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O álcool e a gravidez

Universidade do Algarve
Instituto Superior do Algarve
Licenciatura Tecnologia e Segurança Alimentar
Bebidas Alcoólicas: Qualidade e Segurança
3º Ano, 1º Semestre

Docente: Ludovina Galego

Discentes:
Mariana Rodrigues, nº 54080
Artur B. Cunha, nº 62293
Inês Cunha, nº 62292
Rodrigo Martins, nº 61731
Introdução
• Álcool é uma droga lícita;
• Fortemente na cultura da Europa;
• 7,4% de todos problemas de saúde;
• Desde tempos bíblicos, sabe-se que provoca efeitos nocivos.
Introdução
• Álcool é um risco para a mãe e feto;
• Aumenta a incidência de malformações;
• 55% mulheres grávidas consomem álcool;
• 6% classificadas como alcoólicas.
Alcoolismo feminino durante a
gestação
• Pela OMS, não se deve beber nada se estiver grávida ou a
amamentar;
• Mãe é moralmente responsável pelas consequências finais;
• Mourad e Leioveux (1997);
• Garcia Valdecasas Campelo (2007).
Alcoolismo feminino durante a
gestação
• Caracterização do perfil da gestante alcoólica;
• Efeito do álcool, pode refletir 12h após o parto;
• Bebé caracteriza-se por:
• Agitação,
• Tremores,
• Perturbações do sono,
• Hipertonia muscular,
• Convulsões.
Fatores de risco relacionados aos efeitos
do álcool na gestão, feto e recém-nascido
• Álcool produz efeitos na função da placenta e no crescimento e
desenvolvimento fetais;
• Antes das vinte semanas, o álcool é absorvido pela pele do feto;
• O líquido amniótico pode transformar num reservatório de etanol.
Fatores de risco relacionados aos efeitos
do álcool na gestão, feto e recém-nascido
• FASD – Desordens de Espectro Alcoólico Fetal;
• Pode causar:
• Alterações físicas;
• Alterações mentais;
• Alterações comportamentais e/ou aprendizagem.
• Pode ser irreversível;
Fatores de risco relacionados aos efeitos
do álcool na gestão, feto e recém-nascido
• SFA é:
• A mais grave das consequências relacionadas
com o álcool;
• A mais conhecida causa de atraso mental na
civilização ocidental.
• Por ano, nascem cerca de 12 000 crianças;
• Sintomas são observados até 3-4 anos de
idade;
• 4 a 10% crianças de mães dependentes do
álcool, tem SFA.
Fatores de risco relacionados aos efeitos
do álcool na gestão, feto e recém-nascido
• Critérios mínimos para diagnóstico de SFA:
• Atraso de crescimento pré ou pós-natal;
• Envolvimento do sistema nervoso;
• Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM);
• Alteração do Coeficiente de Inteligência e do comportamento;
• Dismorfismo facial.
Fatores de risco relacionados aos efeitos
do álcool na gestão, feto e recém-nascido
• Restantes 90% crianças de mães dependentes, podem ter:
• Distúrbio do Desenvolvimento Neural Relacionado ao Álcool (DDNR);
• Defeitos do Nascimento Relacionado ao Álcool (DNRA).
• Adultos com SFA, têm dificuldade na sua independência;
NÃO EXISTE CURA!
Mas é possível minimizar os danos causados
Prevenção e tratamento
• Fatores protetores contra complicações sociais e psicológicas,
relacionados com SFA:
• Relacionamentos familiares estáveis;
• Diagnóstico do aparecimento do SFA antes dos 6 anos;
• Ausência de abuso sexual e/ou violência física;
• Rotina estável e imune a mudanças de residência ou cidade;
• Ausência de privações sociais;
• Presença de acompanhamento.
Prevenção e tratamento
• Intervenções educacionais:
• Implementação de rotinas diárias;
• Promoção de práticas repetitivas para adquirir habilidades;
• Explicação detalhada das relações de causa/efeito;
• Explicação minuciosa de instruções verbais, passo a passo;
• Minimizar as distrações visuais e auditivas;
• Uso de materiais facilmente visualizados, materiais organizados
e apoio visual para realizações de tarefas.
Prevenção e tratamento
• Intervenções parentais:
• Desordens de Espetro Alcoólico Fetal (FASD);
• Terapia para a interação entre pais e crianças;
• Apoio psicológico para pais;
• Manual que ensina o desenvolvimento de habilidades sociais.
Prevenção e tratamento
• Intervenções parentais:
• OMS, 2010, aprovam estratégia para redução do consumo nocivo
de álcool;
• IDT, desenvolveu o programa denominado por PORI
Prevenção e tratamento
• Diagnóstico pré-natal é de extrema importância;
• Pós-natal, é importante um diagnóstico precoce para rápidas
intervenções, com acompanhamento médico, educacional e
familiar;
Prevenção e tratamento
• Para SFA, não existe tratamento farmacológico;
• Embora, existem medicamentos para tratar os sintomas;
• O resultado dos medicamentos varia de indivíduo para indivíduo,
sendo importante o acompanhamento médico e avaliação constate
do tratamento;
Conclusão
• Preocupações e interesse pelo tema são relativamente recentes;
• É importante a adoção de programas de prevenção;
• Necessidade de sensibilização dos profissionais de saúde e
implementação de planos estratégicos;
• Intervenções são atenuantes, devem ter caráter multidisciplinar:
• Clínicos;
• Psiquiatras;


Psicólogos;
Educadores.
Irão estender-se por toda
a vida do indivíduo!

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