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409
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
1ª Edição
2022
EB70-PP-11.409
EB70-PP-11.409
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
1ª Edição
2022
EB70-PP-11.409
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Art. 3º Esta portaria entrará em vigor e produzirá efeitos a partir de 3 de outubro de 2022.
SEM OBJETIVOS
BEM DEFINIDOS, SO-
MENTE POR ACASO
CHEGAR-SE-Á
A ALGUM LUGAR.
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I. INTRODUÇÃO
1-1
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1.1 FINALIDADE 1.3.1.2 O programa de treinamento constante deste PP foi elaborado a partir de
uma análise descritiva de todos os cargos a serem ocupados por 3º Sgt Tmpr Mat
- Regular o planejamento e a execução da instrução de Preparo Técnico Profissional
Bel. Portanto, as matérias, os assuntos e os objetivos propostos estão intimamente
do 3º Sargento Temporário (3º Sgt Tmpr) no Período de Instrução Peculiar de Material
relacionados às peculiaridades dos diferentes cargos existentes.
Bélico, 1ª Fase do Curso de Formação do Sargento Temporário (CFST).
1.3.1.3 A instrução do CFST compreende:
a) matérias comuns a todas QMG/QMP;
1.2 OBJETIVOS DA FASE
b) matérias peculiares, destinadas a habilitar o 3º Sgt Tmpr a ocupar determinados
1.2.1 PROPORCIONAR AO ALUNO CONDIÇÕES PARA: cargos e a desempenhar funções específicas, dentro da QMP; e
a) adquirir conhecimentos, habilidades e destrezas indispensáveis à habilitação para c) o desenvolvimento de atitudes e habilidades necessárias à formação do 3º Sgt
exercer as funções de determinado cargo militar ou de uns poucos cargos afins de 3º Tmpr para o desempenho de sua função específica.
Sgt Tmpr de Material Bélico (Mat Bel);
1.3.1.4 As instruções comum e peculiar compreendem:
b) consolidar os atributos da Área Afetiva que conformam o Caráter Militar, essenciais
a) um conjunto de disciplinas;
ao graduado como Chefe e Líder;
b) um conjunto de assuntos integrantes de cada disciplina;
c) formar o Reservista de Primeira Categoria (Combatente Mobilizável); e
c) um conjunto de sugestões para objetivos intermediários; e
d) prosseguir nos estabelecimentos de vínculos de liderança entre comandantes (em
todos os níveis) e comandados. d) um conjunto de objetivos terminais, chamados Objetivos Individuais de Instrução
(OII), relacionados a conhecimentos, habilidades e atitudes.
1.2.2 OBJETIVOS PARCIAIS
1.3.1.5 As disciplinas constituem as áreas de conhecimentos e de habilidades
a) Na área afetiva: formar o caráter militar. necessárias à Formação do 3º Sgt Tmpr.
b) Na área cognitiva: adquirir conhecimentos. 1.3.1.6 Os assuntos relativos a cada disciplina são apresentados de forma
c) Na área psicomotora: sequenciada. Tanto quanto possível, as disciplinas necessárias à formação do 3º
Sgt Tmpr MB, para a ocupação de cargos afins, foram reunidas de modo a permitir
1) adquirir destrezas, habilidades e reflexos; que a instrução possa vir a ser planejada para grupamentos de militares que,
2) obter padrões de Procd e hábitos; e posteriormente, serão designados para o exercício de funções correlatas.
3) desenvolver Padrões de Desempenho Físico. 1.3.1.7 O 3º Sgt Tmpr é um condutor de fração elementar, chefe de equipe ou
técnico. No exercício destas funções, é um executante de tarefas. Deve-se executar
1.2.3 OBJETIVO-SÍNTESE as funções e com desembaraço. Esta orientação fundamental impõe que o aluno
- Capacitar o 3º Sargento Temporário de Material Bélico para ser empregado na Defesa deve aprender fazendo.
Externa. 1.3.1.8 A instrução voltada para o desempenho e o seu caráter prático
determinam certos procedimentos:
1.3 ESTRUTURA DA INSTRUÇÃO 1.3.1.8.1 as palestras são utilizadas apenas quando indispensáveis. Devem ser
curtas e imediatamente seguidas de aplicação prática. Os aspectos cognitivos da
1.3.1 METODOLOGIA aprendizagem não são um fim, mas suportes para a aquisição da capacidade de
1.3.1.1 O preparo técnico-profissional do 3º Sgt Tmpr é uma atividade de Instrução fazer as atividades com inteligência e objetividade;
Individual desenvolvida segundo os dois fundamentos metodológicos: 1.3.1.8.2 a instrução deve ser desenvolvida em ambiente semelhante àquele em
a) instrução voltada para o desempenho; e que será evidenciado o desempenho desejado. As condições de execução dos OII
indicam as características do ambiente em que as sessões de instrução devem ser
b) caráter prático da instrução. conduzidas;
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1.3.1.8.3 o aluno deve manipular e operar equipamentos reais. Os simuladores, 1.3.2.2.1 Atenção: sensibilização à atuação dos instrutores e à atuação dos modelos
simulacros e outros meios auxiliares são recursos eficientes para iniciá-lo e desenvolver (exemplos);
suas habilidades e destrezas. Porém, seu desempenho só poderá ser objetivamente
1.3.2.2.2 Valorização: aceitação do valor e constatação da importância dele. Neste
avaliado em condições as mais próximas possíveis da realidade;
estágio, os instrutores devem ter presente que a instrução, o exemplo, o permanente
1.3.1.8.4 as habilidades e destrezas são assimiladas e consolidadas somente pela acompanhamento e a preocupação de orientar, convencer, persuadir e motivar são os
prática repetitiva de tarefas específicas. O desempenho será evidenciado não apenas meios de levar o aluno à aceitação dos atributos afetivos que conformam o Caráter
pelo “saber fazer”, mas pelos reflexos adquiridos e pelo desembaraço em fazer as Militar do 3º Sgt Temp.
proposições/atividades. A alma da profissionalização é a perícia; e
1.3.2.2.3 Adoção: incorporação do valor manifestando-o na forma de sentir, pensar
1.3.1.8.5 cada sessão de instrução não deve se constituir numa atividade estanque, e agir.
limitada a um assunto determinado e apenas voltada para os seus próprios objetivos.
1.3.2.3 Adquirir conhecimentos
Deverá ser a oportunidade para aplicações dos conhecimentos, habilidades e destrezas
desenvolvidas em sessões anteriores, promovendo, desse modo, a integração e a - A aquisição de conhecimentos corresponde ao processo de retenção de dados,
consolidação da aprendizagem. conceitos, ideias, denominações, etc, considerados importantes, seja por servirem
de base ao desenvolvimento do desempenho, seja para fazer desse desempenho
1.3.1.9 Os Objetivos Individuais de Instrução (OII), relacionados aos conhecimentos
algo inteligente e objetivo. Assim, a formação do 3º Sgt Tmpr não deverá fazê-lo
e às habilidades, correspondem aos comportamentos que o militar deve evidenciar
simplesmente um “sabedor de coisas”, um homem bem informado. Deve sim provê-
como resultado do processo ensino aprendizagem a que foi submetido no âmbito de
lo de conhecimentos que sirvam de suporte e que ofereçam maior eficácia ao seu
determinada matéria. Uma mesma matéria compreende um ou vários OII,
desempenho. A aprendizagem cognitiva é feita em três estágios:
1.3.1.10 Um Objetivo Individual de Instrução, relacionado a conhecimentos ou
1.3.2.3.1 Apreensão: assimilação e entendimento da informação através de palestras,
habilidades, compreende:
explicações, leituras e demonstrações;
a) a tarefa a ser executada, que é a indicação precisa do que o militar deve ser capaz
1.3.2.3.2 Memorização: fixação e retenção das informações adquiridas através de
de fazer ao término da respectiva instrução;
revisões e exercícios; e
b) a(s) condição(ões) de execução que indica(m) as circunstâncias ou situações
1.3.2.3.3 Consolidação: aplicação e utilização das informações adquiridas na
oferecidas ao militar para que ele execute a tarefa proposta; e
instrução e na atividade militar.
c) o padrão-mínimo a ser atingido determina o critério da avaliação do desempenho
1.3.2.4 Adquirir Destrezas, Habilidades e Reflexos
individual.
- A aquisição de agilidade manual e de movimentos e da capacidade de manusear
1.3.2 COMPREENSÃO DOS OBJETIVOS PARCIAIS
objetos, operar equipamentos, fazer tarefas e executar ações mecanicamente.
1.3.2.1 Cada Objetivo Individual de Instrução (OII) está relacionado a um dos Objetivos
1.3.2.5 Obter Padrões de Procedimento
Parciais. Esses identificam a natureza didática da atividade de instrução e as áreas da
aprendizagem (Afetiva, Cognitiva e Psicomotora). O Objetivo Parcial orienta a escolha - Desenvolvimento de comportamento habitual e assimilação de normas de ação,
dos métodos e dos processos de instrução, a identificação dos objetivos intermediários integrando o homem à vida e à atividade militar.
e o desenvolvimento do OII,
1.3.2.6 Desenvolver Padrões de Desempenho Físico
1.3.2.2 Formar o Caráter Militar
1.3.2.6.1 Desenvolvimento de vigor e qualidades físicas necessárias ao exercício das
- O Caráter Militar é conformado por valores aceitos como importantes para o Exército funções militares e para criar resistência à fadiga, às intempéries e ao desconforto.
Brasileiro. Estes valores são identificados, para fins didáticos, como Atributos da Área
1.3.2.6.2 A aprendizagem psicomotora é realizada em três estágios:
Afetiva que devem ser aceitos e incorporados ao caráter do Aluno no ambiente do quartel,
bem como no correto relacionamento entre companheiros, superiores e subordinados. a) Prontidão:
A incorporação dos valores faz-se em três estágios: - Percepção das ações, movimentos, atitudes e posturas a realizar através do
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entendimento de sua descrição, da observação de sua demonstração e imitação de 1.4.2.5 Planejar a utilização de áreas e meios de instrução, de forma a garantir uma
sua execução. distribuição equitativa pelas SU ou Grupamento de Instrução.
b) Capacitação: 1.4.2.6 Organizar a instrução da OM, de modo a permitir a compatibilidade e a
otimização da instrução dos diversos Grupamentos de Instrução.
- Aquisição de agilidade e desembaraço e consequente desenvolvimento do
reflexo e assimilação do comportamento através de treinamento progressivo, regular, 1.4.2.7 Consolidar os resultados alcançados pelos Alunos.
diversificado, com esforço crescente e repetitivo. 1.4.3 AÇÃO DOS CMT DE SU E(OU) DE GRUPAMENTOS DE INSTRUÇÃO
c) Automatismo e manutenção: 1.4.3.1 Os Cmt de SU e(ou) de Grupamentos de Instrução deverão ser chefes de
- Incorporação e conservação dos Procd a realizar, manifestando-os com presteza, uma equipe de educadores a qual, por meio de ação contínua, exemplos constantes
desembaraço e espontaneamente através de exercícios específicos, treinamento e devotamento à instrução, envidarão todos os esforços necessários à consecução,
contínuo, na atividade militar e de forma automática. pelos instruendos, dos padrões mínimos exigidos nos OII previstos para o curso.
1.4.3.2 Proceder os registros, particularmente, das Fichas de Controle da Instrução
do Aluno – 1ª Fase (FCIA/1)
1.4 DIREÇÃO E CONDUÇÃO DA INSTRUÇÃO
1.4.4 AÇÃO DOS INSTRUTORES
1.4.1 RESPONSABILIDADES
1.4.4.1 São indicados um Oficial e até dois Sgt para um Grupamento de Instrução da
1.4.1.1 O Comandante (Cmt), Chefe (Ch) ou Diretor (Dir) de OM é o responsável pela 1ª Fase do CFST. Não há necessidade de maior número e deve-se evitar onerar a
Direção de Instrução de sua OM. Cabe-lhe, assessorado pelo S3, planejar, coordenar, Unidade que, nesta mesma ocasião, está conduzindo a Instrução Individual Básica
controlar, orientar e fiscalizar as ações que permitam aos Cmt de Subunidades (SU) (IIB) do contingente recém incorporado.
e(ou) de Grupamento de Instrução elaborarem a programação semanal/quinzenal de
1.4.4.2 Os Instrutores devem ter sempre presente que o Aluno (Al) se destina a
atividades e a execução da instrução propriamente dita.
determinado cargo militar, já previamente reservado para ele. Desse modo, devem
1.4.1.2 O Grupamento de Instrução do Curso de Formação de Sargentos Temporários guardar-se da tentação de fazê-lo conhecedores de toda uma QMS, antes devem
(CFST) deverá ser dirigido por um oficial, de preferência Capitão, que será o responsável colocar todo o empenho e aplicar todo o esforço para fazê-los peritos executores
pela condução das atividades de instrução do curso. O Cmt, Ch ou Dir de OM poderá das funções que lhes competem no cargo que ocuparão.
modificar ou estabelecer novos OII, tarefas, condições ou padrões mínimos, tendo em 1.4.5 MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÃO
vista adequar as características dos cargos e as peculiaridades da OM à consecução
dos Objetivos do Curso. 1.4.5.1 Os elementos básicos que constituem o PP são as Disciplinas, os Assuntos,
as Tarefas, e os Objetivos Intermediários.
1.4.2 AÇÃO DO S3
1.4.5.2 Os métodos e processos de instrução, preconizados no Manual T 21-250
1.4.2.1 Realizar o planejamento do CFST, segundo o preconizado no PPQ e nas diretrizes e demais documentos de instrução deverão ser criteriosamente selecionados e
e(ou) ordens dos escalões enquadrantes. combinados a fim de que os OII relacionados a conhecimentos e habilidades,
1.4.2.2 Coordenar e controlar a instrução do CFST a fim de que os alunos alcancem definidos sob a forma de “tarefa”, “condições de execução” e “padrão mínimo” sejam
os OII de forma harmônica e equilibrada com prazos e interesses conjunturais, atingidos pelos instruendos.
complementando os critérios para os padrões mínimos quando necessário. 1.4.5.3 Durante as sessões de instrução, o Aluno deve ser colocado, tanto quanto
1.4.2.3 Providenciar a confecção de testes, fichas, ordens de instrução e de outros meios possível, em contato direto com situações semelhantes às que devam ocorrer
auxiliares, necessários à uniformização das condições de execução e de consecução no exercício dos cargos para os quais está sendo preparado. A instrução que
dos padrões mínimos previstos nos OII. não observar o princípio do realismo corre o risco de se tornar artificial e pouco
orientada para os objetivos que os instruendos têm de alcançar. Os meios auxiliares
1.4.2.4 Providenciar a organização dos locais e das instalações para a instrução e de e os exercícios de simulação devem dar uma visão bem próxima da realidade,
outros meios auxiliares necessários à uniformização das condições de execução e de visualizando, sempre que possível, o desempenho das funções em situação de
consecução dos padrões mínimos previstos nos OII. combate ou de apoio ao combate.
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1.4.5.4 Em relação a cada uma das matérias da QMP, o instrutor deverá adotar 1.5.3 CARÁTER MILITAR
os seguintes Procd: - Será evidenciado segundo dois aspectos:
1.4.5.4.1 analisar os assuntos e as sugestões para objetivos intermediários, procurando 1.5.3.1 Atributos da Área Afetiva
identificar a relação existente entre eles.
- Definidos em OII próprios e evidenciados nas condições por eles definidas. A
- Os assuntos e as sugestões para objetivos intermediários são poderosos auxiliares avaliação resultará da observação contínua do Aluno, em todas as oportunidades,
da instrução. Os objetivos intermediários fornecem uma orientação segura sobre como no serviço e fora dele, nas relações com superiores, pares e subordinados na vida
conduzir o militar para o domínio dos OII; são, portanto, pré-requisitos para esses OII; e privada e nas atividades sociais. Ao final da 1ª Fase do CFST, o Diretor apreciará
1.4.5.4.2 analisar os OII em seu tríplice aspecto: tarefa, condições de execução e todas as observações reunidas e registrará o conceito (SUFICIENTE – “S” OU NÃO-
padrão mínimo. SUFICIENTE – “N”) na FCIA/1.
- Estabelecer, para cada OII, aquele(s) que deverá(ão) ser executado(s) pelos alunos, 1.5.3.2 Atitudes e Comportamentos
individualmente ou em equipe; analisar as condições de execução, de forma a poder 1.5.3.2.1 Conduta Militar
torná-las realmente aplicáveis na fase de avaliação.
- A avaliação será feita através da observação das atitudes e comportamentos
1.4.5.5 Todas as questões levantadas quanto à adequação das “condições de revelados pelo Aluno, considerando, particularmente, manifestações de disciplina,
execução” e do “padrão mínimo” deverão ser levadas ao Cmt da Unidade (U) a fim de de cumprimento do dever e das formas de tratamento com superiores, pares e
que ele, assessorado pelo S3, decida sobre as modificações a serem introduzidas no subordinados. Ao final da 1ª Fase do CFST, o Diretor apreciará todas as observações
planejamento inicial. reunidas e registrará o conceito (SUFICIENTE – “S” OU NÃO-SUFICIENTE – “N”)
1.4.5.6 Os OII relacionados à área afetiva são desenvolvidos durante toda a fase e na FCIA/1.
não estão necessariamente relacionados a um assunto ou disciplina, mas devem 1.5.3.2.2 Parecer do Comandante
ser alcançados em consequência de situações criadas pelos instrutores no decorrer
da instrução, bem como de todas as vivências do aluno no ambiente militar. O a) Cabe ao Cmt da U, onde ocorreu a 1ª Fase do CFST realizar a avaliação final do
desenvolvimento de atitudes apoia-se, basicamente, nos exemplos de conduta Aluno e emitir o parecer pessoal. O Comandante apreciará os registros da FCIA/1
apresentados pelos chefes e pares, no ambiente global em que ocorre a instrução. constatando se todos os aspectos da avaliação foram considerados SUFICIENTE
– “S”.
b) O Desempenho Individual é a consecução de todos os OII programados.
1.5 AVALIAÇÃO
c) O Caráter Militar é a evidência de todos os atributos da Área Afetiva e a
1.5.1 A avaliação de cada aluno será procedida segundo dois aspectos e em termos demonstração de atitudes e comportamentos convenientes à convivência e à
de consecução dos objetivos Particulares da 1ª fase do CFST. atividade militar.
DESEMPENHO d) Convencido do desempenho e das qualidades do Aluno, o Cmt emitirá, de próprio
AVALIAÇÃO CARÁTER MILITAR
INDIVIDUAL
punho, na FCIA/1, o parecer concluindo se o candidato tem condições de prosseguir
Resultado da 1ª Atributos da Área Afe- Atitudes e
Fase tiva Comportamentos
Consecução dos OII o Curso em sua 2ª Fase.
e) O resultado da 1ª fase (SUFICIENTE – “S” OU NÃO SUFICIENTE – “N”) será
1.5.2 DESEMPENHO INDIVIDUAL registrado em Ata e publicado em Boletim.
- Será demonstrado pela consecução de todos os OII programados. No final do
desenvolvimento de cada Módulo Didático de Instrução e na oportunidade indicada
em QTS/QTQ, o instrutor designado verificará o desempenho demonstrado pelo Aluno 1.6 TEMPO ESTIMADO
(Alu) na execução da tarefa indicada no OII, dentro da respectiva condição e tendo por 1.6.1 CARGA HORÁRIA ESTIMADA
critério de suficiência o padrão mínimo estabelecido. O Adjunto do Diretor registrará os
- A carga horária estimada para o período é de 880 horas de atividades diurnas
resultados (suficiente – “S” ou Não-Suficiente – “N”) na Ficha de Controle da instrução
distribuídas da seguinte maneira:
do Aluno – 1ª Fase (FCIA/1).
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a) 360 horas destinadas à Instrução Comum e Peculiar; 1.7.1.4 Descrição da organização do PP
b) 60 horas destinadas a Instruções Noturnas; e 1.7.1.4.1 O PP está organizado de modo a reunir, tanto quanto possível, a instrução
prevista para um cargo ou conjunto de cargos afins de uma mesma QMP. Esta
c) 520 horas destinadas ao Estágio de Aplicação.
instrução corresponde a uma ou mais matérias.
1.6.2 A Direção de Instrução, condicionada pelas servidões impostas por alguns dos
1.7.1.4.2 O conteúdo de cada matéria são assuntos que a compõem. Para cada
OII, deverá prever atividades noturnas com carga horária compatível com a consecução
assunto, apresenta-se uma ou mais sugestão(ões) de objetivo(s) intermediário(s),
destes OII por parte dos instruendos.
que têm a finalidade de apenas orientar o instrutor. A um conjunto de assuntos pode
1.6.3 Tendo em vista os recursos disponíveis na OM, as características e o nível da corresponder um ou mais OII,
aprendizagem dos militares, bem como outros fatores que porventura possam interferir
1.7.1.5 As instruções Peculiares estão divididas da seguinte maneira:
no desenvolvimento da instrução, poderá o Cmt, Ch ou Dir da OM alterar as previsões
de carga horária discriminada no presente PP, mas mantendo sempre a prioridade a) Manutenção de Armamento = /01; e
para o CFST.
b) Manutenção de Vtr Auto = /02.
1.7.1.6 Os OII são numerados dentro da seguinte orientação (exemplo):
1.7 ESTRUTURA DO PP
P1/01 – 401
1.7.1 ORGANIZAÇÃO
(AD)
- O programa da 1ª Fase do CFST – Preparo Técnico - Profissional está organizado
a) a letra P significa matéria peculiar;
em três blocos:
b) O número 1 indica a matéria Armamento Leve.
a) Atributos da Área Afetiva (AAA);
c) O indicativo / 01 significa Manutenção de Armamento.
b) instrução comum a todas QMS; e
d) a centena 4 indica CFST.
c) instrução peculiar aos cargos militares.
e) O número de 2 dígitos, após a centena, segue em ordem crescente, indicando o
1.7.1.1 Os atributos da Área Afetiva são apresentados por um elenco de OII e se
tema do assunto (dentro da matéria).
aplicam a todas QMS.
01= Executar os procedimentos dos diversos escalões de manutenção,
1.7.1.2 A instrução comum é apresentada por um elenco de OII que devem ser
nas Metralhadoras(s) (Mtr) de Mão de dotação da OM e/ou das Unidades
concretizados pelos alunos que se destina a qualquer cargo de quaisquer QMS. Segundo
apoiadas.
os assuntos que envolvem, os OII são grupados por matérias.
1.7.1.7 Há, ainda, a indicação do objetivo parcial ao qual está vinculado o OII (AD,
1.7.1.3 Instrução Peculiar
FC, OP etc), conforme orientado no SIMEB.
1.7.1.3.1 A instrução peculiar apresenta o complemento de OII para ser concretizado
1.7.2 APRESENTAÇÃO
pelos alunos de cada Grupamento de Instrução, isto é, para cada cargo ou para uns
poucos cargos afins como indicados para cada QMS e segundo os assuntos que - A forma de apresentação do programa sugere a ordem em que devem ser
envolvem, os OII também são grupados por matéria. considerados, na programação e na execução da instrução, os diversos elementos
de informação: em primeiro lugar, a definição do OII (tarefa, condição e padrão
1.7.1.3.2 Exceções - não constam, deste PP, as instruções voltadas para a manutenção
mínimo); em segundo lugar, sugestões de Objetivos Intermediários de Instrução; e,
dos equipamentos e sistemas complexos, tais como reparos automatizados (SARC
finalmente, a relação de assuntos relativos aos OII.
REMAX etc), equipamentos óticos, eletrônicos e de comunicações, Vtr blindadas e
sistemas de mísseis e foguetes, uma vez que tais materiais poderão ser apresentados 1.7.2.1 Os objetivos intermediários, em ordem presumível de execução e mais
posteriormente (2ª Fase do CFST), em estágios ou cursos de capacitação e/ou ou menos dimensionados para uma sessão, são sugeridos como orientação da
especialização, conforme a disponibilidade da OM de Manutenção e/ou Logística. interpretação dos OII, a partir dos quais são visualizadas as sessões de instrução e
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o Módulo Didático de Instrução através do qual será desenvolvido o processo ensino- 1.9.6 AS NORMAS FIXADAS NESTE PP SERÃO COMPLEMENTADAS PELO (AS):
aprendizagem para consecução dos OII.
a) Programa de Instrução Militar (PIM), expedido pelo COTER; e
1.7.2.2 Há indicação do Objetivo Parcial (FC, AC, AD, OP e DF) aos quais estão
b) Diretrizes, Planos e Programas de Instrução, elaborados pelos Grandes Comandos,
vinculados os OII. Os objetivos parciais são definidos por áreas de aprendizagem
Grandes Unidades e Unidades.
(Afetiva, Cognitiva e Psicomotora) e se relacionam a um conjunto de assuntos de mesma
natureza didática. A sua compreensão, na interpretação do OII, é valiosa justamente
para orientar a escolha dos métodos e dos processos de instrução que lhes sejam mais
adequados.
1.7.2.3 Para cada matéria, há a indicação de uma estimativa de tempo resultante do
tempo julgado necessário para o desenvolvimento do Módulo Didático correspondente
a cada OII da matéria. Trata-se de apenas uma orientação para o planejamento da
instrução.
DESEMPENHO INDIVIDUAL
Desempenho Individual 1
Desempenho Individual 2
NOTA DA FASE
Nota do TAF
Nota DI
Média
MÉDIA
CARÁTER MILITAR
DEMONSTRAÇÃO DE ATITUDES E COMPORTAMENTOS
(DAC)
Conduta
E MB B R I Notas
Militar
Conduta
Civil
MÉDIA
CARÁTER MILITAR
Média AAA
MÉDIA
Média DAC
ATIVIDADES
INSTRUÇÃO
GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO SV
QMG QMP A DISP CMT TOTAL
ESCALA
COMUM PECULIAR NOTURNO
A critério da Direção de
09 46 Manutenção de Armamento Pesado 120 160 44 324
Instrução
QMG QMP CARGOS MILITARES GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO NR MATÉRIAS PECULIARES HORAS SOMA
45 P1 Armamento Leve 78
- Mecânico de Armamento Leve Mat Bel - A
160
- Mecânico de Armamento Pesado Manutenção de Armamento
46 P2 Armamento Pesado 82
P3 Chassis 72
09 P4 Eletricidade 08
- Encarregado de Vtr
Mat Bel - B
51 - Mecânico de Vtr P5 Manutenção e Inspeções 24 160
Manutenção de Vtr Auto
- Mecânico de Equipamento Leve
P6 Motores 52
P7 Suprimento 04
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Enc Vtr
MAT BEL – B
09/51 Mec Vtr
MANUTENÇÃO DE VTRS AUTO
Mec Eqp Leve
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1. Ni e Esc:
a. Ni Orgânico - 1º Esc.
b. Ni Intermediário - 2º Esc.
c. Ni Avançado - 3º Esc.
d. Ni Industrial - 4º Esc.
2. Atribuições dos Esc Mnt:
1. Citar, no que diz respeito ao siste-
ma de Mnt, os aspectos: a. 1º Esc - Mnt preventiva (Pvn).
O Aluno deverá: a. Níveis (Ni) e Escalonamento b. 2º Esc - Mnt Pvn, Preditiva e
P1/01 -
Serão apresentados aos alunos (Alu) (Esc); e Corretiva (Cor).
400 Descrever as atribuições de - descrever corretamente as atribui-
os Manuais Técnicos (MT), os Boletins c. 3º Esc - Mnt Cor, ênfase na
cada Escalão de Manutenção ções de cada Esc Mnt; e b. Atribuições de cada Esc.
(AC) Técnicos do COLOG e as Normas em reparação do material.
(Esc Mnt). - citar corretamente os elementos 2. Citar os elementos executantes
vigor
responsáveis pelos Esc Mnt. de cada Esc Mnt. d. 4º Esc - natureza modificadora
(Mdf).
3. Demonstrar o desempenho indi-
vidual estabelecido no OII. 3. Executantes:
a. 1º Esc - Operador e Oficina de
Mnt Orgânica.
b. 2º Esc - B Log.
c. 3º Esc - B Mnt ou Pq R Mnt.
d. 4º Esc - Arsenais de Guerra,
fábricas, etc.
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(CONTINUAÇÃO)]
e. afloramento e comprimento do
percursor.
5. Descrever, na Mtr .50, os Procd
para verificação do:
a. Afloramento da ponta do per-
cursor.
P1/01 - b. Avanço da ponta do percursor.
410 c. Início do raiamento.
(CONTINUAÇÃO)] (CONTINUAÇÃO)] (CONTINUAÇÃO)] (CONTINUAÇÃO)]
(AC) d. Retilinidade do cano.
(AD) e. Orifício de passagem do per-
cursor.
6. Citar o destino das armas, após
a verificação das condições de
desgaste.
7. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.
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(CONTINUAÇÃO)
6. Citar as panes mais frequentes
P3/02 - das juntas.
405 (CONTINUAÇÃO) (CONTINUAÇÃO) (CONTINUAÇÃO) 7. Descrever os Procd para a retirada (CONTINUAÇÃO)
(AD) e colocação da Trans articulada.
8. Demonstrar o desempenho indi-
vidual estabelecido no OII.
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(CONTINUAÇÃO)
f. Sensor de fase.
g. Sensor MAP
3. Descrever o Func dos componen-
tes do Cirt Ign.
a. Bobina.
b. Velas.
c. Cabo de vela. (CONTINUAÇÃO)
d. Central Eletrônica. g. Central eletrônica.
e. Sensor de Fase. h. Sensor de fase.
P4/02 - f. Sensor MAP. i. Sensor MAP
402 (CONTINUAÇÃO) (CONTINUAÇÃO) (CONTINUAÇÃO) 6. Descrever o caminho percorrido 4. Fluxo de eletricidade:
(AD) (OP) pelo fluxo elétrico: a. Circuito de alta.
a. No circuito de alta. b. Circuito de baixa.
b. No circuito de baixa. 5. Panes.
7. Citar as principais panes no Cirt 6. Depanagem
Ign de uma Vtr.
8. Descrever a diferença entre um
Sis Ign com bobina compartilhada e
um Sis Ign com bobinas individuais.
9. Descrever Procd para a depana-
gem do Cirt Ign.
10. Demonstrar o desempenho indi-
vidual estabelecido no OII.
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1. Níveis e Esc:
a. Ni Orgânico - 1º Esc.
b. Ni Intermediário - 2º Esc.
c. Ni Avançado - 3º Esc.
d. Ni Industrial - 4º Esc.
2. Atribuições dos Esc Mnt:
1. Citar, no que diz respeito ao sis-
tema de Mnt, os aspectos: a. 1º Esc - Mnt Pvn.
O Alu deverá: b. 2º Esc - Mnt Pvn, Preditiva
Serão apresentados aos alunos (Alu) a. Níveis (Ni) e Escalonamento
P5/02 - - descrever corretamente as atribui- e Cor.
Descrever as atribuições de os Manuais Técnicos (MT), os Boletins (Esc):
400 ções de cada Esc Mnt; c. 3º Esc - Mnt Cor, ênfase na
cada Esc de Mnt. Técnicos do COLOG e as normas em b. Atribuições de cada Esc.
(AC) vigor - citar corretamente os elementos reparação do Mat.
2. Citar os elementos executantes
responsáveis pelos Esc Mnt. d. 4º Esc - natureza Mdf.
de cada Esc Mnt.
3. Demonstrar o desempenho indi- 3. Executantes:
vidual estabelecido no OII. a. 1º Esc - Operador e Oficina
de Mnt Orgânica.
b. 2º Esc - B Log.
c. 3º Esc - B Mnt ou Pq R Mnt.
d. 4º Esc - Arsenais de Guerra,
fábricas, etc.
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1. Idt os O Fx de um motor.
a. Cilindro.
Será apresentado ao Alu um motor de b. Cabeçote.
P6/02 - O Alu deverá identificar corretamente 1. Órgãos fixos do motor.
Descrever as funções dos uma Vtr. c. Cárter.
402 os componentes fixos apresentados a. Componentes.
órgãos fixos (O Fx) das Vtr. Obs: para este OII, o motor deverá d. Juntas.
(AC) pelo instrutor. b. Funções.
estar, se possível, em uma bancada.
e. Mancais.
2. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.
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(CONTINUAÇÃO) (CONTINUAÇÃO)
m. Bico injetor. l. Válvula dosadora. de com-
n. Filtro de ar. bustível.
P6/02 -
3. Localizar componentes do Sis Almt m. Bicos injetores.
406 (CONTINUAÇÃO) (CONTINUAÇÃO) (CONTINUAÇÃO) nos motores ciclo DIESEL. n. Filtro de ar.
(AC) 4. Demonstrar o Func do Sis DPF, 3. Mnt.
ARLA32 e da válvula EGR.
4. Panes.
5. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII. 5. Depanagem.
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Enc Vtr
MAT BEL – B P9 - PARTICIPAÇÃO NA VIDA ADMINIS-
09/51 Mec Vtr
MANUTENÇÃO DE VTRS AUTO TRATIVA DA OM – MNT VTR AUTO
Mec Eqp Leve
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P9 - PARTICIPAÇÃO NA VIDA ADMINISTRATIVA DA OM – MNT VTR AUTO TEMPO ESTIMADO: não estipulado
P9 - PARTICIPAÇÃO NA VIDA ADMINISTRATIVA DA OM – MNT VTR AUTO TEMPO ESTIMADO: não estipulado
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