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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO Caicó, RN


1º BATALHÃO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO
(1º Batalhão Rodoviário / 1955) 14 SET 22
BATALHÃO SERIDÓ

PLANO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA INSTRUÇÃO

1. FINALIDADE
- Elencar os procedimentos, responsabilidades e atribuições que propiciem ações de Prevenção de
Acidentes nas Atividades, durante o acampamento dos Soldados EV Gpt “B 2022”, durante o período
compreendido entre 22 a 27 de setembro de 2022.

2. OBJETIVO
- Prevenir a ocorrência de acidentes durante as atividades e oficinas de instrução.

3. REFERÊNCIAS
a. Portaria Nr 009 – COTER, de 16 DEZ 09, que Aprova a Diretriz de Instrução sobre Prevenção de
Acidentes na Instrução por Efeito das Condições Climáticas. BE - 52/09
b. Programa de Instrução Militar (PIM) (EB-70-P-11.001) do COTER, Ed 2021.
c. Caderno de Prevenção de Acidentes na Instrução e no Serviço, C32/1.
d. Programa de Prevenção de Acidentes (PPA), 1º Gpt E, de 14 MAR 22.

4. PRESSUPOSTOS BÁSICOS
a. Todos os acidentes podem e devem ser evitados;
b. A prevenção de acidentes durante todas as Atividades relacionadas ao Campo Básico fazem parte
das funções e responsabilidade dos militares participantes em todos os níveis, principalmente dos
chefes de oficinas;
c. Todo pessoal envolvido direta ou indiretamente com a instrução Militar deverá estar conscientizado
do grau de risco que a envolve e da necessidade de que todos se mobilizem em prol de eficiência,
disciplina e rigor funcional;
d. A instrução Militar é caracterizada pela existência de normas coerentes e adequadas ao seu
desenvolvimento; pelo fiel cumprimento dessas normas; e pela disciplina e profissionalismo
característico do Soldado do Exército Brasileiro. Nesse sentido, são inaceitáveis quaisquer tipos de
trotes e/ou brincadeiras;
e. Todo militar que tenha obrigação funcional de manipular ou manusear materiais perigosos, executar
técnicas de risco, tudo ligado ao cargo que ocupa, deve comportar-se como um perito responsável em
seu nível e em seu universo de ação.
f. Todas as atividades de instrução merecem cuidados especiais, particularmente aqueles em que o
nível de risco é maior. Assim, no desenvolvimento da Atividade Militar, qualquer aspecto relacionado
com a segurança do pessoal, do material e das instalações deverá ser previamente avaliado. Tais
medidas visam estabelecer oportunamente as medidas preventivas, incluindo-se a suspensão da
atividade, mesmo que já tenha sido iniciada.
g. Nas atividades de que serão desenvolvidas durante as instruções, devem ser considerados os
seguintes aspectos:
1) Diante das condições climáticas e do ambiente ao qual os militares ocuparão, e considerando o
esforço físico a ser despendido e a falta de experiência, a fim de se evitar a possível danos à integridade
física dos instruendos, como a desidratação, insolação, picadas de peçonhentos, etc.
2) A supervisão, pelo Comandante do Pelotão, de qualquer exercício que envolva atividade de risco;
3) A presença, no local da atividade, de uma ambulância devidamente guarnecida e equipada com
material e medicamento de primeiros socorros. Essas equipes deverão estar em condições de efetuar
pronto atendimento e evacuação de possíveis infortúnios.

5. NORMAIS GERAIS DE SEGURANÇA


a. Introdução
Os tópicos a seguir foram elaborados com base em lições aprendidas, durante as atividades de cunho
semelhantes. Deverá servir de referência para a adoção de medidas preventivas por todos os peritos
responsáveis, sem descuido de outras prescrições relativas à segurança, contida em manuais específicos
ou fundamentadas em outras experiências bem sucedidas.

b. Emprego de Munições, explosivos e Artifícios


1) Técnicos de manuseio e utilização
a) A responsabilidade de direção do preparo, colocação e acionamento de cargas de explosivos
deve ser atribuída a apenas um militar Perito, supervisionado pelo Comandante do Pelotão.
b) Procedimentos na utilização de Munição:
(1) Separar e identificar a Munição Real da Munição de Festim, utilizando em carregadores
diferentes e identificados por cores que se destaquem, ex: munição real em vermelho, munição de
Festim branca ou amarela;
(2) Controlar adequadamente o material utilizado, quando houver Atividade que realizem o
Tiro de Festim, impossibilitando desvios de mira;
(3) Verificar, e inspecionar constantemente o armamento, verificando a existência ou não de
munição no cano.
(4) O da munição de Festim exige o reforçador apropriado no armamento; mesmo com ele, a
arma nunca deve ser apontada e disparada na direção de pessoas nas distâncias inferiores a dez
metros.
c) Procedimento para a atividade de manuseio e manipulação de explosivos:
(1) Afastar dessa atividade os militares com problemas físicos ou psíquicos;
(2) Selecionar o pessoal perito;
(3) Escolhe áreas abertas e distantes de instalações (edifícios, residência, etc.) e de
equipamentos (viaturas etc);
(4) Avisar a população próxima da área utilizada, se for o caso;
(5) Controlar adequadamente o material utilizado;
(6) Verificar as condições do material, incluindo os respectivos prazos de exames previsto no
T9-1903 (Armazenamento, conservação, transporte e destruição de munições explosivos e artifícios) e
outros documentos específicos;
(7) Não expor o material ao tempo e à umidade, nem os deixar sob a ação dos raios solares por
período maior do que o absolutamente necessário ao transporte;
(8) Empregar ferramentas que não produzam, tais como as confeccionadas em cobre, madeira
etc.;
(9) Não fumar manipular explosivos;
(10) Empregar apenas o pessoal estritamente necessário à atividade, mantendo os demais
participantes além da distância de segurança;
(11) Observar silêncio para não prejudicar a concentração do pessoal envolvido na atividade;
(12) Acionar as cargas somente após a constatação de que a área envolvida esteja sob total
segurança;
(13) Tratando-se de substância química venenosa, lava as mãos após manusear o TNT,
dinamites ou outros explosivos, particularmente, aqueles exsudados e destinados à destruição;
(14) Não altera as características de um engenho para utilizá-lo de maneira diferente daquela
para a qual foi projetado. Por exemplo; transformar espoletas comuns em elétricas;
(15) Na instrução, não usar explosivos, nem os manusear ou ficar próxima a eles durante
aproximação ou no curso de uma tempestade com descargas elétricas.
d) O emprego de petardos de TNT, para tais simulação, poderá ser feito somente em casos
especiais e em área interditada ao trânsito de pessoas, animais e viaturas, autorizado pelos
Comandantes da OM Apoiada.

2) Providências quando houver um acidente com munição


a) Caso haja feridos, providenciar socorro afetada.
b) Verificar, inicialmente, indicio de imperícia, imprudência ou negligência no emprego do
material ou da munição.
c) Isolar a área e guarnecê-la, deixando-a intacta, para não comprometer prováveis levantamentos
periciais, principalmente se houve vítimas fatal.
d) Reunir todos os elementos materiais e informativos que possam facilitar o esclarecimento do
fato.

c. Emprego de Armamento Leve


1) Recomendações Gerais
a) Antes ou após a Atividade que empregue quaisquer tipos de cartuchos, deve ocorrer uma
inspeção de armas, munições e equipamentos relacionados com a atividade; a inspeção deve ser
executada, no local da atividade, pelo Comandante do Pelotão. Nas duas oportunidades indicadas, deve
ser verificada a existência de cartuchos ou corpos estranhos na câmara das armas leve inspecionadas; a
inspeção, após a atividade, deve incluir o recolhimento de todos os cartuchos e estojos existentes.
b) As inspeções de armamento do pessoal que participou de Atividade com Tiro de Festim devem
ser realizadas pelo Comandante do Pelotão e em locais previamente designados, de forma a
proporcionar as melhores condições de segurança, seja pelo isolamento e pela proteção ao pessoal não
participantes.
c) O emprego do armamento com munição de festim exige o reforçador apropriado; mesmo com
ele, a arma nunca deve ser apontada e disparada na direção de pessoas as distâncias inferiores a dez
metros.

d. Deslocamento Motorizado
1) Quanto as velocidades máxima e da distância das viaturas Operacionais.

a) Viaturas sobre rodas isoladas


CONDIÇÃO EM AUTO-ESTRADA EM ÁREA URBANA
SEM REBOQUE ATÉ 80 Km/h ATÉ 60 Km/h
COM REBOQUE ATÉ 80Km/h ATÉ 55 Km/h

b) Viaturas sobre rodas isoladas


Coluna aberta Até 70 Km/h
Coluna cerrada Até 60 Km/h
Por infiltração Como viatura isolada

c) Viaturas sobre lagartas


ISOLADAS ATÉ 50Km/h
COLUNA ABERTA ATÉ 60 Km/h
EM COMBOIO
COLUNA FECHADA ATÉ 30 Km/h

d) Viaturas nas estradas de revestimento primário na diversas Áreas da Operação


Até 1 Ton Até 30 km/h
Sem Reboque Mais de 1 Ton até 21/2 Ton Até 20 km/h

Viaturas SR Isoladas Mais de 21/2 Ton Até 20 km/h


Com Reboque Quando o Reboque não dispuser de freios, os valores
acima deverão ser abatidos em 10 km/h
Viaturas SR em Comboio Coluna aberta Até 30 km/h
Coluna cerrada Até 20 km/h

e) Observações complementares
(1) Quando os reboques não dispuserem de freio acionado pela viatura tratora, aos valores da
velocidade acima devem ser abatidos 10 km/h
(2) Observar a sinalização de trânsito.
(3) A velocidade máxima a ser desenvolvida por viaturas não operacionais, em deslocamento
isolado, é determinada pela regulamentação de tráfego civil.
(4) É obrigatória, quando em deslocamento, a existência de sinalização nos reboques (lanterna e
luz do freio “PARE”)

2) Dos procedimentos
a) As velocidades constantes dos quadros indicam o máximo permitido em cada situação. Caberá
a quem autorizar a saída da viatura ou o deslocamento do comboio fixar a velocidade máxima a ser
desenvolvida, levando em consideração os seguintes fatores.
(1) Experiência do motorista;
(2) Condição atmosférica;
(3) Características da estrada, tais como piso, desenvolvimento do traçado, numérico de pista e
sinalização;
(4) Densidade do tráfego civil;
(5) Condições atmosférica
(6) Prescrições legais na área urbana e nas estradas;
(7) Situação tática, se for o caso;
(8) Peculiaridades da região, como a natureza das obras de arte, a poeira e as travessias de curso
d’água por meio de descontínuos;
(9) Determinação do Escalão Superior;
b) As viaturas administrativas e as operacionais sobra rodas, quando trafegando isoladas, não
podem se deslocar nas rodovias, com velocidade abaixo da metade permitida à categoria das viaturas,
expressa pela placa indicadora de velocidade, respeitando-se as condições atmosféricas, a densidade do
tráfego civil e as imposições do policiamento no trecho considerado. A mesma velocidade mínima
deverá ser observada por essas viaturas nos acostamentos e nas faixas de aceleração/desaceleração, por
ocasião da entrada ou saída da pista de rolamento de sua rodovia.
c) O regulamento da marcha de um comboio, deslocando-se na primeira viatura da primeira unidade
de marchas, controla a velocidade do deslocamento de todas as viaturas do comboio.
d) As viaturas ambulância, operacionais ou não, deslocamento isolado, além de prioridade, gozam de
livre trânsito e estacionamento, quando identificadas por dispositivos de alarme sonoro, de luz
intermitente e pelo distintivo de identificação, caso em serviço de urgência. Quando não ocorrer o
previsto neste sub item, prevalecem os limites máximos estabelecidos nos quadros das velocidades
máximas das viaturas operacionais.
e) A fiel observância dos limites máximo autorizados e do respeito ás leis do trânsito é da testa da
coluna é da responsabilidade dos seguintes elementos:
(1) Do Cmt do comboio, ou de quem for por ele designado para marchar à testa da coluna, e dos
chefes de viaturas;
(2) Do próprio motorista, quando estiver sozinho.
f) Nenhum responsável poderá alegar, como explicação ou justificativa, o desconhecimento dos
limites máximos autorizados, das ordens particulares expressas neste Plano de Prevenção de Acidentes.
g) Nos deslocamentos de viaturas operacionais, em comboio ou isoladas, o chefe da viatura,
obrigatoriamente um Oficial ou Graduado mais antigo que o motorista, deve deslocar-se na cabine ao
lado do motorista e fiscalizar a observância das normas de segurança.
h) Deverá haver uma distância mínima de 80 metros entre uma Viatura e outra, evitando surpresas e
acidentes
i) Condutas a serem adotadas em caso de acidentes:
1) Socorro aos feridos e pessoas em estado de choque;
2) Balizamento/isolamento da área para evitar outros acidentes;
3) Evacuação dos feridos aos Hospitais mais próximos;
4) Informar à OM, Polícia Rodoviária Federal e OM de PE mais próximos.
j) É impositivo o uso do cinto de segurança nas Vtr Operacionais e Administrativas.
k) Ao estacionar em tereno inclinado, além dos freios de estacionamento, as Vtr deverão ser calçadas
com cunhas de madeira entre as rodas de apoio.
l) O regulador de macha de um comboio e o chefe última Vtr desse comboio devem portar meios de
comunicação para facilitar o controle desse deslocamento e demais providência, caso haja qualquer
anormalidade.

3) Habilidades dos motoristas


a) As viaturas não podem ser dirigidas por motoristas que não possuam a Carteira Nacional de
Habilitação e Carteira de Motorista Militar correspondente as suas classes ou categorias.
b) O uso de reboque exige motorista mais expediente, com treinamento especial e conhecedor de
todas as indicações técnicas e recomendações da conduta auto, decorrentes da tração de um reboque.

e. Deslocamento com Viaturas e Equipamentos de Engenharia (sobre rodas ou lagartas)


1) Partida, movimento e estacionamento
a) Antes de dar partida na Vtr Eng, o motorista deverá verificar a situação dos trens de rolamento,
dos pneus, das lanternas, dos freios, se está com algum vazamento e se existe pessoal à frente, ou a
retaguarda ou em outra posição de risco.
b) Ao dar partida para o deslocamento da viatura, o motorista deverá estar usando o capacete.
c) É proibido aos motoristas dirigir Vtr Eng sobre lagartas com a cabeça para fora da cabine do
motorista.
d) Durante o deslocamento, o motorista deve manter a maior parte do corpo no interior da viatura.
Tal procedimento visa à proteção do pessoal caso a Vtr tombe. Duas condutas servem de orientação.
(1) Caso a Vtr vire, procedimento mais correto é proteger-se no interior da vtr, quando em
segurança, procura sair.
(2) Em caso de incêndio ou submersão, sair imediatamente da Vtr. No primeiro caso, acionar o
sistema conta incêndio.
e) Em locais perigosos ou de difícil acesso, pouco iluminados ou em terrenos sujos e alagadiços,
utilizar vias e balizadores. Em tal situação, não descuidar da segurança desses guias e balizadores.
f) Em terrenos acidentados, cruzando fossos, tocas e buracos, reduzir a velocidade a níveis seguros.
g) Quando se estacionar nos terrenos inclinados, utilizar, além dos freios de estacionamento cunhas
de madeira entre as rodas de apoio.
h) No estacionamento, proibido o pernoite de militares dentro, à frente, debaixo ou retaguarda das
Vtr sobre lagartas ou sobre rodas.

2) Manutenção das Viaturas


a) Para as atividades rotineiras de manutenção devem ser utilizadas escadas para subir e descer das
viaturas, evitando saltos que podem trazer danos as articulações.
b) Observando quando ao manejo de solventes, dentre outros;
(1) Uso obrigatório de máscaras de óculos de proteção e luvas;
(2) Empregá-los em locais ventilados;
(3) Evitar respirar ou permitir o contato com a pele, olhos e roupas;
(4) Não caso de torneiras ao manejar solventes, afastar-se imediatamente para o local ventilado e
procurar auxílio médico; e
c) Tudo deve ser mantido limpo. Sujeira, graxa, óleo e lixo acumulado podem provocar acidentes e
causar sérios problemas.
d) As partes metálicas do veículo devem ser inspecionadas atendendo-se para a ferrugem e
corrosão.
e) Todos os consertos devem ser inspecionados quando as faltas, afrouxamentos, quebras de
equipamentos inclusive de rebites, porcas e parafusos.
f) As viaturas devem ser inspecionadas quando a pintura rachada, ferrugem, folgas ou falta de
peças soldadas.
g) Devem ser especificados o desgaste e sinais de vazamento em mangueiras hidráulicas e de ar
comprimido, certificando-se de que todos os conectores estão apertados.
h) O motorista da viatura deve conhecer o plano de manutenção de sua OM. A experiência mostra
que muitos acidentes decorrem da falta de observação de regras simples de segurança.
i) As Vtr não devem ter suas superfícies enceradas ou lubrificadas pois as possibilidades de
acidente por quedas aumentam.
3) Emprego de equipamento e uniforme
a) O motorista não deve permanecer no interior do veículo portanto cintos com equipamento,
suspensórios, coldre auxiliar, anéis, relógio, cordões e corrente de pescoço ou de pulso e outros
apetrechos que possam prender em partes do chassi, possibilitando a ocorrência de acidentes de
trabalho.
b) O uniforme utilizado deve ser o macacão.
4) Reabastecimento
a) Não permitia chamas ou centelhas na área de reabastecimento e designe um homem com
extintor de incêndio em condições de sanar qualquer problema.
b) Nunca entre em um veículo em chamas para tentar combater o fogo ou desligando o motor; isto
pode resultar em mortes ou ferimentos graves.

f. Utilização de Produtos Químicos, Materiais Cortantes e de Arames


1) O empregado de qualquer agente químico na Acampamento deve ser precedido de um exame
completo de suas características, efeitos e, particularmente, dos cuidados especiais para não colocar em
contato com outras substâncias capazes de transmudar tais características e efeito, criando perigo para o
pessoal participante.
2) Nenhum produto químico pode ser arremessado à Tropa.
3) Não utilizar Gás Lacrimogêneo em ambiente confinado, e somente utilizar se tiver certeza que o
ambiente propicie dispersão do gás, mediante ordem.
4) Ao manusear material cortante ou arame farpado, o militar deverá utilizar equipamento de
proteção nas mãos e nos olhos.

g. Marchas e Estacionamento
1) Na seleção do itinerário de marchas de qualquer tipo, deve-se evitar, sempre que possível, as
vias de tráfego intenso ou difícil. Não sendo possível essa medida, cuidados especiais devem ser
observados.
2) Ligações devem ser estabelecidos entre todos os integrantes da coluna de marcha de modo que
seu comandante, continuamente, seja informado situação existente.
3) As marchas noturnas exigem cuidados especiais, como o emprego de equipamento de
sinalização à distância.
4) O estacionamento deve manter-se em ligação com seu aquartelamento ou na sua
impossibilidade técnica, com o loca mais próximos de onde possam ser providenciados socorros
adequados em caso de acidentes.
5) Em qualquer estacionamento, parada ou local de Abrigo, deve ser mantida uma Equipe de
primeiros socorros. Essa Equipe deve dispor de soro anti-ofídico e de medicamentos específicos contra
mordedura ou picada de animais peçonhentos existentes na região.
6) Em função das condições climáticas, da vegetação existente na região de atividade da tropa e
das características dessas atividades, devem ser anotadas medidas adequadas de prevenção e de
combate a incêndio.
7) O Local de Estacionamento da Tropa deverá ser separado do Local de Estacionamento de
Viaturas.
8) Nenhum militar poderá pernoitar dentro das Viaturas, embaixo ou próximo às mesmas.
9) Não está autorizado fazer fogueiras.
10) Não está autorizado o pernoite dos militares em Áreas não previstas na Operação, tais como:
Hotéis, estábulos, residências particulares e outros.
11) Não está autorizado o corte de árvores e o abate de animais, devendo ser preservado o meio
ambiente original.
12) Durante as Ações visando a contra mobilidade, tais como abertura de crateras, espaldões,
fossos e construção de obstáculos, deverá haver o refazimento das condições originais do terreno.

h. Pontagem e Embarcações
1) Grande número de acidente durante as manobras de pontagem e de aparelhos de força decorre,
na realidade, na inobservância das regras técnicas constantes dos manuais.
2) Antes do lançamento, os bujões de escoamento das embarcações de manobra devem ser
abertos para o escoamento da água dos porões, praças de máquinas etc.
3) Coletes salva-vidas (em bom estado e dentro do prazo de validade) devem ser obrigatoriamente
empregado pelo pessoal em pontões, portadas, ponte, botes e lanchas.
4) Todo bote deverá possuir uma boia de sinalização.
5) Cabos e amarras das portadas e partes de ponte e embarcação não podem permanecer
arrastando na superfície da água.
6) Deve ser designada uma turma de salvamento e segurança localizada à jusante da ponte. Essa
turma deve estar equipada com um bote a motor e com uniforme diferente do pessoal empregado. Seus
integrantes devem ser bons nadadores e estar devidamente equipados para salvamento.
7) o operador de moto de popa deve apitar a efetuar pequenos reparos, principalmente a troca de
pina de hélice.
8) Todas portadas não devem ser sobrecarregadas. Quando operam em água rasa ou de correnteza
veloz, a capacidade regulamentar das portadas deve ser reduzida, obedecendo aos dados técnicos
constantes dos manuais específicos.
9) A água no interior dos suportes flutuantes deve ser continuamente baldeada para mantê-los
sempre vazios.
10) As portadas devem ser ligadas aos empurradores e embarcações de manobras com amarras de
boa qualidade e de diâmetro igual ou superior a 3/4".
11) As portadas devem ser equipadas com motores de popa de potência suficiente, de acordo com
as especificações constantes do manual técnicos constates do manual especificações constantes do
manual técnico de cada equipagem.
12) Os motores de popa devem ser amarrados aos verdugos.
13) As âncora devem estar sempre armadas e preparadas para o lançamento em caso de
emergência.
14) Todas portadas ou parte de ponte deve ser equipada com motores sobressalentes de potência
suficiente para evitar que se desgarre.
15) Na correnteza de velocidade igual ou superior a 5 pés e em águas turbulentas, as portadas
devem ter a capacidade reduzida, as ancoragens e em embarcações de manobra, durante os
desembarques e a navegação.
16) Os embarques se desembarques em portadas, por se constituírem em momentos críticos da
navegação, devem receber especial atenção dos responsáveis de cada portada.

i. Técnica Especial de Combate


1) Consideração Gerais
a) Os acidentes na execução de técnicas especiais de combate, normalmente acarretam
consequências graves para seus agentes. Essa contatação impõe, assim, uma cuidadosa preparação das
atividades que envolvam a execução dessas técnicas, incluindo um acompanhamento cerrado das
mesmas pelo pessoal da segurança.
b) Os itinerários devem ser minuciosamente reconhecidos pelo Comandante do Pelotão, antes dos
inícios de Patrulhas ou deslocamentos noturnos, quanto aos seguintes aspectos, dentre outros:
(1) Cursos de água, lagos, pântano ou outros obstáculos interpostos à tropa e que possam
redunda em risco para as patrulhas;
(2) Cisternas, poços ou suspiros de minas subterrâneas;
(3) Passagens em rodovias movimentadas, povoadas, passagens sob ferrovia; e
(4) Locais onde possam existir engenhos falhados (Polígonos de tiro).
(5) Esses locais perigosos devem ser balizados ou mesmo interditados conforme o grau de
participantes.
c) Não deve haver o contato físico entre tropas e figuração, de modo a impedir incidentes que
resultem em quaisquer prejuízos à integridade física ou moral dos participantes.
d) Evitar encostar-se em cercas de arame ou abriga-se sob árvores altas isoladas, durante
tempestades elétricas.

2) Navegação em botes
a) Todas as embarcações empregadas, inclusive as voadeiras, em qualquer deslocamento fluvial,
deverão:
(1) Ter um Chefe, responsáveis pela disciplina, emprego e segurança da mesma;
(2) Estar com, pelo menos 03 (três) militares da tropa embarcados;
(3) Observar a segurança individual - com o uso do colete salva-vidas por todos os
embarcados, inclusive o piloto e todos com os coturnos amarrados com soltura rápida;
(4) Empregar cordões longos para fixar Armt as embarcações, de modo a não prejudicar sua
pronta utilização e evitar o seu extravio;
(5) Manter amarrados ao centro da mesma as mochilas e demais Eqp; e
(6) Manter também amarrados o motor, inclusive o reserva, se houver, tanque de combustível
etc.
b) Não empregar um motor mais potente que o recomendado pelo fabricante.
c) Não ficar em pé em embarcação, permanecer na margem, próximo ao local do sinistro, até a
chegada do socorro.
d) Conhecer a capacidade de carga da embarcação e não a sobrecarregar. O peso dos passageiros e
da carga, incluindo o equipamento, e não o número de lugares, determina a capacidade segura de
cargas para embarcação.
e) Verificar a previsão meteorológicas; ter cuidado com a aproximação de tempestade e voltar para
a margem ao primeiro sinal de águas revoltas.
f) Carregar no mínima 02 remos dentro da embarcação.
g) Não permitir o uso de fumo dentro da embarcação.
h) Conduzir uma bolsa de primeiros socorros.
i) Não ultrapassar a capacidade da embarcação.
j) Escolher, para o caso de desembarques de tropas em exercícios, praias ou locais rasos. Estes
locais deverão ser selecionados e balizados durante o reconhecimento.
k) Alertar os ocupantes de bote que o desembarque deverá ser feito após a ancoragem e após o
comando subsequente.
l) Redobrar os cuidados para a navegação à noite.

3) Cursos de água
a) Verificar se é imperiosa a transposição do curso, se houver realmente necessidade, separar os
não nadadores antes da passagem propriamente dita;
b) Reforçar as medidas de segurança, inclusive destinando-lhes coletes salva-vidas.
c) Não está autorizado o banho de militares em rios, açudes, represas e córregos.

4) Ocupação de PBCE, PSE e Ações da Força Oponente


a) Durante a Operação, os seguintes cuidados:
(1) Não apontar armas para as pessoas abordadas ou transeuntes;
(2) As armas deverão estar travadas e não se de admitir disparos acidentais, mesmo com
Festim; e
(3) Não empregar violência contra eventuais tentativas de desbordamento com emprego de
"esperteza".
(4) À noite, quanto mais movimentadas as Rodovias, maiores serão os cuidados com a
sinalização preventiva. Poderão ser usados: Lanternas rotatórias, placa de alertar pintadas com tinta
fosforescentes, lâminas com querosene ou diesel, lanternas com luz intermitente (pisca-pisca), cones de
sinalização e outros. Colocar a sinalização a uma distância de tal que o motorista tenha possibilidade
física a velocidade e parar o veículo antes de submeter-se à revista.
b) Os locais escolhidos para PBCE deverão estar em boas condições de visibilidade para os
motoristas, mesmo à noite, com a finalidade de se evitar acidentes.
c) Prever, para a tropa e empregada, coletes de identificação fosforescentes, lanterna e outros
dispositivos similares.

j. Rabdomiólise
a. A rabdomiólise é uma condição que pode levar a um quadro clinicamente relevante.
b. A urina escura (castanho-avermelhada) é a manifestação clássica de rabdomiólise.
c. As Operações Militares, por sua demanda física intensa e continuada permitem chegar a um
quadro de rabdomiólise clinicamente relevante.
d. O quadro clínico pode complicar quando associado a variáveis como: desidratação, doenças
relacionadas ao calor, determinadas drogas, utilização inadequada de suplementos e consumo excessivo
de álcool entre outros.
e. A associação acima citada pode levar a ocorrência de Arritmia Cardíaca e Insuficiência renal
aguda, entre outros.
f. Nesse contexto, deve-se evitar esforço acima do normal, e disponibilizar constantemente água
para os militares participantes, bem como, realizar orientações sobre hidratação durante o
acampamento.
g. Deverá haver por parte do Batalhão, uma Equipe de Saúde para monitorar os aspectos físicos
dos militares no que tange os indícios que sinalizem rabdomiólise.

k. Instrução Militar Fora de Área Pertencentes ao Exército Brasileiro


1) a utilização de área não pode pertencentes ao Exército, para atividades de instrução Militar,
exige cuidados e providência específicas por parte dos comandos responsáveis.
2) Não adentrar nenhuma Área Particular sem o consentimento por escrito do Proprietário.
3) Equipes especiais, preferencialmente com a participação dos próprios relatórios devem
percorrer a região destinada as atividades; as recomendações e as observações devem ser anotadas, para
influírem na condução das atividades e nas providências de responsabilidade de Exército.
4) O emprego de tiro de festim, explosivos e munições de qualquer espécie exige um plano
especial de segurança, contendo, dentre outros julgados necessários:
5) Deverão ser adotadas medidas de prevenção e de combate a incêndio na vegetação.
6) A limpeza da área deve ser executada imediatamente após a conclusão das atividades com tiro
real, munição e explosivos.

l. Combate a Incêndio
1) Para que um incêndio na vegetação ocorra, é necessária uma fonte de ignição, além de
combustível e condições meteorológicas propícias.
2) Sol forte; solo árido; vegetação seca; e ação humana são os fatores que favorecem a ocorrência
do fenômeno;
3) Devera sempre, ter uma equipe de combate a focos de incêndio, bem como um CTA sobre aviso
para o combate primário.
m. Outros Aspectos
1) Não está autorizado o consumo de bebidas alcóolicas e similares, pelos participantes do
Exercício, durante todas as fases da Operação Guararapes
2) Todo o deslocamento a pé deverá ser feito sempre em duplas, com o destino informado ao
Comandante de Pelotão.
3) Não está autorizado a tirada de fotografias e realização de filmagens, por parte dos militares,
somente o pessoal autorizado poderá fazê-lo.
4) Não deverá haver o contato físico entre a figuração e a Tropa, bem como arremesso de objetos,
de modo a impedir incidentes que resultem em quaisquer prejuízos à integridade física ou moral dos
participantes.
5) O respeito à integridade física e moral deve ser uma preocupação constante de todos os
integrantes da Tropa. Não serão admitidos, em hipótese alguma, castigo físico ou uso de linguagem
inadequada ou pejorativa.
6) Não deverá haver em nenhuma hipótese, contato da Tropa com o público civil.
7) Caso ocorra acidente, e este não seja de gravidade, o acidentado deverá ser encaminhado através
Ambulância, acompanhado por uma equipe médica, para a Divisão de Saúde do 1º BEC, caso seja
grave, o mesmo deverá ser encaminhado para o Hospital Regional do Seridó, localizado na Estrada do
Perímetro Irrigado do Sabugi, s/n, Paulo VI, Caicó - RN, 59300-000, CTT (84) 3421- 9658.

UÍSLEI ARAÚJO DE MEDEIROS – 1º TEN


Oficial de Prevenção de Acidentes na Instrução do 1º BEC

ENZO KATO – Ten Cel


Comandante do 1º Batalhão de Engenharia de Construção

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