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ex.: fluxogramas e algoritmos) e por Hardware.

Objectivos

1. Objetivos:

• Identificar a importância do sistema de informação em saúde e na Enfermagem;

• Conhecer os recursos de informação que subsidiam a gerência em Enfermagem

A implementação de sistemas de informação em saúde têm normalmente pelo

menos um dos seguintes objectivos:

 administrativos - pretende-se registar os dados demográficos dos

doentes, bem como os dados do funcionamento de instituição

(ex.: datas de internamentos de doentes)

 financeiros - pretende-se registar dados relativos aos custos ou

receitas de serviços prestados (ex.: despesas a apresentar a

subsistemas de saúde)

 stocks - pretende-se fazer a gestão de stocks de uma instituição

(ex.: fármacos)

 clínicos - pretende-se registar os dados de saúde e doença de

utentes
Os Sistemas de Informação da Saúde (SIS) são compostos por uma estrutura capaz de
garantir a obtenção e a transformação de dados em informação, em que há
profissionais envolvidos em processos de seleção, coleta, classificação,
armazenamento, análise, divulgação e recuperação de dados. Para profissionais da
saúde, o envolvimento na construção de instrumentos de coletas, treinamentos para
captação correta dos dados e o processamento da informação são importantes, uma
vez que possibilitam maior domínio dessa área do conhecimento

Qual a importância do Sistema de Informação em


Saúde (SiS)?
O Sistema de Informação em Saúde pode ser fundamental para a tomada de decisões de centros de
saúde.
Isso porque ele conta com informações relevantes sobre as demais instituições e situações públicas,
auxiliando no entendimento das condições dos pacientes e ajudando o gestor a gerenciar sua clínica
ou hospital.
Por exemplo, por meio do SiS, é possível verificar se existe uma nova epidemia, quais são os
sintomas e as recomendações de atuação nesses casos.
Ou, ainda, será possível verificar quais as instituições de atendimento que estão com maior lotação,
orientando o encaminhamento de pacientes para outros centros.
Todos esses dados disponíveis no Sistema de Informação em Saúde podem ajudar os gestores a
tomar as melhores decisões para seus pacientes e profissionais.
Dessa forma, poderá garantir um ambiente de trabalho integrado e uma experiência positiva para os
pacientes.

Principais tipos de Sistema de Informação em Saúde


(SiS)
O Sistema de Informação em Saúde possui algumas categorias principais que concentram as
informações compartilhadas entre as instituições. Confira quais são:

Sistema de Informação sobre Hospitais do Sus


Uma das categorias mais relevantes do SiS são as informações sobre hospitais do SUS, que
apresentam relações entre o número de atendimentos e leitos da rede.
Por se tratar de um sistema mais amplo, os dados podem apresentar pequenas divergências na
atualização em tempo real, mas disponibilizam todos os detalhes sobre os centros de atendimento do
sistema público.

Sistema de informação sobre mortalidade


Enquanto isso, o Sistema de Informação em Saúde também conta com dados sobre a mortalidade
dos pacientes.
Eles indicam a relação de casos de óbito registrados dentro da plataforma.

Sistema de informação sobre nascidos vivos


Ainda, o SiS também apresenta uma categoria que auxilia no controle de natalidade e mortalidade
entre recém-nascidos.
A relação é atualizada periodicamente, para manter o sistema eficiente.

Sistema de Informação de Agravos de Notificação


Essa é uma das categorias mais importantes do Sistema de Informação em Saúde, por apresentar as
métricas em relação às pioras e agraves médicos.
Ou seja, condições e doenças que registram casos de complicação, permitindo que os gestores
acompanhem atualizações no setor público e privado.

Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS


Por fim, o SiS também conta com informações ambulatoriais do SUS, que atualizam os dados dos
ambulatórios da rede.

Benefícios do Sistema de Informação em Saúde


O Sistema de Informação em Saúde não apenas é importante para o setor médico, como também
traz diversos benefícios para os gestores e profissionais. 
Confira alguns dos principais:

Melhora a qualidade dos serviços


Ao tomar decisões mais acertadas, os profissionais poderão melhorar a qualidade do serviço
oferecido nas clínicas e hospitais.
Como, por exemplo, encaminhamentos para locais com menor lotação, ou agilizar os atendimentos e
realização de exames a partir de informações que constam no SiS.
Assim, a experiência do paciente poderá ser mais positiva.
Possibilidade de acompanhar metas e objetivos concretos
O Sistema de Informação em Saúde também é uma importante ferramenta de monitoramento de
metas e objetivos.
Por exemplo, ele permite verificar se determinada campanha ou iniciativa está dando resultados,
como reduzir o número de leitos ocupados no hospital, ou diminuir a mortalidade em determinados
casos.
Com o SiS, existe essa possibilidade de acompanhamento mais concreto.

Identifica problemas de maneira antecipada


Além disso, com o Sistema de Informação em Saúde é possível identificar os problemas de maneira
antecipada, avaliando os dados, compartilhando e elaborando estratégias para minimizar possíveis
impactos no segmento.
O programa poderá ajudar a antecipar crises de saúde, superlotação e epidemias, por exemplo.

Sistema de Informação em Saúde (SIS): entenda seu avanço em conjunto à


coleta de dados!
Entenda como o Sistema de Informação em Saúde facilita a tomada de decisão médica para
problemas emergentes, gerando mais agilidade e conforto aos pacientes.
Thiago CoutinhoPublicado em 23/06/2020 | Atualizado há 17 dias | 6 min de leitura

O que é o Serviço de Informação em Saúde (SIS)?


Qual o objetivo do Sistema de Informação em Saúde?

Qual a importância do SIS?

Quais são os principais Serviços de Informação em Saúde?

Benefício do Serviço de Informação em Saúde

Vale a pena contratar um Serviço de Informação em Saúde?

Esteja por dentro das melhores tecnologias!

O Sistema de Informação em Saúde (SIS) surge para gerar resultado através da coleta de dados
dos aparelhos utilizados na medicina, obtendo dados relevantes de situações e pacientes com o
propósito de garantir práticas médicas ainda mais ágeis e assertivas.

Tudo isso graças à adoção de dados, de informações e dos conhecimentos em clínicas,


consultórios e hospitais. Por isso, esse sistema é visto como um trabalho coletivo, onde as
informações de diversos locais servem de base para resultados prováveis, ajudando assim outras
instituições e pacientes.

No entanto, essa nova forma de garantir a segurança de mais pacientes pode gerar dúvidas em
gestores médicos, que ainda não sabem como esses dados impactam no dia a dia dos agentes de
saúde. Afinal, isso está sendo inserido gradualmente conforme o avanço tecnológico.

Por isso, preparamos este artigo com as principais informações a respeito do sistema de
informação em saúde, na forma dos seguintes tópicos:

 O que é Sistema de Informação em Saúde (SIS)?


 Qual o objetivo do Sistema de Informação em Saúde?
 Qual é a importância do SIS?
 Quais são os principais Sistemas de Informação em Saúde;
 Benefícios do Sistema de Informação em Saúde;
 Vale a pena contratar um Serviço de Informação em Saúde?

O que é o Serviço de Informação em Saúde (SIS)?


O Sistema de Informação em Saúde (SIS) é uma estrutura que trabalha a partir da coleta de
dados para que possam ser transformados em informações de extremo ao tomar uma decisão.
Inclusive, o sistema de informação de saúde também faz parte de um dos avanços da medicina,
permitindo que médicos recebam informações em tempo real, se for necessário, como é o caso
do marcapassos inteligentes e dos CGM (Continuous Glucose Monitor).

Uma vez que os sistemas de informação e as práticas médicas passem a interagir mais e mais
com o passar dos dias, o SIS e as outras formas de informatização podem se tornar determinantes
para minimizar problemas de saúde, antes mesmo que eles apresentem sintomas iniciais.

Como você pode perceber, esses sistemas são uma grande ajuda na gestão médica. Além disso,
existem outros conhecimentos essenciais que é preciso dominar para se destacar nesse mercado.
Qual o objetivo do Sistema de Informação em Saúde?

Todo o intuito desse sistema é facilitar a tomada de decisão dos médicos e também melhorar a
experiência dos pacientes, que terão mais visibilidade e respaldo das decisões tomadas pelos
cuidadores no hospital.

Qual a importância do SIS?

O sistema de informação em saúde garante informações que podem fazer toda a diferença no
momento de tomada de decisões e, por isso, é tão importante.

No entanto, precisamos lembrar que um gestor à frente de uma clínica ou consultório médico,
costuma ter bastante responsabilidade em relação à saúde da população.

E, caso seja possível adotar um mecanismo para reduzir este fardo, a implementação deste
método é mais do que recomendada.

Considerando a boa realização de uma administração hospitalar, é possível antecipar


problemas e possibilitar soluções ainda mais ágeis em relação aos pacientes e sua própria clínica
com o uso desse sistema.
Quais são os principais Serviços de Informação em Saúde?

Por conta do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde contém diversos sistemas de
informação em saúde, considerado exemplar para muitos países.

Inclusive, em um artigo na revista impressa Ciência & Saúde, a autora defende que as políticas
do SUS são exemplares para a União Europeia.

Além disso, vale mencionar que, em seus mandatos, o ex-presidente americano Barack Obama
considerou um sistema único de saúde para os estadunidenses, se guiando pelo modelo brasileiro
e por meio dos sistemas de informação em saúde.

Entre os principais sistemas de informação em saúde a serem seguidos estavam:

 Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM): apresenta dados quantitativos em relação


aos casos de óbitos nos sistemas de saúde;
 Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc): coleta dados que auxiliam no controle
da natalidade e mortalidade;
 Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN): um dos mais importantes
sistemas de informação em saúde e responsável por metrificar pioras em relação a graves práticas
médicas;
 Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS): apresenta dados em relação número
de atendimentos e leitos da rede SUS;
 Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS): compila dados sobre os
ambulatórios da rede SUS.
Os dados compilados pelos sistemas são enviados para uma lista nacional e acrescentado com
outras informações de registro civil.

A partir disso, o próprio Governo assegura essas informações e usa somente em instrumentos
padronizados e aprovados pela Constituição.

Benefício do Serviço de Informação em Saúde

É importante destacar que os benefícios que o SIS proporciona a todos os envolvidos, vai muito
além de uma gestão estratégica.

Eles envolvem todas as pessoas dessa pirâmide, sejam eles pacientes, gestores ou até mesmo
agentes de saúde.

Sendo assim, separamos 3 benefícios do SIS, para você entender no que a metrificação de
dados de saúde resulta:
1. Controla e identifica problemas
A transformação de dados em informações proporciona um maior controle por parte de gestores
de saúde e facilita na hora de identificar problemas em relação à distribuição de medicamentos
ou à forma de atendimento.
Por exemplo, caso exista um gargalo logístico no recebimento de medicações, um gestor pode
mudar seu fornecedor, garantindo que não faltem remédios e que a chegada nunca fique atrasada
por muito tempo.
2. Acompanha metas e progresso
Outro importante benefício é a extrema facilidade para acompanhar as metas e o progresso da
sua clínica ou consultório médico.

Isso acontece por conta da mensuração quase instantânea dos dados e sua apresentação visual,
garantindo um entendimento pleno em pouco tempo.

A partir desse acompanhamento, o gestor pode fazer intervenções sempre que achar necessário e
isso garante uma fluidez nos procedimentos por muito mais tempo.

3. Estimula a equidade e a qualidade dos serviços


Este, inclusive, é considerado um dos benefícios mais importantes do sistema de informação em
saúde. Afinal, é o estímulo da equidade e da procura por melhoria nos serviços que fazem com
que esse processo seja contínuo.

Uma vez que o gestor tem informações que mostram uma dificuldade para acessar práticas
médicas por parte de um paciente, ele pode promover ações que garantam um acesso facilitado.

Além disso, o gestor também pode manter uma procura constante pela melhoria na qualidade dos
atendimentos prestados, uma vez que ele sabe o quê deve aprimorar.
Vale a pena contratar um Serviço de Informação em Saúde?

Caso o usuário deseje que seus processos de tomadas de decisões sejam mais assertivos, é válido
considerar a adesão deste sistema, afinal o conglomerado de informações concretas é ideal para
gerenciar crises.

A cada membro adicionado é importante participar do banco de dados do próprio sistema, assim
a rede interna fica cada vez mais completa para você e os outros participantes.

Esteja por dentro das melhores tecnologias!

Sabemos que deve ter sido muita informação, mas esse sistema é um dentro das milhares
inovações da área. E se você trabalha na medicina, tem que ficar a par das novidades e ainda
entender como gerir seu dia a dia profissional!

Por isso, pensando na necessidade dos alunos, a Voitto criou o curso perfeito para te deixar
seguro em gerir seu tempo e os processos no seu espaço de trabalho, conheça o Programa de
Formação Gestão para Médicos!

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Thiago Coutinho

Thiago é formado em Engenharia de Produção, pós-graduado em estatística e mestre em


administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Black Belt em Lean Six Sigma,
trabalhou com metodologias para redução de custos e otimização de processos na Votorantim
Metais, ingressando posteriormente na MRS Logística como trainee, onde ocupou posições de
gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificação Microsoft Office Specialist
(MOS®) e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atendeu a diversas empresas em projetos de
consultoria, além de treinamentos e palestras relacionadas a Lean Seis Sigma, Carreira e
Empreendedorismo em congressos de renome nacional como o ENEGEP (Encontro Nacional de
Engenharia de Produção) e internacional como Congresso Internacional Six Sigma Brasil. No
ambiente acadêmico atua como professor de cursos de Graduação e Especialização nas áreas de
Gestão e Empreendedorismo. Empreendedor serial, teve a oportunidade de participar de
empreendimentos em diversos segmentos. Fundador do Grupo Voitto, foi selecionado no
Programa Promessas Endeavor, tendo a oportunidade de receber valiosas mentorias para
aceleração de seus negócios. Atualmente é mentor de empresas e se dedica à frente executiva da
Voitto, carregando com seu time a visão de ser a maior e melhor escola on-line de gestão do
Brasil.

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Os 5 tipos de tomada de decisão na área da
saúde: como aplicar?
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 Os 5 tipos de tomada de decisão na área da saúde: como aplicar?

Publicada 18/10/2019

Profissionais da área médica estão acostumados com a tomada de decisão. Desde o


manejo de pacientes complexos até o cuidado emergencial, a habilidade de decidir
sempre está presente na Medicina. O ato rotineiro de preencher uma receita ou indicar
uma cirurgia envolve uma série de mecanismos psicológicos que resultam na
determinação final.

Quando o médico atua como gestor, a pressão na tomada de decisão é ainda maior.


Nesse cenário, as opções firmadas pelo profissional influenciam a vida de várias
pessoas, e não de apenas um paciente.

Percebemos que, não importa a sua especialização, certamente a tomada de decisão


faz parte do seu cotidiano. Por isso, reconhecer os tipos de tomada de decisão — e
quando são aplicáveis — é fundamental para qualquer médico. A seguir,
apresentaremos 5 dos principais tipos. Continue lendo para saber mais!
 
1. Decisão baseada no instinto

Instintos podem ser definidos como impulsos inatos que levam a ações inconscientes.
Os reflexos neurológicos em neonatos são exemplos ricos de como eles já nascem
conosco. Embora, com o tempo, tenhamos a impressão de que nossas decisões são
puramente racionais, sabemos que não é bem assim. Mesmo adultos, ainda tomamos
decisões baseadas no instinto.

Sendo um tipo de tomada de decisão, a baseada no instinto não é necessariamente


boa ou ruim. Ela é inadequada, por exemplo, quando omitimos uma informação
importante durante uma comunicação de más notícias. Embora a empatia com o
paciente faça com que tentemos blindá-lo, não medimos naquele momento as
consequências da ação.

Por outro lado, a decisão baseada no instinto é fundamental em áreas como as de


cirurgia e de urgência e emergência. Esses são setores que demandam uma reação
espontânea frente a um risco: sinais de choque ou grandes traumas devem acender
imediatamente uma “luz vermelha” na mente do médico assistente. E o mecanismo
responsável por essa rapidez na resposta é o instinto.
 

2. Decisão baseada na intuição

Certamente você já realizou diagnósticos sem delinear completamente os sinais e


sintomas, exclusivamente pela ectoscopia. Você pode ter sentido uma leve sensação
de familiaridade com a doença, que não soube explicar muito bem, ou ter o “feeling” de
que estava certo. Nesses casos, dizemos que a tomada de decisão foi baseada na
intuição.
Esses julgamentos não se encaixam nem nas tomadas de decisão conscientes, nem
nas de puro instinto. São concepções pré-formadas, que muitas vezes parecem
inexplicáveis, mas que estão presentes em vários momentos do cotidiano. Embora a
Medicina nos leve a tentar categorizar todos os sintomas, muitas vezes ela não é capaz
de objetivá-los suficientemente. Nesses casos, confiar na intuição é a melhor maneira
de tomar uma decisão segura.

Quanto mais avançamos no conhecimento teórico, mais a intuição é confiável. É


diferente, por exemplo, que um médico recém-formado e outro com anos de
experiência tenham a mesma intuição. Esse tipo de tomada de decisão mescla tanto
decisões conscientes prévias quanto instintos e conhecimentos subconscientes.
 

3. Decisão baseada em crenças subconscientes

Com o passar dos anos, acumulamos experiências e crenças em nosso subconsciente.


Elas vêm desde a infância e geralmente estão relacionadas ao sistema límbico, ou
seja, às nossas emoções. Por esse motivo, a decisão baseada em crenças
subconscientes é a tomada de decisão mais subjetiva. Pensando nisso, diferentes
médicos dificilmente concordariam caso uma das determinações considerasse esse
tipo de decisão.

Exatamente por esse motivo, a decisão baseada em crenças subconscientes pode ser
perigosa na prática médica. Prezamos continuamente por valores como confiabilidade
e reprodutibilidade. Por isso, decisões emocionais — que geralmente precedem o
pensamento e não dão espaço para reflexão — podem comprometer o cuidado ao
paciente.

Por isso, é sempre importante ter atenção às emoções que são evocadas por consultas
e decisões. Não importa se elas são negativas ou positivas — se são fortes demais,
elas merecem atenção e resiliência por parte do médico. Nesse caso, vale destacar
que as crenças subconscientes diferem da empatia, que é um processo consciente de
compreensão das emoções alheias.
 

4. Decisão baseada em crenças conscientes

As crenças conscientes são as que permeiam com maior frequência o meio médico.
Elas são baseadas em conhecimento teórico e estudo prévio, passando sempre pelo
crivo do córtex pré-frontal. Essas decisões envolvem os processos que aprendemos
desde o início da caminhada acadêmica.

Não devemos confundir a palavra “crença” com processos exclusivamente religiosos.


Essas decisões estão atreladas à Medicina baseada em evidências e geralmente têm
um embasamento científico sólido. Por exemplo, quando prescreve um antibiótico para
uma infecção, você acredita que ele resolverá o problema do paciente. Ainda assim, a
crença religiosa ainda é um capítulo à parte na Medicina, podendo participar ou não
das crenças conscientes.
 

5. Decisão baseada em valores

Por fim, a tomada de decisão na área da saúde frequentemente está interligada a


dilemas éticos e morais. Esse tipo de decisão é muito percebido na alocação de
recursos escassos. Por exemplo, qualquer protocolo de transplantes levanta a questão
de escassez de recursos e a necessidade de alocá-los para pacientes em maior
necessidade. Essas decisões levantam questões como a mensuração do valor da vida
humana, o que pertence ao campo da moral.
Você consegue perceber uma decisão baseada em valores quando opta por um
caminho porque “parece certo” ou “é mais justo”. O próprio Código de Ética
Médica garante ao profissional o direito de se recusar a realizar atos médicos que
sejam “contrários aos ditames de sua consciência”.

Não precisamos ir a um centro de transplantes para observar o impacto da tomada de


decisão baseada em valores. Mesmo em um consultório privado ou clínica, você já
deve ter passado por dilemas éticos. Tópicos comuns que levam a eles são
concessões de atestados, política de pagamentos e atendimento preferencial.

Devido ao impacto que a área médica tem sobre a saúde do paciente, as decisões
tomadas sempre têm um peso considerável. Por isso, é importante que todo médico
conheça os mecanismos de tomada de decisão e a sua aplicabilidade. De posse desse
conhecimento, torna-se mais fácil adequá-los à prática médica e tomar decisões mais
lúcidas e direcionadas. Em muitos casos, a educação continuada pode ajudar na
construção de uma tomada de decisão mais sólida, por meio de cursos como O
Processo de Tomada de Decisão ofertado na modalidade EAD.

Se você quer saber mais sobre assuntos como a tomada de decisão na Medicina,
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 GESTÃO

 
 COOPERATIVISMO

 DIVERSOS

 GRADUAÇÃO
 SAÚDE

 GESTÃO DE COOPERATIVAS

 GESTÃO HOSPITALAR
 ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE

 AUDITORIA EM SAÚDE
 AUDITORIA ODONTOLÓGICA

 CLÍNICA MÉDICA
 CUIDADOS PALIATIVOS
 ENFERMAGEM EM URGÊNCIA, EMERGÊNCIA E TERAPIA INTENSIVA
 FARMÁCIA ONCOLÓGICA

 GERIATRIA E GERONTOLOGIA
 GESTÃO INTEGRADA DA QUALIDADE EM SAÚDE (EAD)
 MBA EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR
 MBA EM FARMÁCIA CLÍNICA E ONCOLÓGICA
 MBA EM GESTÃO DE COOPERATIVAS (EAD)
 MBA DE GESTÃO DE NEGÓCIOS EM SAÚDE
 MBA EM GESTÃO INOVADORA EM SERVIÇOS DE SAÚDE (EAD)
 MBA EM GOVERNANÇA, RISCOS, REGULAÇÃO E COMPLIANCE EM SAÚDE
 MBA EM SEGURANÇA DO PACIENTE E GESTÃO ESTRATÉGICA EM SAÚDE
 PERÍCIA MÉDICA
 URGÊNCIA, EMERGÊNCIA MÉDICA E TERAPIA INTENSIVA
 MBA EM ENGENHARIA CLÍNICA
 MBA EM TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E GESTÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
 TÉCNICO EM ENFERMAGEM

 ESG E SUSTENTABILIDADE

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