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LUCAS ALMEIDA
Publicado em 19 janeiro 2021 | Atualizado em 6 janeiro 2021
Na última década, as tecnologias têm protagonizado uma verdadeira revolução no setor
de saúde. Mas em 2020, ficou ainda mais evidente o quanto essa inovação é necessária. À
medida que a pandemia modificou a rotina de milhões de pessoas, ferramentas digitais se
tornaram cruciais em várias áreas.
E na saúde não foi diferente. Até mesmo para promover cuidados básicos, a
conectividade e o uso de dispositivos médicos tiveram um papel fundamental. Foi aí que
muitos se deram conta do quão importante – e irreversível – é a presença da tecnologia nas
nossas vidas.
No entanto, é fácil perceber que todos os projetos engavetados farão ainda mais sentido
em 2021. Pois, mais do que nunca, as tecnologias representarão uma arma poderosa na
continuidade do combate à Covid-19. E, claro, para tudo o mais que o setor de saúde atende.
Vejamos então quais as seis principais tecnologias que ficarão em evidência no ano de
2021. E, principalmente, porque os líderes e investidores do setor de saúde devem ficar de
olho nessas tendências.
1. Telemedicina
Se até 2020 a Telemedicina ainda era considerada uma novidade no setor de saúde, com
poucos adeptos, a pandemia do novo coronavírus fez com que essa área da medicina
expandisse significativamente.
Não é à toa que nos Estados Unidos, mais de 70% dos pacientes recorreram à
Telemedicina logo no início da pandemia. Sendo que 50% já haviam realizado algum tipo de
consulta virtual.
Até mesmo porque as necessidades do setor convergem para o uso cada vez maior de
dispositivos vestíveis. Isso sem contar a adoção de sistemas de automação, rastreabilidade e
monitoramento.
Ou seja, esse é um mercado altamente promissor, que poderá atingir a marca de US $27
milhões até 2023. Contudo, lideranças do setor de saúde devem ficar atentas à necessidade de
fornecer uma comunicação consistente e eficaz, que é essencial para o funcionamento
adequado dessa tecnologia.
3. Big Data
Quanto mais tecnologias de conectividade são adotadas, mais dados são gerados ano
após ano. Por conta desse grande volume de informações, empresas do setor de saúde devem
focar num melhor aproveitamento e gestão dos registros eletrônicos. Inclusive, implementando
sistemas de EHR (Electronic Health Record).
Principalmente para os provedores de saúde, que devem lidar com uma quantidade
descomunal, o Big Data transformará a forma como paciente e médico se comunicam. E
também como os resultados dessa conexão serão tratados e convertidos.
4. Inteligência Artificial
Com presença marcante através dos já conhecidos chatbots, a Inteligência Artificial (IA)
empregada no setor de saúde vem ultrapassando barreiras. Se hoje é possível encontrar a IA
em recursos de automação considerados “simples”, há uma forte tendência de que essa
tecnologia se faça cada dia mais presente nos hospitais.
5. Blockchain/privacidade de dados
Sem dúvida, o Blockchain merece mais atenção a partir de 2021. Especialmente no
Brasil, onde a Lei Geral de Proteção de Dados passou a vigorar recentemente.
Para o setor de saúde, o Blockchain será o grande trunfo contra vazamento de dados,
blindando pacientes e instituições. Consequentemente, será mais fácil cumprir os requisitos da
LGPD com a sua adoção.
Nesse sentido, espera-se que em 2021 esse aprendizado sobre saúde seja aperfeiçoado.
Sobretudo para que se mantenham as boas práticas de prevenção e cuidado em relação ao
coronavírus. Uma vez que a vacina, a curto e médio prazo, não será a completa salvação da
lavoura.
Índice
1. O que é a tecnologia na saúde
2. A importância da tecnologia na saúde
3. Vantagens da adoção de soluções tecnológicas na saúde
4. Principais áreas de atuação da tecnologia na saúde
5. Tecnologia na saúde pública
6. Tendências
1. O que é a tecnologia na saúde
A tecnologia na saúde é uma série de soluções criadas através da conversa entre duas
grandes áreas do conhecimento. Essa aliança entre saúde e tecnologia existe há décadas e é
crítica para a evolução dos cuidados à saúde dos pacientes.
Isso acontece porque a saúde gera demandas e a tecnologia, seja com soluções de
software, engenharia e até mesmo de user experience (UX), melhora a capacidade de
atendimento dessas demandas. Como resultado, avanços tecnológicos são feitos, tanto em
termos de entrega de serviço quanto em termos de procedimentos e equipamentos.
Com tais avanços tecnológicos, a nossa espécie foi capaz de desenvolver uma série de
técnicas para prevenir e tratar doenças que previamente causaram tragédias significativas, a
exemplo do desenvolvimento das vacinas.
Além disso, com foco na prevenção de condições que causam doenças específicas, é
possível reduzir os custos operacionais para diagnóstico e tratamento, que podem ocorrer tanto
no sistema público quanto privado.
As tecnologias médicas têm impacto ainda nos cuidados de saúde e na relação médico-
paciente. Hoje os chamados wearables (dispositivos tecnológicos de vestuário, como um
smartwatch), podem ser usados para monitorar os pacientes, proporcionando maior autonomia
e responsabilidade.
Vale notar também que a tecnologia na saúde tem ajudado em tudo, desde a educação
até a prática clínica (como é o caso da teleconsulta). Assim, promove a saúde e previne
doenças. E não para por aí, dentre outras vantagens da adoção de soluções de tecnologia na
saúde podemos citar como exemplos:
Tratamentos;
Exames;
Prevenção.
Em termos de equipamento médico, vale mencionar a descoberta de Wilhelm Conrad
Rontgen do raio X e os posteriores avanços tecnológicos que permitiram o conceito dar origem
a aparelhos diagnósticos e terapêuticos que hoje formam a base da Radiologia e Diagnóstico
por Imagem, Radiologia Intervencionista e a Radioterapia.
Por volta de 1895, ele realizou a primeira radiografia não invasiva na mão de sua esposa.
Assim, inaugurando uma nova era de exames não invasivos de órgãos e tecidos, que
anteriormente só era possível através de cirurgia exploratória. Após isso, o raio X começou a
melhorar, e as radiações em exames de imagem levou ao desenvolvimento de tomografia e
equipamentos de imagem de ressonância magnética, entre outros procedimentos.
Essa migração ocorreu como resultado das dívidas dos brasileiros e desemprego, assim
como o aumento nos preços dos planos. Isso contribui para a sobrecarga do SUS. A adoção e
o estímulo ao desenvolvimento de novas tecnologias na saúde pública objetivando atender essa
gigantesca demanda surge como caminho imperativo como política de saúde pública.
Mesmo que o SUS seja um dos sistemas de saúde mais eficazes do mundo, com foco na
atenção primária, há grandes perdas financeiras relacionadas à gestão, por vezes inclusive com
desvios de verbas. Segundo a OMS, cerca de 40% dos gastos com saúde não são bem
aproveitados por causa do gerenciamento ineficaz [fonte]. Ferramentas de fiscalização e
registro surgem como alternativas para aumentar a eficácia dos órgãos fiscais na condução
destes gastos.
Investir em tecnologia na saúde pública pode evitar longas filas para os leitos, contribuir
na organização da distribuição de insumos médicos, organizar bancos de dados para pesquisas
de saúde, entre outros benefícios como o desenvolvimento de sistemas mais eficientes nos
campos da:
Telemedicina;
Prontuário eletrônico;
Sistemas de gestão;
Ferramentas de biometria;
Aplicativos com melhor experiência do usuário;
Cloud computing;
Testes Laboratoriais Remotos (TLRs).
6. Tendências
Caso comparemos a área da saúde há 50 anos com o panorama atual veremos uma
mudança da água para o vinho, e espera-se que essa tendência continue nos próximos anos
com a adoção e desenvolvimentos de tecnologias disruptivas dentro do campo.
Referências
Secoli, Silvia Regina, et al. “Avaliação de tecnologia em saúde: II. A análise de custo-
efetividade.” Arquivos de Gastroenterologia 47 (2010): 329-333.
Silva, Rafael Celestino da, and Márcia de Assunção Ferreira. “A tecnologia em saúde:
uma perspectiva psicossociológica aplicada ao cuidado de enfermagem.” Escola Anna Nery
13 (2009): 169-173.
Maldonado, Jose Manuel Santos de Varge, Alexandre Barbosa Marques, and Antonio
Cruz. “Telemedicina: desafios à sua difusão no Brasil.” Cadernos de Saúde Pública 32 (2016).
Wen, Chao Lung. “Telemedicina e Telessaúde: um panorama no Brasil.” Informática
Pública 10.2 (2008): 7-15.
Chiavegatto Filho, Alexandre Dias Porto. “Uso de big data em saúde no Brasil:
perspectivas para um futuro próximo.” Epidemiologia e Serviços de Saúde 24 (2015): 325-
332.
da Silva, Fabricio Alves Barbosa. “Big data e nuvens computacionais: aplicações em
saúde pública e genômica.” Journal of health Informatics 8.2 (2016).
de Siqueira, José Eduardo. “Tecnologia e medicina entre encontros e desencontros.”
Revista Bioética 8.1 (2009).
de Almeida, Marcio José. “Tecnologia e medicina: uma visão da academia.” Revista
bioética 8.1 (2009).
de Araújo Galvão, Paulo Bezerra. “Tecnologia e medicina: imagens médicas e a relação
médico-paciente.” Revista Bioética 8.1 (2009).
São soluções que, a cada dia, se mostram mais surpreendentes e práticas, como a
telemedicina, os softwares para gestão de clínicas, a nanotecnologia e até o Big Data. Essas
são algumas inovações que auxiliam o trabalho dos cientistas e profissionais de saúde, nos
últimos anos, em todo o mundo.
É claro que a união entre tecnologia e medicina não começou ontem. Pelo contrário,
elas estão conectadas desde o início do desempenho da função da medicina – seja para curar
algum mal ou criar ferramentas para possibilitar sua identificação.
As inovações na saúde sempre foram marcantes ao longo da história da medicina. Dessa
forma, foi possível o desenvolvimento de técnicas para prevenir e combater doenças que
provocaram verdadeiras tragédias no passado até o presente.
A esfera central é a tecnologia biomédica. Ela é formada por dois subgrupos que são os
medicamentos e os equipamentos, por estarem conectados com áreas correlatas à medicina,
como a biologia.
Entrando na área médica, está a segunda esfera, a esfera da tecnologia médica, que
engloba a primeira esfera e adiciona um item, os procedimentos inerentes ao labor médico.
Por fim, a última esfera que engloba as outras duas é a esfera de tecnologias de atenção
à saúde. Além de adicionar as técnicas biomédicas aos procedimentos médicos, ela adiciona
os sistemas de suporte organizacional.
Esse último componente é externo ao setor de saúde (como, por exemplo, direito
trabalhista, educação e saneamento básico), mas, mesmo assim, ainda está na seara da saúde.
As três esferas juntas constituem as tecnologias em saúde.
Afinal, todo procedimento na área da saúde atual veio de algum estudo no passado,
incorporado aos métodos científicos no campo da saúde. Em 1933 foi feito o primeiro
transplante de órgãos. Foi um marco para a ciência, entretanto não foi um sucesso. Só em 1950
foi realizado um transplante com sucesso por causa da aplicação das substâncias
imunossupressoras, que evitam a rejeição do órgão novo pelo corpo.
Antes da descoberta dos raios X era necessário abrir com bisturi o corpo de alguém para
estudar ou averiguar o que havia de errado com a pessoa. A descoberta dessa tecnologia para
a saúde só veio em 1895.
O avanço técnico aliado ao estudo gera novos métodos que beneficiam a medicina para
sempre, como o caso dos raios X e dos transplantes. Os avanços nesse campo não cessaram e,
no momento, a expectativa é de que os cientistas consigam criar órgãos eficientes usando
impressoras 3D, que não sejam rejeitados pelo corpo.
Aliás, você que administra uma clínica ou operadora de planos de saúde quer trazer
novas tecnologias para a instituição? Nesse caso, recomendamos a leitura da Política Nacional
de Gestão de Tecnologias em Saúde (PNGTS).
A PNGTS é o instrumento que norteia os atores envolvidos na gestão dos processos de
avaliação, incorporação, difusão, gerenciamento da utilização e retirada de tecnologias no SUS
brasileiro.
Quer saber como as novas tecnologias em saúde estão ajudando o setor e como isso
reflete nos pacientes? Veja a seguir!
Redução de custos
O uso de novas tecnologias em saúde reduz a necessidade de investimento para
prevenção, consultas, exames e até no caso dos tratamentos. A internet, por exemplo, facilitou
o compartilhamento de arquivos, reduzindo e – às vezes – eliminando deslocamentos
desnecessários do paciente até a clínica.
Otimização de tempo
Os ganhos em tecnologia também otimizam a gestão do tempo. Logo, com processos
automatizados e mais ágeis, o corpo clínico fica livre para atender com mais atenção e
qualidade.
Integração de dados
A integração de dados é outro benefício das novas tecnologias em saúde. As soluções
de Big Data podem reunir prontuários e informações de todos os pacientes. Como benefício,
a integração de dados facilita pesquisas mais assertivas sobre a saúde populacional.
Processos facilitados
Os diversos recursos dos softwares de gestão, como prontuário eletrônico e o
agendamento online, também podem aumentar o conforto do paciente.
Investimento em tecnologia
Os investimentos em tecnologia na área da saúde sempre foram essenciais, imagine no
contexto de uma pandemia. Para além desse problema, novas tecnologias em saúde podem
entregar tratamentos integrados, com o olhar de diversos especialistas e cruzamento de
informações do paciente.
Robótica
A robótica é uma aliada sem igual para a tecnologia na saúde. Por causa desse avanço é
possível reduzir erros significativamente, além de viabilizar processos mais precisos. E, até
2025, pesquisas apontam que o crescimento da robótica na área será de 20%.
Os robôs podem ser empregados em softwares médicos, podem ser usados na obtenção
e análise de biópsia ou na própria recuperação do paciente. As possibilidades só aumentam
conforme a tecnologia em saúde avança.
Telemedicina
A telemedicina, em especial neste momento (de pandemia), é um serviço essencial para
ampliar a oferta de saúde. Não é à toa que 63% das clínicas já oferecem atendimento a
distância.
Softwares de gestão
Os softwares de gestão, conseguem simplificar o dia a dia nos hospitais e operadoras de
planos de saúde. Para isso, oferecem uma visão macro das tarefas de administração às
instituições do setor. No caso das operadoras, por exemplo, as soluções podem abranger:
Prevenção;
Auditoria médica;
Regulação de contas;
Gestão de internações;
Consultoria em processos de negócios;
Soluções para a gestão e controle da operação.
No caso das clínicas, os sistemas de gestão têm versões 100% web, touch screen, com
armazenamento em nuvem – cloud computing. Além disso, também é possível obter soluções
como prontuário eletrônico certificado pelo SBIS. Clínicas e hospitais podem ser amparados
nas seguintes frentes:
Atendimento;
Internação;
Centro cirúrgico;
Suprimentos;
Faturamento;
Financeiro;
Contábil.
Big data
Quando se fala em big data, devemos imaginar uma abundância de dados, que só pode
ser compilada com ferramentas digitais. Essa também é uma das novas tecnologias em saúde
mais importantes e com uma série de aplicações.
Por meio das ferramentas de big data, é possível, por exemplo, aumentar a
previsibilidade do risco de uma doença no paciente. Para isso, a tecnologia se baseia em
informações genéticas e do histórico de atendimento.
FIA
22 de julho 2019, 12:21
Mas a verdade é que a tecnologia tem revolucionado não apenas o atendimento, como
também a gestão e o papel do paciente na prevenção e tratamento, viabilizando o autocuidado
de forma segura.
Neste artigo, você vai conhecer mais sobre as 12 principais tendências capazes de
promover transformações no campo da saúde mundialmente.
A parceria entre tecnologia e saúde existe há séculos, e tem sido essencial para a
evolução de ambos os setores.
No Brasil, por exemplo, o trabalho pioneiro do médico sanitarista Oswaldo Cruz levou
ao maior conhecimento sobre a peste bubônica e a febre amarela, erradicadas a partir do
desenvolvimento de vacinas e soros na década de 1900.
Em outras palavras, qualquer ferramenta que seja aplicada à promoção da saúde em seu
aspecto mais amplo faz parte do universo das tecnologias em saúde.
No campo dos equipamentos médicos, vale destacar a descoberta dos raios-X e sua
utilização para observar partes internas do corpo humano, atribuídas ao físico alemão Wilhelm
Conrad Rontgen.
Isso porque, antes dessa descoberta, o exame de órgãos e tecidos só era possível através
de cirurgia exploratória, o que expunha pacientes já debilitados a grandes riscos.
Transplantes
Outra área que merece ser lembrada é a dos transplantes, cujo aprimoramento tem
garantido a sobrevida de pacientes com doenças graves, como cardiopatias e insuficiência
renal.
A substituição de órgãos parecia coisa de outro mundo antes da década de 1930, quando
um cirurgião ucraniano chamado Yurii Voronoy fez a primeira operação com essa finalidade.
Diante de um envenenamento por mercúrio e a consequente insuficiência renal de um
paciente, o médico resolveu transplantar um rim cerca de seis horas após a morte de outro
doente.
Claro que o procedimento não deu certo, pois o órgão já tinha parado de funcionar há
horas. Mas foi uma primeira tentativa importante.
Comunicação
Quanto à troca de informações em saúde, é importante citar o papel das tecnologias da
informação e comunicação (TICs), que têm sido empregadas há séculos para transmitir dados
médicos e de pacientes.
Estudos e livros sobre o tema mostram que a comunicação em saúde progrediu conforme
novas modalidades de TIC eram criadas, viabilizando atendimentos com finalidade
assistencial e diagnóstica.
Desde a invenção do telégrafo, em meados do século XIX, cada inovação nesse campo
serviu para conectar médicos, pacientes e outros profissionais de saúde, viabilizando serviços
cada vez mais avançados e assertivos.
Telefone, rádio, aparelho de fax e até circuitos fechados de televisão foram utilizados
para melhorar as condições de saúde por todo o mundo antes do surgimento da internet.
Cada uma delas é possível graças ao desenvolvimento de alguns pontos chave, como a
inteligência artificial, coleta e curadoria de dados e a combinação de diferentes visões sobre a
medicina.
A seguir, reunimos 12 das mais populares tecnologias que vêm ganhando força em todo
o mundo.
Esse segmento procura extrair o melhor da visão ocidental, que foca no tratamento de
doenças, e da visão oriental, centrada numa abordagem integral e preventiva.
Junto a ferramentas que colhem e armazenam dados sobre os pacientes – como big data
e mapeamento genético -, essa nova visão possibilita ações altamente eficazes na prevenção
de doenças.
Afinal, informações sobre os genes permitem que riscos para determinadas patologias
sejam calculados e o paciente tome atitudes para evitar seu adoecimento.
Gestão E Eficiência
A saúde é um dos setores que mais se beneficiam com ferramentas de gestão aplicadas
adequadamente.
O sistema lê o código de barras colado nos tubos com amostras dos exames de pacientes,
e os direciona até a máquina que fará a análise sem qualquer intervenção humana.
A novidade viabilizou menos coletas e mais conforto, pois o mesmo tubo serve para
diferentes exames laboratoriais.
São sistemas que reúnem agenda, dados financeiros, estoque, limpeza, inventário de
equipamentos médicos e outras informações cruciais para o bom funcionamento das unidades
de saúde.
Prontuário Eletrônico
O prontuário eletrônico do paciente (PEP) faz parte dos sistemas que auxiliam na gestão
de dados médicos, reunindo diferentes documentos em formato digital – laudos, receituários,
atestados, etc.
O PEP segue as exigências de normas como a Resolução CFM 1.821/07, que autorizou
a substituição do papel por arquivos digitais e orienta sobre a obtenção e guarda desses
documentos.
Bulário Online
Farmacêuticas, empresas criadoras de softwares de gestão médica e outras companhias
disponibilizam diferentes modalidades de bulário online.
Entretanto, esse sistema tem limitações, pois é preciso baixar as bulas em PDF.
Mais modernos, outros bulários oferecem opções como pesquisa e acesso inteiramente
na web.
Afinal, elas lidam com informações pessoais e de saúde dos pacientes, como dados
bancários e o histórico de atendimentos, reunido no prontuário eletrônico.
Além de antivírus eficientes, redes wi-fi seguras e senhas fortes, elas têm
disponibilizado duplo fator de autenticação, firewall e até criptografia, a fim de garantir que
apenas pessoas autorizadas visualizem os documentos.
Big Data
Big data é como chamamos a quantidade maciça de dados compilados na era digital.
Mencionamos, acima, que é possível prever eventos adversos, calculando o risco de uma
doença com base em informações genéticas e no histórico presente no prontuário eletrônico
do paciente.
Junto à big data, a internet das coisas pode conectar aparelhos e informações dentro de
um hospital ou laboratório, facilitando a automatização de processos e reduzindo a sobrecarga
de trabalho dos profissionais de saúde.
Dessa forma, o próprio paciente é alertado quando está com a pressão alta, e pode adotar
medidas para baixá-la.
Fidelização De Pacientes
Além de dados sobre os procedimentos médicos realizados, o prontuário eletrônico
contém informações mais gerais, como o aniversário do paciente ou suas preferências.
Elas podem ser utilizadas para fidelização através de um e-mail parabenizando o cliente,
ou inspirar o tema de um evento realizado pela unidade de saúde.
Afinal, compreender a dinâmica genética permite que sejam feitas edições nos genes,
corrigindo alterações que provocam doenças até hoje incuráveis.
A técnica CRISPR-CAS 9 é um dos trabalhos mais avançados nesse campo, permitindo
que cientistas isolem e mudem trechos do DNA com genes causadores de doenças hereditárias.
Telemedicina
A telemedicina utiliza tecnologias da informação e comunicação para superar a distância
geográfica e levar atendimentos de saúde para pacientes em qualquer localidade.
Laudos a distância e segunda opinião médica são serviços ofertados por empresas de
telemedicina no Brasil.
Pelo mundo, nações como os Estados Unidos autorizam até mesmo consultas remotas,
a exemplo do programa focado em oncologia para pacientes veteranos de guerra.
Por isso, elas estão cada vez mais presentes em operações, diminuindo cicatrizes e o
tempo de recuperação do paciente.
Big data e machine learning também fazem parte do universo da inteligência artificial,
resultando em aplicativos que auxiliam os profissionais de saúde.
A tecnologia foi eficaz no apontamento de possíveis casos de câncer e pode dar suporte
para que médicos priorizem rapidamente esses pacientes.
Startups
A quantidade e variedade de healthtechs – startups na área da saúde – tem crescido por
todo o mundo, e isso não é à toa.
Com foco em soluções ágeis, baratas e escalonáveis (que podem ser reproduzidas), esse
modelo apresenta serviços inovadores para suprir as demandas do setor.
Atualmente, o Brasil conta com plataformas que usam gamificação para o tratamento
de pacientes, como a Afinando o Cérebro – que estimula pessoas com Distúrbio do
Processamento do Som, amenizando os sintomas da doença.
Há ainda startups que criaram aplicativos como o Cuco, um personal de saúde que
analisa as possibilidades de desenvolvimento de doenças crônicas e sugere a correção de
comportamentos prejudiciais, a exemplo do sedentarismo e alimentação inadequada.
Essas empresas surgem para atender aos pacientes que não podem pagar por planos de
saúde, mas não querem aguardar meses para realizar um procedimento pelo SUS.
Conclusão
Neste artigo, conhecemos os conceitos, histórico e diferentes exemplos de tecnologias
na saúde que parecem bastante futuristas, mas já estão presentes no dia a dia de pacientes,
gestores, médicos e outros profissionais do setor.
Cada uma dessas ferramentas exige conhecimentos sobre o mundo digital e o mercado
de saúde, que tem particularidades como a legislação e caráter humanitário.
Se você está buscando crescimento na área da saúde, aposte em um dos nossos cursos
de formação, navegando pelo site.
Visite também nosso blog para ficar por dentro das principais tendências em tecnologia
e inovação.
Isso porque tecnologias atuais e futuras podem ser aplicadas no dia a dia de clínicas,
consultórios e hospitais, melhorando a qualidade dos cuidados ao paciente.
Assim como em outros setores, as empresas que apostam em inovação na saúde saem
em vantagem em um mercado cada vez mais competitivo.
Se você procura informações sobre as novas tecnologias na área da saúde e quer saber
o que esperar das inovações em clínicas para 2019 e anos seguintes, siga a leitura.
Hoje, por exemplo, um transplante de rim ou de córnea pode soar como algo banal, mas
esse é um tipo de procedimento que a humanidade sequer imaginava até boa parte do século
XX.
O experimento não obteve sucesso, mas abriu um precedente para que, nos anos 1950,
órgãos pudessem ser transplantados com segurança, sendo a rejeição combatida através de
drogas imunossupressoras.
Avanços nesse campo continuam e, em breve, cientistas esperam gerar órgãos eficientes
com o auxílio de impressoras 3D.
O mesmo raciocínio vale para outros segmentos da saúde, que serão transformados por
inovações.
Algumas delas, como a telemedicina e a inteligência artificial, já são realidade em
unidades de diversos países, incluindo serviços no Brasil.
Redução nos custos: com base em novas tecnologias, é preciso menor investimento para
prevenção, consultas, exames e tratamentos. Um exemplo é o uso da internet para o
compartilhamento de arquivos, o que reduz ou até elimina a necessidade de deslocamentos
frequentes
Monitoramento remoto de pacientes: já acontece mesmo em tempo real, graças à
internet
Diminuição do tempo: inovações como as cirurgias robóticas (minimamente invasivas)
resultam em menor tempo de operação e cicatrizes reduzidas. Assim, o paciente precisa de um
período menor para recuperação
Maior produtividade: equipes que contam com tecnologias inovadoras podem deixar de
lado tarefas repetitivas e se dedicar a ações técnicas ou estratégicas
Simplicidade: ferramentas inovativas são construídas para realizar atividades complexas
automaticamente, facilitando sua compreensão e manuseio
Maior conveniência: dispositivos têm sido desenvolvidos, por exemplo, para permitir
que pacientes realizem seu tratamento fora dos estabelecimentos de saúde
Autonomia do paciente: wearables e aplicativos permitem que as pessoas monitorem
suas condições de saúde e realizem atividades para melhorar a qualidade de vida. É o caso de
diabéticos, que podem reduzir a taxa de açúcar no sangue a partir de uma dieta equilibrada.
Novas tendências e tecnologias na área da saúde
Como serviço essencial para uma vida digna, a saúde evolui a partir de comportamentos
e mudanças na sociedade.
Uma das mais expressivas está na idade da população, o que implica em diferentes
necessidades e cuidados.
Essa mudança no perfil populacional pede um novo olhar sobre as prioridades na área
da saúde, transferindo o foco das doenças agudas e epidemiológicas para males crônicos,
cardiovasculares e incapacidades.
Estudos constatam ainda que os brasileiros deverão buscar cada vez mais os serviços de
saúde e que o período de ocupação dos leitos hospitalares será estendido.
Inclusive, vale dizer que esse enfoque preventivo tem inspirado algumas inovações na
área da saúde, como veremos a seguir..
No Brasil, bancos de dados conectados já são utilizados com sucesso pelo Ministério da
Saúde.
Eles unem informações importantes, permitindo a avaliação e estimativas que servem
como base para programas de prevenção e rastreamento de patologias e fatores de risco.
Outra aplicação relevante ocorre na medicina de precisão, que tem como objetivo
personalizar tratamentos para que se tornem mais eficazes.
Como explica este artigo sobre o uso de big data em saúde, de autoria de Alexandre
Dias Porto Chiavegatto Filho, a tecnologia é essencial para formar e integrar bases de dados
imensas, permitindo a sua comparação.
O big data permitirá o cruzamento de informações para ampliar o tamanho das amostras
em pesquisas científicas sobre medicamentos e tratamentos.
Após algumas décadas, será possível identificar, por exemplo, se uma medicação com
determinado princípio ativo combate a enxaqueca em mulheres com mais de 40 anos.
#2 Telemedicina
Telemedicina na área da saúde
Inovação na área da saúde: Telemedicina
Por estarem em locais remotos, essas pacientes teriam que percorrer longas distâncias
para realizar o pré-natal adequado.
O evento tem relação estreita com os transtornos mentais, muitas vezes negligenciados
e estigmatizados.
O uso da realidade virtual (em inglês, virtual reality ou VR) pode ser uma alternativa
para o atendimento dessas populações.
Em um futuro próximo, a expectativa é que a maioria dos objetos de uso comum esteja
conectados à rede, dando origem a uma maior comodidade em residências, empresas e locais
públicos.
A casa de um idoso, por exemplo, poderá contar com sensores no chão para identificar
quedas e notificar cuidadores, familiares ou até serviços de emergência, como o SAMU.
Um indivíduo com pressão alta pode usar um relógio para colher e armazenar
informações sobre a pressão sanguínea, frequência cardíaca e outras.
Compartilhando esses dados com seu médico, será possível controlar melhor a pressão,
prevenindo eventos agudos e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
A tecnologia envolvida nele não permite que usuários alterem informações inseridas
anteriormente, preservando os registros originais e aumentando a credibilidade.
Por evitar fraudes em bancos de dados, o blockchain poderá dar base a registros
fidedignos sobre os pacientes, acabando com a contestação de diagnósticos e repetição de
procedimentos médicos.
Outra vantagem será a restrição dos dados compartilhados, que poderá ficar nas mãos
do paciente.
Ao consultar um ginecologista, por exemplo, uma mulher não precisará mostrar todo o
seu histórico ginecológico.
Quando apoiados por big data e conceitos científicos, os cálculos realizados pelas
máquinas se tornam ainda mais assertivos, chegando a detectar anomalias e até patologias.
#7 Impressão 3D
Parece obra de ficção, mas fabricantes já estão produzindo pâncreas artificiais capazes
de substituir o órgão original sem prejuízos ao paciente.
#8 Biossensores e rastreadores
Comparando dados de pacientes a materiais de reconhecimento biológico, os
biossensores e rastreadores analisam as condições de saúde, auxiliando na detecção de
doenças.
Nos Estados Unidos, são usados há alguns anos para acompanhamento de sintomas em
pacientes com males como hepatite C e Aids, além de medir a taxa de álcool ou oxigênio no
sangue.
Pequenos e portáteis, esses equipamentos apresentam potencial para a identificação de
patologias infecciosas, o que levou uma equipe de pesquisadores da Universidade de São Paulo
(USP) a trabalhar num biossensor para o diagnóstico da dengue.
Em breve, o dispositivo poderá tornar o diagnóstico da doença mais rápido, por meio da
identificação da proteína NS1, presente na corrente sanguínea poucos dias após a infecção pelo
vírus.
#9 Medicina genômica
Medicina genômica
Inovação na área da saúde:
Medicina genômica
Tanto é assim que alguns países investem na genômica para investigar relações entre
alterações genéticas e patologias, criando políticas públicas para minimizar esses problemas.
Pedidos urgentes são disponibilizados em tempo real, eliminando filas de espera por
resultados.
Conclusão
Por isso, não espere mais para modernizar sua clínica, consultório ou hospital através
de ferramentas como a telemedicina.
Deixe que a Morsch dê o suporte para sua equipe aproveitar ao máximo os benefícios
do serviço de laudos médicos à distância.
Entre em contato para mais detalhes, ou peça agora seu teste grátis.
Saúde mental: é necessário aumentar recursos em todo o mundo para atingir metas
globais – Organização Pan-Americana da Saúde. OPAS Brasil. 2018.
Genômica para a saúde. OMS prevê avanços na luta contra doenças mórbidas e
genéticas. Revista Pesquisa Fapesp. 2002.
O Big Data realmente provou que vale a pena na pandemia de Covid-19. Desde rastrear
a exposição ao vírus até quebrar o genoma do vírus, os sistemas que dependem de Big Data
podem funcionar de forma mais rápida e eficiente do que os pesquisadores humanos jamais
poderiam. Esses sistemas serão o futuro do diagnóstico.
A era atual é assustadora em termos de saúde pública, mas também devemos lembrar
que tempos de agitação geram maior mudança social e tecnológica. A pandemia do
Coronavírus está provando ser um momento de inovação para os sistemas públicos de saúde,
e o futuro parece brilhante para o setor médico. Uma gama de novas tecnologias de saúde está
sendo estudada, e seus usos nos permitirão fazer coisas na medicina com as quais só
sonhávamos antes.
A Realidade Virtual (RV) ocupa um lugar especial quando falamos sobre a importância
da tecnologia na área da saúde. Suas inúmeras aplicações estão mudando a maneira como os
médicos estão tratando os pacientes. O uso da RV vai além de apenas ajudar os pacientes,
também pode auxiliar os cirurgiões a planejar melhor cirurgias complicadas e os médicos
podem usar a tecnologia para aprimorar suas habilidades.
Blockchain foi inventado pelo Bitcoin para facilitar a troca de criptomoedas – mas seu
uso em outros setores estão sendo explorados. Por exemplo, ele pode ser usado para
compartilhar dados de pacientes para que seja seguro. Pacientes e médicos podem ter acesso
imediato a registros onde quer que estejam, e podem transferir registros instantaneamente entre
hospitais, instituições e profissionais de saúde.
Embora algumas pessoas possam não levar a tecnologia Blockchain muito a sério
(acreditando que não terá um impacto significativo) na realidade, essa tecnologia pode
desempenhar um papel fundamental na manutenção de registros financeiros e registros
eletrônicos de saúde precisos e seguros. Portanto, não é surpresa que as empresas da área de
saúde estão investindo nesse mercado.
As maravilhas da Telessaúde
Os serviços de telessaúde vieram à tona em 2020, quando a pandemia de Covid-19
introduziu uma nova maneira de atender os pacientes. Mesmo quando não há pandemia, o
Virtual Care é particularmente benéfico para pacientes que vivem em áreas rurais ou remotas
e não podem viajar regularmente para encontrar especialistas médicos.
Por exemplo, considere um paciente com uma doença contagiosa. Apesar de todas as
medidas de proteção que um paciente toma, ainda há o risco de que a doença possa se espalhar
para outras pessoas na clínica. Uma visita de vídeo elimina completamente esse risco.
Pacientes que não têm uma condição transmissível também se beneficiam da Telessaúde.
Isso acontece principalmente devido às tecnologias atuais e futuras que estão sendo
aplicadas no dia a dia de clínicas, consultórios e hospitais,ajudando a melhorar o atendimento
e os cuidados com o paciente.
Tais tecnologias podem ser usadas até mesmo por profissionais e gestores de pequenas
clínicas e consultórios, para que elas também se beneficiem.
Mas, para que isso seja possível, é preciso que elas conheçam as tecnologias que já
existem e qual o seu potencial para seu estabelecimento.
Dessa forma, se você está buscando informações acerca das novas tecnologias na área
da saúde e deseja saber as tendências para 2022 e anos seguintes, continue lendo este artigo.
Boa leitura!
Tal parceria existe há séculos, e ela é fundamental para a evolução que vem acontecendo
em ambos os setores.
Isso se dá pois a saúde cria as demandas, e a tecnologia aprimora o seu aparato para
suprir tais demandas.
Por esse motivo, o Governo Federal faz campanhas de vacinação em massa, para a
imunização e erradicação da poliomielite, rubéola, tétano, entre outros males.
Por esse motivo, a tecnologia na saúde tem sido cada vez mais usada e explorada em
todo o mundo.
A tecnologia é extremamente importante pois ela gera muitos impactos na forma que
são feitos os tratamentos das doenças, e também na gestão da saúde e no acompanhamento dos
pacientes.
Dessa forma, a tecnologia permite a tomada de decisões de uma forma mais acertada.
Com tais ferramentas a área da saúde consegue fazer o levantamento das informações
sobre os pacientes, bem como saber das ações preventivas que precisam ser tomadas para
diminuir o risco de doenças.
Além disso, usando as tecnologias na saúde com foco na prevenção das condições que
geram determinadas doenças é possível diminuir os custos operacionais que o SUS e os planos
de saúde possam vir a ter.
Principais benefícios
As novas tecnologias utilizadas na medicina vêm impactando tanto nos cuidados com a
saúde, quanto com a relação existente entre o médico e o paciente.
Isso aconteceu pois agora é possível fazer o monitoramento por wearables, dando mais
autonomia e responsabilidade para os pacientes.
Além disso, a tecnologia na saúde ajudou desde a educação na área de saúde até a prática
clínica, fazendo a promoção da saúde e a prevenção de doenças.
Diversas invenções e tecnologias ajudaram nos cuidados com a saúde, tais como:
Exames;
Tratamentos, e;
Prevenção.
Em relação aos equipamentos médicos, é importante destacar a descoberta dos raios-X
e o seu uso para observar as partes internas do corpo humano,feitas pelo físico alemão Wilhelm
Conrad Rontgen.
No ano de 1895, ele fez a primeira radiografia em sua esposa , começando assim o
estudo do organismo de uma forma não invasiva, o que não acontecia antes, pois o exame dos
órgãos e tecidos eram feitos somente com cirurgia exploratória.
A realização de transplantes
A comunicação por meio das tecnologias da informação e comunicação – TICs, entre
outros
Hoje em dia, com a popularização da internet, foi possível construir sistemas modernos,
igual os que são usados nas plataformas de telemedicina.
Ou seja, elas são referentes às coisas tangíveis. E sobre elas podemos citar duas
características:
Tudo isso causou uma sobrecarga no SUS e, para que fosse possível atender toda essa
demanda, a solução foi recorrer às tecnologias para saúde pública.
Além disso, a grave crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus exigiu
ainda mais profissionais para trabalhar na linha de frente, leitos, medicamentos e aparelhos,
como os de respiração mecânica, por exemplo.
E, mesmo o SUS sendo um dos mais eficientes sistemas de saúde do mundo, ele é
prejudicado devido a sua má gestão e ao desvio de verbas.
Conforme a OMS , cerca de 40% dos gastos com saúde são desperdiçados devido a
ineficácia da sua administração.
Para você ter uma noção, são cerca de R$ 164 bilhões ao ano que não são investidos no
setor.
Dessa forma, é possível entender o quanto é preciso investir em tecnologias para saúde
pública, para evitar filas de leitos, ajudar na distribuição de medicamentos, agilizar os
diagnósticos e muito mais.
Assim, alguns tecnologias que podem ser usadas na saúde pública são:
Prontuário eletrônico;
Telemedicina;
Sistemas de gestão;
Aplicativos;
Ferramentas de biometria;
Câmeras de monitoramento;
Cloud computing;
Testes Laboratoriais Remotos (TLRs).
Exemplos das últimas inovações tecnológicas para a área da saúde
tecnologia e saude medica touch screen
Isso porque, como é possível atender aos pacientes sem que haja contato físico e, mas
de forma acolhedora?
Como diagnosticar uma doença que os sintomas ainda estão sendo descobertos?
Estas e outras perguntas fizeram com que fosse feita uma edição do Prêmio Abril &
Dasa de Inovação Médica voltada para o combate à Covid-19.
Por isso, logo abaixo vamos mostrar as 5 maiores inovações tecnológicas na saúde que
foram feitas no decorrer da pandemia do novo coronavírus.
Essa inovação na saúde é feita por meio do uso inteligente dos dados coletados na
triagem de pacientes em clínicas e hospitais logo após o resultado positivo para Covid-19.
Entretanto, isso foi um tremendo desafio: como testar milhões de pessoas em um período
de tempo curto?
Tal dispositivo faz testes moleculares sem precisar de uma estrutura laboratorial, por
meio da detecção do material genético do Sars-CoV-2.
Ele foi feito para ser usado em consultórios, unidades de saúde, hospitais e empresas.
Ela foi desenvolvida pelo Instituto René Rachou/Fiocruz Minas junto com a empresa
Visuri, recebendo o apoio do Instituto Serrapilheira.
Diagnóstico por meio de análise de imagens radiológicas e Inteligência Artificial (IA):
RadVid19
Essa nova tecnologia também foi essencial no combate ao Covid-19.
Por meio de algoritmos que acessam um banco de dados que possui mais de 25 mil
tomografias de tórax, a IA ajuda os médicos a analisar as imagens para detectar casos de
Covid-19.
Essa nova tecnologia recebeu o nome de RadVid19 e médicos do país inteiro podem
usar.
Pois, além de soluções igual o Cloud Computing e Big Data, a chegada do 5G no país
também vai causar um impacto bastante significativo no setor, devido a sua conectividade que
irá impulsionar ainda mais a interação.
Dessa forma, não fica sendo mais necessário que os hospitais e clínicas contratem
muitos especialistas que irão ficar responsáveis somente pelos laudos, o que representa uma
economia considerável para esses locais.
Além disso, não é mais necessário que os pacientes se desloquem até centros de
referência para conseguir acesso a diagnósticos confiáveis e de uma forma rápida.
Por meio da plataforma de telemedicina, todos os dados referentes aos exames são
enviados em tempo real para os especialistas qualificados.
Outra grande vantagem é que os pedidos urgentes podem receber os seus laudos até
mesmo em tempo real.
Ou seja, agora é possível que a unidade de saúde contrate os laudos e, nesse período,
utilize os aparelhos de última geração sem custo.
Conclusão
tecnologia e saude medicas conversando
A ascensão das novas tecnologias na área da saúde foi notória especialmente durante os
momentos mais críticos da pandemia da COVID-19.
Dessa forma, o cenário de calamidade vivido no último ano não só expôs velhas falhas
dos sistemas de saúde no Brasil, como também reforçou o quanto era necessário o
desenvolvimento de inovações tecnológicas para atender a demandas que, até aquele
momento, não pareciam urgentes.
Nesse sentido, tecnologias como Cloud Computing, Internet das Coisas e Big Data,
oferecidas pela Vivo Empresas, fizeram e continuarão fazendo toda a diferença.
Isso porque, a partir de agora veremos muitos avanços tecnológicos e, a maioria deles,
certamente irão fazer parte dos serviços de saúde.
Por isso, os hospitais e clínicas de todo o país devem se preparar para poder investir
cada vez mais em novas tecnologias, proporcionando assim ainda mais comodidade e
segurança para seus pacientes.
1. Telemedicina
É uma maneira de democratizar o acesso a consultas e garantir o acompanhamento
médico, a realização de diagnósticos, a interpretação de exames e a emissão de pareceres à
distância. Trata-se de uma área da Telessaúde que viabiliza o suporte médico de modo remoto
por meio do apoio de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).
2. Big Data
A tecnologia Big Data compreende a aquisição, gestão e o uso de uma grande
quantidade de informações. Sendo assim, este sistema é integrado com vários bancos de dados
conectados, permitindo a partilha desses dados com o Ministério de Saúde e outros órgãos
ligados à área médica.
3. Inteligência artificial
A inteligência artificial consiste em uma vertente da ciência da computação que cria
equipamentos tecnológicos com o objetivo de simular o pensamento e a capacidade humana.
Deste modo, é possível analisar exames, raciocinar, analisar padrões, fazer diagnósticos mais
precisos, integrar informações sobre patologias, tomar as melhores decisões e solucionar
eventuais problemas.
O uso de sistemas inteligentes na medicina é uma prática que tende a crescer cada vez
mais. A introdução desse tipo de tecnologia otimiza o trabalho dos médicos e profissionais de
saúde, agiliza o tratamento e traz economias para o estabelecimento de saúde.
acessibilidade: qualquer membro da equipe médica com login e senha pode ter acesso
às informações que estão ali armazenadas;
segurança: o acesso é restrito e qualquer tentativa de invasão no sistema por terceiros
mal intencionados não tem sucesso;
produtividade da equipe: com o acesso rápido e prático, os profissionais perdem menos
tempo nas buscas.
5. Blockchain
A tecnologia Blockchain traz segurança para os bancos de dados utilizados na saúde,
proporcionando maior confiabilidade ao dar a permissão de acesso às informações de pacientes
somente a pessoas autorizadas.
Esse mecanismo não permite que os usuários façam alterações nas informações que
foram inseridas anteriormente. Isso significa que os registros originais são preservados,
característica que traz mais confiabilidade e credibilidade aos documentos.
6. Impressão 3D
A impressora 3D possibilita a impressão de objetos em formatos tridimensionais, por
meio do seu molde digital. Médicos e cientistas do mundo inteiro já utilizam esta tecnologia
para recriar vasos sanguíneos, tecidos e até mesmo órgãos inteiros do corpo humano, para fins
de transplante.
7. Realidade Virtual
A Realidade Virtual oferece a imersão dos pacientes em um ambiente novo e diferente
da realidade, por meio do uso de recursos visuais e auditivos, como displays, óculos VR ou
headsets. Esta tecnologia é muito utilizada por estudantes residentes que estão em treino, pois
auxilia na realização de cirurgias e procedimentos mais invasivos. O uso deste sistema
inteligente tende a crescer cada vez mais na área da medicina.
O investimento em novas tecnologias na área da saúde é uma tendência global cada vez
mais forte. A introdução de máquinas de última geração propicia um atendimento optimizado,
auxilia no diagnóstico de doenças e permite um tratamento mais ágil e eficiente aos pacientes.
Este é só o começo de uma época marcada pela evolução tecnológica. Mas afinal, o que
será que essas ferramentas modernas reservam para a medicina no futuro?
TAGS:
Para te ajudar a ficar por dentro do assunto, apresentamos o que há de mais atual no
tema no país. Portanto, se você quer se atualizar sobre o uso da tecnologia aplicada à saúde,
esse texto é para você! Continue a leitura e esteja preparado(a) para o futuro!
Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial é um dos assuntos mais em alta em nossa sociedade. E as
pesquisas que envolvem essa tecnologia com a área da saúde estão a todo vapor.
Ele indica possíveis tratamentos, apresenta as evidências científicas para tal, assim como
o grau de risco e efeitos colaterais possíveis que podem ser desenvolvidos. Ou seja, ele auxilia
o profissional na tomada de decisão, oferecendo um embasamento científico para esta escolha.
Ou seja, na IoT são aplicadas soluções que conectam dois dispositivos onde haverá um
envio de informação, que possibilitará maior autonomia do paciente e um melhor
monitoramento no tratamento.
Telemedicina
A telemedicina é a troca de informações clínicas por meio de recursos tecnológicos para
lugares onde a distância é um fator impeditivo. Sendo assim, essa prática inovadora traz
benefícios tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes.
A telemedicina tem como ponto forte a emissão de laudos médicos à distância. Com a
utilização de softwares específicos é possível obter laudos mais detalhados de forma muito
mais ágil. Ou seja, você reduz o prazo de entrega dos resultados dos exames ao paciente,
aumenta a produtividade da sua equipe e diminui custos na área da saúde com armazenamento
de documento físico.
A Mais Laudo pode te ajudar!
Ao contratar o serviço de laudo à distância com a Mais Laudo Telemedicina, você paga
apenas pelo laudo emitido. Além disso, conta com a qualidade de uma equipe de profissionais
responsáveis e ainda otimiza o fluxo de exames de forma simples.
E tudo isso com a garantia de que os laudos serão entregues em até 12 horas. Quer saber
mais sobre nosso serviço? Fale com um de nossos consultores para mais informações!
Mas isso é só o começo. Muito ainda está por vir no ano de 2023 em relação a inovações
na saúde. Neste artigo, você verá:
Como se dá a aplicação da tecnologia na saúde
Tendências na área em 2023
Como fazer uso das tecnologias no setor.
Como se dá a aplicação da tecnologia na saúde
Durante a pandemia de covid-19, ficou evidente como o uso da tecnologia na saúde foi
essencial para a superação da crise sanitária. Além das soluções biomédicas, como vacinação
e testes rápidos de detecção, o avanço na digitalização também foi fundamental para o
enfrentamento da emergência.
Esse serviço, focado no atendimento a distância via aplicativo, permite que usuários
tenham acesso à comunicação com a equipe médica 24 horas por dia. Dessa forma, é possível
relatar sintomas e ser acompanhado remotamente durante o tratamento. A consulta virtual é a
base desse sistema, sem descartar o contato presencial, quando necessário.
IoMT
O uso de dispositivos de Internet das Coisas Médicas (IoMT – uma derivação da
tecnologia de IoT) vem crescendo consistentemente, e esse processo terá continuidade ao
longo deste e dos próximos anos.
Conforme o relatório Global Internet of Medical Things (IoMT) Market Size, publicado
em agosto de 2022 pela Research and Markets, espera-se um crescimento anual composto
(CAGR) de 24,6% desse mercado até 2028.
AI e Machine Learning
A Inteligência Artificial (AI) pode ser usada na busca por novos medicamentos e
possíveis tratamentos para doenças existentes. Ao apostar nessa tecnologia, empresas da área
de saúde reduzem custos, principalmente por não terem que investir em testes físicos e, sim,
em simulações para chegarem aos resultados que buscam.
Big Data
Bancos de dados avançados e tecnologias analíticas impulsionam cada vez mais o big
data no setor de saúde. O uso de wearables gera um sem-número de informações que podem
ser utilizadas, por exemplo, para diagnósticos médicos.
Com o uso das ferramentas corretas, a área de saúde pode utilizar os dados para tomada
de decisões que apoiem os pacientes de maneira mais rápida e precisa.
Isso será possível graças à alta qualidade da 5ª geração em conectividade, que está
trazendo mais estabilidade, velocidade e redução da latência. Esses fatores são essenciais para
trazer confiabilidade às operações remotas, viabilizando o uso de robôs manipulados
virtualmente.
Para isso, é necessária uma conectividade estável em uma rede protegida, amparada por
aplicações em nuvem integradas. A segurança da informação deve permear todo o processo,
proporcionando a inviolabilidade dos dados e a adequação da empresa à LGPD.
Com as soluções em saúde da Vivo Empresas, sua organização médica garante uma
arquitetura digital completa. São recursos sob medida para conectividade, estrutura,
relacionamento com pacientes, segurança, controle de custos e assistência em todo o Brasil
para consultórios, clínicas ou hospitais.
Essas tendências de tecnologia na saúde são apenas o começo: ainda veremos muitos
avanços, e a maioria deles, certamente, se tornará parte dos serviços de saúde. Para saber mais
novidades, confira também:
Conheça 9 tendências em tecnologia na saúde para 2022
MARÇO 11, 2022
GABRIELA MARQUES
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As soluções tecnológicas vêm sendo ainda mais aprimoradas e novas ferramentas são
lançadas no mercado constantemente.
dificuldades de visão
Nos últimos anos, observamos o emprego cada vez maior da tecnologia na saúde.
Porém, em 2020, a pandemia do novo coronavírus forçou a adoção imediata de alternativas
para enfrentar a doença e manter o atendimento dos demais pacientes.
Desse modo, as soluções tecnológicas vêm sendo ainda mais aprimoradas e novas
ferramentas são lançadas no mercado constantemente, ainda mais com a implantação do 5G
no Brasil.
1. Telemedicina
Sem dúvida, a telemedicina continuará em alta em 2022. O uso da tecnologia foi
ampliado no Brasil, por meio da Portaria 467 do Ministério da Saúde, de 20 de março de 2020,
que liberou consultas, emissão de receitas, diagnósticos, laudos de exames e atestados médicos
à distância via internet.
Dessa forma, é possível atender pacientes em locais remotos, realizar mais consultas e
reduzir os custos. Entretanto, é necessário garantir a segurança dos dados do paciente em todo
o processo, além de um bom atendimento. Como solução, há diversas opções de sistemas de
telemedicina que oferecem desde teleconsulta à gestão integrada de todo o consultório.
2. Inteligência artificial
O uso de inteligência artificial na saúde se mantém como uma das principais tendências
em tecnologia na saúde também neste ano. De fato, a solução vem apresentando resultados
positivos e promissores que comprovam que o futuro é cada vez mais tecnológico e orientado
por dados.
Como exemplo, há cada vez mais ferramentas que utilizam o princípio de aprendizado
de máquina. Esse processo de aprendizagem profunda tem início com observações dos dados
com o objetivo de encontrar padrões e, assim, fornecer os melhores resultados sozinho.
Para isso, a máquina é treinada com uma grande quantidade de dados e algoritmos para
desenvolver a habilidade de aprender como executar a tarefa automaticamente, sem
intervenção humana ou com poucas instruções. Em seguida, um especialista avalia os
apontamentos da máquina e fecha o laudo.
Com isso, a inteligência artificial consegue entregar mais rapidez, precisão, qualidade,
acessibilidade e redução de custos para pacientes, profissionais e instituições envolvidas.
3. Telediagnóstico
Sem dúvida, uma das áreas da saúde digital que mais cresce no país é o telediagnóstico.
Neste ano, a tendência é ter ainda mais adesão e aprimoramento. Isso porque a tecnologia
otimiza o processo de emissão de laudos de exames ao facilitar o acesso a especialistas e
garante a efetividade da análise e a segurança dos dados.
4. Robótica
robótica na saúde
A Internet das Coisas (IoT) ganha ainda mais espaço neste ano na área de tratamento e
diagnóstico. Porém, só avançará com investimentos públicos e privado.
Essa abordagem inclui monitores de ECG e EKG e medições médicas como temperatura
da pele, frequência cardíaca, controle calórico, nível de glicose e leituras de pressão arterial.
6. Realidade aumentada
A realidade aumentada permite ver, em tempo real, elementos virtuais sobre o ambiente
físico de forma extremamente aprimorada. Para isso, utiliza dispositivos eletrônicos como
smartphones, tablets, óculos e até capacetes para visualizar e manipular objetos reais e virtuais
sem o uso das mãos, apenas pela interface do sistema.
O NGenuity é um sistema de televisão que captura a imagem do microscópio. Apresenta
duas imagens, divididas por filtros polarizados, em que é possível colocar os óculos 3D e
operar olhando diretamente para a tela ao invés do microscópio.
Sem dúvida, tem grande potencial para melhorar os serviços em saúde e a qualidade de
vida dos pacientes. Por isso, é uma das tendências em tecnologia na saúde em 2022.
Como exemplo, fornece imagens em 3D em tempo real para médicos, o que pode
beneficiar nos procedimentos. Estudantes e especialistas também podem aprender mais sobre
técnicas cirúrgicas por meio de sobreposições. Outra vertente é auxiliar médicos nos
diagnósticos.
7. Realidade virtual
Realidade virtual (RV) é um ambiente simulado por computador que proporciona efeitos
visuais, sonoros e até táteis ao usuário. Dessa forma, permite a imersão completa no cenário
virtual, como se a pessoa realmente estivesse presente ali. Para isso, utiliza tecnologias com
displays estereoscópicos, como os populares headsets (óculos especiais que transmitem a
simulação).
Por suas características, tem ganhado espaço em diversas áreas. Inclusive, na saúde.
Uma de suas aplicações é no tratamento de dor. Especialistas verificaram que o uso da terapia
da realidade virtual enche o cérebro com tanta informação que não deixa espaço para processar
as sensações de dor na mesma hora.
Muito além de distração, a técnica oferece uma experiência multissensorial que envolve
o paciente em um nível muito mais profundo do que assistir TV ou ler, por exemplo. Um dos
primeiros programas de RV é voltado para tratamento de queimaduras. A terapia também é
estudada para o momento do parto e no tratamento de doenças cardiológicas, neurológicas,
gastrointestinais e crônicas. Além de ser um instrumento altamente promissor, possui baixo
custo.
8. Medicina em 5G
A chegada do 5G no Brasil pode otimizar ainda mais a gestão na área de saúde. Isso
porque pode ser possível o processamento e análise de uma grande quantidade de dados
médicos, ajudando na tomada de decisões.
9. Healthtechs
Sem dúvida, uma das tendências em 2022 é a consolidação das empresas e startups
voltadas para tecnologia em saúde. As healthtechs cresceram absurdamente nos últimos anos
e hoje somam US$ 430 milhões em investimentos desde 2014, de acordo com a pesquisa
HealthTech Report Brasil 2020.
Esses negócios têm como objetivo resolver problemas do setor de saúde. Para isso,
oferecem soluções inovadoras que melhoram o acesso à saúde e a qualidade de vida dos
pacientes, que vão desde sistemas de diagnóstico por Inteligência Artificial (IA) até remédio
digital.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de
inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de
Medicina do Hospital Albert Einstein.
Inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT), robótica, Big Data e outras inovações
já são realidade no setor da saúde e impactam positivamente em diagnósticos, prevenção,
atendimento, tratamentos e também na relação entre médico e paciente.
Desse modo, é possível fazer a detecção de doenças graves em estágios iniciais, como
o câncer, aumentando consideravelmente o sucesso nos tratamentos.
Além disso, por meio da telemedicina o médico consegue debater o caso com um
especialista de outra localidade, que tem acesso ao exame e pode colaborar para a precisão do
diagnóstico e direcionamento do tratamento.
Melhora do atendimento
A conectividade permite também a melhora do atendimento. O agendamento de
consultas e exames online reduz os deslocamentos até clínicas e hospitais, além de diminuir o
tempo do paciente ou seu familiar ao telefone — esperando a disponibilidade do atendente
para fazer a marcação de horário.
É possível verificar datas e horários disponíveis e fazer o agendamento por conta própria
pela internet, em qualquer horário do dia. É uma praticidade para as pessoas que têm a rotina
corrida e também para as clínicas, que além de poderem trabalhar com um número menor de
funcionários, ficam com a agenda mais organizada, reduzem as filas e conseguem oferecer um
atendimento melhor ao paciente.
As informações ficam seguras na nuvem e podem ser acessadas por médicos e outros
profissionais que cuidam do paciente, inclusive de forma remota. Essa é uma maneira de
otimizar o trabalho de toda a equipe, ajudando o médico a propor o tratamento mais adequado.
A tecnologia traz ainda mais segurança ao paciente por evitar interações
medicamentosas e ajudar em situações de emergência — quando o indivíduo não tem
condições de relatar o ocorrido, mas precisa ser atendido de forma imediata.
Prevenção em foco
A prevenção pode ganhar mais destaque com a automação na Medicina. A Internet das
Coisas (IoT) é um exemplo: o desenvolvimento de dispositivos vestíveis, que medem os
batimentos cardíacos, pressão e outras informações biométricas, podem ser essenciais nos
cuidados preventivos dos pacientes.
Essa tecnologia pode ser útil para monitorar o tratamento dos pacientes em casa com o
uso de sensores, o que facilita o acompanhamento do médico a distância. Pode ser utilizada
também para fazer o monitoramento e a regulagem de equipamentos hospitalares utilizando a
internet.
O uso de prontuários eletrônicos pelos hospitais também permite que a instituição atue
de forma mais certeira na prevenção. Com os dados dos pacientes que frequentam a instituição,
é possível identificar antecipadamente as condições de saúde desse grupo e pensar em
programas preventivos, como de obesidade ou tabagismo, o que pode evitar gastos maiores
com tratamentos no futuro.
Redução de erros
Exames com diagnósticos mais precisos, técnicas cirúrgicas mais acuradas com o uso
da robótica, informações completas do paciente no prontuário eletrônico, entre outros fatores,
colaboram para a redução de erros que, como sabemos, podem ter sérias consequências quando
se trata de saúde.
Só o fato de eliminar o uso de papel para a realização dos procedimentos pode diminuir
consideravelmente as falhas.
A tecnologia na área da saúde não para de avançar e tem como resultado mais agilidade
nos processos, otimização da rotina do médico e outros profissionais de saúde e eficiência na
gestão de hospitais e clínicas. É fundamental acompanhar essas tendências para aumentar a
qualidade do atendimento, reduzir custos e proporcionar mais segurança e qualidade de vida
para os pacientes.
Já que estamos falando em inovação no setor da saúde, saiba também o que esperar da
inteligência artificial na Medicina!
Segundo pesquisa da Accenture, publicada pela Exame, 61% dos profissionais de saúde,
no Brasil, usam ferramentas de TI para observar pacientes, e 38% utilizam processos
eletrônicos na administração.
Tais práticas otimizam o tempo de consulta e trazem ainda outras vantagens para
médicos, pacientes e instituições de saúde. Confira!
Desse modo, é possível fazer a detecção de doenças graves em estágios iniciais, como
o câncer, aumentando consideravelmente o sucesso nos tratamentos.
Além disso, por meio da telemedicina, o médico consegue debater o caso com um
especialista de outra localidade, que tem acesso ao exame e pode colaborar para a precisão do
diagnóstico e direcionamento do tratamento.
Melhora do atendimento
A conectividade permite também a melhora do atendimento. O agendamento de
consultas e exames online reduz os deslocamentos até clínicas e hospitais, além de diminuir o
tempo do paciente ou seu familiar ao telefone — esperando a disponibilidade do atendente
para fazer a marcação de horário.
É possível verificar datas e horários disponíveis e fazer o agendamento por conta própria
pela internet, em qualquer horário do dia. É uma praticidade para as pessoas que têm a rotina
corrida e também para as clínicas, que, além de poderem trabalhar com um número menor de
funcionários, ficam com a agenda mais organizada, reduzem as filas e conseguem oferecer um
atendimento melhor ao paciente.
As informações ficam seguras na nuvem e podem ser acessadas por médicos e outros
profissionais que cuidam do paciente, inclusive de forma remota. Essa é uma maneira de
otimizar o trabalho de toda a equipe, ajudando o médico a propor o tratamento mais adequado.
Prevenção em foco
A prevenção pode ganhar mais destaque com a automação na Medicina. A Internet das
Coisas (IoT) é um exemplo: o desenvolvimento de dispositivos vestíveis, que medem os
batimentos cardíacos, pressão e outras informações biométricas, pode ser essencial nos
cuidados preventivos dos pacientes.
Essa tecnologia pode ser útil para monitorar o tratamento dos pacientes em casa com o
uso de sensores, o que facilita o acompanhamento do médico à distância. Pode ser utilizada
também para fazer o monitoramento e a regulagem de equipamentos hospitalares utilizando a
internet.
O uso de prontuários eletrônicos pelos hospitais também permite que a instituição atue
de forma mais certeira na prevenção. Com os dados dos pacientes que frequentam a instituição,
é possível identificar antecipadamente as condições de saúde desse grupo e pensar em
programas preventivos, como de obesidade ou tabagismo, o que pode evitar gastos maiores
com tratamentos no futuro.
Redução de erros
Exames com diagnósticos mais precisos, técnicas cirúrgicas mais acuradas com o uso
da robótica, informações completas do paciente no prontuário eletrônico, entre outros fatores,
colaboram para a redução de erros que, como sabemos, podem ter sérias consequências quando
se trata de saúde.
Só o fato de eliminar o uso de papel para a realização dos procedimentos pode diminuir
consideravelmente as falhas.
Especialistas não precisam mais estar presentes no local onde é realizado um exame
para emitir seu parecer, assim como podem ser realizadas teleconsultas para uma segunda
opinião, ou para orientações de um outro profissional em um caso de emergência, por exemplo.
Prontuário eletrônico
É a substituição das velhas fichas médicas em papel por registros digitais dos dados dos
pacientes. O uso de prontuário eletrônico não só agiliza o atendimento médico como minimiza
erros de transcrição e digitação de nomes e outras informações e facilita a integração entre a
equipe.
Softwares de gestão
Embora muitas vezes não pareça, um consultório é um negócio como outro qualquer.
Sendo assim, a gestão administrativa tem influencia direta sobre a qualidade do atendimento
prestado.
O uso de softwares organiza os fluxos de informações e otimiza processos
administrativos, auxiliando na gestão do corpo funcional, das finanças, suprimentos etc. Além
disso, podem ser integrados a outros sistemas e fornecem maior segurança das informações.
Impressora 3D
Parece coisa de ficção científica, mas a impressão 3D já é realidade em fábricas e
empresas de design. Na medicina, um bom exemplo de seu uso é a produção de órteses e
próteses ortopédicas, como membros robóticos.
Cloud Computing
A possibilidade de compartilhar serviços de TI em nuvem abriu uma série de
oportunidades de acesso à tecnologia de ponta. Isso porque, com o Cloud Computing, as
instituições não precisam investir na construção e manutenção de um parque tecnológico para
o desenvolvimento e suporte a sistemas internos.
Esses dispositivos podem coletar dados como pressão sanguínea, glicemia, batimentos
cardíacos, contar passos etc, atuando como monitores de saúde. O uso dos wearables dá ao
paciente maior participação no controle da sua saúde. Além disso, os dados podem ser
enviados para plataformas médicas, onde os profissionais têm acesso para realizar o
monitoramento de seus pacientes, ou seja, há muito mais controle sobre o tratamento.
Outro exemplo são os marcapassos cardíacos com sensores IoT. Integrados a uma
central, esses aparelhos são capazes de identificar anomalias e emitir alertas, permitindo uma
rápida intervenção médica. Esse tipo de tecnologia ainda pode ser integrada ao Big Data —
sistema capaz de analisar grandes volumes de dados.
A tecnologia na área da saúde não para de avançar e tem como resultado mais agilidade
nos processos, otimização da rotina do médico e outros profissionais de saúde e eficiência na
gestão de hospitais e clínicas.
Já que estamos falando em inovação no setor da saúde, descubra também o que esperar
da inteligência artificial na Medicina em nosso post especial sobre o assunto!
Tecnologias para saúde pública: conheça as principais aplicações
Laboratorio de Analises Clinicas Hilab | 04 mar 2021
O SUS, ainda que seja um dos sistemas de saúde pública mais eficientes do mundo,
sofre com má gestão e desvios de verbas. De acordo com a OMS (Organização Mundial da
Saúde), 40% dos gastos com saúde são desperdiçados por ineficácia administrativa. Em
números, seriam R$ 164 bilhões ao ano que deixaram de ser investidos no setor.
Quer saber como isso é possível? Então confira a lista que o Hilab preparou com as
principais tecnologias para saúde pública.
1. Prontuário eletrônico
Embora essa tecnologia ainda esteja longe de ser realidade em diversas cidades do
Brasil, o prontuário eletrônico é uma ferramenta das mais básicas e que mais pode auxiliar no
atendimento à população e na garantia ao direito básico previsto na Constituição Federal.
Já há uma lei que trata da utilização do prontuário eletrônico no SUS, ainda assim,
muitas unidades de saúde ainda utilizam o papel como forma de acessar as informações do
paciente. Além da demora na busca dos dados e na necessidade de investir em espaço físico,
o prontuário feito no papel pode tornar o controle do histórico ineficiente.
Por conta disso, informatizar o processo do prontuário é cada vez mais importante para
registrar todas ações tomadas durante um atendimento – no papel, isso pode passar
despercebido em meio a uma rotina tão agitada. O prontuário eletrônico ainda permite que as
medicações sejam controladas, e que todos os dados do paciente sejam acessados a qualquer
hora e de qualquer lugar.
2. Telemedicina
Outra tecnologia para saúde pública que pode ser utilizada e que traz grandes benefícios
é a telemedicina. Em tempos de pandemia como o que estamos vivendo isso é ainda mais
indicado. Isso porque a telemedicina permite que sejam realizadas consultas de forma remota,
ou seja, a distância.
As ferramentas de gestão para saúde pública auxiliam nas mais diversas áreas, como
atendimento, controladoria, logística, vigilância sanitária, epidemiológica e até controle de
zoonoses.
4. Aplicativos
Os aplicativos já são uma realidade na saúde pública brasileira, ainda que os usuários,
muitas vezes, enfrentem problemas de usabilidade. Mesmo assim, as secretarias municipais e
estaduais oferecem serviços que otimizam o tempo da população, evitam aglomerações e
contribuem para que mais pessoas sejam atendidas em menos tempo em todas as unidades de
saúde do Brasil.
A segurança das informações é outra vantagem da biometria, uma vez que, além dos
profissionais, somente o paciente pode ter acesso aos seus dados e histórico de saúde. Além
disso, a tecnologia ainda permite que somente os profissionais de saúde tenham acesso a
medicamentos controlados, evitando furtos e contribuindo com a manipulação de remédios
seja feita somente por pessoal autorizado.
6. Câmeras de monitoramento
Sim, câmeras de segurança também podem estar entre as possibilidades de tecnologia
para saúde pública. Sua instalação em hospitais, espaços de saúde e unidades de pronto
atendimento contribui com a integridade física de servidores, profissionais, pacientes e demais
pessoas que frequentam esses locais.
O monitoramento por câmeras também pode ajudar a evitar fugas de pacientes ainda em
tratamento, invasões a espaços com acesso controlado, dentre outros eventos que podem custar
a vida de pessoas e causar danos ao equipamento do Estado.
7. Cloud computing
Cloud computing é o nome dado ao armazenamento de informações e arquivos na
nuvem, ou seja, sem a necessidade de servidores e equipamentos de armazenamento. Por meio
de transmissão via internet, os dados dos pacientes ficam disponíveis a pessoal autorizado de
forma remota, ou seja, de qualquer parte do mundo.
Desta forma, é possível que um profissional da saúde do Sul do país, por exemplo, tenha
acesso às informações de um paciente que precisa de atendimento na região Norte. Com acesso
ao histórico, o diagnóstico, o atendimento e o tratamento ficam muito mais seguros e eficazes.
Também chamados de PoCT, ou Point of Care Testing, eles podem contribuir para
otimizar a rotina de hospitais e unidades de atendimento, possibilitando o atendimento a uma
demanda maior.
Os TLRs são ferramentas que tornam possível a realização de exames em qualquer local,
e não necessariamente dentro das dependências de um laboratório de análises clínicas
convencional. Com isso, ele ajuda na ampliação do acesso à saúde, principalmente em regiões
que não contam com laboratórios, como áreas periféricas de algumas cidades e aldeias
indígenas.
O que achou de conhecer um pouco mais sobre as tecnologias para saúde pública como
os Testes Laboratoriais Remotos? Quer entender um pouco mais sobre as vantagens dessa
ferramenta? Então clique aqui e saiba mais.
TECNOLOGIAS EM SAÚDE
Lilia Blima SchraiberAndré MotaHillegonda Maria Dutilh Novaes
GÊNESE DO CONCEITO
Difícil será falar da gênese do conceito ‘tecnologia’ sem referir o conceito de ‘técnica’.
Difícil também será separar o que a história reuniu: técnica e tecnologia na produção de
‘trabalho’.
Técnica (techné), dirá Ricardo L. Novaes (1996), é o termo grego para designar uma
‘ordem de produção’ que pressupõe um engendramento, uma criação de modos de fazer,
‘engenho e arte’. Trata-se, assim, de um saber-fazer que é simultaneamente um fazer e um
saber. Embora juntos na técnica, estas esferas foram alvo de valorização e desenvolvimento
desigual ao longo da história, conferindo à própria técnica ora um sentido maior de saber, ora
de produzir algo, sem nunca deixar de ser uma ação manual do homem.
A partir dos séculos XV e XVI, com a valorização do trabalho (ato de produzir produtos)
e, enquanto parte do desenvolvimento histórico do capitalismo, ocorrem mudanças das
relações entre a filosofia e a ciência, o trabalho manual e o intelectual, a teoria e a técnica,
culminando com o abandono da concepção de ciência como verdade desinteressada em prol
de sua acepção de conhecimento que nasce para o atendimento das coisas necessárias à vida
(Rossi, 1989), resultando, no século XIX, na enorme importância do trabalho para a
conformação da vida econômica e social.
De sua origem na modernidade a seu estabelecimento como conceito já nos anos 70-80
do último século, a ‘tecnologia em saúde’ é confundida com a própria tecnologia da medicina,
e, num claro movimento de sobrevalorização da possibilidade de intervir, ou da criação desta
possibilidade, até mais que a própria utilidade da técnica e seu produto, significou para muitos
uma espécie de ‘bem em si mesmo’, corporificado na existência de equipamentos e de
medicamentos. Os primeiros, principalmente, passam a ser o grande referente da noção de
tecnologia. Será somente quase ao final daquele século que se busca definir saúde em sua
positividade, a fim de conhecer os procedimentos de sua promoção – ‘tecnologias de saúde’ –
, de forma separada, ainda que complementar e interdependente, dos procedimentos da
medicina.
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DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO CONCEITO
A partir da década de 1980 do século XX, desenvolvem-se abordagens que enunciam
dois segmentos da ‘tecnologia em saúde’: os conceitos de ‘tecnologias de produto’
(equipamentos, medicamentos) e ‘tecnologias de processo’ (procedimentos). Estas abordagens
constituem respostas à indiferenciação com que vinham sendo tratados esses componentes da
tecnologia, mascarando a origem sócio-histórica das tecnologias de produto, que, conforme
Novaes (2006), articulam-se de formas específicas em contextos históricos particulares,
construindo processos complexos e ramificados em todas as etapas de sua criação e uso:
pesquisa, desenvolvimento, inovação e incorporação e utilização nos serviços de saúde.
Autores como Bruno Latour (2000) rejeitam o que consideram uma abordagem reducionista
no estudo das tecnologias que desconecta as contingências sociais da operacionalização
técnica.
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EMPREGO DO CONCEITO NA ÁREA DA SAÚDE NA ATUALIDADE
Diversos são os desdobramentos dessas elaborações primeiras acerca da ‘tecnologia em
saúde’ no Brasil. De tal modo, porém, elas próprias e as produções que se tomam como seus
desdobramentos são contemporâneos, que a partição entre o que é emprego atual e o que foi
desenvolvimento histórico dessa ‘tecnologia em saúde’ fica algo artificial. Contudo, tomou-se
aqui a inflexão que se dá a partir da conceituação de tecnologia que passa a incluir os saberes
e as possibilidades que daí emergem de criação do novo: as ‘inovações tecnológicas’ em saúde,
seja nas práticas da assistência médica, ou nas da saúde pública. Uma primeira dessas
inovações surge exatamente na e para a articulação entre essas práticas: são as diversas
elaborações em torno da noção de integralidade, com as conseqüentes ‘tecnologias de
integração’ das práticas de saúde.
Cabe aqui uma observação, no sentido de que se toda inovação tecnológica tem por base
um pensamento crítico acerca das práticas de saúde, nem todo pensamento crítico que se tece
acerca dessas práticas configura-se como tecnologias ou resulta nelas. Assim, muito da
reflexão acerca da integralidade dos cuidados ou dos próprios sentidos do cuidar em saúde
pertence à esfera da filosofia ou da teoria crítica nas ciências humanas e sociais. Para ganhar
sentido tecnológico, as proposições devem configurar concreta e materialmente arranjos de
trabalho. Algumas o fazem, voltando-se, em particular, para a atenção primária em saúde, cuja
necessidade de inovação está em sua inserção em uma dada forma de organização social da
produção dos serviços (e de sua distribuição): o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil,
modelo tecnológico de grandes exigências de integralidade (Pinheiro & Mattos, 2001, 2003,
2005). Nesse empreendimento, surgem as noções de ‘tecnologias simplificadas’ e ‘tecnologias
próprias’. A primeira noção corresponde à identificação da atenção primária como arranjo
tecnológico convencional apenas desprovido de tecnologia material relevante, daí ser
simplificado. Já as tecnologias próprias buscam denotar o específico dessa atenção, apontando
o caráter complexo do ‘saber tecnológico da integração das ações’ (Schraiber, Nemes &
Mendes Gonçalves, 1996) e operando uma distinção entre a complexidade da tecnologia
material e aquela assistencial, na produção dos cuidados.
Há, ainda, as inovações correlatas ao trabalho gerencial, com seus saberes tecnológicos:
o planejamento, a organização e administração, a avaliação dos serviços de saúde. São
proposições tecnológicas buscadas na tríade planejamento-produção de informação-avaliação
e que podem ser mais voltadas à organização da produção dos trabalhos ou mais voltadas às
interações entre sujeitos ali presentes. Nesta última direção, destaca-se o estudo de Ricardo
Rodrigues Teixeira (2003) com a proposição das ‘redes de conversações’, tecnologia em que
o autor insere o acolhimento como esfera interativa e comunicacional do trabalho em saúde.
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PARA SABER MAIS
ARENDT, H. A Condição Humana. 10.ed. Rio de Janeiro: Ed Forense-Universitária,
2001.
GADAMER, H-G. The Enigma of Health: the art of healing in a scientific age.
California: Stanford University Press, 1996.
O paper apresenta tendências de tecnologia na saúde para 2030 que vão mudar a forma
como as redes pública e privada operam. Os autores alertam que as mudanças não acontecerão
de maneira uniforme e em uma escala global, pois é necessário levar em consideração o
contexto social e econômico de países desenvolvidos e em desenvolvimento.
A tecnologia na saúde também será impulsionada por Apple, Google e Microsoft, que
já desenvolvem produtos e serviços para sistemas públicos e privados. Um exemplo são os
investimentos da Microsoft no projeto Inteligência Artificial para Covid-19 no Brasil
(IACOV-BR), reconhecido como uma das maiores inovações tecnológicas na saúde de 2020.
No entanto, no caso da tecnologia na saúde, não podemos resumir apenas a isso. Existem
diversas ferramentas tecnológicas em todos os ramos da saúde.
Um dos bons exemplos são os equipamentos médicos, que estão cada vez mais
avançados e assertivos com relação aos tratamentos de condições de saúde.
Exemplos disso são o monitoramento remoto das condições clínicas do paciente como
a frequência cardíaca, pressão arterial, entre outros.
No caso dos atendimentos, há ferramentas que são capazes de melhorar a forma com
que médicos e clínicas promovem o cuidado com os seus pacientes.
Para quem sabe utilizar as tecnologias a seu favor, a tendência é ganhar cada vez mais
espaço e atender mais pacientes.
Por outro lado, a tecnologia pode ser um desafio para aqueles que não sabem como
utilizá-la.
A tecnologia não é um rival do ser humano. Ela é uma aliada que pode acelerar nosso
desenvolvimento.
Pense nas recepcionistas de uma clínica ou consultório. Elas podem perder quase um
dia inteiro apenas confirmando consultas por ligação ou mensagem.
Elas não vão ser substituídas. Apenas sobrará mais tempo para outras atividades mais
produtivas.
A mesma coisa serve para os médicos, nenhum algoritmo conseguirá criar as conexões
que relações humanas desenvolvem.
Uma máquina pode entregar um diagnóstico certeiro (por meio de análises e estudos
médicos, feitos por humanos), mas o médico sempre será responsável por checar e discutir
aquilo que é melhor para o paciente.
Além disso, ao invés de gastar 10 minutos de uma consulta escrevendo no papel, você
pode gastar dois minutos digitando os dados do paciente em um prontuário eletrônico, e passar
o restante da consulta focado no paciente.
Por fim, a automatização garante integração, agilidade, redução de custos e, ainda, uma
maior produtividade para as clínicas e os consultórios.
Telemedicina;
Prontuário eletrônico;
Internet das coisas e monitoramento remoto;
Software médico de gestão para clínicas;
Diagnósticos personalizados;
Robôs-cirurgiões;
Nanomedicina.
Impactos da tecnologia na saúde
tecnologia na saude tela digital
Nesse sentido, algumas das inovações mais importantes dizem respeito ao uso da
nanotecnologia, monitoramento médico e outros. Confira alguns:
No entanto, com o passar dos anos, novos equipamentos e técnicas de tratamento foram
desenvolvidas.
Parte importante desse processo é a potencialização dos resultados por meio das
tecnologias aplicadas em clínicas de fisioterapia.
Isso pode ser feito por meio de conceitos modernos como a realidade virtual e a
gamificação, bem como pelo avanço dos equipamentos.
No entanto, a tecnologia na saúde pode ser aplicada para esse público de forma
importante. Determinadas inovações podem ajudar no monitoramento das suas condições de
saúde e alertar sobre a possibilidade de AVC, infarto ou queda.
Nesse sentido, o próprio idoso ou a família podem optar por adotar algumas dessas
ferramentas para a rotina.
A prática médica sempre está passando por algumas inovações. Há 30 anos, certos
tratamentos e técnicas ainda estavam engatinhando ou sequer eram pensadas, mas hoje já são
realidade.
Exemplos disso são próteses e instrumentos médicos feitos com uma impressora 3D.
Além disso, a comunicação com os profissionais da saúde ficou mais clara e efetiva,
fortalecendo a importância do atendimento humanizado.
A saúde 4.0 já é uma realidade, e adotar os seus recursos é mais uma questão de
adaptação que de preparação.
É inegável que isso vai transformar toda a rotina médica, desde os atendimentos,
passando pelos aparelhos utilizados e influenciando diretamente os diagnósticos.
5G na área da saúde
tecnologia na saude medico no celular
Com eles, durante o atendimento, o médico não precisa procurar uma sala com um
computador para acessar resultado de exames ou prontuários, é possível fazer isso enquanto
anda pelos corredores.
Por isso, cada vez mais as operadoras de saúde vêm buscando desenvolver novos
aplicativos integrados aos sistemas de gestão, para permitir que as instituições de saúde
possam realizar um atendimento de qualidade, ampliando a integração do paciente ao
processo.
IOT na medicina
A Internet das Coisas (IoT) é uma integração de dispositivos médicos a uma rede de
comunicação onde ocorre a troca e coleta de informações.
São dispositivos que interagem entre si para resolver problemas e gerar eficiência, sem
a necessidade de ajuda humana para auxiliar no processo.
Diferentes dispositivos podem estar conectados à rede Wi-Fi de uma clínica, permitindo
o controle descentralizado e o acompanhamento de informações por diferentes profissionais
da equipe médica.
Isso permite um rastreamento de dados mais apurado sobre pacientes, o que pode
contribuir para processos de anamnese e diagnóstico.
A praticidade que a IoT na Medicina trouxe é uma das grandes vantagens do seu uso.
Não apenas as informações sobre os pacientes ficam disponíveis o tempo todo, como
também podem ser coletadas novas. Isso ajuda a chegar a um diagnóstico mais preciso.
Outro benefício observado é o tempo de resposta quando um dispositivo emite alerta.
Os profissionais de saúde podem agir imediatamente, assim como o socorro inicial pode ser
feito mais rápido.
Medicina digital
A medicina digital refere-se a prática de usar TICs (Tecnologias de Informação e
Comunicação) para melhorar a assistência médica, seja por meio de wearables, Telemedicina,
home care, entre outros.
Com as Tecnologias de Informação e Comunicação, uma clínica não precisa ter todos
os equipamentos e profissionais presencialmente dentro do estabelecimento.
Softwares de gestão
A tecnologia tem transformado o mercado de trabalho e o modo como as empresas
executam suas tarefas.
Aqueles que não acompanham essa evolução acabam perdendo espaço para a
concorrência, já que a automatização pode agilizar o atendimento e a marcação de consultas,
facilitar a entrega de diagnósticos, garantir mais assertividade nos processos, entre outros
diferenciais.
Por meio de um programa de gestão de consultório, a secretária ou recepcionista poderá
inserir os dados de cada paciente, organizar e programar a agenda de consultas, e todas essas
informações ficam disponíveis para o médico em seu celular, computador ou tablet.
Automação de e-mails
Automação de e-mails é o uso de ferramentas para motorizar o disparo de e-mail
marketing e aumentar a escalabilidade da comunicação. O objetivo é criar um relacionamento
personalizado com o paciente.
Uma estratégia de automação de e-mail marketing garante mais agilidade nos envios da
comunicação. Esse tempo extra pode ser usado para tarefas mais importantes.
Home Care
Altamente tecnológica, esta é uma possibilidade prática para pacientes que continuarão
os seus tratamentos em casa.
Organizador de documentos
A gestão de documentos na área da saúde costuma ser um processo de bastante trabalho:
envolve prontuários dos pacientes, fichas dos fornecedores, documentos das operadoras de
saúde, notas fiscais e demais dados.
Outro recurso simples e que faz parte da vida de qualquer pessoa que tem um celular é
o envio de lembretes de consulta automáticos por WhatsApp, e-mail e SMS.
Bastante útil para lembrar seus pacientes e para confirmação de consultas, é por isso que
já vem integrado ao software de gestão. Você pode programar o envio de mensagens para
lembrete de consulta e para confirmação.
O mesmo acontece para demais fotos e exames. Veja um exemplo de como é fácil de
ser customizado no sistema iClinic.
Fizemos uma lista de passo a passo para você elaborar um planejamento eficaz para
definir e alcançar seus objetivos com a tecnologia. Baixe gratuitamente nosso eBook sobre
como implementar inovações tecnológicas na saúde.
Conclusão
A tecnologia ajudou a modernizar e deixar mais acessível antigos processos, como o
prontuário e o histórico do paciente, além da liberação de laudos de procedimentos com mais
rapidez e segurança.
Neste artigo você vai entender como tecnologia e saúde humana estão interligadas e
como os avanços tecnológicos impactam a forma de cuidar. Confira!
Desde que o mundo é mundo, as tecnologias perpassam toda a nossa jornada neste
planeta, desde a pré-história, com o domínio do fogo, até os mais recentes avanços em
engenharia.
Você pode saber mais a respeito da evolução da tecnologia na saúde humana, ao longo
da história, neste documentário:
Tecnologias da Informação na saúde humana
A Tecnologia da Informação (TI) se trata de soluções providas por recursos de
computação. Na medicina, ela tem inúmeras aplicações, tais como:
Por meio do uso de tecnologia na saúde em pesquisas médicas, os cientistas são capazes,
por exemplo, de examinar doenças em nível celular e produzir anticorpos contra elas.
A aprovação dessa Lei foi um passo importante para que o setor de Saúde passasse a dar
mais atenção aos dados de seus pacientes.
Mantenha hábitos saudáveis: exercite-se, alimente-se bem, cuide de sua saúde mental e
realize um check-up periódico de saúde, mesmo não apresentando sintomas.
Um simples teste solicitado em uma consulta de rotina pode salvar sua vida, ao
possibilitar diagnosticar precocemente uma doença.
Acessando o site da Eigier você poderá pré-agendar seus exames online, com conforto
e segurança.
Contamos com o suporte de uma Central de Laudos 24/7, onde atuam somente
radiologistas com título de especialista.
Esses laudos e respectivas imagens são disponibilizados no nosso site, com fácil acesso
para o médico e o paciente.
Durante a crise do coronavírus, alguns países se aliaram com o poder preditivo da big
data para controlar a expansão global da pandemia. Este é somente um exemplo de como os
progressos tecnológicos — agrupados sob a denominação de eSaúde (eHealth em inglês) —
podem nos ajudar a cuidar e salvar milhões de vidas em todo o mundo quando são aplicados
neste setor.
O QUE É A ESAÚDE?
O setor da saúde está passando por uma autêntica revolução digital com a inclusão da
tecnologia nos seus processos. A saúde digital ou eSaúde — tradução do inglês eHealth — se
refere ao uso das tecnologias da informação e comunicação no setor da saúde para dotá-lo com
recursos inovadores que permitam uma gestão mais eficiente e um diagnóstico mais
aprimorado, em definitivo, de um melhor cuidado dos pacientes. Isto inclui inovações tanto na
comunicação médico-paciente quanto na pesquisa ou gestão hospitalar, entre outros.
A eSaúde é uma indústria em expansão que em 2018 investiu a nível global 14,6 bilhões
de dólares, segundo o portal de dados Statista, o que significou 1.200 % a mais do que em
2010. O interesse pela saúde digital chega a 58 % dos países membros da Organização Mundial
da Saúde (OMS), pois possuem estratégias específicas para a digitalização da saúde.
O contato é mais direto, pois abre uma via de comunicação digital que reduz a distância
entre o médico e o paciente. A tecnologia também permite monitorar o estado de saúde dos
pacientes para registrar sua evolução em tempo real.
Ao ter mais conhecimentos e melhor gestão sobre sua própria saúde, os pacientes podem
tomar melhores decisões a respeito. Também permite o acesso a manuais e boas práticas
através das TICs, algo muito útil, por exemplo, durante uma pandemia si as fontes são fiáveis.
As novas tecnologias estão modificando a forma em que nos cuidamos, quer seja
registrando o que comemos, o exercício físico que fazemos ou monitorando o sono ou a
frequência cardíaca via apps e outros dispositivos tecnológicos.
Big data
A análise de grandes quantidades de dados através da big data permite personalizar
tratamentos e detectar fatores de risco e possíveis efeitos secundários dos medicamentos. Esta
tecnologia foi decisiva para conhecer e controlar melhor a expansão da COVID-19.
Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial facilita a tomada de decisões exaustivas por parte do pessoal de
saúde para, desta forma, oferecer os melhores tratamentos. Durante a crise do coronavírus
serviu para identificar a sequência de anticorpos compatíveis com futuras terapias.
Blockchain
O blockchain permite um acesso seguro aos históricos dos pacientes, o que repercute
em mais eficiência administrativa. Nesse sentido, os laboratórios farmacêuticos também
podem ter um registro mais preciso da fabricação dos medicamentos.
Impressão 3D e 4D
O uso da impressão 4D nas ecografias permite, por exemplo, saber com mais precisão
o desenvolvimento estrutural e funcional do sistema nervoso do feto. Por outro lado, a escassez
de material de saúde durante a crise do coronavírus provocou a fabricação de peças de saúde
com impressoras 3D.
Chatbots
Os chatbots ao torná-la mais rápida e direta. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
habilitou um destes canais durante a pandemia da COVID-19.
Realidade virtual
Os principais usos que permite uma tecnologia como a realidade virtual incluem a
formação prática de profissionais da área da saúde, a reabilitação de pacientes e o tratamento
de transtornos psicológicos.
Conheça um pouco mais dos seus principais benefícios e vantagens, além das principais
tendências utilizadas pelos profissionais da saúde. Confira!
Desde o início, a medicina vem se baseando em inovações em suas práticas e com novas
descobertas. Elas impactaram a área e determinaram os novos rumos trilhados. A descoberta
da penicilina revolucionou a medicina, por exemplo. Assim como a invenção da
anestesiologia.
É preciso garantir às pessoas as condições para que tenham acesso não só a uma vida
mais longa, mas também com maior qualidade. Por isso mesmo, a medicina tem demonstrado
muito interesse quanto à tecnologia e à inovação. O foco tem sido encontrar modos de atender
as demandas de uma sociedade que requer novos cuidados.
Quando falamos de tecnologia em medicina, logo vêm à mente os avanços das pesquisas
na área de equipamentos para diagnósticos de doenças, de medicamentos mais avançados e do
uso da inteligência para tratamento de doenças. Existem mais de 500 mil tecnologias médicas
disponíveis, desde exames laboratoriais até tratamentos complexos de doenças.
Porém, o uso da tecnologia não se restringe apenas ao campo dos diagnósticos e terapias.
Ela pode envolver toda a cadeia de atendimento ao paciente, proporcionando melhor
atendimento e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do país. Nisso, entram
as Healthtech.
A medicina só tem essas possibilidades graças aos avanços tecnológicos. Porém, como
a tecnologia auxilia na medicina? Essa é uma das principais perguntas que responderemos logo
abaixo. Destacamos alguns pontos cruciais em que essa área vem se transformando.
Diagnósticos mais precisos
A revolução tecnológica na medicina trouxe diagnósticos mais precisos. O aparelho de
Raio-X, por exemplo, foi criado no final do século XIX. No século XX foi a vez do
eletrocardiograma, da tomografia e da ressonância magnética. Todos esses aparelhos
revolucionaram a medicina.
Melhor atendimento
Falamos que as tecnologias na medicina não ficam, apenas, reservadas aos diagnósticos
e tratamentos. É lógico que, dentro dessa área, a inovação tecnológica foi imensa e permitiu
que a vida humana fosse prolongada como nunca na história. Porém, também é visível essa
revolução na área do atendimento.
Tudo são dados no nosso mundo informatizado. Por isso, é essencial que a clínica
médica esteja preparada para gerenciá-los e armazená-los da melhor forma possível. Com isso,
o espaço garante a agilidade nas informações e evita que um tempo grande seja perdido.
Tempo que pode ser crucial para o sucesso de algum tratamento.
Gestão eficiente
Com todos os dados de todos os pacientes armazenados em um grande banco de dados,
essas informações podem ser acessadas de qualquer lugar do mundo. Isso aumenta a eficiência
de todos os processos médicos e impacta nos tratamentos e diagnósticos de pacientes.
Integração de informações
Um banco de dados único e de fácil acesso é primordial para uma clínica médica. Todas
as informações sobre qualquer paciente devem estar armazenadas nesse lugar. Ali, um médico
consegue visualizar os últimos procedimentos clínicos realizados pelo paciente. São exames,
antigos tratamentos e dados gerais de sua saúde.
Dentro da gestão clínica, as informações integradas por banco de dados são cruciais para
pensar nos próximos passos. A análise desses dados permite que o gestor elabore os melhores
caminhos. Assim, ele vai conseguir ver quantos pacientes são atendidos, seu tempo mínimo
de espera e as informações sobre os procedimentos.
Redução de erros
A tecnologia usada na medicina auxilia na redução de erros em todas as suas áreas. Isso
vale tanto para os diagnósticos e tratamentos prescritos pelos médicos, quanto pelo
atendimento na pré-consulta. Todas as áreas são impactadas positivamente com as tecnologias
utilizadas no dia-a-dia.
Os aparelhos de exames médicos cada vez mais modernos são um exemplo dessa
aplicação. Com as imagens de diferentes partes do corpo humano disponíveis cada vez mais
rápido evita que ocorra incoerências no seu tratamento.
Tudo que circunde a tecnologia na medicina pode ser encarado como uma redução de
erros. Para além do exemplo anterior, isso ocorre também na gestão da clínica. O uso de uma
boa ferramenta de gestão de pacientes pode auxiliar na capacidade de pessoas que o espaço
deve receber diariamente, trazendo um conhecimento valioso para a clínica.
Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial (IA) é uma das tecnologias que mais chamam atenção na
medicina, por conta das suas possibilidades. Já existem softwares no mercado que utilizam a
IA para processar dados. Eles conseguem auxiliar no diagnóstico de doenças
Cirurgia computadorizada
São vários procedimentos que entram na área da cirurgia computadorizada. Todas elas
utilizam aparelhos digitais e eletrônicos para sua prática, como computadores, braços
robóticos e câmeras. Essa tecnologia faz com que o médico tenha uma melhor visualização do
organismo de seu paciente, contribuindo para seu diagnóstico correto.
Prontuário eletrônico
Tudo na palma da sua mão. É isso que o prontuário eletrônico consegue te proporcionar.
Ao menos, todas as informações de um paciente. As pilhas de fichas médicas são substituídas
por registros digitais. Fácil acesso e simples de alimentá-lo com dados. São inúmeras as
vantagens de ter o prontuário eletrônico na sua clínica médica.
Impressora 3D
O funcionamento da Impressora 3D na medicina possui o objetivo de imprimir objetos
em materiais sintéticos, como próteses, modelos anatômicos, equipamentos, etc.
Big Data
O Big Data é um conjunto enorme de dados que são gerados cada vez mais rápido. A
importância da tecnologia na medicina está na possibilidade de manipular os dados dos
pacientes. Aplicar essa tecnologia auxilia na hora do diagnóstico e nos tratamentos futuros.
Destacamos alguns pontos no nosso blog sobre o uso da Big Data na medicina. Confira!
Software de gestão
Não é apenas a consulta que faz parte do cotidiano de uma clínica médica. O uso do
software de gestão permite organizar todo o fluxo de informações geradas na clínica. Além
disso, auxilia na organização das finanças, suprimentos e do corpo de colaboradores.A
tecnologia na medicina veio para revolucionar. Assim como a Feegow. Somos uma Healthtech
focada em soluções inovadoras para otimizar sua clínica médica. Separamos um e-book
exclusivo com dicas para automatizar seu espaço clínico. Queremos que você alcance os
melhores resultados. Acesse já!
A inovação na saúde tem sido cada vez mais possível por conta dos novos recursos
digitais e da maior facilidade ao acesso a informações, que podem ajudar na oferta de serviços
mais humanizados e qualificados. É assim que a tecnologia tem apoiado diversas questões,
inclusive a manutenção da vida: oferecendo novas possibilidades e um olhar mais atento para
o potencial das inovações.
Aumento da distração
Uma das principais críticas em relação ao aumento do uso da tecnologia é o fato de que
esses recursos causam mais distração. Com mais facilidade de acesso à internet, as pessoas
podem ter contato com uma maior quantidade de informações, o que aumenta o nível de
distração.
No entanto, esse novo contexto requer a adaptação ao uso dos recursos tecnológicos. É
possível aprender a aproveitar a grande disponibilidade de informações sem deixar que esse
seja um fator de distração.
Desregulação do sono
O uso de mais ferramentas tecnológicas no dia a dia faz também com que as pessoas
tenham mais contato com telas digitais. Esses monitores, como os de computadores, tablets,
smartphones e TVs, emitem uma maior luminosidade, que interfere na produção de
melatonina, o hormônio do sono.
Além disso, o acesso ampliado a informações faz com que a mente tenha a tendência de
se manter ligada por mais tempo, causando desregulação do sono. Assim como o problema
anterior, esse ponto negativo tem solução.
Existem opções de filtro de luz azul na maioria dos dispositivos eletrônicos, que podem
ser ativadas à noite. Além disso, é indicada uma rotina higiênica de sono, na qual se cria o
hábito de se desconectar de dispositivos eletrônicos algumas horas antes de dormir,
diminuindo o contato com telas que emitem esse tipo de iluminação.
Dificuldade em estabelecer limites
As normas em relação às consultas online ainda não estão totalmente definidas, o que
traz certas dificuldades para estabelecer limites com os pacientes. O acesso ao atendimento foi
facilitado, o que é uma vantagem, mas também pode confundir algumas pessoas: elas marcam
quantidades exageradas de consultas, agendam e desmarcam a toda hora ou procuram os
profissionais em horários inadequados.
Esses problemas, no entanto, podem ser resolvidos com tranquilidade. Basta a criação
de regras pela própria operadora ou pelo médico, estabelecendo um limite de reagendamentos
e consultas de check-up mensais, por exemplo. Além disso, é possível não passar o contato
pessoal do profissional. As consultas podem ser feitas por uma plataforma específica, sem
envolver o WhatsApp ou o número de telefone.
Essas plataformas, aliás, são mais seguras e adequadas para ambas as partes. Elas foram
pensadas especialmente para esse trabalho, contando com uma estrutura apropriada e garante
a proteção e o sigilo.
Depois de se adaptar, o dia a dia será mais fácil do que nunca. É muito mais prático
procurar dados em um sistema online do que em registros manuais, por exemplo. O tempo de
trabalho será otimizado e a experiência dos pacientes será melhor. Além disso, as empresas
que fornecem os softwares costumam dar todo o apoio durante a fase de adequação.
Investimento em plataformas
A telemedicina demanda plataformas específicas para funcionar da melhor forma, como
exemplificamos. Esses softwares, no entanto, têm um custo para o negócio, que demanda
planejamento e organização financeira. A questão é que, mais uma vez, o desafio vale a pena.
Otimização do tempo
Diversos softwares e programas permitem que algumas atividades sejam automatizadas,
de modo que a rotina na área da saúde seja facilitada. Isso garante uma maior otimização do
tempo, que pode ser aproveitada para aprimorar os atendimentos.
Tudo isso é possibilitado pela melhor gestão de dados, que é decorrente da aplicação
nas instituições de saúde de tecnologias como o Aprendizado de Máquina e a Inteligência
Artificial. Um exemplo prático é o prontuário eletrônico, que oferece a possibilidade de
informação integrada aos diferentes profissionais da saúde, sendo possível obter o histórico de
um determinado paciente de maneira facilitada e oferecer melhores diagnósticos.
Com acesso a dados mais detalhados sobre as condições de saúde dos pacientes, os
profissionais da saúde são capazes de realizar diagnósticos mais precisos e iniciar tratamentos
mais adequados. A telemedicina também tem auxiliado no diagnóstico e no tratamento de
pacientes, mesmo a distância.
Esse recurso faz com que serviços especializados de saúde possam chegar também às
regiões afastadas dos centros urbanos, de modo que uma maior população tenha acesso aos
cuidados com o bem-estar.
Foco na prevenção
Os avanços tecnológicos têm chamado a atenção para uma nova tendência na área da
saúde: a Medicina Preventiva. Além de gerarem economia financeira e de tempo, medidas de
prevenção a doenças colaboram para a promoção de bem-estar e qualidade de vida da
sociedade.
Um exemplo é o teste genético, que permite que pessoas encontrem genes BRCA1 e
BRCA2, que apontam indícios de maior propensão a câncer de mama e de ovário, por conta
da hereditariedade. Desse modo, é possível realizar a prevenção antes do surgimento das
doenças crônicas em mulheres.
Diagnósticos precoces
A tecnologia permite uma visualização mais eficaz dos quadros clínicos. Os exames de
imagem com recursos avançados, por exemplo, trazem maior qualidade e melhor definição,
permitindo encontrar sinais e sintomas de doenças enquanto ainda estão pequenos.
Com essa detecção antecipada, o tratamento começa mais cedo e tem maiores chances
de sucesso. O paciente, portanto, ganha mais tranquilidade e bem-estar. Os cuidados podem
ser mais simples e as medidas de emergência são evitadas.
Atendimento otimizado
Com o apoio tecnológico, o paciente faz a consulta da própria casa, com mais conforto
e segurança. Ele só precisará se deslocar até o profissional se isso for mesmo necessário, o que
será orientado na triagem ou no atendimento.
O médico, por sua vez, tem fácil acesso ao prontuário e ao trabalho de outros
profissionais, que já atenderam ou acompanham a pessoa. Assim, seu trabalho é otimizado e
ele pode dar toda a atenção ao indivíduo, construindo uma prática mais humanizada.
Com uma visão integrada, há uma melhor compreensão do fluxo de trabalho. Falhas são
percebidas com mais clareza e, portanto, as estratégias se tornam mais assertivas.
Exatidão nas técnicas cirúrgicas
Além de melhorar o diagnóstico, a tecnologia ainda otimiza os procedimentos e
tratamentos em si. Recursos como microrrobôs e visão por computador, por exemplo, vêm
sendo cada vez mais utilizados em cirurgias, facilitando as operações e tornando-as menos
invasivas.
Com essas ferramentas, em muitos casos não é preciso abrir o paciente: uma pequena
incisão já permite todo o processo. Assim, até a recuperação é mais tranquila e eficaz.
Como visto, o avanço da tecnologia na saúde traz diversos benefícios que se sobrepõem
aos aspectos negativos. Por esse motivo, incentivar a digitalização dos serviços e apostar nas
inovações é fundamental para promover bem-estar e qualidade de vida a um maior número de
pessoas. E a Sharecare tem alternativas tecnológicas que podem contribuir para uma gestão de
saúde mais eficiente.
Pensando nisso, neste post, abordaremos 8 ferramentas que muito têm contribuído para
a medicina e as diferentes partes envolvidas. Confira, a seguir, todos os detalhes sobre o tema!
1. Telemedicina
A telemedicina é uma prática que passou a ser reconhecida pelo Conselho Federal de
Medicina por meio da Resolução CFM nº 1.643/2002 de maneira excepcional em razão da
pandemia da COVID-19. Dessa maneira, enquanto durar essa situação é permitido o
diagnóstico, prevenção, tratamento e monitoramento de doenças a distância.
Telemedicina
2. Inteligência artificial
Conceituar a inteligência artificial não é uma tarefa fácil. Na verdade, uma das maneiras
de caracterizar a prática é relacionando-a com a capacidade humana para resolução de algum
tipo de problema.
Com o intuito de concretizar esse objetivo, são elaborados algoritmos, que viabilizam a
análise de dados. Portanto, mais importante que saber o que representa o dado é estabelecer
diferentes relações obtidas com o processamento deles.
Afinal, como isso contribui para a medicina? A análise de dados resulta na elaboração
de probabilidades diagnósticas. Mas vale reforçar que isso não veio para substituir o laudo de
um médico, e, sim, para representar um sistema de apoio nas decisões clínicas.
Considerando que isso é detectado de maneira contínua, a Internet das Coisas surge no
contexto de enviar as informações, seja para um profissional, seja para uma base de dados.
Enfim, é um recurso fundamental para ajustar a assistência considerando todo o cotidiano do
paciente, não apenas o momento da consulta.
5. Prontuário eletrônico
Por meio do prontuário eletrônico, todos os dados clínicos e cadastrais dos clientes ficam
armazenados em uma única base de dados — o que permite que os profissionais o acessem de
qualquer lugar e a qualquer hora, facilitando a integração do trabalho em equipe.
Além disso, mais uma de suas vantagens é que informações sobre tratamentos,
resultados de exames, sintomas e histórico do paciente, por exemplo, são atualizadas em tempo
real, tornando mais fácil o trabalho do médico.
6. Diagnósticos personalizados
Hoje em dia, a maioria dos medicamentos e tratamentos é desenvolvida por meio de
dados obtidos de pessoas com características comuns, como pessoas de determinada faixa
etária e nacionalidade.
7. Robôs cirúrgicos
Os robôs cirúrgicos já são uma realidade que garantem que procedimentos cada vez
menos invasivos e mais seguros sejam realizados nos pacientes. Trata-se, na realidade, de
estruturas robóticas que são comandadas por um especialista e, em razão de câmeras que geram
imagens tridimensionais, é possível observar o corpo por dentro.
Além disso, mais uma das vantagens dos robôs cirúrgicos é que, ao contrário dos braços
humanos, eles não estão sujeitos a tremores, além de ser possível rotacioná-los em 360 graus,
o que permite que movimentos muitos mais precisos sejam realizados, especialmente em áreas
delicadas do corpo e de alta complexidade.
8. Nanomedicina
Mais um dos avanços da tecnologia na medicina é a descoberta da nanomedicina que,
por sua vez, consiste na utilização de nanopartículas, nanorobôs e outras ferramentas
nanométricas com o objetivo de prevenir, diagnosticar ou curar doenças.
O nosso conteúdo sobre os avanços da tecnologia na medicina foi útil? Então, que tal
conhecer um software capaz de auxiliar no desenvolvimento do negócio? Entre em contato
conosco e saiba como o Clínica nas Nuvens é capaz de contribuir para a gestão em saúde!
8 tecnologias e tendências de inovação em saúde
DRG Brasil Postado em 31 de julho de 2020 - Atualizado em 8 de fevereiro de
2023
A inovação em saúde significa encontrar novas formas de trabalhar, prestar serviços ou
adotar tecnologias. O objetivo é melhorar a qualidade do sistema de saúde, ao mesmo tempo
que se reduzem os desperdícios e os custos.
A inteligência artificial é uma das principais inovações na saúde. Por meio dela, os
dispositivos simulam a capacidade humana de tomar decisões, raciocinar, perceber e resolver
A IoT é uma tecnologia que permite os objetos cotidianos se interconectarem por meio
de softwares, chips e sensores. Assim, dados são
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coletados e compartilhados com a ajuda da radiofrequência (RFID), ethernet, bluetooth,
wi-fi e outros formatos.
Também é uma inovação na saúde, porque os equipamentos médicos podem ser
conectados para trocar e coletar informações. Desse modo, fica mais fácil fazer o diagnóstico
rápido e até o monitoramento de pacientes.
É o caso dos wearables, ou dispositivos vestíveis. Com um smartwatch, o médico recebe
informações do paciente em tempo real e consegue prever um possível enfarto, por exemplo.
Assim, a ação é preventiva, em vez de emergencial.
7. Impressão 3D
As impressoras 3D também fazem parte da inovação em saúde. Esse dispositivo é capaz
de produzir órgãos artificiais em características iguais às do paciente, a fim de reduzir as
complicações. É o caso do pâncreas, que chega a melhorar o funcionamento do organismo e
reduzir ou até eliminar o diabetes tipo 1.
Também imprime próteses e implantes e permite visualizar os exames de imagem em
três dimensões. Com isso, fica mais fácil identificar tumores e fazer o planejamento de
cirurgias complexas, como a de reconstituição de face.