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Nome: Rogério Dinis José

Universidade Pungue
Licenciatura em Ensino de Matematica – 4º Ano

MATEMÁTICA NA HISTORIA

Os povos egípcios foram os primeiros a utilizar os números e os cálculos. Durante as escavações


feitas no século XIX, foram encontrados objetos matemáticos, recursos pedagógicos inestimáveis
para o ensino da disciplina. Esses materiais são capazes de solucionar equações, fazer trocas
(cálculo, multiplicação, divisão, subtração, adição...).

Na sequência, a aritmética foi teorizada no tempo de Platão, Tales, Pitágoras (o famoso autor do
teorema). Já a álgebra foi tratada em Alexandria no século IV a.C.

A matemática elementar viu seus dias com Euclides, Arquimedes de Siracusa e Apolônio de
Perga.

Foi o que deu vida à geometria euclidiana, os estudos dos círculos, a estática e a lei do empuxo
de Arquimedes. O empuxo, aliás, permitiu a construção de grandes barcos na idade antiga.

A trigonometria veio de Ptolomeu, Papo e Hiparco: eles exploraram os ângulos e as distâncias


dos triângulos.

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
A Matemática, como a conhecemos hoje, surgiu no Antigo Egipto e no Império Babilónico, por
volta de 3500 a.C.
Porém, na pré-história, os seres humanos já usavam os conceitos de contar e medir.
Por isso, a matemática não teve nenhum inventor, mas foi criada a partir da necessidade das
pessoas em medir e contar objectos.

Origem da Matemática
No mundo ocidental, a Matemática tem sua origem no Antigo Egipto e no Império Babilónico,
por volta de 3500 a.C.
Ambos os impérios desenvolveram um sistema de contagem e medição a fim de poder cobrar
impostos dos seus súbditos, organizar o plantio e a colheita, construir edificações, entre outras
funções.
Outros povos americanos, como os incas e astecas, também criaram um sistema de contagem
sofisticado com os mesmos objectivos.

Matemática no Antigo Egipto


A história do Egipto está intimamente ligada com o rio Nilo, pois o povo egípcio precisava
aproveitar as vantagens das suas cheias.
Assim, é ali que se desenvolveram modelos para determinar o tamanho das terras. Para isso, eles
usaram partes do corpo humano para estabelecer medidas como os pés, o antebraço e o braço.
Igualmente, elaboraram uma escrita onde cada símbolo correspondia 10 ou a múltiplos de 10.
Importante lembrar que este sistema corresponde aos dez dedos que temos nas mãos.
o sistema de numeração egípcia:

Os egípcios empregaram a matemática para observar os astros e criar o calendário que usamos
no mundo ocidental.
A partir do movimento do Sol e da Terra, eles distribuíram os dias em doze meses ou 365 dias.
Igualmente, estabeleceram que um dia tem duração aproximada de vinte e quatro horas.

Matemática no Império Babilónico


A formação da matemática na Babilónia está ligada à necessidade controlar os impostos
arrecadados.
Os babilónicos não utilizaram o sistema decimal, pois não usavam apenas os dedos das mãos
para contar. Eles se serviam das falanges da mão direita e continuavam a contagem na mão
esquerda, e assim contabilizavam até 60.
Este sistema é chamado sexagenal e é a origem da divisão das horas e dos minutos em 60 partes.
Até hoje, dividimos um minuto por 60 segundos e uma hora, por 60 minutos.
Por sua vez, os babilônicos criaram um sistema de numeração cuneiforme e o escreviam os
símbolos em tábuas de argila.
Veja a tabela abaixo com números babilônicos:

Matemática na Grécia Antiga


A matemática na Grécia Antiga engloba o período do séc. VI a.C. até o séc. V d.C.
Os gregos usaram a matemática tanto para fins práticos como para fins filosóficos. Aliás, um dos
requisitos do estudo da filosofia era o conhecimento da matemática, especialmente da geometria.
Eles teorizaram a respeito da natureza dos números, classificando-os em pares e ímpares, primos
e compostos, números amigos e números figurados.

Matemática na Roma Antiga


Os romanos continuaram a aplicar todas as descobertas dos gregos em suas construções, como os
aquedutos, na enorme rede de estradas ou no sistema de cobrança de impostos.
Os números romanos eram simbolizados por letras e seu método de multiplicação facilitou o
cálculo de cabeça. Actualmente, os números romanos estão presentes nos capítulos de livros e
para indicar os séculos.
Os algarismos e sua equivalência escrita em números romanos:

Matemática na Idade Média


Durante o período conhecido como Alta Idade Média, a matemática foi confundida com
superstição e não era um campo do saber valorizado pelos estudiosos.
No entanto, isso se modifica a partir do séc. XI. Por isso, longe de ser uma "idade as trevas",
neste período os seres humanos continuaram a produzir conhecimento.
Um dos mais destacados matemáticos foi o uzbeque Al-Khowârizmî, que traduziu as obras de
matemática dos hindus para a Casa da Sabedoria, em Bagdá. Suas obras popularizaram entre os
árabes os números como os escrevemos hoje.
Acredita-se que os comerciantes árabes os apresentaram aos europeus através de suas
transacções comerciais.

Idade Moderna
Na Idade Moderna, foram estabelecidos os sinais de adição e subtracção, expostos no livro
"Aritmética Comercial" de João Widman d'Eger, em 1489.
Antes, as somas eram indicadas pela letra "p", da palavra latina "plus". Por outro lado, a
subtracção era sinalizada pela palavra "minus" e mais tarde, sua abreviação "mus" com um traço
em cima.
A matemática acompanhou as mudanças que as ciências passaram no período conhecido como
Revolução Científica.
Um dos grandes inventos será a calculadora, realizada pelo francês Blaise Pascal. Além disso,
ele escreveu sobre geometria no seu "Tratado do Triângulo Aritmético" e sobre fenómenos
físicos teorizados no "Princípio de Pascal", sobre a lei das pressões num líquido.
Igualmente, o francês René Descartes contribuiu para o aprofundamento da geometria e do
método científico. Suas reflexões ficaram expostas no livro "Discurso do Método", onde
defendia o uso da razão e da comprovação matemática para chegar à conclusões sobre a causa
dos fenómenos naturais.
Por sua parte, o inglês Isaac Newton descreveu a lei da gravidade através dos números e da
geometria. Suas ideias consagraram o modelo heliocêntrico e até hoje são estudadas como as
Leis de Newton.

Matemática da Idade Contemporânea


Com a Revolução Industrial, a matemática se desenvolveu de forma extraordinária.
As indústrias e as universidades se tornaram um vasto campo para o estudo de novos teoremas e
invenções de todo tipo.
Na álgebra, os matemáticos se debruçaram no desenvolvimento de resolução de equações,
quaterniões, grupos de permutações e grupo abstracto.
Já no século XX, as teorias de Albert Einstein reformularam o que se entendia como Física.
Deste modo, os matemáticos viram-se diante de novos desafios para expressar em número as
ideias do genial cientista.

A ETNOMATEMÁTICA
Historicamente, a palavra Etnomatemática surgiu na década de 70, com base em críticas sociais
acerca do ensino tradicional da Matemática, como a análise das práticas matemáticas em seus
diferentes contextos culturais. Tendo Ubiratan D’Ambrósio como precursor e idealizador aqui no
Brasil. A palavra foi cunhada da junção dos termos techné, mátema e etno. 
Compreendemos que a Matemática vivenciada, por exemplo, pelos vendedores em situação de
rua; pelo artesão; donas de casa; pelo pescador; pelo pedreiro e costureira; a geometria na cultura
indígena e em outras classes sociais é completamente distinta entre si em função do contexto
cultural e social na qual estão inseridas. Mas, para ampliar a compreensão da realidade e de
mundo dessas pessoas é fundamental interagir todas as práticas do cotidiano. Caso não seja
possível, então, a Matemática se apresenta apenas como uma forma de resolver questões de
ordem prática e sem sentido para algumas classes sociais.
A etnomatemática, enaltece a matemática dos distintos grupos culturais e recomenda uma
enfatização maior dos conceitos matemáticos informais desenvolvidos pelos educandos através
de seus conhecimentos, fora da conjuntura escolar na vivência do seu quotidiano. Os povos com
suas diferentes culturas, têm múltiplas maneiras de trabalhar com o conceito matemático. Todos
os diferentes grupos sociais produzem conhecimentos matemáticos. A Etnomatemática valoriza
estas diferenças e afirma que toda a construção do conhecimento matemático é válida e está
intimamente vinculada à tradição, à sociedade e à cultura de cada povo. Devemos lembrar que, a
matemática apareceu para suprir as necessidades básicas do homem, através da construção de
materiais de pedra, de osso, de barro, de metal, e esse material era utilizado em moradias ,
vasilhames, utensílios, etc .

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