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OS REFLEXOS DA PANDEMIA SOBRE AS PEQUENAS

EMPRESAS

Nome Sobrenome SOBREOME


Faculdade de Tecnologia de Santana do Parnaíba – CEETEPS
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Nome Sobrenome SOBRENOME


Faculdade de Tecnologia de Santana do Parnaíba – CEETEPS
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Nome Sobrenome SOBRENOME (Orientador)


Faculdade de Tecnologia de Santana do Parnaíba – CEETEPS
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RESUMO

Palavras-chave: Pandemia. Gestão Organizacional. Pequenas empresas.ABSTRACT

Keywords: Pandemic. Organizational Management. Small business.

INTRODUÇÃO

Em meados de 2019, houve os primeiros relatos de pessoas infectadas pelo vírus


que ficou conhecido como SARS-COV 2, que causa a doença denominada COVID-19.
O início epidêmico desta doença é a China, e a mesma afetou mais gravemente os
idosos e pessoas com comorbidades variadas, resultando em hospitalizações e
tratamento intensivo, logo, sobrecarregou hospitais, levando as autoridades adotarem
medidas para contê-lo, como o isolamento social, recomendado por infectologistas
(BOULOS, 2021).
Portanto, a pandemia do COVID-19 já infectou 770.778.396 pessoas e causou
6.958.499 mortes (World Health Organization, 2023). No Brasil, ouve 37.796.956
infecções e 705.775 mortes (Ministério da Saúde, 2023., Brasil 2023). Algumas
medidas indicadas pela OMS para a contenção da doença foi o isolamento e
distanciamento social, orientações seguidas por diversas autoridades no Brasil. No
entanto, tais medidas afetaram negativamente a economia, principalmente as pequenas
empresas em todo Brasil.
A fim, de garantir a sobrevivência no mercado, muitas organizações adotaram
novas maneiras de continuar operando, das quais se destacam: diminuição no quadro de
funcionários, redução na jornada de trabalho, diminuição em custos inflados 1, fontes
alternativas de financiamento e outras estratégias de negócios. Contudo, nessa acirrada
disputa, quem não obteve rápido poder de adaptação, não sobreviveu no mercado.
A pandemia da COVID-19 teve um impacto significativo nos pequenos negócios
na região metropolitana de São Paulo, visto que, com as medidas de distanciamento
social e a diminuição de circulação de pessoas, muitos negócios tiveram que fechar suas
portas temporariamente ou mesmo definitivamente. Os setores afetados foram aqueles
que dependem do contato direto com os clientes, como bares, restaurantes, salões de
beleza, lojas de roupas, entre outros. Muitos desses estabelecimentos tiveram que se
adaptar à nova realidade, oferecendo serviços de delivery ou investindo em estratégias
de marketing digital pata manter o contato com os clientes.
Os pequenos negócios tiveram dificuldades para acessar linhas de crédito e
programas de ajuda governamental, o que acabou agravando a situação financeira
dessas empresas, sendo que, vários empresários tiveram que lidar com problemas
relacionados à saúde mental e ao estresse. Além disso, pesquisadores como Samy
(2020) e Filomeno (2020) indicam que de 2019 para 2020 houve uma queda de 71,7%
na abertura de pequenas empresas.
Tendo em vista os dados acima relacionados, esta pesquisa teve como objetivo
geral investigar o impacto da pandemia de COVID-19 nas pequenas empresas da região
metropolitana de São Paulo. Os objetivos específicos foram: investigar o percentual de
empresas que abriram falência em decorrência da quarentena no período pandêmico da
COVID-19, identificar as principais dificuldades enfrentadas pelas pequenas empresas
durante a pandemia na região metropolitana de São Paulo e apontar as medidas adotadas
pelas pequenas empresas para se adaptarem à nova realidade imposta pela pandemia.
A metodologia envolve a análise de métodos, principalmente aqueles usados nas
diversas disciplinas científicas. Ela representa um processo fundamental para orientar a
busca da verdade em pesquisas científicas e alcançar objetivos específicos. Consiste no

1
A inflação de oferta, conhecida como inflação de custo, ocorre quando os preços aumentam devido ao
aumento dos custos enfrentados pelos produtores de um determinado bem ou serviço na economia.
conjunto de técnicas e processos utilizados na investigação e na elaboração de trabalhos
científicos.
Quanto à abordagem do problema, esta pesquisa é qualitativa/quantitativa,
considerando que o trabalho lidou com fenômenos e os discute. No que se refere aos
objetivos, trata-se de um trabalho descritivo, pois visa descrever as características do
fenômeno dos problemas enfrentados pelos EPP 2 durante a pandemia (KAUARK,
2010).
No esforço de elucidar as indagações apresentadas neste trabalho, foram
empregados métodos de coleta de dados e informações confiáveis, incluindo pesquisa
bibliográfica e análise de documentos de fontes oficiais (SEVERINO; ANTÔNIO
JOAQUIM, 1941).
No entanto, é importante reconhecer que todas as informações relacionadas,
direta ou indiretamente à COVID-19 estão em constante evolução. Isso significa que os
dados podem sofrer alterações no futuro devido ao isolamento social imposto em
diversos lugares, o que dificultou a coleta precisa de informações, levando a distorções
e subnotificações de dados. Essas discrepâncias nos dados resultam do intervalo de
tempo entre a identificação da gravidade da pandemia em vários aspectos da sociedade,
como saúde, emprego e economia, e a implementação de medidas preventivas para
minimizar seus impactos. Portanto, os setores produtivos e econômicos envolvidos
tendem a se adaptar e ajustar suas expectativas ao longo desse período, que podem
variar dependendo do setor em questão.
Portanto, realizou-se consultas em uma variedade de fontes, incluindo revistas
científicas, livros, legislação atual e relevante, associações profissionais representativas,
além de websites de órgãos governamentais e associações setoriais que acompanham o
comércio eletrônico no país, como a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico
(ABCOMM), o EBit e outras fontes que oferecem contribuições relevantes.
Após a coleta de dados, foram delineadas duas situações conjunturais distintas
para o Brasil: uma pré-pandemia e outra pós-pandemia. A conjuntura pré-pandemia
reflete a situação do comércio eletrônico antes da data crítica estabelecida como 26 de
fevereiro de 2020, quando o primeiro caso oficial da pandemia foi confirmado no país.
A conjuntura pós-pandemia, por sua vez, descreve os impactos financeiros e comerciais

2
A abreviação EPP corresponde a Empresa de Pequeno Porte, e para ser considerada parte desse grupo, a
empresa deve registrar um faturamento entre R$360 mil e R$4,8 milhões.
resultantes do aumento de casos no país e das medidas de distanciamento social ou
autoisolamento recomendadas pelas autoridades de saúde brasileiras e globais.
Dado que este estudo é longitudinal, destinado a analisar um processo ao longo
do tempo e a refletir uma sequência de eventos ao longo dessa linha temporal,
esperamos ser capazes de identificar as flutuações das EPP neste cenário. A partir
disso, almejamos extrair insights sobre alternativas ou soluções genuinamente viáveis e
eficazes para a sobrevivência dessas empresas.
Posto isto, a pesquisa tem como foco a identificação das principais
vulnerabilidades das pequenas empresas da região de São Paulo, e entender como elas
podem ser mitigadas. Isso pode levar a um maior investimento em apoio e recursos para
essas empresas, o que pode beneficiar não apenas as próprias empresas, mas também a
economia como um todo (QUEIROGA, 2020).
As pequenas empresas representam uma parte fundamental da economia global,
contribuindo para geração de emprego e crescimento econômico, e a pandemia destacou
a necessidade de investir em apoio e recursos para essas empresas, como linhas de
crédito acessíveis, orientação para a transição para operações online. Além disso, a
pandemia mostrou a importância de ter um plano de contingência e preparação para
situações inesperadas. Como as pequenas empresas são mais vulneráveis a crises
financeiras e econômicas quando comparadas com grandes empresas, é fundamental
que haja uma estrutura de apoio para garantir sua sobrevivência e prosperidade no
futuro.

AS ATIVIDADES, MAIS AFETADAS PELA PANDEMIA DO NOVO


CORONAVIRUS

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