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ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS

CORPO DE CADETES
SEÇÃO DE INSTRUÇÃO ESPECIAL

ESTÁGIO DE OPERAÇÕES CONTRA FORÇAS IRREGULARES

ORIENTAÇÕES
PARA O ESTÁGIO
(2022)
2 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano

1. A SEÇÃO DE INSTRUÇÃO ESPECIAL - SIEsp


a. Breve histórico
Em 1966, em um contexto de ameaça dos movimentos revolucionários irregulares,
de caráter ideológico, o Exército Brasileiro decidiu como inadiável, a necessidade de aprimorar
as qualidades de capital importância do oficial combatente. Na época, listou as seguintes
qualidades: a capacidade de decisão, a resistência física e mental; o ajustamento psicológico; a
ação de comando de pequenas frações; e o agir mais que pensar.
Neste contexto, foi criado o Departamento de Instrução Especial (DIEsp), em 1967,
com a seguinte missão: “Incutir nos futuros oficiais a teoria e a prática de liderar pequenas
frações em guerra irregular, sob qualquer clima, em qualquer terreno e sob quaisquer
condições (física, moral e psicológica).

PIONEIROS: TC JOFFRE, Cap SIQUEIRA, Cap NOGUEIRA, Ten WALTEMBERG,


Ten CÂMARA SENNA, Sgt EVARISTO e Sgt MARTON

O tempo passou e, de maneira geral, a missão da SIEsp permanece a mesma:


“Desenvolver, no futuro oficial combatente do EB, atributos nas áreas cognitiva e,
principalmente, afetiva/comportamental, por intermédio do planejamento, da coordenação
e da condução de Estágios de Instrução Especial, buscando a máxima imitação do combate
em ritmo de operações continuadas, em ambientes complexos, e com dificuldades de
caráter físico, fisiológico e psicológico.”

b. O Escudo da SIEsp
1) Escudo triangular metálico com friso dourado em campo azul representa a
nobreza da missão do educador de formar oficiais combatentes para a defesa da Pátria.
2) Figura lendária do SACI nas cores preta e vermelha simboliza o estagiário
camuflado que, a exemplo do personagem da lenda, desenvolve suas atividades

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano 3

diuturnamente pelas matas, campos e florestas, com a característica de surgir e desaparecer


de surpresa, levando o medo, a insegurança e a inquietação aos seus inimigos.
3) Sigla da AMAN com as 4 (quatro) letras com frisos dourados, simboliza a nobreza
do sacrifício e o grau de exigência a ser enfrentado pelo Cadete nos 4 (quatro) Estágios de
Instrução Especial.
4) Sigla formada com as iniciais das palavras “Seção” e “Instrução”, que definem
respectivamente o grau hierárquico e a missão ligada à atividade fim da Instituição; e a
abreviatura da palavra “Especial” que caracteriza a peculiaridade da instrução ministrada.

c. O Saci
1) O Saci tem sua origem presumida entre os indígenas brasileiros da região das
missões, se espalhando, desde então, por todo o território e recebendo modificações acerca
de suas características fruto da própria miscigenação do povo, dos hábitos e da cultura
nacional.
2) A cultura africana o transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando
capoeira e colocou de sua posse o pito, uma espécie de cachimbo. Da mitologia europeia
recebeu o píleo, gorro vermelho que lhe concede poderes mágicos e que era próprio do
folclore português.
3) Na época em que o colonizador português buscava as drogas do sertão, o Saci
era a figura mitológica que as conhecia e controlava, sendo considerado, por isso, o senhor
das florestas confundindo aqueles que não pediam sua autorização para coletá-las.
4) Por essas características de sabedoria, esperteza e brasilidade, o Saci passou a
representar a SIEsp, seus estagiários e todo o conhecimento e comportamento aqui
trabalhado.
d. Cores do fundo
1) As cores do fundo de feltro servem para distinguir os destaques dos seguintes
Estágios de Instrução Especial:
a) Cinza: Básico do Combatente de Montanha (1º ano).
b) Verde: Vida na Selva e Técnicas Especiais (2º ano).
c) Marrom: Patrulhas de Longo Alcance com Características Especiais (3º ano).
d) Preta: Operações contra Forças Irregulares (4º ano).

2. ESTÁGIO DE OPERAÇÕES CONTRA FORÇAS IRREGULARES


a. Faltas gravíssimas
Caracterizam o não cumprimento de ordem. A falta gravíssima poderá implicar
diretamente na menção INSUFICIENTE, o que levará o Cadete a repetir o Estágio. São
consideradas faltas gravíssimas:
1) Estabelecer comunicação com estagiário de outro PELOPES;
2) Ausentar-se da área de Planejamento do PELOPES sem autorização de instrutor
e/ou monitor da Equipe SACI;
3) Conduzir, receber e/ou consumir alimento ou líquido diferente daquele entregue
pela Equipe SACI;
4) Conduzir e/ou consumir suplemento alimentar;
5) Conduzir medicamento sem prescrição médica;
6) Conduzir celular ou qualquer outro aparelho eletrônico particular, que não tenha
sido previamente autorizado; e
7) Atentar contra as medidas de segurança.

b. Funcionamento do Estágio
1) Briefing com os estagiários 100, 101, Cmt e SCmt PELOPES (22/1 e 22/2)
a) Dia 15 FEV 22 na Instrução Preliminar
b) Uniforme da Atividade;

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4 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano

c) Conduzir Material de Anotação e Pendrive; e


d) Finalidade: Retirada de dúvidas e padronização de procedimentos.
2) Exames Laboratoriais
a) Local: HMR
b) Uniforme: 9º C2
c) 1º Turno
- 280600MAR22 – INFANTARIA
- 280630MAR22 – COMUNICAÇÕES / INTENDÊNCIA.
d) 2º Turno
- 040600ABR22–CAVALARIA / ENGENHARIA
- 040630ABR22 –ARTILHARIA / MATERIAL BÉLICO
3) Inspeção de Saúde
a) GDH para início:
- 1º Turno: 021300ABR22; e
- 2º Turno: 101300ABR22.
b) O local da apresentação do turno é na Esplanada Ten Moura (SIEsp);
c) Os estagiários deverão estar de 9ºC2, gorro numerado e trajando short térmico;
d) Sem armamento
e) Deverá ser conduzido o fardo de bagagem e entregue para o Instrutor da
atividade;
f) Deverão ser conduzidos dois recipientes plásticos para a realização de exame de
urina durante o estágio. Os potes adquiridos deverão ser especificamente para esse fim, não
podendo conduzir recipientes improvisados.

4) Estágio
a) GDH para início:
- 1º Turno: 030100ABR22; e
- 2º Turno: 110100ABR22.
b) Local de apresentação: Esplanada Ten Moura, defronte à SIEsp;
c) Composição: Por PELOPES;
d) 9° C2 / Armamento/ Colete (fornecido pela SIEsp) / Capacete/ Fardo de combate

5) Organização dos PELOPES


a) Cada turno será organizado da seguinte forma:

ORGANIZAÇÃO DOS PELOPES


1º PELOPES CORAL
2º PELOPES JARARACA
3º PELOPES JIBÓIA
4º PELOPES SUCURI
5º PELOPES SURUCUCU
6º PELOPES MANDACARU

b) Na falta do Etg Nr 100 para a condução da primeira Atv do Estágio (apresentação na


SIEsp), deverá assumir o comando o Estg 101. Caso este esteja impossibilitado, assume o Cmt
1º Pelopes (seguido do Cmt 2º, 3º e daí por diante). Já no transcorrer do Estg, na falta do
estagiário escalado para XERIFE ou no caso de sua impossibilidade de prosseguir na missão
por qualquer motivo (saúde, físico ou por desempenho não satisfatório aos padrões exigidos),
assumirá a função outro estagiário, este escalado segundo os parâmetros do Instr Ch SIEsp.

6) Identificação do Material

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a) A identificação deverá ser confeccionada de 2 maneiras distintas, conforma a


tabela abaixo:

LOCAL MODELO

Armamento
(à direita da placa
do guarda mão)

- Capacete balístico com


cobertura camuflada
(à frente e à retaguarda)

- Mochila do reservatório
de água

- Mochila
(no centro da tampa)

Saco VO

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6 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano

b) Deverá haver uma identificação reserva de Nr Estg, nos mesmos padrões acima,
que deverá ser mantida ECD uso, dentro da mochila (não devendo ser colada na sua parte
externa ou armação).
c) O preenchimento das lacunas dos números da tarja não poderá ser feito com
tinta de canetas esferográficas, devendo ser feito com pincel atômico ou caneta de
retroprojetor (na cor preta).
d) A identificação de todos os kits e demais itens (como prancheta, agasalhos,
uniforme e coturno de muda e outros) deverá ser padronizado pelo estagiário 100 (devendo
conter, obrigatoriamente, o nome do material e o número do estagiário)

c. Apresentação individual e equipamento


1) Cabelo - Corte de cabelo previsto para o Cadete AMAN.
2) Uniforme - 9º C2 com o capacete balístico identificado, devendo o gorro fornecido
pelo SIEsp estar em condições de uso a qualquer momento.
a) Equipamento em Y (suspensório) deverá ser conduzido no saco VO, conforme
foto a seguir (Pode-se utilizar o cinto NA e porta carregadores do colete tático).

Atentar para a padronização do


material. Todos os acessórios
previsto na imagem são de
utilização obrigatória. Nenhum
outro item deverá ser
acrescentado no equipamento.

Deverá ser conduzido no Saco VO

c) Colete balístico nível III distribuído pela SIEsp;


d) Faca de trincheira. MK2, IA2 ou similares, “fosfatizada, limpa e afiada” (à esquerda
ou à direita, caso o estagiário seja canhoto), “sendo proibido o uso de bainha de lona”.
e) 02 (dois) porta-carregadores de fuzil, contendo 02 (dois) carregadores de fuzil
(fornecidos pelo respectivo Curso) e 02 (dois) simulacros de carregador (fornecidos pela SIEsp),
conforme foto a seguir.
f) Coldre com pistola e fiel à direita (ou à esquerda, caso o estagiário seja canhoto),
diretamente no cinto NA.
g) Porta carregador de pistola, conduzido no colete balístico, conforme foto a seguir.
h) Demais equipamentos são padronizados conforme as figuras da página seguinte.
i) Apito ancorado por cadarço de velame no bolso esquerdo da gandoleta.
j) Cartão de Identificação e cópias plastificadas da identidade e do Cartão do FuSEx,
que deverão estar guardados no bolso esquerdo da gandoleta.
l) Lanterna velada (pelo menos resistente à água, ancorada por cadarço velame no
bolso direito da gandoleta).

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m) Protetor auricular e óculos de proteção (a ser utilizado nas missões com tiro e
acionamento de cargas explosivas, mediante autorização do instrutor, deve estar na
mochila).
n) Relógio de pulso com protetor verde, preto ou camuflado.
o) Bússola (ancorada por cadarço velame) no bolso esquerdo da gandoleta.
o) Kit de anotações (Saque rápido)
p) Kit de Manutenção do armamento / faca de trincheira (saque rápido).
q) Kit de Primeiros Socorros Individual (obrigatório)

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8 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano 9

- Obs:
- Será autorizado o uso do fiel retrátil ou do fiel em espiral.
- Todo o Eqp deverá estar ajustado ao corpo;
- O Eqp deverá estar em boas condições de limpeza e conservação (não pode estar rasgado
ou descosturado).

4) Fardo de Combate
a) Mochila de grande capacidade no padrão da fornecida pela cadeia de suprimento
contendo todos os kits e materiais, sendo proibido o uso de isolante térmico e de qualquer
material fora da mochila.

b) Agasalho (de uso militar).


c) Borrachas reservas para o fechamento da impermeabilização dos kits e
ajustagem do fardo aberto.
d) 02 Cabos solteiros para segurança nas Vtr, condução de PG, ancoragem de Mat
e outros fins.
e) Cordéis reservas para a ancoragem de equipamento.
f) Kits de:
- Costura
- Higiene Pessoal
- Manutenção do Coturno
- Kit de Anotação
- Kit Mnt Armt

g) 2 (duas) pilhas alcalinas pequenas tamanho “AA” (para GPS e OVN), outras para
lanterna, equipamentos individuais e reservas.
h) 01 (uma) garrafas pet 2 litros cheia de água potável.
i) Purificador de água.
j) Sacos plásticos reforçados para fins múltiplos (inclusive para impermeabilização
de cartas e refazer a impermeabilização dos kits).
k) Sacos plásticos resistentes para o material e sobressalentes (para
impermeabilização do material, confecção de meios Aux de flutuação e substituição de sacos
danificados).
l) 02 Sacos plásticos sobressalentes, similar ao da impermeabilização da mochila
de grande capacidade, para ser utilizado durante o estágio.
m) Sunga preta de banho ou bermuda térmica. Top (sexo Feminino).
n) Uniformes e coturno de muda (farda de combate – 9º C2, meias, bermuda
térmica e camisetas camufladas). Uniforme de muda não é uniforme de ralo. O coturno é
obrigatório e apenas 01 (uma) peça de muda de cada item é obrigatória. Fica a critério do

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10 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano

estagiário conduzir mais mudas de fardamento. A farda de muda obrigatória deverá


permanecer dentro do saco de repelente de carrapato. No cerimonial ela será inspecionada
nessas condições.
o) Marmita (sem tampa e limpa), talher (garfo, faca e colher) e caneco.
p) Poncho
q) Sacos plásticos para marmita e caneco do cantil (em quantidade suficiente
para todas as refeições – café / almoço / jantar / ceia).
r) Ração R2 – deverá ser preparada conforme imagens a seguir.

s) O estagiário poderá conduzir medicamentos, a seu critério, que não exijam


prescrição médica (Hipoglós, Neosoro, etc.)

t) Material para Exploração Tática de Cena (saco plástico, lacres resistentes (tipo
algema), caneta de retro, fita adesiva, luva cirúrgica branca, Balaclava/Venda,
Bandoleira/cordéis (para Armt apreendido).

5) Fardo de Bagagem
a) 1 (um) saco VO para cada 2 estagiários, na seguinte sistemática: estagiários 01
e 02 irão dividir 1 (um) saco VO, estagiários 03 e 04 irão dividir 1 (um) saco VO, e assim por
diante.
b) Serão entregues à SIEsp antes da realização da prova escrita nos dias:
- 02 de ABR de 2022 – 1º Turno;
- 10 de ABR de 2022 – 2º Turno;
c) Material autorizado no saco VO
- Roupas de muda sobressalentes;

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- Coturnos de muda sobressalentes;


- Saco de dormir;
- Agasalhos;
- Fardo aberto sobressalente (Suspensório em “Y”)

6) Armamento (Pode ser alterado conforme disponibilidade de munição)


a) Fz 7,62-M964 com bandoleira estrangulada (nó direito, arrematado e cordão
falcaçado) com três voltas de cadarço na parte próxima ao zarelho, deixando livre a parte
metálica.
b) A bandoleira deverá ser estrangulada de forma a envolver as duas extremidades
por meio de cadarço velame com no mínimo três voltas e nó direito arrematado. O nó deverá
ser confeccionado próximo ao zarelho, deixando livre a parte metálica.

c) Não é autorizado o uso de bandoleira de três pontos, bandoleira de um ponto e


mini-mosquetões para a ancoragem do fuzil ao corpo. O estagiário deve conduzir a
bandoleira paga pela cadeia de suprimento.
d) No lado direito da placa do guarda-mão deverá estar o Nr designado pela SIEsp
para o Cadete Estagiário
e) O reforçador para tiro de festim deverá ser conduzido no bolso da manga da
gandoleta e deverá ser retirado no cerimonial e colocado junto as demais peças de
armamento para a inspeção
f) Os carregadores deverão estar municiados no cerimonial, caso a munição seja
recebida antes dele.
g) Os Comandantes de PELOPES ou de patrulhas deverão ter o controle do uso de
munição por homem antes de realizar qualquer redistribuição.
h) Os simulacros de carregador devem ser colocados 1 (um) em cada porta
carregador, da seguinte forma:

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12 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano

- Porta-carregar da direita: 1 (um) simulacro e 1 (um) carregador com munição M1


(real), devidamente tampado com um pedação grande de esparadrapo impermeável.
- Porta-carregador da esquerda: 1 (um) simulacro e 1 (um) carregador com
munição de festim.

i) O Fz 7,62 deverá ser conduzido permanentemente em boas condições de


funcionamento e manutenção, pois haverá realização e avaliação de tiro real.

7) Composição dos kits para o Aprestamento Individual:


a) Kit de Anotações (obrigatório)
- Bloco de papel para anotações e / ou bloco de plástico para anotações (uso
na chuva).
- Caderneta Operacional da SIEsp – OBRIGATÓRIO (Proibido o uso de
mementos de patrulha).
- Calculadora.
- Canetas de retroprojetor (existência de no mínimo duas cores) e/ou lápis
dermatográfico.
- Canetas esferográficas azuis e/ou pretas (necessárias para as avaliações).
- Lápis e borracha.
- Régua e / ou escalímetro (ou esquadro de locação).
- Normógrafo de símbolos (não há a necessidade de serem os normógrafos da
ilustração a seguir).

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano 13

- O estagiário que não possuir o normógrafo deverá preparar um com acetato


para que seus planejamentos na caderneta estejam de acordo com as convenções e
símbolos em uso nas Forças Armadas.
- As avaliações de patrulhas serão realizadas com o preenchimento correto de
símbolos e convenções cartográficas e este preenchimento será alvo da avaliação.

b) Kit de Costura (obrigatório)


- Agulhas, linhas (pretas e/ou verdes) e botões.
- Alfinetes de pressão.

c) Kit de Higiene Pessoal (obrigatório)


- Aparelho de barbear, gel ou creme (homens)
- Escova, pasta de dentes e fio dental.
- Talco antisséptico para os pés.
- Sabonete.
- Material para banho a seco, álcool e pano ou lenços umedecidos próprios para
limpeza de pele – opcional.
- Papel higiênico.
- Espelho pequeno – opcional.
- Toalha pequena – opcional.

d) Kit de Manutenção do Armamento / Faca de Trincheira (obrigatório)


- Chave de fenda.
- Cordel para limpeza do cano do fuzil (com tecido ou escova na extremidade)
- Cordel para limpeza do cano da pistola(com tecido ou escova na extremidade).
- Escova para limpeza externa do armamento.
- Estopa ou panos limpos (existência de no mínimo 2 unidades).
- Óleo lubrificante
- Lenço tático – O lenço tático é de padronização do Xerife e foco da avaliação
coletiva do turno, podendo ser um saco grosso transparente ou semelhante, que terá
tamanho suficiente para comportar as peças do fuzil desmontado e deverá possibilitar o
transporte das peças no seu interior. Dimensão sugerida de 30 x 40 cm.

e) Kit de Manutenção do Coturno (obrigatório)


- Escova pequena
- Graxa de sapato.

f) Kit Camuflagem (obrigatório)


- Camuflagem verde e preta.
- Espelho pequeno – opcional.

g) Kit de Primeiros Socorros Individual (obrigatório)


- Deverá ser preparado e impermeabilizado de tal maneira que seja conduzido no
equipamento individual do estagiário.
- 01 par de luvas cirúrgica branca
- 02 compressas de gaze estéril tamanho mínimo 7,5cmx7,5cm
- 01 atadura para imobilização
- 01 rolo pequeno de esparadrapo

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14 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano

Luvas

Idt do Estg
esparadra
Atadura+

Gaze
po

h) Todos os kits são importantes para a manutenção do estado sanitário do


combatente individual (higiene corporal e saúde), para a manutenção do seu material
individual e coletivo, além do material da fazenda nacional, assim como para o seu melhor
desempenho cognitivo.
i) O material deverá estar organizado para o cerimonial e ser conduzido durante o
estágio conforme padronização constante nessa documentação.
j) O kit de primeiros socorros não possui indicação de nenhum medicamento que
precise de prescrição médica para sua compra. Além disso, o estagiário deverá ter
conhecimento e seguir a indicação para o uso, a posologia e a validade, assim como deverá
conduzir outros medicamentos conforme prescrição médica ou sua necessidade, informando
tal fato à equipe de instrução ao início do exercício.
k) Todos os kits, obrigatórios ou não, uma vez conduzidos para o estágio serão
objetos de avaliação, construindo a menção final do cadete.
l) Antes do início do cerimonial e durante todo o estágio, todos os kits deverão estar
acondicionados em recipiente de plástico resistente.
m) É proibida a condução e a utilização do isolante térmico.
n) Qualquer troca de material após o cerimonial só poderá ser feita com o
conhecimento do comandante de PELOPES e com o aval da equipe de instrução.
o) Os kits, o uniforme de muda, coturno de muda, toalha, agasalhos e outros
materiais isolados, além de impermeabilizados, deverão ser identificados. Essa
identificação visa facilitar o acesso por parte de outro militar e evitar o extravio do material.
p) A formatação dessa identificação bem como sua funcionalidade é encargo do
estagiário 100, dos Cmt PELOPES e do próprio estagiário sendo objeto de avaliação.

8) Composição dos kits para o Aprestamento Coletivo:


a) Kit para Emissão de Ordens (obrigatório)
- Folhas /Banners para confecção dos meios visuais (1,20m X 0,70m). Deve
ser de um material resistente e já deve estar previamente preparado (com títulos e
subtítulos). (Está autorizada a utilização de meios cautelados dos cursos, como banners)
- Pincéis atômicos de diversas cores.
- Giz (existência de no mínimo três cores diferentes).
- Pó xadrez (existência de, no mínimo, as cores azul, verde e vermelho)
- 10 (dez) cyalumes grandes com duração de 24 horas, na cor verde ou
amarela.
- Material para o caixão de areia: simbologia ou abreviatura (PRPO, Loc Ater,
Obj, Gp Seg, Gp Ass etc.) Linhas ou cordéis para representação de linhas de controle e
miniaturas (soldados, posições de metralhadoras, armas anticarro, embarcações,
helicópteros, construções etc.).
b) Kit Saúde coletivo do PELOPES
- O Kit saúde do PELOPES será conduzido, PARA TODAS AS ATIVIDADES, pelo
homem saúde do PELOPES. O material do Kit saúde será destinado tanto para prestar o

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano 15

suporte básico de vida como para os estagiários que possam se acidentar durante o estágio
como para lidar com incidentes de instrução durante o estágio.
- Será fornecido pela SIEsp, ao homem saúde do PELOPES, os seguintes
materiais:
Talas para imobilização;
Colar cervical;
Mochila de saúde;
Torniquete tático;

- Deverão ser conduzidos pelos PELOPES os seguintes materiais:


- 8 kits curativos individuais (similar ao que o estagiário conduzirá em seu
equipamento)
- 10 Isotônico em pó (Ex: Rehidrat ).
- Repelente (mínimo 2)
- 01 Frasco com álcool 70% (mínimo 200ml)
- 02 garrote
- 02 Scalp nr 23
- 02 equipo
- 02 soro glicosado 5% 500ml
- Algodão (impermeabilizado), mínimo 10 pelotas
- Protetor solar (mínimo 01)
- O Homem Saúde do PELOPES deverá confeccionar, e impermeabilizar, uma
lista com todos os integrantes do PELOPES, conforme modelo, contendo os dados
referentes ao tipo sanguíneo, alergias, consumo de medicação e visitas médicas.

EXEMPLO (FONTE ARIAL 12)

CONTROLE DE SAÚDE DO “xx” PELOPES

Homem Saúde: Estagiário _______

Nr Estg TS Observações

01 O+ 05 1430 21 - 01 comprimido de histamin

02 O- 04 1600 21 – visita médica (pé torcido)

03 A+ 07 2130 21 – visita médica (Vômitos e dor de cabeça)

04 O+ 07 2200 21 – soro via intravenosa e visita médica

05 O- Alérgico a dipirona

06 A+ Diabético

07 A+ Asmático

d. Procedimentos dos cadetes em função:


1) Para a apresentação para o início do Estágio:
- 1º Turno: 030100ABR22; e
- 2º Turno: 110100ABR22.
a) A apresentação deverá ocorrer no GDH acima, o Xerife deverá se apresentar ao
Chefe da 1ª Seção da Seção de Instrução Especial (S/1/SIEsp), com seus Gpt em forma por

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16 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano

pelotões e com as faltas retiradas, do seguinte modo: “Estagiário 100, Xerife do 22/1 ou 22/2,
Estágio de Operações Contra Forças Irregulares, apresento o Turno pronto, com (Nr) faltas”
e entregar os talões de faltas dos PELOPES.
b) Na retaguarda do Talão de Faltas deverá constar uma relação do PELOPES com
Nr Estg, Nome de Guerra e TS com Fator RH.
c) Nesta ocasião todos os Estg que tenham problema de saúde deverão acusá-lo.
d) MODELO DO TALÃO DE FALTAS – frente (plastificado e com dimensões
padronizadas pelo Estg 100 para todos os PELOPES)

TURNO: 22/1 Previsto: __30__


PELOTÃO: 1º Pelopes Faltas:__02__
Em forma:28__
Nr Estg Nr Cad Nome Guerra Curso Motivo
013 111 ALBERT Inf Bx HE
015 222 JOFREY Mat Bel Disp Médica

e) Para a devolução de material:


- Material utilizado pelos Estagiários deverá ser recolhido pelos Cmt PELOPES e
devolvido na SIEsp imediatamente quando da chegada ao parque e antes da cerimônia de
encerramento (Colete e placa balística).
- Permanecerá com o cadete: o gorro de estagiário e o material que precise ser
lavado. Devendo serem devolvidos em data e hora marcada pelo S/4 da SIEsp.
- Os Cadetes do 22/2 deverão proceder da mesma forma com os coletes
balísticos e com o material individual cautelado na SIEsp. Devendo sanar pequenas
alterações que porventura ocorram tais como pequenos rasgos, bem como procedendo a
lavagem do material.
- O material cautelado deverá ser centralizado pelos Cmt PELOPES e devolvido
na mesma data citada acima.
f) Com o Material coletivo:
- Todos os Estagiários em função (100, 101, Cmt PELOPES, Cmt de Patrulha e
demais Cad escalados) devem fiscalizar o uso do material.
- Para tanto a ancoragem de equipamentos coletivos devem seguir a seguinte
prescrição:

AT-4
Nó de porco arrematado

Cadarço de velame com aselha simples na extremidade para


ancoragem na mochila

OVN

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano 17

Ancoragem do protetor da ocular

Ancoragem do OVN na mochila

Cadarço para colocação do OVN no pescoço


(arremates com nó pescador duplo)

Rádio de pequeno porte

Ancoragem com pescador


duplo no estojo de couro

Nó de porco
arrematado

Ancoragem com pescador no


equipamento individual

Falcon ou outra do mesmo porte

Ancoragem do combinado Ancoragem da base da


na alça de transporte (nó antena (nó de porco)
de porco)

Cadarço para limitar a


distensão do fio do Ancoragem da antena na alça
combinado de transporte (nó de porco)

- OBSERVAÇÕES:

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18 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano

- Todas as amarrações deverão ser confeccionadas com cadarço de velame.


- Qualquer outro material coletivo recebido pelo estagiário, inclusive o GPS,
câmera GoPro e Tablet, deverá ser ancorado por um cadarço de velame na mochila ou no
local onde estiver sendo conduzido.

e. Cerimonial
1) Data / Hora – Permanece o que este documento descreve por ocasião da
apresentação, ou alguma coordenação posterior feita diretamente com o Xerife do turno.
2) Local - Esplanada da SIEsp / C Inf – Esplanada Ten MOURA
3) Sequência
a) Formatura e apresentação do turno;
b) Apresentação dos instrutores e monitores; e
c) Verificação do aprestamento individual pelos instrutores e monitores.
4) Condições de execução
a) O turno entrará em forma, conforme o croqui do cerimonial (em frente ao Almox –
Pref Mil/AMAN) e aguardará a ordem de avançar (toque de sirene / apito).
b) A numeração deve ser em ordem crescente (rigorosa) da esquerda para direita e
da frente para a retaguarda, deixando vagos os lugares dos faltosos e do Xerife, tudo isso
dentro do PELOPES.
c) A ordem para o turno avançar para o local de cerimonial será dada pelo Instr Ch
SIEsp, mediante um silvo longo de apito ou toque de sirene.
d) Xerife: Ao deslocar o turno para a área do cerimonial, deverá fazê-lo em passo
acelerado e com os fuzis na posição de retenção.
e) Chegando ao local do cerimonial, o turno encontrará um dispositivo balizado em
largura e profundidade, de modo a permitir ao grupamento, enquanto executa a corrida no
mesmo lugar, a obtenção da cobertura e do alinhamento com as distâncias necessárias para
a revista do aprestamento, conforme croqui do cerimonial.
f) Xerife: Quando o turno estiver coberto e alinhado pelo balizamento existente,
deverá comandar “Alto”, “Descansar”, “Frente para a esquerda” e “Sentido”; permanecendo
o turno com a arma na mesma posição de retenção.
g) Após isto, o Xerife, em passo acelerado, deverá entrar em forma à direita do
dispositivo, alinhado com a primeira fileira, onde aguardará o prosseguimento do cerimonial.
h) Instr Ch SIEsp: Executa um silvo longo e um silvo curto de apito.
i) Turno: Após o silvo curto, bradará em voz alta e em 2 tempos:
1º tempo: "BRASIL".
2º tempo: "ACIMA DE TUDO".
j) Instr Ch SIEsp: Dará ordem para o Xerife "Apresentar o turno".
k) Xerife: Deslocar-se-á em passo acelerado para frente do Instrutor-Chefe da SIEsp
e fará a apresentação do turno da seguinte forma:
“Estagiário 100, Xerife do 22/01 ou 22/02– Estágio de Operações Contra Forças
Irregulares. Apresento o Turno com (Nr) faltas, pronto para o cerimonial”.
l) Instr Ch SIEsp: Após a apresentação bradará:
Turno apresentado. Estágio de Operações Contra Forças Irregulares, a meu
comando.
Comandará descansar.
“Xerife em forma” (o Xerife vai para a sua posição em forma, conforme sua ordem
numérica).
m) S/3 SIEsp: O presente cerimonial tem por finalidade apresentar os instrutores e
monitores da SIEsp e verificar o aprestamento do turno para o início das operações.
“Apresentação dos instrutores e monitores”.
n) Após ser lido o nome de guerra do instrutor / monitor, o mesmo bradará “BRASIL”
e o turno responderá “ACIMA DE TUDO”. Em seguida, será lido o currículo do Instrutor

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano 19

(cursos e estágios operacionais). Este procedimento será executado para cada um dos
instrutores / monitores.
o) Instr Ch SIEsp: Comandará “Preparar para o Cerimonial”.
p) Estagiários: deverão, sem colocar o fuzil no chão (fuzil permanece em
bandoleira):
- Retirar o capacete e colocá-lo de forma padronizada sobre o solo;
- Abrir os quatro porta-carregadores de fuzil;
- Desmontar o fuzil e a pistola (caso estejam com a mesma) em primeiro escalão
sem retirar a cavilha e seu eixo do fuzil e colocar as peças sobre o lenço tático do kit de
manutenção conforme padronização do XERIFE;
- Retirar todo o material do colete e colocá-lo no chão, sobre o poncho dobrado
pela metade, de forma organizada, para inspeção, conforme padronização do XERIFE
(exceto materiais ancorados);
- Retirar todo o material da mochila e colocá-lo no chão, sobre o poncho dobrado
pela metade, de forma organizada, para inspeção, conforme padronização do XERIFE
- Permanecer na posição de descansar até a chegada do Instrutor; e
- Quando o Instrutor se posicionar a frente do estagiário, este tomará a posição de
sentido e bradará “Estagiário Nr XXX, BRASIL!”.
5) Prescrições Diversas
a) Para o cerimonial, bem como para todas as atividades na SIEsp, a gandola deverá
estar com a manga baixa.
b) É encargo do 100 e dos comandantes de PELOPES as padronizações para o
cerimonial. Finalidade – inspecionar todo o aprestamento, individual e coletivo.
c) Devem ser evitadas medidas que padronizem mas que causem transtornos à
operacionalidade, tais como as etiquetas nos ponchos para colocação dos kits.

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20 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano 21

- Área balizada para o Turno:

4. MEDIDAS DE SEGURANÇA INDIVIDUAL E COLETIVA


a. Prevenção ao Carrapato

1) O Estágio da SIEsp será conduzido em área rural e urbana, onde há incidência de


carrapatos, vetores da bactéria transmissora da febre maculosa, doença febril aguda, de
gravidade variável. É importante ao estagiário comprar e utilizar um bom repelente contra
carrapatos. O repelente produzido pelo LQFEx cumpre essa finalidade.

2) Principais sintomas da Febre Maculosa


a) A doença começa subitamente com a presença de febre alta, dores de cabeça e
dores musculares. Geralmente no quarto dia, surgem manchas róseas nas extremidades,
em torno do punho e do tornozelo, tronco, face, pescoço, palmas das mãos e solas do pés.
b) Um dos problemas mais graves no diagnóstico da febre maculosa está na
semelhança dos seus sintomas iniciais (febre, dor de cabeça, etc.) com os de outras doenças
mais comuns, como a gripe. Isso faz que as pessoas muitas vezes não procurem o
tratamento adequado no início do processo e a doença evolua pra um quadro mais grave. A
doença possui um índice de letalidade na casa dos 20%.

3) Como se proteger
a) Os carrapatos, na maioria das vezes, fazem o seu ataque a partir dos pés, tornozelos
e pernas. Aplique um repelente em spray em abundância nas partes expostas do corpo e
por cima dos tecidos incluindo calças, meias e calçados. Esta aplicação deve ser refeita a
cada 24horas nos tecidos e a cada 5 horas na pele exposta.
b) Evite áreas úmidas, sombreadas e que estejam com animais, principalmente cavalos
e animais silvestres.

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22 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano

4) Procedimentos após ser picado


a) Realize uma revista aos pares para retirar os carrapatos antes que um ciclo de 4
a 6 horas se complete.
b) Passe a observar os sintomas. O menor sinal de que contraiu a doença procure
um médico.
c) Como a doença dura de duas a três semanas sua manifestação pode ser ao
final do estágio, durante a liberação e em outra cidade. Lembre-se de avisar ao médico de
que você veio de uma área endêmica da doença.

b. Prevenção à Rabdomiólise e a doenças associadas ao calor


1) Visando prevenir uma fatalidade provocada pela rabdomiólise, todos os estagiários
deverão ter junto com o kit de medicamentos o seguinte protocolo de atendimento. (o arquivo
digital deve ser recebido pelo 100 e Cmt PELOPES)

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano 23

2) Além disso, visando prevenir a ocorrência da rabdomiólise, todos os estagiários


deverão estar monitorando individualmente a coloração de sua urina conforme a ficha
abaixo:

3) Todos os estagiários deverão trabalhar com hidratação à comando, sob a supervisão


da equipe de instrução e sob o controle do Adj Pel.
4) O estagiário que nos momentos de recarga da camelback ou do cantil que for
identificado como alguém que não está consumindo água conforme o protocolo
estabelecido para as condições climáticas e de esforço do momento, poderá ser
afastado do estágio sob o entendimento de atentar contra a segurança e será
encaminhado ao Corpo de Cadetes com a proposta de repetir o estágio ao final do
ano.

c. Higiene e Profilaxia
1) Recomenda-se aos estagiários uma atenção especial com a higiene em razão do
tempo de utilização do colete balístico, o qual dificultará o transpiração natural do corpo.
2) O estagiário deverá estar constantemente preocupado com a manutenção dos pés,
evitando assim perder atividades que implicarão diretamente em seu grau final do estágio.

d. Ficha de informação a ser conduzida pelo Estagiário


1. Turno: 22/1 6. Telefones de contato:
frente verso
2. Nr - Nome Estg: 100 - JOÃO DA SILVA - Instr Ch SIEsp: (75) 9 9222 9355
3. Fator/RH: “O” POS. “Canga”: Estg XX - Cmt Curso: _________________________
5. Medicamentos aos quais é alérgico: Ex: - Cmt SU: ___________________________
Penicilina, Sulfa etc..; (ou Não tenho - Cmt Pel: ___________________________
conhecimento; ou Não sou alérgico). (Nr para Ctt urgente!)

Todos os Estagiários deverão estar portando fotocópias impermeabilizadas de sua


carteira de Idt e seu cartão do FUSEX.

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24 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano

5. MEIO AMBIENTE
a. Aplicar o princípio de “deixar a região de exercício mais limpa do que foi encontrada”.
b. São proibidas ações que resultem em danos às propriedades públicas ou privadas e
ao meio ambiente.
c. Deverão ser recolhidos os objetos e substâncias potencialmente perigosas ao meio
ambiente (pilhas secas, aerossóis, vidros etc.)
d. Não lançar ou mesmo enterrar no ambiente qualquer tipo de detrito produzido durante
as instruções do Estg (baterias, rações, caixas de munição, ligas elásticas, aparelhos
descartáveis para barba, sacos plásticos, embalagens diversas, etc.). Tais materiais deverão
ser depositados nos latões de lixo existentes ou guardados para posterior recolhimento pela
direção do Estágio, estando o militar sujeito a enquadramento disciplinar no caso de esta
diretriz não ser cumprida.
e. Na base, não fazer as necessidades fisiológicas fora dos locais indicados.
f. Conduzir sacos plásticos (pretos ou transparentes) resistentes para armazenamento
dos detritos e, SFC, necessidades fisiológicas durante as atividades do Estágio.
g. Nos Dslc em áreas de mata nativa, todas as vegetações deverão ser mantidas íntegras
por ocasião de sua transposição, evitando-se arrancar ou pisar desnecessariamente na flora
local priorizando a utilização de trilhas.
h. Nos Dslc em ambiente rural (Faz particulares), todas as porteiras deverão ser mantidas
fechadas e as cercas preservadas por ocasião de suas ultrapassagens (sempre por baixo).
i. É proibido atear fogo (uso de isqueiro, de fogareiro ou acendimento de velas) e fumar
dentro dos locais de instrução ou nas suas imediações.
j. É terminantemente proibido o uso de facões de mato para o corte da flora em qualquer
Atv que não seja a Instr específica e fora dos locais destinados a isso (autorizados).

KAUÊ MENEZES CHAGAS - MAJ


Instr Ch SIEsp

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Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano 25

ORAÇÕES E CANÇÕES
CANÇÃO DOS PELOPES
Letra: Cel Inf Mário Hecksher Neto (1985); Música: 1º Ten Mus Sebastião Silva

Somos soldados de elite


Dos Pelotões de guerra
Sentinelas vigilantes
Velando por nossa terra

Brasil acima de tudo


O ideal no coração
Refrão
Lealdade é o nosso lema
Nosso farol a missão

Combatendo nos PELOPES


Sem medo do perigo
Com ideias e granadas
Vencemos o inimigo

Refrão

Somos duros como aço


De que é feito o fuzil
Daremos a nossa vida
Em prol do nosso Brasil

Refrão

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26 Orientações Gerais para o Estágio – SIEsp – 4º Ano

ORAÇÃO PELO BRASIL:


Autor: Desconhecido

Ó DEUS ONIPOTENTE,

PRINCÍPIO E FIM DE TODAS AS COISAS,

INFUNDI EM NÓS, BRASILEIROS,

O AMOR AO ESTUDO E AO TRABALHO,

PARA QUE FAÇAMOS DA NOSSA PÁTRIA

UMA TERRA DE PAZ, DE ORDEM E DE GRANDEZA.

VELAI, SENHOR,

PELOS DESTINOS DO BRASIL!

BRASIL ACIMA DE TUDO!

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