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DOS FATOS
Em 06 de junho de 2021, o AUTOR conduzia sua moto pela Rua Serra de Botucatu, na altura do
número 510, esquina com a Rua Itapura no bairro do Tatuapé, parou no semáforo de pedestre
que estava "fechado", e segundos depois de parar, sentiu uma batida que fez seu corpo e a moto
avançarem para a Rua Itapura e cairem no meio do cruzamento.
O causador do acidente dirigia o veículo Jeep Commander – Limited T270 – Turbo, ano 2021
branco, de propriedade do Réu, conforme extraídos do Boletim de Ocorrência (doc. 02), realizado
no mesmo dia.
Mesmo diante do acidente, das câmeras e das testemunhas o Réu, afirmou que não teve culpa,
alegando que o Autor parou sua moto antes do sinal ficar amarelo, portanto, não iria ressarcir o
Autor.
Como o Autor precisava da moto e já possuía a negativa do Réu, não teve alternativa a não ser
consertar a moto e enviar os três orçamentos realizados e o comprovante do pagamento do
conserto ao Réu, para que realizasse o ressarcimento.
Todavia, o Réu se recusou a indenizá-lo, afirmando que não teve culpa
alguma e que procurasse seus direitos. Diante disso, por ausência de acordo, o Autor teve que
se socorrer a justiça.
DOS FUNDAMENTOS
Em conformidade com os fatos narrados acima, o Réu causou ao Autor danos que devem ser
reparados, de acordo com a previsão do Código Civil brasileiro transcrito in verbis:
"Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo."
(1º TAC, 3a Câmara, j. 22.12.2000, rel. Juiz Mamede Barbosa, DOU 27.12.2000).
"Nos casos de colisão traseira, só por exceção, devidamente comprovada é que se exime o
veículo que vem imediatamente atrás da responsabilização civil, haja vista que o próprio Código
Brasileiro de Trânsito impõe regras de dirigibilidade de forma a evitar que colisões traseiras
aconteçam" (GONÇALVES, SP: Saraiva, 2010, p. 123).
Por conseguinte, não resta dúvida quanto à responsabilização do Réu para que indenize os
prejuízos sofridos e devidamente comprovados pelo Autor.
DO PEDIDO
Posto isto, pede o Autor seja a presente ação julgada procedente para condenar o Réu ao
pagamento de R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais) relativos aos danos materiais verificados e
devidamente comprovados, corrigidos monetariamente desde a data do desembolso e
acrescidos de juros e demais consectários legais.
DOS REQUERIMENTOS
Requer a citação do Réu, para que, querendo, responda à presente ação, sob pena de sofrer os
efeitos da revelia.
Oro
Requer, também, seja o Réu condenado a pagar os honorários advocatícios
que desde já sugerem a ordem de 20% (vinte por cento), custas processuais e demais
cominações de estilo.
Requer provar o alegado por todas as formas em direito admitidas, sem exclusão de nenhuma,
em especial pelo depoimento pessoal do Réu, oitiva de testemunhas e outras que se fizerem
necessárias a instrução do presente feito.
Dá-se à causa o valor de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), sem prejuízo do mais que
vier a ser apurado no curso da ação.
Termos em que
pede deferimento.
ADVOGADO (A)
OAB/__nº