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TJBA

PJe - Processo Judicial Eletrônico

29/10/2023

Número: 8178428-78.2022.8.05.0001
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 5ª V CÍVEL E COMERCIAL DE SALVADOR
Última distribuição : 14/12/2022
Valor da causa: R$ 7.558,14
Assuntos: Obrigação de Fazer / Não Fazer
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
JURACI NOGUEIRA ALVES (AUTOR)
HABITACAO E URBANIZACAO DA BAHIA S A URBIS (REU) JULIA VIANA DOS SANTOS COUTINHO (ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
33725 14/12/2022 09:36 Petição Inicial Petição Inicial
1192
33725 14/12/2022 09:36 1668459277_JURACI NOGUEIRA ALVES - Outros documentos
1194 CONSULTA (ORIENTAÇÃO) - T 1065252012
33725 14/12/2022 09:36 1668459277_00719501551978300007237000196185 Outros documentos
1196 juraci nogueira
33725 14/12/2022 09:36 1668459277_termo de quitação Outros documentos
1198
33725 14/12/2022 09:36 1668459277_OF.028-2022-Urbis-Juraci Outros documentos
1201
33725 14/12/2022 09:36 1668459277_RESPOSTA DO OF-028.2022-URBIS Outros documentos
1204
33766 14/12/2022 15:15 Certidão Certidão
4230
33885 15/12/2022 14:47 Despacho Despacho
3174
33888 15/12/2022 14:47 Carta via AR Digital Carta via AR Digital
5958
34247 26/12/2022 09:45 Certidão de postagem Certidão de postagem
3394
34698 05/01/2023 05:43 Aviso de recebimento Aviso de recebimento
2389
34698 05/01/2023 06:01 Aviso de recebimento Aviso de recebimento
3480
35462 21/01/2023 11:49 Informação Informação
4985
36260 08/02/2023 15:50 Contestação Contestação
5070
36260 08/02/2023 15:50 1 - URBIS - Juraci Nogueira - defesa em adjudicação Petição
5079
36260 08/02/2023 15:50 2 - Estatuto Social Documento de Identificação
5080
36260 08/02/2023 15:50 3 - Ata e Procuracao Procuração
5081
36260 08/02/2023 15:50 Doc. 01 - Contrato - juraci Nogueira Documento de Comprovação
5084
36260 08/02/2023 15:50 Doc. 02 - Lei 2.114_65 - Cria a URBIS Documento de Comprovação
5086
36260 08/02/2023 15:50 Doc. 03 - Lei 4.256_84 Documento de Comprovação
5087
DOUTO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE SALVADOR-BA

JURACI NOGUEIRA ALVES, brasileiro, divorciado, Aposentado, portador(a) do RG


nº 0067069835, inscrito(a) no CPF/MF nº 031.088.215-04, filho(a) de ADELIA NOGUEIRA
ALVES e de OSCAR JOSE ALVES, residente no endereço: RUA AMARGOSA, nº 82,
PERNAMBUES, Salvador, Bahia, CEP: 41100-180, telefone: (71) 99127-8319 / (71) 3432-
1837, endereço eletrônico (e-mail): juraci7520@hotmail.com, SIGAD NO. 1065252012,
devidamente assistidos por um dos Órgãos de Execução da Defensoria Pública do Estado,
constituído na forma do Art. 128, inciso XI da Lei Complementar Federal nº. 80/94 c/c o Art.
148, inciso I da Lei Complementar Estadual nº. 26/2006, e endereço constante no rodapé da
presente, vêm, perante Vossa Excelência, propor a

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER

em face da URBIS – Habitação e Urbanização da Bahia S/A, sociedade de economia


mista, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CGC/MF no. 15.171.101/0001-00, com
sede e foro na Av. Oceânica, 3819, Rio Vermelho, Salvador-BA, CEP 41950-000, Telefone (71)
3330-2400, pelos motivos fáticos e jurídicos avante delineados.

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Número do documento: 22121409355857900000328112132
1 - DA TRAMITAÇAO PRIORITÁRIA

O Autor é pessoa idosa, 77 anos de idade, razão pela qual requesta a prioridade na
tramitação da presente demanda, nos termos do Estatuto do Idoso – Lei no. 10.741/2013 e nos
termos do art. 1.048, inciso I, do CPC de 2015.

2- DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
O Autor é aposentado e recebe um pouco mais de 01 salário mínimo.
Diante da insuficiência de recursos financeiros ao pagamento das despesas processuais e
honorários advocatícios, tendo em vista a presunção legal estabelecida para a pessoa natural,
com esteio no art. 5.º, LXXIV, da Constituição Federal de 1988, bem como nos artigos 98 e 99,
§3º do Código de Processo Civil de 2015, requer o benefício da justiça gratuita, sendo bastante à
consecução desse fim a afirmação de debilidade econômica do postulante.

3 – DOS FATOS

O autor adquiriu, em 01/12/1975, como consta contrato de compra e venda em anexo,


um apartamento junto à URBIS – Habitação e Urbanização da Bahia S/A, ora requerida,
apartamento nº 11, bloco 22, do Conjunto Habitacional Professor Magalhães Neto, gleba E,
Solar Boa Vista, Engenho Velho de Brotas, Salvador, Bahia, com termo de quitação em anexo,
pelo valor de Cr$ 40.342,17, valor na moeda atual de R$7.558,14 (sete mil quinhentos e
cinquenta e oito e quatorze reais).

Ainda, o imóvel possui registro junto ao 3o Ofício de Imóveis de Salvador, sendo uma
unidade não desmembrada, sob matrícula Mãe do Conjunto no. 19.373.

Acontece, Exa., que o Autor tentou junto à URBIS, de forma administrativa e sem
sucesso, a regularização de seu imóvel com outorga da escritura pública definitiva em seu nome,
para que pudesse dispor livremente de seu bem, inclusive, transferir a terceiros se assim desejar.

Visando viabilizar a resolução extrajudicial, a DPE expediu o ofício em anexo de No.


028/2022 à URBIS, requisitando informações acerca do imóvel e sobre a possibilidade de sua
regularização em nome do requerente, com a outorga do título de propriedade. Contudo, em
resposta no Ofício 083/2022, em anexo, a URBIS aduziu a impossibilidade de conceder o
título de propriedade ao Requerente, aduzindo se tratar de bem comum deste com sua
falecida esposa, Sra. MARIA LUCIA SOUZA ALVES, não levando em consideração o

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divórcio judicial e averbação constada na Certidão de Casamento quanto à inexistência de
bens comuns.

Exa., cumpre esclarecer que o Requerente se casou em 05/07/1978, no regime de


comunhão parcial de bens, com a Sra. MARIA LUCIA SOUZA ALVES. Como consta da
Certidão de Casamento e averbação, as partes se divorciaram judicialmente em 03/11/2005 e
não houve bens comuns a partilhar. Isso por que o bem fora adquirido antes do casamento,
no ano de 1975, como dito anteriormente, e não compõe o patrimônio comum do casal, ou
mesmo, o espólio da falecida.

A exigência da URBIS de realização de inventário para definição da cota-parte da


falecida é desarrazoada e ilegal.

Diante dos fatos narrados, não restou alternativa senão a via judicial a fim de agenciar
que a parte Requerente tenha assegurado seu direito de propriedade e possa gozar de seu título
com escritura pública definitiva e registro do imóvel em seu nome como é de direito.

4- Dos Fundamento Jurídicos

O direito da parte Autora vem delineado claramente no Código Civil, ao dispor sobre o
direito do promitente comprador, vejamos:

Art. 1.417. Mediante promessa de compra e venda, em que se não pactuou


arrependimento, celebrada por instrumento público ou particular, e
registrada no Cartório de Registro de Imóveis, adquire o promitente
comprador direito real à aquisição do imóvel.

Art. 1.418. O promitente comprador, titular de direito real, pode exigir do


promitente vendedor, ou de terceiros, a quem os direitos deste forem cedidos,
a outorga da escritura definitiva de compra e venda, conforme o disposto no
instrumento preliminar; e, se houver recusa, requerer ao juiz a adjudicação
do imóvel.

Exa., diante da existência de um contrato e da demonstração da plena quitação das


obrigações pactuadas pelo comprador, outra não pode ser o deslinde da ação, se não o
deferimento da obrigação de fazer para que o Requerido confira a escritura definitiva do imóvel
em nome da parte Requerente.

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Para além, em sede de argumentação, nos termos do Art. 501 do Código de Processo
Civil1, mesmo diante da ausência de escritura pública não restaria impedida a efetivação da
transferência do bem imóvel uma vez reconhecido o direito de propriedade em decisão
declaratória. Isto porque, na omissão do Réu, pode o juízo suprir eventual descumprimento da
ordem judicial através de decisão declaratória que gera todos os efeitos, em especial, o de
outorga de escritura pública, conforme precedentes sobre o tema:

COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA - Outorga compulsória de


escritura pública - Ação de obrigação de fazer (art. 466 do CPC) -
Sentença que julga procedente a ação e manda aplicar a multa
cominatória para a hipótese de descumprimento da ordem judicial -
Apelação interposta pelos autores sob a alegação de que não aplicado o
disposto no art. 466-B do Código de Processo Civil - Pretensão de que seja
determinada a outorga compulsória da escritura do imóvel, com a
expedição de ofício ao Cartório de Registro de Imóveis competente, para
suprir eventual descumprimento da ordem judicial pelos réus -
Possibilidade - Sentença que, uma vez transitada em julgado, vale pela
declaração de vontade não emitida pelos réus - Acréscimo ao dispositivo da
sentença que, sem embargo do comando dele constante, que os apelante
promovam a execução do julgado na forma do artigo 466-A do Código de
Processo Civil de 1973 (agora 501 do CPC/2015), na forma que requererem e
o digno Juízo ordenar - Sentença modificada para esse fim. Apelação provida.
(TJSP; Apelação Cível 0022710-76.2008.8.26.0602; Relator (a): João Carlos
Saletti; Órgão Julgador: 10ª Câmara de Direito Privado; Foro de Sorocaba - 1ª.
Vara Cível; Data do Julgamento: 30/04/2019; Data de Registro: 03/06/2019)

Ainda, as disposições insertas no Art. 497 do Código de Processo Civil, igualmente,


viabilizam a pretensão da parte Autora:

“Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer,
o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará
providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático
equivalente.

1
Art. 501. Na ação que tenha por objeto a emissão de declaração de vontade, a sentença que julgar
procedente o pedido, uma vez transitada em julgado, produzirá todos os efeitos da declaração não emitida.

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Parágrafo único. Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a
prática, a reiteração ou a continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é
irrelevante a demonstração da ocorrência de dano ou da existência de culpa
ou dolo.”

Por fim, resta lembrar que o Código Civil, ao eleger a boa-fé contratual à categoria de
princípio - em seus deveres de proteção, lealdade, cooperação e informação, o faz como regra de
conduta, impondo às partes o dever de agir com honestidade e lealdade entre si e perante
terceiros. Resta evidente, no caso em tela, a obrigação imposta pela boa-fé contratual de o
Requerido proceder com a regularização da unidade habitacional adquirida e quitada
pela Autor.

Dessa forma, requer a determinação para que o Requerido adote as medidas necessárias
para regularização do imóvel ao Autor, mediante a outorga da escritura definitiva do imóvel,
inclusive e se necessário for procedendo com a sua individualização e seu desmembramento na
matrícula.

5 - Dos pedidos

Diante do exposto, requer:

a) Que seja dado Prioridade na Tramitação, nos termos do Estatuto do Idoso – Lei no.
10.741/2013 e nos termos do art. 1.048, inciso I, do CPC de 2015.
b) Seja deferido o pedido de concessão do benefício da Justiça Gratuita, nos termos
dos artigos 98 e 99 do Código de Processo Civil de 2015, c/c Art. 5º, LXXIV, da Constituição
Federal de 1988;
c) A designação de audiência de mediação ou de conciliação, conforme o art. 334 do
CPC/2015;

d) a citação do Réu para, querendo, contestar a presente ação, sob pena de incidirem os
efeitos da revelia, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados na exordial;

e) que seja julgada totalmente procedente a ação, para determinar ao Requerido que
adote as medidas necessárias para regularização em nome da parte Autora do imóvel
apartamento nº 11, bloco 22, do Conjunto Habitacional Professor Magalhães Neto, gleba E,
Solar Boa Vista, Engenho Velho de Brotas, Salvador, Bahia, mediante a lavratura da escritura
pública de compra e venda definitiva e a averbação do título na matrícula do imóvel perante o
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respectivo Cartório de Registro de Imóveis, com a devida baixa na hipoteca, transferindo a
propriedade do bem para a parte Autora, inclusive e se necessário for, mediante a sua
individualização e seu desmembramento para fins registrais;

E) a condenação da Ré ao pagamento das custas processuais e dos honorários


advocatícios a serem revertidos para a Defensoria Pública do Estado da Bahia, cujos valores
deverão ser depositados em favor do FUNDO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA DA
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA, Conta Corrente nº. 992.831-6, Agência
nº. 3832-6, do Banco do Brasil, nos termos da Lei Estadual nº. 11.045/2008.

F) Protesta pela produção de todos os meios de prova em Direito admissíveis,


especificadamente, a pericial, a juntada de documentos, o depoimento pessoal das partes
contrárias e a oitiva de testemunhas, bem como quaisquer outras providências que esse Juízo
julgue necessárias à perfeita resolução do feito, ficando tudo de logo requerido.

Dá-se a causa o valor de R$7.558,14 (sete mil quinhentos e cinquenta e oito e quatorze
reais).

Nestes termos, pedem deferimento.

Salvador-BA, 12 de Novembro de 2022.

Roberta Chaves Braga

Defensora Pública do Estado da Bahia


3a DP Especializada Cível de Salvador

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CERTIDÃO DE CASAMENTO
NOMES
CPF
JURACI NOGUEIRA ALVES 031.088.215-04
CPF
MARIA LUCIA SILVA SOUZA 328.162.785-49
MATRÍCULA

007195 01 55 1978 3 00007 237 0001961 85


NOMES COMPLETOS DE SOLTEIRO, DATAS DE NASCIMENTO, NATURALIDADE, NACIONALIDADE E FILIAÇÃO DOS CÔNJUGES
JURACI NOGUEIRA ALVES, NASCIDO EM SÃO FELIPE-BA, NACIONALIDADE BRASILEIRA, VIUVO, PROFISSÃO
INDUSTRIÁRIO, EM VINTE (20) DO MÊS DE NOVEMBRO (11) DO ANO DE UM MIL NOVECENTOS E QUARENTA E
CINCO (1945), FILHO DE OSCAR JOSÉ ALVES E ADÉLIA NOGUEIRA ALVES. MARIA LUCIA SILVA SOUZA, NASCIDA
EM SALVADOR-BA, NACIONALIDADE BRASILEIRA, SOLTEIRA, PROFISSÃO ESTUDANTE, EM DEZESSEIS (16) DO
MÊS DE OUTUBRO (10) DO ANO DE UM MIL NOVECENTOS E CINQUENTA E SEIS (1956), FILHA DE ARNALDO
OLIVEIRA SOUZA E VIOLETE SILVA SOUZA.
DATA DO REGISTRO DO CASAMENTO (POR EXTENSO) DIA MÊS ANO
DEZ DE JULHO DE UM MIL NOVECENTOS E SETENTA E OITO 10 07 1978

REGIME DE BENS DO CASAMENTO


COMUNHÃO PARCIAL DE BENS
NOME QUE CADA UM DOS CÔNJUGES PASSOU A UTILIZAR (QUANDO HOUVER ALTERAÇÃO)
MARIA LUCIA SOUZA ALVES

AVERBAÇÕES / ANOTAÇÕES À ACRESCER


CASAMENTO CELEBRADO EM: 05 DE JULHO DE 1978. AVERBAÇÃO DE DIVÓRCIO O CASAL FOI DIVORCIADO EM 03/11/2005, POR
SENTENÇA PROFERIDA PELO JUÍZO DO NÚCLEO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA DESTA CAPITAL (12ª VARA DE FAMÍLIA DESTA CAPITAL).
NÃO POSSUEM BENS A PARTILHAR. ELA VOLTA A USAR O NOME DE SOLTEIRA

ANOTAÇÕES DE CADASTRO
SEM INFORMAÇÕES

Certidão lavrada por CARLA BALMANT ANDRADE - Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais de Salvador - Subdistrito da
Vitória, o(a) qual assinou eletronicamente aos 09 de Março de 2022, nos termos do Provimento nº 46/2015 do Conselho Nacional de
Justiça
O conteúdo da certidão é verdadeiro. Dou fé
Certidão emitida em 09 de Março de 2022
Este é um documento público eletrônico, emitido nos termos da Medida Provisória 2200-2, de 24/08/2001, só tendo validade em
formato digital, vedada a sua reprodução.

Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais Validação do atributo da assinatura digital
Salvador - Subdistrito da Vitória - BA www.registrocivil.org.br/validacao
CARLA BALMANT ANDRADE - Oficial Cod. Hash: 1D19DC05BCF3608302E59FD3BA84651D
Rua Martagão Gesteira, 477 - Graça - CEP: 40150- Central de Informações do Registro Civil - CRC-
390 Nacional
E-mail: pedidov@gmail.com
Tel: (71) 30160055

Selo de Autenticidade
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia
1593AB2750886
O7QQZMHNZA
Consulte:
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Assinado eletronicamente por: ROBERTA CHAVES BRAGA - 14/12/2022 09:36:08 Num. 337251196 - Pág. 1
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Número do documento: 22121409360699100000328112136
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Número do documento: 22121409360853700000328112138
Ofício n° 028/2022 (Sigad nº 000001065252012 )
Salvador (BA), 10 de março de 2022.

Ilustríssimo (a) Senhor (a) Representante Legal


Urbis Habitação e Ubanização Bahia
Av Oceânica, 3819 - Rio Vermelho - Salvador, BA - CEP: 41950-000.

Assunto: Informações acerca do imóvel.

Senhor (a) Secretário (a),

A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA, através da Defensora Pública signatária do


presente ofício, atendeu o Assistido JURACI NOGUEIRA ALVES , inscrito no CPF nº 031.088.215-04,
residente e domiciliado no Conjunto Habitacional Professor Magalhães Neto, gleba E, apartamento
nº 11, bloco 22, Solar Boa Vista, Engenho Velho de Brotas, Salvador, Bahia.
Aduziu o assistido que adquiriu o citado imóvel em 01/12/1975.
Com fulcro no Art. 128, inciso X da Lei Complementar Federal nº. 80/94 e com o Art. 68,
incisos X e XI da Lei Orgânica da Defensoria Pública Estadual (Lei Complementar Estadual nº.
26/06), requisito a Vossa Senhoria informações acerca do imóvel, como o número da matrícula do
registro imobiliário e possibilidade de regularização em nome do assistida, com a emissão da
escritura definitiva do imóvel, visando agilizar o pleito aqui veiculado, a fim de dar continuidade ao
atendimento nesta unidade defensorial.
Defensoria Pública do Estado da Bahia

Casa de Acesso à Justiça I - Núcleo Extrajudicial Cível

Rua Boulevard América, nº07, Jardim Baiano, CEP: 40.050-320, Salvador – Bahia

extrajudicial.civel@defensoria.ba.def.br Telefone: 71-3324-1402

Assinado eletronicamente por: ROBERTA CHAVES BRAGA - 14/12/2022 09:36:11 Num. 337251201 - Pág. 1
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121409360984900000328112139
Número do documento: 22121409360984900000328112139
Informamos que o endereço e o contato desta Instituição se encontram no rodapé e
solicitamos que o envio e informações e documentos seja realizado, preferencialmente, através
de correio eletrônico.

Colocando-me à disposição para quaisquer esclarecimentos, agradeço-lhe a atenção.

Atenciosamente,

Roberta Chaves Braga

Defensora Pública do Estado da Bahia

3a DP Especializado Cível, Registros Públicos e Comercial de Salvador

Defensoria Pública do Estado da Bahia

Casa de Acesso à Justiça I - Núcleo Extrajudicial Cível

Rua Boulevard América, nº07, Jardim Baiano, CEP: 40.050-320, Salvador – Bahia

extrajudicial.civel@defensoria.ba.def.br Telefone: 71-3324-1402

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Número do documento: 22121409360984900000328112139
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Número do documento: 22121409361155100000328112142
Assinado eletronicamente por: ROBERTA CHAVES BRAGA - 14/12/2022 09:36:13 Num. 337251204 - Pág. 2
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121409361155100000328112142
Número do documento: 22121409361155100000328112142
Assinado eletronicamente por: ROBERTA CHAVES BRAGA - 14/12/2022 09:36:13 Num. 337251204 - Pág. 3
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121409361155100000328112142
Número do documento: 22121409361155100000328112142
Assinado eletronicamente por: ROBERTA CHAVES BRAGA - 14/12/2022 09:36:13 Num. 337251204 - Pág. 4
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121409361155100000328112142
Número do documento: 22121409361155100000328112142
Seção de Controle e Distribuição de 1º Grau de Salvador/BA – SECODI

Av Ulysses Guimarães, 1469 - Fórum Criminal Des Carlos Souto, Sala 007 - Sussuarana - Salvador/BA CEP 41213-000
- Telefone (71) 3460-8135 –

E-mails: secodicivel@tjba.jus.br e secodi.criminal@tjba.jus.br

Processo: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL n. 8178428-78.2022.8.05.0001


Órgão Julgador: 5ª V CÍVEL E COMERCIAL DE SALVADOR
AUTOR: JURACI NOGUEIRA ALVES
Advogado(s):
REU: HABITACAO E URBANIZACAO DA BAHIA S A URBIS
Advogado(s):

CERTIDÃO DE TRIAGEM INICIAL

Na forma do Art 1º, I do Provimento CGJ nº 06/2022-GSEC da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado da Bahia,
realizei a conferência dos dados cadastrais desta ação, confirmando a regularidade, conforme informações da(o) petição
inicial, no cadastro dos seguintes dados:

1 - A classe e assunto da ação estão de acordo com as ações encaminhadas ao 1º grau;

2 - As partes e advogados estão cadastrados e nos polos corretos;

CERTIFICO que o(s) item(s) 1 e / ou 2 não se encontrava(m) em conformidade, razão pela qual procedi à(s)
alteração(ões) necessária(s).

3 – Tem previsão legal de prioridade de tramitação

CERTIFICO que não há prioridade de tramitação.

4. Segredo e/ou sigilo legal:

CERTIFICO que não foi selecionado pelo(a) peticionante.

5- Custas / pedido de Assistência Judiciária Gratuita (AJG):

Assinado eletronicamente por: Adriana dos Santos Oliveira Sacramento - 14/12/2022 15:15:49 Num. 337664230 - Pág. 1
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121415154901500000328515434
Número do documento: 22121415154901500000328515434
CERTIFICO que há pedido de assistência judiciária gratuita (AJG) na inicial.

6 – Tem pedido de Juízo 100% digital

CERTIFICO que não foi selecionado pelo(a) peticionante.

7 – Tem prevenção / conexão de processos já em trâmite;

CERTIFICO que não foi identificada prevenção / conexão.

SALVADOR - REGIÃO METROPOLITANA/BA, 14 de dezembro de 2022.

Assinado eletronicamente por: Adriana dos Santos Oliveira Sacramento - 14/12/2022 15:15:49 Num. 337664230 - Pág. 2
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121415154901500000328515434
Número do documento: 22121415154901500000328515434
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA
Comarca de Salvador
5ª Vara Cível e Comercial
Rua do Tingui, s/n, Campo da Pólvora, Fórum Ruy Barbosa, Sala 125, 1º Andar, Nazaré - CEP 40040-380, Salvador-BA
E-mail: salvador5vcivelcom@tjba.jus.br
DESPACHO

Processo nº 8178428-78.2022.8.05.0001

Classe - Assunto: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) - [Obrigação de Fazer / Não Fazer]

AUTOR: JURACI NOGUEIRA ALVES

REU: HABITACAO E URBANIZACAO DA BAHIA S A URBIS

Vistos.

Defiro, por ora, a gratuidade da justiça.

Deixo de designar, por ora, audiência de conciliação, que poderá ser realizada no transcurso do
processo, sem prejuízo aos litigantes.

Cite-se a parte ré para apresentar resposta, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, sob pena de
revelia e presunção de veracidade das alegações de fato constantes na inicial, nos termos do art.
344, do CPC.

Este despacho tem força de carta/mandado de citação/intimação.

Publique-se.

Salvador, 15 de dezembro de 2022.

JOANISIO DE MATOS DANTAS JÚNIOR

Juiz de Direito

Assinado eletronicamente por: JOANISIO DE MATOS DANTAS JUNIOR - 15/12/2022 14:47:03 Num. 338853174 - Pág. 1
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121514470291600000329664136
Número do documento: 22121514470291600000329664136
PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

5ª V CÍVEL E COMERCIAL DE SALVADOR

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL n. 8178428-78.2022.8.05.0001


AUTOR: JURACI NOGUEIRA ALVES
Representante(s):
REU: HABITACAO E URBANIZACAO DA BAHIA S A URBIS
Representante(s):

CARTA DE CITAÇÃO

Prezado(a) Senhor(a),

De ordem do(a) MM Juiz(a) de direito da 5ª V CÍVEL E COMERCIAL DE SALVADOR da comarca de SALVADOR - REGIÃO
METROPOLITANA, através da presente carta de citação com aviso de recebimento (AR), fica o destinatário desta CITADO dos termos da
ação, e, querendo apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia, presumindo-se verdadeiras as alegações dos
fatos formulados pela parte autora, conforme despacho/decisão do ID=338853174.

O acesso à integra do presente processo pode ser feito através do endereço eletrônico e número do documento impressos no rodapé desta
carta.

SALVADOR - REGIÃO METROPOLITANA/BA, 15 de dezembro de 2022.

(documento juntado automaticamente pelo sistema)

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 15/12/2022 14:47:05, Usuário do sistema - 15/12/2022 14:47:05 Num. 338885958 - Pág. 1
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121514470530200000329729066
Número do documento: 22121514470530200000329729066
PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

Processo: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL n. 8178428-78.2022.8.05.0001


Órgão Julgador: 5ª V CÍVEL E COMERCIAL DE SALVADOR
AUTOR: JURACI NOGUEIRA ALVES
Advogado(s):
REU: HABITACAO E URBANIZACAO DA BAHIA S A URBIS
Advogado(s):

CERTIDÃO

Certifico, para os devidos fins, que os CORREIOS notificou a postagem da carta com Aviso de Recebimento expedida
no dia 15/12/2022, tendo como destinatário: HABITACAO E URBANIZACAO DA BAHIA S A URBIS - AV OCEANICA, N
3819, Rio Vermelho, SALVADOR-BA e expediente de identificado 23662456.

SALVADOR - REGIÃO METROPOLITANA/BA, 26 de dezembro de 2022.


(documento gerado e assinado automaticamente pelo PJe)

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 26/12/2022 09:45:59, Usuário do sistema - 26/12/2022 09:45:59 Num. 342473394 - Pág. 1
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22122609455935900000333258935
Número do documento: 22122609455935900000333258935
Assinado eletronicamente por: v-post.correios.com.br - 05/01/2023 05:43:19 Num. 346982389 - Pág. 1
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23010505431986400000337760380
Número do documento: 23010505431986400000337760380
Assinado eletronicamente por: v-post.correios.com.br - 05/01/2023 06:01:07 Num. 346983480 - Pág. 1
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23010506010785800000337761471
Número do documento: 23010506010785800000337761471
EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL E
COMERCIAL DA COMARCA DE SALVADOR-BA.

Processo: 8178428-78.2022.8.05.0001

A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA, por


um de seus membros, que a esta subscreve, constituído na forma do art. 128,
XI, da Lei Complementar Federal no 80/94 e no Art. 148, II da Lei Complementar
Estadual 26/2006, devendo ser intimado pessoalmente mediante portal
eletrônico, vem, mui respeitosamente, perante V. Ex.ª., manifestar ciência do
AR positivo juntado aos autos.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Salvador/BA, 21 de janeiro de 2023.

JOSELINE MARIA MOTA BARRETTO


Defensora Pública do Estado
Cód. 9999100 D

Casa da Defensoria Cível e Fazenda Pública

Rua Boulevard América, nº 07, Jardim Baiano,

Salvador - BA, CEP: 40050-320.

Assinado eletronicamente por: JOSELINE MARIA MOTA BARRETTO - 21/01/2023 11:49:28 Num. 354624985 - Pág. 1
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012111492762300000345283926
Número do documento: 23012111492762300000345283926
PETIÇÃO EM FORMATO PDF.

Assinado eletronicamente por: JULIA VIANA DOS SANTOS COUTINHO - 08/02/2023 15:50:00 Num. 362605070 - Pág. 1
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23020815495985600000353057777
Número do documento: 23020815495985600000353057777
Hélio Menezes Junior
Silvia Miranda
Nelma Oliveira Calmon de Bittencourt
Camila Santos Menezes
Gabriela Paixão Suarez
Andréa Guerra Sousa Freitas
Fabiana Teixeira da Silva
Júlia Viana dos Santos Coutinho

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ D E DIREITO DA


5ª VARA CÍVEL E COMERCIAL DA COMARCA DE SALVADOR -BA

Processo° 8178428 -78.2022.8.05.0001

HABITAÇÃO E URBANIZAÇÃO DA BAHIA S/A – URBIS, em


liquidação extrajudicial , sociedade de economia mista estadual, inscrita
no CNPJ sob o n°15.171.101/0001 -00, com sede na Av. Oceânica, 3819, Rio
Vermelho, Salvador - Bahia, vem, por seus advogados infrafirmados,
constituídos por meio da procuração anexa, nos autos da Ação de Obrigação
de Fazer movida por JURACI NOGUEIRA ALVES informar que não
apresentará cont est ação, mas somente meras informações relativas à
demananda, alicerçando -se nas razões abaixo declinadas.

1 – DA INDIFERENÇA DA URBIS AO RESULTADO DA DEMANDA:


AUSÊNCIA DE RESISTÊNCIA INJUSTIFICADA E, CONSEQUENTEMENTE,
AUSÊNCIA DE SUCUMBÊNCIA

A premissa inicial que deve ser estabelecida sobre as considerações


ínsitas na petição inicial é a seguinte: a URBIS é com pletamente indiferente
ao result ado da demanda, de forma que não deve recair sobre ela qualquer
verba sucumbencial.

Explica -se: a URBIS comercializou os direitos sobre o imóvel ao


Autor em 01.12.1975 ( Doc. 01), época em que o Autor era viúvo.

Assinado eletronicamente por: JULIA VIANA DOS SANTOS COUTINHO - 08/02/2023 15:50:01 Num. 362605079 - Pág. 1
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23020815500006500000353057784
Número do documento: 23020815500006500000353057784
Hélio Menezes Junior
Silvia Miranda
Nelma Oliveira Calmon de Bittencourt
Camila Santos Menezes
Gabriela Paixão Suarez
Andréa Guerra Sousa Freitas
Fabiana Teixeira da Silva
Júlia Viana dos Santos Coutinho

Ocorre, todavia, que o imóvel foi financiado e no decorrer deste


período, em 05.07.1978 o Autor se casou com maria Lúcia Silva Alves sob o
regime de comunhão parcial de bens.

Sendo assim, da dat a do casamento até a data da quitação fora 22


anos e 05 meses em que o Autor, estava sob o regime do casamento
quitando o imóvel.

De acordo com as informações prestadas pela Defensoria Pública à


URBIS, no divórcio não houve partilha, razão pela qual, a URBIS jamais
poderia, sem a apresentação da Sentença da Ação de Divór cio, outorgar a
escritura diret ament e a ele, uma vez que somente por meio da Sentença a
URBIS est aria resguardada contra eventuais terceiros que pudessem surgir
alegando serem propriet ários do imóvel.

Até porque, afora o divórcio, a ex esposa do Autor faleceu, não


sendo do conhecimento da URBIS a existência de possíveis herdeiros,
existindo mais esse óbice à outorga da escritura, conforme esclarecido à
Defensoria Pública por meio da resposta elaborada p ela URBIS, anexa ao ID
nº 337251204.

Esta informação é necessária de ser elaborada para deixar claro


que a URBIS nunca opôs nenhuma resistência injustificada à pretensão do
Autor, mas, ao contrário, necessitou se resguardar para não ser,
eventualment e, responsabilizada, e tudo isto poderia ser facilmente evit ado
se a Sentença do divórcio tivesse sido apresentada ou o formal de partilha
dos bens deix ados pela ex -esposa do Autor .

Se est e requisito formal e necessário tivesse sido cump rido,


segurament e a pretensão do Autor teria sido atendida em via administrativa,
mas como não o foi, necessitou ele se valer deste processo judicial diante do
qual a URBIS deixa de apresentar qualquer resistência, pois, como dito, a

Assinado eletronicamente por: JULIA VIANA DOS SANTOS COUTINHO - 08/02/2023 15:50:01 Num. 362605079 - Pág. 2
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23020815500006500000353057784
Número do documento: 23020815500006500000353057784
Hélio Menezes Junior
Silvia Miranda
Nelma Oliveira Calmon de Bittencourt
Camila Santos Menezes
Gabriela Paixão Suarez
Andréa Guerra Sousa Freitas
Fabiana Teixeira da Silva
Júlia Viana dos Santos Coutinho

escritura somente não foi outorgada porque a URBIS não detém possibilidade
de, administrativamente, ultrapassar impedimentos legais.

Caso est e MM. Juízo entenda que a pretensão formulada pelo Autor
deve ser atendida e que a propriedade deve ser transferida a ele, mesmo
sem a apresentação da Senten ça de divórcio bem como, do inventário/
formal de partilha dos bens deixados pela ex -esposa do mutuário , a URBIS,
resguardada pelo manto de quem está cumprindo decisão judicial, tem tot al
possibilidade de out orgar o t ítulo translativo da propriedade ao Autor.

Em razão disto, fica muito claro que a URBIS não deu causa à
demanda e, além de não ter dado causa, não apresenta resistência à
pretensão formulada judicial, de modo que, se procedente a demanda, contra
ela não deve ser fix ada nenhuma verba sucumbenci al, sobretudo porque, nos
termos do art. 85 do CPC, a sentença condenará o vencido e, como a URBIS
não pret ende vencer (o resultado da demanda lhe é indiferente, repita -se),
não há que se falar em comport amento sucumbente.

Por fim, a URBIS registra que, a fora as razões que conduzem à


ausência de sucumbência, é isenta do pagamento de custas processuais, a
teor do art. 2º da Lei Estadual 2.114/65 ( Doc. 02) e art. 4º da Lei Estadual
4.256/84 (Doc. 03).

2 – CONCLUSÃO

Ante todo o exposto, a URBIS esclarece que:

a) o result ado da demanda é completamente indiferent e à


URBIS, de modo que sobre ela não deve recair qualquer
ônus sucumbencial, notadamente porque, além de não
resistir à pretensão judicial, também não deu causalidade
ao ajuizamento, porque não pode ria atender às

Assinado eletronicamente por: JULIA VIANA DOS SANTOS COUTINHO - 08/02/2023 15:50:01 Num. 362605079 - Pág. 3
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23020815500006500000353057784
Número do documento: 23020815500006500000353057784
Hélio Menezes Junior
Silvia Miranda
Nelma Oliveira Calmon de Bittencourt
Camila Santos Menezes
Gabriela Paixão Suarez
Andréa Guerra Sousa Freitas
Fabiana Teixeira da Silva
Júlia Viana dos Santos Coutinho

pret ensões do Autor em via administrativa sem correr o


risco de ser responsabilizada, ante a falta de atendimento
a formalidades legais;

b) subsidiariamente à alínea “a”, se este MM. Juízo


ent ender que há sucumbência da URBIS, pugna pelo
afastament o da condenação ao pagamento de cust as
processuais, ante a isenção legal de que goza, nos termos
do art. 2º da Lei E stadual 2.114/65 c/c art. 4º da Lei
Estadual 4.256/84 .

Requer, com fulcro no art. 270 do Novo Código de Processo


Civil (Lei 13.105/2015), sejam feitas todas as futuras intimações e
notificações do presente processo, preferencialmente, por meio
eletrônico, em nome da Menezes, Miranda e Olive ira Advogados
Associados, sociedade de advogados registrada na OAB/BA sob o nº
405/97-SI, sob pe na de nulidade (art. 272, §§ 2º e 5º do Novo CPC),
utilizando- se, para tanto, o seguinte endereço eletrônico:
processo@mo.adv.br .

Pede deferimento
Salvador, 07 de fevereiro de 2023

N el ma O li v ei ra Ca lm o n d e Bi t t en c o ur t J úlia V ian a d os S a n t os Co u ti n h o
OAB/BA nº 6.967 OAB/BA nº 70.168

Vi to r O li v ei ra
Acadêmico de Direito

Assinado eletronicamente por: JULIA VIANA DOS SANTOS COUTINHO - 08/02/2023 15:50:01 Num. 362605079 - Pág. 4
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23020815500006500000353057784
Número do documento: 23020815500006500000353057784
ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, DURAÇÃO E OBJETO SOCIAL.

Art. 1º. – A HABITAÇÃO E URBANIZAÇÃO DA BAHIA S/A – URBIS é uma


sociedade de economia mista, constituída por tempo indeterminado, nos termos
da Lei Estadual 2.114, de 04-01-65, regendo-se pelo presente Estatuto, pela
legislação sobre sociedades anônimas e demais disposições legais aplicáveis.

( * ) Art. 2º. – A Sociedade tem sede e foro na cidade do Salvador, na Avenida


Oceânica, 3819/3833, Rio Vermelho, com jurisdição em todo Estado da Bahia,
podendo criar agências, sucursais e filiais onde for necessário.

Art. 3º. – A Sociedade tem por finalidade :

I – Estudar as questões relativas à habitação popular e ao planejamento e à


execução das suas soluções, observada a política de desenvolvimento econômico
e social do Estado;

II – formular, coordenar e executar o Plano Estadual de Habitação e os seus


diversos subprogramas;

( * ) O Art. 2º. foi alterado na Assembléia Geral Ordinária- Extraordinária realizada


em 22.04.2002, cuja ata foi publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia, edição
de 05.06.2002 e na Tribuna da Bahia, edição de 05.06.2002.

III – elaborar, promover a execução e o financiamento de programas e projetos


habitacionais ou complementares de interesse social, com base em diretrizes e
planos do Governo do Estado;

IV – promover a urbanização de áreas habitacionais carentes de serviços de infra-


estrutura básica e propiciar a ocupação de vazios urbanos destinados à

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implantação de assentamentos residenciais de interesse social, particularmente
aqueles voltados para a população de baixa renda;

V – cuidar dos trabalhos para legalização do uso dos terrenos urbanos,


localizados em áreas indicadas, no Estado da Bahia, através da expedição dos
títulos de posse e/ou propriedade;

VI – promover a articulação interinstitucional e intersetorial visando compatibilizar


as ações entre Prefeituras e cada órgão do Estado, bem como à assistência
técnica solicitada;

Art. 4º. – Para consecução de seus objetivos, a Sociedade poderá:

I – Firmar acordos, convênios ou contratos com entidades públicas ou privadas,


nacionais ou estrangeiras;

II – receber subvenções, doações, auxílios ou legados;

III – adquirir áreas necessárias à implantação de programas habitacionais,


podendo também aliená-las ou locá-las a terceiros como parte da execução de
projetos específicos;

IV – elaborar, apoiar e promover a execução, em articulação com instituições


públicas e privadas, de programas e projetos de Desenvolvimento Comunitário
destinados às populações dos conjuntos habitacionais construídos pela
Sociedade.

CAPÍTULO II

CAPITAL SOCIAL E AÇÕES.

( * ) Art. 5º. – O Capital Social autorizado da Sociedade é de 330.000.000,00


(trezentos e trinta milhões de reais) divididos em 1.650.000.000 (um bilhão,
seiscentos e cinquenta milhões) de ações ordinárias nominativas, no valor de R$
0,20 (vinte centavos) cada.

§ 1º. - Ao acionista que passar a titular de valor correspondente à fração de uma


ação, por força de conversão resultante deste artigo, será assegurado o direito a,

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pelo menos, uma ação, feita a subscrição necessária à integralização do seu
valor.

§ 2º. - Os acréscimos decorrentes da aplicação do parágrafo anterior, serão


incorporados ao capital no próximo aumento.

§ 3º. - Poderão participar do Capital da Sociedade, pessoas físicas ou jurídicas de


natureza privada e Entidades Públicas Federais, Estaduais e Municipais, desde
que assegurado ao Estado da Bahia uma participação em percentagem mínima
de 51% ( cinqüenta e um por cento ) das ações ordinárias.

Art. 6º. – Aos acionistas da Sociedade será assegurado o direito ao recebimento


de dividendos de 6% ( seis por cento ) ao ano sobre o lucro líquido do exercício.

Art. 7º.- A integralização das ações poderá ser realizada:

a) através de pagamento em dinheiro, cujo mínimo de integralização a ser


efetivada será estabelecido pelo Conselho de Administração;

b) com créditos existentes contra a Sociedade no ato da subscrição;

c) através da incorporação de bens móveis ou imóveis ao patrimônio social,


mediante avaliação que será realizada por comissão de técnicos designada
pela Assembléia Geral.

( * ) O Art. 5º. Foi alterado na Assembléia Geral Ordinária realizada em


22.04.2002, cuja ata foi publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia, edição de
05.06.2002 e na Tribuna da Bahia, edição de 05.06.2002.

PARÁGRAFO ÚNICO - os laudos de avaliação serão submetidos à deliberação


da Assembléia Geral, com audiência prévia do Conselho Fiscal, para aprovação.

Art. 8º. - Os acionistas terão preferência para subscrição do aumento do Capital


da Sociedade, observando-se a legislação em vigor.

Art. 9º. - A Sociedade poderá emitir títulos múltiplos de ações e, provisoriamente,


cautelas que os representem.

§ 1º. – As cautelas, os títulos simples e múltiplos representativos das ações,


serão sempre assinados por 02 ( dois ) Diretores;

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§ 2º. Os acionistas poderão trocar ou substituir seus títulos por outros, com
diferentes grupamentos de ações, correndo por sua conta as despesas que essas
operações acarretam.

Art. 10º. - A subscrição e integralização das ações obedecerão aos seguintes


critérios:

I – Respeitado o disposto no artigo 5º., a emissão, quantidade, preço, tipos ou


espécies e classes lançados à subscrição serão estabelecidos pelo Conselho de
Administração;

II – a importância mínima de realização inicial do montante da prestação e o prazo


do pagamento constarão do boletim de subscrição, quanto da emissão das ações
pelo Conselho de Administração;

III – no exercício do direito de preferência à subscrição de novas ações emitidas


pela Sociedade, fica assegurado aos acionistas o prazo de 30 ( trinta ) dias para
efetuarem a subscrição, contado este prazo da data da publicação no Diário
Oficial, da Certidão da Junta Comercial referente ao arquivamento da Ata
respectiva;

IV – Poderão ser emitidos bônus de subscrição, por deliberação do Conselho de


Administração, dentro do limite de aumento do Capital Autorizado.

Art. 11º. - Cada ação dará direito a um voto nas deliberações da Assembléia
Geral.

CAPÍTULO III

ASSEMBLÉIA GERAL.

Art. 12º. - Assembléia Geral, convocada e instalada de acordo com a lei e o


presente Estatuto, tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto
da Sociedade e tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e
desenvolvimento.

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Art. 13º. - Compete privativamente à Assembléia Geral, além de outras obrigações
previstas em Lei e neste Estatuto:

I – Reformar o Estatuto Social, observada, no que couber, a Lei Estadual 2114, de


04-01-65, e demais disposições legais aplicáveis à Sociedade;

II – eleger ou destituir, a qualquer tempo, os administradores e fiscais da


Sociedade, ressalvado o disposto no item II, do Art. 24, deste Estatuto;

III – tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as


demonstrações financeiras por elas apresentadas;

IV – suspender o exercício dos direitos do acionista que deixar de cumprir


obrigação imposta por lei ou pelo presente Estatuto;

V – deliberar sobre a avaliação de bens com o que o acionista concorrer para


formação do Capital Social;

VI – deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da Sociedade, sua


dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidação e julgar-lhes as contas;

VII – autorizar a correção da expressão monetária do Capital Social.

Art. 14º. - A Assembléia Geral poderá ser ordinária ou extraordinária e será


convocada pelo Conselho de Administração ou pela Diretoria Executiva e,
excepcionalmente, pelo Conselho Fiscal e pelos Acionistas, nos casos previstos
em Lei.

Art. 15º. - A Assembléia Geral Ordinária reunir-se-á, até 30 (trinta) de abril de cada
ano para:

I – Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as


demonstrações financeiras;

II – deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício;

III – eleger os administradores e os membros do Conselho Fiscal, quando for o


caso;

IV – aprovar a correção da expressão monetária do capital social;

V – fixar o montante global ou individual da remuneração dos administradores.

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PARÁGRAFO ÚNICO – Compete ainda à Assembléia Geral Ordinária, eleger, em
cada período de 02 (dois) anos, os membros do Conselho de Administração e a
cada ano, os membros do Conselho Fiscal.

Art. 16º. - A Assembléia Geral Extraordinária reunir-se-á sempre que o exigirem os


interesses sociais e nela serão deliberadas as matérias que foram consignadas no
edital de convocação.

Art. 17º. - A Assembléia Geral Ordinária e a Assembléia Geral Extraordinária


poderão ser, cumulativamente, convocadas e realizadas no mesmo local, data e
hora.

Art. 18º. - Os trabalhos das Assembléias Gerais serão dirigidos por uma mesa
composta de Presidente e Secretário, escolhidos pelos acionistas.

Art. 19º. - A convocação de Assembléias Gerais far-se-á mediante edital, com


antecedência mínima de 08 (oito) dias da data marcada para a sua realização,
mediante anúncio publicado por três vezes consecutivas, contendo local, data e
hora, a ordem do dia e, no caso de reforma do estatuto, a indicação da matéria.

Art. 20º. - As Assembléias Gerais instalar-se-ão, validamente, em primeira


convocação, com a presença de acionistas que representem, no mínimo, ¼ (um
quarto) do capital social e, em segunda convocação, trinta minutos após, com
qualquer número.

Art. 21º. - As deliberações da Assembléia Geral, ressalvadas as exceções


previstas em lei, serão tomadas por maioria absoluta de votos.

CAPÍTULO IV

ADMINISTRAÇÃO.

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Art. 22º. - A Sociedade será administrada por um Conselho de Administração e
por uma Diretoria Executiva, respectivamente órgão de deliberação colegiada e de
representação e execução.

Art. 23º. - O Conselho de Administração será composto por 5 (cinco) membros


efetivos e respectivos suplente, acionistas da Sociedade, eleitos pela Assembléia
Geral.

§ 1º. – Os membros do Conselho de Administração serão eleitos pela Assembléia


Geral e tomarão posse mediante termo lavrado no Livro de Atas do Conselho de
Administração.

§ 2º. – O Presidente do Conselho de Administração e seu substituto serão


escolhidos pela maioria de seus pares.
§ 3º. - Em caso de ausência ou impedimento de qualquer dos Conselheiros, a
substituição se fará por um dos Suplentes.

§ 4º. – Em caso de vacância do cargo de Conselheiro, o substituto será nomeado


pelos Conselheiros remanescente e servirá até a Primeira Assembléia Geral; se
ocorrer vacância da maioria dos cargos, a Assembléia Geral será convocada para
proceder a nova eleição.

§ 5º. O prazo de duração da gestão do Presidente do Conselho de Administração,


bem como dos Conselheiros, é de 02 (dois) anos, admitida a reeleição.

(*) Obs.: O Art. 23 foi alterado na AGE de 25.11.97 cuja ata foi publicada no Diário
Oficial do Estado, edição de 06.01.98.
§ 6º. – O conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, pelo menos uma
vez por mês e, extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente do
conselho, pelo Diretor Presidente da Sociedade ou a requerimento, por escrito e
justificado, de três Conselheiros.

§ 7º. – As reuniões do Conselho de Administração somente se instalarão com a


maioria simples dos seus membros.

§ 8º. – O Conselho de Administração será convocado mediante avisos por escrito,


para os Conselheiros, com, pelo menos, 03 (três) dias de antecedência da data da
realização da reunião; para as reuniões extraordinárias, a convocação poderá não
observar o prazo acima estabelecido.

§ 9º. – As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas por maioria


de votos dos Conselheiros presentes, cabendo ao Presidente do Conselho o voto
simples e o de desempate.

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§ 10º. – Das reuniões do Conselho de Administração serão lavradas atas em
livro próprio, especificando os assuntos tratados e as resoluções tomadas.

§ 11º. – Serão arquivadas na Junta Comercial e publicadas no Diário Oficial do


Estado, as atas das reuniões do Conselho que contiveram deliberações
destinadas a produzir efeitos perante terceiros.

§ 12º. – A remuneração dos membros do Conselho de Administração será fixada


pela Assembléia Geral.

Art. 24º. - Ao Conselho de Administração compete:

I – Fixar a orientação geral dos negócios da Sociedade, observados a lei, o


Estatuto e as deliberações das Assembléias Gerais;

II – eleger e destituir os Diretores da Sociedade e fixar-lhes as atribuições,


respeitadas as disposições estatutárias relativas à competência privativa de cada
Diretor;

III – fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e


papéis da Sociedade, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via
de celebração e quaisquer outros atos;

IV – convocar anualmente a Assembléia Geral Ordinária e, quando necessário, a


Assembléia Geral Extraordinária;

V – manifestar-se sobre o Relatório da administração e as contas da Diretoria;

VI – escolher e destituir os auditores independentes;

VII – autorizar a emissão de ações dentro do limite do Capital Autorizado, ouvido o


Conselho Fiscal;

VIII – aprovar propostas de permuta, oneração, arrendamento de bens imóveis


integrantes do patrimônio da Sociedade;

IX – aprovar propostas de venda de bens imóveis da Sociedade, desde que a área


objeto da alienação possua dimensões superiores a 1.000,00m2, atendidas as
formalidades legais, bem como as normas internas que a disciplinam;

X – aprovar a doação, concessão de direito real de uso, bem como a cessão e a


concessão de bens imóveis integrantes do patrimônio da Sociedade;

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XI – aprovar a programação física, financeira e orçamentária anual e plurianual da
Sociedade ;

XII – deliberar sobre resultados ou dispensa de licitação, em caso de Concorrência


Pública;

XIII – aprovar o Regimento Interno da Sociedade e apreciar as propostas de


alteração do Estatuto Social;

XIV – aprovar a política de recursos humanos, as alterações no Plano de Cargos e


Salários da Sociedade e Normas de Pessoal;
XV – aprovar a implantação de sucursais e filiais da Sociedade, bem como
apreciar a instalação de agências, escritórios ou outras unidades previstas no
Regimento Interno;

XVI – deliberar, em última instância, sobre assuntos votados na Diretoria


Executiva, a pedido de pelo menos, dois dos Diretores vencidos;

XVII – interpretar as normas do presente Estatuto, em caso de dúvida, e resolver


os casos omissos, segundo as leis vigentes;

XVIII – autorizar a licença ou afastamento de membros da Diretoria por prazo de


mais de 30 (trinta) dias, designando, se for o caso, o substituto dentre os
Diretores, à exceção do Presidente, cuja substituição será feita nos termos do art.
27, ou declarando a vacância do cargo;

XIX – autorizar a assinatura de acordos judiciais ou extrajudiciais, quando de


valor superior a 10.000 VRF e de contratos e convênios quando de valor superior
a 50.000VRF.

DIRETORIA EXECUTIVA.

Art. 25º. - A Diretoria Executiva será composta de 05 (cinco) Diretores, acionistas


ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, sendo um Diretor Presidente, um
Diretor Administrativo/Financeiro, um Diretor Imobiliário, um Diretor Técnico e um
Diretor de Ação Social.

Art. 26º. - Os Diretores serão eleitos para exercer seus mandatos pelo prazo de 02
(dois) anos, admitida a reeleição.

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PARÁGRAFO ÚNICO – Os Diretores tomarão posse mediante termo celebrado no
Livro de Atas das Reuniões da Diretoria Executiva.

Art. 27º. - Nas faltas ou impedimentos temporários, a substituição far-se-á:

I – No caso do Diretor Presidente, por um dos Diretores por ele previamente


designado ou, na falta de tal designação, sucessivamente pelo Diretor
Administrativo/Financeiro, pelo Diretor Imobiliário, pelo Diretor Técnico e pelo
Diretor de Ação Social.

II – No caso dos demais Diretores, pelo Diretor Presidente ou ou outro por ele
designado.

Art. 28º. - Em caso de vacância do cargo de diretor, a Diretoria Executiva


designará um dos seus membros para responder pelo cargo, até a eleição do
substituto.

§ 1º. – O Diretor eleito para preencher o cargo vago, completará o prazo da


gestão do substituído.

§ 2º. - Os prazos de gestão dos Diretores serão coincidentes, independentemente


da data de sua eleição e estender-se-ão até a investidura dos Diretores eleitos.

Art. 29º. - A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana,
para apreciação dos negócios sociais e, extraordinariamente, quando convocada
pelo Diretor Presidente ou por dois de seus membros.

§ 1º. – As reuniões de Diretoria somente se instalarão com a presença da maioria


dos seus membros;

§ 2º. – as Resoluções da Diretoria serão tomadas por maioria de votos dos


Diretores presentes;

§ 3º. – Reserva-se ao Diretor Presidente, a faculdade de submeter a exame do


Conselho de Administração, em sua primeira reunião, a Resolução da Diretoria da
qual não haja participado ou tenha sido vencido;

§ 4º.– Das reuniões da Diretoria serão lavradas atas, em livro próprio,


especificando os assuntos tratados e resoluções tomadas;

Art. 30º. - Compete à Diretoria Executiva:

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I – Cumprir as determinações deste Estatuto e executar as deliberações do
Conselho de Administração e da Assembléia Geral;

II – promover o planejamento das atividades da Empresa, consubstanciando-o em


planos de ação a curto, médio e longo prazos, nos quais estejam consignados os
orçamentos, programas, projetos e todas as medidas necessárias à consecução
dos objetivos pretendidos;

III – autorizar as negociações de empréstimos ou financiamentos e a celebração


de acordos e convênios de cooperação técnica a serem firmados com a
Sociedade, desde que de acordo com a programação físico-financeira e
orçamentária anual e plurianual, previamente aprovadas pelo Conselho de
Administração.

IV – autorizar a assinatura de convênios e contratos de interesse da Sociedade,


até o limite de 50.000 VRF e de acordos judiciais ou extrajudiciais, até 10.000
VRF;

V – autorizar a aquisição, alienação e gravação de bens móveis da Sociedade;

VI – aprovar propostas de locação e arrendamento de bens móveis e imóveis


para o atendimento dos programas de expansão da Sociedade;

VII – autorizar dispensa de licitação, no caso de tomada de preços;


VIII – encaminhar ao Conselho de Administração, solicitações de dispensa ou
resultados de licitação, nos casos de concorrência pública;

IX – aprovar as normas para contratação de serviços e obras;

X – encaminhar ao Conselho de Administração, laudos de avaliação de bens


imóveis que devam ser incorporados ao capital da Sociedade;

XI - fornecer ao Conselho Fiscal, as informações previstas em lei e outras que


forem solicitadas;

XII - aprovar a política e os programas de desenvolvimento comunitário da


Sociedade;

XIII – decidir sobre a colocação de empregados à disposição de outros órgãos e


entidades estatais, a cessão de servidores desses órgãos para a sociedade, bem
como sobre a transferência de contratos de trabalho;

XIV - autorizar a aceitação de doações com encargos;

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XV – deliberar sobre rescisão, prorrogação, modificação e cessão de contratos,
convênios, acordos, bem como dispensa de multa quando motivos justificáveis
assim recomendem;

XVI – autorizar afastamento de empregados para missão ou estudo fora do


Estado;

XVII – criar grupos de trabalho para tratar de assuntos específicos, definindo-lhes


no ato de criação, objeto e competência, composição em termos de pessoal e
prazo de funcionamento;

XVIII – autorizar a licença ou afastamento de membros da Diretoria, por prazo de


até 30 (trinta) dias, designando o substituto dentre os Diretores, à exceção do
Diretor Presidente, cuja substituição será feita nos termos do artigo 27;

XIX – encaminhar ao Conselho de Administração solicitação de licença ou


afastamento de membros da Diretoria por prazo superior a 30 (trinta) dias;

XX – exercer outras competências que lhe foram atribuídas pelo Conselho de


Administração ou pela Assembléia Geral;

Art. 31º. - Compete ao Diretor Presidente:

I – Supervisionar e coordenar as atividades da Sociedade;

II – representar a Sociedade em juízo ou fora dele podendo constituir


procuradores “ad negotia” e “ad judicia”, nos casas autorizados por este Estatuto e
pela lei;

III – convocar, quando necessário, as Reuniões do Conselho de Administração;

IV – aprovar tabela de diárias e quilometragem;

V – presidir as reuniões da Diretoria Executiva;

VI - exercer, nas reuniões da Diretoria Executiva, o direito de voto simples e o


desempate;

VII – autorizar a admissão, promoção, enquadramento, dispensa, remoção,


punição e licença dos empregados da Sociedade, de acordo com as regras
estabelecidas pela Diretoria Executiva;

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VIII – abonar as faltas e remanejar internamente os empregados lotados na
Presidência;

IX – designar e destituir empregados ocupantes de função de provimento em


comissão da Presidência e das demais Diretorias, por indicação e solicitação
destas;

X – designar, quando por motivo de férias ou impedimentos temporários, os


substitutos dos ocupantes de função de provimento em comissão, mediante
indicação da respectiva Diretoria;

XI – assinar, juntamente com o Diretor Imobiliário e, no seu impedimento, com


qualquer outro Diretor previamente designado, termos de ocupação, contratos de
promessa de compra e venda e de transferência, escrituras, instrumento
liberatório de hipotecas e outros similares;

XII – autorizar a dispensa de licitação nos casos de carta convite, mediante


solicitação do respectivo Diretor;

XIII – movimentar os recursos da Sociedade e assinar documentos relativos às


respectivas contas, juntamente com o Diretor Administrativo/Financeiro e, no seu
impedimento, com qualquer outro Diretor, previamente designado:

a) cheques, atos, contratos ou convênios que importem em obrigações


financeiras para a Sociedade;

b) atos de alienação ou oneração de bens ou de direitos a eles relativos;

c) documentos que criem responsabilidade ou ônus para a Sociedade e os que


exonerem terceiros para com ela, exclusive aqueles discriminados no item XI
deste artigo.

XIV – designar os demais Diretores para prática de atos específicos;

XV – determinar a instauração de Inquérito Administrativo;

XVI – aprovar normas e rotinas administrativas da Empresa, bem como expedir


instruções complementares;

XVII – cumprir e fazer cumprir as determinações deste Estatuto, do Regimento


Interno e das normas administrativas da Sociedade.

Art. 32º. - São atribuições comuns aos demais Diretores:

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I – Exercer a representação da Sociedade, por outorga específica do Diretor
Presidente;
II – convocar, juntamente com outro Diretor, reunião da Diretoria Executiva e dela
participar;

III – apresentar ao Diretor Presidente, proposta de administração, dispensa,


remoção, punição, reenquadramento dos funcionários das respectivas Diretorias,
bem como para a designação e destituição de ocupantes de cargo de confiança;

IV – remanejar internamente e abonar faltas de servidores das respectivas


Diretorias;

V – apresentar à Diretoria Executiva, relatórios de atividades de suas respectivas


áreas;

VI – propor à Diretoria Executiva, medidas que visem a melhoria do desempenho


das atividades da Sociedade;

VII – exercer atividades que lhe forem atribuídas pelo Diretor Presidente, pelo
Conselho de Administração ou pela Assembléia Geral;

VIII – fazer designações dentro das suas respectivas áreas de atuação;


IX – assinar, juntamente com o Diretor Presidente, atos, contratos e convênios
afetos à sua área de atuação.

Art. 33º. - Compete especificamente ao Diretor Administrativo/Financeiro:

Planejar, coordenar, supervisionar, controlar e executar as atividades


de :

recursos humanos;
patrimônio e segurança financeira;
elaboração e execução orçamentárias;
organização e métodos;
processamento de dados e outras atividades, para o apoio
finalístico à Empresa.

Art. 34º. - Compete especificamente ao Diretor Imobiliário:

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Planejar, coordenar, supervisionar e executar as atividades de:

comercialização;
controle e cobrança de prestações das unidades comercializadas;
seguros habitacionais e programas especiais de financiamento.

Art. 35º. - Compete especificamente ao Diretor Técnico:

Elaborar, analisar, coordenar, supervisionar e executar as atividades de :

desenvolvimento de projetos de unidades convencionais;


equipamentos comunitários;
lotes urbanizados;
urbanização de áreas subnormais, bem como o acompanhamento
e fiscalização de sua execução, além de projetos e obras de desenvolvimento e
ordenamento urbano.

Art. 36º. - Compete especificamente ao Diretor de Ação Social:

Planejar, coordenar, supervisionar, elaborar e executar as atividades de:

regularização fundiária;
fiscalização das áreas de atuação da Empresa;
desmonte de benfeitorias irregularmente construídas;
controle das ocupações irregulares em imóveis, terrenos e
edificações da Empresa;
pesquisa e projetos sócio-econômicos;
inscrição, cadastro e seleção de candidatos aos diversos
programas habitacionais;
desenvolvimento de comunidade;
remanejamento de famílias.

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CAPÍTULO V

CONSELHO FISCAL.

Art. 37º. - O Conselho Fiscal será constituído de 03 (três) membros efetivos e


respectivos suplentes, acionistas ou não, eleitos, anualmente, pela Assembléia
Geral, admitida a reeleição.

Art. 38º. - Na falta ou impedimento de um Conselheiro efetivo será convocado o


respectivo suplente para substituí-lo.

Art.39º. - O Conselho Fiscal reunir-se-á, pelo menos, uma vez por mês, para
exercer as atribuições e poderes que lhes são conferidos por lei.

PARÁGRAFO ÚNICO – As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por


maioria de votos e transcritas em livro próprio.

Art. 40º - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, em exercício, seá


fixada pela Assembléia Geral que os eleger.

Art. 41º. - As atribuições do Conselho Fiscal são as previstas no artigo 163, da Lei
6.404/76.

(*) Os artigos 37 e 38 foram alterados na AGE realizada em 25.11.97, cuja ata foi
publicada no Diário Oficial do Estado, edição de 06.01.98.

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CAPÍTULO VI

EXERCÍCIO SOCIAL E LUCRO.

Art. 42º. - O lucro apurado em balanço anual, depois do destaque da parcela para
constituição do fundo de reserva legal, terá a destinação que vier a ser dada pela
Assembléia Geral, observada a legislação em vigor.

Art. 43º. - O exercício social coincidirá com o ano civil.

CAPÍTULO VII

LIQUIDAÇÃO.

Art. 44º. - A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em lei,


competindo ao Conselho de Administração determinar o modo de liquidação,
nomear o liquidante e o Conselho Fiscal, que funcionará durante o período de
liquidação.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES GERAIS.

Art. 45º. - Aos Diretores é vedado o uso da denominação social em avais, fianças
e quaisquer negócios ou atividades estranhas aos objetivos e interesses da
Sociedade.

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Art. 46º. - Aos Diretores da Companhia serão asseguradas férias anuais de 30
(trinta) dias, as quais poderão ser gozadas parceladamente, cabendo-lhes, ao
ensejo de sua fruição, a percepção de uma gratificação de férias, cujo valor
deverá ser exatamente igual ao valor dos honorários recebidos naquele mês.

Art. 47º. - Aos Diretores da Companhia serão assegurada, juntamente com os


honorários e no mês de dezembro de cada ano, a percepção de uma gratificação
de natal, com valor correspondente aos honorários daquele mês.

Art. 48º. - As dúvidas na interpretação deste Estatuto serão dirimidas pelo


Conselho de Administração da Sociedade.

Art. 49º. - Os casos omissos serão regulados pela legislação em vigor.

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"Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado"

LEI Nº 2.114 DE 04 DE JANEIRO DE 1965


Autoriza A Criação Da HABITAÇÃO E URBANIZAÇÃO DA
BAHIA S.A. E Dá Outras Providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Assembléia


Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a constituir uma sociedade por ações, de
economia mista sob a denominação de Habitação e Urbanização da Bahia S.A. que se regerá pelas
disposições desta Lei e pela legislação aplicável às sociedades anônimas.

Parágrafo único - A Sociedade, que usará a sigla URBIS terá sede e foro na cidade
do Salvador podendo criar filiais agências e sucursais onde for necessário, com jurisdição em todo o
Estado.

Art. 2º - A Sociedade a ser constituída terá por objeto:

a) formular planos gerais para a construção e higienização de


habitações ou de unidades vicinais.

b) construir habitações higiênicas, de tipo individual


preferentemente ao coletivo ao alcance de famílias de
escassos recursos econômicos à base de programas que
tendam à ordenação de zonas de habitação

c) eliminar, gradativamente das áreas urbanas as construções e


habitações insalubres ou perigosas;

d) fomentar a construção, higienização reparação ou ampliação


de habitações e estimular a execução de obras de
urbanização e saneamento urbano e serviços comunais
necessários, sempre que se ajustem às normas técnicas
adotadas pela Sociedade.

§ 1º - Para o cumprimento dessas finalidades, os regulamentos e instruções


aprovados pelo Conselho Administrativo da Sociedade, estabelecerão os diversos tipos de habitação
bem como as condições contratuais a que ficarão subordinadas as operações da Sociedade tais como
financiamento, juros, prazos de pagamento, garantias e quaisquer outras clausulas usuais em contratos
dessa natureza.

§ 2º - Vetado.

§ 3º - Os empréstimos hipotecários poderão ser concedidos também a pessoas


jurídicas de direito público ou privado, quando se tratar de entidades dedicadas à solução do problema
habitacional e desde que não tenham fins lucrativos.

Art. 3º - A Sociedade operará diretamente ou através de subsidiárias que organizar, e


nas quais deverá ter sempre a maioria das ações.

Art. 4º - O Governador do Estado designará, por decreto uma Comissão


Incorporadora constituída de cinco (5) membros a qual incumbirá promover a organização da
Sociedade inclusive a elaboração dos seus estatutos.

§ 1º - A URBIS será constituída em sessão pública, cuja ata deverá conter os


estatutos aprovados bem como o histórico e o resumo dos seus atos constitutivos.

1 of 3 06/08/2018 11:25

Assinado eletronicamente por: JULIA VIANA DOS SANTOS COUTINHO - 08/02/2023 15:50:12 Num. 362605086 - Pág. 1
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§ 2º - A constituição da Sociedade será aprovada por decreto do Poder Executivo que


juntamente com os atos constitutivos, será levado a registro na Junta Comercial.

Art. 5º - Os estatutos a que se refere o artigo anterior só poderão ser alternados com a
aprovação do Poder Executivo, expressa em decreto.

Art. 6º - O capital inicial da URBIS será de quinhentos milhões de cruzeiros


(Cr$500.000.000,00) dividido em quinhentas mil (500.000) ações ordinárias nominativas ou ao
portador no valor de hum mil cruzeiros (Cr$1.000,00) cada

§ 1º - O Governo do Estado da Bahia subscreverá, no mínimo cinqüenta e hum por


cento (51%) do capital social em ações nominativas ficando o restante para ser subscrito pelos demais
municípios do Estado e por pessoas de direito público e privado.

§ 2º - O Governo do Estado poderá desfazer-se das ações que lhe pertencerem


respeitando o limite, estabelecido no parágrafo anterior quando a sua participação exceder de
cinqüenta e hum por cento (51%) do capital.

Art. 7º - Para a consecução dos seus objetivos a URBIS poderá firmar convênio com
entidades públicas e particulares nacionais ou estrangeiras principalmente com os municípios do
Estado da Bahia Institutos de Previdência Caixa Econômica Federal e outros estabelecimentos oficiais
de crédito.

Art. 8º - A administração da URBIS será exercida por um Conselho Administrativo


uma Diretoria Executiva e um Conselho Fiscal.

§ 1º - O Conselho Administrativo será eleito pela Assembléia Geral devendo fazer


parte do mesmo representantes das classes patronais e trabalhadoras na forma que for estabelecida
nos estatutos sociais.

§ 2º - A Diretoria Executiva será constituída de três (3) Diretores sendo dois (2)
eleitos pela Assembléia Geral e um que será o Diretor Presidente de nomeação feita pelo Governador
do Estado.

§ 3º - Vetado

§ 4º - Não poderão fazer parte da administração da URBIS integrantes dos quadros


dirigentes de partidos políticos.

Art. 9º - Os recursos para integralização do capital da URBIS constarão do


orçamento do Estado para 1965.

Art. 10 - Fica o Poder Executivo autorizado a emprestar a garantia do Estado em


operações de crédito que a URBIS venha a realizar com qualquer estabelecimento financiador desde
que tais contratos obedecam às normas usuais e se destinem a facilitar a consecução dos objetivos
desta lei.

Parágrafo único - A URBIS poderá receber doações e auxílios de entidades nacionais


ou estrangeiras da União, Estado e Municípios bem como doações e legados de pessoas de Direito
Privado.

Art. 11 - Fica a URBIS autorizada a promover a desapropriação dos bens necessários


à execução de seus objetivos nos termos do artigo 3º do Decreto lei nº 3.365 de 21 de junho de 1941.

Art. 12 - A URBIS bem como suas subsidiárias gozarão de isenção de todos os


impostos estaduais pelo prazo de quinze (15) anos.

Art. 13 - As ações da URBIS serão admitidas como caução nas concorrências


públicas realizadas pela Administração Pública Estadual.

Art. 14 - Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação revogadas as


disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 04 de janeiro de 1965

2 of 3 06/08/2018 11:25

Assinado eletronicamente por: JULIA VIANA DOS SANTOS COUTINHO - 08/02/2023 15:50:12 Num. 362605086 - Pág. 2
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ANTONIO LOMANTO JUNIOR


Governador

Ivo Braga
Flaviano Guimarães
RETIFICAÇÃO
Na letra B do Artigo 2º

ONDE SE LÊ:

famílias de escassos recursos.

LEIA-SE:

famílias de escassos recursos econômicos.

No Artigo 6º

ONDE SE LÊ:

hum mis cruzeiros.

LEIA-SE:

hum mil cruzeiros.

No Parágrafo 2º do Artigo 6º.

ONDE SE LÊ:

ações que lhe pertenceram.

LEIA-SE:

ações que lhe pertencerem.

LEIA-SE:

o § 4º do Artigo 8º da seguinte maneira: Não poderão fazer parte da administração da


URBIS integrantes dos quadros dirigentes de partidos políticos.

3 of 3 06/08/2018 11:25

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"Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado"

LEI Nº 4.256 DE 24 DE MAIO DE 1984

Dispõe Sobre A Execução, No Estado Da Bahia, No Plano Nacional


De Habitação Popular - PLANHAP, Autoriza A Assinatura De
Contratos De Empréstimo Com O Banco Nacional Da Habitação -
BNH E Seus Agentes Financeiros E Dá Outras Providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Assembléia


Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a adotar as providências necessárias à


continuidade da participação do Estado da Bahia no Plano Nacional de Habitação - PLANHAP.

Art. 2º - Para cumprimento desta Lei, fica o Poder Executivo autorizado a:

I - celebrar ou aditar convênios com o Banco


Nacional da Habitação - BNH, objetivando
a participação do Estado da Bahia no
PLANHAP, observadas as normas
específicas sobre a matéria;

II - integrar o Estado da Bahia e órgãos de sua


administração ao Sistema Financeiro de
Habitação Popular - SIFHAP;

III - designar entidades de sua administração


indireta, organizadas sob a forma de
sociedade anônima, para Agentes
Financeiros das operações de crédito a que
se refere esta Lei, cobrindo as perdas que,
eventualmente, venham a ocorrer, inclusive
mediante a participação do Estado, como
estipulante, ou segurado, em sistemas que
viabilizem a prática de seguro de crédito
para a cobertura dos riscos inerentes às
suas operações ativas;

IV - contrair ou garantir empréstimos e


financiamentos necessários à execução do
PLANHAP no período de 01 de janeiro de
1984 a 31 de dezembro de 1988,
concedidos ao Estado, às entidades de sua
administração indireta e aos municípios,
segundo as normas operacionais do Banco
Nacional da Habitação - BNH, até o valor
de 200.000.000 UPC's (duzentos milhões
de Unidades Padrão de Capital)
§ 1º - Nas operações de crédito previstas no item IV deste artigo, poderá o Poder
Executivo prestar, em nome do Estado da Bahia, em favor das respectivas entidades credoras, as
garantias que se fizerem necessárias, inclusive vinculação parcial das receitas oriundas do Imposto
sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias - ICM ou da cota estadual do Fundo de
Participação dos Estados, Distrito Federal e dos Territórios - FPE, com outorga, às mesmas entidades,
de mandato pleno e irrevogável para que, na hipótese de inadimplência do Estado, recebam,
diretamente, junto aos órgãos competentes, as parcelas que forem necessárias à cobertura do principal
e encargos financeiros das dívidas vencidas e não pagas.

1 of 2 07/08/2018 12:05

Assinado eletronicamente por: JULIA VIANA DOS SANTOS COUTINHO - 08/02/2023 15:50:12 Num. 362605087 - Pág. 1
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23020815501219000000353057789
Número do documento: 23020815501219000000353057789
Portal de Legislação do Estado da Bahia | Casa Civil http://www.legislabahia.ba.gov.br/documentos/lei-no-4256-de-24-de-...

§ 2º - O Poder Executivo consignará nos orçamentos anuais, e Plurianual de


Investimento, as dotações necessárias para a cobertura das responsabilidades financeiras decorrentes
do cumprimento desta Lei.

Art. 3º - Fica o Poder Executivo autorizado a contratar, junto ao BANEB CRÉDITO


IMOBILIÁRIO S/A, este na condição de órgão repassador de recursos oriundos do Banco Nacional
da Habitação - BNH, empréstimos no montante de até 300.000 UPC's - (trezentas mil Unidades
Padrão de Capital) destinados à execução das obras de reconstrução do Mercado Modelo, situado a
Praça Cairu s/nº, na Cidade do Salvador.

Parágrafo único - Fica, igualmente, o Poder Executivo autorizado a oferecer às


entidades mencionadas neste artigo as garantias que se fizerem necessárias à contratação da aludida
operação de crédito.

Art. 4º - Os atos, contratos e outros documentos de qualquer natureza em que


participarem os Agentes Promotores dos Programas do Plano Nacional de Habitação Popular -
PLANHAP no Estado, devidamente credenciados pelo Banco Nacional da Habitação - BNH, ficarão
isentos de quaisquer impostos e taxas estaduais, bem como do pagamento de custas e emolumentos
devidos nos atos notariais, judiciais e extrajudiciais.

Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as


disposições em contrário, especialmente as das Leis 3.202 de 29 de novembro de 1973 , 3.560 de 15
de abril de 1977 e 3.713, de 12 de setembro de 1979 .

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 24 de maio de 1984.

JOÃO DURVAL CARNEIRO


Governador

Benito da Gama Santos


Waldeck Vieira Ornelas
Rafael Souza de Oliveira

2 of 2 07/08/2018 12:05

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