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ILUSTRÍSSIMO (A) SENHOR (A) DA SUPERINTENDÊNCIA DE

TRÂNSITO DE (cidade)

Auto de Infração de Trânsito (AIT) nº ********

Nome completo brasileiro, estado civil, trabalho, inscrito no


CPF/MF sob nº. ****, residente e domiciliado na Rua ****** CEP:
******, Cidade, na qualidade de proprietário do automóvel
particular, ****, ano ****, de placa ****/*** vem, perante Vossa
Excelência, respeitosa e tempestivamente, apresentar DEFESA ao
Auto de Infração em epígrafe, nos termos das disposições
constantes no Código Nacional de Trânsito e demais diplomas
pertinentes, em face dos argumentos a seguir aduzidos expor o que
se segue.

SITUAÇÃO FÁTICA

O Requerente, na qualidade de Condutor devidamente habilitado


pelo Departamento de Trânsito Estadual – DETRAN, Carteira
Nacional de Habilitação – CNH sob o n.º ********, sempre
conduziu o veículo com total zelo e observância às leis de trânsito.

Ocorre que, no dia ******, o Requerente foi surpreendido pelo Auto


de Infração em epígrafe, sob o enfoque de Estacionar impedindo a
movimentação de outro veículo, sendo tipificado no art. 181 do
Código de Trânsito Brasileiro. Vejamos:
Art. 181. Estacionar o veículo:

COLOQUE O INCISO!

Em vista disto, está sendo o Requerente compelido a arcar com


pena pecuniária no valor de (VALOR DA MULTA), e
cumulativamente, penalizado com (QUANTIDADE DE PONTOS)
pontos na Carteira Nacional de Habilitação.

Permissa vênia, o Auto de infração que ora se combate é


insubsistente e deve ser julgado inconsistente e irregular por Vossa
Senhoria, nos termos abaixo, expostos:

ATIPICIDADE DA CONDUTA

O veículo não estava estacionado no **** (local e Hora) da infração,


apenas PARADO por alguns instantes. O Auto de Infração foi
preenchido por erro de interpretação do agente fiscalizador que
deve ter entendido que o veículo estava estacionado, mas que na
verdade não estava.

No momento em que o veículo ficou parado em poucos instantes,


vale destacar que o Condutor e o passageiro estavam dentro do
veículo.

Ademais, compreende-se também que não havia nenhuma


sinalização aduzindo que seria proibido parar, bem como ser
proibido ESTACIONAR, como há de se ver em determinadas
localizações a sinalização correta pela cidade.

É importante completar que o Requerente sempre tentou ao


máximo seguir as normas de trânsito, dessa forma, não merece
prosperar um fato no qual o mesmo sabe que não infringiu
nenhuma norma.

Pelo exposto, houve uma má interpretação do Agente fiscalizador


por não verificar se de fato havia sinalização no local proibindo o
Condutor de parar momentaneamente. Sendo assim, não havendo
sinalização ou não tendo o aviso do agente de trânsito para se
retirar do local ou que aquele local seria um local incorreto para
PARAR ou ESTACIONAR temporariamente o Condutor não agiu
contra as regras de trânsito.

AUSÊNCIA DE SINALIZAÇÃO

A sinalização nas vias por meio de placas é essencial e necessária


para que os motoristas possam ser informados a respeito da
velocidade permitida para aquele determinado trecho de rodovia.

De acordo o art. 90 do CTB, mostra que não serão aplicadas as


sanções previstas no Código de Trânsito por inobservância à
sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta. Vejamos:
Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por
inobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou
incorreta.

§ 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é


responsável pela implantação da sinalização, respondendo pela sua
falta, insuficiência ou incorreta colocação.

§ 2º O CONTRAN editará normas complementares no que se refere


à interpretação, colocação e uso da sinalização.

Entretanto, cabe esclarecer que a sinalização obrigatória referente à


velocidade da via não está corretamente instalada, fugindo ao
padrão das normas do CONTRAN, estabelecidas pela Resolução
079/98. Tal representa um completo desrespeito à segurança e aos
direitos do cidadão.

Deve-se ressaltar ainda o caráter educativo do Código de Trânsito


Brasileiro, evitando transformá-lo simplesmente em um mecanismo
de arrecadação, sobretudo no caso em tela.

Dessa forma, a decisão imposta pela autoridade de trânsito deve ser


cancelada por esta JARI, eis que desprovida de fundamentos sólidos
e eivada de nulidades.

Ante o exposto, requer o cancelamento da penalidade imposta com


a consequente revogação suspensão do direito de dirigir,
protestando ainda pela produção de provas por todos os meios
admitidos em direito e cabíveis à espécie, em especial a pericial e
testemunhal.

DOS PEDIDOS

Pelo exposto, vem respeitosamente requerer:

a) Vossa Excelência ao receber a DEFESA ora apresentada, para, ao


final, julgá-la procedente, declarando-se a insubsistência do Auto de
Infração nº. *, sustando todos os seus efeitos legais e procedendo-se
o seu imediato arquivamento, haja vista a perda do objeto da
infração.

b) que o auto em questão seja arquivado em razão da ausência de


fundamentação na peça acusatória contra a requerente;

c) o efeito suspensivo caso a presente demanda não seja julgada


dentro do prazo legal;

Nestes termos,

Pede e espera Deferimento.

Salvador, dia, mês, ano.

Nome do condutor do veiculo (ou proprietário).

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