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1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
1.1.Introdução
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tecnológicas para os negócios que ainda mantem o modelo tradicional. Por isso, as startups
tornaram-se impulsionadoras de economia e primordiais para a rápida adaptação exigida pela
sociedade (KUCKERTZ,et al.,2020).
Os planos de saúde foram criados no Brasil em 1940 e no 2000 foi criada a Agencia
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) (BRASIL,1998), com o intuito de regulamentar o sector
com normas e aturar na fiscalização das operadoras dos planos de saúde. Em 1998, por meio de
suplemento de saúde da Pesquisa nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estimou-se que 24,5% da população brasileira era
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coberta por algum plano de saúde. Esta proporção se manteve semelhante até 2003, quando foi
estimada uma cobertura de 24,6%. Em Abril/2021 a Agencia Nacional de Saúde Suplementar
informou que as operadoras de saúde já somam 48,1 milhão de usuários. Mesmo com esse
grandioso numero, o percentual da população que possui plano de saúde ainda e 24,5%, ou seja,
mais de duas décadas se passaram e o percentual da população que possuiu plano de saúde não
evoluiu.
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As startups surgem para suprir as deficiências existentes nos negócios tradicionais. Elas
são cada vez mais demandadas pelo mercado, seja para alavancar empresas tradicionais, seja
para criar novos modelos disruptivos no segmento actuação. Assim, surgem as fintechs, para a
área financeira, as quais são majoritariamente startups que trabalham para inovar e optimizar
serviços do sistema financeiro. Essas empresas possuem custos operacionais muito melhores
comparadas as instituições financeiras tradicionais. o sector de seguro , ao enfrentar a onda do
fenómeno fintechs, vem expandindo rapidamente, com uma série de empresas surgindo para
fornecer os chamados serviços ‘’ insutechs’’. Os demais sectores da economia, seguindo o
mesmo conceito de inovação tecnológica, começaram a designar termos parecidos, como como
por exemplo o sector de saúde com as startups chamadas de healthtechs; na educação, as
plataformas inteligentes são conhecidas como edutechs. Como foco na economia sustentável,
surgem ideias inovadoras para as mais diversas situações de preservação da natureza, as quais
chama-se de ecotechs. Já a tecnologia da informação utilizada para aprimorar os processos
regulatórios chama-se regtechs. Assim, muitas nomenclaturas estão surgindo para designar os
diversos segmentos das startups .
A pesquisa preliminar para a elaboração desta tese indicou a inexistência de uma base de
informação que pudesse contribuir para o melhor conhecimento sobre as startups brasileiras, em
especial na área de saúde e bem-estar. A base de dados da Agencia Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) foi a fonte oficial utilizada. Também utilizou-se a base de dados da
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Associação Brasileira das Startups-ABSstartups, com informações nacionais, mas não oficiais,
sendo a base de dados são encontrados em inúmeras outras publicações e nos órgãos oficiais,
mas de maneira descentralizada.
1.3.Objectivos
Avaliar como os modelos de negócios inovadores, com base na transformação digital, podem
criar, entregar e capturar valor na área de seguros e planos de saúde frente as operadoras
tradicionais.
1.4. Justificativa
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Embora o acesso a saúde seja essencial, governos e empresas ainda enfrentam muitos
desafios para entregar produtos e serviços de qualidade a sociedade. Os sistemas públicos de
salde não atendem as demandas da população, sendo ineficientes para atender as mais diversas
necessidades, provocando filas intermináveis de espera para atendimento seja de urgência, seja
atendimentos electivos ou cirúrgicos.
A parte da população que possui melhores condições financeiras recorre a planos de saúde,
os quais são caros acessíveis a poucos. O motivo para essa situação e o próprio mercado que e
fechado e muitas vezes oligopolizado, além do excesso de regulamentação do sector,
contribuindo para o desenvolvimento de novos produtos para a saúde suplementar.
2. Organização do trabalho
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3. Referências Bibliográficas
BALBINO, C. M., SILVINO, Z. R., JOAQUIM, F. L., DE SOUZA, C. J., & DOS SANTOS,
L. (2020). Inovação tecnológica: perspectiva dialógica sob a ótica do Joseph Schumpeter.
. Research, Society and Development, 9(6),.
EBERSBERGER, B., & E KUCKERTZ, A. (2021). Hop to it! The impact of organization
type on innovation response time to the COVID-19 crisis. Journal of Business Research, ,
126-135.
KUCKERTZ, A., BRÄNDLE, L., GAUDIG, A., HINDERER, S., REYES, C. A., &
BERGER, E. S. (2020). Startups in times of crisis–A rapid response to the COVID-19
REIS, R. (2020), Desafios para o Brasil construir sua Sociedade 5.0. Computação Brasil,. S.