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1. DOS FATOS
Trata-se de ação de indenização por danos materiais decorrentes de acidente
de trânsito, envolvendo o veículo Toyota/ Hilux, placa ABC-1234 Renavam
1234567890 de propriedade do Autor, e o veículo GM S/10, placa ABC-1234,
Renavam 1234567890 de propriedade do Ré, ora condutor.
2. DO DIREITO
O artigo 5º, inciso X da Constituição Federal dispõe:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
De início exsurge o direito do Autor à indenização material, posto que a Ré, por
certo, promoveu manobra sem se atentar para as regras de trânsito. Ao
contrário, teria evitado o acidente. De acordo com o artigo 28 e 29 do Código
de Trânsito Brasileiro, temos que:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo,
dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de
que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem,
precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua
velocidade.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Evitará, assim, que um ato repentino e inoportuno possa exigir do veículo que
está atrás uma manobra brusca e até a perda do controle do automóvel.
Logo, as provas anexadas aos autos deixa claro que o impacto ocorreu na
pista da mão de direção do veiculo Toyota Hilux, em razão da condutora Ré ter
cruzado a via preferencial por onde o Autor conduzia seu veículo.
O ato ilícito é conduta conflitante com o ordenamento pátrio. Violar direito é, via
de regra, transgredir norma imposta.