A próxima década pode muito bem ver uma revolução no
tratamento e diagnóstico de doenças. A Internet das Coisas (IoT) abriu um mundo de possibilidades na medicina: quando conectado à internet, dispositivos médicos comuns podem coletar dados adicionais inestimáveis, dar uma visão extra sobre sintomas e tendências, possibilitar o atendimento remoto e geralmente dar aos pacientes mais controle sobre suas vidas e tratamento.
Significado de IoT: Internet das Coisas são os objetos,
componentes e dispositivos conectados à internet. Esses objetos também estão conectados entre si, formando um ecossistema da IoT.
Segurança na IoT: Para um aparelho pertencente à IoT estar
seguro, é necessário que ele não tenha conexão aberta e que ela seja criptografada suficientemente para poder garantir a proteção do objeto. Uma VPN conectada a um roteador central pode resolver esta questão, como acontece nas rede privadas das empresas.
Exemplos aplicados para os gestores da área de saúde
Aqui estão alguns exemplos de IoT em saúde que demonstram
o que a medicina está se tornando capaz graças à tecnologia. É a hora dos empresários e gestores dessa área aplicarem as inovações nos hospitais, clínicas e empresas relacionadas.
Tratamento do câncer
Em junho de 2018, os dados foram apresentados na Reunião
Anual da ASCO a partir de um ensaio clínico randomizado de 357 pacientes que receberam tratamento para câncer de cabeça e pescoço. O estudo usou uma balança de peso e um aparelho de pressão sangüínea habilitados para Bluetooth, junto com um aplicativo de rastreamento de sintomas, para enviar atualizações aos médicos dos pacientes sobre sintomas e respostas ao tratamento todos os dias da semana.
Os pacientes que usaram esse sistema de monitoramento
inteligente, conhecido como CYCORE, apresentaram sintomas menos graves relacionados ao câncer e ao seu tratamento quando comparados a um grupo controle de pacientes que realizavam visitas regulares ao médico semanalmente (sem monitoramento adicional). Bruce E. Johnson, presidente da ASCO (Sociedade Americana de Oncologia Clínica), disse que a tecnologia inteligente “ajudou a simplificar o atendimento tanto a pacientes como a seus prestadores de cuidados, permitindo que os efeitos colaterais emergentes fossem identificados e resolvidos de forma rápida e eficiente para aliviar a carga de tratamento ”. O estudo demonstra os potenciais benefícios da tecnologia inteligente quando se trata de melhorar o contato do paciente com os médicos, e monitoramento das condições dos pacientes, de uma forma que causa interferência mínima em suas vidas diárias. Como Richard Cooper, chefe da Digital na AXA PPP Healthcare, disse Econsultancy em uma entrevista sobre o futuro da tecnologia de saúde,
“Alguns dos desenvolvimentos que vemos impediram que as
pessoas fossem amarradas à sua casa ou as impediam de estar regularmente no hospital.”
“Eles estão resolvendo o que, em alguns casos, são problemas
bastante simples e dando às pessoas essa qualidade de vida de volta. … A tecnologia torna sua interação com seu médico muito mais poderosa e útil, além de lhe dar mais controle ”.
Muitos aparelhos inteligentes já estão sendo usados no Brasil
para o tratamento com quimioterapia.
Monitorização inteligente de glicose contínua e canetas de
insulina
O diabetes provou ser um terreno fértil para o desenvolvimento
de dispositivos inteligentes, como uma condição que afeta aproximadamente um em cada dez adultos, e que requer monitoramento e administração contínuos do tratamento.
Um Monitor contínuo de Glicose (CGM) é um dispositivo que
ajuda os diabéticos a monitorar continuamente seus níveis de glicose no sangue por vários dias de cada vez, fazendo leituras em intervalos regulares. O primeiro sistema CGM foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA em 1999 e, nos últimos anos, várias CGMs inteligentes chegaram ao mercado.
Os CGMs inteligentes, como o Eversense e o Freestyle Libre,
enviam dados sobre os níveis de glicose no sangue para um aplicativo no iPhone, Android ou Apple Watch, permitindo que o usuário verifique facilmente suas informações e detecte tendências. O aplicativo FreeStyle LibreLink também permite o monitoramento remoto por cuidadores, o que pode incluir os pais de crianças diabéticas ou parentes de pacientes idosos.
Iamspe cria Centro de Simulação
Realística para treinar profissionais de saúde
Atividades começam no dia 15 de junho, com foco no atendimento de casos
complexos da Covid-19
Referência no atendimento ao idoso, o Instituto de Assistência
Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) mantém sua tradição de investir no aprimoramento dos profissionais que atuam no Instituto ao inaugurar nesta terça-feira, dia 15 de junho, o Centro de Simulação Realística (Cesir).
Ocupando uma área de 475 metros quadrados, com
equipamentos modernos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e manequins simuladores de alta-fidelidade, o Centro de Simulação Realística foi desenhado pelo Centro de Desenvolvimento de Ensino e Pesquisa (Cedep) para oferecer treinamento de qualidade para estudantes, residentes, médicos e demais profissionais de saúde com ênfase em procedimentos indicados no atendimento de casos complexos de Covid-19, entre outras patologias.
O evento que marca o início das atividades do Cesir acontece
nesta terça-feira, 15 de junho, e será transmitido ao vivo pelo Zoom, a partir das 10h.
O Centro de Simulação Realística, que conta com a supervisão
de instrutores certificados na metodologia de simulação realística nas áreas de emergências clínicas, técnicas cirúrgicas e práticas avançadas, oferecerá cursos teórico-práticos em cenários que reproduzem o cotidiano do ambiente hospitalar, destaca a diretora do Cedep, Dra. Maria Angela de Souza. “O público-alvo do Centro de Simulação Realística são os profissionais do HSPE e de entidades conveniadas com o Instituto”, ressalta a médica.
A grade curricular do Cesir obedece às normas da Associação
Brasileira de Simulação na Saúde (Abrassim) para a prática médica e inclui treinamentos como monitorização hemodinâmica, práticas cirúrgicas, ventilação mecânica, pronação de paciente crítico, transporte de pacientes críticos, interpretação de eletrocardiograma, analgesia e sedação. Importância de um Centro de Simulação Realística
Referência no atendimento ao idoso, o Instituto de Assistência
Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) mantém sua tradição de investir no aprimoramento dos profissionais que atuam no Instituto ao inaugurar nesta terça-feira, dia 15 de junho, o Centro de Simulação Realística (Cesir).
Ocupando uma área de 475 metros quadrados, com
equipamentos modernos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e manequins simuladores de alta-fidelidade, o Centro de Simulação Realística foi desenhado pelo Centro de Desenvolvimento de Ensino e Pesquisa (Cedep) para oferecer treinamento de qualidade para estudantes, residentes, médicos e demais profissionais de saúde com ênfase em procedimentos indicados no atendimento de casos complexos de Covid-19, entre outras patologias.
O evento que marca o início das atividades do Cesir acontece
nesta terça-feira, 15 de junho, e será transmitido ao vivo pelo Zoom, a partir das 10h.
O Centro de Simulação Realística, que conta com a supervisão
de instrutores certificados na metodologia de simulação realística nas áreas de emergências clínicas, técnicas cirúrgicas e práticas avançadas, oferecerá cursos teórico-práticos em cenários que reproduzem o cotidiano do ambiente hospitalar, destaca a diretora do Cedep, Dra. Maria Angela de Souza. “O público-alvo do Centro de Simulação Realística são os profissionais do HSPE e de entidades conveniadas com o Instituto”, ressalta a médica.
A grade curricular do Cesir obedece às normas da Associação
Brasileira de Simulação na Saúde (Abrassim) para a prática médica e inclui treinamentos como monitorização hemodinâmica, práticas cirúrgicas, ventilação mecânica, pronação de paciente crítico, transporte de pacientes críticos, interpretação de eletrocardiograma, analgesia e sedação.
Para mais informações sobre o Centro de Simulação Realística
envie um e-mail para centro.simulacao@iamspe.sp.gov.br.
Importância de um Centro de Simulação Realística
O Iamspe conta com 1,3 milhão de pacientes cadastrados no
Estado de São Paulo, sendo 60% com idade acima de 65 anos. Levantamento interno realizado pelo Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) mostrou que, desde o início a pandemia do novo coronavírus, a faixa etária dos pacientes atendidos aumentou. O mesmo ocorreu no índice de comorbidades como hipertensão, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.
“A pandemia evidenciou ainda mais a necessidade de se treinar
alunos e profissionais da saúde, promovendo a atualização do conhecimento e de novas técnicas garantindo um atendimento melhor para os pacientes. O Cesir foi criado para atender novas demandas e acompanhar a medicina que enfrenta o desafio de dar qualidade de vida a uma população que está vivendo mais”, reforça a Dra. Maria Angela.
Valor financeiro como marcador: proposta de roteiro para auxiliar o gestor no monitoramento do faturamento nos setores de urgência/emergência e internação no SUS