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EMN-006 OSTENSIVO

APOSTILA DE CERIMONIAL DA MARINHA

MARINHA DO BRASIL

ESCOLA DE APRENDIZES-MARINHEIROS DE PERNAMBUCO

2022
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
OSTENSIVO EMN-006

CERIMONIAL DA MARINHA

MARINHA DO BRASIL

ESCOLA DE APRENDIZES-MARINHEIROS DE PERNAMBUCO

2022

FINALIDADE: DIDÁTICA

2ª REVISÃO

OSTENSIVO REV.2
Autenticado PELO ORC

Em____ /____ / ____


Rubrica
CARIMBO DO OCR
OSTENSIVO EMN-006

ATO DE APROVAÇÃO

Aprovo, para emprego nas Escolas de Aprendizes-Marinheiros, a publicação EMN-006


APOSTILA DE CERIMONIAL DA MARINHA - 2ª Revisão.

OLINDA, PE
Em, 25 de outubro de 2022.

ROGÉRIO ALVES RIBEIRO


Capitão de Fragata
Comandante
ASSINADO DIGITALMENTE

OSTENSIVO -I- REV.2


OSTENSIVO EMN-006

ÍNDICE

PÁGINAS
Ato de Aprovação.............................................................................................................. I
Índice................................................................................................................................. II
Introdução......................................................................................................................... IV

CAPÍTULO 1 - BANDEIRA NACIONAL


1.1 - HISTÓRIA DA BANDEIRA NACIONAL ....................................................................... 1-1

1.2. - ELEMENTOS DA BANDEIRA NACIONAL.................................................................. 1-1

1.3. - A BANDEIRA NACIONAL NO CERIMONIAL DA MARINHA....................................... 1-4

CAPÍTULO 2 - PRINCIPAIS BANDEIRAS-INSÍGNIAS E DISTINTIVOS E SUAS REGRAS DE USO


2.1 - SIGNOS................................................................................................................. 2-1
2.2 - BANDEIRAS DISTINTIVOS...................................................................................... 2-2
2.3 - BANDEIRAS-INSÍGNIAS......................................................................................... 2-4
2.4 - SINAIS DE BARROSO............................................................................................. 2-10
2.5 - SALVAS.................................................................................................................. 2-11
2.6 - DATAS FESTIVAS................................................................................................... 2-13

CAPÍTULO 3 - PROCEDIMENTOS DO CERIMONIAL À BANDEIRA


3.1 - REGRAS GERAIS DO CERIMONIAL À BANDEIRA................................................... 3-1

3.2 - PROCEDIMENTOS NO CERIMONIAL..................................................................... 3-1

3.3 - OUTROS PROCEDIMENTOS.................................................................................. 3-3

3.4 - TIPOS DE HONRAS E REGRAS DE USO DA BANDEIRA NACIONAL........................ 3-5

OSTENSIVO - II - REV.2
OSTENSIVO EMN-006

CAPÍTULO 4 - CERIMONIAL DA MARINHA


4.1 - PROPÓSITO, CONCEITUAÇÃO BÁSICA E NORMAS DE CORTESIA E RESPEITO..... 4-1
4.2 - HONRAS DE PORTALÓ.......................................................................................... 4.3

CAPÍTULO 5 – BANDEIRAS DO CÓDIGO INTERNACIONAL DE SINAIS (CIS) E CÓDIGO


TÁTICO NAVAL ALIADO DE SINAIS (ATP)
5,1 - BANDEIRAS ALFABÉTICAS.................................................................................... 5-1
5.2 - BANDEIRAS NUMERAIS........................................................................................ 5-4
5.3 - INDICATIVOS DE UNIDADE................................................................................... 5-5
5.4 - GALHARDETES GOVERNANTES ........................................................................... 5-5
5.5 - GALHARDETES NUMERAIS................................................................................... 5-7
5.6 - CORNETAS SUBSTITUTAS .................................................................................... 5-7
5.7 - INDICAÇÃO DE AUSÊNCIA DE BORDO ................................................................. 5-8
5.8 - PROCEDIMENTO SINAIS DE INCÊNDIO A BORDO ............................................... 5-8
5.9 - O SINO DE BORDO ............................................................................................... 5-9

ANEXO A - BIBLIOGRAFIA.................................................................................................... A1

OSTENSIVO - III - REV.2


OSTENSIVO EMN-006

INTRODUÇÃO

1. PROPÓSITO
Esta publicação tem o propósito de apresentar o Cerimonial da Marinha do Brasil.
Extraída dos documentos relacionados nas referências, em conformidade com o Plano de
Disciplina e ministrada no Curso de Formação de Marinheiros para a Ativa. Permite
aos Aprendizes-Marinheiros, utilizando uma única publicação, a obtenção dos conhecimentos
básicos sobre o Cerimonial, imprescindíveis para o correto desempenho de suas atribuições
na Marinha do Brasil (MB). Além disso, contribui para a padronização do conteúdo ministrado
pelos Instrutores das EAM.

2. DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em 5 capítulos, distribuídos da seguinte maneira: No
capítulo 1, é apresentado uma breve história e elementos da Bandeira Nacional. No capítulo
2, as principais bandeiras-insígnias, distintivos e suas regras gerais de uso. No capítulo 3,
procedimentos adotados no Cerimonial à Bandeira. No capítulo 4, conceitos básicos e normas
de cortesia e respeito. No capítulo 5, identificar e interpretar as bandeiras do código
internacional de sinais e do código tático naval aliado de sinais.
A utilização desta publicação não deve criar qualquer limitação ou restrição à
ampliação e ao aprofundamento do estudo por parte dos alunos. Seu objetivo é simplificar e
facilitar a abordagem inicial, constituindo-se um ponto de partida para estudos mais
avançados.

3. RECOMENDAÇÃO
Prioritariamente, esta publicação destina-se à aplicação da disciplina de Cerimonial da
Marinha no C-FMN.

4. CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada de acordo com o EMA-411, Manual de Publicação da
Marinha, como Publicação da Marinha do Brasil não controlada, ostensiva, didática e manual.

5. SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a apostila de Cerimonial da Marinha, aprovada em novembro
de 2019.

OSTENSIVO - IV - REV.2
OSTENSIVO EMN-006

CAPÍTULO 1

BANDEIRA NACIONAL

1.1 – HISTÓRIA DA BANDEIRA NACIONAL


A forma básica da nossa bandeira, foi criada em 18 de setembro de
1822 por Decreto de D. Pedro I. Ela foi concebida por Jean-Baptiste
Debret, pintor francês e fundador da Academia de Belas-Artes. A
bandeira, no modelo atual, resultou da troca das armas do
Império pelo emblema republicano, tendo sido
instituída pelo Decreto n° 4 de 19 de novembro de
1889, quatro dias após a Proclamação da República, que ocorreu em 15 de
novembro de 1889. Sua elaboração foi realizada por Raimundo Teixeira
Mendes (positivista), Miguel Lemos (diretor do Apostolado Positivista do
Brasil), Manuel Pereira Reis (astrônomo) e Décio Vilares (pintor).

A bandeira do Brasil é formada por um retângulo verde, no qual está inserido um


losango amarelo, cujo centro possui um círculo azul com estrelas brancas (atualmente 27)
e com uma faixa branca, que contém a frase: “Ordem
e Progresso”. A Bandeira Nacional também é
considerada um dos símbolos nacionais, de acordo
com a Lei n° 8.421, de 11 de maio de 1992,
juntamente com outros símbolos: o Hino Nacional, as
Armas Nacionais e o Selo Nacional.

1.2 - ELEMENTOS DA BANDEIRA NACIONAL:


Cores e significados

Originalmente o verde, amarelo, azul e branco representavam


as cores das famílias reais dos ancestrais de D. Pedro I. No modelo
republicano, as cores passaram a ter o seguinte significado:

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OSTENSIVO EMN-006

• Verde: simboliza a pujança das matas brasileiras;

• Amarelo: representa as riquezas minerais do solo;

• Azul: o céu;

• Branco: a paz;

• Estrelas brancas: representam cada Estado Brasileiro e o Distrito Federal;

• A frase “Ordem e Progresso”: influência de Auguste Comte, filósofo francês,


fundador do positivismo. A referida frase é escrita na cor VERDE.
Dimensões:
a) Módulo ou medida (M): cada uma das partes da largura desejada para Bandeira
dividida em quatorze partes iguais;

b) Comprimento: 20 M;

c) Distância dos vértices do losango ao quadro externo: 1,7 M;

d) Raio do círculo: 3,5 M;

e) Centro dos arcos da faixa branca: 2 M à esquerda do encontro do prolongamento do


diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo;

f) Raio do arco inferior da faixa branca: 8 M;

g) Raio do arco superior da faixa branca: 8,5 M;

h) Largura da faixa branca: 0,5 M;

i) Letras da legenda: “Ordem e Progresso”:

- Espaço igual em branco para cima e para baixo;

- Letras da palavra ORDEM e da palavra PROGRESSO com 0,33 M de altura, por 0,30 M de
largura;

- Conjunção “E” com 0,30 M de altura, por 0,25 M de largura;

- Letra “P” sobre o diâmetro vertical do círculo.

OSTENISVO -1-2- REV.2


OSTENSIVO EMN-006

Faces da Bandeira

Exatamente iguais, com a faixa branca inclinada da esquerda para a direita


(do observador que olhe a faixa de frente).
Constelações

As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu,


na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze
horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da
esfera celeste. (Incluído pela Lei nº 8.421, de 1992).
É a seguinte a correspondência entre as estrelas e os estados da Federação:

Criação e Extinção de Estados


As estrelas na Bandeira Nacional estão distribuídas conforme o céu da cidade do Rio
de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889, no qual a Constelação
do Cruzeiro do Sul se apresentava verticalmente em relação ao horizonte da capital
carioca. Entretanto, Raimundo Teixeira Mendes elaborou um desenho contrariando alguns
aspectos da astronomia, priorizando a disposição estética das estrelas, e não a perfeição
sideral. Os novos Estados da Federação serão representados por estrelas que compõem o
aspecto celeste referido acima, de modo a permitir-lhes a inclusão no círculo azul da
Bandeira, sem afetar a disposição estética original. Serão suprimidas da Bandeira as
estrelas correspondentes aos Estados extintos, permanecendo a designada para
representar o novo Estado, resultante de fusão.

OSTENISVO -1-3- REV.2


OSTENSIVO EMN-006
A primeira versão da bandeira era composta por 21 estrelas: 20
representando os estados Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba do Norte (Paraíba), Pernambuco, Alagoas,
Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa
Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, e 1 representando o
Município da Corte, a cidade do Rio de Janeiro, onde ficava a Capital do País, conforme
Decreto nº 4, de 19 de novembro de 1889.

Posteriormente, foram inseridas novas estrelas por meio das modificações da Lei n°
5.443, de 28 de maio de 1968 até sua revogação pela Lei 5.700, de 1º de setembro de 1971 e
alterada pela Lei 8.421, de 11 de maio de 1992, que permitiu atualizações no número de
estrelas na Bandeira sempre que ocorresse a criação ou a extinção de algum Estado. Nesse
sentido, seis estrelas foram inseridas para representar os Estados do Acre, Mato Grosso do
Sul, Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins. Essas foram as únicas alterações na Bandeira do
Brasil desde que ela foi adotada.

A Bandeira Nacional é um dos símbolos mais importantes do país, devendo ser


hasteada em todos os órgãos públicos, escolas, secretarias de governo etc. Seu
hasteamento deve ser feito pela manhã e a arriamento no fim da tarde. A Bandeira não
pode ficar exposta durante a noite, a não ser que seja mantida iluminada.

Durante toda sua história, o Brasil teve várias Bandeiras, até que se c oncretizasse
a atual.

1.3 - A BANDEIRA NACIONAL NO CERIMONIAL DA MARINHA

Cerimonial da Marinha
Decreto Presidencial nº 6.806, de 25 de março de 2009.
Propósito do Cerimonial da Marinha
Estabelecer os procedimentos relativos ao cerimonial naval a serem observados
pela Marinha do Brasil (MB).

Responsabilidade pelo Cumprimento


É dever de todo militar da Marinha, que estiver investido de autoridade, fazer
cumprir o Cerimonial e exercer fiscalização quanto à maneira pela qual seus subordinados
o cumprem.

OSTENISVO -1-4- REV.2


OSTENSIVO EMN-006

1.3.1 – Generalidades

Hastear a bandeira
Significa içá-la e mantê-la desfraldada no tope do
mastro, no tope do pau da bandeira ou no penol da
carangueja.

Hastear a bandeira a meia adriça


Significa içá-la completamente e, só então, trazê-la a uma posição que
corresponda aproximadamente à metade da altura do penol da carangueja, do
mastro ou do pau da bandeira.

Mastro principal
Quando houver mais de um, é considerado mastro principal:
a) a bordo: o mastro de ré ou o mastro de maior guinda; e
b) em OM de terra: aquele em que é hasteada a Bandeira Nacional.

Colocação de bandeiras
Para fim de colocação de bandeiras, considera-se lado direito:
a) nos mastros dotados de penol de carangueja: aquele que seria o bordo de BE se o
mastro estivesse em um navio;
b) nos demais mastros: aquele que está à direita de um observador posicionado ao
pé do mastro de costas para a formatura ou plateia.

Pano de bandeira
De acordo com o Cerimonial da Marinha, denomina-se pano à unidade com que se
mede o tamanho de uma bandeira, tendo a bandeira de um pano 0,45 m x 0,60 m, a de
dois panos 0,90 m x 1,20 m e assim sucessivamente.

OSTENISVO -1-5- REV.2


OSTENSIVO EMN-006
Por outro lado, de acordo com a Lei n° 5.700/71, a Bandeira Nacional em tecido,
para repartições públicas em geral, federais, estaduais e municipais, para quartéis e escolas
públicas e particulares, será executada em um dos seguintes tipos:
a) Tipo 3: três panos (largura 194 cm e altura 135 cm);
b) Tipo 4: quatro panos (largura 256 cm e altura 180 cm);
c) Tipo 5: cinco panos (largura 320 cm e altura 255 cm);
d) Tipo 6: seis panos (largura 384 cm e altura 270 cm); e
e) Tipo 7: sete panos (largura 448 cm e altura 315 cm).
Os tipos acima enumerados são os normais. Poderão ser fabricados tipos
extraordinários de dimensões maiores, menores ou intermediários, conforme as condições
de uso, mantidas, entretanto, as devidas proporções.

Obs - 1.: As medidas de bandeiras no Brasil foram normatizadas por um tamanho padrão
chamado "pano" que é igual à 0,64 m de largura por 0,45 m de altura. Os demais tamanhos
são múltiplos ou submúltiplos deste padrão. Assim uma bandeira de 02 panos tem largura
de 1,28 m e altura de 0,90 m; e

Obs - 2.: - As medidas de pano fixadas no Cerimonial da Marinha não coincidem


exatamente com as regras para dimensões definidas na Lei n° 5.700/71, transcritas na
alínea c do inciso 4.3.1.

Proporção Bandeira/Mastro
Nas repartições públicas e organizações militares, quando a Bandeira é hasteada em
mastro colocado no solo, sua largura não deve ser maior que 1/5 (um quinto) nem menor
que 1/7 (um sétimo) da altura do respectivo mastro.

Alcance visual
Alcance visual de bandeiras é a distância máxima em que as bandeiras podem ser
distinguidas.
A fim de identificar a localização de seus signos, as bandeiras são imaginadas
divididas por dois segmentos de retas perpendiculares entre si, resultando quadriláteros ou

OSTENISVO -1-6- REV.2


OSTENSIVO EMN-006
triângulos superiores e inferiores, direitos e esquerdos, com a tralha indicando o lado
esquerdo das bandeiras. Alcance visual de bandeiras é a distância máxima em que as
bandeiras podem ser distinguidas.

OSTENISVO -1-7- REV.2


OSTENSIVO EMN-006

CAPÍTULO 2

2 - PRINCIPAIS BANDEIRAS-INSÍGNIAS E DISTINTIVOS E SUAS REGRAS DE USO


2.1 – Signos
Signos usados nas bandeiras
São usados como signos nas bandeiras:
a) a estrela das Armas Nacionais, nas cores e formatos próprios;
b) o brasão d’armas do Marquês de Tamandaré;
c) o escudo redondo do Cruzeiro do Sul;
d) as estrelas de cinco pontas;
e) a âncora singela, sem cabo de amarra, na cor branca;
f) as duas âncoras cruzadas, sem cabo de amarra, na cor branca;
g) os dois fuzis cruzados, superpostos a uma âncora, na cor branca.

Localização dos signos

A fim de identificar a localização de seus signos, as bandeiras são


imaginadas divididas por dois segmentos de retas perpendiculares
entre si, resultando quadriláteros ou triângulos superiores e inferiores,
direitos
e esquerdos, com a tralha indicando o lado esquerdo das bandeiras.

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OSTENSIVO EMN-006

2.2 – Bandeiras distintivos


São denominadas bandeiras distintivos as bandeiras constantes do Cerimonial da Marinha e
destinadas a caracterizar estabelecimentos, forças, unidades de tropa e os navios incorporados à
MB, bem como as condições em face de comissões que forem cometidas.
São as seguintes:
- Bandeira do Cruzeiro;
- Flâmula de Fim de Comissão;
- Bandeira da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho;
- Estandartes; e
- Símbolos.

Bandeira do Cruzeiro - Tem cor azul-marinho, forma retangular,


metade do número de panos da Bandeira Nacional que for hasteada,
dividida em quatro quadriláteros iguais por uma série de estrelas
brancas, uma posicionada no centro e as demais igualmente espaçadas
entre si, contando-se com a do centro treze no sentido do
comprimento e
nove no de largura, totalizando vinte e uma estrelas.
É hasteada e arriada, diariamente, no “pau do jeque”,
simultaneamente com a Bandeira Nacional, em todos os navios
incorporados à MB, quando estes estiverem no dique,
fundeados, amarrados ou atracados.

Flâmula de Fim de Comissão - Tem a cor azul-marinho, forma


triangular, alongada, cuja base coincide com a tralha, sendo a altura
igual à metade da guinda do mastro principal, ocupada por 21 estrelas
brancas, igualmente espaçadas entre si. É hasteada no tope do mastro
principal nos navios incorporados à MB, substituindo a Flâmula de
Comando, ao término de comissão igual ou superior a seis meses,
quando o navio iniciar a aterragem ao porto final da comissão, sendo
retirada ao pôr do sol que se seguir.

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OSTENSIVO EMN-006

Bandeira da Cruz Vermelha - Tem cor branca, forma retangular,


com uma cruz grega de cor vermelha no centro e os ramos paralelos
aos
Bandeira do Crescente Vermelho - Similar a Bandeira da Cruz
Vermelha se diferencia por ter a Lua Crescente O emblema do
Crescente Vermelho foi utilizado pela primeira vez por voluntários do
Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) durante a Guerra Russo-
Turca entre a Rússia e a Turquia, entre 1877 e 1878. O símbolo foi
oficialmente adotado em 1929, e até o presente, 33 países islâmicos o
reconhecem.
É mantida hasteada permanentemente, em tempo de guerra, nos
seguintes locais:
a) nos navios-hospital, acampamentos e estabelecimentos
hospitalares: em mastro ou adriça diferente de onde estiver içada a
Bandeira Nacional;
b) nas embarcações miúdas empregadas em serviços de saúde e
nas embarcações hospital de forças de desembarque: na proa.
Estandartes - Têm forma retangular, com heráldica e dimensões
de acordo com as indicações do dispositivo legal que os instituiu: O uso
e guarda dos estandartes da Marinha, do Corpo de Fuzileiros Navais e
das OM autorizadas a possuir estandartes próprios se dá de acordo com
as seguintes regras:
a) Estandarte da Marinha: é ostentado por tropa armada da MB,
sempre acompanhando a Bandeira Nacional;
b) Estandarte do Corpo de Fuzileiros Navais: pode ser usado por
todas as unidades de FN de escalão igual ou superior a uma
companhia, sempre acompanhando a Bandeira Nacional;
c) Demais Estandartes: são conduzidos ou exibidos exclusivamente
por suas tropas, sempre acompanhando a Bandeira Nacional;
Os estandartes devem ser guardados no gabinete do Comandante
ou em outro lugar de destaque da OM.

OSTENSIVO - 2-3 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

Símbolos - São bandeiras-distintivos que identificam as forças, unidades e subunidades de


tropa, armada ou não em desfiles e formaturas. Têm forma retangular, com heráldica e
dimensões de acordo com as indicações do dispositivo legal que os instituiu.
São envergados em hastes adaptáveis à boca do cano do fuzil, ao paralama direito da
viatura do comandante da tropa e em mastro próprio, quando então denominam-se “guião”.

2.3 – Bandeiras-insígnias
São denominadas bandeiras-insígnias as bandeiras constantes do Cerimonial da Marinha,
destinadas a assinalar a presença de determinada autoridade em OM da MB, bem como distinguir
os cargos de autoridades militares ou civis.
São as seguintes:
- Estandarte Presidencial;
- Pavilhões de Oficiais de Marinha;
- Bandeiras-Insígnias de autoridades civis;
- Flâmulas.

Estandarte Presidencial - É retangular, da cor verde da Bandeira


Nacional, com as Armas Nacionais no centro.
Estando içado o Estandarte Presidencial, nenhuma
bandeira representativa de qualquer outra autoridade pode permanecer
içada, com exceção do pavilhão do Patrono da Marinha.

OSTENSIVO - 2-4 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

Pavilhão do Patrono da Marinha - É da mesma cor, feitio e


heráldica da Bandeira do Cruzeiro, tendo o meio do quadrilátero
superior esquerdo o brasão d’armas do Marquês de Tamandaré e o
meio do quadrilátero inferior esquerdo, cinco estrelas brancas,
dispostas como se estivessem ocupando os vértices de pentágono
regular, para cujo centro estará voltada uma das pontas de cada
estrela.

Pavilhão do Comandante da Marinha - É da mesma cor, feitio e


heráldica da Bandeira do Cruzeiro, porém farpado, tendo o meio do
quadrilátero superior esquerdo, o escudo redondo do Cruzeiro do Sul e
o meio do quadrilátero inferior esquerdo, uma âncora singela branca.
Quando o Comandante da Marinha estiver a bordo de OM da MB, seu
pavilhão:
- permanece hasteado, sendo somente substituído pelo
Estandarte Presidencial;
- permanece içado no mastro do pátio do Comando da Marinha,
do Distrito Naval ou do COMAP enquanto o Comandante da Marinha
estiver presente na Capital Federal, na sede do Distrito Naval ou em
outra localidade em que haja OM de Marinha, respectivamente.

Pavilhão do Almirantado
É da mesma cor, feitio e heráldica da Bandeira do Cruzeiro,
tendo o meio do quadrilátero superior esquerdo, a estrela das Armas
Nacionais e o meio do quadrilátero inferior esquerdo, duas âncoras
cruzadas.
Quando o Almirantado estiver a bordo de OM, seu pavilhão
permanecerá hasteado simultaneamente com o pavilhão da
autoridade presente de maior antiguidade da cadeia de comando e, se
for o caso, da bandeira-insígnia de autoridade não pertencente à
cadeia de comando com maior precedência.

OSTENSIVO - 2-5 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

Pavilhão do Chefe do Estado-Maior da Armada


É da mesma cor, feitio e heráldica da Bandeira do Cruzeiro, tendo
o meio do quadrilátero inferior esquerdo, duas âncoras cruzadas.
Quando o CEMA estiver a bordo de OM que não lhe seja
subordinada, seu pavilhão:
- permanece içado simultaneamente com o pavilhão da
autoridade presente de maior antiguidade na cadeia de comando e, se
for o caso, da bandeira-insígnia de autoridade não pertencente à
cadeia de comando com maior precedência;
- somente é substituído pelo pavilhão do Comandante da
Marinha ou do Almirantado.

Pavilhão do Comandante de Operações Navais


É da mesma cor, feitio e heráldica da Bandeira do Cruzeiro, porém
farpado, tendo o meio do quadrilátero inferior esquerdo, uma âncora.

Pavilhão do Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros


Navais
É da mesma cor, feitio e heráldica da Bandeira do Cruzeiro,
porém farpado, tendo o meio do quadrilátero inferior esquerdo,
dois fuzis superpostos a uma âncora.
Pavilhão de Almirante
É da mesma cor feitio e heráldica da Bandeira do Cruzeiro, tendo
o meio do quadrilátero superior esquerdo, cinco estrelas brancas
dispostas como se estivessem ocupando os vértices de um pentágono
regular, para cujo centro estará voltada uma das pontas de cada
estrela.
Pavilhão de Almirante de Esquadra
É da mesma cor, feitio e heráldica da Bandeira do Cruzeiro, tendo o
meio do quadrilátero superior esquerdo, quatro estrelas brancas
dispostas como se estivessem ocupando os vértices de um losango
retangular, para cujo centro estará voltada uma das pontas de cada
estrela.

OSTENSIVO - 2-6 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

Pavilhão de Vice-Almirante
É da mesma cor, feitio e heráldica da Bandeira do Cruzeiro, tendo
o meio do quadrilátero superior esquerdo, três estrelas brancas
dispostas como se estivessem ocupando as pontas de um triângulo
equilátero, para cujo centro estará voltada uma das pontas de cada
estrela.
Pavilhão de Contra-Almirante
É da mesma cor, feitio e heráldica da Bandeira do Cruzeiro, tendo
duas estrelas brancas dispostas horizontal e simetricamente em
relação ao centro do quadrilátero esquerdo.
Pavilhão de Comandante em Chefe da Esquadra
Com aspecto igual ao do pavilhão do posto do oficial que exerce
essa função, tem ao meio do quadrilátero inferior esquerdo, uma
âncora singela e ao meio do quadrilátero inferior direito uma estrela
branca.

Pavilhão de Almirante Comandante de Força


Com aspecto igual ao do pavilhão do posto do oficial que exerce
esse Comando, tem ao meio do quadrilátero inferior esquerdo, uma
âncora singela, substituída por dois fuzis cruzados superpostos a uma
âncora, quando o comando for de oficial fuzileiro naval.

Pavilhão de CMG Comandante de Força


É triangular, de cor azul-marinho, dividido em dois quadriláteros e
em dois triângulos iguais, por vinte e umas estrelas brancas dispostas
em cruz e igualmente espaçadas entre si, de forma que uma fique
posicionada no centro, três em cada ramo vertical, cinco no ramo
horizontal esquerdo e nove no ramo oposto, tendo ainda no centro do
quadrilátero inferior esquerdo uma âncora singela, substituída por dois
fuzis cruzados superpostos a uma âncora, quando o comando for de
oficial fuzileiro naval.

OSTENSIVO - 2-7 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

Pavilhão de CF ou CC Comandante de Força


É similar ao de CMG Comandante de Força, exceto por ser
trapezoidal.
O pavilhão de Comandante de Força é mantido hasteado
permanentemente no navio capitânia, salvo se essa autoridade estiver
em outro navio sob seu comando, quando então:
• o navio capitânia arria o pavilhão e mantém içada a
Flâmula de Comando;
• o navio visitado arria a Flâmula de Comando e mantém
içado o pavilhão.
O pavilhão de Comandante de Força relativo a comandante de
Distrito Naval, ou Comandante Naval, é mantido hasteado no
navio subordinado apenas enquanto aquela autoridade permanecer a
bordo.

Pavilhão de COMAPEM (Comandante mais antigo presente


embarcado)
- quando referente a Almirante, de aspecto igual ao do pavilhão
do oficial, com a inclusão de uma estrela branca no quadrilátero
superior direito.
- quando referente a Oficial Superior, similar ao pavilhão de CMG
Comandante de Força, exceto por não possuir a âncora e por ter uma
estrela branca ao meio do triângulo superior direito.
Quando forças ou navios estiverem próximos entre si, dentro do
alcance visual de bandeiras, somente o navio onde se encontrar o
oficial mais antigo hasteia o pavilhão do COMAPEM.

Pavilhão de Capitão dos Portos


É similar ao pavilhão de CMG Comandante de Força, exceto por
não possuir a âncora.

OSTENSIVO - 2-8 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

Bandeira-insígnia de Vice-Presidente da República


É retangular, da cor amarela da Bandeira Nacional, com 21
estrelas azuis dispostas como na Bandeira do Cruzeiro e com as Armas
Nacionais ao meio do quadrilátero superior esquerdo.
Bandeira-insígnia de Ministro de Estado
É retangular, farpada, da cor amarela da Bandeira Nacional, com
21 estrelas azuis dispostas em cruz como na Bandeira do Cruzeiro,
sendo porém, cinco em cada ramo e uma ao centro, tendo ao centro
do quadrilátero superior esquerdo, a estrela das Armas Nacionais.
Quando o Ministro da Defesa estiver a bordo de OM da MB, a
bandeira-insígnia de Ministro de Estado permanece hasteada
simultaneamente com o pavilhão da autoridade presente de
maior Antiguidade da cadeia de comando.

Bandeira-Insígnia de Embaixador do Brasil


A ser usada no país em que é acreditado. É retangular, da cor
amarela da Bandeira Nacional, com as diagonais ocupadas por estrelas
azuis, sendo uma ao centro e cinco igualmente espaçadas entre si, em
cada quadrilátero.
Bandeira-insígnia de Encarregado de Negócios do Brasil
A ser usada no país em que é acreditado. É retangular, da cor
amarela da Bandeira Nacional, com quatro estrelas azuis, cada uma
distante do centro da bandeira em um quarto da sua largura, dispostas
simetricamente segundo os eixos vertical e horizontal.
Bandeira-insígnia de Cônsul Geral do Brasil
A ser usada na jurisdição do respectivo distrito consular. É
retangular, da cor amarela da Bandeira Nacional, com a vertical que
passa pelo centro da bandeira ocupada por três estrelas azuis, sendo
uma no centro e as demais dispostas simetricamente a uma distância
de um quarto da largura da bandeira.

OSTENSIVO - 2-9 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

Flâmula de Comando
É de cor azul-marinho, triangular, alongada, com a base
coincidindo com a tralha, sendo a altura ocupada por vinte e uma
estrelas brancas, igualmente espaçadas entre si.
É a insígnia privativa dos oficiais de marinha quando no exercício
do cargo de comando. É vedado seu uso em navio não incorporado
à Armada.

Flâmula de Oficial Superior


É similar à Flâmula de Comando, exceto por ser branca e ter uma
única estrela azul ao meio da altura do triângulo.
É hasteada nas embarcações miúdas que conduzam oficial
superior uniformizado, sendo arriada tão logo o oficial desembarque.

2.4 - Sinais de Barroso


Conceituação
São denominados Sinais de Barroso o conjunto de bandeiras dos sinais: “O Brasil espera que
cada um cumpra o seu dever” e “Sustentar o fogo que a vitória é nossa”.
Bandeiras representativas
Os sinais de Barroso são assim representados:
a) o sinal “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever”, por três bandeiras retangulares
içadas numa só adriça, sendo a de cima vermelha, a do meio vermelha e branca, em duas faixas
verticais iguais, e a de baixo branca, tendo no centro um retângulo azul; e
b) o sinal “Sustentar o fogo que a vitória é nossa”, por duas bandeiras retangulares içadas
numa só adriça, sendo a de cima vermelha, dividida em quatro retângulos iguais por uma cruz
branca, e a de baixo vermelha e branca, em quinze retângulos iguais e alternados, sendo vermelho
o retângulo superior junto à tralha.

OSTENSIVO REV.2
- 2-10-
OSTENSIVO EMN-006

2.5 - Salvas
Definição
Salva é a honra prestada, por meio de tiros de canhão, em terra ou navio, à autoridade ou em
data festiva.
Generalidades
a) distância máxima de salva: a salva é dada a uma distância nunca superior a 3 milhas de
quem ou do que se deseja honrar;
b) intervalo entre tiros: o intervalo entre tiros de uma salva é de 5 segundos, exceto
tratando- se de funeral, quando é de 30 segundos;
c) estação de salva: denomina-se estação de salva, a OM de terra, designada por ato do
Comandante do Distrito Naval da área, dotada de meios para dar ou responder salvas.
d) quando não são dadas ou respondidas salvas:
- antes das 8 h e depois do pôr do sol;
- empregando-se canhões que não aqueles destinados a tal fim;
- por navio atracado, quando houver riscos de danos a instalações de terra;
- estando o Presidente da República no mar, exceto em retribuição a salva à terra de navio
estrangeiro;

OSTENSIVO REV.2
- 2-11-
OSTENSIVO EMN-006

- estando presente o Chefe de Estado ou de Governo de uma nação, a qualquer autoridade


de menor precedência dessa nação;
- pelos navios da MB, quando sabidamente não puderem ser retribuídas, sendo esperado o
mesmo procedimento por parte de navio estrangeiro;
- em honra à terra, no Brasil, por navio da MB, salvo se por ocasião da mostra de
armamento, ou quando aportarem no Brasil pela primeira vez;
- por navio da MB, por ocasião de baixar o corpo à sepultura ou ao término das honras
fúnebres, quando for designada estação de salva em terra para o mesmo fim;
- nos dias de grande gala, por motivo alheio ao cerimonial para a data, exceto em honra
ao Presidente da República.

. resposta a salva em honra à terra brasileira: às estações de salva compete responder, tiro
por tiro, a salva dada por navio de guerra estrangeiro em honra à terra brasileira.
Salvas a autoridades brasileiras
a) salva de chegada: é a salva em honra à presença, no mar, do Presidente da República. É
iniciada pela estação de salva ou navio designado, quando avistar a embarcação ou navio
ostentando o estandarte de Presidente da República;
b) salva de partida: é a salva executada em honra à saída, em visita oficial da autoridade
militar ou civil que tenha esse direito. É iniciada pelo navio ou estação designada assim que a
embarcação conduzindo a autoridade visitante venha a pairar, após afastar-se cerca de meia
amarra:
c) salvas devidas aos oficiais de Marinha:
Patrono da Marinha.................................................................... 19 tiros
Comandante da Marinha............................................................ 19 tiros
Almirante .................................................................................... 19 tiros
Almirante-de-Esquadra ............................................................... 17 tiros
Vice-Almirante ............................................................................ 15 tiros
Contra-Almirante ........................................................................ 13 tiros

d) salvas devidas às demais autoridades:


Presidente da República .............................................................. 21 tiros
Vice-Presidente da República ...................................................... 19 tiros
Presidente do Congresso Nacional .............................................. 19 tiros
OSTENSIVO REV.2
- 2-12-
OSTENSIVO EMN-006

Presidente do Supremo Tribunal Federal .................................... 19 tiros


Presidente do Senado Federal ..................................................... 19 tiros
Presidente da Câmara dos Deputados ......................................... 19 tiros
Ministro de Estado… .................................................................... 19 tiros
Comandante do Exército… ........................................................... 19 tiros
Comandante da Aeronáutica ....................................................... 19 tiros
Governador de Unidade da Federação… ..................................... 19 tiros
Embaixador do Brasil ................................................................... 19 tiros
Presidente do Supremo Tribunal Militar………………………......17 tiros
Encarregado de Negócios do Brasil.............................................13 tiros
Cônsul Geral do Brasil..................................................................11 tiros

2.6 – Datas festivas


São denominadas datas festivas os dias em que, pela significação de suas datas, se
realizam cerimônias cívico-militares.
Existem três tipos de datas para embandeiramento
Dias de grande gala:
a) Aniversário da Independência (7 de setembro);
b) Proclamação da República (15 de novembro).
Grande Gala
O embandeiramento de grande gala será feito com bandeiras do Código Internacional
de Sinais (CIS), em arco, e com a Bandeira Nacional também içada nos topos dos mastros.
Obs.: É proibido empregar bandeira do Código Internacional de Sinais que se assemelhe à
de nação.
Dias de pequena gala
a) Dia da Confraternização Universal (1º de janeiro);
b) Dia de Tiradentes (21 de abril);
c) Dia do Trabalho (1º de maio);
d) Aniversário da Batalha Naval de Riachuelo – Data Magna da Marinha (11 de junho);
e) Dia da Bandeira (19 de novembro);
f) Dia do Marinheiro (13 de dezembro);
g) Natal (25 de dezembro); e
h) Honras ao Presidente da República.
O embandeiramento de pequena gala será feito içando a Bandeira Nacional também nos topes
dos mastros.
OSTENSIVO REV.2
- 2-13-
OSTENSIVO EMN-006

Dia dos Mortos


No dia 2 de novembro, data consagrada ao culto aos mortos, o embandeiramento em
funeral será feito, içando a Bandeira Nacional às 8 h à meia-adriça, tanto nos mastros como na
popa e arriando normalmente ao por do sol e içando novamente. Às 23h59 é arriada em
definitivo.
Nos dias de luto e nos funerais:
Bandeira Nacional é Içada a meia adriça.
Honras no Dia da Bandeira
a) às 8 h é executado, normalmente, o cerimonial à Bandeira Nacional;
b) às 11h55min é anunciado por voz “Sinal para a Bandeira” , içado o galhardete “Prep”,
arriada a Bandeira Nacional, prosseguindo-se normalmente o cerimonial para o hasteamento da
Bandeira;
c) às 12 h os navios embandeiram nos topes; e
d) após o hasteamento da Bandeira, são cremadas as Bandeiras Nacionais substituídas
durante o ano e executada salva de 21 tiros e, em seguida, cantado o Hino à Bandeira por todos os
presentes, acompanhados ou não de banda de música.
Nos dias de luto e nos funerais:
Bandeira Nacional é Içada a meia adriça.
Honras no Dia da Bandeira
e) às 8 h é executado, normalmente, o cerimonial à Bandeira Nacional;
f) às 11h55min é anunciado por voz “Sinal para a Bandeira” , içado o galhardete “Prep”,
arriada a Bandeira Nacional, prosseguindo-se normalmente o cerimonial para o hasteamento da
Bandeira;
g) às 12 h, os navios embandeiram a Bandeira Nacional nos topes; e
h) após o hasteamento da Bandeira, são cremadas as Bandeiras Nacionais substituídas
durante o ano e executada salva de 21 tiros e, em seguida, cantado o Hino à Bandeira por todos os
presentes, acompanhados ou não de banda de música.

OSTENSIVO REV.2
- 2-14-
OSTENSIVO EMN-006

CAPÍTULO 3

PROCEDIMENTOS DO CERIMONIAL À BANDEIRA


3.1 - Regras gerais do Cerimonial à Bandeira
Hasteamento
Diariamente, às 8 h, mediante cerimonial específico.
Arriamento
a) nas OM que mantenham serviço ininterrupto: ao pôr do sol, mediante cerimonial;
b) nas demais OM: cinco minutos antes de encerrar-se o expediente, sem cerimonial.
Local de hasteamento
a) Nos navios fundeados, atracados, amarrados ou no dique: no pau da bandeira (à popa);
b) nos navios em movimento: no mastro de combate ou no penol da carangueja do
mastro principal;
c) nas OM de terra: no mastro da fachada principal do edifício ou penol da carangueja
do mastro para esse fim destinado.
OM de terra designada para cerimonial
Nas áreas onde houver concentração de OM de terra, o COMAP pode designar uma OM, à
qual cabe realizar diariamente o hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional.
Concentração de navios no mar
Os navios no mar, situados dentro do alcance visual de bandeiras, hasteiam e arriam a
Bandeira Nacional em obediência aos sinais oriundos do navio onde se encontrar embarcado o
COMAPEM.
3.2 - Procedimentos no Cerimonial
a) Pessoal envolvido
• uma praça guarnecendo a adriça do “Prep”;
• uma praça, sem chapéu, guarnecendo a adriça da Bandeira Nacional;
• a guarda, tendo a sua frente, se no arriamento, três sargentos;
• o oficial de serviço, acompanhado do corneteiro e contramestre;
• a banda de música;
• a banda marcial; e

OSTENSIVO - 3-1 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

• a tripulação agrupada ou fragmentada, conforme as normas internas da OM,


ocupando posição destacada a oficialidade, formada por antiguidade, tendo à frente de todos
aquele que preside a cerimônia.
b) Descrição do Cerimonial
Às 7h55min, por ocasião do hasteamento, ou cinco minutos antes do pôr do sol, no arriar:
• é içado o galhardete “Prep” na adriça de BB ou da esquerda;
• é anunciado, por voz, o “sinal para a Bandeira”;

• é dado por corneta o toque de Bandeira; e


• formam nas proximidades do mastro o pessoal envolvido, obedecendo, sempre que
possível, a disposição descrita na alínea a.
c) Decorridos 3 minutos do sinal para a Bandeira
• é tocado, por corneta, o “primeiro sinal”; e

• nessa ocasião, todo o dispositivo já deve estar formado, na posição de descansar, todos
com a frente voltada para a Bandeira.
d) Um minuto após
• é tocado por corneta o “segundo sinal”; e
• o oficial de serviço comanda sentido ao dispositivo e obtém da autoridade que preside
a cerimônia, permissão para prosseguir o cerimonial.
e) Às 8 h ou quando do pôr do sol
• o galhardete “Prep” é arriado;
• é anunciado por voz: “arriou”;
• é tocado, por corneta, o “terceiro sinal”;
• o oficial de serviço comanda “em continência”;
• o corneteiro toca “apresentar armas”;
• o oficial de serviço comanda em seguida, “iça” ou “arria”;
• segue-se, só então, o ponto do toque de “apresentar arma”;
• é iniciado o hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional;
• todos os presentes prestam continência individual; e
• é iniciado o toque de apito pelo contramestre e a execução do Hino Nacional ou marcha
batida; na ausência de banda de música ou marcial, os correspondentes toques de corneta.

OSTENSIVO - 3-2 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

f) Ao final do Hino ou dos toques de corneta e apito


• a continência é desfeita; e
• se houver guarda armada, o oficial de serviço ordena ao corneteiro tocar “ombro arma”.
g) Terminado o arriamento
• os três sargentos, sem se descobrirem, dobram a bandeira; cabe ao mais antigo desenvergá-
la da adriça, ao sargento da esquerda segurar o lais da bandeira e ao da direita, o lado da tralha;
• os sargentos voltam à formatura, o mais antigo comanda “meia-volta” e dá o pronto ao
oficial de serviço por meio de continência; e
• os militares que guarneciam o galhardete “Prep” e a bandeira, já com chapéu, acompanham
os movimentos.
h) Terminado o hasteamento
• aquele que içou coloca seu chapéu e volta-se para o oficial de serviço junto com o praça
que guarneceu o galhardete “Prep” dando o pronto da faina por meio de continência.
i) Após o pronto da faina pelas praças
• Oficial de Serviço, então dá o pronto à autoridade que preside o cerimonial, fazendo-lhe
continência e dizendo em voz alta “cerimonial encerrado”, no hasteamento, ou “boa noite”, no
arriamento;
• a autoridade que preside volta-se para os presentes e dá “boa noite”, sendo este
cumprimen- to respondido pelos oficiais; e
• a formatura é esfeita.

3.3 - Outros procedimentos


Movimento de hasteamento ou arriamento
O movimento de hasteamento ou arriamento é contínuo e regulado de modo que o seu
término coincida com o término do Hino ou toque.
Continência fora do dispositivo
- Também prestam continência aqueles que se encontrarem em recintos ou conveses
abertos e no passadiço;
- Os que estiverem cobertas abaixo ou em recintos fechados, e que ouvirem os toques,
assumem a posição de sentido, exceto aqueles que estiverem no rancho, que continuam,
normalmente e em silêncio, fazendo suas refeições.

OSTENSIVO - 3-3 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

Hino Nacional cantado


A critério da autoridade que preside o cerimonial, o Hino Nacional pode ou não ser cantado;
se cantado, o é por todos e, nesse caso, não é feita a continência individual.
Hasteamento e arriamento sem cerimonial
- em manobra de troca de mastro;
- quando tiver que ser hasteada após a hora do arriamento;
- ao ser arriada no início do cerimonial de hasteamento às 07h55min ou no Dia da Bandeira
às 11h55min, se por motivo previsto no Cerimonial da Marinha, já estiver içada na ocasião; e
- ao ser arriada nas situações estabelecidas nos incisos XII do art. 2-2-11 VI do art 2-2-13, II
do art. 9-1-12 e I do art. 9-1-15.
Arriamento seguido de hasteamento
Ao pôr do sol, se a bandeira tiver que permanecer içada, é cumprido o cerimonial para
arriamento e, ao término, ela volta a ser hasteada.
Não participam do cerimonial à Bandeira:
Não participam do cerimonial e estão dispensados de prestar a continência durante o arriar e
hastear:
• oficial de Serviço no passadiço;
• timoneiro e sotatimoneiro;
• vigias; e
• pessoal envolvido em fainas e manobras, cuja interrupção possa afetar a segurança.
Procedimentos em embarcações miúdas
A bordo de embarcação miúda em movimento próxima ao hasteamento ou arriamento
da Bandeira Nacional, são executadas as seguintes manobras:
a) embarcações a remo: levar remos ao alto;
b) embarcações a vela: arriar as velas; e
c) embarcações a motor: parar a máquina.
Dependendo do estado do mar, todos levantam-se e, se uniformizados, prestam continência
à Bandeira, exceto o patrão, que permanece atento à segurança da embarcação e do pessoal
embarcado.

OSTENSIVO - 3-4 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

Procedimento em veículos
Os ocupantes de veículos transitando dentro de OM, próximos ao hasteamento ou
arriamento da Bandeira Nacional, desembarcam e, se uniformizados prestam continência à
Bandeira, mantendo-se em sentido se em trajes civis.
Cerimonial no estrangeiro
O navio da MB, quando em porto estrangeiro, hasteia e arria a Bandeira Nacional de acordo
com o horário do cerimonial do país a que pertencer o porto.
Entrada e saída de bordo
Durante o cerimonial à Bandeira é vedada a entrada ou saída de pessoas e veículos na OM
que o realiza.
3.4 – Tipos de Honras e Regras de Uso da Bandeira Nacional
3.4.1 - Honras
Saudação diária
Aquele que pela primeira vez no dia chegar à OM, ou dela retirar-se pela última vez no dia,
saúda a Bandeira Nacional, se hasteada, voltado para a mesma, assim que:
- a bordo de navio, atingir o patim superior de portaló ou a extremidade superior da prancha;
- em OM de terra, transitando a pé, defrontar-se com o mastro onde estiver hasteada.
Saudação à passagem
Todos saúdam a Bandeira Nacional quando diante de si passar conduzida em desfile militar,
fazendo alto aquele que estiver em marcha.
3.4.2 – Outras regras de hasteamento
Navios em mar aberto
Os navios em mar aberto podem prescindir da exibição da Bandeira Nacional, salvo nas
seguintes situações:
- durante o cruzamento, no mar, com outro navio ou na passagem próxima de farol
ou estação semafórica com guarnição;
- quando sobrevoado por alguma aeronave;
- durante postos de combate; e
- quando fotografados ou filmados.

OSTENSIVO - 3-5 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

Quando navios mantêm hasteada


Os navios mantêm hasteada a Bandeira Nacional, entre o pôr do sol e 8 h, nas seguintes
situações especiais:

a) quando avistado o Estandarte Presidencial;


b) quando a bordo Chefe de Estado ou de Governo estrangeiro;
c) quando a bordo o Ministro da Defesa;
d) quando a bordo o Comandante da Marinha;
e) quando a bordo o Governador da Unidade da Federação a que pertencer o porto em que
se encontrar o navio;
f) no porto, durante a entrada ou saída de navio da MB ou de Marinha de guerra
estrangeira, ou se esses hastearem suas bandeiras;
g) quando navegando próximo a terra;
h) durante a entrada e saída de qualquer porto;
i) durante cruzamento, no mar, com outro navio, ou na passagem próxima de farol ou
estação semafórica com guarnição;
j) quando sobrevoado por alguma aeronave;
k) durante postos de combate;
l) A meia adriça, até às 23h59min do último dia estabelecido, nos casos de luto nacional, no
Dia dos Mortos (Finados) e, nos navios abrangidos pelo ato administrativo, nos dias de luto
municipal e estadual; e
m) quando fotografados ou filmados.
Quando OM de terra mantêm hasteada
As OM de terra mantêm hasteada a Bandeira Nacional, entre o pôr do sol e 8 h, nas
seguintes situações:
- quando avistado o Estandarte Presidencial;
- quando a bordo Chefe de Estado ou de Governo estrangeiro;
- quando a bordo o Ministro da Defesa;
- quando a bordo o Comandante da Marinha;
- quando a bordo o governador da Unidade da Federação onde se localiza a OM; e
- a meia adriça, até às 23h59min do último dia estabelecido, nos casos de luto nacional, no

OSTENSIVO - 3-6 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

Dia dos Mortos (Finados) e, nas OM abrangidas pelo ato administrativo, nos dias de luto municipal
e estadual.
Quando as embarcações miúdas mantêm hasteada
A embarcação miúda mantém a Bandeira Nacional hasteada enquanto:
• os navios mantiverem o embandeiramento içado nos dias de gala;
• conduzir o Presidente da República; Chefe de Estado ou de Governo estrangeiro;
membros do Congresso Nacional; do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal Militar;
Ministro de Estado; Comandante da Marinha; Comandante do Exército; Comandante da
Aeronáutica; Governador da Unidade da Federação onde estiver a embarcação; e o Almirantado;
• em águas estrangeiras ou limítrofes internacionais, de dia ou de noite;
• dirigir-se a navio estrangeiro ou nele permanecer atracada;
• para os casos previstos para hasteamento à meia adriça, seguirá os
procedimentos adotados pela embarcação mais antiga; e
• for assim determinado pela autoridade competente.
Hasteamento simultâneo
Ocorrendo o hasteamento junto com bandeira de outra nação ou estandarte, a
Bandeira Nacional é hasteada em primeiro lugar e arriada por último.
3.4.3 – Regras de uso da Bandeira Nacional
Guarda da Bandeira
Quando em tropa armada, a Bandeira Nacional é exibida de forma destacada, por uma
guarda armada denominada Guarda da Bandeira, sendo conduzida pelo Porta-bandeira.
Iluminação
Depois do pôr e antes do nascer do sol, a Bandeira Nacional, se hasteada, é mantida
iluminada .
Modo de dispor
A Bandeira Nacional é exibida e conduzida da seguinte forma:
➢ hasteada em janela, porta, sacada ou balcão:
- se isolada ou acompanhada de número par de outras bandeiras – ao centro.
- se acompanhada de número ímpar de outras bandeiras – em posição que mais se aproxime
do centro ou a direita deste.

OSTENSIVO - 3-7 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

➢ em préstito ou procissão (não é conduzida na horizontal):


- se isolada – ao centro da testa da coluna;
- se houver outra bandeira – à direita desta; e
- se houver outras duas ou mais bandeiras – à frente da testa da coluna.
➢ sem mastro, distendida em rua ou praça, entre edifícios ou em portas:
- é colocada de modo que o lado maior do retângulo fique na horizontal e a estrela isolada
voltada para cima.
➢ disposta em sala ou salão, por motivo de reuniões, conferências ou solenidades:
- distendida por detrás da cadeira de quem as preside, sempre acima da cabeça de quem
a ocupa;
➢ em florão, sobre escudo ou qualquer outra peça que agrupe diversas bandeiras:
- ocupa o centro, não podendo ser menor do que as outras nem colocada abaixo
delas.
➢ nos mastros ou adriças:
- se figurar junto com bandeira de outra nação ou bandeira-insígnia – a mesma altura;
- se acompanhada de estandartes de corporações militares ou bandeiras representativas
de instituições ou associações civis – fica acima.

➢ em recinto privativo de autoridades:


- ao lado direito de sua mesa de trabalho ou em outro local em que fique realçada.
➢ sobre ataúdes durante enterro:
- tem a tralha voltada para o lado da cabeceira do ataúde, sendo retirada por ocasião do
sepultamento.
Modo de dobrar a Bandeira
No arriamento, após ser desenvergada, a Bandeira é dobrada da seguinte forma:
a) segurada pela tralha e pelo lais, é dobrada ao meio, em seu sentido longitudinal, ficando
para baixo a parte em que aparecem a estrela isolada e a parte do dístico “ORDEM E PROGRESSO.

OSTENSIVO - 3-8 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

(figura 1)

b) ainda, segurada pela tralha e pelo lais, é, pela segunda vez, dobrada ao meio,
novamente no seu sentido longitudinal, ficando voltada para cima a parte em que aparece
a ponta de um dos ângulos obtusos do losango amarelo; a face em que aparece o dístico
deve estar voltada para a frente da formatura:

(figura 2)

c) a seguir, é dobrada no seu sentido transversal, em três partes, indo a tralha e o lais
devem tocar o pano pela parte de baixo, aproximadamente na posição correspondente às
extremidades do círculo azul que são opostas; a parte em que aparecem a estrela isolada e o
dístico permanece voltada para cima e para a frente;

(figura 3)

OSTENSIVO - 3-9 - REV. 2


OSTENSIVO EMN-006

Ao final da dobragem, a Bandeira Nacional apresenta a maior parte do dístico para cima e é
passada para o braço flexionado do mais antigo, sendo essa a posição para transporte; e
d) para a guarda, pode ser feita mais uma dobra no sentido longitudinal, permanecendo
o campo azul voltado para cima.

(figura 4)

Proibições
É vedado:
a) fazer saudação com a Bandeira Nacional, salvo em retribuição à saudação idêntica feita
por outro navio ou estabelecimento;
b) usar a Bandeira Nacional que não se encontre em bom estado de conservação;
c) usar a Bandeira Nacional como reposteiro (cortina) ou pano de boca, guarnição de mesa,
re- vestimento de tribuna, cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a serem
inaugurados;
d) usar a Bandeira Nacional para prestação de honras de caráter particular por parte de
qual- quer pessoa natural ou entidade coletiva;
e) colocar quaisquer indicações ou emblemas sobre a Bandeira Nacional; e
f) abater a Bandeira Nacional em continência.

OSTENSIVO - 3-10 REV. 2


-
OSTENSIVO EMN-006

CAPÍTULO 4

CERIMONIAL DA MARINHA
Decreto Presidencial n° 6.806, de 25 de março de 2009.

4.1 – PROPÓSITO, CONCEITUAÇÃO BÁSICA E NORMAS DE CORTESIA E RESPEITO


4.1.1 - Introdução
Cerimonial da Marinha
Decreto Presidencial nº 6.806, de 25 de março de 2009.
Propósito do Cerimonial da Marinha
Estabelecer os procedimentos relativos ao cerimonial naval a serem observados
pela Marinha do Brasil (MB).
Responsabilidade pelo Cumprimento
É dever de todo militar da Marinha, que estiver investido de autoridade, fazer cumprir o
Cerimonial e exercer fiscalização quanto à maneira pela qual seus subordinados o cumprem.
Cadeia de Comando
É a sucessão de comandos vinculados a um comando superior, por subordinação militar, em
ordem imediata e direta.
Almirante
No Cerimonial, a denominação Almirante refere-se ao círculo de oficiais-generais em
tempo de paz, compreendendo os postos de Almirante de Esquadra, Vice-Almirante e Contra-
Almirante, a menos que especificamente aplicado ao posto de Almirante.
Comandante
No Cerimonial, a denominação Comandante significa o oficial de Marinha investido no
cargo de comando.
4.1.2 – Normas de cortesia e respeito
Comandante em partida ou regresso de comissão
Comandante de OM, ao partir ou regressar de comissão, apresenta-se à autoridade a quem
estiver diretamente subordinado e à autoridade de quem tenha recebido instruções especiais,
exceto se dispensado de fazê-lo.

OSTENSIVO REV.2
- 4-1 -
OSTENSIVO EMN-006
Apresentação após a posse
Na primeira oportunidade, após a posse, o Titular de OM deve apresentar-se à autoridade
a quem estiver diretamente subordinado, caso não tenha sido essa a lhe investir no cargo.
Auxílio à manobra do navio
O navio atracado próximo do local onde for atracar ou desatracar outro navio, fornece
pessoal para auxiliá-lo nessa manobra.
Embarcação à disposição de Almirante
A embarcação da MB colocada à disposição de Almirante lhe é apresentada por oficial
designado para tal.
Permissão para largar
O militar mais antigo a bordo de embarcação miúda ou viatura, qualquer que seja seu nível
hierárquico, pede licença para largar a quem lhe tiver prestado as honras de despedida, por meio
da expressão: “Com licença”, recebendo em troca a resposta: “Está quem manda”.
Embarque e desembarque de embarcação
Em embarcação miúda ou viatura, o mais antigo embarca por último e desembarca em
primeiro lugar, por ocasião da embarcação devem ser observados os seguintes procedimentos:

- no caso de Almirante ou Titular de OM a que pertença a embarcação, o patrão e a


respectiva guarnição levantam-se e fazem a continência individual, seguindo idêntico
procedimento as demais pessoas nela presentes;

- no caso dos demais oficiais, apenas o patrão faz a continência; e

- em circunstâncias especiais, no desembarque, o mais antigo pode determinar que mais


modernos desembarquem na sua frente, utilizando a expressão “salta quem pode”.
Caminhando em corredores e escadas
Em corredores estreitos ou escadas, em que não seja possível militares caminharem lado a
lado, a dianteira do grupo é tomada pelo mais antigo, salvo no caso de visitas, quando o anfitrião
segue à frente.
Posição “firme”
Nos navios, em face das condições do mar, a posição de sentido pode ser substituída por
uma posição “firme”, que indique respeito.

OSTENSIVO REV.2
- 4-2 -
OSTENSIVO EMN-006
4.2 – HONRAS DE PORTALÓ
4.2.1 – Honras de Portaló
São denominadas honras de portaló as continências de guarda, “boys” e toques de corneta e
apito devidas na recepção ou despedida a autoridade
Local das honras
- nos navios: junto à extremidade superior da escada do portaló ou prancha, sendo

considerado portaló de honra o portaló de BE que for destinado ao uso dos oficiais;
- nas OM de terra: no local para tal designado.
Vocativos
- anunciados pelos cargos que exercem:
• Comandante da Marinha;
• Chefe do Estado-Maior da Armada;
• Comandante de Operações Navais;
• Comandante Geral do Corpo de Fuzileiros Navais; e
• Comandante em Chefe da Esquadra.
- anunciados pelo posto (seguido, quando for o caso, da expressão “Comandante de
Força” ou “Comandante”): os Almirantes;
- anunciados pelo respectivo círculo hierárquico (seguido, quando for o caso, da
expressão “Comandante de Força” ou “Comandante”): os oficiais superiores
intermediários e subalternos.
Toques de apito
Há toques de apito e corneta específicos para cada círculo hierárquico de oficiais e para as
seguintes autoridades:
- Comandante da Marinha;
- Chefe do Estado-Maior da Armada;
- Comandante de Operações Navais;
- Comandante do Corpo de Fuzileiros Navais
- Comandante em Chefe da Esquadra;
- Almirante Comandante de Força;
- Almirante Comandante;
- Almirante;

OSTENSIVO REV.2
- 4-3 -
OSTENSIVO EMN-006
- Oficial Superior Comandante de Força;
- Oficial Superior Comandante; e
- Oficiais Intermediários Comandantes.
Não são prestadas honras
- em faina geral de emergência, de evolução decorrente de manobra ou exercício;
- durante qualquer atividade cuja paralisação, mesmo que momentânea, possa afetar
a segurança de pessoal ou material;
- durante o cerimonial à bandeira.
Não são prestados toques, continências de guarda e salvas
- a qualquer autoridade na presença de outra a quem caibam honras superiores;
- no período compreendido entre o arriar e o hasteamento da Bandeira; e
- durante funeral ou em dias de luto oficial, por motivos que não os previstos nas
honras fúnebres.
Honras entre o toque de silêncio e o hasteamento da Bandeira
As autoridades de qualquer precedência, que entrarem ou saírem de OM da MB no
período entre o toque de silêncio e o hasteamento da Bandeira Nacional no dia seguinte, são
recebidas ou despedidas pelo Oficial de Serviço ou por quem o estiver substituindo, conforme
dispuser a organização da OM.
4.2.2 – Honras aos Oficiais de Marinha
Direito às honras de Portaló
Todos os Oficiais, ao entrarem ou saírem de OM da MB, têm direito às honras de portaló.
Honras com restrições:
As honras aos Oficiais de Marinha restringem-se às honras de portaló nas seguintes
situações:
- quando o Presidente da República estiver no mar (dentro da distância máxima de
salvas);
- quando se encontrar na OM visitada autoridade de maior precedência; caso esta
autoridade se encontre nas proximidades do local das honras, essas limitar-se-ão às continências de
guarda e “boys”, não sendo dados toques .
Toque de Comandante ou Comandante de Força
a) oficial no exercício do comando: só tem direito ao toque de Comandante no
navio, unidade ou estabelecimento em que exerce tal cargo;

OSTENSIVO REV.2
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OSTENSIVO EMN-006
b) comandantes de Força: podem receber toques de Comandante de Força em
OM não subordinadas.
Número de “boys”
Na recepção e despedida o número de “boys” é o seguinte:
I) Almirante, Almirante-de-Esquadra e Vice-Almirante ............. 8 “boys”
II) Contra-Almirante .................................................................... 6 “boys”
III) Oficial Superior ....................................................................... 4 “boys”
IV) Demais oficiais ........................................................................ 2 “boys”

4.2.3 – Honras às autoridades civis e às militares não pertencentes à MB


Honras devidas
Exceto quando disposto diferentemente no Cerimonial da Marinha, às autoridades
brasileiras civis e militares não pertencentes à MB cabem as seguintes honras de recepção e
despedida:
a) para as autoridades de maior precedência que Almirante-de-Esquadra: as previstas
para esses, exceto salva;
b) para as demais autoridades: as previstas para as autoridades navais de mesma
precedência, conforme a correspondência estabelecida nas “Normas do Cerimonial Público e
Ordem Geral de Precedência”, exceto salva;
Honras com restrições
As honras à autoridade civil ou militar não pertencente à MB restringem-se às honras de
portaló nas seguintes situações:
- quando o Presidente da República estiver no mar (dentro da distância máxima de salva);
- quando se encontrar na OM visitada autoridade de maior precedência com direito a honras
militares; caso esta autoridade se encontre nas proximidades do local das honras, essas limitar-se-
ão às continências de guarda e “boys”, não sendo dados toques.
Visita não anunciada (5:Art.6-1-4):
Quando autoridade civil ou militar não pertencente à MB fizer visita não-anunciada, só lhe
serão prestadas honras de portaló e, quando fizer jus, hasteada a respectiva bandeira-insígnia.
Vocativos para autoridades civis
Nas honras de portaló às autoridades civis são empregados os vocativos correspondentes ao
cargos que ocupam.

OSTENSIVO REV.2
- 4-5 -
OSTENSIVO EMN-006
Toques de apito
Há toques de apito específicos para as seguintes autoridades:
- Presidente da República;
Autoridades com direito a salva de 19 tiros
4.2.4 – Honras no curso ordinário do serviço
Comandante de Força
Ao Comandante de Força são prestadas, no navio capitânia, as seguintes honras no curso
ordinário do serviço:
a) ao chegar a bordo pela primeira vez no dia e ao retirar-se de bordo pela
última vez: honras de portaló pelo Capitão de Bandeira, pelo Chefe e oficiais de seu Estado-
Maior e pelos oficiais que se encontrarem no convés;

b) nas demais vezes ao chegar e sair do capitânia: quando uniformizado ou


não, continências de guarda e “boys” pelo Chefe e Oficial de Serviço de seu Estado-Maior e
pelos oficiais que se encontrarem no convés, não havendo toques.

Comandante
Ao comandante, na OM que comandar, são prestadas as seguintes honras no curso
ordinário do serviço:
a) ao chegar a bordo pela primeira vez no dia e ao retirar-se de bordo pela última vez:
honras de portaló pelo Imediato e oficialidade;
b) nas demais vezes ao chegar e sair de bordo: é acompanhado pelo Imediato ou, na
ausência deste, pelo oficial mais antigo que se encontrar nas proximidades e, ainda, o Oficial de
Serviço, não havendo toques.
Chefe do Estado-Maior
No curso ordinário do serviço, no navio capitânia, são prestadas as seguintes honras:
a) se Almirante ou CMG: as mesmas honras que são devidas a Comandante de Força
de igual posto;

b) se CF ou CC: as honras devidas ao Comandante.

OSTENSIVO REV.2
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OSTENSIVO EMN-006
Imediato
Ao Imediato, na OM que serve, são prestadas as seguintes honras:
a) ao chegar a bordo pela primeira vez no dia e ao retirar-se de bordo pela última vez:
honras de portaló pelo Chefe da Divisão de Serviço e Oficial de Serviço; e
b) nas demais vezes ao chegar e sair de bordo: é saudado pelo Oficial de Serviço, não
havendo continências de guarda, toques e “boys”.
Demais oficiais
Ao oficial, na OM em que serve, são prestadas as seguintes honras:
a) ao chegar a bordo pela primeira vez no dia e ao retirar-se de bordo pela última vez:
honras de portaló, pelo Oficial de Serviço; e
b) nas demais vezes ao chegar e sair de bordo: é saudado pelo Oficial de Serviço, não
havendo honras.

4.2.5 - Honras nas visitas

Visitas oficiais
Visita oficial, também referida como anunciada, é a visita de caráter formal ou protocolar
feita por uma autoridade à OM da MB ou à outra autoridade.
As visitas feitas à OM por autoridades não pertencentes à MB são consideradas como
oficiais quando decorrentes de acerto prévio com superior na cadeia de comando, com o Titular da
OM a ser visitada, ou quando em retribuição à visita por este realizada.
Visita não anunciada
Visita não anunciada é a visita feita informalmente por autoridade militar ou civil, em
virtude de necessidades administrativas ou por simples cortesia individual.
A visita não anunciada requer apenas a prestação de honras de portaló.

4.2.6 – Honras de passagem


Definição
Denominam-se honras de passagem as honras, que não de salva, prestadas quando navios
e embarcações, estas arvorando bandeira insígnia, passam ou são ultrapassadas à distância de
reconhecimento.

OSTENSIVO REV.2
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OSTENSIVO EMN-006
Distância de reconhecimento
A distância de reconhecimento é de aproximadamente 3 amarras (549m) para navios e 2
amarras (366m) para embarcações miúdas, devendo ser considerada com razoável
largueza, de modo a permitir que sejam prestadas as honras devidas.
Procedimentos a bordo de navio
A bordo de navio, são observados os seguintes procedimentos:
a) quando a autoridade se encontrar embarcada em navio:
toque de presença (um apito longo) - quando a proa de um dos navios passar pela proa
ou pela popa do outro navio, o que ocorrer primeiro;

toque de continência (um apito curto) – todos aqueles que se encontrarem cobertas
acima, mas não em formatura, fazem continência individual; e
toque de volta (dois apitos curtos) – são desfeitas as continências individuais.
b) quando a autoridade encontrar-se em embarcação miúda: é executado cerimonial
idêntico, devendo porém o toque de presença ser executado antes da embarcação atingir o través
ou chegar próximo ao través da tolda do navio.
Procedimentos a bordo de embarcações miúdas
Nas embarcações miúdas as honras são prestadas manobrando-se com os remos, velas ou
máquinas, de acordo com os seguintes procedimentos:
a) a Almirantes e autoridades de precedência igual ou superior: são levados os remos ao
alto, arriadas as velas ou parada a máquina; e
b) a oficiais superiores e oficiais no exercício do comando:
são arvorados os remos, folgadas as escoltas ou reduzidas as rotações da máquina; e
o patrão, de pé, faz continência individual, enquanto que os demais militares a bordo
permanecem em suas posições.
Retribuição
A retribuição às honras de passagem consiste:
a) navios: execução, por determinação da autoridade cumprimentada, das honras
de passagem devidas à autoridade embarcada no navio que prestou as honras; e

b) embarcação miúda: execução, pela autoridade cumprimentada, da continência


individual, durante o decorrer das honras a ela prestadas.

OSTENSIVO REV.2
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OSTENSIVO EMN-006
Quando não são prestadas honras de passagem
a) no período compreendido entre o pôr do sol e 8 h;
b) nas embarcações miúdas quando:
possam afetar a segurança, na avaliação do mais antigo a bordo;
em serviço de socorro; e
rebocando ou rebocada.

OSTENSIVO REV.2
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OSTENSIVO EMN-006

CAPÍTULO 5
BANDEIRAS DO CÓDIGO INTERNACIONAL DE SINAIS (CIS) E CÓDIGO
TÁTICO NAVAL ALIADO DE SINAIS (ATP)

5.1 - BANDEIRAS ALFABÉTICAS

CIS- CÓDIGO INTERNACIONAL DE ATP – CÓDIGO TÁTICO NAVAL ALIADO


SINAIS DE SINAIS
Equipe de demolição submarina amigo
Tenho mergulhador n’água; mergulhado (pode ser usado um grupo
mantenha-se bem afastado e a numeral seguindo a bandeira para indicar a
baixa velocidade. distância que deve ficar safa em centenas de
jardas).

Estou carregando ou descarregando Exercício de tiro ou transferência de


ou transportando carga perigosa. explosivos ou inflamáveis.

Afirmativo (em resposta a um sinal). Afirmativo (em resposta a um sinal).

Estou operando com degausing. (criada para


Mantenha-se afastado; estou neutralizar o magnetismo induzido e
manobrando com dificuldade. permanente criado no navio, a fim de evitar
que o navio ative minas magnéticas)

Estou guinando para boreste. X X X X X

Operações com aeronave de asa fixa.


A meio – estou pronto para operar com
Estou á matroca, comunique-se
aeronaves de asas fixas. Quando as
comigo.
condições de vente forem apropriadas.

Solicito prático. Quando feito por Enquanto içada – este navio é o guia da
barcos de pesca, operando nas formatura. G TACK (indicativo de chamada)
proximidades das áreas de pesca, – O navio indicado passará a ser o guia de
significa “estou arrastando redes”. formatura. (indicativo de chamada) G TACK
(indicativo de chamada) – O guia da unidade
destinatária passará a ser o navio indicado
(repetidos pelos destinatários)

OSTENSIVO - 5-1 - REV.2


OSTENSIVO EMN-006

Tenho prático a bordo. Operações com helicópteros.

Estou guinando para bombordo. Manobra de atracação.

Mantenha-se bem afastado de mim. Tenho mensagem para transmitir por


Tenho incêndio a bordo, e/ou tenho semáforas. (podendo ser acompanhada por
carga perigosa a bordo ou estou com DESIG para indicar MSG preferencial e
vazamento de carga perigosa. quando a precedência for superior
acrescentar a respectiva letra após o DESIG
(O, Y ou Z).

Desejo comunicar-me com você. Homens trabalhando no mastro.

Não se aproxime dentro do número de jardas


Pare imediatamente seu navio. indicas.
(L1 = 200, L2 = 500 e L3 = 3000).

(NO MAR) – Meus movimentos não devem


ser levados em consideração,
(NO PORTO) – Mike – Navio de registro
Meu navio está parado e sem
médico, tenho médico e dentista a bordo;
seguimento.
Mike uno – Navio de registro médico, tenho
médico a bordo; Mike dois – Navio de
registro médico, tenho dentista a bordo.
(NO MAR) – Seus movimentos não estão
sendo compreendidos,
Negativo, não, não concordo. (NO PORTO) – Este navio não possui sinaleiro
de serviço.

Homem ao mar. Homem ao mar.

OSTENSIVO - 5-2 - REV.2


OSTENSIVO EMN-006

(NO PORTO) - todas as pessoas Todo pessoal pertencente a este navio


embarcadas deverão regressar deve regressar imediatamente para
imediatamente, pois o navio está bordo, pois o mesmo está prestes a partir.
pretes a partir.
(NO MAR) - pode ser usado por
barcos de pesca significando:
“minhas redes estão presas em uma
obstrução”, também pode ser
utilizado como sinal de socorro para
significar: “preciso de prático”.
Chamada geral de embarcações; todas as
embarcações pertencentes a este navio ou
O estado sanitário do meu navio é
embarcações indicadas devem regressar
bom solicito livre prática.
imediatamente para este navio.

não possui significado. ( cumprir (NO MAR) – Transferência: (a meio ) – estou


procedimento específico). me preparando, (atopetada) – estou pronto
Recibo. / iniciando aproximação, (arriada) – passado
o primeiro cabo,
(NO PORTO) – Navio de serviço.

Minhas máquinas estão dando atrás. Exercício de bandeiras.

Mantenha-se afastado; estou


Indicador de hora.
arrastando rede em paralelo.

Manobra com o ferro ( fundear, amarrar e


Você se dirige para um perigo.
suspender).

Lançando ou recolhendo equipamento


Solicito auxílio. acústicos rebocados, não incluído
equipamento de varredura.

Solicito assistência médica. Segue endereçados de informação.

OSTENSIVO - 5-3 - REV.2


OSTENSIVO EMN-006

Suspenda a execução do que você


Evolução ou exercício concluído.
está fazendo e observe meus sinais.

(NO MAR) - Sou o OCT (utilizado para indicar


a localização do OCT aos aviões de patrulha
amigos que aproximar (-se). (sinal) TACK Y –
é necessário certificar o sinal por mensagem
Estou arrastando meu ferro.
especifica.
Y TACK (sinal) - certifico o sinal indicado.
(NO PORTO) - estou de serviço para
comunicações visuais.
Solicito rebocador, quando feito por
embarcações de pesca operando nas
proximidades das áreas de pesca X X X X X X
significa: “ estou lançando minhas
redes”.

5.2 - BANDEIRAS NUMERAIS

Tenho avarias. Tenho avaria.

OSTENSIVO - 5-4 - REV.2


OSTENSIVO EMN-006

Operações de reboque.

Governar afastando-se do navio OITO BE/BB:guinar p/ (be ou bb).


Ao arriar o sinal quebrar a guinada e governar no rumo indicado OITO SCREEN :
governar em direção ao navio.

(NO MAR por embarcações miúda) – Transporte de mala postal


(NO PORTO) – Serviço de guarda militar.

5.3 - INDICATIVOS DE UNIDADE

Indicativo de divisão.

Indicativo de flotilha.

Indicativo de esquadra.

OSTENSIVO - 5-5 - REV.2


OSTENSIVO EMN-006

Indicativo de subdivisão.

5.4 - GALHARDETES GOVERNANTES

Negativo, cessar, não fazer, exetuados.

Interroga ou pergunta;
INTE 1 - Não consigo identificar o sinal içado. INTE
2 - Você está repetindo sinal incorretamente.

Em Manobra - a meio: espero desengajar dentro de 15 minutos


- atopetada - reabastecimento concluído, estou desengajando na última estação
- arriada - todos os cabos estão safos. Em Cerimonial à bandeira
- atopetada - 5 minutos antes de içar/arriar a bandeira
– arriada – cerimônia encerrada.

Navio fora de rotina nenhuma honraria é feita ou esperada; Guinada de valor não
especificado para bombordo.

Reconhecimento
(a meio) – Reconheço o sinal
(atopetado) – Interpretei o sinal
(no texto) – Vígula decimal ou meia unidade.

(cobertura) screen.

Cessar guinada, governar em um rumo 20graus para além daquele a que o navio
seguia no momento em que o sinal foi compreendido. Seguido de numeral – indica
rumo a seguir.

OSTENSIVO - 5-6 - REV.2


OSTENSIVO EMN-006

Texto em linguagem clara seguido de numeral ou letras indica demanda de posto,


fundeadouro ou local de atracação. NOTA: SINAIS DESCRITIVOS- Podem ser usados
para descrever forças Amigas ou Inimigas ou Transmitir qualquer outra informação.
Um Sinal descritivo, consiste em DESIG seguido por: 1 – Um grupo numérico
indicando a quantidade (se necessário); e/ou 2 – Indicadores de tipos de uma única
letra ou designadores de classe de várias letras. Ex. EMERG E-345-10 DESIG 2CL2D=
Avistado um navio inimigo de Superfície na marcação 345º à 10 milhas,
trata-se de 2 cruzadores leves e 2 contra-torpedeiros. DESIG 1 = não distingui o navio.

O sinal içado deve ser executado logo que forem compreendidos. Deverão ser
repetidos para todos os navios, içados em uma adriça adjacente a 1ª Substituta com o
indicativo da origem.

Enquanto içada: Solicito embarcação de lixo.

Partida de autoridade cujo pavilhão está içado neste navio.


A meio – pretende partir dentro de 15 minutos.
Atopetada – pretende partir dentro de 5 minutos.
Arriada – partiu. Seguida de numeral – indica velocidade em nós.

Oficial mais antigo presente da nação embarcada; Guinada de valor não especificado
para boreste.

Assumir o posto correto ou o posto determinado.

Pedido de barca d´água: enquanto içada; solicito barca d’água.

OSTENSIVO - 5-7 - REV.2


OSTENSIVO EMN-006

5.5 - GALHARDETES NUMERAIS

5.6 - CORNETAS SUBSTITUTAS


A origem deste sinal é ....................... ;
(NO PORTO) - Ausência da autoridade cuja o pavilhão está içado. PRIMEIRA
SUBSTITUTA indica a ausência do Comandante de Força embarcado, sendo içada
na adriça mais de fora a BE.
Para informação geral, nenhum endereçado específico, nenhuma resposta é
desejada; (NO PORTO) - Ausência do estado-maior da autoridade cuja o pavilhão
está içado. SEGUNDA SUBSTITUTA indica a ausência do Chefe de Estado- Maior
embarcado, sendo içada na adriça de dentro a BB.
Além de ser ação para alguns navios é para informação geral, e deverá ser
interpretado e respondido como um sinal geral. (NO PORTO) - Ausência do
comandante do navio. TERCEIRA SUBSTITUTA indica a ausência do Comandante,
sendo içada na adriça mais de fora a BB; no caso de ausência conhecida por mais
de setenta e duas horas, seu uso passa para o Imediato.
(NO PORTO) - Ausência da autoridade civil ou militar cuja o pavilhão está içado.
QUARTA SUBSTITUTA indica a ausência da autoridade militar ou civil cuja
bandeira-insígnia esteja atopetada, sendo içada na adriça de dentro a BE.

OSTENSIVO - 5-8 - REV.2


OSTENSIVO EMN-006

5.7 - INDICAÇÃO DE AUSÊNCIA DE BORDO


Nos navios, quando no porto, no período de 8 h ao pôr do Sol, a ausência de autoridade, por
um período de até setenta e duas horas, é indicada pelo hasteamento da corneta substituta, da
seguinte forma: RESPECTIVAMENTE

5.8 - PROCEDIMENTO SINAIS DE INCÊNDIO A BORDO (ATP-1C VOL. II)

IÇAR NA PRIMEIRA ADRIÇA:

EMERG PAPA (TENHO INCÊNDIO A BORDO)

EXEMPLO: EMERG PAPA UNO

BANDEIRA NUMERAL UNO ........... Tenho incêndio classe ALFA.


BANDEIRA NUMERAL DOIS .......... Tenho incêndio classe BRAVO.
BANDEIRA NUMERAL TRÊS ......... Tenho incêndio classe CHARLIE
BANDEIRA NUMERAL QUATRO..... Tenho incêndio classe DELTA.

5. 9 - O SINO DE BORDO
No período compreendido entre os toques de alvorada e de silêncio, os intervalos dos quartos são
marcados por batidas do sino de bordo, feitas ao fim de cada meia hora.

1ª meia-hora do quarto - Uma batida singela.

2ª meia-hora do quarto - Uma batida dupla.

3ª meia-hora do quarto - Uma batida dupla e uma singela.

4ª meia-hora do quarto - Duas batidas duplas.

5ª meia-hora do quarto - Duas batidas duplas e uma singela.

OSTENSIVO - 5-9 - REV.2


OSTENSIVO EMN-006

ª meia-hora do quarto - Três batidas duplas.

7ª meia-hora do quarto - Três batidas duplas e uma singela.

8ª meia-hora do quarto - Quatro batidas duplas.

OSTENSIVO - 5-10 - REV.2


OSTENSIVO EMN-006

ANEXO A

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

. Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Estatutos dos Militares. Brasília, 1980.


. Decreto nº 95.480 de 13 de dezembro de 1987. Ordenança Geral para o Serviço da Armada.
Brasília, 1987.
BRASIL. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Diário
Oficial da União, em 05 de outubro de 1988.
. Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999. Dispõe sobre as normas gerais para a
organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. Diário Oficial da República Federativa
do Brasil, Brasília, n.109-A, 10 de jun. 1999. Seção 1.
. Decreto nº 6.806, de 29 de março de 2009. Delega Competência ao Ministro de Estado da
Defesa para aprovar o Regulameto de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial
Militar das Forças Armadas. Brasília, 2009.
BRASIL, Marinha do Brasil. Estado-Maior da Armada. EMA 136 – Normas a respeito das Tradições
Navais, do Comportamento Pessoal e dos Cuidados Marinheiros. 2ª Rev. Brasília, 2017.
_____Portaria GM-MD nº 1.143, de 3 de março de 2022. Minitério da Defesa. Estabelece o
Regulmento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Miltar das Forças
Armadas. Brasília, 2022.
BRASIL. Marinha do Brasil. Gabinete do Comandante da Marinha. Cerimonial da Marinha.
Brasília, 2022.

OSTENSIVO - A-1 - REV.2

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