Introdução
A longevidade é, sem dúvida, um triunfo. Há, no entanto,
importantes diferenças entre os países
desenvolvidos e os países em desenvolvimento.
Enquanto, nos primeiros, o envelhecimento
ocorreu associado às melhorias nas
condições gerais de vida, nos outros, esse
processo acontece de forma rápida, sem
tempo para uma reorganização social e da
área de saúde adequada para atender às
novas demandas emergentes.
Para o ano de 2050, a expectativa no Brasil, bem como em todo o
mundo, é de que existirão mais idosos que crianças abaixo de 15
anos, fenômeno esse nunca antes observado.
Conceitos
Conceito de Idoso → Cronologicamente:
Indivíduo com 65 anos ou mais, nos países
desenvolvidos;
Indivíduo com 60 anos ou mais, nos países em
desenvolvimento, como o Brasil.
Senescência: Refere-se aos processos biológicos
inerentes aos organismos e que são
inevitavelmente progressivos.
Senilidade: Refere-se às alterações resultantes de
traumas e doenças que ocorrem no ciclo vital.
Geriatria: É o ramo da medicina que se
dedica ao idoso, ocupando-se não só da prevenção,
do diagnóstico e do tratamento das suas doenças
agudas e crônicas, mas também da sua recuperação
funcional e sua reinserção na sociedade.
Gerontologia: Ciência que estuda o envelhecimento
nos seus aspectos biológico,
psicológico e social, englobando um
conteúdo assistencial aos idosos.
Programa de saúde da pessoa idosa
É função das políticas de saúde contribuir para
que mais pessoas alcancem as idades
avançadas com o melhor estado de
saúde possível. O envelhecimento ativo
e saudável é o grande objetivo nesse processo.
Brasil – Transição demográfica
Sistema Cardiovascular -A
cardiopatia é a principal
causa de morte no idoso. As valvas
cardíacas tornam-se mais espessas e mais
rígidas, perdendo o músculo e as artérias
cardíacas sua elasticidade.
Para se calcular a frequência cardíaca máxima
para uma pessoa idosa, deve-se usar a
seguinte relação: 220 – idade
em anos.
Cardiovascular
A hipertensão é um fator de risco grave, em todas as idades, para doença
cardiovascular e acidente vascular cerebral. Nas pessoas idosas a
hipertensão é classificada da seguinte maneira:
a) Hipertensão sistólica isolada: a leitura sistólica excede a
140mmHg, e a medição diastólica é normal ou quase normal (menor que
90mmHg);
b) Hipertensão primária: a pressão diastólica é superior ou igual a
90mmHg, independente da pressão sistólica;
c) Hipertensão secundária: hipertensão que pode ser atribuída a
uma causa subjacente.
A disfunção cardiovascular pode manifestar-se como insuficiência
cardíaca congestiva, doença da artéria coronária, arteriosclerose,
hipertensão, claudicação intermitente (dor na perna causada pela
deambulação), doença vascular periférica, hipotensão ortostática,
disritmias, acidentes vasculares cerebrais (derrames) ou infarto
do miocárdio (ataque cardíaco).
Cardiovascular-promoção da saúde
A saúde cardiovascular pode ser promovida através do exercício
regular, dieta adequada, controle de peso,
medições regulares da pressão arterial,
gerenciamento do estresse e cessação do
tabagismo.
E considerar a realização de 5 ou 6 pequenas refeições por dia, em
lugar de 3, para minimizar a hipotensão que pode acontecer
depois de uma grande refeição. Os extremos de temperatura, também,
devem ser evitados.
Alterações anatomo-fisiológicas do envelhecimento.
Frequência cardíaca em repouso (normal); FC em exercício ↓;
Complacência ventricular ↓↓; Volume Sistólico ↓; Volume diastólico ↓↓;
Débito Cardíaco ↓↓; Consumo de Oxigênio ↓; ↑ PA (pressão sistólica
aumenta, tanto em repouso quanto ao exercício, cerca de 10 a 40mmHg).
Lembre-se tudo
diminui, só a PA
aumenta!
Sistema Respiratório
diâmetro torácico ântero-posterior
aumentado,
o colapso osteoporótico das vértebras
resultando em cifose,
calcificação das cartilagens costais e
mobilidade reduzida das costelas,
eficiência diminuída dos músculos
respiratórios,
rigidez pulmonar aumentada e área de
superfície alveolar diminuída. (resulta em maior volume
residual pulmonar e capacidade vital diminuída).
A troca gasosa e a capacidade de
difusão também são diminuídas.
A menor eficiência da tosse, a atividade ciliar
reduzida e o espaço morto respiratório aumentado tornam a
pessoa idosa mais vulnerável às infecções
respiratórias.
Sistema Respiratório-promoção da saúde
o exercício regular,
a ingestão hídrica apropriada,
a vacinação pneumocócica, as imunizações anuais contra gripe e
a prevenção do contato com pessoas doentes, além de cessação do
tabagismo.
Quanto a internação atentar para o reflexo da tosse e realização de
respirações profundas porque a diminuição da capacidade
pulmonar e da eficiência da tosse os predispõe às infecções
respiratórias e à atelectasia.
As afecções respiratórias mais frequentes no idoso são as doenças
crônicas, dentre elas o grupo e doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC) e asma, doença
restritiva, como a fibrose pulmonar idiopática, e
pneumonias.
DPOC
A DPOC é uma das doenças mais frequentes do idoso,
tem evolução lenta e progressiva com alta incidência de
morbidade e mortalidade em todo o mundo.
Inclui enfisema pulmonar, bronquite
crônica e doença inflamatória das
pequenas vias aéreas, sendo comum a
superposição desses quadros.
Na clínica, os pacientes apresentam dispnéia, que é
o sintoma mais incapacitante, tosse
com expectoração e intolerância ao
exercício. Apresentam sinais de
hiperinsuflação pulmonar, desconforto
respiratório e, em sua evolução, alterações
importantes na troca gasosa com hipoxemia e
hipercapnia.
Fibrose pulmonar idiopática
Idade
Hereditariedade
Metais: o alumínio e o zinco têm sido associados às alterações
do tecido cerebral que ocorrem na doença de Alzheimer.
Porém não há evidências diretas que liguem a exposição física
a esses metais com a doença*.
Síndrome de Down
Uso de Estrogênio
Antioxidantes
Diagnóstico