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Setor automobilístico
Para André Brunetta, CEO do Zul+, principal autotech da América Latina, o
setor automobilístico será ainda mais digital. Tudo o que for relacionado ao
veículo, desde o abastecimento até revisão e TAG de pedágio, poderá ser
solucionado em poucos segundos pelo celular. É o que o app Zul+ promete
para 2022, tendo uma experiência simples, fácil e segura para o condutor. O
que ainda não dá para se resolver diretamente pelo celular, a tendência é que
em pouco tempo, pelo menos alguma etapa para facilitar tal medida possa ser
tomada pelo aplicativo. “O próximo ano trará mais novidades de mercado para
este segmento. Tudo indica que não tenhamos que nos locomover para
resolver assuntos relacionados ao carro. E dentro deste contexto, o Zul+
buscará reforçar ainda mais sua imagem de ser o app para quem dirige,
aprimorando suas funcionalidades”, afirma Brunetta.
Finanças
O ano de 2021 representou uma virada de chave para as fintechs em todo
país. Serviços bancários que até então eram de difícil acesso para boa parte da
população e extremamente burocráticos passaram a ter versões simplificadas
dentro dos serviços oferecidos por este mercado. E 2022 promete ser ainda
mais construtivo e cheio de oportunidades. Para Alex Peguim, COO da
Speedy.io, fintech de serviços financeiros focada em micro, pequenos e médios
empreendedores, a tendência para o próximo ano é de que haja um aumento
expressivo em transações via PIX e os caixas eletrônicos passam a ter uma
queda vertiginosa. “Acredito também que haja um aumento na procura por
bancos internacionais devido a desvalorização do Real. Será uma boa
alternativa para segurar a perda de nossa moeda local. Não poderia deixar de
citar ainda a disseminação do Buy Now Pay Later (BNPL). A digitalização do
crediário finalmente tomou forma no mercado nacional e estreou em um
segmento pouco explorado por instituições financeiras”, conclui o COO.
Varejo
Para Raphael Carvalho, CEO da Spot Metrics, startup de tecnologia,
inteligência de dados, CRM e produtos digitais para o varejo físico, o uso de
Inteligência Artificial ainda será muito explorado e seguirá como tendência em
2022. Ele explica que os lojistas estão descobrindo o potencial de dados que
possuem em mãos e como a integração do CRM da loja à uma plataforma de
análise de dados pode ajudar a consolidar o relacionamento com os clientes.
“A cada dia se descobrem novas aplicabilidades da IA e não é diferente no
universo dos shopping e lojas físicas. Coletando e analisando os dados, os
lojistas conseguem conhecer melhor os perfis de compras dos clientes, prever
aumentos de demandas, ofertar produtos com base nas personas dos
consumidores e até mesmo calcular o índice de aderência do cliente à loja e ao
segmento. Há quem acredite que o futuro do comércio será eletrônico, mas
nada substitui a experiência de compra presencial e, com a pandemia, o setor
precisou sair da zona de conforto e buscar maneiras de se reinventarem”,
explica o CEO.
Logística
A possibilidade de conectar objetos ajudou muito no avanço da análise e coleta
de dados, em todas as esferas, mas principalmente na cadeia de suprimentos,
possibilitando uma melhor visualização dos processos das empresas e,
consequentemente, a tomada de decisões. Por isso, Evilásio Garcia, CEO da
AgileProcess, startup de tecnologia inteligente para otimização logística do
Grupo Intelipost, acredita no potencial de crescimento desta solução no ano
que vem.
“Soluções de roteirização e acompanhamento em tempo real, ajudam no
sequenciamentos das entregas do dia, atualização do cliente sobre o status e a
traçar a melhor rota visando redução de custos, tempo e trajeto. Com a
necessidade de realizar entregas cada vez mais rápido e com menos custo,
acredito que aplicações como essa continuarão crescendo. Além disso, com as
informações que uma plataforma de gerenciamento possibilita, os gestores
conseguem visualizar melhor a operação e tomar decisões mais assertivas”,
explica Evilásio.
Tecnologia e digitalização
Impulsionado pela pandemia, o processo de digitalização das empresas deve
continuar e ser ainda maior em 2022. Este ano, tivemos como combustível
investimentos em Cloud Computing, modernização de sistemas, inteligência de
dados e cibersegurança. Para o próximo ano, a expectativa de Diogo Barroso,
CTO da Claranet, multinacional de tecnologia, é que algumas soluções já
existentes hoje, como cibersegurança e IA (Inteligência Artificial), continuem no
topo das atenções dos líderes das companhias.
“A maior tendência será a segurança de dados, pois estamos na era pós digital
onde tudo está acessível pela internet, mesmo quando os dados e aplicações
são de acesso restrito aos colaboradores de uma empresa, por exemplo. Outra
tendência será a hiper automatização, responsável por reduzir erros humanos
e custos às empresas. É comum, no âmbito da tecnologia, ouvir falar sobre
DevOps e SecDevOps, mas a maioria não imagina que essa cultura pode
automatizar quase tudo dentro de uma organização”, explica. Barroso cita
ainda Data Driven, quando a empresa baseia a tomada de decisão e o
planejamento estratégico na coleta e na análise de informações, e em paralelo
IA (Inteligência Artificial) e ML (Machine Learning), que também contribuirão
para a automação e a Cibersegurança.
Conversational Commerce
O termo conversational commerce define qualquer tipo de conversa em tempo
real entre marcas e clientes em aplicativos de mensagens, seja através de
chatbots, inteligência artificial ou pessoas, cujo objetivo é vender ou comprar.
Ele reúne diversas tecnologias, como chatbots, inteligência artificial e machine
learning.
A Mundiale é especialista em vendas conversacionais e já ajudou diversas
marcas a construir o futuro das vendas digitais, aproximando-as de seus
clientes através de conversas que vendem e construindo experiências que
revolucionam relações de consumo.
"A tendência é que o mercado adote cada vez mais esse modelo. De acordo
com a maioria das projeções, o conversational commerce está pronto para um
crescimento significativo. Estimamos que até 2022, 70% das interações com o
cliente devem envolver tecnologias emergentes, como apps de aprendizado de
máquina (ML), chatbots e mensagens móveis. Por isso, apostamos nessa
tecnologia e nas soluções que ela oferece", explica Daniela Evangelista, Diretor
Tech da Mundiale.
Educação
A Provi, fintech de crédito estudantil, aposta nos infoprodutos como uma
tendência para o mercado de educação. Além de proporcionarem um meio de
aprender mais prático, sem sair de casa, os infoprodutos são também mais
baratos e adaptáveis à realidade de cada estudante. Para a Provi, garantir que
mais de 140 mil brasileiros tenham acesso à educação graças ao seu
financiamento é uma forma de democratização da educação.
"Nós permitimos que milhares de estudantes consigam estudar sem se
preocupar com o custo disso nesse período. Os infoprodutores participam
efetivamente nesse processo de facilitação da educação e procuram por
empresas como a Provi que facilitam ainda mais a vida dos que procuram por
um futuro melhor. Com certeza, os infoprodutos já fazem parte da rotina do
brasileiro a tendência é que ocupem cada vez mais espaço", explica Fernando
Franco, co-CEO da Provi.
Govtechs
As GovTechs são startups que tem como propósito gerar inovação para a
gestão pública e auxiliar na economia de recursos públicos através de soluções
tecnológicas.
É isso que propõe o Aprova Digital, sistema inteligente que torna digital
processos custosos e demorados das prefeituras do Brasil. Para Marco
Zanatta, CEO da empresa, a tendência é que os municípios adotem cada vez
mais esse modelo tecnológico.
"Estamos vivendo a era da inovação e da tecnologia. As prefeituras precisam
se adaptar e fazer parte desse momento também. Além de mais fácil, rápido e
econômico, o Aprova Digital promove a economia de toneladas de papel, o que
é mais uma”