Você está na página 1de 14

Violência Infantil

no Brasil

Dimensão, formas e como denunciar


Grupo 4:

Beatriz Momberg de Oliveira


RA: 0098081
Brenda Carolina de Jesus Chagas
RA: 00109340
Jaqueline Pereira da Silva
RA: 00111216
Luiz Fernando Cabral de Moura
RA: 00112182
Nataly de Sousa Coelho
RA: 00112487
A Organização Mundial da Saúde (OMS,
2002) define violência como sendo o
uso da força física ou de poder – em
ameaça ou na prática – contra si próprio,
outra pessoa ou contra um grupo ou
comunidade, podendo resultar em
lesões, danos psicológicos ou, até
mesmo, em morte.
FATORES DE RISCO
EM NÍVEIS DE
SOCIEDADE E
CADA FATOR DE COMUNIDADE, NÓS
RISCO, DE CERTA NATURALIZAMOS
FORMA, DEPENDE E UMA CULTURA DE
AFETA UM AO DOMINAÇÃO, ONDE
OUTRO DE MANEIRA O MAIS FORTE SE
RECÍPROCA. UTILIZA DE ALGUM

TIPO DE FORÇA
PARA MANTER O
CONTROLE SOBRE
OS MAIS
VULNERÁVEIS E
ISSO SE ESTENDE
ÀS RELAÇÕES
PRÓXIMAS ÀS
OS FATORES DE RISCO SÃO CRIANÇAS.
INFLUENCIADOS TANTO

PELO NÍVEL INDIVIDUAL


QUANTO PELOS DEMAIS Figura 1 – Ilustração dos fatores de risco da violência infantil por
meio de comparação de caixas inseridas dentro uma da outra
CONTEXTOS.

Fonte: desenvolvido pelos autores.


FORMAS DE DE VIOLÊNCIA INFANTIL

Violência física

Violência sexual

Violência psicológica

Negligência
MEDIDAS PREVENTIVAS

Proporcionar um ambiente acolhedor em casa

Estabelecer diálogo entre a criança e familiares (ou


pessoas próximas de confiança)

Cuidar da saúde mental

Procurar ajuda, caso sinta ser necessário

Denunciar casos de violência

Conhecer e divulgar os canais de proteção à criança


CONCLUSÃO
Podemos concluir que a violência infantil possui fatores que vão desde questões individuais até questões
sociais. Ao compreender suas diferentes formas, conseguimos detectá-la mais facilmente na sociedade e, a
partir disso, tomar medidas necessárias de prevenção e denúncia.

A sociedade tem um papel essencial de desconstruir uma cultura que utiliza da violência, mesmo que de
uma maneira indireta, na educação ou proteção da criança. Ainda em contexto social, é preciso entender
que juntos podemos construir ambientes acolhedores e saudáveis que vão desde relações familiares até
vínculos sociais, e que se oponham a quaisquer tipos de violência.

Nas instituições de ensino é de grande importância que haja o acolhimento e atenção devida a essas
crianças, fornecendo a elas um ambiente acolhedor, de escuta e total atenção quanto ao seu desempenho
e desenvolvimento.

Sendo assim, é preciso que nós nos conscientizemos de que a omissão frente a casos de violência infantil
nos torna cúmplices ou agressores passivos. Ou seja, aqueles que sabem que a criança é uma vítima de
violência, mas que não levam esse conhecimento aos devidos órgãos responsáveis através da denúncia,
tornam-se cúmplices e agressores indiretos deste caso.

REDES DE APOIO E COMO DENUNCIAR


Escola, com os professores, orientadores ou diretores.
Conselho Tutelar – Em casos de violência física, inclusive por familiares, é necessário chamar o Conselho
Tutelar. Verifique o contato do Conselho Tutelar da sua cidade. Sorocaba: Telefone: (15) 3235-1212
(horário comercial). No período noturno ou finais de semana, ligue 199. A GCM acionará o conselheiro de
plantão.
Creas – O Centro de Referência Especializada em Assistência Social é responsável por atender crianças,
adolescentes e famílias em situação de risco, seja por violência, trabalho infantil, cumprimento de
medidas socioeducativas ou violações de direito. Cada município possui diversos Creas, encontre o mais
perto de sua casa e entre em contato. (Sorocaba: Funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8:00 às
17:00.)
CREAS Oeste – R. Cônego André Pieroni, n° 256, Jardim Guadalajara – CEP: 18045-630 – Telefone: (15)
3233-3644.
CREAS Norte – R. Fernando dos Santos, n° 17, Jardim Maria do Carmo – CEP: 18081-170 – Telefone: (15)
3223-5319.
CREAS Sul Leste – R. Sta Cruz, n° 116 – Centro – CEP 18035-630 – Telefone: (15) 3219-1926.
Gpaci – Serviço de Escuta Especializada, voltado a crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, que sejam
vítimas ou testemunhas de violência doméstica. Sorocaba: Telefone: (15) 2101-6555.
REDES DE APOIO E COMO DENUNCIAR

Disque 100 – Vítimas ou testemunhas de violações de direitos de crianças e adolescentes, como


violência física, podem denunciar anonimamente pelo Disque 100, por telefone ou pelo e-mail
disquedenuncia@sedh.gov.br.
Disque 180 – Em casos de violência física contra mulheres e meninas causada por pais, irmãos, filhos ou
qualquer pessoa. O serviço é gratuito e anônimo.
Polícias – Quando estiver presenciando algum ato de violência, acione a Polícia Militar por meio do
número 190. Também é possível acionar as Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher e as de
Proteção à Criança e ao Adolescente da sua cidade.
Bombeiros – Ligue 193., Samu – Ligue 192.
Pornografia virtual (para os casos de violência infantil) – Denuncie www.disque100.gov.br
Aplicativo: Sabe – Conhecer, Aprender e Proteger (GOV) (www.gov.br/mdh/pt-br/apps/sabe)
Secretaria de Direitos Humanos (SDH) – Site: www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/direitos-humanos-
denuncias-de-crimes-1.
Ministério Público – Site, www.mpsp.mp.
REFERÊNCIAS
ABRANCHES, Cecy Dunshee de; ASSIS, Simone Gonçalves de. A (in)visibilidade da violência psicológica na infância e adolescência no
contexto familiar. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 5, n. 27, p. 843-854, maio 2011.

ABUSO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES - Abordagem de casos concretos em uma perspectiva multidisciplinar e
interinstitucional.2021 Disponívelem:https://www.gov.br/mdh/ptbr/assuntos/noticias/2021/maio/CartilhaMaioLaranja2021.pdf. Acesso em:
19 nov. 2022.

ARAÚJO, Maria de Fátima. Violência e abuso sexual na família. Psicologia em estudo, p. 3-11, 2002.

BALANÇO ANUAL DISQUE 100 – 2017. 2017. Disponível em: <https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/disque-100/relatorio-


balanco-digital-2017_disque100.pdf/view> [Acessado 7 Outubro 2022]

BALANÇO ANUAL DISQUE 100 – 2019. Disponível em: <https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/disque-100/relatorio-


2019_disque-100.pdf>.[Acessado 7 Outubro 2022]

CRUVINEL DOMENEGUETE, ISADORA. Violência intrafamiliar infantil: uma violação ao princípio da paternidade/parentalidade
responsável. 2021.

DISTRITO FEDERAL. Maria de Lourdes Magalhães. Ministério da Saúde. Impacto da violência na saúde das crianças e adolescentes.
Prevenção de Violências e Promoção da Cultura de Paz, Brasília, v. 1, n. 1, p. 2-15, mar. 2009.e-adolescentes-da-violencia-em-tempos-
de-coronavirus. Acesso em: 11 nov. 2022.
REFERÊNCIAS
FONSECA, Hivana Raelcia Rosa; FERREIRA, Maria D'Alva Macedo. Negligência Parental Infantil: revisão do constructo. Revista Fsa:
Periódico do Centro Universitário Santo Agostinho, Teresina, v. 16, n. 4, p. 226-244, 1 jul. 2019. Disponível em:
<http://www4.unifsa.com.br/revista/index.php/fsa/article/view/1791>. Acesso em: 21 set. 2022.

GASPARI, Thais. Comunicação não-violenta: ajudando famílias a se comunicarem reduzindo conflitos. 2020. 44 f. TCC (Graduação) -
Curso de Psicologia, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, 2020.

GONÇALVES, Franciele Lima; PAULINO, Marijara Aparecida Neves; ALMEIDA, Luciane M. Dinardi de. A violência psicologica contras
as mulheres, traumas e consequências. Revista Científica do Centro Universitário de Jales (Unijales), Jales, v. 11, n. 3, p. 31-49, ago.
2020.

LEÃO, Marluce Auxiliadora Borges Glaus, Souza, Zilda Regina de e Castro, Maria Aparecida Campos Diniz de Desenvolvimento
humano e teoria bioecológica: ensaio sobre"O contador de histórias". Psicologia Escolar e Educacional [online]. 2015, v. 19, n. 2
[Acessado 7 Outubro 2022] , pp. 341-348. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/2175-3539/2015/0192846>. ISSN 2175-3539.

MAIA, Joviane Marcondelli Dias; WILLIAMS, Lucia Cavalcanti de Albuquerque. Fatores de risco e fatores de proteção ao
desenvolvimento infantil: uma revisão da área. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, v. 13, n. 2, p. 91-103, jun. 2005.

MINAYO, Maria Cecília de Souza Violência contra crianças e adolescentes: questão social, questão de saúde. Revista Brasileira de
Saúde Materno Infantil [online]. 2001, v. 1, n. 2 [Acessado 30 Setembro 2022], pp. 91-102. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S1519-38292001000200002>. Epub 20 Jul 2012. ISSN 1806-9304. https://doi.org/10.1590/S1519-
38292001000200002.
REFERÊNCIAS
NEUMAM, Camila. Descubra os sinais que podem identificar violência contra crianças: especialistas apontam sinais físicos, emocionais
e até alimentares que podem indicar agressões. Cnn Brasil. São Paulo, 10 abr. 2021. Disponível em:
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/descubra-os-sinais-que-podem-identificar-violencia-contra-crianca/. Acesso em: 11 nov. 2022.

NUNES, Antonio Jakeulmo; SALES, Magda Coeli Vitorino. Violência contra crianças no cenário brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva,
[S.L.], v. 21, n. 3, p. 871-880, mar. 2016. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015213.08182014.

NUNES, Paloma Freitas. Negligência infantil e seu impacto no desenvolvimento psicossocial. 2021. 15 f. TCC (Graduação) - Curso de
Psicologia, Una Catalão, Catalão, 2021.Disponívelem:<https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/17263>. Acesso em: 16
nov. 2022.

PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin (Colab.). Desenvolvimento Humano. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2013.

PELISOLI, Cátula; PICCOLOTO, Luciane Benvegnu. Prevenção do abuso sexual infantil: estratégias cognitivo-comportamentais na
escola, na família e na comunidade. Rev. bras.ter. cogn., Rio de Janeiro , v. 6, n. 1, p. 108-137, jun. 2010 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872010000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 19 nov. 2022.

PFEIFFER, L.; HIRSCHHEIMER, M. R. Manual de atendimento às Crianças e Adolescentes vítimas de violência. Sociedade de Pediatria
de São Paulo. Brasília, p. 39-56, 2011.

PFEIFFER, Luci; SALVAGNI, Edila Pizzato. Visão atual do abuso sexual na infância e adolescência. Jornal de pediatria, v. 81, p. s197-
s204, 2005.
REFERÊNCIAS
RATES, Susana Maria Moreira et al. Violence against children: an analysis of mandatory reporting of violence.Brazil 2011. Ciência &
Saúde Coletiva [online]. 2015, v. 20, n. 3 [Acessado 8 Setembro 2022] , pp. 655-665. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-
81232015203.15242014>. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-81232015203.15242014.

REICHENHEIM, Michael E., Hasselmann, Maria Helena e Moraes, Claudia Leite. Consequências da violência familiar na saúde da
criança e do adolescente: contribuições para a elaboração de propostas de ação. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 1999, v. 4, n. 1
[Acessado 11 Novembro 2022], pp. 109-121. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-81231999000100009>. Epub 19 Jul 2007.
ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/S1413-81231999000100009.

REIS, Deliane Martins; PRATA, Luana Cristina Gonçalves; PARRA, Cláudia Regina. O impacto da violência intrafamiliar no
desenvolvimento psíquico infantil. Psicologia.Pt, Dracena, v. 7, n. 23, p. 1-20, out. 2018.

RIBEIRO, Marisa Marques; ROSSO, Ademir José; MARTINS, Rosilda Baron; Violência doméstica: a realidade velada. Revista bras. Est.
pedag., Brasília, v. 85, n. 209/210/211, p. 114-125, jan./dez. 2004.

ROSAS, Fabiane Klazura; CIONEK, Maria Inês Gonçalves Dias. O impacto da violência doméstica contra crianças e adolescentes na
vida e na aprendizagem. Conhecimento Interativo, São José dos Pinhas, v. 2, n. 1, p. 10-15, jun. 2006.

SILVA, Inês Margarida Lusquiños. Impacto Psicossocial da Negligência Física e Emocional: diferenças entre a negligência física e a
negligência emocional. 2019. 61 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Psicologia, Ispa - Instituto Universitário, Lisboa, 2019. Disponível
em: <https://core.ac.uk/display/268995668>. Acesso em: 15 nov. 2022.
REFERÊNCIAS
UNICEF. Cinco dicas para proteger crianças e adolescentes da violência em tempos de coronavírus. 2020. Disponível em:
https://www.unicef.org/brazil/cinco-dicas-para-proteger-criancas-

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Preventing child maltreatment: a guide to taking action and generating evidence. Geneva:
WHO;

Você também pode gostar