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CGCFN-101 OSTENSIVO

NORMAS PARA ADMINISTRAÇÃO


DE PESSOAL DO
CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS

NAVAIS

2020
OSTENSIVO CGCFN-101

NORMAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL DO CORPO DE FUZILEIROS


NAVAIS

MARINHA DO BRASIL

COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

2020

FINALIDADE: NORMATIVA

1ª EDIÇÃO
OSTENSIVO CGCFN-101

ATO DE APROVAÇÃO

APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-101 - NORMAS PARA


ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS.

RIO DE JANEIRO, RJ.


Em 12 de maio de 2020.

ALEXANDRE JOSÉ BARRETO DE MATTOS


Almirante de Esquadra (FN)
Comandante-Geral
ASSINADO DIGITALMENTE

AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC

Em / / CARIMBO

OSTENSIVO - II - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

ÍNDICE

Ato de Aprovação ..............…………..................…............................................................. II


Índice............................................................……………..................................................... III
Introdução .................................…………............................................................................ XII

CAPÍTULO 1 - COMPROMISSO DE TEMPO DE SERVIÇO


1.1 - Propósito ......................................................................………......…........................... 1-1
1.2 - Conceituação..................................................................………...........….................... 1-1
1.3 - Procedimentos para o compromisso de tempo de serviço .......…………..................... 1-1
1.4 - Procedimentos para LSAM a pedido .........................................…………................... 1-4
1.5 - Procedimentos para o LSAM ex officio.....................…………….................................. 1-5
1.6 - Do licenciamento .....................................................…………..................................... 1-7
1.7 - Do desligamento ....................................................…………....................................... 1-7
1.8 - Concessão de Atestado de Mérito a praça Licenciada do SAM .....…………............. 1-7
1.9 - Da reinclusão ........................................................................…………....................... 1-7

CAPÍTULO 2 - NOMEAÇÃO, DESIGNAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL


2.1 - Propósito ............................................................................………............................. 2-1
SEÇÃO I - NOMEAÇÃO E DESIGNAÇÃO
2.2 - Da competência ......................................................................……………................. 2-1
2.3 - Diretrizes para nomeação e designação ....................................………...................... 2-3
2.4 - Da dispensa de oficiais e praças nomeados ...................………................................. 2-6
2.5 - Disposições complementares..............................................................………............ 2-6
SEÇÃO II - MOVIMENTAÇÃO
2.6 - Conceito ..................................................................………...…................................. 2-6
2.7 - Competência .................................................................………................................... 2-6
2.8 - Estrutura das movimentações ........................................................……….........…...... 2-6
2.9 - Tempo das comissões ......................................................………......................…....... 2-7
2.10 - Diretrizes para movimentação ..................................……….................................…. 2-8
2.11 - Movimentação na sede…………………………………………………….…...…… 2-13
2.12 - Movimentação com mudança de sede no território nacional……………….….…… 2-13
2.13 - Movimentação para o exterior e no exterior……………………………...…..…….. 2-14
2.14 - Distribuição de oficiais………………………………………………………..……. 2-16

OSTENSIVO - III- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

2.15 - Distribuição de praças……………………………………………………..….…..… 2-17


2.16 - Disposições complementares…………………………………………………...…... 2-18

CAPÍTULO 3 - INSCRIÇÃO EM CONCURSOS PÚBLICOS EXTRA-MARINHA


3.1 - Propósito ...............................................................................................………...…..... 3-1
3.2 - Procedimentos ........................................................................................…………...... 3-1
3.3 - Disposições complementares ..............................................................……….…......... 3-1

CAPÍTULO 4 - AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO


4.1 - Propósito .......................................................…………................................................ 4-1
4.2 - Definições ....................................................................................…………................. 4-1
4.3 - Férias .............................................................................................…………................ 4-4
4.4 - Licença Especial de Seis Meses .....................................................…………............... 4-9
4.5 - Licença para Tratar de Interesse Particular..................................................................... 4-13
4.6 - Licença para Tratamento de Saúde Própria.................................................................... 4-14
4.7 - Licença para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família.............................................. 4-16
4.8 - Licença para Frequentar Curso de Formação Profissional............................................ 4-18
4.9 - Licença para Candidatar-se a Cargo Eletivo de Natureza Política................................ 4-19
4.10 - Licença para Acompanhar Cônjuge ou Companheiro(a)............................................. 4-21
4.11 - Licença-Paternidade..................................................................................................... 4-22
4.12 - Licença à Gestante....................................................................................................... 4-22
4.13 - Licença à Adotante...................................................................................................... 4-23
4.14 - Outros Afastamentos e Dispensas do Serviço............................................................. 4-24
4.15 - Disposições Complementares....................................................................................... 4-26

CAPÍTULO 5 - SELEÇÃO DE OFICIAIS, PRAÇAS E SERVIDORES CIVIS PARA


VIAGENS OU COMISSÕES NO EXTERIOR
5.1 - Propósito .................................................................................................……………..... 5-1
5.2 - Disposições gerais ............................................................................……………............ 5-1
5.3 - Oficiais ........................................................................................……………................. 5-2
5.4 - Praças ........................................................................................……………………....… 5-3
5.5 - Servidores civis do setor Comando-Geral......................................……………............... 5-6

OSTENSIVO -IV- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 6 - APRESENTAÇÃO E AUDIÊNCIA DE OFICIAIS E PRAÇAS


6.1 - Propósito ......................................................................................………........……......... 6-1
6.2 - Conceituação .........................................................................................……………........ 6-1
6.3 - Apresentação ao Comandante-Geral do CFN ...................................………….……....... 6-1
6.4 - Apresentação ao Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais............………….…....... 6-1
6.5 - Apresentação ao Comandante da OM ......................……………..................................... 6-2
6.6 - Audiência com o Comandante-Geral do CFN.............................................…….……..... 6-2
6.7 - Audiência com o Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais………………………... 6-2
6.8 - Audiência com o Comandante Imediatamente Superior………………………………... 6-3
6.9 - Audiência com o Comandante da OM…………………………………………...…,…... 6-3
6.10 - Audiência imposta…………………………………………………………..…….….... 6-3
6.11 - Preenchimento da Papeleta de Audiência………………………………….…….…..… 6-3

CAPÍTULO 7 - FUZILEIRO NAVAL PADRÃO


7.1 - Propósito ............................................................................................…………........…... 7-1
7.2 – Conceituação..............................................................................…………....................... 7-1
7.3 - Dos requisitos ...............................…………..................................................….....…..... 7-1
7.4 - Do processo seletivo nas OM ................………….............................................…..….… 7-1
7.5 - Da escolha do Fuzileiro Naval Padrão do CFN ..…………...........................….……...… 7-2
7.6 - Disposições complementares.................................………….................................…...… 7-2

CAPÍTULO 8 - TEMPO DE TROPA, DE FUNÇÃO TÉCNICA, DE OPERAÇÃO E DE


INSTRUTORIA
8.1 - Propósito ...............…………..................................................................................…...... 8-1
8.2 - Conceituações .....................................................…………….......................................... 8-1
8.3 - Cômputo dos tempos .......................................................…………….............................. 8-3
8.4 - Do registro dos tempos ..................................................……………................................ 8-5
8.5 - Ordem de Serviço de Instrutoria...................................................…………................. 8-7
8.6 - Disposições complementares......................................................…………................... 8-8

CAPÍTULO 9 - CONCESSÃO DA MEDALHA "MÉRITO ANFÍBIO"


9.1 - Propósito ................................................................…………....................................... 9-1
9.2 - Conceituação...................................................................................…………............... 9-1
9.3 - Requisitos para a Medalha do "Mérito Anfíbio" ..................................…………......... 9-1

OSTENSIVO -V- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

9.4 - Direito ...............................................................................................…………............ 9-2


9.5 - Organização do processo ............................................................………….............….. 9-2
9.6 - Concessão ...................................................................................……………............... 9-3
9.7 - Remessa ......................................................................................……….….................. 9-3
9.8 - Entrega ........................................................................................………….................. 9-3
9.9 - Disposição complementar...........................................................…………................... 9-4

CAPÍTULO 10 - DOS RECURSOS


10.1 - Propósito...................................................................................................................... 10-1
10.2 - Conceituação................................................................................................................. 10-1
10.3 - Prazo............................................................................................................................ 10-1
10.4 - Procedimento................................................................................................................ 10-2
10.5 - Disposições complementares......................................................................................... 10-4

CAPÍTULO 11 - PROCESSOS SELETIVOS


11.1 - Propósito........................................................................................................................ 11-1
SEÇÃO I - SELEÇÃO PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS
11.2 - Conceituação................................................................................................................. 11-1
11.3 - Planejamento do recrutamento...................................................................................... 11-1
11.4 - Da inscrição.................................................................................................................. 11-2
11.5 - Seleção.......................................................................................................................... 11-3
11.6 - Disposições complementares........................................................................................ 11-7
SEÇÃO II - SELEÇÃO PARA OS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO
11.7 - Conceituação............................................................................................................... 11-9
11.8 - Procedimentos para inscrição..................................................................................................11-10
11.9 - Seleção.....................................................................................................................................11-11
11.10 - Indicação................................................................................................................................11-11
11.11 - Desistência de participação em Processo Seletivo e indicação para curso................ 11-13
11.12 - Etapas do processo seletivo....................................................................................... 11-13
11.13 - Da prova..................................................................................................................... 11-13
11.14 - Perfil de carreira........................................................................................................ 11-14
11.15 - Classificação............................................................................................................. 11-14
11.16 - Disposições complementares.................................................................................... 11-14

OSTENSIVO -VI- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

SEÇÃO III - SELEÇÃO PARA O CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO PARA


PROMOÇÃO A SARGENTO
11.17 - Conceituação............................................................................................................ 11-15
11.18 - Procedimentos para inscrição................................................................................... 11-16
11.19 - Etapas do Processo Seletivo……………………………………………………….. 11-17
11.20 - Das provas................................................................................................................. 11-17
11.21 - Perfil de carreira........................................................................................................ 11-18
11.22 - Classificação............................................................................................................. 11-19
11.23 - Verificação de documentos....................................................................................... 11-19
11.24 - Disposições complementares.................................................................................... 11-20
SEÇÃO IV - CONCURSO PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS
MÚSICOS
11.25 - Conceituação............................................................................................................ 11-21
11.26 - Planejamento do Recrutamento................................................................................ 11-22
11.27 - Inscrições.................................................................................................................. 11-22
11.28 - Requisitos para Inscrição e Matrícula...................................................................... 11-23
11.29 - Concurso.................................................................................................................. 11-23
11.30 - Exame de Escolaridade............................................................................................. 11-24
11.31 - Prova Prática............................................................................................................ 11-24
11.32 - Verificação de Documentos...................................................................................... 11-25
11.33 - Verificação de Dados Biográficos............................................................................ 11-26
11.34 - Inspeção de Saúde.................................................................................................... 11-26
11.35 - Teste de Suficiência Física....................................................................................... 11-27
11.36 - Procedimentos para Execução do Levantamento Biométrico................................. 11-27
11.37 - Exame Psicológico................................................................................................. 11-27
11.38 - Classificação.......................................................................................................... 11-28
11.39 - Indicação................................................................................................................ 11-28
11.40 - Disposições Complementares................................................................................. 11-28
SEÇÃO V - SELEÇÃO PARA O ESTÁGIO DE HABILITAÇÃO A SARGENTO
11.41 - Do propósito e da realização do Estágio de Habilitação a Sargento...................... 11-30
11.42 - Processo.................................................................................................................. 11-30
11.43 - Procedimento......................................................................................................... 11-30
11.44 - Indicação e desistência........................................................................................... 11-31

OSTENSIVO -VII- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

SEÇÃO VI - SELEÇÃO PARA O CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO A


SUBOFICIAL FUZILEIRO NAVAL A DISTÂNCIA
11.45 - Procedimento......................................................................................................... 11-31
SEÇÃO VII - SELEÇÃO PARA CURSOS/ESTÁGIOS EM INSTITUIÇÕES
EXTRA-MARINHA
11.46 - Classificação dos cursos......................................................................................... 11-32
11.47 - Seleção para cursos/estágios extra-Marinha no país.............................................. 11-32
11.48 - Seleção para cursos/estágios extra-Marinha no exterior........................................ 11-33
11.49 - Disposições complementares ................................................................................ 11-34
11.50 - Providências a serem adotadas pelas OM envolvidas nos Processos Seletivos…. 11.36
SEÇÃO VIII - SELEÇÃO PARA CURSOS ESPECIAIS E EXPEDITOS DO SEN

CAPÍTULO 12 - ESTÁGIOS INICIAL E DE APLICAÇÃO


12.1 - Propósito................................................................................................................. 12-1
12.2- Conceituação............................................................................................................ 12-1
12.3 - Local de realização dos estágios............................................................................. 12-1
12.4 - Controle de estágio................................................................................................. 12-2
12.5 - Avaliação de estágio como requisito de carreira.................................................... 12-3
12.6 Avaliação visando à realimentação do processo ensino-aprendizagem................... 12-4
12.7 - Disposições Complementares................................................................................. 12-4

CAPÍTULO 13 - INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE TIRO


13.1 - Propósito............................................................................................................... 13-1
13.2 - Conceituação.......................................................................................................... 13-1
13.3 - Normas gerais para o tiro....................................................................................... 13-3
13.4 - Normas de segurança para o tiro............................................................................ 13-5
13.5 - Avaliação do desempenho no tiro.......................................................................... 13-5
13.6 - Validade do tiro...................................................................................................... 13-6
13.7 - Prova de tiro de fuzil.............................................................................................. 13-6
13.8 - Prova de tiro de pistola......................................................................................... 13-8
13.9 - O tiro de combate.................................................................................................. 13-10
13.10 - Do Lançamento em Caderneta Registro.............................................................. 13-11

OSTENSIVO -VIII- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 14 - CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO PARA PROMOÇÃO


SUBOFICIAL
14.1 - Propósito.............................................................................................................. 14-1
14.2 - Execução.............................................................................................................. 14-1
14.3 - Matrícula.............................................................................................................. 14-1
14.4 - Solicitação de lotes............................................................................................... 14-1
14.5 - Aproveitamento escolar........................................................................................ 14-1
14.6 - Disposições complementares............................................................................... 14-2

CAPÍTULO 15 - INTERCÂMBIO DE PESSOAL


15.1 - Propósito…………………………………………………………..……….….. 15-1
15.2 - Conceituação........................................................................................................ 15-1
15.3 - Atribuições.......................................................................................................... 15-2
15.4 - Execução............................................................................................................. 15-5
15.5 - Disposições Gerais.............................................................................................. 15-5
15.6 - Disposições complementares.............................................................................. 15-6

CAPÍTULO 16 - DA AVERBAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO


16.1 - Propósito........................................................................................................... 16-1
16.2- Definições........................................................................................................... 16-1
16.3- Procedimentos para averbação de tempo de serviço.......................................... 16-2
16.4- Disposições Complementares............................................................................ 16-3

CAPÍTULO 17 - RECLASSIFICAÇÃO DE ESPECIALIDADE


17.1 – Propósito………………………………………………..………….....………. 17-1
17.2 - Da competência.................................................................................................. 17-1
17.3- Procedimentos..................................................................................................... 17-1
17.4- Do militar............................................................................................................ 17-2
17.5 - Dos Procedimentos possíveis de adoção para o reaproveitamento da praça..... 17-2
17.6 - Dos requisitos.................................................................................................... 17-3
17.7- Disposições complementares............................................................................. 17-3

OSTENSIVO -IX- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 18 - ASSESSORIA JURÍDICA


18.1 - Propósito………………………………………………………………..…….. 18-1
18.2 - Procedimentos relativos ao trato de ações judiciais……………………..……. 18-1

ANEXOS
ANEXO A - Modelo de termo de compromisso de engajamento.....................…....... A-1
ANEXO B - Modelo de termo de compromisso de curso..................................…..… B-1
ANEXO C - Modelos de mensagens padronizadas...........................................…..…. C-1
ANEXO D - Modelo de mapa único de pontuação .................................................… D-1
ANEXO E - Modelo de relação das punições ..........................................................… E-1
ANEXO F - Modelo de ofício padrão - proposta LSAM .....................................…... F-1
ANEXO G - Modelo de mapa de informações de oficiais para comissão
permanente no exterior……………......................................................... G-1
ANEXO H - Modelo de folha de preferência de comissão para oficiais (FPCO)......... H-1
ANEXO I - Modelo de folha de preferência de comissão para praças (FPCP)............ I-1
ANEXO J - Modelos de textos aplicáveis aos documentos relacionados com LESM . J-1
ANEXO K - Enquadramento para a execução de missões no exterior .................…... K-1
ANEXO L - Modelo de papeleta de férias ou licença................................................... L-1
ANEXO M - Modelo de mapa de fotografias.............................................................. M-1
ANEXO N - Modelo de mapa de proposta de servidor civil para
viagem/comissão no exterior..............................................….…….….. N-1
ANEXO O - Modelo da papeleta de audiência........................................................… O-1
ANEXO P - Modelo do diploma de Fuzileiro Padrão ................................................ P-1
ANEXO Q - Modelo da medalha "Mérito Anfíbio" ................................................... Q-1
ANEXO R - Modelo do diploma da Medalha "Mérito Anfíbio"...........................…. R-1
ANEXO S - Modelo de carimbo para conhecimento de decisões em requerimentos
e recursos ............................................................................................... S-1
ANEXO T - Modelo de levantamento biométrico.................................…................. T-1
ANEXO U - Modelo de questionário biográfico simplificado (QBS).............…...… U-1
ANEXO V - Modelo de declaração de veracidade documental ..............................… V-1
ANEXO W - Modelo de ficha de opções para o curso de especialização .................... W-1
ANEXO X - Modelo de declaração de desistência de processo seletivo e Modelo de
declaração de desistência de curso…………………………………… X-1
ANEXO Y - Modelos de fichas de avaliação de candidatos a cursos .............…….. Y-1

OSTENSIVO -X- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO Z - Modelo de recurso de prova .....................................................…........ Z-1


ANEXO AA - Tabela para aplicação de teste de avaliação física específica ..…….. AA-1
ANEXO AB - Modelo de relatório de curso extra-Marinha..................................... AB-1
ANEXO AC – Modelo de justificativa de desempenho em curso/estágio
extra-Marinha…...……………………………………………….…. AC-1
ANEXO AD - Orientações para a condução de estágio….........................….........… AD-1
ANEXO AE - Modelos de folhas de avaliação de estágio .............................…....… AE-1
ANEXO AF - Modelos de alvos para tiro de fuzil...........................................…....... AF-1
ANEXO AG - Modelo de alvo para tiro de pistola tipo silhueta 15 e 25 m .....…..… AG-1
ANEXO AH - Tópicos constantes da certidão de averbação de tempo de serviço…. AH-1
ANEXO AI - Bibliografia.................................................................................….… AI-1

OSTENSIVO -XI- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Oferecer àqueles que trabalham na área de pessoal das Organizações Militares (OM) do
Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) ou de OM onde servem militares do CFN regras orgânicas
e processuais que, sem alterar as leis em vigor, têm destinação normativa.
Com esta publicação, pretende-se evitar a consulta constante aos documentos
relacionados nas referências, bem como a emissão, em cascata ou múltiplas, de instruções
pelas OM.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em dezoito capítulos e trinta e cinco anexos. No Capítulo 1,
estabelece procedimentos para renovação de compromisso de tempo de serviço e licenciamento
do Serviço Ativo da Marinha no Corpo de Praças Fuzileiros Navais (CPFN); no Capítulo 2,
normas sobre nomeação, designação e movimentação de pessoal do CFN e os procedimentos
para distribuição de seus oficiais e praças; no Capítulo 3, procedimentos para militares do CFN
inscreverem-se em concursos extra-Marinha; no Capítulo 4, estabelece normas para os
Afastamentos Temporários do Serviço; no Capítulo 5, normas de seleção e indicação de oficiais,
praças e servidores civis para viagem ou comissão no exterior; no Capítulo 6, diretrizes para
apresentação e audiência de oficiais e praças nas OM do CFN; no Capítulo 7, processo de
seleção e escolha do Fuzileiro Padrão; no Capítulo 8, normas para o registro de tempo de tropa,
de operação e de instrutoria; no Capítulo 9, requisitos para concessão da Medalha "Mérito
Anfíbio"; no Capítulo 10, principais normas sobre recursos contidas nas legislações em vigor;
no Capítulo 11, normas e procedimentos de seleção para os cursos do Sistema de Ensino Naval
(SEN) no âmbito do CFN; no Capítulo 12, diretrizes básicas para a condução e avaliação dos
Estágios Inicial e de Aplicação; no Capítulo 13, diretrizes gerais para a instrução e o
adestramento de tiro no âmbito do CFN; no Capítulo 14, normas específicas para realização do
Curso Especial de Habilitação para Promoção a Suboficial; no Capítulo 15, procedimentos
necessários à supervisão dos Programas de Intercâmbio de militares Fuzileiros Navais em
outras Marinhas, bem como de militares de outras Marinhas no CFN; no Capítulo 16,
procedimentos referentes à averbação de tempo de serviço de militares do CFN; no Capítulo 17,
procedimentos para o reaproveitamento da praça que, estando apta para o Serviço Ativo da
Marinha (SAM), por força de recomendações médicas emanadas de Inspeção de Saúde,
necessite afastar-se de sua especialidade ou aperfeiçoamento, por um período indefinido; e no

OSTENSIVO - XII - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Capítulo 18, procedimentos para o trâmite das consultas formuladas pelas OM do CFN aos
diversos órgãos de Assessoria Jurídica no âmbito do CFN.

3 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da
Marinha como: Publicação da Marinha do Brasil (PMB), não controlada, ostensiva, normativa
e norma.
4 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a CGCFN-11 - Normas para Administração de Pessoal do Corpo
de Fuzileiros Navais, 3ª Revisão, em virtude da nova estrutura da Série de manuais CGCFN,
divulgada pelo Plano de Desenvolvimento de Publicações da Série CGCFN (PDPS) 2020. A
revisão do conteúdo do manual será realizada conforme o calendário apresentado no Apêndice
III do referido Plano.

OSTENSIVO - XIII - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 1

COMPROMISSO DE TEMPO DE SERVIÇO


1.1 - PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos para a renovação de compromisso de tempo de serviço e
Licenciamento do Serviço Ativo da Marinha (LSAM) dos militares pertencentes ao Corpo de Praças
Fuzileiros Navais (CPFN), em complemento ao contido na publicação DGPM-301 - Normas sobre
ingresso, compromisso de tempo, permanência e exclusão do Serviço Ativo da Marinha.
1.2 - CONCEITUAÇÃO
Os conceitos referentes a Compromisso Inicial, Engajamento, Reengajamento e de Curso ou
Estágios constam do Plano de Carreira de Praças da Marinha (PCPM).
1.3 - PROCEDIMENTOS PARA O COMPROMISSO DE TEMPO DE SERVIÇO
1.3.1 - Compromisso Inicial
Por ocasião da incorporação ou matrícula no Curso de Formação de Soldados (C-FSD), o
candidato assumirá o compromisso de servir à Marinha do Brasil (MB), nas fileiras do Corpo de
Fuzileiros Navais, por um período de dois anos, contados a partir da data de sua nomeação, conforme
estabelecido no PCPM, assinando o termo de compromisso constante do Anexo A. O Terceiro-
Sargento Músico (3ºSG-MU) assumirá compromisso com o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN)
mediante o Termo de Compromisso de Curso apresentado no Anexo B, que é assinado por ocasião da
matrícula no Curso de Aperfeiçoamento (C-Ap). Esse compromisso substituirá o Compromisso
Inicial.
1.3.2 - Engajamento/Reengajamento
a) até 120 dias antes do término do compromisso
I) o Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN) publicará em Boletim de Ordens e
Notícias (BONO) as instruções que regularão a concessão das prorrogações do Serviço Militar (SM)
dos militares cujos prazos de compromisso de tempo de serviço forem vencer; e
II) as Organizações Militares (OM) dos militares publicarão em Plano do Dia a relação dos
militares que concluirão o tempo de serviço.
b) até noventa dias antes do término do compromisso
I) o militar deverá apresentar o requerimento de Engajamento/Reengajamento ao
Comandante/Diretor de sua OM, não sendo necessário o seu envio ao CPesFN;

II) o militar que não desejar prorrogar seu compromisso deverá participar, por escrito, tal
fato ao seu Comandante; e
III) a OM deverá apresentar o militar à Junta Regular de Saúde (JRS) para a Inspeção de
Saúde (IS), a fim de Engajamento/Reengajamento/LSAM, uma vez que a praça poderá ter o seu
pedido de Engajamento/Reengajamento negado e vir a ser LSAM ex officio.

OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

c) até sessenta dias antes do término do compromisso


I) o resultado da IS será comunicado ao CPesFN e à OM onde serve o militar, por
mensagem, conforme preconizado na publicação DGPM-406 - Normas Reguladoras para Inspeção
de Saúde na Marinha. A OM do militar deverá efetuar o lançamento do resultado da IS no Sistema
Integrado de Gestão de Pessoal (SIGeP), no prazo de dez dias a contar do recebimento do resultado.
A OM do militar deverá manter um acompanhamento contínuo da situação da IS da praça, junto à
respectiva JRS, a fim de mantê-la atualizada e permitir que sejam cumpridos os prazos estabelecidos
nas presentes Normas;
II) a OM deverá transmitir mensagem ao CPesFN, com parecer “FAVORÁVEL” ou
“DESFAVORÁVEL” ao Engajamento/Reengajamento do militar, conforme o texto 1 do Anexo C e
efetuar o lançamento no SIGeP em até dez dias após a emissão da mensagem; e
III) após a transmissão da mensagem prevista nesta alínea, caso o militar venha a
deixar de preencher algum requisito para o Engajamento/Reengajamento, a OM deverá participar,
imediatamente, ao CPesFN por mensagem, conforme o texto 2 do Anexo C.
d) até 45 dias antes do término do compromisso
I) o Engajamento/Reengajamento poderá ser concedido, observando-se as normas
contidas no PCPM e a classificação da praça quanto à pontuação, de acordo com o Mapa Único de
Pontuação (MUP), Anexo D desta Norma, sendo aproveitadas aquelas mais bem pontuadas;
II) o requerimento deverá ser despachado pelo Titular da OM, por delegação de
competência do CPesFN, publicado em Ordem de Serviço (OS) e arquivado na OM do militar, por
dois anos;
III) o militar a quem for negado o Engajamento/Reengajamento, se julgar
procedente, poderá encaminhar recurso ao CPesFN, devendo a OM do militar participar este fato
ao CPesFN, por meio de mensagem; e

IV) caso seja negado o Engajamento/Reengajamento a um militar, em decorrência da


alteração dos parâmetros para pontuação dos militares do CPFN ocorrida com a introdução do MUP,
na 2ª Revisão desta Norma, o CPesFN poderá autorizar em caráter excepcional, mediante análise do
caso concreto, o Engajamento/ Reengajamento do citado militar.
e) no caso de LSAM

I) a Praça sem estabilidade assegurada que não requerer a prorrogação do Serviço


Militar nos prazos estabelecidos para apresentação do requerimento, ou quando, tendo-o feito, tiver
seu requerimento indeferido, será licenciada do Serviço Ativo da Marinha (SAM) ex officio por
conclusão de tempo de serviço, na forma estabelecida no artigo 121, inciso II, § 3º, alínea a, do
Estatuto dos Militares (EM);
II) a OM deverá encaminhar a Papeleta de Quitação com a Fazenda Nacional para a

OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Diretoria de Contas da Marinha (DCoM), com cópia para o CPesFN, até trinta dias antes do término
do compromisso;
III) até quinze dias após o término do compromisso, a OM receberá a Portaria de
LSAM, expedida pelo CPesFN; e
IV) até 45 dias após a expedição do ato de LSAM, a OM publicará a Portaria de
Licenciamento do Serviço Ativo da Marinha e o desligamento do militar em OS.
f) os dados de carreira e os atributos quantificáveis considerados para o cômputo de pontos
do MUP constante do Anexo D, preenchido de acordo com as instruções contidas no apêndice ao
anexo citado, serão inseridos no SIGeP e encaminhados ao CPesFN, até o encerramento do semestre
anterior ao do término do compromisso em vigor.
g) o MUP será considerado para Promoção, Curso, Engajamento e Reengajamento.
h) o CPesFN publicará, em Boletim da MB, a relação das praças que tiverem o seu
Engajamento/Reengajamento concedido.
i) os militares devem ser alertados para o fato de que o desejo de engajar/reengajar é
consubstanciado pela apresentação do requerimento, não devendo haver, em princípio, mudança de
opção após a transmissão da mensagem ao CPesFN.
j) a critério do Titular da OM, em casos julgados excepcionais, poderão ser solicitadas
mudanças de opção, no prazo máximo de quinze dias, a contar da transmissão da mensagem,
mediante ofício circunstanciado, enviado ao CPesFN para apreciação.
1.3.3 - Compromisso de Curso
Por ocasião da matrícula em curso de carreira, a praça com ou sem estabilidade assinará
o termo de compromisso apresentado no Anexo B, que será registrado no SIGeP e arquivado
pela OM responsável pela execução do curso.
O compromisso de curso ficará automaticamente sem efeito, caso a praça tenha a sua
matrícula cancelada ou trancada, passando a vigorar o compromisso anteriormente assumido.
1.3.4 - Reengajamento para aquisição de estabilidade
a) o CPesFN publicará nota em BONO, em outubro do ano anterior ao Ano-Base
(AB-1), abrindo o voluntariado para os Cabos (CB) que, no Ano-Base (AB), poderão requerer o
Reengajamento para aquisição de estabilidade, conforme estabelecido no PCPM;
b) a OM deverá encaminhar o(s) requerimento(s) do(s) voluntário(s), diretamente ao
CPesFN, obedecendo a data-limite estabelecida no BONO, devendo constar, obrigatoriamente,
no ofício de encaminhamento, o parecer do Comando;
c) o CGCFN expedirá, até 30 de janeiro do AB, Portaria fixando o número limite de
vagas por especialidade, a partir de proposta apresentada pelo CPesFN;
d) o CPesFN prontificará o MUP - Anexo D, que será encaminhado para avaliação da

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OSTENSIVO CGCFN-101

Comissão de Promoção de Praças do Corpo de Fuzileiros Navais (CPPCFN) com os dados de


carreira computados até 10NOV do AB-1;
e) as vagas serão preenchidas, até o limite estipulado pelo CGCFN, observando-se os
seguintes critérios:
I) aprovação em pelo menos um dos Exames de Escolaridade dos processos seletivos
ao Curso Especial de Habilitação para Promoção a Sargento (C-Esp- HabSG);
II) parecer favorável da CPPCFN; e
III) maior pontuação dentro da especialidade.
f) o CPesFN publicará nota em BONO com a relação dos militares que reengajarão para
completar dez anos de efetivo serviço.
g) os militares que reengajarem para completar dez anos de efetivo serviço serão
estabilizados. Os demais cumprirão o processo normal de Licenciamento por Conclusão de
Tempo de Serviço, conforme preconizado no PCPM.

1.4 - PROCEDIMENTOS PARA LSAM A PEDIDO


1.4.1 - A praça com estabilidade poderá solicitar LSAM a qualquer tempo, devendo ser
observados os seguintes procedimentos:
a) apresentação de requerimento, que deverá ser encaminhado, por ofício, para o CPesFN;
b) apresentação, pela OM, da praça que solicitou LSAM à JRS para IS;
c) expedição, pela OM, ao CPesFN, de mensagem com o texto 3 do Anexo C; e
d) encaminhamento, pela OM, da Papeleta de Quitação com a Fazenda Nacional para a
DCoM, com cópia para o CPesFN.
1.4.2 - Para a praça sem estabilidade que solicitar LSAM, em caráter excepcional, após ter
cumprido mais da metade do compromisso de tempo de serviço em vigor, deverão ser
observados os seguintes procedimentos:
a) requerimento ao CPesFN, explicitando o motivo da solicitação;
b) encaminhamento do requerimento, pela OM, por meio de ofício circunstanciado com a
opinião do Comandante (se é ou não favorável ao LSAM);
c) expedição de mensagem, pelo CPesFN, informando à OM se o LSAM será ou não
concedido; e
d) apresentação da praça à JRS para IS e encaminhamento da Papeleta de Quitação com a
Fazenda Nacional para a DCoM, com cópia para o CPesFN, pela OM, após receber a mensagem
informando que o LSAM será concedido.
1.4.3 - Durante a vigência do compromisso de curso, a praça não poderá ser LSAM a pedido.

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OSTENSIVO CGCFN-101

1.5 - PROCEDIMENTOS PARA O LSAM EX OFFICIO


1.5.1 - Será licenciada do SAM ex officio, por conveniência do serviço, a praça sem estabilidade
que:
a) for inabilitada em estágio inicial (EI) ou de aplicação (EA);
b) não obtiver parecer favorável da CPPCFN para matrícula no Curso de Especialização
(C-Espc);
c) não for matriculada no C-Espc para o qual foi selecionada, por ter deixado de preencher
algum dos requisitos, ou que, após matriculada, desistir do curso;
d) for inabilitada em C-Espc;

e) ingressar na carreira como Terceiro-Sargento (3ºSG), quando não selecionada pela


CPPCFN para inclusão nos Quadros de Acesso por Merecimento (QAM) ou por Antiguidade (QAA)
para promoção a Segundo-Sargento (2ºSG); ou
f) tiver obtido duas avaliações consecutivas “DEFICIENTES” em Escala de
Avaliação de Desempenho (EAD).
Nestes casos, a OM deverá:

I) transmitir mensagem ao CPesFN, tão logo seja observada a ocorrência de um dos


fatos acima relacionados, conforme o texto 5 do Anexo C;
II) encaminhar a Papeleta de Quitação com a Fazenda Nacional para a DCoM, com
cópia para o CPesFN;
III) apresentar o militar à JRS, para IS a fim de LSAM;
IV) publicar o LSAM em OS, após receber a Portaria de LSAM; e
V) até 45 dias após a publicação do ato, desligar o militar do SAM.
1.5.2 - Para a praça aprovada em concurso extra-Marinha, a OM deverá:
a) tão logo seja configurado o fato, expedir ao CPesFN a mensagem conforme o texto 6
do Anexo C;
b) apresentar o militar à JRS, para IS a fim de LSAM (exceto concursos para outras
Forças Armadas ou Auxiliares);
c) encaminhar a Papeleta de Quitação com a Fazenda Nacional para a DCoM, com cópia
para o CPesFN;
d) encaminhar mensagem ao CPesFN ratificando ou retificando a data da posse ou da
matrícula no curso de formação militar de outras Forças;
e) encaminhar ao CPesFN a cópia do termo de posse do militar no cargo público ou do
documento que comprove a matrícula em outra Força, para compor o processo de
licenciamento; e
f) aguardar a Portaria de LSAM, publicar em OS e desligar o militar do SAM.

OSTENSIVO - 1-5 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

1.5.3 - Para praças por motivo de disciplina


O licenciamento ex officio a bem da disciplina, aplicável às praças com menos de dez
anos de tempo de efetivo serviço, ocorre:
a) por condenação irrecorrível resultante da prática do crime comum ou militar de caráter
doloso;
b) pela prática de ato contra a moral pública, pundonor militar ou falta grave, que, na forma da
lei ou regulamentos militares, caracterize o seu autor como indigno de pertencer à MB;

c) pela prática contumaz de faltas que tornem a praça já classificada no baixo


comportamento, inconveniente à disciplina e não indicada à permanência no SAM; ou
d) quando forem punidas disciplinarmente, no espaço de um ano, com trinta ou mais dias de
prisão rigorosa.
Tão logo se configure o motivo originador da proposta do LSAM, a OM deverá:
I) providenciar o afastamento do militar das funções que exerce, de acordo com o previsto
no Estatuto dos Militares, por meio de publicação do ato de afastamento em OS;
II) providenciar a IS a fim de LSAM, envidando esforços para obter o resultado o mais
breve possível e encaminhar a Papeleta de Quitação com a Fazenda Nacional para a DCoM, com
cópia para o CPesFN;
III) anexar à proposta de licenciamento uma relação das punições, conforme modelo do
Anexo E, cópias autenticadas da Folha de Identificação e Folhas de Alterações que contenham as
punições do militar, até a que se referir ao último semestre encerrado, outros documentos probatórios
e outras informações julgadas necessárias à análise da proposta e que justifiquem o licenciamento;
IV) encaminhar ao CPesFN a proposta de LSAM somente após o resultado da IS,
conforme modelo constante do Anexo F;
V) não encaminhar proposta de LSAM, quando o militar estiver submetido à Justiça
Militar. Neste caso, o licenciamento somente ocorrerá após a extinção do processo, com o trânsito em
julgado da decisão judicial e, no, caso de condenação, somente após o cumprimento da pena; e
VI) proceder automaticamente o desligamento do SAM da praça apta em IS para deixar o
SAM, cujo processo de LSAM por motivo de disciplina estiver em tramitação, e que se ausentar da
OM onde servir por mais de oito dias, não devendo ser enquadrada em crime de deserção.

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OSTENSIVO CGCFN-101

1.6 - DO LICENCIAMENTO
O CPesFN expedirá, em princípio, quinzenalmente, uma portaria de LSAM, caso haja praça
licenciada.
1.7 - DO DESLIGAMENTO
Para o desligamento de praça licenciada do SAM, a OM deverá cumprir a rotina de
desligamento, procurando, sempre que possível, efetuá-lo no último dia do mês, a fim de facilitar o
acerto de contas.

1.8 - CONCESSÃO DE ATESTADO DE MÉRITO A PRAÇA LICENCIADA DO SAM


1.8.1 - O Atestado de Mérito será concedido, pelo Comandante da OM, à praça licenciada do
SAM que satisfaça os seguintes requisitos:
a) ter Aptidão Média para a Carreira igual ou superior a três;
b) ter mais de oitenta pontos de comportamento;
c) não estar denunciada em qualquer processo crime, civil ou militar;
d) não ter sido presa, preventivamente ou em flagrante delito; e
e) não ter sido condenada a pena restritiva da liberdade em processo civil ou militar. O
Atestado de Mérito tem a finalidade de fornecer ao Fuzileiro Naval, licenciado do SAM, um
documento que lhe sirva de auxílio na vida civil.
O Atestado de Mérito será confeccionado em papel timbrado, utilizando-se o modelo de
Atestado previsto na publicação SGM-105 - Normas sobre Documentação Administrativa e
Arquivamento na Marinha (NODAM), e terá o seguinte texto:
AO MÉRITO
PARA QUE SEJAIS ÚTIL À PÁTRIA, DEVEIS MANTER, COMO
CIDADÃO, COMPORTAMENTO SEMELHANTE AO QUE
MANTIVESTES COMO MILITAR.
Em homenagem ao Mérito, atestamos que o reservista (nome), durante a prestação do
Serviço Militar no CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS, no período de DD/MM/AA a DD/MM/AA,
manteve excelente atividade e modelar comportamento, como confirmam os assentamentos existentes
nesta Corporação e a observação do modo como desempenhou os encargos que lhe foram atribuídos,
fazendo jus a esta prova de distinção de seus superiores hierárquicos.

1.9 - DA REINCLUSÃO
Para as praças que forem reincluídas ao SAM, deverão ser adotados os procedimentos listados a
seguir.
1.9.1 - Reinclusão por decisão judicial
Na Portaria de reinclusão por decisão judicial deverão constar, explicitamente:
- o número e espécie do processo judicial, a vara e a origem;

OSTENSIVO - 1-7 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

- o tipo de decisão judicial (liminar, antecipação de tutela, sentença, acórdão, etc.);


- a data da decisão judicial; e
- a transcrição integral da parte que contém a determinação judicial.
a) da competência
I) CPesFN:
- emitirá a Portaria de reinclusão, com cópia para a última OM onde o militar serviu, após
oficialmente tomar conhecimento da decisão judicial; e
- participará a reinclusão ao SAM, por mensagem, à última OM do militar.
II) OM que desligou o militar do SAM:
- contatá-lo solicitando o seu retorno ao SAM;
- tão logo o mesmo se apresente, encaminhá-lo para a realização de IS, fim reinclusão
no SAM; e
- tomar as medidas administrativas referentes à reativação da situação do militar no
SAM.
1.9.2 - Reinclusão de praça desertora sem estabilidade, que for capturada ou apresentar-se
voluntariamente:
a) da competência
I) OM:
- submeter o ex-militar à inspeção de saúde, conforme previsto no CPPM.

II) CPesFN:

- caso seja considerado apto em IS para fim de serviço militar, emitir a portaria de
reinclusão ao SAM e agregação, para ser submetido a processo nos termos do Estatuto dos Militares.
1.9.3 - Reinclusão da praça que obtiver recurso em primeira instância na Junta Superior
Distrital e em última instância da Junta Superior de Saúde:
a) da competência

I) CPesFN:

- emitir a Portaria de reinclusão, após tomar conhecimento oficialmente da decisão da


Junta Superior Distrital (JSD) ou da Junta Superior de Saúde (JSS) para a OM em que o militar
designado for servir; e
- participará a reinclusão ao SAM, por mensagem, à última OM do militar.

II) OM que desligou o militar do SAM:

- contatá-lo, solicitando o seu retorno ao SAM; e

- tomar as medidas administrativas necessárias referentes à reativação da situação do

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OSTENSIVO CGCFN-101

militar no SAM.

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OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 2
NOMEAÇÃO, DESIGNAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL
2.1 - PROPÓSITO
Estabelecer, em conformidade com a legislação em vigor, normas sobre nomeação, de-
signação e movimentação de pessoal do CFN.
SEÇÃO I - NOMEAÇÃO E DESIGNAÇÃO
2.2 - DA COMPETÊNCIA
As nomeações e designações de Oficiais e Praças do CFN serão feitas conforme o discri-
minado a seguir.

2.2.1- Por ato do Presidente da República (PresRep)

a) cargo privativo de Oficial-General;


b) oficial para cargo em órgão subordinado à Presidência da República; e
c) oficial para representar a MB em comissão em outros Ministérios ou em órgãos da
Administração Pública, quando assim determinado por dispositivo legal ou regulamentar.
2.2.2- Por ato do Ministro de Estado da Defesa
a) militares que forem designados para frequentar cursos de interesse para a formação
profissional no exterior; e
b) Oficiais e Praças para Missões de Paz e de assistência à remoção de minas, com du-
ração superior a seis meses.
2.2.3- Por ato do Comandante da Marinha (CM)
a) Oficiais para o cargo de Comando e Direção;
b) Oficiais para órgão extra-MB;
c) Oficiais e Praças para comissões no exterior dos tipos missão permanente e missão
transitória, com duração igual ou superior a seis meses; e
d) membros não natos do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da Empresa
Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON).
2.2.4- Por ato do Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA)
a) Oficiais e Praças para representar a MB em conclaves governamentais, órgãos cole-
giados e grupos de trabalho extra-MB no país, cuja participação tenha sido autorizada pelo
CM;
b) Oficiais para o Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM) e equivalentes, no
país; e

OSTENSIVO - 2- 1 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

c) Oficiais e Praças para as seguintes comissões no exterior, dos tipos missões eventu-
ais ou transitórias, com duração inferior a seis meses, sem dependentes:
I) cursos e estágios, exceto os decorrentes de Planos de Obtenção/Modernização de
Meios;
II) órgãos colegiados e grupos de trabalho;
III) embarque de observadores em navios de pesquisa estrangeiros; e
IV) comissões antárticas.
2.2.5- Por ato do Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (ComGerCFN):
a) Oficiais e Praças para os eventos dos Programas de Testes de Aceitação de Fábrica
(PTAF), de Inspeções Técnicas e Administrativas no Exterior (PITAE), de Conclaves Não-
Governamentais no Exterior (PCNGE) e de Competições Esportivas no Exterior (PCEE), de
acordo com o prescrito na publicação EMA-120 - Normas para Planejamento, Execução e
Controle de Representações;
b) Oficiais e Praças para recebimento de meios no exterior, com duração inferior a
seis meses, bem como para cursos, estágios e atividades relacionadas com o recebimento,
cujos Planos de Obtenção/Modernização, contendo a discriminação da missão, do período e
do pessoal envolvido, tenham sido aprovados pelo CEMA; e
c) Oficiais e Praças para intercâmbios com Marinhas estrangeiras, com duração inferior
a seis meses.
2.2.6- Por ato do Comandante de Operações Navais (ComOpNav)
Oficiais e Praças para Missões de Paz, com duração inferior a seis meses.
2.2.7- Por ato do Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN):
a) Oficiais para cargos de Imediato, Vice-Diretor, Chefe de Gabinete e Chefe de Es-
tado-Maior, desde que o Comando ou Direção da OM não seja privativo de oficial de outro
Corpo, sendo privativo de oficial de outro Corpo, o ato será do Diretor do Pessoal Militar da
Marinha, com prévia consulta ao CPesFN somente para os cargos de Imediato e Vice-Diretor;

b) Oficiais para a função de Comandante do Corpo de Alunos do CIASC e do CIAMPA,


selecionados pelo ComGerCFN;
c) Oficiais e Praças para órgãos vinculados à MB, exceto os mencionados na alínea d
do inciso 2.2.3 deste capítulo; e
d) Oficiais e Praças para cursos no país, exceto os previstos na alínea b do inciso
2.2.4 deste capítulo.

OSTENSIVO - 2- 2 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

2.2.8- Por ato do Chefe de Gabinete do Comandante da Marinha


Praças para órgãos extra-MB.
2.2.9- Por ato das autoridades responsáveis pelos Setores de Distribuição de Pessoal
(SDP)
As nomeações e designações de Oficiais e Praças para comissões não especificadas an-
teriormente.

2.2.10- Por ato das autoridades responsáveis pela Organização Militar Vinculada (OMV)
Oficiais e Praças para participar de eventos dos Programas de Conclaves Não Gover-
namentais no País (PCNGP) e de Competições Esportivas no País (PCEP).

2.3 - DIRETRIZES PARA NOMEAÇÃO E DESIGNAÇÃO


2.3.1 - O encaminhamento de proposta de nomeação ou designação para cargos ou fun-
ções, por ato do CM, reger-se-á por:
a) para cargo de Comando e Direção, a escolha será feita pelo CM, à vista das Esca-
las de Comando e Direção anuais. Caberá ao CPesFN encaminhar para a Comissão de Promo-
ções de Oficiais (CPO) uma relação de Oficiais que atendam aos requisitos, por ocasião da or-
ganização das Escalas, levando em conta o previsto no Plano de Carreira de Oficiais da Mari-
nha (PCOM);
b) as indicações de militares do CFN que preencham os requisitos previstos no Capí-
tulo 5 destas normas, para missões no exterior de caráter transitório, com duração superior a
seis meses, observarão os seguintes procedimentos:
I) Oficiais
O CPesFN apresentará ao CGCFN a lista de candidatos, com as informações adici-
onais pertinentes. O CGCFN submeterá ao CM uma lista com, no mínimo, três candidatos a
cada cargo em questão, acompanhada do mapa constante do Apêndice I do Anexo G, conten-
do dados de carreira; e
II) Praças
O CPesFN submeterá ao CGCFN a lista de candidatos, acompanhada do Mapa
Único de Pontuação (Anexo D), contendo dados de carreira. O CGCFN procederá à seleção,
indicando ao CM o nome da Praça.
c) Para designação de Oficiais para órgãos extra-MB, o CPesFN submeterá ao CM,
via CGCFN, por ofício, uma lista múltipla dos militares que preencham os requisitos exigidos
para a escolha.

OSTENSIVO - 2- 3 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

2.3.2 - O encaminhamento de proposta de nomeação ou designação para cargos ou fun-


ções, por ato do CEMA, reger-se-á por:
a) para o C-PEM, a designação será feita pelo CEMA, à vista da lista aprovada pela
CPO. Caberá ao CPesFN encaminhar à CPO a relação dos Oficiais, dentro da faixa de antigui-
dade; e
b) para as demais designações, o CPesFN submeterá ao CEMA, por intermédio do
CGCFN, a lista de candidatos selecionados que preencham os requisitos exigidos para a de-
signação.
2.3.3 - Para designação de Oficiais e Praças para Missões de Paz que não sejam decorrentes
do emprego de Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais constituído, com duração inferior
a seis meses, por ato do Comandante de Operações Navais, o CPesFN submeterá a esse Co-
mando, via CGCFN, a lista de candidatos que preencham os requisitos exigidos, acompanha-
da dos respectivos mapas contendo dados de carreira.
2.3.4 - Para designação de Oficiais e Praças para Testes de Aceitação de Fábrica (TAF),
Inspeções Técnicas e Administrativas no Exterior (ITAE) e recebimento de meios no exterior,
por ato do ComGerCFN, o CPesFN submeterá ao CGCFN a lista de candidatos que preen-
cham os requisitos estabelecidos pelo Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN).
2.3.5 - O encaminhamento de proposta de nomeação ou designação para cargos ou funções,
por ato do Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais, reger-se-á por:
a) para cargos de Chefe de Estado-Maior e Chefe de Gabinete, a autoridade propo-
nente submeterá ao CPesFN, por ofício ou mensagem, por intermédio do Comando Imediata-
mente Superior (COMIMSUP), o nome do oficial proposto;
b) para as funções de Instrutor da Escola de Guerra Naval (EGN), seu Diretor sub-
meterá ao CPesFN o nome do oficial proposto; e
c) para as funções de Imediato, Vice-Diretor ou equivalentes, a autoridade propo-
nente submeterá ao CPesFN, por ofício ou mensagem, por intermédio do ComImSup, o nome
do oficial proposto.
2.3.6 - Para designação de Praças para órgão extra-Marinha (inclusive para cursos em estabe-
lecimentos e instituições), por ato do Chefe do Gabinete do Comandante da Marinha (GCM),
o CPesFN submeterá ao GCM os nomes dos candidatos que preencham os requisitos exigidos
para a designação.

2.3.7 - O CPesFN deverá informar ao CGCFN, até 20JUN do ano “A”, os militares que com-
pletarão três anos de comissão em órgãos extra-Marinha no ano “A+1”, à exceção das Praças

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OSTENSIVO CGCFN-101

comissionadas no Ministério da Defesa e na Escola Superior de Guerra, para as quais será ob-
servado o parâmetro de quatro anos. Esses militares serão, em princípio, substituídos, retor-
nando à Administração Naval. O CGCFN informará ao GCM até o dia 30JUN.
2.3.8 - Requisitos para a Função de Instrutoria
Para exercer a função de Instrutoria as Praças deverão, obrigatoriamente:
a) possuir Aptidão Média para a Carreira (AMC) maior ou igual a 9,0 (ModEAD);
b) estar apto para o SAM, sem restrições, salvo os casos em que as restrições não pre-
judiquem as atividades afetas a Função de Instrutor;
c) possuir mais de noventa e cinco pontos de comportamento; e
d) possuir a habilitação necessária.
2.3.9 - Habilitação para a Função de Instrutoria
Será considerado habilitado para a Função de Instrutoria o militar que possuir, pelo
menos, um dos seguintes requisitos:
a) ter concluído, com aproveitamento, o mesmo curso ou curso equivalente àquele em
que será Instrutor;
b) possuir curso militar ou civil que o qualifique na área de conhecimentos que irá le-
cionar; ou
c) possuir reconhecida experiência ou conhecimentos técnico-profissionais na área
que irá lecionar.
Preferencialmente, o militar deverá possuir formação técnica de ensino, por meio da
realização de cursos, com aproveitamento, no âmbito da MB (Cursos Especiais ou Expeditos
de Técnica de Ensino) ou possuir formação técnica de ensino, por meio da realização de cur-
sos extra-Marinha (Cursos de Técnica de Ensino do Exército Brasileiro ou da Força Aérea
Brasileira e Cursos de Pedagogia ou de Licenciatura Curta/Plena), sendo estes por interesse e
iniciativa próprios.
2.3.10 - Os Cursos Especiais e Expeditos de Técnica de Ensino, destinados a habilitar Oficiais
e Praças com os conhecimentos indispensáveis para o exercício das Funções de Instrutoria,
serão realizados em OM do Sistema de Ensino Naval, para turmas distintas de Oficiais e Pra-
ças, em datas estabelecidas no Plano Geral de Instrução (PGI). A indicação de Instrutor para
participar de Curso Especial ou Expedito de Técnica de Ensino será de responsabilidade da
OM onde o militar estiver servindo.

OSTENSIVO - 2- 5 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

2.4 - DA DISPENSA DE OFICIAIS E PRAÇAS NOMEADOS


2.4.1 - A dispensa de Oficiais e Praças nomeados será solicitada ao CPesFN, por mensagem,
pela autoridade que os propôs, com informação às autoridades envolvidas.
2.4.2 - A dispensa de Oficiais e Praças será solicitada pelo CPesFN ao CM, Estado-Maior da
Armada (EMA), CGCFN ou GCM, com informação às autoridades envolvidas.
2.5 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
2.5.1 - As substituições dos Imediatos e Vice-Diretores de OM serão efetuadas, preferencial-
mente, em semestres alternados às substituições dos respectivos Comandantes e Diretores.
2.5.2 - A função de Assistente será exercida por Capitão de Corveta ou Capitão-Tenente e a de
Ajudante de Ordens por Capitão-Tenente. Os Capitães-Tenentes Fuzileiros Navais somente
deverão ser designados se já tiverem completado o requisito de Tempo de Tropa previsto no
PCOM, como cláusula de acesso ao posto superior ou se puderem vir a completá-los no exer-
cício dessa função.
SEÇÃO II - MOVIMENTAÇÃO
2.6 - CONCEITO
Movimentação é a transferência do militar, definitiva ou provisória, de uma OM ou ór-
gão ao qual esteja à disposição, para outro(a), acarretando ou não mudança de sede.
2.7 - COMPETÊNCIA
As movimentações de Oficiais e Praças do Corpo de Fuzileiros Navais serão feitas con-
forme discriminado a seguir.
2.7.1 - Por ato do Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais
a) movimentações de Oficiais e Praças do CFN motivados pelos atos de nomeação e
designação dos incisos 2.2.1 a 2.2.6 deste capítulo; e
b) movimentações de Oficiais e Praças do CFN, quando envolver mudança de Setor
de Distribuição de Pessoal (SDP).
2.7.2 - Por ato dos SDP
Movimentações de Oficiais e Praças do CFN, entre OM integrantes do próprio SDP.
2.8 - ESTRUTURA DAS MOVIMENTAÇÕES
2.8.1 - O CPesFN, fazendo parte do Sistema de Distribuição de Pessoal da MB, funcionará
como Órgão Central de Distribuição (OCD) responsável pela distribuição do pessoal do CFN.
2.8.2 - O CPesFN, no controle e na execução das movimentações, bem como as OM do CFN
na execução das movimentações, cumprirão as instruções constantes no Capítulo 3 da publi-

OSTENSIVO - 2- 6 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

cação DGPM-310 - Normas para designação, nomeação e afastamentos temporários do servi-


ço para o pessoal militar da MB, sobre o Sistema de Movimentação (SISMOV).
2.8.3 - Deverão ser previamente submetidas à apreciação do CGCFN, pelo CPesFN, as se-
guintes movimentações:
a) Oficiais para servirem em OM da MB fora do âmbito do CFN;
b) Oficiais para servirem em organizações extra-Marinha; e
c) Oficiais e Praças para servirem em OM fora de sede, caso já tenham servido duran-
te cinco anos ou mais em OM fora da sede, observando que o tempo como SD-FN não é con-
siderado.
2.9 - TEMPO DAS COMISSÕES
2.9.1 - Os Oficiais e Praças do CFN serão, normalmente, designados para comissões por um
período mínimo de dois anos e, no máximo, de quatro anos.

2.9.2 - Especificamente para a Força de Trabalho (FT) da Força de Fuzileiros da Esquadra


(FFE), são estabelecidos na NORFORESQ nº 10-06 – Adequação da Força de Trabalho (FT)
da Força de Fuzileiros as Esquadra (FFE), os períodos mínimos para o exercício das Funções
Essenciais no âmbito da FFE, assim entendidas aquelas que, devido à sua importância e difi-
culdade de substituição imediata, não podem sofrer descontinuidade dos serviços executados.
Caso esse período mínimo seja inferior a dois anos, vale o mencionado no inciso anterior.

2.9.3 - O CPesFN, por ocasião da confecção dos Mapas de Movimentação (Oficiais e Praças),
deverá remeter ao ComFFE a relação dos militares pertencentes àquela Força que estejam
compondo o processo seletivo para movimentação, a fim de que aquele Comando de Força
emita parecer sobre a pertinência da movimentação daqueles que estejam ocupando Funções
Essenciais, a luz da NORFORESQ mencionada no inciso anterior.
2.9.4 - Os períodos de tempo acima estabelecidos poderão ser alterados por promoções, cursos
obrigatórios ou por interesse da administração, devendo esta circunstância ser levada em con-
sideração ao se planejar as movimentações.
2.9.5 - Os Oficiais e as Praças, a partir da graduação de Cabo, inclusive, que apresentarem,
respectivamente, mais de três e cinco anos consecutivos de tempo de fora de sede, devem ser
movimentados para a sede, excetuando-se os casos em que o interesse do serviço seja distinto
e observando-se o inciso 2.9.5.
2.9.6 - Excetuando-se os casos de interesse de serviço, não poderão ser movimentados, com
mudança de sede, os militares que puderem deixar de cumprir o tempo mínimo de comissão
na OM de destino, em decorrência de:

OSTENSIVO - 2- 7 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

a) término do compromisso de tempo de serviço;


b) designação para cursos de carreira; e
c) possuírem o direito de requerer sua transferência para a reserva remunerada, no
prazo de dois anos.
2.9.7 - Nas movimentações de Oficiais e Praças cursados em aviação, poderão ser flexibiliza-
dos os períodos acima descritos, bem como adotada a Base Aérea Naval de São Pedro da Al-
deia (BAeNSPA) como destino, em função da necessidade do serviço.
2.9.8 - Nas movimentações para o Centro de Avaliação da Ilha da Marambaia (CADIM), de-
vem ser adotados os mesmos procedimentos aplicados às demais OM fora de sede, exceto no
que se refere ao tempo de comissão fora de sede, que em face das características daquela OM,
poderá ser reduzido para dois anos.
2.9.9 - Os Soldados Fuzileiros Navais (SD-FN) não estabilizados deverão cumprir uma co-
missão mínima de um ano em unidade de tropa, antes de serem movimentados para qualquer
outro SDP/OM fora da área operativa.
2.9.10 - Os SD-FN não estabilizados que estiverem servindo por mais de um ano fora da área
operativa deverão, preferencialmente, retornar à unidade de tropa. Os casos excepcionais se-
rão avaliados pelo CPesFN.
2.9.11 - Os SD-FN não estabilizados designados para servir nas OM não operativas considera-
das fora de sede permanecerão servindo por um período máximo de dois anos.
2.10 - DIRETRIZES PARA MOVIMENTAÇÃO
As movimentações de pessoal devem ser, em princípio, geradas pela conveniência do
serviço, observados, sempre que possível, os requisitos de carreira. Serão efetuadas por neces-
sidade do serviço, por interesse do próprio militar, por motivo social, por destaque ou para
acompanhar cônjuge.
2.10.1 - Movimentação por necessidade do serviço
a) a movimentação por necessidade do serviço visará, em ordem de prioridade:
I) preencher cargos e funções previstas nas Tabelas de Lotação (TL);
II) permitir, em tempo hábil, a matrícula em cursos e a realização de estágios;
III) permitir a oportuna aplicação na MB de conhecimentos e experiências adquiri-
dos em cursos ou em estágios realizados, e em cargos ou em funções desempenhadas, no país
e no exterior;

OSTENSIVO - 2- 8 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

IV) possibilitar o exercício de cargos e funções compatíveis com o grau hierárqui-


co, a proficiência demonstrada no desempenho de comissões anteriores e a experiência já ad-
quirida ao longo da carreira;
V) desenvolver potencialidades, tendências e capacidades, de forma a permitir
maior rendimento pessoal e aumento da eficiência da MB;
VI) atender a disposições legais e regulamentares vigentes; e

VII) atender, se possível, a interesses pessoais do militar.

b) Orientações para os militares que desejarem ser movimentados por Interesse do


Serviço
Visando a atender ao contido na alínea a, será facultado ao militar que tiver cum-
prido o tempo mínimo de comissão previsto nestas normas indicar as comissões de sua prefe-
rência no país, por meio da Folha de Preferência de Comissão para Oficiais (FPCO) - Anexo
H e da Folha de Preferência de Comissão para Praças (FPCP) - Anexo I, constantes no SIGeP.

I) Oficiais;
- deverão observar as instruções emanadas pelo CPesFN por meio de BONO ou
mensagens a respeito de prazos, estimativa de vagas e detalhamentos dos critérios para o
preenchimento da FPCO;
- cumpridos três quartos do tempo mínimo de comissão na OM ou no SDP, o ofici-
al que desejar mudar de comissão poderá encaminhar, a qualquer momento, sua FPCO ao
SDP de sua área. Os SDP deverão encaminhar, por meio do SIGeP, as FPCO referentes às mo-
vimentações entre os SDP;
- as FPCO terão validade de um ano e serão sumariamente desconsideradas após
este prazo;
- a preferência de Oficiais pelas comissões será atendida, se observados os parâme-
tros estabelecidos para a seleção do oficial para o cargo, não sendo obrigatório, por parte do
CPesFN, o atendimento da pretensão indicada;
- nas movimentações que porventura vierem a atender à FPCO, o CPesFN direcio-
nará o oficial para o SDP ao qual pertencer a OM solicitada pelo militar, fazendo constar a op-
ção do mesmo; e
- no preenchimento da FPCO para fora de sede deverá constar, obrigatoriamente,
nas Informações Complementares, se o cônjuge é militar da MB.

OSTENSIVO - 2- 9 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

II) Praças;
- a Praça que desejar ser movimentada, após o término do prazo mínimo de sua
comissão, deverá manifestar esta intenção, por meio da FPCP, e encaminhá-la ao SDP de sua
área, até o dia 15 de março. Os SDP deverão encaminhar ao CPesFN, até o dia 31 de março,
as FPCP referentes às movimentações entre SDP;
- as P raças que desejarem preencher a FPCP deverão possuir os seguintes re-
quisitos: estar completando o tempo mínimo de dois anos de comissão no SDP ou órgão de
origem (extra-Marinha), até 30 de março do ano subsequente; possuir o tempo mínimo de dois
anos a permanecer no Serviço Ativo da Marinha, contados a partir de 31 de janeiro do ano
subsequente (computando-se: os períodos de LESM não gozadas; o tempo de serviço averba-
do; e o período de comissão em Localidade Especial Categoria “A”, de acordo com o inciso
VI do art. 137 do Estatuto dos Militares); não estar selecionada e com concentração prevista
para curso de carreira, nos próximos dois anos; possuir AMC igual ou superior a seis; possuir
mais de setenta e nove pontos de comportamento, se SO/SG (da sede para fora de sede); pos-
suir mais de sessenta e nove pontos de comportamento, se CB/SD (da sede para fora de sede);
não estar "sub judice"; e não estar de licença (LTSP, LTSPF, LESM, LTIP, etc.);

- face às peculiaridades do Quadro de Músicos (MU), o tempo de comissão e o in-


tervalo entre as movimentações entre sedes poderão ser flexibilizados, a critério do CPesFN,
de acordo com o interesse do serviço, a fim de se compatibilizar os naipes. Nas FPCP deverá
constar, obrigatoriamente, no campo “OBSERVAÇÃO”, o respectivo naipe;
- não deverão ser solicitadas movimentações do exterior e de fora de sede para
fora de sede, pois não serão consideradas (excetuando-se Praças cursadas em Aviação, que po-
derão solicitar suas movimentações de fora de sede para a BaeNSPA);
- Praças que já tenham servido fora de sede por mais de cinco anos, contínuos ou
não, desconsiderando o tempo servido fora de sede como SD-FN, só deverão encaminhar
FPCP visando ao embarque em OM situadas fora da área Rio, após transcorrido o prazo de
seis anos ininterruptos do seu regresso à sede;
- no preenchimento da FPCP para fora de sede, deverá constar, obrigatoriamente,
no campo “INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES”, se o cônjuge é militar da MB;

- as FPCP preenchidas em desacordo com estas normas não serão consideradas


pelo CPesFN;
- as FPCP terão validade de um ano, findo o qual a Praça, se desejar, deverá enviar
nova folha;

OSTENSIVO - 2- 10 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

- as FPCP serão avaliadas, caso a caso, tanto pelo SDP como pelo CPesFN, quanto à
conveniência ou não de seu atendimento. Portanto, uma vez tendo a Praça preenchido todos
os requisitos necessários e suficientes, estabelecidos para a confecção da FPCP, esta não deve-
rá ter o seu encaminhamento ao CPesFN obstruído, por razões de qualquer natureza;
- a Praça cuja movimentação for originada por FPCP, e acarrete mudança de SDP,
será movimentada pelo CPesFN para um dos SDP solicitados;
- quando não constar no documento de designação a OM de destino, as autoridades
responsáveis pelo SDP redistribuirão as Praças, informando ao SDP/OM de origem o local de
apresentação da mesma, evitando-se, deste modo, movimentações intermediárias onerosas e
desnecessárias; e
- caso a Praça venha a sofrer alguma punição após o envio da FPCP, tal fato deverá
ser participado ao CPesFN, por mensagem. Neste caso, o CPesFN avaliará a conveniência de
realizar ou não a movimentação.
III) A FPCO/FPCP não é um documento gerador, por si só, de uma movimentação,
haja vista o princípio básico da necessidade do serviço. As preferências indicadas pelos mili-
tares serão atendidas sempre que se coadunarem com o interesse do serviço, devendo ser dada
prioridade às que vierem a atender requisitos de carreira;
IV) O militar que se julgar com motivos para não desejar desempenhar comissão
para a qual foi nomeado ou designado, que desejar ser movimentado antes de completar o
tempo mínimo de comissão, ou ultrapassar o período máximo de permanência em OM fora de
sede, poderá requerer à autoridade que o nomeou ou designou, por meio da sua cadeia de co-
mando, circunstanciando as razões de sua pretensão;
V) A movimentação a pedido de terceiros, principalmente de fora do âmbito da
MB, além de não ser levada em conta - por constituir transgressão de preceitos da conduta
militar - será considerada como contravenção disciplinar; e

VI) As Folhas de Preferência de Comissões serão consideradas, se atendidas, como


movimentações por interesse do serviço.
2.10.2 - Movimentação por interesse do próprio militar (IM)
a) As movimentações de pessoal poderão ser efetuadas para atender, se possível e a
critério da Administração Naval, a interesses do militar; e
b) As movimentações por interesse do próprio militar são efetuadas em caráter excep-
cional e sem ônus para a MB. As solicitações devem ser encaminhadas, via cadeia de coman-
do, por meio de requerimento do militar, em primeira instância ao Comandante do Pessoal de

OSTENSIVO - 2- 11 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

Fuzileiros Navais e, em segunda instância ao ComGerCFN, obrigatoriamente via CPesFN.


Deverá constar em seu texto que a solicitação é "por interesse próprio, em caráter excepcional
e sem ônus para a MB". O requerimento do militar solicitando movimentação por interesse
próprio não é, por si só, documento gerador da movimentação pleiteada, haja vista os critérios
de distribuição de pessoal e as necessidades da Administração Naval.
2.10.3 - Movimentação por motivo social (MS)
O processo de solicitação de movimentação por motivo social deverá observar as con-
dições e os procedimentos estabelecidos na publicação DGPM-501 - Normas Sobre Assistên-
cia Integrada na Marinha do Brasil. Não serão consideradas as solicitações de movimentação
por motivo social que não estiverem instruídas com o respectivo parecer da Assistência Soci-
al.
2.10.4 - Movimentação motivada por destaque
É uma movimentação provisória, com duração máxima de seis meses, findo o qual o
militar deverá retornar à OM de origem. Será sempre precedida de Ordem de Movimentação
(ORDMOV) atribuída pelo CPesFN, quando o destaque for entre SDP, ou pelo SDP, no seu
âmbito. O militar destacado não é considerado integrante da lotação da OM na qual foi efeti-
vado o destaque. Estará, provisoriamente, vinculado à OM onde se encontra destacado, mas
não foi desligado de fato de sua OM de origem. Preferencialmente, durante destaque, os mili-
tares deverão portar suas respectivas Cadernetas-Registro (CR), entretanto, caso haja interesse
das OM envolvidas, após autorização do CPesFN, o destaque poderá ocorrer por mensagem,
visando, assim, à simplificação do trâmite burocrático.
2.10.5 - Movimentação para acompanhar cônjuge
A movimentação para acompanhar cônjuge é classificada como movimentação por
IM e pode ser encaminhada a qualquer tempo, tendo por objetivo manter a união familiar. Po-
derão solicitar este tipo de movimentação os militares que tenham seu cônjuge ou companhei-
ro(a) exercendo atividades no setor público federal e, em função deste, tenha sido deslocado
para outro ponto do território nacional.

OSTENSIVO - 2- 12 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

2.10.6 - Movimentação por troca (“Comandantes de acordo”)


O CPesFN não atenderá essas solicitações quando a troca envolver mudança de Sede.
Esse procedimento tem o propósito de evitar que haja movimentação de militares menos pon-
tuados em detrimento daqueles melhor posicionados e por um longo tempo aguardando a
oportunidade de serem atendidos. Quando for o caso, as necessidades do serviço serão supri-
das movimentando-se, nas épocas oportunas, os mais bem pontuados e em acordo com as
FPCO/FPCP recebidas.
2.11 - MOVIMENTAÇÃO NA SEDE
2.11.1 - As movimentações na sede ocorrerão, em princípio, nos meses de dezembro a feve-
reiro e junho a julho. Fora desse período, somente serão determinadas em casos de interesse
do serviço, por motivo de curso, por motivo social ou por motivo de justiça.
2.11.2 - O militar movimentado, quando não for especificada a data de apresentação ou de
posse no cargo, deverá se apresentar, à autoridade sob cujas ordens for servir, dentro dos se-
guintes prazos, a contar da data que a OM tiver conhecimento oficial da ordem para sua movi-
mentação:
a) se estiver exercendo funções previstas no Regulamento para o Serviço de Fazen-
da da Armada (RSFA): no máximo, trinta dias;
b) se oficial, não exercendo funções previstas no RSFA: quinze dias; e
c) se Praça, não exercendo funções previstas no RSFA: dez dias.
2.11.3 - Nas movimentações em que, em virtude das respectivas designações, importe troca de
comissões, a mais moderna das autoridades as quais estejam subordinados os militares a se-
rem movimentados caberá iniciar a movimentação.
2.11.4 - O militar movimentado deverá se apresentar à autoridade a quem ficará subordinado
no prazo máximo de 24 horas (dias úteis) a contar da data do desligamento.
2.12 - MOVIMENTAÇÃO COM MUDANÇA DE SEDE NO TERRITÓRIO NACIO-
NAL
2.12.1 - As movimentações com mudança de sede serão divulgadas, a princípio, no mês de ju-
lho e ocorrerão nos meses de dezembro e janeiro. Fora desses períodos, somente serão deter-
minadas em casos de interesse do serviço, por motivo de curso, por motivo social, por
motivo de justiça ou por determinação do ComGerCFN ou autoridade superior.
2.12.2 - Ao SDP/OM de origem caberá tomar as providências necessárias para que o desliga-
mento ocorra dentro dos prazos estabelecidos.
2.12.3 - Ao militar movimentado serão concedidos até trinta dias consecutivos de afastamento
para trânsito, caso possua dependente e até vinte dias consecutivos, se não o possuir, contados

OSTENSIVO - 2- 13 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

a partir da data do desligamento da OM até a data de apresentação no SDP/OM para o qual foi
designado:
a) o período de afastamento para trânsito terminará, normalmente, na data de chegada
ao local onde o militar irá servir;
b) as autoridades responsáveis pelos SDP poderão permitir que o militar movimenta-
do utilize parte do seu período de afastamento para trânsito em outras localidades que não a
de partida, desde que não exceda o período de trânsito que lhe for concedido; e
c) o período de afastamento para trânsito já concedido ao militar não será modifica-
do, mesmo que haja alteração de comissão que implique em mudança de local de destino.
2.12.4 - A partir da data em que o militar se apresentar ao SDP/OM para o qual foi designa-
do, ser-lhe-á concedido, pela autoridade responsável por esse órgão ou pelo Comando a que
ficar diretamente subordinado, o período de afastamento de até dez dias para instalação, caso
possua dependente, e até quatro dias, se não o possuir, na área onde deverá servir.
2.12.5 - O período de afastamento para instalação será iniciado até trinta dias após a apresen-
tação do militar no SDP ou OM de destino.
2.12.6 - O militar, ao chegar à sede onde vai servir, deverá se apresentar ao respectivo SDP
ou à autoridade a quem ficará subordinado, conforme o caso, durante as primeiras 24 horas
(dias úteis), a contar da chegada à área para a qual foi designado.
2.13 - MOVIMENTAÇÃO PARA O EXTERIOR E NO EXTERIOR
2.13.1 - Os militares designados para comissões de estudo no exterior - curso ou estágio - de-
verão chegar aos locais de destino antes da data de início do curso ou estágio, ou da data de
apresentação ou de concentração determinada, de acordo com o previsto nos casos abaixo:
a) quando no ato de designação constar que a missão será com dependentes: com
uma antecedência máxima de dez dias; e
b) quando no ato de designação constar que a missão será sem dependentes: com
uma antecedência máxima de quatro dias.
2.13.2 - Nas comissões de duração inferior a seis meses, os militares deverão embarcar de re-
gresso ao Brasil dentro do prazo máximo de quinze dias, contados da data do término do cur-
so ou estágio, de acordo com o quadro resumo apresentado no inciso 2.13.7 desta Norma.

2.13.3 - Nas comissões de duração igual ou superior a seis meses, os militares deverão em-
barcar de regresso ao Brasil dentro do prazo de trinta dias, contados da data do término do
curso ou estágio.

OSTENSIVO - 2- 14 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

2.13.4 - Ao militar designado para participar de conclave ou reunião, realizar visita ou cum-
prir missão de representação, será concedido um período de dias, antes do início da missão,
para chegar ao local de destino, e um período de dias, após seu encerramento, para regressar
ao Brasil, sendo tais períodos mencionados no documento de autorização da missão.
2.13.5 - Ao militar nomeado para comissão permanente no exterior, ou designado para partici-
par de programa de intercâmbio de pessoal, será aplicado o disposto nestas normas, com as
seguintes alterações:
a) Comissão Permanente
I) o tempo de comissão no exterior é constituído dos seguintes períodos:
- afastamento para instalação;
- com dependentes - até dez dias;
- sem dependentes - até quatro dias;
- passagem de funções: até dez dias;
- exercício de funções: dois anos; e
- afastamento para trânsito: até trinta dias.
II) quando a substituição se der antes de ser completado o prazo de dois anos, a
passagem de funções deve ser feita dentro de dez dias, a contar da data de término do período
de instalação concedido ao militar que foi designado para receber as funções; o militar substi-
tuído deverá apresentar-se à sua OM de destino, no Brasil, dentro de trinta dias a contar da
data de passagem de funções.
b) Programa de Intercâmbio de Pessoal
O tempo de comissão é constituído dos seguintes períodos:
I) afastamento para instalação:

com dependentes - até dez dias;


sem dependentes - até quatro dias;
II) passagem de funções: até dez dias;
- exercício de funções: fixado na Portaria de designação e contado a partir da
data constante no mesmo documento; e
- afastamento para trânsito: até quinze dias, no caso de comissão de duração in-
ferior a seis meses; ou até trinta dias, no caso de comissão de duração igual ou superior a seis
meses.
2.13.6 - O gozo de férias no exterior será permitido, de acordo com as normas vigentes.

OSTENSIVO - 2- 15 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

2.13.7 - Quadro resumo (ver a publicação SGM-302 - Normas sobre Pagamento de Pessoal na
MB).

Dependentes

Mudança de
Instalação Trânsito
Tipo da Duração da Missão Viagem no no
Missão (T) (Em dias) Exterior Exterior
até (Em até (Em
dias) dias)

Sede
T < 15d 1 1
15d T < 30d N 2 1
Eventual 30d T < 60d 2 2
N
60d T 90d 2 3
T < 15d 1 1
15d T < 30d N 2 1
30d T < 60d 2 2
60d T 90d N 2 3
90d < T 120d 1a3 4 7
Transitória 120d < T 150d 4 10
150d < T < 6 m S 4 15
S(*) sem dep = 4 30
6m T com dep = 10
S/ Dep = 4
Permanente 2a S 30
C/ Dep = 10
Legenda:
d: dias
m: meses
a: anos
(*) se a natureza da missão permite ao militar ou servidor civil fazer-se acompanhar
S: sim
N: não

2.14 - DISTRIBUIÇÃO DE OFICIAIS


2.14.1 - Os 2°Ten (FN) e os 2ºTen (QC-FN) deverão ser designados para OM onde exista lo-
tação.
2.14.2 - Os 2ºTen (AFN) deverão ser designados, preferencialmente, para Unidades da Força
de Fuzileiros da Esquadra (FFE), Batalhões de Operações Ribeirinhas e Grupamentos de Fu-
zileiros Navais (GptFN).
2.14.3 - Curso de Aperfeiçoamento Avançado de Oficiais do CFN (C-ApA-CFN)
a) os concludentes do C-ApA-CFN deverão servir por pelo menos um ano na FFE
ou nas Escolas do Departamento de Instrução (CIASC), antes de serem designados como Ins-
trutores do referido curso;

OSTENSIVO - 2- 16 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

b) o CPesFN terá como meta a permanência mínima de dois anos para os Instrutores
e para o Encarregado do Curso; e
c) na distribuição dos Instrutores e Encarregados, deverá ser observado o previsto no
inciso 2.16.16 desta Norma.
2.14.4 - A Escola Naval (EN), Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC),
Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA) e Centro de Instrução e
Adestramento de Brasília (CIAB) terão prioridade para atendimento da necessidade de pesso-
al.
2.15 - DISTRIBUIÇÃO DE PRAÇAS
As Praças do CFN, após o término dos C-Espc, C-Esp-HabSG e C-Ap deverão ser de-
signadas conforme a seguir.
2.15.1 - Curso de Especialização:
a) do Quadro de Praças Fuzileiros Navais (QPFN), nas especialidades de Infantaria
(IF), Artilharia (AT), Engenharia (EG), Comunicações Navais (CN) e Blindados (BD): para a
FFE;
b) do QPFN na especialidade de Aviação (AV): para a Esquadra;
c) do QPFN nas demais especialidades (exceto CT): para a FFE, GptFN, Batalhão de
Operações Ribeirinhas (BtlOpRib), Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radio-
lógica de ARAMAR (BtlDefNBQR-ARAMAR) e Companhia de Polícia do Batalhão Naval
(CiaPolBtlNav); e
d) ao término do Curso de Especialização, as Praças do QPFN, na especialidade de
Corneta-Tambor (CT), que não forem designadas para OM do Setor CGCFN, deverão ser de-
signadas, preferencialmente, para a FFE ou GptFN/BtlOpRib.

2.15.2 - Curso Especial de Habilitação para Promoção a Sargento:


a) do QPFN, nas especialidades de IF, AT, EG, CN e BD: para a FFE;
b) do QPFN, na especialidade de AV: para a Esquadra;
c) do QPFN, nas demais especialidades: preferencialmente para a FFE, GptFN,
BtlOpRib, BtlDefNBQR-ARAMAR e CiaPolBtlNav;
d) do QPFN, nas especialidades de Motores e Máquinas (MO) e Eletrônica (ET) que
não forem designados para a FFE, GptFN, BtlOpRib e CiaPolBtlNav, deverão ser movimenta-
dos para o Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CTecCFN); e
e) os CT que não forem designados para a FFE ou GptFN/BtlOpRib, deverão ser de-
signados, preferencialmente, para OM do Setor CGCFN.

OSTENSIVO - 2- 17 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

2.15.3 - Quadro de Músicos: após o término dos cursos de carreira, deverão ser designados,
preferencialmente, para as OM da FFE, GptFN/BtlOpRib e OM do setor CGCFN.
2.15.4 - Após o término do C-FSD, os SD-FN formados no CIAMPA e no CIAB, deverão
ser designados para OM em que possam cumprir Estágio Inicial. Preferencialmente, para o
GptFN/BtlOpRib da área onde foram recrutados, para a FFE ou para a CiaPolBtlNav.
2.16 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
2.16.1 - A movimentação por necessidade de serviço só deverá ser efetuada depois de cum-
pridos os prazos mínimos de permanência nas comissões. O não cumprimento desses prazos
poderá ocorrer nos seguintes casos:
a) por determinação do Comandante da Marinha ou do ComGerCFN;
b) por promoção, se sobrevier inconveniência para o serviço;
c) por matrícula compulsória em estabelecimento de ensino militar, conclusão ou
desligamento dos cursos nele realizados;
d) por reversão;
e) por término de comissão no exterior;
f) por necessidade de assistência social do militar, considerando-se, também, o inte-
resse do serviço;
g) em situações excepcionais, conforme estabelecido na legislação em vigor;
h) em cumprimento a disposições legais e regulamentares vigentes; e
i) a critério da autoridade competente para movimentação, a fim de atender necessi-
dades de pessoal definidas na TL.

2.16.2 - O militar passará à situação de adido nos seguintes casos:


a) ao ser designado para curso no país ou no exterior, em estabelecimento de ensino
extra-MB;
b) ao entrar em licença de qualquer tipo, de duração superior a três meses;
c) quando estiver aguardando comissão;
d) quando houver determinação de autoridade competente; e
e) quando estiver na situação de agregado.
2.16.3 - O militar que permanecer baixado em hospital ou com previsão de hospitalização
por período superior a seis meses, deverá ser movimentado, por solicitação da OM onde ser-
ve, para o hospital onde estiver baixado; o militar, nesta situação, não será considerado inte-
grante da TL do hospital. Por ocasião da alta hospitalar, o militar deverá ficar disponível para
movimentação, a critério do CPesFN ou do SDP correspondente.

OSTENSIVO - 2- 18 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

2.16.4 - O militar que estiver respondendo a processo na justiça criminal, seja ela comum ou
militar, em liberdade, não poderá ser movimentado para OM localizada fora da sede do Juízo
responsável pela ação, salvo se formalmente autorizado pelo mesmo. O militar deverá ainda
observar o prescrito na publicação DGPM-315 - Normas sobre Justiça e Disciplina na MB.
2.16.5 - Qualquer solicitação de movimentação por parte das OM deverá ser dirigida ao seu
SDP, a quem caberá, após contato entre as partes, dirigir a solicitação ao CPesFN.
2.16.6 - O militar deve gozar as férias a que tiver direito, a princípio, pela organização de
origem.
2.16.7 - As movimentações de militares se farão por meio de ORDMOV.
2.16.8 - Com o propósito de identificar, a qualquer época, o motivo da movimentação, as
ORDMOV deverão ser sucedidas de duas letras, conforme a tabela abaixo, transcritas inte-
gralmente na CR do militar por ocasião de seu desligamento da OM:
SIGLA SIGNIFICADO
AE AGUARDANDO EXCLUSÃO DO SAM
MS MOTIVO SOCIAL
CC CONCENTRAÇÃO PARA CURSO
CE CLÁUSULA DE EMBARQUE/TROPA/FUNÇÃO TÉCNICA
CP COMISSÃO PERMANENTE NO EXTERIOR
CX CURSO NO EXTERIOR
DC DISTRIBUIÇÃO DE CURSO
IM INTERESSE DO MILITAR
IS INTERESSE DO SERVIÇO
MD MOVIMENTAÇÃO DECORRENTE
MJ MOTIVO DE JUSTIÇA
FP FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO P/ PRAÇAS
RB RECEBIMENTO DE UNIDADE NO BRASIL
RX RECEBIMENTO DE UNIDADE NO EXTERIOR
RS RESTRIÇÃO DE SAÚDE
2.16.9 - As Ordens de Movimentação de Pessoal serão estabelecidas por mensagens, ofícios e
circulares (quando se tratar de movimentações coletivas).
2.16.10 - O CPesFN, em princípio, movimenta sem substituto, ficando implicitamente en-
tendido que, dentro das prioridades estabelecidas e de acordo com as disponibilidades de pes-
soal, o SDP terá seu efetivo restabelecido.

OSTENSIVO - 2- 19 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

2.16.11 - Às autoridades responsáveis pelas OM dos militares movimentados caberá tomar


providências para a efetivação do desligamento, tais como ajuste de contas, pagamento de aju-
da de custo, vencimentos e diárias, requisições de passagens e de bagagem para o local em
que vai servir o militar, bem como informação às autoridades interessadas, quando couber, da
data da partida do movimentado e demais pormenores relativos ao meio de transporte de que
fará uso.
2.16.12 - O militar que tiver a matrícula trancada ou cancelada em curso de carreira será mo-
vimentado para OM a ser definida pelo CPesFN.
2.16.13 - Nos casos indicados a seguir, as movimentações com mudança de SDP só poderão
ser efetuadas por militares do CPFN que preencham os seguintes requisitos específicos, além
dos discriminados na subalínea II), alínea d do inciso 2.10.1 deste capítulo:
a) movimentações para OM de ensino, OM do SDP CPesFN, Presídio da Marinha
(PM) e para a função de Ordenança ou Motorista de Oficial-General:
I) AMC igual ou superior a oito; e
II) cem pontos de comportamento.
b) movimentações para a CiaPolBtlNav:
I) AMC igual a dez (excepcionalmente poderá ser admitida AMC superior a
oito); e
II) cem pontos de comportamento.
2.16.14 - A Praça designada para movimentação e que não possua todos os requisitos menci-
onados no inciso anterior e no inciso 2.10.1 destas normas, deverá ter a movimentação susta-
da, cabendo à OM de origem alertar o CPesFN e o seu SDP sobre o fato. O CPesFN conside-
rará o interesse do serviço para, se for o caso, manter a movimentação.
2.16.15 - Cumprimento de pena no PM.
O militar do CPFN que terminar o cumprimento de pena no PM deverá ser apresen-
tado ao CPesFN a fim de aguardar designação para servir em OM da FFE. A OM de destino
não deverá ser a de origem.
2.16.16 - Os militares que estejam servindo em OM de ensino, exercendo a função de
Instrutoria e possuam no mínimo 1080 dias ininterruptos de Instrutoria, terão, como
reconhecimento ao bom serviço prestado, prioridade na indicação para as comissões. Para
tanto, a movimentação deverá ser de interesse do serviço, a critério do CPesFN e o militar
deverá preencher os requisitos necessários. É vedada a solicitação de OM onde não exista
vaga em TL para o posto/graduação e especialidade do militar.

OSTENSIVO - 2- 20 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 3
INSCRIÇÃO EM CONCURSOS PÚBLICOS EXTRA-MARINHA
3.1 - PROPÓSITO
Estabelecer, em conformidade com a legislação em vigor, procedimentos para oficiais e
praças do CFN inscreverem-se em concursos públicos extra-Marinha.
3.2 - PROCEDIMENTOS
3.2.1 - Do militar
O militar, para inscrever-se em concurso público para ingresso em estabelecimento ou
organização extra-Marinha, deverá observar o seguinte:
a) participar ao titular da OM, por meio de Comunicação Interna (CI), com
antecedência mínima de dez dias, especificando o órgão para o qual prestará concurso; e
I) anexar à CI cópia do Edital comprobatório do concurso, a fim de que a Administração
Naval possa iniciar o planejamento para uma possível substituição do militar tanto na OM
quanto na MB.
3.2.2 - Da OM do militar
a) informar, por meio de mensagem, ao seu COMIMSUP e ao CPesFN, logo que
tomar conhecimento da intenção do militar.
b) manter a CI em arquivo, com o ciente do titular da OM, por um período de dois
anos.
c) fornecer declaração comprobatória para o militar inscrever-se em concurso público,
quando for o caso.
d) caso o militar seja aprovado, quando do ingresso, informar ao CPesFN e cumprir
os procedimentos para demissão ou licenciamento do SAM previstos na publicação DGPM-
301 e no inciso 1.5.2 destas normas.
3.2.3 - Do CPesFN
Proceder a demissão ou licenciamento do SAM, em caso de aprovação, quando do
ingresso em organização extra-Marinha, de acordo com os art. 115, 116 e 117 do Estatuto
dos Militares.
3.3 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
a) a participação somente será válida para o concurso público citado na CI; e
b) ao militar que se candidatar a concurso público, não lhe será assegurada qualquer
licença ou dispensa de serviço.

OSTENSIVO - 3-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 4

AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO


4.1 - PROPÓSITO
O presente capítulo tem como propósito estabelecer normas relativas à concessão de
afastamentos temporários do serviço para os militares FN.
4.2 - DEFINIÇÕES
4.2.1 - Afastamento Compensatório
É a autorização concedida, periodicamente, a militar componente de Destacamento
de Segurança de Embaixadas do Brasil (DstSEB), em países considerados sensíveis, para
afastamento total do serviço, sem ônus para a MB, por um período máximo de vinte dias
consecutivos.
4.2.2 - Afastamento por Motivo de Instalação
É o período de afastamento concedido ao militar para se instalar na localidade para a
qual foi designado para cumprir a missão.
4.2.3 - Afastamento por Motivo de Luto
É a autorização concedida ao militar para afastamento total do serviço durante oito
dias pela morte de pais, avós, cônjuge, companheira(o), filhos, netos e irmãos e durante três
dias pela morte de tios, cunhados, sogros, genros ou noras.
4.2.4 - Afastamento por Motivo de Núpcias
É a autorização concedida ao militar para afastamento total do serviço, durante oito
dias, para contrair matrimônio.
4.2.5 - Afastamento por Motivo de Trânsito
No Brasil, é a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para afastamento
total do serviço, a fim de se preparar para deixar a Sede onde serve e iniciar viagem para
aquela em que vai servir.
No exterior, é o número de dias propiciado ao militar a fim de se preparar para deixar
a localidade onde cumpriu a missão para a qual foi designado e encetar viagem de retorno ao
Brasil.

4.2.6 - Dispensa de Serviço como Recompensa


É a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para ausentar-se do seu
local de trabalho, a título de prêmio, por serviços ou ações executadas, não podendo exceder
a três dias consecutivos.

OSTENSIVO - 4-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

4.2.7 - Dispensa de Serviço em Decorrência de Prescrição Médica


É a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para ausentar-se do seu local
de trabalho, em decorrência de prescrição médica.
4.2.8 - Dispensa de Serviço para Desconto em Férias
É a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para ausentar-se do seu local
de trabalho, por período de tempo limitado a dez dias, a ser descontado do respectivo período
de férias.
4.2.9 - Férias
É o afastamento total do serviço, anual e obrigatoriamente concedido aos militares,
pelo Titular da OM, para descanso, gozado a partir do último mês do ano a que se refere e
durante todo o período de doze meses seguintes, com a remuneração prevista na legislação
específica e computado como tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais, em
conformidade com o Estatuto dos Militares (EM), com as disposições legais e regulamentares
em vigor e com as presentes Normas.
4.2.10 - Licença
É a autorização concedida aos militares para afastamento total do serviço, em caráter
temporário, obedecidas as disposições legais e regulamentares em vigor, podendo ser:
a) à adotante (LA);
b) à gestante (LG);
c) especial de seis meses (LESM) - comumente denominada Licença-Prêmio;
d) para acompanhar cônjuge ou companheiro(a) (LAC);
e) para candidatar-se a cargo eletivo de natureza política (LCCE);
f) para frequentar curso de formação profissional (LFCFP);
g) para tratar de interesse particular (LTIP);
h) para tratamento da saúde própria (LTSP);
i) para tratamento de saúde de pessoa da família (LTSPF); e
j) paternidade (LP).
4.2.11 - Licença à Adotante
É a autorização concedida, pelo SDP, à militar que obtiver a guarda judicial ou a
adoção de uma criança, para afastamento total do serviço, por noventa ou por trinta dias
(prorrogáveis, respectivamente, por mais 45 ou 15 dias, de acordo com Portaria Normativa a
respeito, expedida pelo Ministério da Defesa), se a criança tiver até um ano ou mais de um
ano de idade, respectivamente.

OSTENSIVO - 4-2- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

4.2.12 - Licença à Gestante


É a autorização concedida à militar, pelo SDP, para afastamento total do serviço,
por 120 dias (prorrogáveis por mais sessenta, de acordo com Portaria Normativa a respeito,
expedida pelo Ministério da Defesa), mediante apresentação protocolada de documento
médico, emitido por médico especialista em ginecologia-obstetrícia, à OM de lotação da
militar, que comprove a gestação em seu oitavo mês, permanecendo "apta para o SAM".
4.2.13 - Licença de Pagamento
É a autorização mensalmente concedida ao militar, pelo Titular da OM, para
afastamento do serviço em um dia útil da semana, a fim de facilitar o atendimento das
necessidades de ordem particular.
4.2.14 - Licença Especial de Seis Meses

É a autorização para afastamento total do serviço, relativa a cada decênio de tempo


de efetivo serviço prestado, concedida pelo SDP, aos militares enquadrados no Art. 33 da
Medida Provisória 2.131/2000 e suas reedições, nos termos do § 3º do art. 1º da Portaria
156/MB/2001 do CM, sem que implique em qualquer restrição para a sua carreira.
4.2.15 - Licença para Acompanhar Cônjuge ou Companheiro(a)

É a autorização concedida pelo CPesFN ao militar com mais de dez anos de efetivo
serviço, para afastamento total e temporário do serviço, com finalidade de evitar a
desagregação do domicílio conjugal, motivada pelo deslocamento ou pela movimentação do
cônjuge ou companheiro(a) legalmente reconhecido e registrado em seus assentamentos,
conforme previsto nas Normas vigentes na Marinha, que for, de ofício, sendo servidor público
da União ou militar das Forças Armadas, exercer atividade em órgão público federal situado
em outro ponto do território nacional ou no exterior, diverso da localização da OM onde o
requerente encontra- se lotado.
4.2.16 - Licença para Candidatar-se a Cargo Eletivo de Natureza Política
É o afastamento compulsório e temporário do SAM, concedido pelo CPesFN, ao
militar que se candidate a cargo eletivo de natureza política.
4.2.17 - Licença para Frequentar Curso de Formação Profissional

É a autorização concedida pelo CPesFN ao militar de carreira para afastamento


total do serviço, em caráter temporário, a fim de participar de curso de formação profissional
relativo a cargo público para o qual tenha sido aprovado em concurso público da
Administração Pública Federal, Estadual, Municipal e do Distrito Federal.

OSTENSIVO - 4-3- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

4.2.18 - Licença para Tratar de Interesse Particular


É a autorização concedida pelo CPesFN ao militar com mais de dez anos de efetivo
serviço, para afastamento total do serviço, em caráter temporário, a fim de tratar de assuntos
particulares, desde que não contrariem os interesses do serviço da Marinha e de acordo com
Normas preestabelecidas.
4.2.19 - Licença para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família
É a autorização concedida ao militar, pelo SDP, para afastamento total do serviço, em
caráter temporário, para prestar assistência a pessoa da sua família em precárias condições de
saúde, de acordo com Laudo Médico da Junta de Saúde competente da área onde resida o
familiar do militar.
4.2.20 - Licença para Tratamento de Saúde Própria
É a autorização concedida ao militar, pelo SDP, para afastamento total do serviço, em
caráter temporário, para tratamento da própria saúde, de acordo com Laudo Médico da Junta
de Saúde competente da área em que serve o militar.
4.2.21 - Licença-Paternidade
É a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para o afastamento do
serviço durante cinco dias contínuos, em decorrência de nascimento de filho ou de adoção de
menor.
4.2.22 - Sede Rio de Janeiro
Muitas vezes mencionada apenas como “Sede”, é todo o território que abrange os
municípios que formam o Grande Rio (Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias,
Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados,
São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá).
4.2.23 - Setores de Distribuição de Pessoal
São os Comandos/Direções responsáveis pela redistribuição de pessoal às OM
integrantes de seus setores de responsabilidade, conforme contido no Sistema de
Planejamento de Pessoal.

4.3 - FÉRIAS
4.3.1 - Princípios Gerais
a) os Titulares de OM concederão férias a todos os seus subordinados e terão as suas
concedidas pela autoridade a que estiverem diretamente subordinados;
b) somente em casos de interesse da defesa nacional, de manutenção da ordem, de
extrema necessidade do serviço, de transferência para a inatividade, para cumprimento de
punição decorrente de contravenção disciplinar de natureza grave e em caso de baixa a

OSTENSIVO - 4-4- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

hospital, os militares terão interrompido o período de férias a que tiverem direito ou deixarão
de gozá-lo na época prevista, registrando-se, então, o fato em sua CR;
c) a caracterização de extrema necessidade do serviço é atribuição do Oficial-
General a quem o militar estiver subordinado, devendo esta situação ser lançada na CR; e
d) O período de férias não gozadas nos casos de interesse da defesa nacional, de
manutenção da ordem ou de extrema necessidade do serviço será concedido, no mais tardar,
no ano seguinte; se tal não ocorrer, o referido período, se relativo ao ano de 1971 e
posteriores, será computado ex officio, pelo dobro, para fim de inatividade, na forma
estabelecida pelo EM, pelo Decreto nº 71.533/72 e pelo art. 36 da Medida Provisória (MP) nº
2.131/00 e reedições. As férias não gozadas após 29 de dezembro de 2000, salvo aquelas
adquiridas até a publicação da citada MP, não poderão mais ser contadas em dobro, por força
do disposto no art. 36 da MP nº 2.131/00 e reedições.
4.3.2 - Direito
a) após os primeiros doze meses de serviço, os militares FN passam a ter direito a
férias, relativas ao ano da incorporação, matrícula ou nomeação;
b) os militares FN, após terem gozado as férias relativas à situação mencionada na
alínea anterior, fazem jus, a partir de 1º de dezembro, a um período de férias relativas ao ano
em curso, devendo as mesmas serem gozadas até 31 de dezembro do ano seguinte. Exemplo:
militar incorporado, matriculado ou nomeado em 1º de março de 1999, fará jus a férias
relativas ao ano de 1999 em 1º de março de 2000. Em 1º de dezembro de 2000 terá direito a
trinta dias de férias relativas ao exercício de 2000, as quais deverão ser gozadas até 31 de
dezembro de 2001;
c) tem ainda direito a férias o militar que tenha ingressado na Marinha oriundo de
outra Força Armada ou Auxiliar, sem interrupção (de um só dia) de tempo de efetivo serviço;
d) não têm direito a férias do ano a que se referem, os militares que houverem sido
licenciados por trinta ou mais dias para tratar de interesse particular, ou que forem
condenados à pena de prisão ou de suspensão do exercício de funções por sentença transitada
em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena; e
e) as férias do militar indiciado em Inquérito Policial Militar (IPM), submetido a
Conselho de Justificação ou a Conselho de Disciplina, ou respondendo a processo na Justiça,
só poderão ser gozadas com autorização dos Juízos competentes ou das autoridades que
presidirem tais procedimentos, respeitado o limite para concessão de férias previsto no EM.
4.3.3 - Férias Relativas ao Exercício de Atividades com Raios X
a) o militar que, no exercício de sua função, operar direta e habitualmente, por um

OSTENSIVO - 4-5- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

semestre ininterrupto, raios X ou substâncias radioativas, próximo às fontes de irradiação,


tem direito a um período de vinte dias consecutivos de férias, não acumuláveis, a ser gozado,
obrigatoriamente, logo após o término daquele semestre;
b) o semestre em atividade com raios X ou substâncias radioativas se inicia com o
exercício da função e tem sua contagem anulada por qualquer afastamento do serviço superior
a oito dias, ressalvadas as férias, LTSP e outros afastamentos temporários do serviço previstos
no EM e nas presentes Normas;
c) o militar que, durante o ano civil, não houver gozado nenhum período de férias
relativo ao exercício das atividades com raios X, e deixar, após esse período, de exercer tal
função, terá direito a trinta dias de férias, a serem gozadas a partir de 1º de dezembro do
mesmo ano, até 31 de dezembro do ano seguinte; e
d) o militar que houver gozado um período de férias relativo ao exercício das
atividades com raios X, e deixar, após esse período, de exercer tal função, terá direito ainda a
quinze dias de férias, a serem gozadas a partir de 1º de dezembro do mesmo ano, até 31 de
dezembro do ano seguinte.
Exemplo: militar iniciou atividades em raios X em 1º de março, permanecendo na
função até 2 de setembro, quando foram concedidos vinte dias de férias, na forma da alínea a.
Ao regressar das férias, deixou de exercer atividades com raios X. Em 1º de dezembro do
mesmo ano, o militar terá direito à metade das férias normais relativas a esse ano, ou seja,
quinze dias, a serem gozadas até 31 de dezembro do ano seguinte.

4.3.4 - Duração
a) as férias dos militares têm a duração de trinta dias;
b) a duração das férias não será aumentada em razão de viagem que delas decorra; e
c) as férias dos alunos dos Estabelecimentos de Ensino têm a duração que for
estabelecida pelos seus respectivos regulamentos.
4.3.5 - Programação das Férias
a) a programação das férias deverá atender às necessidades do serviço e, em especial:
I) aos exercícios, operações e movimentações programadas;
II) à manutenção das condições operativas das OM em grau capaz de atenderem a
situações de emergência;
III) ao período de reparos do navio; e
IV) à não interrupção de socorro ou de salvamento marítimos.
b) os Comandos que tiverem Forças, Unidades ou Estabelecimentos subordinados,
coordenarão os vários programas de férias, de forma que, em situações semelhantes, haja um

OSTENSIVO - 4-6- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

mesmo procedimento;
c) em princípio, os militares movimentados que não tiverem gozado férias deverão fazê-
lo antes da assunção das novas funções, mormente quando se tratar de movimentações para
curso. Em qualquer caso, as férias poderão ser acumuladas com o período de afastamento para
trânsito ou instalação; e
d) quando movimentado, o militar deverá gozar as férias a que tiver direito, em
princípio, pela OM de origem.
4.3.6 - Férias Fora de Sede
O militar que não tiver possibilidade de regressar à sua OM na data prevista deverá
apresentar-se a qualquer autoridade competente da área, solicitando que o fato seja
comunicado à sua OM. Até o regresso à sua OM, permanecerá à disposição daquela
autoridade, cumprindo o que lhe for determinado. Tal procedimento não dispensará a
apuração dos fatos pela autoridade sob cujas ordens servir, inclusive com propósitos
disciplinares.

4.3.7 - Férias no Exterior


a) O militar que desejar gozar férias no exterior deverá solicitá-las ao Titular da OM
em que serve, mediante requerimento, até trinta dias antes da data do início do gozo das
férias, indicando o período e os países a serem visitados;
b) a OM do militar participará ao seu COMIMSUP, por meio de mensagem, os países e
os respectivos períodos intencionados, com informação ao CPesFN, ao Centro de Inteligência
da Marinha (CIM) e aos Adidos Navais ou Adidos Militares dos países a serem visitados;
c) em caso de interesse da defesa nacional, o EMA poderá suspender a concessão da
autorização para gozar férias no exterior, bem como especificar os países para os quais não
deverá ser concedida essa autorização;
d) o militar em serviço da União no exterior, ou designado para curso no exterior, com
duração igual ou superior a um ano, tem direito a um período de férias para cada ano de
comissão, podendo gozá-la no Brasil ou em outros países;
e) os militares enquadrados na alínea anterior deverão solicitar permissão à autoridade
citada na alínea a ou, na sua ausência, aos Adidos Navais ou Adidos Militares dos países em
que estiverem servindo ou realizando curso, que deverão participar essas autorizações
conforme o contido na alínea b;
f) o militar designado para curso no exterior, de duração igual ou superior a um ano,
gozará o período regulamentar de férias previsto no currículo escolar. Caso este período seja
de duração inferior à prevista nestas Normas, sua complementação deverá ser solicitada à

OSTENSIVO - 4-7- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

autoridade de que trata a alínea anterior, sem prejuízo do curso que estiver realizando;
g) o militar em serviço da União no exterior, em missão de prazo inferior a um ano,
poderá gozar as férias a que tiver direito antes do seu regresso ao Brasil, não sendo, contudo,
pago em moeda estrangeira durante esse período, que também não será computado como
período no estrangeiro para qualquer efeito;
h) quando o militar não gozar um período de férias dentro do prazo de sua missão,
poderá fazê-lo no exterior, na forma prevista na alínea anterior ou no Brasil, após seu
regresso; e
i) as férias de militar designado ou nomeado para missão no exterior, cujo período
aquisitivo deu-se por tempo de serviço no país, deverão ser gozadas mediante as seguintes
orientações:

I) caso seja previsível que, durante o cumprimento de missão no exterior, venha


a ser ultrapassado o prazo para gozo de férias a que o militar fizer jus, ele deverá gozá-las
antes de seguir destino; e
II) não sendo possível cumprir o previsto acima, por extrema necessidade do
serviço, assim reconhecida por autoridade competente - alíneas b e c do inciso 4.3.1 - deverá
ser requerida a concessão de férias atrasadas, a serem gozadas após regresso do militar ao
Brasil.
4.3.8 - Férias atrasadas
As seguintes autoridades são competentes para conceder férias atrasadas:
a) o CEMA, os Órgãos de Direção Setorial (ODS) e autoridades que tenham recebido
subdelegação de competência: aos militares das respectivas cadeias de comando; e
b) o Chefe do Gabinete do Comandante da Marinha: aos militares servindo em
Órgãos de Assessoramento e em Órgãos Vinculados à Marinha, não dirigidos por Almirantes.
4.3.9 - Férias após término de Licença para Tratamento de Saúde Própria
a) os militares somente farão jus ao gozo das férias após o término da LTSP; e
b) os militares que tenham deixado de gozar férias referentes a três ou mais anos
consecutivos, por motivo de se encontrarem em LTSP, somente farão jus ao gozo das férias
relativas ao ano anterior e às do ano do término da LTSP, desconsiderando os demais
períodos de LTSP. Caso o militar seja reformado, ele fará jus aos direitos remuneratórios
referentes somente às férias do ano imediatamente anterior ao ano de sua reforma, de acordo
com o entendimento contido na Manifestação 5, de 24 de janeiro de 2000, da extinta
Consultoria Jurídica da Marinha.

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OSTENSIVO CGCFN-101

4.4 - LICENÇA ESPECIAL DE SEIS MESES


4.4.1 - Será considerado como tempo de efetivo serviço o período de tempo contado,
ininterrupta e consecutivamente, desde o ingresso do militar na MB, acrescido, se for o caso,
do tempo passado como servidor público federal, estadual e/ou municipal.
4.4.2 - Constituirão causas de suspensão da contagem de tempo para efeito da LESM os
seguintes casos previstos na Lei nº 283, de 24 de maio de 1948 ou no EM:
a) faltas não justificadas, durante período de tempo passado como servidor público
federal, estadual e/ou municipal;

b) gozo de LTIP;

c) gozo de LTSPF, que ultrapassar um ano, contínuo ou não;

d) gozo de LAC;

e) período de tempo passado como desertor;

f) período de tempo decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do


posto, graduação, cargo ou função por sentença transitada em julgado; e
g) período de tempo decorrido em cumprimento de pena restritiva de liberdade, por
sentença transitada em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da
pena quando, então, o tempo correspondente ao período da pena será computado apenas para
fim de indicação para quota compulsória e o que dele exceder, para todos os efeitos, caso as
condições estipuladas na sentença não o impeçam.
4.4.3 - Não constituirão causa de suspensão da contagem de tempo para efeito da LESM os
seguintes casos previstos na Lei nº 283, de 24 de maio de 1948 ou no EM:
a) faltas justificadas, durante período de tempo passado como servidor público
federal, estadual e/ou municipal;
b) afastamento por motivo de luto ou de núpcias; e
c) gozo anterior de qualquer licença para tratamento de saúde e para que sejam
cumpridos atos de serviço.
4.4.4 - A LESM obedecerá às seguintes regras gerais:
a) a LESM poderá ser concedida ao militar que tenha exercido suas funções durante o
período mencionado, mediante requerimento ao Titular da OM, conforme o modelo nº 1 do
Anexo J;
b) obtendo a concessão pelo Titular da OM, o militar aguardará autorização do SDP

OSTENSIVO - 4-9- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

para iniciá-la;
c) o militar poderá optar em gozar a LESM em um só período ou em parcelas de
dois ou três meses por ano civil, devendo esta opção constar de seu requerimento, cabendo ao
Titular da OM avaliar a conveniência do atendimento;
d) quando se tratar de mais de uma LESM, o militar poderá requerê-la para
períodos semestrais consecutivos ou não;
e) o Titular da OM, ao deferir o requerimento de LESM, deverá registrar, em seu
despacho, que o militar aguardará autorização do SDP para iniciá-la, conforme o modelo nº 2
do Anexo J. O deferimento no requerimento deverá ser lançado na CR do militar;

f) os SDP autorizarão o início da LESM, dentro das quotas estabelecidas pelo


CPesFN, e em observância à conveniência do serviço;
g) a apresentação do requerimento de LESM para publicação em OS será
considerada como intenção do militar em gozá-la na primeira oportunidade, após julgada a
conveniência do serviço;
h) as OM, ao publicarem o deferimento em OS, encaminharão cópia apenas para
seu respectivo SDP, fazendo constar a data do deferimento, o decênio a que se refere e o
número de períodos concedidos, conforme o modelo nº 3 do Anexo J;
i) os SDP organizarão uma escala para os requerimentos deferidos, pela ordem
cronológica das datas das concessões, por posto ou graduação (em cada especialidade),
dentro dos respectivos Corpos ou Quadros. No caso de requerimento de Licença Especial de
mesma data e de militares de mesmo posto ou graduação, terá precedência na escala o militar
mais antigo;
j) os SDP enviarão ao CPesFN, até 10 de maio e 10 de novembro, proposta de
quotas por posto, graduação e especialidade para o semestre seguinte, utilizando o modelo
do Apêndice I do Anexo J. Por ocasião do encaminhamento, os SDP deverão avaliar a sua
real capacidade de absorver os afastamentos temporários dos quantitativos propostos. Caso
não haja quotas a propor, os SDP deverão enviar uma mensagem com o texto “NEGA
PROPOSTA DE QUOTAS”, especificando o semestre e o ano a que se referem. Até o final
dos mesmos meses o CPesFN informará aos SDP as quotas alocadas;
k) as autorizações para início da LESM serão concedidas semestralmente pelos
SDP, por meio de mensagem, às OM de seu setor, na primeira quinzena de junho e
dezembro, devendo os militares indicados entrarem no gozo dessas Licenças,
impreterivelmente, em janeiro ou julho, respectivamente, não sendo autorizado o início da
LESM em outros meses. As OM, posteriormente, participarão ao SDP, com informação ao

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CPesFN, por mensagem, as datas pretendidas de início e término da Licença, observando o


modelo de mensagem nº 4 a do Anexo J;
l) as praças transferidas por motivo de reestruturação de corpos, quadros ou
especialidades ou por nomeação a oficial, para o gozo da LESM ou dos demais períodos a que
ainda fizerem jus, deverão solicitar sua inclusão na escala da nova situação, tão logo se
efetive a transferência ou nomeação. Cópia da nova OS deverá ser expedida para o SDP,
contendo a data de deferimento do requerimento inicial;
m) o militar que requerer a LESM parceladamente gozará o primeiro período quando
for a sua vez na escala, ocupando, nessa ocasião, a vaga que lhe compete no semestre. Para os
demais períodos, o militar não ocupará nenhuma vaga no semestre em curso, podendo iniciá-
la em qualquer ocasião nos anos imediatamente seguintes, observada a alínea l, após
comunicação por mensagem ao SDP, com informação ao CPesFN, com antecedência mínima
de dez dias em relação à data de início, observando os modelos de mensagem nº 4b e 4c do
Anexo J;
n) a concessão de LESM ao pessoal que obtiver autorização para início e para os
demais períodos será feita por meio de Portaria do SDP, na qual deverá constar o decênio, o
período de parcelamento, as datas de início e término e a OM à qual o militar ficará adido,
conforme os modelos nº 5a e 5b do Anexo J. Cópia dessa Portaria será enviada ao CPesFN
para registro, controle e publicação em Boletim da Marinha do Brasil;
o) o militar autorizado pelo SDP ao gozo da LESM, e que não possa iniciá-la por
motivo pessoal no período para o qual foi autorizado, deverá efetuar requerimento ao Titular
da OM. Após o deferimento, o requerimento será publicado em OS, conforme o modelo nº 6a
do Anexo J. Cópia da OS será enviada ao SDP. A desistência de LESM, em caráter definitivo,
deverá ser requerida ao Titular da OM. Após o deferimento, o requerimento será publicado em
OS, conforme o modelo nº 6b do Anexo J, devendo constar o respectivo decênio. Cópia dessa
OS será enviada ao SDP;
p) durante a vigência de vínculos relativos a cursos ou comissões não será autorizado
o início da LESM;
q) os militares designados para cursos de carreira, incapazes parcial ou
temporariamente para o SAM, em LTSP, indiciados em IPM ou respondendo a processo
militar não serão autorizados a iniciar a LESM;
r) se, depois de autorizado o início da LESM, o militar tiver essa autorização
cancelada por motivo de chamada para curso de carreira, o mesmo terá mantida sua colocação
na escala;

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s) a LESM poderá ser interrompida: a pedido; para cumprimento de punição


disciplinar de prisão rigorosa; e nas demais condições estabelecidas no EM:
I) quando a interrupção se der a pedido, o militar deverá requerê-la ao
Titular da OM a que estiver adido;
II) o militar que vier a interromper a LESM por motivo de chamada para
curso de carreira, para cumprir pena de prisão rigorosa por contravenção disciplinar ou por
LTSP, deverá reiniciá-la posteriormente à conclusão do estágio referente ao curso ou logo
após encerrado o motivo que determinou a interrupção, observada a alínea l; e
III) as interrupções serão registradas em OS, conforme os modelos nº 7a e 7b
constantes do Anexo J, nas quais deverão constar as datas de interrupção e de reinício, com
cópia ao SDP. No caso de interrupção em caráter definitivo, deverá constar somente a data de
interrupção. Cópias de OS serão encaminhadas ao SDP. Os SDP participarão tais interrupções
enviando cópia da Portaria, conforme os modelos nº 8a e 8b do Anexo J, ao CPesFN, com as
mesmas informações da OS, a fim de que se proceda ao registro, controle e publicação em
Boletim da Marinha do Brasil;
t) haverá revisão na escala da LESM sempre que:
I) houver promoção do militar, sendo este incluído na escala do novo posto ou
graduação, observando-se a data em que foi deferido o requerimento;
II) houver desistência justificada; ou
III) houver mudança de SDP, sendo o militar incluído na nova escala,
observando-se a data em que foi deferido o requerimento;
u) por ocasião das movimentações entre SDP, caberá ao militar apresentar o
requerimento à OM de destino, para inclusão em OS, mantida a data do deferimento original.
O militar com gozo de LESM parcelada poderá gozar o período restante no SDP de destino,
desde que sejam observadas as alíneas m e p;
V) a LESM será concedida pelo período abaixo especificado, dia a dia:
I) período de seis meses - 180 dias;
II) período de três meses - 90 dias; e
III) período de dois meses - 60 dias;
W) os casos omissos serão submetidos à apreciação do CPesFN, mediante
requerimento do interessado, encaminhado por meio de ofício em que conste o parecer do
SDP;

x) o(s) período(s) de LESM adquirido(s) até 29 de dezembro de 2000, pelos


militares enquadrados no Art. 33 da Medida Provisória 2.131/2000 e suas reedições, nos

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termos do § 3º do art. 1º da Portaria 156/MB/2001 do CM, caso não seja(m) gozado(s) até o
militar ser transferido para a RRm ou reformado, será(ão) contado(s) em dobro na inatividade
remunerada e gerará(ao) o acréscimo do adicional de tempo de serviço a partir da data de
transferência para a reserva remunerada ou reforma.
y) caso ocorra falecimento do militar em serviço ativo, os períodos de Licença
Especial ainda não gozados serão convertidos em pecúnia, mesmo que o militar não tenha
optado por essa conversão; e
z) Caso o militar tenha optado por converter a(s) LESM não gozada(s) e
adquirida(s) até 29 de dezembro de 2000 em dobro, para fim de passagem para a inatividade e
de consolidação do Adicional de Tempo de Serviço, não poderá vir a gozá-la(s) em nenhuma
hipótese. O mesmo procedimento aplicar-se-á aos que optaram pela conversão em pecúnia, a
favor de seus beneficiários.
4.5 - LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR
4.5.1 - o militar solicitante deverá encaminhar requerimento ao CPesFN, via cadeia de
comando e SDP, no qual deverá constar o motivo, o período desejado e se o interessado já foi
beneficiado anteriormente por afastamentos semelhantes e, em caso afirmativo, o motivo, o
número de dias e a época;
4.5.2 - no requerimento do interessado deverá constar se pretende desempenhar atividade
privada durante a LTIP e, em caso afirmativo, qual atividade privada desempenhará;
4.5.3 - o militar que gozar trinta ou mais dias de LTIP perderá o direito às férias relativas ao
ano em curso;
4.5.4 - o militar, cuja LTIP seja superior a noventa dias, poderá ser substituído na OM em que
servir por outro militar de mesmo posto ou graduação;
4.5.5 - o militar que obtiver LTIP por período que ultrapasse seis meses contínuos será
agregado ao respectivo Corpo ou Quadro, de acordo com o EM;
4.5.6 - o militar que ultrapassar dois anos, contínuos ou não, em LTIP, será transferido para a
reserva remunerada ex officio, de acordo com o EM;
4.5.7 - o tempo em que o militar estiver em LTIP não será computado para nenhum efeito,
salvo quando se tratar de indicação para a quota compulsória, conforme determina o EM;

4.5.8 - durante a LTIP, o militar nada perceberá de sua remuneração, de acordo com a Lei de
Remuneração dos Militares;
4.5.9 - deverão constar da Portaria de concessão da LTIP o período da Licença, as datas de
início e término e a OM à qual ficará adido o militar. Cópia dessa Portaria será encaminhada
para o COMIMSUP e para o SDP e publicada em Boletim da Marinha do Brasil. O CPesFN

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providenciará o cumprimento do previsto nas alíneas e e f, em época oportuna;


4.5.10 - a LTIP poderá ser interrompida a pedido por meio de requerimento, encaminhado por
oficio, via cadeia de comando, ao CPesFN, com cópia para o SDP, ou nas condições
estabelecidas no EM. No primeiro caso, o militar perderá o direito ao restante da Licença. A
interrupção para cumprimento de pena disciplinar ocorrerá para o caso de prisão rigorosa. As
interrupções serão feitas por Portaria do CPesFN, na qual constará a data de interrupção,
sendo encaminhada cópia dessa Portaria para o COMIMSUP e para o SDP, para registro,
controle e publicação em Boletim da Marinha do Brasil.
4.5.11 - o militar em LTIP poderá exercer atividades remuneradas, desde que:
a) não haja vínculo empregatício;
b) não exerça função na Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional, de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos
Municípios ou em empresa de economia mista, sem autorização da Marinha; e
c) não exerça função incompatível com os interesses da Marinha; e
4.5.12 - encerrada a LTIP, o militar deverá apresentar-se à OM especificada no ato da sua
concessão, a qual dará conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem, ao SDP, com
informação ao CPesFN.
4.6 - LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE PRÓPRIA
4.6.1 - A LTSP será concedida ao militar que satisfizer aos seguintes requisitos:
a) realização de Inspeção de Saúde procedida por Junta de Saúde competente da área
em que serve; e
b) obtenção de Laudo Médico favorável à concessão da Licença;
4.6.2 - a Junta de Saúde comunicará por mensagem ao SDP do militar, com informação à sua
OM e ao CPesFN, o resultado do Laudo Médico, bem como a data em que foi expedido. O
início da Licença ficará a critério da Junta de Saúde, que considerará dois aspectos na
fixação da data:

a) nos casos de urgência, a partir da data do Laudo Médico; e


b) nos casos de menor gravidade, no máximo, até dez dias após a data do Laudo
Médico, a fim de permitir a passagem de funções;
4.6.3 - após um ano contínuo (365 dias) de LTSP, o militar será agregado ao respectivo Corpo
ou Quadro, na forma do EM;
4.6.4 - após dois anos de agregação por incapacidade física, mediante homologação da Junta
de Saúde de instância superior competente, mesmo que se trate de moléstia curável, o militar
será reformado ex officio, na forma do EM;

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4.6.5 - durante a LTSP o militar receberá sua remuneração de acordo com a Lei de
Remuneração dos Militares;
4.6.6 - deverão constar da Portaria de concessão da LTSP o período da Licença, as datas de
início e término e a OM à qual ficará adido o militar. O SDP deverá encaminhar cópia dessa
Portaria ao CPesFN, até 5 dias após o início da Licença, para que se proceda ao registro,
controle e publicação em Boletim da Marinha do Brasil. Após o recebimento do ato de
concessão, ao CPesFN providenciará o cumprimento do previsto nas alíneas c e d, em época
oportuna;
4.6.7 - a LTSP poderá ser interrompida a pedido do interessado, desde que seja constatado
pela Junta de Saúde que os respectivos problemas de saúde cessaram, ou então que a Marinha
venha a tomar conhecimento e seja constatado, por meio de inspeção de saúde, que cessaram
os motivos geradores da Licença;
4.6.8 - se a Licença for interrompida por qualquer dos motivos listados na alínea anterior, a
OM à qual estiver adido o militar dará conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem,
ao SDP, com informação ao CPesFN e à Junta de Saúde que emitiu o Laudo favorável à
Licença, informando a data de interrupção e o motivo. Caberá ao SDP emitir nova Portaria,
informando a data de interrupção e o período gozado, encaminhando cópia ao CPesFN, a fim
de que se proceda ao registro, controle e publicação em Boletim da Marinha do Brasil;
4.6.9 - dez dias antes do término da Licença o militar será encaminhado a nova Inspeção de
Saúde, a fim de que Junta de Saúde certifique sua aptidão para o serviço ou a necessidade de
prorrogação da Licença;
4.6.10 - o mesmo procedimento do inciso anterior será adotado para o militar que esteja
incapaz parcial e temporariamente para o SAM;

4.6.11 - a prorrogação da Licença ou da incapacidade parcial e temporária será comunicada,


imediatamente, por mensagem, pela Junta de Saúde, ao SDP do militar, com informação ao
CPesFN e à OM do militar, contando-se o início da prorrogação a partir do dia seguinte ao do
término da Licença ou da incapacidade parcial e temporária anterior. O SDP deverá emitir
nova Portaria, cumprindo o previsto na alínea f;
4.6.12 - o militar, durante a LTSP, não poderá, sob qualquer pretexto, exercer qualquer
atividade funcional extra-Marinha;
4.6.13 - o militar com LTSP em aberto somente terá a sua situação regularizada no SIGeP,
saindo da situação de incapaz temporariamente, após a emissão de novo Laudo Médico
concedendo o apto, emitido pela Junta de Saúde competente, que comunicará o fato por
mensagem à OM do militar, com informação ao CPesFN; e

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4.6.14 - eventuais solicitações de movimentação de militares em LTSP deverão ser


submetidas ao CPesFN, para apreciação.
4.7 - LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE DE PESSOA DA FAMÍLIA
4.7.1 - a LTSPF poderá ser concedida por requerimento ao SDP, via cadeia de comando,
mediante os seguintes requisitos:
a) menção se o interessado já foi beneficiado anteriormente por afastamentos
semelhantes e, em caso afirmativo, o motivo, o número de dias e a época:
b) comprovação, por meio de seus assentamentos ou de documento hábil, que a pessoa
é seu ascendente, colateral, consanguíneo ou afim, até o segundo grau civil, ou cônjuge do
qual não esteja separado [Parecer 198/54, da CJM (Bol MM 03/55)];
c) realização de levantamento das condições sociais de sua vida familiar, para
avaliação da necessidade do militar afastar-se do serviço:
I) pela OM em que serve, com o auxílio do Núcleo do Serviço de Assistência
Integrada ao Pessoal da Marinha (N-SAIPM) ou OM com Facilidade de Serviço Social
(OMFSS), se necessário, caso o familiar resida na mesma localidade; ou
II) por uma OM designada pelo Comandante do Distrito Naval (DN), conforme a
área onde se encontra o familiar, caso resida em área geográfica distinta;
d) após o resultado do Parecer Social de que trata a subalínea anterior,
encaminhamento do original do Relatório Social para a Junta de Saúde, que submeterá o
familiar à Inspeção de Saúde competente, de acordo com a publicação DGPM-406 - Normas
Reguladoras para Inspeções de Saúde na MB; e
e) obtenção de Laudo Médico da Junta de Saúde, favorável à concessão da Licença;
4.7.2 - a Junta de Saúde comunicará ao SDP, com informação ao CPesFN e à OM do militar,
o resultado do Laudo Médico, bem como a data em que foi expedido. O início da Licença
deverá obedecer ao critério estabelecido pela Junta de Saúde, que considerará dois aspectos na
fixação da data:
a) nos casos de urgência, a partir da data do Laudo Médico; e
b) nos casos de menor gravidade, no máximo até dez dias após a data do Laudo
Médico, a fim de permitir a passagem de funções;
4.7.3 - será agregado ao respectivo Corpo ou Quadro o militar que obtiver LTSPF por período
superior a seis meses contínuos, de acordo com o EM;
4.7.4 - o militar que ultrapassar dois anos contínuos em LTSPF será transferido para a
Reserva Remunerada, ex officio, de acordo com o EM;
4.7.5 - não é computável para nenhum efeito, salvo quando ocorrer indicação para a quota

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OSTENSIVO CGCFN-101

compulsória, o tempo passado em LTSPF que ultrapasse um ano contínuo ou não (365 dias),
de conformidade com o EM;
4.7.6 - durante a LTSPF, o militar receberá sua remuneração de acordo com a Lei de
Remuneração dos Militares;
4.7.7 - deverão constar da Portaria de concessão da LTSPF o período da Licença, as datas de
início e término e a OM à qual o militar ficará adido. O SDP deverá enviar cópia dessa
Portaria ao CPesFN até 5 dias após o início da Licença, para publicação em Boletim da
Marinha do Brasil. Após o recebimento do ato de concessão, o CPesFN providenciará o
cumprimento do previsto nas alíneas c e d, na época oportuna;
4.7.8 - a LTSPF poderá ser interrompida:
a) a pedido;
b) nas condições estabelecidas no EM; ou
c) caso a Marinha tome conhecimento de que cessaram os problemas de saúde ou as
necessidades de apoio que motivaram a Licença;
4.7.9 - se a Licença for interrompida por qualquer dos motivos listados na alínea anterior, a
OM à qual estiver adido o militar dará conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem,
ao SDP, com informação ao CPesFN e à Junta de Saúde que emitiu o Laudo favorável à
Licença, informando a data da interrupção e o motivo. Caberá ao SDP emitir nova Portaria,
informando a data de interrupção e o período gozado, encaminhando cópia ao CPesFN até 5
dias após a interrupção da Licença, para registro, controle e publicação em Boletim da
Marinha do Brasil;
4.7.10 - terminada a LTSPF, em caso de não prorrogação, o militar deverá apresentar-se à
OM especificada no ato da sua concessão, que comunicará o fato por mensagem ao SDP,
com informação ao CPesFN;
4.7.11 - em se tratando de prorrogação de LTSPF, o militar deverá, dez dias antes do término
da Licença, ser apresentado à Junta de Saúde pela OM à que estiver adido, a fim de que seu
familiar seja submetido a nova inspeção de saúde. Caso a Junta de Saúde julgue necessária a
prorrogação, dará conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem, ao SDP, com
informação ao CPesFN e à OM a que estiver adido o militar, nela constando o novo período,
contando-se o início da prorrogação a partir do dia seguinte ao do término da Licença
anterior. O SDP deverá emitir nova Portaria, cumprindo o previsto na alínea g; e
4.7.12 - eventuais solicitações de movimentação de militares em LTSPF deverão ser
submetidas ao CPesFN, para apreciação.

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OSTENSIVO CGCFN-101

4.8 - LICENÇA PARA FREQUENTAR CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL


A concessão da LFCFP ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
4.8.1 - comprovação pelo militar, por intermédio de documentos hábeis (edital do concurso e
publicação de sua chamada em Diário Oficial), ter sido aprovado em concurso público das
esferas Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal, e ter sido chamado para a
realização do curso de formação;
4.8.2 - envio de requerimento ao CPesFN, via cadeia de comando e SDP, no qual deverão
constar as datas de início e de término do curso, observando-se e fazendo menção se o
interessado já foi beneficiado anteriormente por afastamentos semelhantes e, em caso
afirmativo, o motivo, o número de dias e a época;
4.8.3 - a LFCFP será concedida pelo período de realização do curso de formação, a partir da
data em que for exigida a apresentação do militar para o curso, podendo ser interrompida em
qualquer tempo, no caso de desligamento do curso. Após a conclusão do curso de formação o
militar deverá apresentar-se à OM à qual estiver adido. O desligamento do serviço ativo será
efetuado na data da posse no cargo, que deverá ser informada com antecedência ao CPesFN,
para emissão da Portaria de Demissão ou Licenciamento do Serviço Ativo da Marinha;

4.8.4 - apenas os militares de carreira, candidatos a cargo público da Administração Pública


Federal, Estadual e do Distrito Federal poderão optar por receber, durante a realização do
curso, a remuneração de seu posto ou graduação. Tal opção deverá constar do requerimento
de solicitação da Licença;
4.8.5 - nos demais casos, os militares não perceberão remuneração da MB durante o
afastamento, mas a ajuda financeira mensal destinada aos candidatos durante a realização do
curso;
4.8.6 - deverão constar da Portaria de Concessão da LFCFP o período da Licença, as datas de
início e de término, bem como a OM em que o militar ficará adido;
4.8.7 - no caso de interrupção da LFCFP, o CPesFN deverá expedir nova Portaria, na qual
deverão constar a data de interrupção e seu motivo;
4.8.8 - a LFCFP não será concedida para o militar frequentar cursos de formação de
militares de carreira de outras Forças, singulares ou auxiliares, pois nestes casos o
desligamento será efetivado na data de matrícula na Escola ou no Centro de Formação; e
4.8.9 - caso não conclua o curso realizado no Estabelecimento de Ensino ou de Formação de
outra Força singular ou auxiliar, é facultado à praça com estabilidade assegurada o retorno à
MB, mediante requerimento dirigido ao Comandante da Marinha, de acordo com o artigo
121 § 2º da Lei nº 6.880/1980 (EM).

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4.9 - LICENÇA PARA CANDIDATAR-SE A CARGO ELETIVO DE NATUREZA


POLÍTICA
A concessão da LCCE ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
4.9.1 - o militar deverá ser afastado temporariamente do SAM e agregado, nos termos do
artigo 14, § 8°, inciso II, da Constituição Federal, combinado com o artigo 82, inciso XIV e
§ 4°, do EM;
4.9.2 - a Constituição Federal assegura ao militar alistável o direito de candidatar-se a cargo
eletivo de natureza política. Portanto, o pedido de registro da candidatura na Justiça Eleitoral
independe de autorização da Administração Naval. Estabelece como condição de
elegibilidade a filiação partidária e, logo a seguir, que o militar, enquanto em efetivo serviço,
não pode estar filiado a Partido Político. A aparente contradição verificada nos textos legais
que tratam especificamente da matéria foi sanada por meio de posição já firmada pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no sentido de que, ao militar alistável e elegível, como
suprimento da prévia filiação partidária, basta-lhe o pedido do registro da candidatura,
apresentado pelo Partido e autorizado pelo candidato (Resolução do TSE 19.509, publicada
no Diário da Justiça de 25 de abril de 1996, Seção I, pág. 12.933). A Lei Complementar nº
64/90, que estabelece condições de inelegibilidade, dispõe que o militar deve afastar-se antes
do pleito eleitoral. A Resolução 18.019/92, do TSE, definiu que o prazo de afastamento
remunerado do militar candidato será sempre nos três meses anteriores ao pleito, seja qual for
o pleito considerado. A obtenção tempestiva do deferimento, pela Justiça Eleitoral, do pedido
de registro da candidatura, garantindo o afastamento nos três meses anteriores do pleito,
compete exclusivamente ao militar e ao seu Partido Político. No âmbito da MB, a Licença
para Candidatar-se a Cargo Eletivo de Natureza Política será concedida ao militar que
satisfizer os seguintes requisitos:
a) ser alistável como eleitor, desde que não esteja cumprindo o período de serviço
militar obrigatório, como conscrito; e
b) requerer, por meio da cadeia de comando, ao CPesFN, atendendo ao disposto no
parágrafo único do Art. 98 do Código Eleitoral, observando-se e fazendo menção se o
interessado já foi beneficiado anteriormente por afastamentos semelhantes e, caso afirmativo,
o motivo, o número de dias e a época;
4.9.3 - na data em que a Justiça Eleitoral deferir o pedido de registro de candidatura, o militar
será:
a) se tiver menos de dez anos de serviço: excluído do SAM, mediante demissão ou
licenciamento ex officio e incluído na reserva não remunerada, a partir da referida data; e

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OSTENSIVO CGCFN-101

b) se tiver mais de dez anos de serviço: afastado temporariamente do SAM e


agregado para candidatar-se a cargo eletivo, nos termos do EM, a partir da data do registro,
com direito à remuneração da ativa apenas nos três meses anteriores ao pleito;
4.9.4 - entre a data da agregação e o pleito eleitoral, o período de afastamento será
remunerado apenas nos três meses anteriores ao pleito, conforme disposto na Lei
Complementar 64/90 e na Resolução 18.019/92, do TSE, publicada no Diário da Justiça de 9
de abril de 1992, Seção I, pág 4.668;
4.9.5 - o afastamento e a exclusão do SAM do militar deverão ser processados conforme o
seguinte:
a) o militar que pretende ser candidato deverá:
I) participar ao Titular de sua OM a intenção de se candidatar, por meio do
requerimento que trata a alínea b do inciso 4.9.2;
II) obter o registro de sua candidatura;
III) participar imediata e oficialmente ao Titular de sua OM o registro de sua
candidatura;
IV) no caso de ter mais de dez anos de serviço, participar imediatamente ao Titular
de sua OM o resultado do pleito; e
V) no caso de não ter sido eleito, apresentar-se à OM a que ficou vinculado
durante o afastamento do SAM, no prazo de até dez dias, contados a partir da data de
divulgação do resultado das eleições. Caso a apresentação exceda esse prazo, o militar será
considerado ausente, nos termos do art. 89 do EM.
b) o Comandante da OM tomará as seguintes providências:
I) participar ao CPesFN a data do registro da candidatura;
II) suspender o pagamento do militar com menos de dez anos de serviço, a partir
da data do registro da candidatura;
III) no caso do militar ter menos de dez anos de serviço, cumprir a rotina de
exclusão do SAM prevista para demissão da Marinha, se oficial de carreira, ou para
licenciamento, nos demais casos;
IV) se o candidato tiver mais de dez anos de serviço, suspender o pagamento no
período entre a data do registro da candidatura até três meses antes do pleito, e garantir o
pagamento nos três meses que antecedem ao pleito;
V) se o militar for eleito, cumprir a rotina prevista para exclusão do SAM por
transferência para a Reserva Remunerada, para militares com mais de dez anos de serviço; e
VI) se o militar não for eleito participar ao CPesFN e ao DN a data de apresentação

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do militar para que o mesmo seja revertido ao seu Corpo ou Quadro, e providenciar o
pagamento do militar a partir da data de sua apresentação, caso esteja sem pagamento; e
c) ao CPesFN, caberá:
I) se o militar tiver menos de dez anos de serviço, providenciar a demissão ou o
licenciamento, a partir da data do registro da candidatura;
II) se o militar tiver mais de dez anos de serviço, providenciar o afastamento
temporário do SAM e a agregação, a partir da data do registro;

III) providenciar a reversão do militar não eleito, a partir da data em que ele se
apresentar; e
IV) providenciar a transferência para a Reserva Remunerada, a partir da data
da diplomação do militar eleito, para militares com mais de dez anos de serviço.
4.10 - LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO(A)

A concessão da LAC ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:

4.10.1 - A Licença ocorrerá com prejuízo da remuneração, da contagem de tempo de serviço


e dos requisitos de carreira, podendo ser concedida ao militar que satisfizer os seguintes
requisitos:
a) comprovar com a sua OM, por intermédio de seus assentamentos ou de
documento hábil, que a pessoa é seu cônjuge, e não se encontre separado; ou
companheiro(a), cuja união estável como entidade familiar seja reconhecida de acordo com a
legislação em vigor;
b) comprovar com a sua OM, por intermédio de documentos hábeis, que o seu
cônjuge ou companheiro(a) está sendo deslocado, de ofício, para outro ponto do território
nacional ou para o exterior, para o exercício de atividades no setor público federal. Não se
considera deslocamento ou movimentação, de ofício, a aprovação/nomeação/posse do
cônjuge ou companheiro(a) decorrente de concurso público com provimento de vaga em
localidade diferente da qual o requerente encontra-se lotado; e
c) requerer ao CPesFN, via cadeia de comando e SDP, por ofício, no qual se faça
constar os fatos comprovados com a OM, mencionando se já foi beneficiado anteriormente
por afastamentos semelhantes e, caso afirmativo, o motivo, o número de dias e a época.
4.10.2 - a LAC será concedida, de forma contínua ou fracionada, pelo CPesFN, por um prazo
de até trinta e seis meses, com prejuízo da remuneração, da contagem do tempo de efetivo
serviço e dos requisitos de carreira. Se concedida de forma fracionada, poderá ser renovada
ao final de cada período concedido, desde que mantidas as condições e requisitos que

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justificaram a concessão inicial, não podendo ocorrer renovações que ultrapassem o prazo-
limite. As renovações serão requeridas ao CPesFN, observados os procedimentos previstos
nas alíneas a e b do inciso anterior;
4.10.3 - o tempo em que o militar estiver em LAC não será computado para nenhum efeito,
exceto para fim de indicação para quota compulsória;

4.10.4 - durante a LAC, o militar não perceberá remuneração;

4.10.5 - deverão constar na Portaria de concessão da LAC o período da Licença, as datas de


início e de término, bem como a OM à qual o militar ficará adido;
4.10.6 - a LAC poderá ser interrompida nas seguintes situações:

a) a pedido; e
b) nas condições estabelecidas no § 1o do art. 70 do EM;
Em ambas as situações o CPesFN deverá expedir nova Portaria, na qual constarão
a data de interrupção, o motivo e, se cabível, a data de reinício. A interrupção será definitiva
quando o militar for excluído do SAM na forma do EM;
4.10.7 - o militar em gozo da LAC poderá exercer atividades remuneradas, desde que:
a) não haja vínculo empregatício;
b) não exerça função permanente na Administração Pública Direta, Indireta ou
Fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios ou em Empresa de economia mista, podendo exercer função
temporária com autorização da Marinha;
c) não exerça função incompatível com os interesses da Marinha; e
d) OM em que o militar estiver adido deverá informar ao CPesFN sobre eventual
alteração quanto à atividade extra-Marinha exercida pelo militar.
4.11 - LICENÇA-PATERNIDADE
A Licença será concedida ao militar imediatamente após o parto, mediante a
apresentação de comprovante hábil fornecido pela instituição hospitalar ou do registro de
nascimento da criança, ou imediatamente após a obtenção do Termo Provisório da Guarda ou
do Termo de Adoção, expedido por autoridade competente.
4.12 - LICENÇA À GESTANTE
A concessão da LG ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
4.12.1- a Licença será concedida mediante a apresentação protocolada de documento médico,
emitido por médico especialista em ginecologia-obstetrícia, à OM de lotação da militar, que
comprove a gestação em seu oitavo mês, permanecendo "apta para o SAM". Não caberá

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OSTENSIVO CGCFN-101

realização de Inspeção de Saúde por Junta de Saúde;


4.12.2 - caberá à OM da militar comunicar ao SDP a habilitação à LG para a elaboração da
competente Portaria de concessão. O SDP deverá encaminhar cópia dessa Portaria ao
CPesFN, até 5 dias após o início da Licença, para registro, controle e publicação em Boletim
da Marinha do Brasil;
4.12.3 - a efetivação da Licença à Gestante será autorizada pelo Titular da OM, em despacho
exarado em requerimento da militar, no qual será indicada a data escolhida pela solicitante
para o início da Licença, sendo respeitado, nesta escolha, o período entre o início do oitavo
mês da gravidez e o dia do nascimento da criança, salvo prescrição médica em contrário;
4.12.4 - a OM do militar comunicará ao SDP e ao CPesFN o início e o término da Licença,
tão logo seja deferido o requerimento da militar, para registro e controle;
4.12.5 - o período de Licença à Gestante será computado como tempo de efetivo serviço para
todos os efeitos, em conformidade com as disposições legais e regulamentares em vigor e as
presentes Normas;
4.12.6 - durante a LG a militar perceberá sua remuneração integral;
4.12.7 - no caso de interrupção da gravidez poderá ser concedido à militar, pelo Titular da
OM em que serve, mediante comprovação por atestado médico oficial, repouso de duas
semanas, equivalente à LTSP. Estando já no gozo de Licença à Gestante, esta será
interrompida;
4.12.8 - no caso de falecimento da criança, a Licença será interrompida;
4.12.9 - nos casos de interrupção da Licença, previstos nos incisos 4.12.7 e 4.12.8, a OM da
militar comunicará o fato ao SDP, informando a data de interrupção e o motivo, para emissão
de nova Portaria. Cópia dessa Portaria deverá ser encaminhada ao CPesFN, até 5 dias após a
interrupção da Licença, para publicação em Boletim da Marinha do Brasil; e
4.12.10 - durante a LG, a militar não poderá exercer qualquer atividade remunerada e a
criança não poderá ser mantida em creche ou organização similar.
4.13 - LICENÇA À ADOTANTE
A concessão da LA ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
4.13.1 - a LA será concedida mediante apresentação protocolada de documento hábil
comprobatório da guarda judicial ou adoção, expedido por autoridade competente, à OM de
lotação da militar;
4.13.2 - caberá à OM da militar comunicar ao SDP a habilitação à LA para a elaboração da
competente Portaria de concessão. O SDP deverá encaminhar cópia dessa Portaria ao
CPesFN, até cinco dias após o início da Licença, para registro, controle e publicação em

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OSTENSIVO CGCFN-101

Boletim da Marinha do Brasil;

4.13.3 - a efetivação da LA será autorizada pelo Titular da OM, em despacho exarado em


requerimento da militar, no qual será indicada a data escolhida pela solicitante para o início da
Licença, observando que deva ser iniciada em até 10 dias após a obtenção do Termo
Provisório da Guarda ou do Termo de Adoção, expedido por autoridade competente;
4.13.4 - a OM do militar comunicará ao SDP e ao CPesFN o início e o término da Licença,
tão logo seja deferido o requerimento da militar, para registro e controle;
4.13.5 - o período de LA será computado como tempo de efetivo serviço para todos os
efeitos, em conformidade com as disposições legais e regulamentares em vigor e as presentes
Normas;
4.13.6 - durante a Licença a militar receberá sua remuneração integral;
4.13.7 - no caso de falecimento da criança, a Licença será interrompida;
4.13.8 - no caso de interrupção da Licença, previsto na alínea anterior, a OM da militar
comunicará ao SDP, informando a data de interrupção e o motivo, para emissão de nova
Portaria. Cópia dessa Portaria deverá ser encaminhada ao CPesFN, até cinco dias após a
interrupção da Licença, para publicação em Boletim da Marinha do Brasil;
4.13.9 - ao homem adotante será concedida Licença de igual duração à Licença-Paternidade; e
4.13.10 - durante a LA, a militar não poderá exercer qualquer atividade remunerada e a
criança não poderá ser mantida em creche ou organização similar.
4.14 - OUTROS AFASTAMENTOS E DISPENSAS DO SERVIÇO
Aos militares FN poderão ser concedidos outros afastamentos e dispensas totais do
serviço, em caráter temporário, a critério da autoridade competente, com a remuneração
prevista em legislação específica e computados como tempo de efetivo serviço para todos os
efeitos, de conformidade com o EM, com as disposições legais e regulamentares em vigor e
com as presentes Normas, pelos motivos a seguir apresentados:
4.14.1- Afastamento por motivo de Núpcias
A autorização será concedida pelo Titular da OM, após a comunicação do militar
interessado.
O período de afastamento poderá ter início no primeiro dia útil após a realização do
matrimônio. Caso não ocorra prejuízo ao serviço e seja requerido pelo militar nubente,
o Titular da OM também poderá autorizar que:

a) o afastamento seja exercido até o trigésimo dia seguinte ao matrimônio; ou


b) o afastamento possa ser antecipado em até três dias em relação à data do

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OSTENSIVO CGCFN-101

matrimônio.
Em qualquer situação, o período total não poderá ultrapassar oito dias.
4.14.2 - Afastamento por Motivo de Luto
O afastamento visa a propiciar a tomada de providências pertinentes ao óbito e ao
restabelecimento emocional do militar, devendo ser concedido pelo Titular da OM a partir da
data da perda do ente familiar, pelo período previsto de oito dias pela morte de pais, avós,
cônjuge, companheira(o), filhos, netos e irmãos e de três dias pela morte de tios, cunhados,
sogros, genros ou noras, independentemente do dia em que o militar deu ciência à OM em que
serve. A autorização para afastamento não interrompe ou suspende as férias, licenças ou outros
afastamentos que já estejam em curso. A critério do Titular da OM, e observado o interesse do
militar, o início do afastamento poderá ser postergado nos casos em que ele se encontre
desempenhando serviços ou atividades que impeçam o seu imediato afastamento. Nessa
hipótese, o início ocorrerá tão logo cessem as condições que o impossibilitavam.
4.14.3 - Afastamento por Motivo de Trânsito
a) No Brasil - o afastamento por motivo de trânsito no Brasil obedecerá às seguintes
regras:
I) o período de afastamento para trânsito terá início após o desligamento do
militar da OM em que serve e terminará, normalmente, na data de chegada ao local de
destino. A contagem do início do período de trânsito deverá ser, obrigatoriamente, iniciada
na data imediatamente após a passagem das funções que o militar exercia;
II) a OM poderá permitir que o militar movimentado utilize parte do seu
período de afastamento para trânsito em outras localidades que não a da partida, desde que
não exceda o período de trânsito que lhe for concedido;
III) o período de afastamento para trânsito já concedido ao militar não será
modificado, mesmo que haja alteração de comissão que implique em mudança de local de
destino;

IV) o período de afastamento para trânsito será:


- até trinta dias – quando a movimentação importar mudança de sede com
dependentes;
- até vinte dias - quando a movimentação importar mudança de sede sem
dependentes; e
- até vinte e quatro horas – quando a movimentação não importar mudança
de sede; e
V) o militar que, em virtude de movimentação, tiver que mudar de sede deverá,

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OSTENSIVO CGCFN-101

observados os prazos estabelecidos nestas Normas, apresentar-se ao SDP de destino ou à OM


indicada no documento de movimentação, ao final do seu afastamento para trânsito.
b) No exterior - de acordo com o Anexo K desta norma.
4.14.4 - Afastamento para instalação
a) No Brasil - tem início, normalmente, no mesmo dia em que o militar termina o
período de afastamento para trânsito, após sua apresentação na OM de destino. Em casos
especiais, poderá, a critério do Titular da OM de destino do militar, ser iniciado até trinta dias
após a apresentação na OM.
Será concedido de acordo com os seguintes parâmetros:

- até dez dias - quando a movimentação importar mudança de sede com


dependentes; e
- até quatro dias – quando a movimentação importar mudança de sede sem
dependentes.
b) No exterior - de acordo com o Anexo K desta norma.
4.14.5 - Licença de Pagamento
A concessão será em função da conveniência do serviço, não devendo implicar na
interrupção do funcionamento da OM.
4.14.6 - Afastamento Compensatório
Este afastamento será regulamentado pelo Estado-Maior da Armada.
4.14.7 - Dispensa de Serviço como Recompensa
Este afastamento será concedido a critério do Titular da OM.
4.14.8 - Dispensa de Serviço para Desconto em Férias
Este afastamento será concedido a critério do Titular da OM.
4.14.9 - Dispensa de Serviço em Decorrência de Prescrição Médica
A sua concessão se fará segundo o contido na publicação DGPM-406.
4.15 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
4.15.1 - Aos militares Fuzileiros Navais (FN) servindo em OM de fronteira poderá ser
concedida Licença para que participem de cerimônia e atos de caráter social ou cívico em
países limítrofes, desde que o afastamento da OM não exceda 24 horas, devendo o Titular da
OM dar conhecimento ao EMA das Licenças concedidas.
4.15.2 - Os Oficiais-Generais poderão conceder, ainda, dispensa do serviço que não exceda,
normalmente, vinte dias.
4.15.3 - Aos militares de carreira FN poderá ser concedido afastamento do serviço ativo, por

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OSTENSIVO CGCFN-101

agregação, para o exercício de cargo público civil temporário, não-eletivo, inclusive da


administração indireta, conforme a seguir:
a) o militar poderá optar entre a remuneração do cargo e a do seu posto ou
graduação;
b) enquanto permanecer no cargo somente poderá ser promovido por antiguidade;
c) o tempo de serviço será contado apenas para aquela promoção e para a
transferência para a inatividade; e
d) após dois anos de agregado, contínuos ou não, será transferido para a Reserva
Remunerada, ex officio.
4.15.4 - O CPesFN adotará os seguintes procedimentos com relação aos militares que
venham a exercer ou já estejam exercendo cargos de natureza civil:
a) informar ao GCM a situação do militar, no que concerne a afastamentos
anteriores ou a qualquer impedimento de carreira que exista ou venha a existir;
b) expedir carta ao militar, com cópia ao GCM, 120 dias antes de completar dois
anos de afastamento, alertando-o sobre a data limite, a fim de obter resposta quanto ao
interesse do militar permanecer ou não no cargo civil; e
c) caso o militar opte pela permanência em cargo civil, ao fim do prazo de dois
anos, providenciar o processo de transferência do militar para a Reserva Remunerada ex
officio. Em caso contrário, propor seu retorno à Marinha, observando o citado prazo-limite.
4.15.5 - Todas as dispensas de serviço, licenças, férias e outros afastamentos do serviço
concedidos aos militares deverão ser registrados nos seus assentamentos.

4.15.6 - A OM do militar que se ausentar da sede deverá transmitir mensagem, com


antecedência de quarenta e oito horas, ao DN em cuja jurisdição o militar ficará; ou à OM da
MB mais antiga da localidade, caso não seja sede do DN, participando a autorização do
afastamento. Na mensagem deverão constar o período, o telefone para contato e o endereço
em que o militar permanecerá instalado.
4.15.7 - Antes de iniciar o período de trânsito, poderá ser permitido ao militar o gozo de férias
regulamentares, licenças e dispensas de serviço, desde que não causem prejuízo ao serviço.
4.15.8 - Ao serem encaminhadas ou formuladas solicitações de dispensa, licença, férias ou
outros afastamentos do serviço, deverá ser mencionado se o interessado já foi beneficiado
anteriormente por afastamentos semelhantes e, em caso afirmativo, o motivo, o número de
dias e a época.
4.15.9 - A Papeleta de Férias ou Licença, cujo modelo se encontra no Anexo L, é o
documento hábil de autorização para que as praças possam iniciar suas dispensas, licenças,

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OSTENSIVO CGCFN-101

férias ou outros afastamentos temporários do serviço. Antes do início de qualquer afastamento


do serviço as praças deverão tomar conhecimento das instruções no verso, lendo-a, assinando-
a e, ao regresso do período, restituindo-a à sua OM.
4.15.10 - Afastamentos do serviço que envolvam a ausência da sede em que serve o militar
poderão ser autorizados pelo Titular da OM do militar.
4.15.11 - O militar que desejar gozar dispensa, licença ou outro afastamento temporário do
serviço no exterior, deverá cumprir o mesmo procedimento que trata o inciso 4.3.7.
Enquanto perdurarem as causas, não será concedida tal autorização a militar indiciado em
IPM, submetido a Conselho de Justificação ou a Conselho de Disciplina, salvo nos casos de
autorização expressa dos Juízos competentes ou das autoridades que presidirem tais atos.
4.15.12 - Os casos omissos serão resolvidos pelo CPesFN, de acordo com a legislação em
vigor.

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OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 5

SELEÇÃO DE OFICIAIS, PRAÇAS E SERVIDORES CIVIS PARA


VIAGENS OU COMISSÕES NO EXTERIOR
5.1 - PROPÓSITO

Estabelecer, de acordo com a legislação vigente, normas de seleção e indicação de


oficiais e praças do CFN e servidores civis para viagens, comissões, cursos e conclaves no
exterior.
5.2 - DISPOSIÇÕES GERAIS

5.2.1 - Os critérios para a escolha deverão ser distintos para oficiais, praças e servidores
civis, observando-se seus respectivos requisitos de carreira. Sempre será considerado
preponderante, prevalecendo sobre quaisquer outros fatores, o interesse do serviço.
5.2.2 - Requisitos básicos

O oficial ou praça para ser selecionado, na qualidade de representante da MB e do


CFN, no exterior, deve possuir a necessária apresentação militar e preencher os seguintes
requisitos básicos:
a) não ter sido condenado por sentença transitada em julgado ou encontrar-se "sub
judice";
b) não se encontrar sujeito, nos dezoito meses que se seguirem à data de regresso da
comissão, à transferência ex officio para a Reserva Remunerada (somente no caso de
indicação para curso);
c) ter sido aprovado no último Teste de Aptidão Física;

d) encontrar-se apto, sem restrições, em inspeção de saúde para o SAM;

e) não estar inscrito em concurso, ou com previsão de indicação para curso ou


assunção de cargo, se for oficial, que constitua requisito de carreira, durante o período da
comissão; e
f) preferencialmente, não ter tempo no exterior, de qualquer natureza, por período
contínuo ou não, igual ou superior a um ano.
5.2.3 - A fim de facilitar a identificação dos oficiais e praças concorrentes aos diversos
processos seletivos para comissões no exterior, o CPesFN deverá encaminhar o Mapa de
Fotografias, constante do Anexo M.

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OSTENSIVO CGCFN-101

5.3 - OFICIAIS

5.3.1 - Requisitos

a) estar na faixa selecionada para tal no PCOM;

b) ser do Corpo ou Quadro constante da respectiva TL;

c) ter sido aprovado nos cursos de carreira correspondentes à sua antiguidade;

d) ter cumprido os requisitos de tropa necessários ao prosseguimento da carreira;

e) não ter exercido, na carreira, Comissão Permanente no Exterior (CPE) por período
igual ou superior a dois anos; e
f) ter, na carreira, média dos conceitos moral, profissional e de desempenho no cargo
igual ou superior a noventa e cinco por cento da média dos oficiais da faixa considerada.
5.3.2 - Do processamento

a) o CPesFN relacionará, no mês de novembro de cada ano e encaminhará à CPO, os


oficiais em condições de serem indicados para as CPE. Posteriormente à seleção da CPO, o
CPesFN, até a primeira semana de janeiro, providenciará a remessa ao GCM, via CGCFN do
mapa contendo dados de carreira de acordo com o modelo do Anexo G, acompanhado da lista
dos candidatos da faixa prevista no PCOM que não preenchem os requisitos.
b) os oficiais intencionados pelo Comandante da Marinha para exercerem cargos em
CPE deverão realizar Teste de Suficiência de Idiomas (TSI), conforme previsto na publicação
DGPM-101 - Normas para os Cursos e Estágios do Sistema de Ensino Naval (SEN).
5.3.3 - Da seleção

a) para as comissões que exijam conhecimentos de idioma específico, o CPesFN


deverá submeter os concorrentes aos testes porventura necessários, a cargo da Diretoria de
Ensino da Marinha, e, de posse dos resultados, encaminhá-los ao CGCFN para seleção final.
b) o CGCFN estabelecerá a faixa de antiguidade dos oficiais a serem selecionados.

5.3.4 - Circunstâncias impedientes

a) o oficial, em princípio, só deverá ser indicado para comissão que possa concluir no
posto previsto para a mesma.
b) o oficial que, preenchendo todas as condições para a comissão no exterior,
encontrar-se em função que constitua condição de carreira (tropa ou curso) e não puder
concluí-la antes da movimentação para o exterior, não deverá ser indicado.

OSTENSIVO - 5-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

c) o idioma básico para as comissões no exterior, normalmente, é o inglês. Outros


idiomas poderão ser exigidos para comissões especiais.
5.4 - PRAÇAS

5.4.1 - Requisitos

A praça para ser selecionada deverá preencher os seguintes requisitos, além dos
previstos no inciso 5.2.2, deste capítulo:
a) não haver impedimento para sua permanência pelo tempo previsto de duração da
comissão;
b) ter cem pontos no comportamento;

c) possuir AMC igual ou superior a quatro;

d) possuir, em toda a carreira, um dos tempos relacionados na tabela a seguir, seja de


Instrutoria, de Tropa ou Função Técnica:
Graduação Tempo Tropa ou Função Técnica Tempo de Instrutoria
SO/1°SG seis anos
2°/3ºSG três anos dois anos
CB um ano

e) ter requisitos para reengajamento, nos termos do PCPM;

f) não se encontrar em processo de transferência para a Reserva Remunerada ou


LSAM, nem a isso esteja sujeito compulsoriamente, por força da legislação em vigor; e
g) estar aprovado em estágio de tiro dentro do período de validade.

5.4.2 - Processo seletivo para seleção para Viagem de Instrução no NEBrasil

a) a fim de assegurar que as praças FN designadas para Viagem de Instrução no


NEBrasil estejam dentro dos padrões necessários de aptidão física, as indicações de praças FN
para essa comissão deverão ser precedidas, nas OM dos militares, por Teste de Avaliação
Física (TAF) realizado no ano corrente. Somente poderão ser indicados militares aprovados
nesse teste. As praças selecionadas serão submetidas novamente ao TAF pela CiaPolBtlNav
antes do Curso Expedito de Preparação para Viagem de Instrução no NEBrasil
(C-Exp-NEBrasil), por ser requisito para a matrícula, de acordo com as normas do citado
curso.

b) Anualmente, até 30 de março, as OM onde lotam praças FN do Quadro de


Músicos indicarão ao CPesFN, por mensagem, observando os requisitos dos incisos 5.2.2 e

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OSTENSIVO CGCFN-101

5.4.1 deste capítulo, as praças para concorrerem a seleção para viagem no NEBrasil.
c) o CPesFN, de posse dessas indicações, preencherá o Mapa Único de Pontuação
(MUP), conforme o modelo do Anexo D destas normas, enviando-o ao CGCFN até 30 de
abril, de acordo com as instruções para o preenchimento do supracitado Mapa, contidas nos
Apêndices I e II do Anexo D.
d) até 30 de abril, as OM onde lotam praças do Quadro de Praças Fuzileiros Navais
(QPFN)/Quadro Especial de Fuzileiros Navais (QEFN) indicarão ao CPesFN, por mensagem,
observando os requisitos dos incisos 5.2.2 e 5.4.1 deste capítulo, as praças para concorrerem a
seleção para viagem no NEBrasil.
e) o CIASC, o CIAMPA e o CIAB, além da indicação prevista no item anterior,
poderão indicar até três praças que tenham exercido função de instrutoria, desde que, também,
preencham as condições previstas na alínea a deste inciso.
g) o CPesFN, de posse dessas indicações, preencherá o MUP, conforme o modelo
do Anexo D destas normas, enviando-o ao CGCFN até 30 de maio, de acordo com as
instruções para o preenchimento do supracitado Mapa, contidas no Apêndices I e II do Anexo
D. O CPesFN indicará até três praças para cada vaga prevista.
h) após realizar a seleção, o CGCFN informará ao CPesFN a relação das praças que
embarcarão no NEBrasil.
i) o CPesFN providenciará a movimentação dessas praças para o Batalhão Naval
(BtlNav), com a antecedência necessária à realização do C-Exp-NEBrasil.
j) Terão prioridade para participar de viagem de instrução no NEBrasil as praças
que houverem sido premiadas como "Fuzileiro Padrão” ou agraciadas com Medalhas de
Distinção de 1ª ou 2ª Classe no período dos doze meses imediatamente anterior à viagem,
salvo se já houverem sido designadas para outra comissão no exterior, em decorrência desses
fatos.
5.4.3 - Processo seletivo para seleção de Auxiliar de Adido Naval

a) anualmente, até 15 de maio, as OM onde servem praças FN indicarão ao CPesFN,


por mensagem, um Suboficial, para concorrer à seleção para Auxiliar de Adido Naval, de
acordo com o inciso 5.4.1 deste capítulo;
b) o CPesFN, de posse dessas indicações, preencherá o MUP, conforme o modelo
do Anexo D destas normas, enviando-o ao CGCFN até 30 de maio, de acordo com as
instruções para o preenchimento do supracitado Mapa, contidas nos Apêndices I e II do Anexo
D, contendo, no mínimo, três e, no máximo, dez praças por graduação, para cada vaga
prevista;

OSTENSIVO - 5-4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

c) o CGCFN selecionará e encaminhará ao GCM, até 20 de junho, as minutas de


portarias de designação, visando às substituições a serem procedidas no ano seguinte;
d) após a seleção, o CGCFN enviará mensagem de intenção às OM das praças
selecionadas; e
e) as mensagens de indicação das OM deverão conter os seguintes dados: tempo de
instrutoria, tempo de exterior na carreira em número de dias, o estado civil e o número de
dependentes.
5.4.4 - Processo seletivo para a Seleção do Destacamento de Segurança de Embaixadas
do Brasil (DstSEB)
a) Seleção Inicial - anualmente, até 10 de fevereiro, as OM onde servem praças do
CPFN indicarão para o CPesFN, por mensagem, até dez militares voluntários (até dois
Suboficiais/Primeiros-Sargentos e até oito Cabos) e que tenham realizado o Curso Especial
para Destacamento de Segurança de Embaixadas do Brasil (C- Esp-DstSEB) ou Estágio de
Qualificação para DestSEB (1996 a 2000). Os militares indicados deverão atender aos
requisitos constantes nos incisos 5.2.2 e 5.4.1 deste capítulo, além de outros requisitos que
poderão ser divulgados pelo CPesFN, oportunamente, por meio de BONO;
I) O CPesFN de posse dessas indicações preencherá o MUP, conforme o modelo
do Anexo D destas normas, incluindo nota final do Estágio ou C-Esp-DstSEB, enviando-o ao
CGCFN até 5 de março, de acordo com as instruções para o preenchimento do supracitado
Mapa, contidas no Apêndices I e II do Anexo D, contendo, no máximo, dez praças por
graduação, para cada vaga prevista; e
II) os dados para compor o MUP serão extraídos do SIGeP e computados até 31
de dezembro do ano anterior.
b) Seleção Preliminar - após receber o MUP, o CGCFN realizará a seleção preliminar
dos militares, até 30 de março;

c) Preparação e Indicação;

I) os militares preliminarmente selecionados para compor os DstSEB serão


submetidos a exames de saúde, TAF e levantamento social, a cargo de suas OM de origem;
II) aqueles que não apresentarem restrições nessa fase preliminar serão destacados
na CiaPolBtlNav, na 1a quinzena de julho, para realizarem um TAF inicial;
III) os militares reprovados em qualquer prova componente, do TAF inicial, não
terão suas matrículas efetivadas no Estágio Preparatório para Destacamentos de Segurança de
Embaixadas do Brasil (E-Prep-DstSEB);
V) os militares aprovados nas avaliações prévias acima descritas permanecerão

OSTENSIVO - 5- 5 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

destacados durante a realização do E-Prep-DstSEB até a 1ª quinzena de outubro;


VI) a confirmação da indicação de cada militar estará condicionada à sua
aprovação no E-Prep-DstSEB, o que incluirá provas de tiro, direção e aptidão física. Quanto
a esta última, o militar deverá alcançar, no mínimo, 80 pontos em cada uma das provas
componentes do TAF e grau “APROVADO” na prova de permanência;
VII) os militares aprovados no estágio serão movimentados para a CiaPolBtlNav e
ali permanecerão lotados até o início de suas respectivas missões no exterior;
VIII) a critério do CGCFN, os militares indicados poderão ser direcionados para
qualquer DstSEB; e
IX) o CGCFN encaminhará a relação dos militares indicados, por DstSEB, ao
GCM, até 15 de outubro.
5.5 - SERVIDORES CIVIS DO SETOR COMANDO-GERAL

Os requisitos de Seleção para as Comissões no exterior são fixados pela Diretoria-


Geral do Pessoal da Marinha (DGPM) e divulgados aos ODS por ocasião do início do
processo. De posse dos requisitos exigidos, o CGCFN os divulgará para o CPesFN, que
consolidará as informações em um único mapa, de acordo com o modelo constante do Anexo
N, encaminhando-o ao CGCFN.

OSTENSIVO - 5-6 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 6
APRESENTAÇÃO E AUDIÊNCIA DE OFICIAIS E PRAÇAS
6.1 - PROPÓSITO
Estabelecer diretrizes para apresentação de oficiais e praças, decorrente de
movimentação (embarque, desembarque ou passagem de comando) e procedimentos para
solicitação de audiência no âmbito do CFN.
6.2 - CONCEITUAÇÃO
6.2.1 - Apresentação
Ato pelo qual alguém se apresenta a um navio, órgão ou estabelecimento, em
decorrência de movimentação, designação, transferência, remoção ou outro tipo de
movimentação.
6.2.2 - Audiência
Recepção de autoridade a militar que deseja ser ouvido por ela ou que a autoridade
deseja ouvir.
6.3 - APRESENTAÇÃO AO COMANDANTE-GERAL DO CFN
6.3.1 - Todos os oficiais do CFN deverão se apresentar ao Comandante-Geral, por motivo de
assunção ou passagem de comando, por motivo de movimentação para Cursos de Altos
Estudos Militares, para Comissões no Exterior, bem como os Oficiais Superiores designados
para servir em OM extra-CFN.
6.3.2 - Para essa apresentação, serão estabelecidos contatos com o Gabinete do CGCFN,
sendo os Oficiais-Generais recebidos pelo Comandante-Geral e os demais Oficiais recebidos
inicialmente pelo Chefe de Gabinete, que os encaminhará ao ComGerCFN.
6.3.3 - As turmas de Segundo-Tenente Fuzileiro Naval (2°Ten FN), Quadro Complementar
de Oficiais Fuzileiros Navais (QC-FN) e Quadro Auxiliar de Fuzileiros Navais (AFN),
recém-nomeadas, deverão se apresentar ao Comandante-Geral em data marcada pelo
Gabinete.
6.4 - APRESENTAÇÃO AO COMANDANTE DO PESSOAL DE FUZILEIROS
NAVAIS
6.4.1 - Os oficiais, ao embarcarem ou desembarcarem das OM subordinadas ao CPesFN,
deverão se apresentar ao Chefe do Departamento de Oficiais.
6.4.2 - Os oficiais, ao embarcarem ou desembarcarem do CPesFN, deverão se apresentar ao
Chefe do Departamento de Apoio.
6.4.3 - Os oficiais de outros Corpos e Quadros, designados para servir em OM do SDP
CPesFN, deverão se apresentar ao Chefe do Departamento de Oficiais.

OSTENSIVO - 6-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

6.4.4 - Os Chefes de Departamento mencionados nos incisos acima encaminharão os


oficiais ao Imediato e, posteriormente, ao Comandante.
6.5 - APRESENTAÇÃO AO COMANDANTE DA OM
6.5.1 - Os oficiais, ao embarcarem ou desembarcarem da OM, deverão se apresentar
inicialmente ao Imediato, que os encaminhará ao Comandante da OM.
6.5.2 - As praças, ao embarcarem ou desembarcarem da OM, deverão se apresentar
inicialmente ao Oficial de Pessoal, que as encaminhará ao Imediato, podendo ser ainda
encaminhadas ao Comandante da OM.
6.6 - AUDIÊNCIA COM O COMANDANTE-GERAL DO CFN
6.6.1 - Os Oficiais-Generais serão recebidos, sempre que possível, em audiência pelo
Comandante-Geral, a qualquer tempo, sendo desejável que cientifiquem o Gabinete da
oportunidade que lhes for mais conveniente.
6.6.2 - Os Oficiais Superiores, Intermediários e Subalternos que desejarem audiência com o
Comandante-Geral deverão agendar com o Gabinete o dia e a hora da mesma, após
devidamente autorizados pelos respectivos Comandos Superiores.
6.6.3 - As praças do CPFN poderão solicitar audiência com o Comandante-Geral, desde que
preencham a Papeleta de Audiência (PA) conforme o modelo do Anexo O.
a) a PA, após preenchida, deverá ser encaminhada ao CGCFN, sem ofício, via
Comando Imediatamente Superior e CPesFN, que acrescentará os dados de carreira
pertinentes ao motivo da audiência a fim de subsidiar a decisão do Comandante-Geral;
b) caso concedida a audiência, a data e a hora serão comunicadas à OM por
mensagem;
c) não deverá ser feito PA ao Comandante-Geral para tratar de assuntos para os quais
exista recurso legal por meio de requerimento e para questões que estejam sob apreciação do
Poder Judiciário; e
d) a decisão será comunicada à OM por meio de mensagem.
6.7 - AUDIÊNCIA COM O COMANDANTE DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS
6.7.1 - Os oficiais que desejarem audiência com o Comandante do Pessoal de Fuzileiros
Navais deverão verificar junto ao Gabinete a disponibilidade de dia e hora, após devidamente
autorizados pelos respectivos Comandantes.
6.7.2 - As praças do CFN poderão solicitar audiência com o Comandante do Pessoal de
Fuzileiros Navais, desde que preencham a PA conforme o modelo do Anexo O.
a) a PA, após preenchida, deverá ser encaminhada ao CPesFN, sem ofício, via
Comando Superior;

OSTENSIVO - 6-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

b) Caso concedida a audiência, a data e a hora serão comunicadas à OM por


mensagem;
c) não deverão ser feitas PA ao CPesFN para tratar de assuntos para os quais
exista recurso legal por meio de requerimento e para questões que estejam sob apreciação do
Poder Judiciário; e
d) a decisão será comunicada à OM por meio de mensagem.
6.8 - AUDIÊNCIA COM O COMANDANTE IMEDIATAMENTE SUPERIOR
6.8.1 - Os oficiais que desejarem audiência com o seu Comandante Imediatamente Superior
deverão verificar junto ao Gabinete a disponibilidade de dia e hora, após devidamente
autorizados pelos respectivos comandantes.
6.8.2 - As praças poderão solicitar audiência com o seu Comandante Superior, desde que
preencham a PA conforme o modelo do Anexo O.
6.9 - AUDIÊNCIA COM O COMANDANTE DA OM
6.9.1 - Os oficiais que desejarem audiência com o seu Comandante deverão verificar junto à
Secretaria do Comando a disponibilidade de dia e hora, após devidamente autorizados pelo
Imediato.
6.9.2 - As praças poderão solicitar audiência com o seu Comandante, desde que preencham a
PA conforme o modelo do Anexo O.
6.10 - AUDIÊNCIA IMPOSTA
6.10.1 - O Comandante que desejar ouvir um militar, poderá convocá-lo para audiência,
informando o dia e a hora da mesma.
6.10.2 - O militar convocado para audiência deverá comparecer ao local no dia e hora
marcados, devendo participar tal fato à autoridade a quem estiver diretamente subordinado.
6.11 - PREENCHIMENTO DA PAPELETA DE AUDIÊNCIA
6.11.1 - A PA será preenchida conforme especificado a seguir:
a) quadro 1 - será preenchido pelo solicitante;
b) quadro 2 - será preenchido pelo Comandante da Cia/Encarregado do Setor do
militar, caso a audiência seja com o Comandante da OM ou pelo Oficial de Pessoal nos
demais casos;

c) quadro 3 - será preenchido pelo Oficial de Pessoal quando a audiência for com o
Comandante da OM ou pelo Comandante da OM nos demais casos;
d) quadro 4 - será preenchido pelo Imediato da OM quando a audiência for com o
Comandante da OM ou pelo Comando Superior nos demais casos. Quando a audiência for

OSTENSIVO - 6-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

com o Comandante-Geral do CFN, deverá ser incluído mais um quadro para colocação do
Parecer do CPesFN; e
e) quadro 5 - será preenchido pela autoridade a qual foi solicitada a audiência
ou pela autoridade com delegação de competência.

OSTENSIVO - 6-4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 7
FUZILEIRO NAVAL PADRÃO
7.1 - PROPÓSITO
Normatizar o processo de seleção e escolha do Fuzileiro Naval Padrão.
7.2 - CONCEITUAÇÃO
Fuzileiro Naval Padrão é o Cabo Fuzileiro Naval (CB-FN) do CPFN que, por meio de
processo seletivo, realizado anualmente, destaca-se entre seus pares pelo alto padrão moral e
profissional demonstrado ao longo da carreira.
7.3 - DOS REQUISITOS
7.3.1 - Concorrerão ao processo seletivo os CB-FN que estiverem servindo em OM do CFN e
preencherem os seguintes requisitos:
a) Prova de Tiro dentro da validade e pontuação igual ou superior a 201 pontos com o
Fuzil Automático Leve (FAL) ou 221 pontos com o fuzil M16;
b) obter 450 pontos no último TAF realizado;
c) não estar "sub judice";
d) possuir Aptidão para a Carreira Excelente nas três últimas avaliações e AMC igual
ou superior a oito;
e) possuir cem pontos de comportamento na carreira;
f) não possuir punição nos últimos cinco anos;
g) possuir requisitos para reengajamento, nos termos do PCPM;
h) estar apto em inspeção de saúde, sem restrições;
i) não estar selecionado para o C-Esp-HabSG, no próximo ano; e
j) estar aprovado e classificado para o C-Esp-HabSG.
7.4 - DO PROCESSO SELETIVO NAS OM
7.4.1 - Anualmente, no mês de junho, as OM do CFN, por meio de processo seletivo, deverão
escolher uma Praça da graduação de Cabo que preencha os requisitos para ser o Fuzileiro Na-
val Padrão da OM.
7.4.2 - Esta escolha será baseada nos seguintes fatores:
a) compreensão do(s) dever(es);
b) operosidade nas incumbências;
c) comportamento exemplar;
d) educação e atitude militares;
e) apuro nos uniformes;
f) espírito de cooperação e de corpo; e

OSTENSIVO - 7- 1 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

g) capacidade de trabalho.
7.4.3 - O CB-FN escolhido Fuzileiro Naval Padrão da OM será indicado ao CPesFN até 10 de
junho, por mensagem, para concorrer à escolha do Fuzileiro Naval Padrão do CFN.
7.4.4 - As OM que não possuírem em seus efetivos CB-FN que preencham os requisitos pre-
vistos no artigo anterior estão dispensadas de informar ao CPesFN.
7.4.5 - O CPesFN encaminhará ao Comando-Geral, até 30 de junho, a relação dos militares
indicados, juntamente com os dados de carreira, utilizando o Mapa Único de Pontuação
(MUP) (Anexo D).
7.5 - DA ESCOLHA DO FUZILEIRO NAVAL PADRÃO DO CFN
7.5.1 - Para proceder a escolha do “FUZILEIRO NAVAL PADRÃO” será designada, pelo Co-
mandante-Geral do CFN, uma comissão presidida por um Oficial Superior do CGCFN e inte-
grada por um Oficial do CPesFN, um da FFE e o Suboficial-Mor do CGCFN.
7.5.2 - Caberá à Comissão Julgadora:
a) propor ao ComGerCFN o programa de eventos a serem cumpridos e os parâmetros
de avaliação;
b) realizar o processo seletivo; e
c) providenciar minuta de Portaria de designação de “FUZILEIRO NAVAL PA-
DRÃO”.
7.5.3 - Os CB-FN indicados por OM fora de sede deverão ser entrevistados por uma Comis-
são Julgadora, a ser designada pelo Comandante da OM, de acordo com as orientações envia-
das pelo presidente da Comissão Julgadora. A OM deverá participar os resultados da entrevis-
ta ao CGCFN, por Correspondência Eletrônica.
7.5.4 - A Comissão selecionará três candidatos para serem apresentados ao ComGerCFN para
escolha.
7.5.5 - O nome do “FUZILEIRO NAVAL PADRÃO” será divulgado no âmbito da MB por
meio de publicações periódicas impressas e eletrônicas.
7.6 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
7.6.1 - Ao “FUZILEIRO NAVAL PADRÃO” será oferecido, pelo Comandante-Geral do CFN,
uma placa alusiva à escolha e um diploma conforme modelo previsto no Anexo P.
7.6.2 - O “FUZILEIRO NAVAL PADRÃO” terá prioridade na designação para comissão no
exterior.
7.6.3 - Uma vez escolhida como “FUZILEIRO NAVAL PADRÃO”, a Praça não poderá
participar deste processo, nos anos subsequentes.

OSTENSIVO - 7- 2 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 8
TEMPO DE TROPA, DE FUNÇÃO TÉCNICA, DE OPERAÇÃO E DE
INSTRUTORIA
8.1 - PROPÓSITO
Estabelecer as normas para o Registro de Tempo de Tropa, de Função Técnica, Dias de
Mar para a Medalha “Mérito Anfíbio”, Dias de Manobra e Exercício e Dias de Instrutoria,
para efeito de requisitos de carreira e concessão da Medalha “Mérito Anfíbio”.
8.2 - CONCEITUAÇÕES
8.2.1 - Embarque
De acordo com a definição prevista na publicação DGPM-313 - Normas para avaliação
e seleção de militares, quota compulsória e cômputo e registro de tempos.
8.2.2 - Tropa
É a permanência do militar, para o desempenho de função específica:
a) em Comando de Força de Fuzileiros Navais;
b) em Unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra;
c) em Grupamentos de Fuzileiros Navais;
d) em Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais;
e) em Unidades Operativas de Fuzileiros Navais estrangeiras;
f) em Força de Paz de Organismo Internacional reconhecido pelo Brasil (ONU, OEA,
etc.);
g) em Batalhão de Operações Ribeirinhas;
h) na Companhia de Polícia do Batalhão Naval;
i) em missão de Observador Militar de Organismos Internacionais;
j) em Missão de Assistência à Remoção de Minas;
k) em Destacamentos de Segurança de Embaixada do Brasil; e
l) em Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica.
8.2.3 - Tempo de Tropa (TT)
É o período de tempo total, em número de dias, que o militar permanecer no desempe-
nho das funções acima.
8.2.4 - Tempo de Operação
É o período de tempo decorrido entre o início do deslocamento de unidade de tropa ou
de Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais e seu regresso, em Manobra ou Exercício, no
cumprimento de diretiva emitida por autoridade competente. Serão também considerados
como Tempo de Operação os seguintes períodos:

OSTENSIVO - 8- 1 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

a) Manobra e Exercício em cumprimento de atividade curricular no terreno;


b) atividades de Segurança, Escolta e Controle de Distúrbios, quando enquadradas nos
parâmetros estabelecidos no inciso 8.3.3 destas normas; e
c) atuação de Observadores e Grupos de Controle em Manobras e Exercícios, no país e
no exterior.
8.2.5 - Função de Instrutoria
A Função de Instrutoria compreende, exclusivamente, aquela relacionada com a trans-
missão de instrução em aulas programadas nos currículos regulares dos cursos e estágios do
Sistema de Ensino Naval (SEN) em OM de ensino da MB, ou em outras OM não específicas
de ensino que, por necessidade de disseminar conhecimentos relativos às suas atividades, con-
duzam cursos e estágios do SEN. A Função de Instrutoria é considerada meritória, asseguran-
do pontos na avaliação do mérito de carreira dos militares. Os "Dias de Instrutoria", na Avali-
ação do Mérito de Carreira, serão computados para Oficiais e Praças nos seus respectivos Ma-
pas pelo CPesFN.
8.2.6 - Função Técnica
São aquelas constantes das Tabelas Mestras da Força de Trabalho (TMFT), relaciona-
das à qualificação recebida, tais como:
a) manutenção e reparos de alto escalão e atividades de ensino que exijam qualificação
técnica especial; e
b) exercício das especialidades de CT, EF e MU.
Os casos omissos serão resolvidos pelo CPesFN.
8.2.7 - Função em OMPS-I do CFN
A função em OMPS-I do CFN compreende, especificamente, o desempenho de
funções relacionadas à manutenção, reparos e desenvolvimento de armamentos,
equipamentos, equipagens, viaturas, aeronaves e demais sistemas embarcados exclusivos do
CFN, em OM tipo OMPS-I do CFN.
A função em OMPS-I do CFN tem a finalidade de assegurar pontos na Avaliação do
Mérito de Carreira dos militares, para qualquer especialidade do CFN, que, obrigatoriamente,
estejam desempenhando atividades de manutenções e reparos. Os “Dias de Função em
OMPS-I do CFN”, na Avaliação do Mérito de Carreira, serão computados para Praças no seu
respectivo Mapa pelo CPesFN.

OSTENSIVO - 8- 2 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

8.3 - CÔMPUTO DOS TEMPOS


8.3.1 - Tempo de Tropa
É computado desde a data de apresentação a uma das unidades listadas no artigo 8.2,
destas normas até a data do desligamento, contado dia a dia, excetuando a participação em
Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais especificamente constituído para emprego em
Operação de Paz, cuja contagem de tempo de tropa é em dobro.
Estão autorizados para o cômputo de Tempo de Tropa, o período em que os militares
de OM que não computem Tempo de Tropa ou a computem na modalidade simples, assim en-
tendidas aquelas computadas em Unidades que não sejam da FFE, permanecerem no desem-
penho de funções específicas, de natureza operativa, nas unidades elencadas no inciso 8.2.2
desta Norma, por terem sido deslocados por Diretiva para o cumprimento de uma missão
eventual. Para o registro deste Tempo de Tropa, seja na modalidade simples, seja em Unida-
des da FFE, a OM deverá encaminhar a OS para o CPesFN e providenciar o lançamento nos
assentamentos do militar.
Exemplo: um militar que esteja servindo num Grupamento de Fuzileiros Navais fora
da Sede, e for designado para compor um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais na
Sede, nucleado por Unidade da FFE, por meio de uma Ordem de Movimento Simplificada,
contará Tempo de Tropa na FFE. A Operação São Francisco em 2014 é o marco inicial para a
vigência dos efeitos deste cômputo de Tempo de Tropa.
8.3.2 - Tempo de Operação
É computado em "Dias de Manobra e Exercício" (DME).
8.3.3 - Dia de Manobra e Exercício
a) é o período de operação em terra, que durar mais de doze e até 24h, sem interrupção,
em cumprimento a diretiva específica e realizada em área fora dos limites da
Organização/Base/Complexo Naval a que pertençam os militares envolvidos.
Exemplos:
I) uma operação teve início às 6h e término às 17h30 do dia 14 de junho. Conse-
quentemente, não serão computados DME, pois o período da operação foi inferior a doze ho-
ras.
II) uma operação teve início às 9h do dia 15 de janeiro e terminou às 10h do dia 18
de janeiro. Serão computados três DME, uma vez que:
- de 150900P/JAN/2010 a 160900P/JAN/2010 = um DME;
- de 160900P/JAN/2010 a 170900P/JAN/2010 = um DME;
- de 170900P/JAN/2010 a 180900P/JAN/2010 = um DME; e

OSTENSIVO - 8- 3 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

- de 180900P/JAN/2010 a 181000P/JAN/2010 = zero DME (menos de doze ho-


ras).
III) uma operação teve início às 4h do dia 20 de março e terminou às 17h do dia 23
de março. Serão computados quatro DME, uma vez que:
- de 200400P/MAR/2010 a 210400P/MAR/2010 = um DME;
- de 210400P/MAR/2010 a 220400P/MAR/2010 = um DME;
- de 220400P/MAR/2010 a 230400P/MAR/2010 = um DME; e
- de 230400P/MAR/2010 a 231700P/MAR/2010 = um DME (mais de 12h).
b) será também considerado como Dia de Manobra/Exercício o período em que os mi-
litares atuarem nas condições da alínea anterior:
I) como Observadores e Componentes de Grupos de Controle em Manobras e Exer-
cícios, no país e no exterior; e
II) exercendo atividade curricular na realização de manobras e exercícios no terre-
no, nos cursos do Sistema de Ensino Naval (SEN).
c) para as atividades previstas nas alíneas e, f, i e j do inciso 8.2.2 só poderão ser com-
putados como Manobra e Exercício os tempos despendidos na atividade fim, mediante reque-
rimento endereçado ao CPesFN, onde sejam comprovados todos os períodos.
8.3.4 - Dias de Instrutoria
a) os Dias de Instrutoria, na Avaliação do Mérito de Carreira, serão computados para
Oficiais e Praças nos seus respectivos Mapas pelo CPesFN. Eles serão registrados com base
na Ordem de Serviço emitida pela OM de Ensino ou supervisora de Ensino;
b) nas OM de Ensino do CFN, a contagem dos Dias de Instrutoria será feita para os mi -
litares que forem designados para a Função de Instrutoria prevista em TL. Serão contados to-
dos os dias que o militar permanecer na função;
c) em OM do CFN não específicas de ensino que desenvolvem tarefas ligadas àquele
mister, a contagem dos Dias de Instrutoria será feita tão somente no período em que os milita-
res tiverem ministrado pelo menos uma Disciplina ou Unidade de Ensino de curso/estágio do
SEN;
d) os militares oriundos de outras organizações militares, destacados nas OM de Ensino
para ministrar instrução em curso/estágio do SEN, terão computados como Dias de Instrutoria
o período total do destaque;
e) o militar que serve em OM de Ensino, não exerce a função de Instrutoria prevista em
TL e que tenha ministrado instrução em cursos ou estágios do SEN, terá computado como

OSTENSIVO - 8- 4 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

Dias de Instrutoria apenas o período de início e término de seu emprego em atividades de Ins-
trutoria;
f) os dias de Instrutoria não são cumulativos para cursos simultâneos;
g) ocorrendo o caso de desempenho de funções de tropa e Instrutoria, simultaneamente,
somente serão computados, na carreira, os dias de tropa; e
h) ocorrendo o caso de desempenho de função técnica e Instrutoria, simultaneamente,
somente será computado, na carreira, o tempo de função técnica.
8.3.5 - Tempo de Função Técnica
O tempo de Função Técnica (FT) será computado quando a especialidade do militar lo-
tar na OM, iniciando seu cômputo no momento em que o militar assumir a mencionada fun-
ção, havendo a obrigatoriedade de que tal fato seja registrado em Ordem de Serviço, que de-
verá ser encaminhada ao CPesFN pela OM do militar.
8.3.6 - Dias de Função em OMPS-I do CFN.

a) os Dias de Função em OMPS-I na Avaliação do Mérito de Carreira, serão


computados para Praças no seu respectivo Mapa pelo CPesFN. Eles serão registrados com
base na Ordem de Serviço emitida pela OMPS-I e serão contados todos os dias em que o
militar permanecer na função; e
b) os Dias de Função em OMPS-I não são cumulativos com os demais tempos (Tempo
de Tropa, Tempos de Instrutoria e Tempo de Função Técnica).
8.4 - DO REGISTRO DOS TEMPOS
As OM nas quais servem e/ou cursam militares do CFN devem inserir no SIGeP os Dias
de Manobra e Exercício (DME), Dias de Mar (DM), Dias de Mar para a Medalha “Mérito An-
fíbio” (DMMAnf) e Dias de Instrutoria, observando os prazos estabelecidos.
Inserir os DME e DMMAnf à medida em que ocorram as manobras e exercícios, com
base nas ordens de serviço em que são publicados. Com relação aos DM, a OM deverá provi-
denciar a publicação do Termo de Viagem em Ordem de Serviço e, em seguida, inserir no sis-
tema.
Ao término do semestre, as OM lançarão nas Folhas de Alterações (FA) das Cadernetas-
Registro (CR dos militares os dados relativos aos: Tempo de Tropa, Dias de Manobras e Exer-
cícios, Dias de Mar e Dias de Mar para a Medalha “Mérito Anfíbio” e Dias de Instrutoria con-
forme modelos a seguir.

OSTENSIVO - 8- 5 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

8.4.1 - Tempo de Tropa


a) Para Oficial General
DIVERSOS (TT):
I) no semestre.....................................................
II) total na carreira...............................................
b) Para Oficiais Superiores
DIVERSOS (TT):
I) no semestre......................................................
II) como Oficial Superior.....................................
III) total na carreira...............................................
c) Para Oficiais Subalternos e Intermediários
DIVERSOS (TT):
I) no semestre...................................................
II) total na carreira.............................................
d) Para Suboficiais e Sargentos
DIVERSOS (TT):
I) no semestre...................................................
II) como Sargento .............................................
III) total na carreira.............................................
e) Para Cabos e Soldados
DIVERSOS (TT):
I) no semestre...................................................
II) total na carreira.............................................
8.4.2 - Dia de Manobra/Exercício
DIVERSOS (DME): a) no semestre........................................................
b) total na carreira .................................................
8.4.3 - Dias de Mar e Tempo de Embarque
Serão registrados conforme normatizados na publicação DGPM-313 - Normas para
Avaliação de Militares, Organização, Funcionamento e Procedimentos da Comissão de
Promoções de Praças, Aplicação da Quota Compulsória, Alteração de Dados Cadastrais e
Cômputo e Registro de Tempos
8.4.4 - Dias de Mar para a Medalha “Mérito Anfíbio”
Para concessão da Medalha “Mérito Anfíbio”, além dos Dias de Manobra e Exercício,
serão considerados os Dias de Mar, restritos ao período de travessia para a realização de ope-

OSTENSIVO - 8- 6 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

ração anfíbia ou ribeirinha, em cumprimento a diretiva específica. Para esse fim, tais dias se-
rão discriminados, também, como Dias de Mar para a Medalha “Mérito Anfíbio”, conforme a
seguir:
DIVERSOS (DMMAnf): a) no semestre.................................................
b) total na carreira ..........................................
8.4.5 - Dias de Instrutoria
a) para efeitos de acompanhamento, e registro dos Dias de Instrutoria, as OM de Ensi-
no do CFN encaminharão ao CPesFN, no máximo uma semana após a conclusão dos cursos
ou estágios, as Ordens de Serviço referentes à função de Instrutoria dos Oficiais e Praças que
exerceram esta função.
b) visando a totalizar os Dias de Instrutoria para cômputo na carreira, as OM de origem
dos militares deverão lançar os dados relativos à função de Instrutoria de seu pessoal, em
campo específico do SIGeP. A responsabilidade por possíveis prejuízos na carreira, decorren-
tes do lançamento incorreto dos dados de instrutoria, caberá ao próprio militar e à sua OM de
origem.
c) as OM lançarão ao término do semestre nas Folhas de Alteração das CR dos milita-
res os dados relativos à instrutoria, conforme a seguir:
DIVERSOS (Instrutoria): a) no semestre.....................................
b) na carreira...................................…
8.4.6 - As OM devem utilizar o SIGeP para enviar ao CPesFN, no encerramento do semestre,
os totais de Dias de Manobras e Exercícios e Dias de Mar para a Medalha “Mérito Anfíbio” e
Dias de Instrutoria.
8.5 - ORDEM DE SERVIÇO DE INSTRUTORIA
8.5.1 - As Ordens de Serviço de designação de Instrutoria deverão apresentar os seguintes da-
dos:
a) posto/graduação;
b) NIP;
c) nome completo do Instrutor;
d) disciplina;
e) o(s) curso(s)/estágios para o(s) qual(ais) o militar foi designado como Instrutor;
f) a data de início e término do(s) curso(s) ou estágio(s); e
g) se possui Curso de Técnica de Ensino, Cursos de Pedagogia ou de Licenciatura Cur-
ta/Plena.

OSTENSIVO - 8- 7 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

8.5.2 - Em caso de destaque de militar não pertencente à OM de Ensino, mas designado para a
função de Instrutoria, além das informações listadas acima, deverá constar o período total do
destaque.
8.5.3 - As cópias das Ordens de Serviço devem ser enviadas à Diretoria de Ensino da Marinha
(DEnsM), CPesFN/Diretoria do Pessoal Militar da Marinha (DPMM) e OM onde servem os
militares destacados e convidados para o exercício da instrutoria.
8.6 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
8.6.1 - O Tempo de Embarque será equivalente ao Tempo de Tropa para o requisito da Meda-
lha "Mérito Anfíbio", desde que obedecido o previsto no inciso 9.5.3 desta norma; e
8.6.2 - Os DME e os DM só serão considerados se constarem em Ordem de Serviço e nos as-
sentamentos do militar e estiverem transcritos na Caderneta-Registro com os títulos de "MA-
NOBRA e EXERCÍCIO" e "TERMO DE VIAGEM", respectivamente, assim como os TT, de
acordo com artigo 8.4 desta norma.
8.6.3 - Para as especialidades de IF, AT, EG, CN e BD, o tempo de tropa citado no inciso 5.2.2
do PCPM é equivalente, para efeito de requisito de acesso, ao tempo de tropa em Unidades da
FFE.

OSTENSIVO - 8- 8 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 9
CONCESSÃO DA MEDALHA "MÉRITO ANFÍBIO"

9.1 - PROPÓSITO
Estabelecer as normas para concessão da Medalha "Mérito Anfíbio".
9.2 - CONCEITUAÇÃO
A Medalha "MÉRITO ANFÍBIO", criada pelo Decreto n° 95.793/88, alterado pelo Decreto
n° 1.326/94, destina-se a agraciar militares da ativa da Marinha como reconhecimento àqueles
que, em exercícios e operações, distinguiram-se pela exemplar dedicação à sua profissão e invul-
gar interesse no aprimoramento de sua condição de combatente anfíbio.
A Medalha "Mérito Anfíbio" será confeccionada conforme os modelos apresentados no
Anexo Q.
9.3 - REQUISITOS PARA A MEDALHA “MÉRITO ANFÍBIO”
9.3.1 - O militar deverá preencher os seguintes requisitos para concessão da Medalha "Mérito
Anfíbio":
a) ter obtido, nos dez últimos semestres, todos os graus de Proficiência, Conceito Moral
e Conceito Profissional iguais ou superiores a "sete", se Oficial, e de Aptidão para a Carreira
iguais ou superiores a "bom", se Praça;
b) não ter sofrido sentença condenatória, transitada em julgado, ainda que beneficiado
por indulto ou "sursis";
c) não estar "sub judice"; e
d) não ter sido punido disciplinarmente por falta que comprometa a honra e a dignidade
pessoal do militar, assim consideradas:
I) faltar a verdade em assuntos que afetem sua honra pessoal ou atentem à sua digni-
dade;
II) utilizar o anonimato;
III) esquivar-se ao cumprimento de compromisso de ordem moral que tenha assumi-
do;
IV) faltar à palavra, desde que legalmente válida; e
V) praticar atos ofensivos à moral e aos bons costumes.
e) a Praça não poderá ter sofrido, durante o período considerado, penas disciplinares ori-
ginadas por prática de contravenções disciplinares que, somadas ou não, excedam vinte pontos

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OSTENSIVO CGCFN-101

perdidos, adotada a conversão das punições disciplinares em pontos perdidos estabelecida pela
legislação em vigor.
f) a Praça que tiver sofrido penas disciplinares que, somadas ou não, excedam vinte pon-
tos perdidos, somente poderá ser agraciada com a Medalha "Mérito Anfíbio" quando tais puni-
ções forem anuladas, canceladas ou recuperadas, na forma estabelecida nos regulamentos em vi-
gor.
9.4 - DIREITO
9.4.1 - Têm direito à Medalha "Mérito Anfíbio" os militares que, preenchendo os requisitos pre-
vistos no artigo anterior, tenham alcançado os seguintes índices de desempenho referentes à
Tempos de Tropa medidos em dias e Dias de Operação (DO) correspondente ao somatório dos
Dias de Manobras e Exercícios e dos Dias de Mar para a Medalha “Mérito Anfíbio”:
a) para Medalha com passador e barreta de uma âncora em bronze:
2500 TT e 200 DO ou 400 DO;
b) para Medalha com passador e barreta de duas âncoras em bronze:
3500 TT e 400 DO ou 600 DO;
c) para Medalha com passador e barreta de três âncoras em bronze:
4500 TT e 600 DO ou 800 DO;
d) para Medalha com passador e barreta de quatro âncoras em bronze:
5500 TT e 800 DO;
e) para Medalha com passador e barreta de quatro âncoras em prata:
6500 TT e 1000 DO; e
f) para Medalha com passador e barreta de quatro âncoras em ouro:
6500 TT e 1200 DO.
9.5 - ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO
9.5.1 - A organização do processo da Medalha "Mérito Anfíbio" será feita ex offício, pelo Co-
mando do Pessoal de Fuzileiros Navais, que encaminhará as propostas de concessão ou promo-
ção até o dia 10 de outubro, com base nos dados retirados do SIGeP, computados até o semestre
anterior.
9.5.2 - No que diz respeito aos militares pertencentes aos demais Corpos e Quadros da MB, que
vierem a satisfazer os requisitos constantes destas Instruções, a DPMM enviará ao CPesFN, por
ofício, a relação dos propostos, apondo ao lado dos respectivos nomes os TT ou Tempo de Em-
barque e os DO correspondentes. Caberá ao CPesFN, após apreciação, relacioná-los juntamente
com os demais militares do CFN a serem propostos ao CGCFN.

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OSTENSIVO CGCFN-101

9.5.3 - Os militares pertencentes a outras Forças Armadas, desde que preencham os requisitos es-
tabelecidos, poderão, mediante proposta do Comandante da FFE ou do Comandante do Pessoal
de Fuzileiros Navais ao Comandante-Geral do CFN e a critério deste último, ser agraciados, em
caráter excepcional, com a Medalha "Mérito Anfíbio".
9.6 - CONCESSÃO
A Medalha "Mérito Anfíbio" será concedida por Portaria do ComGerCFN, mediante pro-
posta do CPesFN, devendo nesta constar o número de TT ou Tempo de Embarque e/ou de DO al-
cançados pelo militar. Após a publicação da Portaria de concessão, o CGCFN providenciará a la-
vratura do diploma respectivo, conforme o Anexo R, que, assinado pelo Comandante-Geral do
CFN, será encaminhado ao CPesFN.
9.7 - REMESSA
9.7.1 - Ficará a cargo do CPesFN o encaminhamento das Medalhas "Mérito Anfíbio", dos diplo-
mas e das insígnias complementares (miniatura e barreta) às OM dos militares agraciados.
9.7.2 - Por ocasião da primeira condecoração, o militar agraciado receberá um conjunto comple-
to dos itens acima mencionados.
9.7.3 - Por ocasião das condecorações subsequentes, o militar agraciado receberá o diploma, a
barreta e os passadores da medalha e da miniatura, correspondentes à promoção.
9.7.4 - Caberá à OM onde serve o militar providenciar as substituições dos antigos pelos novos
passadores, correspondentes à promoção, bem como restituir os passadores substituídos à Asses-
soria de Relações Públicas do CGCFN.
9.8 - ENTREGA
9.8.1 - As medalhas serão entregues em solenidade, programada exclusivamente para esse fim,
comemorativa ao aniversário do CFN, presidida pelos Comandantes, Diretores, Chefes ou Encar-
regados de Unidades, Navios e OM, em formatura, perante toda a tripulação. Quando o agracia-
do for o próprio Comandante, Diretor, Chefe ou Encarregado, a entrega deverá ser feita pelo Co-
mandante Imediatamente Superior.
9.8.2 - A entrega das Medalhas de quatro âncoras, para os militares servindo nas OM sediadas na
área do Rio de Janeiro, será realizada na Fortaleza São José, em solenidade presidida pelo Co-
mandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, na data comemorativa do aniversário do CFN.
9.8.3 - Em caso de falecimento do agraciado, a Medalha "Mérito Anfíbio", o diploma e as Insíg-
nias Complementares a que tiver feito jus, serão entregues à viúva ou, na sua falta, aos herdeiros
consanguíneos, respeitada a linha de sucessão.

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9.9 - DISPOSIÇÃO COMPLEMENTAR


As avaliações como Praças serão consideradas para efeito de preenchimento dos requisitos
para os Oficiais, advindos de Praças.

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CAPÍTULO 10
DOS RECURSOS
10.1 - PROPÓSITO
Consolidar as principais normas sobre recursos contidas nas legislações em vigor.
10.2 - CONCEITUAÇÃO
O recurso é um instrumento que permite ao militar solicitar a modificação ou revisão de
ato de autoridade que julgue desfavorável ou prejudicial a seu direito.
10.3 - PRAZO
Os prazos para recorrer ou interpor pedido de reconsideração são os estabelecidos, confor-
me abaixo transcrito:
a) Art. 51 do Estatuto dos Militares: “O militar que se julgar prejudicado ou ofendido por
qualquer ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico poderá recorrer ou interpor pe-
dido de reconsideração, queixa ou representação, segundo regulamentação específica de cada
Força Armada.
§ 1° - O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá:
I) em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial, quan-
do o ato que decorra de inclusão em quota compulsória ou de compo sição de Quadro de Acesso; e
II) em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos”.
b) Art. 45 do Regulamento Disciplinar para a Marinha (RDM): “Àquele a quem for impos-
ta pena disciplinar será facultado solicitar reconsideração da punição à autoridade que a aplicou,
devendo esta apreciar e decidir sobre a mesma dentro de oito dias úteis, contados do recebimento
do pedido”.
c) Art. 46 do RDM: “Àquele a quem for imposta pena disciplinar poderá verbalmente ou
por escrito, por via hierárquica e em termos respeitosos, recorrer à autoridade superior à que im-
pôs, pedindo sua anulação ou modificação, com prévia licença da mesma autoridade.
§ 1º - O recurso deve ser interposto após o cumprimento da pena e dentro do prazo de oito
dias úteis”.
d) Art. 47 do RDM: “O recurso deve ser remetido à autoridade a quem dirigido, dentro do
prazo de oito dias úteis, devidamente informado pela autoridade que tiver imposto a pena”.
e) Art. 4-1-32 da Ordenança Geral para o Serviço da Armada (OGSA): "Todas as represen-
tações, partes e requerimentos que militares da Marinha dirigirem a autoridades superiores de-
vem ser encaminhados por intermédio do seu respectivo Comandante, o qual os transmitirá a
quem de direito, dando a sua própria informação a respeito, antes de decorrido o prazo de oito
dias desde o seu recebimento".

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OSTENSIVO CGCFN-101

f) Art. 49 da Lei nº 9.784, de 29JAN99: "Concluída a instrução de processo administrati-


vo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual perío-
do expressamente motivada".
10.4 - PROCEDIMENTO
10.4.1 - Do requerente
O militar ao elaborar um pedido de reconsideração ou recurso deverá fundamentá-lo ob-
servando os seguintes procedimentos:
a) usar termos respeitosos e compatíveis com a disciplina militar;
b) usar a forma de tratamento prevista na OGSA;
c) observar a via hierárquica;
d) explicitar claramente o motivo do pedido;
e) citar a legislação que fundamenta sua pretensão;
f) anexar cópia dos documentos sobre o pretenso direito arguido, que respaldem e com-
provem os dados de carreira e as demais informações constantes do teor do requerimento, tais
como Ordem de Serviço, Folha de Alteração, mensagem, Termo de Inspeção de Saúde (TIS), ofí-
cio, etc;
g) observar os prazos previstos no artigo 10.3 deste capítulo e aqueles publicados em
BONO;
h) dar ciência no requerimento ou no recurso da data do recebimento da decisão proferi-
da; e
i) apresentar outros esclarecimentos que julgue necessários.
10.4.2 - Da OM do requerente
A OM deve observar os seguintes procedimentos por ocasião da tramitação do recurso:
a) verificar se está elaborado dentro dos padrões estabelecidos na NODAM, bem como
seguindo o previsto na OGSA e no RDM;
b) verificar se está corretamente fundamentado em legislação vigente;
c) encaminhar o recurso da área administrativa em primeira instância, por meio de ofí-
cio, ao Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais e, nas demais instâncias, quando for o caso,
obrigatoriamente via CPesFN, a quem compete fornecer os subsídios de carreira necessários à
decisão do escalão superior;
d) encaminhar diretamente à CPO, por meio de ofício, com cópia para o CPesFN, os re-
cursos acerca de Escala de Comando e Direção (ECD), Curso de Altos Estudos Militares (C-
AEM) e Quadro de Acesso por Merecimento (QAM);

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OSTENSIVO CGCFN-101

e) encaminhar todos os requerimentos atinentes a recursos, representações ou partes, por


meio de ofício circunstanciado, via Comandante Imediatamente Superior, onde o Comandante da
OM deverá emitir o seu parecer “FAVORÁVEL” ou “DESFAVORÁVEL” ao atendimento do
pleito do militar requerente, parecer este que deverá ser justificado à luz da legislação em vigor e
se for o caso dando sua própria informação a respeito. As OM diretamente subordinadas ao
CGCFN deverão encaminhar os requerimentos atinentes a recursos diretamente ao CPesFN com
cópia para o CGCFN;
f) a fim de dar celeridade aos processos administrativos, os requerimentos de solicitação
de movimentação de militares, oriundos de OM fora de Sede, deverão ser encaminhados direta-
mente ao CPesFN, com cópia à sua respectiva cadeia de Comando. As OM que compõem a ca-
deia de Comando deverão encaminhar mensagem para o CPesFN com seus respectivos parece-
res;
g) reter requerimento escrito com linguagem desrespeitosa devendo, o Comandante, fa-
zer ciente ao respectivo autor para que o substitua, modificando sua linguagem. Se o autor, den-
tro de prazo nunca superior a oito dias, não atender ao Comandante, este fará pelos canais com-
petentes a remessa à autoridade a quem for dirigido o documento, anexando sua informação e
justificando a demora;
h) não encaminhar requerimento que contenha insulto, ofensa ou injúria, devendo o Co-
mandante determinar a apuração do fato, adotando as medidas cabíveis. Aquele documento so-
mente servirá para o Processo Administrativo Disciplinar, que deverá ser instaurado posterior-
mente; e
i) por ocasião do recebimento da decisão do requerimento ou recurso deverá ser regis-
trado no verso dos mesmos a ciência do requerente quanto à decisão proferida, de acordo com o
modelo de carimbo do Anexo S, devendo manter cópia em arquivo e lançar o resultado em OS.
10.4.3 - Da autoridade a quem foi dirigido o recurso
a) a autoridade a quem for dirigido o recurso deve despachá-lo nos prazos previstos no
artigo 10.3 deste capítulo;
b) os requerimentos que não forem encaminhados em conformidade com as normas vi-
gentes, serão restituídos à OM de origem, para que sejam refeitos;
c) os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos funda-
mentos jurídicos, quando:
I) neguem, limitem ou afetem direitos ou interesse;
II) imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III) decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

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OSTENSIVO CGCFN-101

IV) decidam recursos administrativos;


V) decorram de reexame de ofício;
VI) deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pare-
ceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; e
VII) importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrati-
vo.
Obs.: - a motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declara-
ção de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propos-
tas, que, neste caso, serão parte integrante do ato;
- na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecâ-
nico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direitos ou garantias
dos interessados; e
- a motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais
constará da respectiva ata ou de termo escrito.
10.5 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
10.5.1 - O recurso será dirigido à autoridade superior, por intermédio da que praticou o ato recor-
rido, a qual poderá reconsiderar sua decisão, ou, fazê-lo subir devidamente informado. Serão
anexados ao expediente de encaminhamento:
a) agenda-memória com os dados atuais de carreira e os da época das avaliações anterio-
res, que subsidiaram a decisão do CPesFN;
b) manifestação da Assessoria Jurídica do CPesFN, se for o caso; e
c) outros dados e documentos considerados relevantes.
10.5.2 - Os recursos encaminhados fora dos prazos previstos no artigo 10.3 deste capítulo, serão
analisados preliminarmente quanto à tempestividade.
10.5.3 - A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela administração.
10.5.4 - Os recursos relativos a punições disciplinares seguirão os trâmites do RDM.
10.5.5 - Para os recursos referentes às provas de Conhecimentos Profissionais, deve ser cumpri-
do o preconizado no inciso 11.20.5 desta norma.
10.5.6 - A administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e
pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
10.5.7 - O direito da Administração de anular os Atos administrativos de que decorram efeitos fa-
voráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados,
salvo comprovada má-fé.

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OSTENSIVO CGCFN-101

10.5.8 - O fato de após a avaliação de um militar, com a decisão publicada em Resolução, serem
recebidos pelo CPesFN fatos novos provenientes da OM onde o mesmo sirva, que desabonem ou
enalteçam o militar, poderá motivar, por determinação do CPesFN, nova avaliação por parte da
Comissão de Promoção de Praças do CFN (CPPCFN).

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CAPÍTULO 11
PROCESSOS SELETIVOS
11.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos de seleção para os cursos do SEN no âmbito do CFN.
SEÇÃO I
SELEÇÃO PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS
11.2 - CONCEITUAÇÃO
11.2.1 - Órgão de Direção e Supervisão Geral (ODSG)
O CPesFN é a OM responsável pela supervisão geral do Concurso ao Curso de
Formação de Soldados Fuzileiros Navais (C-FSD-FN).
11.2.2 - Órgão de Direção e Coordenação Regional (ODCR)
OM responsável pelo controle do recrutamento de candidatos ao C-FSD-FN, em sua
jurisdição. Na área do 1º Distrito Naval (1°DN) é o CPesFN e, no restante do país, os Comandos
de DN.
11.2.3 - Órgão Executor da Seleção (OES)
OM designada pelo Órgão de Direção e Coordenação Regional para conduzir as
etapas do processo seletivo dos candidatos, preferencialmente as OM de FN fora de Sede.
11.2.4 - Órgão de Inscrição (OI)
OM designada pelo Órgão de Direção e Coordenação Regional para efetuar a
inscrição de candidatos ao Concurso aos C-FSD-FN. Os OES poderão ser OI.
11.2.5 - Órgão de Formação de SD-FN (OFSD)
São órgãos de formação de Soldado Fuzileiro Naval (SD-FN), o CIAMPA e o CIAB.
11.3 - PLANEJAMENTO DO RECRUTAMENTO
11.3.1 - Planejamento
a) estabelecidas as normas para o recrutamento anual por intermédio do Plano
Corrente, compete ao CPesFN programar, coordenar e controlar todo o recrutamento de
candidatos aos C-FSD;
b) cabe ao CPesFN a elaboração, produção e distribuição do material de divulgação,
em âmbito nacional;
c) por ocasião da inscrição, será cobrada do candidato uma taxa, cujo valor será
estipulado pelo CGCFN e constará do Edital, mediante proposta do CPesFN;
d) o CPesFN publicará o Edital do Concurso em Diário Oficial da União (DOU); e
e) os DN designarão, por sugestão do CPesFN, as OM que irão atuar como OES e
supervisionarão a execução de todo o processo seletivo de candidatos ao C-FSD, na sua área

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OSTENSIVO CGCFN-101

de jurisdição, inclusive a designação, por portaria, dos Oficiais e Praças que comporão as
Juntas de Saúde, Comissões Fiscalizadoras e Bancas Examinadoras.
11.3.2 - Divulgação
Tem por objetivo dar conhecimento público da realização do Concurso para ingresso
nos C-FSD, e compreenderá a publicação do(s) Edital(is) do Concurso no DOU, chamada em
BONO e a promoção do Concurso, em todo o país, por meio de rádio, televisão, jornal, Internet
e redes sociais, conduzida pelo CPesFN, podendo os Serviços de Comunicação Social dos
Comandos de Distritos Navais (ComDN) reforçarem essa divulgação.
11.4 - DA INSCRIÇÃO
11.4.1 - Requisitos para inscrição e matrícula
a) ser brasileiro, do sexo masculino;
b) ser voluntário;
c) ter, no mínimo, dezoito e no máximo 21 anos de idade, referenciados em 1º de janeiro
do ano do início do respectivo curso;
d) não ser isento do Serviço Militar;
e) realizar a pré-inscrição e pagar a taxa de inscrição no período estabelecido no Edital;
f) estar em dia com as obrigações militares e eleitorais (art. 14, parágrafo 1º, inciso I da
Constituição Federal e art. 2º da Lei nº 4.375/1964 - Lei do Serviço Militar);
g) ter concluído o ensino médio, em estabelecimento de ensino reconhecido
oficialmente;
h) não ter sido desligado do serviço ativo, a bem da disciplina, por qualquer Força
Armada ou Auxiliar, ou de curso de formação militar, por excesso de faltas ou má conduta;
i) ter altura mínima 1,54 m e máxima 2,00 m;
j) não ter sido considerado incapaz para o serviço militar em qualquer Força Armada ou
Auxiliar;
k) se militar ou reservista, ter graduação inferior a Cabo. Os militares deverão
apresentar declaração da Unidade informando sua situação na ativa. Os Soldados reservistas de
1ª e 2ª Categoria, oriundos ou não dos Tiros de Guerra, deverão apresentar declaração da
Unidade indicando que não foram Cabos na ativa;
l) não possuir deficiência física ou qualquer contra-indicação prevista nos padrões
psicofísicos da Marinha, de acordo com o Edital;
m) ter boa conduta social e não possuir antecedentes criminais;
n) ter idoneidade moral e bons antecedentes para integrar o Corpo de Praças de
Fuzileiros Navais (art. 11 da Lei nº 6.880/80 - Estatuto dos Militares);

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OSTENSIVO CGCFN-101

o) estar em condições de saúde para realizar a Inspeção de Saúde (IS) e o Teste de


Suficiência Física (TSF); e
p) possuir registro no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
11.4.2 - Documentação para inscrição
Para a inscrição, o candidato deverá possuir:
a) documento de identificação, emitido por órgão oficial de identificação civil ou
militar;
b) Cadastro de Pessoa Física (CPF); e
c) outros documentos estabelecidos pelo CPesFN no Edital do Concurso.
11.4.3 - Procedimentos
a) As inscrições serão realizadas, pela Internet, pelo candidato nos locais de inscrição ou
utilizando meios próprios. Para a realização das fases seguintes o OES exigirá os documentos
mencionados no inciso 11.6.1, deste capítulo;
b) O candidato, ao realizar a inscrição, deverá optar pelo OES onde deseja realizar as
etapas do concurso, o local onde deseja servir após o Curso de Formação, caso o concurso tenha
vagas regionalizadas, e pela Turma I ou Turma II, após observar o calendário específico. A
composição das Turmas I e II do C-FSD será definida observando-se, também, a respectiva
ordem de classificação dos candidatos. Caso o candidato deseje alterar o local onde realizará as
etapas do concurso por outro OES, deverá solicitar ao OES de origem, que comunicará o
CPesFN por meio de mensagem, cabendo a esse Comando autorizar tal mudança;
c) Ao término do período destinado às inscrições, o CPesFN enviará por meio eletrônico
aos OES o quantitativo de inscrições e, posteriormente, a relação numérico-nominal dos
inscritos; e
d) O CPesFN estabelecerá as demais normas e procedimentos para inscrição dos
candidatos.
11.5 - SELEÇÃO
11.5.1 - Etapas
O processo seletivo dos candidatos ao C-FSD compreende as seguintes etapas:
a) planejamento;
b) exame de escolaridade;
c) IS;
d) TSF;
e) exame psicológico;
f) verificação de dados biográficos;

OSTENSIVO - 11- 3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

g) verificação de documentos;
h) classificação; e
i) indicação.
11.5.2 - Planejamento
A cargo do CPesFN.
11.5.3 - Exame de escolaridade (EE)
a) constará de uma prova escrita composta de duas partes: “Língua Portuguesa” e
“Matemática”, elaboradas pelo CPesFN, abrangendo assuntos até o nível do terceiro ano do
ensino médio, com base no programa do Concurso disponível em Edital;
b) as provas serão elaboradas por uma Banca Examinadora designada pelo CPesFN, que
estabelecerá as instruções reguladoras;
c) o exame será aplicado por Comissões Fiscalizadoras designadas pelo OES. Quando
necessário, o CPesFN designará um Oficial para coordenar o exame de escolaridade;
d) cabe ao CPesFN a correção das provas aplicadas em todo o país;
e) os procedimentos para interposição de recursos pelos candidatos serão especificados
no Edital do Concurso; e
f) o CPesFN definirá em Edital as informações referentes à divulgação de resultados do
EE, à classificação e à quantidade de candidatos a serem convocados para as demais etapas.
11.5.4 - Inspeção de Saúde (IS)
a) os OES designarão Juntas de Saúde que procederão à IS dos candidatos;
b) a IS será conduzida de acordo as informações constantes em Edital do Concurso,
combinadas com as Normas Reguladoras para as Inspeções de Saúde na Marinha contidas na
publicação DGPM-406 - Normas reguladoras para inspeções de saúde na MB; e
c) o resultado final da IS deverá ser enviado ao CPesFN no período previsto no
Calendário do Concurso. Durante o período de IS, as JS encaminharão ao CPesFN, por meio de
mensagem, a relação dos candidatos julgados “INAPTOS” e, posteriormente, o resultado das IS
em grau de recurso, bem como uma relação dos candidatos “APTOS” e dos “FALTOSOS”.
11.5.5 - Teste de Suficiência Física (TSF)
a) os OES e a OM selecionada pelo CPesFN na área do Com1°DN designarão, por
portarias, Bancas Examinadoras para a aplicação e avaliação das provas do TSF. O Edital do
Concurso detalhará como o candidato executará as provas;
b) os candidatos deverão atingir os índices previstos na publicação CGCFN-108 -
Normas sobre Treinamento Físico Militar, Teste de Avaliação Física e Teste de Suficiência Física
na Marinha do Brasil;

OSTENSIVO - 11- 4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

c) Para a realização do TSF o candidato deverá estar em boas condições de saúde,


comprovadas por IS;
d) O TSF será acompanhado por médico e enfermeiro; e
e) A OM que conduzir TSF deverá informar o resultado final ao CPesFN, no período
previsto no Calendário do Concurso. Durante operíodo de TSF, a OM deverá informar ao
CPesFN, por meio de mensagem, a relação dos candidatos “APROVADOS”, dos
“REPROVADOS” e dos “FALTOSOS”.
11.5.6 - Procedimentos para execução do Levantamento Biométrico (LB)
a) durante a realização dos TSF será também realizado o LB dos candidatos, para fins de
definição dos tamanhos dos uniformes que compõem a andaina de incorporação, a ser entregue
durante o período de adaptação;
b) os dados biométricos deverão ser lançados no modelo constante do Anexo T e
preenchido de acordo com Apêndice I ao Anexo T;
c) o OES deverá encaminhar, por ofício, os modelos de LB preenchidos ao Centro de
Controle de Inventário da Marinha (CCIM), em até 10 dias após o término do período previsto
para execução dos TSF; e
d) os dados biométricos dos candidatos que, por motivo de força maior, realizarem os
TSF após o período previsto serão encaminhados ao CCIM no mesmo prazo descrito no item
anterior.
11.5.7 - Exame psicológico
a) é atribuição do CPesFN a sua aplicação e avaliação, devendo, após, enviar ao OES a
relação dos candidatos “APTOS” e “INAPTOS”; e
b) visa verificar se os candidatos apresentam características intelectivas, motivacionais e
de personalidade compatíveis com a atividade militar-naval.
11.5.8 - Verificação de Dados Biográficos (VDB)
a) será feito com base nos Questionários Biográficos Simplificados (QBS) constante do
Anexo U, que, deverão ser preenchidos pelos candidatos em data prevista no calendário do
Processo Seletivo;
b) os QBS, devidamente preenchidos, serão entregues pelos candidatos em data prevista
no calendário do Concurso;
c) até cinco dias úteis após a data marcada para o recebimento dos QBS, o OES deverá
remetê-los ao DN ao qual estiver subordinado;
d) cabe aos Setores de Inteligência dos DN o levantamento dos dados biográficos dos
candidatos;

OSTENSIVO - 11- 5 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

e) o resultado da VDB dos candidatos ao ingresso nos C-FSD deverá ser informada pelo
DN, ao OES que encaminhou a solicitação; e
f) os OES deverão informar ao CPesFN o resultado da VDB, dentro do prazo
estabelecido no calendário do Concurso.
11.5.9 - Verificação de Documentos (VD)
Deverão ser entregues nos OES, pelos candidatos classificados e convocados, no
período previsto no calendário de eventos, os originais e cópias dos seguintes documentos:
a) Certidão de Nascimento
b) Certificado de Alistamento Militar devidamente anotado (Art. 163 do Regulamento
da Lei do Serviço Militar - RLSM), ou Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI)
devidamente anotado, com um dos motivos constantes do Art. 166, § 3º (exceto itens 4, 5 e 6) do
RLSM, ou, Certificado de Reservista, quando autorizada a inscrição de Reservistas pelo Edital
do Concurso, ou ainda, se militar da ativa, Declaração da Unidade informando a condição de
militar e a data de incorporação no serviço militar;
c) Certificado ou Declaração de estabelecimento de Ensino, oficialmente reconhecido, de
conclusão e histórico-escolar do ensino médio, devendo o candidato ficar ciente que a falsidade
documental e o estelionato constituem crime de ação pública punível na forma do Código Penal.
Caso não possua os documentos acima, o candidato deverá entregá-los nos OFSD
durante a apresentação para matrícula no curso em questão.
Deverão ser entregues as cópias destes documentos.
d) Título de Eleitor e comprovante de votação ou justificativa referente à última eleição
(1º e 2º turnos, se for o caso), para os obrigados ao alistamento eleitoral, à época (Art. 14, § 1º,
Inciso I da Constituição Federal);
e) Cadastro de Pessoa Física (CPF) e comprovante de situação cadastral no CPF, na
situação cadastral “REGULAR”, disponível no endereço: www.receita.fazenda.gov.br;
f) documento de Identificação civil ou militar dentro do prazo de validade;
g) Declaração de Veracidade Documental, conforme o Anexo V;
h) cópia do Contracheque do pai ou responsável ou cópia do cartão de identidade
expedido pelo Serviço de Identificação da Marinha (SIM), caso o candidato seja filho ou
dependente de militar ou funcionário civil da MB; e
Obs.: Por ocasião da entrega dos documentos, após verificados pelo OES, os originais
serão imediatamente devolvidos ao candidato que assinará a Declaração de Veracidade
Documental. As cópias dos documentos dos candidatos não classificados para a matrícula no
C-FSD estarão à disposição nos OES onde foram entregues, por um período de dez dias, a contar

OSTENSIVO - 11- 6 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

do término de validade do Concurso, após o que serão incinerados. Na data da matrícula os


candidatos chamados deverão novamente apresentar os documentos originais e entregar o
original do CAM, CDI ou Certificado de Reservista.
i) cartão com o número de inscrição no PIS/PASEP e Carteira de Trabalho, se possuir.
11.5.10 - Classificação
a) os candidatos aprovados serão classificados de acordo com a nota do EE;
b) os candidatos que obtiverem a mesma nota no EE serão classificados de acordo com
os seguintes critérios: inicialmente, a maior nota em Matemática, persistindo o empate, a maior
idade; e
c) o CPesFN publicará no Diário Oficial da União o resultado final do Concurso, com a
relação dos candidatos aprovados e classificados dentro do número de vagas, bem como os
candidatos aprovados e não classificados.
11.5.11 - Indicação
O CPesFN deverá enviar ao Órgão de Formação de SD-FN, com cópia para o DN
respectivo e para o OES, a relação dos candidatos indicados para o C-FSD e reservas, aprovados
em todas as etapas do processo seletivo.
11.6 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
11.6.1 - O OES deverá identificar todos os candidatos, ao se apresentarem para cumprir as
diversas etapas do Concurso por meio do documento de identificação e comprovante de
inscrição.
11.6.2 - Será eliminado do Concurso o candidato que não apresentar a documentação exigida ou
deixar de comparecer na data estabelecida para eventos do Concurso definidos pelo ODSG,
podendo ser substituído pelo que se seguir na ordem de classificação. A eliminação de candidato
só poderá ser feita pelo ODSG. Nesse contexto, os OES deverão informar de imediato quaisquer
irregularidades acima, por mensagem preferencial.
11.6.3 - O OES remeterá para o Órgão de Formação de SD-FN a documentação relacionada no
inciso 11.5.8. Essa documentação deverá dar entrada no Órgão de Formação de SD-FN até a data
de apresentação dos candidatos indicados para o C-FSD.
11.6.4 - O OES remeterá ao CPesFN, por mensagem, uma relação contendo o número de
inscrição e o nome dos candidatos, com os seguintes dados:
a) candidatos com óbices na etapa de verificação de dados biográficos;
b) candidatos aprovados, reprovados e faltosos no TSF;
c) candidatos considerados aptos, inaptos e faltosos na IS; e
d) candidatos aptos, inaptos e faltosos na etapa verificação de documentos.

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OSTENSIVO CGCFN-101

11.6.5 - A cada etapa do Concurso deverá ser informado ao candidato a data, local e o horário da
etapa seguinte. O candidato deverá assinar um comprovante que ateste que tomou ciência de tais
informações.
11.6.6 - Sempre que possível, os resultados das diversas etapas do Concurso, bem como as datas
e os locais de apresentação para a etapa seguinte da seleção deverão ser publicados nos sites da
Internet da MB que tratam sobre o Concurso.
11.6.7 - Os OES providenciarão, junto aos DN respectivos, o transporte dos candidatos indicados
para a matrícula, a partir dos locais onde foram selecionados, até a OM onde será realizado o
C-FSD.
11.6.8 - Caso o aluno, voluntariamente, manifeste interesse em abandonar o curso, as despesas
para seu retorno ao local de origem correrão por sua conta, sem qualquer ônus para a MB.
11.6.9 - No caso de solicitação de desistência voluntária do candidato ao C-FSD, durante
qualquer etapa do Concurso, o Órgão Executor de Seleção deverá providenciar o preenchimento
do Termo de Desistência Voluntária, de acordo com o modelo divulgado no Edital do
Concurso. O arquivamento de tal termo deverá ser regulado pelo próprio Órgão Executor de
Seleção.
11.6.10 - O CPesFN deverá atentar para a fiel observância da legislação vigente à época no que
tange a reserva de vagas em concursos públicos, fazendo constar, se for o caso, em edital.
11.6.11 - O ODSG, no caso de candidatos do Rio de Janeiro, e os OES remeterão para os OFSD
as documentações relacionadas na alínea c do inciso 11.5.9. Elas deverão dar entrada nos OFSD
até a data de apresentação dos candidatos indicados para o C-FSD-FN. Caso os candidatos não
tenham entregue as mesmas na etapa da VD, deverão fazê-las nos OFSD durante a apresentação
para matrícula no curso em questão. Os OFSD realizarão a verificação final da autenticidade
destes documentos por meio de uma comissão designada pelo Comandante do Órgão de
Formação, a qual, em caso de dúvida, deverá consultar a Secretaria Estadual de Educação. Essa
comissão fará a verificação por amostragem em, no mínimo, dez por cento dos certificados
apresentados, conforme previsto no artigo 6.9 da CGCFN-111 - Manual de Administração de
Ensino de Fuzileiros Navais..
11.6.12 - O C-FSD-FN terá início com o período de adaptação, no qual os alunos realizarão
diversos tipos de exercícios físicos, assistirão a palestras e terão uma rotina de atividades
intensas, nas quais serão exigidos com rigor, sendo observado o respeito à disciplina e hierarquia,
de forma que se tenha uma adaptação prévia à vida militar como Fuzileiro Naval.

OSTENSIVO - 11- 8 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

11.6.13 - O candidato, militar ou servidor público, deverá entregar no OFSD, no início do


Período de Adaptação, documento que comprove a solicitação de exoneração do Serviço Público
ou de licenciamento da respectiva Força Singular ou Auxiliar.
11.6.14 - Não será matriculado o candidato que deixar de apresentar qualquer documento exigido
no prazo estabelecido, bem como, terá sua matrícula cancelada, aquele que entregar documentos
com irregularidades.
11.6.15 - Nenhuma documentação de candidato matriculado no C-FSD poderá ser retirada
devolvida, a não ser por motivo de desligamento.
11.6.16 - A matrícula dos candidatos no C-FSD será efetivada por meio de Portaria do
Comandante do OFSD, a qual será lançada em Boletim da MB. Os atos administrativos formais
previstos no artigo 6.8 da CGCFN-111 deverão ser seguidos, os quais deverão ser combinados
com este inciso.
11.6.17 - Caso existam vagas não preenchidas nas OM especificadas em Edital, as quais foram
optadas pelos candidatos durante a inscrição, caberá ao CPesFN remanejar os SD-FN recém-
formados para preenchimento das mesmas, de acordo com interesses da Administração Naval.
11.6.18 - A inscrição no Concurso em questão implica na aceitação irrestrita das condições
estabelecidas em Edital, não cabendo ao candidato o direito de recurso para obter qualquer
compensação pela sua eliminação, pela anulação da sua inscrição ou pelo não aproveitamento
por falta de vagas.
SEÇÃO II
SELEÇÃO PARA OS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO
11.7 - CONCEITUAÇÃO
11.7.1 - Candidatos relacionados
São os candidatos, incluídos na faixa de antiguidade divulgada pelo CPesFN, dispostos
em ordem de antiguidade e em condições de serem avaliados pela CPPCFN.
11.7.2 - Candidatos selecionados
São os candidatos relacionados pelo CPesFN que obtiverem parecer favorável da
CPPCFN.
11.7.3 - Candidatos aprovados
Serão os candidatos selecionados que obtiverem, no Concurso, o grau mínimo de
cinquenta pontos, numa escala de zero a cem, na prova objetiva de Conhecimentos Profissionais.
11.7.4 - Candidatos reprovados
Serão os candidatos selecionados e que deixarem de realizar a prova do Concurso ou não
obtiverem o grau mínimo exigido na prova objetiva de Conhecimentos Profissionais.

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OSTENSIVO CGCFN-101

11.7.5 - Candidatos indicados


São os candidatos aprovados que cumpriram os requisitos previstos para o curso e
estejam incluídos no quantitativo de vagas estabelecidas.
11.7.6 - Candidatos reservas
São os candidatos aprovados que deixaram de ser indicados por não estarem incluídos
no quantitativo de vagas estabelecidas pelo Plano Corrente. A critério do CPesFN, podem ser
chamados para realizar o curso, na eventualidade de candidatos indicados deixarem de preencher
qualquer dos requisitos, ou desistirem do curso.
11.8 - PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO
11.8.1 - O Plano Corrente estabelecerá, anualmente, o número de vagas para os diversos Cursos
de Especialização (C-Espc), objetivando o preenchimento das necessidades do CFN no ano
subsequente.
11.8.2 - Em cumprimento ao Plano Corrente, anualmente, o CPesFN divulgará nota em BONO,
estabelecendo a faixa de antiguidade dos soldados que concorrerão ao processo de seleção aos
C-Espc.
11.8.3 - As OM onde servem os militares incluídos na faixa de antiguidade citada no inciso
anterior deverão enviar ao CPesFN uma relação de candidatos ao processo seletivo, inclusive
desistentes, obedecendo aos prazos estabelecidos, por ocasião da divulgação do processo
seletivo. Os Soldados incluídos na faixa de antiguidade deverão preencher a Ficha de Opções
para o Curso de Especialização (Anexo W) e o militar credenciado da Seção de Pessoal deverá
inserir, no SIGeP, as opções do militar, por prioridade, bem como informar se o mesmo está
habilitado para as especialidades que exigem requisitos específicos (ES, CT, MO, BD e EF).
Serão arquivadas na OM a Ficha de Opções para o Curso de Especialização (FOCE), a Ficha de
Avaliação dos requisitos específicos e a cópia da Declaração de Desistência de Curso, conforme
o Anexo X, assinadas pelo militar.
11.8.4 - O candidato deverá preencher os requisitos estabelecidos no PCPM e estar aprovado em
estágio de tiro.
11.8.5 - A inscrição terá início no momento em que a FOCE, disponível no Anexo W, for inserida
no SIGeP, a qual será confirmada somente após o parecer favorável da CPPCFN e o
preenchimento dos requisitos previstos no inciso 11.8.4 destas normas.
11.8.6 - O CPesFN selecionará para o Processo Seletivo em questão os SD que, após início da
inscrição prevista no inciso acima:
a) estejam incluídos nas faixas de antiguidade, conforme estabelecido no Plano de
Carreira de Praças da Marinha (PCPM);

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OSTENSIVO CGCFN-101

b) obtiveram o parecer favorável da Comissão de Promoção de Praças do CFN


(CPPCFN); e
c) preencham os requisitos estabelecidos no PCPM.
11.8.7 - O CPesFN divulgará em BONO a relação dos militares que obtiveram o parecer
favorável da CPPCFN e que preencheram os requisitos constantes no PCPM para inscrição no
Processo Seletivo aos C-Espc.
11.8.8 - A inscrição no Concurso implicará aceitação irrestrita das condições estabelecidas em
instruções publicadas pelo CPesFN, nestas normas e nas constantes na DGPM-104 - Normas
sobre Processos Seletivos e Concursos conduzidos pela Marinha do Brasil, não cabendo ao
candidato o direito de recurso para obter qualquer compensação pela sua eliminação, pela
anulação da inscrição ou pelo seu não aproveitamento por falta de vagas.
11.8.9 - Em caso de movimentação do militar, após a sua inscrição, na mensagem de
desembarque deverá constar a observação de que o mesmo está inscrito no Concurso.
11.9 - SELEÇÃO
11.9.1 - Os SD-FN integrantes da faixa de antiguidade serão avaliados pela CPPCFN, conforme
previsto na publicação CGCFN-112 - Normas para a Comissão de Promoção de Praças do Corpo
de Fuzileiros Navais.
11.9.2 - Para a escolha de especialidade deste processo seletivo, será considerada a média
ponderada do MUP (Anexo D) e da Prova de Conhecimentos Profissionais, conforme disposto
no inciso 11.15.1 desta Norma, em ordem decrescente.
11.10 - INDICAÇÃO
11.10.1 - Para serem indicados aos C-Espc, os SD-FN deverão preencher os requisitos para o
curso, obter parecer favorável da CPPCFN e classificar-se dentro do quantitativo de vagas
estabelecidas.
11.10.2 - A especialidade do candidato será determinada de acordo com os interesses da
Administração Naval, levando-se em consideração os seguintes aspectos: classificação do
candidato, de acordo com os critérios estabelecidos no artigo 11.9; o número de vagas existentes
dentro de cada especialidade; o resultado do teste de aptidão específica; e a opção do candidato
manifestada por meio da Ficha de Opções para o C-Espc, conforme o Anexo W.
11.10.3 - Para indicação aos C-Espc de ES, CT, MO, AV, BD e EF, será necessário que os
candidatos preencham requisitos específicos, além dos citados nas alíneas anteriores. As OM de
origem dos candidatos serão responsáveis pela verificação destes requisitos em todos os
candidatos, exceto para a especialidade de AV, cuja responsabilidade estará a cargo do CPesFN.
Os requisitos são os seguintes, conforme a especialidade:

OSTENSIVO - 11- 11 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

a) Especialidade de ES - teste de digitação, constando de reprodução de um texto da


língua portuguesa. Será aprovado o candidato que efetuar, no mínimo, cinquenta toques em um
minuto, sem apresentar erro.
b) Especialidade de CT
I) o candidato deverá possuir os dentes incisivos e os caninos naturais, sendo esta
primeira etapa de caráter eliminatório; e
II) ser aprovado em teste prático de Corneta Si bemol conforme ficha de avaliação
constante do Modelo 1 do Anexo Y.
c) Especialidade de MO
I) apresentação da Carteira Nacional de Habilitação (definitiva); e
II) ser aprovado em teste prático de condução de viatura tipo ½ t constante do
Modelo 2 do Anexo Y.
d) Especialidade de AV
I) ser aprovado em exame psicológico no SSPM;
II) ser aprovado em Inspeção de Saúde pela Junta de Saúde para Atividades
Especiais (JSAE);
III) ser aprovado em teste físico específico do Centro de Instrução e Adestramento
Aeronaval; e
IV) ser aprovado no teste da Unidade de Treinamento de Escape de Pessoal de
Aeronave Submersa (UTEPAS).
e) Especialidade de BD - apresentação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
definitiva, no mínimo de categoria “B”.
f) Especialidade de EF - apresentação de documento comprobatório de ensino
médio, em estabelecimento de ensino reconhecido oficialmente. A partir de 2023, todos os SD já
terão comprovado a conclusão do Ensino Médio por ocasião do início do C-FSD-FN.
11.10.4 - Os militares que forem indicados para a especialidade de Enfermagem (EF) deverão
providenciar o registro perante o COREN (Conselho Regional de Enfermagem) de seus
respectivos Estados, após a conclusão do curso, de acordo com o Parecer nº 108/2011 da
Advocacia-Geral da União (AGU).
11.10.5 - Os militares que forem indicados para as especialidades de Comunicações Navais
(CN), Eletrônica (ET) e Engenharia (EG) serão submetidos, pelas OM de origem, à investigação
para credenciamento no grau de sigilo dois. Caso seja negada essa credencial, o militar será
realocado para outra especialidade, conforme suas opções durante preenchimento da FOCE ou
necessidade da Administração Naval.

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OSTENSIVO CGCFN-101

11.11 - DESISTÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO EM PROCESSO SELETIVO E


INDICAÇÃO PARA CURSO
11.11.1 - Os SD-FN relacionados, que não desejarem participar do Processo Seletivo, e os
indicados, que não desejarem cursar, deverão manifestar-se por escrito, assinando a Declaração
de Desistência de participação em Processo Seletivo e Curso imediatamente, conforme o Modelo
1 do Anexo X, que será enviada ao CPesFN. Tal procedimento será executado a qualquer
momento até a chamada para curso, por meio de BONO. Neste caso, as OM deverão participar
ao CPesFN, por mensagem preferencial, com informação à OM responsável pelo curso, os
nomes daqueles que desistiram de cursar, encaminhando, posteriormente, as respectivas
Declarações de Desistência por meio de ofício. Essas desistências deverão ser registradas em OS
das OM, a qual pertencerem esses militares.
11.11.2 - As Praças relacionadas/indicadas aos C-Espc que solicitarem desistência do mesmo,
bem como aquelas que não se apresentarem, em tempo hábil, à OM de ensino responsável por
ministrar o curso, perderão a oportunidade de matrícula, com os consequentes prejuízos para a
carreira, previstos no PCPM e demais dispositivos em vigor.
11.12 - ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO
11.12.1 - O Processo seletivo constará das seguintes etapas:
a) verificação dos requisitos para inscrição, de acordo com os incisos 11.8.4 e 11.8.5
destas normas;
b) verificação dos parâmetros que compõem o MUP, de acordo com a data de referência
especificada pelo CPesFN em documento específico que regule o Concurso;
c) avaliação da CPPCFN; e
d) prova de conhecimentos profissionais.
11.12.2 - As etapas previstas nas alíneas a e c do inciso acima são eliminatórias, enquanto a
etapa prevista na alínea b terá caráter apenas classificatório. Já a etapa d é eliminatória e
classificatória.
11.13 - DA PROVA
11.13.1 - A Prova de Conhecimentos Profissionais terá como propósito verificar a formação
militar do candidato.
11.13.2 - A prova conterá questões elaboradas de acordo com programa aprovado pelo CPesFN,
abordando os conhecimentos básicos e indispensáveis ao desempenho das tarefas do Fuzileiro
Naval nos primeiros anos da carreira, versando sobre a Instrução Militar-Naval, cujo conteúdo
conste das Leis, Regulamentos e Normas que afetem os SD-FN, e da publicação CGCFN-201 -
Manual Fuzileiro Naval.

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OSTENSIVO CGCFN-101

11.13.3 - Para a elaboração da prova será constituída Banca Examinadora designada por portaria
do CPesFN.
11.13.4 - A nota mínima para a aprovação na prova de Conhecimentos Profissionais será
cinquenta pontos, numa escala linear de zero a cem. Os candidatos reprovados serão eliminados
do processo seletivo.
11.13.5 - Em caso de movimentação do militar, após iniciada a sua participação no processo
seletivo, na mensagem de desembarque deverá constar a observação de que o mesmo está
participando do processo em questão.
11.13.6 - A solicitação de mudança do local de prova, no país, por necessidade de serviço, poderá
ser autorizada, a critério do CPesFN. No que tange à possibilidade de aplicação da prova no
exterior, observar o inciso 11.24.2.
11.13.7 - Somente poderão fazer a prova os candidatos que estiverem no processo seletivo.
11.13.8 - No que tange à interposição de recursos para a prova, observar o contido no inciso
11.20.5.
11.14 - PERFIL DE CARREIRA
11.14.1 - A análise do Perfil de Carreira terá como propósito valorizar os aspectos militares,
morais e profissionais da carreira dos SD-FN. O MUP contém, dentre outros, os parâmetros
obrigatórios do Perfil de Carreira previstos no PCPM, os quais estão especificados no Anexo D e
em seus Apêndices I e II.
11.14.2 – Caberá ao CPesFN a geração, o controle e a verificação dos graus dos parâmetros que
compõem o MUP, de acordo com a data de referência especificada por esse Comando em
documento apropriado que regule o Concurso, para o cálculo da Média Final (MF) especificada
no inciso 11.15.1 desta Norma.
11.15 - CLASSIFICAÇÃO
11.15.1 - A classificação no concurso será obtida por meio da média apresentada abaixo:
MF = 7 x PCP + 3 x MUP
10
MF = Média Final do candidato, aproximada a milésimos
PCP = Nota da Prova de Conhecimentos Profissionais
MUP = Pontuação, de acordo com o MUP (Anexo D)
11.15.2 - O critério de desempate, no Concurso aos C-Espc, será a ordem de antiguidade dos
candidatos.
11.16 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
11.16.1- Militares selecionados para o C-Espc, preferencialmente, não deverão ser movimentados

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OSTENSIVO CGCFN-101

de suas OM até a divulgação da lista dos indicados para o C-Espc.


11.16.2 - Nos casos excepcionais, em que seja necessário o envio da ficha de opções para o C-
Espc, fora do prazo estipulado para a inserção no SIGeP, o Comandante da OM deverá fazê-lo
por ofício explicativo, ficando a aceitação a critério do CPesFN.
11.16.3 - O processo seletivo aos C-Espc é anual, válido apenas para o preenchimento das vagas
de um determinado ano, para o qual foi estipulada a faixa de antiguidade dos SD-FN que a ele
concorrerão.
11.16.4 - Cabe ao CPesFN a realização do processo seletivo, bem como a divulgação em BONO
das datas de sua realização e da matrícula, para que sejam observados pelos candidatos.
11.16.5 - A Praça selecionada para curso que não se apresentar no local e data marcados para tal,
poderá perder o direito à matrícula, com consequente prejuízo para a carreira.
11.16.6 - Caberá ao CPesFN, à vista das informações prestadas pelo Titular da OM da qual a
Praça é subordinada e da Autoridade responsável pelo curso, a decisão de conceder à Praça
enquadrada no inciso anterior uma nova oportunidade de matrícula.
11.16.7 - Os candidatos indicados para o C-Espc somente serão matriculados, após parecer
favorável da CPPCFN, além do atendimento dos demais requisitos previstos no PCPM.
SEÇÃO III
SELEÇÃO PARA O CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO PARA PROMOÇÃO A
SARGENTO
11.17 - CONCEITUAÇÃO
11.17.1 - Candidatos relacionados
São os candidatos incluídos na faixa de antiguidade divulgada pelo CPesFN, dispostos
em ordem de antiguidade e em condições de serem avaliados pela CPPCFN.
11.17.2 - Candidatos selecionados
Serão os candidatos que obtiverem parecer favorável da CPPCFN para serem incluídos
no processo seletivo para o Concurso ao Curso Especial de Habilitação para Promoção a Sar-
gento (C-Esp-HabSG).
11.17.3 - Candidatos aprovados
Serão os candidatos que obtiverem, no Concurso, o grau mínimo de cinquenta pontos,
numa escala de zero a cem, na prova objetiva de conhecimentos militares-navais.
11.17.4 - Candidatos reprovados
Serão os candidatos inscritos e que deixarem de realizar quaisquer das provas do
Concurso ou não obtiverem o grau mínimo exigido na prova objetiva de conhecimentos
militares-navais.

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OSTENSIVO CGCFN-101

11.17.5 - Candidatos indicados


Serão os candidatos aprovados que preencheram os requisitos para o curso, obtiveram
parecer favorável da CPPCFN e foram incluídos dentro do número de vagas estabelecidas pelo
Plano Corrente para as suas especialidades, obedecida a ordem de classificação.
11.17.6 - Candidatos reservas
Serão os candidatos aprovados que deixaram de ser indicados por não estarem
incluídos no quantitativo de vagas estabelecidas pelo Plano Corrente. A critério do CPesFN,
podem ser chamados para realizar o curso, na eventualidade de candidatos indicados deixarem
de preencher qualquer dos requisitos, ou desistirem do curso ou a critério da Administração
Naval, conforme previsto no inciso 11.24.9 desta Norma.
11.17.7 - Vagas disponíveis
Refere-se à quantidade de vagas estabelecidas, anualmente, pelo Plano Corrente para
cada especialidade. Nas vagas destinadas ao Concurso serão computadas as relativas ao pessoal
de atuação destacada.
11.18 - PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO
11.18.1 - O Plano Corrente de Praças (PCP), estabelecerá, anualmente, o número de vagas para o
C-Esp-HabSG, objetivando o preenchimento das necessidades do CFN.
11.18.2 - Em cumprimento ao PCP, anualmente, o CPesFN divulgará nota em BONO,
estabelecendo a faixa de antiguidade dos Cabos que concorrerão ao processo de seleção ao
C-EspHabSG.
11.18.3 - A inscrição para o Concurso será feita pelo CPesFN automaticamente e, serão
confirmadas, somente após o parecer favorável da CPPCFN e o preenchimento dos requisitos
previstos no PCPM.
11.18.4 - Em caso de movimentação do militar, após a sua inscrição, na mensagem de
desembarque deverá constar a observação de que o mesmo está inscrito no Concurso.
11.18.5 - A solicitação de mudança do local de prova, por necessidade de serviço, poderá ser
autorizada, a critério do CPesFN.
11.18.6 - Somente poderão fazer a prova os candidatos que estiverem inscritos.
11.18.7 - O CPesFN divulgará em BONO a relação dos militares que obtiveram o parecer
favorável da CPPCFN e que preencheram requisitos previstos no PCPM para confirmação da
inscrição e prosseguimento no Processo Seletivo ao C-Esp-HabSG.
11.18.8 - A inscrição no Concurso implicará aceitação irrestrita das condições estabelecidas em
instruções publicadas pelo CPesFN, nestas normas e nas constantes na DGPM-104 - Normas
sobre Processos Seletivos e Concursos conduzidos pela Marinha do Brasil, não cabendo ao

OSTENSIVO - 11- 16 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

candidato o direito de recurso para obter qualquer compensação pela sua eliminação, pela
anulação da inscrição ou pelo seu não aproveitamento por falta de vagas.
11.19 - ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO
11.19.1 - O processo seletivo ao C-Esp-HabSG constará das seguintes etapas:
a) verificação dos requisitos para inscrição, de acordo com o PCPM;
b) verificação dos parâmetros que compõem o MUP, de acordo com a data de
referência especificada pelo CPesFN em documento específico que regule o Concurso;
c) avaliação da CPPCFN;
d) prova objetiva de conhecimentos militares-navais;
e) prova de expressão escrita; e
f) verificação de documentos.
11.19.2 - As etapas previstas acima, nas alíneas a, c e f são eliminatórias, enquanto as das alíneas
b e e são classificatórias. Já a etapa d é eliminatória e classificatória.
11.19.3 - Os Cabos que obtiverem atuação destacada em seus C-Espc, estarão dispensados das
provas de conhecimentos militares-navais e de expressão escrita para a sua especialidade.
11.20 - DAS PROVAS
11.20.1 - A prova objetiva de conhecimentos militares-navais terá como propósito a verificação
da formação militar. As questões da Prova de conhecimentos militares-navais serão elaboradas
de acordo com o programa para o Concurso, aprovado pelo CPesFN.
11.20.2 - A prova de expressão escrita constará de uma redação, cujo tema versará sobre assunto
de importância nacional ou fato atual, na qual serão avaliados, principalmente, coerência e
clareza de ideias, correção gramatical, sintaxe e fidelidade ao tema proposto.
11.20.3 - Para a elaboração das provas serão constituídas Bancas Examinadoras designadas por
portaria do CPesFN.
11.20.4 - A nota mínima para a aprovação na prova objetiva de conhecimentos militares-navais
será cinquenta, numa escala linear de zero a cem. Os candidatos reprovados na prova objetiva de
conhecimentos militares-navais serão eliminados do Concurso, e suas provas de expressão
escrita não serão corrigidas.
11.20.5 - O candidato que desejar interpor recurso disporá de três dias úteis contados a partir do
dia seguinte ao da divulgação dos gabaritos em BONO.
a) Caberá recurso contra:
I) questões da prova objetiva de conhecimentos militares-navais; e
II) erros ou omissões nos gabaritos da prova objetiva de conhecimentos militares
navais.

OSTENSIVO - 11- 17 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

b) Não serão admitidos recursos contra as provas de expressão escrita;


c) Para qualquer uma das finalidades listadas na alínea a deste inciso, o recurso,
redigido de acordo com o modelo constante no Anexo Z, devidamente fundamentado, incluindo
bibliografia pesquisada, deverá conter todos os dados que informem a identificação do
requerente e assinatura. Se manuscrito, o recurso deverá ser redigido em letra de imprensa, com
caneta esferográfica azul ou preta;
d) Não será aceito recurso interposto via fax, correio eletrônico ou por procurador;
e) O recurso deverá ser:
I) apresentado com argumentação lógica e consistente, indicando a especialidade,
número da questão, a resposta marcada pelo candidato, e a divulgada pelo gabarito; e
II) individual por questão recorrida.
f) Não serão aceitos recursos fora do prazo. Os recursos deverão ser encaminhados
para o CPesFN pelas OM dos candidatos, devendo informar ao CPesFN por mensagem o número
de recursos enviados e o meio utilizado para o envio;
g) O resultado dos recursos contra questões de provas escritas de múltipla escolha,
ou erros ou omissões no gabarito, será dado a conhecer, publicamente, pela alteração ou não do
gabarito, em caráter irrecorrível na esfera administrativa, em BONO;
h) Se do exame dos recursos, resultar anulações de questões, os pontos
correspondentes a essas questões serão atribuídos a todos os demais candidatos, independente de
os terem requerido; e
i) Os recursos em desacordo com essas instruções não serão analisados.
11.21 - PERFIL DE CARREIRA
11.21.1 - A análise do Perfil de Carreira terá como propósito valorizar os aspectos militares,
morais e profissionais da carreira da Praça. O MUP contém, dentre outros, os parâmetros
obrigatórios do Perfil de Carreira previstos no PCPM, os quais estão especificados no Anexo D e
em seus Apêndices I e II.
11.21.2 - Caberá ao CPesFN a geração, o controle e a verificação dos graus dos parâmetros que
compõem o MUP, de acordo com a data de referência especificada por esse Comando em
documento apropriado que regule o Concurso, para o cálculo da Média Final (MF) especificada
no inciso 11.22.1 desta Norma.
11.21.3 - Na FR-EAD de Cabos, o pendor para acesso à graduação de 3ºSG exprime o nível do
conhecimento técnico, a aptidão para o desempenho de funções de liderança e a capacidade para
o mando. O pendor é uma avaliação do militar, observando os critérios acima estabelecidos,
sendo expresso por nota de zero a dez que corresponderá a conceitos conforme o quadro abaixo:

OSTENSIVO - 11- 18 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

PENDOR PARA ACESSO À GRADUAÇÃO DE 3ºSG


9 e 10 Recomendo com muito empenho
7 e 8 Recomendo com empenho
4 a 6 Recomendo
1 a 3 Indiferente
0 Não Recomendo
11.22 - CLASSIFICAÇÃO
11.22.1 - A média final do Concurso será obtida pela fórmula:
MF= 5CMN + 3MUP + 2EE ,
10
onde:
MF = Média Final do candidato, aproximada a milésimos;
CMN = Nota da Prova objetiva de conhecimentos militares-navais;
MUP = Pontuação, de acordo com o MUP (Anexo D); e
EE = Nota da Prova de Expressão Escrita.

11.22.2 - Critérios de desempate


Em caso de empate de MF do Concurso entre candidatos, os critérios abaixo serão
utilizados, obedecendo a seguinte ordem de prioridade:
1º - maior nota na prova de conhecimentos militares-navais;
2º - maior nota na prova de expressão escrita; e
3º - ordem de antiguidade dos candidatos.
11.23 - VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
11.23.1 - O CPesFN divulgará em BONO uma relação dos candidatos aprovados seguindo a
ordem de classificação, dentro do limite de vagas estabelecido no Plano Corrente.
Estes candidatos deverão enviar, diretamente ao CIASC, cópia autenticada em cartório dos
seguintes documentos: certificado de conclusão e histórico-escolar de ensino médio ou de curso
superior, obtido em estabelecimento de ensino oficialmente reconhecido; ou certificado de
conclusão de curso supletivo do ensino médio, obtido em estabelecimento de ensino oficialmente
reconhecido; ou certificado de conclusão de exame supletivo do ensino médio expedido pelos
órgãos estaduais responsáveis pelo ensino supletivo, em modelo padrão, adotado no âmbito das
Secretarias Estaduais de Educação; ou histórico escolar e diploma de conclusão de curso
superior.
11.23.2 - A verificação final da autenticidade de documentos será efetuada por uma comissão

OSTENSIVO - 11- 19 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

designada pelo Comandante do CIASC, que, em caso de dúvida, deverá consultar a Secretaria
Estadual de Educação. Essa comissão fará a verificação por amostragem em, no mínimo, dez por
cento dos certificados apresentados.
11.23.3 - Não será matriculado o candidato que deixar de apresentar qualquer documento exigido
no prazo estabelecido, bem como, terá sua matrícula cancelada, aquele que entregar documentos
com irregularidades.
11.23.4 - Nenhuma documentação de candidato matriculado no C-Esp-HabSG poderá ser
retirada ou devolvida, a não ser por motivo de desligamento.
11.24 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
11.24.1 - Cabe ao CPesFN a realização do Concurso, bem como a divulgação em BONO, das
datas de sua realização, da apresentação do certificado de conclusão do ensino médio, da
matrícula e início do respectivo curso, para que sejam observados pelos candidatos, inclusive os
de atuação destacada.
11.24.2 - As provas dos concursos para os cursos de carreira do Sistema de Ensino Naval no
âmbito do CFN não serão aplicadas no exterior do país, aos candidatos que estiverem cumprindo
comissão, embarcados ou não. Nestes casos, os militares poderão realizar a prova em um dos
locais previstos no país, caso desejem, mediante autorização do CPesFN, e sem qualquer ônus
para a MB.
11.24.3 - Somente será publicada em BONO a relação dos candidatos aprovados na prova
objetiva de conhecimentos militares-navais os quais terão suas redações corrigidas.
11.24.4 - O candidato indicado para curso que não se apresentar no local e data marcados para
tal, poderá perder o direito à matrícula com consequente prejuízo para a carreira, exceto se
atender os casos previstos nos incisos 11.24.5 e 11.24.6 destas Normas.
11.24.5 - Em caso de doença devidamente comprovada por Junta de Saúde competente, que
impeça o candidato aprovado e classificado no Concurso de comparecer à concentração e
realizar a matrícula no C-Esp-HabSG, será concedida nova oportunidade de matrícula no curso,
desde que o militar não permaneça nesta condição por mais de dois anos.
11.24.6 - A Praça aprovada e classificada para compor a turma do C-Esp-HabSG e que venha a
ter sua chamada cancelada, de acordo com o inciso 11.24.5 desta Norma, comporá a turma
seguinte. Para tal, a vaga ocupada pelo militar incluso nessa situação será transferida para o
próximo ano, para uso exclusivo do militar, após o término do fator motivador da interrupção do
curso. Caso no ano seguinte, o militar ainda permaneça na situação descrita no inciso 11.24.5, o
benefício lhe será concedido por mais um ano, totalizando no máximo dois anos para que ocupe
sua vaga e conclua o C-Esp-HabSG.

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OSTENSIVO CGCFN-101

11.24.7 - Caberá ao CPesFN, à vista das informações prestadas pelo Titular da OM da qual o
candidato indicado é subordinado e da Autoridade responsável pelo curso, a decisão de conceder
ao candidato enquadrado no inciso 11.24.4 destas Normas uma nova oportunidade de matrícula.
11.24.8 - Os candidatos indicados para o C-Esp-HabSG somente serão matriculados, após
parecer favorável da CPPCFN, além do atendimento dos demais requisitos previstos no PCPM.
11.24.9 - O Concurso é válido apenas para o preenchimento de vagas para o qual foi aberto, não
cabendo qualquer direito de matrícula aos candidatos aprovados e não indicados, salvo nos casos
dispostos nos incisos 11.24.5 e 11.24.6 destas Normas. Em função do período transcorrido entre
a realização do Concurso e a matrícula no C-EspHabSG, poderão ocorrer situações diversas que
acarretem o não preenchimento de todas as vagas previstas. Assim, a critério da Administração
Naval, poderão ser indicados até a data da matrícula, sempre que uma vaga for aberta, os
militares da ativa, que preencham os requisitos, obedecida a ordem de classificação, para
completar o número de vagas previstas, independente de estar indicado para um C-EspHabSG
subsequente.
11.24.10 - O militar, em caso de solicitação de desistência voluntária e definitiva do C-Esp-
HabSG, antes da matrícula, deverá preencher a Declaração de Desistência de Curso, conforme o
Modelo 1 do Anexo X, devendo a OM do militar encaminhá-la, por ofício, ao CPesFN, com
cópia para o Órgão de Formação. Além disso, a OM deverá registrar a desistência em OS.
11.24.11 - As Praças que concluírem o C-Esp-HabSG são matriculadas nos Cursos de
Aperfeiçoamento, de acordo com o número de vagas fixados anualmente no Plano Corrente, por
especialidades e subespecialidades, conforme preconizado no PCPM.
SEÇÃO IV
CONCURSO PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS MÚSICOS
11.25 - CONCEITUAÇÃO
11.25.1 - Órgão de Direção e Supervisão Geral (ODSG)
O CPesFN é a OM responsável pela coordenação geral do Concurso ao Curso de
Formação de Sargentos Músicos (C-FSG-MU).
11.25.2 - Órgão de Direção e Coordenação Regional (ODCR)
OM responsável pelo controle do recrutamento de candidatos ao C-FSG-MU, em sua
jurisdição. Na área do 1°DN é o CPesFN e, no restante do país, os Comandos de DN.
11.25.3 - Órgão Executor da Seleção (OES)
OM designada pelo Órgão de Direção e Coordenação Regional para conduzir as etapas
do processo seletivo dos candidatos as OM de FN fora de Sede.

OSTENSIVO - 11- 21 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

11.25.4 - Órgão de Inscrição (OI)


OM designada pelo Órgão de Direção e Coordenação Regional para efetuar a inscrição
de candidatos ao Concurso aos C-FSG-MU do CFN. Os OES poderão ser OI.
11.25.5 - Órgão de Formação de Sargento Fuzileiro Naval Músico (SG-FN-MU)
O CIASC é o órgão de formação de SG-FN-MU.
11.26 - PLANEJAMENTO DO RECRUTAMENTO
11.26.1 - Planejamento
a) estabelecidas as normas para o recrutamento anual por intermédio do Plano Corrente,
compete ao CPesFN programar, coordenar e controlar todo o recrutamento de candidatos aos C-
FSG-MU;
b) cabe ao CPesFN a elaboração, produção e distribuição do material de divulgação, em
âmbito nacional;
c) por ocasião da inscrição, será cobrada do candidato uma taxa, cujo valor constará do
Edital e será estipulado pelo CGCFN, mediante proposta do CPesFN;
d) o CPesFN publicará o Edital do Concurso em Diário Oficial da União (DOU); e
e) os DN designarão, por sugestão do CPesFN, as OM que irão atuar como OES e
supervisionarão a execução do processo seletivo de candidatos ao C-FSG-MU na sua área de
jurisdição, inclusive a designação, por portaria, dos Oficiais e Praças que comporão as Juntas de
Saúde, Comissões Fiscalizadoras e Bancas Examinadoras.
11.26.2 - Divulgação
Tem por objetivo dar conhecimento público da realização do Concurso para ingresso no
C-FSG-MU, e compreenderá a publicação do Edital do Concurso no DOU, chamada em BONO
e a promoção do Concurso, em todo o país, por meio de rádio, televisão, jornal, redes sociais e
Internet, conduzida pelo CPesFN, podendo os Serviços de Comunicação Social dos ComDN
reforçarem essa divulgação.
11.27 - INSCRIÇÕES
11.27.1 - As inscrições para o Concurso ao C-FSG-MU serão abertas pelo CPesFN e divulgadas
por meio da página oficial do CGCFN na Internet, em nota publicada no BONO e/ou Edital no
DOU.
11.27.2 - Para o Concurso ao C-FSG-MU será realizado Concurso único para militares e civis.
No interesse da Administração Naval, poderão ser inscritas as Praças das Forças Armadas e
Auxiliares, até a graduação de Terceiro-Sargento (inclusive) e os(as) candidatos(as) civis, desde
que possuam habilitação técnico-profissional compatível com a especialidade.
11.27.3 - A inscrição para o Concurso ao C-FSG-MU será realizada de acordo com o Edital do

OSTENSIVO - 11- 22 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Concurso para todos os candidatos, militares e civis.


11.28 - REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO E MATRÍCULA
11.28.1 - São requisitos para inscrição dos candidatos no Concurso e, caso aprovado, para
posterior matrícula no C-FSG-MU:
a) ser brasileiro(a);
b) ser voluntário(a);
c) ter no mínimo dezoito anos e no máximo vinte e quatro anos de idade,
referenciados em 1º de janeiro do ano do início do respectivo curso;
d) não ser isento do serviço militar (somente para o sexo masculino);
e) realizar a pré-inscrição e pagar a taxa de inscrição no período estabelecido no
Edital;
f) estar em dia com as obrigações militares (somente sexo masculino) e eleitorais;
g) ter concluído, com aproveitamento, o ensino médio ou curso equivalente, em
estabelecimento de ensino reconhecido oficialmente;
h) não ter sido desligado do serviço ativo, a bem da disciplina, por qualquer Força
Armada ou Auxiliar, ou de curso de formação militar por excesso de falta ou má conduta;
i) ter altura mínima de 1,54 m e máxima 2,00 m (ambos os sexos);
j) não ter sido considerado incapaz para o serviço militar em qualquer Força Armada
ou Auxiliar;
k) se militar ou reservista, ter graduação inferior a Segundo Sargento. Os militares
deverão apresentar declaração da Unidade, informando sua situação na ativa;
l) não possuir deficiência física ou qualquer outra contra-indicação, de acordo com os
padrões psicofísicos da Marinha;
m) estar em condições de saúde para realizar a IS e o TSF;
n) ter boa conduta social e não possuir antecedentes criminais;
o) ter idoneidade moral e bons antecedentes para integrar o Corpo de Praças de
Fuzileiros Navais (art. 11 da Lei nº 6.880/80 – Estatuto dos Militares); e
p) possuir registro no Cadastro de Pessoas Físicas.
11.28.2 - Os candidatos inscritos, aprovados no Concurso e classificados dentro do número de
vagas serão matriculados no C-FSG-MU e o realizarão na condição de Praça Especial, de acordo
com o que preceitua o artigo 16 da Lei 6.880/80 (Estatuto dos Militares).
11.29 - CONCURSO
11.29.1 - O Concurso para o Curso de Formação de Sargentos Músicos constará das etapas
listadas a seguir.

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OSTENSIVO CGCFN-101

a) planejamento;
b) exame de Escolaridade: prova específica de música e prova de expressão escrita;
c) prova prática, com o instrumento da opção do naipe do candidato ou opção canto;
Dependendo do naipe do candidato, o Edital do Concurso especificará a necessidade ou não de
prova prática em um segundo naipe;
d) verificação de documentos;
e) verificação de dados biográficos;
f) Inspeção de Saúde;
g) Teste de Suficiência Física;
h) exame psicológico;
i) classificação e
j) indicação.
11.30 - EXAME DE ESCOLARIDADE
11.30.1 - O Exame de Escolaridade (EE), eliminatório e classificatório, será constituído de duas
provas - “Prova Específica de Música” (PEM) e “Prova de Expressão Escrita” (PEE), com
duração de três horas, elaborada pelo CPesFN, abrangendo assuntos equivalentes, até o nível do
terceiro ano do Ensino Médio, inclusive. Cada prova valerá 100 pontos.
11.30.2 - Para a elaboração das provas serão constituídas Bancas Examinadoras designadas por
portaria do CPesFN.
11.30.3 - A PEM terá seu conteúdo especificado no Edital do Concurso.
11.30.4 - A PEE será uma redação dissertativa, cujo tema versará sobre assunto de importância
nacional ou fato atual.
11.30.5 - A nota mínima para a aprovação nas provas do Exame de Escolaridade será cinquenta,
numa escala linear de zero a cem. Os candidatos reprovados em uma prova serão eliminados do
Concurso, e suas provas seguintes não serão corrigidas.
11.30.6 - O candidato que desejar interpor recurso disporá de três dias úteis contados a partir do
dia seguinte ao da divulgação dos gabaritos.
11.30.7 - Os procedimentos para a interposição de recursos pelos candidatos serão especificados
no Edital do Concurso.
11.31 - PROVA PRÁTICA
11.31.1 - Os candidatos aprovados nas provas específica de música e de expressão escrita serão
submetidos à prova prática, segundo o contido no Edital do Concurso e avaliados, segundo o
contido nas Fichas Individuais de Avaliação para o Concurso de Admissão ao C-FSG-MU,
conforme os Modelos 3 e 4 do Anexo Y. A nota mínima para a aprovação na Prova Prática será

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OSTENSIVO CGCFN-101

cinquenta, numa escala linear de zero a cem. Apenas os candidatos aprovados e classificados na
PP serão convocados para as demais etapas do Concurso.
11.31.2 - O candidato poderá requerer, em grau de recurso, revisão do resultado obtido na Prova
Prática de Música, em até 3 (três) dias úteis, após a publicação do resultado desta etapa.
11.31.3 - A revisão do resultado obtido na Prova Prática de Música, em grau de recurso,
consistirá em uma verificação do desempenho obtido na avaliação prática a que foi submetido o
candidato, em primeira instância. Esta revisão será feita por uma banca examinadora definida em
portaria diferente da banca que avaliou o candidato inicialmente.
11.31.4 - O Edital do Concurso dará maiores detalhamento desta etapa.
11.32 - VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
11.32.1 - Consiste na apresentação, pelos candidatos classificados e convocados para esta etapa
do Concurso, dos originais e cópias dos seguintes documentos, que serão verificados no Órgão
Executor da Seleção escolhido pelo candidato:
a) Certidão de Nascimento ou de Casamento;
b) Certificado de Alistamento Militar devidamente anotado (Art. 163 do Regulamento
da Lei do Serviço Militar - RLSM) ou Certificado de Dispensa de Incorporação devidamente
anotado, com um dos motivos constantes do Art. 166, § 3º (exceto itens 4, 5 e 6) do RLSM ou
Certificado de Reservista ou, ainda, se militar da ativa, Declaração da Unidade informando a
condição de militar e a data de incorporação no serviço militar;
c) Certificado ou Declaração de Estabelecimento de Ensino, oficialmente reconhecido,
de conclusão do curso de Ensino Médio ou equivalente;
d) Histórico-escolar;
e) Título de eleitor e Certidão de Quitação Eleitoral, comprovando a quitação,
disponível no endereço www.tse.gov.br, ou comprovante de votação ou justificativa, referente à
última eleição (1º e 2º turnos, se for o caso), para os obrigados ao alistamento eleitoral, à época
(Art. 14, § 1º, Inciso I da Constituição Federal);
f) Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e Comprovante de Situação Cadastral no CPF, na
situação cadastral “REGULAR”, disponível no endereço www.receita.fazenda.gov.br;
g) Documento de Identificação civil ou militar dentro do prazo de validade;
h) caso o candidato seja filho ou dependente de militar ou funcionário civil da MB,
deverá entregar uma cópia do contracheque do pai ou responsável ou cópia do cartão de
identidade expedido pelo Serviço de Identificação da Marinha a fim de que seja aproveitado, em
caso de aprovação e classificação, o Número de Identidade Pessoal; e

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OSTENSIVO CGCFN-101

i) Cartão com o número de inscrição no PIS/PASEP e Carteira de Trabalho (se


possuir).
11.32.2 - Os candidatos, no ato da entrega dos documentos, assinarão a Declaração de
Veracidade Documental, de acordo com o modelo do Anexo V.
11.32.3 - As cópias dos documentos serão conferidas com os originais, rubricadas, carimbadas e
retidas no OES e os originais imediatamente devolvidos aos candidatos.
11.32.4 - Os candidatos que deixarem de apresentar qualquer um dos documentos exigidos no
inciso 11.32.1 ou apresentá-los com irregularidades serão eliminados do Concurso.
11.32.5 - A apresentação de declaração e documentos falsos que atentem contra a Administração
Militar constitui crime tipificado no Código Penal Militar.
11.33 - VERIFICAÇÃO DE DADOS BIOGRÁFICOS
11.33.1 - Será feito com base no QBS constante do Anexo U, que, deverá ser preenchido pelos
candidatos em data prevista no calendário do Concurso.
11.33.2 - Os QBS, devidamente preenchidos, serão entregues pelos candidatos em data prevista
no calendário do Concurso.
11.33.3 - Até cinco dias úteis após a data marcada para o recebimento dos QBS, o OES deverá
remetê-los ao DN ao qual estiver subordinado.
11.33.4 - Cabe aos Setores de Inteligência dos DN o levantamento dos dados biográficos dos
candidatos.
11.33.5 - O resultado da Verificação dos Dados Biográficos dos candidatos ao ingresso nos
C-FSG-MU deverá ser informado pelo DN, ao OES que encaminhou a solicitação.
11.33.6 - Os OES deverão informar ao CPesFN o resultado da Verificação dos Dados Biográficos
dentro do prazo estabelecido no calendário do Concurso.
11.33.7 - Maiores informações sobre etapa do Processo Seletivo constarão do Edital do
Concurso.
11.34 - INSPEÇÃO DE SAÚDE
11.34.1 - Os OES designarão Juntas de Saúde que procederão à Inspeção de Saúde dos
candidatos.
11.34.2 - A IS será conduzida de acordo as informações constantes em Edital do Concurso,
combinadas com as Normas Reguladoras para as Inspeções de Saúde na Marinha estabelecidas
pela DGPM.
11.34.3 - O resultado final da IS deverá ser enviado ao CPesFN no período previsto no
Calendário do Concurso. Durante o período de IS, as JS encaminharão ao CPesFN, por meio de
mensagem, a relação dos candidatos julgados “INAPTOS” e, posteriormente, o resultado das IS

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OSTENSIVO CGCFN-101

em grau de recurso, bem como uma relação dos candidatos “APTOS” e dos “FALTOSOS”.
11.35 - TESTE DE SUFICIÊNCIA FÍSICA
11.35.1 - Os OES designarão Bancas Examinadoras para a aplicação e avaliação das provas do
TSF. O Edital do Concurso detalhará como o candidato executará as provas.
11.35.2 - Os candidatos deverão atingir os índices previstos na publicação CGCFN-108 - Normas
sobre Treinamento Físico Militar e Testes de Avaliação Física na Marinha do Brasil.
11.35.3 - Para a realização do TSF o candidato deverá estar em boas condições de saúde,
comprovadas por IS.
11.35.4 - A OM que conduzir TSF deverá informar o resultado final ao CPesFN, no período
previsto no Calendário do Concurso. Durante o período de TSF, a OM deverá informar ao
CPesFN, por meio de mensagem, a relação dos candidatos “APROVADOS”, dos
“REPROVADOS” e dos“FALTOSOS”.
11.36 - PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DO LEVANTAMENTO BIOMÉTRICO
11.36.1 - Durante a realização dos Testes de Suficiência Física (TSF), será também realizado o
LB dos candidatos, para fins de definição dos tamanhos dos uniformes que compõem a andaina
de incorporação a ser entregue durante o período de adaptação.
11.36.2 - Os dados biométricos deverão ser lançados no modelo constante do Anexo T e
preenchido de acordo com Apêndice I ao Anexo T.
11.36.3 - O OES deverá encaminhar, por ofício, os modelos de LB preenchidos ao CCIM, em até
10 dias após o término do período previsto para execução dos TSF.
11.36.4 - Os dados biométricos dos candidatos que, por motivo de força maior, realizarem os
TSF após o período previsto serão encaminhados ao CCIM no mesmo prazo descrito no item
anterior.
11.37 - EXAME PSICOLÓGICO
11.37.1 - É atribuição do CPesFN a sua aplicação e avaliação, devendo, após, enviar ao OES a
relação dos candidatos “APTOS” e “INAPTOS”.
11.37.2 - Visa verificar se os candidatos apresentam características intelectivas, motivacionais
e de personalidade compatíveis com a atividade militar-naval.
11.37.3 - Maiores informações sobre essa etapa do Processo Seletivo constarão no Edital do
Concurso.

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OSTENSIVO CGCFN-101

11.38 - CLASSIFICAÇÃO
11.38.1 - A classificação no Concurso para o curso de Formação de Sargentos Músicos será
estabelecida pela média final obtida pela fórmula:
MF= (4PP+2PEM+PEE)/7, onde:
MF= Média Final do Concurso, aproximada a centésimo;
PP = Nota da Prova Prática;
PEM = Nota da Prova Específica de Música; e
PEE= Nota da Prova de Expressão Escrita.
11.38.2 - Critérios de desempate para o Concurso ao C-FSG-MU:
1º - maior nota na Prova Prática de Música;
2º - maior nota na Prova Escrita Específica de Música; e
3º - maior idade.
O CPesFN publicará no Diário Oficial da União o resultado final do Concurso, com a
relação dos candidatos aprovados e classificados dentro do número de vagas, bem como os
candidatos aprovados e não classificados (candidatos reservas).
11.39 - INDICAÇÃO
O CPesFN deverá enviar ao CIASC, com cópia para o DN respectivo e para o OES, a
relação dos candidatos indicados para o C-FSG-MU e reservas, aprovados em todas as etapas do
processo seletivo.
11.40 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
11.40.1 - O OES deverá identificar todos os candidatos, ao se apresentarem para cumprir as
diversas etapas do Concurso por meio do documento de identificação e comprovante de
inscrição.
11.40.2 - Será eliminado do Concurso o candidato que não apresentar a documentação exigida ou
deixar de comparecer na data estabelecida para eventos do Concurso, podendo ser substituído
pelo que se seguir na ordem de classificação.
11.40.3 - O OES remeterá, ao CIASC, a documentação relacionada no inciso 11.32.1. Essa
documentação deverá dar entrada no CIASC até a data de apresentação dos candidatos indicados
para o C-FSG-MU.
11.40.4 - O OES remeterá ao CPesFN, por mensagem, uma relação contendo o número de
inscrição e o nome dos candidatos, com os seguintes dados:
a) candidatos com óbices na etapa de verificação de dados biográficos;
b) candidatos aprovados, reprovados e faltosos no TSF;
c) candidatos considerados aptos, inaptos e faltosos na IS; e

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OSTENSIVO CGCFN-101

d) candidatos aptos, inaptos e faltosos na etapa verificação de documentos.


11.40.5 - A cada etapa do Concurso deverá ser informado ao candidato a data, local e o horário
da etapa seguinte. O candidato deverá assinar um comprovante que ateste que tomou ciência de
tais informações.
11.40.6 - Os OES providenciarão, junto aos respectivos DN, o transporte dos candidatos aprova-
dos no Exame de Escolaridade e convocados para Prova Prática de Música em local estabelecido
pelo ODSG, além dos indicados para a matrícula, a partir dos locais onde foram selecionados,
até o CIASC.
11.40.7 - Caso o aluno, voluntariamente, manifeste interesse em abandonar o curso, as despesas
para seu retorno ao local de origem correrão por sua conta, sem qualquer ônus para a MB.
11.40.8 - Em caso de solicitação de desistência, voluntária, do candidato ao C-FSG-MU, durante
qualquer etapa do Concurso, deverão ser adotados os mesmos procedimentos previstos no
inciso 11.6.8.
11.40.9 - O CPesFN deverá atentar para a fiel observância da legislação vigente à época no que
tange a reserva de vagas em concursos públicos, fazendo constar, se for o caso, em edital.
11.40.10 - Caso os candidatos não tenham entregue o Certificado ou Declaração de
Estabelecimento de Ensino, oficialmente reconhecido, de conclusão do curso de Ensino Médio
ou equivalente e Histórico-Escolar na etapa da Verificação de Documentos, deverão fazê-las no
CIASC durante a apresentação para matrícula no curso em questão. Esse Centro de Instrução
realizará a verificação final da autenticidade destes documentos por meio de uma comissão
designada pelo Comandante, a qual, em caso de dúvida, deverá consultar a Secretaria Estadual
de Educação. Essa Comissão fará a verificação por amostragem em, no mínimo, dez por cento
dos certificados apresentados.
11.40.11 - O C-FSG-MU terá início com o período de adaptação, no qual os alunos realizarão
diversos tipos de exercícios físicos, assistirão palestras e terão uma rotina de atividades intensas,
nas quais serão exigidos com rigor, sendo observado o respeito à disciplina e hierarquia, de
forma que se tenha uma adaptação prévia à vida militar como Fuzileiro Naval.
11.40.12 - O candidato, militar ou servidor público, deverá entregar no CIASC, no início do
Período de Adaptação, documento que comprove a solicitação de exoneração do Serviço Público
ou de licenciamento da respectiva Força Singular ou Auxiliar.
11.40.13 -Não será matriculado o candidato que deixar de apresentar qualquer documento
exigido no prazo estabelecido, bem como, terá sua matrícula cancelada, aquele que entregar
documentos com irregularidades.

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OSTENSIVO CGCFN-101

11.40.14 - Nenhuma documentação de candidato matriculado no C-FSG-MU poderá ser retirada


ou devolvida, a não ser por motivo de desligamento.
11.40.15 - A matrícula dos candidatos no C-FSG-MU será efetivada por meio de Portaria do
Comandante do CIASC, a qual será lançada em Boletim da Marinha do Brasil. Os atos
administrativos formais previstos no artigo 6.8 da CGCFN-111 deverão ser seguidos, os quais
deverão ser combinados com este inciso.
11.40.16 - A inscrição no Concurso em questão implica na aceitação irrestrita das condições es-
tabelecidas em Edital, não cabendo ao candidato o direito de recurso para obter qualquer com-
pensação pela sua eliminação, pela anulação da sua inscrição ou pelo não aproveitamento por
falta de vagas.
SEÇÃO V
SELEÇÃO PARA O ESTÁGIO DE HABILITAÇÃO A SARGENTO
11.41 - DO PROPÓSITO E DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO DE HABILITAÇÃO A
SARGENTO
O Est-HabSG tem o propósito de preparar os CB-FN do Quadro Especial de
Fuzileiros Navais (QEFN) e do Quadro Complementar de Praças Fuzileiros Navais (QCFN) para
o exercício das funções típicas da graduação de Terceiro-Sargento.
Os CB-FN pertencentes ao Quadro Especial de Fuzileiros Navais (QEFN) e ao
Quadro Complementar de Praças Fuzileiros Navais (QCPFN), que satisfizerem, à época da
seleção, os requisitos previstos no PCPM, serão selecionados para o Est-HabSG no 17º ano da
graduação e realizarão o estágio a partir do 18º ano da graduação.
Após a conclusão do Est-HabSG, poderão ser promovidos a 3°SG, dentro do número
de vagas fixados pelo Plano Corrente.
11.42 - PROCESSO
A indicação de CB-FN para o EstHabSG obedecerá a um processo seletivo,
compreendendo as seguintes etapas:
a) verificação, pelo CPesFN, dos CB-FN, nas condições descritas no inciso 11.41 e
divulgação em BONO;
b) avaliação pela CPPCFN; e
c) indicação para ingresso no Est-HabSG pelo CPesFN, a partir do 18º ano da

graduação, obedecendo o número de vagas estabelecidas pelo Plano Corrente.


11.43 - PROCEDIMENTO
a) anualmente, o CPesFN publicará em BONO a relação dos CB-FN, por antiguidade,
que participarão do processo seletivo para realizarem o Est-HabSG; e

OSTENSIVO - 11- 30 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

b) a CPPCFN avaliará os CB-FN que preencham os requisitos e o CPesFN divulgará em


BONO a lista dos que estejam em condições de realizarem o Est-HabSG.
11.44 - INDICAÇÃO E DESISTÊNCIA
11.44.1 - O CPesFN indicará os CB-FN que receberam parecer favorável da CPPCFN, na ordem
de antiguidade, até o número de vagas fixadas.
11.44.2 - O CB-FN que desejar desistir do Est-HabSG, antes da matrícula, deverá encaminhar
requerimento ao CPesFN, explicitando os motivos de sua solicitação.
SEÇÃO VI
SELEÇÃO PARA O CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO PARA PROMOÇÃO A
SUBOFICIAL FUZILEIRO NAVAL A DISTÂNCIA
11.45 - PROCEDIMENTO
11.45.1 - Os militares promovidos à graduação de 1°SG são automaticamente selecionados para
inscrição no Curso Especial de Habilitação para Promoção a Suboficial Fuzileiro Naval a
Distância (C-Esp-HabSO/FN-EAD) e entram na fila para serem relacionados nos BONO de
inscrição dentro do número de vagas de cada turma, obedecendo a ordem de antiguidade.
11.45.2 - O CIASC publicará em BONO a relação de Sargentos inscritos no curso, de acordo
com as vagas oferecidas. Serão compostas duas turmas anuais em Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA), sendo, normalmente, uma em cada semestre, podendo ser alterado de
acordo com a necessidade da Administração Naval.
11.45.3 - Após a publicação do BONO contendo as orientações e a relação de Sargentos
inscritos, as OM dos militares deverão enviar ao CIASC, por meio de mensagem, as informações
pessoais solicitadas.
11.45.4 - O CIASC irá providenciar, para cada Sargento com a inscrição confirmada no C-Esp-
HabSO/FN-EAD, seu cadastro junto à DEnsM na Plataforma do AVA, gerando assim, um
“login” e uma “senha” que será enviado posteriormente, via e-mail, ao militar.
11.45.5 - Ao serem relacionados em BONO, os 1°SG que desejarem desistir definitivamente do
C-Esp-HabSO/FN-EAD deverão preencher imediatamente a Declaração de Desistência
constante no Modelo 2 do Anexo X, entregando-a à Seção de Pessoal de sua OM.
11.45.6 - A OM do militar que desejar desistir do C-Esp-HabSO/FN-EAD antes da matrícula,
deverá encaminhar, em caráter de urgência, mensagem para o CPesFN com informação para o
CIASC, e efetuar o registro em OS. Além disso, a OM do mesmo deverá encaminhar ao
CPesFN, por ofício, a Declaração de Desistência, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados a
partir da data de publicação da referida relação.

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OSTENSIVO CGCFN-101

SEÇÃO VII
SELEÇÃO PARA CURSOS/ESTÁGIOS EM INSTITUIÇÕES EXTRA-MARINHA
11.46 - CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS
Os Cursos e Estágios em Instituições Extra-MB são grupados nas seguintes categorias:
11.46.1 - Cursos e Estágios em Estabelecimentos e Instituições no Exterior;
11.46.2 - Cursos e Estágios no Exército Brasileiro (EB), Força Aérea Brasileira (FAB),
Ministério da Defesa (MD) e Forças Auxiliares; e
11.46.3 - Cursos e Estágios em Estabelecimentos e Instituições Civis no País.
11.47 - SELEÇÃO PARA CURSOS/ESTÁGIOS EXTRA-MARINHA NO PAÍS
11.47.1 - A seleção de pessoal do CFN para os eventos constantes dos Programas de Cursos e
Estágios no EB, na FAB, no MD, nas Forças Auxiliares e em Estabelecimentos e Instituições
Civis no País é da competência do CPesFN, obedecidas as formalidades previstas em normas
do EMA.
11.47.2 - Abertas as inscrições para o Curso/Estágio em Instituições Extra-Marinha no país, as
OM solicitantes deverão enviar mensagem ao CPesFN contendo o posto/graduação, NIP e nome
dos militares voluntários a serem selecionados para as vagas disponíveis, observando as
instruções específicas divulgadas por meio de BONO ou mensagem pelo CPesFN.
11.47.3 - Para os cursos/estágios relacionados com atividades especiais, o candidato será
previamente submetido à Inspeção de Saúde para aquele fim de acordo com a publicação
DGPM-406.
11.47.4 - Para os cursos/estágios que exijam condicionamento físico especial, o candidato será
previamente submetido a Teste de Avaliação Física Específica constante do Anexo AA, ou outro
exigido pela instituição condutora do curso/estágio, conforme artigo 11.50.
11.47.5 - A designação do candidato selecionado será feita pelo CPesFN até um mês antes do
início do evento, devendo constar:
a) a movimentação dos militares para o BtlNav, exceto em casos de cursos em
instituições civis e cursos de nível mestrado e doutorado, onde deverão ser movimentados para a
Organização Militar Orientadora Técnica (OMOT);
b) a OM para a qual o candidato será movimentado após a conclusão do
curso/estágio,caso necessário; e
c) a duração do período de vinculação constará na portaria de designação, obedecendo o
prescrito nas normas em vigor.
11.47.6 - Para os cursos de pós-graduação será seguido o critério de voluntariado. Os
interessados poderão requerer inscrição às OMOT, conforme instruções específicas divulgadas

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OSTENSIVO CGCFN-101

por meio de BONO ou mensagem, as quais encaminharão ao CPesFN, até cinco meses antes dos
eventos, os nomes dos candidatos conforme preconizado na publicação EMA-431 - Normas para
o Estabelecimento de Programas de Cursos, Estágios e Bolsas de Estudo, para a Participação de
Militares e Civis, Estrangeiros e Brasileiros, no País e no Exterior.
11.47.7 - Serão definidos, mediante coordenação entre o CPesFN, o CDDCFN e o Departamento
de Doutrina do CGCFN quais cursos e estágios extra-Marinha no país são de interesse direto
para o Sistema de Gestão do Conhecimento de Fuzileiros Navais (SGC-FN). Para estes cursos
será obrigatória a realização de entrevistas doutrinárias pré e pós evento.
11.48 - SELEÇÃO PARA CURSOS/ESTÁGIOS EXTRA-MARINHA NO EXTERIOR
11.48.1 - A seleção de pessoal para os eventos constantes do Programa de Cursos/Estágios no
Exterior é da competência do CPesFN, ouvidas as OMOT, quando for o caso, observando-se os
procedimentos constantes em normas do EMA.
11.48.2 - Para os cursos de pós-graduação, será seguido o critério de voluntariado. Os
interessados poderão requerer inscrição às OMOT, via comando superior, com informação para o
CPesFN, conforme instruções específicas divulgadas pelas OMOT por meio do BONO ou
mensagem. Um mesmo candidato não poderá concorrer ao processo seletivo para mais de um
curso ou estágio cujos períodos de realização sejam coincidentes. A OMOT deverá justificar
na proposta a indicação de candidato que já tenha participado de curso similar no País ou no
exterior. As OMOT encaminharão ao CPesFN até cinco meses antes dos eventos (M-5), no
mínimo três nomes para cada vaga autorizada nos eventos cuja duração for menor que
seis meses (180 dias) e no mínimo cinco nomes para cada vaga autorizada nos eventos cuja
duração for maior ou igual a seis meses (180 dias), sempre em ordem de prioridade e
propondo à OM o período de vinculação que o candidato deverá cumprir após o evento.
11.48.3 - Os candidatos selecionados serão submetidos a Teste de Suficiência no Idioma em que
for ministrado o curso/estágio, cujo resultado aconselhará ou não a sua indicação.
11.48.4 - Os aprovados no Teste de Suficiência no Idioma serão submetidos a Inspeção de Saúde
de acordo com a publicação DGPM-406.
11.48.5 - Para os cursos/estágios que exijam condicionamento físico especial, o candidato será
submetido ao Teste de Avaliação Física específico constante do Anexo AA, ou outro exigido pela
instituição condutora do curso, conforme artigo 11.50.
11.48.6 - O CPesFN encaminhará ao GCM ou ao ODS da OMOT dos cursos/estágios, conforme
o caso, até quatro meses antes do início do evento, as datas de apresentação, início e término dos
cursos/estágios constantes do Programa aprovado.
11.48.7 - Para cursos de duração igual ou superior a seis meses a indicação ao Comandante da

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OSTENSIVO CGCFN-101

Marinha será feita pelo CPesFN, via CGCFN até três meses antes do início do evento, com cópia
para o EMA e ODS das Diretorias Especializadas (DE), por meio de lista, acompanhada pelo
mapa do Apêndice I do Anexo G, contendo no mínimo três nomes, com indicação da OM para a
qual o candidato escolhido será movimentado ao final do curso/estágio. A impossibilidade de
relacionar o número estabelecido deverá ser detalhadamente justificada. No caso de
cursos/estágios com duração inferior a seis meses, essa indicação será feita pelo CPesFN ao ODS
da DE, via CGCFN, quando a DE não for o CPesFN, o qual fará a seleção e informará ao EMA,
por mensagem, os nomes dos candidatos a serem designados, para a expedição dos atos formais
de designação. Os dados de carreira constante do Apêndice I do Anexo G e os resultados de
testes realizados são informações obrigatórias que acompanham a indicação.
11.48.8 - A portaria de designação indicará o Setor para o qual o militar será movimentado após a
conclusão do curso/estágio, e o respectivo período de vinculação.
11.48.9 - Os militares indicados para cursos/estágios em estabelecimentos e instituições extra-
Marinha, no país ou no exterior, serão movimentados para o BtlNav, que fará o seu controle
administrativo, inclusive a confecção da ordem de serviço de conclusão de curso, exceto para:
a) os militares fuzileiros navais, servindo em OM fora de sede, extra-CFN; e
b) os militares que realizarem curso no exterior com duração maior que seis meses.
Neste caso ficarão subordinados às Adidâncias Navais.
11.48.10 - Serão definidos, mediante coordenação entre o CPesFN, o CDDCFN e o
Departamento de Doutrina do CGCFN, quais cursos e estágios extra-Marinha no exterior são de
interesse direto para o Sistema de Gestão do Conhecimento de Fuzileiros Navais (SGC-FN).
Para estes cursos será obrigatória a realização de entrevistas doutrinárias pré e pós evento.
11.49 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
11.49.1 - O interesse do serviço sempre será o fator preponderante na seleção de militares para
cursos e estágios, prevalecendo sobre os demais.
11.49.2 - Os cursos/estágios em instituições externas à MB terão a equivalência e a equiparação
reconhecidas pela entidade onde foram realizados, ficando, entretanto, resguardado para a
Marinha, o direito de estabelecer a equivalência e a equiparação compatível, em âmbito naval,
para fins exclusivos de carreira. Os estágios serão tratados de forma idêntica aos cursos, e os
cursos de pós-graduação serão tratados de acordo com suas peculiaridades e sendo da
competência do DGPM baixar instruções complementares sobre o assunto.
11.49.3 - Prazos para encaminhamento do relatório de cursos/estágios realizados no país ou no
exterior:
a) Após o término do curso/estágio, no país ou no exterior o aluno deverá elaborar um

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OSTENSIVO CGCFN-101

relatório, encaminhando-o à OMOT, via CDDCFN, por ofício de sua OM, no máximo até 30
dias, a contar da data de conclusão, conforme modelo do Anexo AB;
b) O CDDCFN, por sua vez, deverá encaminhar o relatório à OMOT, acrescido de
despacho com suas observações doutrinárias, em até 30 dias após seu recebimento;
c) A OMOT deverá produzir e encaminhar, em até 20 dias, a contar da data de
recebimento do relatório com o despacho do CDDCFN, o Relatório de Análise de Curso ou
Estágio (RACE) para o EMA, via CGCFN; e
d) O CGCFN encaminhará, em até 10 dias, a contar da data de recebimento do
relatório, o RACE para o EMA.
11.49.4 - As OM dos militares que forem reprovados em curso/estágio, deverão encaminhar ao
CPesFN, por escrito, uma justificativa do militar, conforme modelo constante do Anexo AC, até
dez dias após sua apresentação na OM, por término do curso/estágio. Caso seja verificado que o
resultado foi fruto de desinteresse do militar, tal fato deverá ser considerado durante a avaliação
do Oficial/Praça na atribuição de conceito na Folha de Avaliação de Oficiais (FAO)/Escala de
Avaliação de Desempenho (EAD) - Folhas de Informações de SO/SG (FIS).
11.49.5 - Os militares indicados para cursos/estágios em estabelecimentos e instituições extra
Marinha, no país ou no exterior, exceto em instituições civis, terão seu controle administrativo,
durante o curso/estágio, realizado pelo CPesFN, inclusive a confecção da ordem de serviço de
conclusão de curso, exceto quando servindo fora da sede do 1°DN e indicados para
cursos/estágios no país.
11.49.6 - Os militares selecionados para realizarem os cursos/estágios em estabelecimentos e
instituições extra-Marinha, no país ou no exterior, deverão apresentar-se no Departamento de
Ensino do CPesFN ou, no caso de militares em OM fora de sede, entrar em contato com o
mesmo Departamento para receberem orientação sobre o curso e para elaboração de um relatório
de final de curso, conforme modelo aprovado pelo CPesFN, antes do desembarque para o curso.
Além disso, deverão agendar com o CDDCFN, por telefone, com até dez (10) dias de
antecedência ao desligamento, uma entrevista doutrinária pré evento, para receber instruções
sobre a coleta de dados doutrinários de interesse do Sistema de Gestão do Conhecimento de
Fuzileiros Navais (SGC-FN). Da mesma forma, ao concluir o curso, deverá agendar uma nova
entrevista no CDDCFN, até trinta (30) dias após o seu regresso, para que os dados obtidos sejam
efetivamente coletados pelo Departamento de Coleta e Armazenagem daquele Comando.
11.49.7 - O CDDCFN deverá informar à Organização Militar Verificadora (OMV), em até trinta
(30) dias após aprovação dos Programas de Cursos e Estágios no EB, FAB, MD, Instituições
Civis e no Exterior, a relação de cursos/estágios que necessite a realização de entrevistas antes e

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OSTENSIVO CGCFN-101

após os mesmos.
11.49.8 - Os militares selecionados para realizarem os cursos/estágios em estabelecimentos e
instituições extra-Marinha, no país ou no exterior, deverão apresentar-se no CDDCFN ou, no
caso de militares em OM fora de sede, entrar em contato com aquele Comando para receberem
orientação pré evento e pós evento, particularmente para aqueles cursos previamente
estabelecidos pelo CDDCFN. Nos casos de Cursos/Estágios com mais de um participante,
somente o mais antigo deverá entrar em contato com o CDDCFN.
11.50 - PROVIDÊNCIAS A SEREM ADOTADAS PELAS OM ENVOLVIDAS NOS
PROCESSOS SELETIVOS QUE EXIJAM CONDICIONAMENTO FÍSICO ESPECIAL
Providências a serem adotadas, a fim de possibilitar a adequada seleção e preparação dos
candidatos aos diversos cursos e estágios que exijam condicionamento físico especial
estabelecido pela instituição condutora do curso.
11.50.1 - Compete ao CPesFN:
a) Adotar as ações para que os processos seletivos estejam concluídos com, no mínimo,
120 dias de antecedência da data de apresentação do candidato;
b) Designar as OM responsáveis pela condução/supervisão de testes, treinamentos,
quando não for possível a aplicação pela CiaPolBtlNav;
c) Obter e enviar oportunamente, ao CEFAN, à CiaPolBtlNav ou às OM designadas
pelo CPesFN, os testes físicos específicos exigidos pela instituição condutora do curso/estágio e
os índices a serem alcançados pelos candidatos, incluindo toda a documentação informativa que
possa subsidiar a execução dos testes e treinamentos;
d) Estabelecer as datas de aplicação de testes físicos e um cronograma contendo um
período de treinamento de até trinta dias na CiaPolBtlNav ou OM designada pelo CPesFN para a
preparação física dos candidatos, observando o programa de treinamento específico informado
pelo CEFAN; e
e) Informar, até 31JUL e 31JAN, por meio de relatório ao CGCFN, sobre os resultados
de pré-testes e testes realizados no semestre anterior.
11.50.2 - Compete ao CEFAN:
a) planejar um programa de treinamento físico com as especificações dos
Cursos/Estágios informados pelo CPesFN; e
b) encaminhar o programa de treinamento físico para a CiaPolBtlNav ou às OM
designadas para condução dos treinamentos, com cópia ao CPesFN, prestando o apoio técnico
na sua condução e na aplicação dos testes.

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OSTENSIVO CGCFN-101

11.50.3 - Compete à CiaPolBtlNav ou OM designadas pelo CPesFN para condução dos


treinamentos:
a) aplicar os testes físicos e encaminhar os resultados formalmente ao CPesFN;
b) conduzir o programa de treinamento específico de até 30 dias, elaborado e
conduzido com o apoio técnico do CEFAN, visando melhorar a capacitação física dos militares
designados; e
c) realizar uma verificação do condicionamento físico e encaminhar tempestivamente
ao CPesFN as informações que sugerem a não participação do militar no curso/estágio,
decorrente de desempenho físico inapropriado.
11.50.4 - Caso os militares selecionados estejam servindo em OM fora de Sede, a própria
Unidade ou OM designada pelo CPesFN conduzirá o teste físico específico, após a aplicação de
um programa de treinamento, efetuado em coordenação e com o apoio técnico do CEFAN,
observados os mesmos prazos previstos nas alíneas d e e, do inciso 11.50.1 e nas alíneas a, b e c
do inciso 11.50.3.
11.50.5 - Caso o curso/estágio não seja realizado em até 90 dias, os candidatos selecionados e
aprovados nos testes deverão ser reavaliados trimestralmente.

SEÇÃO VIII
SELEÇÃO PARA CURSOS ESPECIAIS E EXPEDITOS DO SEN
No âmbito do CFN, as OM indicarão seus militares para os cursos especiais/expeditos
conforme a distribuição de vagas estabelecida pelo CPesFN. Os cursos que pelas suas normas
tenham como requisito de matrícula a aprovação em Teste de Avaliação Física específico, o
CPesFN determinará a aplicação do teste constante do Anexo AA, ou outro exigido pela
instituição condutora do curso. Para os casos de exigência de higidez física específica,
considerar-se-á, conforme a natureza do curso, uma das Inspeções de Saúde previstas na
publicação CGCFN-108 - Normas sobre Treinamento Físico Militar, Teste de Avaliação Física e
Teste de Suficiência Física na Marinha do Brasil.
O CPesFN poderá complementar os critérios para indicação a fim de atender a
alguma necessidade específica da administração do Pessoal do CFN.

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OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 12
ESTÁGIOS INICIAL E DE APLICAÇÃO

12.1- PROPÓSITO
Estabelecer as diretrizes básicas para a condução e avaliação dos Estágios Inicial e de
Aplicação.
12.2- CONCEITUAÇÃO
Os Estágios de que tratam este capítulo são as etapas da carreira em que a Praça recém-
cursada aplica os conhecimentos adquiridos nos cursos.
12.2.1- Estágio Inicial (EI)
É o estágio realizado imediatamente após o C-FSD e destina-se à verificação do pro-
cesso ensino-aprendizagem e à avaliação do desempenho dos SD-FN com o propósito de
manter no SAM apenas aqueles perfeitamente adaptados à carreira naval e terá a duração de
um ano.
12.2.2- Estágio de Aplicação (EA)
É o estágio realizado pelas Praças após os C-Espc, C-Subespc, C-Ap, C-Esp-HabSG e
C-QTE. Destina-se à complementação prática e à avaliação do desempenho das Praças recém-
cursadas tendo duração de um ano.
12.2.3 - Estágio de Habilitação a Sargento (Est-HabSG)
O Est-HabSG se destina a preparar os CB Especial de Praças de Fuzileiros Navais e
do Quadro Complementar de Praças de Fuzileiros Navais para a promoção a 3ºSG. A conclu-
são do Est-HabSG é um dos requisitos exigidos para a promoção à graduação de 3ºSG.
12.3 - LOCAL DE REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS
12.3.1 - Estágio Inicial
Será realizado em Unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra (exceto nos Estados-
Maiores de Força, Bases de Fuzileiros Navais e na Unidade Médica Expedicionária da Mari-
nha), em Grupamentos de Fuzileiros Navais, em Batalhões de Operações Ribeirinhas, e na
Companhia de Polícia do Batalhão Naval e no Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Quími-
ca e Radiológica de ARAMAR.
12.3.2 - Estágio de Aplicação
a) será realizado em OM que possua, na sua Tabela de Lotação, função da Especiali-
dade correspondente ao estágio, de graduação igual ou superior à do estagiário, e que possibi-
lite a execução de tarefas pertinentes à habilitação obtida no curso.

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OSTENSIVO CGCFN-101

b) a critério do CGCFN, poderão ser autorizados casos especiais em que o Estágio de


Aplicação seja realizado em OM específicas, onde não haja lotação para determinadas especi-
alidades. Nestes casos, a avaliação do desempenho do militar será efetuada em caráter global,
com um conceito único, “SATISFATÓRIO” ou “INSATISFATÓRIO”, atribuído com base nas
tarefas que o militar tenha realmente desempenhado.
12.4 - CONTROLE DE ESTÁGIO
12.4.1 - O início dos estágios dar-se-á no momento em que o militar assumir a função na OM,
fato que deverá ser lançado em Ordem de Serviço com a mesma data da assunção da função.
12.4.2 - A OM que ministrar o estágio deverá publicar em OS o início, interrupção e reinício,
se for o caso, e término de estágio, enviando ao CPesFN um exemplar das pertinentes OS,
bem como efetuar os lançamentos devidos na CR do militar e no SIGeP. A OS de término de
estágio deverá ser publicada até vinte dias após o término do estágio, separando os estagiários
em aprovados e reprovados.
12.4.3 - O CPesFN exercerá o controle e a coordenação dos estágios por meio das matérias re-
ferentes a estágio publicadas em OS.
12.4.4 - Não serão computados, como tempo de estágio, os afastamentos temporários do ser-
viço da OM.
12.4.5 - O militar que exceder o limite máximo de vinte por cento do total dos dias de estágio,
por afastamentos temporários do serviço da OM, será considerado reprovado, exceto quando
o afastamento ocorrer pelos seguintes motivos:
a) licença para tratamento da própria saúde;
b) baixa hospitalar ou outro motivo de saúde;
c) cumprimento de pena;
d) movimentação de interesse da justiça; e
e) motivo de força maior, a critério do CPesFN.
12.4.6 - Os afastamentos acima citados ou interrupções de estágio deverão ser compensados,
sendo acrescidos os dias de interrupção para efeito de conclusão do estágio, informados ao
CPesFN por mensagem tais interrupções e publicadas em OS. Procedimento idêntico será
adotado por ocasião do reinício.
12.4.7 - Iniciados os EI ou EA, as Praças só poderão ser destacadas ou movimentadas para ou-
tra OM em casos excepcionais, mediante prévia autorização do CPesFN somente, se a OM de
destino possuir funções que possibilitem a execução de tarefas pertinentes à habilitação obtida
no curso.

OSTENSIVO - 12- 2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

12.4.8 - A OM de origem deverá enviar à OM de destino a avaliação das tarefas executadas


pelo estagiário, informando o período de estágio já realizado.
12.4.9 - A OM de destino deverá continuar o estágio considerando o período de estágio já rea-
lizado pela Praça na OM anterior.
12.4.10 - A Praça que estiver cumprindo estágio poderá interrompê-lo para matrícula no C-
FSG-MU.
12.4.11 - O CPesFN poderá autorizar, mediante solicitação prévia da OM, que as Praças em
estágio realizem outros cursos ou estágios de qualificação, que visem ao aprimoramento téc-
nico-profissional.
12.4.12 - O estágio não será interrompido quando ocorrerem afastamentos para o cumprimen-
to de missão em que o militar possa continuar sendo avaliado de acordo com o previsto na
Análise de Trabalho do SD-FN/Relações de Tarefas Técnico-Profissionais (RTTP), mesmo
que em outras OM.
12.4.13 - A avaliação de desempenho do estágio será feita pelo oficial ao qual a Praça estiver
diretamente subordinada e ratificada ou retificada pelo Comandante da OM.
12.4.14 - Quando for necessário o gozo de férias com a interrupção do EI, para não prejudicar
os ciclos de adestramento, as OM deverão:
a) reiniciar o EI imediatamente após o término das férias; e
b) publicar em ordem de serviço e inserir no SIGeP a interrupção, o reinício e a con-
clusão do EI.
12.4.15 - O Comandante da Unidade deverá designar, por meio de OS, encaminhando cópia
para o CPesFN, um oficial coordenador dos estágios. Caberá a este oficial fornecer as orienta-
ções necessárias aos avaliadores. O Anexo AD orienta a condução do estágio.
12.5 - AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO COMO REQUISITO DE CARREIRA
12.5.1 - A avaliação de desempenho do estágio como requisito de carreira será feita por meio
do preenchimento da Folha de Avaliação Individual de Estágio, constante do Modelo 1 do
Anexo AE.
12.5.2 - O desempenho do estagiário será classificado como “SATISFATÓRIO”, se aprovado,
e “INSATISFATÓRIO”, em caso de reprovação.

12.5.3 - A Praça que por ocasião da avaliação obtiver três ou mais aspectos considerados defi-
cientes, ficará automaticamente reprovada no estágio. Poderá ser submetida a uma nova avali-
ação, a critério do CPesFN, mediante envio de requerimento.

OSTENSIVO - 12- 3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

12.5.4 - A Folha de Avaliação Individual de Estágio será arquivada na OM. O resultado do es-
tágio (SATISFATÓRIO/INSATISFATÓRIO), deverá ser enviado ao CPesFN por meio de
mensagem.
12.5.5 - Estágio Supervisionado dos CB-EF. As Praças que cursarem o C-Espc-EF realizarão
um Estágio Supervisionado imediatamente posterior à conclusão do C-Espc, conforme estabe-
lecido no PCPM. O referido Estágio será considerado parte do Estágio de Aplicação (EA) re-
ferente ao C-Espc-EF.
12.6 - AVALIAÇÃO VISANDO À REALIMENTAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM
A avaliação do desempenho dos estagiários, com vistas à realimentação do ensino,
está normatizada na publicação CGCFN-111 - Normas para Administração de Ensino de Fuzi-
leiros Navais.

12.7 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES


Cabe ao CPesFN aprovar as RTTP e Análise de Trabalho dos SD-FN.

OSTENSIVO - 12- 4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 13

13.1- PROPÓSITO
Estabelecer diretrizes gerais para a instrução/adestramento de tiro no âmbito do CFN.
13.2 - CONCEITUAÇÃO
13.2.1- Instrução Preliminar (IP)
É o conjunto de conhecimentos teóricos básicos, necessários para a Instrução
Preparatória para o Tiro (IPT), compreendendo os seguintes assuntos:
a) características da arma;
b) nomenclatura das peças;
c) desmontagem e montagem de 1º escalão;
d) noções de funcionamento;
e) manuseio da arma;
f) munições;
g) normas de limpeza e manutenção; e
h) normas de segurança.
13.2.2 - Instrução preparatória para o tiro
É o conjunto de conhecimentos técnicos básicos para a realização correta do tiro com
armas portáteis, compreendendo os seguintes assuntos, ministrados sempre com parte teórica
e prática:
a) linha de mira e linha de visada;
b) barra de pontaria e triângulo de pontaria;
c) empunhadura;
d) controle da respiração;
e) acionamento do gatilho;
f) postura e posições de tiro;
g) erros do atirador;
h) regulagem do aparelho de pontaria;
i) tiro em seco;
j) tipos de tiro e alvos;
k) normas de segurança e conduta no estande de tiro;
l) apuração de resultados no alvo e registro;
m) conduta no abrigo e marcação dos alvos; e
n) limpeza da arma antes e após o tiro.

OSTENSIVO - 13-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

13.2.3 - Revisão da instrução preparatória para o tiro (RIPT)


É o resumo da IPT, com conhecimentos que devem ser relembrados aos atiradores
quando da realização de estágios de tiro, no estande, compreendendo uma palestra, com
demonstração, dos seguintes tópicos:
a) pontaria;
b) respiração, empunhadura e posições de tiro;
c) erros do atirador;
d) regulagem do aparelho de pontaria;
e) manuseio da arma; e
f) normas de segurança.
13.2.4 - Tiro de familiarização
É o tiro destinado à adaptação inicial do atirador em seu primeiro contato com a arma,
ou após um longo período sem realizar tiro. Este tiro não é apurado em termos de pontuação,
mas o atirador deverá verificar os seus impactos no alvo, obrigatoriamente.
13.2.5 - Tiro de ensaio
É uma série de tiros realizada com o propósito de regular o aparelho de pontaria da
arma, ajustando-a ao atirador. Este tiro é apurado mas não computado no resultado final. O
atirador deverá verificar seus impactos no alvo, diretamente ou por indicação à distância,
durante o ensaio.
13.2.6 - Tiro de treinamento
É o conjunto de tiros realizados de modo semelhante à prova de tiro, para ajustagem
da arma e preparação do atirador.
13.2.7 - Tiro de adestramento
É o conjunto de tiros realizados para melhorar o desempenho do atirador ou manter
sua prontificação para o emprego de seu armamento, sem validade para fins de avaliação na
carreira do militar.
13.2.8 - Prova de tiro
É o conjunto de tiros realizados de forma padronizada quanto às posições do atirador,
número de tiros, distância do alvo, tipos de alvo, armamento, equipamentos, acessórios,
condições e regras de realização, com propósitos esportivos ou de avaliação do militar para
fins de carreira.
13.2.9 - Tiro de precisão
É o tiro tradicional básico, realizado em estande de tiro, sob controle e comando
centralizado e com aplicação das técnicas básicas do tiro. Pode ser "lento" ou "rápido". Visa
obter o máximo de pontos possíveis, com o atirador buscando atingir o centro da "mosca".

OSTENSIVO - 13-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

13.2.10- Tiro de combate


É o tiro realizado em estandes de tiro ou outros locais apropriados quanto à
segurança, consistindo em eventos inopinados que simulam situações de combate. É
caracterizado pela ação rápida e reflexa do atirador, parado ou em movimento, engajando
alvos diversos, em distâncias e posições variadas.
13.2.11 - Estágio de tiro
Consiste na realização da IPT (ou uma revisão), de uma sessão de tiro de
treinamento e de uma prova de tiro, com o propósito de avaliação do militar para fins de
carreira.
13.3 - NORMAS GERAIS PARA O TIRO
13.3.1 - Nenhum militar realizará qualquer tiro, pela primeira vez, sem que tenha realizado
antes a IP e a IPT.
13.3.2 - Após um período superior a cinco anos sem atirar, o militar deverá participar
novamente de uma IPT, antes de realizar tiro real.
13.3.3 - Imediatamente antes da realização de um adestramento, estágio ou prova de tiro, será
ministrada pelo menos a RIPT, exceto nos casos de competições esportivas.
13.3.4 - A IP e a IPT serão realizadas nas OM do CFN. Para os militares servindo em outras
OM da MB ou em OM do CFN que não disponha de pessoal qualificado para ministrar a IPT,
esta será conduzida na Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador (BFNIG), durante o
Estágio de Tiro, mediante solicitação prévia.
a) a IPT será padronizada no CFN, de acordo com orientação e conteúdo específicos,
aprovados pelo CPesFN, devendo ser rigorosamente observada pelos militares que ministrem
esta instrução; e
b) a IPT deve ser regularmente programada como adestramento nas OM do CFN,
independentemente da previsão de realização do tiro real, como manutenção e
aperfeiçoamento constante dos princípios básicos da técnica de tiro, da conduta no estande e
do manejo da arma.
13.3.5 - A programação do Estágio de Tiro deve prever a IPT ou RIPT, o tiro de treinamento
em um ou mais dias e a prova em dia posterior, preferencialmente no dia seguinte.
13.3.6 - As provas de tiro devem observar as normas internacionais e da Comissão Desportiva
Militar do Brasil (CDMB), sempre que não existirem normas específicas do CFN.
13.3.7 - O armamento será fornecido pelas OM a que pertencerem os militares, não devendo
ser utilizada munição de uso no serviço, que não preenche as condições técnicas adequadas
para a prova. Este tipo de munição deve ser destinado ao adestramento de tiro, sem finalidade
de avaliação.

OSTENSIVO - 13-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

13.3.8 - Durante o tiro de treinamento, os instrutores devem observar o grupamento de


impactos dos tiros de cada atirador, auxiliar na regulagem das armas, que compete ao próprio
atirador, apontar as deficiências na execução do tiro e prepará-los para a prova de tiro.
13.3.9 - Compete à OM onde foi realizada a prova de tiro publicar os resultados em OS e
enviar um exemplar desta à OM do militar e ao CPesFN, bem como introduzir no SIGeP, até o
quinto dia útil de cada mês, o arquivo de dados dos resultados de tiro realizados no mês
anterior.
13.3.10 - A publicação dos resultados em OS obedecerá os seguintes modelos:
a) para Estágio de Tiro:
"ESTÁGIO (de tiro): no período de____ a ___, os militares abaixo realizaram Estágio de Tiro
de (FAL, M-16 ou Pistola) no estande de tiro desta OM, obtendo os seguintes resultados:
_____________ _________________ ________________
POSTO/GRAD NOME PONTUAÇÃO
b) para Adestramento de Tiro e Tiro Prático de Combate: "ADESTRAMENTO
(de tiro): em / / , os militares abaixo realizaram
adestramento de tiro ou tiro prático de combate de (FAL,M-16 ou Pistola) em

(local)

_____________ _________________ ________________


POSTO/GRAD NOME RESULTADO
13.3.11 - O tiro deve ser realizado utilizando-se abafadores de ruído. O equipamento e
uniforme devem ser padronizados para todos os atiradores, sem acessórios especiais, exceto
no caso de competições esportivas.
13.3.12 - Havendo disponibilidade de munição, todo militar do CFN deverá realizar pelo
menos um adestramento de tiro anualmente, exceto quando realizar no mesmo ano um
Estágio ou Prova de Tiro.
13.3.13 - Os adestramentos podem ser realizados em forma de competições esportivas.
13.3.14 - A prova de tiro, uma vez iniciada, só deverá ser interrompida por motivos
ponderáveis ou de ordem técnica, devendo ser reiniciada no ponto em que ocorreu a
interrupção, sendo permitidos três tiros adicionais para a regulagem da arma, caso o atirador
julgue necessário.
13.3.15 - Cada atirador receberá no estande de tiro uma folha ou caderneta de tiro, na qual
marcará os impactos que obtiver durante a realização do tiro.
13.3.16 - O militar reprovado em prova de tiro para fim de carreira poderá solicitar mais uma

OSTENSIVO - 13-4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

única oportunidade de classificação no mesmo ano, caso exista disponibilidade da munição.


13.4 - NORMAS DE SEGURANÇA PARA O TIRO
Deverão ser rigorosamente observados os preceitos de segurança, assumindo total
responsabilidade aquele que contrariar tais recomendações:
a) na área do estande de tiro as armas devem estar permanentemente abertas e sem o
carregador, inclusive nos deslocamentos do pessoal;
b) somente mediante ordem do coordenador da prova os carregadores serão municiados
e as armas carregadas, estando os atiradores posicionados para execução do tiro;
c) ao terminar uma série de tiros, o atirador deve retirar o carregador, fazer a inspeção
visual e tátil da arma e deixá-la aberta sobre a banqueta ou no solo. Na posição para o tiro, as
armas devem estar com os canos permanentemente voltados para os alvos, inclusive quando
abertas;
d) durante a apuração ou troca de alvos, enquanto existirem pessoas à frente da linha de
tiro, é proibido tocar nas armas, nos carregadores ou munição;
e) se uma arma apresentar falha durante a execução do tiro, o atirador deve depositála
sobre a banqueta ou solo, com o cano voltado para os alvos e depois solicitar a presença de
um instrutor ou fiscal, elevando o braço;
f) o atirador não apontará a arma para ninguém; e
g) o dedo do atirador deverá ser colocado na tecla do gatilho somente no momento da
execução do disparo.
13.5 - AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO NO TIRO
13.5.1- Durante os cursos de formação do militar do CFN (oficial e/ou praça) o aluno terá sua
primeira avaliação do desempenho no tiro por meio de uma prova de tiro, de acordo com estas
normas.
13.5.2- O Tiro Prático de Combate não será computado com a finalidade de avaliação para
carreira.
13.5.3 - As OM devem programar Estágios de Tiro para seus militares antes que completem o
prazo de validade, devendo aqueles que necessitem de avaliação para permanência no SAM
ter prioridade sobre os demais.
13.5.4 - Para fim de avaliação do militar, o tiro será realizado conforme abaixo:
a) com o fuzil - para soldados, cabos, terceiros e segundos-sargentos;
b) com a pistola - para oficiais, suboficiais e primeiros-sargentos; e
c) nos cursos de formação de oficiais, os alunos realizarão as duas provas, com fuzil e
pistola.
13.5.5 - Quando não houver disponibilidade de estande adequado para o tiro de fuzil, a prova

OSTENSIVO - 13-5 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

poderá ser realizada à distância reduzida, utilizando-se um alvo de tamanho proporcional ao


oficial, conforme o modelo previsto no Anexo AF. Para o tiro a 25 metros, deverá ser utilizado
o modelo de alvo no tamanho original da folha de papel A-4.
13.6 - VALIDADE DO TIRO
13.6.1- Durante a carreira, o militar realizará avaliações periódicas, com validade de cinco
anos. Caso realize outras provas antes do término da validade, será computado sempre o
melhor resultado obtido, para qualquer fim. O tiro somente será válido se realizado conforme
o inciso 13.5.4.
13.6.2 - Para os militares promovidos a Primeiro-Sargento, que ainda não possuam o tiro de
pistola, será considerado o tiro de fuzil realizado na graduação anterior, desde que o mesmo se
encontre dentro do período de validade (5 anos).
13.6.3 - Para militares promovidos a primeiro-sargento, será valido o tiro de pistola, realizado
na graduação anterior, desde que se encontre dentro da validade.
13.7 - PROVA DE TIRO DE FUZIL
13.7.1 - Constará de duas etapas: tiro lento, em três posições (deitado, sentado e em pé) sem
nenhum tipo de apoio; e tiro rápido, em duas posições (deitado e sentado). Em ambas as
etapas serão executados dez tiros em cada posição, à distância de trezentos metros com o FAL
e duzentos metros com o fuzil M-16, utilizando os modelos de alvos previstos no Anexo AF,
nas medidas indicadas.
Antes do início de cada etapa da prova, serão realizados pelo menos cinco tiros de
ensaio, não computados para a pontuação.
13.7.2 - Na etapa de tiro lento, em cada posição, serão concedidos até dois minutos para o
atirador efetuar cada um dos dez tiros, no mesmo alvo. Após cada série de cinco tiros, e todos
os atiradores atirarem ou o tempo se esgotar, os impactos serão assinalados pelo pessoal do
abrigo, para que os atiradores possam fazer as correções de pontaria. Em seguida, os alvos
serão recolhidos, marcados os impactos na folha de apuração e tapados os orifícios dos tiros.
O início e o término do tempo para atirar será anunciado por apito ou apresentação e
recolhimento dos alvos.
13.7.3 - Na etapa de tiro rápido, a série em cada posição terá a duração de noventa segundos
para o atirador efetuar os dez tiros no mesmo alvo. O tempo será indicado por apito ou
apresentação e recolhimento dos alvos.
13.7.4 - No tiro rápido, após anunciado o final de cada período de tempo, os tiros não
disparados serão computados como zero. Para cada tiro disparado após o final, será anulado
um dos impactos no alvo, de maior valor.
13.7.5 - Após cada série de dez tiros, os impactos nos alvos serão identificados para os

OSTENSIVO - 13-6 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

atiradores, registrados por um fiscal e tapados.


13.7.6 - A seqüência de realização da prova será o tiro lento e depois o rápido.
13.7.7 - Os pontos serão registrados de acordo com a zona do impacto no alvo, computando-
se o maior valor, caso o orifício corte a linha que separa as zonas.
13.7.8 - Um número maior que o previsto de impactos no alvo implica na anulação dos
excedentes, eliminando-se os de maior valor, caso não seja possível identificar o autor.
Impactos não encontrados serão computados como zero.
13.7.9 - No caso de falhas do armamento durante a etapa de tiro lento será permitido ao
atirador completar o total de tiros previstos para a série, em cada posição, compensando-se o
tempo perdido.
13.7.10 - No caso de falhas do armamento durante a etapa de tiro rápido, a série será repetida
ou completada com o tempo proporcional ao n° de tiros que faltarem.
13.7.11 - Discriminação da prova:

a) Tiro com o FAL


I) pontuação igual ou superior a 201 pontos - PERITO categoria "A";
II) pontuação entre 176 e 200 pontos - 1ª classe - categoria "B";
III) pontuação entre 151 e 175 pontos - 2ª classe - categoria "C";
IV) pontuação entre 125 e 150 pontos - 3ª classe - categoria "D"; e
V) pontuação até 124 pontos - REPROVADO.
b) Tiro com o Fuzil M-16
I) pontuação igual ou superior a 221 pontos - PERITO categoria "A";
II) pontuação entre 196 e 220 pontos - 1ª classe - categoria "B";
III) pontuação entre 171 e 195 pontos - 2ª classe - categoria "C";

OSTENSIVO - 13-7 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

IV) pontuação entre 146 e 170 pontos - 3ª classe - categoria "D"; e


V) pontuação até 145 pontos - REPROVADO.
13.7.13 - O Estágio de Tiro cumprirá a seguinte programação básica:
a) IP e IPT realizadas na OM do militar com antecedência, ou na BFNIG, em dois
dias;
b) execução da RIPT, em palestra e demonstração de até duas horas, no primeiro dia,
no caso de militares que já tenham realizado a IPT;
c) execução do tiro de treinamento, no primeiro dia, semelhante à prova, mas sem
ensaio, e com correções mais detalhadas dos erros dos atiradores (cinquenta tiros/atirador);
d) execução do tiro de treinamento, no segundo dia, em condições iguais a da prova
(sessenta tiros/atirador); e
e) execução da prova de tiro, no terceiro dia (sessenta tiros/atirador).
13.7.14 - Para conduzir o tiro de treinamento e a prova de tiro, deverá ser constituído um
grupo composto por um coordenador de estande ou prova, um fiscal ou instrutor para cada
três a cinco atiradores, um chefe de abrigo, um registrador dos resultados para cada cinco
atiradores e dois operadores de som.
13.8 - PROVA DE TIRO DE PISTOLA
13.8.1 - Será realizada em duas etapas, tiro lento e tiro rápido a 25 metros de distância, e tiro
rápido a quinze metros com o alvo do Anexo AG, empunhadura dupla (duas mãos), posição
em pé, em séries de cinco tiros.
Antes de cada etapa da prova será realizado um ensaio com cinco tiros, sem contar na
pontuação para a prova.
13.8.2 - Na distância de 25 metros, o atirador realizará duas séries de cinco tiros lentos, cada
série em seis minutos. Após cada série, os impactos serão assinalados para o atirador,
registrados pelo fiscal e tapados.
13.8.3 - Na distância de 25 metros, o atirador realizará duas séries de cinco tiros rápidos 3x7,
ficando o alvo, a partir da primeira abertura, fechado por sete segundos e exposto por três
segundos. O atirador deve disparar a arma uma vez em cada abertura do alvo, partindo de uma
posição de espera, com os braços a 45° do corpo (apontando a arma para o piso, carregada e
destravada). Após cada série de cinco tiros, os impactos serão assinalados, registrados e
tapados.
13.8.4 - Na distância de 25 metros, o atirador realizará duas séries de cinco tiros em vinte
segundos para cada série. Em cada série, o alvo ficará fechado por sete segundos, após o aviso
de pronto do coordenador da prova e, em seguida, exposto por vinte segundos para o atirador
realizar os cinco disparos, sendo novamente fechado. Os atiradores aguardam a abertura do

OSTENSIVO - 13-8 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

alvo com a arma carregada e destravada, apontando para o piso, com os braços estendidos em
ângulo de 45° com o corpo.
13.8.5 - Na distância de quinze metros, o atirador realizará duas séries de cinco tiros em
quinze segundos, semelhantes a anterior.
13.8.6 - No caso de falhas do armamento serão adotados os seguintes procedimentos:
a) no tiro lento, o atirador completa a série, compensando-se o tempo perdido;
b) no tiro 3x7 o atirador repete o(s) tiro(s) não executado, completando a série; e
c) no tiro de vinte e quinze segundos o atirador repete a série no mesmo alvo,
computando-se os cinco menores impactos dentre os existentes no alvo.
13.8.7 - Discriminação da prova

a) pontuação igual ou superior a 321 pontos - PERITO - categoria "A";


b) pontuação entre 281 e 320 pontos - 1ª classe - categoria "B";
c) pontuação entre 240 e 280 pontos - 2ª classe - categoria "C";
d) pontuação entre 200 e 239 pontos - 3ª classe - categoria "D"; e
e) pontuação até 199 pontos - REPROVADO.
13.8.9 - O Estágio de Tiro deverá cumprir a seguinte programação básica:
a) IP e IPT realizadas na OM do militar com antecedência, ou na BFNIG, em dois
dias;
b) execução da RIPT, em palestra e demonstração de até duas horas, no primeiro dia,
no caso de militares que já tenham realizado a IPT;

OSTENSIVO - 13-9 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

c) execução do tiro de treinamento, no primeiro dia, semelhante à prova, mas sem


ensaio, com correções mais detalhadas dos erros dos atiradores (quarenta tiros/atirador);
d) execução do tiro de treinamento, no segundo dia, em condições iguais a da prova
(cinqüenta tiros/atirador); e
e) execução da prova de tiro, no terceiro dia (cinqüenta tiros/atirador).
13.8.10 - Para conduzir o tiro de treinamento e a prova de tiro, deverá ser constituído um
grupo composto por um coordenador de estande ou prova, um fiscal ou instrutor para cada
três a cinco atiradores, um registrador dos resultados e um operador de som.
13.9 - O TIRO DE COMBATE
13.9.1 - Será realizado com uma seqüência de alvos especiais, com zonas de pontos cinco, três
e um. Em cada alvo devem ser disparados dois tiros. O resultado do atirador será calculado
pelo coeficiente entre seus pontos na prova e o tempo gasto, em segundos, para realizá-la, a
partir de um sinal para o início, até seu último disparo ou sinal de término da prova. Na
apuração serão computados somente dois tiros em cada alvo, com os melhores resultados.
Para cada tiro perdido em cada alvo, o atirador deve ser penalizado em cinco pontos.
13.9.2 - Na realização da prova o atirador deve ser acompanhado em todo o percurso por um
fiscal, postado imediatamente à sua retaguarda. Ao terminar a prova, o militar deverá mostrar
ao fiscal, a arma aberta, sem o carregador e travada, sem virar-se para trás. Durante seus
deslocamentos, o atirador deverá manter o dedo fora do gatilho.
13.9.3 - A prova deverá conter diversos eventos, com o engajamento do atirador em alvos
variados e simultâneos, parados ou em movimento, e ser obrigado a alimentar a arma,
trocando o carregador que deverá levar consigo. Deve disparar por sua própria iniciativa, em
ação reflexa ao aparecimento do alvo.
13.9.4 - No percurso ou em eventos, deverá haver alvos devidamente identificados, postados
na linha de fogo, que não devem ser atingidos (amigos). Para cada alvo amigo atingido, o
atirador será penalizado em dez pontos.
13.9.5 - Os alvos devem ser postados a curtas distâncias, entre cinco e cinqüenta metros, e o
cenário deve representar localidades, ruas, trilhas, posições defensivas, casas isoladas,
veículos, etc. Sempre procurando situações que simulem a realidade.
13.9.6 - Os percursos devem ser simples para facilitar a organização, a execução e o controle,
exigindo movimentação, rapidez e precisão dos disparos, uso dos equipamentos e manejo da
arma e podem conter eventos de tiros em grupos de atiradores, postados lado a lado. As
provas devem ser de curta duração (minutos).
13.9.7- Os percursos devem ser muito bem sinalizados e verificadas as direções dos tiros,
sempre com massas cobridoras ao fundo e nas laterais, garantindo-se a segurança. As áreas e

OSTENSIVO - 13-10 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

os percursos devem ser de tamanho reduzido, para garantir um melhor controle.


13.9.8 - O uniforme, equipamento e o armamento devem ser os mesmos utilizados em
combate.
13.10 - DO LANÇAMENTO EM CADERNETA REGISTRO
13.10.1 - Serão registrados na CR do militar os adestramentos de tiro e seus resultados, o tiro
prático de combate e o estágio de tiro.
13.10.2 - O estágio de tiro será registrado na CR da seguinte forma:
ESTÁGIO (de tiro): no período de .... a ...., realizou o estágio de tiro de (FAL, M-16
ou pistola), no estande de tiro do ......., obtendo ......... pontos. (OS n° ..../.....do .....). Caso o
militar tenha sido reprovado, deverá constar entre parênteses o termo "REPROVADO".

OSTENSIVO - 13-11 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 14
CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO PARA PROMOÇÃO A SUBOFICIAL
14.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas específicas para a realização do Curso Especial de Habilitação
para Promoção a Suboficial (C-Esp-HabSO).
14.2 - EXECUÇÃO
14.2.1 - O C-Esp-HabSO será desenvolvido e aplicado na modalidade de ensino à distância.
O curso terá duração total de quinze meses.
14.2.2 - O curso funcionará integrado à estrutura do CIASC.
14.3 - MATRÍCULA
Será efetuada pelo CIASC após a divulgação, pelo CPesFN, da relação dos sargentos
relacionados para o curso, conforme estabelecido na Seção VI do Capítulo 11 desta norma.
14.4 - SOLICITAÇÃO DE LOTES
14.4.1 - O CIASC, a partir da matrícula, expedirá as instruções e a ficha de solicitação de
lotes para os alunos.
14.4.2 - O SG-Aluno, a partir do recebimento do material descrito no inciso anterior, terá
vinte dias para solicitar o envio do primeiro lote.
14.5 - APROVEITAMENTO ESCOLAR
14.5.1 - Será aferido por intermédio das notas obtidas nas provas escritas das disciplinas
constantes do currículo.
14.5.2 - O resultado das provas será expresso por notas na escala de zero a dez, de acordo
com os critérios de aproximação estabelecidos na publicação DGPM-101 - Normas para os
cursos e estágios do Sistema de Ensino Naval (SEN).
14.5.3 - O SG-Aluno que obtiver nota igual ou superior a cinco será aprovado na disciplina.
14.5.4 - Será considerado "REPROVADO" na disciplina, o SG-Aluno que:
a) não alcançar a nota mínima de aproveitamento na prova;
b) interromper o módulo que estiver estudando, sem motivo justificado; e
c) realizar a prova após o vencimento do prazo limite.
14.5.5 - Ao SG-Aluno reprovado em qualquer disciplina será permitido:
a) repetir uma única vez a mesma disciplina; e
b) repetir, no máximo, duas disciplinas diferentes.

OSTENSIVO - XIII - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

14.5.6 - Ficará inabilitado definitivamente no curso o SG-Aluno que:


a) for reprovado duas vezes em uma mesma disciplina ou reprovado em mais de duas
disciplinas diferentes;
b) exceder o prazo estipulado para o seu término;
c) obtiver nota inferior a três em qualquer disciplina; e
d) alcançar média final inferior a cinco.
14.5.7 - Será dado conhecimento do resultado de prova ao SG-Aluno por meio de
comunicação particular, no caso de aprovação. A reprovação será disseminada por mensagem
à OM do militar.
14.5.8 - O SG-Aluno poderá recorrer do julgamento de sua prova, exceto quanto ao critério de
correção. O recurso deverá ser formalizado por meio de requerimento ao Comandante do
CIASC, no prazo de quinze dias corridos, contados a partir da data de conhecimento do
resultado. Neste caso, será considerada a data do recebimento, pelo SG-Aluno, do documento
que informou o resultado da prova.
14.5.9 - A nota final será a média aritmética das notas obtidas em cada disciplina. Sempre
que o aluno for submetido à prova de recuperação, prevalecerá para o cálculo da média final
a nota obtida na primeira prova.
14.6 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
14.6.1 - O SG-Aluno que for designado para comissão no exterior durante o curso terá a sua
matrícula trancada, sendo os resultados já obtidos considerados válidos. A interrupção e o
reinício do curso se farão a partir da comunicação da OM onde estiver servindo o SG-Aluno,
ao CIASC, com informação ao CPesFN.
14.6.2 - O SG-Aluno poderá ter o prazo da parte do curso dilatado, desde que o solicite ao
CPesFN, mediante requerimento, justificando o motivo que o impede de concluí-lo no prazo
fixado. Caso seja concedido, o CPesFN informará ao CIASC, para que seja estabelecido um
novo prazo de conclusão.

OSTENSIVO - 14-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 15

INTERCÂMBIO DE PESSOAL
15.1- PROPÓSITO
Estabelecer os procedimentos necessários à supervisão dos Programas de Intercâmbio
de militares Fuzileiros Navais em outras Marinhas, bem como de militares de outras
Marinhas no Corpo de Fuzileiros Navais, em conformidade com a publicação EMA- 431 -
Normas para o Estabelecimento de Programas de Cursos, Estágios e Bolsas de Estudo, para a
Participação de Militares e Civis, Estrangeiros e Brasileiros, no País e no Exterior.
15.2 - CONCEITUAÇÃO
15.2.1 - Intercâmbio
É o relacionamento da Marinha do Brasil com outras Marinhas ou países, nas áreas
operativa, administrativa, científica e tecnológica, pautado nos princípios de interesse
comum e reciprocidade, envolvendo a designação de representantes, pelas partes, para
concretizá-lo.
15.2.2 - Representante
É o servidor militar ou civil designado pela MB ou por Marinha estrangeira para
representá-la no intercâmbio.
15.2.3 - Organização Militar Vinculada
É a OM que, por força do exercício de suas atribuições funcionais, que detém o
conhecimento sobre a matéria principal ou a razão de ser do intercâmbio.
15.2.4 - Militar Responsável
É o militar designado para apoiar e controlar a execução modular do Programa de
Atividades de um determinado Representante de outra Marinha.
15.2.5 - Militar Acompanhante
É o militar designado para acompanhar o Representante de outra Marinha, por
ocasião da realização de atividade específica.
15.2.6 - Oficial Encarregado dos Programas de Intercâmbio
É o oficial do Departamento de Pesquisa e Doutrina do Comando-Geral do Corpo
de Fuzileiros Navais designado para assessorar na supervisão dos Programas de Intercâmbio
realizados no âmbito do CFN.

OSTENSIVO - 15-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

15.3 - ATRIBUIÇÕES
15.3.1 - Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
a) Departamento de Recursos Humanos
I) propor a razão candidato/vaga para as listas de candidatos a serem apresentadas
pela OMV;
II) definir o período de vinculação e a OM para a qual o candidato designado será
movimentado ao término do evento, informando ao SDP competente;
III) assessorar na ratificação da seleção dos candidatos a Representante da MB
nos intercâmbios com outras Marinhas; e
IV) confeccionar a portaria de designação do Representante da MB, selecionado
pelo ComGerCFN, para intercâmbio com duração inferior a seis meses.
b) Departamento de Pesquisa e Doutrina
I) cumprir as normas para planejamento, execução e controle de intercâmbios,
estabelecidas pelo EMA em publicação específica;
II) orientar, quando for o caso, a OMV sobre os conhecimentos de interesse do
CFN que devam ser obtidos pelo Representante da MB durante a execução de cada evento de
intercâmbio; e
III) avaliar os resultados do intercâmbio em que militares do CFN tenham
participado, analisando a conveniência da disseminação para o EMA.
c) Assessoria do Plano Diretor
Acompanhar a execução físico-financeira dos eventos afetos ao Comando-Geral
do CFN e incluir a situação dessa execução nos relatórios para a reunião do Conselho
Financeiro Administrativo da Marinha (COFAMAR).
d) Assessoria de Relações Públicas
Prover aos Representantes de outras Marinhas informações de caráter geral
sobre a cidade onde será realizado o intercâmbio, por meio da organização de uma pasta de
"Boas Vindas".
15.3.2 - Do Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais (como Setor de Pessoal)
a) selecionar os candidatos, por proposta da OMV, após a ratificação do respectivo
ODS;
b) submeter os candidatos selecionados a Teste de Suficiência de Idioma (TSI),
quando for o caso;
c) submeter os candidatos aprovados no TSI, ou dele dispensados, à Inspeção de

OSTENSIVO - 15-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Saúde;
d) encaminhar ao GCM, via CGCFN, até trinta dias antes do início do intercâmbio
com duração igual ou superior a seis meses, uma lista contendo no mínimo três candidatos
aprovados no processo de seleção, acompanhada de mapa com dados de carreira e os
resultados dos testes realizados, bem como a indicação da OM para a qual o candidato
designado será movimentado ao término do evento e o período de vinculação; e
e) encaminhar ao CGCFN, até trinta dias antes do início do intercâmbio com
duração inferior a seis meses, uma lista contendo no mínimo três candidatos aprovados no
processo de seleção acompanhada de mapa com dados de carreira e os resultados dos testes
realizados.
15.3.3 - Do Representante da MB
Observar o previsto na publicação EMA-120 - Normas para Planejamento, Execução
e Controle de Representações.
15.3.4 - Da OMV
a) nos eventos a serem realizados em outras Marinhas; e
I) adotar as providências administrativas; e
II) trimestralmente, até o dia 10 dos meses de janeiro, abril, julho e outubro,
encaminhar ao CGCFN os dados relativos à previsão de custos e as despesas efetivamente
realizadas com os intercâmbios, por evento.
b) nos eventos a serem realizados na MB:
I) propor os eventos a serem incluídos nos Programas de Atividades, fazendo
constar instruções de caráter geral sobre a OM, bem como o detalhamento dos eventos
específicos;
II) apresentar e efetuar a ligação entre o Representante de outra Marinha e os
Comandos envolvidos no desenvolvimento do Programa de Atividades; e
III) controlar e coordenar a atuação do Militar Responsável.
15.3.5 - Do Militar Responsável
a) na designação:
I) ao tomar conhecimento de sua designação, deverá comparecer à OMV para
receber as instruções e os dados referentes ao Representante de outra Marinha ao qual estiver
vinculado;
II) comparecer ao CGCFN para receber a pasta de “Boas Vindas”; e

OSTENSIVO - 15-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

III) agendar audiência para o Representante com o ComGerCFN e com o


Comandante do CPesFN.
b) na recepção ao Representante de outra Marinha:
I) informar-se junto à OMV sobre a data-hora de sua chegada, a empresa aérea, o
número do vôo e os dependentes que o acompanham;
II) com a necessária antecedência, providenciar reserva em Hotel de Trânsito da
MB ou outro, se for o caso;
III) solicitar ao Batalhão Naval todo o apoio de transporte que se fizer necessário;
IV) receber o Representante e sua família;
V) entregar ao Representante a pasta de "Boas Vindas" que deverá conter,
também, o endereço e o telefone do Militar Responsável para qualquer necessidade; e
VI) providenciar a instalação do Representante e da respectiva família,
estabelecendo a programação para os contatos seguintes.
c) até a data de apresentação na OMV:
I) de acordo com a disponibilidade de tempo do Representante, orientá-lo,
quando for o caso, quanto ao aluguel de moradia, aquisição de automóvel, etc; e
II) em coordenação com a OMV, adotar as providências relativas à identificação
do Representante e de seus dependentes no Serviço de Identificação da Marinha, bem como
providenciar a solicitação de autorização para frequência ao Clube Naval ou ao Clube
destinado às praças, conforme o caso.
d) durante o período do Programa de Atividades
Permanecer como principal elemento de ligação entre o Representante e o
Oficial Encarregado dos Programas de Intercâmbio.
e) na despedida
Caberá ao Militar Responsável tomar as providências necessárias para facilitar
o regresso do Representante e da respectiva família ao seu país de origem, devendo, ainda,
como norma de cortesia, comparecer ao seu embarque.
15.3.6 - Do Oficial Encarregado dos Programas de Intercâmbio
a) assessorar na supervisão e orientação das atividades da OMV durante as fases de
preparação e execução do intercâmbio realizado por Representante de outra Marinha em OM
do CFN.
b) planejar e controlar os Programas de Atividades, de modo que se obtenha o
máximo aproveitamento da experiência profissional dos Representantes, compartilhando as
doutrinas de emprego e as demais atividades inerentes ao CFN e às Marinhas estrangeiras.

OSTENSIVO - 15-4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

15.4 - EXECUÇÃO
15.4.1 - A OMV para as atividades de intercâmbio no âmbito do CFN será, em princípio, o Comando
do Pessoal de Fuzileiros Navais.
15.4.2 - O processo seletivo deverá ser iniciado com, no mínimo, cinco candidatos por vaga e estar
encerrado, sempre que possível, até sessenta dias antes da data prevista para o início do intercâmbio.
15.4.3 - Os Representantes de outras Marinhas, dependendo da natureza e duração do intercâmbio,
poderão ser autorizados a exercer funções no Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais, no
Comando do Material de Fuzileiros Navais e na Força de Fuzileiros da Esquadra, em conformidade
com as experiências e aptidões profissionais adquiridas ao longo de suas carreiras.
15.5 - DISPOSIÇÕES GERAIS
15.5.1 - O Militar Acompanhante e o Militar Responsável devem, preferencialmente, ser do mesmo
posto ou graduação do Representante de outra Marinha.
15.5.2 - A designação do Militar Responsável será procedida pelo Comando do Pessoal de Fuzileiros
Navais.
15.5.3 - Quando necessário a designação de Militar Acompanhante, esta deverá ser procedida pelos
Comandos onde o Representante de outra Marinha estiver realizando alguma atividade.
15.5.4 - Cronograma para o período de instalação por ocasião de intercâmbio na MB.

DIA EVENTO
Chegada ao Brasil. Recepção no aeroporto. Instalação. Entrega de pasta
D-8
com coletânea de informações (programação, documentos, etc.).
Apresentação na Representação Diplomática de seu país no Rio de
D-7
Janeiro (acompanhado pelo Militar Responsável).
Providências administrativas, acompanhado pelo Militar Responsável:
- confecção de carteira de identidade para o próprio e para os
D-6 a D-3 dependentes;
- providenciar cartão do CPF;
- abrir conta corrente em banco; e
- alugar residência, se necessário.
Dias livres - “tour” informal pela cidade do Rio de Janeiro. Locais para
D-2 e D-1
compras e diversões.
D Apresentação ao Comandante-Geral do CFN.
D+1 Início efetivo das atividades do Representante no CFN.

15.5.5 - Programa de Atividades para Intercâmbio


a) 1o Período: Comando-Geral do CFN - duração: um dia.
Apresentação formal, acompanhado do Militar Responsável, ao Comandante- Geral do
Corpo de Fuzileiros Navais e ao Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais. Adaptação inicial e
período destinado a informar e esclarecer o Representante quanto à organização do Setor CGCFN.

OSTENSIVO - 15-5 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

b) 2o Período: Força de Fuzileiros da Esquadra - Comando da Força de Fuzileiros da


Esquadra Duração: período total de intercâmbio.
Função no Comando da FFE: Adido ao F-30, de acordo com a formação
profissional do Representante. O ComFFE poderá destacar o oficial de intercâmbio em qualquer das
Forças ou Unidades subordinadas, de acordo com o interesse do serviço.

Atividades:

I) participar dos eventos nos quais haja envolvimento do Estado-Maior (EM) do


Comando da FFE;
II) observar os principais exercícios do período;
III) atuar como Militar de Ligação da Unidade que participar de operação conjunta
com forças de seu país, caso seja realizada;
IV) proferir palestras sobre as atividades típicas de sua especialidade, com vistas à
troca de informações profissionais, preferencialmente para público de OM de FN correspondente;
V) realizar “briefings de oportunidade” sobre as operações em curso do seu país,
com abordagem sobre lições aprendidas, novas doutrinas, equipamentos e técnicas utilizadas, dentre
outros assuntos de interesse; e
VI) visitar as Unidades e Subunidades diretamente subordinadas ao Comando da
FFE. As visitas devem compreender: “briefing” proferido por militar do EM; e visita às instalações da
Unidade.

VII) deverão ser programadas visitas às Unidades do CPesFN e CMatFN. Estas


visitas podem compreender o acompanhamento de viagens de estudos do Curso de Aperfeiçoamento
de Oficiais do CFN, caso o Representante seja oficial; e

VIII) poderão ser programadas visitas, se possível, aos GptFN. Considerar que as
visitas aos GptFN, quando realizadas, devem compreender: “briefing” proferido por militar do EM;
visita às instalações da Unidade; e palestra a ser proferida pelo Representante para oficiais e sargentos
do GptFN.
15.5.7 - Os Intercâmbios de duração inferior a seis meses obedecerão a uma programação específica
proposta pela OMV.
15.6 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
15.6.1 - O interesse do serviço sempre será o fator preponderante na seleção de militares para
intercâmbios, prevalecendo sobre os demais.
15.6.2 - Compete ao CGCFN estabelecer a faixa e os parâmetros a serem considerados na seleção de

OSTENSIVO - 15-6 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

militares do CFN para intercâmbios.


15.6.3 - As movimentações para o exterior e do exterior para o Brasil serão realizadas diretamente
para o local de destino. Os militares do CFN indicados para intercâmbio de duração igual ou superior
a três meses, cuja OMV seja o CPesFN, terão seu controle administrativo realizado pelo CPesFN.

OSTENSIVO - 15-7 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 16
DA AVERBAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO
16.1- PROPÓSITO
Padronizar os procedimentos referentes à averbação de tempo de serviço de militares
FN, de acordo com as normas que regem a averbação de tempo de serviço público, serviço
privado e como aluno-aprendiz, em vigor no país.
16.2 - DEFINIÇÕES
16.2.1- Tempo de efetivo serviço
É aquele que se inicia na data do ingresso nas Forças Armadas e termina na data do
desligamento, em consequência da exclusão do serviço ativo.
16.2.2 - Anos de serviço
É a soma do tempo de efetivo serviço com os acréscimos computáveis.
16.2.3 - Acréscimo
É o período de tempo proveniente do serviço prestado em data anterior à do
ingresso nas Forças Armadas, por curso universitário que gere o aproveitamento do seu
possuidor como oficial das Forças Armadas, por férias ou licenças especiais não gozadas, ou
por ato legal que determine ser a sua contagem a maior.
16.2.4 - Tempo de serviço em atividade privada
De acordo com o contido no § 9º do art. 201 da Constituição, combinado com o
previsto no § 1º do art. 93 do Decreto nº 4.307, de 18 de julho de 2002, O tempo de serviço
em atividade privada vinculada ao Regime Geral de Previdência Social, prestado pelo militar,
anteriormente à sua incorporação, matrícula, nomeação ou reinclusão, desde que não
superposto a qualquer outro tempo de serviço público, será contado apenas para efeito de
passagem para a inatividade remunerada.
16.2.5 - Tempo de serviço público
É o tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, prestado pelo militar,
anteriormente à sua incorporação, matrícula, nomeação ou reinclusão em qualquer
Organização Militar.
16.2.6 - Tempo como aluno-aprendiz
É o período de serviços prestados na qualidade de aluno-aprendiz, em escola pública
profissional, desde que comprovada a retribuição pecuniária à conta do Orçamento da União,
admitindo-se, como tal, o recebimento de alimentação, fardamento, material escolar e parcela
de renda auferida com a execução de encomendas para terceiros.

OSTENSIVO - XIII - ORIGINAL


OSTENSIVO GCFN-101

16.2.7- Contagem recíproca do tempo de serviço


É a contagem do tempo de contribuição no serviço público e na atividade privada,
rural e urbana, anterior ao ingresso nas Forças Armadas, para efeito de aposentadoria,
havendo compensação financeira entre os respectivos sistemas de previdência social. O tempo
de contribuição ou de serviço aqui tratado será contado de acordo com os art. 94 e 96 da Lei
nº 8.213, de 24 de julho de 1991.
16.3 - PROCEDIMENTOS PARA AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO
16.3.1- Do militar
Enviar ao Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais requerimento solicitando a
averbação de tempo de serviço com a Certidão de Averbação de Tempo de Serviço em anexo,
observando os seguintes aspectos/dados:
a) nome completo (sem abreviaturas);
b) filiação completa (sem abreviaturas);
c) data de nascimento;
d) documento de identidade;
e) número de matrícula ou número de registro no órgão de ensino, serviço público ou
empresa;
f) período, em anos, meses e dias, relativo ao tempo líquido trabalhado/estudado;
g) assinaturas e carimbos dos servidores responsáveis do órgão expedidor;
h) endereço completo do órgão expedidor;
i) inexistência de rasuras e emendas;
j) período de incorporação do requerente à MB;
k) timbre do órgão emissor;
l) data de emissão da certidão;
m) unidade da federação (UF);
n) órgão de lotação;
o) nome do empregador;
p) endereço completo do empregador (caso não seja o mesmo onde o militar
trabalhou);
q) função exercida; e
r) número de páginas da certidão.

OSTENSIVO - 16-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

16.3.2 - Da OM do militar
Verificar se a certidão anexada ao requerimento está preenchida em conformidade com a
legislação vigente e o disposto no Anexo AH desta norma.
O tempo de contribuição para regime próprio de previdência social ou para Regime Geral de
Previdência Social deve ser provado com certidão fornecida:
a) pela unidade gestora do regime próprio de previdência social ou pelo setor competente da
administração federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, suas autarquias e fundações, desde
que devidamente homologada pela unidade gestora do regime próprio, relativamente ao tempo de
contribuição para o respectivo regime próprio de previdência social; ou
b) pelo setor competente do Instituto Nacional do Seguro Social, relativamente ao tempo de
contribuição para o Regime Geral de Previdência Social.
16.3.3 - Do CPesFN
Ao receber o requerimento, analisar o processo, verificar se os dados de carreira conferem
com os registros lançados no SIGeP, solicitar parecer da Assessoria Jurídica do CPesFN e, conforme o
caso, deferir ou indeferir o requerimento.
16.4 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
16.4.1 - O requerimento encaminhado que apresentar qualquer discrepância será devolvido para a
OM do militar, para que seja corrigido.
16.4.2 - O CPesFN não receberá cópia, nem mesmo autenticada de certidão, como documento hábil.
Somente será analisada a certidão original, com os dados previstos no Anexo AH. No caso de tempo
de serviço público ou iniciativa (atividade) privada, este deverá ser comprovado por certidão original,
fornecida pelo setor competente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Administração
Federal, Estadual, do Distrito Federal e municipal, suas autarquias e fundações, nos termos do art. 130,
do Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999.
16.4.3 - Os acréscimos computados somente no momento da passagem do militar para a inatividade
remunerada, são contados de duas formas, conforme expressa autorização legal, alguns para todos os
efeitos legais e outros somente para fins de cômputo de tempo de serviço.
16.4.4 - Para averbação de tempo de efetivo serviço militar, prestado a qualquer das Forças Armadas,
serão aceitos, como documentos comprobatórios, a Certidão de Tempo de Serviço e o Certificado de
Reservista original, onde conste o tempo de serviço prestado pelo militar.

16.4.5 - Os Centros de Formação de Soldados do CFN deverão verificar se os recrutas incorporados a


MB foram alunos de outros Centro de Formação Militar ou se possuem Serviço Militar Inicial (SMI),
e se são reservistas de 1ª ou 2ª categoria, encaminhando ao CPesFN a relação deles contendo o dia de
incorporação e desligamento da Força em que prestou SMI, o total de dias de SMI prestados e a Força
em que prestou o SMI, para que seja feito a averbação do SMI desses militares.

OSTENSIVO - 16-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 17
RECLASSIFICAÇÃO DE ESPECIALIDADE

17.1- PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos para o reaproveitamento da praça que, estando apta para o
SAM, por força de recomendações médicas emanadas de Inspeção de Saúde, necessite afastar-
se de sua especialidade ou aperfeiçoamento, por um período indefinido.
17.2- DA COMPETÊNCIA
Compete ao CPesFN estudar e implementar as ações para manter a praça, apta para o
SAM, porém com recomendações, em atividade compatível com a higidez física e mental
do militar, preferencialmente, sem comprometer o seu fluxo de carreira. Ao CGCFN
compete a reclassificação do militar quando julgado necessário e/ou adequado.
17.3- PROCEDIMENTOS
17.3.1- A reclassificação se processará por interesse do serviço, ou mediante requerimento do
interessado e dependerá da seleção realizada pelo CPesFN. Face ao perfil da maioria das
especialidades do CPFN, a reclassificação tratada no Plano de Carreira de Praças da Marinha,
somente será realizada em caráter excepcional. Sempre que possível o militar será aproveitado
sem que haja a troca da especialidade.
17.3.2- Da OM
a) enviar ao CGCFN, via CPesFN, requerimento do militar que em IS realizada
pela JSS/JRS tenha sido julgado "Apto para o SAM" (Com Recomendações) para exercer
as atividades inerentes à sua especialidade, caso seja de seu interesse, solicitando a
reclassificação de sua especialidade. No requerimento deverá constar a especialidade de
interesse e ser anexada cópia do TIS e de outros documentos, se for o caso, que
comprovem habilitação para o desempenho da especialidade pretendida; e
b) encaminhar o militar à JSS/JRS para realizar IS, determinada pelo CPesFN, com
vistas a reclassificação de especialidade.
17.3.3- Do CPesFN
a) analisar o fluxo de carreira da especialidade pretendida pelo militar e comparar
com o da sua atual especialidade;
b) analisar o existente em cada especialidade, comparando com o existente da
especialidade pretendida ou outra do interesse do serviço;
c) verificar a possibilidade de adoção das soluções apresentadas no artigo 17.5 deste

OSTENSIVO - 17-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

capítulo, desde que não venha a prejudicar a carreira do militar;

d) caso não seja possível atender ao previsto na alínea anterior, adotar os seguintes
procedimentos:
I) realizar entrevista para verificar outras habilidades/conhecimentos do militar
que possam ser aplicados em outras especialidades;
II) solicitar à JSS/JRS para que o militar seja submetido à IS. Neste caso, o
CPesFN fornecerá subsídios à JSS/JRS sobre as características das atividades inerentes à
especialidade pretendida ou aquela indicada pelo CPesFN, conforme análise realizada;
III) encaminhar ao CGCFN o requerimento com a proposta de solução a ser
adotada com base no resultado da IS e nos aspectos analisados;
VI) caso o militar tenha o pleito deferido pelo CGCFN, o CPesFN determinará a
sua matrícula em curso de carreira compatível com a sua nova especialidade.
17.4 - DO MILITAR:
a) poderá concorrer aos cursos de carreira nas mesmas condições que os demais
militares da sua nova especialidade, após ter cumprido os requisitos básicos e de
promoção previstos no PCPM;
b) não poderá retornar à especialidade anterior; e
c) estará sujeito às regras previstas para a carreira desta especialidade em caso de
reprovação em curso de carreira.
17.5 - DOS PROCEDIMENTOS POSSÍVEIS DE ADOÇÃO PARA O
REAPROVEITAMENTO DA PRAÇA
ESPECIALIDADE PROCEDIMENTOS
1) Mudar de Naipe;
2) Realizar o Curso de Técnica de Ensino
Músico para ser aproveitado como instrutor; e
3) Realizar cursos para viabilizar o
emprego em atividades administrativas.
Infantaria; Comunicações Navais; 1) Realizar o Curso de Técnica de Ensino
Eletrônica; para ser aproveitado como instrutor; e
Artilharia; 2) Realizar cursos para viabilizar o
Máquinas e motores; Enfermeiro; emprego em atividades administrativas.
Corneta e tambor; Engenharia; e
Aviação.

OSTENSIVO - 17-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

17.6 - DOS REQUISITOS


a) ser a reclassificação do interesse do serviço;
b) ter satisfeitas as condições de ingresso na nova especialidade;
c) ser apto no TAF; e
d) o motivo gerador das restrições não deve afetar as atividades inerentes da nova
especialidade.
17.7 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Os casos não previstos neste capítulo deverão ser analisados pelo CPesFN e
encaminhados ao CGCFN, com o respectivo parecer, para decisão.

OSTENSIVO - 17-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

CAPÍTULO 18
ASSESSORIA JURÍDICA
18.1- PROPÓSITO

Estabelecer procedimentos, conforme descrito em Norma, para o trato dos assuntos


que envolvam as OM do CFN com o Poder Judiciário e as solicitações de informações
provenientes de Órgãos da Advocacia-Geral da União (AGU), do Ministério Público e da
Defensoria Pública, bem como as consultas formuladas à Assessoria Jurídica do Comando
do Pessoal de Fuzileiros Navais, pelas OM do CFN.
18.2 - PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO TRATO DE AÇÕES JUDICIAIS
As OM do CFN, inclusive fora de sede, devem recorrer à Assessoria Jurídica do
próprio órgão ou, caso não a tenha, recorrer à Assessoria Jurídica de sua cadeia de comando
e, se for o caso, à Assessoria Jurídica do órgão técnico (DE) relacionado com a questão,
sempre que existir Ações Judiciais que envolvam militares FN contra a União e Inquéritos
Policiais Militares, de acordo com a alínea a, do subitem 3.4, da Portaria nº 186, de 20 de
maio de 2010, do Comandante da Marinha, que aprova as Normas para a Organização e o
Funcionamento do Sistema de Assessoria Jurídica Consultiva da Marinha (SAJCM).
Os assuntos que envolvam as OM do CFN com o Poder Judiciário, bem como as
solicitações de informações provenientes de Órgãos da AGU, do Ministério Público e da
Defensoria Pública, devem ter prioridade no atendimento e no cumprimento, no prazo
assinalado, de modo a possibilitar a defesa tempestiva da União, encaminhando cópia das
informações prestadas e da notificação ao CPesFN, a fim de agilizar o acompanhamento
dos processos pela Assessoria Jurídica do CPesFN. Poderão ainda, quando necessário, solicitar
assessoramento jurídico à Assessoria Jurídica do CPesFN, reportando-se formalmente e
informando os fatos pertinentes, bem como as dúvidas suscitadas para o atendimento do
contido no parágrafo anterior.
Deve ser observado, por todas as OM do CFN, o cumprimento do que preconiza a
Portaria nº 186, de 20 de maio de 2010, do Comandante da Marinha, que aprova as Normas
para a Organização e o Funcionamento do Sistema de Assessoria Jurídica Consultiva da
Marinha (SAJCM) e a Portaria nº 319, de 17 de dezembro de 2004, do Comandante da
Marinha, que aprova as Normas para a Organização e o Funcionamento das Centrais de
Processos Judiciários (CPJ).

OSTENSIVO - 18-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO A

MODELOS DE TERMOS DE COMPROMISSO INICIAL


Modelo 1
MARINHA DO BRASIL

TERMO DE COMPROMISSO INICIAL PARA SD-FN

Eu,_______________________________________________________________________
Carteira de Identidade nº ___________________________, expedida pelo _____________,
comprometo-me a servir, voluntariamente, no Corpo de Fuzileiros Navais, pelo prazo de dois anos,
contado a partir da data de minha nomeação à graduação de SD-FN, conforme estabelecido no
PCPM.
Estou ciente de que o período de Estágio Inicial (EI) iniciar-se-á após minha nomeação e
equivalerá ao Serviço Militar Inicial (SMI), caso não tenha prestado Serviço Militar Obrigatório em
qualquer Força Armada.
Estou também ciente de que, em caso de inabilitação no EI, serei licenciado ex offício do
Serviço Ativo da Marinha, de acordo com o previsto no Plano de Carreira de Praças da Marinha
(PCPM), aprovado pela Portaria nº ___________/_____, do Comandante da Marinha.

________________________, em _____ de __________________ de _______

____________________________________________________
(assinatura do candidato)

OSTENSIVO -A-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO B
MODELO DE TERMO DE COMPROMISSO DE CURSO

MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS

TERMO DE COMPROMISSO DE CURSO

Eu ____________________________________________________, matriculado
(Grad/Esp/NIP/Nome)

no Curso de _________________________________, assumo o compromisso de servir nas


fileiras do Corpo de Fuzileiros Navais, por mais dois anos, a partir do término do referido
curso, de acordo com o(a) (subalínea, alínea, inciso) do Plano de Carreira de Praças da
Marinha (Ano).

(Local e data)

____________________
(Assinatura)

Obs: Poderá ser utilizado um modelo coletivo, neste caso, o texto deverá ser iniciado com a
expressão “Os abaixo assinados” e deverá ser incluído antes da assinatura a
Grad/Esp/NIP/Nome do militar.

OSTENSIVO - B-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO C
MODELOS DE MENSAGENS PADRONIZADAS

TEXTO 1
Reengajamento, sou favorável (ou não sou favorável), seguintes praças:
Grad/Espc/NIP/Nome..BT

TEXTO 2
LSAM, Ref.... (Msg que solicitou o reengajamento), deixa de preencher requisito para
reengajamento, (Grad/Espc/NIP/Nome), por ter incidido (indicar enquadramento). Ocupa (ou não)
PNR. Quitação com a Fazenda Nacional publicada no BONO nº ou PIQFN encaminhada a DCoM
por meio do Of nº ..... BT

TEXTO 3
LSAM a pedido, Grad/Espc/NIP/Nomec solicita LSAM, ACD art nº 121, inciso I, da Lei Nº
6.880/80 (Estatudo dos Militares). Ocupa (ou não) PNR. Quitação com a Fazenda Nacional
publicada no BONO nº ou PIQFN encaminhada a DCoM por meio do Of nº. Possui (ou não)
compromisso de curso...... BT

TEXTO 4
LSAM, não deseja reengajar (ou não preenche os requisitos.. citar quais), Grad/Espc/NIP/Nome.
Ocupa (ou não) PNR. Quitação com a Fazenda Nacional publicada no BONO nº ou PIQFN
encaminhada a DCoM por meio do Of nº...... BT

TEXTO 5
LSAM ex officio, Grad/Espc/NIP/Nome, incidiu no (indicar enquadramento). Quitação com a
Fazenda Nacional publicada no BONO nº ou PIQFN encaminhada a DCoM por meio do Of nº......
BT

TEXTO 6
LSAM, Grad/Espc/NIP/Nome, aprovado concurso para (nome da organização/entidade).
Devera ser admitido (data). Participou a realização do concurso. Ocupa (ou não) PNR. Quitação
com a Fazenda Nacional publicada no BONO nº ou PIQFN encaminhada a DCoM por meio do Of
nº...... BT

OSTENSIVO - C-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO D
MODELO DE MAPA ÚNICO DE PONTUAÇÃO DO CPFN
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

MAPA ÚNICO DE PONTUAÇÃO DO CORPO DE PRAÇAS DE FUZILEIROS NAVAIS


Evento:
Local:
Período:
A B C D E F G H I J K L M

Técnica\OMPS I do CFN – 5%
Habilitação Profissional - 10%

ApresentaçãoOM e Data de
CarreiraDias de exterior na
Promoções Anteriores - 5%

Tempo de Instrutoria – 5%
Citações Meritórias – 5%
Pontuação do Tiro – 10%
Pontuação da AMC - 15%

Pontuação do TAF– 10%

Tempo de Operação – 5%

Tempo de Serviço – 10%


Tempo de Tropa/Função
Comportamento – 10%

Nº de Dependentes
Condecorações – 5%
FIS/Pendor – 5%

Estado Civil
Antiguidade
SOMA

Justiça
Grad Espc NIP NOME
COMPLETO

Observações:
- As missões realizadas no exterior e os períodos de ocorrência deverão ser relacionados abaixo do quadro.
- Relacionar os períodos e os tipos de licenças, outros afastamentos e dispensas do serviço gozadas na carreira.
- Quando o militar for “Atuação Destacada”, deverá ser relacionado abaixo do quadro o curso e o ano.
- Considerar Tempo de Função Técnica no lugar de Tempo de Tropa para as especialidades cujo requisito de carreira for Função Técnica.
______________________________ ________________________________________
Local e Data Chefe do Departamento
Apêndices: I – Instruções para o preenchimento do Mapa Único de Pontuação do Corpo de Praças de Fuzileiros Navais;
II – Tabelas de pontos para o Mapa de Pontuação; e
III – Modelo de Mapa de Punição de Praças.

OSTENSIVO - D-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

APÊNDICE I AO ANEXO D

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO MAPA ÚNICO DE PONTUAÇÃO DO CORPO


DE PRAÇAS DE FUZILEIROS NAVAIS

1) Para o preenchimento do Mapa Único de Pontuação (MUP), serão observados os atributos a seguir:
Aptidão Média para a Carreira (AMC), Comportamento, Folha de Informações de SO/SG (FIS –
Promoção por Merecimento), Habilitação Profissional (HP), Promoções Anteriores, Teste de Avaliação
Física (TAF), Estágio de Tiro, Citações Meritórias, Condecorações, Tempo de Instrutoria, Tempo de
Tropa, Tempo de Função Técnica, Tempo de Função em OMPS I do CFN, Dias de Operação (DO) e
Tempo de Serviço.

2) O MUP deverá ser preenchido em ordem decrescente de pontuação.

3) Havendo empate no cômputo de pontos, deve ser preenchido em ordem decrescente de antiguidade.

4) Deverão ser seguidas as instruções abaixo para o preenchimento do MUP:

COLUNA A - “Pontuação da Aptidão Média para a Carreira (AMC) – 15 %”


Pontuação relativa à AMC, referente ao semestre imediatamente anterior ao do processo seletivo,
multiplicada por um vírgula cinco (1,5), possibilitando um máximo de quinze pontos.

COLUNA B - “Comportamento – 10%”


Pontuação relativa ao comportamento do militar até o fechamento do processo seletivo, de acordo com a
tabela constante do Apêndice II ao Anexo D desta norma, desde que registrado no SIGeP
(Comportamento x 0,1). Máximo de dez pontos.

COLUNA C - “Folha de Informação de SO/SG (FIS)/Pendor (CB) – 5%”


Pontuação relativa à FIS para SO/SG, de acordo com a tabela constante do Apêndice II ao Anexo D desta
norma. Refere-se à última avaliação de Promoção por Merecimento, Oficialato e Função de Instrutoria,
no semestre imediatamente anterior ao do processo seletivo, possibilitando um máximo de cinco pontos,
de acordo com a fórmula abaixo.
Promoção por Merecimento + Oficialato + Função de Instrutoria
3
Para CB, refere-se à última avaliação do Pendor, no semestre imediatamente anterior ao do processo

OSTENSIVO - D-I-1 ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

seletivo, possibilitando um máximo de cinco pontos, de acordo com a fórmula abaixo:


Pendor
2

COLUNA D - “Habilitação Profissional (HP) – 10%”


Pontuação relativa à HP (soma da média dos cursos de carreira dividida pelo número de cursos
realizados), referente ao semestre imediatamente anterior ao do processo seletivo, possibilitando
um máximo de dez pontos.
As notas deverão ser aproximadas a centésimos.

COLUNA E - “Promoções Anteriores – 5%”


Pontuação relativa às promoções anteriores, até o fechamento do processo seletivo, registradas
no SIGeP. São concedidos dois pontos para as praças promovidas a 2ºSG e 1ºSG por
merecimento e um ponto para as promovidas a SO por merecimento, possibilitando um máximo
de cinco pontos.

COLUNA F - “Pontuação do Teste de Avaliação Física (TAF) – 10%”


Média ponderada dos últimos três TAF anuais, imediatamente anteriores ao processo seletivo, de
acordo com a tabela constante do Apêndice II ao Anexo D e a fórmula abaixo. Máximo de dez
pontos.
(Último TAF x 3 + Penúltimo x 2 + Antepenúltimo x 1)
6
Militares reprovados no TAF obterão a pontuação zero.
A aplicação do TAF seguirá as normas estabelecidas na CGCFN-108.

COLUNA G - “Pontuação do Tiro – 10%”


Pontuação relativa ao Estágio de Tiro, dentro do período de validade e até o fechamento do
processo seletivo, desde que registrado no SIGeP, de acordo com a tabela constante do Apêndice
II ao Anexo D desta norma. Máximo de dez pontos.

COLUNA H - “Citações Meritórias – 5%”


Pontuação relativa às Citações Meritórias, até o fechamento do processo seletivo, desde que

OSTENSIVO -D-I-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

registrado no SIGeP, de acordo com a tabela constante do Apêndice II ao Anexo D desta norma.

Máximo de cinco pontos.

COLUNA I - “Condecorações – 5%”


Pontuação relativa à condecoração, até o fechamento do processo seletivo, desde que registrado
no SIGeP, de acordo com a tabela constante do Apêndice II ao Anexo D desta norma. Máximo de
cinco pontos.

COLUNA J - “Tempo de Instrutoria 5%”


Pontuação relativa à Instrutoria, desde que registrado no SIGeP, de acordo com a tabela
constante do Apêndice II ao Anexo D desta Norma, observando-se um limite máximo de cinco
pontos.

COLUNA K - “Tempo de Tropa/Função Técnica/OMPS I do CFN – 5%”


Pontuação relativa ao Tempo de Tropa/Função Técnica/OMPS I do CFN, durante toda a carreira,
desde que registrado no SIGeP, de acordo com a tabela constante do Apêndice II ao Anexo D
desta Norma, observando-se um limite máximo de cinco pontos.
Considerar Tempo de Função Técnica no lugar de Tempo de Tropa, para as especialidades cujo
requisito de carreira seja Função Técnica.
Considerar Tempo de OMPS I do CFN, o desempenho de funções relacionadas à manutenção,
reparos e desenvolvimento de armamentos, equipamentos, equipagens, viaturas, aeronaves e
demais sistemas embarcados exclusivos do CFN, em OM tipo OMPS-I do CFN.
Cabe ressaltar que o Tempo de Tropa e o Tempo de Função Técnica representam requisitos de
carreira, conforme prevê o PCPM. O mesmo não ocorre com o Tempo em OMPS-I, que servirá
apenas para cômputo de pontuação.
COLUNA L - “Tempo de Operação – 5%”
Pontuação relativa ao Tempo de Operação (vide Cap. 8 destas normas), durante toda a carreira,
desde que registrado no SIGeP, de acordo com a tabela constante do Apêndice II ao Anexo D
desta Norma, observando-se um limite máximo de cinco pontos.

COLUNA M - "Tempo de Serviço – 10%"


Pontuação relativa ao Tempo de Serviço, durante toda a carreira, até o encerramento do semestre

OSTENSIVO - D-I-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

imediatamente anterior ao do processo seletivo, de acordo com a tabela constante do Apêndice II


ao Anexo D desta norma. Máximo de dez pontos.

COLUNA - "SOMA"
Soma das Colunas A a M.

COLUNA - "JUSTIÇA"
Preencher com "S" ou "N" caso o militar tenha tido ou não problemas dessa natureza na carreira,
até o fechamento do processo seletivo, desde que registrado no SIGeP.

COLUNA - "ANTIGUIDADE"
Data em que a praça começou a contar antiguidade na atual graduação.

COLUNA - "DIAS DE EXTERIOR NA CARREIRA"


As Praças que tenham tempo de exterior, em qualquer época da carreira, terão o dado anotado
nesta coluna, onde deverá(ão) ser considerado(s) o(s) período(s) de cada viagem/comissão e a
sua totalização, em número de dias, sendo que esses dados deverão estar consolidados até o
fechamento do processo seletivo, desde que registrado no SIGeP.

COLUNA – "OM"

Unidade em que serve o militar e data de apresentação.


COLUNA - "ESTADO CIVIL"
Informar o Estado Civil do militar proposto, até o encerramento do semestre imediatamente
anterior ao do processo seletivo, desde que registrado no SIGeP.
COLUNA - "Nº DE DEPENDENTES"
Informar o nº de dependentes constante da CR, e lançados no SIGeP, do militar proposto.

OSTENSIVO -D-I-4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

APÊNDICE II AO ANEXO D
TABELAS DE PONTOS PARA O MAPA ÚNICO DE PONTUAÇÃO DO CPFN
ATRIBUTO PONTOS
I - Comportamento
Para cada dia de:
Repreensão -1
Serviço Extraordinário -1
Impedimento -1
Prisão Simples -2
Prisão Rigorosa -3
A cada período sem punições, compreendido entre dois cômputos
semestrais sucessivos, corresponderá recuperação de até dez pontos,
conforme previsto na DGPM-315.

II - Folha de Informações de Suboficiais e Sargentos (FIS)


- Não recomendo 0
- Recomendo 3
- Recomendo com empenho 5
III - Habilitação Profissional (HP)
a) Considerar a média dos seguintes cursos:
- C-FSD
- C-Espc
- C-Esp-HabSG
- C-Ap
- C-Esp-HabSO
b) As notas deverão ser aproximadas a centésimos.
IV - Teste de Avaliação Física (TAF – masculino e feminino)
- 450 10,0
- 440 9,8
- 430 9,6
- 420 9,4
- 410 9,2
- 400 9,0
- 390 8,8
- 380 8,6
- 370 8,4
- 360 8,2
- 350 8,0
- 340 7,7
- 330 7,4
- 320 7,1
- 310 6,8
- 300 6,5
- 290 6,2
- 280 5,9
- 270 5,6
- 260 5,3
- 250 5,0
< 250 0

OSTENSIVO -D-II-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ATRIBUTO PONTOS
V - Estágio de Tiro
a) Tiro de FAL
- 248 a 250 10
- 245 a 247 9,9
- 242 a 244 9,8
- 239 a 241 9,7
- 236 a 238 9,6
- 233 a 235 9,5
- 230 a 232 9,4
- 227 a 229 9,3
- 224 a 226 9,2
- 221 a 223 9,1
- 218 a 220 9,0
- 215 a 217 8,9
- 212 a 214 8,8
- 209 a 211 8,7
- 206 a 208 8,6
- 203 a 205 8,5
- 200 a 202 8,4
- 197 a 199 8,3
- 194 a 196 8,2
- 191 a 193 8,1
- 188 a 190 8,0
- 185 a 187 7,9
- 182 a 184 7,8
- 179 a 181 7,7
- 176 a 178 7,6
- 173 a 175 7,5
- 170 a 172 7,4
- 167 a 169 7,3
- 164 a 166 7,2
- 161 a 163 7,1
- 158 a 160 7,0
- 155 a 157 6,9
- 152 a 154 6,7
- 149 a 151 6,5
- 146 a 148 6,3
- 143 a 145 6,1
- 140 a 142 5,9
- 137 a 139 5,7
- 134 a 136 5,5
- 131 a 133 5,3
- 128 a 130 5,1
- 125 a 127 5,0
<125 0

ATRIBUTO PONTOS
b) Tiro de M-16
- 249 a 250 10,0
- 247 a 248 9,9
- 245 a 246 9,8

OSTENSIVO -D-II-2- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

- 243 a 244 9,7


- 241 a 242 9,6
- 239 a 240 9,5
- 237 a 238 9,4
- 235 a 236 9,3
- 233 a 234 9,2
- 230 a 232 9,1
- 225 a 229 9,0
- 223 a 224 8,9
- 221 a 222 8,8
- 219 a 220 8,7
- 217 a 218 8,6
- 215 a 216 8,5
- 213 a 214 8,4
- 211 a 212 8,3
- 209 a 210 8,2
- 207 a 208 8,1
- 205 a 206 8,0
- 203 a 204 7,9
- 201 a 202 7,8
- 199 a 200 7,7
- 197 a 198 7,6
- 195 a 196 7,5
- 193 a 194 7,4
- 191 a 192 7,3
- 189 a 190 7,2
- 187 a 188 7,1
- 185 a 186 7,0
- 183 a 184 6,9
- 181 a 182 6,8
- 179 a 180 6,7
- 177 a 178 6,6
- 175 a 176 6,5
- 173 a 174 6,4
- 171 a 172 6,3
- 169 a 170 6,2
- 167 a 168 6,1
- 165 a 166 6,0
- 163 a 164 5,9
- 161 a 162 5,8
- 159 a 160 5,7
- 157 a 158 5,6
- 155 a 156 5,5
- 153 a 154 5,4
- 151 a 152 5,3
- 149 a 150 5,2
- 147 a 148 5,1
- 146 5,0
< 146 0

ATRIBUTO PONTOS
c) Tiro de Pistola
- 396 a 400 10,0
- 391 a 395 9,9

OSTENSIVO -D-II-3- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

- 386 a 390 9,8


- 381 a 385 9,7
- 376 a 380 9,6
- 371 a 375 9,5
- 366 a 370 9,4
- 361 a 365 9,3
- 356 a 360 9,2
- 351 a 355 9,1
- 346 a 350 8,0
- 341 a 345 8,9
- 336 a 340 8,8
- 331 a 335 8,7
- 326 a 330 8,6
- 321 a 325 8,5
- 316 a 320 8,4
- 311 a 315 8,3
- 306 a 310 8,2
- 301 a 305 8,1
- 296 a 300 8,0
- 291 a 295 7,9
- 286 a 290 7,7
- 281 a 285 7,5
- 276 a 280 7,3
- 271 a 275 7,1
- 266 a 270 7,0
- 261 a 265 6,9
- 256 a 260 6,7
- 251 a 255 6,5
- 246 a 250 6,3
- 241 a 245 6,1
- 236 a 240 6,0
- 231 a 235 5,9
- 226 a 230 5,8
- 221 a 225 5,7
- 216 a 220 5,5
- 211 a 215 5,3
- 206 a 210 5,1
- 200 a 205 5,0
< 200 0
VI - Citações Meritórias
- Referência elogiosa individual 1,0
- Louvor individual 2,0
- Elogio individual 4,0
- Citação por mérito excepcional individual 5,0
VII - Condecorações
a) Medalha Militar
- de bronze 0,5
- de prata 1,0
- de ouro 1,5

ATRIBUTO PONTOS
b) Medalha Mérito Anfíbio/Marinheiro
- 1 âncora 0,5

OSTENSIVO -D-II-4- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

- 2 âncoras 1,0
- 3 âncoras 1,5
- 4 âncoras 2,0
- 4 âncoras de prata 3,0
- 4 âncoras de ouro 4,0

c) Medalha Sargento Borges


- 1 âncora 0,5
- 2 âncoras 1,0
- 3 âncoras 1,5

d) Medalha de Distinção
- 2ª classe 0,5
- 1ª classe 1,0

e) Medalha Mérito Tamandaré, Pacificador, Santos Dumont 0,5

f) Ordem do Mérito Naval, Militar, Aeronáutico, de Defesa 1,0

g) Medalhas Militares concedidas por Organismos Internacionais reconhecidos


0,5
pelo Governo Brasileiro

Observações:
- Quando houver condecoração com gradação será computada, apenas, a de
maior valor;
- Só será atribuído ponto para instrutoria quando forem seguidas as normas
para o lançamento, conforme previsto no Capítulo 8 desta Norma; e
- Só será atribuído ponto para citações meritórias concedidas na forma
estabelecida pela DGPM-322.
VIII - Tempo de Instrutoria
-3600 5,0
-3528 4,9
-3456 4,8
-3384 4,7
-3312 4,6
-3240 4,5
-3168 4,4
-3096 4,3
-3024 4,2
-2952 4,1
-2880 4,0
-2808 3,9
-2736 3,8
-2664 3,7
-2592 3,6
-2520 3,5
-2448 3,4
-2376 3,3
-2304 3,2
-2232 3,1
-2160 3,0
-2088 2,9

OSTENSIVO -D-II-5- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

-2016 2,8
-1944 2,7
-1872 2,6
-1800 2,5
-1728 2,4
-1656 2,3
-1584 2,2
-1512 2,1
-1440 2,0
-1368 1,9
-1296 1,8
-1224 1,7
-1152 1,6
-1080 1,5
-1008 1,4
-936 1,3
-864 1,2
-792 1,1
-720 1,0
-648 0,9
-576 0,8
-504 0,7
-432 0,6
-360 0,5
-288 0,4
-216 0,3
-144 0,2
-72 0,1
< 72 0
IX Tempo de Tropa/Função Técnica/OMPS I do CFN
-> ou = 7300 5,0
-7154 a 7299 4,9
-7008 a 7153 4,8
-6862 a 7007 4,7
-6716 a 6861 4,6
-6570 a 6715 4,5
-6424 a 6569 4,4
-6278 a 6423 4,3
-6132 a 6277 4,2
-5986 a 6131 4,1
-5840 a 5985 4,0
-5694 a 5839 3,9
-5548 a 5693 3,8
-5402 a 5547 3,7
-5256 a 5401 3,6
-5110 a 5255 3,5
-4964 a 5109 3,4
-4818 a 4963 3,3
-4672 a 4817 3,2

OSTENSIVO -D-II-6- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

-4526 a 4671 3,1


-4380 a 4525 3,0
-4234 a 4379 2,9
-4088 a 4233 2,8
-3942 a 4087 2,7
-3796 a 3941 2,6
-3650 a 3795 2,5
-3504 a 3649 2,4
-3358 a 3503 2,3
-3212 a 3357 2,2
-3066 a 3211 2,1
-2920 a 3065 2,0
-2774 a 2919 1,9
-2628 a 2773 1,8
-2482 a 2627 1,7
-2336 a 2481 1,6
-2190 a 2335 1,5
-2044 a 2189 1,4
-1898 a 2043 1,3
-1752 a 1897 1,2
-1606 a 1751 1,1
-1460 a 1605 1,0
-1314 a 1459 0,9
-1168 a 1313 0,8
-1022 a 1167 0,7
-876 a 1021 0,6
-730 a 875 0,5
-584 a 729 0,4
-438 a 583 0,3
-292 a 437 0,2
-146 a 292 0,1
<146 0

X Tempo de Operação
-> ou = 1200 5,0
-1176 a 1199 4,9
-1152 a 1175 4,8
-1128 a 1151 4,7
-1004 a 1127 4,6
-1080 a 1103 4,5
-1056 a 1079 4,4
-1032 a 1055 4,3
-1008 a 1031 4,2
-984 a 1007 4,1
-960 a 983 4,0
-936 a 959 3,9
-912 a 935 3,8
-888 a 911 3,7
-864 a 887 3,6

OSTENSIVO -D-II-7- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

-840 a 863 3,5


-816 a 839 3,4
-792 a 815 3,3
-768 a 791 3,2
-744 a 767 3,1
-720 a 743 3,0
-696 a 719 2,9
-672 a 695 2,8
-648 a 671 2,7
-624 a 647 2,6
-600 a 623 2,5
-576 a 599 2,4
-552 a 575 2,3
-528 a 551 2,2
-504 a 527 2,1
-480 a 503 2,0
-456 a 479 1,9
-432 a 455 1,8
-408 a 431 1,7
-384 a 407 1,6
-360 a 383 1,5
-336 a 359 1,4
-312 a 335 1,3
-288 a 311 1,2
-264 a 287 1,1
-240 a 263 1,0
-216 a 239 0,9
-192 a 215 0,8
-168 a 191 0,7
-144 a 167 0,6
-120 a 143 0,5
-96 a 119 0,4
-72 a 95 0,3
-48 a 71 0,2
-24 a 47 0,1
< 24 0
XI Tempo de Serviço
-30 10,0
-29 9,67
-28 9,33
-27 9,00
-26 8,67
-25 8,33
-24 8,00
-23 7,67
-22 7,33
-21 7,00
-20 6,67
-19 6,33

OSTENSIVO -D-II-8- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

-18 6,00
-17 5,67
-16 5,33
-15 5,00
-14 4,67
-13 4,33
-12 4,00
-11 3,67
-10 3,33
-09 3,00
-08 2,67
-07 2,33
-06 2,00
-05 1,67
-04 1,33
-03 1,00
-02 0,67
-01 0,33
<01 0

OSTENSIVO -D-II-9- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO E
MODELO DE RELAÇÃO DAS PUNIÇÕES

MARINHA DO BRASIL

_______________________________
(OM)

RELAÇÃO DAS PUNIÇÕES IMPOSTAS AO _______________________________

DATA DA CÓDIGO RESUMO DA FALTA RDM DOCUMENTO QUE


Art. PUNIÇÃO IMPOSTA
PUNIÇÃO DA OM COM DATA EM QUE FOI COMETIDA PUBLICOU
item

Copiado por: Conferido por :

OSTENSIVO -E-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO F
MODELO DE OFÍCIO PADRÃO-PROPOSTA
LSAM

MARINHADOBRASIL

/ / (OM)

Local, Abrev. Estado.


Em de de .

Do:
Ao: Exm° Sr. Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais

Assunto: Proposta de licenciamento de praça

Referências: a)Letra c), §3°, itemII, art. 121 da Lei n°6.880/80 (Estatuto dos Militares);
b) PCPM art. ;e
c) Msg.: .

Anexos: A) cópia da Folha de Identificação;


B) cópias das Folhas de Alterações; e
C) uma relaçãodas punições disciplinares impostas.

1. Transmito a V.Exª os documentos constantes dos anexos, p r o p o n d o que


seja licenciado d o S e r v i ç o A t i v o d a M a r i n h a , e x offício, o (Grad/Esp/NIP/Nome) de
Acordo c o m o p r e s c r i t o n a s r e f e r ê n c i a s a e b , p o r t e r s i d o p u n i d o c o m dias d e
p r i s ã o rigorosa, no período de um ano.

2. Participo a V. Exª que o militar em pauta foi submetido à inspeção de saúde


e j u l g a d o apto para deixar o SAM, conforme a Mensagem em referência c.

NOME
POSTO
CARGO

Cópias:

OSTENSIVO -F-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO G
MODELO DE MAPA DE INFORMAÇÕES DE OFICIAIS PARA COMISSÃO PERMANENTE NO EXTERIOR
*RESERVADO* (QUANDO PREENCHIDO)
MARINHA DO BRASIL

MARINHA DO BRASIL RELATÓRIO


DATA CÔMPUTO - DD/MM/AA
INFORMAÇÕES PARA COMISSÃO NO EXTERIOR BOL. REF. -
MAPA/INFORMA.EXT

ANT BOCQM OM - DESIGNAÇÃO PROMOÇÃO CURSOS DM-CA EB-CA CO-CA EX-CA MÉDIA MÉDIA
FAC
POSTO CQ NOME APRESENTAÇÃO C-SGN C-QTE C-PEM DM-SP EB-SU CO-SP EX-SP DESEMP.
EC

QA
RECOMENDAD.

NNN OMOMOM DD/MM/AA C-SGN C-QTE C-PEM DDD DDD DDD DDD COMANDO X.XX X.XX

CCCC NOME DE GUERRA DD/MM/AA DDD DDD DDD DDD DIREÇÃO X.XX X.XX

COMISSÃO CARGO MÉDIAS AVALIAÇÕES DESEMP. C. MORAL C. PROF. MÉDIA INSTRUTOR X.XX X.XX

OMOMOM ENC. ENC. CARREIRA X.XX X.XX X.XX X.XX ESTADO-MAIOR X.XX X.XX

10 ULT. FAO X.XX X.XX X.XX X.XX ALUNO/CAEM X.XX X.XX

5 ULT. FAO X.XX X.XX X.XX X.XX F. TÉCNICA X.XX

NNN OMOMOM DD/MM/AA C-SGN C-QTE C-PEM DDD DDD DDD DDD COMANDO X.XX X.XX

CCCC NOME DE GUERRA DD/MM/AA DDD DDD DDD DDD DIREÇÃO X.XX X.XX

COMISSÃO CARGO MÉDIAS AVALIAÇÕES DESEMP. C. MORAL C. PROF. MÉDIA INSTRUTOR X.XX X.XX

OMOMOM ENC. ENC. CARREIRA X.XX X.XX X.XX X.XX ESTADO-MAIOR X.XX X.XX

10 ULT. FAO X.XX X.XX X.XX X.XX ALUNO/CAEM X.XX X.XX

5 ULT. FAO X.XX X.XX X.XX X.XX F. TÉCNICA X.XX

CAMPOS EM BRANCO PARA PREENCHIMENTO PELO GCM.


Apêndice I: Modelo de Mapa do Setor CGCFN de Informações de Oficiais

OSTENSIVO - G-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

APÊNDICE I DO ANEXO G
MODELO DE MAPA DO SETOR CGCFN DE INFORMAÇÕES DE OFICIAIS
MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS
*RESERVADO* (QUANDO PREENCHIDO)

MAPA DO SETOR CGCFN DE INFORMAÇÕES DE OFICIAIS


Evento (Conforme Port. do CM/EMA):
Local:
Período:

DISPENSA DO AFASTAMENTO LICENÇA,


TEMPO

S E DISPENSA OUTROS
(DIAS NA CARREIRA)

E EXERCÍCIO E MANOBRA

JUSTIÇA
APRESENTAÇ

FUNÇÃO

EXTERIOR (**)
MÉDIA

INSTRUTORIA
FORA DE SEDE
ÃO

TROPA
FAO
POSTO/C/Q NIP NOME COMPLETO OM

SERVIÇO
M- 5 M-10 MC

Observações:
(*) - Os tipos de missões realizadas e os períodos de ocorrência deverão ser relacionados abaixo do quadro.
(**) - Relacionar os períodos e os tipos de licenças, outros afastamentos e dispensas do serviço gozados na carreira.

OSTENSIVO -G-II-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

APÊNDICE II DO ANEXO G
MODELO DE MAPA DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

MARINHA DO BRASIL

(OM)
MAPA DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Processo Seletivo de:

(POSTO/NOME)
Comissões:
Habilitações:
-------------------------------------------
(POSTO/NOME)
Comissões:
Habilitações:
-------------------------------------------
(POSTO/NOME)
Comissões:
Habilitações:

OSTENSIVO -G-II-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO H
MODELO DE FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA OFICIAIS
(FPCO)

FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA OFICIAIS (FPCO)


I – DADOS PESSOAIS
(1) NIP (2) POSTO (3) C/Q (4) NOME COMPLETO

(5) OM ATUAL (6)TEMPO OM (7)TEMPO SDP (8) CARGO ATUAL


A M

(9) CURSOS
A) B) C) D) E) F) G) H)
APERF CEMOI C-ApA C-QTE CEMOS/ C- VÍNCULO FORMAÇÃO UNIVER-
(S/N) ( S/ N ) C-SUP PEM/E SITÁRIA/C U R S O S
QUIV. ESPECIAIS

II - PREFERÊNCIA POR COMISSÃO


(1) SDP (2) OM (3) CARGO
1)
2)
3)

III – MOTIVO(S) DA SOLICITAÇÃO


(1) -DE CARREIRA:

(2) -PARTICULAR:

LOCAL E DATA:

ASSINATURA DO OFICIAL

IV - PARECER
(1) DO TITULAR DA OM (2) DO SDP

ASSINATURA ASSINATURA RESPONSÁVEL/SDP

OSTENSIVO -H-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO I
MODELO DE FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA PRAÇAS (FPCP)

FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA PRAÇAS (FPCP)


Código e Sigla da OM Data da confecção Carimbo e rubrica do Comandante

Grad Espc. Subespc NIP

Nome Data Incorp. LESM Gozada (s) Tempo p/ RRm

Tropa
Comport. AC AMC Tropa CB/SD Tropa (Total)
3ºSG 2ºSG 1ºSG

A M D A M D
Até 30/11
30/11 No SDP de origem: Na OM:
TEMPO (atual) (atual)

(Em Anos Tempo total em Comissões anteriores no SDP pretendido em 1ª


e opção: Tempo total em Comissões anteriores Fora de Sede (RJ):
Meses) (não preencher quando for movimentação na Sede)

Tempo total atual em Comissão na Sede (RJ):


Código/Sigla

Movimentação solicitada do SDP: para, por ordem de preferência:


Preferência de “OM” dentro do SDP
Qualquer “OM”
Pref. Código e sigla do SDP
Código/Sigla Código/Sigla dentro do SDP?
(SIM/NÃO)
1ª 1ª 2ª
2ª 1ª 2ª
3ª 1ª 2ª

Motivo (s) Apresentado (s) Observações (se necessário, utilizar o verso)


_________________________________________________________
( ) – Cumprir Requisito de Tropa _________________________________________________________
( ) – Interesse Particular NAIPE (Praças QMU):_____________________________________

Possui residência própria?


SIM NÃO Caso afirmativo, informar local: ________________________________________
Cônjuge militar?
SIM NÃO
Assinatura do Solicitante
Informações complementares
Da OM: Do SDP:
________________________________________ _____________________________________________
________________________________________ _____________________________________________
_____________________________________ _________________________________
Carimbo e rubrica do Enc. Div. Pes. Carimbo e rubrica do Enc. Seç. Mov.

OBS: Para indicação dos SDP, cumprir a DGPM-305 Número da ORDMOV


TEMPO: Até 30/11 (Sede e Fora de Sede)

OSTENSIVO - I-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO J
MODELOS DE TEXTOS APLICÁVEIS AOS DOCUMENTOS RELACIONADOS
C OM LESM

Modelo nº 1 – Requerimento de LESM ao Titular da OM

JERSON HILDEBERTO FIGUEIREDO, Suboficial (FN-IF), 77.7777.77, servindo


presentemente nesta OM, requer a V.Exª / V.Sª que se digne conceder Licença
Especial de S e i s M e s e s , r e f e r e n t e a o 2 º decênio, d e acordo c o m a s
a l í n e a s a e c d o i n c i s o 4 . 4 . 4 d a CGCFN-101, em 3 períodos de 2 meses.

Modelo nº 2 – Deferimento, pelo Titular de OM, de Requerimento de LESM

DEFERIDO, de acordo com a alínea e do inciso 4.4.4 da CGCFN-101, devendo o


r e q u e r e n t e aguardar autorização do Setor de Distribuição de Pessoal (SDP) para iniciá-la.

Modelo nº 3 – Ordem de Serviço Publicando Deferimento em Requerimento de LESM

Assunto: Licença Especial de Seis Meses

Para conhecimento desta OM e devidos fins, torno público o seguinte:

1 -Licença Especial de Seis Meses (Deferimento em Requerimento)

De acordo com as alíneas e e h do inciso4.4.4 da CGCFN-101, foram deferidos os


requerimento sem que os militares abaixo mencionados solicitaram o gozo de LESM,
conforme os dados que se seguem, devendo aguardar a autorização do SDP para iniciá-la.

P/G C/Q/Esp NIP Nome Decênio(s) Período(s) Deferimento


CF FN 70.7070.7 DARCI CANHETE QUEIROZ 1º/2º 1 30MAR92
0
SO FN-IF 77.7777.7 JERSON HILDEBERTO FIGUEIREDO 2º 3 05JUN97
7
CB FN-IF 86.8686.8 JORGE EVERSON THEZA 1º 2 25SET96
6

Distribuição:
S D P do militar
DPHDM (ArqMB)

======================================================================

Modelo nº 4 – Modelos de Mensagem

OSTENSIVO - J- 1 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-101

a) Autorização para Gozo de LESM (para períodos iniciais nos meses de JUL/JAN)

DE SDP
PARA Om do setor

ACD alínea KILO inciso 4.4.4 DA CGCFN-101, militares abaixo relacionados estão
a u t o r i z a d o s g o z a r L E S M c o m i n í c i o p r e v i s t o entre 01 e 31JUL09 e entre
01e 31JAN910, d ev en do INF d a t a i n í c i o a e s t e S D P a t é 27JUN e 2 7 D E Z ,
respectivamente, f i m elaboração P o r t a r i a c o n c e s s ã o e publicação B o l e t i m
M B - Tomo I I . D u r a n t e o p e r í o d o d a l i c e n ç a , militares ficarão adidos às suas
OM:

ALFA - primeiro decênio:


CT (AFN) JOÃO JOSÉ DA SILVA – 6 meses PTVG
2SG-FN-EG JEFERSON GOES ARAUJO – 2 meses PTVG
3SG-FN-ES DANIEL DIAS HILTON - 3meses PTVG

CHARLIE- segundo decênio:


1T... .........BT

b) Informação da Data de Início do 1º Período de Parcelamento ou do Único Período


de LESM

DE OM do setor
PARA SDP
INFO PESCFN

R-. . . (mensagem do SDP), PTC seguintes militares g o z a r ã o L E S M n a s d a t a s após s e u s


nomes:

(...);e
2SG-FN-ESFÁBIORICHARDMUNIZ -31JULA28SET09 BT

c) Informação dos Demais Períodos de Parcelamento de LESM (para períodos de


anos imediatamente seguintes ao período inicial)

DE OM do setor
PARA SDP
INFO PESCFN

ACD a l í n e a MIKE i n c i s o 4 . 4 . 4 DA CGCFN-101, CT (FN) MARCOS SILVEIRA gozar a


segunda parcela dois meses de licença especial, REF segundo decênio período 29JUN A
27AGO09 BT
====================================================================================

OSTENSIVO - J-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Modelo nº5 – Portaria para Publicação de Autorização de LESM (expedida pelo SDP)

a) Período Inicial de LESM

O (CARGO DO TITULAR DO SDP), no uso das atribuições que lhe confere a


alínea n do inciso 4.4.4 da CGCFN-101, e de acordo como art.67, § 1º, alínea a, da L e i nº
6.880, de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares),

RESOLVE:

Conceder Licença Especial aos seguintes Oficiais, que permanecerão adidos às


O M citadas após seus nomes, nos períodos e decênios conforme abaixo descrito:

a) de doze meses:

NOME
- OM:
- Período:
- Decênio:

b) de seis meses:

NOME
- OM:
- Período:
- Decênio:...

c) de três meses:

NOME
- OM:
- Período:
- Decênio:...

d) de dois meses:...

Distribuição:
CPesFN(BolMB)D P H
D M (ArqMB)

OSTENSIVO - J-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101
b) Períodos Parcelados de LESM
O (CARGO DO TITULAR DO SDP), no uso das atribuições que lhe
confere a alínea n do inciso 4.4.4 da CGCFN-101, e de acordo com o art. 67, § 1º, alínea a,
da L e i nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares),

RESOLVE:
Conceder ao Capitão-Tenente (FN) MARCOS SILVEIRA a segunda parcela
d e d o i s meses d a Licença E s p e c i a l , relativa a o s e g u n d o d e c ê n i o , n o
p e r í o d o d e 29JUN a 2 7 A G O 0 9 , ficando adida ao (OM onde serve o militar).

Distribuição:
CPesFN (BolMB)
D P H D M (ArqMB)
=====================================================================

Modelo nº 6 – Ordem de Serviço para Impossibilidade de Gozo ou Desistência da LESM


a) Impossibilidade de Gozo da LESM no Período Autorizado (expedida pela OM)
Assunto: Licença Especial de Seis Meses

Para conhecimento desta OM e devidos fins, torno público o seguinte:

1- Licença Especial de Seis Meses (impossibilidade de gozo no período autorizado)

De acordo com a alínea o do inciso 4.4.4 da CGCFN-101, o CT (FN) MARCOS


SILVEIR A obteve deferimento no requerimento para não gozar, por motivo pessoal, a
L i c e n ç a Especial de Seis Meses referente ao 2º decênio, no período para o qual foi
autorizado.
Distribuição:
S D P do militar
DPHDM (ArqMB)
b) Desistênciada LESM, em Caráter Definitivo (expedida pela OM)
Assunto: Licença Especial de Seis Meses

Para conhecimento desta OM e devidos fins, torno público o

seguinte: 1 - Licença Especial de Seis Meses (desistência)

De acordo com a alínea o do inciso 4.4.4 da CGCFN-101, o CT (FN) MARCOS


SILVEIR A obteve deferimento n o requerimento p a r a d e s i s t ê n c i a , e m c a r á t e r
d e f i n i t i v o , d a L i c e n ç a Especial de Seis Meses referente ao 2º decênio.
Distribuição:
SDP do militar, DPHDM (ArqMB)

OSTENSIVO - J-4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Modelo nº 7 – Ordem de Serviço para Interrupções de LESM

a) Interrupção da LESM, a Pedido, com Data de Reinicio

Assunto: Licença Especial de Seis Meses

Para conhecimento desta OM e devidos fins, torno público o seguinte: 1 -

Licença Especial de Seis Meses (interrupção)

De acordo com a alínea s do inciso4.4.4 da CGCFN-101, o CT (FN) MARCOS


S I LV E I R A obteve deferimento no requerimento para interrupção, apedido, da Licença
E s p e c i a l de S eis Mes es referent e ao 2º decênio, a partir de 09JU L09, com
reinicio previs to para 01OUT09.

Distribuição:
S D P do militar
DPHDM (ArqMB)

b) Interrupção da LESM, a Pedido e em Caráter Definitivo

Assunto: Licença Especial de Seis Meses

Para conhecimento desta OM e devidos fins, torno público o seguinte: 1 -

Licença Especial de Seis Meses (interrupção)

De acordo com a alínea s do inciso4.4.4 da CGCFN-101 o CT (FN) MARCOS


S I LV E I R A obteve deferimento n o requerimento p a r a interrupção, a p e d i d o e e m
c a r á t e r d e f i n i t i v o , da Licença Especial de Seis Meses referente ao 2º decênio, a partir
de 09JUL09.

Distribuição:
S D P do militar
DPHDM (ArqMB)
========================================================================

OSTENSIVO - J-5 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Modelo nº 8 – Portaria do SDP para Interrupção de LESM

a) Interrupção da LESM, A Pedido, com Data de Reinício

O (CARGO DO TITULAR DO SDP), no uso das atribuições que lhe confere a


alínea s do inciso 4.4.4 da CGCFN-101, e de acordo com o art.67, § 1º, alínea a, da L e i nº 6.880,
de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares),

RESOLVE:

Interromper, apedido, a partir de 09JUL09, a Licença Especial de Seis Meses


c o n c e d i d a ao Capitão-Tenente (FN) MARCOS SILVEIRA pela Portaria nº1, de 01JUN09,
t e n d o gozado 10 dias da Licença, relativa ao segundo período do segundo decênio,
devendo gozar os 50 dias restantes no período de 0 1 O U T a 19NOV09, a d i d a a ( O M o n d e
s e r v e o militar).

Distribuição:
CPesFN (BolMB)
D P H D M (ArqMB)

b) Interrupção da LESM, a Pedido e em Caráter Definitivo

O (CARGO DO TITULAR DA OM), no uso das atribuições que lhe confere a


alínea s do inciso 4.4.4 da CGCFN-101, e de acordo com o art.67, § 1º, alínea a, da L e i nº 6.880,
de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares),

RESOLVE:

Interromper, apedido e em caráter definitivo, a partir de 09JUL09,a


Licença Especial d e S e i s M e s e s concedida a o Capitão-Tenente (FN) MARCOS
SILVEIRA p e l a Portaria nº1, de 01JUN09, tendo gozado 10 dias da Licença, relativa ao segundo
período do 2 º decênio.

Distribuição:
CPesFN (BolMB)
D P H D M (ArqMB)

OSTENSIVO - J-6 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

APÊNDICE I DO ANEXO J
PROPOSTA DE QUOTA PARA
LESM

SDP:
PERÍODO: Semestre do Ano de .

I - OFICIAIS:

CORPO/QUADRO POSTO REQUERENTE QUOTA


CMG
CF
CFN / FN CC
CT
1T

LANÇAR OS DEMAIS
CORPOS E QUADROS,
EM SEQUÊNCIA

TOTAL REQ./QUOTA

II - PRAÇAS DO CFN

QUADROS REQUERENTE QUOTA


QE/QA SO 1º SG 2º SG 3º SG CB SO 1º SG 2º SG 3º SG CB
AT
LANÇAR OS
DEMAIS
QUADROS,
EM
SEQUÊNCIA
TOTAL

OSTENSIVO - J-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO K
ENQUADRAMENTO PARA A EXECUÇÃO DE MISSÕES NO EXTERIOR

1 - ENQUADRAMENTO
Os militares designados para o desempenho de cargos, funções, incumbências ou atividades
no exterior poderão ser enquadrados em uma das seguintes missões:

1.1 - Quanto ao tipo:


a) missão permanente – missão na qual o militar deverá permanecer em serviço, no exterior,
por prazo igual ou superior a dois anos, em missão diplomática, em repartição consular ou em
outra Organização Militar ou civil, no desempenho ou exercício de cargo, função, incumbência ou
atividade considerados permanentes.
b) missão transitória – missão na qual o militar deverá permanecer em serviço, no exterior,
com ou sem mudança de sede, em uma das seguintes situações:
I) designado para o exercício, em caráter provisório, de missão considerada permanente;
II) designado para o cargo de professor, assessor, instrutor ou monitor, por prazo inferior
a dois anos, em estabelecimento de ensino ou técnico-científico e, por qualquer prazo, estagiário
ou aluno naqueles estabelecimentos ou organizações industriais;
III) designado para participar de viagem ou cruzeiro de instrução;
IV) designado para missão de representação, de observação ou em organismos ou
reuniões internacionais;
V) designado para Comandante ou integrante de tripulação, contingente ou força, em
missão operativa ou de adestramento, em país estrangeiro; e
VI) designado para cumprir encargos especiais.
As missões transitórias com mudança de sede poderão ter as seguintes durações:
- igual ou superior a seis meses;
- inferior a seis meses e superior ou igual a três meses; e
- inferior a três meses.
As missões transitórias, sem mudança de sede, terão duração variável, em
princípio, inferior a um ano; e
c) missão eventual - missão na qual o militar permanece em serviço, no exterior, por período
limitado a noventa dias, sem mudança de sede, em uma das seguintes situações:

I) designado para o exercício, em caráter provisório, de missão considerada permanente


ou transitória;
II) designado para membro de delegação, de comitiva ou de representação oficial;
III) designado para missão de representação, de observação ou em organismos ou

OSTENSIVO - K-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

reuniões internacionais;
IV) designado para Comandante ou integrante de tripulação, contingente ou força, em missão
operativa ou de adestramento, em país estrangeiro;
V) designado para serviço especial de natureza diplomática, administrativa ou militar; e
VI) designado para encargos especiais.
1.2 - Quanto à natureza:
a) missão diplomática - serão enquadrados em missão diplomática os militares da MB
exercendo cargos, funções, incumbências ou atividades vinculados às representações diplomáticas
do Brasil no exterior, desde que formalmente acreditados, para o exercício de missão de natureza
diplomática, junto ao governo do país-sede da representação diplomática brasileira ou junto ao
Organismo Internacional onde o Brasil se faz representar.
b) missão militar - missão que implica no desempenho de função militar no estrangeiro,
exceto aquela considerada de natureza diplomática; e
c) missão administrativa - os militares e servidores da MB em serviço no exterior, não
acreditados para o exercício de missão diplomática, serão normalmente enquadrados em missão
permanente, eventual ou transitória, de natureza administrativa, mesmo que, para exercício de seus
cargos, funções ou atividades, venham a utilizar o edifício-sede (local da missão) da representação
diplomática brasileira no exterior.
2 - OBSERVAÇÕES
2.1 - As missões transitórias de duração superior a sessenta dias serão com mudança de sede.
2.2 - As missões transitórias de duração igual ou inferior a sessenta dias serão sem mudança de sede.
2.3 - As missões eventuais serão sempre sem mudança de sede.
2.4 - As missões transitórias serão consideradas com dependente quando tiverem a duração igual ou
superior a seis meses, desde que a natureza da missão permita ao militar fazer- se acompanhar.
2.5 - As missões transitórias de duração inferior a seis meses serão consideradas sem
dependentes.
3 - TABELA DE ENQUADRAMENTO PARA A EXECUÇÃO

INSTALAÇÃO TRÂNSITO
VIAGEM PERÍODO DA VIAGEM
TIPO DA NO NO
(EM DIAS) MISSÃO (EM DIAS)
MISSÃO EXTERIOR EXTERIOR
IDA (T) * VOLTA
(EM DIAS) (EM DIAS)
1 T < 15d 1
2 15d < T <30d 1
EVENTUAL
2 30d < T 60d 2
2 60d < T < 90d 3
1 T < 15d 1
2 15d < T <30d 1

OSTENSIVO - K-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

2 30d < T < 60d 2


1a3 2 1a3
60d < T < 90d 3
4 90d < T < 120d 7
TRANSITÓRIA
4 120 d < T < 150d 10
4 150d < T < 6m 15
4 ou 10 T > 6m 30
PERMANENTE 4 ou 10 T > 2a 30

*T d – dias
m – meses

a – anos

4 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
4.1 - A tabela estabelece o número de dias dos eventos de acordo com o enquadramento da missão
no exterior. Estes períodos poderão ser alterados, a critério do Comandante da Marinha, por
imposição da natureza ou do local da missão.
4.2 - Entende-se por período de viagem o número de dias que é concedido ao militar da MB para o
deslocamento para a localidade onde cumprirá a missão para a qual foi designado/nomeado, assim
como o número de dias para seu retorno ao país.
a) o deslocamento de militar para o exterior deverá ser feito por avião. O regresso poderá ser
por outro meio de transporte, a critério do interessado, devendo ser obedecido o período de trânsito
estabelecido.
b) duração da viagem:
I) América do Sul, exceto Suriname e Guiana: um dia;
II) Suriname, Guiana, América Central, América do Norte, Europa, África do Sul e Israel:
dois dias; e
III) outros destinos: três dias.
c) em caso de conexão em território nacional, deverão ser considerados os vôos de efetiva
partida e chegada para o exterior.
d) nas missões eventuais deverá ser considerada, para fixação da data de retorno ao país, o
contido no item 4.4 deste Anexo.
4.3 - Entende-se por período de afastamento para instalação no exterior o número de dias que é
concedido ao militar da MB para instalar-se na localidade onde cumprirá a missão para a qual foi
designado.
a) para missões permanentes e transitórias de duração igual ou superior a seis meses o
período de instalação no exterior será de:

OSTENSIVO - K-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

I) dez dias - quando com dependentes; e


II) quatro dias - quando sem dependentes.
4.4 - Entende-se por período de afastamento para trânsito no exterior o número de dias
propiciado ao militar para preparar-se, a fim de deixar a localidade onde cumpriu a missão para a
qual foi designado/nomeado e iniciar a viagem de retorno ao país. Em se tratando de missão
eventual, este período deverá ser incorporado ao período da missão, sendo o último dia do
trânsito coincidente com o dia do início da viagem de volta.
4.5 - O início da missão ocorrerá no dia imediatamente posterior ao término da instalação ou,
quando for o caso, no dia posterior ao período de apresentação ou na data do recebimento da
função.
4.6 - O término da missão ocorrerá no dia anterior ao primeiro dia de trânsito no exterior ou,
quando for o caso, na data da passagem de função.
4.7 - No caso de viagem para o exterior em aeronave militar, o período da missão descrito no
documento de designação/nomeação do militar terá início na data de embarque prevista na
programação do vôo, estabelecida pela Força à qual o meio pertença, não sendo considerados os
afastamentos para viagem e instalação estabelecidos neste calendário.
4.8 - De modo análogo ao item anterior, caso o regresso ao Brasil seja em aeronave militar, o
término do período da missão descrito no documento de designação/nomeação do militar estará
condicionado à programação do vôo, não sendo considerado o período de trânsito estabelecido
neste calendário.

OSTENSIVO - K-4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO L
MODELO DE PAPELETA DE FÉRIAS OU LICENÇA

I – FRENTE

OSTENSIVO - J-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

II - VERSO

OSTENSIVO - J-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO M
MODELO DE MAPA DE FOTOGRAFIAS

MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS
MAPA DE FOTOGRAFIAS

EVENTO:

Foto Foto Foto Foto Foto Foto

Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad:
Nome: Nome: Nome: Nome: Nome: Nome:

NIP: NIP: NIP: NIP: NIP: NIP:

Foto Foto Foto Foto Foto Foto

Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad: Posto/ Grad:
Nome: Nome: Nome: Nome: Nome: Nome:

NIP: NIP: NIP: NIP: NIP: NIP:

OSTENSIVO - J-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO N
MODELO DE MAPA DE PROPOSTA DE SERVIDOR CIVIL PARA VIAGEM / COMISSÃO NO EXTERIOR

MARINHA DO BRASIL

(OM)

MAPA DE PROPOSTA DE SERVIDOR CIVIL PARA VIAGEM / COMISSÃO NO EXTERIOR

Prêmio Mestre Antônio da Silva

Prêmio Mérito Funcional


Ordem do Mérito Naval
Exercício de “DAS”
Categoria Funcional

Exercício de “FG”

Mérito Tamandaré

Ato Meritório

Pontuação
Estudos
FAIXA
OM
(CÓDIGO)
NIP NOME

Observação: informar quando o militar tiver impetrado ação judicial contra a União, bem como a data a
decisão judicial, se for o caso.
=====================================================================================================

OSTENSIVO - J-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO O
MODELO DE PAPELETA DE AUDIÊNCIA

MARINHA DO BRASIL

OM

Rio de Janeiro, RJ.


Em ___ de _________de ____.

PAPELETA DE AUDIÊNCIA COM O _____________________________________


1. Solicitante:
O __________________________________________________________________
solicita audiência ao _________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_______________________
Solicitante

2. Dados da praça
Comportamento ________________Pontos Aptidão Média p/ a Carrreira ____________

Tempo de Serviço _______________ Tempo de Comissão _______________

_______________________

3. Informação complementares
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

_______________________

4. Parecer

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

_______________________

5. Decisão

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

_______________________

======================================================================

OSTENSIVO - J-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO P
MODELO DO DIPLOMA DE FUZILEIRO PADRÃO

OSTENSIVO - P-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO Q
MODELO DA MEDALHA "MÉRITO ANFÍBIO"

OSTENSIVO - Q-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO R
MODELO DO DIPLOMA DA MEDALHA “MÉRITO ANFÍBIO”

OSTENSIVO -R-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO S
MODELO DE CARIMBO PARA CONHECIMENTO DE DECISÕES
EM REQUERIMENTOS E RECURSOS

===================================================================================

Ciente em / /
Posto/Grad./NIP/Nome de Guerra do Requerente:_______________________
Assinatura Req: __________________________________________________

OSTENSIVO -S-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO T
MODELO DE LEVANTAMENTO
BIOMÉTRICO

MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS

LEVANTAMENTO BIOMÉTRICO

OREL Código da OM sede do


01–CONCURSO:

02–IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO:

Nome:

Numero de Inscrição:

Sexo: Data de Nascimento: / /


03–DADOSBIOMÉTRICOS:

Altura: Peso: Cabeça: Pescoço: Braço: Tórax:

m kg cm cm cm cm
Cintura: Quadril: Perna: Pé: Constituição:

cm cm cm cm Magra Média Acima

04–RESPONSÁVEL PELA VERIFICAÇÃO: 05–CARIMBO DA OM

(POSTO/GRAD–NIP–NOME COMPLETO)

Local/data:

Assinatura

OSTENSIVO -T-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

APÊNDICE I AO ANEXO T
INSTRUÇÕES PARA VERIFICAÇÃO DOS DADOS
BIOMÉTRICOS

Cabeça - tomar a medida da circunferência da cabeça passando a fita métrica pelo meio
da t e s t a e logo acima da nuca.
Pescoço - contornar o pescoço passando a fita métrica acima do pomo-de-adão.
Braço - tomar a medida do comprimento do braço, iniciando no final do ombro e indo
até a mão, na altura da base do polegar, um pouco após o pulso.
Tórax - c o n t o r n a r o t ó r a x p a s s a n d o a f i t a métrica l o g o a b a i x o d a s
a x i l a s ; n o c a s o d a s m u l h e r e s , passar a fita métrica por cima do busto.
Cintura - contornar a cintura passando a fita métrica 1 cm abaixo do umbigo.
Quadril - contornar o quadril passando a fita métrica na altura do meio das nádegas.
Perna - tomar a medida do comprimento da perna, iniciando logo abaixo da cintura e
indo a t é o peito do pé.
Pé - tomar a medida do comprimento da planta do pé, iniciando no calcanhar e indo até
a ponta do dedo maior.

Figura para referência:

1 –Tórax
2 –Cintura
3 –Quadril
4 –Braço
5 –Perna

OSTENSIVO -T-I-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO U
MODELO DO QUESTIONÁRIO BIOGRÁFICO SIMPLIFICADO (QBS)

N° DE INSCRIÇÃO: _______________________

Nome Completo

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO


1- Escreva com letra legível.
2- Faça um traço nos espaços relativos às questões prejudicadas, decorrentes de respostas
anteriores, ou por não se adaptarem ao seu caso.
3- Escreva no verso da página se o espaço for insuficiente, assinalando o número ou título do item
correspondente.
4- Este questionário, após preenchido, será RESERVADO e PESSOAL.
5- Todas as páginas deverão ser rubricadas, sendo a última página datada e assinada.

A) Dados Pessoais
1- Nome:
2- Apelido ou Alcunha:
3- Filiação:
Pai:
Mãe:
4- Nascimento: Data:
Local (cidade/Estado):
5- Identidade:
- Civil Nº Emissor: Data de Emissão:
6- Título de eleitor Nº Zona: Seção:
7- Carteira profissional
Nº Matrícula: Série:
8- Profissão:
9- Carteira de motorista: Nº Emissor:
10- Cadastro de Pessoa Física (CPF) Nº
11- Estado civil:
12- Vive maritalmente: ( ) SIM ( ) NÃO
13- Residência atual: Endereço:
CEP: Telefone(s):
14- Últimos endereços anteriores (ordem cronológica):

OSTENSIVO -U-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Endereço Período(Mês/Ano)

B) Dados físicos principais


1 - Altura:________________________ Peso: _________________________________
2 - Cor da pele: ____________ Cabelo: _____________ Olhos: ___________________
3 - Barba: () SIM ( ) NÃO
Bigode: () SIM ( ) NÃO
Óculos: () SIM ( ) NÃO
4 - Tipo Sanguíneo: ______________________________________________________
5 - Marcas características: _________________________________________________
6 - Fotografia:

3X4

C) Dados profissionais
1 - Profissão: ____________________________________________________________
2 - Local de trabalho:
- Empresa: ___________________________________________________________
- End: _______________________________________ Fone: ___________________
3 - Cargo ou Função: _____________________________________________________
4 - Empregos anteriores
Empresa/Cidade/Estado/Função Período

OSTENSIVO -U-2- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

5 - Escolas dos níveis secundário e superior que frequentou:

Estabelecimento/Cidade/Estado/Curso Obs.

OBS.: Se completo anotar “C”. Se incompleto anotar “I”.


6 - Outros cursos, inclusive no exterior:

Estabelecimento/Cidade/Estado/Curso Obs.

OBS.: Se completo anotar “C”. Se incompleto anotar “I”.

D) Dados Pessoais do Pai


1- Nome: ________________________________________________________________
2- Filiação:
- Pai: _______________________________________________________________
- Mãe: _______________________________________________________________
3- Nascimento: Data:_______________________________________________
Local (Cidade/Estado):_________________________________
E) Dados Pessoais da Mãe
1- Nome: ________________________________________________________________
2- Filiação:
- Pai: _______________________________________________________________
- Mãe: _______________________________________________________________
3- Nascimento: Data:_______________________________________________
Local (Cidade/Estado):_________________________________
4- Nome de solteira (se for o caso): ___________________________________________

OSTENSIVO -U-3- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

F) Dados Pessoais da Esposa(o) ou Companheira(o)


1- Nome: ________________________________________________________________
2- Filiação:
- Pai: _______________________________________________________________
- Mãe: _______________________________________________________________
3- Nascimento: Data:_______________________________________________
Local (Cidade/Estado):_________________________________
4- Nome de solteiro(a) (se for o caso): ___________________________________________
===================================================================
Nº de Inscrição____________

AUTO RI ZAÇ Ã O

Eu, _______________________________________________________________, candidato ao


(nome completo)
_____________________________________, autorizo que se proceda uma verificação de dados
(nome do concurso)
biográficos.

_________________, em____de_____________de________.
(local) (data)

______________________________________
(Assinatura do Candidato)

OSTENSIVO -U-4- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Nº de Inscrição: ____________________

Declaração de Bons Antecedentes


(Preencher em letra de forma)

Eu, ________________________________________________________Carteira de Identidade

Nº_____________________________,expedida pelo __________________________________,

Candidato ao Ingresso/Incorporação no Corpo de Fuzileiros Navais, declaro não estar respondendo


a processo de natureza penal, não possuir antecedentes criminais ou registros de ocorrência policiais
como indiciado em crimes ou contravenções, não ter incorrido em qualquer tipo de conduta
antissocial ou submetido à medida sócio-educativa e ter idoneidade moral e bons antecedentes para
integrar o Corpo de Praças de Fuzileiros Navais (art. 11 da Lei nº 6.880/80 – Estatuto dos
Militares). Estando ciente do prescrito no art. 139, § 2º, item 1, do Decreto nº 57.654, de 20 de
janeiro de 1966, do Regulamento da Lei do Serviço Militar (RLSM).

_____________________________, em _______de ________________de__________

(local) (data)

____________________________________
(Assinatura do Candidato)

OSTENSIVO -U-5- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO V
MODELO DE DECLARAÇÃO DE VERACIDADE
DOCUMENTAL

====================================================================

DECLARAÇÃO DE VERACIDADE DOCUMENTAL

Eu,___________________________________________________________
cand i d a t o ao Ingresso/Incorporação no CFN, declaro que todos os documentos por mim
apresent a d o s , para este fim, são autênticos e que estou ciente do prescrito no art.139,
§ 2°, n° 1 do Decreto n ° 5 7 . 6 5 4 , d e 2 0 d e j a n e i r o d e 1 9 6 6 , d o Regulamento
d a L e i d o S e r v i ç o M i l i t a r (RLSM).
,em de de .

(assinatura do candidato)

====================================================================

Extrato do Decreto n° 57.654/66 (RLSM)

Art.139 - A anulação da incorporação ocorrerá, em qualquer época, nos caso


sem que t e n h a m s i d o v e r i f i c a d a s i r r e g u l a r i d a d e s n o recrutamento, i n c l u s i v e
r e l a c i o n a d a s c o m a seleção.
§2°- Se ficar apurado que a causa ou irregularidade preexistia à data da
incorpor a ç ã o , esta será anulada e nenhum amparo do Estado caberá ao incorporado, além
disso:
n°1 - Se a responsabilidade pela irregularidade couber ao incorporado,
ser-lhe-á aplicada a multa prevista no nº 2 do art.179, deste regulamento,
independentemente de outras s a n ç õ e s cabíveis no caso.

OSTENSIVO -V-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO W
MODELO DE FICHA DE OPÇÕES PARA O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO

MARINHA DO BRASIL
______________________________________________
(OM DO CANDIDATO)

FICHA DE OPÇÕES PARA O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO


SD-FN: _____________________________________________________________
(NIP E NOME COMPLETO)

ESPECIALIDADE PRIOR. ESPECIALIDADE PRIOR.


AT ARTILHARIA CN COMUNICAÇÕES NAVAIS
EG ENGENHARIA EF ENFERMAGEM
ES ESCRITA MO MOTORES E MÁQUINAS
ET ELETRÔNICA CT CORNETA-TAMBOR
IF INFANTARIA AV AVIAÇÃO
BD BLINDADOS
Informações Complementares: __________________________________________________

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Para o candidato:
1 - Assinale na coluna PRIOR. (PRIORIDADE), dentre as onze especialidades acima existentes, a
ordem de preferência que você desejaria cursar, de modo que para a especialidade que você
mais deseja, seja atribuído o ordinal 1° e assim sucessivamente, até a última especialidade.
2 - Caso você não deseje cursar nenhuma especialidade, não preencha este formulário e sim o
Anexo V.
3 - Lançar em “informações complementares” cursos extra-MB que possuir, tais como: informática,
enfermagem, eletrônica, etc, devendo ser anexado cópia reprográfica do certificado de
conclusão do respectivo curso.
Para a OM:
1 - Após opção do candidato na ficha, aplicar os testes específicos conforme o inciso 11.10.3.
2 - Após a aplicação dos testes específicos, colocar NH (Não Habilitado) no espaço referente à
especialidade na qual o candidato não obteve sucesso e reordenar as prioridades das demais
especialidades.
________________, em ______ de ______________ de _______.

____________________________________ ____________________________________
(ASSINATURA DO CANDIDATO) (ASSINATURA DO OFICIAL DE PESSOAL)

OSTENSIVO -W-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO X
MODELOS DE DECLARAÇÕES DE DESISTÊNCIA DE PROCESSOS
SELETIVOS/CURSOS

Modelo 1

MARINHA DO BRASIL

_____________________________________
(OM DO MILITAR)

DECLARAÇÃO DE DESISTÊNCIA DE PROCESSO SELETIVO

Eu,___________________________________________________________________________
(GRADUAÇÃO/NIP/NOME COMPLETO)

Identidade n° _________________, servindo presentemente no(a) ________________________


_______________________________, tendo sido selecionado/relacionado pelo CPesFN para o
processo seletivo ao C-Espc/C-Esp-HabSG do CPFN, conforme o ____________/_______, de
_____/_____/_____, declaro que não desejo fazer o referido curso para o qual fui
selecionado/relacionado, sujeitando-me, assim, às consequências previstas no Plano de Carreira de
Praças da Marinha.

____________________, em ____ de ___________ de _______.

_________________________________________
(ASSINATURA DO CANDIDATO)

OSTENSIVO -X-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Modelo 2:

MARINHA DO BRASIL

__________________________
(OM DO MILITAR)

DECLARAÇÃO DE DESISTÊNCIA DE CURSO

Eu,_____________________________________________________________________________,
(GRADUAÇÃO/NIP/NOME COMPLETO)

servindo presentemente no (a) ____________________________________________, declaro que


desisto de realizar o C-Ap/C-Esp-HabSO/FN-EAD, sujeitando-me às consequências previstas no
Plano de Carreira de Praças da Marinha (PCPM).

_________, em _______ de ________________ de __________.

___________________________________
(ASSINATURA)

OSTENSIVO -X-2- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO Y
MODELOS DE FICHAS DE AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS A CURSOS
MARINHA DO BRASIL
____________
(OM)

Modelo 1 - FICHA DE AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS AO C-Espc DE CT


SD-FN
______________________________________________________________________
1 - O candidato possui os dentes incisivos e os caninos naturais?
( ) SIM - Em condições de prosseguir ( ) NÃO – Reprovado
__________________________________
Oficial Avaliador
NOME/POSTO
2 - Emissão de som
2.1 – O candidato receberá pontos correspondentes à emissão de sons musicais na corneta Bb,
equivalentes às notas abaixo:
DÓ 3 ( 1 ponto ) .......................................................................................( )
SOL 3 ( 2 pontos ) ....................................................................................( )
DÓ 4 ( 3 pontos ) ............ ..................................................................…...( )
MI 4 ( 4 pontos ) ..................................................................................….( )
SOL 4 ( 5 pontos ) ..............................................................................…...( )
2.2 - O candidato apoia corretamente o bocal da corneta sobre os lábios? (1 ponto) ( )
2.3 - O candidato, ao emitir o som, impede que o ar escape pelos cantos da boca? (1 ponto) ( )
Total de pontos ______ ( ) Aprovado ( ) Reprovado
Rio de Janeiro., RJ ____ de _______________de _______ .
_____________________________________
Assinatura do Candidato
______________________________________ _________________________________
Assinatura do Avaliador Assinatura do Oficial Supervisor
NOME NOME
GRAD/ESP. POSTO

OSTENSIVO -Y-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

INSTRUÇÕES PARA AVALIAÇÃO DOS CANDIDATOS AO C-Espc DE CT


1 - Propósito:
Padronizar a avaliação dos candidatos ao C-Espc de CT de modo a garantir que os militares
relacionados para o Curso possuam os requisitos mínimos necessários à matrícula no Curso de
Especialização de Corneta-Tambor.
2 - Execução
a) o teste consistirá das seguintes etapas:
1º etapa: De caráter eliminatório, será realizada por um dentista conforme especificado no item
1 da ficha de avaliação.
2º etapa: O candidato será avaliado por um SO/SG-FN-MU/CT designado pelo Comando da
OM, sendo-lhe atribuído o conceito ( S ) de SATISFATÓRIO ou ( D ) de DEFICIENTE nos
parênteses à direita das tarefas, contando para cada “S” os pontos assinalados ao lado das tarefas.
Será aprovado o militar que for aprovado na 1º etapa e obtiver pelo menos 8 pontos no somatório do
item 2. Esta ficha não pode conter rasuras.
b) O Comandante da OM deverá assinar a ficha de avaliação no canto superior esquerdo, para envio
ao CPesFN, no prazo estipulado em BONO.

OSTENSIVO -Y-2- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Modelo 2 - FICHA DE AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS AO C-Espc DE MO


SD-FN: _________________________________________________________________
(NIP/NOME)

N° da CNH e CATEGORIA: ______________________________________________


1 - Partida com a Viatura
- Ajustar o banco e retrovisores ( )
- Colocar o cinto de segurança ( )
- Ligar o motor corretamente ( )
- Selecionar a marcha corretamente ( )
- Desaplicar o freio de estacionamento ( )
- Utilizar seta antes de iniciar o deslocamento ( )
- Deslocar-se suavemente ao sair ( )
2 - Utilização dos órgãos de comando durante o deslocamento
- Usar corretamente a embreagem, freio e acelerador ( )
- Selecionar corretamente as marchas ( )
- Ter o controle da Vtr durante as mudanças de marchas * ( )
- Sinalizar corretamente e observar o retrovisor antes das mudança de faixas ( )
- Manter a Vtr na faixa de mão ( )
- Observar as preferenciais e sinalizações existentes ( )
- Efetuar uma parada em um aclive com rampa de trinta por cento com utilização
da embreagem, freio de pedal e acelerador, não permitindo que a Vtr recue mais
de 30cm ao partir novamente ( )
3 - Estacionamento com a Viatura
- Utilizar a seta ao entrar ou sair para o acostamento ( )
- Olhar pelo retrovisor ao sair de estrada para o acostamento ( )
- Estacionar a Vtr em vaga marcada com utilização de balizas ( )
4 - Identificação da sinalização de trânsito
- Explicar corretamente o significado de pelo menos quatro de cinco sinais de
trânsito, em um catálogo, indicados pelo avaliador ( )

Total de pontos: ______ pontos ( ) APROVADO ( ) REPROVADO


________________________, em _____ de _________________ de _______.
____________________________ ___________________________
Assinatura do Avaliador Assinatura do Oficial Supervisor

Nome Nome
Grad/Esp Posto

OSTENSIVO -Y-3- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

INSTRUÇÕES PARA TESTE DE CONDUTA AUTO


1 - PROPÓSITO
Padronizar o teste de conduta auto para os candidatos ao Curso de Especialização em Motores e
Máquinas, de modo a garantir que todos os militares selecionados para o Curso possuam Carteira de
Habilitação e, necessariamente, prática de direção suficiente para assegurar a condução de veículos
no trânsito urbano com habilidade normal e plena segurança.
2 - EXECUÇÃO
a) o teste consistirá na execução das tarefas previstas na ficha de avaliação. Para seu
preenchimento deverá ser atribuído conceito (S) de SATISFATÓRIO ou (D) de DEFICIENTE nos
parênteses à direita das tarefas, contando cada "S" um ponto. Será aprovado o militar que obtiver
pelo menos 14 pontos, do total das tarefas e não obtiver DEFICIENTE no item assinalado com um
asterisco (*). Esta ficha não poderá conter rasuras;
b) o teste deverá ser realizado em duas fases. A primeira, no interior da Unidade a que pertence
o militar, verificará os aspectos que independe da existência de trânsito para serem apreciados,
conforme previsto nas tarefas do item 1 da Ficha de Avaliação. A segunda fase verificará os
aspectos do trânsito por vias públicas, conforme as tarefas especificadas nos itens 2 a 4 da Ficha de
Avaliação;
c) a fase em vias públicas só será realizada se o candidato obtiver um desempenho satisfatório
na primeira fase, obtendo no mínimo cinco pontos no item 1;
d) o percurso a ser seguido na segunda fase deverá durar de vinte a trinta minutos e incluir
cruzamentos com preferenciais, semáforos e retornos. O teste deve ser feito em momentos de
trânsito normal;
e) o teste será realizado em Vtr de ¼ t ou ½ t e será aplicado por militares da especialidade de
Motores e Máquinas e supervisionado por um oficial. Ambos assinarão a Ficha de Avaliação, sendo
responsáveis pelas aprovações propostas;
f) Antes do início da avaliação será dado ao candidato um tempo de dez minutos para que o
mesmo se familiarize com a Vtr a ser empregada no teste; e
g) A ficha que acompanha estas Normas deverá ser assinada pelo Comandante da OM no canto
superior esquerdo, para envio ao CPesFN, no prazo estipulado em BONO.

OSTENSIVO -Y-4- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Modelo 3 - FICHA DE AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS AOS C-FSG-MU


INSTRUMENTISTAS

N° INSCRIÇÃO___________________________________
NOME______________________________________INSTRUMENTO_________________

LEITURA
PEÇA DE À
3 LPV + PC
PRÁTICA INSTRUMENTAL VALOR CONFRONTO PRIMEIRA
4
(PC) VISTA
(LPV)

Andamento 10
RITMO
(20 pontos)
Andamento apontado na peça 10

DIVISÃO Valores das figuras (* análise


20
(20 pontos) de erros)

Afinação 10

Interrupções 3
EXECUÇÃO
(20 pontos)
Expressões 3

Respiração 4

EMBOCADURA Posição 2
BAQUETEAMEN
TO Resistência 2
EMPUNHADURA
(10 pontos) Passagem entre as regiões 2
Familiarização com o
instrumento (Percussão)

OSTENSIVO -Y-5- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Projeção sonora 2

Sonoridade
2
Características (Percussão)

Coloridos/ Dinâmica 4

Andamento 4
INTERPRETAÇÃ
O Ligaduras, staccatos 4
(20 pontos)
Articulações e Ornamentos 4

Caráter 4

SOLFEJO
Divisão 5
(10 pontos)

Entoação 5

NOTA FINAL: __________________

Rio de Janeiro-RJ, _______de________________de _______.

______________________________________________
AVALIADOR

OSTENSIVO -Y-6- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ORIENTAÇÕES PARA AVALIADOR

1. RITMO

a) Andamento - Manutenção da regularidade rítmica observando, na execução da peça, a


acentuação métrica dos compassos e a precisão de seus tempos; e

b) Andamento apontado na peça - Observação da velocidade (indicação metronômica)


apontada na peça, a sua constância no que tange ao movimento inicial e sua igualdade em relação
ao final, ou seja, caso não haja variação apontada, o ritmo (regularidade rítmica) deverá ser mantida
em toda a obra e, em havendo variação apontada no decorrer da peça, observar o seu cumprimento e
a volta à concepção rítmica inicial, a qual deverá se executada de forma precisa.

2. DIVISÃO

Correta execução dos valores das figuras, ou seja, da divisão proporcional dos valores, em
observância ao signo do compasso.

3. EXECUÇÃO

a) Afinação - a real produção dos sons (vibrações) deverá estar em conformidade com as
variações de alturas das notas (intervalos), seus registros nas escalas e suas tonalidades, guardando a
precisão em relação ao seu número de vibrações (frequência) e às exigências da acústica;

b) Interrupções - pausas espontâneas, sem a devida justificativa, durante a execução da obra;

c) Expressões - observação das variações (cinética musical) empregadas com o uso de


vocábulos ou palavras, principalmente os mais usuais do vocabulário italiano; e

d) Respiração - observação das pausas estratégicas (vírgulas) para respiração, em consonância


com a fraseologia musical sem comprometer os aspectos rítmicos da obra.

4. EMBOCADURA, BAQUETEAMENTO E EMPUNHADURA

a) Posição - padronização em relação ao instrumento (bocal, boquilhas, baquetas e etc..); perfeita


acomodação dos lábios à forma do bocal, boquilha (instrumentos de sopro) e empunhadura de
baquetas executada com correção;

OSTENSIVO -Y-7- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

b) Resistência - avaliação em relação às interferências na produção do som, durante a execução


das peças frente à resistência labial (sopro) e manual (percussão) que resultam em dificuldades para
atingir os sons agudos, médios e graves em função do cansaço dos lábios, punhos e pés;

c) Passagem entre as regiões - verificação de perda de identidade sonora e da precisão na


execução das notas, por ocasião da passagem entre as regiões graves, médias e agudas da peça
executada;

d) Familiarização com o instrumento - relacionado à percussão; observação correta do


posicionamento das peças do instrumento, em relação ao executante, de forma que o mesmo seja
executado sem a necessidade de contato visual direto com a peça a ser percutida demonstrando o
domínio por parte do executante;

e) Projeção sonora - abrangência na propagação do som, considerando sua intensidade sonora


regular em todas as regiões;

e) Sonoridade - qualidade do som em relação ao timbre do instrumento; e

f) Características - relacionadas à percussão.

5. INTERPRETAÇÃO

a) Coloridos - sinais de intensidade (dinâmica);

b) Andamento - observação do grau de movimento na execução da composição;

c) Ligaduras e staccatos - execução de forma clara e precisa dos sinais proporcionando a


perfeição nas variações e nos fraseados;

d) Articulações e ornamentos - observação do modo correto de atacar o som e da correta


execução dos adornos musicais; e

e) Caráter da Peça - observar se na execução da obra as escolhas expressivas do compositor


foram perfeitamente interpretadas (andamento, expressão, dinâmica, gênero, estilo e ambiência).

6. SOLFEJO

a) Divisão - referente à divisão proporcional dos valores e a pronúncia correta dos nomes das
notas em relação à clave apontada; e

b) Entoação - execução das notas com o uso da voz, observando a altura correta de seus
intervalos.

OSTENSIVO -Y-8- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

MARINHA DO BRASIL
____________________________
(OM)
Modelo 4 - FICHA DE AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS AOS C-FSG-MU
CANTORES

_______________________________________________________________________
(GRAD/NIP/NOME)

AVALIAÇÃO
PRÁTICA VOCAL
VALOR NOTA
MUSICALIDADE 20
EXTENSÃO VOCAL 20
QUALIDADE VOCAL 20
DICÇÃO E PRONUNCIA 20
INTERPRETAÇÃO 10
SOLFEJO VALOR NOTA
DIVISÃO 05
ENTOAÇÃO 05
TOTAL 100

NOTA FINAL = ________________

________________________, em ____ de _________________ de ______.


_____________________
AVALIADOR

OSTENSIVO -Y-9- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO Z
MODELO DE RECURSO DE PROVA

RECURSO DE PROVA

PREENCHA DE ACORDO COM A PORTARIA QUE REGULA O CONCURSO


RECURSOS EM DESACORDO COM AS INSTRUÇÕES NÃO SERÃO ANALISADOS

CONCURSO:
ESPECIALIDADE: COR DA PROVA:
N° DA QUESTÃO RECORRIDA: RESP. DO GABARITO: RESP .DO CANDIDATO:

FINALIDADE DO RECURSO:
FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO:

Se necessário, utilizar o verso

GRAD/NIP/NOME:
OM:
DATA: ASSINATURA:

BIBLIOGRAFIA QUE EMBASOU A FUNDAMENTAÇÃO (ANEXAR CÓPIA DAS PÁGINAS DE INTERESSE):

PARECER DO PRESIDENTE DA BANCA EXAMINADORA:


( ) MANTER O RESULTADO
( ) ANULAR A QUESTÃO
( ) CONSIDERAR CERTAS AS LETRAS...................................…
( ) ALTERAR A NOTA DO CANDIDATO PARA..........................
( ) ALTERAR A RESPOSTA PARA A LETRA...............................

RUBRICA
PRESIDENTE DA BANCA / /
DESPACHO DO CHEFE DO DEPARTAMENTO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO: ( ) CONCORDO
( ) DISCORDO

RUBRICA
CHEFE DO DEPARTAMENTO REC E SEL / /

DECISÃO DO COMANDANTE DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS. ( ) CONCORDO


( ) DISCORDO

RUBRICA
COMANDANTE DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS / /

OSTENSIVO -Z-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO AA
TABELA PARA APLICAÇÃO DE TESTE DE AVALIAÇÃO FÍSICA ESPECÍFICA

PROVA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Corrida Correr 5.000 m, com calça e coturno, em 25 min.
As flexões na barra poderão ser realizadas em pronação ou supinação e
serão contadas entre a distensão total dos braços e sua flexão até que o
queixo ultrapasse a barra. A barra deverá ter uma altura que permita ao
Flexão na barra
corpo ficar suspenso no ar, com os braços esticados. Para alcançar a barra
horizontal
o militar poderá utilizar qualquer tipo de meio, todavia, o impulso não
deve ser empregado para contar a primeira flexão. Será
inabilitado o candidato que fizer menos de dez repetições.
As flexões deverão ser realizadas em um local plano. O candidato
colocará no solo as mãos separadas na mesma distância da largura dos
ombros, espalmadas e voltadas para frente. O corpo será apoiado nas
mãos e na ponta dos pés. Os braços, perpendiculares ao solo, e as pernas
devem ficar retos, os pés e os joelhos juntos. Desta posição realizará todas
as flexões-extensões dos braços. Serão contabilizadas as flexões-
Flexão dos braços
extensões quando o peito tocar no solo e voltar a posição de partida,
mantendo os ombros, costas e pernas alinhados. Não serão consideradas
como válidas as flexões-extensões de braços que não sejam simultâneas
ou que se apoie no solo alguma parte diferente da ponta dos pés, mãos e
peito. Será inabilitado o candidato que executar menos de trinta
flexões contínuas.
Realizado no solo em decúbito dorsal, com as pernas dobradas, os joelhos
unidos, os braços cruzados sobre o peito, com o auxilio de um
companheiro, dando apoio sobre os pés e joelhos. Serão contados entre o
Abdominal
toque do dorso no solo e o toque dos antebraços nas coxas. Será
inabilitado o candidato que executar menos que 45 abdominais no
tempo de um minuto.
Subir em um cabo de quatro metros de comprimento sem o auxílio dos
Subida em cabo pés, partindo da posição de pé e com os braços distendidos, acima da
cabeça, empunhando o cabo.
54 subidas e descidas contínuas durante dois minutos em
banco/plataforma de quarenta centímetros, vestido de calça, gandola,
Elevação
coturno e equipado com uma mochila contendo a carga de quinze
kilogramas.
Salto n’água de Saltar n’água de uma plataforma de dez metros de altura.
plataforma
Natação Nadar mil metros, no tempo máximo de 28 min.
Nadar duzentos metros, no tempo máximo de sete minutos e trinta
Natação c/ uniforme
segundos, vestido com calça, gandola e coturno.
Apneia dinâmica Nadar 25 m submerso de sunga
Apneia estática Permanecer submerso por um minuto e trinta segundos
Permanecer flutuando durante o período de 45 min com calça, gandola e
Permanência
coturno.
Deslocar em terreno plano na distancia de vinte kilometros a pé em até
Marcha cinco horas, vestido de calça, gandola, coturno e equipado com mochila
contendo a carga de quinze kilogramas.

Obs: Estarão inabilitados aqueles que não alcançarem os índices acima.

OSTENSIVO -AA-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO AB
MODELO DE RELATÓRIO DE CURSO EXTRA-MARINHA
RELATÓRIO DE CURSO EXTRA-MARINHA
Rio de Janeiro, RJ.
Em ____ de ____________ de ___.
1 - NOME DO CURSO :
____________________________________________________________________

2 - NOME DA INSTITUIÇÃO:
____________________________________________________________________

3 - LOCAL E PERÍODO DO CURSO: End: (rua, n°, CEP, bairro, cidade, tel/fax, país.)
____________________________________________________________________

Período:
Apresentação: ___/___/___ Desligamento: ___/___/___
Início curso: ___/___/___ Término: ___/___/___
4 - NOME DO ALUNO: (Posto/Grad/Esp, NIP, nome completo)
____________________________________________________________________

Posto/Grad/Nome guerra: _______________________

5 - INSTRUÇÕES RECEBIDAS:
O militar deverá envidar esforços para obter os dados necessários para a elaboração do relatório,
tais como: nomes e cargas horárias das disciplinas, rotina do curso, cópia do material didático
distribuído (manuais, apostilas, exercícios) etc, visando à correta elaboração do item n° 6.

6 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO CURSO: (Relação de disciplinas, cargas horárias,


assuntos principais em cada disciplina, exercícios práticos realizados, visitas e palestras), podendo
ser anexado a este relatório.
__________________________________________________________________

7 - QUALIDADE DOS INSTRUTORES E PROFUNDIDADE DOS ENSINAMENTOS


APRESENTADOS PELO CORPO DOCENTE DA INSTITUIÇÃO: (citar os postos ou graduações
dos instrutores, comentar sobre o conhecimento técnico profissional, a técnica de ensino e o
relacionamento com a turma).
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

8 - RESULTADO DO ALUNO (AVALIAÇÃO FINAL):


Média ou conceito final:________ Classificação: ____

Total de alunos na turma: ______


9 - APLICABILIDADE DOS ENSINAMENTOS NO CFN:
________________________________________________________________________________

OSTENSIVO - AB-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

10 - ASPECTOS POSITIVOS RELEVANTES DO CURSO:


____________________________________________________________________

11 - ASPECTOS NEGATIVOS DIGNOS DE SEREM RESSALTADOS:


____________________________________________________________________

12- DADOS QUE FACILITEM A PARTICIPAÇÃO DE OUTROS ALUNOS NO


FUTURO: (facilidades de hospedagem, rancho, transportes, obtenção de documentos, orientações
de estudo, custos, endereços, etc.)
____________________________________________________________________

13 - CONSIDERAÇÕES FINAIS, SUGESTÕES E CONCLUSÃO:


____________________________________________________________________

Data: ____/__________/____
_____________________________________
assinatura

OM do aluno:
Tel OM e da Residência:

OSTENSIVO - AB-2- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO AC
MODELO DE JUSTIFICATIVA DE DESEMPENHO EM CURSO/ESTÁGIO
EXTRA-MARINHA

Sr(a). Chefe do Departamento de Ensino do CPesFN

, servindo
Posto/Grad/Esp/NIP/Nome
presentemente no(a) , em cumprimento à determinação
c o n t i d a no inciso 11.49.4 da CGCFN-101, participo a V.Sa. que foi reprovado no Curso /Estágio
, realizado no(a) ,
durante o período de a , pelo (s) motivo (s)
abaixo apresentado(s):

Local e data

Assinatura

Após preenchido, este documento terá classificação RESERVADO, devendo ser assinado p e l o
Comandante/Diretor da OM e encaminhado ao:

Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais


Departamento de Ensino

OSTENSIVO -AC-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO AD
ORIENTAÇÕES PARA A CONDUÇÃO DE ESTÁGIO
1- PROPÓSITO
Dar ao Coordenador do Estágio, Avaliadores (Comandantes de Subunidade e
Comandantes d e Pelotão/Fração) e Estagiários, pleno conhecimento d e suas
responsabilidades na condução dos Estágios das Praças.
2 -ORIENTAÇÕES
2.1 -Ao Coordenador do Estágio
O Coordenador do Estágio deve possuir conhecimento sólido do conteúdo das
tarefas a serem executadas pelo estagiário, afim de que possa orientar os Avaliadores.
Cabe ao Coordenador do Estágio a responsabilidade pela precisão do cumprimento das
t a r e f a s técnico-profissionais d o s estagiários, d e maneira q u e o s o b j e t i v o s d o
E s t á g i o s e j a m plenamente alcançados. Para tal, é importante conhecer as normas
do Capítulo 1 2 desta publicação e as RTTP atinentes aos Estágios que coordenará.
No início do Estágio, informar à praça estagiária:
a) o propósito do Estágio;
b) as tarefas técnico-profissionais relativos ao Estágio;
c) as datas de início e término do Estágio;
d) o sistema de avaliação;
e) as condições para aprovação e reprovação; e
f) as normas contidas no Capítulo 12 desta publicação.
2.2 -Aos Avaliadores
2.2.1 -Comandante de Subunidade
Ao r e c e b e r uma P r a ç a recém-cursada e m s u a S u b u n i d a d e , lembre-se d e
q u e e l a i n i c i a r á o Estágio Inicial ou de Aplicação, passando o Senhor, a partir desse
momento, a ser um elemento fundamental no aprimoramento do Sistema de Ensino N a v a l
(SEN). O Estágio é importante para a complementação prática do curso que a c a b o u de
s er realizado e contribui para a melhoria da formação militar-naval do e s t a g i á r i o
e para a avaliação do curso ministrado.
Procure não considerar essa atividade como sendo subsidiária, de menor importância
que as outras e que serve apenas para tomar o tempo que seria d e d i c a d o às atividades
fins da sua Subunidade.

OSTENSIVO -AD-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Tenha sempre e m mente q u e u m E s t á g i o b e m r e a l i z a d o contribuirá tanto


para a melhoria d a formação, especialização o u aperfeiçoamento d a s p r a ç a s como, p o r
extensão, para que as OM sejam lotadas com pessoal competente, ao mesmo tempo
q u e proporciona ao CPesFN uma boa avaliação dos cursos ministrados, bem como a
melhoria da capacitação oferecida.
É muito importante que v o c ê l e i a atentamente a s normas d o C a p í t u l o 1 2
d e s t a p u b l i c a ç ã o e a s Relações d a s T a r e f a s Técnico-Profissionais ( R T T P )
atinentes à formação inicial, especialização e aperfeiçoamento das praças recém-cursadas.
Certifique-se de que foram prestadas ao Estagiário todas as informações necessárias
p a r a a realização do Estágio.
Acompanhe o andamento do Estágio, para verificar se o Estagiário está realizando
a s tarefas previstas na RTTP.
2.2.2 -Comandante de Pelotão/Fração
A s u a participação c o m o avaliador é muito importante, t a n t o p a r a a avaliação d o
E s t a g i á r i o quanto para a avaliação do curso a que se refere o Estágio, pois
cabe a v o c ê a responsabilidade direta pela condução do Estágio.
Durante a realização do Estágio:
a) oriente o Estagiário nas tarefas diárias, em conformidade com as RTTP;
observe o Estagiário na realização das tarefas técnico-profissionais, corrigindo-o, q u a n d o
necessário;
b) avalie continuamente o desempenho do Estagiário nas tarefas realizadas; e
c) mantenha o E s t a g i á r i o informado d o r e s u l t a d o d e s u a a v a l i a ç ã o ,
o r i e n t a n d o - o q u a n t o as correções necessárias.
2.3 -Ao Estagiário
Ao iniciar o Estágio, você está começando uma etapa essencial de sua carreira, quando
s e r á realizada a complementação prática dos conhecimentos adquiridos no curso recém-
concluído, a l é m d o aprimoramento d e s u a formação militar-naval. P o r t a n t o , p a r a
melhor se beneficiar desta oportunidade, dedique-se com empenho na execução das
tarefas que lhe forem atribuídas.
Após ler atentamente as normas do Capítulo 12 desta publicação, estude a RTTP
de sua especialidade e verifique, junto ao Coordenador do Estágio, as informações que se
seguem:

OSTENSIVO -AD-2- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

a) o propósito do Estágio;
b) as tarefas técnico-profissionais aplicáveis ao Estágio;
c) as datas de início e término do Estágio;
d) a sistemática de avaliação;
e) as condições para aprovação e reprovação; e
f) as normas contidas no Capítulo 12 desta publicação.
Pratique a s t a r e f a s s e m p r e d e a c o r d o com a s o r i e n t a ç õ e s d e
seu Comandante d e P e l o t ã o / F r a ç ã o . C a s o s e s i n t a i n s e g u r o , s o l i c i t e a
orientação de s e u Comandante d e Pelotão/Fração q u a n t a s vezes forem
necessárias, a t é q u e c o n s i g a e x e c u t a r a t a r e f a satisfatoriamente. Não fique
preocupado em cumprir o mínimo para aprovação e sim e m saber executar todas as
tarefas aplicáveis. Tal procedimento lhe trará, com certeza, tranqüilidade, alé m de g a r a n t i r
um bo m desempenho n o es tá gi o e aumentar a possibilidade de se tornar um excelente
profissional.
Enfim, lembre-se que você será, sempre, o maior responsável pelo seu sucesso
profissional.

OSTENSIVO -AD-3- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO AE
MODELOS DE FOLHAS DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO

Modelo 1

FOLHA DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO

1. IDENTIFICAÇÃO
OM de realização do estágio: ____________________
Estagiário: Curso: _______________________
OM que ministrou o curso: Especialidade (se for o caso):
Período: ____/_____/______ a ____/_____/______ EI EA

2. ASPECTOS GERAIS

a) Condução militar MB B R D
b) Motivação MB B R D
c) Relacionamento com pares MB B R D
d) Liderança (Graduados) MB B R D
e) Desempenho Técnico-Profissional (com base na RTTP) MB B R D

O Militar foi considerado Regular (R) no desempenho das seguintes tarefas:

3.
4. CONCEITO

SATISFATÓRIO INSATISFATÓRIO

JUSTIFICATIVA (somente no caso de insatisfatório) :

Data: / / .
Assinatura do Coorenador do Estágio
POSTO/NOME/FUNÇÃO

Chefe do Departamento

OSTENSIVO -AE-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

Modelo 2

FOLHA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM


1. IDENTIFICAÇÃO
OM de realização do estágio:
Total de Estagiários: Curso:
OM que ministrou o curso: Especialidade (se for o caso):
Período: / / a / / EI EA

2. ORIENTAÇÃO PARA ESTÁGIO


Responder Sim (S) ou Não
(N).
2.1 – Ao iniciar o Estágio a Praça foi cientificada:
a) Do propósito do Estágio?
b) Das tarefas Técnico-Profissionais aplicáveis ao Estágio?
c) Das datas de início e término do Estágio?
d) Da sistemática de avaliação?
e) Das condições para aprovação ou reprovação no estágio?
2.2 – Durante a realização do Estágio a Praça foi:
a) Orientada, na execução das tarefas diárias, em conformidade com as RTTP para a sua especialidade?

b) Acompanhada pelo comandante do Pelotão/Fração na execução das tarefas técnico-profissionais,


sendo corrigida, quando necessário?
c) Avaliada continuamente quanto ao desempenho na execução das tarefas técnico-profissionais?

3. TAREFAS TÉCNICO-PROFISSIONAIS
Relacione no quadro abaixo o número das Tarefas Técnico-Profissionais (constantes da RTTP) em que os
militares efetivamente foram observados (por serem aplicáveis à natureza da OM).
Tarefas Quantidade de Tarefas Quantidade de Tarefas técnicas Quantidade de
técnicas Estagiários por técnicas Estagiários por cada não realizadas Estagiários por
realizadas com cada tarefa realizadas com tarefa realizada com pelo estagiário por cada tarefa não
facilidade realizada com alguma alguma dificuldade desconhecimento realizada por
facilidade dificuldade desconhecimento

Número total de Tarefas Técnico-Profissionais aplicáveis à OM:

4. AVALIAÇÃO
a) Descreva os pontos positivos da formação dos estagiários: ___________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________

b) Descreva os pontos negativos da formação dos estagiários: ___________________________________________


____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________

c) Relacione, na sua opinião, os conteúdos indispensáveis ao desempenho profissional que deixaram de ser
abordados durante o curso:
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________

d) Avaliação final do grupo de estagiários: SATISFATÓRIO INSATISFATÓRIO

Data: / /
Assinatura do Coordenador do Estágio ______
POSTO/NOME/FUNÇÃO Chefe do Departamento

OSTENSIVO -AE-2- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO AF

MODELOS DE ALVOS PARA TIRO DE FUZIL

TIRO LENTO – 300 m (FAL)

Obs: a) Dimensões em centímetros;


b) desenho na escala 1:10;
c) a parte hachuriada deverá ser pintada de preto; e
d) os limites entre as zonas na parte hachuriada deverão ser visíveis para o
marcador.

OSTENSIVO - AF-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

TIRO RÁPIDO – 300 m (FAL)

Obs: a) Dimensões em centímetros;


b) desenho na escala 1:10;
c) a parte hachuriada deverá ser pintada de preto; e
d) os limites entre as zonas na parte hachuriada deverão ser visíveis para o marcador.

OSTENSIVO - AF-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

TIRO LENTO – 200 m (M16A2)

OSTENSIVO - AF-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

TIRO RÁPIDO – 200 m (M16A2)

OSTENSIVO - AF-4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO AG
MODELO DE ALVO PARA TIRO DE
PISTOLA TIPO SILHUETA - 15 E 25 m

Obs: a) Dimensões em centímetros;


b) desenho na escala 1:10;
c) a parte hachuriada deverá ser pintada de preto; e
d) os limites entre as zonas na parte hachuriada deverão ser visíveis para o marcador.

OSTENSIVO - AG-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101
ANEXO AH
TÓPICOS CONSTANTES DA CERTIDÃO DE AVERBAÇÃO DE TEMPO DE
SERVIÇO
ÓRGÃO EXPEDIDOR: PROTOCOLO:
NIT:

NOME DO REQUERENTE:

FILIAÇÃO:

DATA DE NASC. DOC. IDENT EMISSOR UF ÓRGÃO DE LOTAÇÃO MATRÍCULA


_____/____/_____

EMPREGADOR:
ENDEREÇO:
Telefone: CEP:

DOCUMENTO
SÉRIE EMISSÃO

FUNÇÃO: PERÍODO: ____/____/____A____/____/____

TEMPO LÍQUIDO
ANOS MESES DIAS

OBSERVAÇÕES:
ESTA CERTIDÃO NÃO CONTÉM EMENDAS, NEM RASURAS, FOI EMITIDA DE
ACORDO COM O PROCESSO ACIMA CITADO, E CONTÉM_______PÁGINA (S).

CERTIFICO QUE O INTERESSADO CONTA, DE EFETIVO EXERCÍCIO, O TEMPO


LÍQUIDO DE ________ DIAS, CORRESPONDENDO A _______ANOS______MESES E ______
DIAS.

LAVREI A CERTIDÃO VISTO DO DIRIGENTE DO ÓRGÃO COMPETENTE


_____________________________
LOCALIDADE E DATA
_____________________________________ ____________________________
ASSINATURA CARIMBO DO SERVIDOR ASSINATURA E CARIMBO

ÓRGÃO LOCAL:
ENDEREÇO :

OSTENSIVO - AH-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

ANEXO AI
BIBLIOGRAFIA

1. BRASIL. Escola de Guerra Naval. FI-219A. Guia para a Elaboração de Referências


Bibliográficas. Rio de Janeiro, 1992.
2. . Comando da Marinha. Gabinete do Comandante da Marinha. Portaria nº
319, de 17 de dezembro de 2004, do Comandante da Marinha. Normas para a
Organização e o Funcionamento das Centrais de Processos Judiciários (CPJ).
3. . Comando da Marinha. Gabinete do Comandante da Marinha. Portaria nº
319, de 12 de junho de 2013, do Comandante da Marinha. Normas para a Organização e
o Funcionamento do Sistema de Assessoria Jurídica Consultiva da Marinha (SAJCM).
4. . Comando da Marinha. Gabinete do Comandante da Marinha. Portaria nº 342
de 17 de dezembro de 2007. Aprova o Plano de Carreira de Praças da Marinha.
5. . Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais. Portaria nº 134 de 26 de julho
de 2017. Delega e Subdelega Competência aos Comandantes do Pessoal de Fuzileiros
Navais, Comandante do Material de Fuzileiros Navais e Titulares de Organizações
Militares Subordinadas.
6. . Constituição. Constituição do Brasil. República Federativa do Brasil, 1988.
Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988.
7. . Decreto nº 937/93. Dá nova redação para a Ordenança Geral para o Serviço
da Armada. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 1993.
8. . Decreto nº 1.011, de 23 de dezembro de 1993. Altera o Regulamento
Disciplinar para a Marinha e dá outras providências. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil. Brasília, 23 de dezembro de 1993.
9. . Decreto nº 1.750, de 19 de dezembro de 1995. Dá nova redação para a
Ordenança Geral para o Serviço da Armada. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil. Brasília, 20 de dezembro de 1995.
10. . Decreto nº 1.326/94. Altera o Dec. nº 95.793/88. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, 6 de dezembro de 1994. Publicado no Bol. MM nº 12/94.
Tomo I.
11. . Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999. Aprova o Regulamento da
Previdência Social, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil.
Brasília, 7 de maio de 1999.
12. . Decreto nº 3.629, de 11 de outubro de 2000. Dispõe sobre o Exercício de
Função Militar e dá outras Providências. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil. Brasília, 13 de outubro de 2000.
13. . Decreto nº 4.034, de 26 de novembro de 2001. Dispõe sobre as promoções
de praças da Marinha e dá outras Providências. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil. Brasília, 27 de novembro de 2001.
14. . Decreto nº 57.654, de 20 de janeiro de 1966. Regulamenta a Lei do Serviço
Militar. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 8 de fevereiro de 1966.
15. . Decreto nº 87.080 de 2 de abril de 1982. Institui a Medalha-Prêmio
"Sargento Francisco Borges de Souza". Bol. MM de 16 de abril de 1982.
16. . Decreto nº 88.545, de 26 de julho de 1983. Aprova o Regulamento
Disciplinar para a Marinha e dá outras providências. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil. Brasília, 27 de julho de 1983.

OSTENSIVO - AI-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101
17. . Decreto nº 93.665, de 10 de fevereiro de 1986. Altera o Regulamento Disciplinar
para a Marinha e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil. Brasília, 10 de fevereiro de 1986.
18. . Decreto nº 94.387, de 1º de julho de 1987. Altera o Regulamento Disciplinar para
a Marinha e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil.
Brasília, 1º de julho de 1987.
19. . Decreto nº 95.480, de 13 de dezembro de 1987. Dá nova redação para a
Ordenança Geral para o Serviço da Armada. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil. Brasília, 14 de dezembro de 1987.
20. . Diretoria de Ensino. Portaria nº 71 de 3 de abril 2018. Metodologias para a
Elaboração e Revisão de Currículos e de Normas dos Cursos do Sistema de Ensino Naval
(SEN).
21. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-101. Normas para o Sistema de
Ensino Naval. Rio de Janeiro, 2018.
22. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-102. Normas sobre Concessão de
Prêmios Escolares. Rio de Janeiro, 2013.
23. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-103. Normas para o corpo docente
da Marinha. Rio de Janeiro, 2006.
24. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-104. Normas sobre Processos
Seletivos e Concursos conduzidos pela Marinha do Brasil. Rio de Janeiro, 2018.
25. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-201. Normas sobre Planejamento,
Lotação, Capacitação e Controle do Pessoal Civil. Rio de Janeiro, 2011.
26. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-301. Normas sobre Ingresso,
Compromisso de Tempo, Permanência e Exclusão do Serviço Ativo da Marinha. Rio de
Janeiro, 2008.
27. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-307. Normas sobre Seleção e
Indicação para Cursos. Rio de Janeiro, 2019.
28. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-310. Normas para Designação,
Nomeação e Afastamentos Temporários do Serviço para o Pessoal Militar da MB. Rio de
Janeiro, 2010.
29. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-311. Normas sobre Carta Patente,
Medalha Militar e Caderneta-Registro. Rio de Janeiro, 2008.
30. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-313. Normas para Avaliação de
Militares, Organização, Funcionamento e Procedimentos da Comissão de Promoções de
Praças, Aplicação da Quota Compulsória, Alteração de Dados Cadastrais e Cômputo e
Registro de Tempos. Rio de Janeiro, 2012.
31. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-315. Vol. VIII - Normas sobre
Justiça e Disciplina na MB. Rio de Janeiro, 2018.
32. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-322. Normas para Concessão de
Citações Meritórias ao Pessoal Militar da Marinha. Rio de Janeiro, 2001.
33. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-406. Normas Reguladoras para
Inspeção de Saúde na Marinha. Rio de Janeiro, 2017.
34. . Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-501. Normas sobre Assistência
Integrada na Marinha do Brasil. Rio de Janeiro, 2014.
35. . Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais. CGCFN-108. Normas sobre
Treinamento Físico Militar e Teste de Avaliação Física na Marinha do Brasil. Rio de
Janeiro, 2018.
36. . Estado-Maior da Armada. EMA-120. Normas para Planejamento, Execução e
Controle de Representações. Rio de Janeiro, 2017.
37. . Estado-Maior da Armada. EMA-431. Normas para os Programas de Cursos e
Estágios, para a Participação de Militares e Civis, Estrangeiros e Brasileiros, no País e no
Exterior. Rio de Janeiro, 2017.

OSTENSIVO - AI-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-101

38. . Lei nº 6.226, de 14 de julho de 1975. Dispõe sobre a Contagem Recíproca de


Tempo de Serviço Público Federal e de Atividade Privada, para Efeito de Aposentadoria..
Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 18 de agosto de 1975.
39. . Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Dispõe sobre o Estatuto dos
Militares. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 11 de dezembro de
1980.
40. . Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios
da Previdência Social e dá outras Providências. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil. Brasília, 25 de setembro de 1991.
41. . Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Regula o Processo Administrativo no
Âmbito da Administração Pública Federal. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil. Brasília, 1º de fevereiro de 1999.
42. . Ministério da Marinha. Comando da Marinha. Portaria nº 93 de 18 de março de 2009.
Delega Competência aos Titulares dos Órgãos de Direção Geral, de Direção Setorial,
Assistência Direta e Imediata, Vinculados e de outras Organizações Militares da Marinha.
43. . Secretaria-Geral da Marinha. SGM-105. Normas sobre Documentação
Administrativa e Arquivamento na Marinha. Rio de Janeiro, 2018.

OSTENSIVO - AI-3 - ORIGINAL

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