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AO DOUTO JUÍZO DE UMA DAS EGRÉGIAS VARAS CÍVEIS DA FAZENDA

PÚBLICA DA COMARCA DE SÃO PAULO/SP.

DIEGO VIEIRA DA SILVA, brasileiro, maior, capaz, solteiro, analista de


importação, nascido em 01/08/1986, inscrito no CPF sob nº 228.217.288-40, RG sob
nº 42630221 SSP/SP, endereço eletrônico: diegovieirasom@gmail.com, residente e
domiciliado na Rua Aviador Ribeiro Junior, nº 262, Apto. 01, Vila Cascatinha, São
Vicente/SP, CEP:11.370-110, por meio de seu advogado “in fine” assinado (mandato
procuratório, doc. 01), vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor a
presente

AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITOS C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA E


INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

em face da SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO


PAULO, CNPJ sob nº 46.377.222/0001-29, com endereço à Avenida Francisco
Prestes Maia, nº 799, Centro, São Bernardo do Campo/SP, CEP: 09770-000 e
ELIZIMAR DE SOUSA, CPF nº 272.990.268-64, endereço desconhecido, pelas
razões de fato e de direito a seguir expostas:

I.: DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.

Inicialmente, necessário destacar que o requerente declara não


possuir, no momento, condições financeiras para arcar com as despesas processuais
e honorários advocatícios sem prejuízo do seu próprio sustento ou de sua família.

Desta feita, requer-se a Vossa Exa. que sejam deferidos os


benefícios da Justiça Gratuita, nos termos do artigo 98 do CPC, garantindo-lhe,
deste modo, o efetivo acesso à justiça.
“Art. 98 A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as
custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma
da lei.”

Nada obstante, veja-se que segundo dispõe o artigo 4º da Lei nº


1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, a parte gozará dos
benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria
petição inicial, de que não está em condições de pagar às custas do processo e os
honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.

Pelo exposto, com base na garantia jurídica que a lei oferece, requer o
autor, a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, em todos os seus termos,
assegurados pela Constituição Federal, art. 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015 (CPC),
art. 98 e seguintes, a fim de que seja isento de qualquer ônus decorrente do presente
feito.

II.: DA TEMPESTIVIDADE DA AÇÃO.

O prazo prescricional para propositura da ação é quinquenal, nos


termos do art. 1º do Decreto 20.910/32, contado a partir da notificação fiscal do ato
administrativo do lançamento. Frisa-se que o primeiro ocorreu em meados de 2019.

Assim, o caso em tela se amolda perfeitamente ao supracitado


Decreto.

III.: DO OBJETO DA AÇÃO.

A presente demanda tem por objeto o reconhecimento judicial para


anular o lançamento fiscal, suspender a exigibilidade do crédito e extinguir o
crédito tributário, até o final do processo, nos termos dos arts. 151, V e 156, X,
ambos do CTN, pelo fato do autor jamais ter sido proprietário do veículo em
referência.
IV.: DOS FATOS.

Em meados de 2019, o autor passou a receber intimações referentes


ao protesto de valores oriundos de IPVA de um veículo Fiat Uno Mille Economy, Ano
2010, Placa ERZ1303, Renavam nº 00231565534, com a concessão de prazo para
regularização do débito, sob pena de inscrição de seus dados no cadastro de proteção
ao crédito (doc. 03).

Desconhecendo totalmente a origem do débito em questão, o autor


imediatamente buscou informações junto aos órgãos expedidores das intimações (2º e
3º Tabelionato de Notas e Protesto de Letras e Títulos do Município de São
Vicente/SP, Secretaria da Fazenda de Santos/SP, Secretaria da Fazenda e
Planejamento –Coordenadoria da Administração Tributária – CAT e Diretoria de
Arrecadação, Cobrança e Recuperação de Dívida - DICAR), sem sucesso.

Veja-se que o débito em questão não pode ser atribuído ao autor, pelo
simples (porém grave) fato de que tal veículo jamais pertenceu ao autor.

Frisa-se ainda que o autor se encontra com o nome negativado


perante os órgãos de proteção ao crédito bem como já consta dívida ativa em seu
nome perante o CADIN (docs. 04-07). Ainda, verificando as condições e eventuais
outros débitos relacionados ao veículo, constatou-se a existência de infrações
cometidas em Curitiba/PR (doc. 08) cidade que o autor sequer conhece, jamais tendo
viajado ou trafegado pela região.

Ainda, em consulta ao site do Detran constatou-se que o último


licenciamento realizado foi em 31/10/2012, constando a existência de débitos
atualizados oriundos de IPVA na monta de R$ 4.715,35 (doc. 08), além das multas
referidas acima, que somam a monta de R$ 170,26 (doc. 09).

Ademais, em consulta realizada por despachante, constatou-se o


nome do proprietário do veículo como sendo o da Sra. ELIZIMAR DE SOUZA,
CPF nº 272.990.268-64 (doc. 10-11), pessoa estranha da qual o autor desconhece,
que deverá ser intimada nos autos para compor o polo passivo da lide a fim de
prestar esclarecimentos e responder aos atos necessários.

Diante dos fatos ora narrados, claro está que o autor não tem qualquer
responsabilidade pelo débito, visto que nunca foi proprietário do veículo em
questão, e ainda, ao ser notificado da pendência e inscrição de seu nome em dívida
ativa, o autor primeiramente procurou resolver a questão pelas vias administrativas e
sem sucesso, não encontrou outra alternativa senão a movimentação do judiciário
para resolução do caso.

V.: DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE.

Conforme mencionado nos tópicos acima, é fato incontroverso que o


proprietário do veículo objeto desta ação, é pessoa diversa e não o autor.

Nessa toada, conforme o artigo 125 do Código de Processo Civil, é


possível às partes denunciar a lide nas seguintes hipóteses:

“Art. 125.  É admissível a denunciação da lide, promovida


por qualquer das partes:
I - Ao alienante imediato, no processo relativo à coisa
cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que
possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;
II - Àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo
contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo
de quem for vencido no processo. ”

No caso dos autos, tem-se que o fundamento jurídico adequado para


a pretensão é o inciso II do referido artigo. Isso porque, caso Vossa Excelência
entenda pela responsabilidade da Sra. Elizimar de Souza quanto à fraude realizada na
compra/ venda do veículo, esta deverá indenizar o autor pelos danos sofridos, haja
visto que o mesmo jamais foi proprietário do veículo, portanto não deveria arcar com o
pagamento do valor do IPVA e multas em aberto, muito menos ter restrições em seu
nome.

Nesse caso, portanto, na procedência dos pedidos formulados pelo


autor, este teria direito, ainda, à ação de regresso contra a denunciada, a fim de ser
ressarcido pelos prejuízos que sofreu, em principal, com as cobranças e restrições em
seu nome.

Desta feita, requer seja expedida a citação da Denunciada, para que


integre o polo passivo da ação, e querendo, preste esclarecimentos e/ou conteste a
presente ação, nos termos do artigo 131 do Código de Processo Civil.
Frisa-se que o autor não possui o endereço da denunciada por se
tratar de pessoa desconhecida para este, devendo ser expedido ofício aos
convênios Infojud, etc, a fim de averiguar o atual endereço, possibilitando sua
intimação.

VI.: DO DIREITO.

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA,


devido anualmente, tem como fato gerador a propriedade de veículo automotor.

Desta forma, para que seja exigível, deve-se existir bem móvel/imóvel
com domínio e usufruto em favor do proprietário.

Ocorre que no presente caso, houve fraude na aquisição de


veículo em nome do autor, já que este NUNCA DETEVE a propriedade do
veículo.

Portanto, descaracterizado o fato gerador do domínio e posse do


veículo em nome do autor, não havendo que se falar em exigibilidade do imposto.

Trata-se, portanto, de débito exigível somente contra o real


proprietário, configurando no presente caso, cobranças ilegais durante todo o
período.

Nesse sentido, são os precedentes sobre o tema:

“IPVA. GM/Prisma Max, placas DWK-3051. Autora


vítima de fraude. Débitos de IPVA. Exercício 2017.
Protesto. Inexigibilidade do crédito tributário.
Indenização por dano moral. – 1. Fraude. IPVA.
Inexigibilidade. Comprovada a aquisição fraudulenta
do veículo em nome da autora, que nada adquiriu,
premente o reconhecimento da inexigibilidade do
tributo a ele atribuído e, consequentemente, sustados
os protestos levados a efeito. – 2. Dano moral. Embora
a autora não tenha comunicado ao DETRAN a sua
desvinculação do veículo, o Estado teve conhecimento
dela nas duas ações anteriores e mesmo assim
prosseguiu na cobrança indevida. É caso de mau
funcionamento do serviço que obrigou a autora a vir, pela
terceira vez, a juízo e ainda enfrentar uma defesa e um
recurso desvinculados dos fatos da causa. A
indenização, aqui, tem suficiente justificativa. –
Procedência parcial. Recurso do Estado desprovido, com
observação. (TJSP; Apelação Cível 1003309-
58.2019.8.26.0224; Relator (a): Torres de Carvalho;
Órgão Julgador: 10ª Câmara de Direito Público; Foro de
Guarulhos – 2ª Vara da Fazenda Pública; Data do
Julgamento: 16/09/2019; Data de Registro: 16/09/2019)

“IPVA – AÇÃO DECLARATÓRIA C.C ANULATÓRIA –


Pretensão de obter o cancelamento do registro do
veículo e a anulação dos lançamentos de IOVA,
DPVAT e débitos incidentes sobre o veículo, no
período em que ocorreu a suposta fraude, ou seja, após
11/09/2007 – Cabimento – Legitimidade passiva da
Fazenda Pública do Estado de São Paulo no que se
refere ao IPCA e ao seguro obrigatório DPVAT, dado que
é responsável por sua cobrança – Evidenciada nos
autos a ocorrência de fraude, todos os atos dela
decorrentes encontram-se eivados de vício, sendo de
rigor, assim, o almejado cancelamento da
propriedade do veículo em foco, bem como devem
ser afastadas as cobranças de multas, impostos e
despesas a ele vinculados – Sentença de
improcedência reformada. Recurso provido. (TJSP;
Apelação Cível 1046777-71.2017.8.26.0053; Relator (a):
Oscild de Lima Júnior; Órgão Julgador: 11ª Câmara de
Direito Público; Foro Central – Fazenda
Pública/Acidentes – 6ª Vara da Fazenda Pública; Data do
Julgamento: 09/09/2019; Data de Registro: 09/09/2019)

Portanto, restando comprovado que o autor nunca deteve a


propriedade do veículo em questão, tem-se por inexigível os débitos relativos a todo o
período, devendo ser considerada NULA a cobrança do IPVA, bem como multas e
eventuais outros débitos oriundos do citado veículo, com sua imediata suspensão e
baixa da dívida ativa.

VII.: DOS DANOS MORAIS.

Conforme demonstrado, a ré ao inscrever indevidamente o autor no


CADIN por dívida inexistente, mesmo sendo previamente comunicada da cobrança
indevida e da inexistência de posse/ propriedade do autor sob o veículo objeto da
presente demanda, deixou de cumprir com sua obrigação primária de zelo e cuidado
com as informações que gere, expondo o autor a um constrangimento ilegítimo,
gerando o dever de indenizar.

Trata-se de dano inequívoco, uma vez que afeta diretamente a honra


e a dignidade da pessoa, além de afetar o seu cadastro positivo.

A Lei nº 12.414/2011, também conhecida como lei do “cadastro


positivo”, além de disciplinar a formação e consulta a banco de dados, estabelece que
a formação deste banco de dados ocorrerá com as informações de adimplemento e
histórico do consumidor para fins de influenciar na concessão de crédito:

Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, considera-se:


I – Banco de dados: conjunto de dados relativo a pessoa
natural ou jurídica armazenada com a finalidade de
subsidiar a concessão de crédito, a realização de venda
a prazo ou de outras transações comerciais e
empresariais que impliquem risco financeiro;

Portanto, a inscrição indevida como inadimplente fere frontalmente a


imagem e o histórico do autor de cadastro positivo, influenciando em créditos futuros.

Trata-se de dano que independe de provas, conforme entendimento


jurisprudencial:

“IPVA – VEÍCULO ROUBADO – INEXIGIBILIDADE DA


COBRANÇA – PROTESTO – DANO MORAL –
POSSIBILIDADE: - PROVADO O ROUBO DO VEÍCULO
AUTOMOTOR, É EXIGÍVEL O IPVA RELATIVO AOS
EXERCÍCIOS SEGUINTES AO ILÍCITO PENAL –
AUTOR QUE TOMOU AS PROVIDÊNCIAS
NECESSÁRIAS À COMUNICAÇÃO DO SINISTRO –
PROTESTO INDEVIDO PRODUZ DANO MORAL.
VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO EM R$ 5.000,00
DENTRO DO LIMITE DA
RAZOABILIDADE/PROPORCIONALIDADE.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, NOS TERMOS DO
ARTIGO 252 DO REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA E ARTIGO 46, DA LEI 9099/95 –
RECURSO NÃO PROVIDO. (TJSP; Recurso Inominado
Cível 1003763-48.2017.8.26.0405; Relator (a): Graciella
Salzman; Órgão Julgador: Turma Cível e Criminal; Foro
de Osasco – 2ª Vara da Fazenda Pública; Data do
Julgamento: 27/11/2019; Data de Registro: 28/11/2019)

Portanto, devido o reconhecimento do dano moral.

VIII.: DA TUTELA DE URGÊNCIA.

Com efeito, verifica-se no presente caso, a necessidade da concessão


da tutela de urgência para que seja imediatamente suspensa a exigibilidade do crédito
até o final do processo, bem como para que seja desconstituída a negativação em
nome do autor, sem a necessidade de prestar caução diante do patente “periculum in
mora” e “fumus boni juris”, nos termos do art. 300 do CPC.

Do contrário, o autor continuará a ser penalizado com os nefastos


efeitos de ter o seu nome inscrito no cadastro de inadimplentes, o que certamente não
pode ser referendado pelo Poder Judiciário, notadamente diante da situação narrada
na presente petição.

Já a verossimilhança e a prova inequívoca do direito pretendido,


encontram-se respaldadas diante dos documentos que acompanham a exordial, sendo
que, diante de todo o exposto, requer-se a Vossa Excelência, a liminar pretendida
inaudita altera parte com fito de determinar a suspensão de exigibilidade do crédito até
o fim da demanda, bem como a desconstituição da negativação existente contra o
demandante.

Assim, merece procedência o pedido liminar a fim de que seja


desconstituído o cadastro do nome do autor nos órgãos de serviço de proteção ao
crédito, bem como suspendendo a exigibilidade do crédito até o final da demanda,
proferindo-se ao final, sentença que confirme a tutela de urgência, bem como a
anulação dos débitos.

IX.: DOS PEDIDOS.

“Ex positis”, requer-se:

a) A citação postal dos réus, para querendo, contestem no prazo legal a presente,
sob pena dos efeitos legais;

b) A concessão, “inaudita altera parte”, da tutela provisória de urgência, a fim de


suspender a exigibilidade do crédito tributário até o final do processo, bem como retirar
o nome do autor dos cadastros de serviço de proteção ao crédito, ou ao menos
suspender seus efeitos enquanto perdurar a demanda, expedindo-se o competente
ofício ao SERASA, SCPC e ao CADIN;

c) A total procedência da presente ação, sob o palio da legislação civil e


consumerista para declarar a inexistência e a inexigibilidade do débito indevido
imputado ao autor, bem como seus respectivos acréscimos e correções, anulando
todos os lançamentos fiscais existentes em nome do autor, nos termos do art. 156, X
do CTN e arts. 19, I e 20 do CPC;

d) Determinar a retirar do nome do autor no cadastro dos órgãos de proteção ao


crédito bem como a suspensão/anulação de todos os débitos em seu nome,
confirmando-se a tutela de urgência;

e) Condenar o réu ao pagamento de indenização pelos danos morais, sugerindo-


se o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) ou outra importância a ser fixada segundo o
elevado critério de Vossa Excelência, de modo a desestimular o réu infrator a repetir
sua conduta;
f) Expedição de ofício aos 2º e 3º Tabelionato de Notas e Protesto de Letras e
Títulos do Município de São Vicente/SP, à Secretaria da Fazenda de Santos/SP, à
Secretaria da Fazenda e Planejamento –Coordenadoria da Administração Tributária –
CAT e à Diretoria de Arrecadação, Cobrança e Recuperação de Dívida – DICAR para
que excluam o nome do autor dos protestos existentes, sujeitos a multa diária em caso
de descumprimento da ordem judicial;

g) Expedição de ofício ao órgão responsável (Detran, Denatran, etc) para que


apresente nos autos o DUT (Documento Único de Transferência) do veículo objeto
da presente demanda, possibilitando a perícia grafotécnica na assinatura ali contida, o
que evidenciará que o veículo jamais pertenceu ao autor, confirmando a fraude
ocorrida na compra/ venda do veículo;

h) Expedição de ofício à denunciada Sra. Elizimar de Sousa para querendo,


preste esclarecimentos e/ou conteste a presente ação, nos termos do artigo 131 do
Código de Processo Civil;

i) A concessão dos benefícios da justiça gratuita ao autor, nos termos do art. 4º


da Lei 1.060/50, com redação dada pela Lei nº 7.510/86, visto que o autor não se
encontra em condições econômicas de arcar com as despesas/custas judiciais e os
honorários advocatícios, sem prejuízo do próprio sustento e de sua família;

j) Condenação do réu ao pagamento das verbas sucumbenciais incluindo custas


processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 85, §§2º e 3º do CPC;

k) Protesta provar o alegado, por todos os meios de prova admitidas no direito,


em principal a prova pericial, principalmente a grafotécnica, juntada e exibição de
documentos, etc.

Atribui valor a causa para fins fiscais em R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Termos em que,
Pede e aguarda deferimento.

São Paulo/SP, 09 de Novembro de 2021.

Ana Carolina Machia Conceição


OAB/SP 432.012

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