HEALTH ANALYTICS:

O GUIA COMPLETO DO
GESTOR DA SAÚDE
04 Introdução

07 O Big Data e o Health Analytics

11 As principais vantagens

18 A rapidez no diagnóstico

22 As demandas da população

25 A medicina de precisão
29 A saúde preventiva

35 O prontuário eletrônico

40 Os profissionais que lidam com os dados

42 Os benefícios para a gestão

45 Conclusão

48 Sobre a MV
Introdução
INTRODUÇÃO

A análise de dados tem sido vista como o

próximo grande tema a ser explorado no
setor de saúde.

E isso definitivamente não é em vão. Sabia

que por meio do cruzamento e da mineração
de dados é possível, por exemplo, descobrir
que um determinado medicamento eleva o
percentual de desenvolvimento de doenças
no coração em certo perfil de paciente?

Já houve casos em que os resultados do

mapeamento de registros eletrônicos de
saúde de um grupo de pacientes deram
aos médicos a oportunidade de enxergar
relações de causa e efeito decorrentes
do uso de certos remédios que antes
eram completamente desconhecidas.
Impressionante, não acha?

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INTRODUÇÃO

E olha que esse é apenas um exemplo do uso de Health Analytics. Não restam dúvidas de que a análise de dados
em saúde tem se mostrado uma alternativa cada vez mais palpável como aliada dos gestores hospitalares e
profissionais de saúde.

Por essas e outras é que resolvemos explorar neste e-book as funcionalidades mais imediatas do
uso de Health Analytics, a importância das análises na obtenção de diagnósticos mais rápidos e o
papel que esse recurso pode exercer no levantamento das demandas da população, detectando
necessidades e prevendo ameaças.

Vamos abordar também o valor das medidas preventivas em saúde, o aporte fundamental da medicina de
precisão e os benefícios de contar com um Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) quando se trata de gerir
dados na área.

E considerando que o potencial transformador da tecnologia só atinge seu ápice quando pode contar com
profissionais realmente qualificados, isso também será visto em nosso conteúdo. Então acompanhe os
próximos tópicos!

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O Big Data e o
Health Analytics
O BIG DATA E O HEALTH ANALYTICS

Vivemos em um t empo em que o s

indivíduos estão cada vez mais conectados
e interagindo em rede via dispositivos
eletrônicos. Consequentemente, uma
quantidade absurda de dados é gerada e
colocada em circulação na internet a cada dia.

Temos aí o famoso Big Data: esse volumoso

conglomerado de dados não estruturados
que abriga um enorme potencial a ser
explorado por softwares especificamente
orientados para selecionar, recolher e
processar códigos.

O objetivo é encontrar padrões que revelem

informações importantes a serem usadas
pelas empresas dos mais diversos segmentos
— inclusive pelas empresas de saúde!

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O BIG DATA E O HEALTH ANALYTICS
E o melhor é que as possibilidades de se fazer
grandes descobertas na área da saúde são mesmo
impressionantes. Em função da análise de dados, já
foi possível até traçar diagnósticos sem os pacientes
efetivamente chegarem a desenvolver a enfermidade.
Estamos falando aqui de um tipo de análise complexa,
de caráter estatístico e que implica uma modelagem
preditiva — orientada a fazer deduções a partir de
informações prévias.
Envolve também a mineração de dados (data
mining) e a previsão (forecasting), sempre focando
no trabalho com os códigos para que se convertam
em informações úteis e eventualmente gerem
insights sobre como promover melhorias nos serviços
assistenciais de saúde e aprimorar o desempenho
das instituições.
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Como não poderia deixar de ser, também existem
oportunidades de aplicação de Health Analytics na
saúde pública no Brasil, uma vez que o Ministério da
Saúde detém dados relevantes gerados pelo próprio
cartão do SUS, comum aos usuários do Sistema
Único de Saúde.
O Sistema de Informações sobre Nascidos
Vivos (SINASC) e o Sistema de Informações
sobre Mortalidade (SIM) também servem
como fontes.
Por tudo isso e muito mais, o uso de Big Data na
saúde mostra que tem potencial para conduzir a
vitórias importantes tanto na esfera pública quanto
na privada, assegurando ganho de tempo, dinheiro
e qualidade de vida para pacientes e profissionais.
O BIG DATA E O HEALTH ANALYTICS

Sabemos hoje que para lidar com

essa grande massa de dados não
estruturados é preciso desenvolver
e aprimorar métodos de análise para
além das formas tradicionais.

Afinal de contas, os dados só podem

revelar informações úteis quando
convertidos em códigos legíveis.

O futuro aponta, portanto, para o

aprimoramento dos métodos de
Health Analytics. Mas o presente
já revela o quão eficiente tem sido
treinar e ajustar algoritmos com
a finalidade de alcançar previsões
mais confiáveis!

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As principais vantagens
AS PRINCIPAIS VANTAGENS

Atualmente, a análise de dados não acontece da

mesma forma que há 10 ou 20 anos. Até porque
o volume de códigos se tornou maior e mais
complexo. No entanto, a compensação é que as
informações obtidas hoje por meio das análises
são muito mais valiosas. Combinando dados
estruturados, informações sobre tratamentos e
requisitos do paciente, é possível fazer avaliações
completas e alcançar monitoramentos
surpreendentes de quadros de saúde.

Vale lembrar que o uso de Health Analytics

demanda a aplicação de métodos de análise com
apoio na projeção de algoritmos. Desse modo, é
possível recolher registros eletrônicos e cruzar
dados para obter informações relevantes para a
tomada de decisões da instituição de saúde nas
mais variadas áreas, podendo beneficiar tanto a
assistência ao paciente quanto a gestão.

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AS PRINCIPAIS VANTAGENS
TRANSFORMAÇÃO DA GESTÃO HOSPITALAR
Por mais que a gestão de instituições de saúde já
seja naturalmente complexa, à medida em que a
demanda pelos serviços aumenta, maiores também
se tornam os desafios. Por isso, principalmente
diante desse cenário de possibilidades tecnológicas
desenhadas para aprimorar a gestão da saúde,
é essencial reconhecer os momentos de virada e
investir nas soluções adequadas para os problemas
que a instituição enfrenta.
Optar pela implementação de sistemas que
possibilitem trabalhar a partir do conceito de Health
Analytics significa adotar soluções atualizadas e
com potencial de eficiência maior, tudo a fim de
impactar positivamente o desempenho da instituição
e revolucionar os processos. Afinal, não há como fugir
da adoção de tecnologia nos dias de hoje, certo?
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E não se engane, porque a gestão de dados também
já é uma realidade no âmbito da saúde pública. Isso
se deve muito à cobrança crescente para disseminar
a transparência na administração da máquina pública.
A pressão pela clareza acaba por tornar mais e mais
dados disponíveis, consequentemente sendo preciso
criar novos métodos de análise para a obtenção de
leituras que ajudem na gestão do sistema público.
A lógica é simples: o compartilhamento e a
disponibilidade de dados podem ser bastante úteis para
definir melhores práticas para tratamentos, orientar
campanhas de prevenção primária, contribuir para a
formulação de hipóteses diagnósticas mais precisas e
permitir um acompanhamento mais amplo do quadro
de saúde dos pacientes. E não dá para simplesmente
ignorar todas essas vantagens, não concorda?
AS PRINCIPAIS VANTAGENS

BENEFÍCIOS PARA O
SETOR FINANCEIRO

Quando falamos em mineração e cruzamento

de dados, os benefícios se estendem também
à gestão financeira da empresa. Um exemplo
de como uma instituição de saúde pode
conseguir se antecipar aos problemas,
evitando que aconteçam, envolve o emprego
da análise de dados na administração de
insumos e materiais estocados.

Levando em conta que o desperdício é

um dos problemas mais recorrentes nas
empresas de saúde, o hospital pode, a
partir do uso de um software, monitorar
quantidades e retiradas de medicamentos
e materiais, acompanhando a frequência de
uso de determinados itens.

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AS PRINCIPAIS VANTAGENS

Com isso, a instituição é capaz de fazer uma projeção sobre a duração desses itens e, dessa forma, orientar
melhor as futuras compras. A ideia é que os materiais sejam mantidos de acordo com as demandas de uso
no dia a dia, que o desperdício seja drasticamente minimizado e que as despesas com armazenamento sigam
esse mesmo caminho — afinal, estocar materiais gera diversos custos para a instituição.

Ainda nesse exemplo, outro aspecto positivo que merece ser destacado é o ganho de agilidade no
abastecimento dos setores, visto que as compras podem ser mais bem planejadas com a ajuda das
informações obtidas pelo software. Há também o ganho de segurança para o paciente, uma vez que
os medicamentos podem ser rastreados, e de transparência para a instituição, que passa a monitorar
com mais facilidade o uso dos insumos.

De forma geral, o que você precisa guardar desse contexto é que os softwares podem ser realmente rápidos e
eficientes para integrar e examinar dados de todos os setores da empresa, identificando padrões e delineando
perfis que servem para guiar melhor o negócio. E isso certamente inclui a diminuição de gastos!

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AS PRINCIPAIS VANTAGENS

CONTRIBUIÇÃO PARA O
PROCESSO DE ACREDITAÇÃO

Instituições de saúde que conquistam acreditação

em padrões de qualidade e segurança elevam
a percepção de credibilidade que pacientes,
profissionais, fornecedores e operadoras de saúde
têm a seu respeito. Com isso, seu status no mercado
é elevado.

Mas para de fato alcançar esses padrões de qualidade,

conseguir adotar as melhores práticas do mercado e
provar que se preocupa com a melhoria contínua de
seus processos (exigências básicas para se adquirir
uma acreditação), é fundamental investir em
tecnologia. São justamente as soluções tecnológicas
que permitem que as instituições de saúde coloquem
sistemas inteligentes em ação.

16
AS PRINCIPAIS VANTAGENS

Por sua vez, o uso de Health Analytics traz oportunidades de providenciar melhorias em todos os setores do
hospital, contribuindo substancialmente para as análises financeiras, a detecção de fraudes, o monitoramento de
perdas, o controle de desperdícios e de benefícios farmacêuticos, entre outros tantos papéis da gestão.Combater
a ineficiência e garantir a produtividade da instituição é também o caminho para elevar a qualidade do serviço
assistencial de saúde entregue aos pacientes, tornando-o mais ágil e efetivamente seguro — resumindo: dentro
dos padrões exigidos por um processo de acreditação.

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A rapidez no
diagnóstico
A RAPIDEZ NO DIAGNÓSTICO

O emprego do Big Data em saúde aponta para avanços promissores, significando ganho de tempo e eficiência
no cuidado com vidas. Mas é a análise de dados o que pode realmente viabilizar boas oportunidades, já que a
forma de lidar com uma base rica é o que transforma a natureza dos negócios.

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A RAPIDEZ NO DIAGNÓSTICO

CONFIABILIDADE

O avanço no processamento de dados digitais

garante que os profissionais de saúde cheguem
mais rapidamente ao diagnóstico. Além disso, a
análise de dados em saúde abre o leque para novas
perspectivas, ajudando a fundamentar melhor o
diagnóstico e aumentando o nível de confiabilidade
sobre as informações.

Sabia que já existem supercomputadores com

capacidade para assimilar artigos científicos, bases
de dados de pacientes e até diretrizes médicas? Pois
essa combinação de informações contribui tanto
para pesquisas científicas como para a elaboração
de diagnósticos mais difíceis, sendo que tudo isso
leva ao aumento das chances de cura e da prevenção
de doenças.

20
A RAPIDEZ NO DIAGNÓSTICO

AGILIDADE

A emissão de laudos remotos é um ótimo exemplo de

como as instituições podem ganhar agilidade em seus
processos. Gerados a partir de um software, esses laudos
reúnem informações organizadas e padronizadas, o que
facilita a leitura e a compreensão pelos profissionais
de saúde. O próprio acesso ao documento pode ser
feito por meio de dispositivos móveis (como tablets
ou celulares), fazendo com o que os médicos tenham
acesso às informações sem sequer precisar se deslocar.

É fato: laudos remotos representam a transição

de processos off-line para o ambiente on-line na
instituição, o que amplia bastante as possibilidades
de acesso à informação. Com isso, todo o trâmite
envolvendo a leitura e a entrega de laudos ganha
rapidez, o que acaba culminando em agilidade
também na hora de elaborar diagnósticos.

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As demandas
da população
AS DEMANDAS DA POPULAÇÃO

Como você já viu por aqui, as análises em saúde funcionam a partir da mineração e do cruzamento de dados,
sempre em busca de padrões ou perfis que revelem informações significativas, capazes de orientar ações. Nesse
sentido, os computadores operam processando uma gama de dados dos pacientes (como peso, frequência
de atividades físicas, localização geográfica e tempo de sono), fazendo um cruzamento a fim de encontrar
indicativos sobre expectativa de vida ou ocorrência de determinados tipos de doença em certos perfis.

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AS DEMANDAS DA POPULAÇÃO

Esse tipo de operação das máquinas é conhecido como machine learning e corresponde a uma espécie de
inteligência artificial capaz de identificar padrões e tendências para, a partir daí, apontar previsões com uma
maior margem de segurança.

A aplicação desse processo na saúde permite não só realizar levantamentos em grandes grupos
de indivíduos, antecipando tendências e identificando necessidades ou carências na saúde da
população, mas também sugerir hipóteses com base nas características informadas. Existe inclusive
a possibilidade de o computador explicitar como alcançou determinado resultado.

A partir de soluções de mapeamento, ainda é possível atuar na contenção de epidemias, cruzando dados
do sistema de saúde do país com informações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para obter insights
que indiquem como lidar melhor com a situação — prevenir que se espalhe para regiões vizinhas ou outras
iniciativas nesse sentido, por exemplo.

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A medicina
de precisão
A MEDICINA DE PRECISÃO

Embora esse assunto deva envolver discussões mais aprofundadas a respeito de suas vantagens e desvantagens,
é inegável que a análise de dados em saúde está no mesmo universo de temas dessa área da medicina, ambos
com promessas de revolucionar o setor. Continue acompanhando para entender melhor!

26
A MEDICINA DE PRECISÃO
PREVISÃO DE REAÇÕES A TRATAMENTOS
Basicamente, podemos dizer que a medicina de
precisão corresponde a destinar o medicamento certo
para um perfil específico de paciente, para quem o
medicamento vai realmente funcionar. No entanto,
sua complexidade é revelada à medida em que
começa com a observação da constituição genética
dos indivíduos e termina com a diversas análises de
dados de saúde.
Com análise de dados também é possível acompanhar
registros eletrônicos de pacientes que sofrem com
determinado tipo de doença e saber como a reação
a certos medicamentos evolui.
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E se nessas análises também forem incluídos dados
como localização geográfica e desdobramentos
da doença em determinado grupo ou região, por
exemplo, os resultados podem trazer informações
ainda mais precisas e relevantes.
De modo geral, podemos dizer que a medicina de
precisão tem grande potencial para prever respostas a
tratamentos de saúde, para isso utilizando como base
a análise de dados provenientes de ensaios clínicos.
Essa é uma forma de medicina personalizada, que
tem na tecnologia e nos métodos de Health Analytics
etapas indispensáveis para seu sucesso.
A MEDICINA DE PRECISÃO

BENEFÍCIOS PARA PACIENTES

E PROFISSIONAIS

Com o avanço dos métodos, espera-se que

pesquisadores e profissionais de saúde saibam
cada vez mais a respeito das interações de variáveis
genéticas capazes de provocar determinadas
doenças. Dessa forma, haverá cada vez mais
informação para ser reunida e integrada de modo
sistemático, aumentando as possibilidades de
encontrar cura ou, ao menos, proporcionar mais
qualidade de vida aos pacientes.

Já adiantando: alguns sistemas podem comportar

dados relativos à genética, à bioquímica e
até mesmo a dados comportamentais ou
dados clínicos, conseguindo com isso levar a
descobertas de abordagens mais precisas para
tratar algumas enfermidades.

28
A saúde
preventiva
A SAÚDE PREVENTIVA

A adoção progressiva de soluções tecnológicas no

setor de saúde indica que os métodos de Health
Analytics só podem avançar mais, trazendo ricas
possibilidades de aplicação para frentes diversas.
É aí que entra a saúde preventiva!

Manter o foco na prevenção significa educar,

inspirar e motivar os indivíduos para que se
envolvam com as questões da saúde e, assim,
contribuam para o alcance de melhores
resultados em um contexto mais amplo.

Aliado ao poder das ferramentas tecnológicas,

isso possibilita grandes transformações, capazes
de facilitar o trabalho dos profissionais da área
e elevar a qualidade de vida dos pacientes. Mas
como a análise de dados contribui efetivamente
para essas mudanças?

30
A SAÚDE PREVENTIVA

QUALIDADE DE VIDA

Nem sempre é fácil compreender como o grande volume de dados pode ter potencial para melhorar o
desempenho das empresas de saúde e promover melhorias à qualidade de vida dos pacientes, não é mesmo?
Mas fica mais fácil trazer evidências ao fazermos algumas comparações.

Já sabemos que a coleta e a análise de dados têm o papel de gerar informação, a fim de aprimorar o funcionamento
de algo. Vemos isso facilmente por meio do uso de aplicativos populares. É o caso de algumas ferramentas de
navegação por GPS, que, com base nos dados captados, informam sobre condições do trânsito local. O mesmo
vale para aplicativos de filmes on-line, que usam os dados captados para fazer sugestões de títulos de acordo
com o perfil de cada usuário do serviço.

Na saúde, os dados recolhidos podem, depois de analisados, contribuir para a formulação de hipóteses
diagnósticas mais assertivas. E isso acaba por indicar melhores práticas de tratamento e de prevenção
de doenças, bem como traz novas possibilidades de acompanhamento da saúde dos pacientes.

31
A SAÚDE PREVENTIVA

ATENDIMENTO PERSONALIZADO

Toda a sociedade foi transformada pelo uso da

tecnologia, trazendo com isso inúmeros benefícios. O
detalhe é que lidar com esse novo perfil de indivíduo,
frequentemente conectado, implica saber que ele
já espera por soluções tecnológicas que facilitem
sua rotina. Nesse sentido, podemos dizer que o
paciente nutre certa expectativa de que a tecnologia
permita usufruir de uma assistência de saúde mais
personalizada, com mais agilidade no atendimento
e mais conveniência.

Mais uma vez temos, portanto, os métodos de análise

de dados de saúde, que levam a informações que
permitem justamente oferecer um atendimento
adequado às necessidades de cada paciente
— inclusive com a possibilidade de atuação na
prevenção de doenças.

32
A SAÚDE PREVENTIVA

COMPROMISSO COM A SAÚDE

Outro aspecto a se ter em conta é que atualmente

existem aplicativos e dispositivos eletrônicos
(wearables) largamente usados no monitoramento
da saúde pessoal gerando dados que podem sim
ser aproveitados pelas instituições.

A coleta dessas informações e a adoção de uma

postura mais participativa por parte do paciente
em relação à manutenção da própria saúde
contribui para a emissão de alertas a condutas
médicas, o que favorece a prevenção como
um todo.

Tudo aponta para o fato de que as práticas de

monitoramento da saúde, das condições físicas e
dos sinais vitais aumentarão ainda mais conforme
o uso de aplicativos e wearables for se difundindo.

33
A SAÚDE PREVENTIVA

Nesse contexto, podemos citar como exemplos aqueles aplicativos básicos usados para o acompanhamento
de corridas, caminhadas e pedaladas, bem como as pulseiras que monitoram respiração, batimento cardíaco
e número de passos dados ao longo do dia. A ideia de que a tecnologia tem sempre a função de facilitar vem
se tornando ainda mais ampla na saúde preventiva.

A possibilidade de obter informações a partir de dispositivos móveis (como tablets e celulares)

incentiva fortemente a postura da prevenção, ao mesmo tempo em que contribui para a geração
de dados com forte potencial para orientar o aprimoramento dos serviços de saúde. Com um maior
envolvimento das pessoas, absolutamente todos saem ganhando.

A mudança de comportamento dos pacientes não apenas traz mais otimismo para os profissionais de saúde
como amplia as possibilidades de se focar na prevenção de enfermidades. Isso sem contar que um maior
comprometimento com a própria saúde significa também mais comprometimento com os tratamentos,
caso venham a ser necessários.

34
O prontuário
eletrônico
O PRONTUÁRIO ELETRÔNICO

Os prontuários eletrônicos e as pesquisas

voltadas para a medicina de precisão são campos
que vêm se destacando com o uso de Big Data.
Isso acontece porque, por trás da análise do
volumoso complexo de códigos não estruturados,
podem existir grandes oportunidades. E a boa
notícia é que os profissionais das áreas envolvidas
já se deram conta disso.

O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) tem

caráter singular porque consegue reunir em um só
lugar um conjunto abrangente de informações —
que vão de texto a imagens de exames, indo além
dos dados pessoais do paciente. A concentração
das informações em um documento digital torna
as informações clínicas significativamente mais
acessíveis, o que permite que os profissionais
de saúde possam atuar a partir de um amplo e
descritivo leque de informações.

36
O PRONTUÁRIO ELETRÔNICO

ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA

Com informações concentradas e mais disponíveis para

consulta por parte dos profissionais, o atendimento ao
paciente ganha agilidade. O fato de ser um documento rico
em informações, que pode conter, além dos dados pessoais
básicos, um histórico de passagens anteriores do paciente
pela instituição, bem como prescrições médicas e resultados
de exames, viabiliza um atendimento bem mais completo.

A segurança também deixa de ser uma preocupação,

uma vez que é reforçada pela tecnologia. O sistema só é
acessado por usuários autorizados, podendo-se inclusive
estabelecer limites de acesso de acordo com a identificação
do profissional que ingressa no sistema. Nesse sentido, por
ser um registro eletrônico capaz de acatar configurações
que condicionam a acessibilidade por área ou por usuário,
o sigilo das informações e do conteúdo científico é mais
bem conservado.

37
O PRONTUÁRIO ELETRÔNICO

DADOS E POSSIBILIDADES

Documentos em papel ocupam espaço físico e, em grande quantidade, demandam esforços extremos de
organização, ainda assim com chance de culminar em um ambiente impreciso e caótico. A gestão de instituições
de saúde, com toda a complexidade e os desafios que lhe são peculiares, não pode ser desempenhada
dessa forma.

Os prontuários e as prescrições em papel dificultam o acesso e a análise das informações em conjunto. Portanto,
os benefícios decorrentes do uso de métodos de Health Analytics só são possíveis quando a instituição já
abriu as portas para a tecnologia. A organização eletrônica dos dados dos pacientes permite que diferentes
métodos de análise possam ser aplicados. Nesse contexto, a abundância de dados é mais que bem-vinda, já
que aumenta as amostras, ampliando as possibilidades de cruzamento e combinação dos códigos.

Para além das vantagens mais evidentes, o Prontuário Eletrônico do Paciente também é uma forma
de resguardar por mais tempo e com mais segurança as informações sobre o paciente e sua família,
podendo inclusive servir de fonte de dados para estudos epidemiológicos.

38
O PRONTUÁRIO ELETRÔNICO

LEGIBILIDADE E CONFIANÇA

Não podemos nos esquecer dos transtornos que podem

ser causados pela ameaça da ilegibilidade, um problema
bastante comum em laudos preenchidos manualmente.
O problema é que documentos ilegíveis dão margem a
interpretações dúbias, que podem gerar erros graves. Por
isso, o parecer médico precisa estar sempre o mais claro
possível. Também nesse ponto, portanto, o preenchimento
eletrônico tem grande vantagem sobre o manual.

Laudos nítidos e compreensíveis contribuem para

diagnósticos mais confiáveis, o que leva segurança ao
paciente. Além disso, com informações médicas dispostas
de forma eletrônica e organizadas, o paciente tem mais
chances de receber uma assistência de saúde de boa
qualidade, ao mesmo tempo em que a instituição tem
a oportunidade de melhorar o modelo assistencial de
saúde que oferece e fidelizar os pacientes.

39
Os profissionais que
lidam com os dados
OS PROFISSIONAIS QUE LIDAM COM OS DADOS

Os avanços tecnológicos trazem consigo a necessidade de uma série de novos aprendizados. Afinal de contas,
conforme as soluções evoluem, mais importante se torna contar com profissionais capacitados para lidar com as
ferramentas, sob pena de não explorar todo o potencial que a tecnologia oferece.

Com tantos dados de saúde sendo gerados, seja em razão do vasto

uso de dispositivos móveis criados para monitoramento do bem-
estar físico ou pela progressiva implementação de tecnologia
nas instituições, o segredo é um só: não se deve desperdiçar a
oportunidade de coletar dados e submetê-los a análises para que
sejam convertidos em informações úteis ao negócio.

O conhecimento tecnológico dos profissionais de saúde é

essencial para o sucesso na análise dos dados. Sem a atuação
capacitada de profissionais, com conhecimento suficiente
sobre tecnologia e análise estatística, muito pouco pode ser
feito. Lembre-se, afinal, de que estamos falando de métodos
complexos que exigem intimidade com técnicas de amostragem,
filtragem de dados, operação de softwares para análise, entre
outras habilidades.

41
Os benefícios
para a gestão
OS BENEFÍCIOS PARA A GESTÃO

Como já mencionamos em tópicos anteriores, os benefícios das soluções tecnológicas e da análise de dados
impactam todos os processos da instituição, atingindo inclusive a gestão das finanças e contribuindo para
a conquista de acreditação. Nesse contexto, as maiores vantagens são:

Controle e gerenciamento de insumos e materiais;

•• Minimização do desperdício;

•• Transparência na administração dos custos;

•• Otimização do fluxo de trabalho e das rotinas;

•• Conquista e manutenção de padrões de qualidade;

•• Precisão e agilidade nas análises financeiras;

•• Gestão de benefícios farmacêuticos;

•• Melhorias clínicas.

43
OS BENEFÍCIOS PARA A GESTÃO

É importante lembrar que o potencial da análise de

dados para o negócio tem como ponto de partida a
implementação de um sistema de gestão hospitalar.
Com um sistema, a instituição pode obter dados reais (e
não estimativas) sobre os setores em que sua eficiência
oscila. Só por meio de um sistema é que podem ser
gerados indicadores, relatórios de desempenho e
muitas outras fontes de dados relevantes.

Com dados diversos sendo gerados de acordo com

a rotina da instituição, torna-se possível submeter
esse conteúdo a métodos de análise que sintetizam
informações úteis para orientar as decisões da gestão. A
acreditação, por sua vez, exige da instituição um esforço
contínuo na melhoria dos padrões de desempenho, o
que acaba por ser um processo facilitado quando o
hospital já conta com boas soluções de tecnologia,
consegue manter rotinas automatizadas e tem ainda
a alternativa do Health Analytics.

44
Conclusão
CONCLUSÃO

Hoje, o melhor caminho para a realidade das instituições de saúde é que sejam geridas como verdadeiras
empresas, adotando a tecnologia e implementando sistemas de gestão computadorizados que lhes permitam
elevar os padrões de qualidade, indo além de simplesmente manter o equilíbrio financeiro.

46
CONCLUSÃO

Em meio a esse contexto, o Health Analytics surge como uma oportunidade promissora de alcançar melhores
patamares na performance da instituição, o que consequentemente beneficia a assistência de saúde
disponibilizada a todos os pacientes. Para compreender o potencial dos métodos de análise de dados em
saúde, é importante desenvolver uma visão sistêmica da organização e de seus processos institucionais.

Até mesmo o decurso da acreditação e o alcance de certificações implicam enxergar a organização

como um todo e não por setor. Também não podemos nos esquecer que instituições prestadoras de
serviços de saúde têm uma importância de cunho social que as diferencia das demais empresas de
outros segmentos.

Por isso, quando a busca é por elevar a qualidade nos serviços de saúde, a questão assume peculiaridades bem
especiais. O fato é que sobram razões para que essa busca por qualidade seja contínua e não restam dúvidas
de que os benefícios dessa atitude repercutem em todo a vida em sociedade.

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Quantas oportunidades
estão escondidas por
trás dos dados?

O BI Analytics MV auxilia nas tomadas de decisões e na previsão de

tendências. Cruze grandes volumes de dados e tenha acesso ao
resultado de todas as áreas da instituição em tempo real a qualquer
momento e de qualquer lugar, com mais segurança e baseado em
informações confiáveis.

Ficou interessado em conhecer melhor a solução?

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A MV é líder no mercado brasileiro de sistemas de gestão de saúde.
Tendo como principal atividade o desenvolvimento de softwares,
complementado por serviços de consultoria, a empresa fornece soluções
que atendem a hospitais, operadoras de planos de saúde, centros de
medicina diagnóstica e toda a rede de saúde pública, incluindo a
gestão de unidades, atenção primária, complexo regulador, assistência
farmacêutica e transporte sanitário. Mais de 1000 instituições e 375 mil
usuários já integraram diversas soluções MV aos seus cotidianos para
responder com eficiência, agilidade, precisão e segurança a todas as
necessidades de gestão da informação na saúde. Outras informações
no www.mv.com.br.