A RESPONSABILIDADE

SOCIAL DA IGREJA
ASSISTÊNCIA: RECUPERAR DIGNIDADE E AUTOESTIMA
ALCANÇAR DIREITOS;
.

A ASSISTÊNCIA SOCIAL É, POR ISSO MESMO, UMA PRÁTICA DE EMANCIPAÇÃO.

SE VITORIOSA, ELA PRODUZ SUJEITOS LIVRES E CRÍTICOS.

ASSISTENCIALISMO: PROMOVE A DEPENDÊNCIA.

O ASSISTENCIALISMO É, POR ISSO MESMO,

UMA PRÁTICA DE DOMINAÇÃO.
SE VITORIOSO, ELE PRODUZ OBJETOS DÓCEIS E MANIPULÁVEIS.
QUANTO AO TERRITÓRIO?...

COMO “PENSAR” O TERRITÓRIO NUMA

PERSPECTIVA SOCIOASSISTENCIAL?
CONVIVÊNCIA VÍNCULO É
É FORMA RESULTADO
QUANDO OBSERVO O MUNDO AO MEU REDOR
O QUE INTERFERE NO MEU OLHAR?

QUE ELEMENTOS ACIONAMOS QUANDO CONSTRUÍMOS

UMA INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE?

QUAIS OS LIMITES QUE REVELAM

A PARCIALIDADE DO NOSSO OLHAR?
 CONVIVÊNCIA
A CONVIVÊNCIA É A BASE DO SER SOCIAL: PERTENCER A GRUPOS, RECONHECER-SE
NUM CONTEXTO, CONSTRUIR REFERÊNCIAS DE ATITUDES E VALORES, PERCEBER E
RESPEITAR A DIVERSIDADE SÃO CAMINHOS QUE SÓ PODEM SER PERCORRIDOS NAS
RELAÇÕES SOCIAIS.

A CONVIVÊNCIA NO CAMPO SOCIOEDUCATIVO É UMA OPORTUNIDADE

DE VIVÊNCIA E AFIRMAÇÃO DE ATITUDES E VALORES QUE
FORTALEÇAM E DESPERTEM O PRAZER DE VIVER EM COMUNIDADE,
A IMPORTÂNCIA DA VIDA, A APOSTA EM SI MESMO DENTRO
DE PADRÕES SOCIAIS SOLIDÁRIOS E COOPERATIVOS.
COMO SE DÁ A CONVIVÊNCIA DA IGREJA
NA COMUNIDADE E COM A COMUNIDADE?

QUAIS SÃO OS VÍNCULOS DA IGREJA COM A COMUNIDADE?

 FORTALECIMENTO
DE VÍNCULOS

FAMILIARES / COMUNITÁRIOS
 PROTEÇÃO SOCIAL
BÁSICA
SUAS
MÉDIA
COMPLEXIDADE
PROTEÇÃO SOCIAL
ESPECIAL
ALTA
COMPLEXIDADE
 COMPLEMENTARIDADE
PROJETOS DA IGREJA
SCFV
É A PROMOÇÃO DE MOMENTOS DE CONVIVÊNCIA ENTRE OS USUÁRIOS
NOS GRUPOS, ENCONTROS POR MEIO DOS QUAIS SEJA POSSÍVEL
EXERCITAR ESCOLHAS, RECONHECER LIMITES E POSSIBILIDADES,
PRODUZIR COLETIVAMENTE, VALORIZAR O OUTRO, CONSTRUIR
PROJETOS DE VIDA, ENTRE OUTRAS VIVÊNCIAS QUE ENCAMINHARÃO OS
USUÁRIOS PARA CONQUISTAS PESSOAIS E COLETIVAS NO DECORRER DE
SUA VIDA.
SCFV EXECUTADO SCFV EXECUTADO
DE FORMA DIRETA DE FORMA INDIRETA

OFERTADO NO
PRÓPRIO CRAS OFERTADO EM CENTROS
DE CONVIVÊNCIA DE
ENTIDADES OU
OFERTADO EM ORGANIZAÇÕES DE
CENTRO DE CONVIÊNCIA ASSISTÊNCIA SOCIAL
MANTIDO
PELO PODER PÚBLICO
No Sistema Único de Assistência Social – SUAS –, a Proteção Social Básica opera
garantindo seguranças de convívio, acolhida e sobrevivência, ou seja, evitando,
prevenindo riscos sociais, perigos e incertezas para grupos vulneráveis, tanto do
ponto de vista material quanto do ponto de vista relacional.

Dimensão relacional: apoia-se no direito ao convívio e é assegurado ao

longo do ciclo de vida por meio de um conjunto de serviços locais que visam à
convivência, à socialização e ao acolhimento em famílias cujos vínculos familiares e
comunitários não foram rompidos.

Dimensão material: condições precárias de vida, privação de renda e

privação de acesso aos serviços públicos.

RESPONDA: QUEM SÃO OS GRUPOS CONSIDERADOS VULNERÁVEIS DEVIDO AO

SEU CICLO DE VIDA?
O CARÁTER DAS AÇÕES DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

. PROTETIVA: Centra esforços em intervenções que visam amparar, apoiar,

auxiliar, resguardar, defender o acesso das famílias e seus membros aos direitos.

. PROATIVA: Compreende a tomada de iniciativa e promoção de ações antecipadas

ou imediatas frente a situações de vulnerabilidade e risco.

. PREVENTIVA: Ação antecipada baseada no conhecimento do

território, dos fenômenos e de suas características específicas
culturais, econômicas e sociais.
CONCEITOS DISTINTOS, MAS INTRISECAMENTE RELACIONADOS

RISCO

VULNERABILIDADE
 RISCO VULNERABILIDADE TERRITÓRIO
Probabilidade ou a Segundo o PNAS, a Enquanto espaço
eminência de um vivido, incorporando as
evento acontecer e,
vulnerabilidade se
constitui em relações, no qual se
consequentemente, materializam
está articulado com a situações ou ainda desigualdades,
disposição ou em identidades relações de poder,
capacidade de (características) riscos,
antecipar-se para vulnerabilidades e
preveni-lo, ou de
que podem levar a
exclusão social dos potencialidades.
organizar-se para
minorar seus efeitos. sujeitos.
 A VULNERABILIDADE PODE OCORRER
EM DIFERENTES SENTIDOS

Ex.:
. Insuficiência de Renda
. Relações familiares fragilizadas
. Presença de tráfico no território
. Presença de pessoa incapaz de
desenvolver atividades de autocuidado.
 FATORES DE RISCO
Ex.: . Violência intrafamiliar; . Vivência em situação de rua;
. Negligência; . Maus tratos; . Trabalho infantil;
. Violência, abuso ou exploração sexual;
. Discriminação por gênero. Etnia ou qualquer outra condição ou identidade;
. Fragilização ou rompimento de vínculos familiares ou comunitários;
. Afastamento de crianças e adolescentes do convívio familiar em decorrência
de medidas protetivas;
. Atos infracionais de adolescentes com consequente aplicação de medidas
socioeducativas;
. Privação do convívio familiar ou comunitário de idosos, crianças ou pessoas
com deficiência em instituições de acolhimento;
. Qualquer outra privação de convívio comunitário vivenciada por pessoas
dependentes (crianças, idosos, pessoas com deficiência), ainda que residindo
com a própria família.
SEGURANÇAS SOCIOASSISTENCIAIS AFIANÇADAS

SEGURANÇA DE
CONVÍVIO

SEGURANÇAS
AFIANÇADAS

SEGURANÇA SEGURANÇA
DE ACOLHIDA DE RENDA
 QUAIS AS PRINCIPAIS
VULNERABILIDADES E RISCOS, DA QUAL A DEMANDA POTENCIAL
POPULAÇÃO DO TERRITÓRIO ONDE DESSE TERRÍTÓRIO?
SUA IGREJA ESTÁ INSERIDA?

QUAIS ESPECIFIDADES DESSE

QUANTAS PESSOAS/FAMÍLIAS EM
TERRITÓRIO DEVEM SER
RISCO EXISTEM NESSE TERRITÓRIO?
CONSIDERADAS?

QUANTAS PESSOAS ESTÃO SENDO

ATENDIDAS PELOS EQUIPAMENTOS QUAIS EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
SOCIOASSISTENCIAIS NESSE EXISTEM NESSE TERRITÓRIO?
TERRITÓRIO?

QUAIS AS POTENCIALIDADES DESSE

TERRITÓRIO?

QUAIS OS FATORES DE VULNERABILIDADE CUJO

ENFRENTAMENTO E SUPERAÇÃO REQUEREM,
FUNDAMENTALMENTE, AÇÕES POR PARTE DA IGREJA?
 FAMÍLIA A
A RENDA FAMILIAR PER CAPITA R$140,00 MÊS
5 MEMBROS:
2 ADULTOS,
3 CRIANÇAS SAUDÁVEIS
1 ADULTO QUE NÃO SABE LER E ESCREVER
POSSUI CASA PRÓPRIA ADQUIRIDA POR MEIO
DE PROGRAMA SOCIAL GOVERNAMENTAL.
NENHUM DOS DOIS ADULTOS TEM CARTEIRA
ASSINADA; AMBOS FAZEM “BICOS”.
LOCAL DE MORADIA: CONJUNTO HABITACIONAL
COM INFRAESTRUTURA ADEQUADA; ACESSO A
TRANSPORTE. ESCOLA E POSTO DE SAÚDE.
NÃO HÁ PRESENÇA OSTENSIVA DE CRIMINOSOS
NO LOCAL.
FAMÍLIA B
A RENDA FAMILIAR PER CAPITA R$500,00 MÊS
5 MEMBROS: 2 ADULTOS, 1 CRIANÇA SAUDÁVEL,
1 CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA SEVERA
E 1 ADULTO SENIL
2 ADULTOS COM NÍVEL MÉDIO
NÃO POSSUI CASA PRÓPRIA, PAGA ALUGUEL.
OS DOIS ADULTOS TRABALHAM DE CARTEIRA
ASSINADA EM JORNADA DE 44 HORAS SEMANAIS
LOCAL DE MORADIA: ÁREA DE OCUPAÇÃO
IRREGULAR, ENCOSTA DE MORRO; SEM ACESSO
POR RUA CALÇADA. ESCOLA E POSTO DE SAÚDE
NAS PROXIMIDADES.
BAIRRO COM FORTE PRESENÇA DO CRIME
ORGANIZADO.
QUESTÕES NORTEADORAS
1. QUAL DAS DUAS FAMÍLIAS É MAIS VULNERÁVEL E POR QUÊ?

2. CONSIDERANDO QUE 80% DAS FAMÍLIAS DO MUNICÍPIO TEM CARACTERÍSTICAS SIMILARES

À FAMÍLIA A, QUAIS SERVIÇOS, PROGRAMAS OU BENEFÍCIOS VOCÊ ACHA QUE SERIAM
PRIORITÁRIOS PARA O MUNICÍPIO?

3. A INCIDÊNCIA DE 20% DE FAMÍLIAS COM CARACTERÍSTICAS SIMILARES À FAMÍLIA B

DEMANDA ALGUM PROGRAMA ESPECÍFICO PARA FAMÍLIAS SIMILARES? POR QUÊ?

4. PENSANDO NOS PERFIS DA FAMÍLIA A E FAMÍLIA B, QUAIS POLÍTICAS

SETORIAIS PODERIAM ESTAR SE ARTICULANDO COM A ASSISTÊNCIA SOCIAL NA
CONSTRUÇÃO DE INSTERVENÇÕES PARA SUPERAR AS VULNERABILIDADES
IDENTIFICADAS EM CADA CASO?

5. INDIQUE UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO CONJUNTA DAS POLÍTICAS

SETORIAIS PARA CADA PERFIL FAMILIAR APRESENTADO.