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HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
A Matemática, como a conhecemos hoje, surgiu no Antigo Egito e no Império Babilônico, por volta
de 3500 a.C. Porém, na pré-história, os seres humanos já usavam os conceitos de contar e medir.
PRÉ-HISTÓRIA: A matemática surge a partir da relação do ser humano com a natureza. Na pré-história,
o homem primitivo necessitava medir a distância entre fontes de água ou para saber se seria capaz de
capturar um animal, etc. Posteriormente, a partir do momento em que se tornou sedentário, precisou saber
a quantidade de alimentos que necessitaria para comer. Também deveria entender como e quando ocorriam
as estações do ano, pois isso significava saber em que época deveriam plantar e colher. Desta forma
percebemos que a matemática nasce com a própria humanidade.
IDADE ANTIGA: No mundo ocidental, a Matemática tem sua origem no Antigo Egito e no Império
Babilônico, por volta de 3500 a.C. Ambos os impérios desenvolveram um sistema de contagem e medição
a fim de poder cobrar impostos dos seus súditos, organizar o plantio e a colheita, construir edificações,
entre outras funções. Outros povos americanos, como os incas e astecas, também criaram um sistema de
contagem sofisticado com os mesmos objetivos.
A história do Egito está intimamente ligada com o rio Nilo, pois o povo egípcio precisava aproveitar
as vantagens das suas cheias. Assim, é ali que se desenvolveram modelos para determinar o tamanho das
terras. Para isso, eles usaram partes do corpo humano para estabelecer medidas como os pés, o antebraço e
o braço. Igualmente, elaboraram uma escrita onde cada símbolo correspondia 10 ou a múltiplos de 10.
Importante lembrar que este sistema corresponde aos dez dedos que temos nas mãos. Os egípcios
empregaram a matemática para observar os astros e criar o calendário que usamos no mundo ocidental. A
partir do movimento do Sol e da Terra, eles distribuíram os dias em doze meses ou 365 dias. Igualmente,
estabeleceram que um dia tem duração aproximada de vinte e quatro horas.
A matemática na Grécia Antiga engloba o período do séc. VI a.C. até o séc. V d.C. Os gregos usaram
a matemática tanto para fins práticos como para fins filosóficos. Aliás, um dos requisitos do estudo da
filosofia era o conhecimento da matemática, especialmente da geometria.
Eles teorizaram a respeito da natureza dos números, classificando-os em pares e ímpares, primos e
compostos, números amigos e números figurados. Desta maneira, os gregos conseguiram fazer da
matemática uma ciência com teoria e princípios. Vários matemáticos gregos criaram conceitos que são
ensinados até hoje como o Teorema de Pitágoras ou o Teorema de Tales.
Os romanos continuaram a aplicar todas as descobertas dos gregos em suas construções, como os
aquedutos, na enorme rede de estradas ou no sistema de cobrança de impostos. Os números romanos eram
simbolizados por letras e seu método de multiplicação facilitou o cálculo de cabeça. Atualmente, os
números romanos estão presentes nos capítulos de livros e para indicar os séculos.
IDADE MÉDIA: Durante o período conhecido como Alta Idade Média, a matemática foi confundida com
superstição e não era um campo do saber valorizado pelos estudiosos. No entanto, isso se modifica a partir
do séc. XI. Por isso, longe de ser uma "idade as trevas", neste período os seres humanos continuaram a
produzir conhecimento.
Um dos mais destacados matemáticos foi o uzbeque Al-Khowârizmî, que traduziu as obras de
matemática dos hindus para a Casa da Sabedoria, em Bagdá. Suas obras popularizaram entre os árabes os
números como os escrevemos hoje. Acredita-se que os comerciantes árabes os apresentaram aos europeus
através de suas transações comerciais.
IDADE MODERNA: Na Idade Moderna, foram estabelecidos os sinais de adição e subtração, expostos
no livro "Aritmética Comercial" de João Widman d'Eger, em 1489. Antes, as somas eram indicadas pela
letra "p", da palavra latina "plus". Por outro lado, a subtração era sinalizada pela palavra "minus" e mais
tarde, sua abreviação "mus" com um traço em cima.
Já no século XX, as teorias de Albert Einstein reformularam o que se entendia como Física. Deste
modo, os matemáticos viram-se diante de novos desafios para expressar em número as ideias do genial
cientista. A teoria da relatividade supôs uma nova perspectiva sobre a compreensão do espaço, do tempo e
mesmo do ser humano.
A Feira Cultural com o tema abordando a Matematicidade: A história da matemática e suas
aplicações no cotidiano, é um processo científico pedagógico em que professores e estudantes, dirigentes
educacionais do sistema escolar e a comunidade de forma geral são coparticipes na promoção das seguintes
ações:
• Despertar nos alunos maior interesse na aprendizagem de ciências humanas e suas tecnologias e
matemática e suas tecnologias;
• Promover o intercâmbio de experiências pedagógicas e contribuir para a inovação de metodologias;
• Transformar a Matemática em ciência construída pelo aluno e mediada pelo professor;
• Chamar a atenção para a necessidade, cada vez maior, da integração horizontal do ensino.
• Promover a divulgação e a popularização dos conhecimentos matemáticos e históricos, socializando os
resultados das pesquisas nessa área;
• Integrar novos conhecimentos e novas tecnologias de informação e comunicação aos processos de ensino
e aprendizagem.
As atividades elencadas nesse projeto foram escolhidas a partir da coleção “Contando a História da
Matemática”, de Oscar Guelli, publicada pela Editora Ática, e do livro “História da Matemática em
Atividades Didáticas”, de Antônio Miguel, Dione Carvalho, Arlete Brito e Iran Mendes, publicado pela
Editora Livraria da Física. A coleção “Contando a História da Matemática” é composta por sete volumes
que abordam os seguintes assuntos:
G1: Materiais e/ou Jogos Didáticos: material instrucional cujos recursos promovem o conhecimento
matemático por meio da exploração, discussão, análise, elaboração de conceitos e conclusões;
G2: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras disciplinas: matemática como recurso para a
aplicação direta em atividades, a fim de se obter resultados concretos;
G3: Matemática Pura: trabalho sobre conceitos, operações e propriedades da Matemática
DA ORGANIZAÇÃO
( ) Matemática Aplicada e/ou Inter-relações: Clareza e objetividade nas definições e nos conceitos
científicos essenciais, bem como a aplicabilidade do modelo matemático e/ou nível de inter-relação
proposto
( ) Matemática Pura: Clareza e objetividade na definição e nos conceitos científicos essenciais, bem como
nas operações e propriedades matemáticas empregadas.
( ) Materiais Instrucionais e/ou Jogos Didáticos: Clareza e objetividade nas definições e nos conceitos
científicos essenciais, bem como a aplicabilidade dos Materiais Instrucionais e/ou Jogos Didáticos.
MODALIDADE: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO
Comunicação (oral e escrita) do trabalho – clareza, domínio e desenvoltura na apresentação, adequação
da linguagem, objetividade, dinâmica e disposição dos expositores, coerência entre linguagem falada e
escrita.
Considerações:________________________________________________________________
AVALIADOR: __________________________________________________________
SÉRIE/TURMA: ______
NOTA: _______