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6 tecnologias que o setor de saúde deve ficar de olho em 2021

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LUCAS ALMEIDA
Publicado em 19 janeiro 2021 | Atualizado em 6 janeiro 2021
Na última década, as tecnologias têm protagonizado uma verdadeira revolução no setor
de saúde. Mas em 2020, ficou ainda mais evidente o quanto essa inovação é necessária. À
medida que a pandemia modificou a rotina de milhões de pessoas, ferramentas digitais se
tornaram cruciais em várias áreas.

E na saúde não foi diferente. Até mesmo para promover cuidados básicos, a
conectividade e o uso de dispositivos médicos tiveram um papel fundamental. Foi aí que
muitos se deram conta do quão importante – e irreversível – é a presença da tecnologia nas
nossas vidas.

Contudo, a reunião de esforços e os investimentos dedicados à demanda da pandemia


acabaram interferindo um pouco nos planos. O impulso gerado pela tecnologia e as mudanças
esperadas em 2020 tiveram seu curso desviado.

No entanto, é fácil perceber que todos os projetos engavetados farão ainda mais sentido
em 2021. Pois, mais do que nunca, as tecnologias representarão uma arma poderosa na
continuidade do combate à Covid-19. E, claro, para tudo o mais que o setor de saúde atende.

Vejamos então quais as seis principais tecnologias que ficarão em evidência no ano de
2021. E, principalmente, porque os líderes e investidores do setor de saúde devem ficar de
olho nessas tendências.

Tecnologias que serão tendência para o setor de saúde em 2021


A saúde pode ser considerada o aspecto mais importante da vida dos seres. Desse modo,
todos os avanços dedicados ao cuidado com as pessoas merecem atenção. Juntos, tecnologia
e ciência têm trabalho incansavelmente na busca de soluções para aumentar a longevidade,
erradicar doenças e proporcionar mais qualidade de vida.
Especialmente no setor de saúde, a inovação constante, ao mesmo tempo que é uma
necessidade, torna-se também um desafio para os gestores. Por isso, tentar acompanhar as
transformações tecnológicas em 2021 será fundamental para o progresso de tudo que foi
construído no ano anterior.

A seguir, apontamos 6 tecnologias que merecem atenção e que poderão transformar o


dia a dia de instituições e de seus pacientes. Confira!

1. Telemedicina
Se até 2020 a Telemedicina ainda era considerada uma novidade no setor de saúde, com
poucos adeptos, a pandemia do novo coronavírus fez com que essa área da medicina
expandisse significativamente.

Desse modo, com o uso de tecnologias de comunicação e dispositivos médicos


conectados, foi possível atender pacientes remotamente. Principalmente para evitar o acúmulo
de pessoas nos consultórios e diminuir o risco de contágio entre pacientes e profissionais da
saúde.

Não é à toa que nos Estados Unidos, mais de 70% dos pacientes recorreram à
Telemedicina logo no início da pandemia. Sendo que 50% já haviam realizado algum tipo de
consulta virtual.

Portanto, para 2021 a expectativa é de consolidação da Telemedicina e das práticas


Telessaúde. Pois ao passo que as tecnologias avançam, mais recursos ficam disponíveis para
promover um atendimento eficiente e de qualidade.

Sobretudo para as clínicas e consultórios médicos, essa popularidade crescente trará um


impulso econômico forte. Conforme apontam os especialistas, o boom em Telessaúde e
Telemedicina poderá arrecadar cerca de US $185,6 bilhões até 2026.

2. Internet das Coisas Médicas


Entre as principais tendências de 2021 para o setor de saúde estão as soluções baseadas
em IoMT. Sobretudo por conta da popularização da Telemedicina, a Internet das Coisas
Médicas – uma derivação da IoT voltada para as tecnologias em saúde –, que já vem avançando
de maneira veloz, ganhará cada vez mais espaço.

Até mesmo porque as necessidades do setor convergem para o uso cada vez maior de
dispositivos vestíveis. Isso sem contar a adoção de sistemas de automação, rastreabilidade e
monitoramento.

Ou seja, esse é um mercado altamente promissor, que poderá atingir a marca de US $27
milhões até 2023. Contudo, lideranças do setor de saúde devem ficar atentas à necessidade de
fornecer uma comunicação consistente e eficaz, que é essencial para o funcionamento
adequado dessa tecnologia.

Entretanto, ainda que problemas de conectividade sejam o principal desafio na adoção


da IoMT, não há como ignorar a necessidade dos investimentos, que deverão ser a prioridade
das instituições no próximo ano..

3. Big Data
Quanto mais tecnologias de conectividade são adotadas, mais dados são gerados ano
após ano. Por conta desse grande volume de informações, empresas do setor de saúde devem
focar num melhor aproveitamento e gestão dos registros eletrônicos. Inclusive, implementando
sistemas de EHR (Electronic Health Record).

Contudo, de nada adianta gerar e armazenar dados se eles não se convertem em


benefícios para pessoas em instituições. Dessa forma, o Big Data continuará como uma das
tecnologias mais promissoras, merecendo total atenção para o seu desempenho.

Principalmente para os provedores de saúde, que devem lidar com uma quantidade
descomunal, o Big Data transformará a forma como paciente e médico se comunicam. E
também como os resultados dessa conexão serão tratados e convertidos.
4. Inteligência Artificial
Com presença marcante através dos já conhecidos chatbots, a Inteligência Artificial (IA)
empregada no setor de saúde vem ultrapassando barreiras. Se hoje é possível encontrar a IA
em recursos de automação considerados “simples”, há uma forte tendência de que essa
tecnologia se faça cada dia mais presente nos hospitais.

Além disso, o crescimento exponencial do mercado de IA coloca na disputa gigantes


como a Google. Na prática, isso significa que em breve, muitas ferramentas estarão à
disposição para tratamentos de saúde.

Por exemplo, nas áreas de estudo farmacêutico e de biotecnologia, o aprendizado de


máquina está sendo fundamental para reduzir o tempo de desenvolvimento de medicamentos.
Prova disso é a velocidade com que as vacinas para Covid-19 foram criadas. Não há dúvida
de que as tecnologias de IA têm sido cruciais nessa empreitada.

5. Blockchain/privacidade de dados
Sem dúvida, o Blockchain merece mais atenção a partir de 2021. Especialmente no
Brasil, onde a Lei Geral de Proteção de Dados passou a vigorar recentemente.

Portanto, especialistas em segurança da informação já dão como certo que essa


tecnologia, considerada a mais potente criptografia existente hoje, permaneça por muito tempo
como aliada na proteção de informações.

Para o setor de saúde, o Blockchain será o grande trunfo contra vazamento de dados,
blindando pacientes e instituições. Consequentemente, será mais fácil cumprir os requisitos da
LGPD com a sua adoção.

6. Pesquisa por voz


Com o aumento massivo do uso de smartphones, a pesquisa por voz está em plena
ascensão. Ao passo que outras ferramentas como Amazon Echo (Alexa) e Cortana se
popularizam, o ano de 2021 deverá ser marcado por grandes investimentos do setor de saúde
nessa área.
Principalmente para os recursos de marketing, e devido ao acesso à saúde ter uma
natureza local, a pesquisa por voz deverá ser vista como uma ótima oportunidade de inovação.
Nesse sentido, essa tecnologia servirá para ampliar a pesquisa de serviços e aumentar o
faturamento do setor.

Tecnologias em saúde: uma estratégia e um dever


Da mesma forma que, nos últimos anos, toda empresa precisou se tornar, em alguma
medida, uma empresa de tecnologia, é certo que em 2020 muitas também tiveram que
incorporar práticas de saúde na rotina.

Nesse sentido, espera-se que em 2021 esse aprendizado sobre saúde seja aperfeiçoado.
Sobretudo para que se mantenham as boas práticas de prevenção e cuidado em relação ao
coronavírus. Uma vez que a vacina, a curto e médio prazo, não será a completa salvação da
lavoura.

Por esse motivo, as tendências tecnológicas deverão alcançar um protagonismo ainda


mais visível. Para investidores, gestores e profissionais, trata-se de uma questão de estratégia
de mercado. Porém, acima de tudo, aliada ao cumprimento do dever de salvar vidas.

Tecnologia na saúde: o que é, vantagens e tendências


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O campo da inovação em saúde cresce a uma taxa exponencial, conhecido e difundido
como tecnologia na saúde (healthtech), proporcionando as tecnologias em uso em unidades de
saúde todos os dias e tecnologias futuras que auxiliarão na melhoria dos cuidados aos
pacientes.

Como em outras indústrias e campos da economia, as empresas que investem


constantemente nos avanços de tecnologia em cuidados de saúde podem auferir uma série de
vantagens neste competitivo mercado.
Caso esteja interessado em conhecer mais sobre as tecnologias na área da saúde,
continue lendo este conteúdo!

Índice
1. O que é a tecnologia na saúde
2. A importância da tecnologia na saúde
3. Vantagens da adoção de soluções tecnológicas na saúde
4. Principais áreas de atuação da tecnologia na saúde
5. Tecnologia na saúde pública
6. Tendências
1. O que é a tecnologia na saúde
A tecnologia na saúde é uma série de soluções criadas através da conversa entre duas
grandes áreas do conhecimento. Essa aliança entre saúde e tecnologia existe há décadas e é
crítica para a evolução dos cuidados à saúde dos pacientes.

Isso acontece porque a saúde gera demandas e a tecnologia, seja com soluções de
software, engenharia e até mesmo de user experience (UX), melhora a capacidade de
atendimento dessas demandas. Como resultado, avanços tecnológicos são feitos, tanto em
termos de entrega de serviço quanto em termos de procedimentos e equipamentos.

Com tais avanços tecnológicos, a nossa espécie foi capaz de desenvolver uma série de
técnicas para prevenir e tratar doenças que previamente causaram tragédias significativas, a
exemplo do desenvolvimento das vacinas.

No Brasil, é possível citar o trabalho exemplar do médico e cientista Oswaldo Cruz,


cujos conhecimentos sobre a peste bubônica e febre amarela auxiliaram na erradicação dessas
doenças no Brasil, através da criação de vacinas e soros no início de 1900.

2. A importância da tecnologia na saúde


A tecnologia na saúde é crucial, pois exerce um impacto enorme em como as doenças
são diagnosticadas, tratadas e acompanhadas, assim como na gestão dos cuidados de saúde e
no monitoramento dos pacientes. O impacto na redução de custos e ganhos de eficiência muitas
vezes tem tradução em um maior número de pacientes passíveis de tratamento.

Em outras palavras, os avanços tecnológicos permitem tomar decisões mais precisas,


eficazes e acertadas. Com essas ferramentas, o campo médico pode coletar dados sobre
pacientes e determinar quais medidas preventivas são as mais úteis para reduzir o risco de
doenças, por exemplo.

Além disso, com foco na prevenção de condições que causam doenças específicas, é
possível reduzir os custos operacionais para diagnóstico e tratamento, que podem ocorrer tanto
no sistema público quanto privado.

3. Vantagens da adoção de soluções tecnológicas na saúde


cientista utilizando tecnologia na saúde para criar vacina

As tecnologias médicas têm impacto ainda nos cuidados de saúde e na relação médico-
paciente. Hoje os chamados wearables (dispositivos tecnológicos de vestuário, como um
smartwatch), podem ser usados para monitorar os pacientes, proporcionando maior autonomia
e responsabilidade.

Vale notar também que a tecnologia na saúde tem ajudado em tudo, desde a educação
até a prática clínica (como é o caso da teleconsulta). Assim, promove a saúde e previne
doenças. E não para por aí, dentre outras vantagens da adoção de soluções de tecnologia na
saúde podemos citar como exemplos:

Maior assertividade nos diagnósticos;


Oferta de melhor experiência de serviço ao cliente;
Mais eficácia na gestão (com ajuda de sistemas como PACS, RIS, CIS, LIS e HIS);
Maior controle financeiro com ferramentas de acompanhamento de despesas,
faturamentos e análise de recursos e gastos;
Organização de tarefas administrativas (recepção, finanças, recursos de pessoal);
Gerenciamento de pessoas e grupos, com ferramentas de auxílio a divisão de tarefas e
monitoramento da produtividade dos colaboradores;
Controle do estoque;
Integração e padronização do armazenamento de informações em bancos de dados,
como o PACS.

4. Principais áreas de atuação da tecnologia na saúde


Várias invenções e tecnologias auxiliam no cuidado da saúde, tais como:

Tratamentos;
Exames;
Prevenção.
Em termos de equipamento médico, vale mencionar a descoberta de Wilhelm Conrad
Rontgen do raio X e os posteriores avanços tecnológicos que permitiram o conceito dar origem
a aparelhos diagnósticos e terapêuticos que hoje formam a base da Radiologia e Diagnóstico
por Imagem, Radiologia Intervencionista e a Radioterapia.

Por volta de 1895, ele realizou a primeira radiografia não invasiva na mão de sua esposa.
Assim, inaugurando uma nova era de exames não invasivos de órgãos e tecidos, que
anteriormente só era possível através de cirurgia exploratória. Após isso, o raio X começou a
melhorar, e as radiações em exames de imagem levou ao desenvolvimento de tomografia e
equipamentos de imagem de ressonância magnética, entre outros procedimentos.

Hoje, com o uso generalizado da internet, observamos a criação de sistemas sofisticados,


com tecnologias de informação e comunicação (TICs), que durante a pandemia do COVID-19
multiplicaram-se em múltiplas soluções de atendimento remoto, com ganhos de escala e
proteção à saúde, através das plataformas de empresas de telemedicina.
5. Tecnologia na saúde pública
De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde), desde 2018, mais de 3 milhões de
cidadãos deixaram de usar planos de saúde e passaram a depender do SUS (Sistema Único de
Saúde) [fonte].

Essa migração ocorreu como resultado das dívidas dos brasileiros e desemprego, assim
como o aumento nos preços dos planos. Isso contribui para a sobrecarga do SUS. A adoção e
o estímulo ao desenvolvimento de novas tecnologias na saúde pública objetivando atender essa
gigantesca demanda surge como caminho imperativo como política de saúde pública.

Mesmo que o SUS seja um dos sistemas de saúde mais eficazes do mundo, com foco na
atenção primária, há grandes perdas financeiras relacionadas à gestão, por vezes inclusive com
desvios de verbas. Segundo a OMS, cerca de 40% dos gastos com saúde não são bem
aproveitados por causa do gerenciamento ineficaz [fonte]. Ferramentas de fiscalização e
registro surgem como alternativas para aumentar a eficácia dos órgãos fiscais na condução
destes gastos.

Investir em tecnologia na saúde pública pode evitar longas filas para os leitos, contribuir
na organização da distribuição de insumos médicos, organizar bancos de dados para pesquisas
de saúde, entre outros benefícios como o desenvolvimento de sistemas mais eficientes nos
campos da:

Telemedicina;
Prontuário eletrônico;
Sistemas de gestão;
Ferramentas de biometria;
Aplicativos com melhor experiência do usuário;
Cloud computing;
Testes Laboratoriais Remotos (TLRs).
6. Tendências
Caso comparemos a área da saúde há 50 anos com o panorama atual veremos uma
mudança da água para o vinho, e espera-se que essa tendência continue nos próximos anos
com a adoção e desenvolvimentos de tecnologias disruptivas dentro do campo.

As tendências tecnológicas mais vitais em cuidados de saúde atualmente giram em torno


de algumas grandes áreas:

Big Data e Análise Preditiva;


Realidade virtual aumentada e mesclada;
Estratégia omnicanal para prestadores de cuidados de saúde;
Soluções virtuais de atendimento;
Produtos de saúde “vestíveis”, digitais e Internet of Things (IoT).
Quando se trata de tendências de saúde, a tecnologia tem um papel crítico. Porque, além
de soluções como Cloud Computing e Big Data, a vinda do 5G ao país terá um grande impacto
no setor, graças a sua significativa contribuição para aumento da conectividade. Desde
ambulâncias inteligentes a ferramentas de telemedicina mais eficientes, a expectativa é que a
vinda desse tipo de tecnologia na saúde terá uma influência positiva – como já falamos no
artigo Tecnologia 5G na Saúde.

Da mesma forma que observamos a ascensão de novas tecnologias no campo dos


cuidados de saúde notavelmente durante a pandemia da COVID-19, poderemos ter novos
catalisadores de saltos tecnológicos nas próximas décadas. Eventos dessa natureza expõem
falhas de longa data nos sistemas de saúde, reforçando e acelerando a importância da inovação
tecnológica para atender as demandas.

Referências
Secoli, Silvia Regina, et al. “Avaliação de tecnologia em saúde: II. A análise de custo-
efetividade.” Arquivos de Gastroenterologia 47 (2010): 329-333.
Silva, Rafael Celestino da, and Márcia de Assunção Ferreira. “A tecnologia em saúde:
uma perspectiva psicossociológica aplicada ao cuidado de enfermagem.” Escola Anna Nery
13 (2009): 169-173.
Maldonado, Jose Manuel Santos de Varge, Alexandre Barbosa Marques, and Antonio
Cruz. “Telemedicina: desafios à sua difusão no Brasil.” Cadernos de Saúde Pública 32 (2016).
Wen, Chao Lung. “Telemedicina e Telessaúde: um panorama no Brasil.” Informática
Pública 10.2 (2008): 7-15.
Chiavegatto Filho, Alexandre Dias Porto. “Uso de big data em saúde no Brasil:
perspectivas para um futuro próximo.” Epidemiologia e Serviços de Saúde 24 (2015): 325-
332.
da Silva, Fabricio Alves Barbosa. “Big data e nuvens computacionais: aplicações em
saúde pública e genômica.” Journal of health Informatics 8.2 (2016).
de Siqueira, José Eduardo. “Tecnologia e medicina entre encontros e desencontros.”
Revista Bioética 8.1 (2009).
de Almeida, Marcio José. “Tecnologia e medicina: uma visão da academia.” Revista
bioética 8.1 (2009).
de Araújo Galvão, Paulo Bezerra. “Tecnologia e medicina: imagens médicas e a relação
médico-paciente.” Revista Bioética 8.1 (2009).

Qual é o impacto das novas tecnologias em saúde no avanço da Medicina?


O futuro chegou e, com ele, uma série de avanços está impactando tanto nossa vida
pessoal quanto profissional. As novas tecnologias em saúde, por exemplo, ajudam a resolver
desde as tarefas mais simples de um consultório até a combater crises sanitárias.

São soluções que, a cada dia, se mostram mais surpreendentes e práticas, como a
telemedicina, os softwares para gestão de clínicas, a nanotecnologia e até o Big Data. Essas
são algumas inovações que auxiliam o trabalho dos cientistas e profissionais de saúde, nos
últimos anos, em todo o mundo.

É claro que a união entre tecnologia e medicina não começou ontem. Pelo contrário,
elas estão conectadas desde o início do desempenho da função da medicina – seja para curar
algum mal ou criar ferramentas para possibilitar sua identificação.
As inovações na saúde sempre foram marcantes ao longo da história da medicina. Dessa
forma, foi possível o desenvolvimento de técnicas para prevenir e combater doenças que
provocaram verdadeiras tragédias no passado até o presente.

Confira, a seguir, mais informações sobre o que é tecnologia em saúde, a evolução ao


longo dos anos e as vantagens dos avanços na medicina para a sociedade.

O que é tecnologia em saúde?


A etimologia da palavra tecnologia é dividida em duas partes, uma, a “tékhne”, significa
arte, ofício ou técnica; já a última parte, a “logia”, significa estudo. Tecnologia significa um
conjunto de instrumentos, técnicas ou métodos usados para a resolução de um problema.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a tecnologia em saúde como


conhecimentos ou habilidades, organizados e aplicados em formatos diversos, como, por
exemplo, medicamentos, vacinas, ou a criação de um sistema de procedimentos que visem a
melhorar a qualidade de vida ou resolver um problema de saúde.

Ainda conforme a OMS, tecnologia em saúde abrange um conjunto de aparatos que


visam à promoção, prevenção e tratamento de doenças, além de reabilitar os enfermos.

Há uma hierarquia de três esferas na organização das Tecnologias em Saúde: a


tecnologia biomédica, a tecnologia médica e a tecnologia de atenção à saúde.

A esfera central é a tecnologia biomédica. Ela é formada por dois subgrupos que são os
medicamentos e os equipamentos, por estarem conectados com áreas correlatas à medicina,
como a biologia.

Entrando na área médica, está a segunda esfera, a esfera da tecnologia médica, que
engloba a primeira esfera e adiciona um item, os procedimentos inerentes ao labor médico.
Por fim, a última esfera que engloba as outras duas é a esfera de tecnologias de atenção
à saúde. Além de adicionar as técnicas biomédicas aos procedimentos médicos, ela adiciona
os sistemas de suporte organizacional.

Esse último componente é externo ao setor de saúde (como, por exemplo, direito
trabalhista, educação e saneamento básico), mas, mesmo assim, ainda está na seara da saúde.
As três esferas juntas constituem as tecnologias em saúde.

Novas tecnologias em saúde ao longo da história


Para iniciar nossa trajetória acerca das novas tecnologias em saúde durante os anos,
vamos começar destacando que, atualmente, um transplante de rim é um procedimento
considerado comum, certo? No entanto, não foi dessa forma na maior parte do tempo nos
séculos passados.

Afinal, todo procedimento na área da saúde atual veio de algum estudo no passado,
incorporado aos métodos científicos no campo da saúde. Em 1933 foi feito o primeiro
transplante de órgãos. Foi um marco para a ciência, entretanto não foi um sucesso. Só em 1950
foi realizado um transplante com sucesso por causa da aplicação das substâncias
imunossupressoras, que evitam a rejeição do órgão novo pelo corpo.

Antes da descoberta dos raios X era necessário abrir com bisturi o corpo de alguém para
estudar ou averiguar o que havia de errado com a pessoa. A descoberta dessa tecnologia para
a saúde só veio em 1895.

O avanço técnico aliado ao estudo gera novos métodos que beneficiam a medicina para
sempre, como o caso dos raios X e dos transplantes. Os avanços nesse campo não cessaram e,
no momento, a expectativa é de que os cientistas consigam criar órgãos eficientes usando
impressoras 3D, que não sejam rejeitados pelo corpo.

Aliás, você que administra uma clínica ou operadora de planos de saúde quer trazer
novas tecnologias para a instituição? Nesse caso, recomendamos a leitura da Política Nacional
de Gestão de Tecnologias em Saúde (PNGTS).
A PNGTS é o instrumento que norteia os atores envolvidos na gestão dos processos de
avaliação, incorporação, difusão, gerenciamento da utilização e retirada de tecnologias no SUS
brasileiro.

Vantagens das tecnologias em saúde

A principal vantagem da tecnologia no contexto médico é otimizar o atendimento e


melhorar a oferta do serviço ao paciente. Além disso, os recursos também facilitam a troca de
informações entre operadoras de planos de saúde e hospitais.

Quer saber como as novas tecnologias em saúde estão ajudando o setor e como isso
reflete nos pacientes? Veja a seguir!

Redução de custos
O uso de novas tecnologias em saúde reduz a necessidade de investimento para
prevenção, consultas, exames e até no caso dos tratamentos. A internet, por exemplo, facilitou
o compartilhamento de arquivos, reduzindo e – às vezes – eliminando deslocamentos
desnecessários do paciente até a clínica.

Otimização de tempo
Os ganhos em tecnologia também otimizam a gestão do tempo. Logo, com processos
automatizados e mais ágeis, o corpo clínico fica livre para atender com mais atenção e
qualidade.

Integração de dados
A integração de dados é outro benefício das novas tecnologias em saúde. As soluções
de Big Data podem reunir prontuários e informações de todos os pacientes. Como benefício,
a integração de dados facilita pesquisas mais assertivas sobre a saúde populacional.

Processos facilitados
Os diversos recursos dos softwares de gestão, como prontuário eletrônico e o
agendamento online, também podem aumentar o conforto do paciente.

Além disso, o acompanhamento dos resultados e a busca constante por melhoria na


clínica ou operadora de planos de saúde ajuda a reduzir e até eliminar erros, aumentando a
segurança e a qualidade dos tratamentos.

Promoção do acesso à saúde


Em algum canto do Brasil, alguém pode precisar de atendimento médico e, no entanto,
estar a centenas de quilômetros do clínico mais próximo. Contudo, a telemedicina promove o
acesso à saúde mesmo nesse caso. Por isso, é uma das novas tecnologias em saúde mais
relevantes no momento.

Investimento em tecnologia
Os investimentos em tecnologia na área da saúde sempre foram essenciais, imagine no
contexto de uma pandemia. Para além desse problema, novas tecnologias em saúde podem
entregar tratamentos integrados, com o olhar de diversos especialistas e cruzamento de
informações do paciente.

Tecnologias em saúde para ficar de olho

Robótica
A robótica é uma aliada sem igual para a tecnologia na saúde. Por causa desse avanço é
possível reduzir erros significativamente, além de viabilizar processos mais precisos. E, até
2025, pesquisas apontam que o crescimento da robótica na área será de 20%.

Os robôs podem ser empregados em softwares médicos, podem ser usados na obtenção
e análise de biópsia ou na própria recuperação do paciente. As possibilidades só aumentam
conforme a tecnologia em saúde avança.

Data Science e Predictive Analytics


Também é conhecida como Ciência dos Dados e Análise Preditiva. Com base no acesso
ao banco de dados externos ou da própria clínica, é possível fazer rapidamente análises
minuciosas e fundamentadas que ajudam no diagnóstico preciso do paciente, que, futuramente,
pode ser usado por outro profissional ou acompanhar o caso recorrente do paciente – tudo com
poucos cliques.

Realidade Aumentada e Realidade Virtual


A Realidade Aumentada e a Realidade Virtual, no Brasil, ainda não abrangem todas as
instituições, mas é uma promessa para o futuro. Ao ajudar no procedimento, aumentando a
área de visão para toda a equipe, a Realidade Aumentada altera o modo de fazer cirurgia.

Já a Realidade Virtual pode ajudar no pré e no pós-operatório, simulando, por exemplo,


terapias que vão ajudar no resultado daquele tratamento.

Telemedicina
A telemedicina, em especial neste momento (de pandemia), é um serviço essencial para
ampliar a oferta de saúde. Não é à toa que 63% das clínicas já oferecem atendimento a
distância.

A solução utiliza tecnologias da informação e comunicação, acabando com as distâncias


e promovendo saúde sem barreiras geográficas. Além da telemedicina, laudos a distância e até
a prescrição digital são alternativas usadas, atualmente, que devem se tornar mais populares
depois da pandemia.

Softwares de gestão
Os softwares de gestão, conseguem simplificar o dia a dia nos hospitais e operadoras de
planos de saúde. Para isso, oferecem uma visão macro das tarefas de administração às
instituições do setor. No caso das operadoras, por exemplo, as soluções podem abranger:

Prevenção;
Auditoria médica;
Regulação de contas;
Gestão de internações;
Consultoria em processos de negócios;
Soluções para a gestão e controle da operação.
No caso das clínicas, os sistemas de gestão têm versões 100% web, touch screen, com
armazenamento em nuvem – cloud computing. Além disso, também é possível obter soluções
como prontuário eletrônico certificado pelo SBIS. Clínicas e hospitais podem ser amparados
nas seguintes frentes:

Atendimento;
Internação;
Centro cirúrgico;
Suprimentos;
Faturamento;
Financeiro;
Contábil.
Big data
Quando se fala em big data, devemos imaginar uma abundância de dados, que só pode
ser compilada com ferramentas digitais. Essa também é uma das novas tecnologias em saúde
mais importantes e com uma série de aplicações.

Por meio das ferramentas de big data, é possível, por exemplo, aumentar a
previsibilidade do risco de uma doença no paciente. Para isso, a tecnologia se baseia em
informações genéticas e do histórico de atendimento.

A solução também se aplica à análise de dados administrativos. Gerenciando um volume


maior de informações, pode mostrar quando um aparelho precisará de manutenção preventiva.
Portanto, consegue evitar a quebra e gastos mais altos para conserto.

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Aprenda como ter melhores resultados na gestão do seu negócio com as soluções da
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regulação de contas, prevenção a fraudes, consultoria em processos de negócios.
Além disso, oferecemos soluções complementares para a gestão e controle das
operadoras atuantes na saúde suplementar. Elas atendem os segmentos de autogestão,
medicina de grupo, cooperativas e seguradoras.

Tecnologia aplicada à saúde: principais avanços e tendências

FIA
22 de julho 2019, 12:21

4.7/5 - (12 votes)


O que vem a sua mente quando falamos sobre tecnologia na saúde?

É provável que você pense em cirurgia robótica, mapeamento genético e outras


inovações que parecem ter saído dos filmes de ficção científica.

Mas a verdade é que a tecnologia tem revolucionado não apenas o atendimento, como
também a gestão e o papel do paciente na prevenção e tratamento, viabilizando o autocuidado
de forma segura.

Neste artigo, você vai conhecer mais sobre as 12 principais tendências capazes de
promover transformações no campo da saúde mundialmente.

Algumas delas já existem há décadas, enquanto outras deverão despontar em um futuro


não muito distante.

Se desejar, navegue pelos tópicos abaixo:

O que é a tecnologia da saúde?


O que é a tecnologia aplicada à saúde?
Principais avanços e tendências da tecnologia aplicada à saúde
12 principais tecnologias digitais para a saúde em 2019
Tecnologia para a prevenção
Gestão e eficiência
Sistemas de gestão médica
Prontuário eletrônico
Bulário online
Segurança da informação na saúde
Big Data
Empoderamento dos pacientes
Fidelização de pacientes
Mapeamento genético
Telemedicina
Inteligência Artificial
Startups
Vamos em frente?

tecnologia na saúde o que é


As inovações tecnológicas na saúde são constantes e de suma importância
O Que É A Tecnologia Da Saúde?
Podemos definir a tecnologia da saúde como todas as soluções desenvolvidas a partir da
combinação entre essas duas grandes áreas.

A parceria entre tecnologia e saúde existe há séculos, e tem sido essencial para a
evolução de ambos os setores.

Enquanto a saúde cria demandas para a invenção e aprimoramento do aparato


tecnológico, a tecnologia proporciona uma série de avanços, seja na prestação de serviços,
novos equipamentos, na educação ou na comunicação.
Graças a esses avanços, a humanidade desenvolveu técnicas de prevenção e combate a
doenças que, um dia, provocaram tragédias ao dizimar milhares de pessoas.

No Brasil, por exemplo, o trabalho pioneiro do médico sanitarista Oswaldo Cruz levou
ao maior conhecimento sobre a peste bubônica e a febre amarela, erradicadas a partir do
desenvolvimento de vacinas e soros na década de 1900.

Desde então, o Governo Federal tem encabeçado campanhas de vacinação em massa,


promovendo a imunização e erradicação da poliomielite, rubéola, tétano, entre outros males.

tecnologia na saúde o que é aplicada


O Que É A Tecnologia Aplicada À Saúde?
Essa expressão faz referência a uma definição da Organização Mundial da Saúde
(OMS), que afirma que tecnologia em saúde é:

A aplicação de conhecimentos e habilidades organizados na forma de dispositivos,


medicamentos, vacinas, procedimentos e sistemas desenvolvidos para resolver um problema
de saúde e melhorar a qualidade de vida.

Segundo esse conceito, a tecnologia aplicada à saúde engloba todos os dispositivos,


produtos, técnicas e mecanismos de gestão que viabilizam a prevenção de doenças e
reabilitação das pessoas, melhorando sua qualidade de vida.

Em outras palavras, qualquer ferramenta que seja aplicada à promoção da saúde em seu
aspecto mais amplo faz parte do universo das tecnologias em saúde.

Quando um gestor utiliza, por exemplo, o Sistema de Triagem de Manchester no pronto-


socorro, esse mecanismo é considerado uma tecnologia aplicada à saúde.

Sistema de Triagem de Manchester é uma ferramenta para classificação de risco que


separa os pacientes em cinco diferentes níveis, auxiliando a equipe de saúde na escolha
daqueles que devem ser atendidos com prioridade.
O mesmo raciocínio vale para um novo medicamento para o tratamento do câncer, para
vacinas ou dispositivos capazes de monitorar o funcionamento de um órgão.

tecnologia na saúde aplicada principais avanços tendências


Os profissionais de saúde precisam estar em constante atualização
Principais Avanços E Tendências Da Tecnologia Aplicada À Saúde
Uma série de invenções e tecnologias contribuiu para que os cuidados em saúde,
exames, tratamentos e prevenção chegassem ao patamar atual.

No campo dos equipamentos médicos, vale destacar a descoberta dos raios-X e sua
utilização para observar partes internas do corpo humano, atribuídas ao físico alemão Wilhelm
Conrad Rontgen.

Em 1895, o cientista realizou a primeira radiografia (uma espécie de fotografia interna


da mão de sua esposa), dando início ao estudo do organismo de forma não invasiva.

Isso porque, antes dessa descoberta, o exame de órgãos e tecidos só era possível através
de cirurgia exploratória, o que expunha pacientes já debilitados a grandes riscos.

O trabalho de Rontgen viabilizou o aprimoramento do aparelho de raio-X e o emprego


das radiações para exames de diagnóstico, levando à construção de equipamentos modernos
de tomografia, ressonância magnética, entre outros.

Transplantes
Outra área que merece ser lembrada é a dos transplantes, cujo aprimoramento tem
garantido a sobrevida de pacientes com doenças graves, como cardiopatias e insuficiência
renal.

A substituição de órgãos parecia coisa de outro mundo antes da década de 1930, quando
um cirurgião ucraniano chamado Yurii Voronoy fez a primeira operação com essa finalidade.
Diante de um envenenamento por mercúrio e a consequente insuficiência renal de um
paciente, o médico resolveu transplantar um rim cerca de seis horas após a morte de outro
doente.

Claro que o procedimento não deu certo, pois o órgão já tinha parado de funcionar há
horas. Mas foi uma primeira tentativa importante.

Depois de Voronoy, mais médicos se aventuraram em transplantes de pâncreas, coração


e outros tecidos.

Porém, mesmo quando os órgãos eram implantados imediatamente após a morte do


doador, grande parte dos receptores ia a óbito devido à rejeição.

Duas décadas mais tarde, estudos levaram à descoberta e aplicação de substâncias


imunossupressoras, essenciais para evitar a rejeição de um novo órgão, aumentando o sucesso
dos transplantes.

As pesquisas continuaram e, atualmente, existem recomendações para que os


transplantes sejam realizados em condições ideais, evitando complicações de saúde.

Comunicação
Quanto à troca de informações em saúde, é importante citar o papel das tecnologias da
informação e comunicação (TICs), que têm sido empregadas há séculos para transmitir dados
médicos e de pacientes.

Estudos e livros sobre o tema mostram que a comunicação em saúde progrediu conforme
novas modalidades de TIC eram criadas, viabilizando atendimentos com finalidade
assistencial e diagnóstica.

Desde a invenção do telégrafo, em meados do século XIX, cada inovação nesse campo
serviu para conectar médicos, pacientes e outros profissionais de saúde, viabilizando serviços
cada vez mais avançados e assertivos.
Telefone, rádio, aparelho de fax e até circuitos fechados de televisão foram utilizados
para melhorar as condições de saúde por todo o mundo antes do surgimento da internet.

Atualmente, a popularização da web possibilitou a construção de sistemas modernos,


como os utilizados nas plataformas de telemedicina.

Vamos falar mais sobre esse assunto nos próximos tópicos.

tecnologia na saúde 12 principais digitais em 2019


Todas as inovações com inteligência artificial e Big Data também chegam na saúde
12 Principais Tecnologias Digitais Para A Saúde Em 2019
Agora que já comentamos as inovações que revolucionaram o campo da saúde nos
últimos séculos, é hora de abordar as principais tendências para um futuro próximo.

Cada uma delas é possível graças ao desenvolvimento de alguns pontos chave, como a
inteligência artificial, coleta e curadoria de dados e a combinação de diferentes visões sobre a
medicina.

A seguir, reunimos 12 das mais populares tecnologias que vêm ganhando força em todo
o mundo.

Tecnologia Para A Prevenção


Já ouviu falar em medicina integrada?

Esse segmento procura extrair o melhor da visão ocidental, que foca no tratamento de
doenças, e da visão oriental, centrada numa abordagem integral e preventiva.

Junto a ferramentas que colhem e armazenam dados sobre os pacientes – como big data
e mapeamento genético -, essa nova visão possibilita ações altamente eficazes na prevenção
de doenças.
Afinal, informações sobre os genes permitem que riscos para determinadas patologias
sejam calculados e o paciente tome atitudes para evitar seu adoecimento.

Esse conceito tem gerado novas áreas de estudo, como a nutrigenômica e


farmacogenômica, que combinam segmentos tradicionais ao conhecimento aprofundado sobre
a predisposição genética e o comportamento do paciente.

Gestão E Eficiência
A saúde é um dos setores que mais se beneficiam com ferramentas de gestão aplicadas
adequadamente.

Manter documentos em papel, por exemplo, é um hábito ultrapassado e que implica em


custos na compra de papel e tinta, impressões e local para arquivamento.

Em vez disso, muitos estabelecimentos de saúde têm investido na digitalização de suas


informações, que pode ser trabalhosa em um primeiro momento, mas tem impacto positivo,
enxugando despesas e facilitando a localização de arquivos.

Outro exemplo é a melhoria no fluxo de trabalho em laboratórios como a DASA,


empresa especializada em diagnósticos clínicos que automatizou a análise de amostras em
2017.

O sistema lê o código de barras colado nos tubos com amostras dos exames de pacientes,
e os direciona até a máquina que fará a análise sem qualquer intervenção humana.

Em seguida, as informações sobre o teste são enviadas a uma central, ficando


disponíveis para a avaliação dos funcionários e posterior envio dos resultados ao paciente.

A novidade viabilizou menos coletas e mais conforto, pois o mesmo tubo serve para
diferentes exames laboratoriais.

tecnologia na saúde sistemas de gestão médica


A informação cada vez mais será digitalizada, eliminando a necessidade de papel
Sistemas De Gestão Médica
Há alguns anos, existem softwares capazes de simplificar a rotina de consultórios,
clínicas e hospitais, oferecendo uma visão ampla sobre diversas tarefas de administração
desses locais.

São sistemas que reúnem agenda, dados financeiros, estoque, limpeza, inventário de
equipamentos médicos e outras informações cruciais para o bom funcionamento das unidades
de saúde.

Utilizando essas tecnologias, os médicos – que nem sempre têm conhecimentos em


gestão – ganham um suporte importante para melhorar a qualidade e a eficiência de seus
serviços.

Prontuário Eletrônico
O prontuário eletrônico do paciente (PEP) faz parte dos sistemas que auxiliam na gestão
de dados médicos, reunindo diferentes documentos em formato digital – laudos, receituários,
atestados, etc.

O PEP segue as exigências de normas como a Resolução CFM 1.821/07, que autorizou
a substituição do papel por arquivos digitais e orienta sobre a obtenção e guarda desses
documentos.

Assim, é formado um banco de dados completo sobre o histórico do paciente, que


permite a rápida localização e cruzamento de informações para apoio no diagnóstico e
tratamento.

A partir de alguns cliques, é possível levantar as cirurgias realizadas, alergias e


medicações utilizadas, evitando complicações devido à interação com outras substâncias
químicas.

Bulário Online
Farmacêuticas, empresas criadoras de softwares de gestão médica e outras companhias
disponibilizam diferentes modalidades de bulário online.

Um dos mais conhecidos é alimentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária,


e pode ser acessado gratuitamente.

Preenchendo um ou mais campos nesta página, é possível obter as bulas de milhares de


medicamentos, em versões para o paciente ou para o profissional.

Entretanto, esse sistema tem limitações, pois é preciso baixar as bulas em PDF.

Mais modernos, outros bulários oferecem opções como pesquisa e acesso inteiramente
na web.

tecnologia na saúde segurança informação


Informações médicas são muito sensíveis, por isso a segurança dos sistemas precisa ser
reforçada
Segurança Da Informação Na Saúde
Com os documentos e outros dados digitalizados, empresas de saúde devem redobrar a
atenção quanto aos protocolos de segurança.

Afinal, elas lidam com informações pessoais e de saúde dos pacientes, como dados
bancários e o histórico de atendimentos, reunido no prontuário eletrônico.

Pensando nisso, companhias atuantes em tecnologia e segurança da informação vêm


adaptando mecanismos cada vez mais sofisticados para garantir a proteção aos arquivos
digitais de saúde.

Além de antivírus eficientes, redes wi-fi seguras e senhas fortes, elas têm
disponibilizado duplo fator de autenticação, firewall e até criptografia, a fim de garantir que
apenas pessoas autorizadas visualizem os documentos.
Big Data
Big data é como chamamos a quantidade maciça de dados compilados na era digital.

Essa inovação pode ter uma série de aplicações na saúde.

Mencionamos, acima, que é possível prever eventos adversos, calculando o risco de uma
doença com base em informações genéticas e no histórico presente no prontuário eletrônico
do paciente.

O mesmo raciocínio vale para a análise de dados administrativos, determinando quando


um aparelho precisará de manutenção preventiva, evitando que necessite ser consertado com
frequência.

Junto à big data, a internet das coisas pode conectar aparelhos e informações dentro de
um hospital ou laboratório, facilitando a automatização de processos e reduzindo a sobrecarga
de trabalho dos profissionais de saúde.

O compartilhamento de dados é outra tendência promissora, já que avanços em


inteligência artificial viabilizam o aprendizado de máquina (machine learning) e avaliação de
inúmeros artigos científicos para aperfeiçoar os serviços prestados em saúde.

Empoderamento Dos Pacientes


Prevenção e autocuidado estão em alta no mercado da saúde.

Isso porque novas tecnologias possibilitam um maior empoderamento do paciente, por


meio de ferramentas capazes de coletar dados continuamente, enviar as informações a um
médico e até sugerir a adoção de hábitos mais saudáveis.

Um exemplo emblemático são os dispositivos vestíveis ou wearables de saúde, que


facilitam a rotina de quem sofre com doenças crônicas, como hipertensão.
Conectados a softwares, relógios, pulseiras e outros acessórios realizam
automaticamente medições da pressão sanguínea, frequência cardíaca, entre outros.

Dessa forma, o próprio paciente é alertado quando está com a pressão alta, e pode adotar
medidas para baixá-la.

Pessoas saudáveis também se beneficiam dessas tecnologias, monitorando, por


exemplo, a atividade cardíaca durante exercícios físicos.

Fidelização De Pacientes
Além de dados sobre os procedimentos médicos realizados, o prontuário eletrônico
contém informações mais gerais, como o aniversário do paciente ou suas preferências.

Elas podem ser utilizadas para fidelização através de um e-mail parabenizando o cliente,
ou inspirar o tema de um evento realizado pela unidade de saúde.

Softwares e sistemas específicos disparam automaticamente mensagens em e-mails,


SMS, questionários de satisfação e até conteúdos interativos nas redes sociais.

Assim, o paciente se sente valorizado e se lembra do serviço prestado, o que aumenta


as chances de que ele retorne quando precisar de um novo atendimento.

tecnologia na saúde mapeamento genético


A questão genética também tem a tecnologia como aliada
Mapeamento Genético
O maior conhecimento sobre os genes e sua função representa uma esperança para a
cura ou tratamentos de sucesso para doenças como Aids e câncer.

Afinal, compreender a dinâmica genética permite que sejam feitas edições nos genes,
corrigindo alterações que provocam doenças até hoje incuráveis.
A técnica CRISPR-CAS 9 é um dos trabalhos mais avançados nesse campo, permitindo
que cientistas isolem e mudem trechos do DNA com genes causadores de doenças hereditárias.

No entanto, a técnica enfrenta barreiras éticas, especialmente porque viabiliza a


manipulação genética de embriões humanos.

Telemedicina
A telemedicina utiliza tecnologias da informação e comunicação para superar a distância
geográfica e levar atendimentos de saúde para pacientes em qualquer localidade.

Laudos a distância e segunda opinião médica são serviços ofertados por empresas de
telemedicina no Brasil.

Pelo mundo, nações como os Estados Unidos autorizam até mesmo consultas remotas,
a exemplo do programa focado em oncologia para pacientes veteranos de guerra.

Médicos especialistas realizaram consultas pré e pós-operatórias via vídeo, conforme


relata o levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

Mais de 700 atendimentos em vídeo foram feitos entre 2012 e 2014.

Além da comodidade, as 296 pessoas atendidas economizaram US$ 88,3 mil em


deslocamento e US$ 67,2 mil com hospedagem.

tecnologia na saúde inteligência artificial


Cirurgias podem ter grande ajuda de robôs e a mais alta tecnologia
Inteligência Artificial
Máquinas desempenham tarefas minuciosas com mais assertividade, prevenindo erros
durante procedimentos delicados como cirurgias a laser.

Por isso, elas estão cada vez mais presentes em operações, diminuindo cicatrizes e o
tempo de recuperação do paciente.
Big data e machine learning também fazem parte do universo da inteligência artificial,
resultando em aplicativos que auxiliam os profissionais de saúde.

Um exemplo é um app capaz de identificar casos suspeitos de câncer de pele avaliando


a aparência de uma lesão ou mancha e comparando com um banco de dados formado por
milhares de imagens sobre a doença.

A tecnologia foi eficaz no apontamento de possíveis casos de câncer e pode dar suporte
para que médicos priorizem rapidamente esses pacientes.

Startups
A quantidade e variedade de healthtechs – startups na área da saúde – tem crescido por
todo o mundo, e isso não é à toa.

Com foco em soluções ágeis, baratas e escalonáveis (que podem ser reproduzidas), esse
modelo apresenta serviços inovadores para suprir as demandas do setor.

Atualmente, o Brasil conta com plataformas que usam gamificação para o tratamento
de pacientes, como a Afinando o Cérebro – que estimula pessoas com Distúrbio do
Processamento do Som, amenizando os sintomas da doença.

Há ainda startups que criaram aplicativos como o Cuco, um personal de saúde que
analisa as possibilidades de desenvolvimento de doenças crônicas e sugere a correção de
comportamentos prejudiciais, a exemplo do sedentarismo e alimentação inadequada.

Outro segmento em que despontam startups é o de consultas e exames laboratoriais e de


diagnóstico a preços populares, a exemplo da Dr. Consulta.

Essas empresas surgem para atender aos pacientes que não podem pagar por planos de
saúde, mas não querem aguardar meses para realizar um procedimento pelo SUS.
Conclusão
Neste artigo, conhecemos os conceitos, histórico e diferentes exemplos de tecnologias
na saúde que parecem bastante futuristas, mas já estão presentes no dia a dia de pacientes,
gestores, médicos e outros profissionais do setor.

Cada uma dessas ferramentas exige conhecimentos sobre o mundo digital e o mercado
de saúde, que tem particularidades como a legislação e caráter humanitário.

Por isso, é inteligente buscar qualificação para acompanhar essas transformações e


conseguir uma posição de destaque.

Se você está buscando crescimento na área da saúde, aposte em um dos nossos cursos
de formação, navegando pelo site.

Visite também nosso blog para ficar por dentro das principais tendências em tecnologia
e inovação.

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9 NOVAS TECNOLOGIAS NA ÁREA DA SAÚDE E SUAS IMPLICAÇÕES


Por Dr. José Aldair Morsch, 15 de março de 2019
Pacientes - Plantão 24h, Renovação de receita, Teleconsulta
Médicos - Cadastre-se para atender nossos pacientes
Inovação na área da saúde - novas tecnologias e tendências
A inovação na área da saúde é um campo em expansão, com possibilidades muito
promissoras.

Isso porque tecnologias atuais e futuras podem ser aplicadas no dia a dia de clínicas,
consultórios e hospitais, melhorando a qualidade dos cuidados ao paciente.
Assim como em outros setores, as empresas que apostam em inovação na saúde saem
em vantagem em um mercado cada vez mais competitivo.

Mesmo profissionais e gestores de pequenas unidades podem se beneficiar nesse


cenário. Para isso, no entanto, conhecer ferramentas já disponíveis e o seu potencial é
imprescindível.

Se você procura informações sobre as novas tecnologias na área da saúde e quer saber
o que esperar das inovações em clínicas para 2019 e anos seguintes, siga a leitura.

Inovação na área da saúde: o futuro da medicina


As inovações na área da saúde foram sempre marcantes ao longo da nossa história.

Hoje, por exemplo, um transplante de rim ou de córnea pode soar como algo banal, mas
esse é um tipo de procedimento que a humanidade sequer imaginava até boa parte do século
XX.

A primeira tentativa de transplante de órgãos entre humanos foi registrada em 1933,


quando o cirurgião ucraniano Yurii Voronoy buscou um tratamento alternativo para um quadro
de insuficiência renal grave.

O experimento não obteve sucesso, mas abriu um precedente para que, nos anos 1950,
órgãos pudessem ser transplantados com segurança, sendo a rejeição combatida através de
drogas imunossupressoras.

Avanços nesse campo continuam e, em breve, cientistas esperam gerar órgãos eficientes
com o auxílio de impressoras 3D.

O mesmo raciocínio vale para outros segmentos da saúde, que serão transformados por
inovações.
Algumas delas, como a telemedicina e a inteligência artificial, já são realidade em
unidades de diversos países, incluindo serviços no Brasil.

Vantagens da inovação na área da saúde


As inovações na área da saúde representam uma série de benefícios, tanto para os
profissionais do setor quanto para pacientes e a sociedade em geral.

A seguir, conheças as principais vantagens:

Redução nos custos: com base em novas tecnologias, é preciso menor investimento para
prevenção, consultas, exames e tratamentos. Um exemplo é o uso da internet para o
compartilhamento de arquivos, o que reduz ou até elimina a necessidade de deslocamentos
frequentes
Monitoramento remoto de pacientes: já acontece mesmo em tempo real, graças à
internet
Diminuição do tempo: inovações como as cirurgias robóticas (minimamente invasivas)
resultam em menor tempo de operação e cicatrizes reduzidas. Assim, o paciente precisa de um
período menor para recuperação
Maior produtividade: equipes que contam com tecnologias inovadoras podem deixar de
lado tarefas repetitivas e se dedicar a ações técnicas ou estratégicas
Simplicidade: ferramentas inovativas são construídas para realizar atividades complexas
automaticamente, facilitando sua compreensão e manuseio
Maior conveniência: dispositivos têm sido desenvolvidos, por exemplo, para permitir
que pacientes realizem seu tratamento fora dos estabelecimentos de saúde
Autonomia do paciente: wearables e aplicativos permitem que as pessoas monitorem
suas condições de saúde e realizem atividades para melhorar a qualidade de vida. É o caso de
diabéticos, que podem reduzir a taxa de açúcar no sangue a partir de uma dieta equilibrada.
Novas tendências e tecnologias na área da saúde
Como serviço essencial para uma vida digna, a saúde evolui a partir de comportamentos
e mudanças na sociedade.
Uma das mais expressivas está na idade da população, o que implica em diferentes
necessidades e cuidados.

Estimativas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a


população de idosos vai triplicar nas próximas décadas, passando de 19,6 milhões (10% do
total), em 2010, para 66,5 milhões de pessoas em 2050 (29,3% do total).

Essa mudança no perfil populacional pede um novo olhar sobre as prioridades na área
da saúde, transferindo o foco das doenças agudas e epidemiológicas para males crônicos,
cardiovasculares e incapacidades.

Estudos constatam ainda que os brasileiros deverão buscar cada vez mais os serviços de
saúde e que o período de ocupação dos leitos hospitalares será estendido.

Daí a necessidade de fortalecer uma abordagem preventiva, através da conscientização


e adoção de hábitos mais saudáveis, a exemplo da prática de exercícios físicos regulares e uma
dieta balanceada.

Inclusive, vale dizer que esse enfoque preventivo tem inspirado algumas inovações na
área da saúde, como veremos a seguir..

Outras focam na análise de informações para um tratamento personalizado e


humanizado, que agregue mais qualidade de vida ao paciente.

#1 Big data na saúde


Big data é um termo que se refere à coleta e uso de grande número de informações,
promovendo mudanças nas formas tradicionais de análise de dados.

No Brasil, bancos de dados conectados já são utilizados com sucesso pelo Ministério da
Saúde.
Eles unem informações importantes, permitindo a avaliação e estimativas que servem
como base para programas de prevenção e rastreamento de patologias e fatores de risco.

O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), Sistema de Informações


sobre Mortalidade (SIM) e o cartão SUS são alguns exemplos.

Outra aplicação relevante ocorre na medicina de precisão, que tem como objetivo
personalizar tratamentos para que se tornem mais eficazes.

Como explica este artigo sobre o uso de big data em saúde, de autoria de Alexandre
Dias Porto Chiavegatto Filho, a tecnologia é essencial para formar e integrar bases de dados
imensas, permitindo a sua comparação.

O big data permitirá o cruzamento de informações para ampliar o tamanho das amostras
em pesquisas científicas sobre medicamentos e tratamentos.

Após algumas décadas, será possível identificar, por exemplo, se uma medicação com
determinado princípio ativo combate a enxaqueca em mulheres com mais de 40 anos.

As abordagens não serão mais decididas a partir de porcentagens superficiais, e sim de


perfis próximos aos dos pacientes.

#2 Telemedicina
Telemedicina na área da saúde
Inovação na área da saúde: Telemedicina

Essa especialidade usa tecnologias da informação e comunicação para o


compartilhamento de informações entre profissionais de saúde e pacientes.

Atualmente, a telemedicina conecta médicos a pacientes em todo o mundo,


democratizando o acesso a consultas e a exames de qualidade.
Uma iniciativa importante foi criada na Universidade do Arkansas, Estados Unidos, para
atender mulheres com gravidez de alto risco que vivem em regiões rurais.

Por estarem em locais remotos, essas pacientes teriam que percorrer longas distâncias
para realizar o pré-natal adequado.

Mas, com a telemedicina, passaram a receber orientações médicas online, reduzindo as


taxas de mortalidade.

No Brasil, o Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina exigem que o


atendimento médico seja feito presencialmente.

No entanto, a telemedicina já é utilizada para a emissão de laudos médicos à distância e


segunda opinião qualificada sobre diagnósticos.

#3 Realidade Virtual na saúde


A Organização de Saúde estima que 800 mil pessoas morram por suicídio todos os anos.

O evento tem relação estreita com os transtornos mentais, muitas vezes negligenciados
e estigmatizados.

Embora uma em cada 10 pessoas no mundo precise de cuidados de saúde mental em


algum período da vida, países de baixa renda contam apenas com dois profissionais do setor
por cada 100 mil habitantes.

O uso da realidade virtual (em inglês, virtual reality ou VR) pode ser uma alternativa
para o atendimento dessas populações.

Bastante comum em videogames, VR é uma tecnologia imersiva que projeta um cenário


virtual com o qual as pessoas podem interagir.
Recentemente, uma equipe de pesquisadores europeus utilizou essa ferramenta para
tratar o medo de altura de um grupo de pacientes.

Digitalmente, eles passaram por sessões de orientação e foram conduzidos a cenários


nos quais eram estimulados a superar a fobia.

No final do experimento, 34 dos 49 participantes progrediram, enquanto 100% do grupo


de controle continuou com o mesmo nível de fobia de altura.

Os resultados deram fôlego para que os pesquisadores estendam a metodologia ao


tratamento de pacientes com depressão ou níveis altos de ansiedade.

#4 Internet das Coisas na saúde


A Internet das Coisas (IoT) faz referência ao universo de objetos conectados à internet.

Em um futuro próximo, a expectativa é que a maioria dos objetos de uso comum esteja
conectados à rede, dando origem a uma maior comodidade em residências, empresas e locais
públicos.

A casa de um idoso, por exemplo, poderá contar com sensores no chão para identificar
quedas e notificar cuidadores, familiares ou até serviços de emergência, como o SAMU.

Essa realidade se aproxima à medida em que se popularizam os wearables – dispositivos


vestíveis que coletam informações de forma autônoma.

Um indivíduo com pressão alta pode usar um relógio para colher e armazenar
informações sobre a pressão sanguínea, frequência cardíaca e outras.

Compartilhando esses dados com seu médico, será possível controlar melhor a pressão,
prevenindo eventos agudos e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

#5 Blockchain para cuidados de saúde


É incontestável a utilidade dos bancos de dados em saúde. Porém, ainda existem
barreiras para a confiabilidade e permissão de acesso às informações de pacientes.

Esse quadro deverá ser superado com o auxílio do blockchain, um sistema


descentralizado para registro e arquivamento de dados.

A tecnologia envolvida nele não permite que usuários alterem informações inseridas
anteriormente, preservando os registros originais e aumentando a credibilidade.

Por evitar fraudes em bancos de dados, o blockchain poderá dar base a registros
fidedignos sobre os pacientes, acabando com a contestação de diagnósticos e repetição de
procedimentos médicos.

Outra vantagem será a restrição dos dados compartilhados, que poderá ficar nas mãos
do paciente.

Ao consultar um ginecologista, por exemplo, uma mulher não precisará mostrar todo o
seu histórico ginecológico.

A possibilidade de acessar apenas alguns blocos de informação também será importante


para pesquisas, uma vez que cientistas poderão visualizar dados de voluntários anônimos.

#6 Inteligência artificial na saúde


No campo que reúne as iniciativas feitas por máquinas, também há estudos promissores.

Um deles, realizado com dados do World Mental Health de 24 países, resultou na


identificação de 20 grupos de risco para o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

Técnicas de machine learning, ou aprendizado de máquina, foram aplicadas para


construir um algoritmo capaz de selecionar perfis que teriam mais chances de desenvolver a
doença.
No grupo classificado pelo algoritmo como o de maior risco, mais da metade dos
indivíduos apresentaram TEPT.

Quando apoiados por big data e conceitos científicos, os cálculos realizados pelas
máquinas se tornam ainda mais assertivos, chegando a detectar anomalias e até patologias.

Na Universidade de Stanford, estudiosos criaram um algoritmo tão eficaz quanto os


dermatologistas na detecção de câncer de pele.

#7 Impressão 3D
Parece obra de ficção, mas fabricantes já estão produzindo pâncreas artificiais capazes
de substituir o órgão original sem prejuízos ao paciente.

Pelo contrário, o pâncreas projetado e impresso em 3D é capaz de melhorar o


funcionamento do organismo, eliminando males como o diabetes tipo 1.

A doença é provocada por uma deficiência na produção de insulina. Portanto, implantar


um pâncreas com essa capacidade resolveria o problema.

Nos próximos anos, a tecnologia deverá se estender a outros órgãos.

#8 Biossensores e rastreadores
Comparando dados de pacientes a materiais de reconhecimento biológico, os
biossensores e rastreadores analisam as condições de saúde, auxiliando na detecção de
doenças.

Nos Estados Unidos, são usados há alguns anos para acompanhamento de sintomas em
pacientes com males como hepatite C e Aids, além de medir a taxa de álcool ou oxigênio no
sangue.
Pequenos e portáteis, esses equipamentos apresentam potencial para a identificação de
patologias infecciosas, o que levou uma equipe de pesquisadores da Universidade de São Paulo
(USP) a trabalhar num biossensor para o diagnóstico da dengue.

Em breve, o dispositivo poderá tornar o diagnóstico da doença mais rápido, por meio da
identificação da proteína NS1, presente na corrente sanguínea poucos dias após a infecção pelo
vírus.

#9 Medicina genômica
Medicina genômica
Inovação na área da saúde:
Medicina genômica

O conhecimento do genoma humano pode culminar em avanços relevantes no


enfrentamento de doenças graves, como a malária, câncer e males genéticos.

Tanto é assim que alguns países investem na genômica para investigar relações entre
alterações genéticas e patologias, criando políticas públicas para minimizar esses problemas.

O uso de informação genética também serve para prevenir doenças.

No entanto, a possibilidade de melhoramento genético ainda precisa superar barreiras


éticas.

Telemedicina Morsch como parceira na inovação da saúde da sua clínica médica


Dentre as inovações na área da saúde que você conheceu ao longo do artigo, podemos
destacar a telemedicina, que já é uma realidade para clínicas, consultórios e hospitais em todo
o Brasil.

Especialidades como radiologia, pneumologia, cardiologia e neurologia podem se


beneficiar dessa ferramenta, que confere agilidade à emissão de laudos.
Basta que exames de rotina sejam feitos com um aparelho digital e compartilhados via
plataforma de telemedicina.

Em seguida, especialistas acessam os dados de maneira segura – portando login e senha


-, interpretam os registros e produzem o laudo médico.

A estrutura da Telemedicina Morsch possibilita que os documentos sejam assinados


digitalmente e fiquem disponíveis em poucos minutos.

Pedidos urgentes são disponibilizados em tempo real, eliminando filas de espera por
resultados.

A telemedicina ainda elimina a necessidade de se manter diversos especialistas em uma


unidade de saúde, o que significa economia de custos com contratação, salário e benefícios.

Conclusão

Investir em inovação na área da saúde é vantajoso e agrega valor a qualquer


estabelecimento no mercado.

Por isso, não espere mais para modernizar sua clínica, consultório ou hospital através
de ferramentas como a telemedicina.

Deixe que a Morsch dê o suporte para sua equipe aproveitar ao máximo os benefícios
do serviço de laudos médicos à distância.

Entre em contato para mais detalhes, ou peça agora seu teste grátis.

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Referências Bibliográficas
FILHO, Alexandre Dias Porto Chiavegatto. Uso de big data em saúde no Brasil:
perspectivas para um futuro próximo. Epidemiol. Serv. Saúde, 325 Brasília, 24(2): 325-332,
abr-jun 2015.

VERAS, Renato. Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e


inovações. Revista de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ. 2008.

Saúde mental: é necessário aumentar recursos em todo o mundo para atingir metas
globais – Organização Pan-Americana da Saúde. OPAS Brasil. 2018.

Genômica para a saúde. OMS prevê avanços na luta contra doenças mórbidas e
genéticas. Revista Pesquisa Fapesp. 2002.

Top 13 Healthcare Technology Innovations of 2018. ReferralMD.

10 Examples Of Customer Experience Innovation In Healthcare. Forbes. 2018.

Artigo – A importância das novas tecnologias na indústria da saúde


03/09/2021
O papel da tecnologia na área da saúde reformulou a forma como olhamos para o
atendimento ao paciente, a gestão hospitalar, a descoberta e a inovação de melhores
medicamentos e a previsão do curso do tratamento com base principalmente em dados. Como
resultado, esses avanços estão revolucionando o sistema de saúde para se tornar mais proativo,
personalizado e conveniente do que nunca.

Os desenvolvimentos atuais no setor de tecnologia da saúde estão levando as coisas cada


vez mais longe, e novas possibilidades estão se tornando presentes no cotidiano. A pandemia
de Covid-19 revelou recentemente as lacunas e ineficiências dos sistemas de saúde em todo o
mundo, e os mais novos desenvolvimentos tecnológicos na área estão recebendo mais atenção
do que nunca.
A importância da tecnologia na área da saúde está profundamente enraizada. Da Internet
das Coisas Médicas (IoMT), a Inteligência Artificial (IA) e aprendizagem profunda, a
tecnologia agora está abrindo caminho para fornecer gerenciamento rápido de cuidados e, em
caso de emergências, reduzir as vítimas, fornecendo acesso em tempo real ao histórico do
paciente – tudo com apenas alguns toques em uma tela.

O principal objetivo de qualquer avanço tecnológico é otimizar os sistemas atuais,


facilitar o trabalho do médico e, em geral, melhorar o atendimento ao paciente, reduzindo o
erro humano e ainda diminuindo custos e garantindo uma experiência perfeita por toda parte.

O puro desejo de fazer melhor impulsionou o setor de TI da saúde a oferecer melhores


tratamentos usando big data, realidade virtual, tecnologia móvel, dispositivos médicos
portáteis, telessaúde e muito mais. Um melhor gerenciamento de dados e sistemas alimentados
por inteligência artificial podem tornar mais fácil para os médicos agilizar seu fluxo de
trabalho e mudar a maior parte de seu foco em oferecer um excelente atendimento ao paciente.

O papel do Big Data na saúde

O Big Data realmente provou que vale a pena na pandemia de Covid-19. Desde rastrear
a exposição ao vírus até quebrar o genoma do vírus, os sistemas que dependem de Big Data
podem funcionar de forma mais rápida e eficiente do que os pesquisadores humanos jamais
poderiam. Esses sistemas serão o futuro do diagnóstico.

A era atual é assustadora em termos de saúde pública, mas também devemos lembrar
que tempos de agitação geram maior mudança social e tecnológica. A pandemia do
Coronavírus está provando ser um momento de inovação para os sistemas públicos de saúde,
e o futuro parece brilhante para o setor médico. Uma gama de novas tecnologias de saúde está
sendo estudada, e seus usos nos permitirão fazer coisas na medicina com as quais só
sonhávamos antes.

A ascensão dos Dispositivos Médicos Vestíveis


De acordo com o relatório global Wearable Medical Device Market, a estimativa é de
que o mercado global de dispositivos médicos portáteis atinja um valor de mercado superior a
27 milhões de dólares em 2023. A demanda gera inovação. Hoje, as empresas de saúde estão
sendo proativas e investindo em tecnologia wearable, que pode fornecer dados atualizados
sobre a saúde de um paciente e avisar com bastante antecedência em caso de um grande caso
de saúde.

Oferecendo cuidados usando Realidade Virtual

A Realidade Virtual (RV) ocupa um lugar especial quando falamos sobre a importância
da tecnologia na área da saúde. Suas inúmeras aplicações estão mudando a maneira como os
médicos estão tratando os pacientes. O uso da RV vai além de apenas ajudar os pacientes,
também pode auxiliar os cirurgiões a planejar melhor cirurgias complicadas e os médicos
podem usar a tecnologia para aprimorar suas habilidades.

Transações de facilitação de Blockchain

Blockchain foi inventado pelo Bitcoin para facilitar a troca de criptomoedas – mas seu
uso em outros setores estão sendo explorados. Por exemplo, ele pode ser usado para
compartilhar dados de pacientes para que seja seguro. Pacientes e médicos podem ter acesso
imediato a registros onde quer que estejam, e podem transferir registros instantaneamente entre
hospitais, instituições e profissionais de saúde.

Embora algumas pessoas possam não levar a tecnologia Blockchain muito a sério
(acreditando que não terá um impacto significativo) na realidade, essa tecnologia pode
desempenhar um papel fundamental na manutenção de registros financeiros e registros
eletrônicos de saúde precisos e seguros. Portanto, não é surpresa que as empresas da área de
saúde estão investindo nesse mercado.

As maravilhas da Telessaúde
Os serviços de telessaúde vieram à tona em 2020, quando a pandemia de Covid-19
introduziu uma nova maneira de atender os pacientes. Mesmo quando não há pandemia, o
Virtual Care é particularmente benéfico para pacientes que vivem em áreas rurais ou remotas
e não podem viajar regularmente para encontrar especialistas médicos.

Por exemplo, considere um paciente com uma doença contagiosa. Apesar de todas as
medidas de proteção que um paciente toma, ainda há o risco de que a doença possa se espalhar
para outras pessoas na clínica. Uma visita de vídeo elimina completamente esse risco.
Pacientes que não têm uma condição transmissível também se beneficiam da Telessaúde.

Com os avanços do Big Data, Dispositivos Médicos Portáteis, Realidade Virtual,


Blockchain, Telessaúde e muito mais, os profissionais de saúde em todo o mundo estão em
um lugar muito melhor para gerenciar o atendimento hospitalar e pós-hospitalização de seus
pacientes. Essas tecnologias refinaram significativamente os processos. Da gestão preditiva à
preventiva da saúde, o objetivo agora é oferecer o melhor atendimento possível, fornecer
informações suficientes nas mãos dos pacientes para que eles possam se sentir capacitados
sobre sua saúde.
Tecnologia na saúde: o que é, benefícios e últimas inovações
Por Conexa Saúde
Atualizado em 05/10/2022
tecnologia e saude medica teclado virtual
A inovação na área da saúde está se expandindo cada vez mais e com possibilidades
extremamente promissoras. É o que chamamos de tecnologia na saúde.

Isso acontece principalmente devido às tecnologias atuais e futuras que estão sendo
aplicadas no dia a dia de clínicas, consultórios e hospitais,ajudando a melhorar o atendimento
e os cuidados com o paciente.

E, da mesma forma que acontece em outros setores, as empresas que apostam em


tecnologia na saúde estão obtendo diversas vantagens no mercado que está cada vez mais
competitivo.

Tais tecnologias podem ser usadas até mesmo por profissionais e gestores de pequenas
clínicas e consultórios, para que elas também se beneficiem.

Mas, para que isso seja possível, é preciso que elas conheçam as tecnologias que já
existem e qual o seu potencial para seu estabelecimento.

Dessa forma, se você está buscando informações acerca das novas tecnologias na área
da saúde e deseja saber as tendências para 2022 e anos seguintes, continue lendo este artigo.

Boa leitura!

O que é tecnologia na saúde?


A tecnologia na saúde nada mais é que todas as soluções desenvolvidas por meio da
combinação entre as duas áreas.

Tal parceria existe há séculos, e ela é fundamental para a evolução que vem acontecendo
em ambos os setores.
Isso se dá pois a saúde cria as demandas, e a tecnologia aprimora o seu aparato para
suprir tais demandas.

Dessa forma, a tecnologia vai proporcionando diversos avanços, tanto na prestação de


serviços, quanto em novos equipamentos..

E, devido a esses avanços tecnológicos, foi possível a humanidade desenvolver diversas


técnicas para prevenção e combate de doenças que já provocaram muitas tragédias ao dizimar
milhões de pessoas.

Um bom exemplo no Brasil é o trabalho pioneiro do médico sanitarista Oswaldo Cruz,


que, por meio de seu conhecimento acerca da peste bubônica e da febre amarela, ajudou a
erradicar tais doenças no país por meio do desenvolvimento de vacinas e soros na década de
1900.

Por esse motivo, o Governo Federal faz campanhas de vacinação em massa, para a
imunização e erradicação da poliomielite, rubéola, tétano, entre outros males.

Por esse motivo, a tecnologia na saúde tem sido cada vez mais usada e explorada em
todo o mundo.

Importância da tecnologia na saúde


tecnologia e saude tablet

A tecnologia é extremamente importante pois ela gera muitos impactos na forma que
são feitos os tratamentos das doenças, e também na gestão da saúde e no acompanhamento dos
pacientes.

Dessa forma, a tecnologia permite a tomada de decisões de uma forma mais acertada.
Com tais ferramentas a área da saúde consegue fazer o levantamento das informações
sobre os pacientes, bem como saber das ações preventivas que precisam ser tomadas para
diminuir o risco de doenças.

Além disso, usando as tecnologias na saúde com foco na prevenção das condições que
geram determinadas doenças é possível diminuir os custos operacionais que o SUS e os planos
de saúde possam vir a ter.

Principais benefícios
As novas tecnologias utilizadas na medicina vêm impactando tanto nos cuidados com a
saúde, quanto com a relação existente entre o médico e o paciente.

Isso aconteceu pois agora é possível fazer o monitoramento por wearables, dando mais
autonomia e responsabilidade para os pacientes.

Além disso, a tecnologia na saúde ajudou desde a educação na área de saúde até a prática
clínica, fazendo a promoção da saúde e a prevenção de doenças.

Mas não é só isso, a tecnologia na saúde ainda traz os seguintes benefícios:

Diagnósticos mais precisos;


Melhora do atendimento;
Gestão mais eficiente;
Controle financeiro pois é possível fazer o acompanhamento das despesas e faturamento
e do avaliar e avaliar se os recursos estão sendo usados de forma correta;
Organização das tarefas administrativas (recepção, financeiro, recursos humanos etc.);
Gestão de pessoas, o que ajuda na divisão de tarefas e o controle de produtividade dos
colaboradores;
Controle de estoque, evitando desperdícios ou falta de materiais;
Padronização dos procedimentos;
Integração das informações;
Exatidão nas técnicas cirúrgicas;
Prevenção em foco;
Redução de erros.
Desvantagens da tecnologia na saúde
Entretanto, nem tudo são flores, e a tecnologia na saúde também conta com algumas
desvantagens, que são:

Cobertura de seguro: nem todas as seguradoras cobrem todas as tecnologias;


Proteção de dados médicos: hackers e outros criminosos podem acessar dados médicos
de algum paciente;
Atrasos no atendimento: pode ocorrer atraso no atendimento;
Questões de licenciamento: nem todas as leis estaduais permitem o uso da telemedicina;
Preocupações tecnológicas: geralmente é difícil encontrar a melhor plataforma digital
para sua clínica ou consultório;
Incapacidade de examinar pacientes: determinados provedores não armazenam todos os
dados necessários do paciente.
Mas, mesmo com essas desvantagens, as vantagens em usar a tecnologia na saúde
superam elas.

Quais são as principais tecnologias em saúde?


tecnologia e saude medica computador

Diversas invenções e tecnologias ajudaram nos cuidados com a saúde, tais como:

Exames;
Tratamentos, e;
Prevenção.
Em relação aos equipamentos médicos, é importante destacar a descoberta dos raios-X
e o seu uso para observar as partes internas do corpo humano,feitas pelo físico alemão Wilhelm
Conrad Rontgen.
No ano de 1895, ele fez a primeira radiografia em sua esposa , começando assim o
estudo do organismo de uma forma não invasiva, o que não acontecia antes, pois o exame dos
órgãos e tecidos eram feitos somente com cirurgia exploratória.

Depois disso, o raio-x foi se aprimorando e o uso das radiações em exames de


diagnóstico levou a construção de equipamentos modernos de tomografia, ressonância
magnética, entre tantos outros.

Além disso, a tecnologia na saúde proporcionou:

A realização de transplantes
A comunicação por meio das tecnologias da informação e comunicação – TICs, entre
outros
Hoje em dia, com a popularização da internet, foi possível construir sistemas modernos,
igual os que são usados nas plataformas de telemedicina.

O que são tecnologias leves e duras?


Agora vamos falar um pouco sobre tecnologias leves e duas.

As tecnologias duras incluem as máquinas, ferramentas, robôs e redes de


telecomunicações.

Ou seja, elas são referentes às coisas tangíveis. E sobre elas podemos citar duas
características:

São ferramentas inovadoras que ajudam na realização das tarefas,


Proporcionam mais velocidade e eficiência em relação aos procedimentos tradicionais.
Quanto às tecnologias leves, elas não são tangíveis, pois a sua finalidade é ajudar no
funcionamento das instituições e organizações.

Tal conceito é mais usado em empresas, atividades comerciais e serviços.


Ela conta com uma metodologia mais educativa, em um sistema de contabilidade, e
logística ou então na campanha de marketing. Esses são alguns exemplos das tecnologias
leves.

Tecnologia na saúde pública


Conforme a ANS (Agência Nacional de Saúde), desde o ano de 2018 aproximadamente
4 milhões de pessoas pararam de utilizar os planos de saúde e começaram a depender
exclusivamente do SUS (Sistema Único de Saúde) para realizar consultas, tratamentos e
cirurgias.

Tal migração ocorreu devido ao endividamento e ao desemprego da população, bem


como ao aumento dos preços dos planos.

Tudo isso causou uma sobrecarga no SUS e, para que fosse possível atender toda essa
demanda, a solução foi recorrer às tecnologias para saúde pública.

Além disso, a grave crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus exigiu
ainda mais profissionais para trabalhar na linha de frente, leitos, medicamentos e aparelhos,
como os de respiração mecânica, por exemplo.

E, mesmo o SUS sendo um dos mais eficientes sistemas de saúde do mundo, ele é
prejudicado devido a sua má gestão e ao desvio de verbas.

Conforme a OMS , cerca de 40% dos gastos com saúde são desperdiçados devido a
ineficácia da sua administração.

Para você ter uma noção, são cerca de R$ 164 bilhões ao ano que não são investidos no
setor.

Dessa forma, é possível entender o quanto é preciso investir em tecnologias para saúde
pública, para evitar filas de leitos, ajudar na distribuição de medicamentos, agilizar os
diagnósticos e muito mais.
Assim, alguns tecnologias que podem ser usadas na saúde pública são:

Prontuário eletrônico;
Telemedicina;
Sistemas de gestão;
Aplicativos;
Ferramentas de biometria;
Câmeras de monitoramento;
Cloud computing;
Testes Laboratoriais Remotos (TLRs).
Exemplos das últimas inovações tecnológicas para a área da saúde
tecnologia e saude medica touch screen

Devido a pandemia do novo coronavírus foi preciso que a medicina a se reinventasse.

Isso porque, como é possível atender aos pacientes sem que haja contato físico e, mas
de forma acolhedora?

Como diagnosticar uma doença que os sintomas ainda estão sendo descobertos?

Estas e outras perguntas fizeram com que fosse feita uma edição do Prêmio Abril &
Dasa de Inovação Médica voltada para o combate à Covid-19.

Os 5 projetos que venceram utilizavam novas tecnologias à saúde, reforçando a


aplicação da Saúde 4.0.

Por isso, logo abaixo vamos mostrar as 5 maiores inovações tecnológicas na saúde que
foram feitas no decorrer da pandemia do novo coronavírus.

Rede Inteligência Artificial para Covid-19 no Brasil (IACOV-BR)


Como saber se a pessoa que contraiu o novo coronavírus irá desenvolver um quadro
grave da doença e precisará de uma UTI?

Ou então saber se ela pode ficar isolada em casa?

Essa inovação na saúde é feita por meio do uso inteligente dos dados coletados na
triagem de pacientes em clínicas e hospitais logo após o resultado positivo para Covid-19.

Com base nesses dados, os pesquisadores da IACOV-BR desenvolveram algoritmos que


conseguem predizer como será a evolução do quadro do paciente.

Diagnóstico molecular: OmniLAMP


Todos sabem que no começo da pandemia, os testes em massa na população foram tidos
como uma das principais armas no combate à Covid-19.

Entretanto, isso foi um tremendo desafio: como testar milhões de pessoas em um período
de tempo curto?

A resposta foi a utilização de novas tecnologias na saúde, por meio de um dispositivo


portátil e que custava pouco, o OmniLAMP.

Tal dispositivo faz testes moleculares sem precisar de uma estrutura laboratorial, por
meio da detecção do material genético do Sars-CoV-2.

Ele foi feito para ser usado em consultórios, unidades de saúde, hospitais e empresas.

Tal tecnologia na saúde, no decorrer da pandemia, foi maravilhoso para substituir os


exames convencionais RT-PCR.

Ela foi desenvolvida pelo Instituto René Rachou/Fiocruz Minas junto com a empresa
Visuri, recebendo o apoio do Instituto Serrapilheira.
Diagnóstico por meio de análise de imagens radiológicas e Inteligência Artificial (IA):
RadVid19
Essa nova tecnologia também foi essencial no combate ao Covid-19.

Por meio de algoritmos que acessam um banco de dados que possui mais de 25 mil
tomografias de tórax, a IA ajuda os médicos a analisar as imagens para detectar casos de
Covid-19.

Ela faz uma varredura de milhares de tomografias de tórax e compara se o pulmão do


paciente é compatível com algum quadro de infecção.

Essa nova tecnologia recebeu o nome de RadVid19 e médicos do país inteiro podem
usar.

Cicloergômetro Vida Inteligente


Essa nova tecnologia foi importante para ajudar os pacientes que ficavam na UTI devido
a complicações do Covid-19.

Ela permite que equipamentos de reabilitação smart, como o Cicloergômetro Vida


Inteligente, permite que médico e fisioterapeutas estimulem movimentos musculares nos
paciente por meio de descargas elétricas que estimulam os movimentos, ao gerar contração
muscular.

Mas, por enquanto, essa nova tecnologia está na fase de prototipagem.

Cabines de teleatendimento da SAS Brasil


A pandemia do novo coronavírus fez com que diversos hospitais e clínicas adotassem a
telemedicina e o prontuário eletrônico.

Isso porque, devido ao isolamento social e ao distanciamento, as pessoas não podiam ir


em suas consultas presenciais, então, essa tecnologia ajudou muito nos atendimentos a
distância.
Tendências para 2022 na área da saúde
O cenário da saúde mudou muito, principalmente a partir de 2020 e a tendência é que,
no ano de 2022, tais mudanças se intensifiquem.

Por isso, separamos as principais tendências de tecnologia na saúde para 2022.

Estratégia omnichannel para varejistas de saúde;


Ferramentas de saúde “vestíveis” e digitais;
Soluções de atendimento virtual;
Realidade virtual, aumentada e mesclada;
IoMT;
IA e Machine Learning;
Big Data e Análise Preditiva.
A tecnologia tem um papel extremamente importante quando o assunto são as
tendências para a saúde no ano de 2022.

Pois, além de soluções igual o Cloud Computing e Big Data, a chegada do 5G no país
também vai causar um impacto bastante significativo no setor, devido a sua conectividade que
irá impulsionar ainda mais a interação.

Dessa forma, de ambulâncias inteligentes a uma telemedicina mais ágil, a grande


expectativa é que a chegada dessas novas tecnologias traga impactos positivos pois ela irá
otimizar ainda mais o desempenho de máquinas e aparelhos.

Que papel a tecnologia poderá ter no futuro do atendimento médico?


Não é possível falar da tecnologia na saúde sem lembrar da Telemedicina.

Entre todas as inovações já existentes, merece grande destaque a telemedicina.

Isso se dá devido à oferta de laudos à distância, que está impactando positivamente


clínicas e hospitais do país inteiro, especialmente nos locais remotos.
Além disso, com essa nova tecnologia, as unidades de saúde de todo o país conseguem
fazer os exames e solicitar seus laudos de forma remota, com toda a comodidade e segurança
necessárias.

Dessa forma, não fica sendo mais necessário que os hospitais e clínicas contratem
muitos especialistas que irão ficar responsáveis somente pelos laudos, o que representa uma
economia considerável para esses locais.

Além disso, não é mais necessário que os pacientes se desloquem até centros de
referência para conseguir acesso a diagnósticos confiáveis e de uma forma rápida.

Por meio da plataforma de telemedicina, todos os dados referentes aos exames são
enviados em tempo real para os especialistas qualificados.

Outra grande vantagem é que os pedidos urgentes podem receber os seus laudos até
mesmo em tempo real.

A Telemedicina Morsch também consegue disponibilizar equipamentos digitais para


determinados exames por meio do regime de comodato.

Ou seja, agora é possível que a unidade de saúde contrate os laudos e, nesse período,
utilize os aparelhos de última geração sem custo.

Conclusão
tecnologia e saude medicas conversando

A ascensão das novas tecnologias na área da saúde foi notória especialmente durante os
momentos mais críticos da pandemia da COVID-19.

Dessa forma, o cenário de calamidade vivido no último ano não só expôs velhas falhas
dos sistemas de saúde no Brasil, como também reforçou o quanto era necessário o
desenvolvimento de inovações tecnológicas para atender a demandas que, até aquele
momento, não pareciam urgentes.

Nesse sentido, tecnologias como Cloud Computing, Internet das Coisas e Big Data,
oferecidas pela Vivo Empresas, fizeram e continuarão fazendo toda a diferença.

Tais tendências de tecnologia na saúde são somente o começo.

Isso porque, a partir de agora veremos muitos avanços tecnológicos e, a maioria deles,
certamente irão fazer parte dos serviços de saúde.

Por isso, os hospitais e clínicas de todo o país devem se preparar para poder investir
cada vez mais em novas tecnologias, proporcionando assim ainda mais comodidade e
segurança para seus pacientes.

O futuro é agora, então aproveitem as novidades tecnológicas na saúde!

7 INOVAÇÕES NA ÁREA DE SAÚDE


BY DIOGO MOURA MAIO 4, 2021
O investimento em ferramentas modernas e sistemas automatizados tem tudo para
auxiliar a medicina em vários aspectos. Na verdade, a introdução de novas tecnologias na área
da saúde é um fator fundamental para a evolução dos procedimentos médicos.

Estes mecanismos de última geração melhoram a qualidade dos diagnósticos, auxiliam


nos tratamentos e proporcionam um atendimento mais eficiente para os pacientes. Neste
cenário, torna-se essencial que o médico e outros profissionais de saúde saibam mais sobre
esta realidade.

1. Telemedicina
É uma maneira de democratizar o acesso a consultas e garantir o acompanhamento
médico, a realização de diagnósticos, a interpretação de exames e a emissão de pareceres à
distância. Trata-se de uma área da Telessaúde que viabiliza o suporte médico de modo remoto
por meio do apoio de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

2. Big Data
A tecnologia Big Data compreende a aquisição, gestão e o uso de uma grande
quantidade de informações. Sendo assim, este sistema é integrado com vários bancos de dados
conectados, permitindo a partilha desses dados com o Ministério de Saúde e outros órgãos
ligados à área médica.

Estes dados permitem ter acesso a informações essenciais, como quantidade de


infecções por vírus em uma determinada região e o estado de saúde da população, por exemplo.
A partir daí, é possível criar relatórios que vão dar inicio à implementação de programas de
prevenção e o acompanhamento de patologias e fatores de risco.

3. Inteligência artificial
A inteligência artificial consiste em uma vertente da ciência da computação que cria
equipamentos tecnológicos com o objetivo de simular o pensamento e a capacidade humana.
Deste modo, é possível analisar exames, raciocinar, analisar padrões, fazer diagnósticos mais
precisos, integrar informações sobre patologias, tomar as melhores decisões e solucionar
eventuais problemas.

O uso de sistemas inteligentes na medicina é uma prática que tende a crescer cada vez
mais. A introdução desse tipo de tecnologia otimiza o trabalho dos médicos e profissionais de
saúde, agiliza o tratamento e traz economias para o estabelecimento de saúde.

4. Softwares de gestão na nuvem


Os sistemas de armazenamento na nuvem proporcionaram a redução e até mesmo a
eliminação completa de papéis e arquivos físicos. O fenômeno da digitalização permitiu a
criação de documentos digitais que ficam arquivados em um ambiente seguro, graças à
tecnologia de Cloud Computing (Computação em Nuvem). Esses arquivos online podem ser
acessados facilmente pelos médicos, quando for necessário.
Nesse sentido, o software de gestão de armazenamento na nuvem traz algumas
vantagens para a área da saúde, como:

acessibilidade: qualquer membro da equipe médica com login e senha pode ter acesso
às informações que estão ali armazenadas;
segurança: o acesso é restrito e qualquer tentativa de invasão no sistema por terceiros
mal intencionados não tem sucesso;
produtividade da equipe: com o acesso rápido e prático, os profissionais perdem menos
tempo nas buscas.
5. Blockchain
A tecnologia Blockchain traz segurança para os bancos de dados utilizados na saúde,
proporcionando maior confiabilidade ao dar a permissão de acesso às informações de pacientes
somente a pessoas autorizadas.

Esse mecanismo não permite que os usuários façam alterações nas informações que
foram inseridas anteriormente. Isso significa que os registros originais são preservados,
característica que traz mais confiabilidade e credibilidade aos documentos.

Trata-se de uma forma de garantir que as informações se mantenham fidedignas, além


de evitar mudanças realizadas por pessoas mal intencionadas com o único objetivo de
defraudar os arquivos.

6. Impressão 3D
A impressora 3D possibilita a impressão de objetos em formatos tridimensionais, por
meio do seu molde digital. Médicos e cientistas do mundo inteiro já utilizam esta tecnologia
para recriar vasos sanguíneos, tecidos e até mesmo órgãos inteiros do corpo humano, para fins
de transplante.

Também é possível a replicação de orelhas, nariz, cartilagens, pele sintética, a impressão


de moldes de gesso, implantes, próteses etc. Além de cópias reais, esta ferramenta também
traz a garantia de um diagnóstico mais adequado, uma vez que ajuda na identificação de tumor
em visão 3D. A tendência é que esse equipamento super moderno ganhe cada vez mais espaço
na área da medicina.

7. Realidade Virtual
A Realidade Virtual oferece a imersão dos pacientes em um ambiente novo e diferente
da realidade, por meio do uso de recursos visuais e auditivos, como displays, óculos VR ou
headsets. Esta tecnologia é muito utilizada por estudantes residentes que estão em treino, pois
auxilia na realização de cirurgias e procedimentos mais invasivos. O uso deste sistema
inteligente tende a crescer cada vez mais na área da medicina.

O investimento em novas tecnologias na área da saúde é uma tendência global cada vez
mais forte. A introdução de máquinas de última geração propicia um atendimento optimizado,
auxilia no diagnóstico de doenças e permite um tratamento mais ágil e eficiente aos pacientes.

Este é só o começo de uma época marcada pela evolução tecnológica. Mas afinal, o que
será que essas ferramentas modernas reservam para a medicina no futuro?

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Medicina e Tecnologia: os benefícios dessa relação para instituições de saúde


por maislaudo / Há 4 anos
Medicina e Tecnologia
Não é de hoje que medicina e tecnologia são aliadas na busca por uma maior eficiência
nos serviços de saúde. São diversas as novidades que surgem a todo momento para auxiliar
nas funções desempenhadas pelas instituições de saúde. Desde tecnologias para ajudar no
diagnóstico de pacientes até aquelas que otimizam a gestão na saúde.

É extremamente importante que gestores e profissionais da saúde estejam atualizados


sobre as tecnologias que podem ser aplicadas à medicina. Dessa forma, é possível buscar meios
de otimizar e simplificar o dia a dia na clínica.
Você sabe quais são as principais tendências que envolvem medicina e tecnologia?
Como as instituições de saúde se beneficiam com as novas tecnologias?

Para te ajudar a ficar por dentro do assunto, apresentamos o que há de mais atual no
tema no país. Portanto, se você quer se atualizar sobre o uso da tecnologia aplicada à saúde,
esse texto é para você! Continue a leitura e esteja preparado(a) para o futuro!

A relação entre Medicina e Tecnologia


A tecnologia trouxe diversas modificações para a área da saúde ao longo de sua história.
Tanto na forma como os médicos se relacionam com os pacientes quanto na própria gestão
dessas instituições.

Essa relação trouxe avanços significativos para a qualidade de vida da população.


Podemos perceber esse desenvolvimento quando refletimos sobre o cenário da área apenas
algumas décadas atrás.

Os profissionais tinham que desempenhar suas funções sem a ajuda de equipamentos


que são fundamentais hoje para o exercício da profissão. Imagine, por exemplo, não poder
contar com o suporte de um exame de raio x. Complicaria muito o diagnóstico, não acha?

A tecnologia é parte fundamental da história da medicina. É por meio dela,


principalmente, que os principais avanços na área foram alcançados.

Dados da relação entre Medicina e Tecnologia


Um levantamento feito pela Accenture apontou que cerca de 61% dos profissionais de
medicina no país já utilizam algum tipo de ferramenta de TI para realizarem acompanhamentos
de pacientes e otimizar o tempo na consulta.

Outro importante dado, que aponta o crescimento da parceria entre medicina e


tecnologia, vem da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS). Estima-se
que existem cerca de 500 mil tecnologias médicas diferentes em uso atualmente, entre exames
laboratoriais, passando até por tratamentos de câncer por meio de biologia molecular.
Benefícios da parceria entre Medicina e Tecnologia
Tem exames mais completos;
Otimiza e qualifica o atendimento ao paciente;
Oferece maior conforto para o paciente;
Auxilia na prevenção de doenças;
Ajuda no diagnóstico mais ágil;
Realiza tratamentos mais assertivos e seguros;
Cria procedimentos minimamente invasivos;
Gera pesquisas que objetivam a busca por tratamentos de cura de doenças malignas e
crônicas;
Ajuda em tarefas gerenciais operacionais e análise de informações de pacientes.
Leia também: Medicina do Futuro: 6 especialidades médicas para ficar de olho

As principais tendências na tecnologia para a área da saúde


Existem inúmeras pesquisas atualmente em andamento que objetivam avanços
tecnológicos na área da saúde. Algumas delas, inclusive, já são realidade na medicina.

Medicina e tecnologia andam juntas para aumentar a qualidade do atendimento médico


oferecido, para oferecer diagnósticos mais ágeis e tratamentos mais assertivos. Separamos,
então, algumas das principais tendências no uso das tecnologias aplicadas à medicina.

Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial é um dos assuntos mais em alta em nossa sociedade. E as
pesquisas que envolvem essa tecnologia com a área da saúde estão a todo vapor.

Basicamente, a Inteligência Artificial vai desenvolver dispositivos capazes de simular


algumas características e ações humanas. Estes, por sua vez, são capazes de mensurar e até
executar determinadas tarefas.

Podemos citar como importante avanço entre medicina e tecnologia, envolvendo a


inteligência artificial, a invenção do algoritmo desenvolvido pela IBM, o Watson.
O Watson foi criado pela IBM para auxiliar profissionais, desenvolvedores, startups e
empresas a construírem sistemas cognitivos que possam melhorar processos, interações e
ações. O algoritmo foi desenvolvido com o objetivo de auxiliar no tratamento do câncer.

Ele indica possíveis tratamentos, apresenta as evidências científicas para tal, assim como
o grau de risco e efeitos colaterais possíveis que podem ser desenvolvidos. Ou seja, ele auxilia
o profissional na tomada de decisão, oferecendo um embasamento científico para esta escolha.

Internet das Coisas (IoT)


A Internet das Coisas é uma integração de dispositivos médicos a uma rede de
comunicação onde ocorre a troca e coleta de informações.

Um exemplo de IoT na medicina são aplicativos móveis que se conectam a outros


dispositivos eletrônicos, como os famosos relógios inteligentes, para obter dados sobre a saúde
do paciente, enviando informações precisas que podem auxiliar o médico na detecção e
tratamento de possíveis doenças.

Ou seja, na IoT são aplicadas soluções que conectam dois dispositivos onde haverá um
envio de informação, que possibilitará maior autonomia do paciente e um melhor
monitoramento no tratamento.

Telemedicina
A telemedicina é a troca de informações clínicas por meio de recursos tecnológicos para
lugares onde a distância é um fator impeditivo. Sendo assim, essa prática inovadora traz
benefícios tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes.

A telemedicina tem como ponto forte a emissão de laudos médicos à distância. Com a
utilização de softwares específicos é possível obter laudos mais detalhados de forma muito
mais ágil. Ou seja, você reduz o prazo de entrega dos resultados dos exames ao paciente,
aumenta a produtividade da sua equipe e diminui custos na área da saúde com armazenamento
de documento físico.
A Mais Laudo pode te ajudar!
Ao contratar o serviço de laudo à distância com a Mais Laudo Telemedicina, você paga
apenas pelo laudo emitido. Além disso, conta com a qualidade de uma equipe de profissionais
responsáveis e ainda otimiza o fluxo de exames de forma simples.

E tudo isso com a garantia de que os laudos serão entregues em até 12 horas. Quer saber
mais sobre nosso serviço? Fale com um de nossos consultores para mais informações!

Tendências de tecnologia na saúde: o que estará em alta em 2023


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REDAÇÃO VIVO MEU NEGÓCIO
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Atendimento a pacientes, práticas clínicas e gestão hospitalar foram algumas das áreas
aprimoradas nos últimos anos graças ao uso de soluções tecnológicas. Quando falamos em
tendências de tecnologia na saúde, não podem ficar de fora do radar o desenvolvimento de
novos medicamentos, mudanças de curso em tratamentos médicos amparadas pela análise de
dados e consultas virtuais.

Da Inteligência Artificial (AI) à Internet of Medical Things (IoMT) e da computação


em nuvem à análise preditiva, a implementação de novas ferramentas e serviços digitais é
decisiva para aumentar a satisfação do paciente com um atendimento mais ágil e certeiro.

Além disso, o uso da tecnologia já faz a diferença no rastreamento e monitoramento da


saúde e, também, no aprimoramento de diagnósticos médicos. Na prática, isso se traduz em
um foco maior na prevenção, melhorando o bem-estar do paciente e reduzindo a ocupação dos
hospitais, que podem servir para tratamento dos casos mais graves.

Mas isso é só o começo. Muito ainda está por vir no ano de 2023 em relação a inovações
na saúde. Neste artigo, você verá:
Como se dá a aplicação da tecnologia na saúde
Tendências na área em 2023
Como fazer uso das tecnologias no setor.
Como se dá a aplicação da tecnologia na saúde
Durante a pandemia de covid-19, ficou evidente como o uso da tecnologia na saúde foi
essencial para a superação da crise sanitária. Além das soluções biomédicas, como vacinação
e testes rápidos de detecção, o avanço na digitalização também foi fundamental para o
enfrentamento da emergência.

Ferramentas como telemedicina, aplicativos de acompanhamento do paciente, relógios


inteligentes, entre outras, começaram a se popularizar no período, ajudando no enfrentamento
das fases críticas da pandemia.

Com o retorno à normalidade, essas inovações permaneceram como estratégia de saúde.


Somado a isso, muitas outras ferramentas estão sendo desenvolvidas e ampliadas. Estamos na
era de transição rumo à medicina 4.0, na qual a Inteligência Artificial (AI), big data, internet
das coisas e demais soluções digitais estão dando suporte a inúmeros processos.

Tais tecnologias, basicamente, são a soma de alto poder computacional, inteligência de


dados e conectividade, utilizados para aumentar a precisão dos processos, automatizar etapas
e desenvolver novas soluções. As aplicações são várias, entre elas, podemos citar:

Desenvolvimento de novos medicamentos e meios de diagnósticos.


Aplicação de tratamentos personalizados, com base na análise dos parâmetros de saúde
do paciente e histórico médico.
Acompanhamento a distância de pacientes crônicos.
Análise preditiva sobre possíveis doenças que o paciente pode desenvolver com base no
histórico clínico e no mapeamento genético.
Controle epidemiológico, a partir do monitoramento e da previsão das zonas de
incidência de surtos.
Treinamento de médicos e alunos, com base em modelos criados em ambientes de
realidade virtual e realidade aumentada.
Substituição de materiais físicos (prontuários, receitas, exames, etc) por arquivos
digitais.
Webinar | Investir em tecnologia na saúde_V1
7 Tendências de tecnologia em saúde em 2023
A digitalização da saúde é um processo que vem se encaminhando desde os anos 1990,
quando a conectividade começou a transformar as atividades humanas. Desde então, houve
um imenso aprimoramento do setor, que gradualmente se torna mais preciso, personalizado,
preventivo e com tratamentos mais eficazes.

Diversas soluções digitais já são realidade em clínicas e hospitais em todo o Brasil e ao


redor do mundo. Para 2023, é esperada a ampliação de uma série de ferramentas e a
consolidação de novas práticas que serão habilitadas a partir do desenvolvimento de
tecnologias, como 5G, metaverso e blockchain.

Conheça as principais tendências tecnológicas que deverão guiar a evolução da


medicina ao longo deste ano.

Planos de saúde digitais


A telemedicina foi uma tendência da área que se confirmou no cenário pós-pandemia.
Agora, a expectativa é que esse recurso seja ampliado através dos planos de saúde digitais.

Esse serviço, focado no atendimento a distância via aplicativo, permite que usuários
tenham acesso à comunicação com a equipe médica 24 horas por dia. Dessa forma, é possível
relatar sintomas e ser acompanhado remotamente durante o tratamento. A consulta virtual é a
base desse sistema, sem descartar o contato presencial, quando necessário.

Os planos de saúde digitais começaram a crescer justamente na época da fase aguda da


pandemia, mas a expectativa é que essa modalidade seja ampliada em 2023. Isso é indicado
pelos investimentos maciços que o setor recebeu no último ano, conforme apurado pelo
HealthTech Report 2022, da Distrito.
Segundo o relatório, as healthtechs brasileiras das áreas de acesso à saúde e telemedicina
foram as que mais receberam aportes em 2022, totalizando 82 milhões de dólares em
investimentos.

IoMT
O uso de dispositivos de Internet das Coisas Médicas (IoMT – uma derivação da
tecnologia de IoT) vem crescendo consistentemente, e esse processo terá continuidade ao
longo deste e dos próximos anos.

Conforme o relatório Global Internet of Medical Things (IoMT) Market Size, publicado
em agosto de 2022 pela Research and Markets, espera-se um crescimento anual composto
(CAGR) de 24,6% desse mercado até 2028.

Os dispositivos e apps da IoMT têm papel central no monitoramento e na prevenção de


doenças crônicas. Um exemplo é o uso dos wearables (vestíveis) como monitores portáteis de
frequência cardíaca, permitindo que médicos acompanhem seus pacientes remotamente.

Outras aplicações dos wereables IoMT são o monitoramento da qualidade do sono, de


pressão arterial, entre outros. Tal tecnologia é essencial na medicina preventiva, dando suporte
para a identificação ágil em cenários de anormalidade no quadro de saúde.

AI e Machine Learning
A Inteligência Artificial (AI) pode ser usada na busca por novos medicamentos e
possíveis tratamentos para doenças existentes. Ao apostar nessa tecnologia, empresas da área
de saúde reduzem custos, principalmente por não terem que investir em testes físicos e, sim,
em simulações para chegarem aos resultados que buscam.

Além disso, softwares de AI também são utilizados para realizar diagnósticos.


Analisando padrões em uma imensa base de dados, a inteligência computacional tem uma
acurácia maior que a dos humanos para identificar o quadro clínico em exames de imagens,
como tomografias e mamografias.
O uso de assistentes virtuais para acompanhamento de pacientes, diagnóstico e
tratamento personalizado de câncer e redução dos ciclos de desenvolvimento de medicamentos
também estão entre os benefícios do uso de AI e Machine Learning na saúde.

Realidade virtual, aumentada e metaverso


Realidade Virtual (RV), Realidade Aumentada (RA) e metaverso são exemplos de
mundos gerados por computador que devem aprimorar de forma significativa a maneira como
a medicina é praticada.

Profissionais de saúde podem, através dessas tecnologias, por exemplo, planejar


operações, terapias e analisar os resultados prováveis de diversos procedimentos por meio de
uma simulação de computador. A Realidade Aumentada pode ser usada, ainda, para treinar
profissionais de saúde e testar novas operações de laboratório.

Um exemplo disso foi demonstrado em reportagem do Fantástico, de julho de 2022, que


apurou a primeira simulação de uma cirurgia no metaverso realizada no ensino de medicina.

Na ocasião, um avatar holográfico guiou os procedimentos dos alunos, como se fosse


um professor na sala de cirurgia. A expectativa é que esse recurso seja ampliado e aprimorado,
com o holograma sendo capaz de identificar erros e corrigir falhas durante os treinamentos.

Big Data
Bancos de dados avançados e tecnologias analíticas impulsionam cada vez mais o big
data no setor de saúde. O uso de wearables gera um sem-número de informações que podem
ser utilizadas, por exemplo, para diagnósticos médicos.

Com o uso das ferramentas corretas, a área de saúde pode utilizar os dados para tomada
de decisões que apoiem os pacientes de maneira mais rápida e precisa.

Um possível desdobramento da big data na medicina em 2023 seria a adoção do modelo


open health na saúde pública brasileira. A proposta, em discussão no Ministério da Saúde
desde o ano passado, é criar uma plataforma integrada para o compartilhamento das
informações médicas sob consentimento do usuário.

Isso possibilitaria maior agilidade nos atendimentos e facilitaria o acompanhamento do


paciente, além de estimular a concorrência entre os planos de saúde.

Os dados abertos também podem auxiliar no desenvolvimento de pesquisas médicas e


fornecer insumos para o aprimoramento das ferramentas de IA.

Cirurgias robóticas a distância


O uso de robôs para intervenções cirúrgicas já é uma realidade no Brasil e no mundo.
Entretanto, uma grande expectativa do setor é que, com a consolidação da tecnologia 5G, as
cirurgias a distância comecem a fazer parte do cotidiano dos hospitais.

Isso será possível graças à alta qualidade da 5ª geração em conectividade, que está
trazendo mais estabilidade, velocidade e redução da latência. Esses fatores são essenciais para
trazer confiabilidade às operações remotas, viabilizando o uso de robôs manipulados
virtualmente.

Conforme apurado em reportagem da Veja Saúde, de dezembro de 2022, a China já


realizou testes bem-sucedidos de procedimentos a distâncias curtas. Em um futuro próximo,
um cirurgião de outro continente poderá realizar operações robóticas remotas.

Uso de soluções tecnológicas na gestão de clínicas


O uso da tecnologia na saúde, sem dúvida, tem reflexo significativo na rotina de
enfermeiros, médicos, pacientes e demais profissionais de saúde. Contudo, os benefícios
podem ser expandidos também para a gestão de clínicas.

Inovações como Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), agendamento online, receita


digital, entre outras, estão sendo incorporadas de maneira acelerada nas empresas médicas,
aprimorando o atendimento e a gestão.
Soluções como computação em nuvem, aplicações no modelo Softwares as Service
(SaaS) e dispositivos IoT ditam os rumos da inovação das clínicas. As ferramentas digitais
otimizam diversas atividades, garantindo mais eficiência no controle financeiro, tributário,
recursos humanos, relacionamento com os clientes, etc.

A integração e a segurança dos dados são parte fundamental desse processo,


viabilizando uma abordagem phygital e omnichannel da organização médica. Os recursos de
cloud computing da Vivo Empresas contribuem para esse propósito, fornecendo a
infraestrutura adequada para o armazenamento e tratamento das informações da clínica e dos
pacientes.

Como aplicar as tecnologias na saúde


Seja uma organização médica de pequeno ou grande porte, ampliar o uso das tecnologias
da saúde na rotina do negócio é fundamental. Tudo começa por uma infraestrutura digital
robusta, segura e confiável, a qual é a base para a adoção de soluções em IoMT, AI e demais
inovações.

Para isso, é necessária uma conectividade estável em uma rede protegida, amparada por
aplicações em nuvem integradas. A segurança da informação deve permear todo o processo,
proporcionando a inviolabilidade dos dados e a adequação da empresa à LGPD.

A partir desses pilares, o empreendimento pode se beneficiar com recursos de eficiência


energética, marketing digital, além das demais tendências tecnológicas mencionadas.

Com as soluções em saúde da Vivo Empresas, sua organização médica garante uma
arquitetura digital completa. São recursos sob medida para conectividade, estrutura,
relacionamento com pacientes, segurança, controle de custos e assistência em todo o Brasil
para consultórios, clínicas ou hospitais.

Essas tendências de tecnologia na saúde são apenas o começo: ainda veremos muitos
avanços, e a maioria deles, certamente, se tornará parte dos serviços de saúde. Para saber mais
novidades, confira também:
Conheça 9 tendências em tecnologia na saúde para 2022
MARÇO 11, 2022
GABRIELA MARQUES
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As soluções tecnológicas vêm sendo ainda mais aprimoradas e novas ferramentas são
lançadas no mercado constantemente.
dificuldades de visão
Nos últimos anos, observamos o emprego cada vez maior da tecnologia na saúde.
Porém, em 2020, a pandemia do novo coronavírus forçou a adoção imediata de alternativas
para enfrentar a doença e manter o atendimento dos demais pacientes.

Como exemplo, o governo ampliou o uso da telemedicina, em caráter emergencial,


liberando teleconsultas e prescrições de medicamentos on-line, dentre outros recursos.
Também houve aumento no uso da Internet das Coisas (IoT), realidade aumentada e
inteligência artificial.

Desse modo, as soluções tecnológicas vêm sendo ainda mais aprimoradas e novas
ferramentas são lançadas no mercado constantemente, ainda mais com a implantação do 5G
no Brasil.

Em seguida, conheça 9 tendências em tecnologia na saúde para este ano.

1. Telemedicina
Sem dúvida, a telemedicina continuará em alta em 2022. O uso da tecnologia foi
ampliado no Brasil, por meio da Portaria 467 do Ministério da Saúde, de 20 de março de 2020,
que liberou consultas, emissão de receitas, diagnósticos, laudos de exames e atestados médicos
à distância via internet.

Hoje, muitos profissionais aderiram à ferramenta. Aproximadamente 40% das consultas


feitas no segundo trimestre de 2021 aconteceram on-line, segundo levantamento da CB
Insights.

Dessa forma, é possível atender pacientes em locais remotos, realizar mais consultas e
reduzir os custos. Entretanto, é necessário garantir a segurança dos dados do paciente em todo
o processo, além de um bom atendimento. Como solução, há diversas opções de sistemas de
telemedicina que oferecem desde teleconsulta à gestão integrada de todo o consultório.

tendências em tecnologia na saúde

2. Inteligência artificial

O uso de inteligência artificial na saúde se mantém como uma das principais tendências
em tecnologia na saúde também neste ano. De fato, a solução vem apresentando resultados
positivos e promissores que comprovam que o futuro é cada vez mais tecnológico e orientado
por dados.
Como exemplo, há cada vez mais ferramentas que utilizam o princípio de aprendizado
de máquina. Esse processo de aprendizagem profunda tem início com observações dos dados
com o objetivo de encontrar padrões e, assim, fornecer os melhores resultados sozinho.

Para isso, a máquina é treinada com uma grande quantidade de dados e algoritmos para
desenvolver a habilidade de aprender como executar a tarefa automaticamente, sem
intervenção humana ou com poucas instruções. Em seguida, um especialista avalia os
apontamentos da máquina e fecha o laudo.

De fato, essa tecnologia pode aumentar a produtividade na saúde e alcançar melhores


resultados. Diversas áreas devem se beneficiar ainda mais da IA, como a genômica, medicina
de precisão, imagem, descoberta de medicamentos e de novos tratamentos.

Como exemplo, foram os algoritmos que alertaram o surgimento do novo coronavírus.


Além disso, o Brasil utiliza IA na análise de tomografias de pacientes infectados.

Com isso, a inteligência artificial consegue entregar mais rapidez, precisão, qualidade,
acessibilidade e redução de custos para pacientes, profissionais e instituições envolvidas.

3. Telediagnóstico

Sem dúvida, uma das áreas da saúde digital que mais cresce no país é o telediagnóstico.
Neste ano, a tendência é ter ainda mais adesão e aprimoramento. Isso porque a tecnologia
otimiza o processo de emissão de laudos de exames ao facilitar o acesso a especialistas e
garante a efetividade da análise e a segurança dos dados.

Os exames são disponibilizados nas plataformas on-line em alta resolução devido a


integração de aparelhos digitais, softwares modernos e equipamentos portáteis. Dessa forma,
garante laudos assertivos e seguros, assinados digitalmente pelo especialista responsável.
O compartilhamento das informações de saúde do paciente acontece exclusivamente em
plataformas autorizadas, que garantem a segurança de dados. Vale ressaltar que essas
ferramentas são homologadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

4. Robótica

robótica na saúde

Até 2025, o investimento mundial em robótica na saúde deve aumentar


aproximadamente 20%, de acordo com relatório da Zion Market Research.

A tecnologia gera diversas vantagens aos médicos e instituições de saúde, como


procedimentos mais precisos e reprodutíveis. De fato, o conhecimento do médico aliado à
robótica torna o procedimento mais seguro, rápido e com menos dor e trauma ao paciente.

A tecnologia é empregada desde robôs-cirurgiões, guiados por especialistas, até em


softwares médicos. A oftalmologia é uma das áreas com mais soluções em robótica. Há
sistemas que aumentam a visualização do olho por parte do cirurgião, o que auxilia na precisão
de cirurgias oftalmológicas.

Outra facilidade é a utilização de filtros digitais para personalizar a visualização durante


o procedimento, aumentando a imagem das estruturas oculares e camadas de tecido, e robôs
voltados para cirurgia de catarata e transplante de córnea.
5. Internet das coisas (IoT)

A Internet das Coisas (IoT) ganha ainda mais espaço neste ano na área de tratamento e
diagnóstico. Porém, só avançará com investimentos públicos e privado.

A tecnologia é aplicada a objetos, componentes e dispositivos médicos conectados à


internet que coletam dados dos pacientes em tempo real. Também são conhecidos como
aplicativos de monitoramento e wearables.

Assim, possibilita o atendimento remoto, oferece mais informações para rastreamento e


prevenção de doenças crônicas, dá mais controle aos pacientes e médicos e facilitam a troca
de dados, dentre outros benefícios.

Essa abordagem inclui monitores de ECG e EKG e medições médicas como temperatura
da pele, frequência cardíaca, controle calórico, nível de glicose e leituras de pressão arterial.

6. Realidade aumentada

realidade aumentada na saúde

A realidade aumentada permite ver, em tempo real, elementos virtuais sobre o ambiente
físico de forma extremamente aprimorada. Para isso, utiliza dispositivos eletrônicos como
smartphones, tablets, óculos e até capacetes para visualizar e manipular objetos reais e virtuais
sem o uso das mãos, apenas pela interface do sistema.
O NGenuity é um sistema de televisão que captura a imagem do microscópio. Apresenta
duas imagens, divididas por filtros polarizados, em que é possível colocar os óculos 3D e
operar olhando diretamente para a tela ao invés do microscópio.

Sem dúvida, tem grande potencial para melhorar os serviços em saúde e a qualidade de
vida dos pacientes. Por isso, é uma das tendências em tecnologia na saúde em 2022.

Como exemplo, fornece imagens em 3D em tempo real para médicos, o que pode
beneficiar nos procedimentos. Estudantes e especialistas também podem aprender mais sobre
técnicas cirúrgicas por meio de sobreposições. Outra vertente é auxiliar médicos nos
diagnósticos.

7. Realidade virtual

Realidade virtual (RV) é um ambiente simulado por computador que proporciona efeitos
visuais, sonoros e até táteis ao usuário. Dessa forma, permite a imersão completa no cenário
virtual, como se a pessoa realmente estivesse presente ali. Para isso, utiliza tecnologias com
displays estereoscópicos, como os populares headsets (óculos especiais que transmitem a
simulação).

Por suas características, tem ganhado espaço em diversas áreas. Inclusive, na saúde.
Uma de suas aplicações é no tratamento de dor. Especialistas verificaram que o uso da terapia
da realidade virtual enche o cérebro com tanta informação que não deixa espaço para processar
as sensações de dor na mesma hora.

Muito além de distração, a técnica oferece uma experiência multissensorial que envolve
o paciente em um nível muito mais profundo do que assistir TV ou ler, por exemplo. Um dos
primeiros programas de RV é voltado para tratamento de queimaduras. A terapia também é
estudada para o momento do parto e no tratamento de doenças cardiológicas, neurológicas,
gastrointestinais e crônicas. Além de ser um instrumento altamente promissor, possui baixo
custo.

Outras aplicações são no tratamento de fobias, ansiedade, depressão, Transtorno


Obsessivo-Compulsivo (TOC), dor fantasma, fisioterapia, reabilitação cognitiva, qualidade de
vida para idosos e pacientes e treinamentos médicos.

realidade virtual na medicina


Foto: Freepik

8. Medicina em 5G

A chegada do 5G no Brasil pode otimizar ainda mais a gestão na área de saúde. Isso
porque pode ser possível o processamento e análise de uma grande quantidade de dados
médicos, ajudando na tomada de decisões.

Outra aplicação é uma possível autonomia futura de robôs-cirurgiões em procedimentos


médicos.

9. Healthtechs

Sem dúvida, uma das tendências em 2022 é a consolidação das empresas e startups
voltadas para tecnologia em saúde. As healthtechs cresceram absurdamente nos últimos anos
e hoje somam US$ 430 milhões em investimentos desde 2014, de acordo com a pesquisa
HealthTech Report Brasil 2020.

Esses negócios têm como objetivo resolver problemas do setor de saúde. Para isso,
oferecem soluções inovadoras que melhoram o acesso à saúde e a qualidade de vida dos
pacientes, que vão desde sistemas de diagnóstico por Inteligência Artificial (IA) até remédio
digital.

Além disso, atuam na gestão otimizada de entidades públicas da saúde, consultórios


médicos inteligentes, tecnologias avançadas para exames clínicos e laboratoriais,
autoatendimentos e autocuidados.

Sem dúvida, a saúde digital deve facilitar os serviços de medicina, favorecendo o


atendimento, tratamento e diagnóstico. Em todas as áreas desse setor, o uso avançado das
soluções tecnológicas será vital para que os serviços médicos aconteçam da melhor maneira.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de
inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de
Medicina do Hospital Albert Einstein.

Acompanhe as principais tendências em tecnologia na saúde no blog da Phelcom.

Quais os benefícios da tecnologia na área da saúde? Entenda aqui!


As ferramentas digitais já fazem parte de vários aspectos da sociedade, conectando
pessoas e otimizando processos. Na Medicina não é diferente — a tecnologia na área da saúde
avança a passos largos, trazendo melhorias para profissionais, pacientes e também para a
gestão das instituições.

Inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT), robótica, Big Data e outras inovações
já são realidade no setor da saúde e impactam positivamente em diagnósticos, prevenção,
atendimento, tratamentos e também na relação entre médico e paciente.

Quer entender melhor os benefícios da tecnologia na área da saúde? Acompanhe este


post!

Diagnósticos mais precisos


A tecnologia não para de avançar na Medicina, e uma das áreas em que a inovação é
uma realidade é a de exames de imagem. A tomografia computadorizada e a ressonância
magnética, por exemplo, permitem visualizar as estruturas internas do corpo em alta definição.

Desse modo, é possível fazer a detecção de doenças graves em estágios iniciais, como
o câncer, aumentando consideravelmente o sucesso nos tratamentos.

Além disso, por meio da telemedicina o médico consegue debater o caso com um
especialista de outra localidade, que tem acesso ao exame e pode colaborar para a precisão do
diagnóstico e direcionamento do tratamento.

Melhora do atendimento
A conectividade permite também a melhora do atendimento. O agendamento de
consultas e exames online reduz os deslocamentos até clínicas e hospitais, além de diminuir o
tempo do paciente ou seu familiar ao telefone — esperando a disponibilidade do atendente
para fazer a marcação de horário.

É possível verificar datas e horários disponíveis e fazer o agendamento por conta própria
pela internet, em qualquer horário do dia. É uma praticidade para as pessoas que têm a rotina
corrida e também para as clínicas, que além de poderem trabalhar com um número menor de
funcionários, ficam com a agenda mais organizada, reduzem as filas e conseguem oferecer um
atendimento melhor ao paciente.

Gestão mais eficiente


O uso de softwares em hospitais e outras instituições de saúde permite uma gestão mais
eficiente e a redução de custos, pois centralizam todas as informações. Alguns dos benefícios
dessas ferramentas são:

controle financeiro ao permitir acompanhar despesas e faturamento e avaliar se os


recursos estão sendo utilizados de forma correta;
organização das tarefas administrativas (recepção, financeiro, recursos humanos etc.);
gestão de pessoas, facilitando a divisão de tarefas e o controle de produtividade dos
colaboradores;
controle de estoques, evitando desperdícios ou falta de materiais;
padronização dos procedimentos.
Um sistema de gestão ainda melhora a logística interna da instituição de saúde,
integrando de forma eficiente todos os setores. Essa integração se reflete em um atendimento
de melhor qualidade, maior produtividade das equipes, otimização dos processos e diminuição
de custos.

Integração das informações


A tecnologia na área da saúde permite a integração das informações, facilitando o
trabalho dos profissionais envolvidos. O prontuário eletrônico, por exemplo, reúne histórico
do paciente, tratamentos efetuados, exames realizados, diagnósticos, medicações prescritas,
entre outros dados de saúde que ficam registrados de forma eletrônica.

As informações ficam seguras na nuvem e podem ser acessadas por médicos e outros
profissionais que cuidam do paciente, inclusive de forma remota. Essa é uma maneira de
otimizar o trabalho de toda a equipe, ajudando o médico a propor o tratamento mais adequado.
A tecnologia traz ainda mais segurança ao paciente por evitar interações
medicamentosas e ajudar em situações de emergência — quando o indivíduo não tem
condições de relatar o ocorrido, mas precisa ser atendido de forma imediata.

Além disso, reduz os custos da instituição de saúde, evitando, por exemplo,


procedimentos desnecessários ou que já tenham sido realizados.

Exatidão nas técnicas cirúrgicas


A tecnologia na área de saúde também é marcada pelo uso de robôs em cirurgias, o que
permite maior precisão e segurança nas intervenções médicas. O médico tem uma visão
aumentada da área a ser trabalhada e comanda o equipamento com movimentos milimétricos
— funcionalidade importante para áreas do corpo com muitos vasos sanguíneos ou nervos.

Como as incisões são muito pequenas, a utilização da robótica nos procedimentos


cirúrgicos garante ainda uma recuperação mais rápida dos pacientes.

Prevenção em foco
A prevenção pode ganhar mais destaque com a automação na Medicina. A Internet das
Coisas (IoT) é um exemplo: o desenvolvimento de dispositivos vestíveis, que medem os
batimentos cardíacos, pressão e outras informações biométricas, podem ser essenciais nos
cuidados preventivos dos pacientes.

Essa tecnologia pode ser útil para monitorar o tratamento dos pacientes em casa com o
uso de sensores, o que facilita o acompanhamento do médico a distância. Pode ser utilizada
também para fazer o monitoramento e a regulagem de equipamentos hospitalares utilizando a
internet.

O uso de prontuários eletrônicos pelos hospitais também permite que a instituição atue
de forma mais certeira na prevenção. Com os dados dos pacientes que frequentam a instituição,
é possível identificar antecipadamente as condições de saúde desse grupo e pensar em
programas preventivos, como de obesidade ou tabagismo, o que pode evitar gastos maiores
com tratamentos no futuro.
Redução de erros
Exames com diagnósticos mais precisos, técnicas cirúrgicas mais acuradas com o uso
da robótica, informações completas do paciente no prontuário eletrônico, entre outros fatores,
colaboram para a redução de erros que, como sabemos, podem ter sérias consequências quando
se trata de saúde.

Só o fato de eliminar o uso de papel para a realização dos procedimentos pode diminuir
consideravelmente as falhas.

O uso da inteligência artificial na Medicina também pode trabalhar nesse sentido,


alertando o médico, por exemplo, em tempo real sobre as mudanças no quadro clínico do
paciente. Isso é fundamental em situações de emergência.

A tecnologia na área da saúde não para de avançar e tem como resultado mais agilidade
nos processos, otimização da rotina do médico e outros profissionais de saúde e eficiência na
gestão de hospitais e clínicas. É fundamental acompanhar essas tendências para aumentar a
qualidade do atendimento, reduzir custos e proporcionar mais segurança e qualidade de vida
para os pacientes.

Já que estamos falando em inovação no setor da saúde, saiba também o que esperar da
inteligência artificial na Medicina!

Quais os benefícios da tecnologia na área da saúde? Entenda aqui!


As ferramentas digitais já fazem parte de vários aspectos da sociedade, conectando
pessoas e otimizando processos. Na Medicina não é diferente — a tecnologia na saúde avança
a passos largos, trazendo melhorias para profissionais, pacientes e também para a gestão das
instituições.
Inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT), robótica, Big Data e outras inovações
já são realidade no setor da saúde e impactam positivamente em diagnósticos, prevenção,
atendimento, tratamentos e também na relação entre médico e paciente.

Quer entender melhor os benefícios da tecnologia na área da saúde? Acompanhe este


post e veja, inclusive, alguns exemplos de tecnologias aplicadas à medicina.

Entenda os principais benefícios do uso da tecnologia na saúde


Os avanços tecnológicos na medicina vêm impactando não só os cuidados com a saúde,
mas também a relação médico-paciente com isso a telemedicina rompeu barreiras geográficas.

O monitoramento por wearables deu mais autonomia e responsabilidade aos pacientes


e a presença digital de médicos e instituições de saúde aumentou o acesso à informação.

É a transformação digital mudando desde a educação na área de saúde à prática clínica,


promovendo saúde e prevenção no tratamento de doenças.

Segundo pesquisa da Accenture, publicada pela Exame, 61% dos profissionais de saúde,
no Brasil, usam ferramentas de TI para observar pacientes, e 38% utilizam processos
eletrônicos na administração.

Tais práticas otimizam o tempo de consulta e trazem ainda outras vantagens para
médicos, pacientes e instituições de saúde. Confira!

Diagnósticos mais precisos


A tecnologia não para de avançar na Medicina, e uma das áreas em que a inovação é
uma realidade é a de exames de imagem assim a tomografia computadorizada e a ressonância
magnética, por exemplo, permitem visualizar as estruturas internas do corpo em alta definição.

Desse modo, é possível fazer a detecção de doenças graves em estágios iniciais, como
o câncer, aumentando consideravelmente o sucesso nos tratamentos.
Além disso, por meio da telemedicina, o médico consegue debater o caso com um
especialista de outra localidade, que tem acesso ao exame e pode colaborar para a precisão do
diagnóstico e direcionamento do tratamento.

Melhora do atendimento
A conectividade permite também a melhora do atendimento. O agendamento de
consultas e exames online reduz os deslocamentos até clínicas e hospitais, além de diminuir o
tempo do paciente ou seu familiar ao telefone — esperando a disponibilidade do atendente
para fazer a marcação de horário.

É possível verificar datas e horários disponíveis e fazer o agendamento por conta própria
pela internet, em qualquer horário do dia. É uma praticidade para as pessoas que têm a rotina
corrida e também para as clínicas, que, além de poderem trabalhar com um número menor de
funcionários, ficam com a agenda mais organizada, reduzem as filas e conseguem oferecer um
atendimento melhor ao paciente.

Gestão mais eficiente


O uso de softwares em hospitais e outras instituições de saúde permite uma gestão mais
eficiente e a redução de custos, pois centralizam todas as informações. Alguns dos benefícios
dessas ferramentas são:

controle financeiro ao permitir acompanhar despesas e faturamento e avaliar se os


recursos estão sendo utilizados de forma correta;
organização das tarefas administrativas (recepção, financeiro, recursos humanos etc.);
gestão de pessoas, facilitando a divisão de tarefas e o controle de produtividade dos
colaboradores;
controle de estoque, evitando desperdícios ou falta de materiais;
padronização dos procedimentos.
Um sistema de gestão ainda melhora a logística interna da instituição de saúde,
integrando de forma eficiente todos os setores. Essa integração se reflete em um atendimento
de melhor qualidade, maior produtividade das equipes, otimização dos processos e diminuição
de custos.
Integração das informações
A tecnologia na área da saúde permite a integração das informações, facilitando o
trabalho dos profissionais envolvidos. O prontuário eletrônico, por exemplo, reúne histórico
do paciente, tratamentos efetuados, exames realizados, diagnósticos, medicações prescritas,
entre outros dados de saúde que ficam registrados de forma eletrônica.

As informações ficam seguras na nuvem e podem ser acessadas por médicos e outros
profissionais que cuidam do paciente, inclusive de forma remota. Essa é uma maneira de
otimizar o trabalho de toda a equipe, ajudando o médico a propor o tratamento mais adequado.

A tecnologia traz ainda mais segurança ao paciente por evitar interações


medicamentosas e ajudar em situações de emergência — quando o indivíduo não tem
condições de relatar o ocorrido, mas precisa ser atendido de forma imediata.

Um hospital digital garante mais inteligência na integração e proporciona um


conhecimento aprofundado dos pacientes. Além disso, reduz os custos da instituição de saúde,
evitando, por exemplo, procedimentos desnecessários ou que já tenham sido realizados.

Exatidão nas técnicas cirúrgicas


A tecnologia na área de saúde também é marcada pelo uso de robôs em cirurgias, o que
permite maior precisão e segurança nas intervenções médicas. O médico tem uma visão
aumentada da área a ser trabalhada e comanda o equipamento com movimentos milimétricos
— funcionalidade importante para áreas do corpo com muitos vasos sanguíneos ou nervos.

Como as incisões são muito pequenas, a utilização da robótica nos procedimentos


cirúrgicos garante ainda uma recuperação mais rápida dos pacientes. A tecnologia em cirurgia
proporciona mais segurança e maior eficiência nos procedimentos.

Prevenção em foco
A prevenção pode ganhar mais destaque com a automação na Medicina. A Internet das
Coisas (IoT) é um exemplo: o desenvolvimento de dispositivos vestíveis, que medem os
batimentos cardíacos, pressão e outras informações biométricas, pode ser essencial nos
cuidados preventivos dos pacientes.

Essa tecnologia pode ser útil para monitorar o tratamento dos pacientes em casa com o
uso de sensores, o que facilita o acompanhamento do médico à distância. Pode ser utilizada
também para fazer o monitoramento e a regulagem de equipamentos hospitalares utilizando a
internet.

O uso de prontuários eletrônicos pelos hospitais também permite que a instituição atue
de forma mais certeira na prevenção. Com os dados dos pacientes que frequentam a instituição,
é possível identificar antecipadamente as condições de saúde desse grupo e pensar em
programas preventivos, como de obesidade ou tabagismo, o que pode evitar gastos maiores
com tratamentos no futuro.

Redução de erros
Exames com diagnósticos mais precisos, técnicas cirúrgicas mais acuradas com o uso
da robótica, informações completas do paciente no prontuário eletrônico, entre outros fatores,
colaboram para a redução de erros que, como sabemos, podem ter sérias consequências quando
se trata de saúde.

Só o fato de eliminar o uso de papel para a realização dos procedimentos pode diminuir
consideravelmente as falhas.

O uso da inteligência artificial na Medicina também pode trabalhar nesse sentido,


alertando o médico, por exemplo, em tempo real sobre as mudanças no quadro clínico do
paciente. Isso é fundamental em situações de emergência.

Conheça alguns exemplos


A tecnologia na saúde não está presente apenas nos sofisticados aparelhos eletrônicos
que realizam exames e procedimentos, mas principalmente nos processos operacionais que
envolvem a rotina médica e hospitalar, agregando mais valor ao atendimento e tratamento.
Veja alguns exemplos de como essa dinâmica funciona na prática.
Telemedicina
Como o próprio nome já diz, refere-se à medicina praticada à distância, ou seja, trata-se
da possibilidade de monitorar pacientes, emitir laudos de exames e trocar informações entre
profissionais remotamente. Na prática, é viabilizada pelo acesso a informações e imagens em
plataformas digitais, a qualquer hora e lugar, com conexão à internet.

Especialistas não precisam mais estar presentes no local onde é realizado um exame
para emitir seu parecer, assim como podem ser realizadas teleconsultas para uma segunda
opinião, ou para orientações de um outro profissional em um caso de emergência, por exemplo.

A telemedicina vem viabilizando a oferta de exames mais sofisticados e específicos em


localidades remotas, além de baratear os custos aumentando o acesso à saúde. Isso acontece
porque não há mais a necessidade de manter determinados especialistas na equipe, uma vez
que os exames podem ser laudados à distância.

Prontuário eletrônico
É a substituição das velhas fichas médicas em papel por registros digitais dos dados dos
pacientes. O uso de prontuário eletrônico não só agiliza o atendimento médico como minimiza
erros de transcrição e digitação de nomes e outras informações e facilita a integração entre a
equipe.

Com ele, todas as informações relativas ao paciente e ao tratamento são armazenadas e


atualizadas em tempo real, ficando acessíveis para todos os profissionais envolvidos no
atendimento, remota e simultaneamente. Além disso, os registros podem ser cruzados com
bancos de dados epidemiológicos, facilitando o acompanhamento estatístico e auxiliando o
diagnóstico.

Softwares de gestão
Embora muitas vezes não pareça, um consultório é um negócio como outro qualquer.
Sendo assim, a gestão administrativa tem influencia direta sobre a qualidade do atendimento
prestado.
O uso de softwares organiza os fluxos de informações e otimiza processos
administrativos, auxiliando na gestão do corpo funcional, das finanças, suprimentos etc. Além
disso, podem ser integrados a outros sistemas e fornecem maior segurança das informações.

Funcionalidades, como agendamento online, integração com plataformas de marketing,


controle de fluxo de caixa, emissão de relatórios e outras, facilitam o planejamento e controle
dos processos administrativos. Essas ferramentas padronizam as operações, integram setores
e reduzem custos, agilizando e melhorando a qualidade dos serviços de saúde.

Impressora 3D
Parece coisa de ficção científica, mas a impressão 3D já é realidade em fábricas e
empresas de design. Na medicina, um bom exemplo de seu uso é a produção de órteses e
próteses ortopédicas, como membros robóticos.

Nesse sentido, há ainda muitos estudos e pesquisas para a reprodução de órgãos


humanos, vasos sanguíneos, tecidos, ossos e até pele sintética. A possibilidade de sintetizar
essas estruturas artificialmente representa um avanço inominável na área de transplantes. Além
disso, o desenvolvimento de exoesqueletos equipados com sensores para detecção de
movimentos musculares, refletindo nos membros, representa uma oportunidade de auxílio a
pacientes com mobilidade reduzida.

Cloud Computing
A possibilidade de compartilhar serviços de TI em nuvem abriu uma série de
oportunidades de acesso à tecnologia de ponta. Isso porque, com o Cloud Computing, as
instituições não precisam investir na construção e manutenção de um parque tecnológico para
o desenvolvimento e suporte a sistemas internos.

Com a revolução digital, é possível terceirizar a infraestrutura, viabilizando o uso de


sistemas mais complexos. Tratam-se de soluções mais acessíveis, viabilizando o uso de
hardwares de alta performance, com mecanismos de segurança da informação e de recuperação
de desastres.
Os serviços são personalizáveis, o que significa que cada instituição pode contratar de
acordo com a sua demanda, em termos de capacidade de armazenamento, velocidade de
processamento, quantidade de usuários, tráfego de rede etc. Sem dúvida esse tipo de recurso
vem viabilizando a implementação de diversos avanços tecnológicos em clínicas e hospitais.

Internet das Coisas


Por fim, destacamos a Internet das Coisas, também chamada de IoT (Internet of Things,
em inglês). Trata-se da conexão de objetos comuns do dia a dia com a internet. Nessa categoria
estão os Wearables, dispositivos vestíveis conectados, tais como relógios e roupas.

Esses dispositivos podem coletar dados como pressão sanguínea, glicemia, batimentos
cardíacos, contar passos etc, atuando como monitores de saúde. O uso dos wearables dá ao
paciente maior participação no controle da sua saúde. Além disso, os dados podem ser
enviados para plataformas médicas, onde os profissionais têm acesso para realizar o
monitoramento de seus pacientes, ou seja, há muito mais controle sobre o tratamento.

Outro exemplo são os marcapassos cardíacos com sensores IoT. Integrados a uma
central, esses aparelhos são capazes de identificar anomalias e emitir alertas, permitindo uma
rápida intervenção médica. Esse tipo de tecnologia ainda pode ser integrada ao Big Data —
sistema capaz de analisar grandes volumes de dados.

A tecnologia na área da saúde não para de avançar e tem como resultado mais agilidade
nos processos, otimização da rotina do médico e outros profissionais de saúde e eficiência na
gestão de hospitais e clínicas.

É fundamental acompanhar essas tendências para aumentar a qualidade do atendimento,


reduzir custos e proporcionar mais segurança e bem-estar para os pacientes.

Já que estamos falando em inovação no setor da saúde, descubra também o que esperar
da inteligência artificial na Medicina em nosso post especial sobre o assunto!
Tecnologias para saúde pública: conheça as principais aplicações
Laboratorio de Analises Clinicas Hilab | 04 mar 2021

tecnologias para clínicas médicas


De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde), desde 2018 cerca de 4 milhões de
pessoas deixaram os planos de saúde e passaram a depender exclusivamente do SUS (Sistema
Único de Saúde) para consultas, tratamentos e cirurgias.

A migração aconteceu por conta do endividamento e do desemprego da população e da


alta dos preços dos planos, além da dificuldade de arcar com serviços médicos particulares.
Tudo isso resultou na sobrecarga do SUS e, para atender à demanda, uma alternativa é recorrer
às tecnologias para saúde pública.

Para complementar a situação, a pandemia do novo coronavírus exigiu ainda mais


profissionais na linha de frente, leitos, medicamentos e aparelhos, como os de respiração
mecânica, por exemplo. Enquanto aguarda recursos por parte do Governo Federal, é possível
otimizar os serviços utilizando ferramentas e soluções modernas que podem acelerar os
atendimentos, evitar aglomerações e otimizar o dia a dia dos profissionais da Medicina.

O SUS, ainda que seja um dos sistemas de saúde pública mais eficientes do mundo,
sofre com má gestão e desvios de verbas. De acordo com a OMS (Organização Mundial da
Saúde), 40% dos gastos com saúde são desperdiçados por ineficácia administrativa. Em
números, seriam R$ 164 bilhões ao ano que deixaram de ser investidos no setor.

Analisando esses dados, é possível perceber o quanto é necessário investir em


tecnologias para saúde pública a fim de controlar pacientes, evitar filas de leitos, contribuir
com a distribuição de medicamentos, agilizar os diagnósticos e muito mais.

Quer saber como isso é possível? Então confira a lista que o Hilab preparou com as
principais tecnologias para saúde pública.
1. Prontuário eletrônico
Embora essa tecnologia ainda esteja longe de ser realidade em diversas cidades do
Brasil, o prontuário eletrônico é uma ferramenta das mais básicas e que mais pode auxiliar no
atendimento à população e na garantia ao direito básico previsto na Constituição Federal.

Já há uma lei que trata da utilização do prontuário eletrônico no SUS, ainda assim,
muitas unidades de saúde ainda utilizam o papel como forma de acessar as informações do
paciente. Além da demora na busca dos dados e na necessidade de investir em espaço físico,
o prontuário feito no papel pode tornar o controle do histórico ineficiente.

Por conta disso, informatizar o processo do prontuário é cada vez mais importante para
registrar todas ações tomadas durante um atendimento – no papel, isso pode passar
despercebido em meio a uma rotina tão agitada. O prontuário eletrônico ainda permite que as
medicações sejam controladas, e que todos os dados do paciente sejam acessados a qualquer
hora e de qualquer lugar.

2. Telemedicina
Outra tecnologia para saúde pública que pode ser utilizada e que traz grandes benefícios
é a telemedicina. Em tempos de pandemia como o que estamos vivendo isso é ainda mais
indicado. Isso porque a telemedicina permite que sejam realizadas consultas de forma remota,
ou seja, a distância.

Em um país da imensidão do Brasil, é possível que pacientes de municípios afastados


sejam atendidos por profissionais de capitais, por exemplo, já que algumas regiões não contam
com especialistas.

Na prática, portanto, o que se percebe é que a telemedicina ajuda a reduzir esse


“gargalo” na saúde, diminuindo a espera por atendimento e propiciando maior acesso a
consultas com profissionais. A telemedicina também pode funcionar como um processo de
triagem, que possibilita a manutenção e os cuidados aos pacientes e que orienta os profissionais
em consultas futuras.
3. Sistemas de gestão
Dentre as tecnologias para a saúde pública, os sistemas de gestão são uns dos mais
necessários para qualquer realidade. Esses recursos solucionam as demandas mais urgentes e,
muitos deles, foram desenvolvidos por empresas especializadas no setor público.

As ferramentas de gestão para saúde pública auxiliam nas mais diversas áreas, como
atendimento, controladoria, logística, vigilância sanitária, epidemiológica e até controle de
zoonoses.

Dentre as soluções estão otimização na recepção para atendimentos emergenciais,


agendamento integrado, gerenciamento de cartões de vacinação, planejamento de consultas a
pacientes oncológicos, solicitação de exames e muito mais. Na parte administrativa, os
sistemas de gestão contribuem com os profissionais de TI (Tecnologia da Informação), banco
de dados, controles específicos de cada especialidade, emissão de laudos e muito mais.

4. Aplicativos
Os aplicativos já são uma realidade na saúde pública brasileira, ainda que os usuários,
muitas vezes, enfrentem problemas de usabilidade. Mesmo assim, as secretarias municipais e
estaduais oferecem serviços que otimizam o tempo da população, evitam aglomerações e
contribuem para que mais pessoas sejam atendidas em menos tempo em todas as unidades de
saúde do Brasil.

Atualmente, os apps foram desenvolvidos para marcação de consultas,


acompanhamento do resultado de exames, conferência da carteirinha de vacinação, lembrete
de retorno às unidades de saúde e consulta aos locais de coleta de medicamentos.

Além disso, muitos aplicativos têm o objetivo de conscientizar a população, incluindo


medidas para prevenir a dengue. Durante a pandemia, foi lançado o aplicativo Coronavírus –
SUS, que contém informativos sobre os sintomas, como se prevenir e o que fazer em caso de
suspeita de infecção. O cidadão também pode ver um mapa com as unidades de saúde mais
próximas.
5. Ferramentas de biometria
Os recursos de biometria também podem contribuir muito com a saúde pública do Brasil
e do mundo. O que já tem sido utilizado é o reconhecimento por meio de impressão digital, o
que contribui para a identificação do paciente e acelera o primeiro atendimento nos postos de
saúde e hospitais espalhados pelo país. O reconhecimento ainda evita fraude e agiliza a busca
por dados do paciente.

A segurança das informações é outra vantagem da biometria, uma vez que, além dos
profissionais, somente o paciente pode ter acesso aos seus dados e histórico de saúde. Além
disso, a tecnologia ainda permite que somente os profissionais de saúde tenham acesso a
medicamentos controlados, evitando furtos e contribuindo com a manipulação de remédios
seja feita somente por pessoal autorizado.

No futuro, a previsão é que a biometria integre as mais diversas informações,


informando aos médicos, técnicos de enfermagem e enfermeiros as etapas de triagem pelas
quais o usuário passou e todo seu histórico de saúde.

6. Câmeras de monitoramento
Sim, câmeras de segurança também podem estar entre as possibilidades de tecnologia
para saúde pública. Sua instalação em hospitais, espaços de saúde e unidades de pronto
atendimento contribui com a integridade física de servidores, profissionais, pacientes e demais
pessoas que frequentam esses locais.

Além do desacato ao servidor, um crime previsto em lei, as câmeras permitem que as


ações dentro dos espaços de saúde sejam sempre monitoradas, contribuindo para que sejam
averiguadas e, porventura, provadas quaisquer irregularidades ocorridas.

O monitoramento por câmeras também pode ajudar a evitar fugas de pacientes ainda em
tratamento, invasões a espaços com acesso controlado, dentre outros eventos que podem custar
a vida de pessoas e causar danos ao equipamento do Estado.

7. Cloud computing
Cloud computing é o nome dado ao armazenamento de informações e arquivos na
nuvem, ou seja, sem a necessidade de servidores e equipamentos de armazenamento. Por meio
de transmissão via internet, os dados dos pacientes ficam disponíveis a pessoal autorizado de
forma remota, ou seja, de qualquer parte do mundo.

Desta forma, é possível que um profissional da saúde do Sul do país, por exemplo, tenha
acesso às informações de um paciente que precisa de atendimento na região Norte. Com acesso
ao histórico, o diagnóstico, o atendimento e o tratamento ficam muito mais seguros e eficazes.

Além disso, o armazenamento de dados na nuvem aumenta a capacidade da equipe de


TI, que pode utilizar os espaços economizados em máquinas e servidores para implantar
melhorias e facilitar o dia a dia dos trabalhadores.

8. Testes Laboratoriais Remotos (TLRs)


Testes Laboratoriais Remotos (TLR), segundo a Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária), são exames e testes realizados em equipamentos fora do espaço físico
de um laboratório de análises clínicas. Essa é mais outra tecnologia para saúde pública que
pode facilitar muito o atendimento à população.

Também chamados de PoCT, ou Point of Care Testing, eles podem contribuir para
otimizar a rotina de hospitais e unidades de atendimento, possibilitando o atendimento a uma
demanda maior.

Os TLRs são ferramentas que tornam possível a realização de exames em qualquer local,
e não necessariamente dentro das dependências de um laboratório de análises clínicas
convencional. Com isso, ele ajuda na ampliação do acesso à saúde, principalmente em regiões
que não contam com laboratórios, como áreas periféricas de algumas cidades e aldeias
indígenas.

O que achou de conhecer um pouco mais sobre as tecnologias para saúde pública como
os Testes Laboratoriais Remotos? Quer entender um pouco mais sobre as vantagens dessa
ferramenta? Então clique aqui e saiba mais.
TECNOLOGIAS EM SAÚDE
Lilia Blima SchraiberAndré MotaHillegonda Maria Dutilh Novaes
GÊNESE DO CONCEITO
Difícil será falar da gênese do conceito ‘tecnologia’ sem referir o conceito de ‘técnica’.
Difícil também será separar o que a história reuniu: técnica e tecnologia na produção de
‘trabalho’.

No campo da saúde, observa-se uma redução usual da tecnologia a equipamentos, e


mais, a equipamentos médicos. No entanto, a tecnologia deve ser compreendida como
conjunto de ferramentas, entre elas as ações de trabalho, que põem em movimento uma ação
transformadora da natureza. Sendo assim, além dos equipamentos, devem ser incluídos os
conhecimentos e ações necessárias para operá-los: o saber e seus procedimentos. O sentido
contemporâneo de tecnologia, portanto, diz respeito aos recursos materiais e imateriais dos
atos técnicos e dos processos de trabalho, sem, contudo, fundir estas duas dimensões. Além
disso, dado o grande desenvolvimento do saber técnico-científico dos dias atuais, este
componente saber da tecnologia ganha qualidade estatuto social adicionais. Ao buscar precisar
melhor estas condições, para explorá-las no trabalho em saúde, os estudos de Lilia B. Schraiber
referem-se à tecnologia como saber que, se já tem a grande qualidade de propiciar atos técnicos
(transformações das coisas por sua intervenção manual), é construído, valorizado e visto,
sobretudo, pelo que possui de conhecimento complexo: “um conhecimento do tipo teoria.
Diremos: uma teoria sobre práticas ou modos de praticar (...)” (Schraiber et al., 1999). Alguns
autores chamam este saber de teoria científica das técnicas ou tecnologia – a ciência das
técnicas (Gama, 1986; Lenk, 1990); outros, simplesmente ciência, sem diferenciar as ciências
tecnológicas das ciências básicas, em razão da grande aproximação histórica entre ciência e
técnica (Granger, 1994).

Técnica (techné), dirá Ricardo L. Novaes (1996), é o termo grego para designar uma
‘ordem de produção’ que pressupõe um engendramento, uma criação de modos de fazer,
‘engenho e arte’. Trata-se, assim, de um saber-fazer que é simultaneamente um fazer e um
saber. Embora juntos na técnica, estas esferas foram alvo de valorização e desenvolvimento
desigual ao longo da história, conferindo à própria técnica ora um sentido maior de saber, ora
de produzir algo, sem nunca deixar de ser uma ação manual do homem.

No primeiro sentido, técnica é tomada na qualidade de engenho humano: “faculdade da


arte, de criação daquilo que ela própria (a Natureza) não engendra, não importando os motivos
pelos quais não o faz” (Novaes, 1996, p. 25). O saber, neste caso, está diretamente ligado à
própria obra a ser criada (saber poiético). Atualizando-se na modernidade como saber do tipo
científico, essa mudança irá conferir à técnica o sentido de uma intervenção manual cujo
fundamento passa de um saber mais imediato e prático para, principalmente, um saber
progressivamente complexo e produzido para o mundo prático, mas não imediatamente neste
mundo prático: a Ciência moderna e seu modo de produzir conhecimentos com o estatuto de
verdade. Em um segundo sentido, quando se toma a técnica da perspectiva de um fazer, é
valorizada por produzir produtos, um ‘ofício’, um fazer que é gasto de energia do homem, e,
pois, trabalho. É dele que deriva o produto ou “uma obra exterior ao agente, ainda que
intelectualmente maquinada” (Novaes, 1996, p. 26).

A partir dos séculos XV e XVI, com a valorização do trabalho (ato de produzir produtos)
e, enquanto parte do desenvolvimento histórico do capitalismo, ocorrem mudanças das
relações entre a filosofia e a ciência, o trabalho manual e o intelectual, a teoria e a técnica,
culminando com o abandono da concepção de ciência como verdade desinteressada em prol
de sua acepção de conhecimento que nasce para o atendimento das coisas necessárias à vida
(Rossi, 1989), resultando, no século XIX, na enorme importância do trabalho para a
conformação da vida econômica e social.

Essa rearticulação ciência-técnica corresponde ao movimento que redispõe socialmente


os artistas, os experimentadores e engenheiros, os médicos, em especial os cirurgiõesbarbeiros,
os artesãos e os trabalhadores manuais, camponeses e posteriormente fabris, estabelecendo
novas configurações e hierarquias entre as artes mecânicas e as liberais. Ao mesmo tempo, os
saberes técnicos são apropriados como conhecimento erudito até que a ciência moderna, já nos
séculos XVIII e XIX, separa e rejeita o saber prático, restando o trabalhador manual da grande
indústria, por exemplo, como um agente de trabalho sem saber (‘útil’) (Schraiber et al., 1999).
De tal modo este caráter técnico ficou associado à ciência (na noção científico-
tecnológica), que tanto mais valorizamos a ciência quanto mais represente uma aplicação, uma
razão tecnológica regendo a produção de conhecimento (Ayres, 1995). Neste processo,
sobretudo a partir do grande desenvolvimento dos equipamentos na segunda metade do século
XX, a própria técnica revestiu-se de ciência (conhecimento complexo), tendencialmente
expulsando saberes de outro tipo (Habermas, 1990). Esta associação atual da técnica com a
ciência evita valorizarmos saberes práticos, ou artes (técnicas) diversas da técnica científica
moderna.

No campo da saúde, todo este movimento de reorientação e nova qualificação da técnica


dirá respeito à emergência do trabalho médico moderno, e corresponde, na esfera do trabalho
manual em sua conexão com a técnica, à transformação dos ofícios, ofícios das ‘artes de curar’.
Surge a ‘terapêutica clínica’ que reúne diagnose com intervenção manual, quando a medicina
da modernidade, como nos aponta Roberto Passos Nogueira (1977), forja o médico clínico,
seja este o da clínica médica ou da clínica cirúrgica, ao integrar cirurgiões-barbeiros com os
físicos (os praticantes da medicina interna), unificando, respectivamente, artesãos de um ofício
com médicos da erudição e da diagnose. Este movimento também é o do saber médico, quando
a medicina das espécies patológicas passa a ser a clínica anatomopatológica (Foucault, 1977),
um conhecimento sobre o corpo voltado à sua (útil) reparação. Os médicos clínicos passam a
ser também agentes de uma técnica e a usarem, além da erudição e do raciocínio para o
diagnóstico, suas mãos.

Este movimento tecnificador dá aos médicos novos sentidos para o uso de


equipamentos: alguns, oriundos das precedentes artes de cura, gregas ou medievais, são
‘reaproveitados’; outros, novos, são criados ainda no século XIX. Mas também na medicina,
dentro do movimento histórico mais global, será na segunda metade do século XX que se
verifica a grande criação e incorporação de equipamentos e medicamentos. Constitui-se, então,
a ‘tecnologia em saúde’, que é, sobretudo, ‘tecnologia de curar’.

De sua origem na modernidade a seu estabelecimento como conceito já nos anos 70-80
do último século, a ‘tecnologia em saúde’ é confundida com a própria tecnologia da medicina,
e, num claro movimento de sobrevalorização da possibilidade de intervir, ou da criação desta
possibilidade, até mais que a própria utilidade da técnica e seu produto, significou para muitos
uma espécie de ‘bem em si mesmo’, corporificado na existência de equipamentos e de
medicamentos. Os primeiros, principalmente, passam a ser o grande referente da noção de
tecnologia. Será somente quase ao final daquele século que se busca definir saúde em sua
positividade, a fim de conhecer os procedimentos de sua promoção – ‘tecnologias de saúde’ –
, de forma separada, ainda que complementar e interdependente, dos procedimentos da
medicina.

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DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO CONCEITO
A partir da década de 1980 do século XX, desenvolvem-se abordagens que enunciam
dois segmentos da ‘tecnologia em saúde’: os conceitos de ‘tecnologias de produto’
(equipamentos, medicamentos) e ‘tecnologias de processo’ (procedimentos). Estas abordagens
constituem respostas à indiferenciação com que vinham sendo tratados esses componentes da
tecnologia, mascarando a origem sócio-histórica das tecnologias de produto, que, conforme
Novaes (2006), articulam-se de formas específicas em contextos históricos particulares,
construindo processos complexos e ramificados em todas as etapas de sua criação e uso:
pesquisa, desenvolvimento, inovação e incorporação e utilização nos serviços de saúde.
Autores como Bruno Latour (2000) rejeitam o que consideram uma abordagem reducionista
no estudo das tecnologias que desconecta as contingências sociais da operacionalização
técnica.

No Brasil, os estudos de Maria Cecília F. Donnangelo (1975; Donnangelo & Pereira,


1976), dedicados à análise da medicina como prática técnica e social, abrem as oportunidades
para a construção de um quadro teórico que não só examinará o proceder das intervenções nas
práticas de saúde como perseguirá neles a historicidade e a socialidade dessas práticas,
emergindo uma teoria do trabalho em saúde (Mendes Gonçalves, 1992). Voltada para o
‘processo de trabalho’, primeiro em medicina e posteriormente em saúde pública, nesta,

o conceito de ‘tecnologia em saúde’ ganhará novo estatuto. Apontará Mendes


Gonçalves, em sua tese de doutorado de 1986 e publicada em livro, em 1994, a necessidade
referente às práticas de saúde tomadas como trabalho social de aprofundar o conhecimento das
‘características internas’ (intra-técnica) dessas práticas, consubstanciadas com suas
‘características externas’ (o contexto sócio-histórico de sua produção). E a tecnologia passa a
ser entendida como

“o conjunto de saberes e instrumentos que expressa, no processo de produção de


serviços, a rede de relações sociais em que seus agentes articulam sua prática em uma
totalidade social” (Mendes Gonçalves, 1994, p. 32).
Assim, da perspectiva da historicidade, este olhar, de referência marxista, contrapõe-se
à tradição de conceber a medicina como prática tão antiga quanto a própria humanidade em
seus propósitos e renovada, não pelos diferentes contextos sociais, mas tão-somente pela
evolução dos conhecimentos e técnicas, consubstanciada essencialmente nos equipamentos.
Já da perspectiva da socialidade, a teoria do trabalho em saúde rompe com a visão de que o
modo de operar a prática e as relações correspondentes entre os indivíduos envolvidos seria
situação derivada das tecnologias materiais. Ao contrário, o modo de vida em sociedade está
inscrito no modo de ser das práticas em saúde, produzindo uma configuração geral de tais
práticas, a qual é recriada em arranjos particulares nas especificidades das técnicas. Este lado
‘interno’ são os processos de trabalho, arranjos da técnica em medicina na organização social
da produção dos serviços de saúde e que dão conta das múltiplas determinações de seu trabalho
como também social. Este ‘interno’ são recriações, e não tão somente reflexos de seu ‘exterior’
(as políticas de saúde, os mercados de trabalho, a economia política do complexo médico-
industrial, as ideologias ocupacionais, corporativas e as culturas profissionais, os movimentos
sociais de reivindicação de direitos, de acesso e de consumo etc). Tais recriações estão
condensadas no saber que orienta esses modos de produzir, técnica e socialmente, os cuidados.
Este saber é definido como saber tecnológico ou saber operante do trabalho médico.
‘Tecnologia em saúde’ aparece, então, desdobrada em duas novas concepções: o saber que
preside o modo de produzir os cuidados em saúde – ‘saber tecnológico’ em saúde – e o arranjo
dos elementos técnicos plasmado em um modo de produzir – os modelos tecnológicos de
organização do trabalho ou, simplesmente, ‘modelos tecnológicos do trabalho’ em saúde.
Dessa formulação, deriva, em estudos voltados para a política de saúde, a noção de modelos
tecno-assistenciais, ou, mais usual, modelos assistenciais em saúde.
Encontra-se também na produção de Mendes Gonçalves a identificação de dois
específicos saberes tecnológicos em saúde da modernidade. Trata-se da epidemiologia, saber
tecnológico do trabalho de saúde pública, e da clínica, saber tecnológico do trabalho de
assistência médica. De origem comum, são estes saberes recriações técnicas específicas de
aproximação das necessidades de saúde (adoecimentos), na vertente populacional ou coletiva,
o primeiro, e na vertente individual, o segundo (Mendes Gonçalves, 1994). Detalhando, no
mesmo estudo de investigação histórica do trabalho em saúde pública em São Paulo, os modos
de produzir intervenções correspondentes a diferentes contextos sócio-históricos, o autor
identifica o controle do meio e das populações com a polícia sanitária e o campanhismo, como
o primeiro ‘modelo tecnológico’ da saúde pública paulista, presidida pelo ‘saber tecnológico’
da epidemiologia de base bacteriológica, nos anos 1890-1920. Um segundo ‘modelo
tecnológico’ se fará presente pelo privilegiamento do controle de doentes pelos dispensários e
centros de saúde, tendo a educação sanitária como seu ‘saber tecnológico’ maior, no período
1920-1960. Após 1960, o controle integrado do meio e dos doentes pela territorialização dos
centros de saúde terá, na programação em saúde, uma tentativa de ‘saber tecnológico’ da
integração médico-sanitária, ao se introduzir a assistência médica como parte das atribuições
das instituições de saúde pública (Schraiber, 1990).

No estudo que explora o trabalho de assistência médica, publicado em 1993, Schraiber


aponta as transformações históricas da ‘tecnologia médica’, ao passar a medicina, de um
‘arranjo tecnológico do tipo artesanal, correspondente ao ‘modelo tecnológico’ do pequeno
produtor de consultório privado do período liberal de exercício da profissão, para um ‘modelo
de medicina tecnológica’, em arranjos de base progressivamente tecnicistas, com o
empresariamento da assistência médica após os anos 60, no Brasil. Explorando, em estudo
posterior, mais de perto a clínica como ‘saber tecnológico’ (Schraiber, 1997), a autora
demonstra sua passagem de um saber reflexivo e pouco aparelhado para um uso mais mecânico
e repetitivo do conhecimento científico. Nesse sentido, passagem da clínica engenho e arte
para o algoritmo clínico dos protocolos contemporâneos. Apontando que a clínica mantém-se,
não obstante a maior valorização do científico, como um duplo técnico, isto é, saber operante
que combina, nos contextos de trabalho, o uso do conhecimento científico com aquele de
ordem prática, a autora encontra na medicina contemporânea tanto a mecanização e a
rotinização da ação profissional, a que designa por ‘técnica- tecnológica’, quanto a criação e a
inovação, que seria a ‘técnica-arte’.

Uma outra terminologia classificatória para tratar essas características de rotinização


versus criação, que remete também à distinção entre recursos materiais e saberes, encontra-se
nos estudos de Emerson Elias Merhy (1997, 2002), ao propor: as ‘tecnologias leves’, que
associa a relações de produção de vínculo, autonomização, acolhimento e gestão; as
‘tecnologias leveduras’, que seriam os saberes já estruturados, tais como a clínica médica, a
clínica psicanalítica, a epidemiologia, o taylorismo e o fayolismo; e as ‘tecnologias duras’,
quais sejam, as máquinas, as normas e as estruturas organizacionais.

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EMPREGO DO CONCEITO NA ÁREA DA SAÚDE NA ATUALIDADE
Diversos são os desdobramentos dessas elaborações primeiras acerca da ‘tecnologia em
saúde’ no Brasil. De tal modo, porém, elas próprias e as produções que se tomam como seus
desdobramentos são contemporâneos, que a partição entre o que é emprego atual e o que foi
desenvolvimento histórico dessa ‘tecnologia em saúde’ fica algo artificial. Contudo, tomou-se
aqui a inflexão que se dá a partir da conceituação de tecnologia que passa a incluir os saberes
e as possibilidades que daí emergem de criação do novo: as ‘inovações tecnológicas’ em saúde,
seja nas práticas da assistência médica, ou nas da saúde pública. Uma primeira dessas
inovações surge exatamente na e para a articulação entre essas práticas: são as diversas
elaborações em torno da noção de integralidade, com as conseqüentes ‘tecnologias de
integração’ das práticas de saúde.

Cabe aqui uma observação, no sentido de que se toda inovação tecnológica tem por base
um pensamento crítico acerca das práticas de saúde, nem todo pensamento crítico que se tece
acerca dessas práticas configura-se como tecnologias ou resulta nelas. Assim, muito da
reflexão acerca da integralidade dos cuidados ou dos próprios sentidos do cuidar em saúde
pertence à esfera da filosofia ou da teoria crítica nas ciências humanas e sociais. Para ganhar
sentido tecnológico, as proposições devem configurar concreta e materialmente arranjos de
trabalho. Algumas o fazem, voltando-se, em particular, para a atenção primária em saúde, cuja
necessidade de inovação está em sua inserção em uma dada forma de organização social da
produção dos serviços (e de sua distribuição): o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil,
modelo tecnológico de grandes exigências de integralidade (Pinheiro & Mattos, 2001, 2003,
2005). Nesse empreendimento, surgem as noções de ‘tecnologias simplificadas’ e ‘tecnologias
próprias’. A primeira noção corresponde à identificação da atenção primária como arranjo
tecnológico convencional apenas desprovido de tecnologia material relevante, daí ser
simplificado. Já as tecnologias próprias buscam denotar o específico dessa atenção, apontando
o caráter complexo do ‘saber tecnológico da integração das ações’ (Schraiber, Nemes &
Mendes Gonçalves, 1996) e operando uma distinção entre a complexidade da tecnologia
material e aquela assistencial, na produção dos cuidados.

Há, ainda, as inovações correlatas ao trabalho gerencial, com seus saberes tecnológicos:
o planejamento, a organização e administração, a avaliação dos serviços de saúde. São
proposições tecnológicas buscadas na tríade planejamento-produção de informação-avaliação
e que podem ser mais voltadas à organização da produção dos trabalhos ou mais voltadas às
interações entre sujeitos ali presentes. Nesta última direção, destaca-se o estudo de Ricardo
Rodrigues Teixeira (2003) com a proposição das ‘redes de conversações’, tecnologia em que
o autor insere o acolhimento como esfera interativa e comunicacional do trabalho em saúde.

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PARA SABER MAIS
ARENDT, H. A Condição Humana. 10.ed. Rio de Janeiro: Ed Forense-Universitária,
2001.

AYRES, J. R. C. M. Epidemiologia e Emancipação. São Paulo: Hucitec-Abrasco, 1995.

AYRES, J. R. C. M. O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde.


Saúde e Sociedade, 13(3): 16-29, 2004.

DONNANGELO, M. C. F. Medicina e Sociedade. São Paulo: Ed Pioneiras, 1975.

DONNANGELO, M. C.F. & PEREIRA, L. Saúde e Sociedade. São Paulo: Duas


Cidades, 1976.
FOUCAULT, M. O Nascimento da Clínica. Rio de Janeiro: Forense-Universitária,
1977.

GADAMER, H-G. The Enigma of Health: the art of healing in a scientific age.
California: Stanford University Press, 1996.

GAMA, R. A Tecnologia e o Trabalho na História. São Paulo: Nobel/Edusp,

As 5 tendências de tecnologia na saúde para 2030, segundo a ARC


Por Olívia Baldissera | 18, Maio 2021
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Qual o futuro da medicina com a transformação digital em curso? É difícil dar uma única
resposta para esta pergunta, por isso instituições hospitalares públicas e privadas se uniram a
startups, universidades e governos para criar centros de pesquisa sobre inovação na saúde.

Um deles é o ARC do Sheba Medical Center, o maior hospital de Israel. A sigla, em


inglês, refere-se à "aceleração", "redesign" e "colaboração", pilares de uma estratégia
construída para criar soluções de ponta para a medicina.

Recentemente, o diretor de inovação do Sheba Medical Center, Eyal Zimlichman,


escreveu um artigo para a NEJM Catalyst Innovations in Care Delivery, em parceria com
médicos americanos e irlandeses, sobre o futuro dos sistemas de saúde. Você pode ler o texto
na íntegra, em inglês, aqui.

O paper apresenta tendências de tecnologia na saúde para 2030 que vão mudar a forma
como as redes pública e privada operam. Os autores alertam que as mudanças não acontecerão
de maneira uniforme e em uma escala global, pois é necessário levar em consideração o
contexto social e econômico de países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Conheça 5 destas tendências a seguir.

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5. A casa no lugar do hospital: telemedicina e tratamentos remotos serão cada vez mais
frequentes
Hoje os hospitais são centrais nos sistemas de saúde, sejam públicos ou privados. Muitas
vezes, eles concentram os atendimentos primários, secundários e terciários, sendo um dos
primeiros pontos de contato da jornada do paciente.

Segundo os autores do artigo, a tendência é que a assistência médica seja transferida do


hospital para centros comunitários de saúde e para a casa do paciente. A Covid-19 acelerou
esta mudança, que tem como pilar as novas tecnologias na saúde empregadas para evitar a
disseminação da doença.

Os avanços na telemedicina permitirão aos pacientes ter assistência a nível hospitalar


em suas próprias casas, como parte de programas at-home hospital care. Este conceito tem se
popularizado nos últimos anos com a disseminação de dispositivos de monitoramento. O
indivíduo é orientado a acompanhar o próprio estado de saúde, por meio de aplicativos no
smartphone ou wearables.

Os dados armazenados auxiliariam em um atendimento e tratamento mais


personalizado, além de prever o agravamento de quadros que podem evoluir para doenças
crônicas.

Ainda, novas tecnologias na saúde como Realidade Aumentada (AR), sistemas de


cirurgia remotos e telementoria possibilitarão que procedimentos sejam realizados em centros
cirúrgicos comunitário. Dessa forma, os hospitais se tornarão espaços voltados ao tratamento
de doenças agudas.
4. Qualidade e resultado no atendimento influenciarão sistemas de saúde privados
A questão do pagamento não está tão ligada às tecnologias na saúde, mas a uma
mudança de filosofia por parte do setor privado. O sistema deve se basear na ideia de promoção
da saúde plena e não na assistência em si, ou seja, no valor do atendimento em vez da
quantidade de procedimentos.

Hoje, hospitais, clínicas, laboratórios e planos de saúde se beneficiam financeiramente


ao oferecer cada vez mais serviços, de forma fragmentada. Mas em 2030 este modelo deve ser
substituído por um que tenha como objetivo o melhor resultado para o paciente.

A instituição seria remunerada de acordo com o sucesso de procedimentos atrelado à


qualidade de vida do paciente e de sua família. O resultado do tratamento seria mensurado por
meio de novas tecnologias na saúde como wearables e biosensores.

3. Tecnologias na saúde mudarão o foco da cura para a prevenção


Investir em prevenção em vez de dar ênfase à cura e à reabilitação é uma solução para
construir sistemas de saúde sustentáveis. Ela começa no atendimento primário e na orientação
dos pacientes. Eles devem ser estimulados a usar tecnologias de monitoramento de saúde que
já fazem parte do dia a dia deles, como o smartphone, para acompanhar a variação do peso, a
intensidade das atividades físicas e o controle da dieta.

Se necessário, as pessoas poderão contar com coaches de bem-estar que as ajudarão a


analisar os números e mudar hábitos de vida. Tudo isso por teleconsulta, um dos pilares da
Saúde 4.0, conceito que descreve o fenômeno do uso das tecnologias na saúde.

A prevenção continua com a Inteligêncian Artificial (IA) e o machine learning, que já


ajudam profissionais de saúde a estabelecerem um diagnóstico e construir um tratamento mais
individualizado. Na prática, esta tecnologia na saúde auxilia médicos a avaliarem o nível de
cuidado exigido pelo indivíduo e quais medicamentos são os mais adequados para seu estado
de saúde.

2. Menos especialidades médicas e mais atenção ao paciente


Nos últimos cinquenta anos, houve uma proliferação de especialidades e
subespecialidades na medicina. A tendência para 2030 é que os profissionais da saúde voltem
a ser mais generalistas, principalmente em países onde houver uma diminuição na força de
trabalho clínica.

Em um cenário de falta de profissionais, equipes médicas deverão trabalhar de forma


integrada para garantir uma assistência de qualidade. A saúde digital auxiliará a atender esta
demanda, principalmente com a IA.

Esta tecnologia na saúde integrará especialidades como radiologia e patologia para


formar uma nova, a medicina diagnóstica.

1. Parceria com big techs para desenvolver novas tecnologias na saúde


Já imaginou ir ao supermercado para fazer um exame dentário ou ter uma consulta
médica – e pagar apenas 25 dólares? Isso já é uma realidade nos Estados Unidos, na rede
Walmart, e o conceito de conveniência médica deve se espalhar pelo mundo até 2030.

Clínicas, hospitais e laboratórios encontrarão competidores fora da área da saúde,


especialmente em regiões distantes dos grandes centros urbanos. Além do Walmart, big techs
como Uber, Amazon e Salesforce devem investir no setor e apostar em transporte médico,
cadeia de suprimentos e aquisição de pacientes.

A tecnologia na saúde também será impulsionada por Apple, Google e Microsoft, que
já desenvolvem produtos e serviços para sistemas públicos e privados. Um exemplo são os
investimentos da Microsoft no projeto Inteligência Artificial para Covid-19 no Brasil
(IACOV-BR), reconhecido como uma das maiores inovações tecnológicas na saúde de 2020.

Tecnologia na saúde: conheça as principais tendências para o setor!


Ana Carolina
Atualizado em 26 setembro, 2022
Tecnologia na Saúde
tecnologia na saude medico examinando raio x
Principais tópicos
O que significa a tecnologia na saúde?
Impactos da tecnologia na saúde
Tendências da tecnologia na saúde
Veja importantes tecnologias para um consultório médico
Como implantar inovações tecnológicas na sua clínica ou consultório médico?
Conclusão
Material rico
Assim como em outros setores, a tecnologia na saúde atua para trazer inovações e
melhorias em processos já existentes. Com ela, tanto os cuidados com o paciente quanto os
atendimentos podem ser otimizados, trazendo oportunidades excelentes para clínicas e
profissionais.

O uso do termo “tecnologia”, em qualquer contexto, faz com que normalmente


pensemos em computadores e smartphones de última geração, robôs e inteligência artificial.

No entanto, no caso da tecnologia na saúde, não podemos resumir apenas a isso. Existem
diversas ferramentas tecnológicas em todos os ramos da saúde.

Um dos bons exemplos são os equipamentos médicos, que estão cada vez mais
avançados e assertivos com relação aos tratamentos de condições de saúde.

A reabilitação física é um ponto que hoje há muito mais equipamentos e qualidade em


comparação aos últimos anos.

Outro exemplo importante é o uso de dispositivos vestíveis, que permitem às equipes


médicas um acompanhamento melhor das condições de saúde do paciente.
Prever problemas de saúde e eventos como infartos poderá salvar e prolongar a vida de
muita gente, concorda?

O que significa a tecnologia na saúde?


tecnologia na saude consulta raio x

A tecnologia na saúde é um conjunto de técnicas, dispositivos, ferramentas e conceitos


que permitem a um médico ou estabelecimento atuar de forma mais eficiente na prevenção e
no tratamento de doenças, bem como no atendimento aos pacientes.

Exemplos disso são o monitoramento remoto das condições clínicas do paciente como
a frequência cardíaca, pressão arterial, entre outros.

No caso dos atendimentos, há ferramentas que são capazes de melhorar a forma com
que médicos e clínicas promovem o cuidado com os seus pacientes.

Nesse aspecto, podemos destacar os atendimentos por Telemedicina, o agendamento


online de consultas, entre outros.

A tecnologia na medicina enfraquece ou empodera o setor?


Assim como em qualquer outro setor, a tecnologia vem para empoderar e dar ainda mais
eficiência e liberdade nos atendimentos.

Para quem sabe utilizar as tecnologias a seu favor, a tendência é ganhar cada vez mais
espaço e atender mais pacientes.

Por outro lado, a tecnologia pode ser um desafio para aqueles que não sabem como
utilizá-la.

A verdade é que o impacto da tecnologia na medicina continuará acontecendo. Diferente


do que muitos pensam, a tecnologia não substituirá os profissionais de saúde.
O que acontecerá é exatamente o oposto: com a automação de atividades mecânicas, as
tarefas que exigem contato humano serão cada vez mais valorizadas e necessárias.

Ou seja, os profissionais de saúde que souberem usar a tecnologia com qualidade,


humanização e ética, substituirão aqueles que não conseguiram se adaptar.

O médico precisa temer a tecnologia?


tecnologia na saude doutora

A tecnologia não é um rival do ser humano. Ela é uma aliada que pode acelerar nosso
desenvolvimento.

Pense nas recepcionistas de uma clínica ou consultório. Elas podem perder quase um
dia inteiro apenas confirmando consultas por ligação ou mensagem.

Com um serviço de lembretes de consulta automático, essas recepcionistas podem focar


na organização da recepção ou na fidelização de pacientes.

Elas não vão ser substituídas. Apenas sobrará mais tempo para outras atividades mais
produtivas.

A mesma coisa serve para os médicos, nenhum algoritmo conseguirá criar as conexões
que relações humanas desenvolvem.

Uma máquina pode entregar um diagnóstico certeiro (por meio de análises e estudos
médicos, feitos por humanos), mas o médico sempre será responsável por checar e discutir
aquilo que é melhor para o paciente.

Embora os dados, as medições e a análise quantitativa sejam uma parte crucial do


trabalho de um médico, estabelecer um diagnóstico e tratar um paciente são processos não
lineares, o que requer habilidades de criatividade e resolução de problemas.
Os pacientes e seus estilos de vida variam de acordo com o grau em que as pessoas
diferem. Doenças têm o mesmo recurso. Assim, nenhum caso é o mesmo; cada um deles requer
a atenção de médicos humanos.

Além disso, ao invés de gastar 10 minutos de uma consulta escrevendo no papel, você
pode gastar dois minutos digitando os dados do paciente em um prontuário eletrônico, e passar
o restante da consulta focado no paciente.

O impacto da tecnologia também vai além, e ajuda os pesquisadores a desenvolverem


novos medicamentos e equipamentos que irão permitir a criação de uma medicina mais
integrada e personalizada.

Avanços da tecnologia na saúde


A cada ano surgem novas tecnologias para substituir ou complementar etapas e
procedimentos médicos.

Os avanços da tecnologia na medicina são vistos de maneira positiva pela sociedade e


pelos médicos, uma vez que, no geral, eles garantem uma maior abrangência no cuidado com
a saúde, além de se mostrarem seguros e precisos na assistência.

Por fim, a automatização garante integração, agilidade, redução de custos e, ainda, uma
maior produtividade para as clínicas e os consultórios.

Alguns dos principais avanços da tecnologia na saúde são:

Telemedicina;
Prontuário eletrônico;
Internet das coisas e monitoramento remoto;
Software médico de gestão para clínicas;
Diagnósticos personalizados;
Robôs-cirurgiões;
Nanomedicina.
Impactos da tecnologia na saúde
tecnologia na saude tela digital

Os impactos da tecnologia são diversos – tanto o atendimento quanto os tratamentos de


saúde podem ser beneficiados com o uso de inovações.

Nesse sentido, algumas das inovações mais importantes dizem respeito ao uso da
nanotecnologia, monitoramento médico e outros. Confira alguns:

Impactos da nanotecnologia na saúde


A nanotecnologia é uma das novidades na saúde nos últimos anos.

Através da manipulação da matéria em níveis moleculares e atômicos, é possível


melhorar a eficiência de uma série de tratamentos, inclusive com o desenvolvimento de novos
medicamentos e técnicas de diagnósticos.

A tecnologia na reabilitação física


A reabilitação física de pacientes sempre foi um desafio na medicina.

No entanto, com o passar dos anos, novos equipamentos e técnicas de tratamento foram
desenvolvidas.

Parte importante desse processo é a potencialização dos resultados por meio das
tecnologias aplicadas em clínicas de fisioterapia.

Isso pode ser feito por meio de conceitos modernos como a realidade virtual e a
gamificação, bem como pelo avanço dos equipamentos.

Os idosos e a tecnologia na saúde


Não há dúvidas – cada vez mais os idosos estão integrados com a tecnologia em seu dia
a dia.
Se antes era impensável vermos nossos “vovôs” utilizando determinadas ferramentas
tecnológicas, hoje, muitos deles já estão acostumados com a realidade dos computadores e dos
smartphones.

Também existem grupos de estudantes e profissionais dispostos a ajudar as pessoas


idosas que possuem mais dificuldade com tecnologia, ensinando como usar aparelhos
eletrônicos e seus aplicativos.

No entanto, a tecnologia na saúde pode ser aplicada para esse público de forma
importante. Determinadas inovações podem ajudar no monitoramento das suas condições de
saúde e alertar sobre a possibilidade de AVC, infarto ou queda.

Nesse sentido, o próprio idoso ou a família podem optar por adotar algumas dessas
ferramentas para a rotina.

Ferramentas como os assistentes virtuais, wearables e alguns aplicativos podem ser


bastante úteis e ajudar no cuidado com a saúde dessas pessoas que amamos.

Tecnologias na prática médica


tecnologia na saude equipamento medico

A prática médica sempre está passando por algumas inovações. Há 30 anos, certos
tratamentos e técnicas ainda estavam engatinhando ou sequer eram pensadas, mas hoje já são
realidade.

Exemplos disso são próteses e instrumentos médicos feitos com uma impressora 3D.

A confecção desses equipamentos é muito mais fácil e barata do que no método


tradicional, trazendo, entre outras coisas, uma maior popularização dessas ferramentas tão
necessárias.

Tendências da tecnologia na saúde


Saúde 4.0 e a tecnologia eficiência
A saúde 4.0 é um conceito que faz parte da Tecnologia da Informação (TI), e caracteriza
o desenvolvimento e uso de novos recursos para melhorar os serviços da medicina.

A tecnologia fez com que os pacientes deixassem o papel de coadjuvantes em seus


tratamentos, tornando-se mais ativos e informados sobre suas condições.

Além disso, a comunicação com os profissionais da saúde ficou mais clara e efetiva,
fortalecendo a importância do atendimento humanizado.

A saúde 4.0 já é uma realidade, e adotar os seus recursos é mais uma questão de
adaptação que de preparação.

É inegável que isso vai transformar toda a rotina médica, desde os atendimentos,
passando pelos aparelhos utilizados e influenciando diretamente os diagnósticos.

5G na área da saúde
tecnologia na saude medico no celular

O 5G é capaz de otimizar a rotina de saúde do paciente e sua comunicação com o


médico, com a rápida transferência de dados e a diminuição de período de latência, além da
confiabilidade das conexões.

Com a tecnologia 5G sendo implementada na saúde, grandes arquivos de imagens


médicas poderão ser transmitidos de forma mais rápida e confiável, levando agilidade para a
telerradiologia e, consequentemente, maior qualidade no atendimento ao paciente.

Além disso, o 5G poderá conectar inúmeros dispositivos simultaneamente, sem diminuir


a velocidade da conexão, o que permite atendimento e monitoramento remoto mais rápidos e
com menor custo.

Tecnologia móvel na saúde


O avanço das tecnologias móveis, associado à mobilidade crescente dos dispositivos,
permitiu a incorporação do ambiente virtual a diversas atividades cotidianas, inclusive no
âmbito da saúde, introduzindo conceitos como Telemedicina, Telessaúde, eHealth e mHealth.

Os tablets, como os iPads, estão sendo amplamente utilizados em clínicas e hospitais,


tanto para melhorar a interação entre médicos, profissionais e pacientes, quanto para deixar o
trabalho mais rápido e reduzir custos.

Com eles, durante o atendimento, o médico não precisa procurar uma sala com um
computador para acessar resultado de exames ou prontuários, é possível fazer isso enquanto
anda pelos corredores.

Por isso, cada vez mais as operadoras de saúde vêm buscando desenvolver novos
aplicativos integrados aos sistemas de gestão, para permitir que as instituições de saúde
possam realizar um atendimento de qualidade, ampliando a integração do paciente ao
processo.

Robôs na área da saúde


tecnologia na saude auxiliar medica

Os robôs na área da saúde conseguem realizar cirurgias, navegar por um organismo


humano, coletar sangue, recepcionar pacientes e promover mais segurança durante os
tratamentos.

Entre as principais vantagens do uso de robôs na área da saúde, é possível enfatizar:

Redução de riscos cirúrgicos, infecções, sangramentos e sequelas, como cicatrizes,


devido à precisão dos robôs-cirurgiões;
Recuperação mais rápida pelos pacientes que passam menos tempo internados;
Melhor qualidade das imagens durante os procedimentos;
Democratização do acesso à saúde, uma vez que os pacientes podem ser atendidos a
distância por meio dos robôs, e até mesmo passarem por cirurgias;
Ergonomia de alta qualidade para o cirurgião, que consegue realizar um procedimento
de forma mais segura e precisa com a ajuda dos robôs;
Melhor experiência para os pacientes, que além de contarem com o atendimento
humanizado dos profissionais de saúde, também contam com o melhor da tecnologia;
Procedimentos menos invasivos, com cortes menores e mais precisos, que também são
prevenidos contra tremores, já que os robôs não tremem como as pessoas;
Clínicas mais modernas e atrativas, que passam a contar com a ajuda dos robôs para
tarefas como recepcionar pacientes, auxiliar em atividades mecânicas e repetitivas, entre
outros;
Aumento do auxílio para todos os médicos, seja em um consultório ou em um hospital,
pois terão o apoio de robôs em atividades diárias.
Todos esses benefícios mudam completamente a medicina como conhecemos hoje.

IOT na medicina
A Internet das Coisas (IoT) é uma integração de dispositivos médicos a uma rede de
comunicação onde ocorre a troca e coleta de informações.

São dispositivos que interagem entre si para resolver problemas e gerar eficiência, sem
a necessidade de ajuda humana para auxiliar no processo.

Diferentes dispositivos podem estar conectados à rede Wi-Fi de uma clínica, permitindo
o controle descentralizado e o acompanhamento de informações por diferentes profissionais
da equipe médica.

Isso permite um rastreamento de dados mais apurado sobre pacientes, o que pode
contribuir para processos de anamnese e diagnóstico.

A praticidade que a IoT na Medicina trouxe é uma das grandes vantagens do seu uso.

Não apenas as informações sobre os pacientes ficam disponíveis o tempo todo, como
também podem ser coletadas novas. Isso ajuda a chegar a um diagnóstico mais preciso.
Outro benefício observado é o tempo de resposta quando um dispositivo emite alerta.
Os profissionais de saúde podem agir imediatamente, assim como o socorro inicial pode ser
feito mais rápido.

Medicina digital
A medicina digital refere-se a prática de usar TICs (Tecnologias de Informação e
Comunicação) para melhorar a assistência médica, seja por meio de wearables, Telemedicina,
home care, entre outros.

Com as Tecnologias de Informação e Comunicação, uma clínica não precisa ter todos
os equipamentos e profissionais presencialmente dentro do estabelecimento.

Os psiquiatras podem fazer a maioria das consultas em casa, a equipe de radiologia


consegue enviar resultados de exames a distância, entre outras praticidades.

A tecnologia consegue padronizar processos e deixá-los mais simples, o que melhora a


experiência de quem trabalha com eles (equipe clínica) e para os pacientes.

Veja importantes tecnologias para um consultório médico


Conheça a seguir os principais tipos de tecnologias usadas hoje nos consultórios
médicos:

Softwares de gestão
A tecnologia tem transformado o mercado de trabalho e o modo como as empresas
executam suas tarefas.

Aqueles que não acompanham essa evolução acabam perdendo espaço para a
concorrência, já que a automatização pode agilizar o atendimento e a marcação de consultas,
facilitar a entrega de diagnósticos, garantir mais assertividade nos processos, entre outros
diferenciais.
Por meio de um programa de gestão de consultório, a secretária ou recepcionista poderá
inserir os dados de cada paciente, organizar e programar a agenda de consultas, e todas essas
informações ficam disponíveis para o médico em seu celular, computador ou tablet.

Automação de e-mails
Automação de e-mails é o uso de ferramentas para motorizar o disparo de e-mail
marketing e aumentar a escalabilidade da comunicação. O objetivo é criar um relacionamento
personalizado com o paciente.

Uma estratégia de automação de e-mail marketing garante mais agilidade nos envios da
comunicação. Esse tempo extra pode ser usado para tarefas mais importantes.

Home Care
Altamente tecnológica, esta é uma possibilidade prática para pacientes que continuarão
os seus tratamentos em casa.

Por meio de um dispositivo eletrônico, o monitoramento de dados como pressão,


glicose, batimento cardíaco, entre outros, é realizado de forma remota, para que o médico
acompanhe a evolução do paciente e a eficácia do tratamento realizado.

Organizador de documentos
A gestão de documentos na área da saúde costuma ser um processo de bastante trabalho:
envolve prontuários dos pacientes, fichas dos fornecedores, documentos das operadoras de
saúde, notas fiscais e demais dados.

Portanto, trata-se de uma tarefa que exige organização, segurança no armazenamento e,


sobretudo, facilidade de acesso aos documentos.

É possível facilitar o trabalho de gestão de documentos no software médico, não apenas


para otimizar o tempo dos profissionais, mas também para melhorar a qualidade do serviço
prestado aos pacientes.
Prontuário eletrônico
O prontuário eletrônico é capaz de armazenar e registrar os dados de cada paciente para
acessá-los depois. Isso pode ser feito por qualquer médico da clínica e de qualquer dispositivo
com internet.

As principais tecnologias para médicos


Todo médico utiliza tecnologia na sua rotina, mas com a ajuda das ferramentas certas,
você pode transformar várias atividades manuais em automáticas.

Um software médico é o melhor aliado para os médicos empreendedores que, além de


cuidar dos pacientes, também administram um consultório.

Isso porque o software ajuda os profissionais na gestão financeira do consultório e, dessa


forma, é possível analisar o fluxo de caixa, reduzir gastos excessivos e realizar os
investimentos necessários.

Outro recurso simples e que faz parte da vida de qualquer pessoa que tem um celular é
o envio de lembretes de consulta automáticos por WhatsApp, e-mail e SMS.

Bastante útil para lembrar seus pacientes e para confirmação de consultas, é por isso que
já vem integrado ao software de gestão. Você pode programar o envio de mensagens para
lembrete de consulta e para confirmação.

Além disso, a possibilidade de guardar arquivos no prontuário eletrônico, para um


cirurgião plástico, por exemplo, é bastante eficiente e informativo, no caso do uso de imagens
do antes e depois do paciente.

O mesmo acontece para demais fotos e exames. Veja um exemplo de como é fácil de
ser customizado no sistema iClinic.

Como implantar inovações tecnológicas na sua clínica ou consultório médico?


Existem dois principais motivos para você aplicar a tecnologia no seu dia a dia:
estratégia de negócio;
atualização tecnológica.
O primeiro motivo está relacionado ao seu posicionamento de mercado, ou seja, como
está sua situação frente à concorrência. Você se coloca como um profissional inovador? Sua
clínica é conhecida por sempre se atualizar e trazer novidades da sua área de atuação para os
pacientes?

Já a atualização tecnológica está ligada ao obsoletismo, ou seja, a necessidade de


substituir tecnologias ultrapassadas que se tornam inviáveis, seja por incompatibilidade ou
por custos com manutenção.

Fizemos uma lista de passo a passo para você elaborar um planejamento eficaz para
definir e alcançar seus objetivos com a tecnologia. Baixe gratuitamente nosso eBook sobre
como implementar inovações tecnológicas na saúde.

Conclusão
A tecnologia ajudou a modernizar e deixar mais acessível antigos processos, como o
prontuário e o histórico do paciente, além da liberação de laudos de procedimentos com mais
rapidez e segurança.

De modo geral, apostar na tecnologia na saúde significa otimizar os processos,


aumentando a produtividade dos profissionais de saúde e, consequentemente, oferecer um
atendimento mais completo e humanizado para os pacientes.

Tecnologia na saúde e as novas formas de cuidado


Os avanços da tecnologia na saúde têm permitido aos médicos diagnosticar e tratar
melhor seus pacientes desde o início da prática profissional da medicina.
Graças ao desenvolvimento contínuo da tecnologia na área médica, inúmeras vidas
foram salvas e a qualidade geral de vida continua a melhorar com o tempo.

Neste artigo você vai entender como tecnologia e saúde humana estão interligadas e
como os avanços tecnológicos impactam a forma de cuidar. Confira!

Tecnologia na saúde e os avanços da medicina


Quando pensamos em tecnologia na saúde, tendemos a imaginar equipamentos
futurísticos e robôs, mas a verdade é que tecnologia e saúde humana sempre andaram lado a
lado, desde os primórdios da medicina ou até antes disso.

O termo tecnologia é comumente associado ao campo da informática, por isso, antes de


tudo, é preciso desmistificar esse conceito.

A origem da palavra vem do grego antigo “TECHNE”, que significa técnica,


compreendendo o conceito de habilidade, junto ao termo “LOGIA”, entendido aqui como
ciência ou estudo.

Portanto, podemos dizer que tecnologia é o estudo de novas técnicas, ou o domínio de


novas habilidades, com o intuito de criar algo útil e funcional para satisfazer às necessidades
humanas.

Desde que o mundo é mundo, as tecnologias perpassam toda a nossa jornada neste
planeta, desde a pré-história, com o domínio do fogo, até os mais recentes avanços em
engenharia.

Na medicina isso não é diferente. Novas tecnologias foram revolucionando a saúde e as


formas de cuidado ao longo da história.

Avanços na tecnologia e saúde humana ao longo da história


Há milhares de anos, técnicas de rituais e magias e o uso de plantas já tinham o objetivo
de curar doenças. No Egito Antigo, cirurgias complexas já eram realizadas.
Na Grécia Antiga surgiram as primeiras técnicas na arte de identificar os sintomas das
doenças e o advento da medicina como a conhecemos hoje.

No século XIX, a descoberta do microscópio acromático permitiu a Louis Pasteur


identificar as bactérias como causadoras de grande parte das doenças.

A invenção do Raio X por Wilhem Roentgen, em 1895, tornou possível visualizar o


funcionamento interno do corpo sem a necessidade de cortar a carne.

A descoberta da penicilina por Alexander Fleming, em 1928, revolucionou a medicina,


possibilitando o tratamento de várias doenças bacterianas.

Em 1953, James Watson e Francis Crick publicaram um artigo no qual desvendaram o


DNA. Quase 50 anos depois, em 2000, o geneticista americano Craig Venter anunciou que
99% do genoma humano havia sido decodificado.

Graças à descoberta dessa molécula que contém todas as informações hereditárias da


vida, hoje fazemos vacinas, medicações e até mesmo diagnosticamos doenças antes dos
primeiros sintomas surgirem.

Atualmente, pesquisas avançadas em áreas como nano e biotecnologia e inteligência


artificial (IA) contribuem para que a medicina tenha cada vez mais sucesso em sua missão:
salvar vidas.

Dessa forma, a tecnologia na saúde vai avançando ininterruptamente, tornando o


diagnóstico e tratamento de doenças algo cada vez mais descomplicado e acessível para
médicos e pacientes.

Você pode saber mais a respeito da evolução da tecnologia na saúde humana, ao longo
da história, neste documentário:
Tecnologias da Informação na saúde humana
A Tecnologia da Informação (TI) se trata de soluções providas por recursos de
computação. Na medicina, ela tem inúmeras aplicações, tais como:

Registros médicos eletrônicos (EMR), possibilitando acessar qualquer tipo de


informação sobre o paciente – medicamentos, histórico de doenças etc. – em poucos segundos
e de qualquer lugar;
Camas hospitalares equipadas com sensores que medem os sinais vitais dos pacientes;
Serviços de telessaúde e telemedicina, possibilitando o monitoramento a distância de
pacientes;
Aplicativos que auxiliam na identificação de ameaças potenciais à saúde e no exame de
informações digitais.
Além disso, os rápidos avanços na inteligência artificial (IA) – capacidade dos
computadores de pensar como humanos, ou melhor que eles – possibilitam analisar dados
diagnósticos rapidamente e projetar planos de tratamento cada vez mais eficientes.

Conheça mais sobre a inteligência artificial e os impactos dessa tecnologia na saúde,


assistindo ao vídeo abaixo:

Tecnologia de Equipamentos Médicos


Melhores sistemas de monitoramento e equipamentos de digitalização mais
confortáveis, estão permitindo que os pacientes passem menos tempo em recuperação e mais
tempo desfrutando de uma vida saudável.

A integração da tecnologia de equipamentos médicos com as TIs gerou, por exemplo,


as cirurgias robóticas, em que, em alguns casos, os médicos nem mesmo precisam estar na
mesma sala que o paciente.
Além disso, cirurgias robóticas permitem um procedimento minimamente invasivo que
deixa os pacientes com menos cicatrizes e significativamente menos tempo de recuperação.

Saiba mais sobre os avanços da tecnologia na saúde e nos equipamentos médicos:

Tecnologia e pesquisa em saúde


A tecnologia na saúde também é fundamental para fomentar pesquisas que possibilitem
ainda mais avanços na medicina.

Cientistas e médicos estão constantemente conduzindo estudos e testando novos


procedimentos para ajudar a prevenir, diagnosticar e curar doenças.

Por meio do uso de tecnologia na saúde em pesquisas médicas, os cientistas são capazes,
por exemplo, de examinar doenças em nível celular e produzir anticorpos contra elas.

A Organização Mundial da Saúde estima que as vacinas salvam cerca de 3 milhões de


vidas por ano e evitam que milhões de outras pessoas contraiam vírus e doenças mortais.

Leia também: Como as tecnologias vão revolucionar a medicina do futuro?

Tecnologia na saúde e respaldos legais


Com o contínuo avanço da tecnologia na saúde, regras e regulamentos relativos ao seu
uso devem ser estabelecidos e ajustados para se adaptarem aos novos métodos de
administração de cuidados.

No mundo, regulamentações como a HIPAA e sua Lei de Privacidade e Segurança


apontam para os cuidados que os provedores de serviços médicos devem ter ao implementar
novos produtos e tecnologias.
No Brasil, uma legislação foi criada para assegurar a privacidade de dados digitais,
incluindo àqueles relativos à saúde, a Lei Geral de Proteção de Dados nº 13.709/2018.

De acordo com a LGPD, dados pessoais só podem ser consultados ou compartilhados


mediante consentimento do usuário.

A aprovação dessa Lei foi um passo importante para que o setor de Saúde passasse a dar
mais atenção aos dados de seus pacientes.

Mais importante que a tecnologia na saúde


Lembre-se sempre que há algo mais eficiente e importante que qualquer tecnologia na
saúde: a prevenção.

Mantenha hábitos saudáveis: exercite-se, alimente-se bem, cuide de sua saúde mental e
realize um check-up periódico de saúde, mesmo não apresentando sintomas.

Um simples teste solicitado em uma consulta de rotina pode salvar sua vida, ao
possibilitar diagnosticar precocemente uma doença.

Acessando o site da Eigier você poderá pré-agendar seus exames online, com conforto
e segurança.

Estamos há mais de 37 anos no mercado de medicina diagnóstica e contamos com


equipamentos de última geração, digitais, que garantem imagens de altíssima qualidade.

Contamos com o suporte de uma Central de Laudos 24/7, onde atuam somente
radiologistas com título de especialista.

Esses laudos e respectivas imagens são disponibilizados no nosso site, com fácil acesso
para o médico e o paciente.

Confira alguns dos exames disponíveis em nossas unidades:


Medicina Fetal
Ressonância Magnética
Doppler
Mamografia Digital
Densitometria Óssea
Raio X Digital
Ultrassonografia, entre outros.
Você pode gostar também de:

eSaúde, quando a tecnologia se torna o melhor aliado para o bem-estar social


#Internet #blockchain #saúde

Durante a crise do coronavírus, alguns países se aliaram com o poder preditivo da big
data para controlar a expansão global da pandemia. Este é somente um exemplo de como os
progressos tecnológicos — agrupados sob a denominação de eSaúde (eHealth em inglês) —
podem nos ajudar a cuidar e salvar milhões de vidas em todo o mundo quando são aplicados
neste setor.

As novas tecnologias serão fundamentais para alcançar um sistema de saúde mais


avançado e eficiente.
As novas tecnologias serão fundamentais para alcançar um sistema de saúde mais
avançado e eficiente.
Atualmente, vivemos mais do que ontem, mas menos do que amanhã. Conforme dados
do Banco Mundial, a nossa esperança de vida aumentou 20 anos desde 1960 e, como vaticina
Gregory Stock (biofísico e ex-diretor do Programa de Medicina, Tecnologia e Sociedade da
Universidade da Califórnia (UCLA), talvez cheguemos aos 150. Porém, o que ninguém duvida
é que para viver mais e melhor teremos que fazer uso da pesquisa e da tecnologia, um binômio
que tem conseguido conter o avanço da pandemia de COVID-19.

O QUE É A ESAÚDE?
O setor da saúde está passando por uma autêntica revolução digital com a inclusão da
tecnologia nos seus processos. A saúde digital ou eSaúde — tradução do inglês eHealth — se
refere ao uso das tecnologias da informação e comunicação no setor da saúde para dotá-lo com
recursos inovadores que permitam uma gestão mais eficiente e um diagnóstico mais
aprimorado, em definitivo, de um melhor cuidado dos pacientes. Isto inclui inovações tanto na
comunicação médico-paciente quanto na pesquisa ou gestão hospitalar, entre outros.

A eSaúde é uma indústria em expansão que em 2018 investiu a nível global 14,6 bilhões
de dólares, segundo o portal de dados Statista, o que significou 1.200 % a mais do que em
2010. O interesse pela saúde digital chega a 58 % dos países membros da Organização Mundial
da Saúde (OMS), pois possuem estratégias específicas para a digitalização da saúde.

SERVIÇOS DIGITAIS DE SAÚDE


A versatilidade das novas tecnologias também é uma das melhores qualidades na sua
aplicação no âmbito da saúde. Detalhamos os serviços mais conhecidos:

Telemedicina. Este sistema facilita as consultas à distância, ou seja, permite cuidados


de saúde para pessoas que estiverem em lugares remotos ou com um limitado acesso aos
serviços de saúde. Além disso, significa uma poupança de tempo, despesas e deslocamentos
tanto para médicos como para pacientes.
Apps. Graças aos aplicativos móveis sobre saúde, podemos converter nosso smartphone
em um personal trainer, em um monitor de sono, em um diagnosticador, etc. Estes apps
existem para profissionais da saúde e para pacientes.
Serious Games. Este tipo de jogos eletrônicos é utilizado como recurso educativo para
o pessoal da saúde e estudantes para facilitar sua formação. Também há games para pessoas
que queiram aumentar seus conhecimentos sobre determinadas patologias.
Tecnologia vestível. Mais conhecidos como wearables, incluem roupa e complementos
inteligentes, como pulseiras, óculos e relógios, que monitoram e recolhem dados sobre nossa
saúde e condição física.
Realidade aumentada. Por exemplo, serve para o pessoal da saúde visualizar órgãos em
3D ou consultar o histórico do paciente em tempo real. Com óculos especialmente pensados
para a realidade aumentada é possível inclusive fazer intervenções cirúrgicas.
Histórico clínico eletrônico. A digitalização do nosso histórico médico permite
centralizar a informação, de tal forma que o paciente possa compartilhá-lo de forma segura e
o médico ter acesso ao mesmo quando quiser.
O ecossistema digital da saúde.
O ecossistema digital da saúde.
VER INFOGRÁFICO: O ecossistema digital da saúde [PDF]Link externo, abra em
uma nova aba.

VANTAGENS E BENEFÍCIOS DA ESAÚDE


A saúde digital, graças a serviços como os mencionados anteriormente, permite aplicar
novos métodos, meios, ferramentas e canais que significam uma série de benefícios:

Melhora o monitoramento dos pacientes

O contato é mais direto, pois abre uma via de comunicação digital que reduz a distância
entre o médico e o paciente. A tecnologia também permite monitorar o estado de saúde dos
pacientes para registrar sua evolução em tempo real.

Os pacientes têm mais informação

Ao ter mais conhecimentos e melhor gestão sobre sua própria saúde, os pacientes podem
tomar melhores decisões a respeito. Também permite o acesso a manuais e boas práticas
através das TICs, algo muito útil, por exemplo, durante uma pandemia si as fontes são fiáveis.

Ajuda a adquirir hábitos mais saudáveis

As novas tecnologias estão modificando a forma em que nos cuidamos, quer seja
registrando o que comemos, o exercício físico que fazemos ou monitorando o sono ou a
frequência cardíaca via apps e outros dispositivos tecnológicos.

Facilita a tomada de decisões do pessoal de saúde


O uso da saúde digital também está transformando o manejo das doenças por parte dos
profissionais. A tecnologia permite, por exemplo, identificar mais facilmente as intervenções
mais apropriadas ou a detecção precoce de doenças.

Promoção de um sistema de saúde mais acessível e equitativo

O acesso aos serviços de saúde se torna independente do tempo e espaço; e evita


deslocamentos desnecessários. Além disso, leva a saúde até mais pessoas, especialmente aos
doentes em risco de exclusão social, gerando uma maior igualdade de oportunidades.

Melhora a eficiência dos hospitais e centros de saúde

A conectividade destas instalações agiliza o funcionamento do sistema de saúde,


minimiza a margem de erro humano e diminui as despesas. Além disso, técnicas como a big
data permitem automatizar processos.

NOVAS TECNOLOGIAS EM SAÚDE


A digitalização da saúde inclui o uso de novas tecnologias. Revisamos algumas delas e
suas aplicações concretas:

Internet of Things (IoT)


A Internet das Coisas permite personalizar o atendimento da saúde, poupar gastos e
reduzir os erros de diagnóstico e os tempos de espera. A conexão entre o mundo físico e o
digital em instrumentos como inaladores ou audímetros, entre outros, será fundamental.

Big data
A análise de grandes quantidades de dados através da big data permite personalizar
tratamentos e detectar fatores de risco e possíveis efeitos secundários dos medicamentos. Esta
tecnologia foi decisiva para conhecer e controlar melhor a expansão da COVID-19.

Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial facilita a tomada de decisões exaustivas por parte do pessoal de
saúde para, desta forma, oferecer os melhores tratamentos. Durante a crise do coronavírus
serviu para identificar a sequência de anticorpos compatíveis com futuras terapias.

Blockchain
O blockchain permite um acesso seguro aos históricos dos pacientes, o que repercute
em mais eficiência administrativa. Nesse sentido, os laboratórios farmacêuticos também
podem ter um registro mais preciso da fabricação dos medicamentos.

Impressão 3D e 4D
O uso da impressão 4D nas ecografias permite, por exemplo, saber com mais precisão
o desenvolvimento estrutural e funcional do sistema nervoso do feto. Por outro lado, a escassez
de material de saúde durante a crise do coronavírus provocou a fabricação de peças de saúde
com impressoras 3D.

Chatbots
Os chatbots ao torná-la mais rápida e direta. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
habilitou um destes canais durante a pandemia da COVID-19.

Realidade virtual
Os principais usos que permite uma tecnologia como a realidade virtual incluem a
formação prática de profissionais da área da saúde, a reabilitação de pacientes e o tratamento
de transtornos psicológicos.

Assine a nossa Newsletter!


O uso de tecnologia na medicina representa cada vez mais um avanço no cuidado com
a saúde. As inovações tecnológicas ajudam não só que as pessoas vivam mais, como também
que vivam melhor. A expectativa de vida tem aumentado. Há sessenta anos, um brasileiro
vivia em média 48 anos.

Hoje, a vida média do brasileiro ultrapassa os 75 anos. Isso é um sinal evidente do


desenvolvimento social e econômico que o país experimentou nas últimas décadas. Mas
também se constitui um fator que exige mais atenção da área da saúde. Sobretudo com os
cuidados com a velhice e a garantia da qualidade de vida.

Conheça um pouco mais dos seus principais benefícios e vantagens, além das principais
tendências utilizadas pelos profissionais da saúde. Confira!

A evolução da tecnologia na medicina


A tecnologia na medicina revolucionou as práticas médicas. Ela permitiu um avanço
nunca visto para a área. Trouxe uma infinidade de novos procedimentos e maneiras de gerir
um espaço médico. A tecnologia impactou a medicina, assim como ela segue impactando
nossas vidas e nossos cotidianos.

Desde o início, a medicina vem se baseando em inovações em suas práticas e com novas
descobertas. Elas impactaram a área e determinaram os novos rumos trilhados. A descoberta
da penicilina revolucionou a medicina, por exemplo. Assim como a invenção da
anestesiologia.

É preciso garantir às pessoas as condições para que tenham acesso não só a uma vida
mais longa, mas também com maior qualidade. Por isso mesmo, a medicina tem demonstrado
muito interesse quanto à tecnologia e à inovação. O foco tem sido encontrar modos de atender
as demandas de uma sociedade que requer novos cuidados.

Quando falamos de tecnologia em medicina, logo vêm à mente os avanços das pesquisas
na área de equipamentos para diagnósticos de doenças, de medicamentos mais avançados e do
uso da inteligência para tratamento de doenças. Existem mais de 500 mil tecnologias médicas
disponíveis, desde exames laboratoriais até tratamentos complexos de doenças.

Uma pesquisa do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e


Comunicação (Cetic-BR) apontou que mais de 90% dos ambientes hospitalares já contavam
com acesso à internet. A pesquisa, de 2017, destacou que mais de 60% dos médicos já
utilizavam algum tipo de software de gestão médica.
A opção tecnológica na gestão médica é uma das melhores formas encontradas para seu
desenvolvimento. Falamos um pouco sobre o uso de software médico no blog. Ele é uma das
principais formas de otimização da clínica ou consultório. Permite levar as inovações
tecnológicas para dentro do espaço médico.

Porém, o uso da tecnologia não se restringe apenas ao campo dos diagnósticos e terapias.
Ela pode envolver toda a cadeia de atendimento ao paciente, proporcionando melhor
atendimento e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do país. Nisso, entram
as Healthtech.

A área de Healthtech já é uma realidade no Brasil e no mundo. Ela diz respeito a


empresas que atuam na área da saúde através do uso de novas tecnologias. É um grande nicho
de mercado que vem crescendo cada dia mais. Elas podem auxiliar no dia-a-dia do médico e
de toda a clínica médica.

São inúmeros os benefícios da tecnologia utilizada na medicina:

Diagnósticos mais precisos;


Tratamentos mais eficazes;
Redução de custos;
Eficiência no atendimento;
Monitoramento do paciente a distância.
Qual a importância da tecnologia na medicina?
Vimos que a tecnologia na medicina impactou e mudou seus rumos. Ela trouxe novas
possibilidades no tratamento, diagnóstico e gestão. Todas as áreas foram alteradas pelo
advento dessas inovações. Por isso, não é de se estranhar que a tecnologia tenha uma grande
importância para a área médica.

A medicina só tem essas possibilidades graças aos avanços tecnológicos. Porém, como
a tecnologia auxilia na medicina? Essa é uma das principais perguntas que responderemos logo
abaixo. Destacamos alguns pontos cruciais em que essa área vem se transformando.
Diagnósticos mais precisos
A revolução tecnológica na medicina trouxe diagnósticos mais precisos. O aparelho de
Raio-X, por exemplo, foi criado no final do século XIX. No século XX foi a vez do
eletrocardiograma, da tomografia e da ressonância magnética. Todos esses aparelhos
revolucionaram a medicina.

Essa tecnologia usada na medicina permitiu que os médicos conseguissem visualizar o


organismo humano de forma nunca vista. Isso fez com que esses profissionais elaborassem
diagnósticos precisos sobre as enfermidades dos pacientes.

O impacto do diagnóstico mais preciso é visível no aumento da expectativa de vida, por


exemplo. Outro ponto é que os médicos conseguem elaborar tratamentos mais efetivos, a partir
do momento que sabem, com exatidão, as doenças ou lesões que o paciente possui.

Melhor atendimento
Falamos que as tecnologias na medicina não ficam, apenas, reservadas aos diagnósticos
e tratamentos. É lógico que, dentro dessa área, a inovação tecnológica foi imensa e permitiu
que a vida humana fosse prolongada como nunca na história. Porém, também é visível essa
revolução na área do atendimento.

As informações dos clientes são coletadas e armazenadas em um grande banco de dados.


Com as ferramentas em mãos, a clínica médica pode acessar esses dados antes de quaisquer
consultas. Assim, todas as informações de um paciente podem ser acessadas de forma rápida
e prática. Isso auxilia na agilidade do atendimento.

Tudo são dados no nosso mundo informatizado. Por isso, é essencial que a clínica
médica esteja preparada para gerenciá-los e armazená-los da melhor forma possível. Com isso,
o espaço garante a agilidade nas informações e evita que um tempo grande seja perdido.
Tempo que pode ser crucial para o sucesso de algum tratamento.

Gestão eficiente
Com todos os dados de todos os pacientes armazenados em um grande banco de dados,
essas informações podem ser acessadas de qualquer lugar do mundo. Isso aumenta a eficiência
de todos os processos médicos e impacta nos tratamentos e diagnósticos de pacientes.

Imagine um procedimento médico que necessite de avaliações de médicos espalhados


pelo mundo. O tempo que as informações sobre o paciente levariam para chegar até eles pode
ser diminuído drasticamente. Todos os seus exames podem ser acessados por uma plataforma
específica e por qualquer um que tenha acesso.

A tecnologia na medicina impactou a gestão de pacientes e de toda a equipe de


colaboradores. Como as informações podem ser acessadas de qualquer lugar do mundo, elas
estão disponíveis de forma rápida e precisa para quem necessite.

Integração de informações
Um banco de dados único e de fácil acesso é primordial para uma clínica médica. Todas
as informações sobre qualquer paciente devem estar armazenadas nesse lugar. Ali, um médico
consegue visualizar os últimos procedimentos clínicos realizados pelo paciente. São exames,
antigos tratamentos e dados gerais de sua saúde.

As informações integradas são um dos maiores ganhos da tecnologia da medicina. Além


da facilidade de acesso, todos os profissionais de saúde podem articular inovadoras técnicas
médicas a partir desses dados. Pense o quanto é benéfico para um paciente ter seus dados todos
armazenados e disponíveis na palma de sua mão.

Os avanços tecnológicos na medicina permitem que todas as áreas da clínica médica


sejam impactadas. Com a integração das informações, o médico pode pensar em melhores
diagnósticos, e em formas únicas de proporcionar maior conforto para seus pacientes. Isso
tudo, graças às informações rápidas que foram disponibilizadas.

Dentro da gestão clínica, as informações integradas por banco de dados são cruciais para
pensar nos próximos passos. A análise desses dados permite que o gestor elabore os melhores
caminhos. Assim, ele vai conseguir ver quantos pacientes são atendidos, seu tempo mínimo
de espera e as informações sobre os procedimentos.

Redução de erros
A tecnologia usada na medicina auxilia na redução de erros em todas as suas áreas. Isso
vale tanto para os diagnósticos e tratamentos prescritos pelos médicos, quanto pelo
atendimento na pré-consulta. Todas as áreas são impactadas positivamente com as tecnologias
utilizadas no dia-a-dia.

Os aparelhos de exames médicos cada vez mais modernos são um exemplo dessa
aplicação. Com as imagens de diferentes partes do corpo humano disponíveis cada vez mais
rápido evita que ocorra incoerências no seu tratamento.

Tudo que circunde a tecnologia na medicina pode ser encarado como uma redução de
erros. Para além do exemplo anterior, isso ocorre também na gestão da clínica. O uso de uma
boa ferramenta de gestão de pacientes pode auxiliar na capacidade de pessoas que o espaço
deve receber diariamente, trazendo um conhecimento valioso para a clínica.

Quais as principais tendências da tecnologia médica?


A área da tecnologia na medicina possui inúmeras possibilidades. Veremos algumas das
principais tendências que existem no mercado.

Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial (IA) é uma das tecnologias que mais chamam atenção na
medicina, por conta das suas possibilidades. Já existem softwares no mercado que utilizam a
IA para processar dados. Eles conseguem auxiliar no diagnóstico de doenças

Internet das Coisas


A Internet das Coisas (IoT) é uma rede que conecta diferentes objetos a softwares e
outras tecnologias. O objetivo é trocar dados com outros sistemas via internet. Essa tecnologia,
na medicina, auxilia na eficiência das atividades e na precisão dos dados obtidos por meio de
exames e consultas. Os médicos podem atuar mais assertivamente por meio da IoT.
Telemedicina
A pandemia de COVID-19 colocou a Telemedicina como uma das principais
tecnologias utilizadas na medicina. Ela permite a conexão entre paciente e médico de forma
remota, sem a necessidade de um encontro físico. Ela encurta distância e promove a
democratização do acesso à saúde de qualidade. Falamos um pouco sobre a telemedicina em
nosso blog.

Cirurgia computadorizada
São vários procedimentos que entram na área da cirurgia computadorizada. Todas elas
utilizam aparelhos digitais e eletrônicos para sua prática, como computadores, braços
robóticos e câmeras. Essa tecnologia faz com que o médico tenha uma melhor visualização do
organismo de seu paciente, contribuindo para seu diagnóstico correto.

Além disso, existe a possibilidade de procedimentos menos invasivos ao paciente,


tempos menores de cirurgia e uma recuperação mais rápida ao paciente.

Prontuário eletrônico
Tudo na palma da sua mão. É isso que o prontuário eletrônico consegue te proporcionar.
Ao menos, todas as informações de um paciente. As pilhas de fichas médicas são substituídas
por registros digitais. Fácil acesso e simples de alimentá-lo com dados. São inúmeras as
vantagens de ter o prontuário eletrônico na sua clínica médica.

Impressora 3D
O funcionamento da Impressora 3D na medicina possui o objetivo de imprimir objetos
em materiais sintéticos, como próteses, modelos anatômicos, equipamentos, etc.

Big Data
O Big Data é um conjunto enorme de dados que são gerados cada vez mais rápido. A
importância da tecnologia na medicina está na possibilidade de manipular os dados dos
pacientes. Aplicar essa tecnologia auxilia na hora do diagnóstico e nos tratamentos futuros.
Destacamos alguns pontos no nosso blog sobre o uso da Big Data na medicina. Confira!
Software de gestão
Não é apenas a consulta que faz parte do cotidiano de uma clínica médica. O uso do
software de gestão permite organizar todo o fluxo de informações geradas na clínica. Além
disso, auxilia na organização das finanças, suprimentos e do corpo de colaboradores.A
tecnologia na medicina veio para revolucionar. Assim como a Feegow. Somos uma Healthtech
focada em soluções inovadoras para otimizar sua clínica médica. Separamos um e-book
exclusivo com dicas para automatizar seu espaço clínico. Queremos que você alcance os
melhores resultados. Acesse já!

Quais são os prós e contras do avanço da tecnologia na saúde


1 de junho de 2022

A Transformação Digital, conhecida também como Indústria 4.0 ou Quarta Revolução


Industrial, trouxe um conjunto de novos recursos que podem ser aplicados em diversas áreas
da sociedade. Por esse motivo, é possível observar um significativo avanço da tecnologia em
saúde, trazendo ótimas ferramentas para os cuidados com o bem-estar.

A inovação na saúde tem sido cada vez mais possível por conta dos novos recursos
digitais e da maior facilidade ao acesso a informações, que podem ajudar na oferta de serviços
mais humanizados e qualificados. É assim que a tecnologia tem apoiado diversas questões,
inclusive a manutenção da vida: oferecendo novas possibilidades e um olhar mais atento para
o potencial das inovações.

Atualmente, as ferramentas digitais já estão inclusas na maioria das atividades da


sociedade e isso faz com que a área da saúde possa integrar tendências tecnológicas com
melhorias no setor. Para refletir sobre o assunto, neste post vamos ressaltar os principais prós
e contras do avanço da tecnologia na saúde. Acompanhe para saber mais!

Quais são os contras da tecnologia em saúde?


De fato, como praticamente tudo na vida, existem algumas desvantagens do aumento do
uso da tecnologia em todos os setores da sociedade, inclusive na saúde. É preciso levá-las em
consideração para encontrar soluções que promovam um uso equilibrado desses recursos
digitais, impedindo que possam trazer prejuízos ao bem-estar das pessoas.

A seguir, listamos alguns dos principais aspectos negativos do avanço da tecnologia.


Confira!

Aumento da distração
Uma das principais críticas em relação ao aumento do uso da tecnologia é o fato de que
esses recursos causam mais distração. Com mais facilidade de acesso à internet, as pessoas
podem ter contato com uma maior quantidade de informações, o que aumenta o nível de
distração.

No entanto, esse novo contexto requer a adaptação ao uso dos recursos tecnológicos. É
possível aprender a aproveitar a grande disponibilidade de informações sem deixar que esse
seja um fator de distração.

Desregulação do sono
O uso de mais ferramentas tecnológicas no dia a dia faz também com que as pessoas
tenham mais contato com telas digitais. Esses monitores, como os de computadores, tablets,
smartphones e TVs, emitem uma maior luminosidade, que interfere na produção de
melatonina, o hormônio do sono.

Além disso, o acesso ampliado a informações faz com que a mente tenha a tendência de
se manter ligada por mais tempo, causando desregulação do sono. Assim como o problema
anterior, esse ponto negativo tem solução.

Existem opções de filtro de luz azul na maioria dos dispositivos eletrônicos, que podem
ser ativadas à noite. Além disso, é indicada uma rotina higiênica de sono, na qual se cria o
hábito de se desconectar de dispositivos eletrônicos algumas horas antes de dormir,
diminuindo o contato com telas que emitem esse tipo de iluminação.
Dificuldade em estabelecer limites
As normas em relação às consultas online ainda não estão totalmente definidas, o que
traz certas dificuldades para estabelecer limites com os pacientes. O acesso ao atendimento foi
facilitado, o que é uma vantagem, mas também pode confundir algumas pessoas: elas marcam
quantidades exageradas de consultas, agendam e desmarcam a toda hora ou procuram os
profissionais em horários inadequados.

Esses problemas, no entanto, podem ser resolvidos com tranquilidade. Basta a criação
de regras pela própria operadora ou pelo médico, estabelecendo um limite de reagendamentos
e consultas de check-up mensais, por exemplo. Além disso, é possível não passar o contato
pessoal do profissional. As consultas podem ser feitas por uma plataforma específica, sem
envolver o WhatsApp ou o número de telefone.

Essas plataformas, aliás, são mais seguras e adequadas para ambas as partes. Elas foram
pensadas especialmente para esse trabalho, contando com uma estrutura apropriada e garante
a proteção e o sigilo.

Efeitos da adaptação na rotina


Se adequar a novas tecnologias pode não ser uma tarefa fácil, principalmente para quem
não está acostumado aos recursos digitais. Para se adaptar, é preciso tempo, paciência e
aprendizado. O consultório deve ser preparado – talvez com a compra de um novo computador,
por exemplo – e os profissionais deverão ser treinados para utilizar as ferramentas.

Durante o período de adaptação, a rotina pode ficar um pouco conturbada. Os


funcionários da recepção descobrirão o novo software, enquanto o médico aprenderá a lidar
com a teleconsulta e o prontuário eletrônico. Esses desafios, porém, também são contornáveis
e acabam valendo a pena.

Depois de se adaptar, o dia a dia será mais fácil do que nunca. É muito mais prático
procurar dados em um sistema online do que em registros manuais, por exemplo. O tempo de
trabalho será otimizado e a experiência dos pacientes será melhor. Além disso, as empresas
que fornecem os softwares costumam dar todo o apoio durante a fase de adequação.

Investimento em plataformas
A telemedicina demanda plataformas específicas para funcionar da melhor forma, como
exemplificamos. Esses softwares, no entanto, têm um custo para o negócio, que demanda
planejamento e organização financeira. A questão é que, mais uma vez, o desafio vale a pena.

É possível encontrar soluções com um ótimo custo-benefício, investindo conforme as


possibilidades da clínica, do hospital ou do profissional. A médio e longo prazo, aliás, esse
investimento trará mais economia. Os recursos tecnológicos reduzem as chances de erros,
otimizam o fluxo de trabalho, o atendimento e a gestão, além de manter os serviços firmes
diante da concorrência.

Quais são os prós da tecnologia em saúde?


Em contrapartida, o avanço da tecnologia na saúde e em demais setores da sociedade
traz diversos benefícios que podem ser muito bem aproveitados. Por conta disso, a
digitalização tem sido cada vez mais incentivada, justamente pelas vantagens serem maiores
que as desvantagens.

Inclusive, os pontos positivos do uso da tecnologia podem ajudar a contrabalançar os


prejuízos que o aumento do consumo de informações traz. Afinal, por meio da internet é
possível se informar de maneira muito mais prática e encontrar soluções que ajudam a prevenir
danos e a fazer um uso mais saudável dos recursos disponíveis. A seguir, confira por que vale
a pena investir cada vez mais na saúde 4.0 e no desenvolvimento tecnológico!

Otimização do tempo
Diversos softwares e programas permitem que algumas atividades sejam automatizadas,
de modo que a rotina na área da saúde seja facilitada. Isso garante uma maior otimização do
tempo, que pode ser aproveitada para aprimorar os atendimentos.
Tudo isso é possibilitado pela melhor gestão de dados, que é decorrente da aplicação
nas instituições de saúde de tecnologias como o Aprendizado de Máquina e a Inteligência
Artificial. Um exemplo prático é o prontuário eletrônico, que oferece a possibilidade de
informação integrada aos diferentes profissionais da saúde, sendo possível obter o histórico de
um determinado paciente de maneira facilitada e oferecer melhores diagnósticos.

O armazenamento em nuvem é outra vantagem, que garante uma boa otimização de


tempo, tendo em vista que é possível encontrar documentos com mais facilidade e de qualquer
lugar, desde que haja acesso autorizado. Além disso, esse recurso permite que os dados sejam
guardados com maior segurança.

Diagnósticos mais precisos


A tecnologia aplicada na saúde também oferece diagnósticos mais precisos. Ferramentas
de desenvolvimento digital têm sido aplicadas, por exemplo, em exames de imagem,
possibilitando melhores resultados de ressonância magnética e tomografia computadorizada.

Com acesso a dados mais detalhados sobre as condições de saúde dos pacientes, os
profissionais da saúde são capazes de realizar diagnósticos mais precisos e iniciar tratamentos
mais adequados. A telemedicina também tem auxiliado no diagnóstico e no tratamento de
pacientes, mesmo a distância.

Esse recurso faz com que serviços especializados de saúde possam chegar também às
regiões afastadas dos centros urbanos, de modo que uma maior população tenha acesso aos
cuidados com o bem-estar.

Foco na prevenção
Os avanços tecnológicos têm chamado a atenção para uma nova tendência na área da
saúde: a Medicina Preventiva. Além de gerarem economia financeira e de tempo, medidas de
prevenção a doenças colaboram para a promoção de bem-estar e qualidade de vida da
sociedade.
Um exemplo é o teste genético, que permite que pessoas encontrem genes BRCA1 e
BRCA2, que apontam indícios de maior propensão a câncer de mama e de ovário, por conta
da hereditariedade. Desse modo, é possível realizar a prevenção antes do surgimento das
doenças crônicas em mulheres.

Diagnósticos precoces
A tecnologia permite uma visualização mais eficaz dos quadros clínicos. Os exames de
imagem com recursos avançados, por exemplo, trazem maior qualidade e melhor definição,
permitindo encontrar sinais e sintomas de doenças enquanto ainda estão pequenos.

Com essa detecção antecipada, o tratamento começa mais cedo e tem maiores chances
de sucesso. O paciente, portanto, ganha mais tranquilidade e bem-estar. Os cuidados podem
ser mais simples e as medidas de emergência são evitadas.

Atendimento otimizado
Com o apoio tecnológico, o paciente faz a consulta da própria casa, com mais conforto
e segurança. Ele só precisará se deslocar até o profissional se isso for mesmo necessário, o que
será orientado na triagem ou no atendimento.

O médico, por sua vez, tem fácil acesso ao prontuário e ao trabalho de outros
profissionais, que já atenderam ou acompanham a pessoa. Assim, seu trabalho é otimizado e
ele pode dar toda a atenção ao indivíduo, construindo uma prática mais humanizada.

Gestão mais eficiente


A integração de informações traz muitas vantagens para a gestão na saúde. Por estarem
em um único sistema, os dados ficam otimizados e têm a mesma linguagem, sendo mais fácil
cruzá-los e analisá-los. É possível cruzar informações de diferentes setores do laboratório ou
clínica, por exemplo.

Com uma visão integrada, há uma melhor compreensão do fluxo de trabalho. Falhas são
percebidas com mais clareza e, portanto, as estratégias se tornam mais assertivas.
Exatidão nas técnicas cirúrgicas
Além de melhorar o diagnóstico, a tecnologia ainda otimiza os procedimentos e
tratamentos em si. Recursos como microrrobôs e visão por computador, por exemplo, vêm
sendo cada vez mais utilizados em cirurgias, facilitando as operações e tornando-as menos
invasivas.

Com essas ferramentas, em muitos casos não é preciso abrir o paciente: uma pequena
incisão já permite todo o processo. Assim, até a recuperação é mais tranquila e eficaz.

A transformação Digital traz um conjunto de aspectos positivos que permitem inovações


nos cuidados com a saúde. Não é à toa que a Sharecare faz parte do avanço tecnológico.
Adotando práticas de gestão de saúde tecnológica, a nossa proposta é trazer soluções que
auxiliem na oferta de bem-estar.

Como visto, o avanço da tecnologia na saúde traz diversos benefícios que se sobrepõem
aos aspectos negativos. Por esse motivo, incentivar a digitalização dos serviços e apostar nas
inovações é fundamental para promover bem-estar e qualidade de vida a um maior número de
pessoas. E a Sharecare tem alternativas tecnológicas que podem contribuir para uma gestão de
saúde mais eficiente.

Quer saber como aproveitar os benefícios do avanço da tecnologia na saúde? Então,


entre em contato conosco para conhecer os nossos serviços e entenda como aplicá-los ao seu
contexto!

8 avanços da tecnologia na medicina que você precisa conhecer


Tecnologia por André Luiz Forchesatto
Criado em 14 dez 2020
8 avanços da tecnologia na medicina que você precisa conhecer
Praticidade, facilidade e produtividade são apenas algumas das características que os
adventos tecnológicos proporcionam aos mais diversos setores econômicos. Na área da saúde,
isso não é diferente, de modo que há grande impacto positivo dos avanços da tecnologia na
medicina.

Os benefícios englobam toda a assistência em saúde, do ponto de vista do profissional,


do paciente e até mesmo dos gestores de clínicas e hospitais. Sendo assim, seja para
diagnóstico, seja para tratamento, seja para a administração de recursos, a tecnologia é
essencial.

Pensando nisso, neste post, abordaremos 8 ferramentas que muito têm contribuído para
a medicina e as diferentes partes envolvidas. Confira, a seguir, todos os detalhes sobre o tema!

1. Telemedicina
A telemedicina é uma prática que passou a ser reconhecida pelo Conselho Federal de
Medicina por meio da Resolução CFM nº 1.643/2002 de maneira excepcional em razão da
pandemia da COVID-19. Dessa maneira, enquanto durar essa situação é permitido o
diagnóstico, prevenção, tratamento e monitoramento de doenças a distância.

Com os parâmetros devidamente estabelecidos, pode-se afirmar que a telemedicina


utiliza recursos audiovisuais com o intuito de prestar melhor assistência, além de viabilizar a
educação e a pesquisa na área da saúde.

O principal benefício da prática é a quebra de barreiras geográficas, de modo que a


distância se torna um problema solucionado. Com isso, obtém-se, ainda, maior agilidade nos
processos, além da redução de custos.

Telemedicina

2. Inteligência artificial
Conceituar a inteligência artificial não é uma tarefa fácil. Na verdade, uma das maneiras
de caracterizar a prática é relacionando-a com a capacidade humana para resolução de algum
tipo de problema.
Com o intuito de concretizar esse objetivo, são elaborados algoritmos, que viabilizam a
análise de dados. Portanto, mais importante que saber o que representa o dado é estabelecer
diferentes relações obtidas com o processamento deles.

Afinal, como isso contribui para a medicina? A análise de dados resulta na elaboração
de probabilidades diagnósticas. Mas vale reforçar que isso não veio para substituir o laudo de
um médico, e, sim, para representar um sistema de apoio nas decisões clínicas.

3. Internet das Coisas (IoT)


Antes de falar especificamente sobre a Internet das Coisas, vamos apresentar uma
inovação que vem ganhando cada vez mais espaço: os wearables. Como o próprio nome
sugere, trata-se de dispositivos corporais.

Na prática médica, tais equipamentos são intimamente relacionados à possibilidade de


obter, em tempo real, os dados vitais, o nível de glicemia, os parâmetros de eletrocardiograma
e diversos outros valores.

Considerando que isso é detectado de maneira contínua, a Internet das Coisas surge no
contexto de enviar as informações, seja para um profissional, seja para uma base de dados.
Enfim, é um recurso fundamental para ajustar a assistência considerando todo o cotidiano do
paciente, não apenas o momento da consulta.

4. Software de gestão para clínicas


O software de gestão representa um método de grande valia para a administração de um
negócio em saúde. Em uma clínica, por exemplo, é fundamental que os processos estejam
integrados e bem geridos.

O uso de um sistema viabiliza isso, centralizando as mais diversas informações em um


único local, com devida organização, praticidade de acesso, segurança no armazenamento e
garantia de maior produtividade.
Sendo assim, as vantagens contemplam os gestores, os profissionais da saúde e, até
mesmo, os pacientes, que se deparam com a informatização, facilitando processos que antes
eram sinônimo de dor de cabeça, como uma simples marcação de consulta.

Migrar de sistema de gestão

5. Prontuário eletrônico
Por meio do prontuário eletrônico, todos os dados clínicos e cadastrais dos clientes ficam
armazenados em uma única base de dados — o que permite que os profissionais o acessem de
qualquer lugar e a qualquer hora, facilitando a integração do trabalho em equipe.

Além disso, mais uma de suas vantagens é que informações sobre tratamentos,
resultados de exames, sintomas e histórico do paciente, por exemplo, são atualizadas em tempo
real, tornando mais fácil o trabalho do médico.

Dessa forma, o prontuário eletrônico possibilita a automação de processos e o torna mais


simples, o que, consequentemente, reduz o tempo de tempo de atendimento e gera mais
produtividade à equipe de suporte e aos médicos que, por sua vez, também conseguem garantir
diagnósticos mais precisos.

6. Diagnósticos personalizados
Hoje em dia, a maioria dos medicamentos e tratamentos é desenvolvida por meio de
dados obtidos de pessoas com características comuns, como pessoas de determinada faixa
etária e nacionalidade.

Contudo, esse mesmo tratamento passa a ser aplicado em todo o mundo e,


consequentemente, em pacientes que contam com uma genética completamente diferente
daqueles em que o teste foi realizado.
Hoje em dia, em razão da utilização da realidade aumentada e das facilidades de
armazenamento e de compartilhamento de informações pela internet, já há a possibilidade de
realizar diagnósticos mais personalizados ao obter dados muito mais precisos sobre os
pacientes e suas patologias.

7. Robôs cirúrgicos
Os robôs cirúrgicos já são uma realidade que garantem que procedimentos cada vez
menos invasivos e mais seguros sejam realizados nos pacientes. Trata-se, na realidade, de
estruturas robóticas que são comandadas por um especialista e, em razão de câmeras que geram
imagens tridimensionais, é possível observar o corpo por dentro.

Além disso, mais uma das vantagens dos robôs cirúrgicos é que, ao contrário dos braços
humanos, eles não estão sujeitos a tremores, além de ser possível rotacioná-los em 360 graus,
o que permite que movimentos muitos mais precisos sejam realizados, especialmente em áreas
delicadas do corpo e de alta complexidade.

Contudo, apesar de a utilização da inteligência artificial diminuir as falhas humanas, é


imprescindível haver um cirurgião comandando a estrutura, pois cabe a ele o poder de decisão
acerca da cirurgia.

8. Nanomedicina
Mais um dos avanços da tecnologia na medicina é a descoberta da nanomedicina que,
por sua vez, consiste na utilização de nanopartículas, nanorobôs e outras ferramentas
nanométricas com o objetivo de prevenir, diagnosticar ou curar doenças.

A nanomedicina permite, por exemplo, que os efeitos dos medicamentos sejam


otimizados ao levá-los diretamente para onde são necessários dentro do corpo, o que, além de
aumentar a eficácia do tratamento, também reduz as dosagens das drogas, a sua toxicidade e
os efeitos colaterais em tratamentos, como o do câncer, para que seja possível atingir apenas
as células defeituosas e não as saudáveis.
Atualmente, também existem produtos que são resultados da nanotecnologia, por
exemplo, os equipamentos médicos, como marca-passo, válvulas cardíacas, curativos
antimicrobianos, cateteres, implantes ortopédicos e tecidos com características especiais.

Como vimos, diante de tantas possibilidades, é indubitável que os avanços da tecnologia


na medicina são vistos de maneira positiva pela sociedade e pelos médicos, uma vez que, no
geral, eles garantem uma maior abrangência no cuidado com a saúde, além de se mostrarem
seguros e precisos na assistência. Por fim, a automatização garante integração, agilidade,
redução de custos e, ainda, uma maior produtividade para as clínicas e os consultórios.

O nosso conteúdo sobre os avanços da tecnologia na medicina foi útil? Então, que tal
conhecer um software capaz de auxiliar no desenvolvimento do negócio? Entre em contato
conosco e saiba como o Clínica nas Nuvens é capaz de contribuir para a gestão em saúde!
8 tecnologias e tendências de inovação em saúde
DRG Brasil Postado em 31 de julho de 2020 - Atualizado em 8 de fevereiro de
2023
A inovação em saúde significa encontrar novas formas de trabalhar, prestar serviços ou
adotar tecnologias. O objetivo é melhorar a qualidade do sistema de saúde, ao mesmo tempo
que se reduzem os desperdícios e os custos.

Essas vantagens são importantes, porque impactam o trabalho dos profissionais de


saúde. No longo prazo, trazem benefícios à qualidade
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no atendimento ao paciente e rapidez ao profissional. Isso porque várias etapas são
executadas com eficiência, como:
pesquisa e coleta precisas de dados médicos ou de saúde; avaliação, análise e
verificação dos dados dos pacientes; produção de informação relevante para a instituição de
saúde tomar decisões mais qualificadas.
2. Software as a Service (SaaS)
Apesar de não ser uma novidade, o modelo SaaS ainda está no início de sua
implementação na saúde. Nesse caso, a ideia é usar o software como serviço, como o nome
indica. Isso acontece devido à tecnologia da computação em nuvem.
Na prática, funciona da seguinte forma: os arquivos e os sistemas deixam de ser
instalados ou armazenados no computador ou servidor do hospital ou da operadora, e passa a
ficar na nuvem. Esse é um ponto positivo, já que há redução das perdas e da possibilidade de
alterações incorretas nos documentos.
No entanto, o modelo SaaS ainda vai além. Toda a infraestrutura de software da sua
organização é terceirizada. Com isso, vários benefícios são conquistados. Entre eles:
ganho de segurança, já que as soluções de inovação em saúde ficam confidenciais e o
sigilo médico é garantido. Apenas pessoas autorizadas

podem visualizar ou modificar os arquivos. Ainda há adequação às regras da Lei


Geração de Proteção de Dados (LGPD), que deve ser implementada em maio de 2021;
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redução de custos, porque você paga apenas o que utiliza. Com isso, evita os gastos
desnecessários; aumento da produtividade, pois há melhoria dos processos internos e a equipe
foca o que é importante: a saúde dos pacientes.
O SaaS pode ser aplicado em diferentes âmbitos do segmento de saúde, como:
1. gestão administrativa, com inclusão do gerenciamento financeiro, operacional e
de estoques;
2. otimização da auditoria clínica;
3. interface de comunicação com o paciente, por exemplo, pelo agendamento online
de consultas e acesso ao histórico do paciente.
3. Inteligência artificial

A inteligência artificial é uma das principais inovações na saúde. Por meio dela, os
dispositivos simulam a capacidade humana de tomar decisões, raciocinar, perceber e resolver

problemas. Com isso, sua aplicação é ampla, por


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assistente de cirurgia; organização dos fluxos de trabalho; pré-diagnóstico e pré-
atendimento por meio de assistentes virtuais; gerenciamento de riscos do paciente.
Mais do que isso, a inteligência artificial é capaz de predizer resultados assistenciais, a
partir de dados previamente coletados e com a consideração da complexidade clínica. Para
isso, uma plataforma especializada combina os dados de saúde do paciente e projeta os
desfechos assistenciais.
4. Analytics e Big Data
Tanto o Big Data quanto o Analytics são tecnologias importantes e que contribuem para
a inovação na saúde. O primeiro se refere ao agrupamento de dados, em volumes enormes,
que podem ser analisados. Por sua vez, o segundo consiste no processo de avaliação para
chegar a insights precisos.
O Analytics é ainda mais relevante na saúde, porque utiliza as informações dos pacientes
de modo apropriado, a fim de identificar diagnósticos precoces ou descobrir aspectos de
melhoria dos atendimento, por exemplo.
Para chegar a essas conclusões, o Analytics reúne diferentes aplicações, como o
Business Intelligence (BI). A partir delas, é possível:

obter respostas relevantes para otimizar a entrega de valor ao paciente; visualizar


respostas com o Analytics, com o
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objetivo de ter informações em tempo real; interagir com os dados, a fim de gerar
aprendizado e levar à melhoria do sistema de saúde.
Mais do que isso, o Analytics pode ser utilizado para gerenciar os itens críticos. Assim,
você obtém informações da curva de internação hospitalar e de uso de Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs), além da quantidade de leitos disponíveis e outros dados.
5. Realidade aumentada
Essa inovação em saúde é colocada em prática a partir da integração de elementos ou
informações virtuais ao mundo real. Esse processo é realizado a partir de câmera e sensores
de movimento.
Apesar de ser aplicada a outros contextos, a realidade aumentada também é útil na saúde.
Ela permite representar as estruturas do corpo humano, até mesmo as menores, com mais
precisão. Por isso, contribui para a visualização de vasos pequenos e estruturas celulares
durante o estudo de doenças e tratamentos.
Ela também é bastante usada nas microcirurgias. Elas permitem que o cirurgião veja em
tamanho maior a área a ser trabalhada, o que diminui a chance de erros.
6. Internet das Coisas (IoT)

A IoT é uma tecnologia que permite os objetos cotidianos se interconectarem por meio
de softwares, chips e sensores. Assim, dados são
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coletados e compartilhados com a ajuda da radiofrequência (RFID), ethernet, bluetooth,
wi-fi e outros formatos.
Também é uma inovação na saúde, porque os equipamentos médicos podem ser
conectados para trocar e coletar informações. Desse modo, fica mais fácil fazer o diagnóstico
rápido e até o monitoramento de pacientes.
É o caso dos wearables, ou dispositivos vestíveis. Com um smartwatch, o médico recebe
informações do paciente em tempo real e consegue prever um possível enfarto, por exemplo.
Assim, a ação é preventiva, em vez de emergencial.
7. Impressão 3D
As impressoras 3D também fazem parte da inovação em saúde. Esse dispositivo é capaz
de produzir órgãos artificiais em características iguais às do paciente, a fim de reduzir as
complicações. É o caso do pâncreas, que chega a melhorar o funcionamento do organismo e
reduzir ou até eliminar o diabetes tipo 1.
Também imprime próteses e implantes e permite visualizar os exames de imagem em
três dimensões. Com isso, fica mais fácil identificar tumores e fazer o planejamento de
cirurgias complexas, como a de reconstituição de face.

8. Plataforma de valor em saúde


A plataforma de valor em saúde é um sistema
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que contém ferramentas e funcionalidades importantes para otimizar processos e
serviços, aumentar a segurança na tomada de decisões e alcançar melhores resultados. Uma
plataforma é um ambiente alimentado por tecnologia, onde diferentes atores se conectam,
interagem e entregam algo de positivo para a sociedade.
No caso de uma plataforma de valor em saúde, hospitais se conectam com médicos,
pacientes com múltiplas equipes, operadoras com redes hospitalares, instituições de ensino
com alunos, consultorias com organizações da saúde suplementar, empresas de tecnologia com
associações profissionais, o SUS com seus pesquisadores — as combinações são infinitas.
Todas elas têm um único propósito: criar soluções que gerem mais valor em saúde para a
população.
O uso de uma plataforma é essencial dentro do contexto de inovação em saúde, pois
ajuda a colocar em prática a governança clínica para aprimorar o modelo assistencial, evitar
desperdícios e melhorar aexperiência do paciente — que deve ser o centro dos cuidados em
um modelo que preza pelo valor em saúde.
Ao levar em conta os resultados que importam para ele — ao mesmo tempo em que se
tem acesso a dados importantes — hospitais, operadoras de planos de saúde e profissionais
conquistam benefícios. Podemos citar como algumas dessas vantagens:
redução de desperdícios : é possível monitorar e melhorar a gestão no uso de recursos e
evitar a realização de procedimentos desnecessários e permanência hospitalar além
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da necessária ao tratamento, por exemplo; controle da sinistralidade: com o
monitoramento mais preciso, maior previsibilidade de recursos necessários, aumento da
segurança assistencial e identificação de focos de desperdícios, os planos de saúde reduzem
custos;
mais eficiência e satisfação nos serviços: a plataforma de governança clínica
DRG Brasil, por exemplo, incentiva a adoção da remuneração de hospitais e médicos
por performance, no lugar do fee for service. Como os profissionais recebem de acordo com a
qualidade entregue, se sentem estimulados a proporcionar tratamentos mais eficientes. Os
desfechos clínicos são positivos, e o paciente e sua família se sentem mais satisfeitos;
melhoria na gestão de riscos: a
governança clínica envolve a análise de dados para proporcionar maior segurança aos
envolvidos. A predição examina contextos e variáveis para entender a complexidade e
criticidade de cada caso. As medidas preventivas evitam desfechos clínicos desfavoráveis,
enquanto a personalização no atendimento e tratamento e a maior participação do paciente e
dos familiares contribuem para a entrega de mais valor em saúde;
qualificação das informações em saúde no país: testes e pesquisas científicas precisam
de dados reais para entenderem melhor a população, saberem definir hipóteses e criar soluções
mais eficazes. Inovações em saúde devem ser pautadas na ciência e em informações
fidedignas, que levem a tomadas de decisão assertivas, para entregar mais valor em saúde à
população.
Uma plataforma de governança clínica ainda reúne algumas das inovações em saúde
citadas

anteriormente. Com a automação, por exemplo, é possível facilitar as tarefas


operacionais, além de corrigir falhas.
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Ela é um software as a service, que mantém os dados e informações na nuvem,
aumentando a segurança e a produtividade da equipe. A inteligência artificial participa da
análise de dados e projeção de desfechos assistenciais, por exemplo. Analytics e big data
ajudam a transformar dados em informações e a gerenciar recursos.
É interessante buscar também, em uma plataforma de saúde baseada em valor, serviços
de consultorias personalizadas, o que permite à instituição elaborar um planejamento
estratégico eficiente, com criação de indicadores de mérito, para aplicar transformações e
entregar valor em saúde.
O DRG Brasil é um grande exemplo nesse sentido. A experiência de mais de uma década
em gestão de saúde ajudou na criação de um sistema completo, com a adição de recursos de
inovação em saúde.
A dedicação dos desenvolvedores contribui para o aperfeiçoamento contínuo da
plataforma, que já tem beneficiado diferentes operadoras, profissionais, pacientes, ciência,
hospitais públicos e privados. E o know-how da equipe por trás da plataforma auxilia a
aprimorar o desempenho da organização, que obtém cada vez mais qualidade assistencial.

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