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NÚMEROS MESOPOTÂMICOS
INTRODUÇÃO
A Matemática como a concebemos nos dias atuais foi fruto de uma demorada e grande
evolução, desde a época primitiva, passando por todas as grandes civilizações do passado
até chegar à complexidade do mundo mercantilista e globalizado que conhecemos. O
trabalho tem como objetivo evidenciar que a matemática desenvolvida pelos povos da
Mesopotâmia entre os anos de 2800 a 1880 a.C. serve como base lógica e consistentes às
necessidades de todas as culturas posteriores, demonstrando, assim, sua grande importância
histórica.
Contexto Histórico:
Por volta de 3 500 a.C., vindos provavelmente da Ásia Central, os sumérios fixaram-se na
Baixa Mesopotâmia – junto aos rios Tigre e Eufrates – fundindo-se étnica e culturalmente
com a população local. As civilizações antigas da Mesopotâmia são comumente chamadas
de babilônicas, apesar de que a cidade de Babilônia não foi o centro de cultura do vale
Mesopotâmico.
A região sofreu diversas invasões de outros povos, mas que ao invés de interferirem
negativamente em sua cultura, ao contrário aprenderam e adotaram muitos conhecimentos
dos mesopotâmicos.
Consegue entender como funcionava este sistema? O sinal que parece um funil com a
boca para cima indica a quantidade 1 e o sinal com formato triangular deitado indica 10.
Juntando os símbolos você pode ler o número.
Contexto Matemático
Já manipulavam bem, equações usando palavras como incógnitas, num sentido abstrato.
Conheciam bem o processo de fatoração. Também conheciam as relações entre os lados de
um triângulo retângulo e trigonometria básica, conforme descrito na tábua “Plimpton 322”.
Algum desenvolvimento geométrico pode ser constatado com tabuletas que indicavam
relações entre os lados de um triângulo. Apesar de não se poder ter certeza, acredita-se que
os Mesopotâmicos conheciam também as fórmulas gerais de progressão geométrica e a
soma dos n primeiros quadrados perfeitos. No entanto, como nos papiros egípcios, as
tabuletas Mesopotâmicas não descreviam os procedimentos mas apenas davam as questões
e os resultados.
Os babilônios, a principio, parecem não ter tido um modo de representar o vazio (zero). Não
havia notação para zero, embora às vezes deixassem um espaço em branco para indicar
zero. Isso confundia as formas escritas para alguns números como 22 e 202. Criou-se, mais
tarde, um símbolo para zero, mas que só era usado em posições intermediárias.
Como este símbolo não era de uso freqüente, e ainda, nunca foi usado no fim de uma
expressão, o sistema babilônio apresentava ambigüidades.
Tinham também uma fórmula para calcular o perímetro da circunferência a que equivale.
Conheciam o volume de um tronco de cone e de um tronco de pirâmide quadrangular
regular. Sabiam que os lados correspondentes de dois triângulos retângulos semelhantes são
proporcionais. Utilizavam-se de uma ‘corda com 13 nós’ de forma a que o espaço entre eles
fosse igual, isto é, a corda media 12 unidades, sendo cada unidade o espaço entre dois nós
consecutivos, para construir um triângulo retângulo, mas não sabiam expressar teoricamente
esse conhecimento.
Essa técnica foi divulgada por Pitágoras, em 560 a.C. após ter realizado várias viagens à
Mesopotâmia, cujo saber havia fascinado Tales, onde estudou geometria com sacerdotes,
vindo a ter contato com o método da ‘corda de 13 nós’. Com base nesta técnica desenvolveu
o que hoje conhecemos como Teorema de Pitágoras ‘num triângulo, o quadrado da
hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos’. Pitágoras não só se satisfez com a
generalização da propriedade a que chegou, como também se preocupou com a sua
demonstração, ou seja, em provar que essa regra se aplicava a todos os triângulos
retângulos.
Uma das características mais relevantes da matemática suméria era o uso do sistema de
numeração posicional. Isto possibilitava o cálculo do valor numérico de grandezas
geométricas com uma precisão admirável para a época.
CONCLUSÃO
Concluímos que a matemática desenvolveu–se a partir das necessidades que surgiam no dia
a dia. A matemática na Mesopotâmia surgiu como com o objetivo de facilitar o cálculo do
calendário, a administração das colheitas, organização de obras públicas e a cobrança de
impostos, bem como seus registros.
O fato dos babilônicos estarem no que era tido como centro do mundo até então, propiciou
muito contato com outros povos. Estes tiveram grande importância no desenvolvimento da
matemática de um povo que teve um papel essencial na história: os Gregos. Graças a este
contato com o povo Grego, a matemática se propagou até os nossos dias.