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CADERNETA OPERACIONAL

RECEBIMENTO DA MISSÃO
(TIRAR DÚVIDAS SOBRE)

Ao receber a Missão o Comandante deve ter a


preocupação de fazer anotações e retirar dúvidas sobre:
A) Inimigo: localização, valor, composição, dispositivo (no
Itn e no Obj), moral, equipamento, armamento, uniforme,
atividade da Força Aérea, identificação, grau de instrução,
peculiaridade (como atua), possibilidades e limitações.
B) Amigo: localização dos postos amigos, limites da zona
de ação, outras tropas na área, reforço (o que, a partir e até
quando, onde e como), apoio de fogos (terrestre, naval e
aéreo), elementos infiltrados, simpatizantes, guias e
informantes, prescrições quanto a presos e mortos.
C) Terreno: OCOAO (Observação e campos de tiro,
Cobertas e abrigos, Obstáculos, Acidentes capitais (de nossa
posse e do inimigo), Outros aspectos), possibilidades de
reconhecimento e meios diversos.
D) Condições meteorológicas: ICMN, ICVN, luz (grau de
luminosidade durante os deslocamentos a A.O.), ventos,
chuvas (previsão), temperatura, influência da maré, neblina
(Aru).
E) Meios disponíveis: cartas, croqui militar e panorâmico,
fotografias, relatórios e outros, meios para deslocamento,
guias, mateiros, rastreadores e práticos, especialistas,
restrições impostas pela situação e pelo comando (prazos,
locais, etc).
F) Missão: retirar dúvidas sobre os EEI e outros dados
pertinentes ao cumprimento específico da missão.
G) População: atitude perante a tropa, localização,
atividades predominantes, existência na região do objetivo,
procedimentos e conduta a serem adotados.
H) Elementos a contatar, resgatar e capturar:
identificação, características e fotos, senhas, contra-senhas,
sinais de reconhecimento, sinais de ponto limpo e ponto
ativado, estória cobertura.
I) Regras de engajamento: condutas de engajamento com
o inimigo ou forças adversas.
J) Comando e comunicações: horários de ligação,
localização dos PC, senhas, contra-senhas, sinais de
reconhecimento, freqüências.
K) Coordenação e controle: horários impostos,
ultrapassagem das linhas inimigas, unidades de apoio,
especialistas, briefings, outras Pa, ligação com tropas amigas,
linhas e pontos de controle.

​ORDEM PREPARATÓRIA (EMISSÃO)
​ A ORDEM PREPARATÓRIA é o momento em que o
Comandante da Pa divulga para seus subordinados, de uma
forma sucinta, a MISSÃO que recebeu do escalão superior.
Nela, o Comandante da equipe divulga as ordens do escalão
superior, fazendo uma breve explanação da missão e define
a tarefa de cada patrulheiro. Antes, ele deve adotar os
seguintes procedimentos:
a) Reunir os patrulheiros em local determinado
b) Estabelecer a segurança física do local
c) Fazer acerto de relógios
d) Classificar a Missão (grau de sigilo/nome código da
operação)
e) Utilizar meios auxiliares: mapas, cartas, fotos,
croquis, etc, ou seja, expor qualquer material que
possa auxiliar a compreensão do pessoal, tanto para
entender a Missão, como para se localizarem no
terreno.
f) Descrever a seqüência do briefing
1- INTRODUÇÃO
Faz uma pequena exposição do motivo da reunião
(briefing).
2- SITUAÇÃO GERAL
Expõe a situação geopolítica geral que levou à realização
da operação militar, conduzindo informações atualizadas e
focadas na Área do Objetivo (Alvo) e na Área de Operações
(usar mapas, cartas, fotos e croquis). Citar localização e
natureza das Forças Amigas.
​ 3- MISSÃO
Lê o Enunciado da Missão (tirado da diretiva do Superior)
​ Define as Tarefas Específicas: São tarefas
especificadas na diretiva do superior que norteiam
diretamente a condução da missão.
​ Definir as Tarefas Implícitas: São tarefas colaterais,
que podem influenciar o cumprimento das tarefas
específicas (ex: reconhecimentos, prover segurança da ação
no objetivo, neutralização de inimigos, etc.).
Expõe para os patrulheiros de forma superficial, qual a
visão que ele tem da missão e como pretende executá-la.
​ 4- LISTA DOS MEIOS REQUISITADOS (SE HOUVER)
O Comandante expõe aos patrulheiros a lista dos
meios requisitados.
​ 5- LIMITAÇÕES (QUE AFETAM DIRETAMENTE A
MISSÃO)
São limitações ao planejamento impostas pelo Escalão
Superior. Geralmente vêm discriminadas no enunciado da
Missão recebida. Porém, o Comandante neste item também
pode descrever os critérios que afetam diretamente a
missão, mas que não são considerados critérios de
abortagem.
6-QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DE PESSOAL E MATERIAL
(QOPM)
Nas instruções gerais, o Comandante transmite à Pa a
organização geral e especial de cada elemento, divulgando
em uma tabela as instruções preparatórias gerais.
Obs.: Prever material para reconhecimento e ensaios,
lembrar funções especiais: Células de Planejamento.
7- QUADRO HORÁRIO
Transmite o Quadro Horário administrativo com os
horários de interesse da Pa.
8- INSTRUÇÕES ESPECIAIS
Designa o supervisor, divide as células de planejamento,
determina a preparação do material e estabelece o horário
para o pronto do material (conforme estabelecido no
quadro-horário).
9- ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INFORMAÇÃO (EEI)
Neste item o Comandante relaciona as informações
necessárias para o início do PDetl (solicita informações ao
Escalão Superior), chamando a atenção dos patrulheiros
quanto aos elementos que possam comprometer a
realização da missão, tais como:
I) EEI INDEPENDENTES DO ALVO E ITINERÁRIO -
Obstáculos naturais:
a) EEI TOPOGRÁFICOS: Características topográficas na
Área de Operações que podem favorecer ou limitar a
execução de uma missão de Operações Especiais: Obstáculos
naturais, trilhas, estuários, áreas perigosas, clareiras, etc.
b. EEI METEOROLÓGICOS: Características
meteorológicas na área de operações que podem favorecer
ou limitar a execução de uma missão de Operações
Especiais.
c. EEI HIDROGRÁFICOS: Rios, lagoas e praias
(profundidade, corrente).
II) EEI DEPENDENTES DO ALVO
Localização, dimensão, construção e funcionamento da
todas as instalações civis e militares na área (edificações,
estações de força, estradas, campos de pouso, ferrovias,
pontes, túneis)
10-CARACTERÍSTICAS DO TERRENO: OCOAO (no
Itinerário, Objetivo):
c.a. Observação e Campos de tiro
c.b. Cobertas e abrigos
c.c. Obstáculos naturais (montanhas, morros, etc) e
artificiais
c.d. Acidentes capitais de nossa posse e do inimigo
c.e. Outros aspectos: trilhas, vias de acesso, rotas de
aproximação de área, faixa de infiltração (tipo, dimensão,
direção, localização), áreas perigosas, clareiras, estuários
(rios, riachos, aquavias), etc
11- CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS: crepúsculo, luar,
frentes, vento, etc
12- PODER COMBATENTE DO INIMIGO
Neste item, o Comandante alerta os patrulheiros quanto
aos dados do inimigo de acordo com a sua localização.
a. Forças terrestres organizadas
a.1. Dispositivo
a.2. Composição
a.3. Valor
a.4. Natureza
a.5. Designação
a.6. Localização
a.7. Moral
a.8. Nível de adestramento
a.9. Uniformes
a.10. Atividades atuais
a.11. Eficiência em combate
a.12. Missões e funções
a.13. Capacitação
a.14. Limitações operacionais
a.15. Armamento
b. Forças Especiais nacionais na área
c. Forças de outras nações na área
d. Medidas de defesa empregadas pelas forças
terrestres
1.1. PObs, guaritas de sentinelas e horário de rendição
1.2. Rotas de patrulhas terrestres e horários
1.3. Animais utilizados como defesa
1.4. Centros de comando e controle terrestres
1.5. Forças terrestres locais integradas na força nacional
de defesa
1.6. Períodos de alta e baixa atividade militar na área
1.7. Postura defensiva local
1.8. Nível de apoio civil ou governo e aos militares
1.9. Atitude da comunidade militar e civil local contra
nossa missão
1.10. Acesso de civis locais a inst. Militares. Se as inst.
Militares empregam civis, quantos e em quais funções?
1.11. Regras de engajamento para as forças terrestres
locais
1.12. Tipos de roupas que os civis locais utilizam
1.13. Períodos normais de trabalho de civis e militares
locais
1.14. Nível de controle de civis/militares locais por um
governo estrangeiro
1.15. Procedimentos de conduta de prisioneiros de guerra
na área
1.16. Ações de militares e civis locais sob estado de alerta
1.17. Grupos de resistência localizados na área
1. Atividades recentes
2. Como é apoiado de fora do país
3. Quais são os líderes
4. Como constatá-los
5. Designação
6. Localização
7. Moral
8. Nível de adestramento
9. Uniformes
10. Atividades atuais
11. Eficiência em combate
12. Missões e funções
13. Capacitação
14. Limitações operacionais
15. Navios de guerra e pequenas embarcações (tipos,
números, características, capacidades)
16. Armamento
17. Navios mercantes/pequenas embarcações na área
18. Tráfego aquático na área de operação ou patrulhas
de superfície
13-RECONHECIMENTO (ABORDAR PRESCRIÇÕES DE
INTERESSE GERAL)
14-COMUNICAÇÕES (FRISAR IMPORTÂNCIA DO PLANO
DE COMUNICAÇÕES)
15 – DIVERSOS (LEMBRETES)
1) Instruções Particulares (frisa e atribui
responsabilidades de acordo com as células de
planejamento):
a) Treinamento de sinais e gestos (alto, congelar, etc)
b) Preparo e testes de equipamentos e material especial
(pré-sintonia e impermeabilização das estações rádio, testes
de explosores, preparo de equipamento de mergulho,
preparo da carta, etc)
c) Preparo da Pa para tarefas específicas (lançamento de
meios de travessia de curso de curso d’água, preparo de
remos, fardos, viaturas, salto de pára-quedas, etc)
d) Confecção do caixão de areia ou croquis, escolha
de local de ensaio.
e) Ensaio da Estória Cobertura, etc (SFC)
f) Auxílio do Supervisor na distribuição do material
g) Recebimento e preparação do material da Equipe
empregada no Plj
2) Outras Prescrições

a) Define o local e hora do pronto do material


b) Esclarece as dúvidas
c) Determina:
1. Início do PDetl
2. Local e hora da ORDEM À PATRULHA.

Obs.: Para o início da Ordem à Patrulha todos deverão


estar ECD partir (aprestamento, Mun, Mat, Eqp, Com,
Camuflagem, etc).

​ ORDEM À PATRULHA (EMISSÃO)



​ 1- INTRODUÇÃO
a) Reunir os patrulheiros em local determinado
b) Estabelecer a segurança física do local
c) Fazer acerto de relógios
d) Classificar a Missão (grau de sigilo/nome código da
operação)
e) Utiliza meios auxiliares: mapas, cartas, fotos, croquis,
etc
f) Descrever a seqüência do briefing
2- SITUAÇÃO GERAL
Expõe a situação geopolítica geral que levou à
realização da operação militar, conduzindo informações
atualizadas e focadas na Área do Objetivo (Alvo) e na Área de
Operações (usar mapas, cartas, fotos e croquis).
​ 3 - MISSÃO
A) ENUNCIADO DA MISSÃO
Lê o Enunciado da Missão (tirado da diretiva do Superior)
​ B) TAREFAS ESPECÍFICAS: São tarefas especificadas na
diretiva do superior que norteiam diretamente a condução
da missão.
C) TAREFAS IMPLÍCITAS: Tarefas colaterais que podem
influenciar o cumprimento das tarefas específicas (ex.:
reconhecimentos, prover segurança da Área do Objetivo,
neutralização de inimigos, etc.).
​ 4- CONCEITO DA MISSÃO
Sobreponha o conceito da missão (desenhado
em papel transparente) no mapa ou carta da área de
operações contendo a situação, mostrando o
relacionamento das rotas com as ameaças inimigas.
Exponha a seqüência das fases, desde o translado para
a BOA até o retorno à sede, abordando de um modo sumário
uma visão geral de como foi planejado o cumprimento
destas fases.
​ 5- REGRAS DE ENGAJAMENTO
Descrever as regras de engajamento. Como proceder
em caso de contato com o inimigo.
​ 6- DADOS DO AMBIENTE (se necessário, use um
gráfico meteorológico ou da maré)
A) DADOS DE LUMINOSIDADE E ILUMINAÇÃO - Cubram
toda a operação, da inserção até a extração.
1) SOL:
a. Datas
b. ICMN (início do crepúsculo matutino náutico)
c. ICMC (início do crepúsculo matutino civil)
d. Nascer
e. Pôr
f. ICVC (início do crepúsculo vespertino civil)
g. ICVN (início do crepúsculo vespertino náutico)
2) LUA:
a) Datas
b) Nascer
c) Pôr
d) % de iluminação e fase
B) DADOS HIDROGRÁFICOS:
1) MARÉS:
a. Datas
b. Baixa-mar
c. Preamar;
d. Estado do mar
e. Temperatura da água
f. Biolumenescência
g. Correntes marinhas (direção e intensidade)
h. Ondas: datas, alturas e período

C) INFORMAÇÕES DA PRAIA:
1) Obstáculos artificiais
2) Gradiente
3) Corais
4) Corrente da praia (direção e intensidade)
5) Salinidade (percentagem de sal na água)
6) Composição do fundo (pedras, areia, lama)
7) Trafegabilidade da praia
8) Praia interior e vegetação
D)CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS COM EFEITOS SOBRE A
OPERAÇÃO:
1) Visibilidade em Km
2) Vento: Direção ______ ; Intensidade _______.
3) Temperatura máx/mín
4) Precipitação
5) Cobertura das nuvens
E) CARACTERÍSTICAS DO TERRENO (no Itinerário,
Objetivo):
1. Observação e Campos de tiro
2. Cobertas e abrigos
3. Obstáculos naturais (montanhas, morros, etc) e
artificiais
4. Acidentes capitais de nossa posse e do inimigo
5. Outros aspectos: trilhas, vias de acesso, rotas de
aproximação de área, faixa de infiltração (tipo, dimensão,
direção, localização), áreas perigosas, clareiras, estuários
(rios, riachos, aquavias), etc
F) DADOS NATURAIS E ARTIFICIAIS:
1) NATURAIS:
a. Trilhas de animais
b. Rios
c. Riachos
d. Disponibilidade de água potável na A.O.
e. Delta de rios
f. Espinheiros
g. Lamaçais
h. Pântanos
2) ARTIFICIAIS:
a. Centros populacionais
b. Estradas
c. Canais
d. Trilhas

​ 7- FORÇAS AMIGAS
A) Localização, limites da Z Aç
B) Missão
C) Tamanho/Atividade
D) Ações em contato com o inimigo
E) Rotina/atividade de patrulhas e unidades amigas
F) Marcas em equipamentos/uniformes que auxiliem na
identificação das Forças Amigas
G) Armamento (ofensivo/defensivo)
H) Veículos:
1) Navios
2) Atividades da Força Aérea
3) Pessoal
4) Terrestre
I) Apoio de fogo amigo na área do objetivo:
1) Apoio aéreo próximo
2) AFN
3) Artilharia
J) Guerra eletrônica: CME - capacidade de bloqueio
K) Passagem pelas linhas amigas:
1) Localização
2) Marcas
3) Procedimentos
L) Disponibilidade de guias na ação no objetivo
​ 8- FORÇAS INIMIGAS E AMEAÇAS INIMIGAS
POTENCIAIS
A) AMEAÇAS AÉREAS:
1) Meios aéreos de ataque, reconhecimento e
bombardeiros
2) Míssil ar-ar/ar-superfície
3) Valor, Composição e Dispositivo
4) Movimentos
5) Identificação
6) Localização
7) Possibilidades e Limitações
B) AMEAÇAS TERRESTRES:
1)Mísseis e foguetes fixos e móveis
2) Lançadores de ombro (AT-4)
3) Artilharia
4) Armas de pequeno porte
5) Armas químicas
6) Minas
7) Forças terrestres: infantaria/mecanizados
8) Valor, Composição, Uniformes e Dispositivo
9) Movimentos
10) Identificação
11) Localização
12) Possibilidades e Limitações
C) AMEAÇAS ELETRÔNICAS:
1) CME (contra medidas eletrônicas)
2) Capacidade de bloqueio
3) Janelas
4) Capacidade de detectores direcionais de irradiação
(MAGE)
D) AMEAÇAS MARÍTIMAS
1) Míssil superfície-ar/superfície-superfície
2) AFN
3) Armas de pequeno porte
4) Valor, Composição e Dispositivo
5) Movimentos
6) Identificação
7) Localização
8) Lanchas de combate
9) Possibilidades e Limitações

E) Identifique características significantes do terreno,


construções e estruturas artificiais, e áreas povoadas onde
há potencial para contato com forças inimigas durante a
operação. Use a carta contendo a situação para mostrar as
rotas.

F) LOCALIZAÇÃO DE FORÇAS INIMIGAS NA ROTA DE


INSERÇÃO
Veículos, navios, aeronaves e pessoal.
G)LOCALIZAÇÃO DE FORÇAS INIMIGAS NA ROTA DE
INFILTRAÇÃO
Veículos, navios, aeronaves e pessoal.
H) ÁREA PRÓXIMA AO ALVO
1) Corredores de aproximação/escape
2) Entradas e saídas do alvo
3) Obstáculos naturais e artificiais próximos ao alvo
9- ALVO
A) Número e tipo de estruturas no alvo
B) Defesas artificiais
C) Dispositivo/fortificações
D) Sistemas de alarme antecipado/animais domésticos
E) Minas/armadilhas
F) Arame farpado
G) Cercas
H) Tipo de iluminação do alvo
10- INIMIGO NO ALVO
A) Tipo de unidade ocupando o alvo
B) Tamanho/poder das forças no alvo
C) Missão da unidade inimiga no alvo
D) Marcas em equipamento e uniformes que auxiliem na
identificação do pessoal inimigo
E) Ações estimadas do inimigo após contato
(comprometimento da Pa)
F) Rotas de patrulhas inimigas
G) Rotina de revezamento de sentinelas
H) Nível de treinamento/moral
11- LOCALIZAÇÃO DAS FORÇAS DE REAÇÃO INIMIGAS
A) Tempo de reação
B) Tipo e número de pessoal, veículos, navios ou
aeronaves
C) Armamento e poder de fogo
12- LOCALIZAÇÃO DE FORÇAS INIMIGAS NA ROTA DE
RETRAÇÃO
Veículos, navios, aeronaves e pessoal
13-LOCALIZAÇÃO DE FORÇAS INIMIGAS NA ROTA DE
EXTRAÇÃO
Veículos, navios, aeronaves e pessoal
​ 14- EXECUÇÃO
A) TRANSLADO DE IDA
1) Plano de movimento para a BOA
2) Meios
3) Quadro-horário, com os horários limites críticos
4) Contingências
B) INSERÇÃO
1) Método de inserção
2) Meios
3) Rotas primárias/secundárias, incluindo pontos de
reunião
4) Áreas de perigo/ações nestas áreas
5) Ações em contato com inimigo
6) Quadro horário, com os horários limites críticos
7) Contingências
C) INFILTRAÇÃO
1. Métodos de infiltração
2. Plataforma
3. Rotas primárias/secundárias, incluindo pontos de
reunião
4. Áreas de perigo/ações nestas áreas
5. Ações em contato com inimigo
6. Quadro horário, com os horários limites críticos
7. Contingências
D) AÇÕES NO OBJETIVO
1. Exponha todas as ações dos grupos, escalões e
elementos, na ordem cronológica em que os eventos serão
realizados (ex: reconhecimento, movimento para o alvo,
estabelecer a segurança, assalto do alvo, grupo de demolição
entra, etc)
2. Identifique tarefas críticas e o pessoal responsável
(ex: líder do grupo de demolição)
3. Horário previsto de chegada no alvo e horário limite
4. Contingências no Alvo (ex.: força de reação, feridos,
armadilhas, etc)
E) RETRAÇÃO
1. Métodos de retração
2. Plataforma
3. Rotas primárias/secundárias, incluindo pontos de
reunião
4. Áreas de perigo/ações nestas áreas
5. Ações em contato com inimigo
6. Quadro horário, com os horários limites críticos
7. Contingências
F) EXTRAÇÃO
1. Método de extração
2. Meios
3. Rotas primárias/secundárias, incluindo pontos de
reunião
4. Áreas de perigo/ações nestas áreas
5. Ações em contato com inimigo
6. Quadro-horário, com os horários limites críticos
7. Contingências
G ) TRASLADO DE RETORNO
1. Plano de movimento da BOA para a sede
2. Meios
3. Quadro horário
​ 4) Contingências
​ 15- PLANOS
A) PLANO DE FUGA  EVASÃO
1) Exponha o plano de F  E, desde a inserção até a
extração. Faça o plano ser simples e fácil de ser lembrado.
Este plano deve ser exposto tão bem quanto o plano
principal
2) Use um papel transparente (acetato) marcado com
características proeminentes do terreno para mostrar o
conceito do plano de F  E
3) Quadro-horário do plano de F  E
B) PLANO DE CONDUTAS COM PRISIONEIROS
1) Manter todos os itens de inteligência encontrados
2) Interrogatório de campo
3) Coletes, comida, roupas
4) Instruções especiais:
a. Algemas
b. Mordaça
c. Cabo de ligação
d. Posição na patrulha
C) PLANO MÉDICO
1) Amigo
2) Inimigo
3) Não combatente
4) Localização das instalações médicas mais próximas
5) Plataforma de EVAM/médico a bordo
6)Tempo de reação da plataforma de EVAM/máxima
distância de reação e identifique áreas potenciais de perigo
na operação em que uma EVAM poderia ser necessária
16- LISTAS DE VERIFICAÇÃO DE CONTINGÊNCIAS
(LEMBRETE)
A) Lançamento ou aterragem em posição errada
B) Adiamento da data ou horário do lançamento
C) Chegada no objetivo muito cedo ou muito tarde
D) Atraso ou cancelamento da operação devido ao mau
tempo
E) Maré ou corrente muito diferente do previsto
F) Alvos diminuíram/aumentaram ou mudaram de
posição
G) Localização de mais alvos de valor
H) Ocorrências de variações meteorológicas ou climáticas
extremas
I) Um ou mais homens adoeceram
J) Embarcação emborcou, alagou ou sofreu danos
irreparáveis
K) Membro da patrulha não consegue alcançar um dos
pontos de reunião
L) Patrulha perdeu-se durante a operação
M) Perda de comunicações com a BOA e/ou outra Pa;
N) Perda de equipamentos especiais
O) Falha no ressuprimento planejado ou
comprometimento dos suprimentos existentes
P) Necessidade de alijamento de equipamento
Q) Necessidade de dar início ao Plano de F  E
​ 17- APOIO DE FOGO
A) Identifique áreas potenciais de perigo na operação em
que apoio de fogo possa ser necessário
B) Identifique janelas de tempo em que os meios de apoio
de fogo seriam utilizados
C) Conduza um briefing face a face (se possível) com a
unidade que proverá apoio de fogo, e faça experiência de
comunicações
D) Considerações sobre apoio aéreo aproximado, AFN e
artilharia:
1) Localização
2) Formato de pedido de tiro
3) Tipo de armamento
4) Tempo de reação
5) Precisão
6) Método de espotagem
7) Pontos de referência do alvo
8) Confiabilidade
​ 18- COMUNICAÇÕES
A) Adequabilidade de transmissões rádio e operação de
GPS na área do objetivo
B) Senhas e contra-senhas na área do objetivo
C) Senhas e contra-senhas da Pa e do Escalão Superior:
1) Código para mudança:
2) Verbetes
3) Sinais luminosos (cores, infravermelho)
4) Auxílios visuais (painéis)
5) Freqüências do plano de comunicações e indicativos
fonia:
a. Meios de inserção/extração
b. Meio de EVAM
c. Meios de apoio aéreo aproximado
d. Meios de AFN
6) Comunicações intra-patrulha
7) Meios/plataformas de ressuprimento
8) Códigos IFF
9) Plano SAR
D) SITREP com necessidade de uso de comunicações:
identifique as janelas de comunicações e os SITREP
necessários atribuídos na diretiva
E) Segurança nas comunicações (códigos, criptofonia, etc)
F) Impermeabilizar o plano
G)Padronizar locais para todas as informações
comprometedoras (ex.: informações guardadas num saco
impermeabilizado no bolso direito da calça)
H) Informar e determinar aos patrulheiros que devem
saber:
1. Indicativos rádio
2. Horários de ligação
3. Prescrições Rádio
4. Autenticações
5. Sinais convencionados (pirotécnicos, acústicos,
óticos, etc)
6. Sinal de Reconhecimento para contato
7. Outros dados complementares
​ 19- COMENTÁRIOS
A) Tire dúvidas e faça perguntas
B) Desmobilize a sala e diga qual será o próximo evento
programado
C) Marque o próximo horário de reunir
20- MODELO DE RELATÓRIO (A SER REALIZADO POR
OCASIÃO DO REGRESSO DA Pa):
1. EFETIVO E COMPOSIÇÃO DA Pa
2. MISSÃO
3. HORA DA PARTIDA E REGRESSO
4. Itn DE IDA
4.a. Atuação do Inimigo
4.b. Observações

5. Itn DE REGRESSO
5.a. Atuação do Inimigo
5.b. Observações
6. TERRENO: Características em toda a área de atuação
(pontes, trilhas, habitações), tipo de terreno (seco,
pantanoso, rochoso, etc)
7. INIMIGO
7.a. Efetivo e Valor
7.b. Dispositivo
7.c. Medidas de segurança adotadas
7.d. Localização
7.e. Rotinas
7.f. Equipamento, armamento, atitude e moral
8. POPULAÇÃO NA ÁREA – Conduta em relação à Pa,
ligações com o Itn, ligações com o Inimigo, características,
etc
9. Correções e atualizações na carta
10. Ação no Objetivo
11. Resultado do encontro com o Inimigo
11.a. Prisioneiros
11.b. Baixas
11.c. Documentos capturados
12. CONDIÇÕES ATUAIS DA Pa
12.a. Moral
12.b. Armamento
12.c. Equipamento
13. Elementos Essenciais de Informações
14. Informações diversas
15. Conclusões e sugestões

INSPEÇÃO INICIAL

A) INSPEÇÃO TEÓRICA
O Comandante da Pa deve checar as tarefas de cada
Elemento da Pa.
B) INSPEÇÃO PRÁTICA
O Comandante da Pa deve checar:
1) Camuflagem
2) Teste de armas, equipamentos especiais e rádios
3) Água, rações, munição, bolsa de primeiros socorros
4) Checar viaturas, aeronave e embarcações
(funcionamento, combustível, etc)
5) Ajuste do equipamento no corpo dos patrulheiros
6) Checar instruções particulares transmitidas na OPa

INSPEÇÃO FINAL
O Comandante da Pa deve checar se todas as
discrepâncias inicialmente identificadas na Inspeção Inicial
foram sanadas.

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