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22, Nº 1
DOI: 10.53660/CLM-123-142
ISSN: 1414-7327
RESUMO
O presente estudo tem como objetivos analisar as mudanças implementadas pelas organizações, decorrentes
da pandemia da Covid-19 e identificar a percepção dos colaboradores quanto às medidas adotadas pelas
organizações. Optou-se por uma pesquisa qualitativa e os dados foram obtidos por meio de uma survey com
profissionais de empresas que continuaram com suas atividades presenciais e as que adotaram o
afastamento dos profissionais durante a fase mais crítica da pandemia e que estão convocando para o retorno
ao trabalho presencial. A amostra é não probabilística por conveniência dos pesquisadores. As medidas
adotadas pelas organizações sinalizaram que em sua maioria as ações possibilitaram medidas paliativas
diante da situação da Covid-19, bem como promoveram realinhamento de suas políticas e diretrizes diante
deste novo cenário. Os resultados obtidos indicam ainda que, para a amostra desta pesquisa, os respondentes
consideram satisfatórias as medidas adotadas pelas organizações e preferem que as organizações adotem o
sistema híbrido de trabalho.
Palavras-chave: Trabalho domiciliar; Adaptação; Pandemia.
ABSTRACT
The present study aims to analyze the corporate changes implemented by organizations, resulting from the
Covid-19 pandemic, and to identify the perception of employee regarding the measures adopted by
organizations. Qualitative research was chosen and the data were obtained through a survey with
professionals from companies that continued with their face-to-face activities and those that adopted the
removal of professionals during the most critical phase of the pandemic ant that are calling for a retorn to
face-to-face work, constituting a non-probabilistic sample for the convenience of the researchers. The
measures adopted by the companies signaled that most of the actions enabled palliative measures in the
face of the Covid-19 situation, as well as promoted the realignment ot their policies and guidelines in the
face of this new scenario. The results obtained indicate that, for the sample of this research, the respondents
consider the measures adopted by organizations to be satisfactory and prefer that the organizations adopt
the hybrid system of work.
Keywords: Home office; Adaptation; Pandemic.
1
Centro Paula Souza.
*E-mail: lucileila.gpcps@gmail.com
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INTRODUÇÃO
residem com outras pessoas apresentam maiores dificuldades, pois precisam dividir o espaço com
os familiares; há dificuldade em definir limites entre as atividades correspondentes ao trabalho e
aquelas relacionadas ao lar.
Em 2021 a ABERJE realizou a pesquisa “O que esperar da Comunicação Organizacional
em 2021” com o objetivo de levantar um panorama das tendências da área de comunicação. A
pesquisa questionou sobre as mudanças implementadas em suas organizações como decorrências
da crise da Covid-19. Identificou que 41% dos respondentes apontaram que houve mudanças na
comunicação digital, desenvolvimento de novos canais e implementação de novas tecnologias,
além da adaptação de programas em suas organizações.
A pesquisa também questionou sobre as principais dificuldades encontradas durante o
período de trabalho remoto e identificou que 41% dos respondentes tiveram dificuldades com
relação à tecnologia, como problemas de conexão e instabilidade da internet, e 36% dos
respondentes identificaram que aumento expressivo do volume de trabalho (ABERJE, 2021).
Vyas e Butakhieo (2021) afirmam que em Hong Kong, antes da pandemia o teletrabalho
era pouco utilizado, pois as empresas exigiam o trabalho presencial de seus empregados, até
mesmo onde o trabalho a distância poderia ser realizado, como nos escritórios. Outro fator que
dificultava o teletrabalho é a alta densidade demográfica, que implicava em construção de
moradias pequenas, que não dispunham de espaço físico para a realização de atividades
profissionais. Os autores alegam que houve uma dificuldade maior para os habitantes de Hong
Kong se adaptarem ao teletrabalho, no entanto, foi imprescindível para a manutenção das
atividades profissionais, haja vista o impedimento de circulação e aglomeração de pessoas
imposto pelos órgãos governamentais.
Segundo os estudiosos, em 2020 o país passou por quatro ondas de infecção da Covid-
19, sendo que a primeira teve início em janeiro de 2020, a segunda em março de 2020 e a terceira
em julho de 2020. A quarta onda, que foi identificada durante a elaboração do estudo, teve início
em novembro de 2020. Assim, as medidas restritivas eram afrouxadas ou aumentadas, de acordo
com o número de infectados. Isso fez com que as empresas começassem a pensar em implementar
o teletrabalho de forma permanente, mesmo que por um ou dois dias da semana, pois perceberam
que havia muitos benefícios nesta modalidade de trabalho, tanto para os empregados, quanto para
empregadores (VYAS, BUTAKHIEO, 2021).
Destaca-se, dentre os benefícios observados no estudo realizado em Hong Kong, a maior
flexibilidade nos arranjos de trabalho, o melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional,
diminuição do tempo gasto com deslocamentos, utilização de menos espaço nos escritórios,
aumento da motivação e da diversidade de gênero nas empresas, funcionários mais saudáveis que
reduz o absenteísmo e a rotatividade, redução dos conflitos profissionais, maior produtividade,
satisfação no trabalho e retenção e talentos. Como desvantagens apontam a dificuldade em
separar as atividades profissionais e domiciliares, o isolamento social, as distrações que existem
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em casa e os custos do teletrabalho serem transferidos para os empregados, que muitas vezes
precisavam utilizar seus equipamentos pessoais, além de gastar mais com energia elétrica e
internet (VYAS, BUTAKHIEO, 2021).
Kaushik e Guleria (2020) defendem que para a realização do trabalho domiciliar é
imprescindível que as organizações equipem corretamente os funcionários, com o propósito de
que possam realizar suas práticas de trabalho, como disponibilização de conexão à internet de alta
velocidade, subsídios para cobrir custos com energia elétrica, fornecimento de móveis de
escritório e dos equipamentos eletrônicos necessários. Os autores argumentam que no passado
havia uma maior hesitação por parte dos empregados para trabalhar em casa, pois consideravam
que esta situação era uma exceção, um privilégio, que poderia prejudicá-los quanto a percepção
de promoções ou bônus.
Do exposto tem-se que o trabalho domiciliar é uma prática que requer rearranjos na
“arquitetura domiciliar”, requerendo uma disposição pessoal para lidar com esta nova
configuração. Há inclusive a disposição mental dos envolvidos para lidar e, ao mesmo tempo, a
mobilidade para aprender com cada situação e com os imprevistos advindos do cotidiano de cada
pessoa, adminstrando os possíveis conflitos familiares/interpessoais.
Atualmente, considerando que a maior parte da população brasileira já se encontra
imunizada, as organizações passaram a convocar os trabalhadores para o trabalho presencial, tema
do próximo tópico.
Barnes e Sax (2020) afirmam que para garantir a segurança e controlar a propagação da
Covid-19 são importantes medidas de controle ambiental e de engenharia, além de medidas
administrativas. Os autores apontam como exemplos, a mudança na arquitetura de trabalho, a
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implantação de divisórias entre os trabalhadores e entre estes e os clientes, observar com critério
a correta utilização de aparelhos de ventilação, aquecimento, ar condicionado e filtragem de ar
em ambientes fechados, a diminuição da quantidade de funcionários trabalhando ao mesmo tempo
por meio de horários de trabalho escalonados, a proibição de trabalho presencial aos funcionários
contaminados pela doença e a possibilidade de continuidade do trabalho remoto sempre que
possível.
Além dessas ações, os autores apresentam outras duas possibilidades, mesmo que
limitadas, para diminuir o contágio no ambiente de trabalho: realizar testes nos empregados para
verificar se estão infectados (isto com a observância da legislação federal que determina a
confiabilidade do teste e confidencialidade das informações médicas) e utilizar nos celulares,
aplicativos de rastreamento eletrônico de infecções (BARNES, SAX, 2020).
Identificou-se as posições de Fragala et al. (2021) que relacionam como providências
primordiais a serem tomadas pelas organizações na realização do trabalho presencial, o
distanciamento social físico, monitoramento de sintomas, aferição de temperatura, medidas
higiênicas (máscaras, procedimentos de desinfecção), vigilância e relatórios de doenças,
restrições de viagem, quarentena e isolamento de casos. Com o intuito de contribuir para conter
a propagação da Covid-19, Fragala et al. salientam que sejam estabelecidos, também, controles
de engenharia dos edifícios e políticas do local de trabalho (locais flexíveis, turnos escalonados,
políticas de saúde).
Segundo Yang e Chuang (2020), no trabalho presencial, além de observar os protocolos
sanitários definidos pelas autoridades governamentais, as organizações necessitam ampliar a
prestação de serviços de saúde ocupacional para empresas com mais de 100 empregados; ajustar
o padrão de trabalho para evitar aglomeração de funcionários (por meio de escala de
revezamento), exigir uso de máscara facial, controlar a entrada, fornecer álcool em gel e aumentar
a limpeza do ambiente; utilizar tecnologia e inteligência artificial para ter acesso à informações
sobre saúde e melhorar a comunicação entre os empregados, para diminuir o contato pessoal;
apoiar e manter a saúde mental do trabalho, por meio de acompanhamento e encaminhamento de
funcionários que apresentem necessidades especiais aos serviços de psiquiatria e/ou psicologia,
além de usar estratégias psicológicas e gerenciar o estresse.
A pesquisa realizada pela KPMG (2021), entre julho e agosto de 2021, indicou que 85%
das empresas entrevistadas pretendiam variar entre o home office e o trabalho presencial. As
empresas também apontaram que a segurança dos profissionais seria prioridade, mesmo com o
avanço da vacinação.
Portanto, embora as medidas emergenciais de isolamento social tenham auxiliado a
manter as atividades laborais, a insegurança e as incertezas têm provocado impactos emocionais
que afetam os profissionais, mesmo em trabalho domiciliar, gerando insegurança, ansiedade
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METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram obtidas 120 respostas ao questionário, sendo que 19 respondentes afirmaram que
não estavam trabalhando no início da pandemia. Desta forma, foram consideradas 101 respostas
válidas, considerando que o objetivo era analisar as medidas adotadas pelas organizações em
decorrência da pandemia.
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Quanto ao perfil dos respondentes tem-se que: 60% das correspondem ao gênero feminino
e 40% do gênero masculino. A maioria constitui-se como casada (44,6%) e os solteiros
representaram 31,7% dos respondentes.
Com relação à faixa etária, a predominância foi de respondentes entre 56 e 61 anos
(17,8%), seguido dos que tem entre 44 e 49 anos (15,8%). Entretanto, a pesquisa obteve respostas
de participantes desde a faixa entre 18 e 25 anos até acima de 62 anos. Os níveis escolares
representativos foram de respondentes com pós graduação completa (49,5%), pós-graduação
incompleta (6,9%), ensino superior completo (30,7%), ensino superior incompleto (7,9%) e
ensino médio completo (5%).
Quanto ao segmento de negócio das organizações onde os respondentes trabalham,
apurou-se que 39,6% atuam em Serviços Públicos, 29,7% em empresas da área de serviços e
15,8% na área da educação. Os profissionais da indústria corresponderam a 11,9% dos
respondentes, do comércio 6,9% e 5,0% eram de outros segmentos. O somatório das
porcentagens, nesta questão, não totalizará 100%, pois foi dada a cada respondente a oportunidade
de escolher mais de uma opção.
Os cargos ocupados pelos respondentes constituíram-se em: 7% diretor, 12%
gerência/coordenação, 11% supervisor, 18% analista, 24% técnico, 13% operacional, 8%
docência e 7% outros.
O gráfico 1 apresenta as respostas quando questionados sobre a abrangência da
organização onde trabalhava:
Observa-se que 49,5% das organizações optou pela adoção do trabalho domiciliar, 22,8%
dos respondentes informaram que passaram a trabalhar de forma híbrida (parte presencial e parte
remota), 19,8% continuaram trabalhando presencialmente e 7,9% dos respondentes perderam o
emprego durante a pandemia.
Para os 73 funcionários que passaram a trabalhar em casa (totalmente ou parcialmente –
72,3% da amostra) questionou-se sobre os recursos disponibilizados pelas organizações,
conforme apresentado na tabela 2:
Gráfico 2 - Principais dificuldades que foram notadas pela adoção da modalidade trabalho
domiciliar*
Pesquisa ABERJE
TRABALHO X VIDA PESSOAL
33%
20%
TECNOLOGIA
34%
41%
44%
JORNADA DE TRABALHO 36%
FALTA DO CONTATO PRESENCIAL
44%
24%
ENGAJAMENTO 18%
7%
EMOCIONAL 36%
14%
COMUNICAÇÃO INTERNA
11%
8%
ADAPTAÇÃO 19%
8%
(*) O somatório das porcentagens não totalizará 100%, pois foi dada a cada respondente a oportunidade
de escolher três opções.
Fonte: Elaborado pelos autores
As maiores vantagens apontadas pelos respondentes foram tempo e espaço para trabalhar
em casa (75,3%) e redução de custos (72,6%). Este resultado vai ao encontro com a pesquisa
realizada por Vyas e Butakhieo (2021) em Hong Kong, que identificaram como benefícios do
trabalho domiciliar, maior flexibilidade nos arranjos de trabalho, melhor equilíbrio entre a vida
pessoal e profissional e diminuição do gasto com deslocamentos e outros custos envolvidos na
execução do trabalho, como a diminuição dos espaços utilizados como escritórios.
Os respondentes foram indagados sobre as mudanças adotadas pelas organizações onde
trabalharam durante o afastamento social e/ou no retorno ao trabalho presencial, no tocante as
medidas adotadas para preservar a permanência dos colaboradores com segurança no ambiente
de trabalho. Tem-se os percentuais na Tabela 4:
Tabela 4 - Medidas que foram adotadas pelas organizações para preservar a permanência dos
colaboradores com segurança no ambiente de trabalho
Medidas adotadas pelas organizações Frequência Porcentagem (*)
Máscara 83 82.2
Álcool Gel 85 84.2
Higienização dos espaços 64 63.4
Distanciamento entre os colaboradores 65 64.4
Orientação aos colaboradores quanto aos hábitos de higiene e segurança
pessoal 69 68.3
Nenhuma das anteriores 3 3.0
Trabalho domiciliar 11 10.9
Outros 5 5.0
(*) O somatório das porcentagens não totalizará 100%, pois foi dada a cada respondente a oportunidade
de escolher mais de uma opção.
Fonte: Elaborada pelos autores
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A maioria dos respondentes apontou que foram adotadas a exigência de uso de máscara,
disponibilização de álcool gel, orientação dos colaboradores quanto aos hábitos de higiene,
distanciamento e higienização dos espaços laborais. A adoção dessas medidas vai ao encontro das
recomendações propostas pela Organização Mundial da Saúde - OMS (2020) com a finalidade de
evitar a propagação da Covid-19.
Segundo Yang e Chuang (2020), no trabalho presencial, além de observar os protocolos
sanitários definidos pelas autoridades governamentais as organizações devem implementar seu
sistema de saúde ocupacional para superar a pandemia da Covid-19 de forma eficiente,
objetivando adotar normas e procedimentos preventivos, segundo a OMS.
Buscou-se ainda, apreender a percepção dos respondentes com relação às medidas
adotadas pela empresa. Para a maioria dos respondentes (74,2%) as medidas foram consideradas
satisfatórias (sendo 27,7% parcialmente e 46,5% totalmente). Aproximadamente 18%
responderam que as medidas não foram nem satisfatórias, nem insatisfatórias e, em torno de 8%
consideraram as medidas emergenciais adotadas totalmente ou parcialmente insatisfatórias.
Consequentemente, identificou-se que há uma tendência dos respondentes em considerarem as
medidas adotadas pelas organizações como satisfatórias.
A atenção às medidas necessárias para retorno seguro ao trabalho presencial também
foram objeto de estudo de Jackson e Algranti (2020). Os autores procuraram saber sobre a
preocupação dos respondentes quanto ao retorno ao trabalho, considerando que a pandemia ainda
não plenamente controlada. Neste sentido, na presente pesquisa foi questionado sobre a incerteza
dos respondentes quanto ao futuro (Gráfico 3):
23% 7%
22% Nada incerto
Quase nada incerto
30% 18% Nem certo, nem incerto
Pouco incerto
Muito incerto
Os resultados apontam que 48% dos respondentes estão incertos (pouco ou muito) sobre
o futuro.
Neste sentido, houve uma questão aberta com relação às expectativas dos respondentes
(R) quanto à retomada das atividades presenciais. Alguns deles manifestaram preocupação com a
segurança, a saber:
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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