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MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS
NAVAIS
2020
OSTENSIVO CGCFN-101
MARINHA DO BRASIL
2020
FINALIDADE: NORMATIVA
1ª EDIÇÃO
OSTENSIVO CGCFN-101
ATO DE APROVAÇÃO
AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC
Em / / CARIMBO
OSTENSIVO - II - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101
ÍNDICE
ANEXOS
ANEXO A - Modelo de termo de compromisso de engajamento.....................…....... A-1
ANEXO B - Modelo de termo de compromisso de curso..................................…..… B-1
ANEXO C - Modelos de mensagens padronizadas...........................................…..…. C-1
ANEXO D - Modelo de mapa único de pontuação .................................................… D-1
ANEXO E - Modelo de relação das punições ..........................................................… E-1
ANEXO F - Modelo de ofício padrão - proposta LSAM .....................................…... F-1
ANEXO G - Modelo de mapa de informações de oficiais para comissão
permanente no exterior……………......................................................... G-1
ANEXO H - Modelo de folha de preferência de comissão para oficiais (FPCO)......... H-1
ANEXO I - Modelo de folha de preferência de comissão para praças (FPCP)............ I-1
ANEXO J - Modelos de textos aplicáveis aos documentos relacionados com LESM . J-1
ANEXO K - Enquadramento para a execução de missões no exterior .................…... K-1
ANEXO L - Modelo de papeleta de férias ou licença................................................... L-1
ANEXO M - Modelo de mapa de fotografias.............................................................. M-1
ANEXO N - Modelo de mapa de proposta de servidor civil para
viagem/comissão no exterior..............................................….…….….. N-1
ANEXO O - Modelo da papeleta de audiência........................................................… O-1
ANEXO P - Modelo do diploma de Fuzileiro Padrão ................................................ P-1
ANEXO Q - Modelo da medalha "Mérito Anfíbio" ................................................... Q-1
ANEXO R - Modelo do diploma da Medalha "Mérito Anfíbio"...........................…. R-1
ANEXO S - Modelo de carimbo para conhecimento de decisões em requerimentos
e recursos ............................................................................................... S-1
ANEXO T - Modelo de levantamento biométrico.................................…................. T-1
ANEXO U - Modelo de questionário biográfico simplificado (QBS).............…...… U-1
ANEXO V - Modelo de declaração de veracidade documental ..............................… V-1
ANEXO W - Modelo de ficha de opções para o curso de especialização .................... W-1
ANEXO X - Modelo de declaração de desistência de processo seletivo e Modelo de
declaração de desistência de curso…………………………………… X-1
ANEXO Y - Modelos de fichas de avaliação de candidatos a cursos .............…….. Y-1
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Oferecer àqueles que trabalham na área de pessoal das Organizações Militares (OM) do
Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) ou de OM onde servem militares do CFN regras orgânicas
e processuais que, sem alterar as leis em vigor, têm destinação normativa.
Com esta publicação, pretende-se evitar a consulta constante aos documentos
relacionados nas referências, bem como a emissão, em cascata ou múltiplas, de instruções
pelas OM.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em dezoito capítulos e trinta e cinco anexos. No Capítulo 1,
estabelece procedimentos para renovação de compromisso de tempo de serviço e licenciamento
do Serviço Ativo da Marinha no Corpo de Praças Fuzileiros Navais (CPFN); no Capítulo 2,
normas sobre nomeação, designação e movimentação de pessoal do CFN e os procedimentos
para distribuição de seus oficiais e praças; no Capítulo 3, procedimentos para militares do CFN
inscreverem-se em concursos extra-Marinha; no Capítulo 4, estabelece normas para os
Afastamentos Temporários do Serviço; no Capítulo 5, normas de seleção e indicação de oficiais,
praças e servidores civis para viagem ou comissão no exterior; no Capítulo 6, diretrizes para
apresentação e audiência de oficiais e praças nas OM do CFN; no Capítulo 7, processo de
seleção e escolha do Fuzileiro Padrão; no Capítulo 8, normas para o registro de tempo de tropa,
de operação e de instrutoria; no Capítulo 9, requisitos para concessão da Medalha "Mérito
Anfíbio"; no Capítulo 10, principais normas sobre recursos contidas nas legislações em vigor;
no Capítulo 11, normas e procedimentos de seleção para os cursos do Sistema de Ensino Naval
(SEN) no âmbito do CFN; no Capítulo 12, diretrizes básicas para a condução e avaliação dos
Estágios Inicial e de Aplicação; no Capítulo 13, diretrizes gerais para a instrução e o
adestramento de tiro no âmbito do CFN; no Capítulo 14, normas específicas para realização do
Curso Especial de Habilitação para Promoção a Suboficial; no Capítulo 15, procedimentos
necessários à supervisão dos Programas de Intercâmbio de militares Fuzileiros Navais em
outras Marinhas, bem como de militares de outras Marinhas no CFN; no Capítulo 16,
procedimentos referentes à averbação de tempo de serviço de militares do CFN; no Capítulo 17,
procedimentos para o reaproveitamento da praça que, estando apta para o Serviço Ativo da
Marinha (SAM), por força de recomendações médicas emanadas de Inspeção de Saúde,
necessite afastar-se de sua especialidade ou aperfeiçoamento, por um período indefinido; e no
Capítulo 18, procedimentos para o trâmite das consultas formuladas pelas OM do CFN aos
diversos órgãos de Assessoria Jurídica no âmbito do CFN.
3 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da
Marinha como: Publicação da Marinha do Brasil (PMB), não controlada, ostensiva, normativa
e norma.
4 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a CGCFN-11 - Normas para Administração de Pessoal do Corpo
de Fuzileiros Navais, 3ª Revisão, em virtude da nova estrutura da Série de manuais CGCFN,
divulgada pelo Plano de Desenvolvimento de Publicações da Série CGCFN (PDPS) 2020. A
revisão do conteúdo do manual será realizada conforme o calendário apresentado no Apêndice
III do referido Plano.
CAPÍTULO 1
II) o militar que não desejar prorrogar seu compromisso deverá participar, por escrito, tal
fato ao seu Comandante; e
III) a OM deverá apresentar o militar à Junta Regular de Saúde (JRS) para a Inspeção de
Saúde (IS), a fim de Engajamento/Reengajamento/LSAM, uma vez que a praça poderá ter o seu
pedido de Engajamento/Reengajamento negado e vir a ser LSAM ex officio.
Diretoria de Contas da Marinha (DCoM), com cópia para o CPesFN, até trinta dias antes do término
do compromisso;
III) até quinze dias após o término do compromisso, a OM receberá a Portaria de
LSAM, expedida pelo CPesFN; e
IV) até 45 dias após a expedição do ato de LSAM, a OM publicará a Portaria de
Licenciamento do Serviço Ativo da Marinha e o desligamento do militar em OS.
f) os dados de carreira e os atributos quantificáveis considerados para o cômputo de pontos
do MUP constante do Anexo D, preenchido de acordo com as instruções contidas no apêndice ao
anexo citado, serão inseridos no SIGeP e encaminhados ao CPesFN, até o encerramento do semestre
anterior ao do término do compromisso em vigor.
g) o MUP será considerado para Promoção, Curso, Engajamento e Reengajamento.
h) o CPesFN publicará, em Boletim da MB, a relação das praças que tiverem o seu
Engajamento/Reengajamento concedido.
i) os militares devem ser alertados para o fato de que o desejo de engajar/reengajar é
consubstanciado pela apresentação do requerimento, não devendo haver, em princípio, mudança de
opção após a transmissão da mensagem ao CPesFN.
j) a critério do Titular da OM, em casos julgados excepcionais, poderão ser solicitadas
mudanças de opção, no prazo máximo de quinze dias, a contar da transmissão da mensagem,
mediante ofício circunstanciado, enviado ao CPesFN para apreciação.
1.3.3 - Compromisso de Curso
Por ocasião da matrícula em curso de carreira, a praça com ou sem estabilidade assinará
o termo de compromisso apresentado no Anexo B, que será registrado no SIGeP e arquivado
pela OM responsável pela execução do curso.
O compromisso de curso ficará automaticamente sem efeito, caso a praça tenha a sua
matrícula cancelada ou trancada, passando a vigorar o compromisso anteriormente assumido.
1.3.4 - Reengajamento para aquisição de estabilidade
a) o CPesFN publicará nota em BONO, em outubro do ano anterior ao Ano-Base
(AB-1), abrindo o voluntariado para os Cabos (CB) que, no Ano-Base (AB), poderão requerer o
Reengajamento para aquisição de estabilidade, conforme estabelecido no PCPM;
b) a OM deverá encaminhar o(s) requerimento(s) do(s) voluntário(s), diretamente ao
CPesFN, obedecendo a data-limite estabelecida no BONO, devendo constar, obrigatoriamente,
no ofício de encaminhamento, o parecer do Comando;
c) o CGCFN expedirá, até 30 de janeiro do AB, Portaria fixando o número limite de
vagas por especialidade, a partir de proposta apresentada pelo CPesFN;
d) o CPesFN prontificará o MUP - Anexo D, que será encaminhado para avaliação da
1.6 - DO LICENCIAMENTO
O CPesFN expedirá, em princípio, quinzenalmente, uma portaria de LSAM, caso haja praça
licenciada.
1.7 - DO DESLIGAMENTO
Para o desligamento de praça licenciada do SAM, a OM deverá cumprir a rotina de
desligamento, procurando, sempre que possível, efetuá-lo no último dia do mês, a fim de facilitar o
acerto de contas.
1.9 - DA REINCLUSÃO
Para as praças que forem reincluídas ao SAM, deverão ser adotados os procedimentos listados a
seguir.
1.9.1 - Reinclusão por decisão judicial
Na Portaria de reinclusão por decisão judicial deverão constar, explicitamente:
- o número e espécie do processo judicial, a vara e a origem;
II) CPesFN:
- caso seja considerado apto em IS para fim de serviço militar, emitir a portaria de
reinclusão ao SAM e agregação, para ser submetido a processo nos termos do Estatuto dos Militares.
1.9.3 - Reinclusão da praça que obtiver recurso em primeira instância na Junta Superior
Distrital e em última instância da Junta Superior de Saúde:
a) da competência
I) CPesFN:
militar no SAM.
CAPÍTULO 2
NOMEAÇÃO, DESIGNAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL
2.1 - PROPÓSITO
Estabelecer, em conformidade com a legislação em vigor, normas sobre nomeação, de-
signação e movimentação de pessoal do CFN.
SEÇÃO I - NOMEAÇÃO E DESIGNAÇÃO
2.2 - DA COMPETÊNCIA
As nomeações e designações de Oficiais e Praças do CFN serão feitas conforme o discri-
minado a seguir.
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c) Oficiais e Praças para as seguintes comissões no exterior, dos tipos missões eventu-
ais ou transitórias, com duração inferior a seis meses, sem dependentes:
I) cursos e estágios, exceto os decorrentes de Planos de Obtenção/Modernização de
Meios;
II) órgãos colegiados e grupos de trabalho;
III) embarque de observadores em navios de pesquisa estrangeiros; e
IV) comissões antárticas.
2.2.5- Por ato do Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (ComGerCFN):
a) Oficiais e Praças para os eventos dos Programas de Testes de Aceitação de Fábrica
(PTAF), de Inspeções Técnicas e Administrativas no Exterior (PITAE), de Conclaves Não-
Governamentais no Exterior (PCNGE) e de Competições Esportivas no Exterior (PCEE), de
acordo com o prescrito na publicação EMA-120 - Normas para Planejamento, Execução e
Controle de Representações;
b) Oficiais e Praças para recebimento de meios no exterior, com duração inferior a
seis meses, bem como para cursos, estágios e atividades relacionadas com o recebimento,
cujos Planos de Obtenção/Modernização, contendo a discriminação da missão, do período e
do pessoal envolvido, tenham sido aprovados pelo CEMA; e
c) Oficiais e Praças para intercâmbios com Marinhas estrangeiras, com duração inferior
a seis meses.
2.2.6- Por ato do Comandante de Operações Navais (ComOpNav)
Oficiais e Praças para Missões de Paz, com duração inferior a seis meses.
2.2.7- Por ato do Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN):
a) Oficiais para cargos de Imediato, Vice-Diretor, Chefe de Gabinete e Chefe de Es-
tado-Maior, desde que o Comando ou Direção da OM não seja privativo de oficial de outro
Corpo, sendo privativo de oficial de outro Corpo, o ato será do Diretor do Pessoal Militar da
Marinha, com prévia consulta ao CPesFN somente para os cargos de Imediato e Vice-Diretor;
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2.2.10- Por ato das autoridades responsáveis pela Organização Militar Vinculada (OMV)
Oficiais e Praças para participar de eventos dos Programas de Conclaves Não Gover-
namentais no País (PCNGP) e de Competições Esportivas no País (PCEP).
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2.3.7 - O CPesFN deverá informar ao CGCFN, até 20JUN do ano “A”, os militares que com-
pletarão três anos de comissão em órgãos extra-Marinha no ano “A+1”, à exceção das Praças
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comissionadas no Ministério da Defesa e na Escola Superior de Guerra, para as quais será ob-
servado o parâmetro de quatro anos. Esses militares serão, em princípio, substituídos, retor-
nando à Administração Naval. O CGCFN informará ao GCM até o dia 30JUN.
2.3.8 - Requisitos para a Função de Instrutoria
Para exercer a função de Instrutoria as Praças deverão, obrigatoriamente:
a) possuir Aptidão Média para a Carreira (AMC) maior ou igual a 9,0 (ModEAD);
b) estar apto para o SAM, sem restrições, salvo os casos em que as restrições não pre-
judiquem as atividades afetas a Função de Instrutor;
c) possuir mais de noventa e cinco pontos de comportamento; e
d) possuir a habilitação necessária.
2.3.9 - Habilitação para a Função de Instrutoria
Será considerado habilitado para a Função de Instrutoria o militar que possuir, pelo
menos, um dos seguintes requisitos:
a) ter concluído, com aproveitamento, o mesmo curso ou curso equivalente àquele em
que será Instrutor;
b) possuir curso militar ou civil que o qualifique na área de conhecimentos que irá le-
cionar; ou
c) possuir reconhecida experiência ou conhecimentos técnico-profissionais na área
que irá lecionar.
Preferencialmente, o militar deverá possuir formação técnica de ensino, por meio da
realização de cursos, com aproveitamento, no âmbito da MB (Cursos Especiais ou Expeditos
de Técnica de Ensino) ou possuir formação técnica de ensino, por meio da realização de cur-
sos extra-Marinha (Cursos de Técnica de Ensino do Exército Brasileiro ou da Força Aérea
Brasileira e Cursos de Pedagogia ou de Licenciatura Curta/Plena), sendo estes por interesse e
iniciativa próprios.
2.3.10 - Os Cursos Especiais e Expeditos de Técnica de Ensino, destinados a habilitar Oficiais
e Praças com os conhecimentos indispensáveis para o exercício das Funções de Instrutoria,
serão realizados em OM do Sistema de Ensino Naval, para turmas distintas de Oficiais e Pra-
ças, em datas estabelecidas no Plano Geral de Instrução (PGI). A indicação de Instrutor para
participar de Curso Especial ou Expedito de Técnica de Ensino será de responsabilidade da
OM onde o militar estiver servindo.
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2.9.3 - O CPesFN, por ocasião da confecção dos Mapas de Movimentação (Oficiais e Praças),
deverá remeter ao ComFFE a relação dos militares pertencentes àquela Força que estejam
compondo o processo seletivo para movimentação, a fim de que aquele Comando de Força
emita parecer sobre a pertinência da movimentação daqueles que estejam ocupando Funções
Essenciais, a luz da NORFORESQ mencionada no inciso anterior.
2.9.4 - Os períodos de tempo acima estabelecidos poderão ser alterados por promoções, cursos
obrigatórios ou por interesse da administração, devendo esta circunstância ser levada em con-
sideração ao se planejar as movimentações.
2.9.5 - Os Oficiais e as Praças, a partir da graduação de Cabo, inclusive, que apresentarem,
respectivamente, mais de três e cinco anos consecutivos de tempo de fora de sede, devem ser
movimentados para a sede, excetuando-se os casos em que o interesse do serviço seja distinto
e observando-se o inciso 2.9.5.
2.9.6 - Excetuando-se os casos de interesse de serviço, não poderão ser movimentados, com
mudança de sede, os militares que puderem deixar de cumprir o tempo mínimo de comissão
na OM de destino, em decorrência de:
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I) Oficiais;
- deverão observar as instruções emanadas pelo CPesFN por meio de BONO ou
mensagens a respeito de prazos, estimativa de vagas e detalhamentos dos critérios para o
preenchimento da FPCO;
- cumpridos três quartos do tempo mínimo de comissão na OM ou no SDP, o ofici-
al que desejar mudar de comissão poderá encaminhar, a qualquer momento, sua FPCO ao
SDP de sua área. Os SDP deverão encaminhar, por meio do SIGeP, as FPCO referentes às mo-
vimentações entre os SDP;
- as FPCO terão validade de um ano e serão sumariamente desconsideradas após
este prazo;
- a preferência de Oficiais pelas comissões será atendida, se observados os parâme-
tros estabelecidos para a seleção do oficial para o cargo, não sendo obrigatório, por parte do
CPesFN, o atendimento da pretensão indicada;
- nas movimentações que porventura vierem a atender à FPCO, o CPesFN direcio-
nará o oficial para o SDP ao qual pertencer a OM solicitada pelo militar, fazendo constar a op-
ção do mesmo; e
- no preenchimento da FPCO para fora de sede deverá constar, obrigatoriamente,
nas Informações Complementares, se o cônjuge é militar da MB.
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II) Praças;
- a Praça que desejar ser movimentada, após o término do prazo mínimo de sua
comissão, deverá manifestar esta intenção, por meio da FPCP, e encaminhá-la ao SDP de sua
área, até o dia 15 de março. Os SDP deverão encaminhar ao CPesFN, até o dia 31 de março,
as FPCP referentes às movimentações entre SDP;
- as P raças que desejarem preencher a FPCP deverão possuir os seguintes re-
quisitos: estar completando o tempo mínimo de dois anos de comissão no SDP ou órgão de
origem (extra-Marinha), até 30 de março do ano subsequente; possuir o tempo mínimo de dois
anos a permanecer no Serviço Ativo da Marinha, contados a partir de 31 de janeiro do ano
subsequente (computando-se: os períodos de LESM não gozadas; o tempo de serviço averba-
do; e o período de comissão em Localidade Especial Categoria “A”, de acordo com o inciso
VI do art. 137 do Estatuto dos Militares); não estar selecionada e com concentração prevista
para curso de carreira, nos próximos dois anos; possuir AMC igual ou superior a seis; possuir
mais de setenta e nove pontos de comportamento, se SO/SG (da sede para fora de sede); pos-
suir mais de sessenta e nove pontos de comportamento, se CB/SD (da sede para fora de sede);
não estar "sub judice"; e não estar de licença (LTSP, LTSPF, LESM, LTIP, etc.);
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- as FPCP serão avaliadas, caso a caso, tanto pelo SDP como pelo CPesFN, quanto à
conveniência ou não de seu atendimento. Portanto, uma vez tendo a Praça preenchido todos
os requisitos necessários e suficientes, estabelecidos para a confecção da FPCP, esta não deve-
rá ter o seu encaminhamento ao CPesFN obstruído, por razões de qualquer natureza;
- a Praça cuja movimentação for originada por FPCP, e acarrete mudança de SDP,
será movimentada pelo CPesFN para um dos SDP solicitados;
- quando não constar no documento de designação a OM de destino, as autoridades
responsáveis pelo SDP redistribuirão as Praças, informando ao SDP/OM de origem o local de
apresentação da mesma, evitando-se, deste modo, movimentações intermediárias onerosas e
desnecessárias; e
- caso a Praça venha a sofrer alguma punição após o envio da FPCP, tal fato deverá
ser participado ao CPesFN, por mensagem. Neste caso, o CPesFN avaliará a conveniência de
realizar ou não a movimentação.
III) A FPCO/FPCP não é um documento gerador, por si só, de uma movimentação,
haja vista o princípio básico da necessidade do serviço. As preferências indicadas pelos mili-
tares serão atendidas sempre que se coadunarem com o interesse do serviço, devendo ser dada
prioridade às que vierem a atender requisitos de carreira;
IV) O militar que se julgar com motivos para não desejar desempenhar comissão
para a qual foi nomeado ou designado, que desejar ser movimentado antes de completar o
tempo mínimo de comissão, ou ultrapassar o período máximo de permanência em OM fora de
sede, poderá requerer à autoridade que o nomeou ou designou, por meio da sua cadeia de co-
mando, circunstanciando as razões de sua pretensão;
V) A movimentação a pedido de terceiros, principalmente de fora do âmbito da
MB, além de não ser levada em conta - por constituir transgressão de preceitos da conduta
militar - será considerada como contravenção disciplinar; e
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a partir da data do desligamento da OM até a data de apresentação no SDP/OM para o qual foi
designado:
a) o período de afastamento para trânsito terminará, normalmente, na data de chegada
ao local onde o militar irá servir;
b) as autoridades responsáveis pelos SDP poderão permitir que o militar movimenta-
do utilize parte do seu período de afastamento para trânsito em outras localidades que não a
de partida, desde que não exceda o período de trânsito que lhe for concedido; e
c) o período de afastamento para trânsito já concedido ao militar não será modifica-
do, mesmo que haja alteração de comissão que implique em mudança de local de destino.
2.12.4 - A partir da data em que o militar se apresentar ao SDP/OM para o qual foi designa-
do, ser-lhe-á concedido, pela autoridade responsável por esse órgão ou pelo Comando a que
ficar diretamente subordinado, o período de afastamento de até dez dias para instalação, caso
possua dependente, e até quatro dias, se não o possuir, na área onde deverá servir.
2.12.5 - O período de afastamento para instalação será iniciado até trinta dias após a apresen-
tação do militar no SDP ou OM de destino.
2.12.6 - O militar, ao chegar à sede onde vai servir, deverá se apresentar ao respectivo SDP
ou à autoridade a quem ficará subordinado, conforme o caso, durante as primeiras 24 horas
(dias úteis), a contar da chegada à área para a qual foi designado.
2.13 - MOVIMENTAÇÃO PARA O EXTERIOR E NO EXTERIOR
2.13.1 - Os militares designados para comissões de estudo no exterior - curso ou estágio - de-
verão chegar aos locais de destino antes da data de início do curso ou estágio, ou da data de
apresentação ou de concentração determinada, de acordo com o previsto nos casos abaixo:
a) quando no ato de designação constar que a missão será com dependentes: com
uma antecedência máxima de dez dias; e
b) quando no ato de designação constar que a missão será sem dependentes: com
uma antecedência máxima de quatro dias.
2.13.2 - Nas comissões de duração inferior a seis meses, os militares deverão embarcar de re-
gresso ao Brasil dentro do prazo máximo de quinze dias, contados da data do término do cur-
so ou estágio, de acordo com o quadro resumo apresentado no inciso 2.13.7 desta Norma.
2.13.3 - Nas comissões de duração igual ou superior a seis meses, os militares deverão em-
barcar de regresso ao Brasil dentro do prazo de trinta dias, contados da data do término do
curso ou estágio.
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2.13.4 - Ao militar designado para participar de conclave ou reunião, realizar visita ou cum-
prir missão de representação, será concedido um período de dias, antes do início da missão,
para chegar ao local de destino, e um período de dias, após seu encerramento, para regressar
ao Brasil, sendo tais períodos mencionados no documento de autorização da missão.
2.13.5 - Ao militar nomeado para comissão permanente no exterior, ou designado para partici-
par de programa de intercâmbio de pessoal, será aplicado o disposto nestas normas, com as
seguintes alterações:
a) Comissão Permanente
I) o tempo de comissão no exterior é constituído dos seguintes períodos:
- afastamento para instalação;
- com dependentes - até dez dias;
- sem dependentes - até quatro dias;
- passagem de funções: até dez dias;
- exercício de funções: dois anos; e
- afastamento para trânsito: até trinta dias.
II) quando a substituição se der antes de ser completado o prazo de dois anos, a
passagem de funções deve ser feita dentro de dez dias, a contar da data de término do período
de instalação concedido ao militar que foi designado para receber as funções; o militar substi-
tuído deverá apresentar-se à sua OM de destino, no Brasil, dentro de trinta dias a contar da
data de passagem de funções.
b) Programa de Intercâmbio de Pessoal
O tempo de comissão é constituído dos seguintes períodos:
I) afastamento para instalação:
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2.13.7 - Quadro resumo (ver a publicação SGM-302 - Normas sobre Pagamento de Pessoal na
MB).
Dependentes
Mudança de
Instalação Trânsito
Tipo da Duração da Missão Viagem no no
Missão (T) (Em dias) Exterior Exterior
até (Em até (Em
dias) dias)
Sede
T < 15d 1 1
15d T < 30d N 2 1
Eventual 30d T < 60d 2 2
N
60d T 90d 2 3
T < 15d 1 1
15d T < 30d N 2 1
30d T < 60d 2 2
60d T 90d N 2 3
90d < T 120d 1a3 4 7
Transitória 120d < T 150d 4 10
150d < T < 6 m S 4 15
S(*) sem dep = 4 30
6m T com dep = 10
S/ Dep = 4
Permanente 2a S 30
C/ Dep = 10
Legenda:
d: dias
m: meses
a: anos
(*) se a natureza da missão permite ao militar ou servidor civil fazer-se acompanhar
S: sim
N: não
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b) o CPesFN terá como meta a permanência mínima de dois anos para os Instrutores
e para o Encarregado do Curso; e
c) na distribuição dos Instrutores e Encarregados, deverá ser observado o previsto no
inciso 2.16.16 desta Norma.
2.14.4 - A Escola Naval (EN), Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC),
Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA) e Centro de Instrução e
Adestramento de Brasília (CIAB) terão prioridade para atendimento da necessidade de pesso-
al.
2.15 - DISTRIBUIÇÃO DE PRAÇAS
As Praças do CFN, após o término dos C-Espc, C-Esp-HabSG e C-Ap deverão ser de-
signadas conforme a seguir.
2.15.1 - Curso de Especialização:
a) do Quadro de Praças Fuzileiros Navais (QPFN), nas especialidades de Infantaria
(IF), Artilharia (AT), Engenharia (EG), Comunicações Navais (CN) e Blindados (BD): para a
FFE;
b) do QPFN na especialidade de Aviação (AV): para a Esquadra;
c) do QPFN nas demais especialidades (exceto CT): para a FFE, GptFN, Batalhão de
Operações Ribeirinhas (BtlOpRib), Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radio-
lógica de ARAMAR (BtlDefNBQR-ARAMAR) e Companhia de Polícia do Batalhão Naval
(CiaPolBtlNav); e
d) ao término do Curso de Especialização, as Praças do QPFN, na especialidade de
Corneta-Tambor (CT), que não forem designadas para OM do Setor CGCFN, deverão ser de-
signadas, preferencialmente, para a FFE ou GptFN/BtlOpRib.
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2.15.3 - Quadro de Músicos: após o término dos cursos de carreira, deverão ser designados,
preferencialmente, para as OM da FFE, GptFN/BtlOpRib e OM do setor CGCFN.
2.15.4 - Após o término do C-FSD, os SD-FN formados no CIAMPA e no CIAB, deverão
ser designados para OM em que possam cumprir Estágio Inicial. Preferencialmente, para o
GptFN/BtlOpRib da área onde foram recrutados, para a FFE ou para a CiaPolBtlNav.
2.16 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
2.16.1 - A movimentação por necessidade de serviço só deverá ser efetuada depois de cum-
pridos os prazos mínimos de permanência nas comissões. O não cumprimento desses prazos
poderá ocorrer nos seguintes casos:
a) por determinação do Comandante da Marinha ou do ComGerCFN;
b) por promoção, se sobrevier inconveniência para o serviço;
c) por matrícula compulsória em estabelecimento de ensino militar, conclusão ou
desligamento dos cursos nele realizados;
d) por reversão;
e) por término de comissão no exterior;
f) por necessidade de assistência social do militar, considerando-se, também, o inte-
resse do serviço;
g) em situações excepcionais, conforme estabelecido na legislação em vigor;
h) em cumprimento a disposições legais e regulamentares vigentes; e
i) a critério da autoridade competente para movimentação, a fim de atender necessi-
dades de pessoal definidas na TL.
OSTENSIVO - 2- 18 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101
2.16.4 - O militar que estiver respondendo a processo na justiça criminal, seja ela comum ou
militar, em liberdade, não poderá ser movimentado para OM localizada fora da sede do Juízo
responsável pela ação, salvo se formalmente autorizado pelo mesmo. O militar deverá ainda
observar o prescrito na publicação DGPM-315 - Normas sobre Justiça e Disciplina na MB.
2.16.5 - Qualquer solicitação de movimentação por parte das OM deverá ser dirigida ao seu
SDP, a quem caberá, após contato entre as partes, dirigir a solicitação ao CPesFN.
2.16.6 - O militar deve gozar as férias a que tiver direito, a princípio, pela organização de
origem.
2.16.7 - As movimentações de militares se farão por meio de ORDMOV.
2.16.8 - Com o propósito de identificar, a qualquer época, o motivo da movimentação, as
ORDMOV deverão ser sucedidas de duas letras, conforme a tabela abaixo, transcritas inte-
gralmente na CR do militar por ocasião de seu desligamento da OM:
SIGLA SIGNIFICADO
AE AGUARDANDO EXCLUSÃO DO SAM
MS MOTIVO SOCIAL
CC CONCENTRAÇÃO PARA CURSO
CE CLÁUSULA DE EMBARQUE/TROPA/FUNÇÃO TÉCNICA
CP COMISSÃO PERMANENTE NO EXTERIOR
CX CURSO NO EXTERIOR
DC DISTRIBUIÇÃO DE CURSO
IM INTERESSE DO MILITAR
IS INTERESSE DO SERVIÇO
MD MOVIMENTAÇÃO DECORRENTE
MJ MOTIVO DE JUSTIÇA
FP FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO P/ PRAÇAS
RB RECEBIMENTO DE UNIDADE NO BRASIL
RX RECEBIMENTO DE UNIDADE NO EXTERIOR
RS RESTRIÇÃO DE SAÚDE
2.16.9 - As Ordens de Movimentação de Pessoal serão estabelecidas por mensagens, ofícios e
circulares (quando se tratar de movimentações coletivas).
2.16.10 - O CPesFN, em princípio, movimenta sem substituto, ficando implicitamente en-
tendido que, dentro das prioridades estabelecidas e de acordo com as disponibilidades de pes-
soal, o SDP terá seu efetivo restabelecido.
OSTENSIVO - 2- 19 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101
OSTENSIVO - 2- 20 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101
CAPÍTULO 3
INSCRIÇÃO EM CONCURSOS PÚBLICOS EXTRA-MARINHA
3.1 - PROPÓSITO
Estabelecer, em conformidade com a legislação em vigor, procedimentos para oficiais e
praças do CFN inscreverem-se em concursos públicos extra-Marinha.
3.2 - PROCEDIMENTOS
3.2.1 - Do militar
O militar, para inscrever-se em concurso público para ingresso em estabelecimento ou
organização extra-Marinha, deverá observar o seguinte:
a) participar ao titular da OM, por meio de Comunicação Interna (CI), com
antecedência mínima de dez dias, especificando o órgão para o qual prestará concurso; e
I) anexar à CI cópia do Edital comprobatório do concurso, a fim de que a Administração
Naval possa iniciar o planejamento para uma possível substituição do militar tanto na OM
quanto na MB.
3.2.2 - Da OM do militar
a) informar, por meio de mensagem, ao seu COMIMSUP e ao CPesFN, logo que
tomar conhecimento da intenção do militar.
b) manter a CI em arquivo, com o ciente do titular da OM, por um período de dois
anos.
c) fornecer declaração comprobatória para o militar inscrever-se em concurso público,
quando for o caso.
d) caso o militar seja aprovado, quando do ingresso, informar ao CPesFN e cumprir
os procedimentos para demissão ou licenciamento do SAM previstos na publicação DGPM-
301 e no inciso 1.5.2 destas normas.
3.2.3 - Do CPesFN
Proceder a demissão ou licenciamento do SAM, em caso de aprovação, quando do
ingresso em organização extra-Marinha, de acordo com os art. 115, 116 e 117 do Estatuto
dos Militares.
3.3 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
a) a participação somente será válida para o concurso público citado na CI; e
b) ao militar que se candidatar a concurso público, não lhe será assegurada qualquer
licença ou dispensa de serviço.
CAPÍTULO 4
É a autorização concedida pelo CPesFN ao militar com mais de dez anos de efetivo
serviço, para afastamento total e temporário do serviço, com finalidade de evitar a
desagregação do domicílio conjugal, motivada pelo deslocamento ou pela movimentação do
cônjuge ou companheiro(a) legalmente reconhecido e registrado em seus assentamentos,
conforme previsto nas Normas vigentes na Marinha, que for, de ofício, sendo servidor público
da União ou militar das Forças Armadas, exercer atividade em órgão público federal situado
em outro ponto do território nacional ou no exterior, diverso da localização da OM onde o
requerente encontra- se lotado.
4.2.16 - Licença para Candidatar-se a Cargo Eletivo de Natureza Política
É o afastamento compulsório e temporário do SAM, concedido pelo CPesFN, ao
militar que se candidate a cargo eletivo de natureza política.
4.2.17 - Licença para Frequentar Curso de Formação Profissional
4.3 - FÉRIAS
4.3.1 - Princípios Gerais
a) os Titulares de OM concederão férias a todos os seus subordinados e terão as suas
concedidas pela autoridade a que estiverem diretamente subordinados;
b) somente em casos de interesse da defesa nacional, de manutenção da ordem, de
extrema necessidade do serviço, de transferência para a inatividade, para cumprimento de
punição decorrente de contravenção disciplinar de natureza grave e em caso de baixa a
hospital, os militares terão interrompido o período de férias a que tiverem direito ou deixarão
de gozá-lo na época prevista, registrando-se, então, o fato em sua CR;
c) a caracterização de extrema necessidade do serviço é atribuição do Oficial-
General a quem o militar estiver subordinado, devendo esta situação ser lançada na CR; e
d) O período de férias não gozadas nos casos de interesse da defesa nacional, de
manutenção da ordem ou de extrema necessidade do serviço será concedido, no mais tardar,
no ano seguinte; se tal não ocorrer, o referido período, se relativo ao ano de 1971 e
posteriores, será computado ex officio, pelo dobro, para fim de inatividade, na forma
estabelecida pelo EM, pelo Decreto nº 71.533/72 e pelo art. 36 da Medida Provisória (MP) nº
2.131/00 e reedições. As férias não gozadas após 29 de dezembro de 2000, salvo aquelas
adquiridas até a publicação da citada MP, não poderão mais ser contadas em dobro, por força
do disposto no art. 36 da MP nº 2.131/00 e reedições.
4.3.2 - Direito
a) após os primeiros doze meses de serviço, os militares FN passam a ter direito a
férias, relativas ao ano da incorporação, matrícula ou nomeação;
b) os militares FN, após terem gozado as férias relativas à situação mencionada na
alínea anterior, fazem jus, a partir de 1º de dezembro, a um período de férias relativas ao ano
em curso, devendo as mesmas serem gozadas até 31 de dezembro do ano seguinte. Exemplo:
militar incorporado, matriculado ou nomeado em 1º de março de 1999, fará jus a férias
relativas ao ano de 1999 em 1º de março de 2000. Em 1º de dezembro de 2000 terá direito a
trinta dias de férias relativas ao exercício de 2000, as quais deverão ser gozadas até 31 de
dezembro de 2001;
c) tem ainda direito a férias o militar que tenha ingressado na Marinha oriundo de
outra Força Armada ou Auxiliar, sem interrupção (de um só dia) de tempo de efetivo serviço;
d) não têm direito a férias do ano a que se referem, os militares que houverem sido
licenciados por trinta ou mais dias para tratar de interesse particular, ou que forem
condenados à pena de prisão ou de suspensão do exercício de funções por sentença transitada
em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena; e
e) as férias do militar indiciado em Inquérito Policial Militar (IPM), submetido a
Conselho de Justificação ou a Conselho de Disciplina, ou respondendo a processo na Justiça,
só poderão ser gozadas com autorização dos Juízos competentes ou das autoridades que
presidirem tais procedimentos, respeitado o limite para concessão de férias previsto no EM.
4.3.3 - Férias Relativas ao Exercício de Atividades com Raios X
a) o militar que, no exercício de sua função, operar direta e habitualmente, por um
4.3.4 - Duração
a) as férias dos militares têm a duração de trinta dias;
b) a duração das férias não será aumentada em razão de viagem que delas decorra; e
c) as férias dos alunos dos Estabelecimentos de Ensino têm a duração que for
estabelecida pelos seus respectivos regulamentos.
4.3.5 - Programação das Férias
a) a programação das férias deverá atender às necessidades do serviço e, em especial:
I) aos exercícios, operações e movimentações programadas;
II) à manutenção das condições operativas das OM em grau capaz de atenderem a
situações de emergência;
III) ao período de reparos do navio; e
IV) à não interrupção de socorro ou de salvamento marítimos.
b) os Comandos que tiverem Forças, Unidades ou Estabelecimentos subordinados,
coordenarão os vários programas de férias, de forma que, em situações semelhantes, haja um
mesmo procedimento;
c) em princípio, os militares movimentados que não tiverem gozado férias deverão fazê-
lo antes da assunção das novas funções, mormente quando se tratar de movimentações para
curso. Em qualquer caso, as férias poderão ser acumuladas com o período de afastamento para
trânsito ou instalação; e
d) quando movimentado, o militar deverá gozar as férias a que tiver direito, em
princípio, pela OM de origem.
4.3.6 - Férias Fora de Sede
O militar que não tiver possibilidade de regressar à sua OM na data prevista deverá
apresentar-se a qualquer autoridade competente da área, solicitando que o fato seja
comunicado à sua OM. Até o regresso à sua OM, permanecerá à disposição daquela
autoridade, cumprindo o que lhe for determinado. Tal procedimento não dispensará a
apuração dos fatos pela autoridade sob cujas ordens servir, inclusive com propósitos
disciplinares.
autoridade de que trata a alínea anterior, sem prejuízo do curso que estiver realizando;
g) o militar em serviço da União no exterior, em missão de prazo inferior a um ano,
poderá gozar as férias a que tiver direito antes do seu regresso ao Brasil, não sendo, contudo,
pago em moeda estrangeira durante esse período, que também não será computado como
período no estrangeiro para qualquer efeito;
h) quando o militar não gozar um período de férias dentro do prazo de sua missão,
poderá fazê-lo no exterior, na forma prevista na alínea anterior ou no Brasil, após seu
regresso; e
i) as férias de militar designado ou nomeado para missão no exterior, cujo período
aquisitivo deu-se por tempo de serviço no país, deverão ser gozadas mediante as seguintes
orientações:
b) gozo de LTIP;
d) gozo de LAC;
para iniciá-la;
c) o militar poderá optar em gozar a LESM em um só período ou em parcelas de
dois ou três meses por ano civil, devendo esta opção constar de seu requerimento, cabendo ao
Titular da OM avaliar a conveniência do atendimento;
d) quando se tratar de mais de uma LESM, o militar poderá requerê-la para
períodos semestrais consecutivos ou não;
e) o Titular da OM, ao deferir o requerimento de LESM, deverá registrar, em seu
despacho, que o militar aguardará autorização do SDP para iniciá-la, conforme o modelo nº 2
do Anexo J. O deferimento no requerimento deverá ser lançado na CR do militar;
termos do § 3º do art. 1º da Portaria 156/MB/2001 do CM, caso não seja(m) gozado(s) até o
militar ser transferido para a RRm ou reformado, será(ão) contado(s) em dobro na inatividade
remunerada e gerará(ao) o acréscimo do adicional de tempo de serviço a partir da data de
transferência para a reserva remunerada ou reforma.
y) caso ocorra falecimento do militar em serviço ativo, os períodos de Licença
Especial ainda não gozados serão convertidos em pecúnia, mesmo que o militar não tenha
optado por essa conversão; e
z) Caso o militar tenha optado por converter a(s) LESM não gozada(s) e
adquirida(s) até 29 de dezembro de 2000 em dobro, para fim de passagem para a inatividade e
de consolidação do Adicional de Tempo de Serviço, não poderá vir a gozá-la(s) em nenhuma
hipótese. O mesmo procedimento aplicar-se-á aos que optaram pela conversão em pecúnia, a
favor de seus beneficiários.
4.5 - LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR
4.5.1 - o militar solicitante deverá encaminhar requerimento ao CPesFN, via cadeia de
comando e SDP, no qual deverá constar o motivo, o período desejado e se o interessado já foi
beneficiado anteriormente por afastamentos semelhantes e, em caso afirmativo, o motivo, o
número de dias e a época;
4.5.2 - no requerimento do interessado deverá constar se pretende desempenhar atividade
privada durante a LTIP e, em caso afirmativo, qual atividade privada desempenhará;
4.5.3 - o militar que gozar trinta ou mais dias de LTIP perderá o direito às férias relativas ao
ano em curso;
4.5.4 - o militar, cuja LTIP seja superior a noventa dias, poderá ser substituído na OM em que
servir por outro militar de mesmo posto ou graduação;
4.5.5 - o militar que obtiver LTIP por período que ultrapasse seis meses contínuos será
agregado ao respectivo Corpo ou Quadro, de acordo com o EM;
4.5.6 - o militar que ultrapassar dois anos, contínuos ou não, em LTIP, será transferido para a
reserva remunerada ex officio, de acordo com o EM;
4.5.7 - o tempo em que o militar estiver em LTIP não será computado para nenhum efeito,
salvo quando se tratar de indicação para a quota compulsória, conforme determina o EM;
4.5.8 - durante a LTIP, o militar nada perceberá de sua remuneração, de acordo com a Lei de
Remuneração dos Militares;
4.5.9 - deverão constar da Portaria de concessão da LTIP o período da Licença, as datas de
início e término e a OM à qual ficará adido o militar. Cópia dessa Portaria será encaminhada
para o COMIMSUP e para o SDP e publicada em Boletim da Marinha do Brasil. O CPesFN
4.6.5 - durante a LTSP o militar receberá sua remuneração de acordo com a Lei de
Remuneração dos Militares;
4.6.6 - deverão constar da Portaria de concessão da LTSP o período da Licença, as datas de
início e término e a OM à qual ficará adido o militar. O SDP deverá encaminhar cópia dessa
Portaria ao CPesFN, até 5 dias após o início da Licença, para que se proceda ao registro,
controle e publicação em Boletim da Marinha do Brasil. Após o recebimento do ato de
concessão, ao CPesFN providenciará o cumprimento do previsto nas alíneas c e d, em época
oportuna;
4.6.7 - a LTSP poderá ser interrompida a pedido do interessado, desde que seja constatado
pela Junta de Saúde que os respectivos problemas de saúde cessaram, ou então que a Marinha
venha a tomar conhecimento e seja constatado, por meio de inspeção de saúde, que cessaram
os motivos geradores da Licença;
4.6.8 - se a Licença for interrompida por qualquer dos motivos listados na alínea anterior, a
OM à qual estiver adido o militar dará conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem,
ao SDP, com informação ao CPesFN e à Junta de Saúde que emitiu o Laudo favorável à
Licença, informando a data de interrupção e o motivo. Caberá ao SDP emitir nova Portaria,
informando a data de interrupção e o período gozado, encaminhando cópia ao CPesFN, a fim
de que se proceda ao registro, controle e publicação em Boletim da Marinha do Brasil;
4.6.9 - dez dias antes do término da Licença o militar será encaminhado a nova Inspeção de
Saúde, a fim de que Junta de Saúde certifique sua aptidão para o serviço ou a necessidade de
prorrogação da Licença;
4.6.10 - o mesmo procedimento do inciso anterior será adotado para o militar que esteja
incapaz parcial e temporariamente para o SAM;
compulsória, o tempo passado em LTSPF que ultrapasse um ano contínuo ou não (365 dias),
de conformidade com o EM;
4.7.6 - durante a LTSPF, o militar receberá sua remuneração de acordo com a Lei de
Remuneração dos Militares;
4.7.7 - deverão constar da Portaria de concessão da LTSPF o período da Licença, as datas de
início e término e a OM à qual o militar ficará adido. O SDP deverá enviar cópia dessa
Portaria ao CPesFN até 5 dias após o início da Licença, para publicação em Boletim da
Marinha do Brasil. Após o recebimento do ato de concessão, o CPesFN providenciará o
cumprimento do previsto nas alíneas c e d, na época oportuna;
4.7.8 - a LTSPF poderá ser interrompida:
a) a pedido;
b) nas condições estabelecidas no EM; ou
c) caso a Marinha tome conhecimento de que cessaram os problemas de saúde ou as
necessidades de apoio que motivaram a Licença;
4.7.9 - se a Licença for interrompida por qualquer dos motivos listados na alínea anterior, a
OM à qual estiver adido o militar dará conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem,
ao SDP, com informação ao CPesFN e à Junta de Saúde que emitiu o Laudo favorável à
Licença, informando a data da interrupção e o motivo. Caberá ao SDP emitir nova Portaria,
informando a data de interrupção e o período gozado, encaminhando cópia ao CPesFN até 5
dias após a interrupção da Licença, para registro, controle e publicação em Boletim da
Marinha do Brasil;
4.7.10 - terminada a LTSPF, em caso de não prorrogação, o militar deverá apresentar-se à
OM especificada no ato da sua concessão, que comunicará o fato por mensagem ao SDP,
com informação ao CPesFN;
4.7.11 - em se tratando de prorrogação de LTSPF, o militar deverá, dez dias antes do término
da Licença, ser apresentado à Junta de Saúde pela OM à que estiver adido, a fim de que seu
familiar seja submetido a nova inspeção de saúde. Caso a Junta de Saúde julgue necessária a
prorrogação, dará conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem, ao SDP, com
informação ao CPesFN e à OM a que estiver adido o militar, nela constando o novo período,
contando-se o início da prorrogação a partir do dia seguinte ao do término da Licença
anterior. O SDP deverá emitir nova Portaria, cumprindo o previsto na alínea g; e
4.7.12 - eventuais solicitações de movimentação de militares em LTSPF deverão ser
submetidas ao CPesFN, para apreciação.
do militar para que o mesmo seja revertido ao seu Corpo ou Quadro, e providenciar o
pagamento do militar a partir da data de sua apresentação, caso esteja sem pagamento; e
c) ao CPesFN, caberá:
I) se o militar tiver menos de dez anos de serviço, providenciar a demissão ou o
licenciamento, a partir da data do registro da candidatura;
II) se o militar tiver mais de dez anos de serviço, providenciar o afastamento
temporário do SAM e a agregação, a partir da data do registro;
III) providenciar a reversão do militar não eleito, a partir da data em que ele se
apresentar; e
IV) providenciar a transferência para a Reserva Remunerada, a partir da data
da diplomação do militar eleito, para militares com mais de dez anos de serviço.
4.10 - LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO(A)
justificaram a concessão inicial, não podendo ocorrer renovações que ultrapassem o prazo-
limite. As renovações serão requeridas ao CPesFN, observados os procedimentos previstos
nas alíneas a e b do inciso anterior;
4.10.3 - o tempo em que o militar estiver em LAC não será computado para nenhum efeito,
exceto para fim de indicação para quota compulsória;
a) a pedido; e
b) nas condições estabelecidas no § 1o do art. 70 do EM;
Em ambas as situações o CPesFN deverá expedir nova Portaria, na qual constarão
a data de interrupção, o motivo e, se cabível, a data de reinício. A interrupção será definitiva
quando o militar for excluído do SAM na forma do EM;
4.10.7 - o militar em gozo da LAC poderá exercer atividades remuneradas, desde que:
a) não haja vínculo empregatício;
b) não exerça função permanente na Administração Pública Direta, Indireta ou
Fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios ou em Empresa de economia mista, podendo exercer função
temporária com autorização da Marinha;
c) não exerça função incompatível com os interesses da Marinha; e
d) OM em que o militar estiver adido deverá informar ao CPesFN sobre eventual
alteração quanto à atividade extra-Marinha exercida pelo militar.
4.11 - LICENÇA-PATERNIDADE
A Licença será concedida ao militar imediatamente após o parto, mediante a
apresentação de comprovante hábil fornecido pela instituição hospitalar ou do registro de
nascimento da criança, ou imediatamente após a obtenção do Termo Provisório da Guarda ou
do Termo de Adoção, expedido por autoridade competente.
4.12 - LICENÇA À GESTANTE
A concessão da LG ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
4.12.1- a Licença será concedida mediante a apresentação protocolada de documento médico,
emitido por médico especialista em ginecologia-obstetrícia, à OM de lotação da militar, que
comprove a gestação em seu oitavo mês, permanecendo "apta para o SAM". Não caberá
matrimônio.
Em qualquer situação, o período total não poderá ultrapassar oito dias.
4.14.2 - Afastamento por Motivo de Luto
O afastamento visa a propiciar a tomada de providências pertinentes ao óbito e ao
restabelecimento emocional do militar, devendo ser concedido pelo Titular da OM a partir da
data da perda do ente familiar, pelo período previsto de oito dias pela morte de pais, avós,
cônjuge, companheira(o), filhos, netos e irmãos e de três dias pela morte de tios, cunhados,
sogros, genros ou noras, independentemente do dia em que o militar deu ciência à OM em que
serve. A autorização para afastamento não interrompe ou suspende as férias, licenças ou outros
afastamentos que já estejam em curso. A critério do Titular da OM, e observado o interesse do
militar, o início do afastamento poderá ser postergado nos casos em que ele se encontre
desempenhando serviços ou atividades que impeçam o seu imediato afastamento. Nessa
hipótese, o início ocorrerá tão logo cessem as condições que o impossibilitavam.
4.14.3 - Afastamento por Motivo de Trânsito
a) No Brasil - o afastamento por motivo de trânsito no Brasil obedecerá às seguintes
regras:
I) o período de afastamento para trânsito terá início após o desligamento do
militar da OM em que serve e terminará, normalmente, na data de chegada ao local de
destino. A contagem do início do período de trânsito deverá ser, obrigatoriamente, iniciada
na data imediatamente após a passagem das funções que o militar exercia;
II) a OM poderá permitir que o militar movimentado utilize parte do seu
período de afastamento para trânsito em outras localidades que não a da partida, desde que
não exceda o período de trânsito que lhe for concedido;
III) o período de afastamento para trânsito já concedido ao militar não será
modificado, mesmo que haja alteração de comissão que implique em mudança de local de
destino;
CAPÍTULO 5
5.2.1 - Os critérios para a escolha deverão ser distintos para oficiais, praças e servidores
civis, observando-se seus respectivos requisitos de carreira. Sempre será considerado
preponderante, prevalecendo sobre quaisquer outros fatores, o interesse do serviço.
5.2.2 - Requisitos básicos
OSTENSIVO - 5- 1 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101
5.3 - OFICIAIS
5.3.1 - Requisitos
e) não ter exercido, na carreira, Comissão Permanente no Exterior (CPE) por período
igual ou superior a dois anos; e
f) ter, na carreira, média dos conceitos moral, profissional e de desempenho no cargo
igual ou superior a noventa e cinco por cento da média dos oficiais da faixa considerada.
5.3.2 - Do processamento
a) o oficial, em princípio, só deverá ser indicado para comissão que possa concluir no
posto previsto para a mesma.
b) o oficial que, preenchendo todas as condições para a comissão no exterior,
encontrar-se em função que constitua condição de carreira (tropa ou curso) e não puder
concluí-la antes da movimentação para o exterior, não deverá ser indicado.
5.4.1 - Requisitos
A praça para ser selecionada deverá preencher os seguintes requisitos, além dos
previstos no inciso 5.2.2, deste capítulo:
a) não haver impedimento para sua permanência pelo tempo previsto de duração da
comissão;
b) ter cem pontos no comportamento;
OSTENSIVO - 5- 3 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101
5.4.1 deste capítulo, as praças para concorrerem a seleção para viagem no NEBrasil.
c) o CPesFN, de posse dessas indicações, preencherá o Mapa Único de Pontuação
(MUP), conforme o modelo do Anexo D destas normas, enviando-o ao CGCFN até 30 de
abril, de acordo com as instruções para o preenchimento do supracitado Mapa, contidas nos
Apêndices I e II do Anexo D.
d) até 30 de abril, as OM onde lotam praças do Quadro de Praças Fuzileiros Navais
(QPFN)/Quadro Especial de Fuzileiros Navais (QEFN) indicarão ao CPesFN, por mensagem,
observando os requisitos dos incisos 5.2.2 e 5.4.1 deste capítulo, as praças para concorrerem a
seleção para viagem no NEBrasil.
e) o CIASC, o CIAMPA e o CIAB, além da indicação prevista no item anterior,
poderão indicar até três praças que tenham exercido função de instrutoria, desde que, também,
preencham as condições previstas na alínea a deste inciso.
g) o CPesFN, de posse dessas indicações, preencherá o MUP, conforme o modelo
do Anexo D destas normas, enviando-o ao CGCFN até 30 de maio, de acordo com as
instruções para o preenchimento do supracitado Mapa, contidas no Apêndices I e II do Anexo
D. O CPesFN indicará até três praças para cada vaga prevista.
h) após realizar a seleção, o CGCFN informará ao CPesFN a relação das praças que
embarcarão no NEBrasil.
i) o CPesFN providenciará a movimentação dessas praças para o Batalhão Naval
(BtlNav), com a antecedência necessária à realização do C-Exp-NEBrasil.
j) Terão prioridade para participar de viagem de instrução no NEBrasil as praças
que houverem sido premiadas como "Fuzileiro Padrão” ou agraciadas com Medalhas de
Distinção de 1ª ou 2ª Classe no período dos doze meses imediatamente anterior à viagem,
salvo se já houverem sido designadas para outra comissão no exterior, em decorrência desses
fatos.
5.4.3 - Processo seletivo para seleção de Auxiliar de Adido Naval
c) Preparação e Indicação;
OSTENSIVO - 5- 5 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101
CAPÍTULO 6
APRESENTAÇÃO E AUDIÊNCIA DE OFICIAIS E PRAÇAS
6.1 - PROPÓSITO
Estabelecer diretrizes para apresentação de oficiais e praças, decorrente de
movimentação (embarque, desembarque ou passagem de comando) e procedimentos para
solicitação de audiência no âmbito do CFN.
6.2 - CONCEITUAÇÃO
6.2.1 - Apresentação
Ato pelo qual alguém se apresenta a um navio, órgão ou estabelecimento, em
decorrência de movimentação, designação, transferência, remoção ou outro tipo de
movimentação.
6.2.2 - Audiência
Recepção de autoridade a militar que deseja ser ouvido por ela ou que a autoridade
deseja ouvir.
6.3 - APRESENTAÇÃO AO COMANDANTE-GERAL DO CFN
6.3.1 - Todos os oficiais do CFN deverão se apresentar ao Comandante-Geral, por motivo de
assunção ou passagem de comando, por motivo de movimentação para Cursos de Altos
Estudos Militares, para Comissões no Exterior, bem como os Oficiais Superiores designados
para servir em OM extra-CFN.
6.3.2 - Para essa apresentação, serão estabelecidos contatos com o Gabinete do CGCFN,
sendo os Oficiais-Generais recebidos pelo Comandante-Geral e os demais Oficiais recebidos
inicialmente pelo Chefe de Gabinete, que os encaminhará ao ComGerCFN.
6.3.3 - As turmas de Segundo-Tenente Fuzileiro Naval (2°Ten FN), Quadro Complementar
de Oficiais Fuzileiros Navais (QC-FN) e Quadro Auxiliar de Fuzileiros Navais (AFN),
recém-nomeadas, deverão se apresentar ao Comandante-Geral em data marcada pelo
Gabinete.
6.4 - APRESENTAÇÃO AO COMANDANTE DO PESSOAL DE FUZILEIROS
NAVAIS
6.4.1 - Os oficiais, ao embarcarem ou desembarcarem das OM subordinadas ao CPesFN,
deverão se apresentar ao Chefe do Departamento de Oficiais.
6.4.2 - Os oficiais, ao embarcarem ou desembarcarem do CPesFN, deverão se apresentar ao
Chefe do Departamento de Apoio.
6.4.3 - Os oficiais de outros Corpos e Quadros, designados para servir em OM do SDP
CPesFN, deverão se apresentar ao Chefe do Departamento de Oficiais.
c) quadro 3 - será preenchido pelo Oficial de Pessoal quando a audiência for com o
Comandante da OM ou pelo Comandante da OM nos demais casos;
d) quadro 4 - será preenchido pelo Imediato da OM quando a audiência for com o
Comandante da OM ou pelo Comando Superior nos demais casos. Quando a audiência for
com o Comandante-Geral do CFN, deverá ser incluído mais um quadro para colocação do
Parecer do CPesFN; e
e) quadro 5 - será preenchido pela autoridade a qual foi solicitada a audiência
ou pela autoridade com delegação de competência.
CAPÍTULO 7
FUZILEIRO NAVAL PADRÃO
7.1 - PROPÓSITO
Normatizar o processo de seleção e escolha do Fuzileiro Naval Padrão.
7.2 - CONCEITUAÇÃO
Fuzileiro Naval Padrão é o Cabo Fuzileiro Naval (CB-FN) do CPFN que, por meio de
processo seletivo, realizado anualmente, destaca-se entre seus pares pelo alto padrão moral e
profissional demonstrado ao longo da carreira.
7.3 - DOS REQUISITOS
7.3.1 - Concorrerão ao processo seletivo os CB-FN que estiverem servindo em OM do CFN e
preencherem os seguintes requisitos:
a) Prova de Tiro dentro da validade e pontuação igual ou superior a 201 pontos com o
Fuzil Automático Leve (FAL) ou 221 pontos com o fuzil M16;
b) obter 450 pontos no último TAF realizado;
c) não estar "sub judice";
d) possuir Aptidão para a Carreira Excelente nas três últimas avaliações e AMC igual
ou superior a oito;
e) possuir cem pontos de comportamento na carreira;
f) não possuir punição nos últimos cinco anos;
g) possuir requisitos para reengajamento, nos termos do PCPM;
h) estar apto em inspeção de saúde, sem restrições;
i) não estar selecionado para o C-Esp-HabSG, no próximo ano; e
j) estar aprovado e classificado para o C-Esp-HabSG.
7.4 - DO PROCESSO SELETIVO NAS OM
7.4.1 - Anualmente, no mês de junho, as OM do CFN, por meio de processo seletivo, deverão
escolher uma Praça da graduação de Cabo que preencha os requisitos para ser o Fuzileiro Na-
val Padrão da OM.
7.4.2 - Esta escolha será baseada nos seguintes fatores:
a) compreensão do(s) dever(es);
b) operosidade nas incumbências;
c) comportamento exemplar;
d) educação e atitude militares;
e) apuro nos uniformes;
f) espírito de cooperação e de corpo; e
OSTENSIVO - 7- 1 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101
g) capacidade de trabalho.
7.4.3 - O CB-FN escolhido Fuzileiro Naval Padrão da OM será indicado ao CPesFN até 10 de
junho, por mensagem, para concorrer à escolha do Fuzileiro Naval Padrão do CFN.
7.4.4 - As OM que não possuírem em seus efetivos CB-FN que preencham os requisitos pre-
vistos no artigo anterior estão dispensadas de informar ao CPesFN.
7.4.5 - O CPesFN encaminhará ao Comando-Geral, até 30 de junho, a relação dos militares
indicados, juntamente com os dados de carreira, utilizando o Mapa Único de Pontuação
(MUP) (Anexo D).
7.5 - DA ESCOLHA DO FUZILEIRO NAVAL PADRÃO DO CFN
7.5.1 - Para proceder a escolha do “FUZILEIRO NAVAL PADRÃO” será designada, pelo Co-
mandante-Geral do CFN, uma comissão presidida por um Oficial Superior do CGCFN e inte-
grada por um Oficial do CPesFN, um da FFE e o Suboficial-Mor do CGCFN.
7.5.2 - Caberá à Comissão Julgadora:
a) propor ao ComGerCFN o programa de eventos a serem cumpridos e os parâmetros
de avaliação;
b) realizar o processo seletivo; e
c) providenciar minuta de Portaria de designação de “FUZILEIRO NAVAL PA-
DRÃO”.
7.5.3 - Os CB-FN indicados por OM fora de sede deverão ser entrevistados por uma Comis-
são Julgadora, a ser designada pelo Comandante da OM, de acordo com as orientações envia-
das pelo presidente da Comissão Julgadora. A OM deverá participar os resultados da entrevis-
ta ao CGCFN, por Correspondência Eletrônica.
7.5.4 - A Comissão selecionará três candidatos para serem apresentados ao ComGerCFN para
escolha.
7.5.5 - O nome do “FUZILEIRO NAVAL PADRÃO” será divulgado no âmbito da MB por
meio de publicações periódicas impressas e eletrônicas.
7.6 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
7.6.1 - Ao “FUZILEIRO NAVAL PADRÃO” será oferecido, pelo Comandante-Geral do CFN,
uma placa alusiva à escolha e um diploma conforme modelo previsto no Anexo P.
7.6.2 - O “FUZILEIRO NAVAL PADRÃO” terá prioridade na designação para comissão no
exterior.
7.6.3 - Uma vez escolhida como “FUZILEIRO NAVAL PADRÃO”, a Praça não poderá
participar deste processo, nos anos subsequentes.
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OSTENSIVO CGCFN-101
CAPÍTULO 8
TEMPO DE TROPA, DE FUNÇÃO TÉCNICA, DE OPERAÇÃO E DE
INSTRUTORIA
8.1 - PROPÓSITO
Estabelecer as normas para o Registro de Tempo de Tropa, de Função Técnica, Dias de
Mar para a Medalha “Mérito Anfíbio”, Dias de Manobra e Exercício e Dias de Instrutoria,
para efeito de requisitos de carreira e concessão da Medalha “Mérito Anfíbio”.
8.2 - CONCEITUAÇÕES
8.2.1 - Embarque
De acordo com a definição prevista na publicação DGPM-313 - Normas para avaliação
e seleção de militares, quota compulsória e cômputo e registro de tempos.
8.2.2 - Tropa
É a permanência do militar, para o desempenho de função específica:
a) em Comando de Força de Fuzileiros Navais;
b) em Unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra;
c) em Grupamentos de Fuzileiros Navais;
d) em Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais;
e) em Unidades Operativas de Fuzileiros Navais estrangeiras;
f) em Força de Paz de Organismo Internacional reconhecido pelo Brasil (ONU, OEA,
etc.);
g) em Batalhão de Operações Ribeirinhas;
h) na Companhia de Polícia do Batalhão Naval;
i) em missão de Observador Militar de Organismos Internacionais;
j) em Missão de Assistência à Remoção de Minas;
k) em Destacamentos de Segurança de Embaixada do Brasil; e
l) em Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica.
8.2.3 - Tempo de Tropa (TT)
É o período de tempo total, em número de dias, que o militar permanecer no desempe-
nho das funções acima.
8.2.4 - Tempo de Operação
É o período de tempo decorrido entre o início do deslocamento de unidade de tropa ou
de Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais e seu regresso, em Manobra ou Exercício, no
cumprimento de diretiva emitida por autoridade competente. Serão também considerados
como Tempo de Operação os seguintes períodos:
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Dias de Instrutoria apenas o período de início e término de seu emprego em atividades de Ins-
trutoria;
f) os dias de Instrutoria não são cumulativos para cursos simultâneos;
g) ocorrendo o caso de desempenho de funções de tropa e Instrutoria, simultaneamente,
somente serão computados, na carreira, os dias de tropa; e
h) ocorrendo o caso de desempenho de função técnica e Instrutoria, simultaneamente,
somente será computado, na carreira, o tempo de função técnica.
8.3.5 - Tempo de Função Técnica
O tempo de Função Técnica (FT) será computado quando a especialidade do militar lo-
tar na OM, iniciando seu cômputo no momento em que o militar assumir a mencionada fun-
ção, havendo a obrigatoriedade de que tal fato seja registrado em Ordem de Serviço, que de-
verá ser encaminhada ao CPesFN pela OM do militar.
8.3.6 - Dias de Função em OMPS-I do CFN.
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OSTENSIVO CGCFN-101
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OSTENSIVO CGCFN-101
ração anfíbia ou ribeirinha, em cumprimento a diretiva específica. Para esse fim, tais dias se-
rão discriminados, também, como Dias de Mar para a Medalha “Mérito Anfíbio”, conforme a
seguir:
DIVERSOS (DMMAnf): a) no semestre.................................................
b) total na carreira ..........................................
8.4.5 - Dias de Instrutoria
a) para efeitos de acompanhamento, e registro dos Dias de Instrutoria, as OM de Ensi-
no do CFN encaminharão ao CPesFN, no máximo uma semana após a conclusão dos cursos
ou estágios, as Ordens de Serviço referentes à função de Instrutoria dos Oficiais e Praças que
exerceram esta função.
b) visando a totalizar os Dias de Instrutoria para cômputo na carreira, as OM de origem
dos militares deverão lançar os dados relativos à função de Instrutoria de seu pessoal, em
campo específico do SIGeP. A responsabilidade por possíveis prejuízos na carreira, decorren-
tes do lançamento incorreto dos dados de instrutoria, caberá ao próprio militar e à sua OM de
origem.
c) as OM lançarão ao término do semestre nas Folhas de Alteração das CR dos milita-
res os dados relativos à instrutoria, conforme a seguir:
DIVERSOS (Instrutoria): a) no semestre.....................................
b) na carreira...................................…
8.4.6 - As OM devem utilizar o SIGeP para enviar ao CPesFN, no encerramento do semestre,
os totais de Dias de Manobras e Exercícios e Dias de Mar para a Medalha “Mérito Anfíbio” e
Dias de Instrutoria.
8.5 - ORDEM DE SERVIÇO DE INSTRUTORIA
8.5.1 - As Ordens de Serviço de designação de Instrutoria deverão apresentar os seguintes da-
dos:
a) posto/graduação;
b) NIP;
c) nome completo do Instrutor;
d) disciplina;
e) o(s) curso(s)/estágios para o(s) qual(ais) o militar foi designado como Instrutor;
f) a data de início e término do(s) curso(s) ou estágio(s); e
g) se possui Curso de Técnica de Ensino, Cursos de Pedagogia ou de Licenciatura Cur-
ta/Plena.
OSTENSIVO - 8- 7 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101
8.5.2 - Em caso de destaque de militar não pertencente à OM de Ensino, mas designado para a
função de Instrutoria, além das informações listadas acima, deverá constar o período total do
destaque.
8.5.3 - As cópias das Ordens de Serviço devem ser enviadas à Diretoria de Ensino da Marinha
(DEnsM), CPesFN/Diretoria do Pessoal Militar da Marinha (DPMM) e OM onde servem os
militares destacados e convidados para o exercício da instrutoria.
8.6 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
8.6.1 - O Tempo de Embarque será equivalente ao Tempo de Tropa para o requisito da Meda-
lha "Mérito Anfíbio", desde que obedecido o previsto no inciso 9.5.3 desta norma; e
8.6.2 - Os DME e os DM só serão considerados se constarem em Ordem de Serviço e nos as-
sentamentos do militar e estiverem transcritos na Caderneta-Registro com os títulos de "MA-
NOBRA e EXERCÍCIO" e "TERMO DE VIAGEM", respectivamente, assim como os TT, de
acordo com artigo 8.4 desta norma.
8.6.3 - Para as especialidades de IF, AT, EG, CN e BD, o tempo de tropa citado no inciso 5.2.2
do PCPM é equivalente, para efeito de requisito de acesso, ao tempo de tropa em Unidades da
FFE.
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OSTENSIVO CGCFN-101
CAPÍTULO 9
CONCESSÃO DA MEDALHA "MÉRITO ANFÍBIO"
9.1 - PROPÓSITO
Estabelecer as normas para concessão da Medalha "Mérito Anfíbio".
9.2 - CONCEITUAÇÃO
A Medalha "MÉRITO ANFÍBIO", criada pelo Decreto n° 95.793/88, alterado pelo Decreto
n° 1.326/94, destina-se a agraciar militares da ativa da Marinha como reconhecimento àqueles
que, em exercícios e operações, distinguiram-se pela exemplar dedicação à sua profissão e invul-
gar interesse no aprimoramento de sua condição de combatente anfíbio.
A Medalha "Mérito Anfíbio" será confeccionada conforme os modelos apresentados no
Anexo Q.
9.3 - REQUISITOS PARA A MEDALHA “MÉRITO ANFÍBIO”
9.3.1 - O militar deverá preencher os seguintes requisitos para concessão da Medalha "Mérito
Anfíbio":
a) ter obtido, nos dez últimos semestres, todos os graus de Proficiência, Conceito Moral
e Conceito Profissional iguais ou superiores a "sete", se Oficial, e de Aptidão para a Carreira
iguais ou superiores a "bom", se Praça;
b) não ter sofrido sentença condenatória, transitada em julgado, ainda que beneficiado
por indulto ou "sursis";
c) não estar "sub judice"; e
d) não ter sido punido disciplinarmente por falta que comprometa a honra e a dignidade
pessoal do militar, assim consideradas:
I) faltar a verdade em assuntos que afetem sua honra pessoal ou atentem à sua digni-
dade;
II) utilizar o anonimato;
III) esquivar-se ao cumprimento de compromisso de ordem moral que tenha assumi-
do;
IV) faltar à palavra, desde que legalmente válida; e
V) praticar atos ofensivos à moral e aos bons costumes.
e) a Praça não poderá ter sofrido, durante o período considerado, penas disciplinares ori-
ginadas por prática de contravenções disciplinares que, somadas ou não, excedam vinte pontos
OSTENSIVO - 9- 1 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101
perdidos, adotada a conversão das punições disciplinares em pontos perdidos estabelecida pela
legislação em vigor.
f) a Praça que tiver sofrido penas disciplinares que, somadas ou não, excedam vinte pon-
tos perdidos, somente poderá ser agraciada com a Medalha "Mérito Anfíbio" quando tais puni-
ções forem anuladas, canceladas ou recuperadas, na forma estabelecida nos regulamentos em vi-
gor.
9.4 - DIREITO
9.4.1 - Têm direito à Medalha "Mérito Anfíbio" os militares que, preenchendo os requisitos pre-
vistos no artigo anterior, tenham alcançado os seguintes índices de desempenho referentes à
Tempos de Tropa medidos em dias e Dias de Operação (DO) correspondente ao somatório dos
Dias de Manobras e Exercícios e dos Dias de Mar para a Medalha “Mérito Anfíbio”:
a) para Medalha com passador e barreta de uma âncora em bronze:
2500 TT e 200 DO ou 400 DO;
b) para Medalha com passador e barreta de duas âncoras em bronze:
3500 TT e 400 DO ou 600 DO;
c) para Medalha com passador e barreta de três âncoras em bronze:
4500 TT e 600 DO ou 800 DO;
d) para Medalha com passador e barreta de quatro âncoras em bronze:
5500 TT e 800 DO;
e) para Medalha com passador e barreta de quatro âncoras em prata:
6500 TT e 1000 DO; e
f) para Medalha com passador e barreta de quatro âncoras em ouro:
6500 TT e 1200 DO.
9.5 - ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO
9.5.1 - A organização do processo da Medalha "Mérito Anfíbio" será feita ex offício, pelo Co-
mando do Pessoal de Fuzileiros Navais, que encaminhará as propostas de concessão ou promo-
ção até o dia 10 de outubro, com base nos dados retirados do SIGeP, computados até o semestre
anterior.
9.5.2 - No que diz respeito aos militares pertencentes aos demais Corpos e Quadros da MB, que
vierem a satisfazer os requisitos constantes destas Instruções, a DPMM enviará ao CPesFN, por
ofício, a relação dos propostos, apondo ao lado dos respectivos nomes os TT ou Tempo de Em-
barque e os DO correspondentes. Caberá ao CPesFN, após apreciação, relacioná-los juntamente
com os demais militares do CFN a serem propostos ao CGCFN.
OSTENSIVO - 9- 2 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101
9.5.3 - Os militares pertencentes a outras Forças Armadas, desde que preencham os requisitos es-
tabelecidos, poderão, mediante proposta do Comandante da FFE ou do Comandante do Pessoal
de Fuzileiros Navais ao Comandante-Geral do CFN e a critério deste último, ser agraciados, em
caráter excepcional, com a Medalha "Mérito Anfíbio".
9.6 - CONCESSÃO
A Medalha "Mérito Anfíbio" será concedida por Portaria do ComGerCFN, mediante pro-
posta do CPesFN, devendo nesta constar o número de TT ou Tempo de Embarque e/ou de DO al-
cançados pelo militar. Após a publicação da Portaria de concessão, o CGCFN providenciará a la-
vratura do diploma respectivo, conforme o Anexo R, que, assinado pelo Comandante-Geral do
CFN, será encaminhado ao CPesFN.
9.7 - REMESSA
9.7.1 - Ficará a cargo do CPesFN o encaminhamento das Medalhas "Mérito Anfíbio", dos diplo-
mas e das insígnias complementares (miniatura e barreta) às OM dos militares agraciados.
9.7.2 - Por ocasião da primeira condecoração, o militar agraciado receberá um conjunto comple-
to dos itens acima mencionados.
9.7.3 - Por ocasião das condecorações subsequentes, o militar agraciado receberá o diploma, a
barreta e os passadores da medalha e da miniatura, correspondentes à promoção.
9.7.4 - Caberá à OM onde serve o militar providenciar as substituições dos antigos pelos novos
passadores, correspondentes à promoção, bem como restituir os passadores substituídos à Asses-
soria de Relações Públicas do CGCFN.
9.8 - ENTREGA
9.8.1 - As medalhas serão entregues em solenidade, programada exclusivamente para esse fim,
comemorativa ao aniversário do CFN, presidida pelos Comandantes, Diretores, Chefes ou Encar-
regados de Unidades, Navios e OM, em formatura, perante toda a tripulação. Quando o agracia-
do for o próprio Comandante, Diretor, Chefe ou Encarregado, a entrega deverá ser feita pelo Co-
mandante Imediatamente Superior.
9.8.2 - A entrega das Medalhas de quatro âncoras, para os militares servindo nas OM sediadas na
área do Rio de Janeiro, será realizada na Fortaleza São José, em solenidade presidida pelo Co-
mandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, na data comemorativa do aniversário do CFN.
9.8.3 - Em caso de falecimento do agraciado, a Medalha "Mérito Anfíbio", o diploma e as Insíg-
nias Complementares a que tiver feito jus, serão entregues à viúva ou, na sua falta, aos herdeiros
consanguíneos, respeitada a linha de sucessão.
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CAPÍTULO 10
DOS RECURSOS
10.1 - PROPÓSITO
Consolidar as principais normas sobre recursos contidas nas legislações em vigor.
10.2 - CONCEITUAÇÃO
O recurso é um instrumento que permite ao militar solicitar a modificação ou revisão de
ato de autoridade que julgue desfavorável ou prejudicial a seu direito.
10.3 - PRAZO
Os prazos para recorrer ou interpor pedido de reconsideração são os estabelecidos, confor-
me abaixo transcrito:
a) Art. 51 do Estatuto dos Militares: “O militar que se julgar prejudicado ou ofendido por
qualquer ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico poderá recorrer ou interpor pe-
dido de reconsideração, queixa ou representação, segundo regulamentação específica de cada
Força Armada.
§ 1° - O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá:
I) em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial, quan-
do o ato que decorra de inclusão em quota compulsória ou de compo sição de Quadro de Acesso; e
II) em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos”.
b) Art. 45 do Regulamento Disciplinar para a Marinha (RDM): “Àquele a quem for impos-
ta pena disciplinar será facultado solicitar reconsideração da punição à autoridade que a aplicou,
devendo esta apreciar e decidir sobre a mesma dentro de oito dias úteis, contados do recebimento
do pedido”.
c) Art. 46 do RDM: “Àquele a quem for imposta pena disciplinar poderá verbalmente ou
por escrito, por via hierárquica e em termos respeitosos, recorrer à autoridade superior à que im-
pôs, pedindo sua anulação ou modificação, com prévia licença da mesma autoridade.
§ 1º - O recurso deve ser interposto após o cumprimento da pena e dentro do prazo de oito
dias úteis”.
d) Art. 47 do RDM: “O recurso deve ser remetido à autoridade a quem dirigido, dentro do
prazo de oito dias úteis, devidamente informado pela autoridade que tiver imposto a pena”.
e) Art. 4-1-32 da Ordenança Geral para o Serviço da Armada (OGSA): "Todas as represen-
tações, partes e requerimentos que militares da Marinha dirigirem a autoridades superiores de-
vem ser encaminhados por intermédio do seu respectivo Comandante, o qual os transmitirá a
quem de direito, dando a sua própria informação a respeito, antes de decorrido o prazo de oito
dias desde o seu recebimento".
10.5.8 - O fato de após a avaliação de um militar, com a decisão publicada em Resolução, serem
recebidos pelo CPesFN fatos novos provenientes da OM onde o mesmo sirva, que desabonem ou
enalteçam o militar, poderá motivar, por determinação do CPesFN, nova avaliação por parte da
Comissão de Promoção de Praças do CFN (CPPCFN).
CAPÍTULO 11
PROCESSOS SELETIVOS
11.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos de seleção para os cursos do SEN no âmbito do CFN.
SEÇÃO I
SELEÇÃO PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS
11.2 - CONCEITUAÇÃO
11.2.1 - Órgão de Direção e Supervisão Geral (ODSG)
O CPesFN é a OM responsável pela supervisão geral do Concurso ao Curso de
Formação de Soldados Fuzileiros Navais (C-FSD-FN).
11.2.2 - Órgão de Direção e Coordenação Regional (ODCR)
OM responsável pelo controle do recrutamento de candidatos ao C-FSD-FN, em sua
jurisdição. Na área do 1º Distrito Naval (1°DN) é o CPesFN e, no restante do país, os Comandos
de DN.
11.2.3 - Órgão Executor da Seleção (OES)
OM designada pelo Órgão de Direção e Coordenação Regional para conduzir as
etapas do processo seletivo dos candidatos, preferencialmente as OM de FN fora de Sede.
11.2.4 - Órgão de Inscrição (OI)
OM designada pelo Órgão de Direção e Coordenação Regional para efetuar a
inscrição de candidatos ao Concurso aos C-FSD-FN. Os OES poderão ser OI.
11.2.5 - Órgão de Formação de SD-FN (OFSD)
São órgãos de formação de Soldado Fuzileiro Naval (SD-FN), o CIAMPA e o CIAB.
11.3 - PLANEJAMENTO DO RECRUTAMENTO
11.3.1 - Planejamento
a) estabelecidas as normas para o recrutamento anual por intermédio do Plano
Corrente, compete ao CPesFN programar, coordenar e controlar todo o recrutamento de
candidatos aos C-FSD;
b) cabe ao CPesFN a elaboração, produção e distribuição do material de divulgação,
em âmbito nacional;
c) por ocasião da inscrição, será cobrada do candidato uma taxa, cujo valor será
estipulado pelo CGCFN e constará do Edital, mediante proposta do CPesFN;
d) o CPesFN publicará o Edital do Concurso em Diário Oficial da União (DOU); e
e) os DN designarão, por sugestão do CPesFN, as OM que irão atuar como OES e
supervisionarão a execução de todo o processo seletivo de candidatos ao C-FSD, na sua área
de jurisdição, inclusive a designação, por portaria, dos Oficiais e Praças que comporão as
Juntas de Saúde, Comissões Fiscalizadoras e Bancas Examinadoras.
11.3.2 - Divulgação
Tem por objetivo dar conhecimento público da realização do Concurso para ingresso
nos C-FSD, e compreenderá a publicação do(s) Edital(is) do Concurso no DOU, chamada em
BONO e a promoção do Concurso, em todo o país, por meio de rádio, televisão, jornal, Internet
e redes sociais, conduzida pelo CPesFN, podendo os Serviços de Comunicação Social dos
Comandos de Distritos Navais (ComDN) reforçarem essa divulgação.
11.4 - DA INSCRIÇÃO
11.4.1 - Requisitos para inscrição e matrícula
a) ser brasileiro, do sexo masculino;
b) ser voluntário;
c) ter, no mínimo, dezoito e no máximo 21 anos de idade, referenciados em 1º de janeiro
do ano do início do respectivo curso;
d) não ser isento do Serviço Militar;
e) realizar a pré-inscrição e pagar a taxa de inscrição no período estabelecido no Edital;
f) estar em dia com as obrigações militares e eleitorais (art. 14, parágrafo 1º, inciso I da
Constituição Federal e art. 2º da Lei nº 4.375/1964 - Lei do Serviço Militar);
g) ter concluído o ensino médio, em estabelecimento de ensino reconhecido
oficialmente;
h) não ter sido desligado do serviço ativo, a bem da disciplina, por qualquer Força
Armada ou Auxiliar, ou de curso de formação militar, por excesso de faltas ou má conduta;
i) ter altura mínima 1,54 m e máxima 2,00 m;
j) não ter sido considerado incapaz para o serviço militar em qualquer Força Armada ou
Auxiliar;
k) se militar ou reservista, ter graduação inferior a Cabo. Os militares deverão
apresentar declaração da Unidade informando sua situação na ativa. Os Soldados reservistas de
1ª e 2ª Categoria, oriundos ou não dos Tiros de Guerra, deverão apresentar declaração da
Unidade indicando que não foram Cabos na ativa;
l) não possuir deficiência física ou qualquer contra-indicação prevista nos padrões
psicofísicos da Marinha, de acordo com o Edital;
m) ter boa conduta social e não possuir antecedentes criminais;
n) ter idoneidade moral e bons antecedentes para integrar o Corpo de Praças de
Fuzileiros Navais (art. 11 da Lei nº 6.880/80 - Estatuto dos Militares);
g) verificação de documentos;
h) classificação; e
i) indicação.
11.5.2 - Planejamento
A cargo do CPesFN.
11.5.3 - Exame de escolaridade (EE)
a) constará de uma prova escrita composta de duas partes: “Língua Portuguesa” e
“Matemática”, elaboradas pelo CPesFN, abrangendo assuntos até o nível do terceiro ano do
ensino médio, com base no programa do Concurso disponível em Edital;
b) as provas serão elaboradas por uma Banca Examinadora designada pelo CPesFN, que
estabelecerá as instruções reguladoras;
c) o exame será aplicado por Comissões Fiscalizadoras designadas pelo OES. Quando
necessário, o CPesFN designará um Oficial para coordenar o exame de escolaridade;
d) cabe ao CPesFN a correção das provas aplicadas em todo o país;
e) os procedimentos para interposição de recursos pelos candidatos serão especificados
no Edital do Concurso; e
f) o CPesFN definirá em Edital as informações referentes à divulgação de resultados do
EE, à classificação e à quantidade de candidatos a serem convocados para as demais etapas.
11.5.4 - Inspeção de Saúde (IS)
a) os OES designarão Juntas de Saúde que procederão à IS dos candidatos;
b) a IS será conduzida de acordo as informações constantes em Edital do Concurso,
combinadas com as Normas Reguladoras para as Inspeções de Saúde na Marinha contidas na
publicação DGPM-406 - Normas reguladoras para inspeções de saúde na MB; e
c) o resultado final da IS deverá ser enviado ao CPesFN no período previsto no
Calendário do Concurso. Durante o período de IS, as JS encaminharão ao CPesFN, por meio de
mensagem, a relação dos candidatos julgados “INAPTOS” e, posteriormente, o resultado das IS
em grau de recurso, bem como uma relação dos candidatos “APTOS” e dos “FALTOSOS”.
11.5.5 - Teste de Suficiência Física (TSF)
a) os OES e a OM selecionada pelo CPesFN na área do Com1°DN designarão, por
portarias, Bancas Examinadoras para a aplicação e avaliação das provas do TSF. O Edital do
Concurso detalhará como o candidato executará as provas;
b) os candidatos deverão atingir os índices previstos na publicação CGCFN-108 -
Normas sobre Treinamento Físico Militar, Teste de Avaliação Física e Teste de Suficiência Física
na Marinha do Brasil;
e) o resultado da VDB dos candidatos ao ingresso nos C-FSD deverá ser informada pelo
DN, ao OES que encaminhou a solicitação; e
f) os OES deverão informar ao CPesFN o resultado da VDB, dentro do prazo
estabelecido no calendário do Concurso.
11.5.9 - Verificação de Documentos (VD)
Deverão ser entregues nos OES, pelos candidatos classificados e convocados, no
período previsto no calendário de eventos, os originais e cópias dos seguintes documentos:
a) Certidão de Nascimento
b) Certificado de Alistamento Militar devidamente anotado (Art. 163 do Regulamento
da Lei do Serviço Militar - RLSM), ou Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI)
devidamente anotado, com um dos motivos constantes do Art. 166, § 3º (exceto itens 4, 5 e 6) do
RLSM, ou, Certificado de Reservista, quando autorizada a inscrição de Reservistas pelo Edital
do Concurso, ou ainda, se militar da ativa, Declaração da Unidade informando a condição de
militar e a data de incorporação no serviço militar;
c) Certificado ou Declaração de estabelecimento de Ensino, oficialmente reconhecido, de
conclusão e histórico-escolar do ensino médio, devendo o candidato ficar ciente que a falsidade
documental e o estelionato constituem crime de ação pública punível na forma do Código Penal.
Caso não possua os documentos acima, o candidato deverá entregá-los nos OFSD
durante a apresentação para matrícula no curso em questão.
Deverão ser entregues as cópias destes documentos.
d) Título de Eleitor e comprovante de votação ou justificativa referente à última eleição
(1º e 2º turnos, se for o caso), para os obrigados ao alistamento eleitoral, à época (Art. 14, § 1º,
Inciso I da Constituição Federal);
e) Cadastro de Pessoa Física (CPF) e comprovante de situação cadastral no CPF, na
situação cadastral “REGULAR”, disponível no endereço: www.receita.fazenda.gov.br;
f) documento de Identificação civil ou militar dentro do prazo de validade;
g) Declaração de Veracidade Documental, conforme o Anexo V;
h) cópia do Contracheque do pai ou responsável ou cópia do cartão de identidade
expedido pelo Serviço de Identificação da Marinha (SIM), caso o candidato seja filho ou
dependente de militar ou funcionário civil da MB; e
Obs.: Por ocasião da entrega dos documentos, após verificados pelo OES, os originais
serão imediatamente devolvidos ao candidato que assinará a Declaração de Veracidade
Documental. As cópias dos documentos dos candidatos não classificados para a matrícula no
C-FSD estarão à disposição nos OES onde foram entregues, por um período de dez dias, a contar
11.6.5 - A cada etapa do Concurso deverá ser informado ao candidato a data, local e o horário da
etapa seguinte. O candidato deverá assinar um comprovante que ateste que tomou ciência de tais
informações.
11.6.6 - Sempre que possível, os resultados das diversas etapas do Concurso, bem como as datas
e os locais de apresentação para a etapa seguinte da seleção deverão ser publicados nos sites da
Internet da MB que tratam sobre o Concurso.
11.6.7 - Os OES providenciarão, junto aos DN respectivos, o transporte dos candidatos indicados
para a matrícula, a partir dos locais onde foram selecionados, até a OM onde será realizado o
C-FSD.
11.6.8 - Caso o aluno, voluntariamente, manifeste interesse em abandonar o curso, as despesas
para seu retorno ao local de origem correrão por sua conta, sem qualquer ônus para a MB.
11.6.9 - No caso de solicitação de desistência voluntária do candidato ao C-FSD, durante
qualquer etapa do Concurso, o Órgão Executor de Seleção deverá providenciar o preenchimento
do Termo de Desistência Voluntária, de acordo com o modelo divulgado no Edital do
Concurso. O arquivamento de tal termo deverá ser regulado pelo próprio Órgão Executor de
Seleção.
11.6.10 - O CPesFN deverá atentar para a fiel observância da legislação vigente à época no que
tange a reserva de vagas em concursos públicos, fazendo constar, se for o caso, em edital.
11.6.11 - O ODSG, no caso de candidatos do Rio de Janeiro, e os OES remeterão para os OFSD
as documentações relacionadas na alínea c do inciso 11.5.9. Elas deverão dar entrada nos OFSD
até a data de apresentação dos candidatos indicados para o C-FSD-FN. Caso os candidatos não
tenham entregue as mesmas na etapa da VD, deverão fazê-las nos OFSD durante a apresentação
para matrícula no curso em questão. Os OFSD realizarão a verificação final da autenticidade
destes documentos por meio de uma comissão designada pelo Comandante do Órgão de
Formação, a qual, em caso de dúvida, deverá consultar a Secretaria Estadual de Educação. Essa
comissão fará a verificação por amostragem em, no mínimo, dez por cento dos certificados
apresentados, conforme previsto no artigo 6.9 da CGCFN-111 - Manual de Administração de
Ensino de Fuzileiros Navais..
11.6.12 - O C-FSD-FN terá início com o período de adaptação, no qual os alunos realizarão
diversos tipos de exercícios físicos, assistirão a palestras e terão uma rotina de atividades
intensas, nas quais serão exigidos com rigor, sendo observado o respeito à disciplina e hierarquia,
de forma que se tenha uma adaptação prévia à vida militar como Fuzileiro Naval.
11.13.3 - Para a elaboração da prova será constituída Banca Examinadora designada por portaria
do CPesFN.
11.13.4 - A nota mínima para a aprovação na prova de Conhecimentos Profissionais será
cinquenta pontos, numa escala linear de zero a cem. Os candidatos reprovados serão eliminados
do processo seletivo.
11.13.5 - Em caso de movimentação do militar, após iniciada a sua participação no processo
seletivo, na mensagem de desembarque deverá constar a observação de que o mesmo está
participando do processo em questão.
11.13.6 - A solicitação de mudança do local de prova, no país, por necessidade de serviço, poderá
ser autorizada, a critério do CPesFN. No que tange à possibilidade de aplicação da prova no
exterior, observar o inciso 11.24.2.
11.13.7 - Somente poderão fazer a prova os candidatos que estiverem no processo seletivo.
11.13.8 - No que tange à interposição de recursos para a prova, observar o contido no inciso
11.20.5.
11.14 - PERFIL DE CARREIRA
11.14.1 - A análise do Perfil de Carreira terá como propósito valorizar os aspectos militares,
morais e profissionais da carreira dos SD-FN. O MUP contém, dentre outros, os parâmetros
obrigatórios do Perfil de Carreira previstos no PCPM, os quais estão especificados no Anexo D e
em seus Apêndices I e II.
11.14.2 – Caberá ao CPesFN a geração, o controle e a verificação dos graus dos parâmetros que
compõem o MUP, de acordo com a data de referência especificada por esse Comando em
documento apropriado que regule o Concurso, para o cálculo da Média Final (MF) especificada
no inciso 11.15.1 desta Norma.
11.15 - CLASSIFICAÇÃO
11.15.1 - A classificação no concurso será obtida por meio da média apresentada abaixo:
MF = 7 x PCP + 3 x MUP
10
MF = Média Final do candidato, aproximada a milésimos
PCP = Nota da Prova de Conhecimentos Profissionais
MUP = Pontuação, de acordo com o MUP (Anexo D)
11.15.2 - O critério de desempate, no Concurso aos C-Espc, será a ordem de antiguidade dos
candidatos.
11.16 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
11.16.1- Militares selecionados para o C-Espc, preferencialmente, não deverão ser movimentados
candidato o direito de recurso para obter qualquer compensação pela sua eliminação, pela
anulação da inscrição ou pelo seu não aproveitamento por falta de vagas.
11.19 - ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO
11.19.1 - O processo seletivo ao C-Esp-HabSG constará das seguintes etapas:
a) verificação dos requisitos para inscrição, de acordo com o PCPM;
b) verificação dos parâmetros que compõem o MUP, de acordo com a data de
referência especificada pelo CPesFN em documento específico que regule o Concurso;
c) avaliação da CPPCFN;
d) prova objetiva de conhecimentos militares-navais;
e) prova de expressão escrita; e
f) verificação de documentos.
11.19.2 - As etapas previstas acima, nas alíneas a, c e f são eliminatórias, enquanto as das alíneas
b e e são classificatórias. Já a etapa d é eliminatória e classificatória.
11.19.3 - Os Cabos que obtiverem atuação destacada em seus C-Espc, estarão dispensados das
provas de conhecimentos militares-navais e de expressão escrita para a sua especialidade.
11.20 - DAS PROVAS
11.20.1 - A prova objetiva de conhecimentos militares-navais terá como propósito a verificação
da formação militar. As questões da Prova de conhecimentos militares-navais serão elaboradas
de acordo com o programa para o Concurso, aprovado pelo CPesFN.
11.20.2 - A prova de expressão escrita constará de uma redação, cujo tema versará sobre assunto
de importância nacional ou fato atual, na qual serão avaliados, principalmente, coerência e
clareza de ideias, correção gramatical, sintaxe e fidelidade ao tema proposto.
11.20.3 - Para a elaboração das provas serão constituídas Bancas Examinadoras designadas por
portaria do CPesFN.
11.20.4 - A nota mínima para a aprovação na prova objetiva de conhecimentos militares-navais
será cinquenta, numa escala linear de zero a cem. Os candidatos reprovados na prova objetiva de
conhecimentos militares-navais serão eliminados do Concurso, e suas provas de expressão
escrita não serão corrigidas.
11.20.5 - O candidato que desejar interpor recurso disporá de três dias úteis contados a partir do
dia seguinte ao da divulgação dos gabaritos em BONO.
a) Caberá recurso contra:
I) questões da prova objetiva de conhecimentos militares-navais; e
II) erros ou omissões nos gabaritos da prova objetiva de conhecimentos militares
navais.
designada pelo Comandante do CIASC, que, em caso de dúvida, deverá consultar a Secretaria
Estadual de Educação. Essa comissão fará a verificação por amostragem em, no mínimo, dez por
cento dos certificados apresentados.
11.23.3 - Não será matriculado o candidato que deixar de apresentar qualquer documento exigido
no prazo estabelecido, bem como, terá sua matrícula cancelada, aquele que entregar documentos
com irregularidades.
11.23.4 - Nenhuma documentação de candidato matriculado no C-Esp-HabSG poderá ser
retirada ou devolvida, a não ser por motivo de desligamento.
11.24 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
11.24.1 - Cabe ao CPesFN a realização do Concurso, bem como a divulgação em BONO, das
datas de sua realização, da apresentação do certificado de conclusão do ensino médio, da
matrícula e início do respectivo curso, para que sejam observados pelos candidatos, inclusive os
de atuação destacada.
11.24.2 - As provas dos concursos para os cursos de carreira do Sistema de Ensino Naval no
âmbito do CFN não serão aplicadas no exterior do país, aos candidatos que estiverem cumprindo
comissão, embarcados ou não. Nestes casos, os militares poderão realizar a prova em um dos
locais previstos no país, caso desejem, mediante autorização do CPesFN, e sem qualquer ônus
para a MB.
11.24.3 - Somente será publicada em BONO a relação dos candidatos aprovados na prova
objetiva de conhecimentos militares-navais os quais terão suas redações corrigidas.
11.24.4 - O candidato indicado para curso que não se apresentar no local e data marcados para
tal, poderá perder o direito à matrícula com consequente prejuízo para a carreira, exceto se
atender os casos previstos nos incisos 11.24.5 e 11.24.6 destas Normas.
11.24.5 - Em caso de doença devidamente comprovada por Junta de Saúde competente, que
impeça o candidato aprovado e classificado no Concurso de comparecer à concentração e
realizar a matrícula no C-Esp-HabSG, será concedida nova oportunidade de matrícula no curso,
desde que o militar não permaneça nesta condição por mais de dois anos.
11.24.6 - A Praça aprovada e classificada para compor a turma do C-Esp-HabSG e que venha a
ter sua chamada cancelada, de acordo com o inciso 11.24.5 desta Norma, comporá a turma
seguinte. Para tal, a vaga ocupada pelo militar incluso nessa situação será transferida para o
próximo ano, para uso exclusivo do militar, após o término do fator motivador da interrupção do
curso. Caso no ano seguinte, o militar ainda permaneça na situação descrita no inciso 11.24.5, o
benefício lhe será concedido por mais um ano, totalizando no máximo dois anos para que ocupe
sua vaga e conclua o C-Esp-HabSG.
11.24.7 - Caberá ao CPesFN, à vista das informações prestadas pelo Titular da OM da qual o
candidato indicado é subordinado e da Autoridade responsável pelo curso, a decisão de conceder
ao candidato enquadrado no inciso 11.24.4 destas Normas uma nova oportunidade de matrícula.
11.24.8 - Os candidatos indicados para o C-Esp-HabSG somente serão matriculados, após
parecer favorável da CPPCFN, além do atendimento dos demais requisitos previstos no PCPM.
11.24.9 - O Concurso é válido apenas para o preenchimento de vagas para o qual foi aberto, não
cabendo qualquer direito de matrícula aos candidatos aprovados e não indicados, salvo nos casos
dispostos nos incisos 11.24.5 e 11.24.6 destas Normas. Em função do período transcorrido entre
a realização do Concurso e a matrícula no C-EspHabSG, poderão ocorrer situações diversas que
acarretem o não preenchimento de todas as vagas previstas. Assim, a critério da Administração
Naval, poderão ser indicados até a data da matrícula, sempre que uma vaga for aberta, os
militares da ativa, que preencham os requisitos, obedecida a ordem de classificação, para
completar o número de vagas previstas, independente de estar indicado para um C-EspHabSG
subsequente.
11.24.10 - O militar, em caso de solicitação de desistência voluntária e definitiva do C-Esp-
HabSG, antes da matrícula, deverá preencher a Declaração de Desistência de Curso, conforme o
Modelo 1 do Anexo X, devendo a OM do militar encaminhá-la, por ofício, ao CPesFN, com
cópia para o Órgão de Formação. Além disso, a OM deverá registrar a desistência em OS.
11.24.11 - As Praças que concluírem o C-Esp-HabSG são matriculadas nos Cursos de
Aperfeiçoamento, de acordo com o número de vagas fixados anualmente no Plano Corrente, por
especialidades e subespecialidades, conforme preconizado no PCPM.
SEÇÃO IV
CONCURSO PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS MÚSICOS
11.25 - CONCEITUAÇÃO
11.25.1 - Órgão de Direção e Supervisão Geral (ODSG)
O CPesFN é a OM responsável pela coordenação geral do Concurso ao Curso de
Formação de Sargentos Músicos (C-FSG-MU).
11.25.2 - Órgão de Direção e Coordenação Regional (ODCR)
OM responsável pelo controle do recrutamento de candidatos ao C-FSG-MU, em sua
jurisdição. Na área do 1°DN é o CPesFN e, no restante do país, os Comandos de DN.
11.25.3 - Órgão Executor da Seleção (OES)
OM designada pelo Órgão de Direção e Coordenação Regional para conduzir as etapas
do processo seletivo dos candidatos as OM de FN fora de Sede.
a) planejamento;
b) exame de Escolaridade: prova específica de música e prova de expressão escrita;
c) prova prática, com o instrumento da opção do naipe do candidato ou opção canto;
Dependendo do naipe do candidato, o Edital do Concurso especificará a necessidade ou não de
prova prática em um segundo naipe;
d) verificação de documentos;
e) verificação de dados biográficos;
f) Inspeção de Saúde;
g) Teste de Suficiência Física;
h) exame psicológico;
i) classificação e
j) indicação.
11.30 - EXAME DE ESCOLARIDADE
11.30.1 - O Exame de Escolaridade (EE), eliminatório e classificatório, será constituído de duas
provas - “Prova Específica de Música” (PEM) e “Prova de Expressão Escrita” (PEE), com
duração de três horas, elaborada pelo CPesFN, abrangendo assuntos equivalentes, até o nível do
terceiro ano do Ensino Médio, inclusive. Cada prova valerá 100 pontos.
11.30.2 - Para a elaboração das provas serão constituídas Bancas Examinadoras designadas por
portaria do CPesFN.
11.30.3 - A PEM terá seu conteúdo especificado no Edital do Concurso.
11.30.4 - A PEE será uma redação dissertativa, cujo tema versará sobre assunto de importância
nacional ou fato atual.
11.30.5 - A nota mínima para a aprovação nas provas do Exame de Escolaridade será cinquenta,
numa escala linear de zero a cem. Os candidatos reprovados em uma prova serão eliminados do
Concurso, e suas provas seguintes não serão corrigidas.
11.30.6 - O candidato que desejar interpor recurso disporá de três dias úteis contados a partir do
dia seguinte ao da divulgação dos gabaritos.
11.30.7 - Os procedimentos para a interposição de recursos pelos candidatos serão especificados
no Edital do Concurso.
11.31 - PROVA PRÁTICA
11.31.1 - Os candidatos aprovados nas provas específica de música e de expressão escrita serão
submetidos à prova prática, segundo o contido no Edital do Concurso e avaliados, segundo o
contido nas Fichas Individuais de Avaliação para o Concurso de Admissão ao C-FSG-MU,
conforme os Modelos 3 e 4 do Anexo Y. A nota mínima para a aprovação na Prova Prática será
cinquenta, numa escala linear de zero a cem. Apenas os candidatos aprovados e classificados na
PP serão convocados para as demais etapas do Concurso.
11.31.2 - O candidato poderá requerer, em grau de recurso, revisão do resultado obtido na Prova
Prática de Música, em até 3 (três) dias úteis, após a publicação do resultado desta etapa.
11.31.3 - A revisão do resultado obtido na Prova Prática de Música, em grau de recurso,
consistirá em uma verificação do desempenho obtido na avaliação prática a que foi submetido o
candidato, em primeira instância. Esta revisão será feita por uma banca examinadora definida em
portaria diferente da banca que avaliou o candidato inicialmente.
11.31.4 - O Edital do Concurso dará maiores detalhamento desta etapa.
11.32 - VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
11.32.1 - Consiste na apresentação, pelos candidatos classificados e convocados para esta etapa
do Concurso, dos originais e cópias dos seguintes documentos, que serão verificados no Órgão
Executor da Seleção escolhido pelo candidato:
a) Certidão de Nascimento ou de Casamento;
b) Certificado de Alistamento Militar devidamente anotado (Art. 163 do Regulamento
da Lei do Serviço Militar - RLSM) ou Certificado de Dispensa de Incorporação devidamente
anotado, com um dos motivos constantes do Art. 166, § 3º (exceto itens 4, 5 e 6) do RLSM ou
Certificado de Reservista ou, ainda, se militar da ativa, Declaração da Unidade informando a
condição de militar e a data de incorporação no serviço militar;
c) Certificado ou Declaração de Estabelecimento de Ensino, oficialmente reconhecido,
de conclusão do curso de Ensino Médio ou equivalente;
d) Histórico-escolar;
e) Título de eleitor e Certidão de Quitação Eleitoral, comprovando a quitação,
disponível no endereço www.tse.gov.br, ou comprovante de votação ou justificativa, referente à
última eleição (1º e 2º turnos, se for o caso), para os obrigados ao alistamento eleitoral, à época
(Art. 14, § 1º, Inciso I da Constituição Federal);
f) Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e Comprovante de Situação Cadastral no CPF, na
situação cadastral “REGULAR”, disponível no endereço www.receita.fazenda.gov.br;
g) Documento de Identificação civil ou militar dentro do prazo de validade;
h) caso o candidato seja filho ou dependente de militar ou funcionário civil da MB,
deverá entregar uma cópia do contracheque do pai ou responsável ou cópia do cartão de
identidade expedido pelo Serviço de Identificação da Marinha a fim de que seja aproveitado, em
caso de aprovação e classificação, o Número de Identidade Pessoal; e
em grau de recurso, bem como uma relação dos candidatos “APTOS” e dos “FALTOSOS”.
11.35 - TESTE DE SUFICIÊNCIA FÍSICA
11.35.1 - Os OES designarão Bancas Examinadoras para a aplicação e avaliação das provas do
TSF. O Edital do Concurso detalhará como o candidato executará as provas.
11.35.2 - Os candidatos deverão atingir os índices previstos na publicação CGCFN-108 - Normas
sobre Treinamento Físico Militar e Testes de Avaliação Física na Marinha do Brasil.
11.35.3 - Para a realização do TSF o candidato deverá estar em boas condições de saúde,
comprovadas por IS.
11.35.4 - A OM que conduzir TSF deverá informar o resultado final ao CPesFN, no período
previsto no Calendário do Concurso. Durante o período de TSF, a OM deverá informar ao
CPesFN, por meio de mensagem, a relação dos candidatos “APROVADOS”, dos
“REPROVADOS” e dos“FALTOSOS”.
11.36 - PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DO LEVANTAMENTO BIOMÉTRICO
11.36.1 - Durante a realização dos Testes de Suficiência Física (TSF), será também realizado o
LB dos candidatos, para fins de definição dos tamanhos dos uniformes que compõem a andaina
de incorporação a ser entregue durante o período de adaptação.
11.36.2 - Os dados biométricos deverão ser lançados no modelo constante do Anexo T e
preenchido de acordo com Apêndice I ao Anexo T.
11.36.3 - O OES deverá encaminhar, por ofício, os modelos de LB preenchidos ao CCIM, em até
10 dias após o término do período previsto para execução dos TSF.
11.36.4 - Os dados biométricos dos candidatos que, por motivo de força maior, realizarem os
TSF após o período previsto serão encaminhados ao CCIM no mesmo prazo descrito no item
anterior.
11.37 - EXAME PSICOLÓGICO
11.37.1 - É atribuição do CPesFN a sua aplicação e avaliação, devendo, após, enviar ao OES a
relação dos candidatos “APTOS” e “INAPTOS”.
11.37.2 - Visa verificar se os candidatos apresentam características intelectivas, motivacionais
e de personalidade compatíveis com a atividade militar-naval.
11.37.3 - Maiores informações sobre essa etapa do Processo Seletivo constarão no Edital do
Concurso.
11.38 - CLASSIFICAÇÃO
11.38.1 - A classificação no Concurso para o curso de Formação de Sargentos Músicos será
estabelecida pela média final obtida pela fórmula:
MF= (4PP+2PEM+PEE)/7, onde:
MF= Média Final do Concurso, aproximada a centésimo;
PP = Nota da Prova Prática;
PEM = Nota da Prova Específica de Música; e
PEE= Nota da Prova de Expressão Escrita.
11.38.2 - Critérios de desempate para o Concurso ao C-FSG-MU:
1º - maior nota na Prova Prática de Música;
2º - maior nota na Prova Escrita Específica de Música; e
3º - maior idade.
O CPesFN publicará no Diário Oficial da União o resultado final do Concurso, com a
relação dos candidatos aprovados e classificados dentro do número de vagas, bem como os
candidatos aprovados e não classificados (candidatos reservas).
11.39 - INDICAÇÃO
O CPesFN deverá enviar ao CIASC, com cópia para o DN respectivo e para o OES, a
relação dos candidatos indicados para o C-FSG-MU e reservas, aprovados em todas as etapas do
processo seletivo.
11.40 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
11.40.1 - O OES deverá identificar todos os candidatos, ao se apresentarem para cumprir as
diversas etapas do Concurso por meio do documento de identificação e comprovante de
inscrição.
11.40.2 - Será eliminado do Concurso o candidato que não apresentar a documentação exigida ou
deixar de comparecer na data estabelecida para eventos do Concurso, podendo ser substituído
pelo que se seguir na ordem de classificação.
11.40.3 - O OES remeterá, ao CIASC, a documentação relacionada no inciso 11.32.1. Essa
documentação deverá dar entrada no CIASC até a data de apresentação dos candidatos indicados
para o C-FSG-MU.
11.40.4 - O OES remeterá ao CPesFN, por mensagem, uma relação contendo o número de
inscrição e o nome dos candidatos, com os seguintes dados:
a) candidatos com óbices na etapa de verificação de dados biográficos;
b) candidatos aprovados, reprovados e faltosos no TSF;
c) candidatos considerados aptos, inaptos e faltosos na IS; e
SEÇÃO VII
SELEÇÃO PARA CURSOS/ESTÁGIOS EM INSTITUIÇÕES EXTRA-MARINHA
11.46 - CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS
Os Cursos e Estágios em Instituições Extra-MB são grupados nas seguintes categorias:
11.46.1 - Cursos e Estágios em Estabelecimentos e Instituições no Exterior;
11.46.2 - Cursos e Estágios no Exército Brasileiro (EB), Força Aérea Brasileira (FAB),
Ministério da Defesa (MD) e Forças Auxiliares; e
11.46.3 - Cursos e Estágios em Estabelecimentos e Instituições Civis no País.
11.47 - SELEÇÃO PARA CURSOS/ESTÁGIOS EXTRA-MARINHA NO PAÍS
11.47.1 - A seleção de pessoal do CFN para os eventos constantes dos Programas de Cursos e
Estágios no EB, na FAB, no MD, nas Forças Auxiliares e em Estabelecimentos e Instituições
Civis no País é da competência do CPesFN, obedecidas as formalidades previstas em normas
do EMA.
11.47.2 - Abertas as inscrições para o Curso/Estágio em Instituições Extra-Marinha no país, as
OM solicitantes deverão enviar mensagem ao CPesFN contendo o posto/graduação, NIP e nome
dos militares voluntários a serem selecionados para as vagas disponíveis, observando as
instruções específicas divulgadas por meio de BONO ou mensagem pelo CPesFN.
11.47.3 - Para os cursos/estágios relacionados com atividades especiais, o candidato será
previamente submetido à Inspeção de Saúde para aquele fim de acordo com a publicação
DGPM-406.
11.47.4 - Para os cursos/estágios que exijam condicionamento físico especial, o candidato será
previamente submetido a Teste de Avaliação Física Específica constante do Anexo AA, ou outro
exigido pela instituição condutora do curso/estágio, conforme artigo 11.50.
11.47.5 - A designação do candidato selecionado será feita pelo CPesFN até um mês antes do
início do evento, devendo constar:
a) a movimentação dos militares para o BtlNav, exceto em casos de cursos em
instituições civis e cursos de nível mestrado e doutorado, onde deverão ser movimentados para a
Organização Militar Orientadora Técnica (OMOT);
b) a OM para a qual o candidato será movimentado após a conclusão do
curso/estágio,caso necessário; e
c) a duração do período de vinculação constará na portaria de designação, obedecendo o
prescrito nas normas em vigor.
11.47.6 - Para os cursos de pós-graduação será seguido o critério de voluntariado. Os
interessados poderão requerer inscrição às OMOT, conforme instruções específicas divulgadas
por meio de BONO ou mensagem, as quais encaminharão ao CPesFN, até cinco meses antes dos
eventos, os nomes dos candidatos conforme preconizado na publicação EMA-431 - Normas para
o Estabelecimento de Programas de Cursos, Estágios e Bolsas de Estudo, para a Participação de
Militares e Civis, Estrangeiros e Brasileiros, no País e no Exterior.
11.47.7 - Serão definidos, mediante coordenação entre o CPesFN, o CDDCFN e o Departamento
de Doutrina do CGCFN quais cursos e estágios extra-Marinha no país são de interesse direto
para o Sistema de Gestão do Conhecimento de Fuzileiros Navais (SGC-FN). Para estes cursos
será obrigatória a realização de entrevistas doutrinárias pré e pós evento.
11.48 - SELEÇÃO PARA CURSOS/ESTÁGIOS EXTRA-MARINHA NO EXTERIOR
11.48.1 - A seleção de pessoal para os eventos constantes do Programa de Cursos/Estágios no
Exterior é da competência do CPesFN, ouvidas as OMOT, quando for o caso, observando-se os
procedimentos constantes em normas do EMA.
11.48.2 - Para os cursos de pós-graduação, será seguido o critério de voluntariado. Os
interessados poderão requerer inscrição às OMOT, via comando superior, com informação para o
CPesFN, conforme instruções específicas divulgadas pelas OMOT por meio do BONO ou
mensagem. Um mesmo candidato não poderá concorrer ao processo seletivo para mais de um
curso ou estágio cujos períodos de realização sejam coincidentes. A OMOT deverá justificar
na proposta a indicação de candidato que já tenha participado de curso similar no País ou no
exterior. As OMOT encaminharão ao CPesFN até cinco meses antes dos eventos (M-5), no
mínimo três nomes para cada vaga autorizada nos eventos cuja duração for menor que
seis meses (180 dias) e no mínimo cinco nomes para cada vaga autorizada nos eventos cuja
duração for maior ou igual a seis meses (180 dias), sempre em ordem de prioridade e
propondo à OM o período de vinculação que o candidato deverá cumprir após o evento.
11.48.3 - Os candidatos selecionados serão submetidos a Teste de Suficiência no Idioma em que
for ministrado o curso/estágio, cujo resultado aconselhará ou não a sua indicação.
11.48.4 - Os aprovados no Teste de Suficiência no Idioma serão submetidos a Inspeção de Saúde
de acordo com a publicação DGPM-406.
11.48.5 - Para os cursos/estágios que exijam condicionamento físico especial, o candidato será
submetido ao Teste de Avaliação Física específico constante do Anexo AA, ou outro exigido pela
instituição condutora do curso, conforme artigo 11.50.
11.48.6 - O CPesFN encaminhará ao GCM ou ao ODS da OMOT dos cursos/estágios, conforme
o caso, até quatro meses antes do início do evento, as datas de apresentação, início e término dos
cursos/estágios constantes do Programa aprovado.
11.48.7 - Para cursos de duração igual ou superior a seis meses a indicação ao Comandante da
Marinha será feita pelo CPesFN, via CGCFN até três meses antes do início do evento, com cópia
para o EMA e ODS das Diretorias Especializadas (DE), por meio de lista, acompanhada pelo
mapa do Apêndice I do Anexo G, contendo no mínimo três nomes, com indicação da OM para a
qual o candidato escolhido será movimentado ao final do curso/estágio. A impossibilidade de
relacionar o número estabelecido deverá ser detalhadamente justificada. No caso de
cursos/estágios com duração inferior a seis meses, essa indicação será feita pelo CPesFN ao ODS
da DE, via CGCFN, quando a DE não for o CPesFN, o qual fará a seleção e informará ao EMA,
por mensagem, os nomes dos candidatos a serem designados, para a expedição dos atos formais
de designação. Os dados de carreira constante do Apêndice I do Anexo G e os resultados de
testes realizados são informações obrigatórias que acompanham a indicação.
11.48.8 - A portaria de designação indicará o Setor para o qual o militar será movimentado após a
conclusão do curso/estágio, e o respectivo período de vinculação.
11.48.9 - Os militares indicados para cursos/estágios em estabelecimentos e instituições extra-
Marinha, no país ou no exterior, serão movimentados para o BtlNav, que fará o seu controle
administrativo, inclusive a confecção da ordem de serviço de conclusão de curso, exceto para:
a) os militares fuzileiros navais, servindo em OM fora de sede, extra-CFN; e
b) os militares que realizarem curso no exterior com duração maior que seis meses.
Neste caso ficarão subordinados às Adidâncias Navais.
11.48.10 - Serão definidos, mediante coordenação entre o CPesFN, o CDDCFN e o
Departamento de Doutrina do CGCFN, quais cursos e estágios extra-Marinha no exterior são de
interesse direto para o Sistema de Gestão do Conhecimento de Fuzileiros Navais (SGC-FN).
Para estes cursos será obrigatória a realização de entrevistas doutrinárias pré e pós evento.
11.49 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
11.49.1 - O interesse do serviço sempre será o fator preponderante na seleção de militares para
cursos e estágios, prevalecendo sobre os demais.
11.49.2 - Os cursos/estágios em instituições externas à MB terão a equivalência e a equiparação
reconhecidas pela entidade onde foram realizados, ficando, entretanto, resguardado para a
Marinha, o direito de estabelecer a equivalência e a equiparação compatível, em âmbito naval,
para fins exclusivos de carreira. Os estágios serão tratados de forma idêntica aos cursos, e os
cursos de pós-graduação serão tratados de acordo com suas peculiaridades e sendo da
competência do DGPM baixar instruções complementares sobre o assunto.
11.49.3 - Prazos para encaminhamento do relatório de cursos/estágios realizados no país ou no
exterior:
a) Após o término do curso/estágio, no país ou no exterior o aluno deverá elaborar um
relatório, encaminhando-o à OMOT, via CDDCFN, por ofício de sua OM, no máximo até 30
dias, a contar da data de conclusão, conforme modelo do Anexo AB;
b) O CDDCFN, por sua vez, deverá encaminhar o relatório à OMOT, acrescido de
despacho com suas observações doutrinárias, em até 30 dias após seu recebimento;
c) A OMOT deverá produzir e encaminhar, em até 20 dias, a contar da data de
recebimento do relatório com o despacho do CDDCFN, o Relatório de Análise de Curso ou
Estágio (RACE) para o EMA, via CGCFN; e
d) O CGCFN encaminhará, em até 10 dias, a contar da data de recebimento do
relatório, o RACE para o EMA.
11.49.4 - As OM dos militares que forem reprovados em curso/estágio, deverão encaminhar ao
CPesFN, por escrito, uma justificativa do militar, conforme modelo constante do Anexo AC, até
dez dias após sua apresentação na OM, por término do curso/estágio. Caso seja verificado que o
resultado foi fruto de desinteresse do militar, tal fato deverá ser considerado durante a avaliação
do Oficial/Praça na atribuição de conceito na Folha de Avaliação de Oficiais (FAO)/Escala de
Avaliação de Desempenho (EAD) - Folhas de Informações de SO/SG (FIS).
11.49.5 - Os militares indicados para cursos/estágios em estabelecimentos e instituições extra
Marinha, no país ou no exterior, exceto em instituições civis, terão seu controle administrativo,
durante o curso/estágio, realizado pelo CPesFN, inclusive a confecção da ordem de serviço de
conclusão de curso, exceto quando servindo fora da sede do 1°DN e indicados para
cursos/estágios no país.
11.49.6 - Os militares selecionados para realizarem os cursos/estágios em estabelecimentos e
instituições extra-Marinha, no país ou no exterior, deverão apresentar-se no Departamento de
Ensino do CPesFN ou, no caso de militares em OM fora de sede, entrar em contato com o
mesmo Departamento para receberem orientação sobre o curso e para elaboração de um relatório
de final de curso, conforme modelo aprovado pelo CPesFN, antes do desembarque para o curso.
Além disso, deverão agendar com o CDDCFN, por telefone, com até dez (10) dias de
antecedência ao desligamento, uma entrevista doutrinária pré evento, para receber instruções
sobre a coleta de dados doutrinários de interesse do Sistema de Gestão do Conhecimento de
Fuzileiros Navais (SGC-FN). Da mesma forma, ao concluir o curso, deverá agendar uma nova
entrevista no CDDCFN, até trinta (30) dias após o seu regresso, para que os dados obtidos sejam
efetivamente coletados pelo Departamento de Coleta e Armazenagem daquele Comando.
11.49.7 - O CDDCFN deverá informar à Organização Militar Verificadora (OMV), em até trinta
(30) dias após aprovação dos Programas de Cursos e Estágios no EB, FAB, MD, Instituições
Civis e no Exterior, a relação de cursos/estágios que necessite a realização de entrevistas antes e
após os mesmos.
11.49.8 - Os militares selecionados para realizarem os cursos/estágios em estabelecimentos e
instituições extra-Marinha, no país ou no exterior, deverão apresentar-se no CDDCFN ou, no
caso de militares em OM fora de sede, entrar em contato com aquele Comando para receberem
orientação pré evento e pós evento, particularmente para aqueles cursos previamente
estabelecidos pelo CDDCFN. Nos casos de Cursos/Estágios com mais de um participante,
somente o mais antigo deverá entrar em contato com o CDDCFN.
11.50 - PROVIDÊNCIAS A SEREM ADOTADAS PELAS OM ENVOLVIDAS NOS
PROCESSOS SELETIVOS QUE EXIJAM CONDICIONAMENTO FÍSICO ESPECIAL
Providências a serem adotadas, a fim de possibilitar a adequada seleção e preparação dos
candidatos aos diversos cursos e estágios que exijam condicionamento físico especial
estabelecido pela instituição condutora do curso.
11.50.1 - Compete ao CPesFN:
a) Adotar as ações para que os processos seletivos estejam concluídos com, no mínimo,
120 dias de antecedência da data de apresentação do candidato;
b) Designar as OM responsáveis pela condução/supervisão de testes, treinamentos,
quando não for possível a aplicação pela CiaPolBtlNav;
c) Obter e enviar oportunamente, ao CEFAN, à CiaPolBtlNav ou às OM designadas
pelo CPesFN, os testes físicos específicos exigidos pela instituição condutora do curso/estágio e
os índices a serem alcançados pelos candidatos, incluindo toda a documentação informativa que
possa subsidiar a execução dos testes e treinamentos;
d) Estabelecer as datas de aplicação de testes físicos e um cronograma contendo um
período de treinamento de até trinta dias na CiaPolBtlNav ou OM designada pelo CPesFN para a
preparação física dos candidatos, observando o programa de treinamento específico informado
pelo CEFAN; e
e) Informar, até 31JUL e 31JAN, por meio de relatório ao CGCFN, sobre os resultados
de pré-testes e testes realizados no semestre anterior.
11.50.2 - Compete ao CEFAN:
a) planejar um programa de treinamento físico com as especificações dos
Cursos/Estágios informados pelo CPesFN; e
b) encaminhar o programa de treinamento físico para a CiaPolBtlNav ou às OM
designadas para condução dos treinamentos, com cópia ao CPesFN, prestando o apoio técnico
na sua condução e na aplicação dos testes.
SEÇÃO VIII
SELEÇÃO PARA CURSOS ESPECIAIS E EXPEDITOS DO SEN
No âmbito do CFN, as OM indicarão seus militares para os cursos especiais/expeditos
conforme a distribuição de vagas estabelecida pelo CPesFN. Os cursos que pelas suas normas
tenham como requisito de matrícula a aprovação em Teste de Avaliação Física específico, o
CPesFN determinará a aplicação do teste constante do Anexo AA, ou outro exigido pela
instituição condutora do curso. Para os casos de exigência de higidez física específica,
considerar-se-á, conforme a natureza do curso, uma das Inspeções de Saúde previstas na
publicação CGCFN-108 - Normas sobre Treinamento Físico Militar, Teste de Avaliação Física e
Teste de Suficiência Física na Marinha do Brasil.
O CPesFN poderá complementar os critérios para indicação a fim de atender a
alguma necessidade específica da administração do Pessoal do CFN.
CAPÍTULO 12
ESTÁGIOS INICIAL E DE APLICAÇÃO
12.1- PROPÓSITO
Estabelecer as diretrizes básicas para a condução e avaliação dos Estágios Inicial e de
Aplicação.
12.2- CONCEITUAÇÃO
Os Estágios de que tratam este capítulo são as etapas da carreira em que a Praça recém-
cursada aplica os conhecimentos adquiridos nos cursos.
12.2.1- Estágio Inicial (EI)
É o estágio realizado imediatamente após o C-FSD e destina-se à verificação do pro-
cesso ensino-aprendizagem e à avaliação do desempenho dos SD-FN com o propósito de
manter no SAM apenas aqueles perfeitamente adaptados à carreira naval e terá a duração de
um ano.
12.2.2- Estágio de Aplicação (EA)
É o estágio realizado pelas Praças após os C-Espc, C-Subespc, C-Ap, C-Esp-HabSG e
C-QTE. Destina-se à complementação prática e à avaliação do desempenho das Praças recém-
cursadas tendo duração de um ano.
12.2.3 - Estágio de Habilitação a Sargento (Est-HabSG)
O Est-HabSG se destina a preparar os CB Especial de Praças de Fuzileiros Navais e
do Quadro Complementar de Praças de Fuzileiros Navais para a promoção a 3ºSG. A conclu-
são do Est-HabSG é um dos requisitos exigidos para a promoção à graduação de 3ºSG.
12.3 - LOCAL DE REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS
12.3.1 - Estágio Inicial
Será realizado em Unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra (exceto nos Estados-
Maiores de Força, Bases de Fuzileiros Navais e na Unidade Médica Expedicionária da Mari-
nha), em Grupamentos de Fuzileiros Navais, em Batalhões de Operações Ribeirinhas, e na
Companhia de Polícia do Batalhão Naval e no Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Quími-
ca e Radiológica de ARAMAR.
12.3.2 - Estágio de Aplicação
a) será realizado em OM que possua, na sua Tabela de Lotação, função da Especiali-
dade correspondente ao estágio, de graduação igual ou superior à do estagiário, e que possibi-
lite a execução de tarefas pertinentes à habilitação obtida no curso.
12.5.3 - A Praça que por ocasião da avaliação obtiver três ou mais aspectos considerados defi-
cientes, ficará automaticamente reprovada no estágio. Poderá ser submetida a uma nova avali-
ação, a critério do CPesFN, mediante envio de requerimento.
12.5.4 - A Folha de Avaliação Individual de Estágio será arquivada na OM. O resultado do es-
tágio (SATISFATÓRIO/INSATISFATÓRIO), deverá ser enviado ao CPesFN por meio de
mensagem.
12.5.5 - Estágio Supervisionado dos CB-EF. As Praças que cursarem o C-Espc-EF realizarão
um Estágio Supervisionado imediatamente posterior à conclusão do C-Espc, conforme estabe-
lecido no PCPM. O referido Estágio será considerado parte do Estágio de Aplicação (EA) re-
ferente ao C-Espc-EF.
12.6 - AVALIAÇÃO VISANDO À REALIMENTAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM
A avaliação do desempenho dos estagiários, com vistas à realimentação do ensino,
está normatizada na publicação CGCFN-111 - Normas para Administração de Ensino de Fuzi-
leiros Navais.
CAPÍTULO 13
13.1- PROPÓSITO
Estabelecer diretrizes gerais para a instrução/adestramento de tiro no âmbito do CFN.
13.2 - CONCEITUAÇÃO
13.2.1- Instrução Preliminar (IP)
É o conjunto de conhecimentos teóricos básicos, necessários para a Instrução
Preparatória para o Tiro (IPT), compreendendo os seguintes assuntos:
a) características da arma;
b) nomenclatura das peças;
c) desmontagem e montagem de 1º escalão;
d) noções de funcionamento;
e) manuseio da arma;
f) munições;
g) normas de limpeza e manutenção; e
h) normas de segurança.
13.2.2 - Instrução preparatória para o tiro
É o conjunto de conhecimentos técnicos básicos para a realização correta do tiro com
armas portáteis, compreendendo os seguintes assuntos, ministrados sempre com parte teórica
e prática:
a) linha de mira e linha de visada;
b) barra de pontaria e triângulo de pontaria;
c) empunhadura;
d) controle da respiração;
e) acionamento do gatilho;
f) postura e posições de tiro;
g) erros do atirador;
h) regulagem do aparelho de pontaria;
i) tiro em seco;
j) tipos de tiro e alvos;
k) normas de segurança e conduta no estande de tiro;
l) apuração de resultados no alvo e registro;
m) conduta no abrigo e marcação dos alvos; e
n) limpeza da arma antes e após o tiro.
(local)
alvo com a arma carregada e destravada, apontando para o piso, com os braços estendidos em
ângulo de 45° com o corpo.
13.8.5 - Na distância de quinze metros, o atirador realizará duas séries de cinco tiros em
quinze segundos, semelhantes a anterior.
13.8.6 - No caso de falhas do armamento serão adotados os seguintes procedimentos:
a) no tiro lento, o atirador completa a série, compensando-se o tempo perdido;
b) no tiro 3x7 o atirador repete o(s) tiro(s) não executado, completando a série; e
c) no tiro de vinte e quinze segundos o atirador repete a série no mesmo alvo,
computando-se os cinco menores impactos dentre os existentes no alvo.
13.8.7 - Discriminação da prova
CAPÍTULO 14
CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO PARA PROMOÇÃO A SUBOFICIAL
14.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas específicas para a realização do Curso Especial de Habilitação
para Promoção a Suboficial (C-Esp-HabSO).
14.2 - EXECUÇÃO
14.2.1 - O C-Esp-HabSO será desenvolvido e aplicado na modalidade de ensino à distância.
O curso terá duração total de quinze meses.
14.2.2 - O curso funcionará integrado à estrutura do CIASC.
14.3 - MATRÍCULA
Será efetuada pelo CIASC após a divulgação, pelo CPesFN, da relação dos sargentos
relacionados para o curso, conforme estabelecido na Seção VI do Capítulo 11 desta norma.
14.4 - SOLICITAÇÃO DE LOTES
14.4.1 - O CIASC, a partir da matrícula, expedirá as instruções e a ficha de solicitação de
lotes para os alunos.
14.4.2 - O SG-Aluno, a partir do recebimento do material descrito no inciso anterior, terá
vinte dias para solicitar o envio do primeiro lote.
14.5 - APROVEITAMENTO ESCOLAR
14.5.1 - Será aferido por intermédio das notas obtidas nas provas escritas das disciplinas
constantes do currículo.
14.5.2 - O resultado das provas será expresso por notas na escala de zero a dez, de acordo
com os critérios de aproximação estabelecidos na publicação DGPM-101 - Normas para os
cursos e estágios do Sistema de Ensino Naval (SEN).
14.5.3 - O SG-Aluno que obtiver nota igual ou superior a cinco será aprovado na disciplina.
14.5.4 - Será considerado "REPROVADO" na disciplina, o SG-Aluno que:
a) não alcançar a nota mínima de aproveitamento na prova;
b) interromper o módulo que estiver estudando, sem motivo justificado; e
c) realizar a prova após o vencimento do prazo limite.
14.5.5 - Ao SG-Aluno reprovado em qualquer disciplina será permitido:
a) repetir uma única vez a mesma disciplina; e
b) repetir, no máximo, duas disciplinas diferentes.
CAPÍTULO 15
INTERCÂMBIO DE PESSOAL
15.1- PROPÓSITO
Estabelecer os procedimentos necessários à supervisão dos Programas de Intercâmbio
de militares Fuzileiros Navais em outras Marinhas, bem como de militares de outras
Marinhas no Corpo de Fuzileiros Navais, em conformidade com a publicação EMA- 431 -
Normas para o Estabelecimento de Programas de Cursos, Estágios e Bolsas de Estudo, para a
Participação de Militares e Civis, Estrangeiros e Brasileiros, no País e no Exterior.
15.2 - CONCEITUAÇÃO
15.2.1 - Intercâmbio
É o relacionamento da Marinha do Brasil com outras Marinhas ou países, nas áreas
operativa, administrativa, científica e tecnológica, pautado nos princípios de interesse
comum e reciprocidade, envolvendo a designação de representantes, pelas partes, para
concretizá-lo.
15.2.2 - Representante
É o servidor militar ou civil designado pela MB ou por Marinha estrangeira para
representá-la no intercâmbio.
15.2.3 - Organização Militar Vinculada
É a OM que, por força do exercício de suas atribuições funcionais, que detém o
conhecimento sobre a matéria principal ou a razão de ser do intercâmbio.
15.2.4 - Militar Responsável
É o militar designado para apoiar e controlar a execução modular do Programa de
Atividades de um determinado Representante de outra Marinha.
15.2.5 - Militar Acompanhante
É o militar designado para acompanhar o Representante de outra Marinha, por
ocasião da realização de atividade específica.
15.2.6 - Oficial Encarregado dos Programas de Intercâmbio
É o oficial do Departamento de Pesquisa e Doutrina do Comando-Geral do Corpo
de Fuzileiros Navais designado para assessorar na supervisão dos Programas de Intercâmbio
realizados no âmbito do CFN.
15.3 - ATRIBUIÇÕES
15.3.1 - Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
a) Departamento de Recursos Humanos
I) propor a razão candidato/vaga para as listas de candidatos a serem apresentadas
pela OMV;
II) definir o período de vinculação e a OM para a qual o candidato designado será
movimentado ao término do evento, informando ao SDP competente;
III) assessorar na ratificação da seleção dos candidatos a Representante da MB
nos intercâmbios com outras Marinhas; e
IV) confeccionar a portaria de designação do Representante da MB, selecionado
pelo ComGerCFN, para intercâmbio com duração inferior a seis meses.
b) Departamento de Pesquisa e Doutrina
I) cumprir as normas para planejamento, execução e controle de intercâmbios,
estabelecidas pelo EMA em publicação específica;
II) orientar, quando for o caso, a OMV sobre os conhecimentos de interesse do
CFN que devam ser obtidos pelo Representante da MB durante a execução de cada evento de
intercâmbio; e
III) avaliar os resultados do intercâmbio em que militares do CFN tenham
participado, analisando a conveniência da disseminação para o EMA.
c) Assessoria do Plano Diretor
Acompanhar a execução físico-financeira dos eventos afetos ao Comando-Geral
do CFN e incluir a situação dessa execução nos relatórios para a reunião do Conselho
Financeiro Administrativo da Marinha (COFAMAR).
d) Assessoria de Relações Públicas
Prover aos Representantes de outras Marinhas informações de caráter geral
sobre a cidade onde será realizado o intercâmbio, por meio da organização de uma pasta de
"Boas Vindas".
15.3.2 - Do Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais (como Setor de Pessoal)
a) selecionar os candidatos, por proposta da OMV, após a ratificação do respectivo
ODS;
b) submeter os candidatos selecionados a Teste de Suficiência de Idioma (TSI),
quando for o caso;
c) submeter os candidatos aprovados no TSI, ou dele dispensados, à Inspeção de
Saúde;
d) encaminhar ao GCM, via CGCFN, até trinta dias antes do início do intercâmbio
com duração igual ou superior a seis meses, uma lista contendo no mínimo três candidatos
aprovados no processo de seleção, acompanhada de mapa com dados de carreira e os
resultados dos testes realizados, bem como a indicação da OM para a qual o candidato
designado será movimentado ao término do evento e o período de vinculação; e
e) encaminhar ao CGCFN, até trinta dias antes do início do intercâmbio com
duração inferior a seis meses, uma lista contendo no mínimo três candidatos aprovados no
processo de seleção acompanhada de mapa com dados de carreira e os resultados dos testes
realizados.
15.3.3 - Do Representante da MB
Observar o previsto na publicação EMA-120 - Normas para Planejamento, Execução
e Controle de Representações.
15.3.4 - Da OMV
a) nos eventos a serem realizados em outras Marinhas; e
I) adotar as providências administrativas; e
II) trimestralmente, até o dia 10 dos meses de janeiro, abril, julho e outubro,
encaminhar ao CGCFN os dados relativos à previsão de custos e as despesas efetivamente
realizadas com os intercâmbios, por evento.
b) nos eventos a serem realizados na MB:
I) propor os eventos a serem incluídos nos Programas de Atividades, fazendo
constar instruções de caráter geral sobre a OM, bem como o detalhamento dos eventos
específicos;
II) apresentar e efetuar a ligação entre o Representante de outra Marinha e os
Comandos envolvidos no desenvolvimento do Programa de Atividades; e
III) controlar e coordenar a atuação do Militar Responsável.
15.3.5 - Do Militar Responsável
a) na designação:
I) ao tomar conhecimento de sua designação, deverá comparecer à OMV para
receber as instruções e os dados referentes ao Representante de outra Marinha ao qual estiver
vinculado;
II) comparecer ao CGCFN para receber a pasta de “Boas Vindas”; e
15.4 - EXECUÇÃO
15.4.1 - A OMV para as atividades de intercâmbio no âmbito do CFN será, em princípio, o Comando
do Pessoal de Fuzileiros Navais.
15.4.2 - O processo seletivo deverá ser iniciado com, no mínimo, cinco candidatos por vaga e estar
encerrado, sempre que possível, até sessenta dias antes da data prevista para o início do intercâmbio.
15.4.3 - Os Representantes de outras Marinhas, dependendo da natureza e duração do intercâmbio,
poderão ser autorizados a exercer funções no Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais, no
Comando do Material de Fuzileiros Navais e na Força de Fuzileiros da Esquadra, em conformidade
com as experiências e aptidões profissionais adquiridas ao longo de suas carreiras.
15.5 - DISPOSIÇÕES GERAIS
15.5.1 - O Militar Acompanhante e o Militar Responsável devem, preferencialmente, ser do mesmo
posto ou graduação do Representante de outra Marinha.
15.5.2 - A designação do Militar Responsável será procedida pelo Comando do Pessoal de Fuzileiros
Navais.
15.5.3 - Quando necessário a designação de Militar Acompanhante, esta deverá ser procedida pelos
Comandos onde o Representante de outra Marinha estiver realizando alguma atividade.
15.5.4 - Cronograma para o período de instalação por ocasião de intercâmbio na MB.
DIA EVENTO
Chegada ao Brasil. Recepção no aeroporto. Instalação. Entrega de pasta
D-8
com coletânea de informações (programação, documentos, etc.).
Apresentação na Representação Diplomática de seu país no Rio de
D-7
Janeiro (acompanhado pelo Militar Responsável).
Providências administrativas, acompanhado pelo Militar Responsável:
- confecção de carteira de identidade para o próprio e para os
D-6 a D-3 dependentes;
- providenciar cartão do CPF;
- abrir conta corrente em banco; e
- alugar residência, se necessário.
Dias livres - “tour” informal pela cidade do Rio de Janeiro. Locais para
D-2 e D-1
compras e diversões.
D Apresentação ao Comandante-Geral do CFN.
D+1 Início efetivo das atividades do Representante no CFN.
Atividades:
VIII) poderão ser programadas visitas, se possível, aos GptFN. Considerar que as
visitas aos GptFN, quando realizadas, devem compreender: “briefing” proferido por militar do EM;
visita às instalações da Unidade; e palestra a ser proferida pelo Representante para oficiais e sargentos
do GptFN.
15.5.7 - Os Intercâmbios de duração inferior a seis meses obedecerão a uma programação específica
proposta pela OMV.
15.6 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
15.6.1 - O interesse do serviço sempre será o fator preponderante na seleção de militares para
intercâmbios, prevalecendo sobre os demais.
15.6.2 - Compete ao CGCFN estabelecer a faixa e os parâmetros a serem considerados na seleção de
CAPÍTULO 16
DA AVERBAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO
16.1- PROPÓSITO
Padronizar os procedimentos referentes à averbação de tempo de serviço de militares
FN, de acordo com as normas que regem a averbação de tempo de serviço público, serviço
privado e como aluno-aprendiz, em vigor no país.
16.2 - DEFINIÇÕES
16.2.1- Tempo de efetivo serviço
É aquele que se inicia na data do ingresso nas Forças Armadas e termina na data do
desligamento, em consequência da exclusão do serviço ativo.
16.2.2 - Anos de serviço
É a soma do tempo de efetivo serviço com os acréscimos computáveis.
16.2.3 - Acréscimo
É o período de tempo proveniente do serviço prestado em data anterior à do
ingresso nas Forças Armadas, por curso universitário que gere o aproveitamento do seu
possuidor como oficial das Forças Armadas, por férias ou licenças especiais não gozadas, ou
por ato legal que determine ser a sua contagem a maior.
16.2.4 - Tempo de serviço em atividade privada
De acordo com o contido no § 9º do art. 201 da Constituição, combinado com o
previsto no § 1º do art. 93 do Decreto nº 4.307, de 18 de julho de 2002, O tempo de serviço
em atividade privada vinculada ao Regime Geral de Previdência Social, prestado pelo militar,
anteriormente à sua incorporação, matrícula, nomeação ou reinclusão, desde que não
superposto a qualquer outro tempo de serviço público, será contado apenas para efeito de
passagem para a inatividade remunerada.
16.2.5 - Tempo de serviço público
É o tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, prestado pelo militar,
anteriormente à sua incorporação, matrícula, nomeação ou reinclusão em qualquer
Organização Militar.
16.2.6 - Tempo como aluno-aprendiz
É o período de serviços prestados na qualidade de aluno-aprendiz, em escola pública
profissional, desde que comprovada a retribuição pecuniária à conta do Orçamento da União,
admitindo-se, como tal, o recebimento de alimentação, fardamento, material escolar e parcela
de renda auferida com a execução de encomendas para terceiros.
16.3.2 - Da OM do militar
Verificar se a certidão anexada ao requerimento está preenchida em conformidade com a
legislação vigente e o disposto no Anexo AH desta norma.
O tempo de contribuição para regime próprio de previdência social ou para Regime Geral de
Previdência Social deve ser provado com certidão fornecida:
a) pela unidade gestora do regime próprio de previdência social ou pelo setor competente da
administração federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, suas autarquias e fundações, desde
que devidamente homologada pela unidade gestora do regime próprio, relativamente ao tempo de
contribuição para o respectivo regime próprio de previdência social; ou
b) pelo setor competente do Instituto Nacional do Seguro Social, relativamente ao tempo de
contribuição para o Regime Geral de Previdência Social.
16.3.3 - Do CPesFN
Ao receber o requerimento, analisar o processo, verificar se os dados de carreira conferem
com os registros lançados no SIGeP, solicitar parecer da Assessoria Jurídica do CPesFN e, conforme o
caso, deferir ou indeferir o requerimento.
16.4 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
16.4.1 - O requerimento encaminhado que apresentar qualquer discrepância será devolvido para a
OM do militar, para que seja corrigido.
16.4.2 - O CPesFN não receberá cópia, nem mesmo autenticada de certidão, como documento hábil.
Somente será analisada a certidão original, com os dados previstos no Anexo AH. No caso de tempo
de serviço público ou iniciativa (atividade) privada, este deverá ser comprovado por certidão original,
fornecida pelo setor competente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Administração
Federal, Estadual, do Distrito Federal e municipal, suas autarquias e fundações, nos termos do art. 130,
do Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999.
16.4.3 - Os acréscimos computados somente no momento da passagem do militar para a inatividade
remunerada, são contados de duas formas, conforme expressa autorização legal, alguns para todos os
efeitos legais e outros somente para fins de cômputo de tempo de serviço.
16.4.4 - Para averbação de tempo de efetivo serviço militar, prestado a qualquer das Forças Armadas,
serão aceitos, como documentos comprobatórios, a Certidão de Tempo de Serviço e o Certificado de
Reservista original, onde conste o tempo de serviço prestado pelo militar.
CAPÍTULO 17
RECLASSIFICAÇÃO DE ESPECIALIDADE
17.1- PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos para o reaproveitamento da praça que, estando apta para o
SAM, por força de recomendações médicas emanadas de Inspeção de Saúde, necessite afastar-
se de sua especialidade ou aperfeiçoamento, por um período indefinido.
17.2- DA COMPETÊNCIA
Compete ao CPesFN estudar e implementar as ações para manter a praça, apta para o
SAM, porém com recomendações, em atividade compatível com a higidez física e mental
do militar, preferencialmente, sem comprometer o seu fluxo de carreira. Ao CGCFN
compete a reclassificação do militar quando julgado necessário e/ou adequado.
17.3- PROCEDIMENTOS
17.3.1- A reclassificação se processará por interesse do serviço, ou mediante requerimento do
interessado e dependerá da seleção realizada pelo CPesFN. Face ao perfil da maioria das
especialidades do CPFN, a reclassificação tratada no Plano de Carreira de Praças da Marinha,
somente será realizada em caráter excepcional. Sempre que possível o militar será aproveitado
sem que haja a troca da especialidade.
17.3.2- Da OM
a) enviar ao CGCFN, via CPesFN, requerimento do militar que em IS realizada
pela JSS/JRS tenha sido julgado "Apto para o SAM" (Com Recomendações) para exercer
as atividades inerentes à sua especialidade, caso seja de seu interesse, solicitando a
reclassificação de sua especialidade. No requerimento deverá constar a especialidade de
interesse e ser anexada cópia do TIS e de outros documentos, se for o caso, que
comprovem habilitação para o desempenho da especialidade pretendida; e
b) encaminhar o militar à JSS/JRS para realizar IS, determinada pelo CPesFN, com
vistas a reclassificação de especialidade.
17.3.3- Do CPesFN
a) analisar o fluxo de carreira da especialidade pretendida pelo militar e comparar
com o da sua atual especialidade;
b) analisar o existente em cada especialidade, comparando com o existente da
especialidade pretendida ou outra do interesse do serviço;
c) verificar a possibilidade de adoção das soluções apresentadas no artigo 17.5 deste
d) caso não seja possível atender ao previsto na alínea anterior, adotar os seguintes
procedimentos:
I) realizar entrevista para verificar outras habilidades/conhecimentos do militar
que possam ser aplicados em outras especialidades;
II) solicitar à JSS/JRS para que o militar seja submetido à IS. Neste caso, o
CPesFN fornecerá subsídios à JSS/JRS sobre as características das atividades inerentes à
especialidade pretendida ou aquela indicada pelo CPesFN, conforme análise realizada;
III) encaminhar ao CGCFN o requerimento com a proposta de solução a ser
adotada com base no resultado da IS e nos aspectos analisados;
VI) caso o militar tenha o pleito deferido pelo CGCFN, o CPesFN determinará a
sua matrícula em curso de carreira compatível com a sua nova especialidade.
17.4 - DO MILITAR:
a) poderá concorrer aos cursos de carreira nas mesmas condições que os demais
militares da sua nova especialidade, após ter cumprido os requisitos básicos e de
promoção previstos no PCPM;
b) não poderá retornar à especialidade anterior; e
c) estará sujeito às regras previstas para a carreira desta especialidade em caso de
reprovação em curso de carreira.
17.5 - DOS PROCEDIMENTOS POSSÍVEIS DE ADOÇÃO PARA O
REAPROVEITAMENTO DA PRAÇA
ESPECIALIDADE PROCEDIMENTOS
1) Mudar de Naipe;
2) Realizar o Curso de Técnica de Ensino
Músico para ser aproveitado como instrutor; e
3) Realizar cursos para viabilizar o
emprego em atividades administrativas.
Infantaria; Comunicações Navais; 1) Realizar o Curso de Técnica de Ensino
Eletrônica; para ser aproveitado como instrutor; e
Artilharia; 2) Realizar cursos para viabilizar o
Máquinas e motores; Enfermeiro; emprego em atividades administrativas.
Corneta e tambor; Engenharia; e
Aviação.
CAPÍTULO 18
ASSESSORIA JURÍDICA
18.1- PROPÓSITO
ANEXO A
Eu,_______________________________________________________________________
Carteira de Identidade nº ___________________________, expedida pelo _____________,
comprometo-me a servir, voluntariamente, no Corpo de Fuzileiros Navais, pelo prazo de dois anos,
contado a partir da data de minha nomeação à graduação de SD-FN, conforme estabelecido no
PCPM.
Estou ciente de que o período de Estágio Inicial (EI) iniciar-se-á após minha nomeação e
equivalerá ao Serviço Militar Inicial (SMI), caso não tenha prestado Serviço Militar Obrigatório em
qualquer Força Armada.
Estou também ciente de que, em caso de inabilitação no EI, serei licenciado ex offício do
Serviço Ativo da Marinha, de acordo com o previsto no Plano de Carreira de Praças da Marinha
(PCPM), aprovado pela Portaria nº ___________/_____, do Comandante da Marinha.
____________________________________________________
(assinatura do candidato)
ANEXO B
MODELO DE TERMO DE COMPROMISSO DE CURSO
MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS
Eu ____________________________________________________, matriculado
(Grad/Esp/NIP/Nome)
(Local e data)
____________________
(Assinatura)
Obs: Poderá ser utilizado um modelo coletivo, neste caso, o texto deverá ser iniciado com a
expressão “Os abaixo assinados” e deverá ser incluído antes da assinatura a
Grad/Esp/NIP/Nome do militar.
ANEXO C
MODELOS DE MENSAGENS PADRONIZADAS
TEXTO 1
Reengajamento, sou favorável (ou não sou favorável), seguintes praças:
Grad/Espc/NIP/Nome..BT
TEXTO 2
LSAM, Ref.... (Msg que solicitou o reengajamento), deixa de preencher requisito para
reengajamento, (Grad/Espc/NIP/Nome), por ter incidido (indicar enquadramento). Ocupa (ou não)
PNR. Quitação com a Fazenda Nacional publicada no BONO nº ou PIQFN encaminhada a DCoM
por meio do Of nº ..... BT
TEXTO 3
LSAM a pedido, Grad/Espc/NIP/Nomec solicita LSAM, ACD art nº 121, inciso I, da Lei Nº
6.880/80 (Estatudo dos Militares). Ocupa (ou não) PNR. Quitação com a Fazenda Nacional
publicada no BONO nº ou PIQFN encaminhada a DCoM por meio do Of nº. Possui (ou não)
compromisso de curso...... BT
TEXTO 4
LSAM, não deseja reengajar (ou não preenche os requisitos.. citar quais), Grad/Espc/NIP/Nome.
Ocupa (ou não) PNR. Quitação com a Fazenda Nacional publicada no BONO nº ou PIQFN
encaminhada a DCoM por meio do Of nº...... BT
TEXTO 5
LSAM ex officio, Grad/Espc/NIP/Nome, incidiu no (indicar enquadramento). Quitação com a
Fazenda Nacional publicada no BONO nº ou PIQFN encaminhada a DCoM por meio do Of nº......
BT
TEXTO 6
LSAM, Grad/Espc/NIP/Nome, aprovado concurso para (nome da organização/entidade).
Devera ser admitido (data). Participou a realização do concurso. Ocupa (ou não) PNR. Quitação
com a Fazenda Nacional publicada no BONO nº ou PIQFN encaminhada a DCoM por meio do Of
nº...... BT
ANEXO D
MODELO DE MAPA ÚNICO DE PONTUAÇÃO DO CPFN
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
Técnica\OMPS I do CFN – 5%
Habilitação Profissional - 10%
ApresentaçãoOM e Data de
CarreiraDias de exterior na
Promoções Anteriores - 5%
Tempo de Instrutoria – 5%
Citações Meritórias – 5%
Pontuação do Tiro – 10%
Pontuação da AMC - 15%
Tempo de Operação – 5%
Nº de Dependentes
Condecorações – 5%
FIS/Pendor – 5%
Estado Civil
Antiguidade
SOMA
Justiça
Grad Espc NIP NOME
COMPLETO
Observações:
- As missões realizadas no exterior e os períodos de ocorrência deverão ser relacionados abaixo do quadro.
- Relacionar os períodos e os tipos de licenças, outros afastamentos e dispensas do serviço gozadas na carreira.
- Quando o militar for “Atuação Destacada”, deverá ser relacionado abaixo do quadro o curso e o ano.
- Considerar Tempo de Função Técnica no lugar de Tempo de Tropa para as especialidades cujo requisito de carreira for Função Técnica.
______________________________ ________________________________________
Local e Data Chefe do Departamento
Apêndices: I – Instruções para o preenchimento do Mapa Único de Pontuação do Corpo de Praças de Fuzileiros Navais;
II – Tabelas de pontos para o Mapa de Pontuação; e
III – Modelo de Mapa de Punição de Praças.
APÊNDICE I AO ANEXO D
1) Para o preenchimento do Mapa Único de Pontuação (MUP), serão observados os atributos a seguir:
Aptidão Média para a Carreira (AMC), Comportamento, Folha de Informações de SO/SG (FIS –
Promoção por Merecimento), Habilitação Profissional (HP), Promoções Anteriores, Teste de Avaliação
Física (TAF), Estágio de Tiro, Citações Meritórias, Condecorações, Tempo de Instrutoria, Tempo de
Tropa, Tempo de Função Técnica, Tempo de Função em OMPS I do CFN, Dias de Operação (DO) e
Tempo de Serviço.
3) Havendo empate no cômputo de pontos, deve ser preenchido em ordem decrescente de antiguidade.
registrado no SIGeP, de acordo com a tabela constante do Apêndice II ao Anexo D desta norma.
COLUNA - "SOMA"
Soma das Colunas A a M.
COLUNA - "JUSTIÇA"
Preencher com "S" ou "N" caso o militar tenha tido ou não problemas dessa natureza na carreira,
até o fechamento do processo seletivo, desde que registrado no SIGeP.
COLUNA - "ANTIGUIDADE"
Data em que a praça começou a contar antiguidade na atual graduação.
COLUNA – "OM"
APÊNDICE II AO ANEXO D
TABELAS DE PONTOS PARA O MAPA ÚNICO DE PONTUAÇÃO DO CPFN
ATRIBUTO PONTOS
I - Comportamento
Para cada dia de:
Repreensão -1
Serviço Extraordinário -1
Impedimento -1
Prisão Simples -2
Prisão Rigorosa -3
A cada período sem punições, compreendido entre dois cômputos
semestrais sucessivos, corresponderá recuperação de até dez pontos,
conforme previsto na DGPM-315.
ATRIBUTO PONTOS
V - Estágio de Tiro
a) Tiro de FAL
- 248 a 250 10
- 245 a 247 9,9
- 242 a 244 9,8
- 239 a 241 9,7
- 236 a 238 9,6
- 233 a 235 9,5
- 230 a 232 9,4
- 227 a 229 9,3
- 224 a 226 9,2
- 221 a 223 9,1
- 218 a 220 9,0
- 215 a 217 8,9
- 212 a 214 8,8
- 209 a 211 8,7
- 206 a 208 8,6
- 203 a 205 8,5
- 200 a 202 8,4
- 197 a 199 8,3
- 194 a 196 8,2
- 191 a 193 8,1
- 188 a 190 8,0
- 185 a 187 7,9
- 182 a 184 7,8
- 179 a 181 7,7
- 176 a 178 7,6
- 173 a 175 7,5
- 170 a 172 7,4
- 167 a 169 7,3
- 164 a 166 7,2
- 161 a 163 7,1
- 158 a 160 7,0
- 155 a 157 6,9
- 152 a 154 6,7
- 149 a 151 6,5
- 146 a 148 6,3
- 143 a 145 6,1
- 140 a 142 5,9
- 137 a 139 5,7
- 134 a 136 5,5
- 131 a 133 5,3
- 128 a 130 5,1
- 125 a 127 5,0
<125 0
ATRIBUTO PONTOS
b) Tiro de M-16
- 249 a 250 10,0
- 247 a 248 9,9
- 245 a 246 9,8
ATRIBUTO PONTOS
c) Tiro de Pistola
- 396 a 400 10,0
- 391 a 395 9,9
ATRIBUTO PONTOS
b) Medalha Mérito Anfíbio/Marinheiro
- 1 âncora 0,5
- 2 âncoras 1,0
- 3 âncoras 1,5
- 4 âncoras 2,0
- 4 âncoras de prata 3,0
- 4 âncoras de ouro 4,0
d) Medalha de Distinção
- 2ª classe 0,5
- 1ª classe 1,0
Observações:
- Quando houver condecoração com gradação será computada, apenas, a de
maior valor;
- Só será atribuído ponto para instrutoria quando forem seguidas as normas
para o lançamento, conforme previsto no Capítulo 8 desta Norma; e
- Só será atribuído ponto para citações meritórias concedidas na forma
estabelecida pela DGPM-322.
VIII - Tempo de Instrutoria
-3600 5,0
-3528 4,9
-3456 4,8
-3384 4,7
-3312 4,6
-3240 4,5
-3168 4,4
-3096 4,3
-3024 4,2
-2952 4,1
-2880 4,0
-2808 3,9
-2736 3,8
-2664 3,7
-2592 3,6
-2520 3,5
-2448 3,4
-2376 3,3
-2304 3,2
-2232 3,1
-2160 3,0
-2088 2,9
-2016 2,8
-1944 2,7
-1872 2,6
-1800 2,5
-1728 2,4
-1656 2,3
-1584 2,2
-1512 2,1
-1440 2,0
-1368 1,9
-1296 1,8
-1224 1,7
-1152 1,6
-1080 1,5
-1008 1,4
-936 1,3
-864 1,2
-792 1,1
-720 1,0
-648 0,9
-576 0,8
-504 0,7
-432 0,6
-360 0,5
-288 0,4
-216 0,3
-144 0,2
-72 0,1
< 72 0
IX Tempo de Tropa/Função Técnica/OMPS I do CFN
-> ou = 7300 5,0
-7154 a 7299 4,9
-7008 a 7153 4,8
-6862 a 7007 4,7
-6716 a 6861 4,6
-6570 a 6715 4,5
-6424 a 6569 4,4
-6278 a 6423 4,3
-6132 a 6277 4,2
-5986 a 6131 4,1
-5840 a 5985 4,0
-5694 a 5839 3,9
-5548 a 5693 3,8
-5402 a 5547 3,7
-5256 a 5401 3,6
-5110 a 5255 3,5
-4964 a 5109 3,4
-4818 a 4963 3,3
-4672 a 4817 3,2
X Tempo de Operação
-> ou = 1200 5,0
-1176 a 1199 4,9
-1152 a 1175 4,8
-1128 a 1151 4,7
-1004 a 1127 4,6
-1080 a 1103 4,5
-1056 a 1079 4,4
-1032 a 1055 4,3
-1008 a 1031 4,2
-984 a 1007 4,1
-960 a 983 4,0
-936 a 959 3,9
-912 a 935 3,8
-888 a 911 3,7
-864 a 887 3,6
-18 6,00
-17 5,67
-16 5,33
-15 5,00
-14 4,67
-13 4,33
-12 4,00
-11 3,67
-10 3,33
-09 3,00
-08 2,67
-07 2,33
-06 2,00
-05 1,67
-04 1,33
-03 1,00
-02 0,67
-01 0,33
<01 0
ANEXO E
MODELO DE RELAÇÃO DAS PUNIÇÕES
MARINHA DO BRASIL
_______________________________
(OM)
ANEXO F
MODELO DE OFÍCIO PADRÃO-PROPOSTA
LSAM
MARINHADOBRASIL
/ / (OM)
Do:
Ao: Exm° Sr. Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais
Referências: a)Letra c), §3°, itemII, art. 121 da Lei n°6.880/80 (Estatuto dos Militares);
b) PCPM art. ;e
c) Msg.: .
NOME
POSTO
CARGO
Cópias:
ANEXO G
MODELO DE MAPA DE INFORMAÇÕES DE OFICIAIS PARA COMISSÃO PERMANENTE NO EXTERIOR
*RESERVADO* (QUANDO PREENCHIDO)
MARINHA DO BRASIL
ANT BOCQM OM - DESIGNAÇÃO PROMOÇÃO CURSOS DM-CA EB-CA CO-CA EX-CA MÉDIA MÉDIA
FAC
POSTO CQ NOME APRESENTAÇÃO C-SGN C-QTE C-PEM DM-SP EB-SU CO-SP EX-SP DESEMP.
EC
QA
RECOMENDAD.
NNN OMOMOM DD/MM/AA C-SGN C-QTE C-PEM DDD DDD DDD DDD COMANDO X.XX X.XX
CCCC NOME DE GUERRA DD/MM/AA DDD DDD DDD DDD DIREÇÃO X.XX X.XX
COMISSÃO CARGO MÉDIAS AVALIAÇÕES DESEMP. C. MORAL C. PROF. MÉDIA INSTRUTOR X.XX X.XX
OMOMOM ENC. ENC. CARREIRA X.XX X.XX X.XX X.XX ESTADO-MAIOR X.XX X.XX
NNN OMOMOM DD/MM/AA C-SGN C-QTE C-PEM DDD DDD DDD DDD COMANDO X.XX X.XX
CCCC NOME DE GUERRA DD/MM/AA DDD DDD DDD DDD DIREÇÃO X.XX X.XX
COMISSÃO CARGO MÉDIAS AVALIAÇÕES DESEMP. C. MORAL C. PROF. MÉDIA INSTRUTOR X.XX X.XX
OMOMOM ENC. ENC. CARREIRA X.XX X.XX X.XX X.XX ESTADO-MAIOR X.XX X.XX
APÊNDICE I DO ANEXO G
MODELO DE MAPA DO SETOR CGCFN DE INFORMAÇÕES DE OFICIAIS
MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS
*RESERVADO* (QUANDO PREENCHIDO)
S E DISPENSA OUTROS
(DIAS NA CARREIRA)
E EXERCÍCIO E MANOBRA
JUSTIÇA
APRESENTAÇ
FUNÇÃO
EXTERIOR (**)
MÉDIA
INSTRUTORIA
FORA DE SEDE
ÃO
TROPA
FAO
POSTO/C/Q NIP NOME COMPLETO OM
SERVIÇO
M- 5 M-10 MC
Observações:
(*) - Os tipos de missões realizadas e os períodos de ocorrência deverão ser relacionados abaixo do quadro.
(**) - Relacionar os períodos e os tipos de licenças, outros afastamentos e dispensas do serviço gozados na carreira.
APÊNDICE II DO ANEXO G
MODELO DE MAPA DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
MARINHA DO BRASIL
(OM)
MAPA DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
(POSTO/NOME)
Comissões:
Habilitações:
-------------------------------------------
(POSTO/NOME)
Comissões:
Habilitações:
-------------------------------------------
(POSTO/NOME)
Comissões:
Habilitações:
ANEXO H
MODELO DE FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA OFICIAIS
(FPCO)
(9) CURSOS
A) B) C) D) E) F) G) H)
APERF CEMOI C-ApA C-QTE CEMOS/ C- VÍNCULO FORMAÇÃO UNIVER-
(S/N) ( S/ N ) C-SUP PEM/E SITÁRIA/C U R S O S
QUIV. ESPECIAIS
(2) -PARTICULAR:
LOCAL E DATA:
ASSINATURA DO OFICIAL
IV - PARECER
(1) DO TITULAR DA OM (2) DO SDP
ANEXO I
MODELO DE FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA PRAÇAS (FPCP)
Tropa
Comport. AC AMC Tropa CB/SD Tropa (Total)
3ºSG 2ºSG 1ºSG
A M D A M D
Até 30/11
30/11 No SDP de origem: Na OM:
TEMPO (atual) (atual)
ANEXO J
MODELOS DE TEXTOS APLICÁVEIS AOS DOCUMENTOS RELACIONADOS
C OM LESM
Distribuição:
S D P do militar
DPHDM (ArqMB)
======================================================================
OSTENSIVO - J- 1 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101
a) Autorização para Gozo de LESM (para períodos iniciais nos meses de JUL/JAN)
DE SDP
PARA Om do setor
ACD alínea KILO inciso 4.4.4 DA CGCFN-101, militares abaixo relacionados estão
a u t o r i z a d o s g o z a r L E S M c o m i n í c i o p r e v i s t o entre 01 e 31JUL09 e entre
01e 31JAN910, d ev en do INF d a t a i n í c i o a e s t e S D P a t é 27JUN e 2 7 D E Z ,
respectivamente, f i m elaboração P o r t a r i a c o n c e s s ã o e publicação B o l e t i m
M B - Tomo I I . D u r a n t e o p e r í o d o d a l i c e n ç a , militares ficarão adidos às suas
OM:
DE OM do setor
PARA SDP
INFO PESCFN
(...);e
2SG-FN-ESFÁBIORICHARDMUNIZ -31JULA28SET09 BT
DE OM do setor
PARA SDP
INFO PESCFN
Modelo nº5 – Portaria para Publicação de Autorização de LESM (expedida pelo SDP)
RESOLVE:
a) de doze meses:
NOME
- OM:
- Período:
- Decênio:
b) de seis meses:
NOME
- OM:
- Período:
- Decênio:...
c) de três meses:
NOME
- OM:
- Período:
- Decênio:...
d) de dois meses:...
Distribuição:
CPesFN(BolMB)D P H
D M (ArqMB)
RESOLVE:
Conceder ao Capitão-Tenente (FN) MARCOS SILVEIRA a segunda parcela
d e d o i s meses d a Licença E s p e c i a l , relativa a o s e g u n d o d e c ê n i o , n o
p e r í o d o d e 29JUN a 2 7 A G O 0 9 , ficando adida ao (OM onde serve o militar).
Distribuição:
CPesFN (BolMB)
D P H D M (ArqMB)
=====================================================================
Distribuição:
S D P do militar
DPHDM (ArqMB)
Distribuição:
S D P do militar
DPHDM (ArqMB)
========================================================================
RESOLVE:
Distribuição:
CPesFN (BolMB)
D P H D M (ArqMB)
RESOLVE:
Distribuição:
CPesFN (BolMB)
D P H D M (ArqMB)
APÊNDICE I DO ANEXO J
PROPOSTA DE QUOTA PARA
LESM
SDP:
PERÍODO: Semestre do Ano de .
I - OFICIAIS:
LANÇAR OS DEMAIS
CORPOS E QUADROS,
EM SEQUÊNCIA
TOTAL REQ./QUOTA
II - PRAÇAS DO CFN
ANEXO K
ENQUADRAMENTO PARA A EXECUÇÃO DE MISSÕES NO EXTERIOR
1 - ENQUADRAMENTO
Os militares designados para o desempenho de cargos, funções, incumbências ou atividades
no exterior poderão ser enquadrados em uma das seguintes missões:
reuniões internacionais;
IV) designado para Comandante ou integrante de tripulação, contingente ou força, em missão
operativa ou de adestramento, em país estrangeiro;
V) designado para serviço especial de natureza diplomática, administrativa ou militar; e
VI) designado para encargos especiais.
1.2 - Quanto à natureza:
a) missão diplomática - serão enquadrados em missão diplomática os militares da MB
exercendo cargos, funções, incumbências ou atividades vinculados às representações diplomáticas
do Brasil no exterior, desde que formalmente acreditados, para o exercício de missão de natureza
diplomática, junto ao governo do país-sede da representação diplomática brasileira ou junto ao
Organismo Internacional onde o Brasil se faz representar.
b) missão militar - missão que implica no desempenho de função militar no estrangeiro,
exceto aquela considerada de natureza diplomática; e
c) missão administrativa - os militares e servidores da MB em serviço no exterior, não
acreditados para o exercício de missão diplomática, serão normalmente enquadrados em missão
permanente, eventual ou transitória, de natureza administrativa, mesmo que, para exercício de seus
cargos, funções ou atividades, venham a utilizar o edifício-sede (local da missão) da representação
diplomática brasileira no exterior.
2 - OBSERVAÇÕES
2.1 - As missões transitórias de duração superior a sessenta dias serão com mudança de sede.
2.2 - As missões transitórias de duração igual ou inferior a sessenta dias serão sem mudança de sede.
2.3 - As missões eventuais serão sempre sem mudança de sede.
2.4 - As missões transitórias serão consideradas com dependente quando tiverem a duração igual ou
superior a seis meses, desde que a natureza da missão permita ao militar fazer- se acompanhar.
2.5 - As missões transitórias de duração inferior a seis meses serão consideradas sem
dependentes.
3 - TABELA DE ENQUADRAMENTO PARA A EXECUÇÃO
INSTALAÇÃO TRÂNSITO
VIAGEM PERÍODO DA VIAGEM
TIPO DA NO NO
(EM DIAS) MISSÃO (EM DIAS)
MISSÃO EXTERIOR EXTERIOR
IDA (T) * VOLTA
(EM DIAS) (EM DIAS)
1 T < 15d 1
2 15d < T <30d 1
EVENTUAL
2 30d < T 60d 2
2 60d < T < 90d 3
1 T < 15d 1
2 15d < T <30d 1
*T d – dias
m – meses
a – anos
4 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
4.1 - A tabela estabelece o número de dias dos eventos de acordo com o enquadramento da missão
no exterior. Estes períodos poderão ser alterados, a critério do Comandante da Marinha, por
imposição da natureza ou do local da missão.
4.2 - Entende-se por período de viagem o número de dias que é concedido ao militar da MB para o
deslocamento para a localidade onde cumprirá a missão para a qual foi designado/nomeado, assim
como o número de dias para seu retorno ao país.
a) o deslocamento de militar para o exterior deverá ser feito por avião. O regresso poderá ser
por outro meio de transporte, a critério do interessado, devendo ser obedecido o período de trânsito
estabelecido.
b) duração da viagem:
I) América do Sul, exceto Suriname e Guiana: um dia;
II) Suriname, Guiana, América Central, América do Norte, Europa, África do Sul e Israel:
dois dias; e
III) outros destinos: três dias.
c) em caso de conexão em território nacional, deverão ser considerados os vôos de efetiva
partida e chegada para o exterior.
d) nas missões eventuais deverá ser considerada, para fixação da data de retorno ao país, o
contido no item 4.4 deste Anexo.
4.3 - Entende-se por período de afastamento para instalação no exterior o número de dias que é
concedido ao militar da MB para instalar-se na localidade onde cumprirá a missão para a qual foi
designado.
a) para missões permanentes e transitórias de duração igual ou superior a seis meses o
período de instalação no exterior será de:
ANEXO L
MODELO DE PAPELETA DE FÉRIAS OU LICENÇA
I – FRENTE
II - VERSO
ANEXO M
MODELO DE MAPA DE FOTOGRAFIAS
MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS
MAPA DE FOTOGRAFIAS
EVENTO:
Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad:
Nome: Nome: Nome: Nome: Nome: Nome:
Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad:
Nome: Nome: Nome: Nome: Nome: Nome:
ANEXO N
MODELO DE MAPA DE PROPOSTA DE SERVIDOR CIVIL PARA VIAGEM / COMISSÃO NO EXTERIOR
MARINHA DO BRASIL
(OM)
Exercício de “FG”
Mérito Tamandaré
Ato Meritório
Pontuação
Estudos
FAIXA
OM
(CÓDIGO)
NIP NOME
Observação: informar quando o militar tiver impetrado ação judicial contra a União, bem como a data a
decisão judicial, se for o caso.
=====================================================================================================
ANEXO O
MODELO DE PAPELETA DE AUDIÊNCIA
MARINHA DO BRASIL
OM
2. Dados da praça
Comportamento ________________Pontos Aptidão Média p/ a Carrreira ____________
_______________________
3. Informação complementares
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_______________________
4. Parecer
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_______________________
5. Decisão
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_______________________
======================================================================
ANEXO P
MODELO DO DIPLOMA DE FUZILEIRO PADRÃO
ANEXO Q
MODELO DA MEDALHA "MÉRITO ANFÍBIO"
ANEXO R
MODELO DO DIPLOMA DA MEDALHA “MÉRITO ANFÍBIO”
ANEXO S
MODELO DE CARIMBO PARA CONHECIMENTO DE DECISÕES
EM REQUERIMENTOS E RECURSOS
===================================================================================
Ciente em / /
Posto/Grad./NIP/Nome de Guerra do Requerente:_______________________
Assinatura Req: __________________________________________________
ANEXO T
MODELO DE LEVANTAMENTO
BIOMÉTRICO
MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS
LEVANTAMENTO BIOMÉTRICO
02–IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO:
Nome:
Numero de Inscrição:
m kg cm cm cm cm
Cintura: Quadril: Perna: Pé: Constituição:
(POSTO/GRAD–NIP–NOME COMPLETO)
Local/data:
Assinatura
APÊNDICE I AO ANEXO T
INSTRUÇÕES PARA VERIFICAÇÃO DOS DADOS
BIOMÉTRICOS
Cabeça - tomar a medida da circunferência da cabeça passando a fita métrica pelo meio
da t e s t a e logo acima da nuca.
Pescoço - contornar o pescoço passando a fita métrica acima do pomo-de-adão.
Braço - tomar a medida do comprimento do braço, iniciando no final do ombro e indo
até a mão, na altura da base do polegar, um pouco após o pulso.
Tórax - c o n t o r n a r o t ó r a x p a s s a n d o a f i t a métrica l o g o a b a i x o d a s
a x i l a s ; n o c a s o d a s m u l h e r e s , passar a fita métrica por cima do busto.
Cintura - contornar a cintura passando a fita métrica 1 cm abaixo do umbigo.
Quadril - contornar o quadril passando a fita métrica na altura do meio das nádegas.
Perna - tomar a medida do comprimento da perna, iniciando logo abaixo da cintura e
indo a t é o peito do pé.
Pé - tomar a medida do comprimento da planta do pé, iniciando no calcanhar e indo até
a ponta do dedo maior.
1 –Tórax
2 –Cintura
3 –Quadril
4 –Braço
5 –Perna
ANEXO U
MODELO DO QUESTIONÁRIO BIOGRÁFICO SIMPLIFICADO (QBS)
N° DE INSCRIÇÃO: _______________________
Nome Completo
A) Dados Pessoais
1- Nome:
2- Apelido ou Alcunha:
3- Filiação:
Pai:
Mãe:
4- Nascimento: Data:
Local (cidade/Estado):
5- Identidade:
- Civil Nº Emissor: Data de Emissão:
6- Título de eleitor Nº Zona: Seção:
7- Carteira profissional
Nº Matrícula: Série:
8- Profissão:
9- Carteira de motorista: Nº Emissor:
10- Cadastro de Pessoa Física (CPF) Nº
11- Estado civil:
12- Vive maritalmente: ( ) SIM ( ) NÃO
13- Residência atual: Endereço:
CEP: Telefone(s):
14- Últimos endereços anteriores (ordem cronológica):
Endereço Período(Mês/Ano)
3X4
C) Dados profissionais
1 - Profissão: ____________________________________________________________
2 - Local de trabalho:
- Empresa: ___________________________________________________________
- End: _______________________________________ Fone: ___________________
3 - Cargo ou Função: _____________________________________________________
4 - Empregos anteriores
Empresa/Cidade/Estado/Função Período
Estabelecimento/Cidade/Estado/Curso Obs.
Estabelecimento/Cidade/Estado/Curso Obs.
AUTO RI ZAÇ Ã O
_________________, em____de_____________de________.
(local) (data)
______________________________________
(Assinatura do Candidato)
Nº de Inscrição: ____________________
(local) (data)
____________________________________
(Assinatura do Candidato)
ANEXO V
MODELO DE DECLARAÇÃO DE VERACIDADE
DOCUMENTAL
====================================================================
Eu,___________________________________________________________
cand i d a t o ao Ingresso/Incorporação no CFN, declaro que todos os documentos por mim
apresent a d o s , para este fim, são autênticos e que estou ciente do prescrito no art.139,
§ 2°, n° 1 do Decreto n ° 5 7 . 6 5 4 , d e 2 0 d e j a n e i r o d e 1 9 6 6 , d o Regulamento
d a L e i d o S e r v i ç o M i l i t a r (RLSM).
,em de de .
(assinatura do candidato)
====================================================================
ANEXO W
MODELO DE FICHA DE OPÇÕES PARA O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
MARINHA DO BRASIL
______________________________________________
(OM DO CANDIDATO)
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
Para o candidato:
1 - Assinale na coluna PRIOR. (PRIORIDADE), dentre as onze especialidades acima existentes, a
ordem de preferência que você desejaria cursar, de modo que para a especialidade que você
mais deseja, seja atribuído o ordinal 1° e assim sucessivamente, até a última especialidade.
2 - Caso você não deseje cursar nenhuma especialidade, não preencha este formulário e sim o
Anexo V.
3 - Lançar em “informações complementares” cursos extra-MB que possuir, tais como: informática,
enfermagem, eletrônica, etc, devendo ser anexado cópia reprográfica do certificado de
conclusão do respectivo curso.
Para a OM:
1 - Após opção do candidato na ficha, aplicar os testes específicos conforme o inciso 11.10.3.
2 - Após a aplicação dos testes específicos, colocar NH (Não Habilitado) no espaço referente à
especialidade na qual o candidato não obteve sucesso e reordenar as prioridades das demais
especialidades.
________________, em ______ de ______________ de _______.
____________________________________ ____________________________________
(ASSINATURA DO CANDIDATO) (ASSINATURA DO OFICIAL DE PESSOAL)
ANEXO X
MODELOS DE DECLARAÇÕES DE DESISTÊNCIA DE PROCESSOS
SELETIVOS/CURSOS
Modelo 1
MARINHA DO BRASIL
_____________________________________
(OM DO MILITAR)
Eu,___________________________________________________________________________
(GRADUAÇÃO/NIP/NOME COMPLETO)
_________________________________________
(ASSINATURA DO CANDIDATO)
Modelo 2:
MARINHA DO BRASIL
__________________________
(OM DO MILITAR)
Eu,_____________________________________________________________________________,
(GRADUAÇÃO/NIP/NOME COMPLETO)
___________________________________
(ASSINATURA)
ANEXO Y
MODELOS DE FICHAS DE AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS A CURSOS
MARINHA DO BRASIL
____________
(OM)
Nome Nome
Grad/Esp Posto
N° INSCRIÇÃO___________________________________
NOME______________________________________INSTRUMENTO_________________
LEITURA
PEÇA DE À
3 LPV + PC
PRÁTICA INSTRUMENTAL VALOR CONFRONTO PRIMEIRA
4
(PC) VISTA
(LPV)
Andamento 10
RITMO
(20 pontos)
Andamento apontado na peça 10
Afinação 10
Interrupções 3
EXECUÇÃO
(20 pontos)
Expressões 3
Respiração 4
EMBOCADURA Posição 2
BAQUETEAMEN
TO Resistência 2
EMPUNHADURA
(10 pontos) Passagem entre as regiões 2
Familiarização com o
instrumento (Percussão)
Projeção sonora 2
Sonoridade
2
Características (Percussão)
Coloridos/ Dinâmica 4
Andamento 4
INTERPRETAÇÃ
O Ligaduras, staccatos 4
(20 pontos)
Articulações e Ornamentos 4
Caráter 4
SOLFEJO
Divisão 5
(10 pontos)
Entoação 5
______________________________________________
AVALIADOR
1. RITMO
2. DIVISÃO
Correta execução dos valores das figuras, ou seja, da divisão proporcional dos valores, em
observância ao signo do compasso.
3. EXECUÇÃO
a) Afinação - a real produção dos sons (vibrações) deverá estar em conformidade com as
variações de alturas das notas (intervalos), seus registros nas escalas e suas tonalidades, guardando a
precisão em relação ao seu número de vibrações (frequência) e às exigências da acústica;
5. INTERPRETAÇÃO
6. SOLFEJO
a) Divisão - referente à divisão proporcional dos valores e a pronúncia correta dos nomes das
notas em relação à clave apontada; e
b) Entoação - execução das notas com o uso da voz, observando a altura correta de seus
intervalos.
MARINHA DO BRASIL
____________________________
(OM)
Modelo 4 - FICHA DE AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS AOS C-FSG-MU
CANTORES
_______________________________________________________________________
(GRAD/NIP/NOME)
AVALIAÇÃO
PRÁTICA VOCAL
VALOR NOTA
MUSICALIDADE 20
EXTENSÃO VOCAL 20
QUALIDADE VOCAL 20
DICÇÃO E PRONUNCIA 20
INTERPRETAÇÃO 10
SOLFEJO VALOR NOTA
DIVISÃO 05
ENTOAÇÃO 05
TOTAL 100
ANEXO Z
MODELO DE RECURSO DE PROVA
RECURSO DE PROVA
CONCURSO:
ESPECIALIDADE: COR DA PROVA:
N° DA QUESTÃO RECORRIDA: RESP. DO GABARITO: RESP .DO CANDIDATO:
FINALIDADE DO RECURSO:
FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO:
GRAD/NIP/NOME:
OM:
DATA: ASSINATURA:
RUBRICA
PRESIDENTE DA BANCA / /
DESPACHO DO CHEFE DO DEPARTAMENTO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO: ( ) CONCORDO
( ) DISCORDO
RUBRICA
CHEFE DO DEPARTAMENTO REC E SEL / /
RUBRICA
COMANDANTE DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS / /
ANEXO AA
TABELA PARA APLICAÇÃO DE TESTE DE AVALIAÇÃO FÍSICA ESPECÍFICA
ANEXO AB
MODELO DE RELATÓRIO DE CURSO EXTRA-MARINHA
RELATÓRIO DE CURSO EXTRA-MARINHA
Rio de Janeiro, RJ.
Em ____ de ____________ de ___.
1 - NOME DO CURSO :
____________________________________________________________________
2 - NOME DA INSTITUIÇÃO:
____________________________________________________________________
3 - LOCAL E PERÍODO DO CURSO: End: (rua, n°, CEP, bairro, cidade, tel/fax, país.)
____________________________________________________________________
Período:
Apresentação: ___/___/___ Desligamento: ___/___/___
Início curso: ___/___/___ Término: ___/___/___
4 - NOME DO ALUNO: (Posto/Grad/Esp, NIP, nome completo)
____________________________________________________________________
5 - INSTRUÇÕES RECEBIDAS:
O militar deverá envidar esforços para obter os dados necessários para a elaboração do relatório,
tais como: nomes e cargas horárias das disciplinas, rotina do curso, cópia do material didático
distribuído (manuais, apostilas, exercícios) etc, visando à correta elaboração do item n° 6.
Data: ____/__________/____
_____________________________________
assinatura
OM do aluno:
Tel OM e da Residência:
ANEXO AC
MODELO DE JUSTIFICATIVA DE DESEMPENHO EM CURSO/ESTÁGIO
EXTRA-MARINHA
, servindo
Posto/Grad/Esp/NIP/Nome
presentemente no(a) , em cumprimento à determinação
c o n t i d a no inciso 11.49.4 da CGCFN-101, participo a V.Sa. que foi reprovado no Curso /Estágio
, realizado no(a) ,
durante o período de a , pelo (s) motivo (s)
abaixo apresentado(s):
Local e data
Assinatura
Após preenchido, este documento terá classificação RESERVADO, devendo ser assinado p e l o
Comandante/Diretor da OM e encaminhado ao:
ANEXO AD
ORIENTAÇÕES PARA A CONDUÇÃO DE ESTÁGIO
1- PROPÓSITO
Dar ao Coordenador do Estágio, Avaliadores (Comandantes de Subunidade e
Comandantes d e Pelotão/Fração) e Estagiários, pleno conhecimento d e suas
responsabilidades na condução dos Estágios das Praças.
2 -ORIENTAÇÕES
2.1 -Ao Coordenador do Estágio
O Coordenador do Estágio deve possuir conhecimento sólido do conteúdo das
tarefas a serem executadas pelo estagiário, afim de que possa orientar os Avaliadores.
Cabe ao Coordenador do Estágio a responsabilidade pela precisão do cumprimento das
t a r e f a s técnico-profissionais d o s estagiários, d e maneira q u e o s o b j e t i v o s d o
E s t á g i o s e j a m plenamente alcançados. Para tal, é importante conhecer as normas
do Capítulo 1 2 desta publicação e as RTTP atinentes aos Estágios que coordenará.
No início do Estágio, informar à praça estagiária:
a) o propósito do Estágio;
b) as tarefas técnico-profissionais relativos ao Estágio;
c) as datas de início e término do Estágio;
d) o sistema de avaliação;
e) as condições para aprovação e reprovação; e
f) as normas contidas no Capítulo 12 desta publicação.
2.2 -Aos Avaliadores
2.2.1 -Comandante de Subunidade
Ao r e c e b e r uma P r a ç a recém-cursada e m s u a S u b u n i d a d e , lembre-se d e
q u e e l a i n i c i a r á o Estágio Inicial ou de Aplicação, passando o Senhor, a partir desse
momento, a ser um elemento fundamental no aprimoramento do Sistema de Ensino N a v a l
(SEN). O Estágio é importante para a complementação prática do curso que a c a b o u de
s er realizado e contribui para a melhoria da formação militar-naval do e s t a g i á r i o
e para a avaliação do curso ministrado.
Procure não considerar essa atividade como sendo subsidiária, de menor importância
que as outras e que serve apenas para tomar o tempo que seria d e d i c a d o às atividades
fins da sua Subunidade.
a) o propósito do Estágio;
b) as tarefas técnico-profissionais aplicáveis ao Estágio;
c) as datas de início e término do Estágio;
d) a sistemática de avaliação;
e) as condições para aprovação e reprovação; e
f) as normas contidas no Capítulo 12 desta publicação.
Pratique a s t a r e f a s s e m p r e d e a c o r d o com a s o r i e n t a ç õ e s d e
seu Comandante d e P e l o t ã o / F r a ç ã o . C a s o s e s i n t a i n s e g u r o , s o l i c i t e a
orientação de s e u Comandante d e Pelotão/Fração q u a n t a s vezes forem
necessárias, a t é q u e c o n s i g a e x e c u t a r a t a r e f a satisfatoriamente. Não fique
preocupado em cumprir o mínimo para aprovação e sim e m saber executar todas as
tarefas aplicáveis. Tal procedimento lhe trará, com certeza, tranqüilidade, alé m de g a r a n t i r
um bo m desempenho n o es tá gi o e aumentar a possibilidade de se tornar um excelente
profissional.
Enfim, lembre-se que você será, sempre, o maior responsável pelo seu sucesso
profissional.
ANEXO AE
MODELOS DE FOLHAS DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
Modelo 1
1. IDENTIFICAÇÃO
OM de realização do estágio: ____________________
Estagiário: Curso: _______________________
OM que ministrou o curso: Especialidade (se for o caso):
Período: ____/_____/______ a ____/_____/______ EI EA
2. ASPECTOS GERAIS
a) Condução militar MB B R D
b) Motivação MB B R D
c) Relacionamento com pares MB B R D
d) Liderança (Graduados) MB B R D
e) Desempenho Técnico-Profissional (com base na RTTP) MB B R D
3.
4. CONCEITO
SATISFATÓRIO INSATISFATÓRIO
Data: / / .
Assinatura do Coorenador do Estágio
POSTO/NOME/FUNÇÃO
Chefe do Departamento
Modelo 2
3. TAREFAS TÉCNICO-PROFISSIONAIS
Relacione no quadro abaixo o número das Tarefas Técnico-Profissionais (constantes da RTTP) em que os
militares efetivamente foram observados (por serem aplicáveis à natureza da OM).
Tarefas Quantidade de Tarefas Quantidade de Tarefas técnicas Quantidade de
técnicas Estagiários por técnicas Estagiários por cada não realizadas Estagiários por
realizadas com cada tarefa realizadas com tarefa realizada com pelo estagiário por cada tarefa não
facilidade realizada com alguma alguma dificuldade desconhecimento realizada por
facilidade dificuldade desconhecimento
4. AVALIAÇÃO
a) Descreva os pontos positivos da formação dos estagiários: ___________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
c) Relacione, na sua opinião, os conteúdos indispensáveis ao desempenho profissional que deixaram de ser
abordados durante o curso:
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
Data: / /
Assinatura do Coordenador do Estágio ______
POSTO/NOME/FUNÇÃO Chefe do Departamento
ANEXO AF
ANEXO AG
MODELO DE ALVO PARA TIRO DE
PISTOLA TIPO SILHUETA - 15 E 25 m
NOME DO REQUERENTE:
FILIAÇÃO:
EMPREGADOR:
ENDEREÇO:
Telefone: CEP:
DOCUMENTO
SÉRIE EMISSÃO
TEMPO LÍQUIDO
ANOS MESES DIAS
OBSERVAÇÕES:
ESTA CERTIDÃO NÃO CONTÉM EMENDAS, NEM RASURAS, FOI EMITIDA DE
ACORDO COM O PROCESSO ACIMA CITADO, E CONTÉM_______PÁGINA (S).
ÓRGÃO LOCAL:
ENDEREÇO :
ANEXO AI
BIBLIOGRAFIA