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AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA

AGA é diferente do exame clínico normal, busca ver a funcionalidade e qualidade de vida do idoso, avaliando os
seguintes eixos:

• Funcionalidade(principal): Através de AVD e AIVD


• Deficiência sensorial: Afastando deficiência auditiva e/ou visual
• Suporte familiar e social: Vendo se existe suporte familiar adequado ou sinais de maus-tratos
• Condições ambientais: Ver como está o ambiente, reduzir risco de quedas
• Função cognitiva: Buscar demência ou comprometimento cognitivo
• Condições emocionais: Sintomas depressivos, buscar sinais depressivos(transtorno mais comum), se
manifesta atipicamente(anedonia)
• Estado e risco nutricional: Avaliação antropométrica, fatores de risco

CAPACIDADE FUNCIONAL
Principal eixo avaliado, usa os questionários:

AVD
O questionário AVD avalia as atividades de vida diária (AVD), que são aquelas que permitem ao idoso cuidar de si
mesmo, sendo elas:

• Vestir-se
• Higiene pessoal
• Transferência: Deitar na cama, sentar
• Continência
• Alimentação

AIVD
O questionário AIVD avalia as atividades instrumentais de vida diária (AIVD), que são aquelas que permitem ao idoso
viver de forma independente em sua comunidade. As AIVD incluem atividades como usar o telefone, preparar
refeições, cuidar de suas finanças e locomover-se

DEFICIÊNCIA SENSORIAL
50% dos idosos possui deficiência visual ou auditiva, as quais comprometem as AVD e aumentam o risco de declínio
funcional

AVALIAÇÃO AUDITIVA
Déficit auditivo pode causar isolamento e depressão, sendo que a avaliação auditiva pode ser feita através de:

• Descartar impactação por rolha de cerume


• Audiometria
• Teste do sussurro
AVALIAÇÃO VISUAL
Para buscar uma possível deficiência visual, deve-se avaliar através de:

• Excluir causas estruturais: Catarata, glaucoma, degeneração macular


• Perguntar sobre atividades do dia-a-dia: Dificuldade para diririgr, ler, ver TV, revista, jornal

Instrumentos para avaliação:

• Quadro de Snellen: Longe, bom pra miopia


• Cartão de Jaeger: Dificuldade para perto, hipermetropia

EQUILÍBRIO E MOBILIDADE
O envelhecimento altera equilíbrio e mobilidade provocando instabilidade postural, alterações da marcha e maior
risco de quedas

O equilíbrio e mobilidade pode ser avaliado através do Teste de Levantar e Ir Cronometrado(TUG), sendo que tal
teste mede o tempo que o idoso leva para levantar de uma cadeira, caminhar 3 metros, virar, caminhar de volta e
sentar-se novamente, no qual o tempo normal de ser realizado é inferior a 20 segundos.

FUNÇÃO COGNITIVA
A demência sempre é algo patológico no idoso, atingindo 10% da população maior que 65 anos e quase 50% dos
com 85 anos ou mais

A maioria das pessoas com demência não se queixa de problemas com a memória, portanto, na AGA sempre deve-se
buscar possíveis declínios nas funções cognitivas

O déficit cognitivo aumenta o risco de:

• Acidentes: Esquecer algo ligado no fogão


• Delirium
• Má aderência ao tratamento: Esquecimento
• Incapacidade: De cuidar do seu dinheiro, ir a algum lugar, etc...

AVALIAÇÃO
A avaliação da cognitiva pode ser feita através do MeM que avalia orientação, atenção, cálculo, linguagem, visuo-
espacial. O resultado do teste deve ser corrigido com base nos anos de escolaridade.

Outros testes são os seguintes:

• Teste do relógio: Pede para o paciente desenhar um relógio nas 2:45min, o resultado vai de 1-10 e quanto
mais próximo de 10, melhor
• Fluência verbal: Pede para a pessoa falar o máximo de nome de animais possíveis.

CONDIÇÕES EMOCIONAIS
A depressão é um transtorno de humor que os idosos possuem alto risco de desenvolver, e neles ela se manifesta
através de sintomas atípicos(principalmente anedonia)
Por isso, é importante pesquisar depressão em todos os idosos, podendo usar a Escala de Yesavage como
instrumento de Triagem

DISPONIBILIDADE E ADEQUAÇÃO DE SUPORTE FAMILIAR E SOCIAL

O suporte familiar é vital para se realizar o planejamento terapêutico do idoso, e também muitos podem ser vítima
de maus-tratos, devendo-se buscar isso na AGA

ESTADO E RISCO NUTRICIONAL

DOR
A dor possui prevalência estimada de 26% na população idosa, sendo que ¼ destes precisam de tratamento

A avaliação pode ser feito através da EVA ou da escala de face da dor

PREVENTIVOS
Os pacientes idosos devem ter exames e medidas
preventivas realizados periodicamente a fim de se realizar o
rastreio de doenças prevalentes nesta faixa etária, sendo os
seguintes exames preconizados:
O RESULTADO ESPERADO DA AGA É A MELHORA A QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
DEMÊNCIAS NO IDOSO E ABORDAGEM AO IDOSO COM BPSD

As demências são assuntos extremamente frequentes no cotidiano, sobretudo na população idosa, que é a
faixa etária na qual mais se concentra doenças como a Demência Vascular, Doença de Alzheimer, Demência por
Corpúsculos de Lewy. Com isso, saber os principais sinais e sintomas do declínio cognitivo no idoso e agir de
forma precoce ajuda a atrasar o curso da doença, e até mesmo identificar possíveis causas reversíveis.

A primeira coisa que deve ser pontuada é que existe um declínio cognitivo fisiológico com o envelhecimento,
porém não existe demência senil, ou seja, todo idoso que exista queixas como se perder na rua, esquecimento
frequente, deve ser encarado como algo patológico, devendo-se buscar alguma causa e propor um tratamento
não-farmacológico e farmacológico caso necessário, visto que a funcionalidade e independência para as
atividades diárias do idoso foi comprometida.

A fisiopatologia do desenvolvimento de demências é heterogênea, no qual estão envolvidos diversos


fatores em conjunto, como fatores ambientais, genéticos, comorbidades, que em conjunto culminam com um
declínio cognitivo mais acentuado, resultando na demência. Um grande fator de risco para a demência é a
idade, no qual quanto maior a faixa etária, maior a prevalência de demência na população, sendo a mais
frequente delas a Doença de Alzheimer, seguido pela Demência Mista, Demência Vascular e Demência por
Corpúsculos de Lewy.

Uma coisa importante a ser ressaltada é que cerca de 40% das demências são preveníeis por
mudanças ao longo da vida, como prática de exercícios físicos, estudo apropriado, melhor alimentação, evitar
tabagismo, perda auditiva, etilismo, obesidade. Logo, a intervenção deve ser realizada durante toda a vida, para
que assim a pessoa chegue a velhice com uma boa reserva cognitiva.

FIGURA 1 - Imagem ilustrando as medidas e o impacto na prevenção da demência.

Existem diversos testes de screening para rastreio de declínio cognitivo, como o mini exame do
estado mental e MoCA, os quais quando em conjunto com uma histórica clínica detalhada, contendo queixas
de esquecimento, perdas ao sair de casa, dificuldade de lidar com o dinheiro, motivam uma busca mais
específica para um possível declínio cognitivo patológico. Após isso, deve-se realizar uma investigação
diagnóstica, excluindo causas infecciosas, nutricionais, medicamentosas, transtornos de humor, dentre
outras.

Além disso, a demência frequentemente é acompanhada por sintomas comportamentais e


psicológicos da demência(BPSD), sendo eles sintomas como apatia, agressividade, ansiedade, sintomas
psicóticos, depressão, alterações do sono. Estes sintomas além de trazerem imenso prejuízo a qualidade de
vida do paciente, também alteram toda a rotina familiar, sendo um problema que afeta toda a família, além de
dificultar a interação da família com o idoso.

O inventário psiquiátrico é um bom questionário para ser aplicado em busca do BPSD e o impacto
que isso está trazendo na vida do paciente, para que assim possa se pensar em possíveis intervenções para
melhorar tais queixas.

A abordagem terapêutica das demências e BPSD varia, visto que não existe nenhum tratamento
curativo nestes casos, no qual a base do tratamento em todos os casos são medidas não-farmacológicas,
envolvendo a família e seu cuidador, além de buscar outras especialidades como a fonoaudióloga para auxiliar
em eventuais problemas de alimentação, fisioterapia para caso existam problemas de mobilidade. Por fim, a
terapia medicamentosa deve ser avaliada caso a caso, na qual a classe farmacológica varia com base nas
queixas, podendo-se utilizar anticolinesterásicos na Doença de Alzheimer e Demência por Corpúsculos de Lewy,
antagonista NMDA(Memantina) em fases moderadas da Doença de Alzheimer, além de outros medicamentos
para tratamento dos BPSD como antipsicóticos, estabilizadores de humor, antidepressivos.
DELIRIUM

DEFINIÇÃO / QUADRO CLÍNICO


Delirium ou Estado Confusional Agudo é caracterizado por uma alteração cognitiva de início agudo (geralmente de
horas a dias), curso flutuante ao longo do dia e distúrbios da consciência, atenção, orientação, memória,
pensamento, percepção e/ou comportamento.

Um distúrbio de consciência e cognição alterada são componentes essenciais do delirium.

É considerada emergência clínica e se correlaciona a:

• Agravamento do prognóstico do paciente


• Aumento da morbidade em curto prazo
• Períodos mais prolongados de hospitalização
• Maior taxa de institucionalização
• Maiores taxas de mortalidade

SUBITPOS
Pode ser hiperativo, hipoativo ou misto:

• Hiperativo: Agitação e confusão, agressividade, risco de auto e heteroagressão


• Hipoativo: RNC, apático, prostrado, sonolento e pouco contactuante. Essa forma passa muito desapercebida,
possui pior prognóstico.
• Mista: Alterna entre os dois polos

DIAGNÓSTICO
Diagnóstico de delirium é clínico, por meio de história clínica bem definida e exame físico minucioso

Diante de um paciente com delirium, deve-se questionar acerca de:

• Mudança em relação a funcionalidade e nível cognitivo prévio do paciente


• Questionar uso de medicações: Todo delirium deve-se buscar medicamento novo como possível causa
• Exame neurológico: Deve ser detalhado, buscando excluir causas orgânicas que podem imitar delirium.

EXAMES COMPLEMENTARES
Devem ser indicados caso a caso, consistindo em:

• Hemograma
• Eletrólitos
• Função renal e hepática
• Glicemia
• Exame de urina
• RX de Tórax
• ECG
• Gasometria
• Exames de neuroimagem: Não é de rotina, apenas caso suspeita de lesão orgânica no SNC como sinais
focais.
FATORES DE RISCO E FATORES PRECIPITANTES
O fator precipitante é o que desencadeou o delirium, como novas medicações, procedimentos cirúrgicos, doenças
agudas, dentre outros

Por sua vez, fatores de risco são aqueles que aumentam a susceptibilidade do idoso em ter delirium

Abaixo é possível ver fatores predisponentes, precipitantes e causas farmacológicas de delirium

TRATAMENTO
Delirium é uma emergência médica e deve ser tratado através de:

• Restrições físicas: ÚLTIMO CASO, pois piora a agitação e complicações como UPP, aspiração, prolongamento
do estado de delirium.

MEDIDAS NÃO-FARMACOLÓGICAS
São a base do tratamento e 1ª linha, consistindo em estimular o contato com o paciente, tanto da equipe médica
quanto de seus familiares

• Manter o ambiente calmo e iluminado


• Encorajar o paciente a deambular,
praticar atividades
• Manter uma rotina regular de sono e
alimentação

TRATAMENTO FARMACOLÓGICOS
Restrito apenas em casos de risco de agressão, agitação mais grave, no qual os antipsicóticos de 1ª geração, o
haloperidol, é o de escolha para tratamento

Entretanto, eles podem piorar o quadro, portanto, deve-se utilizar apenas em último caso
SÍNDROME DA FRAGILIDADE NO IDOSO

DEFINIÇÃO

A Síndrome de Fragilidade no Idoso é estado de vulnerabilidade fisiológica relacionada à idade, produzida por
uma reserva homeostática debilitada e uma capacidade reduzida do organismo de enfrentar estresses.

A síndrome de fragilidade leva a um aumento no risco de eventos adversos como:

• Dependência
• Incapacidade
• Doenças agudas
• Quedas e lesões
• Recuperação lenta de doenças
• Institucionalização
• Maior mortalidade

Uma coisa importante a ser ressaltada é que a Síndrome de Fragilidade sempre é multissistêmica, com
alterações no sistema neuroendócrino, imunológico, muscular, no qual existem diversos sinais e sintomas desta
síndrome como fraqueza muscular, perda de peso, fraqueza, fadiga, lentidão na marcha, diminuição da
capacidade de recuperação após estresse físico ou doenças. Fatores como envelhecimento biológico,
inflamação crônica, alterações hormonais, má nutrição, sedentarismo e doenças crônicas contribuem para o
desenvolvimento da síndrome.

Além disso, a presença de alguns fatores associados auxilia a uma Síndrome de Fragilidade ainda mais
intensa, como multimorbidades associadas, desamparo familiar e/ou social, dentre outras.

FIGURA 1 – Ciclo vicioso da Síndrome da Fragilidade no Idoso

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

Os critérios para diagnóstico da Sd. De Fragilidade no Idoso vem de Fried-Waltson:


TRATAMENTO
Deve-se realizar abordagens preventivas para evitar a Sd. De Fragilidade no Idoso, como:

• Exercícios físicos supervisionados: Sendo aqueles que o idoso goste e consiga realizar
• Terapia nutricional: Aumentando o consumo de ingesta proteíca e calórica adequadas
• Controle de doenças crônicas
• Evitar a polifarmácia
• Auxílio psicossocial caso necessário. D
• Suplementação de vitamina D: Apenas para idosos com déficit
• Estimulação cognitiva
TRANSTORNOS DE HUMOR NO IDOSO

Os transtornos de humor nos idosos são bastante prevalentes, apesar de passar desapercebido por grande
parte das pessoas, as quais rotulam possíveis quadros de depressão em idosos como o "desânimo causado pela
idade", algo que é incorreto, visto que a queda no humor não é algo fisiológico no envelhecimento, portanto,
sempre deve-se ligar alerta a um idoso com possíveis sinais e sintomas depressivos.

O transtorno de humor mais comum nos idosos é o transtorno depressivo maior, o qual possui etiologia
multifatorial, indo desde fatores genéticos, epigenéticos, ambientais, psicológicos e biológicos que, quando em
conjunto, culminam na depressão.

Uma coisa importante a ser ressaltada é a de que os transtornos depressivos nos idosos podem se
manifestar de forma atípica, onde pouco frequentemente se vê o típico humor deprimido, sendo que o mais
frequente é ver um idoso que começa a perder o prazer de realizar atividades que antes gostava, como ir
caminhar, sair com amigos ou ir ver familiares, a chamada anedonia, com isso, muitas pessoas acham que a
anedonia é apenas o idoso ficando cansado por conta da idade e perdendo a vontade de realizar as coisas, levando a
um diagnóstico muitas vezes tardio e sem tratamento adequado.

Figura 1 - Imagem demonstrando a etiologia multifatorial dos transtornos de humor nos idosos

O quadro clínico do transtorno depressivo maior nos idosos é composto de sintomas somáticos, como
alteração no apetite e peso, distúrbios do sono, fadiga, piora da dor, dispneia, e sintomas cognitivo-
comportamentais como perda da concentração, memória, irritabilidade, confusão mental e sintomas psicóticos.

Estes sintomas, quando estão presentes em quantidade variável, devem acender um sinal de alerta para um
possível transtorno depressivo no idoso, motivando a busca de ajuda médica.

Além disso, como visto nos sintomas cognitivo-comportamentais, a perda de memória e concentração pode
estar presente num quadro depressivo em um idoso, sendo chamada antigamente de pseudodemência, e hoje mais
conhecida como Depressão com declínio cognitivo secundário, sendo que todo idoso com queixas demenciais deve-
se buscar um possível transtorno de humor associado, que pode estar mimetizando uma possível síndrome
demencial. A Depressão com declínio cognitivo secundário pode ser algo reversível, com melhora da memória e
cognição ao longo de meses após instituído o tratamento para o transtorno de humor, entretanto, estudos viram
que parcela significativa dos idosos que desenvolveram um quadro de Depressão com declínio cognitivo secundário
evoluem para algum tipo de demência em 5 anos, devendo isso ser encarado como um possível sinal do
desenvolvimento de um quadro demencial no futuro.

Existem diversas escalas que podem ser utilizadas em uma avaliação geriátrica para rastreio da depressão em
idosos, como a Yesavage GDS-15, PHQ-9, os quais apesar de algumas críticas possuem alta sensibilidade para que
exista um rastreio mais aprofundado das pessoas com rastreio positivo.

O diagnóstico de transtornos de humor no idoso é clínico, devendo-se atentar para possíveis diagnósticos
diferenciais com causas orgânicas, como as síndromes demenciais, problemas endocrinológicos(por exemplo um
hipotireoidismo), e infecções, sendo que os critérios do DSM-V são os mais utilizados para o diagnóstico de
depressão, na qual pelo menos 5 critérios da imagem abaixo devem existir, sendo obrigatoriamente um deles o 1
ou 2, por pelo menos 2 semanas, com repercussão clínica.

Figura 2 - Critérios do DSM-V para diagnóstico de transtorno depressivo maior.

O tratamento é multidisciplinar, consistindo em um tratamento não-farmacológico, farmacológico caso


necessário, e com seguimento e reavaliação periódica do paciente.

Como medidas não-farmacológicas as principais são a prática de psicoterapia, prática de atividade física
regular, nutrição adequada, reabilitação cognitiva, espiritualidade caso isto faça parte a vida da pessoa e a
eletroconvulsoterapia vem sendo aceita como uma forma de tratamento.

Já como medidas farmacológicas diversas classes de fármacos podem ser utilizadas, como os inibidores
seletivos de recaptação da serotonina(ISRS), antidepressivos tricíclicos(ATC), inibidores da recaptação de serotonina
e noradrenalina(duais) e outros antidepressivos como trazodona, mirtrazapina, bupropiona. Não existe um
tratamento de 1a linha nos idoso, devendo a escolha da classe medicamentosa ser guiada com base em
comorbidades preexistentes, como por exemplo, um idoso com dor crônica pode-se utilizar antidepressivos
tricíclicos, os quais são reconhecidos como fármacos para tratamento da dor crônica, já pacientes com distúrbios do
sono por ansiedade se beneficiariam de um fármaco que auxilia neste problema, como os ISRS, e assim por diante.

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