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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

ESTÉPHANY DE MESQUITA MAGALHÃES

PROJETO DE AÇÃO: PREVENÇÃO À GRAVIDEZ SEM


PLANEJAMENTO FAMILIAR

Sobral
2013
ESTÉPHANY DE MESQUITA MAGALHÃES

PROJETO DE AÇÃO: PREVENÇÃO À GRAVIDEZ SEM


PLANEJAMENTO FAMILIAR

Trabalho de Produção Textual Individual apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média semestral na
disciplina de Estagio Curricular Obrigatório II.

Orientadores: Prof.ª: Valquíria A. Dias Caprioli

Sobral
2013
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 3

2 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................4

3 OBJETIVOS .............................................................................................................5

3.1 GERAL....................................................................................................... 5

3.2 ESPECIFICOS .......................................................................................... 5

4 PUBLICO ALVO ..................................................................................................... 6

5 METAS A ATINGIR ................................................................................................. 6

6 METODOLOGIA ..................................................................................................... 6

7 RECURSOS HUMANOS ........................................................................................ 6

8 PARCEIROS OU INTITUIÇÕES APOIADORAS ................................................... 7

9 AVALIAÇÃO ........................................................................................................... 7

10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ........................................................................ 7

11 REFENCIAS BIBLIOGRAFICAS .......................................................................... 8

12 ANEXOS ............................................................................................................... 9
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1 APRESENTAÇÃO

No dia 15 de outubro de 2004, o Conselho Nacional de Assistência


Social (CNAS) aprovou a Política Nacional de Assistência Social (PNAS), que define
o funcionamento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), responsável pela
organização e aplicação da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) em todos os
5 561 municípios brasileiros.
Com a implantação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)
em nível nacional, antigas práticas passaram a ser substituídas por ações que visam
o fortalecimento dos princípios de defesa dos direitos e superação da miséria
e pobreza. Para proteger a família das situações de risco, o SUAS criou os Centro
de Referencia da Assistência Social (CRAS).
O CRAS é um serviço de Proteção Social Básica, que visa a
potencializar a família como unidade de referência. Fortalecendo os vínculos
internos e externos, por meio do protagonismo dos seus membros e da oferta de um
conjunto de serviços locais que oportunizam a convivência, à socialização e ao
acolhimento em famílias cujos vínculos familiar e comunitário foram rompidos, além
de oferecer programas para a inclusão no mercado de trabalho e acompanhamento
das famílias inscritas no Cadastro Único.
[...] A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações
de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e
aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade
social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário
ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou,
fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento
social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por
deficiências, dentre outras). (MDS.Política Nacional de Assistência
Social,2004,p.33)
Neste sistema está incluído o grupo das gestantes “Colinho de Mãe”,
com mulheres em situação de vulnerabilidade e risco social, inscritas no CadÚnico.
O grupo possui encontros semanais onde participam de oficinas de bordar e
palestras com profissionais sobre inúmeros temas a respeito da gestação:
alimentação, cuidados com o bebê, momento do parto e outros. Percebeu-se dentro
deste grupo, através do Estagio Supervisionado I, que não existia uma preocupação
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com a prevenção a outras gravidezes sem planejamento familiar e que muitas delas
já estão na terceira ou quarta gestação. Necessitando, desta forma, de maiores
conhecimentos acerca de planejamento familiar, para evitar futuramente uma nova
gravidez sem estrutura financeira e emocional familiar.

2 JUSTIFICATIVA

Para proteger a família das situações de risco, o SUAS criou os


Centro de Referencia da Assistência Social (CRAS). A criação dos
CRAS possibilitou a descentralização do atendimento integral às famílias e ampliou
o acesso dos usuários aos serviços socioassistenciais. 
Os serviços prestados na instituição foram implantados com o
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF – 2004), de âmbito
nacional, com um conjunto de ações relativas à acolhida, informação e orientação,
inserção em serviços da assistência social, encaminhamentos a outras políticas,
promoção de acesso à renda e acompanhamento sociofamiliar.
É serviço baseado no respeito à heterogeneidade dos arranjos
familiares, aos valores, crenças e identidades das famílias.
Fundamenta-se no fortalecimento da cultura do diálogo, no combate
a todas as formas de violência, de preconceito, de discriminação e de
estigmatização nas relações familiares (Tipificação, MDS).

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome


os usuários dos serviços de proteção social básica são:

“Famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da


pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, da
fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou
qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social residentes
nos territórios de abrangência dos CRAS [...]” (Tipificação, MDS)

Consta-se, no Brasil, que as taxas de fecundidade são mais baixas


entre a população urbana de maior renda e escolaridade. O tamanho das famílias é
menor em segmentos que possuem informações e acesso aos serviços de saúde,
detecta-se uma taxa de cerca de um filho por mulher. Enquanto as parcelas mais
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pobres da população, com menor renda e escolaridade, possuem um índice que


chega a atingir 3,4 filhos por mulher.
Dentro deste âmbito apresenta-se esse projeto, buscando intervir
junto ao grupo de gestantes, Colinho de Mãe, buscando promover, orientar, dialogar,
esclarecer e auxiliar no intuito da prevenção á gravidez inesperada, buscando evitar
futura gestação indesejada e um aumento familiar sem prévio planejamento.
As mulheres incluídas nesse grupo estão inscritas Cadastro Único e
se encontram em situação de vulnerabilidade e risco social, necessitando, desta
forma, de beneficio eventual (auxílio-natalidade), que vem a ser o principal intuito do
grupo o alcance a esse beneficio ao final da gestação.
Segundo o artigo 22 da sessão II da Lei Orgânica da Assistência
social (LOAS) que dispõe sobre os benefícios eventuais:

Entendem-se por benefícios eventuais aqueles que visam ao


pagamento de auxílio por natalidade ou morte às famílias cuja renda
mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo.

3 OBJETIVOS
3.1 GERAL

Promover o conhecimento dos direitos sociais das gestantes bem


como a aceitação, a utilização e o melhor usufruto dos métodos contraceptivos,
prevenindo assim novas gravidezes sem estrutura familiar devida.

3.2 ESPECÍFICOS

 Fortalecer os vínculos familiares e sociais.

 Promover o conhecimento e a troca de informações sobre os direitos


sociais das gestantes.

 Informar sobre os diversos tipos de anticoncepcionais e suas formas


de utilização.
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4 PÚBLICO ALVO

Usuárias dos serviços socioassistenciais do CRAS inscritas no


CadÚnico, no município de Santa Quitéria, incluídas no grupo das gestantes Colinho
de Mãe.

5 METAS A ATINGIR

 Melhoria da relação usuário-família.


 Nova visão sobre os direitos sociais.
 Melhor utilização dos métodos contraceptivos.

6 METODOLOGIA

O processo metodológico estará pautado no processo de promoção


de informações, buscando orientar e disseminar debates em relação aos temas
propostos. Acontecerão quatro reuniões sob a coordenação da estagiaria e do (a)
assistente social supervisor (a) do estagio.
1ª Reunião: Apresentação do projeto as usuárias do grupo colinho de mãe
e, com distribuição de folders informativos e debate sobre os cuidados necessários ao bebê,
importância do apoio familiar e formação do vinculo mãe-bebê.
2ª Reunião: Palestra sobre direitos sociais da mãe/gestante e do bebê.
3ª Reunião: Palestra acerca do incentivo ao planejamento familiar. Porque
planejar?
4ª Reunião: Apresentação dos diferentes tipos de métodos contraceptivos
bem como a orientação de como utiliza-los, debate e troca de experiência a respeito dos
mesmos. Aplicação do questionário avaliativo.

7 RECURSOS HUMANOS

Os profissionais envolvidos na execução do projeto incluindo


palestras e divulgação de temas será um assistente social e um estagiário.
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8 PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS

Este projeto terá como parceiros na sua execução as seguintes


instituições:

 Secretaria de Ação Social e Trabalho

 CRAS – Centro de Referencia da Assistência Social

9 AVALIAÇÃO

A aceitação, eficiência e eficácia do projeto serão medidas através


de um questionário avaliativo respondido pelos usuários envolvidos, no último
encontro da execução do projeto.

10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Meses SETEMBRO OUTUBRO


Atividades desenvolvidas
1ª Reunião:Apresentação do Projeto e Debate Sobre X
os Cuidados Necessários ao Bebê
2ª Reunião: Palestra Sobre Direitos Sociais Da X
Mãe/Gestante e do Bebê.
3ª Reunião: Palestra acerca do incentivo ao X
planejamento familiar.
4ª Reunião: Apresentação dos diferentes tipos de X
métodos contraceptivos.
Aplicação do questionário avaliativo.
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REFERÊNCIAS

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Loas Anotada. Brasília,


2009. Disponível em:
http://www.sedese.mg.gov.br/documentos/Subsecretaria_Assistencia_Social/bb
%20virtual/folheto_loas.pdf

Alves, José Eustáquio Diniz. O Programa Bolsa Família incentiva a fecundidade no


Brasil? 2011. Disponível em: http://www.brasil-economia-
governo.org.br/2011/11/07/o-programa-bolsa-familia-incentiva-a-fecundidade-no-
brasil/

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Tipificação Nacional de


Serviços Socioassistenciais. Disponível em: www.mds.gov.br

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome Política Nacional da


Assistência Social – PNAS 2004. Disponível em:
http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/servicosocial/files/2011/05/Pol%C3%ADtica-
Nacional-de-Assist%C3%AAncia-Social-PNAS1.pdf
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ANEXOS

1 – Questionário avaliativo da execução do projeto:

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