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* INSTRUÇÃO COMUM *
4ª Edição - 2006
SEM OBJETIVOS
BEM DEFINIDOS,
SOMENTE POR
ACASO CHEGAREMOS
A ALGUM LUGAR
1.00
OBJETIVO DA INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE
QUALIFICAÇÃO (INSTRUÇÃO COMUM)
FASE DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE QUALIFICAÇÃO
(INSTRUÇÃO COMUM)
3.00
4.00
ÍNDICE
Página
I. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................................................... 7.00
5.00
Em razão do Sistema de Validação
(SIVALI - PP), que manterá este documento
permanentemente atualizado, o presente
exemplar deverá ser distribuído com vinculação
funcional e mantido sob controle da OM,
responsável pela execução da instrução.
I. INTRODUÇÃO
6.00
I. INTRODUÇÃO 6) Aprimorar os reflexos necessários à execução de técnicas e
táticas individuais de combate.
1. FINALIDADE
7) Desenvolver habilitações técnicas que correspondem aos
Este Programa-Padrão regula a Fase de Instrução Individual de conhecimentos e as habilidades indispensáveis ao manuseio de materiais
Qualificação - Instrução Comum (FIIQ-IC) e define objetivos que permitam bélicos e a operações de equipamentos militares.
qualificar o Combatente, isto é, o Cabo e o Soldado aptos a ocupar cargos 8) Aprimorar os padrões de Ordem Unida obtidos na IIB.
correspondentes às suas funções nas diversas Organizações Mililtares,
e passando-os à condição de Reservista de Primeira Categoria 9) Prosseguir no desenvolvimento da capacidade física do
(Combatente Mobilizável) combatente.
10) Aprimorar reflexos na execução de Técnicas e Táticas
2. OBJETIVOS DA FASE Individuais de Combate.
a. Objetivos Gerais c. Objetivo-síntese
1) Qualificar o Combatente. - Capacitar o cabo e o soldado para serem empregados na
2) Formar o Cabo e o Soldado, habilitando-os a ocupar cargos Defesa Externa.
previstos de uma determinada QMP de uma QMG na U/SU.
3. ESTRUTURA DA INSTRUÇÃO
3) Formar o Reservista de Primeira Categoria (Combatente
Mobilizável). a. Características
4) Prosseguir no desenvolvimento do valor moral dos Cabos e 1) O programa de treinamento constante deste PP foi elaborado
Soldados. a partir de uma análise descritiva de todos os cargos a serem ocupados
5) Prosseguir no estabelecimento de vínculos de liderança entre por Cabos e Soldados, nas diversas QMG/ QMP. Portanto, as matérias,
comandantes (em todos níveis) e comandados. os assuntos e os objetivos propostos estão intimamente relacionados às
peculiaridades dos diferentes cargos existentes.
b. Objetivos Parciais
2) A instrução do CFC e CFSd compreende:
1) Completar a formação individual do Soldado e formar o Cabo. a) matérias comuns a todas QMG/ QMP;
2) Aprimorar a formação do caráter militar dos Cabos e Soldados. b) matérias peculiares, destinadas a habilitar o Cb e Sd a ocupar
3) Prosseguir na criação de hábitos adequados à vida militar. determinados cargos e a desempenhar funções específicas, dentro de
sua QMP; e
4)Prosseguir na obtenção de padrões de procedimentos
c) o desenvolvimento de atitudes e habilidades necessárias à
necessários à vida militar.
formação do Cb e Sd para o desempenho de suas funções específicas,
5)Continuar a aquisição de conhecimentos necessários à as elas relacionadas.
formação do militar e ao desempenho de funções e cargos específicos
das QMG/QMP.
7.00
de combate ou de um grupo de exploradores, está prevista, tanto quanto
possível, para ser ministrada em conjunto, a todos os integrantes
3) A instrução comum e a instrução peculiar compreendem:
dessas frações.
a) um conjunto de matérias;
7) As sugestões para objetivos intermediários são apresentadas
b) um conjunto de assuntos integrantes de cada matéria;
como um elemento auxiliar para o trabalho do instrutor. A um assunto
c) um conjunto de sugestões para objetivos intermediários; e pode corresponder um ou vários objetivos intermediários. Outros objetivos
d) um conjunto de objetivos terminais, chamados Objetivos intermediários poderão ser estabelecidos além daqueles constantes
Individuais de Instrução (OII), que podem ser relacionados a deste PP.
conhecimentos, habilidades e atitudes.
O Comandante da Subunidade é o orientador do instrutor da
4) As matérias constituem as áreas de conhecimentos e de matéria, na determinação dos objetivos intermediários a serem atingidos.
habilidades necessárias à Qualificação do Cabo e do Soldado.
8) Os Objetivos Individuais de Instrução (OII) relacionados aos
5) Os assuntos relativos a cada matéria são apresentados de for- conhecimentos e às habilidades correspondem aos comportamentos
ma seqüenciada. Tanto quanto possível, as matérias necessárias à que o militar deve evidenciar, como resultado do processo ensino-
formação do Cabo e do Soldado, para a ocupação de cargos afins, fo- aprendizagem a que foi submetido no âmbito de determinada matéria.
ram reunidas de modo a permitir que a instrução possa vir a ser planejada Uma mesma matéria compreende um ou vários OII. Um Objetivo Individual
para grupamentos de militares que, posteriormente, serão designados de Instrução relacionado a conhecimentos ou habilidades compreende:
para o exercício de funções correlatas.
a) a tarefa a ser executada, que é a indicação precisa do que
6) A habilitação de pessoal para cargos exercidos no âmbito de o militar deve ser capaz de fazer ao término da respectiva instrução;
uma guarnição, equipe ou grupo, exige um tipo de treinamento que se b) a condição ou as condições de execução que indica(m) as
reveste de características especiais, uma vez que se deve atender aos circunstâncias ou situações que são oferecidas ao militar, para que ele
seguintes pressupostos: execute a tarefa proposta. Essa(s) condição(ões) deve(m) levar em
a) tornar o militar capaz de executar, individualmente, as consideração as diferenças regionais e as características do militar;e
atividades diretamente relacionadas às suas funções dentro da c) o padrão mínimo a ser atingido, que determina o critério da
guarnição, equipe ou grupo; avaliação do desempenho individual.
b) tornar o militar capaz de integrar a guarnição, a equipe ou o
9) Os Objetivos Individuais de Instrução (OII) relacionados à Àrea
grupo, capacitando-o a realizar as suas atividades funcionais em
Afetiva, detalhados nos PPB/1 e PPB/2, correspondem aos atributos a
conjunto com os demais integrantes daquelas frações; e
serem evidenciados pelos militares, como resultado da ação educacio-
c) possibilitar ao militar condições de substituir, nal exercida pelos instrutores, independente das matérias ou assuntos
temporariamente, quaisquer componentes da guarnição, da equipe ou ministrados. Os OII compreendem os seguintes elementos:
do grupo.
a) o nome do atributo a ser evidenciado, com a sua respectiva
Desses pressupostos, decorre que a instrução relacionada a definição;
cargos exercidos dentro de uma guarnição de peça, de carro de b) um conjunto de condições dentro das quais o atributo pode-
combate (ou VBTP), de equipamentos (ou materiais), dentro de um grupo rá ser observado; e
8.00
c) o padrão - evidência do atributo. que os militares alcancem os OII de forma harmônica, equilibrada e
consentânea com prazos e interesses conjunturais, complementando os
Os Comandantes de Subunidades e Instrutores continuarão apre- critérios para os padrões mínimos, quando necessário.
ciando o comportamento do militar em relação aos atributos da Área 3) Providenciar a confecção de testes, fichas, ordens de instrução
Afetiva considerados no PPB1/PPB2, ao longo da fase de Instrução. e de outros meios auxiliares, necessários à uniformização das condições
de execução e de consecução dos padrões mínimos previstos nos OII.
b. Fundamentos da Instrução Individual
4) Providenciar a organização dos locais e das instalações para
Consultar o PPB/1. a instrução e de outros meios auxiliares, necessários à uniformização
das condições de execução e de consecução dos padrões mínimos
4. DIREÇÃO E CONDUÇÃO DA INSTRUÇÃO previstos nos OII.
a. Responsabilidades 5) Planejar a utilização de áreas e meios de instrução, de forma a
1) O Comandante , Chefe ou Diretor de OM é o responsável pela garantir uma distribuição equitativa pelas Subunidades ou Grupamento
Direção de Instrução de sua OM. Cabe-lhe , assessorado pelo S 3, de Instrução.
planejar, coordenar, controlar, orientar e fiscalizar as ações que permi- 6) Organizar a instrução da OM, de modo a permitir a
tam ao(s) Comandantes de Subunidades e/ou de Grupamento de Instrução compatibilidade e a otimização da instrução do EV com o do NB (CTTEP).
elaborarem a programação semanal de atividades e a execução da
instrução propriamente dita. c. Ação dos Comandantes de SU e/ou de Grupamentos de Instrução
2) O Grupamento de Instrução do Curso de Formação de Cabos Os Comandantes de SU e/ou de Grupamentos de Instrução deve-
(CFC) deverá ser dirigido por um oficial, de preferência Capitão, que rão ser chefes de uma equipe de educadores a qual, por meio de ação
será o responsável pela condução das atividades de instrução do curso. contínua , exemplos constantes e devotamento à instrução, envidarão
todos os esforços necessários à consecução, pelos instruendos, dos
padrões mínimos exigidos nos OII previstos para a FIIQ.
O Comandante, Chefe ou Diretor de OM poderá modificar ou es-
tabelecer novos OII, tarefas, condições ou padrões mínimos , tendo em d. Métodos e Processos de Instrução
vista adequar as características dos militares e as peculiaridades da OM
1) Os elementos básicos que constituem o PP são as Matérias,
à consecução dos Objetivos da Fase.
os Assuntos, as Tarefas, e os Objetivos Intermediários.
b. Ação do S3 2) Os métodos e processos de instrução, preconizados nos
1) Realizar o planejamento da Fase de Instrução Individual de manuais C 21-5 e T 21-250 e demais documentos de instrução, deverão
Qualificação, segundo o preconizado no PBIM e nas diretrizes e/ou ordens ser criteriosamente selecionados e combinados, a fim de que os OII
dos escalões enquadrantes. relacionados a conhecimentos e habilidades, e definidos sob a forma de
“tarefa”, “condições de execução” e “padrão mínimo”, sejam atingidos
2) Coordenar e controlar a instrução do CFC e do CFSd, a fim de pelos instruendos.
9.00
3) Durante as sessões de instrução, o Soldado deve ser colocado,
tanto quanto possível, em contato direto com situações semelhantes às
que devam ocorrer no exercício dos cargos para os quais está sendo 5. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO PARA O CFC e CFSd
preparado. A instrução que não observar o princípio do realismo (T 21- De acordo com o previsto nas Normas de Qualificação, Habilitação,
250) corre o risco de tornar-se artificial e pouco orientada para os objetivos Condições de Acesso e Situação das Praças do Exército e no PPB/1.
que os instruendos têm de alcançar. Os meios auxiliares e os exercícios
de simulação devem dar uma visão bem próxima da realidade, 6. AVALIAÇÃO
visualizando, sempre que possível, o desempenho das funções em
situação de combate ou de apoio ao combate. O processo de avaliação da qualificação compreende um conjunto
de avaliações realizadas durante o decorrer do CFC e CFSd, e da
4) Em relação a cada uma das matérias da QMP, o instrutor deverá avaliação do CFC, realizada ao termino do curso.
adotar os seguintes procedimentos:
a. Avaliações realizadas no decorrer dos cursos
a) analisar os assuntos e as sugestões para objetivos
intermediários, procurando identificar a relação existente entre eles. Os Consiste na observação do desempenho do militar na execu-
assuntos e as sugestões para objetivos intermediários são poderosos ção de tarefas, dentro das condições estipuladas e tendo em vista a con-
auxiliares da instrução. Os objetivos intermediários fornecem uma secução do padrão mínimo requerido. Para isso, o instrutor deve acom-
orientação segura sobre como conduzir o militar para o domínio dos panhar o desempenho do militar nos OII de sua matéria. Durante o de-
OII; são, portanto, pré-requisitos para esses OII. senvolvimento do CFC e CFSd utilizará, para registrar a avaliação da
aprendizagem, a Ficha de Controle da Instrução de Qualificação (FCIQ).
b) analisar os OII em seu tríplice aspecto: tarefa, condições de
execução e padrão mínimo. Estabelecer, para cada OII, aquele(s) que Caberá à Direção de Instrução da OM, seguindo as orientações do
deverá(ão) ser executado(s) pelos militares, individualmente ou em PBIM e das diretrizes dos escalões enquadrantes, a missão de selecionar,
equipe; analisar as condições de execução, de forma a poder torná-las dentre os OII contidos neste PP, aqueles considerados mais significativos
realmente aplicáveis na fase de avaliação. para a formação do Cabo/Soldado, ficando a seu critério a fixação da
5) Todas as questões levantadas quanto a adequação das sua quantidade. Para tal, deverá ser levada em conta a conveniência de
“condições de execução” e do “padrão mínimo” deverão ser levadas ao incluir o maior número possível de OII e a necessidade de abranger todas
Comandante da Unidade, a fim de que ele, assessorado pelo S3, decida as matérias previstas.
sobre as modificações a serem introduzidas no planejamento inicial. Somente os OII selecionados pela Direção de Instrução deverão
6) Os OII relacionados à área afetiva são desenvolvidos durante constar da FCIQ.
toda a fase e não estão necessariamente relacionados a um assunto ou b. Avaliação específica do CFC realizada no término do curso
matéria, mas devem ser alcançados em conseqüência de situações 1) A avaliação específica do CFC tem função classificatória e
criadas pelos instrutores no decorrer da instrução, bem como de todas somente será aplicada nos militares deste curso que conquistaram to-
as vivência do Soldado no ambiente militar. O desenvolvimento de dos os OII previstos na FCIQ.
atitudes apóia-se, basicamente, nos exemplos de conduta apresentados
2) Esta avaliação deverá ser assencialmente prática, voltada
pelos chefes e pares, no ambiente global em que ocorre a instrução.
para a verificação da consecução dos OII previstos na FCIQ, e poderá
10.00
ser utilizado um ou mais tipos de provas (prática - oral - escrita), depen- 10. HABILITAÇÃO PARA A RESERVA
dendo da natureza da QMP e dos cargos para os quais o militar está Será feita de acordo com a legislação em vigor.
sendo formado. O grau da avaliação específica serão atribuídos em uma 11. DESABILITAÇÃO A CONCORRER A PROMOÇÃO A CABO
escala de 0 (zero) a 10 (dez).
Serão desabilitados a concorrer a promoção a Cb os militares que:
7. QUALIFICAÇÃO E HABILITAÇÃO a. concluiram o CFC com aproveitamento e solicitaram, mediante
requerimento deferido pelo Comandante Chefe ou Diretor de OM, o
a. Ao final do CFC e CFSd, os militares considerados aprovados desrelacionamento.
serão qualificados (ou requalificados, se soldados engajados) nas QM b. não concluíram o CFC com aproveitamento por:
em que foram matriculados.
1) falta de aproveitamento em todos os OII da FIIQ;
b. O militar reprovado no CFC deverá ser avalidado pelo Diretor do 2) ultrapassar o limite de 72 (setenta e dois) pontos perdidos por
Curso sobre a sua habilitação para o desempenho, das funções de falta às atividades de instrução. Os pontos perdidos serão computados,
soldado da QM que freqüentou, e designado para uma função de considerando 1 ponto por sessão de instrução, em caso de falta
Soldado. justificada, e 3 em caso de falta não justificada (para efeito de contagem
No decorrer do CFC, os elementos por qualquer motivo desligados de pontos perdidos, o número máximo de sessões de instrução a ser
retornarão à instrução individual de qualificação ministrada aos Soldados, computado por dia de trabalho será de 7 (sete);
sempre que possível dentro da QMP, que freqüentavam no CFC, para 3) capacidade física abaixo dos padrões preconizados na Diretriz
que, ao final da Fase, sejam qualificados juntamente com os Soldados e para Treinamento Físico Militar e sua Avaliação;
considerados mobilizáveis. Os Soldados engajados permanecerão nas 4) cometer falta grave, devidamente comprovada, que os tornem
QM em que já haviam sido qualificados. incompatíveis a promoção a Cabo ou que comprometa o regime disci-
plinar a que estão sujeitos;
8. CLASSIFICAÇÃO
5) ingressar no comportamento Insuficiente; e
Os militares aprovados no CFC serão relacionados, no âmbito da 6) possuir Caráter Militar inadequado.
Unidade, por QMP, em ordem decrescente do grau obtido na avaliação 12. TEMPO ESTIMADO
específica realizada no término do curso. Na relação, figurarão também
a. A carga horária estimada para o período é de 320 horas de
os candidatos já aprovados nos anos anteriores e ainda não promovidos,
atividades diurnas e 5 horas de atividades noturnas, distribuídas da
com os graus obtidos no curso de formação. A classificação prevalecerá
seguinte maneira:
até o final do curso seguinte, quando será organizada uma nova relação.
1) 88 (oitenta e oito) horas diurnas e 5 (cinco) horas noturnas
9. PROMOÇÃO destinadas à Instrução Comum;
2) 168 ( cento e sessenta e oito ) horas diurnas destinadas à
A promoção à graduação de Cabo é da responsabilidade do
Instrução Peculiar; e
Comandante, Chefe ou Diretor da OM e será feita de acordo com as
vagas existentes e a legislação em vigor. 3) 64 (sessenta e quatro) horas diurnas destinadas aos Serviços de
Escala.
11.00
b. O emprego das horas destinadas aos Serviços de Escala deverá - A dezena 01, o número do OII dentro da matéria, no
ser otimizado no sentido de contemplar além das atividades de serviços caso “Camuflar uma posição, mascarando,simulando ou dissimulando”.
de escala, propriamente ditas, as relativas a manutenção do aquartela- Há, ainda, a indicação do objetivo parcial ao qual está vinculado
mento, recuperação da instrução de Armamento, Munição e Tiro e ou- o OII (FC, OP, etc), conforme orientado no PPB/1.
tras atividades de natureza conjuntural imposta a OM.
15. NORMAS COMPLEMENTARES
c. A Direção de Instrução, condicionada pelas servidões impostas
a. Este Programa – Padrão regula a formação dos militares nas
por alguns dos OII da FIIQ, deverá prever atividades noturnas com carga
QMG / QMP, relativas aos cargos previstos nas Normas Reguladoras da
horária compatível com a consecução destes OII por parte dos Qualificação, Habilitação, Condições de Acesso e Situações das Pra-
instruendos. ças do Exército, em vigor.
d. Tendo em vista os recursos disponíveis na OM, as características b. Os cargos de Cb/Sd para os quais são exigidas habilitações
e o nível da aprendizagem dos militares, bem como outros fatores que específicas, definidos nas normas supra mencionadas, deverão ser ocu-
porventura possam interferir no desenvolvimento da instrução, poderá o pados por militares qualificados e que tenham participado de um Trei-
Comandante, Chefe ou Diretor da OM alterar as previsões de namento Específico ( Tr Epc ).
carga horária discriminada no presente PP, mas mantendo sempre c. O Tr Epc é determinado e estabelecido pelos Comandantes,
a prioridade para o CFC. Chefe e/ou Diretores de OM, e constitui-se na prática, acompanhada e
13. VALIDAÇÃO DO PPQ/1 orientada, de uma atividade com a finalidade de habilitar as praças para
Conforme prescrito no PPB/1 e SIVALI/PP. o desempenho de cargos previstos nos QO ou no exercício de um traba-
lho específico, nas respectivas OM, que exijam esse tipo de Habilitação
14. ESTRUTURA DO PPQ/1 Especial.
a. O PP está organizado de modo a reunir, tanto quanto possível, a d. Esse pode coincidir , no todo ou em parte , com as atividades
instrução prevista para um cargo ou conjunto de cargos afins de uma da Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional (CTTEP) e não
mesma QMP. Esta instrução corresponde a uma ou mais matérias. Os possui, normalmente, Programa – Padrão específico e tempo de dura-
conteúdos de cada matéria são assuntos que a compõem. Para cada ção definidos. O início e o término, bem como o resultado da atividade,
assunto apresenta-se uma ou mais sugestão(ões) de objetivo(s) julgando cada militar “APTO” ou “INAPTO” para o cargo, serão publi-
intermediário(s), que têm a finalidade de apenas orientar o instrutor. A cados no BI da OM.
um conjunto de assuntos pode corresponder um ou mais OII.
e. No caso particular de Tr Epc realizado por OM que possuem
b. Os OII estão numerados, dentro da seguinte orientação: Contigente, visando habilitar seus cabos e soldados a ocupar cargos
Exemplo: específicos, de interesse da OM e da Mobilização , será necessária a
2 Q – 301 aprovação, pelo COTER, do respectivo PP, o qual será proposto pelas
OM interessadas.
- O numero 2 indica a matéria Camuflagem.
- Q indica que o OII se refere à “Fase de Qualificação”. f. As normas fixadas neste PP serão complementadas pelo (as):
- O primeiro número da centena indica o tipo: 1) PBIM, expedido pelo COTER;
300 - Instrução Comum da IIQ 2) Diretrizes, Planos e Programas de Instrução, elaborados pe-
400 - Instrução Peculiar da IIQ los Grandes Comandos, Grandes Unidades e Unidades.
12.00
Não há instrução individual que possa ser conduzida, satisfatoriamente,
sem controle individual.
13.00
FICHA CONTROLE DA INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO APRECIAÇÃO FINAL DA FASE DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE QUALIFICAÇÃO
Nr NOME
SIM NÃO
OII OII OII
14.00
Você encontrará, nas páginas que se seguem, uma proposta
para a distribuição de tempo e um modelo de calendário, para
o desenvolvimento do Programa de Instrução que visa a
Qualificação do Combatente.
O Comandante, Chefe ou Diretor da OM poderá, em
função dos recursos disponíveis, das características dos
instruendos e de outros fatores conjunturais, alterar a carga
horária das matérias discriminadas na distribuição sugerida.
.
15.00
Q U AD R O G E R AL D E D IS T R IB U IÇ ÃO D E T E M P O
FAS E D E IN S T R U Ç ÃO IN D IV ID U AL D E Q U AL IF IC AC ÃO
* IN S T R U Ç ÃO C O M U M *
T E M P O E S T IM AD O
F I I Q - IC
D IU R N O N OT U R N O T O TAL
3 . L u ta s 12 (*) *>1 2
8 (Oito) SEMANAS DE INSTRUÇÃO
4 . M a rc h a s e E s ta c io n a m e n to s 4 5 9
5 . O rd e m U n id a 8 - 8
6 . T é c n ic a s E s p e c ia is 12 (*) *>1 2
7 . Tre in a m e n to F ís ic o M ilita r 32 - 32
T O TAL D E T E M P O D E S T IN AD O À IN S T R U Ç ÃO C O M U M 88 5 *>9 3
S O M A D O S T E M P O S D E S T IN AD O S AO S S E R V IÇ O S D E E S C AL A 64 - 64
S O M A D O S T E M P O S À D IS P O S IÇ ÃO D O C M T, C H E F E O U D IR E T O R - - -
T O T A L D O S T E M P O S D IS P O N ÍV E IS N A F A S E 320 - *>3 2 5
16.00
FASE DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE QUALIFICAÇÃO
EXEMPLO DE CALENDÁRIO DE INSTRUÇÃO MILITAR
GRUPAMENTO "A" - OM OPERACIONAIS
Objetivo
CAPACITAR O CABO E O SOLDADO PARA SER EMPREGADO
Síntese da
NAS OPERAÇÕES DE DEFESA EXTERNA
Fase
ANO DE INSTRUÇÃO
2006
17.00
M O D E L O D E U M D IA D E IN S T R U Ç Ã O
S E G U N D A A Q U IN T A -F E IR A
TEMPO A T IV ID A D E
- - F O R M A T U R A D A O M / V A L O R E S , D E V E R E S E É T IC A M IL ITA R E S
1º - IN S T R U Ç Ã O P E C U L IA R
2º - IN S T R U Ç Ã O P E C U L IA R
3º - IN S T R U Ç Ã O P E C U L IA R
4º - IN S T R U Ç Ã O P E C U L IA R
- A LMOÇ O
5º - IN S T R U Ç Ã O C O M U M
6º - IN S T R U Ç Ã O C O M U M
7º - IN S T R U Ç Ã O C O M U M
8º - T R E IN A M E N T O F ÍS IC O M IL ITA R OU L U TA S
O s te m p o s d e i n s tru ç ã o e o p o s i c i o n a m e n to d a s a ti vi d a d e s a o lo n g o d o d i a s e rã o a ju s ta d o s á s
c a ra c te rís ti c a s d a O M e d a re g i ã o b ra s i le i ra o n d e e s ta s e s i tu a (e x : T F M n a s O M d o C M A p o d e rá s e r n o p e río d o m a tu ti n o .)
M O D E L O D E U M A S E X T A - F E IR A
TEMPO A T IV ID A D E
- - F O R M A T U R A D A O M / V A L O R E S , D E V E R E S E É T IC A M IL ITA R E S
1º - IN S T R U Ç Ã O P E C U L IA R
2º - IN S T R U Ç Ã O P E C U L IA R
3º - IN S T R U Ç Ã O P E C U L IA R
4º - T R E IN A M E N T O F ÍS IC O M IL ITA R OU L U TA S
18.00
A seguir é apresentado o conjunto das matérias comuns a
todas as QMP, com os respectivos assuntos, sugestões para
objetivos intermediários (OII).
Os OII compõem-se de Tarefa, Condição e Padrão Mínimo,
com a finalidade de orientar a instrução e servir de base para a
avaliação. O quadro abaixo mostra a relação de matérias do
referido conjunto.
TEMPO
ESTIMADO
Nr MATÉRIA
Diu Not
19.00
1. ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO TEMPO ESTIMADO DIURNO: 16h
20.00
1. ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO TEMPO ESTIMADO DIURNO: 16h
21.00
1. ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO TEMPO ESTIMADO DIURNO: 16 h
22.00
1. ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO TEMPO ESTIMADO DIURNO: 16 h
23.00
1. ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO TEMPO ESTIMADO DIURNO: 16 h
24.00
1. ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO TEMPO ESTIMADO DIURNO: 16 h
25.00
2. CAMUFLAGEM TEMPO ESTIMADO DIURNO: 4 h
26.00
2. CAMUFLAGEM TEMPO ESTIMADO DIURNO: 4 h
27.00
3. LUTAS TEMPO ESTIMADO DIURNO: 12h
28.00
4. MARCHAS E ESTACIONAMENTOS TEMPO ESTIMADO DIURNO: 4h
NOTURNO: 5h
29.00
TEMPO ESTIMADO DIURNO: 4h
4. MARCHAS E ESTACIONAMENTOS
NOTURNO: 5h
30.00
4. MARCHAS E ESTACIONAMENTOS TEMPO ESTIMADO DIURNO: 4 h
NOTURNO: 5 h
31.00
5. ORDEM UNIDA TEMPO ESTIMADO DIURNO: 8 h
32.00
6. TÉCNICAS ESPECIAIS TEMPO ESTIMADO DIURNO: 12 h
33.00
TEMPO ESTIMADO DIURNO: 32 h
7. TREINAMENTO FÍSICO MILITAR
Es te te st e de ve se r r e al i z a do
de ac or do co m as co nd i ç õe s
especificadas no C 20-20 e as
constantes da Diretriz par a o
Treinamento Físico Militar e sua
Ex ec ut ar o se gu nd o Avaliação. De acordo com a Diretriz para
Q-302 - Realizar o 2º TAF.
Te st e de Av al i a çã o o Treinamento Físico Militar - 2º TAF
(CF) Física. Deverá ser realizado na 20ª SI. e sua Avaliação (PBD).
- O instrutor deverá relacionar o
OII com os atributos:
responsabil idade; entusi asmo
profissional; e autoconfiança.
34.00
8. VALORES, DEVERES E ÉTICA MILITARES
35.00
8. VALORES, DEVERES E ÉTICA MILITARES
36.00
8. VALORES, DEVERES E ÉTICA MILITARES
37.00