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Diebig et ai. Revista de Medicina Ocupacional e Toxicologia https:// (2021) 16:26

doi.org/10.1186/s12995-021-00316-0

PESQUISAR Acesso livre

Apresentação de uma abordagem participativa para

desenvolver medidas preventivas para reduzir
Transmissão de COVID-19 em cuidados infantis
Mathias Diebig1* , Susan Gritzka1, Nico Dragano2 e Peter Angerer1

Abstrato

Antecedentes: Pode-se suspeitar que o trabalho em creches está associado a um risco elevado de exposição a infecções por
SARS-CoV-2. Ainda não está claro sob quais condições os funcionários dessas instalações podem realizar seu trabalho com
segurança. Medidas preventivas relacionadas ao local de trabalho para reduzir a dinâmica de transmissão neste ambiente de
trabalho precisam ser desenvolvidas. Essas medidas precisam se basear em uma base científica sólida e estar prontas para uso
prático ao mesmo tempo. Portanto, o objetivo do estudo é apresentar uma abordagem participativa para identificar, minimizar e
eliminar a transmissão de COVID-19 específica do local de trabalho em creches. A abordagem apresentada combina elementos
quantitativos e qualitativos e inclui uma triagem das condições críticas do local de trabalho e o desenvolvimento de medidas preventivas
para promover um ambiente de trabalho seguro.
Métodos: Primeiro, 428 funcionários de diferentes creches em uma grande cidade alemã relataram seu risco subjetivo de infecção,
medo de infecção e apoio recebido pelo empregador. Em segundo lugar, os participantes comentaram detalhadamente sobre as
condições de alto risco durante o trabalho. Em terceiro lugar, os funcionários deram sugestões de medidas preventivas. Realizamos
uma análise qualitativa das respostas em texto livre para avaliar quais aspectos são percebidos como críticos do ponto de vista dos
funcionários.
Resultados: Os participantes forneceram ideias valiosas e praticáveis sobre como conceber e melhorar as medidas preventivas
para reduzir a transmissão da COVID-19 no cuidado infantil, lidando com condições estruturais, a interação com os pais, a
implementação de medidas preventivas e recomendações para os formuladores de políticas.
Conclusões: Esses novos insights ajudam a organizar o gerenciamento de riscos pandêmicos para alinhar as medidas teóricas
com a realização prática. Incentivamos os pesquisadores a adaptar a abordagem apresentada a outras áreas de trabalho, a fim de
promover a participação dos funcionários no projeto de trabalho para reduzir a transmissão do COVID-19.

Palavras-chave: Medidas preventivas, transmissão COVID-19, Participação, Projeto de trabalho

Introdução A impacto na sociedade, na política e na economia. Depois que

doença do coronavírus 2019 (COVID-19) causada pelo intervenções agudas de saúde pública (por exemplo,
SARS-CoV-2 tornou-se um grande desafio global para a bloqueios) foram implementadas no início da pandemia, os
sociedade moderna. As intervenções de saúde pública que pedidos de intervenções direcionadas para reiniciar a vida
visam a desaceleração da dinâmica de transmissão têm um forte
profissional estão crescendo [1]. Questões sobre como e em
que condições os indivíduos podem retornar com segurança
aos seus locais de trabalho tornam-se cada vez mais
* Correspondência: mathias.diebig@hhu.de
1
Instituto de Medicina Ocupacional, Social e Ambiental, Heinrich Heine
importantes. Em particular, em indivíduos em locais de
University Düsseldorf, Universitätsstr. 1, 40225 Düsseldorf, Alemanha A trabalho associados a um alto risco de infecção exigem medidas preventivas q
lista completa de informações do autor está disponível no final do artigo

© O(s) Autor(es). 2021 Open Access Este artigo está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional,
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disponibilizados neste artigo, salvo indicação em contrário em uma linha de crédito aos dados.
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rigor e viabilidade prática. Um desses de alto risco
área de trabalho é o cuidado infantil, embora a extensão da transmissão
criança-adulto ainda não esteja quantificada [2-4]. Cuidados infantis
os funcionários que trabalham com crianças pequenas têm um local de trabalho
que exclui medidas gerais de proteção, como distanciamento social,
bem como equipamentos de proteção individual
[5]. Assim, é fundamental fornecer-lhes uma série de
medidas preventivas que atendam aos requisitos de
Educação infantil. Temos como objetivo apresentar uma
abordagem para identificar, minimizar ou mesmo eliminar
riscos de infecção específicos do local de trabalho. Concentramo-nos
nos estressores do local de trabalho decorrentes da atual situação do
COVID-19 e examinamos medidas preventivas para reduzir a
carga psicológica.
Nosso projeto de pesquisa combina dados quantitativos e
métodos qualitativos para rastrear características críticas de trabalho
em um processo de três etapas: primeiro, coletamos informações sobre
três aspectos das condições do local de trabalho (risco de
infecção, medo de infecção e apoio do empregador)
usando um questionário quantitativo padronizado. Segundo,
exploramos as causas desses aspectos críticos para identificar
por que alguns deles são percebidos como problemáticos usando
métodos qualitativos. Esta abordagem de triagem de métodos mistos é
complementada por um terceiro passo qualitativo na
quais os colaboradores fizeram sugestões de medidas preventivas.
Nosso processo participativo pode ser usado para projetar um
local de trabalho mais seguro durante a pandemia de COVID-19 – como
bem como futuras pandemias – permitindo a consideração de
visão pessoal dos trabalhadores.
Fundo
Na Alemanha, as crianças têm a possibilidade de frequentar jardins de
infância e creches até à matrícula na escola
(em média 5 anos). Os empregadores dessas instalações são
responsável pela saúde ocupacional e local de trabalho
atividades de segurança. Eles têm que criar um ambiente de trabalho
que é seguro e seguro. Durante a primeira onda da pandemia no início
de 2020, os empregadores receberam instruções e
orientações sobre como redesenhar os cuidados infantis do seu
correspondente Ministério de Estado Federal para Assuntos da Família.
Esta informação, no entanto, foi apenas parcialmente baseada em
evidências e a implementação foi difícil devido à
natureza geral dos conselhos para medidas de segurança. Nossa
abordagem está localizada nesse processo de informação e apresenta
percepções e recomendações dadas por
os funcionários de creches, que tiveram que colocar
essas medidas preventivas na prática e trabalhar sob
condições de trabalho ajustadas.
Este estudo destaca três aspectos que são propostos
ser de grande importância para a gestão
COVID-19 no trabalho: risco de infecção, medo de infecção
e apoio do empregador. O SARS-CoV-2 se espalha de pessoa para
pessoa enquanto a via dominante de transmissão é
supostamente respiratória. O SARS-CoV-2 foi encontrado
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na respiração exalada e aerossóis [6]. A maioria das transmissões
ocorre através de contato próximo [7-9]. Pesquisas sugerem que, além
de lavar ou higienizar as mãos e evitar tocar o rosto, o distanciamento
físico e o uso de
máscaras faciais protegem os indivíduos contra uma infecção por
SARS-CoV-2 também [10, 11]. Estas medidas eficazes
para reduzir a transmissão do SARS-CoV-2 só podem ser parcialmente
implementados na creche, pois contradizem os conceitos pedagógicos.
A cobertura facial interfere no núcleo
pilares da educação e desenvolvimento infantil, uma vez que aprender
a reconhecer emoções a partir de sinais faciais desempenha um papel vital
papel na primeira infância, especialmente para crianças menores de 3
anos [12, 13]. Expressões emocionais faciais e suas
reconhecimento são fundamentais para a interação social humana
porque eles presumivelmente permitem uma previsão apropriada
do estado emocional de outro indivíduo para antecipar ações futuras
[14]. Da mesma forma, manter a distância física
é particularmente difícil, pois o contato corporal próximo às vezes é
necessário com bebês em creches para
para acalmá-los e confortá-los ou para proporcionar higiene pessoal.
Para concluir, a prevenção eficaz não pode ser facilmente
aplicado no cuidado infantil para reduzir o risco de infecção
para crianças e funcionários.
Além disso, também nos concentramos no medo percebido de
infecção, que pode se amplificar se os indivíduos tiverem fatores de risco
associada ao desenvolvimento de um curso grave de
doença [7]. Assim, os indivíduos podem sentir medos
sua própria saúde, mas também sobre infectar outras pessoas, como
familiares próximos [15]. Além disso, a pandemia
situação está associada a sentimentos generalizados de insegurança e
estresse psicológico. Por medo de infecção
e aumento do estresse percebido, os funcionários podem ficar afastados
do trabalho para evitar situações de risco
[16]. Pesquisas recentes também mostraram que o medo da infecção
prejudica criticamente importantes resultados de trabalho e saúde
de indivíduos [17].
Além disso, o apoio dos empregadores é um tema chave neste
estudo, uma vez que resume as principais considerações para proteger
os funcionários. Demonstrou-se que a promulgação
de políticas, práticas e procedimentos para projetar
condições de trabalho pelo empregador afeta
ambiente de trabalho dos funcionários, psicossociais e
problemas de saúde [18, 19]. O apoio dos empregadores descreve
a avaliação de como os funcionários percebem e avaliam
as medidas preventivas implementadas pelos seus empregadores. Os
resultados desta pesquisa podem ser usados para ajustar
medidas preventivas existentes, considerando a experiência dos
indivíduos que atuam na creche
e, portanto, são especialistas em seu próprio trabalho.
Métodos
Amostra e procedimento
Entramos em contato com 371 creches e 174 creches
instituições em uma grande cidade da Alemanha Ocidental.
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A participação foi voluntária e o consentimento informado foi
dado por todos os participantes. No total, 428 funcionários da
diferentes creches e creches participaram de uma
pesquisa online. A média de idade dos participantes foi de 43,92 anos
anos (DP = 11,81) variando de 21 a 70. A maioria
dos participantes eram do sexo feminino (95%). A maioria dos participantes
trabalhavam em creches (79%), a maioria
propriedade de um município (44%), uma igreja (16%), uma organização
de bem-estar (15%), um patrocinador privado (5%) ou outro
patrocinadores (20%). O estudo foi aprovado pelo comitê de ética
comitê da Faculdade de Medicina de Heinrich Heine
Universidade de Düsseldorf (nº 2020–1067).
Instrumento
Os participantes responderam a uma pesquisa on-line e classificaram
seu risco subjetivo de infecção, medo de infecção e
apoio do empregador. Eles também declararam demografia
características. Cada tópico foi explorado por três questões: (1) uma
questão de triagem, (2) uma questão problema,
e (3) uma questão de solução [20, 21]. Perguntas de triagem
perguntou se um determinado tópico foi percebido como crítico
em uma escala Likert de cinco pontos com um formato de resposta de 1
(discordo totalmente) a 5 (concordo totalmente). Os itens eram
adaptado de um instrumento existente para medir estressores psicossociais
do trabalho ([22, 23]; risco de infecção: “No meu
local de trabalho atual, existe o risco de ser infectado com
o coronavírus (COVID-19)”; medo de infecção: “Estou
medo de uma infecção pelo coronavírus (COVID-19)”;
apoio do empregador: “Meu empregador agiu rapidamente para evitar
riscos à saúde dos funcionários durante o coronavírus
pandemia"). As questões-problema subsequentes identificaram a causa
raiz dos aspectos críticos dos diferentes
tópicos. As questões-problema apresentavam quatro a cinco causas pré-
definidas de condições críticas no local de trabalho. Múltiplo
seleção era possível. Causas pré-definidas foram desenvolvidas em
discussão com dez especialistas na área de
saúde Ocupacional. Os participantes também podem dar
uma resposta em texto livre, que possibilitou uma descrição detalhada do
problema identificado. Por fim, foi apresentada uma questão de solução
para que os participantes pudessem
sugerir medidas preventivas para minimizar as condições críticas do local
de trabalho. O instrumento é exibido no
arquivo adicional 1.
As perguntas de triagem eram de natureza quantitativa e
analisado com IBM SPSS 27. As perguntas do problema estavam em
por um lado quantitativo (causas pré-definidas) e por outro
o outro qualitativo (respostas em texto livre). Portanto,
uma análise de conteúdo usando o MAXQDA 2020 [24] foi realizada para
identificar os principais tópicos das condições críticas do local de trabalho.
Usamos códigos abrangentes para capturar os principais
questões levantadas pelos participantes. O material foi inicialmente
codificado pelo primeiro autor e depois discutido por todos os autores para
reduzir potenciais redundâncias e garantir a compreensibilidade, bem
como a replicabilidade. O mesmo
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procedimento foi administrado para a solução qualitativa
pergunta.
Resultados
Perguntas de triagem
O risco de infecção (M = 4,31, SD = 0,98) foi percebido como
particularmente alto. O valor médio do medo de infecção (M =
3,10, SD = 1,30) também foi alto, enquanto o apoio dos empregadores
tinha um nível médio (M = 2,37, SD = 1,16).
Perguntas do problema
Perguntas de problemas foram introduzidas para especificar
condições de trabalho em maior detalhe e resumir respostas sobre causas
pré-definidas, bem como respostas de texto livre.
Respostas sobre causas pré-definidas. Respostas da equipe de cuidados infantis
sobre causas pré-definidas de problemas são apresentadas na Tabela 1.
A maioria dos participantes considerou dificuldades
com a distância física como a principal causa para um alto risco
de infecção (83%). Além disso, a conformidade de outras pessoas
com as normas de segurança (30%) e a falta de acesso a
os equipamentos de proteção individual (10%) foram vistos como aspectos
críticos em relação ao risco de infecção. Por medo de infecção,
participantes relataram ter medo de infectar outras pessoas
(37%), infectar-se (36%) ou ter uma doença grave
curso da doença (35%). Os participantes também relataram que
eles estavam com medo das consequências subsequentes (por exemplo,
quarentena, consequências econômicas) de uma infecção
(30%). A reação dos empregadores à pandemia foi criticamente
percebida pela ausência de materiais de proteção pessoal (11%) ou pela
não adequação dos processos de trabalho
(9%).
Respostas de texto livre
Os participantes também foram encorajados a dar uma resposta em texto
livre sobre questões problemáticas para fornecer uma descrição detalhada
da situação crítica do local de trabalho. Sobre a
risco de infecção, os participantes descreveram com mais detalhes
que a distância mínima recomendada de 1,5 m em
cuidados infantis, especialmente entre crianças e colegas,
não poderia ser mantida em uma situação de trabalho da vida real.
Da mesma forma, as máscaras faciais são consideradas um obstáculo. Isto
também foi afirmado que alguns pais não cumprem integralmente
com medidas de proteção, tanto na vida privada como na
cuidados diários (incluindo o uso de máscaras faciais,
distância mínima ou redução de contato). A redução de contato refere-se
ao aspecto de que as crianças são estritamente separadas em diferentes
grupos de uma creche
mas depois misturados durante o tempo de lazer quando os pais se encontram
uns aos outros em seu tempo livre. Os participantes assumiram um risco
aumentado de infecção, particularmente para crianças cujas
os pais têm profissões de alto risco, por exemplo, na
campo da assistência médica. Em relação ao medo dos funcionários de
infecção, os entrevistados estavam particularmente preocupados com
infectar familiares pertencentes a um grupo de risco. Além disso,
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Tabela 1 Respostas da equipe de cuidados infantis sobre causas pré-definidas de perguntas-problema

Tema Respostas sobre questões problemáticas Percentagem

Risco de infecção No meu local de trabalho atual, a distância física de outras pessoas (pelo menos 1,5 m) não pode ser mantida. 83%

No trabalho, outras pessoas com quem tenho de lidar não cumprem as normas de segurança. 30%

Não tenho acesso a equipamento de proteção individual profissional. 10%

Sinto-me mal informado sobre como me proteger de uma infecção no local de trabalho. 3%

Medo de infecção Tenho medo de infectar outras pessoas com o coronavírus. 37%

Tenho medo de me infectar com o coronavírus no trabalho. 36%

Tenho medo de um curso grave de doença. 35%

Tenho medo das possíveis consequências de uma infecção (por exemplo, quarentena, consequências econômicas). 30%

Pertenço a um grupo de risco (por exemplo, devido a uma doença anterior, idade superior a 60 anos). 16%

Apoio do empregador No meu local de trabalho atual, nem todos os materiais necessários para proteção pessoal contra o coronavírus 11%
estão suficientemente disponíveis para mim.

Os processos de trabalho não foram adaptados às normas de segurança vigentes. 9%

Nenhuma ou muito pouca informação extraordinária foi fornecida à equipe de cuidados infantis. 4%

Trabalhar em casa não foi possível para a equipe de cuidados infantis reduzir o contato. 1%

Observação. Os participantes podem escolher várias respostas pré-definidas em questões de problemas

alguns entrevistados se atribuíram a um grupo de risco
(devido à idade ou doenças anteriores) e, portanto, foram
ansioso. No que diz respeito à reação dos empregadores à pandemia,
os seguintes aspectos foram de primordial importância: Em alguns
casos, principalmente no início do
pandemia, não houve provisão adequada de
Equipamento de proteção. Da mesma forma, em certas circunstâncias
nenhum recurso financeiro adicional foi recebido para
implementar com sucesso as medidas de proteção propostas
nas instalações. Além disso, as condições locais particulares de
as instalações (por exemplo, pequena área externa) não foram
suficientemente consideradas na especificação das medidas de
proteção propostas. Informações sobre as medidas de proteção
foi descrito como parcialmente inconsistente e não voltado para
o grupo alvo. Creches receberam longa
e descrições detalhadas das medidas para que
teve que estudar muitas páginas com instruções. Sobre tudo,
as instalações careciam de apoio de pessoal direcionado para
implementar as medidas de proteção, e os funcionários desejavam
receber o apoio de um especialista que visita as instalações em
local para inspecionar as condições específicas de cada instalação.
Pergunta de solução
Em uma terceira etapa, os participantes foram solicitados a fornecer
sugestões para lidar com a situação da pandemia por meio de uma
pergunta aberta. No total, 123 participantes
forneceu uma solução para evitar a dinâmica de transmissão em
suas instalações. A Tabela 2 resume suas principais propostas
soluções organizadas em torno de quatro temas. O primeiro
lida com o aprimoramento da organização estrutural da criança
Cuidado. Este tema engloba aspectos que requerem
ou recursos financeiros do empregador ou formulador de políticas.
O segundo tópico diz respeito à interação entre os pais
e funcionários. As medidas propostas incluem principalmente
aspectos comportamentais, como informar os pais sobre o
situação de pandemia para estruturar a comunicação e
incentivar a sensibilidade para a situação atual na criança
Cuidado. O terceiro tema trata da implementação
de medidas preventivas. Comunicação entre formuladores de políticas,
especialistas em saúde e funcionários de
instalações de cuidados é descrita. Medidas preventivas neste
áreas temáticas são baseadas principalmente na comunicação,
requerem recursos menores e devem tornar os processos de
comunicação entre as partes interessadas mais
transparente e participativo. O quarto número resume as medidas que
visam o apoio no campo político
nível e contém principalmente atividades de comunicação. Isto
é descrito que a valorização do trabalho de cuidado infantil
durante a pandemia ajudaria os funcionários a lidar com
a situação incerta. Em suma, o terreno comum
de todas as medidas é uma comunicação e interação transparente,
participativa e apreciativa entre
partes interessadas no cuidado infantil para melhorar o trabalho
condições na situação do COVID-19.
Discussão
Neste estudo, aplicamos uma abordagem participativa on-line para
identificar riscos críticos específicos do local de trabalho associados
à transmissão de COVID-19 em creches e
sugestões de funcionários relacionados para medidas preventivas para
reduzir os fatores de risco. Embora as pesquisas atuais mostrem
que as crianças infectadas têm predominantemente um curso leve
[25, 26], carga viral e infecciosidade são comparáveis a
adultos [27]. Assim, é fundamental implementar medidas para
prevenir a dinâmica de transmissão do COVID-19 na criança
Cuidado. Focamos em três tópicos para organizar a coleta de
informações dentro da abordagem apresentada. Funcionários de
creches nos informaram sobre o risco
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Tabela 2 Recomendação da equipe de puericultura sobre medidas
preventivas para minimizar a transmissão da COVID-19 no local de trabalho
Medidas preventivas em diferentes níveis
Condições estruturais do cuidado infantil
ÿ Aumento do número de pessoal de cuidados infantis nos jardins de infância (por exemplo, aumento
do rácio pessoal-crianças)
ÿ Redução da duração dos cuidados infantis (ex. redução de horas) durante a
pandemia ÿ Redução do tamanho dos grupos (crianças) durante a pandemia ÿ
Ausência remunerada do grupo de alto risco Interação com os pais ÿ Fornecimento
de material informativo multilingue e de fácil compreensão
ÿ Manutenção da restrição de entrada nas instalações ÿ Maior
controle do comportamento privado dos pais, bem como das crianças (redução de
reuniões privadas, que tornam supérfluas as configurações de grupos separados) ÿ
Revisar a necessidade de cuidados infantis se os pais tiverem a possibilidade de
permanecer em casa
Implementação de medidas preventivas ÿ
Fornecer equipamento de proteção suficiente prontamente
ÿ Destacar o sentido de propósito das medidas de proteção individual ÿ
Redução da tomada de decisão individual na implementação de pro
medidas de proteção
Em última análise, os entrevistados fizeram recomendações
tangíveis para o ajuste das medidas de proteção.
Assumimos que a abordagem participativa ajuda a integrar
as opiniões e conhecimentos dos colaboradores no processo
de desenho do trabalho durante uma pandemia. A participação
no desenho do trabalho e na saúde organizacional é um
aspecto chave para a implementação bem-sucedida de medidas
relacionadas à saúde [28]. Essa abordagem mostra aos
funcionários que suas ideias são levadas a sério pelo nível
superior e que podem contribuir efetivamente para o processo
de criação de condições de trabalho seguras e saudáveis [29].
Ao envolver os funcionários, informações importantes sobre a
aplicabilidade e utilidade das medidas de projeto de trabalho
podem ser recebidas. Devido à sua experiência e conhecimento
prático, os profissionais de cuidados infantis sabem melhor
sobre o que é viável e o que não é [30]. Outros estudos
experimentais mostraram que intervenções participativas no
redesenho do local de trabalho influenciam positivamente a
percepção das características do local de trabalho pelos
funcionários e, assim, aumentam o bem-estar no trabalho [31].
Portanto, nosso objetivo é incentivar pesquisadores e
profissionais a envolver os funcionários ao discutir o design do
trabalho durante situações extraordinárias como a pandemia do COVID-19.

ÿ Melhor coordenação do cronograma para a implementação de Limitações

medidas
Embora o estudo tenha vários pontos fortes como a combinação
ÿ Envolvimento participativo de representantes de instituições assistenciais no
de métodos qualitativos e quantitativos de coleta de dados,
desenvolvimento de medidas de proteção ÿ Consideração das condições espaciais
existem algumas limitações. Primeiro, os dados foram coletados
das instalações no planejamento de medidas mitigadoras
apenas em uma cidade na Alemanha. Portanto, a generalização
dos achados pode ser limitada. Pesquisas futuras devem
ÿ Controle direcionado das instalações no que diz respeito ao cumprimento de novas
normas de higiene e medidas preventivas
replicar e estender nossas descobertas não apenas em outros
locais de estudo, mas também em outros locais de trabalho
Apoio solicitado no nível político ÿ Fortalecimento
associados a um alto risco de infecção. De acordo com essa
da percepção pública e valorização da mudança de comportamento
questão, não foi possível calcular as taxas de resposta para a
amostra deste estudo. Enviamos as informações do estudo
ÿ Fornecimento transparente de informações sobre a possível ocorrência de infecções
nas instalações para um escritório de coordenação que encaminhou o material
para as instalações. Por esse motivo, não sabemos quantas
ÿ Introdução de testes obrigatórios para pessoal e crianças nas instalações (durante
o horário de trabalho) instituições ou indivíduos receberam as informações do estudo.
Observação. As perguntas foram originalmente apresentadas em alemão. A tabela
No entanto, estudos recentes em larga escala revelaram que a
apresenta uma tradução do texto original capacidade de resposta parece ser uma questão crítica na
população da equipe de cuidados infantis [32].
de infecção, o medo de infecção e o apoio de seu empregador. Em segundo lugar, nos resultados qualitativos não
Além disso, os participantes especificaram aspectos críticos diferenciamos entre aspectos que foram feitos por um grande
desses três tópicos, descrevendo as causas-raiz dos fatores de grupo de indivíduos e aspectos que apenas exibem opiniões de
risco. Essa fase de identificação do problema foi complementada uma minoria de participantes. Devido à natureza qualitativa da
por uma fase de solução, na qual os participantes fizeram nossa abordagem, essa diferenciação não foi apresentada, pois
sugestões de medidas preventivas para reduzir a dinâmica de focamos principalmente na coleta de informações sobre como
transmissão na assistência à criança. projetar o trabalho com mais segurança. Nesse contexto, a
Essas medidas preventivas propostas podem ser categorizadas valorização das proposições em relação às frequências pode
em quatro grupos. As sugestões referem-se a diferentes níveis: não ser benéfica, pois a qualidade das proposições não
condições estruturais, interação e comportamento dos pais, depende da mera quantidade de indivíduos que as fazem.
processo de implementação de medidas e apoio ao nível político. Pesquisas futuras devem integrar outra etapa subsequente de
avaliação dentro da proposta participativa.
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Diebig et ai. Revista de Medicina Ocupacional e Toxicologia
abordagem para incluir uma avaliação das medidas propostas por
todos os funcionários.
Terceiro, avaliamos todas as variáveis por meio de questionários
de autorrelato on-line para que o viés comum do método pudesse
ter influenciado nossos resultados. Testamos a seriedade da
participação no final da pesquisa e incluímos apenas os participantes
que indicaram a seriedade de suas respostas [33]. Perguntamos
diretamente aos participantes se eles haviam respondido às
perguntas de maneira séria (“Por favor, indique se você participou
seriamente, para que possamos usar suas respostas para nossa
análise científica, ou se você estava apenas clicando para dar uma
olhada a pesquisa").
Conclusões Os
participantes forneceram ideias valiosas sobre como projetar e
implementar medidas preventivas para reduzir a transmissão de
COVID 19 em creches. Essa abordagem é promissora no que diz
respeito à geração de medidas preventivas que considerem a visão
dos colaboradores que eventualmente serão confrontados com
diferentes condições de trabalho. Além disso, demonstramos que
esse processo pode ser aplicado online para reduzir o contato
pessoal.
Nossa abordagem rendeu alguns insights importantes sobre como
melhorar as características do trabalho em um local de trabalho
associado a um alto risco de infecção. Incentivamos os pesquisadores
a adaptar a abordagem apresentada a outras áreas de trabalho, a
fim de promover a participação no projeto de trabalho dos
funcionários para mitigar a transmissão do COVID-19.
Informações Complementares A versão online
contém material complementar disponível em https://doi. org/10.1186/s12995-021-00316-0 .
arquivo adicional 1.
Agradecimentos
Agradecemos Hannah Trienens (Heinrich Heine University Düsseldorf) por seu apoio
duradouro no projeto e Lisa Guthardt (Heinrich Heine University Düsseldorf) por sua leitura
crítica do artigo. Também queremos agradecer a todos os funcionários das creches e das
creches pela participação neste estudo.
Contribuição dos autores MD,
PA e SG conceberam e desenharam o estudo. MD realizou a análise e redigiu o
manuscrito. MD, SG e PA contribuíram para a interpretação dos achados, redação e
revisão do manuscrito. ND forneceu feedback crítico sobre o manuscrito. O(s) autor(es)
leram e aprovaram o manuscrito final.
Financiamento Este trabalho foi financiado pelo Ministério da Criança, Família, Refugiados
e Integração do Estado da Renânia do Norte-Vestfália. Financiamento de acesso aberto
habilitado e organizado pelo Projekt DEAL.
Disponibilidade de dados e materiais Os
dados originais são disponibilizados pelo autor correspondente mediante solicitação razoável.
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Declarações
Aprovação ética e consentimento para participar O
projeto foi aprovado pelo comitê de ética da Faculdade de Medicina da Heinrich Heine
University Düsseldorf (nº 2020–1067) e foi realizado de acordo com os padrões éticos
estabelecidos na Declaração de Helsinque de 2013 . O consentimento informado foi obtido
de todos
participantes individuais incluídos no estudo.
Consentimento para publicação
Todos os coautores leram o texto e aprovaram a publicação.
Interesses concorrentes
Os autores declaram não ter conflito de interesses.
Detalhes do autor
1
Instituto de Medicina Ocupacional, Social e Ambiental, Heinrich Heine University
Düsseldorf, Universitätsstr. 1, 40225 Düsseldorf, Alemanha.
2
Instituto de Sociologia Médica, Heinrich Heine University Düsseldorf, Düsseldorf,
Alemanha.
Recebido: 6 de janeiro de 2021 Aceito: 1 de julho de 2021
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Nota do editor Springer

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