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Inteligência artificial faz parte de uma área mais abrangente chamada de

Data Analytics. Didaticamente, podemos dividir a Data Analytics em 2


partes:

1. Descritiva: capta dados do que já passou, organiza, analisa e cria


indicadores. Muitas vezes chamamos esta ação de BI (Business Intelligence).

2. Preditiva e prescritiva: aqui entra a ação dos cientistas de dados e a


inteligência artificial. Usando os dados daquilo que já passou e modelos
matemáticos avançados/algoritmos, os computadores são capazes de
interagir com os seres humanos em tempo real, estimar o futuro e dar
sugestões.

Com funciona a Inteligência Artificial?

De acordo com o site Significados, a união de várias tecnologias constrói o


desenvolvimento do sistema, com destaque para três fatores principais:

* Máquinas com grande potência de processamento;

* Modelos de dados otimizados (capazes de analisar e processar informações de


modo inteligente);

* Grande quantidade de informações para alimentar modelos.

Vantagens da Inteligência Artificial

A globalização continua apresentando mecanismos que facilitam a vida e


aderem praticidade a sociedade. Com pesquisas de modo mais rápido e com
poucos erros, a vida com a inteligência artificial pode se tornar mais
dinâmica. Dispositivos com a ferramenta serão úteis para substituir em
alguns caso ações humanas, como em locais de difíceis acessos.
IA e a medicina

As novas tecnologias têm alterado profundamente a relação médico-


paciente. Do diagnóstico médico ao cuidado holístico do paciente, a
inteligência artificial está transformando mundialmente todo o setor da
saúde. Há diversos estudos que revelam o grande potencial da inteligência
artificial no aprimoramento de diagnósticos e cuidados médicos. Além da
difusão da inteligência artificial no campo médico em sentido estrito,
diversas entidades médico-hospitalares já utilizam robôs de assistência
para automatizar tarefas administrativas ou de enfermaria.

A proliferação do recurso à inteligência artificial na prática médica parece


acom-panhar, assim, um fenômeno mais amplo de mudança da medicina
convencional para a medicina (preventiva, pre-ditiva, personalizada e
proativa).Nesse

novo cenário, os cuidados da saúde deixam de estar essencialmente


limitados ao tratamento das patologias e passam a ter como foco a adoção
de medidas destinadas a prevenir doenças (medicina preventiva) ou
possibilitar a antecipação do seu diagnóstico (medicina preditiva). No que
tange ao trato pessoal, o paciente é atendido de maneira tendencialmente
mais indi-vidualizada (e menos padronizada, por-tanto), com base nos seus
dados genéticos e de saúde (medicina personalizada).

ÁREAS QUE A IA É USADA NA MEDICINA:

Tratamento de doenças
Para o tratamento de doenças o aproveitamento de conteúdos da literatura
científica, dados genéricos e clínicos do paciente ajudam nas melhorias dos
procedimentos. Neste caso, a máquina não diz exatamente qual o caminho
deve ser tomado, mas mostra todos os passos indicados para cada caso.
Ainda é possível conferir os efeitos colaterais e o grau de risco de cada
alternativa. A vantagem desse mecanismo é recorrer, como auxílio, às
inúmeras combinações de medicamentos. Os especialistas podem ainda
optar pelas práticas mais seguras e indicadas oferecendo maior qualidade
de vida aos pacientes.

Precisão nos resultados de exames

Como já mostramos aqui no blog, o uso das ferramentas tecnológicas nos


hospitais já é realidade, como em casos de exames radiológicos. A
tecnologia facilitará o melhor acesso ao exame diminuindo,
consideravelmente, os custos. Desta forma, o programa consegue fazer uma
grande visualização fazendo com que os pacientes não precisem realizar
mais de um exame em locais e procedimentos diferentes.

Associação de sintomas

Para se obter um diagnóstico preciso, a associação de sintomas vem sendo


utilizada pela IA. Com ela se torna possível identificar complicações como a
retinopatia diabética – causada pela diabetes e que afeta a visão. O utensílio
observa as fotografias da retina do paciente e as compara com as imagens
de seu banco de dados. O objetivo é encontrar algum problema a partir das
comparações das imagens. De acordo com a enfermidade e o histórico do
paciente, também há novas possibilidades de fazer associações entre os
sintomas.

Alertas

As pesquisas vêm sendo desenvolvidas e trabalhadas para alertar o médico,


em tempo real, sobre as mudanças no quadro do paciente. A ideia passa a
ser feita por meio de um programa conectado aos monitores da máquina,
enviando alertas aos profissionais em situações de emergência. Portanto, a
ferramenta apresenta maior praticidade e uma melhor relação entre
médico e paciente.

Radiologia e imagens

A radiologia é a forma de medicina que lida com imagens: raios-x e


ultrassonografias, tomografias e ressonâncias magnéticas. É uma área que
demanda bastante tempo e experiência dos profissionais, que precisam
analisar minuciosamente um grande volume de material.

Com a IA, por meio da visão computacional, os sistemas podem ser


treinados para examinar radiografias ou outras digitalizações e aplicar uma
técnica chamada deep learning (aprendizado profundo) para entender o
que as imagens mostram. E, se tem uma coisa que a inteligência artificial
sabe fazer bem, é ficar de olho em imagens para detectar padrões.

Como os resultados da detecção da IA podem ser enviados para um médico,


para que haja uma checagem final, essa solução já está em uso em alguns
hospitais. O Centro Médico da Universidade de Rochester, em NY, por
exemplo, usa essa tecnologia para ajudar a identificar e priorizar casos
críticos.

Robôs cirurgiões

Quem me acompanha já sabe que as soluções robóticas para cirurgias já


existem há anos. Mas estamos falando aqui de robôs autônomos, que
podem suturar pontos e remover tumores com extrema precisão e,
consequentemente, menos danos aos tecidos circundantes. Além disso,
muitos desses procedimentos robóticos podem ser realizados por
laparoscopia, tornando a cura muito mais rápida e reduzindo o risco de
infecção.
Mas esse é um nível totalmente elevado de uso da inteligência artificial.
Sim, já existe e vários testes com robôs autônomos já foram realizados (com
resultados bem sucedidos, inclusive). Mas o processo de aprovação desses
cirurgiões robóticos é muito maior e mais complexo do que para as
plataformas robóticas, que já nos ajudam tão brilhantemente.

É inegável que a inteligência artificial na medicina irá tomar cada vez mais
protagonismo, assim como fez em tantas outras áreas do conhecimento.

Se a utilizamos tanto em nosso dia-a-dia – nos smartphones, smartwatches,


smart-TVs – por que não utilizá-la para cuidar do nosso bem mais precioso,
nossa saúde?

De muitas maneiras, as novas tecnologias já são empregadas na medicina.

Porém, as possibilidades ainda são abundantes e os potenciais benefícios,


enormes. Nem todas elas podem se concretizar e se provar, de fato, úteis,
mas podemos olhar com entusiasmo para o futuro.

E assim podemos esperar algo muito grande em relação a Inteligência


artificial na medicina, consultas e cirurgias de uma forma mais confiável e
até mesmo mais rápidas. Isso vem sido estudando e evoluído cada dia mais.

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