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FACULDADE CATHEDRAL

PSICOLOGIA

ÂNGELA SOUZA DA SILVA


RA:46710

Exercícios de aplicação

BOA VISTA-RR
2023
ÂNGELA SOUZA DA SILVA

NEUROPLASTICIDADE CEREBRAL

Trabalho de pesquisa da faculdade Catedral


Como acontece e tratamentos referência

Professor: Gildo Gonçalves

BOA VISTA-RR
2023
SUMÁRIO

1.O QUE É NEUROPLASTICIDADE CEREBRAL


2.COMO ACONTECE.......
3.QUAL É O TRATAMENTO....

RESUMO DE NEUROPLASTICIDADE
A Neuroplasticidade é a habilidade que o cérebro tem para se reestruturar ou se reconectar
quando reconhecer a necessidade de adaptação. Em outras palavras, ele pode continuar se
desenvolvimento e se aprimorando ao longo da vida. Em um passado não muito distantes
cientistas acreditam que o cérebro podia criar novas conexões apenas nos primeiros anos de
idade, isto é, na infância e manter a mesmas conexões na vida adulta.
Hoje, sem dúvida podem afirmar que podemos intensificar nossas habilidades cognitivas.
Mudar nossos comportamentos, pensamento, desenvolver e fortalecer as funções de
neurônios, inclusive após determinados acidentes e doenças neurodegenerativas.
Nosso cérebro é um extraordinário aparelho de aprendizagem que pesa menos de 1,5
quilograma, mas consome cerca de 20% de energia necessária para manter todos o nosso
corpo.
Por isso é necessário exercitarmos regulamente nosso cérebro para que a capacidade de criar
novas conexões sempre possam estar em total atividades em um nível intenso de trabalho.
E aqui está algumas dicas para treinar a plasticidade do cérebro, aprender

Neuroplasticidade, também conhecida como plasticidade neuronal ou plasticidade


cerebral, refere-se à capacidade do sistema nervoso central de adaptar-se e moldar-se a novas
situações . O sistema nervoso central é uma estrutura que está em constante mudança, da qual
a neuroplasticidade é uma propriedade integral, e a consequência de cada entrada sensorial,
ato motor, associação, sinal de recompensa, plano de ação ou consciência. Assim, a
neuroplasticidade não é um estado ocasional, mas sim o estado normal e contínuo do sistema
nervoso central ao longo da vida.

Há também plasticidade das arborizações axônicas e dendríticas, e, no adulto, fenômenos


plásticos característicos das espinhas dendríticas, locais privilegiados nos quais há́ sinapses
excitatórias. Nas sinapses é que a plasticidade se mostra mais característica em adultos, sendo
considerada a base funcional da memória.

Introdução a neuroplasticidade
Define-se neuroplasticidade como a propriedade do sistema nervoso de alterar a sua função ou
a sua estrutura em resposta às influências ambientais que o atingem. Tanto as alterações
plásticas quanto as influências ambientais que as provocam podem variar bastante, de muito
fortes a extremamente sutis. Por exemplo: em um dos extremos, uma lesão traumática, cirúrgica
ou congênita no cérebro pode levar a mudanças de posição de setores funcionais com o
redirecionamento de circuitos neurais, ambos detectáveis experimentalmente em animais, ou
por meio de técnicas de neuroimagem em seres humanos; no outro extremo, um simples fato
novo que presenciamos pode resultar em alterações sinápticas moleculares capazes de
possibilitar a memorização daquele fato por um longo tempo durante a vida. Em ambos os
casos, bem como nas numerosas possibilidades intermediárias, trata-se de neuroplasticidade.
Na verdade, o sistema nervoso é “construído” durante o desenvolvimento
embrionário e pós-natal obedecendo a regras básicas expressas pelo genoma de cada espécie,
mas de modo extremamente suscetível a modulações por parte do ambiente. Essa interação
entre as informações do genoma e as informações do ambiente resulta na plasticidade
ontogenética, talvez a fonte mais importante de variabilidade individual nos animais,
extremamente significativa na espécie humana. Essa fase de maior suscetibilidade ao ambiente,
que caracteriza o sistema nervoso imaturo, é chamada período crítico, e varia para as diversas
regiões e sistemas neurais, bem como para os comportamentos e funções correspondentes.
Alguns comportamentos, entretanto, são inatos, e nesses casos, obviamente, o período crítico
não existe .um exemplo é o primeiro comportamento exibido pelos filhos- tes. das aves, que os
leva a romper a casca do ovo e “eclodir”. Outros comportamentos apresentam período crítico
curto, estabilizando-se rapidamente, bem como os circuitos neurais subjacentes. Findo o
período crítico durante o desenvolvimento, entretanto, o sistema nervoso não perde
completamente a sua capacidade plástica. A plasticidade adulta é diferente da plasticidade
ontogenética, pois tem um caráter mais celular e molecular, incidindo sobre a sinapse.

Os estudos nos últimos 20 anos apontam que é possível pensar em várias formas de
neuroplasticidade – plasticidade sináptica, remodelamento neuronal e neuro Gênese –, sendo
todas elas associadas às condições neuropsiquiátricas. A plasticidade cerebral também ocorre
relacionada à neuro gênese (produção de novos neurônios) particularmente no hipocampo com
a sua integração aos circuitos funcionais. Acredita-se que essa forma de neuroplasticidade pode
ser um dos elementos que contribuem para a formação da memória. Para Izquierdo, as
memórias são armazenadas e evocadas pelas redes neuronais.
A plasticidade cerebral pode ser definida como a capacidade que o cérebro tem de
se modificar não apenas durante o desenvolvimento do indivíduo a partir das experiências
vividas que constituem o aprendizado, mas também a partir da recuperação do cérebro após
uma lesão. Esses dois fenômenos que ocorrem em todos os seres vivos são modulados por dois
tipos de possibilidades: a capacidade peculiar do sistema nervoso de cada indivíduo para se
desenvolver constituindo os aspectos genéticos da plasticidade e as experiências ambientais a
que foi exposto durante a vida. Dessa conjugação, que é variável, resulta a resposta do sistema
nervoso, seja na aprendizagem normal em um cérebro normal ou na aprendizagem pós-lesão
em um cérebro que sofreu algum grau de comprometimento. A plasticidade cerebral é um
fenômeno que ocorre durante toda a vida e que está claramente relacionado com o grau de
desenvolvimento de cada pessoa, sendo tão maior quanto mais jovem for o indivíduo.
A família como parte importante da equipe do diagnostico a intervenção precoce...
Quando os pais são estimulados a ser envolver nas intervenções de seus filhos e
participar ativamente como membro da equipe, tais intervenções resultam em melhoras no
indivíduo e acabam por afeta os pais, que se tornam fundamentais para o trabalho com as
crianças com Tea, enquanto recebem treinamento e suporte técnico durante todo o tratamento.
A inserção dos pais e de outro membro da família foi reconhecida como primordial
nos programas de intervenção precoce resultou em maior generalização e manutenção das
habilidades.

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