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UM LIVRO SOBRE A

GRANDE GUERRA
UMA MOEDA COM 5 LADOS

MAS CADA UM PENSA SER O LADO CORRETO

Autor não conhecido

Publicação esquecida
Atenas – GRC

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 4600 a.C.
Um livro livre
Impresso em Museu Nacional – UFRJ 13/2021
Aprovação grega: 3/15
Aprovação da tradução: 3/15
Tradução Livre do Livro da grande guerra
Português

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 INTRODUÇÃO

U ma edição preparada específicamente para agentes da

Ordo Realitas e Vassalos da Princesa sobre a direção da
centésima Comissão dos Ignose.
A revisão foi feita na casa de conhecimento brasileira
(Museu Nacional) atacada recentemete por clãs rivais que tentam
reacender sua antiga glória.
A edição Revista e Corrigida de 4600 a.C., de domínio
privado, foi utilizada como texto de origem para a presente
revisão do Livro da Grande Guerra.
Nesta edição, procurou-se preservar o espírito e a linguagem
tradicional que foi-se escrita o livro “O Megálos Pólemos” (em
português: A Grande Guerra).
Foram mantidas as características gramaticais e estilísticas,
bem como alguns termos arcaícos, exceto quando se fizeram
nescessárias modificaçõesque favorecessema compreensão e a
leitura do texto.
A acentuação, a pontuação e a ortografia foram atualizadas,
Os termos cujo significado se alterou com o passar do tempo
e que atualmente tem conotações impróprias foram substituídos
por outros mais adequados.
Todas as modificações foram feitas comparando-se ao texto
com fontes de referência em hebraico, aramaico e principalmente
grego.
O Livro da Guerra é uma coletânea da visão dos cinco filhos
do Choldra.
Este livro é um testemunho eterno do caos e desordem que
os antigos caveleiros difundiam pela terra.

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 O Livro da Guerra é composto por 5 livros diferentes, e está
dividido em três partes: O Livro dos Cavaleiros e a Grande
Guerra.
Não sabe-se ao certo quem escreveu tais livros antigos, mas sabe-
se que este desejava mostrar que não importa a era, os cavaleiros
devem ser mantidos selados.
Os livros dos traídores foi escrito em linguagem coniforme,
e são compostos pelo livro do Sangue e do Medo. Seus inscritos
falam sobre o surgimento dos cinco, até as desavenças entre os
irmãos, na Grécia. O livro dos justos foi escrito em sua maior
parte em grego e hebraico e é composto por textos que explicam
como aconteceu a antiga guerra, e quais foram as consequêcias
dos atos. Também contém instuções de como foram selados os
Cavaleiros de cada elemento.

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 CONTEÚDO
O Livro dos Cavaleiros
O surgimento do Sangue . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8
A fronteira entre o medo e o desespero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
A criação do conhecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
O recrutamento do primeiro guerreiro Marcado . . . . . . . . . . . . .
12
A Grande Guerra
A primeira luta dos Cavaleiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

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 o
LIVRO DOS CAVALEIROS

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 O PRIMEIRO LIVRO DO SANGUE
ANTES DO

PARANORMAL

CAPÍTULO 1 sobrevivia e o mais fraco era

Choldra sabia que a terra era
regida por uma fraca membrana,
que cobria a realidade e seus
pilares – Que mantinham
horrores e desgraças presas ao
outro lado – e queria que esses
pilares caíssem por terra, para
que assim pudesse reinar sobre o
Caos completo que o mundo se
tornaria.
comida.
Choldra se cansou de ver seus
filhos crescerem e serem abatidos
como animais. Sabia que esse não
era o papel preposto para eles.
Então, em uma noite que parecia
ser mais escura que as demais
noites, e com uma vontade que
parecia ser mais forte que as

O
demais vontades, Choldra
ser humano nunca foi a abençoou um de seus filhos.
mais forte das raças.
Em Reign’ir, o mais velho, foi-se
Antes de qualquer
posto uma marca, que o permitia
civilização em lutas contra
que quanto mais sangue este
animais selvagens, a única coisa
derramasse, mais força ele teria,
que o mantinha em pé era seu
quanto mais animais sangrassem,
sangue e o sangue de sua caça.
mais vida ele teria, quanto mais
A terra vivia em uma espécie de humanos sangrassem, mais feliz
Caos e Desespero, mas era algo Choldra ficaria.
diferente. Uma espécie de lei
ainda regia sobre ela, a lei da
sobrevivênvia, onde o mais forte

8

(Marca de Reign’ir, o primeiro filho do sangue)
CAPÍTULO 2
O filho escolhido fica mais forte,
a realidade, mais frágil, assim se
instaura o Caos que não provém
da realidade.
E
assim começaria seu
reinado de terror e
assassinato pela terra.
Reign’ir era impedoso
quaisquer que fossem
inimigos.
Os animais mais selvagens e os
homens mais corajosos tremiam
ao olhar em seus profundos olhos,
mas com isso, veio a prepotência
de pensar ser mais forte até
mesmo que seu próprio pai,
aquele que o criou.
Reign’ir tomou parte da terra, um
continente, e, nesse continente,
restaurou a lei da sobrevivência, e
assim a membrana que cobria a
realidade foi ficando mais e mais
frágil, e mais homens como
Reign’ir foram-se surgindo.
A terra começa a ser banhada pelo
sangue, a realidade começa a
fraquejar, a um ponto que seus
animais mais selvagens
parecessem bichos de estimação
com a nova geração de homens
que se instaurou na terra.
A membrana já não aguentava
mais tanto sangue e tanta chacina,
a realidade se encolheu em um
canto, dando espaço para que o
paranormal emergisse cada vez
mais e mais, e o sangue foi se
tornando assim, um elemento
constintuínte da própria realidade.
O que antes era um elemento do
outro lado, agora é completamente
real. Lanças e clavas carregavam
o símbolo sanguíneo. Homens e
mulheres ficavam mais e mais
com grandes. Armas eram criadas com
seus o sangue dos próprios seres
humanos.
Animais não tinham poder sobre o
paranormal, então só o que
puderam fazer foi ver tudo
simplesmente acontecer.
O exército de Reign’ir crescia, seu
continente ficava mais forte, e ele
queria mais, até que então, foi-se
instaurada uma guerra contra seu
próprio pai.
Choldra não ficou feliz com o que
aconteceu. Seu filho agora,
parecia estar mais forte do que si,
e ele tinha força para o parar, mas
sabia que conhecimento era algo
que faltava em Reign’ir.
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 ENTRE O MEDO
EO
DESESPERO
CAPÍTULO 3
O desespero se instaura na
sociedade, de uma maneira
diferente de antes. – O outro lado
lança outro de seus pilares para a
realidade.
R
eign’ir tinha vários
soldados leais em seu
exército, exército esse
que não era motivado pela
esperança e confiança, mas sim
pelo medo. Até mesmo seus
soldados mais leais se sentiam
pressionados quando no mesmo
ambiente. O sangue tomou conta
do continente, e, por conta de todo
esse Medo proporcionado pelo
outro lado, Orion, o soldado mais
corajoso dos soldados do exército
de Reign’ir foi nomeado
Cavaleiro do Medo, e nele foi
marcado o sigilo de um guerreiro.
(Marca de Orion, o filho do medo)
CAPITULO 4
Orion é mandado para adquirir
mais terras pelo mundo. O medo
se alastra pelo planeta. A
membrana fica cada vez mais
fraca.
Conquistando terrenos através do
medo, Orion mostra que assim
como Reign’ir, é tão impiedoso
quanto, além de ser o único
guerreiro na face da terra que
conseguiu permanecer firme
frente a Reign’ir.
Ambos juntos tomam mais e mais
espaço entre a terra, mais e mais
pessoas são tomadas pelo terror e
pelo pânico.
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O sangue já não é mais o único
elemento do outro lado presente
na realidade. O medo também
conseguiu se instaurar.
Destruindo casas, famílias,
vilarejos e cidades, os cavaleiros
de sangue e de medo derramaram
mais sangue humano que todos os
animais antes presentes na
realidade.
Foi assim que Reign’ir quebrou a
barreira entre o Desespero e o
Medo.

ARGOS E A BENÇÃO
DO

CONHECIMENTO

CAPÍTULO 5 Em argos foi-se posto uma marca

para ressaltar ainda mais o seu
Sabendo do novo recrutamento, e
conhecimento, tendo assim um
da traição, Choldra se revoltara
estrategista para suas guerras.
contra seu filho mais velho,
afinal, ele quem o transformou no
que ele se tornara, e ainda assim
Reign’ir foi tomado pela ira e
pela ganância de poder.

C holdra escolheu então,

entre todos os homens
restantes nos outros
continentes, aquele que mais se
destacava intelectualmente, o
homem que mais entendia sobre
guerras e estratégias para
combater o mal que ele mesmo (Marca de Argos, o Cavaleiro do
havia criado. conhecimento)

Seu filho que mais se mostrou CAPÍTULO 6

apto á sua luta, foi Argos, o mais
novo entre seus filhos. Não só se
mostrava mais inteligente, como
também mais humano que
Reign’ir.
Argos então aconselha Choldra a
encontrar mais cavaleiros aptos
para lutar sua guerra, mas
Choldra se recusa.

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D a ultima vez que isso fiz,
meu filho se virou contra
mim, não cometerei esse
mesmo erro. Afirmou Choldra
quando Argos deu tal idéia.
causada por Reign’ir e Orion não
seria parada apenas por ele e seu
pai. Seu conhecimento e suas
estratégias unidas á força de seu
pai apenas adiaria o inevitável; O
sangue dominaria a terra, e o
Porém, Argos entendia o que
medo faria com que ninguém
acontecera. A tragédia e a chacina
optasse por justiça ou esperança.

ABADDON
O PRIMEIRO

GUERREIRO MARCADO

CAPÍTULO 7 Seguindo a trilha de sangue,

A
pós a morte de sua
família, um homem perde
a razão de vida. Se há
apenas uma forma de vinga-la,
então, será feito.
Argos ignora a ordem de seu pai e
vai em busca de um forte
guerreiro, seguindo a trilha de
sangue deixada por Reign’ir.
Abaddon é um homem sozinho, e
triste. Um homem que perdeu
tudo o que tinha na sua frente.
Reign’ir dominava cada vez mais
terreno, Arogs não podia deixar
que isso acontecesse com seu pai.
Seu plano foi, encontrar alguém já
morto por dentro, sem razão de
viver, e transforma-lo em alguém
com um propósito.
encontra um homem velho,
chorando em cima do cadáver de
sua família, e, com calma o
convenceu a lutar por sua causa.
Seu irmão estava descontrolado, e
precisava ser parado, mas pra isso
ele precisa de ajuda, e, como seu
pai não quer se arriscar com novos
recrutas, apenas de conversar com
ele ele corria um tremendo risco;
explicou Argos para o velho
homem.
Faço o que pedes, só o que peço é
a cabeça desse desgraçado;
praguejou Abaddon.
Não faço promessas das quais não
posso cumprir; afirmou Argos.
Então por quê arriscaria minha
vida por palavras vazias?;
perguntou Abaddon em dúvida.

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Pois estas palavras vazias podem
dar a razão que falta em sua vida;
explicou Argos.
Se dando por vencido, o velho
homem se levanta e aperta a mão
de Argos. Nesse momento, Argos
sente uma espécie de energia
vindo de dentro de si. Abaddon
havia algo de especial.
Mas ainda havia um grande
problema. Choldra ainda não sabia
do que vinha a acontecer, e Argos
ainda tinha de convencer seu pai
que ter Abaddon em seu exército
era uma boa idéia, tendo em vista
o ultimo dos caveleiros.
CAPÍTULO 8
Pai, você me escolheu por um
motivo. Eu sou o mais sábio. Eu
sei que nós precisamos de mais
força do que há em ti. Meu irmão
tem um forte pupilo por agora. O
Sangue e o Medo estão andando
juntos, e nós precisamos também
de mais do poder do paranormal;
explicou Argos.
Acho bom que esteja certo, e que
ele seja um bom guerreiro; disse
Choldra ao olhar para o velho
senhor com um semblante frio.
Abaddon se torna então um
cavaleiro, a memória de sua
família morta ainda é frasca em
sua mente, seu semblante frígodo
por trás de sua longa barba mostra
o quão morto está por dentro, e
assim, sua marca é revelada.

Qual a explicação seria plausível

para dar ao meu pai; perguntava
Argos para si mesmo fazendo o
percurso de volta para suas
terras.

C omo ousa sair e recrutar

homens assim sem minha
autorização?; Indagou
Choldra perpléxo.
(Marca de Abbadon, o Cavaleiro da Morte)

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 A
GUERRA COMEÇA

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 OS CAMINHOS SE CRUZARAM
ASSIM

UMA LUTA FOI TRAVADA

CAPÍTULO 9 perdido sua humanidade no dia

Dentre tantas lutas seguidas
mundo afora, um dia pai e filho
há de se encontrar. Esse foi o dia.
A luta do milênio.
em que aceitara ser um Cavaleiro
do outro lado.
O céu do dia se escurece, e o sol
brilha um intenso vermelho. O

C
sangue domina boa parte da terra,
omo pode um filho ser tão
assim como o medo.
ganancioso a ponto de
querer tomar o poder de Uma luz negra intensa cruza o céu
seu próprio pai?; Se perguntava como um raio negro e cai sobre o
Choldra. intenso mar de pessoas que é o
exército de Reign’ir, e uma
A verdade é que Reign’ir não
explosão é vista no horizonte, em
estava mais em posse de seu
formato de um imenso cogumelo
próprio corpo. Tantas lutas, tantas
gigante.
batalhas, e tanto medo o tornaram
outra coisa. Reign’ir se infurece mais, seu
exército foi quase completamente
Seus olhos ressaltados em
destruido com apenas um ataque.
vermelhos brilhava ao meio de seu
Não são tempos fáceis para o
exército gigante enquanto ele
Primogênito.
gritava o nome de seu pai e o
jurava morte. Reign’ir tinha

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Mas a batalha ainda não acabou,
na vertade ainda havia muito mais
para se acontecer. Em um estado
de fúria, Reign’ir solta um intenso
rugido que, assim, foi capaz de
levantar aqueles mortos, e, com
uma carapaça vermelha agora,
eles retornaram como zumbis.
Bestas sedentas por sangue,
clamando pelo medo de seus
inimigos: o grande exército de
Choldra.
Quando os exércitos se
encontraram, finalmente, a luta foi
intensa. Humanos contra
monstros. Cavaleiros contra
Cavaleiros. Uma luta mortal.
O choque dos exércitos foi tão
grande, que, foi-se dito que se
escutara o barulho de espadas
contra carne dos lugares mais
distantes.
CAPÍTULO 10
Exércitos se encontraram. A
batalha começa. Sangue e Medo
lutam Frente á Morte e o
conhecimento.
E ntre sangue e espadas, o
Cavaleiro do Sangue
finalmente estava frente
ao seu pai, que agora, podia-se
sentir o quão fúrioso estava. O
chão tremia aos seus pés. Seu
corpo parecia se tornar maior, sua
fúria emanava sobre si. Ele se
recusara a entender que aquele
não era mais seu filho.
Você desonra o nome que te dei
fazendo o que faz. Eu te tornei
mais forte. Eu te fiz ser quem tu
és. Se não fosse por mim, não
serias nada. E agora, queres me
enfrentar meu filho? Pergunto-te
eu, pelo que se torna essa luta? O
que ganharás com isso?;
Questiona Choldra.
Não obtendo uma resposta,
Choldra é surpreendido com um
golpe em seu estômago. Reign’ir
não havia se movimentado. Orion,
o Cavaleiro do Medo com sua
coragem impenetrável, acertara
Choldra com um golpe mortal.
Reign’ir e Orion não esperavam
que aquilo já havia sido pensado
que iria acontecer por Argos. O
homem mais sábio conhecia seus
inmigos e o campo de batalha na
qual estavam lutando.
Nesse momento, no meio dos
exércitos, o jovem rapaz surge,
com um livro em mãos, Argos dá
o comando à Abaddon, que, num
piscar de olhos, Transmuta o
corpo de Choldra do meio daquela
intensa batalha. Reign’ir, que
percebeu o que iria acontecer,
com uma velocidade mortal,
consegue sair dali antes que o pior
acontecesse com ele, mas não era
tempo o suficiente para Orion.
Argos, encostando sua mão no
chão, e, desenhando sigilos com o
sangue dos aliados e dos inimigos
que banhava o chão, conseguiu
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então, selar o Cavaleiro do Medo
em uma espécie de Montanha
Gigante.
Aquele lugar fica marcado pelo
Medo, sendo o berço de onde todo
medo é mandado para o resto do
mundo. E, Orion, nunca mais foi
visto caminhando pela face da
terra.

(Marca de Orion, o filho do medo agora selado

por sigilos de conhecimento.)

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