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Estado de Sã o Paulo.
DA TUTELA de urgência
Conforme autos de infraçã o em anexo, o requerido que hoje está na posse do veículo vem
causando transtornos ao requerente sofrendo penalidades no trâ nsito, inclusive, graves,
em sua maioria por EXCESSO DE VELOCIDADE, conforme autuaçõ es anexas, além da clara
deterioraçã o do bem.
Deseja o requerente, com a concessã o da presente TUTELA DE URGÊNCIA, evitar um mau
ainda maior, temendo que o requerido continuando com a posse do veículo em sua posse,
porém no nome do Requerente, provocar um terceiro acidente, tendo em vista já ter batido
o carro por duas vezes, e desta atinja algum terceiro, causando alguma fatalidade, levando
até o Requerente e sua CNH dano e responsabilidade ainda maior.
DO DIREITO DA TUTELA
Conforme já devidamente demonstrado, o requerente vendeu seu veículo e, agindo de má -
fé, o Requerido nã o transferiu para seu pró prio nome, nã o honra com os vencimentos das
parcelas, leva autuaçõ es a cada dois dias.
Assim, ausentes os procedimentos que deveriam ter sido feitos pelo Requerido perante o
ó rgã o de trâ nsito, socorrendo-se o requerente a este juízo com base no art. 300, § 2º do CPC
conforme segue:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo.
(...)
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
Pela leitura do dispositivo acima citado, não restam dúvidas a cerca da possibilidade de
se conceder a medida pleiteada pelo requerente. Pois presentes acostados aos autos
estã o fartas “provas inequívocas” as quais instruem os autos demonstrando a ilicitude e
responsabilidade do requerido pela RESCISÃ O CONTRATUAL. Bem como, responsá vel
assim em arcar com as penalidades pactuadas no Contrato firmado entre o Requerente e o
Requerido.
Desse modo, à guisa de sumariedade de cogniçã o, a prova traz à tona circunstâ ncias de que
o direito muito já existente.
Acerca do tema, é do magistério de José Miguel Garcia Medina as seguintes linhas:
[...] sob outro ponto de vista, contudo, essa probabilidade é vista como requisito, no
sentido de que a parte deve demonstrar, no mínimo, que o direito afirmado é provável
(e mais se exigirá, no sentido de se demonstrar que tal direito muito provavelmente
existe, quanto menor for o grau de periculum. (MEDINA, José Miguel Garcia. Novo
código de processo civil comentado … – São Paulo: RT, 2015, p. 472)
DA LIMINAR - “FUMUS BONI IURIS” E “PERICULUM IN MORA”
O fumus boni iuris está devidamente demonstrado através do CERTIFICADO DE
REGISTRO DO VEÍCULO com os dados do requerente, restando comprovada que a
alienaçã o com a financeira continua em nome do Requerente.
O periculum in mora encontra-se claramente demonstrado nos autos de infraçã o anexos a
esta peça que demonstram claramente, ser o requerido pessoa costumeiramente
INFRATOR DAS LEIS DE TRÂ NSITO, o que de pronto causa temor no requerente, pois o
requerido pode destruir completamente o veículo, ou que, possivelmente pode vir a ter seu
nome envolvido em algum acidente de trâ nsito ou algo pior se o veículo continua com o
Requerido até o final da presente demanda.
Destarte, o deferimento da medida liminar, imperativa se faz, tendo em vista os riscos que o
requerido vem expondo o autor, pretendendo o requerente, em cará ter de urgência, evitar
tais riscos pleiteando a presente medida de ser DECRETADA A IMEDIATA BUSCA E
APREENÇÃO do veículo ainda em posso do Requerido. Sob pena de multa diá ria a serem
definidas por Vossa Excelência.
DA REINTEGRAÇÃO DE POSSE
Caso Vossa Excelência nã o decida pela Imediata busca e apreensã o do bem, que seja
deferida e reintegraçã o de posse do veículo em obediência as clá usulas contratuais
pactuadas, devendo ser o veículo devolvido em perfeitas condiçõ es, assim como foi
entregue ao Requerido a época da negociaçã o de venda, sob pena de condenaçã o ao
pagamento do prejuízo causado.
Como se extrai igualmente dos termos do Contrato Particular de Compra e Venda de
Veículo convencionado entre as partes, em anexo, na data de 03/07/2020, o Requerido
tomou posse do referido veículo, passando a usufruir o bem até a data em que deverá
ter o Requerente o veículo devolvido no mesmo estado de funcionamento e conservaçã o da
data de entrega ao requerido. Acompanho ao Contrato foi feito LAUDO atestando a
conservaçã o do veículo.
Contudo, perante a inadimplência injustificada do Requerido, quanto das parcelas fixadas
em clausula do referido instrumento particular, a decretaçã o da rescisã o do contrato
firmado entre as partes, com a restituiçã o do bem a posse da Requerente, é a medida a ser
imposta.
Afinal, uma vez tendo à s partes livremente pactuadas as clausulas que regem o respectivo
Contrato Particular de Compra e Venda de Veículo e sendo existente clausula expressa que
prevê a devoluçã o do veículo à posse da Requerente, no caso de inadimplemento, conforme
demonstrado alhures, injusta passa a ser a posse do respectivo veículo ao Requerido. Que
quanto mais dias permaneça em posse do bem, maior será o dano ao requerente.
Neste vértice, reporta-se a recente decisã o proferida pelo e. Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul, em caso aná logo:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE COMPRAE VENDA DE VEÍCULO
AUTOMOTOR C/C REINTEGRAÇÃO DE POSSE. PROCEDÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO.
Encontra-se incontroversa a existência do negócio de compra e venda de veículo
automotor entre as partes, bem como o pagamento do valor da entrada e o não
pagamento da quantia restante. Nessas circunstâncias, é medida impositiva a
restituição das partes ao estado anterior, com a devolução do valor pago de entrada
ao réu e a reintegração do autor na posse do bem móvel em questão. O réu alega o
desfazimento do avençado e a devolução do bem, mas não produz qualquer prova
nesse sentido. Inclusive, desistiu da oitiva da única testemunha que havia arrolado.
Presume-se a boa-fé do autor, que, não bastasse isso, é corroborada pelo fato de
constar, da certidão de registro do veículo no órgão de trânsito estadual, a averbação
de comunicação de venda, e tão somente isso, a emprestar verossimilhança à alegação
de que ele não se encontra na posse do bem. RECURSO DESPROVIDO. Gn (Apelação Cível
Nº 70057473670, Décima Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Catarina
Rita Krieger Martins, Julgado em 26/02/2015).
Nestes termos, deve ser julgado procedente a presente demanda, a fim de reintegrar a
posse do veículo objeto do Contrato Particular de Compra e Venda de Veículo
QUALIFICADO ALHURES.
DO DANO MORAL
O Autor é mecâ nico e precisa do seu DIREITO DE DIRIGIR e as pontuaçõ es em ordem na
CNH para trabalhar. Inclusive, por conta dessa situaçã o, por nã o ter o Requerido obedecido
as normas contratuais e nã o ter indicado os pontos a sua pró pria CNH, arcará o Requerente
com esse dano “irrepará vel”, uma vez que passado o prazo para a indicaçã o do condutor.
Assim terá sua carteira de motorista suspensa ou até cassada.
Por conta da inércia do Requerido, passados mais de 07 meses até a presente data com o
veículo em sua posse, intempestivo é o prazo de indicaçã o de condutor exigido de todas as
infraçõ es.
Em consonâ ncia, portanto, com todo o exposto aqui, pretende o Autor e é o que se espera, a
reparaçã o dos danos morais suportados, de modo que seja compensado pelos prejuízos
que lhe foram e estã o sendo causados.
Nesse interim, o Des. Pinheiro Lago, na ocasiã o do julgamento da Apelaçã o Cível n.
90.681/8, no TJMG, ensinou:
Nã o se pode perder de vista que o ressarcimento por dano moral nã o objetiva somente
compensar à pessoa ofendida o sofrimento que experimentou pelo comportamento do
outro, mas também, sobre outra ó tica, punir o infrator, através da imposiçã o de sançã o de
natureza econô mica, em beneficio da vítima, pela ofensa á ordem jurídica alheia.
Consoante ao mesmo mestre, segundo Sérgio Cavalhieri Filho:
O dano moral nã o mais se restringe à dor, tristeza e sofrimento, estendendo a sua tutela a
todos os bens personalíssimos, os complexos de ordem ética
Razã o pela qual, revela-se mais apropriado chamá -lo de dano imaterial ou nã o patrimonial
(...). Em razã o dessa natureza imaterial, o dano moral é insusceptível de avaliaçã o
pecuniá ria, podendo apenas ser compensado com a obrigaçã o pecuniá ria imposta ao
causador do dano, sendo esta mais uma satisfaçã o do que uma indenizaçã o. (In: Programa
de Responsabilidade Civil, Sã o Paulo: Atlas, 2007, 7 ed).
Desse modo, requer seja deferido o pleito do autor a título de reparaçã o de dano moral em
valor a ser arbitrado por este juízo, ou, em cará ter da gravidade do dano e nã o sendo mais
possível a indicaçã o do condutor no presente tempo, que em conseqü ência restará na CNH
do Requerente, espera-se indenizaçã o pelo dano moral nã o inferior à R$ 5.000,00. (Cinco
mil reais).
Afastada qualquer possível alegaçã o do Requerido de exorbitâ ncia no valor. Uma vez que se
possível fosse um recurso destinado ao DETRAN para pleitear a remoçã o da pontuaçã o, o
processo administrativo custaria valor pró ximo ou equivalente e ainda assim, sem garantia
de deferimento. Levando-se em conta o dano moral suportado pelo autor acrescido de
adequado desestímulo ao lesante.
O Autor se vê desesperado diante da situaçã o fá tica exposta, ou seja, o autor ficar sem a sua
carteira nacional de habilitaçã o sendo privado do direito de dirigir, frisa-se, sem ter dado
causa, atingido assim moralmente como se nã o fosse responsá vel com as leis de trâ nsito.
No que tange ao dano moral, Flá vio Tartuce leciona:
“A indenização por dano moral está revestida de um caráter principal reparatório e de
um caráter pedagógico ou disciplinar acessório, visando a coibir novas condutas. Mas
esse caráter acessório somente existirá acompanhado do principal. Essa tese tem
prevalecido na jurisprudência nacional”.
O que se busca no pedido de dano moral nã o é uma indenizaçã o propriamente dita é tã o
somente uma reparaçã o, ressarcimento pelo dano, porque a dor, a tristeza, a angú stia
alheia nã o pode ser mensurada monetariamente. Noutras palavras, se visa tã o somente
uma reparaçã o com cará ter pedagó gico, disciplinar que consiga coibir à continuaçã o dessas
prá ticas ilegais pelo Requerido em futuras negociaçõ es contratuais, portanto além de
reparar o dano moral, tal ressarcimento visa também coibir essa cultura de desrespeito e
de violaçõ es aos direitos das pessoas, cultura esta altamente disseminada no Brasil.
DOS DANOS MATERAIS E DAS PERDAS E DANOS CONTRATUAIS
Está amplamente assegurado na Constituiçã o Federal de 1988 o direito relativo à
reparaçã o de danos materiais:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
X -São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito à indenização por dano material ou moral decorrente de sua
violação.
Dito isto, Vossa Excelência, com a narraçã o dos fatos já instruída alhures, restou evidente
os prejuízos matérias causados pelo Requerido ao Requerente.
Nesse sentido aduz o respeitado doutrinador Carlos Alberto Bittar
"Havendo dano, produzido injustamente na esfera alheia, surge à necessidade de
reparação, como imposição natural da vida em sociedade e, exatamente, para a sua
própria existência e o desenvolvimento normal das potencialidades de cada ente
personalizado. É que investidas ilícitas ou antijurídicas ou circuito de bens ou de
valores alheios perturbam o fluxo tranqüilo das relações sociais, exigindo, em
contraponto, as reações que o Direito engendra e formula para a restauração do
equilíbrio rompido.” (Carlos Alberto Bittar).
Portanto, impõ e-se ao Requerido que indenize o Requerente pelos danos materiais
causados pelo desrespeito ao contrato que ele mesmo assinou e nã o honrou.
Vejamos o que diz o Código Civil Brasileiro nestes termos:
"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito”.
Art. 927. “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo”.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Conforme liçã o de SILVIO:
“A idéia que se encontra na lei é a de impor ao culpado pelo inadimplemento o dever de
indenizar. Indenizar significa tornar indene, isto é, reparar prejuízo porventura sofrido. De
modo que, em regra, não deve o prejudicado experimentar lucro na indenização.” (grifo
nosso.
Nã o pretende assim, o Requerente obter lucro algum com esta indenizaçã o, deseja somente
a recomposiçã o material e moral pelo dano sofrido, bem como por danos que ainda podem
ocorrem caso o bem seja restituído depreciado ou cheguem outras multas de trâ nsito.
No caso em tela, o Requerido tem a obrigaçã o de indenizar, pois resta claro e provado os
prejuízos financeiros causados pelo seu ato ao Requerente.
Vejamos:
-MULTA DE TRÂ NSITO, ainda sem os pagamentos realizados, autuaçõ es de
responsabilidade do Requerido. Valor até a propositura da Açã o R$ 1.498,04 (Um mil
quatrocentos e noventa e oito reais e quatro centavos).
-PEÇAS QUEBRADAS do veículo que deve ser devolvido, R$ 7.550,64 (Sete mil
quinhentos e cinquenta reais e sessenta centavos), considerando o valor menor de
dois orçamentos. Uma vez que prefere realizar o conserto o Requerente, pela quebra
de confiança, não confiando que fará o conserto a contento o Requerido.
-ATRASO E POSSIVEIS JUROS nos pagamentos das infraçõ es de trâ nsito;
-DEPRECIAÇÃ O do bem, causada pelas batidas e avarias na lataria do veículo;
Ser ainda Constrito o Requerente a contratar serviços advocatícios para representá -lo em
seus direitos.
Ao que concernem PERDAS E DANOS, o contrato em sua cláusula 9ª é taxativa!
Neste sentido exige-se o pagamento a multa contratual pelo DESCUMPRIMENTO DO
CONTRATO por parte do Requerido.
Assim, admitido se faz ao Requerente o pleito de indenizaçã o por perdas e danos acima, no
momento da rescisã o do contrato firmado, conforme dispõ e expressamente o art. 475 do
Có digo Civil:
Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se
não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenizaçã o por
perdas e danos. Gn
Ainda, do mesmo diploma legal, pode-se empossar o direito do Requerente a indenizaçã o
por perdas e danos, sob a égide do teor do art. 389 e seguintes Do Có digo Civil que
dispõ em:
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais
juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e
honorários de advogado.
Ao que concerne a má -fé do Requerido nas ausências de indicaçã o de sua conduçã o nas
autuaçõ es de trâ nsito, sua obrigação contratual não foi cumprida, assim, aplicá vel se faz
ao que segue:
Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora,
desde que o praticou.
Nesta senda, igualmente é o posicionamento adotado pelo e. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE
SANTA CATARINA, senã o vejamos:
RESCISÃO DE CONTRATO. COMPROMISSO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE
IMÓVEIS. INADIMPLÊNCIA. EXPRESSA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR E MODIFICAR O
IMÓVEL SEM ANUÊNCIA DO PROMITENTE VENDEDOR. IMÓVEL RENEGOCIADO COM
TERCEIRO. Resta caracterizada a quebra de compromisso de compra e venda quando
comprovada a inadimplência e o descumprimento de cláusulas contratuais que coíbem
a revenda e a modificação nos imóveis. Boa-fé afastada pela assunção da posição de
devedor original. Inexistência de autorização para a transmissão do imóvel.
INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS. A indenização decorre do descumprimento
contratual, na forma do art. 475 e art. 389 do Código Civil, bem como porque
expressamente previsto no pacto.[1] gn
-
APELAÇÃO CÍVEL. RESCISÃO CONTRATUAL. COMPRA E VENDA AUTOMÓVEL.
INADIMPLÊNCIA DA RÉ. CHEQUES SEM PROVISÃO DE FUNDOS. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO NÃO PROVIDO. Ajuizada ação de rescisão contratual de compra e venda de
automóvel, em virtude de a ré ter se tornado inadimplente porque os cheques dados
em pagamento foram devolvidos sem provisão de fundos e sustados. "Se um dos
contratantes tonar-se inadimplente, quando o outro já forneceu sua prestação ou
estiver pronto a fornecê-la, confere a lei a este último uma alternativa. Com efeito,
pode o contratante pontual ou exigir o cumprimento do contrato ou pedir a sua
rescisão com perdas e danos" (RODRIGUES, Silvio. Direito civil - v. 3 - dos contratos e
das declarações unilaterais da vontade, São Paulo: Saraiva, 28 ed., 2002, p. 82) (AC n.
1997.008991-0, rel. Des. Sérgio Izidoro Heil, DJ de 21-10-2004).[2] gn
Referida indenizaçã o, no caso em tela, possui pertinência, posto que o Requerido, em
POSSE do veículo causou danos e pode simplesmente causar maiores, pela a possibilidade
de perda, deterioraçã o, inutilizaçã o ou mesmo revenda do veículo em questã o.
Circunstâ ncias estas que, se causadas, repercutirá em prejuízo ainda maior ao Requerente.
Logo, ocorrendo alguma das situaçõ es descritas acima, o Requerente sofrerá um grande
prejuízo, do qual deverá , inquestionavelmente, ser ressarcido pelo Requerido, mediante
pagamento de indenizaçã o de perdas e danos, conforme previsto nos arts. 475 e 389 do
Có digo Civil.
Nestes termos, no caso de impossibilidade de devolução do veículo marca/modelo AAA,
Automá tico, 04 portas, teto solar, Bancos de couro, Kilometragem 000.0001, ano e modelo
de fabricaçã o 2010/2011, placa do veículo AAA 0101, espécie/tipo passeio, cor preta,
RENAVAM numeraçã o final -----000 - chassi numeraçã o final ----1-00 ao Requerente, pela
perda, deterioraçã o, inutilizaçã o, revenda do veículo à terceiros ou qualquer outra situaçã o
impeditiva. Deve o Requerido ser igualmente condenado ao pagamento de uma
importâ ncia, a título de perdas e danos, a ser devidamente apurado nos autos e/ ou
equivalente ao valor do bem, em liquidaçã o de sentença.