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大数据的利弊问题

“Big data”: os prós e os contras


Quando navegamos na internet, falamos ao telephone, vamos ao banco ou ao
supermercado, quase tudo o que fazemos fica gravado em algum servidor em algum
lugar do mundo. Chama-se “big data” a essa enorme massa de informações digitais
que possibilitam até mesmo que algumas empresas prevejam os nossos
comportamentos futuros. Mas os big datas trazem apenas benefícios para as pessoas?

A partir do início do século XXI, com a alta demanda e o grande anseio por
tecnologia, a quantidade de dados e informações geradas torna-se cada vez mais
volumosa. A esse imenso volume de dados produzidos no dia a dia, damos o nome de
BIG DATA e esta, facilita muito a tomada de decisões para entidades diferentes.
Como se sabe, Big Data dispõe de várias capacidades importantes, incluindo a
capacidade de interpretar grande quantidade de dados de uma só vez, a capacidade de
analisar dados não estruturados e a capacidade de interpretar tendências de eventos,
possibilitando, portanto, a predição de situações futuras e o melhoramento da vida das
pessoas.

Em primeiro lugar, a utilização de Big Data na área de Saúde poderá nos trazer
uma reforma médica bastante positiva. A geração, a conservação e a análise mais
profunda de informações clínicas vão contribuir muito não só para a redução de
exames médicos repetidos, mas também para a exatidão de diagnósticos e a precisão
de receitas médicas, e isto, constitui um passo crucial para o aumento de eficiência
diagnóstica e a diminuição de custo médico. Além disso, através de análises
sistemáticas de registos médicos eletrónicos, por um lado, é bem possível que os
médicos observem as doenças potenciais de cada individuo, por outro lado, as
instituições de saúde poderão também prever os possíveis casos de eclosão epidémica,
o que lhes oferecerá cada vez mais tempo para a prevenção de explosão de doenças
em grande escala, garantindo, pois, a saúde da maioria das pessoas. No que diz
respeito ao papel desempenhado por Big Data na área de educação, a interpretação de
grande quantidade de informações não estruturadas poderá favorecer os estudos
detalhados sobre as caraterísticas e potenciais de cada estudante. Se os professores
puderem aproveitar bem os resultados de análise e elaborar planos de ensino
adequados para os alunos, não resta dúvida que haverá um progresso gigante na área
de educação, o que vai abrir melhores perspetivas para o futuro dos jovens e do
mundo.

Devido às investigações predominantes sobre as vantagens de Big Data para as


empresas, em que se sublinham os esforços de Big Data para a definição de
estratégias de marketing, para a promoção da produtividade e para a inovação mais
rápida, algumas pessoas pensam que as empresas beneficiam mais com o
desenvolvimento de Big Data e os indivíduos se situa num lugar desfavorável. No
entanto, a tecnologia de Big Data utilizada pelas empresas, de fato, facilita bastante a
nossa vida. Por exemplo, mais ou menos dez anos antes, quando nós consumidores
queremos comprar algumas coisas na Internet, é um pouco difícil encontrar produtos
de alta qualidade e com preço apropriado em só uma pesquisa, o que implica a
dificuldade de escolher e o desperdício de tempo. Contudo, com a adoção de Big
Data, os sítios de compras online podem oferecer uma recomendação de compras
baseada em gostos e em poder aquisitivo de cada indivíduo, evitando as informações
inúteis. Deste modo, as empresas são capazes de fornecer serviços individualizados
que nos permitem comprar produtos adequados de uma maneira conveniente,
melhorando, portanto, a nossa experiência de consumidor. Consta ainda que,
possuindo uma grande quantidade de dados digitais, as empresas poderão perceber
mais rapidamente as exigências dos clientes e, isto é um dos fatores essenciais para as
suas mudanças e inovações oportunas. Graças às transformações acima mencionadas,
nós também podemos gozar serviços de cada veze mais alta qualidade. Além disso,
como os estudos de mercados sustentado por Big Data têm capacidade de buscar os
consumidores potenciais, a propaganda de produtos de grande escala vai-se tornar
inecessário, reduzindo não só o custo de funcionamento das empresas, mas também o
preço dos produtos. Concluindo, a aplicação de Big Data das empresas vai-nos trazer
serviços mais especializados e produtos de alta qualidade de preço baixo. Por isso, é
bastante irrazoável que as pessoas neguem as vantagens desta tenologia.

Além dos benefícios económicos acompanhados do surgimento de Big Data, a


sua aplicação nos trabalhos de governo também merece a nossa atenção. Como nós
sabemos, combater crime é uma das responsabilidades cruciais de governos de todo o
mundo. Antigamente, não era tão fácil as polícias perseguirem os suspeitos astutos
que fugiram imediatamente depois dos crimes, especialmente os que deixaram as suas
terras e cortaram comunicações com os seus familiares. No entanto, nos últimos anos,
com o desenvolvimento de Sistema de Identificação Facial, que tem como a base Big
Data, as polícias têm promovido a eficiência de acossamento de fugitivos. De acordo
com algumas reportagens do governo chinês, à medida que os sistemas aperfeiçoam,
esta tecnologia vai desempenhar o papel progressivamente importante nos combates
dos crimes transregionais e transnacionais, e isto poderá garantir melhor a estabilidade
social e a vida relativamente segura e pacífica do povo. Contudo, o potencial de Big
Data nesta área poderá ser ainda mais deslumbrante. Como se sabe, é sempre melhor
prevenir os crimes que combater os crimes. Possuindo capacidades de interpretar
imensos dados em tempo curto e de observar tendências dos eventos, a tecnologia Big
Data pode encontrar as regras de determinado tipo de crime, o que permitirá as
polícias a preverem acontecimentos de crimes através de algumas mudanças
irrelevantes. Combinado com a educação para os cidadãos, o efeito de ameaça criado
pela utilização de Big Data poderá tornar a prevenção de crimes mais eficiente e mais
eficaz. No que diz respeito ao aproveitamento de Big Data na tomada de decisão dos
governos, isto pode monitorar o nível de satisfação da população e gerar ideias para
implementação de novos projetos ou soluções para problemas detetados. As opiniões
de cidadãos podem ser transferidas para as autoridades diretamente, o que implica a
participação mais ativa do povo na discussão de temas políticas, económica e
culturais. Se as decisões forem tomadas na base de opiniões públicas, é sem dúvida
que as políticas que entram em vigor vão satisfazer mais a necessidade da maioria das
pessoas.

Por isso, do nosso ponto de vista, não só a utilização de Big Data pelos
indivíduos, mas também o aproveitamento desta tenologia pelas empresas e pelos
governos podem nos levar bastante benefícios e, isto é um fato que todos nós não
podemos ignorar e negar.

反方:

Viktor Mayer-schonberer, um especialista que estuda privacidade de dados,


governança em mundos virtuais e (mais recentemente) big data, no seu livro Big
Data: uma revolução que transforma como trabalhamos, vivemos e pensamos, indica
que há três riscos potenciais existentes na era de Big Data, incluindo a vigilância
onipresente e a ditadura de dados.

É possível algumas pessoas pensarem que a utilização de Big Data na área de


Saúde pode aumentar a eficiência de diagnose. No entanto, não resta dúvida de que
quando os dados de saúde de cada indivíduo entram nos sistemas de Saúde, as pessoas
também vão ser forçadas a enfrentar cada vez mais riscos de roubo de informações.
Os dados de saúde, se não fossem guardados seguramente, poderiam ser aproveitados
pelos criminosos para criar identidade forjada. No que diz respeito à utilização de Big
Data na área de educação, através de uma reportagem sobre um tipo sistema de
vigilância utilizado em escolas, não é difícil perceber que esta tenologia está a tornar
os estudantes em máquinas de estudar. As camaras instaladas nas salas de classe que
parecem “olhos mecânicos visíveis” vão recordar todas as expressões faciais de todos
os estudantes e, as análises de desempenho de estudante baseadas nos dados acima
mencionados vão transmitidas para os seus professores e os seus pais, o que implica a
impossibilidade de mantimento de privacidade individual e cada vez mais fatores
ameaçadores na educação atual. Como nós sabemos, não é possível que uma pessoa
esteja sempre atenta, porque todas as pessoas necessitam tempo para relaxamento. O
que a tenologia de Big Data está a fazer é realizar avaliações de estudantes dentro de
um padrão único e unificado, ignorando, portanto, os talentos especiais de cada
estudante e os respeitos devidos pelos estudantes. Além disso, a utilização de Big
Data significa também o papel cada vez mais fraquejado dos professores, porque
podem simplesmente depende nos efeitos ameaçadores criados pela vigilância e não
mudar os seus estilos de ensino de acordo com as reações dos estudantes. Se a
tenologia de Big Data fosse usada para realizar um tipo de educação de caraterísticas
fossilizadas com disciplina, os estudantes sem imaginação e criatividade não vão ser
capaz de competir com as inteligências artificiais no futuro, porque eles poderão só
viver como máquinas, mas não como homens com energias inesgotáveis.

Na era de Big Data, vivemos cada vez mais em vigilância onipresente,


especialmente na vigilância realizada por variadas empresas, o que constitui um tipo
de violação de privacidade individual. Quando falamos ao telefone, vamos ao banco
ou ao supermercado, quase tudo o que fazemos fica gravado em algum servidor em
algum lugar do mundo. Quando navegamos na internet, os mecanismos de pesquisa
não só nos oferecem as informações que precisamos, mas está também a recolher
informações dos nossos hábitos de leitura. Nesta situação, existe uma possibilidade de
que as empresas só nos oferecem conteúdos homogêneos, que nos limita o
desenvolvimento de horizonte. No momento em que compramos algumas coisas na
Internet, parece que as empresas estão dando recomendações adequadas aos
consumidores, o que facilita bastante a nossa vida. No entanto, não podemos esquecer
que todas estas recomendações são baseadas nas análises dos nossos hábitos de
consumo. Se forem aproveitados estes dados, por um lado, podermos cair nas
armadilhas do consumismo, o que implica inumeráveis compras inúteis, por outro
lado, não poderá ser garantido o nosso direito de privacidade, porque os registos de
consumo individual já se tornou um tipo de mercadoria que é capaz de criar lucros
para as empresas na sociedade contemporânea. O armazenamento de big data,
particularmente o de dados confidenciais, pode tornar as empresas num alvo mais
atraente para os ciberataques e, isto poderá aumentar o risco de ser vítimas de fraudes
da Internet.

Consta ainda que, o aproveitamento de Big Data não traz necessariamente


benefícios para as empresas. Por exemplo, como os anúncios de promoção de
produtos são baseados nos registos de compradores originais, o alvo principal de
anúncios vai continuar a ser as pessoas que já compraram os produtos. Neste
momento, é bastante óbvio que os anúncios de promoção vão perder as suas funções
de ampliar o mercado e vão-se tornar inúteis.

Vivemos numa era em que os dados que produzimos estão a modelar-nos. A


utilização de Big Data na política torna os cidadãos cada vez mais controláveis, o que
implica a complicação desta área. Em março de 2018, The New York Times revelou
que uma empresa de análises de dados que se chama Cambridge Analytica tinham, de
fato, acesso aos dados de milhões de utentes de Facebook. De acordo com a
reportagem, a empresa Cambridge Analytica presta serviços principalmente sobre
pesquisas de consumidores, anúncios direcionados e outros serviços relacionados com
análises de dados. O que é mais surpreendente é que a empresa alegou que eles
puderam aproveitar as caraterísticas psicológicas de consumidores e eleitores para
exercer influência sobre as suas vontades de votar, o que é mais eficiente que os
anúncios tradicionais. Além da cooperação e colaboração com a equipa de campanha
presidencial de Trump em 2016, Cambridge Analytica participou também nas várias
atividades políticas nos EUA e na Ingraterra, incluindo Referendo de Brexit. Não é
difícil perceber que muitos políticos e muitas entidades de pesquisa de dados estão a
controlar as nossas vidas políticas, isto é, as pessoas são consideradas como
ferramentas pelos políticos, mas não como cidadãos com direitos de participar na vida
nacional e de decidir o futuro da nação. De acordo com a realidade atual, o
aproveitamento de Big Data não é capaz de garantir a democracia mais desenvolvida
e, ao mesmo tempo, vai-se tornar só uma técnica para a ditadura dos dados. Consta
ainda que, a utilização de Big Data pelas polícias pode também levar algumas
consequências preocupantes. O papel que Big Data desempenha na prevenção de
crimes poderá causar problemas, porque a condenação dos crimes vai ser baseada na
previsão de ações futuras de cada individual, o que parece um pouco contraditório.
Um professor da Universidade da Pensilvânia propôs um modelo de Big Data e
alegou que este modelo pode calcular a possibilidade de criminoso de cometer
novamente crimes depois de ser libertado. No entanto, temos de lembrar que não é
adequado punir algumas pessoas antes de cometerem crimes, porque isto despoja os
seus direitos de liberdade e as nossas previsões não vão ser confirmadas para sempre.
Concluindo, a utilização de Big Data ainda enfrenta, hoje em dia, muitos desafios e
dificuldades. Quando prestamos a nossa atenção aos benefícios que Big Data nos traz,
não podemos também esquecer os riscos invisíveis existentes no nosso dia-dia.

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