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anos de vida para aprender novas habilidades. Para definir esse processo, a neurociência usou o termo
neuroplasticidade, que se refere à capacidade do cérebro de se recuperar e se adaptar à medida que o corpo
amadurece. aprender e até fazer "adaptações" para compensar disfunções decorrentes do envelhecimento,
alterações neurológicas ou até mesmo danos cerebrais. As mudanças ocorrem de diferentes maneiras: desde
a formação de novas conexões entre neurônios, o fortalecimento de conexões existentes e até mesmo da morte
de neurônios não utilizados até o nascimento de novos. Todas essas mudanças são complexas, sutis e levam
tempo, mas A NEUROPLASTICIDADE É MAIS PRONUNCIADA NOS PRIMEIROS ANOS DE UMA
CRIANÇA E DIMINUI GRADATIVAMENTE AO LONGO DA VIDA.
A PLASTICIDADE CEREBRAL pode ser definida como uma mudança adaptativa na estrutura na função do
sistema nervoso, que ocorre em qualquer fase da ontogenia (processo biológico de desenvolvimento dos
indivíduos, desde a fecundação do óvulo até a maturidade. A ontogenia compreende o estudo do desenvolvimento
de um organismo e das suas transformações em cada etapa).
3 - A plasticidade neuronal é a capacidade do sistema nervoso para reorganizar sua estrutura e função em resposta
a estímulos internos e externos. Dentre os fatores que permitem formular os princípios da neuroplasticidade, pode-
se afirmar que:
I. A idade estabelece uma associação negativa com a possibilidade de ocorrência de neuroplasticidade.
II. A repetição e a intensidade do treino são indutores da neuroplasticidade.
III. O uso melhora a função e impede a degradação funcional.
IV. O tempo é um fator determinante de diferentes formas de plasticidade.
Estão corretas as seguintes assertivas:
a- Todas as assertivas estão corretas.
4- neuroplasticidade ou plasticidade neural é a capacidade que o sistema nervoso central tem de se adequar às
forças aplicadas sobre ele. Todo o processo de reabilitação neuropsicológica, parte do princípio de que o cérebro
humano é um órgão dinâmico e adaptativo, capaz de se reestruturar em função de novas condições ambientais ou
das limitações funcionais impostas por lesões cerebrais. Em relação à neuroplasticidade, é correto afirmar que:
A. O potencial de plasticidade neural mantém as sinapses menos efetivas.
B. O cérebro possui limitação de recuperar e processar informações, em idades mais avançadas.
C. O envelhecimento cerebral é igual em todas as áreas cerebrais.
D. Os mecanismos celulares de aprendizagem comprovam que a plasticidade é restrita a um período de nossas
vidas.
E. Apenas algumas regiões do cérebro possuem capacidades neuroplásticas.
7- Atualmente vários estudos tem sido realizado associando à educação e a neurociência, o que consiste em um
avanço nos métodos de ensino-aprendizagem para alunos com algum tipo de dificuldade ou deficiência na vida
escolar. Tal pensamento se desenvolveu a partir dos conceitos sobre:
a- Aprendizagem e Filosofia
b-Anatomia
c- neuroplasticidade
d- Sistema Nervoso
- Sabendo que nosso cérebro tem capacidade de neuroplasticidade, e que a janela de oportunidade
acontece entre as idades de 0 a 3 anos, muitos são os motivos que justificam a intervenção precoce
com crianças com sinais de autismo. Classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( v ) Estudos apontam que a realização da intervenção precoce em conjunto com programas intensivos
pode promover o desenvolvimento das crianças em suas áreas prejudicadas.
( v ) Podem ser prevenidos prejuízos no desenvolvimento da criança referente aos campos cognitivo, de habilidade
sociais e no aspecto subjetivo.
( v ) Mesmo havendo alterações importantes no desenvolvimento da criança, a
estimulação poderá promover novos caminhos neuronais, resultando no desenvolvimento global da
criança.
( f ) A detecção precoce de sinais de autismo não é possível de ser realizada, bem como não há
comprovação científica dos benefícios da intervenção precoce. V – V- V - F
INTERVENÇÃO PRECOCE no desenvolvimento– objetiva acelerar a taxa de aprendizado da criança,
produzindo generalização das habilidades e maximizando os efeitos da neuroplasticidade.
o diagnóstico e intervenção ainda são realizadas de maneira tardia, geralmente na idade escolar, impedindo de
receber intervenção precoce. Cuja orientação médica à família e a criança estará relacionada ao prognóstico, sendo
a janela de intervenção poderá ser utilizada ou desperdiçada. Outro mito, o tempo poderia resolver uma situação de
atraso sem prejuízos ao paciente: “vamos dar tempo ao tempo”.
Intervenção deve ser indicada no mesmo momento em que o atraso é detectado, independente de um diagnóstico.
Três primeiros anos de vida são críticos, período de sensibilidade, por isso a importância da identificação precoce
dos desvios no desenvolvimento.
O uso de instrumentos aumenta as habilidades em detectar, referir e monitorar a criança no seu desenvolvimento
ou comportamento.
Intervenção precoce – consiste nos serviços designados para beneficiar o desenvolvimento infantil de preferência
até os 3 anos de idade, com atraso ou desvios no desenvolvimento ou com deficiência. E suas famílias.
APRENDIZAGEM – mudança de cpto proporcionada pela plasticidade dos processos neurais e cognitivos,
evolutivo e constante, modifica os cptos. Global e do meio de vive, traz novas formas de cptos. Produz mudanças
permanentes devido exposição a condições do meio ambiente.
LIMITE ENTRE O NORMAL E O PATOLOGICO NO PROCESSO DE DESENOVOLVIMENTO HUMANO.
NÃO HÁ NADA PERMANENTE, EXCETO A MUDANÇA.
QUEIXAS SOBRE DESENVOLVIMENTO
- problemas de comportamento; atraso no desenvolvimento psicomotor; desatenção; dificuldades de
aprendizagem; perfil crianças entre 5 a 13 anos, geralmente meninos. Relação entre saúde e educação.
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (T. DESENVOLVIMENTO HUMANO)
- atraso global do desenvolvimento; transtorno de comunicação; transtorno especifico de aprendizagem; TEA;
TDAH; transtornos motores.
Dois eixos na abordagem e na identificação dos problemas de desenvolvimento:
- vigilância e monitoramento – atenção primária; estratégias de prevenção; promoção em saúde.
-triagem – atenção secundária.
FABRICA DE CRETINOS DIGITAIS – é fundamental frisar, que o problema não se centra no inevitável e
irreversível e importante desenvolvimento tecnológico, mas especificamente no tipo de conteúdo absorvido por
horas da garotada. Quando a tela é colocada nas mãos de uma criança ou adolescente, quase sempre prevalecem os
usos recreativos mais empobrecedores. Isso inclui, em ordem de importância: tv mais utilizada, vídeo games (ação
e violentos), redes sociais, tablet, celulares.
O tempo passado diante das telas domesticas afeta negativamente o bom desempenho escolar.
Pontos que merecem atenção: mesmo que o tempo de tela não seja o único culpado, tem efeito significativo no QI.
Uso das TV’s ou videogames aumenta e QI e desenvolvimento cognitivo DIMINUEM. Ferramentas digitais/redes
sociais, redução das interações familiares e diminuição do tempo dedicado a atividades ricas (lição de casa,
música, leitura, arte e outros), proporcionando a subestimulação intelectual, impedindo o cérebro de desenvolver
todo o seu potencial. Jogar interfere no sono e na memorização, superestimulação da atenção, subestimulação
intelectual e um estilo de vida excessivamente sedentário.
o tempo foi observado para atrasar a maturação anatômica e funcional do cérebro dentro de várias redes cognitivas
relacionadas à linguagem e atenção.
Afirma que as crianças de 2 anos passam em frente às telas “quase três horas por dia ”; As crianças de oito anos
“Cerca de cinco horas” e os jovens “Mais de sete horas”. É por esse motivo que as crianças são incentivadas a
participar dos danos causados pelas telas.
Devem ser informadas de que as telas recreativas prejudicam o cérebro, interferem na aquisição da linguagem,
diminuem o desempenho escolar, prejudicam a concentração, aumentam o risco de obesidade
orienta para crianças acima de seis anos, o tempo de até uma hora por dia ou sem telas pela manhã, nem à noite e
nunca no quarto. A dificuldade, é que os pais estão sempre conectados e não têm condições de fazer essas
recomendações. A afirmativa de que os videogames ajudam na obtenção de bons resultados acadêmicos não é
correta, mas é "obra-prima de propaganda" e essas crianças "atordoadas por entretenimento bobo, privadas de
linguagem, incapazes de refletir sobre o mundo, mas felizes com sua sina".
Quanto mais aumenta o tempo de tela, mais as notas caem.
Quando se coloca uma tela na frente da criança ou adolescente (computador, tv. Tablets, celular) é quase sempre o
uso recreativo mais prejudicial que se impõe sobre as praticas virtuosas.
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
O Brasil tem um cenário diferente, mas é uma grande preocupação. A transição demográfica está levando a uma
mudança epidemiológica conhecida como declínio das doenças transmissíveis e aumento das doenças crônicas não
transmissíveis, uma vez que ocorrem mais frequentemente em idosos. Assim, a maior carga de morbimortalidade
da população jovem é transferida para os grupos de idosos.
Devido à prevalência de doenças crônicas e degenerativas, sabe-se que sem o acompanhamento adequado, os
idosos sofrem complicações e consequências que reduzem a capacidade funcional, limitam a inclusão social e
reduzem a qualidade da assistência. dependência de vida e risco, cuidados institucionais e morte precoce3-6,8,9.
Levando em conta as projeções que mostram que o número de idosos no mundo está aumentando, em 2050
estima-se que o número de idosos ultrapasse dois bilhões pessoas. . Aos 60 anos e com projeção para acelerar
ainda mais em países em desenvolvimento como o Brasil, entender esse cenário e suas particularidades é
fundamental para desenvolver estratégias de enfrentamento.
O envelhecimento é um processo natural e fisiológico, além de dinâmico, heterogêneo, universal e irreversível,
caracterizado por alterações biológicas, sociais e psicológicas que podem ou não levar à perda da autonomia e
independência humana, permitindo maior suscetibilidade a patologias.
com o passar do tempo ocorrem alterações biológicas inerentes ao envelhecimento, que, independentemente do
estilo de vida adotado, podem resultar em alguns prejuízos ao indivíduo, como por exemplo, as modificações no
sistema imunológico. Quanto ao envelhecimento psicológico, são reportadas modificações comportamentais
emocionais decorrentes das mudanças que ocorrem não somente à função física, como também ao papel social. Na
velhice, a diminuição do papel social aumenta o isolamento e acarreta diversos desfechos negativos à saúde
mental, como a depressão, ansiedade e insônia, que comprometem a longevidade e o bem estar. No
envelhecimento social, um componente fundamental é a idade social, intimamente ligada a mudanças nos papeis
que o indivíduo possui perante à sociedade. Ao longo dos anos, comumente o idoso perde papeis e funções sociais
que o afasta do contato e relações com outras pessoas. A aposentadoria, por exemplo, é um grande fator que
contribui para o isolamento, denominado morte social e a reinserção no mercado de trabalho ou desenvolvimento
de atividades comunitárias ou voluntariado, tem sido estratégias utilizadas na reversão de mais esse fator. A
cognição é considerada um processo de aquisição de conhecimentos através de domínios cognitivos: memória e
aprendizagem, função executiva, linguagem, atenção, perceptomotor cognição social, sendo então essencial para a
realização de atividades diárias e melhoria da qualidade de vida. Embora haja inúmeros fatores negativos atrelados
ao envelhecimento cerebral, algumas funções cognitivas ainda permanecem estáveis ao longo da vida, como é o
caso da linguagem no que tange ao aumento do vocabulário e a formação de conhecimento geral adquirido. Esse
fato é animador na busca constante pela manutenção das habilidades cognitivas ao longo de toda a vida. Os
domínios mais afetados pelo envelhecimento são a função executiva, coordenada pelo córtex cerebral, e memória
de trabalho, que é responsável pelo armazenamento temporário de informações recentes. Os fatores que implicam
nas alterações cognitivas são: genéticos, saúde, grau de escolaridade, comportamento e humor, treino cognitivo e
convívio social. Apesar da existência de possibilidades de intervenções como, por exemplo, a estimulação
cognitiva e abordagens farmacológicas, que conseguem atenuar o declínio em certos domínios cognitivos, a
prevenção e reversão do comprometimento cognitivo continua sendo um desafio para a área da saúde.
É importante salientar que o nível de escolaridade tem papel fundamental no risco para desenvolver
comprometimento da função cognitiva, pois quanto maior a escolaridade do indivíduo, maior a reserva cognitiva,
podendo então retardar os transtornos neurocognitivos leves e demências.
A reserva cognitiva diz respeito ao armazenamento de habilidades adquiridas ao longo da vida, o que permite
resistir a prejuízos e danos cerebrais caso algum tipo de demência venha se desenvolver, além de desenvolver
estratégias de compensação para se adaptar diante de limitações advindas. Dessa forma, a doença evolui mais
lentamente que o normal. Além da reserva cognitiva, hábitos de vida saudáveis exercem grande influência na
prevenção de demência, como a prática regular de exercícios físicos, atividades cognitivas por meio de leituras,
jogos de raciocínio, aprendizado de um novo idioma ou música, manutenção de vínculos sociais, a fim de
preservar a mente saudável.
Estimulação cognitiva
A estimulação cognitiva em idosos, também conhecida como treino cognitivo, oferece benefícios na performance
da cognição global, uma vez que tem influência na preservação da plasticidade cerebral permitindo assim o
aprendizado de novas competências e habilidades. Sendo assim, é utilizada para a reorganização e reabilitação do
indivíduo devido ao fato de auxiliar na formação de novas conexões que contribuem no bom desempenho das
atividades cotidianas34 . A estimulação cognitiva compreende um conjunto de estratégias e exercícios com o
intuito de aprimorar o desempenho de múltiplos domínios cognitivos, ou de apenas um domínio em específico,
podendo ser implementados em grupo ou individualmente, por determinado período de tempo. Tais exercícios
consistem na realização de atividades como treinamento de memória, raciocínio, resolução de problemas,
habilidades de leitura, artesanato, jogos, entre outros.
Ainda, pesquisas sugerem que redes neurais têm papel determinante na manutenção da saúde cognitiva durante o
envelhecimento saudável, e que quando exercida a estimulação cognitiva, os idosos possuem capacidade de
aprender e aplicar estratégias de memória em suas atividades cotidianas, reforçando assim a existência da
plasticidade da memória na velhice, ou seja, a possibilidade de compensação dos déficits cognitivos no
envelhecimento saudável.
De modo geral, temos que o envelhecimento humano se trata de um processo heterogêneo e multifatorial, que,
embora universal, pode ser vivenciado de diferentes maneiras dadas algumas particularidades, intrínsecas entre os
indivíduos que experimentam essa fase da vida, como as alterações biológicas, psicológicas e aspectos sociais.
Assim, com o processo de envelhecimento em curso, modificações/limitações físicas como um declínio da força
neuromuscular, redução de massa muscular, lentidão, alterações do equilíbrio, dificuldade na realização de
atividades cotidiana, déficit cognitivo e neuronal, compartilham de mecanismos fisiopatológicos comuns e
contribuem para incapacidade funcional, deterioram qualidade de vida e reduzem o nível de independência e
autonomia.
Nessa perspectiva, destacam-se as estratégias que buscam a neuroplasticidade, uma das habilidades do SNC que
indica a capacidade de modificar não somente sua estrutura, como seu funcionamento em resposta às necessidades
advindas dessas alterações.
Desse modo, resumidamente pode se dizer que neuroplasticidade proporciona melhor desempenho cognitivo,
reforçando a capacidade de o indivíduo adquirir e usar informação, a fim de adaptar-se às demandas do meio
ambiente.
1 - A essência do ser humano envolve as esferas biológicas, sociais, psíquicas e espirituais. Diante disso, assinale a
alternativa CORRETA:
A) Durante o envelhecimento ocorre naturalmente perda da reserva funcional, que são mudanças irreversíveis,
inerentes à idade cronológica.
B) A idade cronológica é o fator mais importante a se levar em conta no processo do envelhecimento, pois é o
grande fator que dita quais condutas devem ser tomadas em determinada faixa etária.
C) O envelhecimento ocorre de forma homogênea, principalmente nos muito idosos (acima de 80 anos).
D) Durante o envelhecimento, deve ser priorizado os cuidados com o aspecto biológico, mais do que as demais
esferas, pois é o parâmetro mais acurado para avaliar a saúde do idoso.
E) Durante o envelhecimento ocorre naturalmente perda da reserva funcional, mas nem todas as mudanças são
irreversíveis, pois pode ocorrer a plasticidade no processo de envelhecimento.
2 - O envelhecimento, antes considerado um fenômeno, hoje, faz parte da realidade da maioria das sociedades.
Sobre o processo de envelhecimento, assinale a alternativa correta.
Alternativas
a- O envelhecimento populacional é uma resposta à mudança de alguns indicadores de saúde, especialmente o
aumento da fecundidade e da mortalidade e a queda da esperança de vida
b- Certas alterações decorrentes do processo de senescência (envelhecimento normal) ficam impossíveis de
ter seus efeitos minimizados pela assimilação de um estilo de vida mais ativo
c- O maior desafio na atenção à pessoa idosa é conseguir contribuir para que, apesar das progressivas
limitações que possam ocorrer, elas possam redescobrir possibilidades de viver sua própria vida com a
máxima qualidade possível
d- O envelhecimento pode ser compreendido como um processo patológico, de diminuição progressiva da
reserva funcional dos indivíduos o que sempre causa inúmeros problemas, independente da idade do idoso