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ALZHEIMER
É importante citar que essa porcentagem duplica a cada cinco anos (a partir dos 60), como foi
referido na Portaria SAS/MS nº 1.298.
A incidência de Alzheimer, revela uma grande variável: entre 3,2 por 1.000 pessoas/ano na Índia a
25,2 por 1.000 pessoas em Indianópolis nos Estados Unidos.
Epidemiologia
Brasil
A incidência apresenta 7,7 de 1.000 pessoas/ano em um estudo realizado em São Paulo e 14,8 de
1.000 pessoas/ano no Rio Grande do Sul. A prevalência de demência em idosos no Brasil é de
aproximadamente 15 milhões de pessoas. A estimativa para demência é de 1,1 milhão.
(BRASIL, 2013)
Etiologia
◦ Segundo a Portaria SAS/MS nº 1.298 (2013), como fator de risco, é possível citar a idade
avançada e o histórico familiar da patologia (o risco se agrava quando a DA acometem
parentes de primeiro grau).
◦ A ingestão de folato abaixo do ideal, presença de alelos APOE-4, sexo feminino, doença
cardiovascular, lesão cefálica, síndrome de down e baixo nível educacional são fatores de risco
existentes para a Doença de Alzheimer.
Sinais e Sintomas
O primeiro sintoma, é o mais característico, do Mal de Alzheimer é a perda de memória recente. Com a
progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves como, a perda de memória remota (ou seja,
dos fatos mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se
orientar no espaço e no tempo.
Entre os principais sinais e sintomas do Alzheimer estão:
O único exame definitivo para diagnóstico da DA é a biópsia de cérebro que contudo, não é realizada
adequadamente. Para a avaliação da demência, a American Academy of Neurology recomenda a obtenção
de neuroimagens estruturais, que podem incluir tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e
exames para detecção de depressão, deficiência de vitamina B 12 e hipotireoidismo.
Diagnóstico
◦ O diagnóstico para a Doença de Alzheimer (DA) pode ser realizada por meio de:
Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) que fornece a exame de imagem
cerebral.
Avaliação clínica: inclui o estágio de avaliação clínica de demência – CDR (22,23), rastreio cognitivo
(MiniExame do Estado Mental – MEEM).
Exames laboratoriais: hemograma, eletrólitos (sódio e potássio), glicemia, ureia e creatinina, TSH e
ALT/AST, sorologia sérica para sífilis (VDRL).
Cuidados Nutricionais
Dieta do mediterrâneo
Dieta MIED (Mediterranean-DASH
Intervention for Neurodegenerative
Delay)
- Dieta do mediterrâneo + Dieta DASH
(Dietary Approaches to Stop
Hypertension)
Cuidados Nutricionais
- Nutrientes
Ômega 3;
Vitaminas do Complexo B;
Vitamina E;
Vitamina C;
Vitamina D.
Cuidados Nutricionais
- Risco de desnutrição proteico-energética
Avaliação do risco e estado nutricional de pacientes com
Alzheimer;
Avaliar o estágio em que o paciente se encontra;
Suplementação (cápsulas, ou em pó)- prevenção da desnutrição
proteico-energética;
Treinamento de cuidadores;
Levar em consideração o local da refeição e a posição do paciente
(sentado, ou 45º) - lugar familiar, tranquilo, com som ambiente e
sem pressa;
Cuidados Nutricionais
- Risco de desnutrição proteico-energética
Dificuldade de deglutição (disfagia) - refeição deve ser
atrativa e adequada ao paciente (finger foods; adequar
consistência), espessar os líquidos;
Cuidado com aspiração de alimentos e líquidos;
Prevenir e tratar constipação intestinal;
Fazer o fracionamento das refeições ao longo do dia;
Equipe multiprofissional e acompanhamento familiar,
melhor qualidade de vida.
Cuidados Nutricionais
- Recomendações para a prevenção de Alzheimer
(Conferência Internacional de Nutrição e Cérebro, 2013)
1. Minimizar a ingestão de gordura saturada e trans;
2. Predominância de hortícolas, leguminosas, frutas e cereais integrais;
3. Vitamina E preferencialmente de alimentos;
4. Vitamina B12 - Alimentos fortificados ou suplementos devem ter no mínimo os
valores de ingestão de referência diária;
5. Multivitamínico - quando em uso escolher os que não contenham ferro ou cobre,
suplemento de ferro deve ser usado quando prescrito pelo médico;
6. Como alternativa minimizar a exposição ao alumínio;
7. Incluir exercício aeróbico na rotina.
MEDICAMENTOS
O objetivo do tratamento medicamentoso é minimizar a degradação causada pela doença e trazer certa
melhoria para que o paciente consiga realizar suas atividades normais do dia a dia.
Embora não haja cura para DA, a descoberta de que é caracterizada por deficit colinérgico resultou no
desenvolvimento de tratamentos medicamentosos que aliviam os sintomas e inibidores da
acetilcolinesterase são a principal linha de tratamento da DA. Tratamento de curto prazo com estes
agentes têm mostrado melhora da cognição e de outros sintomas nos pacientes com DA leve a
moderada (BRASIL, 2017).
MEDICAMENTOS
◦ Donepezila.
◦ Galantamina.
◦ Rivastigmina.
◦ Memantina.
MEDICAMENTOS
Donepezila.
Galantamina.
A eliminação é reduzida em pacientes com IR moderada e grave com baixos níveis de creatinina
(“Coglive_Profissional_V2-16.pdf”, [s.d.]).
MEDICAMENTOS
Rivastigmina.
Tem como função aumento da acetilcolina no cérebro. Contraindicada para pacientes com
problemas graves no fígado.
Memantina.