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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO SUPERVISOR DO

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE CURIÚVA, ESTADO DO


PARANÁ.

Inicial
TUTELA ANTECIPADA

JOÃO VITOR BARBOSA DE SOUZA, brasileiro, solteiro,


bancário, portador da Cédula de Identidade RG n.º
12.811.583-8/PR, inscrito no CPF-MF sob n.
104.303.739-021, residente e domiciliado na Rua Nicolau
Lange, nº 791, Centro, nesta cidade de Curiúva, Estado
do Paraná2, endereço eletrônico: joao67cva@gmail.com,
por seus advogados por seus advogados in fine,
profissionais regularmente inscritos na OAB-PR sob n.º
12.569, 37.184, 47.208, 66.441, 90.129, 99.556 e
106.221, respectivamente, procuração em anexo3, com
escritórios sediados nos endereços grafados do rodapé,
endereço eletrônico: lm.joaquim@uol.com.br, vem, com o
devido respeito perante Vossa Excelência, propor,

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO


CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL,

em face da PAYGO ADMINISTRADORA DE MEIOS DE PAGAMENTOS LTDA 4,


pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob n.º 06.167.186/0001-54,
com sede na Avenida nove de julho, 3148, Jardim Paulista, CEP 01.406-000, na
cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, endereço eletrônico:
contabilidade@paygo.com.br, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

1
Anexo 1.2 - Procuração
2
Anexo 1.4 – Comprovante de Residência;
3
Anexo 1.2 – Procuração;
4
Anexo 1.5 – Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral da Ré;
I - CAUSA DE PEDIR.

O autor trabalha como bancário no Itaú Unibanco S.A, da cidade


de São Jerônimo da Serra-PR, e como condição essencial para manter seu
emprego não pode conter restrições nos cadastros de inadimplentes em seu
nome/CPF.

No dia 22.07.2022, o autor recebeu uma ligação de seu supervisor


lhe informando que havia uma pendência em seu nome junto ao rol dos maus
pagadores, nome comum dado aos bancos de dados restritivos de crédito.

Sem embargo, determinou ao autor que tomasse as providências


necessárias, sob pena de prejuízo ao próprio emprego, já que por política da
empresa, nenhum funcionário se mantém na função havendo restrição junto a
qualquer órgão de proteção ao crédito.

Ao fazer uma busca rápida no cadastro do SERASA, o autor teve a


desagradável confirmação de que a ré havia procedido a negativação de seu CPF
em razão de débito de R$ 34,90 (trinta e quatro reais e noventa centavos), vencido
em 10.06.20225, sob n° de contrato 0000000000259956, referente aos serviços
prestados pela parte ré.

Não obstante o autor efetuou no dia 23.06.2022 o pagamento do


acordo realizado6, conforme consta no comprovante de títulos abaixo.

5
Anexo 1.6 – Comprovante de Inclusão nos Cadastros de Inadimplentes;
6
Anexo 1.7 – Comprovante de Pagamento;
Ocorre que, o nome do autor ficou negativado após o
pagamento por 22 (vinte e dois) dias úteis, conforme demonstrativo de
cálculo de dias úteis abaixo:

Somente após o autor efetuar reclamação no “reclame aqui”


(mov. 1.8) que dias após se procedeu a baixa da manutenção indevida em seu
nome junto aos órgãos de proteção ao crédito.

Logo, conclui-se a ré procedeu a manutenção indevida do nome do


autor de um débito já quitado, tratando-se, portanto, de manutenção indevida
por dívida paga.

As razões pelos quais o débito se mantém inscrito nos cadastros


negativos da Serasa sombreiam inúmeras possibilidades que não elidem o dano;
nem competem seu resultado ao autor que simplesmente honrou a obrigação
quesível há vários dias, conforme se verifica do pagamento bancário anexo.

Bem verdade que a manutenção da negativação de crédito


(mormente indevida) traz em si mesma efeitos negativos de incerta ou difícil
reparação, encerrando as hipóteses de proteção imediata por meio das tutelas de
emergência.

Não bastasse isso, há um agravante pernicioso para o futuro do


autor, pois este trabalha no ITAÚ UNIBANCO S.A, o bancário não pode ter
restrições ao crédito para laborar junto a empresa.

Em que pese fazer parte de espectro de projeção, trata-se de


circunstância factível, ou mesmo talvez necessária, que hoje estaria em risco o
emprego do autor em razão da indevida manutenção da negativação, que por essa
mesma razão dispensa qualquer prova a respeito (CPC, art. 374, I).

Não menos importante, leva-se a conhecimento deste juízo,


que em nenhum momento o autor foi notificado que seu nome seria inscrito
no rol dos maus pagadores, pois se notificado fosse, pagaria o débito
(sobretudo pela exigência de seu cargo ocupado junto a sua empregadora) e
depois discutiria a cobrança em juízo (se esta fosse indevida ou não). Ou
seja, não precisaria passar os percalços que está passando, não deixaria, por
razão alguma, seu nome ser negativado.

Cumpre destacar que a ré tinha o endereço eletrônico e telefones


do autor, bem como endereço de trabalho e de residência deste, podendo
previamente avisá-lo do débito mantido indevidamente junto ao SERASA.

Enfim, há injusta e ilegal a manutenção da restrição creditícia


imposta pela ré ao autor entre as datas de 23.06.2022 a 22.07.2022, que encerra
o escopo desta demanda.

II. DO DIREITO.

II. 1 - Da declaração de inexistência de relação contratual.

Reiterando aos argumentos já postados na descrição fática,


importa dizer que o débito mantido pela Ré é inexistente, porquanto a
comprovação do pagamento da obrigação.

Com efeito a declaração de inexistência do débito se faz imperiosa,


conforme faculta o artigo 19.º, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.

II. 2 – Responsabilidade Civil. Dever de Reparação.

O consumidor tem o direito básico de ser protegido contra métodos


comerciais coercitivos ou desleais (CDC, art. 6.º, inc. IV), bem como de ser
reparado pelos danos suportados (CDC, art. 6.º, inc. VII).

O Código de Defesa do Consumidor inaugurou uma nova ordem na


seara do consumo das massas, impondo àqueles que decidem empreender no
mercado o dever de prestar adequadamente seus serviços.

Aqueles que claudicam nesse dever estão sujeitos à


responsabilidade civil objetiva, e, de consequência, reparar o consumidor pelos
danos materiais e imateriais provocados. É a leitura do artigo 14 do CDC.

“O fornecedor é responsável por danos causados pela manutenção


indevida de inscrição de nome nos cadastros restritivos ao crédito
por dívida já paga, tendo em vista sua negligência na administração de
seus controles financeiros (art. 14 do CDC).7”

No caso, o ato ilícito perpetrado pela ré se consubstancia em sua


falta de cautela ao manter – sem causa – o nome do autor nos cadastros
restritivos de crédito.

7
(Apelação Cível nº 101825-0/188 (200602412492), 1ª Câmara Cível do TJGO, Rel. Luiz Eduardo de Sousa. j. 02.12.2008, DJ 20.01.2009).
Com efeito, resta evidenciados a presença do dano (manutenção) e
do nexo de causalidade (fruto da ação da ré) requisitos que encerram a
responsabilidade civil de caráter objetiva premiada pelo CDC.

Por consequência, a reparação civil é de rigor.

II.3. Do dano moral.


 
Neste específico caso, o dever de indenizar decorre pura e
simplesmente da ilicitude da conduta da ré perante o direito, é o chamado dano
moral in re ipsa, amplamente reconhecido nos julgamentos pelas Turmas
Recursais do Paraná:
 
Enunciado N.º 12.15- Dano moral - inscrição e/ou manutenção indevida:
É presumida a existência de dano moral, nos casos de inscrição e/ou
manutenção em órgão de restrição ao crédito, quando indevida. (Res. nº
0002/2010, publicado em 29/12/200, DJ nº 539).

Conforme se verifica na documentação anexa, o débito já foi


quitado pelo autor há vários dias e mesmo assim, a ré insistiu em manter o nome
do autor nos serviços de proteção ao crédito por mais de vinte dias úteis.

Os romanos já consagravam a honesta fama como patrimônio. Por


seu turno o direito brasileiro adotou esse legado.

Tanto a Constituição Federal (art. 5.º incs. V e X), quanto o Código


Civil (art. 11 e seguintes), atribuíram reserva legal de proteção ao patrimônio
individual humano, sendo certo que a honestidade é um dos atributos que
compõe o denominado direito da personalidade.

A ofensa aos bens personalíssimos já faz jus a devida reparação,


nas importantes lições de respeitado Sérgio Cavalieri Filho, in Programa de
Responsabilidade Civil, 5ª ed, Malheiros: São Paulo, 2004, p.94-95.

"é a dignidade humana, que não é privilégio apenas dos ricos,


cultos e poderosos, que deve ser por todos respeitada. Os bens
que integram a personalidade constituem valores distintos dos
bens patrimoniais, cuja agressão resulta no que se
convencionou chamar de dano moral. [...] é a reação psicológica
que a pessoa experimenta em razão de uma agressão a um
bem integrante de sua personalidade, causando-lhe vexame,
sofrimento, humilhação e outras dores do espírito."

Não podemos nos esquecer de que o autor não foi notificado


previamente acerca da negativação, assim, como reconhecido pelas Turmas
Recursais do Paraná, é outro fato que gera do dano moral, assim vejamos o
entendimento jurisprudencial:
RECURSO INOMINADO. RESIDUAL. CONSUMIDOR. MANUTENÇÃO INDEVIDA
DE INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE INADIMPLENTES. DÉBITO ADIMPLIDO.
AUSÊNCIA DE BAIXA DA NEGATIVAÇÃO NO PRAZO DE 5 DIAS ÚTEIS.
SÚMULA N. 548/STJ. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO CONFIGURADA.
DÉBITO INEXIGÍVEL E INSCRIÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL PRESUMIDO.
OCORRÊNCIA IN RE IPSA. QUANTUM INDENIZATÓRIO REDUZIDO. ADOÇÃO
DO MÉTODO BIFÁSICO. PRECEDENTE DO STJ. ADEQUAÇÃO AOS
PARÂMETROS DA TURMA RECURSAL E ÀS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. (TJPR - 2ª Turma
Recursal - 0041366-24.2021.8.16.0014 - Londrina - Rel.: JUIZ DE DIREITO
SUBSTITUTO MAURÍCIO PEREIRA DOUTOR - J. 10.06.2022) (TJ-PR - RI:
00413662420218160014 Londrina 0041366-24.2021.8.16.0014 (Acórdão),
Relator: Maurício Pereira Doutor, Data de Julgamento: 10/06/2022, 2ª Turma
Recursal, Data de Publicação: 12/06/2022) (Destaquei).

A ré em suas ações infringiu dois artigos do Código de Defesa do


Consumidor, quais sejam:

a) Em decorrência da falta de notificação prévia da inclusão do


autor nos serviços de proteção ao crédito infringiu o que
dispõe o artigo 43, §2º, do CDC, e;

b) Com a manutenção por mais de cinco dias úteis do nome do


autor no rol dos maus pagadores, após o adimplemento da
obrigação, a ré infringiu o que dispõe o artigo 43, §3º, do CDC.

Diante do exposto, deve a ré ser condenada ao pagamento de danos


morais em favor do autor.

III. DO QUANTUM INDENIZATÓRIO


 
Tarefa das mais árduas do julgador é a quantificação do dano
moral experimentado pelo ser humano, remetendo o hermeneuta aos
pressupostos e requisitos da reparação civil, marcadamente o caráter pedagógico.

À guisa de colaboração seguem os parâmetros mais atuais


arbitrados pelas Turmas Recursais em casos de manutenção indevida:

 
Acórdão ou RI Relator (a) Data – Valor
Julgamento

0000554-04.2021.8.16.0122 JÚLIA 04.07.2022 R$ 5.000,00


BARRETO
CAMPELO

00148291020208160019 MANUELA 04.07.2022 R$ 6.000,00


TALLÃO
BENKE.
11.05.2020 R$ 8.000,00
0009928-32.2018.8.16.0160 MARIA ROSELI
GUIESSMANN
 

Vejamos as ementas dos acórdãos acima mencionados:

RECURSO INOMINADO. INSCRIÇÃO INDEVIDA NO CADASTRO DE


INADIMPLENTES. RECURSO DA PARTE RÉ. PROVA DA MANUTENÇÃO
DA INSCRIÇÃO APÓS O PAGAMENTO DA DÍVIDA. DANO MORAL IN RE
IPSA. QUANTUM INDENIZATÓRIO DE R$ 5.000,00 ADEQUADO AO
CASO CONCRETO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. (TJPR - 5ª Turma Recursal dos Juizados Especiais -
0000554-04.2021.8.16.0122 - Ortigueira - Rel.: JUÍZA DE DIREITO
SUBSTITUTO JÚLIA BARRETO CAMPELO - J. 16.05.2022) (TJ-PR - RI:
00005540420218160122 Ortigueira 0000554-04.2021.8.16.0122
(Acórdão), Relator: Júlia Barreto Campelo, Data de Julgamento:
16/05/2022, 5ª Turma Recursal dos Juizados Especiais, Data de
Publicação: 17/05/2022). (Destaquei).

EMENTA: RECURSO INOMINADO. RESIDUAL. AÇÃO DECLARATÓRIA


DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. INSCRIÇÃO INDEVIDA NO CADASTRO DE
INADIMPLENTES. REPACTUAÇÃO DA DÍVIDA. DEVER DO CREDOR DE
PROMOVER A BAIXA DA RESTRIÇÃO. ILICITUDE NA MANUTENÇÃO
DO RESTRITIVO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. PRECEDENTES.
INDENIZAÇÃO FIXADA EM R$ 6.000,00 (SEIS MIL REAIS) SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (TJPR - 5ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais - 0014829-10.2020.8.16.0019 - Ponta
Grossa - Rel.: JUÍZA DE DIREITO DA TURMA RECURSAL DOS
JUÍZAADOS ESPECIAIS MANUELA TALLÃO BENKE - J. 04.07.2022) (TJ-
PR - RI: 00148291020208160019 Ponta Grossa 0014829-
10.2020.8.16.0019 (Acórdão), Relator: Manuela Tallão Benke, Data de
Julgamento: 04/07/2022, 5ª Turma Recursal dos Juizados Especiais,
Data de Publicação: 04/07/2022). (Destaquei)

RECURSOS INOMINADOS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE


DÉBITO C/C PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. RECURSO INOMINADO 1
(RECLAMANTE). PEDIDO DE MAJORAÇÃO DO QUANTUM ARBITRADO
– IMPOSSIBILIDADE – MONTANTE ARBITRADO A TÍTULO
INDENIZATÓRIO DE R$ 8.000,00 (OITO MIL REAIS) QUE NÃO
COMPORTA MODIFICAÇÃO – ANÁLISE DO CASO CONCRETO E DA
JURISPRUDÊNCIA DESTA TURMA RECURSAL EM SITUAÇÃO ANÁLOGA –
VALOR ARBITRADO QUE SE MOSTRA RAZOÁVEL E PROPORCIONAL.
RECURSO INOMINADO 2 (RECLAMADA). PEDIDO DE
RECONHECIMENTO DA LEGALIDADE DAS COBRANÇAS –
IMPOSSIBILIDADE – AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE
REGULARIDADE AO EXIGIR O DÉBITO DO CONSUMIDOR – ÔNUS QUE
LHE INCUMBIA, DIANTE DA CONSTATAÇÃO DA RELAÇÃO DE CONSUMO
E DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA – FRAUDE EVIDENCIADA –
PRÁTICA ABUSIVA – DANO MORAL IN RE IPSA. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO INOMINADO 1 DESPROVIDO. RECURSO INOMINADO 2
DESPROVIDO.1. Enunciado Nº 12.15 – Dano moral – inscrição e/ou
manutenção indevida: É presumida a existência de dano moral, nos casos
de inscrição e/ou manutenção em órgão de restrição ao crédito, quando
indevida (Res. nº 0002/2010, publicado em 29/12/200, DJ nº 539). (TJPR
- 5ª Turma Recursal dos Juizados Especiais - 0009928-32.2018.8.16.0160
- Sarandi - Rel.: Juíza Maria Roseli Guiessmann - J. 11.05.2020).
(Destaquei).

Diante do exposto a parte autora delimita seus danos morais no


importe de R$8.000,00 (oito mil reais).

IV. DA INVERSÃO DO ONUS DA PROVA (CDC, art. 6.º VIII).

Por força do Código de Defesa do Consumidor, cumpre a ré elidir


sua responsabilidade, apresentando a documentação pertinente que comprove o
débito mantido junto ao rol dos maus pagadores, o que desde já se requer.

 V. PEDIDO
 
                                      FACE ao exposto, requer:
 
1. A designação de audiência conciliatória, citando-se a Ré, via AR, para
que desde já oferte o contraditório, sob pena de confissão quanto à matéria
fática incidência nos efeitos da revelia;

2. No mérito sejam julgados totalmente procedentes os pedidos formulados


pelo autor, declarando inexistente o débito invocado pela ré, uma vez que
este já foi devidamente quitado, objeto de negativação na SERASA;

3. Sem prejuízo, seja a ré condenada a indenizar o autor pelos danos


morais provocados, em razão da indevida manutenção da negativação na
SERASA, bem como da ausência de notificação prévia, no valor de
R$8.000,00 (oito mil reais), tudo devidamente atualizado e acrescidos de
juros legais;

4. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito


admitidos;

5. A inversão do ônus da prova nos termos do Código de Proteção e Defesa


do Consumidor diante da verossimilhança da alegação e da hipossuficiência
do consumidor;

6. A condenação da ré nos ônus da sucumbência, caso haja interposição de


recurso, arbitrados nesta hipótese pela Eg. Turma Recursal do Paraná;

Dá-se à causa, o valor de R$8.000,00 (oito mil reais).


 
                                      Nestes termos,
                                      Pede deferimento.
 
                                      Curiúva-PR, 02 de setembro de 2022.
Assinado Digitalmente
Luís Fernando Mainardes Joaquim
OAB-PR 66.441

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