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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

OM: 13º GAC PLANO DE SESSÃO DATA: Conforme QTS


HORA: Conforme QTS

CURSO: Instrução básica de 2023 GRUPAMENTO: Conforme QTS

DISCIPLINA: 26 – Utilização do terreno


OBJETIVO: B -101 – Utilizar o terreno para progredir em combate diurno

OBJETIVOS: 1 - Empregar as técnicas de progressão no combate diurno;


2 - Superar as adversidades na realização de exercícios (RUSTICIDADE).

LOCAL: Área próxima da PTC.

TÉCNICA(S) DE ENSINO: Demonstração e exercício individual.

MEIOS AUXILIARES: Quadro mural.

INSTRUTOR: MONITOR(ES): AUXILIAR(ES):


Asp DANIEL 02 Asp e 02 Alunos do SFST 03 Sd

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Preparação do material e local de instrução

MEDIDAS DE SEGURANÇA: Em caso de acidente o militar será conduzido à Seção de Saúde do Grupo.

FONTES DE CONSULTA: C 21 –74

ASSINATURA: VISTO: VISTO:

___________________ _________________ ________________


Instrutor Cmt 1ª Bia O S/3

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TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO MAI E OBS

OBJETIVOS: Instrutor:
1-EMPREGAR AS TÉCNICAS DE PROGRESSÃO;
2-SUPERAR AS ADVERSIDADES NA REALIZAÇÃO DE EXERCíCIOS Exposição
(RUSTICIDADE). Oral

CONDUTA DO INSTRUENDO:
O instruendo deverá aplicar corretamente as técnicas de progressão.
Instruendos:
SUMÁRIO:
I - INTRODUÇÃO: Atenção
II - DESENVOLVIMENTO:
a. PROGRESSÃO EM COMBATE
b. PROGRESSÃO SOB FOGO INIMIGO
01 c. PROCESSOS DE PROGRESSÃO
d. EXECUÇÃO DE LANÇO
minuto e. PASSAGEM DE OBSTÁCULO
f. PRÁTICA (REALIZAR A PISTA DE PROGRESSÃO)

III - CONCLUSÃO Quadro

IMPORTÂNCIA DO ASSUNTO: Mural


O assunto abordado nesta instrução é de vital importância no combate. O
militar deve saber progredir e utilizar corretamente o terreno para atirar, garantindo
sua vida no combate.
Durante a pista de progressão será desenvolvida no soldado a
RUSTICIDADE. Esse atributo da área afetiva será desenvolvido através dos vários
obstáculos que o soldado deverá transpor na realização da pista de progressão.

I – INTRODUÇÃO
O instrutor fará uma rápida explanação sobre a importância do assunto..

II – DESENVOLVIMENTO
01 a. PROGRESSÃO EM COMBATE:
minuto
Precauções que devem ser tomadas:
(1) Escolher itinerários que ofereçam o máximo de cobertas e abrigos;
(2) Deslocar-se por lanços curtos entre os abrigos e cobertas sucessivas; (3)
Após cada lanço, parar e fazer um estudo cuidadoso do terreno, só abandonando a
posição depois de escolher o ponto seguinte a ocupar e o melhor caminho para
atingi-lo; (4) Evitar áreas limpas e
descobertas, onde ficará mais visível; (5) Se tiver que cruzar pequenos
trechos descobertos do terreno, aproveitar ruídos ou movimentos que possam
distrair a atenção do inimigo ( tiros, movimento de blindados, etc );
(6) Usar um processo de progressão adequado ao terreno e à situação;
(7) Evitar obstáculos e partes difíceis do terreno que lhe restrinjam o movimento,
deixando-o mais exposto ao fogo inimigo.
02 Os lanços só devem ser usados quando não se dispuser de itinerário totalmente
minutos desenfiado (são lentos e cansativos).

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TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO MAI E OBS

b. PROCESSO DE PROGRESSÃO Instrutor:

Os processos a utilizar, serão ditados pelo terreno, inimigo, pela velocidade Exposição
desejada e esforço físico a desprender. Oral

Marcha Normal
Não se está sob vistas e fogos do inimigo ou em trechos desenfiados do terreno.
Comando: MARCHE!. Instruendos:

Engatinhar Atenção
É o processo utilizado quando se dispõe de cobertas e abrigos de média altura. É
mais lento e fatigante que caminhar e melhor que rastejar. O combatente deverá
conduzir sua arma na mão direita (ou esquerda se for canhoto), cuidando para que
não entre terra na boca da arma e na janela de ejeção. Enquadrado em uma fração, o
soldado receberá o comando de ENGATINHAR!

15 Rastejo
Será empregado quando se desejar fugir a observação e ao fogo inimigo e as
minutos cobertas e abrigos existentes forem muito reduzidos em altura. Podem ser usados Quadro
dois processos de rastejo, ambos extremamente lentos e fatigantes e que só deverão
ser utilizados para pequenos deslocamentos. Mural

(1) Rastejo Alto (1 Processo)


Será empregado quando houver disponibilidade de cobertas e abrigos quando a
observação do inimigo for reduzida e quando se desejar um pouco mais de rapidez.
Mantém-se o corpo levantado do solo, apoiando-se sobre os antebraços e os e
joelhos. Acomoda-se o fuzil nos braços, cuidando para que a boca da arma não
encoste no solo. Progride-se alternando avanços do cotovelo direito e joelho
esquerdo com o cotovelo esquerdo e joelho direito.

(2) Rastejo Baixo (2 Processo)


É mais lento e mais cansativo e será empregado quando as cobertas e abrigos forem Prática
mínimos, quando o inimigo tiver boa observação e quando a rapidez não for
essencial. Mantém-se o corpo colado ao solo, segura-se a bandoleira próxima ao
zarelho superior, ficando a arma deitada sobre o antebraço sem que sua boca toque
o solo. Para progredir leva-se as mãos a frente da cabeça, conservando os cotovelos
no solo. Encolhe-se uma das pernas e com ela empurra-se o corpo para frente, com
auxílio das mãos e o antebraços. Deve-se tocar com frequência as pernas de
impulsão, para evitar o cansaço.

Marcha Acelerada (MARCHE-MARCHE)


É o processo empregado quando a velocidade de progressão for essencial ou
quando se deseja transpor trechos limpos do terreno com o mínimo de disposição
ap fogo inimigo. Ao comando de Marche - Marche o combatente correrá,
conduzindo a arma com ambas as mãos, em condições de emprega-la rapidamente.
A mão esquerda empunhando o guarda-mão e a direita empunha o punho.

TEMPO MAI E OBS


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DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO

Instrutor:
c. EXECUÇÃO DO LANÇO
Exposição Oral
a. O lanço é um deslocamento curto e rápido realizado entre duas posições
abrigadas (ou cobertas). Deve ser realizado no momento decidido, posto que uma
parada ou recuo podem ser fatais ao combatente. Antes de iniciar o lanço, o
soldado deverá fazer um cuidadoso estudo da situação para evitar uma indecisão Instruendos:
no decorrer do deslocamento.
Atenção
b. Para uma decisão firme e acertada o combatente deverá, ao preparar o lanço,
responder a si próprio a seguintes perguntas:

PARA ONDE VOU ?


Para a cratera mais próxima!
POR ONDE VOU ?
Primeiro até a moita “A” em seguida para a cratera.
COMO VOU ?
Até a moita “A” do barranco, de pé; dessa moita até a cratera num lanço curto e Quadro
rápido.
QUANDO VOU ? Mural
Assim que a Mtr abrir fogo sobre resistência inimiga.

10 Após cada lanço parar, escutar, observar, fazer um longo estudo, e então
prosseguir.
minutos Sempre que possível, não utilizar o mesmo abrigo do que militar que o procedeu. e
Execução do lanço partindo da posição deitado.
Comando: Deitar!

d. PASSAGEM DE OBSTÁCULOS
Prática
a. A ultrapassagem de obstáculos é sempre uma operação difícil e que deixa o
combatente em situação extremamente vulnerável, tendo em vista que terá seus
movimentos dificultados, ficando assim exposto ao inimigo. É de se esperar,
portanto, que o inimigo os vigie reforce pelo fogo e pela utilização de minas e
armadilhas. A transposição de obstáculos maiores, tais como: rios, paredões, etc, é
assunto do Manual de Campanha ( C 21-78) Transposição de Obstáculos.

TEMPO MAI E OBS


DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO
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b. Passagens de redes de arames farpados Instrutor:
As redes de arames são instaladas pelo inimigo nas proximidades de suas posições
estarão sendo vigiadas e protegidas pelo fogo. A ultrapassagem de um arame pode Exposição Oral
ser realizado abrindo-se uma brecha ou simplesmente caminhando ou rastejando
através dos fios de arame. Qualquer dessas operações só deverá ser realizada sobre
proteção de condições de má visibilidade para o inimigo e após haver-se
verificado que o obstáculo não esteja minado ou armadilhado. Instruendos:

(a) Uma cerca baixa pode ser transposta por cima ultrapassando-se fio por fio, Atenção
procurando-os com as mãos e cuidando-se para não ficar embaraçado ou fazer
ruídos. Pode-se passar o arame baixo e frouxo colocando-se sobre ele uma tábua
de madeira, algumas esteiras de capim ou uma tela metálica, sobre a qual se possa
caminhar. Essa solução permitirá uma passagem instável e a ultrapassagem será
lenta.

(b) Em princípio é melhor ultrapassar uma rede de arame por baixo porque o
homem não se expõe muito e pode ver fios contra a claridade do céu, mesmo nas
noites mais escuras. O combatente deverá rastejar de costas para o solo, por baixo Quadro
dos arames usando os calcanhares para empurrar o corpo. Com as mãos deve-se
apalpar o terreno a frente do cabeça, para levantar fios baixos e localizar possíveis Mural
minas e arames de tropeço; a arma deve ser levada ao longo do corpo e sobre a
04 barriga, para que as mãos fiquem livres.
Abertura de brechas nos obstáculos de arame exige muito tempo e pode alertar o
minutos inimigo no entanto pode ser necessária para a passagem de patrulhas, na realização
de infiltrações ou como medida preparatória de um ataque. A abertura deve ser
feita em direção oblíqua à frente dos fios superiores da rede não devem ser
cortados, a fim de dificultar o inimigo a descoberta da brecha. Para abafar o ruído
produzido pelo corte, é conveniente envolver o fio com pano no local onde será
aplicado o alicate.

e. REALIZAÇÃO DA PISTA DE PROGRESSÃO

1- Os instruendos serão divididos em duplas, e realizaram a pista com um


simulador de fuzil. Um munitor ou auxiliar irá controlar a largada de cada
dupla.
2- A pista será dividia em processos de progressão: Marcha normal,
engatinhar, rastejo alto, ratejo baixo, e por fim marcha rápida( marche-
marche). Em cada processo haverá um munitor ou auxiliar para conduzir a
instrução.
3- Após a realização da pista, ficaram com um munitor/auxiliar responsável
no fim da pista, que irá verificar o estado do instruendo, providenciando
água, repouso e providências médicas (caso necessário)

TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO MAI E OBS

III- CONCLUSÃO
06
minutos Será comentado o desempenho dos recrutas na pista de progressão e o
instrutor irá comentar como foi montada a instrução.

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