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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA


SUPERINTENDÊNCIA DOS SERVIÇOS PENITENCIÁRIOS
GABINETE DO SUPERINTENDENTE
GAES - GRUPO DE AÇÕES ESPECIAIS
SETOR DE TREINAMENTO

CURSO DE OPERAÇÕES
PRISIONAIS ESPECIAIS

COPE 2019

MANUAL DO ALUNO

Av. Voluntários da Pátria, 1450 - Porto Alegre – RS – CEP 90030010


Fones: 51-981368257
E–mail: gaes-treinamento@susepe.rs.gov.br
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GAES - GRUPO DE AÇÕES ESPECIAIS
SETOR DE TREINAMENTO

1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS:
O Curso de Operações Prisionai Especiais - COPE tem por objetivo aperfeiçoar as
habilidades técnicas inerentes ao agente do sistema penitenciário, proporcionando aos
instruendos conhecimentos mínimos que os habilitem a atuar como operadores no GAES. O
COPE destina-se a formar operadores a partir de uma base de conhecimentos e capacidades
que permita executar as tarefas previstas no campo da intervenção prisional e escoltas de
altíssimo risco. Tais tarefas têm padrões mínimos que devem ser atingidos, sob pena de não se
adquirir a plena capacitação para a função, seja emocional, cognitiva ou, principalmente,
psicomotora. Cabe ressaltar o caráter técnico operacional deste treinamento, ou seja, durante o
mesmo, o aluno poderá ser submetido a situações de desgaste físico e psicológico. Neste
contexto, frisa-se que o objetivo do COPE não é expor o aluno a nenhum tipo de situação
vexatória ou desumana, mas sim proporcionar conhecimentos técnicos operacionais aos
participantes para que sejam capazes de desenvolver a função de um operador do Grupo de
Ações Especiais da SUSEPE. Portanto, poderá haver o desligamento durante o treinamento,
caso o agente não alcance os padrões mínimos exigidos pela equipe de instrução.
Um dos motivos que tem sido observado como fator de desligamento voluntário de
cursos e treinamentos refere-se à falta de preparo administrativo (organização dos problemas
pessoais). Após o início do COPE, praticamente não haverá tempo ou oportunidade para
resolução de problemas particulares e familiares. Assim, o aluno não pode se esquecer de
organizar e preparar a sua vida pessoal de forma que as responsabilidades administrativas
(família, contas a pagar, problemas no banco, etc) não dependam dele ou possam vir a
atrapalhar seu desempenho durante o treinamento. Inicie, desde já, uma conscientização
familiar, estimulando aqueles que estão ao seu redor à independência no tocante à vida
pessoal. Este simples aspecto é fundamental para a sua condição psicológica neste
treinamento.
O ingresso no curso é de caráter voluntário não podendo gerar ônus para o estado e
não dando direito ao aluno requisitar diárias posteriores. A duração prevista do curso é de 15
dias a disposição da coordenação do COPE.
2 – O ALUNO DO COPE:
2.1 – CONDUTA DO ALUNO
Os agentes penitenciários então ditos candidatos, a partir do ato da matrícula, passam a
ser chamados “alunos”, devendo obedecer às normas previstas a seguir:
Todos os matriculados receberão, por antiguidade, um número, composto por 2 dígitos
pelo qual serão tratados durante todo o período. Cabe ressaltar, que é de responsabilidade do
aluno afixá-los nos locais estabelecidos neste manual. Para fins de controle e auxílio à
coordenação, será designado um aluno para chefe de turma, passando a ser chamado de
“xerife”. Salienta-se que o título de “xerife” se alternará entre os alunos no decorrer do curso.
A turma passará a se chamar “turno”. Todos os alunos, sem exceção, estarão subordinados
funcional e didaticamente a todos os membros do corpo docente, sejam coordenadores,
instrutores ou auxiliares.

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2.2 – DEVERES DOS ALUNOS


a) Obedecer rigorosamente às prescrições de segurança e às recomendações de ordem técnica
e disciplinar, relativas às instruções e exercícios. A segurança pretere o exercício, qualquer
aluno, a qualquer momento, ao tomar conhecimento de fato do qual possam advir
consequências graves a qualquer participante do curso ou a si próprio, deve imediatamente
levar tal fato ao conhecimento de qualquer integrante do corpo docente (coordenadores,
instrutores e auxiliares) presente no local.
b) Pontualidade e assiduidade. Todas as atividades referentes ao COPE constituem objeto de
serviço, não devendo ocorrer faltas ou atrasos por parte dos alunos. Cabe ressaltar que o aluno
poderá ser desligado quanto à assiduidade, caso não apresente justificativas plausíveis.
c) Cuidar de sua apresentação pessoal, de acordo com o estabelecido pela coordenação.
d) Utilizar o armamento, uniforme, equipamento e material de acordo com o padrão
estabelecido, não devendo perdê-lo ou danificá-lo;
e) Seguir todas as determinações emanadas da equipe de instrução e coordenação, tendo
sempre em mente que serão condutas de doutrina;
f) Não utilizar meios ilícitos para a execução de provas, exercícios e qualquer outra atividade
referente ao COPE;
g) Ao solicitar esclarecimentos ou ao responder perguntas, utilizar a expressão “SENHOR
INSTRUTOR” ou “ INSTRUTOR”, falar em voz alta e clara seu numeral “ ALUNO XX” de
modo a ser ouvido por todos. Exemplo: digamos que o candidato recebeu o número 05:
- “Senhor Instrutor, aluno zero cinco (05), o Senhor poderia tirar uma dúvida e dizer qual a
diferença entre o calibre 7.62 e o 5.56?”
2.3 – DIREITOS DOS ALUNOS
a) Solicitar todo e qualquer esclarecimento que julgar necessário à boa compreensão do
assunto referente à instrução ministrada (dúvidas em relação à matéria);
b) Receber atendimento pré-hospitalar sempre que necessário; e
c) Solicitar, A QUALQUER MOMENTO, seu afastamento imediato do treinamento e
desligamento do curso, podendo pedir desligamento quando, bater o sino ou jogar a cobertura
no chão.

2.4 – XERIFE
Será o elemento de ligação entre o corpo docente e o corpo discente, tendo por
atribuição auxiliar a coordenação no que tange ao controle e transmissão de ordens aos
alunos. Competem ao xerife os seguintes deveres:

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a) Ligar-se diretamente à equipe de coordenação do COPE para o trato de assuntos de


interesse do turno de alunos, como um todo, ou de qualquer aluno, individualmente,
respeitada a cadeia hierárquica;
b) Fazer com que o turno de alunos compareça pontualmente a todas as atividades, pronto
para receber as instruções;
c) Recolher todos os celulares, relógios e aparelhos eletrônicos no início do dia e entregá-los à
equipe de coordenação na 1ª instrução daquele dia para que os mesmos não se estraguem ou
se molhem e danifiquem. Não serão permitidos aparelhos eletroeletrônicos durante as
instruções exceto aqueles fornecidos pela equipe de coordenação. O único autorizado a usar
relógio será o xerife do turno;
d) Padronizar a apresentação pessoal dos alunos, conforme orientado;
e) Realizar a verificação de limpeza do local, equipamento e pessoal sempre que o turno for se
ausentar de qualquer área;
f) Solicitar à equipe de coordenação, após o término da instrução, a devolução dos aparelhos
celulares, ficando a cargo da coordenação a devolução dos mesmos;
g) Preparar local de instrução antecipadamente, quando determinado pela Equipe de
Coordenação;
h) Por início e término de cada atividade, realizar as apresentações previstas e transmitir ao
instrutor responsável as alterações existentes. Exemplo de apresentação: pedir permissão ao
responsável e proferir as seguintes palavras (digamos que o xerife seja o aluno 05) “Eu,
aluno zero cinco (A05), xerife, do III Curso de Operações Prisionais Especiais 2019!
Apresento o turno pronto para a instrução sem\com alteração!”
3 – MATERIAL NECESSÁRIO
Para manter o foco durante o curso, é aconselhado que o aluno prepare o material
previamente, não permitindo que a organização do mesmo atrapalhe o seu desempenho. O
aluno deverá conduzir, de forma obrigatória, durante todo o curso, os materiais (fardos, kits e
itens) constantes do presente Manual.
Para fins de padronização do turno, o uniforme do aluno durante o curso não
deverá possuir insígnias, distintivos, breves, ou qualquer outro adereço que não seja seu
número ou outro aprovado pela equipe de instrução.
3.1 – FARDO ABERTO
- 01 Calças táticas pretas (no mínimo);
- 01 Gandolas pretas (no mínimo) ;
- 01 Camiseta branca gola redonda, sem estampa (no mínimo);
- 01 Meias pretas (no mínimo) ;
- 01 Balaclava preta;

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- 01 Cinto preto com fivela preta;


- 01 Cinto Tático preto;
- 01 Porta carregador duplo para pistola preto;
- 01 Porta algemas preto;
- 01 Par de Algemas;
- 01 Chave de algema e fiel;
- 01 Coldre de perna preto;
- 01 Coldre interno (velado);
- 01 Lanterna tática de mão;
- 01 Cantil preto;
- 01 Porta cantil preto;
- 01 Par de luvas operacionais pretas;
- 01 Par de coturnos pretos (no mínimo);
- 01 Par de tênis para prática desportiva (qualquer cor);
- 01 Calção totalmente preto;
- 01 Calção térmico (opcional);
- 02 Pares de meias brancas sem detalhes (no mínimo);
- 01 Sunga preta \ maiô (segmento feminino);
- 01 Óculos e touca preta para natação;
- 01 Par de chinelos;
- 01 Par de bombachinhas (elástico para prender a barra das calças);
- 01 Óculos de proteção preto com lentes transparentes sem cor (EPI) (comum, vendido em
loja de material de construção);
- 01 Par de protetores auriculares internos (EPI) (comum, vendido em loja de material de
construção);
- 01 Pistola calibre .40;
- 03 Carregadores de pistola .40;
- 01 Espingarda PUMP CAL 12;
- 01 Colete balístico com capa;
- 01 Colchonete portátil ou saco de dormir (opcional);
- 01 Manta escura (opcional);
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- Sacolas plásticas para guardar os pertences;


- Lacres para sacola;
- 03 Sacos plásticos zip lock;
- 01 Kit higiene pessoal;
- 01 Kit limpeza de armamento;
- 01 Kit anotação;
- 01 Kit primeiros socorros;
- 01 Kit manutenção de uniforme;
- 01 Lona Preta 2mx2m
4 - SUGESTÃO DE COMPOSIÇÃO DOS KITS:
Exigi-se a utilização de potes pretos, tamanhos pequeno e médio, para colocação dos
Kits. Todos os Kit’s deverão ser devidamente identificados, em um dos lados com a
nomenclatura do KIT conforme o padrão abaixo:

KIT ANOTAÇÃO
- Caneta esferográfica;
- Caderneta de anotação

O material deve estar acondicionado de modo a não fazer barulho quando


sacudido (preencher com espuma ou pano).
Exemplos de Kit’s:

Imagens ilustrativas, incompletas – Kits.


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a) Kit de Manutenção de Uniforme


- Linha de costura na cor preta;
- Linha de costura na cor branca;
- Agulhas de costura;
- Botões Pretos;
- Tesoura pequena;
- Escova para calçado;
- Graxa preta em pasta para calçado;
- Pano perfex ou similar;
- Fita Isolante;
- Isqueiro;
b) Kit de Higiene Pessoal
- Escova e pasta de dentes;
- Sabão ou sabonete;
- Aparelhos de barbear (quantidade suficiente);
- Espelho pequeno;
- Papel higiênico ou lenço umedecido;
- Toalha pequena;
c) Kit de Anotações
- Caneta esferográfica com tinta da cor preta ou azul;
- Caderneta de anotação;
d) Kit de Primeiros Socorros
- Atadura (1 Rolo);
- Luvas de procedimento;
- Máscara facial descartável;
- Esparadrapo
- Compressa de gaze;
- Anti-séptico spray;
- Sachê de soro de reidratação oral;

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- Creme para assaduras (Ex.: Hipoglós) (Opcional);


- Vaselina (Opcional);
f) Kit Manutenção do Armamento
- Chave de fenda pequena;
- Cordel p/cano (longo);
- Recipiente para óleo de armamento;
- Recipiente para antioxidante (WD-40);(opcional)
- Perfex ou panos em retalhos;
- Pincel;
- Canivete;
Os fardos, kit’s e itens contidos neste Manual deverão ser adquiridos pelos alunos.

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5 - PROIBIÇÕES E RECOMENDAÇÕES (desligamento do aluno):


- Usar ou portar estimulantes, calmantes, esteróides, etc;
- Usar ou portar equipamentos eletroeletrônicos (celulares, mp3, tablets, etc.) durante as
instruções;
- Usar ou portar bebidas alcoólicas;
- Agir por qualquer meio que configure desonestidade;
- Atentar para os deveres e proibições do servidor público elencados na lei 10.098/94 Art. 177
e 178.

6 – PRESCRIÇÕES DIVERSAS:
- Casos omissos neste Manual serão tratados pela Equipe de Coordenação;
- Todos os alunos deverão estar aptos a puxarem canções durante as corridas e saberem os
mandamentos abaixo.

Mandamentos de Operações Especiais


1- Agressividade controlada;
2 - Controle emocional;
3 - Disciplina consciente;
4 - Espírito de corpo;
5 - Flexibilidade;
6 - Honestidade;
7 - Iniciativa;
8 - Lealdade;
9 - Liderança;
10 - Perseverança;
11 - Versatilidade.

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- Os alunos deverão informar ao parente mais próximo os telefones de contato do GAES para
casos de EMERGÊNCIA.
Plantão do GAES 1: 51-985956136
Plantão do GAES 2: 51-985995657

- O candidato que estiver frequentando o curso estará voluntariamente e sujeito a tempo


integral com dedicação exclusiva, executando atividades que poderão se desenvolver nos
horários diurnos e/ou noturnos, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
- Durante todo o curso não haverá pagamento de diária pelo GAES, sendo que as despesas de
alimentação e transporte ocorrerão por parte do candidato.
- O aluno deverá apresentar atestado médico (ANEXO I) que conste estar em boas condições
físicas e apto para a prática de atividades compatíveis o TAF do processo seletivo do GAES
(ANEXO II).
- Qualquer dúvida, relacionada ao COPE, que não esteja esclarecida neste manual poderá ser
tirada através dos seguintes meios:
(51) 981368257- AP MÁRCIO MARKS, CHEFE DA SEÇÃO DE TREINAMENTO DO
GAES.
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ANEXO I

ATESTADO MÉDICO

Declaro, que o Sr(a). ___________________________________________, documento de


identidade ________________________ e CPF ________________________, encontra-se
apto e em pleno gozo de sua saúde física.

___________, _____ de ____________ de 2019.

Nome do Médico

CRM do Médico

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ANEXO II

O quadro abaixo especifica os testes exigidos e suas formas de execução:

EXERCÍCIOS EXECUÇÃO e REGRAMENTO


A metodologia para a preparação e execução do teste será a seguinte:
I – Posição inicial: ao comando “em posição”, o operacional deverá se
dependurar na barra, com pegada livre (pronação ou supinação) e
cotovelos estendidos, podendo receber ajuda para atingir essa posição,
sem contato com o solo e sem contato com as barras de sustentação
laterais;
II – Movimento: ao comando “iniciar”, dado pelo avaliador, o
operacional flexionará simultaneamente os cotovelos até o queixo
ultrapassar a parte superior da barra, em seguida estenderá novamente os
cotovelos até a posição inicial;
III - A contagem das execuções corretas levará em consideração o
seguinte:
FLEXÃO EM
a) passar o queixo da barra fixa;
BARRA FIXA
b) o movimento só será considerado completo após a extensão dos
cotovelos;
c) a não extensão dos cotovelos antes do início de uma nova execução
será considerada um movimento incorreto, não sendo computado no
desempenho do candidato.
IV – Não serão computadas as execuções com movimentos incorretos
das pernas (PEDALADAS);
V - O avaliador contará em voz alta as execuções, repetindo a última
correta, caso ocorra alguma incorreta;
VI - Cada candidato terá apenas uma tentativa para realizar o teste;
VII – A quantidade a ser atingida para o sexo masculino é de dez
(10) repetições e para o sexo feminino é de duas (02) repetições.
A metodologia para a preparação e execução do teste será a seguinte:
I - Posição inicial: o operacional inicia o teste em decúbito dorsal
(deitado de costas), com os joelhos flexionados formando um ângulo
próximo de 90 graus, as plantas dos pés devem estar apoiadas e os
dorsos das mãos encostados no chão;
FLEXÃO II - Movimento: o operacional executará a flexão máxima elevando o
ABDOMINAL EM tronco, sem elevar o quadril, até que os cotovelos cheguem à linha
UM (01) MINUTO lateral dos joelhos, retornando à posição inicial, antes de iniciar a
próxima flexão;
III - A contagem de cada execução, realizada pelo avaliador, se dará
quando o candidato retornar à posição inicial;
IV - O tempo de início e o de término serão comandados pelo avaliador;
V - O avaliador designará um auxiliar para manusear o cronômetro, que
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obedecerá a ordem de início para iniciar a contagem do cronômetro e


avisará quando o mesmo atingir a marca de um (01) minuto, momento
em que devem ser anotadas as flexões realizadas por completo;
VI - Caso o candidato não consiga chegar com os cotovelos na linha
lateral dos joelhos ou deixe de retornar a posição inicial, a execução será
considerada incorreta, não sendo computado no seu desempenho;
VII - Um auxiliar fixará as pernas do candidato durante toda a execução
do teste;
VIII - Cada candidato terá apenas uma tentativa para realizar o teste;
IX - A quantidade a ser atingida para o sexo masculino é de
quarenta e cinco (45) repetições e para o sexo feminino é de trinta e
cinco (35) repetições.
A metodologia para a preparação e execução do teste será a seguinte:
I - Posição inicial: o candidato deverá apoiar as mãos no solo, separadas
e próximas a largura dos ombros, braços estendidos e dedos indicadores
paralelos e voltados para frente, mantendo um alinhamento corporal
entre tronco, quadril e pernas;
II - Movimento: ao sinal do avaliador o candidato deverá flexionar os
cotovelos até formar um ângulo próximo de 90 graus entre braço e
antebraço, devendo retornar à posição inicial, estendendo os cotovelos;
III - As execuções incorretas ou os movimentos incompletos não serão
computados;
IV - Os movimentos devem ser ininterruptos;
FLEXÃO DE
V - Os cotovelos devem estar estendidos para o início do movimento de
BRAÇO
flexão;
VI - O operacional, durante a execução dos movimentos deverá
permanecer com a coluna ereta (respeitando as curvaturas naturais) e os
joelhos estendidos;
VII - A movimentação de quadris ou pernas, fora dos padrões
estabelecidos anteriormente, como forma de auxiliar a execução do
movimento, invalidará a execução, não sendo computado;
VIII - Cada candidato terá apenas uma tentativa para realizar o teste;
IX - A quantidade a ser atingida para o sexo masculino é de
quarenta (40) repetições e para o sexo feminino é de vinte (20)
repetições.
A metodologia para a preparação e execução do teste será a seguinte:
I – Ao sinal sonoro o candidato deverá efetuar o percurso mínimo
exigido no tempo máximo de doze (12) minutos;
II - O operacional poderá, durante os 12 (doze) minutos, deslocar em
qualquer ritmo, correndo ou caminhando, podendo, inclusive, parar e
CORRIDA DE 12
depois prosseguir;
MINUTOS
III – O início e o término do teste serão indicados ao comando do
avaliador, emitido por sinal sonoro;
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IV - Cada candidato terá apenas uma tentativa para realizar o teste;


V - Não será permitido ao candidato dar ou receber qualquer tipo de
ajuda física, sendo considerado inapto se isto ocorrer;
VI - O teste de corrida de 12 (doze) minutos deverá ser aplicado em uma
pista com condições adequadas, apropriada para corrida, com
possibilidade de aferição dos metros a serem percorridos;
VII - O piso da pista de corrida de 12 (doze) minutos poderá ser
asfáltico, de concreto, sintético, de carvão, de cascalho, de saibro, dentre
outros tipos de materiais existentes;
VIII - A distância mínima a ser percorrida para o sexo masculino é
de dois mil e seiscentos metros (2600) e para o sexo feminino é de
dos mil e duzentos metros (2200).
A metodologia para a preparação e execução do teste será a seguinte:
I - O teste será realizado em terreno plano, onde deverá haver a
demarcação das linhas de largada e de chegada, compreendendo a
distância de 100 (cem) metros entre elas;
II - Ao sinal do avaliador o operacional partirá em direção a linha de
chegada;
III - A chegada será anotada pelo(s) auxiliar(es) do avaliador;
IV - O teste iniciar-se-á com o apito do avaliador que,
CORRIDA DE
concomitantemente, realizará um movimento rápido com o seu braço, o
VELOCIDADE DE
qual se encontrava estendido acima da cabeça, de cima para baixo,
100 METROS
momento em que o auxiliar (cronometrista) aciona o cronômetro que
será travado quando o candidato cruzar a linha de chegada;
V - Não será autorizado o uso de bloco de partida para a largada;
VI - Caso o candidato realize uma saída falsa (acusada por um auxiliar),
ele será considerado inapto;
VII - Cada candidato terá apenas uma tentativa para realizar o teste;
VIII – O tempo máximo para o sexo masculino é de dezesseis
segundos (16’) e para o sexo feminino é de dezoito segundos (18’).
A metodologia para a preparação e execução do teste de natação para os
operacionais, será a seguinte:
I – O candidato masculino deverá vestir sunga e a candidata feminina
maiô, ambos deverão ter óculos e touca de natação para poder iniciar a
prova;
II - Ao comando “em posição”, o operacional deverá posicionar-se em
NATAÇÃO pé, dentro da piscina, junto à parede interna, indicada pelo avaliador,
pronto para iniciar o teste;
III – Ao comando do avaliador, emitido por sinal sonoro, o operacional
deverá nadar 50 (cinquenta) metros em nado livre, qualquer estilo,
podendo impulsionar-se na parede interna;
IV – Na virada o operacional deverá tocar a parede interna, podendo
impulsionar-se na mesma;
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V – A chegada dar-se-á quando o operacional tocar, com qualquer parte


do corpo, a parede interna de chegada.
VI - Será concedida apenas uma tentativa.
VII - Não será permitido ao candidato, sendo considerado inapto se
ocorrer:
a – Apoiar-se ou impulsionar-se na borda lateral, na parede lateral ou
nas raias;
b – Apoiar-se no fundo da piscina, após o início do exercício;
c – Dar ou receber qualquer ajuda física durante a execução do
exercício;
d – Utilizar qualquer acessório que facilite o ato de nadar, exceto touca e
óculos próprios para natação.
VIII - O teste de natação deverá ser realizado em piscina com a extensão
de 25 (vinte e cinco) ou 50 (cinquenta) metros. Não são exigidas linhas
orientadoras no fundo da piscina.
IX - O tempo máximo para o sexo masculino é de cinqüenta e cinco
segundos (55’) e para o sexo feminino é de sessenta e cinco segundos
(65’).

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