Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. FINALIDADE
- Elencar os procedimentos, responsabilidades e atribuições que propiciem ações de Prevenção de
Acidentes nas Atividades, durante o acampamento dos Soldados EV Gpt “B 2022”, durante o período
compreendido entre 22 a 27 de setembro de 2022.
2. OBJETIVO
- Prevenir a ocorrência de acidentes durante as atividades e oficinas de instrução.
3. REFERÊNCIAS
a. Portaria Nr 009 – COTER, de 16 DEZ 09, que Aprova a Diretriz de Instrução sobre Prevenção de
Acidentes na Instrução por Efeito das Condições Climáticas. BE - 52/09
b. Programa de Instrução Militar (PIM) (EB-70-P-11.001) do COTER, Ed 2021.
c. Caderno de Prevenção de Acidentes na Instrução e no Serviço, C32/1.
d. Programa de Prevenção de Acidentes (PPA), 1º Gpt E, de 14 MAR 22.
4. PRESSUPOSTOS BÁSICOS
a. Todos os acidentes podem e devem ser evitados;
b. A prevenção de acidentes durante todas as Atividades relacionadas ao Campo Básico fazem parte
das funções e responsabilidade dos militares participantes em todos os níveis, principalmente dos
chefes de oficinas;
c. Todo pessoal envolvido direta ou indiretamente com a instrução Militar deverá estar conscientizado
do grau de risco que a envolve e da necessidade de que todos se mobilizem em prol de eficiência,
disciplina e rigor funcional;
d. A instrução Militar é caracterizada pela existência de normas coerentes e adequadas ao seu
desenvolvimento; pelo fiel cumprimento dessas normas; e pela disciplina e profissionalismo
característico do Soldado do Exército Brasileiro. Nesse sentido, são inaceitáveis quaisquer tipos de
trotes e/ou brincadeiras;
e. Todo militar que tenha obrigação funcional de manipular ou manusear materiais perigosos, executar
técnicas de risco, tudo ligado ao cargo que ocupa, deve comportar-se como um perito responsável em
seu nível e em seu universo de ação.
f. Todas as atividades de instrução merecem cuidados especiais, particularmente aqueles em que o
nível de risco é maior. Assim, no desenvolvimento da Atividade Militar, qualquer aspecto relacionado
com a segurança do pessoal, do material e das instalações deverá ser previamente avaliado. Tais
medidas visam estabelecer oportunamente as medidas preventivas, incluindo-se a suspensão da
atividade, mesmo que já tenha sido iniciada.
g. Nas atividades de que serão desenvolvidas durante as instruções, devem ser considerados os
seguintes aspectos:
1) Diante das condições climáticas e do ambiente ao qual os militares ocuparão, e considerando o
esforço físico a ser despendido e a falta de experiência, a fim de se evitar a possível danos à integridade
física dos instruendos, como a desidratação, insolação, picadas de peçonhentos, etc.
2) A supervisão, pelo Comandante do Pelotão, de qualquer exercício que envolva atividade de risco;
3) A presença, no local da atividade, de uma ambulância devidamente guarnecida e equipada com
material e medicamento de primeiros socorros. Essas equipes deverão estar em condições de efetuar
pronto atendimento e evacuação de possíveis infortúnios.
d. Deslocamento Motorizado
1) Quanto as velocidades máxima e da distância das viaturas Operacionais.
e) Observações complementares
(1) Quando os reboques não dispuserem de freio acionado pela viatura tratora, aos valores da
velocidade acima devem ser abatidos 10 km/h
(2) Observar a sinalização de trânsito.
(3) A velocidade máxima a ser desenvolvida por viaturas não operacionais, em deslocamento
isolado, é determinada pela regulamentação de tráfego civil.
(4) É obrigatória, quando em deslocamento, a existência de sinalização nos reboques (lanterna e
luz do freio “PARE”)
2) Dos procedimentos
a) As velocidades constantes dos quadros indicam o máximo permitido em cada situação. Caberá
a quem autorizar a saída da viatura ou o deslocamento do comboio fixar a velocidade máxima a ser
desenvolvida, levando em consideração os seguintes fatores.
(1) Experiência do motorista;
(2) Condição atmosférica;
(3) Características da estrada, tais como piso, desenvolvimento do traçado, numérico de pista e
sinalização;
(4) Densidade do tráfego civil;
(5) Condições atmosférica
(6) Prescrições legais na área urbana e nas estradas;
(7) Situação tática, se for o caso;
(8) Peculiaridades da região, como a natureza das obras de arte, a poeira e as travessias de curso
d’água por meio de descontínuos;
(9) Determinação do Escalão Superior;
b) As viaturas administrativas e as operacionais sobra rodas, quando trafegando isoladas, não
podem se deslocar nas rodovias, com velocidade abaixo da metade permitida à categoria das viaturas,
expressa pela placa indicadora de velocidade, respeitando-se as condições atmosféricas, a densidade do
tráfego civil e as imposições do policiamento no trecho considerado. A mesma velocidade mínima
deverá ser observada por essas viaturas nos acostamentos e nas faixas de aceleração/desaceleração, por
ocasião da entrada ou saída da pista de rolamento de sua rodovia.
c) O regulamento da marcha de um comboio, deslocando-se na primeira viatura da primeira unidade
de marchas, controla a velocidade do deslocamento de todas as viaturas do comboio.
d) As viaturas ambulância, operacionais ou não, deslocamento isolado, além de prioridade, gozam de
livre trânsito e estacionamento, quando identificadas por dispositivos de alarme sonoro, de luz
intermitente e pelo distintivo de identificação, caso em serviço de urgência. Quando não ocorrer o
previsto neste sub item, prevalecem os limites máximos estabelecidos nos quadros das velocidades
máximas das viaturas operacionais.
e) A fiel observância dos limites máximo autorizados e do respeito ás leis do trânsito é da testa da
coluna é da responsabilidade dos seguintes elementos:
(1) Do Cmt do comboio, ou de quem for por ele designado para marchar à testa da coluna, e dos
chefes de viaturas;
(2) Do próprio motorista, quando estiver sozinho.
f) Nenhum responsável poderá alegar, como explicação ou justificativa, o desconhecimento dos
limites máximos autorizados, das ordens particulares expressas neste Plano de Prevenção de Acidentes.
g) Nos deslocamentos de viaturas operacionais, em comboio ou isoladas, o chefe da viatura,
obrigatoriamente um Oficial ou Graduado mais antigo que o motorista, deve deslocar-se na cabine ao
lado do motorista e fiscalizar a observância das normas de segurança.
h) Deverá haver uma distância mínima de 80 metros entre uma Viatura e outra, evitando surpresas e
acidentes
i) Condutas a serem adotadas em caso de acidentes:
1) Socorro aos feridos e pessoas em estado de choque;
2) Balizamento/isolamento da área para evitar outros acidentes;
3) Evacuação dos feridos aos Hospitais mais próximos;
4) Informar à OM, Polícia Rodoviária Federal e OM de PE mais próximos.
j) É impositivo o uso do cinto de segurança nas Vtr Operacionais e Administrativas.
k) Ao estacionar em tereno inclinado, além dos freios de estacionamento, as Vtr deverão ser calçadas
com cunhas de madeira entre as rodas de apoio.
l) O regulador de macha de um comboio e o chefe última Vtr desse comboio devem portar meios de
comunicação para facilitar o controle desse deslocamento e demais providência, caso haja qualquer
anormalidade.
g. Marchas e Estacionamento
1) Na seleção do itinerário de marchas de qualquer tipo, deve-se evitar, sempre que possível, as
vias de tráfego intenso ou difícil. Não sendo possível essa medida, cuidados especiais devem ser
observados.
2) Ligações devem ser estabelecidos entre todos os integrantes da coluna de marcha de modo que
seu comandante, continuamente, seja informado situação existente.
3) As marchas noturnas exigem cuidados especiais, como o emprego de equipamento de
sinalização à distância.
4) O estacionamento deve manter-se em ligação com seu aquartelamento ou na sua
impossibilidade técnica, com o loca mais próximos de onde possam ser providenciados socorros
adequados em caso de acidentes.
5) Em qualquer estacionamento, parada ou local de Abrigo, deve ser mantida uma Equipe de
primeiros socorros. Essa Equipe deve dispor de soro anti-ofídico e de medicamentos específicos contra
mordedura ou picada de animais peçonhentos existentes na região.
6) Em função das condições climáticas, da vegetação existente na região de atividade da tropa e
das características dessas atividades, devem ser anotadas medidas adequadas de prevenção e de
combate a incêndio.
7) O Local de Estacionamento da Tropa deverá ser separado do Local de Estacionamento de
Viaturas.
8) Nenhum militar poderá pernoitar dentro das Viaturas, embaixo ou próximo às mesmas.
9) Não está autorizado fazer fogueiras.
10) Não está autorizado o pernoite dos militares em Áreas não previstas na Operação, tais como:
Hotéis, estábulos, residências particulares e outros.
11) Não está autorizado o corte de árvores e o abate de animais, devendo ser preservado o meio
ambiente original.
12) Durante as Ações visando a contra mobilidade, tais como abertura de crateras, espaldões,
fossos e construção de obstáculos, deverá haver o refazimento das condições originais do terreno.
h. Pontagem e Embarcações
1) Grande número de acidente durante as manobras de pontagem e de aparelhos de força decorre,
na realidade, na inobservância das regras técnicas constantes dos manuais.
2) Antes do lançamento, os bujões de escoamento das embarcações de manobra devem ser
abertos para o escoamento da água dos porões, praças de máquinas etc.
3) Coletes salva-vidas (em bom estado e dentro do prazo de validade) devem ser obrigatoriamente
empregado pelo pessoal em pontões, portadas, ponte, botes e lanchas.
4) Todo bote deverá possuir uma boia de sinalização.
5) Cabos e amarras das portadas e partes de ponte e embarcação não podem permanecer
arrastando na superfície da água.
6) Deve ser designada uma turma de salvamento e segurança localizada à jusante da ponte. Essa
turma deve estar equipada com um bote a motor e com uniforme diferente do pessoal empregado. Seus
integrantes devem ser bons nadadores e estar devidamente equipados para salvamento.
7) o operador de moto de popa deve apitar a efetuar pequenos reparos, principalmente a troca de
pina de hélice.
8) Todas portadas não devem ser sobrecarregadas. Quando operam em água rasa ou de correnteza
veloz, a capacidade regulamentar das portadas deve ser reduzida, obedecendo aos dados técnicos
constantes dos manuais específicos.
9) A água no interior dos suportes flutuantes deve ser continuamente baldeada para mantê-los
sempre vazios.
10) As portadas devem ser ligadas aos empurradores e embarcações de manobras com amarras de
boa qualidade e de diâmetro igual ou superior a 3/4".
11) As portadas devem ser equipadas com motores de popa de potência suficiente, de acordo com
as especificações constantes do manual técnicos constates do manual especificações constantes do
manual técnico de cada equipagem.
12) Os motores de popa devem ser amarrados aos verdugos.
13) As âncora devem estar sempre armadas e preparadas para o lançamento em caso de
emergência.
14) Todas portadas ou parte de ponte deve ser equipada com motores sobressalentes de potência
suficiente para evitar que se desgarre.
15) Na correnteza de velocidade igual ou superior a 5 pés e em águas turbulentas, as portadas
devem ter a capacidade reduzida, as ancoragens e em embarcações de manobra, durante os
desembarques e a navegação.
16) Os embarques se desembarques em portadas, por se constituírem em momentos críticos da
navegação, devem receber especial atenção dos responsáveis de cada portada.
2) Navegação em botes
a) Todas as embarcações empregadas, inclusive as voadeiras, em qualquer deslocamento fluvial,
deverão:
(1) Ter um Chefe, responsáveis pela disciplina, emprego e segurança da mesma;
(2) Estar com, pelo menos 03 (três) militares da tropa embarcados;
(3) Observar a segurança individual - com o uso do colete salva-vidas por todos os
embarcados, inclusive o piloto e todos com os coturnos amarrados com soltura rápida;
(4) Empregar cordões longos para fixar Armt as embarcações, de modo a não prejudicar sua
pronta utilização e evitar o seu extravio;
(5) Manter amarrados ao centro da mesma as mochilas e demais Eqp; e
(6) Manter também amarrados o motor, inclusive o reserva, se houver, tanque de combustível
etc.
b) Não empregar um motor mais potente que o recomendado pelo fabricante.
c) Não ficar em pé em embarcação, permanecer na margem, próximo ao local do sinistro, até a
chegada do socorro.
d) Conhecer a capacidade de carga da embarcação e não a sobrecarregar. O peso dos passageiros e
da carga, incluindo o equipamento, e não o número de lugares, determina a capacidade segura de
cargas para embarcação.
e) Verificar a previsão meteorológicas; ter cuidado com a aproximação de tempestade e voltar para
a margem ao primeiro sinal de águas revoltas.
f) Carregar no mínima 02 remos dentro da embarcação.
g) Não permitir o uso de fumo dentro da embarcação.
h) Conduzir uma bolsa de primeiros socorros.
i) Não ultrapassar a capacidade da embarcação.
j) Escolher, para o caso de desembarques de tropas em exercícios, praias ou locais rasos. Estes
locais deverão ser selecionados e balizados durante o reconhecimento.
k) Alertar os ocupantes de bote que o desembarque deverá ser feito após a ancoragem e após o
comando subsequente.
l) Redobrar os cuidados para a navegação à noite.
3) Cursos de água
a) Verificar se é imperiosa a transposição do curso, se houver realmente necessidade, separar os
não nadadores antes da passagem propriamente dita;
b) Reforçar as medidas de segurança, inclusive destinando-lhes coletes salva-vidas.
c) Não está autorizado o banho de militares em rios, açudes, represas e córregos.
j. Rabdomiólise
a. A rabdomiólise é uma condição que pode levar a um quadro clinicamente relevante.
b. A urina escura (castanho-avermelhada) é a manifestação clássica de rabdomiólise.
c. As Operações Militares, por sua demanda física intensa e continuada permitem chegar a um
quadro de rabdomiólise clinicamente relevante.
d. O quadro clínico pode complicar quando associado a variáveis como: desidratação, doenças
relacionadas ao calor, determinadas drogas, utilização inadequada de suplementos e consumo excessivo
de álcool entre outros.
e. A associação acima citada pode levar a ocorrência de Arritmia Cardíaca e Insuficiência renal
aguda, entre outros.
f. Nesse contexto, deve-se evitar esforço acima do normal, e disponibilizar constantemente água
para os militares participantes, bem como, realizar orientações sobre hidratação durante o
acampamento.
g. Deverá haver por parte do Batalhão, uma Equipe de Saúde para monitorar os aspectos físicos
dos militares no que tange os indícios que sinalizem rabdomiólise.
l. Combate a Incêndio
1) Para que um incêndio na vegetação ocorra, é necessária uma fonte de ignição, além de
combustível e condições meteorológicas propícias.
2) Sol forte; solo árido; vegetação seca; e ação humana são os fatores que favorecem a ocorrência
do fenômeno;
3) Devera sempre, ter uma equipe de combate a focos de incêndio, bem como um CTA sobre aviso
para o combate primário.
m. Outros Aspectos
1) Não está autorizado o consumo de bebidas alcóolicas e similares, pelos participantes do
Exercício, durante todas as fases da Operação Guararapes
2) Todo o deslocamento a pé deverá ser feito sempre em duplas, com o destino informado ao
Comandante de Pelotão.
3) Não está autorizado a tirada de fotografias e realização de filmagens, por parte dos militares,
somente o pessoal autorizado poderá fazê-lo.
4) Não deverá haver o contato físico entre a figuração e a Tropa, bem como arremesso de objetos,
de modo a impedir incidentes que resultem em quaisquer prejuízos à integridade física ou moral dos
participantes.
5) O respeito à integridade física e moral deve ser uma preocupação constante de todos os
integrantes da Tropa. Não serão admitidos, em hipótese alguma, castigo físico ou uso de linguagem
inadequada ou pejorativa.
6) Não deverá haver em nenhuma hipótese, contato da Tropa com o público civil.
7) Caso ocorra acidente, e este não seja de gravidade, o acidentado deverá ser encaminhado através
Ambulância, acompanhado por uma equipe médica, para a Divisão de Saúde do 1º BEC, caso seja
grave, o mesmo deverá ser encaminhado para o Hospital Regional do Seridó, localizado na Estrada do
Perímetro Irrigado do Sabugi, s/n, Paulo VI, Caicó - RN, 59300-000, CTT (84) 3421- 9658.