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ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS

CORPO DE CADETES
SEÇÃO DE INSTRUÇÃO ESPECIAL

ESTÁGIO DE PATRULHAS DE LONGO ALCANCE COM CARACTERÍSTICAS


ESPECIAIS

ORIENTAÇÕES
PARA O ESTÁGIO
2 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano

1. A SEÇÃO DE INSTRUÇÃO ESPECIAL – SIEsp

a. Breve histórico
Em 1966, em um contexto de ameaça dos movimentos revolucionários irregulares,
de caráter ideológico, o Exército Brasileiro decidiu como inadiável, a necessidade de aprimorar
as qualidades de capital importância do oficial combatente. Na época, listou as seguintes
qualidades: a capacidade de decisão, a resistência física e mental; o ajustamento psicológico; a
ação de comando de pequenas frações; e o agir mais que pensar.
Neste contexto, foi criado o Departamento de Instrução Especial (DIEsp), em 1967,
com a seguinte missão: “Incutir nos futuros oficiais a teoria e a prática de liderar pequenas
frações em guerra irregular, sob qualquer clima, em qualquer terreno e sob quaisquer
condições (física, moral e psicológica).

PIONEIROS: Tc JOFFRE, Cap SIQUEIRA, Cap NOGUEIRA, Tem WALTEMBERG,


Ten CÂMARA SENNA, Sgt EVARISTO e Sgt MARTON

O tempo passou e, de maneira geral, a missão da SIEsp permanece a mesma:

“Desenvolver, no futuro oficial combatente do EB, atributos nas áreas cognitiva e,


principalmente, afetiva/compartamental, por intermédio do planejamento, da coordenação
e da condução de Estágios de Instrução Especial, buscando a máxima imitação do combate
em ritmo de operações continuadas, em ambientes complexos, e com dificuldades de
caráter físico, fisiológico e psicológico.”

b. O Escudo da SIEsp
1) Escudo triangular metálico com friso dourado em campo azul representa a
nobreza da missão do educador de formar oficiais combatentes para a defesa da Pátria.
2) Figura lendária do SACI nas cores preta e vermelha simboliza o estagiário
camuflado que, a exemplo do personagem da lenda, desenvolve suas atividades

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano 3

diuturnamente pelas matas, campos e florestas, com a característica de surgir e desaparecer


de surpresa, levando o medo, a insegurança e a inquietação aos seus inimigos.
3) Sigla da AMAN com as 4 (quatro) letras com frisos dourados, simboliza a nobreza
do sacrifício e o grau de exigência a ser enfrentado pelo Cadete nos 4 (quatro) Estágios de
Instrução Especial.
4) Sigla formada com as iniciais das palavras “Seção” e “Instrução”, que definem
respectivamente o grau hierárquico e a missão ligada à atividade fim da Instituição; e a
abreviatura da palavra “Especial” que caracteriza a peculiaridade da instrução ministrada.

c. O Saci
1) O Saci tem sua origem presumida entre os indígenas brasileiros da região das
missões, se espalhando, desde então, por todo o território e recebendo modificações acerca
de suas características fruto da própria miscigenação do povo, dos hábitos e da cultura
nacional.
2) A cultura africana o transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando
capoeira e colocou de sua posse o pito, uma espécie de cachimbo. Da mitologia europeia
recebeu o píleo, gorro vermelho que lhe concede poderes mágicos e que era próprio do
folclore português.
3) Na época em que o colonizador português buscava as drogas do sertão, o Saci
era a figura mitológica que as conhecia e controlava, sendo considerado, por isso, o senhor
das florestas confundindo aqueles que não pediam sua autorização para coletá-las.
4) Por essas características de sabedoria, esperteza e brasilidade, o Saci passou a
representar a SIEsp, seus estagiários e todo o conhecimento e comportamento aqui
trabalhado.
d. Cores do fundo
1) As cores do fundo de feltro servem para distinguir os destaques dos seguintes
Estágios de Instrução Especial:
a) Cinza: Básico do Combatente de Montanha (1º ano).
b) Verde: Vida na Selva e Técnicas Especiais (2º ano).
c) Marrom: Patrulhas de Longo Alcance com Características Especiais (3º ano).
d) Preta: Operações contra Forças Irregulares (4º ano).

2. ESTÁGIO DE PATRULHAS DE LONGO ALCANCE COM CARACTERÍSTICAS


ESPECIAIS

a. Faltas gravíssimas
Caracterizam o não cumprimento de ordem. A falta gravíssima poderá implicar
diretamente na menção INSUFICIENTE, o que levará o Cadete a repetir o Estágio. São
consideradas faltas gravíssimas:
1) Estabelecer comunicação com estagiário de outro PELOPES;
2) Ausentar-se da área de Planejamento do PELOPES sem autorização de instrutor
e/ou monitor da Equipe SACI;
3) Conduzir, receber e/ou consumir alimento ou líquido diferente daquele entregue
pela Equipe SACI;
4) Conduzir e/ou consumir suplemento alimentar;
5) Conduzir medicamento sem prescrição médica (exceto os previstos nesta
orientação); e
6) Conduzir celular ou qualquer outro aparelho eletrônico particular;
7) Conduzir qualquer tipo de aparelho GPS (portátil, relógio etc.)

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4 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano

b. Funcionamento do Estágio
1) Briefing com os estagiários 100, 101, Cmt e SCmt PELOPES (21/5 e 21/6)
a) Dia 0211302021;
b) Uniforme da Atividade;
c) Conduzir Material de Anotação e Pendrive;
d) Finalidade: Retirada de dúvidas e padronização de procedimentos.
2) Exames Laboratoriais
a) Local: HMR
b) Uniforme: 9º C2
c) 1º Turno
- CAVALARIA, ENGENHARIA, MATETIAL BÉLICO E ARTILHARIA.
- 19063021
d) 2º Turno
- INFANTARIA, COMUNICAÇOES E INTENDÊNCIA
- 26063021
3) Inspeção de Saúde para o estágio
a) GDH para início:
- 1º Turno: 241300JUL21 (SÁBADO); e
- 2º Turno: 011300AGO21 (DOMINGO).
b) O local da apresentação do turno é na Esplanada Ten Moura (SIEsp);
c) Os estagiários deverão estar de 9ºC2, gorro numerado e trajando short térmico e
top para mulheres.
d) Sem armamento
4) Estágio
a) GDH para início:
- 1º Turno: 242330JUL21 (SÁBADO); e
- 2º Turno: 012330AGO21 (DOMINGO).
b) Local de apresentação: Esplanada Ten Moura, defronte à SIEsp;
c) Composição: Por Turno;
d) 9° C2 / Armamento/ Fardo aberto e Fardo de Bagagem.

5) Organização dos PELOPES


a) Cada turno será organizado da seguinte forma:

ORGANIZAÇÃO DOS PELOPES


1º PELOPES CORAL
2º PELOPES JARARACA
3º PELOPES JIBÓIA
4º PELOPES SUCURI
5º PELOPES SURUCUCU
6º PELOPES CASCAVEL
b) Na falta do Etg Nr 100 para a condução da primeira Atv do Estágio (apresentação na
SIEsp), deverá assumir o comando o Estg 101. Caso este esteja impossibilitado, assume o Cmt
1º Pelopes (seguido do Cmt 2º, 3º e daí por diante). Já no transcorrer do Estg, na falta do
estagiário escalado para XERIFE ou no caso de sua impossibilidade de prosseguir na missão
por qualquer motivo (saúde, físico ou por desempenho não satisfatório aos padrões exigidos),
assumirá a função outro estagiário, este escalado segundo os parâmetros do Instr Ch SIEsp.

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6) Identificação do Material
a) A identificação deverá ser confeccionada de 2 maneiras distintas, conforme a
tabela abaixo:

LOCAL MODELO
Armamento
(à direita da placa
do guarda mão)
Carregador reserva do
fuzil (que fica no
equipamento)
Simulacros de
carregador do fuzil (que
ficam no equipamento
Simulacro de granada

- Capacete balístico com


cobertura camuflada
(à frente e à retaguarda)

- Mochila do reservatório
de água

- Mochila
(no centro da tampa)

Saco VO

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6 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano

b) Deverá haver ao menos 3 identificações reservas de Nr Estg, nos mesmos


padrões acima, que deverá ser mantida ECD uso, dentro da mochila (não devendo ser
colada na sua parte externa ou armação).
c) O preenchimento das lacunas dos números da tarja não poderá ser feito com
tinta de canetas esferográficas, devendo ser feito com pincel atômico ou caneta de
retroprojetor.
d) A identificação de todos os kits e demais itens (como prancheta, agasalhos,
uniforme e coturno de muda etc.) obedecerá ao previsto.

7) Fardamento e material a ser conduzido


a) Fardamento
(1) Cabelo - Corte de cabelo previsto para o Cadete AMAN.
Mulheres com cabelo comprido (que exijam amarração) devem
OBRIGATORIAMENTE usar rede para cabelo durante todo o estágio.
(2) Uniforme - 9º C2 (o uso de gandoleta não está autorizado)
com capacete balístico identificado com esparadrapo de identificação.
O gorro de estagiário entregue pela SIEspvECD ser utilizado (dentro da
mochila).
(3) Amarração do coturno padrão soltura rápida.
(4) Short térmico, sunga e/ou top (SFC) sob a farda durante
todo o estágio, de tal maneira que o estagiário esteja em condições de
despir-se do seu fardamento a qualquer momento.
(5) Apito ancorado por cadarço de velame no bolso
esquerdo da gandola. Amarração do coturno de soltura rápida
(6) Cartão de Identificação e cópias plastificadas da
identidade e do Cartão do FuSEx, que deverão estar guardados no bolso esquerdo da
gandola.
(7) Lanterna velada (pelo menos resistente à água, ancorada por cadarço velame
no bolso direito da gandola).
(8) Relógio de pulso com protetor verde, preto ou camuflado. PROIBIDO o uso
de relógios tipo Smartwatch e/ou com dispositivos GPS.
(9) Bússola (ancorada por cadarço velame) no bolso esquerdo da gandola.
(10) Kit de anotações (Saque rápido)
(11) Protetor auricular no bolso da manga da gandola. Deve haver, ao menos,
mais um reserva na mochila do militar.
(12) Todo o material listado deverá estar ECD uso e em boas condições. O
fardamento deve estar limpo e com suas cores favorecendo a camuflagem individual.

b) Fardo Aberto
a) Equipamento em Y (suspensório) conforme foto a seguir

Coldre de qualquer modelo no lado


da mão que o militar atira. A faca
NÓS ficará
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do lado oposto.
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b) Faca de trincheira. MK2, IA2 ou similares, “fosfatizada, limpa e afiada” (à esquerda


ou à direita, caso o estagiário seja canhoto), “sendo proibido o uso de bainha de lona”.
c) 02 porta-carregadores de fuzil, contendo 03 (três) simulacros de carregador
(fornecidos pela SIEsp), e um carregador sobressalente do fuzil (oriundo do curso de origem),
Todos identificados com o número do estagiário, conforme previsto na Pg 5.
d) 02 cantis plenos (no fardo aberto não está autorizado o uso de camelback)
e) Kit de Primeiros Socorros Individual (obrigatório)
f) Todo o Eqp deverá estar ajustado ao corpo e em boas condições de limpeza e
conservação (não pode estar rasgado ou descosturado).

4) Fardo de Combate
a) Mochila de grande capacidade no padrão da fornecida pela cadeia de suprimento
contendo todos os kits e materiais, sendo proibido o uso de isolante térmico e de qualquer
material fora da mochila. A lista a seguir contém os materiais mínimos a serem conduzidos,
podendo o estagiário conduzir mais itens do mesmo material (Ex: previsto 01 cabo solteiro,
o Estg pode levar 2).

b) 01 Agasalho (de uso militar).


c) Borrachas reservas para o fechamento da impermeabilização dos kits e
ajustagem do fardo aberto.
d) 01 Cabo solteiro para segurança nas Vtr, condução de PG, ancoragem de Mat e
outros fins.
e) Cadarços reservas para a ancoragem de equipamento e / ou fechamento da
impermeabilização dos kits.
f) Kits de:
- Costura.
- Higiene Pessoal.
- Manutenção do Coturno.
- Kit de Anotação.
- Kit Mnt Armt completo e 01 saque rápido
- EPI (óculos e protetor auricular)

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8 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano

g) 2 (duas) pilhas alcalinas pequenas tamanho “AA” (para GPS e OVN), outras para
lanterna, equipamentos individuais e reservas.
h) 02 litros de água podendo ser conduzidos em cantis, camelback, garrafas pet etc.
i) Purificador de água (pode ser o da ração).
j) Sacos plásticos reforçados para fins múltiplos (inclusive para impermeabilização
de cartas e outros materiais).
k) Sunga preta de banho (top e short térmico, ou similar, para mulheres)
l) 01 Uniforme de muda completo (incluindo meia e roupa íntima) que deverá
permanecer dentro do saco de repelente de carrapato. No cerimonial ela será inspecionada
nessas condições.
m) 01 Coturno de muda
n) Marmita (com tampa e limpa), talher de campanha (garfo, faca e colher) e caneco.
o) 01 Poncho
p) Sacos plásticos para marmita e caneco do cantil (em quantidade suficiente para
todas as refeições – café / almoço / jantar / ceia).
q) Ração R2 distribuída pela SIEsp
r) Kit de Manutenção do armamento / faca de trincheira (saque rápido).
s) Medicamentos que não exijam prescrição médica (Hipoglós, Neosoro, etc.).
Caso o Estg precise conduzir algum medicamento que exija prescrição médica deverá
informar ao H Sal do PELOPES e ao médico durante a inspeção de saúde.
t) Material para Exploração Tática de Cena (saco plástico, lacre algema, caneta de
retro, fita adesiva, luva de procedimentos, bandoleira e touca tipo “balaclava”)
u) 4 pilhas AA ALCALINAS

5) Fardo de Bagagem
a) 1 (um) saco VO para cada 2 estagiários, na seguinte sistemática: estagiários 01
e 02 irão dividir 1 (um) saco VO, estagiários 03 e 04 irão dividir 1 (um) saco VO, e assim por
diante.
b) Serão entregues à SIEsp antes da realização da prova escrita nos dias:
c) Material autorizado no saco VO
- Mesmos itens do fardo de combate para fins de reposição e material para
pernoite (saco de dormir, lona, coturno de muda sobressalente etc.)

6) Armamento
a) Para Fal 7,62-com bandoleira estrangulada (nó direito, arrematado e cordão
falcaçado) com três voltas de cadarço na parte próxima ao zarelho, deixando livre a parte
metálica.
b) A bandoleira deverá ser estrangulada de forma a envolver as duas extremidades
por meio de cadarço velame com no mínimo três voltas e nó direito arrematado. O nó deverá
ser confeccionado próximo ao zarelho, deixando livre a parte metálica.
c) Não é autorizado o uso de bandoleira de três pontos, bandoleira de um ponto e
mini-mosquetões para a ancoragem do fuzil ao corpo. O estagiário deve conduzir a
bandoleira paga pela cadeia de suprimento.
d) No lado direito da placa do guarda-mão deverá estar o Nr designado pela SIEsp
para o Cadete Estagiário
e) O reforçador para tiro de festim deverá ser conduzido no bolso da manga da
gandola e deverá ser retirado no cerimonial e colocado junto as demais peças de armamento
para a inspeção
f) Fuzil em perfeita manutenção.

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7) Composição dos kits para o Aprestamento Individual:


a) Kit de Anotações (obrigatório)
- Bloco de papel/caderno para anotações e / ou bloco de plástico para
anotações (uso na chuva).
- Caderneta Operacional da SIEsp – OBRIGATÓRIO
- Calculadora.
- Canetas de retroprojetor (existência de no mínimo duas cores) e/ou lápis
dermatográfico.
- Canetas esferográficas azuis e/ou pretas (necessárias para as avaliações).
- Lápis e borracha.
- Régua e / ou escalímetro (ou esquadro de locação).
- NÃO ESTÁ AUTORIZADO A CONDUÇÃO DE “MEMENTOS” PESSOAIS,
DE CURSOS ETC. A ÚNICA FONTE DE CONSULTA AUTORIZADA É A CADERNETA
DA SIESP.
- Carta Resende 1:25.000

b) Kit de Costura (obrigatório)


- Agulhas, linhas (pretas e/ou verdes) e botões.
- Alfinetes de pressão.

c) Kit de Higiene Pessoal (obrigatório)


- Aparelho de barbear, gel ou creme e pincel (homens)
- Escova, pasta de dentes e fio dental.
- Talco antisséptico para os pés.

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10 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano

- Sabonete.
- Material para banho a seco, álcool e pano ou lenços umedecidos próprios para
limpeza de pele – opcional.
- Papel higiênico/lenço umedecido
- Toalha pequena – opcional.
- Outros itens julgados necessários

d) Kit de Manutenção do Armamento / Faca de Trincheira (obrigatório)


- Chave de fenda.
- Cordel para limpeza do cano do fuzil (com tecido ou escova na extremidade)
- Escova para limpeza externa do armamento.
- Estopa ou panos limpos (existência de no mínimo 2 unidades).
- Lenço tático – saco grosso transparente, que terá tamanho suficiente para
comportar as peças do fuzil desmontado e deverá possibilitar o transporte das peças no seu
interior. Dimensão sugerida de 30 x 40 cm. O lenço tático é de padronização do Xerife e
foco da avaliação coletiva do turno.
- Óleo lubrificante

e) Kit de Manutenção do Coturno (obrigatório)


- Escova pequena
- Graxa de sapato.

f) Kit Camuflagem (obrigatório)


- Camuflagem verde e preta.

g) Kit de Primeiros Socorros Individual (obrigatório)


- Deverá ser preparado e impermeabilizado de tal maneira que seja conduzido no
equipamento individual do estagiário (porta curativo).
- 01 par de luvas de procedimento
- 02 compressas de gaze estéril tamanho mínimo 7,5cmx7,5cm
- 01 atadura para imobilização
- 01 rolo pequeno de esparadrapo

Luvas

Idt do Estg
esparadra
Atadura+

Gaze

h) Todos os kits são importantes para a manutenção do estado sanitário do


combatente individual (higiene corporal e saúde), para a manutenção do seu material
individual e coletivo, além do material da fazenda nacional, assim como para o seu melhor
desempenho cognitivo.
i) O material deverá estar organizado para o cerimonial e ser conduzido durante o
estágio conforme padronização constante nessa documentação.
j) O kit de primeiros socorros não possui indicação de nenhum medicamento que
precise de prescrição médica para sua compra. Além disso, o estagiário deverá ter

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano 11

conhecimento e seguir a indicação para o uso, a posologia e a validade, assim como deverá
conduzir outros medicamentos conforme prescrição médica ou sua necessidade, informando
tal fato à equipe de instrução ao início do exercício.
k) Todos os kits, obrigatórios ou não, uma vez conduzidos para o estágio serão
objetos de avaliação, construindo a menção final do cadete.
l) Antes do início do cerimonial e durante todo o estágio, todos os kits deverão estar
acondicionados em recipiente de plástico resistente a fim de proporcionar a correta e
eficiente impermeabilização e proteção.
m) É proibida a condução e a utilização do isolante térmico.
n) Qualquer troca de material após o cerimonial só poderá ser feita com o
conhecimento do comandante de PELOPES e com o aval da equipe de instrução.
o) Os kits, o uniforme de muda, coturno de muda, toalha, agasalhos e outros
materiais isolados, além de impermeabilizados, deverão ser identificados. Essa
identificação visa facilitar o acesso por parte de outro militar e evitar o extravio do material.
p) A formatação dessa identificação bem como sua funcionalidade é encargo do
estagiário 100, dos Cmt PELOPES e do próprio estagiário sendo objeto de avaliação.
q) Para fins de ancoragem do material individual do estagiário nas
embarcações que serão utilizadas no estágio, cada estagiário deverá conduzir um
mosquetão (simples ou de segurança) para ancorar sua mochila junto a embarcação e uma
retinida 1,5m de comprimento com um mosquetão (simples ou de segurança) amarrado em
sua extremidade para ancoragem do fuzil junto à embarcação. Os mosquetões devem ser
de material resistente (aço, aço inox ou alumínio similar ao mosquetão de escalada).
Mosquetões de “chaveiro” serão desconsiderados para a atividade.

8) Composição dos kits para o Aprestamento Coletivo:


a) Kit para Emissão de Ordens (obrigatório)
- Folhas de lisolene para confecção dos meios visuais (1,20m X 0,70m);
- Pincéis atômicos de diversas cores;
- Giz (existência de no mínimo três cores diferentes);
- Pó xadrez (existência de, no mínimo, as cores azul, verde e vermelho);
- 10 (dez) cyalumes grandes com duração de 24 horas, na cor verde ou
amarela;
- Material para o caixão de areia: simbologia ou abreviatura (PRPO, Loc Ater,
Obj, Gp Seg, Gp Ass etc.) e miniaturas (soldados, posições de metralhadoras, armas
anticarro, embarcações, helicópteros, construções etc.);
- 10 metros de cordel, para ancoragem dos materiais coletivos;
- 6 rolos de fita zebrada para montar as áreas de ensaio;
- 15 folhas A4 plastificadas em branco, onde possam ser escritas informações
com a caneta de quadro branco e em seguida apagadas (para montar área de ensaio);
- Um franco de álcool em gel (aprox. 500 ml) para limpeza dos materiais;
- 02 rolos de fita adesiva transparente 45mm (tipo para caixa de mudança);
- 12 pilhas ALCALINAS AAA (palito);
- Outros materiais que o PELOPES julgue pertinente para montar a área de
ordem à patrulha e ensaio.
- 03 kits demolições contendo (cada um): estilete (dois), fita métrica, alicate, fita
isolante (dois rolos), isqueiro (dois), caixa de fósforos.
- 4 cadernos do inimigo impressos;

b) Kit Saúde coletivo do PELOPES


- O Kit saúde do PELOPES será conduzido, PARA TODAS AS ATIVIDADES, pelo
homem saúde do PELOPES. O material do Kit saúde será destinado tanto para prestar o
suporte básico de vida como para os estagiários que possam se acidentar durante o estágio
como para lidar com incidentes de instrução durante o estágio.

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12 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano

- Será fornecido pela SIEsp, ao homem saúde do PELOPES, os seguintes


materiais:
-Talas para imobilização;
-Colar cervical;
-Mochila de saúde;
-Torniquete tático;

- Deverão ser conduzidos PELO PELOPES os seguintes materiais:


- 8 kits curativos individuais (similar ao que o estagiário conduzirá em seu
equipamento)
- 10 Isotônicos em pó (Ex: Rehidrat ).
- Repelente (mínimo 2);
- 01 Frasco com álcool 70% (mínimo 300ml);
- 03 garrotes;
- 03 Scalp nr 23;
- 03 equipo;
- 03 soro glicosado 5% 500ml;
- Algodão (impermeabilizado), mínimo 10 pelotas;
- Protetor solar (mínimo 01);
- ao menos 01 cartela de antialérgico (sugestão: histamin)
- ao menos 10 unidades (ou uma cartela) de antitérmico;
- 03 máscaras descartáveis de RCP;

- O Cmt PELOPES deverá escalar um homem saúde para o seu respectivo


PELOPES, que deverá confeccionar, e impermeabilizar, uma lista com todos os integrantes
do PELOPES, conforme modelo, contendo os dados referentes ao tipo sanguíneo, alergias,
consumo de medicação e visitas médicas.

EXEMPLO (FONTE ARIAL 14)

CONTROLE DE SAÚDE DO “xx” PELOPES

Homem Saúde: Estagiário _______

Nr Estg TS Observações

01 O+ 05 1430 20 - 01 comprimido de histamin

02 O- 04 1600 20 – visita médica (pé torcido)

03 A+ 07 2130 20 – visita médica (Vômitos e dor de cabeça)

04 O+ 07 2200 20 – soro via intravenosa e visita médica

05 O- Alérgico a dipirona

06 A+ Diabético

07 A+ Asmático

c) Material para manejo de embarcações (por PELOPES)

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano 13

- 06 garrafas PET 2l vazias, sem rótulos, com tampa e com um cordel de 30m
amarrado e enrolado na garrafa (finalidade: ancorar na embarcação para que sirva de boia
sinalizadora caso a embarcação afunde);
- 06 bastões de luz química na cor VERDE e 06 na cor vermelha (total 12).
Esses bastões são além dos pedidos no kit coletivo do PELOPES.

d. Procedimentos dos cadetes em função:


1) Para a apresentação para o início do Estágio:
- 1º Turno: 242300JUL21 (SÁBADO); e
- 2º Turno: 012300AGO21 (DOMINGO).
a) A apresentação deverá ocorrer nas datas-horas acima, o Xerife deverá se
apresentar ao Chefe da 1ª Seção da Seção de Instrução Especial (S/1/SIEsp), com seus
Gpt em forma por pelotões e com as faltas retiradas, do seguinte modo: “Estagiário 100,
Xerife do 21/5 ou 21/6, Estágio de Patrulhas de Longo Alcance com Características
Especiais, apresento o Turno pronto, com (Nr) faltas” e entregar os talões de faltas dos
PELOPES.
b) Na retaguarda do Talão de Faltas deverá constar uma relação do PELOPES com
Nr Estg, Nome de Guerra e TS com Fator RH.
c) Nesta ocasião todos os Estg que tenham problema de saúde deverão acusá-lo.
d) MODELO DO TALÃO DE FALTAS – frente (plastificado e com dimensões
padronizadas pelo Estg 100 para todos os PELOPES)

TURNO: 20/1 Previsto: __30__


PELOTÃO: 1º Pelopes Faltas:__02__
Em forma:28__
Nr Estg Nr Cad Nome Guerra Curso Motivo
013 111 ALBERT Inf Bx HE
015 222 JOFREY Mat Bel Disp Médica

e) Para a devolução de material:


- Materiais utilizados pelos Estagiários deverão ser recolhidos pelos Cmt
PELOPES e devolvidos na SIEsp imediatamente quando da chegada ao parque e antes da
cerimônia de encerramento.
- Permanecerá com o cadete o gorro de aluno e material que precise ser lavado
e devolvido em data e hora marcada pelo S/4 da SIEsp.
- O material cautelado deverá ser centralizado pelos Cmt PELOPES e devolvido
na mesma data citada acima.
f) Com o Material coletivo:
- Todos os Estagiários em função (100, Cmt PELOPES, Cmt de Patrulha e demais
Cad escalados) devem fiscalizar o uso do material.
- Para tanto a ancoragem de equipamentos coletivos devem seguir a seguinte
prescrição:

AT-4
Nó de porco arrematado

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14 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano

Cadarço de velame com aselha simples na extremidade para


ancoragem na mochila

OVN

Ancoragem do protetor da ocular

Ancoragem do OVN na mochila

Cadarço para colocação do OVN no pescoço


(arremates com nó pescador duplo)

Rádio de pequeno porte

Ancoragem com pescador


duplo no estojo de couro

Nó de porco
arrematado

Ancoragem com pescador no


equipamento individual

Falcon ou outra do mesmo porte

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano 15

Ancoragem do combinado Ancoragem da base da


na alça de transporte (nó antena (nó de porco)
de porco)

Cadarço para limitar a


distensão do fio do Ancoragem da antena na alça
combinado de transporte (nó de porco)

- OBSERVAÇÕES:
- Todas as amarrações deverão ser confeccionadas com cadarço de velame.
- Qualquer outro material coletivo recebido pelo estagiário deverá ser
ancorado por um cadarço de velame na mochila ou no local onde estiver sendo conduzido.

e. Cerimonial
1) Data / Hora - A ser informada quando da apresentação do turno no domingo que
antecede o estágio.
2) Local - Esplanada da SIEsp / C Inf – Esplanada Ten MOURA
3) Sequência
a) Formatura e apresentação do turno;
b) Apresentação dos instrutores e monitores; e
c) Verificação do aprestamento individual pelos instrutores e monitores.
4) Condições de execução
a) O turno entrará em forma, conforme o croqui do cerimonial (em frente ao Almox –
Pref Mil/AMAN) e aguardará a ordem de avançar (toque de sirene / apito).
b) A numeração deve ser em ordem crescente (rigorosa) da esquerda para direita e
da frente para a retaguarda, deixando vagos os lugares dos faltosos e do Xerife, tudo isso
dentro do PELOPES.
c) A ordem para o turno avançar para o local de cerimonial será dada pelo Instr Ch
SIEsp, mediante um silvo longo de apito ou toque de sirene.
d) Xerife: Ao deslocar o turno para a área do cerimonial, deverá fazê-lo em passo
acelerado e com os fuzis na posição de retenção.
e) Chegando ao local do cerimonial, o turno encontrará um dispositivo balizado em
largura e profundidade, de modo a permitir ao grupamento, enquanto executa a corrida no
mesmo lugar, a obtenção da cobertura e do alinhamento com as distâncias necessárias para
a revista do aprestamento, conforme croqui do cerimonial.
f) Xerife: Quando o turno estiver coberto e alinhado pelo balizamento existente,
deverá comandar “Alto”, “Descansar”, “Frente para a esquerda” e “Sentido”; permanecendo
o turno com a arma na mesma posição de retenção.
g) Após isto, o Xerife, em passo acelerado, deverá entrar em forma à direita do
dispositivo, alinhado com a primeira fileira, onde aguardará o prosseguimento do cerimonial.
h) Instr Ch SIEsp: Executa um silvo longo e um silvo curto de apito.
i) Turno: Após o silvo curto, bradará em voz alta e em 2 tempos:
1º tempo: "BRASIL".
2º tempo: "ACIMA DE TUDO".
j) Instr Ch SIEsp: Dará ordem para o Xerife "Apresentar o turno".

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16 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano

k) Xerife: Deslocar-se-á em passo acelerado para frente do Instrutor-Chefe da SIEsp


e fará a apresentação do turno da seguinte forma:
“Estagiário 100, Xerife do 21/05 ou 21/06– Estágio de Patrulhas de Longo Alcance
com Características Especiais. Apresento o Turno com (Nr) faltas, pronto para o cerimonial”.
l) Instr Ch SIEsp: Após a apresentação bradará:
Turno apresentado. Estágio de Patrulhas de Longo Alcance com Características
Especiais, a meu comando.
Comandará descansar.
“Xerife em forma” (o Xerife vai para a sua posição em forma, conforme sua ordem
numérica dentro do PELOPES).
m) S/1 SIEsp: O presente cerimonial tem por finalidade apresentar os instrutores e
monitores da SIEsp e verificar o aprestamento do turno para o início das operações.
“Apresentação dos instrutores e monitores”.
n) Após ser lido o nome de guerra do instrutor / monitor, o mesmo bradará “BRASIL”
e o turno responderá “ACIMA DE TUDO”. Em seguida, será lido o currículo do Instrutor
(cursos e estágios operacionais). Este procedimento será executado para cada um dos
instrutores / monitores.
o) Instr Ch SIEsp: Comandará “ tal PELOPES !Preparar para o Cerimonial”.
p) Estagiários do PELOPES que será inspecionado deverão, sem colocar o fuzil no
chão (fuzil permanece em bandoleira):
- Retirar o capacete e colocá-lo de forma padronizada sobre o solo;
- Desmontar o fuzil em primeiro escalão sem retirar a cavilha e seu eixo do fuzil e
colocar as peças sobre o lenço tático do kit de manutenção conforme padronização do
XERIFE;
- Retirar todo o material da mochila e colocá-lo no chão, sobre o poncho dobrado
pela metade, de forma organizada, para inspeção, conforme padronização abaixo;
- Permanecer na posição de descansar até a chegada do Instrutor; e
- Quando o Instrutor se posicionar a frente do estagiário, este tomará a posição de
sentido e bradará “Estagiário Nr XXX, BRASIL!”.
5) Prescrições Diversas
a) Para o cerimonial, bem como para todas as atividades na SIEsp, a gandola deverá
estar com a manga baixa.
b) É encargo do 100 e dos comandantes de PELOPES as padronizações para o
cerimonial. Finalidade – inspecionar todo o aprestamento, individual e coletivo.
c) Devem ser evitadas medidas que padronizem mas que causem transtornos à
operacionalidade, tais como as etiquetas nos ponchos para colocação dos kits.
d) Os Cmt PELOPES devem organizar suas frações em 4 GC, de tal maneira que
cada Estg saiba que função desempenha dentro de seu PELOPES (Adj, Sgt, Cb).

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano 17

Lenço tático

Peças
Peças do
100 dofuzilFz

1 2 3 4 5 6 7 8
100 100 100 100

10 11 13 12
9

CAPACETE
14 15 16 17

MOCHILA
Poncho dobrado em 2

- Mochila totalmente vazia (com Nr Estg padronizado sobre o sua tampa), com os
tirantes e presilhas originais para seu fechamento.
- Capacete balístico, Idt à frente e à retaguarda colocado sobre a mochila. Sobre o
capacete balístico, fotocópia da Idt e Ficha de Identificação do Estg.

1. Kit de Higiene Pessoal.


2. Kit de Primeiros Socorros individual
3. Kit de Manutenção do Armamento / Faca de Combate com lenço tático.
4. Kit de Anotações
5. Kit EPI (óculos de proteção para tiro e protetor auricular
6. Kit de Costura.

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18 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano

7. Kit de Manutenção do coturno


8. Kit de Camuflagem
9. Marmita (com tampa e limpa) e Talher completo.
10. Uniforme (camisetas e meias) – dentro do saco repelente.
11. Agasalhos.
12. 01 (um) Cabo solteiro.
13. Ração R2
14. Materiais diversos (Protetor auricular, lanterna não velada, cordéis, pilhas
sobressalentes).
15. 02 cyalumes tamanho 15 cm (6 polegadas), sendo um verde e outro vermelho.
16. Manta
17. Água
18. A bússola e o apito deverão ser colocados para fora dos bolsos superior esquerdo
e direito, respectivamente, da gandola, ficando suspensos pelo cadarço de ancoragem.

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano 19

3 2 1

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20 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano

- Área balizada para o Turno:

4. MEDIDAS DE SEGURANÇA INDIVIDUAL E COLETIVA


a. Prevenção ao Carrapato
1) O Estágio da SIEsp será conduzido em área rural e urbana, onde há incidência de
carrapatos, vetores da bactéria transmissora da febre maculosa, doença febril aguda, de
gravidade variável. É importante ao estagiário comprar e utilizar um bom repelente contra
carrapatos. O do LQFEx cumpre essa missão.
2) Principais sintomas da Febre Maculosa
a) A doença começa subitamente com a presença de febre alta, dores de cabeça e
dores musculares. Geralmente no quarto dia, surgem manchas róseas nas extremidades,
em torno do punho e do tornozelo, tronco, face, pescoço, palmas das mãos e solas do pés.
b) Um dos problemas mais graves no diagnóstico da febre maculosa está na
semelhança dos seus sintomas iniciais (febre, dor de cabeça, etc.) com os de outras doenças
mais comuns, como a gripe. Isso faz que as pessoas muitas vezes não procurem o
tratamento adequado no início do processo e a doença evolua pra um quadro mais grave. A
doença possui um índice de letalidade na casa dos 20%.
3) Como se proteger
a) Os carrapatos, na maioria das vezes, fazem o seu ataque a partir dos pés,
tornozelos e pernas. Aplique um repelente em spray em abundância nas partes expostas do

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano 21

corpo e por cima dos tecidos incluindo calças, meias e calçados. Esta aplicação deve ser
refeita a cada 24horas nos tecidos e a cada 5 horas na pele exposta.
b) Evite áreas úmidas, sombreadas e que estejam com animais, principalmente
cavalos e animais silvestres.
4) Procedimentos após ser picado
a) Realize uma revista aos pares para retirar os carrapatos antes que um ciclo de 4
a 6 horas se complete.
b) Passe a observar os sintomas. O menor sinal de que contraiu a doença procure
um médico.
c) Como a doença dura de duas a três semanas sua manifestação pode ser ao
final do estágio, durante a liberação e em outra cidade. Lembre-se de avisar ao médico de
que você veio de uma área endêmica da doença.

b. Prevenção à Rabdomiólise e a doenças associadas ao calor


1) Visando prevenir uma fatalidade provocada pela rabdomiólise, todos os estagiários
deverão ter junto com o kit de medicamentos o seguinte protocolo de atendimento ao lado.
(o arquivo digital deve ser recebido pelo 100 e Cmt PELOPES)
2) Além disso, visando prevenir a ocorrência da rabdomiólise, todos os estagiários
deverão estar monitorando individualmente a coloração de sua urina conforme a ficha
abaixo:

3) Todos os estagiários deverão trabalhar com hidratação à comando, sob a supervisão


da equipe de instrução e sob o controle do Adj Pel.

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22 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano

4) O estagiário que nos momentos de recarga da camelback ou do cantil que for


identificado como alguém que não está consumindo água conforme o protocolo estabelecido
para as condições climáticas e de esforço do momento, poderá ser afastado do estágio sob
o entendimento de atentar contra a segurança e será encaminhado ao Corpo de Cadetes
com a proposta de repetir o estágio ao final do ano.

c. Ficha de informação a ser conduzida pelo Estagiário


1. Turno: 21/X 6. Telefones de contato:
frente verso
2. Nr - Nome Estg: 100 - JOÃO DA SILVA - Instr Ch SIEsp: (24) 99228-7447
3. Fator/RH: “O” POS. “Canga”: Estg XX - Cmt Curso: _________________________
5. Medicamentos aos quais é alérgico: Ex: - Cmt SU: ___________________________
Penicilina, Sulfa etc..; (ou Não tenho - Cmt Pel: ___________________________
conhecimento; ou Não sou alérgico). (Nr para Ctt urgente!)

Todos os Estagiários deverão estar portando fotocópias impermeabilizadas de sua


carteira de Idt e seu cartão do FUSEX.

5. MEIO AMBIENTE
a. Aplicar o princípio de “deixar a região de exercício mais limpa do que foi encontrada”.
b. São proibidas ações que resultem em danos às propriedades públicas ou privadas e
ao meio ambiente.
c. Deverão ser recolhidos os objetos e substâncias potencialmente perigosas ao meio
ambiente (pilhas secas, aerossóis, vidros etc.)
d. Não lançar ou mesmo enterrar no ambiente qualquer tipo de detrito produzido durante
as instruções do Estg (baterias, rações, caixas de munição, ligas elásticas, aparelhos

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano 23

descartáveis para barba, sacos plásticos, embalagens diversas, etc.). Tais materiais deverão
ser depositados nos latões de lixo existentes ou guardados para posterior recolhimento pela
direção do Estágio, estando o militar sujeito a enquadramento disciplinar no caso de esta
diretriz não ser cumprida.
e. Na base, não fazer as necessidades fisiológicas fora dos locais indicados.
f. Conduzir sacos plásticos (pretos ou transparentes) resistentes para armazenamento
dos detritos e, SFC, necessidades fisiológicas durante as atividades do Estágio.
g. Nos Dslc em áreas de mata nativa, todas as vegetações deverão ser mantidas íntegras
por ocasião de sua transposição, evitando-se arrancar ou pisar desnecessariamente na flora
local priorizando a utilização de trilhas.
h. Nos Dslc em ambiente rural (Faz particulares), todas as porteiras deverão ser mantidas
fechadas e as cercas preservadas por ocasião de suas ultrapassagens (sempre por baixo).
i. É proibido atear fogo (uso de isqueiro, de fogareiro ou acendimento de velas) e fumar
dentro dos locais de instrução ou nas suas imediações.
j. É terminantemente proibido o uso de facões de mato para o corte da flora em qualquer
Atv que não seja a Instr específica e fora dos locais destinados a isso (autorizados).

KAUÊ DE CHAGAS MENEZES - MAJ


Instr Ch SIEsp

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24 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano

RAÇÕES E CANÇÕES

CANÇÃO DOS PELOPES


Letra: Cel Inf Mário Hecksher Neto (1985); Música: 1º Ten Mus Sebastião Silva

Somos soldados de elite


Dos Pelotões de guerra
Sentinelas vigilantes
Velando por nossa terra

Brasil acima de tudo


O ideal no coração
Refrão
Lealdade é o nosso lema
Nosso farol a missão

Combatendo nos PELOPES


Sem medo do perigo
Com ideias e granadas
Vencemos o inimigo

Refrão

Somos duros como aço


De que é feito o fuzil
Daremos a nossa vida
Em prol do nosso Brasil

Refrão

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano 25

CANÇÃO DOS COMANDOS


Letra e Música: Cap QAO Comandos e Operador de Forças Especiais Benedito Ferraz de
Oliveira

Na paz ou na guerra sempre há


Um comandos preparado pra lutar
Se a Pátria lhe pedir Na selva, montanha ou no mar
Está pronto pra partir Onde seja necessário atuar
Não importa o lugar Surge do céu seu braço forte
Se preciso enfrenta a morte
Sua estrela há de brilhar

O céu é seu abrigo


O solo o seu colchão
Refrão
Na retaguarda do inimigo
Leva à morte e grande confusão

Surpresa e sorte natural


Acompanham a caveira e o punhal
Quando a chuva for intensa O rosto dos comandos ninguém vê
E a escuridão imensa Sua garras quem sentir não viverá
É a hora ideal O ataque é mortal
Com destruição total
A missão se cumprirá

O céu é seu abrigo


O solo o seu colchão Refrão
Na retaguarda do inimigo
Leva à morte e grande confusão

COMANDOS! FORÇA! BRASIL!

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26 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 3º Ano

ORAÇÃO DO PÁRA-QUEDISTA
Esta oração foi encontrada por um general francês no bolso de um pára-quedista morto em
ação

Dai-me, Senhor meu Deus, o que vos resta


Aquilo que ninguém vos pede
Não vos peço o repouso nem a tranquilidade
Nem da alma nem do corpo
Não vos peço a riqueza, nem o êxito, nem a saúde
Tantos vos pedem isso meu Deus
Que já não vos deve sobrar para dar
Dai-me, Senhor, o que vos resta
Dai-me aquilo que todos recusam
Quero a insegurança e a inquietação
Quero a luta e a tormenta
Dai-me isso meu Deus, definitivamente
Dai-me a certeza de que essa será a minha parte para sempre
Porque nem sempre terei a coragem de vô-la pedir
Dai-me Senhor o que vos resta
Dai-me aquilo que os outros não querem
Mas dai-me, também, a coragem, a força e a fé.

BRASIL ACIMA DE TUDO!

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