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no Softcombat
Autor
David Torquato Facó
Organização
A.C.S
Academia Cearense de Softcombat
Introdução
Um clã de Softcombat, é uma instituição muito importante dentro do cenário do esporte. Talvez mais
importante que as academias, já que mesmo que estas ensinem, são os clãs que trazem a visibilidade
necessária para modalidade e colocam as técnicas estudadas em prática.
Dentro dos clãs, sempre vemos a figura de um rei, líder, cônsul… que mesmo que não seja uma figura
de poder absoluto, costuma comandar as batalhas campais e eventos do grupo.
Esse manual é dedicado a essa figura, que terá que trazer unidade e firmeza para o grupo, sempre
almejando ganhar a batalha antes dela começar, ou seja, preparando e construindo o melhor exército.
Qualquer um que deseje começar seu grupo, ou comandar uma pequena tropa dentro de um clã
também poderá fazer bom uso desta leitura.
O clã
O general e o clã
Mesmo quando não ocupa a liderança simbólica do clã, o general ainda é de suma importância.
Normalmente sendo um dos melhores guerreiros do grupo, ele é uma figura que organiza e inspira os
membros na campal. Sua presença é de suma importância, pois traz uma visão otimista aos guerreiros.
Muitos acreditam que o general deve ter uma função puramente militar, porém isso é uma grande
falácia. Para que possa exercer a plenitude de seu comando durante as batalhas, o general deve
treinar, selecionar e conhecer as tropas que está treinando. Por seu conhecimento tático e
experiência, deve participar ativamente de negociações, e deve estar a par da produção de
equipamento para seu exército.
Sendo assim, os generais devem contar com grande influência política, o que fortalecerá mais ainda a
confiança das tropas nele. Ter voz no grupo é uma ótima maneira de garantir que os preparativos para
uma batalha e a formação de um exército seja o mais eficiente possível.
O general deve ser simpático, para que haja uma boa relação entre ele e os comandados, mas sempre
adicionando críticas construtivas pontuais aos membros, e estando sempre pronto para ser duro caso
a indisciplina comece a ser um problema. Ele tem que mostrar sua voz dentro do clã, sendo sempre
transparente para com suas tropas, e tentar dar o melhor de si nas campais e eventos, para conquistar
o respeito e admiração daqueles que treinará e comandará. O General é uma figura de poder militar,
e isso deve ser sempre externado aos membros através da caracterização, postura corporal e
desempenho de batalha. Porém deve ser observado que a humildade nunca deve ser perdida, pois
quanto mais próximo essa figura for de seus soldados, mais fielmente seus comandos serão
executados.
Hierarquia
O general também deve observar, e se possível ajudar a montar a hierarquia dentro do seu clã. Quanto
menos membros, menos hierarquia é necessária. Se o clã tem menos de 10 membros, apenas um líder
e um general são o suficiente. Mais que isso, pode causar uma bagunça institucional grande. Porém,
a partir dos 10 membros e com a divisão do clã em tropas, atenta-se a necessidade de uma nova figura:
O capitão. O capitão e um líder de tropa, que normalmente está responsável pelo comando tático de
uma tropa específica, diminuindo a carga de responsabilidade total de um general durante a batalha.
Porém, devido a essa importante função para o todo do clã, esses capitães devem ser escolhidos a
dedo pelo general, que provavelmente conhece melhor os guerreiros do grupo. É importante que eles
tenham um bom conhecimento estratégico e relação pessoal com o general, pois seu comando deverá
concretizar a estratégia pensada por ele. O capitão escolhido, além desses requisitos, deve ser
respeitado pelos integrantes da tropa, e isso é mais importante que seu desempenho com as armas.
Um grande guerreiro mas arrogante e sem o respeito de seus colegas, não vale uma galinha em
comando. Abaixo do capitão, a necessidade de outras hierarquias é baixa, e se existirem, devem ser
bem pensadas para, novamente, não causar caos institucional.
O Equipamento
O general tem que estar por dentro da confecção e escolha de equipamento dos membros, pois é um
elemento de importância no combate.
O general tem que garantir que os membros escolham equipamentos que condizem com a as
estratégias e condições do exército, e que não se tornem pesos mortos na linha. Além disso, ele deve
aconselhar os membros para que escolham armas ideais para suas funções e características pessoais.
O General também deve ser um grande partidário da padronização de equipamento do clã, sendo em
forja própria do grupo, ou em alguma disponível na cidade. Este é o único jeito de garantir que o
material tenha qualidade boa e uniforme, e seja feito com agilidade e precisão, sem contratempos.
O General e seus soldados
“Quando homens destreinados e guiados pela sua sede de sangue marcham para o combate contra
um exército disciplinado, devemos enxergar gado se dirigindo ao abate
-Veggetius”
Os soldados
Afinal, como escolher os soldados? Muitos acham que a quantidade de membros é importante no clã,
mas eu digo que o importante é o quão dedicados e disciplinados são seus membros.
O General não deve proibir que pessoas entrem em seu clã, mas deve estar atento para vetar aqueles
que vão participar de invasões ou eventos.
O General deve ter a habilidade de escolher e selecionar bem àqueles que farão parte do exército do
clã. A disciplina, a frequência de comparecimento aos treinos, dedicação e pesquisa são critérios
chave.
Todos aqueles que forem participar do exército formal do clã, idealmente devem comparecer a pelo
menos 75% dos treinos, e serem frequentemente testados de forma prática para mostrar que estão
bem para a função. Além disso, disciplina deve ser cobrada, e a apresentação visual, desde
caracterização até a maneira de se portar e marchar devem ser cobradas.
Disciplinas e Punição
Um fator a ser extremamente cobrado pelo general aos membros é disciplina. A disciplina é essencial
para que os membros se assemelhem de forma ainda mais próxima a um exército. Além disso é a base
para manter as formações coesas, e fazer com que as estratégias e táticas se desenrolem com êxito.
Caso insubordinação e falta de disciplina sejam uma rotina, o general deverá ser duro, e passar a
aplicar advertências. As advertências devem ter peso a escolha do general, mas idealmente duas
advertências causam suspensão, e três a expulsão do membro.
Sem disciplina, terás um exército desorganizado, sem capacidade de criar formações firmes, e
convertê-las em êxito no campo de batalha, além de ter soldados mais resistentes a obedecer aos
comandos. Exercícios em linha, ordens de marcha e mecânicas para estimular a coesão e disciplina
dos soldados devem ser constantemente estimuladas.
O General e as tropas
“Existem guerreiros leves, pesados e ainda aqueles que preferem a segurança das tropas auxiliares.
Mas o general de sucesso conhece como utilizar todos esses homens.
-Augustus César”
As tropas
As tropas são uma maneira usada desde a era clássica para organizar um exército. Dividindo os
soldados em diferentes funções no campo de batalha, se tornou mais fácil delegar funções a grupos
específicos, além de especializar partes da formação.
Como usualmente não há cavalaria dentro do Softcombat, consideramos 3 tropas: Infantaria pesada,
infantaria leve e arqueiros.
Infantaria pesada
A infantaria pesada são soldados fortemente armados e armadurados, normalmente encabeçando a
formação pois sua função é causar e receber impacto.
A infantaria pesada é a parte mais lenta da formação, portanto deve ser preferencialmente usada para
segurar posições ou ser uma tropa de choque.
Idealmente, os membros dessa tropa devem ser pessoas fortes e bem treinadas, capazes de carregar
grande peso e conseguir lutar sem muito esforço extra envolvido. Uma disciplina extrema deve ser
cobrada desses indivíduos, pois eles são os pilares que mantem a formação coesa.
Infantaria leve
Com equipamento leve essa tropa tem como objetivo ser uma unidade altamente móvel.
Normalmente ocupando os flancos da formação, a infantaria leve deve estar sempre de prontidão
para se mover ao comando do geral, garantindo e cobrindo posições com seu deslocamento rápido.
Um jeito altamente eficiente de maximizar a eficiência da sua infantaria leve, é empregá-la em
manobras de flanqueamento e ataques ao flanco direito.
O Soldado de infantaria leve é idealmente ágil, rápido e com reflexos aguçados, prontos para desviar
golpes com seu pouco equipamento. A disciplina também deve ser ferrenha, pois esta unidade deve
estar sempre atenta às manobras desejadas pelo general, e os movimentos e conversões necessários.
Arqueiros
Também leves e rápidos, esses homens podem ser considerados suportes no campo de batalha.
Contando com flechas afiadas e Javelins, os arqueiros tem uma função extremamente importante:
Manter o exército inimigo sob pressão constante, inviabilizando reações e manobras. Uma linha de
frente desestabilizada também dificilmente conseguirá reagir a cargas e a aproximação de platôs
inimigos.
Os arqueiros precisam ter noções extremas de posicionamento de campo, gerenciamento de munição,
e estarem sempre atentos a movimentação da formação, a fim de não perderem sua proteção.
Porta estandarte: autoexplicativo, será um homem dedicado a carregar o estandarte do grupo, que é
um poderoso símbolo militar e moral. O porta estandarte deve ficar protegido junto ao general,
sempre com o estandarte levantado durante toda a batalha, para que os soldados possam sempre
olhar para ele e se inspirar. Por questões simbólicas, mesmo que não batalhe, ele deve ter uma arma
simples ao cinto. Deve estar presente em todos os eventos do grupo.
Corneteiro: O corneteiro deve estar sempre de prontidão para tocar a corneta de guerra do grupo,
para anunciar a chegada do grupo em território aliado e pouco antes do impacto de duas paredes de
escudos. Deve estar presente em todos os eventos.
Treinamento do exército
“Nós, pequenos romanos vencemos os altos germânicos, os ricos africanos e os fortes espanhóis. Por
que? Por que o treinamento e a disciplina valem mais do que qualquer talento
-Veggetius”
Treinamento de movimentação
Treino do passo militar: Depois de demonstrar o passo militar aos soldados, peça para que eles façam,
EM LINHA e SINCRONICAMENTE, 10 voltas nesse passo.
Treino do passo composto: Depois de demonstrar o passo composto (Uma variação mais longa e
rápida do passo militar) peça aos soldados para que, EM LINHA e SINCRONICAMENTE, façam 10 voltas
nesse passo.
Treino do passo lateral: Após demonstrar o passo lateral, peça aos soldados para que, EM LINHA e
SINCRONICAMENTE, façam 10 voltas nesse passo.
Treino de corrida: Faça os soldados correrem em LINHA e SINCRONICAMENTE 10 voltas.
Treino da rotação de formação: Ordena aos soldados que entrem em linha. Então, façam a linha
rotacionar em torno do elemento central dela 10 vezes, sem desfazê-la, usando o passo lateral.
Treino do percurso: Coloque seus soldados em linha. Escolha um local e um tipo de passo. Peça para
a linha de soldados chegar lá utilizando apenas esse passo. Repita a dinâmica 10 vezes.
Treino da evolução de formação: Coloque seus soldados em linha. Ordene que eles transformem essa
linha em duas linhas de forma rápida e eficiente. Se conseguirem, peça para transformarem em 4
linhas de forma rápida e eficiente. Se conseguirem, peça para transformarem em uma formação
triangular, de forma rápida e eficiente. Se conseguirem, peça para transformarem em uma formação
circular. Repita a dinâmica completa 10 vezes.
Treinamentos de escudo
Treinamento do broquel: Forme duplas. Divida as duplas entre atacante e defensor. O atacante
deverá desferir ataques contra o defensor com o equipamento que desejar e como quiser. O defensor,
armado apenas de broquel, deverá defender todos os golpes com o broquel, sem sair do lugar.
Quando for atingido, as funções trocam. O General ou capitão devem observar esse treino, dar
sugestões e definir quando ele encerra.
Treino do parry de pegada central: Forme duplas. Divida as duplas entre atacante e defensor. O
atacante deverá desferir ataques contra o defensor com o equipamento que desejar e como quiser.
O defensor deverá segurar um escudo de pegada central apoiado na cabeça ou ombro, formando um
V com o braço. Ele então deve defender-se de todos os golpes movendo apenas a cintura e as pernas,
sem mover os braços. Se ele for acertado, as funções trocam. O General ou capitão devem observar
esse treino, dar sugestões e definir quando ele encerra.
Treino da parede de escudos: Divida o clã em duas metades. De escudos para uma parte e arma para
outros. Os com armas devem tentar acertar os com escudos, que deverão se defender estando em
uma formação de parede de escudos. Se um dos soldados na parede for acertado, ele sai da parede e
espera até a próxima rodada. Faça várias rodadas desse treino até achar suficiente.
Treino de pressão: Forme dois times com escudos, forme-os em duas paredes de escudo frente a
frente e defina uma demarcação atrás de cada time e uma da posição central entre os dois. Os dois
times devem se colidir no centro demarcado, e então a disputa começa. Os times têm que empurrar
o outro até depois da linha demarcada atrás dele ou atravessar a linha de escudos inimiga. Faça várias
rodadas desse treino até achar suficiente.
Treino dos gêmeos: Coloque dois soldados armados com escudo no meio de uma roda de mais ou
menos 10 pessoas. As pessoas na roda têm que tentar atacar os soldados no meio dela, duas de cada
vez, porém sem aviso prévio de quem atacará. Quem tomar um golpe entrega seu escudo para quem
o atingiu, pega uma arma e vai integrar a roda. O exercício continua até o responsável achar suficiente.
Treinamentos de confronto
Batalha campal: O mais simples. Separe o clã em dois times e dê o comando de cada um deles para
um membro. Os dois times devem derrotar todos os membros do outro usando o método militar que
desejarem. Um soldado é derrotado ao levar golpes no tronco e na cabeça. Golpes em braços e pernas
não tem efeito.
Captura do estandarte: Divida o clã em dois times. Um deles vai estar junto com o porta estandarte,
e começa em uma posição predeterminada. A outra equipe pode começar em qualquer posição, mas
deve se espalhar pela área. A equipe do estandarte tem que chegar até um objetivo, pegar uma carga
e entregar de volta no ponto de partida, enquanto a outra equipe tenta capturar o estandarte deles.
Os membros do time de captura, voltam após 10 segundos depois de mortos. Os da equipe do
estandarte morrem definitivamente. As regras de combate são as normais do Softcombat.
O confronto
“Não se vence conflitos com luvas de seda
-Iosséf Vissarionovich Stalin”
Terreno
Se a batalha é certa, a primeira coisa a se observar é o terreno. O terreno pode influir muito em
combate, já que suas particularidades têm efeitos no físico dos soldados.
Primeiro, procure saber: existem irregularidades no terreno que seu clã irá batalhar? Se for lutar em
terreno plano, a gama de possibilidades diminui um bocado. Porém, o terreno plano facilita formações
altamente móveis e o trabalho da infantaria leve.
Terreno irregular? Procure o terreno mais alto! Ele dará a maior vantagem possível, já que suas flechas
ganharam mais potência, sua infantaria pesada poderá se enraizar melhor, enquanto as tropas do
adversário terão que lidar com a subida e sua pressão.
Outro importante conhecimento sobre o terreno é saber usá-lo para diminuir a desvantagem dos
números. Utilizar bloqueios e paredes para cobrir retaguarda e flancos fracos são táticas excelentes.
Utilizar-se de pequenas passagens para afunilar o exército inimigo é uma estratégia antiga e
extremamente eficiente de defesa.
Se você vai invadir o inimigo e lutar no território dele, está automaticamente em desvantagem, pois
estará tendo que lutar contra a posição dele em um terreno que não domina. Para remediar um pouco
isso, tente conseguir fotos ou a planta do lugar, e planeje suas estratégias com antecedência.
Sol e vento
Um aspecto da batalha que muitos ignoram é a posição do sol e a direção do vento. Lutar contra o sol
é um enorme problema, pois além de receber o calor frontal, a luz fortíssima do astro ofusca os olhos
dos guerreiros.
Quanto ao vento, é importante que os arqueiros e atiradores de javelins estejam atentos ao seu
sentido. Flechas e armas de arremesso de Softcombat perdem metade de sua distância máxima contra
o vento. Além disso, a possibilidade de a poeira voar nos olhos dos envolvidos é alta, causando mais
um obstáculo.
Formações e o combate
Quando a batalha finalmente começar, o comando tático dos generais é essencial, o núcleo do
sucesso. Utilizar uma formação eficaz para a situação pode ser a chave do sucesso.
Parede de escudos: A formação mais simples possível, onde a infantaria pesada monta algumas linhas
de escudos, enquanto a infantaria leve e arqueiros dão suporte nos flancos e retaguarda. A linha de
escudos avança reta pro oponente, envolvendo-o. Ideal quando se luta com um exército em menor
número (já que um maior poderia simplesmente cercar sua parede pelos dois flancos) ou defende-se
um pequeno espaço que afunila o exército inimigo.
Presa de Javali/Ponta de Lança: O exército forma um triângulo, cuja ponta é a infantaria pesada,
enquanto a infantaria leve dá suporte pelos flancos e retaguarda. O objetivo desse triângulo e se
utilizar de sua forma e pressão para penetrar nas paredes de escudos inimigas. Essa formação é
ofensiva, e deve ser feita em movimento, já que o objetivo é forçar e penetrar a outra formação. A
ponta do triângulo deve ter os melhores soldados e ser a parte mais densa da formação, já que é o
cerne. Esta formação é excelente contra paredes longas de escudos, já que estas têm dificuldades em
aguentar pressão localizada.
Pinça: O exército, parado segurando posição, move seu centro para trás, mantendo os flancos
parados, formando um V que envelopa as cargas inimigas. Essa formação é particularmente efetiva
contra presas de javali.
Boca do dragão: O seu exército deve se aproximar do inimigo normalmente, como em uma parede
normal. Então, subitamente o flanco direito e esquerdo avançam rapidamente, em carga, enquanto o
centro permanece em passo normal, e a infantaria leve e os arqueiros avançam para frente dele. O
elemento surpresa e o choque vão desbaratar os flancos inimigos, que devem ser rapidamente
destruídos. Caso o oponente tente explorar o centro vulnerável, a infantaria leve e os arqueiros
reforçarão esta parte.
Oblíquo: Nesta formação, que começa como uma parede normal, o seu flanco direito começa
engajando o flanco esquerdo do oponente, que é mais fraco já que suporta o peso do escudo.
Enquanto isso o resto do exército fica afastado, fora do alcance do centro e do flanco direito do
inimigo, formando um compasso oblíquo. Com pouco esforço, seu flanco avançará até a retaguarda
do inimigo, que não poderá enviar reforços sobre o risco de abrir brechas que a parte mais afastada
do exército pode vir a explorar. Uma das poucas maneiras de agir contra essa formação é transformar
seu flanco esquerdo em um semicírculo que termina na retaguarda, protegendo o flanco inteiro, mas
é uma operação custosa, que pode falhar.
Para que esta manobra seja efetiva, recomenda-se que seu flanco direito seja composto dos melhores
soldados disponíveis.
Schiltron: Uma formação efetiva contra situações de números desfavoráveis, é relativamente simples.
Um círculo de homens com escudos e lanças apontadas para fora, com outro soldado ajoelhado a sua
frente, também com um escudo, sustentando o peso dos inimigos que tentam cargar contra a
formação. Excelente quando se enfrenta uma batalha multidirecional e precisa-se segurar uma
posição. Porém é facilmente contrabalanceada quando os homens ajoelhados são abatidos,
enfraquecendo fortemente a eficiência da formação.
Platôs: destacamentos de homens, que vagam pelo campo de batalha procurando brechas para
abrirem na formação inimiga. Costumam virar várias pequenas presas de javali que pouco a pouco vão
abrindo buracos graves na formação inimiga. Não uma formação propriamente dita, mas um
destacamento a ser observado.