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MÁRCIO DA SILVA SANTOS

NÍVEL FUNDAMENTAL

A FORÇA DA MATEMÁTICA

BELÉM – PARÁ – BRASIL

1ª EDIÇÃO

2018
PREFÁCIO

A Matemática é uma disciplina que possui uma linguagem exclusiva e que é


indispensável para qualquer estudante ou interessado em aprender a utilizá-la nos estudos e no
dia-a-dia. A Matemática é uma ciência exata que fornece ferramentas para ajudar no
conhecimento de outras disciplinas. Existem muitos assuntos que precisam de interpretação
através da Matemática para suprir as dificuldades de muitos alunos diante de certas questões.

Ao longo dos anos, foi possível observar que essas dificuldades surgiram por não terem
conteúdo suficiente de assuntos para desenvolverem um bom aprendizado, e
consequentemente, torna-se uma barreira para serem bons alunos em Matemática. Muitos
professores têm dificuldades de formular uma melhor didática e de verificar o desempenho dos
estudantes durante o ensino, causando prejuízos futuros de conhecimento a estes alunos.

Este livro de Matemática foi elaborado para alunos do ensino fundamental, e se


necessário, para alunos dos ensinos médio e superior. Além de auxiliar os professores que
desejam aprimorar os seus ensinamentos nesta disciplina. Também faz parte da interpretação
de diversas disciplinas.

Neste livro, procuramos trazer os conteúdos em seqüência com muitos exemplos


resolvidos de maneira bem prática, pois quando um aluno estuda um assunto, imediatamente
ele servirá de estímulo para os assuntos posteriores voltados para a sua formação. Apresenta
testes com 100 (cem) questões ao final de cada assunto, acompanhados de um gabarito no
final deste livro, de modo que o próprio aluno possa acompanhar com segurança a validade do
raciocínio desenvolvido e a correção dos cálculos efetuados. Existem tabelas fundamentais para
o acompanhamento de diversos assuntos no final deste livro.

Esperamos que este livro tenha o objetivo de facilitar e enriquecer o conhecimento de


muitos alunos, ajudando no trabalho de muitos professores e preparando melhor cada aluno
para os ensinos médio e superior.

Marcio da Silva Santos


A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

Por volta dos séculos IX e VIII A.C., a Matemática engatinhava na Babilônia. Os babilônios e os egípcios já
tinham uma álgebra e uma geometria, mas somente o que bastasse para as suas necessidades práticas, e não de
uma ciência organizada. Na Babilônia, a Matemática era cultivada entre os escrivas responsáveis pelos tesouros
reais. Apesar de todo material algébrico que tinham os babilônios e egípcios, só podemos encarar a matemática
como ciência, no sentido moderno da palavra, a partir dos séculos VI e V a.C. (antes de Cristo), na Grécia.

A Matemática grega se distingue da babilônica e egípcia pela maneira de encará-la. Os gregos fizeram-na
uma ciência propriamente dita sem a preocupação de suas aplicações práticas.

Do ponto de vista de estrutura, a Matemática grega se distingue da anterior, por ter levado em conta
problemas relacionados com processos infinitos, movimento e continuidade. As diversas tentativas dos gregos de
resolverem tais problemas fizeram com que aparecesse o método axiomático-dedutivo. O método axiomático-
dedutivo consiste em admitir como verdadeiras certas preposições (mais ou menos evidentes) e a partir delas, por
meio de um encadeamento lógico, chegar a proposições mais gerais. As dificuldades com que os gregos
depararam ao estudar os problemas relativos a processos infinitos (sobretudo problemas sobre números
irracionais) talvez sejam as causas que os desviaram da álgebra, encaminhando-os em direção à geometria.
Realmente, é na geometria que os gregos se destacam, culminando com a obra de Euclides, intitulada "Os
Elementos". Sucedendo Euclides, encontramos os trabalhos de Arquimedes e de Apolônio de Perga.

Arquimedes desenvolve a geometria, introduzindo um novo método, denominado “método de exaustão”,


que seria um verdadeiro germe do qual mais tarde iria brotar um importante ramo de Matemática (teoria dos
limites). Apolônio de Perga, contemporâneo de Arquimedes, dá início aos estudos das denominadas curvas
cônicas: a elipse, a parábola, e a hipérbole, que desempenham, na Matemática atual, papel muito importante. No
tempo de Apolônio e Arquimedes, a Grécia já deixara de ser o centro cultural do mundo. Este, por meio das
conquistas de Alexandre, tinha-se transferido para a cidade de Alexandria. Depois de Apolônio e Arquimedes, a
Matemática grega entra no seu ocaso.

Em 10 de dezembro de 641, cai a cidade de Alexandria sob a verde bandeira de Alá. Os exércitos árabes,
então empenhados na chamada Guerra Santa, ocupam e destroem a cidade, e com ela todas as obras dos gregos.
A ciência dos gregos entra em eclipse. Mas a cultura helênica era bem forte para sucumbir de um só golpe; daí por
diante a Matemática entra num estado latente. Os árabes, na sua arremetida, conquistam a Índia encontrando lá
um outro tipo de cultura matemática: a Álgebra e a Aritmética.

Os hindus introduzem um símbolo completamente novo no sistema de numeração até então conhecido: o
ZERO. Isto causa uma verdadeira revolução na “arte de calcular”. Dá-se início à propagação da cultura dos hindus
por meio dos árabes. Estes levam à Europa os denominados “Algarismos arábicos”, de invenção dos hindus. Um
dos maiores propagadores da Matemática nesse tempo foi, sem dúvida, o árabe Mohamed Ibn Musa Alchwarizmi,
de cujo nome resultaram em nossa língua as palavras algarismos e Algoritmo.
Alchwarizmi propaga a sua obra, “Aldschebr Walmakabala”, que ao pé da letra seria: restauração e
conforto. (É dessa obra que se origina o nome Álgebra). A Matemática, que se achava em estado latente, começa
a se despertar. No ano 1202, o matemático italiano Leonardo de Pisa, cognominado de “Fibonacci” ressuscita a
Matemática na sua obra intitulada “Leber abaci” na qual descreve a “arte de calcular” (Aritmética e Álgebra). Nesse
livro Leonardo apresenta soluções de equações do 1º, 2º e 3º graus. Nessa época a Álgebra começa a tomar o seu
aspecto formal. Um monge alemão Jordanus Nemorarius já começa a utilizar letras para significar um número
qualquer, e ademais introduz os sinais de + (mais) e – (menos) sob a forma das letras p (plus = mais) e m (minus
= menos).

Outro matemático alemão, Michael Stifel, passa a utilizar os sinais de mais (+) e menos (–), como nós os
utilizamos atualmente. É a álgebra que nasce e se põe em franco desenvolvimento. Tal desenvolvimento é
finalmente consolidado na obra do matemático francês, François Viete, denominada “Algebra Speciosa”. Nela os
símbolos alfabéticos têm uma significação geral, podendo designar números, segmentos de retas, entes
geométricos etc.

No século XVII, a Matemática toma nova forma, destacando-se de início René Descartes e Pierre Fermat. A
grande descoberta de René Descartes foi sem dúvida a “Geometria Analítica” que, em síntese, consiste nas
aplicações de métodos algébricos à geometria. Pierre Fermat era um advogado que nas horas de lazer se ocupava
com a matemática. Desenvolveu a teoria dos números primos e resolveu o importante problema do traçado de
uma tangente a uma curva plana qualquer, lançando assim, sementes para o que mais tarde se iria chamar, em
Matemática, teoria dos máximos e mínimos. Vemos assim no século XVII começar a germinar um dos mais
importantes ramos da Matemática, conhecido como Análise Matemática. Ainda surgem, nessa época, problemas de
Física: o estudo do movimento de um corpo, já anteriormente estudados por Galileu Galilei. Tais problemas dão
origens a um dos primeiros descendentes da Análise: o Cálculo Diferencial.

O Cálculo Diferencial aparece pela primeira vez nas mãos de Isaac Newton (1643 – 1727), sob o nome de
“cálculo das fluxões”, sendo mais tarde redescoberto independentemente pelo matemático alemão Gottfried
Wihelm Leibniz. A Geometria Analítica e o Cálculo dão um grande impulso à Matemática. Seduzidos por essas
novas teorias, os matemáticos dos séculos XVII e XVIII, corajosa e despreocupadamente se lançam a elaborar
novas teorias analíticas. Mas nesse ímpeto, eles se deixaram levar mais pela intuição do que por uma atitude
racional no desenvolvimento da ciência. Não tardaram as consequências de tais procedimentos, começando por
aparecer contradições. Um exemplo clássico disso é o caso das somas infinitas, como a soma abaixo:

S = 3 – 3 + 3 – 3 + 3 ...........

Supondo que se tenha um número infinito de termos. Se agruparmos as parcelas vizinhas teremos:

S = (3 – 3) + (3 – 3) + ........... = 0 + 0 + ......... = 0

Se agruparmos as parcelas vizinhas, mas a partir da 2ª, não agrupando a primeira:

S = 3 + (– 3 + 3) + (– 3 + 3) + ........... = 3 + 0 + 0 + ......... = 3

O que conduz a resultados contraditórios. Esse “descuido” ao trabalhar com séries infinitas era bem
característicos dos matemáticos daquela época, que se acharam então num “beco sem saída”. Tais fatos levaram,
no ocaso do século XVIII, a uma atitude crítica de revisão dos fatos fundamentais da Matemática. Pode-se afirmar
que tal revisão foi a “pedra angular” da Matemática. Essa revisão se inicia na Análise, com o matemático francês
Louis Cauchy (1789 – 1857), professor catedrático na Faculdade de Ciências de Paris. Cauchy realizou notáveis
trabalhos, deixando mais de 500 obras escritas, das quais destacamos duas na Análise: “Notas sobre o
desenvolvimento de funções em séries” e “Lições sobre aplicação do cálculo à geometria”. Paralelamente, surgem
geometrias diferentes da de Euclides, as denominadas Geometrias não euclidianas.

Por volta de 1900, o método axiomático e a Geometria sofrem a influência dessa atitude de revisão crítica,
levada a efeito por muitos matemáticos, dentre os quais destacamos D. Hilbert, com sua obra “Fundamentos da
Geometria” (“Grudlagen der Geometrie” título do original), publicada em 1901. A Álgebra e a Aritmética tomam
novos impulsos. Um problema que preocupava os matemáticos era o da possibilidade ou não da solução de
equações algébricas por meio de fórmulas que aparecessem com radicais. Já se sabia que em equações do 2º e 3º
graus isto era possível; daí surgiu a seguinte questão: será que as equações do 4º grau em diante admitem
soluções por meio de radicais?

Em trabalhos publicados por volta de 1770, Lagrange (1736 – 1813) e Vandermonde (1735 – 96) iniciaram
estudos sistemáticos dos métodos de resolução. À medida que as pesquisas se desenvolviam no sentido de achar
tal tipo de resolução, ia se evidenciando que isso não era possível. No primeiro terço do século XIX, Niels Abel
(1802 – 29) e Evariste de Galois (1811 – 32) resolvem o problema, demonstrando que as equações do quarto e
quinto grau em diante não podiam ser resolvidas por radicais. O trabalho de Galois, somente publicado em 1846,
deu origem a chamada “teoria dos grupos” e à denominada “Álgebra Moderna”, dando também grande impulso à
teoria dos números.

Com respeito à teoria dos números não nos podemos esquecer das obras de R. Dedekind e Gorg Cantor.
R. Dedekind define os números irracionais pela famosa noção de “Corte”. Georg Cantor dá início à chamada Teoria
dos conjuntos, e de maneira arrojada aborda a noção de infinito, revolucionando-a. A partir do século XIX a
matemática começa então a se ramificar em diversas disciplinas, que ficam dada vez mais abstratas.

Atualmente se desenvolvem tais teorias abstratas, que se subdividem em outras disciplinas. Os entendidos
afirmam que estamos em plena “idade de ouro” da Matemática, e que neste últimos cinquenta anos tem se criado
tantas disciplinas, novas matemáticas, como se haviam criado nos séculos anteriores. Esta arremetida em direção
ao “Abstrato”, ainda que não pareça nada prática, tem por finalidade levar adiante a “Ciência”. A história tem
mostrado que aquilo que nos parece pura abstração, pura fantasia matemática, mais tarde se revela como um
verdadeiro celeiro de aplicações práticas.
SUMÁRIO

NÚMEROS REAIS ................................................................................................. 7

EXPRESSÕES ALGÉBRICAS ................................................................................. 33

SISTEMAS DE MEDIDAS ...................................................................................... 43

EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU .......................................... 51

EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS DO 2º GRAU .......................................... 59

RAZÃO E PROPORÇÃO ......................................................................................... 71

REGRA DE TRÊS .................................................................................................. 81

PORCENTAGEM ................................................................................................... 87

JUROS SIMPLES E MÉDIAS ................................................................................. 95

ÂNGULOS ............................................................................................................ 105

POLÍGONOS ........................................................................................................ 120

SEMELHANÇA DE POLÍGONOS ............................................................................ 156

RELAÇÕES MÉTRICAS ......................................................................................... 168

ÁREAS E PERÍMETROS ........................................................................................ 196

GEOMETRIA DOS SÓLIDOS ................................................................................. 221

RACIOCÍNIO LÓGICO .......................................................................................... 233

TABELA DE OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS ........................................................... 256

TABELA TRIGONOMÉTRICA ................................................................................ 259

GABARITO DOS TESTES ...................................................................................... 260

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 268

“Porquanto a sabedoria entrará no teu


coração, e o conhecimento será suave à tua
alma.” (Provérbios 2.10)
N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 7
Triênio  período de três anos
NÚMEROS REAIS Trimestre  período de três meses
Trinca  conjunto de três elementos semelhantes
1. SISTEMA DE NUMERAÇÃO Vintena  conjunto de vinte unidades

1.1. NÚMERO Ex1: Mamãe comprou uma dúzia de ovos para fazer um bolo.
É a idéia de quantidade que nos vem à mente quando
contamos, ordenamos e medimos. Assim, estamos pensando em Ex2: Hoje sairão as notas do segundo semestre.
números quando contamos as portas de um automóvel,
enumeramos a posição de uma pessoa numa fila ou medimos o
c) Numerais Multiplicativos: são aqueles que indicam uma
peso de uma caixa.
quantidade equivalente a uma multiplicação (uma duplicação,
uma triplicação etc.).
1.2. NUMERAL
1  Simples 8  Óctuplo(a)
É toda representação ou indicação de um número, seja ela
2  Dobro ou Duplo(a) 9  Nônuplo(a)
escrita, falada ou digitada.
3  Triplo(a) ou Tríplice 10  Décuplo(a)
4  Quádruplo(a) 11  Undécuplo(a)
 CLASSIFICAÇÃO DOS NUMERAIS
5  Quíntuplo(a) 12  Duodécuplo(a)
Os numerais são classificados como cardinal, coletivo,
6  Sêxtuplo(a) 100  Cêntuplo(a)
ordinal, multiplicativo, fracionário, partitivo e romano.
7  Séptuplo(a)
a) Numerais Cardinais: são aqueles que utilizam os números
naturais para a contagem de objetos, ou até designam a
abstração das quantidades: os números em si mesmos. Valem Ex1: Alfredo ganhou o triplo do que esperava.
por adjetivos ou substantivos.
1  Um 11  Onze 30  Trinta Ex2: Às vezes, as palavras possuem duplo sentido.
2  Dois 12  Doze 40  Quarenta
3  Três 13  Treze 50  Cinquenta d) Numerais Ordinais: são aqueles que indicam a ordenação
4  Quatro 14  Quatorze 60  Sessenta ou a sucessão numérica de seres e objetos.
5  Cinco 15  Quinze 70  Setenta 1º  Primeiro 60º  Sexagésimo
6  Seis 16  Dezesseis 80  Oitenta 2º  Segundo 70º  Septuagésimo
7  Sete 17  Dezessete 90  Noventa 3º  Terceiro 80º  Octogésimo
8  Oito 18  Dezoito 100  Cem 4º  Quarto 90º  Nonagésimo
9  Nove 19  Dezenove 1.000  Mil 5º  Quinto 100º  Centésimo
10  Dez 20  Vinte E assim por diante 6º  Sexto 200º  Ducentésimo
7º  Sétimo 300º  Tricentésimo
Ex1: Fui à padaria comprar onze pães. 8º  Oitavo 400º  Quadrigentésimo
9º  Nono 500º  Quingentésimo
10º  Décimo 600º  Seiscentésimo
Ex2: O menino coleciona noventa e quatro figurinhas.
20º  Vigésimo 700º  Septigentésimo
30º  Trigésimo 800º  Octigentésimo
b) Numerais Coletivos: são aqueles que designam uma
40º  Quadragésimo 900º  Nongentésimo
quantidade específica de um conjunto de seres ou objetos. São
50º  Quinquagésimo 1.000º  Milésimo
termos variáveis em número e invariáveis em gênero.
Ano  período de 365 ou 366 dias
Bíduo  período de dois dias Ex1: Marcos ficou em quinto lugar na competição de natação.
Bimestre  período de dois meses
Biênio  período de dois anos Ex2: Carla foi a primeira pessoa a chegar à escola.
Centena/Cento  conjunto de cem unidades
Centenário/Centúria  período de cem anos OBS: Indicamos o numeral ordinal no gênero feminino
Década/Decênio  período de dez anos colocando uma letra a no canto superior direito do numeral.
Dezena  conjunto de dez unidades Ex: 1ª  Primeira; 2ª  Segunda; 3ª  Terceira
Dístico  estrofe de dois versos
Dupla  conjunto de duas unidades e) Numerais Fracionários: são aqueles que passam a idéia
Dúzia  conjunto de doze unidades de parte de algo, fração.
Lustro/Quinquênio  período de cinco anos 1  Inteiro(s) 11  Onze avos
Mês  período de 28, 29, 30 ou 31 dias 2  Meio(s) ou metade(s) 12  Doze avos
Milênio  período de mil anos 3  Terço(s) ou terça parte 13  Treze avos
Milhar/Milheiro  conjunto de mil unidades 4  Quarto(s) ou quarta parte 14  Quatorze avos
Novena  período de nove dias 5  Quinto(s) ou quinta parte 15  Quinze avos
Par  conjunto de duas unidades 6  Sexto(s) ou sexta parte 20  Vinte avos
Pentecostes  período de cinquenta dias 7  Sétimo(s) ou sétima parte 30  Trinta avos
Quadrimestre  período de quatro meses 8  Oitavo(s) ou oitava parte 50  Cinquenta avos
Quarentena  período de quarenta dias 9  Nono(s) ou nona parte 100  Centésimo(s)
Quatriênio  período de quatro anos 10  Décimo(s) 1.000  Milésimo(s)
Quina  série de cinco números
Resma  pacote de quinhentas folhas de papel
Ex1: Fiquei com dois quintos da quantia anterior.
Século  período de cem anos
Semana  período de sete dias
Semestre  período de seis meses Ex2: Recebi a terça parte do bolo de aniversário.
Septênio  período de sete anos
Sexênio  período de seis anos 1.3. ALGARISMO OU DÍGITO
Sextilha  estrofe de seis versos É todo símbolo numérico que usamos para formar os
Terceto  estrofe de três versos numerais escritos. Existem dez símbolos que representam os
Trezena  período de treze dias algarismos e são eles: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 0.

PROFESSOR MÁRCIO SANTOS


8 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex1: O número 34 é formado pelos algarismos 3 e 4. VII  Sete LXX  Setenta DCCC  Oitocentos
VII  Oito LXXX  Oitenta CM  Novecentos
IX  Nove XC  Noventa M  Um mil
Ex2: O número 222 é formado pelo algarismo 2. X  Dez C  Cem ̅̅̅̅̅  Três mil
III

Ex3: O número 581 é formado pelos algarismos 1, 5 e 8. 1.4.2. SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
O sistema de numeração que usamos é um sistema
OBS: O zero (0) é o mais novo dentre os numerais. decimal, pois contamos em grupos de 10. A palavra decimal tem
Inicialmente, não utilizava nenhum símbolo para representá- origem na palavra latina decem, que significa 10.
lo. Isso porque para representar zero objeto, era só deixar Ele foi inventado pelos hindus, aperfeiçoado e levado para
vazio (sem desenho). Mas a necessidade de expressar a Europa pelos árabes. Daí também o nome de sistema indo-
números grandes fez com que criasse um símbolo para arábico.
representar o nada.
1.5. ORDENS E CLASSES
1.4. SISTEMA DE NUMERAÇÃO A ordem é a posição do algarismo em cada número. As
É todo conjunto de regras para a produção sistemática de ordens são numeradas da direita para a esquerda de um
numerais. número. Existem três tipos de ordem:
No caso de sistemas de numeração escrita, a produção dos a) Unidade: é o valor que representa o número um (1). A
numerais é feita através de combinações de algarismos e unidade é considerada o valor individual, isolado ou sozinho.
eventuais símbolos não numéricos (como a vírgula no sistema Ex1: Fui à feira e comprei 20 laranjas. Cada laranja representa
indo-arábico, o vínculo no sistema romano etc). uma unidade do total da compra, ou seja, você comprou 20
Geralmente, conhecemos dois sistemas de numeração: unidades de laranja.
1.4.1. SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANA
O sistema de numeração romana (algarismos romanos ou
Ex2: O número 6 representa 6 unidades.
números romanos) desenvolveu-se na Roma Antiga e utilizou-se
em todo o Império dele. Ele é composto por sete letras
maiúsculas do alfabeto latino: I, V, X, L, C, D e M. b) Dezena: é o valor que representa o número dez (10). Uma
dezena representa um grupo de 10 unidades, então a cada 1
Número Romano Valor Inteiro
dezena tem 10 unidades.
I 1 (Um)
1 dezena = 10 unidades
V 5 (Cinco)
X 10 (Dez) Ex1: Se eu comprar 2 dezenas de abacaxi, isso significará que
L 50 (Cinquenta) eu vou comprar 20 unidades de abacaxi.
C 100 (Cem)
D 500 (Quinhentos) Ex2: Se eu comprar 40 unidades de limão, isso significa que
M 1.000 (Mil) eu comprei 4 dezenas.

Os símbolos I(1), X(10), C(100) e M(1.000) são chamados c) Centena: é o valor que representa o número cem (100).
fundamentais e podem se repetir até 3 vezes. Uma centena representa um grupo de 100 unidades, ou 10
Ex: 3  III, 20  XX, 200  CC, 3.000  MMM dezenas. A cada 100 unidades tem 1 centena ou 10 dezenas.
1 centena = 10 dezenas = 100 unidades
Os símbolos V(5), L(50) e D(500) são chamados Ex1: Se eu comprar 6 centenas de uva significa que eu vou
secundários e não podem ser repetidos. comprar 60 dezenas ou 600 unidades de uva.
Ex: 25  XXV, 350  CCCL
Ex2: Adquiri 80 dezenas de laranja que representam 8
Para representar outros números, são escritos alguns
centenas.
algarismos, começando-se do algarismo de maior valor e
seguindo a seguinte regra:
A classe é cada grupo formado por três ordens
a) Algarismos de menor ou igual valor colocados à direita são
posicionadas da direita para a esquerda de um número.
somados ao algarismo de maior valor:
Vejamos os tipos de classe:
Ex1: O número VI representa 5 + 1 = 6. a) Classe das Unidades Simples ou 1ª Classe: é a classe
formada pela unidade, dezena e centena. A unidade ocupa a
Ex2: O número CLII representa 100 + 50 + 1 + 1 = 152. 1ª ordem, a dezena ocupa a 2ª ordem e a centena ocupa
3ª ordem.
b) Algarismos de menor valor (símbolos fundamentais)
colocados à esquerda são subtraídos do algarismo de maior 1ª classe
valor:
Classe das Unidades Simples
Ex1: O número IX representa 10 – 1 = 9.
3ª ordem 2ª ordem 1ª ordem
Ex2: O número CDVI representa 500 – 100 + 5 + 1 = 406. centena dezena unidade
C D U
Para cifras elevadas, utiliza-se um travessão por cima da
letra, que representa sua multiplicação por 1000. Assim, C ̅
Ex1: 8
̅
corresponde ao valor 100.000 (100 x 1.000) e M corresponde U
ao valor 1.000.000 (1.000 x 1.000). 8
8 unidades
I  Um XIX  Dezenove CC  Duzentos
II  Dois XX  Vinte CCC  Trezentos
Ex2: 47
III  Três XXX  Trinta CD  Quatrocentos
D U
IV  Quatro XL  Quarenta D  Quinhentos
4 7
V  Cinco L  Cinquenta DC  Seiscentos
7 unidades
VI  Seis LX  Sessenta DCC  Setecentos
4 dezenas = 4 × 10 = 40 unidades

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 9
Ex3: 362 3ª classe
C D U Classe dos Milhões
3 6 2
2 unidades 9ª ordem 8ª ordem 7ª ordem
6 dezenas = 6 × 10 = 60 unidades centena de dezena de unidade de
3 centenas = 3 × 100 = 300 unidades milhão milhão milhão
CMI DMI UMI
b) Classe dos Milhares ou 2ª Classe: é a classe formada
pela unidade de milhar, dezena de milhar e centena de milhar. A
unidade de milhar ocupa a 4ª ordem, a dezena de milhar Ex1: 4.084.972
ocupa a 5ª ordem e a centena de milhar ocupa 6ª ordem. 4 014 972
A unidade de milhar representa o número um mil 2 unidades
(1.000) que equivale a 10 centenas. 7 dezenas = 70 unidades
A dezena de milhar representa o número dez mil
(10.000) que equivale a 10 unidades de milhar. 9 centenas = 900 unidades
A centena de milhar representa o número cem mil 4 unidades de milhar = 4.000 unidades
(100.000) que equivale a 10 dezenas de milhar. 1 dezena de milhar = 10.000 unidades
1 unidade de milhar = 10 centenas 0 centena de milhar = 0 unidade
1 dezena de milhar = 10 unidades de milhar 4 unidades de milhão = 4.000.000 unidades
1 centena de milhar = 10 dezenas de milhar

Ex2: 53.276.389
2ª classe
53 276 389
Classe dos Milhares 9 unidades
6ª ordem 5ª ordem 4ª ordem 8 dezenas = 80 unidades
centena de dezena de unidade de 3 centenas = 300 unidades
milhar milhar milhar 6 unidades de milhar = 6.000 unidades
CM DM UM 7 dezenas de milhar = 70.000 unidades
2 centenas de milhar = 200.000 unidades
3 unidades de milhão = 4.000.000 unidades
Ex1: 5.083
UM C D U 5 dezenas de milhão = 50.000.000 unidades
5 0 8 3
3 unidades Ex3: 317.520.850
8 dezenas = 80 unidades 317 520 850
0 centena = 0 unidade 0 unidade
5 unidades de milhar = 5.000 unidades 5 dezenas = 50 unidades
8 centenas = 800 unidades
Ex2: 63.518 0 unidade de milhar = 0 unidade
DM UM C D U 2 dezenas de milhar = 20.000 unidades
6 3 5 1 8 5 centenas de milhar = 500.000 unidades
8 unidades 7 unidades de milhão = 7.000.000 unidades
1 dezena = 10 unidades
1 dezena de milhão = 10.000.000 unidades
5 centenas = 500 unidades
3 centenas de milhão = 300.000.000 unidades
3 unidades de milhar = 3.000 unidades
6 dezenas de milhar = 60.000 unidades
d) Classe dos Bilhões ou 4ª Classe: é a classe formada pela
unidade de bilhão, dezena de bilhão e centena de bilhão. A
Ex3: 278.835 unidade de bilhão ocupa a 10ª ordem, a dezena de bilhão
CM DM UM C D U ocupa a 11ª ordem e a centena de bilhão ocupa 12ª
2 7 8 8 3 5 ordem.
5 unidades A unidade de bilhão representa o número um bilhão
3 dezenas = 30 unidades (1.000.000.000) que equivale a 10 centenas de milhão.
8 centenas = 800 unidades A dezena de bilhão representa o número dez bilhões
(10.000.000.000) que equivale a 10 unidades de bilhão.
8 unidades de milhar = 8.000 unid.
A centena de bilhão representa o número cem bilhões
7 dezenas de milhar = 70.000 unid.
(100.000.000.000) que equivale a 10 dezenas de bilhão.
2 centenas de milhar = 200.000 unid. 1 unidade de bilhão = 10 centenas de milhão
1 dezena de bilhão = 10 unidades de bilhão
c) Classe dos Milhões ou 3ª Classe: é a classe formada pela 1 centena de bilhão = 10 dezenas de bilhão
unidade de milhão, dezena de milhão e centena de milhão. A
unidade de milhão ocupa a 7ª ordem, a dezena de milhão
4ª classe
ocupa a 8ª ordem e a centena de milhão ocupa 9ª ordem.
A unidade de milhão representa o número um milhão Classe dos Bilhões
(1.000.000) que equivale a 10 centenas de milhar. 12ª ordem 11ª ordem 10ª ordem
A dezena de milhão representa o número dez milhões
(10.000.000) que equivale a 10 unidades de milhão. centena de dezena de unidade de
A centena de milhar representa o número cem milhões bilhão bilhão bilhão
(100.000.000) que equivale a 10 dezenas de milhão. CB DB UB
1 unidade de milhão = 10 centenas de milhar
1 dezena de milhão = 10 unidades de milhão
1 centena de milhão = 10 dezenas de milhão Ex1: 2.084.308.867

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10 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
2 084 308 867 Ex3: 46.817.230
7 unidades 46 817 230
6 dezenas = 60 unidades
8 centenas = 800 unidades classe das unidades (duzentos e trinta)
8 unidades de milhar = 8.000 unidades classe dos milhares (oitocentos e dezessete mil)
0 dezena de milhar = 0 unidade classe dos milhões (quarenta e seis milhões)
5 centenas de milhar = 500.000 unidades
7 unidades de milhão = 7.000.000 unidades Lemos: quarenta e seis milhões, oitocentos e dezessete
1 dezena de milhão = 10.000.000 unidades mil, duzentos e trinta.
0 centena de milhão = 0 unidades
1.6. VALORES DOS ALGARISMOS
2 unidades de bilhão = 2.000.000.000 unid.
1.6.1. VALOR ABSOLUTO: É o valor do próprio algarismo,
independentemente da posição que ocupa no numeral.
Ex2: 51.356.924.339 Ex1: 68
51 356 924 339 valor absoluto = 8
9 unidades valor absoluto = 6
3 dezenas = 30 unidades
Ex2: 503
3 centenas = 300 unidades
valor absoluto = 3
4 unidades de milhar = 4.000 unidades
valor absoluto = 0
2 dezenas de milhar = 20.000 unidades valor absoluto = 5
9 centenas de milhar = 900.000 unidades
6 unidades de milhão = 6.000.000 unidades 1.6.2. VALOR RELATIVO: É a quantidade de unidades simples
5 dezenas de milhão = 50.000.000 unidades que o algarismo representa, conforme a posição que ocupa no
3 centenas de milhão = 300.000.000 unidades numeral.
1 unidade de bilhão = 1.000.000.000 unid. Ex1: 26
5 dezenas de bilhão = 50.000.000.000 unid. valor relativo = 6
valor relativo = 20
Ex3: 734.223.006.895
734 223 006 895 Ex2: 408
5 unidades valor relativo = 8
9 dezenas = 90 unidades
8 centenas = 800 unidades valor relativo = 400
6 unidades de milhar = 6.000 unidades
0 dezena de milhar = 0 unidade 1.7. CONTAGEM DE ALGARISMOS
Numa certa sequência de números, podemos contar a
0 centena de milhar = 0 unidade
quantidade de algarismos que formam essa sequência de
3 unidades de milhão = 3.000.000 unidades
acordo com ordem desses algarismos.
2 dezenas de milhão = 20.000.000 unidades O total de algarismos de uma sequência é o produto entre
2 centenas de milhão = 200.000.000 unid. a quantidade de cada ordem e quantidade de ordens.
4 unidades de bilhão = 4.000.000.000 unid.
3 dezenas de bilhão = 30.000.000.000 unid. 1.7.1. NÚMEROS FORMADOS POR UM ALGARISMO
7 centenas de bilhão = 700.000.000.000 unid. A sequência de números que começa do número 0 (zero)
até o número 9 (nove) possuem 10 (dez) números,
1.6. LEITURA DE UM NÚMERO correspondem a um total de 10 unidades × 1 ordem = 10
Para ler qualquer número, devemos adotar as seguintes algarismos e são:
regras: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
 Dividir o número em ordens e classes, começando sempre
pela classe das unidades simples, seguindo pela classe dos A sequência de números que começa número 1 (um) até o
milhares, milhões, bilhões, etc.. número 9 (nove) possuem 9 (nove) números, correspondem a
 É necessário que todas as classes contenham as 3 ordens um total de 9 unidades × 1 ordem = 9 algarismos e são:
(unidade, dezena e centena), exceto a última classe da 1 2 3 4 5 6 7 8 9
esquerda, que poderá conter 3, 2 ou apenas 1 ordem.
 Por fim, ler o número total de cada classe, seguido, também, Os números formados por um algarismo possuem todos os
do nome da classe, começando a leitura sempre da classe da algarismos na ordem das unidades (1ª ordem). Nesta
esquerda para a direita. sequência, cada algarismo representa um número.
 A classe em que seu valor total for zero não deverá ser lida. Nesta sequência, multiplicamos a quantidade de
algarismos das unidades e quantidade de ordens.
Ex1: 571
1.7.2. NÚMEROS FORMADOS POR DOIS ALGARISMOS
571
A sequência de números que começa do número 10 até o
número 99 possuem 90 números, correspondem a um total de 9
classe das unidades (quinhentos e setenta e um)
dezenas × 10 unidades × 2 ordens = 180 algarismos e são:
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Lemos: quinhentos e setenta e um.
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
Ex2: 34.092 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49
34 092 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59
60 61 62 63 64 65 66 67 68 69
classe das unidades (noventa e dois) 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79
classe dos milhares (trinta e quatro mil) 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Lemos: trinta e quatro mil e noventa e dois.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 11
Os números formados por dois algarismos possuem os Ex1: 3 + 5 = 5 + 3 = 8
algarismos na ordem das unidades (1ª ordem) e na ordem das
dezenas (2ª ordem).
Nesta sequência, multiplicamos a quantidade de Ex2: 6 + 11 = 11 + 6 = 17
algarismos das dezenas, a quantidade de algarismos das
unidades e quantidade de ordens. b) Elemento neutro: é o número 0 (zero), pois qualquer
número somado com zero é sempre o próprio número.
1.7.3. NÚMEROS FORMADOS POR TRÊS ALGARISMOS Ex1: 4 + 0 = 0 + 4 = 4
A sequência de números que começa do número 100 até o
número 999 possuem 900 números, correspondem a um total Ex2: 0 + 33 = 33 + 0 = 33
de 9 centenas × 10 dezenas × 10 unidades × 2 ordens = 900
algarismos. c) Associativa: a soma de três ou mais parcelas é obtida
Os números formados por três algarismos possuem os reunindo as parcelas de duas em duas em qualquer ordem, pois
algarismos na ordem das unidades (1ª ordem), na ordem das não altera a soma.
dezenas (2ª ordem) e na ordem das centenas (3ª ordem).
Nesta sequência, multiplicamos a quantidade de Ex1: 5 + 6 + 4 = (5 + 6) + 4 = 11 + 4 = 15
algarismos das centenas, a quantidade de algarismos das 5 + 6 + 4 = 5 + (6 + 4) = 5 + 10 = 15
dezenas, a quantidade de algarismos das unidades e quantidade
de ordens. Ex2: 8 + 9 + 2 + 7 = (8 + 9) + (2 + 7) = 17 + 9 = 26
8 + 9 + 2 + 7 = (8 + 2) + (9 + 7) = 10 + 16 = 26
2. NÚMEROS REAIS 8 + 9 + 2 + 7 = (8 + 7) + (9 + 2) = 15 + 11 = 26
O conjunto dos números reais, por definição, é formado
pela união dos números racionais com os irracionais. 2.1.2. SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS
O esquema abaixo mostra a composição de todo o É a operação utilizada para retirar de um número a
conjunto dos números reais: quantidade de outro número. O sinal da operação é o menos (–).
A subtração é a operação inversa da adição.
Naturais e Inteiros Ex1: 113 – 59 = 54
Decimais Finitos
Reais Racionais ou Fracionários { 10 13
Dízimas Periódicas 3 + 10  13 – 9 = 4 1 1 3  Minuendo
{ Irracionais 1 + 10 – 1  10 – 5 = 5 – 5 9  Subtraendo
1–1=0 0 5 4  Diferença ou resto
Vejamos, a seguir, cada um destes conjuntos numéricos.
Ex2: 850 – 462 = 388
2.1. CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (IN)
IN = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,...} 14 10
0 + 10  10 – 2 = 8 8 5 0
OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS 5 + 10 – 1  14 – 6 = 8 – 4 6 2
8–17–4=3 3 8 8
A Aritmética é a parte da matemática que trata do estudo
dos números e das operações que podem ser realizadas com  ELEMENTOS DA SUBTRAÇÃO:
eles. Além disso, a aritmética é o ramo mais antigo e elementar a) Minuendo: é o primeiro número da operação.
da matemática, pois é utilizada na maior parte do mundo para
as tarefas diárias mais básicas, tais como a contagem, mas b) Subtraendo: é o segundo número da operação.
também em contextos que exigem a solução de cálculos
científicos bastante complexos. c) Diferença ou resto: é o resultado da subtração.

2.1.1. ADIÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS 2.1.3. MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS


É a operação que junta as quantidades de dois ou mais É a operação que soma as parcelas iguais de números
números naturais. Assim, dizemos que a adição de dois naturais de uma forma mais rápida. Assim, dizemos que a
números naturais é sempre um número natural. O sinal utilizado multiplicação de dois números naturais é sempre um número
na operação é o mais (+). natural. O sinal utilizado na operação é o vezes (× ou . ).
Ex1: 315 + 208 = 523 Ex1: 5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 = 6 × 5 = 30
nº de parcelas iguais
1
5 + 8 = 13 3 1 5  1ª parcela
Ex2: 34 × 26 = 884
1+01+1=2 + 2 0 8  2ª parcela
3+2=5 5 2 3  Soma ou total 2
4 × 6 = 24 3 4  Multiplicando
Ex2: 594 + 786 = 1380 3 × 6  18 + 2 = 20 × 2 6  Multiplicador
4 × 2 =8 20 4
1 1 3 × 2 =6 + 68
4 + 6 = 10 5 9 4 88 4  Produto
9 + 8  17 + 1 = 18 + 7 8 6
5 + 7  12 + 1 = 13 1 3 8 0
Ex3: 206 × 15 = 3090
 ELEMENTOS DA ADIÇÃO: 2
a) Parcelas: são os números envolvidos na operação. 6 × 5 = 30 2 0 6
0 × 5 0+3=3 × 1 5
b) Soma ou total: é o resultado da adição. 2 × 5 = 10 1 0 3 0
6 × 1 =6 + 2 0 6
 PROPRIEDADES DA ADIÇÃO: 0 × 1 =0 3 0 9 0
a) Comutativa: A ordem das parcelas não altera a soma. 2 × 1 =2

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12 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
 ELEMENTOS DA MULTIPLICAÇÃO:  ELEMENTOS DA DIVISÃO:
a) Fatores: são os números envolvidos na operação. O 1º fator a) Dividendo (D): é o número que decomposto em partes
é chamado de Multiplicando e o 2º fator é chamado de iguais. É o primeiro número da operação.
Multiplicador.
b) Divisor (d): é o número de partes iguais. É o segundo
b) Produto: é o resultado da multiplicação. número da operação.

 PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO: c) Quociente (Q): é o número que representa a quantidade de


a) Comutativa: A ordem dos fatores não altera o produto. partes iguais. É o resultado da divisão.
Ex1: 3 × 4 = 4 × 3 = 12
d) Resto (r): é o número que sobra do Dividendo para o
produto entre o quociente e o divisor seja um número natural.
Ex2: 7 × 9 = 9 × 7 = 63
Dividendo = Quociente × Divisor + Resto
b) Elemento neutro: é o número 1 (um), pois qualquer número
multiplicado por 1 é sempre o próprio número.  TIPOS DE DIVISÃO:
Ex1: 6 × 1 = 1 × 6 = 6 a) Divisão exata: é quando o resto da divisão é zero.
Ex : 48 ÷ 16 = 3 4 8’ 16 16 × 1 = 16
1
Ex2: 1 × 27 = 27 × 1 = 27 – 48 3 16 × 2 = 32
0 16 × 3 = 48
c) Produto nulo: é o número 0 (zero) quando um dos fatores
também é zero, pois qualquer número multiplicado por zero é
Ex2: 322 ÷ 7 = 46 3 2’ 2’ 7 7×1=7
sempre zero.
– 28 46 7 × 2 = 14
Ex1: 3 × 0 = 0 × 3 = 0 Ex2: 0 × 32 = 32 × 0 = 0
042 7 × 3 = 21
–42 7 × 4 = 28
d) Associativa: o produto de três ou mais fatores é obtido
0 7 × 5 = 35
reunindo os fatores de dois em dois em qualquer ordem, pois
7 × 6 = 42
não altera o produto.
Ex1: 3 × 5 × 4 = (3 × 5) × 4 = 15 × 4 = 60 b) Divisão não-exata: é quando o resto da divisão é diferente
3 × 5 × 4 = 3 × (5 × 4) = 3 × 20 = 60 de zero.
Ex1: 54 ÷ 9 = 6 5 7’ 9 9×1=9 9 × 4 = 36
Ex2: 7 × 2 × 4 × 3 = (7 × 2) × (4 × 3) = 14 × 12 = 168 Resto: 3 – 54 6 9 × 2 = 18 9 × 5 = 45
7 × 2 × 4 × 3 = (7 × 4) × (2 × 3) = 28 × 6 = 168 3 9 × 3 = 27 9 × 6 = 54
7 × 2 × 4 × 3 = (7 × 3) × (2 × 4) = 21 × 8 = 168
Ex2: 373 ÷ 4 = 93 3 7’3’ 4 4 × 1=4 4 × 6 = 24
e) Distribuitiva: Um fator multiplicado por uma soma (ou
diferença) é igual à soma (ou diferença) do produto daquele Resto: 1 – 36 93 4 × 2=8 4 × 7 = 28
fator com os demais fatores. 13 4 × 3 = 12 4 × 8 = 32
–1 2 4 × 4 = 16 4 × 9 = 36
Ex1: 6 × (2 + 7) = 6 × 2 + 6 × 7 = 12 + 42 = 54
1 4 × 5 = 20

Ex2: 5 × (8 – 3) = 5 × 8 – 5 × 3 = 40 – 15 = 25 c) Divisão indeterminada: é quando o dividendo e o divisor


são nulos, onde o quociente é qualquer número natural.
2.1.4. DIVISÃO DE NÚMEROS NATURAIS Ex: 0 ÷ 0 = x, pois 0 . x = 0
É a operação que decompõe um número em uma
quantidade de partes iguais. O sinal utilizado na operação é o d) Divisão impossível: é quando dividimos qualquer número
“dividido por” (: ou ÷ ou / ou ___). não-nulo por zero, onde o quociente não existe.
Ex1: 18 ÷ 2 = 9 Ex: x ÷ 0 = ∄ (Não existe)

Ex2: 1792 ÷ 7 = 256  PROPRIEDADES DA DIVISÃO:


a) Elemento neutro: é o número 1 (um), pois qualquer número
dividido por 1 é sempre o próprio número.
Dividendo  1 7’ 9’2’ 7  Divisor 7 × 1=7
– 14 256  Quociente 7 × 2 = 14 Ex1: 13 ÷ 1 = 13
39 7 × 3 = 21
–3 5 7 × 4 = 28 Ex2: 6 ÷ 1 = 6
42 7 × 5 = 35
–42 7 × 6 = 42 b) Quociente nulo: é o número 0 (zero) quando o dividendo
Resto  0 também é zero e o divisor é diferente de zero, ou seja, o número
zero dividido por qualquer número não-nulo é sempre zero.
Ex3: 6805 ÷ 13 = 521 Resto: 2 Ex1: 0 ÷ 23 = 0

6 8’ 0’5’ 13 13 × 1 = 13 Ex2: 0 ÷ 88 = 0
– 65 521 13 × 2 = 26
30 13 × 3 = 39 c) Quociente unitário: é o número 1 quando o dividendo e o
–26 13 × 4 = 52 divisor são números não-nulos e iguais, ou seja, qualquer
15 13 × 5 = 65 número não-nulo dividido por si mesmo é sempre 1.
– 13
Ex1: 14 ÷ 14 = 1
2

Ex2: 725 ÷ 725 = 1

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 13
OBS: O resto é sempre menor que o divisor (r < d). d) Potência de um produto: eleva-se cada fator ao mesmo
n n n
expoente dessa potência: (a . b) = a . b .
2.1.5. POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS 6 6 6
Ex1: (3 . 5) = 3 . 5
É a operação que representa uma multiplicação particular
de fatores iguais. É expressa pelo número que se repete e pela 3 5 2 6 10
quantidade de repetições de número numa multiplicação. Ex2: (2 . 3 ) = 2 . 3
Ex: ⏟
3 × 3 × 3 × 3 × 3 = 243
5 fatores e) Potência de um quociente: eleva-se cada número ao
n n n
Expoente mesmo expoente dessa potência: (a ÷ b) = a ÷ b .
 3 3 3
Ex1: (10 ÷ 2) = 10 ÷ 2
5
Base  3 = 243  Potência
5 6 3 15 18
Ex2: (8 ÷ 2 ) = 8 ÷2
 ELEMENTOS DA POTENCIAÇÃO
a) Base: é o número que se repete na multiplicação.
 POTÊNCIAS NOTÁVEIS DE BASE DECIMAL
São assim denominadas as potências cuja base é o
b) Expoente: é o número pequeno colocado no canto superior
número 10.
direito da base e que representa a quantidade de repetições da 0 3
base. 10 = 1 10 = 1000
1 n
10 = 10 10 = 10
⏟……… 0
c) Potência: é o resultado da potenciação. 2 n zeros
10 = 100
2 3
Ex1: 2 = 2 × 2 = 4 2 =2×2×2=8 OBS: Existem vários números muito grandes, especialmente
aqueles usados em Astronomia ou em Física, podem se escritos
3 6
Ex2: 4 = 4 × 4 × 4 = 64 1 =1×1×1×1×1×1=1 de maneira simplificada. As grandezas astronômicas que podem
ser simplificadas com o uso da potência de 10:
 LEITURA DE UMA POTÊNCIA Ex: Distância média da Terra ao Sol:
6
Os expoentes recebem nomes especiais. 150.000.000 km = 150 × 10 km
Expoente 1: primeira potência.
Expoente 2: quadrado ou segunda potência. 2.1.6. RADICIAÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS
Expoente 3: cubo ou terceira potência. É a operação no qual um número é decomposto em uma
Expoente 4: quarta potência. quantidade de fatores iguais. É a operação inversa da
Expoente 5: quinta potência. potenciação.
Expoente 6: sexta potência. 3 3
Ex: √8 = 2, pois 2 = 8.
E assim por diante.
Radical
2 
Ex1: 3  três elevado ao quadrado ou à segunda potência.  4
Índice √81 = 3  Raiz
3 
Ex2: 13  treze elevado ao cubo ou à terceira potência.
Radicando
5
Ex3: 4  quatro elevado à quinta potência.  ELEMENTOS DA RADICIAÇÃO
a) Radical: é o símbolo que representa a operação.
OBS: Todo número elevado a zero é igual a 1.
0 0 0 b) Radicando: é o número dentro do radical decomposto em
Ex: 6 = 1 11 = 1 52 = 1
fatores iguais.
Todo número elevado a 1 é igual a ele mesmo.
1 1 1 c) Índice do Radical: é o número de fatores da raiz.
Ex: 15 = 15 8 =8 132 = 132
d) Raiz: é o resultado da radiciação.
 PROPRIEDADES DA POTENCIAÇÃO
a) Multiplicação de potências de mesma base: conserva- 3 5
n m n+m Ex: √36 = 6 √1 = 1 √32 = 2
se a base e soma-se os expoentes: a . a =a .
4 3 4+3 7
Ex1: 2 . 2 = 2 = 2 = 128  LEITURA DE UMA RAIZ
Os índices recebem nomes especiais.
3 5 3+1+5 9 Índice 2: raiz quadrada ou raiz de índice 2.
Ex2: 3 . 3 . 3 = 3 = 3 = 19683
Índice 3: raiz cúbica ou raiz de índice 3.
Índice 4: raiz quarta ou raiz de índice 4.
b) Divisão de potências de mesma base: conserva-se a
n m n–m Índice 5: raiz quinta ou raiz de índice 5.
base e subtrai-se os expoentes: a ÷ a =a . Índice 6: raiz sexta ou raiz de índice 6.
4 4–1 3 E assim por diante
Ex1: 7 ÷ 7 = 7 = 7 = 343

8 3 8–3 5 Ex1: √7  raiz quadrada do número sete ou raiz de índice 2


Ex2: 10 ÷ 10 = 10 = 10 = 100000
do número sete.
c) Potencia de potência de mesma base: conserva-se a
n m n×m 3
base e multiplica-se os expoentes: (a ) =a . Ex2: √10  raiz cúbica do número dez ou raiz de índice 3 do
3 4 3×4 12 número dez.
Ex1: (5 ) = 5 =5
9
4 2 5 4×2×5 40 Ex3: √6  raiz nona do número seis ou raiz de índice 9 do
Ex2: [(2 ) ] = 2 =2
número seis.

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14 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
 PROPRIEDADES DA RADICIAÇÃO d) Divisibilidade por 5: Um número é divisível por 5 quando
a) Multiplicação de radicais de mesmo índice: conserva-se termina em 0 ou em 5.
o índice e multiplica-se os radicandos. Ex: 15, 20, 625, 805, 1200, 2015, etc.
4 4 4 4
Ex1: √27 . √3 = √27 . 3 = √81 = 3
e) Divisibilidade por 6: Um número é divisível por 6 quando
3 3 3 3 for divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo.
Ex2: √2 . √5 = √2 . 5 = √10
Ex1: 48 é divisível por 6, porque é divisível por 2 (é par e é
b) Divisão de radicais de mesmo índice: conserva-se o terminado em 8) e por 3 ( 4 + 8 = 12, 12 é divisível por 3).
índice e divide-se os radicandos.
3 Ex2: 312 é divisível por 6, porque é divisível por 2 (é par
√128 3 128 3
Ex1: 3 = √ = √8 = 2 terminado em 2) e por 3 (3 + 1 + 2 = 6, 6 é divisível por 3).
√16 16
f) Divisibilidade por 7: Um número é divisível por 7 quando a
4 diferença absoluta entre o número formado pelo dobro do
√81 4 81 4
Ex2: 4 = √ = √3 último algarismo desse número e o número formado pelos
√27 27
algarismos restantes formar um número é divisível por 7.
c) Radical de uma potência: é igual à potência cujo Ex1: 343 é divisível por 7, pois:
expoente é dividido pelo índice do radical. Dobro do último algarismo: 3  2 = 6
3 6 Número formado pelos algarismos restantes: 34
2
Ex1: √56 = 5 3 = 5 = 25 A diferença absoluta: 34 – 6 = 28, 28 é divisível por 7.

4 12 12 Ex2: 574 é divisível por 7, pois:


3
Ex2: √2 = 2 4 = 2 = 8 Dobro do último algarismo: 4  2 = 8
Número formado pelos algarismos restantes: 57
d) Radical de um radical: é igual ao radical cujo novo índice A diferença absoluta: 57 – 8 = 49, 49 é divisível por 7.
é o produto dos índices anteriores
5 5.2 10
Ex1: √√1024 = √1024 = √1024 = 2 g) Divisibilidade por 8: Um número é divisível por 8 quando
termina em 000 ou quando o número formado pelos três
3 últimos algarismos for divisível por 8.
3.2.2 12
Ex2: √√√7 = √7 = √7 Ex1: 3024 é divisível por 8, pois 024 é divisível por 8.

2.1.7. EXPRESSÕES NUMÉRICAS DE NÚMEROS NATURAIS Ex2: 7000 é divisível por 8, pois 000 é divisível por 8.
A resolução de uma expressão numérica se faz procedendo
da seguinte maneira:
h) Divisibilidade por 9: Um número é divisível por 9 quando a
a) Resolver as operações que estiverem primeiramente entre os
soma de seus algarismos forma um número divisível por 9.
parênteses ( ), depois os colchetes [ ] e finalmente as chaves { }.
Ex1: 567 é divisível por 9, pois 5 + 9 + 7 = 18, 18 é divisível
b) Resolver na seguinte ordem das operações: primeiramente a por 9.
potenciação e a radiciação, depois a multiplicação e a divisão, e
finalmente a adição e a subtração. Ex2: 414 é divisível por 9, pois 4 + 1 + 4 = 9, 9 é divisível por
Ex1: 129 – {33 + (36 – 3 × 5) – [4 + 24 ÷ (5 – 1)] – 3} = 9.
= 129 – {33 + (36 – 15) – [4 + 24 ÷ 6] – 3} =
= 129 – {33 + 21 – [4 + 4] – 3} = 129 – {54 – 8 – 3} = i) Divisibilidade por 10: Um número é divisível por 10 quando
= 129 – {46 – 3} = 129 – 43 = 86 termina em 0.
Ex: 30, 140, 220, 380, 470, 560, etc.
2 3
Ex2: 42 + {7 – 4 – [2 × 8 + √125 + (15 – 12 ÷ 2)] – 4} =
j) Divisibilidade por 11: Um número é divisível por 11
= 42 + {49 – 4 – [16 + 5 + (15 – 6)] – 4} = quando a diferença absoluta entre as somas de seus algarismos
= 42 + {45 – [21 + 9] – 4} = 42 + {45 – 30 – 4} = de ordem ímpar e de ordem par forma um número divisível por
= 42 + {15 – 4} = 42 + 11 = 53 11.
2.1.8 DIVISIBILIDADE Ex1: 18172 é divisível por 11, pois:
Um número é divisível por outro, quando o resto da divisão Soma dos algarismos de ordem ímpar: 1 + 1 + 2 = 4
for igual a zero. Soma dos algarismos de ordem par: 8 + 7 = 15
Ex: 10 ÷ 2 = 5; 15 ÷ 3 = 5; 148 ÷ 2 = 74; 22 ÷ 11 = 2 A diferença absoluta: 15 – 4 = 11, 11 é divisível por 11.

 CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE Ex2: 5368 é divisível por 11, pois:


a) Divisibilidade por 2: Um número é divisível por 2 quando Soma dos algarismos de ordem ímpar: 5 + 6 = 11
for par. (terminado em 0, 2, 4, 6 e 8). Soma dos algarismos de ordem par: 3 + 8 = 11
Ex: 18, 206, 52, 804, 1000, etc. A diferença absoluta: 11 – 11 = 0, 0 é divisível por 11.

b) Divisibilidade por 3: Um número é divisível por 3 quando a 2.1.9. NÚMEROS PRIMOS


soma de seus algarismos forma um número divisível por 3. É todo número maior que 1 e que só pode ser divisível por
Ex1: 207 é divisível por 3, pois 2 + 0 + 7 = 9, 9 é divisível por 3. 1 ou por ele mesmo. (Só possui 2 divisores).
Ex: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59,
61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97, ...
Ex2: 48 é divisível por 3, pois 4 + 8 = 12, 12 é divisível por 3.
OBS: Note que o número 2 é o único número par que é
c) Divisibilidade por 4: Um número é divisível por 4 quando
primo.
termina em 00 ou quando o número formado pelos dois últimos
algarismos for divisível por 4.
Para saber se um número é primo, devemos dividir este
Ex: 16, 204, 632, 864, 1200, 1548, etc.
número pela sucessão de números primos (2, 3, 5, 7, 11, 13,

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17, ...) até que o quociente seja menor ou igual ao divisor e OBS: Todo número é divisor de si mesmo.
todas as divisões não sejam exatas. O número 1 é divisor de qualquer número.
O conjunto dos divisores de um número diferente de zero, é
Ex1: Verificar se o número 113 é primo ou não. finito.
113 2 113 3 113 5 113 7 113 11 Ser múltiplo de, é o mesmo que dizer: ser divisível por.
13 56 23 37 13 22 43 16 03 10
1 2 3 1 3  DETERMINAÇÃO DOS DIVISORES DE UM NÚMERO
Existe um método prático para a determinação dos
Portanto, 113 é número primo. divisores de um número:
Ex1: Determine todos os divisores de 30.
Ex2: Verificar se o número 301 é primo ou não. 1º. Efetuamos a decomposição do número em fatores primos.
301 2 301 3 301 5 301 7 30 2
10 150 00 100 01 60 21 43 15 3
01 01 0 5 5 30 = 2 . 3 . 5
1
Portanto, 301 não é número primo.
2º. Colocamos uma nova coluna que começa com o número 1
2.1.10. NÚMEROS COMPOSTOS (que é sempre divisor), a seguir multiplicamos o 1° fator primo
São números que possuem mais de dois divisores. (2) pelo 1; em seguida o próximo fator primo (3) pelo 1 e pelo
Ex: 4, 6, 8, 9, 10, 12, 14, 15, 16, 18, 20, 21, 22, 24, 25, ... 2, obtendo 3 e 6. Finalmente, multiplicamos o fator primo
seguinte (5) pelo 1, 2, 3 e 6, obtendo 5, 10, 15 e 30.
OBS: Note que o número 1 não é composto e nem primo 1
(possui só ele como divisor). O zero também não é composto 30 2 2 x 1 = 2
e nem primo (possui infinitos divisores). 15 3 3 x 1 = 3; 3 x 2 = 6
5 5 5 x 1 = 5; 5 x 2 = 10; 5 x 3 = 15; 5 x 6 = 30
2.1.11. FATORAÇÃO 1
É a decomposição de um número em fatores primos.
D(30) = {1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}
Ex1: Fatorar o número 60.
60 2 Ex2: Determine todos os divisores de 36.
30 2 1
3
15 3 60 = 2 × 3 × 5 36 2 2 x 1 = 2
5 5 18 2 2 x 2 = 4
1 9 3 3 x 1 = 3; 3 x 2 = 6; 3 x 4 = 12
3 3 3 x 3 = 9; 3 x 6 = 18; 3 x 12 = 36
Ex2: Fatorar o número 525. 1
525 3 D(36) = {1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36}
175 5
2
35 5 525 = 3 × 5 × 7  QUANTIDADE DE DIVISORES DE UM NÚMERO (QD)
7 7 Em algumas situações precisamos apenas determinar
1 quantos divisores o número possui, não importando quais são
a b c d
eles. Para o número N = 2 . 3 . 5 . 7 . ... , a quantidade de
2.1.12. MÚLTIPLOS divisores será dada por:
Múltiplo de um número é o produto desse número por um
número natural qualquer. Representamos por M(n).
QD = (1 + a) . (1 + b) . ( 1 + c) . (1 + d) . ...
Ex1: Múltiplos de 5
5 × 0 = 0 5 × 1 = 5 5 × 2 = 10 5 × 3 = 15...
M(5) = {0, 5, 10, 15,...} Ex1: Quantos divisores possui o número 30.
Neste caso o método é o seguinte:
Ex2: Múltiplos de 7 1º. Efetuamos a decomposição do número em fatores primos.
7 × 0 = 0 7 × 1 =7 7 × 2 = 14 7 × 3 = 21... 30 2
M(7) = {0, 7, 14, 21,...} 15 3 1 1 1
5 5 30 = 2 . 3 . 5
OBS: Todo número é múltiplo de si mesmo. 1
O zero é múltiplo de qualquer número.
O conjunto dos múltiplos de um número diferente de zero, é
2°. Multiplicamos os expoentes das potências dos fatores
infinito.
primos acrescentados de uma unidade cada.
QD = (1 + 1) .(1 + 1) .(1 + 1) = 2 . 2 . 2 = 8 divisores.
2.1.13. DIVISORES
Um número só é divisor de outro, quando o divide
exatamente. Representamos por D(n). Ex2: Quantos divisores possui o número 240?
240 2
Ex1: Divisores de 8
8÷1=8 8÷2=4 8÷4=2 8÷8=1 120 2
D(8) = {1, 2, 4, 8} 60 2
4 1 1
30 2 240 = 2 . 3 . 5
Ex2: Divisores de 15 15 3
15 ÷ 1 = 15 15 ÷ 3 =5 15 ÷ 5 = 3 15 ÷ 15 = 1 5 5
D(15) = {1, 3, 5, 15} 1

QD = (4 + 1) .(1 + 1) .(1 + 1) = 5 . 2 . 2 = 20 divisores.

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16 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
OBS: Números primos entre si são aqueles que o único Divisores Comuns = {1, 2, 3, 6}.
divisor comum é igual a 1.
Ex: 15 e 13 ; D(15)= {1, 3, 5, 15} ; D(13)= {1, 13} Note que o 6, é o maior divisor entre 12, 18 e 30, portanto,
M.D.C.(12, 18, 30) = 6
2.1.14. MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C.)
O M.M.C. entre dois ou mais números, é o menor dos Ex2: Qual o M.D.C dos números 24, 32 e 56?
múltiplos comum entre esses números, excluído o zero, ou seja, D(24)= {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24}
é o menor número que é divisível por todos eles ao mesmo D(32)= {1, 2, 4, 8, 16, 32}
tempo. D(56) = {1, 2, 4, 7, 8, 14, 28, 56}
Divisores Comuns = {1, 2, 4, 8}.
Ex1: Qual o M.M.C. dos números 12,18 e 30?
12, 18, 30 2 Note que o 8, é o maior divisor entre 24, 32 e 56, portanto,
6, 9, 15 2 M.D.C.(24, 32, 56) = 8
3, 9, 15 3 M.M.C.(12, 18, 30) = 180
c) PELO MÉTODO DAS DIVISÕES SUCESSIVAS
1, 3, 5 3 Para se encontrar o M.D.C. entre dois números por este
1, 1, 5 5 método, divide-se o maior pelo menor; o quociente deve ser
1, 1, 1 180 (= 22 . 32 . 5 = 4 . 9 . 5 = 180) colocado em cima do número menor, e o resto, embaixo do
número maior. A divisão seguinte é feita colocando o primeiro
resto como novo divisor. O processo continua até que o resto da
Ex2: Qual o M.M.C. dos números 14, 20 e 48? divisão chegue a zero. O número que está na posição de
14, 20, 48 2 último divisor é o M.D.C.
7, 10, 24 2 Ex1: Calcular o M.D.C. entre os números 20 e 30.
7, 5, 12 2 Quocientes  1 2
7, 5, 6 2 M.M.C.(14, 20, 48) = 1680 Divisão  30 20 10 M.D.C. (20, 30) = 10
7, 5, 3 3 Restos  10 0
7, 5, 1 5
7, 1, 1 7 Quando precisamos encontrar o M.D.C. de mais de dois
1, 1, 1 840 (= 24 . 3 . 5 . 7 = 16 . 3 . 5 . 7 = 1680) números, pelo processo das divisões sucessivas, procuramos
primeiro o M.D.C. dos dois maiores números; em seguida o
M.D.C. entre o número encontrado e o terceiro maior, e assim
OBS: Se um número é múltiplo do outro, o M.M.C. é o maior sucessivamente.
número.
Ex: M.M.C.(2, 8) = 8 M.M.C.(42, 6) = 42
Ex2: Qual o M.D.C dos números 126,420 e 630?
O M.M.C. de números primos entre si é sempre igual ao produto 1 2 1 1 2
deles. 630 420 210 210 126 84 42
Ex: M.M.C.(8, 5) = 8 . 5 = 40 M.M.C.(7, 12) = 7 . 12 = 84 210 0 84 42 0

O M.M.C. de dois números consecutivos é sempre o produto M.D.C. (126, 420, 630) = 42
deles.
Ex: M.M.C.(3, 4) = 3 . 4 = 12 M.M.C.(7, 8) = 7 . 8 = 56 OBS: Se um número é múltiplo do outro, o M.D.C. é o menor
número.
2.1.15. MÁXIMO DIVISOR COMUM (M.D.C.) Ex: M.D.C.(5, 35) = 5 M.D.C.(12, 60) = 12
O M.D.C. entre dois ou mais números, é o maior número
que os divide exatamente. Mostramos três maneiras para se O M.D.C. de números primos entre si é sempre igual a 1.
calcular o M.D.C.: Ex: M.D.C.(8, 25) = 1 M.D.C.(30, 37) = 1

a) PELA DECOMPOSIÇÃO (FATORAÇÃO) O M.D.C. de dois números consecutivos é sempre igual a 1.


É o produto dos fatores primos que são comuns aos Ex: M.D.C.(8, 9) = 1 M.D.C.(42, 43) = 1
números.
O produto entre o M.M.C. e o M.D.C. de dois números é igual ao
Ex1: Qual o M.D.C. dos números 12,18 e 30? produto desses números.
12, 18, 30 2
Ex1: M.M.C.(12, 15) × M.D.C.(12, 15) = 12 × 15 = 180
6, 9, 15 3 M.D.C.(12, 18, 30) = 2 . 3 = 6
2, 3, 5
Ex2: M.M.C.(13, 22) × M.D.C.(13, 22) = 13 × 22 = 286

Ex2: Qual o M.D.C. dos números 16, 20 e 44? 2.2. CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (Z)
16, 20, 44 2 O conjunto dos números naturais (ou números positivos)
8, 10, 22 2 M.D.C.(16, 20, 44) = 2 . 2 = 4 reunidos com os números inteiros negativos forma o
4, 5, 11 Conjunto dos Números Inteiros Relativos.
Z = {... , – 4, – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
OBS: A divisão só é feita pelo fator primo que for comum a
OBS: O uso do asterisco (*) junto ao símbolo de um conjunto
todos os números. (Quando não houver mais fatores primos
numérico qualquer que compreenda originalmente o elemento
comuns, a fatoração se encerra).
zero, indica que este elemento foi retirado do conjunto.
b) PELO CONJUNTO DOS DIVISORES Ex1: IN* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,...}
Ex1: Qual o M.D.C dos números 12,18 e 30?
D(12)= {1, 2, 3, 4, 6, 12} Ex2: Z* = {... , – 4, – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, 4, ...}
D(18)= {1, 2, 3, 6, 9, 18}
D(30) = {1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 17
 LEITURA DE UM NÚMERO INTEIRO b) Números com sinais diferentes
Os números inteiros positivos são precedidos do sinal + Na adição ou subtração de números inteiros com sinais
(mais) e os números inteiros negativos são precedidos do sinal – diferentes, conserva-se o sinal do maior número e subtrai-se o
(menos). maior número com o menor número.
Ex1: + 8  mais oito ou oito positivo Ex: 5  3 = 2 –5+3=–2
1–9=–8 1+9=8
– 4 + 6 + 10 = 12 + 4  6  10 =  12
Ex2: – 5  menos cinco ou cinco negativo
Para eliminação dos parênteses, o sinal + antes dos
Ex3: 0  zero (não possui sinal) parênteses conserva o sinal de cada número dentro dos
parênteses, e o sinal – antes dos parênteses troca o sinal de
OBS: Usamos os números inteiros para representar situações cada número dentro dos parênteses.
do nosso dia-a-dia. + (+) = + – (+) = –
Ex1: 35 °C abaixo de zero  – 35 °C + (–) = – – (–) = +
12 °C acima de zero  + 12 °C
Ex1: + (+ 7) = + 7 – (+ 10) = – 10
+ (– 5) = – 5 – (– 2) = + 2
Ex2: Crédito de R$ 40,00  + R$ 40,00
Débito de R$ 40,00  – R$ 60,00
Ex2: + (1 – 3 + 5) = + 1 – 3 + 5 = + 3

Ex3: 15 minutos atrasado  + 15 min


Ex3: – (6 – 4 + 9 – 2) = – 6 + 4 – 9 + 2 = – 9
7 minutos adiantado  – 7 min
Na adição e subtração de três ou mais números inteiros,
Ex4: Nem ganho nem perda  0 (zero) devemos:
 Adicionar os números positivos;
2.2.1. COMPARAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS  Adicionar os números negativos;
a) Entre dois números negativos, maior será aquele que estiver  Adicionar os resultados obtidos.
mais próximo do zero e menor será aquele que estiver mais
distante do zero.
Ex1: (– 5) – (– 3) + (+ 6) – (+ 1) = – 5 + 3 + 6 – 1 =
Ex: – 7 > – 16 –9<–4 – 11 > – 34
=+3+6–5–1=+9–6=+3
b) Um número negativo sempre é menor que zero.
Ex: – 3 < 0 0 > – 14 0 > – 45 Ex2: – (+ 9) + (+ 2) + (– 4) – (– 6) = – 9 + 2 – 4 + 6 =
= + 2 + 6 – 9 – 4 = + 8 – 13 = – 5
c) Um número negativo sempre é menor que um número
positivo. Numa notação mais simplificada, podemos dispensar o
Ex: – 1 < 8 16 > – 2 – 17 < 10 sinal + no início de uma operação e no resultado de uma
operação.
d) Um número positivo sempre é maior que zero. Ex1: + 8 – 12 = 8 – 12 = – 4
Ex: + 5 > 0 0<+4 + 27 > 0 sem o sinal é +

e) Entre dois números positivos, menor será aquele que estiver


Ex2: – 15 + 26 = 11
mais próximo do zero e maior será aquele que estiver mais
distante do zero. sem o sinal é +
Ex: + 6 > + 1 + 19 < + 36 + 11 > + 4
OBS: A soma de dois números opostos é igual a zero, portanto
2.2.2. VALOR ABSOLUTO OU MÓDULO DE UM NÚMERO podemos eliminá-los na adição de números inteiros.
INTEIRO Ex1: – 5 + 5 = 0
É a distância entre este número e o zero, ou seja, é a
representação simbólica do número sem o sinal. Representamos Ex2: – 4 + 9 + 2 – 6 + 4 – 9 + 3 = – 1
o valor absoluto colocando o número entre duas barras (| |).
Ex: |+ 5| = 5 |– 14| = 14 |– 67| = 67 2.2.5. MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS
a) Sinais iguais
2.2.3. NÚMEROS OPOSTOS OU SIMÉTRICOS Na multiplicação ou divisão de números inteiros, quando os
São aqueles que possuem o mesmo valor absoluto. sinais forem iguais, o produto ou a divisão, será um número
Ex1: + 6 e – 6 são números opostos. positivo. (“mais com mais dá mais ou menos com menos dá mais”).
(+) . (+) = + (+) ÷ (+) = +
Ex2: – 19 e 19 são números simétricos. () . () = + () ÷ () = +

Ex3: 7 é simétrico de – 7. – 26 é oposto de 26. b) Sinais diferentes


Na multiplicação ou divisão de números inteiros, quando os
sinais forem diferentes, o produto ou a divisão, será um número
Ex4: 0 é oposto de 0. negativo. (“mais com menos dá menos ou menos com mais dá
menos”).
OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS
(+) . () =  (+) ÷ () = 
2.2.4. ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS () . (+) =  () ÷ (+) = 
a) Números com sinais iguais
Na adição ou subtração de números inteiros com sinais Ex: (+ 4) × (+ 2) = + 8 (+ 10) ÷ (+ 2) = + 5
iguais, conserva-se o mesmo sinal e soma-se os números. ( 4) × ( 2) = + 8 ( 10) ÷ ( 2) = + 5
Ex: 5 + 3 = 8 5–3=–8 (+ 4) × ( 2) =  8 (+ 10) ÷ ( 2) =  5
4 + 6 + 10 = 20  4  6  10 =  20 ( 4) × (+ 2) =  8 ( 10) ÷ (+ 2) =  5

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18 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
OBS: Quando o dividendo é zero e o divisor é um número a) O radical de índice par de um número positivo será
diferente de zero, o quociente é igual a zero. convencionalmente positivo. O radicando deve ser somente
Ex: 0 ÷ (– 12) = 0. positivo. O sinal de fora do radical será o mesmo sinal da raiz.
4 6
Ex: + √25 = + 5 – √256 = – 4 – √64 = – 2
Quando o dividendo é um número diferente de zero e o divisor
é zero, a divisão não pode ser realizada no conjunto dos b) O radical de índice ímpar de um número inteiro será a raiz
números reais. com o mesmo sinal do radicando.
Ex: (+ 3) ÷ 0 = ∄ (não existe) 3 5 7
Ex: √– 27 = – 3 √+ 32 = 2 – √– 1 = – (– 1) = 1
2.2.6. POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
É a multiplicação de um número inteiro qualquer por ele 2.2.8. EXPRESSÕES NUMÉRICAS DE NÚMEROS INTEIROS
n A expressão deve ser resolvida da seguinte maneira:
mesmo, repetidas n vezes. (a = ⏟
a.a.a.a.….a)
a) Resolvemos na seguinte ordem das operações:
n vezes primeiramente a potenciação e a radiciação, depois a
2
Ex: (+ 3) = (+ 3) . (+ 3) = 9 multiplicação e a divisão, e finalmente a adição e a subtração.
3 Usando sempre as regras de sinais nas operações.
(+ 5) = (+ 5) . (+ 5) . (+ 5) = 125
2
(– 2) = (– 2) . (– 2) = 4 b) Resolvemos as operações que estiverem primeiramente entre
3
(– 2) = (– 2) . (– 2) . (– 2) = – 8 os parênteses ( ), depois os colchetes [ ] e finalmente as chaves
{ }.
OBS: Quando a base é positiva, o resultado da potência é 3 2
Ex1: 58 – √– 27 + [(– 36) ÷ (+ 2 + (– 3) × (– 5)] =
sempre positivo.
2 3 = 58 – (– 3) + [(– 36) ÷ 4 – (+ 15)] =
Ex: (+ 4) = 16 (+ 3) = 27
= 58 + 3 + [– 9 – 15] = 61 – 24 = 37
Quando a base é negativa, e o expoente é par o resultado é 3 2
positivo, se o expoente é ímpar o resultado é negativo. Ex2: {[(– 3) . (+ 2) + (– 3)] + 100} ÷ √121 =
2 3 = {[(– 27) . (+ 4) – 3] + 100} ÷ 11 =
Ex: (– 6) = 36 (– 2) = – 8
= {[– 108 – 3] + 100} ÷ 11 = {– 111 + 100} ÷ 11 =
= {– 11} ÷ 11 = – 1
 PROPRIEDADES DA POTENCIAÇÃO
a) Expoente zero: Todo número elevado a zero é igual a 1.
0 0 2.3. CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q)
Ex: (+ 2) = 1 ( 3) = 1 É o conjunto dos números que podem ser escritos em
forma de fração. A letra “Q” que representa o conjunto dos
b) Expoente um: Todo número elevado a 1 é igual a ele números racionais vem da palavra quociente, isto é, um
mesmo. número racional é o resultado do quociente (divisão) entre dois
1 1 números inteiros.
Ex: (+ 2) = 2 ( 3) =  3
a
Q = { | a e b ∈ Z e b ≠ 0}
b
c) Produto de mesma base: Conserva-se a base e soma-se Na divisão entre dois números inteiros, podem ocorrer três
os expoentes. resultados: número inteiro, número decimal com casas decimais
2 3 2+3 5
Ex1: (+ 2) . (+ 2) = (+ 2) = (+ 2) = 32 finitas, ou dízima periódica.

5 2 5+2 7 a) NÚMEROS INTEIROS


Ex2: (– 3) . (– 3) = (– 3) = (– 3) = – 2187
O número inteiro é racional, uma vez que pode ser o
d) Divisão de mesma base: Conserva-se a base e subtrai-se resultado de uma divisão de dois números inteiros e, portanto,
os expoentes. pela definição, faz parte do conjunto dos racionais.
5 2 5–2 3 15 8 16 21 −5
Ex1: ( 2) ÷ ( 2) = ( 2) = ( 2) = – 8 Ex: = 3; = 4; – = – 4; = – 7; =–5
5 2 4 −3 1
6 4 6–4 2
Ex2: (+ 5) ÷ (+ 5) = (+ 5) = (+ 5) = + 25 b) NÚMEROS DECIMAIS FINITOS
Todos os números em sua forma decimal, que contenham
e) Potência de potência: Conserva-se a base e multiplica-se uma quantidade finita de algarismos após a vírgula, também
os expoentes. são resultado de uma fração entre dois números inteiros.
2 3 2×3 6 3 5 326 1
Ex1: [( 7) ] = ( 7) = ( 7) Ex: = 1,5; = 0,5; = 0,326; = 0,125
2 10 1000 8
4 5 4×5 20
Ex2: [(+ 2) ] = (+ 2) = (+ 2) c) DÍZIMAS PERIÓDICAS
São números decimais com uma infinidade de números
f) Potência de expoente negativo: Inverte-se o número com após a vírgula, os quais se repetem. A parte que se repete é
a mesma potência de expoente positivo. chamada de período. Estes números também resultam de uma
–3 1 –3 1 fração entre dois inteiros.
Ex: 2 = 3 (– 3) = 3
2 ( 3) Ex: 2/9 = 0,222... ; 1/3 = 0,3333... ; 2/3 = 0,6666...

g) Potência de expoente fracionário: Transforma-se em raiz OBS: Não faça contas com dízimas periódicas. Substitua a
com índice do denominador e o número elevado à potência do dízima periódica por sua fração geratriz. (A fração que
numerador. gerou a dízima).
2/3 3 1/2
2
Ex: 5 = √5 5 = √5 2.3.1. FRAÇÃO
a
É a divisão entre dois números na forma .
2.2.7. RADICIAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS b
Extraímos as raízes dos números inteiros de acordo com as 7 1 2 16 5
Ex: , , , ,
seguintes regras: 3 8 13 4 1

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 19
 ELEMENTOS DA FRAÇÃO: 1 1 1 1 1
a) Numerador: é o primeiro número da fração e que Ex: , , , ,
2 3 4 5 6
representa o número de partes consideradas iguais de um
inteiro ou um todo. f) Decimal: é aquela em que o denominador é uma potência
de 10 (10, 100, 1000 etc.).
b) Denominador: é o segundo número da fração e que 26 5 34 127 567
representa o número de partes divididas igualmente de um Ex: , , , ,
100 1000 10 10000 100
inteiro ou um todo.
6  Numerador g) Geratriz: é aquela que dá origem a uma dízima periódica.
Ex:
5  Denominador 1 31 413
Ex: = 0,333...; = 0,313131...; = 4,5888...
3 99 90
2.3.2. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FRAÇÃO
A fração pode ser representada nas figuras geométricas 2.3.5. FRAÇÕES EQUIVALENTES
que caracterizam um todo e que serão divididas em partes São aquelas em que o numerador e o denominador são
iguais. O numerador será a soma total das partes pintadas e o multiplicados ou divididos pelo mesmo número. Estas frações
denominador será o número de partes divididas de cada figura. possuem o mesmo valor.
3 3×2 6 3 6
1 2 Ex1: = = e são equivalentes.
Ex1:   4 4×2 8 4 8
2 3
12 12 ÷ 4 3 3 12
Ex2: = = e são equivalentes.
20 20 ÷ 4 5 5 20
3 4 2.3.6. SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES
Ex2:  
4 4 É o método pelo qual dividimos o numerador e o
denominador pelo mesmo m.d.c. entre eles, tornando a fração
irredutível.
Ex1: 24 = 24 ÷ 12 = 2 M.D.C.: 24, 36 2
8 36 36 ÷ 12 3
Ex3:  12, 18 2
3
6, 9 3
2.3.3. LEITURA DE UMA FRAÇÃO 2, 3 12
Nos numeradores, os números são lidos normalmente. E
nos denominadores, alguns números recebem nomes especiais
e outros são lidos normalmente junto com a palavra "avos". Ex2: 135 = 135 ÷ 15 = 9 M.D.C.: 135, 120 3
1  inteiro(s) 6  sexto(s) 100  centésimo(s) 120 120 ÷ 15 8 45, 40 5
2  meio(s) 7  sétimo(s) 1000  milésimo(s) 9, 8 15
3  terço(s) 8  oitavo(s)
4  quarto(s) 9  nono(s) 2.3.7. FRAÇÕES HOMOGÊNEAS
5  quinto(s) 10  décimo(s) São aquelas que possuem mesmo denominador.
4 5 6
1 3 1 Ex1: , e são homogêneas.
Ex:  um meio;  três sétimos;  um décimo 7 7 7
2 7 10
8 5 1 2 5 11
 oito quintos;  cinco doze avos Ex2: , , e são homogêneas.
5 12 12 12 12 12
13 7
 treze vinte e dois avos;  sete milésimos 2.3.8. REDUÇÃO DE FRAÇÕES AO MESMO
22 1000
DENOMINADOR
2.3.4. TIPOS DE FRAÇÕES Devemos extrair o M.M.C. entre os denominadores, o qual
a) Própria: é aquela em que o numerador é menor que será o denominador comum. A seguir, divide-se o M.M.C. obtido
denominador. Esta fração está compreendida entre – 1 e 1. pelo denominador de cada uma das frações, e o resultado
1 7 2 11 7 obtido multiplica-se pelo numerador, ou seja: constroem-se
Ex: , , – , , – frações equivalentes às frações dadas. Essas frações
3 20 9 16 8
equivalentes também são homogêneas.
b) Imprópria: é aquela em que o numerador é maior que Ex1: 1 , 3 , 7 M.M.C.(4, 5, 3) = 60
denominador. Esta fração é menor que – 1 ou maior que 1. 4 5 3 60 ÷ 4  15 × 1 = 15
5 19 15 100 13    60 ÷ 5  12 × 3 = 36
Ex: – , , , – ,
2 6 14 29 9 15 36 140 60 ÷ 3  20 × 7 = 140
, ,
60 60 60
c) Aparente: é aquela em que o numerador é múltiplo
(divisível) do denominador. Esta fração é um número inteiro se Ex2: 11 3 M.M.C.(1, 6, 4) = 12
1, ,
for calculado. 6 4 12 ÷ 1  12 × 1 = 12
50 36 8 30 22    12 ÷ 6  2 × 11 = 22
Ex: , – , , , –
10 4 8 5 11 12 22 9 12 ÷ 4  3 × 3 = 9
, ,
12 12 12
d) Irredutível: é aquela em que o numerador e o
denominador são números primos entre si.
15 20 8 16 25 2.3.9. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES
Ex: , , , , a) Denominadores iguais: comparamos os numeradores e
16 9 11 27 12
colocamos as frações em ordem crescente usando o símbolo <
e) Unitária: é aquela em que o numerador é 1 e o (menor que) ou em ordem decrescente usando o símbolo >
denominador é um número inteiro. (maior que).

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20 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
1 5 4 1 4 7 b) Denominadores diferentes
Ex: >– – <– < Deve-se reduzir as frações ao mesmo denominador (com
6 6 5 5 9 9
auxílio de M.M.C.), em seguida, como no item a.
b) Denominadores diferentes: reduzimos as frações ao 1 3 1 2+9−6 5
Ex1: + – = =
mesmo denominador, e depois comparamos as frações 6 4 2 12 12
equivalentes. M.M.C.(6, 4, 2) = 12
Ex1: 2 , – 3 , 4 12 ÷ 6  2 × 1 = 2
3 4 5 M.M.C.: 12 ÷ 4  3 × 3 = 9
   3, 4, 5 2 60 ÷ 3  20 × 2 = 40 12 ÷ 2  6 × 1 = 6
40 45 48 3, 2, 5 2 60 ÷ 4  15 × 3 = 45
,– , 3, 1, 5 3 60 ÷ 5  12 × 4 = 48
60 60 60 5 1 3 − 70 + 84 − 6 + 63 71
1, 1, 5 5 Ex2: – +2– + = =
3 7 2 42 42
1, 1, 1 60 M.M.C.(3, 7, 2) = 42
42 ÷ 3  14 × 5 = 70
45 40 48 3 2 4 42 ÷ 1  42 × 2 = 84
– < <  – < <
60 60 60 4 3 5 42 ÷ 7  6 × 1 = 6
42 ÷ 2  21 × 3 = 63
Ex2: – 5 , 1 , – 2
4 2 3 M.M.C.: OBS: A sobra ou resto de uma fração própria é a fração
   4, 2, 3 2 12 ÷ 4  3 × 5 = 15 complementar definida quando subtraímos o denominador
15 6 8 2, 1, 3 2 12 ÷ 2  6 × 1 = 6 com o numerador, conservando o denominador. A soma entre
– , ,– 1, 1, 3 3 12 ÷ 3  4 × 2 = 8 uma fração e sua sobra é igual a 1.
12 12 12
5 12 − 5 7
1, 1, 1 12 Ex1: A sobra da fração é = .
12 12 12
15 8 6 5 2 1 2 3−2 1
– <– <  – <– < Ex2: O resto da fração é = .
12 12 12 4 3 2 3 3 3
2.3.10. NÚMERO MISTO
É a soma de um número inteiro positivo com uma fração 2.3.11.2. MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES
própria. O sinal da soma no número misto fica invisível. Multiplica-se numeradores com numeradores e
2 1 3 6 3 denominadores com denominadores, usando as regras dos sinais.
Ex: 5 , 1 , 2 , 4 , 7 2 3 1 2×3×1 6 ÷6 1
3 5 8 7 4 Ex1: × × = = =
5 4 6 5×4×6 120 ÷ 6 20
Para transformar um número misto em fração imprópria,
2 3 2×3 6
formamos uma fração em que no numerador, multiplicamos a Ex2: (− ) × (+ )=– =–
parte inteira com denominador da fração própria e depois 7 5 7×5 35
somamos com o numerador desta fração própria. O denominador
da fração imprópria será o mesmo da fração própria. Podemos simplificar as frações antes da multiplicação.
3 6×4+3 24 + 3 27 5 5
Ex1: 6 = = = 5×5 25
4 4 4 4 20 15
Ex: (− ) × (− )= =
27 8 6×2 12
1 2×8+1 16 + 1 17 6 2
Ex2: 2 = = =
8 8 8 8 OBS: A fração de um número é a multiplicação entre a fração
e este número.
Para transformar uma fração imprópria em um número
5 5 90
misto, devemos dividir o numerador pelo denominador, onde o Ex: de 18 = × 18 = = 15
quociente será o número inteiro e o resto será o numerador da 6 6 6
fração própria. O denominador da fração própria será o mesmo
da fração imprópria. 2.3.11.3. DIVISÃO DE FRAÇÕES
33 5 33 7  denominador Deve-se conservar a primeira fração e multiplicar pela
Ex1: =4 segunda fração invertida.
7 7 numerador  5 4  número inteiro 2 4 2 7 2×7 14 ÷ 2 7
Ex1: ÷ = × = = =
25 1 25 4 3 7 3 4 3×4 12 ÷ 2 6
Ex2: =6
4 4 1 6 8 2 16
8 1
Ex2: (− ) ÷ (+ )=– × =–
5 2 5 1 5
OBS: Nas operações com frações, os números mistos devem
ser transformados em frações impróprias.
2.3.11.4. POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES a) EXPOENTE POSITIVO
Eleva-se o numerador e o denominador ao expoente dado.
2.3.11.1. ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES 3 3 5 5
2 2 8 1 1 1
a) Denominadores iguais Ex: ( ) = 3 = ( ) = 5 =
5 125 2 32
Deve-se manter o denominador e o novo numerador é 5 2
obtido através das operações de adição e/ou subtração.
10 9 4 10 + 9 − 4 15 b) EXPOENTE NEGATIVO
Ex1: + – = = =5 Inverte-se a fração com a mesma potência positiva.
3 3 3 3 3
‒3 3
3 1 4 64
3 1 5 3−1−5 3 Ex1: ( ) = =( ) =
4 3 3 27
Ex2: – – = =– (
3)
8 8 8 8 8 4

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 21
‒2 2 3 2
5 1 2 4 1 1 1 1 5 1 1
Ex2: ( ) = =( ) = Ex2: { ( ) + [ (  ) ]  }  (  )=
2 2 5 25 2 3 2 3 12 3 4
(
5)
2 2
1 1 32 5 43
={ + [ ( ) ]  } ( )=
8 3 6 12 12
2.3.11.5. RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES 2
Devemos extrair as raízes do numerador e do 1 1 1 5 1
={ + [ ( ) ]  } =
denominador. 8 3 6 12 12
3 3 1 1 1 5 1
8 √8 2 √81 9 = { + [  ]  } =
Ex: √ = 3 = √ 81 = = 8 3 36 12 12
27 √27 3 49 √49 7 1 12  1 5 1
= { + [ ]  } =
8 36 12 12
2.3.12. PROBLEMAS COM FRAÇÕES 1 11 5 1 9 + 22  30 1
= { +  } ={ } =
Para resolver os problemas com frações, devemos 8 36 12 12 72 12
1 1 16 5
identificar as frações e as operações envolvidas. =  = =–
72 12 72 12
Ex1: Um pai distribuiu uma herança de R$ 20.000,00 entre seus
2 2.3.14. NÚMEROS DECIMAIS
três herdeiros, de tal modo que o primeiro receba da herança, e Todo número decimal com casas decimais finitas é igual a
5
os outros dois recebam quantias iguais. Quanto receberá cada um? uma fração cujo denominador é uma potência de 10,
2 2 40000 exatamente aquela cujo expoente indica quantas casas decimais
Primeiro = de 20000 = × 20000 = = R$ 8.000,00 há depois da vírgula.
5 5 5
Restou para os outros: 20000 – 8000 = 12000 A fração cujo denominador é 10, 100, 1000,... etc., chama-
se fração decimal.
Segundo = Terceiro  12000 ÷ 2 = R$ 6.000,00 cada 3 4
Ex:  três décimos  quatro centésimos
10 100
2 7
Ex2: Sabendo-se que de um valor em dinheiro corresponde a  sete milésimos
3 1000
R$ 30.000,00, pergunta-se: qual é o valor total em dinheiro?
2 Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
do total = 30000 3 4 7
3
3 90000 Ex: = 0,3 = 0,04 = 0,007
10 100 1000
Total = 30000 × = = 45000
2 2
Total = R$ 45.000,00 Note que a vírgula do número no numerador “caminha” da
direita para a esquerda, a quantidade de casas decimais é a
3 mesma quantidade de zeros da potência de 10 do
Ex3: Se um trem percorreu de um trecho de uma estrada denominador.
5
de ferro, cuja distância entre os extremos é de 300 km,
quantos quilômetros faltam ainda para se chegar ao outro OBS: Um número decimal não se altera quando acrescenta-se
extremo? ou retira-se um ou mais zeros de sua parte decimal.
3 3 900 Ex: 0,7 = 0,70 = 0,700 = 0,7000 = ...
1º trecho  de 300 = × 300 = = 180 km
5 5 5
Faltam: 300 – 180 = 120 km Para transformar um número decimal em fração, devemos
colocar o número decimal sem a vírgula no numerador e colocar
1 a mesma quantidade de zeros da potência de 10 no
Ex4: Clariza possuía a quantia de R$ 480,00. Gastou-se na denominador conforme a mesma quantidade de casas decimais.
5
1 6 186 45
compra de livros escolares e na farmácia do restante, Ex: 0,6 = 1,86 = 0,0045 =
4 10 100 10000
pergunta-se: com quanto Clariza ainda ficou?
1 1 480  LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
Livros  de 480 = × 480 = = R$ 96,00 a) Parte inteira: é o número que vem antes da vírgula. O
5 5 5
Restou: 480 – 96 = 384 número lido acrescido da palavra “inteiro(s)”. Se o número for
zero, não há a parte inteira neste número decimal.
1 1 384
Farmácia  de 384 = × 384 = = R$ 96,00 b) Parte decimal: é o número que vem após a vírgula. O
4 4 4
número com uma casa decimal é lido acrescido da palavra
Ficou: 384 – 96 = R$ 288,00 décimo(s). O número com duas casas decimais é lido acrescido
da palavra centésimo(s). O número com três casas decimais é
2.3.13. EXPRESSÕES NUMÉRICAS DE FRAÇÕES lido acrescido da palavra milésimo(s). Se as casas decimais
A expressão deve ser resolvida da seguinte maneira: forem iguais a zero, não há parte decimal neste decimal.
a) Resolvemos na seguinte ordem das operações:
primeiramente a potenciação e a radiciação, depois a 22 , ⏟
⏟ 1807291
multiplicação e a divisão, e finalmente a adição e a subtração. Número inteiro Casas decimais
Usando sempre as regras de sinais nas operações.
Ex: 0,6  seis décimos 0,28  vinte e oito centésimos
b) Resolvemos as operações que estiverem primeiramente entre 2,7  dois inteiros e sete décimos
os parênteses ( ), depois os colchetes [ ] e finalmente as chaves 1,018  um inteiro e dezoito milésimos
{ }.
3 2 1 1 7 OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS
Ex1: [ ( + )  (  ) ]  =
4 5 2 5 10
15 + 8 52 7 23 3 7
= [( ) ( )]  =[  ]  = 2.3.14.1. ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS
20 10 10 20 10 10
23  6 7 17 7 17  14 3 Coloca-se vírgula sob vírgula e soma-se ou subtrai-se
=[ ]  =  = = unidades de mesma ordem. Deve-se completar com zeros à
20 10 20 10 20 20

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22 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
direita, para que todos os números possuam o mesmo número de deslocando a vírgula da direita para esquerda, será o produto
casas decimais. entre a quantidade de casas decimais da base e o expoente.
2 3
Ex1: 10 + 0,453 + 2,832 = 13,285 10,000 Ex1: (– 0,2) = 0,04 (– 0,2) = – 0,008
+ 0,453    
2,832 . 1 casa × 2 = 2 casas 1 casa × 3 = 3 casas
13,285
2 4
Ex2: (+ 0,03) = 0,0009 (– 0,05) = 0,00000625
Ex2: 18,9 – 7,15 = 11,75 18,90    
– 7,15 . 2 casas × 2 = 4 casas 2 casas × 4 = 8 casas
11,75
2.3.14.5. RADICIAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS
2.3.14.2. MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS Extraímos o número decimal como se fosse um número
Multiplica-se os números decimais como se fossem inteiros inteiro, a quantidade de casas decimais do resultado,
e separa-se os resultados a partir da direita, tantas casas deslocando a vírgula da direita para esquerda, será a divisão
decimais quantos forem os algarismos decimais dos números entre a quantidade de casas decimais do radicando e o índice.
dados. Ex1: √0,49 = 0,7 √0,0144 = 0,12
Ex1: 5,32 × 3,8 = 20,216    
2 casas ÷ 2 = 1 casa 4 casas ÷ 2 = 2 casas
5, 3 2  2 casas após a vírgula
× 3, 8  1 casa após a vírgula 3 3
Ex2: √ 0,064 = – 0,4 √0,000216 = 0,06
4256    
+ 1596 3 casas ÷ 3 = 1 casa 6 casas ÷ 3 = 2 casas
2 0, 2 1 6  3 casas após a vírgula
2.3.15. EXPRESSÕES NUMÉRICAS DE NÚMEROS
Ex2: 0,53 × 2,71 = 1,4363 DECIMAIS
A expressão deve ser resolvida da seguinte maneira:
0, 5 3  2 casas após a vírgula a) Resolvemos na seguinte ordem das operações:
× 2, 7 1  2 casas após a vírgula primeiramente a potenciação e a radiciação, depois a
05 3 multiplicação e a divisão, e finalmente a adição e a subtração.
+ 0371 Usando sempre as regras de sinais nas operações.
106
1, 4 3 6 3  4 casas após a vírgula b) Resolvemos as operações que estiverem primeiramente entre
os parênteses ( ), depois os colchetes [ ] e finalmente as chaves
OBS: Multiplicar um número decimal por 10, por 100, por { }.
1000 (e assim sucessivamente), equivale a deslocar a vírgula Em expressões contendo frações e números decimais,
uma, duas, três (e assim sucessivamente) posições para a devemos transformar todos os termos em um só tipo de número
direita, respectivamente. racional, para resolvemos de forma organizada.
2
3
Ex1: 1,279 – [ – 0,2 . (– 0,32 ÷ 0,4)] – ( ) =
Ex1: 32,7354 × 100 = 3273,54 2
2
= 1,279 – [ – 0,2 . (– 0,8)] – (1,5) =
= 1,279 – [+ 0,16] – 2,25 = 1,279 – 0,16 – 2,25 =
Ex2: 0,017865 × 1000 = 17,865
= – 1,131
2.3.14.3. DIVISÃO DE NÚMEROS DECIMAIS
Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o divisor, Ex2: (2 . 11 ÷ 10 + 3,83) ÷ 0,9 + 1,3 =
retiramos as vírgulas, depois dividimos os números. Se o = (22 ÷ 10 + 3,83) ÷ 0,9 + 1,3 =
dividendo for menor que o divisor acrescentamos um zero antes = (2,2 + 3,83) ÷ 0,9 + 1,3 = 6,03 ÷ 0,9 + 1,3 =
da vírgula do quociente. = 6,7 + 1,3 = 8
Ex : 4,6 ÷ 2 = 4,6 = 46 = 2,3
1
46 20
2.3.16. ARREDONDAMENTO DE NÚMEROS DECIMAIS
2 20 60 2,3
Nos trabalhos relacionados à Estatística, à Matemática
0
Financeira e entre outras situações cotidianas relacionadas ao
uso de números, usamos algumas técnicas de arredondamento.
Ex2: 0,3 ÷ 0,4 = 0,3 = 3 = 0,75 3 4
Para efetuarmos o arredondamento de um número decimal
0,4 4 30 0,75 podemos utilizar as seguintes regras:
20 a) Se o algarismo a ser eliminado for maior ou igual a cinco {5,
0 6, 7, 8, 9}, acrescentamos uma unidade ao primeiro algarismo
que está situado à sua esquerda.
OBS: Dividir um número decimal por 10, por 100, por 1000 (e Ex: Vamos arredondar o número a seguir, escrevendo-o com
assim sucessivamente), equivale a deslocar a vírgula uma, duas casas à direita da vírgula:
duas, três (e assim sucessivamente) posições para a esquerda, 9,756  o número a ser eliminado será o 6 e é maior que
respectivamente. cinco, então somamos à casa da esquerda uma unidade, dessa
forma o número pode ser escrito da seguinte maneira:
Ex1: 7643,6 ÷ 1000 = 7,6436 9,756  9,76
+1

Ex2: 2,03 ÷ 100 = 0,0203 b) Se o algarismo a ser eliminado for menor que cinco {1, 2, 3,
4}, devemos manter inalterado o algarismo da esquerda.
2.3.14.4. POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS Ex: Vamos arredondar o número a seguir, escrevendo-o com
Elevamos o número decimal como se fosse um número duas casas à direita da vírgula:
inteiro, a quantidade de casas decimais do resultado,

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 23
10,261  o algarismo eliminado será o 1 e é menor que cinco, 5832 − 58 5774 ÷ 2 2887
̅̅̅ =
Ex2: 5,83232... = 5,832 = =
então não devemos modificar o numeral da esquerda. Portanto 990 990 ÷2 495
o número deverá ser escrito assim:
10,261  10,26 734 − 73 661
Ex3: 0,734444... = 0,734̅ = =
900 900
Nos casos de arredondamentos sucessivos, as regras
continuam valendo.
6034 − 6 6028
Ex: Escrever o número decimal 2,36935 das seguintes ̅̅̅̅̅ =
Ex4: 6,034034... = 6,034 =
maneiras: 999 999
a) Quatro casas decimais: eliminaremos o algarismo 5 e
2.3.17.3. EXPRESSÕES COM DÍZIMAS PERIÓDICAS
acrescentaremos uma unidade à casa da esquerda:
Para resolver as expressões, as dízimas periódicas devem
2,36935  2,3694
convertidas em frações e aplicar as regras anteriores.
+1 7 13
28 26
0,282828… × 2,6 × 28 26 9 9
b) Três casas decimais: eliminaremos o algarismo 4 e não
99 10
Ex1: =
1,555… × 1,444… 14 13 = 99 × 10 × 14 × 13 =
modificaremos o número da esquerda: ×
9 9 11 5
2,3694  2,369 63
=
55
c) Duas casas decimais: eliminaremos o algarismo 9 e
acrescentaremos uma unidade à casa da esquerda: 17 17 4
2,369  2,37 Ex2: 0,1888... – 1,777... + 0,4 = – + =
90 9 10
+1 17  170 + 36 117
= =– = – 13
90 9
2.3.17. DÍZIMAS PERIÓDICAS
São números decimais que possuem uma sequência 1 12
infinita, organizada e repetitiva de algarismos na parte decimal. Ex3: ( + 0,333…) ÷ (  0,23555…) =
9 25
Ex: 0,555...; 2,8111; 3,757575...; 7,09823823823... 1 3 12 212 4 12 53
=( + )÷(  )= ÷(  )= 5
9 9 25 900 9 25 225
 ELEMENTOS DA DÍZIMA PERIÓDICA 4 108  53 4 55 4 11 4 45
= ÷( )= ÷ = ÷ = × =
a) Parte inteira: é o número formado por algarismos antes da 9 225 9 225 9 45 9 11
20
vírgula. =
11
b) Período: é o número formado por algarismos que se 2.4. CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS (I)
repetem após a vírgula. São os números decimais que possuem infinitos algarismos
após a vírgula sem formar um período, ou seja, são dízimas não-
c) Não-período: é o número formado por algarismos entre a periódicas, pois não podem ser escritos na forma de fração.
vírgula e o período. I = {x x não é quociente de números inteiros}

32 , ⏟
⏟ 71 ⏟ 56 5656...
Ex: √2 = 1,41421356...  = 3,1415926535...
Parte inteira Período
Não-período OBS: Nas operações de números racionais, os números
irracionais são os chamados resultados aproximados dessas
2.3.17.1. TIPOS DE DÍZIMAS PERIÓDICAS operações.
a) Dízima periódica simples: é o número que não possui
não-período. 2.5. CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (IR)
Ex: 0,333...; 2,787878...; 1,555... É a união dos conjuntos dos números Racionais (Q) com o
conjunto dos números Irracionais (I).
a) Dízima periódica composta: é número que possui não-
período. IR = Q  I
Ex: 0,5111...; 18,042323...; 9,77222... N  Z  Q  IR IR
I  IR IN
2.3.17.2. DETERMINAÇÃO DE UMA DÍZIMA PERIÓDICA Q  IR
EM FRAÇÃO GERATRIZ Z I
Usaremos o seguinte método para transformar uma dízima
periódica em uma fração geratriz. Q
a) Para o Numerador: Devemos subtrair o número formado
pelos algarismos da parte inteira, do não-período e do período
com o número formado pelos algarismos da parte inteira e do
não-período. 2.5.1. REPRESENTAÇÃO POR PONTOS NA RETA
Os números reais são representados em uma reta e
OBS: Marcamos o período com uma barra sobre o número e, o localizados em pontos.
não-período fica sublinhado. Se na dízima, a parte inteira for 5 1 1
zero e não possuir o não-período, então o período é o – – √3
2 – √3 2 2 
numerador dessa dízima.
– +
b) Para o Denominador: Devemos representar cada –2 –1 0 1 2 3
algarismo do período pelo algarismo nove (9) e, em seguida, 0,3333...
cada algarismo do não-período pelo algarismo zero (0). Sempre
o 9 na frente do zero (0). OBS: Todos os demais números reais, sendo números
2 racionais e números irracionais, estão localizados entre dois
Ex1: 0,222... = 0,2̅ = números inteiros.
9

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24 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
Dado um número real qualquer a podemos associar a ele b) Divisão de potências de mesma base: Conserva-se a
outro número real, denotado por – a, que é o seu oposto (ou base e subtrai-se os expoentes.
simétrico). Na reta numérica, um número real e seu oposto 7 2 7–2 5
Ex1: (+ 2) ÷ (+ 2) = (+ 2) = (+ 2) = 32
estão sempre em pontos eqüidistantes do zero (0). Observe
que quando um número real é precedido do sinal positivo (+), 4 4–1 3
este sinal pode ser omitido. Ex2: ( 3) ÷ ( 3) = ( 3) = ( 3) =  27

OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS c) Potência de potência: Conserva-se a base e multiplica-se


os expoentes.
2 3 2×3 6
2.5.2. POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS REAIS Ex1: [( 2) ] = ( 2) = ( 2) = 64
É a multiplicação de um número real por ele mesmo,
repetida n vezes. Assim: 2 2 2×2 4
Ex2: [(+ 3) ] = (+ 3) = (+ 3) = 81
n
a =⏟
a.a.a.a.….a =b
n fatores d) Multiplicação de potências de mesmo grau: Multiplica-
se as bases e conserva-se o expoente comum.
4 4 4 4
 ELEMENTOS DA POTENCIAÇÃO: Ex1: 2 . 3 = (2 . 3) = 6
a) Base (a): é o número que se repete.
7 7 7 7 7
Ex2: 2 . 3 . 5 = (2 . 3 . 5) = 30
b) Expoente (n): é a quantidade de repetições da base.
e) Divisão de potências de mesmo grau: Divide-se as bases
c) Potência (b): é o resultado da potenciação. e conserva-se o expoente comum.
3 3 2 2
3 15 15 3 24 24 2
Ex1: 2 = 2 . 2 . 2 = 8 Ex: 3 =( 3 ) =5 2 =( 6 ) =4
3 4
3
Ex2: (– 2) = (– 2) . (– 2) . (– 2) = – 8 f) Potência com Expoente negativo: Qualquer base
diferente de zero, elevada a um expoente negativo é igual à
2.5.2.1. CASOS PARTICULARES: base invertida com expoente positivo.
a) Quando a base é positiva, o resultado da potência é sempre 2 2 25 1 1
3 5 –2
positivo. Ex: (− ) = (− ) = 6 = 2 =
5 3 9 6 36
2
Ex1: (+ 2) = (+ 2) . (+ 2) = 4
2.5.2.2. POTÊNCIAS DE BASE 10
4
Ex2: (+ 3) = (+ 3) . (+ 3) . (+ 3) . (+ 3) = 81 As potências de base 10 são números usados representar
os números decimais a partir do deslocamento da vírgula.
b) Quando a base é negativa, e o expoente é par o resultado é
positivo, se o expoente é ímpar o resultado é negativo. a) Múltiplos de 10: são as potências de 10 com o expoente
3 positivo onde colocamos à direita da unidade tantos zeros
Ex1: (– 3) = (– 3) . (– 3) . (– 3) = – 27
quantas forem as unidades do expoente.
1
6 10 = 10
Ex2: (– 2) = (– 2) . (– 2) . (– 2) . (– 2) . (– 2) . (– 2) = 64 2 n
10 = 100 10 = 1⏟
000 … 000
c) Quando o sinal está fora dos parênteses, devemos elevar 3
10 = 1000 n zeros
somente o número e manter o sinal. 4
4 4 4 10 = 10000
Ex1: – 2 = – 2 . 2 . 2 . 2 = – 16 – 2 ≠ (– 2)

5
OBS: Se deslocarmos a vírgula do número decimal para a
Ex2: – 3 = – 3 . 3 . 3 . 3 . 3 = – 243 esquerda em n casas decimais, devemos multiplicar o número
deslocado pela base 10 com expoente aumentado em uma
d) Qualquer base não-nula elevada ao expoente 0 é igual a 1. unidade por cada casa decimal deslocada.
0 0 1 2 3 4
Ex: (– 2) = 1 (+5) = 1 Ex: 45000 = 4500 . 10 = 450 . 10 = 45 . 10 = 4,5 . 10

e) Qualquer base elevada ao expoente 1 é igual à própria base. 3 4 5 6 7


712 . 10 = 71,2 . 10 = 7,12 . 10 = 0,712 . 10 = 0,0712 . 10
1 1
Ex: (– 5) = – 5 (+ 7) = 7
–4 –3 –2 –1
46 . 10 = 4,6 . 10 = 0,46 . 10 = 0,046 . 10
f) O número 1 elevado a qualquer expoente é sempre 1. Se o
expoente for par, o resultado é positivo, e se o expoente for
b) Submúltiplos de 10: são as potências de 10 com o
ímpar, o resultado terá o mesmo sinal da base.
2 3 expoente negativo onde colocamos a vírgula à esquerda a partir
Ex: (– 1) = 1 (– 1) = – 1 da unidade tantas casas decimais quantas forem as unidades do
expoente. Antes da unidade, as outras casas decimais são zeros.
g) O número 0 elevado a qualquer expoente não-nulo é sempre –1
10 = 0,1
zero. –2 –n
3 7 10 = 0,01 10 = 0,⏟
000 … 0001
Ex: 0 = 0 0 =0
–3
10 = 0,001 n casas decimais
 PROPRIEDADES DA POTENCIAÇÃO –4
10 = 0,0001
a) Multiplicação de potências de mesma base: Conserva-
se a base e soma-se os expoentes. OBS: Se deslocarmos a vírgula do número decimal para a
1 2 1+2 3
Ex1: (– 5) . (– 5) = (– 5) = (– 5) = – 125 direita em n casas decimais, devemos multiplicar o número
deslocado pela base 10 com expoente reduzido em uma
2 2 2+2 4 unidade por cada casa decimal deslocada.
Ex2: (+ 6) . (+ 6) = (+ 6) = (+ 6) = + 1296
–1 –2 –3 –4
Ex: 0,037 = 0,37 . 10 = 3,7 . 10 = 37 . 10 = 370 . 10

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 25
4 3 2 1 0 b) Se o índice do radical for ímpar, o sinal da raiz será o mesmo
2,24 . 10 = 22,4 . 10 = 224 . 10 = 2240 . 10 = 22400 . 10
sinal do radicando.
–5 –6 –7 –8 –9 3 7 3
0,004 . 10 = 0,04 . 10 = 0,4 . 10 = 4 . 10 = 40 . 10 Ex: √ 8 = – 2 √128 = 2 √ 125 = – 5

c) Se o índice do radical for 1, a raiz será o próprio radicando.


2.5.2.3. NOTAÇÃO CIENTÍFICA 1 1
Todo número real N, não nulo, pode ser representado por Ex: √5 = 5 √ 9 = – 9
notação científica na seguinte forma:
m d) Se o índice do radical for igual ao expoente do radicando, a
N = a . 10
raiz será o próprio radicando.
3 3
Onde a é o número decimal, sendo que 1 ≤ a < 10 e m é o 2 3
Ex: √100 = √10 = 10 √ 343 = √ 7 = 7
expoente inteiro da base 10.
 PROPRIEDADES DA RADICIAÇÃO
Para se escrever um número qualquer em notação
a) Radical de um produto: é igual ao produto dos radicais de
científica, devemos observar as seguintes propriedades:
mesmo índice em cada fator.
a) Se o número for maior que 10, devemos deslocar a vírgula 7 7 7 7
para a esquerda até se tornar um número decimal a, e Ex1: √6 = √2 . 3 = √2 . √3
aumentar uma unidade o expoente da base 10 por cada casa
decimal deslocada para esquerda. Ex2: √100 = √4 . 25 = √4 . √25 = 2 . 5 = 10
1 2
Ex1: 674 = 67,8 . 10 = 6,78 . 10
Ex3: √12 = √4 . 3 = √4 . √3 = 2 . √3 = 2√3
–9 –9+5 –4
Ex2: 260000 . 10 = 2,⏟
60000 . 10 = 2,6 . 10
5 casas decimais Ex4: √8 = √4 . 2 = √4 . √2 = 2 . √2 = 2√2

b) Se o número for menor que 1, devemos deslocar a vírgula b) Radical de uma divisão: é igual à divisão dos radicais de
para a direita até se tornar um número decimal a, e diminuir mesmo índice em cada número da divisão.
4 3
uma unidade o expoente da base 10 por cada casa decimal 4 1 √1 1 3 125 √125 5
deslocada para direita. Ex1: √ =4 = √ =3 =
16 √16 2 216 √216 6
–1 –2 –3
Ex1: 0,00564 = 0,0564 . 10 = 0,564 . 10 = 5,64 . 10
3 √3 √3
Ex2: 0,00000065 . 10
23
=⏟
00000006, 5 . 10
23 – 7
= 6,5 . 10
16 Ex2: √ = =
4 √4 2
7 casas decimais
c) Radical de uma potência: é igual à potência cujo
2.5.3. RADICIAÇÃO DE NÚMEROS REAIS expoente é dividido pelo índice do radical.
Denomina-se raiz de índice n (ou raiz n-ésima) de a, ao 3 6 6 4 3
3 2 4 3
número ou expressão que, elevado à potência n reproduz a. Ex1: √64 = √2 = 2 3 = 2 √27 = √3 = 3 4
n
n
√a = x  x = a n  N* 2 1
2 1 6
6
Ex2: √5 = √51 = 5 2 √25 = √52 = 5 6 = 5 3
 ELEMENTOS DA RADICIAÇÃO:
a) Radical (√a): é o símbolo que representa a operação.
d) Radical de um radical: é igual ao radical cujo novo índice
é o produto dos índices anteriores.
b) Índice do Radical (n): é o número de repetições do
3 3.2 6 4 3 4.3 12
número x. Ex1: √√5 = √5 = √5 √ √7 = √7 = √7
c) Radicando (a): é o número dentro do radical que será
decomposto em n fatores de x. 3 3 2.3 6
3
Ex2: √2 √3 = √ √2 . 3 = √8 . 3 = √24
d) Raiz (x): é o resultado da potenciação.

2 2 3 3
2.5.3.2. RADICAIS SEMELHANTES
Ex1: √16 = 4, pois 4 = 16. √27 = 3, pois 3 = 27. São radicais que possuem o mesmo índice e o mesmo
radicando.
5 5 5 5
Ex2: √32 = 2, pois 2 = 32. Ex: 3√2, – 5√2 e 7√2; – √10 e 9 √10

OBS: Devido à raiz quadrada de um número não-negativo a, 2.5.3.3. SIMPLIFICAÇÃO DE RADICAIS


2 Fatoramos o radicando e distribuímos os fatores com
isto é, √a ser utilizada com muita freqüência, é comum
denotá-la simplesmente, por √a, escondendo-se por expoentes de mesmo valor do índice. Estes fatores que possuem
comodidade, o índice 2. o expoente igual ao índice sairão do radical e os outros fatores
Números Quadrados Perfeitos são radicandos que possuem que possuem o expoente menor que o índice permanecem dentro
a raiz quadrada exata. do radical. O número de fora que acompanha o radical é chamado
convencionalmente de coeficiente.
Ex: 36 é um número quadrado perfeito, pois √36 = 6.
Logo, os números 0, 1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, 64, 81, 100 ... 3 2
Ex1: √8 = √2 = √2 . 2 = 2 . √2 = 2√2
são números quadrados perfeitos, respectivamente, de 0, 1, 2,
3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ... .
5 2 2
Ex2: √32 = √2 = √2 . 2 . 2 =2 . 2 . √2 = 4√2
2.5.3.1. CASOS PARTICULARES:
a) Se o índice do radical for par e o radicando positivo (a ≥ 0),
a raiz será convencionalmente positiva. 3 2
Ex3: √24 = √2 . 3 = √2 . 2 . 3 =2 . √2 . 3 = 2√6
4
Ex: √36 = 6 √81 = 3 √ 64 = ∄ (não existe)

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26 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

3 3
4
3
3 3 3 M.M.C. (2, 3) = 6
Ex4: √625 = √5 = √5 . 5 = 5 . √5 = 5 √5 6÷23×1=3
6÷32×1=2
OPERAÇÕES COM RADICAIS
6 6 12
5 5 10
2.5.4.1. ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE RADICAIS 4 √3 4 √3 4 √3 12 10
A adição e subtração de radicais, se forem todos Ex2: 4 4 = =
4
√3 3
3 √7 3 √7 12 3 7
3
semelhantes, é feita efetuando algebricamente os coeficientes e 3 √7
mantendo o mesmo radical. Os radicais que não são semelhantes M.M.C. (6, 4) = 12
permanecem inalterados na expressão. 12 ÷ 6  2 × 5 = 10
3 3 3 3 3
Ex1: 8 √5 – 6 √5 + √5 = (8 – 6 + 1) √5 = 3 √5 12 ÷ 4  3 × 1 = 3

2.5.5. RACIONALIZAÇÃO
Ex2: – 3√2 + 7√3 – 4√2 – 2√3 = (– 3 – 4)√2 + (7 – 2)√3 =
É o processo de eliminação dos radicais que estiverem no
= – 7√2 + 5√3 denominador. Esta operação é feita multiplicando o numerador
e o denominador de uma fração por um mesmo fator de
Ex3: √98 – 4√32 + 2√75 – 3√3 = racionalização, dependendo do denominador. Vejamos os
2 2 2 2 seguintes tipos de denominadores:
= √2 . 7 – 4√2 . 2 . 2 + 2√3 . 5 – 3√3 =
= 7√2 – 4 . 2 . 2√2 + 2 . 5√3 – 3√3 = 7√2 – 16√2 + 10√3 – 3√3 = a) Quando o denominador é uma raiz quadrada de um número
= – 9√2 + 7√3 a, ou seja, o radical √a, o fator de racionalização também será
√a.
Ex4: 2√300 + 3√50 – 2√243 = 1 1 √2 1 . √2 √2 √2
Ex1: = . = = =
√2 √2 √2 √2 . 2 2
2 2 2 2 2 √22
= 2√2 . 3 . 5 + 3√2 . 5 – 2√3 . 3 . 3 =
= 2 . 2 . 5√3 + 3 . 5√2 – 2 . 3 . 3√3 =
= 20√3 + 15√2 – 18√3 = 2√3 + 15√2 12 12 √3 12 . √3 12√3 12√3
Ex2: = . = = = = 4√3
√3 √3 √3 √3 . 3 3
√32
2.5.4.2. MULTIPLICAÇÃO DE RADICAIS
a) Índices iguais: conserva-se o mesmo índice e multiplica-se
os coeficientes entre si e os radicandos entre si. 4 4 √6 4 . √6 4√6 4√6 2√6
Ex3: = . = = = =
Ex1: 7√3 . 3√10 = 7 . 3 . √3 . 10 = 21√30 √6 √6 √6 √6 . 6 6 3
√62

2
Ex2: 5√2 . 8√6 = 5 . 8 . √2 . 6 = 40√12 = 40√2 . 3 = b) Quando o denominador é uma raiz de índice n maior que 2,
n
= 40 . 2√3 = 80√3 ou seja, o radical √am, o fator de racionalização será uma raiz
de mesmo índice n e mesmo radicando a, cujo novo expoente
6 6 6 6 do radicando será a diferença entre o índice n e o expoente m,
Ex3: 8 √6 . √4 = 8 √6 . 4 = 8 √24
n
ou seja, √an  m .
b) Índices diferentes: Acha-se o M.M.C. desses índices, 3 3 3 3
dividindo o M.M.C. por cada índice, e multiplica-se o resultado 2 2 √23 – 1 2 √22 2 . √22 2 √22
pelo expoente do respectivo radicando. O M.M.C. será o novo Ex1: 3 = 3 . =3 . = = =
√2 √2 3√ 3 – 1 √2 3√ 2 3√ 2
3
√ 3
índice de todos os radicais. 2 2 2 . 2 2
3 2 3
Ex1: 5 √2 . √3 2 √4 3
6 6 M.M.C. (2, 3) = 6 = = √4
3 2 2 3 2
5 √2 . √3 = 5 √2 . √3 = 6÷32×1=2
6
2 3 6 6 6÷23×1=3 4
= 5 √2 . 3 = 5 √4 . 27 = 5 √108 √34 – 3 4 4 4
5 5 5
√3 5 . √3 5 √3
Ex2: = . = .4 = = =
4 4 4 4 4 4
5 7 √33 √33 √34 – 3 √33 √3 √33 . 3 √34
2 4
Ex2: 4 √3 . 6 √2
4
5 7 35 35 M.M.C. (5, 7) = 35 5 √3
2 4 14 20
4 √3 . 6 √2 = 4 . 6 √3 . √2 = =
35 ÷ 5  7 × 2 = 14 3
14
35
20
35 ÷ 7  5 × 4 = 20
= 24 √3 . 2 5 5 5
1 1 √105 – 2 1 √103 1 . √10
3
Ex3: = . = . =
2.5.4.3. DIVISÃO DE RADICAIS 5 5 5 5 5 5
√102 √102 √105 – 2 √102 √103 √102 . 103
a) Índices iguais: conserva-se o mesmo índice e divide-se os
coeficientes entre si e os radicandos entre si. 5
5 √23 5
8√24 24 √3 5 3 √8
Ex: = 4√ = 4√4 = 4 . 2 = 8 = √ = =
5 5 2
2√6 6 √4 4 √25

b) Índices diferentes: Acha-se o M.M.C. desses índices,


c) Quando o denominador é uma soma de radicais, ou seja, o
dividindo o M.M.C. por cada índice, e multiplica-se cada
resultado pelo expoente do respectivo radicando. O M.M.C. será radical √a + √b, o fator de racionalização será o radical √a –
o novo índice de todos os radicais. √b.
6 4 4 (√5 – √3) 4 . (√5 – √3)
√53 6 3 Ex1: = . = =
√5 √5
√ 52
6 125 √5 + √3 (√5 + √3) (√5 – √3) (√5)2 – (√3)2
Ex1: 3 3 =
6
= = √
√2 √2 2 4
√22

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 27
4 . (√5 – √3) 4 . (√5 – √3) √1 25 44 11
= = = 2 . (√5 – √3) = 2√5 – 2√3
5 – 3 2 2
–1 1 =1
√2 √2 (√6 – 1) √2 . (√6 – 1)  1 × 20 = 20
Ex2: = . = =
√6 + 1 (√6 + 1) (√6 – 1) (√6)2 – (1)2 025 025 ÷ 20 = 1
√2 . (√6 – 1) √2 . (√6 – 1) √12 – √2 2√3 – √2 – 21 (20 + 1) x 1 = 21 × 1 = 21
= = = =
6 – 1 5 5 5 444

√3 √3 (2  √3) √3 . (2  √3) d) Repete-se os mesmos passos descritos no item c até chegar


Ex3: = . = 2 =
2 + √3 (2 + √3) (2  √3) 2
(2) – (√3) na última classe.
√3 . (2  √3) √3 . (2  √3)
= = = 2√3 – √9 = 2√3 – 3 √1 25 44 112
4 – 3 1
–1 2
1 =1
d) Quando o denominador é uma diferença de radicais, ou seja, o
radical √a – √b, o fator de racionalização será o radical √a + √b.  1 × 20 = 20
12 12 (3√2 + √3) 12 . (3√2 + √3) 025 025 ÷ 20 = 1
Ex1: = . = 2 2 =
3√2 – √3 (3√2 – √3) (3√2 + √3) (3√2) – (√3) – 21 (20 + 1) x 1 = 21
12 . (3√2 + √3) 12 . (3√2 + √3) 4 . (3√2 + √3)  11 x 20 = 220
= = =
9.2 – 3 15 5 444 444 ÷ 220 = 2
– 444 (220 + 2) x 2 = 222 × 2 = 444
1 1 (2 + √3) 1 . (2 + √3) 2 + √3
Ex2: = . = = = 0
2 – √3 (2 – √3) (2 + √3) (2)2 – (√3)2 4 – 3
= 2 + √3 √12544 = 112

√6 √6 (√5 + 2) √6 . (√5 – 2) √30 – 2√6


Ex3: = . = = = Ex2: Determinar a raiz quadrada de 10.
√5 – 2 (√5 – 2) (√5 + 2) (5)2 – (√2)2 5 – 4 Aplicando os passos, temos:
= √30 – 2√6
√10, 00 00 3,16
2.5.6. RAIZ QUADRADA APROXIMADA
–9 2
O método para determinar a raiz quadrada de um número 3 =9
pode ser realizado através da sequência de procedimentos a
 3 × 20 = 60
seguir. O número de classes indicará quantos algarismos
compõem a raiz quadrada desse número. 100 100 ÷ 60 = 1
Vejamos, a seguir, os passos do procedimento – 61 (60 + 1) x 1 = 61 × 1 = 61
acompanhado de um exemplo para ilustração.
 31 x 20 = 620
Ex1: Determinar a raiz quadrada de 12544.
a) Para se calcular a raiz quadrada de um número, separa-se o 3900 3900 ÷ 620 = 6
número em classes de dois algarismos, da direita para a – 3756 (620 + 6) x 6 = 626 × 6 = 3756
esquerda antes da vírgula e da esquerda para a direita após a
vírgula. Cada classe indicará um algarismo que compõe a raiz 144
quadrada. Separamos o número 12544 em classes, isto é:
1 25 44. √10 ≃ 3,16

b) Acha-se o maior quadrado perfeito mais próximo da primeira Ex3: Determinar a raiz quadrada de 2.
classe da esquerda, e escreve-se a sua raiz ao lado direito do Aplicando os passos, temos:
número, em forma de divisor. Subtrai-se o quadrado do
algarismo encontrado da primeira classe e o resto junto com a
segunda classe formará o novo dividendo. Se o primeiro √2, 00 00 1,41
algarismo encontrado for zero, na próxima classe será repetido –1 2
1 =1
o mesmo procedimento deste item b.
 1 × 20 = 20
√1 25 44 1  100 ÷ 20 = 5
–1 2 100 (20 + 5) x 5 = 25 × 5 = 125 > 100
1 =1
– 96 (20 + 4) x 4 = 24 × 4 = 96
025
 14 x 20 = 280
c) Multiplica-se a raiz achada por 20, e o produto será o 400 400 ÷ 280 = 1
primeiro divisor auxiliar. Divide-se o dividendo pelo divisor
– 281 (280 + 1) x 1 = 281 × 1 = 281
auxiliar, e o quociente será um candidato a segundo algarismo
da raiz. Adiciona-se este segundo algarismo com 20, a seguir, 119
multiplica-se por esse mesmo algarismo. Se este produto for
maior que o dividendo, devemos reduzir o algarismo para que o √2 ≃ 1,41
produto seja menor que o dividendo. Colocamos este algarismo
ao lado do primeiro algarismo da primeira classe. Subtrai-se o
Ex4: Determinar a raiz quadrada de 55,14.
novo dividendo com este produto. Baixa-se a classe seguinte ao
lado do resto, formando o novo número. Aplicando os passos, temos:

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28 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
√55, 14 00 7,42 03. Três satélites artificiais giram em torno da terra em órbita
2
constante. O tempo de rotação do primeiro é de 42 minutos, do
– 49 7 = 49 segundo 72 minutos e do terceiro 126 minutos. Em dado
 7 × 20 = 140 momento eles se alinham. Eles voltarão a se alinhar novamente
614 614 ÷ 140 = 4 após:
a) 140 min b) 126 min c) 8 h 24 min
– 576 (140 + 4) x 4 = 144 × 4 = 576 d) 7 h 48 min e) 16 h 48 min
 74 x 20 = 1480
3800 3800 ÷ 1480 = 2 04. (ESSA) Ao separar o total de suas figurinhas em grupos de
– 2964 (1480 + 2) x 2 = 1482 × 2 = 2964 12, de 15 ou de 24, uma criança observou que sobravam
sempre 7 figurinhas. Sendo o total de suas figurinhas
836
compreendido entre 110 e 240, a criança tem:
a) 149 figurinhas b) 127 figurinhas c) 120 figurinhas
√55,14 ≃ 7,42 d) 202 figurinhas e) 216 figurinhas

Ex5: Determinar a raiz quadrada de 0,2347. 05. No diagrama abaixo se tem a adição de dois números
naturais, no qual alguns algarismos foram substituídos por letras
√0, 23 47 0,48 X, Y, Z e W.
2 1 2 X 5 Y
–0 0 =0 + Z 3 0 2
023 2
4 = 16 1 7 4 W 1
– 16 Determinando-se esses algarismos para que a soma seja
4 x 20 = 80 verdadeira, verifica-se que:

a) X + Z = W b) Y – W = X c) X = 2 d) Y = 8 e) Z = 4
 747 ÷ 80 = 9
747 (80 + 9) x 9 = 89 × 9 = 801 > 747 06. Em uma apresentação de ginástica irão participar 320
– 704 (80 + 8) x 8 = 88 × 8 = 704 meninos e 280 meninas. O professor organizará grupos distintos
41 de meninos e meninas. Cada grupo deverá ter a mesma
quantidade e o maior número possível de alunos. Quantos
√0,2347 ≃ 0,48 alunos o professor vai colocar em cada grupo?
a) 50 b) 55 c) 40 d) 45 e) 60
2.5.7. ORDEM DE GRANDEZA
A ordem de grandeza de um número é a potência de 10 07. Duas tábuas devem ser cortadas em pedaços de mesmo
mais próxima desse número. comprimento e tamanho maior possível. Se uma delas tem 196 cm
Para determinarmos a ordem de grandeza de um número e a outra 140 cm, quanto deve medir cada pedaço?
N, devemos representar esse número na forma de notação a) 26 cm b) 27 cm c) 28 cm d) 20 cm e) 30 cm
m
científica (a . 10 ) e comparar o número decimal (a) dessa 08. (PUC) Um colecionador possui um número de moedas
0 1
notação científica com a potência média entre 10 e 10 , ou antigas compreendido entre 150 e 200. Agrupando-as de 12 em
0,5
1 12, de 15 em 15, ou de 36 em 36, sempre sobram 10. Quantas
seja, com a potência 10 = 10 2 = √10 ≃ 3,16. moedas têm esse colecionador?
Se o número decimal a for menor que 3,16, a ordem de a) 160 b) 170 c) 180 d) 190 e) 200
m
grandeza do número será igual à potência 10 .
5 09. Dados os números 119 e 154, podemos afirmar que:
Ex1: A ordem de grandeza do número 3,09 . 10 será igual a a) São primos entre si com M.D.C. igual a 1
5
10 , pois 3,09 < 3,16. b) São primos entre si com M.D.C. igual a 7
c) O M.D.C. vale 14
– 31 d) Não são primos entre si, com M.D.C. igual a 7
Ex2: A ordem de grandeza do número 2,01 . 10 será igual a
– 31 e) Todas as afirmações estão falsas.
10 , pois 2,01 < 3,16.
10. (CEF) Qual é o menor número pelo qual se deve multiplicar
Se o número decimal a for maior que 3,16, a ordem de 84 para se obter um quadrado perfeito?
m+1
grandeza do número será igual a potência 10 . a) 18 b) 21 c) 27 d) 35 e) 42
8
Ex1: A ordem de grandeza do número 4,78 . 10 será igual a
8+1 9 11. Roberto é colecionador de moedas. Tem 40 moedas de
10 = 10 , pois 4,78 > 3,16. ouro, 60 de prata, e 100 de bronze. Deseja organizar sua
coleção em caixas com igual número de moedas, de tal modo
– 15
Ex2: A ordem de grandeza do número 6,14 . 10 será igual a que cada caixa tenha só um tipo de moedas e que o número
10
– 15 + 1
= 10
– 14
, pois 6,14 > 3,16. destas moedas seja o maior possível. Quantas moedas ele vai
colocar em cada caixa?
a) 15 moedas b) 16 moedas c) 17 moedas
TESTES – NÚMEROS REAIS
d) 10 moedas e) 20 moedas
01. Num quartel os cabos tiram serviço de 10 em 10 dias e os 12. Três luminosos se acendem em intervalos regulares. O
soldados de 4 em 4 dias. Se o cabo Armando e o soldado Pinto primeiro a cada 20 segundos; o segundo a cada 24 segundos; e
estão de serviço hoje, eles voltarão a tirar serviços juntos daqui o terceiro a cada 30 segundos. Se, em um dado instante, os três
a: se acendem ao mesmo tempo, depois de quanto tempo os
a) 14 dias b) 40 dias c) 20 dias d) 6 dias luminosos voltarão a se acender?
e) nunca mais vão tirar serviços juntos a) 1 min b) 2 min c) 3 min d) 4 min e) 5 min
02. Um Trem “A” parte de uma cidade a cada 6 dias. Um trem 13. O M.D.C. de dois números é 15 e o menor é a quarta parte
“B” parte da mesma cidade cada 9 dias. Se “A” e “B” partirem do maior, que vale:
juntos, voltarão a fazê-lo, novamente depois de: a) 80 b) 30 c) 50 d) 60 e) 70
a) 54 dias b) 18 dias c) 15 dias d) 12 dias e) 10 dias

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 29
14. Um museu dispõe de 13 funcionários treinados para atender 0,3 × 0,15 ‒ 0,2
o público visitante, sendo que cada um deles pode acompanhar 24. (PRF – 2004) O valor de é:
0,4 × 0,8 ‒ 0,01
grupos de no máximo 6 pessoas. Se o museu decide locar os 13 1 43 43 1 43
funcionários para atender um grupo de 74 alunos de uma a) – b) – c) – d) e)
2 31 310 2 31
escola, o menor número de estudantes que um dos grupos
poderá ter é: 25. (PUC – MG) Dividindo-se a quinta parte de três quintos
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 pela terça parte de seis sétimos obtemos a fração:
a) 3/5 b) 7/18 c) 18/5 d) 21/50 e) 5/12
9 2
15. (FCC – BA) Simplificando a expressão √ – √ , obtemos:
2 9 26. O número decimal 0,0725 pode ser escrito na forma de
7√2 3  √2 7√2 √2 7√2 fração como:
a) b) c) d) e) 29 29 25 25 29
6 2  √3 3 18 2
a) b) c) d) e)
4000 400 400 40 4
16. (CEF) Na véspera do pagamento da empresa, a conta
bancária de José Maria apresentava um saldo negativo de R$ 27. (PUC – MG) Três operários executaram uma obra. O
2.300,00. No dia seguinte, com seu salário creditado em sua 1 2
conta, o saldo passou a ser positivo de R$ 380,00. Nesse caso, primeiro fez ; o segundo fez ; e o terceiro, o que faltava
4 3
o salário que José Maria recebeu foi: para completá-la. Qual a fração da obra feita pelo terceiro
a) R$ 2.540,00 b) R$ 2.680,00 c) R$ 2.830,00 operário?
d) R$ 3.140,00 e) R$ 3.250,00 1 1 1 1 1
a) b) c) d) e)
8 2 4 6 12
17. Na decomposição em fatores primos do número 90
aparecem: 3 3 3 3 3
28. O valor da expressão ( √5 – √3) . ( √25 + √15 + √9) é
a) Três fatores 2 b) Dois fatores 3 c) Cinco fatores 3
igual a:
d) Três fatores 5 e) Dois fatores 7 3 3 3 3 3 3 3
a) √3 – √5 b) 2 c) √5 – √5 d) 2 √3 – 3 √5 e) 2 – √5
18. (CEF) Um técnico bancário foi incumbido de digitar as 48
páginas de um texto. Na tabela abaixo, têm-se os tempos que 29. A fração que representa a dízima 3,0121212... é:
ele leva, em média, para digitar tais páginas: 3013 3012 3012 2982 2982
a) b) c) d) e)
Números de Páginas Tempo (Minutos) 99 999 9999 990 999
1 12
30. (PRF – 1998) A distância entre duas cidades A e B é de
2 24 265 quilômetros e o único posto de gasolina entre elas
3 36 3
4 48 encontra-se a desta distância partindo de A. O total de
5
quilômetros a serem percorridos da cidade B até este posto é
Nessas condições, mantida a regularidade mostrada na tabela,
de:
após 9 horas de digitação desse texto, o esperado é que:
a) 57 b) 106 c) 110 d) 159 e) 212
a) Ainda devam ser digitadas 3 páginas.
b) Todas as páginas tenham sido digitadas.
(3,2 − 1,4 × 1,2)
c) ainda devam ser digitadas 9 páginas. 31. Ao simplificar esta expressão 10 – ,
2
d) ainda devam ser digitadas 8 páginas. (0,4)
e) Ainda devam ser digitadas 5 páginas. encontramos:
a) 0,5 b) 0,05 c) 5 d) 1,5 e) 1,05
4
19. Um feirante vendeu de uma caixa de laranja, que 32. Se a/b = 0,3727272..., sendo a e b primos entre si, o valor
5
inicialmente tinha 75 laranjas. Quantas laranjas foram vendidas? de b – a é:
a) 20 b) 30 c) 40 d) 50 e) 60 a) 51 b) 73 c) 41 d) 69 e) 110

20. Sabendo-se que uma peça de fazenda inteira custa R$ 80,00 33. Assinale a alternativa que corresponde ao número decimal
e que foram vendidas 3/4 da fazenda. Quanto custa o restante da 0,0256.
peça, em R$? 4 8 2 3 8
2 1 2 2 2
a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )
a) 30,00 b) 10,00 c) 20,00 d) 40,00 e) 50,00 5 2 50 500 10

21. Três micro-ônibus partem do Terminal Rodoviário às 5 1 1


34. O valor da expressão 4,5 – [ − ( + 1) × 0,1] é um
horas da manhã. Sabendo que esses micro-ônibus voltam ao 2 4
ponto de partida, respectivamente, a cada 30 minutos, 40 número racional, cujo oposto é:
minutos e 50 minutos, qual o próximo horário, após as 5 horas, 33 33 33 33 33
a) b) – c) d) – e)
em que os três micro-ônibus partirão juntos outra vez? 4 8 8 4 40
a) 10 horas b) 12 horas c) 15 horas d) 18 horas e) 20 horas
35. (PRF – 1998) Para pintar 5/8 de uma parede, utilizei 25
22. (F. IBERO-AMERICANA – SP) O valor da expressão litros de tinta. Mantendo esse gasto e sabendo que cada lata
2  √2 contém 2 ½ litros de tinta, quantas latas vou usar para pintar a
é: parede toda?
√2  1
1 1 a) 14 b) 15 c) 16 d) 17 e) 18
a) √2 + 1 b) c) d) √2 e) 1
√2 2
1 1 1
36. O valor da expressão + + é:
23. (UNITAU – SP) Numa cidade, a idade média dos homens 2 + √2 2  √2 √2
é de 60 anos. Que fração desta “idade média” um garoto de 12 2 + √2 4  3√2 1 2  √2 4 + √2
a) b) c) d) e)
anos já viveu? 2 2 2 2 2
1 3 9 1 3
a) b) c) d) e)
10 20 20 5 5

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30 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
–2 3 49. (CESPE – UNB) Um número inteiro é denominado par se,
– 3 1 1
37. O valor da expressão 2 × ( ) ÷ ( − 1) é um e somente se, a divisão deste número por dois dá quociente
4 5
inteiro e resto igual a zero (divisão exata). Em caso contrário o
número racional:
número é denominado ímpar. Sobre os números pares e
a) menor que – 8.
ímpares julgue as afirmações abaixo:
b) maior que – 8 e menor que – 5.
A Soma de dois números inteiros pares é sempre um número
c) maior que – 5 e menor que – 2.
inteiro par. (___)
d) maior que – 2 e menor que – 1.
A soma de dois números inteiros ímpares é sempre um número
e) maior que – 1.
inteiro ímpar. (___)
Se a soma de dois números inteiros é ímpar, então um destes
38. (UFGO) O número √18 – √8 – √2 é igual a:
números inteiros é par. (___)
a) 0 b) 4 c) 2√2 d) √18 e) √18 – √6 Se a soma de dois números inteiros é par, então estes dois
números inteiros são pares. (___)
1 O zero é um número inteiro que não é par nem ímpar. (___)
39. A escrita do número decimal é:
99 a) V, F, V, V, V b) V, F, V, F, V c) F, F, V, F, V
a) 0,010101... b) 0,111... c) 0,1 d) 0,01 e) 0,00111... d) V, F, V, F, F e) V, V, F, V, F

40. Uma copiadora publicou a seguinte tabela de preços: −1 −2


2 +2
50. O valor da expressão −3
é:
Número de cópias de um mesmo original Preço por cópia 2
3
De 1 a 49 R$ 0,10 a) b) 6 c) 1 d) 2 e) 3
32
50 ou mais R$ 0,09
51. Ainda sobre os números inteiros julgue os itens abaixo:
Segundo os dados da tabela, uma pessoa que dispõe da quantia O produto de dois números inteiros pares quaisquer, é sempre
de R$ 4,90 para fazer cópias de um mesmo original, poderá um número inteiro par. (___)
solicitar no máximo ____ cópias. O produto de dois números inteiros ímpares quaisquer, é
a) 49 b) 50 c) 52 d) 56 e) 54 sempre um número inteiro ímpar. (___)
Se o produto de dois números inteiros é par, então estes dois
41. Se A, B e C são números inteiros positivos e consecutivos números são ambos pares. (___)
tais que A  B  C, qual das seguintes expressões corresponde Se o produto de dois números inteiros é ímpar, então estes dois
necessariamente, a um número ímpar? números são ambos ímpares. (___)
a) ABC b) A + B + C c) (A + B).(B + C) O produto de um número inteiro par por um número inteiro
d) A + BC e) (AB) + (BC) ímpar é necessariamente um número inteiro par. (___)
a) F, F, V, F, F b) V, F, V, F, V c) V, V, V, V, V
42. (SEE – SP) O valor de 5√45 + 3√5 – 2√125 é: d) F, V, V, V, F e) V, V, F, V, V
a) 6√3 b) 5√3 c) 6√5 d) 8√5 e) – 6√5
52. (UFMG) Considere o conjunto de números racionais:
12 22 16 4 5 7 9
43. Dados os números racionais – , – , e 5,3; M = { , , , }. Sejam x o menor elemento de M e y o
5 9 3 3 4 6 8
podemos afirmar que: maior elemento de M. Então é correto afirmar que:
22 12 16 12 22 16 4 9 9 5
a) – <– < 5,3 < d) – <– < < 5,3 a) x = ey= d) x = ey=
9 5 3 5 9 3 3 8 8 4
22 12 16 5 9 7 4
b) – <– < < 5,3 e) todas são falsas b) x = ey= e) x = ey=
9 5 3 4 8 6 3
12 22 16 9 4
c) – <– < 5,3 < c) x = ey=
5 9 3 8 3

44. (CEF – 2004) Um livro tem 300 páginas, numeradas de 1 53. Sejam a, b e c números reais e positivos tais que a
a 300. A quantidade de vezes que o algarismo 2 aparece na b b+c
sentença 2 = . Então podemos afirmar que:
numeração das páginas desse livro é: b ‒ bc a2
a) 160 b) 154 c) 150 d) 142 e) 140 2 2
a) a = b + c d) a = bc
2 2 2 2
b) a = b + c e) a = b – c
45. (MACK – SP) A expressão √2 + √3 × √18 é igual a: 2 2 2
a) √56 b) √108 c) √6 + 6 d) √90 e) √2(1 + 3√3) c) a = b – c

46. (UFRJ) Observe os pesos P1, P2 e P3 que possuem cada 4 + √5


54. (UNIP) A expressão se reduz a:
um, uma quantidade diferente e inteira em Kg. Colocando-se 2 + √5
um, dois ou três pesos em um mesmo prato de uma balança, a) √5 + 1 b) √5 + 2 c) √5 + 3 d) √5 – 1 e) 2√5 – 3
podem-se equilibrar, no outro, 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou, no máximo, 7
kg de batatas. Entre P1, P2 e P3, o mais pesado mede, em Kg: 55. A tabela abaixo apresenta as dimensões do papel enrolado
em duas bobinas B1 e B2.
a) 3
b) 4 Comprimento (m) Largura (m) Espessura (mm)
c) 5
d) 6
B1 13,25 0,21 1,6
e) 7 P1 P2 P3
B2 10 0,21 1,6
47. A fatoração completa de 360 é:
3 3 2 2
a) 2 . 3 . 15 b) 2 . 3 . 5 c) 2 . 180 d) 2 . 6 . 15 Todo o papel das bobinas será cortado de modo que tanto o
corte feito em B1, como em B2, resulte em folhas retangulares,
48. (UFMG) O quociente de (7√3 – 5√48 + 2√192) ÷ 3√3 é: todas com a mesma largura do papel. Nessas condições, o
a) 1 b) 2√3 c) 2 d) 3√3 e) 3 menor número de folhas que se poderá obter é:
a) 13 b) 40 c) 53 d) 100 e) 93

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 31
56. Seja K um número inteiro qualquer no intervalo – 2  K  3. 68. Numa competição de patinação, partiram juntos três
Para que as relações 5 – K  7 e 5 – K  6 sejam verdadeiras, patinadores. Sabendo que o primeiro leva 18 segundos para dar
uma volta completa na pista, o segundo leva 20 segundos e o
o símbolo  deve ser substituído por: terceiro 21 segundos, após quantos minutos eles estarão juntos
a) < b) ≤ c) = d) > e) ≥ novamente no ponto de partida?
a) 19 b) 20 c) 21 d) 22 e) 23
(2 + √3)(3  √3)
57. (COLÉGIO NAVAL) A expressão se reduz 69. Resolvendo a expressão:
(2  √3)(3 + √3)
a: (0,3636...) ÷ (0,1212...) + (0,25) ÷ (0,5) – 1/2 + 6
a) √3 – √2 b) 3 + √2 c) 2 + √3 d) √2 – √3 e) √2 + √3 Assinale a opção correta:
a) O resultado é um número negativo.
58. Numerando as casas de uma determinada Rua em Marituba, b) O resultado é um número menor que 9.
segundo a seqüência dos números naturais, foram usados 732 c) O resultado é um número maior que 12.
algarismos. O número de casas existentes na rua é: d) O resultado é igual a 8.
a) 280 b) 289 c) 315 d) 415 e) 425 e) O resultado é um número maior que 8 e menor que 10.

59. Uma loja tem 3 peças do mesmo tecido, com 144 m, 420 2 2
70. (FUVEST – SP) – 3 é igual a:
m, e 810 m. Pretende-se recortá-las em retalhos de tamanhos √5  √3 √2
iguais com o maior comprimento possível. Qual será esse 3 3 3
a) √5 + √3 + √4 b) √5 + √3 – √2 c) √5 – √3 – √2
comprimento? 3 3
a) 2 m b) 3 m c) 4 m d) 6 m e) 12 m d) √5 + √3 + √2 e) √5 + √3 – √4

60. (TRF – 2008) Um professor de Matemática, na montagem 71. Decompondo o número 840 em fatores primos iremos ter o
a m o r
de sua apostila para ministrar suas aulas, percebeu que número 2 . 3 . 5 . 7 , desse modo a soma das letras da palavra
excluídas a capa e a contra-capa, a numeração das páginas foi “amor” é:
feita a partir do número 1 e, ao concluí-la, constatou que foram a) 8 b) 7 c) 6 d) 5 e) 4
usados 225 algarismos, o total de páginas que foram
numeradas é: 72. O que se sabe com certeza é que Pitágoras estabeleceu um
a) 97 b) 99 c) 111 d) 117 e) 126 sistema que mudou o rumo da Matemática. A Irmandade era
realmente uma comunidade religiosa e um de seus ídolos era o
2 Número. Eles acreditavam que se entendessem as relações
61. (UNIP/SP) O valor de √1 + (√3 + √27) é: entre os números poderiam descobrir os segredos espirituais do
a) 1 + √3 b) √7 c) 7 d) 8 e) √27 universo, tornando-se, assim próximos dos deuses. Em especial,
a Irmandade voltou sua atenção para os números inteiros (1, 2,
62. (COLÉGIO NAVAL) Simplificando e racionalizando a fração 3,...) e as frações. Os números inteiros e as frações (proporções
3 3 entre números inteiros) são conhecidos, tecnicamente, como
√4 + √32 + √2
, obtemos: números racionais. E entre a infinidade de números, a
3
√4 Irmandade buscava alguns com significado especial, e entre os
6 6 6 mais importantes estavam os chamados números “perfeitos”.
6 + √32 6  √16 3 + 2 √2
a) b) c) Os números perfeitos referidos no texto são números naturais
2 3 2
6 iguais à metade da soma dos seus divisores positivos. Por
2  √16 6 exemplo, 28 é um número perfeito pois a soma dos seus
d) e) 3 + √16
2 56
divisores positivos é 1 + 2 + 4 + 7 + 14 + 28 = 56 e 28 = .
2
63. A professora vai dividir três turmas de, respectivamente, 48, Com base no conceito de número perfeito, dado acima, e nas
56 e 88 alunos, em equipes com o mesmo número de alunos propriedades dos números inteiros, é correto afirmar que:
que contenham o maior número possível de elementos na a) Todo número primo é perfeito.
mesma equipe. O número de alunos por equipe é: b) Não existe número par perfeito.
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9 c) 6 é um número perfeito.
d) 10 é um número perfeito.
64. (CEF/98) Num ponto de ônibus passa um ônibus para o e) Todo número ímpar é perfeito.
Ver-o-Peso de 15 em 15 minutos e um ônibus para a Praça da
Sé de 25 em 25 minutos. Se dois ônibus dessas linhas passaram 73. Um número só é divisor de outro, quando o divide
juntos às 10h 30 min, eles irão passar juntos de novo às: exatamente. Sendo assim, podemos dizer que o número de
a) 10 h 45 min. b) 10 h 55 min. c) 11 h 15 min. divisores de 210 é:
d) 11 h 30 min. e) 11 h 45 min. a) 18 b) 16 c) 14 d) 10 e) 8

√10 3
65. O resultado mais simples de 10 + 3√10 – é igual 74. Quanto é o valor de √20 + √41 + √64 ?
√10  3
a) 8 b) 7 c) 5 d) 3 e) 1
a:
a) 10 b) 0 c) 6 d) – 3 e) 1 2 3 2 3
75. (SENAC 2009) Sabendo-se que a.b = 3 e a .b.c = 729,
66. (CEF/98) Em uma classe existem menos de 35 alunos. Se onde a, b, c são números reais, qual o valor do triplo do produto
o professor de Educação Física resolve formar grupos de 6 em a.b.c?
6, ou de 10 em 10, ou ainda de 15 em 15 alunos, sobra sempre 6 4 9
a) 3 b) 3 c) 27 d) 243 e) 3
um aluno. O número de alunos da classe é:
a) 32 b) 31 c) 30 d) 29 e) 28 76. (SENAC – 2009) Para comemorar seus 70 anos de vida.
Dona Nazaré convidou seus parentes e amigos para um jantar.
√3 + 1 √3  1 Compareceram m convidados, sendo o número de mulheres igual
67. (FUVEST – SP) O valor da expressão + é
√3  1 √3 + 1 a quatro vezes o número de homens. Um possível valor para m é:
igual a: a) 154 b) 162 c) 144 d) 208 e) 145
a) 4 b) 3 c) 2 d) 1 e) √2

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32 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
2 2 89. O M.D.C. de 6 e 9, elevado à quarta potência é:
77. (ESPCEX) A expressão (3 + 2√5) – (3√3 – 2√5) +
2 a) 81 b) 71 c) 61 d) 51 e) 27
(3√2) – √720 + √2160 é igual a:
a) 10√15 b) 24√15 c) 12√15 d) 18√15 e) – 3√15 90. Uma abelha-rainha dividiu as abelhas de sua colméia nos
seguintes grupos para exploração ambiental: Um composto de
78. (SENAC – 2009) No número N = 649x5y, os valores 288 batedoras e outro de 360 engenheiras. Sendo você a abelha
absolutos de x e y que tornam N divisível simultaneamente por rainha e sabendo que cada grupo deve ser dividido em equipes
9 e por 5 são, respectivamente: constituídas de um mesmo e maior número de abelhas possível,
a) 3 e 0 b) 9 e 0 c) 6 e 5 d) 2 e 1 e) 3 e 5 então você redistribuiria suas abelhas em:
a) 8 grupos de 81 abelhas d) 2 grupos de 324 abelhas
79. (SENAC – 2009) Se a = 0,15666..., então é correto afirmar b) 9 grupos de 72 abelhas e) 4 grupos de 36 abelhas
que: c) 24 grupos de 27 abelhas
203
a) a é igual a 0,16. d) a é igual a .
330 91. O número 13 tem apenas dois divisores, que são 1 e 13.
1
b) a é menor que 0,15. e) a é maior que . Entre 20 e 30, quantos são os números que têm só dois
5
47 divisores?
c) a é igual a . a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
300

80. (CEASA – 2009) Após um dia de trabalho na feira, os três 92. De acordo com as afirmativas, a seqüência certa é:
feirantes sócios da barraca obtiveram o lucro de R$ 600,00. O I. Todos os números primos são ímpares.
3 1 II. Existem números que são primos e compostos.
primeiro recebeu do lucro, menos R$ 100,00; o segundo,
4 4 III. O número 1 não é primo nem composto.
do lucro, mais R$ 30,00 e o terceiro, o restante. Qual o valor
IV. O menor número primo é 2.
recebido pelo terceiro feirante, em R$? a) V; V; F; F b) F; V; F; V c) V; V; V; F d) F; F; V; V
a) 70,00 b) 180,00 c) 340,00 d) 200,00 e) 350,00
93. (ECT – 2006) O número de cartas que chegou a uma
3
81. (CEASA – 2009) Se apenas (três sétimos) do piso de Agência dos Correios e Telégrafos nesta quinzena, corresponde
7
2 ao menor número natural maior que 11.528 e múltiplo de 45.
uma casa de 196 m está revestida de cerâmica, quantos
Quantas cartas chegaram nesta Agência esta semana?
metros quadrados de cerâmica serão necessários adquirir para a) 11.530 b) 11.545 c) 11.555 d) 11.565 e) 11.600
completar o revestimento da casa toda?
2 2 2 2 2
a) 84 m b) 95 m c) 112 m d) 100 m e) 64 m 94. Determine a sentença falsa:
a) 770 é divisível por 7.
82. Encontre o número que, dividido por 15, dá quociente 178 e b) 13 é divisor de 260.
resto 7. Depois, some os quatro algarismos desse número. Qual c) O maior múltiplo de 9 e menor que 100 é 99.
é o resultado? d) 253 é divisível por 11.
a) 24 b) 22 c) 20 d) 18 e) 16 e) 204 é divisível por 24.

83. Se, numa divisão, o divisor é 30, o quociente é 12 e o resto 95. A interseção do conjunto de todos os números naturais
é o maior possível, então o dividendo é: múltiplos de 6 com o conjunto de todos os números naturais
a) 390 b) 389 c) 381 d) 361 e) 360 múltiplos de 15 é o conjunto de todos os números naturais
múltiplos de:
84. Na divisão de um número por 7, o quociente é 13 e o resto a) 3 b) 18 c) 30 d) 45 e) 60
é o maior possível. Este número é:
a) Um número divisível por 6. d) Um número primo. 96. Para acondicionar 1560 latas de azeite e 870 latas de óleo
b) Um quadrado perfeito. e) Um número par. em caixotes de modo que cada caixote contenha o mesmo
c) Um múltiplo de 3. número de latas sem que sobre nenhuma e sem misturar as
latas de cada espécie, serão necessárias quantas latas em cada
3 caixote?
85. Um excursionista fez uma viagem de 360 km. Os do
4 a) 30 b) 40 c) 20 d) 50 e) 10
1
percurso foram feitos de trem, a cavalo e o resto de
8
automóvel. Nessas condições podemos afirmar que: 97. Dados os números 12 e 20, o produto do M.D.C. com o
3 M.M.C. destes dois números vale:
a) A fração correspondente ao percurso de automóvel é . a) 64 b) 120 c) 144 d) 160 e) 240
8
b) O trajeto percorrido de trem foi de 90 km.
7 98. Três fábricas apitam em intervalos de 24, 38 e 30 minutos
c) A fração do trajeto percorrido de trem e a cavalo totalizam
8 respectivamente. Neste instante apitam todas juntas. Os apitos
ou 315 km. coincidirão novamente daqui a quantas horas:
d) O trajeto percorrido de automóvel é igual a 40 km. a) 28 b) 38 c) 48 d) 58 e) 68
e) O excursionista percorreu 270 km de automóvel.
99. Uma distribuidora de gás butano de Fortaleza faz sua
86. A fração geratriz de 1,6666... é: entrega sistemática de 6 em 6 dias e a outra de 9 em 9 dias no
a) 7/3 b) 5/3 c) 4/3 d) 2/3 e) 1/3 mesmo bairro. Sabendo-se que as duas entregaram gás no
Bairro de Fátima no dia 20 de outubro, as duas entregaram
87. O máximo divisor comum de 32 e 144 é: outra vez juntas, no mesmo bairro, no dia ____ de outubro.
a) 8 b) 16 c) 4 d) 24 e) 12 a) 2 b) 6 c) 8 d) 12 e) 24

3 100. Um cometa A passa pela terra de 18 em 18 anos e outro


88. (FGV – SP) Simplificando a fração obteremos:
4+ 1 cometa B, passa pela terra de 48 em 48 anos. Sabe-se que a
3+ 2 última vez em que os dois cometas passaram juntos na terra foi
5
51 47 49 45 53 no ano de 2003. Em que ano isso acontecerá novamente?
a) b) c) d) e) a) 2147 b) 2048 c) 2418 d) 2148 e) 2417
73 69 71 67 75

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 33
6
Ex2: 4a é do 6º grau.
EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
1
Ex3: – ab é do 2º grau, pois 1 + 1 = 2.
A Álgebra é a parte da Matemática que estuda os símbolos 3
(números e letras). Estes símbolos, quando ligados por sinais de
operação, são denominados de Expressão Algébrica. Ex4: 8 é do grau zero.
As letras de uma expressão algébrica, que normalmente
representam números reais, são chamadas variáveis. OBS: O grau de um monômio também pode ser dado em
relação a uma de suas variáveis. Assim, o grau do monômio
 TIPOS DE EXPRESSÕES ALGÉBRICAS: corresponde ao expoente da variável considerada. Não se
a) Inteiras: é quando a expressão algébrica não possui variáveis define o grau de um monômio nulo.
no denominador. 2 3
Ex1: x z é do 2º grau em relação à variável x e do 3º grau
1 xy2 3a ‒ 2c em relação à variável z.
Ex: 2x + 3y ; x; √a + b ; ;
2 5 11
3
b) Fracionárias: é quando a expressão algébrica possui Ex2: – 7a b é do 3º grau em relação à variável a e do 1º
variáveis no denominador. grau em relação à variável b.
2b 1 bc 3a 1
Ex: ; ; ; ; .
a x 5y x‒y a2 + ax 2.3. TERMOS OU MONÔMIOS SEMELHANTES
São termos que apresentam a mesma parte literal ou não
1. VALOR NUMÉRICO DE UMA EXPRESSÃO ALGÉBRICA apresentam parte literal (são apenas números).
(VN) 2 2 2
Ex1: 4x y e – x y são monômios semelhantes.
3
É o número que se obtém quando se atribuem valores
(números) para as variáveis que compõem a parte literal.
Ex2: 2a, 3a, – 4a e – a são monômios semelhantes.
Ex1: Determine o valor numérico para a expressão algébrica
3 2 1 2 2
3xy – 3ax + 5, quando x = 2, y = 1 e a = . Ex3: 12ax e – 3 a x não são monômios semelhantes.
3
3 2 3 1 2
VN = xy – 3ax + 5 = 2 . 1 – 3 . .2 +5=2–4+5=3
3
Ex4: – 8, 2 e √ 3 são monômios semelhantes.
Ex2: Determine o valor numérico da expressão algébrica
OPERAÇÕES COM MONÔMIOS
x2 ‒ 3y
2
, quando x = – 2 e y = – 4.
3x + y 2.4.1. ADIÇÃO ALGÉBRICA DE MONÔMIOS
2
x2 ‒ 3y (‒ 2) ‒ 3 . (‒ 4)4 + 12 16 8 A adição e subtração de monômios, se forem todos
VN = = = = = semelhantes, é feita efetuando algebricamente os coeficientes e
2 2 ‒ 6 + 16 10 5
3x + y 3 . (‒ 2) + (‒ 4) mantendo a parte literal.
2. MONÔMIO Ex1: 6ax – 9ax = (6 – 9)ax = – 3ax
É a expressão algébrica mais simples, onde os símbolos
3 2 3 2 3 2 3 2
estão ligados apenas pelas operações de multiplicação e/ou Ex2: – 9a b + 13a b = (– 9 + 13)a b = 4a b
divisão.
4 3 2 5 2 4 7 4 2 7 4 4‒7 4
Ex: – 5a bx ; + 17a c . Ex3: ay – ay = ( ‒ )ay = ( )ay =
3 6 3 6 6
3 4 1 4
2.1. ELEMENTOS DO MONÔMIO = – ay = – ay
6 2
a) Coeficiente: é o número.
2 2 2 2 2
Ex4: 5,7a + 1,9a – 6,2a = (5,7 + 1,9 – 6,2)a = 1,4 a
b) Parte literal: é a variável ou a multiplicação de variáveis
incluindo seus expoentes.
Ex1: 2x  coeficiente: 2 e parte literal: x Ex5: 9mn – 15mn + 6mn = (9 – 15 + 6)mn = 0mn = 0

3 3 2.4.2. MULTIPLICAÇÃO DE MONÔMIOS


Ex2: – 8a c  coeficiente: – 8 e parte literal: a c A multiplicação de monômios é feita multiplicando os
coeficientes entre si e multiplicando as partes literais entre si,
3 4 3 4
Ex3: m n  coeficiente: 1 e parte literal: m n onde nas mesmas variáveis devemos somar os expoentes.
3 3+1 4
Ex1: (– 8x ) . (+ 4x) = (– 8) . (+ 4)x = – 32x
Ex4: 5  coeficiente: 5 e parte literal: inexistente
3 2 2 3+1 2+2 4 4
Ex2: (5a c ) . (3ac ) = (5 . 3)a c = 15a c
OBS: Se o coeficiente do monômio é zero, o monômio
representa sempre o número real zero e é chamado de 2 3 7 2 7 3+4
monômio nulo. Ex3: ( y ) . ( by4 ) = (‒ ) . (‒ ) b . y
5 3 5 3
Ex: 0x = 0;
4 3
0a x = 0;
2
0mn = 0 14 7
= by
15
Não se esqueça de que todo número real é considerado 2 2 1+2 2+1
um monômio. Ex4: (– 1,4xy ) . (0,3x y) = (– 1,4) . (0,3)x y
3 3
= – 4,2x y
Os monômios que não possuem parte literal (somente
números) são chamados termos independentes. 2.4.3. DIVISÃO DE MONÔMIOS
A divisão de monômios é feita dividindo os coeficientes entre
2.2. GRAU DE UM MONÔMIO si e dividindo as partes literais entre si, onde nas mesmas
É a soma dos expoentes das variáveis da parte literal. variáveis devemos diminuir os expoentes.
2 6
Ex1: 6x y é do 8º grau, pois 2 + 6 = 8. 7 2 12 7 – 2 5
Ex1: (12x ) ÷ (– 4x ) = – x = 3x
4

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34 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
4 2 20 4 – 1 2 – 1 3 3.2. POLINÔMIO COM UMA SÓ VARIÁVEL
Ex2: (– 20a b ) ÷ (– 5ab) = a b = 4a b
5 É a expressão algébrica em que os termos são ordenados
em potências decrescentes da única variável do polinômio.
1 3 3 1 4 3–3 4 0 2
Ex3: ( xy ) ÷ ( y3 ) = ( ∙ )xy = xy = x 2 3 2
Ex: 4x – x + 5; – x – x + 4x + 2; 5y – 8y – y + 11y – 65.
4 3 2
2 4 2 3 6 3

2.4.4. POTENCIAÇÃO DE MONÔMIOS OBS: Quando um polinômio ordenado não aparecer uma ou
A potenciação de monômios é feita elevando os coeficientes mais potências da variável x, este polinômio é incompleto. Os
e elevando as partes literais, onde os expoentes das variáveis são coeficientes dos termos que não aparecem no polinômio são
multiplicados pelo expoente. iguais a zero.
5 3 2 2 5.2 3.2 10 6 3 3 2
Ex1: (– 4a x ) = (– 4) . a x = 16a x Ex1: x – 7x – 1 = x + 0x – 7x – 1

3 3 4 4 3 2
2 2 4 2 1.3 2.3 4.3 Ex2: 2x – 9 = 2x + 0x + 0x + 0x – 9
Ex2: (‒ xy z ) = (‒ ) . x .y .z =
3 3
8 3 6 12
=– x y z OPERAÇÕES COM POLINÔMIOS
27

2.4.5. RADICIAÇÃO DE MONÔMIOS 3.3.1. ADIÇÃO ALGÉBRICA DE POLINÔMIOS


A Radiciação de monômios é feita extraindo a raiz de ordem A adição e subtração de polinômios é feita efetuando
n dos coeficientes e das partes literais, onde os expoentes das algebricamente os termos que são semelhantes. Os termos que
variáveis são divididos pelo expoente. não são semelhantes permanecem inalterados na expressão.
2 2
10 4/2 10/2 8/2 2 5 4 Ex1: 4a x + 5x – 2a + 7a x + a – 8x =
Ex1: √16a4 b c8 = √16 . a .b .c = 4a b c 2 2
= 4a x + 7a x + 5x – 8x – 2a + a =
2
3 6/3 3/3 3 2
= 11a x – 3x – a
Ex2: √– 125x6 y3 = √– 125 . x . y = – 5x y
3 2 4 2 3
Ex2: 2y – 5y + 3 – 7y – 7 + 10y + y =
3. POLINÔMIO 3 3 2 2 4
= 2y + y – 5y + 10y + 3 – 7 – 7y =
É a expressão algébrica que possui dois ou mais monômios, 3 2 4
com partes literais diferentes, reunidos através da adição = 3y + 5y – 4 – 7y
algébrica. Cada monômio que compõem o polinômio é chamado
de termo do polinômio. 2 2
Ex3: (5x y – 4xy – 2y) – (– 2xy – 4x y + y) =
3 2 3 5 2 2
Ex1: – 3x y + 8a y + 5x – 2 = 5x y – 4xy – 2y + 2xy + 4x y – y =
2 2
5 4 3 2 = 5x y + 4x y – 4xy + 2xy – 2y – y =
Ex2: 2x + x – 5a – 24x + 7x + 9 2
= 9x y – 2xy – 3y
OBS: Qualquer monômio é considerado um polinômio, ou
3.3.2. MULTIPLICAÇÃO DE POLINÔMIOS
seja, o monômio é um polinômio de um só termo.
2 3.3.2.1. MULTIPLICAÇÃO DE MONÔMIO POR POLINÔMIO
Ex: 2xy A multiplicação de um monômio por um polinômio é feita
multiplicando o monômio por cada termo que compõe o
O polinômio de dois termos é chamado de binômio. polinômio.
3 3
Ex: x – a Ex1: (– 8a m) . (3a + 4am) =

O polinômio de três termos é chamado de trinômio.


2 3+1 3+1 1+1
Ex: 4x – 20x – 33 = (– 8) . 3 . a . m + (– 8) . 4 . a .m =
4 4 2
= – 24a m + 32a m
O polinômio com mais de três termos não tem nome particular.
5 4 3 2
Ex: – x + 2x – 3x + x – 5x + 14 2 2 1
Ex2: ax . (3a ‒ 6ax + x) =
3 2
3.1. GRAU DE UM POLINÔMIO
É dado pelo termo de maior grau.
3 2 4 3 3 2 1+1 2 2 1+1 2+1 2 2+1
Ex1: 8a x – 2a x + a x é do 7º grau. = .3.a .x + . (– 6) . a .x + .1.a.x
3 3 3
   2 2 2 3 2 3
5º 7º 4º = 2a x – 4a x + ax
3

3 2 2 3.3.2.2. MULTIPLICAÇÃO ENTRE POLINÔMIOS


Ex2: x + 2x y – 3xy é do 4º grau.
A multiplicação entre dois polinômios é feita multiplicando
  
cada termo do primeiro polinômio por todos os termos do
3º 4º 2º
segundo polinômio.
OBS: O grau de um polinômio também pode ser dado em 2
relação a uma de suas variáveis. Assim, o grau do polinômio Ex1: (y + 3) . (y – 2y + 3) =
corresponde ao maior expoente da variável considerada dos
termos.
3 2 5 2 2
Ex1: x y + 7x y é do 3º grau em relação à variável x e do = y . y + y . (– 2y) + y . 3 + 3 . y + 3 . (– 2y) + 3 . 3 =
5º grau em relação à variável y. 1+2 1+1 2
=y – 2y + 3y + 3y – 6y + 9 =
3 2 2
4 4 2 7 3 = y – 2y + 3y + 3y – 6y + 9 =
Ex2: 6a b x – 9a b x é do 7º grau em relação à variável a, 3 2 2
do 4º grau em relação à variável b e do 4º grau em relação = y – 2y + 3y + 3y – 6y + 9 =
à variável x. 3 2
= y + y – 3y + 9

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 35
3 2 x–1 1–1 0
5x – 3x + 2x – 3  4x ÷ x = 4x = 4x = 4
Ex2: (3a + 2b) . (4a – 5b) = 3 2 2
– 5x + 5x 5x + 2x + 4
2
2x + 2x – 3
= 3a . 4a + 3a . (– 5b) + 2b . 4a + 2b . (– 5b) =
2
1+1 1+1 – 2x + 2x
= 12a – 15ab + 8ab – 10b =
2 2 4x – 3
= 12a – 15ab + 8ab – 10b =
2 2
= 12a – 7ab – 10b 3 2 x–1  (x – 1) . 4 = 4x – 4
5x – 3x + 2x – 3
3.3.3. DIVISÃO DE POLINÔMIOS 3 2 5x2 + 2x + 4

– 5x + 5x Trocando o sinal:
3.3.3.1. DIVISÃO DE POLINÔMIO POR MONÔMIO 2
2x + 2x – 3 quociente – 4x + 4
A divisão de um polinômio por um monômio é feita dividindo
cada termo que compõe o polinômio pelo monômio. 2
5 4 3 3 – 2x + 2x
Ex1: (18x + 21x – 12x ) ÷ (3x ) =
4x – 3
– 4x + 4
18 5 – 3 21 4 – 3 12 3 – 3 2 1 0 1  resto
= x + x – x = 6x + 7x – 4x =
3 3 3
2
= 6x + 7x – 4 Observe que esta divisão não é exata, pois o resto é
2
diferente de zero e o quociente é o polinômio 5x + 2x + 4.
3 5 2 4 2
Ex2: (40x y – 5x y ) ÷ (– 10xy ) =
4 3 2 2
Ex2: (6x – 5x + 12x – 4x + 3) ÷ (3x – x + 1)
4 3 2 2 4 2 2
1 6x – 5x + 12x – 4x + 3 3x – x + 1  6x ÷ 3x = 2x
40 3 – 1 5 – 2 5 2–1 4–2 2
= x .y – x .y 2x
− 10 − 10
2
1 22 3 4 3 2 2 2 2
= – 4x y + xy 6x – 5x + 12x – 4x + 3 3x – x + 1  (3x – x + 1) . 2x =
2
4 3 2 2 4 3 2
2 4 1 3 7 – 6x + 2x – 2x 2x = 6x – 2x + 2x
Ex3: ( y − y ) ÷ ( y2 ) = 3 2
3 6 3 – 3x + 10x – 4x + 3 Trocando o sinal:
4 3 2
– 6x + 2x – 2x
2 4 7 1 3 7
= y ÷ ( y2 ) – y ÷ ( y2 ) =
3 3 6 3 4 3 2 2 3 2
1 6x – 5x + 12x – 4x + 3 3x – x + 1  – 3x ÷ 3x = – x
2 3 4–2 1 3 3–2 2 2 1 4
– 6x + 2x – 2x
3 2 2
2x – x
= . y – . y = y – y
3 7 6 7 7 14
2 3 2
– 3x + 10x – 4x + 3

3.3.3.2. DIVISÃO ENTRE POLINÔMIOS 4 3 2 2 2


A divisão entre dois polinômios é feita através do processo 6x – 5x + 12x – 4x + 3 3x – x + 1  (3x – x + 1) . (– x) =
de divisão que já conhecemos. 4 3 2 2 3 2
3 2 – 6x + 2x – 2x 2x – x = – 3x + x – x
Ex1: (5x – 3x + 2x – 3) ÷ (x – 1) 3 2
3 2 x–1 3 3–1 2 – 3x + 10x – 4x + 3 Trocando o sinal:
5x – 3x + 2x – 3  5x ÷ x = 5x = 5x
3 2 3 2
2 3x – x + x 3x – x + x
5x
2
9x – 3x + 3
3 2 x–1 2 3 2
5x – 3x + 2x – 3  (x – 1) . 5x = 5x – 5x 4 3 2 2 2 2
3 2 2 6x – 5x + 12x – 4x + 3 3x – x + 1  9x ÷ 3x = 3
– 5x + 5x 5x Trocando o sinal: 4 3 2 2
– 6x + 2x – 2x 2x – x + 3
2 3 2 3 2
2x + 2x – 3 – 5x + 5x – 3x + 10x – 4x + 3
3 2
3x – x + x
3 2 x–1 2 2–1
5x – 3x + 2x – 3  2x ÷ x = 2x = 2x 2
9x – 3x + 3
3 2 2
– 5x + 5x 5x + 2x
4 3 2 2 2
2 6x – 5x + 12x – 4x + 3 3x – x + 1  (3x – x + 1) . 3 =
2x + 2x – 3 4 3 2 2x+3 2
– 6x + 2x – 2x 2x
⏟ = 9x – 3x + 3
3 2 2 3 2 quociente
5x – 3x + 2x – 3 x–1  (x – 1) . 2x = 2x – 2x – 3x + 10x – 4x + 3 Trocando o sinal:
3 2 2
3 2 2 3x – x +x – 9x + 3x – 3
– 5x + 5x 5x + 2x Trocando o sinal: 2
9x – 3x + 3
2 2
2x + 2x – 3 – 2x + 2x 2
– 9x + 3x – 3
2 0  resto
– 2x + 2x
4x – 3
Esta divisão é exata, pois o resto é zero. Logo:
4 3 2 2 2
(6x – 5x + 12x – 4x + 3) ÷ (3x – x + 1) = 2x – x + 3

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36 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
3 2 2 4 2 42 4 2
Ex3: (8x + x – 7) ÷ (x – 1) Ex3: (a – xy) = (a ) – 2 . a . xy + (xy) =
3 2 3 2 8 4 2 2
Dividendo: 8x + x – 7 = 8x + x + 0x – 7 = a – 2a xy + x y
2 2
Divisor: x – 1 = x + 0x – 1
2 2
3 2 2 3 2 3
Ex4: (m − n ) = m – 2 . m . n + ( n2 ) =
3 2 2 3 2 5 5 5
8x + x + 0x – 7 x + 0x – 1  8x ÷ x = 8x 2 6 2 9 4
= m – mn + n
8x 5 25

3 2 2 2 4.3. PRODUTO DA SOMA PELA DIFERENÇA DE DOIS


8x + x + 0x – 7 x + 0x – 1  (x + 0x – 1) . 8x = TERMOS
3 2 8x 3 2 É o produto notável igual ao quadrado do primeiro termo
– 8x – 0x + 8x = 8x + 0x – 8x
2 menos o quadrado do segundo termo.
x + 8x – 7 Trocando o sinal:
3 2 2 2
– 8x – 0x + 8x (a + b) . (a – b) = a – b

3 2 2 2 2 2 2 2 2
8x + x + 0x – 7 x + 0x – 1  x ÷ x = 1 Ex1: (2a + c) . (2a – c) = (2a) – c = 4a – c
3 2 8x + 1
– 8x – 0x + 8x 2 2 22 2 4 2
Ex2: (x + 7y) . (x – 7y) = (x ) – (7y) = x – 49y
2
x + 8x – 7
5 5 2 52 2 10
Ex3: (8 – xy ) . (8 + xy ) = 8 – (xy ) = 64 – x y
3 2 2 2
8x + x + 0x – 7 x + 0x – 1  (x + 0x – 1) . 1 =
2
3 2 8x + 1
⏟ 2 2
3 3 2 3 2 2
– 8x – 0x + 8x = x + 0x – 1 Ex4: (10m ) . (10m +
− ) = (10m ) – ( ) =
3 3 3
2 quociente 6 4
x + 8x – 7 Trocando o sinal: = 100m –
9
2 2
– x – 0x + 1 – x – 0x + 1
4.4. CUBO DA SOMA DE DOIS TERMOS
8x – 6  resto É o produto notável igual ao cubo do primeiro termo, mais
três vezes o produto do quadrado do primeiro termo pelo
Esta divisão não é exata, pois o resto é diferente de zero e segundo termo, mais três vezes o produto do primeiro termo
o quociente é o polinômio 8x + 1. pelo quadrado do segundo termo, mais o cubo do segundo
termo.
4. PRODUTOS NOTÁVEIS
São produtos de expressões algébricas que possuem uma 3 3 2 2 3
(a + b) = a + 3 . a . b + 3 . a . b + b
forma geral para sua resolução, pois aparecem com muita
frequência no cálculo algébrico.
3 3 2 2 3
Ex1: (x + 2) = x + 3 . x . 2 + 3 . x . 2 + 2 =
4.1. QUADRADO DA SOMA DE DOIS TERMOS 3 2
= x + 6 . x + 3x . 4 + 8 =
É o produto notável igual ao quadrado do primeiro termo, 3 2
mais duas vezes o produto do primeiro termo pelo segundo = x + 6x + 12x + 8
termo, mais o quadrado do segundo termo.
23 3 2 2 22 23
Ex2: (5x + 2y ) = (5x) + 3.(5x) . 2y + 3.5x . (2y ) + (2y )
2 2 2 3 2 2 4 6
(a + b) = a + 2 . a . b + b = 125x + 6 . 25x . y + 15x . 4y + 8y =
3 2 2 4 6
= 125x + 150x y + 60xy + 8y
2 2 2 2
Ex1: (x + 2) = x + 2 . x . 2 + 2 = x + 4x + 4
4.5. CUBO DA DIFERENÇA DE DOIS TERMOS
2 2 2 É o produto notável igual ao cubo do primeiro termo,
Ex2: (3x + 2y) = (3x) + 2 . 3x . 2y + (2y) =
2 2 menos três vezes o produto do quadrado do primeiro termo pelo
= 9x + 12xy + 4y segundo termo, mais três vezes o produto do primeiro termo
pelo quadrado do segundo termo, menos o cubo do segundo
3 2 32 3 2
Ex3: (a + 5b) = (a ) + 2 . a . 5b + (5b) = termo.
6 3 2
= a + 10a b + 25b 3 3 2 2 3
(a – b) = a – 3 . a . b + 3 . a . b – b
2 2
2 2 2 2
Ex4: (10y + ) = (10y) + 2 . 10y . +( ) 3 3 2 2 3
3 3 3 Ex1: (3x – 1) = (3x) – 3 . (3x) . 1 + 3 . 3x . 1 – 1 =
2 40 4 3 2
= 100y + y+ = x – 3 . 9x + 9x . 1 – 1 =
3 9
3 2
= x – 27x + 9x – 1
4.2. QUADRADO DA DIFERENÇA DE DOIS TERMOS
É o produto notável igual ao quadrado do primeiro termo, 3 23 33 32 2 3 22 23
Ex2: (4x – xy ) = (4x ) – 3.(4x ) .xy + 3.4x .(xy ) – (xy ) =
menos duas vezes o produto do primeiro termo pelo segundo 9 6 2 3 2 4 3 6
termo, mais o quadrado do segundo termo. = 64x – 3 . 16x . xy + 12x . x y – x y =
9 7 2 5 4 3 6
= 64x – 48x y + 15x y – x y
2 2 2
(a – b) = a – 2 . a . b + b
4.6. QUADRADO DA SOMA DE TRÊS TERMOS
2 2 2 2 É o produto notável igual ao quadrado do primeiro termo,
Ex1: (x – 5) = x – 2 . x . 5 + 5 = x – 10x + 25
mais o quadrado do segundo termo, mais o quadrado do
2 2 2
terceiro termo, mais duas vezes o produto do primeiro termo
Ex2: (6a – 4b) = (6a) – 2 . 6a . 4b + (4b) = pelo segundo termo, mais duas vezes o produto do primeiro
2 2
= 36a – 48ab + 16b

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 37
termo pelo terceiro termo, mais duas vezes o produto do Ex3: 2ax + bx – 10a – 5b = (2ax + bx) + (– 10a – 5b)
segundo termo pelo terceiro termo. = x . (2a + b) – 5 . (2a + b)
2 2 2 2 = (2a + b) . (x – 5)
(a + b + c) = a + b + c + 2 . a . b + 2 . a . c + 2 . b . c
5.3. FATORAÇÃO DA DIFERENÇA DE DOIS QUADRADOS
Extraímos as raízes do primeiro termo e segundo termo do
Ex1:
2 2 2 2 binômio. A forma fatorada será o produto da soma pela diferença
(2x + y + 5z) = (2x) + y + (5z) + 2.2x.y + 2.2x.5z + 2.y.5z das raízes quadradas de cada quadrado.
2 2 2
= 4x + y + 25z + 4xy + 20xz + 10yz
2 2
a – b = (a + b) . (a – b)
Ex2:
4 7 2 42 72 2 4 7 4 7 2 2
(x + 3y + 4) = (x ) +(3y ) + 4 +2.x .3y +2.x .4+2.3y .4 Ex1: x – y = (x + y) . (x – y)
8 14 4 7 4 7  
= x + 9y + 16 + 6x y + 8x + 24y
√x2 √y2
5. FATORAÇÃO ALGÉBRICA
É a transformação de uma expressão algébrica em uma  
multiplicação de dois ou mais polinômios. x y

4 6 2 3 2 3
5.1. FATORAÇÃO PELA COLOCAÇÃO DE UM FATOR Ex2: 36 – a b = (6 + a b ) . (6 – a b )
COMUM EM EVIDÊNCIA  
O fator comum é obtido pela multiplicação do M.D.C. dos
√36 √a4 b6
coeficientes com as variáveis comuns de menor expoente na
expressão algébrica. A forma fatorada é a multiplicação do fator  
comum com o polinômio que se obtém dividindo-se cada termo 2 3
6 a b
da expressão algébrica dada pelo fator comum. A forma
fatorada será uma multiplicação de monômio por polinômio. 4 1 12 1 6 1 6
Ex3: x – y = (x2 + y ) . (x2 ‒ y )
Ex1: 6ax + 8ay M.D.C.: Fator comum: 2 . a = 2ª 9 3 3
 
6, 8 2 6ax ÷ 2a = 3x
3, 4 8ay ÷ 2a = 4y √x4 √ 1 y12
9
 
6ax + 8ay = 2a . (3x + 4y) 2 1 6
x y
3
4 3 2 2 2
Ex2: a – a + a M.D.C. = 1 Fator comum: 1 . a = a 2
Ex4: (n + 7) – 1 = [(n + 7 + 1) . (n + 7 – 1)]
4 2 4–2 2
a ÷a =a =a   = (n + 8) . (n + 6)
3 2 3–2 1
4 3 2 2 2 a ÷a =a =a =a √(n + 7)2 √1
a – a + a = a . (a – a + 1) 2 2 2–2 0
a ÷a =a =a =1  
n+7 1
5 6 3 2 2 4
Ex3: 8a b – 40a b x – 16a b
5.4. FATORAÇÃO DO TRINÔMIO QUADRADO PERFEITO
2 2 2 2
M.D.C.: Fator comum: 8 . a . b = 8a b Extraímos as raízes do primeiro termo e terceiro termo do
8, 40, 16 2 5 6 2 2 5–2 6–2 3 4 trinômio. Se o dobro da multiplicação dessas raízes for igual ao
8a b ÷ 8a b = 1.a .b =a b
4, 20, 8 2 valor absoluto do segundo termo, então é um trinômio
3 2 2 2 3–2 2–2 1 0
40a b x ÷ 8a b = 5.a .b x = 5a b x = 5ax quadrado perfeito. Assim, se o sinal do segundo termo no
2, 10, 4 2
trinômio for positivo, a fatoração será um quadrado da soma
1, 5, 2 8 2 4 2 2 2–2 4–2 0 2 2
16a b ÷ 8a b = 2.a .b = 2a b = 2b dessas raízes. E se o sinal do segundo termo no trinômio for
negativo, a fatoração será um quadrado da diferença dessas
5 6 3 2 2 4 2 2 3 4 2 raízes.
8a b – 40a b x – 16a b = 8a b . (a b – 5ax – 2b ) 2 2 2
Ex1: x + 2xy + y = (x + y)
 
5.2. FATORAÇÃO POR AGRUPAMENTO
Agrupamos de dois em dois os termos da expressão √x2 √y2
algébrica para que possuam um fator comum em cada grupo.  
Em cada grupo colocamos os fatores comuns em evidência. E x y
finalmente, colocamos o fator comum dos grupos em evidência.
A forma fatorada será um multiplicação entre polinômios. 2 . x . y = 2xy é igual ao segundo termo.
2 2 2 2
Ex1: 3ax + 2b + b x + 6a = 3ax + 6a + b x + 2b
2 2 2
= (3ax + 6a) + (b x + 2b ) 4 2 2 1 1
2
Ex2: x – x + = (x2 ‒ )
= 3a . (x + 2) + b . (x + 2) 3 9 3
2  
= (x + 2) . (3a + b )
√x4 √1
9
3 2 3 2
Ex2: a + a + a + 1 = (a + a ) + (a + 1)  
2 2 1
= a . (a + 1) + 1 . (a + 1) x
3
2
= (a + 1) . (a + 1)
2 1 2 2
2.x . = x é igual ao segundo termo.
3 3

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38 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
6 3 4 8 3 4 2 2 6 (‒ 1)
Ex3: 49x – 28x y + 4y = (7x – 2y ) x + 5x – 6 = 1 . [x + ] . [x + ] = (x + 6) . (x – 1)
  1 1

√49x6 √4y8 5.6. FATORAÇÃO DA SOMA DE DOIS CUBOS


  Extraímos as raízes cúbicas de cada cubo. A forma
3 4 fatorada será o produto entre a soma dessas raízes cúbicas e o
7x 2x
trinômio. Esse trinômio é igual ao quadrado da primeira raiz
cúbica, menos o produto dessas raízes cúbicas, mais o quadrado
3 4 3 4
2 . 7x . 2y = 28x y é igual ao segundo termo. da segunda raiz cúbica.

4 2 3 3 2 2
Ex4: 16x + 24x + 25 a + b = (a + b) . (a – a . b + b )
 
√16x4 3 2 2
√25 Ex1: x + 8 = (x + 2) . (x – x . 2 + 2 )
2
    = (x + 2) . (x – 2x + 4)
2 3
4x 5 √x3 3√8
2 2 2  
2 . 4x . 5 = 40x é diferente do segundo termo 24x . x 2
4 2
Logo, 16x + 24x + 25 não é um trinômio quadrado perfeito. 2
6 125 5 2 5 5
Ex2: x + 6
= (x2 + 2) . [(x2 )  x2 . 2 + ( 2) ]
5.5. FATORAÇÃO DO TRINÔMIO DO SEGUNDO GRAU y y y y
Multiplicamos o coeficiente a do primeiro termo com o
5 5x2 25
coeficiente c do terceiro termo, gerando o produto P.   = (x2 + 2
) . (x4  + 4)
Fatoramos este produto P para obter dois fatores x’ e x’’. Se o y y2 y
produto P for positivo, devemos somar os fatores para resultar 3 3 125
√x6 √ 6
no valor absoluto do segundo termo, os sinais dos fatores serão y
iguais ao sinal do segundo termo b. Se o produto P for
negativo, devemos subtrair os fatores para resultar no valor  
absoluto do segundo termo b, o sinal do maior fator será o 2 5
x
mesmo sinal do segundo termo b e o sinal do menor fator será y2
o sinal contrário do segundo termo b. Assim, a forma fatorada
será uma multiplicação entre polinômios. 5.7. FATORAÇÃO DA DIFERENÇA DE DOIS CUBOS
Extraímos as raízes cúbicas de cada cubo. A forma
2 x' x'' fatorada será o produto entre a diferença dessas raízes cúbicas
ax + bx + c = a . (x + ) . (x + )
a a e o trinômio. Esse trinômio é igual ao quadrado da primeira raiz
cúbica, mais o produto dessas raízes cúbicas, mais o quadrado
2 6 2 2+3=5=|b| da segunda raiz cúbica.
Ex1: x – 5x + 6
a = 1; b = – 5; c = 6: 3 3 x’ = – 2
1 x’’ = – 3 3 3 2 2
P=a.c=1.6=6 a – b = (a – b) . (a + a . b + b )

2 (‒ 2) (‒3) 3 2 2
x – 5x + 6 = 1 . [x + ] . [x + ] = (x – 2) . (x – 3) Ex1: y – 64 = (y – 4) . (y + y . 4 + 4 )
1 1 2
  = (y – 4) . (y – 4y + 16)
2 10 2 5–2=3=|b| 3 3
Ex2: 2x – 3x – 5 √y3 √64
a = 2; b = – 3; c = – 5: 5 5 x’ = – 5
1 x’’ = 2  
P = a . c = 2 . (– 5) = – 10 y 4

2 (‒ 5) 2
2x – 3x – 5 = 2 . [x + ] . [x + ]= 2
2 2 6 1 1 2 1 1
Ex2: y – 9
= (y2 + 3
) . [(y2 )  y2 . 3
+ ( 3) ]
5 27x 3x 3x 3x
= 2 . (x ‒ ) . (x + 1) =
2
= (2x – 5) . (x + 1) 1 y2 1
  = (y2 + 3
) . (y4  3
+ 6
)
3x 3x 9x
2 40 2 8 + 5 = 13 = | b |
Ex3: 20x + 13x + 2 3 3 1
a = 20; b = 13; c = 2: 20 2 8 x’ = 8 √y6 √ 9
10 2 x’’ = 5 27x
P = a . c = 20 . 2 = 40
5 5  
1 2 1
y 3
2 8 5 3x
20x + 13x + 2 = 20 . [x + ] . [x + ]
20 20
2 1 6. M.M.C. DE POLINÔMIOS
= 5 . 4 . (x + ) . (x + ) = (5x + 2) . (4x + 1) Para determinarmos o M.M.C. de dois ou mais polinômios,
5 4
fatoramos cada polinômio individualmente, e logo em seguida
2 6 2 6–1=5=|b| multiplicamos os fatores comuns com os fatores não-comuns,
Ex4: x + 5x – 6
3 3 6 x’ = 6 todos de maiores expoentes.
a = 1; b = 5; c = – 6: 3 2 4
P = a . c = 1 . (– 6) = – 6 1 1 x’’ = – 1 Ex1: Determinar o M.M.C. entre 20a b e 30a b x.
2
20a3 b = 2 .5.a3 .b 2 3 4
} M.M.C. = 2 .3.5.a .b .x = 60a b x
3 4
4 4
30a2 b x = 2.3.5.a2 .b x

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 39
4 2 3 3 2 5 x ‒ 2y x ‒ 2y (x ‒ 2y)
Ex2: Determinar o M.M.C. entre 16x y , 24x y e 32x y . Ex5: = = =–1
4
2y ‒ x ‒ x + 2y ‒ (x ‒ 2y)
16x4 y2 = 2 .x4 .y2
3 5 4 5 4 5
24x3 y3 = 2 .3.x3 .y3 M.M.C. = 2 .3.x .y = 96x y OPERAÇÕES COM FRAÇÕES ALGÉBRICAS
5
32x2 y5 = 2 .x2 .y5 }
7.2.1. ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES ALGÉBRICAS
Devemos achar o M.M.C. entre os denominadores.
2 2
Ex3: Determinar o M.M.C. entre 8x e 6x – 6x. Dividimos o denominador comum (M.M.C.) por cada
3 denominador das frações algébricas, e a seguir multiplicamos
8x2 = 2 .x2 3 2 2
} M.M.C. = 2 .3.x .(x – 1) = 24x (x – 1) pelo respectivo numerador. Efetuamos os novos numeradores,
6x2  6x = 2.3.x.(x  1)
mantendo o denominador comum, e simplificamos o resultado
3 2 3 2 obtido, quando for possível.
Ex4: Determinar o M.M.C. entre a + a e a + 2a + a. 5 3 M.M.C. = 2a . x = 2ax
Ex1: +
a3 + a2 = a2 .(a + 1) 2a x 2ax ÷ 2a  x . 5 = 5x
2 2 5 3 5x + 6a
2
} M.M.C. = a .(a + 1) + = 2ax ÷ x  2a . 3 = 6a
a3 + 2a2 + a = a.(a + 1) 2a x 2ax

2 2 2x 1 y 2
M.M.C. = y . 3 . x . 2 = 12xy
Ex5: Determinar o M.M.C. entre x – 4, 2x + 4 e x – 2x. Ex2: + –
y 3xy 4x 2
x2  4 = (x + 2).(x  2) 2x 1 y 12xy ÷ y  12x . 2x = 24x
+ – =
2x + 4 = 2.(x + 2) } M.M.C. = 2x.(x + 2).(x – 2) y 3xy 4x 12xy ÷ 3xy  4 . 1 = 4
2 2 2
x2  2x = x.(x  2) =
24x + 4 ‒ 3y 12xy ÷ 4x  3y . y = 3y
12xy
2 2
Ex6: Determinar o M.M.C. entre x – 7x + 10 e x – 10x + 25. 2 x M.M.C. = 2x . (2 – x)
Ex3: –
x2  7x + 10 = (x  5).(x  2) 2 2x ‒ x2 4 ‒ 2x 2x . (2 – x) ÷ x . (2 – x)  2 . 2 = 4
2
} M.M.C. = (x  5) .(x – 2) 2 2
x2  10x + 25 = (x  5) 2x – x = x . (2 – x) 2x . (2 – x) ÷ 2 . (2 – x)  x . x = x
4 – 2x = 2 . ( 2 – x)
7. FRAÇÃO ALGÉBRICA
É a divisão entre dois polinômios na qual uma ou mais 2 x 4 ‒ x2 (2 + x) . (2 ‒ x) 2+x
variáveis aparecem no denominador. – = = =
2x ‒ x2 4 ‒ 2x 2x . (2 ‒ x) 2x . (2 ‒ x) 2x
x‒y a x x‒y 2ax
Ex: , , , ,
ab a + b x2 + 2x + 1 x2 + 2xy + y2 by 7.2.2. MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES ALGÉBRICAS
Multiplicamos os numeradores entre si e os denominadores
OBS: O denominador de uma fração algébrica deve entre si. Simplificamos o resultado sempre que possível.
representar sempre um número real diferente de zero, pois 5a 4b
3
5a . 4b 4b
3
não tem sentido dividir por zero. Ex1: . = =
2
5a
2 2 2 3a
2 3b 3b . 5a
Ex1: Na fração , devemos ter x ≠ 0. 2
x
a+b 4ab (a + b) 4ab 2b
Ex2: . = . =
x‒2 2a 2 2a (a + b) . (a ‒ b) a‒b
Ex2: , devemos ter x – 7 ≠ 0. a2 ‒ b
x‒7
x+y 2 x+y x+y x2 + 2xy + y2
Quando o numerador e o denominador são polinômios não- Ex3: ( ) = . =
2c 2c 2c 4c2
nulos e iguais, a fração algébrica é igual a 1.
3xy a + 2b x2 ‒ 3y
Ex: =1 =1 =1 7.2.3. DIVISÃO DE FRAÇÕES ALGÉBRICAS
3xy a + 2b x2 ‒ 3y Multiplicamos a primeira fração pelo inverso da segunda
fração. Simplificamos o resultado sempre que possível.
Quando o numerador for divisível pelo denominador, a fração 2 6 2
2y 5y 2y 2a 4a
algébrica é igual a um polinômio. Ex1: ÷ = . =
x 2a x 6 4 4
12ax x2 ‒ xy x2 ‒ 5x + 6 5y 5xy
Ex: = 4a =x–y =x–3
3x x x‒2
a + 2ab 2b + 1 a . (1 + 2b) (2b + 1)
Ex2: ÷ 2 = ÷ =
7.1. SIMPLIFICAÇÃO DAS FRAÇÕES ALGÉBRICAS x2 ‒ 9 x + 3x (x + 3) . (x ‒ 3) x . (x + 3)
A simplificação de frações algébricas é feita dividindo o a . (1 + 2b) x . (x + 3) ax
= . =
numerador e o denominador pelo mesmo fator comum, obtendo (x + 3) . (x ‒ 3) (2b + 1) x‒3
uma fração mais simples e equivalente. Usaremos as técnicas de
fatoração algébrica. a b a b
Ex3: ( ‒ )÷( +2+ )=
2abc 2.a.b.c 2c b a b a
Ex1: = = 2 2
5abx 5.a.b.x 5x a2 ‒ b a2 + 2ab + b
=( )÷( )=
ab ab
2 2
(a + b) . (a ‒ b) (a + b) (a + b) . (a ‒ b) ab
2x5y2 2 . x5. y2 x2 =
ab
÷
ab
=
ab
. 2
=
Ex2: 3 5
= 3 5 3
= (a + b)
4x y 4 . x .y 2y3
a‒b
2 =
a+b

a2 + ab a . (a + b) a TESTES – EXPRESSÕES ALGÉBRICAS


Ex3: 2
= =
a2 ‒ b (a + b) . (a ‒ b) a‒b
ax2 ‒ ay2
3 ‒ 3x2 3 . (1 + x) . (1 ‒ x) 3 . (1 ‒ x) 01. (FAAP – SP) Simplificando a expressão ,
Ex4: 2 = = x2 ‒ 2xy + y2
x + 2x + 1 2 x+1 obtemos:
(x + 1)
a a . (x + y) x+y a
a) c) d) a(a + b) e)
x ‒ y b) x‒y x‒y x+y

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40 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
02. (PUC – SP) O valor numérico da expressão algébrica 1 + 11
x2 ‒ 4 x2 ‒ 3x + 2 x1 1
+ , para x = 4, é: 15. (UNIFOR) O valor da expressão para x = – é:
x+2 x‒1 2‒x 2
a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8 2 2 1 3
a) – b) – c) d) e) 5
3 5 5 2
x2 ‒ x ‒ 6 2 2
03. (ESSA) Simplificando-se a fração 2 , obtemos: 16. Dadas as expressões A = – a – 2a + 5 e B = b + 2b + 5:
x  7x + 12
1 x+3 x 2 x+2 a) Se a = 2 e b = – 2, então A = B.
a) b) c) d) e)
2 x+2 x+2 3 x4 b) Se a = 2 e b = 2, então A = B.
c) Se a = – 2 e b = – 2, então A = B.
04. (TRT – 1998) O quociente entre os números x e y é – 1. O d) Se a = – 2 e b = 2, então A = B.
x3 + y3 e) Se a = – 2 e b = – 2, então A = – B.
valor numérico de 2 é:
x + y2
a) – 1 b) 0 c) 1 d) 2x e) x + y 4x + 8
17. (VUNESP – 2000) O valor da expressão +
x2 + 3x + 2
2 3x ‒ 3
a2 + a a2 ‒ a b ‒1 , para x ≠ ± 1 e x ≠ – 2, é:
05. Simplificando a expressão 2
. 2
. , x2 ‒ 1
b +b b ‒b a2 ‒ 1 4 3 1 1 4 3 7
teremos: a) – b) c) d) + e)
x+1 x‒1 x+1 x1 x+1 x‒1 x+1
a2 b
2 a b
a) 2 b) c) d) e) 1 ‒2 ‒2
b a2 b a ba ‒ ab
18. O valor numérico da expressão ‒3
para a = – 2 e
1 1 a2 ‒ (‒ b)
06. A expressão – equivale a: b = – 1 é:
x+1 x+2
3 1 1 2x + 3 7 7 7 7 7
a) 2 b) 2 c) 0 d) e) 2 a) – b) – c) d) e)
2 6 3 12 5 2
x + 3x + 2 x + 3x + 2 x + 3x + 2
2
x‒y 2 1 19. Quanto devo subtrair de 2a b para transformá-lo no
07. (FUVEST) Se A = ,x= e y = , então A é igual a: 2 2
xy 5 2 binômio 3ab – 4a b:
a) – 0,1 b) 0,2 c) – 0,3 d) 0,4 e) – 0,5 2 2 2 2 2 2
a) 3ab + 4a b b) 3ab – 4a b c) – 3ab – 6a b
2 2 2 2 2
08. (UEL – PR) Sejam m e n os polinômios m = x – x e n = x d) – 3ab + 6a b e) 3ab – 6a b
– 1. O quociente de m por n é:
4 2 2 3
a) 0 b) 1 c) x d) x – 1 e) – 1 20. O valor da expressão [(2x – 7x – 4) ÷ (x – 4)] – [(x +
2
4 3 4x – 9) ÷ (x + 3)] é:
09. Podemos afirmar que na divisão do polinômio x + 2x + 2 2 2
2 2 a) x + x – 4 b) x + 3x – 2 c) x – x + 4
4x + 8x + 10 pelo polinômio x + 2x + 1: 2 2
d) x – 2x + 4 e) x + 3x + 1
a) O resto é 2x + 7.
b) O resto é x – 5. 5 2 3 7
2 21. Simplificando a seguinte expressão a . (a + a ) ÷ a ,
c) O quociente é x + 3x.
2 encontramos:
d) A soma do quociente com o resto é x + 2x – 7. a) 1 + a b) 1 – a 2 3
e) 1 + 5a
2 c) a + a d) a
e) O quociente é x + 2x.
3 2
22. Sejam os polinômios p = x – x + x, q = 2x + 1 e r = x + 1.
10. Qual é o valor da expressão ax – bx + ay – by, sabendo-se 2
que x + y = 7 e a – b = 12? Efetuando-se p – q + r , obtemos:
3 3 3
a) 5 b) 19 c) 45 d) 84 e) 90 a) x + 3x – 2 b) x + x – 1 c) x + 2x + 2
3 3 2
2 d) x + x e) x + x + 2x – 1
11. O resultado da expressão (a + b) + (a + b) . (a – b) +
2 2
(a – b) é: 23. O produto (x + 1) . (x – x + 1) é igual a:
2 2 2 2 2 2 3 3 2 3
a) 2a + 2b b) a + 3b c) a + b a) x – 1 b) x + 3x – 3x + 1 c) x + 1
2 2 2 2 3 3 2
d) 3a + b e) a + 2b d) x + 2 e) x – 3x + 3x – 1

12. (IBMEC – 2004) A diferença entre o quadrado da soma e 1 ‒ 1


o quadrado da diferença de dois números reais é igual: 2

a3
2
3
2 2 b ,
a) à diferença dos quadrados dos dois números. 24. Simplificando a expressão (a b + ab ) .
1 ‒ 1
b) à soma dos quadrados dos dois números. 2 2

c) à diferença dos dois números. a2 b


2

d) ao dobro do produto dos números. obtemos:


2 2 2 2
e) ao quádruplo do produto dos números. a) a + b b) a + b c) ab d) a + ab + b e) b – a

2 2 8 4
13. (FGV – SP) Seja N o resultado da operação 375 – 374 . A 25. (UFAL) A fatoração completa de x – x é:
soma dos algarismos de N é: 2
a) (x – 1)
4 4 2
b) x (x + 1)
2 4
c) x (x + 1)(x – 1)
2
a) 18 b) 19 c) 20 d) 21 e) 22 4 2 4 2
d) x (x – 1) e) x (x + 1)(x + 1)(x – 1)
1 2 1
14. Se x + = 7, o valor de x + 2 é: 1 1
x x 26. O valor da expressão algébrica + , para a + b = 10 e
a) 41 b) 43 c) 45 d) 47 e) 49 a b
ab = 16, é:
1 1 1 5 5
a) b) c) d) e)
8 16 5 8 16

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 41
a b 40. Rogério tem x reais e Sara, y reais. Roberto possui o triplo
27. A expressão – é igual a:
a‒b b‒a da quantia de Rogério e Raquel tem 100 reais a mais que Sara.
b‒a b+a a‒b A expressão algébrica que representa o total de reais que todos
a) b) c)
a‒b a‒b b‒a possuem é:
2 a‒b
a2 ‒ b e) a) 3x + 10y d) 3x + y + 100
d) (b ‒ a)(a ‒ b)
2a ‒ 2b b) x + y + 100 e) 4x + 2x + 100
c) 3x + 2y + 100
2 2
28. O M.D.C. das expressões 2x – 2, x – 2x + 1 e x – 5x + 4 é:
a) x – 1 b) 2(x – 1)
2 2
c) 2(x – 1) .(x – 4) 41. (PUCCAMP – SP) Seja x um número real diferente de 2 e
x+1 2  7x
d) 2(x – 4) e) 2(x – 1).(x – 4) – 2. Efetuando-se + 2 , obtém-se:
x2 x 4
x+1 x+2 x2
29. (FATEC – SP) Se x = 1,333..., o valor numérico da a) – b) c)
2 . (x  2) x2 x+2
x+ 1x ‒ 1 é: x2  7x + 4
expressão d) – 4x – 1 e)
x + 1
2
x
x2  4
1 2 3 4 5
a) b) c) d) e) 42. (UNISINOS – RS) Efetuando as operações indicadas na
7 7 7 7 7
a+b ba 4ab
expressão + – 2 , com a ≠ b e a ≠ – b,
3 2 ab a+b 2
a b
30. (UFPI) O resto da divisão do polinômio 4x + 12x + x – 4
obtemos:
por 2x + 3 é: a) – 1 b) zero c) 2 d) – 2ab e) a + b
a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8
1 1
2 2 43. O valor da expressão + , para a + b = 4 e ab = 32, é:
31. A expressão 5x – 4x – 11 + 2 é igual a: a b
a) (x – 1) . (x + 9) b) (x – 3) . (x + 3) c) (x + 3) . (x + 3) 1 1 1 5 5
a) b) c) d) e)
8 16 5 8 16
d) (x – 3) . (x – 3) e) (x + 1) . (x – 9)
44. A expressão (x + 1) . (x – 1) + 1 é igual a:
32. Simplificando a expressão abaixo e usando 5 e 30 como 2 2 2 2
valores de x e y, respectivamente, você encontrará a distância a) 2x b) x + 2 c) x – 1 d) x + 3 e) x
em quilômetros que um atleta percorreu ao participar da prova
2
de atletismo na última Olimpíada. Qual é essa distância? 45. A expressão (2x + y) é igual a:
x+y y+x x 2 2 2 2 2 2
( ‒ ) ÷ (1 + ) a) 2x + 4xy + y b) 4x + 4xy + y c) 4x + y
x y y
2 2 2 2
a) 1 b) 2 c) 5 d) 10 e) 20 d) 2x + y e) 4x + 2y

33. (CMRJ) O valor numérico da seguinte expressão algébrica 46. Os professores de um colégio vão levar x alunos ao teatro.
2 Sabendo que o ingresso custa R$ 10,00 por aluno e que
x2  y2 + x  y xy –1  1
( + ) para x = 2 ey=2 2 é: professores não pagam ingresso, a expressão que representa o
xy yx
gasto total referente aos ingressos é:
2 + √2 b) 5 d) 3 x
a) c) 4(3 – 2√2) e) 12 – 2√2 a) b) 10x c) x + 10 d) x – 10 e) 10 – x
2 10
3 2
34. O polinômio 4x – 2x + 4x – 8 é do: a2 + ab a2 + ab
a) 3° grau b) 2° grau c) 1° grau d) 6° grau e) 4° grau 47. (UNIFOR – CE) A expressão 2 – 2,
a2  b a2 + 2ab + b
para a ≠ b e a ≠ – b, é equivalente a:
x3 + x2  4x  4 1a (a  1)(a + b) a
35. O valor da expressão quando x = 987 é: b)
(x + 1)(x  2) a) 2 2 c)
2
a b (a + b) (a  b) ab
a) 987 b) 988 c) 989 d) 990 e) 991
2 2ab
d) e) 2
36. (FCM – MG) A forma simplificada da expressão algébrica ab 2
a b
x2  6x + 9
é igual a: 2
(x2  9)(x2  5x + 6) 48. (ULBRA – RS) Sendo A = x – 3, B = x + 3 e C = 9x, o
x 2
1 1 valor de A – B + C é:
a) 2 b) c) 2 2
x +x6 x5 x  5x + 6 a) 3(x + 4) b) x + 4 c) x + 9x
1 1
d) e) 2 d) 3(x + 2) e) x + 2
x5 x 9
49. (CEETEPS – SP) Sejam os números reais A e B tais que
2 3 2
37. O M.M.C. dos polinômios 3x + 6x e x + 4x + 4x é igual a: x y x A
A= – eB= + 1. A expressão – 1 é igual a:
2 2 c) x(x + 2) y x y B
a) x b) 3x(x + 2) x y y + 1 y1
d) 3(x + 2) 2 a) 1 b) c) – d) – e)
e) x(x +2) y x x x
2
38. Fatorando-se a expressão algébrica ac + 2bc – ad – 2bd, 50. O valor numérico da expressão algébrica (2x + 9y) – 36xy
obtém-se: para x = – 1 e y = 1 é:
a) (a + 2b)(c – d) b) (a – 2b)(c – d) c) (a – 2b)(c + d) a) 13 b) – 5 c) 85 d) 65 e) 157
2 e) (a – c)(a + 2b)
d) (a + c) (a – d)
x2  y2 x2 + 2xy + y2
51. (USF – SP) O valor da expressão . ,
39. (UFRGS – RS) Para a ≠ – 3 e a ≠ 3, a expressão x+y xy
a2 + 6a + 9 a2  9 para x = 1,25 e y = – 0,75, é:
÷ é equivalente a: a) – 0,25 b) – 0,125 c) 0 d) 0,125 e) 0,25
3 a3
a+3 a‒3
a) b) a + 2 c) a + 3 d) a – 3 e)
3 3

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42 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
52. (UFV – MG) Éder e Mauro, alunos do 8° ano, brincam de 3 2 2
66. A potência de (– 4a b ) é igual a:
modificar polinômios com a Regra de Três Passos (R3P). No 9 4 9 4 6 4 6 4 3 2
1° passo, apagam o termo independente; no 2° passo, a) – 8a b b) 8a b c) – 16a b d) 16a b e) – 2a b
multiplicam cada monômio pelo seu grau; e no 3° passo,
2 2
subtraem 1 no grau de cada monômio. Pela aplicação da R3P 67. Se a + b = 144 – 2ab, podemos afirmar que:
ao polinômio p(x) = (2x + 1)(x – 3), obtém-se o polinômio: 2
a) a – b = 12 b) a + b = – 12 c) (a – b) = 144
a) 4x – 5 b) 2x + 3 c) 4x + 5 d) 4x + 3 e) 2x – 5 2
d) (a + b) = 144 e) a + b = 0
2 5
53. O produto de (– 4a b) por ( ab) é igual a: 3 2
2 68. (UCSAL – BA) Sejam os polinômios p = x – 2x + x, q
2
20a3b b) –
10a
c) – 10a b
3 2
d) 10a b
3 2
e) 40a b
3 2 = 2x – 1 e r = x + 1. Efetuando-se p + q . r, obtém-se:
a) – 4 3 3 3
8 a) x + 2x – 1 b) x + x – 1 c) x + 2x + 1
3 4 3 2
2 3 d) x + 3x e) x – x + x + 2x – 1
54. (UNIFOR – CE) A expressão (x – 1) + (x – 1) é igual a:
5 3 2 3 2
a) (x – 1) b) x – 2x + x c) x + x – 2 2 2
3 2 3 2 69. (ULBRA – RS) Sendo A = x + x e B = x – x, o valor de
d) x + x – 2x e) x + 2x + 1 2AB é:
4 3 2 4 3 2
a) zero b) 2x – 4x – 2x c) x – x – x
55. (OBM) Se x + y = 8 e xy = 15, qual é o valor da expressão 4 2 4 2
2 2 d) x – x e) 2x – 2x
x + 6xy + y ?
a) 64 b) 100 c) 120 d) 124 e) 154
70. Se 2x + y = 8 e 2x – y = 4, então o valor da expressão
2 2
56. A soma dos coeficientes do desenvolvimento da expressão algébrica 4x – y é:
2 a) 4 b) 12 c) 2 d) 32 e) 28
(3a – 2b) é:
a) 5 b) 22 c) 1 d) 2 e) 25 4 3
71. O resto da divisão x + 1 por x + 1 é:
2 a) 0 b) 1 c) x d) 1 – x e) 1 + x
57. O monômio 3x y é semelhante ao monômio:
2 2 2 3
a) 5xy b) – 4xy c) – x y d) 2x e) 6x y 4 2
72. Fatorando a expressão y – 4y + 4, obtemos:
2 2 2 2 2
4 3 a) (y – 2) b) (y + 2) c) (y + 2)
58. (UFMG) O quociente da divisão de 4x – 4x + x – 1 por
2
3 d) (y – 2) e) n.d.a.
4x + 1 é:
a) x – 5 b) x – 1 c) x + 5 d) 4x – 5 e) 4x + 8 2 2
73. O valor da expressão algébrica a b + ab , na qual ab = 12
2 e a + b = 8, é:
59. A expressão (a + b) – 2ab é igual a:
2 2 2 2 2 2 a) 40 b) 96 c) 16 d) 20 e) 48
a) a – b b) a – 4ab + b c) a + 4ab + b
2 2 2 2 2
d) a – ab + b e) a + b 74. O produto de (x – 1) por (x + x + 1) é igual a:
3 3 2 3 2
2 a) x – 1 b) x + 2x + 2x – 1 c) x – 2x – 2x – 1
60. A expressão (x + 3) . (x – 3) – x é igual a: 2
d) 3x – 1 e) x + x
2 b) – 9 c) – 6x – 9
a) 2x – 9 – x
d) 6x – 9 e) 0 75. (CESGRANRIO – RJ) Simplificando a expressão algébrica
3 2 3 5
2 2 a . (a + a ) ÷ a , encontramos:
61. O valor da expressão 2(x + 3y)(x – 3y) é igual a: 2 3
a) 1 + a b) a + a c) 1 + 5a d) 1 – a e) a
4 2 4 2 4 2
a) x – 9y b) 2x – 18y c) 2x – 9y
4 2 4
d) 4x – 9y e) 2x 76. (UNIFOR – CE) Fatorando-se a seguinte expressão
5 3 3 4 2 2 4
algébrica a b – a b + a b – a b , obtém-se:
3 2 2 2 2 2
62. (UESPI) O resto da divisão do polinômio 4x + 12x + x – a) ab . (a + b) . (a – b) d) a b . (a – b) . (a + b)
4 por 2x + 3: 2 2 2 2
b) ab . (a – b) . (a + b) e) a b . (a + b) . (a – b)
a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8 2 2 2
c) a b . (a – b ) . (a + 1)
63. Fatorando a expressão ab + 2b – 3a – 6, obtemos:
a) (a – 2).(b + 3) b) (a + 2).(b – 3) c) (a – 2).(b – 3) 4 3
77. (UEMG) O resto da divisão de 3x – 2x + 4x – 10 por x
d) (a + 2).(b + 3) e) n.d.a. – 2 é:
a) 10 b) 30 c) 20 d) 40 e) 0
2 2
64. (FGV – SP) Seja N o resultado da operação 375 – 374 . A
soma dos algarismos de N é: 2 2
78. (MACK – SP) Se (x + y) – (x – y) = 20, então xy é igual
a) 18 b) 19 c) 20 d) 21 e) 22 a:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 5 e) 10
65. (UNIVALI – SC) Um professor de Matemática tem 4 filhos.
Em uma de suas aulas, ele propôs a seus alunos que 2 2
79. Sabe-se que a – b = 4 e a + ab + b = 52. Então é
descobrissem o valor da expressão ac + ad + bc + bd; sendo
que a, b, c e d são as idades de seus filhos na ordem crescente. correto afirmar que:
2 2 2 2 3 3
Como informação complementar, o professor disse que a soma a) a – b = 208 b) a + b = 208 c) a + b = 208
das idades dois filhos mais velhos é 59 anos e a soma dos dois 3 3
d) a – b = 208 e) n.d.a.
filhos mais novos é 34 anos. Neste caso, o valor numérico da
expressão proposta pelo professor é igual a: 80. (FUVEST – SP) O valor numérico da expressão algébrica
a) 93 b) 1870 c) 2006 d) 118 e) 4063 3 2 2 2
a – 3a . x . y , para a = 10, x = 2 e y = 1, é:
a) 100 b) 150 c) 200 d) – 150 e) – 200

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 43
2 1 2 94. (BRASÍLIA) Sendo a e b dois números reais diferentes de
81. (MACK – SP) Se A = x + , o valor de A, quando x =
5 5 1 2
é: zero, a expressão 2 + é igual a:
a ab
9 6 9 12 b + 2a 3 b + 2a 1 b + 2a
a) 1 b) c) d) e) a) b) 2 c) d) 2 e)
25 25 5 25 a(a + b) a
a b a2b a b
3a  4 1
82. (BRASÍLIA) A expressão – , com a ≠ 4, é 95. (FAAP – SP) Simplificando a expressão algébrica
a2  16 a4
ax  ay
igual a: , obtemos:
x . (x  y)  y . (x  y)
1 2 1 2 3 1 a a 1
a) b) c) d) e) a) b) c) a d) e)
a4 a4 a+4 a+4 a+4 xy xy x+y x+y
2
83. (UEL – PR) Se a  R e a > 0, a expressão (√a + √1a ) é 96. (CEFET – PR) Se x + y = 5 e x – y = 3, então o valor de
2 2 2 2 2 2
(x + 2xy + y ) + (x – y ) + (x – 2xy + y ) será:
equivalente a:
a) 34 b) 49 c) 55 d) 60 e) 72
a2 + 1 a2 + 1 a2 + 2a + 1
a) 1 b) 2 c) d) e)
a a2 a
97. Para uma apresentação musical, o professor de Educação
Artística formou 20 grupos, colocando x alunos em cada grupo.
84. (ESSA) Fatorando-se o polinômio ax + ay – bx – by, Sabendo que outros 7 alunos iriam servir como orientadores
obtém-se: para os grupos, a expressão algébrica que representa a
a) (a + b) . (x – y) b) (a – b) . (x + y) c) (a – y) . (b + x) quantidade de alunos que vão participar dessa apresentação é:
d) (a + x) . (b – y) e) (a – x) . (b + y) a) 20x + 7 b) 7x – 20 c) 7x + 20 d) 20x – 7 e) 20(x + 7)

(zx2 + y2z + 2xyz)(x2  y2) 2


85. (COLÉGIO NAVAL) é igual b a+b
x3 + 3x2y + 3xy2 + y3 98. (EAM) Se a =
2
, o valor de (
ab
) é igual a:
a: a) 4 b) 9 c) 16 d) 25 e) 36
a) z(x + y) b) z(x – y) c) zx + y d) zx – y e) z + y
a . b . c . (a + b + c)
99. Dada a expressão A = e sabendo
√a +b (a + c) . (a  c)
86. O valor numérico da expressão algébrica , para 1 1
√a + √b que a = , b = – 2 e c = , o valor numérico de A é:
2 3
a = 64 e b = 36, é: a) 1,30 b) 1,92 c) 2,64 d) 2,80 e) 2,92
8 6 5 7 5
a) b) c) d) e) 2 2 5 2
5 7 4 10 7 100. (UFV – MG) O produto (2x + 3x – 5) . (x – 5) . (x –
3
x2 x2  y2 3x) é um polinômio de grau:
87. (UMC – SP) Simplificando a expressão 2
. 2 , a) 8 b) 15 c) 18 d) 14 e) 9
xy  y x + xy
obtemos:
x y xy xy x+y
a) b) c) d) e)
y x y x+y xy
SISTEMAS DE MEDIDAS
y ‒1
2
y1 1. UNIDADES DE COMPRIMENTO
88. (PUC – MG) A expressão y é igual a:
1+ 2 A unidade fundamental (UF) é o metro (m).
1y
a) 1 b) 2 c) 3 d) – 1 e) – 2 1.1. CONVERSÃO DAS MEDIDAS DE COMPRIMENTO
Para mudar de uma unidade para outra, deslocaremos a
a+b vírgula uma casa para a direita (quando for de uma unidade
89. (FGV – SP) Simplificando-se , obtemos:
1 + 1 superior para outra inferior) ou para a esquerda (quando for de
a b
1 a+b a+b uma unidade inferior para outra superior).
a) b) ab c) d) – ab e)
ab ab ab
Múltiplos UF Submúltiplos
a+ 1
b , obtém-se: km hm dam m dm cm mm
90. (PUC – SP) Simplificando
b+ 1
a
b a+1 a b+1 a+1 Ex1: Exprimir 32,74 km em metros.
a) b) c) d) e)
a b b a b+1 32,74 km = 327,4 hm = 3274 dam = 32740 m
x+y xy
91. (CESCEA – SP) Efetuando-se as operações –
2 3 Ex2: Exprimir 327,4 dm em dam.
obtém-se: 327,4 dm = 32,74 m = 3,274 dam
x + 5y 5x + y x+y xy x + 5y
a) b) c) d) e) –
6 6 6 6 6
Ex3: Determine o valor da expressão 0,30504 km + 20005 dm
2 – 23,0052 hm em metros.
92. (PUC – SP) Simplificando a expressão algébrica (2a + b)
2 0,30504 km + 20005 dm – 23,0052 hm =
– (a – b) , obtemos: = 305,04 m + 2000,5 m – 2300,52 m = 5,02 m
2 2 2 2 2
a) 3a + 2b b) 3a + 6ab c) 4a + 4ab + b
2 2 2 2 1.2. MÚLTIPLOS DO METRO EM POTÊNCIAS DE 10
d) 4a + 2ab e) 3a – 6b
quilômetro (km), hectômetro (hm) e decâmetro (dam).
3 –3
a+b 1 km = 10 m 1 m = 10 km
93. (FUVEST – SP) O valor da expressão algébrica ,
1  ab 2 –2
1 1 1 hm = 10 m 1 m = 10 hm
para a = e b = , é:
2 3 –1
a) 5 b) 3 c) 0 d) 1 e) 6 1 dam = 10 m 1 m = 10 dam

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44 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
1.3. SUBMÚLTIPLOS DO METRO EM POTÊNCIAS DE 10 3. UNIDADES DE MASSA
decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm). A unidade fundamental (UF) é o quilograma (kg).
–1 A unidade principal (UP) é o grama (g).
1 dm = 10 m 1 m = 10 dm
–2 2
1 cm = 10 m 1 m = 10 cm 3.1. CONVERSÃO DAS MEDIDAS DE MASSA
–3 3 Para mudar de uma unidade para outra, deslocaremos a
1 mm = 10 m 1 m = 10 mm
vírgula uma casa para a direita (quando for de uma unidade
superior para outra inferior) ou para a esquerda (quando for de
Ex1: Exprimir 5,2 km em metros. uma unidade inferior para outra superior).
3
5,2 km = 5,2 . 10 m
Múltiplos UP Submúltiplos
Ex2: Exprimir 7,56 cm em dam. kg hg dag g dg cg mg
–2 –2 –1
7,56 cm = 7,56 . 10 m = 7,56 . 10 . 10 dam
–3 Ex1: Exprimir 739 dag em kg.
= 7,56 . 10 dam
739 dag = 73,9 hg = 7,39 kg
OBS: Existem outras unidades de comprimento usadas no
nosso cotidiano e são: Ex2: Exprimir 53,28 dag em dg.
polegada (pol), palmo, pé, côvado, jarda (jd), braça (bc), légua 53,28 dag = 532,8 g = 5328 dg
(le), milha marítima (mim), milha terrestre (mit) etc.
1 pol = 2,54 cm 1 côvado = 45,72 cm 1 le = 5555 m
Ex3: Expresse, em gramas, o valor da expressão 8,065 dag +
1 palmo = 22 cm 1 jd = 91,44 cm 1 mim = 1609 m
0,008 kg – 5372 mg.
1 pé = 30,48 cm 1 bc = 2,2 cm 1 mim = 1852 m
8,065 dag + 0,008 kg – 53762 mg =
= 80,65 g + 8 g – 53,762 g = 34,888 g
2. UNIDADES DE CAPACIDADE
A unidade fundamental (UF) é o litro (ℓ).
3.2. MÚLTIPLOS DO GRAMA EM POTÊNCIAS DE 10
quilograma (kg), hectograma (hg) e decagrama (dag).
2.1. CONVERSÃO DAS MEDIDAS DE CAPACIDADE 3 –3
Para mudar de uma unidade para outra, deslocaremos a 1 kg = 10 g 1 g = 10 kg
vírgula uma casa para a direita (quando for de uma unidade 1 hg = 10 g
2
1 g = 10
–2
hg
superior para outra inferior) ou para a esquerda (quando for de
–1
uma unidade inferior para outra superior). 1 dag = 10 g 1 g = 10 dag

Múltiplos UF Submúltiplos 3.3. SUBMÚLTIPLOS DO GRAMA EM POTÊNCIAS DE 10


decigrama (dg), centigrama (cg) e miligrama (mg).
kℓ hℓ daℓ ℓ dℓ cℓ mℓ –1
1 dg = 10 g 1 g = 10 dg
–2 2
Ex1: Exprimir 32,74 ℓ em quilolitros. 1 cg = 10 g 1 g = 10 cg
387 ℓ = 38,7 daℓ = 3,87 hℓ = 0,387 kℓ –3 3
1 mg = 10 g 1 g = 10 mg

Ex2: Exprimir 640 ℓ em cℓ. Ex1: Exprimir 200 g em kg.


643 ℓ = 6430 dℓ = 64300 cℓ –3
200 g = 200 . 10 kg

Ex3: Expresse, em litros, o valor da expressão 0,6 kℓ – 12,5 daℓ


– 0,72 hℓ + 3812,7 dℓ. Ex2: Exprimir 6 dag em mg.
3 4
0,6 kℓ – 12,5 daℓ – 0,72 hℓ + 812,7 dℓ = 6 dag = 6 . 10 g = 6. 10 . 10 mg = 6 . 10 mg
= 600 ℓ – 125 ℓ – 72 ℓ + 381,27 ℓ = 784,27 ℓ
OBS: Existem outras unidades de massa usadas no nosso
2.2. MÚLTIPLOS DO LITRO EM POTÊNCIAS DE 10 cotidiano e são:
quilolitro (kℓ), hectolitro (hℓ) e decalitro (daℓ). quilate (ct), libra (lb), onça (oz), arroba, quintal etc.
3 –3 1 ct = 0,2 g 1 arroba = 15 kg
1 kℓ = 10 ℓ 1 ℓ = 10 kℓ
2 –2 1 lb = 453,6 g 1 quintal = 100 kg
1 hℓ = 10 ℓ 1 ℓ = 10 hℓ 1 oz = 18,35 g
–1
1 daℓ = 10 ℓ 1 ℓ = 10 daℓ
4. UNIDADES DE SUPERFÍCIE (ÁREA)
2
2.3. SUBMÚLTIPLOS DO LITRO EM POTÊNCIAS DE 10 A unidade fundamental (UF) é o metro quadrado (m ).
decilitro (dℓ), centilitro (cℓ) e mililitro (mℓ).
–1 4.1. CONVERSÃO DAS MEDIDAS DE SUPERFÍCIE
1 dℓ = 10 ℓ 1 ℓ = 10 dℓ Para mudar de uma unidade para outra, deslocaremos a
–2 2
1 cℓ = 10 ℓ 1 ℓ = 10 cℓ vírgula duas casas para a direita (quando for de uma unidade
–3 3 superior para outra inferior) ou para a esquerda (quando for de
1 mℓ = 10 ℓ 1 ℓ = 10 mℓ uma unidade inferior para outra superior).

Ex1: Exprimir 620 ℓ em quilolitros. Múltiplos UF Submúltiplos


–3
620 ℓ = 620 . 10 kℓ 2 2 2 2 2 2 2
km hm dam m dm cm mm

Ex2: Exprimir 0,364 mℓ em hℓ. 2 2


–3 –3 –2 Ex1: Exprimir 504 cm em m .
0,364 mℓ = 0,364 . 10 ℓ = 0,364 . 10 . 10 hℓ 2 2 2
–5 504 cm = 5,04 dm = 0,0504 m
= 0,386 . 10 hℓ

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 45
2 2
Ex2: Exprimir 0,023 dam em dm . Ex2: Exprimir 0,067 ca em ha.
2 2 2 –2 –2 –2 –4
0,023 dam = 2,3 m = 230 dm 7 ca = 7 . 10 a = 7 . 10 . 10 ha = 7 . 10 ha

Ex3: Expresse, em metros quadrados, o valor da expressão 5. UNIDADES DE VOLUME


2 2 2 3
3000 dm – 0,2 dam + 560 m . A unidade fundamental (UF) é o metro cúbico (m ).
2 2 2 2 2 2
3000 dm – 0,2 dam + 560 m = 30 m – 20 m + 560 m 5.1. CONVERSÃO DAS MEDIDAS DE VOLUME
2
= 550 m Para mudar de uma unidade para outra, deslocaremos a
vírgula três casas para a direita (quando for de uma unidade
4.2. MÚLTIPLOS DO METRO QUADRADO EM POTÊNCIAS superior para outra inferior) ou para a esquerda (quando for de
DE 10 uma unidade inferior para outra superior).
2 2
quilômetro quadrado (km ), hectômetro quadrado (hm ) e
decâmetro quadrado (dam ).
2 Múltiplos UF Submúltiplos
2 6 2 2 –6 2 3 3 3 3 3 3 3
1 km = 10 m 1 m = 10 km km hm dam m dm cm mm
2 4 2 2 –4 2
1 hm = 10 m 1 m = 10 hm 3 3
Ex1: Exprimir 3,61 m em hm .
2 2 2 2 –2 2
1 dam = 10 m 1 m = 10 dam 3 3 3
3,61 m = 0,00361 dam = 0,00000361 hm

4.3. SUBMÚLTIPLOS DO METRO QUADRADO EM 3 3


POTÊNCIAS DE 10 Ex2: Exprimir 5,384 km em dam .
2 2 3 3 3
decímetro quadrado (dm ), centímetro quadrado (cm ) e 5,384 km = 5384 hm = 5384000 dam
2
milímetro quadrado (mm ).
2 –2 2 2 2 2 Ex3: Expresse, em metros cúbicos, o valor da expressão 85200
1 dm = 10 m 1 m = 10 dm 3 3 3 3
dm – 5,18 m + 0,04 dam – 19200000 cm .
2 –4 2 2 4 2
1 cm = 10 m 1 m = 10 cm 3
85200 dm – 5,18 m + 0,04 dam – 19200000 cm =
3 3 3
2 –6 2 2 6 2 3 3 3 3
1 mm = 10 m 1 m = 10 mm = 85,2 m – 5,18 m + 40 m – 19,2 m =
3 3 3
2 2
= 125,2 m – 24,38 m = 100,82 m
Ex1: Exprimir 3 cm em m .
2 –4 2 5.2. MÚLTIPLOS DO METRO CÚBICO EM POTÊNCIAS DE
3 cm = 3 . 10 m
10
2 2 3 3
Ex2: Exprimir 0,07 dam em dm . quilômetro cúbico (km ), hectômetro cúbico (hm ) e decâmetro
2 2 2 2 2 2 3
0,07 dam = 0,07 . 10 m = 0,07 . 10 . 10 dm cúbico (dam ).
4 2 3 9 3 3 –9 3
= 0,07 . 10 dm 1 km = 10 m 1 m = 10 km
3 6 3 3 –6 3
1 hm = 10 m 1 m = 10 hm
4.5. UNIDADES AGRÁRIAS DE SUPERFÍCIE 3 3 3 3 –3 3
A unidade fundamental (UF) é o hectare (ha). 1 dam = 10 m 1 m = 10 dam
A unidade principal (UP) é o are (a).
5.3. SUBMÚLTIPLOS DO METRO CÚBICO EM POTÊNCIAS
4.5.1. CONVERSÃO DAS MEDIDAS DE MASSA DE 10
Para mudar de uma unidade para outra, deslocaremos a 3 3
decímetro cúbico (dm ), centímetro cúbico (cm ) e milímetro
vírgula duas casas para a direita (quando for de uma unidade 3
superior para outra inferior) ou para a esquerda (quando for de cúbico (mm ).
uma unidade inferior para outra superior). 3 –3 3 3 3 3
1 dm = 10 m 1 m = 10 dm
3 –6 3 3 6 3
1 cm = 10 m 1 m = 10 cm
Múltiplos UP Submúltiplos 3 –9 3 3 9 3
1 mm = 10 m 1 m = 10 mm
há a ca
3 3
Ex1: Exprimir 40 m em hm .
Ex1: Exprimir 2,43 ha em ca. 3 –6 3
2,43 ha = 243 a = 24300 ca 40 m = 40 . 10 hm

3 3
Ex2: Exprimir 581 ca em ha. Ex2: Exprimir 2 km em dam .
3 9 3 9 –3 3 6 3
581 ca = 5,81 a = 0,0581 ha 2 km = 2 . 10 m = 2 . 10 . 10 dam = 2 . 10 dam

4.5.2. MÚLTIPLO DO ARE EM POTÊNCIA DE 10 6. RELAÇÕES ENTRE AS UNIDADES DE CAPACIDADE,


hectare (ha). MASSA E VOLUME
2 –2 Podemos relacionar as medidas de massa, a medida de
1 ha = 10 a 1 a = 10 ha
volume e a medida de capacidade. Assim, para a água pura
(destilada) a uma temperatura de 4 °C é válida a seguinte
4.5.3. SUBMÚLTIPLO DO ARE EM POTÊNCIA DE 10
equivalência:
centiare (ca).
–2 2
1 ca = 10 a 1 a = 10 ca 3
1 kg  1 dm  1 ℓ

Ex1: Exprimir 0,043 ha em a.


2 São válidas as outras relações:
0,043 ha = 0,043 . 10 a 3 3
1 m  1 kℓ  1 t 1 cm  1 mℓ  1 g

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46 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
TESTES – SISTEMAS DE MEDIDAS
1 m³ = 1 kℓ 1 dm³ = 1 ℓ 1 cm³ = 1 mℓ
01. Mediu-se a capacidade de um recipiente cujas dimensões
1 ℓ =1 kg* 1 dm³ = 1 kg* 1 mℓ = 1 g* foram dadas em centímetros e obteve-se como resposta 538
3
cm . Essa medida equivale em litros a:
*água pura 1 t = 1000 kg 2 a) 5380 b) 538 c) 53,8 d) 5,38 e) 0,538
1 a = 1 dam
02. As fábricas A, B e C despejam diariamente, num rio, um
2 2
1 ha = 1 hm 1 ca = 1 m total de 170.000 gramas de certo poluente. A fábrica A despeja
3
dessa quantidade, e a fábrica B despeja o dobro de A. Qual
3
10
Ex1: Exprimir 290 ℓ em dm . a quantidade despejada pela fábrica C?
3 a) 170 dag b) 17 kg c) 650 hg d) 65 kg e) 1700 hg
290 ℓ = 290 dm
03. Quantos mililitros há em um milímetro cúbico?
Ex2: Exprimir 5 t em mℓ. 3 –3 –6 –9
a) 10 b) 1 c) 10 d) 10 e) 10
3 3 3 6
5 t = 5 kℓ = 5 . 10 ℓ = 5 . 10 . 10 mℓ = 5 . 10 mℓ
04. Quantos segundos há em três dias?
2
Ex3: Exprimir 0,082 ha em m . a) 259.200 b) 322.500 c) 180.000 d) 263.400 e) 480.000
2 4 2 2
0,082 ha = 0,082 hm = 0,082 . 10 m = 820 m
05. O volume interno de um tanque de combustível de um
3 3
7. MEDIDAS DE TEMPO (NÃO-DECIMAL) automóvel é de 0,06 m . Estando com de sua capacidade
4
A unidade fundamental é o segundo (s). total, quantos litros faltam para encher o tanque?
a) 11 litros b) 12 litros c) 13 litros d) 14 litros e) 15 litros
7.1. MÚLTIPLOS DO SEGUNDO:
minuto (min), hora (h), dia (d), mês (m), ano (a), etc. 06. Uma indústria farmacêutica fabrica 1400 litros de vacina,
1 min = 60 s 3
os quais devem ser colocados em ampolas de 35 cm cada
1 h = 60 min = 3600 s
uma. Quantas ampolas serão obtidas com essa quantidade de
1 d = 24 h = 1440 min = 86400 s
vacina?
1 m = 30 d = 720 h = 43200 min = 259200 s
a) 10.000 b) 20.000 c) 30.000 d) 40.000 e) 50.000
1 a = 12 m = 360 d = 8640 h =518400 min = 31104000 s
3
7.2. RELAÇÕES DAS MEDIDAS DE TEMPO 07. Um aquário tem a capacidade de 72.000 cm . Quantos
Para transformar as medidas de tempo: quilogramas o aquário pesará depois que estiver cheio d’água se
vazio ele pesa 3 kg?
x 60 x 60 x 3600 a) 72 kg b) 7,5 kg c) 7,2 kg d) 75 kg e) 69 kg
h min min s h s
÷ 60 ÷ 60 2
÷ 3600 08. Uma fazenda tem 7 km de área. Dessa área, 60% foram
destinados para o plantio. O restante foi reservado para o gado.
Ex1: Exprimir 5 min em s. Quantos hectares foram reservados para o gado?
5 min = 5 × 60 s = 300 s a) 280 b) 420 c) 2800 d) 4200 e) 42000

09. Adriana está decorando as mesas de um salão para uma


Ex2: Exprimir 720 min em h.
festa. Ela tem 5 mesas retangulares, cada uma com 85 cm de
720 min = (720 ÷ 60) h = 12 h
comprimento por 60 cm de largura, e 6 mesas quadradas com
70 cm de lado. Se ela quiser colocar uma faixa de papel
Ex3: Exprimir 3,3 h em horas e minutos. colorido em torno de cada mesa, quantos metros de papel ela
3,3 h = 3 h + 0,3 h = 3 h + 0,3 × 60 min = 3 h 18 min vai usar?
a) 25 m b) 27,2 m c) 31,3 m d) 33,4 m e) 35,7 m
Ex4: Exprimir 14760 s em h ou em h e min.
14760 s 3600 14760 s 3600 10. Foram distribuídos 1200 litros de uma substância líquida em
3
– 14400 4,1 h – 14400 4h frascos de 24 cm cada um. Cada frasco depois de cheio, tem
60 g. Quantas toneladas têm o total de frascos cheios dessa
3600 s ou 360 s 60 substância?
– 3600 – 360 6 min a) 1,2 t b) 2 t c) 2,4 t d) 3 t e) 3,5 t
0 0
11. Uma fábrica produziu 3 t de suco de laranja. Essa
14760 s = 4,1 h ou 4 h 6 min quantidade de suco deve ser engarrafada colocando-se 750 g
de suco em cada garrafa. Quantas garrafas serão utilizadas?
a) 3000 b) 3250 c) 3500 d) 3750 e) 4000
Ex5: 3 h 18 min 40 s + 5 h 20 min 10 s = 8 h 38 min 50 s
3 h 18 min 40 s 12. O sistema de tubulação de um prédio prevê a instalação de
+ 5 h 20 min 10 s . tubos de 1 ½ polegadas de diâmetro numa extensão de 1,2
8 h 38 min 50 s
metros, conforme indica figura abaixo. Sabendo que 1 polegada
equivale 25 mm, o total de tubos utilizados será igual a:
Ex6: 18 h 37 min 35 s – 11 h 27 min 46 s = 7 h 9 min 49 s a) 32 1,2 m
1 min = 60s b) 30
– + c) 26
18 h 37 min 35 s 18 h 36 min 95 s d) 18
– 11 h 27 min 46 s  – 11 h 27 min 46 s . e) 101
7 h 9 min 49 s
1 ½ pol

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 47
13. Um atleta que completou a distância de 10 quilômetros em 24. Sabendo-se que a garrafa de 2 litros de refrigerante enche
3/4 de hora percorreu cada quilômetro no tempo médio de: 8 copos, qual a capacidade de cada copo?
a) 4 minutos e 50 segundos d) 4 minutos e 35 segundos a) 200 mℓ b) 250 mℓ c) 300 mℓ d) 320 mℓ e) 350 mℓ
b) 4 minutos e 45 segundos e) 4 minutos e 30 segundos
c) 4 minutos e 40 segundos 25. (PM – 2007) Sabendo-se que uma pessoa consome
aproximadamente 800 metros cúbicos de água por ano e que o
14. Quantos dias há de 18 de janeiro de 2004 (inclusive) a 2 de planeta dispõe de, no máximo, 9000 quilômetros cúbicos de água
maio de 2004 (inclusive)? para o consumo por ano, pode-se afirmar que a capacidade
a) 103 b) 104 c) 105 d) 106 e) 107 máxima de habitantes que o planeta suporta, considerando-se
apenas a disponibilidade de água para consumo, é
3 aproximadamente:
15. A caixa d’água de uma casa tem a capacidade de 2 m e
está totalmente cheia. Supondo que nessa casa o consumo a) 11.100.000.000 b) 11.150.000.000 c) 11.200.000.000
diário de água seja de 500 litros, quantos dias serão necessários d) 11.250.000.000 e) 11.350.000.000
para esvaziar totalmente a caixa d’água?
a) 2 dias b) 4 dias c) 6 dias d) 3 dias e) 5 dias 26. (BOMBEIRO – 2008) Um abrigo para crianças recebe,
regularmente, doações de alimentos, que asseguram a
16. Se um homem caminha à razão de 4 quilômetros e 500 qualidade da alimentação distribuída aos internos. A capacidade
metros por hora, em quanta horas, minutos e segundos, de internações do abrigo, que hoje está completa, é de 45
percorrerá a distância de 14 quilômetros e 415 metros? crianças, que tomam, cada uma, 3 mamadeiras de leite por dia.
a) 3 h 12 min 12 s b) 3 h 11 min 19 s c) 2 h 59 min 2 s Sabendo que cada mamadeira comporta o volume de 240 mℓ de
d) 3 h 21 min 5 s e) 3 h 20 min 33 s leite, qual é a necessidade de leite para manutenção do abrigo
durante 15 dias?
17. Uma prova de natação teve inicio, às 14 h 25 min 15 s. O a) 32.400 dℓ b) 486 ℓ c) 4.860 mℓ d) 324 ℓ e) 48.600 dℓ
vencedor completou o percurso em 1 min 58 s e o segundo
colocado em 134 s. Esses nadadores terminaram a prova, 27. (SENAC – 2009) José tem uma plantação de arroz.
respectivamente às: Conseguiu estocar 0,3048 toneladas desse produto.
a) 14 h 26 min 13 s e 14 h 26 min 19 s Diariamente, ele retira 24 kg para venda e 1400g para
b) 14 h 26 min 13 s e 14 h 26 min 29 s consumo. Em quantos dias vai zerar esse estoque?
c) 14 h 27 min 13 s e 14 h 26 min 19 s a) 12 b) 16 c) 24 d) 15 e) 18
d) 14 h 27 min 13 s e 14 h 27 min 29 s
e) 14 h 27 min 13 s e 14 h 26 min 29 s 28. A corda do Círio de Nazaré, sem dúvida nenhuma, é a maior
de todas as manifestações de fé da procissão. É o lugar mais
18. Qual seria o preço de uma barra de ouro que tem 1,25 kg, escolhido pelos estudantes para suas promessas. A corda do
se o grama do ouro neste dia em que a barra será Círio este ano foi confeccionada em Salvador – BA e possui uma
comercializada vale R$ 11,25? extensão em linha reta de 1 km. Sabendo-se que meio metro
a) R$ 13.525,00 b) R$ 13 875,25 c) R$ 14.062,50 desta corda pesa 1 kg, o peso total desta corda é de:
d) R$ 14.325,50 e) R$ 15.255,75 a) 0,5 t b) 1 t c) 1,5 t d) 2 t e) 2,5 t

19. Os velocímetros dos carros ingleses marcam a velocidade 29. (SENAC – 2009) Vários alunos formaram uma quadrilha
em milhas por hora. Se uma milha tem 1760 jardas, uma jarda para dançar, no dia de São João, em uma festa por eles
tem 3 pés, um pé tem 12 polegadas e uma polegada tem organizada. A festa teve início às 20 h 15 min 28 seg e só
aproximadamente 2,54 cm, quantos metros aproximadamente, terminou às 2 h 10 min 18 seg do dia seguinte. Quanto tempo
há em uma milha? durou essa festa?
a) 1684 b) 1609 c) 1722 d) 1801 e) 1852 a) 6 h 05 min 10 seg b) 5 h 50 min 54 seg c) 6 h 54 min 50 seg
d) 5 h 54 min 50 seg e) 5 h 05 min 10 seg
20. Um trecho retilíneo de uma estrada é indicado em um mapa
por uma linha de 3,2 cm de comprimento. Cada centímetro 30. Um terreno de forma retangular tem 2,4 dam de perímetro.
representado neste mapa corresponde a uma distância real de A diferença entre a medida do lado maior e a do lado menor é
15 km. O comprimento real do trecho indicado pode ser de 0,02 hm. O maior lado mede:
corretamente indicado por: a) 700 mm b) 70 dam c) 7 m d) 0,007 dm e) 0,07 cm
a) 4.800 dam b) 48 hm c) 480 m
d) 4.800.000 mm e) 480.000 cm 31. Uma salina produz 18 % de sal em volume de água que é
3
levada a evaporar. Para produzir 117 m de sal, quantos litros
21. (PM – 2007) Para encher um recipiente com capacidade de água são necessários?
de 15 litros, a quantidade mínima de vezes que terei de utilizar a) 650 b) 533 c) 6.500 d) 650.000 e) 533.000
uma garrafa de refrigerante com capacidade para 600 mℓ é:
a) 20 b) 25 c) 30 d) 35 e) 40 32. O volume inicial de um tanque hermeticamente fechado, é
3
de 2 m de ar. Cada golpe de uma bomba de vácuo extrai 100
22. (SENAC – 2009) Em um garrafão há quatro litros e meio 3 3
de leite. Retirando-se seis copos de 180 mℓ, cada um, quantos dm de ar desse tanque. Após o 13º golpe, quantos m de ar
litros de leite ainda ficarão no garrafão? permaneceram no tanque?
a) 4,392 b) 3,469 c) 4,32 d) 3,42 e) 5,34 a) 0,7 b) 0,07 c) 70 d) 700 e) 7

23. A revista época, de 04.07.2005, publicou a seguinte nota: 33. (SENAC – 2009) Na feira livre vê-se a tabela abaixo:
Se os indianos são os que mais lêem no mundo – 10,7 horas Produto Preço por kg
por semana, contra 5,2 horas dos brasileiros –, somos o Feijão R$ 2,60
segundo a ficar mais tempo sintonizados nas rádios (17,2 Açúcar R$ 1,50
horas), só perdendo para os argentinos (20,8 horas). Farinha R$ 1,30
De acordo com o texto, os indianos lêem a mais que os
Uma pessoa comprou 5 kg de feijão, 2,500 kg de açúcar e 1500 g
brasileiros, por semana:
de farinha. Pagou a despesa com uma nota de R$ 20,00. Quanto
a) 4 h 50 min b) 5 h 05 min c) 5 h 30 min
recebeu de troco?
d) 5 h 50 min e) 6 h 30 min
a) R$ 1,40 b) R$ 2,50 c) R$ 1,35 d) R$ 1,80 e) R$ 1,30

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48 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
34. Somando-se 17 hm com 187 dam e 5435 m, obtém-se: 44. Dona Tida comprou 5 pacotes de açúcar de 2 kg cada um;
a) 18830 m b) 2590 m c) 6505 m d) 2842 m e) 9005 m 10 pacotes de maizena com 600 g cada um; 20 pacotes de
margarina de 250 g cada um. Qual a massa total dessa compra?
35. Algum tempo atrás a Cosanpa informou à população que a) 2,1 kg b) 21 kg c) 11.100 g d) 2.100 g e) 855 g
um incêndio em seu gerador afetou o consumo de água, e que
precisaria de alguns dias para os reparos deixando vários bairros 45. Praticamente todos os países da Terra utilizam o Sistema
de Belém totalmente sem água. A caixa d’água da casa de Maria Métrico Decimal. Leia as afirmativas a seguir acerca desse
3 sistema.
tem a capacidade de 3 m e está com 2/3 de sua capacidade
cheia. Supondo que nessa casa o consumo diário de água seja I. O hectômetro corresponde a cem metros.
de 500 litros, quantos dias serão necessários para esvaziar II. O centímetro é dez vezes maior que o decímetro.
totalmente a caixa d’ água? III. Um metro quadrado equivale a cem centímetros quadrados.
a) 2 dias b) 3 dias c) 4 dias d) 5 dias e) 6 dias Está(ão) correta(s):
a) apenas a I b) apenas a II c) apenas a III
36. (CEASA – 2009) Um produtor percorre, por via rodoviária, d) apenas a I e a III d) apenas a II e a III
uma distância de 128,30 km, desde sua granja até a CEASA, em
Belém. Essa distância, em metros, é de: 46. Um menino quer medir a distância entre sua casa e a escola
a) 1,28 m b) 12,83 m c) 1.283,00m onde estuda. Para isso, ele mediu o comprimento de seu passo,
d) 12.830,00 m e) 128.300,00 m obtendo 60 centímetros. Em seguida, observou que, para ir até a
escola, ele deveria executar 3.000 passos. Sendo iguais todos os
37. (MOVENS) O último verão em Belém/PA foi muito quente. passos desse menino, a distância entre a casa dele e sua escola é:
Para se ter uma idéia, um auxiliar administrativo dos CORREIOS a) 1,5 km b) 1,8 km c) 2,0 km d) 2,2 km e) 2,5 km
tomava, por dia, 10 copos de água. Verificou-se que cada copo
possui 250 mℓ de capacidade. Considerando que cada um dos 47. (UNAMA) Uma sessão de uma Câmara Municipal iniciou,
auxiliares administrativos desse órgão apresente, pontualmente, às 13 h 15 min e terminou às 19 h 45 min. O
aproximadamente, o mesmo consumo diário, o volume de água tempo de duração desta sessão foi de:
consumindo por 40 auxiliares em 60 dias de trabalho terá sido de: a) 6 h 15 min b) 6 h 30 min c) 7 h 15 min d) 7 h 30 min
3 3 3 3 3
a) 4,5 m b) 6,0 m c) 7,5 m d) 8,0 m e) 9,5 m 48. Leia as afirmativas a seguir:
I. Um metro quadrado equivale a cem centímetros quadrados.
38. (CESPE) Um carro passa pelo km 72 de uma rodovia às 11 II. Um decâmetro corresponde a dez metros.
horas e 53 minutos, e pelo km 232 da mesma rodovia às 14 III. Quinze milímetros equivalem a um e meio decímetros.
horas e 29 minutos. A duração do percurso foi: Estão corretas:
a) 2,12 horas b) 2,36 horas c) 2,4 horas a) apenas a I e a II b) apenas a I c) apenas a II
d) 2,46 horas e) 2,6 horas d) apenas a I e a III e) I, II, III

39. Em um país distante, de idioma esquisito, que adota o 49. Ao somarmos três metros com sete decímetros e quarenta
sistema legal de medidas, um “blá” é a unidade oficial de centímetros, o resultado em centímetros será:
medida de comprimento, um “blá.blá” é a unidade de medida de a) 77 b) 347 c) 50 d) 743 e) 410
superfície, um “blá.blá.blá” é a unidade medida de volume,
enquanto que um “glup” é a unidade de medida de massa e um 3
“plug” é a unidade de medida de capacidade. Neste país, um 50. (FUNRIO) Se 0,036 m de óleo tem a massa de 28,8 kg,
“blá.blá.blá” de água pura, tem a massa de: podemos concluir que 1 litro desse mesmo óleo tem a massa no
a) 1 glup b) 100 glup c) 1.000 glup valor de:
d) 10.000 glup e) 1.000.000 glup a) 0,4 kg b) 0,9 kg c) 0,8 kg d) 1,1 kg e) 1,2 kg

3
40. (TRF – 2008) Às 10 horas do dia 18 de maio de 2007, um 51. O valor, em litros, da soma 0,6 m + 10 daℓ + 1 hℓ é:
tanque continha 9050 litros de água. Entretanto, um furo em sua a) 400 ℓ b) 500 ℓ c) 600 ℓ d) 700 ℓ e) 800 ℓ
base fez com que a água escoasse em vazão constante e, então às
18 horas do mesmo dia restavam apenas 8850 litros de água em 52. (UNAMA) Um plantonista da COSANPA começou seu
seu interior. Considerando que o furo não foi consertado e não foi plantão às 20 h 32 min e 10 seg. Para corrigir um problema
colocada água dentro do tanque, ele ficou totalmente vazio às: técnico no sistema de abastecimento, teve que se ausentar de
a) 11 horas de 02/06/2007 d) 13 horas de 03/06/2007 sua sala durante 2 h 46 min e 12 seg. Quando voltou a sua sala,
b) 12 horas de 02/06/2007 e) 13 horas de 04/06/2007 faltavam para a meia-noite:
c) 12 horas de 03/06/2007 a) 1 h 41min e 22 seg c) 41 min e 38 seg
b) 42 min e 38 seg d) 38 min e 22 seg
41. O valor, em litros, da soma 0,0003 kℓ + 5 dℓ + 380 mℓ é:
a) 358 ℓ b) 214 ℓ c) 1,18 ℓ d) 0,92 ℓ e) 3,88 ℓ 53. (UNAMA) Um programa de TV teve seu início às 21 h 20
min 25 seg e terminou, sem intervalo, às 24 h 13 min 15
42. (UFPA) Uma transfusão de sangue é programada para que seg. A duração deste programa foi de:
o paciente receba 25 gotas de sangue por minuto. Se a a) 2 h 25 min 50 seg c) 2 h 52 min 50 seg
transfusão se estendeu por 2 horas e 12 minutos, e cada gota b) 2 h 30 min 50 seg d) 2 h 57 min 50 seg
injeta 0,1 mℓ de sangue, quantos litros de sangue o paciente
recebeu? 54. Para combater uma determinada praga, que freqüentemente
a) 0,33 b) 3,30 c) 33,0 d) 330 e) 3300 ataca as lavouras, o fabricante de um pesticida recomenda que
2
sejam pulverizados 2 litros da solução numa área de 250 m .
43. (ESAF) Um reservatório, contendo 5000 litros de água, Seguindo as recomendações desse fabricante, a quantidade de
está sendo esvaziado por meio de uma torneira cuja vazão é de solução gasta em uma área de 120 hectares corresponde a:
3 3 3 3 3 3
800 cm por segundo. Se o reservatório começa a ser esvaziado a) 10,5 m b) 9,6 m c) 8,5 m d) 7,6 m e) 6,5 m
às 10 h 30 min 50 seg, a que horas ele estará completamente
vazio? 55. Uma caixa contém 3,2 kg de batatas, 700 g de tomate e 0,6
a) 11 h 15 min b) 11 h 44 min 10 seg c) 12 h 14 min 50 seg kg de cebolas. O conteúdo da caixa, em gramas, é:
d) 12 h 15 min e) 12 h 15min 10 seg a) 3276 b) 1132 c) 703,8 d) 738 e) 4500

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 49
56. Somando-se as medidas 12,5 dam + 0,625 hm + 132,7 m 69. (METRÔ/SP – FCC) Uma pessoa iniciou sua jornada de
+ 625 cm + 62,4 dm, obtém-se, em metros: 11
a) 895,19 b) 332,69 c) 213,26 d) 148,72 trabalho quando eram decorridos do dia e trabalhou por um
32
1
2 2 2 2 período equivalente a de uma semana. Assim sendo, nesse
57. A expressão (2,4 dam + 120 dm ) – (540 cm + 2,8 m ) é 20
igual a: dia sua jornada de trabalho foi encerrada às:
2 2 a) 16 horas e 26 minutos. d) 17 horas e 28 minutos.
a) 278 dm c) 24394,6 dm
2 2
b) 16 horas e 39 minutos. e) 17 horas e 36 minutos.
b) 23834,6 dm d) 25834,6 dm c) 16 horas e 42 minutos.

58. Em uma viagem de ônibus, um passageiro observou que o 70. Raquel saiu de casa às 13 h 45 min, caminhando até o
ônibus, após a partida, andou durante 1 hora e 50 minutos; curso de inglês que fica a 15 minutos de sua casa, e chegou na
então, fez uma parada para lanche de 25 minutos e andou mais hora da aula cuja duração é de uma hora e meia. A que horas
2 horas e 30 minutos até chegar ao destino. Então, o tempo de terminará a aula de inglês?
duração da viagem, desde a partida até a chegada ao destino, a) 14 h b) 14 h 30 min c) 15 h 15 min
foi de: d) 15 h 30 min e) 15 h 45 min
a) 4 horas e 05 minutos d) 4 horas e 55 minutos
b) 4 horas e 25 minutos e) 5 horas e 05 minutos 71. Dadas as afirmativas abaixo:
c) 4 horas e 45 minutos I. Uma pessoa comprou 6 pacotes de macarrão de 750 g cada. Se
já consumiu 2,6 kg, a quantidade restante é superior a 2,0 kg.
3 II. Para chegar a cidade B, existem 4 estradas que medem
59. O volume da caixa d’água de uma unidade é 12 m ,
estando a caixa cheia e gastando cada homem 10 litros d’água respectivamente, 1 km, 500 m, 50 hm e 100.000 dm. A estrada
num banho, podem banhar-se portanto: de maior comprimento é aquela que mede 1 km.
3
a) 1.200 homens c) 12.000 homens III. Um hidrômetro marca o consumo de 3 m de água. Então
b) 120 homens d) 120.000 homens foram gastos 3000 litros.
Julgando verdadeiro (V) e falso (F), marque a alternativa em
60. (CEFET – 2000) O valor da expressão 4,01 dam + 14,2 que se encontra a sequência correta:
mm – 32,21 dm – 200 cm, em metros, é de: a) V – F – V b) F – V – F c) V – V – F d) F – F – V
a) 34,621 b) 34,8932 c) 35,621 d) 35,8932 e) 35,9932
72. Uma gráfica recebeu um lote com 1250 pacotes de papel.
61. Um medicamento líquido é acondicionado em frascos com Se cada pacote pesa 2200 gramas, quantos quilogramas de
capacidade de 16 mililitros cada. Para embalar 800 litros desse papel tem esse lote?
medicamento, o número mínimo de frascos necessários é: a) 27,5 b) 275 c) 2750 d) 27500 e) 275000
a) 50000 b) 126000 c) 5000 d) 128000 e) 700000
73. Sabe-se que um hectolitro de uma substância pesa 120 kg.
62. Será realizada para os carteiros, uma palestra que tem Se a substância é vendida a R$ 0,40 o decagrama, o preço de
duração prevista de 3 horas e 20 minutos. Após 90 minutos do 3
0,5 dm é:
início da palestra, houve um intervalo de 10 minutos,
a) R$ 24,00 b) R$ 18,00 c) R$ 12,00 d) R$ 6,00 e) R$ 48,00
retornando em seguida. Se a palestra realmente durar 3 horas e
20 minutos, quanto tempo falta para o término desta?
74. Fernando trabalha 2 h 20 min todos os dias numa empresa,
a) 2h 20 min b) 2 h 05 min c) 1 h 50 min quantos minutos ele trabalha durante um mês inteiro de 30
d) 1 h 40 min e) N.R.A.
dias?
a) 420 b) 4200 c) 42000 d) 4,2 e) 42
63. É verdadeira a afirmação:
a) 1,45 g = 1450 cg 2 2
c) 2,46 m = 246 dm 2
75. A expressão 15000 mm + 15 cm é igual a:
2
b) 12 a = 0,12 a 3 3
d) 0,427 dm = 4,27 cm 2 2 2
a) 0,1515 dm b) 1,5015 dm c) 1,65 dm
2 2
3 d) 15,15 dm e) 151,5 dm
64. Numa salina, de cada m de água salgada, são retirados 40
3 3 3
dm de sal. Para obtermos 2 m de sal, quantos m de água 76. Fui colocar gasolina no meu carro, que estava com o tanque
são necessários? pela metade. Coloquei 35 litros e enchi o tanque. Qual é a
a) 45 b) 48 c) 50 d) 52 e) 55 3
capacidade do tanque em m ?
3 3 3
65. Uma jarra tem 52 cℓ de leite. Foram retirados 4,8 dℓ para se a) 0,07 m b) 17,5 m c) 70 m
3 3
fazer um bolo e adicionou-se 1 ℓ. Qual o volume final de leite? d) 175 m e) 17500 m
3 3 3 3
a) 10,4 m b) 1,04 dm c) 104 cm d) 0,104 mm
77. Uma tartaruga percorreu 6,05 hm num dia. No dia seguinte,
66. Uma indústria produz 900 litros de óleo por dia, que devem percorreu mais 0,72 km e, no terceiro dia, mais 12500 cm. A
3 distância percorrida pela tartaruga nos três dias é:
ser embalados em latas de 30 cm . Para isso serão necessários:
a) 131,77 m b) 851,05 m c) 1450 m
a) 300 latas b) 3.000 latas c) 300.000 latas d) 30.000 latas d) 12506,77 m e) 203,05 m
67. Um município colheu uma produção de 9.000 toneladas de 78. Um programa de televisão começou às 13 horas, 15
milho em grão em uma área plantada de 2.500 hectares. A
minutos e 20 segundos, e terminou às 15 horas, 5 minutos e 40
produtividade média deste município em termos de sacas de 60 segundos. Quanto tempo este programa durou, em segundos?
kg colhidas por hectare é:
a) 6620 s b) 6680 s c) 6740 s d) 6800 s e) 10220 s
a) 50 b) 60 c) 72 d) 90 e) 100
79. Um passo de Pedro equivale a 0,5 m. Para dar uma volta
68. Durante um coquetel, o refrigerante será servido em copos em torno do quarteirão, ele contou 420 passos. Quantos metros
de 250 mℓ. O número de garrafas de refrigerante de 2,5 litros
tem o contorno desse quarteirão?
que serão necessárias para servir 250 copos de refrigerante é: a) 840 b) 84 c) 2100 d) 210 e) 21
a) 25 b) 20 c) 15 d) 10 e) 5

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50 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
80. A atleta brasileira Fabiana Murer alcançou a marca de 4,60 89. Necessita-se dividir 100 litros de uma substância líquida em
m no salto com vara, nos Jogos Pan-americanos realizados no frascos com capacidade máxima de 4 mililitros. Considerando-se
Rio de Janeiro em 2007. Sua melhor marca é de 4,80 m, não haver desperdício da substância, o número mínimo de
recorde sul-americano na categoria. Qual é a diferença, em frascos necessários para a divisão é:
centímetros, entre essas duas marcas? a) 25 b) 250 c) 2.500 d) 25.000 e) 250.000
a) 20 b) 0,2 c) 2 d) 200 e) 0,02
90. Um atleta deu 5 voltas ao redor de uma pista de corrida. O
81. Em uma enchente, um jornalista viu uma menina com uma tempo de cada volta está registrado na tabela.
lata de refrigerante de 350 mℓ. Perguntando à menina o que ela
estava fazendo, ela respondeu que estava tirando a água para Volta 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
secar a enchente. Sabendo que o volume da enchente era de 2 min e 2 min e 1 min e 1 min e 2 min e
3 Tempo
70.000 m , quantas viagens a menina teria que fazer para secar 25 seg. 15 seg. 50 seg. 45 seg. 05 seg.
toda a água?
O tempo total gasto nessas 5 voltas foi:
a) 200 b) 2.000 c) 20.000
a) 8 min e 40 seg. b) 9 min e 35 seg. c) 10 min e 20 seg.
d) 2.000.000 e) 200.000.000
d) 10 min e 35 seg. e) 10 min e 50 seg.
82. Uma competição de corrida de rua teve início às 8 h 04 min.
91. Um programa de TV começa às 16 h e 41 min. Apenas a
O primeiro atleta cruzou a linha de chegada às 12 h 02 min 05
apresentação, sem considerar os 5 intervalos de tempo iguais
s. Ele perdeu 35 s para ajustar seu tênis durante o percurso. Se
para propaganda, tem a duração de 38 minutos. Sabendo que
esse atleta não tivesse tido problema com o tênis, perdendo
ele termina às 17 h e 34 min, cada intervalo dura:
assim alguns segundos, ele teria cruzado a linha de chegada
a) 3 min b) 2,5 min c) 2 min d) 1,5 min e) 1 min
com o tempo de:
a) 3 h 58 min 05 s b) 3 h 57 min 30 s c) 3 h 58 min 30 s
92. (FCC – 2012) O quadro abaixo representa o horário de
d) 3 h 58 min 35 s e) 3 h 57 min 50 s
funcionamento de uma escola nos períodos matutino, vespertino
e noturno.
83. Se uma indústria farmacêutica produziu um volume de 2.800
litros de certo medicamento, que devem ser acondicionados em Entrada Saída
3
ampolas de 40 cm cada uma, então será produzido um número Matutino 8h 12 h 30 min
de ampolas desse medicamento na ordem de:
Vespertino 13 h 17 h
a) 70 b) 700 c) 7.000 d) 70.000 e) 700.000
Noturno 18 h 30 min 22 h
84. (FCC – 2012) Uma torneira do tanque de uma residência
Um professor que leciona nesta escola de segunda a sexta-feira,
que está pingando, vaza 300 mℓ por dia. Considerando um mês
nos períodos matutino e noturno, dando todas as aulas do
de 30 dias, é correto afirmar que, se esta torneira não for
período, trabalha por semana um total de:
consertada, a quantidade total de água desperdiçada ao final
a) 32 h b) 33 h 30 min c) 34 h
desse mês será, em litros, igual a:
d) 40 h e) 44 h 30 min
a) 0,09 b) 0,9 c) 3 d) 0,3 e) 9

2 93. Com uma lata de leite em pó, acrescentando água, é


85. Um quarteirão tem uma área de 1 km . O Sr. João comprou possível fazer 5,5 litros de leite. Cada mamadeira tem 220 mℓ de
2 capacidade. O número de mamadeiras que se podem encher
um terreno de 1.000 m dentro desse quarteirão. Logo, a área
do terreno que o Sr. João comprou corresponde à área do utilizando toda essa quantidade de leite é:
quarteirão em: a) 22 b) 25 c) 28 d) 30 e) 32
a) 1 b) 0,1 c) 0,01 d) 0,001 e) 0,0001
94. (FCC – 2012) As duas caixas de água que abastecem um
86. Na residência da família Alves, onde moram 4 pessoas, a edifício comportam, cada uma, um volume de 5 metros cúbicos.
água é utilizada de forma racional, com um consumo médio Supondo que estas caixas estejam totalmente vazias, para
3 enchê-las completamente serão necessários:
diário de 0,15 m por pessoa. Na residência vizinha, utiliza-se a
a) 10 litros b) 100 litros c) 1.000 litros
mangueira de água para “varrer” a calçada e, em apenas 15
d) 10.000 litros e) 100.000 litros
minutos, 240 litros de água são desperdiçados. Esse desperdício
representa, do consumo médio diário de toda a família Alves:
95. Uma pessoa comprou três tipos diferentes de iogurte, cada
1 1 2 3 5
a) b) c) d) e) um deles numa embalagem diferente e com diferente
4 3 5 5 3 capacidade, conforme mostra a tabela.
87. Um atleta já percorreu o mesmo percurso de uma corrida IOGURTE CAPACIDADE POR EMBALAGEM
por dez vezes. Em duas vezes seu tempo foi de 2 h 25 min. Em A 850 mℓ
três vezes percorreu o percurso em 2 h 17 min. Por quatro
vezes seu tempo foi de 2 h 22 min e em uma ocasião seu tempo B 1,2 ℓ
foi de 2 h 11 min. Considerando essas marcações, o tempo C 3
560 cm
médio desse atleta nessas dez participações é:
a) 2 h 20 min b) 2 h 18 min c) 2 h 13 min Sabendo-se que essa pessoa comprou apenas uma embalagem
d) 2 h 21 min e) 2 h 24 min de cada tipo, pode-se concluir que a quantidade total de iogurte
comprado, em litros, foi de:
88. Uma espaçonave deve ser lançada exatamente às 12 a) 2,81 b) 2,61 c) 2,53 d) 2,42 e) 2,21
horas, 32 minutos e 30 segundos. Cada segundo de atraso
provoca um deslocamento de 44 m de seu local de destino, 96. Um galão está com 20 litros de água e são retirados dele
que é a estação orbital. Devido a uma falha no sistema de cinco garrafinhas com 510 mℓ cada uma, mais trinta copos com
ignição, a espaçonave foi lançada às 12 horas 34 minutos e 10 230 mℓ cada um e duas garrafas com 1,5 litros cada uma.
segundos. A distância do ponto que ela atingiu até o destino Considerando-se apenas essas retiradas, o volume, em litros, da
previsto inicialmente foi de: água que permaneceu no galão foi:
a) 2,2 km b) 3,3 km c) 4,4 km d) 5,5 km e) 6,6 km a) 17,25 b) 15,75 c) 12,45 d) 9,65 e) 7,55

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 51
97. (FCC – 2007) Certo dia, um Auxiliar Judiciário gastou  Os termos que estiverem em membros diferentes devem ser
11.880 segundos para arquivar uma determinada quantidade de transferidos para os seus respectivos membros com as
processos. Se ele iniciou essa tarefa às 12 horas e 45 minutos e operações trocadas.
trabalhou ininterruptamente até completá-la, então ele a  Efetuamos algebricamente os termos em cada membro.
concluiu às:  Para isolar a variável x, o coeficiente resultante de x deve ser
a) 15 horas e 13 minutos. d) 16 horas e 26 minutos. transferido para o 2º membro com a operação trocada. Se
b) 15 horas e 24 minutos. e) 16 horas e 42 minutos. for fator, deve ser mudado para divisor no 2º membro e se
c) 16 horas e 03 minutos. for divisor, deve ser mudado para fator no 2º membro.
 Se o termo final de x for negativo no 1º membro, devemos
3 multiplicar toda equação pelo fator – 1 para que os sinais dos
98. O tanque de combustível de um veículo contém 10,006 m
de gás. Nessas condições, é correto dizer que o tanque contém termos sejam trocados.
3 3  Podemos inverter os membros se o coeficiente resultante de
10 m mais X cm de gás, em que X é igual a: x estiver no 2º membro.
a) 6 b) 60 c) 600 d) 6.000 e) 60.000  O resultado deve ser colocado no conjunto solução.

99. O coração de certa pessoa pulsou 115.200 vezes em 24


horas. Considerando que a pulsação dessa pessoa se manteve Ex1: Resolver as equações abaixo:
constante por todo esse período, o número de vezes que seu a) 5x + 10 = 0 b) – 5x + 2 = 2x – 19
coração pulsou a cada minuto foi: 5x = – 10 – 5x – 2x = – 19 – 2
a) 80 b) 90 c) 100 d) 110 e) 120 10 – 7x = – 21 . (– 1)
x=– 7x = 21
5
100. As aulas num dado colégio de Florianópolis têm início às 7 x=–2 21
x=
h 30 min, todos os dias. Em determinado dia, por mau 7
funcionamento do relógio sinaleiro, o sinal de término das aulas S = {– 2} x=3
soou às 13 h 15 min 20 s. A duração das aulas nesse dia no
colégio foi de: S = {3}
a) 6 h 15 min 20 s b) 5 h 45 min 20 s c) exatamente 6 h
d) 5 h 45 min 40 s e) 6 h 45 min 20 s Ex2: Resolver as equações abaixo:
3x 2x
a) =2+
4 3 M.M.C.:
9x 24 + 8x 4, 3 2 12 ÷ 4  3 . 3x = 9x
EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS 12
=
12 2, 3 2 12 ÷ 1  12 . 2 = 24
DO 1º GRAU 9x = 24 + 8x 1, 3 3 12 ÷ 3  4 . 2x = 8x
9x – 8x = 24 1, 1 12
x = 24
1. EQUAÇÃO DO 1º GRAU
É toda equação do tipo: ax + b = 0 (com a  0), onde x é
S = {24}
a variável que tem maior grau igual a 1.
x+2 3‒x 2x ‒ 3
Termos de x b) – =1+
4 2 3 M.M.C.:
3.(x + 2) ‒ 6.(3 ‒ x) 12 + 4.(2x ‒ 3) 4, 2, 3 2
1º membro  6x – 7 = 9x + 2 – x  2º membro =
12 12 2, 1, 3 2
3.(x + 2) – 6.(3 – x) = 12 + 4.(2x – 3) 1, 1, 3 3
Termos independentes
3x + 6 – 18 +6x = 12 + 8x – 12 1, 1, 1 12
3x + 6x – 8x = 12 – 12 – 6 + 18
1.1. ELEMENTOS DA EQUAÇÃO DO 1º GRAU
x = 12 12 ÷ 4  3 . (x + 2)
a) Variável ou incógnita: é a qualquer letra do alfabeto
12 ÷ 2  6 . (3 – x)
escolhida para representar o valor desconhecido da equação.
S = {12} 12 ÷ 1  12 . 1 = 12
Geralmente a letra x é a mais utilizada.
12 ÷ 3  4 . (2x – 3)
b) Termo de x (ax): é o resultado da operação algébrica entre
os termos semelhantes de x na equação. 1.3. EQUAÇÃO FRACIONÁRIA DO 1º GRAU
A equação fracionária do 1º grau é quando possui uma
c) Termo independente (b): é o resultado da operação variável no denominador. A resolução de equação fracionária é
algébrica entre os termos semelhantes sem letra na equação. feita através do M.M.C. entre os denominadores. O M.M.C. deve
ser colocado nos dois membros e depois achar os novos
d) 1º membro: é a expressão algébrica escrita antes do sinal numeradores, para eliminar os denominadores da equação.
de igualdade (=). Devemos excluir os valores da variável que anulam o
denominador de cada um dos termos da equação.
15 1 35
e) 2º membro: é a expressão algébrica escrita depois do sinal Ex1: Resolver a equação + = , com x  0.
de igualdade (=). 4 x 6
2 12x ÷ 4  3 . 15 = 45
M.M.C. = 2 . 3 . x = 12x
f) Raiz: é o único valor numérico de x que satisfaça a equação 45x + 12 70x 12x ÷ x  12 . 1 = 12
do 1º grau, após a resolução. = 12x ÷ 6  2x . 35 = 70
12x 12x
45x + 12 = 70x
g) Conjunto solução (S): é o conjunto unitário que tem o 45x – 70x = – 12
valor de x como único elemento. S = {x}. – 25x = – 12 . (– 1)
25x = 12
1.2. RESOLUÇÃO DE UMA EQUAÇÃO DO 1º GRAU 12
Para resolver uma equação do 1° grau, devemos usar as x=
25
seguintes regras:
 Os termos de x devem colocados no 1º membro e os termos 12
S={ }
independentes devem colocados no 2º membro. 25

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52 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
2x 3 Número: x
Ex2: Resolver a equação = + 2, com x  3 e x  0. Dobro do número: 2x
x‒3 x
M.M.C.= (x – 3) . x = x(x – 3) 3x + 9 = 0 Triplo do número: 3x
2x2 3(x ‒ 3) + 2x(x ‒ 3) 3x = – 9 Quádruplo do número: 4x
= 9 Quíntuplo do número: 5x
x(x ‒ 3) x(x ‒ 3) x=–
2 3 Número somado com 2: x + 2
2x = 3(x – 3) + 2x(x – 3) Número que excede em 6 unidades: x + 6
2 2
x=–3
2x = 3x – 9 + 2x – 6x Número que supera em 15 unidades: x + 15
2 2 Número diminuído de 7: x – 7
2x – 2x – 3x + 6x + 9 = 0 S = {– 3}
Antecessor do número: x – 1
Sucessor do número: x + 1
x 3 x2 + 1 x
Ex3: Resolver a equação + = , com x  2 Metade do número:
x‒2 x+2 x2 ‒ 4 2
e x  – 2. x
2 Terça parte do número:
x – 4 = (x + 2) . (x – 2)  M.M.C. 3
x
x(x + 2) + 3(x ‒ 2) x2 + 1 Quarta parte do número:
= 4
(x + 2)(x ‒ 2) (x + 2)(x ‒ 2) 7x
2 Sete quintos do número:
x(x + 2) + 3(x – 2) = x + 1 5
2 2 Números consecutivos: x, x + 1, x + 2, x + 3, ...
x + 2x + 3x – 6 = x + 1
2 2 Números pares ou ímpares consecutivos: x, x + 2, x + 4, ...
x – x + 2x + 3x – 6 – 1 = 0 Múltiplos consecutivos de 3: 3x, 3x + 3, 3x + 6, 3x + 9, ...
5x – 7 = 0 Igual, o mesmo, corresponde, equivale: =
5x = 7
7 7
x= S={ } Ex1: O dobro de um número somado com 5 é igual a 91. Qual é
5 5 esse número?
Equação: Verificação:
1.4. EQUAÇÃO LITERAL DO 1° GRAU NA INCÓGNITA X
2x + 5 = 91 2x + 5 = 2 . 43 + 5 = 86 + 5 = 91 (V)
É toda equação que apresenta letra(s) diferente(s) da
2x = 91 – 5
incógnita (variável) x nos seus termos. As letras diferentes da
2x = 86
incógnita x são chamadas de parâmetros, pois são como
86
constantes que representam números reais. x=
2 2
Ex: 3ax = 9 2a – ax = bx px – 1 = p x = 43 Esse número é o 43.

A resolução de uma equação literal do 1° grau na incógnita


Ex2: Dois quintos do meu salário são reservados para o aluguel
x é feita da mesma maneira que uma equação do 1° grau.
e a metade é gasta com a alimentação, restando ainda R$
Ex1: 8x + 7a = 2x + 25a 150,00 para gastos diversos. Qual é o meu salário?
8x – 2x = 25a – 7a Equação:
6x = 18a 2x x M.M.C.: 10 ÷ 1  10 . x = 10x
18a x= + + 150
x= 5 2 5, 2 2 10 ÷ 5  2 . 2x = 4x
6 10x 4x + 5x + 1500 5, 1 5 10 ÷ 2  5 . x = 5x
x = 3a S = {3a} =
10 10 1, 1 10 10 ÷ 1  10 . 150 = 1500
Nesse caso, no denominador da 10x – 4x – 5x = 1500
Ex2: 3(mx + n) – 2mx = 5n
solução: x = R$ 1500,00
3mx + 3n – 2mx = 5n
3mx – 2mx = 5n – 3n m≠0
O meu salário é R$ 1.500,00.
mx = 2n
2n x é número real quando m ≠ 0.
x= 2. INEQUAÇÃO DO 1º GRAU
m Resolver uma inequação num dado conjunto numérico,
significa encontrar o conjunto de todos os valores que
2n
S={ }, com m ≠ 0. satisfazem a inequação. São as inequações do tipo:
m
ax + b > 0; ax + b < 0; ax + b ≠ 0; ax + b ≥ 0; ax + b ≤ 0
x x
Ex3: a – = – b (a ≠ 0, b ≠ 0) OBS: É sempre possível multiplicar os dois lados de uma
b a
M.M.C. = ab x(a + b) = ab(a + b) inequação por – 1 para obter a > 0, lembrando que, ao
2 ab(a + b) multiplicar a inequação por – 1, os sinais > e <, ou ≥ e ≤ serão
a2 b ‒ ax bx ‒ ab x=
= sempre trocados um pelo outro.
ab ab (a + b)
2 2 x = ab
a b – ax = bx – ab Ex: Resolver as inequações abaixo, sendo U = Q:
2 2 a) 2x + 18 < 2
– ax – bx = – a b – ab S = {ab}
– x(a + b) = – ab(a + b) .(– 1) 2x < 2 – 18
2x < – 16
16
1.5. PROBLEMAS DO 1º GRAU COM UMA INCÓGNITA x<–
Para resolver problemas através de equações, devemos 2
usar os seguintes procedimentos: x<–8 S = {x  Q| x < – 8}
 Representar a incógnita do problema por uma letra.
 Armar a equação do problema. b) 3x – 4 ≤ 8x + 8
 Resolver a equação. 3x – 8x ≤ 8 + 4
 Verificar se a solução satisfaz as condições do problema (se – 5x ≤ 12 . (– 1)
necessário). 5x ≥ – 12
12 12
x≥– S = {x  Q | x ≥ – }
Vejamos a linguagem matemática do problema: 5 5

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 53
3. SISTEMAS LINEARES DO 1º GRAU 3.1.2. MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO
É todo sistema de várias equações e várias incógnitas, O Método da Substituição consiste em isolar uma
todas do 1º grau. Resolveremos um sistema para encontrar os incógnita em uma das equações, determinando seu valor em
valores de duas incógnitas, cuja solução é o par ordenado (x, y) função da outra incógnita, e substituir na outra equação.
para satisfazer as equações simultaneamente. x + y = 10  x = 10 – y (substitui na outra equação)
Ex1: {
Um sistema linear pode ter mais de uma solução pode até x + 2y = 17
não ter solução alguma. x + 2y = 17 Após encontrar o valor de y, basta
Se um sistema linear qualquer: 10 – y + 2y = 17 substituir em x = 10 – y:
 Tem uma única solução: é chamado determinado. – y + 2y = 17 – 10 x = 10 – y
 Tem várias soluções: é chamado indeterminado. y=7 x = 10 – 7
 Não tem solução: é chamado de impossível. x=3

3.1 TIPOS DE RESOLUÇÃO Solução do sistema  S = {(3, 7)}


Existem diversas formas de se resolver sistemas,
mostraremos três mais usadas: y = 4x (substitui na outra equação)
Ex2: {
7x  3y = 40
3.1.1. MÉTODO DA ADIÇÃO 7x – 3y = 40 Após encontrar o valor de y, basta
O Método da Adição consiste em tornar os coeficientes 7x – 3 . 4x = 40 substituir em y = 4x:
de uma mesma incógnita em opostos e, a seguir, somamos 7x – 12x = 40 y = 4x
membro a membro a duas equações originando-se em uma – 5x = 40 . (– 1) y = 4 . (– 8)
equação do 1° grau com uma mesma incógnita. Para isso, basta 40 y = – 32
multiplicar uma das equações por um multiplicador de modo x=–
5
que possamos somar as equações eliminando a incógnita de
x=–8
coeficientes opostos. Para eliminar uma das incógnitas,
devemos achar o M.M.C. dos coeficientes dessa incógnita
escolhida, depois dividimos este M.M.C. por cada coeficiente e a Solução do sistema  S = {(– 8,  32)}
seguir multiplicamos o quociente pela respectiva equação. Esses
coeficientes devem ter sinais diferentes. Se tiverem sinais 3.1.3. MÉTODO DA COMPARAÇÃO
iguais, então um dos quocientes tem ser negativo. Após obter O Método da Comparação consiste em isolar a mesma
uma das incógnitas, devemos substituir em qualquer equação incógnita nas duas equações e comparar (igualar) os resultados,
para encontrar a outra incógnita. obtendo-se desta maneira uma equação do 1° grau por outra
3x  y = 14 × (2)  6x  2y = 28 incógnita.
Ex1: { x  y = 3  x = 3 + y (I)
5x + 2y = 16  { 5x + 2y = 16 Ex1: {
x + y = 7  x = 7 – y (II)
11x = 44
M.M.C (1, 2) = 2 44
2 ÷ 1 = 2 × 1ª equação x= Igualando os resultados (I) e (II):
11 3+y=7–y Após encontrar o valor de y, basta
2 ÷ 2 = 1 (repete a 2ª equação) x=4 y+y=7–3 substituir em qualquer uma das
2y = 4 equações para se obter o valor de x:
Após encontrar o valor de x, basta substituir em qualquer uma 4 x=3+y=3+2x=5
das equações para se obter o valor de y: y= ou
2
3x – y = 14 ou 5x + 2y = 16 y=2 x=7–y=7–2x=5
3 . 4 – y = 14 5 . 4 + 2y = 16
12 – y = 14 20 + 2y = 16 Solução do sistema  S = {(5, 2)}
– y = 14 – 12 2y = 16 – 20
– y = 2 .(– 1) 2y = – 4 22  4x
y=–2 4 4x + 3y = 22  3y = 22 – 4x  y = (I)
y=– Ex2: { 3
2 x + y= 8  y = 8 – x (II)
y=–2
Igualando os resultados (I) e (II):
Solução do sistema  S = {(4, – 2)} 22  4x Após encontrar o valor de x, basta
=8–x substituir em qualquer uma das
3
2x + 5y = 17 × (6)  12x + 30y = 102 22 – 4x = 3(8 – x) equações para se obter o valor de y:
Ex2: { {  5x  30y =  60
x + 6y = 12 × ( 5)  22 – 4x = 24 – 3x 22  4x 22  2 . ( 4)
7x = 42 – 4x + 3x = 24 – 22 y= =
3 3
42 – x = 2 . (– 1) 22 + 8 30
M.M.C (5, 6) = 30 x= x=–2 y= =  y = 10
7 3 3
30 ÷ 5 = 6 × 1ª equação x=6 ou
30 ÷ 6 = 5  muda para – 5 × 2ª equação y = 8 – x = 8 – (– 2) = 8 + 2  y = 10

Após encontrar o valor de x, basta substituir em qualquer uma Solução do sistema  S = {(– 2, 10)}
das equações para se obter o valor de y:
2x + 5y = 17 ou x + 6y = 12 3.2. SISTEMA DE EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS DO 1º
2 . 6 + 5y = 17 6 + 6y = 12 GRAU
12 + 5y = 17 6y = 12 – 6 É todo sistema em que pelo menos uma das equações
5y = 17 – 12 6y = 6 apresenta uma das incógnitas no denominador. Devemos
5y = 5 6 reduzir essas equações para a forma mais simples e resolver
5 y= pelo método de resolução mais conveniente.
y= 6
5 y=1 3x
=1
y=1 y
Ex1: { com x ≠ 0, y ≠ 0 e y ≠ 1.
2 5
=
x y1
Solução do sistema  S = {(6, 1)}
Arrumando as equações, temos:

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54 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
3x 2 5 x + y = 1050 2
=1 = y= x
y x y1 2 5
3x y 2(y  1) 5x x + x = 1050 2
5
= = 5x + 2x 5250 y= . 750
y y x(y  1) x(y  1) 5
= 1500
3x = y 2(y – 1) = 5x 5 5
5x + 2x = 5250 y=
y = 3x 2y – 2 = 5x 5
– 5x + 2y = 2 7x = 5250 y = 300
5250
x=
O sistema equivalente é: 7
y = 3x (substitui na outra equação) x = 750
{
 5x + 2y = 2
– 5x + 2y = 2 Após encontrar o valor de x, basta 2
A área ocupada pela construção será de 750 m e a área
– 5x + 2 . 3x = 2 substituir em y = 3x: 2
ocupada pelo jardim será de 300 m .
– 5x + 6x = 2 y = 3x
x=2 y=3.2
y=6 Ex2: Numa prova de 30 questões, um aluno fez 80 pontos.
Sabendo que ele ganhou 5 pontos por cada resposta certa e
Solução do sistema  S = {(2, 6)} perdeu 2 pontos por cada resposta errada. Quantas respostas
ele acertou?
8 6 x  número de respostas certas
+ =3
x y y  número de respostas erradas
Ex2: { e xy = 24, com x ≠ 0 e y ≠ 0.
2 3
+ =1
x y Montando o sistema, usaremos o método da adição:
Arrumando as equações, temos: x + y = 30 × (2)  2x + 2y = 60
8 6 2 3 { { 5x  2y = 80
5x  2y = 80 
+ =3 + =1
x y x y 7x = 140
8y + 6x 3xy 2y + 3x xy M.M.C (1, 2) = 2 140
= = 2 ÷ 1 = 2 × 1ª equação x=
xy xy xy xy 7
8y + 6x = 3xy 2y + 3x = xy 2 ÷ 2 = 1 (repete a 2ª equação) x = 20
6x + 8y = 3 . 24 3x + 2y = 24
6x + 8y = 72 Ele acertou 20 respostas.

O sistema equivalente é: TESTES – EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º


6x + 8y = 72  6x + 8y = 72 GRAU
{ {  12x  8y =  96
3x + 2y = 24 × ( 4) 
– 6x = – 24 .(– 1) 01. Resolvendo a equação 2.(2x – 1) – 6.(1 – 2x) = 2.(4x – 5).
M.M.C (8, 2) = 8 6x = 24 Teremos como valor de x:
8 ÷ 8 = 1 (repete 1ª equação) 24 1 1 1 1
8 ÷ 2 = 4  muda para – 4 × 2ª x= a) b) c) 4 d) – e) –
6 4 3 4 3
Equação x=4
3x 2 5
02. A raiz da equação – =x– é igual a:
Após encontrar o valor de x, basta substituir em qualquer uma 4 3 2
das equações para se obter o valor de y: 22 3 11 4 22
a) b) c) d) e) –
6x + 8y = 72 ou 3x + 2y = 24 3 22 4 11 3
6 . 4 + 8y = 72 3 . 4 + 2y = 24
24 + 8y = 72 12 + 2y = 24 03. A diferença entre o triplo de um número e 200, é igual a 16.
8y = 72 – 24 2y = 24 – 12 Determine esse número:
8y = 48 2y = 12 a) 67 b) 65 c) 72 d) 77 e) 62
48 12
y= y= 04. Em uma prova de campeonato mundial de Fórmula 1, um
8 2
y=6 y=6 2
corredor desiste da competição ao completar do percurso
5
Solução do sistema  S = {(4, 6)} total da prova, por defeito mecânico no seu carro. Se tivesse
corrido mais 36 km, teria cumprido a metade do percurso total.
3.3. PROBLEMAS DO 1º GRAU COM DUAS INCÓGNITAS De quantos km é o percurso total da prova?
Resolveremos problemas utilizando um sistema de a) 120 km b) 280 km c) 380 km d) 360 km e) 250 km
equações de 1º grau com duas incógnitas.
2 2
Ex1: Em um terreno de 1050 m vai ser construída uma casa. 05. Um terreno de 920 m de área foi reservado para a
2 construção de uma escola. Essa escola deverá ter 10 salas de
Ficou estabelecido que a parte reservada ao jardim vai ter da 2
5 aula, todas com a mesma área, e um pátio de 320 m . Qual
área ocupada pela construção. Qual área ocupada pela deverá ser a área de cada sala de aula?
construção e qual a área ocupada pelo jardim, sabendo que eles 2 2 2 2 2
a) 70 m b) 60 m c) 80 m d) 50 m e) 40 m
ocuparão a área total?
x  área ocupada pela construção 1
y  área ocupada pelo jardim 06. Em um colégio, dos professores ensinam Matemática.
5
Sabendo-se que no colégio ainda tem 24 professores que
Montando o sistema, usaremos o método da substituição: ensinam outras matérias, quantos professores há ao todo nesse
x + y = 1050
colégio?
{ 2
y= x a) 35 b) 30 c) 40 d) 45 e) 50
5

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 55
07. Ao dobro de um número adicionamos 12 e o resultado é 21. A solução da equação ax – b = cx na incógnita x é:
igual à metade do mesmo número, aumentado de 108. Qual é o a ac
a) , com a + c ≠ 0 d) , com b ≠ 0
número procurado? a+b b
a) 67 b) 65 c) 63 d) 66 e) 64 b e) a + b + c, com a = 0
b) , com a – c ≠ 0
ac
a
08. Um colégio tem 525 alunos, entre moças e rapazes. A c) – , com a – c ≠ 0
a+b
soma dos quocientes do número de rapazes por 25 e do
número de moças por 30 é igual a 20. Quantas são as moças 22. Uma empresa de Telefonia Móvel cobra de seus clientes R$
do colégio? 0,20 por minuto, para ligações entre telefones habilitados por
a) 150 b) 225 c) 250 d) 325 e) 375 ela e R$ 0,30 por minuto, para ligações entre telefones
habilitados por ela e outras operadoras. Um cliente dessa
09. (EAM) O conjunto-solução da equação 7x + p = 3x + 7p é: empresa pagou R$ 24,00 referente a 100 minutos de ligações
a) {2p} 3p c) {6p} 2p 3p
b) { } d) { } e) { } efetuadas nos dois modos. O número de minutos que esse
5 3 2
cliente utilizou, ligando para telefones de outras operadoras é:
a) 15 b) 30 c) 40 d) 55 e) 60
10. O conjunto verdade da inequação 3x + 4≥ 2x +5 é:
a) {x ≤ 1} b) {x ≤ – 1} c) {x > 1} d) {x ≥ – 1} e) {x ≥ 1}
23. O ingresso para entrar em um parque nacional custa R$ 2,00
por criança e R$ 5,00 por adulto. Num dia entraram 57 pessoas
11. Num quintal encontram-se galinhas e coelhos, num total de
no parque, e foi obtida a receita total de R$ 222,00. Nesse dia, o
30 animais. Contando os pés seriam, ao todo, 94. Quantos
valor absoluto da diferença entre o número de crianças e adultos
coelhos e quantas galinhas estão no quintal?
que entraram no parque foi de:
a) 11 coelhos e 19 galinhas d) 17 coelhos e 13 galinhas
a) 15 b) 21 c) 26 d) 30 e) 36
b) 13 coelhos e 17 galinhas e) 19 coelhos e 11 galinhas
c) 15 coelhos e 15 galinhas
24. Um cientista tem em seu laboratório algumas cobras, sapos
e morcegos. Ao todo são 14 cabeças, 26 patas e 6 asas.
12. Uma tábua de comprimento 240 cm deve ser repartida em
Quantos animais de cada tipo estão no laboratório?
duas partes. O comprimento da parte maior é igual ao triplo do
a) 3 morcegos, 3 sapos e 6 cobras
comprimento da menor. O comprimento da parte maior é:
b) 6 morcegos, 5 sapos e 3 cobras
a) 180 b) 60 c) 120 d) 80 e) 160
c) 3 morcegos, 6 sapos e 5 cobras
d) 6 morcegos, 3 sapos e 5 cobras
13. Determine os valores de x na inequação para que ela seja
x 1−x 1 e) 3 morcegos, 5 sapos e 6 cobras
verdadeira no campo dos números Reais: + >
2 5 2 25. Em um estacionamento, há carros e motos, num total de 38
a) {x < 1} b) {x > – 1} c) {x > 1} d) {x < – 1} e) {x ≥ 1}
veículos e 136 rodas. Quantas motos e quantos carros há nesse
estacionamento?
x+y=5
14. A resolução do sistema { é: a) 12 e 26 b) 8 e 30 c) 4 e 34 d) 6 e 32 e) 10 e 28
xy =1
a) (2; 3) b) (– 2; – 3) c) (– 3; 2) d) (3; – 2) e) (3; 2)
26. A idade atual de Carlos é a diferença entre a metade da
x 5a 2bx idade que ele terá daqui a 20 anos e a terça parte da que teve 5
15. Na equação literal – = 2 , sabe-se que
anos atrás. Podemos então afirmar que atualmente:
ab a+b a2  b a) Carlos é uma criança de menos de 12 anos.
a ≠ b e a ≠ – b. O valor real de x é: b) Carlos é um jovem de mais de 12 anos e menos de 21.
a 5
a) 5a b) – 5b c) d) – e) 5b c) Carlos tem mais de 21 anos e menos de 30.
5 a
d) Carlos já passou dos 30 anos e não chegou aos 40.
x + y = 27 e) Carlos tem mais de 60 anos.
16. Resolvendo o sistema { x + z = 35 , encontramos:
y + z = 38 27. Dois amigos foram almoçar em um restaurante para
a) x = 15 b) y = 12 c) z = 15 d) x = 12 e) y = 23 comemorarem a aprovação em um concurso público. No
momento de pagarem a conta, constataram que seria necessária
17. Dois números são tais que se multiplicando o maior por 5 e toda a quantia que possuíam em suas carteiras para totalizar o
o menor por 6 os produtos serão iguais. O menor aumentado de valor exato da conta. Sabendo que, se o primeiro desse R$ 5,00
1 unidade, fica igual ao maior diminuído de 2 unidades. Então: ao segundo, eles ficariam com a mesma quantia, e se o segundo
a) O produto deles é igual a 300. desse R$ 5,00 ao primeiro, este ficaria com o triplo da quantia
b) Cada um deles é maior que 20. que restou ao segundo, o valor total da conta foi:
c) Os dois números são ímpares. a) inferior a R$ 27,50. d) entre R$ 37,50 e R$ 42,50.
d) Os dois números são pares. b) entre R$ 27,50 e R$ 32,50. e) superior a R$ 42,50.
e) A soma deles é igual a 33. c) entre R$ 32,50 e R$ 37,50.

18. Quando meu filho nasceu, eu tinha 26 anos. Daqui a sete 28. Dois amigos combinaram disputar uma série de partidas de
anos, terei o triplo de sua idade. Meu filho tem: videogame. A disputa constaria de duas etapas: nas 20 partidas
a) 1 ano b) 4 anos c) 5 anos d) 6 anos e) 7 anos iniciais, o vencedor ganharia, por partida, 2 pontos e na segunda
etapa, o vencedor ganharia 1 ponto em cada uma das 29
19. Numa gincana cultural, cada resposta correta vale 5 pontos, partidas restantes. O perdedor não ganharia ponto e nenhuma
mas perdem-se 3 pontos a cada resposta errada. Em 20 partida poderia terminar empatada. Um dos dois jogadores
perguntas uma equipe conseguiu uma pontuação final de 44 ganhou 11 das partidas da primeira etapa. O número mínimo de
pontos. Quantas perguntas esta equipe acertou? partidas que esse jogador ainda deve ganhar para ser o
a) 7 b) 9 c) 11 d) 13 e) 15 campeão nesta disputa é:
a) 13 b) 26 c) 5 d) 10 e) 18
20. Somando-se 8 ao numerador, uma fração ficaria
equivalendo a 1. Se em vez disso, somássemos 7 ao 29. A soma de dois números é 207. O maior deles supera o
denominador da mesma fração, ela ficaria equivalendo a 1/2. A menor em 33 unidades. Qual é o maior número?
soma do numerador e do denominador desta fração é igual a: a) 123 b) 153 c) 120 d) 87 e) 33
a) 36 b) 38 c) 40 d) 42 e) 44

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56 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
30. Três números possuem a seguinte relação: O 1º somado 39. Em três salas onde são realizadas provas de um Concurso,
com 2º é igual a 40, o 2º somado com 3º é igual a 70 e o 1º há ao todo 190 candidatos. Se passarmos 20 candidatos da
somado com o 3º é igual a 60. Então: primeira sala para a segunda, esta ficará com 60 candidatos a
a) O menor é 10. b) O maior é 30. c) Um deles é par. mais que a primeira. Mas, se passarmos 5 candidatos da
d) O do meio é 25. e) O maior é o dobro do menor. segunda para a terceira, esta ficará com 40 candidatos a mais
que a segunda. O número de candidatos da segunda sala é:
31. Em uma prova de 20 questões, o candidato recebe 4 pontos a) 65 b) 60 c) 55 d) 50 e) 40
por cada resposta certa e perde 1 ponto por cada questão não
respondida corretamente. André Obteve 20 pontos. Qual seria a 40. (SEAD/SEEL) Para recompor as energias de seus atletas
nota de André, se cada resposta certa valesse 6 pontos e cada em uma corrida, uma academia gastou R$ 107,00 na compra de
resposta errada fizesse com que ele perdesse 2 pontos? 12 latas de Red Bull e 16 garrafas de Gatorade. Sabe-se que por
a) 12 b) 16 c) 20 d) 22 e) 24 uma lata de Red Bull e uma de Gatorade, esta academia pagou
R$ 8,00. Sendo assim, uma garrafa de Gatorade custou:
32. Na reunião de um condomínio compareceram homens e a) R$ 3,15 b) R$ 2,95 c) R$ 2,75 d) R$ 2,55 e) R$ 2,35
mulheres. Após iniciada a sessão, um homem se retirou, e o
número de mulheres presentes ficou sendo o dobro do número 41. (BOMBEIRO – 2008) Em determinada cidade existem 3
de homens. Posteriormente, o homem que havia saído retornou. quartéis do Corpo de Bombeiros. No quartel do Comando-Geral
Em seguida, saíram seis mulheres, e o número de homens e existem 49 viaturas a mais que no quartel do aeroporto. No
mulheres presentes ficou igual. O número de pessoas presentes quartel das Docas existem 3 viaturas a menos que no quartel do
quando a reunião foi iniciada era: Comando-Geral. Se a quantidade total de viaturas dos três
a) 8 b) 14 c) 18 d) 20 e) 22 quartéis é de 329, quantas viaturas estão disponíveis no quartel
das Docas?
33. Carlos tinha um conjunto de canetas que comprou a R$ 0,65 a) 127 b) 124 c) 123 d) 78 e) 75
cada. Perdeu três canetas e vendeu o restante ao seu primo por
R$ 1,10 cada, obtendo R$ 2,10 de lucro. O número de canetas 42. Durante uma visita turística ao Ver-o-Peso em Belém-PA,
que Carlos vendeu ao seu primo foi: alguns turistas estavam à procura do tão conhecido Açaí, e dos
a) 8 b) 9 c) 10 d) 11 e) 12 pratos típicos: Tacacá e Maniçoba. Um grupo ocupou uma
barraca e consumiu 9 tigelas de açaí e 7 cuias de tacacá
1 1 totalizando R$ 71,00. Um segundo grupo em outra barraca
+ = 11
x+1 y+1 pagou R$ 45,00 por 9 tigelas de açaí e 3 pratos de maniçoba.
34. A solução do sistema { é igual a:
1 1 Um terceiro grupo em uma terceira barraca consumiu 5 cuias de
 =1
x+1 y+1 tacacá e 3 pratos de maniçoba gerando uma despesa de R$
3 2 4 5 4 5 6 4 34,00. Sabendo que no Ver-o-Peso os preços das barracas são
a) ( , ) b) ( , ) c) ( , ) d) ( ,  )
5 3 5 6 5 6 5 3 tabelados, quanto custariam 2 tigelas de açaí, 1 cuia de tacacá e
3 pratos de maniçoba numa quarta barraca?
35. José Antônio tem o dobro da idade que Antônio José tinha a) R$ 22,00 b) R$ 25,00 c) R$ 30,00 d) R$ 33,00 e) R$ 40,00
quando José Antônio tinha a idade que Antônio José tem.
Quando Antônio José tiver a idade que José Antônio tem, a soma 43. Certo dia um correntista fez três depósitos, de valores A, B
das idades deles será 63 anos. Quantos anos José Antônio têm? e C reais, num total de R$ 3660,00. Se de C subtrairmos B,
a) 22 b) 24 c) 26 d) 28 e) 30 3
obtemos R$ 305,00 e B corresponde a de A. O menor desses
5
36. O Salário de Sérgio é igual a 3/7 do salário de Renato. No
três depósitos foi de:
entanto, se Sérgio tivesse um acréscimo de R$ 2.400,00 em seu
a) R$ 879,00 b) R$ 915,00 c) R$ 1021,35
salário, passaria a ter um salário igual ao de Renato. A soma
d) R$ 1220,00 e) R$ 1326,35
dos salários de Sérgio e Renato é:
a) R$ 3.800,00 b) R$ 4.200,00 c) R$ 5.000,00
44. (CEF) Antônio tem 270 reais, Bento tem 450 reais e Carlos
d) R$ 6.000,00 e) R$ 10.000,00
nada tem. Antônio e Bento dão parte de seu dinheiro a Carlos de
tal maneira que todos acabam ficando com a mesma quantia. O
37. (PRF/2004) Dos veículos que foram parados em uma
dinheiro dado por Antônio representa, aproximadamente, quanto
barreira rodoviária durante uma operação, 425 eram
por cento do que ele possuía?
motocicletas ou automóveis. Um policial rodoviário, por
a) 11,1 b) 13,2 c) 15,2 d) 33,3 e) 35,5
diversão, resolveu calcular o total de rodas desses veículos,
contando cinco rodas para cada automóvel (quatro rodas
45. Na saída do trabalho, um grupo de amigos foi a uma
montadas mais um estepe) e duas para cada motocicleta, mas
padaria e três deles se encarregaram de pagar as despesas. O
errou o total, pois 20 % dos automóveis que foram parados
primeiro pagou R$ 3,30 por 3 cafés e 2 pães com manteiga. O
estavam trafegando sem o estepe. Sabendo que o total correto
segundo pagou R$ 3,20 por 2 cafés e 3 pães com manteiga. O
de rodas era 1.830, julgue os itens abaixo:
terceiro pagou, por 2 cafés e 1 pão com manteiga, a quantia de:
a) 75 Automóveis que foram parados estavam trafegando sem
a) R$ 1,80 b) R$ 1,90 c) R$ 2,00 d) R$ 2,10 e) R$ 2,20
estepe.
b) 70 Motocicletas foram paradas durante a operação.
46. A ligação rodoviária entre o Rio e Niterói é feita por ônibus
c) O total de automóveis com estepe que foram parados durante a
em 33 minutos. A que horas o ônibus que saiu de Niterói às 12 h
operação é cinco vezes o número do total de automóveis que
e 48 min cruza com o que saiu do Rio às 13 h e 1 min?
estavam sem estepe.
a) 13 h e 9 min b) 13 h e 10 min c) 13 h e 11 min
d) O número total de pneus dos automóveis parados durante a
d) 13 h e 12 min e) 13 h e 13 min
operação é 1750.
e) A razão entre o número de automóveis e o número de
47. Se a soma de dois números é igual a vinte e a diferença
14
motocicletas que foram parados na barreira é . igual 4. Quanto vale o produto destes dois números?
3 a) 56 b) 80 c) 66 d) 96 e) 50
2x  1 < x + 3 48. Na divisão de n por d, o quociente é igual a 8 e o resto
38. A solução do sistema { é:
 2x + 3 > x + 6
a) x  4 b) x  4 c) x  – 1 igual a 1. Se n – d = 85, então n é igual a:
a) 107 b) 104 c) 102 d) 98 e) 97
d) – 1  x  4 e) x  – 1 ou x  4

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 57
49. A diferença entre o triplo de um número e sua terça parte, 62. Numa sacola há tomates e batatas, num total de 22
excede em 10 unidades esse número. O quadrado desse unidades. O número de tomates é igual ao número de batatas,
número é: diminuído de 6 unidades. Qual o número de batatas?
a) 4 b) 16 c) 36 d) 49 e) 64 a) 14 b) 12 c) 10 d) 8 e) 6

50. Cada filha de Macário tem o número de irmãs igual à terça 63. Junior e Aline juntos possuem 100 livros. Se Junior der 25
parte do número de irmãos. Cada filho de Macário tem o livros para Aline, eles ficarão com o mesmo número de livros.
número de irmãos igual ao dobro do número de irmãs. O total Quantos livros têm Aline?
de filhas de Macário é: a) 15 b) 25 c) 50 d) 75 e) 85
a) 4 b) 7 c) 10 d) 9 e) 13
64. (ESAF – 2004) A solução da inequação 2x – 7 + |x + 1| ≥
51. (DETRAN – 2007) Num colégio há 210 alunos. A metade 0, em IR, onde IR é o conjunto dos números reais, é dada por:
do número de meninas é igual 1/5 do número de meninos. O a) S = {x  IR| x ≤ 1} d) S = {x  IR| x ≤ 0}
número de meninos é:
a) 420 b) 320 c) 150 d) 275 e) 400 b) S = {x  IR| x ≥ 0} e) S = {x  IR| x ≥ 2}
c) S = {x  IR| x ≤ 2}
52. Se dividirmos o número 200 em duas partes de modo que a
quinta parte da primeira mais a terça parte da segunda 65. Quando o professor Paulo entrou na sala dos professores, o
produzam 60, a diferença entre elas será: número de professores (homens) presentes ficou igual ao triplo
a) 50 b) 80 c) 100 d) 120 e) 150 do número de professoras. Se juntamente com o Paulo,
entrasse também uma professora, o número destas seria a
53. A diferença entre dois números é 60. O menor deles é igual metade do número de professores (homens). Professores e
à terça parte do maior. O maior número é: professoras, quantos estavam na sala após a chegada do
a) 30 b) 90 c) 120 d) 60 e) 180 mestre Paulo?
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
x+y+z=6
54. Resolvendo o sistema { 3x  y + z = 8 encontramos: 66. (PM – 2008) Considere que um grupo da Companhia
x + y + 2z = 7 Especial de Polícia Assistencial da Polícia Militar tenha feito como
a) x = 3 b) y = 1 c) z = 2 d) x = 1 e) y = 3 parte de uma campanha educativa, uma apresentação de teatro
em uma escola com 180 alunos. Sabendo que o número de
55. A soma de três números inteiros consecutivos é 18. Então meninos dessa escola, no dia da apresentação, era igual ao
podemos afirmar: triplo do número de meninas, assinale a opção correta.
a) o menor é 6. d) 3 é o dobro do número do meio. a) Os meninos, no dia da apresentação, correspondiam a 60%
b) o maior é par. e) nenhum dos três números é par. dos alunos.
c) 10 é o dobro do menor. b) As meninas, no dia da apresentação, correspondiam a 20%
dos alunos.
56. O número cujo triplo é igual a ele mesmo aumentado de 50 c) O grupo de policiais apresentou-se para 135 meninos e para
unidades é: 45 meninas.
a) 25 b) 30 c) 33 d) 20 e) 15 d) O número de meninos, nesse dia, estava para o total de
alunos na razão de 3 para 5.
3 . (2x − 4) 2 . (3x + 2)
57. A raiz da equação – = 4 é:
4 3 67. A soma de dois números é igual a 18. Se o maior é igual ao
a) – 50/3 b) 100/3 c) 100/6 d) – 50/6 e) – 100/3 menor aumentado em 2 unidades, o maior é:
a) 14 b) 12 c) 10 d) 8 e) 6
58. (PM – 2007) A prova de um concurso continha 60
questões, e os pontos eram calculados pela fórmula P = 3C – 68. O triplo de um número somado com 19 resulta em 64. Esse
2E + 120, onde C era a quantidade de questões certas e E a número é:
de questões erradas. Um candidato que obteve 225 pontos a) 35 b) 30 c) 25 d) 20 e) 15
acertou:
a) 15 questões b) 40 questões c) 30 questões 69. Roberto e Márcia, juntos, têm 26 anos. Se Roberto tem 2
d) 20 questões e) 45 questões anos a mais que Márcia, qual a idade dela?
a) 14 b) 12 c) 10 d) 8 e) 6
59. (PRF – 2008) Em uma fiscalização, foi presa uma
quadrilha que transportava drogas ilícitas. Os presos foram 70. Para faturar algum dinheiro, um cambista adquiriu 100
levados para a cadeia mais próxima, e constatou-se que: se ingressos para o próximo “RE x PA”, com o intuito de vender a
cada cela acomodasse um preso, um preso ficaria sem cela; se R$ 20,00 a arquibancada e R$ 40,00 a cadeira. Se ao vender
cada cela acomodasse dois presos, uma cela ficaria sem preso. todos os ingressos, ele apurou R$ 3.200,00. A diferença entre as
A soma do número de presos e da quantidade de celas é: quantidades de ingressos de cadeiras e arquibancadas que ele
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7 possuía é de:
a) 20 b) 30 c) 40 d) 50 e) 60
60. (ESAF – 2005) As idades de quatro pessoas são tais que:
 a soma das três primeiras é 73 anos. 71. Uma empresa resolveu aumentar seu quadro de
 a soma das três últimas é 60 anos. funcionários. Numa 1ª etapa contratou 20 mulheres, ficando o
 a primeira somada com as duas últimas é 63 anos. número de funcionários na razão de 4 homens para cada 3
 a última somada com as duas primeiras é 68. mulheres. Numa 2ª etapa foram contratados 10 homens,
Com base nestas informações a idade da mais velha é: ficando o número de funcionários na razão de 3 homens para
a) 32 b) 20 c) 25 d) 28 e) 15 cada 2 mulheres. Inicialmente, o total de funcionários dessa
empresa era:
61. Hoje a soma das idades de um pai e seu filho é 72 anos. Há a) 90 b) 120 c) 150 d) 180 e) 200
12 anos passados, a idade do pai era 7 vezes a idade do filho. A
idade do filho hoje é: 72. Calcular x na seguinte equação: (5x + 3) . 5 = – 5x
a) 10 anos b) 11 anos c) 13 anos d) 15 anos e) 18 anos a) – 1/2 b) 1/2 c) – 1/5 d) 1/5 e) 1

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58 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
73. (SENAC – 2009) Dona Marta recebeu uma herança e 83. Tonico tem uma granja onde cria galinhas e coelhos, num
resolveu distribuir entre seus filhos. Planejou dar R$ 12.000,00 a total de 42 cabeças e 100 pés. O número de coelhos e galinhas,
cada um e ficar com os R$ 2.000,00 restantes. Ocorre que um respectivamente é:
dos filhos, bem empregado, achou que não deveria receber a a) 7 e 35 b) 5 e 37 c) 8 e 34 d) 2 e 40 e) 9 e 33
sua parte, o que fez Dona Marta dar a cada um dos outros R$
15.000,00 e ficar com os R$ 5.000,00 restantes. Qual o valor 84. O valor da incógnita x que corresponde à solução da
total da herança recebida por Dona Marta? x
equação x + = 9 é:
a) R$ 45.000,00 b) R$ 52.000,00 c) R$ 50.000,00 2
d) R$ 48.000,00 e) R$ 55.000,00 a) 4 b) 5 c) 6 d) 8 e) 10

74. (SENAC – 2009) Um fazendeiro comprou um terreno de 85. Luís cumpriu o seguinte plano de preparação para uma
2
área igual a 2400 m e o dividiu em duas partes M e N, por prova de Matemática: no primeiro dia resolveu alguns
uma cerca. A área da terça parte de M é igual à quinta parte de exercícios; no segundo, tantos quantos resolveu no primeiro dia,
2 mais dois; e, em cada um dos outros dias, tantos exercícios
N. Qual a área, em m , da parte de M? quantos os resolvidos nos dois dias anteriores. Luís cumpriu seu
a) 900 b) 680 c) 1200 d) 795 e) 1450 plano, começando na segunda-feira e terminando no sábado,
tendo resolvido 42 exercícios no último dia. Quantos exercícios
75. Na travessia de Marudá para Algodoal, três barcos saíram resolveu na quinta feira?
simultaneamente transportando 138 passageiros que iam passar a) 32 b) 25 c) 20 d) 18 e) 16
um final de semana de Julho. Sabe-se que no primeiro barco
viajaram 9 passageiros a mais do que no segundo e, neste, 3 86. Se somarmos um número com seu antecessor e
passageiros a menos que no terceiro. Nessas condições, é subtrairmos 16 desse total, obteremos 25. O número é:
correto afirmar que o número de passageiros que foram a) 20 b) 21 c) 33 d) 40 e) 45
transportados em um dos barcos é:
a) 53 b) 51 c) 48 d) 43 e) 39 87. (UNIFOR – CE) A soma de todos os números inteiros que
x − 11 x
76. Um aluno recebe R$ 5,00 por exercício que acerta e paga R$ satisfazem a sentença < 5 – 2x < + 1 é:
2 4
3,00 por exercício que erra. Sabendo-se que o aluno fez 30 a) 13 b) 12 c) 11 d) 10 e) 9
exercícios e recebeu R$ 70,00 o número de exercícios errados é
igual a: 2 x
a) 10 b) 15 c) 5 d) 20 e) 12 88. Sabe-se que o número N = 2 . 3 . 5 possui 24 divisores
naturais. Nessas condições, podemos afirmar que x é:
77. Paulo tem o triplo da idade de Júlia. Se a diferença entre as a) Quadrado perfeito b) Cubo perfeito c) Múltiplo de 7
idades deles é de 26 anos. Quantos anos Paulo têm? d) Primo e) Divisível por 5
a) 13 b) 19 c) 26 d) 39 e) 45
89. Messias, um investidor no mercado de capitais, perdeu a
78. Um aluno acertou 4 das 15 primeiras questões de uma quarta parte de um capital. Em outros negócios, ganhou o
prova. Das restantes, ele acertou 4/5 e, ao final, verificou que quíntuplo de R$ 30.000,00. Sendo sua fortuna atual o dobro do
respondera corretamente 60 % das questões. O número de capital inicial. Que capital era esse?
questões que esse aluno acertou foi: a) R$ 80.000,00 b) R$ 90.000,00 c) R$ 100.000,00
a) 20 b) 23 c) 17 d) 16 e) 24 d) R$ 110.000,00 e) R$ 120.000,00

79. Toda quarta-feira é a “Quarta Absoluta do Botequim”. Se a 90. (FUVESP – SP) O dobro de um número, mais a sua terça
casa noturna cobra R$ 10,00 pelo ingresso feminino, R$ 15,00 pelo parte, mais a sua quarta parte somam 31. Esse número é:
ingresso masculino e que até as 23:00 hs mulheres não pagam a) 10 b) 12 c) 15 d) 16 e) 18
ingresso, sabendo-se que na última quarta compareceram 1200
pessoas, destas, 300 mulheres entraram até as 23:00 hs, e que a 91. (PUC – RJ) 3/5 de um número somados a 1/2 é igual a 2/3
renda obtida com venda dos ingressos foi de R$ 11.500,00, desse mesmo número. Indique a opção que apresenta esse
podemos afirmar que o número de mulheres na boate era: número:
a) 400 b) 500 c) 600 d) 700 e) 800 a) 0 b) 1 c) 20/33 d) 33/20 e) 15/2

80. (CESPE) Suponha que 3 kg de café e 4 kg de açúcar 92. Decompondo em fatores primos o número N,
x 2 2
custam R$ 34,00, e 2 kg de café e 2 kg de açúcar custam R$ encontraremos N = 2 . 3 . 5 . Sabendo-se que N possui 36
21,00. Com base nesses dados, julgue os itens subseqüentes. divisores naturais, então o número N está compreendido entre:
a) O preço de 1 kg de café é 3 vezes superior ao preço de 1 kg de a) 1 e 500 b) 501 e 1000 c) 1001 e 1500
açúcar. d) 1501 e 2000 e) 2001 e 2500
b) O preço de 1 kg de açúcar é inferior a R$ 2,20.
c) O preço de 1 kg de café é inferior a R$ 6,00. 1
d) O preço de 1 kg de açúcar é metade do preço de 1 kg de 93. (UFPA – 2006) Um agricultor planta arroz em de suas
4
café. 1
e) O preço de 1 kg de café mais 1 kg de açúcar é igual R$ 10,50. terras, milho em das terras e reserva 75 hectares (ha)
3
restantes para plantar feijão. Quantos ha de terra têm esse
81. (IBMEC – RJ) Paulo e João são irmãos: O triplo da idade agricultor?
de João é igual ao quíntuplo da idade de Paulo. Sabendo-se a) 100 b) 120 c) 180 d) 200 e) 230
que, há 10 anos a soma da idade de João com o dobro da idade
de Paulo era igual a 14 anos. Daqui a 5 anos, o mais velho dos 94. Cínthia gastou em compras três quintos da quantia que
dois irmãos terá: levava e ainda lhe sobraram R$ 90,00. Quanto ela levava
a) 12 anos b) 17 anos c) 20 anos d) 25 anos e) 30 anos inicialmente, em R$?
a) 135,00 b) 180,00 c) 205,00 d) 215,00 e) 225,00
82. (PUC – MG) Para se tornar rentável, uma granja deve
enviar para o abate x frangos por dia, de modo que seja 95. Um rapaz separou 1/10 do que possuía para comprar um
satisfeita a desigualdade 1,5x + 80  2,5x – 20. Nessas par de sapatos; 3/5 para roupas, restando-lhe ainda, R$ 180,00.
condições, pode-se afirmar que o menor valor de x é: Quanto o rapaz possuía, em R$?
a) 100 b) 200 c) 300 d) 400 e) 500 a) 300,00 b) 420,00 c) 540,00 d) 600,00 e) 780,00

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 59
96. Uma pessoa, ao efetuar a multiplicação de 2493 por um Ex2: Determine o valor de m para que – 2 seja a raiz da
certo número inteiro, encontrou o produto 668124. Só então 2
notou que, ao copiar os números para efetuar a operação, ela equação (3m – 5)x – 2(2m + 1)x + 8 = 0.
trocou, por engano, o algarismo das dezenas do multiplicador, x = – 2:
2
escrevendo 6 ao invés de 3. Assim o verdadeiro produto seria: (3m – 5)x – 2(2m + 1)x + 8 = 0
a) 643194 b) 618264 c) 598274 d) 568404 e) 593334 2
(3m – 5) . (– 2) – 2 . (2m + 1) . (– 2) + 8 = 0
(3m – 5) . 4 + 4 . (2m + 1) + 8 = 0
97. Durante uma viagem de férias, João observou que, ao 12m – 20 + 8m + 4 + 8 = 0
colocar 25 litros de gasolina no carro, o ponteiro do marcador 12m + 8m = 20 – 4 – 8
1 3
que indicava do tanque passou a marcar . Qual é a 20m = 8
3 4 8 ÷4
capacidade em litros do tanque? m=
20 ÷ 4
a) 30 b) 40 c) 50 d) 60 e) 75 2
m=
1 5
98. De um reservatório, inicialmente cheio, retirou-se do
4 2
2 Ex3: Resolver a equação 5x + 3x  2 = 0.
volume e, em seguida, mais 21 litros. Restaram então do a=5 2
5 Δ=b 4.a.c
volume inicial. Qual a capacidade deste reservatório? b=3 2
c=2 Δ = 3  4 . 5 . ( 2)
a) 60 litros b) 70 litros c) 80 litros d) 90 litros e) 100 litros
Δ = 9 + 40
Δ = 49
2 1
99. Rogério gastou do que tinha e, em seguida do  b ± √Δ  3 ± √49  3 ± 7
3 4 x= = =
restante, ficando ainda com R$ 300,00. Quanto Rogério possuía 2.a 2.5 10
3+7 4 ÷2 2
inicialmente? x’ = =  x’ =
a) R$ 300,00 b) R$ 600,00 c) R$ 900,00 10 10 ÷ 2 5
d) R$ 1200,00 e) R$ 1500,00  3  7  10
x’’ = =  x’’ =  1
10 10
3
100. (SENAC – 2009) João deu do que possuía para seu 2
5 V = { 1, }
amigo Carlos e metade do resto à sua colega Alda. Como ficou 5
ainda com R$ 45,00, quanto João possuía, em R$?
2
a) 228,00 b) 225,00 c) 348,00 d) 254,00 e) 340,00 Ex4: Resolver a equação x + 4x – 12 = 0.
a=1 2
Δ=b 4.a.c
b=4 2
c =  12 Δ = 4  4 . 1 . ( 12)
EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS Δ = 16 + 48
DO 2º GRAU Δ = 64
 b ± √Δ  4 ± √64  4 ± 8
x= = =
2.a 2.1 2
1. EQUAÇÃO DO 2º GRAU 4+8 4
2 x’ = =  x’ = 2
É toda equação da forma: ax + bx + c = 0, onde a, b e c 2 2
são os coeficientes (números reais), com a  0 e a variável x 48  12
pode ter até dois valores x’ e x’’, chamados de raízes da x’’ = =  x’’ = – 6
2 2
equação do 2º grau.
V = {– 6, 2}
1.1. RESOLUÇÃO ALGÉBRICA
Para se resolver uma equação do 2º grau, temos que 2
Ex5: Resolver a equação x + 12x + 36 = 0
recorrer à fórmula de Bháskara: 2
a=1 Δ=b 4.a.c
b = 12 2
 b ± √Δ c = 36 Δ = 12  4 . 1 . 36
x= Δ = 144 – 144
2.a
Δ=0
 b ± √Δ  12 ± √0  12 ± 0
O símbolo Δ (delta), é chamado de discriminante, e x= = =
2.a 2.1 2
determina a quantidade de raízes que a equação possui:  12 + 0  12
x’ = =  x’ = – 6
2 2
2  12  0  12
Δ=b 4.a.c
x’’ = =  x’’ = – 6
2 2
Δ  0  2 raízes reais e distintas.
V = {– 6}
Δ = 0  2 raízes reais e iguais (raiz dupla ou única raiz).
Δ  0  nenhuma raiz real. 2
Ex6: Resolver a equação 2x – 2x + 5 = 0
a=2 2
Ex1: Determine o valor de m de modo que a seguinte equação Δ=b 4.a.c
2 b=2 2
(m – 5)x – 2x – 1 = 0 seja do 2° grau. c=5 Δ = ( 2)  4 . 2 . 5
a = m – 5: Δ = 4  40
a≠0 Δ =  36
m–5≠0  b ± √Δ  ( 2) ± √ 36 2 ± √ 36
m≠5 x=
2.a
=
2.2
=
4
 IR

V=

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60 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
2 2
Ex7: Resolver a equação x  5x – 8 = 0 Ex3: Resolver a equação x – 5x – 6 = 0.
a=1 2 a = 1, b = – 5 e c = – 6
Δ=b 4.a.c
b=5 2 b (‒ 5) 6 2
c=–8 Δ = ( 5)  4 . 1 . (– 8) S=– =– =5 6
a 1 3 3 x’ = 6
Δ = 25 + 32
c −6 1 1
Δ = 57 P= = =–6 x’’ = – 1
 b ± √Δ  ( 5) ± √57 5 ± 7,5 a 1 6‒1=5
x= = 
2.a 2.1 2
5 + 7,54 12,54 V = {6, – 1}
x’ = =  x’ = 6,27
2 2
5  7,54  2,54 2
Ex4: Resolver a equação 3x – 10x + 7 = 0
x’’ = =  x’’ = – 1,27
2 2 a = 3, b = – 10 e c = 7
S = – b = – (– 10) = 10 21 3 x' 3
V = {– 1,27; 6,27} = =1
P = c . a = 7 . 3 = 21 7 7 a 3
1 x'' 7
1.2. SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES =
7 a 3
É possível calcular as raízes de uma equação do 2º grau V = {1, } 3 + 7 = 10
através da comparação entre o produto e a soma das raízes. 3
Aplicamos também a fatoração do trinômio do 2º grau
2
para resolver a equação do 2º grau. Ex5: Resolver a equação 8x + 2x – 3 = 0
a = 8, b = 2 e c = – 3
1.2.1. SOMA DAS RAÍZES(S) S=–b=–2 24 2 x' 6 3
A Soma das Raízes é a divisão entre o oposto do 4 =– =–
P = c . a = (– 3) . 8 = – 24 12 2 a 8 4
coeficiente b e o coeficiente a. 6 2 x'' 4 1
6 = =
3 1 3 3 a 8 2
S = x’ + x” ou b V = {‒ , } 1
S= 4 2
a
6–4=2
1.2.2. PRODUTO DAS RAÍZES(P)
O Produto das Raízes é a divisão entre o coeficiente c e 2
Ex6: Determine o valor do parâmetro k para na equação 2x –
o coeficiente a. 4kx – 5 = 0, de modo que a soma de suas raízes seja igual a – 8.
a=2 b
ou c S=–
P = x’ . x” P= b = – 4k a
a c=–5 ( 4k)
S=–8 –8=–
2
Uma equação do 2º grau pode ser escrita na forma de – 8 = 2k
soma e produto de suas raízes. 2k = – 8
2
ax + bx + c = 0 8
k=–
ax2 bx c 0 2
+ + = k=–4
a a a a

2 2
x  Sx + P = 0 ou (x + x’) . (x + x’’) = 0 Ex7: Calcule o parâmetro m na equação 7x – 5x – 2 – 4m = 0,
de modo que o produto de suas raízes seja igual a 6.
a=7 c
2 P=
OBS: Em uma equação do tipo ax + bx + c = 0, em que o b=–5 a
coeficiente a é igual a 1, a soma das raízes é o valor de b com c = – 2 – 4m  2  4m
6=
o sinal trocado e o produto das raízes é o valor de c. Se o P=6 7
coeficiente a é diferente de 1, então usaremos a fatoração do 6 . 7 = – 2 – 4m
trinômio do 2º grau. 42 = – 2 – 4m
4m = – 2 – 42
2 4m = – 44
Ex1: Resolver a equação x  3x + 2 = 0. 44
a = 1, b = – 3 e c = 2 m=–
4
b (− 3) 2 2 x’ = 2 m = – 11
S=– =– =3 1 1 x’’ = 1
a 1
c 2 2
2+1=3 Ex8: Determine o valor de k na equação x – kx + 12 = 0, de
P= = =2
a 1 modo que uma das raízes seja o triplo da outra.
a=1 c b
P= S=–
V = {1, 2} b=–k a a
c = 12 12 ( k)
2 x1 . x2 = x1 + x2 = –
Ex2: Resolver a equação x + x – 12 = 0. 1 1
a = 1, b = 1 e c = – 12 x1 = 3x2 3x2 . x2 = 12 3x2 + x2 = k
b 1 12 2
4 3x22 = 12 4x2 = k
S=– =– =–1
a 1 6 2 x’ = – 4 12
c − 12 3 3 x’’ = 3 x22 = k = 4x2
P= = = – 12 3 k = 4 . ( 2)
1
a 1 x22 = 4 k=8
4‒3=1
x2 =  √4
k’ = 8 ou k’’ = – 8
V = {– 4, 3} x2 =  2

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2
Ex9: Determine o valor de m na equação x – 9x + m = 0, de Ex1: Resolver as equações a seguir:
modo que uma das raízes seja o dobro da outra. 2 2
a) 4x = 0 b) – 5x = 0 .(– 1)
a=1 b x1 = 2x2 0 2
S=– 2 5x = 0
b=–9 a x =
x1 = 2 . 3 4 2 0
c=m ( 9) 2 x =
x1 + x2 = – x1 = 6 x =0 5
1 2
x = ± √0 x =0
x1 = 2x2 2x2 + x2 = 9 c x=±0 x = ± √0
3x2 = 9 P= x=0
a x=±0
9 m
x2 = x1 . x2 = x=0
3 1 V = {0}
x2 = 3 6.3=m V = {0}
18 = m
m = 18
Ex2: Determine os valores de m e k de modo que sejam nulas
2
OBS: Quando as raízes de uma equação do 2° grau forem as raízes da equação m(x – x + 1) + 3kx = x + 2.
simétricas, a soma dessas raízes será nula. 2
m(x – x + 1) + 3kx = x + 2
2
2 mx – mx + m + 3kx = x + 2
Ex: Calcule o valor de k para na equação 3x + (k – 8)x + 1 = 0, 2
de modo que as suas raízes sejam simétricas. mx – mx + 3kx – x + m – 2 = 0
2 b=0
a=3 b mx + (– m + 3k – 1)x + m – 2 = 0
b=k–8 S=– a=m c=0 – m + 3k – 1 = 0
a
c=1 (k  8) b = – m + 3k – 1 m–2=0 – 2 + 3k – 1 = 0
S=0 0 = – c=m–2 m=2 3k = 2 + 1
3 3k = 3
0.3=–k+8
3
0=–k+8 k=
k=8 3
k=1
OBS: Quando as raízes de uma equação do 2° grau forem 2
inversas, o produto dessas raízes será igual a 1. 1.3.2. EQUAÇÃO DO TIPO ax + bx = 0 (c =0)
Resolvemos esta equação fatorando em evidência, obtendo
2 dois fatores. Se o produto destes é zero, é porque um deles é
Ex: Determine o valor de q na equação 20x – x – 5q + 10 = 0,
zero. Uma das raízes desta equação será igual a zero.
de modo que uma das raízes seja a inversa da outra. 2
a = 20 c ax + bx = 0  x . (ax + b) = 0
P= x=0 ou ax + b = 0
b=–1 a
c = – 5q + 10  5q + 10
1= b
P=1 20 x’ = 0 x” = ‒
1 . 20 = – 5q + 10 a
20 = – 5q + 10
5q = 10 – 20 Ex1: Resolver as equações a seguir:
5q = – 10 2 2 2
a) 2x + 4x = 0 b) – 3x + x = 0 c) 4x – 6x = 0
10
q=– x . (2x + 4) = 0 x . (– 3x + 1) = 0 x . (4x – 6) = 0
5 x = 0 ou x = 0 ou x = 0 ou
q=–2
2x + 4 = 0 – 3x + 1 = 0 4x – 6 = 0
2x = – 4 – 3x = – 1 . (– 1) 4x = 6
OBS: A soma dos inversos das raízes de uma equação do 2° 4 6 ÷2
3x = 1
grau será a divisão entre o simétrico do coeficiente b e o x=– 1 x=
coeficiente c. 2 x= 4 ÷2
x=–2 3 2
x=
Ex: Determine a soma dos inversos das raízes da seguinte 3
V = {– 2, 0} 1
2
equação x – 3x – 12 = 0. V = {0, } 2
3
a=1 1 1 b ( 3) 3 V = {0, }
+ =– =– =– 3
b=–3 x1 x2 c ( 12) 12
c = – 12 1 1 1 2
+ =– Ex2: Determine o valor de q na equação 5x – 3x + 3q + 9 = 0
x1 x2 4 de modo que uma das raízes seja nula.
a=5 c=0
1.3. EQUAÇÕES INCOMPLETAS DO 2º GRAU b=–3 3q + 9 = 0
As equações do 2º grau são incompletas quando os c = 3q + 9 3q = – 9
coeficientes b e/ou c são iguais a zero. Estas equações podem 9
ser resolvidas se utilizarmos apenas as propriedades algébricas, q=–
3
sem necessidade da fórmula de Bháskara. q=–3

2 2
1.3.1. EQUAÇÃO DO TIPO ax = 0 (b =0 e c =0) 1.3.3. EQUAÇÃO DO TIPO ax + c = 0 (b =0)
Resolvemos esta equação da mesma forma que uma Resolvemos esta equação da mesma forma que uma equação
equação do 1º grau, a única raiz desta equação será igual a zero. do 1º grau. As raízes desta equação são opostas ou simétricas.
2 2 0 2 2 2 2 c
ax = 0  x =  x = 0  x = ± √0  x = ± 0 ax + c = 0  ax = – c  x = – 
a a

x=0 c
x = ± √–
a

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62 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
2 2 2
Ex1: Resolver as equações a seguir: x – 4 + x + 2x – 3 = 5x – 8x – 4
2 2 2 2 2 2
a) x – 4 = 0 b) 3x – 6 = 0 c) x + 9 = 0 x + x – 5x + 2x + 8x – 4 – 3 + 4 = 0
2 2 2 2
x =4 3x = 6 x =–9 – 3x + 10x – 3 = 0 .(– 1)
x = ± √4 6 2
x=±2
2
x =
3
x = ± √– 9  IR 3x – 10x + 3 = 0
x’ = 2 2 a = 3, b = – 10 e c = 3
x =2
x’’ = – 2 V= S = – b = – (– 10) = 10 9 3 x' 9
x = ± √2 9 = =3
P=a.c=3.3=9 3 3 a 3
x’ = √2
V = {– 2, 2} 1 1 x'' 1
x’’ = – √2 =
1 9 + 1 = 10 a 3
V={ , 1}
V = {– √2, √2} 3

2 1.5. EQUAÇÃO LITERAL DO 2° GRAU NA INCÓGNITA X


Ex2: Determine o valor de k na equação (9k – 12)x + (2k +
7)x + k + 5 = 0 de modo que tenha raízes simétricas. É toda equação que apresenta letra(s) diferente(s) da
a = 9k – 12 b=0 incógnita (variável) x nos seus termos. As letras diferentes da
b = 2k + 7 2k + 7 = 0 incógnita x são chamadas de parâmetros, pois são como
c=k+5 2k = – 7 constantes que representam números reais.
7 Ex: x2 – 2m = 9x 2
2kx – 6x + 5 = 0
2 2
(a – 1)x – b x= 2
k=–
2
A resolução de uma equação literal do 2° grau na
1.4. EQUAÇÃO FRACIONÁRIA DO 2° GRAU incógnita x é feita da mesma maneira que uma equação do 2°
A equação fracionária do 2º grau é quando possui uma grau.
incógnita no denominador. A resolução de equação fracionária é 2
Ex1: x – (t + 4)x + 4t = 0
feita através do M.M.C. entre os denominadores. O M.M.C. deve a=1 2
ser colocado nos dois membros e depois achar os novos Δ=b 4.a.c
b = – (t + 4) 2
numeradores, para eliminar os denominadores da equação. c = 4t Δ = [– (t + 4)]  4 . 1 . 4t
Devemos excluir os valores da incógnita que anulam o 2 2
Δ = t + 2 . t . 4 + 4 – 16t
denominador de cada um dos termos da equação. 2
2 Δ = t + 8t + 16 – 16t
Ex1: Resolva a equação x – = 0, com x  1. 2
x1 Δ = t – 8t + 16
M.M.C. = x – 1 2
Δ = (t – 4)
x(x  1)  2 0
= 2
x1 x1  b ± √Δ  [ (t + 4)] ± √(t  4) t + 4 ± (t  4)
x(x – 1) – 2 = 0 x= = =
2 2.a 2.1 2
x –x–2=0 t + 4 + (t  4) t+4+t4 2t
a = 1, b = – 1 e c = – 2 x’ = = =  x’ = t
2 2 2
S = – b = – (– 1) = 1 2 2 x’ = 2 t + 4  (t  4) t + 4 t +4 8
P=c=–2 1 1 x’’ = – 1 x’’ = = =  x’’ = 4
2 2 2
2–1=1
V = { 1, 2} V = {4, t}

x 2 x‒5
Ex2: Resolva a equação – = , com x  – 1 2 2 2
x+1 x‒1 x2  1 Ex2: 4x – 4ax + a – b = 0
e x  1. a=4 2 2 2 2
Δ = b  4 . a . c = (– 4a)  4 . 4 . (a – b )
2 b = – 4a
x – 1 = (x + 1)(x – 1)  M.M.C. 2 2
Δ = 16a – 16a + 16b
2
2 2
x(x  1)  2(x + 1) x‒5 c=a –b 2
= Δ = 16b
(x + 1)(x ‒ 1) (x + 1)(x ‒ 1)
x(x – 1) – 2(x + 1) = x – 5  ( 4a) ± √16b
2
2
 b ± √Δ 4a ± 4b
x – x – 2x – 2 = x – 5 x= = =
2.a 2.4 8
2 4a + 4b 4(a + b) ÷ 4 a+b
x – x – 2x – x – 2 + 5 = 0
x’ = =  x’ =
2 3 3 x’ = 3 8 8 ÷4 2
x – 4x + 3 = 0
1 1 x’’ = 1 4a  4b 4(a  b) ÷ 4 ab
a = 1, b = – 4 e c = 3 x’’ = =  x’’ =
8 8 ÷4 2
S = – b = – (– 4) = 4 3+1=4
P=c=3 ab a+b
V={ , }
2 2
V = {1, 3}
a x2 b
Ex3: – =2– (a ≠0 e b ≠ 0)
x+2 x1 5x + 2 b ab a
Ex3: Resolva a equação + = , com x  2 M.M.C. = ab 2 2
x+3 x2 x+3 x = (a – b)
2
e x  – 3. a2 ‒ x2 2ab ‒ b 2
M.M.C. = (x + 3) . (x – 2) = x =  √(a  b)
ab ab
(x  2)(x + 2) + (x + 3)(x ‒ 1) (x  2)(5x + 2) 2 2 2 x =  (a  b)
= a – x = 2ab – b
(x + 3)(x ‒ 2) (x + 3)(x ‒ 2) 2 2 2 x’ = a – b
– x = – a + 2ab – b . (– 1) x’’ = – (a – b)  x’’ = b – a
(x – 2)(x + 2) + (x + 3)(x – 1) = (x – 2)(5x + 2) 2 2 2
2 2 2 2 x = a – 2ab + b
x – 2 + x – x + 3x – 3 = 5x + 2x – 10x – 4 V = {a – b, b – a}

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1.6. EQUAÇÃO BIQUADRADA 2
Ex2: Calcule o valor de k para que a equação x – 2x + k = 0
É toda equação do 4º grau incompleta com variável x que admita duas raízes reais e desiguais.
pode ser transformada em equação do 2º grau com variável y. A 2
4 2 x – 2x + k = 0 Δ>0
equação biquadrada é a equação escrita na forma ax + bx + 2
4 2 2 a=1 b 4.a.c>0
c = 0, e é resolvida substituindo x por y e x por y para se b=–2 2
2 (– 2)  4 . 1 . k > 0
tornar uma equação do 2º grau na forma ay + by + c = 0. c=k 4 – 4k > 0
4 2 – 4k > – 4 . (– 1)
Ex1: Resolver a equação x  5x + 4 = 0.
4 2 Para y = 4: Para y = 1: 4k < 4
x  5x + 4 = 0
4
2 2 2 k<
y  5y + 4 = 0 x =y x =y 4
a=1 2 2 2 k<1
Δ=b 4.a.c x =4 x =1
b=5 2
Δ = ( 5)  4 . 1 . 4 x = ± √4 x = ± √1
c=4 2º caso: Δ = 0
Δ = 25  16 x=±2 x=±1
x’ = 2 x’’’ = 1 A equação admite duas raízes reais e iguais (x’ = x’’). Essas
Δ=9
x’’ = – 2 x’’’’ = – 1 raízes são chamadas de raiz dupla, pois é a única raiz da
 b ± √Δ equação.
y= Ex1: Determine o valor de k de modo que a seguinte equação
2.a
2
 ( 5) ± √9 5 ±3 – x + 6x  (m – 3) = 0 admita duas raízes reais e iguais.
y= = 2 Δ=0
2.1 2 – x + 6x  (3 – m) = 0
5+ 3 8 2
y’ = =  y’ = 4 a=–1 b 4.a.c=0
2 2 b=6 2
6  4 . (– 1) . [– (3 – m)] = 0
53 2 c = – (3 – m)
y’’ = =  y’’ = 1 36 + 4 . [– 3 + m] = 0
2 2 36 – 12 + 4m = 0
4m = – 36 + 12
V = {– 2, – 1, 1, 2}
4m = – 24
4 2 24
Ex2: Resolver a equação 2x + x = 6. m=–
4 2
4
2x + x = 6 3 m=–6
Para y = : Para y = – 2:
4 2 2 2
2x + x  6 = 0 2 x =y
2 x =y Ex2: Determine os valores de q de modo que a seguinte
2y + y  6 = 0 2 2
2 3 x =–2 equação 8x + 2(q – 1)x + 2 = 0 admita duas raízes reais e
a=2 2 x =
Δ=b 4.a.c 2 iguais.
b=1 x = ± √– 2  R 2 2
2 3 8x + 2(q – 1)x + 2 = 0 (q – 1) = 16
Δ = 1  4 . 2 . ( 6) x=±√
c=6 2 a=8 q – 1 =  √16
Δ = 1 + 48
6 b = 2(q – 1) q–1=4
Δ = 49 x=±√ c=2
4 q–1=4
 b ± √Δ √6 q=4+1
y= x=± Δ=0
2.a q=5
2 2
 1 ± √49 1 ±7 b 4.a.c=0
y= = √6 2 ou
2.2 4 x’ = [2(q – 1)]  4 . 8 . 2 = 0
2 2
1+7 6 ÷2 3 4(q – 1) – 64 = 0
y’ = =  y’ = √6 q–1=–4
4 4 ÷2 2 x’’ = – 2
4(q – 1) = 64 q=–4+1
17 8 2
64 q=–3
y’’ = =  y’’ = – 2 2
(q – 1) =
4 4 4

√6 √6 3º caso: Δ < 0
V = {– , }
2 2 A equação não admite raízes reais (x  IR). Essas raízes
são chamadas de raízes imaginárias, pois não existem raízes
1.7. DISCUSSÃO DAS RAÍZES DA EQUAÇÃO DO 2º GRAU
reais.
A resolução de uma equação do segundo grau dependerá
do valor do discriminante (Δ), exclusivamente. Ex1: Determine o valor de p de modo que a seguinte equação
Vejamos os seguintes casos: 2
2x – 4x + p – 5 = 0 não admita raízes reais.
1º caso: Δ > 0 2 Δ<0
2x – 4x + p – 5 = 0
A equação admite duas raízes reais e distintas (x’  x’’). 2
a=2 b 4.a.c<0
Ex1: Determine o valor de m de modo que a seguinte equação 2
b=–4 (– 4)  4 . 2 . (p – 5) < 0
2
3x – 4x  m = 0 admita duas raízes reais e distintas. c=p–5
2 16 – 8p + 40 < 0
3x – 4x  m = 0 Δ>0
– 8p < – 16 – 40
2
a=3 b 4.a.c>0 – 8p < – 56 . (– 1)
b=–4 2 8p > 76
(– 4)  4 . 3 . (– m) > 0
c=–m 76 ÷ 4
16 + 12m > 0 p>
12m > – 16 8 ÷4
19
16 ÷ 4 p>
m>– 2
12 ÷ 4
4
m>–
3

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64 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex2: Determine o valor de k de modo que a seguinte equação Verificação:


2 1 1 36 + 1 37
kx + 2x – 4 = 0 não admita raízes reais. x+ =6+ = = (V)
2 x 6 6 6
kx + 2x – 4 = 0 Δ<0
2
a=k b 4.a.c<0 O número natural é 6.
b=2 2
2  4 . k . (– 4) < 0 1.9. SISTEMA DE EQUAÇÕES DO 2º GRAU COM DUAS
c=–4 4 + 16k < 0 INCÓGNITAS
16k < – 4 O sistema de 2º grau com duas variáveis é definido com
16k < – 4 duas equações do 2º grau em uma das variáveis, ou nas duas
variáveis, ou com uma equação envolvendo uma adição ou
4 ÷4
k<– subtração de variáveis e outra equação envolvendo uma
16 ÷ 4 multiplicação de variáveis.
1 O grau de um sistema é dado pelo produto dos graus de
k<–
4 cada equação componente. Este sistema será resolvido pelo
método da substituição.
1.8. PROBLEMAS DO 2º GRAU COM UMA INCÓGNITA 2
x2 + y = 7  y = 7 – x (substitui na outra equação)
Para resolver problemas através de equações do 2º grau, Ex1: {
3x + 2y = 12
devemos aplicar os seguintes procedimentos: 1
3x + 2y = 12
 Representar a incógnita do problema por uma letra. 2 Para x = 2: Para x = – :
 Armar a equação do problema. 3x + 2 . (7 – x ) = 12 2 2
2 y=7–x 2
 Resolver a equação. 3x + 14 – 2x = 12 2
y = 7 – x
 Verificar se a solução satisfaz as condições do problema. 2 y=7–2 1
2
– 2x + 3x + 14 – 12 = 0 y=7–4 y = 7 – (– )
2 2
– 2x + 3x + 2 = 0 .(– 1) y=3 1
Ex1: Determine o número que multiplicado pelo seu triplo é 2 y=7–
igual a 48. 2x – 3x – 2 = 0 4
Equação: Verificação: a = 2; b = – 3 e c = – 2 27
y=
x . 3x = 48 Para x = 4: S = – b = – (– 3) = 3 4
2 P = a . c = 2 . (– 2) = – 4
3x = 48 x . 3x = 4 . 3 . 4 = 48 (V)
4 2 4 x' 4
2 48 2 2 = =2
x = Para x = – 4: a 2
3 1 1 x'' 1
2 x . 3x = (– 4) . 3 . (– 4) = 48 (V) =–
x = 16 4–1=3 a 2
x = ± √16
x=±4 1 27
Esse número é o 4 ou o – 4. Solução do sistema  S = {(2, 3); (– , )}
x’ = 4 ou x’’ = – 4 2 4

x + y = 8  y = 8 – x (substitui na outra equação)


Ex2: O quadrado de um número aumentado de seu dobro é Ex2: {
xy = 15
igual a 15. Qual é esse número?
xy = 15 Para x = 3: Para x = 5:
Equação:
2 x . (8 – x) = 15 y=8–x y=8–x
x + 2x = 15 2
2
8x – x = 15 y=8–3 y=8–5
x + 2x – 15 = 0 2 y=5 y=3
– x + 8x – 15 = 0 .(– 1)
a = 1, b = 2 e c = – 15 15 3 2
b 2 5 5 x – 8x + 15 = 0
S=– =– =–2 x’ = – 5 a = 1; b = – 8 e c = 15
a 1 1
c − 15 x’’ = 3 S = – b = – (– 8) = 8
P= = = – 15 5‒3=2 P = c = 15
a 1
15 3 x’= 3
Verificação: 5 5
x’’= 5
Para x = – 5: Para x = 3: 1
2 2 2 2 3 + 5 = 15
x + 2x = (– 5) + 2 . (– 5) = x + 2x = 3 + 2 . 3 = 9 + 6 =
= 25 – 10 = 15 (V) = 15 (V)
Solução do sistema  S = {(3, 5); (5, 3)}
Esse número é o – 5 ou o 3.
x2  y2 = 45
Ex3: Qual é o número natural somado com o seu inverso, é Ex3: { 14
xy = 14  y = (substitui na outra equação)
37 x
igual a . 2 2 2
6 x –y = 45 t – 45t ‒ 196 = 0
Equação: 2 a = 1; b = – 45 e c = – 196
2 14
x –( ) = 45 S = – b = – (– 45) = 45
1 37 6x2 + 6 37x x
x+ =  = 2 196 P = c = – 196
x 6 6x 6x x – 2 = 45
2 x 196 2 t’= 49
6x + 6 = 37x 36 2 4
2 98 2 t’’= – 4
2 18 2 36 x' = 36 = 6  IN x4 ‒ 196 45x
6x – 37x + 6 = 0 = 49 7
9 3 a 6 x2 x2 49
7 7
a = 6, b = – 37 e c = 6 3 3 4
x – 196 = 45x
2
x'' 1 1
S = – b = – (– 37) = 37 1 1
a
=
6
 IN 4 2
x – 45x ‒ 196 = 0 49 – 4 = 45
P = c . a = 6 . 6 = 36 4 2 2
Fazendo x = t e x = t:
36 + 1 = 37

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 65
Para t = 49: Para x = 7: Para t = – 4:  b ± √Δ  5 ± √7225  5 ± 85
2 14 2 x= = =
x =t y= x =t 2.a 2.1 2
2 x 2  5 + 85 80
x = 49 14 x =–4 x’ =  x’ = 40
=
y= 2 2
x = ± √49
7 x = ± √‒ 4  IR  5  85
 90
x=±7 y=2 x’’ = =  x’’ = – 45 (não convém)
x’ = 7 2 2
x’’ = – 7 Para x = – 7: x = 40 alunos
14
y= 720720
x y= =
14 x 40
y= y = 18 reais
‒7
y=–2
Na classe há 40 alunos e deveriam pagar R$ 18,00 cada.
Solução do sistema  S = {(7, 2); (‒ 7, ‒ 2)}
Ex3: A soma dos quadrados de dois números é 41. Sabe-se que
1.10. PROBLEMAS DO 2º GRAU COM DUAS INCÓGNITAS a soma dos dois números é 9. Quais são esses números?
Resolveremos problemas utilizando um sistema de 2 2
{x + y = 41
equações de 2º grau com duas incógnitas. x+y=9  y = 9 – x (substitui na outra equação)
Ex1: Se o dobro do produto de dois números inteiros subtraímos 2
x + y = 41
2
o triplo de um destes, obtemos 35. Sabe-se que a soma deles é Para x = 4:
2 2
11. Determine quais são esses dois números? x + (9 – x) = 41 y=9–x
2xy  3y = 35 2 2
x + 9 – 2 . 9 . x + x = 41
2 y=9–4
{
x + y = 11  y = 11 – x (substitui na outra equação) 2 2 y=5
x + 81 – 18x + x – 41 = 0
2xy – 3y = 35 Para x = 4:
2
2x . (11 – x) – 3 . (11 – x) = 35 y = 11 – x 2x – 18x + 40 = 0 (÷ 2)
2 Para x = 5:
22x – 2x – 33 + 3x = 35 y = 11 – 4 2
x – 9x + 20 = 0 y=9–x
2 y=7
– 2x + 22x + 3x – 33 – 35 = 0 a = 1; b = – 9 e c = 20 y=9–5
2 S = – b = – (– 9) = 9 y=4
– 2x + 25x – 68 = 0 . (– 1)
2 P = c = 20
2x – 25x + 68 = 0
a = 2; b = – 25 e c = 35 20 2 4 x’ = 4
S = – b = – (– 25) = 25 10 2 x’’ = 5
P = a . c = 2 . 68 = 136 5 5
136 2 x' 8 1
68 2 8 a = 2 =4Z 4 + 5 = 9 = |S|
34 2
x'' 17
17 17
a
=
2
Z Os números são 4 e 5.
1
8 + 17 = 25 = |S| x=4 1.11. EQUAÇÃO IRRACIONAL
É toda equação em que a variável aparece como
Os números inteiros são 4 e 7. radicando. Para resolver uma equação irracional, devemos
transformá-la em uma equação racional (elevando-se ambos os
Ex2: Os alunos de uma classe resolveram dar à professora um membros a uma potência conveniente), e a seguir verificar,
presente que custava R$ 720,00. Como 5 alunos de outra classe dentro das raízes da equação racional, quais satisfazem a
também quiseram participar da compra do presente, coube a equação irracional proposta.
cada aluno R$ 2,00 a menos na quantia anteriormente Ex1: √9 ‒ 2x + x = 5 16 2
4
combinada. Determine quantos alunos há nessa classe e quanto √9 ‒ 2x = 5 – x 8 2 x’= 4
cada aluno deveria pagar anteriormente. 2 2 4 2 x’’= 4
(√9 ‒ 2x ) = (5 – x) 4
x: número de alunos dessa classe 2 2
y: quantia anteriormente combinada por cada aluno 2
9 – 2x = 25 – 10x + x 1
720
xy = 720  y = 2 4 + 4 =8
{ x 25 – 10x + x = 9 – 2x
720 720 2
(x + 5)(y  2) = 720  y  2 =  y= +2 x – 10x + 2x + 25 – 9 = 0
x+5 x+5
720 720 2 Verificação:
= +2 x – 8x + 16 = 0
x x+5 √9 ‒ 2x + x = 5
720(x + 5) 720x + 2x(x + 5) a = 1; b = – 8 e c = 16
= S = – b = – (– 8) = 8 √9 ‒ 2 . 4 + 4 = 5
x(x + 5) x(x + 5)
720(x + 5) = 720x + 2x(x + 5) P = c = 16 √9 ‒ 8 + 4 = 5
2 √1 + 4 = 5
720x + 3600 = 720x + 2x + 10x
2 1+4=5
– 2x + 720x – 720x – 10x + 3600 = 0
2 V = {4} 5 = 5 (V)
– 2x – 10x + 3600 = 0 . (– 1)
2
2x + 10x – 3600 = 0 (÷ 2) Ex2: √2x + 3 – √x + 1 = √x ‒ 2
2
x + 5x – 1800 = 0 2 2
(√2x + 3 – √x + 1 ) = (√x ‒ 2 )
a=1 2
Δ=b 4.a.c 2 2 2
b=5 (√2x + 3 ) – 2 . √(2x + 3) . (x + 1) + (√x + 1 ) = (√x ‒ 2 )
2
c =  1800 Δ = 5  4 . 1 . ( 1800) 2x + 3 – 2 . √(2x + 3) . (x + 1) + x + 1 = x – 2
Δ = 25 + 7200 2x + 3 + x + 1 – x + 2 = 2 . √(2x + 3) . (x + 1)
Δ = 7225

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66 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
2x + 6 = 2 . √(2x + 3) . (x + 1) (÷ 2) Δ=0
x + 3 = √(2x + 3) . (x + 1) y y > 0  S = {x  IR| x  x’ = x’’}
2 y ≥ 0  S = IR
2 2
(x + 3) = (√2x + 5x + 3) y<0S=
+ +
2 2 y ≤ 0  S = {x’ = x’’}
x + 6x + 9 = 2x + 5x + 3 x’ = x’’ x
2 2
2x – x + 5x – 6x + 3 – 9 = 0
2 2
x –x–6=0 6 2 x’= 3 Ex1: Resolver a inequação x + 4x + 4 ≥ 0.
3 3 x’’= – 2 a > 0, Δ = 0 , x’ = – 2, x” = – 2:
a = 1; b = – 1 e c = – 6
S = – b = – (– 1) = 1 1
P=c=–6 3–2=1 + + S = {x  IR| x ≠ – 2}
–2 x
Verificação: 2
Ex2: Resolver a inequação x  10x + 25 ≤ 0.
Para x = 3:
a > 0, Δ = 0 , x’ = 5, x” = 5:
√2x + 3 – √x + 1 = √x ‒ 2
√2 . 3 + 3 – √3 + 1 = √3 ‒ 2 S = {5}
+ +
√9 – √4 = √1
3–2=1 5 x
1 = 1 (V)
Δ<0
y y > 0  S = IR
Para x = – 2:
y ≥ 0  S = IR
√2x + 3 – √x + 1 = √x ‒ 2
y<0S=
√2 . (‒ 2) + 3 – √‒ 2 + 1 = √‒ 2 ‒ 2
+ + y≤0S=
√‒ 1 – √‒ 1 = √‒ 4 (F) V = {3}
x
2. INEQUAÇÃO DO 2º GRAU 2
Ex1: Resolver a inequação x – 2x + 5 < 0.
Resolver uma inequação num dado conjunto numérico,
significa encontrar o conjunto de todos os valores de x que a > 0, Δ < 0:
tornam a inequação verdadeira. São as inequações do tipo:
2 2 (Todas com a  0) + + S=
ax + bx + c > 0 ax + bx + c < 0
2 2 x
ax + bx + c ≥ 0 ax + bx + c ≤ 0
2
Ex2: Resolver a inequação x + 3x + 4 > 0.
Para se resolver uma inequação do 2º grau, basta colocar
a > 0, Δ < 0:
o sinal de igual (=) e achar as raízes como se fosse uma
equação do 2º grau, depois realizar o estudo do sinal para
S = IR
determinar o conjunto verdade da inequação. + +
x
2.1. ESTUDO DO SINAL
O gráfico da equação do 2º grau é uma parábola, com:
 a< 0
 Concavidade para cima quando a > 0.
 Concavidade para baixo quando a < 0. Δ>0
y > 0  S = {x  IR| x’ < x < x’’}
y
Como o valor do delta (Δ) pode ter três situações (Δ  0,
y ≥ 0  S = {x  IR| x’ ≤ x ≤ x’’}
Δ = 0 e Δ  0). x’ + x’’
Podemos ter 6 tipos de gráficos conforme abaixo: – – x y < 0  S = {x  IR| x < x’ ou x > x’’}
 a>0:
y ≤ 0  S = {x  IR| x ≤ x’ ou x ≥ x’’}
Δ>0
y y > 0  S = {x  IR| x < x’ ou x > x’’} 2
Ex1: Resolver a inequação – x – 7x – 10 < 0.
+ + y ≥ 0  S = {x  IR| x ≤ x’ ou x ≥ x’’} a < 0, Δ > 0 , x’ = – 5, x” = – 2:

x’ – x’’ x y < 0  S = {x  IR| x’ < x < x’’} –5 + –2


S = {x  IR| x ≤ – 5 ou x ≥ – 2}
y ≤ 0  S = {x  IR| x’ ≤ x ≤ x’’} – – x

2 2
Ex1: Resolver a inequação x  5x + 6 < 0. Ex2: Resolver a inequação – x + 8x + 9 ≥ 0.
a > 0, Δ > 0 , x’ = 2, x” = 3: a < 0, Δ > 0 , x’ = – 1, x” = 9:
–1 + 9
+ + S = {x  IR| 2 < x < 3} S = {x  IR| – 1 < x < 9}
2 – 3 x – – x

2
Ex2: Resolver a inequação x  x – 20 ≥ 0. Δ=0
a > 0, Δ > 0 , x’ = – 4, x” = 5: y y>0S=
x’ = x’’ y ≥ 0  S = {x’ = x’’}
+ + S = {x  IR| x ≤ – 4 ou x ≥ 5} x y < 0  S = {x  IR| x  x’ = x’’}
–4 – 5 x – – y ≤ 0  S = IR

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 67
2 2
Ex1: Resolver a inequação – x + 8x – 16 > 0. 08. Se x1 e x2 são raízes reais e distintas de ax + bx + c = 0,
a < 0, Δ = 0 , x’ = 4, x” = 4: então o valor de a/b é:
4 a) 1/ (x1 + x2) b) – (x1 + x2) c) x1 + x2
S= d) –1/ (x1 + x2) e) (x1 + x2) / (x1 – x2)
– – x

2
09. (UCS – RS) Sabendo-se que 8 é uma das raízes da
Ex2: Resolver a inequação – x – 14x – 49 ≤ 0. 2
equação 2x – 3px + 40 = 0 , então o valor de p é?
a < 0, Δ = 0 , x’ = – 7, x” = – 7: a) 5 b) 5/2 c) 7 d) – 7 e) – 5
–7
S = IR 2
– – x 10. O valor de k na equação x – (k + 5)x + (k + 1) = 0, para
que as raízes sejam opostas é:
a) – 1 b) 0 c) – 5 d) 5 e) – 3
Δ<0
2
y y>0S= 11. (OSEC – SP) As raízes reais da equação 1,5x + 0,1x = 0,6
são:
y≥0S=
a) 2/5 e 1 b) 3/5 e 2/3 c) – 3/5 e – 2/5
x y < 0  S = IR
d) – 3/5 e 2/3 e) 3/5 e –2/3
– – y ≤ 0  S = IR
2
12. Determine o menor número inteiro tal que x  4x – 5 < 0.
2 a) 4 b) 3 c) 0 d) 2 e) 1
Ex1: Resolver a inequação – 3x + 5x – 3 ≥ 0.
a < 0, Δ < 0:
13. Se os valores de x e y representam a solução do sistema
xy=4
– –
x S= { 2
x + y2 = 10
, então x + y é igual a:

a)  4 b)  3 c) 0 d)  2 e)  1

2 xy = 3
Ex2: Resolver a inequação – x – x – 7 < 0. 14. O conjunto solução do sistema { é:
x + 4y = 7
a < 0, Δ < 0: a) S = {(– 1, 1); (1, 3/4)} d) S = {(– 2, – 3); (2, 3)}
b) S = {(– 6,– 3); (6, 3)} e) S = {(3, 1); (4, 3/4)}
x S = IR c) S = {(3, 1); (4, – 1)}
– –
15. (DETRAN – PA) Os valores do parâmetro p, para os quais
2 2
a equação x + x + (p – 7p) = 0 tem uma raiz nula, são:
TESTES – EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS DO 2º
a) 2 e 5 b) – 5 e – 2 c) 3 e 4 d) 0 e 7 e) – 7 e 3
GRAU
16. (TÉC. JUDICIÁRIO) Em fevereiro de 2007, Cesário gastou
01. Do quadrado de um número real vamos subtrair o quádruplo R$ 54,00 na compra de alguns rolos de fita adesiva, todos de
do mesmo número. O resultado encontrado é 60. Qual é esse um mesmo tipo. No mês seguinte, o preço unitário desse rolo
número? aumentou em R$ 1,50 e, então, dispondo daquela mesma
a) – 10 ou 6 b) 9 ou – 4 c) 10 ou – 6 quantia, ele pôde comprar três rolos a menos do que havia
d) 5 ou – 6 e) – 9 ou 4 comprado no mês anterior. Nessas condições, em março de
2007, o preço unitário de tal tipo de rolo de fita adesiva era:
02. Sabe-se que João tem 5 anos a mais que Carlos e que o a) R$ 4,00 b) R$ 4,50 c) R$ 5,00 d) R$ 5,50 e) R$ 6,00
quadrado da idade de João está para o quadrado da idade de
Carlos assim como 9 está para 4. Qual é a idade de João? 17. Em certo momento, o número de alunos em uma sala de
a) 10 b) 15 c) 20 d) 5 e) 25 aula era tal que, se ao seu quadrado somássemos o seu
quádruplo, o resultado obtido seria 572. Se 10 deles saíssem da
03. Se você adicionar um número inteiro com o inverso do sala, o número de alunos na sala passaria a ser de:
número, você vai obter 17/4. Qual é esse número? a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 e) 16
a) 8 b) 6 c) 3 d) 4 e) 5
18. Considere o gráfico da parábola da figura abaixo. A única
04. Renata tem 18 anos e Lígia tem 15 anos. Daqui a quantos equação que pode representar este gráfico é:
anos o produto de suas idades será igual a 378? 2
a) 3 b) 6 c) 9 d) 12 e) 15 a) x + 3x = 0 y
2
b) x – 3x = 0
x  2y = 0 2
c) x – 3x + 2 = 0
05. Resolvendo o sistema { encontramos:
3xy + y2 = 63 2
d) – x + 3x = 0 x
a) S = {(– 1, 3); (1, 3)} d) S = {(– 2, – 3); (2, 3)} 2
b) S = {(– 6,– 3); (6, 3)} e) S = {(–6,– 2); (6, 2)} e) – x – 3 = 0
c) S = {(– 2, 1); (2, – 1)}
19. (SEAD/SEEL) Uma comissão de atletas fretou um ônibus
06. Os 180 alunos de uma escola estão dispostos de forma por R$ 5.600,00, visando a sua participação em jogos em um
retangular, em filas, de tal modo que o número de alunos em cada estado do Nordeste. Todos contribuíram com quantias iguais.
fila supera em 8 o número de filas. Quantos alunos há em cada fila? Por motivos particulares, 3 atletas desistiram, ocasionando um
a) 6 b) 8 c) 10 d) 12 e) 18 acréscimo de R$ 240,00 na quota de cada um dos não
desistentes. Nessas condições, o número de atletas que
2 compunham a comissão inicial corresponde a um número:
07. Sejam x1 e x2 as raízes da equação x  7x +12 = 0. Então
a) primo b) múltiplo de 5 c) múltiplo de 7
a raiz quadrada do número x21 + x22 é: d) ímpar e) divisível por 3
a) 625 b) 25 c) 5 d) – 5 e) – 625

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68 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
20. Qual das equações abaixo tem as raízes – 2 e 8? 28. (UEPA) Um grupo de alunos da Uniterci (Universidade da
2 2 Terceira Idade), programou uma viagem que custaria no total
a) 8x + 2x + 10 = 0 d) x + 10x – 18 = 0
2 2 de R$ 900,00 a ser rateado igualmente entre os participantes.
b) x – 6x – 16 = 0 e) x + 10x = 0 Algumas semanas antes da partida, duas pessoas se juntaram
2
c) x + x – 2 = 0 ao grupo, e cada participante pagou R$ 75,00 a menos. O
número de pessoas que inicialmente faria a viagem era:
2 a) 9 b) 4 c) 13 d) 7 e) 15
21. Sobre as equações do 2º grau do tipo ax + bx + c = 0
(a ≠ 0), pode-se afirmar:
I. Se o valor da constante c for zero, então o valor de uma x+1
das raízes da equação também será zero enquanto a outra 29. A resolução da equação√ = x é igual a:
2
raiz será igual a – b/a.
a) 1 b) 1/2 c) – 1 e 1/2 d) 1 e – 1/2 e) 1 e 1/2
II. Se b = 0 e a.c > 0, então a equação não terá raízes reais.
2
III. Se b – 4ac = 0, então a equação tem duas raízes iguais, cujo 30. Uma equação do 2º grau tem raízes reais se e somente se:
valor é – b/2a. a) Δ  0 b) Δ  0 c) Δ = 0 d) Δ  0 e) Δ  0
2
IV. Se b – 4ac >0, então a equação tem duas raízes reais
distintas. 31. (UNIFOR – CE) Uma das soluções da seguinte equação
2
V. Se b – 4ac < 0, então a equação não tem raízes reais. 2x2 + x
= 2x + 1 é um número inteiro múltiplo de:
O número de afirmações corretas é: 11
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 a) 2 b) 3 c) 5 d) 7 e) 11

2 2 32. (ULBRA – RS) O(s) valor(es) de B na seguinte equação


22. Na equação x  mx  20m = 0, com m  0, os valores de 2
x são: x – Bx + 4 = 0 para que o discriminante seja igual a 65 é
2 (são):
a) 4m e  5m b)  4 e 5m c)  4 e 5
a) 0 b) 9 c) – 9 d) – 9 e 9 e) 16
2
d)  4m e 5m e) 4m e  5
33. Os números que satisfazem a seguinte equação expressa
2 2 2
23. Considere as equações do 2º grau do tipo ax + bx + c = 0 por (x – 8x + 15) . (x + 3x – 18) = 0, são:
(a ≠ 0) com raízes r1 e r2. Nestas condições julgue os itens: a) – 3, 5 e 6 b) 3, 5 e – 6 c) – 3, – 5, 3 e – 6
d) – 3, 3, 5 e 6 e) 3, 5 e 6
I. O valor da soma r1 + r2 é igual a – b/a. (___)
II. O valor do produto r1 × r2 é igual a c/a. (___) 2
34. Se a e b são raízes da equação x  8x + 12 = 0, os valores
III. Se r1 e r2 são números reais e c/a < 0, então uma das de a + b e ab são respectivamente:
raízes da equação é positiva, enquanto a outra é negativa, a) 12 e 8 b) 8 e 12 c) 12 e  8 d)  8 e 12 e)  8 e 12
ou seja: r1 > 0 e r2 < 0 ou r1 < 0 e r2 > 0. (___) 2
Estão corretos: 35. (FGV – SP) Se a soma das raízes da equação kx + 3x – 4
a) I e II b) I e III c) II e III d) todos e) nenhum = 0 é igual a 10, podemos afirmar que o produto das raízes é:
a) 40/3 b) – 40/3 c) 80/3 d) – 80/3 e) – 3/10
24. Das afirmativas abaixo marque as verdadeiras:
2
I. A equação – 3x + 48 = 0 tem duas raízes distintas que são – 4 36. (UNIFOR – CE) Seja o problema seguinte: “Qual é o
número que, somado com dobro de seu inverso, é igual a 3?” A
e 4.
2 equação que nos dá a solução desse problema é:
II. A equação 2x + 98 = 0 tem duas raízes distintas que são – 7 e 2 2
a) 2x  6x + 1 = 0 d) x + 3x + 2 = 0
7. 2 2
2 b) 2x + 6x  1 = 0 e) x  3x + 2 = 0
III. A equação 4x + 3x = 0 tem duas raízes distintas que são zero 2
e – 0,75. c) x  2x + 3 = 0
2
IV. A equação – 4x – 8x + 60 = 0 tem duas raízes distintas que
37. O valor (em R$) do ingresso para certa peça de teatro é
são – 3 e 5. 2
2 definido pelo produto das raízes da equação x  9x + 20 = 0. O
V. A equação x + x – 420 = 0 não tem raízes inteiras.
valor do ingresso de estudante que paga meia é:
a) I e II b) II e V c) I e III d) II e IV e) IV e V
a) 50,00 b) 40,00 c) 30,00 d) 20,00 e) 10,00
25. Andando sempre com uma determinada velocidade média,
38. (UFES) O valor de k para que a soma das raízes da
um trem de carga percorre regularmente um trajeto de 210 km 2
em x horas. Se a velocidade média usual, desse trem fosse equação (k – 3)x – 4kx + 1 = 0 seja igual ao seu produto é:
aumentada em 5 km por hora, o tempo que ele leva para a) 1/2 b) 1/3 c) 1/4 d) 2/3 e) 3/4
percorrer esse trajeto seria diminuído em uma hora. Portanto,
na velocidade original, o tempo x que ele gasta para fazer o 39. (UNIFOR – CE) Um estudante resolve uma equação do
percurso é de: 2
tipo x + bx + c = 0 e, enganando-se no valor de c, obtém as
a) 9 h b) 7 h c) 8 h d) 6 h e) 5 h raízes 8 e 2. Um colega seu, resolvendo a mesma equação,
engana-se no valor b e obtém as raízes – 9 e – 1. Resolvendo-
26. (ULBRA – RS) O valor de h para que a seguinte equação se a equação correta, quanto se obtém somando o triplo da
2
(h – 2)x + 10x + 3 = 0, com h  2, possua raízes inversas é: menor raiz com a outra?
a) 0 b) – 5 c) 5 d) – 3 e) 3 a) 11 b) 12 c) 13 d) 14 e) 15

27. (FUVEST – SP) Sejam x1 e x2 as raízes da seguinte 40. (UNIFOR – CE) Um aluno resolveu corretamente a equação
2
2 do 2º grau x + ax + b = 0 e encontrou as raízes 1 e – 3.
equação 10x + 33x – 9 = 0, o número mais próximo do 2
Nessas condições, as soluções da equação x + bx + a = 0 são:
número 5 . x1 . x2 + 2 . (x1 + x2) é:
a)  3 e  1 b)  2 e 1 c)  1 e 3 d) 1 e 2 e) – 1 e 2
a) – 33 b) 10 c) – 7 d) – 10 e) 33

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 69
41. A idade que Vânia terá daqui a 6 anos será igual ao 54. (CESPE) Um grupo composto de x empregados de uma
quadrado da idade que tinha há 6 anos atrás. A idade de Vânia é: empresa pretende comprar um presente de R$ 70,00 para o
a) 7 anos b) 10 anos c) 13 anos d) 16 anos e) 18 anos chefe, dividindo esse valor em partes iguais. Devido à
desistência de dois colegas em participarem do evento, o
2 2 encarregado da compra solicitou mais R$ 4,00 de cada
42. (SENAC – 2009) Sendo a – b = 7 e a + ab + b = 73,
com a > 0 e b > 0, é correto afirmar que: participante restante. Nessas condições, o grupo de empregados
2 era composto inicialmente por:
a) a + 3b = 67 b) 4a – 5b = 29 c) ab = 10
a) Menos de 4 empregados d) Entre 8 e 10 empregados
2 2 2
d) a – 6b = – 2 e) a – b = 60 b) Entre 4 e 6 empregados e) Mais de 10 empregados
c) Entre 6 e 8 empregados
43. (PUC – MG) O quociente da divisão de 72 por um número
negativo é o dobro desse número. A metade desse número é: 55. (PM – 2008) A soma do quadrado de um número com o
a)  3 b)  4 c)  5 d)  6 e)  7 dobro do quadrado desse número é 3. Então, é correto afirmar
que o número descrito nessa situação:
2 a) pode ser – 1 ou + 1. b) é + 1. c) é – 3.
44. Na equação 16x + (p + 3)x + (p – 4) = 0, o valor de p
d) pode ser – 3 ou + 1. e) é – 1.
para que uma das raízes seja igual a 1 é:
a) 16/3 b) – 4/3 c) 15/2 d) – 16/3 e) – 15/2
56. Os 60 soldados de uma equipe foram igualmente divididos
em grupos para participarem de uma aula prática sobre um
45. Para que uma das raízes seja o triplo da outra na equação
2 novo programa de computador, ficando cada grupo em uma
x  8x + 2p = 0, o valor de p será: máquina. Entretanto, na hora da aula, três dos computadores
a) 8 b) 6 c) 4 d) 2 e) 0 travaram e os outros grupos tiveram que receber uma pessoa a
mais. Após essa redistribuição, qual o número de grupos?
46. Ao compor uma equação do 2º grau, Fernanda, por a) 15 b) 12 c) 10 d) 9 e) 6
2
engano, escreveu-a na forma: x  Px + S = 0. Resolveu a
equação corretamente e encontrou as raízes 1 e 5. Se Fernanda 57. (PM – 2007) A soma das idades de duas pessoas é igual a
tivesse usado corretamente as relações de Girard, para compor 44 anos, e, quando somamos os quadrados dessas idades,
sua equação, quais seriam as raízes? obtemos 1000. A mais velha das duas tem:
a)  1 e 5 b) 1 e  5 c) 2 e  3 d) 2 e 3 e)  1 e  5 a) 19 anos b) 21 anos c) 22 anos d) 26 anos e) 28 anos

47. O dobro do quadrado de um número negativo somado ao x‒1


3 11
58. O conjunto verdade da equação + = é dado
triplo dele é igual a zero. Qual é esse número? 3 x 3x
a) – 2/3 b) – 1 c) – 1,5 d) – 3 e) – 3,5 por V = {a, b}, com a > b. O valor de a + 2b é:
a) 0 b) 1 c) – 1 d) 2 e) – 2
48. Se do quadrado da idade de Luísa subtrairmos o dobro da
idade dela, obteremos 10 vezes a idade de Lúcia, irmã gêmea 59. (PM – 2008) Em uma confraternização de final de ano,
de Luísa. Qual a idade de Luísa? uma empresa gastou R$ 960,00 e o custo dessa festa foi
a) 10 b) 11 c) 12 d) 13 e) 14 dividido em partes iguais entre todos os funcionários da
empresa. Sabendo que, caso houvesse 16 funcionários a mais
2 nessa empresa, cada um gastaria R$ 10,00 a menos, assinale a
49. Qual o valor de p na equação x – 6x + p + 5 = 0 para que
opção correta.
uma das raízes seja nula?
a) Se o quadro dessa empresa fosse composto por 48
a) – 6 b) – 5 c) 5 d) 6 e) – 6/5
funcionários, cada um teria gasto R$ 15,00 para participar da
confraternização.
50. (PSS) Um cidadão, ao falecer deixou uma herança de R$
b) Se na empresa houvesse 40 funcionários, cada um teria
200.000,00 para ser distribuída, de maneira eqüitativa, entre
gasto R$ 26,00 para participar dessa confraternização.
seus filhos. No entanto, três desses filhos renunciaram às suas
c) Essa empresa tem um quadro de 32 funcionários.
respectivas partes nessa herança, fazendo com que os demais
d) Se o quadro dessa empresa fosse composto por 48
filhos, recebessem R$ 15.000,00 a mais do que receberiam em
funcionários, cada um teria gasto R$ 18,00 para participar
suas respectivas partes dessa herança. Portanto, o número total
dessa confraternização.
de filhos do cidadão falecido era:
a) 8 b) 10 c) 5 d) 4 e) 7 2
60. (SENAC – 2009) Na equação x + x = 6, uma das raízes é
2 igual a:
51. O valor de k na equação x – kx + 9 = 0 para que suas
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
raízes sejam reais e iguais é:
a)  3 b)  6 c)  9 d)  12 e)  15 2
61. (SENAC – 2009) Na equação (m + 1)x – 4x = 1 – m, se
2 uma das raízes é 1, então m é igual a:
52. Quais os valores de p na equação x  (p + 5)x + 36 = 0
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
para que as raízes sejam reais e iguais?
a) 7 e 17 b) 5 e  5 c) 7 e  17 d) 5 e 36 e)  5 e  36
x 3
62. (ESPCEX) A raiz da seguinte equação – =
53. (PRISE) Por ocasião dos preparativos do PAN 2007, um x2 x1
3
grupo de operários resolveu se cotizar para adquirir uma TV é:
Plasma 42 polegadas. Na época, o valor do aparelho era de R$ (x  2)(x  1)
4.800,00, e todos iriam contribuir com quantias iguais. No a) – 5 b) – 1 c) 3 d) 2 e) 0
momento da compra, quatro deles acharam que já estavam com
seus salários comprometidos e desistiram, fazendo com que a 4 4 2
63. (PUC – RJ) Se 1 – + = 0, então vale:
cota de cada um dos demais ficasse acrescida de R$ 60,00. O x x2 x
número de operários que inicialmente haviam concordado em 1 1
comprar a TV é um: a) 1 b) c) 2 d) e) 4
2 4
a) múltiplo de 3. c) divisor de 45.
b) múltiplo de 10. d) divisor de 50.

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70 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
x3 1 2 1
64. (UFSE) A equação + = – 3, em R, é verdadeira, 76. (FUVEST – SP) A equação + = – 1:
2 x x2  1 x+1
2 a) não tem raiz real. d) tem apenas uma raiz real.
se x for igual a:
a) 0 b) – 1 c) – 2 d) 1 e) 2 b) tem duas raízes reais. e) admite 10 como raiz.
c) tem duas raízes iguais.
65. (ESCOLA NAVAL) Uma da raízes da equação
2 78. (FGV – SP) Quais os valores de x satisfazem à equação
(a2  b )(x2 + 1) 2 1
= 2x é: +
2
a +b
2
x+1 2 = 1?
(1 + x)
a+b a + 2b ab 1 2a  b
a) b) c) d) e) a) 1, 2 b) 1, √2 c) – √2, √2 d) √2, √ 2 e) √2, – √2
ab 2a  b 2a + b ab a+b
5 5
1 1 3 79. (FGV – SP) A equação x + =5+ tem:
66. (UFU – MG) As soluções da equação + = x5 x5
x x1 2 a) uma única raiz. d) uma raiz nula.
são:
b) infinitas raízes. e) conjunto solução vazio.
1
a) 2 e 6 b) 1 e 6 c) 2 e 3 d) 1 e 3 e) 2 e c) exatamente duas raízes.
3
80. (PUC – SP) Considere o seguinte problema: “Achar um
x2 2x  1
67. (FIB – RJ) As soluções da equação + = número que, somado com 1, seja igual ao seu inverso”. Qual
3x 2 das equações representa esse problema?
5x + 2 2 2 2
são: a) x – x + 1 = 0 b) x + x – 1 = 0 c) x – x – 1 = 0
6 2 2
a) – 1 e 3 b) 1 e 4 c) – 1 e 4 d) 1 e – 3 e) 1 e – 4 d) x + x + 2 = 0 e) x – 2x + 1 = 0

1+x x 81. (UNIFOR – CE) Seja o problema seguinte: “Qual é o


68. (SANTA CASA – SP) Se = , então: número que, somado com o dobro do seu inverso, é igual a 3?”.
x 1x
1 1 A equação que nos dá a solução desse problema é:
a) x = √2 ou x = – √2 d) x = ou x = – 2 2 2
2 2 a) x – 3x + 2 = 0 b) x + 3x + 2 = 0 c) x – 2x + 3 = 0
1 1 2 2
b) x = √3 ou x = – √3 e) x = √ ou x = – √ d) 2x – 6x + 1 = 0 e) x + 2x – 3 = 0
2 2
1 1 82. (CEFET – SP) Dois números inteiros consecutivos tais que
c) x = ou x = –
3 3 5
a soma de seus inversos é igual a são:
2 6
69. O número – 3 é uma raiz da equação (4q – 1)x – 3(3q + 3 3 2 2 3
a) 2 e 3 b) – 1 e 0 c) 2 e d) – e e) e
2)x – 5 = 0. O valor de q é: 5 5 5 5 5
1 2 4 1
a) – b) – c) – 5 d) – e) –
4 21 63 3 83. (MACKENZIE – SP) Um grupo de amigos reunidos em um
restaurante resolveu “rachar” a conta de R$ 600,00. No entanto,
70. A menor raiz da equação (x + 4)(x – 3) – 14 = (1 – x)(x – dois deles perceberam que estavam sem dinheiro, o que fez
2) é: cada um dos outros contribuir com mais R$ 10,00. Sendo x o
a) – 5 b) – 3 c) 3 d) 4 e) – 2 número total de pessoas, a equação que melhor representa a
situação é:
2 2
71. A maior raiz da equação 4x – 25p = 0, quando p > 0, é 600 600 590 600
igual a: a) – = 10. d) – = 10.
x+2 x2 x x2
2p 5p 2p 5p 4p 600 600 600 600
a) – b) c) d) – e) b) – = 10. e) – = 10.
5 2 5 2 5 x2 x x+2 x
2 2 2 600 600
72. As raízes da equação x – 4px + 4p – q = 0, são iguais a: c) – = 10.
x x2
a) 2p  q b) p  2q c) 1  q d) p  2q e) p  q
84. (CESGRANRIO) Se x é positivo e se o inverso de x + 1 é
x(x + 1) x – 1, então x é:
73. Para que valor inteiro e positivo, as expressões –
5 a) 0 b) 2 c) 3 d) √3 e) √2
2
x 11 (x  3)
e – são iguais? 85. Um comerciante comprou algumas camisas por R$ 720,00,
15 5 15
a) x = – 3 b) x = 3 c) x = 5 d) x = – 5 e) x = 15 e vendeu-as a R$ 65,00 cada uma, ganhando, na venda de
todas as camisas, o preço de custo de uma delas. O preço de
2 2 2 2 custo, em R$, de cada camisa foi de:
74. A equação, em x, p x – (p + q)x = q x + (p – q)x – 1,
a) 12,00 b) 40,00 c) 60,00 d) 65,00 e) 75,00
tem para o conjunto solução, quando p = 3 e q = 2, os valores:
1 1 1 1
a) – 2 e – 5 b) 2 e c) – 5 e d) – 3 e e) 1 e 86. (FGV – SP) A quantia de R$ 4.000,00 deveria ser repartida
3 4 6 5 para um certo número de crianças. No entanto, quatro crianças
deixaram de comparecer, aumentando com isso em R$ 50,00 a
1 5 3
75. As raízes da equação + = são: quantia para cada uma das crianças restantes. Qual era o
x+1 4(x + 2) x+3 número inicial de crianças?
5 5 5 5 5 a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50
a) – 2 e – b) – 3 e c) 3 e – d) 1 e e) – 2 e
3 3 3 3 3
87. (EPCAR – 2001) Os números reais x tais que “o inverso
–2 –1 de seu quadrado é igual ao inverso de sua soma com 2”,
76. A diferença entre as raízes da equação 6x – 17x + 12
= 0 é igual a: constituem um subconjunto de IR cujos elementos igualam a:
3 1 2 4 1 a) 0 b) 3 c) 2 d) 4 e) 1
a) b) c) – d) e) –
4 12 3 5 2

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 71
88. (UCSAL – BA) Um professor dispunha de 144 doces para
dividir igualmente entre os alunos de sua classe. Como no dia RAZÃO E PROPORÇÃO
da distribuição faltaram 12 alunos, ele dividiu os 144 doces
igualmente entre os presentes, cabendo a cada aluno 1 doce a 1. RAZÃO
mais. O número de alunos presentes no dia da distribuição era: Razão entre dois números é a divisão do primeiro número
a) 36 b) 40 c) 42 d) 48 e) 60 a
pelo segundo número, representado na forma de fração ou
b
89. (CEFET) Dados dois números, sabe-se que a diferença entre a : b, sendo o segundo número diferente de zero (b ≠ 0).
eles é 24. Adicionando-se à sua soma o quociente da divisão do 3
maior pelo menor, o resultado é 51. O menor dos dois números é: Ex1: A razão de 3 para 2 é . (três está para dois)
2
a) 5 ou 8 b) 11 ou 2 c) 9 ou 3 d) 12 ou 1 e) 7 ou 6
0,25 1/4 1 1 1
90. Duas escavadeiras diferentes, trabalhando em conjunto, Ex2: A razão entre 0,25 e 2 é = = × = .
2 2 4 2 8
efetuam o desmonte de certo morro em 14 horas. Se (um está para oito)
funcionassem separadamente, a menor delas gastaria, para o
mesmo desmonte, mais 45 horas que a maior. O tempo em que
a maior escavadeira executaria, sozinha, o referido desmonte, é: Ex3: Numa prova de 30 questões, um aluno acertou 18. Calcule:
a) 8 horas b) 10 horas c) 12 horas d) 15 horas e) 18 horas a) A razão do número de questões que acertou para o número
total de questões.
91. (U.E. LONDRINA) Um comerciante comprou um lote de N° de questões certas 18 ÷ 6 3
= =
camisas por R$ 600,00. Se ele tivesse feito negócio com outro N° total de questões 30 ÷ 6 5
fabricante, com a mesma quantia teria comprado 20 camisas a
mais, cada uma delas custando R$ 1,50 a menos. Nessas b) A razão do número de questões que errou para o número
condições, cada camisa do lote comprado custou: total de questões.
a) R$ 6,00 b) R$ 6,50 c) R$ 7,00 d) R$ 7,50 e) R$ 8,00 N° de questões que errou: 30 – 18 = 12
N° de questões erradas 12 ÷ 6 2
92. (OSEC – SP) O número de raízes reais da seguinte = =
N° total de questões 30 ÷ 6 5
4 2
equação 5x + x – 3 = 0 é:
a) 0 b) 1 c) 2 c) 3 e) 4 c) A razão do número de questões que acertou para o número
de questões que errou.
4 2 N° de questões certas 18 ÷ 6 3
93. (F. S. MARCOS – SP) A equação x – 9x + 36 = 0: = =
a) tem uma raiz real. d) tem quatro raízes reais. N° de questões erradas 12 ÷ 6 2
b) tem duas raízes reais. e) não tem raízes reais.
c) tem três raízes reais. d) A razão do número total de questões que acertou para o
número de questões que acertou.
94. (UNIRIO – RJ) O produto das raízes positivas da equação N° total de questões 30 ÷ 6 5
4 2 = =
x – 11x + 18 = 0 vale: N° de questões certas 18 ÷ 6 3
a) 2√3 b) 3√2 c) 4√2 d) 3√3 e) 5√3
1.1. ELEMENTOS DE UMA RAZÃO
95. (UNIP – SP) A soma das raízes reais da seguinte equação a) Antecedente (a): é o primeiro número da razão. É o
6 3 numerador da fração.
x + 9x + 8 = 0 é:
a) – 3 b) – 2 c) – 1 d) – 8 e) – 9 b) Consequente (b): é o segundo número da razão. É o
denominador da fração.
4 x2  5 x2 + 5 5  antecedente
96. As soluções da equação biquadrada x – = Ex:
4 3 2  consequente
são:
a) 2 e – 1 b) 1 e – 1 c) 0, 1 e – 1 d) – 2, 2, 1 e – 1 OBS: Duas razões são inversas quando o produto entre elas é
igual a 1.
97. (UGF – RJ) A diferença entre a maior e a menor raiz da
4 2 4 7 28 4 7
equação x – 13x + 36 = 0 é: Ex: × = =1 As razões e são inversas.
7 4 28 7 4
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6

6 1.2. RAZÃO DE GRANDEZAS DA MESMA ESPÉCIE


2
98. As soluções da equação biquadrada x – 2 = são: A razão entre duas grandezas da mesma espécie é a
x2  1 divisão dos números que medem essas grandezas numa
a) 1 e 2 b) 1 e – 1 c) 2 e – 2 d) 1, – 1, 2 e – 2
mesma unidade de medida. Nesta operação, as unidades de
4 2 medida são eliminadas, tornando a razão como valor
99. A soma de todas as raízes da equação x – 25x + 144 = 0 adimensional (sem unidade de medida e somente o número
é igual a: como resposta).
a) 16 b) 0 c) 9 d) 49 e) 25 2 2
Ex1: Um lote de terreno tem 180 m de área e 60 m de área
construída. Qual é a razão entre a medida da área construída e
100. Um comerciante compra uma caixa de vinho estrangeiro
a medida da área livre?
por R$ 1.000,00 e vende pelo mesmo preço, depois de retirar 4 2
garrafas e aumentar o preço da dúzia em R$ 100,00. Então, Área livre  180 – 60 = 120 m
qual é o número original de garrafas de vinho na caixa? Área livre 120 m2 ÷ 6 1
a) 24 b) 16 c) 18 d) 48 e) 10 = =
Área construída 60 m2 ÷ 6 2

Ex2: Determine a razão entre 350 gramas e 2 quilos.


2 kg = 2 . 1000 g = 2000 g
350 g 350 g ÷ 5 7
= =
2 kg 2000 g ÷ 5 40

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72 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
1.3. ESCALA 3 3
A densidade de 5,2 g/cm significa que a cada 1 cm de volume
É a razão entre a medida utilizada no desenho e a medida deve conter uma massa de 5,2 g do corpo.
real, ambas na mesma unidade. Representamos a escala por 1:b.
3
Ex2: A densidade de uma substância é de 3,5 g/cm . Quanto
Medida de Comprimento no Desenho (D)
Escala (E) = pesará 1 litro dessa substância?
Medida de Comprimento Real (R) 3 3 3
d = 3,5 g/cm e V = 1 ℓ = 1 dm = 1000 cm :
m 3 3
d= m × cm = 3500 g × cm
Ex1: A escala 1:200 (um para duzentos) significa que a cada 1 V 3
3,5 g m 3500 g × cm
cm do desenho corresponde a 200 cm reais. = m=
1 cm3 1000 cm3 cm3
3 3 m = 3500 g
Ex2: Num desenho de uma quadra de comprimento 5 cm e 3,5 g × 1000 cm = m × 1 cm
3 3
largura 3 cm na escala 1:400, as dimensões reais são: 3500 g × cm = m × cm
 Comprimento = 5 cm  5 x 400 = 2000 cm ou 20 m.
 Largura = 3 cm  3 x 400 = 1200 cm ou 12 m. c) Densidade demográfica (DD): é a razão entre número de
habitantes (pessoas) (N) e a medida de superfície (área) (A).
Ex3: Uma sala tem 24 m de comprimento. Este comprimento é
representado num desenho por 60 cm. Qual é a escala do N° de habitantes (N)
desenho? Densidade demográfica (DD) =
Medida de área (A)
D 60 cm 60 cm
E= = =
R 24 m 2400 cm
1 2
Ex1: Uma região de 3 km é habitada por 6000 pessoas.
E= ou 1:40
40 Determine a densidade demográfica dessa região.
2
N = 6000 habitantes e A = 3 km :
1.4. RAZÃO DE GRANDEZAS DE ESPÉCIES DIFERENTES
N 6000 hab ÷ 3 2000 hab
A razão entre duas grandezas de espécies diferentes é a DD = = =
A 3 km 2 ÷3 1 km2
divisão dos números que medem essas grandezas de unidades 2
de medida diferentes. Nesta operação, a razão terá um valor DD = 2000 hab/km
acompanhado da razão entre as unidades de medida. Estas
unidades de medida não podem sem eliminadas. 2
A densidade demográfica de 2000 hab/km significa que a cada
Vejamos alguns tipos de razões de grandezas diferentes: 2
1 km de superfície é ocupada por 2000 habitantes.
a) Velocidade (v): é a razão entre medida de comprimento
(d) e a medida de tempo (t).
Ex2: A densidade demográfica de uma região é de 750
2 2
Medida de comprimento (d) hab/km . Essa região tem uma área de 30 km . Quantas
Velocidade (v) =
Medida de tempo (t) pessoas ocupam essa região?
2 2
DD = 750 hab/km e A = 30 km :
N 2 2
Ex1: Um automóvel percorre uma distância de 240 km num DD = N × km = 22500 hab × km
A 22500 hab × km 2
tempo de 4 horas. Determine a velocidade desse automóvel. 750 hab N N=
d = 240 km e t = 4 h: = km2
d 240 km ÷ 4 60 km 1 km2 30 km2 N = 22500 habitantes
2 2
v= = =  v = 60 km/h 750 hab × 30 km = N × 1 km
t 4h ÷4 1h 2 2
22500 hab × km = N × km
A velocidade de 60 km/h significa que a cada 1 hora são
percorridos 60 km pelo automóvel. 2. PROPORÇÃO
É toda igualdade entre duas ou mais razões.
Ex2: A distância entre as cidades de Ananindeua e Breu Branco Os números a, b, c e d formam uma proporção se a
é de 400 km. Se um carro percorre essa distância com razão entre a e b for igual à razão entre c e d.
a c
velocidade de 80 km/h. Em quanto tempo esse veículo realizará A proporção = pode ser lida como: a está para b
este trajeto? b d
d = 240 km e v = 80 km/h: assim como c está para d.
d 80 km × t = 400 km × 1 h
v= 400 km × h Extremo  1º termo 3º termo  Meio
t
80 km 400 km t=  
80 km a c
= t=5h
1h t =
b d
 
b) Densidade (d): é a razão entre medida de massa (m) e a Meio  2º termo 4º termo  extremo
medida de volume ou capacidade (V).
3 6
Ex: =  3 está para 5 assim como 6 está para 10.
Medida de massa (m) 5 10
Densidade (d) =
Medida de volume (V)
 TERMOS DA PROPORÇÃO
a  1º termo ou antecedente da 1ª razão.
3 b  2º termo ou conseqüente da 1ª razão.
Ex1: Um corpo de 10,4 g ocupa volume de 2 cm . Determine a
densidade desse corpo. c  3º termo ou antecedente da 2ª razão.
3 d  4º termo ou conseqüente da 2ª razão.
m = 10,4 g e V = 2 cm :
m 10,4 g 104 g a e d são os extremos da proporção.
3
d= = =  d = 5,2 g/cm b e c são os meios da proporção.
V 2 cm3 20 cm3

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 73
2.1. PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DAS PROPORÇÕES 2 3
Em toda proporção, o produto dos meios é igual ao Ex3: Calcule a quarta proporcional entre os números ,4e .
3 8
produto dos extremos. 2 3
a c a= , b = 4, c = e d = x:
=  3 8
b d a.d=b.c a c 2x 12
= =
b d 3 8
2 3 2x . 8 = 3 . 12
2 4
Ex1: Verifique se as razões e formam uma proporção. 3 8 16x = 36
3 6 =
4 x
2 4 36 ÷ 4
=  2 . 6 = 3 . 4  12 = 12 (V) 2 3 x=
3 6 .x=4. 16 ÷ 4
3 8
9
2 4 x=
Sim, as razões e formam uma proporção. 4
3 6
2.3. PROPORÇÃO CONTÍNUA
x 9
Ex2: Calcule o valor de x na proporção = . É quando os seus meios são iguais, ou seja, b = c.
12 4 1 3 2 8 5 10
a = x; b = 12; c = 9 e d = 4: Ex: = = =
108 3 9 8 32 10 20
a.d=b.c
x . 4 = 12 . 9 x=
4 2.4. MÉDIA PROPORCIONAL
4x = 108 x = 27 A média proporcional ou média geométrica dos extremos a e
d é o valor comum dos meios numa proporção contínua (b = c).
3x  1 6(x + 1) 2 4
Ex3: Calcule o valor de x na proporção = . Ex1: 4 é a média proporcional entre 2 e 8, pois = .
4x + 3 8x + 21 4 8
a = 3x – 1; b = 4x + 3; c = 6(x + 1) e d = 8x + 21: Onde: a = 2, b = 4, c = 4 e d = 8.
a.d=b.c
(3x – 1) . (8x + 21) = 6(x + 1) . (4x + 3)
2 2 Ex2: Determine a média proporcional entre os números 3 e 12.
24x + 63x – 8x – 21 = 6(4x + 3x + 4x + 3) a = 3, d = 12 e b = c = x:
2 2 a c 2
24x + 63x – 8x – 21 = 24x + 18x + 24x + 18 x = 36
2 2 =
24x – 24x + 63x – 8x – 18x – 24x – 21 – 18 = 0 b d
3 x x = √36
13x – 39 = 0 =
x 12 x=6
13x = 39
39 x . x = 3 . 12
x=
13 1
x=3 Ex3: Calcule a média proporcional entre os números e 128.
2
2.2. QUARTA PROPORCIONAL 1
a = , d = 128 e b = c = x:
É o quarto termo ou último termo de uma proporção 2
a c 2 128
formada com os três números a, b e c, nessa ordem. É o = x =
número d (extremo da proporção). b d 2
a c 1 2
= 2 = x x = 64
b d
x 128 x = √64
1 x=8
Ex1: Determine a quarta proporcional entre os números 4, 11 e x.x= . 128
2
12.
a = 4, b = 11, c = 12 e d = x: 2.5. TERCEIRA PROPORCIONAL
a c 4x = 132
= É o quarto termo de uma proporção contínua entre os
b d 132 números a e b e sendo que b = c.
4 12 x=
= 4 Ex1: Determine a terceira proporcional entre os números 2 e 6.
11 x x = 33
4 . x = 11 . 12 a = 2, b = c = 6 e d = x:
a c 2x = 36
=
1 1 b d 36
Ex2: Determine a quarta proporcional entre os números , 2 6 x=
2 3 = 2
1 6 x x = 18
e . 2.x=6.5
4
1 1 1
a= ,b= ,c= e d = x: 1 1
2 3 4 Ex2: Calcule a terceira proporcional entre os números e .
a c 2 4
x 1 1 1
= =
b d 2 12 a= ,b=c= e d = x:
2 4
1 1 x . 12 = 2 . 1 a c x . 16 = 1 . 2
2 = 4 =
12x = 2 b d 16x = 2
1 x
2 ÷2 1 1 2 ÷2
3 x= x=
12 ÷ 2
2 = 4
1 1 1 1 16 ÷ 2
.x= . 1 x
2 3 4 4 1
x= x=
6 1 1 1 8
.x= .
2 4 4
x 1
=
2 16

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74 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
4 x + y = 27
Ex3: Determine a terceira proporcional entre os números e 12 + y = 27
3
3 y = 27 – 12
. y = 15
2
4 3
a= ,b=c= e d = x: x 7
3 2 Ex3: Calcule x e y na proporção = sabendo que x – y = 32.
a c 4x 9 y 3
= =
b d 3 4 x 7 x – y = 32
= x – 24 = 32
4 3 4x . 4 = 3 . 9 y 3
3 2 x = 32 + 24
= 16x = 27 y 3
3 x = x = 56
2 27 xy 73
x=
4 3 3 16 y 3
.x= . =
3 2 2 32 4
3 96
2.6. PROPRIEDADES DAS PROPORÇÕES y= . 32 =  y = 24
4 4
1ª Propriedade: Em toda proporção, qualquer antecedente
3ª Propriedade: Em toda proporção, o quadrado de qualquer
está para o seu consequente, assim como a soma (ou diferença)
antecedente está para o quadrado de seu consequente, assim
dos antecedentes está para a soma (ou diferença) dos
como o produto entre os antecedentes está para o produto entre
conseqüentes.
os consequentes.
a c a a±c c a±c
=  = ou = a c a2 a.c c2 a.c
b d b b±d d b±d = 
b d 2 = b . d ou 2 = b.d
b d
2 4 2 2+4 6 2 4 6
Ex1: =  = =  = = 2
3 6 3 3+6 9 3 6 9 2 4 2 2.4 4 8
Ex1: =  2 = 3 . 6  9 = 18
3 6 3
7
Ex2: A soma de dois números é 48 e a razão entre eles é .
5
Calcule esses números. Ex2: O produto entre dois números é 135 e a razão entre eles é
x + y = 48 5
. Calcule esses números.
x 7 x y x+y 48 3
=  = = = =4 x . y = 135:
y 5 7 5 7+5 12
x 5 x . y = 135
= x . ( 9) = 135
y 3
x y x y 135
=4 =4 = x=
7 5 5 3 9
x=4.7 y=4.5 y2 x.y x =  15
x = 28 y = 20 2 = 5.3
3
y 2 135
13 =
Ex3: A diferença de dois números é 12 e a razão entre eles é . 9 15
11 y2
Calcule esses números. =9
9
x – y = 12 2
x 13 x y x‒y 12 y =9.9
=  = = = =6 2
y 11 13 11 13 ‒ 11 2 y = 81
y =  √81
x y y=9
=6 =6
13 11 x y
x = 6 . 13 y = 6 . 11 Ex3: Calcule os números positivos x e y na proporção =
2 5
x = 78 y = 66 sabendo que x . y = 40.
x y x . y = 40
=
2 5 4 . y = 40
2ª Propriedade: Em toda proporção, o primeiro (ou para o
segundo) está para a soma (ou diferença) dos dois primeiros x2 x.y 40
termos, assim como o terceiro (ou para o quarto) termo está 2 = 2.5 y=
2 4
para a soma (ou diferença) dos dois últimos termos.
x2 40 y = 10
a c a c b d =
=  = ou = 4 10
b d a±b c±d a±b c±d
x2
2 4 2 4 2 4 =4
4
Ex1: =  =  =
3 6 2+3 4+6 5 10 2
x =4.4
x 4 2
x = 16
Ex2: Calcule x e y na proporção = sabendo que x + y = 27.
y 5 x = √16
x 4 x 4
= = x=4
y 5 27 9
x 4 4 108
= x= . 27 = 2.7. PROPORÇÃO MÚLTIPLA
x+y 4+5 9 9 É a igualdade entre três ou mais razões.
x = 12

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 75
7 14 25 3 6 9 21 x y z x . y . z = 448
Ex1: = = = = = = = =k
2 4 10 5 10 15 35 2 4 7 2k . 4k . 7k = 448
x 3
= k  x = 2k 56k = 448
x y z 2
Ex2: Determine x, y e z na proporção = = sabendo que y 3 448
3 5 7 = k  y = 4k k =
2x – y + 3z = 132. 4 56
z 3
Multiplicaremos cada razão da proporção pelo respectivo k =8
= k  z = 7k
coeficiente da expressão, ou seja, multiplicaremos a 1ª razão 7 3
k = √8
por 2, a 2ª razão por – 1 e a 3ª razão por 3: k=2
x y z
= =
3 5 7 x = 2k y = 4k z = 7k
x.2 y . ( 1) z.3 x=2.2 y=4.2 z=7.2
= = x=4 y=8 z = 14
3.2 5 . ( 1) 7.3
2x y 3z 2x  y + 3z 132
= = = = =6 2.9. DIVISÃO PROPORCIONAL – Existem 4 tipos:
6 5 21 6  5 + 21 22 2.9.1. DIRETAMENTE PROPORCIONAL
x y z Dividir um número N em partes diretamente
= = =6
3 5 7 proporcionais a dois ou mais números é reparti-lo em parcelas
que sejam diretamente proporcionais aos números dados.
x y z Para determinar essas partes, devemos aplicar a 2ª
=6 =6 =6 propriedade da proporção.
3 5 7
x+y+z=N
x=6.3 y=6.5 z=6.7
x = 18 y = 30 z = 42
x y z x+y+z N
= = = =
x y z a b c a+b+c a+b+c
Ex3: Determine x, y e z na proporção = = sabendo
2 3 11
2 2 Ex1: Dividir o número 72 em três partes diretamente
que 2x + 3y = 140.
Aplicaremos a 3ª propriedade nas duas primeiras razões: proporcionais a 3, 4 e 5.
x y x2 y2 x2 y2 a = 3, b = 4, c = 5 e x + y + z = 72:
=  2 = 2  = x y z x+y+z 72
2 3 2 3 4 9 = = = = =6
3 4 5 3+4+5 12

Multiplicaremos a 1ª razão por 2 e a 2ª razão por 3: x y z


2 2 =6 =6 =6
x2 y2 x2 . 2 y2 . 3 2x 3y 3 4 5
=  =  = x=6.3 y=6.4 z=6.5
4 9 4.2 9.3 8 27
x = 18 y = 24 z = 30

Aplicaremos a 1ª propriedade: As partes procuradas são 18, 24 e 30.


2 2 2 2
2x 3y 2x + 3y 140
= = = =4
8 27 8 + 27 35 Ex2: Dividir o número 220 em três partes diretamente
proporcionais a 6, 7 e 9.
z x a = 6, b = 7, c = 9 e x + y + z = 220:
x2 y2 = x y z x+y+z 220
=4 =4 11 2 = = = = = 10
4 9 6 7 9 6+7+9 22
2 2 z 4
x =4.4 y =4.9 =
11 2 x y z
2 2 z = 10 = 10 = 10
x = 16 y = 36 6 7 9
=2
x = √16 y = √36 11 x = 10 . 6 y = 10 . 7 z = 9 . 10
z = 22 x = 60 y = 70 z = 90
x=4 y=6
As partes procuradas são 60, 70 e 90.
2.8. FATOR DE PROPORCIONALIDADE
É a razão irredutível comum a cada uma das razões de 2.9.2. INVERSAMENTE PROPORCIONAL
uma proporção. Dividir um número N em partes inversamente
a c proporcionais a n grandezas dadas, é a mesma coisa que
= = k, onde k é o fator de proporcionalidade.
b d dividir esse número em partes diretamente proporcionais
aos inversos dessas grandezas. Devemos achar o M.M.C.
x y desses números inversamente proporcionais, e depois dividir o
Ex1: Determine os valores de x e y na proporção =
12 5 M.M.C. pelo respectivo número inversamente proporcional. Os
sabendo que 2x – 5y = – 3. resultados serão diretamente proporcionais ao número N, então
x y 2x – 5y = – 3 x = 12k aplicamos a 2ª propriedade da proporção.
= =k
12 5 2 . 12k – 5 . 5k = – 3 x = 12 . 3
x Ex1: Dividir o número 96 em três partes inversamente
= k  x = 12k 24k – 25k = – 3 x = 36
proporcionais a 3, 4 e 12.
12 – k = – 3 .(– 1)
y M.M.C.:
= k  y = 5k k=3 y = 5k
5 3, 4, 12 2 a = 12 ÷ 3 = 4
y=5.3
3, 2, 6 2 b = 12 ÷ 4 = 3
y = 15
3, 1, 3 3 c = 12 ÷ 12 = 1
x y z 1, 1, 1 12
Ex2: Determine x, y e z na proporção = = sabendo
2 4 7
que x . y . z = 448. x + y + z = 96

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76 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
x y z x+y+z 96 Ex1: Dividir o número 690 em três partes diretamente
= = = = = 12
4 3 1 4+3+1 8 proporcionais a 1, 2 e 3 e inversamente proporcionais a 2, 3 e 4.
M.M.C.:
x y z
= 12 = 12 = 12 2, 3, 4 2 12 ÷ 2 = 6  a = 6 . 1 = 6
4 3 1 1, 3, 2 2 12 ÷ 3 = 4  b = 4 . 2 = 8
x = 12 . 4 y = 12 . 3 z = 12 . 1 1, 3, 1 3 12 ÷ 4 = 3  c = 3 . 3 = 9
x = 48 y = 36 z = 12 1, 1, 1 12
As partes procuradas são 48, 36 e 12.
x + y + z = 690
x y z x+y+z 690
Ex2: Dividir o número 850 em três partes inversamente = = = = = 30
6 8 9 6+8+9 23
proporcionais a 5, 8 e 10.
M.M.C.: x y z
5, 8, 10 2 a = 40 ÷ 5 = 8 = 30 = 30 = 30
6 8 9
5, 4, 5 2 b = 40 ÷ 8 = 5 x = 30 . 6 y = 30 . 8 z = 30 . 9
5, 2, 5 2 c = 40 ÷ 10 = 4 x = 180 y = 240 z = 270
5, 1, 5 5
1, 1, 1 40 As partes procuradas são 180, 240 e 270.

x + y + z = 850 Ex2: Dividir o número 231 em três partes diretamente


x y z x+y+z 850
= = = = = 50 proporcionais a 2, 5 e 8 e inversamente proporcionais a 2, 4 e 5.
8 5 4 8+5+4 17 M.M.C.:
2, 4, 5 2 20 ÷ 2 = 10  a = 10 . 2 = 20
x y z
= 50 = 50 = 50 1, 2, 5 2 20 ÷ 4 = 5  b = 5 . 5 = 25
8 5 4 1, 1, 5 5 20 ÷ 5 = 4  c = 4 . 8 = 32
x = 50 . 8 y = 50 . 5 z = 50 . 4
1, 1, 1 20
x = 400 y = 250 z = 200
x + y + z = 231
As partes procuradas são 400, 250 e 200.
x y z x+y+z 231
= = = = =3
2.9.3. DIVISÃO COMPOSTA DIRETA 20 25 32 20 + 25 + 32 77
Chamamos divisão composta direta à divisão de um x y z
número em partes diretamente proporcionais a duas ou mais =3 =3 =3
sucessões de números dados. Multiplicamos, em ordem, os 20 25 32
x = 3 . 20 y = 3 . 25 z = 32 . 3
números correspondentes das sequências diretamente
x = 60 y = 75 z = 96
proporcionais. Os resultados serão diretamente proporcionais ao
número N, então aplicamos a 2ª propriedade da proporção.
As partes procuradas são 60, 75 e 96.
Ex1: Dividir o número 270 em três partes diretamente
proporcionais a 2, 3 e 5 e também a 4 , 3 e 2. TESTES – RAZÃO E PROPORÇÃO
a = 2 . 4 = 8, b = 3 . 3 = 9, c = 5 . 2 = 10 e x + y + z = 270:
x y z x+y+z 270 01. Dividindo-se o número 1.200 em partes diretamente
= = = = = 10
8 9 10 8 + 9 + 10 27 proporcionais a 26, 34 e 40, obteremos A, B e C, tal que:
a) O valor de B é 312.
x y z
= 10 = 10 = 10 b) O valor de A é o maior dos três.
8 9 10 c) O valor de B é maior que o valor de C.
x = 10 . 8 y = 10 . 9 z = 10 . 10 d) O valor de B é superior a 408.
x = 80 y = 90 z = 100 e) O valor de C é 480.

As partes procuradas são 80, 90 e 100. 02. Repartindo o número 364 em partes proporcionais aos
números 16, 40, 32 e 24, teremos respectivamente:
Ex2: Dividir o número 350 em três partes diretamente a) 50, 135, 106, 73 d) 56, 130, 108, 70
proporcionais a 2, 4 e 6 e também a 8, 5 e 1. b) 54, 128, 102, 80 e) 58, 124, 100, 82
a = 2 . 8 = 24, b = 4 . 5 = 20, c = 6 . 1 = 6 e x + y + z = 350: c) 52, 130, 104, 78
x y z x+y+z 350
= = = = =7 03. Uma estrada de 315 km de extensão foi asfaltada por três
24 20 6 24 + 20 + 6 50
equipes A, B e C, cada uma delas atuando em um trecho
x y z diretamente proporcional aos números 2, 3 e 4
=7 =7 =7 respectivamente. O trecho da estrada asfaltada, em km, pela
24 20 6
x = 7 . 24 y = 7 . 20 z=7.6 turma C foi de:
x = 168 y = 140 z = 42 a) 70 b) 96 c) 105 d) 126 e) 140

As partes procuradas são 168, 140 e 42. 04. Três sócios fizeram investimentos em uma empresa, José
investiu R$ 5.000,00, Manoel investiu R$ 4.000,00 e Carlos
2.9.4. DIVISÃO COMPOSTA MISTA investiu R$ 2.000,00. No final do exercício financeiro, a empresa
Chamamos divisão composta mista à divisão de um obteve um lucro de R$ 3.300,00. Repartindo este lucro pelos
número em partes que devem ser diretamente três teremos que:
proporcionais aos valores de uma sucessão dada e a) Cada um deles receberá R$ 1.100,00.
inversamente proporcionais aos valores de outra sucessão b) Carlos receberá R$ 600,00.
dada. Na sequência inversa, usaremos o método do M.M.C. c) Manoel receberá mais que José.
para determinar novos números. Os resultados devem d) Manoel receberá R$ R$ 1.500,00.
multiplicados com os números correspondentes da sequência e) José receberá R$ 1.200,00.
direta, então aplicamos a 2ª propriedade da proporção.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 77
05. Uma pessoa aplicou R$ 840,00 em uma caderneta de 15. Os donos de uma indústria não possuem partes iguais dessa
poupança e R$ 560,00 em outra, ambas durante o mesmo indústria. As partes que eles possuem são diretamente
período, no mesmo banco. Se no fim desse período as duas proporcionais aos números 6, 3 e 2. Sabendo que o lucro atingiu
juntas renderam R$ 490,00, qual foi o rendimento de cada 22 milhões de reais líquidos e que esse lucro será dividido em
uma? partes diretamente proporcionais ao capital que eles possuem na
a) R$ 294,00 e R$ 196,00 d) R$ 300,00 e R$ 190,00 indústria, então a parte do lucro, em milhões, que coube ao
b) R$ 296,00 e R$ 194,00 e) R$ 292,00 e R$ 198,00 sócio majoritário é:
c) R$ 298,00 e R$ 192,00 a) 4 b) 6 c) 8 d) 12 e) 15

06. Se dividirmos o número 292 em três partes que sejam, ao 16. (PRF – 98) Uma grandeza foi dividida, respectivamente,
mesmo tempo inversamente proporcionais a 3, 5 e 6; e 4, 6 e 9, em partes diretamente proporcionais a 3 e 4 na razão 1,2. O
qual a maior parte? valor de 3A + 2B é:
a) 180 b) 72 c) 27 d) 40 e) 150 a) 6,0 b) 8,2 c) 8,4 d) 14,4 e) 20,4

07. Ao efetuarmos corretamente a divisão do número 444 em 17. Um pai deixou três herdeiros e um patrimônio líquido de R$
partes inversamente proporcionais a 4, 5 e 6, encontraremos 132.000,00 a ser repartido entre eles na razão direta da idade e
respectivamente x, y e z. Nessas condições é correto afirmar que: do número de filhos de cada um. Os herdeiros têm: “A” 50 anos
a) O valor de x é 120. e 3 filhos, “B” 40 anos e 6 filhos, “C” 25 anos e 2 filhos. Qual a
b) O valor de z é o maior dos três. parte da herança que o primeiro recebeu?
c) O valor de y é maior que o valor de x. a) R$ 72.000,00 b) R$ 45.000,00 c) R$ 12.000,00
d) O valor de y é um quadrado perfeito. d) R$ 15.000,00 e) R$ 44.000,00
e) O valor de z é divisível por 9.
18. (DETRAN – PA) O perímetro de um triângulo retângulo é
08. Dividindo a quantia R$ 945,00 em partes inversamente 60 cm e seus lados são diretamente proporcionais a 3, 4 e 5. O
proporcionais a 6 e 8, teremos respectivamente: maior lado desse triângulo mede:
a) 400 e 545 b) 405 e 540 c) 545 e 400 a) 15 cm b) 20 cm c) 25 cm d) 30 cm e) 35 cm
d) 550 e 395 e) 540 e 405
19. Um pai deixou quatro herdeiros e um patrimônio líquido de
09. Dois sócios, Paulo e Rafael, repartiram o lucro final de um R$ 243.000,00 a ser repartido entre eles na razão direta da
negócio, que foi de R$ 4.900,00, de forma proporcional à idade e inversa ao número de filhos de cada um. O 1º herdeiro
quantia que cada um investiu. Sabe-se que Rafael investiu R$ têm 45 anos e 5 filhos, o 2º tem 40 anos e 8 filhos, o 3º tem 36
2.000,00 a mais que Paulo e obteve um lucro de R$ 700,00 a anos e 6 filhos e o 4º tem 28 anos e 4 filhos. Qual a parte da
mais que Paulo. Quanto cada um investiu? herança que o 2º herdeiro receberá?
a) 4.000,00 e 6.000,00 b) 6.000,00 e 8.000,00 a) R$ 81.000,00 b) R$ 45.000,00 c) R$ 54.000,00
c) 5.000,00 e 7.000,00 d) 7.000,00 e 9.000,00 d) R$ 63.000,00 e) R$ 25.000,00
e) 3.000,00 e 5.000,00
20. (TTN/SP) O valor da razão entre o MDC e o MMC de 56 e
10. Um número foi dividido em três partes, proporcionais a 2, 3 80 é:
e 7, tais que a soma das duas maiores é igual a 120. Então: –1
a) 70 b) 1/7 c) 10/7 d) 7/10 e) 7
a) A menor parte é 36.
b) A maior parte é igual à soma das duas menores. 21. Um treinamento de voleibol de 240 minutos foi dividido em
c) A soma das duas menores partes é 50. três etapas: preparação física, jogadas ensaiadas e um “bate
d) A maior parte é menor do que a soma das duas menores. bola” entre os jogadores. Sabendo-se que os tempos de
e) A diferença da maior para a menor parte equivale à soma duração de cada parte são diretamente proporcionais aos
das duas menores. números 60, 80 e 20. Quanto tempo durou cada parte do
treinamento?
11. Um número foi dividido em partes, proporcionais a 4, 5 e 9, a) 90 minutos, 120 minutos e 30 minutos.
tais que a soma do triplo da primeira com o dobro da segunda b) 100 minutos, 110 minutos e 30 minutos.
supera o dobro da terceira em 32. Então: c) 80 minutos, 120 minutos e 40 minutos.
a) A menor parte é 36. d) 70 minutos, 130 minutos e 40 minutos.
b) A maior parte é 72. e) 90 minutos, 100 minutos e 50 minutos.
c) A soma das duas menores partes é 63.
d) A soma das duas maiores partes é 56. 22. (DETRAN – PA) Uma torneira pode encher um tanque em
e) O número original é 180. 9 (nove) horas e outra pode enchê-lo em 12 (doze) horas. Se
essas duas torneiras funcionassem juntas e com elas mais uma
12. Em um concurso literário, o prêmio de 21 livros deve ser terceira torneira, o tanque ficaria cheio em 4 (quatro) horas. O
dividido proporcionalmente ao número de pontos recebidos tempo em que a terceira torneira, funcionando sozinha,
pelos três primeiros colocados. Se os candidatos A, B e C encheria o tanque seria de:
conseguiram 72, 84 e 96 pontos, respectivamente, a quantidade a) 14 h b) 16 h c) 18 h d) 20 h e) 22 h
de livros que o primeiro colocado recebeu foi:
a) 21 b) 8 c) 15 d) 12 e) 10 23. (DETRAN – PA) Um pai distribuiu entre seus filhos João
(15 anos), Maria (12 anos) e José (10 anos) a importância de
13. Um segmento de 330 cm foi dividido em duas partes que R$ 74.000,00. Sabendo-se que tal distribuição foi feita em
estão na razão de 80/30. Qual o comprimento do menor pedaço? partes diretamente proporcionais as suas idades, podemos
a) 240 b) 200 c) 120 d) 90 e) 60 afirmar:
a) A diferença entre as quantias recebidas por Maria e José foi
14. Um comerciante precisa pagar três dívidas: uma de 30 mil R$ 24.000,00.
reais, outra de 40 mil reais e uma terceira de 50 mil reais. Como b) A soma do que recebeu João e José é superior a R$ 52.000,00.
ele só tem 90 mil reais, resolve pagar quantias diretamente c) Maria recebeu mais que João e menos que José.
proporcionais a cada débito. Nessas condições, o maior credor d) O dobro que recebeu João é igual a R$ 60.000,00.
receberá a quantia de: e) Nenhuma das alternativas está correta.
a) 30 mil reais b) 32 mil reais c) 36 mil reais
d) 22,5 mil reais e) 37,5 mil reais

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78 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
24. Se dividirmos o número 490 em partes diretamente 34. (PRODEPA – 2008) Os servidores A e B, responsáveis
proporcionais a 3,5 e 6, podemos afirmar que a maior parte é: pela manutenção dos equipamentos de informática, atenderam
a) 210 b) 175 c) 125 d) 115 e) 105 63 solicitações de serviços de manutenção, ao final de uma
semana de trabalho. O chefe da seção de manutenção
25. (DETRAN – PA) Numa festa, a razão entre o número de constatou que, para cada 4 atendimentos efetuados pelo
13 servidor A, 5 eram efetuados pelo servidor B. Nestas condições,
moças e o número de rapazes é . A porcentagem de rapazes é correto afirmar que o servidor A efetuou:
12
na festa é: a) 7 atendimentos a mais que B.
a) 44 % b) 45 % c) 40 % d) 48 % e) 46 % b) 5 atendimentos a mais que B.
c) O mesmo número de atendimentos de B.
26. Curiosamente, dois técnicos bancários observaram que, d) 7 atendimentos a menos que B.
durante o expediente de certo dia os números de clientes que e) 5 atendimentos a menos que B.
haviam atendido eram inversamente proporcionais às suas
respectivas idades: 36 e 48 anos. Se um deles atendeu 4 x y
35. Sabendo que y – x = 42 na proporção = , os valores
clientes a mais que o outro, então o total de pessoas atendidas 2 5
pelo mais velho foi: de x e y são, respectivamente:
a) 20 b) 18 c) 16 d) 14 e) 12 a) 28 e 70 b) 30 e 72 c) 18 e 60
d) 8 e 50 e) 24 e 42
27. No último Concurso elaborado pela ESAMAZ, um dos cursos
registrou uma concorrência de 3 vagas para cada 20 candidatos. 36. Dividindo o número 1.800 em partes diretamente
Se o concurso oferece 720 vagas, então, o número de proporcionais a 10, 2 e 6, obteremos A, B e C, tal que:
candidatos inscritos foi de: a) O valor de A é menor que B + C.
a) 1440 b) 4800 c) 2800 d) 2400 e) 3240 b) O valor de B é o maior dos três.
c) O valor de C é maior que o valor de A.
28. Duas pessoas constituíram uma sociedade com os capitais de d) O valor de B é superior a 200.
R$ 90.000,00 e R$ 76.000,00, respectivamente. Na divisão dos e) O valor de C é 600.
lucros, uma delas recebeu R$ 1.722,00 a mais que a outra.
Sabendo-se que a divisão dos lucros foi diretamente proporcional 37. Helena e Gabriela fundaram como sócias certa empresa
aos capitais investidos, qual o lucro de quem investiu menos? comercial. Helena entrou com 3/7 do capital, permanecendo o
a) R$ 9.348,00 b) R$ 10.798,00 c) R$ 11.070,00 tempo todo. Gabriela investiu o resto do capital ficando, porém,
d) R$ 12.570,00 e) R$ 13.248,00 somente 3/5 do tempo em que a empresa funcionou. Sabendo
que o prejuízo verificado foi de R$ 810,00, marque a alternativa
29. Pretendendo comprar um determinado modelo de televisão, correta:
Pedro fez uma pesquisa e constatou que os preços das lojas A e B a) Gabriela entrou com maior capital, logo, seu prejuízo foi
para esse produto estão na razão de 7 para 6. Se a diferença maior do que o de Helena.
entre os dois preços é de R$ 160,00, então o menor preço é: b) A diferença entre o prejuízo de Helena e o de Gabriela foi
a) R$ 860,00 b) R$ 960,00 c) R$ 980,00 de R$ 90,00.
d) R$ 1.020,00 e) R$ 1.120,00 c) O prejuízo de Helena foi superior à R$ 480,00.
d) Helena teve um prejuízo de R$ 360,00.
30. (BB – 2006) Três pessoas formaram, na data de hoje, e) O prejuízo de Gabriela foi de R$ 450,00.
uma sociedade com os capitais investidos igual a R$
100.000,00. Após um ano, o lucro auferido de R$ 7.500,00 é 38. (OF. JUSTIÇA/SANTOS) Determine o valor de x, y e z,
dividido entre os sócios em partes diretamente proporcionais sabendo que são diretamente proporcionais a 2, 3 e 5, e que o
aos capitais iniciais investidos. Sabendo-se que o valor da parte valor de x somado ao triplo de y, somado ao quádruplo do valor
do lucro que coube ao sócio que recebeu menor valor é igual ao de z é igual a 93:
módulo da diferença entre os valores que receberam os outros a) x = 1; y = 10; z = 18 d) x = 3; y = 9; z = 18
dois, tem-se que o valor do capital inicial do sócio que entrou b) x = 6; y = 9; z = 15 e) x = 4; y = 8; z = 16
com maior valor é: c) x = 2; y = 12; z = 18
a) R$ 75.000,00 b) R$ 60.000,00 c) R$ 50.000,00
d) R$ 40.000,00 e) R$ 37.500,00 39. (OF. JUSTIÇA/MG) Dividindo 55 em partes inversamente
proporcionais a 2 e 3, teremos respectivamente:
31. (UFPA – 2006) Num concurso público foram preenchidas a) 21 e 34 b) 23 e 32 c) 33 e 22 d) 24 e 31 e) 25 e 30
todas as vagas ofertadas, sendo que 48 dessas vagas foram
ocupadas por mulheres. Se para cada 3 mulheres aprovadas 40. (MF 2009 – ESAF) Existem duas torneiras para encher um
nesse concurso existem dois homens também aprovados, o total tanque vazio. Se apenas a primeira torneira for aberta, ao
de vagas ofertadas foi: máximo, o tanque encherá em 24 horas. Se apenas a segunda
a) 32 b) 50 c) 75 d) 80 e) 100 torneira for aberta, ao máximo, o tanque encherá em 48 horas.
Se as duas torneiras forem abertas ao mesmo tempo, ao
32. (TTN/MG) Uma pessoa deseja repartir 135 balinhas para máximo, em quanto tempo o tanque encherá?
duas crianças, em partes que sejam ao mesmo tempo a) 12 horas b) 30 horas c) 20 horas
2 4 4 2 d) 24 horas e) 16 horas
proporcionais diretamente a e e inversamente a e .
3 7 9 21 x y z
Quantas balinhas cada criança receberá? 41. Na proporção múltipla = = , com x + y + z = 112.
a) 27 e 108 b) 35 e 100 c) 40 e 95 d) 24 e 110 e) 30 e 105 3 5 6
Nestas condições, podemos afirmar que:
33. Três pessoas receberam certa herança, em dinheiro, que a) x = 40 b) y = 24 c) z = 48 d) x + y = z e) y = 2x
lhes foi repartida em partes inversamente proporcionais a 3/4 e
5/2 para as duas primeiras, e diretamente proporcional a 2,04 42. Para usar certo tipo de tinta concentrada, é necessário diluí-
para a terceira. Se a primeira ganhou R$ 4.240,00 a menos que la em água na proporção 3:2 (proporção tinta concentrada para
a terceira, de quanto foi o valor desta herança? água). Sabendo que foram comprados 9 litros dessa tinta
a) R$ 8.000,00 b) R$ 10.798,00 c) R$ 11.070,00 concentrada, quantos litros de tinta serão obtidos após a diluição
d) R$ 12.240,00 e) R$ 22.640,00 na proporção recomendada?
a) 6 b) 9 c) 12 d) 15 e) 18

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 79
43. Dois números são diretamente proporcionais a 3 e 5, 55. (CEASA – 2009) Ao dividir uma área rural com área total
respectivamente, sabendo que a soma deles é 48, pode-se 2
de 48.000 m em áreas diretamente proporcionais à idade dos
afirmar que: três herdeiros de um fazendeiro, que possuem 2, 6 e 16 anos,
a) O maior é o dobro do menor. quanto de área vai receber o filho mais velho?
b) A diferença entre eles é 12. 2 2 2
c) O dois números são ímpares. a) 4.000 m b) 12.000 m c) 32.000 m
2 2
d) A metade do maior é superior ao menor. d) 40.000 m e) 44.000 m
e) O menor é superior a 20.
56. (CEFET) Uma torneira enche um tanque em 3 horas e
44. Dois números positivos estão entre si assim como 3 está outra torneira o esvazia em 4 horas. Se o tanque está vazio e as
para 4. Sabendo-se que a soma dos seus quadrados é igual a duas torneiras são abertas juntas, podemos afirmar que o
100, o maior número é: tanque ficará cheio em:
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9 a) 9 horas b) 10 horas c) 11 horas
d) 11,5 horas e) 12 horas
45. Três números são proporcionais a 2, 3 e 5 respectivamente.
Sabendo que o quíntuplo do primeiro, mais o triplo do segundo, 57. (ESSA) Em um exame, havia 180 candidatos. Tendo sido
menos o dobro do terceiro resulta 18, quanto vale o maior aprovados 60, a razão entre o número de reprovados e o de
deles? aprovados é de:
a) 6 b) 8 c) 10 d) 12 e) 14 1 1 1
a) b) 2 c) d) 3 e)
2 3 4
46. Três números são tais que o primeiro está para o segundo
assim como 2 está para 5 enquanto a razão do terceiro para o 58. Certo dia, quatro oficiais de manutenção foram incumbidos
primeiro é 7/2. Se a soma dos dois menores é 49, o valor do de transportar 140 caixas de entulhos ao longo de uma linha do
maior número é: metrô. Sabe-se que:
a) 7 b) 14 c) 21 d) 35 e) 49 3
 do total de caixas foram transportadas por Ismael e Jason,
7
47. A proporção entre (x + 8) e 9 é a mesma que entre (x – 6) em quantidades inversamente proporcionais às suas
e 8. O valor de x é: respectivas idades: 28 e 32 anos.
a) 118 b) 27 c) 64 d) 138 e) 164  As demais caixas foram transportadas por Cláudio e Dalton,
em quantidades diretamente proporcionais aos seus
48. A soma de três números é 165. O primeiro deles está para o respectivos tempos de serviço do metrô: 12 e 18 anos.
segundo assim como 7 está para 3 e a razão do segundo para o Com base nessas informações, é correto afirmar que:
terceiro é 4/5. O maior dos três números é: a) Jason transportou 4 caixas a mais do que Ismael.
a) 45 b) 36 c) 21 d) 84 e) 49 b) Ismael e Cláudio transportaram a mesma quantidade de
caixas.
49. A soma de três números é 98. A razão do primeiro para o c) Dalton transportou 20 caixas a mais do que Ismael.
segundo é 2/3 e a razão do segundo para o terceiro é 5/8. O d) Jason e Cláudio transportaram a mesma quantidade de
segundo número é: caixas.
a) 15 b) 20 c) 30 d) 32 e) 33 e) Dalton transportou o dobro do número de caixas
transportadas por Jason.
50. Três números, proporcionais a 5, 6 e 8, são tais que a
diferença do maior para o menor supera a diferença entre os 59. A razão entre os números 0,12 e 0,4 é:
dois menores em 12 unidades. Quanto vale o maior deles? 3 8 26
a) 44 b) 45 c) 46 d) 47 e) 48 a) b) 3 c) d)
10 10 5
51. A diferença entre dois números é 22. Sabe-se que eles estão 60. (FUNRIO) Uma torneira enche um tanque em 12 horas.
na razão inversa de 5 para 7. Quanto vale o maior deles? Outra torneira enche o mesmo tanque em 15 horas. Sabendo-se
a) 55 b) 77 c) 99 d) 121 e) 143 que as duas torneiras foram abertas simultaneamente, que o
tanque estava vazio quando as torneiras foram abertas, e que
52. A soma dos três ângulos internos de um triângulo é igual a ao se atingir a metade da capacidade do tanque a segunda
180°. Se os ângulos internos de um triângulo são proporcionais torneira foi fechada, o tempo total para encher o tanque é de:
a 1, 2 e 3 então o maior desses ângulos mede: a) seis horas e quarenta minutos.
a) 45° b) 60° c) 75° d) 90° e) 102° b) sete horas e meia.
c) oito horas e vinte minutos.
53. Um aeroporto X está localizado entre duas cidades A e B d) dez horas e dez minutos.
que distam entre si 440 km. e) nove horas e vinte minutos.

A X B 61. (BANPARÁ – 2010) Certa quantia foi dividida entre duas


pessoas em partes diretamente proporcionais a 2 e 3. Sabendo
Em um mesmo instante, dois trens partem um de A e o outro de que a segunda recebeu a mais que a primeira R$ 1.000,00. O
B e, viajando em sentidos opostos, se encontram no aeroporto valor total da quantia distribuída é:
X. Se as velocidades médias dos trens que partem de A e de B a) R$ 7.000,00 b) R$ 5.000,00 c) R$ 6.000,00
são, respectivamente, 84 km e 70 km, então o aeroporto X d) R$ 4.000,00 e) R$ 3.000,00
dista:
a) 180 km de B. b) 240 km de A. c) 210 km de B. 62. Uma torneira enche um tanque em 4 horas, outra torneira
d) 230 km de A. e) 250 km de A. enche o mesmo tanque em 6 horas e um ralo o esvazia em 3
horas. Se o tanque está com um quarto de sua capacidade
54. Certo número foi dividido em três partes que eram cheio, e as duas torneiras são abertas juntamente com ralo,
inversamente proporcionais aos números 4, 5 e 6. Sabendo que podemos afirmar que o tanque ficará totalmente cheio em:
a menor parte resultou em 120, qual era o número inicial? a) 9 horas b) 10 horas c) 11 horas
a) 444 b) 450 c) 540 d) 555 e) 620 d) 11,5 horas e) 12 horas

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80 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
63. Dois amigos constituíram uma sociedade com um capital de 74. Dividir o número 4200 em partes diretamente proporcionais
R$ 800,00, ao todo. No final da sociedade, o lucro apurado foi a 6, 10 e 12 e ao mesmo tempo inversamente proporcionais a
de R$ 150,00, se o primeiro sócio saiu com um montante 3, 2 e 4.
(capital + lucro) de R$ 570,00, qual foi o capital investido do a) 100, 1200 e 2000 c) 2100, 840 e 140
segundo sócio? b) 800,1600 e 1800 d) 840, 2100 e 1260
a) R$ 230,00 b) R$ 320,00 c) R$ 350,00
d) R$ 450,00 e) R$ 480,00 75. Um comerciante resolveu dividir parte de seu lucro com
seus 3 empregados, em partes diretamente proporcionais ao
64. O lucro de R$ 7.125,00 foi repartido entre 3 sócios que tempo de serviço. Se a quantia distribuída foi R$ 69.000,00 e
possuem os capitais de R$ 2.000,00, R$ 3.000,00 e R$ cada empregado está na casa, respectivamente a 5, 8 e 10
5.000,00, respectivamente. Sabendo que a divisão foi efetuada anos, o empregado mais antigo recebeu:
em partes diretamente proporcionais aos capitais investidos e a) R$ 15.000,00 b) R$ 18.000,00 c) R$ 21.000,00
ao mesmo tempo diretamente proporcionais ao tempo que cada d) R$ 24.000,00 e) R$ 30.000,00
um tem na sociedade que é respectivamente 4 anos, 2 anos e 1
ano, o sócio minoritário recebeu: 76. (TRT – PA) Um horário eleitoral de 20 minutos deve ser
a) R$ 1.875,00 c) R$ 2.755,00 dividido entre quatro candidatos, cada um pertencente a uma
b) R$ 2.250,00 d) R$ 3.000,00 coligação partidária diferente. Supondo que os números de
deputados, de cada uma das 4 coligações, são 14, 12, 8 e 6, o
65. Flora tem uma pequena loja de produtos naturais e duas tempo de cada candidato, proporcional ao número de
funcionárias, Joana e Carolina. No mês de julho Flora decidiu deputados será, respectivamente, de:
dividir um bônus de R$ 160,00 entre as duas funcionárias, de a) 7 min, 6 min, 4 min e 3 min.
forma que cada uma receberia um valor inversamente b) 7 min, 6 min, 4 min 10 seg. e 2 min 50 seg.
proporcional ao número de faltas naquele mês. Carolina faltou 3 c) 7 min 20 seg., 5 min 50 seg., 3 min 50 seg. e 3 min.
vezes e Joana faltou 2. A quantia recebida por Joana, em reais, d) 6 min 50 seg., 5 min 50 seg., 4 min 10 seg. e 2 min 10 seg.
é igual a: e) 7 min 10 seg., 6 min 50 seg., 3 min 20 seg. e 2 min 40 seg.
a) 55 b) 64 c) 80 d) 96 e) 108
77. A soma de três números é 168 e eles são inversamente
66. Numa partida de futebol, um time fez 3 gols e o adversário proporcionais a 3, 5 e 6. Os números são respectivamente:
1. Qual a razão entre o número de gols do time vencedor para o a) 68, 60 e 40 c) 90, 40 e 38
total de gols da partida? b) 36, 60 e 72 d) 80, 48 e 40
a) 3 b) 4/3 c) 3/4 d) 2/4
78. Um operário tem um salário de R$ 120,00 para uma
67. (UFPA) Numa população de 1.040 roedores, apenas 120 jornada de trabalho de 40 horas. O valor que ele recebe por
são completamente sãos. Dentre os que possuem algum tipo de hora de trabalho, em Reais é:
doença, morreram 184 num determinado período. Para a a) 2,40 b) 2,60 c) 3,00 d) 3,20 e) 3,50
população de doentes, a razão entre o número de mortos e de
vivos é: 79. Sabendo que x está para y assim como 3 está para 8. A
a) 1 : 4 b) 1 : 5 c) 4 : 1 d) 4 : 5 e) 5 : 4 razão entre y e x é aproximadamente:
a) 0,38 b) 0,5 c) 1,25 d) 2,3 e) 2,67
68. Um tanque tem duas torneiras e um ralo. Estando o tanque
inicialmente vazio, seriam necessárias 30 horas para enchê-lo se 80. Um prêmio foi distribuído entre Ana, Bernardo e Cláudio,
as torneiras e o ralo ficassem todos abertos. Sabendo que cada em partes diretamente proporcionais aos seus tempos de
torneira, sozinha encheria o tanque em 5 horas e 6 horas, serviço. Esses tempos são, respectivamente, 3, 4 e 9 anos. Se
respectivamente, em quantas horas o ralo, sozinho, o esvaziaria? Cláudio recebeu R$ 720,00 de prêmio, o valor total do prêmio
a) 1 hora e meia b) 2 horas c) 2 horas e meia foi de:
d) 3 horas e) 3 horas e meia a) R$ 1.280,00 b) R$ 1.440,00 c) R$ 2.560,00
x‒1 5 d) R$ 4.000,00 e) R$ 4.500,00
69. Na proporção = , o valor de x é um (o) número:
4x ‒ 1 2
a) maior que dois. 81. Numa competição, três candidatos deveriam montar um
b) inteiro menor que dois. quebra-cabeça de 100 peças. O prêmio de R$ 1.410,00 seria
c) dois. dividido entre os três em partes inversamente proporcionais ao
d) fracionário, não inteiro e maior que dois. tempo de cada um. Mariana levou 15 minutos, Carlos 25
e) fracionário, não inteiro e menor que dois. minutos e José 20 minutos. José recebeu, em R$:
a b c a) 352,50 b) 360,00 c) 450,00 d) 587,50 e) 600,00
70. Calcular o valor de b em = = , sabendo-se que
32 8 20
a  b + c = 33. 82. Num projeto de aproveitamento sustentável de uma
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 10 floresta, para cada cinco árvores derrubadas, trinta mudas
devem ser plantadas. Se nessa floresta forem derrubadas cento
x y z e oitenta árvores, a seguinte quantidade de mudas deve ser
71. (EEAR) Qual é o valor de "z" em = = , sabendo- plantada:
4 8 24
se que xy = 18? a) 760 b) 800 c) 920 d) 1.020 e) 1.080
a) 3 b) 6 c) 9 d) 15 e) 18
83. Um funcionário dos correios desconta, de seu salário bruto,
72. (EEAR) Dividindo-se 980 em partes proporcionais aos 1/4 para o Imposto de Renda e 1/8 para a sua Associação. A
números 6, 9 e 13, a menor parte será: razão entre os seus descontos e o seu salário líquido é
a) 195 b) 210 c) 245 d) 312 e) 405 a) 2/3 b) 3/4 c) 4/5 d) 2/5 e) 3/5

73. (CESD) As idades de um pai e de seu filho somam 70 anos 84. Dividir o número 6300 em partes diretamente proporcionais
3 a 9, 12 e 20 e ao mesmo tempo inversamente proporcionais a
e estão na razão . A idade do filho está entre: 3, 6 e 5.
7
a) 10 e 15 b) 15 e 20 c) 20 e 25 d) 25 e 30 a) 1500, 1300 e 2000 c) 2100, 1500 e 2700
b) 2100, 1400 e 2800 d) 1400, 1300 e 2000

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 81
85. A quantia de R$ 900,00 foi dividida entre Paulo, Carlos e 96. (UNAMA) Após o balanço anual, o lucro de R$ 45.000,00,
Mauro em partes proporcionais respectivamente a 4, 5 e 6. A obtido por uma empresa, foi repartido entre os seus três sócios,
quantia recebida por Carlos é igual, em Reais, a: que empregaram, respectivamente, os capitais de R$ 36.000,00,
a) 240,00 b) 180,00 c) 360,00 d) 300,00 R$ 24.000,00 e R$ 30.000,00. A quantia correspondente a maior
parte do lucro foi de:
86. A quantia de R$ 1.500,00 foi dividida entre Pedro, Paulo e a) R$ 14.400,00 c) R$ 18.000,00
Maria em partes proporcionais respectivamente a 8,10 e 12. A b) R$ 16.800,00 d) R$ 21.600,00
quantia recebida por Maria é igual, em R$, a:
a) 400,00 b) 500,00 c) 600,00 d) 120,00 97. Dividindo-se o valor de R$ 19.600,00 em partes proporcionais
a 5, 6 e 9, o valor correspondente a 6 é, em R$:
87. Certa quantia foi dividida entre três pessoas. A primeira a) 4.900,00 b) 8.820,00 c) 5.880,00
recebeu na razão direta de 3 e 5; a segunda, na razão direta de d) 7.350,00 e) 6.125,00
5 e 6 e a terceira recebeu na razão direta de 2 e 5. Sabendo-se
que a primeira recebeu R$ 500,00 a mais do que a terceira, a 98. (UNESP – SP) Uma pipa de vinho enche 63 garrafas de 0,7
segunda pessoa recebeu R$: litros cada uma. Quantas garrafas de 0,9 litros a pipa pode encher?
a) 6.000,00 b) 5.000,00 c) 4.000,00 a) 40 b) 58 c) 54 d) 72 e) 49
d) 3.000,00 e) 2.000,00
99. No quadro abaixo, têm-se as idades e os tempos de serviço
88. (UFPA) Qual é, em metros, a altura de um prédio, cuja de dois técnicos judiciários do Tribunal Regional Federal de
sombra tem 7 metros, no mesmo instante em que um bastão de certa circunscrição judiciária.
1,20 m, colocado verticalmente, projeta uma sombra de 30 cm? Idade Tempo de Serviço
a) 14 b) 21 c) 28 d) 35 e) 42 (em anos) (em anos)
89. (UFPA) A sombra de uma árvore é de 4 metros no mesmo João 36 8
instante que minha sombra é de 44 cm. Sabendo que a sombra é Maria 30 12
diretamente proporcional ao tamanho e que minha altura é 1,65 m, Esses funcionários foram incumbidos de digitar as laudas de um
então podemos afirmar que a altura da árvore é, em metros, igual a: processo. Dividiram o total de laudas entre si, na razão direta de
a) 15 b) 14 c) 13,03 d) 12,5 e) 10,72 suas idades e inversa de seus tempos de serviço no Tribunal. Se
João digitou 27 laudas, o total de laudas do processo era:
90. A razão entre 3 e 8 é a mesma que entre 15 e ___: a) 40 b) 41 c) 42 d) 43 e) 44
a) 40 b) 24 c) 45 d) 120
100. (MPAPT – FCC) O dono de uma loja resolveu distribuir a
91. Uma urna contém 12 bolas brancas e 18 bolas vermelhas. quantia de R$ 3.570,00 entre seus funcionários, como
Quantas bolas brancas devem ser acrescentadas para que a premiação. Cada um dos cinco funcionários receberá uma parte
proporção de bolas brancas, com relação ao total de bolas na diretamente proporcional ao número de anos completos
urna, passe a ser de 1 para 2? trabalhados na loja.
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7 A tabela abaixo mostra o número de anos completos
trabalhados na loja pelos cinco funcionários.
92. Alexandre, Jaime e Vítor são empregados de uma empresa
Funcionário Anos completos
e recebem, respectivamente, salários que são diretamente
J 2
proporcionais aos números 5, 7 e 9. A soma dos salários desses
3 empregados corresponde a R$ 4.200,00. Nessa situação, após K 3
efetuar os cálculos, conclui-se corretamente que: L 4
a) A soma do salário de Alexandre com o de Vítor é igual ao M 7
dobro do salário de Jaime. N 12
b) Alexandre recebe salário superior a R$ 1.200,00. A diferença entre o prêmio recebido pelo funcionário M e o
c) O salário de Jaime é maior que R$ 1.600,00. prêmio recebido pelo funcionário K, em reais, é:
d) O salário de Vítor é 90% maior do que o de Alexandre. a) 127,50 b) 255,00 c) 382,50 d) 510,00 e) 892,50

93. Dois analistas judiciários devem emitir pareceres sobre 66


pedidos de desarquivamento de processos. Eles decidiram dividir
os pedidos entre si, em quantidades que são, ao mesmo tempo,
diretamente proporcionais às suas respectivas idades e
REGRA DE TRÊS
inversamente proporcionais aos seus respectivos tempos de
serviço no Tribunal. Se um deles tem 32 anos e trabalha há 4 anos A Regra de três é o processo de cálculo utilizado para
no tribunal, enquanto que o outro tem 48 anos e lá trabalha há 16 resolver problemas que envolvam duas ou mais grandezas.
anos, o número de pareceres que o mais jovem deverá emitir é: Quando o problema envolve somente duas grandezas,
a) 18 b) 24 c) 32 d) 48 e) 52 é denominado de regra de três simples.
Quando o problema envolve mais de duas grandezas, é
94. Certa quantia foi distribuída entre duas pessoas em partes denominado de regra de três composta.
proporcionais a 3 e 4; a segunda recebeu R$ 2.000,00 a mais
que a primeira. Qual a quantia distribuída em R$? 1. GRANDEZAS PROPORCIONAIS
a) 12.000,00 b) 14.000,00 c) 16.000,00 d) 20.000,00 1.1. GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
Duas grandezas são diretamente proporcionais quando,
95. Um concurso público teve 1.440 inscrições. Para distribuir aumentando uma delas, a outra aumenta na mesma razão da
os candidatos nos quatro estabelecimentos credenciados para a primeira grandeza.
realização deste concurso, o número de candidatos foi dividido Ex: Um automóvel em: Tempo (hora) Distância (km)
proporcionalmente ao número de salas de cada local. O  1 hora percorre 60 km. 1 60
estabelecimento A tem 20 salas; o B, 18 salas; o C, 12 salas e  2 horas percorre 120 km. 2 120
o D, 10 salas. O total de candidatos que farão prova no  3 horas percorre 180 km. 3 180
estabelecimento B é um número:  4 horas percorre 240 km. 4 240
a) primo. b) divisível por 9. c) menor que 400.
d) maior que 500. e) divisível por 32.

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82 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
Em duas grandezas diretamente proporcionais, a razão OBS: Nesta regra de três simples direta, o valor de x de uma
entre dois valores de uma delas é igual à razão entre dois das duas grandezas será igual ao produto dos valores que
valores correspondentes da outra grandeza. Podemos estão na mesma linha tracejada (horizontal e vertical) de x e
estabelecer as seguintes igualdades. dividido pelo valor que se encontra na linha diagonal de x.
1h 60 km 1h 60 km 2h 120 km Grandeza 1 Grandeza 2
= = =
2h 120 km 3h 180 km 3h 180 km a b a.c
x=
Então, o tempo e a distância são grandezas b
diretamente proporcionais. x c

1.2. GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS Ex: Abrimos 32 caixas e encontramos 160 bombons. Quantas
Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, caixas iguais necessitamos para obter 400 bombons?
aumentando uma delas, a outra diminui na mesma razão da Caixas Bombons
primeira grandeza. 32 160 32 . 400
Ex: Um automóvel faz percurso em: Tempo Velocidade x= = 2 . 40
160
 1 hora com velocidade de 90 km/h. (hora) (km/h) x = 80 bombons
 2 horas com velocidade de 45 km/h. 1 90 x 400
 3 horas com velocidade de 30 km/h. 2 45
 4 horas com velocidade de 22,5 3 30 3. REGRA DE TRÊS SIMPLES INVERSA
km/h. 4 22,5 É quando as duas grandezas são inversamente
proporcionais e devem possuir as setas em sentidos contrários.
Em duas grandezas inversamente proporcionais, a razão Ex1: 8 operários fizeram uma obra em 12 dias. Quantos dias
entre dois valores de uma delas é igual à razão inversa entre levariam 10 operários para fazer a mesma obra?
dois valores correspondentes da outra grandeza. Podemos Operários Dias x 8 8 . 12 96
estabelecer as seguintes igualdades. 8 12 = x = =
12 10 10 10
1h 45 km/h 1h 30 km/h 2h 30 km/h 10 x x = 9,6 dias
= = =
2h 90 km/h 3h 90 km/h 3h 45 km/h
Ex2: Uma torneira despeja 16 litros por minuto e enche uma
Então, o tempo e a velocidade são grandezas caixa em 5 horas. Quanto tempo levará para encher a mesma
inversamente proporcionais. caixa uma torneira que despeja 20 litros por minuto?
Litros Horas x 16 16 . 5 80
Dependendo da relação existente entre as grandezas, 16 5 = x = =
5 20 20 20
podemos chamar a regra de três de direta ou inversa: 20 x x = 4 horas
 COMO MONTAR UMA REGRA DE TRÊS: 4. REGRA DE TRÊS COMPOSTA DIRETA
1° passo: Arruma-se as grandezas em colunas na ordem de É quando todas as grandezas são diretamente
leitura. proporcionais e devem possuir as setas no mesmo sentido.
2° passo: Aponta-se a primeira "seta", na grandeza da variável OBS: Na regra de três com mais de duas colunas, devemos
"x". comparar cada coluna isoladamente com a coluna da
grandeza da variável “x”. A coluna que não está sendo
3° passo: Analisa-se, isoladamente, cada grandeza com "x", comparada não deve interferir no seu raciocínio, pois provoca
para se verificar a proporcionalidade. Se a grandeza analisada um sentido errado da seta ao que realmente deveria ser.
com "x" for diretamente proporcional à "seta" a ser colocada
nessa grandeza, terá o mesmo sentido da seta de "x"; se
inversamente, contrária a "x". Ex1: Duas máquinas produzem 32 peças de certo produto em 4
dias. Quantas peças produzirão 5 máquinas iguais às primeiras
4° passo: Após a colocação das setas, o número que se em 3 dias?
encontra na coluna da variável "x", bem como todos os da Máquinas Peças Dias x 5 3 x 15
2 32 4 = .  =
ponta da "seta" vão para o numerador, e os demais, para o 32 2 4 32 8
denominador. 5 x 3 15 . 32
x= = 15 . 4
8
2. REGRA DE TRÊS SIMPLES DIRETA x = 60 peças
É quando as duas grandezas são diretamente
proporcionais e devem possuir as setas no mesmo sentido. Ex2: A despesa de alimentação de 12 pessoas de uma família,
Ex1: Um operário trabalhando durante 12 dias, ganhou R$ durante 8 dias, é de R$ 160,00. Qual será o custo da
600,00. Quanto ganharia se tivesse trabalhado 10 dias? alimentação de 15 pessoas da mesma família durante 5 dias?
Dias R$ x 10 600 . 10 Pessoas Dias R$ x 15 5 x 75
= x = = 50 . 10 12 8 160 = .  =
12 600 600 12 12 160 12 8 160 96
10 x x = R$ 500,00 15 5 x 75 . 160 12000
x= =
96 96
Ex2: Uma torneira despeja 30 litros de água a cada 15 minutos. x = R$ 125,00
3
Quanto tempo levará para encher um reservatório de 4 m de OBS: Nesta regra de três composta direta, o valor de x de uma
volume? das duas grandezas será igual ao produto dos valores que estão
3
4 m = 4  1000 ℓ = 4000 ℓ na mesma linha tracejada (horizontal e vertical) de x e dividido
pelos valores que se encontram nas linhas diagonais de x.
Litros Minutos x 4000 400 . 15 Grandeza 1 Grandeza 2 Grandeza 3
30 15 = x = a b d
15 30 3 a.c.e
4000 x x = 400 . 5 x=
b.d
x = 2000 minutos
x c e

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 83
Ex: Em 3 horas, 3 torneiras despejam 2700 litros de água. 08. Um grupo de 15 mineiros extraiu 3,5 toneladas de carvão
Quantos litros despejam 5 dessas torneiras em 5 horas? em 30 dias. Se esta equipe for aumentada para 20 mineiros, em
Torneiras Horas Litros 2700 . 5 . 5 quanto tempo serão extraídos 7 toneladas de carvão?
3 3 2700 x= a) 12 dias b) 60 dias c) 45 dias d) 50 dias e) 55 dias
3.3
67500
5 5 x x = 09. Um fazendeiro tem 25 porcos e alimento suficiente para
9
x = 7500 litros sustentá-los por 16 dias. Tendo recebido mais 15 porcos,
quantos dias ele alimentará os porcos sem ter que diminuir a
5. REGRA DE TRÊS COMPOSTA INVERSA ração?
É quando duas ou mais grandezas são inversamente a) 10 dias b) 14 dias c) 12 dias d) 6 dias e) 8 dias
proporcionais e devem possuir as setas em sentidos contrários.
10. (DETRAN – PA) Trabalhando durante 6 dias, 5
Ex1: 5 operários fizeram uma obra em 24 dias, trabalhando 8
funcionários vistoriam 400 carros. Quantos carros serão
horas por dia. Quantos dias levarão 12 operários trabalhando 10
vistoriados por 7 funcionários, trabalhando durante 9 dias?
horas por dia, para fazer a mesma obra?
a) 620 b) 800 c) 910 d) 840 e) 730
Operários Dias Horas x 5 8 x 40
5 24 8 = .  =
24 12 10 24 120 11. Em uma tecelagem, 12 teares produzem 600 m de tecido
12 x 10 4 . 24
x= =4.2 em 5 dias. Em quantos dias 15 teares deverão produzir 1200 m
12 do mesmo tecido?
x = 8 dias a) 10 dias b) 8 dias c) 9 dias d) 6 dias e) 7 dias

Ex2: Um texto ocupa 6 páginas de 45 linhas cada uma, com 12. As rodas traseiras de um carro têm 3,25 metros de
80 letras (ou espaços) em cada linha. Para torná-lo mais circunferência. Enquanto as rodas dianteiras dão 20 voltas, as
legível, diminui-se para 30 o número de linhas por página e traseiras dão somente 12. Qual é a circunferência das rodas
para 40 o número de letras (ou espaços) por linha. dianteiras?
Considerando as novas condições, qual será o número de a) 3,25 m b) 4,50 m c) 5,42 m d) 2,75 m e) 1,95 m
páginas ocupadas nesse livro?
Páginas Linhas Letras x 45 80 x 360 13. Um trabalhador ganha R$ 720,00 por 20 dias de trabalho.
6 45 80 = .  = Quanto ganharia se trabalhasse 12 dias?
6 30 40 6 120
x 30 40 36 . 6 a) 450,00 b) 540,00 c) 432,00 d) 524,00 e) 423,00
x= =3.6
12
x = 18 dias 14. Se x máquinas fazem x cópias em x minutos. Quantas
cópias fazem y máquinas em y minutos?
TESTES – REGRA DE TRÊS x2 y2 y
a) b) c) d) x e) y
y x x
01. Um operário faz em 3 dias uma obra, cujo coeficiente de
dificuldade é de 1,2. Quantos dias este operário levará para 15. Se m homens fazem um trabalho em n dias, então m + p
fazer outra obra com o coeficiente de 0,8? homens de mesma força de trabalho podem fazer o mesmo
a) 4,5 dias b) 3 dias c) 1,5 dias d) 2 dias e) 2,5 dias trabalho em:
m.n n(m + p) m
02. A habilidade de 2 operários está na razão de 3 para 4. O 1º a) dias b) dias c) dias
m+p m m +p
fez 6 metros de um muro. Quantos metros o 2º fará no mesmo d) n  p dias e) n + p dias
espaço de tempo?
a) 4 m b) 6 m c) 8 m d) 10 m e) 12 m 16. Para cercar um terreno quadrado, foram construídos 4
muros idênticos. Três operários concluíram o primeiro muro em
03. Uma pilha de 50 jornais iguais, com 30 páginas cada um, 5 dias. Um dos operários ficou doente. Os outros 3 muros foram
pesa 7,5 kg. Quanto pesaria um pilha de 100 jornais com 20 construídos pelos 2 operários restantes, mantendo o mesmo
páginas? ritmo de trabalho do primeiro muro em:
a) 8 kg b) 8,5 kg c) 9 kg d) 9,5 kg e) 10 kg a) entre 3 e 7 dias d) entre 17 e 21 dias
b) entre 8 e 10 dias e) entre 22 e 25 dias
04. Para percorrer a distância entre 2 cidades, um avião gasta 3 c) entre 11 e 16 dias
2
horas a 400 km/h. Se quiser reduzir o tempo gasto para , qual
3 17. Doze costureiras, trabalhando 8 horas por dia, em 18 dias
deverá ser sua velocidade? tecem 480 mantas. O número de costureiras necessário para
a) 450 km/h b) 266,66 km/h c) 500 km/h que sejam tecidas 600 mantas, trabalhando 6 horas por dia em
d) 600 km/h e) 300 km/h 12 dias, mantendo o mesmo ritmo de trabalho que as
anteriores, é:
05. Uma roda com 40 dentes engrena com outra roda de 30 a) 28 b) 29 c) 30 d) 31 e) 32
dentes. Sabendo que a 1ª deu 450 voltas, qual o número de
voltas da 2ª? 18. Ao optar por um itinerário 14 % mais longo, um motorista
a) 600 b) 337,5 c) 550 d) 335,5 e) 500 acha que poderá ganhar tempo, pois por ser o tráfego melhor,
poderá aumentar sua velocidade média em 20 %. De quanto
06. Em 3 horas, 4 torneiras despejam 4200 litros de água. Em diminuirá o tempo de viagem?
quantas horas 5 dessas torneiras despejam 7000 litros de água? a) 9 % b) 8 % c) 7 % d) 6 % e) 5 %
a) 4 horas b) 5 horas c) 6 horas d) 7 horas e) 8 horas
19. Se 27 operários, trabalhando 6 horas por dia levaram 40
07. Sabendo que 16 operários de habilidade 9, poderiam fazer dias para construir um parque de formato retangular medindo
certa obra em 20 dias, trabalhando 5 horas p/dia. Determine a 450 m de comprimento por 200 m de largura, quantos operários
habilidade de 20 operários que fariam a mesma obra em 15 dias serão necessários para construir um outro parque, também
trabalhando 4 horas p/dia. retangular medindo 200 m de comprimento por 300m de
a) 10 b) 14 c) 12 d) 16 e) 18 largura. Em 18 dias e trabalhando 8 horas por dia?
a) 28 b) 29 c) 30 d) 31 e) 32

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84 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
20. Se 8 operários fazem um muro em 20 dias. Quantos dias 10 32. Trabalhando 4 horas diárias, durante 18 dias, 64 operários
operários fariam o mesmo muro? abriram uma vala de 36 metros de comprimento em terreno de
a) 16 dias b) 25 dias c) 10 dias d) 18 dias e) 14 dias dureza 3. Determinar o comprimento de outra vala, aberta por
56 operários, que trabalharam 5 horas por dia, durante 16 dias,
21. Uma turma de 15 operários pretende terminar em 14 dias em terreno de dureza 2.
1 a) 61,4 b) 49,8 c) 52,5 d) 49,1 e) 23,3
certa obra. Ao cabo de 9 dias, entretanto fizeram somente
3
da obra. Com quantos operários a turma original deverá ser 33. (PRF – 98) Para chegar ao trabalho, José gasta 2 h 30
reforçada para que a obra seja concluída no tempo fixado? min, dirigindo à velocidade média de 75 km/h. Se aumentar a
a) 24 b) 39 c) 43 d) 49 e) 54 velocidade para 90 km/h, o tempo gasto, em minutos, para José
fazer o mesmo percurso é:
22. Dez operários fizeram 600 m de muro trabalhando durante 36 a) 50 b) 75 c) 90 d) 125 e) 180
dias. Quantos dias 18 operários farão 3000 m metros do muro?
a) 60 b) 70 c) 80 d) 90 e) 100 34. Uma torneira que jorra 1.035,5 litros de água por hora
enche certo reservatório em 12 horas. Em quanto tempo outra
23. Uma pessoa gasta 30 minutos para percorrer certa torneira, que jorra 20 litros por minuto, encheria o mesmo
distância, caminhando 48 passos por minuto. O tempo, em reservatório?
minutos, que leva para vencer a mesma distância, se desses 36 a) 10 h 21 min 18 s b) 11 h 10 min 12 s c) 9 h 31 min 17 s
passos por minuto é: d) 10 h 17 min 32 s e) 13 h 54 min 23 s
a) 32 b) 33 c) 35 d) 38 e) 40
35. Se 3 operários, trabalhando 7 horas por dia, durante 2 dias,
24. Em uma receita para preparar 30 brigadeiros, são fizeram 126 metros de muro. Quantos metros da mesma obra
necessários uma lata de leite condensado, 200 g de chocolate farão 2 operários, trabalhando 5 dias a 3 horas por dia?
em pó e meio tablete de margarina. Utilizando essa receita, e a) 88 b) 92 c) 98 d) 95 e) 90
dispondo de 20 latas de leite condensado, 2600 g de chocolate
em pó e 7 tabletes de margarina, o número máximo de 36. Vinte e cinco tecelões, trabalhando 7 horas por dia, durante
brigadeiros que poderemos fazer é: 18 dias, fizeram 750 metros de certo tecido. Quantos tecelões,
a) 600 b) 420 c) 400 d) 390 e) 320 trabalhando 9 horas por dia, durante 14 dias, seriam
necessários para fazer 630 metros do mesmo tecido?
25. Um motociclista percorre 200 km em 2 dias, se rodar a) 24 b) 23 c) 21 d) 17 e) 15
durante 4 horas por dia. Em quantos dias esse motociclista
percorrerá 500 km se rodar 5 horas por dia? 37. (CETEC – RJ) Uma fazenda tem 30 cavalos e ração
a) 2 dias b) 1 dia c) 4 dias d) 5 dias e) 3 dias estocada para alimentá-los durante 2 meses. Se forem vendidos
10 cavalos e a ração for reduzida à metade, os cavalos
26. Com 50 kg de milho, obtemos 35 kg de fubá. Quantas sacas restantes poderão ser alimentados durante:
de 60 kg de fubá podemos obter com 1200 kg de milho? a) 10 dias b) 15 dias c) 30 dias d) 45 dias e) 180 dias
a) 10 b) 12 c) 14 d) 16 e) 18
38. Com 10 kg de trigo podemos fabricar 7 kg de farinha.
27. Um rato está 30 metros à frente de um gato que o Quantos quilogramas de trigo são necessários para fabricar 28
persegue. Enquanto o rato corre 8 m, o gato corre 11 m. Nestas kg de farinha?
condições, para alcançar o rato, o gato precisará correr: a) 10 kg b) 20 kg c) 30 kg d) 40 kg e) 50 kg
a) 80 m b) 110 m c) 30 m d) 40 m
e) O gato jamais alcançará o rato. 39. Sete litros de leite dão 1,5 kg de manteiga. Quantos litros
de leite serão necessários para se obter 9 kg de manteiga?
28. Dois relógios, um dos quais adianta 1 minuto por dia, e o a) 12 lit. b) 18 lit. c) 22 lit. d) 32 lit. e) 42 lit.
outro atrasa 1 minuto e 30 segundos por dia foram acertados.
Depois de quantos dias os ponteiros dos dois relógios estarão 40. Para assoalhar uma casa foram necessárias 18 dúzias de
indicando a mesma hora? tábuas de 2 metros e 30 centímetros de comprimento por 10
a) 72 b) 108 c) 144 d) 288 e) 216 centímetros de largura. Quantas tábuas seriam necessárias para
assoalhar a mesma casa se elas tivessem 1 metro e 80
29. Uma cafeteira elétrica tem, no recipiente onde se coloca a centímetros de comprimento por 3 decímetros de largura?
água, um mostrador indicando de 1 a 20 cafezinhos. São gastos a) 92 b) 95 c) 98 d) 100 e) 104
2 minutos para aquecer o resistor. Aquecido o resistor, a água
flui com taxa constante, misturando-se ao pó e transformando- 41. O volante de uma máquina, dando 318 voltas em 6
se em café. Se o tempo gasto para fazer 8 cafezinhos é de 6 minutos, põe em movimento uma fieira que produz 265 metros
minutos, qual é o tempo gasto por essa mesma cafeteira para de tecido em 60 minutos. Que tempo será preciso para fabricar
fazer 4 cafezinhos? 564 metros de tecido, se o volante der 376 voltas em 4
a) 3 min b) 3 min 15 s c) 3 min 30 s d) 4 min e) 5 min minutos?
a) 75 min b) 72 min c) 69 min d) 65 min e) 63 min
3
30. Sabendo que de certa obra foram feitos por 33 pessoas 42. Em um banco, constatou-se que um caixa leva, em média,
4
em 1 ano de trabalho. Quantas pessoas seriam necessárias para 5 minutos para atender 3 clientes. Qual é o tempo que esse
fazer a obra toda em metade do tempo? caixa vai levar para atender 36 clientes?
a) 91 b) 88 c) 79 d) 85 e) 22 a) 1 h b) 50 min c) 40 min d) 30 min e) 25 min

31. Certa máquina, trabalhando 12 horas por dia, consome, em 43. Vinte e sete operários, trabalhando 8 horas diárias durante
30 dias, 9780 quilos de carvão. Qual o custo do carvão gasto 15 dias, fizeram um muro de 20 metros de comprimento, 1
por essa máquina durante 90 dias, sabendo-se que nesse metro e 80 centímetros de altura e 30 centímetros de
período trabalhou 12 horas e 30 min por dia e que cada espessura. Quantos operários seriam necessários para a
tonelada de carvão custou R$ 800,00? construção de outro muro de 30 metros de comprimento, 2
a) R$ 24.450,00 b) R$ 25.000,00 c) R$ 23.450,00 metros de altura e 27 centímetros de espessura, se eles
d) R$ 22.980,00 e) R$ 24.680,00 trabalhassem 9 horas por dia durante 18 dias?
a) 33 b) 37 c) 29 d) 27 e) 30

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 85
44. (JUCEPA – 2008) O responsável pelo setor de informática 57. Um relógio adianta 40 segundos em 6 dias. Quantos
comunica ao seu chefe a necessidade de contratar 12 minutos adiantará em 54 dias?
digitadores com uma jornada de trabalho de 6 horas por dia a) 1 min b) 2 min c) 4 min d) 6 min e) 8 min
para atualizar os dados do novo sistema em 30 dias. Em função
da urgência, o chefe decidiu que o serviço deverá ser concluído 58. (UFPA – 2006) Um ônibus deve fazer o percurso entre
em 10 dias, com uma jornada de 8 horas por dia. Para atender duas cidades em 9 horas. Como a distância entre essas cidades
a decisão do chefe, o número de digitadores que o responsável é de 540 km, o ônibus deve ir à velocidade média de 60 km por
pelo setor de informática deverá contratar é: hora. Considerando-se que depois de 3 horas de viagem,
a) 18 b) 20 c) 24 d) 27 e) 30 precisou ficar parado durante uma hora para reparos no motor,
quantos km deve fazer por hora, em média, depois do conserto,
45. Seis máquinas escavam um túnel em 2 dias. Quantas para cumprir o horário?
máquinas idênticas serão necessárias para escavar esse túnel a) 65 b) 72 c) 75 d) 78 e) 80
em um dia e meio?
a) 4,5 b) 5 c) 5,5 d) 7 e) 8 59. A distância Rio-Bahia que é de 1.600 km, em um mapa,
está representada por 24 cm. A quantos centímetros
46. Uma fonte fornece 39 litros de água em 5 minutos. Quantos corresponde, nesse mapa, à distância Brasília-Salvador, que é
litros fornecerá em uma hora e meia? de 1200 km?
a) 834 lit. b) 702 lit. c) 615 lit. d) 540 lit. e) 423 lit. a) 22 cm b) 20 cm c) 18 cm d) 16 cm e) 14 cm

47. Abrimos 32 caixas e encontramos 160 bombons. Quantas 60. (UNICAMP) Uma obra será executada por 13 operários
caixas iguais necessitamos para obter 385 bombons? (de mesma capacidade de trabalho) trabalhando durante 11
a) 99 b) 88 c) 77 d) 66 e) 55 dias com jornada de trabalho de 6 horas por dia. Decorridos 8
dias do início da obra, 3 operários adoecem e a obra deverá ser
48. Duas piscinas têm a mesma largura e a mesma concluída pelos operários restantes no prazo estabelecido
profundidade e comprimentos diferentes. Na piscina que tem 8 anteriormente. Qual deverá ser a jornada diária de trabalho dos
m de comprimento, a quantidade de água que cabe na piscina é operários restantes nos dias que faltam para a conclusão da
de 45.000 litros. Quantos litros de água cabem na piscina que obra no prazo previsto?
tem 10 m de comprimento? a) 7 h e 42 min b) 7 h e 44 min c) 7 h e 46 min
a) 50.000 ℓ b) 52.250 ℓ c) 54.750 ℓ d) 55.000 ℓ e) 56.250 ℓ d) 7 h e 48 min e) 7 h e 50 min

49. Um automóvel percorre 380 km em 5 horas. Quantos 61. (PM – 2007) O trabalho realizado por três máquinas durante
quilômetros percorrerá em 7 horas, mantendo a mesma 6 horas por dia, em 2 dias, custa R$ 1.800,00. Se uma máquina
velocidade média? apresentar defeito e parar de funcionar, o custo da operação por 4
a) 456 km b) 532 km c) 608 km d) 684 km e) 760 km dias, com um funcionamento de 5 horas por dia é igual a:
a) R$ 1.850,00 b) R$ 1.900,00 c) R$ 1.950,00
50. Um automóvel gasta 24 litros de gasolina para percorrer 192 d) R$ 2.000,00 e) R$ 2.050,00
km. Quantos litros de gasolina gastará para percorrer 120 km?
a) 15 lit. b) 17 lit. c) 19 lit. d) 21 lit. e) 23 lit. 62. Vinte operários trabalhando 8 horas por dia fazem 40
cadeiras. Quantas horas por dia devem trabalhar 30 operários
51. Uma torneira despeja 30 litros de água a cada 15 minutos. para construir 15 cadeiras no mesmo número de dias?
3 a) 4 b) 5 c) 2 d) 3 e) 6
Quanto tempo levará para encher um reservatório de 4 m de
volume?
a) 33 h 10 min b) 33 h 15 min c) 33 h 20 min 63. Um relógio atrasa 3 minutos a cada 24 horas. Quantos
d) 33 h 25 min e) 33 h 30 min minutos atrasará em 18 dias?
a) 18 min b) 28 min c) 30 min d) 45 min e) 54 min
52. Quero ampliar uma foto 3 x 4 (3 cm de largura e 4 cm de
comprimento) de forma que a nova foto tenha 10,5 cm de 64. A combustão de 48 g de carbono fornece 176 g de gás
largura. Qual será o comprimento da foto ampliada? carbônico. A combustão de 30 g de carbono fornece quantos
a) 12 cm b) 14 cm c) 12,5 cm d) 14,5 cm e) 13 cm gramas de gás carbônico?
a) 170 g b) 150 g c) 130 g d) 110 g e) 90 g
53. Uma foto mede 2,5 cm por 3,5 cm, se quer ampliá-la de tal
maneira que o lado maior meça 14 cm. Quanto deve medir o 65. Um automóvel viajou 6 dias, rodando 6 horas por dia, com
lado menor da foto ampliada? uma velocidade média de 80 km/h. Calcule em quantos dias ele
a) 13 cm b) 12 cm c) 11 cm d) 10 cm e) 9 cm faria a mesma viagem, rodando 8 horas por dias a uma
velocidade média de 90 km/h.
54. Uma roda de automóvel dá 2750 voltas em 165 segundos. a) 2 ½ b) 5 c) 3 d) 4 e) 6
Se a velocidade permanecer constante, quantas voltas essa roda
dará em 315 segundos? 66. 10 PM’s fiscalizam ostensivamente 500 veículos durante 6
a) 3850 b) 4350 c) 5250 d) 6450 e) 7150 horas em uma blitz. Nessa situação, para fiscalização de 600
veículos nas mesmas condições durante 4 horas de blitz,
55. Sabendo-se que para cada 5 CDs de música brasileira, quantos PM’s serão necessários?
tenho 2 CDs de música estrangeira, quantos CDs de música a) 10 b) 12 c) 14 d) 16 e) 18
brasileira eu tenho se possuo 22 CDs de músicas estrangeiras?
a) 33 b) 55 c) 77 d) 99 e) 110 67. As dificuldades de dois trabalhos estão, entre si na razão de
3 para 4. Um operário faz 20 m do mais fácil num certo tempo.
56. Duas piscinas têm o mesmo comprimento, a mesma largura Quantos metros faria do mais difícil, no mesmo tempo?
e profundidades diferentes. A piscina A tem 1,75 m de a) 15 b) 10 c) 8 d) 12 e) 16
3
profundidade e um volume de água de 35 m . Qual é o volume
68. (PM – 2008) Considerando-se que, em uma corporação,
de água da piscina B, que tem 2 m de profundidade?
3 3 3 3 3 25 policiais consomem 900 kg de alimentos em 45 dias, então é
a) 40 m b) 41 m c) 42 m d) 43 m e) 44 m correto afirmar que, em 60 dias, 40 policiais consumiriam:
a) 1.920 kg de alimentos. c) 2.120 kg de alimentos.
b) 1.990 kg de alimentos. d) 2.180 kg de alimentos.

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86 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
69. Identifique nas grandezas abaixo, se a variação é direta (D) 78. Se 35 operários fazem uma casa em 24 dias, trabalhando 8
ou inversamente proporcional (I): horas por dia, quantos operários serão necessários para fazer a
( D ) Número de bicicletas e número de rodas. mesma obra em 14 dias, trabalhando 10 horas por dia?
( D ) Produção de uma máquina e tempo de funcionamento da a) 39 b) 48 c) 40 d) 46 e) 44
máquina.
( I ) Número de tratores e tempo gasto num serviço de 79. (CEASA – 2009) Para descarregar 10 caminhões em 1 h
terraplenagem. (uma hora) precisamos de 6 estivadores. Quantos estivadores
( D ) Distância percorrida e tempo gasto para percorrê-la. serão necessários para descarregar os mesmos 10 caminhões,
(I ) Número de ganhadores de um prêmio de loteria e a com cargas idênticas, em 1/2 h (meia hora)?
quantia que cada ganhador recebe. a) 1 estivador b) 3 estivadores c) 5 estivadores
A quantidade de grandezas inversamente proporcionais é: d) 8 estivadores e) 12 estivadores
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
80. Certo dia, Zeus e Frida foram incumbidos de arquivar
70. (BOMBEIRO – 2008) Para as comemorações do alguns processos e, para tal, resolveram dividir o total de
aniversário do Corpo de Bombeiros, o Comandante solicitou ao processos entre si na razão inversa de suas respectivas idades:
departamento administrativo uma estimativa de custos para 24 e 32 anos. Se Zeus gastou 2 horas para cumprir totalmente a
realizar a pintura no quartel do Comando-Geral. A área total das sua parte na tarefa, então, considerando que Frida foi 25 %
2 mais eficiente do que ele no cumprimento da sua, o tempo que
paredes a serem pintadas é de 28.800 m . Sabendo que 1 ℓ de
2 ela levou para arquivar os processos que lhe couberam foi:
tinta é suficiente para pintar 25 m e que uma lata contendo 18 ℓ a) 15 min b) 1 h 12 min c) 1 h 36 min
de tinta custa R$ 32,00, quanto será gasto na pintura do quartel? d) 1 h 45 min e) 2 h 8 min
a) R$ 3.686,00 b) R$ 2.048,00 c) R$ 36.864,00
d) R$ 20.480,00 e) R$ 14.400,00 81. Andando a pé 8 horas por dia, um Carteiro conseguiu em 10
dias percorrer a distância de 320 km. Quantas horas por dia ele
71. (PM – 2008) Considere que 40 soldados consigam concluir deverá andar para percorrer em 6 dias a distância de 240 km?
determinado serviço em 6 dias, trabalhando 4 horas diárias. a) 10 h/dia b) 12 h/dia c) 4 h/dia d) 5 h/dia e) 9 h/dia
Então, é correto afirmar que, trabalhando 8 horas diárias, em 12
dias, são necessários: 82. Para asfaltar 1 km de estrada, 30 homens gastaram 12 dias
a) 18 soldados b) 10 soldados c) 16 soldados d) 20 soldados trabalhando 8 horas por dia. Para asfaltar 2 km da mesma
estrada, 20 homens, trabalhando 12 horas por dia, gastarão:
72. (MF 2009 – ESAF) Com 50 trabalhadores, com a mesma a) 6 dias b) 12 dias c) 24 dias d) 26 dias e) 8 dias
produtividade, trabalhando 8 horas por dia, uma obra ficaria
pronta em 24 dias. Com 40 trabalhadores, trabalhando 10 horas 83. Um veículo percorreu 60 km em 45 minutos. A que
por dia, com uma produtividade 20 % menor que os primeiros, velocidade média (por hora) esse veículo percorreu o trajeto?
em quantos dias a mesma obra ficaria pronta? a) 75 km/h b) 80 km/h c) 85 km/h
a) 24 b) 16 c) 30 d) 15 e) 20 d) 90 km/h e) 100 km/h

73. Considere que a carência de seguro-saúde é inversamente 84. Se 15 trabalhadores constroem uma casa em 25 dias, então
proporcional ao valor da franquia e diretamente proporcional à 20 trabalhadores construirão a casa em:
idade do segurado. Se o tempo de carência para um segurado 15 × 25
de 20 anos, com uma franquia de R$ 1.000,00 é 2 meses, o a) 20 dias b) 30 dias c) dias
20
tempo de carência para um segurado de 60 anos com uma 25 20 × 25
franquia de R$ 1.500,00 é: d) dias e) dias
a) 6 meses d) 4 meses e meio c) 5 meses 20 15
b) 5 meses e meio e) 4 meses
85. Fiz meus cálculos: durante 25 dias de férias eu teria que ler
12 páginas por dia para terminar a leitura pedida pela escola.
74. (BANPARÁ – 2010) Se 2/5 de um trabalho foram feitos
Mas, eu nem peguei no livro. E, só restam 15 dias de férias.
em 10 dias por 24 operários que trabalhavam 7 horas por dia,
Quantas páginas terei de ler por dia, para completar a leitura no
então quantos dias serão necessários para terminar o trabalho,
último dia de férias?
sabendo que 4 operários foram dispensados e que os restantes
a) 18 b) 19 c) 20 d) 21 e) 22
agora trabalham 6 horas por dia?
a) 12 b) 15 c) 18 d) 21 e) 24
86. Uma empresa deseja iniciar a coleta seletiva de resíduos em
todas as suas unidades e, para tanto, encomendou a uma gráfica
75. (SENAC – 2009) Um navio da Marinha do Brasil saiu do
a impressão de 140.000 folhetos explicativos. A metade desses
porto de Recife, em busca de prováveis sobreviventes do Air
folhetos foi impressa em 3 dias por duas máquinas de mesmo
Bus 447, da Air France, levando víveres para uma viagem de 20
rendimento, funcionando 3 horas por dia. Devido a uma avaria
dias. Após 5 dias de viagem, os instrumentos de bordo
em uma delas, a outra deve imprimir os folhetos que faltam em 2
anunciam um mau tempo para boa parte do resto da viagem, o
dias. Para tanto, deve funcionar diariamente por um período de:
que levou o Comandante a prever um prolongamento da viagem
a) 9 horas e meia. b) 9 horas. c) 8 horas e meia.
em 6 dias. Nestas condições, a ração diária de cada tripulante
d))8 horas. e) 7 horas e meia.
deve ser reduzida para:
a) 2/4 b) 2/7 c) 3/8 d) 5/7 e) 3/7
87. Numa fábrica de tecidos, 3 máquinas com o mesmo
rendimento, funcionando 8 horas por dia, produzem 1.800
76. (SENAC – 2009) 40 homens, trabalhando 8 horas por dia,
metros de tecidos em 9 dias. Sabendo-se que 8 máquinas nas
conseguem asfaltar 2 km de uma estrada em 24 dias. Quantos
mesmas condições fazem 3000 metros em 5 dias, quantas horas
dias gastarão 30 homens, trabalhando 12 horas por dia, para
por dia estas máquinas deverão funcionar?
asfaltar 3 km dessa estrada?
a) 6 b) 9 c) 12 d) 10 e) 15
a) 35 b) 36 c) 42 d) 20 e) 32
88. Vinte operários trabalhando 8 horas por dia gastam 18 dias
77. Ana, lendo certo número de páginas por dia, leu um livro
para construir um muro de 300 metros. Quanto tempo levará
em 15 dias. Rita leu o mesmo livro, lendo por dia o triplo do que
uma turma de 16 operários, trabalhando 9 horas por dia, para
Ana. Em quantos dias Rita leu o livro?
construir um muro de 225 metros?
a) 3 b) 5 c) 7 d) 9 e) 11
a) 15 b) 16 c) 18 d) 14 e) 12

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 87
89. (MPAPT – FCC) Em um escritório, três digitadores de 100. (FAAP – SP) Numa campanha de divulgação do
produtividade idêntica realizam a tarefa de digitar 2.400 páginas vestibular, o diretor mandou confeccionar cinquenta mil
em 20 dias. Para realizar uma tarefa de digitação de 6.000 folhetos. A gráfica realizou o serviço em cinco dias, utilizando
páginas em 15 dias, o número mínimo de digitadores que duas máquinas de mesmo rendimento, oito horas por dia. O
devem ser incorporados à equipe, com a mesma produtividade diretor precisou fazer nova encomenda. Desta vez, sessenta mil
dos três primeiros é: folhetos. Nessa ocasião, uma das máquinas estava quebrada.
a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10 Para atender ao pedido, a gráfica prontificou-se a trabalhar 12
horas por dia, executando o serviço em:
90. (CESGRANRIO) Andando com velocidade de 4 km/h, a) 5 dias b) 6 dias c) 8 dias d) 10 dias e) 12 dias
Pedro vai do trabalho a casa em 12 minutos. Se aumentasse em
50 % sua velocidade, em quantos minutos Pedro faria esse
mesmo percurso?
a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10 PORCENTAGEM
91. (UFPA) Em uma repartição, 02 técnicos trabalhando 06 A Matemática Financeira representa uma aplicação de
horas cada dia despacham 180 processos em 05 dias. Cinco Matemática que faz parte do nosso dia-a-dia. A Matemática
técnicos trabalhando 08 horas diárias despachariam 600 Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas
processos em: alternativas econômicas, como previdência privada, poupança,
a) 3 dias. b) 4 dias. c) 5 dias. d) 6 dias. e) 2 dias. investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste
em empregar procedimentos matemáticos para simplificar e
92. (EMPASIAL) Para alimentar 6 cães Fila Brasileiro durante compreender desde as operações financeiras cotidianas até as
20 dias são necessários 400 kg de ração. Quantos cães, da mais complexas. Outro aspecto importante a considerar é que a
mesma raça e mesma demanda alimentar, podem ser Matemática Financeira tem vocabulário próprio, cujo
alimentados com 600 kg de ração durante 12 dias? entendimento faz parte do aprendizado.
a) 15 b) 20 c) 25 d) 30 e) 35
1. RAZÃO CENTESIMAL
93. Na cidade de Manaus, um bairro precisa ser preparado para É toda razão cujo denominador é igual a 100.
as acomodações das seleções durante a copa do mundo de 6 43 152 270
futebol, em 2014. O governo deseja construir uma ponte em 75 Ex: , , ,
100 100 100 100
dias com uma jornada de 8 horas diárias de trabalho, para isso
contratou 100 operários. Como as obras precisam ser 2. TAXA PORCENTUAL OU PERCENTUAL(i)
aceleradas, deseja-se terminar em 40 dias de 10 horas diárias Quando substituímos o quociente 100 pelo símbolo % (por
de trabalho, quantos operários a mais devem ser contratados? cento), temos uma taxa porcentual.
a) 50 b) 75 c) 100 d) 120 e) 150 6
Ex1: = 6 % (seis por cento)
94. Uma revista foi impressa com 120 páginas, tendo 48 linhas 100
em cada página. Se a revista for impressa com 28 linhas a 43
menos em cada página, qual será o número de páginas? Ex2: = 43 % (quarenta e três por cento)
a) 100 b) 102 c) 144 d) 240 e) 288 100

OBS: Podemos transformar uma fração qualquer em uma taxa


95. (CESPE) Considere que uma equipe formada por 5
porcentual, basta multiplicar a fração pelo fator 100 %.
empregados cataloga 360 livros em 2 horas. Nesse caso, o
número de livros a mais que poderão ser catalogados por uma 2 2 200
Ex1: = × 100 % = % = 40 %
equipe formada por 7 empregados que trabalhem durante 2 5 5 5
horas, com a mesma eficiência da equipe anterior, é igual a:
a) 118 b) 124 c) 138 d) 144 e) 504 3 3 300
Ex2: = × 100 % = % = 15 %
20 20 20
96. Se x homens, trabalhando x horas por dia durante x dias
produzem x artigos, então, o número de artigos produzidos por 1 1 100
y homens, trabalhando y horas por dia durante y dias é: Ex3: = × 100 % = % = 12,5 %
3 2 3 2 2 3 2 3 8 8 8
a) x /y b) y /x c) x /y d) y /x e) y
3. FORMA UNITÁRIA (DECIMAL)
97. (MOVENS) Considere uma máquina copiadora que, É quando deslocamos a vírgula do valor da taxa percentual
operando sem interrupções, faça 120 cópias por minuto. duas casas decimais para esquerda, formando um número
Sabendo que esta máquina foi substituída por outra 50% mais decimal.
veloz, o tempo necessário para se obter o mesmo número de 6 43
cópias que a antiga fazia, em uma hora, será de: Ex1: 6 % = = 0,06 43 % = = 0,43
100 100
a) 30 minutos b) 40 minutos c) 45 minutos
d) 60 minutos e) 70 minutos 152 100
Ex2: 152 % = = 1,52 100 % = =1
100 100
98. (PUC – MG) Um rolo de fio tem 9,9 kg. Um metro desse
mesmo fio tem 0,55 kg. Se esse fio é usado para fazer peças de
0,72 metros de comprimento, quantas peças podem ser feitas Ex3: Calcule 5 % de 160.
com o rolo completo? 5 800
x =5 % de 160 = × 160 =
a) 18 b) 20 c) 21 d) 25 e) 19 100 100
x=8
99. (VUNESP – SP) Um secretário gastou 15 dias para
desenvolver um certo projeto, trabalhando 7 horas por dia. Se o Ex4: Numa escola de 600 alunos, 32 % são rapazes. Determine
prazo concedido fosse de 21 dias para realizar o mesmo projeto, o número de rapazes.
poderia ter trabalhado: 32
a) 2 horas a menos por dia d) 2 horas a mais por dia x =32 % de 600 = × 600 = 32 × 6
100
b) 3 horas a mais por dia e) 3 horas a menos por dia x = 192 rapazes
c) 1 hora a menos por dia

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88 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex5: Numa classe de 60 alunos, 35 % são de meninas. Quantos O novo valor será:
meninos têm nesta classe? V = R$ 200,00 + R$ 10,00
Percentual de meninos: 100 % – 35 % = 65 % V = R$ 210,00.
65 3900
x =65 % de 60 = × 60 = Cálculo direto:
100 100
x = 39 meninos Vo = 200 e i = 5 % = 0,05
V = Vo . (1 + i) = 200 . (1 + 0,05) = 200 . 1,05
Ex6: Numa classe de 30 alunos, 24 foram aprovados. Qual é a V = R$ 210,00
taxa percentual dos aprovados.
Pela regra de três: Ex2: Paulo recebeu a notícia de que o aluguel da casa onde
Alunos Percentual 30 100 mora vai passar de R$ 154,00 para R$ 215,60. De quanto será o
30 100 % =
24 x percentual de aumento que o aluguel vai sofrer?
24 x 30 . x = 100 . 24 Pela regra de três:
2400 Valor (R$) Percentual (%) 215,6 . 100
x= x=
30 154 ----------- 100 154
x = 80 % 215,6 ----------- x x = 140 %

Ex7: Numa classe, foram reprovados 5 % dos alunos, que O percentual de aumento será:
correspondem a 3 alunos. Quantos alunos havia na classe? i = 140 % – 100 %
Pela regra de três: i = 40 %.
Alunos Percentual 3 5
3 5% = Cálculo direto:
x 100
x 100 % x . 5 = 3 . 100 Vo = 154 e V = 215,6:
300 V  Vo 215,6  154 61,6 6160
x= i= . 100 = . 100 = . 100 =
5 Vo 154 154 154
x = 60 alunos i = 40 %

4. FATOR DE ATUALIZAÇÃO 4.3. DESCONTO (f  1)


O fator de atualização (f) é a razão entre dois valores de No caso da divisão resultar em um número menor do que 1,
uma grandeza em tempos diferentes (passado, presente,
futuro). O fator de atualização é a ferramenta mais indicada como por exemplo V/Vo = 0,90 também poderemos entender que
para quem quer trabalhar com Matemática Financeira, seja na V é 10 % menor do que Vo, ou seja, houve um abatimento de 10
preparação para os vestibulares, concursos públicos ou até % entre o valor velho (Vo) e o valor novo (V).
mesmo na vida cotidiana.
Na divisão entre dois Se uma mercadoria de valor inicial Vo for vendida com um
Valor novo (V) valores quaisquer, só existem desconto de i %, o seu valor de venda V será dado por:
f= três resultados possíveis: igual a V = Vo – i % de Vo = Vo – i . Vo 
Valor velho (Vo )
1, maior que 1 ou menor que 1. V = Vo . (1 – i)

4.1. FATOR NEUTRO (f = 1) Dizemos que i é a taxa de desconto e (1 – i) é o fator de


Quando o resultado da divisão é igual a 1, significa que os atualização, ou seja, para descontar um valor, basta
dois valores são iguais, portanto, nenhum é maior ou menor do multiplicar por (1 – i).
que o outro. Um valor é 100 % do outro. Por isso, diz-se que
f = 1 é o fator neutro, ou seja, não houve variação entre o valor
Vo  V
novo e o valor velho. i= . 100
Vo
4.2. AUMENTO (f  1)
No caso da divisão resultar em um número maior do que Ex1: Se uma mercadoria custa R$ 400,00 e vai ter um
1, como por exemplo V/Vo = 1,05 poderemos entender que V é abatimento de 10 % qual o seu novo valor?
5 % maior do que Vo, ou seja houve um aumento de 5 % entre Pela regra de três:
Valor (R$) Percentual (%) 400 . 10
o valor velho (Vo) e o valor novo (V). x=
400 ----------- 100 100
Se uma mercadoria de valor inicial Vo for vendida com um x ----------- 10 x = R$ 40,00
acréscimo de i %, o seu valor de venda V será dado por:
V = Vo + i % de Vo = Vo + i . Vo  O novo valor será:
V = Vo . (1 + i) V = R$ 400 – R$ 40,00  V = R$ 360,00.

Dizemos que i é a taxa de aumento e (1 + i) é o fator de Cálculo direto:


atualização, ou seja, para aumentar um valor, basta Vo = 400 e i = 10 % = 0,1:
multiplicar por (1 + i). V = Vo . (1 – i) = 400 . (1 – 0,1) = 400 . 0,9
V = R$ 360,00
V  Vo
i= . 100
Vo Ex2: O preço de mercado de um produto era R$ 250,00. Paguei,
apenas, R$ 200,00, pois obtive um abatimento. Qual é a
porcentagem de desconto?
Ex1: Se uma mercadoria custa R$ 200,00 e vai ser aumentada
Pela regra de três:
em 5% qual o seu novo valor? 200 . 100
Valor (R$) Percentual (%)
Pela regra de três: x=
250 ----------- 100 250
Valor (R$) Percentual (%) 200 . 5
x= 200 ----------- x x = 80 %
200 ----------- 100 100
x ----------- 5 x = R$ 10,00

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 89
O percentual de desconto será: 6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
i = 100 % – 80 % Nas operações percentuais que envolvem transações
i = 20 %. comerciais com mercadorias, o cálculo pode ser feito sobre o
preço de custo ou sobre o preço de venda. O preço da
Cálculo direto: venda é a soma do preço de custo com o lucro.
Vo = 250 e V = 200: Assim, numa transação com os mesmo dados, se pode ter
Vo  V 250  200 50 500 duas taxas diferentes: uma calculada sobre o preço de custo e
i= . 100 = . 100 = . 100 = outra sobre o preço de venda.
Vo 250 250 25
i = 20 %
OBS: Quando um problema que envolve operações
percentuais sobre mercadorias, o enunciado não diz
5. AUMENTOS E/OU ABATIMENTOS SUCESSIVOS
explicitamente se o cálculo foi feito sobre o custo ou sobre
Para compor vários aumentos e/ou abatimentos, basta
a venda, considera-se sempre o custo.
multiplicar os vários fatores individuais e assim obter o fator
“acumulado”, que nada mais é que o fator de atualização entre
6.1. LUCRO SOBRE O PREÇO DE CUSTO
o primeiro e o último valor considerado.
O Lucro é o produto entre a porcentagem de Lucro sobre o
Aumentos
Sucessivos  V = Vo . (1 + i1) . (1 + i2) . ... . (1 + in) custo (iLC) e o preço de custo (C).

Ex1: A produção de uma indústria automobilística é de 200.000 L = iLC . C


veículos por ano. Ela planeja aumentar a produção para 5 % no
próximo ano e 10 % no ano seguinte. Após esses aumentos,
O preço de Venda (V) neste caso será o produto entre o
qual será a produção da fábrica?
preço de custo e o fator de atualização.
Po = 200000, i1 = 5 % = 0,05 e i2 = 10 % = 0,1:
P = Po . (1 + i1) . (1 + i2) = 200000 . (1 + 0,05) . (1 + 0,1) ou
V=C+L V = C . ( 1+ iLC)
P = 200000 . 1,05 . 1,1 = 200000 . 1,155
P = 231.000 veículos
Ex1: Por quanto devo vender um objeto que comprei por R$
Ex2: Uma mercadoria custa R$ 5.000,00 e foi vendida com os 80,00 a fim de obter um lucro de 30 % sobre a compra?
aumentos sucessivos de 15 %, 12 % e 10 %. Qual foi o último C + L = V
preço de venda? 100 % + 30 % = 130 %
Preço (R$) Percentual (%) 80 . 30
Vo = 5000, i1 = 15 % = 0,15; i2 = 12 % = 0,12 e i3 = 10 % = L=
80 ----------- 100 100
0,1: L ----------- 30 L = R$ 24,00
V = Vo . (1 + i1) . (1 + i2) . (1 + i3)
V = 5000 . (1 + 0,15) . (1 + 0,12) . (1 + 0,1) O objeto será vendido por:
V = 5000 . 1,15 . 1,12 . 1,1 = 5000 . 1,4168 V = C + L = 80 + 24
V = R$ 7.084,00 V = R$ 104,00

Abatimentos Cálculo direto:


Sucessivos  V = Vo . (1 – i1) . (1 – i2) . ... . (1 – in)
C = 80 e iLC = 30 % = 0,3:
V = C . (1 + iLC) = 80 . (1 + 0,3) = 80 . 1,3
Ex1: Certa empresa demite 20 % de seus 8000 empregados
V = R$ 104,00
num determinado mês. No mês seguinte, há nova demissão de
10 %. Qual o número de empregados restantes? Qual o
percentual de demissões? Ex2: Certa mercadoria foi vendida por um comerciante por R$
3.000,00 obtendo assim um lucro de 25 % sobre o preço de
V = 8000, i1 = 20 % = 0,2 e i2 = 10 % = 0,1:
custo. Calcule o custo da mercadoria para o comerciante.
V = Vo . (1 – i1) . (1 – i2) x % = 1 – 0,72 = 0,28
C + L = V
V = 8000 . (1 – 0,2) . (1 – 0,1) x % = 0,28 × 100 %
100 % + 25 % = 125 %
V = 8000 . 0,8 . 0,9 x % = 28 % 3000 . 25
Preço (R$) Percentual (%)
V = 5.760 empregados 3000 ----------- 125 L=
125
L ----------- 25 L = R$ 600,00
Ex2: Uma duplicata sofreu descontos sucessivos de 20 % e 10
% e ficou reduzida a R$ 720,00. Encontre o valor nominal da O custo da mercadoria será por:
duplicata. C = V – L = 3000 – 600
C = R$ 2.400,00
V = 720, i1 = 20 % = 0,2 e i2 = 10 % = 0,1:
V = Vo . (1 – i1) . (1 – i2) Vo . 0,72 = 720 Cálculo direto:
720 = Vo . (1 – 0,2) . (1 – 0,1) 720
Vo = V = 3000 e iLC = 25 % = 0,25:
0,72 3000
720 = Vo . 0,8 . 0,9 V = C . (1 + iLC) C=
Vo = R$ 1.000,00 3000 = C . (1 + 0,25) 1,25
720 = Vo . 0,72
3000 = C . 1,25 C = R$ 2.400,00
C . 1,25 = 3000
Ex3: Um produto teve um aumento de 15 %, em seguida
sofreu um abatimento de 10 %. Qual o seu percentual 6.2. PREJUÍZO SOBRE O PREÇO DE CUSTO
acumulado de variação? O Prejuízo (P) é o produto entre a porcentagem de
i1 = 15 % = 0,15 e i2 = 10 % = 0,1: Prejuízo sobre o custo (iPC) e o preço de Custo (C).
fac = (1 + i1) . (1 – i2) – 1 fac = 1,035 – 1 = 0,035
fac = (1 + 0,15) . (1 – 0,10) – 1 fac = 0,035 × 100 % P = iPC . C
fac = 1,15 . 0,9 – 1 fac = 3,5 %

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90 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
A venda neste caso será o produto entre o preço de custo C 120000 120000
e o fator de atualização. V= = =
(1  iLV ) (1  0,25) 0,75
V = R$ 160.000,00
ou
V=C–P V = C . (1 – iPC)
L = iLV . V = 0,25 . 160000
L = R$ 40.000,00
Ex1: Calcule o prejuízo e preço de venda de um sofá que
comprei por R$ 600,00, tendo uma perda de 20 % sobre a
compra. Ex2: Um carro é vendido por R$ 85.000,00 e gera um lucro de
C  P = V 20 % sobre o preço de venda. Qual é o lucro?
100 %  20 % = 80 % C + L = V
Preço (R$) Percentual (%) 600 . 20 80 % + 20 % = 100 %
600 ----------- 100 P= Preço (R$) Percentual (%) 85000 . 20
100 L=
P ----------- 20 P = R$ 120,00 85000 --------- 100 100
L --------- 20 L = R$ 17.000,00
O objeto será vendido por:
V = C – P = 600 – 120 Cálculo direto:
V = R$ 480,00 V = 85000 e iLV = 20 % = 0,2:
L = iLV . V = 85000 . 0,2
Cálculo direto:
L = R$ 17.000,00
C = 600 e iPC = 20 % = 0,2: V = C . (1 – iPC)
P = iPC . C = 600 . 0,2 V = 600 . (1 – 0,2) = 600 . 0,8
6.4. PREJUÍZO SOBRE O PREÇO DE VENDA
P = R$ 120,00 V = R$ 480,00
O Prejuízo é o produto entre a porcentagem de Prejuízo
sobre a venda (iPV) e o preço de venda (V).
Ex2: Vendi um tablet por R$ 450,00 com 40 % de prejuízo
sobre o custo. Qual foi o meu prejuízo e quanto havia custado?
C  P = V P = iPV . V
100 %  40 % = 60 %
Preço (R$) Percentual (%) 450 . 40 O preço de Venda (V) neste caso será a divisão entre o
450 ----------- 60 P= preço de custo e o fator de atualização.
60
P ----------- 40 P = R$ 300,00
C
O objeto foi comprado por: V=C–P ou V=
(1 + iPV )
C = V + P = 450 + 300
C = R$ 750,00
Ex1: Calcule o prejuízo e preço de venda de um apartamento
Cálculo direto: comprado por R$ 230.000,00, tendo perdido 15 % do preço de
V = 450 e iPC = 40 % = 0,4: venda.
V = C . (1 – iPC) 450 P=C–V C – P = V
C= P = 750 – 450 115 %  15 % = 100 %
450 = C . (1 – 0,4) 0,6
450 = C . 0,6 C = R$ 750,00 P = R$ 300,00 Preço (R$) Percentual (%) 230000 . 15
230000 --------- 115 P=
115
6.3. LUCRO SOBRE O PREÇO DE VENDA P --------- 15 P = R$ 30.000,00
O Lucro é o produto entre a porcentagem de Lucro sobre a
O objeto será vendido por:
venda (iLV) e o preço de venda (V).
V = C – P = 230000 – 30000
V = R$ 200.000,00
L = iLV . V
Cálculo direto:
O preço de Venda (V) neste caso será a divisão entre o C = 230000 e iPV = 15 % = 0,15:
preço de custo e o fator de atualização. C 230000 230000
V= = =
(1 + iPV ) (1 + 0,15) 1,15
C V = R$ 200.000,00
V=C+L ou V=
(1  iLV )
P = iPV . V = 0,15 . 200000
P = R$ 30.000,00
Ex1: Calcule o lucro e por quanto devo vender uma casa comprada
por R$ 120.000,00 para ganhar 25 % sobre o preço de venda.
Ex2: Um relógio foi vendido por R$ 1.400,00 e deu um prejuízo
C + L = V
75 % + 25 % = 100 % de 60 % sobre a venda. Qual foi o prejuízo e por quanto havia
Preço (R$) Percentual (%) 120000 . 25 comprado este relógio?
120000 --------- 75 L= C – P = V
75 160 %  60 % = 100 %
L --------- 25 L = R$ 40.000,00
Preço (R$) Percentual (%) 1400 . 60
1400 --------- 100 P=
O objeto deve ser vendido por: 100
P --------- 60 P = R$ 840,00
V = C + L = 120000 + 40000
V = R$ 160.000,00
O relógio havia sido comprado por:
Cálculo direto: C = V + P = 1400 + 840
C = R$ 2.240,00
C = 120000 e iLV = 25 % = 0,25:

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 91
Cálculo direto: 12. Uma empresa tem a Matriz em Blumenau e filiais em Joinville
V = 1400 e iPV = 60 % = 0,6: e Florianópolis. 50 % dos empregados trabalham na Matriz e 30
C = V + P = 1400 + 840 % em Joinville. São mulheres 40 % dos funcionários da empresa,
P = iPV . V = 0,6 . 1400
C = R$ 2.240,00 10 % dos funcionários da matriz e 25 % dos funcionários de
P = R$ 840,00
Florianópolis. Qual é o percentual de mulheres em Joinville?
a) 5 % b) 20 % c) 30 % d) 50 % e) 100 %
TESTES – PORCENTAGEM
13. Certo dia, das 300 pessoas atendidas no período da tarde
01. Um atirador faz 320 disparos contra um alvo, tendo em quatro caixas de um banco, sabe-se que o Caixa 1 atendeu
acertado 288 vezes. Qual foi a porcentagem de tiros certos e a 30 %, o Caixa 2 não atendeu a 79 %, o Caixa 3 não atendeu
qual foi a de tiros errados? a 75 %. O número de pessoas atendidas pelo Caixa 4 foi de:
a) 70 % e 30 % b) 80 % e 20 % c) 78 % e 22 % a) 48 b) 51 c) 64 d) 72 e) 85
d) 90 % e 10 % e) 75 % e 25 %
14. De quantos por cento aumentou a população de um país que
02. Numa firma, 25 % dos trabalhadores são temporários e os era de 9 milhões de habitantes e passou a ser de 11,7 milhões?
180 restantes são efetivos. Qual o total de trabalhadores? a) 30 % b) 40 % c) 25 % d) 35 % e) 20 %
a) 240 b) 230 c) 220 d) 210 e) 200
15. (OF. JUSTIÇA) Em uma pesquisa onde foram entrevistadas
03. Na 6ª série B, 6 alunos foram reprovados, o que representa 15 3750 pessoas, 150 preferem futebol a qualquer outro esporte. A
% do total de alunos da classe. Quantos alunos há na 6ª série B? porcentagem dos que preferem futebol é igual a:
a) 38 b) 40 c) 42 d) 45 e) 50 a) 4 % b) 8 % c) 12 % d) 15 % e) 25 %

04. Um produto com preço R$ 150,00 tem seu valor reajustado 16. (UFPA – 2006) Um vendedor recebe comissão de 1,5 %
em 18 %. O seu novo preço, em R$, é: sobre o preço de venda de certo produto. De quanto foi a
a) 177,00 b) 175,00 c) 173,00 d) 171,00 e) 179,00 comissão desse vendedor na época natalina, quando vendeu 20
unidades desse produto, cujo preço unitário era de R$ 600,00?
05. (SEAD/SEEL) Num treinamento de basquete, dos 25 a) R$ 9,00 b) R$ 45,00 c) R$ 90,00
lançamentos feitos por Nenê ele converteu 18; dos 50 d) R$ 180,00 e) R$ 360,00
lançamentos feitos por Oscar, ele acertou 36. Sendo assim, o
aproveitamento de: 17. Numa prova de 50 questões, quem errou 8 acertou:
a) Oscar foi 25 % melhor que o de Nenê. a) 8 % b) 16 % c) 42 % d) 80 % e) 84 %
b) Nenê foi 25 % melhor que o de Oscar.
c) Oscar foi 50 % melhor que o de Nenê. 18. Dentre as 350 pessoas ouvidas numa pesquisa de opinião,
d) Nenê foi 50 % melhor que o de Oscar. 217 aprovam a administração do prefeito da cidade. A taxa de
e) Nenê e Oscar foram iguais. aprovação do prefeito, em porcentagem, é de:
a) 55 % b) 58 % c) 62 % d) 66 % e) 74 %
06. Um corretor de imóveis recebe uma comissão de 5 % sobre
qualquer venda realizada. Qual será a comissão na venda de um 19. (OF. JUSTIÇA) A tabela abaixo traz a porcentagem da
terreno de R$ 17.500,00? população mundial que vive nas grandes cidades desde 1980.
a) R$ 875,00 b) R$ 8.750,00 c) R$ 87,50 1980 1985 1990 1995
d) R$ 175,00 e) R$ 1.750,00 39,9 41,6 43,6 45,8
Em 1990, em cada 1000 habitantes o número dos que viviam
07. Um produto com preço R$ 150,00 tem seu valor reduzido nas grandes cidades era de:
em 18 %. O seu novo preço é, em R$: a) 416 b) 436 c) 458 d) 564 e) 601
a) 121,00 b) 125,00 c) 123,00 d) 127,00 e) 129,00
20. Uma pessoa entrou e uma firma comercial com R$
08. Um equipamento tem seu preço reajustado de R$ 2.750,00 78.000,00 e saiu com um capital de R$ 105.300,00. De quantos
para R$ 3.080,00. Neste caso, o percentual de acréscimo foi: por cento foi o seu lucro?
a) 10 % b) 16 % c) 18 % d) 12 % e) 14 % a) 2,5 % b) 25 % c) 350 % d) 3,5 % e) 35 %
09. (FGV – SP) Analisando os dados para o concurso
21. Um vendedor de máquinas agrícolas ganhou uma comissão
vestibular, nas modalidades Administração e Direito, uma
de R$ 4.850,00 na venda de uma máquina por R$ 970.000,00. A
faculdade concluiu que:
porcentagem de comissão foi:
 80 % do número total de candidatos optaram pela
a) 5 % b) 50 % c) 0,5 % d) 0,05 % e) 1 %
modalidade Administração.
 70 % do total de candidatos eram do sexo masculino. 22. Numa pesquisa sobre a preferência de supermercados,
 50 % do número de candidatos em Direito eram do sexo
foram entrevistadas 1600 pessoas. Verificou-se que 60% das
masculino. pessoas preferiam o supermercado X. Quantas pessoas não
 500 mulheres optaram pela modalidade Direito. preferiam o supermercado X?
Baseado nestes dados, O número de candidatos do sexo a) 680 b) 640 c) 620 d) 600 e) 660
masculino para Administração foi:
a) 4000 b) 3500 c) 3000 d) 1500 e) 1000 23. Uma categoria profissional obteve x % de aumento salarial
através de aumentos sucessivos de 15 %, 12 % e 12 %. O valor
10. (PRF – 98) Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha aproximado de x é:
mostrou que no primeiro semestre deste ano 295 doentes a) 39 b) 41 c) 43 d) 44 e) 46
cardíacos precisaram de transplantes, mas só 131 conseguiram
doadores. O percentual aproximado de doentes que não 24. Um produto, cujo preço era de R$ 220,00, teve dois
conseguiram o transplante é: aumentos sucessivos de 15 % e 20 %, respectivamente. Em
a) 31 % b) 36 % c) 44 % d) 56 % e) 64 % seguida, o valor resultante teve um desconto de 10 %,
apresentando um preço final de:
11. Uma classe mista de 20 alunos sabe-se que 80 % são a) R$ 273,24 b) R$ 379,16 c) R$ 487,10
meninas. Numa outra classe mista com 30 alunos há 9 rapazes. d) R$ 354,45 e) R$ 238,36
A porcentagem de meninas no conjunto das duas classes é de:
a) 67 % b) 82 % c) 65 % d) 80 % e) 74 %

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92 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
25. O Sr. Silva teve um aumento de 22 %, e assim, seu salário 37. Se 80 % do alumínio empregado na fabricação de latas
passou a ser de R$ 742,37. Quanto ganhava o Sr. Silva antes do pode ser reciclado, de quantas latas velhas se necessita para
aumento? fabricar 1.000 latas novas?
a) R$ 601,15 b) R$ 604,03 c) R$ 608,50 a) 1.020 b) 1.025 c) 1.050 d) 1.200 e) 1.250
d) R$ 609,00 e) R$ 605,50
38. Um varejista compra um artigo por um preço superior em
26. O preço de um artigo tem reajuste de 7 % e a seguir um 60 % ao custo do fabricante e o revende por um preço superior
novo reajuste. Gerando um acumulado de 12 %. O valor em 25 % ao preço pago ao fabricante. Em quantos por cento o
aproximado do percentual do segundo reajuste é? preço pago pelo consumidor final supera o custo do fabricante?
a) 5,2 % b) 4,6 % c) 5 % d) 4,8 % e) 4,2 % a) 85 % b) 90 % c) 92,5 % d) 95 % e) 100 %

27. Vendeu-se um carro por R$ 36.900,00 tendo-se um prejuízo 39. Uma loja vende à vista, com desconto de 20 % ou, para
de 18 % sobre o preço de compra. Pagou-se pelo carro: pagamento em um mês após a compra, sem desconto e “sem
a) R$ 43.542,00 b) R$ 45.000,00 c) R$ 46.452,00 juros”. Os que optam pelo pagamento a prazo pagam, na
d) R$ 47.245,00 e) R$ 46.000,00 verdade, juros a taxa mensal igual a:
a) 25 % b) 44 % c) 50 % d) 55 % e) 60 %
28. Uma mercadoria foi comprada por R$ 14.000,00. Por quanto
deve ser vendida para dar um lucro de 20 % sobre o preço de 40. Um funcionário recebe um salário que designaremos por S.
custo, sabendo-se que ainda deve-se pagar imposto de 10 % Se receber um aumento de 12 %, seu novo salário será:
sobre o preço de custo? a) 0,12 S b) 0,88 S c) 1,12 S d) 1,88 S e) 12 S
a) RS 15.100,00 b) R$ 19.000,00 c) R$ 18.200,00
d) R$ 16.400,00 e) R$ 17.200,00 41. (CEF) Se, em determinado ano, do início de Setembro ao
início de Outubro, a onça-troy teve uma valorização de 25 %,
29. Se um investimento tem um prejuízo com descontos enquanto, do início de Outubro ao início de Novembro sofreu
sucessivos de 20 % e 10 %. Isto equivale a um único desconto de: uma desvalorização de 10 %, sabendo-se que, no início de
a) 32 % b) 30 % c) 28 % d) 25 % e) 35 % Novembro a onça-troy foi cotada a $ 289,00, é correto afirmar
que o valor e dólares da onça-troy no início de Setembro do
30. Uma casa custa R$ 96.000,00, foi vendida com um prejuízo referido ano era um valor entre:
de 20 % sobre o preço de venda, qual foi o preço de venda? a) 200 e 220. b) 220 e 240. c) 240 e 260.
a) R$ 60.000,00 b) R$ 80.000,00 c) R$ 82.000,00 d) 260 e 280. e) 280 e 300.
d) R$ 84.000,00 e) R$ 76.800,00
42. (MPU) O Governo Federal fixou, por meio de medida
31. Comprou-se um objeto por R$ 60,00 e deseja-se ganhar 25 provisória, os percentuais de reajuste de 12 % e de 15 % para o
% sobre o preço de venda, qual foi o preço de venda, em R$? salário mínimo e para as aposentadorias, respectivamente,
a) 50,00 b) 60,00 c) 70,00 d) 80,00 e) 100,00 vigorando a partir de 1° de maio deste ano, correspondendo à
reposição das perdas salariais ocorridas de maio/95 a abril/96.
32. (CEF) Um cordão e um relógio foram vendidos por R$ No entanto, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas
150,00 cada um. O cordão foi vendido 25 % abaixo do preço de Econômicas (FIPE), o índice de inflação correspondente àquele
custo e o relógio, 25 % acima do custo. Para a loja, o resultado período foi de 20,03 %. De acordo com esse índice, para que se
da venda foi: recomponha exatamente o poder de compra, seria necessário
a) Um lucro de R$ 40,00 d) Um prejuízo de R$ 20,00 acrescentar, respectivamente, aos novos valores do salário
b) Um prejuízo de R$ 40,00 e) Nem lucro nem prejuízo mínimo e das aposentadorias, um reajuste de:
c) Um lucro de R$ 20,00 a) 8,03 % e 5,03 % b) 7,85 % e 4,87 % c) 7,43 % e 4,73 %
d) 7,17 % e 4,37 % e) 7,03 % e 4,33 %
33. Os índices semestrais de inflação em certo ano foram de 4,2 %
e 5,5 %, respectivamente. O índice de inflação neste ano foi: 43. (PM – 2007) Se numa festa a quantidade de moças está
a) 10,99 % b) 9,7 % c) 9,23 % d) 9,31 % e) 9,93 % para a quantidade de rapazes na razão 13 para 12, então a
porcentagem de moças presentes é:
34. (CESPE – UNB) Nas eleições do dia 3 de outubro, 25 % a) 46 % b) 48 % c) 50 % d) 52 % e) 54 %
dos eleitores de uma cidade, votaram para prefeito, no
candidato X, 30 %, no candidato Y, e os 1800 eleitores 44. Uma peça de ouro foi vendida com um lucro de R$ 300,00.
restantes votaram em branco ou anularam seus votos. Não Sabe-se que essa quantia representa 25 % do preço de custo da
houve abstenções e os votos nulos correspondem a 25 % dos peça. Qual o preço de custo? E por quanto foi vendida essa peça?
votos em branco. Com base na situação apresentada, é correto a) 1200 e 1500 b) 1000 e 1300 c) 1180 e 1480
afirmar que: d) 900 e 1200 e) 1220 e 1520
a) O número total de eleitores da cidade é de 5000.
b) 1.100 eleitores votaram no candidato X. 45. (TRF – 2008) Certo dia, Veridiana saiu às compras com
c) 450 eleitores anularam seus votos. certa quantia em dinheiro e foi a apenas três lojas. Em cada
d) Houve mais votos brancos ou nulos do que votos válidos. loja ela gastou a quarta parte da quantia que possuía na
e) 1.200 eleitores votaram no candidato Y. carteira e, em seguida, usou R$ 5,00 para pagar o
estacionamento onde deixou seu carro. Se após todas essas
35. (FR – MS) Em 1998 um fundo de investimentos rendeu 25 atividades ainda lhe restaram R$ 49,00, a quantia que
%; no acumulado de 1998 a 1999 este fundo rendeu 48 %. Veridiana tinha inicialmente na carteira estava compreendida
Podemos afirmar que em 1999, o fundo rendeu entre: entre:
a) 16 % e 18 %. b) 18 % e 19 %. c) 19 % e 20 %. a) R$ 80,00 e R$ 110,00 d) R$ 170,00 e R$ 200,00
d) 20 % e 21 %. e) mais de 21 %. b) R$ 110,00 e R$ 140,00 e) R$ 200,00 e R$ 230,00
c) R$ 140,00 e R$ 170,00
36. Dentre os inscritos em um concurso público para
professores, 70 % são mulheres e 30 % são homens. 46. Considere que em determinado país, em certa ocasião, o
Entretanto, apenas 20 % das mulheres e 40 % dos homens preço do petróleo teve um aumento de 60 %. Para manter
foram aprovados. Logo, a porcentagem dos candidatos inalterado o total de gastos com a importação desse produto, este
aprovados é: país deverá reduzir o volume de importação do petróleo em:
a) 60 % b) 34 % c) 30 % d) 26 % e) 20 % a) 40 % b) 37,5 % c) 50 % d) 60 % e) 62,5 %

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 93
47. (JUCEPA – 2008) Um empresário pagou 25 % de uma 56. Sobre os 26 turistas que se encontram em um catamarã
dívida junto a JUCEPA e, dois dias depois liquidou o restante (embarcação), sabe-se que:
dessa dívida pagando R$ 1.500,00. Nestas condições, o  75 % dos brasileiros sabem nadar;
empresário devia à JUCEPA a quantia de:  20 % dos estrangeiros não sabem nadar;
a) R$ 2.000,00 b) R$ 3.000,00 c) R$ 4.000,00  Apenas 8 estrangeiros sabem nadar.
d) R$ 5.000,00 e) R$ 6.000,00 Nessas condições, do total de turistas a bordo, somente:
a) 10 brasileiros sabem nadar.
48. (CEF) É correto afirmar que um lucro de 26 % sobre o b) 6 brasileiros não sabem nadar.
preço de venda de uma mercadoria, corresponde a um c) 12 são estrangeiros.
acréscimo sobre o preço de compra de aproximadamente: d) 18 são brasileiros.
a) 13 % b) 21 % c) 35 % d) 26 % e) 52 % e) 6 não sabem nadar.

49. (PM – 2008) Sabendo-se que, em uma turma de 265 2


57. O valor de (40 %) é:
novos policiais, 243 eram mulheres, é correto afirmar que: a) 4 % b) 8 % c) 16 % d) 32 % e) 1600 %
a) Mais de 91 % dos formandos dessa turma eram mulheres.
b) Se nessa turma houvesse, na verdade, 220 mulheres, a razão 58. (MOVENS) No mercado do Ver-o-Peso, 1 unidade de
do número de homens para o número de mulheres seria de 9 manga custa R$ 1,25. Jacira quer preparar uma sobremesa para
para 40. o almoço, que, entre outros ingredientes, utiliza duas dúzias e
c) Apenas 10 % dos formandos dessa turma eram homens. meia de mangas. Na banca do Sr. José, depois de muito
d) Se 65 alunos dessa turma fossem homens, a razão do número pechinchar, lhe foi concedido um desconto de 20 % em cada
de homens para o número de mulheres seria de 15 para 40. manga. Quanto Jacira vai gastar para pagar as mangas?
a) R$ 30,00 b) R$ 22,50 c) R$ 37,50 d) R$ 18,00 e) R$ 24,00
50. (PM – 2008) Muitos policiais são escalados para trabalhar
durante as romarias oficiais do Círio de Nazaré, um dos maiores 59. (CEF) O gráfico seguinte representa a variação da cotação
e mais tradicionais festivos religiosos do Brasil, celebrado desde do dólar no Brasil, no período de 7 a 14 de maio de 2004.
1793 em Belém. Supondo que, de cada grupo de 200 policiais
escalados para trabalhar no festejo, 40 sejam do quadro 3,150
administrativo, 55 do quadro da saúde e o restante do quadro
de especialistas, assinale a opção correta.
a) De cada grupo de 200 policiais, 25 % pertencem ao quadro
administrativo.
b) De cada grupo de 200 policiais, 28 % pertencem ao quadro 3,120
3,092
da saúde.
c) O número de policiais do quadro da saúde está para o
número de policiais do quadro de especialistas na razão de
10 para 21. 3,090
d) O número de policiais do quadro administrativo está para o Variação
número de policiais do quadro da saúde na razão de 8 para 6ª feira
11. – 1,34 %
3,060
51. (TRF – 2008) Do total de questões de exercícios que um
7 10 11 12 13 14
professor de matemática possuía, sabe-se que ele aplicou em
sala de aula 8 % para a turma da manhã e 8 % do número
Segundo os dados indicados no gráfico, do dia 13 ao dia 14 de
restante para a turma da noite. Relativamente ao total de
maio houve uma variação de – 1,34 %. No dia 13 de maio a
exercício que o professor possuía o número daqueles que
cotação do dólar, em reais era:
deixaram de ser aplicados corresponde a:
a) 3,129 b) 3,134 c) 3,138 d) 3,145 e) 3,148
a) 84,64 % b) 85,68 % c) 86,76 % d) 87,9 % e) 89,94 %
60. O serviço de limpeza do prédio da Câmara Municipal é feito
52. (PM – 2007) Nos jogos da Polícia Militar, a delegação de
por três funcionários. O Turno normal de trabalho é de 4 horas.
um batalhão obteve 37 medalhas. Sendo o número de medalhas
João, que é o mais rápido dos três, sempre realiza sua tarefa
de prata 20 % superior das de ouro, e o número de medalhas
em 75 % do turno. José ocupa os 100 % do tempo disponível.
de bronze 25 % superior ao da prata, o número de medalhas de
Antônio, o mais lento, demora 25 % além do seu turno. É
prata obtido por essa delegação foi de:
correto afirmar, portanto que:
a) 17 b) 15 c) 12 d) 10 e) 8
a) João faz a limpeza em 2 horas e Antônio em 4 horas.
b) João faz a limpeza em 2,5 horas e Antônio em 3,5 horas.
53. (UFPA – 2006) Sabe-se que anualmente um carro sofre a
c) João faz a limpeza em 3 horas e Antônio em 4 horas.
desvalorização aproximada de 10 % em relação ao valor do ano
d) João faz a limpeza em 3,5 horas e Antônio em 4,5 horas.
anterior. Considerando V o valor de um carro zero quilômetro, 3
e) João faz a limpeza em 3 horas e Antônio em 5 horas.
anos depois o valor desse carro será:
3 3 3 2 2
a) 0,1 V b) 0,9 V c) 1,1 V d) 0,1 V e) 0,9 V 61. O índice de salinidade de uma amostra de água é uma
porcentagem que indica a quantidade de sal nela dissolvido.
54. Carlos e Luísa receberam no total de R$ 1.935,00 por um Para testar a influência da evaporação de água na salinidade em
trabalho que fizeram. Luísa receberá 15 % a mais que Carlos, uma das lagoas dos Lençóis Maranhenses, foram coletados 624
pois trabalhou mais. A quantia que Luísa receberá a mais do litros de água com índice de salinidade de 12 %. Alguns dias
que Carlos é: depois, o índice de salinidade desta amostra, mantida nas
a) R$ 135,00 b) R$ 252,00 c) R$ 290,25 mesmas condições do ambiente natural, subiu para 18 %.
d) R$ 405,00 e) R$ 900,00 Sendo assim, a quantidade de água que evaporou foi de:
a) 202 litros b) 204 litros c) 206 litros d) 208 litros e) 210 litros
55. Um produto que custava R$ 100,00 teve um aumento de 20
%. Mais tarde, foi posto em promoção, com um desconto 62. (DETRAN – PA) Um produto teve aumento total de preço
também de 20 %. A quanto era vendido o produto na de 61 % através de dois aumentos sucessivos. Se o primeiro
promoção, em R$? aumento foi de 15 %, então o segundo foi de:
a) 96,00 b) 97,00 c) 98,00 d) 99,00 e) 100,00 a) 46 % b) 44 % c) 42 % d) 40 % e) 38 %

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94 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
63. O preço de um livro é R$ 50,00. A editora lançou uma 73. João, Antônio e Ricardo são operários de certa empresa.
promoção vendendo-o com 20 % de desconto. Ao fim da Antônio ganha 30% a mais que João, e Ricardo, 10 % a menos
promoção, a editora reajustou o livro em 25 % sobre o preço que Antônio. A soma dos salários dos três, neste mês, foi de R$
dele em promoção. Após esse reajuste, o preço do livro passou 4.858,00. Qual a quantia que coube a Antônio?
a ser: a) R$ 1.400,00 b) R$ 1.636,00 c) R$ 1.820,00
a) R$ 45,00 b) R$ 50,00 c) R$ 52,50 d) R$ 55,00 e) R$ 57,50 d) R$ 2.002,00 e) R$ 2.020,00

64. (CESGRANRIO) Em uma empresa, trabalham 40 homens 74. (UNB/93) A soma de dois números x e y é 28 e a razão
e 20 mulheres. Se, do total de homens, 80 % não são fumantes entre eles é de 75 %. Qual é o maior desses números?
e, do total de mulheres, 50 % são fumantes, então o percentual a) 18 b) 16 c) 14 d) 12 e) 10
de pessoas fumantes nessa empresa é:
a) 30 % b) 50 % c) 60 % d) 70 % e) 80 % 75. Em um concurso havia 15.000 homens e 10.000 mulheres.
Sabe-se que 60 % dos homens e 55 % das mulheres foram
65. (SENAC – 2009) Numa loja, um funcionário inexperiente aprovados. Do total de candidatos, qual a porcentagem dos
vendeu uma peça de roupa por R$ 120,00, com um prejuízo de reprovados?
20 % sobre o custo. O preço de custo dessa peça era: a) 42 % b) 46 % c) 48 % d) 54 % e) 58 %
a) Menor que R$ 120,00.
b) Maior que R$ 240,00. 76. (CEF/91) Em um grupo de 400 pessoas, 70 % são do sexo
c) Igual a R$ 200,00. masculino. Se, nesse grupo, 10 % dos homens são casados e 20 %
d) Menor que R$ 165,00 e maior que R$ 145,00. das mulheres são casadas. Qual o número de pessoas solteiras?
e) Igual a R$ 165,00. a) 348 b) 252 c) 184 d) 86 e) 52

66. A última pesquisa de opinião, realizada às vésperas da 77. Certo dia, devido a fortes chuvas, 40 % do total de
eleição para prefeito de certo município, apontava as seguintes funcionários de certo setor de uma unidade do Tribunal Regional
taxas de intenção de voto: Federal faltaram ao serviço. No dia seguinte, devido a uma
Candidato A ............................................................ 43 % greve de ônibus, compareceram ao trabalho apenas 30 % do
Candidato B ............................................................ 37 % total de funcionários desse setor. Se no dia da greve faltaram ao
Candidato C ............................................................ 10 % serviço 21 pessoas, o número de funcionários que
Brancos / Nulos ...................................................... 10 % compareceram ao serviço no dia da chuva foi:
Se o município tem 570.000 eleitores, a diferença esperada de a) 17 b) 18 c) 15 d) 13 e) 12
votos entre os candidatos A e B é:
a) 34.000 b) 34.100 c) 34.200 d) 34.300 e) 34.500 78. (CEB/94) Para obter um lucro de 25 % sobre o preço de
venda de um produto adquirido por R$ 615,00, o comerciante
67. (PUC – RS) Se x % de y é igual a 20, então y % de x é igual deverá vendê-lo por:
a: a) R$ 720,25 b) R$ 768,75 c) R$ 820,00
a) 2 b) 5 c) 20 d) 40 e) 80 d) R$ 850,00 e) R$ 870,00

68. (SENAC – 2009) Dona Benedita foi ao médico, pois, 79. Uma mercadoria X teve seu preço aumentado em 20 %
estava com 25 % a mais em seu peso habitual, embora, enquanto outra mercadoria Y sofreu um aumento de apenas 10
assegurasse que sua alimentação era bem reduzida. Após %. Sabe-se que para adquirir as duas mercadorias, depois dos
conversar com a paciente e fazê-la subir na balança o médico aumentos que tiveram, seria necessário dispender uma quantia
disse: “Dona Benedita, se a senhora tivesse aumentado o seu 16 % superior àquela que seria necessária antes dos aumentos.
peso em 15 %, estaria pesando 6 kg a menos”. Nessas Qual era a razão entre os preços de X e de Y, nesta ordem,
condições, o peso habitual de Dona Benedita é: antes dos aumentos?
a) 50 kg b) 64 kg c) 56 kg d) 75 kg e) 60 kg a) 3 para 2 b) 3 para 4 c) 1 para 2 d) 2 para 3 e) 4 para 3

69. (SENAC – 2009) Na loja A uma bicicleta custa R$ 275,00. 80. Um cliente obteve de um comerciante, desconto de 20 % no
Na loja B ela custa 8 % mais. Qual a diferença de preço dessa preço da mercadoria. Sabendo-se que o preço de venda, sem
bicicleta nas duas lojas? desconto, é superior em 20 % ao do custo, pode-se afirmar que
a) R$ 21,45 b) R$ 25,25 c) R$ 20,40 d) R$ 22,00 e) R$ 16,30 houve, por parte do comerciante:
a) Um lucro de 4 % d) Um prejuízo de 8 %
70. Estima-se que a população de certa cidade cresça 3 % a cada 8 b) Um prejuízo de 4 % e) Nem lucro nem prejuízo.
anos. Qual o crescimento estimado para um período de 24 anos? c) Um lucro de 8 %
a) 8 % b) 8,24 % c) 9 % d) 9,27 % e) 9,50 %
81. (TTN/89) Um produto é vendido com um lucro bruto de 20
71. Dois carros foram vendidos por preços iguais. Um com lucro %. Sobre o preço total da nota, 10 % correspondem a despesas.
de 30 % sobre o preço de compra, e o outro, com prejuízo de De quantos por cento foi o lucro líquido do comerciante?
20 % sobre o preço de compra. Podemos afirmar que houve, em a) 10 % b) 9 % c) 8 % d) 7 % e) 6 %
relação ao capital investido:
a) Lucro de 10 % d) Nem lucro nem prejuízo 82. Quantos por cento sobre o custo correspondem a um lucro
b) Lucro de 5 % e) Prejuízo de 4 % de 60 % sobre a venda?
c) Prejuízo de 2 % a) 40 % b) 60 % c) 120 % d) 150 % e) 250 %

72. Uma cidade possui uma população de 100.000 habitantes, 83. (TTN/94) A empresa “Veste bem” comprou um produto A
dos quais alguns são eleitores. Na eleição para a prefeitura da pagando 10 % de imposto sobre o preço de aquisição e 30 % de
cidade havia 3 candidatos. Sabendo-se que o candidato do PXT despesa com transporte sobre o preço da mercadoria com
obteve 20 % dos votos dos eleitores, que o candidato do PYW imposto. Sabendo-se que na venda de A, obteve um lucro de R$
obteve 30 %, que o candidato do PZK obteve 12.000 votos, que 143,00, correspondente a 20 % sobre o preço de aquisição mais
os votos nulos foram 10 % e que não houve abstenções, a parte despesas (imposto e transporte), o preço de aquisição da
da população que não é eleitora é de: mercadoria com o imposto foi de:
a) 30.000 habitantes d) 60.000 habitantes a) R$ 500,00 b) R$ 550,00 c) R$ 615,00
b) 40.000 habitantes e) 70.000 habitantes d) R$ 650,00 e) R$ 715,00
c) 50.000 habitantes

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 95
84. Uma mercadoria que custava R$ 20.000,00 sofreu três reajustes 94. Um recipiente contém uma mistura de leite natural e de
sucessivos, de 10 %, 20 % e novamente de 10 %. Qual o novo leite de soja num total de 200 litros, dos quais 25 % são de
preço deste produto após a aplicação destas taxas sobre taxas? leite natural. A quantidade de leite de soja que ser
a) R$ 28.000,00 b) R$ 28.540,00 c) R$ 28.940,00 acrescentada a esta mistura para que ela venha conter 20 %
d) R$ 29.000,00 e) R$ 29.040,00 de leite natural é:
a) 20 litros b) 30 litros c) 40 litros d) 45 litros e) 50 litros
85. (TTN/89) Antônio comprou um conjunto de sofás com um
desconto de 20 % sobre o preço de venda. Sabendo-se que o 95. Um trabalhador gastava 40 % de seu salário com aluguel.
valor pago por Antônio foi de R$ 1.200,00, de quanto era o Após certo período, seu aluguel havia aumentado 50 %,
preço de venda da mercadoria? enquanto seu salário, reajustado em 20 %. Então, a
a) R$ 1.300,00 b) R$ 1.350,00 c) R$ 1.400,00 porcentagem do salário que ele passou a gastar com aluguel foi:
d) R$ 1.440,00 e) R$ 1.500,00 a) 50 % b) 55 % c) 60 % d) 65 % e) 70 %

86. As ações de certa empresa subiram 20 % ao mês durante 96. (UFAC – 2001) O preço de um objeto de valor aumenta
dois meses consecutivos e baixaram 20 % ao mês em cada um todo mês 10 %. Nessas condições, no quarto mês de aumento o
dos dois meses seguintes. Com relação à variação sofrida por novo preço será:
essas ações durante esses quatro meses é correto afirmar que: a) 21 % maior que o preço original.
a) o valor das ações permaneceu inalterado. b) 21,1 % maior que o preço original.
b) as ações desvalorizaram 7,84 %. c) 40 % maior que o preço original.
c) as ações valorizaram 4,84 %. d) 46,41 % maior que o preço original.
d) as ações desvalorizaram 9,48 %. e) 58,54 % maior que o preço original.
e) as ações valorizaram 8,48 %.
97. Num campeonato de futebol, a porcentagem de vitórias de
87. (METRÔ/99) Uma mercadoria custou R$ 100,00. Para um time foi 85 %. Se o time disputou 20 partidas, o número de
obter-se um lucro de 20 % sobre o preço de venda, ela deverá vezes que deixou de ganhar foi:
ser vendida por: a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
a) R$ 125,00 b) R$ 120,00 c) R$ 115,00
d) R$ 110,00 e) R$ 105,00 98. (FUVEST – SP) Sobre o preço de um carro importado
incide um imposto de 30 %. Em função disso, o seu preço para
88. Um freezer é oferecido a R$ 450,00. Com dois descontos o importador é de R$ 19.500,00. Supondo que tal imposto passe
sucessivos, de 20 % e 15 %, o preço de venda do aparelho seria: de 30 % para 60 %, qual será, em reais, o novo preço para o
a) 35 % menor que R$ 450,00 d) 68 % de R$ 450,00 importador?
b) 65 % de R$ 450,00 e) 77 % de R$ 450,00 a) R$ 22. 500,00 b) R$ 24.000,00 c) R$ 25.350,00
c) 67 % de R$ 450,00 d) R$ 31.200,00 e) R$ 39.000,00

89. Um comerciante vendeu dois televisores por preços iguais. 99. (U.F. UBERLÂNDIA – MG) O preço de uma televisão é R$
Um deles foi vendido com prejuízo de 30 % sobre o preço de 540,00. Como vou comprá-la a prazo, o preço sofre um
custo; o outro, com lucro de 30 %. No total, em relação ao acréscimo total de 10 % sobre o preço à vista. Dando 30 % de
capital inicial investido, o comerciante: entrada e pagando o restante em duas prestações mensais
a) não lucrou nem perdeu d) lucrou 13 % iguais, o valor de cada prestação será, em R$, de:
b) lucrou 10 % e) perdeu 9 % a) 178,20 b) 189,00 c) 189,90 d) 207,00 e) 207,90
c) perdeu 11 %
100. (ENEM) Em um curso de inglês, as turmas são montadas
90. (ESAF – AFTN) A responsável pelo almoxarifado deve por meio da distribuição das idades dos alunos. O gráfico abaixo
comprar pacotes de papel de modo a recompor o estoque inicial representa a quantidade de alunos por suas idades. A
do qual foram feitas 3 retiradas sucessivas: Na primeira retirada porcentagem de alunos com que será formada uma turma com
2/5 do total de pacotes; na segunda retirada 25 % do que idade maior ou igual a 18 anos é:
restou; na terceira retirada, a metade do que restou. Qual é o a) 11 %
6
Número de alunos

total de pacotes de papel que deve ser comprado, sabendo que b) 20 %


no estoque restaram 18 caixas após a terceira retirada? c) 45 % 5
a) 98 b) 72 c) 62 d) 36 e) 18 d) 55 % 4
e) 65 % 3
91. A porcentagem de √81 % equivale a:
2
a) 0,009 % b) 0,09 % c) 0,9 % d) 9 % e) 90 %
1
92. Um vendedor de veículos comercializa dois tipos de 0
automóveis, um nacional e outro importado. Observa-se que, 16 17 18 19 20 21
anualmente, as vendas dos veículos nacionais diminuem em 20
% e as dos importados aumentam em 20 %. Em 1994, 60 % do Idade dos alunos (em anos)
total das vendas dessa revendedora foram carros nacionais e 40
% de carros importados. Em 1996, o percentual de automóveis
importados comercializados pela revendedora em relação ao
total de vendas será de: JUROS SIMPLES E MÉDIAS
a) 54 % b) 57,6 % c) 60 % d) 62,6 % e) 63,2 %
1. JUROS SIMPLES
93. (CEASA – 2009) Uma barra de cereal de 60 gramas possui O regime de Juros Simples é o regime que admite que os
0,75 grama de fibra alimentar. O Ministério da Saúde juros serão diretamente proporcionais ao tempo de operação
recomenda que cada pessoa adulta consuma 25 gramas por dia financeira considerada.
de fibra. Com base nessa recomendação, que percentual de Como os juros são a variação entre o capital (valor inicial)
fibra é ingerido por uma pessoa ao consumir uma barra de e o montante (valor final) e esta variação, na prática, ocorre ao
cereal? longo do tempo, o valor dos juros deve sempre ser associado
a) 3 % b) 4 % c) 5 % d) 7 % e) 10 % ao período de tempo que foi necessário para gerar este
resultado.

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96 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
1.1. JURO (J): C = 6000 2
É toda compensação em dinheiro que se paga, ou que se 80 2 C.i.t 6000 . 30 .
9
t = 80 dias = = ano J= =
recebe, como renda obtida pelo dinheiro que se empresta, ou 360 9 100 100
como acréscimo pelo que se pede emprestado. i = 30 % a.a. 3600
J=? J=
9
1.2. CAPITAL (C): J = R$ 400,00
É o dinheiro que se empresta ou que se pede emprestado.
Também conhecido como empréstimo, investimento, valor
Ex3: Qual é o capital que, em 3 anos, rendeu R$ 240,00 de
principal, valor presente, valor aplicado etc.
juros à taxa de 4 % a.a.?
J = 240 C.i.t 24000 = 12C
1.3. TAXA DE JURO (i): J=
t = 3 anos 100 12C = 24000
É a taxa de porcentagem que se paga ou que se recebe
i = 4 % a.a. C.4.3 24000
pelo aluguel do dinheiro.
C=? 240= C=
A taxa de juro é indicada em relação a um intervalo de 100 12
tempo. 240 . 100 = 12C C = R$ 2.000,00
Ex:
5 % a.d. = 5 % ao dia = taxa diária de 5 %. Ex4: Qual é a taxa anual que devo empregar em um capital de
10 % a.m. = 10 % ao mês = taxa mensal de 10 %. R$ 8.500,00 para que, no fim de 8 anos, renda um juro de R$
7 % a.b. = 7 % ao bimestre = taxa bimestral de 7 %. 3.400,00?
18 % a.t. = 18 % ao trimestre = taxa trimestral de 18 %. C = 8500 C.i.t 680i = 3400
6 % a.q. = 6 % ao quadrimestre = taxa quadrimestral de 6 %. t = 8 anos J=
100 3400
21 % a.s. = 21 % ao semestre = taxa semestral de 21 %. J = 3400 i=
25 % a.a. = 25 % ao ano = taxa anual de 25 %. 8500 . i . 8 680
i=? 3400 =
100 i = 5 % a.a.
1.4. TEMPO OU PRAZO (t): 3400 = 680i
É o período que decorre desde o início até o final de uma
operação financeira. Ex5: Em quanto tempo ficou empregado um capital de R$
1.4.1. TIPOS DE TEMPO: 40.000,00,rendendo R$ 3.000,00 de juros à taxa de 2,5 %
a) Tempo Exato: É o período que usa o ano civil de 365 dias a.m.?
ou o ano bissexto de 366 dias, contados pelo calendário. O mês C = 40000 C.i.t 3000 = 1000t
desse tempo pode ter: J = 3000 J= 3000
100
28 dias  Fevereiro do ano civil i = 2,5 % a.m. 40000 . 2,5 . t t=
1000
29 dias  Fevereiro do ano bissexto t=? 3000 =
100 t = 3 meses
30 dias  Abril, Junho, Setembro e Novembro
1000t = 3000
31 dias  Janeiro, Março, Maio, Julho, Agosto e Dezembro

b) Tempo Comercial: É o período que usa o ano comercial de Ex6: Na compra de um objeto, cujo valor à vista é R$ 6.000,00,
360 dias, em que cada mês tem 30 dias. foi dada uma entrada de 20 % e os restantes 80% foram
1 mês = 30 dias 1 semestre = 180 dias financiados em 6 meses. Qual é o valor de cada prestação,
1 bimestre = 2 meses 1 semestre = 3 bimestres sabendo que a taxa de juros foi de 18 % a.m.?
1 bimestre = 60 dias 1 semestre = 2 trimestres C = 80 % de 6000 = 0,8 . 6000 = 4800
1 trimestre = 3 meses 1 ano = 12 meses t = 6 meses C.i.t O valor da prestação
1 trimestre = 90 dias 1 ano = 360 dias i = 18 % a.m. J = 100 é:
1 quadrimestre = 4 meses 1 ano = 6 bimestres P=? 4800 . 18 . 6 M
J= P=
1 quadrimestre = 120 dias 1 ano = 4 trimestres t
100
1 quadrimestre = 2 bimestres 1 ano = 3 quadrimestres 9984
J = 5184 P=
1 semestre = 6 meses 1 ano = 2 semestres 6
P = R$ 1.664,00
OBS: A taxa e o tempo devem ter a mesma unidade para que M=C+J
os problemas sejam resolvidos. M = 4800 + 5184
M = 9984
C. i. t
Fórmula do Juro: J= 2. DESCONTOS SIMPLES
100
Desconto é o abatimento que se faz no valor de uma
dívida quando ela é negociada antes da data do seu
1.5. MONTANTE (M): vencimento.
É o valor total que se paga ou que se recebe ao final do O documento que atesta a dívida é chamado
empréstimo. É a soma entre o capital e o juro. genericamente de título de crédito. As notas promissórias, as
duplicatas e as letras de câmbio são exemplos de títulos de
i.t crédito.
M=C+J ou M = C . (1 + )
100
2.1. ELEMENTOS DE UM DESCONTO
a) Valor Nominal (N): é o valor do título, ou seja, é aquele
Ex1: Qual é o juro produzido pelo capital de R$ 15.000,00 que está escrito no título e que seria pago na data de
durante 2 anos a uma taxa de 4 % a.a.? vencimento do título. O Valor Nominal é também chamado de
C = 15000 C.i.t 15000 . 4 . 2 Valor de Face, Valor Futuro ou Valor de Resgate.
t = 2 anos J= = = 150 . 8
100 100
i = 4 % a.a. b) Valor Líquido (A): é o valor pelo qual o título acabou sendo
J = R$ 1.200,00
J=? negociado antes da data de vencimento (data antecipada)
do mesmo no banco. É sempre um valor menor que o valor
nominal, pois o título sofreu um desconto (A < N).
Ex2: Um investidor aplicou R$ 6.000,00 à taxa de 30 % a.a.
O Valor Líquido é também chamado de Valor Atual,
durante 80 dias. Qual será o juro obtido pelo investidor? Valor Descontado ou Valor Pago.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 97
c) Desconto (D): é a diferença entre o Valor Nominal e o Valor N.i.t
Líquido. O Desconto corresponde ao juro relativo pelo prazo de DR =
antecipação. 1+i.t

O Valor Líquido no desconto comercial corresponde a um


D=N–A
Capital, aplicado em regime de juros simples pelo prazo de
antecipação e será dado pela seguinte fórmula:
d) Prazo de antecipação (t): é o intervalo de tempo entre a
data em que o título é negociado e a data de vencimento do N
mesmo. A = N – DR ou A=
1+i.t
e) Taxa de Desconto (i): é o valor de desconto em
porcentagem. A taxa e o prazo devem ter a mesma unidade. Ex1: Uma nota promissória de R$ 2.000,00 foi descontada por
dentro a uma taxa de 15 % ao mês, com prazo de antecipação
2.2. TIPOS DE DESCONTO de 4 meses. Determine o valor do desconto e o valor atual do
2.2.1. DESCONTO COMERCIAL OU POR FORA (DC) título.
É aquele onde a taxa percentual de desconto (i) ocorre N = 2000 N.i.t 2000 . 0,15 . 4
sobre o Valor Nominal. É também chamado de Desconto i = 15 % a. m. = 0,15 DR = =
1+i.t 1 + 0,15 . 4
Bancário. O Valor Nominal corresponde a um Capital aplicado a t = 4 meses 1200 1200
juros simples pelo prazo de antecipação. DR = =
DR = ? 1 + 0,6 1,6
A=? D = R$ 750,00
R
DC = N . i . t
A = N – DR = 2000 – 750
O Valor Líquido no desconto comercial corresponde a um A = R$ 1.250,00
Montante produzido por essa aplicação e será dado pela
seguinte fórmula: Ex2: Determine o valor nominal de uma duplicata que,
descontado racionalmente, 3 meses antes do vencimento e à
ou taxa de 24 % ao mês, resultou um valor descontado de R$
A = N – DC A = N . (1 – i . t)
1.000,00.
t = 3 meses N
Ex1: Uma nota promissória de R$ 440,00 foi descontada por i = 24 % a. m. = 0,24 A=
1+i.t
fora a uma taxa de 5 % ao mês, com prazo de antecipação de 2 A = 1000 N
meses. Determine o valor do desconto e o valor atual do título. N=? 1000 =
1 + 0,24 . 3
N = 440 DC = N . i . t A = N – DC N
i = 5 % a.m. = 0,05 1000 =
t = 2 meses DC = 440 . 0,05 . 2 A = 440 – 44 1 + 0,72
A = R$ 396,00 N
DC = ? DC = R$ 44,00 1000 =
1,72
A=? 1000 . 1,72 = N
1720 = N
Ex2: Determine o valor nominal de um título que, descontado N = R$ 1.720,00
comercialmente, 60 dias antes do vencimento e à taxa de 12 %
ao mês, resultou um valor descontado de R$ 608,00. Ex3: Uma nota promissória de R$ 8.000,00 tem valor líquido de
t = 60 dias = 2 meses A = N . (1 – i . t) R$ 4.000,00 quando descontada por dentro 5 meses antes do
i = 12 % a.m. = 0,12 608 = N . (1 – 0,12 . 2) vencimento. Qual é a taxa mensal de desconto?
A = 608 608 = N . (1 – 0,24) N = 8000 N 4000 + 20000i = 8000
A=
N=? 608 = N . 0,76 A = 4000 1+i.t 20000i = 8000 – 4000
N . 0,76 = 608 t = 5 meses 8000 20000i = 4000
4000 =
608 i=? 1+i.5 4000
N= 8000 i=
0,76 4000 = 20000
N = R$ 800,00 1 + 5i i = 0,2
4000 . (1 + 5i) = 8000 i = 20 % a.m.

Ex3: Uma letra de câmbio de R$ 1.800,00 tem valor líquido de


3. MÉDIAS
R$ 1.200,00 quando descontada por fora três meses antes do
A média é o valor médio de uma sequência numérica,
vencimento. Qual é a taxa mensal de desconto?
determinado segundo uma regra estabelecida a prioridade e que
N = 1800 A = N . (1 – i . t)
se utiliza para representar todos os valores da sequência.
A = 1200 1200 = 1800 . (1 – i . 3)
A média é um valor significativo de uma lista de valores.
t = 3 meses 1200 = 1800 . (1 – 3i)
Se todos os números da lista são os mesmos, então este
i=? 1200 = 1800 – 5400i
número será a média dos valores. Caso contrário, um modo
5400i = 1800 – 1200
simples de representar os números da lista é escolher de forma
5400i = 600
600 aleatória algum número da lista. Contudo, a palavra 'média' é
i= = 0,1111 usualmente reservada para métodos mais sofisticados. Em
5400 último caso, a média é calculada através da combinação de
i = 11,11 % a.m.
valores de um conjunto de um modo específico e gerando um
valor, a média do conjunto.
2.2.2. DESCONTO RACIONAL OU POR DENTRO (DR) Em estatística, a média é o valor que aponta para onde
É aquele onde a taxa percentual de desconto (i) ocorre mais se concentram os dados de uma distribuição. Pode ser
sobre o Valor Líquido. O Valor Nominal corresponde ao considerada o ponto de equilíbrio das frequências, num
Montante produzido por essa aplicação. histograma.

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98 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
3.1. TIPOS DE MÉDIA x1 . p1 + x2 . p2 + x3 . p3 + x4 . p4
MP =
3.1.1. MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES (MA) p1 + p2 + p3 + p4
É a divisão entre a soma de todos os números de uma 8 . 2 + 6,5 . 3 + 7,5 . 2 + 5 . 3 16 + 19,5 + 15 + 15
sequência e a quantidade de números dessa sequência. É MP = =
2+3+2+3 10
chamada simplesmente de Média Aritmética.
65,5
MP =
10
x1 + x2 + x3 + … + xN
MA = MP = 6,55
N

O 1º número é x1; o 2º segundo é x2, o 3º número é x3, Ex2: A tabela abaixo mostra a distribuição de alturas dos alunos
de uma classe escolar:
e até chegar ao último número da sequência que é xN,
dependendo sempre da quantidade (N) de números. Número de alunos Altura (cm)
3 147
Ex1: Um aluno obteve as seguintes notas em Português: 5,0 na 5 149
1ª prova; 9,0 na 2ª prova; 6,0 na 3ª prova e 8,0 na 4ª prova. 4 151
Qual é a média aritmética dessas notas? 6 154
x1 = 5; x2 = 9; x3 = 6; x4 = 8 e N = 4 notas: 5 159
x1 + x2 + x3 + x4 5+9+6+8 28 4 162
MA = = =
N 4 4 3 165
MA = 7,0 30 alunos
Calcule a média ponderada das alturas dos alunos dessa classe.
Ex2: Na tabela ao lado estão Jogadoras Peso (kg) x1 = 147; p1 = 3; x2 = 149; p2 = 5; x3 = 151; p3 = 4; x4 = 154;
relacionados os pesos das Aline 64
Carla 72 p4 = 6; x5 = 159; p5 = 5; x6 = 162; p6 = 4; x7 = 165; p7 = 3:
jogadoras de uma equipe de x1 . p1 + x2 . p2 + x3 . p3 + … + xN . pN
basquete feminino. Qual o peso Rafaela 58 MP =
médio das atletas desse time de Lene 67 p1 + p2 + p3 + … + pN
basquete? Juliana 70 147 . 3 + 149 . 5 + 151 . 4 + 154 . 6 + 159 . 5 +
x1 = 64, x2 = 72, x3 = 58, x4 = 67, x5 = 70 e N = 5 pesos: + 162 . 4 + 165 . 3
MP =
x1 + x2 + x3 + x4 + x5 64 + 72 + 58 + 67 + 70 3+5+4+6+5+4+3
MA = = 441 + 745 + 604 + 924 + 795 + 648 + 495 4652
N 5 MP = =
331 30 30
MA =
5 MP ≃ 155,07 cm
MA = 66,2 kg

Ex3: Um comerciante pretende misturar 30 kg de um produto


Ex3: A média aritmética de dois números é 70. Um dos
A, que custa R$ 6,80/kg com um produto B que custa R$
números é 53. Determine o outro número. 4,00/kg para obter um produto de qualidade intermediária que
MA = 70, x1 = 53 e N = 2 números: custe R$ 6,00/kg. Quantos quilogramas do produto B serão
x1 + x2 utilizados nesta mistura?
MA = 140 = 53 + x2
N x . p1 + x2 . p2
140 – 53 = x2 x1 = 6,8 M = 1 180 + 6p2 = 204 + 4p2
53 + x2 P
70 = p1 + p2
2 x2 = 87 p1 = 30 6p2 – 4p2 = 204 – 180
6,8 . 30 + 4 . p2
70 . 2 = 53 + x2 x2 = 4 6= 2p2 = 24
30 + p 2
MP = 6 204 + 4p2 24
3.1.2. MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA (MP) p2 =
6= 2
É a divisão entre a soma dos produtos e a soma dos pesos p2 = ? 30 + p2
desses números. Cada produto é a multiplicação entre um p2 = 12 kg
número e o seu respectivo peso. O peso ou frequência (p) é a 6(30 + p2) = 204 + 4p2
quantidade de um número se repete na sequência.
 PROPRIEDADES DA MÉDIA ARITMÉTICA
x1 . p1 + x2 . p2 + x3 . p3 + … + xN . pN a) 1ª Propriedade: Se adicionarmos (ou subtrairmos) um
MP = mesmo valor k a todos os números de uma sequência numérica,
p1 + p2 + p3 + … + pN
a média aritmética da nova sequência obtida (MN) será igual à
média aritmética da sequência anterior (MA) adicionada (ou
O 1º número é x1 e o seu respectivo peso é p1; o 2º subtraída) do mesmo valor k.
segundo é x2 e o seu respectivo peso é p2; o 3º número é x3 e
o seu respectivo peso é p3; e até chegar ao último número da MN = MA  k
sequência que é xN com o seu respectivo peso pN.
Ex1: A média aritmética de 4 números é 4,6. Qual será a nova
Ex1: As notas de um aluno de uma escola são: 8,0 na 1ª prova média aritmética se aumentarmos 5 unidades em cada número?
com peso 2; 6,5 na 2ª prova com peso 3; 7,5 na 3ª prova com
MA = 4,6 e k = 5:
peso 2 e 5,0 na 4ª prova com peso 3. Qual é a média final
desse aluno? MN = MA + k = 4,6 + 5
x1 = 8; p1 = 2; x2 = 6,5; p2 = 3; x3 = 7,5; p3 = 2; x4 = 5; MN = 9,6
p4 = 3:

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 99
Ex2: A média aritmética de 6 números é 31. Qual será a nova M1 . n 1 + M2 . n 2 6 . 20 + 8 . 30 120 + 240
MN = = =
média aritmética se subtrairmos 8 unidades de cada número? n1 + n2 20 + 30 50
MA = 31 e k = 8: 360
MN =
50
MN = MA – k = 31 – 8
MN = 7,2
MN = 23
Ex2: A média aritmética das idades de um grupo de 120 pessoas
Ex3: A média aritmética de 5 números é 13,4. Quanto preciso é de 40 anos. Sabendo-se que a média aritmética das idades das
adicionar a cada um deles para que a nova média aritmética mulheres é de 35 anos e as dos homens é de 50 anos, determine
seja igual a 14,2? o número de mulheres e o número de homens nesse grupo?
MA = 13,4 MN = MA + k n1 é o número de homens e n2 é o número de mulheres
MN = 14,2: 14,2 = 13,4 + k
14,2 – 13,4 = k MN = 40; M2 = 35 e M1 = 50:
k=?
0,8 = k n1 + n2 = 120  n2 = 120 – n1
k = 0,8
M1 . n 1 + M2 . n 2 10n1 = 5n2
b) 2ª Propriedade: Se multiplicarmos (ou dividirmos) por um MN =
n1 + n2
mesmo valor k todos os números de uma sequência numérica, a 10n1 = 5(120 – n1)
50 . n1 + 35 . n2
média aritmética da nova sequência obtida (MN) será igual à 40 = 10n1 = 600 – 5n1
n1 + n2
média aritmética da sequência anterior (MA) multiplicada (ou 10n1 + 5n1 = 600
40(n1 + n2) = 50n1 + 35n2
dividida) pelo mesmo valor k. 15n1 = 600
40n1 + 40n2 = 50n1 + 35n2
600
40n2 – 35n2 = 50n1 – 40n1 n1 =
MA 15
MN = MA × k ou MN = 5n2 = 10n1
k n1 = 40 homens

n2 = 120 – n1 = 120 – 40
Ex1: A média aritmética de 4 números é 3,2. Qual será a nova
média aritmética se multiplicarmos por 4,5 cada número? n2 = 80 mulheres
MA = 3,2 e k = 4,5:
Ex3: A média aritmética das idades de 5 meninas é de 14 anos.
MN = MA × k = 3,2 × 4,5
Quantos meninos com 17 anos de idades serão necessários para
MN = 14,4 que a média de todo o grupo se torne igual a 16 anos?
n1 é o número de meninas e n2 é o número de meninos
Ex2: A média aritmética de 2 números é 11,6. Qual será a nova
n1 = 5 ; M1 = 14; M2 = 17 e MN = 16:
média aritmética se dividirmos por 4 unidades cada número?
M1 . n 1 + M2 . n 2 16 . (5 + n2) = 70 + 17n2
MA = 11,6 e k = 4: MN =
n1 + n2
MA 11,6 80 + 16n2 = 70 + 17n2
MN = = 14 . 5 + 17 . n2
k 4 16 = 16n2 – 17n2 = 70 – 80
5 + n2
MN = 2,9 70 + 17n2 – n2 = – 10 . (– 1)
16 =
5 + n2 n2 = 10 meninos
Ex3: A média aritmética de 3 números é 19,2. Por quanto
preciso dividir cada um deles para que a nova média aritmética
3.1.3. MÉDIA GEOMÉTRICA (MG)
seja igual a 4,8?
MA É a raiz de índice N dos produtos dos números de uma
MA = 19,2 MN = sequência, onde N é a quantidade de números. É também
k chamada de Média Proporcional.
MN = 48 19,2
k=? 48 =
k
48k = 19,2
19,2 192 ÷ 96 2 MG = N√x1 . x2 . x3 . … . xN
k= = =
48 480 ÷ 96 5
k = 0,4
O 1º número é x1; o 2º segundo é x2, o 3º número é x3,
c) 3ª Propriedade: Se uma sequência com uma quantidade e até chegar ao último número da sequência que é xN,
n1 de números tem média aritmética M1 e uma outra sequência dependendo sempre da quantidade (N) de números.
com uma quantidade n2 de números tem média aritmética M2,
então a sequência total desses números terá uma média Ex1: Determine a média geométrica entre os números 2 e 8.
aritmética total ponderada MN definida pela divisão entre a x1 = 2; x2 = 8 e N = 2 números:
2
soma dos produtos das médias aritméticas com suas respectivas MG = N√x1 . x2 = √2 . 8 = √16
quantidades de números e a soma das quantidades de números:
MG = 4

M1 . n1 + M2 . n2
MN = Ex2: Calcule a média geométrica entre os números 2, 4, 8, 16 e 32.
n1 + n2
x1 = 2; x2 = 4; x3 = 8; x4 = 16; x5 = 32 e N = 5 números:
5
MG = N√x1 . x2 . x3 . x4 . x5 = √2 . 4 . 8 . 16 . 32
Ex1: Uma lista de 20 valores tem média aritmética igual a 6 e 5 5 15
2 3 4 5 15 3
uma outra, de 30 valores tem média aritmética igual a 8. Qual é MG = √2 . 2 . 2 . 2 . 2 = √2 = 2 5 = 2
a média aritmética dos 50 valores das duas listas juntas?
MG = 8
n1 = 20; M1 = 6; n2 = 30; M2 = 8:

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100 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex3: A média geométrica entre dois números é igual a 6. Se a OBS: A diferença entre as três médias para qualquer sequência
eles juntarmos o número 48, qual será a média geométrica de números é dada pela seguinte ordem: MH ≤ MG ≤ MA
entre estes três números?
MG1 = 6; N1 = 2 números; x3 = 48 e N2 = 3 números: Ex1: Determine a média geométrica entre dois números
N1 2 2 sabendo que a média aritmética e a média harmônica entre eles
MG1 = √x1 . x2  6 = √x1 . x2  6 = x1 . x2  x1 . x2 = 36
são, respectivamente, iguais a 9 e 4.

N2 3 MA = 9 e MH = 4:
3 3 6 3 2
MG2 = √x1 . x2 . x3 = √36 . 48 = √1728 = √2 . 3 = 2 . 3 MG = √MA . MH = √9 . 4 = √36
MG2 = 12 MG = 6

3.1.4. MÉDIA HARMÔNICA (MH) Ex2: Determine a média aritmética entre dois números sabendo
É a divisão entre a quantidade dos números e a soma dos que a média geométrica e a média harmônica entre eles são,
inversos desses números. respectivamente, iguais a 8 e 16.
N MG = 8 e MH = 16:
MH = MG = √MA . MH MA . 16 = 64
1 1 1 1
x1 + x2 + x3 + … + xN 8 = √MA . 16 64
2
MA =
8 = MA . 16 16
O 1º número é x1; o 2º segundo é x2, o 3º número é x3, MA = 4
64 = MA . 16
e até chegar ao último número da sequência que é xN,
dependendo sempre da quantidade (N) de números.
Ex3: Determine a média harmônica entre dois números
sabendo que a média aritmética e a média geométrica entre
Ex1: Calcule a média harmônica entre os números 4, 6, 8 e 12. eles são, respectivamente, iguais a 8 e 12.
x1 = 4; x2 = 6; x3 = 8; x4 = 12 e N = 4 números: MA = 12 e MG = 8:
N 4
MH = 1 MG = √MA . MH 8MH = 144
1 1 1 = 1 1 1 1 144
+ + + + + + 12 = √8 . MH
x1 x2 x3 x4 4 6 8 12 MH =
2 8
4 4 24 96 12 = 8 . MH
MH = = =4. =  MH = 9,6 MH = 18
6+4+3+2 10 10 10 144 = 8MH
24 24
TESTES – JUROS SIMPLES E MÉDIAS
Ex2: Um carro faz um trajeto entre duas cidades, em duas etapas
de mesma distância. A velocidade escalar média na 1ª etapa é de 01. A importância de R$ 150.000,00 emprestada a uma taxa de
90 km/h e a velocidade escalar média na 2ª etapa é de 60 km/h. 120 % a.a., no fim de 8 meses, rende juros de:
Qual é a velocidade escalar média nas duas etapas? a) R$ 7.500,00 b) R$ 12.000,00 c) R$ 75.000,00
A velocidade escalar média entre dois trechos de mesma d) R$ 120.000,00 e) R$ 24.000,00
distância é igual à média harmônica entre as velocidades:
x1 = 90; x2 = 60 e N = 2 velocidades: 02. (UPENET) Carlos aplicou, em um banco, a importância de
N 2 2 2 180 R$ 2.500,00 a juros de 2 % ao mês, durante 3 meses. No final
MH = 1 1 = 1 1 = 2+3 = 5 =2. da aplicação, Carlos recebeu:
+ + 5
x1 x2 90 60 180 180 a) R$ 3.520,00 b) R$ 2.550,06 c) R$ 2.650,00
360 d) R$ 2.653,02 e) R$ 2.532,03
MH =  MH = 72 km/h
5
03. (CESGRANRIO) Para comprar um tênis de R$ 70,00,
24 Renato deu um cheque pré-datado de 30 dias no valor de R$
Ex3: A média harmônica entre os dois números é igual . Se 74,20. A taxa de juros cobrada foi de:
5
um dos números é 6, então qual é o outro número? a) 6 % a.m. b) 4,2 % a.m. c) 14 % a.m.
24 d) 42 % a.m. e) 60 % a.m.
MH = ; x1 = 6; N = 2 números; x2 = ?:
5
N 24 04. (VUNESP) Num balancete de uma empresa consta que um
MH = 1 1 4+ = 10 certo capital foi aplicado a uma taxa de 30 % a.a., durante 8
x2
x1 + x2 24
meses, rendendo juros no valor de R$ 192,00. O capital
24 2 = 10 – 4 aplicado foi, em R$, de:
= 1 x2 a) 288,00 b) 960,00 c) 880,00 d) 240,00 e) 720,00
5 1 24
+
6 x2 =6
1 1 x2 05. (CONSULPLAN) Uma loja vende um televisor por R$
24 . ( + )=2.5 780,00 à vista. A prazo, o aparelho é vendido por R$ 838,50
6 x2 24 = 6 . x2
24 24 com uma entrada de 20 % do valor à vista e o restante pago
24
+ = 10 x2 = após 45 dias. A taxa anual de juros simples aplicada sobre o
6 x2 6 saldo devedor é igual a:
x2 = 4 a) 75 % b) 60 % c) 30 % d) 20 % e) 10 %

3.1.5. RELAÇÃO ENTRE AS MÉDIAS ARITMÉTICA, 06. (VUNESP) Certo capital foi aplicado a juros simples, à taxa
GEOMÉTRICA E HARMÔNICA DE DOIS NÚMEROS de 1,5 % ao mês. Para que seja possível resgatar um montante
A Média Geométrica entre dois números será a raiz igual a 7/4 do capital inicial, o tempo mínimo que esse capital
quadrada do produto entre a Média Aritmética e a Média deverá permanecer aplicado é:
Harmônica. a) 3 anos e 4 meses b) 3 anos e 9 meses c) 4 anos e 2 meses
d) 2 anos e 8 meses e) 2 anos e 10 meses
MG = √MA . MH

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 101
07. (CONSULPLAN) Felipe aplicou uma quantia de R$ 17. (FCC) Faustino dispõe de R$ 22.500,00 e pretende aplicar
1.200,00 à taxa de juros simples de 1,5 % ao mês durante 1 esta quantia a juros simples, do seguinte modo: 3/5 do total à
ano e 4 meses. Passado esse período, ele aplicou o montante taxa mensal de 2,5 % e, na mesma ocasião, o restante à taxa
produzido e fez uma nova aplicação, à taxa de 1,8 % ao mês de 1,8 % ao mês. Supondo que durante 8 meses sucessivos
por 2 meses e 20 dias. Com estas aplicações, quanto Felipe Faustino não faça qualquer retirada, ao término desse período o
obteve de juros? montante que ele obterá das duas aplicações será igual a:
a) R$ 1.382,24 b) R$ 359,42 c) R$ 414,72 a) R$ 25.548,00 b) R$ 26.496,00 c) R$ 26.864,00
d) R$ 2.142,72 e) R$ 71,42 d) R$ 27.586,00 e) R$ 26.648,00

08. (EPCAR) O capital de R$ 6.000,00 é aplicado à taxa anual 18. (VUNESP) Um capital foi aplicado no sistema de juros
de 30 %, no fim de 200 dias, produzirá o montante de: simples durante 20 meses, e o montante recebido ao final da
a) R$ 6.800,00 b) R$ 6.900,00 c) R$ 6.950,00 aplicação foi igual a 5/4 do capital inicial. A taxa anual de juros
d) R$ 7.000,00 e) R$ 7.350,00 simples dessa aplicação foi:
a) 15 % b) 18 % c) 20 % d) 22 % e) 25 %
09. (FUNCAB) José investiu R$ 900,00 a uma taxa de 2 % ao
mês durante 8 meses. Retirou a metade dos juros desse período 19. (CESPE) Em convênio firmado com o Banco Postal, uma
e comprou uma calça jeans. O valor, em R$, da calça jeans, foi: rede de lojas autorizou esse estabelecimento a receber
a) 36,00 b) 48,00 c) 72,00 d) 80,00 e) 86,00 pagamentos de boletos de clientes da rede. Nos termos do
referido convênio, o banco deve cobrar juros simples de 1 % a
10. (FCC) Na compra de um par de sapatos, Lucimara pode cada dia útil de atraso no pagamento e usar essa mesma taxa
optar por duas formas de pagamento: para desconto sobre o valor no boleto, denominado valor de
 à vista, por R$ 225,00; face, para cada dia útil de pagamento antecipado. Com base na
 R$ 125,00 no ato da compra mais uma parcela de R$ 125,00, situação descrita no texto, é correto afirmar que, se um boleto
um mês após a compra. da referida rede de lojas, com valor de face de R$ 650,00, for
Se Lucimara optar por fazer o pagamento parcelado, a taxa pago com 10 dias úteis de atraso, o valor a ser pago será igual a:
mensal de juros simples cobrada nesse financiamento é de: a) R$ 660,00 b) R$ 715,00 c) R$ 718,00
a) 10 % b) 20 % c) 25 % d) 27 % e) 30 % d) R$ 651,00 e) R$ 656,50

11. (FEI – SP) Se aplico hoje um capital de R$ 100.000,00 à 20. (CESPE) Um investidor aplicou R$ 10.000,00, por 2 anos, à
taxa de juros de 10 % a.m., poderei retirar daqui a 5 meses: taxa de juros compostos anuais de 10 %. O investidor obteria o
a) R$ 150.000,00 b) R$ 180.000,00 c) R$ 100.000,00 mesmo montante se aplicasse o mesmo capital, por 3 anos, a
d) R$ 120.000,00 e) R$ 50.000,00 juros simples anuais de:
a) 6 % b) 8 % c) 9 % d) 5 % e) 7 %
12. (CESGRANRIO) Maria aplicou certa quantia em um banco
que ofereceu uma taxa de juros compostos de 10 % ao mês. 21. (IESES) Qual o juro obtido em uma aplicação financeira de
Após a segunda capitalização, uma amiga pediu todo seu um capital de R$ 100.000,00 durante o período de dois meses à
dinheiro investido emprestado, prometendo pagar juros de 10 taxa de juros simples de 60 % ao mês?
% ao mês, mas no regime de juros simples. Maria prontamente a) R$ 110.000,00 b) R$ 140.000,00 c) R$ 60.000,00
atendeu ao pedido da amiga e, após 5 meses, a amiga quitou a d) R$ 120.000,00 e) R$ 130.000,00
dívida com Maria pagando um total de R$ 1.089,00. A quantia,
em reais, que Maria aplicou no banco foi: 22. (CESGRANRIO) Uma loja oferece um aparelho celular por
a) 600,00 b) 605,00 c) 636,84 d) 726,00 e) 900,00 R$ 1.344,00 à vista. Esse aparelho pode ser comprado a prazo,
com juros de 10 % ao mês, em dois pagamentos mensais iguais:
13. Para render juros de R$ 4.375,00 à taxa de 2,5 % a.m., um, no ato da compra, e outro, um mês após a compra. O valor
devo aplicar meu capital de R$ 50.000,00 durante: de cada um dos pagamentos mensais é, em reais, de:
a) 2 meses b) 2,5 meses c) 3 meses d) 3,5 meses e) 4 meses a) 704,00 b) 705,60 c) 719,00 d) 739,20 e) 806,40

14. (FCC) Certo dia, Saulo e Marieta abriram cada qual uma 23. (UNB) Um capital aplicado, a juros simples, a uma taxa de
caderneta de poupança em um mesmo banco. Se o depósito 20 % ao ano duplica em:
inicial de Saulo foi R$ 15.000,00, o de Marieta foi R$ 7.800,00 e, a) 24 anos b) 6 anos c) 12 anos d) 10 anos e) 5 anos
ao final de um mesmo período, as duas cadernetas juntas
renderam R$ 1.596,00, então a diferença entre o rendimento de 24. (FCC) Juliano possui R$ 29.000,00 aplicados em um regime
Saulo e o de Marieta foi de: de juros simples e deseja comprar um carro cujo preço à vista é
a) R$ 498,00 b) R$ 504,00 c) R$ 538,00 R$ 30.000,00. Se nos próximos meses essa aplicação render 1
d) R$ 574,00 e) R$ 608,00 % ao mês e o preço do carro se mantiver, o número mínimo de
meses necessários para que Juliano tenha em sua aplicação
15. (CEPERJ) Em uma loja, uma bolsa que custa R$ 70,00 à uma quantia suficiente para comprar o carro é:
vista pode ser adquirida com um pagamento de R$ 30,00 no ato a) 7 b) 4 c) 5 d) 6 e) 3
da compra mais um cheque de R$ 46,00 para ser descontado 30
dias após a compra. A taxa de juros ao mês que a loja está 25. (ESAF) Um título de R$ 20.000,00 foi descontado 4 meses
cobrando é de: antes do seu vencimento, a uma taxa de desconto comercial
a) 6 % b) 8 % c) 12 % d) 15 % e) 18 % simples de 5 % ao mês. A taxa efetiva mensal de juros simples
dessa operação é igual a:
16. (CESGRANRIO) Certo investidor, que dispunha de R$ a) 6,50 % b) 5,50 % c) 5,25 % d) 6,00 % e) 6,25 %
63.000,00, dividiu seu capital em duas partes e aplicou-as em
dois fundos de investimento. O primeiro fundo rendeu 0,6 % em 26. (CESGRANRIO) O resgate de uma aplicação realizada por
um mês, e o segundo, 1,5 % no mesmo período. Considerando- um aplicador monta a R$ 60.000,00. Sabendo-se que a
se que o valor do rendimento (em reais) nesse mês foi o mesmo aplicação foi por um prazo de 4 meses, e que a taxa de juros
em ambos os fundos, a parte do capital aplicada no fundo com simples era de 5 % ao mês, o valor da aplicação, em reais, era
rendimentos de 0,6 % foi: de:
a) R$ 18.000,00 b) R$ 27.000,00 c) R$ 36.000,00 a) R$ 45.555,55 b) R$ 48.575,00 c) R$ 50.000,00
d) R$ 45.000,00 e) R$ 54.000,00 d) R$ 52.222,25 e) R$ 55.555,50

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102 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
27. (AOCP) Qual é o capital aplicado a uma taxa de 13 % ao 40. Um capital aplicado a juros simples rendeu, à taxa de 25 %
mês resultando em R$ 52.000,00 de juros durante 2 meses? ao ano, juros de R$ 110,00 depois de 24 meses. Qual foi esse
a) R$ 250.000,00 b) R$ 400.000,00 c) R$ 200.000,00 capital, em R$?
d) R$ 800.000,00 e) R$ 100.000,00 a) 180,00 b) 200,00 c) 220,00 d) 240,00 e) 250,00

28. (CESPE) Se, no período de 4 meses e no regime de juros 41. Em 1º de março de 2004 uma pessoa emprestou a quantia
simples, a quantia de R$ 2.000,00 aplicada em uma instituição de R$ 4.000,00, a juros simples, com taxa de 4 % ao mês. Qual
financeira produz o montante de R$ 2.720,00, então a taxa era o montante da dívida em 1º de julho de 2004, em R$?
mensal de juros praticada por essa instituição é: a) 4.640,00 b) 4.600,00 c) 4.300,00 d) 4.200,00 e) 4.000,00
a) superior a 8 %.
b) inferior a 2 %. 42. Durante quanto tempo um capital deve ser aplicado para
c) superior a 2 % e inferior a 4 %. que seu valor dobre, no sistema de juros simples, a taxa de 2 %
d) superior a 4 % e inferior a 6 %. ao mês.
e) superior a 6 % e inferior a 8 %. a) 48 meses b) 49 meses c) 50 meses d) 52 meses e) 55 meses

29. Obtive um empréstimo de R$ 58.000,00 durante 3 meses a 43. Um título de valor nominal de R$ 10.000,00, a vencer
uma taxa de 60 % ao ano. Como vou pagar esse empréstimo exatamente dentro de 3 meses, será resgatado hoje, por meio
em 5 prestações mensais e iguais, o valor de cada prestação de um desconto comercial simples a uma taxa de 4 % ao mês.
será de: O desconto obtido é de:
a) R$ 11.600,00 b) R$ 13.920,00 c) R$ 13.340,00 a) R$ 400,00 b) R$ 800,00 c) R$ 1.200,00
d) R$ 13.688,00 e) R$ 13.480,00 d) R$ 2.000,00 e) R$ 4.000,00

30. (ESAF) Um capital de R$ 80,00 aplicado a juros simples à 44. (FCC) Um título de valor nominal R$ 1.196,00 vai ser
taxa de 2,4 % a.m. atinge, em 45 dias, um montante, em R$, descontado 20 dias antes do vencimento, à taxa mensal de
de: desconto simples de 6 %. O módulo da diferença entre os dois
a) 81,92 b) 82,88 c) 83,60 d) 84,80 e) 88,00 descontos possíveis, o racional e o comercial, é de:
a) R$ 12,08 b) R$ 18,40 c) R$ 0,96 d) R$ 1,28 e) R$ 1,84
31. (FSM – RJ) João tomou R$ 200,00 a juros simples de 5 %
ao mês. Um mês após o empréstimo, pagou R$ 100,00 e, um 45. (FCC) Um título de valor nominal igual a R$ 25.200,00 é
mês depois desse pagamento, liquidou a dívida. O valor desse descontado 75 dias antes de seu vencimento e seu valor atual é
último pagamento foi, em R$, de: igual a R$ 24.444,00. Sabe-se que a operação foi a de desconto
a) 110,00 b) 112,50 c) 115,50 d) 120,00 e) 150,00 comercial simples e utilizou-se a convenção do mês comercial. A
taxa anual de desconto desta operação foi de:
32. (CESPE) O capital de R$ 1.200,00 está para seus juros a) 14,4 % b) 15,6 % c) 16,8 % d) 18,0 % e) 19,2 %
assim como 4 está para 3. Determine a taxa de juros,
considerando que o capital esteve empregado 1 ano e 3 meses. 46. (FUNCAB) Maria foi ao banco para descontar uma nota
a) 6 % ao mês b) 60 % ao ano c) 5 % ao ano promissória para seu marido, João, no valor de R$ 6.500,00,
d) 66 % ao ano e) 50 % ao ano com vencimento em oito meses. Sabendo que o banco cobra
uma taxa de desconto racional simples de 3 % ao mês, o valor
33. O capital de R$ 530,00 foi aplicado á taxa de juros simples recebido por Maria é de, aproximadamente:
de 3 % ao mês. Qual o valor do montante, em R$, após 5 a) R$ 5.200,05 b) R$ 5.241,93 c) R$ 4.987,24
meses de aplicação? d) R$ 4.905,67 e) R$ 5.273,86
a) 609,50 b) 610,00 c) 611,50 d) 612,00 e) 615,00
47. (FUNIVERSA) O prazo de uma operação de desconto
34. Um capital de R$ 600,00, aplicado a uma taxa de juros simples racional, efetuada em um título de R$ 8.560,00, a uma
simples de 20 % ao ano, gerou um montante de R$ 1.080,00 taxa mensal de 3 %, sabendo que o valor do desconto foi de R$
depois de certo tempo. Qual foi esse tempo? 560,00, é igual a:
a) 3 anos b) 4 anos c) 5 anos d) 6 anos e) 7 anos a) 2 meses. d) 2 meses e 24 dias.
b) 2 meses e 10 dias. e) 3 meses.
35. Qual foi o capital que, aplicado à taxa de juros simples de c) 2 meses e 15 dias.
1,5 % ao mês, rendeu R$ 90,00 em um trimestre?
a) R$ 1.500,00 b) R$ 1.800,00 c) R$ 2.000,00 48. (CESGRANRIO) Uma empresa, com problemas de
d) R$ 2.200,00 e) R$ 2.500,00 liquidez, encaminhou ao Banco XDS títulos que totalizavam R$
20.000,00, com vencimento para 27 dias a partir da data da
36. A que taxa devemos aplicar o capital de R$ 4.500,00, no negociação, e a operação foi fechada com uma taxa de
sistema de capitalização simples, para que depois de 4 meses, o desconto comercial simples de 16 % a.m. (considerando o ano
montante seja de R$ 5.040,00? comercial). O valor liberado, em reais, foi mais próximo de:
a) 1 % b) 2 % c) 2,5 % d) 3 % e) 4 % a) R$ 22.880,00 b) R$ 22.222,00 c) R$ 19.881,00
d) R$ 17.120,00 e) R$ 16.444,00
37. Quanto rendeu a quantia de R$ 600,00, aplicado a juros
simples, com taxa de 2,5 % ao mês, no final de 1 ano e 3 meses? 49. (VUNESP) Uma duplicata cujo valor de face é R$ 500,00
a) R$ 200,00 b) R$ 210,00 c) R$ 215,00 com vencimento em 90 dias será negociada utilizando-se uma
d) R$ 220,00 e) R$ 225,00 taxa de juros de 60 % ao ano. O valor do desconto será, em R$:
a) 25,00 b) 45,00 c) 75,00 d) 150,00 e) 300,00
38. Um capital de R$ 800,00, aplicado a juros simples com uma
taxa de 2 % ao mês, resultou um montante de R$ 880,00 após 50. (CESGRANRIO) Considere uma nota promissória de valor
certo tempo. Qual foi o tempo da aplicação? nominal N e termo de 2 anos, emitida no dia de hoje. Qual deve
a) 2 meses b) 3 meses c) 4 meses d) 5 meses e) 6 meses ser a taxa aproximada de desconto mensal, a ser paga daqui a
seis meses, para que o valor de resgate seja a metade do valor
39. Uma dívida de RS 750,00 foi paga 8 meses depois de nominal, considerando o desconto racional simples?
contraída e os juros pagos foram de R$ 60,00. Sabendo que o a) 3,33 % b) 4,17 % c) 5,56 % d) 7,67 % e) 8,33 %
cálculo foi feito usando juros simples, qual foi a taxa de juros?
a) 6 % b) 4 % c) 3 % d) 1 % e) 0,5 %

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 103
51. (FCC) Uma duplicata de valor nominal igual a R$ 21.200,00 60. (IADES) Uma empresa comercial realizou uma operação de
é descontada em um banco, 2 (dois) meses antes de seu desconto com taxa mensal de 1,20 % ao mês, de um título com
vencimento, apresentando um valor presente igual a R$ valor de face de R$ 250.000,00 e antecedência de 45 dias do
20.000,00. A operação utilizada foi a do desconto racional seu vencimento. O banco utilizou o método dos juros simples
simples. Caso a operação tivesse sido a do desconto bancário para apurar a quantia a ser creditada e chegou ao valor de:
simples, a uma taxa de desconto igual a da primeira operação, o a) R$ 243.500,00 b) R$ 245.500,00 c) R$ 247.500,00
valor presente seria de: d) R$ 249.500,00 e) R$ 251.500,00
a) R$ 19.980,00 b) R$ 19.958,00 c) R$ 19.942,00
d) R$ 19.928,00 e) R$ 19.820,00 61. (FCC) Uma duplicata no valor de R$ 6.900,00 foi resgatada
3 meses antes de seu vencimento. Considerando que a taxa
52. (FCC) Uma duplicata foi descontada em R$ 700,00, pelos anual de desconto comercial simples foi de 48 %, então, se o
120 dias de antecipação. Se foi usada uma operação de valor atual dessa duplicata era X reais, é correto afirmar que:
desconto comercial simples, com a utilização de uma taxa anual a) X ≤ 5.700,00 d) 5.900,00 < X ≤ 6.000,00
de desconto de 20 %, o valor atual do título era de: b) 5.700,00 < X ≤ 5.800,00 e) X > 6.000,00
a) R$ 7.600,00 b) R$ 8.200,00 c) R$ 9.800,00 c) 5.800,00 < X ≤ 5.900,00
d) R$ 10.200,00 e) R$ 10.500,00
62. (FMP – RS) Um título no valor nominal de R$ 10.000,00 está
53. (CESGRANRIO) A Empresa Serra Verde Ltda. levou ao sendo liquidado sessenta dias antes de seu vencimento. Sabendo-
Banco quatro duplicatas no valor de R$ 32.500,00 cada uma, se que o desconto é bancário (ou comercial) simples e a taxa de
com vencimento para 90, 120, 150 e 180 dias, respectivamente, desconto utilizada é 5 % ao mês, o valor do desconto é:
para descontá-las. O Banco ofereceu à empresa uma taxa de a) R$ 909,09. b) R$ 930,00 c) R$ 1.000,00
desconto de 3,45 % ao mês. Com base nos dados acima e d) R$ 9.070,00. e) R$ 30.000,00
considerando o ano comercial, o valor do desconto pago pela
empresa no ato do empréstimo foi: 63. (CESGRANRIO) Uma empresa obteve um desconto de
a) R$ 20.182,50 b) R$ 25.750,00 c) R$ 26.910,00 uma duplicata no valor de R$ 12.000,00 no Banco Novidade
d) R$ 32.187,50 e) R$ 33.637,50 S/A, com as seguintes condições:
 Prazo do título: 2 meses
54. (FGV) Pedro desconta um título de R$ 7.000,00 com  Taxa de desconto simples cobrada pelo banco: 2,5 % ao mês
vencimento de 60 dias em um banco que cobra taxa de
desconto simples "por fora" de 4 % ao mês. Pedro receberá: Considerando-se exclusivamente as informações acima, o valor
a) R$ 6.720,00 b) R$ 6.471,89 c) R$ 6.451,20 creditado na conta corrente da empresa, em reais, foi de:
d) R$ 6.440,00 e) R$ 6.160,00 a) R$ 11.660,00 b) R$ 11.460,00 c) R$ 11.400,00
d) R$ 11.200,00. e) R$ 11.145,00
55. (FCC) O valor atual de um título, descontado 3 meses
antes de seu vencimento, é igual a R$ 27.943,30. A taxa de 64. (FCC) Uma empresa comercial descontou uma duplicata no
desconto utilizada foi de 1,5 % ao mês, segundo uma operação valor de R$ 20.000,00, que vencia em 45 dias. A taxa de
de desconto comercial simples. Caso a operação tivesse sido a desconto simples cobrada pela instituição financeira foi de 24 %
de desconto racional simples, também a uma taxa de desconto a.a., "por fora". A instituição cobrou adicionalmente tarifa
de 1,5 % ao mês, o valor atual do título seria igual a: bancária, na data de liberação dos recursos, de 1,5 % do valor
a) R$ 28.000,00 b) R$ 28.100,00 c) R$ 28.400,00 nominal. Com base nessas informações, o valor descontado,
d) R$ 28.500,00 e) R$ 29.000,00 segundo a convenção do ano comercial, foi:
a) R$ 891,00 b) R$ 900,00 c) R$ 19.400,00
56. (FCC) Um título descontado 2 meses antes de seu d) R$ 19.109,00. e) R$ 19.100,00
vencimento, segundo uma operação de desconto racional
simples e com a utilização de uma taxa de desconto de 18 % ao 65. (FMP – RS) Uma empresa desconta duplicatas num banco
ano, apresenta um valor atual igual a R$ 21.000,00. Um outro num total de R$ 12.000,00, sessenta dias antes do vencimento.
título de valor nominal igual ao dobro do valor nominal do Sabendo-se que a operação é do tipo desconto bancário
primeiro título é descontado 5 meses antes de seu vencimento, (simples ou comercial) e a taxa de desconto utilizada é 3 % ao
segundo uma operação de desconto comercial simples e com a mês, o valor do desconto é:
utilização de uma taxa de desconto de 2 % ao mês. O valor a) R$ 679,25. b) R$ 688,80. c) R$ 720,00.
atual deste segundo título é de: d) R$ 6.271,20. e) R$ 21.600,00.
a) R$ 42.160,80 b) R$ 41.529,60 c) R$ 40.664,40
d) R$ 39.799,20 e) R$ 38.934,00 66. (FCC) O valor do desconto de um título, conforme uma
operação de desconto racional simples, é igual a R$ 1.320,00.
57. (CESGRANRIO) Uma empresa desconta um título de valor Sabe-se que este título foi descontado 4 meses antes de seu
nominal R$ 20.000,00 e vencimento em 28 de dezembro em um vencimento com uma taxa de desconto de 1,5 % ao mês. Se a
banco que adota o desconto comercial simples de taxa 4,5 % ao operação utilizada tivesse sido a de desconto comercial simples,
mês. Se a antecipação ocorre no dia 10 do mesmo mês, o valor então o valor atual deste título seria igual a:
creditado na conta da empresa é igual a: a) R$ 21.687,60. b) R$ 21.920,80. c) R$ 22.154,00.
a) R$ 19.100,00 b) R$ 19.280,00 c) R$ 19.460,00 d) R$ 22.387,20. e) R$ 22.853,60.
d) R$ 19.540,00 e) R$ 19.620,00
67. (FCC) Um título será descontado em um banco 4 meses
58. (FGV) Um título com valor de R$ 15.000,00 a vencer em 4 antes de seu vencimento. Se for utilizada a operação de
meses é descontado no regime de juros simples a uma taxa de desconto racional simples, a uma taxa de desconto de 24 % ao
desconto “por fora” de 6,25 % ao mês. O valor presente do ano, então o valor atual do título será de R$ 30.000,00. Se for
título é igual a: utilizada a operação de desconto comercial simples, também a
a) R$ 9.750,00 b) R$ 12.000,00 c) R$ 11.769,00 uma taxa de desconto de 24 % ao ano, o correspondente valor
d) R$ 10.850,00 e) R$ 11.250,00 do desconto será de:
a) R$ 2.592,00. b) R$ 2.890,00. c) R$ 2.658,00.
59. (VUNESP – SP) Sabe-se que a média aritmética de três d) R$ 2.756,00. e) R$ 2.600,00.
números é 57. Dois dos números são, respectivamente, 48 e 58.
O terceiro número é igual a: 68. A média aritmética entre os números 4, 5, 8, 32 e 101 é:
a) 53 b) 56 c) 63 d) 65 e) 68 a) 30 b) 32 c) 26 d) 34 e) 38

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104 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
69. (FCC) Um título é descontado em um banco 5 meses antes 80. (ACAFE – SC) Dois atiradores, A e B, numa série de 20
de seu vencimento com a utilização do desconto comercial tiros num alvo com a forma indicada na figura abaixo, obtiveram
simples a uma taxa de desconto de 36 % ao ano. Caso este os resultados que estão anotados no quadro dado.
título tivesse sido descontado com a utilização do desconto
Atiradores 50 30 20 10 0
racional simples, também a uma taxa de desconto de 36 % ao
ano, o correspondente valor atual superaria o valor atual A 5 4 3 7 1
anterior em R$ 517,50. O valor do desconto apurado com a
B 6 2 3 8 1
utilização da operação de desconto racional simples é:
a) R$ 3.500,00 b) R$ 3.300,00 c) R$ 3.350,00 Observando a média de pontos dos atiradores A e B, a
d) R$ 3.400,00 e) R$ 3.450,00 alternativa correta é:
a) O atirador B superou o atirador
70. Em três cruzamentos semaforizados, de uma cidade, foram 0 A em 2 pontos.
observados, durante um mesmo mês, os seguintes números de 10 b) O atirador A teve melhor
acidentes de trânsito: 2, 4 e 6. Qual é o valor da média 20 desempenho que o atirador B.
harmônica do número mensal de acidentes nesses cruzamentos? 30
c) Os atiradores tiveram o mesmo
a) 2,80 b) 3,27 c) 3,85 d) 4,00 e) 4,18 50 desempenho.
d) A média de pontos do atirador B
71. Um aluno obteve, em determinada disciplina, as seguintes é de 20 pontos.
notas bimestrais: 5,0 no 1º bimestre; 4,0 no 2º bimestre e 7,0 e) A média de pontos do atirador A
no 3º bimestre. Sabendo que a nota final anual é a média é de 24 pontos.
aritmética ponderada das notas obtidas pelo aluno nos quatro
bimestres, com pesos 1, 2, 3 e 4 do 1º até o 4º bimestre, 81. Se a média aritmética entre dois números é 15 e sua média
respectivamente, qual deverá ser a nota do 4º bimestre para geométrica é 12, então, uma equação cujas duas raízes reais
que a sua nota final anual seja 6? sejam esses dois números é:
a) 6,5 b) 7,0 c) 7,5 d) 8,0 e) 8,5 2 2
a) 2x – 60x + 37 = 0 d) x + 6x + 120 = 0
2 2
72. (FUNCAB) Marcos antecipou o pagamento de uma dívida b) x – 30x + 144 = 0 e) 2x + 12x – 15 = 0
2
em oito meses. Sabendo que devia R$ 65.000,00 e que foi c) x – 30x + 120 = 0
aplicada uma taxa de desconto comercial simples de 3 % ao
mês no ato do pagamento, o desconto recebido por Marcos é: 82. Sabendo que a média aritmética de dois números é 25, e a
a) R$ 15.356,00 b) R$ 15.375,00 c) R$ 15.650,00 média geométrica, 15. A média harmônica desses números é:
d) R$ 15.500,00 e) R$ 15.600,00 a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9

73. A média geométrica entre os números 8 e 18 tem valor 83. Sabendo-se que a média aritmética e a média harmônica
igual a: 32
a) 15 b) 14 c) 13 d) 12 e) 11 entre dois números naturais valem, respectivamente, 10 e ,
5
pode-se dizer que a média geométrica entre esses números é
74. A média aritmética das idades dos candidatos a um igual a:
concurso público federal é de 36 anos. Quando separados por a) 3,6 b) 6 c) 6,4 d) 8 e) 9
sexo, essa média é de 37 anos para o grupo do sexo masculino
e 34 anos para o grupo do sexo feminino. A razão entre o 84. Uma prova de 60 questões deve ser resolvida em 3,5 horas.
número de homens e o número de mulheres é: Em média, o tempo disponível para resolver cada questão da
1 37 34 18 prova é:
a) b) c) 2 d) e)
2 34 37 17 a) 15 s b) 58 s c) 3 min 03 s d) 3 min 30 s e) 3 min 50 s

75. A tabela abaixo mostra o preço de uma dúzia de ovos em 85. A idade média dos professores das escolas A e B é 30 anos.
13 mercados: Se a média das idades dos professores da escola A é 26 anos e
Preço (R$) 0,87 0,99 1,02 1,15 1,17 da escola B é 35 anos, a razão do número de professores de A
para o número de professores de B é igual a:
Frequência 4 1 3 3 2 5 2 3 3 4
O preço médio de uma dúzia de ovos é, aproximadamente, de: a) b) c) d) e)
4 1 2 1 3
a) R$ 0,87 b) R$ 0,98 c) R$ 1,02 d) R$ 1,08 e) R$ 1,15
86. Dados os conjuntos A (1, 2, 3, 4, 5) e B (202, 204, 206,
76. Uma escola tem 19 professores. Um deles se aposentou e 208, 210). É correto afirmar que:
foi imediatamente substituído por um professor de 23 anos. Por a) as médias aritméticas de A e B são iguais;
esse motivo, a média das idades dos professores diminuiu 2 b) a média aritmética de A é 201 unidades menor que a de B;
anos. A idade do professor que se aposentou é igual a: c) o dobro da soma de 100 com a média aritmética de A, é
a) 60 anos b) 58 anos c) 59 anos d) 57 anos e) 61 anos igual à média aritmética de B;
d) se somarmos 200 unidades à média aritmética de A,
77. A média aritmética entre 60 números é 24. Dois números obteremos a média aritmética de B;
são descartados e a média dos 58 restantes passa a ser 25. A e) a média aritmética de A é 202 vezes menor que a de B.
soma dos dois números descartados é:
a) 10 b) 0 c) – 20 d) – 10 e) 20 87. Num certo concurso, a nota final é determinada calculando-
se a média aritmética simples das notas obtidas em cada uma
78. Um ônibus faz um percurso entre as cidades A e B a uma de cinco provas. Inicialmente, a nota final de um candidato foi
velocidade de 72 km/h. Ao chegar à cidade B, retorna para a calculada resultando 43, mas após os recursos, o candidato teve
cidade A com velocidade de 48 km/h. A sua velocidade média é? suas notas nas provas de Português e Matemática aumentadas
a) 60 km/h b) 24 km/h c) 120 km/h d) 57,6 km/h e) 36 km/h em 2 pontos e 1 ponto, respectivamente, sendo, deste modo,
sua nota final recalculada. Com base nestas informações, pode-
79. O valor 50 é a média aritmética da sequência: se concluir que a nota final correta deste candidato foi:
a) 20, 30, 40, 50 e 60 d) 20, 50, 70, 80 e 90 a) 43,3 b) 43,4 c) 43,5 d) 43,6 e) 43,7
b) 20, 50, 50, 60 e 80 e) 20, 50, 60, 70 e 90
c) 20, 50, 50, 60 e 70

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 105
88. (IDR – DF) Uma repartição pública realizou uma tomada 95. O número de horas extras trabalhadas por 5 funcionários de
de preços antes de adquirir uma quantidade de grampeadores determinado setor de uma empresa durante uma semana estão
de mesa. Seis fornecedores apresentaram propostas com preços registradas na seguinte tabela:
unitários de: 12; 12; 10; 8; 9 e 9 reais, respectivamente. Pode- Funcionários A B C D E
se afirmar que a média destes preços é:
N.º de horas extras x x+2 1 4 3
a) 8 b) 9 c) 10 d) 11 e) 12
Sabendo-se que nessa semana, na média, o número de horas
89. O regulamento de um torneio de tiro ao alvo prevê que a extras trabalhadas por um funcionário foi 4, então os dois
pontuação final de cada competidor será obtida desprezando-se funcionários que fizeram o maior número de horas extras foram:
a menor pontuação obtida dentre as seis séries de dez tiros que a) A e B b) B e E c) B e D d) C e D e) D e E
ele deve realizar e calculando-se a média aritmética das cinco
pontuações restantes. A menor pontuação obtida por um certo 96. A média salarial de 9 indivíduos é de R$ 680,00.
competidor foi de 173 pontos, embora a média aritmética das Acrescentando a esse cálculo o salário de um novo indivíduo, o
seis séries de disparos que ele realizou tenha sido de 253 Sr. João, a média salarial dos 10 indivíduos passa para R$
pontos. Deste modo, a pontuação final deste competidor foi: 700,00. Nas condições dadas, o salário do Sr. João, em reais, é
a) 265 pontos b) 266 pontos c) 267 pontos de:
d) 268 pontos e) 269 pontos a) 750,00 b) 780,00 c) 800,00 d) 840,00 e) 880,00

90. Ao calcular as médias aritméticas das notas obtidas pelos 97. Uma pessoa comprou 5 garrafas de suco de frutas, uma de
candidatos nas provas de um concurso, foram constatados os cada tipo. A tabela mostra o preço de cada garrafa de suco.
seguintes resultados: Sucos Maracujá Laranja Caju Abacaxi Uva
Média dos candidatos do sexo masculino ..... 78 pontos
Média dos candidatos do sexo feminino ....... 83 pontos Preço por
R$ 5,70 R$ 3,50 R$ 2,30 R$ 3,20 ?
Média geral dos candidatos ........................... 80 pontos garrafa
Com base nesta informações, pode-se afirmar que: Sabendo que nessa compra o preço médio de uma garrafa foi
a) houve erro no cálculo de uma das três médias. R$ 3,80, pode-se concluir que o preço da garrafa de suco de
b) os homens representam 40 % do total de candidatos. uva é:
c) as mulheres representam 40 % do total de candidatos. a) R$ 3,80 b) R$ 4,20 c) R$ 4,30 d) R$ 4,70 e) R$ 4,90
d) a média das mulheres é maior porque elas estão em maior
número. 98. A média aritmética e a média geométrica de dois números
e) a média geral só foi possível porque 50 % dos candidatos são, respectivamente, 5 e 4. Estes dois números são:
eram do sexo masculino e 50 %, do sexo feminino. a) 3 e 4 b) 4 e 6 c) 3 e 8 d) 2 e 4 e) 2 e 8

91. O número de passageiros de uma linha de ônibus, em um 99. Uma pessoa comprou 4 lâmpadas diferentes e observou
determinado horário, foi de 27 passageiros na 2ª feira, 49 na 3ª que, na média, o preço de uma lâmpada saía por R$ 8,00. Antes
feira, 53 na 4ª feira, 22 na 5ª feira e 59 passageiros na 6ª feira. de efetuar o pagamento, aproveitou uma oferta e comprou mais
O número de passageiros da 6ª feira, a mais que a média duas lâmpadas, ambas de mesmo preço. Considerando-se as 6
aritmética diária de passageiros nesses cinco dias, foi: lâmpadas compradas, o preço médio de cada uma ficou em R$
a) 17 b) 22 c) 38 d) 42 e) 59 7,50. Portanto, o valor de uma lâmpada da oferta era:
a) R$ 7,50 b) R$ 7,00 c) R$ 6,50 d) R$ 6,00 e) R$ 5,50
92. Ao pesquisar o preço de um determinado produto em 20
postos de vendas, encontraram-se 3 preços diferentes, sendo a 100. Em um colégio de Ibiúna, a média final em qualquer
distribuição representada em um gráfico. disciplina, é obtida através da média ponderada das notas dos
Preços encontrados quatro bimestres do ano letivo. Os pesos são, respectivamente,
nº de postos de venda

12 1 (um), 1 (um), 2 (dois) e 2 (dois). Lucas, em Matemática, por


exemplo, tem 6 (seis) no 1.º bimestre, 6 (seis) no 2.º bimestre,
10
7 (sete) no 3.º bimestre e 8 (oito) no 4.º bimestre. Nesse caso,
8 pode-se afirmar que sua média final em Matemática é igual a:
6 a) 7 b) 6 c) 5 d) 4 e) 3
4
2
0 ÂNGULOS
12 13 15
preço encontrado (em R$)
A Geometria é o ramo da matemática que estuda a forma,
Considerando esses 20 postos de vendas, o preço médio do tamanho e posição relativa de figuras e com as propriedades do
produto é igual a: espaço. Esta geometria foi criada pelo matemático grego
a) R$ 12,80 b) R$ 13,20 c) R$ 13,80 d) R$ 14,20 e) R$ 14,80 Euclides e é chamada de Geometria Plana ou Geometria
Euclidiana.
93. Num dado concurso, 60 % dos candidatos eram do sexo
masculino e obtiveram, em média, 70 pontos em determinada 1. CONCEITOS PRIMITIVOS DA GEOMETRIA
prova. Sabe-se que a média geral dos candidatos (homens e 1.1. PONTO
mulheres) naquela prova foi de 64 pontos. Qual foi a média de É uma noção primitiva pela qual outros conceitos são
pontos das mulheres na mesma prova? definidos. Um ponto determina uma posição no espaço. O ponto
a) 55 b) 35 c) 64 d) 60 e) 68 é adimensional, pois não possui dimensões. Os pontos são
representados pelas letras maiúsculas do nosso alfabeto.
94. Jorge foi uma loja e comprou cinco pares de meia social a
R$ 17,00 o par, três pares de meia esportiva a R$ 13,00 o par e B
(Ponto B)
duas gravatas de mesmo preço. Considerando-se o total de A
(Ponto A)
peças compradas, na média, cada peça saiu por 18,80. C
Portanto, o preço de uma gravata foi:
a) R$ 18,00 b) R$ 23,00 c) R$ 28,00 d) R$ 32,00 e) R$ 35,00 (Ponto C)

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106 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
1.2. RETA OBS: Quando dois segmentos têm o mesmo comprimento,
É um conjunto infinito de pontos numa mesma direção. A tomados na mesma unidade de medida, dizemos que são
reta não tem comprimento, pois não tem origem e nem fim. A segmentos congruentes. Indicamos por .
reta é determinada por, no mínimo, dois pontos. As retas são Ex: Se AB ̅̅̅̅ = 5 cm, então AB
̅̅̅̅ = 5 cm e CD ̅̅̅̅.
̅̅̅̅  CD
representadas por letras minúsculas do nosso alfabeto.
1.2.4. PONTO MÉDIO DE UM SEGMENTO DE RETA
s É o ponto que divide o segmento em duas partes. Estas
r (reta s) duas partes do segmento são segmentos congruentes.
(reta r) Se um ponto M é o ponto médio de um segmento AB ̅̅̅̅,
̅̅̅̅̅ e MB
então os dois segmentos AM ̅̅̅̅̅ são congruentes, ou seja,
̅̅̅̅̅
AM  ̅̅̅̅̅
MB.
1.2.1. POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE DUAS RETAS
a) RETAS PARALELAS
São retas que possuem a mesma direção, mas não tem A M B
pontos em comum. Essas retas não cruzam. Indicamos por //.
Se duas retas r e s são paralelas, então r // s. 1.3. PLANO
r É uma superfície que se estende infinitamente em todas as
direções. Os planos são representados por letras do alfabeto
grego:  (alfa),  (beta),  (gama) etc.
s

b) RETAS CONCORRENTES  
São retas que possuem um único ponto em comum, mas
estão em direções diferentes.
Se duas retas r e s se cruzam em um ponto P, então r e s
são concorrentes.
(Plano ) (Plano  )

P 1.4. ESPAÇO
r
É o conjunto de todos os pontos.

1.5. FIGURA GEOMÉTRICA


s É todo e qualquer conjunto de pontos dentro de um
conjunto de segmentos de reta.
c) RETAS COINCIDENTES
São retas que possuem todos os pontos em comum e estão 1.6. POSTULADO
na mesma direção. Indicamos por =. É toda e qualquer proposição aceita sem demonstração,
Se as retas r e s são coincidentes, então r = s. inspirada na experiência e na observação.

a) Postulado 1: Numa reta, bem como fora dela, existem


infinitos pontos.
r
s A B

1.2.2. SEMI-RETA r
É a parte de uma reta originada por um ponto e não tem
fim. Um ponto divide uma reta em duas partes, e cada uma b) Postulado 2: Por um ponto passam infinitas retas.
destas partes com origem neste ponto. y
Considerando uma reta r e os pontos A, B e C localizados
nesta reta, sendo que o ponto A é a origem de duas semi-retas, x
o ponto B está localizado numa semi-reta e o ponto C está
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ , a semi-reta de
localizado na outra semi-reta. Indicamos por AB
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ , a semi- t
origem A e que passa pelo ponto B e indicamos por AC
A
reta de origem A e que passa pelo ponto C.
s
B A C
r r

c) Postulado 3: Dois pontos distintos determinam uma reta


⃗⃗⃗⃗⃗ que os contém.
Semi-reta ⃗⃗⃗⃗⃗
AB Semi-reta AC A

1.2.3. SEGMENTO DE RETA


É a parte de uma reta limitado entre dois pontos, ou seja, B
tem começo e fim. O segmento de reta possui comprimento. r
Considerando uma reta r e os pontos A e B, distintos,
localizados nesta reta, o segmento de reta AB é o conjunto de
OBS: Os pontos situados numa mesma reta são chamados
pontos formados por A, por B e por todos os pontos da reta r que
̅̅̅̅. Os pontos A e B são colineares.
estão entre A e B, indicamos por AB
chamados de extremos do segmento e a reta r é chamada de
1.7. TEOREMA
reta suporte do segmento.
É toda e qualquer proposição que necessita de um ou mais
A B postulados para comprovação de sua veracidade.
r

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 107
2. ÂNGULO Ex1: 37° 28’ 43” + 26° 30’ 04” = 63° 58’ 47”
É a região do plano limitada por duas semi-retas de
mesma origem. 37° 28’ 43”
B + 26° 30’ 04” .
Vértice 63° 58’ 47”

Ex2: 26° + 38° 40’ + 27° 50’ = 92° 30’


A
26° 00’
+ 38° 40’
27° 50’ .
C 91° 90’  92°30’
 ELEMENTOS DO ÂNGULO + –
a) Vértice: É o ponto de origem das semi-retas. É o ponto A. 1° = 60’
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ .
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ e AC
b) Lados: São as semi-retas AB
Ex3: 5° 57’ 53” + 73° 45’ 59” = 79° 43’ 54”
Indicamos o ângulo colocando o acento circunflexo (^) na
letra que representa o vértice do ângulo. Na figura anterior, 5° 57’ 53”
indicamos o ângulo por  ou BÂC. + 73° 45’ 59” .
Outra maneira de indicar um ângulo é usando uma letra 78° 102’ 114”  78° 103’ 54”  79° 43’ 54”
minúscula (acompanhada da palavra ângulo) ou usando essa + – + –
letra com o acento circunflexo. 1’ = 60” 1° = 60’
B
2.2.2. SUBTRAÇÃO DE ÂNGULOS
Subtraímos a partir da direita para a esquerda os
Ângulo a ou â segundos, os minutos e os graus. Se o número dos segundos do
â primeiro ângulo for menor que o número de segundos do
segundo ângulo, então devemos no primeiro ângulo, somar o
O número de segundos por 60” e diminuir o número de minutos
A
por 1’. E se o número dos minutos do primeiro ângulo for menor
2.1. MEDIDA DE UM ÂNGULO que o número de minutos do segundo ângulo, então devemos
A unidade de medida usada para medir ângulos é o grau no primeiro ângulo, somar o número de minutos por 60’ e
(°). O instrumento usado para fazer essa medida é o diminuir o número de graus por 1°.
transferidor. Ex1: 97° 48’ 57” – 46° 11’ 39” = 51° 37’ 16”
Ex: O ângulo AÔB mede 30° (trinta graus) no transferidor.
97° 48’ 57”
– 46° 11’ 39” .
51° 37’ 16”

Ex2: 78° 20’ – 46° 50’ = 31° 30’

1° = 60’
– +
78° 20’  77° 80’
– 46° 50’ . – 46° 50’ .
2.1.1. SUBMÚLTIPLOS DO GRAU 31° 30’
Os submúltiplos do grau são o minuto (’) e o segundo (”).
a) Um minuto é igual a sessenta segundos. Ex3: 143° – 52° 25’ 17” = 90° 34’ 43”
,
1
1’ = 60’’ 1” =
60 1° = 60’ 1’ = 60”
– + – +
b) Um grau é igual a sessenta minutos. 143° = 142° 60’ = 142° 59’ 60”
O
1
1° = 60’ 1’ =
60 142° 59’ 60”
O – 52° 25’ 17” .
1
1° = 3600” 1” = 90° 34’ 43”
3600
2.2.3. MULTIPLICAÇÃO DE ÂNGULOS
Ex1: Um ângulo de 35 graus e 20 minutos é indicado por 35° 20’. Multiplicamos os segundos, os minutos e os graus por um
mesmo número. Se resultado dos segundos for maior que um
Ex2: Um ângulo de 18 graus, 30 minutos e 45 segundos é múltiplo de 60”, devemos subtrair esse resultado por cada 60” e
indicado por 18° 30’ 45”. aumentar a cada 1’ o resultado dos minutos. E se resultado dos
minutos for maior que um múltiplo de 60’, devemos subtrair esse
2.2. OPERAÇÕES COM ÂNGULOS resultado por cada 60’ e aumentar a cada 1° o resultado dos graus.
2.2.1. ADIÇÃO DE ÂNGULOS Ex1: 3 × 27° 51’ = 83° 33’
Somamos a partir da direita para a esquerda os segundos,
os minutos e os graus. Se resultado dos segundos for maior que 27° 51’
60”, devemos subtrair esse resultado por 60” e aumentar em 1’ × 3 .
o resultado dos minutos. E se resultado dos minutos for maior 81° 153’  83° 33’
que 60’, devemos subtrair esse resultado por 60’ e aumentar em + –
1° o resultado dos graus. 2° = 120’

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108 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex2: 5 × 42’ 35” = 3° 33’ 45”


B
42’ 45”
× 5 .
210’ 225”  213’ 45”  3° 33’ 45” ou
+ – + –
3’ = 180” 3° = 180’ 90º

Ex3: 6 × 36° 49’ 23’’ = 220° 56’ 18” O


A
O símbolo representa um ângulo reto.
36° 49’ 23”
× 6 . OBS: Retas perpendiculares ou ortogonais são retas
216° 294’ 138”  216° 296’ 18”  220° 56’ 18” concorrentes que formam entre si quatro ângulos iguais, cada
+ – + – um desses ângulos é um ângulo reto. Se r e s são retas
2’ = 120” 4° = 240’ perpendiculares, então indicamos r  s. (Lê-se: r é
perpendicular a s).
2.2.4. DIVISÃO DE ÂNGULOS
Dividimos os graus, os minutos e os segundos por um r
mesmo número. Na divisão dos graus pelo divisor, o resto dos
graus deve ser transformado em minutos e somado com o
número de minutos do ângulo. Na divisão dos minutos pelo
divisor, o resto dos minutos deve ser transformado em
segundos e somado com o número de segundos do ângulo. E s
finalmente, dividimos o número final de segundos pelo divisor.
Ex1: 85° 45’ ÷ 3 = 28° 35’

85° 45’ 3
– 84° 28° 35’
c) Ângulo Raso ou de Meia-volta: É o ângulo igual a 180°
1°  60’ (cento e oitenta graus).
+ 45’ AÔB = 180°
105’
– 105’
0 180º

Ex2: 227° 23’ 36” ÷ 6 = 37° 53’ 46”


A O B
227° 23’ 36” 6 d) Ângulo de Uma Volta ou Giro ou Completo: É o ângulo
– 222° 37° 53’ 46” igual a 360° (trezentos e sessenta graus).
AÔB = 360°
5°  300’
+ 23’
322’ 360º
– 318’
4’  240”
O B A
+ 36”
276”
– 276”
0
e) Ângulo Agudo: É o ângulo maior que zero e menor que 90°.
2.3. TIPOS DE ÂNGULOS 0° < AÔB < 90°
2.3.1. QUANTO ÀS SUAS MEDIDAS
a) Ângulo Nulo: É o ângulo igual a 0° (zero grau). B
AÔB = 0°
O
A B

OBS: Retas coincidentes são retas que formam um


O
ângulo nulo. Se r e s são coincidentes, então r = s. A

r Ex1: Um ângulo de 46° é um ângulo agudo.

s Ex2: Um ângulo de 89° é um ângulo agudo.

f) Ângulo Obtuso: É o ângulo maior que 90° e menor que 180°.


b) Ângulo Reto: É o ângulo igual a 90° (noventa graus).
90° < AÔB < 180°
AÔB = 90°

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 109
i) Ângulos Complementares: São ângulos que formam um
ângulo reto, ou seja, são ângulos cuja soma de suas medidas é 90°.
B
Os ângulos AÔB e BÔC são
C ditos complementares, ou
B ̂ = 90°. Nesse
seja, â + b
O caso, cada ângulo é
A â
chamado de complemento
Ex1: Um ângulo de 98° é um ângulo obtuso. ̂
b do outro.

O A
Ex2: Um ângulo de 177° é um ângulo obtuso.
Ex1: Os ângulos 28° e 62° são ângulos complementares,
g) Ângulo Reentrante: É o ângulo maior que 180° e menor pois 28° + 62° = 90°.
que 360°.
180° < AÔB < 360° Ex2: Calcule o valor de x da figura abaixo:
3x – 14° + 2x + 29° = 90°
B 3x + 2x = 90° + 14° – 29°
5x = 75°
3x – 14° 75°
x=
5
x = 15°
2x + 29°
O
A
j) Ângulos Suplementares: São ângulos que formam um ângulo
raso, ou seja, são ângulos cuja soma de suas medidas é 180°.

B
Ex1: Um ângulo de 212° é um ângulo reentrante.
â
̂
b
Ex2: Um ângulo de 331° é um ângulo reentrante.

C O A
h) Ângulos Congruentes: São ângulos que possuem a
mesma medida. Indicamos por ≡. Os ângulos AÔB e BÔC são ditos suplementares, ou
B C seja, â + b̂ = 180°. Nesse caso, cada ângulo é chamado de
suplemento do outro.

32° Ex1: Os ângulos 115° e 65° são ângulos suplementares,


32° pois 115° + 65° = 180°.
O
A M D
Ex2: Calcule o valor de x da figura abaixo:
Os ângulos AÔB e CM̂ D são congruentes e indicamos 2x + 5x + 46° + x – 26° = 180°
por AÔB ≡ CM̂ D ou Ô ≡ M
̂. 2x + 5x + x = 180° – 46° + 26°
5x + 46° 8x = 160°
Ex1: Os ângulos da figura abaixo são congruentes. Determine o 160°
2x x – 26° x=
8
valor de x. x = 20°
O
A
k) Ângulos Explementares: São ângulos cuja diferença de
suas medidas é 180°.

x + 26° C
2x – 4° â Os ângulos AÔB e AÔC são
O C ̂
D explementares, ou seja, â – b
̂
b
B = 180°. Nesse caso, cada ângulo
O é chamado de explemento do
AÔB = 2x – 4° AÔB ≡ CÔD A
outro.
CÔD = x + 26° 2x – 4° = x + 26°
2x – x = 26° + 4° B
x = 30°

̂eB ̂ expressos em graus por 4x – 27° e 2x Ex1: Os ângulos 84° e 264° são ângulos explementares,
Ex2: Dois ângulos A
pois 264° – 84° = 180°.
+ 135°, respectivamente, são congruentes. Determine esses
ângulos.
̂ = 4x – 27° e B
A ̂ = 2x + 135°: Ex2: Os ângulos â e b̂ são explementares, cujas medidas são,
̂
A≡B ̂ ̂ = 4x – 27°
A ̂ = 2x + 135°
B respectivamente, 8x – 55° e 2x – 43°. Determine o valor de x.
4x – 27° = 2x + 135° ̂ = 4 . 81° – 27° B
A ̂ = 2 . 81° + 135° â = 8x – 55° e b̂ = 2x – 43°: 8x – 2x = 180° + 55° – 43°
4x – 2x = 135° + 27° ̂ = 324° – 27°
A ̂ = 162° + 135°
B â – b̂ = 180° 6x = 192°
8x – 55° – (2x – 43°) = 180° 192°
2x = 162 ̂ = 297°
A B̂ = 297° x=
162° 8x – 55° – 2x + 43° = 180° 6
x= x = 32°
2
x = 81°

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110 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
l) Ângulos Replementares: São ângulos que formam um e) Ângulos Opostos pelo Vértice (o.p.v.): São ângulos que
ângulo de uma volta, ou seja, são ângulos cuja soma de suas possuem em comum o vértice e cujos lados são semi-retas
medidas é 360°. opostas dos lados do outro.

B Os ângulos AÔB e BÔC são B C Os ângulos AÔB e CÔD são


ditos replementares, ou seja, â ĉ opostos pelo vértice e também
+ b̂ = 360°. Nesse caso, cada ̂ ).
são congruentes (â = b
â O ̂
b
â O ̂
b ângulo é chamado de
replemento do outro. Os ângulos BÔC e AÔD são
̂
d opostos pelo vértice e também
A D ̂ ).
A são congruentes (ĉ = d

Os ângulos AÔB e BÔC são ditos suplementares, pois


Ex1: Os ângulos 151° e 209° são ângulos replementares, â + ĉ = 180°.
pois 151° + 209° = 360°. Os ângulos BÔC e CÔD são ditos suplementares, pois
̂ = 180°.
ĉ + b
Os ângulos CÔD e AÔD são ditos suplementares,
Ex2: Calcule o valor de x da figura abaixo: ̂+d ̂ = 180°.
pois b
8x + 92° + 6x – 110° = 360°
8x + 6x = 360° – 92° + 110° Os ângulos AÔD e AÔB são ditos suplementares, pois
8x + 92° d̂ + â = 180°.
14x = 378°
378°
x=
14 Ex1: Calcule os valores de x e y da figura abaixo:
x = 27° 2x – 100° = x + 30°
6x – 110°
2x – 100° 2x – x = 30° + 100°
x = 130°
2.3.2. QUANTO AOS SEUS LADOS
a) Ângulo Convexo: É o ângulo que não contém as semi-retas y
2x – 100° + y = 180°
opostas aos lados dele. Também é chamado de ângulo agudo. 2 . 130° – 100° + y = 180°
B x + 30° 260° – 100° + y = 180°
y = 180° – 260° + 100°
y = 280° – 260°
y = 20°
O
A ̂eB
Ex2: Se dois ângulos A ̂ expressos em graus por 3x + 76° e
b) Ângulo Côncavo: É o ângulo que contém as semi-retas x + 150°, respectivamente, são opostos pelo vértice, então qual
opostas aos lados dele. Também é chamado de ângulo será o valor de x?
̂ = 3x + 76°
A ̂≡B
A ̂
reentrante.
̂
B = x + 150° 3x + 76° = x + 150°
B 3x – x = 150° – 76°
2x = 74°
74°
x=
2
x = 37°
O A 2.4. BISSETRIZ DE UM ÂNGULO
É a semi-reta com origem no vértice do ângulo e que
divide este ângulo em dois outros ângulos congruentes.

B
c) Ângulos Consecutivos: São ângulos que possuem o vértice
e o lado em comum. M
̂
b
C Bissetriz
O â
Os ângulos AÔB e BÔC são
B consecutivos, pois possuem o
vértice O e o lado ⃗⃗⃗⃗⃗
OB em comum.
A

A semi-reta ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
OM é a bissetriz do ângulo AÔB, portanto os
ângulos AÔM e BÔM são congruentes, ou seja, â = b ̂.
O A
Ex1: Na figura abaixo, sabendo-se que OM⃗⃗⃗⃗⃗⃗ é a bissetriz do
d) Ângulos Adjacentes: São ângulos consecutivos que não ângulo AÔB, calcule o valor de x.
possuem pontos comuns. B
4x – 20° = x + 40°
4x – x = 40° + 20°
C Os ângulos AÔB e 3x = 60°
B 4x – 20° M 60°
BÔC são adjacentes, pois x=
não possuem pontos O x + 40° 3
comuns. x = 20°

A
O A

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 111
Ex2: Na figura abaixo, sabendo-se que ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
OM é a bissetriz do b) Deslocamento do Ponteiro das Horas em Função dos
ângulo AÔB, calcule o valor de y. Minutos (m): É igual ao número de minutos (m) multiplicado
3x – 25° = x + 17° por 0,5°.
B 3x – x = 17° + 25°
y
2x = 42° m = 0,5° . m
42°
x=
2
3x – 25° M x = 21° Ex1: Calcule o deslocamento do ponteiro das horas quando
passados 46 minutos.
O x + 17° y + 3x – 25° = 90° m = 46 minutos m = 0,5° . m = 0,5° . 46
y + 3 . 21° – 25° = 90°
y + 63° – 25° = 90°
m = 23°
y = 90° – 63° + 25°
A y = 52° Ex2: Calcule o deslocamento do ponteiro das horas quando
passados 11 minutos.
2.5. ÂNGULO DO RELÓGIO m = 11 minutos m = 0,5° . m = 0,5° . 11
O relógio tem ponteiro das horas e ponteiro dos minutos
para marcação de um horário. Cada ponteiro executa um
m = 5,5° ou m = 5° 30’
deslocamento completo de 360°. Entre os ponteiros, se formam
c) Deslocamento do Ponteiro das Horas em Função das
dois ângulos replementares. O relógio está dividido em 12
partes para o ponteiro das horas e em 60 partes para o ponteiro horas e dos Minutos (hm): É igual ao soma dos
dos minutos. deslocamentos das horas (h) e dos minutos (m).
00
55 05
12
hm = 30° . h + 0,5° . m
50 11 1 10
10 2
Ex1: Calcule o deslocamento do ponteiro das horas quando
 passados 4 h 10 min.
45 9  3 15
h = 4 e m = 10:
8 4 hm = 30° . h + 0,5° . m = 30° . 4 + 0,5° . 10 = 120° + 5°
40 20 hm = 125°
7 5
6
35 25 Ex2: Calcule o deslocamento do ponteiro das horas quando
30
passados 10 h 51 min.
2.5.1. PONTEIRO DAS HORAS h = 10 e m = 51:
É o menor ponteiro do relógio. A cada hora marcada no hm = 30° . h + 0,5° . m = 30° . 10 + 0,5° . 51 = 300° + 25,5°
relógio, o ponteiro das horas se desloca 30° e a cada minuto no
relógio, o ponteiro das horas se desloca 0,5° ou 30’.
hm = 325,5° ou hm = 325° 30’
00 2.5.2. PONTEIRO DOS MINUTOS
55 05 É o maior ponteiro do relógio. A cada minuto no relógio, o
12 1 ponteiro dos minutos se desloca 6°.
11 10
50
10 2 00
55 05
45 9 3 15 12 1
11 10
50
8 4 10 2
40 20
7 5 45 9 3 15
6
35 25
30 8 4
40 20
7 5
a) Deslocamento do Ponteiro das Horas em Função das 6
Horas (h): É igual ao número de horas (h) multiplicado por 30°. 35 25
30

O deslocamento do ponteiro dos minutos em função dos


h = 30° . h
minutos (min) é igual ao número de minutos (m) multiplicado
por 6°.
Ex1: Calcule o deslocamento do ponteiro das horas quando
passados 5 horas.
h = 5 horas h = 30° . h = 30° . 5 min = 6° . m
h = 150°
Ex1: Calcule o deslocamento do ponteiro dos minutos quando
Ex2: Calcule o deslocamento do ponteiro das horas quando passados 28 minutos.
passados 8 horas. m = 28 minutos  = 6° . m = 6° . 28
min
h = 8 horas h = 30° . h = 30° . 8 min = 168°
h = 240°

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112 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex2: Calcule o deslocamento do ponteiro dos minutos quando  = 360° –  = 360° – 289°
passados 35 minutos.  = 71°
m = 35 minutos min = 6° . m = 6° . 35
OBS: Se a marcação de um horário for maior que 12 horas,
min = 210°
devemos subtrair este horário por 12 horas, e a seguir,
encontrar o menor ângulo formado neste horário.
2.5.3. PONTEIRO DAS HORAS E DOS MINUTOS
Os ponteiros das horas e dos minutos formam um ângulo a
cada marcação do horário do relógio. O menor ângulo entre os Ex5: Calcule o menor ângulo entre os ponteiros quando for
ponteiros tem que ser menor ou igual a 180°. marcado 18 h 37 min.
18 h 37 min – 12 h = 6 h 37 min
00 h = 6 e m = 37:
55 05
| 60° × h  11° × m | | 60° × 6  11° × 37 |
11
12 1 = =
50 10 2 2
| 360°  407° | |  47° |
10  2 = =   = 23,5° ou  = 23° 30’
2 2
45 9 3 15
Ex6: Calcule o menor ângulo entre os ponteiros quando for
8 4 marcado 15 h 50 min.
40 20 15 h 50 min – 12 h = 3 h 50 min
7 5
6
35 25 h = 3 e m = 50:
30 | 60° × h  11° × m | | 60° × 3  11° × 50 |
= =
O ângulo formado pelos ponteiros das Horas e dos Minutos 2 2
| 180°  550° | | 370° |
é calculado pela seguinte fórmula: = =   = 185°
2 2
| 60° × h  11° × m |
=  = 360° –  = 360° – 185°   = 175°
2
Ex7: Qual é o menor ângulo formado pelos ponteiros do relógio
Se ângulo  for maior que 180°, então devemos subtrair
da figura abaixo.
de 360° este ângulo . O relógio marca 6 h 55 min:
12 1 h = 6 e m = 55
 = 360° –  11 | 60° × h  11° × m |
=
10 2 2
Ex1: Calcule o menor ângulo entre os ponteiros quando for | 60° × 6  11° × 55 |
9 3  =
marcado 4 h 16 min. 2
h = 4 e m = 16: | 360°  605° |
| 60° × h  11° × m | | 60° × 4  11° × 16 | 8 4 =
2
= =
7 5 |  245° |
2 2 6 =
| 240°  176° | | 64° | 2
= =   = 32°
 = 122,5° ou  = 122° 30’
2 2

Ex2: Calcule o menor ângulo entre os ponteiros quando for Ex8: Um relógio está funcionando certo mas perdeu o ponteiro
marcado 1 h 49 min. dos minutos ( só tem o de horas). Se num certo instante o
h = 1 e m = 49: relógio marcar conforme a figura abaixo, qual a marcação do
| 60° × h  11° × m | | 60° × 1  11° × 49 | horário neste relógio?
= =
2 2  = 154° e m = 0:
| 60°  539° | |  479° | | 60° × h  11° × m |
= = = 239,5° =
2 2 2
| 60° × h  11° × 0 |
154° = 154°
 = 360° –  = 360° – 239,5°   = 120,5° ou  = 120° 30’ 2
154° × 2 = | 60° × h – 0° |
308° = | 60° × h |
Ex3: Calcule o menor ângulo entre os ponteiros quando for 60° × h = 308°
marcado 9 h 45 min. 308°
h = 9 e m = 45: h=
| 60° × h  11° × m | | 60° × 9  11° × 45 | 60°
= = h = 5 h e 8 min
2 2
| 540°  495° | | 45° | A marcação do horário é de 5 h 08 min.
= =   = 22, 5° ou  = 22° 30’
2 2
2.6. ÂNGULOS FORMADOS POR DUAS RETAS PARALELAS
Ex4: Calcule o menor ângulo entre os ponteiros quando for E UMA RETA TRANSVERSAL
marcado 10 h 02 min. A reta transversal é uma reta concorrente com duas retas
h = 10 e m = 2: paralelas. Essas duas retas paralelas cortadas por uma reta
| 60° × h  11° × m | | 60° × 10  11° × 2 | transversal formam oitos ângulos, sendo quatro ângulos agudos
= = congruentes e quatro ângulos obtusos congruentes. Os ângulos
2 2
| 600°  22° | | 578° | agudo e obtuso são suplementares.
= = = 289° Considere as retas paralelas r e s cortadas por uma reta
2 2
transversal t.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 113
t t
t
região externa

b a r r
r c d
c d
região interna e f
s s
f e
s
g h

região externa ce df

2.6.1. CLASSIFICAÇÃO DOS ÂNGULOS FORMADOS PELAS Ex1: Sendo r // s, calcule o valor de x na figura abaixo.
DUAS RETAS PARALELAS E UMA TRANSVERSAL
a) Ângulos Correspondentes: São pares de ângulos que t r 3x – 50° = x + 14°
ocupam uma mesma posição na reta transversal, um na região 3x – x = 14° + 50°
interna e o outro na região externa e são congruentes. 3x – 50° 2x = 64°
t t 64°
s x=
x + 14° 2
a b x = 64°
r r

Ex2: Duas retas, r e s, cortadas por uma transversal t, formam


e f ângulos alternos internos expressos, em graus, por 2m + 46° e
s s 3m – 23°. Calcule o valor de m, de modo que as retas r e s
sejam paralelas.
2m + 46° = 3m – 13° – m = – 59° . (– 1)
2m – 3m = – 13° – 46° m = 59°
ae bf
c) Ângulos Alternos Externos: São pares de ângulos não-
adjacentes que estão em lados opostos em relação à transversal
e localizados na região externa. Esses pares de ângulos são
t t congruentes.
t t
r r
c d a b
r r

s s
g h
s s
g h

cg df
ag bh
Ex1: Na figura abaixo, r // s. Determine o valor de x.

t Ex1: Na figura abaixo, Calcule o valor de x sabendo que r // s.


50° = x + 21°
x + 21° = 50° 75° = 5x + 15°
50° 75°
r x = 50° – 21° 5x + 15° = 75°
x = 29° 5x = 75° – 15°
x + 21° 5x = 60°
t 60°
s x=
5x + 15° 5
x = 12°
s r
Ex2: Sendo r // s, calcule o valor de x na figura abaixo. Ex2: Duas retas paralelas cortadas por uma transversal
t determinam dois ângulos alternos externos cujas medidas são x
2x + 50° = 4x – 30° + 33° e 171° – x. Determine o valor de x.
r 2x – 4x = – 30° – 50° x + 33° = 171° – x
2x + 50° – 2x = – 80° . (– 1) x + x = 171° – 33°
2x = 80° 2x = 138°
80° 138°
s x= x=
2 2
4x – 30° x = 40° x = 69°

b) Ângulos Alternos Internos: São pares de ângulos não- d) Ângulos Colaterais Internos: São pares de ângulos que
adjacentes que estão em lados opostos em relação à transversal estão no mesmo lado em relação à transversal e localizados na
e localizados na região interna. Esses pares de ângulos são região interna. Esses pares de ângulos são suplementares.
congruentes.

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114 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
t t a = 2x b = 3x – 20°
a = 2 . 40° b = 3 . 40° – 20°
a = 80° b = 120° – 20°
r r
d b = 100°
c
e) Ângulos Adjacentes Suplementares: São pares de
f e
s ângulos que formam um ângulo raso e tem uma das retas em
s
comum.

t t

b a b
c + f = 180° d + e = 180° r r
c

Ex1: Na figura abaixo, Calcule o valor de x sabendo que r // s. f e f


x – 100° + x + 40° = 180° s s
t x + x = 180° + 100° – 40° g
2x = 240°
r x = 240°
x – 100° 2
x = 120° a + b = 180° b + c = 180°
x + 40°
s
e + f = 180° f + g = 180°

Ex2: Duas retas paralelas cortadas por uma transversal t t


determinam dois ângulos colaterais internos cujas medidas são
3x – 50° e 2x – 10°. Determine o valor de x. a
3x – 50° + 2x – 10° = 180° r r
c d d
3x + 2x = 180° + 50° + 10°
5x = 240°
240° e
x= s s
5
x = 48° g h h

e) Ângulos Colaterais Externos: São pares de ângulos que


estão no mesmo lado em relação à transversal e localizados na a + d = 180°
c + d = 180°
região externa. Esses pares de ângulos são suplementares.
t t

a b g + h = 180° e + h = 180°
r r

Ex1: Na figura abaixo, r // s. Calcule o valor de x e y.

s s t
g 116° + x + 37° = 180°
h
116° x + 37° x = 180° – 116° – 37°
r x = 27°

a + h = 180° b + g = 180° y – 11° = 116°


y = 116° + 11°
y – 11° s y = 127°
Ex1: Na figura abaixo, calcule o valor de x sabendo que r // s.
t 2x – 40° + 2x + 76° = 180°
2x + 2x = 180° + 40° – 76° Ex2: Na figura abaixo, r // s. Determine os valores de a, b e c.
2x – 40° 4x = 144° 140° + a = 180°
r 144°
x= 140° a = 180° – 140°
4 t
x = 36° b a = 40°
s a
2x + 76° c b=a
r b = 40°
s
b + c = 180°
Ex2: Na figura abaixo, r // s. Calcule, em graus, as medidas a e 40° + c = 180°
b, sendo a = 2x e b = 3x – 20°. c = 180° – 40°
b b + a = 180° c = 140°
t
3x – 20° + 2x = 180°
3x + 2x = 180° + 20° f) Ângulos Opostos pelo Vértice: São pares de ângulos que
5x = 200° possuem duas retas concorrentes em comum, estão em lados
200° diferentes e em regiões diferentes. Esses ângulos são
r x=
a 5
x = 40° congruentes.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 115
t t Ex2: A medida do complemento de um ângulo é 47°. Qual é a
medida desse ângulo?
a b Equação: Verificação:
r r
c d 90° – x = 47° 90° – x = 90° – 43° = 47° (V)
90° – 47° = x
43° = x
e f
s s x = 43° Esse ângulo mede 43°.
g h
Ex3: A soma do complemento com o replemento de um ângulo
é 320°. Quanto mede o ângulo?
Equação: Verificação:
ac bd 90° – x + 360° – x = 320° 90° – x + 360° – x = 320°
– x – x = 320° – 90° – 360° 90° – 65° + 360° – 65° = 320°
– 2x = – 130° . (– 1) 25° + 295°= 320°
eg fh 2x = 130° 320° = 320° (V)
130°
x=
5
Ex1: Na figura abaixo, r // s. Calcule o valor de x e y. x = 65° Esse ângulo mede 65°.
2x + 26° = x + 88°
t
2x – x = 88° – 26° 3
2x + 26° x = 62° Ex4: Calcule o ângulo que, diminuído de 5°, é igual a de seu
4
r suplemento.
x + 88° y – x = 30° Equação: Verificação:
y – 62° = 30° 3 3
x – 5° = . (180° – x) x – 5° = . (180° – x)
y–x y = 30° + 62° 4 4
s y = 92° 540° – 3x 3
x – 5° = 80° – 5° = . (180° – 80°)
30° 4 4
4 . (x – 5°) = 540° – 3x 3
75° = . 100°
4x – 20° = 540° – 3x 4
300°
4x + 3x = 540° + 20° 75° =
4
Ex2: Na figura abaixo, r // s. Determine os valores de x e y. 7x = 560° 75° = 75° (V)
t 110° = 3y – 10° 560°
3y – 10° = 110° x=
7
2x + y 3y = 110° + 10° x = 80°
r Esse ângulo mede 80°.
3y = 120°
x + 70° 120°
y= Ex5: Dois ângulos são explementares. A medida do maior está
3
110° y = 40° para 7 assim como a medida do menor está para 2. Determine
s as medidas desses dois ângulos.
3y – 10° Equação: Verificação:
x – y = 180° x – y = 180°
x y xy 180° 252° – 72° = 180°
2x + y = x + 70° = = = = 36° 180° = 180° (V)
7 2 72 5
2x + 40° = x + 70°
2x – x = 70° – 40° x y
x y =
x = 30° = 36° = 36° 7 2
7 2 252° 72°
x = 36° . 7 y = 36° . 2 =
2.7. PROBLEMAS COM ÂNGULOS 7 2
Para resolver os problemas com ângulos através de x = 252° y = 72° 36° = 36° (V)
equações, devemos:
 Representar o ângulo do problema por uma letra. Os ângulos medem 272° e 72°.
 Armar a equação do problema e resolvê-la.
 Verificar se a solução satisfaz as condições do problema. TESTES - ÂNGULOS

Vejamos a linguagem matemática das palavras do problema: 01. (CEFET – RN) Dois ângulos adjacentes medem juntos 93°.
ângulo: x Um deles tem 19° a mais que o outro. Cada um deles mede:
complemento de um ângulo: 90° – x a) 40° e 53° b) 50° e 43º c) 48° e 45°
suplemento de um ângulo: 180° – x d) 37° e 56° e) 46° e 65°
explemento de um ângulo: x – 180°
replemento de um ângulo: 360° – x 02. (OBMEP) A medida do menor ângulo formado pelos
ponteiros de um relógio quando ele marca 12 horas e 30
Ex1: O triplo da medida de um ângulo é igual ao dobro da minutos é:
medida do seu suplemento. Determine a medida desse ângulo. a) 120° b) 135° c) 150° d) 165° e) 180°
Equação: Verificação:
3x = 2 . (90° – x) 3x = 2 . (90° – x) 03. O valor de x na figura é:
3x = 180° – 2x 3 . 36° = 2 . (90° – 36°) a) 25° 45’
3x + 2x = 180° 108° = 2 . 54° b) 27° 30’ 2x + 40°
5x = 180° 108° = 108° (V) c) 28° 45’
180° d) 30° 30’
x= e) 33° 45’
5 Esse ângulo mede 36°. 5x – 10°
x = 36° x + 60°

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116 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
04. (SARESP) As retas r e s indicadas na figura são paralelas 13. (SEE – SP) O suplemento de um ângulo x mede 108°. O
cortadas pela transversal t. A soma das medidas dos ângulos x, complemento de x mede:
y, z e w é igual a: a) 12° b) 16° c) 18° d) 24° e) 28°
a) 270° t
b) 180° x 14. (OBMEP) Uma tira de papel retangular é dobrada ao longo
c) 360° da linha tracejada, conforme indicado, formando uma figura
d) 120° r plana da direita. Qual a medida do ângulo x?
e) 400° y a) 50°
b) 80°
w c) 90°
z s d) 100°
e) 130° x
50°

05. (UNIMEP – SP) Entre 12 h 30 min e 13 h 10 min, o 15. (UFMA) Dois ângulos opostos pelo vértice medem 3x +
ponteiro das horas de um relógio percorre um ângulo de: 10° e x + 50°. Um deles mede:
a) 10° b) 20° c) 30° d) 40° e) 50° a) 20° b) 30° c) 50° d) 70° e) 80°

06. A metade da medida de um ângulo de 47° 20’ é: 16. Na figura abaixo, o suplemento do ângulo x mede:
a) 23° 40’ b) 24° 20’ c) 23° 10’ d) 23° 20’ e) 24° 10’ a) 76°
138°
b) 124°
07. (UMC – SP) Na figura abaixo, as retas r e s são paralelas. c) 132° x
A medida do ângulo x é: d) 148° x
a) 50° t e) 166°
x
b) 100°
c) 80° 50°
d) 130°
r
e) 140° 17. (UFES) Uma transversal intercepta duas paralelas
x formando ângulos alternos internos expressos em graus por (5x
+ 8°) e (7x – 12°). A soma das medidas desses ângulos é:
s
a) 40° b) 58° c) 64° d) 80° e) 116°

18. (FCC – SP) Na figura abaixo tem-se r // s; t e u são


08. (CEFET – PR) Se um ângulo a está para seu transversais. O valor de x + y é:
complementar b assim como 5 está para 13, então a é igual a: a) 100° u t
a) 25° b) 35° c) 50° d) 65° e) 130° b) 120°
c) 130° 70°
20°
09. (UMC – SP) O valor de x na figura é: d) 140° r
a) 20° e) 150°
b) 30° 8x
c) 40° x
x s
d) 45° y
e) 50°

10. Na figura, r é paralela a s. As medidas dos ângulos


indicados por x e y são, respectivamente:
a) 70° e 110° r 19. (ETI – SP) A diferença entre o suplemento e o
b) 110° e 70° 70° complemento de um ângulo qualquer é:
c) 80° e 100° a) um ângulo raso. d) um ângulo obtuso
d) 100° e 80° x b) um ângulo reto. e) um ângulo reentrante
e) 90° e 90° s c) um ângulo agudo.
y
20. O menor ângulo formado pelos ponteiros do relógio é:
a) 65°
11. Na figura, o valor de x é: b) 75°
a) 30° c) 90° 12 1
t 11
b) 40° d) 82° 30’ 10
2
c) 45° e) 72°
r 9 3
d) 60°
110° 8 4
e) 80°
x 7 6
5
30°
s // r

21. Na figura, os três ângulos indicados têm a mesma medida.


O valor de x é:
12. (UFMA) Os valores dos ângulos adjacentes na figura são: a) 60°
a) 90° e 90° b) 120°
b) 100° e 80° c) 90°
c) 120° e 60° 3x – 30° d) 135° x
d) 105° e 75° x + 10° e) 75° x
e) 135° e 45° x

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 117
22. Quantos graus percorre o ponteiro dos minutos de um 30. Se X = 104° 25’ 35” – 100° 12’ 05”, então valor de X é:
relógio em 42 minutos? a) 7° 03’ 20’’ b) 6° 08’ 25’’ c) 5° 05’ 10’’
a) 220° b) 240° c) 252° d) 270° e) 288° d) 4° 13’ 30’’ e) 2° 23’ 33’’

23. Na figura, r é paralela a s. As medidas dos ângulos 31. Na figura, r e s são retas paralelas. Então, o valor de x é:
indicados por a, b e c são, respectivamente: a) 90°
r
a) 70°, 70° e 25° t b) 100°
80°
b) 70°, 110° e 45° u c) 110°
c) 110°, 70° e 25° 70° d) 120°
d) 110°, 70° e 45° r e) 160° x
c
e) 110°, 110° e 25° a
20°
s
b 25° s 32. Seja D = 30° – 4° 34’ 35’’, o seu valor é:
a) 25° 25’ 25’’ b) 24° 14’ 34’’ c) 26° 16’ 16’’
d) 25° 15’ 25’’ e) 24° 20’

24. A terça parte da medida do suplemento de um ângulo de 33. Na figura abaixo temos lados paralelos dois a dois. O
18° é: complemento de x é igual a:
a) 26° b) 54° c) 56° d) 60° e) 72° a) 65°
b) 7° 5x + 25°
5 c) 75°
25. (UECE) O ângulo igual a do seu suplemento mede: r
4 d) 78°
a) 36° b) 80° c) 125° d) 144° e) 100° e) 82°
26. (PUC – SP) Um ângulo mede a metade do seu 2x – 20°
complemento. Então esse ângulo vale:
a) 30° b) 45° c) 60° d) 75° e) 90° s
t u
27. (FGV – SP) Considere as retas r, s, t e u, todas num 34. Sendo F = 5° 18’ 53’’ + 10° 41’ 07’’, o valor de F é:
mesmo plano, com r // u. O valor em graus de (2x + 3y) é: a) 15° 15’ 30’’ b) 15° 17’ 15’’ c) 16°
a) 500° t d) 16° 15’ e) 14° 55’
b) 520°
c) 580° 35. Se na figura abaixo, temos duas retas paralelas e duas
d) 620° r transversais, a soma de â + b̂ + ĉ vale:
e) 660°
120° a) 275°
y b) 310°
r
20° u c) 300° a 60°
d) 290°
x e) 280°
s ̂
b
45°
s
28. (CAP – UFRJ) Na figura a seguir, as retas r, s e t são ĉ
u t
paralelas. Então, o valor de y é:
a) 29° u 36. A medida de um ângulo que excede o seu complemento em
b) 67°
5x – 23° 45° é igual a:
c) 124°
a) 50° b) 52° c) 60° 20’ d) 65° 20’ 20’’ e) 67° 30’
d) 122° r
e) 123°
37. Na figura abaixo, o valor de â é:
y – 1°
a) 52°
b) 50° u r
s 2a
c) 45° 20’
d) 22° 40’ s
2x e) 10° 10’
136°
t a
t

38. O ângulo formado pelas bissetrizes de dois ângulos


29. (CESGRANRIO) As retas r e s da figura são paralelas
̂ é o triplo de Â, adjacentes mede 65°. Se um deles mede 48°, a medida do
cortadas pela transversal t. Se o ângulo B outro é:
então B̂ – Â vale:
a) 55° b) 64° c) 73° d) 82° e) 88°
a) 75°
b) 80° 39. O replemento de um ângulo, cujo suplemento é o triplo do
c) 85° Â
r complemento, é igual a:
d) 90° a) 315° b) 200° c) 185° d) 120° e) 105°
e) 95°

40. Sobre dois ângulos, tem-se que, se um aumentar 10°, os
s dois se tornarão complementares. Se o quádruplo da diferença
entre eles é o suplemento do menor, o maior mede:
t a) 55° b) 60° c) 64° d) 70° e) 72°

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118 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
41. Na figura abaixo, tem-se três retas transversais entre duas 56. Observe a figura abaixo e indique a alternativa correta.
paralelas, o valor de x é: a) AÔB ≡ AÔC C
a) 90° s b) AÔC ≡ BÔE
D B
b) 80° r c) AÔC ≡ EÔG
c) 70° d) BÔD ≡ CÔF x x
d) 65° 40° e) AÔG ≡ CÔH x x
e) 50° E A
30° 80° x O x
x
x x
F H
G

57. Dois ângulos alternos internos formados por duas retas


4 3 paralelas e uma transversal são:
42. A diferença entre o suplemento de de um ângulo e do
3 4 a) sempre obtusos. b) sempre agudos. c) suplementares.
seu complemento dá 97° 20’. Esse ângulo está entre: d) complementares. e) congruentes.
a) 17° e 22° b) 25° e 30° c) 37° e 42°
d) 50° e 56° e) 60° e 70° 58. Na figura abaixo, o valor de x é:
a) 85°
43. Um ângulo é reto quando seus lados são: b) 45°
a) opostos b) coincidentes c) paralelos c) 27°
d) perpendiculares e) congruentes d) 9° 2x + 20°
e) 5°
44. O ângulo que o ponteiro dos minutos descreve em 14 3x – 65°
minutos é:
a) 14° b) 24° c) 42° d) 82° e) 84° 59. Na figura abaixo, r // s e t é transversal. Assinale a
afirmativa correta.
2 t
45. O valor de de 120° é igual a: a) a = b
3
a) 40° b) 80° c) 90° d) 160° e) 180° b) b + h = 180° a
c) d = g d
d) b = e r
46. Se x = 27° 45’ 20’’ e y = 13° 15’ 40’’, então x + y é igual a:
e) c + h = 180° b c
a) 41° b) 42° c) 41° 01’ d) 42° 01’ e) 42° 02’
e
h
47. O ângulo de 1° 01’ 01’’ é igual a: s
a) 360’’ b) 361’’ c) 3601’’ d) 3611’’ e) 3661’’ f g
48. A metade do ângulo de 25° é igual a:
a) 12° b) 13° c) 12° 30’ d) 12° 50’ e) 13° 30’
60. (FAM – SP) Dadas as retas r e s, paralelas entre si e t,
49. O quádruplo de 25° 47’ 08’’ é igual a: concorrente com r e s, o valor de x é:
a) 102° 08’ 32’’ b) 101° 08’ 32’’ c) 100° 08’ 32’’ a) 51°
b) 35° t
d) 103° 08’ 32’’ e) 102° 18’ 32’’
c) 90° x
d) 50° r
50. Quantos graus há em 7200’’?
a) 1° b) 2° c) 10° d) 12° e) 20° e) 45°
2x + 30°
51. Se a soma das medidas de dois ângulos é 150° e a medida s
de um deles é o dobro da medida do outro, então o menor
deles mede:
a) 40° b) 50° c) 75° d) 80° e) 100°
61. Considerando os ângulos formados por duas retas paralelas
52. (UFMG) A diferença entre ângulos dos ponteiros de um cortadas por uma transversal, assinale a afirmativa falsa.
relógio que marca 2 h 30 min e de outro que marca 1 h é: a) Os ângulos correspondentes são congruentes.
a) 75° b) 90° c) 105° d) 120° e) 135° b) Os ângulos alternos internos são congruentes.
c) Os ângulos alternos externos são congruentes.
53. Se a terça parte da medida do complemento de um ângulo d) Os ângulos colaterais internos são congruentes.
é 25°, o ângulo mede: e) Os ângulos opostos pelo vértice são congruentes.
a) 75° b) 50° c) 25° d) 15° e) 5°
62. Dois ângulos opostos pelo vértice (o.p.v.) são:
54. Um ângulo mede 70°. Podemos afirmar que seu a) complementares. b) congruentes. c) rasos
suplemento é: d) suplementares. e) replementares.
a) um ângulo obtuso. d) um ângulo de 20°.
b) um ângulo reto. e) um ângulo reentrante. 64. (ENEM) Nos X-Games Brasil, em maio de 2004, o skatista
c) um ângulo agudo. brasileiro Sandro Dias, apelidado “Mineirinho”, conseguiu
realizar a manobra denominada “900”, na modalidade skate
55. Na figura abaixo, a medida do complemento do menor vertical, tornando-se o segundo atleta no mundo a conseguir
ângulo é: esse feito. A denominação “900” refere-se ao número de graus
a) 45° que o atleta gira no ar em torno de seu próprio corpo, que, no
b) 70° caso corresponde a:
c) 50° a) uma volta e meia. d) quatro voltas completas.
2x + 20° 3x – 65° b) duas voltas e meia. e) cinco voltas completas.
d) 20°
e) 110° c) duas voltas completas.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 119
63. A soma de dois ângulos explementares é igual a 235°. A 74. Se dois ângulos opostos pelo vértice medem 105° e 5x –
medida do menor desses ângulos é: 45°, então a medida de x é:
a) 36° 11’ b) 26° 34’ c) 27° 30’ d) 38° 40’ e) 54° 48’ a) 120° b) 105° c) 90° d) 60° e) 30°

65. A terça parte da medida do suplemento de um ângulo de 75. A medida, em graus, do ângulo  é igual ao triplo da
15° é igual a: medida de seu complemento. O ângulo  mede:
a) 25° b) 135° c) 45° d) 55° e) 65° a) 90° b) 67° 30’ c) 60° d) 48° 30’ e) 45°

66. Sendo r // s, assinale a afirmativa correta. 76. (ESSA) O ângulo de 2° 08’ 25’’ equivale a:
a) x = 48° a) 9.180’’ b) 2.825’’ c) 7.225’’ d) 625’’ e) 7.705’’
t u
b) x = 72°
c) x = 88° 132° 77. O ângulo convexo formado pelos ponteiros das horas e dos
d) x = 60° minutos às 10 horas e 15 minutos é:
r
e) x = 108° a) 142° 30’ b) 142° 40’ c) 142° d) 141° 30’ e) 141° 40’

72° 78. O ângulo cujo replemento do suplemento do seu


x complemento é igual a oito vezes o valor do mesmo, mede:
s
a) 30° b) 40° c) 50° d) 60° e) 65°

79. Quando uma transversal intercepta duas retas paralelas,


formam-se ângulos alternos internos, cujas medidas são
67. Duas retas cortadas por uma transversal, formam ângulos expressas por 4x – 20° e 2x + 42°. A medida de um desses
alternos externos expressos, em graus, por 3x + 18° e 5x + ângulos é:
10°. O valor de x de modo que estas retas sejam paralelas é: a) 31° b) 62° c) 104° d) 124° e) 158°
a) 4° b) 5° c) 8° d) 10° e) 12°
80. (EEAR) O valor da expressão (27° 38’ + 18° 42’ 20’’) × 3 –
68. Na figura abaixo estão representadas as retas r, s e t. 50° 52’ 38’’, na forma mais simplificada possível, é:
Sabendo-se que as retas r e s são paralelas, o valor de y é: a) 139° 59’ 20’’ b) 138° 51’ 38’’ c) 88° 51’ 38’’
a) 104° t d) 88° 08’ 22’’ e) 32° 52’ 32’’
b) 90°
2x + 8°
c) 84° r 81. Dadas duas semi-retas colineares opostas ⃗⃗⃗⃗⃗
AO e ⃗⃗⃗⃗⃗
OB, e um
d) 76° ponto C não pertencente à reta AB ̅̅̅̅, é correto afirmar que
e) 34° ângulos AÔC e CÔB são:
a) suplementares e não-consecutivos.
b) consecutivos e não-suplementares.
s c) não-consecutivos e não-suplementares.
y 3x + 2° d) consecutivos e suplementares.
e) nenhuma das alternativas anteriores.

69. Na figura, a medida dos dois ângulos assinalados é: 82. O suplemento do ângulo 45° 17’ 27’’ foi dividido em três
a) 30° r partes iguais. A medida de cada parte é:
b) 40° a) 22° 54’ 41’’ b) 44° 54’ 11’’ c) 54° 44’ 33’’
c) 50° d) 34° 42’ 33’’ e) 11° 34’ 51’’
d) 60° 6x + 5° 8x – 10°
e) 70° 83. Sendo A = 33° 53’ 41’’ e B = 14° 12’ 49’’, o resultado da
s operação A – B é:
a) 19° 42’ 08’’ b) 19° 41’ 52’’ c) 19° 41’ 08’’
d) 19° 40’ 52’’ e) 19° 40’ 08’’
70. A medida do ângulo formado pelas bissetrizes de dois
ângulos adjacentes que medem, respectivamente, 24° 30’ e 84. Se dois ângulos são suplementares e a medida de um deles é
105° 30’ é igual a: o triplo da medida do outro, então as medidas dos ângulos são:
a) 76° b) 65° c) 58° d) 86° e) 59° a) 20° e 60° b) 25° e 75° c) 40° e 120°
d) 30° e 90° e) 45° e 135°
71. O triplo do complemento é igual à terça parte do
suplemento deste ângulo. Este ângulo mede: ̅̅̅̅ é bissetriz de BÔD. Então o ângulo
85. Na figura abaixo, OC
a) 78° 45’ b) 157° 30’ c) 56° 15’ d) 315° e) 112° 30’ EÔC mede:
a) 140° E
72. O valor de x na figura abaixo é: b) 130° D
a) 25° c) 120° C
b) 40° r d) 110°
c) 50° 50°
x + 15° e) 100°
d) 70° A O B
e) 80°
86. Efetuando a expressão 14° 28’ + 15° 47’’ + 38° 56’ 23’’,
2x – 10° encontramos:
s a) 67° 24’ 10’’ b) 68° 25’ 10’’ c) 69° 24’ 10’’
d) 68° 24’ 10’’ e) 67° 25’ 10’’

73. (EEAR) Sejam três ângulos adjacentes AÔB, BÔC e CÔD 87. A metade do complemento de um ângulo é 30° 30’. Esse
tais que AÔB é o triplo de CÔD, e este é a metade de BÔC. Se ângulo mede:
AÔD é um ângulo raso, então a medida de AÔB é: a) 27° b) 39° c) 31° d) 30° e) 29°
a) 120° b) 90° c) 60° d) 45° e) 30°

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120 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
88. O suplemento de um ângulo excede o dobro do seu 100. Um dos ângulos que uma transversal forma com duas
complemento em 30°. A medida desse ângulo é: 1
paralelas vale de seu adjacente. Os ângulos agudos e
a) 60° b) 50° c) 30° d) 45° e) 40° 5
obtusos, respectivamente, são:
89. A razão entre o complemento e o suplemento de um ângulo a) 30° e 150° b) 40° e 140° c) 50° e 130°
2 d) 60° e 120° e) 70° e 110°
é . Esse ângulo mede:
7
a) 28° b) 32° c) 43° d) 54° e) 72°

90. A bissetriz de um ângulo AÔB forma 60° com o lado ̅̅̅̅


OB. POLÍGONOS
Assim, AÔB pode ser classificado como ângulo:
a) reto b) raso c) agudo d) reentrante e) obtuso O Polígono é a reunião de uma linha fechada simples,
formada apenas por segmentos de reta, com a sua região
91. Na figura abaixo, as retas r e s são retas paralelas. A interna. O Polígono é uma figura geométrica de vários lados.
medida do ângulo x é igual a:
a) 100° r P
b) 80° A
130° â
c) 78°
x T
d) 65°
e) 84° 150°
ê Â B
̂ Q
s E Ê B
̂
b A
92. Dois ângulos adjacentes a e b̂ , medem, respectivamente,
1 1
do seu complemento e do seu suplemento. Assim sendo, a ̂
D ̂
C
5 9 ̂
d
medida do ângulo formado por suas bissetrizes é: C B
a) 80° 30’ b) 74° 30’ c) 35° 30’ d) 24° 30’ e) 16° 30’ S D ĉ E
R
93. Duas retas r e s, cortadas por uma transversal t,
determinam ângulos colaterais internos de medidas 3p + 14° e
5p – 30°. O valor de p, para que as retas r e s sejam paralelas,
é: C
a) 5° 30’ b) 23° 30’ c) 24° 30’ d) 27° 30’ e) 30° 40’ D

1.1. ELEMENTOS DE UM POLÍGONO


94. Duas retas paralelas cortadas por uma transversal
a) Lados: São os segmentos de reta que unem vértices
determinam dois ângulos alternos externos cujas medidas são
AB, ̅̅̅̅
consecutivos. Na figura acima, os lados são ̅̅̅̅ BC, ̅̅̅̅
CD, ̅̅̅̅
DE e ̅̅̅̅
EA.
a = 2x + 57° e b = 5x + 12°. As medidas de a e b, em graus,
são:
b) Vértices: São os pontos de encontro entre os lados. Os
a) a = 70° e b = 70° d) a = 87° e b = 87°
vértices são A, B, C, D e E.
b) a = 60° e b = 60° e) a = 93° e b = 93°
c) a = 78° e b = 78°
c) Ângulos internos: São ângulos convexos formados por dois
̂, B
lados consecutivos. Os ângulos internos são A ̂, D
̂, C ̂ e Ê .
95. (UFGO) Na figura abaixo, as retas r e s são paralelas. A
medida do ângulo b é igual a:
a) 100° d) Ângulos externos: São ângulos formados por um lado e
b) 120° t um prolongamento do lado a ele consecutivo. Os ângulos
c) 110° externos são â , b̂ , ĉ , d̂ e ê .
d) 105° r
e) 130° 4x e) Diagonais: são os segmentos que unem dois vértices que
2x não são consecutivos. As diagonais são ̅̅̅̅
AC, ̅̅̅̅
AD, ̅̅̅̅ BE e ̅̅̅̅
BD, ̅̅̅̅ CE.

b OBS: Em todo polígono, o número de lados, de vértices, de


s ângulos internos e de ângulos externos é sempre o mesmo.
120° Ex: Um polígono de 8 lados têm 8 vértices, 8 ângulos
internos e 8 ângulos externos.
13
96. Dois ângulos são explementares e a razão entre eles é .
4 1.2. TIPOS DE POLÍGONOS
O menor ângulo mede: a) Convexo: é aquele que traçando um segmento de reta no
a) 20° b) 40° c) 65° d) 80° e) 170° seu interior, todos os pontos deste segmento permanecem
localizados na região interna do polígono. Possuem os ângulos
97. O dobro do complemento de um ângulo aumentado de 32° internos menores que 180°.
é igual ao seu suplemento. Esse ângulo mede:
a) 22° b) 32° c) 36° d) 58° e) 148°
B
98. Duas retas cortadas por uma transversal formam ângulos
obtusos, cuja soma vale 592°. Quanto deve valer cada ângulo
obtuso para que as retas sejam paralelas?
a) 32° b) 48° c) 122° d) 172° e) 148° A

99. O ângulo, cuja medida é igual ao dobro do seu


complemento, mede: b) Não-convexo: é aquele que traçando um segmento de reta
a) 30° b) 45° c) 60° d) 75° e) 90° no seu interior, em determinadas posições alguns pontos do
segmento ficam localizados na região externa. Possui um ângulo
interno maior do que 180°.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 121

E Ex1: Calcule o perímetro do polígono abaixo.


A 2,2 cm
B

1,6 cm
F 1,3 cm

c) Regular: é aquele que possui todos os lados congruentes e


todos os ângulos internos congruentes. E C

2,3 cm 1,4 cm

D
AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
CD + ̅̅̅̅
DE + ̅̅̅̅
EA = 2,2 + 1,3 + 1,4 + 2,3 + 1,6
P = 8,8 cm

Ex2: Na figura abaixo, o perímetro do hexágono mede 77 cm.


d) Irregular: é aquele que não possui todos os lados Determine o valor de x.
congruentes e nem todos os ângulos congruentes. P = 77 cm:
A 3x B P = ̅̅̅̅
AB + ̅̅̅̅
BC + ̅̅̅̅
CD + ̅̅̅̅
DE + ̅̅̅
EF + ̅FA
̅̅̅
77 = 3x + 2x + 2x + 3x + 2x + 2x
2x
77 = 14x
2x 14x = 77
F C 77 ÷ 7 11
x= =
2x 14 ÷ 7 2
2x x = 5,5 cm

E D
3x

1.3. NOMENCLATURA DOS POLÍGONOS 1.5. NÚMERO DE DIAGONAIS DE UM POLÍGONO


Os polígonos são nomeados a partir do número dos lados e O número de diagonais (d) de um polígono de n lados é
têm nomes especiais de acordo com a tabela abaixo: dado por:

Número de Lados Nome do Polígono n . (n  3)


d=
3 Triângulo 2
4 Quadrilátero
Ex1: Calcule o número de diagonais de um octógono.
5 Pentágono
n = 8 lados:
6 Hexágono n . (n  3) 8 . (8  3) 8.5 40
d= = = =
7 Heptágono 2 2 2 2
d = 20 diagonais
8 Octógono
9 Eneágono Ex2: Determine o polígono que possui 54 diagonais.
d = 54 diagonais:
10 Decágono n . (n  3) n . (n  3)
11 Undecágono d=  54 =  54 . 2 = n . (n – 3)
2 2
2 2 2
12 Dodecágono 108 = n – 3n  n – 3n = 108  n – 3n – 108 = 0
a = 1; b = – 3 e c = – 108
13 Tridecágono
b (– 3) 108 2
14 Tetradecágono S=– =– =3 54 2 12 n’ = 12
a 1
c − 180 27 3
15 Pentadecágono
P= = = – 108 9 3 n’’ = – 9
16 Hexadecágono a 1 9
3 3 (não convém)
17 Heptadecágono 1
12 ‒ 9 = 3
18 Octodecágono
19 Eneadecágono O polígono de 12 lados é o Dodecágono.
20 Icoságono
Ex3: Qual é o polígono cujo número de lados é igual ao número
1.4. PERÍMETRO DE UM POLÍGONO de diagonais?
É a soma das medidas de seus lados. O perímetro indica a d = n:
medida do seu contorno. n . (n  3) 2=n–3
d= n–3=2
B 2
n . (n  3) n=3+2
A n= n = 5 lados
2
AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
CD + ̅̅̅̅̅
DA 2 . n = n . (n – 3)

O polígono de 5 lados é o Pentágono.

D C

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122 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
1.6. SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS DE UM POLÍGONO Ex1: Calcule a medida de cada ângulo interno do Icoságono.
A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono n = 20 lados:
convexo (Si) é dada por: (n  2) . 180° 3240°
ai = ai =
n 20
(20  2) . 180° a = 162°
Si = (n – 2) . 180° ai = i
20
18 . 180°
ai =
Ex1: Determine a soma das medidas dos ângulos internos de 20
um decágono.
n = 10 lados: Ex2: Qual é o polígono cujo ângulo interno mede 140°?
Si = (n – 2) . 180° = (10 – 2) . 180° = 8 . 180° ai = 140° 140°n = 180°n – 360°
(n  2) . 180° 180°n – 360° = 140°n
Si = 1440°
ai = 180°n – 140°n = 360°
n
(n  2) . 180° 40°n = 360°
Ex2: Qual é o polígono cuja soma das medidas dos ângulos 140° = 360°
internos é 900°? n n=
140° . n = (n – 2) . 180° 40°
Si = 1440°: n = 9 lados
Si = (n – 2) . 180° 180°n = 900° + 360°
180°n = 1260° O polígono de 9 lados é o Eneágono.
900° = (n – 2) . 180°
900° = 180°n – 360° 1260°
n= 1.9. ÂNGULO EXTERNO DE UM POLÍGONO REGULAR
180°n – 360° = 900° 180° A medida de cada ângulo externo de um polígono regular
n = 7 lados
(ae) é dada por:
O polígono de 7 lados é o Heptágono.
Se ou 360°
ae = ae =
1.7. SOMA DOS ÂNGULOS EXTERNOS DE UM POLÍGONO n n
A soma das medidas dos ângulos externos de qualquer
Ex1: Calcule a medida de cada ângulo externo do Undecágono.
polígono (Se) independente do número de seus lados é sempre
n = 11 lados:
igual a 360°.
360° 360°
ae = =
n 11
Se = 360° ae  32,7°

Ex1: Na figura abaixo, calcule o valor de x. Ex2: Qual é o polígono cujo ângulo externo mede 36°?
Se = 360° ae = 36°: 36° . n = 360°
A 360°
85° + x + 45° + 35° + x + 75° = 360° 85° 360° n=
x + x = 360° – 85° – 45° – 35° – 75° ae = 36°
n
2x = 360° – 240° 360° n = 10 lados
x
2x = 120° 36° =
F n
120° B
x= 45°
2 75° O polígono de 10 lados é o Decágono.
x = 60°
C
35° 1.10. ÂNGULOS DE UM POLÍGONO CONVEXO
E x Em um mesmo vértice, os ângulos interno e externo de um
D
polígono são sempre adjacentes suplementares.

A ̂ + a = 180°
No vértice A  A
Ex2: Qual é o polígono em que a soma das medidas dos â
ângulos internos é o sêxtuplo da soma das medidas dos ângulos
externos? Â No vértice B  B ̂ = 180°
̂+b
ê
B
Si = 6 . S e E ̂ ̂ + ĉ = 180°
Ê B No vértice C  C
(n – 2) . 180° = 6 . 360°
180°n – 360° = 2160° ̂
b ̂ = 180°
̂ +d
No vértice D  D
180°n = 2160° + 360°
180°n = 2520° ̂
̂
d ̂
D C ̂ + e = 180°
No vértice E  E
2520°
n= C
180° D ĉ
n = 14 lados

O polígono de 14 lados é o Tetradecágono. Ex1: No triângulo ABC abaixo, determine as medidas de a, b e


c.
A ̂ = 135° e C
B ̂ = 158°:
1.8. ÂNGULO INTERNO DE UM POLÍGONO REGULAR
A medida de cada ângulo interno de um polígono regular No vértice B:
a ̂ + b = 180°
B
(ai) é dada por:
135° + b = 180°
b = 180° – 135°
Si (n  2) . 180° b = 45°
ai = ou ai = b
n n B c C

135° 158°

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 123
No vértice C: a + b + c = 180° 2.1. ELEMENTOS DE UM TRIÂNGULO
̂ + c = 180°
C a + 45° + 22° = 180° a) Lados: São os segmentos ̅̅̅̅ AB, ̅̅̅̅
BC e ̅̅̅̅
AC. Podem ser
158° + c = 180° a = 180° – 45° – 22° representados pelas letras minúsculas a, b e c.
c = 180° – 158° a = 113°
c = 22° b) Vértices: São os pontos A, B e C.

Ex2: Em um pentágono, as medidas dos ângulos internos são c) Ângulos internos: São os ângulos convexos â , b̂ e ĉ .
expressas, em graus, por x, 2x + 30°, x – 20°, 3x e 3x + 50°.
̂, B
d) Ângulos externos: São os ângulos A ̂.
̂eC
Determine o maior ângulo externo desse pentágono.
n = 5; a = x; b = 2x + 30°; c = x – 20°; d = 3x; e = 3x + 50°:
Representação de um triângulo: ΔABC
Si = (n – 2) . 180° = (5 – 2) . 180° = 3 . 180° = 540°
O triângulo é o único polígono que não possui diagonais.
a + b + c + d + e = Si No ΔABC, o ângulo a é formado pelos lados AB ̅̅̅̅ e é
̅̅̅̅ e AC
x + 2x + 30° + x – 20° + 3x + 3x + 50° = 540° o ângulo oposto ao lado BC̅̅̅̅. O ângulo b ̂ é formado pelos lados
x + 2x + x + 3x + 3x = 540° – 30° + 20° – 50° AB e ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC e é o ângulo oposto ao lado ̅̅̅̅ AC. O ângulo ĉ é
10x = 480° ̅̅̅̅ e AC
formado pelos lados BC ̅̅̅̅ e é o ângulo oposto ao lado AB̅̅̅̅.
480°
x=
10 2.2. CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA DE UM TRÂNGULO
x = 48° Em qualquer triângulo, a medida do maior lado deve ser
sempre menor que soma dos outros dois lados.
Para determinar o maior ângulo externo, devemos encontrar o
A
menor ângulo interno:
c = x – 20° = 48° – 20° ̂ + c = 180°
C a>b>c
c = 28° ̂ + 28° = 180°
C
̂ = 180° – 28°
C b c
̂ = 152°
C
a<b+c
1.11. ÂNGULOS DE UM POLÍGONO REGULAR
A soma dos ângulos interno e externo em cada vértice de C B
um polígono regular é igual a 180°. a

Ex1: Verifique se existe um triângulo com os lados medindo 13


ai + ae = 180°
cm; 6,9 cm e 7,2 cm.
a = 13 cm a<b+c
Ex1: A medida de cada ângulo externo de um polígono regular b = 7,2 cm 13 cm < 7,2 cm + 6,9 cm
é igual a 49°. Determine a medida de cada ângulo interno desse c = 6,9 cm 13 cm < 14,1 cm (V)
polígono.
ae = 49°: Existe um triângulo cujos lados medem 13 cm; 6,9 cm e
7,2 cm.
ai + ae = 180° ai = 180° – 49°
ai + 49° = 180° ai = 131° Ex2: Verifique se existe um triângulo com os lados medindo 8
cm, 4 cm e 3 cm.
Ex2: Determine o polígono regular cuja medida do ângulo a = 8 cm a<b+c
interno é igual à medida do ângulo externo. b = 4 cm 8 cm < 4 cm + 3 cm
ai = ae: c = 3 cm 8 cm < 7 cm (F)

ai + ae = 180° 360°
ae = Não existe um triângulo cujos lados medem 8 cm, 4 cm e
ae + ae = 180° n 3 cm.
360°
2ae = 180° 90° =
n
180° 90° . n = 360° Ex3: Num triângulo, as medidas dos três lados são números
ae = 360° inteiros. O maior dos lados mede 7 cm e um dos outros dois
2
n= lados mede 2 cm. Qual a medida do terceiro lado desse
ae = 90° 90°
n=4 triângulo?
a = 7 cm a<b+c a>b 5 < b e b > 7:
O polígono regular de 4 lados é o Quadrado. c = 2 cm 7<b+2 7>b
b=? 7–2<b b<7 b = 6 cm
2. TRIÂNGULOS 5<b
O triângulo é o polígono de três lados, três vértices, três
ângulos internos e três ângulos externos. A medida do terceiro lado é 6 cm.

2.3. PERÍMETRO DE UM TRIÂNGULO (P)


A
̂
A É a soma dos três lados do triângulo.

a A
b c

AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
AC
̂
B
ĉ ̂
b
C
̂ a B
C C B

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124 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex1: Determine o perímetro da figura abaixo. OBS: No caso de os três ângulos serem congruentes, o
triângulo passará a ser chamado triângulo equiângulo. Os
A ângulos congruentes deste triângulo medem 60°.
̅̅̅̅ + AC
̅̅̅̅ + BC
P = AB ̅̅̅̅
5 cm P=5+7+4
4 cm b) Retângulo: é quando possui um ângulo reto e dois ângulos
P = 16 cm
agudos.

C B A
7 cm 0° < a < 90°
̂ = 90°
b
Ex2: O perímetro do triângulo ABC vale 27 cm. Determine o a
0° < ĉ < 90°
valor de x.
̅̅̅̅ + AC
̅̅̅̅ + BC
P = AB ̅̅̅̅
A ̂
b
27 = x + 3 + x + 4 + x + 2 ĉ
27 = 3x + 9 B C
3x + 9 = 27 c) Obtusângulo: é quando possui um ângulo obtuso e dois
x+2 3x = 27 – 9
x+3 ângulos agudos.
3x = 18
18 A
x=
3
x = 6 cm 0° < a < 90°
a ̂ < 90°
0° < b
C B
90° < ĉ < 180°
x+4

2.4. CLASSIFICAÇÃO DOS TRIÂNGULOS ̂
b
C B
2.4.1. QUANTO ÀS DIMENSÕES DOS LADOS
a) Equilátero: é quando possui três lados com a mesma 2.5. SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS DE UM TRÂNGULO
medida. A soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre
igual a 180°.
A
A

̅̅̅̅ ≅ CA
̅̅̅̅ ≅ BC
AB ̅̅̅̅ a ̂ + ĉ = 180°
a+b

C B ĉ ̂
b
C B
b) Isósceles: é quando possui dois lados com a mesma medida.
A Ex1: Na figura abaixo, determine o valor de x.
A
x + 85° + 30° = 180°
x = 180° – 85° – 30°
AB ̅̅̅̅
̅̅̅̅ ≅ AC x x = 65°

C B 85°
30°
B C
c) Escaleno: é quando possui três lados com medidas
diferentes. Ex2: Os ângulos internos de um triângulo são expressos em
A graus por 3x + 3°, 2x – 11° e x + 56°. Determine esses
ângulos.
â = 3x + 3° â + b̂ + ĉ = 180°
b̂ = 2x – 11° 3x + 3° + 2x – 11° + x + 56° = 180°
AB ≠ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC ≠ ̅̅̅̅
CA
ĉ = x + 56° 3x + 2x + x = 180° – 3° + 11° – 56°
6x = 132°
132°
x=
6
x = 22°
C B
â = 3x + 3° = 3 . 22° + 3° = 66° + 3°
2.4.2. QUANTO ÀS MEDIDAS DOS ÂNGULOS a = 69°
a) Acutângulo: é quando possui três ângulos agudos.
A b̂ = 2x – 11° = 2 . 22° – 11° = 44° – 11°
b̂ = 33°

a 0° < a < 90° ĉ = x + 56° = 22° + 56°


0° < b̂ < 90°
ĉ = 78°
0° < ĉ < 90°
Os ângulos internos desse triângulo são 69°, 33° e 78°.
ĉ ̂
b
C B

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 125
2.6. ÂNGULOS DO TRÂNGULO Ex1: Num ΔABC, o ângulo externo no vértice A mede 116°.
O triângulo possui três ângulos internos e três ângulos ̂) = x – 20°, determine as
̂) = x e med (C
Sabendo que med (B
externos. Vejamos as relações entre esses ângulos.
medidas dos ângulos internos do ΔABC.
x̂ = 116° x̂ = b̂ + ĉ b̂ = x
2.6.1. RELAÇÃO ENTRE UM ÂNGULO INTERNO E UM
b̂ = x 116° = x + x – 20° b̂ = 68°
ÂNGULO EXTERNO NO MESMO VÉRTICE
ĉ = x – 20° x + x – 20° = 116°
Em qualquer triângulo, o ângulo interno e o ângulo externo
x + x = 116° + 20° ĉ = x – 20°
num mesmo vértice são adjacentes suplementares.
2x = 136° ĉ = 68 – 20°
No vértice A:
136° ĉ = 48°
x=
A 2
x a + x = 180° x = 68° â + x̂ = 180°
a â + 116° = 180°
No vértice B: â = 180° – 116°
a = 64°
y ̂ + y = 180°
ĉ ̂
b b Os ângulos internos do ΔABC medem 64°, 68° e 48°.
C
ẑ B
No vértice C: Ex2: Na figura abaixo, determine o valor de x.
â = x; ĉ = 60° e ŷ = 2x + 10°:
A
ŷ = â + ĉ
ĉ + ẑ = 180°
2x + 10° = x + 60°
x 2x – x = 60° – 10°
Ex1: Na figura abaixo, determine o valor de x. x = 50°
b̂ = 34° e ŷ = x:
A
b̂ + ŷ = 180° 2x + 10°
34° + x = 180° 60°
x = 180° – 34° C
B
x = 146°
x Ex3: Num ΔMNP, o ângulo interno M̂ mede 72°. Sabendo que a
34° medida do ângulo externo no vértice P mede 117°. Qual a
C ̂?
medida do ângulo N
B m = 72° x̂ = m + n̂
Ex2: Na figura abaixo, determine os valores de x e y. x̂ = 117° 117° = 72° + n̂
n̂ = ? 72° + n̂ = 117°
x̂ = 2x; â = y + 9°; b̂ = y + 3° e
n̂ = 117° – 72°
ĉ = y – 15°:
n = 45°
â + b̂ + ĉ = 180°
y + 9° + y + 3° + y – 15° = 180° ̂ é 45°.
A medida do ângulo N
A y + y + y = 180° – 9° – 3° + 15°
2x
3y = 183°
183° 2.6.3. RELAÇÃO ENTRE LADOS E ÂNGULOS INTERNOS
y + 9° y= DE UM TRIÂNGULO
3 Em qualquer triângulo, a medida de um ângulo interno é
y = 61°
proporcional à medida do comprimento do seu lado oposto e
vice-versa.
â + x̂ = 180°
y + 3° y – 15° y + 9° + 2x = 180° A
B C 61° + 9° + 2x = 180°
O ângulo a é oposto ao lado ̅̅̅̅
BC.
2x = 180° – 61° – 9° ̂ é oposto ao lado AC
̅̅̅̅.
110° a O ângulo b
2x = ̅̅̅̅.
O ângulo ĉ é oposto ao lado AB
2
x = 55°

2.6.2. RELAÇÃO ENTRE UM ÂNGULO EXTERNO E DOIS


ĉ ̂
b
ÂNGULOS INTERNOS NÃO-ADJACENTES C B
Em qualquer triângulo, a medida do ângulo externo é igual
à soma dos ângulos internos não-adjacentes a ele.
̂ , então BC
Se a > ĉ > b ̅̅̅̅ > AB ̅̅̅̅
̅̅̅̅ > AC
No vértice A:
A
x Ex1: Determine o maior lado do triângulo na figura abaixo.
x=b ̂ + ĉ
a N
No vértice B:
75°
y
y = a + ĉ
ĉ ̂
b
C
B No vértice C: 70°
ẑ 35°
P M

̂
ẑ = a + b
O lado ̅̅̅̅̅
MP é o maior lado do ΔMNP, pois o maior ângulo
é 75°.

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126 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex2: Na figura abaixo, qual é o maior lado do triângulo? Em um triângulo retângulo, o ortocentro é o vértice do
â = 64° e ŷ = 135°: ângulo reto do triângulo.
A
ŷ = â + ĉ b̂ + ŷ = 180° C
135° = 64° + ĉ b̂ + 135° = 180°
64° 64° + ĉ = 135° b̂ = 180° – 135°
ĉ = 135° – 64° b̂ = 65°
ĉ = 71° AH  Altura relativa ao lado ̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ BC
̅̅̅̅
CA  Altura relativa ao lado AB̅̅̅̅
H
̅̅̅̅
̅̅̅̅  Altura relativa ao lado AC
BA
135°
A  Ortocentro do ΔABC
C
B

̅̅̅̅ é o maior lado do triângulo ABC, pois o maior


O lado AB B A
ângulo é 71°.
Ex1: Sendo ̅̅̅̅
AH a altura do ΔABC na figura abaixo, determine as
2.7. ELEMENTOS PRINCIPAIS DE UM TRIÂNGULO medidas de x e y.
a) Altura: É o segmento de reta que une um vértice ao lado No ΔABH, ĥ = 90°: No ΔACH, ĥ = 90°:
oposto (ou ao seu prolongamento), formando um ângulo de 90° A ̂ ̂ ̂
a + b + h = 180° â + ĉ + ĥ = 180°
com este lado oposto. x + 70° + 90° = 180° y + 40° + 90° = 180°
A y x = 180° – 70° – 90° y = 180° – 40° – 90°
O segmento ̅̅̅̅̅ AH é a altura x x = 20° y = 50°
relativa ao lado ̅̅̅̅
BC.
O segmento AH ̅̅̅̅ são
̅̅̅̅̅ e o lado BC
perpendiculares, ou seja:
̅̅̅̅
̅̅̅̅̅  BC
AH
70° 40°
B C B C
H H
A AH e ̅̅̅
Ex2: Na figura abaixo, os segmentos ̅̅̅̅ CI são as alturas do
ΔABC cujos ângulos são â = 62° e ĉ = 57°. Determine as
O segmento ̅̅̅̅̅ AH é a altura medidas de x, y e z.
relativa ao prolongamento do
̅̅̅̅. No ΔACI, ̂i = 90°: No ΔACH, ĥ = 90°:
lado BC
â + ĉ + ̂i = 180° â + ĉ + ĥ = 180°
O segmento ̅̅̅̅̅AH e o lado ̅̅̅̅
BC
A 62° + z + 90° = 180° y + 57° + 90° = 180°
são perpendiculares, ou seja:
̅̅̅̅
̅̅̅̅̅  BC z = 180° – 62° – 90° y = 180° – 57° – 90°
AH z = 28°
y y = 33°

B I No ΔACO:
x
C H â + ĉ + ô = 180°
O y + z + x = 180°
Todo triângulo possui três alturas, onde cada uma delas é
z 28° + 33° + x = 180°
relativa a um dos lados do triângulo. O ponto de encontro das
x = 180° – 28° – 33°
alturas é chamado de ortocentro. B C
H x = 119°
Em um triângulo acutângulo, o ortocentro está dentro do
b) Mediana: É o segmento que um vértice ao ponto médio do
triângulo.
lado oposto, dividindo esse lado oposto em dois segmentos de
A mesma medida.
O segmento AM ̅̅̅̅̅ é a mediana
AH  Altura relativa ao lado ̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ BC A
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ relativa ao lado ̅̅̅̅
BC.
BF  Altura relativa ao lado AC
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ O Ponto M é o ponto médio do
F CG  Altura relativa ao lado AB ̅̅̅̅.
lado BC
O  Ortocentro do ΔABC
G Os segmentos ̅̅̅̅̅ BM e ̅̅̅̅̅
MC são
congruentes, ou seja:
O BM ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅  CM
B C
M
B C Todo triângulo possui três medianas, onde cada uma delas
H
é relativa a um dos lados do triângulo. O ponto de encontro das
medianas é chamado de baricentro. O baricentro está
Em um triângulo obtusângulo, o ortocentro está fora do
localizado sempre dentro de qualquer triângulo.
triângulo.
A
O AM  Mediana relativa ao lado ̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ BC
̅̅̅̅̅
BN  Mediana relativa ao lado AC ̅̅̅̅
AH  Altura relativa ao lado ̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ BC ̅̅̅̅̅  Mediana relativa ao lado AB
̅̅̅̅
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ CO
BF  Altura relativa ao lado AC
̅̅̅̅ G  Baricentro do ΔABC
G H CG  Altura relativa ao lado ̅̅̅̅
AB O N
A O  Ortocentro do ΔABC G

B C
B C M
F

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 127
OBS: O Baricentro divide as medianas em dois segmentos Ex2: No ΔMPQ da figura abaixo, ̅̅̅̅
MX e ̅PY ̅̅̅ são bissetrizes.
tais que a parte que contém o vértice é igual ao dobro da Calcule as medidas a, b e c.
outra. Portanto, temos: ̂ X = XM
PM ̂ Q  PM̂ X = 30°
̅̅̅̅ = 2 . GM
AG ̅̅̅̅̅ , BG
̅̅̅̅̅ = 2 . GN
̅̅̅̅̅ e CG
̅̅̅̅ = 2 . GO
̅̅̅̅̅ M ̂ Y = YP̂ Q  MP̂ Y = 35°
30° MP

̅̅̅̅ é a mediana do ΔABC. Calcule o seu


Ex1: Na figura abaixo, AM No ΔMNP:
perímetro. ̂ = 30°, N
M ̂ = a e P̂ = 35°:
̅̅̅̅ Y
BM  ̅̅̅̅
MC = ̅̅̅̅ MC = 5 cm c ̂ +N
M ̂ + P̂ = 180°
A a 30° + a + 35° = 180°
̅̅̅̅ BM + ̅̅̅̅
BC = ̅̅̅̅ MC = 5 + 5 N
a = 180° – 30° – 35°
̅̅̅̅
BC = 10 cm b a = 115°
8 cm 6 cm 35° Q
P
X
AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
AC
P = 8 + 10 + 6 No ΔMPX: No ponto N:
P = 24 cm M̂ = 30° e X ̂ = b: a + c = 180°
C B
M 5 cm ̂P = 2 . MP̂ X = 2 . 35° = 70° 115° + c = 180°
c = 180° – 115°
Ex2: Se o perímetro do ΔABC é 25 cm e CN ̅̅̅̅ é a mediana ̂ + P̂ + X
M ̂ = 180° c = 65°
̅̅̅̅, calcule o valor de x da figura abaixo.
relativa ao lado AB 30° + 70° + b = 180°
A P = 25 cm e ̅̅̅̅ NB = x: ̅̅̅̅
AN = ̅̅̅̅NB  ̅̅̅̅
AN = x b = 180° – 30° – 70°
̅̅̅̅ ̅̅̅̅
P = AB + BC + AC ̅̅̅̅ b = 80°
25 = AB̅̅̅̅ + 5 + 12 ̅̅̅̅ = AN
AB ̅̅̅̅ + ̅̅̅̅
NB
25 – 5 – 12 = ̅̅̅̅ AB 8=x+x OBS: Num triângulo, qualquer segmento que une um vértice
N ̅̅̅̅
AB = 8 cm 8 = 2x a seu lado oposto ou a seu prolongamento de lado oposto é
8 chamado de Ceviana. A altura, a mediana e a bissetriz
x= interna são as cevianas do triângulo.
x 2
x = 4 cm
C d) Bissetriz externa: É o segmento que divide o ângulo
B 5 cm
externo de um vértice em dois ângulos de mesma medida.
c) Bissetriz interna: É o segmento que une um vértice ao
lado oposto, dividindo o ângulo interno desse vértice em dois A O segmento ̅̅̅̅
BT é a bissetriz
ângulos de mesma medida. externa relativa ao ângulo
̂.
externo B
A ̅̅̅̅ é a bissetriz
O segmento AS Os ângulos AB ̂ T e TB
̂ V são
interna relativa ao ângulo T
congruentes, ou seja:
̂.
interno A ̂ T  TB
̂V
AB
Os ângulos BA ̂ S e CA ̂ S são
congruentes, ou seja:
̂ S  CA
BA ̂S
C
V B
B C
S Todo triângulo possui três bissetrizes externas, onde cada
uma delas é relativa a um dos ângulos externos do triângulo. O
Todo triângulo possui três bissetrizes internas, onde cada ponto de encontro entre duas bissetrizes externas é chamado
uma delas é relativa a um dos ângulos internos do triângulo. O de ex-incentro. Existem três ex-incentros que estão
ponto de encontro das bissetrizes internas é chamado de localizados sempre fora de qualquer triângulo.
incentro. O incentro está localizado sempre dentro de
qualquer triângulo.
V
A
̅̅̅̅
AS  Bissetriz interna relativa
̂ A
ao ângulo interno A
̅̅̅̅  Bissetriz interna relativa
BR
X
R ao ângulo interno B ̂
T ̅̅̅̅
I CT  Bissetriz interna relativa
ao ângulo interno C ̂
I  Incentro do ΔABC
B
B C C
S

Ex1: No ΔMNP figura abaixo, ̅̅̅̅ ̂.


MA é a bissetriz do ângulo M
̂ A.
Calcule a medida do ângulo PM
P No ΔMNP:
̂ +N
M ̂ + P̂ = 180°
35° A ̂ + 45° + 35° = 180°
M
̂ = 180° – 45° – 35°
M
̂
45° N M = 100° W
No vértice M: ̅̅̅̅
AV  Bissetriz externa relativa ao ângulo externo A ̂
̂ ̅̅̅̅̅ ̂
̂ A = M = 100°
PM BW  Bissetriz externa relativa ao ângulo externo B
2 2 ̅̅̅̅  Bissetriz externa relativa ao ângulo externo C
CX ̂
̂ A = 50°
PM
M V, W e X  Ex-incentros do ΔABC

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128 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex1: No ΔABC figura abaixo, ̅̅̅̅


CP é a bissetriz externa do ângulo Em um triângulo obtusângulo, o circuncentro está fora
̂. Calcule a medida do ângulo interno b̂ . do triângulo.
C
̂P = 67°:
â = 56° e AC
A A
Ângulo externo Ĉ:
Ĉ = 2 . AC
̂P = 2 . 67° ̅̅̅̅̅  Mediatriz relativa ao lado BC
̅̅̅̅
OQ
56° P Ĉ = 134° ̅̅̅̅
PQ  Mediatriz relativa ao lado ̅̅̅̅
AC
̅̅̅̅̅
NQ  Mediatriz relativa ao lado ̅̅̅̅
AB
̂ = â + b̂
C N
Q  Circuncentro do ΔABC
134° = 56° + b̂
67° 134° – 56° = b̂
̂ = 78° Q P
b
B C

Ex2: No ΔABC da figura abaixo, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ são bissetrizes


AE e CE B
externas. Calcule as medidas de x, y e z.
A O
E
y x
64°
No ΔABC: C
â = 64°, b̂ = 62°:
Em um triângulo retângulo, o circuncentro é o ponto
â + b̂ + ĉ = 180°
z médio do maior lado.
62° 64° + 62° + ĉ = 180°
B C ĉ = 180° – 64° – 62° A
ĉ = 54°
̅̅̅̅̅
OQ  Mediatriz relativa ao lado ̅̅̅̅
BC
̂
No vértice A: C 126° ̅̅̅̅
̂ = b̂ + ĉ = 62° + 54° = 116° z= = PQ  Mediatriz relativa ao lado ̅̅̅̅
AC
A 2 2 ̅̅̅̅̅  Mediatriz relativa ao lado AB
̅̅̅̅
z = 63° NQ N
̂ Q  Circuncentro do ΔABC Q
A 116°
y= = No ΔACE:
2 2
y = 58° x + y + z = 180° P
x + 58° + 63° = 180°
No vértice C: x = 180° – 58° – 63° B C
̂ = â + b̂ = 64° + 62° = 126°
C x = 59° O

e) Mediatriz: É a reta ou segmento de reta perpendicular a um Ex1: Seja a mediatriz ̅̅̅̅̅


OM referente ao lado ̅̅̅̅
AC do triângulo da
dos lados, passando pelo ponto médio desse lado. figura abaixo. Determine o perímetro deste triângulo.
̅̅̅̅ = 12 cm; BC
AB ̅̅̅̅ = 9 cm
A A
A reta r é a mediatriz relativa e ̅̅̅̅
MC = 4 cm:
ao lado BC̅̅̅̅. ̅̅̅̅
AC = 2 . ̅̅̅̅
MC = 2 . 4
O Ponto P é o ponto médio do ̅̅̅̅ = 8 cm
AC
lado ̅̅̅̅
BC. 12 cm M
Os segmentos BP ̅̅̅̅ são
̅̅̅̅ e PC AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
AC
congruentes, ou seja: 4 cm P = 12 + 9 +8
BP  ̅̅̅̅
̅̅̅̅ PC O P = 29 cm

B C B
P 9 cm C

r Ex2: Na figura abaixo, ̅̅̅̅̅


OM é a mediatriz relativa ao lado BC̅̅̅̅ do
triângulo da figura abaixo. Determine a medida do lado ̅̅̅̅
AB.
Todo triângulo possui três mediatrizes, onde cada uma
AB = x + 5; ̅̅̅̅
̅̅̅̅ AC = 2x + 2;
delas é relativa a um dos lados do triângulo. O ponto de A ̅̅̅̅ = 3x + 6:
̅̅̅̅ = x + 2 e MC
BM
encontro das mediatrizes é chamado de circuncentro. ̅̅̅̅
̅̅̅̅ = MC
BM
x + 2 = 3x – 6
Em um triângulo acutângulo, o circuncentro está dentro
3x – 6 = x + 2
do triângulo.
x+5 2x + 2 3x – x = 2 + 6
A O 2x = 8
8
x=
̅̅̅̅̅ 2
OQ  Mediatriz relativa ao lado ̅̅̅̅
BC x = 4 cm
̅̅̅̅
PQ  Mediatriz relativa ao lado ̅̅̅̅
AC B C
̅̅̅̅̅  Mediatriz relativa ao lado AB
NQ ̅̅̅̅ x + 2 M 3x – 6 ̅̅̅̅ = x + 5 = 4 + 5
AB
Q  Circuncentro do ΔABC N P ̅̅̅̅ = 9 cm
AB
Q
2.8. TEOREMAS ANGULARES DE UM TRIÂNGULO
a) Teorema 1: O ângulo formado pelas bissetrizes internas de
B C dois ângulos internos de um triângulo é igual à metade do
O
terceiro ângulo interno somado com 90°.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 129
A ̂, B
̂eC ̂  Ângulos internos do ΔABC
A
̂  Ângulo formado pelas bissetrizes externas dos ângulos
V
̂eB
internos A ̂
̂
W  Ângulo formado pelas bissetrizes externas dos ângulos
̂ ̂eC
internos B ̂
X ̂
Z ̂  Ângulo formado pelas bissetrizes externas dos ângulos
X
̂eC
internos A ̂
̂
Y
B C ̂ ̂ ̂
̂  Ângulos internos do ΔABC ̂ = 90° – C
V ̂ = 90° – B
X ̂ = 90° – A
W
̂, B
A ̂ eC 2 2 2
̂  Ângulo formado pelas bissetrizes internas dos ângulos
X
̂eB
internos A ̂
Ex1: No ΔABC, A ̂ = 74° e Ĉ = 38°. Sabendo que AM ̅̅̅̅ são
̅̅̅̅ e CM
̂  Ângulo formado pelas bissetrizes internas dos ângulos
Y
̂ ̂eC
bissetrizes externas de A ̂. Determine o valor de x.
̂eC
internos B
̂  Ângulo formado pelas bissetrizes internas dos ângulos A ̂ = 38° e M
̂ = 74°, C ̂ = x:
Z M
̂eĈ ̂ ̂ ̂
A + B + C = 180°
internos A
̂ + 38° = 180°
74° + B
x A
̂ = 180° – 74° – 38°
B
̂ ̂ ̂
̂ = C + 90°
X ̂ = A + 90°
Y ̂ = B + 90°
Z
̂ = 68°
B
2 2 2
̂
̂ = 90° – B
M
̂ = 60°. Sabendo que ̅̅̅̅ 2
Ex1: No ΔABC, B ̂ = 40° e C BD e ̅̅̅̅
CE são 68°
̂ ̂ x = 90° – = 90° – 34°
bissetrizes internas de B e C. Determine as medidas x e y. C B 2
̂ = x, B
A ̂ = 60°:
̂ = 40° e C x = 56°
A
̂+B
A ̂+C ̂ = 180°
x x + 40° + 60° = 180° Ex2: No ΔABC da figura abaixo, ̅̅̅̅
BO e ̅̅̅̅
CO são bissetrizes
x = 180° – 40° – 60° externas. Determine o valor de x.
D x = 80° ̂=xeO
A ̂ = 69°:
E B ̂
̂ = 90° – A
O

80° O 2
y= + 90° = + 90° x
y 2 2 69° 69° = 90° –
y = 40° + 90° 2
B C y = 130° x
= 90° – 69°
2
x
x = 21°
̅̅̅̅ e BV
̅̅̅̅ são bissetrizes 2
Ex2: No ΔABC da figura abaixo, AT A C x = 21° . 2
internas. Determine o valor de x. x = 42°
Ĉ=xeY ̂ = 118°:
A ̂
̂= C c) Teorema 3: O ângulo formado entre a bissetriz interna de
Y + 90°
2 um ângulo interno e a bissetriz externa de outro ângulo interno
x
118° = + 90° de um triângulo é igual a metade do terceiro ângulo interno.
2
V x
118° 118° – 90° =
2 P
x ̂
P
Y 28° =
2
28° . 2 = x A
x
B C x = 56°
Q
T
̂
Q
b) Teorema 2: O ângulo formado pelas bissetrizes externas de
dois ângulos internos de um triângulo é igual a 90° diminuído
da metade do terceiro ângulo interno. B
C
V
̂
V A
̂, B
A ̂ eĈ  Ângulos internos do ΔABC
X ̂  Ângulo formado pela bissetriz
̂
X R
̅̅̅̅ do ângulo interno A
interna AR ̂ e pela
̂
R bissetriz externa ̅̅̅̅
BR do ângulo externo B ̂
̂
Q  Ângulo formado pela bissetriz
B ̅̅̅̅̅ do ângulo interno B
interna BQ ̂ e pela
C R ̅̅̅̅̅ do ângulo externo C
̂
bissetriz externa CQ
̂  Ângulo formado pela bissetriz
P
interna ̅̅̅̅
CP do ângulo interno C ̂ e pela
̅̅̅̅ do ângulo externo A
bissetriz externa AP ̂

̂
̂= C
̂ ̂
̂
W ̂= B
P ̂ = A
Q R
2 2 2

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130 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
̂ = 28°. Sabendo que ̅BF
̂ = 80° e C ̅̅̅ é a bissetriz A A ̂ = x e r̂ = 7°, sendo
̂ = 34°, C
Ex1: No ΔABC, B
̂ ̅̅̅̅ ̂ que A ̂>Ĉ:
interna de B e CF é a bissetriz externa de C. Determine o valor
̂–C
r̂ = | A ̂|
de x. F 34°
̂ = 28° e F̂ = x:
̂ = 80°, C
B 7° = | 34° – x |
̂ = 180° T 7° = 34° – x
̂+B
A ̂+C S
A x x = 34° – 7°
̂ + 80° + 28° = 180°
A
̂ = 180° – 80° – 28° x = 27°
A
̂ = 72°
B

x
B̂ C
F̂ = B
2
B C 72°
x= e) Teorema 5: O ângulo formado entre a bissetriz interna e a
2
x = 36° altura relativas ao mesmo lado e mesmo ângulo interno de um
triângulo é igual a metade da diferença dos dois ângulos
Ex2: No ΔABC da figura abaixo, AL ̅̅̅̅ é bissetriz interna e BL
̅̅̅ é internos.
bissetriz externa. Determine o valor de x. A ̂ ̂
|A─ C|
Ĉ = x e L̂ = 26°: ̂=
m
B ̂
2
C
L̂ =
2 p F
26° x ̂ ̂
|A─ B|
26° = I n=
L 2 G 2
x = 26° . 2 D
x = 52°
x ̂ ̂
|B─ C|
A C p=
̂
m 2
n
B C
d) Teorema 4: O ângulo formado entre a mediana e a altura E H
relativas ao mesmo lado e mesmo ângulo interno de um
triângulo é igual a diferença dos dois ângulos internos. ̂, B
A ̂eC ̂  Ângulos internos do ΔABC
̅̅̅̅̅ do ângulo interno
p  Ângulo formado pela bissetriz interna AH
A
A AE ao lado ̅̅̅̅
̂ e pela altura relativa ̅̅̅̅ BC
̂  Ângulo formado pela bissetriz interna ̅̅̅̅
m BI do ângulo interno
̂ e pela altura relativa BF
B ̅̅̅̅
̅̅̅̅ ao lado AC
t̂ n  Ângulo formado pela bissetriz interna ̅̅̅̅
CG do ângulo interno
G
F ̂ e pela altura relativa ̅̅̅̅
M P C CD ao lado ̅̅̅̅
AB

AH é a altura e ̅̅̅̅
Ex1: Na figura abaixo, ̅̅̅̅ AS é a bissetriz interna.
Determine o valor de x.
r̂ ŝ ̂ = 40°, C
B ̂ = 60°:
A
B C ̂
|B─ C|
̂
N H x=
2
Â, B
̂eC ̂  Ângulos internos do ΔABC | 40°  60° |
x x=
t̂  Ângulo formado pela mediana ̅̅̅̅̅ AN do ângulo interno ̂ e
A 2
|  20° |
AH ao lado ̅̅̅̅
pela altura relativa ̅̅̅̅̅ BC x=
̅̅̅̅ do ângulo interno ̂ e 2
ŝ  Ângulo formado pela mediana BP B x = 10°
BF ao lado ̅̅̅̅
pela altura relativa ̅̅̅̅ AC 40° 60°
B C
r̂  Ângulo formado pela mediana ̅̅̅̅̅ CM do ângulo interno ̂ e
C S H
̅̅̅̅ ao lado AB
pela altura relativa CG ̅̅̅̅
Ex2: No ΔABC da figura abaixo, ̅̅̅̅
CP é bissetriz interna e ̅̅̅̅
CO é
altura. Determine o valor de x.
̂| ̂ = x, B
A ̂ = 28° e p̂ = 6°,
̂–C
r̂ = | A ̂–B
ŝ = | A ̂| t̂ = | B ̂|
̂–C A
sendo que B ̂>Â:
̂ ̂
|B─ A|
x p̂ =
2
Ex1: Na figura abaixo, ̅̅̅̅
AH é a altura e ̅̅̅̅
AM é a mediana. | 28°  x |
Determine o valor de x. 6° =
2
B ̂ = 31°:
̂ = 53°, C 6° . 2 = | 28°  x |
A ̂–C ̂| 12° = 28° – x
x=|B
x = | 53° – 31°| P x = 28° – 12°
x = | 22°| O x = 16°
x x = 22°

6° 28°
C B

31° 53° 2.9. CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS


C B Dois triângulos são congruentes quando possuem os
M H lados respectivamente congruentes e os ângulos
Ex2: No ΔABC da figura abaixo, ̅̅̅̅
BS é mediana e ̅̅̅̅
BT é altura. respectivamente congruentes. Os lados opostos aos ângulos
Determine o valor de x. congruentes são chamados de lados correspondentes e os
ângulos opostos aos lados congruentes são chamados de

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 131
ângulos correspondentes. A congruência é representada Pelo caso L.L.L.:
pelo símbolo ≅. ̂N
B ̂ ̂M
A ̂
A x + 12° = 70° 2y + 6° = 74°
P x = 70° – 12° 2y = 74° – 6°
x = 58° 2y = 68°
68°
y=
2
y = 34°

b) 2º caso: Lado, Ângulo, Lado – L.A.L.


B C M Dois triângulos são congruentes quando possuem dois
lados e o ângulo compreendido por esses lados
respectivamente congruentes.
A M
N
̂M
A ̂  BC ̅̅̅̅ e NP
̅̅̅̅ são lados correspondentes
̂N
B ̂  AC ̅̅̅̅ e MP
̅̅̅̅̅ são lados correspondentes
̂P
C ̂  ̅̅̅̅
AB e ̅̅̅̅̅
MN são lados correspondentes
̅̅̅̅ ̅̅̅̅
BC  NP  A ̂eM ̂ são ângulos correspondentes
̅̅̅̅  MP
AC ̅̅̅̅̅  B ̂eN ̂ são ângulos correspondentes B C N P
̅̅̅̅  MN
AB ̅̅̅̅̅  C ̂eP ̂ são ângulos correspondentes
̅̅̅̅  MN
AB ̅̅̅̅̅ (L)
Portanto, ΔABC  ΔMNP.
̂N
B ̂ (A)  ΔABC  ΔMNP
̅̅̅̅
BC  ̅̅̅̅
NP (L)
Existem condições que garantem a congruência de dois
triângulos sem a necessidade de verificar a congruência entre os
seis elementos (3 ângulos e 3 Lados). Essas condições são Ex1: Na figura abaixo, AB̅̅̅̅  DE
̅̅̅̅ e sabe-se que C é o ponto
chamadas casos de congruência de triângulos. ̅̅̅̅. Determine os valores de x e y.
médio de BD
Vejamos quais são esses casos: Pelo caso L.A.L.:
A
a) 1º caso: Lado, Lado, Lado – L.L.L. ̅̅̅̅  CD
BC ̅̅̅̅ ̅̅̅̅  DE
AB ̅̅̅̅
Dois triângulos são congruentes quando possuem os D 2x – 6 = 12 18 = 3y + 3
três lados respectivamente congruentes. 2x = 12 – 6 3y + 3 = 18
A M 12 2x = 6 3y = 18 – 3
6 3y = 15
18 x= 15
2 y=
C x = 3 3
y=5
̂C
C ̂

B
B C N P
E

̅̅̅̅
AB  ̅̅̅̅̅
MN (L) Ex2: Os triângulos da figura abaixo são congruentes. Determine
̅̅̅̅
AC  ̅̅̅̅̅
MP (L)  ΔABC  ΔMNP os valores de x e y.
̅̅̅̅  NP
BC ̅̅̅̅ (L) Pelo caso L.A.L.:
D ̅̅̅̅
BC  ̅̅̅̅
CD ̅̅̅̅
AC  ̅̅̅̅
CE
A
̅̅̅̅ e BD ̅̅̅̅. Calcule os valores x+1=4 2y = 6
̅̅̅̅  AC
Ex1: Na figura abaixo, AB ̅̅̅̅  CD
2y 4 x=4–1 6
de x e y. x=3 y=
2
Pelo caso L.L.L.: y=3
BD ̅̅̅̅
̅̅̅̅  CD 10 ̂C ̂
A y= C
x = 2y 5 C
y=2
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ 6
4x 3y + 10 AB  AC x+1
4x = 3y + 10 ̅̅̅̅
AD  ̅̅̅̅
AD E
4 . 2y = 3y + 10 B
8y = 3y + 10 x = 2y c) 3º caso: Ângulo, Lado, Ângulo – A.L.A.
B C 8y – 3y = 10 x=2.4 Dois triângulos são congruentes quando possuem dois
x D 2y 5y = 10 x=8 ângulos e o lado compreendido por esses ângulos
respectivamente congruentes.
Ex2: Na figura abaixo, os triângulos são congruentes. Calcule os A M
valores de x e y.
A N 16
9,2 70° P
2y + 6°
15,2 9,2
B C N P
B x + 12° 74°
15,2
̂N
B ̂ (A)
16 M ̅̅̅̅
BC  ̅̅̅̅
NP (L)  ΔABC  ΔMNP
C ̂P
C ̂ (A)

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132 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex1: Na figura abaixo, B ̂  Ê e ̅̅̅̅


AB  ̅̅̅̅
DE. Nessas condições, Ex2: Na figura abaixo, B ̂  Ê e ̅̅̅̅
AC  ̅̅̅̅
CD. Nessas condições,
determine os valores de x e y. determine os valores de x e y.
Pelo caso A.L.A.: B
̂  Ê
B ̅̅̅̅
DE  ̅̅̅̅
AB
B 2x = 64° 3y – 5 = 7
64° 3y = 7 + 5
x= 3y = 12
2x 2 3x – 16°
7 x = 32° 12
y=
3 2y – 1
̂C ̂ y=4 C D
C
A D A
C y+5
Pelo caso L.A.AO.:
̂  Ê ̅̅̅̅  CD
̅̅̅̅ x + 24°
3y – 5 B AC
64° 3x – 16° = x + 24° y + 5 = 2y – 1
3x – x = 24° + 16° y – 2y = – 1 – 5
2x = 40° – y = – 6 . (– 1)
E E
40° y=6
x=
Ex2: Na figura abaixo, ̅̅̅̅
AC  ̅̅̅̅̅
MN e ĈN
̂ . Calcule x e y. 2
x = 20° ̂C
C ̂
M
C
e) Caso Especial (CE)
P 6 Dois triângulos retângulos são congruentes quando
4y
48° possuem a hipotenusa e um dos catetos respectivamente
3x B congruentes.
N
A A M
Pelo caso A.L.A.:
̅̅̅̅
AC  ̅̅̅̅̅
MN ̂N
C ̂ ̂M
A ̂
3x = 6 4y = 48°
6 48°
x= y=
3 4 B C N P
x=2 y = 12°
̂M
A ̂ (Ângulos retos)
d) 4º caso: Lado, Ângulo Adjacente, Ângulo Oposto –
̅̅̅̅  MN
AB ̅̅̅̅̅ (Catetos)  ΔABC  ΔMNP
L.A.AO. ̅̅̅̅
BC  ̅̅̅̅
NP (Hipotenusas)
Dois triângulos são congruentes quando possuem um
lado, um ângulo adjacente e o ângulo oposto a esse lado
respectivamente congruentes. Ex1: Na figura abaixo, ̅̅̅̅
AC  ̅̅̅̅
CE e ̅̅̅̅
BC  ̅̅̅̅
CD. Determine as
medidas de x e y.
A A
Pelo caso especial:
A B ̅̅̅̅
AC  ̅̅̅̅
CE ̅̅̅̅
BC  ̅̅̅̅
CD
3x + 6 = 12 10 = 5y – 5
3x = 12 – 6 5y – 5 = 10
3x + 6 10 3x = 6 5y = 10 + 5
6 5y = 15
x= 15
3 y=
C x=2 5
B C B C y=3
̂D
B ̂
̅̅̅̅ ̅̅̅̅
BC  NP (L) 12
5y – 5
̂N
B ̂ (A)  ΔABC  ΔMNP
̂M
A ̂ (AO)
D E
Ex1: Na figura, o triângulo PCD é congruente ao triângulo PBA.
Determine os valores de x e y. Ex2: Na figura abaixo, ̅̅̅̅
AB  ̅̅̅̅
DE e C é ponto médio de ̅̅̅̅AD.
Determine os valores de x e y.
P Pelo caso especial:
4x + 4
A B ̅̅̅̅
AB  ̅̅̅̅
DE ̅̅̅̅
CE  ̅̅̅̅
BC
4x + 4 = 2x + 8 3y – 2 = y + 3
4x – 2x = 8 – 4 3y – y = 3 + 2
2x = 4 2y = 5
2y – 57° y + 32° y+3 4 5
x= y=
2 2
A D C x=2 y = 2,5
x+5 B C 15
3y – 2 ̂D
A ̂
Pelo caso L.A.AO:
AB ̅̅̅̅
̅̅̅̅  CD ̂C
B ̂ P̂  P̂
x + 5 = 15 2y – 57° = y + 32°
x = 15 – 5 2y – y = 32° + 57°
x = 10 y = 89° D E
2x + 8

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 133
2.10. PROPRIEDADES DOS TRIÂNGULOS Ex1: Na figura abaixo, o ΔABC é isósceles. Nessas condições,
a) Propriedade 1 determine as medidas de x e y.
Em todo triângulo isósceles, a mediana relativa à base, a ̂ = 70°, B
̂=xeĈ = y:
A A
altura relativa à base e a bissetriz do ângulo do vértice ̂=C ̂x=y
B
coincidem e forma dois triângulos retângulos congruentes.
A 70° ̂+B
A ̂+C ̂ = 180°
̅̅̅̅
BC  Base do ΔABC
̅̅̅̅  Lados congruentes
̅̅̅̅  AC 70° + x + y = 180°
AB
̅̅̅̅ 70° + y + y = 180°
M  ponto médio do lado BC
y + y = 180° – 70°
BM  ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ MC  Segmentos 2y = 110°
congruentes do lado ̅̅̅̅BC x y 110° x=y
̅̅̅̅̅
AM  Mediana, altura e B C y= 2 x = 55°
bissetriz relativa ao lado ̅̅̅̅
BC y = 55°
BA ̂ M  MA ̂ C  Ângulos
B C congruentes.
M Ex2: Num triângulo isósceles, cada ângulo da base mede o
Portanto, ΔABM  ΔACM (triângulos retângulos dobro da medida do ângulo do vértice. Calcule as medidas dos
três ângulos do triângulo.
congruentes).
̂ = x, B
A ̂ = 2x:
̂ = 2x e C
̂+B
A ̂+C ̂ = 180° ̂=xA
A ̂ = 36°
Ex1: Na figura abaixo, o triângulo ΔABC é isósceles e ̅̅̅̅
AM é a
x + 2x + 2x = 180°
mediana relativa ao lado ̅̅̅̅
BC. Determine o perímetro desse 5x = 180° ̂ = 2x = 2 . 36°  B
B ̂ = 72°
triângulo. 180°
A BM  ̅̅̅̅
̅̅̅̅ MC ̅̅̅̅
AB = x + 4 x= ̂ = 2x = 2 . 36°  Ĉ = 72°
̅̅̅̅ 5 C
2x = x + 1 AB = 1 + 4 x = 36°
2x – x = 1 ̅̅̅̅
AB = 5
x=1
̅̅̅̅  AB
̅̅̅̅ Ex3: No triângulo isósceles ABC abaixo, ̅̅̅̅
BM é a mediana relativa
AC
x+4 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅. Qual é o valor da medida x indicada?
à base AC
BC = BM + ̅̅̅̅
̅̅̅̅ MC ̅̅̅̅ = 5
AC
̅̅̅̅ ̂
B
BC = 2x + x + 1 B ̂ = 40°,
̅̅̅̅ A = x:
BC = 3x + 1 P = ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ + BC
AB + AC ̅̅̅̅ 2
̅̅̅̅
BC = 3.1+1 P=5+5+4 B̂ ̂ = 90°
x +A
B C ̅̅̅̅
BC = 3+1 P = 14 2
2x M x+1 ̅̅̅̅ x + 40° = 90°
BC = 4
x = 90° – 40°
40° x = 50°
Ex2: Na figura abaixo, o triângulo ΔMNP é isósceles e MT ̅̅̅̅ é a A C
̅̅̅̅. Determine os valores de x e y. M
altura relativa ao lado NP
̅̅̅̅
NT  ̅̅ ̅̅
TP ̅̅̅̅̅
MN  ̅̅̅̅MP c) Propriedade 3
M ̅̅̅̅ = x + 4
NT 2y – 3 = 7 Em todo triângulo equilátero, os três ângulos internos são
2y = 7 + 3 congruentes, medindo 60° cada um.
̅̅̅̅
NP = ̅̅̅̅
NT + ̅̅̅̅
TP 2y = 10 A
2y – 3 7 12 = x + 4 + x + 4 10
y=
12 = 2x + 8 2 60° ̅̅̅̅  AC
̅̅̅̅  BC ̅̅̅̅
2x + 8 = 12 y=5 AB
2x = 12 – 8
N P 2x = 4
T x+4 4 ̂B
A ̂ = 60°
̂C
x=
12 2
x=2 60° 60°
B C
b) Propriedade 2 Ex1: Na figura abaixo, o ΔMNP é equilátero e MS̅̅̅̅ é a bissetriz
Em todo triângulo isósceles, os ângulos da base são ̂ . Determine as medidas de x e y.
de M
congruentes. ̂ = 2y, N
̂ = x:
̅̅̅̅  Base do ΔABC M M
A BC ̂ ̂ = 60°
N = 60° M
AB  ̅̅̅̅
̅̅̅̅ AC  Lados congruentes
x = 60° 2y = 60°
M  Ponto médio do lado ̅̅̅̅
BC y 60°
̅̅̅̅̅  MC
BM ̅̅̅̅̅  Segmentos y=
2
congruentes do lado ̅̅̅̅
BC y = 30°
̅̅̅̅̅
AM  Mediana, altura e bissetriz
̅̅̅̅
relativa ao lado BC x
̂  Ângulo do vértice
A N P
̂  C
B ̂  Ângulos da base S
B C congruentes
M Ex2: Na figura abaixo, o ΔABC é equilátero e ̅̅̅̅
AB  ̅̅̅̅
BD.
ΔABM  ΔACM  Triângulos
Determine as medidas de x e y.
retângulos congruentes
A
A metade do ângulo do vértice e um dos ângulos da base
são complementares, ou seja: y
̂+B
A ̂+C ̂ = 180°  A
̂+C ̂+C ̂ = 180°  A ̂ = 180° (÷ 2)
̂ + 2C

̂ ̂
A ̂ = 90° ou A ̂ = 90°
+C +B x
2 2 C D
B

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134 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
No ΔABC: ̂+B
A ̂+D ̂ = 180° 3.1. ELEMENTOS DE UM QUADRILÁTERO
̂ = y:
A x + 120° + x = 180° AB, ̅̅̅̅
a) Lados: São os segmentos ̅̅̅̅ BC, ̅̅̅̅
CD e ̅̅̅̅
AD.
̂ = 60°  y = 60°
A x + x = 180° – 120°
2x = 60° b) Vértices: São os pontos A, B, C e D.
No ΔABD: 60°
̂ = 120°, D
̂ = x: x= c) Ângulos internos: São os ângulos convexos â , b̂ , ĉ e d̂ .
B 2
̂D
A ̂A ̂=x x = 30°
̂, B
d) Ângulos externos: São os ângulos A ̂eD
̂, C ̂.
2.11. BASE MÉDIA DE UM TRIÂNGULO
A base média do triângulo é o segmento que une os e) Diagonais: São os segmentos ̅̅̅̅
AC e ̅̅̅̅
BD.
pontos médios dos lados do triângulo e é paralela à base do
triângulo. 3.2. PERÍMETRO DE UM QUADRILÁTERO (P)
A medida da base média de um triângulo é igual à metade É a soma dos quatro lados do quadrilátero.
da medida da base do triângulo. A B
D é o ponto médio de ̅̅̅̅
AC
C E é o ponto médio de ̅̅̅̅
BC
̅̅̅̅ é a base média do
DE
triângulo P = AB ̅̅̅̅ + CD
̅̅̅̅ + BC ̅̅̅̅ + AD
̅̅̅̅̅
̅̅̅̅
DE // ̅̅̅̅
AB
D E
̅̅̅̅
AB
̅̅̅̅
DE = C
2 D
A B
Ex1: Determine o perímetro da figura abaixo.
Ex1: Determine a base média ̅̅̅̅
DE do triângulo abaixo. 4,2 cm AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
CD + ̅̅̅̅
AD
̅̅̅̅ B P = 4,2 + 3,5 + 4 + 3,1
C AB A
̅̅̅̅ =
DE P = 14,8 cm
2
15,68
̅̅̅̅
DE = 3,1 cm 3,5 cm
2
E ̅̅̅̅
DE = 7,84 cm
D

D C
4 cm
A B Ex2: O perímetro do quadrilátero abaixo mede 103 cm. Nessas
15,68 cm condições, determine a medida x indicada e as medidas dos
AB = 16 cm, ̅̅̅̅
Ex2: No triângulo ABC abaixo, ̅̅̅̅ AC = 14 cm e ̅̅̅̅BC = AB e ̅̅̅̅
lados ̅̅̅̅ BC.
̅̅̅̅ e AC
̅̅̅̅, BC ̅̅̅̅, P = AB ̅̅̅̅ + CD
̅̅̅̅ + BC ̅̅̅̅ + AD
̅̅̅̅
18 cm. Sendo D, E e F os pontos médios dos lados AB x
A 103 = x + 2x + 34 + 24
respectivamente, determine o perímetro do ΔDEF. B
̅̅̅̅ 103 = 3x + 58
AB 16
A ̅̅̅
EF = =  ̅̅̅̅
EF = 8 cm 3x + 58 = 103
2 2 2x 24 cm 3x = 103 – 58
̅̅̅̅ 3x = 45
AC 14 45
̅̅̅̅
DE = =  ̅̅̅̅
DE = 7 cm x=
D F 2 2 C D 3
34 cm x = 15 cm
̅̅̅̅
BC 18
̅̅̅̅
DF = =  ̅̅̅̅
DF = 9 cm ̅̅̅̅ = x
AB ̅̅̅̅ = 2x = 2 . 15
BC
2 2
̅̅̅̅ = 15 cm
AB ̅̅̅̅ = 30 cm
BC
B C
E
3.3. SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS DE UM
̅̅̅̅ + DF
P = DE ̅̅̅̅ + EF
̅̅̅ = 7 + 9 + 8 QUADRILÁTERO
P = 24 cm A soma dos ângulos internos de um quadrilátero é sempre
igual a 360°.
3. QUADRILÁTEROS
D C
O quadrilátero é todo polígono de quatro lados, quatro ̂
d ĉ
vértices, quatro ângulos internos, quatro ângulos externos e
duas diagonais.

̂
C ̂ ̂ + ĉ + d
a+b ̂ = 360°
a b
D
C
A B
̂
D
̂
d ĉ
Ex1: No quadrilátero abaixo, determine as medidas dos seus
ângulos internos.
x + 25° + 3x + 2x + x + 20° = 360°
A B x + 3x + 2x + x = 360° – 25° – 20°
̂
B
̂ x + 25° 3x 7x = 315°
b
a 315°
B x=
7
A x = 45°
̂
A 2x x + 20°
D C

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 135
â = x + 25° b̂ = 3x ĉ = x + 20° d̂ = 2x A B
â = 45° + 25° b̂ = 3 . 45° ĉ = 45° + 20° d̂ = 2 . 45°
a = 70° ̂ = 135° ĉ = 65° ̂ = 90° AB ̅̅̅̅
̅̅̅̅ ≅ CD
b d

AD ≅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ BC
Ex2: Se as medidas dos ângulos internos de um quadrilátero
são expressas por 3x – 24°, x + 6°, x + 12° e x – 12°, quais
são as medidas desses ângulos? D C
â = 3x – 24° â + b̂ + ĉ + d̂ = 360°
b̂ = x + 6° 3x – 24° + x + 6° + x + 12° + x – 12° = 360° Ex1: Na figura abaixo, determine o valor de x.
ĉ = x + 12° 3x + x + x + x = 360° + 24° – 6° – 12° + 12° 4x + 1 4x + 1 = x + 16
d̂ = x – 12° 6x = 378° 4x – x = 16 – 1
A B
378° 3x = 15
x= 15
6 x=
x = 63° 3
x=5
â = 3x – 24° b̂ = x + 6° ĉ = x + 12° d̂ = x – 12°
â = 3 . 63° – 24° b̂ = 63° + 6° ĉ = 63° + 12° d̂ = 63° – 12°
â = 189° – 24° ̂ = 69° ĉ = 75° ̂ = 51° D C
b d
a = 165° x + 16

3.4. CLASSIFICAÇÃO DOS QUADRILÁTEROS Ex2: Calcule o perímetro do paralelogramo abaixo.


3.4.1. PARALELOGRAMO ̅̅̅̅ ≅ AD
BC ̅̅̅̅
2x – 3
É todo quadrilátero que tem os lados opostos paralelos. A B 3y = y +4
3y – y = 4
A B
2y = 4
3y 4
̅̅̅̅
̅̅̅̅ // CD y+4 y=
AB 2
y = 2 cm
AD // ̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ BC
D C
x+5
D C

 PROPRIEDADES DOS PARALELOGRAMOS AB ≅ ̅̅̅̅


̅̅̅̅ CD ̅̅̅̅
AB = 2x – 3 ̅̅̅̅
BC = 3y = 3 . 2
2x – 3 = x + 5 ̅̅̅̅
AB = 2.8–3 ̅̅̅̅
BC = 6 cm
a) 1ª Propriedade
2x – x = 5 + 3 ̅̅̅̅ =
AB 16 – 3
Em qualquer paralelogramo, os ângulos opostos são
x = 8 cm ̅̅̅̅
AB = 13 cm ̅̅̅̅
AD = y + 4
congruentes e os ângulos consecutivos são suplementares.
̂ = 180° ̅̅̅̅
AD = 2 + 4
a+b
A B ̅̅̅̅ = x + 5
CD ̅̅̅̅
AD = 6 cm
̂ a ≅ ĉ ̂ + ĉ = 180° ̅̅̅̅
CD = 13 cm
a b b
̂≅d
b ̂ ̂ = 180° P = AB ̅̅̅̅ + CD
̅̅̅̅ + BC ̅̅̅̅ + AD
̅̅̅̅ = 13 + 6 + 13 + 6  P = 38 cm
ĉ + d

̂
d ĉ ̂ + a = 180° c) 3ª Propriedade
d
D C Em qualquer paralelogramo, cada diagonal o divide em
dois triângulos congruentes.

Ex1: No paralelogramo da figura abaixo, calcule o valor de x. A B

A B 6x – 44° = 4x + 10° Pela diagonal ̅̅̅̅


BD:
4x + 10° 6x – 4x = 10° + 44°
2x = 54° ΔABD ≅ ΔBCD
54°
x=
2 D C
6x – 44° x = 27°
D C
A B
Ex2: As medidas de dois ângulos opostos de um ̅̅̅̅:
Pela diagonal AC
paralelogramo são expressas por 5x – 13° e 2x + 35°. Nessas
condições, determine as medidas dos quatro ângulos do ΔABC ≅ ΔACD
paralelogramo.
â = 5x – 13°, ĉ = 2x + 35°:
â ≅ ĉ â = 5x – 13° â + b̂ = 180° D C
5x – 13° = 2x + 35° â = 5 . 16° – 13° 67° + b̂ = 180°
5x – 2x = 35° + 13° â = 80° – 13° b̂ = 180° – 67° Ex1: Determine a medida x indicada no paralelogramo abaixo.
3x = 48° a = 67° b̂ = 113°
48° b̂  d̂  b̂ = 80°
x= A B
3 ĉ = â x
x = 16° d̂ = b̂ â + b̂ + ĉ = 180°
ĉ = 67° ̂ = 113°
d x + 80° + 70° = 180°
x = 180° – 80° – 70°
b) 2ª Propriedade 70° x = 30°
Em qualquer paralelogramo, os lados opostos são 80°
congruentes. D C

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136 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex2: No paralelogramo da figura abaixo, o perímetro do ΔBCD AB e ̅̅̅̅


Ex1: Na figura abaixo, determine as medidas ̅̅̅̅ BC.
mede 82 cm. Determine o valor de x. ̅̅̅̅
AB ≅ ̅̅̅̅
CD
2x + 10
ΔABD ≅ ΔBCD A B 2x + 10 = x + 14
2x + 3
A B P = ̅̅̅̅
AB + ̅̅̅̅
BD + ̅̅̅̅
AD 2x – x = 14 – 10
82 = 2x + 3 + 3x + 7 + x x=4
82 = 6x + 10
2y y+6 ̅̅̅̅
x 6x + 10 = 82 BC ≅ ̅̅̅̅
AD
6x = 82 – 10 2y = y + 6
6x = 72 y=6
72 C
D C x= D
6 x + 14
x = 12 cm
̅̅̅̅ = 2x + 10
AB ̅̅̅̅ = y + 6
BC
d) 4ª Propriedade ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
AB = 2 . 4 + 10 BC = 6 + 6
Em qualquer paralelogramo, as diagonais interceptam-se ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
AB = 8 + 10 BC = 12
no ponto médio. ̅̅̅̅ = 18
AB
A B ̅̅̅̅:
a ̂
b Na diagonal AC
Ex2: O perímetro do retângulo abaixo é 120 cm. Calcule o valor
M ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ ≅ MC
AM de x.
UV ≅ ̅̅̅
̅̅̅̅ ST̅  ̅̅̅̅
UV = 6x
̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ = 2MC
AC = 2AM 6x TU ̅̅̅̅  TU
̅̅̅̅ ≅ VS ̅̅̅̅ = 4x
S T
ĉ ̂
d
D C P = ̅̅̅
ST̅ + ̅̅̅̅ UV + ̅̅̅̅
TU + ̅̅̅̅ VS
120 = 6x + 4x + 6x + 4x
̅̅̅̅: 4x 120 = 20x
Na diagonal BD Como ΔABM ≅ ΔMCD:
20x = 120
̅̅̅̅̅ ≅ MD
BM ̅̅̅̅̅ ̂
a≅d 120
x=
20
V U x = 6 cm
̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅ = 2MD
BD = 2BM ̅̅̅̅̅ ̂ ≅ ĉ
b
 PROPRIEDADE DOS RETÂNGULOS
Ex1: Considerando o paralelogramo na figura abaixo, temos Em qualquer retângulo, as diagonais são congruentes.
AP = x, ̅̅̅̅
que ̅̅̅̅ PC = 2y, ̅̅̅
BP̅ = 4 cm e ̅̅̅̅
PD = x – y. Nessas
condições, determine as medidas x e y, bem como as medidas A B
das diagonais ̅̅̅̅
AC e ̅̅̅̅
BD.
̅̅̅̅ ≅ BD
AC ̅̅̅̅̅
D C M

AP ≅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ PC ̅̅̅̅̅ BM ≅ ̅̅̅̅̅
AM ≅ ̅̅̅̅̅ CM ≅ ̅̅̅̅̅
DM
P
x = 2y

D C

A B
Ex1: No retângulo abaixo, ̅̅̅̅
AP = 5x – 28 cm e BP ̅̅̅̅ = 52 cm.
̅̅̅̅ ̅̅̅̅
PD ≅ BP x = 2y ̅̅̅̅ = 2AP
AC ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = 2BP
BD ̅̅̅̅
Nessas condições, calcule o valor de x.
x–y=4 x=2.4 ̅̅̅̅
AC = 2x ̅̅̅̅
BD = 2 . 4 ̅̅̅̅
AP ≅ ̅̅̅
BP̅
2y – y = 4 x = 8 cm ̅̅̅̅ = 2 . 8
AC ̅̅̅̅̅ = 8 cm
BD A B
5x – 28 = 52
y = 4 cm ̅̅̅̅ = 16 cm
AC 5x = 52 + 28
P 5x = 80
Ex2: No paralelogramo abaixo, determine os valores de x e y. 80
x=
AM ̂ B ≅ CM
̂ D  m = 83° 5
A B x = 16 cm
y 30°
No ΔABM:
â + b̂ + m = 180° D C
y + 30° + 83° = 180° ̅̅̅̅ é
M y = 180° – 30° – 83° Ex2: No retângulo abaixo, a medida do segmento AM
y = 67° expressa por 5x + 3 e a medida da diagonal ̅̅̅̅BD é expressa por
83° 8x + 9. Calcule o valor da diagonal ̅̅̅̅
AC.
x ĉ ≅ â  x = y ̅̅̅̅ = 2BM
BD ̅̅̅̅
D C A B ̅̅̅̅
BD = 2AM̅̅̅̅
x = 67°
8x + 9 = 2 . (5x + 3)
Vejamos os paralelogramos que recebem nomes especiais: 8x + 9 = 10x + 6
3.4.1.1. RETÂNGULO 10x + 6 = 8x + 9
M
É o paralelogramo que tem quatro ângulos congruentes 10x – 8x = 9 – 6
(ângulos retos) e os lados opostos são congruentes entre si. 2x = 3
3
A B x=
D C 2
a ̂
b x = 1,5
AB ≅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CD
̅̅̅̅
AM = 5x + 3 ̅̅̅̅
AC = 2AM̅̅̅̅
̅̅̅̅ ≅ AD
BC ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅
AM = 5 . 1,5 + 3 ̅̅̅̅
AC = 2 . 10,5
̅̅̅̅
AM = 7,5 + 3 ̅̅̅̅ = 21
AC
̂ ĉ ̂ ≅ ĉ ≅ d
a≅b ̂ = 90°
d ̅̅̅̅
AM = 10,5
D C

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 137
3.4.1.2. LOSANGO Ex2: Observando as indicações feitas no losango abaixo,
É o paralelogramo que tem quatro lados congruentes e os determine as medidas das diagonais ̅̅̅̅
AC e ̅̅̅̅
BD.
ângulos opostos são congruentes entre si. É também chamado ̅̅̅̅ = x + 5; BO
̅̅̅̅ = 2x + 3y;
A AO
de rombo. ̅̅̅̅ = 3x – y; DO
̅̅̅̅ = 2y + 11:
CO
̅̅̅̅
AO ≅ ̅̅̅̅
CO
D
x + 5 = 3x – y
AB ≅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC ≅ ̅̅̅̅
CD ≅ ̅̅̅̅̅
AD x+5
3x – y = x + 5
̂
d 3x – x – y = 5
a ≅ ĉ 2y + 11 2x + 3y
A a ĉ C D B 2x – y = 5 (I)
O
̂
b ̂≅d
b ̂
̅̅̅̅ ≅ DO
BO ̅̅̅̅
3x – y
2x + 3y = 2y + 11
B 2x + 3y – 2y = 11
2x + y = 11 (II)
Ex1: A medida de cada ângulo obtuso do losango é expressa
por 2x + 5°, enquanto a medida de cada ângulo agudo é C
expressa por x + 40°. Nessas condições, determine as medidas Resolvendo o sistema de equações I e II, temos:
dos quatro ângulos desse losango. 2x  y = 5 2x + y = 11
b̂ = 2x + 5°, â = x + 40°: { 2x + y = 11
2 . 4 + y = 11
â + b̂ = 180° â = x + 40° b̂ = 2x + 5° 4x = 16 8 + y = 11
2x + 5° + x + 40° = 180° â = 45° + 40° b̂ = 2 . 45° + 5° 16 y = 11 – 8
2x + x = 180 – 5 – 40 a = 85° b̂ = 90° + 5° x= y=3
4
3x = 135° b̂ = 95° x=4
135° ĉ ≅ â
x=
3 ĉ = 85° ̅̅̅̅ = 2AO
̅̅̅̅ = 2 . (x + 5) ̅̅̅̅ = 2 . (2y + 11)
̅̅̅̅ = 2DO
x = 45° d̂ ≅ b̂ AC BD
d̂ = 95° ̅̅̅̅
AC = 2 . (4 + 5) = 2 . 9 ̅̅̅̅
BD = 4y + 22 = 4 . 3 + 22
̅̅̅̅
AC = 18 ̅̅̅̅
BD = 12 + 22
̅̅̅̅̅ = 34
BD
Ex2: O perímetro do losango abaixo é 136 cm. Calcule o valor
de x.
3.4.1.3. QUADRADO
AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
CD + ̅̅̅̅
AD
D É o paralelogramo que tem quatro lados congruentes e
136 = 2x + 2x + 2x + 2x
quatro ângulos congruentes (ângulos retos).
2x 2x 136 = 8x
8x = 136
136 A B
A C x= 8 a ̂
b
x = 17 cm
2x 2x
AB ≅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC ≅ ̅̅̅̅
CD ≅ ̅̅̅̅̅
AD
B
 PROPRIEDADE DOS LOSANGOS ̂ ≅ ĉ ≅ d
a≅b ̂ = 90°
Em qualquer losango, as diagonais são perpendiculares
entre si e bissetrizes internas dos ângulos internos. ̂
d ĉ
A ̅̅̅̅
AC  ̅̅̅̅̅
BD D C

̅̅̅̅ é bissetriz de a e ĉ
AC Ex1: A figura abaixo é um quadrado. Determine o valor de x e o
e f̂
perímetro desse quadrado.
̅̅̅̅̅ ̂ed
BD é bissetriz de b ̂ ̅̅̅̅
AB ≅ ̅̅̅̅
AD
6x – 9
A B 6x – 9 = 15
g e ≅ f̂ e g ≅ h
̂ 6x = 15 + 9
D B
̂
h 6x = 24
O ̂ = 2g
a = 2e e b 24
x=
15 6
x=4
f̂ + g = 90°

̅̅̅̅̅ AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
CD + ̅̅̅̅
AD
AO ≅ ̅̅̅̅̅
CO e ̅̅̅̅̅
BO ≅ ̅̅̅̅̅
DO D C P = 15 + 15 + 15 + 15
C P = 60
̅̅̅̅ = 2AO
AC ̅̅̅̅̅ = 2CO
̅̅̅̅̅

̅̅̅̅̅ = 2DO
̅̅̅̅̅ = 2BO
BD ̅̅̅̅̅ Ex2: O perímetro do quadrado abaixo é 84 dm. Determine o
valor de x.
̅̅̅̅ + CD
̅̅̅̅ + BC
P = AB ̅̅̅̅ + AD
̅̅̅̅
Ex1: A figura abaixo é um losango. Nessas condições, x
A B 84 = x + x + x + x
determine as medidas de x e y indicadas.
84 = 4x
A x + 40° = 90°
4x = 84
x = 90° – 40° 84
x = 50° x=
x x 4
y x + 40° x = 21 dm
D B x + y = 90°
O
x 50 + y = 90°
y = 90° – 50° D C
y = 40° x
C

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138 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
 PROPRIEDADE DOS QUADRADOS Ex1: A figura abaixo é um trapézio isósceles. Determine o
Em qualquer quadrado, as diagonais são congruentes, perímetro desse trapézio.
perpendiculares entre si e bissetrizes internas dos ângulos ̅̅̅̅ ≅ AD
BC ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = x + 8
AD
internos. 10 m ̅̅̅̅
A B 3x = x + 8 AD = 4 + 8
A B 3x – x = 8 ̅̅̅̅
AD = 12 m
e g 2x = 8
8 ̅̅̅̅
BC ≅ ̅̅̅̅
AD
f̂ ̂
h ̅̅̅̅ ≅ BD
AC ̅̅̅̅  BD
̅̅̅̅̅ e AC ̅̅̅̅̅ x=
x+8 3x 2 ̅̅̅̅
BC = 12 m
x=4m
̅̅̅̅̅ BM ≅ ̅̅̅̅̅
AM ≅ ̅̅̅̅̅ CM ≅ ̅̅̅̅̅
DM
̅̅̅̅ + CD
̅̅̅̅ + BC
P = AB ̅̅̅̅ + AD
̅̅̅̅
M
e ≅ f̂ ≅ g ≅ h
̂ = 45° D C P = 10 + 12 + 17 + 12
17 m
P = 51 m
D C
Ex2: O perímetro do trapézio abaixo mede 70 m. Determine a
Ex1: Observando o quadrado abaixo, determine o perímetro do medida do lado ̅̅̅̅
BC desse trapézio.
ΔBCD. 15 m AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
CD + ̅̅̅̅
AD
̅̅̅̅ = 18, BM
AD ̅̅̅̅ = x + 6, BM
̅̅̅̅ = 2x: B 70 = 15 + 2x + 23 + 2x
A A
B ̅̅̅̅
BC ≅ ̅̅̅̅
CD ≅ AD̅̅̅̅ = 18 70 = 4x + 38
x+4 4x + 38 = 70
̅̅̅̅̅ ≅ BM
DM ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = x + 6
BM 4x = 70 – 38
2x = x + 6 ̅̅̅̅ 2x 2x 4x = 32
18 BM = 6 + 6
2x – x = 6 ̅̅̅̅
BM = 12 32
2x M x=
x=6 4
x=8m
D C
D C ̅̅̅̅ = 2BM
BD ̅̅̅̅ = 2 . 12 = 24 23 m
̅̅̅̅ = 2x = 2 . 8
BC
P = ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ + BD
BC + CD ̅̅̅̅ = 18 + 18 + 24
̅̅̅̅
BC = 16 m
P = 60
b) TRAPÉZIO ESCALENO:
Ex2: Sabendo que a figura abaixo é um quadrado, determine as É o trapézio no qual os lados não-paralelos não são
medidas de x e y. congruentes.
x + 21° = 45°
A B D C
x = 45° – 21°
x = 24°
y – 12° EH ≠ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ FG
y – 12° = 90°
y = 90° + 12°
O y = 102°
A B

x + 21°
D C Ex1: Na figura abaixo, determine o perímetro do trapézio.
3.4.2. TRAPÉZIO 3 cm AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
CD + ̅̅̅̅
AD
É todo quadrilátero que tem apenas dois lados paralelos. D C P = 8 + 4 + 3 + 6
Os lados paralelos são chamados de bases do trapézio. A P = 21 cm
distância entre as bases é chamada de altura do trapézio. 6 cm 4 cm

D C
AB // ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CD A B
8 cm
̅̅̅̅ é a base maior
AB
Ex2: O perímetro do trapézio escaleno abaixo é 37 cm.
̅̅̅̅ é a base menor
CD Determine as medidas dos lados não-paralelos desse trapézio.
7 cm AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
CD + ̅̅̅̅
AD
̅̅̅̅̅
DH é a altura D C 37 = 9 + x + 3 + 7 + x + 4
A B
H 37 = 2x + 23
2x + 23 = 37
x+4 x + 3 2x = 37 – 23
3.4.2.1. CLASSIFICAÇÃO DOS TRAPÉZIOS
a) TRAPÉZIO ISÓSCELES: 2x = 14
É o trapézio no qual os lados não-paralelos são 14
x=
congruentes. B 2
A x = 7 cm
9 cm
E F
̅̅̅̅
BC = x + 3 ̅̅̅̅
AD = x + 4
̅̅̅̅
BC = 7 + 3 ̅̅̅̅
AD = 7 + 4
̅̅̅̅ = 10 cm
BC ̅̅̅̅̅ = 11 cm
AD
EH ≅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ FG

c) TRAPÉZIO RETÂNGULO:
É o trapézio no qual um dos lados não-paralelos é
H perpendicular às bases. Este trapézio possui dois ângulos
G
internos congruentes (ângulos retos).

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 139
A B b) Propriedade 2
Em um trapézio isósceles, os ângulos da mesma base são
̅̅̅̅̅  AB
AD ̅̅̅̅ e AB ̅̅̅̅
̅̅̅̅  CD congruentes.
A B
̂ = 90°
a≅d
a ̂
b
̂
a≅b
D C
̂
ĉ ≅ d
Ex1: Determine a medida x indicada na figura abaixo.
â + b̂ + ĉ + d̂ = 360°
A B ̂
d ĉ
90° + 118° + x + 90° = 360°
D C
118° x = 360° – 90° – 118° – 90°
x = 62°
Ex1: No trapézio isósceles abaixo, determine as medidas x, y e
x z indicadas.
D C d̂ = 22° + 90°
D C d̂ = 112°
Ex2: No trapézio retângulo abaixo, x indica a medida do ângulo 22° x
obtuso e y indica a medida do ângulo agudo. Sabendo que x – y ĉ ≅ d̂
= 72°, determine as medidas de x e y indicadas. x = 112°
D C x – y = 72°  x = 72° + y
b̂ + ĉ = 180°
x
â + b̂ + ĉ + d̂ = 360° y + 112° = 180°
y + 90° + 90° + x = 360° z y y = 180° – 112°
y + 180° + 72° + y = 360° A B y = 68°
y y + y = 360° – 180° – 72°
A B 2y = 108° â ≅ d̂
108° z = 68°
x = 72° + y = 72° + 54° y=
2
x = 126° y = 54°
Ex2: Em um trapézio isósceles, a medida de cada ângulo agudo
4
 PROPRIEDADE DOS TRAPÉZIOS corresponde a da medida de cada ângulo obtuso. Nessas
5
a) Propriedade 1 condições, determine as medidas dos quatro ângulos desse
Em qualquer trapézio, os ângulos internos do mesmo lado trapézio.
não-paralelo são suplementares. 4 â + d̂ = 180° 4 4
d̂ = â d̂ = â = . 100°
A B 5 4 5 5
â + â = 180° 400°
5 d̂ = d ̂ = 80°
a ̂
b ̂ = 180°
a+d 5â + 4â 5
900°
=
5 5
̂ + ĉ = 180° b̂ ≅ â  b ̂ = 80°
b 9â = 900°
900°
â = ĉ ≅ d̂  ĉ = 100°
̂
d ĉ 9
D C a = 100°

c) Propriedade 3
Ex1: No trapézio abaixo, determine as medidas x e y indicadas. Em um trapézio isósceles, as diagonais são congruentes.
x + 30° + 70° = 180°
x = 180 – 30 – 70 A B
x + 30° x+y x = 80°

x + y + 50° = 180° ̅̅̅̅ ≅ BD


AC ̅̅̅̅̅
80° + y + 50° = 180°
70° 50° y = 180° – 80° – 50°
y = 50°
D C
Ex2: Calcule x e y no trapézio, sabendo que ̅̅̅̅ AM e ̅̅̅̅
BM são
̂
bissetrizes dos ângulos â e b, respectivamente. Ex1: No trapézio isósceles, as diagonais são congruentes. Se, o
No trapézio ABCD:
̅̅̅̅ é expressa por 2 x +
trapézio abaixo, a medida da diagonal AC
D C b̂ = 2 . (3x + 10°) = 6x + 20° 3
10x + 16° 10 e a medida da diagonal ̅̅̅̅
BD é 24 cm, determine o valor da
b̂ + ĉ = 180° medida x.
M 6x + 20° + 10x + 16° = 180° ̅̅̅̅
AC ≅ ̅̅̅̅
BD
A B
6x + 10x = 180° – 20° – 16° 2
x + 10 = 24
y 16x = 144° 3
2
144° x = 24 – 10
3x + 10°  x= 3
A B 16 2
x = 9° x = 14
3
No ΔABM: 3
90° b̂ = 3x + 10° â + b̂ + m = 180° x = 14 .
â = 2
2 D C 42
b̂ = 3 . 9° + 10° 45° + 37° + y = 180° x=
â = 45° 2
b̂ = 27° + 10° y = 180° – 45° – 37°
x = 21 cm
b̂ = 37° y = 98°

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140 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex2: Em um trapézio isósceles, as diagonais medem 5x + 37 4.2. ELEMENTOS DA CIRCUNFERÊNCIA


cm e 2x + 88 cm. Determine o valor de x. a) Centro da Circunferência: É o ponto fixo (ponto O).
5x + 37 = 2x + 88
5x – 2x = 88 – 37 b) Raio (r): É qualquer segmento que une o centro a qualquer
3x = 51 ponto na circunferência. Os segmentos ̅̅̅̅
CO, ̅̅̅̅
DO e ̅̅̅̅
EO são raios
51 da circunferência.
x=
3
x = 17 cm c) Corda: É qualquer segmento que une dois pontos distintos
da circunferência. É o segmento ̅̅̅̅
AB.
3.4.2.2. BASE MÉDIA DE UM TRAPÉZIO
A base média ou mediana do trapézio é o segmento d) Diâmetro (D): É a corda que passa pelo centro da
que une os pontos médios dos lados não-paralelos do trapézio e circunferência. É o segmento ̅̅̅̅
CD. O diâmetro é a maior corda da
é paralela às bases do trapézio. circunferência.
A medida da base média de um trapézio é igual à metade O comprimento do diâmetro é igual ao dobro do
da soma das medidas das bases do trapézio. comprimento do raio, ou seja:
M é o ponto médio de ̅̅̅̅̅ AD
D C N é o ponto médio de ̅̅̅̅ BC
̅̅̅̅̅ é a base média do D = 2r
MN
trapézio
M N ̅̅̅̅̅ // AB
MN ̅̅̅̅ e MN ̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ // CD
Ex1: Determine a medida do diâmetro de uma circunferência
quando a medida do raio é 15 cm.
̅̅̅̅ + ̅̅̅̅
AB CD D = 2r = 2 . 15
̅̅̅̅̅
MN = D = 30 cm
A B 2

Ex2: Na figura abaixo, o segmento é um diâmetro. Qual é a


Ex1: Determine a base média ̅̅̅̅̅
MN do trapézio abaixo. medida r do raio quando ̅̅̅̅
AB = 11 cm?
̅̅̅̅ = 9,36 cm e CD
AB ̅̅̅̅ = 5,92 cm: ̅̅̅̅ = D = 11 cm:
5,92 cm AB
̅̅̅̅
̅̅̅̅ + CD
AB
D C ̅̅̅̅̅ = D = 2r
MN
2 11 = 2r
9,36 + 5,92 A 2r = 11
̅̅̅̅̅ =
MN
M N 2 11
15,28 r=
̅̅̅̅̅ O 2
MN = B
2 r = 5,5 cm
̅̅̅̅̅
MN = 7,64 cm
A B
9,36 cm

Ex2: Em um trapézio, vamos indicar por x a medida da base 4.3. CÍRCULO


maior e por y a medida da base menor. Sabendo que a base O círculo é a reunião da circunferência com sua região
média mede 25 cm e que x – y = 14 cm, determine as medidas interna.
das bases desse trapézio. A circunferência de centro O contida em um plano 
̅̅̅̅ = y e MN
̅̅̅̅ = x, CD
AB ̅̅̅̅̅ = 25 cm: determina duas regiões: uma região externa e uma região
x – y = 14  x = 14 + y externa.

AB ̅̅̅̅
̅̅̅̅ + CD 2y = 36
̅̅̅̅̅ =
MN Região
2 36
y= Externa
x+y 2 Região
25 = y = 18 cm
2 Interna
25 . 2 = x + y
50 = 14 + y + y x = 14 + y
50 = 14 + 2y x = 14 + 18
O
14 + 2y = 50 x = 32 cm
2y = 50 – 14

4. CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
4.1. CIRCUNFERÊNCIA 
A circunferência é a figura geométrica formada por
todos os pontos de um plano que distam igualmente de um
4.4. POSIÇÕES RELATIVAS DE UM PONTO E UMA
ponto fixo.
CIRCUNFERÊNCIA

A R
B P P é ponto interno

Q é ponto externo
r r r
C D
O O R é ponto pertencente
r

E Q

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 141
4.4.1. PONTO INTERNO À CIRCUNFERÊNCIA ̅̅̅̅ = r
OR 6x = 54
Um ponto interno à circunferência é um ponto P 2x + 68 = 8x + 14 54
qualquer, cuja distância ao centro O é menor que o comprimento x=
8x + 14 = 2x + 68 6
do raio, pertencente à região interna, ou seja, ̅̅̅̅
OP < r. 8x – 2x = 68 – 14 x = 9 cm
Ex1: Consideremos uma circunferência de raio 10 cm.
Indicando-se por x a distância de um ponto P qualquer ao 4.5. POSIÇÕES RELATIVAS DE UMA RETA E UMA
centro dessa circunferência, qual deve ser o valor de x para que CIRCUNFERÊNCIA
o ponto P seja interno à circunferência? 4.5.1. RETA SECANTE À CIRCUNFERÊNCIA
r = 10 cm e ̅̅̅̅
OP = x: A reta secante à circunferência é a reta que corta a
̅̅̅̅ circunferência em dois pontos. A distância d do centro à reta
OP < r  x < 10
secante é menor que o raio r.

Ex2: Um ponto P qualquer é interno a uma circunferência cujo


A
diâmetro é de 50 cm. A distância do ponto P e o centro é dada M
por (4x – 23) cm. Nessas condições, qual é o maior valor inteiro B
que x pode assumir? s
D = 50 cm e ̅̅̅̅
OP = 4x – 23: d
D = 2r ̅̅̅̅
OP < r O A reta s é secante à
50 = 2r 4x – 23 < 25 circunferência
2r = 50 4x < 25 + 23
50 4x < 48 r
d<r
r= 48
2
r = 25 cm x<
4
x < 12
x = 11 cm Ex1: Na figura abaixo, uma reta t é secante a uma
circunferência. A distância do centro O à reta t é indicada por d
4.4.2. PONTO EXTERNO À CIRCUNFERÊNCIA e o raio da circunferência é expressa por (4d – 33) cm.
Um ponto externo à circunferência é um ponto Q Determine o menor valor inteiro que d pode assumir?
qualquer, cuja distância ao centro O é maior que o comprimento r = 4d – 33:
do raio, pertencente à região externa, ou seja, ̅̅̅̅̅
OQ > r. d<r
Ex1: Um ponto Q é externo a uma circunferência de raio d < 4d – 33
expresso por (2x + 20) cm e a distância do ponto Q e o centro é r d – 4d < – 33
de 60 cm. Nessas condições, determine o valor de x. – 3d < – 33 . (– 1)
̅̅̅̅ = 60 cm:
r = 2x + 20 e OQ O 3d > 33
̅̅̅̅
OQ > r 2x < 40 33
40 d d>
60 > 2x + 20 3
– 2x > 20 – 60 x< d > 11
2
– 2x > – 40 . (– 1) x < 20 t d = 12 cm

Ex2: Observe a figura e calcule o valor de x.


̅̅̅̅ = 17 cm:
r = 6 cm e OQ Ex2: Uma reta s é secante a uma circunferência de centro O e
̅̅̅̅
OQ = r + x raio 15 cm. A distância do ponto O à reta s é dada por (2x + 3)
Q cm. Nessas condições, qual é o maior valor inteiro que x pode
17 = 6 + x
6 + x = 17 assumir?
x = 17 – 6 r = 15 cm e d = 2x + 3:
O x = 11 cm d<r 12
2x + 3 < 15 x<
2
2x < 15 – 3 x<6
2x < 12 x = 5 cm

4.4.3. PONTO PERTENCENTE À CIRCUNFERÊNCIA  PROPRIEDADE DA RETA SECANTE


Um ponto pertencente à circunferência é um ponto R O diâmetro perpendicular à reta secante passa pelo ponto
qualquer, cuja distância ao centro O é igual ao comprimento do médio do segmento dessa reta secante.
raio, ou seja, ̅̅̅̅̅
OR = r.
C
Ex1: Um ponto R qualquer pertence a uma circunferência de
A M B A reta s é secante à
diâmetro 36 cm e a distância do ponto R e o centro é dada por
circunferência
(5x – 12) cm. Nessas condições, determine o valor de x. s
̅̅̅̅ = 5x – 12:
D = 36 cm e OR ̅̅̅̅ é o diâmetro
CD
D = 2r ̅̅̅̅
OR = r
36 = 2r 5x – 12 = 18 O ̅̅̅̅
AB é o segmento da reta
2r = 36 5x = 18 + 12
secante
36 5x = 30
r= 30
2 ̅̅̅̅  AB
CD ̅̅̅̅
r = 18 cm x=
5
x = 6 cm
M é o ponto médio de ̅̅̅̅
AB
D
Ex2: Um ponto R qualquer pertence a uma circunferência cujo
raio é expresso por (8x + 14) cm. A distância do ponto R e o 4.5.2. RETA EXTERNA À CIRCUNFERÊNCIA
centro é dada por (2x + 68) cm. Nessas condições, qual é o A reta externa à circunferência é a reta que não tem
valor de x? nenhum ponto comum com a circunferência. A distância d do
r = 8x + 14 e ̅̅̅̅
OR = 2x + 68: centro à reta externa é maior que o raio r.

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142 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
N s d = 6x + 4 e r = 28 cm:
d=r
6x + 4 = 28
6x = 28 – 4
O 6x = 24
d 24
x=
6
A reta s é externa à x = 4 cm
circunferência
r u
O d>r
 PROPRIEDADES DA RETA TANGENTE
a) 1ª Propriedade
Qualquer reta tangente a uma circunferência é
perpendicular ao raio no ponto de tangência.

Ex1: Consideremos uma circunferência de raio 30 cm. A T


distância do centro dessa circunferência a uma reta s é dada por t
(5x – 15) cm. Nessas condições, qual deve ser o valor de x
quando a reta s é externa à circunferência? r
r = 30 cm e d = 5x – 15: A reta t é tangente à
d>r 45 circunferência
5x – 15 > 30 x>
5 O
5x < 30 + 15 x>9 T é o ponto de tangência
5x < 45
t  ̅̅̅̅
OT
Ex2: Na figura abaixo, a reta s é externa a uma circunferência
de raio r. A distância do centro dessa circunferência à reta s é
dada por (7r – 36) cm. Nessas condições, qual é o menor valor
inteiro que r pode assumir? Ex1: Na figura abaixo, sabendo que a reta t é tangente à
d = 7r – 36: circunferência no ponto A, calcule o valor de x.
d>r
7r – 36 > r ô = 50°, â = 90° e b̂ = x:
7r – r < 36 â + b̂ + ô = 180°
6r > 36 90° + x + 50° = 180°
r 36 x = 180° – 90° – 50°
d r> O x = 30°
O 6
r>6 50°
r = 7 cm
s x
t B
A
4.5.3. RETA TANGENTE À CIRCUNFERÊNCIA
A reta tangente à circunferência é a reta que tem um Ex2: Na figura abaixo, a reta r é tangente à circunferência.
ponto comum com a circunferência. A distância d do centro à Determine, em graus, as medidas x e y indicadas.
reta tangente é igual ao raio r. O ponto T é o ponto de ô = y, t̂ = x e p̂ = 20°:
tangência. r t̂ = 90°  x = 90°
s
P
ô + p̂ + t̂ = 180°
20°
y + 20° + 90° = 180°
y y = 180° – 20° – 90°
d O x y = 70°
r T A reta s é tangente à T
O circunferência

d=r b) 2ª Propriedade
Dois segmentos tangentes à circunferência que passam
pelo mesmo ponto externo a essa circunferência são
congruentes.
Ex1: Uma reta t é tangente a uma circunferência de raio 70 cm.
A
A distância do centro dessa circunferência à reta t é expressa
por (8x + 2) cm. Qual é o valor de x?
r = 70 cm e d = 8x + 2: r
d=r 68
8x + 2 = 70 x=
8
8x = 70 – 2 x = 8,5 cm O P
8x = 68

Ex2: Na figura abaixo, uma reta u é tangente a uma r


circunferência. A distância do centro O à reta u é expressa por
(6x + 4) cm. Calcule o valor de x.
B

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 143
P é o ponto externo à circunferência ̅̅̅̅̅ ≅ AP
AM ̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅ ≅ BN
BM ̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅ ≅ CP
CN ̅̅̅̅

̅̅̅̅ e PB
PA ̅̅̅̅ são segmentos tangentes à circunferência
Ex1: Considere o triângulo ABC circunscrito à circunferência.
Calcule o valor de x.
̅̅̅̅
PA ≅ ̅̅̅̅
PB ̅BF
̅̅̅ = 5 cm;
A
̅̅̅̅ = 26 cm e
BC
Ex1: Na figura abaixo, determine a medida do segmento ̅̅̅
PB̅. ̅̅̅̅
CH = x – 3:
H ̅̅̅̅
B F BG ≅ ̅BF̅̅̅ = 5 cm
5
x + 10 x–3 ̅̅̅̅
3 5 cm CG ≅ ̅̅̅̅
CH = x – 3

̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
BC ̅̅̅̅
BG + CG
P O B C 26 = 5 + x – 3
G
5 + x – 3 = 26
4x + 3 26 cm x = 26 – 5 + 3
x = 24 cm
5 A
̅̅̅̅
PA = 4x + 3; ̅̅̅
PB̅ = x + 10:
3 Ex2: Determine o perímetro do triângulo da figura abaixo.
̅̅̅̅
PA ≅ ̅̅̅
PB̅ 5
̅̅̅̅ =
PB x + 10 ̅̅̅̅ = x + 1; CT
AT ̅̅̅̅ = 2x – 5;
5 3 C
4x + 3 = x + 10 5 BV = x; ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CV = x + 8:
3 ̅̅̅̅
12x + 9 5x + 30
̅̅̅
PB̅ = . 3 + 10 x+8 CT ≅ ̅̅̅̅
CV
3 2x – 5
= 15 2x – 5 = x + 8
3 3 ̅̅̅
PB̅ = + 10 V 2x – x = 8 + 5
12x – 5x = 30 – 9 3 T
̅̅̅̅ x = 13 cm
7x = 21 PB = 5 + 10
21 ̅̅̅̅ = 15 cm
PB x+1 x
x= ̅̅̅̅ ≅ ̅̅̅̅
AU AT = x + 1
7
x=3 ̅̅̅̅
A B BU ≅ ̅̅̅̅
BV = x
U
Ex2: Na figura abaixo, determine a medida x indicada.
A ̅̅̅̅
AB = ̅̅̅̅ + ̅̅̅̅
AU BU ̅̅̅̅
BC = BV + ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CV ̅̅̅̅
AC = AT + ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CT
̅̅̅̅ =
AB x+1+x ̅̅̅̅
BC = x+x+8 ̅̅̅̅
AC = x + 1 + 2x – 5
P ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
N AB = 13 + 1 + 13 BC = 13 + 13 + 8 AC = 3x – 4
̅̅̅̅
AB = 27 cm ̅̅̅̅
BC = 34 cm ̅̅̅̅
AC = 3 . 13 – 4
12 cm ̅̅̅̅
AC = 35 cm
8 cm
O AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
AC
P = 27 + 34 + 35
P = 96 cm
B C
M
d) 4ª Propriedade
x Um quadrilátero está circunscrito numa circunferência
̅̅̅̅ =
̅̅̅̅ = 12 cm; BC ̅̅̅̅ = 8 cm: quando seus lados são segmentos tangentes a ela. Nesse caso,
BP x e CN
̅̅̅̅ ≅ BP
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ≅ CN
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = BM ̅̅̅̅
̅̅̅̅ + CM dizemos que essa circunferência está inscrita no quadrilátero,
BM CM BC
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ou seja, a circunferência está dentro do quadrilátero. As somas
BM = 12 cm CM = 8 cm x = 12 + 8 das medidas dos lados opostos desse quadrilátero são
x = 20 cm
iguais.
c) 3ª Propriedade A
Um triângulo está circunscrito numa circunferência P
quando seus lados são segmentos tangentes a ela. Nesse caso, B
dizemos que essa circunferência está inscrita no triângulo, ou
seja, a circunferência está dentro do triângulo.
Q
A
N
O

M P
D
M C
O
M, N, P e Q são pontos de tangência

B C AB ̅̅̅̅, CD
̅̅̅̅, BC ̅̅̅̅ e AD
̅̅̅̅̅ são segmentos tangentes à circunferência
N
M, N e P são pontos de tangência AB + ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CD = ̅̅̅̅
BC + ̅̅̅̅̅
AD

AB, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC e ̅̅̅̅
AC são segmentos tangentes à circunferência
Ex1: Determine o valor de x na figura abaixo.

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144 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
x ̅̅̅̅ = 12; CD
̅̅̅̅ = x; BC
AB ̅̅̅̅ = 13 e
A Ex2: Na figura abaixo, a distância entre os centros O1 e O2 é
̅̅̅̅
AD = 17:
B dada por (2x + 25) cm. Nessas condições, qual é o menor valor
AB + ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CD = ̅̅̅̅
BC + ̅̅̅̅
AD que x pode assumir?
x + 13 = 12 + 17
x = 12 + 17 – 13
17 12 x = 16 cm
O 34 cm
19 cm
A B
C O1 O2
D 13
Ex2: O quadrilátero ABCD está circunscrito numa
circunferência. Como as medidas de seus lados são AD ̅̅̅̅ = x,
̅̅̅̅
CD = 3x – 11, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = x + 2. Qual é o perímetro
BC = 2x – 3 e AB d = 2x + 25; r1 = 34 cm; r2 = 19 cm:
do quadrilátero? d > r1 + r2 28
̅̅̅̅ = BC
̅̅̅̅ + CD
AB ̅̅̅̅ + AD
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = 3x – 11 = 3 . 6 – 11
CD x>
2x + 15 > 34 + 19 2
x + 2 + 3x – 11 = 2x – 3 + x ̅̅̅̅
CD = 18 – 11 = 7 x > 14
2x > 34 + 19 – 25
x + 3x – 2x – x = – 3 – 2 + 11 x = 15 cm
2x > 28
x=6 ̅̅̅̅ = x = 6
AD

̅̅̅̅ = x + 2 = 6 + 2 = 8 4.6.2. CIRCUNFERÊNCIAS TANGENTES EXTERNAS


AB AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
CD + ̅̅̅̅
AD Duas circunferências são tangentes externas quando
P=8+9+7+6 têm apenas um ponto em comum e a distância entre os
̅̅̅̅ = 2x – 3 = 2 . 6 – 3
BC P = 30 centros é igual à soma das medidas dos raios.
̅̅̅̅ = 12 – 3 = 9
BC
Circunferência 1
4.6. POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS CIRCUNFERÊNCIAS Circunferência 2
4.6.1. CIRCUNFERÊNCIAS EXTERNAS
Duas circunferências são externas quando não há
pontos em comum e a distância entre os centros é maior que d
a soma das medidas dos raios.
Circunferência 1 r1 r2
O1 O2
Circunferência 2
A

r1 A B r2

O1 O2 r1 é o raio da circunferência 1
r2 é o raio da circunferência 2
d d é a distância entre os centros O1 e O2  d = ̅̅̅̅̅̅̅̅
O1 O2

d = r1 + r 2
r1 é o raio da circunferência 1
r2 é o raio da circunferência 2 Ex1: Na figura abaixo, seja x a distância entre os centros O1 e
d é a distância entre os centros O1 e O2  d = ̅̅̅̅̅̅̅̅
O1 O2 O2. Determine o valor de x.
r1 = 9 cm; r2 = 16 cm:
d > r1 + r 2 d = r1 + r2
O1 O2 x = 9 + 16
x = 25 cm
Ex1: Na figura abaixo, a medida do segmento ̅̅̅̅CD é 37 cm e a
distância entre os centros A e B é de 65 cm. Nessas condições, 9 cm
16 cm
determine o comprimento r do raio da circunferência de centro B.

Ex2: Na figura abaixo, as circunferências de centros R, S e T


r são tangentes externas. Nessas condições, qual é o perímetro
A C D do ΔRST?
r1 = 13 cm; r 2 = 7 cm e
B
18 cm 7 cm r3 = 9 cm:
S ̅̅̅̅
RS = r1 + r2 = 13 + 7
̅̅̅̅ = 20 cm
RS
13 cm
̅̅̅̅ AB = 65 cm; r1 = ̅̅̅̅
CD = 37 cm; d = ̅̅̅̅ AC = 18 cm; r2 = ̅̅̅̅
DB = r: ̅̅̅̅ = r2 + r3 = 7 + 9
ST
̅̅̅̅
d = r1 + r2 + CD R ̅̅̅̅ = 16 cm
T ST
65 = 18 + r + 37
18 + r + 37 = 65 9 cm
̅̅̅̅
TR = r1 + r3 = 13 + 9
r = 65 – 18 – 37
̅̅̅̅
TR = 22 cm
r = 10 cm

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 145
̅̅̅̅ + ST
P = RS ̅̅̅̅ + ̅̅̅̅
TR 4.6.4. CIRCUNFERÊNCIAS TANGENTES INTERNAS
P = 20 + 16 + 22 Duas circunferências são tangentes internas quando
P = 58 cm têm apenas um ponto em comum e a distância entre os
centros é igual à diferença entre as medidas dos raios.
4.6.3. CIRCUNFERÊNCIAS SECANTES
Duas circunferências são secantes quando têm Circunferência 1
apenas dois pontos em comum e a distância entre os Circunferência 2
centros é menor que a soma das medidas dos raios ou é
maior que a diferença entre as medidas dos raios. r1
Circunferência 1
d r2
Circunferência 2 A
A O1 O2

r1 r2

O1 d O2
r1 é o raio da circunferência 1 (maior raio)
r2 é o raio da circunferência 2 (menor raio)
B
d é a distância entre os centros O1 e O2  d = ̅̅̅̅̅̅̅̅
O1 O2

r1 é o raio da circunferência 1 (maior raio)


d = r1 – r2
r2 é o raio da circunferência 2 (menor raio)
d é a distância entre os centros O1 e O2  d = ̅̅̅̅̅̅̅̅
O1 O2 Ex1: Temos uma circunferência de centro A e raio 65 cm e
outra de centro B e raio 39 cm. Determine a distância entre os
ou centros A e B sabendo que as circunferências são tangentes
d < r1 + r 2 d > r1 – r2
internas.
r1 = 65 cm e r2 = 39 cm:
Ex1: Consideremos duas circunferências, uma de centro A e
raio 16 cm e outra de centro B e raio 10 cm. Determine a d = r1 – r2 = 65 – 39  d = 26 cm
máxima e mínima distância entre os centros para que as
circunferências sejam secantes. Ex2: Duas circunferências são tangentes internas e a soma das
r1 = 16 cm e r2 = 10 cm: medidas dos raios é 30 cm. Se a distância entre os centros é 6
Distância máxima: Distância mínima: cm, determine as medidas dos raios.
d < r 1 + r2 d > r 1 – r2 r1 + r2 = 30 cm e d = 6 cm:
d < 16 + 10 d > 16 – 10 r1 + r2 = 30  r2 = 30 – r1
d < 26 d>6
d = 25 cm d = 7 cm d = r1 – r2 2r1 = 36
6 = r1 – (30 – r1) 36
Ex2: Na figura abaixo, duas circunferências são secantes, sendo r1 =
2
de 20 cm a distância entre seus centros. Determine o raio da 6 = r1 – 30 + r1
r1 = 18 cm
maior circunferência que é múltiplo de 12. 6 = 2r1 – 30
2r1 – 30 = 6 r2 = 30 – r1 = 30 – 18
A 2r1 = 6 + 30 r2 = 12 cm
11 cm r2
4.6.5. CIRCUNFERÊNCIAS INTERNAS
Duas circunferências são internas quando não há
O1 O2 pontos em comum, sendo que uma delas é interna à outra e
a distância entre os centros é menor que a diferença entre as
medidas dos raios.
Circunferência 1

d = 20 cm e r1 = 11 cm: Circunferência 2
d < r 1 + r2 d > r 2 – r1
20 < 11 + r2 20 > r2 – 11
– r2 < 11 – 20 – r2 > – 11 – 20 d
O1 O2
– r2 < – 9 . (– 1) – r2 < – 31 . (– 1)
r2 > 9 r2 > 31 r2
r1

9 < r2 < 31 A
B
Como r2 é múltiplo de 12, temos:
r1 é o raio da circunferência 1 (maior raio)
r2 = 12 cm ou r2 = 24 cm
r2 é o raio da circunferência 2 (menor raio)
d é a distância entre os centros O1 e O2  d = ̅̅̅̅̅̅̅̅
O1 O2

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146 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

rC = 8 cm; r1 = 3r2: 2r2 = 8


d < r 1 – r2
rC = r1 – r2 8
r2 =
2
Ex1: Na figura abaixo, a medida do segmento ̅̅̅̅ CD é 2,2 cm e a 8 = 3r2 – r2
r2 = 4 cm
distância entre os centros A e B é de 2,8 cm. Nessas condições, 8 = 2r2
determine o comprimento r do raio da circunferência de centro
A. 4.6.7. CIRCUNFERÊNCIAS CONGRUENTES
̅̅̅̅ = 2,2 cm; d = AB
CD ̅̅̅̅ = 2,8 cm; Duas circunferências são congruentes quando têm o
̅̅̅̅
r2 = BC = 8 cm e r1 = ̅̅̅̅ AD = r: mesmo centro e o mesmo raio.
8 cm D r = d + r + ̅̅̅̅
CD Circunferência 1
A 1 2
r C r = 2,8 + 8 + 2,2
B
r = 13 cm
Circunferência 2

r2
Ex2: Na figura abaixo, a distância entre os centros O1 e O2 é O
dada por (3x – 4) cm. Nessas condições, qual é o menor valor r1
que x pode assumir?
d = 3x – 4; r1 = 14 cm e r2 = 9 cm:
14 cm d < r1 – r2
3x – 4 < 14 – 9
3x < 14 – 9 + 4
O1 r1 é o raio da circunferência 1
3x < 9
O2 9 r2 é o raio da circunferência 2
x>
9 cm 3
x>3 r1 = r 2
x = 4 cm
Ex1: As medidas dos raios de duas circunferências são
4.6.6. CIRCUNFERÊNCIAS CONCÊNTRICAS expressas, respectivamente, por (5x – 14) cm e (2x + 10) cm.
Duas circunferências são concêntricas quando têm o Determine o valor de x para que as circunferências sejam
mesmo centro, mas os raios são diferentes. Essas congruentes.
circunferências não têm nenhum ponto em comum e a
r1 = 5x – 14 e r2 = 2x + 10:
distância entre os centros é igual a zero. A figura geométrica
r1 = r2 24
limitada por essas circunferências concêntricas é chamada de x=
Coroa Circular. 5x – 14 = 2x + 10 3
5x – 2x = 10 + 14 x = 8 cm
Circunferência 1 3x = 24

Coroa Ex2: Consideremos duas circunferências congruentes cujas


Circular medidas dos diâmetros são expressas, respectivamente, por
(3x + 38) cm e (2x + 44) cm. Calcule a medida de cada raio.
Circunferência 2
D1 = 3x + 38 e D2 = 2x + 44:
O D1 3x + 38 3 . 6 + 38
r2 r1 = r2 r1 = = =
D1 D2 2 2 2
= 18 + 38 56
r1 2 2 r1 = =
d1 = d2 2 2
3x + 38 = 2x + 44 r1 = 28 cm
3x – 2x = 44 – 38
r1 é o raio da circunferência 1 (maior raio) x=6 r2 = r1  r2 = 28 cm
r2 é o raio da circunferência 2 (menor raio)
4.7. ARCOS E ÂNGULOS DA CIRCUNFERÊNCIA
4.7.1. ARCO DE CIRCUNFERÊNCIA
Ex1: As circunferências da figura abaixo são concêntricas e
O arco de circunferência é cada uma das partes de uma
medida x indica o comprimento do raio da coroa circular. Nessas circunferência compreendida entre dois pontos distintos. Os
condições, determine a medida x. pontos são extremidades do arco. Indicamos o arco colocando o
r1 = 10 cm e r2 = 6,5 cm: ⏜ sobre as letras que representam as extremidades do
símbolo AB
x = r 1 – r2 arco menor.
x = 10 – 6,5 B
10 cm x = 3,5 cm

Arco menor
6,5 cm x

O A
Ex2: Entre duas circunferências concêntricas, a medida do raio
da coroa circular é 8 cm. Sabendo que a medida do raio maior é Arco maior
o triplo da medida do raio menor, determine a medida do raio
menor.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 147
Na figura anterior, os pontos A e B são extremidades ⏜ = 2x
a = AB ⏜ = 2x + 20°
b = BC ⏜ = 2x + 40°
c = CA
⏜.
desses arcos. Indicaremos o arco menor por AB a = 2 . 50° b = 2 . 50° + 20° c = 2 . 50° + 40°
a = 100° b = 100° + 20° c = 100° + 40°
A semicircunferência é cada arco cujas extremidades b = 120° c = 140°
coincidem com extremidades de um mesmo diâmetro, ou seja, é
a metade de uma circunferência.
Nas circunferências concêntricas, os arcos
Semicircunferência determinados possuem o mesmo ângulo central e mesma
medida angular, embora os comprimentos desses arcos sejam
diferentes.

E
C
B A A
O
AB ⏜ = EF
⏜ = CD ⏜=Ô
O

B
D
Semicircunferência 6° F

4.7.2. ÂNGULO CENTRAL Ex1: Na figura abaixo, os arcos determinados AB ⏜ pelo


⏜ e CD
É qualquer ângulo cujo vértice está no centro de uma ângulo central medem 3x + 43° e x + 75°, respectivamente.
circunferência. A medida angular do arco menor é igual à Determine o valor de x.
medida do ângulo central cujos lados passam pelas ⏜ = x + 75°:
⏜ = 3x + 43° e CD
AB
extremidades do arco. C ⏜
⏜ = CD
AB
A
B AÔB é o ângulo central 3x + 43° = x + 75°
3x – x = 75° – 43°
O 2x = 32°
⏜ é o arco determinado
AB 32°
pelo ângulo central x=
B 2
C D x = 16°
O ⏜ = AÔB
D AB 6°
Ex2: Os arcos da figura abaixo são determinados pelo mesmo
⏜B é o arco menor
AC ângulo central. Determine as medidas x e y.

⏜ B é o arco maior
AD C
A
A
x + 42°
4x
y
OBS: A medida angular do arco maior é a diferença entre O
360° e a medida angular do arco menor. B D

⏜B
Ex1: Na figura abaixo, determine a medida do arco menor AC
⏜B.
e do arco maior AD
⏜ = 4x; CD
AB ⏜ = x + 42° e O
̂ = y:
AÔB = 75°:
⏜ = CD
AB ⏜ ⏜
̂ = CD
O
B Arco menor: Arco maior:
4x = x + 42° y = x + 42°
A⏜
C B = AÔB ⏜B = 360° – A⏜
AD CB 4x – x = 42° y = 14° + 42°
D ⏜B= 75°
AC ⏜B = 360° – 75°
AD 3x = 42° y = 56°
75°
O C ⏜ C = 285° 42°
AD x=
3
A x = 14°

4.7.3. ÂNGULO INSCRITO


⏜ e CA
⏜ , BC
Ex2: Na figura abaixo, as medidas dos arcos AB ⏜ são
É todo ângulo que tem vértice na circunferência e cujos
expressas por, 2x, 2x + 20° e 2x + 40°, respectivamente. lados são semi-retas secantes. O ângulo inscrito determina um
Nessas condições, determine as medidas a, b e c dos ângulos arco na circunferência.
centrais indicados.
⏜ = 2x + 20°; CA
BC ⏜ = 2x + 40° e
B ⏜ = 2x: A ̂ C é o ângulo inscrito
AB
AB
⏜ + BC
AB ⏜ + CA
⏜ = 360°
a O ângulo inscrito
A 2x + 2x + 20° + 2x + 40° = 360° ⏜
b determina o arco AB
2x + 2x + 2x = 360° – 20° – 40° B
c 6x = 300° ̅̅̅̅ são segmentos
̅̅̅̅ e BC
AB
300° secantes
x= C
C 6
x = 50°

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148 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
A todo ângulo inscrito corresponde a um ângulo central, 2º Caso: O centro O é ponto interno ao ângulo inscrito.
que determina o mesmo arco determinado pelo ângulo inscrito.
V
̂ B é o ângulo inscrito
AV
B
̂ B é o ângulo central
AO
̂ B é o ângulo inscrito
AV O
⏜ é o arco determinado
AB
̂ B é o ângulo central
AO B

AV ̂ B determinam
̂ B e AO ̂
O ⏜
AB
O ̂=
V =
A ⏜
o arco AB 2 2
A

V ̂C mede 68°. Calcule a


Ex1: Na figura abaixo, o ângulo AB
⏜.
medida do arco AC
̂ = 68°:
B
 PROPRIEDADE DE UM ÂNGULO INSCRITO A

AC
A medida de um ângulo inscrito é igual à metade da ̂=
B
medida do ângulo central correspondente ou à metade 2
do arco determinado por seus lados na circunferência. ⏜
AC
68° =
2
̂
O ⏜
AB O ⏜
68° . 2 = AC
̂=
V ou ̂= C
V
2 2 ⏜
136° = AC
B ⏜
AC = 136°
Vejamos os seguintes casos:
1º Caso: O centro O é ponto pertencente a um dos lados do Ex2: Qual é a medida do ângulo inscrito na figura abaixo.
ângulo inscrito. ̂ = x + 6° e O ̂ = x + 62°:
V
̂
O
V ̂=
V
A B 2
x + 62° x + 62°
̂ B é o ângulo inscrito
AV x + 6° =
2
̂ B é o ângulo central O 2 . (x + 6°) = x + 62°
AO
O x + 6° 2x + 12° = x + 62°
2x – x = 62° – 12°
⏜ é o arco determinado
AB x = 40°
V
̂
O ⏜
AB
̂=
V = ̂ = x + 6° = 40° + 6°
V
A 2 2 ̂ = 46°
V
B
3º Caso: O centro O é ponto externo ao ângulo inscrito.

Ex1: Determine a medida x na figura abaixo. V


⏜ = x:
̂ = 21°; AB
V ̂ B é o ângulo inscrito
AV
A ⏜
AB ̂ B é o ângulo central
̂=
V O AO
x 2
x
21° = ⏜ é o arco determinado
AB
O 2
21° . 2 = x
21° B 42° = x B ̂
O ⏜
AB
x = 42° ̂=
V =
A 2 2
V

Ex1: Determine a medida x na figura abaixo.


Ex2: Determine a medida x na figura abaixo.
⏜ = 5x:
̂ = 25°; AB
V
̂ = 3x; O
V ̂ = 78°:

AB
̂
O ̂=
V
̂=
V 2
2 O 5x
O 78° A 25° =
A 3x = 2
V 2 V 25° . 2 = 5x
3x 3x = 39° 25°
78° 50° = 5x
39° 5x 50°
x= x=
3 5
x = 13° B x = 10°
B

Ex2: Determine a medida x na figura abaixo.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 149
̂ = x; O
V ̂ = 3x + 215°:
M Ex1: O ângulo inscrito numa semicircunferência é expresso por
B ̂m
O 2x – 44°. Determine o valor de x.
̂=
V
2 2x – 44° = 90° 134°
̂m 2x = 90° + 44° x=
O 2
A x=
x 2 2x = 134° x = 67°
O
V ̂ m = 2x
O
3x + 215° Ex2: Na figura abaixo, determine a medida x.
̂m + O
O ̂ = 360° 2x + 3x = 90°
M
2x + 3x + 215° = 360° 5x = 90°
5x = 360° – 215° 90°
5x = 145° 2x x=
5
145° x = 18°
x=
5 3x O
x = 29°

 CONSEQUÊNCIAS DO ÂNGULO INSCRITO


a) ARCO CAPAZ E ARCO COMPREEENDIDO
O arco capaz é o arco cujos pontos possuem o mesmo c) QUADRILÁTERO INSCRITO
ângulo inscrito. Geralmente, é o arco maior. O quadrilátero inscrito em uma circunferência tem
O arco compreendido é o arco determinado por dois ou ângulos opostos suplementares, ou seja, a soma dos ângulos
mais ângulos inscritos que possuem o mesmo ângulo central. inscritos opostos formam um ângulo raso.
V ⏜B ou A⏜
AV TB é o arco capaz A
DA ̂ B são ângulos
̂ B e DC
T opostos
⏜B é o arco compreendido
AP

̂ B e AT ̂B são ângulos A ̂ = 180°


̂+C
AV
O inscritos congruentes
D ̂ C e AD
B AB ̂ C são ângulos
̂ B é o ângulo central O opostos
AO
B ̂+D
B ̂ = 180°
A P ̂
O ⏜
AB
̂≅T
V ̂= =
2 2
C
Ex1: Determine a medida x indicada na figura abaixo.
̂ = 15°; D̂ = 5x: Ex1: Na figura abaixo, determine a medida x.
D A
̂ ̂ 2x + 43° + 74° = 180°
A≅D
2x = 180° – 43° – 74°
15° = 5x
2x = 63°
5x 5x = 15°
O 63°
15° x=
A C x= 2
15° 5 2x + 43° 74°
x = 31,5° ou x = 31° 30’
x = 3°

Ex2: Na figura abaixo, determine as medidas x e y. ̂eD ̂ na figura abaixo.


Ex2: Determine as medidas dos ângulos A
T ̂ = 32°; T
V ⏜ =y:
̂ = x e AB ̂ ̂ = y + 48°;
A A A = x + 12°; B
x ̂
T≅V ̂ ⏜
AB ̂ ̂
̂= C = 2x e D = 3y:
x = 32° V ̂+C ̂ = 180°
2 A
y x + 12° + 2x = 180°
y 32° = x + 12°
32° O 2 x + 2x = 180° – 12°
V 32° . 2 = y D 3y 3x = 168°
y = 64° y + 48° 168°
B
B x=
2x 3
x = 56°
b) TRIÂNGULO INSCRITO
O triângulo inscrito em uma semicircunferência é um C
triângulo retângulo, pois o ângulo inscrito nesta ̂+D
B ̂ = 180° ̂ = x + 12° = 56° + 12°
A
semicircunferência é um ângulo reto. ̂ = 68°
y + 48° + 3y = 180° A
C y + 3y = 180° – 48°
̂ B é o ângulo inscrito
AC 4y = 132° ̂ = 3y = 3 . 33°
D
132° ̂ = 99°
D
̅̅̅̅
AB é o diâmetro y=
4
y = 33°
̂ B = 90°
AC
A B
O 4.7.4. ÂNGULO DE SEGMENTO
r r ̅̅̅̅̅
AO ≅ ̅̅̅̅̅
BO = r É o ângulo que tem o vértice na circunferência, um de
seus lados é um segmento secante e o outro é um segmento
̂+B
A ̂ = 90° tangente.

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150 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
̂T é o
BA ângulo de A medida de um ângulo excêntrico interno é igual à
segmento metade da soma das medidas dos arcos correspondentes na
circunferência.
̅̅̅̅ é o segmento secante
AB
B
̅̅̅̅ é o segmento tangente AB ⏜
⏜ + CD
O AT ̂=
P
2
̂ B é o ângulo central
AO
P
⏜B é o arco determinado
AP Ex1: Determine a medida x indicada na figura abaixo.
⏜ = 56°; CD
AB ⏜ = 46°; P̂ = 3x:
T A A ⏜ + CD
AB ⏜
C P̂ =
A medida de um ângulo de segmento é igual à metade 2
P
da medida do ângulo central ou à metade do arco determinado 56° 3x 56° + 46°
46° 3x =
na circunferência. 2
O 102°
B D 3x =
̂ ⏜ 2
O AB
̂=
A = 3x = 51°
2 2 51°
x=
3
̂ D mede 108°. Calcule a
Ex1: Na figura abaixo, o ângulo BO x = 17°
̂
medida do ângulo ABD.
̂ = 108°:
O Ex2: Determine a medida x indicada na figura abaixo.
Ô ̂ = 85°; D
B ̂ = x; P̂ = 120°:
̂=
B C
2 ⏜ =2.B
AD ̂ = 2 . 85° = 170°
O 108°
̂=
B
2 ⏜=2.D
BC ̂ = 2x
̂ = 54°
B x P
B D B
85° ⏜
⏜ + CD
AB
120°
P̂ =
D 2
170° + 2x
A 120° =
A 2
Ex2: Na figura abaixo, determine a medida x. 120° . 2 = 170° + 2x
A ⏜ = 3x + 207°:
̂ = 6x; AB 240° = 170° + 2x
⏜ 240° – 170° = 2x
B AB
̂=
A 70° = 2x
2 70°
3x + 207° x=
A 6x = 2
2 x = 35°
O 6x
6x . 2 = 3x + 207°
12x = 3x + 207° 4.7.5.2. ÂNGULO EXCÊNTRICO EXTERNO
12x – 3x = 207° É o ângulo formado por duas retas secantes que se
3x + 207° 9x = 207° interceptam no exterior da circunferência. O vértice é um ponto
207° comum externo à circunferência.
x=
9
x = 23° C

B
4.7.5. ÂNGULOS CUJOS VÉRTICES NÃO PERTENCEM À
CIRCUNFERÊNCIA
4.7.5.1. ÂNGULO EXCÊNTRICO INTERNO P
É o ângulo formado por duas retas secantes que se O
interceptam no interior da circunferência. O vértice é um ponto
comum interno à circunferência, distinto do centro. A

B P é o ponto interno D
C
̂ B ou CP
AP ̂ D é o ângulo
P é o ponto externo
excêntrico interno
P
̂ B ou CP
AP ̂ D é o ângulo excêntrico interno
̅̅̅̅ e BD
AC ̅̅̅̅̅ são segmentos
secantes ̅̅̅̅ e DP
̅̅̅̅ são segmentos secantes
O CP
⏜ e CD
AB ⏜ são arcos ⏜ são arcos correspondentes
⏜ e CD
AB
A correspondentes
D ⏜ é o arco mais próximo do ponto externo
AB

⏜ é o arco mais afastado do ponto externo


CD

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 151
A medida de um ângulo excêntrico externo é igual à 05. (PUC – SP) Os ângulos de um triângulo medem 3x, 4x e
metade da diferença das medidas dos arcos correspondentes na 5x. O menor desses ângulos mede:
circunferência. a) 15° b) 18° c) 30° d) 45° e) 60°

06. (UERJ) “Se um polígono tem todos os lados com a mesma


⏜  AB
CD ⏜
̂= medida, então todos os seus ângulos internos têm também a
P
2 mesma medida”. Esta proposição refere-se especificamente ao:
a) losango b) trapézio c) retângulo
d) quadrado e) paralelogramo
Ex1: Determine a medida x indicada na figura abaixo.
⏜ = 122°; CD ⏜ = 38°; P̂ = 6x: 07. O valor de x na figura é:
AB
B a) 25°

AB  CD⏜ 5x + 10°
b) 30°
D P̂ =
2 c) 31°
6x P 122°  38° d) 35° 2x + 20°
38° 6x =
122° 2 e) 40°
O C 84°
6x =
2 3x + 30°
6x = 42°
A 42°
x= 08. (PUC – SP) Cada ângulo interno de um decágono regular
6
x = 7° mede:
a) 60° b) 72° c) 96° d) 120° e) 144°
Ex2: Na figura abaixo, calcule a medida x indicada.
09. (SARESP) Seis cidades estão localizadas nos vértices de
A um hexágono regular, como mostra a figura abaixo. Há um
projeto para interliga-las, duas a duas, por meio de estradas.
x Algumas dessas estradas correspondem aos lados do polígono e
M as demais, correspondem às diagonais. Desse modo, o número
de estradas a serem construídas é de:
a) 9
b) 15 A B
P
62° c) 18
N
d) 21
O e) 24 F C
65° R

Q E D

̂ = 62°; R
̂ = 65°; A
̂ = x: 10. (UEL – PR) Os ângulos internos de um triângulo medem,
O ⏜  MN
PQ ⏜
̂= em graus, A, B e C. Se A tem 25° a mais que B e C tem 9° a
⏜ ̂
MN = O = 62° A
2 menos que o dobro de B, então B é igual a:
130°  62° 68° a) 32° b) 41° c) 59° d) 66° e) 73°
⏜ =2.R ̂ = 2 . 65° x= =
PQ 2 2

PQ = 130° x = 34° 11. Qual dos pontos notáveis do triângulo pode ser um de seus
vértices?
TESTES – POLÍGONOS a) baricentro b) incentro c) circuncentro
d) ortocentro e) ex-incentro
01. (SARESP) Se um polígono tem 12 lados, então o número
12. (MACK – SP) Na figura, ABCDE é um pentágono regular,
de diagonais em um vértice é: ̅̅̅
EF é paralelo a ̅̅̅̅
AB e ̅BF
̅̅̅ é paralelo a ̅̅̅̅
AE. A medida do ângulo 
a) 6 b) 7 c) 9 c) 12 e) 15
é: A
̂ = 40° e B
̂ = 50°. Qual é o a) 72°
02. Um triângulo ABC têm ângulos A
b) 54°
ângulo formado pelas alturas relativas aos vértices A e B desse
c) 60°
triângulo?
d) 76° E  B
a) 30° b) 45° c) 60° d) 90° e) 120°
e) 108°
03. (UFRGS – RS) O polígono cujo número de diagonais é
F
igual ao triplo do número de lados é o:
a) pentágono b) eneágono c) hexágono
D C
d) octógono e) heptágono
13. A figura mostra um triângulo equilátero e um pentágono
04. (SARESP) Para confeccionar uma pipa, Paulo usou 3
regular. Quanto mede, em graus, o ângulo x?
varetas, nas posições indicadas na figura abaixo. Como a pipa
a) 108°
tem a forma hexagonal, se em cada diagonal Paulo colocasse
b) 120°
uma vareta, ter que dispor de mais:
c) 132°
a) 9 varetas
d) 136°
b) 6 varetas
e) 140°
c) 5 varetas
d) 4 varetas x
e) 3 varetas

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152 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
14. (VESTIBULINHO-SP) A medida x, do ângulo assinalado 23. Um polígono regular cujo ângulo interno mede 162° tem:
na figura abaixo, é igual a: a) 340 diagonais b) 170 diagonais c) 135 diagonais
a) 118° d) 81 diagonais e) 35 diagonais
b) 125° 47°
c) 132° 24. (MACKENZIE – SP) O polígono regular convexo cujo
d) 133° 7
ângulo interno é do seu ângulo externo é o:
e) 156° 2
a) Icoságono b) dodecágono c) decágono
d) eneágono e) octógono
x
71° 25. A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono é
1440°. O número de diagonais desse polígono é:
15. (UNICAMP – SP) O polígono cuja soma dos ângulos a) 35 b) 20 c) 40 d) 70 e) 80
internos mede 1440° tem exatamente:
a) 15 diagonais b) 20 diagonais c) 25 diagonais 26. A medida do ângulo externo de um polígono regular é 20°.
d) 30 diagonais e) 35 diagonais A medida do ângulo interno desse polígono é:
a) 80° b) 170° c) 160° d) 135° e) 81°
16. A soma das medidas dos ângulos internos de um pentágono
é: 27. O polígono regular cujo ângulo externo mede 40° é o:
a) 180° b) 360° c) 540° d) 720° e) 900° a) triângulo b) quadrilátero c) octógono
d) eneágono e) decágono
17. O ângulo externo do dodecágono regular mede:
a) 36° b) 30° c) 60° d) 144° e) 150° 28. (UFRGS – RS) O número de diagonais de um polígono é o
dobro de seu número n de lados. O valor de n é:
18. (ACAFE – SC) A figura a seguir descreve de que forma a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
uma pessoa se desloca, caminhando. Partindo de A, ela avança
sempre da mesma maneira, caminhando 140 m e girando 45° 29. (UNIFESP) Pentágonos regulares congruentes podem ser
para a esquerda. Depois de algum tempo, essa pessoa retorna conectados, lado a lado, formando uma estrela de cinco pontas,
ao ponto A, fechando a trajetória. Se, em média, ela dá 12 conforme destacado na figura. Nessas condições, o ângulo 
passos a cada 10 m, o número de passos que ela deu em toda mede:
trajetória foi: a) 108°
a) 1120 b) 72°
b) 1200 c) 54°
140 m

c) 1344 d) 36°
d) 1400 45° e) 18°
e) 1540 

140 m 45°
A 30. O ângulo agudo formado pelas bissetrizes internas de dois
19. Na figura, ABCDEF é um hexágono regular. O valor de x é: ângulos consecutivos de um pentágono mede:
a) 60° a) 108° b) 60° c) 36° d) 54° e) 72°
A B
b) 80°
c) 100° 31. A figura abaixo é formada por 6 quadriláteros congruentes.
d) 120° Sabendo que a medida y é o dobro da medida x, então a
F C medida z é:
e) 150°
a) a metade de 60°.
b) o quádruplo de 60°. z
E D c) o dobro de 60°.
x
d) o triplo de 60°. x y
20. (UFMG) Na figura, ABCDE é um polígono regular. A e) o quíntuplo de 60°.
̂D é:
medida, em graus, do ângulo CR
a) 32 T
b) 34
c) 36
d) 38 A E
P S
e) 40
32. Para confeccionar os crachás dos expositores de uma feira
B D
de automóveis, foi utilizada a composição de dois polígonos
C regulares, conforme o modelo abaixo. O ângulo destacado em
azul no crachá mede:
Q R
a) 120°
21. A medida do ângulo interno de um polígono regular de 15 b) 135°
lados é: c) 165°
a) 24° b) 156° c) 120° d) 150° e) 30° d) 140°
e) 150°
22. O polígono que tem a soma das medidas dos ângulos
internos igual a 720° é o:
a) hexágono b) heptágono c) octógono
d) eneágono e) decágono

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 153
33. (PUCCAMP – SP) A figura descreve o movimento de um 40. (PUC – SP) Na figura abaixo, a = 100° e b = 110°. Quanto
robô. Partindo de A, ele sistematicamente avança 2 m e gira 45° mede o ângulo x?
para a esquerda. Quando esse robô retornar ao ponto A, a a) 30°
trajetória percorrida terá sido: b) 50°
a) uma circunferência. c) 80° x
b) um hexágono regular. d) 100°

2m
c) um octógono regular. 45° e) 220°
d) um decágono regular.
e) um polígono irregular. a b

2m 45°
A AD = ̅̅̅̅
41. Na figura abaixo, tem-se ̅̅̅̅ AB = ̅̅̅̅
DC, ̅̅̅̅ ̂C
AC, o ângulo AB
mede 75° e o ângulo AD ̂ C mede 50°. Quanto mede o ângulo
34. O caso de congruência que nos dá a certeza de que os ̂D?
BA
triângulos ABC e CDE são congruentes é: A
a) 30°
a) L.A.L. B b) 85° D
b) A.L.A. c) 95°
c) L.L.L. d) 125°
d) L.A.AO. e) 140°
e) N.D.A. C
A D

B C

42. (UFMG) Na figura abaixo, o valor de 3y – x, em graus é:


E
a) 8 D
35. (F. RUY BARBOSA – BA) Sendo o número de diagonais b) 10
de um octógono o quíntuplo do número de lados de um c) 12
polígono, conclui-se que esse polígono é um: d) 16 y
a) triângulo b) quadrilátero c) pentágono e) 18
d) hexágono e) heptágono

36. Na figura abaixo, temos: x 36°


a) x = a + c 
b) x = b + c
c) x = a + b a 80°
x
d) x = a + b – c A
B C
e) x = b + c – a
x
43. Num triângulo retângulo ABC, a altura AS ̅̅̅̅ forma com a
b c
̅̅̅̅ um ângulo de 22°. O valor de |B
bissetriz interna AM ̂–Ĉ| é:
a) 11° A
37. (OMPR) Os ângulos internos do triângulo formado pelas b) 22°
varetas abaixo são: c) 30°
a) 34°, 70° e 76° d) 44°
b) 34°, 103° e 43° e) 56°
c) 103°, 146° e 111°
d) 34°, 69° e 77°
e) 146°, 77° e 3° C B
103° M S

34° 44. (UPF – RS) No triângulo abaixo, x é um ângulo interno e a


e b são ângulos externos. Sabendo que a + b = 210° e 3a – 2b
= 130°, sobre o ângulo x pode-se afirmar que:
̂ C é reto. O valor,
38. (UCMG) Na figura abaixo, o ângulo AD a) seu suplemento é 110°.
̂
em graus, do ângulo CBD é de: b) seu complemento é 60°. x
a) 95 c) seu complemento é 20°.
C
b) 100 d) seu suplemento é 100°.
c) 105 e) seu suplemento mais seu
d) 110 B
complemento é 180°.
e) 120 a b
30°

45. (OBMEP) Na figura abaixo, a reta ⃡PQ é paralela à reta RS


⃡ e
40° ̅̅̅̅ = ̅̅̅̅ ̂ S mede 110°, o ângulo QU
̂ V mede:
A D TU TV. Se o ângulo TW
a) 135°
39. Considerando a figura abaixo, podemos afirmar que: b) 130° Q S
a) x > e > a c) 125°
b) x > a > e d) 115° U
c) a > e > x a
e) 110°
d) a > x > e 110°
e) e > x > a e T
x V W
P R

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154 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
46. (OBMEP) A figura mostra dois trechos de 300 km cada um 51. (UNIVALI – SC) O peso da figura está suspenso por duas
percorridos por um avião. O primeiro trecho faz um ângulo de cordas de mesma medida e presas no teto. Se o ângulo entre as
18° com a direção norte, e o segundo, um ângulo de 44°, cordas é de 30°, então o ângulo , formado pela corda e o teto,
também com a direção norte. Se o avião tivesse percorrido o mede:
trecho assinalado em pontilhado, qual seria o ângulo x desse a) 105°
trecho com a direção norte? b) 100°
a) 12° c) 90°  
b) 13° d) 75°
c) 14° e) 60°
d) 15° 30°
44°
e) 16°

x
52. A flâmula é um tipo de bandeira frequentemente utilizada
18°
por clubes esportivos. A forma tradicional das flâmulas é de um
triângulo isósceles. Carlos criou para seu time de futebol a
flâmula desenhada na figura abaixo. Sabendo que as medidas
47. (OBM) Na figura abaixo, temos ̅̅̅̅ BE = ̅̅̅̅
AE = ̅̅̅̅ CE = ̅̅̅̅
CD. Além dos ângulos da base do triângulo maior têm o dobro da medida
 do ângulo do seu vértice, podemos afirmar que cada ângulo da
disso,  e  são medidas de ângulos. Qual é o valor da razão ?
 base desse triângulo mede:
3 a) 72°
a) B
5 b) 36°
4 C
b)   c) 45°
5
c) 1 d) 18°
5 20° e) 54°
d)
4
5 E
e)
3
D

53. (UFAC) Considere a figura abaixo. Sabendo-se que  +  =


A 135°, temos que ,  e  medem, respectivamente:
a) 30°, 45° e 105°
48. (FCC – SP) Na figura abaixo, as retas r e s são paralelas. A
b) 30°, 115° e 35°

medida x do ângulo assinalado é: 
c) 30°, 105° e 45°
a) 135° 150°
d) 45°, 105° e 30°
b) 120° 35° e)  =  = 45° e  = 90°

c) 115°
d) 110°
54. (UNEB – BA) Em um triângulo retângulo, a altura e a
e) 105°
bissetriz relativas à hipotenusa formam um ângulo de 25°. Os
ângulos agudos desse triângulo medem:
r a) 35° e 55° b) 40° e 50° c) 30° e 60°
d) 15° e 75° e) 20° e 70°
x
̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
55. (FUVEST) Na figura abaixo, AB BD = CD̅̅̅̅. Então:
s a) y = 3x
70° D
b) y = 2x
c) x + y = 180° y
t u
d) x = y
e) 3x = 2y
49. Na figura abaixo, ⃡DE // ̅̅̅̅
BC. O valor de x é:
a) 50°
A
b) 60°
c) 70° x
d) 80° 70° A C
x B
e) 120° D E
̅̅̅̅ = CB
56. (UFMG) Na figura abaixo, AC ̅̅̅̅ = BD
̅̅̅̅ e med (Â) = 25°.
O valor de x é:
a) 50° D
50°
B C b) 60°
̅̅̅̅  ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ é bissetriz de AB
̂C, c) 70°
50. (UFMG) Na figura abaixo, AB AC, BD d) 75° C
̅̅̅̅ ̂D e a medida do ângulo AC
CE é bissetriz de BC ̂F é 140°. A
e) 80°
medida do ângulo DÊ C, em graus, é: x
a) 20 A 25°
A
b) 30 B
c) 40
d) 50 D 57. Num triângulo, um dos ângulos internos mede 72°. O
e) 60 E
ângulo formado pelas bissetrizes interna e externa dos outros
140° dois ângulos internos é igual a:
a) 54° b) 27° c) 18° d) 81° e) 36°
B
C F
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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 155
58. (OMABC) Para dar exemplos de triângulos, um aluno 63. (UFES) Seja ABCD um trapézio retângulo. O ângulo
desenhou cinco triângulos, todos fora de escala, indicando as formado pelas bissetrizes do seu ângulo reto e do ângulo
medidas de seus lados ou de seus ângulos. Assinale a consecutivo da base maior mede 92º. Os ângulos agudo e
alternativa que contém o único dos cinco triângulos que pode obtuso deste trapézio medem, respectivamente:
ser efetivamente construído com as medidas indicadas. a) 88° e 92° b) 82° e 98° c) 84° e 96°
a) d) d) 86° e 94° e) 79° e 101°

1 2 60° 64. As bissetrizes de dois ângulos consecutivos de um


3 paralelogramo formam um ângulo:
a) agudo. b) reto. c) obtuso. d) raso. e) reentrante.
3 60° ̂B mede 38°, ABCD é um
65. Na figura abaixo, o ângulo EA
4 ̅̅̅̅ é congruente a AE
retângulo e AB ̅̅̅̅. A medida do ângulo CB
̂F é:
b) e) a) 38° D
b) 27°
A
4 3 5 7 c) 18°
d) 19°
45° 30° e) 71°
9
c)
80°
C

E F
20° B
66. Em um trapézio isósceles, um dos ângulos obtusos mede
59. (UFPE) No triângulo ABC, o ângulo  mede 110°. Qual é a 120°. O ângulo obtuso formado pelas bissetrizes internas dos
medida do ângulo agudo formado pelas retas que fornecem as ângulos agudos mede:
alturas relativas aos vértices B e C? a) 30° b) 60° c) 90° d) 120° e) 150°
a) 60°
A
b) 80° 67. (ITA – SP) Dadas as afirmações:
c) 70° I. Quaisquer dois ângulos opostos de um quadrilátero são
d) 75° 110° suplementares.
e) 65° II. Quaisquer dois ângulos consecutivos de um paralelogramo
são suplementares.
B C III. Se as diagonais de um paralelogramo são perpendiculares
entre si e se cruzam em seu ponto médio, então esse
60. Um retângulo é formado por cinco quadrados congruentes. paralelogramo é um losango.
Se o perímetro de cada quadrado é 6,24 cm, então o perímetro a) Todas são verdadeiras.
do retângulo é: b) Apenas I e II são verdadeiras.
a) 62,40 cm b) 18,72 cm c) 31,20 cm c) Apenas II e III são verdadeiras.
d) 15,60 cm e) 43,68 cm d) Apenas II é verdadeira.
e) Apenas III é verdadeira.
61. (UFF – RJ) Um pedaço de papel tem a forma do triângulo
equilátero PQR, com 7 cm de lado, sendo M o ponto médio do 68. A base média de um trapézio tem por medida:
lado PR. Dobra-se o papel de modo que os pontos Q e M a) a metade da medida da base maior.
coincidam, conforme ilustrado abaixo. O perímetro do trapézio b) a metade da medida da base menor.
PSTR, em cm, é igual a: c) a soma das medidas das bases.
a) 9 Q d) a diferença das medidas das bases.
b) 17,5 e) a semissoma das medidas das bases
c) 24,5
d) 28 69. Qual é a afirmação falsa?
e) 49 S T a) Todo quadrado é retângulo.
b) Todo losango é um paralelogramo.
c) Todo quadrado é um losango.
d) Todo paralelogramo é retângulo.
P R P R e) Todo retângulo é um paralelogramo.
M Q≡M
70. (ESAL) No trapézio isósceles, vale sempre afirmar, exceto:
62. Considere as afirmações:
I. As diagonais de um paralelogramo se cruzam nos D C
respectivos pontos médios.
II. As diagonais de um paralelogramo são perpendiculares.
III. As diagonais de um paralelogramo são congruentes.
Qual é a alternativa correta?
a) Todas as afirmações são verdadeiras. A B
b) Todas as afirmações são falsas.
c) Apenas uma afirmação é verdadeira. a) as bases AB ̅̅̅̅ são paralelas.
̅̅̅̅ e CD
d) Apenas uma afirmação é falsa. b) os ângulos internos A ̂eB ̂ são congruentes (iguais).
e) Apenas duas afirmações são falsas. ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
c) os lados AD e BC são congruentes (iguais).
d) a altura é a semissoma das bases.
e) a distância entre as bases fornece a altura.

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156 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
71. No trapézio ABCD, o segmento ̅̅̅̅̅
MN é a base média. O valor 77. (ITA – SP) Considere um quadrilátero ABCD cujas
de x é: diagonais ̅̅̅̅
AC e ̅̅̅̅
BD medem, respectivamente, 5 cm e 6 cm. Se R,
a) 3 A x+3 S, T e U são os pontos médios dos lados do quadrilátero dado,
B
b) 4 então o perímetro do quadrilátero RSTU vale:
c) 5 a) 22 cm b) 5,5 cm c) 8,5 cm d) 11 cm e) 12 cm
d) 6 2x + 2
e) 7 M N 78. (CFS) Dois ângulos opostos de um paralelogramo têm para
as medidas, em graus, as seguintes expressões: 4x + 28° 17’ e
6x – 42° 13’. Cada ângulo agudo do paralelogramo mede:
4x – 3
D C a) 10° 43’ b) 13° 40’ c) 14° 10’ d) 34° 16’ e) 16° 30’

72. Na figura abaixo, o valor de x é: MN e ̅̅̅̅


79. Na figura abaixo, os segmentos ̅̅̅̅̅ RS e as retas a e b
a) 35° recebem, respectivamente, os seguintes nomes:
b) 125° a) raio, corda, tangente e secante.
c) 135° b) raio, diâmetro, tangente e secante. M N
d) 145° c) raio, corda, secante e tangente. O
e) 155° d) corda, diâmetro, tangente e secante. R S
e) corda, diâmetro, secante e tangente. a
x
145° b

80. O diâmetro de uma moeda de 5 centavos é de


aproximadamente 20 mm. A medida aproximada do raio dessa
moeda é:
a) 10 cm
̂ é:
73. ABCD é um paralelogramo. A medida do ângulo interno B b) 1 cm
a) 40° c) 5 cm
b) 50° A B d) 40 mm
c) 60° a + 70° e) 2 cm
d) 70°
e) 80° 2a 81. (OBMEP) Cinco discos de papelão foram colocados um a
um sobre uma mesa, conforme mostra a figura. Em que ordem
D C os discos foram colocados na mesa?
a) V, R, S, U, T
74. No trapézio ABCD, o segmento ̅̅̅̅̅
MN é a base média e mede b) U, R, V, S, T
15 cm. Se ̅̅̅̅DC = 2 . ̅̅̅̅AB, então ̅̅̅̅
DC e ̅̅̅̅
AB medem, c) R, S, U, V, T U V
respectivamente: d) V, R, U, S, T
a) 10 cm e 5 cm e) S, U, T, R, V T
A B
b) 5 cm e 10 cm
c) 20 cm e 10 cm S R
d) 10 cm e 20 cm
e) 20 cm e 40 cm M N
82. Se um diâmetro mede 24 cm, então o raio mede:
D C a) 24 cm b) 48 cm c) 12 cm d) 6 cm e) 8 cm

75. (FSA – SP) Da afirmação: “Se ABCD é um retângulo, então 83. (CESGRANRIO) Em um círculo de centro O, está inscrito o
ABCD é um paralelogramo”, podemos concluir que: ⏜ B mede 130°, o ângulo  mede:
ângulo . Se o arco AM
a) se ABCD não é um retângulo, então ABCD não é um a) 25°
paralelogramo. b) 30°
b) se ABCD é um paralelogramo, então ABCD é um retângulo. c) 35° C
c) se ABCD não é um retângulo, então ABCD é um d) 40° O
paralelogramo. e) 45°
d) se ABCD não é um paralelogramo, então ABCD é um 
A B
retângulo.
e) se ABCD não é um paralelogramo, então ABCD não é um
retângulo. M
84. Se a distância de um ponto ao centro de uma circunferência
76. No losango ABCD da figura abaixo, temos que ̅̅̅̅
AM = 40 é maior que a medida do raio, então esse ponto:
cm, ̅̅̅̅
MC = x + 3y, ̅̅̅̅
BM = x + y e ̅̅̅̅̅
MD = 30 cm. O valor da a) é interno à circunferência.
expressão x – y é: b) pertence à circunferência.
a) 10 cm c) é interno ao círculo.
D
b) 15 cm d) é externo à circunferência.
c) 20 cm e) é próximo ao centro da circunferência.
d) 25 cm
e) 30 cm M 85. Na figura abaixo, o valor de x é:
A C a) 20°
B
b) 40°
c) 50° 40°
d) 60° x
A
e) 80° C
B

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 157
86. (UFES) Na figura abaixo, a medida de , em graus, é: 93. (PUC – SP) Na figura abaixo, ̅̅̅̅ AB é o diâmetro da
a) 50 ⏜ mede:
circunferência. O menor dos arcos AC
A D
b) 52 a) 100° C
c) 54 b) 120°
d) 56 
E c) 140°
e) 58 d) 150°
C 40°
32° e) 160° A B
O
B
87. O valor de x na figura abaixo é:
a) 70° 94. Na figura abaixo, o valor de x é:
B
b) 80° 60° a) 50° A
c) 90° 140° b) 80°
A x
d) 100° c) 65°
e) 160° x
d) 100° 100°
C e) 40°
O

88. (VUNESP) Um pizzaiolo consegue fazer uma pizza de 40 95. (PUC – MG) Na figura abaixo, o valor de x é:
cm de diâmetro perfeitamente circular e dividi-la em 8 partes a) 15°
iguais. Pode-se afirmar que, ao comer 3 pedaços, uma pessoa D
b) 18°
ingere o correspondente a um ângulo central de: c) 24° C
a) 75° d) 32°
b) 105° e) 35° 3x + 12° x 30° A
c) 125°
d) 135°
B
e) 165°
E
89. (OMRP) Maicon Binatória comeu uma fatia de um bolo ⏜) =
96. (CESGRANRIO – RJ) Se na figura abaixo, med (AB
circular que representa 15 % do bolo, como indica figura
⏜ ) = 124°, med (CD
20°, med (BC ⏜ ) = 36° e med (DE
⏜ ) = 90°,
abaixo. Qual é o ângulo central que representa essa fatia?
a) 15° então o ângulo x mede:
b) 36° a) 34° E
c) 45° b) 35° 30’
c) 37° D
d) 54°
d) 38° 30’ A
e) 60° 
e) 40°
x B
C

90. A reta que tem apenas um ponto em comum com uma 97. (UFAL) Na figura abaixo, tem-se uma circunferência de
circunferência é chamada de: ⏜ é:
centro C. Se o ângulo CŜ Q mede 50°, a medida x do arco PR
a) tangente b) secante c) interna d) externa e) diagonal a) 50° S
b) 80° P
91. Na figura abaixo, os pontos A, B, C, M, N e P estão na c) 40°
C 50°
circunferência de centro O. Se o arco AP̂ C mede 160° e o d) 100°
ângulo BA ̂B?
̂C mede 63°, qual é a medida do ângulo AC e) 90° x
a) 51°
A Q
b) 43° R
c) 33° P
M 98. (UNIVALI – SC) Considere a figura abaixo. A medida x do
d) 47°
e) 37° ângulo assinalado é: C
O a) 90°
C b) 85° B
B 25°
c) 80°
d) 75° A 40° x O
N
e) 70°
92. (UNIFOR – CE) Na figura abaixo, o menor dos arcos
E
determinados pelos pontos A e B corresponde a 70° e o menor
dos arcos determinados pelos pontos C e D corresponde a 30°. D
Quanto mede o ângulo CÊ D?
a) 30° 99. Na figura abaixo, o valor de x é:
b) 40° D a) 30° A
c) 50° A b) 60°
d) 60° E 30° c) 120°
M x
e) 70° d) 15° D B
70°
C e) 90°
30°
B

C
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158 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
100. (FGV – SP) A medida do ângulo AD ̂ C inscrito na
AB, ̅̅̅̅
Ex4: Sabe-se que os segmentos ̅̅̅̅ EF e ̅̅̅̅
CD, ̅̅̅ GH, nessa ordem,
circunferência de centro O é: ̅̅̅̅
são proporcionais. Sabendo que AB = x, CD = y, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ AB + ̅̅̅̅
CD = 15
a) 100° ̅̅̅ = 8 cm e ̅̅̅̅
cm, EF GH = 12 cm. Calcule as medidas dos
C
b) 120° D ̅̅̅̅.
̅̅̅̅ e CD
segmentos AB
c) 125°
AB + ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CD = 15  x + y = 15
d) 135°
e) 140° 35°
A B ̅̅̅̅
AB ̅̅̅
EF x 8
O ̅̅̅̅ = ̅̅̅̅  =
CD GH y 12
x y x+y 15 ÷ 5 3
= = = =
8 12 8 + 12 20 ÷ 5 4

x 3 y 3
SEMELHANÇA DE POLÍGONOS 8
=
4 12
=
4
3 24 3 36
x= .8= y= . 12 =
1. SEGMENTOS PROPORCIONAIS 4 4 4 4
São quatro segmentos em ordem no qual a razão entre os x = 6 cm y = 9 cm
dois primeiros segmentos é igual à razão entre os dois últimos.
̅̅̅̅, EF
̅̅̅̅, CD ̅̅̅ e ̅̅̅̅
AB = x ̅̅̅̅
CD = y
Considerando os segmentos proporcionais AB
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = 6 cm
AB ̅̅̅̅ = 9 cm
CD
GH, nessa ordem, temos:

̅̅̅̅ ̅̅̅̅ 1.1. TEOREMA DE TALES


AB EF Um feixe de retas paralelas determina, em duas
̅̅̅̅ = ̅̅̅̅̅
CD GH transversais quaisquer, segmentos proporcionais.
u v r, s e t: feixe de retas paralelas
Ex1: Os segmentos AB ̅̅̅̅, MQ
̅̅̅̅, CD ̅̅̅̅̅ e RS ̅̅̅̅ são proporcionais. Se AB
̅̅̅̅
A M u e v: retas transversais
= 8 cm, CD ̅̅̅̅ = 20 cm e MQ ̅̅̅̅̅ = 24 cm, determine a medida do
r
segmento ̅̅̅̅ GH. r // s // t
̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅̅
MQ ̅̅̅̅ = 480
8RS
= ̅̅̅̅ B N
̅̅̅̅
CD RS 480 s AB, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC e ̅̅̅̅
AC: segmentos da reta
̅̅̅̅
RS =
8 24 8 transversal u
= ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
RS = 60 cm
20 RS
̅̅̅̅ = 20 . 24
8 . RS C P ̅̅̅̅̅
MN, ̅̅̅̅
NP e ̅̅̅̅̅
MP: segmentos da
t
reta transversal v
Ex2: Sabemos que AB ̅̅̅̅, MN
̅̅̅̅, CD ̅̅̅̅̅ e ̅̅̅̅
PQ são proporcionais, nessa
ordem. Sabendo que AB ̅̅̅̅ = (x + 3) cm, CD ̅̅̅̅ = (x – 2) cm, MN
̅̅̅̅̅ =
̅̅̅̅̅
AM: segmento da reta r ̅̅̅̅
40 cm e ̅̅̅̅
PQ = 30 cm. Calcule as medidas dos segmentos ̅̅̅̅ AB e AB + ̅̅̅̅
AC = ̅̅̅̅ BC
̅̅̅̅
CD. ̅̅̅̅̅: segmento da reta s
BN
̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅̅
MQ ̅̅̅̅ = x + 3
AB
= ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅
MP = ̅̅̅̅̅
MN + ̅̅̅̅
NP
̅̅̅̅
CD RS AB = 17 + 3 ̅̅̅̅: segmento da reta t
̅̅̅̅ CP
x+3 40 AB = 20 cm
=
x2 30
(x + 3) . 30 = (x – 2) . 40 ̅̅̅̅
CD = x – 2 ̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅̅
MN ̅̅̅̅
AC ̅̅̅̅̅
MP ̅̅̅̅
AC ̅̅̅̅̅
MP ̅̅̅̅̅
AM ̅̅̅̅̅
BN
30x + 90 = 40x – 80 ̅̅̅̅
CD = 17 – 2 ̅̅̅̅
BC
= ̅̅̅̅
NP ̅̅̅̅ = ̅̅̅̅̅
AB MN ̅̅̅̅
BC
= ̅̅̅̅
NP ̅̅̅̅̅
BN
= ̅̅̅̅
CP
40x – 80 = 30x + 90 ̅̅̅̅ = 15 cm
CD
40x – 30x = 90 + 80
10x = 170 Ex1: Calcule o valor de x na figura abaixo, sendo r // s // t.
170 De acordo com o teorema de Tales, temos:
x= AB = 4, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC = 6, ̅̅̅̅̅
MN = x e ̅̅̅̅
NP = 3:
10 A M ̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅ 6x = 12
x = 17 cm r AB MN
̅̅̅̅ = ̅̅̅̅ 12
4 x BC NP x=
̅̅̅̅̅, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ e ̅̅̅̅ B N 4 x 6
Ex3: Os segmentos MN PQ, RS OT, nessa ordem, são
s 6 = 3 x=2
proporcionais. Sabendo que ̅̅̅̅̅MN = 6 cm, ̅̅̅̅ PQ = (x – 5) cm, ̅̅̅̅
RS =
6.x=4.3
x cm e OT = (x + 10) cm, calcule o valor da expressão ̅̅̅̅
̅̅̅̅ PQ + ̅̅̅̅
RS 6 3
+ ̅̅̅̅
OT. t
̅̅̅̅̅
MN ̅̅̅̅
RS  b ± √Δ C P
̅̅̅̅ = ̅̅̅̅ x=
PQ OT 2.a
6 x  ( 11) ± √361 11 ± 19
= x= = Ex2: A figura abaixo mostra dois terrenos cujas laterais são
x5 x + 10 2.1 2 paralelas. Nessas condições, determine as medidas x e y.
(x – 5) . x = 6 . (x + 10) 11 + 19 30
2 x’ = =  x’ = 15 A D
x – 5x = 6x + 60 2 2
2 11  19 8
x – 5x – 6x – 60 = 0 x’’ = =  x’’ = – 4 20 m x
2 2 2 B E
x – 11x – 60 = 0 (não convém)
a = 1; b = – 11; c = – 60 63 m
2 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ + ̅̅̅̅ 50 m y
Δ = b – 4 . a. c PQ + RS OT = x – 5 + x + x + 10
2 ̅̅̅̅
PQ + ̅̅̅̅ + ̅̅̅̅
RS OT = 3x + 5
Δ = (– 11) – 4 . 1. (– 60)
̅̅̅̅
PQ + ̅̅̅̅
RS + ̅̅̅̅
OT = 3 . 15 + 5
Δ = 121 + 240
̅̅̅̅
PQ + ̅̅̅̅
RS + ̅̅̅̅
OT = 45 + 5 C F
Δ = 361
̅̅̅̅ + RS
PQ ̅̅̅̅ + OT
̅̅̅̅ = 50 cm

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 159
AB ̅̅̅̅ = 50 m, DE
̅̅̅̅ = 20 m, BC ̅̅̅̅ = x, EF
̅̅̅ = y e DF
̅̅̅̅ = 63:
Ex1: Na figura abaixo, temos que ̅̅̅̅̅
MN // ̅̅̅̅
AB. Calcule o valor de x.
̅̅̅̅
DF = ̅̅̅̅
DE + ̅̅̅
EF  63 = x + y  x + y = 63 ̅̅̅̅
CM = 2x, ̅̅̅̅AM = 6, ̅̅̅̅
CN = x + 5
C e ̅̅̅̅
BN = 8:
̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅
DE 20 x x 20 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
= ̅̅̅  =  = CM CN
̅̅̅̅
BC EF 50 y y 50 ̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
2x x+5 AM BN
x y x+y 63 ÷ 7 9 2x x+5
= = = = =
20 50 20 + 50 70 ÷ 7 10 6 8
M N 2x . 8 = 6 . (x + 5)
x 9 y 9 6 16x = 6x + 30
= = 8
20 10 50 10 16x – 6x = 30
9 180 9 450 A B
10x = 30
x= . 20 = y= . 50 =
10 10 10 10 30
x = 18 cm y = 45 cm x=
10
x=3
Ex3: Calcule o valor de x na figura abaixo, sabendo que r // s // t.
Ex2: Num triângulo ABC, uma reta r é paralela ao lado BC ̅̅̅̅ e vai
r s 6 cm t ̅̅̅̅ em dois segmentos cujas medidas são 6 cm e 9
dividir o lado AB
A cm. Se o lado ̅̅̅̅ AC do triângulo mede 20 cm, determine as
G x K medidas dos segmentos determinados nesse lado ̅̅̅̅ AC pela reta r.
̅̅̅̅ = 6 cm, BP
AP ̅̅̅̅ = 9 cm,
A ̅̅̅̅
AC = 20 cm, ̅̅̅̅AQ = x e
̅̅̅̅
CQ = y:
6 cm x 20 cm
3 cm H 6 cm L r ̅̅̅̅
AC = ̅̅̅̅
AQ + ̅̅̅̅
CQ
B
P Q 20 = x + y
x + y = 20
̅̅̅̅ BH = 3 cm, ̅̅̅̅
AK = 6 cm, ̅̅̅̅ GK = x e ̅̅̅̅
HL = 6 cm: 9 cm y
̅̅̅ = BH
BL ̅̅̅̅ + ̅̅̅̅
HL = 3 + 6 = 9 cm

̅̅̅̅
GK ̅̅̅̅
HL 6 36 B C
= ̅̅̅ x= .6=
̅̅̅̅
AK BL 9 9
x 6 x = 4 cm ̅̅̅̅
AQ ̅̅̅̅
AP x 6
= = ̅̅̅̅  =
6 9 ̅̅̅̅
CQ BP y 9
x y x+y 20 ÷ 5 4
Ex4: Calcule o valor de x na figura abaixo, sendo que r // s // t. = = = =
6 9 6+9 15 ÷ 5 3
AB = x, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC = 4, ̅̅̅̅
BD = 6 e
̅̅̅̅ = 10:
BE x 4 y 4
A E = =
r 6 3 9 3
̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅
BE 4x = 60 4 24 4 36
̅̅̅̅ = ̅̅̅̅ 60 x= .6= y= .9=
x BD BC x= 3 3 3 3
10 x 10 4 x = 8 cm y = 12 cm
B = x = 15
6 4
s ̅̅̅̅ = x ̅̅̅̅ = y
x . 4 = 6 . 10 AQ CQ
4 6 ̅̅̅̅̅
AQ = 8 cm ̅̅̅̅̅
CQ = 12 cm
t
C D
1.3. TEOREMA DAS BISSETRIZES
O teorema das bissetrizes é um dos principais resultados
de aplicação do teorema de Tales, a partir da intersecção entre
1.2. TEOREMA DE TALES NOS TRIÂNGULOS uma bissetriz de um ângulo e o lado oposto (ou prolongamento
Toda reta paralela a um lado de um triângulo, que desse lado oposto) a esse ângulo.
intersecta os outros dois lados em pontos distintos, determina,
sobre esses dois lados, segmentos que são proporcionais. 1.3.1. TEOREMA DA BISSETRIZ INTERNA
A bissetriz interna de um ângulo interno de um triângulo
A determina, sobre o lado oposto, segmentos que são
s ̅̅̅̅ // DE
̅̅̅̅
BC proporcionais aos lados adjacentes do ângulo interno
considerado.
̅̅̅̅
AS  bissetriz interna do
̅̅̅̅ = AD
AB ̅̅̅̅̅ + BD
̅̅̅̅̅
A ângulo interno A ̂.
D E ̅̅̅̅  lado oposto ao
BC
r
ângulo interno A ̂.
̅̅̅̅ = AE
AC ̅̅̅̅
̅̅̅̅ + CE ̅̅̅̅
AB e ̅̅̅̅
AC  lados
adjacentes ao ângulo
interno Â.
B C ̅̅̅̅
BS  segmento
proporcional ao lado AB ̅̅̅̅.
̅̅̅̅
SC  segmento
̅̅̅̅̅
AD ̅̅̅̅
AE ̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅
AC ̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅
AC proporcional ao lado ̅̅̅̅
AC.
= = ̅̅̅̅ = ̅̅̅̅ B C BA ̂ S e SA ̂ C  ângulos
̅̅̅̅̅
BD ̅̅̅̅
CE ̅̅̅̅̅
AD AE ̅̅̅̅̅
BD CE S
internos congruentes.

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160 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅
AC 20x = 600
̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅
AC ̅̅̅̅ = ̅̅̅̅ 600
̅̅̅̅ = BS
BC ̅̅̅̅ + SC
̅̅̅̅ BD CD x=
̅̅̅̅ = ̅̅̅̅ 40 20 20
BS SC
= x = 30
30 + x x
40 . x = 20 . (30 + x)
Ex1: Na figura abaixo, ̅̅̅̅
CD é a bissetriz do ângulo C ̂. Determine 40x = 600 + 20x ̅̅̅̅ = x
CD
40x – 20x = 600 ̅̅̅̅
CD = 30
a medida x indicada.
̅̅̅̅ = x, BD
AD ̅̅̅̅ = 12 e
̅̅̅̅ = 15, AC
A
̅̅̅̅
BC = 20: Ex2: Num triângulo ABC da figura abaixo, as medidas dos lados
x AB = 6 cm, ̅̅̅̅
são: ̅̅̅̅ BC = 4 cm e ̅̅̅̅
AC = 5 cm. Calcule quanto é
̅̅̅̅
AC ̅̅̅̅
BC 20x = 180 preciso prolongar o lado ̅̅̅̅
BC, para que ele encontre a bissetriz
D = ̅̅̅̅
12 ̅̅̅̅
AD BD 180 ̂.
externa do ângulo A
x=
15 12 20 20 E ̅̅̅̅ = 5 cm,
̅̅̅̅ = 6 cm, BC
AB
= x=9 ̅̅̅̅
x 15 AC = 4 cm e ̅̅̅̅
CE = x:
x . 20 = 12 . 15 BE = ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
CE = 5 + x
B C
20
̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅
AC
Ex2: Num triângulo ABC, a bissetriz interna AP ̅̅̅̅ do ângulo A ̂ x ̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
BE CE
̅̅̅̅
BP 2 6 4
forma no lado BC̅̅̅̅ os segmentos BP̅̅̅̅ e PC̅̅̅̅, tais que = . =
̅̅̅̅
PC 5 5+x x
̅̅̅̅
Sabendo que AB = 12 cm, determine a medida do lado AC. ̅̅̅̅ 6 . x = 4 . (5 + x)
C
A ̅̅̅̅
AB ̅̅̅
BP̅ ̅̅̅̅ = 60
2AC 6x = 20 + 4x
̅̅̅̅ = ̅̅̅̅ 60 6x – 4x = 20
AC PC ̅̅̅̅
AC = 4 cm 5 cm
12 2 2 2x = 20
̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
AC = 30 cm 20
12 cm AC 5 x=
̅̅̅̅
AC . 2 = 12 . 5 2
B
A 6 cm x = 10 cm

B C 2. POLÍGONOS SEMELHANTES
P Dois polígonos com o mesmo número de lados são
semelhantes quando os lados correspondentes são
1.3.2. TEOREMA DA BISSETRIZ EXTERNA proporcionais e os ângulos correspondentes são
A bissetriz externa de um ângulo externo de um triângulo congruentes. A semelhança é representada pelo símbolo ~.
determina, sobre o prolongamento de um lado oposto, A razão de semelhança é a divisão entre a medida de
segmentos subtrativos que são proporcionais aos lados qualquer lado de um polígono e a medida do lado
adjacentes do vértice do ângulo externo considerado. correspondente de outro polígono. Representamos pela letra k.

V
A

Note na figura acima que os ângulos correspondentes são


congruentes e que os lados correspondentes são proporcionais.
Então, os polígonos são semelhantes. Qualquer lado do
B T menor polígono tem por medida, a metade da medida do
C
segmento correspondente no maior polígono. Nesse caso, a
̅̅̅̅  bissetriz externa do ângulo externo A
AT ̂. 1
̅̅̅̅ ̂. razão de semelhança entre o menor e o maior é k = .
BC  lado oposto ao ângulo interno A 2
AB e ̅̅̅̅
̅̅̅̅ AC  lados adjacentes ao vértice do ângulo Agora observe o par de polígonos abaixo:
externo A ̂. D
̅̅̅̅  segmento subtrativo proporcional ao lado AB
BT ̅̅̅̅. P
̅̅̅̅
CT  segmento subtrativo proporcional ao lado ̅̅̅̅
AC.
CA ̂ T e TÂ V  ângulos externos congruentes. E
C Q O
1,5 0,8
̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅
AC
̅̅̅̅ BT – ̅̅̅̅
BC = ̅̅̅̅ CT = ̅̅̅̅ A B M 3 N
̅̅̅̅
BT CT 3,5

̅̅̅̅
AB 3,5 7
Ex1: Na figura abaixo, determine a distância do ponto D ao = = ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅̅
MN 3 6 AB AE
vértice C, sabendo que ̅̅̅̅
AD é bissetriz externa do ΔABC.
̅̅̅̅ = 40 ̅̅̅̅ + CD
̅̅̅̅ = BC ̅̅̅̅
̅̅̅̅
AE 1,5 15 ̅̅̅̅̅ ≠ ̅̅̅̅̅
MN MQ
AB BD
̅̅̅̅ A ̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅ = 0,8 = 8
MQ
BC = 30 BD = 30 + x
̅̅̅̅
AC = 20
̅̅̅̅ = x
CD 40 Eles têm os ângulos correspondentes congruentes, mas
seus lados correspondentes não são proporcionais. Logo, eles
20 não são polígonos semelhantes.

B D
30 C x

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 161
Ex1: Os quadriláteros ABCD e MNPQ das figuras seguintes são Ex2: Dois quadrados são semelhantes. Se o perímetro de um
semelhantes. O lado ̅̅̅̅
AB do primeiro corresponde ao lado ̅̅̅̅̅
MN do quadrado ABCD mede 32 cm, determine o perímetro de um
3 quadrado MNPQ sabendo que a razão de semelhança do
segundo. Se a razão de semelhança é de , determine a 2
5 quadrado ABCD para o quadrado MNPQ é de .
̅̅̅̅̅
medida do lado MN do quadrilátero MNPQ. 5
2
D Q P P1 = 32 cm, k = , P2 = ?:
5
A P1 2P2 = 160
k=
P2 160
100° P2 =
2 32 2
6 =
5 P2 P2 = 80 cm
100° 2 . P2 = 5 . 32
B C M x N
3. SEMELHANÇA E CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS
3 Dois triângulos são semelhantes se, e somente se,
̅̅̅̅
AB = 6, ̅̅̅̅̅
MN = x, k = :
5 possuem os três ângulos ordenadamente congruentes e
̅̅̅̅
AB 3x = 30 ̅̅̅̅̅ = x
MN os lados homólogos proporcionais.
̅̅̅̅̅ =k 30 ̅̅̅̅̅ = 10
MN
MN x= A
6 3 3
= x = 10 D
x 5
3.x=6.5

Ex2: A fachada de uma casa e a porta de entrada dessa casa


são figuras retangulares semelhantes. A razão de semelhança
5
da altura da casa para altura da porta é de . Se a altura da B C E F
2
casa é 6,0 m, qual é a altura da porta?
5 ̂=D
Se A ̂, B ̂ = F̂ , então ΔABC ~ ΔDEF.
̂ = Ê e C
hc = 6 m, hp = ?, k = :
2
hc 5hp = 12 ̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅
BC ̅̅̅̅
AC
=k Se ̅̅̅̅ = ̅̅̅ = ̅̅̅̅ = k, então ΔABC ~ ΔDEF.
hp 12 DE EF DF
6 5 hp =
5
= k é a constante de proporcionalidade ou razão de semelhança.
hp 2 hp = 2,4 m
5 . hp = 6 . 2
Ex1: Os triângulos MNP e FGH são semelhantes. Nessas
 PROPRIEDADE DOS POLÍGONOS SEMELHANTES condições, determine o perímetro do triângulo FGH.
Quando dois polígonos são semelhantes, os P
perímetros desses polígonos são proporcionais às
medidas de dois lados correspondentes. H
44°
Ex1: Na figura abaixo, os quadriláteros ABCD e EFGH são y
semelhantes. O perímetro do quadrilátero ABCD é 54 cm. Quais 44°
x y – 10
as medidas dos lados do ABCD? 32

A B M 50° 86° 50°


86° F G
5
15
E F 20
N

9 ̅̅̅̅̅ = 20, NP
MN ̅̅̅̅ = y, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ = 32, MP FG = 15, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = x:
GH = y – 10 e FH
12 ̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
MN NP MP 20 32 y
̅̅̅̅ = FH
̅̅̅̅ = ̅̅̅̅  = =
G FG GH 15 x y  10
C
H 10 20 32 20 y ̅̅̅̅
GH = y – 10
= =
D 15 x 15 y  10 ̅̅̅̅
GH = 40 – 10
20 . x = 15 . 32 20 . (y – 10) = 15 . y ̅̅̅̅
̅̅̅̅ = 9 cm, ̅̅̅̅
̅̅̅ = 5 cm, FG ̅̅̅̅ = 12 cm e P1 = 54 cm: GH = 30
EF GH = 10 cm, EH 20x = 480 20y – 200 = 15y
̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ P 1 54 ÷ 18 3 480 20y – 15y = 200 ̅̅̅̅
P2 = EF + FG + GH + EH k= = = x= FH = x
20 5y = 200
P2 36 ÷ 18 2 x = 24 ̅̅̅̅
FH = 24
P2 = 5 + 9 + 10 + 12 200
y=
P2 = 36 cm 5
y = 40
̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅
BC ̅̅̅̅
CD ̅̅̅̅
AD
̅̅̅ =k ̅̅̅̅ =k ̅̅̅̅ =k ̅̅̅̅ =k P = ̅̅̅̅
FG + ̅̅̅̅
GH + ̅̅̅̅
FH
EF FG GH EH P = 15 + 30 + 24
̅̅̅̅
AB 3 ̅̅̅̅
BC 3 ̅̅̅̅
CD 3 ̅̅̅̅
AD 3
= = = = P = 69
5 2 9 2 10 2 12 2
3 3 3 3
̅̅̅̅
AB = .5 ̅̅̅̅
BC = .9 ̅̅̅̅
CD = . 10 ̅̅̅̅
AD = . 12 Ex2: Um homem de 1,80 m de altura projeta uma sombra de
2 2 2 2
15 27 30 36 2,70 m de comprimento no instante em que um poste projeta
̅̅̅̅
AB = ̅̅̅̅ =
BC ̅̅̅̅ =
CD ̅̅̅̅
AD = uma sombra de 9,60 m de comprimento. Qual é a altura do
2 2 2 2
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅
AD = 18 cm poste?
AB = 7,5 cm BC = 13,5 cm CD = 15 cm

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162 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
TESTES – SEMELHANÇA DE POLÍGONOS

01. Na figura abaixo o valor de x vale:


x a) 5
b) 7 r
1,80
c) 8 2x – 1 3
d) 4 s
2,70 9,60 e) 6 3x + 4 6
t
1,80 2,70 17,28
= x=
x 9,60 2,70 02. (PUC – MG) Em um trapézio isósceles, a altura é 10 cm, e
2,70 . x = 1,80 . 9,60 x = 6,40 m as bases medem 30 cm e 50 cm, respectivamente. As retas-
2,70x = 17,28 suporte dos lados não-paralelos se intersectam no ponto P. A
distância de P à base maior, em centímetros é:
3.1. TEOREMA FUNDAMENTAL DA SEMELHANÇA a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30
Toda reta paralela a um lado de um triângulo que
intersecta os outros dois lados em pontos distintos determina 03. Qual o valor de xy?
outro triângulo semelhante ao primeiro. a) 36
A r // ̅̅̅̅
BC b) 360 r
c) 32 6 12
Se ΔABC ~ ΔADE, então: d) 320
e) 180 x 8
D E s
r AD AE DE
= = y 10
AB AC BC t
B C
04. Qual a medida do segmento ̅̅̅̅
AB na figura abaixo?
Ex1: Na figura abaixo, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅. Nessas condições, determine
DE // AB a) 3
b) 3,5 A D
as medidas x e y indicadas. r
ΔABC ~ ΔCDE c) 4 2x + 1 4
A d) 4,5
y B E
e) 5,5 s
E 5x – 1 6
9 C F
8 t
6

05. Qual é a medida de frente para a Rua B de cada lote,


C B sabendo que a frente total para essa rua tem 180 m?
x D 4
a) 80 m, 50 m, 30 m
̅̅̅̅ BD = 4, ̅̅̅̅
AB = 9, ̅̅̅̅ CD = x, ̅̅̅̅
CE = 8, ̅̅̅̅
DE = 6 e ̅̅̅̅
AE = y: b) 60 m, 40 m, 15 m
̅̅̅̅ = BD ̅̅̅̅ = 4 + x z
BC ̅̅̅̅ + CD ̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅
BC ̅̅̅̅
AC c) 80 m, 60 m, 40 m y
̅̅̅̅ = ̅̅̅̅ = ̅̅̅̅ d) 50 m, 40 m, 20 m x
DE CD CE
̅̅̅̅ AE + ̅̅̅̅
AC = ̅̅̅̅ CE = 8 + y 9 4+x 8+y e) 70 m, 50 m, 30 m
= =
6 x y
40 m 30 m 20 m
9 4+x 9 8+y
= =
6 x 6 y
9 . x = 6 . (4 + x) 9 . y = 6 . (8 + y)
9x = 24 + 6x 9y = 48 + 6y DE é paralela ao lado ̅̅̅̅
06. Na figura, a reta ̅̅̅̅ BC do triângulo ABC.
9x – 6x = 24 9y – 6y = 48 Calcule o valor de x:
3x = 24 3y = 48 a) 9
24 48 A
x= y= b) 8
3 3 c) 7
x=8 y = 16 x–1 x+3
d) 6
e) 5 D E
Ex2: Uma pessoa se encontra a um distância de 6,30 m da base
2 3
de um poste. Essa pessoa tem 1,60 m de altura e projeta uma
sombra que tem 2,40 m de comprimento. Qual é a altura do B C
poste?
x 2,4 + 6,3 07. Sabendo-se que na figura abaixo, temos três quadrados,
=
1,6 2,4 calcule o valor de x:
x 8,7 a) 1
=
1,6 2,4 b) 5
x 2,4 . x = 1,6 . 8,7
c) 3
2,4x = 13,92
1,60 m d) 2
13,92
x= e) 4
2,4
x = 5,8 m
2,40 m 6,30 m x 6 9

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 163
̅̅̅̅ = 12 e
08. Na figura abaixo, MNPQ é um losango. Sendo MT 17. (PM – 2008) Observe as figuras abaixo, que representam
̅̅̅̅
MS = 6, quanto mede cada lado do losango? quadriláteros com medidas indicadas em centímetros.
a) 1 P
M
b) 4 18
c) 3 C
N y N
d) 2 B
Q
e) 5 4 12
z 27
T S
P A
M
7
09. Na figura abaixo os segmentos ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ são paralelos, AB
BC e DE ̅̅̅̅ = D x
15 m, ̅̅̅̅ AE = 6 m. A medida do segmento ̅̅̅̅
AD = 5 m e ̅̅̅̅ CE é: Q
a) 5 m
b) 6 m A Sabendo que o quadrilátero ABCD é semelhante ao quadrilátero
c) 10 m MNPQ e aplicado às propriedades da semelhança de polígonos,
d) 12 m D E assinale a opção correta.
e) 18 m a) O perímetro do quadrilátero ABCD é 48 cm menor que o
perímetro do quadrilátero MNPQ.
b) A razão do perímetro do quadrilátero ABCD para o perímetro
B C
do quadrilátero MNPQ é de 10 para 36.
10. Um obelisco de 12 metros de altura projeta, num certo c) A razão do lado ̅̅̅̅
CD para o lado ̅̅̅̅̅
QM é de 3 para 7.
momento, uma sombra de 4,8 m de extensão. Calcule a d) A razão de semelhança do polígono da esquerda para o da
distância máxima que uma pessoa de 1,80 m de altura poderá direita é 1/4.
se afastar do centro da base do obelisco, ao longo da sombra,
para, em pé, continuar totalmente na sombra. 18. (PM – 2008) Conforme apresentado na figura abaixo, um
a) 0,72 m b) 2,50 m c) 3 m d) 4,08 m e) 4,8 m feixe de retas paralelas r, s e t é cortado por duas retas
transversais a e b.
11. Os ângulos sombreados na figura são congruentes e a b
medem 50°. Para tanto, as medidas dos ângulos x e y são,
respectivamente: A D
r
a) 60° e 55°
b) 50° e 50° x
c) 45° e 40° B x E
d) 40° e 50° s
e) 40° e 40° G
C y F
t
y

Os segmentos ̅̅̅̅ AB e ̅̅̅̅


BC determinados sobre a reta têm como
12. (UFPA – 2006) Qual é, em metros, a altura de um prédio, correspondentes, na reta b, os segmentos DE ̅̅̅̅ e EF
̅̅̅,
cuja sombra tem 7 metros, no mesmo instante em que um respectivamente. Considerando-se essas informações, é correto
bastão de 1,20 m colocado verticalmente, projeta uma sombra afirmar que:
de 30 cm? a) O ângulo x não é congruente ao ângulo y.
a) 14 b) 21 c) 28 d) 35 e) 42 ̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅
DE
b) As razões ̅̅̅̅ e ̅̅̅ não estabelecem uma proporção.
BC EF
13. Os lados de um triângulo medem 20 cm, 30 cm e 35 cm. ̅̅̅̅ = 18 cm, AB
c) Se AC ̅̅̅̅ = 7 cm, então AF
̅̅̅̅ = 6 cm e AG ̅̅̅̅ = 21 cm.
Outro triângulo, semelhante a esse, tem por perímetro 34 cm. O d) Os triângulos ADF e GEF não são semelhantes.
lado maior desse segundo triângulo mede:
a) 8 cm b) 10 cm c) 12 cm d) 14 cm e) 16 cm 19. Na figura, a // b // c e as retas r, s e t são transversais.
Então, x e y valem, respectivamente:
14. Os triângulos ABC e MNP são semelhantes na razão 5/3. a) 9 e 36
̅̅̅̅ = 12 cm. Calcule a medida do lado MN
Sabe-se que AB ̅̅̅̅̅ que é b) 18 e 36 a
correspondente ao lado ̅̅̅̅
AB. c) 9 e 18
a) 24 cm b) 20 cm c) 14,4 cm d) 10 cm e) 7,2 cm d) 30 e 18 12 20 24
e) 16 e 32 b
15. (MACKENZIE – SP) Na figura, a // b // c. Então o valor de
x é: 30 x y
a) 3/2
c
b) 3 3
4x + 1
c) 4/3
d) 2 r s t
e) 1
2 3x DE // ̅̅̅̅
20. No triângulo, ̅̅̅̅ BC. Então o valor de x é:
a b c a) 4 A
b) 6
16. Um feixe de retas paralelas determina sobre uma c) 8 x 9
transversal, dois segmentos com medidas cuja soma é 33 cm. O d) 10
menor desses segmentos mede 15 cm. Qual é a medida do e) 12 D E
menor segmento que esse feixe determina sobre outra x+2 12
transversal sabendo que o segmento maior mede 42 cm?
a) 18 cm b) 24 cm c) 30 cm d) 35 cm e) 50 cm
B C

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164 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
21. (UCSAL – BA) Na figura abaixo, as medidas assinaladas ̅̅̅̅ = 4 cm,
28. (UNIFOR – CE) Na figura, tem-se BE // CD, BE
são dadas em centímetros, e ̅̅̅̅
AB // ̅̅̅̅
DE. Se ̅̅̅̅
BD = 7 cm, então x é ̅̅̅̅ AE = 4 cm e ̅̅̅̅
CD = 5 cm, ̅̅̅̅ AC = 6 cm. O perímetro do trapézio
igual a: BCDE é:
a) 1,2 A B a) 11,2 cm A
b) 1,8 4 x b) 12 cm
c) 4,6 C 6 c) 14 cm B E
d) 2,4 d) 14,2 cm
e) 2,8 D E e) 16,2 cm C D

22. Na figura abaixo, ABCD é um quadrado e ̅CF


̅̅̅ = ̅̅̅̅
AG = 2. ̂̂
29. Nos triângulos abaixo, temos A ̂̂
A', B AB = 4a, ̅̅̅̅
B', ̅̅̅̅ AC =
̅̅̅̅?
Qual é a medida de CE ̅̅̅̅̅̅
2a, A' B' = 3a. Então x é:
a) 1,2 3a
b) 1,5 D C a)
F 2 A
c) 2,0 8a
d) 2,4 E b) A’
3
e) 4,0 G 2a
c) x
3
8 3a
d) B C B’ C’
A B 8
e) 6a
23. Analisando as afirmações abaixo, o número de afirmações
falsas é: 30. (FUVEST – SP) Na figura, o triângulo ABC é retângulo em
 Todos os triângulos congruentes são semelhantes. ̂, ADEF é um quadrado, AB ̅̅̅̅ = 1 e AC ̅̅̅̅ = 3. Quanto mede o lado
A
 Todos os triângulos semelhantes são congruentes.
do quadrado?
 Todos os triângulos retângulos são semelhantes.
a) 0,70
 Todos os triângulos eqüiláteros são semelhantes. B
b) 0,75 E
 Dois triângulos isósceles que têm os ângulos do vértice D
c) 0,80
congruentes são semelhantes.
d) 0,85
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
e) 0,90
24. (COVEST – PE) A figura abaixo representa um rio cujas C
A F
margens são retas paralelas. Qual é o inteiro mais próximo da ̅̅̅̅ = 8, MN ̅̅̅̅ = 3. Se MN
̅̅̅̅̅ = 2 e MC ̅̅̅̅̅
31. (UEBA) Na figura abaixo, AB
largura do rio, medida em metros? ̅̅̅̅, o segmento AM̅̅̅̅ mede:
é paralelo a AB
a) 13 m
a) 8 A
b) 20 m
b) 10
c) 26 m
c) 12 M
d) 40 m
d) 9
e) 42 m
e) 6
x
B C
Casa B N
32 m 10 m
32. (FCM – MG) As medidas dos lados do triângulo ABC são:
Casa A 8m AB = 16 cm, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC = 12 cm e ̅̅̅̅
AC = 8 cm. Sabendo-se que ̅̅̅̅
BE = 3
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅ ̅̅̅̅
cm, DE // AB e EF // AC, o perímetro do paralelogramo ADEF,
em cm, é igual a:
a) 20 C
25. Considere a figura abaixo. Se ̅̅̅̅
BC = 20 cm, ̅̅̅̅
AC = 24 cm, ̅̅̅̅
AD
̅̅̅̅ = 12,6 cm, determine o perímetro do quadrilátero b) 26
= 12 cm e AE
c) 28
BCED. D E
C d) 30
a) 54,8 cm
e) 44
b) 32,6 cm E
c) 26 cm A B
d) 24,4 cm F
e) 14,4 cm
A B 33. (PUC – RS) Num trapézio retângulo, as bases e a altura
D medem, respectivamente, 6 cm, 10 cm e 3 cm. Prolongando-se
os lados não-paralelos, obtemos um triângulo retângulo cuja
26. (UFRN) Considerando-se as informações constantes no
base é a base menor do trapézio. A área do menor triângulo é:
triângulo PQR da figura abaixo, pode-se concluir que a altura ̅̅̅̅
PR 2 2 2 2 2
desse triângulo mede: a) 10,5 cm b) 11,5 cm c) 12,5 cm d) 13,5 cm e) 14,5 cm
a) 4 R
b) 5 3 34. (EEAR – 2/86) No triângulo da figura, ̅̅̅̅ AB = 16, ̅̅̅̅
AC = 24,
c) 6 ̅̅̅̅ = 20 e AN
BC ̅̅̅̅ = 18, sendo MN ̅̅̅̅, AM
̅̅̅̅̅ // BC ̅̅̅̅ + MN
̅̅̅̅̅ vale:
3
d) 7 3 a) 21 A
4
e) 8 b) 24
P Q c) 27
d) 28 M N
27. (ENEM) A sombra de uma pessoa que mede 1,80 m de e) 30
altura mede 60 cm. No mesmo momento, ao seu lado, a sombra
projetada de um poste mede 2,00 m. Se, mais tarde, a sombra B C
do poste diminui 50 cm, a sombra da pessoa passou a medir:
a) 30 cm b) 45 cm c) 50 cm d) 80 cm e) 90 cm 35. (EEAR – 2/96 – B) O perímetro, em cm, do quadrado
inscrito em um triângulo de base 24 cm e altura 16 cm é:
a) 9,6 b) 10 c) 36 d) 38,4 e) 40

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 165
36. (VTE – 90) Na figura abaixo, ̅̅̅̅
AB = 30 cm e a altura do 43. Uma reta paralela ao lado BC ̅̅̅̅ de um triângulo ABC
triângulo mede 20 cm. A diagonal do quadrado, em cm, mede: determina sobre o lado ̅̅̅̅
AB dois segmentos cujas medidas são 2
a) 10√2 C cm e 8 cm. Se o lado ̅̅̅̅
AC mede 15 cm, o maior dos segmentos
b) 12√2 ̅̅̅̅ mede:
que a reta paralela traçada determina sobre o lado AC
c) 13√2 E H a) 10 cm b) 12 cm c) 14 cm d) 9 cm e) 7 cm
d) 15√2 20 cm
44. Na figura abaixo, ̅̅̅̅ ̂. A
AD é a bissetriz externa do ângulo A
medida ̅̅̅̅
CD vale:
A B a) 40 cm
F G A
b) 50 cm
30 cm c) 60 cm
37. (EEAR – 1/2001 – A) Num triângulo isósceles de 54 cm d) 70 cm 30 cm
de altura e 36 cm de base está inscrito um retângulo de 18 cm e) 80 cm 20 cm
de altura, com base na base do triângulo. A base do retângulo
mede, em cm: B
a) 23 b) 24 c) 25 d) 26 e) 27 30 cm C D

̅̅̅̅ = 4 cm e AD
̅̅̅̅ = 8 cm, CD
38. Dada a figura abaixo, se AB ̅̅̅̅ = 20 45. Na figura abaixo, as retas a, b e c são paralelas. Então o valor
cm, a medida, em cm, de x é: de x é:
a) 8
√6 a b c
a) b) 9
6 D
c) 10
√6 8 6
b) E d) 11
2 e) 12
2√6
c) x
3 x 4
3√6 A
d) C B
2

39. (EEAR – 1/2001 – A) As medidas dos lados de um 46. Na figura abaixo, qual é o valor da medida x indicada,
AB = 28 cm, ̅̅̅̅
triângulo são: ̅̅̅̅ AC = 21 cm e ̅̅̅̅
BC = 35 cm. Uma sendo r // s // t?
̅̅̅̅ AB e ̅̅̅̅
paralela ao lado BC intercepta os lados ̅̅̅̅ AC nos pontos D e a) 9
E, respectivamente. Sabendo que o perímetro do trapézio BDEC b) 10 r
c) 8 3
mede 74 cm, então a base menor desse trapézio mede, em cm: s
a) 23 b) 24 c) 25 d) 26 e) 27 d) 6
12
e) 7
6 x
40. As figuras abaixo representam as ruas de duas cidades P e
Q. Por coincidência, as cidades possuem formas semelhantes. t
Determine na cidade Q, a distância entre a farmácia (ponto F) e
o gabinete do Prefeito (ponto G). (As figuras não estão em
47. A bissetriz interna do ângulo A ̂ de um triângulo ABC
escala).
̅̅̅̅ em um ponto D, tal que BD
intercepta o lado BC ̅̅̅̅ = 9 cm e ̅̅̅̅
CD =
a) 230 m Cidade P Cidade Q
b) 130 m 6 cm. Sabendo que o perímetro do triângulo ABC é 45 cm,
c) 115 m A F então o lado ̅̅̅̅
AB mede:
d) 65 m a) 10 cm b) 12 cm c) 15 cm d) 18 cm e) 20 cm
e) 32,5 m 260 m
100 m
400 m 48. A figura abaixo nos mostra um segmento ̅̅̅̅ AD dividido em
G ̅̅̅̅ = 3 cm e CD
̅̅̅̅ = 2 cm, BC ̅̅̅̅ = 5 cm. Sabendo que a
B três partes: AB
H medida do segmento ̅̅̅̅ AG é 21 cm e que ̅̅̅̅ BE // ̅CF
̅̅̅ // ̅̅̅̅
DG,
podemos dizer que a medida do segmento EF é: ̅̅̅
360 m
C a) 4,2 cm
A B C D
b) 6,3 cm
41. São dados os segmentos ̅̅̅̅ AB, ̅̅̅̅ EF e ̅̅̅̅
CD, ̅̅̅ GH, proporcionais c) 7,5 cm
nessa ordem. Sabendo que AB ̅̅̅̅ = (x + 8) cm,
̅̅̅̅ = (x + 1) cm, CD d) 9,6 cm E
EF = (x + 10) cm e ̅̅̅̅
̅̅̅ GH = (x + 20) cm, podemos afirmar que a e) 10,5 cm
AB + ̅̅̅̅
soma das medidas ̅̅̅̅ CD + ̅̅̅EF + ̅̅̅̅
GH vale: F
a) 98 cm b) 109 cm c) 119 cm d) 129 cm e) 131 cm
G
̅̅̅̅ é a bissetriz interna
42. No triângulo ABC da figura abaixo, CD
do ângulo Ĉ. Sabendo-se que AD
̅̅̅̅ = 3 cm, DB ̅̅̅̅ = 6
̅̅̅̅ = 2 cm e AC 49. Na figura abaixo, ABCD é um retângulo e ̅̅̅̅
PQ é a bissetriz
interna do ângulo P̂ do triângulo DPC. Sabendo que AD ̅̅̅̅ e
̅̅̅̅ =DQ
cm, o perímetro do triângulo ABC é:
a) 15 cm que as medidas indicadas estão em centímetros, o perímetro do
b) 14 cm C retângulo ABCD é:
c) 12 cm a) 15,2 cm A P B
d) 16 cm b) 15,6 cm
e) 18 cm c) 16,2 cm
d) 16,6 cm 4,5
2,5
e) 18,2 cm

A B
D D C
Q
5,6

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166 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
50. Uma antena de TV é colocada sobre um bloco de concreto, 56. Na figura abaixo, o valor de x é:
como mostra a figura abaixo. Esse bloco tem 1 m de altura. Em a) 14
15
certo instante, a antena projeta uma sombra de 6 m, enquanto b) 16
o bloco projeta uma sombra de 1,5 m. A altura da antena é: c) 18 10
a) 5 m d) 20
b) 4,8 m e) 22
c) 5,4 m
d) 4,2 m
e) 4 m x

x 12
1m
57. (CEFET – RN) Ao executar a fiação de um prédio, um
eletricista verificou que os dois fios que puxara – representados
6,0 m 1,5 m pelas retas r e s na figura abaixo – passavam transversalmente
pelo conjunto de fios paralelos que pertenciam à linha de
51. Certa noite, uma moça de 1,50 m de altura estava a dois transmissão – representados pelas retas a, b, c e d. Podemos
metros de distância de um poste de luz de 4 m altura. O afirmar que os comprimentos x e y na figura são
comprimento da sombra da moça no chão era de: respectivamente:
a) 0,75 m b) 1,20 m c) 1,80 m d) 2,40 m e) 3,20 m a) 4 cm e 10 cm
b) 4 cm e 12 cm
AB = 15 m, ̅̅̅̅
52. Num triângulo ABC, ̅̅̅̅ AC = 20 m. Sabendo que c) 4 cm e 14 cm
̅̅̅̅ = 6 m (sobre o lado AB
AM ̅̅̅̅), o valor do segmento AN ̅̅̅̅ sobre o d) 6 cm e 12 cm a
̅̅̅̅, de modo que o segmento MN ̅̅̅̅̅ seja paralelo ao lado BC̅̅̅̅ 15 cm 10 cm
lado AC e) 6 cm e 10 cm b
é: x cm 6 cm
c
a) 2 m b) 3 m c) 5 m d) 6 m e) 8 m 8 cm y cm
d
r s
53. (CESGRANRIO – RJ) As retas r1, r2 e r3 são paralelas e
os comprimentos dos segmentos transversais são indicados na a // b // c // d
figura abaixo. Então x é igual a:
58. Os lados de um triângulo medem, respectivamente, 7 cm, 9
a) 5
cm e 14 cm. Qual é o perímetro do triângulo semelhante ao
b) 6 r1
8 1 triângulo dado cujo lado maior é de 21 cm?
c) x 1 a) 45 cm b) 55 cm c) 60 cm d) 75 cm e) 90 cm
5 5
15 r2
d) BA // ̅̅̅̅
59. Na figura abaixo, ̅̅̅̅ CD. Então x e y valem,
2 15 respectivamente:
6 3
e) a) 25 cm e 13 cm F
25 r3 b) 20 cm e 12 cm
c) 30 cm e 18 cm
4 16 24 cm 32 cm
54. (SARESP – SP) No desenho abaixo estão representados os d) cm e cm
terrenos I, II e III. Quantos metros de comprimentos deverá ter 3 3
e) 40 cm e 24 cm B A
o muro que o proprietário do terreno II construirá para fechar o
x
lado que faz frente com a Rua das Rosas? 18 cm y

C D
Rua das Margaridas 70 cm
Rua dos Lírios

60. Na figura abaixo, os triângulos são semelhantes. Então, o


24 m 15 m valor de x é:
I a) 10
II III H
b) 11
c) 12 E
d) 13
e) 14 4x + 10
30
12 2x

a) 20 m b) 24 m c) 32 m d) 35 m e) 40 m I J F G
61. Na figura abaixo, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = 12 e BFDE é um losango
AB = 8 e BC
55. (UNIP – SP) Na figura abaixo, o valor de x é:
inscrito no triângulo ABC. A medida do lado do losango é:
a) 6
a) 4 A
b) 5
r // s b) 4,8
c) 8
c) 5
d) 7 x–3 x d) 5,2
e) 4 E D
s // t e) 6

x+2 x–2

t
B C
F

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 167
62. Numa cidade do interior, à noite, surgiu um objeto voador 67. No triângulo acutângulo ABC, a base AB ̅̅̅̅ mede 4 cm e a
não identificado (OVNI), em forma de disco, que estacionou a altura relativa a essa base também mede 4 cm. MNPQ é um
50 m do solo, aproximadamente. Um helicóptero do exército, retângulo cujos vértices M e N pertencem ao lado ̅̅̅̅ AB, P
situado a aproximadamente 30 m acima do objeto, iluminou-o pertence ao lado BC ̅̅̅̅ e Q ao lado AC
̅̅̅̅. O perímetro desse
com um holofote, conforme mostra a figura a seguir. Sendo retângulo, em cm, é:
assim, pode-se afirmar que o raio do disco voador mede, em m, a) 4
aproximadamente: b) 8 C
a) 3,0 c) 12
b) 3,5 d) 14
c) 4,0 e) 16
d) 4,5
e) 5,0
Q P

30 m

A B
M N
50 m 68. Na figura abaixo, as distâncias dos pontos A e B à reta r
sombra valem, respectivamente, 2 e 4. As projeções ortogonais de A e B
sobre essa reta são os pontos C e D. Se a medida de ̅̅̅̅
CD é 9, a
16 m que distância de C deverá estar o ponto E, do segmento ̅̅̅̅ CD,
para que CÊ A = DÊ B?
63. Uma reta paralela ao lado ̅̅̅̅ BC de um triângulo ABC a) 3 B
AB e ̅̅̅̅
intercepta os lados ̅̅̅̅ AC do triângulo em P e Q, b) 4
respectivamente, onde ̅̅̅̅
AQ = 4 cm, ̅̅̅ AP = ̅̅̅̅
PB̅ = 9 cm e ̅̅̅̅ QC. c) 5 A
̅̅̅̅ é:
Então, o comprimento de AP d) 6 4
a) 5 cm b) 6 cm c) 8 cm d) 2 cm e) 1 cm e) 7 2
̅̅̅̅ e ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ r
64. Na figura abaixo, os segmentos AD BC são paralelos, AD C D
E
AB = 3 e ̅̅̅̅
= 8, ̅̅̅̅ BC = 7. Sendo P o ponto de interseção das retas
AB e ̅̅̅̅
̅̅̅̅ DC, a medida do segmento ̅̅̅
BP̅ é: 69. Os triângulos ABC e AED, representados na figura abaixo,
a) 25 são semelhantes, sendo o ângulo AD ̂ E congruente ao ângulo
D ̂B. Se ̅̅̅̅
b) 23 C AC BC = 16 cm, ̅̅̅̅
AC = 20 cm, ̅̅̅̅
AD = 10 cm e ̅̅̅̅
AE = 10,4 cm,
c) 22 o perímetro do quadrilátero BCED, em centímetros, é:
d) 24 a) 32,6
e) 21 A
b) 36,4
c) 40,8
A B d) 42,6
e) 44,4 D
E
65. Na figura abaixo, o valor de x é:
a) 6
b) 7 E F
c) 8 B C
d) 9
e) 10 21 15
̂C = ângulo ED
70. Na figura abaixo, são dados: ângulo AB ̂ C, ̅̅̅̅
AB
= 6 cm, BC ̅̅̅̅ = 9 cm, AC
̅̅̅̅ = 12 cm e DE
̅̅̅̅ = 2,5 cm. Se os
triângulos da figura são semelhantes, o perímetro do triângulo
G EDC é, em centímetros:
a) 11,25 A
b) 11,50
5 x c) 11,75
d) 12,25
e) 12,50 D
H I
66. O gráfico abaixo mostra a atividade de café, em milhões de
toneladas, em certo município do estado do Paraná. De acordo B C
com o gráfico, é correto afirmar que, em 1994, a produção de E
café nesse município foi, em milhões de toneladas, é: 71. Pedro está construindo uma fogueira representada pela
a) 9,5 figura abaixo. Ele sabe que a soma de x com y é 42 e que as
b) 9 14 retas r, s e t são paralelas. A diferença x – y é:
c) 10,5 a) 2
d) 11 b) 4
e) 12,5 r
c) 6
5 d) 10 8 x
e) 12 s
6 y
anos
1990 1996 t

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168 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
72. Para estimar a profundidade de um poço com 1,10 m de 79. A perspectiva da figura abaixo nos mostra que os triângulos
largura, uma pessoa cujos olhos estão a 1,60 m do chão ABC e XYZ são semelhantes. No triângulo ABC, temos ̅̅̅̅AB = 15
posiciona-se a 0,50 m de sua borda. Desta forma, a borda do cm, ̅̅̅̅
BC = 18 cm e ̅̅̅̅
AC = 27 cm. Se o perímetro do triângulo XYZ
poço esconde exatamente seu fundo, como mostra a figura. ̅̅̅̅ é:
é 20 cm, a medida do lado XZ
Com os dados anteriores, a pessoa conclui que a profundidade a) 5 cm
do poço é: A
b) 6 cm X
a) 2,82 m c) 9 cm
b) 3,00 m d) 10 cm
1,10 m 1,60 m
c) 3,30 m e) 12 cm
d) 3,52 m
B Y
e) 3,85 m
0,50 m Z
C

80. Para medir a altura de um edifício, o zelador usou de um


artifício. Mediu a sombra do prédio, obtendo 6 m, e, no mesmo
instante, mediu sua própria sombra, obtendo 20 cm. Como a
altura do zelador é 1,60 m, qual é a altura do prédio?
a) 40 m b) 42 m c) 45 m d) 48 m e) 50 m
4
73. Dois triângulos T1 e T2, são semelhantes, sendo a razão
3 81. (UFMG) Observando a figura abaixo, temos que ADEF é
de semelhança. O triângulo T1 tem 38 cm de perímetro, e dois um quadrado e ABC é um triângulo retângulo cujos catetos ̅̅̅̅
AB e
̅̅̅̅ medem, respectivamente, 1 cm e 3 cm. Nessas condições, a
AC
lados do triângulo T2 medem 6 cm e 9 cm. Nessas condições, a
medida x do lado do quadrado é:
medida do terceiro lado do triângulo T2 é: 1
a) cm B
a) 10 cm b) 12,5 cm c) 13 cm d) 13,5 cm e) 14 cm 2
1
b) cm
74. Em um pentágono ABCDE, o perímetro é 245 cm e o lado 3
3 E
̅̅̅̅ mede 52 cm. Qual é o perímetro do pentágono OPQRS,
AB c) cm D
4
semelhante ao pentágono dado, se o lado ̅̅̅̅
OP, correspondente 1
d) cm
ao lado ̅̅̅̅
AB, mede 13 cm? 4
a) 60 cm b) 61,25 cm c) 61,50 cm d) 61,75 cm e) 62 cm 2
e) cm
3 A C
F
75. Duas pessoas, A e B, medem, respectivamente, 2,04 m e
1,80 m. Qual é o comprimento da sombra projetada no chão 82. (UEL – PR) Dado o trapézio na figura abaixo, considere o
pela pessoa mais alta, no mesmo instante em que a pessoa triângulo CDX obtido pelo prolongamento dos lados não-
mais baixa projeta uma sombra de 90 cm? ̅̅̅̅ do trapézio. A medida da altura do triângulo
̅̅̅̅ e CB
paralelos DA
a) 1,20 m b) 1,10 m c) 1,08 m d) 1,05 m e) 1,02 m
CDX é:
a) 5,0 cm A 5 cm B
76. Na figura abaixo, ̅̅̅̅
PQ // ̅̅̅̅
BC. A medida x indicada vale:
b) 5,5 cm
a) 4,5 A c) 6,0 cm
b) 4 d) 6,5 cm
c) 3,5 1 2 cm
e) 7,0 cm
d) 3,2
1
e) 1,5
P 1 D 7 cm C
x Q 83. Na figura abaixo, nota-se que os triângulos ABD e ACE são
semelhantes. O valor de t indicado na figura é:
4 a) 10,5 A
b) 11 21
B C c) 12
10,5 d) 14
e) 10
77. Analise a tabela abaixo sobre algumas escalas:
D B
Escala Medida no desenho (cm) Medida real (km) t
E
1:40000 15 6 7 C
1:200000 30 x
100 400 500
1:500000 y 40
As medidas x e y são, respectivamente: AB // ̅̅̅̅
84. Na figura abaixo, temos que ̅̅̅̅ CD. O valor de x + y é:
a) 80 cm e 6 cm b) 10 km e 20 cm c) 60 km e 20 cm a) 5
O
d) 10 km e 8 cm e) 60 km e 8 cm b) 6
c) 7 x y
78. Um jogador de basquete mede 2,04 m. Para fazer d) 8 A
propaganda foram fabricadas miniaturas desse jogador, na e) 9 B
1
1 x+2
escala (razão de semelhança). Quanto mede essa
12 y+3
miniatura?
a) 14 cm b) 15 cm c) 16 cm d) 17 cm d) 20 cm C
3 D

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 169
85. Na figura abaixo, temos ̅̅̅̅
AC // BD ̅̅̅̅ = 1 cm,
̅̅̅̅. Sabendo que OA 91. O jardineiro do Sr. Artur fez um canteiro triangular
̅̅̅̅
AC = 0,5 cm, ̅̅̅̅
CD = 3,2 cm e BD ̅̅̅̅ = 2,5 cm, o perímetro do composto por folhagens e flores onde as divisões são todas
triângulo OBD é: ̅̅̅̅ do triângulo ABC, conforme a figura. Sendo
paralelas à base AB
a) 10 cm D B assim, as medidas x e y dos canteiros de flores são,
b) 10,5 cm respectivamente:
c) 11,5 cm a) 30 cm e 50 cm.
d) 11 cm b) 28 cm e 56 cm. y 35 cm x
x c) 50 cm e 30 cm. B
e) 12,5 cm
d) 56 cm e 28 cm. C
C A e) 40 cm e 20 cm.
y
O
20 cm
86. Uma ripa de madeira tem 2,5 m de altura e, quando 25 cm
colocada verticalmente em relação ao solo, projeta uma sombra
de 1,5 m. O comprimento da sombra projetada, no mesmo 40 cm
instante, por uma torre que tem 45 m de altura é: A
a) 24 cm b) 27 cm c) 30 cm d) 33 cm e) 36 cm
BD = 8 cm e ̅̅̅̅
92. Sendo ̅̅̅̅ CE = 2 cm, o perímetro do quadrado
87. Na figura abaixo, as medidas são dadas em centímetros. DEFG é:
Sabendo que m // n // t, o valor de x é: a) 16 cm A
a) 5 b) 20 cm
b) 6 c) 24 cm G
m F
c) 7 d) 28 cm
d) 8 18 2x + 5 e) 32 cm
e) 9
n
18 3x – 4
B C
t D E

r s 93. As bases de um trapézio medem 18 cm e 25 cm; a altura


mede 14 cm. A altura do menor triângulo, que se obtém
88. Uma rampa de inclinação constante, como a que dá acesso prolongando os lados não-paralelos até se encontrarem, é:
ao Palácio do Planalto em Brasília, tem 4 metros de altura na a) 61 cm
sua parte mais alta. Uma pessoa, tendo começado a subi-la, b) 54 cm
nota que após caminhar 12,3 metros sobre a rampa está a 1,5 c) 50 cm
metros de altura em relação ao solo. Quantos metros a pessoa d) 41 cm
ainda deve caminhar para atingir o ponto mais alto da rampa? e) 36 cm 18 cm
a) 32,8 b) 49,2 c) 20,5 d) 45,1 e) 24,6

89. Uma escada tem 25 degraus iguais. A altura, h, de cada 14 cm


degrau está para sua largura ℓ, assim como 2 está para 5. O
desnível entre o 5º degrau e o pé da escada, A, é 1 metro. Qual
é a distância entre o pé da escada, A, e o topo da escada, B? 25 cm
a) 10 m B
b) 11 m 94. Num trapézio, cujas bases medem 20 m e 32 m, e a altura
c) 12 m 9 m, traça-se uma reta paralela às bases, que dista 3 m da base
d) 13 m maior. O segmento dessa paralela compreendido entre os lados
e) 14 m não-paralelos do trapézio é:
a) 25 m b) 28 m c) 26 m d) 27 m e) 24 m

95. Num trapézio, cujas bases medem 20 m e 32 m, e a altura


ℓ 18 m, traça-se uma reta paralela às bases, que dista 3 m da
base maior. O segmento dessa paralela que é interno ao
1m trapézio, sabendo que ele é igual ao dobro de sua distância à
h base menor, é:
a) 24 m b) 28 m c) 30 m d) 32 m e) 36 m
A
96. No triângulo ABC, CD̅̅̅̅ é a bissetriz interna relativa ao ângulo
90. Na figura abaixo, ABC é um triângulo com ̅̅̅̅
AC = 20 cm, ̅̅̅̅
AB ̂. Sabendo que AC
C ̅̅̅̅ = x + 2, BC̅̅̅̅ = 5x – 2, AD
̅̅̅̅ = x e DB
̅̅̅̅ = 5x –
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
= 15 cm e BC = 14 cm. Sendo AQ e BP bissetrizes interiores do 8. Os três lados do triângulo são:
̅̅̅̅
QR a) 5 cm, 14 cm e 18 cm d) 7 cm, 16 cm e 19 cm
triângulo ABC, o quociente ̅̅̅̅ é igual a: b) 6 cm, 16 cm e 18 cm e) 7 cm, 15 cm e 18 cm
AR
a) 0,3 c) 6 cm, 14 cm e 17 cm
P
b) 0,35 A C
c) 0,4 97. ABCD é um paralelogramo no qual ̅̅̅̅ AB = 12 cm e ̅̅̅̅AD = 8
d) 0,45 cm. A bissetriz do ângulo  intercepta a diagonal BD
̅̅̅̅ em M e o
e) 0,5 R ̅̅̅̅̅
MN
lado ̅̅̅̅
CD em N. A razão ̅̅̅̅ é:
Q MA
1 3 3 2 1
a) b) c) d) e)
3 2 4 3 4

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170 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
98. Num triângulo ABC, as bissetrizes interna e externa relativas 1.2. TEOREMA DE PITÁGORAS
ao ângulo A ̂ interceptam o lado ̅̅̅̅
BC e o seu prolongamento em P Considerando como unidade de medida a área de um
e Q, respectivamente. Sabendo que ̅̅̅ BP̅ = 5 cm e ̅̅̅̅
PC = 3 cm, a quadradinho da figura abaixo, nota-se que a área do quadrado
̅̅̅̅ é:
medida CQ maior é igual à soma das áreas dos quadrados menores. Então:
a) 10 cm b) 11 cm c) 12 cm d) 14 cm e) 15 cm
5 x 5 = 25
99. Na figura abaixo, o triângulo ABC é equilátero de perímetro
AB e ̅̅̅̅
60 cm, M é o ponto médio do lado ̅̅̅̅ CS = 12 cm. A medida
̅̅̅̅ é:
do segmento CN
60
a) cm A
11 3x3=9
12 25 = 9 + 16
b) cm
5
30
c) cm ou
13
20 M
d) cm 2 2 2
7 5 =3 +4
40 N
e) cm
11
4 x 4 = 16
B
C S Em todo triângulo retângulo, a área do quadrado
construído sobre a hipotenusa é igual à soma das áreas dos
100. Um retângulo cuja base é o dobro da altura está inscrito quadrados construídos sobre os catetos.
em um triângulo de base 12 cm e altura 9 cm, conforme a 2 2 2
figura. O perímetro desse retângulo é: Como 25 = 9 + 16, temos 5 = 3 + 4 . Repare que, 5, 3
a) 7,2 cm e 4 são as medidas dos lados dos quadrados da figura e,
b) 10,8 cm consequentemente, as medidas dos respectivos lados do
c) 14,4 cm triângulo retângulo.
d) 21,6 cm A relação existente entre os quadrados das medidas dos
e) 28,8 cm lados desse triângulo retângulo é válida para todo triângulo
retângulo. Podemos, então, generalizar o enunciado do
9 cm Teorema de Pitágoras como:
“Em todo triângulo retângulo, o quadrado da
medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das
medidas dos catetos”.

2 2 2
a =b +c
12 cm

Ex1: Calcule o comprimento x de uma escada que está apoiada


em uma parede conforme a figura abaixo.
RELAÇÕES MÉTRICAS a = x; b = 4,8 e c = 3,6.
Aplicando o teorema de Pitágoras,
1. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO temos:
2 2 2 2
1.1. TRIÂNGULO RETÂNGULO x a =b +c x = 36
Um triângulo é retângulo quando possui um ângulo reto 4,8 m 2 2 2 x = √36
x = (4,8) + (3,6)
(90°). 2 x=6m
Os lados perpendiculares entre si que formam o ângulo x = 23,04 + 12,96
reto num triângulo retângulo são chamados de catetos. O lado 3,6 m
oposto ao ângulo reto é chamado de hipotenusa.
̂ éo
No triângulo retângulo ABC abaixo, no qual o ângulo A
Ex2: Num triângulo retângulo, os catetos medem 96 cm e 180
ângulo reto, temos os seguintes elementos:
cm. Calcule a medida da hipotenusa.
A b = 96 e c = 180. Aplicando o teorema de Pitágoras, temos:
2 2 2 2
a =b +c a = 41616
2 2 2 a = √41616
a = 96 + 180
c b 2 a = 204 cm
a = 9216 + 32400

Ex3: Determine as medidas x e y indicadas no quadrilátero


B C MNPQ da figura abaixo.
a No ΔMNQ, a = 10, b = 4√5 e
Q
c = x. Aplicando o teorema
Hipotenusa: é o lado BC ̅̅̅̅, oposto ao ângulo reto, cuja medida é de Pitágoras, temos:
indicada pela letra a. 2 2 2
10 a =b +c
Catetos: são lados ̅̅̅̅
AC e ̅̅̅̅
AB, que formam o ângulo reto, cujas 2 2 2
10 = (4√5) + x
medidas são indicadas, respectivamente, pelas letras b e c. 8
4√5 2
100 = 16 . 5 + x
OBS: Lembre-se de que a soma das medidas dos ângulos M 2
100 = 80 + x
internos de um triângulo é 180°. Assim nos triângulos 2
x x = 100 – 80
retângulos, (um ângulo é reto = 90°), a soma da medida dos P
y 2
outros dois ângulos agudos é igual a 90°, ou seja, eles são N x = 20
complementares. x = √20
x = 2√5

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 171
No ΔNPQ, a = 4√5, b = 8 e c = y. Aplicando o teorema de 1.2.2. APLICAÇÕES DO TEOREMA DE PITÁGORAS
Pitágoras, temos: a) Diagonal de um quadrado
2 2 2 2 Considere o quadrado ABCD, com lado ℓ e diagonal d.
a =b +c y = 80 – 64
2 2 2 2 Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo ABC,
(4√5) = 8 + y y = 16 temos:
2
16 . 5 = 64 + y y = √16 ̅̅̅̅)2 = (AB
(AC ̅̅̅̅)2 + (BC
̅̅̅̅)2
2 y=4 D ℓ C 2 2 2
80 = 64 + y d =ℓ +ℓ
2 2
d = 2ℓ
Ex4: Suponha que a figura abaixo representa um jardim
d d = √2ℓ2
retangular, cujas medidas dos lados são expressas em metros. ℓ

Nesse jardim, existe um caminho, em linha reta e em diagonal,
que liga o ponto B ao ponto D. Qual é o comprimento d desse d = ℓ√2
caminho?
No ΔABD, a = d, b = 8
e c = 15. Aplicando o A ℓ B
15 m
D C teorema de Pitágoras,
A medida da diagonal d de um quadrado é igual ao
temos:
2 2 2 produto da medida do lado ℓ por √2.
d a =b +c
8m 8m 2 2 2
d = 8 + 15 Ex1: Calcule a medida da diagonal de um quadrado cujo
2
d = 64 + 225 perímetro é 12 cm.
2 P 12
A B d = 289 Se P = 12 cm, então P = 4ℓ  ℓ = =  ℓ = 3 cm
15 m d = √289 4 4
d = 17 m
d = ℓ√2  d = 3√2 cm
1.2.1. TRIÂNGULOS PITAGÓRICOS
São triângulos retângulos cujas medidas dos lados são Ex2: Calcule a medida do lado de um quadrado cuja diagonal
expressas por números inteiros. mede 10 cm.
Entre os triângulos pitagóricos, o mais famoso é o que tem d = 10 cm:
os lados expressos por três números inteiros e consecutivos: 3, d = ℓ√2 10√2
4 e 5. 10 = ℓ√2 ℓ=
√4
Pela semelhança de triângulos, qualquer outro triângulo ℓ√2 = 10 10√2
retângulo que tenha os lados proporcionais aos números 3, 4 e 10 ℓ=
5 são triângulos pitagóricos. ℓ= 2
√2 ℓ = 5√2 cm
10 √2
ℓ= .
p é o fator de proporcionalidade ou √2 √2
razão de semelhança
5p a b c b) Altura de um triângulo equilátero
4p p= = = Considere o triângulo equilátero ABC, com lado ℓ e altura
5 4 3
h.
Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo
a = 5p b = 4p c = 3p ACH, temos:
3p ̅̅̅̅)2 + (CH
(AH ̅̅̅̅)2 = (AC
̅̅̅̅)2
A
2
2 ℓ 2
Atenção: Note que um cateto é igual ou proporcional a 3, o h +( ) =ℓ
2
outro cateto é igual ou proporcional a 4 e a hipotenusa é igual 2 ℓ2 2
ou proporcional a 5. h + =ℓ
ℓ h ℓ 4
2 3ℓ2
2 2 ℓ 2
Ex1: Um triângulo pitagórico possui um dos catetos medindo 15 h =ℓ – h =
4 4
cm. Qual é a medida do outro cateto e da hipotenusa?
2 √3ℓ2
c 15 3ℓ
p= = =5 B C h=√ =
3 3 H 4 √4
c = 15 cm b =? 𝓵
a = 5p = 5 . 5 2 𝓵√3
a = 25 cm h=
ℓ 2
a=? b = 4p = 4 . 5
b = 20 cm A medida da altura h de um triângulo equilátero é
igual à metade do produto da medida do lado ℓ por √3.
Ex2: A hipotenusa de um triângulo pitagórico mede 35 cm.
Determine o perímetro desse triângulo. Ex1: Calcule a altura do triângulo eqüilátero de 18 cm de
a 35 perímetro.
p= = =7
5 5 P 18
b = 4p = 4 . 7 = 28 cm Se P = 18 cm, então P = 3ℓ  ℓ = =  ℓ = 6 cm
3 3
c=? a = 35 cm c = 3p = 3 . 7 = 21 cm
ℓ√3 6√3
P=a+b+c h= =
2 2
P = 35 + 28 + 21
h = 3√3 cm
b=? P = 84 cm

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172 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex2: Determine a medida do lado de um triângulo equilátero A


cuja altura mede 4 cm.
h = 4 cm:
ℓ√3 8 √3 b
h= ℓ= . c
2 √3 √3 h
ℓ√3 8√3
4= ℓ=
2 √9 m n
4 . 2 = ℓ√3 8√3 B C
ℓ= cm H
8 = ℓ√3 3
8 a
ℓ=
√3
̅̅̅̅ é a hipotenusa de medida a;
BC
c) Lado de um losango ̅̅̅̅
AC é um cateto de medida b;
Considere o losango RSTU, com lado ℓ, diagonal maior D e ̅̅̅̅ é um cateto de medida c;
AB
diagonal menor d. ̅̅̅̅̅ é a altura relativa à hipotenusa de medida h;
AH
Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo ̅̅̅̅̅
BH é a sombra ou projeção ortogonal do cateto ̅̅̅̅ AB sobre a
RSV, temos: hipotenusa e sua medida é indicada por m;
̅̅̅̅)2 = (RV
̅̅̅̅)2 + (SV
̅̅̅̅)2 ̅̅̅̅̅
HC é a sombra ou projeção ortogonal do cateto AC ̅̅̅̅ sobre a
R (RS
2 2 hipotenusa e sua medida é indicada por n;
2 D d
ℓ =( ) +( )
2 2
ℓ  PROPRIEDADE
D ℓ D
2
d
2
2 Em qualquer triângulo retângulo, a altura relativa à base
2 ℓ = +
4 4 divide o triângulo em dois outros triângulos retângulos,
2 2 semelhantes ao triângulo dado e semelhantes entre si.
U S D 2 D +d
V d ℓ =
4
2 C C A
2 2
D +d
ℓ ℓ ℓ=√
4

h c
T √D2 + d2
ℓ= n b
d 2
b a
H B
m
A medida do lado ℓ de um losango é igual à metade
da raiz quadrada da soma dos quadrados das medidas
das diagonais D e d. H A
h
Ex1: Determine o perímetro de um losango cujas diagonais A B
medem, respectivamente, 30 cm e 16 cm. c
D = 30 cm e d = 16 cm: 1ª Relação:
√D2 + d2 √302 + 162 Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado da medida
√900 + 256 √1156 34 de um cateto é igual ao produto da medida da hipotenusa
ℓ= = = = =
2 2 2 2 2 pela medida da projeção do respectivo cateto sobre a
ℓ = 17 cm hipotenusa.
a) Comparando os triângulos ABC e ACH, temos:
P = 4ℓ = 4 . 17 ̅̅̅̅
BC ̅̅̅̅
AC a b
P = 28 cm = ̅̅̅̅  = b.b=a.n 2
̅̅̅̅
AC HC b n b =a.n

Ex2: O lado de um losango mede 2√5 cm. Sabendo uma das


diagonais é o dobro da outra. Determine as medidas das b) Comparando os triângulos ABC e ABH, temos:
diagonais. ̅̅̅̅
BC ̅̅̅̅
AB a c
ℓ = 2√5 cm, D = 2d: ̅̅̅̅ = ̅̅̅̅  = c.c=a.m 2
AB BH c m c =a.m
2
√D2 + d2 16 . 5 = 5d
2
ℓ= 80 = 5d
2 2ª Relação:
2 80
2 2 d = Em todo triângulo retângulo, o quadrado da medida da
√(2d) + d 5
2 altura relativa à hipotenusa é igual ao produto das
2√5 = d = 16
2 medidas das projeções dos catetos sobre a hipotenusa.
2 2 d = √16 Comparando os triângulos ACH e ABH, temos:
2 . 2√5 = √4d + d d = 4 cm ̅̅̅̅
AH ̅̅̅̅
BH h m
2 HC ̅̅̅̅  n = h  h . h = m . n  h2 = m . n
̅̅̅̅ = AH
4√5 = √5d D = 2d = 2 . 4
2 D = 8 cm
2 2
(4√5) = (√5d ) 3ª Relação:
Em todo triângulo retângulo, o produto da medida da
hipotenusa pela medida da altura relativa à hipotenusa é
1.3. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO igual ao produto das medidas dos catetos.
Considere o triângulo retângulo ABC abaixo. Traçando a Comparando os triângulos ABC e HAC, temos:
altura relativa à hipotenusa, podemos observar alguns três
triângulos semelhantes:

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 173
̅̅̅̅
BC ̅̅̅̅
AB a c Ex3: Num triângulo retângulo, um cateto é igual a 15 cm e
̅̅̅̅ = ̅̅̅̅  =  a.h=b.c
AC AH b h altura relativa à hipotenusa mede 12 cm. Determine a
hipotenusa, o outro cateto e as projeções dos catetos sobre a
hipotenusa.
4ª Relação: c = 15 cm e h = 12 cm:
Em qualquer triângulo retângulo semelhante ao triângulo 2 2 2 2 a = m + n = 9 + 16
c =h +m h =m.n
retângulo dividido pela altura relativa à hipotenusa, o 2 2 2 2 a = 25 cm
quadrado da medida de um cateto é igual à soma entre o 15 = 12 + m 12 = 9 . n
quadrado da medida da altura relativa à hipotenusa e o 2 144 = 9n
225 = 144 + m a.h=b.c
quadrado da medida da projeção do respectivo cateto 2 9n = 144 25 . 12 = b . 15
144 + m = 225 144
sobre a hipotenusa. 2 300 = 15b
m = 225 – 144 n=
a) Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo ACH, temos: 9 15b = 300
2 n = 16 cm
m = 81 300
̅̅̅̅)2 = (AH
̅̅̅̅)2 + (HC
̅̅̅̅)2  2 2 2 b=
(AC b =h +n m = √81 15
m = 9 cm b = 20 cm

b) Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo ABH, temos: Ex4: Na figura abaixo, as medidas são dadas em centímetros.
Determine os lados a, b e c e as projeções dos catetos sobre a
̅̅̅̅)2 = (AH
(AB ̅̅̅̅)2 + (BH
̅̅̅̅)2  2
c =h +m
2 2
hipotenusa.
m=x+2 A
n = 2x + 5
OBS: No triângulo ABC, a medida da hipotenusa é igual à soma h=6
das medidas das projeções dos catetos sobre a hipotenusa. b
c
6

̅̅̅̅ ̅̅̅̅ + ̅̅̅̅


BC = BH HC  a=m+n
x+2 2x + 5
B C
H
Ex1: No triângulo retângulo da figura abaixo, determine as a
medidas da hipotenusa, dos catetos e da altura.
m = 1,8 cm 2 2
A h =m.n Δ=b 4.a.c
n = 3,2 cm
2 2
6 = (x + 2) . (2x + 5) Δ = 9  4 . 2 . ( 26)
2 Δ = 81 + 208
36 = 2x + 5x + 4x + 10
c b 2 Δ = 289
h 2x + 5x + 4x + 10 = 36
2
 b ± √Δ  9 ± √289
2x + 5x + 4x + 10 – 36 = 0 x= =
2.a 2.2
2  9 ± 17
1,8 cm 3,2 cm 2x + 9x – 26 = 0
B C x=
a = 2; b = 9 e c = – 26 4
H
a  9 + 17 8
x’ = = =2
a=m+n 2 2 2 4 4
b =a.n c =a.m h =m.n
a = 1,8 + 3,2 2 2 2  9  17  26 ÷ 2 13
b = 5 . 3,2 c = 5 . 1,8 h = 3,2 . 1,8 x’’ = = =– (não convém)
a=5m 4 4 ÷2 2
2 2 2
b = 16 c =9 h = 5,76 x=2
b = √16 c = √9 h = √5,76
m=x+2=2+2 2 2
b = 4 cm c = 3 cm h = 2,4 cm b =a.n c =a.m
m = 4 cm 2 2
b = 13 . 9 c = 13 . 4
Ex2: Considerando o triângulo retângulo ABC na figura abaixo, 2
b = 117
2
c = 52
n = 2x + 5 = 2 . 2 + 5
determine as medidas a, b, h e n indicadas.
n=4+5 b = √117 c = √52
c = 6√2 e m = 4: n = 9 cm 2 2
B b = √3 . 13 c = √2 . 13
a=m+n=4+9 b = 3√13 cm c = 2√13 cm
4 H a = 13 cm
a
2. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO QUALQUER
6√2
2.1. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO ACUTÂNGULO
h n Considere o triângulo acutângulo ABC abaixo. Traçando a
altura relativa à base, observamos os seguintes elementos:
A
A C
b
2 a=m+n 2 2
c =a.m h =m.n b =a.n
2 18 = 4 + n 2 2 b
(6√2) = a . 4 4 + n = 18 h = 4 . 14 b = 18 . 14 c h
36 . 2 = 4a 2 2
n = 18 – 4 h = 56 b = 252
72 = 4a n = 14 h = √56 b = √252
72 m
a= 2 2 n
4 h = √2 . 2 . 7 b = √6 . 7 B C
a = 18 H
h = 2√14 b = 6√7
a
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174 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
̅̅̅̅ é a base de medida a;
BC A c = x; b = 9; a = 12 e n = 3:
̅̅̅̅ é o lado oposto ao ângulo agudo B
AC ̂ e adjacente ao ângulo C ̂, 2 2 2
c =a +b –2.a.n
cuja medida é indicada por b; 2 2 2
̅̅̅̅ é o lado oposto ao ângulo agudo C ̂ e adjacente ao ângulo B ̂, x = 12 + 9 – 2 . 12 . 3
AB 2
cuja medida é indicada por c; x = 144 + 81 – 72
̅̅̅̅̅ x 9 2
AH é a altura relativa à base de medida h; x = 153
̅̅̅̅̅ é a sombra ou projeção ortogonal do lado AB
BH ̅̅̅̅ sobre a base e
2
sua medida é indicada por m; x = √153 = √3 . 17
̅̅̅̅̅
HC é a sombra ou projeção ortogonal do lado ̅̅̅̅AC sobre a base e x = 3√17
sua medida é indicada por n; 3
̂ é o ângulo agudo oposto ao lado ̅̅̅̅
B AC e adjacente ao lado ̅̅̅̅
AB; B C
H
C é o ângulo agudo oposto ao lado AB e adjacente à base ̅̅̅̅
̂ ̅̅̅̅ AC.
12
1ª Relação:
No triângulo ABC, a medida da base é igual à soma das Ex2: Na figura abaixo, calcule as medidas x, y e z indicadas.
medidas das projeções dos outros lados sobre a base. c = 10; b = x; a = 16; m = 5;
A
h = y e n = z:
2 2 2
̅̅̅̅ BH + ̅̅̅̅
BC = ̅̅̅̅ HC  b =a +c –2.a.m
a=m+n 2 2 2
x x = 16 + 10 – 2 . 16 . 5
10 2
y x = 256 + 100 – 160
2ª Relação: 2
Em qualquer triângulo retângulo formado pela altura x = 196
relativa à base do triângulo acutângulo, o quadrado da 5 z x = √196
medida de um lado é igual à soma entre o quadrado da B C x = 14
H
medida da altura relativa à base e o quadrado da medida
da projeção do respectivo lado sobre a base. 16 n=a–m
a) Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo ACH, temos: z = 16 – 5
z = 11
̅̅̅̅)2 = (AH
(AC ̅̅̅̅)2 + (HC
̅̅̅̅)2  2 2 2
b =h +n 2 2 2 2
b =h +n y = 196 – 121
2 2 2 2
x =y +z y = 75
b) Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo ABH, temos: 2 2 2
14 = y + 11 2
2 y = √75 = √3 . 5
̅̅̅̅)2 = (AH
̅̅̅̅)2 + (BH
̅̅̅̅)2  2 2 2 196 = y + 121
(AB c =h +m y = 5√3
2
y + 121 = 196

3ª Relação: Ex3: Determine o valor de x na figura abaixo.


Em um triângulo acutângulo, o quadrado da medida do c = 12; b = 14; a = 20 e
A
lado oposto ao um ângulo agudo é igual à soma dos m = x:
quadrados das medidas dos outros dois lados, menos o 2 2 2
b =a +c –2.a.m
dobro do produto da medida da base pela medida da
2 2 2
projeção ortogonal do lado adjacente ao ângulo agudo 12 14 14 = 20 + 12 – 2 . 20 . x
sobre a base. 196 = 400 + 144 – 40x
a) No teorema de Pitágoras do triângulo ACH, temos: 40x = 400 + 144 – 196
2 2 2 2 2 2 40x = 348
b =h +n h =b –n x
B C 348 ÷ 4 87
H x= =
Observe que: a = m + n  m = a – n e substituindo no 40 ÷ 4 10
teorema de Pitágoras do triângulo ABH, temos: x = 8,7
20
2 2 2
c =h +m
2 2 2 2 Ex4: Determine o valor de x na figura abaixo.
c = b – n + (a – n) c = 6; b = 9; a = x e m = 2:
2 2 2 2 2 A
c = b – n + a – 2an + n 2 2 2
b =a +c –2.a.m
2 2 2
2 2 2 9 9 =x +6 –2.x.2
c =a +b –2.a.n 6 2
81 = x + 36 – 4x
2
x + 36 – 4x = 81
b) No teorema de Pitágoras do triângulo ABH, temos: 2
B C 2
2 2 2 2 2 2 x – 4x + 36 – 81 = 0
c =h +m h =c –m H 2
x – 4x – 45 = 0
x A = 1; B = – 4 e C = – 45:
Observe que: a = m + n  n = a – m e substituindo no
teorema de Pitágoras do triângulo ABH, temos:
2 2 2 2 4 ± 14
b =h +n Δ=B 4.A.C x=
2 2 2 2 2 2
b = c – m + (a – m) Δ = (– 4)  4 . 1 . ( 45)
4 + 14 18
2 2 2 2 2 Δ = 16 + 180 x’ = = =9
b = c – m + a – 2am + m 2 2
Δ = 196
4  14  10
2 2 2  B ± √Δ x’’ = = =–5
b =a +c –2.a.m x= 2 2
2.A
(não convém)
 ( 4) ± √196
x= x=9
Ex1: Determine o valor de x na figura abaixo. 2.1

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 175
2.2. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO OBTUSÂNGULO No teorema de Pitágoras do triângulo ACH, temos:
Considere o triângulo obtusângulo ABC abaixo. Traçando a 2 2 2 2 2 2
c =h +n h =c –n
altura relativa ao prolongamento da base, podemos observar os
seguintes elementos: Observe que m = a + n e substituindo no teorema de
A Pitágoras do triângulo ABH, temos:
2 2 2
b =h +m
2 2 2 2
b = c – n + (a + n)
2 2 2 2 2
b = c – n + a + 2an + n
b
h c
2 2 2
b =a +c +2.a.n

n a
H C Ex1: Determine o valor de x na figura abaixo.
B
A b = x; c = 12; a = 10 e
m = 4:
m 2 2 2
b =a +c +2.a.m
̅̅̅̅
BC é a base de medida a; 2 2 2
x = 10 + 12 + 2 . 10 . 4
̅̅̅̅
AC é o lado oposto ao ângulo obtuso B ̂ , cuja medida é indicada x 2
por b; x = 100 + 144 + 80
12 2
̅̅̅̅
AB é o lado adjacente ao ângulo B ̂ , cuja medida é indicada por x = 324
c; x = √324
̅̅̅̅̅
AH é a altura relativa à base de medida h; 10 4 x = 18
C
̅̅̅̅̅ é a sombra ou projeção ortogonal do lado AB
BH ̅̅̅̅ sobre o B H
prolongamento da base e sua medida é indicada por n;
̅̅̅̅̅
HC é o segmento subtrativo que une a base e seu Ex2: Na figura abaixo, calcule as medidas x, y e z indicadas.
prolongamento, cuja medida é indicada por m; b = 7; c = 5; a = 4; m = x;
̂ é o ângulo obtuso oposto ao lado ̅̅̅̅
B AC e adjacente ao lado AB ̅̅̅̅; A h = y e n = z:
2 2 2
b =a +c +2.a.m
1ª Relação: 2 2 2
No triângulo ABC, a medida da base é igual à diferença 7 =4 +5 +2.4.x
entre a medida do segmento subtrativo e a medida da projeção y 7 49 = 16 + 25 + 8x
5
ortogonal do lado adjacente ao ângulo obtuso. 16 + 25 + 8x = 49
8x = 49 – 16 – 25
x 4 8x = 8
̅̅̅̅
CH = ̅̅̅̅
BC + ̅̅̅̅
BH  m = a + n  a=m–n H C 8
B x=
8
z x=1
2ª Relação:
Em qualquer triângulo retângulo formado pela altura
relativa ao prolongamento da base do triângulo obtusângulo, o n=a+m 2 2 2 2
c =h +m y = 25 – 1
quadrado da medida do lado adjacente ao ângulo obtuso z=x+4 2 2 2 2
é igual à soma entre o quadrado da medida da altura z=1+4 5 =y +x y = 24
2 2
relativa ao prolongamento da base e o quadrado da z=5 25 = y + 1 2
2 y = √24 = √2 . 2 . 3
medida da projeção ortogonal desse lado adjacente. y + 1 = 25
Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo ABH, y = 2√6
temos:
Ex3: Determine o valor de x na figura abaixo.
̅̅̅̅)2 = (AH
(AB ̅̅̅̅)2 + (HB
̅̅̅̅)2  2
c =h +n
2 2 c = 6; b = 8; a = 4 e m = x:
A 2 2 2
b =a +c +2.a.m
2 2 2
8 =4 +6 +2.4.x
3ª Relação:
64 = 16 + 36 + 8x
Em qualquer triângulo retângulo formado pela altura 8
6 16 + 36 + 8x = 64
relativa ao prolongamento da base do triângulo obtusângulo, o
8x = 64 – 16 – 36
quadrado da medida do lado oposto ao ângulo obtuso é
8x = 12
igual à soma entre o quadrado da medida da altura x 4
C 12 ÷ 4 3
relativa ao prolongamento da base e o quadrado da x= =
medida do segmento subtrativo da base. H B 8 ÷4 2
Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo ACH, x = 1,5
temos:
Ex4: Determine o valor de x na figura abaixo.
̅̅̅̅)2 = (AH
(AC ̅̅̅̅)2 + (CH
̅̅̅̅)2  2 2 2 c = 9; b = 11; a = x e m = 1,5:
b =h +m A 2 2 2
b =a +c +2.a.m
2 2 2
11 = x + 9 + 2 . x . 1,5
4ª Relação: 2
11 121 = x + 81 + 3x
Em um triângulo obtusângulo, o quadrado da medida
9 2
do lado oposto ao um ângulo obtuso é igual à soma dos x + 81 + 3x = 121
quadrados das medidas dos outros dois lados, mais o 2
x + 3x + 81 – 121 = 0
dobro do produto da medida da base pela medida da C 2
projeção ortogonal do lado adjacente ao ângulo agudo x B 1,5 H x + 3x – 40 = 0
sobre a base. A = 1; B = 3 e C = – 40:

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176 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
2  3 ± 13 ̂ é o ângulo reto;
A
Δ=B 4.A.C x=
2 2 ̂ é o ângulo agudo representado pela letra grega beta (β);
B
Δ = 3  4 . 1 . ( 40) ̂ é o ângulo agudo representado pela letra grega teta (θ);
 3 + 13 10 C
Δ = 9 + 160 x’ = = =5 ̅̅̅̅
2 2 BC é a hipotenusa de medida a;
Δ = 169
 3  13  16 ̅̅̅̅ é o cateto oposto ao ângulo B
AC ̂ , cuja
̂ e adjacente ao ângulo C
 B ± √Δ x’’ = = =–8
x= 2 2 medida é indicada por b;
2.A ̅̅̅̅
AB é o cateto oposto ao ângulo C ̂ e adjacente ao ângulo B
̂ , cuja
(não convém)
 3 ± √169 medida é indicada por c.
x= x=5
2.1
Os ângulos agudos do triângulo retângulo ABC são
3. NATUREZA DOS TRIÂNGULOS ̂ = 90°  β + θ = 90°.
̂+C
complementares, ou seja, B
Os triângulos, quanto aos ângulos, são classificados em:
a) Retângulo: possui um ângulo reto. Podemos estabelecer entre os lados do triângulo retângulo
b) Acutângulo: possui três ângulos agudos. as seguintes razões trigonométricas:
c) Obtusângulo: possui um ângulo obtuso.
4.1.1. SENO DE UM ÂNGULO AGUDO
Podemos determinar se um triângulo é retângulo, É a razão entre a medida do cateto oposto ao ângulo
acutângulo ou obtusângulo pelas medidas de seus lados. agudo e a medida da hipotenusa. Representamos por sen.
Considerando um triângulo cujo maior lado mede a e os
outros dois lados medem b e c, temos: ̂ ̅̅̅̅
medida do cateto oposto ao ângulo B AC
 Se o quadrado do maior lado for igual à soma dos quadrados ̂=
sen B = ̅̅̅̅
2 2 2 medida da hipotenusa BC
dos outros dois lados, isto é, a = b + c , então o triângulo
é retângulo.
 Se o quadrado do maior lado for menor que a soma dos b
2 2 2 ̂= b
quadrados dos outros dois lados, isto é, a < b + c , então sen B  sen β =
a a
o triângulo é acutângulo.
 Se o quadrado do maior lado for maior que a soma dos
2 2 2 ̂
quadrados dos outros dois lados, isto é, a > b + c , então medida do cateto oposto ao ângulo C ̅̅̅̅
AB
̂=
sen C = ̅̅̅̅
o triângulo é obtusângulo. medida da hipotenusa BC

Ex: Classifique em retângulo, acutângulo ou obtusângulo os


triângulos cujos lados medem: c c
̂=
sen C  sen θ =
a) 20 cm, 9 cm e 12 cm a a
a = 20 cm 2 2
x = a = 20 = 400
b = 9 cm 2 2 2 2
c = 12 cm y = b + c = 9 + 12 = 81 + 144 = 225
2 2 2 Ex1: Calcule o seno dos ângulos agudos assinalados na figura
x>ya >b +c
abaixo.
C a = x; b = 12 e c = 9:
Esse triângulo é obtusângulo. 2 2 2
a =b +c
b) 15 cm, 9 cm e 12 cm 2 2 2
x = 12 + 9
a = 15 cm 2 2 θ 2
x = a = 15 = 225 x = 144 + 81
b = 9 cm 2 2 2 2 2
c = 12 cm y = b + c = 9 + 12 = 81 + 144 = 225 x x = 225
2 2 2 12
x=ya =b +c x = √225
x = 15
Esse triângulo é retângulo.
β a=x
A B a = 15
c) 9 cm, 8 cm e 6 cm 9
a = 9 cm 2 2
x= a = 9 = 81
b = 8 cm 2 2 2 2
c = 6 cm y= b + c = 8 + 6 = 64 + 36 = 100 b 12 ÷ 3 c 9 ÷3
2 2 2 sen β = = sen θ = =
x< ya <b +c a 15 ÷ 3 a 15 ÷ 3
4 3
Esse triângulo é acutângulo. sen β = ou sen β = 0,8 sen θ = ou sen θ = 0,6
5 5

4. RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO 5


̂ =
Ex2: Na figura abaixo, sabendo que sen C . Determine o
RETÂNGULO 6
4.1. RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS DE UM ÂNGULO AGUDO valor de x.
Consideremos o triângulo retângulo ABC na figura abaixo: 5
C ̂= :
a = x; c = 20 e sen C
C 6
c
̂
sen C =
a
θ 5 20
=
x 6 x
a 5 . x = 6 . 20
b 5x = 120
120
x=
5
A B x = 24 cm
β 20 cm
A B
c

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 177
Ex3: Calcule o valor de x na figura abaixo, sabendo que sen B̂ Ex3: Calcule o valor de x na figura abaixo. Dados: cos Ĉ =
vale 0,75. 0,6820.
̂ = 0,75:
a = 60; b = x e sen B ̂ = 0,6820:
a = 15; b = x e cos C
C B
b b
̂=
sen B cos Ĉ=
a a
x x
0,75 = 0,6820 =
60 15
0,75 . 60 = x 15 cm 0,6820 . 15 = x
60 cm x 45 = x 10,23 = x
x = 45 cm x = 10,23 cm

A C
B A x

4.1.2. COSSENO DE UM ÂNGULO AGUDO 4.1.3. TANGENTE DE UM ÂNGULO AGUDO


É a razão entre a medida do cateto adjacente ao ângulo É a razão entre a medida do cateto oposto ao ângulo
agudo e a medida da hipotenusa. Representamos por cos. agudo e a medida do cateto adjacente. Representamos por tg.

̂
medida do cateto adjacente ao ângulo B ̅̅̅̅
AB ̂
medida do cateto oposto ao ângulo B ̅̅̅̅
AC
̂=
cos B = ̅̅̅̅ ̂=
tg B =
medida da hipotenusa BC ̂
medida do cateto adjacente ao ângulo B ̅̅̅̅
AB

c c b b
̂=
cos B  ̂=
tg B 
a cos β = sen β =
a c c

̂
medida do cateto adjacente ao ângulo C ̅̅̅̅
AC ̂
medida do cateto oposto ao ângulo C ̅̅̅̅
AB
̂=
cos C = ̅̅̅̅ ̂=
tg C = ̅̅̅̅
medida da hipotenusa BC ̂
medida do cateto adjacente ao ângulo C AC

b b c c
̂=
cos C  cos θ = ̂=
tg C  tg θ =
a a b b

Ex1: Calcule o cosseno dos ângulos agudos assinalados na Ex1: Calcule a tangente dos ângulos agudos assinalados na
figura abaixo. figura abaixo.
a = x; b = 5 e c = 12: a = 25; b = x e c = 15:
C 2 2 2 C 2 2 2
a =b +c a =b +c
2 2 2 2 2 2
x = 5 + 12 25 = x + 15
θ 2 θ 2
x = 25 + 144 625 = x + 225
2 2
x x = 169 25 x + 225 = 625
5 x 2
x = √169 x = 625 – 225
x = 13 2
x = 400
β a=x β x = √400
A B a = 13 A B x = 25
12 15
b = x  b = 20
c b
cos β = cos θ = b 20 ÷ 5 c 15 ÷ 5
a a tg β = = tg θ = =
12 5 c 15 ÷ 5 b 20 ÷ 5
cos β = cos θ = 4 3
13 13 tg β = ou tg β = 1,33 tg θ = ou tg θ = 0,75
3 4
2
̂ =
Ex2: Na figura abaixo, sabendo que cos B . Determine o 5
5 ̂ =
Ex2: Na figura abaixo, sabe-se que tg C . Determine o
valor de x. 4
2 valor de x.
C ̂= :
a = x; c = 8 e cos B 5
5 6 cm ̂= :
b = x; c = 6 e tg C
c A B 4
̂
cos B = c
a ̂
tg C =
2 8 b
= 5 6
x 5 x =
2.x=5.8 4 x
x 5.x=6.4
2x = 40
40 5x = 24
x= 24
2 x=
B A x = 20 cm 5
8 cm C x = 4,8 cm

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178 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex3: Calcule os valores de x e y na figura abaixo, sabendo que c) Ângulo de 60°


̂ vale 0,90.
tg B Considere o mesmo triângulo equilátero ABC cujo lado
̂ = 0,90:
a = y; b = x; c = 30 e tg B ℓ√3
C mede ℓ e cuja altura h mede . No triângulo retângulo ACH,
b 2
̂=
tg B um dos ângulos agudos mede 60°. Assim, temos:
c
x A ℓ√3
0,90 = h 2 = ℓ√3  1
y 30 sen 60° = =
x 0,90 . 30 = x ℓ ℓ 2 ℓ
27 = x √3
x = 27 cm 30° sen 60° =
ℓ ℓ 2
B A h
30 cm ℓ
2 ℓ 1
2 2 2 60° cos 60° = = 
a =b +c y = √1629 ℓ 2 ℓ
2 2 2 B 1
y = 27 + 30 2 H C cos 60° =
y = √3 . 181 𝓵 2
2
y = 729 + 900 y = 3√181 cm ℓ 2
2
y = 1629
ℓ√3
4.2. RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS DOS ÂNGULOS tg 60° = ℓ =
h2 = ℓ√3  2
NOTÁVEIS ℓ 2 ℓ
Os ângulos notáveis são ângulos formados por 30°, 45° 2 2
tg 60° = √3
e 60°. Estes ângulos aparecem com mais frequência em muitos
problemas.
Assim, os valores encontrados não dependem do tamanho
Vejamos como são determinados os valores das razões
das figuras e estão disponíveis na seguinte tabela de ângulos
trigonométricas desses ângulos:
notáveis:
a) Ângulo de 45°
Considere o quadrado ABCD cujo lado mede ℓ e cuja Ângulo Sen cos tg
diagonal d mede ℓ√2. No triângulo retângulo isósceles ABC, os 1 √3 √3
dois ângulos agudos medem 45°. Assim, temos: 30°
2 2 3
ℓ ℓ 1
D ℓ C sen 45° = = =
√2 √2
d ℓ√2 √2 45° 1
√2 2 2
sen 45° =
45° 2 √3 1
d 60° √3
ℓ ℓ ℓ ℓ 1 2 2
cos 45° = = =
d ℓ√2 √2
45° Ex1: No triângulo retângulo da figura abaixo, o ângulo A ̂ mede
√2
cos 45° = ̅̅̅̅ mede 25 cm. Qual é a medida do lado BC
30° e o lado AB ̅̅̅̅ desse
A ℓ B 2
triângulo? Considere √3 = 1,7.
ℓ A ̅̅̅̅
AB = 25 cm:
tg 45° = ̅̅̅̅
BC ̅̅̅̅ = 42,5
3BC
ℓ tg 30° = ̅̅̅̅
tg 45° = 1 AB 42,5
̅̅̅̅
BC =
√3 ̅̅̅̅
BC 3
b) Ângulo de 30° 30° = ̅̅̅̅
BC = 14,17 cm
3 25
Considere o triângulo equilátero ABC cujo lado mede ℓ e 25 cm ̅̅̅̅ = √3 . 25
3 . BC
ℓ√3 ̅̅̅̅ = 1,7 . 25
3BC
cuja altura h mede . No triângulo retângulo ACH, um dos
2
ângulos agudos mede 30°. Assim, temos:
ℓ B C
A
2 ℓ 1
sen 30° = =  Ex2: No triângulo retângulo da figura abaixo, a hipotenusa
ℓ 2 ℓ
1 mede 30 cm e um dos ângulos mede 60°. Determine o
30° sen 30° = perímetro desse triângulo.
ℓ ℓ2 ̅̅̅̅
BC = 30 cm:
h C
̅̅̅̅
AC ̅̅̅̅
AB
ℓ√3 sen 60° = ̅̅̅̅ cos 60° = ̅̅̅̅
cos 30° =
h
=
2 = ℓ√3  1 BC BC
60° √3 ̅̅̅̅
AC 1 ̅̅̅̅
AB
ℓ ℓ 2 ℓ =
=
B √3 2 30 2 30
H C cos 30° =
𝓵 2
30 cm ̅̅̅̅ = √3 . 30
2 . AC 2 . ̅̅̅̅
AB = 1 . 30
2 ̅̅̅̅ = 30√3 ̅̅̅̅ = 30
2AB
2AC
30
ℓ ̅̅̅̅
30√3 ̅̅̅̅
AB =
60° AC = 2
A B 2 ̅̅̅̅ = 15 cm
ℓ ℓ ̅̅̅̅ AB
ℓ 2 1 1 √3 √3 AC = 15√3 cm
tg 30° =
2 =
2 =  = =  =
h ℓ√3 2 ℓ√3 √3 √3 √3 √9
AB + ̅̅̅̅
P = ̅̅̅̅ BC + ̅̅̅̅
AC
2
√3 P = 15 + 30 + 15√3
tg 30° = P = (45 + 15√3) cm
3

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 179
Ex3: Determine os valores de x e y na figura abaixo. Ex1: Sabendo que tg 14° = 0,25, determine o valor de tg 76°.
̅̅̅̅
AC = x; ̅̅̅̅
BC = y e ̅̅̅̅
AB = 4√2 cm: θ = 14°:
C ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ β + θ = 90° 1
AC AB
tg 45° = ̅̅̅̅ cos 45° = ̅̅̅̅ β + 14° = 90° tg β =
AB BC tg θ
x β = 90° – 14° 1
1= √2 4√2 tg 76° =
4√2 = β = 76°
y 2 y tg 14°
x 1 . 4√2 = x 1
√2 . y = 2 . 4√2 tg 76° =
4√2 = x 0,25
√2y = 8√2
45° x = 4√2 cm tg 76° = 4
A B 8√2
y=
4√2 cm √2
y = 8 cm Ex2: Os ângulos agudos x e y são complementares. Sabendo
2
que tg x = , qual é o valor de tg y?
OBS: Os valores do seno, do cosseno e da tangente de 3
ângulos agudos estão numa tabela trigonométrica no final do 1 2tg y = 3
tg x = 3
livro. tg y
tg y =
2 1 2
= tg y = 1,5
 PROPRIEDADES 3 tg y
a) 1ª Propriedade: 2 . tg y = 3 . 1
Num triângulo retângulo, o seno de um ângulo agudo é
igual ao cosseno do outro ângulo agudo, pois os ângulos 4.3. PROBLEMAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
agudos são complementares. Para resolver problemas com triângulos retângulos, é
C β + θ = 90° necessário conhecer os valores das razões trigonométricas dos
ângulos agudos do triângulo.
b b ̅̅̅̅  ̅̅̅̅
sen β = e cos θ = : Ex1: Um triângulo ABC é isósceles (AB AC). Sabendo que a
θ a a base mede 40 cm e que cada ângulo da base mede 64°,
determine a medida h da altura relativa à base.
a sen β = cos θ Com os dados do problema,
b A
desenhamos o triângulo ABC. Se
c c considerarmos o triângulo
sen θ = e cos β = : retângulo ACH, AH ̅̅̅̅ = 20 e
̅̅̅̅ = h, HC
a a tg 64° = 2,050, temos:
β ̅̅̅̅
AH
B A h tg 64° = ̅̅̅̅
sen θ = cos β
c HC
h
2,050 =
64° 20
Ex1: Sabendo que sen 30° = 0,50 e cos 34° = 0,83, quais os
2,050 . 20 = h
valores de cos 60° e sen 56°? B H 41 = h
β = 30°: θ = 34°: 20 C
h = 41 cm
β + θ = 90° β + θ = 90°
30° + θ = 90° β + 34° = 90° 40 cm
θ = 90° – 30° β = 90° – 34°
A altura pedida é de 41 cm.
θ = 60° β = 56°

cos θ = sen β sen β = cos θ Ex2: Um terreno tem a forma de um trapézio retângulo.
cos 60° = sen 30° sen 56° = cos 34° Algumas das medidas desse terreno estão indicadas na figura
cos 60° = 0,50 sen 56° = 0,83 abaixo. Determine as medidas x e y dos lados não-paralelos do
terreno. Considere √3 = 1,73.
Ex2: Sabendo que cos 80° = 0,17, qual é o valor de sen 10°? 14 m 14 m
D C D C
θ = 80°:
β + θ = 90° sen β = cos θ
β + 80° = 10° sen 10° = cos 80° x
y x y y
β = 90° – 80° sen 10° = 0,83
β = 10°
60° 60°
A B A B
b) 2ª Propriedade: 20 m H
Num triângulo retângulo, a tangente de um ângulo 6m
agudo é igual ao inverso da tangente do outro ângulo
agudo, pois os ângulos agudos são complementares. 20 m

C β + θ = 90°
No triângulo retângulo BCH, ̅̅̅̅ HB = 6 e ̅̅̅̅
BC = x, ̅̅̅̅ CH = y, temos:
̅̅̅̅
HB ̅̅̅̅
CH
b c cos 60° = ̅̅̅̅
tg β = e tg θ = : tg 60° = ̅̅̅̅
θ c b BC HB
1 6 y
= √3 =
2 x 6
a 1 1.x=2.6 √3 . 6 = y
b tg β =
tg θ x = 12 m 1,73 . 6 = y
y = 10,38 m

β As medidas dos lados não-paralelos são 12 m e 10,38 m.


B A
c

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180 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex3: Um pintor tem que apoiar uma escada em um muro para No ΔACD, ̅̅̅̅
AC = 20 + x e ̅̅̅̅
AD = h = x√3, temos:
chegar à parte mais alta. Para que a escada não caia, o pé da ̅̅̅̅
AD 3x√3 = 20√3 + x√3
tg 30° = ̅̅̅̅
escada deve estar 1,20 m distante da parede, e a escada deve AC 3x√3 – x√3 = 20√3
formar um ângulo de 70° com o chão. Determine o √3 h 2x√3 = 20√3
comprimento da escada e a altura do muro, em relação ao solo, =
3 20 + x 20√3
que a escada alcança. x=
√3 x√3 2√3
= x = 10 m
3 20 + x
3 . x√3 = √3 . (20 + x)

A largura do rio é de 10 m.
h c
5. RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO
QUALQUER
5.1. LEI DOS COSSENOS
70° 70° Num triângulo qualquer, o quadrado da medida de um
lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos outros dois
1,20 m lados, menos duas vezes o produto das medidas desses lados
pelo cosseno do ângulo oposto ao lado considerado
1,20 m
inicialmente.
Na tabela trigonométrica: sen 70° = 0,9397; cos 70° = 0,3420 e Considere o triângulo ABC na figura abaixo:
tg 70° = 2,7475.
A medida c da hipotenusa corresponde ao comprimento da B
escada:
1,20 1,20 1200
cos 70° = c= = β
c 0,3420 342
1,20 c ≃ 3,51 m c a
0,3420 = h
c
0,3420 . c = 1,20

 θ
A medida h do cateto oposto corresponde à altura atingida: A C
h 2,7475 . 1,20 = h m H n
tg 70° = 3,30 = h
1,20
h ≃ 3,30 m b
h
2,7475 =
1,20
AB, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC e ̅̅̅̅
AC são os lados do triângulo ABC;
̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅ de medida h;
BH é a altura relativa ao lado AB
A escada tem 3,51 m de comprimento e atinge uma ̅̅̅̅̅
AH é a sombra ou projeção ortogonal do lado ̅̅̅̅ AB sobre o lado
altura de 3,30 m, em relação ao solo. ̅̅̅̅
AC e sua medida é indicada por m;
̅̅̅̅̅
HC é a sombra ou projeção ortogonal do lado BC ̅̅̅̅ sobre o lado
Ex4: Uma pessoa, na margem de rio, vê o topo de uma árvore ̅̅̅̅
AC e sua medida é indicada por n;
na outra margem sob um ângulo de 60° com a horizontal. ̂ é o ângulo oposto ao lado ̅̅̅̅
A BC e representado pela letra grega
Quando recua 20 m, vê o topo da mesma árvore sob um ângulo
de 30°. Desprezando altura do observador, qual é a largura do alfa ();
̂ é o ângulo oposto ao lado ̅̅̅̅
B AC e representado pela letra grega
rio?
beta (β);
̂ é o ângulo oposto ao lado ̅̅̅̅
C AB e representado pela letra grega
teta (θ).

Aplicando a razão trigonométrica no triângulo retângulo


ABH, temos:
̅̅̅̅
AH m
cos  = ̅̅̅̅  cos  =  m = c . cos 
AB c
30° 60°
20 m Aplicando 3ª relação métrica em um dos lados desse
triângulo e substituindo o valor de m, temos:
2 2 2
a =b +c –2.b.m

2 2 2
a = b + c – 2 . b . c . cos 
x: medida da largura do rio
h: medida da altura da árvore
Usando o raciocínio análogo, podemos obter as expressões
D No ΔABD, ̅̅̅̅
AB = x e ̅̅̅̅
AD da lei dos cossenos:
= h, temos:
̅̅̅̅
AD
tg 60° = ̅̅̅̅ 2 2 2
AB b = a + c – 2 . a . c . cos β
h
h
√3 =
x
30° 60° √3 . x = h 2 2 2
c = a + b – 2 . a . b . cos θ
C A h = x√3
20 m B x

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 181
Ex1: Um terreno tem a forma triangular, como nos mostra a Ex4: Na figura abaixo, determine os ângulos do triângulo.
figura abaixo. Determine a medida x de um lados desse terreno. C
a = 20 m, b = 40 m, c = x e θ = 60°.
Aplicando a lei dos cossenos, temos: B
2 2 2
c = a + b – 2 . a . b . cos θ
2 2 2
12 cm 18 cm
x = 20 + 40 – 2 . 20 . 40 . cos 60°
2 1
x = 400 + 1600 – 1600 . x 20 m
2
2
x = 2000 – 800 A B
2 24 cm
x = 1200 60°
x = √1200 A C
40 m No ΔABC, a = 18 cm, b = 12 cm e c = 24 cm. Aplicando a lei
2 2
x = √2 . 2 . 3 . 5
2 dos cossenos, temos:
2 2 2 ̂
x = 2 . 2 . 5 . √3 a = b + c – 2 . b . c . cos A
2 2 2 ̂
x = 20√3 m ou x ≃ 34,64 m 18 = 12 + 24 – 2 . 12 . 24 . cos A
324 = 144 + 576 – 576cos Â
A medida procurada do lado do terreno é 34,64 m. ̂ = 144 + 576 – 324
576cos A
̂ = 396
576cos A
Ex2: Um jardim tem a forma do paralelogramo ABCD. Um 396
̂=
cos A
caminho corta o jardim em diagonal, indo do ponto A até o 576
ponto C, conforme a figura abaixo. De acordo com as medidas ̂ = 0,6875 (ver o ângulo na tabela trigonométrica)
cos A
indicadas na figura, calcule o comprimento d desse caminho, ̂ ≃ 47°
A
1
sendo dado cos 120° = – . 2 2 2 ̂
2 b = a + c – 2 . a . c . cos B
No ΔABC, a = d, b = 12 m, c = 8 m e  = 120°. 2 2 2
12 = 18 + 24 – 2 . 18 . 24 . cos B ̂
Aplicando a lei dos cossenos, temos: 144 = 324 + 576 – 864cos B̂
2 2 2 8m
a = b + c – 2 . b . c . cos  D C ̂ = 324 + 576 – 144
864cos B
2 2 2 ̂ = 756
864cos B
d = 12 + 8 – 2 . 12 . 8 . cos 120° 120°
2 1 756
d = 144 + 64 – 192 . ( ) ̂=
cos B
2 12 m d 864
2 ̂ = 0,8750 (ver o ângulo na tabela trigonométrica)
cos B
d = 208 + 96 12 m
2 ̂ ≃ 29°
B
d = 304
120° ̂ = 180°
2 2
d = √304 = √2 . 2 . 19 ̂+B
A ̂+C
A B ̂ = 180°
47° + 29° + C
d = 2 . 2 . √19 8m ̂ = 180° – 47° – 29°
C
d = 4√19 m ou d ≃ 17,44 m ̂ ≃ 104°
C
O comprimento d desse caminho é dado por 17,44 m.
Os ângulos desse triângulo são 47°, 29° e 104°.

Ex3: Considerando o triângulo da figura abaixo, determine o 5.2. LEI DOS SENOS
valor de x do lado ̅̅̅̅
AC. Num triângulo qualquer, a medida de um lado é
a = 2√3 cm, b = √39 cm, c = x e β = 30°. proporcional ao seno do seu respectivo ângulo oposto.
Aplicando a lei dos cossenos, temos: Considere o triângulo ABC na figura abaixo:
2 2 2
b = a + c – 2 . a . c . cos β C
2 2 2 B
(√39) = (2√3) + x – 2 . 2√3 . x . cos 30°
2 √3
39 = 4 . 3 + x – 4√3x .
2
2
39 = 12 + x – 2√9x
2
c
39 = 12 + x – 6x P a
2 30° h
12 + x – 6x = 39 B A
2 x p
x – 6x + 12 – 39 = 0
2
x – 6x – 27 = 0
A = 1; B = – 6 e C = – 27
2  B ± √Δ  ( 6) ± √144
Δ=B 4.A.C C
2 x= = A
Δ = (– 6)  4 . 1 . ( 27) 2.A 2.1 H
6 ± 12
Δ = 36 + 108 x= b
Δ = 144 2
6 + 12 18
x’ = = =9 AB, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC e ̅̅̅̅
AC são os lados do triângulo ABC;
2 2 ̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅ de medida h;
6  12 6 BH é a altura relativa ao lado AC
x’’ = = = – 3 (não convém) ̅̅̅̅
CP é a altura relativa ao lado ̅̅̅̅
AB de medida p;
2 2 ̂ é o ângulo oposto ao lado ̅̅̅̅
A BC;
 x = 9 cm ̂ é o ângulo oposto ao lado AC̅̅̅̅;
B
̂ é o ângulo oposto ao lado AB
C ̅̅̅̅.
̅̅̅̅ é 9 cm.
A medida x do lado AC

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182 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
No triângulo retângulo ABH, temos: a b a c
̅̅̅̅
BH h sen  = sen B ̂ sen  = sen C ̂
̂= ̂ ̂
sen A ̅̅̅̅  sen A = c  h = c . sen A
AB b . sen  = a . sen B
̂ c . sen A ̂
̂ = a . sen C
b . sen 66° = 70 . sen 64° c . sen 66° = 70 . sen 50°
No triângulo retângulo BCH, usando o valor de h, temos: b . 0,9136 = 70 . 0,8988 c . 0,9136 = 70 . 0,7660
̅̅̅̅
BH h ̂
c . sen A 0,9136b = 62,916 0,9136c = 53,62
sen Ĉ=  sen ̂=
C  sen ̂=
C 62,916 53,62
̅̅̅̅
BC a a c=
b=
̂ = c . sen A
a . sen C ̂ 0,9136 0,9136
b ≃ 68,87 km c ≃ 58,69 km
a c
̂ = ̂ O radioamador mais próximo do barco é o B. Ele está,
sen A sen C
aproximadamente, a 58,69 km do barco.

No triângulo retângulo ACP, temos: Ex3: Na figura abaixo, o galpão A fica a 50 m distante da sua
̅̅̅̅
CP p casa B. Sejam x e y, respectivamente, as distâncias da casa B e
̂=
sen A ̂=
 sen A ̂
 p = b . sen A
̅̅̅̅
AC b do galpão A ao transformador de energia C. Nessas condições,
1
No triângulo retângulo BCP, usando o valor de p, temos: calcule as medidas x e y indicadas, considerando sen 30° = ,
2
̅̅̅̅
CP p ̂
b . sen A sen 78° = 0,9782 e sen 72° = 0,9511.
sen B̂= ̂=
 sen B ̂=
 sen B
̅̅̅̅
BC a a x
̂ = b . sen A
a . sen B ̂ B
C
30° 72°
a b
̂ = ̂
sen A sen B

y 50 m
Em qualquer triângulo ABC, temos a lei dos senos:
78°

a b c
= = A
̂
sen A ̂
sen B ̂
sen C
No ΔBC, a = x, b = y, c = 50 m, A ̂ = 30°, B ̂ = 78°.
̂ = 72° e C
Aplicando a lei dos senos, temos:
Ex1: Determine a medida x indicada na figura abaixo. a c
̂ = 45°.
̂ = 60° e C b c
No ΔABC, a = x, c = 8 cm, A
sen  = sen C ̂ sen B̂ = sen C ̂
Aplicando a lei dos senos, temos: ̂ = c . sen A
̂ ̂ = c . sen B
̂
a c a . sen C b . sen C
A x . sen 78° = 50 . sen 30°
sen  = sen Ĉ y . sen 78° = 50 . sen 72°
̂ = c . sen A
̂ 1 y . 0,9782 = 50 . 0,9511
a . sen C x . 0,9782 = 50 .
x . sen 45° = 8 . sen 60° 2 0,9782y = 47,555
60°
0,9782x = 25 47,555
√2 √3 25 y=
x. =8. 8 cm x= 0,9782
2 2 0,9782 y ≃ 48,61 m
x . √2 = 8 . √3 x ≃ 25,56 m
8√3 8√3 √2
x= = .
√2 √2 √2 45° Ex4: No triângulo abaixo, ̅̅̅̅
AC = 4 m, ̅̅̅̅
BC = 3 m e β = 60°.
8√6 8√6 B C
x= = x √3
√4 2 Determine o ângulo θ. Considere √3 = 1,73 e sen 60° = .
2
x = 4√6 cm ̅̅̅̅ = 4 m, BC
AC ̅̅̅̅ = 3 m e β = 60°. Aplicando a lei dos senos,
temos:
Ex2: Um barco de pescadores A emite um sinal de socorro que ̅̅̅̅
BC ̅̅̅̅
AC
= C
é recebido por dois radioamadores, B e C, distantes entre si 70 sen θ sen β
km. Sabendo que os ângulos AB ̂C e AC ̂B medem, ̅̅̅̅
AC . sen θ = ̅̅̅̅
BC . sen β
respectivamente, 64° e 50°, determine qual radioamador se 4 . sen θ = 3 . sen 60°
encontra mais próximo do barco. A que distância ele está do √3
barco? 4sen θ = 3 .
No ΔABC, B ̂ = 64° e C ̂ = 50°, 2
A 2 . 4sen θ = 3 . √3
temos:
̂+B ̂+C ̂ = 180° 8sen θ = 3 . 1,73 θ β
A
8sen θ = 5,19 A B
̂
A + 64° + 50° = 180° 5,19
̂ = 180° – 64° – 50°
A sen θ =
c b 8
̂ = 66°
A sen θ = 0,6488 (ver o ângulo na tabela trigonométrica)
θ ≃ 40°
64° 50°  PROPRIEDADE
B C
Pela lei dos senos em qualquer triângulo inscrito numa
a = 70 km
circunferência, o diâmetro é a razão de semelhança entre
a medida de um lado e o seno do seu ângulo oposto a
No triângulo ABC, a = 70 km e na tabela: sen 50° = 0,7660; esse lado.
sen 64° = 0,8988 e sen 66° = 0,9136. Aplicando a lei dos Considere o triângulo ABC qualquer inscrito numa
senos, temos: circunferência de centro O e diâmetro d.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 183
d ̅̅̅̅ na circunferência da figura abaixo.
Traçando o diâmetro AF
Teremos dois ângulos inscritos C ̂ e F̂ de medidas θ e ω,
A respectivamente:

A
 ⏜
AB ⏜
AB
b ̂=
C e F̂ = :
c  b
2 2
̂ = F̂  θ = ω
C
F G c
β O
θ
B C β O
a θ
B C
a ω

F
AB, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC e ̅̅̅̅
AC são os lados do triângulo ABC;
̅̅̅̅
FG é o diâmetro da circunferência de medida d = 2r;
̅̅̅̅ é o raio da circunferência de medida r; No triângulo retângulo BCD inscrito na semicircunferência
FO de diâmetro d, temos:
̅̅̅̅̅
OG é o raio da circunferência de medida r; ̅̅̅̅
AB c
̂ é o ângulo oposto ao lado ̅̅̅̅
A BC e representado pela letra grega sen ω = ̅̅̅̅  sen θ =  c
AF d d=
alfa (); sen θ
̂ é o ângulo oposto ao lado ̅̅̅̅
B AC e representado pela letra grega
beta (β); Em qualquer triângulo ABC inscrito numa circunferência,
̂ é o ângulo oposto ao lado ̅̅̅̅
C AB e representado pela letra grega pela lei dos senos, temos:
teta (θ).
a b c
Traçando o diâmetro ̅̅̅̅BD na circunferência da figura d= ̂ = ̂ = ̂
sen A sen B sen C
̂ de medidas  e φ,
̂eD
abaixo. Teremos dois ângulos inscritos A
respectivamente:
Ex1: Em um triangulo ABC, o lado AB ̅̅̅̅ mede 4√2 cm e o ângulo
A ̂, oposto ao lado AB
C ̅̅̅̅, mede 45º. Determine o raio da

BC ⏜
BC circunferência que circunscreve o triângulo.
̂=
A ̂=
eD : ̅̅̅̅ ̂ = 45°.
 D 2 2 AB = c = 4√2 cm e C
b C
Aplicando a lei dos senos, temos:
c ̂=D
A ̂ =φ
φ c 4√2 4√2
d= ̂ = =
β 45° r sen C sen 45° √2
O
θ 2
C 2
B a d = 4√2 .
O √2
A B d = 8 cm
4√2 cm

No triângulo retângulo BCD inscrito na semicircunferência


de diâmetro d, temos: d 8
̅̅̅̅ r= =
BC a 2 2
sen φ = ̅̅̅̅  sen  =  a r = 4 cm
BD d d=
sen 
Ex2: Um triângulo inscrito numa circunferência de raio igual a 3
Traçando o diâmetro ̅̅̅̅
AE na circunferência da figura abaixo. cm tem um ângulo AB ̂C medindo 30°. Determine a medida do
Teremos dois ângulos inscritos B ̂ e Ê de medidas β e δ, ̅̅̅̅
segmento AC.
respectivamente: r = 3 cm e B̂ = 30°:
C d = 2 . r = 2 . 3  d = 6 cm
A

AC ⏜
AC Aplicando a lei dos senos, temos:
̂=
B e Ê = : ̅̅̅̅
2 2 3 cm AC
 ̅̅̅̅ ̂
b ̂ ̂
B=Eβ=δ O d=
sen B ̂  AC = d . sen B
c 1
30° ̅̅̅̅
AC = 6 . sen 30° = 6 .
A B 2
O ̅̅̅̅
AC = 3 cm
β θ
B C
a δ
6. RELAÇÕES MÉTRICAS NA CIRCUNFERÊNCIA
E A circunferência possui algumas importantes relações
métricas envolvendo segmentos internos, secantes e tangentes.
No triângulo retângulo ACE inscrito na semicircunferência Através dessas relações obtemos as medidas procuradas.
de diâmetro d, temos:
̅̅̅̅
AC b 6.1. RELAÇÃO ENTRE CORDA E DIÂMETRO
sen δ = ̅̅̅̅  sen β =  b
AE d d= A medida da corda que passa pela extremidade de um
sen β diâmetro é a média proporcional entre a medida do diâmetro e
a medida da projeção ortogonal da corda sobre o diâmetro.

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184 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
P ̅̅̅̅ é o diâmetro
AB 6.2. RELAÇÃO ENTRE SEGMENTO PERPENDICULAR E
DIÂMETRO
̅̅̅̅
AP é a corda A medida do segmento perpendicular, que une um
ponto da circunferência ao diâmetro, é a média proporcional
̅̅̅̅̅
AD é a projeção entre as medidas dos dois segmentos do diâmetro,
A B ortogonal da corda separados pelo segmento perpendicular.
D O sobre o diâmetro ̅̅̅̅
AB é o diâmetro
P
̅̅̅̅
PC é o segmento
̅̅̅̅ 2
AP = ̅̅̅̅
AB . ̅̅̅̅̅
AD perpendicular ao
diâmetro

A B ̅̅̅̅ e CB
AC ̅̅̅̅ são segmentos
Ex1: Calcule o valor de x na figura abaixo. C O
̅̅̅̅
AP = x; ̅̅̅̅
AD = 4 cm e ̅̅̅̅
BD = 8 cm: do diâmetro
P ̅̅̅̅
AB = AD + ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BD = 4 + 8 = 12 cm
x 8 cm ̅̅̅̅ 2
2 PC = ̅̅̅̅
AC . ̅̅̅̅
CB
̅̅̅̅
AP = ̅̅̅̅AB . ̅̅̅̅
AD
O 2
A B x = 12 . 4 = 48
D
2 2 Ex1: Calcule o valor de x na figura abaixo.
x = √48 = √2 . 2 . 3 ̅̅̅̅
4 cm
P AC = 4 cm; ̅̅̅̅
PC = x e ̅̅̅̅
CB = 16 cm:
x = 2 . 2 .√3 ̅̅̅̅ 2 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
PC = AC . CB
x = 4√3 cm 16 cm 2
x x = 16 . 4 = 64
O x = √64
Ex2: Calcule o valor de x na figura abaixo. A B
̅̅̅̅ C x = 8 cm
AP = 9 cm; ̅̅̅̅
AD = 5 cm e ̅̅̅̅
BD = x:
P ̅̅̅̅ = AD
AB ̅̅̅̅ + BD
̅̅̅̅ = 5 + x 4 cm
9 cm
̅̅̅̅ 2
AP = ̅̅̅̅
AB . ̅̅̅̅
AD
O D 2
A B 9 = (6 + x) . 6 Ex2: Calcule o valor de x na figura abaixo.
x ̅̅̅̅
81 = 36 + 6x PC = 6 cm; ̅̅̅̅
AC = 12 cm e ̅̅̅̅
CB = x:
6 cm P
6x = 81 – 36 2
̅̅̅̅ = AC
̅̅̅̅ . CB
̅̅̅̅
PC
6x = 45 2
6 cm 6 = 12 . x
45
x= O 36 = 12x
6 C
x = 7,5 cm A B 36
x x=
12
12 cm x = 3 cm
Ex3: Calcule o valor de x na figura abaixo.
̅̅̅̅ = √10; AD
AP ̅̅̅̅ = 2:
̅̅̅̅ = x e BO
P
̅̅̅̅ = 2 . 2 = 4
̅̅̅̅ = 2 . BO
AB
√10 Ex3: Calcule o valor de x na figura abaixo.
̅̅̅̅
PC = √15 cm; ̅̅̅̅ AC = x + 2 e
̅̅̅̅2̅̅̅̅ . AD
AP = AB ̅̅̅̅ P
O ̅̅̅̅ = x:
CB
2
A B (√10) = 4 . x
2 D x √15 cm ̅̅̅̅2 = AC
PC ̅̅̅̅ . CB
̅̅̅̅
10 = 4x 2
10 O C (√15) = (x + 2) . x
x= A B 2
4 x 15 = x + 2x
x = 2,5 x+2 2
x + 2x – 15 = 0
a = 1; b = 2; c = – 15
Ex4: Calcule o valor de x na figura abaixo.
̅̅̅̅
AP = 6 cm; ̅̅̅̅
AD = x e ̅̅̅̅
BD = 5 cm:
P  2 ± √64  2 ±8
6 cm ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
AB = AD + BD = x + 5 2 x= =
Δ=b 4.a.c 2.1 2
2  2+ 8 6
Δ = 2  4 . 1 . (– 15)
̅̅̅̅2
AP = ̅̅̅̅
AB . ̅̅̅̅
AD
x’ =
2
=
2
=3
D O Δ = 4 + 60
2 28  10
A B 6 = (x + 5) . x Δ = 64 x’’ = = =–5
x 2 2 2
36 = x + 5x  b ± √Δ
5 cm x= (não convém)
2 2.a
x + 5x = 36
2
x + 5x – 36 = 0  x = 3 cm

a = 1; b = 5; c = – 36  5 ± √169  5 ± 13
2 x= = Ex4: Calcule o valor de x na figura abaixo.
Δ=b 4.a.c 2.1 2 P ̅̅̅̅
PC = 4 cm; ̅̅̅̅ AC = x; ̅̅̅̅
BO = 3 cm:
2  5 + 13 8 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
Δ = 5  4 . 1 . (– 36) x’ = = =4 AB = 2 . BO = 2 . 5 = 10 cm
Δ = 25 + 144 2 2 4 cm
 5  13  18 2
Δ = 169 x’’ = = =–9 AB ̅̅̅̅ + CB
̅̅̅̅ = AC ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
PC = ̅̅̅̅AC . ̅̅̅̅
CB
 b ± √Δ 2 2 ̅̅̅̅
(não convém) A B 10 = x + CB 4
2
= x . (10 – x)
x= x C O 5 cm
2.a x + ̅̅̅̅
CB = 10 2
̅̅̅̅
CB = 10 – x 16 = 10x – x
 x = 4 cm 2
x – 10x + 16 = 0

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 185
a = 1; b = – 10; c = 16  ( 10) ± √36 10 ± 6 Ex4: Calcule o valor de x na figura abaixo.
2 x= =
Δ=b 4.a.c 2.1 2 C PA = 2 cm; ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BO = 8 cm;
2 10 + 6 16 ̅̅̅̅ = 4 cm e ̅̅̅̅
PC PD = x:
Δ = (– 10)  4 . 1 . 16 x’ = = =8
2 2 AB ̅̅̅̅ = 2 . 8 = 16 cm
̅̅̅̅ = 2 . BO
Δ = 100 – 64 4 cm
10  6 4
Δ = 36 x’’ = = =2
2 2 O B ̅̅̅̅ = PA
AB ̅̅̅̅ + PB
̅̅̅̅
 b ± √Δ P
x= 16 = 2 + PB ̅̅̅̅
2.a A
8 cm 2 + ̅̅̅
PB̅ = 16
x ̅̅̅̅ = 16 – 2
PB
O valor de x tem que ser menor o raio (x < 5 cm):
̅̅̅̅ = 14 cm
PB
x = 2 cm
D
6.3. RELAÇÃO ENTRE CORDAS
Se duas cordas se interceptam num ponto interno à
̅̅̅̅ PB̅ = ̅̅̅̅
PA . ̅̅̅ PC . ̅̅̅̅
PD
circunferência, então o produto das medidas de dois 2 . 14 = 4 . x
segmentos de uma corda é igual ao produto das medidas 28 = 4x
dos segmentos da outra corda. 28
x=
AB e ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CD são cordas 4
A C x = 7 cm
̅̅̅̅ e PB
PA ̅̅̅̅ são segmentos da
corda ̅̅̅̅
AB 6.4. RELAÇÃO ENTRE SECANTES
P Se dois segmentos secantes se interceptam num ponto
̅̅̅̅
PC e ̅̅̅̅
PD são segmentos da externo à circunferência, então o produto das medidas de
corda ̅̅̅̅̅
BD um segmento secante pela sua parte externa é igual ao
O o produto das medidas de outro segmento secante pela
sua parte externa.
D ̅̅̅̅ PB = ̅̅̅̅
PA . ̅̅̅̅ PC . ̅̅̅̅
PD
B A
B

̅̅̅̅ na figura abaixo.


Ex1: Calcule o valor da medida CD P
̅̅̅̅ = 6 cm; PB
PA ̅̅̅̅ = 3 cm
̅̅̅̅ = 9 cm; PC
C
e ̅̅̅̅
PD = x: O
̅̅̅̅ PB̅ = ̅̅̅̅
PA . ̅̅̅ PC . ̅̅̅̅
PD D
3 cm 6 . 9 = 3 . x
A P
6 cm 9 cm 54 = 3x
C
3x = 54
B
O 54
x x=
3 PA e ̅̅̅̅
̅̅̅̅ PC são segmentos secantes
x = 18 cm
D ̅̅̅̅ é a parte externa do segmento secante PA
PB ̅̅̅̅

̅̅̅̅
CD = ̅̅̅̅
PC + ̅̅̅̅
PD PD ̅̅̅̅
̅̅̅̅ é a parte externa do segmento secante PC
̅̅̅̅
CD = 3 + 18
̅̅̅̅ = 21 cm
CD
̅̅̅̅ PB = ̅̅̅̅
PA . ̅̅̅̅ PC . ̅̅̅̅
PD
Ex2: Calcule o valor de x na figura abaixo.
̅̅̅̅ = 2x; PB
PA ̅̅̅̅ = x; PC ̅̅̅̅ = 9 cm e
C ̅̅̅̅
PD = 8 cm: Ex1: Calcule o valor de x na figura abaixo.
̅̅̅̅ . PB
PA ̅̅̅̅ . ̅̅̅̅
̅̅̅̅ = PC PD ̅̅̅̅ = 12 cm; PB
PA ̅̅̅̅ = 6 cm;
9 cm A ̅̅̅̅ = x e ̅̅̅̅
2x . x = 9 . 8 PC PD = 8 cm:
O 2
2x = 72
̅̅̅̅ PB̅ = ̅̅̅̅
PA . ̅̅̅ PC . ̅̅̅̅
PD
2x x
A B 72 12 . 6 = x . 8
2 12 cm
P x = 72 = 8x
8 cm 2 C
2 8x = 72
x = 36 O B
72
D x = √36 D x=
8
x = 6 cm x x = 9 cm
P
Ex3: Calcule o valor de x na figura abaixo.
̅̅̅̅ = 2x; PB
PA ̅̅̅̅ = 3 cm e
̅̅̅̅ = x; PC Ex2: Na figura abaixo, determine a medida ̅̅̅̅
PA.
C
̅̅̅̅
PD = 4x: ̅̅̅̅
AB = x + 4; ̅̅̅ PB̅ = x;
3 cm ̅̅̅̅ PB̅ = ̅̅̅̅
PA . ̅̅̅ PC . ̅̅̅̅
PD x P ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = 22 cm:
A x x+4 B PC = 8 cm e CD
B 2x . x = 3 . 4x ̅̅̅̅
PA = ̅̅̅̅
AB + ̅̅̅
PB ̅
2x P A
2 8 cm ̅̅̅̅
PA = x + 4 + x
2x = 12x C
O 2x = 12 O ̅̅̅̅ = 2x + 4
PA
4x 12
x= 22 cm PD = ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CD + ̅̅̅̅
PC
2
x = 6 cm ̅̅̅̅
PD = 22 + 8
D ̅̅̅̅
D PD = 30 cm

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186 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
̅̅̅̅ . PB
PA ̅̅̅̅ . ̅̅̅̅
̅̅̅̅ = PC PD  b ± √Δ ̅̅̅̅ é o segmento tangente
PA
(2x + 4) . x = 8 . 30 x=
2.a
2 ̅̅̅̅
PB é o segmento secante
2x + 4x = 240  2 ± √484  2 ± 22
2 x= =
2x + 4x – 240 = 0 (÷ 2) 2.1 2 ̅̅̅̅
 2 + 22 20 PC é a parte externa do segmento secante ̅̅̅̅
PB
2
x + 2x – 120 = 0 x’ = = = 10
a = 1; b = 2; c = – 120 2 2
2
 2  22  24 2
Δ=b 4.a.c x’’ = = = – 12 ̅̅̅̅ PB . ̅̅̅̅
PA = ̅̅̅̅ PC
2 2
2
Δ = 2  4 . 1 . (– 120) (não convém)
Δ = 4 + 480 x = 10 cm
Δ = 484 Ex1: Calcule o valor de x na figura abaixo.
PA = x; ̅̅̅̅
̅̅̅̅ PC = 4 cm e
P ̅̅̅̅ = 21 cm:
̅̅̅̅ = 2x + 4 = 2 . 10 + 4 = 20 + 4  PA
PA ̅̅̅̅ = 24 cm BC
̅̅̅̅ + BC
̅̅̅̅ = PC
PB ̅̅̅̅ = 4 + 21
C ̅̅̅
PB̅ = 25 cm
Ex3: Calcule o valor de x na figura abaixo.
̅̅̅ x
P PB̅ = x; ̅̅̅̅
AB = 1 cm; 2
4 cm ̅̅̅̅ B ̅̅̅̅ PB̅ . ̅̅̅̅
PA = ̅̅̅ PC
PC = 4 cm e ̅̅̅̅ DO = 5 cm:
C ̅̅̅̅ = PB
̅̅̅̅ + AB
̅̅̅̅ = x + 1 O 2
x PA x = 25 . 4 = 100
A
B x = √100
̅̅̅̅
CD = 2 . ̅̅̅̅
DO = 2 . 5 x = 10 cm
O ̅̅̅̅
5 cm CD = 10 cm
Ex2: Na figura abaixo, determine o valor de x.
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ + PC
PD = CD ̅̅̅̅
̅̅̅̅ PA = 12 cm; ̅̅̅̅
̅̅̅̅ PC = x e
PD = 10 + 4 P
D C x ̅̅̅̅ = 10 cm:
BC
̅̅̅̅
PD = 14 cm 10 cm
B PB̅ = ̅̅̅̅
̅̅̅ PC + ̅̅̅̅
BC = x + 10
A

12 cm ̅̅̅̅2 = PB
PA ̅̅̅̅
̅̅̅̅ . PC
̅̅̅̅ PB̅ = ̅̅̅̅
PA . ̅̅̅ PC . ̅̅̅̅
PD  b ± √Δ
(x + 1) . x = 4 . 14 x= O 2
12 = (x + 10) . x
2.a
2 A 2
x + x = 56  1 ± √225  1 ± 15 144 = x + 10x
2 x= = 2
x + x – 56 = 0 2.1 2 x + 10x – 144 = 0
a = 1; b = 1; c = – 56  1 + 15 14
2
x’ = = =7
Δ=b 4.a.c 2 2 a = 1; b = 10; c = – 144  10 ± √676  10 ± 26
2
 1  15  16 2 x= =
Δ = 1  4 . 1 . (– 56) x’’ = = =–8 Δ=b 4.a.c 2.1 2
2 2 2  10 + 26 16
Δ = 1 + 224 (não convém) Δ = 10  4 . 1 . (– 144) x’ = = =8
Δ = 225  x = 7 cm Δ = 100 + 576 2 2
 10  26  36
Δ = 676 x’’ = = = – 18
 b ± √Δ 2 2
Ex4: Calcule o valor de x na figura abaixo. (não convém)
̅̅̅ x=
PB̅ = 9 cm; ̅̅̅̅
AB = 27 cm; 2.a
C x+3 12 cm P PD = 12 cm e ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CD = x + 3:  x = 8 cm
D ̅̅̅̅ = PB
PA ̅̅̅̅ + AB
̅̅̅̅ = 9 + 27
O 9 cm ̅̅̅̅
PA = 36 cm
B Ex3: Calcule o valor de x na figura abaixo.
̅̅̅̅
PA = x; ̅̅̅ PB̅ = 8 cm e
̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
PC PD + CD̅̅̅̅ A
̅̅̅̅
CO = 12 cm:
27 cm ̅̅̅̅
PC = x + 3 + 12 x ̅̅̅̅ = 2 . CO
BC ̅̅̅̅ = 2 . 12
A ̅̅̅̅
PC = x + 15 ̅̅̅̅
BC = 24 cm
O
̅̅̅̅ PB̅ = ̅̅̅̅
PA . ̅̅̅ PC . ̅̅̅̅
PD 12x = 144 B
C 8 cm P ̅̅̅̅ + BC
̅̅̅̅ = PC
PB ̅̅̅̅
36 . 9 = (x + 15) . 12 144 12 cm
x= ̅̅̅
PB̅ = 8 + 24
324 = 12x + 180 12 ̅̅̅
PB̅ = 32 cm
12x = 324 – 180 x = 12 cm

6.5. RELAÇÃO ENTRE SECANTE E TANGENTE


Se um segmento secante e um segmento tangente ̅̅̅̅2 = PB
PA ̅̅̅̅
̅̅̅̅ . PC x = √256
se interceptam num ponto externo à circunferência, então a 2 x = 16 cm
x = 32 . 8
medida do segmento tangente é a média proporcional 2
entre as medidas do segmento secante pela sua parte x = 256
externa.
A Ex4: Calcule o valor de x na figura abaixo.
̅̅̅̅ = 9 cm; PC
PA ̅̅̅̅ = x e BC
̅̅̅̅ = 8x:
̅̅̅̅ + BC
̅̅̅̅ = PC
PB ̅̅̅̅ = x + 8x = 9x
8x
B
x 2 72
C
̅̅̅̅
PA = ̅̅̅ PB̅ . ̅̅̅̅
PC 2
x =
P 2 8
P O 9 = x . 8x
O x
2
= 9
9 cm 2
C 72 = 8x x = √9
B A 2
8x = 72 x = 3 cm

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 187
6.6. POTÊNCIA DE UM PONTO EM RELAÇÃO A UMA 7. RELAÇÕES MÉTRICAS DOS POLÍGONOS REGULARES
CIRCUNFERÊNCIA INSCRITO NUMA CIRCUNFERÊNCIA
A potência de um ponto em relação a uma Os polígonos regulares são aqueles que apresentam todos
circunferência (p) é a diferença entre o quadrado da distância os lados congruentes e todos os ângulos internos congruentes
do ponto até o centro da circunferência e o quadrado do raio entre si. Os principais polígonos regulares são o triângulo
dessa circunferência. equilátero, o quadrado e o hexágono regular.
Um polígono inscrito numa circunferência é aquele que
possui todos os seus vértices pertencentes à circunferência.
E D

r O r B P
A
O
d F C
aC
R
m

r é o raio da circunferência
A B
M
d é a distância do ponto P ao centro O
7.1. ELEMENTOS DE UM POLÍGONO REGULAR INSCRITO
ou 2 2 a) Lados (ℓ): São os segmentos de reta que unem os pontos
p = ̅̅̅̅
PA . ̅̅̅̅
PB p=d –r
consecutivos na circunferência. Na figura acima, os lados do
AB, ̅̅̅̅
polígono regular são ̅̅̅̅ BC, ̅̅̅̅
CD, ̅̅̅̅
DE, ̅̅̅
EF e ̅FA
̅̅̅.
Ex1: Determine a potência de um ponto P em relação a uma
circunferência de 9 cm de raio, sabendo que o ponto P dista 13 b) Centro: É o ponto fixo central do polígono regular e da
cm do centro. circunferência. É o ponto O.
r = 9 cm e d = 13 cm:
2 2 2 2 c) Raio (R): É o segmento de reta que une qualquer vértice do
p = d – r = 13 – 9 = 169 – 81 ̅̅̅̅
polígono regular ao centro da circunferência. Os segmentos OA
2 ̅̅̅̅ são os raios da circunferência.
p = 88 cm e OB

Ex2: A potência de um ponto A dista 15 cm do centro de uma d) Ângulo central (aC): É o ângulo cujo vértice é o centro da
circunferência de 16 cm de diâmetro. Qual é a potência do circunferência e cujos lados (raios) passam por dois vértices
ponto P em relação a essa circunferência? consecutivos do polígono regular. Sua medida é dada por:
D = 16 cm e d = 15 cm: 360°
aC = , sendo n o número de lados do polígono regular.
D 16 2 2 n
r= = p=d –r
2 2 2 2 e) Apótema (m): É o segmento que une o centro ao ponto
r = 8 cm p = 15 – 8
p = 225 – 64 médio de qualquer lado do polígono regular. O apótema é
2 também a bissetriz do ângulo central. É o segmento ̅̅̅̅̅
OM.
p = 161 cm
7.2. RELAÇÕES MÉTRICAS DOS POLÍGONOS REGULARES
Ex3: A potência de um ponto P em relação a uma circunferência 7.2.1. TRIÂNGULO EQUILÁTERO INSCRITO
2 Considere o triângulo equilátero de lado ℓ inscrito numa
de 6 cm de raio é 64 cm . Calcule a distância do ponto P ao
circunferência de raio R.
centro da circunferência.
2 C ℓ: medida do lado do
r = 6 cm; p = 64 cm : triângulo equilátero;
2 2 2 m: medida do apótema do
p=d –r d = 64 + 36
2 2 2 triângulo equilátero;
64 = d – 6 d = 100
2 R: comprimento do raio da
64 = d – 36 d = √100 ℓ ℓ circunferência.
2 d = 10 cm O
d – 36 = 64 aC: medida do ângulo
aC R central.
m 360° 360°
Ex4: A potência de um ponto P em relação a uma circunferência aC = = = 120°
2 A B n 3
é 72 cm . Se a distância do ponto P ao centro O é igual ao triplo 𝓵 M 𝓵
do comprimento do raio, determine a medida do diâmetro dessa 2 2
circunferência.
2
p = 72 cm ; d = 3r: a) Lado do Triângulo Equilátero Inscrito:
2 2 2 72 Aplicando a razão trigonométrica no triângulo retângulo
p=d –r r =
2 2 8 BMO, temos:
72 = (3r) – r 2 ℓ
2 2 r =9 O
72 = 9r – r
sen 60° =
2
2 r = √9
72 = 8r R
r = 3 cm 60° R ℓ
m √3 2 ℓ
D = 2r = 2. = √3 . R
2 R 2
D=2.3
D = 6 cm M B
𝓵 ℓ = R√3
2

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188 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
A medida do lado de um triângulo equilátero inscrito a) Lado do Quadrado Inscrito:
é igual ao produto da medida do raio R por √3. Aplicando a razão trigonométrica no triângulo retângulo
BMO, temos:
O ℓ
Ex1: Uma circunferência tem 60 cm de raio. Determine a
sen 45° =
2
medida do lado do triângulo equilátero inscrito nessa
R
circunferência. ℓ
45°
R = 60 cm ℓ = R√3 √2 2
R =
ℓ = 60√3 cm m 2 R

2. = √2 . R
Ex2: O lado de um triângulo equilátero inscrito numa 2
circunferência mede 18 cm. Determine o comprimento do raio
dessa circunferência. M B
𝓵 ℓ = R√2
ℓ = 18 cm: 2
ℓ = R√3 18√3
R= A medida do lado de um quadrado inscrito é igual
18 = R√3 √9
18 ao produto do comprimento do raio R por √2.
18√3
R= R=
√3 3
18 √3 Ex1: Uma circunferência tem 8 cm de diâmetro. Determine a
R = 6√3 cm
R= . medida do lado do quadrado inscrito nessa circunferência.
√3 √3 d = 8 cm:
d 8 ℓ = R√2
b) Apótema do Triângulo Equilátero Inscrito: R= =
Aplicando a razão trigonométrica no triângulo retângulo 2 2 ℓ = 4√2 cm
BMO, temos: R = 4 cm
m
O cos 60° =
R Ex2: O perímetro de um quadrado inscrito numa circunferência
1 m mede 40√2 cm. Calcule o comprimento do raio dessa
60° =
R 2 R circunferência.
m 2.m=1.R P = 40√2 cm:
2m = R P = 4ℓ ℓ = R√2
M B R 40√2 = 4ℓ 10√2 = R√2
𝓵 m= 4ℓ = 40√2 R√2 = 10√2
2
2 40√2 10√2
ℓ= R=
A medida do apótema m de um triângulo equilátero 4 √2
inscrito é igual à metade do comprimento do raio R. ℓ = 10√2 cm R = 10 cm

Ex1: Uma circunferência tem 20 cm de raio. Calcule a medida b) Apótema do Quadrado Inscrito:
Aplicando a razão trigonométrica no triângulo retângulo
do apótema do triângulo equilátero inscrito nessa circunferência.
BMO, temos:
R = 20 cm R 20 m
m= = cos 45° =
2 2 O
R
m = 10 cm
√2 m
=
45° 2 R
Ex2: O apótema de um triângulo equilátero inscrito numa
2 . m = √2 . R
circunferência mede 25√3 cm. Determine a medida do lado R
m 2m = R√2
desse triângulo equilátero.
m = 25√3 cm: R√2
R ℓ = R√3 m=
m= M B 2
2 ℓ = 50√3 . √3
R 𝓵
25√3 = ℓ = 50 . √9
2
2 ℓ = 50 . 3
25√3 . 2 = R ℓ = 150 cm A medida do apótema m de um quadrado inscrito é
R = 50√3 cm igual à metade do produto da medida do raio R por √2.

7.2.2. QUADRADO INSCRITO Ex1: Uma circunferência tem 14 cm de raio. Determine a


Considere o quadrado de lado ℓ inscrito numa
medida do apótema do quadrado inscrito nessa circunferência.
circunferência de raio R.
R = 14 cm R√2 14√2
m= =
ℓ: medida do lado do 2 2
D ℓ C m = 7√2 cm
quadrado;
m: medida do apótema do
quadrado; Ex2: O apótema de um quadrado inscrito numa circunferência
O R: comprimento do raio da mede 30 m. Calcule a medida do raio dessa circunferência.
ℓ aC ℓ circunferência. m = 30 m:
R aC: medida do ângulo R√2 R√2 = 60
m central. m=
2 60 √2 60√2
360° 360° R= . =
aC = = = 90° R√2 √2 √2 √4
A M B n 4 30 =
2 60√2
30 . 2 = R√2 R=
2
𝓵 𝓵 60 = R√2 R = 30√2 m
2 2

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 189
7.2.3. HEXÁGONO REGULAR INSCRITO Ex1: Determine a medida do apótema de um hexágono regular
Considere o hexágono regular de lado ℓ inscrito numa inscrito numa circunferência de raio 80 cm.
circunferência de raio R. R = 80 cm R√3 80√3
ℓ: medida do lado do m= =
E D 2 2
hexágono regular;
ℓ m: medida do apótema do m = 40√3 cm
hexágono regular;
ℓ ℓ R: comprimento do raio da Ex2: O apótema de um hexágono regular inscrito numa
O circunferência. circunferência mede 9√3 cm. Calcule o raio da circunferência.
F C aC: medida do ângulo m = 9√3 cm:
aC
central. R√3 18√3 = R√3
ℓ R ℓ 360° 360° m=
m 2 R√3 = 18√3
aC = = = 60°
n 6 R√3 18√3
9√3 = R=
2 √3
A B
9√3 . 2 = R√3 R = 18 cm
𝓵 M 𝓵
2 2 8. RELAÇÕES MÉTRICAS DOS POLÍGONOS REGULARES
CIRCUNSCRITO NUMA CIRCUNFERÊNCIA
a) Lado do Hexágono Regular Inscrito:
Um polígono circunscrito numa circunferência é aquele que
Aplicando a razão trigonométrica no triângulo retângulo
possui todos os seus lados tangentes à circunferência.
BMO, temos:
ℓ D C
O
sen 30° =
2
R

1 2
30° = O
2 R
ℓ ℓ
m R 2. =1.R
2 R
r
ℓ=R

M B A M B
𝓵
2 8.1. ELEMENTOS DE UM POLÍGONO REGULAR
A medida do lado de um hexágono regular inscrito é CIRCUNSCRITO
igual ao comprimento do raio R da circunferência. a) Lados (ℓ): São os segmentos de reta que unem os vértices
consecutivos do polígono regular circunscrito. Na figura acima, os
Ex1: Uma circunferência tem 15 cm de raio. Determine o AB, ̅̅̅̅
lados do polígono regular são ̅̅̅̅ BC, ̅̅̅̅
CD e ̅̅̅̅
DA.
perímetro do hexágono regular inscrito nessa circunferência.
R = 15 cm: b) Centro: É o ponto fixo central do polígono regular e da
ℓ=R P = 6ℓ = 6 . 15 circunferência. É o ponto O.
ℓ = 15 cm P = 90 cm
c) Raio circunscrito (R): É o segmento de reta que une
qualquer vértice do polígono regular ao centro da
Ex2: O lado de um hexágono regular inscrito numa circunferência. Esse raio é a bissetriz do ângulo interno do
circunferência mede 2,5 cm. Determine o diâmetro dessa polígono regular circunscrito. É o segmento ̅̅̅̅
OA.
circunferência.
ℓ = 2,5 cm: c) Raio inscrito (r): É o segmento de reta que une o ponto
ℓ=R d = 2R médio do qualquer lado do polígono regular circunscrito ao
2,5 = R d = 2 . 2,5 ̅̅̅̅̅.
centro da circunferência. É o segmento OM
R = 2,5 cm d = 5 cm
e) Apótema (r): É o segmento que une o centro ao ponto
b) Apótema do Hexágono Regular Inscrito:
médio de qualquer lado do polígono regular. O apótema é o raio
Aplicando a razão trigonométrica no triângulo retângulo
inscrito da circunferência. É o segmento ̅̅̅̅̅
OM.
BMO, temos:
O m
cos 30° = 8.2. RELAÇÕES MÉTRICAS DOS POLÍGONOS REGULARES
R
8.2.1. TRIÂNGULO EQUILÁTERO CIRCUNSCRITO
√3 m
= Considere o triângulo equilátero de lado ℓ circunscrito
2 R numa circunferência de raio m.
30°
2 . m = √3 . R ℓ: medida do lado do
C
m R 2m = R√3 triângulo equilátero;
r: medida do apótema do
R√3 triângulo equilátero e do
m= raio da circunferência;
2
R: comprimento do raio
ℓ ℓ
M B circunscrito.
𝓵 O
2 R
A medida do apótema m de um hexágono regular r
inscrito é igual à metade do produto da medida do raio R
A B
por √3. 𝓵 M 𝓵
2 2

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190 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
Aplicando a razão trigonométrica no triângulo retângulo A medida do lado de um quadrado circunscrito é
BMO, temos: igual ao dobro do comprimento do raio r, ou seja, é igual
r ao diâmetro da circunferência.
O tg 30° = ℓ
2 Ex1: Uma circunferência tem 8 cm de diâmetro. Calcule o
√3 r
R = ℓ perímetro do quadrado circunscrito nessa circunferência.
r 3 d = 8 cm:
2
ℓ ℓ=d P = 4ℓ = 4 . 8
30° √3 . =3.r ℓ = 8 cm P = 32 cm
M B 2
𝓵 √3 . ℓ = 2 . 3. r
2 √3ℓ = 6r Ex2: O Perímetro de um quadrado circunscrito numa
circunferência mede 44 cm. Determine o comprimento do raio
6r √3 6r√3
ℓ= . = dessa circunferência.
√3 √3 3 P = 44 cm:
P = 4ℓ ℓ = 2r
ℓ = 2r√3 44 = 4ℓ 11 = 2r
4ℓ = 44 2r = 11
44 11
A medida do lado de um triângulo equilátero ℓ= r=
4 2
circunscrito é igual à dois terços do produto da medida do ℓ = 11 cm r = 5,5 cm
raio R por √3.
8.2.3. HEXÁGONO REGULAR CIRCUNSCRITO
Ex1: Uma circunferência tem 6 cm de raio. Determine a medida Considere o hexágono regular de lado ℓ circunscrito numa
do lado do triângulo equilátero circunscrito nessa circunferência. circunferência de raio r.
r = 6 cm ℓ = 2r√3 = 2 . 6√3 ℓ: medida do lado do
E ℓ D
ℓ = 12√3 cm hexágono regular;
r: medida do apótema do
ℓ ℓ hexágono regular e do
Ex2: O lado de um triângulo equilátero circunscrito numa raio da circunferência;
circunferência mede 30 cm. Determine a medida do apótema do O R: comprimento do raio
triângulo equilátero. F C circunscrito.
ℓ = 30 cm:
ℓ = 2r√3 15√3 R
30 = 2r√3 r= ℓ r ℓ
√9
2r√3 = 30 15√3
30 r=
r= 3 A 𝓵 M 𝓵 B
2√3 r = 5√3 cm 2 2
15 √3
r= . Aplicando a razão trigonométrica no triângulo retângulo
√3 √3
BMO, temos:
r
8.2.2. QUADRADO CIRCUNSCRITO O tg 60° = ℓ
Considere o quadrado de lado ℓ circunscrito numa
2
circunferência de raio R. r
ℓ: medida do lado do √3 = ℓ
D ℓ C quadrado; 2
r: medida do apótema ℓ
r R √3 . =r
do quadrado e do raio da 2
circunferência; √3 . ℓ = 2 . r
R: comprimento do raio √3ℓ = 2r
O circunscrito. 60° 2r √3 2r√3
ℓ ℓ M B ℓ= . =
𝓵 √3 √3 √9
R 2 2r√3
r
ℓ=
3

B A medida do lado de um hexágono regular


A 𝓵 M 𝓵 circunscrito é igual a dois terços do produto do
2 2 comprimento do raio r por √3.
Aplicando a razão trigonométrica no triângulo retângulo
BMO, temos: Ex1: Na figura abaixo, determine o lado do hexágono regular
r circunscrito nessa circunferência.
O tg 45° = ℓ
E D r = 15 cm:
2 2r√3
r
1= ℓ ℓ=
3
R 2 O 2 . 15√3
r ℓ ℓ=
1. =r F C 3
2 30√3
15 cm ℓ=
45° 3
M B ℓ = 2r ℓ = 10√3 cm
𝓵
2 A M B

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 191
Ex2: O lado de um hexágono regular circunscrito numa 06. (PUC – MG) As bases de um trapézio isósceles medem 5
cm e 3 cm. Se uma diagonal desse trapézio tem a mesma
circunferência mede 2√3 cm. Determine o raio dessa
medida da base maior, a altura do trapézio é:
circunferência.
a) 2 cm b) 2,5 cm c) 3 cm d) 3,5 cm e) 4 cm
ℓ = 2√3 cm:
2r√3 6√3 = 2r√3 07. (UFSC) Qual é o perímetro do trapézio da figura abaixo?
ℓ= 2r√3 = 6√3
3 a) 10
x+4
2r√3 6√3 b) 12
2√3 = r= c) 15
3 2√3
2√3 . 3 = 2r√3 r = 3 cm d) 16
e) 18
TESTES – RELAÇÕES MÉTRICAS x+1
x+3
2
01. (UEL – PR) As raízes da equação x  21x + 108 = 0
representam, em centímetros, as medidas dos catetos de um
triângulo retângulo. A medida da altura relativa à hipotenusa x
desse triângulo é, em centímetros, igual a: ̂, têm-se ̅̅̅̅
08. (FAAP – SP) No triângulo ABC, retângulo em A AC
a) 3,6 b) 4,5 c) 4,8 d) 7,2 e) 7,5
= 8 cm e BC = 10 cm. Sendo AD perpendicular a ̅̅̅̅
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ BC, qual é o
̅̅̅̅?
comprimento do segmento AD
02. Sabe-se que, num triângulo retângulo, a medida do raio do
a) 4,8 cm B
círculo inscrito é a diferença entre o semiperímetro do triângulo
b) 2,4 cm
e a medida da hipotenusa. Se os catetos de um triângulo D
c) 6 cm
medem 40 cm e 30 cm, então o raio do círculo inscrito nesse
d) 5 cm
triângulo mede:
e) 5,4 cm
a) 10 cm b) 15 cm c) 16 cm d) 20 cm e) 25 cm

03. (UFMG) Observando a figura abaixo, temos que o triângulo


̅̅̅̅. Sabendo que CD
̅̅̅̅ ≅ AC
retângulo ABC é isósceles, com AB ̅̅̅̅ = A C
̅̅̅̅ = 2√2 cm, qual é a medida, em centímetros, do
√13 cm e BC 09. (FATEC – SP) O valor de r do raio da circunferência da
segmento ̅̅̅̅
BD? figura abaixo é:
a) 1 C a) 7,5
3 b) 9,5
b)
2
c) 2 c) 10
d) 12,5 O
d) √21
e) 14,1
e) 5

A 10 H 10 B
5
A D
B
10. Considerando o triângulo ABC da figura abaixo, podemos
04. (UCSAL – BA) Na situação do mapa da figura abaixo, 2 2
deseja construir uma estrada que ligue a cidade A à estrada ̅̅̅̅
BC, dizer que o valor da expressão x + y é:
com o menor comprimento possível. Essa estrada medirá, em a) 36 A
quilômetros: b) 49
a) 24 c) 55
b) 28 d) 65
C e) 85 y
c) 30 7
h
d) 32
e) 40

B C
B H

x 6

A 11. (PUC – MG) A corda ̅̅̅̅ AB da figura abaixo tem 16 cm de


comprimento e dista 6 cm do centro da circunferência. O
05. (UFRS) Uma torre vertical é presa por cabos de aço fixos diâmetro dessa circunferência é:
no chão, em um terreno plano horizontal, conforme mostra a a) 20 cm
A
figura abaixo. Se o ponto A está a 15 m da base B da torre e o b) 22 cm
H
ponto C está a 20 m de altura, o comprimento do cabo ̅̅̅̅
AC é: c) 24 cm
a) 20 m d) 26 cm B
C e) 28 cm
b) 25 m
c) 35 m O
d) 40 m
e) 15 m

12. Um triângulo retângulo tem catetos ̅̅̅̅


AB = 4 m e AC ̅̅̅̅ = 3 m.
A soma da hipotenusa com a altura relativa a ela é:
A B a) 2,4 m b) 5,0 m c) 5,2 m d) 6,0 m e) 7,4 m

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192 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
13. (UFMG) Na figura abaixo, OAB, OBC e OCD são triângulos 19. (PUC – MG) No triângulo retângulo da figura abaixo, M é o
̂, B
retângulos em A ̂eC ̂, respectivamente, e ̅̅̅̅ AB = ̅̅̅̅
AO = ̅̅̅̅ BC = ̅̅̅̅
CD ponto médio do cateto AB ̅̅̅̅ = 4 cm e BC
̅̅̅̅, AC ̅̅̅̅ = 2√13 cm. A
̅̅̅̅
= 1 m. O segmento OD mede: medida de ̅̅̅̅
CM, em centímetros, é:
a) √2 m a) 3 C
D
b) √3 m C b) √13
c) 2 m c) 4
d) √5 m d) √19
e) 4 m e) 5
B

A B
M
20. Em um triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é o
O A dobro do produto dos catetos. Então, um dos ângulos agudos
do triângulo vale:
14. (UFMG) No triângulo retângulo ABC da figura abaixo, a a) 75° b) 60° c) 45° d) 15° e) 10°
b
hipotenusa a mede 3 e = 2. A altura ̅̅̅̅
AH mede: 21. (MACKENZIE) A folha de papel retangular na figura I é
c
a) 1 dobrada como mostra a figura II. Então, o segmento ̅̅̅̅
DP mede:
A
6 a) 12√5 D C D C
b)
5 b) 10√5
7 c) 8√5
c) b
5 c d) 21
h
8 e) 25
d) 20
5 A
9
e) B C
5 H
P B
a A B
16
15. (MACKENZIE) Num triângulo retângulo, um cateto é o Figura I Figura II
dobro do outro. Então a razão entre o maior e o menor dos
segmentos determinados pela altura sobre a hipotenusa é: 22. (UFRRJ) Um eucalipto de 16 m de altura ergue-se,
3 verticalmente, sobre um terreno horizontal. Mas, durante uma
a) 2 b) 3 c) 4 d) e) 5 tempestade, seu caule é quebrado em um ponto,
2
permanecendo preso ao tronco neste local. Seu topo é
16. (FEI) Se em um triângulo os lados medem 9 cm, 12 cm e arremessado a uma distância de 4 m de sua base. Pode-se
15 cm, então a altura relativa ao maior lado mede: afirmar que o eucalipto foi quebrado a uma altura de:
a) 8,0 cm b) 7,2 cm c) 6,0 cm d) 5,6 cm e) 4,3 cm a) 6,0 m b) 6,5 m c) 7,5 m d) 8,0 m e) 8,5 m

17. (UFRS) Observe a figura abaixo. Qual é o valor de x? 23. As medianas de um triângulo retângulo, relativas aos
a) 2,15 catetos, medem √73 cm e √52 cm. O menor cateto mede, em
b) 2,35 cm, é:
c) 2,75 a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
d) 3,15 12
e) 3,35 y 6 24. Na figura abaixo, o quadrado menor está inscrito no
quadrado maior. Se x e y são respectivamente proporcionais a 4
e 3, a razão entre o perímetro do maior e o perímetro do menor
quadrado é:
x 8 a) 1,2
b) 1,4
18. (UFMG) Essa figura representa um trecho retilíneo de c) 1,5 x
estrada entre os quilômetros 148 e 150. Os pontos A e B d) 1,6
representam duas escolas que estão a uma distância de 200 m e) 1,8
e 100 m, respectivamente da estrada. A quantos metros do
quilômetro 148 deve ser construída uma passarela que seja y
eqüidistante das duas escolas?
a) 500
b) 800 A
c) 850,3 25. (CESGRANRIO) Uma folha quadrada de papel ABCD é
d) 992,5 dobrada de modo que o vértice C coincide com o ponto M médio
e) 1000 de ̅̅̅̅
AB. Se o lado de ABCD é 1, o comprimento ̅̅̅
BP̅ é:
a) 0,300 D C
b) 0,325
km 150 c) 0,375
d) 0,450 D
e) 0,500 P
km 148

x
B
A M B A M=C B

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 193
26. (FUVEST) Na figura abaixo, ABC e CDE são triângulos 33. (VUNESP) Uma praça possui a forma da figura, onde ABCE
retângulos, AB ̅̅̅̅ = √3 e BE
̅̅̅̅ = 1, BC ̅̅̅̅ = 2DE
̅̅̅̅. Logo, a medida de AE
̅̅̅̅ é: é um quadrado, ̅̅̅̅
CD = 500 m, ̅̅̅̅
ED = 400 m. Um poste de luz foi
√3 fixado em P, entre C e D. Se a distância do ponto A até o poste
a) C
2 é a mesma, quando se contorna a praça pelos dois caminhos
√5 possíveis, tanto por B como por D, conclui-se que o poste está
b)
2 fixado a:
√7 D a) 300 m do ponto C. C
c) B
2 b) 275 m do ponto D.
3 E c) 250 m do ponto C.
d) P
2 d) 200 m do ponto D.
√11 e) 175 m do ponto C.
e) A D
2
E
A B 34. (FCMMG) Observe a figura abaixo.
B
27. (UFMG) Na figura abaixo, o triângulo ABC é inscrito numa
circunferência de centro O e diâmetro AB ̅̅̅̅. Os pontos E e D 18 cm
pertencem aos lados ̅̅̅̅
AC e ̅̅̅̅
AB, respectivamente, e são tais que
̅̅̅̅
EO e ̅̅̅̅
CD são perpendiculares a ̅̅̅̅
AB. Se ̅̅̅̅
AD = 12 e ̅̅̅̅
DB = 3, pode-
̅̅̅̅ mede:
se afirmar que OE 24 cm
4
a) C
3
b) 3 E
A
7
c) Todos os degraus da escada da figura têm 18 cm de altura por
2
15 A B 24 cm de profundidade. Sobre essa escada foi colocada uma
d) tábua AB, de modo a formar uma rampa. O comprimento de AB̅̅̅̅,
4 O D
7 em metros, é:
e) a) 1,2 b) 1,5 c) 1,8 d) 2,1 e) 2,4
3
35. (OBM) A figura abaixo mostra o logotipo de uma empresa,
28. (UFMG) Na figura abaixo, estão representadas três formado por dois círculos concêntricos e por quatro círculos de
circunferências, tangentes duas a duas, e uma reta tangente às mesmo raio, cada um deles tangente a dois dos outros e aos
três circunferências. Sabe-se que o raio de cada uma das duas dois círculos concêntricos. O raio do circulo interno mede 1 cm.
circunferências maiores mede 1 cm. Então, é CORRETO afirmar Então o raio do circulo externo deverá medir, em cm:
que a medida do raio da circunferência menor é: a) 2√2 + 3
1 b) √2 + 2
a) cm c) 4√2 + 1
3
1 d) 3√2
b) cm
4 e) √2 + 1
√2
c) cm
3
√2
d) cm
2 36. (FUVEST) Um lenhador empilhou 3 troncos de madeira
√2
e) cm num caminhão de largura 2,5 m, conforme a figura abaixo.
4
Cada tronco é um cilindro reto, cujo raio da base mede 0,5 m.
29. (FUVEST) Dois pontos materiais A e B deslocam-se com Logo, a altura h, em metros, é:
velocidades constantes sobre uma circunferência de raio r = √8 1 + √7
a)
m partindo de um mesmo ponto O. Se o ponto A se desloca no 2
1 + √7
sentido horário com o triplo da velocidade de B, que se desloca b)
3
no sentido anti-horário, então o comprimento da corda que liga 1 + √7 h
o ponto de partida ao ponto do primeiro encontro é: c)
4
a) 1 m b) 2 m c) 3 m d) 4 m e) 5 m √7
d) 1 +
3
30. (ITA) Num trapézio retângulo circunscritível, a soma dos √7
e) 1 + 2,5 m
dois lados paralelos é igual a 18 cm e a diferença dos dois lados 4
é igual a 2 cm. Se r é o raio da circunferência inscrita e a é o
comprimento do menor lado do trapézio, então a soma de a + r 37. (VUNESP) Uma gangorra é formada por uma haste rígida
̅̅̅̅
AB, apoiada sobre uma mureta de concreto no ponto C, como
(em cm) é igual a:
a) 12 b) 11 c) 10 d) 9 e) 8 na figura. As dimensões são: ̅̅̅̅
AC = 1,2 m, ̅̅̅̅
CB = 1,8 m, ̅̅̅̅
DC = ̅̅̅̅
CE
= DE̅̅̅̅ = 1 m. Quando a extremidade B da haste toca o chão, a
31. (UNA – MG) Para subir um muro de 12 m de altura, altura da extremidade A em relação ao chão é:
colocou-se uma escada de 20 m de comprimento de um lado e, a) √3 m
do outro lado do muro, colocou-se uma outra escada de modo 3 B
b) m
que elas ficaram perpendiculares no alto do muro. A distância, √3
6√3 C
em m, do pé da segunda escada até o muro é: c) m
a) 9 b) 15 c) 16 d) 20 e) 25 5
5√3 A
d) m
6
32. (UFOP – MG) A diagonal de um retângulo mede 10 cm. A
e) 2√2 m
diferença entre a base e a altura é igual a 2 cm. O perímetro do
retângulo mede: D E
a) 50 cm b) 44 cm c) 28 cm d) 14 cm e) 10 cm

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194 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
38. (PUC – SP) A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 47. (UNIC – MT) Uma escada de 5 metros de comprimento
2√5 cm e um dos catetos mede 2 cm. A medida da mediana está encostada num muro vertical formando com ele um ângulo
relativa ao maior cateto desse triângulo é: de 30°. Um homem ao subir nessa escada, observa que, devido
a) 2 cm b) 2√2 cm c) 3 cm d) 2√3 cm e) 4 cm a problemas de aderência com o piso horizontal, esta escorrega
sem se afastar do muro e pára no ponto em que o ângulo
39. (PUCCAMP – SP) Os lados paralelos de um trapézio formado entre ela e o piso horizontal é de 30°. Nessas
retângulo medem 6 cm e 8 cm, e a altura mede 4 cm. A condições, o deslocamento efetuado pela escada junto ao muro
distância entre o ponto de interseção das retas-suporte dos foi de: (Dados: sen 30° = 0,5; cos 30° = 0,87.)
lados não paralelos e o ponto médio da maior base é: a) 1,85 m b) 0,85 m c) 2,50 m d) 4,35 m e) 5,00 m
a) 5√15 cm b) 2√19 cm c) 3√21 cm d) 4√17 cm e) 3√15 cm
48. (UNISINOS – RS) Para colocar uma proteção sobre a
40. O triângulo cujos lados medem 3 cm, 4 cm e 6 cm é: porta de sua casa, Luiz construiu uma armação de madeira com
a) retângulo b) acutângulo c) obtusângulo vista lateral triangular (conforme representação abaixo) sobre a
d) equilátero e) isósceles qual apoiará o telhado. Se a inclinação do telhado em relação à
vertical é 40° e o suporte horizontal tem comprimento 0,50 m,
41. Na figura abaixo, o valor de m é: então o comprimento aproximado do suporte vertical, em
a) 9 metros, é: (Dados: sen 40° = 0,643; cos 40° = 0,766; tg 40° =
b) 1 0,839.)
c) 2 a) 0,60
d) 4 b) 0,65
2√6
e) 3 c) 0,78
3
d) 1,00
e) 1,10
0,50 m
m 3
49. (UNIUBE – MG) No quadrilátero ABCD, representado na
̂ são retos, os ângulos
̂ e C
figura abaixo, os ângulos internos A
42. O triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm é:
CD ̂ B medem, respectivamente, 45° e 30° e o lado ̅̅̅̅
̂ B e AD CD
a) retângulo b) acutângulo c) obtusângulo
d) equilátero e) isósceles mede 2 cm . Os lados ̅̅̅̅
AD e ̅̅̅̅
AB medem, respectivamente:
a) √5 cm e √3 cm C
43. Na figura abaixo, o valor de x é igual a: b) √5 cm e √2 cm
a) 2√19 c) √6 cm e √5 cm
b) 4√10 d) √6 cm e √3 cm
c) 2√13 5 x e) √6 cm e √2 cm
d) 5√11
B D
e) 3√15
3

9
A
44. (UFPA) No triângulo retângulo da figura abaixo, qual o
̂?
valor da tg B 50. (UEL – PR) Com respeito aos pontos A , B , C , D e E,
3 representados na figura abaixo, sabe-se que ̅̅̅̅
CD = 2 . ̅̅̅̅
BC e que a
a) B distância de D a E é 12 m. Então, a distância de A a C , em
5
3 metros, é:
b) a) 6
4 B
4 5 b) 4
c) 3 c) 3
5
4 d) 2
d) e) 1
3 60° C
5 A C A D
e) 4 30°
3

45. (CESGRANRIO) Uma rampa plana de 36 m de


comprimento faz um ângulo de 30° com o plano horizontal. Uma
pessoa que sobe a rampa inteira eleva-se verticalmente de:
a) 6√3 m b) 12 m c) 13,6 m d) 9√3 m e) 18 m E

51. (PUC – CAMPINAS) Em uma rua plana, uma torre AT ̅̅̅̅ é


46. (UFES) Do topo de um farol situado a 40 m acima do nível
vista por dois observadores X e Y sob ângulos de 30° e 60° com
do mar, o ângulo de depressão de um barco é de 15°, conforme
a horizontal, como mostra a figura abaixo. Se a distância entre
a figura abaixo. A distância do barco ao farol é, em metros:
os observadores é de 40 m, qual é aproximadamente a altura
(Dados: tg 15° = 2 – √3.)
da torre? (Se necessário, utilize √2 = 1,4 e √3 = 1,7).
a) 40(1 – √3) a) 30 m
b) 40(2 – √3) 15° T
b) 32 m
c) 20(1 + √3) c) 34 m
d) 40(2 + √3) d) 36 m
40 m e) 38 m
e) 20(2 + √3)

60° 30°
A X Y

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 195
52. (UNIFOR – CE) Na figura abaixo, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = 12 m e
̅̅̅̅, CD
CD // AB 57. (PUC – SP) Qual é o valor de x na figura?
̅̅̅̅
AB = 48 m. A medida do segmento ̅̅̅̅ AD, em metros, é 20√3
a)
aproximadamente igual a: 3
a) 78 15√3
b)
b) 74 C D 4
10√3 40
c) 72 c)
3
d) 68 5√3
e) 64 d)
3
√3 30° 60°
e)
3
x
30°
A B
̅̅̅̅ mede 25
58. (UFRN) Observe a figura abaixo. Sabendo que AB
53. A uma distância de 40 m da base, uma torre é vista sob um m e cos θ = 0,6, a altura h do edifício é:
ângulo , como nos mostra a figura abaixo. Se  = 20°, a) 22,5 m
desprezando-se a altura do observador, a altura h da torre é: b) 15 m B
(Considere sen 20° = 0,34; cos 20° = 0,94; tg 20° = 0,36.) c) 18,5 m
a) 14,40 m d) 20 m
b) 16,40 m e) 17,5 m
c) 20,40 m
d) 25,20 m h
e) 32,20 m h
θ
A

59. (UNIFOR – CE) Em certa hora do dia, os raios do Sol
incidem sobre um local plano com uma inclinação de 60° em
54. Na figura abaixo, temos que tg  = 0,5; tg β = 1,5 e d =
relação à horizontal. Nesse momento, o comprimento da sombra
40 unidades de comprimento. Nessas condições, a soma das de uma construção de 6 m de altura será, aproximadamente:
medidas h e x indicadas vale, em unidades de comprimento: a) 10,2 m b) 8,5 m c) 5,9 m d) 4,2 m e) 3,4 m
a) 20
b) 30 60. (COVESP – PE) Um barco atravessa um rio num trecho
c) 50 onde a largura é 100 m, seguindo uma direção que forma um
d) 60 ângulo de 30° com uma das margens. Assinale a alternativa
e) 100 h certa para a distância percorrida pelo barco para atravessar o
rio.
200
a) 100 m b) 200 m c) m d) 150 m e) 250 m
 β √3

d x 61. (UFRS) Uma torre vertical é presa por cabos de aço fixos
no chão, em um terreno plano horizontal, conforme mostra a
55. Um móvel parte de um ponto A e segue numa direção ⃗⃗⃗⃗⃗ AB, figura. Se A está a 15 m da base B da torre e C está a 20 m de
que forma com a semi-reta AC⃗⃗⃗⃗⃗ um ângulo de 30°. Sabe-se que ̅̅̅̅ é:
altura, comprimento do cabo AC
o móvel caminha a uma velocidade constante de 50 km/h. Após a) 15 m
3 h de percurso, a que distância o móvel se encontra da semi- b) 20 m C
⃗⃗⃗⃗⃗ ?
reta AC c) 25 m
a) 60 km C d) 35 m
b) 75 km e) 40 m
c) 80 km
d) 90 km
e) 100 km
A B
30°
A B

56. Um avião voa horizontalmente a 10 km de altura em 62. (F.C. CHAGAS – SP) Um observador, no ponto A, vê o
relação a um observador P, situado na projeção ortogonal da topo de um poste (B) e o topo de um prédio (C), conforme a
figura abaixo. Se as alturas do poste e do prédio são,
trajetória. No instante t1, o avião é visto sob um ângulo de 60°
respectivamente, 6√3 m e 30 m, então a distância x, entre o
e no instante t2, sob um ângulo de 30°. Desprezando-se a poste e o prédio é, em metros:
altura do observador, qual é a distância percorrida pelo avião no a) 15√3 – 18 C
intervalo t1 até t2? b) 15√3 – 10
a) 20 km c) 30√3 – 24
b) 20√2 km d) 30√3 – 20
c) 20√3 km e) 30√3 – 18
20√3
d) km 10
3
e) 20√6 km B
60°
P 30°
30°
A
x

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196 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
63. (UNAMA – PA) A figura representa um barco atravessando 69. (MACK – SP) Dois lados de um triângulo medem 2 e 3
um rio, partindo de A em direção ao ponto B. A forte correnteza unidades de comprimento, respectivamente. O ângulo formado
arrasta o barco em direção ao ponto C, segundo um ângulo de por esses lados é de 60°. Quantas unidades de comprimento
60°. Sendo a largura do rio de 120 m, a distância percorrida mede o terceiro lado desse triângulo?
pelo barco até o ponto C, é: a) 7 b) 5 c) √7 d) √5 e) √19
a) 240√3 m
b) 240 m 70. (UFES) No triângulo ABC da figura abaixo, o cosseno do
c) 80√3 m B C ângulo obtuso  é igual a:
d) 80 m 1
e) 40√3 m a) C
60° 9
rio 1
b) –
2
√3
c) – 4
2
A √5 3
d) – 
3
√5 30°
e) – A B
64. (FUVEST – SP) Dois pontos A e B estão situados na 2
margem de um rio e distantes 40 m um do outro. Um ponto C,
1
na outra margem do rio, está situado de tal modo que o ângulo ̂ = . Nessas
71. No triângulo ABC da figura, sabe-se que cos A
̂B mede 75° e o ângulo AC
CA ̂B mede 75°. A largura do rio é: 5
̅̅̅̅ é:
condições, a medida x do lado AB
a) 40 m b) 20 m c) 20√3 m d) 30 m e) 25 m
a) 6 A
b) 8
65. (USF – SP) Para permitir o aceso a um monumento que
c) 9
está em um pedestal de 2 m de altura, vai ser construída uma
d) 10
rampa com inclinação de 30° com o solo, conforme a ilustração. x 5
e) 11
O comprimento da rampa será igual a:
√3
a) m
2
b) √3 m B C
c) 2 m 7
d) 4 m
72. (ULBRA – RS) A medida da soma dos lados ̅̅̅̅
AC e ̅̅̅̅
BC do
e) 4√3 m
triângulo abaixo é:
2m a) 14,2
b) 6 B
30° c) 8
d) 2√3 + 6
3√2
66. (U. PASSO FUNDO – RS) Em um triângulo ABC, retângulo e) 16,2
em A, o cateto ̅̅̅̅ ̂ = 0,4, sua hipotenusa, em
AB mede 5 m e cos B
metros, mede: 45° 30°
a) 2 b) 5,5 c) 9,5 d) 12,5 e) 13,5 A C

̅̅̅̅ de um rio um homem 73. Determine a medida x indicada no paralelogramo ABCD da


67. (UNICAMP) Para medir a largura AC
1
usou o seguinte procedimento: localizou um ponto B de onde figura, considerando cos 120° = – .
podia ver na margem oposta o coqueiro C, de forma que o 2
̂C fosse 60°; determinou o ponto D no prolongamento a) 6
ângulo AB 7
b) 5
de ̅̅̅̅
CA de forma que o ângulo CB ̂D fosse de 90°. Medindo ̅̅̅̅
AD =
c) 4√3
40 m, achou a largura do rio. Qual a medida dessa largura?
d) 4 x √93
a) 100 m
b) 120 m e) 2√2 x
c) 140 m B 120°
d) 150 m 30°
e) 160 m 60° 7
74. Todo triângulo inscrito numa semicircunferência é
retângulo. Na figura abaixo, determine o valor numérico de S tal
̂ + sen B
que S = sen A ̂.
C D 10
A 40 m a) C
9 5
11√61 2
b)
61 3
√61
68. O perímetro do triângulo ABC da figura é igual a: c) A
a) 8 cm 11
A 11
b) 12 cm d) O
8 B
c) 10 cm
9
d) 15 cm e)
e) 20 cm 5 cm 10

75. (PUC – PR) Num triângulo ABC, o ângulo A ̂ mede 60° e o


60° lado oposto mede 7 cm. Se um dos lados adjacentes ao ângulo
B C ̂ mede 3 cm, o outro lado do triângulo vai medir:
A
8 cm
a) 7 cm b) √60 cm c) 8 cm d) √61 cm e) 10 cm

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 197
76. Três ilhas A, B e C aparecem num determinado mapa, em AB = ̅̅̅̅
82. (UEBA) Um triângulo ABC é tal que ̅̅̅̅ AC = 4. Se  =
escala 1 : 10000, como na figura abaixo. Das alternativas, a que ̅̅̅̅ é:
120°, a medida do lado BC
melhor aproxima a distância entre as ilhas A e B é: a) 3√3 b) 4√3 c) 5√3 d) 6√3 e) 8√3
a) 2,3 km B
b) 2,1 km 83. (UERJ) Um triângulo tem lados 3, 7 e 8. Um dos seus
c) 1,9 km ângulos é igual a:
d) 1,4 km a) 30° b) 45° c) 60° d) 90° e) 120°
e) 1,7 km 30°
84. (UNIRIO) Deseja-se medir a distância entre duas cidades
B e C sobre um mapa, sem escala. Sabe-se que ̅̅̅̅ AB = 80 km e
̅̅̅̅
AC = 120 km, onde A é uma cidade conhecida, como mostra a
105° figura abaixo. Logo, a distância entre B e C, em km, é:
a) menor que 90. B
A C
12 cm b) maior que 90 e menor que 100.
c) maior que 100 e menor que 110.
77. (CESGRANRIO) No triângulo ABC, os lados ̅̅̅̅ AC e ̅̅̅̅
BC d) maior que 110 e menor que 120.
̂
medem 8 cm e 6 cm, respectivamente, e o ângulo A vale 30°. O e) maior que 120.
̂ vale:
seno do ângulo B
C
1 2 3 4 5
a) b) c) d) e) 60°
2 3 4 5 6
A
78. (UFS) Num triângulo qualquer ABC, tem-se que a medida
AB = 4 e ̅̅̅̅
do ângulo de vértice A é 60°, ̅̅̅̅ BC = 2√6. Então, ̅̅̅̅
AC é 85. Na figura abaixo, a medida de ̅̅̅̅
CD é:
igual a: a) 27 cm
e) 2 b) 19 cm B
a) 2 + 2√3 b) 2√3 – 2 c) √3 + 1 d) √3
c) 9 cm
79. Na instalação das lâmpadas de uma praça de alimentação, d) 10 cm 6 cm A
a equipe necessitou calcular corretamente a distância entre e) 16 cm 12 cm
duas delas, colocadas nos vértices B e C do triângulo, segundo a
figura abaixo. Assim, a distância d é: D P
√2 C 8 cm
(Dados: sen 135° = .)
2
a) 50√3 m C
50√6 86. Uma circunferência tem 7,5 cm de raio. Por um ponto
b) m
3 situado a 12,5 cm do centro traça-se uma tangente que tem por
c) 50√2 m medida:
50 m
d) 25√6 m a) 5√3 cm b) 2√5 cm c) 5√2 cm d) √93,75 cm e) 10 cm
e) 50√6 m
135° 87. Na figura abaixo, o valor de x é:
A d a) 6
b) √13 4
30° c) 2√13 9
d) 3√13
e) 36
B x

80. Uma circunferência de raio 14 cm circunscreve um triângulo


ABC. Sabendo-se que o triângulo ABC não é retângulo e que o
̂B mede 30°, a medida do lado ̅̅̅̅
ângulo AC AB é igual a:
a) 14 cm b) 18 cm c) 22 cm d) 24 cm e) 28 cm 88. Na figura abaixo, o valor de x é:
a) 7
81. (UEM) Um engenheiro precisa conhecer a medida de cada b) 10
lado de um terreno triangular cujo perímetro é 20 m, porém a c) 16 x
5
planta do terreno foi rasgada e o que restou foi um pedaço, 5
como na figura abaixo. d)
2 2
8 4
e)
5

89. (FUVEST – SP) O valor de x na figura é:


60° a) 0,6
b) 1
8m c) 4 x 2
d) 5
Os lados do triângulo que não aparecem totalmente na planta 20
do terreno medem: e) 10
3 3
a) 3√3 m e (12 – 3√3) m d) 8 m e 4 m
b) 5 m e 7 m e) 3 m e 9 m
c) 4,5 m e 7,5 m

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198 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
̅̅̅̅ = 7 m, AD
90. (MACK – SP) Na figura abaixo, AB ̅̅̅̅ = 6 m e DE
̅̅̅̅ 100. Na figura abaixo, o raio da circunferência mede 2,5 cm. O
= 4 m. Então, ̅̅̅̅
BC é igual a: lado do quadrado circunscrito nessa circunferência mede:
11 a) 2,5 m
a) m E b) 5 m
7
24 D c) 7,5 m 2,5 cm
b) m d) 5,75 m
4
c) 5 m e) 6 m
A
d) 12 m
e) 11 m

B
C
̅̅̅̅
AE 1
91. (UEFS – BA) Na figura, são dados ̅̅̅̅ = ̅̅̅̅ = 8 cm e
, BE ÁREAS E PERÍMETROS
EC 3
̅̅̅̅ ̅̅̅̅
ED = 6 cm. O comprimento de AC, em cm, é:
a) 10 1. PERÍMETRO (P)
b) 12 É a soma das medidas dos lados de um polígono. Não
c) 16 C existem fórmulas para o cálculo do perímetro (P). É necessário
d) 18 que se conheça as medidas de todos os lados para o seu
e) 20 B cálculo.
E
1.1 SEMI–PERÍMETRO (p)
A Como o próprio nome diz, semi–perímetro (p) é a metade
D do perímetro (P). Seu cálculo é muito útil na determinação de
áreas de triângulos escalenos, como veremos mais adiante.
92. Na figura abaixo, a ordenada PM ̅̅̅̅ de um ponto da
circunferência mede 6 dm e o diâmetro ̅̅̅̅
AB do círculo mede 13 2. ÁREAS E PERÍMETRO DE FIGURAS PLANAS
dm. O segmento AM̅̅̅̅ mede: A superfície de um polígono é a reunião dos limites do
a) 4 dm P polígono com sua região interior.
b) 5 dm A medida da superfície (S) de um polígono é expressa por
c) 7 dm um número real positivo. Essa medida é chamada de área da
d) 8 dm superfície do polígono ou área do polígono (A).
O A área é uma medida que envolve duas dimensões:
e) 9 dm A B
M
comprimento × largura

A área mede o espaço ocupado pelo objeto em um plano


horizontal. Como a área é o resultado do produto de duas
93. Sabendo que a tangente à circunferência traçada do ponto medidas, (comprimento e largura medidos em metros), sua
̅̅̅̅ de um ponto exterior P a uma 2
P tem 12 m, a distância PB medida fundamental é o metro quadrado (m ), pois m × m =
circunferência de 10 m de diâmetro ̅̅̅̅
AB é igual a: 2
m , que corresponde à mesma medida de superfície.
a) 5 m b) 6 m c) 7 m d) 8 m e) 9 m A seguir estudaremos as áreas das principais figuras
planas, usando a seguinte nomenclatura:
94. De um ponto exterior a uma circunferência traçam-se uma  Para o comprimento, chamaremos de base (b).
tangente de 9 cm e uma secante que passa pelo centro e mede  Para a largura, chamaremos de altura (h).
27 cm. O raio da circunferência mede:
a) 12 cm b) 3 cm c) 6 cm d) 24 cm e) 18 cm
2.1. RETÂNGULO
O retângulo é um polígono que possui quatro lados
95. Um ponto P dista 6 cm do centro de uma circunferência de
(quadrilátero), iguais dois a dois e quatro ângulos retos.
raio 2 cm. Então a potência do ponto P em relação a essa
circunferência é: A b B
2 2 2 2 2
a) 8 cm b) 16 cm c) 24 cm d) 32 cm e) 40 cm

96. Por um ponto P externo a uma circunferência traçamos uma


secante que encontra a circunferência nos pontos A e B. Se ̅̅̅̅
PA d
= 12 cm e ̅̅̅
PB̅ = 8 cm, então a potência do ponto P em relação h h
a essa circunferência é:
a) 96 b) 160 c) 80 d) 32 e) 192

97. (MACK – SP) O lado de um triângulo equilátero inscrito


numa circunferência mede 2√3 cm. O raio dessa circunferência D b C
mede:
a) 2√3 cm b) 4 cm c) 3√3 cm d) √3 cm e) 2 cm AB e ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CD: São os bases de medida b.
̅̅̅̅: São as alturas de medida h.
̅̅̅̅̅ e BC
AD
98. (PUC – MG) Se o apótema de um hexágono regular ̅̅̅̅ e BD
AC ̅̅̅̅̅: São as diagonais de medida d.
inscrito numa circunferência mede 6√2 cm, seu perímetro vale:
a) 30√2 cm b) 24√6 cm c) 12√6 cm d) 6√6 cm e) 4√3 cm 2.1.1. ÁREA DO RETÂNGULO
É o produto entre a medida da base b e a medida da
99. (UEL) Se um círculo de 5 cm de raio está inscrito em um altura h.
hexágono regular, o perímetro do hexágono, em cm, é igual a:
a) 20√3 b) 18√3 c) 15√2 d) 12√3 e) 9√2 A=b.h

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 199
Ex1: Um retângulo tem as seguintes dimensões: 25 m de base Ex2: Calcule o perímetro do retângulo da figura abaixo.
e 12 m de altura. Determine a área desse retângulo. b = 6 cm e h = 4 cm:
b = 25 m e h = 12 m: P=2.b+2.h
A = b . h = 25 . 12 P=2.6+2.4
2 4 cm P = 12 + 8
A = 300 m
P = 20 cm
Ex2: Calcule a área total da figura abaixo.
6 cm
b1 = 60 cm 60 cm
h1 = 80 cm Ex3: O perímetro de um retângulo da figura abaixo mede 80
h2 = 30 cm cm. Determine o valor de x.
P = 80, b = x + 4 e h = x + 2:
80 cm P=2.b+2.h
80 = 2 . (x + 4) + 2 . (x + 2)
30 cm 80 = 2x + 8 + 2x + 4
x+2 2x + 8 + 2x + 4 = 80
130 cm 2x + 2x = 80 – 8 – 4
4x = 68
Dividindo a figura em duas partes, obteremos dois retângulos:
68
60 cm b1 + b2 = 130 x=
4
60 + b2 = 130 x+4 x = 17 cm

b2 = 130 – 60 2
Ex4: A área de um retângulo é expressa por x – x. O retângulo
80 cm A1 b2 = 70 cm teve seus lados medindo (x – 4) e (2x + 3). Qual é o perímetro
desse retângulo?
A2 30 cm 2
A = x – x, b = x – 4 e h = 2x + 3:
A=b.h  B ± √Δ
130 cm 2 x=
x – x = (x – 4) . (2x + 3) 2.a
2 2  ( 4) ± √64 4 ±8
A 1 = b1 . h 1 A2 = b2 . h2 AT = A1 + A2 x – x = 2x + 3x – 8x – 12
2 2
x= =
A1 = 60 . 80 A2 = 70 . 30 AT = 480 + 210 x – 2x – x – 3x + 8x + 12 = 0 2.1 2
2
4+8 12
2 2 2 x’ = = =6
A1 = 480 cm A2 = 210 cm AT = 690 cm – x + 4x + 12 = 0 . (– 1) 2 2
2 48 4
x – 4x – 12 = 0
2 x’’ = = =2
Ex3: Um retângulo de 18 m de base tem 270 m de área. a = 1, B = – 4 e c = – 12: 2 2
Calcule a medida de sua altura. 2
Δ=B 4.a.c (não convém)
2 2 x=6
b = 18 m e A = 270 m : Δ = (– 4)  4 . 1 . ( 12)
A=b.h 270 Δ = 16 + 48
h=
270 = 18 . h 18 Δ = 64
18 . h = 270 h = 15 m
b=x–4 h = 2x + 3 P=2.b+2.h
2
Ex4: Um retângulo tem 96 cm de área e suas dimensões são b=6–4 h = 2.6+3 P = 2 . 2 + 2 . 15
expressas por x e x + 4. Calcule essas dimensões. b=2 h = 12 + 3 P = 4 + 30
2 h = 15 P = 34
A = 96 m , b = x e h = x + 4:
A=b.h  B ± √Δ  4 ± √400
x= = 2.1.3. DIAGONAL DO RETÂNGULO
96 = x . (x + 4) 2.a 2.1
2 É dada pela seguinte expressão:
96 = x + 4x  4 ± 20 2 2 2
2 x= d =b +h 
x + 4x = 96 2
2 2
2  4 + 20 16 d = √b + h
x + 4x – 96 = 0 x’ = = =8
2 2
a = 1, B = 4 e c = – 96:  4  20  24
2 x’’ = = =  12 Ex1: Um retângulo possui 12 cm de base e 16 cm de altura.
Δ=B 4.a.c 2 2
2 (não convém) Calcule a diagonal desse retângulo.
Δ = 4  4 . 1 . ( 96)
x = 8 cm b = 12 cm e h = 16 cm:
Δ = 16 + 384
Δ = 400 2 2 2 2
d = √b + h = √12 + 16 = √144 + 256 = √400
d = 20 cm
b=x h=x+4=8+4
b = 8 cm h = 12 cm
Ex2: Uma casa possui a forma de um retângulo com medidas
2.1.2. PERÍMETRO DO RETÂNGULO iguais a 14 metros de comprimento e 10 metros de largura.
É a soma entre o dobro da medida da base e o dobro da Determine a medida da diagonal dessa casa.
medida da altura. b = 14 m e h = 10 m:
P=b+b+h+h 2 2
P=2.b+2.h d = √b + h
2 2
d d = √14 + 10
Ex1: Calcule o perímetro do retângulo cujas dimensões são 10 10 m
cm e 5 cm. d = √196 + 100 = √296
b = 6 cm e h = 4 cm: 2
d = √2 . 2 . 37
P = 2 . b + 2 . h = 2 . 6 + 2 . 4 = 12 + 8
P = 20 cm d = 2√74 m
14 m

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200 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
2
Ex3: Determine a medida do comprimento de uma região Ex3: A área do quadrado mede 144 cm . Quanto mede o seu
retangular com diagonal e largura medindo 50 e 30 metros, lado?
respectivamente. 2
A = 144 cm :
d = 50 m, h = 30 m e b = x: 2
A=ℓ ℓ = √144
2 2 ℓ = 12 cm
d = √b + h 144 = ℓ
2
2
50 m √ 2 2 ℓ = 144
30 m 50 = x + 30
50 = √x2 + 900 Ex4: A área de um quadrado é equivalente à área de um
2 2
50 = x + 900 retângulo cujos lados medem 12 m e 27 m. Calcule a medida do
2 lado desse quadrado.
2500 = x + 900
x 2 b = 12 m e h = 27 m:
x + 900 = 2500 A=b.h 2
2 A=ℓ
x = 2500 – 900 A = 12 . 27 2
2 2 324 = ℓ
x = 1600 A = 324 m 2
ℓ = 324
x = √1600
x = 40 m ℓ = √324
ℓ = 18 m
Ex4: A medida da diagonal de um retângulo é 30 m. A base 2.2.2. PERÍMETRO DO QUADRADO
mede 24 m. Calcule a área desse retângulo. É quatro vezes a medida do lado ℓ.
d = 30 m e b = 24 m: P=ℓ+ℓ+ℓ+ℓ
2 A=b.h
2 2 900 = 576 + h P=4.ℓ
d = √b + h 2 A = 24 . 18
576 + h = 900 2
2 2 A = 432 m
30 = √24 + h 2
h = 900 – 576 Ex1: Calcule o perímetro do quadrado cujo lado mede 13 cm.
2 ℓ = 13 cm:
2 h = 324
30 = √576 + h P = 4 . ℓ = 4 . 13
2 2 h = √324 P = 52 cm
30 = 576 + h h = 18 m
Ex2: Determine o perímetro do quadrado da figura abaixo.
2.2. QUADRADO
ℓ = 7,5 cm:
O quadrado é um caso particular do retângulo, é um
P=4.ℓ
polígono que possui quatro lados iguais e quatro ângulos retos.
P = 4 . 7,5
A ℓ B P = 30 cm
7,5 cm

d
ℓ ℓ Ex3: O perímetro de um quadrado mede 76 m. Calcule a sua
área.
P = 76 m:
P=4.ℓ 2
A=ℓ
76 = 4 . ℓ 2
D C 76 A = 19
ℓ ℓ=
4 2
A = 361 m
ℓ = 19 m
AB, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC, ̅̅̅̅
CD e ̅̅̅̅̅
DA: São os lados de medida ℓ.
̅̅̅̅ e BD
AC ̅̅̅̅̅: São as diagonais de medida d.
2
Ex4: Calcule o perímetro de um quadrado de área 49 cm .
2
2.2.1. ÁREA DO QUADRADO A = 49 cm :
É o quadrado da medida do lado ℓ. 2 P=4.ℓ
A=ℓ
A=b.h=ℓ.ℓ 2 P=4.7
2 49 = ℓ P = 28 cm
A=ℓ
ℓ = √49
ℓ = 7 cm
Ex1: Determine a área do quadrado de 15 cm de lado.
ℓ = 15 cm: 2.2.3. DIAGONAL DO QUADRADO
2 2 É o produto da medida do lado ℓ por √2.
A = ℓ = 15 2 2 2 2 2
2 d = ℓ + ℓ  d = 2ℓ  d = √2ℓ2 
A = 225 cm d = ℓ√2

Ex2: Calcule a área do quadrado da figura abaixo. Ex1: Calcule a diagonal do quadrado da figura abaixo.
ℓ = 8 dm: ℓ = 6 cm:
2
A=ℓ d = ℓ√2
2
A=8 d = 6√2 cm
2
A = 64 dm

8 dm 6 cm
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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 201
Ex2: A diagonal de um quadrado mede 10√2 cm. Determine o Ex2: A base e altura de um paralelogramo medem,
perímetro e a área desse quadrado. respectivamente, 12 cm e 9 cm. Calcule a área desse
d = 10√2 cm: paralelogramo.
d = ℓ√2 P=4.ℓ A=ℓ
2 b = 12 cm e h = 9 cm:
10√2 = ℓ√2 P = 4 . 10 2 A = b . h = 12 . 9
P = 40 cm A = 10 2
ℓ√2 = 10√2 2 A = 108 cm
A = 100 cm
10√2
ℓ= Ex3: Determine a área do paralelogramo na figura abaixo.
√2
ℓ = 10 cm a = 20 m e b = 25 m:
h
sen 30° =
Ex3: O perímetro de um quadrado mede 24 cm. Calcule a a
diagonal e área desse quadrado. 1 h
20 m =
P = 24 cm: 2 20
h 2 . h = 1 . 20
P=4.ℓ d = ℓ√2 2
A=ℓ
24 = 4ℓ 2h = 20
d = 6√2 cm 2
4ℓ = 24 A=6 30° 20
2 h=
24 A = 36 cm 2
ℓ= h = 10 m
4 25 m
ℓ = 6 cm
A = b . h = 25 . 10
2 2
Ex4: A área de um quadrado mede 12 m . Determine a A = 25 m
diagonal desse quadrado.
2 2
A = 12 m : Ex4: Um paralelogramo tem 48 cm de área. Suas dimensões
2 d = ℓ√2 são expressas por x e x + 2. Calcule o valor de x.
A=ℓ 2
2 d = 2√3 . √2 A = 48 cm , b = x e h = x + 2:
12 = ℓ
d = 2√6 m A=b.h  B ± √Δ
ℓ = √12 48 = x . (x + 2) x=
2
2.a
2
ℓ = √2 . 3 48 = x + 2x  2 ± √196  2 ± 14
2 x= =
ℓ = 2√3 m x + 2x = 48 2.1 2
2  2 + 14 12
x + 2x – 48 = 0 x’ = = =6
2.3. PARALELOGRAMO a = 1, B = 2 e c = – 48: 2 2
O paralelogramo é todo quadrilátero no qual os lados 2  2  14  16
Δ=B 4.a.c x’’ = = =8
opostos são paralelos. 2
2 2
Δ = 2  4 . 1 . ( 48) (não convém)
b Δ = 4 + 192  x = 6 cm
A B Δ = 196

2.4. LOSANGO
O losango é o paralelogramo cujos lados são congruentes,
h os ângulos opostos são congruentes entre si e as diagonais são
perpendiculares.
H

D C
H ℓ ℓ
b

AB e ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CD: São os bases de medida b. E G d
̅̅̅̅̅: É a altura de medida h.
AH

2.3.1. ÁREA DO PARALELOGRAMO ℓ ℓ


É o produto entre a medida da base b e a medida da
altura h.
F
A=b.h
D
̅̅̅̅, GH
̅̅̅̅, FG
EF ̅̅̅̅̅ e EH
̅̅̅̅: São os lados de medida ℓ.
Ex1: Determine a área do paralelogramo da figura abaixo. ̅̅̅̅
EG: É a diagonal maior de medida D.
b = 8 cm e h = 7 cm: ̅̅̅̅
A=b.h FH: É a diagonal menor de medida d.
A=8.7
2 2.4.1. ÁREA DO LOSANGO
A = 56 cm É a metade do produto entre a medida da diagonal maior
7 cm D e a medida da diagonal menor d.

D.d
A=
2
8 cm

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202 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex1: Determine a área do losango abaixo. Ex3: O lado de um losango mede 17 cm e uma de suas
D = 8,4 cm e d = 6 cm: diagonais tem 30 cm. Determine a outra diagonal.
D.d ℓ = 17 cm e D = 30 cm:
A=
2 √D2 + d2 2
8,4 . 6 34 = √900 + d
A= ℓ= 2 2
6 cm 2 2 34 = 900 + d
50,4 2
A= √302 + d2 1156 = 900 + d
2 2
2 17 = 900 + d = 1156
A = 25,2 cm 2
2
d = 1156 – 900
√900 + d2
2
8,4 cm 17 = d = 256
2 d = √256
Ex2: Calcule a área do losango cujas diagonais medem 3 m e 4 m. √ 2 d = 16 cm
17 . 2 = 900 + d
D = 3 m e d = 4 m:
D.d 3.4 12
A= = = Ex4: O lado de um losango mede 2√5 cm. Sabendo que uma
2 2 2
2 diagonal mede o dobro da outra, determine a área desse
A=6m
losango.
ℓ = 2√5 cm e D = 2d:
Ex3: Uma das diagonais de um losango mede 4 m. Sua área D = 2d = 2 . 4
√D2 + d2 2
2
mede 12 m . Calcule a medida da outra diagonal. 4√5 = √5d D = 8 cm
2 ℓ= 2 2
d = 4 m e A = 12 m : 2 (4√5) = 5d
2 D.d
D.d 24 = 4D √(2d)2 + d2 16 . 5 = 5d A=
A= 4D = 24 2 2
2 2√5 = 5d = 80 8.4
D.4 24 2 A=
12 = D= 2 80 2
2 4 √4d2 + d2 d = 32
12 . 2 = D . 4 D=6m 5
2√5 = 2 A=
2 d = 16 2
2
2 2 d = √16 A = 16 cm
Ex4: Determine a medida da área de um losango cuja medida 2√5 . 2 = √4d + d
d = 4 cm
da diagonal maior é o dobro da medida da diagonal menor,
sabendo-se que a medida da diagonal menor é de 9 m.
2.4.3. PERÍMETRO DO LOSANGO
d = 9 m e D = 2d:
D.d 18 . 9 162 É quatro vezes a medida do lado ℓ.
D = 2d
A= = = P=ℓ+ℓ+ℓ+ℓ
D=2.9 2 2 2
2 P=4.ℓ
D = 18 m A = 81 m
Ex1: Calcule o perímetro do losango cujo lado mede 17 cm.
2.4.2. LADO DO LOSANGO
ℓ = 17 cm:
É definido através do Teorema de Pitágoras:
P = 4 . ℓ = 4 . 17
2 2 22 2 2 P = 68 cm
2 D d 2 D d D d
ℓ =( ) +( ) ℓ = + ℓ=√ +
2 2 4 4 4 4
Ex2: Determine o perímetro do losango da figura abaixo.
√D2 + d2 D = 42 cm e d = 40 cm:
ℓ= √D2 + d2 √422 + 402
2
ℓ= =
2 2
Ex1: Em um losango, a diagonal maior mede 24 cm e a menor √1764 + 1600 √3364
ℓ= =
10 cm. Quanto mede o lado desse losango? 2 2
D = 24 cm e d = 10 cm: 42 cm 58
ℓ=
√D2 + d2 2
√242 + 102 √576 + 100 26 ℓ = 29 cm
√676
ℓ= = = = =
2 2 2 2 2
ℓ = 13 cm P = 4 . ℓ = 4 . 29
P = 116 cm
Ex2: Determine a medida do lado ℓ do losango abaixo.
D = 32 cm e d = 24 cm: 40 cm

√D2 + d2 Ex3: O perímetro de um losango mede 50 cm e uma das


ℓ= diagonais mede 20 cm. Determine a outra diagonal do losango.
ℓ 2
P = 50 cm e D = 20 cm:
√322 + 242 P=4.ℓ
√D2 + d2 2
ℓ= 50 = 4 . ℓ 25 = √400 + d
32 cm 2 ℓ = 2 2
4 . ℓ = 50 2 25 = 400 + d
√1024 + 576
ℓ= 50 2
2 ℓ= √202 + d2 625 = 400 + d
4 2
√1600 ℓ = 12,5 cm 12,5 = 625 – 400 = d
ℓ= 2
2 2
40 2 225 = d
12,5 . 2 = √400 + d
ℓ= d = √225
2
ℓ = 20 cm d = 15 cm
24 cm

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 203
2
Ex4: A área de um losango mede 16 cm e uma das diagonais Ex3: A altura de um triângulo mede 18 cm. Determine a base
mede 4 cm. Calcule o perímetro desse losango. 2
desse triângulo sabendo que sua área mede 72 cm .
2 2
A = 16 cm e d = 4 cm: h = 18 cm e A = 72 cm :
D.d b.h 144 = 18b
A= √D2 + d2 √22 . 22 . 5
2 A= 18b = 144
ℓ = ℓ = 2
D.4 2 2 b . 18 144
16 = 72 = b=
2 2 . 2√5 18
√82 + 42 ℓ= 2
16 . 2 = D . 4 2 72 . 2 = b .18 b = 8 cm
32 = 4D ℓ =
2 ℓ = 2√5 cm
4D = 32 √64 + 16 2
32 ℓ= Ex4: A área do triângulo da figura abaixo é 12 m . Calcule o
D= 2 P=4.ℓ valor de x.
4 √80 P = 4 . 2√5 2
D = 8 cm ℓ = A = 12 m , b = x + 2 e h = x:
2 P = 8√5 cm
b.h
A=
2.5. TRIÂNGULO 2
(x + 2) . x
O triângulo é um polígono de três lados que possui uma 12 =
x 2
base e uma altura.
12 . 2 = (x + 2) . x
2
B 24 = x + 2x
2
x + 2x – 24 = 0
a = 1; B = 2 e c = – 24:
x+2
2  2 ± 10
c Δ=B 4.a.c x=
a 2 2
Δ = 2  4 . 1 . ( 24)
h  2 + 10 8
Δ = 4 + 96 x’ = = =4
Δ = 100 2 2
 2  10  12
 B ± √Δ x’’ = = =–6
x= 2 2
A C 2.a
(não convém)
D  2 ± √100
x= x=4m
2.1
b
̅̅̅̅ OBS: A medida da área de um triângulo é a metade da
BC: É o lado de medida a.
̅̅̅̅ medida da área de um paralelogramo.
AC: É o lado ou a base de medida b.
̅̅̅̅
AB: É o lado de medida c.
̅̅̅̅̅ 2.6. TRIÂNGULO ESCALENO
BD: É a altura de medida h.
O triângulo escaleno é um polígono que possui os seus 3
lados com variadas medidas.
2.5.1. ÁREA DO TRIÂNGULO
É a metade do produto entre a medida da base b e a A
medida da altura h.

b.h
A= b c
2

Ex1: Calcule a área do triângulo ABC da figura abaixo.


b = 13 cm e h = 22 cm:
A C B
b.h a
A=
2
13 . 22 ̅̅̅̅
BC: É o lado de medida a.
A= ̅̅̅̅
2 AC: É o lado de medida b.
286 ̅̅̅̅
AB: É o lado de medida c.
22 cm A =
2
2 2.6.1. SEMIPERÍMETRO DO TRIÂNGULO ESCALENO
A = 143 cm
É a metade da medida do perímetro P, ou seja, é a
metade da soma das medidas dos lados a, b e c.
C
13 cm B
P a+b+c
5 p= ou p=
Ex2: Um triângulo tem 24 cm de base. Sua altura mede da 2 2
4
base. Calcule a área desse triângulo.
b = 24 cm: Ex1: Calcule o semiperímetro da figura abaixo.
5 5 120 a = 5 cm; b = 7 cm e c = 4 cm:
h= .b= . 24 = = 30 cm a+b+c 5+7+4
4 4 4
p= =
7 cm 4 cm 2 2
b.h 24 . 30 720 16
A= = = p=
2 2 2 2
2 p = 8 cm
A = 360 cm

5 cm

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204 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex2: Determine o semiperímetro de um triângulo cujos lados A = √p . (p  a) . (p  b) . (p  c)


medem 16 cm, 15 cm e 12 cm. A = √16 . (16  12) . (16  10) . (16  10) = √16 . 4 . 6 . 6
a = 16 cm; b = 15 cm e c = 12 cm: 2 2 2 2 2
a+b+c 16 + 15 + 12 43 A = √2304 = √2 . 2 . 2 . 2 . 3 = 2 . 2 . 2 . 2 . 3
p= = = 2
2 2 2 A = 48 m
p = 21,5 cm

2.6.2. ARÉA DO TRIÂNGULO ESCALENO Ex4: Os lados de um triângulo são números inteiros e
2
É calculada pela fórmula de Heron: consecutivos e sua área mede 84 m . Calcule os lados desse
triângulo.
2
a = x – 1; b = x; c = x + 1 e A = 84 m :
A =√p . (p  a) . (p  b) . (p  c) a+b+c x1+x+x+1 3x
p= = =
2 2 2
Ex1: Calcule a área do triângulo da figura abaixo. A = √p . (p  a) . (p  b) . (p  c)
a = 7 cm, b = 4 cm e
A 3x 3x 3x 3x
c = 5 cm: 84 = √ .(  (x  1)) . (  x) . (  (x + 1))
2 2 2 2
a+b+c
p= 3x 3x  2 . (x  1) 3x  2x 3x  2 . (x + 1)
2 84 = √ . ( ).( ).( )
2 2 2 2
7+4+5
p= 3x 3x  2x + 2 x 3x  2x  2
2 84 = √ .( ).( ).( )
5 cm 4 cm 2 2 2 2
16
p= 3x x+2 x x2
2 84 = √ .( ).( ).( )
2 2 2 2
p = 8 cm 3x . (x + 2) . x . (x  2)
2
84 =
16
3x . (x + 2) . x . (x  2)
B C 7056 =
16
7 cm 7056 . 16 = 3x . x . (x + 2) . (x – 2)
2 2 2
√p . (p  a) . (p  b) . (p  c) 112896 = 3x . (x – 2 )
A = 2 2
A = √2 . 2 . 2 . 5 112896 = 3x . (x – 4)
2 2
A = √8 . (8  7) . (8  4) . (8  5)
A = 2 . 2√5 4 2
A = √8 . 1 . 4 . 5 112896 = 3x – 12x
2 4 2
A = √160 A = 4√5 cm 3x – 12x – 112896 = 0 (÷ 3)
4 2
x – 4x – 37632 = 0
Ex2: Um triângulo tem lados 10 cm, 14 cm e 16 cm. Calcule a 2
y – 4y – 37632 = 0
área desse triângulo.
A = 1; B = – 4 e C = – 37632:
a = 10 cm, b = 14 cm e 2 2
c = 16 cm: Δ=B 4.A.C x =y
a+b+c 2 2
Δ = (– 4)  4 . 1 . ( 37632) x = 196
p=
2 Δ = 16 + 150528 x = √196
10 + 14 + 16 Δ = 150544
14 cm 16 cm p= x = 14 cm
2  B ± √Δ
40 y=
p= 2.A
2 a = x – 1 = 14 – 1
 ( 4) ± √150544 4 ± 388
p = 20 cm y= = a = 13 m
2.1 2
4 + 388 392
y’ = = = 196 b=x
10 cm 2 2
4  388  384 b = 14 m
y’’ = = = – 172
A = √p . (p  a) . (p  b) . (p  c) 2 2
(não convém) c = x + 1 = 14 + 1
A = √20 . (20  10) . (20  14) . (20  16)
 y = 196 m c = 15 m
2 2 2 2
A = √20 . 10 . 6 . 4 = √4800 = √2 . 2 . 2 . 3 . 5
A = 2 . 2 . 2 . 5√3 2.7. TRIÂNGULO EQUILÁTERO
2 O triângulo eqüilátero é um polígono que possui os três
A = 40√3 cm lados iguais e os ângulos internos iguais e toda altura é também
a mediana e a bissetriz.
Ex3: Determine a área de um triângulo isósceles de perímetro
A
32 m, sabendo que sua base excede de 2 m cada um dos lados
congruentes. 60°
P = 32 m; a = c + 2 e b = c:
P P=a+b+c b=c
p= 32 = c + 2 + c + c b = 10 m
2 ℓ ℓ
32 32 = 3c + 2 h
p= 3c + 2 = 32 a=c+2
2
p = 16 m 3c = 32 – 2 a = 10 + 2
3c =30 a = 12 m
60° 60°
30
c= B C
3 H
c = 10 m

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 205
̅̅̅̅ e AC
̅̅̅̅, BC
AB ̅̅̅̅: São os lados de medida ℓ.
Ex2: Calcule o perímetro do triângulo equilátero cujo lado mede
̅̅̅̅̅
AH: É a altura de medida h. 12 cm.
ℓ = 12 cm:
2.7.1. ÁREA DO TRIÂNGULO EQUILÁTERO P = 3 . ℓ = 3 . 12
É a quarta parte do produto do quadrado da medida do P = 36 cm
lado ℓ por √3.
ℓ√3 Ex3: O perímetro de um triângulo equilátero mede 36 m.
b.h ℓ. 2 𝓵2 √3 Calcule a sua área.
A= =  A=
2 2 4 P = 36 m:
P=3.ℓ 2
ℓ2 √3 12 √3
Ex1: Determine a área de um triângulo equilátero de 8 cm de 36 = 3 . ℓ A= =
36 4 4
lado. ℓ= 144√3
3 A=
ℓ = 8 cm: ℓ = 12 m
2
4
ℓ2 √3 8 √3 64√3 A = 36√3 m
2
A= = =
4 4 4
2
A = 16√3 cm Ex4: Calcule o perímetro de um triângulo equilátero de área
49√3 2
Ex2: Calcule a área de um triângulo equilátero da figura abaixo. cm .
4
A ℓ = 3 cm: 49√3 2
ℓ2 √3 A=
4
cm :
A=
4 ℓ2 √3 2 49√3 P=3.ℓ
2 A= ℓ = P=3.7
3 √3 4 √3
A= 2 P = 21 cm
4 49√3 ℓ2 √3 ℓ = 49
9√3 =
2 4 4 ℓ = √49
A= cm 2
4 49√3 = ℓ √3 ℓ = 7 cm
B C
3 cm 2.7.3. ALTURA DO TRIÂNGULO EQUILÁTERO
2 É a metade do produto da medida do lado ℓ por √3.
Ex3: A área do triângulo equilátero mede 100√3 cm . ℓ2 3ℓ2
2 2 ℓ 2 2 2 2
Determine a medida do lado desse triângulo. ℓ =h +( ) h =ℓ – h =  𝓵√3
2 2 4 4
A = 100√3 cm : h=
2
2
ℓ2 √3 ℓ √3 = 400√3
A=
4 2 400√3 Ex1: Calcule a altura do triângulo equilátero da figura abaixo.
ℓ2 √3 ℓ = ℓ = 22 cm:
100√3 = √3
4 2 ℓ√3
ℓ = 400 h=
2
100√3 . 4 = ℓ √3 ℓ = √400 2
2 22√3
400√3 = ℓ √3 ℓ = 20 cm
h=
2
h = 11√3 cm
Ex4: Determine a medida do lado de um triângulo equilátero
2
cuja área mede 5√3 m .
2 22 cm
A = 5√3 m :
2
ℓ2 √3 ℓ √3 = 20√3 Ex2: A altura de um triângulo equilátero mede 5√3 cm.
A= Determine o perímetro e a área desse triângulo equilátero.
4 2 20√3
ℓ2 √3 ℓ = h = 5√3 cm:
√3
5√3 =
4 2 ℓ√3 P=3.ℓ ℓ2 √3
ℓ = 20 h= P = 3 . 10 A=
2 2 4
5√3 . 4 = ℓ √3 P = 30 cm
2 2
2 ℓ = √20 = √2 . 5 ℓ√3 10 √3
20√3 = ℓ √3 5√3 = A =
ℓ = 2√5 m 2 4
5√3 . 2 = ℓ√3 100√3
2.7.2. PERÍMETRO DO TRIÂNGULO EQUILÁTERO 10√3 = ℓ√3 A=
4
É três vezes a medida do lado ℓ. 10√3 2
ℓ= A = 25√3 cm
P=ℓ+ℓ+ℓ √3
P=3.ℓ ℓ = 10 cm

2
Ex1: Determine o perímetro do triângulo equilátero abaixo. Ex3: A área de um triângulo equilátero mede 9√3 m .
ℓ = 18 cm: Determine a altura e perímetro desse triângulo equilátero.
A P=3.ℓ 2
A = 9√3 m :
P = 3 . 18 2
P = 54 cm ℓ2 √3 ℓ √3 = 36√3
A=
4 2 36√3
ℓ2 √3 ℓ =
9√3 = √3
4 2
ℓ = 36
2
9√3 . 4 = ℓ √3 ℓ = √36
B 2
C 36√3 = ℓ √3 ℓ=6m
18 cm

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206 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
ℓ√3 P=3.ℓ b.c 10 . 8 80
h= A= = =
2 P = 3 . 3√3 2 2 2
P = 9√3 m 2
6√3 A = 40 m
h=
2
2
h = 3√3 m Ex3: A área do triângulo retângulo mede 24 cm . Determine a
hipotenusa desse triângulo sabendo que sua altura mede 6 cm.
Ex4: O perímetro de um triângulo equilátero mede 18 cm. 2
A = 24 cm e h = 6 cm:
Calcule a altura e área desse triângulo. a.h 48 = 6a
P = 24 cm: A= 6a = 48
2
P=3.ℓ ℓ√3 ℓ2 √3 a.6 48
18 = 3ℓ h= A= 24 = a=
2 4 2 6
3ℓ = 18 6√3 2 24 . 2 = a . 6 a = 8 cm
18 10 √3
h= A =
ℓ= 2 4
3 2
h = 3√3 cm 100√3 Ex4: A área de triângulo retângulo é 12 dm . Se um dos catetos
ℓ = 6 cm
A= 2
4 é do outro, calcule a hipotenusa desse triângulo.
2 3
A = 25√3 cm
2 2b
A = 12 dm e c = :
2.8. TRIÂNGULO RETÂNGULO 3
b.c 2 2b 2.6 12
O triângulo retângulo é um polígono de três lados que A= 72 = 2b c= = =
possui um ângulo reto. 2 2
2b = 72 3 3 3
b.c c = 4 dm
12 = 2 72
A 2 b =
2b 2 2 2 2 2 2
2 a =b +c =6 +4
12 . 2 = b . b = 36
3 2
2
a = 36 + 16 = 52
2b b = √36
c b 24 = b = 6 dm 2
a = √52 = √2 . 13
3
h 2
24 . 3 = 2b a = 2√13 dm

2.8.2. ALTURA DO TRIÂNGULO RETÂNGULO


B C É o produto entre as medidas dos catetos b e c dividido
H pela medida da hipotenusa a.
a.h=b.c
a
b.c
̅̅̅̅: É a hipotenusa de medida a; h=
BC a
̅̅̅̅: É um cateto de medida b;
AC
̅̅̅̅
AB: É um cateto de medida c;
̅̅̅̅̅: É a altura relativa à hipotenusa de medida h.
AH Ex1: Determine a altura relativa à hipotenusa na figura abaixo.
a = 15 cm; b = 12 cm
2.8.1. ÁREA DO TRIÂNGULO RETÂNGULO e c = 9 cm:
É a metade do produto entre a medida da hipotenusa e a b.c
h=
medida da altura relativa à hipotenusa ou é a metade do 12 cm 9 cm a
produto entre as medidas dos catetos. h 12 . 9
h=
15
108 ÷ 3
a.h b.c h=
A= ou A= 15 ÷ 3
2 2 36
h=
15 cm 5
Ex1: Calcule a área do triângulo retângulo da figura abaixo. h = 7,2 cm

C b = 6 m e c = 4 m:
b.c 5
A= Ex2: Em triângulo retângulo, a hipotenusa mede do cateto
2 3
6.4 4
A= menor e cateto maior mede do cateto menor. Sendo 60 cm o
2 3
4m perímetro do triângulo, determine a sua altura.
24
A= 5c 4c
2 a= ;b= e P = 60 cm:
2 3 3
A B A = 12 m P=a+b+c 5c 5 . 15 75
6m 5c 4c a= = =
60 = + +c 3 3 3
3 3 a = 25 cm
Ex2: A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 2√41 m e 180 5c + 4c + 3c
um dos catetos mede 8 m. Calcule a área desse triângulo. = 4c 4 . 15 60
3 3
b= = =
a = 2√41 m e c = 8 m: 180 = 5c + 4c + 3c 3 3 3
2 2 2 2 180 = 12c b = 20 cm
a =b +c b = 164 – 64
2 2 2 2 12c = 180
(2√41) = b + 8 b = 100 180 b.c 20 . 15 300
2 b = √100 c= h= = =
4 . 41 = b + 64 12 a 25 25
2 b = 10 m c = 15 cm h = 12 cm
164 = b + 64
2
b + 64 = 164

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 207
̅̅̅̅: É o lado de medida a;
BC
Ex3: A hipotenusa e a altura de um triângulo retângulo medem,
̅̅̅̅
AC: É o lado de medida b;
respectivamente, 30 cm e 14,4 cm. Sabendo que o perímetro
̅̅̅̅
AB: É o lado de medida c;
mede 72 cm, calcule as medidas dos catetos.
a = 30 cm; h = 14,4 cm e P = 72 cm: ̅̅̅̅̅: É a altura relativa à base de medida h;
AH
P=a+b+c ̂ : É o ângulo formado pelos lados adjacentes AB
A ̅̅̅̅, e
̅̅̅̅ e AC
 B ± √Δ
72 = 30 + b + c b= representado pela letra grega alfa ();
2.A
30 + b + c = 72  ( 42) ± √36 B AB e ̅̅̅̅
̂ : É o ângulo formado pelos lados adjacentes ̅̅̅̅ BC, e
c = 72 – 30 – b b= representado pela letra grega alfa (β);
c = 42 – b 2.1
42 ± 6 ̂ : É o ângulo formado pelos lados adjacentes ̅̅̅̅
C BC e ̅̅̅̅
AC, e
b= representado pela letra grega alfa (θ)
b.c 2
h= 42 + 6 48
a b’ = = = 24 cm 2.9.1 ÁREA DE UM TRIÂNGULO QUALQUER
b . (42  b) 2 2
14,4 = É a metade do produto das medidas de dois lados
42  6 36
30 b’’ = = = 18 cm adjacentes pelo seno do ângulo formado por esses lados.
14,4 . 30 = b . (42 – b) 2 2
2
432 = 42b – b
2 Para b = 24 cm: a . b . sen θ b . c . sen 
b – 42b + 432 = 0 A= A=
c = 42 – b = 42 – 24 2 2
A = 1; B = – 42 e C = 432: c = 18 cm
2
Δ=B 4.A.C
2 Para b = 18 cm:
Δ = (– 42)  4 . 1 . 432 a . c . sen β
Δ = 1764 – 1728 c = 42 – b = 42 – 18 A=
c = 24 cm 2
Δ = 36

Ex4: Determine o perímetro de um triângulo retângulo sabendo Ex1: Determine a área do triângulo abaixo.
2 a = 2√2 cm; c = 4 cm
que sua área é igual a 36 cm e que a hipotenusa é igual ao A
e β = 45°
dobro da altura relativa a ela.
2 a . c . sen β
A = 36 cm e a = 2h: A=
2 2 2 2 2
a.h a =b +c b =y 4 cm
A= 2√2 . 4 . sen 45°
2 2 2 A=
2 2 72 b = 72 2
2h . h 12 = b + ( )
36 = b b = √72 √2
2 2 5184 A = 4√2 .
36 = h 144 = b + 2 2 45° 2
2 b
2 b = √2 . 2 . 3 B C A = 2√4
h = 36 2 4
144b b + 5184 b = 2 . 3√2 2√3 cm A=2.2
h = √36 = 2
2 2 b = 6√2 cm A = 4 cm
h = 6 cm b b
2 4
144b = b + 5184 72
a = 2h = 2 . 6 4 2 c= Ex2: Num triângulo ABC, dois lados medem 10 m e 6 m e
b – 144b + 5184 = 0 b
a = 12 cm 2 formam entre si um ângulo de 60°. Calcule a área do triângulo
y – 144y + 5184 = 0 72
c= ABC.
b.c 2 6√2 a = 10 m; b = 6 m e θ = 60°:
Δ=B 4.A.C A
h= 2
12 a . c . sen θ
a Δ = (– 144)  4 . 1 . 5184 c= A=
b.c √2 2
6= Δ = 20736 – 20736 12 √2
12 10 . 6 . sen 60°
Δ=0 c= . A=
6 . 12 = b . c √2 √2 2
 B ± √Δ
72 = bc y= 12√2 √3
bc = 72 2.A c= 10 m A=5.6.
√4 2
72  ( 144) ± √0
c= y= 12√2 30√3
b 2.1 c= A=
144 ± 0 144 2 2
y= = c = 6√2 cm 2
2 2 A = 15√3 m
60°
y = 72 cm B C
6m
P = a + b + c = 12 + 6√2 + 6√2 2
P = 12 + 12√2 cm ou P = 12 . (1 + √2) cm Ex3: A área do triângulo da figura abaixo mede 18 cm . Sendo
AB = 8 cm, calcule a medida do lado ̅̅̅̅
̅̅̅̅ AC.
2 ̅̅̅̅
2.9. TRIÂNGULO QUALQUER A A = 18 cm e AB = 8 cm:
O triângulo qualquer é um polígono que possui dois lados AB ̅̅̅̅ . sen 
̅̅̅̅ . AC
adjacentes e um ângulo formado por esses lados. A=
2
A 8 . ̅̅̅̅
AC . sen 30°
30° 18 =
2
 8 cm 1
18 = 4 . AB . ̅̅̅̅
c b 2
18 = 2AB ̅̅̅̅
h ̅̅̅̅ = 18
2AB
18
̅̅̅̅ =
AB
β θ C B 2
B C ̅̅̅̅
AB = 9 cm
H
a

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208 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex4: Um triângulo isósceles possui dois lados congruentes que Ex3: Dado um triângulo de lados 5 cm, 6 cm e 7 cm, determine
medem 6 cm cada. Sabendo que a área desse triângulo mede o raio da circunferência circunscrita nesse triângulo.
2 a = 5 cm; b = 6 cm e c = 7 cm:
12 cm , determine o ângulo formado pelos lados congruentes.
2 a+b+c 5+6+7 18
b = c = 6 cm e A = 12 cm : p= = = = 9 cm
2 2 2
b . c . sen  36sen  = 24
A=
2 24 ÷ 12 2 A = √p . (p  a) . (p  b) . (p  c) a.b.c
6 . 6 . sen  sen = = A=
12 = 36 ÷ 12 3 A = √9 . (9  5) . (9  6) . (9  7) 4.R
2 sen  = 0,6667 5.6.7
A = √9 . 4 . 3 . 2 6√6 =
12 . 2 = 6 . 6 sen  4.R
 ≃ 42° A = √216
24 = 36sen  6√6 . 4. R = 5 . 6 . 7
2 2
A = √2 . 2 . 3 . 3 24√6R = 210
2.10. TRIÂNGULO INSCRITO A = 2 . 3√2 . 3 210 √6
O triângulo inscrito é um polígono de três lados cujos 2
R= .
A = 6√6 cm 24√6 √6
vértices pertencem à circunferência. 35√6 35√6
R= =
A 4√36 4.6
35√6
R= cm
24

b c 2
Ex4: A área de um triângulo isósceles mede 48 cm . A base
desse triângulo mede 16 cm. Determine a medida dos lados
O R congruentes sabendo que esse triângulo está inscrito numa
25
circunferência de raio cm.
C B 3
a 2 25
A = 48 cm ; a = 16 cm; b = c = x e R = cm:
3
a.b.c 2
A= 1600 = 16x
̅̅̅̅ 4.R 2
16x = 1600
BC: É o lado do triângulo de medida a; 16 . x . x
̅̅̅̅
AC: É o lado do triângulo de medida b; 48 = 2 1600
25 x =
̅̅̅̅
AB: É o lado do triângulo de medida c; 4. 16
3
̅̅̅̅̅
OB: É o raio da circunferência circunscrita de medida R. 25 2
x = 100
48 . 4 . = 16 . x . x
3 x = √100
2.10.1. ÁREA DO TRIÂNGULO INSCRITO 2
x = 10 cm
16 . 4 . 25 = 16x
É a quarta parte do produto entre as medidas dos lados a,
b e c, dividido pela medida do raio R da circunferência.
2.11. TRIÂNGULO CIRCUNSCRITO
b b
̂ O triângulo circunscrito é um polígono de três lados que
sen B̂ = 2R  sen B = 2R
são tangentes à circunferência.
̂
a . c . sen B a.c b A
A= = .  a.b.c
2 2 2R A=
4.R
P
Ex1: Um triângulo está inscrito na circunferência de 3,5√5 cm
de raio conforme a figura abaixo. Determine a área desse b c
r
triângulo.
R = 3,5√5 cm; a = 12 cm;
A
b = 10 cm e c = 14 cm: O
a.b.c
A=
4.R
12 . 10 . 14 1680 C B
10 cm 14 cm A= =
4 . 3,5√5 14√5 a
120 √5 120√5 ̅̅̅̅
BC: É o lado do triângulo de medida a;
A= . =
√5 √5 5 ̅̅̅̅
AC: É o lado do triângulo de medida b;
2 ̅̅̅̅
C B A = 24√5 cm AB: É o lado do triângulo de medida c;
12 cm ̅̅̅̅
OP: É o raio da circunferência inscrita de medida r.

Ex2: Um triângulo cujos lados são 6 cm, 8 cm e 10 cm, está 2.11.1. ÁREA DO TRIÂNGULO CIRCUNSCRITO
inscrito na circunferência de 10 cm de diâmetro. Determine a É o produto entre a medida do semiperímetro p e a
área desse triângulo. medida do raio r da circunferência.
a = 6 cm; b = 8 cm; c = 10 cm e d = 10 cm:
d = 2R a.b.c A=p.r
10 = 2R A=
4.R
2R = 10 6 . 8 . 10
10 A= Ex1: Determine a área do triângulo de lados 5 cm, 6 cm e 9 cm
R= 4.5
2 480 e que está circunscrito numa circunferência de √2 cm de raio.
R = 5 cm A =
20 a = 5 cm; b = 6 cm; c= 9 cm e r = √2 cm:
2 a+b+c 5+6+9 20
A = 24 cm p= = = = 10 cm
2 2 2

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 209
A = p . r = 10 . √2 2.12. TRAPÉZIO
A = 10√2 cm
2 O trapézio é todo quadrilátero que possui um par de lados
paralelos (bases) e um par de lados não-paralelos.

Ex2: Determine a área do triângulo circunscrito na b


M N
circunferência de raio √3 cm conforme a figura abaixo.
A r = √3 cm; a = 8 cm;
b = 7 cm e c = 5 cm:
a+b+c
p=
2 h
8+7+5 20
7 cm 5 cm p= =
2 2
p = 10 cm
O
A = p . r = 10 . √3 P O
B
2 Q
C A = 10√3 cm
8 cm
B

Ex3: Dado um triângulo de lados 4 cm, 6 cm e 8 cm, determine ̅̅̅̅̅


MN: É a base menor de medida b;
o raio da circunferência inscrita no triângulo e a altura relativa ̅̅̅̅
OP: É a base maior de medida B;
ao lado que mede 8 cm. ̅̅̅̅̅: É a altura ou distância entre as bases de medida h.
MQ
a = 4 cm; b = 6 cm e c = 8 cm:
a+b+c A 2.12.1. ÁREA DO TRAPÉZIO
p=
2 É a metade do produto entre a soma das medidas das
4+6+8 bases B e b, e a medida da altura h.
p=
2
18 4 cm
p= 6 cm (B + b) . h
2 r h A=
p = 9 cm 2

O Ex1: Determine a área da figura abaixo.


7 cm b = 7 cm; B = 10 cm e
C 8 cm B h = 8 cm:
E F
(B + b) . h
A = √p . (p  a) . (p  b) . (p  c) A=p.r A=
2
A = √9 . (9  4) . (9  6) . (9  8) 3√15 = 9 . r (10 + 7) . 8
9 . r = 3√15 A=
A = √9 . 5 . 3 . 1 = √135 8 cm 2
3√15 ÷ 3 17 . 8 136
2 r=
A = √3 . 3 . 5 9 ÷3
A=
2
=
2
A = 3√3 . 5 √15 2
A = 68 cm
2 r= cm
A = 3√15 cm 3 H G

10 cm
a.h 4 . h = 3√15
A=
2 3√15 Ex2: Calcule a área do trapézio abaixo.
8.h h= cm b = 5 cm; B = 9 cm e
3√15 = 4 5 cm
2 h = 3 cm:
3√15 = 4 . h (B + b) . h
A=
2
Ex4: Dado um triângulo de lados 7 cm, 10 cm e 13 cm, (9 + 5) . 3
3 cm A=
determine o raio da circunferência inscrita no triângulo. 2
a = 7 cm; b = 10 cm e c = 13 cm: 14 . 3 42
A A= =
a+b+c 2 2
p= 2
2 A = 21 cm
7 + 10 + 13 9 cm
p= 10 cm
2 7 cm 2
Ex3: Na figura abaixo, o trapézio PQRS tem 50 cm de área.
30 r
p= Determine a medida da base maior.
2 2
p = 15 cm O A = 50 cm ; b = 8 cm e
8 cm
P Q h = 5 cm:
C B
(B + b) . h
13 cm A=
2
A=p.r (B + 8) . 5
A = √p . (p  a) . (p  b) . (p  c) 5 cm 50 =
A = √15 . (15  7) . (15  10) . (15  13) 20√3 = 15 . r 2
15 . r = 20√3 50 . 2 = (B + 8) . 5
A = √15 . 8 . 5 . 2 = √1200 100 = (B + 8) . 5
20√3 ÷ 5 100
2 2 2 r= S R
A = √2 . 2 . 3 . 5 15 ÷ 5 =B+8
5
A = 2 . 2 . 5√3 4√3 20 = B + 8
2 r= cm
A = 20√3 cm 3 20 – 8 = B
B = 12 cm

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210 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
2
Ex4: As medidas da base maior e da altura de um trapézio são, Ex4: A área de um hexágono regular mede 42√3 cm .
respectivamente, o quíntuplo e o dobro da medida de sua base Determine a medida do lado desse hexágono.
2 2
menor. Se a área desse trapézio é 54 cm , determine a medida A = 42√3 cm :
2
da altura. 6ℓ2 √3 6ℓ √3 = 168√3
2 A=
B = 5b; h = 2b e A = 54 cm : 4 2 168√3
(B + b) . h 2 54 h = 2b 6ℓ2 √3 ℓ =
A= b = 42√3 = 6√3
2 6 h=2.3 4 2
2 ℓ = 28
(5b + b) . 2b b = 9 h = 6 cm 2
54 = 42√3 . 4 = 6ℓ √3
2
2 b = √9 2 ℓ = √2 . 7
54 = 6b . b 168√3 = 6ℓ √3
b = 3 cm ℓ = 2√7 cm
2
54 = 6b
2.13.2. PERÍMETRO DO HEXÁGONO REGULAR
2.13. HEXÁGONO REGULAR É seis vezes a medida do lado ℓ.
O hexágono regular é um polígono que possui os seis P=ℓ+ℓ+ℓ+ℓ+ℓ+ℓ
lados iguais. P=6.ℓ
A ℓ B

Ex1: Calcule o perímetro e a área do hexágono regular cujo


ℓ ℓ lado mede 7 cm.
ℓ = 7 cm: A B
P=6.ℓ=6.7
P = 42 cm
F C
2
6ℓ2 √3 6 . 7 √3
A= = F C
4 4
ℓ ℓ 6 . 49√3
A=
4
E D 294√3 ÷ 2 E D
ℓ A= 7 cm
4 ÷2
AB, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC, ̅̅̅̅
CD, ̅̅̅̅
DE, ̅̅̅̅
EF e ̅̅̅̅
FA: São os lados de medida ℓ. 147√3 2
A= cm
2
2.13.1. ÁREA DO HEXÁGONO REGULAR
É seis vezes a quarta parte do produto do quadrado da Ex2: Determine o perímetro do hexágono regular abaixo.
medida do lado ℓ por √3. A B ℓ = 13 cm:
P=6.ℓ
P = 6 . 13
6𝓵2 √3
A= P = 78 cm
4
F C
Ex1: Determine a área do hexágono regular de 6 cm de lado.
ℓ = 6 cm:
2
6ℓ2 √3 6 . 6 √3 6 . 36√3 216√3 D
A= = = = E 13 cm
4 4 4 4
2
A = 54√3 cm Ex3: O perímetro de um hexágono regular mede 24 m. Calcule
a sua área.
Ex2: Calcule a área do hexágono regular da figura abaixo. P = 24 m:
P=6.ℓ 2
A B
ℓ = 8 cm: 6ℓ2 √3 6 . 4 √3
2 24 = 6 . ℓ A= =
6ℓ2 √3 6 . 8 √3 4 4
A= = 24
4 4 ℓ= 6 . 16√3 96√3
6 A= =
6 . 64√3 ℓ=4m 4 4
A= 2
F C 4 A = 36√3 m
384√3
A= 2
4 Ex4: Calcule o perímetro do hexágono regular de área 5√3 cm .
2
A = 96√3 cm 27√3 2
E D A= cm :
8 cm 4
6ℓ2 √3 2 10 P=6.ℓ
2 ℓ =
Ex3: A área de um hexágono regular mede 150√3 cm . A= 3 √30
4 10 P=6.
Determine a medida do lado desse hexágono. 2
6ℓ √3 ℓ = √ 3
2 5√3 = 3
A = 150√3 cm : 4 6√30
√10 √3 P=
2
6ℓ2 √3 6ℓ √3 = 600√3 2
5√3 . 4 = 6ℓ √3 ℓ= . 3
A= √3 √3
4 600√3 2 P = 2√30 cm
2 20√3 = 6ℓ √3 √30
6ℓ2 √3 ℓ = ℓ=
150√3 = 6√3 2 20√3 ÷ 2 √9
4 2 ℓ =
ℓ = 100 6√3 ÷ 2 √30
2 ℓ= cm
150√3 . 4 = 6ℓ √3 ℓ = √100 3
2
600√3 = 6ℓ √3 ℓ = 10 cm

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 211
2.14. POLÍGONO REGULAR Ex1: Determine o apótema de um octógono regular que mede 6
O polígono regular é o polígono que possui todos os lados cm de lado. Dados: tg 22,5° = 0,41.
iguais e todos os ângulos internos iguais. n = 8 lados e ℓ = 6 cm:
A ℓ 6 3 3
m= =
180° 180° = tg 22,5° = 0,41
2 . tg ( ) 2 . tg ( )
n 8
ℓ ℓ 300
m=
41
E B m ≃ 7,32 cm

O Ex2: Calcule o apótema de um dodecágono regular que mede


100 cm de lado. Dados: tg 15° = 0,27.
ℓ ℓ n = 12 lados e ℓ = 100 cm:
m ℓ 100 50 50
m= =
180° 180° = tg 15° = 0,27
2 . tg ( ) 2 . tg ( )
D C n 12
P 5000
m=
ℓ 27
m ≃ 185,18 cm
AB, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ BC, ̅̅̅̅
CD, ̅̅̅̅
DE e ̅̅̅̅
EA: São os lados de medida ℓ.
̅̅̅̅: É a apótema do polígono regular de medida m.
OP Ex3: O apótema de um hexágono regular mede 8√3 cm.
Calcule a medida do lado desse hexágono.
2.14.1. PERÍMETRO DO POLÍGONO REGULAR n = 6 lados e m = 8√3 cm:
É o produto entre o número n de lados e a medida do lado ℓ. ℓ √3
m= 16√3 . =ℓ
180° 3
2 . tg ( )
P=n.ℓ n
16√9
ℓ =ℓ
8√3 = 3
180°
2 . tg ( ) 16 . 3
Ex1: Calcule o perímetro do eneágono regular de 4 cm de lado. 6 =ℓ
ℓ 3
n = 9 lados e ℓ = 4 cm: 8√3 = 16 = ℓ
P=n.ℓ=9.4 2 . tg 30°
ℓ = 16 cm
P = 36 cm 8√3 . 2 tg 30° = ℓ

Ex2: Determine o perímetro do polígono regular abaixo. Ex4: O lado e o apótema de um polígono regular medem,
A n = 7 lados e ℓ = 10 cm: respectivamente, 14 cm e 35,19 cm. Quantos lados tem esse
P=n.ℓ polígono.
G P = 7 . 10 ℓ = 14 cm e m = 1,39 cm:
B
P = 70 cm ℓ 180° 7 700
m= tg ( )= =
180° n 35,19 3519
2 . tg (
n ) 180°
14 tg ( ) = 0,1989
n
35,19 =
F C 180° 180°
2 . tg (
n ) n
= 11,25
7 180° = 11,25 . n
35,19 =
180° 180°
tg (
E D n ) n=
10 cm 11,25
180°
35,19 . tg ( )=7 n = 16 lados
n
Ex3: O perímetro de um icoságono regular mede 160 cm.
Determine a medida do lado desse icoságono. 2.14.3. ARÉA DO POLÍGONO REGULAR
n = 20 cm e P = 160 cm: É o produto entre a medida do semiperímetro p e a
P=n.ℓ 160 medida do apótema m do polígono regular.
ℓ=
160 = 20 . ℓ 20
20 . ℓ = 160 ℓ = 8 cm
A=p.m

Ex4: Qual é o polígono regular que mede 5 cm de lado e 75 cm


de perímetro. Ex1: A figura abaixo é um polígono regular que tem 6,2 cm de
ℓ = 5 cm e P = 75 cm: lado. Determine a área desse polígono. Dados: tg 18° = 0,32.
P=n.ℓ 75 ℓ = 6,2 cm e n = 10 lados:
n=
75 = n . 5 5 n.ℓ 10 . 6,2 62
n . 5 = 75 n = 15 cm p= = = = 31 cm
2 2 2
O polígono de 15 lados é o pentadecágono regular. ℓ 6,2
m= a =
2 . tg ( C )
36°
2.14.2. APÓTEMA DO POLÍGONO REGULAR 2 . tg ( )
2 2
É a metade da divisão entre a medida do lado ℓ e a 3,1 3,1
tangente da razão de 180° pelo número n de lados. m= = ≃ 9,69 cm
tg 18° 0,32

𝓵 A = p . m = 31 . 9,69
m=
180° A = 300,39 cm
2
2 . tg (
n )

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212 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex2: Um polígono regular tem 36 m de perímetro e 5 m de Ex2: Determine a área de um dodecágono regular inscrito numa
apótema. Calcule a área desse polígono. circunferência de 5 cm de raio.
P = 36 m e m = 5 m: n = 12 lados e R = 5 cm:
P 36 A = p . m = 18 . 5 2 360° 2 360°
n . R . sen ( 12 . 5 . sen (
p=
2
=
2
= 18 m
A = 90 m
2 n ) 12
)
A= =
2 2
2 1 150
Ex3: A área de um polígono regular mede 1904 cm . O seu A = 6 . 25 . sen 30° = 150 . =
2 2
perímetro mede 160 cm. Calcule a medida do apótema do 2
A = 75 cm
polígono.
2
A = 1904 cm e P = 160 cm:
P 160 1904 Ex3: A área de um octógono regular inscrito numa
A=p.m
p= = m= 2
2 2 1904 = 80 . m 80 circunferência mede 450√2 cm . Calcule a medida do raio dessa
p = 80 cm 80 . m = 1904 m = 23,8 cm circunferência.
2
n = 8 lados e A = 450√2 cm :
Ex4: O apótema de um eneágono mede 10 cm. Sabendo que 2 360° 2
n . R . sen ( 450√2 = 2√2R
2 n ) 2
sua área mede 324 cm , determine a medida do lado desse A= 2√2R = 450√2
eneágono. 2
2 2 360° 2 450√2
n = 9 lados; m = 10 cm e A = 324 cm : 8 . R . sen ( ) R =
8 2√2
A=p.m n.ℓ 64,8 450√2 = 2
p= 2 R = 225
324 = p . 10 ℓ= 2
2 9 450√2 = 4 . R . sen 45°
p . 10 = 324 9.ℓ 648 R = √225
324 32,4 = ℓ= 2 √2 R = 15 cm
p= 2 90 450√2 = 4 . R .
10 32,4 . 2 = 9 . ℓ ℓ = 7,2 cm 2
p = 32,4 cm 64,8 = 9ℓ
Ex4: A área de um eneágono regular inscrito numa
2.15. POLÍGONO REGULAR INSCRITO 2
circunferência mede 72 cm . Calcule a medida do raio dessa
O polígono regular inscrito é um polígono de lados iguais circunferência. Dados: sen 40° = 0,64.
contido numa circunferência. 2
n = 9 lados e A = 72 cm :
A 2 360° 2
n . R . sen ( 144 = 5,76R
n ) 2
A= 5,76R = 144
ℓ ℓ 2
144 14400
2 360° 2
R = =
9 . R . sen ( )
9 5,76 576
E B 72 = 2
R 2 R = 25
2
72 . 2 = 9 . R . sen 40° R = √25
2
O 144 = 9 . R . 0,64 R = 5 cm
ℓ ℓ
2.15.2. LADO DO POLÍGONO REGULAR INSCRITO
É o produto entre o dobro da medida do raio R e o seno
da razão de 180° pelo número n de lados.
D ℓ C

AB ̅̅̅̅, ̅̅̅̅
̅̅̅̅, BC ̅̅̅̅ e EA
CD, DE ̅̅̅̅: São os lados de medida ℓ. 180°
ℓ = 2 . R . sen ( )
̅̅̅̅̅ n
OB: É o raio da circunferência de medida R.

2.15.1. ÁREA DO POLÍGONO REGULAR INSCRITO Ex1: Calcule o lado de um decágono regular abaixo inscrito
É a metade do produto entre o número n de lados, o
numa circunferência de 20 cm de raio. Dados: sen 18° = 0,31.
quadrado da medida do raio R e o seno da razão de 360° pelo
n = 10 lados e R = 20 cm:
número n de lados. 180°
ℓ = 2 . R . sen ( )
n
2 360° 180°
n . R . sen ( ℓ = 2 . 20 . sen ( )
n ) 10
A= ℓ = 40 . sen 18°
2
ℓ = 40 . 0,31
ℓ = 12,4 cm
Ex1: Calcule a área do pentágono regular abaixo inscrito numa
circunferência de 2 cm de raio. Dados: sen 72° = 0,95.
n = 5 lados e R = 2 cm:
2 360° Ex2: Calcule o lado e o perímetro de um pentadecágono regular
n . R . sen (
n ) inscrito numa circunferência de 50 cm de raio. Dados: sen 12°
A=
2 = 0,21.
2 360° n = 15 lados e R = 50 cm:
5 . 2 . sen ( )
5 180° P=n.ℓ
A= ℓ = 2 . R . sen ( )
2 n P = 15 . 21
5 . 4 . sen 72° 180° P = 315 cm
A= ℓ = 2 . 50 . sen ( )
2 15
20 . 0,95 19 ℓ = 100 . sen 12°
A= = ℓ = 100 . 0,21
2 2
2 ℓ = 21 cm
A = 9,5 cm

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 213
Ex3: Calcule a medida do raio da circunferência da figura 2.16. CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
abaixo. Dados: sen 36° = 0,60. A circunferência é uma linha fechada, cujos pontos estão a
A n = 5 lados e ℓ = 30 cm: uma mesma distância do centro O. Esta distância é chamada de
180° raio.
ℓ = 2 . R . sen ( ) O círculo é a superfície plana limitada pela circunferência.
n
180°
30 = 2 . R . sen ( )
E B 5
30 = 2 . R . sen 36°
30 = 2 . R . 0,60
30 = 1,2R
1,2R = 30
30 300 r
30 cm R= = B A
D 1,2 12
C O
R = 25 cm

Ex4: O lado de um dodecágono regular inscrito numa


circunferência mede 5,2 cm. Calcule a medida do raio dessa
circunferência. Dados; sen 15° = 0,26.
n = 12 lados e ℓ = 5,2 cm:
180° 5,2 = 0,52R d
ℓ = 2 . R . sen ( )
n 0,52R = 5,2 ̅̅̅̅: É o diâmetro da circunferência de medida d.
AB
180° 5,2 520
5,2 = 2 . R . sen ( ) ̅̅̅̅̅
OA: É o raio da circunferência de medida r.
12 R= =
5,2 = 2 . R . sen 15° 0,52 52
5,2 = 2 . R . 0,26 R = 10 cm 2.16.1. DIÂMETRO DA CIRCUNFERÊNCIA
É o dobro da medida do raio r da circunferência.
2.15.3. APÓTEMA DO POLÍGONO REGULAR INSCRITO
É o produto entre a medida do raio R e o cosseno da razão d=2.r
de 180° pelo número n de lados.

180° Ex1: Calcule o diâmetro de uma circunferência de 6 cm de raio.


m = R . cos ( ) r = 6 cm:
n
d=2.r=2.6
d = 12 cm
Ex1: Calcule o apótema do decágono regular abaixo numa
circunferência de 80 cm de raio. Dados: cos 18° = 0,95. Ex2: Determine o diâmetro da circunferência abaixo.
n = 10 lados e R = 80 cm: r = 22 cm:
180° 180° d=2.r
m = R . cos ( ) = 80 . cos ( ) = 80 . cos 18°
n 10
22 cm d = 2 . 22
m = 80 . 0,95
d = 44 cm
m = 76 cm

Ex2: Calcule o apótema de um icoságono regular inscrito numa O


circunferência de 15 cm de raio. Dados: cos 9° = 0,99.
n = 20 lados e R = 15 cm:
180° 180°
m = 2 . R . cos ( ) = 2 . 15 . cos ( ) = 30 . cos 9°
n 20
m = 30 . 0,99 Ex3: Calcule o raio da circunferência abaixo.
m = 29,7 cm d = 57 cm:
d=2.r
57 cm 57 = 2 . r
Ex3: Calcule a medida do raio da circunferência da figura 2 . r = 57
abaixo. Dados: cos 36° = 0,81. 57
n = 5 lados e m = 81 cm: r=
180° O 2
m = R . cos ( ) r = 28,5 cm
n
180°
81 = R . cos ( )
5
O 81 = R . cos 36°
81 = R . 0,81 Ex4: Em uma circunferência de raio (2x – 3) cm, o diâmetro
81 = 0,81R mede 30 cm. Determine o valor de x.
81 cm
81 8100 r = 2x – 3 e d = 30 cm:
R= =
0,81 81 d=2.r 4x = 36
R = 100 cm 30 = 2 . (2x – 3) 36
30 = 4x – 6 x=
4
Ex4: O apótema de um octógono regular inscrito numa 4x – 6 = 30 x = 9 cm
4x = 30 + 6
circunferência mede 5,52 cm. Calcule a medida do raio dessa
circunferência. Dados; cos 22,5° = 0,92.
2.16.2. COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA
n = 8 lados e m = 5,52 cm:
180° É o produto do dobro da medida do raio R por uma
m = R . cos ( ) 5,52 = R . 0,92
n 5,52 552 constante pi ().
180° R= = C
5,52 = R . cos ( ) 0,92 92 = 3,14... =   C =  . d =  . 2r 
8 d C=2.. r
5,52 = R . cos 22,5° R = 6 cm

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214 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
OBS: A razão entre o comprimento de qualquer 2
Ex4: A área de um círculo mede 144 cm . Determine o
circunferência e a medida de seu diâmetro é igual a, comprimento da circunferência no círculo.
aproximadamente, 3,14. Este valor aproximado será 2
representado pela letra grega pi (), ou seja,  = 3,14. A = 144 cm :
2 2 C=2..r
A=.r r = 144
2 C = 2 .  . 12
Ex1: Determine o comprimento de uma circunferência que 144 =  . r r = √144
C = 24 cm
mede 5 cm. Adote  = 3,14. 2 144 r = 12 cm
r =
r = 5 cm: 
C = 2 .  . r = 2 . 3,14 . 5 = 6,28 . 5
C = 31,4 cm 2.17. COROA CIRCULAR
A coroa circular ou anel é a região limitada por dois
Ex2: Calcule o comprimento da circunferência abaixo. círculos concêntricos.
r = 12 cm e  = 3,14:
C=2.. r
C = 2 . 3,14 . 12 B
O C = 6,28 . 12
C = 75,36 cm R

12 cm
A
O r

Ex3: Determine o diâmetro de uma circunferência cujo


comprimento mede 36 m.
C = 36 m:
C=2.. r d=2.r
36 = 2 .  . r d = 2 . 18
2r = 36 d = 36 m ̅̅̅̅̅
OA: É o raio do círculo menor de medida r.
36 ̅̅̅̅̅
OB: É o raio do círculo maior de medida R.
r=
2
r = 18 m 2.17.1. ÁREA DA COROA CIRCULAR
É o produto da diferença de quadrados das medidas dos
Ex4: O comprimento de uma circunferência mede 125,6 cm. raios r e R por constante pi ().
Determine a medida do raio da circunferência. Adote  = 3,14.
C = 125,6 cm: 2 2
A =  . (R – r )
C=2.. r 125,6 12560
125,6 = 2 . 3,14 . r r= =
6,28 628
125,6 = 6,28r r = 20 m Ex1: Determine a área da coroa circular cujos raios medem 8
cm e 5 cm. Adote  = 3,14.
2.16.3. ÁREA DO CÍRCULO R = 8 cm e r = 5 cm:
É o produto do quadrado da medida do raio r por uma 2 2 2 2
A =  . (R – r ) = 3,14 . (8 – 5 ) = 3,14 . (64 – 25)
constante pi (). A = 3,14 . 39
2
2 A = 122,46 cm
A=.r
Ex2: Calcule a área da coroa circular abaixo. Adote  = 3,14.
Ex1: Calcule a área do círculo abaixo. Adote  = 3,14. R = 6 cm e r = 4 cm:
2 2
d = 8 cm: A =  . (R – r )
d 8 2 2
r= = = 4 cm A = 3,14 . (6 – 4 )
8 cm 2 2 A = 3,14 . (36 – 16)
6 cm
4 cm A = 3,14 . 20
2 2 2
A =  . r = 3,14 . 4 O A = 62,8 cm
O A = 3,14 . 16
2
A = 50,24 cm

2
Ex2: Calcule a área do círculo de 5 cm de raio. Adote  = 3,14. Ex3: A área de uma coroa circular mede 45 cm . Determine as
r = 5 cm: medidas dos raios dessa coroa circular, sabendo que o raio do
2 2 3
A =  . r = 3,14 . 5 = 3,14 . 25 círculo maior é do raio do círculo menor.
2 2
A = 78,5 cm 3r
2
A = 45 cm e R = :
2 2
Ex3: A área de um círculo mede 706,5 cm . Calcule o raio da 2
A =  . (R – r )
2
180 = 5r
2 3r
circunferência desse círculo. Adote  = 3,14. R=
3r
2 2
5r = 180 2
2 45 =  . [( )  r2 ] 3.6
A = 706,5 cm : 2 180
2 R=
2 2 r = 2
A=.r r = 225
9r2 2 5 18
706,5 = 3,14 . r
2 r = √225 45 =  . ( r ) 2 R=
4 r = 36 2
706,5 70650 r = 15 cm 180 2 2 R = 9 cm
2 9r  4r r = √36
r = = =.( )
3,14 314 4 4 r = 6 cm

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 215
Ex4: Determine o comprimento do círculo maior da coroa Ex3: O comprimento de um setor circular mede 16 cm. Calcule
2 a medida do raio do setor circular cujo ângulo central mede 60°.
circular de área 39 cm , sabendo-se que a diferença entre os
raios é igual a 3 cm. ℓ = 16 cm e θ = 60°:
2 .r.θ 2880 = 60r
A = 39 cm : ℓ= 60r = 2880
180°
R–r=3R=3+r  . r . 60° 2880
16 = r=
2 2 180° 60
A =  . (R – r ) R=3+r r = 48 cm
16 . 180° =  . r . 60°
2 2 R=3+5
39 =  . [(3 + r) – r ] R = 8 cm
2 2 2 Ex4: O comprimento de um setor circular mede 7 cm. Calcule
39 =  . (3 + 2 . 3 . r + r – r )
39 =  . (9 + 6r) C=2..R o ângulo central desse setor circular de 30 cm de raio.
39 = 9 + 6r C=2..8 ℓ = 7 cm e r = 30 cm:
6r = 39 – 9 C = 16 cm .r.θ 126 = 3θ
ℓ= 3θ = 126
6r = 30 180°
30  . 30 . θ 126
r= 7 = θ=
6 180 3
r = 5 cm 7 . 18 =  . 3 . θ θ = 42°

2.18. SETOR CIRCULAR 2.18.2. ÁREA DO SETOR CIRCULAR


O setor circular é a parte de um círculo limitada por dois É o produto entre a constante pi (), o quadrado da
raios e um arco de círculo. medida do raio r e o ângulo central θ dividido por 360° ou é a
metade do produto entre a medida do raio r e o comprimento
A do arco ℓ.

 . r2 . θ r.𝓵
r A= ou A=
360° 2

θ ℓ Ex1: Calcule a área do setor circular cujo comprimento de arco


O mede 6,28 cm e raio mede 12 cm.
ℓ = 6,28 cm e r = 6 cm:
r r.ℓ 6 . 6,28
A= = = 3 . 6,28
2 2
B 2
A = 18,84 cm

̅̅̅̅̅
OA: É o raio do círculo de medida r. Ex2: Calcule a área do setor circular abaixo.
AO ̂ B: É o ângulo central representado pelo símbolo (θ). θ = 135° e r = 4 cm:
̅̅̅̅
AB: É o comprimento do arco de círculo AB ⏜ de medida ℓ.  . r2 . θ
A=
360°
2.18.1. COMPRIMENTO DO ARCO DE CÍRCULO 2
 . 4 . 135°
É o produto entre a constante pi (), a medida do raio r e O 4 cm A=
360°
o ângulo central θ dividido por 180°.  . 16 . 135°
A=
135° 360°
.r.θ 2160°
ℓ= A=
180° 360°
2
A = 6 cm
Ex1: Calcule o comprimento do setor circular cujo ângulo 2
central mede 40° e diâmetro mede 144 cm. Adote  = 3,14. Ex3: A área de um setor circular mede 32 cm . Calcule a
θ = 40° e d = 72 cm: medida do raio desse setor circular cujo comprimento do arco
d 144 mede 4 cm.
r= = = 72 cm 2
2 2 A = 32 cm e ℓ = 4 cm:
r.ℓ 32 = r . 2
.r.θ 3,14 . 72 . 40° 3,14 . 288 A= 32
ℓ= = = = 3,14 . 16 2
r . 4 r=
180° 180° 18 2
ℓ = 50,24 cm 32 =
2 r = 16 cm

Ex2: Calcule a área do setor circular abaixo de 18 cm de raio. 2


Ex4: A área de um setor circular mede 5 cm . Calcule o ângulo
Adote  = 3,14. central e o comprimento de arco desse setor circular de 5 cm de
θ = 75° e r = 18 cm: raio.
.r.θ 2
ℓ= A = 5 cm e r = 5 cm:
180°  . r2 . θ 1800 = 25θ .r.θ
3,14 . 18 . 75° A= ℓ=
ℓ= 25θ = 1800 180°
75° 180° 360°
2 1800  . 5 . 72°
O 3,14 . 1350 .5 .θ θ= ℓ=
ℓ= 5 = 25 180°
180 360° θ = 72° 360
423,9 5 . 360° =  . 25 . θ ℓ=
ℓ= 180
18 ℓ = 2 cm
ℓ = 23,55 cm

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216 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
2.19. SEGMENTO CIRCULAR 2
Ex4: A área do segmento circular mede 3(5 – 3) cm . Calcule
O segmento circular é a região limitada por uma reta a medida do raio desse segmento circular cujo ângulo central
secante e um arco de círculo. 1
mede 150°. Dados sen 150° = .
A 2
2
A = 3(5 – 3) cm e θ = 150°:
r2 .θ 2 36(5  3)
A= .(  sen θ) r =
r 2 180° (5  3)
2
r2  . 150° r = 36
3(5 – 3) = .(  sen 30°)
2 180° r = √36
O θ s ℓ 2 5 1 r = 6 cm
3(5 – 3) . 2 = r . (  )
6 2
2 5  3
6(5 – 3) = r . ( )
r 6
2
6(5 – 3) . 6 = r . (5 – 3)
2
36(5 – 3) = r . (5 – 3)
B

̅̅̅̅̅
OA: É o raio do círculo de medida r. 3. PROBLEMAS COM ÁREAS DE FIGURAS PLANAS
̂ B: É o ângulo central representado pelo símbolo (θ). Resolveremos problemas que envolvem diversas áreas de
AO
figuras planas de acordo com as relações entre elas.
⏜ de medida ℓ.
̅̅̅̅: É o comprimento do arco de círculo AB
AB
̅̅̅̅: É o segmento de reta secante de medida s. Ex1: Calcule a área da região colorida.
AB
Área do retângulo:
b = 6 cm e h = 2 cm:
2.19.1. ÁREA DO SEGMENTO CIRCULAR 2 cm 2
É a diferença entre área do setor circular e a área do 6 cm A1 = b . h = 6 . 2 = 12 cm
triângulo ABO.
 . r2 . θ r2 . sen θ Área do trapézio:
A = A S – AT = – B = 10 cm; b = 6 cm e h = 3 cm:
360° 2 3 cm (B + b) . h
A2 =
2
r2 .θ (10 + 6) . 3 16 . 3
A= .(  sen θ) A2 = =
2 180° 10 cm 2 2
2
A2 = 8 . 3 = 24 cm
Ex1: Determine a área de um segmento circular cujo raio mede
2 cm e ângulo central mede 30°. A área colorida é a soma das áreas:
r = 2 cm e θ = 30°: AT = A1 + A2 = 12 + 24
2 2
r2 .θ 2
 . 30° AT = 36 cm
A= .(  sen θ) = .(  sen 30°)
2 180° 2 180°
4  1  1 2 2 Ex2: Calcule a área da região colorida. Adote  = 3,14.
A= .(  )=2.(  )= –
2 6 2 6 2 6 2
 2
A=(  1) cm
3

Ex2: Determine a área do segmento circular da figura abaixo. 6 cm


Considere √3 = 1,73 e  = 3,14.
r = 12 cm e θ = 60°:
r2 .θ
A= .(  sen θ) 10 cm
2 180°
60° 2
12 cm 12 3,14 . 60°
A= .(  sen 60°) Área do retângulo: Área do círculo é a soma de dois
2 180°
144 b = 10 cm e h = 6 cm: semicírculos: d = 6 cm:
O 3,14 √3 d 6
A= .(  ) A1 = b . h = 10 . 6
2 3 2 r= = = 3 cm
1,73 A1 = 60 cm
2 2 2
A = 72 . (1,05  )
2
2 2
A = 72 . (1,05 – 0,87) = 72 . 0,18 A2 =  . r = 3,14 . 3 = 3,14 . 9
2 2
A = 12,96 cm A2 = 28,26 cm

2 A área colorida é a diferença entre a área do retângulo e a área


Ex3: A área do segmento circular mede 36 cm . Calcule a
medida do raio desse segmento circular cujo ângulo central do círculo:
mede 45°. Considere √2 = 1,41 e  = 3,14. AT = A1 – A2 = 60 – 28,26
2 2
A = 36 cm e θ = 45°: AT = 31,74 cm
2
r2 .θ 72 = r . (0,79 – 0,71)
A= .(  sen θ) 2
2 180° 72 = r . 0,08 Ex3: Calcule a área da região colorida. Adote  = 3,14.
r 2 Área do triângulo:
3,14 . 45° 2 72
36 = .(  sen 45°) r = b = 6 e c = 8:
2 180° 0,08
2 3,14 √2 2 b.c 6.8 48
36 . 2 = r . (  ) r = 900 A1 = = =
4 2 2 2 2
r = √900 6 cm 8 cm 2
2 1,41 A1 = 24 cm
72 = r . (0,79  ) r = 30 cm
2

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 217
A hipotenusa do triângulo é Área do semicírculo: Área do quarto de círculo: r = 2 cm:
igual ao diâmetro do d 10  . r2 3,14 . 2
2
3,14 . 4
r== = = 5 cm 2
semicírculo: a =d: 2 2 A3 = = = = 3,14 cm
2 2 2 4 4 4
a =b +c
2
2
d =6 +8
2 2  . r2 3,14 . 5 A área colorida é a diferença entre a área do quadrado com a
A2 = = área de dois triângulos iguais e com a área do quarto de círculo:
2 2 2
d = 36 + 64
3,14 . 25 78,5 AT = A1 – 2A2 – A3 = 16 – 2 . 4 – 3,14 = 16 – 8 – 3,14
2 A2 = =
d = 100 2 2 2
2 AT = 4,86 cm
d = √100 A2 = 39,25 cm
d = 10 cm
Ex6: A figura mostra um quadrado de 8 cm de lado. Determine
A área colorida é a diferença entre a área do semicírculo e a a razão entre a área da região sombreada e a área desse
área do triângulo: quadrado. Adote  = 3,14 e sen 90° = 1.
AT = A2 – A1 = 39,25 – 24 Área do quadrado:
2 ℓ = 8 cm:
AT = 15,25 cm 2 2 2
A1 = ℓ = 8 = 64 cm

Ex4: Suponha que um terreno tenha a forma da região colorida Área do segmento circular:
na figura a seguir. Aproximadamente, a área desse terreno r = ℓ = 8 cm e θ = 90°:
representa quantos por cento da área da região retangular
r2 .θ
original? A2 = .(  sen θ)
2 180°
60 m 120 m 2
8  . 90°
A2 = .(  sen 90°)
8 cm 2 180°
40 m 64 3,14
A2 = .(  1)
2 2
70 m
A2 = 32 . (1,57 – 1)
2
A2 = 32 . 0,57 = 18,24 cm

20 m 20 m A área sombreada é a soma de dois segmentos circulares iguais:


2
AT = 2A2 = 2 . 18,24 = 36,48 cm
30 m
A razão entre a área sombreada e a área do quadrado é:
Área do retângulo: Área do trapézio: AT 36,48 3648 ÷ 64 57
b = 180 m e h = 90 m: B = 70 m; b = 40 m e h = = = =
A1 64 6400 ÷ 64 100
A1 = b . h = 180 . 90 60 m: AT
2 (B + b) . h = 0,57
A1 = 16200 m A3 = A1
2
(70 + 40) . 60
Área do triângulo: A3 = TESTES – ÁREAS E PERÍMETROS
b = 30 m e h = 20 m: 2
2
b.h 30 . 20 A3 = 110 . 30 = 3300 m 01. Feito o levantamento de um terreno, foram determinados
A2 = =
2 2 os dados indicados na figura abaixo. Nessas condições, a área
600 2 deste terreno será de:
A2 = = 300 m 2
2 a) 2.320 m
2
A área do terreno é a diferença entre a área do retângulo e as b) 3.100 m 40 m
2
30 m
áreas do triângulo e do trapézio: c) 1.200 m
2
AT = A1 – A2 – A3 = 16200 – 300 – 3300 d) 2.040 m
2 2
AT = 12600 m e) 1.600 m

O percentual do terreno é a razão centesimal entre a área do 40 m


terreno e a área do retângulo:
AT 12600 12600
A T% = × 100 % = × 100 % = %
A1 16200 162
AT% ≃ 77,78 % 36 m

02. Na figura abaixo, ̅̅̅̅̅ MN = ̅̅̅̅


DM = ̅̅̅̅̅ NC. A área da região colorida
Ex5: Calcule a área da região colorida, sabendo que A e B são
é:
pontos médios de dois lados do quadrado. Adote  = 3,14. 2 D M N C
Área do quadrado: a) 30 cm
4 cm 2
ℓ = 4 cm: b) 40 cm
2 2 2 2
A1 = ℓ = 4 = 16 cm c) 50 cm 5 cm
2
d) 60 cm
Área do triângulo: 2
b = 2 cm e h = 4 cm: e) 70 cm
4 cm B 12 cm
b.h 2.4
A2 = = 03. De uma placa de alumínio foi recortada uma região
2 2
8 2 triangular eqüilátera de lado 20 cm. Qual a área dessa região
A2 = = 4 cm recortada?
2 2 2 2 2 2
A a) 140 cm b) 150 cm c) 160 cm d) 170 cm e) 180 cm

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218 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
04. Um terreno tem a forma de um trapézio de bases 20 m e 14 13. (UFRJ) Na figura abaixo, a área do quadrilátero ACED é
m, e altura 11 m. Nesse terreno, construiu-se uma piscina igual a:
retangular de 8 m por 5 m. No restante do terreno foram 2
a) 25,2 cm
colocadas pedras mineiras. A área onde se colocou as pedras é: 2 C
2 2 2 2 2 b) 52,5 cm 10 cm
a) 207 m b) 227 m c) 147 m d) 187 m e) 40 m 2
c) 30,5 cm
2 E
05. O perímetro de um triângulo eqüilátero é 30 cm. Qual é a d) 40,5 cm
2 2 12 cm 15 cm
área do triângulo em cm ? e) 65,5 cm x
a) 5√3 b) 10√3 c) 15√3 d) 20√3 e) 25√3

06. Calcule a área da figura colorida: A B


D
2
a) 4 cm 2 cm
2 20 cm
b) 6 cm
2
c) 8 cm 14. Um losango tem 60 cm de perímetro. Sabendo que a
2 cm
d) 10 cm
2 diagonal maior desse losango mede 24 cm, a área do losango é
2 igual a:
e) 12 cm 2 2 2 2 2
a) 54 cm b) 80 cm c) 108 cm d) 216 cm e) 225 cm

15. A área da figura abaixo mede:


2
2 a) 54 m B 8m C
07. (PUC-SP) Com uma lata de tinta é possível pintar 50 m 2
de parede. Para pintar as paredes de uma sala de 8 m de b) 57 m
comprimento, 4 m de largura e 3 m de altura, gastam-se uma 2
c) 60 m
lata e mais uma parte da segunda lata. Qual a porcentagem que 2
d) 63 m A
resta na segunda lata? 2 D 6m
a) 22 % b) 30 % c) 48 % d) 56 % e) 72 % e) 66 m
3m
08. João quer lajotar um quintal com o formato abaixo, quantos 8m
metros quadrados de lajota João precisa comprar? F
2 E
a) 113 m 17 m
2 10 m
b) 112 m
2
c) 111 m 16. Uma placa triangular de propaganda tem 84 cm de
d) 110 m
2 perímetro, sendo a medida de um lado igual a 28 cm. As
6m medidas dos outros dois lados estão na razão de 3 para 5. O
2
e) 109 m lado maior desse triângulo mede:
10 m
a) 21 cm b) 25 cm c) 35 cm d) 40 cm e) 41 cm

17. A região sombreada na figura abaixo é formada por um


3m triângulo eqüilátero, um retângulo e um trapézio. A área total
dessa região é:
4m 8m a) 82
173
09. Um piso de cerâmico tem forma de um hexágono regular. O b)
2
lado do piso mede 8 cm. Qual a área desse piso? c) 150
2 2 2 2 2 8 5
a) 87 cm b) 69 cm c) 96 cm d) 162,3 cm e) 163,2 cm 139 + 5√3
d)
2
10.A área do material usado para fazer as bandeirinhas é: 278 + 25√3
2 e) 10
a) √3 cm 2 cm 2 cm 2 cm 2 cm 4
2 3
b) 2√3 cm
2 2
c) 3√3 cm 18. Antônio comprou um terreno retangular com 432 m de
2 2 cm 2 cm 2 cm 2 cm área, sendo que a medida do lado maior é o triplo do lado
d) 4√3 cm 2 cm
menor. Como não pretende construir de imediato, e para evitar
2
e) 5√3 cm que o mesmo seja usado de forma indevida, ele quer levantar
um muro em todo o perímetro do terreno. Se forem construídos
11. Um terreno tem a forma triangular e as medidas dos seus 6 metros lineares desse muro por dia, o número mínimo de dias
lados são 17 m, 15 m e 8 m. Qual é a área desse terreno? necessários para que esse muro seja totalmente concluído é:
2 2 2 2 2 a) 14 b) 16 c) 18 d) 20 e) 22
a) 50 m b) 60 m c) 70 m d) 80 m e) 90 m
2
12. Na figura abaixo, determine o valor de x, de forma que 19. (PRF – 98) Um triângulo tem 0,675 m de área e sua
2 3
área do triângulo ABC seja de 12 cm . altura corresponde a da base. A altura do triângulo, em
a) 7 cm 10 cm 5
b) 3 cm decímetros é igual a:
c) 5 cm a) 0,9 b) 1,5 c) 9,0 d) 15,0 e) 24,0
d) 4 cm C
e) 6 cm 20. (VUNESP) Se aumentarmos em 3 cm o lado de um
7 cm 2
quadrado, sua área aumentará 27 cm . A partir desses dados,
x
podemos dizer que o lado do quadrado mede, em cm:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
A B
4 cm

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 219
21. Para uma exposição escolar, um marceneiro construiu um 28. As figuras abaixo possuem a mesma área, então o valor de
painel composto de um triângulo, dois trapézios retângulos x é:
iguais e um quadrado, conforme mostra a figura. A área do a) 1
2 b) 2
triângulo é igual a 4500 cm , e a área de cada trapézio é 5 %
c) 3 2x
maior que a área do triângulo. Se para construí-lo o marceneiro 2x 3x
2 d) 4
cobrou R$ 200,00 por m , então a escola pagou pelo painel um e) 5
total de:
a) R$ 479,00 x+5
b) R$ 499,00
c) R$ 507,00 29. Em uma sala retangular de piso plano nas dimensões 8,80
d) R$ 579,00 90 cm
m por 7,60 m, deseja-se colocar ladrilhos quadrados iguais, sem
e) R$ 599,00 2 necessidade de recortar nenhuma peça. A medida máxima do
4500 cm
lado de cada ladrilho é:
a) 10 cm b) 20 cm c) 30 cm d) 40 cm e) 50 cm

30. A medida do lado do quadrado na figura abaixo é:


a) 10 m
b) 15 m
c) 20 m
22. Dois quadrados, com lados respectivamente paralelos, d) 5 m Área Branca =
interceptam-se, como mostra a figura. Se M é o ponto médio e) 25 m 2
27 m 1.115 m ℓ
dos lados AB e EF, e as áreas dos quadrados Q1 e Q2 são iguais
2 2
a 225 cm e 144 cm , respectivamente, então a área do ℓ ℓ
retângulo MBHF é igual a:
2
a) 25 cm E I ℓ
2
b) 36 cm 45 m
2 Q1
c) 38 cm M 2
2 A B 31. A área da região retangular mostrada abaixo é de 15 cm .
d) 42 cm
2 Considerando que as medidas indicadas na figura estão em
e) 45 cm centímetros, pode-se afirmar que o perímetro do retângulo, em
F G
H centímetros é igual a:
a) 10 cm
Q2 b) 14 cm x+3

D C c) 16 cm
d) 8 cm
23. A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 10 cm, e um e) 12 cm 2
x+1 A = 15 cm
de seus catetos mede 6 cm. A área desse triângulo é igual a:
2 2 2 2 2
a) 24 cm b) 30 cm c) 40 cm d) 48 cm e) 60 cm

2
24. A área da figura abaixo é 150 m . Nessas condições, Para responder as questões 32 e 33, leia atentamente o texto
determine a medida x indicada: abaixo. Considere  aproximadamente igual a 3.
a) 5 m x+5 Para realizar o Teste de Aptidão Física (TAF), as Forças
b) 10 m Armadas utilizam uma pista cujas laterais são semelhantes a
c) 15 m um retângulo com largura igual à metade do comprimento,
d) 20 m tendo, nas extremidades do comprimento, dois semicírculos.
2
e) 25 m x S = 150 m
32. (PM – 2007) Se o percurso total da pista é igual a 420 m,
então o raio dos semicírculos é igual a:
a) 30 m b) 35 m c) 40 m d) 45 m e) 50 m
25. (UFR – RJ) Cortando-se pedaços quadrados iguais nos
cantos de uma cartolina retangular de 80 cm de comprimento 33. (PM – 2007) A área, em metros quadrados, ocupada pela
por 60 cm de largura, obtém-se uma figura em forma de cruz. pista é igual a:
Se a área da cruz for a terça parte da área retangular original, o 2 2 2 2 2
a) 2700 m b) 6900 m c) 7200 m d) 8900 m e) 9900 m
tamanho do lado de cada quadrado é igual a:
a) 5√2 cm b) 10√2 cm c) 15√2 cm d) 20√2 cm e) 25√2 cm
34. (PRF – 2008) Em um posto policial, o pátio para depósito
de veículos apreendidos tem a forma de um retângulo que
26. (FUVEST – SP) Um trapézio retângulo tem bases 5 e 2 e
mede 80 m × 50 m. Para circulação e patrulhamento da área,
altura 4. O perímetro desse trapézio é:
foi delimitada uma faixa uniforme, interna, paralela aos lados do
a) 13 b) 14 c) 15 d) 16 e) 17
retângulo (área colorida na figura abaixo), de modo que a área
2
27. Qual deve ser o valor de x para que as duas figuras tenham reservada para depósito fosse igual a 2.800 m . Qual é a
áreas iguais? largura desta faixa interna de patrulhamento?
a) 1 a) 4 m
b) 3 b) 5 m
c) 6 c) 6 m
d) 7 d) 7 m 2
x 50 m 2800 m
e) 9 x – 1,5 e) 8 m

x–2 80 m
x

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220 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
35. (UFPA – 2006) Para cercar um terreno retangular com 3 43. (SARESP) Na figura abaixo, tem-se os quadrados Q1 e Q2.
voltas de arame, foram gastos 15.000 metros de arame. Qual é, A área do triângulo T, em metros quadrados é igual a:
2
em km , a área desse terreno, se o mesmo tem 2 km de fundo? a) 100
a) 1 b) 2 c) 6 d) 11 e) 26 b) 76 15 m
c) 54
36. (PM – 2007) Ao se aumentar em 2 m um dos lados de d) 48
uma sala de forma quadrangular, e o outro lado em 3 m, a sala e) 24 Q1
2
tornou-se retangular, com 56 m de área. Então, a medida, em
metros do lado do quadrado era igual a: T
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9

37. (SENAC – 2009) Sejam os quadrados Q1 e Q2, com lados Q2 12 m


m+n m‒n
respectivamente iguais a L1 = e L2 = , e m > n.
4 4
A diferença entre as áreas de Q1 e Q2 é igual à área de um 44. (CFO – PM) O lado de um triângulo eqüilátero mede 6√3
retângulo de lados: m. Sua área vale:
m n 2 2 2 2 2
a) e b) (m + n) e (m – n) c) m e n a) 12√3 m b) 15√3 m c) 18√3 m d) 24√3 m e) 27√3 m
4 4
m n
d) e e) √2m e √2n 2
2 2 45. (ULBRA – RS) A área do triângulo abaixo mede 6 m . O
valor do perímetro desse triângulo é:
38. (SENAC – 2009) Uma praça tem a forma de um retângulo a) 6 m
de dimensões 40,50 metros e 60 metros. Para gramar essa b) 9 m
praça, quanto será gasto, se cada metro quadrado de grama c) 10 m
aplicado custa R$ 0,35? d) 12 m x+2
x
a) R$ 766,00 b) R$ 876,00 c) R$ 850,50 e) 20 m
d) R$ 782,00 e) R$ 640,00

39. (SENAC – 2009) Próximo à casa do Sr. Francisco há uma


2 x+1
praça de forma quadrada, com área igual a 8.100 m .
Diariamente, à exceção de sábados e domingos, o Sr. Francisco 46. (CFO – PM) Num terreno de formato retangular de 12 m
dá 4 voltas completas ao redor dessa praça. Quantos metros ele por 30 m, deve-se construir uma cerca com 5 voltas de arame
caminha semanalmente? farpado. Se o rolo de arame possui 60 metros, o número de
a) 1.800 b) 6.200 c) 7.200 d) 7.450 e) 8.100 rolos que deverão ser comprados é:
a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10
40. As duas figuras abaixo possuem áreas iguais. Então o
perímetro do retângulo é: 47. Uma cesta de lixo tem por faces laterais trapézios isósceles
a) 32 e por fundo um quadrado de 19 cm de lado. Desprezando a
b) 35,6 espessura da madeira, quantos metros quadrados de madeira
c) 48,4 foram necessários para fabricar essa cesta?
d) 56,3 a) 31,21 27 cm
x
e) 64 5 b) 3121
c) 3,121
d) 312,1
x 1,6x e) 0,3121 30 cm
41. (PM – 2008) Sabendo que um dos quartos da enfermaria
2
de um quartel é retangular, com 20 m de perímetro e 21 m de
área, assinale a opção correta.
a) O seu perímetro é igual ao do losango com 4,75 m de lado.
b) A sua área é igual a área de um trapézio cujas bases medem, 19 cm
respectivamente, 12 m e 6 m, sendo sua altura igual a 3 m. 48. A área do quadrado de 4√2 m de diagonal é igual a:
c) A soma de suas dimensões é igual a 10 m. 2 2 2 2 2
d) A diferença entre as duas dimensões é de 5 m. a) 12 m b) 14 m c) 16 m d) 18 m e) 20 m
e) A maior dimensão desse retângulo é igual ao dobro da sua
menor dimensão. 49. A área do losango de 20 m de perímetro, sabendo que sua
2
diagonal menor mede 6 m, em m , é:
42. (PM – 2008) Ao atuarem em um incêndio, policiais a) 12 b) 18 c) 24 d) 30 e) 48
isolaram uma região retangular com dimensões x e y em
metros. Considerando que 30 m de corda, esticada e sem 50. A área de um triângulo de base 8 m e altura igual a metade
sobras, foram suficientes para cercar três lados da região – os da base mede:
dois lados menores de medida y e um lado maior de medida x. a) 16 m
2
b) 12 m
2
c) 10 m
2
d) 8 m
2
e) 6 m
2
Assinale a opção correta.
a) Se o lado menor tivesse 9 m e o maior 12 m, então a área 2
2 51. (CFO – PM) Um pintor cobra R$ 3,50 por m . Para pintar
dessa região seria de 118 m .
uma parede com 4 m de comprimento e 6 m de altura cobrará:
b) A área da região isolada, em função do lado menor, é dada
2 a) R$ 35,00 b) R$ 45,00 c) R$ 54,00 d) R$ 72,00 e) R$ 84,00
pela expressão – 2y + 30y.
c) A área da região isolada, em função do lado maior, é dada 52. (CFO – PM) A altura de um triângulo equivale a 2/3 da
2 base que mede 12 cm. A área desse triângulo é:
pela expressão x + 15x.
2 2 2 2 2
d) O perímetro dessa região, em função do lado menor, é dada a) 96 cm b) 72 cm c) 68 cm d) 48 cm e) 24 cm
pela expressão 2y – 60.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 221
53. O quadrilátero ABCD é um retângulo e os pontos E, F e G 61. (UNAMA) A prefeitura de um município adquiriu um
dividem a base ̅̅̅̅
AB em quatro partes iguais. A razão entre a área terreno de formato retangular, de dimensões 60 m por 90 m,
do triângulo CEF e a área do retângulo é: com vistas à construção de uma escola. Se a área reservada às
1 1 1 1 1 salas de aulas corresponde a 60 % da área total, a área
a) b) c) d) e) restante, que servirá para as demais dependências e atividades
6 7 8 9 10
desta escola, deverá ser de:
2 2 2 2 2
54. (UNAMA) O número de lajotas quadradas de 0,25 m de a) 2.160 m b) 2.480 m c) 3.240 m d) 3.360 m
área, necessárias para fazer o piso de um salão de formato
retangular de 6,5 m de comprimento por 8 m largura é de: 62. (UNAMA) O plenário de uma Câmara Municipal tem o
a) 320 b) 260 c) 208 d) 196 e) 276 formato de retângulo com um semicírculo no topo, conforme
figura abaixo. Sabendo-se que o semicírculo possui raio igual 8
55. Na figura a seguir, o quadro ABCD tem área total de 40 m e que as dimensões do retângulo são 16 m de largura por
2 20 m de comprimento, a área desse plenário é:
cm . Sabendo-se que E e F são os pontos médios dos lados ̅̅̅̅
AB
2
e CD, respectivamente, e que ̅̅̅̅
̅̅̅̅ GH = ̅̅̅̅
AE, forma-se então o a) 332 m
quadrilátero hachurado FGEH, que tem área igual a: 2
b) 352 m
2 2
a) 30 cm D F C c) 364 m
2 2
b) 25 cm d) 384 m
2 2
c) 20 cm e) 480 m
2
d) 15 cm
2 G H 63. Se a área do quadrado ABCD formado pelos quatro centros
e) 10 cm 2
das circunferências na figura é 64 cm . A área da região
colorida da figura é igual a, aproximadamente:
2
a) 8,00 cm
A E B 2 D C
b) 50,24 cm
2
56. (UNAMA) Uma pessoa adquiriu um terreno de formato c) 55, 04 cm
retangular de dimensões 24 m por 25 m, pretendendo neste 2
d) 200,96 cm
construir uma casa. Se a área construída da casa for de 480 2
2 e) 256,00 cm A B
m , a área livre deverá ser de:
2 2 2 2 2
a) 240 m b) 180 m c) 120 m d) 90 m e) 150 m
64. De um pedaço quadrado de metal corta-se uma peça
57. (UNAMA) Num terreno retangular, de 15 metros de circular de diâmetro máximo, e desta corta-se outro quadrado
comprimento por 10 metros de largura, foi construída uma casa de lado máximo. O material desperdiçado tem:
cuja razão entre a área construída e a área do terreno é de 1
a) da área do quadrado original.
12/25. Nestas condições, a área construída mede: 4
2 2 2 2 2 1
a) 72 m b) 75 m c) 90 m d) 96 m e) 80 m b) da área do quadrado original.
2
58. O retângulo abaixo de dimensões a e b está decomposto 1
c) da área da peça circular.
em quadrados. Qual o valor da razão a/b? 2
a) 5/3 1
a d) da área da peça circular.
b) 2/3 4
c) 2
d) 3/2 65. Uma roda de bicicleta tem diâmetro de 60 cm. Qual é a
e) 1/2 distância percorrida pela bicicleta depois que a roda deu 500
voltas?
a) 1,88 m b) 94,2 m c) 942 m d) 188,4 m e) 9,42 m
b
66. (MOVENS) Considerando que um retângulo tenha 8 cm de
base e 2 cm de altura e que um quadrado tenha 4 cm de lado,
assinale a opção correta:
a) Essas figuras planas não são equivalentes, pois têm áreas
diferentes.
59. No Show da Banda "Carne Assada", o palco tem a forma de b) As duas figuras têm perímetro igual a 16 cm.
um trapézio cujas dimensões das bases são 5 m e 11 m, c) O perímetro do retângulo é 2 cm maior que o perímetro do
respectivamente. A distância entre as bases mede 8 m. Sabendo quadrado.
que o equipamento de som que a banda usará no show ocupa d) O perímetro desse quadrado e igual a 4/5 do perímetro desse
uma área relativa a 25 % da área do palco, qual a área, em retângulo.
metros quadrados, ocupada por esse equipamento?
a) 64 b) 32 c) 16 d) 12 e) 8 67. (FADESP) Uma praça tem a forma de um losango como o
exibido abaixo, em que os ângulos agudos medem 60° e os
60. (FADESP) Uma praça retangular mede 36 metros de lados medem 100 m cada. Sabendo que a área de um
comprimento por 15 metros de largura. Conforme figura abaixo. paralelogramo é calculada pelo produto da base pela altura, que
Qual a área dessa praça? √2  1,4 e que √3  1,7, quanto mede, aproximadamente, a
a) 740 metros quadrados. área dessa praça?
A B 2
b) 640 metros quadrados. a) 7.000 m
c) 540 metros quadrados. 2
b) 8.500 m
d) 440 metros quadrados. 2
c) 10.000 m
2
d) 12.000 m 60°
D C

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222 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
68. (ECT – CESPE/2011) A primeira unidade do novo modelo 78. (FATEC – SP) Em um motor há duas polias ligadas por
de agência franqueada do Correios foi inaugurada em uma correia, de acordo com a figura abaixo.
10/02/2011, em Ourinhos, no interior do estado de São Paulo. A
nova agência, com 200 metros quadrados de área, situa-se na
Vila Recreio.
Internet: www.correios.com.br (com adaptações)

17 m
30 cm

8m

Se cada polia tem raio de 10 cm e a distância entre seus centros


L é 30 cm, qual das medidas abaixo mais se aproxima do
comprimento da correia?
a) 122,8 cm b) 102,4 cm c) 92,8 cm d) 50 cm e) 32,4 cm
L
Considerando que essa nova agência seja composta de 2 salas, 79. Qual área da região colorida na figura abaixo?
uma retangular, com lados medindo 17 m e 8 m e outra, a) 16 m
2
quadrada, com lados medindo L metros, conforme ilustrado na 2
figura acima, é correto afirmar que o valor de L é: b) 12,56 m
2
a) superior a 9. c) 4,33 m
b) inferior a 3. 2
d) 3,44 m 4m
c) superior a 3 e inferior a 5. 2
d) superior a 5 e inferior a 7. e) 4 m
e) superior a 7 e inferior a 9.

69. Quando o raio de uma circunferência dobra de tamanho, o 4m


comprimento:
a) Fica duas vezes menor. d) Fica três vezes maior. 80. Quantos centímetros quadrados de alumínio são necessários
b) Fica duas vezes maior. e) Fica quatro vezes maior. para fazer uma arruela cujas dimensões estão na figura abaixo?
c) Fica três vezes menor. (Raio maior = 3 cm/ Raio menor = 1 cm)
a) 9
70. O comprimento de uma circunferência, cujo diâmetro é 20 b) 6
cm, mede: c) 8
a) 31,4 cm b) 62,8 cm c) 94,2 cm d) 100,4 cm e) 125,6 cm d) 7
e) 5
71. Qual a medida do raio de uma circunferência de
comprimento igual a 43,96 cm?
a) 3 cm b) 5 cm c) 7 cm d) 9 cm e) 11 cm
81. O perímetro do quadrado ABCD formado pelos quatro
72. Uma roda tem 28 cm de raio. Quantas voltas completas ela centros das circunferências na figura é 32 cm. Calcule a área da
precisa dar para rodar 175,84 m? região colorida da figura.
a) 60 b) 70 c) 80 d) 90 e) 100 2
a) 4,00 cm
2 C
b) 8,00 cm D
73. Qual o comprimento de uma circunferência inscrita em um
2
quadrado de lado 5 cm? c) 13,76 cm
a) 15,7 cm b) 19,6 cm c) 24, 8 cm d) 28,2 cm e) 31,4 cm 2
d) 50,24 cm
2
74. (UFRGS) Na borda de uma praça circular, foram plantadas e) 64,00 cm
47 roseiras, espaçadas 2 m entre si. O valor, em metros, que A B
mais se aproxima do diâmetro dessa praça é:
a) 15 b) 18 c) 24 d) 30 e) 50
82. (MARITUBA) Se a circunferência de um círculo tiver o seu
75. José resolveu treinar para disputar a famosa “Corrida de comprimento aumentado de 50 %, a área do círculo ficará
São Silvestre”. Em seu treinamento, ele deu 15 voltas em uma aumentada de:
praça circular de 100 m de diâmetro. Qual a distância percorrida a) 125 % b) 100 % c) 75 % d) 50 % e) 25 %
por José?
a) menos de 4 km. 83. No Show da Banda "Açaí com peixe frito", o palco tem a
b) mais de 4 km e menos de 5 km. forma de um semicírculo, cujo raio mede 10 m. Sabendo que o
c) mais de 5 km e menos de 6 km. equipamento de som que a banda usará no show ocupa uma
d) mais de 6 km e menos de 7 km. área relativa a 24 % da área do palco, qual a área, em metros
e) mais de 7 km. quadrados, ocupada por esse equipamento? (Use  = 3)
a) 150 b) 144 c) 72 d) 36 e) 18
76. (FATEC – SP) O pneu de um veículo, com 800 mm de
diâmetro, ao dar uma volta completa percorre, 84. (PM – 2008) Considerando-se que um dos locais de
aproximadamente, uma distância de: treinamento de um batalhão da polícia militar seja circular e que
a) 25,00 m b) 5,00 m c) 2,50 m d) 0,50 m e) 0,25 m  = 3,14, é correto afirmar que, se o raio desse círculo fosse de
30 m:
2
77. O preço de uma pizza é proporcional a sua área. Uma pizza a) A sua área seria de 150,72 m .
grande custa R$ 18,00 e tem diâmetro de 42 cm. O preço de b) O seu diâmetro seria 39,5 m.
uma mini-pizza cujo diâmetro é 14 cm é: c) O comprimento desse local de treinamento seria de 188,4 m.
a) 1,50 b) 2,00 c) 3,00 d) 6,00 e) 8,50 d) Seriam suficientes 120 m de cerca para cercar esse local.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 223
85. Um círculo de raio r e um retângulo de base b são 93. (UFAC) Na figura abaixo, ABCD é um retângulo e E é um
equivalentes. Então, a altura do retângulo é: ponto do segmento ̅̅̅̅
AB.
2 r2
2 b r2 E
a) √r b) r b c) 2 d) 2 e) A
r b B
b

86. No futebol de salão, a área de meta é delimitada por dois


segmentos de reta (de comprimento de 11 m e 3 m) e dois
quadrantes de círculos (de raio 4 m), conforme a figura. A
superfície da área de meta mede, aproximadamente:
2
a) 25 m
2 C D
b) 34 m
2 Podemos concluir que:
c) 37 m
2 I. Se ̅̅̅̅
AE = ̅̅̅̅
EB, então a área do triângulo ACE é um quarto da
d) 41 m área do retângulo ABCD.
2
e) 61 m II. O valor da área do triângulo CDE é o mesmo da soma das
4m 3m 4m áreas dos triângulos ACE e EBD.
III. A área do triângulo CDE é a metade da área do retângulo
4m

ABCD, independentemente da posição em que o ponto E


esteja no segmento AB̅̅̅̅.
3m Com relação às afirmações I, II e III, pode-se dizer que:
a) todas são verdadeiras.
87. (FGV – SP) Um círculo de área 16 está inscrito em b) todas são falsas.
quadrado. O perímetro do quadrado é igual a: c) apenas I é verdadeira.
a) 32 b) 28 c) 24 d) 20 e) 16 d) as afirmações II e III são falsas.
e) apenas II e III são verdadeiras.
88. (FMTM – MG) Na figura, a medida dos segmentos ̅̅̅̅ OA e
̅̅̅̅ é 4 cm. O arco AB tem 90° e OCA e OCB são
OB 94. Na figura aparece uma coroa semicircular cuja região tem
2
semicircunferências. A área da superfície hachurada é: área, em cm , de:
2 a) 
a) (4 – ) cm B
2 b) 2
b) (6 – ) cm
2
c) 4
c) (2 – 4) cm d) 6
2 e) 8
d) ( – 3) cm
2
e) (2 – 5) cm
C 4 cm

8 cm

O A 95. (MACKENZIE – SP) Na figura, ABCD é um quadrado e o


4
⏜ tem centro em D. Se a área assinalada mede
arco AP ,o
89. (UNIFOR – CE) A parte superior de um tablado tem a 8
perímetro do quadrado é igual a:
forma de um trapézio isósceles com 56 m de perímetro e cujos
a) 2
lados paralelos medem 12 m e 24 m. Se a superfície desse A B
tablado for inteiramente revestida de uma camada de verniz, ao b) 4√2
preço de R$ 6,50 o metro quadrado, a quantia a ser c) 4
desembolsada por esse serviço será: d) √2
P
a) R$ 916,00 b) R$ 936,00 c) R$ 986,00 e) 8
d) R$ 920,00 e) R$ 950,00

90. (UESPI) Um trabalhador gasta 3 horas para limpar um


terreno circular de 6 metros de raio. Se o terreno tivesse 12
metros de raio, quanto tempo o trabalhador gastaria para limpar D C
tal terreno?
a) 6 h b) 9 h c) 12 h d) 18 h e) 20 h 96. A área do segmento circular da figura abaixo é igual a:
2
a) (4 – 6√3) cm A
91. (UFV – MG) Na figura abaixo ilustra um terreno em forma 2
b) (6 – 9√3) cm
de trapézio, com as medidas em quilômetros (km), de três de 2
2 c) (2 – 3√3) cm
seus lados. A área do terreno, em km , é igual a: 2
a) 220 d) (6 – 3√3) cm
13 2
b) 200 e) (4 – 9√3) cm
c) 215
d) 210
15
e) 205 12 60°
C B
6 cm

97. As medidas dos lados de um triângulo isósceles são 10 cm,


92. (UA – AM) Um setor circular de raio 5 cm tem arco de 10 cm e 12 cm. Nessas condições, a área desse triângulo é:
comprimento 8 cm. Então a sua área é: 2 2 2 2 2
2 2 2 2 2
a) 24 cm b) 24√3 cm c) 32 cm d) 48 cm e) 48√3 cm
a) 30 cm b) 40 cm c) 10 cm d) 80 cm e) 20 cm

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224 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
98. (FAFEOD – MG) A figura abaixo ilustra um triângulo ABC, 3
m . Também pode expresso em medidas de medida de
inscrito numa circunferência de centro O e raio 2,5 cm, sendo capacidade como litro (ℓ), mililitro (mℓ) etc.
̅̅̅̅ igual a 3 cm. Assumindo  = 3,14, é correto afirmar que a
CB
2
área, em cm , da região hachurada na figura é: 2. PARALELEPÍPEDO RETÂNGULO
a) 12,625 O paralelepípedo retângulo ou ortoedro é um sólido
C
b) 13,625 geométrico cujas seis faces são retangulares. As principais
c) 16,625 dimensões de um Paralelepípedo Retângulo são: comprimento
d) 19,625 (a), largura (b) e altura (c).
e) 15,625
Q R
O
A B

P O
c
D

99. (UNESP – SP) É preciso pavimentar uma superfície circular T S


plana de 10 m de raio com ladrilhos quadrados de 10 cm de
lado, assentados de maneira a não deixar folga entre eles. O
número que mais se aproxima da quantidade mínima de d b
ladrilhos a serem adquiridos é:
M N
a) 3.200 b) 320.000 c) 32.000 d) 35.000 e) 30.000
a
100. (UC – MG) Na figura abaixo, ABCD é um losango e ̅̅̅̅ CD
representa a medida do lado de um hexágono regular inscrito. ̅̅̅̅, RQ
̅̅̅̅̅, OP
MN ̅̅̅̅̅ e ST
̅̅̅̅: São os comprimentos de medida a.
Se A é o centro da circunferência e r = 4 cm, a área do losango ̅̅̅̅̅, ̅̅̅̅
MT NS, ̅̅̅̅̅
OR e ̅̅̅̅
PQ: São as larguras de medida b.
ABCD é igual a: MP, ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ NO, ̅̅̅̅
RS e ̅̅̅̅
QT: São as alturas de medida c.
2 ̅̅̅̅: É a diagonal da base MNST de medida d.
NT
a) 8√3 cm
2 D ̅̅̅̅̅: É a diagonal do paralelepípedo retângulo de medida D.
NQ
b) 8√2 cm
2
c) 12√3 cm 2.1. PLANIFICAÇÃO DO PARALELEPÍPEDO RETÂNGULO
2 A planificação de um paralelepípedo retângulo é uma
d) 8 cm
2 reunião de seis retângulos, sendo duas bases e quatro faces
e) 12 cm A C laterais.
a

B
a b b

GEOMETRIA DOS SÓLIDOS


c c

A geometria espacial é o estudo da geometria no espaço


na qual as figuras, que possuem mais de duas dimensões,
recebem o nome de sólidos geométricos ou figuras a b b
geométricas espaciais.
Estas figuras são conhecidas como: prisma (cubo,
paralelepípedo), pirâmides, cone, cilindro, esfera. Essas figuras
ocupam um lugar no espaço, então a geometria espacial é a
responsável pelo cálculo do volume (medida do espaço ocupada
por um sólido) dessas figuras e o estudo das estruturas das
2.2. ÁREA DA BASE DO PARALELEPÍPEDO (Ab)
figuras espaciais. Estudaremos alguns deles:
É o produto entre a medida do comprimento a e a medida
da largura b.
1. ÁREA DA SUPERFÍCIE E VOLUME DOS PRINCIPAIS
SÓLIDOS
A área da superfície de um sólido é a quantidade de Ab = a . b
espaço bidimensional, ou seja, de superfície. Existem várias
unidades de medida de área, sendo a mais utilizada o metro
2 Ex1: Calcule a área da base do paralelepípedo retângulo abaixo.
quadrado (m ) e os seus múltiplos e submúltiplos.
a = 12 cm; b = 6 cm e
O volume de um sólido é a quantidade de espaço
c = 8 cm:
ocupada por esse sólido e é uma medida que envolve três
dimensões: Ab = a . b = 12 . 6
8 cm 2
Ab = 72 cm
comprimento × largura × altura

O volume (V) é o resultado do produto de três medidas,


(comprimento, largura e altura medidos em metros), sua 6 cm
3
medida fundamental é o metro cúbico (m ), pois m × m × m = 12 cm

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 225
Ex2: Calcule a área da base de um paralelepípedo retângulo 2.4. ÁREA DA FACE LATERAL DO PARALELEPÍPEDO (Afl)
cujas dimensões são 17 m, 20 m e 16 m. É o produto entre a medida da largura b e a medida da
a = 17 m; b = 20 m e c = 16 m: altura c.
Ab = a . b = 17 . 20
2 Afl = b . c
Ab = 340 m

Ex3: A área da base de um paralelepípedo retângulo mede 175 Ex1: Calcule a área da face lateral do paralelepípedo retângulo
2
cm . Calcule a medida de seu comprimento sabendo que a abaixo.
largura mede 25 cm. a = 15 cm; b = 16 cm e
2 c = 24 cm:
Ab = 175 cm e b = 25 cm:
175 Afl = b . c = 16 . 24
Ab = a . b a= 2
175 = a . 25 25 24 cm Afl = 384 cm
a . 25 = 175 a = 7 cm

Ex4: A área da base de um paralelepípedo retângulo mede 200


2
cm . Calcule a medida da largura desse paralelepípedo sabendo 16 cm
que o seu comprimento mede o dobro da largura.
2 15 cm
Ab = 200 m e a = 2b:
Ab = a . b 2 200 Ex2: Calcule a área da face lateral de um paralelepípedo
b =
200 = 2b . b 2 retângulo cujas dimensões são 35 m, 40 m e 29 m.
2
200 = 2b
2 b = 100 a = 35 m; b = 40 m e c = 29 m:
2 b = √100 Afl = b . c = 40 . 29
2b = 200 2
b = 10 cm Afl = 1160 m

2.3. ÁREA DA FACE FRONTAL DO PARALELEPÍPEDO (Aff)


Ex3: A área da face lateral de um paralelepípedo retângulo
É o produto entre a medida do comprimento a e a medida 2
da altura c. A face frontal é também uma face lateral. mede 572 cm . Calcule a medida de sua largura sabendo que a
altura mede 26 cm.
2
Afl = 572 cm e c = 26 cm:
Aff = a . c
Afl = b . c 572
b=
572 = b . 26 26
Ex1: Calcule a área da face frontal do paralelepípedo retângulo b . 26 = 572 b = 22 cm
abaixo.
a = 13 cm; b = 11 cm Ex4: A área da face lateral de um paralelepípedo retângulo
e c = 6 cm: 2
6 cm mede 147 cm . Calcule a medida de sua altura sabendo que o
A = a . c = 13 . 6
ff
2 sua largura mede o triplo da altura.
Aff = 78 cm 2
Afl = 147 cm e b = 3c:
11 cm
Afl = b . c 2 147
13 cm c =
147 = 3c . c 3
2 2
147 = 3c c = 49
Ex2: Calcule a área da face frontal de um paralelepípedo
retângulo cujas dimensões são 15 m, 18 m e 21 m. 2 c = √49
3c = 147
a = 15 m; b = 18 m e c = 21 m: c = 7 cm
Aff = a . c = 15 . 21
2 2.5. ÁREA LATERAL DO PARALELEPÍPEDO (Aℓ)
Aff = 315 m É o produto entre o perímetro P da base e a medida da
altura c.
Ex3: A área da face frontal de um paralelepípedo retângulo Perímetro da base: P = 2a + 2b
2
mede 225 cm . Calcule a medida de seu comprimento sabendo Aℓ = P . c = (2a + 2b) . c = 2ac + 2bc
que a altura mede 9 cm.
2
Aff = 225 cm e c = 9 cm: Aℓ = 2 . (a . c + b . c)
Aff = a . c 225
a=
225 = a . 9 9
a = 25 cm Ex1: Calcule a área lateral do paralelepípedo retângulo abaixo.
a . 9 = 225
a = 10 cm; b = 10 cm e c = 25 cm:

Ex4: A área da face frontal de um paralelepípedo retângulo Aℓ = 2 . (a . c + b . c)


2
mede 24 cm . Calcule a medida de sua altura sabendo que o Aℓ = 2 . (10 . 25 + 10 . 25)
seu comprimento mede o triplo da altura. Aℓ = 2 . (250 + 250)
2 25 cm
Aff = 24 m e a = 3c: Aℓ = 2 . 500
2 2
Aff = a . c c =8 Aℓ = 1000 cm
24 = 3c . c 2
2 c = √8 = √2 . 2
24 = 3c
c = 2√2 cm 10 cm
2 24
c =
3 10 cm

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226 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex2: Calcule a área lateral de um paralelepípedo retângulo cujo Ex4: As dimensões de um paralelepípedo retângulo são
perímetro da base mede 60 m e a altura mede 8 m. diretamente proporcionais a 1, 2 e 4. Calcule essas dimensões
P = 60 m e c = 8 m: 2
sabendo que a área total desse paralelepípedo é 252 cm .
Aℓ = P . c = 60 . 8 2
At = 252 cm :
2
Aℓ = 480 m a b c At = 2 . (a . b + b . c + a . c)
= = =k
1 2 4 252 = 2 . (k . 2k + 2k . 4k + k . 4k)
Ex3: A área lateral de um paralelepípedo retângulo mede 200 2 2 2
a 252 = 2 . (2k + 8k + 4k )
2
cm . Calcule a medida de sua largura sabendo que o =ka=k 2
1 252 = 2 . 14k
comprimento e a altura medem, respectivamente, 8 cm e 4 cm. 2
2 252 = 28k
Aℓ = 200 cm ; a = 8 cm e c = 4 cm: b 2
= k  b = 2k 28k = 252
Aℓ = 2 . (a . c + b . c) 8b = 200 – 64 2
8b = 136 2 252
200 = 2 . (8 . 4 + b . 4) k =
136 c 28
200 = 2 . (32 + 4b) b= = k  c = 4k 2
200 = 64 + 8b 8 4 k =9
64 + 8b = 200 b = 17 cm k = √9
k = 3 cm
Ex4: A área lateral de um paralelepípedo retângulo mede 84
2 a=k b = 2k = 2 . 3 c = 4k = 4 . 3
m . Calcule a medida de sua altura sabendo que o comprimento a = 3 cm b = 6 cm c = 12 cm
e a largura medem, respectivamente, 5 m e 7 m.
2
Aℓ = 84 m ; a = 5 m e b = 7 cm: 2.7. DIAGONAL DO PARALELEPÍPEDO (D)
84 = 24c É o segmento que liga as bases do paralelepípedo
Aℓ = 2 . (a . c + b . c)
84 ÷ 12 7 retângulo. A diagonal do paralelepípedo D é a hipotenusa
84 = 2 . (5 . c + 7 . c) c= =
24 ÷ 12 2 cujos catetos são a diagonal d da base e a altura c.
84 = 2 . (5c + 7c)
84 = 2 . 12c c = 3,5 cm 2 2 2 2
Diagonal da base: d = a + b  d = √a2 + b

2.6. ÁREA TOTAL DO PARALELEPÍPEDO (At): 2 2 2 2 2 2


D =d +c =a +b +c 
É a soma das áreas das faces e das bases do 2
D = √a2 + b + c2
paralelepípedo retângulo, ou seja, é a soma entre a área lateral
(Aℓ) e o dobro da área da base (Ab).
Aℓ = 2 . (a . c + b . c) e Ab = a . b: Ex1: Calcule a diagonal do paralelepípedo retângulo abaixo.
At = 2Ab + Aℓ = 2 . a . b + 2 . (a . c + b . c) a = 3 m; b = 2 m e c = 6 m:
2
D = √a2 + b + c2
At = 2 . (a . b + b . c + a . c)
2 2 2
D = √3 + 2 + 6

Ex1: Calcule a área total do paralelepípedo retângulo abaixo. 6m D = √9 + 4 + 36


a = 2 cm; b = 3 cm e c = 4 cm: D = √49
D=7m
At = 2 . (a . b + b . c + a . c)
At = 2 . (2 . 3 + 3 . 4 + 2 . 4)
4 cm At = 2 . (6 + 12 + 8) = 2 . 26 2m
2
At = 52 cm 3m

3 cm Ex2: Calcule a diagonal de um paralelepípedo retângulo cujas


2 cm dimensões são 6 cm, 9 cm e 12 cm.
a = 6 cm; b = 9 cm e c = 12 cm:
2 2 2 2
Ex2: Calcule a área total de um paralelepípedo retângulo cujas D = √a2 + b + c2 = √6 + 9 + 12 = √36 + 81 + 144
dimensões são 20 m, 10 m e 12 m.
2
a = 20 m; b = 10 m e c = 12 m: D = √261 = √3 . 29
At = 2 . (a . b + b . c + a . c) = 2 . (20 . 10 + 10 . 12 + 20 . 12) D = 3√29 cm
At = 2 . (200 + 120 + 240) = 2 . 560
2 Ex3: As dimensões de um paralelepípedo retângulo são três
At = 1120 m
números inteiros consecutivos. Calcule essas dimensões
sabendo que a diagonal desse paralelepípedo é 5√2 cm.
Ex3: Um reservatório em formato de paralelepípedo retângulo
tem 10 m de largura e 12 m de comprimento. Sabendo que sua a = x – 1; b = x; c = x + 1 e D = 5√2 cm:
2 2
2 50 = 3x + 2
área total vale 416 m , qual e o valor da altura deste D = √a2 + b + c2 2
reservatório? 3x = 50 – 2
2 2
a = 12 m; b = 10 m e At = 416 m :
2 5√2 = √(x  1) + x2 + (x + 1) 2
3x = 48
At = 2 . (a . b + b . c + a . c) 44c = 416 – 240 5√2 = √x2  2x + 1 + x2 + x2 + 2x + 1 2 48
44c = 176 x =
416 = 2 . (12 . 10 + 10 . c + 12 . c) 3
2
416 = 2 . (120 + 10c + 12c) 176 5√2 = √3x + 2 2
x = 16
c=
416 = 2 . (120 + 22c) 44 2
(5√2) = 3x + 2
2
x = √16
416 = 240 + 44c c=4m
2 x = 4 cm
25 . 2 = 3x + 2

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 227
a=x–1 b=x c=x+1 Ex4: A soma das três dimensões de um paralelepípedo
a=4–1 b = 4 cm c=4+1 2
a = 3 cm c = 5 cm retângulo é igual a 22 cm e a sua área total mede 322 cm .
Calcule a diagonal desse paralelepípedo.
2
Ex4: Calcule as dimensões de um paralelepípedo retângulo, a + b + c = 22 cm e At = 322 cm :
2 2 2
sabendo que são proporcionais aos números 5, 8 e 10 e que a (a + b + c) = D + At D = 162
diagonal mede 63 cm. 2 2 D = √162
22 = D + 322
D = 63 cm: 2
484 = D + 322 2 2
a b c 2
D = √2 . 3 . 3
= = =k D = √a2 + b + c2 2
D + 322 = 484
5 8 10 D = 3 . 3√2
2
2 2 2 D = 484 – 322 D = 9√2 cm
a 63 = √(5k) + (8k) + (10k)
= k  a = 5k
5 2 2 2 2.9. VOLUME DO PARALELEPÍPEDO (V)
63 = √25k + 64k + 100k
b É o produto entre a área da base Ab e a medida da altura
2
8
= k  b = 8k 63 = √189k c. É o produto entre as medidas das três dimensões a, b e c.
2 2 V = Ab . c  V = (a . b) . c 
(63) = 189k
c 2 V=a.b.c
= k  c = 10k 3969 = 189k
10
2 3969
k =
189
2 Ex1: Calcule o volume do paralelepípedo retângulo cujas
k = 21 dimensões são 8 cm, 3 cm e 9 cm.
k = √21 cm a = 8 cm; b = 3 cm e c = 9 cm:
V=a.b.c=8.3.9
a = 5k b = 8k c = 10k 3
V = 216 cm
a = 5 . √21 b = 8 . √21 c = 10 . √21
a = 5√21 cm b = 8√21 cm c = 10√21 cm
Ex2: Determine o volume, em mililitros, de água contida num
2.8. PROPRIEDADE DO PARALELEPÍPEDO copo em formato de um paralelepípedo retângulo cujas
O quadrado da soma das medidas das dimensões do dimensões medem 5 cm, 7 cm e 6 cm.
3
paralelepípedo retângulo é igual à soma entre o quadrado da a = 5 cm, b = 7 cm, c = 6 cm e 1 cm = 1 mℓ:
3
diagonal (D) e a área total (At). V = a . b . c = 5 . 7 . 6 = 210 cm
2 2 2 2 V = 210 mℓ
D = a + b + c e At = 2 . (a . b + b . c + a . c):
2 2 2 2
(a + b + c) = [(a + b) + c] = (a + b) + 2 . (a + b) . c + c 3
2 2 2 2 Ex3: O volume de um paralelepípedo retângulo é 1620 m .
(a + b + c) = a + 2 . a . b + b + 2 . a . c + 2 . b . c + c Calcule a área total sabendo que suas dimensões são
2 2 2 2
(a + b + c) = a + b + c + 2 . (a . b + b . c + a . c) proporcionais aos números 3, 4 e 5.
3
V = 1620 m :
2 2 a b c V=a.b.c a = 3k
(a + b + c) = D + At
= = =k 1620 = 3k . 4k . 5k a=3.3
3 4 5
3 a=9m
1620 = 60k
Ex1: A diagonal de um paralelepípedo retângulo mede 5√2 cm e a 3
2 = k  a = 3k 60k = 1620
sua área total mede 94 cm . Determine a soma das três 3 b = 4k
3 1620 b=4.3
dimensões desse paralelepípedo. k =
2 b 60 b = 12 m
D = 5√2 cm e At = 94 cm : = k  b = 4k 3
k = 27
2 2 2 4
(a + b + c) = D + At = (5√2) + 94 = 25 . 2 + 94 = 50 + 94 3 c = 5k
3 3
2 c k = √27 = √3 c=5.3
(a + b + c) = 144 = k  c = 5k
5 k=3m c = 15 m
a + b + c = √144
a + b + c = 12 cm
At = 2 . (a . b + b . c + a . c) = 2 . (9 . 12 + 12 . 15 + 9 . 15)
2
Ex2: A área total de um paralelepípedo retângulo mede 72 cm At = 2 . (108 + 180 + 135) = 2 . 423
e a diagonal mede 7 cm. Determine a soma das três dimensões 2
At = 846 m
desse paralelepípedo.
2 3
At = 72 cm e D = 7 cm: Ex4: O volume de um paralelepípedo retângulo mede 48 cm .
2 2 2
(a + b + c) = D + At = 7 + 72 = 49 + 72 = 121 Calcule as dimensões sabendo que o comprimento e a largura
a + b + c = √121 medem, respectivamente, o dobro e o triplo da altura.
3
a + b + c = 11 cm V = 48 cm ; a = 2c e b = 3c:
V=a.b.c 3 48 a = 2c = 2 . 2
48 = 2c . 3c . c c = a = 4 cm
Ex3: A soma das três dimensões de um paralelepípedo 6
3 3
retângulo é igual a 14 cm e a sua diagonal mede 3√10 cm. 48 = 6c c =8
Calcule a área total desse paralelepípedo. 3 3 b = 3c = 3 . 2
6c = 48 c = √8 b = 6 cm
a + b + c = 14 cm e D = 3√10 cm: c = 2 cm
2 2
(a + b + c) = D + At 196 = 90 + At
2 2 3. CUBO OU HEXAEDRO REGULAR
14 = (3√10) + At At = 196 – 90
2 O cubo é um sólido geométrico cujas seis faces são
196 = 9 . 10 + At At = 106 cm quadradas. As dimensões do cubo são iguais e chamadas de
arestas (a).

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228 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
Q R 2
Ex3: A área da base de um cubo mede 225 cm . Calcule a
medida da aresta desse cubo.
2
Ab = 225 cm :
P O 2 a = √225
Ab = a
a 2 a = 15 cm
225 = a
D
2
Ex4: A área da base de um cubo mede 12 cm . Calcule a
T S medida da aresta desse cubo.
2
Ab = 12 cm :
d 2
Ab = a 2
a
2 a = √12 = √2 . 3
12 = a
a = 2√3 cm
M N
a 3.3. ÁREA DA FACE LATERAL DO CUBO (Af)
É o quadrado da medida da aresta a.
MN, ̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ OP, ̅̅̅̅̅
RQ, ̅̅̅̅ MT, ̅̅̅̅
ST, ̅̅̅̅̅ NS, ̅̅̅̅̅
OR, ̅̅̅̅ MP, ̅̅̅̅̅
PQ, ̅̅̅̅̅ NO, ̅̅̅̅
RS e ̅̅̅̅
QT: São as
arestas de medida a.
̅̅̅̅: É a diagonal da base MNST de medida d. 2
NT Af = a
̅̅̅̅̅
NQ: É a diagonal do cubo de medida D.

3.1. PLANIFICAÇÃO DO CUBO Ex1: Calcule a área da face lateral do cubo abaixo.
A planificação de um cubo é uma reunião de seis a= 24 cm:
2 2
quadrados, sendo duas bases quadradas e quatro faces Af = a = 24
quadradas. 2
Af = 576 cm

a
24 cm

a a a
Ex2: Um cubo tem 19 cm de aresta. Calcule a área da face
lateral desse cubo.
a a a = 19 cm:
2 2
Af = a = 16
2
Af = 361 cm
a a a
2
Ex3: A área da face lateral de um cubo mede 108 cm . Calcule
a aresta desse cubo.
2
Af = 108 cm :
2
Af = a 2 2
a
2 a = √2 . 3 . 3
108 = a
a = 2 . 3√3
3.2. ÁREA DA BASE DO CUBO (Ab) a = √108
a = 6√3 cm
É o quadrado da medida da aresta a.
Ex4: A área da face lateral de um paralelepípedo retângulo
2 2
Ab = a mede 50 cm . Calcule a diagonal da face lateral desse cubo.
2
Af = 50 cm :
Ex1: Calcule a área da base do cubo abaixo. 2 d = a . √2
Af = a
a = 14 cm: 2 d = 5√2 . √2
2 2 50 = a
Ab = a = 14 d = 5√4
2
Ab = 196 cm
2 a = √50 = √2 . 5 d=5.2
d = 10 cm
a = 5√2 cm

3.4. ÁREA LATERAL DO CUBO (Aℓ)


É quatro vezes o quadrado da medida da aresta a.
Aℓ = 4 . Af 
14 cm 2
Aℓ = 4 . a
Ex2: Determine a área da base de um cubo cuja aresta mede
7√2 m.
Ex1: Um cubo tem 8 cm de aresta. Calcule a área lateral desse
a = 7√2 m:
2 2 cubo.
Ab = a = (7√2) = 49 . 2 a = 8 cm:
2 2 2
Ab = 98 m Aℓ = 4 . a = 4 . 8 = 4 . 64
2
Aℓ = 256 cm

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 229
2
Ex2: Calcule a área lateral do cubo abaixo. Ex4: A área total de um cubo mede 150 cm . Calcule o
a = 20 cm: perímetro da base desse cubo.
2 2
Aℓ = 4 . a At = 150 cm :
2 2 2 P=4.a
Aℓ = 4 . 20 At = 6 . a a = 25
2 P=4.5
Aℓ = 4 . 400 150 = 6 . a a = √25
P = 20 cm
20 cm 2 2 150 a = 5 cm
Aℓ = 1600 cm a =
6

3.5. DIAGONAL DO CUBO (D)


2 É o produto da medida da aresta a por √3.
Ex3: A área lateral de um cubo mede 320 cm . Calcule a aresta 2 2 2 2 2
desse cubo. Diagonal da base: d = a + a  d = 2a  d = a√2
2
Aℓ = 320 cm : 2 2 2 2 2 2
2 a = √80 D = d + a = 2a + a = 3a 
Aℓ = 4 . a D = a . √3
2 2 2
320 = 4 . a a = √2 . 2 . 5
2 320
a = a = 2 . 2√5 Ex1: Calcule a área lateral do cubo de aresta 50 cm.
4 a = 4√5 cm a = 50 cm:
2
a = 80 D = a . √3 = 50 . √3
D = 50√3 cm
2
Ex4: A área lateral de um cubo mede 36 cm . Calcule o
perímetro da base desse cubo. Ex2: Um cubo tem aresta 8√6 cm. Calcule a diagonal desse
2
Aℓ = 36 cm : cubo.
2 2 P=4.a a = 8√6 cm:
Aℓ = 4 . a a =9
2 P=4.3
36 = 4 . a a = √9 2
D = a . √3 = 8√6 . √3 = 8√18 = 8√2 . 3 = 8 . 3√2
P = 12 cm
2 a = 3 cm
4 . a = 36 D = 24√2 cm
2 36
a =
4 Ex3: A diagonal de um cubo mede 36 m. Calcule sua área total.
D = 36 m:
3.5. ÁREA TOTAL DO CUBO (At) D = a . √3 36√3 2
At = 6 . a
É seis vezes o quadrado da aresta a. 36 = a . √3 a = 2
2 2 √9 At = 6 . (12√3)
Aℓ = 4a e Ab = a : a . √3 = 36 36√3
2 2 2 2 a= At = 6 . 144 . 3
At = 2Ab + Aℓ = 2 . a + 4a = 2a + 4a 36 √3 3 2
a= . At = 2592 m
√3 √3 a = 12√3 m
2
At = 6 . a
Ex4: A diagonal de um cubo mede 8√3 cm. Calcule a área
lateral e a área total desse cubo.
Ex1: Calcule a área lateral do cubo abaixo. D = 8√3 cm:
a = 13 cm: D = a . √3 2 2
2 Aℓ = 4 . a = 4 . 8 = 4 . 64
At = 6 . a 8√3 = a . √3 2
2 Aℓ = 256 cm
At = 6 . 13 8√3
a=
At = 6 . 169 √3 2 2
13 cm At = 6 . a = 6 . 8 = 6 . 64
2 a = 8 cm 2
At = 1014 cm At = 384 cm

3.6. VOLUME DO CUBO (V)


É o cubo da medida da aresta a.
Ex2: Sabendo que o perímetro da base de um cubo é 16 cm, 2
V = Ab . a  V = a . a 
calcule a área total desse cubo. V=a
3
P = 16 cm:
P=4.a 2
At = 6 . a
16 = 4 . a 2
At = 6 . 4 Ex1: Calcule o volume do cubo abaixo.
16
a= a = 10 cm:
4 At = 6 . 16 3
a = 4 cm 2 V=a
A = 96 cmt 3
V = 10
2 3
Ex3: A área total de um cubo mede 672 cm . Calcule a aresta 10 cm V = 1000 cm
desse cubo.
2
At = 672 cm :
2
At = 6 . a a = √112
2 Ex2: A diagonal de um cubo mede 6√3 cm. Calcule o volume
672 = 6 . a 2 2
a = √2 . 2 . 7 desse cubo.
2 672
a = a = 2 . 2√7 D = 6√3 m:
6 D = a . √3 6√3 3 3
2 a = 4√7 cm V=a =6
a = 112 6√3 = a . √3 a = 3
√3 V = 216 cm
a . √3 = 6√3 a = 6 cm

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230 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
3 09. A diagonal de um cubo mede 10√3 cm. O volume desse
Ex3: O volume de um cubo é igual a 1728 cm . Calcule a aresta
desse cubo. cubo é:
3 3 3 3 3 3
V = 1728 cm : a) √3 cm b) 1.000 cm c) 100 cm d) 10 m e) 1 m
3 3
V=a 3 3 3 3
3 a = √1728 = √2 . 2 . 3 10. O volume a caixa d’água cúbica cuja aresta mede 1,20 m é
1728 = a a=2.2.3 igual a:
3 a) 1.345 ℓ b) 1.000 ℓ c) 1.254 ℓ d) 1.535 ℓ e) 1.728 ℓ
a = 1728 a = 12 cm

11. Uma caixa d’água tem a forma de paralelepípedo retângulo


Ex4: O volume de uma caixa cúbica é 3,375 litros. Calcule a de medidas 10 m, 6 m e 1,5 m e está totalmente cheia de água
3
diagonal e a área total desse cubo. Dados: 1 ℓ = 1000 cm . pura. Quantas toneladas de água há no interior da caixa?
3 3 a) 90 t b) 80 t c) 70 t d) 60 t e) 50 t
V = 3,375 ℓ = 3,375 . 1000 cm = 3375 cm :
3 D = a . √3 = a . √3
V=a 12. Um aquário tem o formato de um paralelepípedo e suas
3 D = 15√3 cm dimensões são 60 cm de largura, 40 cm de altura e 30 cm de
3375 = a
3 comprimento. Quantos quilogramas o aquário pesará depois que
a = 3375 2
At = 6 . a estiver cheio d’água se vazio ele pesa 3 kg?
3 3 2
3 3 a) 72 kg b) 7,5 kg c) 7,2 kg d) 75 kg e) 69 kg
a = √3375 = √3 . 5 At = 6 . 15
a=3.5 At = 6 . 225
13. Qual é a capacidade de um reservatório retangular que
a = 15 cm 2
At = 1350 cm possui 3 m de comprimento, 2 m de largura e 5 m de
profundidade?
TESTES – GEOMETRIA DOS SÓLIDOS a) 30.000 ℓ b) 3.000 ℓ c) 300 ℓ d) 30 ℓ e) 3 ℓ

01. Quanto mede a diagonal de um paralelepípedo reto 14. Um pacote de folhas de papel, retangulares e iguais, tem
retangular no qual as dimensões são 10 cm, 6 cm e 8 cm? massa de 1,5 kg. Considere um segundo pacote de mesma
a) 5√2 cm b) 10√2 cm c) 15√2 cm d) √2 cm e) 20√2 cm espessura e qualidade do papel, só que com a metade do
número de folhas, sendo estas com o dobro do comprimento e o
02. Um cubo tem 10√3 cm de aresta. Calcule a medida de sua triplo da largura. A massa deste segundo pacote, em
diagonal. quilogramas, é igual a:
a) 10 cm b) 15 cm c) 20 cm d) 30 cm e) 25 cm a) 18 b) 6 c) 9 d) 4,5 e) 12

03. Em um cubo, a soma das medidas de todas as arestas é 48 15. A água contida em um recipiente em forma de
cm. Calcule a medida da diagonal do cubo. paralelepípedo reto retângulo ocupa 80 % de sua capacidade
total. Sabendo-se que as medidas internas desse recipiente são
a) 4√3 cm b) 5√3 cm c) 10√3 cm d) 6√3 cm e) 8√3 cm
15 cm de comprimento, 10 cm de largura e 40 cm de altura,
pode-se afirmar que o volume de água contido nesse recipiente,
04. Qual o volume da caixa de sapatos do tipo e tamanho
em litros é igual a:
abaixo?
3 a) 6,0 b) 5,6 c) 5,4 d) 4,8 e) 3,8
a) 2.040 cm 32 cm
3 16. A caixa d’água de uma casa tem a forma de um cubo, de
b) 5.440 cm
3 17 cm aresta 1,2 m, está totalmente cheio. Supondo que nessa casa o
c) 1.170 cm
3
consumo diário de água seja de 432 litros, quantos dias serão
d) 4.350 cm necessários para esvaziar totalmente a caixa d’água?
3 a) 2 dias b) 4 dias c) 6 dias d) 3 dias e) 5 dias
e) 3.200 cm
10 cm
17. (PRF – 98) Uma caixa de fósforos tem 1 cm de altura e o
comprimento tem 2 cm mais que a largura. Se o volume da
3
05. Quantos litros de água são necessários para encher uma caixa é de 24 cm , o comprimento da caixa, em metros, é igual
caixa d’água que mede 1,20 m por 0,90 m, por 1 m? a:
a) 1080 ℓ b) 10,8 ℓ c) 1,08 ℓ d) 10800 ℓ e) 108 ℓ a) 0,04 b) 0,05 c) 0,06 d) 0,10 e) 0,12

06. Qual deve ser a medida da aresta de uma caixa d’água 18. (UNICRUZ – RS) Se a soma das arestas de um cubo é
cúbica para que ela possa conter 8.000 litros de água? igual a 72 cm, então o volume do cubo é igual a:
a) 1 m b) 2 m c) 3 m d) 1,5 m e) 2,5 m 3 3 3 3 3
a) 100 cm b) 40 cm c) 144 cm d) 16 cm e) 216 cm

07. Qual a capacidade da caixa d’água abaixo? 19. Um paralelepípedo reto-retângulo de dimensões 2 cm, 3 cm
a) 14,58 litros e 5 cm tem a diagonal igual a:
b) 1458000 litros
a) √38 cm b) √35 cm c) √32 cm d) √30 cm e) √26 cm
c) 145,8 litros
d) 1458 litros
20. (CESPE) Considere que a carroceria de um caminhão de
e) 1,458 litros
transporte de cargas tenha a forma de um paralelepípedo
1,8 m
retângulo medindo 8 m × 3 m × 4 m. Então, o volume máximo
de carga que esse caminhão pode transportar em sua carroceria
é:
90 cm a) inferior a 80.000 litros.
90 cm b) superior a 80.000 litros e inferior a 90.000 litros.
3 c) superior a 90.000 litros e inferior a 100.000 litros
08. A aresta de um cubo que tem 1000 dm de volume é igual d) superior a 100.000 litros e inferior a 110.000 litros.
a: e) superior a 110.000 litros.
a) 1 m b) 2 m c) 3 m d) 1,5 m e) 2,5 m

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 231
21. (ECT – CESPE/2011) Suponha que a caixa de encomenda 30. (CESPE) Nos Correios, são utilizados vários tipos de caixas
temática da ECT possua a forma de um paralelepípedo para o envio de encomendas, entre elas, a caixa do tipo 4B, um
retângulo, cujas arestas tenham comprimentos iguais a 90 mm, paralelepípedo retângulo, em papel ondulado, com arestas
270 mm e 180 mm. Nesse caso, o volume dessa caixa, em medindo 360 mm, 270 mm e 180 mm. O volume dessa caixa,
3 3
1.000 cm é: em dm , é:
a) inferior a 5. a) superior a 18 e inferior a 21.
b) superior a 5 e inferior a 13. b) superior a 21 e inferior a 24.
c) superior a 13 e inferior a 21. c) superior a 24.
d) superior a 21 e inferior a 29. d) inferior a 15.
e) superior a 29. e) superior a 15 e inferior a 18.

22. Em uma experiência no laboratório do colégio, um aluno 31. Uma piscina tem 10 m de comprimento, 7 m de largura e
equivocou-se e despejou, de uma só vez, 620 mℓ de um 1,80 m de profundidade. Como estava completamente cheia,
determinado líquido em um recipiente cúbico com 8 cm de dela foram retirados 4830 litros. Quantos litros ainda restaram?
aresta interna, que estava totalmente vazio. Após preencher a a) 126 b) 126.000 c) 121.170 d) 121.000 e) 121,17
capacidade total do recipiente, o líquido despejado transbordou,
perdendo-se, assim certa quantidade. Nessa operação, o volume 32. (PUC – MG) A soma das dimensões de um paralelepípedo
perdido desse líquido, em mℓ, foi: 2
retângulo é igual a 16 cm. A área total mede 166 cm . A
a) 20 b) 80 c) 98 d) 108 e) 112 medida, em cm, da diagonal do paralelepípedo é:
a) 10 b) 9 c) 3√10 d) 5√2 e) 7
23. (EEAR) Seja V o volume de um cubo de aresta a. Constrói-
se um paralelepípedo retângulo de base quadrada, de volume
33. (FUVEST – SP) Dois blocos de alumínio, em forma de
V’ e de vértices nos pontos médios das arestas das bases do
cubo, com arestas medindo 10 cm e 6 cm, são levados juntos à
cubo. O volume V’ desse paralelepípedo é igual a:
fusão e em seguida o alumínio líquido é moldado como
a) V/2 b) V c) V/3 d) V/6 e) V/4
paralelepípedo reto de arestas 8 cm, 8 cm e x cm. O valor de x
é:
24. (UEPG – PR) As medidas internas de uma caixa-d'água em
a) 16 b) 17 c) 18 d) 19 e) 20
forma de paralelepípedo retângulo são: 1,2 m, 1 m e 0,7 m. Sua
capacidade é de:
34. (UFMG) As dimensões de uma caixa retangular são 3 cm,
a) 8400 litros b) 84 litros c) 840 litros d) 8,4 litros
20 mm e 0,07 m. O volume dessa caixa, em mililitros, é:
a) 0,42 b) 4,2 c) 42 d) 420 e) 4200
25. (VUNESP) Uma barra de madeira maciça, com a forma de
um paralelepípedo reto retângulo, tem as seguintes dimensões:
35. (CEFET – RJ) Uma piscina com formato de paralelepípedo
48 cm, 18 cm e 12 cm. Para produzir calços para uma estrutura,
retângulo com 5 m de largura, 10 m de comprimento e 1,60 m
essa barra deve ser cortada pelo carpinteiro em cubos idênticos, 2
na menor quantidade possível, sem que reste qualquer pedaço de profundidade deverá ser azulejada. Sabendo que o m do
da barra. Desse modo, o número de cubos cortados será igual azulejo custa R$ 20,00 e que deverão ser comprados 10 % a
a: mais para as quebras, então o gasto total em reais será de:
a) 54 b) 52 c) 50 d) 48 e) 46 a) 1.760,00 b) 1.960,00 c) 2.156,00
d) 2.960,00 e) 3.256,00
26. (CFT) Num paralelepípedo retângulo, a medida do
comprimento é o dobro da medida da largura, que é a quarta 36. (VUNESP) A área da superfície da Terra é estimada em
2
parte da medida da altura. Se uma das faces de menor área 510.000.000 km . Por outro lado, estima-se que, se todo vapor
2
desse paralelepípedo tem 8 m , então o perímetro dessa face, de água da atmosfera terrestre fosse condensado, o volume de
3
em m, é igual a: líquido resultante seria de 13.000 km . Imaginando que toda
a) 12 b) 14 c) 16 d) 18 e) 20 essa água fosse colocada no interior de um paralelepípedo
retângulo, cuja área da base fosse a mesma da superfície da
27. (EEAR) Se uma das dimensões de um paralelepípedo Terra, a medida que mais se aproxima da altura que o nível da
reto-retângulo é 6 cm, a soma das outras duas dimensões é água alcançaria é:
2
25 cm e a área total é 600 cm , então a razão entre as duas a) 2,54 mm. b) 2,54 cm. b) 25,4 cm.
dimensões desconhecidas é: d) 2,54 m. e) 0,254 km.
a) 2/3 b) 3/5 c) 1/2 d) 2/5 e) 1/3
37. (FUVEST – SP) O volume de um paralelepípedo reto-
3
28. (CESGRANRIO) Dentro de uma caixa cúbica de 1,3 m de retângulo é de 240 cm . As áreas de duas de suas faces são 30
aresta serão colocadas n caixas com formato de paralelepípedo 2 2 2
cm e 48 cm . A área total do paralelepípedo, em cm , é:
reto retângulo, todas com 30 cm de comprimento, 15 cm de
a) 96 b) 118 c) 236 d) 240 e) 472
largura e 10 cm de altura. Nessas condições, n é, no máximo,
igual a:
38. (PUC – MG) A figura abaixo é um cubo cuja aresta mede 6
a) 416 b) 428 c) 446 d) 472 e) 488
centímetros. A área do triângulo ACF, em centímetros
quadrados, é igual a:
29. (CESPE) Considerando-se que duas caixas, A e B, tenham,
ambas, a forma de um paralelepípedo retângulo, que a caixa A a) 6√2
H G
tenha arestas que meçam 27 cm, 18 cm e 9 cm, e a caixa B b) 12√2
tenha arestas medindo o dobro das arestas da caixa A, é correto c) 15√3
F
afirmar que o volume da caixa B corresponde a: d) 18√3 E
a) 8 vezes o volume da caixa A. e) 36
b) 2 vezes o volume da caixa A.
c) 3 vezes o volume da caixa A.
d) 4 vezes o volume da caixa A. D C
e) 6 vezes o volume da caixa A.

A B

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232 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
39. (UFMG) O volume de uma caixa cúbica é 216 litros. A 47. (MACK – SP) Uma piscina com 5 m de comprimento, 3 m
medida de sua diagonal, em centímetros, é: de largura e 2 m de profundidade tem a forma de um
a) 0,8√3 b) 6 c) 60 d) 60√3 e) 900√3 paralelepípedo retângulo. Se nível de água está 20 cm abaixo da
borda, o volume de água existente na piscina é igual a:
40. (PUC – SP) Considere um paralelepípedo reto-retângulo 3 3
a) 27.000 cm b) 27.000 m c) 27.000 litros
com aresta de 2 cm, 3 cm e 6 cm. A distância máxima entre d) 3.000 litros 3
e) 30 m
dois vértices desse paralelepípedo é:
a) 7 cm b) 8 cm c) 9 cm d) 10 cm e) 11 cm
48. (UFMT) Em um paralelepípedo retângulo com 4 cm de
41. (UEFS) Um reservatório na forma de um paralelepípedo altura, a base tem comprimento cuja medida é igual ao dobro
2
reto retangular, que tem 10 m de comprimento, 15 m de largura da medida da largura. Se esse sólido tem 64 cm de área total,
e 3 m de altura, está completamente cheio de água. Após serem o seu volume, em centímetros quadrados, é:
utilizados 180.000 litros, o nível da água restante no a) 24 b) 30 c) 32 d) 40 e) 48
reservatório atingirá a altura de:
a) 1,20 m b) 1,60 m c) 1,80 m d) 2,10 m e) 2,40 m 49. (PUC – SP) Uma caixa sem tampa é feita com placas de
madeira de 0,5 cm de espessura. Depois de pronta, observa-se
42. (FEI – SP) Um bloco de alumínio no formato de um que as medidas da caixa, pela parte externa, são 51 cm × 26
paralelepípedo reto de arestas 16 cm, 4 cm e 19 cm é levado a cm × 12,5 cm, conforme mostra a figura abaixo. O volume
um processo de fusão. Com o alumínio líquido obtido, são interno dessa caixa, em metros cúbicos, é:
moldados dois blocos sólidos: um cubo de aresta igual x cm e a) 0,015
outro paralelepípedo reto de dimensões iguais a 50 cm, 2 cm e b) 0,0156
12,5 cm
10 cm. Nessas condições, o valor de x é: c) 0,15
a) 5 cm b) 10 cm c) 8 cm d) 6 cm e) 12 cm d) 0,156
e) 1,5
26 cm
43. (UFCE) A capacidade, em litros, de uma caixa de formato
cúbico que 50 cm de aresta é de:
a) 125 b) 250 c) 375 d) 500 e) 625 51 cm
44. (UFRRJ) Observe o bloco retangular da figura 1, de vidro 50. (UEM – PR) Uma piscina retangular de 10 m de largura e
totalmente fechado com água dentro. 15 m de comprimento tem profundidade máxima de 1,5 m e
mínima de 1,0 m. A profundidade aumenta, abruptamente,
2
exatamente a do comprimento da piscina. Para tratar a água
20 cm
6 cm

3
da piscina, é preciso adicionar 1 kg de produto químico a cada
2500 litros de água. Estando a piscina completamente cheia,
quantos quilos desse produto deverão ser usados para tratar a
água nela contida?
10 cm a) 65 kg b) 70 kg c) 75 kg d) 80 kg e) 85 kg
40 cm
51. (UFAM) Um aquário em forma de paralelepípedo reto, de
Figura 1 altura 40 cm e base retangular horizontal com lados medindo 70
cm e 50 cm, contém água até certo nível. Após a imersão de um
objeto decorativo nesse aquário, o nível da água subiu 0,4 cm
sem que a água entornasse. Então o volume do objeto imerso
x cm

é:
40 cm

3 3 3
a) 1.400 cm b) 1.120 cm c) 1.800 cm
3 3
d) 5.600 cm e) 1.600 cm

52. (UFU – MG) Considere uma cruz formada por 6 cubos


idênticos e justapostos, como na figura abaixo. Sabendo-se que
2
a área total da cruz é de 416 cm , pode-se afirmar que o
10 cm
20 cm volume de cada cubo é igual a:
3
a) 16 cm
Figura 2 b) 64 cm
3
3
Virando-o, como mostra a figura 2, podemos afirmar que o valor c) 69 cm
de x é: 3
d) 26 cm
a) 6 cm b) 5 cm c) 10 cm d) 11 cm e) 12 cm 3
e) 32 cm
45. (UFRGS) A área da base de uma caixa em que todas as
2
faces são retangulares é 320 cm , a área de uma face lateral é
2 2
160 cm e outra face lateral é 128 cm . O volume desta caixa,
3
em cm , é:
a) 2.560 b) 1.280 c) 640 d) 608 e) 320

46. (UFSM – RS) Quantos cubinhos de madeira de 1 cm de


3
aresta podem ser colocados numa caixa cúbica, com tampa, na 53. (UFSC) O volume de um paralelepípedo retângulo é 24 m .
2 Sabendo-se que suas dimensões são proporcionais aos números
qual foram gastos 294 cm de material para confeccioná-la?
2
a) 76 b) 147 c) 294 d) 343 e) 6859 4, 3 e 2, a área total desse paralelepípedo, em m , é:
a) 46 b) 48 c) 50 d) 52 e) 54

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 233
54. (UEL – PR) Um engenheiro deseja projetar um bloco 60. (PUCCAMP – SP) Usando uma folha de latão, deseja-se
vazado cujo orifício sirva para encaixar um pilar. O bloco, por 3
construir um cubo com volume de 8 dm . A área da folha
motivos estruturais, deve ter a forma de um cubo de lado igual utilizada para isso será, no mínimo:
a 80 cm, e o orifício deve ter a forma de um paralelepípedo 2 2 2
retângulo de base quadrada e altura igual a 80 cm, conforme as a) 20 cm b) 40 cm c) 240 cm
2 2
figuras seguintes. É exigido que o volume do bloco seja igual ao d) 2.000 cm e) 2.400 cm
volume do orifício.
61. (UFOP – MG) A área total de um cubo cuja diagonal mede
80 cm
5√3 cm é:
2 2 2
a) 140 cm b) 150 cm c) 120√2 cm
80 cm 2 2
d) 100√3 cm e) 450 cm
L 80 cm
L 62. (UFRN) Quando se diz que, numa região, caiu uma chuva
com precipitação de 10 mm de água, isso significa que cada
Bloco vazado Vista aérea metro quadrado dessa região recebeu 10 litros de água da
chuva. Uma caixa d’ água de 1,5 m de altura, 0,8 m de largura
É correto afirmar que o valor L do lado da base quadrada do e 1,4 m de comprimento, com uma abertura na face superior,
paralelepípedo retângulo corresponde a: na forma de um quadrado com 40 cm de lado, recebeu água
a) 20√2 cm b) 40√2 cm c) 50√2 cm diretamente de uma chuva de 70 mm. Admitindo-se que a caixa
d) 60√2 cm e) 80√2 cm só tenha recebido água da chuva, pode-se afirmar que o nível
da água nessa caixa aumentou:
55. (UEPB) um recipiente cúbico medindo 1 m de lado está a) 0,8 cm
totalmente cheio de água. Se no seu interior são lançados 200 b) 1 cm
cubinhos de aço medindo 4 cm de lado, a quantidade de água, c) 1,2 cm
em litros, transbordante causada pela imersão dos cubinhos é: d) 1,6 cm
a) 12,6 litros b) 12,5 litros c) 12,8 litros e) 2 cm 1,5
d) 13 litros e) 12,4 litros

56. As faces de um paralelepípedo reto-retângulo têm por área


2 2 2
6 cm , 9 cm e 24 cm . O volume desse paralelepípedo é: 0,8
3 3 3 3 3
a) 12 cm b) 18 cm c) 24 cm d) 27 cm e) 36 cm 1,4

57. (UFRGS) O custo de uma embalagem é diretamente 63. Uma escola vai construir mais um reservatório de água,
proporcional à superfície do sólido que se deseja embalar. Se o com formato de um paralelepípedo retângulo, como o
custo para embalar um cubo de 40 cm de aresta é R$ 10,00, a representado na figura abaixo. Observando-se tais condições, é
embalagem de um cubo de 80 cm de aresta custa, em reais: possível afirmar que o volume do reservatório será de:
a) 15 b) 20 c) 25 d) 40 e) 80 3
a) 65 m
3
b) 70 m
58. (UFRRJ) O sólido representado na figura foi construído 3
com blocos de pedra idênticos, esculpidos em forma de cubos c) 650 m
3 20 m
perfeitos e é parte das ameias de um castelo medieval que está d) 700 m
sendo pesquisado por um grupo de historiadores. Sabendo que e) 7000 m
3
3
o volume de cada cubo é 8 dm , é correto afirmar que a área
total do sólido mede: 10 m
2
a) 28 dm
2 35 m
b) 32 dm
2
c) 112 dm 64. Um tanque na forma de um paralelepípedo tem as
2 dimensões de 12 dm × 9 dm × 6 dm e está totalmente cheio de
d) 128 dm
2 água. Um furo nesse tanque permite que a água escoe a uma
e) 196 dm taxa de 8 litros por hora, fazendo com o tanque esvazie
completamente após:
a) 3 dias e 9 horas b) 3 dias e 6 horas c) 3 dias e 3 horas
d) 2 dias e 15 horas e) 2 dias e 12 horas

59. (UFRN) A embalagem de um motor elétrico é uma caixa de 65. Um vaso tem a forma de um cubo com 10 cm de aresta.
madeira com formato de um cubo cujo volume mede 64 litros. A 3
Dentro dele há um cilindro maciço fechado de 120 cm de
embalagem é reforçada por duas fitas de aço como mostra a
volume. A razão entre o volume do cilindro e o volume do cubo
figura abaixo. Qual o comprimento da fita necessária para
é de:
reforçar a caixa?
a) 2 para 25 b) 3 para 25 c) 3 para 22
a) 120 cm
d) 1 para 3 e) 9 para 10
b) 240 cm
c) 320 cm
67. Um comerciante lançou uma cesta de Natal no formato de
d) 360 cm
paralelepípedo retângulo de 1 m de comprimento, 60 cm de
e) 480 cm
largura e 40 cm de altura. Se forem consideradas as medidas
citadas como medidas internas, pode-se afirmar que o
comerciante podia dispor, para a colocação de produtos
natalinos, de um volume interno de:
3 3 3
a) 0,00024 m b) 0,0024 m c) 0,024 m
3 3
d) 0,24 m e) 2,4 m

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234 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
66. Em uma jarra de fundo quadrado, medindo 8 cm de lado e 71. (UFRN) Se a diagonal de um cubo mede 3√6 m, então sua
30 cm de altura, foram despejadas 5 canecas, todas contendo 2
área total, em m , vale:
320 mℓ de água, fazendo com que a jarra não ficasse
a) 54 b) 72 c) 85 d) 108 e) 110
totalmente cheia, conforme mostra a figura. A distância d, em
cm, entre o nível da água na jura e a borda superior é:
72. A figura mostra uma estrutura de concreto que será
a) 6
construída para servir como base (pedestal) para a instalação
b) 5 d de uma estátua, em uma praça de certa cidade. Sabe-se que, a
c) 4
cada viagem da usina para o local da obra, o
d) 3 3
e) 2 caminhão/betoneira utilizado transportará 5 m de concreto.
Assim, o número mínimo de viagens necessárias para a
30 cm água
conclusão desse pedestal será igual a:
a) 6
b) 7
c) 8 2m
8 cm d) 9
8 cm
e) 10
2m 2m
68. Uma embalagem de suco tem a forma de paralelepípedo
reto-retângulo com capacidade de 294 mℓ e arestas da base
2m
medindo 5 e 6 centímetros, como mostra a figura abaixo.
Desprezando-se a espessura das paredes e considerando que 1
3 3m
mℓ equivale a 1 cm , a altura da embalagem, em centímetros, é
igual a:
a) 9,4
b) 9,5 5m
c) 9,6
73. Um bloco para anotações tem a forma de um
d) 9,8 Suco paralelepípedo, de base quadrada com 5 cm de aresta. Sabendo
e) 10,2
que 20 folhas correspondem a uma altura de 4 mm e que esse
3
bloco tem 780 folhas, então o volume, em cm , desse bloco é:
a) 330 b) 370 c) 350 d) 390 e) 310
6 cm
5 cm 74. Para descobrir o volume de um objeto irregular e cheio de
pontas, João encheu completamente um aquário de 30 cm de
69. As plantas de um jardim passaram a ser regadas com um comprimento, 20 cm de largura e 10 cm de altura. Ao mergulhar
regador, no lugar da mangueira, gerando uma economia de completamente esse objeto no aquário, parte da água
2.700 litros de água em certo período. Suponha que toda a transbordou. Ao retirar o objeto, João observou que a água
água economizada tenha sido colocada em um reservatório com ocupava 3/4 da altura do aquário. Ele concluiu, corretamente,
a forma de um paralelepípedo reto retângulo, conforme mostra que o volume desse objeto, em litros, é de:
3 a) 1,5 b) 1,8 c) 2,0 d) 2,2 e) 2,5
a figura, ocupando da sua capacidade total. Nesse caso, a
5
altura desse reservatório, indicada por x na figura, é igual a: 75. (FCC) Para presentear seus clientes, uma empresa
a) 0,9 m. encomendou brindes de Natal, que são fornecidos em pequenos
b) 1,2 m. embrulhos com a forma de cubo de arestas medindo 10 cm.
c) 1,5 m. Para distribuir os brindes, os embrulhos serão acomodados em
d) 1,8 m. x caixas cúbicas com arestas medindo 40 cm, que comportam, no
e) 2,2 m. máximo, 64 embrulhos. Se fossem usadas caixas cúbicas com
arestas medindo 80 cm, poderiam ser acomodados em cada
caixa, no máximo:
a) 128 embrulhos b) 256 embrulhos c) 384 embrulhos
1,5 m d) 512 embrulhos e) 640 embrulhos

2m 76. Uma piscina tem forma de um bloco retangular da base


quadrada. Sua altura mede 2,8 m e o lado da base quadrada
70. Um recipiente tem a forma e as medidas indicadas na figura 3
mede 11 m. A piscina deve conter, no máximo, de água para
e está completamente cheia de água. Para fazer o tratamento 4
dessa água, será aplicado um produto químico que é que as pessoas possam entrar e essa não transbordar. Assim
comercializado em frascos com 30 mℓ. Sabendo-se que um litro sendo, a quantidade máxima de litros de água que essa piscina
desse produto seria suficiente para tratar 200 litros de água, pode conter é:
pode-se concluir que para realizar o tratamento de toda a água a) 338,8 b) 220,5 c) 400,5 d) 308,0 e) 254,1
contida nesse recipiente, o número de frascos necessários será
igual a: 77. Maria vai cobrir com papel todas as faces da caixa de
a) 12 papelão que tem a forma de um paralelepípedo. A quantidade
b) 15 mínima necessária de papel é:
2
c) 16 a) 2.500 cm
d) 18 30 cm 2
b) 3.300 cm
e) 20 2
c) 4.000 cm 30 cm
2
d) 4.300 cm
2
40 cm e) 5.900 cm 25 cm
40 cm
60 cm

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 235
78. A água contida em um reservatório cúbico, com 1 metro de 2
85. (PUC – SP) Um cubo tem área total igual a 72 cm . Sua
aresta interna, ocupa a metade da sua capacidade total. Se diagonal vale:
colocarmos mais 80 litros de água nesse reservatório, o nível da b) 6 m
a) 2√6 m c) √6 m d) √12 m e) 2√24 m
água irá aumentar:
a) 4 cm b) 5 cm c) 6 cm d) 8 cm e) 10 cm
86. (FAC. RUY BARBOSA – BA) Um bloco usado em
construção tem a forma de um paralelepípedo reto de
79. Flávio ingeriu uma certa quantidade do suco contido em um
dimensões 10√3 cm, 10√3 cm e 15 cm, sendo transpassado por
recipiente com a forma de paralelepípedo retângulo, mostrado
6 furos, também na forma de paralelepípedos retos de base
na figura, e o nível do suco no recipiente baixou 5 cm. A
quantidade de suco ingerida por Flávio foi, em mℓ, igual a: quadrada de lado x. Nessas condições, o volume do material
usado para fabricar o bloco é dado pela expressão:
a) 185 2
b) 210 a) V = 15(30 – 6x )
c) 245 2
b) V = 30(15 – x )
d) 200 2 15 cm
5 cm c) V = 50(90 – 6x )
e) 225
2
d) V = 45(10 – 6x )
2
e) V = 90(50 – x )

10√3 cm

7 cm
10√3 cm
7 cm
87. Dá-se um paralelepípedo retângulo de base quadrada cuja
80. A distância entre os vértices A e B do cubo é de 6 cm. A 2
área total desse cubo e seu volume são, respectivamente: área total mede 110 m , sendo a área de uma face lateral igual
2 3 3
a) 108 cm e 36 cm A B a da área da base. O volume desse paralelepípedo é:
2 3 5
b) 124 cm e 72 cm 3 3 3 3 3
a) 65 m b) 75 m c) 85 m d) 95 m e) 105 m
2 3
c) 150 cm e 100 cm
2 3 88. (UNIFOR – CE) A soma dos comprimentos de todas as
d) 178 cm e 108 cm
2 3 arestas de um cubo é igual a 60 metros. A diagonal, em metros,
e) 216 cm e 216 cm
mede:
a) √3 b) 3√3 c) 5√3 d) 7√3 e) 9√3
81. A maquete de uma piscina, com forma representada na
figura, foi construída na escala de 1:100, ou seja, cada 1 cm na 2
maquete corresponde 100 cm na piscina real. Essa maquete 89. (FGV – SP) Um cubo tem 96 m de área total. De quanto
tem 3,5 cm de largura, 8 cm de comprimento e 1,25 cm de deve ser aumentada a sua aresta para que seu volume se torne
3 3
profundidade. Sabendo-se que a cada 1 m correspondem 1000 igual a 216 m ?
litros de água, a capacidade dessa piscina é de: a) 1 m b) 0,5 m c) 9 m d) 2 m e) 3 m
a) 33.000 ℓ
b) 34.600 ℓ 90. (PUC – MG) A medida do cosseno do ângulo formado por
c) 35.000 ℓ uma diagonal de um cubo e por cada uma das arestas
d) 36.600 ℓ concorrentes em um mesmo vértice é igual a:
e) 38.250 ℓ 1 1 √2 √3 3
a) b) c) d) e)
√2 √3 3 2 √2

91. (UNEB – BA) O espaço interno de uma caixa d’ água tem a


82. A figura mostra uma caixa d’ água em forma de um forma de um cubo com 1 metro de aresta. Estando a caixa
paralelepípedo reto retângulo, com medidas em metros. completamente cheia e retirando-se dela 10 litros, o nível de
Aumentando-se em um quinto a medida do comprimento, e água diminui, em metros:
mantendo-se inalterados volume e altura, teremos uma nova a) 10
5
b) 10
4
c) 10
3
d) 10
2
e) 10
1
caixa, cuja largura será igual a:
a) 2,9 m.
92. (UFC – CE) As dimensões da base de um paralelepípedo
b) 2,8 m.
retângulo P são 3 m e 5 m, respectivamente, e o seu volume é
c) 2,7 m. 3
d) 2,5 m. 2 cm 60 m . O comprimento, em metros, do maior segmento de reta
e) 2,2 m. que une dois pontos de P é igual a:
a) 2√5 b) 3√5 c) 4√5 d) 5√2 e) 6√2

3 cm 93. (UEL – PR) A figura abaixo representa um hexaedro


2
5 cm regular. A área da secção ABCD é √6 m . O volume do sólido,
3
83. (UEFS – BA) Seis cubos iguais são colocados empilhados, em m , é:
um sobre o outro, formando um paralelepípedo retângulo de a) 3√3
3 4
volume igual 4.374 m . O perímetro, em metros, de uma das b) √27 B
A
3
faces do cubo, é igual a: c) 3 √9
a) 18 b) 36 c) 48 d) 72 e) 81 4
d) 2 √3
e) 3
84. (CESGRANRIO – RJ) Se a diagonal de uma face de um D C
cubo mede 5√2, então o volume desse cubo é:
a) 600√3 b) 625 c) 225 d) 125 e) 100√3

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236 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
94. (MACKENZIE – SP) Dispondo-se de uma folha de
cartolina, medindo 50 cm de comprimento por 30 cm de largura, RACIOCÍNIO LÓGICO
pode-se construir uma caixa aberta, cortando –se um quadrado
de 8 cm de lado em cada canto da folha. O volume dessa caixa, A lógica matemática (ou lógica formal) estuda a lógica
3
em cm , será: segundo a sua estrutura ou forma. A lógica matemática consiste
a) 1.244 b) 1.828 c) 2.324 d) 3.808 e) 12.000 em um sistema dedutivo de enunciados que tem como objetivo
criar um grupo de leis e regras para determinar a validade dos
95. (MACK – SP) A área total do sólido abaixo é: raciocínios. Assim, um raciocínio é considerado válido se é
a) 244 possível alcançar uma conclusão verdadeira a partir de
5
b) 206 4 premissas verdadeiras.
c) 262 A lógica matemática também é usada para edificar
d) 204 2 raciocínios válidos mediante outros raciocínios. Os raciocínios
3 podem ser dedutivos (a conclusão é obtida obrigatoriamente a
e) 222
7 partir da verdade das premissas) e indutivos (probabilísticos).
A lógica formal pode ser dividida em dois grupos: lógica
proposicional e lógica de predicados.
A lógica proposicional é uma área da lógica que examina
os raciocínios de acordo com as relações entre as proposições,
as unidades mínimas do discurso, que podem ser verdadeiras ou
falsas.
13
1. RACIOCÍNIO LÓGICO
96. (UFC – CE) Os cinco cubos idênticos e justapostos formam O Raciocínio lógico é um processo de estruturação do
2 3 pensamento de acordo com as normas da lógica que permite
uma cruz cuja área é 198 cm . Então, o volume, em cm , de
chegar a uma determinada conclusão ou resolver um
cada cubo é igual a:
determinado problema.
a) 2√2
Um raciocínio lógico requer consciência e capacidade de
b) 3√3 organização do pensamento. Existem diferentes tipos de
c) 8 raciocínio lógico, como o dedutivo, indutivo e abdução. No
d) 27 entanto, também pode ser aplicado na área da dialética.
e) 64 Frequentemente, o raciocínio lógico é usado para fazer
inferências, sendo que começa com uma afirmação ou
proposição inicial, seguido de uma afirmação intermediária e
uma conclusão. Assim, ele também é uma ferramenta analítica e
sequencial para justificar, analisar, argumentar ou confirmar
alguns raciocínios. É fundamentado em dados que podem ser
97. (PM – DF) Em uma escola, os alunos foram levados ao comprovados, e por isso é preciso e exato.
laboratório para a realização de uma experiência, a de É possível resolver problemas usando o raciocínio lógico.
determinar o volume de uma pedra, imergindo-a na água de um No entanto, ele não pode ser ensinado diretamente, mas pode
recipiente. A experiência consistia em submergir completamente ser desenvolvido através da resolução de exercícios lógicos que
a pedra e medir a variação da altura da água no recipiente. contribuem para a evolução de algumas habilidades mentais.
Após a experiência, os alunos anotaram que a variação da altura Muitas empresas utilizam exercícios de raciocínio lógico
da água foi de 3 cm e que o recipiente tinha a forma de um para testarem a capacidade dos candidatos. Este tipo de
paralelepípedo retângulo, medindo 80 cm × 50 cm × 40 cm, avaliação também é comum em concursos públicos.
mas não anotaram qual dessas três medidas correspondia à O raciocínio lógico matemático ou quantitativo é o
altura do recipiente. Mesmo sem essa informação, foi possível raciocínio usado para a resolução de alguns problemas e
concluir que o volume máximo da pedra, em litros, era de: exercícios matemáticos. Esses exercícios são frequentemente
a) 23,2 b) 20,4 c) 17,6 d) 14,8 e) 12 usados no âmbito escolar, através de problemas matriciais,
geométricos e aritméticos, para que os alunos desenvolvam
2
98. Uma face de um cubo tem área 81 cm . Seu volume é: determinadas aptidões. Este tipo de raciocínio é bastante usado
3 3 3 em áreas como a análise combinatória.
a) 9 cm b) 81 cm c) 180 cm
3 3
d) 243 cm e) 729 cm 2. COMPREENSÃO DE ESTRUTURAS LÓGICAS
2.1. PROPOSIÇÃO
99. (MACKENZIE) No cubo da figura abaixo, a distância do A proposição é todo o conjunto de palavras, símbolos
vértice A à diagonal ̅̅̅̅
PQ é √6. Então, o volume do cubo é: que representam um pensamento completo. É uma declaração
a) 9√3 P (sentença declarativa), com sujeito “definido”, verbo e sentido
b) 8√3 completo. Vejamos exemplos de proposições:
c) 27 Ex1: p: Rui é publicitário.
d) 64
e) 125
Ex2: r: Pâmela foi à Bélgica.

Ex3: J: Guilherme adora chocolate.

Ex4: B: O número 7 é ímpar.


A Q
2.2. TIPOS DE PROPOSIÇÕES
100. (PUCCAMP) Uma caixa d’água, com a forma de um 2.2.1. PROPOSIÇÃO SIMPLES OU ATÔMICA
paralelepípedo retângulo, tem capacidade para 1.000 litros. É aquela que formada por uma só proposição e que não
Qual é a capacidade de outra caixa, semelhante à primeira, tem nenhuma outra proposição como parte integrante.
cujas medidas das arestas são 20 % maiores? Representaremos estas proposições por letras minúsculas.
a) 1.728 ℓ b) 1.800 ℓ c) 1.836 ℓ d) 1.900 ℓ e) 1.948 ℓ

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 237
Ex1: p: Cristóvão é navegador. Linha p q
1 V V
2 V F
Ex2: q: A alface é verde.
3 F V
4 F F
2.2.2. PROPOSIÇÃO COMPOSTA OU MOLECULAR
É aquela formada pela combinação de duas ou mais
proposições. Representaremos estas proposições pelas letras Para 3 proposições formando uma proposição composta, a
3
maiúsculas. tabela-verdade dessa proposição terá 2 = 8 linhas.
Ex1: P: Cláudio é esbelto ou 8 é um número ímpar.
Linha p q r
1 V V V
Ex2: Q: Flávia Caroline é morena e 3 + 2 = 5.
2 V V F
3 V F V
2.3. VALORES LÓGICOS DAS PROPOSIÇÕES
4 V F F
Uma proposição pode ser classificada em dois valores
5 F V V
lógicos, que são o verdadeiro (V) ou o falso (F).
6 F V F
Ex1: p: 2 é um número primo. (V) 7 F F V
8 F F F
Ex2: q: 1 + 2 = 4. (F)
3. OPERAÇÕES LÓGICAS COM PROPOSIÇÕES
2.4. PRINCÍPIOS DAS PROPOSIÇÕES As operações lógicas serão realizadas quando analisamos
As proposições têm três princípios básicos: as proposições, assim conhecendo os valores lógicos dessas
a) PRINCÍPIO DA NÃO-CONTRADIÇÃO operações nas respectivas tabelas-verdade. Vejamos as
É o princípio fundamental que diz que uma proposição não seguintes operações:
ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo. 3.1. NEGAÇÃO: É a operação que representa o valor
contrário do valor lógico de uma proposição. Representamos a
b) PRINCÍPIO DA IDENTIDADE negação da proposição pela conjunção não com a letra da
É o princípio que diz que uma proposição verdadeira será proposição, ou seja, pelo símbolo “~” ou “” acompanhada da
sempre verdadeira e uma falsa será sempre falsa. letra da proposição.
Lê-se: não p; não é verdade que p; não sucede p ou ~p.
c) PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO Se a proposição for verdadeira, a negação da
É o princípio que diz que uma proposição só pode ter dois proposição será falsa. E se a proposição for falsa, a negação
valores lógicos, ou é verdadeira ou é falsa, não existindo um da proposição será verdadeira.
terceiro valor.
p ~p
OBS: Sentenças exclamativas, interrogativas e imperativas V F
não podem ser classificadas como proposições. F V
Ex1: Quantos anos você tem? (sentença interrogativa)
Ex1: p: Roma é a capital da França. (F)
Ex2: Que maravilha! (sentença exclamativa) ~p: Roma não é a capital da França. (V)

Ex3: Estudem muito. (sentença imperativa) Ex2: r: 2 + 3 = 5 (V)


r: 2 + 3  5 (F)
2.5. CONECTIVOS
São palavras usadas para ligar as proposições, formando Representando por meio de conjuntos, a negação de
uma proposição composta. Os conectivos são: uma proposição é o conjunto complementar do conjunto
̅ = U – p.
universo, ou seja, ~p = p
Nome Símbolo
U
e 
ou 
ou ... ou ... 
p
se ... então ... 
~p
... se e somente se ... 

2.6. TABELA-VERDADE
É o dispositivo prático no qual figuram todos os possíveis OBS: A dupla negação ou negação da negação de uma
valores lógicos da proposição composta correspondentes das proposição é a própria proposição, ou seja, terá o mesmo
proposições simples. valor lógico da proposição. Indicamos por ~(~p) = p.
n
O número de linhas da tabela-verdade é por 2 , onde “n” Ex1: p: A água é incolor. (V)
é o número de proposições simples que compõem a proposição ~p: A água não é incolor. (F)
composta. Esse número de linhas da tabela-verdade serve para ~(~p): A água é incolor. (V)
que tenhamos uma combinação de valores lógicos entre as
proposições simples.
Ex2: s: 3 é um número par. (F)
Para 2 proposições formando uma proposição composta, a
2 ~s: 3 não é um número par. (V)
tabela-verdade dessa proposição terá 2 = 4 linhas. ~(~s): 3 é um número par. (F)

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238 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
3.2. CONJUNÇÃO: É a operação que representa a conjunção Ex4: q: A metade de 6 é 4. (F)
de duas proposições ligadas através do conectivo “e”. r: O café é um legume. (F)
Representamos a conjunção das proposições pelo símbolo “” q  r: A metade de 6 é 4 ou o café é um legume. (F)
entre as letras das proposições.
Lê-se: p e q ou p  q. Representando por meio de conjuntos, a disjunção de
Se uma das proposições for falsa, a conjunção das duas proposições é o conjunto união de dois conjuntos,
proposições será falsa. E se todas as proposições forem ou seja, p  q = p  q.
verdadeiras, a conjunção das proposições será verdadeira.
pq
p q pq p q
V V V
V F F
F V F
F F F
3.4. DISJUNÇÃO EXCLUSIVA: É a operação que representa a
Ex1: p: A neve é a branca. (V) disjunção exclusiva de duas proposições ligadas através do
q: 2 < 5 (V) conectivo “ou ... ou ...”. Representamos a disjunção exclusiva
p  q: A neve é branca e 2 < 5. (V) das proposições pelo símbolo “” entre as letras das
proposições.
Ex2: r: 11 é um número primo. (V) Lê-se: ou p ou q ou p  q.
s: O céu é vermelho. (F) Se as proposições tiverem valores lógicos iguais, a
r  s: 11 é um número primo e o céu é vermelho. (F) disjunção exclusiva das proposições será falsa. E se as
proposições tiverem valores lógicos diferentes, a disjunção
exclusiva das proposições será verdadeira.
Ex3: p: Cristina foi à Lua de ônibus. (F)
s: O bolo é uma delícia. (V)
p q pq
p  s: Cristina foi à Lua de ônibus e o bolo é uma delícia. (F)
V V F
V F V
Ex4: q: Marte é uma estrela. (F) F V V
r: A Terra não é um planeta. (F) F F F
q  r: Marte é uma estrela e a Terra não é um planeta. (F)

Representando por meio de conjuntos, a conjunção de Ex1: p: Maio é o mês das mães. (V)
duas proposições é o conjunto intersecção de dois q: O carro tem volante. (V)
conjuntos, ou seja, p  q = p  q. p  q: Ou Maio é o mês das mães ou o carro tem volante. (F)

p q Ex2: r: Aline é paraense. (V)


s: Aline é paulista. (F)
r  s: Aline ou é paraense ou é paulista. (V)
pq

Ex3: p: O cachorro do vizinho fez o lanche. (F)


s: A rapadura é doce. (V)
p  s: Ou o cachorro do vizinho fez o lanche ou a rapadura é
3.3. DISJUNÇÃO: É a operação que representa a disjunção
doce. (V)
de duas proposições ligadas através do conectivo “ou”.
Representamos a disjunção das proposições pelo símbolo “”
entre as letras das proposições. Ex4: q: O gato latiu. (F)
Lê-se: p ou q ou p  q. r: O alho é uma fruta. (F)
Se uma das proposições for verdadeira, a disjunção das q  r: Ou o gato latiu ou o alho é uma fruta. (F)
proposições será verdadeira. E se todas as proposições forem
falsas, a disjunção das proposições será falsa. Representando por meio de conjuntos, a disjunção
exclusiva de duas proposições é o conjunto diferença
p q pq entre a união e a intersecção de dois conjuntos, ou seja,
V V V p  q = (p  q) – (q  p).
V F V pq
F V V p q
F F F

Ex1: p: O clima do dia está frio. (V)


q: O tomate é vermelho. (V)
p  q: O clima do dia está frio ou o tomate é vermelho. (V)

3.5. CONDICIONAL: É a operação que representa a


Ex2: r: 6 é um número par. (V) condição da segunda proposição sobre a primeira proposição
s: A baleia é um peixe. (F) através do conectivo “se ... então ...”. Representamos a
r  s: 6 é um número par ou a baleia é um peixe. (V) condicional das proposições pelo símbolo de implicação “”
entre as letras das proposições.
Ex3: p: Naldo criou a estrela. (F) Lê-se: se p então q; p implica q; p é a condição
s: A Suíça fica na Europa. (V) necessária para q; q é a condição suficiente para p ou p
p  s: Naldo criou a estrela ou a Suíça fica na Europa. (V)  q.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 239
Se as proposições tiverem valores lógicos iguais, a Ex3: p: A batata é doce. (F)
condicional das proposições será verdadeira. E se as s: O chuchu é verde. (V)
proposições tiverem valores lógicos diferentes, a p  s: A batata é doce se e somente se o chuchu é verde.
condicional das proposições terá o mesmo valor lógico da (V)
segunda proposição.
Ex4: q: O sapo voa. (F)
p q pq
r: O coelho bota ovos. (F)
V V V
q  r: O sapo voa se e somente se o coelho bota ovos. (V)
V F F
F V V Representando por meio de conjuntos, a bicondicional
F F V de duas proposições é a igualdade de dois conjuntos, ou
seja, p  q = p = q.
Ex1: p: Chico está na chuva. (V)
q: Chico está molhado. (V) pq
p  q: Se Chico está na chuva então Chico está molhado. (V)

Ex2: r: Espanha venceu o jogo. (V)


s: Espanha empatou o jogo. (F)
r  s: Se Espanha venceu o jogo então Espanha empatou o
jogo. (F)
4. EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES
Ex3: p: O dia está frio. (F) Duas ou mais proposições compostas são ditas
s: O dia está chuvoso. (V) equivalentes quando são formadas pelas mesmas
p  s: Se o dia está frio então o dia está chuvoso. (V) proposições simples e o resultado das suas tabelas-
verdades são iguais. O símbolo de equivalência é .
Vejamos as principais equivalências:
Ex4: q: A pedra é mole. (F)
4.1. RECÍPROCA DA CONJUNÇÃO
r: A água é dura. (F)
A ordem das proposições não altera a conjunção, ou seja,
q  r: Se a pedra é mole então a água é dura. (V)
p  q  q  p.
Representando por meio de conjuntos, a condicional de
duas proposições é a inclusão entre dois conjuntos, ou p q pq qp
V V V V
seja, p  q = p  q.
V F F F
q F V F F
p F F F F

Ex1: p: O cabelo é fino. (V)


q: A perna é longa. (V)
p  q: O cabelo é fino e a perna é longa. (V)
q  p: A perna é longa e o cabelo é fino. (V)

3.6. BICONDICIONAL: É a operação que representa a Ex2: p: O balão é muito pesado. (F)
equivalência entre as proposições através do conectivo “... se q: O chocolate é gostoso. (V)
e somente se ...”. Representamos a bicondicional das p  q: O balão é muito pesado e o chocolate é gostoso. (F)
proposições pelo símbolo de implicação “” entre as letras das p  q: O chocolate é gostoso e o balão é muito pesado. (F)
proposições.
Lê-se: p se e somente se q; p é equivalente a q; p é a 4.2. RECÍPROCA DA DISJUNÇÃO
condição necessária e suficiente para q ou p  q. A ordem das proposições não altera a disjunção, ou seja,
Se as proposições tiverem valores lógicos iguais, a p  q  q  p.
bicondicional das proposições será verdadeira. E se as
proposições tiverem valores lógicos diferentes, a p q pq qp
bicondicional das proposições será falsa. V V V V
V F V V
p q pq F V V V
V V V F F F F
V F F
F V F Ex1: p: Pitágoras era grego. (V)
F F V q: Descartes era inglês. (F)
p  q: Pitágoras era grego ou Descartes era inglês. (V)
Ex1: p: Eduardo está feliz. (V) q  p: Descartes era inglês ou Pitágoras era grego. (V)
q: Camila sorri. (V)
p  q: Eduardo está feliz se e somente se Camila sorri. (V) Ex2: p: O imperador D. Pedro I nasceu no Brasil. (F)
q: Manaus é capital de Alagoas. (F)
Ex2: r: A bola é redonda. (V) p  q: O imperador D. Pedro I nasceu no Brasil ou Manaus é
s: O vidro não quebra. (F) capital de Alagoas. (F)
r  s: A bola é redonda se e somente se o vidro não quebra. q  p: Manaus é capital de Alagoas ou o imperador D. Pedro I
(F) nasceu no Brasil. (F)

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240 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
4.3. RECÍPROCA DA DISJUNÇÃO EXCLUSIVA p q ~p ~q pq ~p  ~q
A ordem das proposições não altera a disjunção exclusiva, V V F F V V
ou seja, p  q  q  p. V F F V F F
F V V F F F
p q pq qp F F V V V V
V V F F
V F V V
Ex1: p: Banana tem caroço. (F)
F V V V
q: O ovo é doce. (F)
F F F F ~p: Banana não tem caroço. (V)
~q: O ovo não é doce. (V)
Ex1: p: Jorge é alto. (V) p  q: Banana tem caroço se e somente se o ovo é doce. (V)
q: Jorge é jogador de basquete. (V) ~p  ~q: Banana não tem caroço se e somente o ovo não é
p  q: Ou Jorge é alto ou Jorge é jogador de basquete. (F) doce. (V)
q  p: Ou Jorge é jogador de basquete ou Jorge é alto. (F)
Ex2: p: O diamante é muito duro. (V)
Ex2: p: A vaca produz mel. (F) q: Cálcio é um gás. (F)
q: O boi seguiu a vaca. (V) ~p: O diamante não é muito duro. (F)
p  q: Ou a vaca produz mel ou o boi seguiu a vaca. (V) ~q: Cálcio não é um gás. (V)
q  p: Ou o boi seguiu a vaca ou a vaca produz mel. (V) p  q: O diamante é muito duro se e somente se cálcio é um
gás. (F)
4.4. RECÍPROCA DA BICONDICIONAL ~p  ~q: O diamante não é muito duro se e somente se
A ordem das proposições não altera a bicondicional, ou cálcio não é um gás. (F)
seja, p  q  q  p.
4.7. CONTRAPOSITIVA DA DISJUNÇÃO EXCLUSIVA
p q pq qp A disjunção exclusiva das proposições é a disjunção
V V V V exclusiva das negações com as proposições invertidas, ou seja,
V F F F p  q  ~q  ~p.
F V F F
F F V V p q ~p ~q pq ~q  ~p
V V F F F F
V F F V V V
Ex1: p: Istambul é capital da Turquia. (F)
F V V F V V
q: Iene é a moeda do Japão. (V)
p  q: Istambul é capital da Turquia se e somente se Iene é F F V V F F
a moeda do Japão. (F)
q  p: Iene é a moeda do Japão se e somente se Istambul é Ex1: p: A Colômbia é um país. (V)
capital da Turquia. (F) q: A foca é um peixe (F)
~p: A Colômbia não é um país. (F)
Ex2: p: Batata é um legume bom. (V) ~q: A foca não é um peixe (V)
q: 8 – 5 = 3. (V) p  q: Ou a Colômbia é um país ou a foca é um peixe. (V)
p  q: Batata é um legume bom se e somente se 8 – 5 = 3. (V) ~q  ~p: Ou a foca não é um peixe ou a Colômbia não é um
q  p: 8 – 5 = 3 se e somente se batata é um legume bom. país. (V)
(V)
Ex2: p: Oboé é um instrumento musical. (V)
4.5. INVERSA OU CONTRÁRIA DA DISJUNÇÃO EXCLUSIVA q: Rivelino não foi jogador de vôlei. (V)
A disjunção exclusiva das proposições é igual à disjunção ~p: Oboé não é um instrumento musical. (F)
exclusiva das respectivas negações, ou seja, p  q  ~p  ~q. ~q: Rivelino foi jogador de vôlei. (F)
p  q: Ou oboé é um instrumento musical ou Rivelino não foi
p q ~p ~q pq ~p  ~q jogador de vôlei. (F)
V V F F F F ~q  ~p: Ou Rivelino foi jogador de vôlei ou oboé não é um
V F F V V V instrumento musical. (F)
F V V F V V
F F V V F F 4.8. CONTRAPOSITIVA DA CONDICIONAL
A condicional das proposições é a condicional das negações com
as proposições invertidas, ou seja, p  q  ~q  ~p.
Ex1: p: O barco tem rodas. (F)
q: Ouro é metal. (V)
p q ~p ~q pq ~q  ~p
~p: O barco não tem rodas. (V)
V V F F V V
~q: Ouro não é metal. (F)
p  q: Ou o barco tem rodas ou ouro é metal. (V) V F F V F F
~p  ~q: Ou o barco não tem rodas ou ouro não é metal. (V) F V V F V V
F F V V V V
Ex2: p: O vidro não quebra. (F)
q: Mercúrio é sólido. (F) Ex1: p: O ioiô é um pequeno brinquedo. (V)
~p: O vidro quebra. (V) q: O gato pula corda. (F)
~q: Mercúrio não é sólido. (V) ~p: O ioiô não é um pequeno brinquedo. (F)
p  q: Ou o vidro não quebra ou mercúrio é sólido. (F) ~q: O gato não pula corda. (V)
~p  ~q: Ou o vidro quebra ou mercúrio não é sólido. (F) p  q: Se o ioiô é um pequeno brinquedo então o gato pula
corda. (F)
4.6. INVERSA OU CONTRÁRIA DA BICONDICIONAL ~q  ~p: Se o gato não pula corda então o ioiô não é um
A bicondicional das proposições é igual à bicondicional das pequeno brinquedo. (F)
respectivas negações, ou seja, p  q  ~p  ~q.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 241
Ex2: p: A estrela não é um astro. (F) p q ~p ~q p  q p  ~q ~p  q (p  ~q)  (~p  q)
q: A lua é um planeta. (F) V V F F F F F F
~p: A estrela é um astro. (V) V F F V V V F V
~q: A lua não é um planeta. (V) F V V F V F V V
p  q: Se a estrela não é um astro então a lua é um planeta. (V) F F V V F F F F
~q  ~p: Se a lua não é um planeta então a estrela é um
astro. (V) Ex1: p: O gato mia. (V)
q: A anta fala. (F)
4.9. CONTRAPOSITIVA DA BICONDICIONAL ~p: O gato não mia. (F)
A bicondicional das proposições é a bicondicional das ~q: A anta não fala. (V)
negações com as proposições invertidas, ou seja, p  q  ~q p  q: Ou o gato mia ou a anta fala. (V)
 ~p. p  ~q: O gato mia e a anta não fala. (V)
~p  q: O gato não mia e a anta fala. (F)
p q ~p ~q pq ~q  ~p (p  ~q)  (~p  q): O gato mia e a anta não fala, ou o gato
V V F F V V não mia e a anta fala. (V)
V F F V F F
F V V F F F Ex2: p: Tortilha é salgada. (V)
F F V V V V q: Ravióli é comida italiana. (V)
~p: Tortilha não é salgada. (F)
~q: Ravióli não é comida italiana. (F)
Ex1: p: A filosofia é uma ciência. (F)
p  q: Ou Tortilha é salgada ou ravióli é comida italiana. (F)
q: Artesanato é uma arte. (V)
p  ~q: Tortilha é salgada e ravióli não é comida italiana. (F)
~p: A filosofia não é uma ciência. (V)
~p  q: Tortilha não é salgada e ravióli é comida italiana. (F)
~q: Artesanato não é uma arte. (F)
(p  ~q)  (~p  q): Tortilha é salgada e ravióli é comida
p  q: A filosofia é uma ciência se e somente se artesanato é
italiana, ou tortilha não é salgada e ravióli é comida italiana. (F)
uma arte. (F)
~q  ~p: Artesanato não é uma arte se e somente a filosofia
4.12. FORMA NORMAL DA CONDICIONAL
não é uma ciência. (F)
A condicional das proposições é a disjunção entre a
negação da primeira proposição e a segunda proposição, ou
Ex2: p: – 6 é maior que – 8. (V) seja, p  q  ~p  q.
q: 53 é número primo. (V)
~p: – 6 não é maior que – 8. (F) p q ~p pq ~p  q
~q: 53 não é número primo. (F) V V F V V
q  p: – 6 é maior que – 8 se e somente se 53 é número V F F F F
primo. (V) F V V V V
~q  ~p: 53 não é número primo se e somente se – 6 não é
F F V V V
maior que – 8. (V)

4.10. DEFINIÇÃO DA BICONDICIONAL Ex1: p: O palhaço é extrovertido. (V)


A bicondicional das proposições é a conjunção entre a q: O mágico é ilusionista. (V)
condicional das proposições e a condicional das proposições ~p: O palhaço não é extrovertido. (F)
invertidas, ou seja, p  q  (p  q)  (q  p). p  q: Se o palhaço é extrovertido então o mágico é
ilusionista. (V)
p q pq pq qp (p  q)  (q  p) ~p  q: O palhaço não é extrovertido ou o mágico é ilusionista.
V V V V V V (V)
V F F F V F
F V F V F F Ex2: p: O isqueiro gera fogo. (V)
F F V V V V q: O gelo é branco. (F)
~p: O isqueiro não gera fogo. (F)
Ex1: p: Limão é verde. (V) p  q: Se o isqueiro gera fogo então o gelo é branco. (F)
~p  q: O isqueiro não gera fogo ou o gelo é branco. (F)
q: Caqui é uma fruta. (V)
p  q: Limão é verde se e somente se caqui é uma fruta. (V)
p  q: Se Limão é verde então caqui é uma fruta. (V) OBS: Uma proposição está na forma normal (FN) quando
q  p: Se Caqui é uma fruta então o limão é verde. (V) contém apenas os conectivos ~,  e . Toda proposição pode
(p  q)  (p  q): Se limão é verde então caqui é uma fruta ser levada para a forma normal (FN) equivalente pela
eliminação dos conectivos  e .
e, se caqui é uma fruta então limão é verde. (V)
Há duas espécies de forma normal: a forma normal
conjuntiva e a forma normal disjuntiva.
Ex2: p: Avast é um aplicativo. (V)
q: Java é um site. (F) 5. NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES – LEIS DE MORGAN
p  q: Avast é um aplicativo se e somente se java é um site. A negação de uma proposição composta é a negação de
(F) uma operação lógica transformada em outra operação lógica
p  q: Se avast é um aplicativo então java é um site. (F) (proposição composta). Cada negação de uma operação lógica
q  p: Se java é um site então avast é um aplicativo. (V) representa uma equivalência lógica.
(p  q)  (q  p): Se avast é um aplicativo então java é um
site e, se java é um site então avast é um aplicativo. (F) As Leis de equivalência de Morgan são propriedades
representam a equivalência das negações da conjunção e da
4.11. FORMA NORMAL DA DISJUNÇÃO EXCLUSIVA disjunção.
A disjunção exclusiva das proposições é a disjunção das
conjunções entre uma negação de uma proposição e a outra 5.1. NEGAÇÃO DA CONJUNÇÃO (1ª LEI DE MORGAN)
proposição, ou seja, p  q  (p  ~q)  (~p  q). A negação da conjunção das proposições equivale à
disjunção das negações destas proposições.

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242 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
p q ~q pq ~(p  q) p  ~q
~(p  q)  ~p  ~q V V F V F F
V F V F V V
F V F V F F
p q ~p ~q pq ~(p  q) ~p  ~q
F F V V F F
V V F F V F F
V F F V F V V
Ex1: p: A torre Eiffel fica situada em Paris. (V)
F V V F F V V
q: O Caribe é um país. (F)
F F V V F V V
~q: O Caribe não é um país. (V)
p  q: Se a torre Eiffel fica situada em Paris então o Caribe é
Ex1: p: Milão é a capital da Itália. (F) um país. (F)
q: A bola de tênis de quadra é felpuda. (V) ~(p  q): Não é verdade que se a torre Eiffel fica situada
~p: Milão não é a capital da Itália. (V) em Paris então o Caribe é um país. (V)
~q: A bola de tênis de quadra não é felpuda. (F) p  ~q: A torre Eiffel fica situada em Paris e o Caribe não é um
p  q: Milão é a capital da Itália e a bola de tênis de quadra é país. (V)
felpuda. (F)
~(p  q): Não é verdade que Milão é a capital da Itália e a Ex2: p: O papel tem celulose. (V)
bola de tênis de quadra é felpuda. (V) q: O pneu é feito de borracha. (V)
~p  ~q: Milão não é a capital da Itália ou a bola de tênis de ~q: O pneu não é feito de borracha. (F)
quadra não é felpuda. (V) p  q: Se O papel tem celulose então o pneu é feito de
borracha. (V)
Ex2: p: O Bacalhau é comida. (V) ~(p  q): Não é verdade que se o papel tem celulose então
q: O álcool é volátil. (V) o pneu é feito de borracha. (F)
~p: O Bacalhau não é comida. (F) p  ~q: O papel tem celulose e o pneu não é feito de
~q: O álcool não é volátil. (F) borracha. (F)
p  q: O Bacalhau é comida e o álcool é volátil. (V)
~(p  q): Não é verdade que o Bacalhau é comida e o álcool 5.4. NEGAÇÃO DA DISJUNÇÃO EXCLUSIVA
é volátil. (F) A negação da disjunção exclusiva das proposições equivale
~p  ~q: O Bacalhau não é comida ou o álcool não é volátil. a bicondicional destas proposições.
(F)
~(p  q)  p  q
5.2. NEGAÇÃO DA DISJUNÇÃO (2ª LEI DE MORGAN)
A negação da disjunção das proposições equivale à
conjunção das negações destas proposições. p q pq ~(p  q) pq
V V F V V
~(p  q)  ~p  ~q V F V F F
F V V F F
F F F V V
p q ~p ~q pq ~(p  q) ~p  ~q
V V F F V F F Ex1: p: Roseane nasceu no estado do Paraná. (F)
V F F V V F F q: Roseane nasceu no estado do Pará. (V)
F V V F V F F p  q: Ou Roseane nasceu no estado do Paraná ou Roseane
F F V V F V V nasceu no estado do Pará. (V)
~(p  q): Não é verdade que ou Roseane nasceu no estado
Ex1: p: Jaênice é cantora. (V) do Paraná ou Roseane nasceu no estado do Pará. (F)
p  q: Roseane nasceu no estado do Paraná se somente se
q: Vitor é músico. (V)
Roseane nasceu no estado do Pará. (F)
~p: Jaênice não é cantora. (F)
~q: Vitor não é músico. (F)
p  q: Jaênice é cantora ou Vitor é músico. (V) Ex2: p: A naftalina é um produto líquido. (F)
~(p  q): Não é verdade que Jaênice é cantora ou Vitor é q: Vinagre é um gás. (F)
músico. (F) p  q: Ou a naftalina é um produto líquido ou vinagre é um
~p  ~q: Jaênice não é cantora e Vitor não é músico. (F) gás. (F)
~(p  q): Não é verdade que ou a naftalina é um produto
Ex2: p: Golfe é um esporte. (V) líquido ou vinagre é um gás. (V)
p  q: A naftalina é um produto líquido se somente se
q: O mel é branco. (F)
vinagre é um gás. (V)
~p: Golfe não é um esporte. (F)
~q: O mel não é branco. (V)
5.5. NEGAÇÃO DA BICONDICIONAL
p  q: Golfe é um esporte ou o mel é branco. (V)
A negação da bicondicional das proposições equivale à
~(p  q): Não é verdade que golfe é um esporte ou o mel é
disjunção exclusiva destas proposições.
branco. (F)
~p  ~q: Golfe não é um esporte e o mel não é branco. (F)
~(p  q)  p  q
5.3. NEGAÇÃO DA CONDICIONAL
A negação da condicional das proposições equivale à
conjunção entre a primeira proposição e a negação da segunda p q pq ~(p  q) pq
proposição. V V V F F
V F F V V
F V F V V
~(p  q)  p  ~q F F V F F

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 243
Ex1: p: A colher é um utensílio. (V) Ex1: ~(p  q)  p
q: O prato não quebra. (F)
p  q: A colher é um utensílio se somente se o prato não p q pq ~(p  q) ~(p  q)  p
quebra. (F) V V F V V
~(p  q): Não é verdade que a colher é um utensílio se V F V F F
somente se o prato não quebra. (V) F V V F V
p  q: Ou a colher é um utensílio ou o prato não quebra. (V) F F F V F

Ex2: p: O jardim não é florido. (F) Ex2: Mostre que a proposição (p  q)  ~p é uma contingência.
q: O passarinho vive na água. (F)
p  q: O jardim não é florido se somente se o passarinho vive p q ~p pq (p  q)  ~p
na água. (V) V V F V V
~(p  q): Não é verdade que O jardim não é florido se V F F V F
somente se o passarinho vive na água. (F)
F V V V F
p  q: Ou o jardim não é florido ou o passarinho vive na água.
F F V F V
(F)
7. ANÁLISE DOS QUANTIFICADORES
6. TAUTOLOGIAS, CONTRADIÇÕES E CONTINGÊNCIAS
7.1. QUANTIFICADORES LÓGICOS
6.1. TAUTOLOGIA
São símbolos que transformam uma expressão com
É a proposição composta que é sempre verdadeira
variáveis em uma proposição. Os quantificadores lógicos são:
independente dos valores lógicos das proposições simples que a
: para todo, qualquer que seja ou todo.
compõem.
: existe, existe pelo menos um ou algum.
Ex1: (p  q)  (p  q) ∄: não existe ou nenhum.

p q pq pq (p  q)  (p  q)
Ex1: p: x, x + 2 = 5.
V V V V V
V F F V V
F V F V V Ex2: q: x, 0x = 0.
F F F F V
Ex3: r: ∄x, 0x = 7
Ex2: Verifique se a proposição “se João é alto, então João é alto
ou Guilherme é gordo” é uma tautologia. 7.2. PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS
p: João é alto. São proposições formadas com os termos todo, algum e
q: Guilherme é gordo. nenhum.
p  q: João é alto ou Guilherme é gordo.
p  (p  q): Se João é alto, então João é alto ou Guilherme é 7.2.1. TODO A É B
gordo. É a proposição que afirma que o conjunto A está
contido no conjunto B, ou seja, todo elemento de A é
também elemento de B. Podemos trocar o termo todo por
p q pq p  (p  q)
qualquer ou cada.
V V V V
V F F V Ex1: Todo acreano é brasileiro.
F V F V
F F F V Ex2: Qualquer laranja é fruta.

Resp.: Esta proposição é uma tautologia. Ex3: Cada pato é animal.

6.2. CONTRADIÇÃO Representando por meio de conjuntos, todo A é B é a


É a proposição composta que é sempre falsa,
independente dos valores lógicos das proposições simples que a inclusão entre dois conjuntos, ou seja, A  B = A, pois A 
compõem. B.
Ex1: ~(p  q)  p
B
A
p q pq ~(p  q) ~(p  q)  p
V V V F F
V F V F F
F V V F F
F F F V F

Ex2: Mostre que a proposição (p  q)  ~p é uma contradição.


OBS: Dizer que Todo A é B não significa o mesmo que
p q ~p pq (p  q)  ~p Todo B é A.
Ex: Todo paranaense é brasileiro  Todo brasileiro é
V V F V F
paranaense.
V F F F F
F V V F F
7.2.2. NENHUM A É B
F F V F F
É a proposição que afirma que os conjuntos A e B são
disjuntos, isto é, A e B não tem elementos em comum.
6.3. CONTINGÊNCIA
É a proposição composta que recebe valores verdadeiros Ex1: Nenhum estudante é analfabeto.
e falsos, independente dos valores lógicos das proposições
simples que a compõem. Ex2: Nenhum animal é vegetal.

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244 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
Representando por meio de conjuntos, nenhum A é B OBS3: Usam-se também as variações gramaticais dos verbos
significa que os dois conjuntos não possuem elementos ser e estar, tais como é, são, está, foi, eram, ..., como o elo
em comum, ou seja, A  B = . de ligação entre A e B.
A B 7.3. RELAÇÃO ENTRE QUANTIFICADORES
7.3.1. RELAÇÃO ENTRE TODO A É B E NENHUM A NÃO É B
A proposição “Todo A é B” equivale à proposição
“Nenhum A não é B” e vice-versa.
Ex1: Todo amigo é bom  Nenhum amigo não é bom.

Ex2: Nenhum bolo não é gostoso  Todo bolo é gostoso.


OBS: Dizer que Nenhum A é B é logicamente equivalente a
dizer que Nenhum B é A. OBS: quando dizemos que Algum A é B, pressupomos que
Ex: Nenhum peixe é anfíbio  Nenhum anfíbio é peixe. nem todo A é B. Entretanto, no sentido lógico de algum,
está perfeitamente correto afirmar que Algum A é B, mesmo
7.2.3. ALGUM A É B sabendo que Todo A é B.
É a proposição que estabelece que o conjunto A tem Ex: Alguns alunos são ricos  Todos os alunos são
pelo menos um elemento em comum com o conjunto B. ricos.
Podemos trocar o termo algum por pelo menos um ou
existe um. 7.3.2. RELAÇÃO ENTRE NENHUM A É B E TODO A NÃO É B
A proposição “Nenhum A é B” equivale à proposição
Ex1: Algum poeta é médico.
“Todo A não é B” e vice-versa.
Ex1: Nenhum palhaço é triste  Todo palhaço não é triste.
Ex2: Pelo menos um estudante é inteligente.

Ex2: Toda folha não é pesada  Nenhuma folha é pesada.


Ex3: Existe um pintor que é famoso.
7.4. NEGAÇÃO DOS QUANTIFICADORES
Representando por meio de conjuntos, algum A é B é a
7.4.1. NEGAÇÃO DO TODO A É B
intersecção entre dois conjuntos, ou seja, A  B = {x}.
A negação do “Todo A é B” é a proposição “Algum A não
é B”, “Pelo menos um A não é B” ou “Existe um A que não
A B
é B”.
Ex1: A negação de “Todo rico é esperto” é:
AB
“Algum rico não é esperto” ou
“Pelo menos um rico não é esperto” ou
“Existe um rico que não é esperto”.

OBS: Dizer que Algum A é B é logicamente equivalente a Ex2: A negação de “Toda roupa é confortável” é:
dizer que Algum B é A. “Alguma roupa não é confortável” ou
Ex: Algum homem é esperto  Algum esperto é homem. “Pelo menos uma roupa não é confortável” ou
“Existe uma roupa que não é confortável”.
7.2.4. ALGUM A NÃO É B
É a proposição que estabelece que o conjunto A tem 7.4.2. NEGAÇÃO DO NENHUM A É B
pelo menos um elemento que não pertence ao conjunto A negação do “Nenhum A é B” é a proposição “Algum A
B. Podemos trocar o termo algum por pelo menos um ou é B”, “Pelo menos um A é B” ou “Existe um A que é B”.
existe um. Ex1: A negação de “Nenhum homem é baixo” é:
Ex1: Algum jogador não é jovem. “Algum homem não é baixo” ou
“Pelo menos um homem não é baixo” ou
Ex2: Alguma moça não é ingênua. “Existe um homem que não é baixo”.

Representando por meio de conjuntos, algum A não é B é Ex2: A negação de “Nenhum carro é lento” é:
a diferença entre dois conjuntos, ou seja, A – B = {x}. “Algum carro não é lento” ou
“Pelo menos um carro não é lento” ou
A B “Existe um carro que não é lento”.

A–B 7.4.3. NEGAÇÃO DO ALGUM A É B


A negação do “Algum A é B” é a proposição “Nenhum A
é B”.
Ex1: A negação de “Algum moço é tímido” é:
“Nenhum moço é tímido”.
OBS1: Dizer que Algum A não é B é logicamente
equivalente a dizer que Algum A é não B, e também é Ex2: A negação de “Alguma laranja é adocicada” é:
logicamente equivalente a dizer que Algum não B é não A. “Nenhuma laranja é adocicada”.
Ex: Algum fiscal não é honesto  Algum fiscal é não
honesto  Algum não honesto é fiscal. 7.4.4. NEGAÇÃO DO ALGUM A NÃO É B
A negação do “Algum A não é B” é a proposição “Todo A
OBS2: Dizer que Algum A não é B não significa o mesmo é B”.
que Algum B não é A. Ex1: A negação de “Algum aparelho não é elétrico” é:
Ex: Algum cão não é feroz  Algum feroz não é cão. “Todo aparelho não é elétrico”.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 245
Ex2: A negação de “Alguma mulher não é delicada” é: existir a possibilidade de suas premissas serem verdadeiras
“Toda mulher é delicada”. e sua conclusão falsa.
Ex1: p1: Todo professor é aluno. (V)
8. ARGUMENTOS p2: Daniel é aluno. (V)
Argumento um conjunto de proposições com uma c: Portanto, Daniel é professor. (F)
estrutura lógica de maneira tal que algumas delas acarretam ou
tem como consequência outra proposição.
Ex2: p1: Todos os pássaros têm asas. (V)
8.1. ELEMENTOS DE UM ARGUMENTO p2: Todos os patos têm asas. (V)
a) Premissas ou hipóteses: Sãos as proposições iniciais do c: Portanto, todos os patos são pássaros. (F)
argumento. As premissas são representadas pelas proposições
p1, p2, p3, ..., pn. 8.4. TIPOS DE ARGUMENTOS
b) Conclusão ou tese: É a proposição final do argumento. A Existem vários tipos de argumento. Vejamos alguns:
conclusão é representada pela letra c.
8.4.1. DEDUTIVO
É o argumento que parte de premissas gerais para chegar
Ex1: p1: Toda mulher é bonita.
a conclusões particulares. Esta forma de argumento é válida
p2: Toda bonita é charmosa. quando suas premissas, sendo verdadeiras, fornecem uma
p3: Maria é bonita. conclusão também verdadeira.
c: Portanto, Maria é charmosa. Ex1: p1: Todo ser humano tem mãe.
p2: Todos os homens são humanos.
Ex2: p1: Se é homem, então gosta de futebol. c: Portanto, todos os homens têm mãe.
p2: Mano gosta de futebol.
c: Logo, Mano é homem. Ex2: p1: Todas as flores são perfumadas.
p2: Rosas são flores.
8.2. REPRESENTAÇÃO DOS ARGUMENTOS c: Logo, rosas são perfumadas.
Os argumentos podem ser representados das seguintes
formas: 8.4.2. INDUTIVO
É o argumento que parte de premissas particulares para
p1 chegar a uma conclusão geral. Quanto mais informações nas
premissas, maiores as chances da conclusão ser considerada
p2
verdadeira.
p3
Ex1: p1: Futebol é um bom esporte.
...

p2: Handebol é um bom esporte.


pn p3: Basquetebol é um bom esporte.
c p4: Voleibol é um bom esporte.
c: Portanto, todos os esportes são bons.
ou
Ex2: p1: Macarronada engorda.
p1  p2  p3  ...  pn  c p2: Lasanha engorda.
p3: Pizza engorda.
ou p4: Bolo engorda.
c: Logo, toda comida engorda.

p1, p2, p3, ..., pn ⊢ c OBS: Nos argumentos indutivos a conclusão possui
informações que ultrapassam as fornecidas nas premissas.
Sendo assim, não se aplica, então, a definição de argumentos
8.3. CLASSIFICAÇÃO DOS ARGUMENTOS
válidos ou inválidos para argumentos indutivos.
a) VÁLIDOS, LEGÍTIMOS OU BEM CONSTRUÍDOS
São argumentos sempre que as premissas garantirem a
8.4.3. ANALOGIA
conclusão, ou seja, sempre que a conclusão for uma
É o argumento que parte de uma premissa conhecida com
consequência obrigatória do seu conjunto de premissas. São
outras desconhecidas, mas semelhantes. As analogias são
quando todas as suas premissas são verdadeiras acarreta
comparações que nem sempre são verdadeiras, pois geram
que sua conclusão também é verdadeira.
incertezas na conclusão.
Ex1: p1: Toda mulher é bonita. (V)
Ex1: p1: No Piauí faz calor.
p2: Toda bonita é charmosa. (V)
p2: No Ceará faz calor.
p3: Maria é mulher. (V)
p3: Na Paraíba faz calor.
c: Portanto, Maria é bonita e charmosa. (V)
p4: No Paraná faz calor.
Ex2: p1: Todos os apartamentos são pequenos. (V) c: Sendo assim, no Brasil faz calor.

p2: Todos os apartamentos são residências. (V)


Ex2: p1: A manga é uma fruta doce.
c: Logo, algumas residências são pequenas. (V)
p2: A banana é uma fruta doce.
b) INVÁLIDOS, ILEGÍTIMOS OU MAL CONSTRUÍDOS p3: O limão é uma fruta doce.
São argumentos sempre que as premissas não garantirem c: Logo, todas as frutas são doces.
a conclusão, ou seja, sempre que a conclusão não for uma
consequência obrigatória do seu conjunto de premissas. São se

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246 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
8.4.4. FALÁCIA OU SOFISMA Ex1: Se você alcançou a felicidade, então não há limites
É o argumento falso, logicamente inconsistente, inválido para a sua consciência.
ou que não prova o que diz. Esta forma de argumento é inválida Ora, você alcançou a felicidade.
quando suas premissas, sendo verdadeiras, fornecem uma Portanto, não há limites para a sua consciência.
conclusão falsa.
Ex1: p1: Eu passei num concurso público. Ex2: Se o último dígito de um número é 0, então este
p2: Você passou num concurso público. número é divisível por 10.
c: Portanto, todos vão passar num concurso público. O último dígito deste número é 0.
Logo, este número é divisível por 10.
Ex2: p1: Todos os pássaros têm asas.
8.5.2. MODUS TOLLENS
p2: Todos os aviões têm asas. É o argumento cujas premissas são formadas por uma
c: Logo, todos os aviões são pássaros. condicional de duas proposições e por uma negação da segunda
proposição simples, e cuja conclusão é a negação da primeira
8.4.5. SILOGISMO proposição simples. Este argumento é válido e pode ser
É o argumento formado por duas premissas e uma representado da seguinte forma:
conclusão. Os silogismos são em sua maioria dedutivos.
Ex1: p1: Todo estudioso passará no concurso. pq
p2: Beatriz é estudiosa. ~q
c: Portanto, Beatriz passará no concurso.
 ~p

Ex2: p1: Todas as mulheres são bonitas.


p2: Todas as princesas são mulheres. Ex1: Se aumentamos todos os meios de pagamentos,
c: Logo, todas as princesas são bonitas. então haverá inflação.
Não haverá inflação.
8.5. VALIDADE DE UM ARGUMENTO Portanto, não aumentamos todos os meios de
pagamentos.
Um argumento representado por p1, p2, p3, ..., pn ⊢ c é
válido se, e somente se, a proposição condicional
Ex2: Se você não dissipou as dúvidas do caminho que
correspondente (p1  p2  p3  ...  pn)  c é uma traçou para si mesmo, então você não é um sábio.
tautologia. Ora, você é um sábio.
Ex1: Verifique a validade do argumento: p  q, ~q ⊢ ~p. Logo, você dissipou as dúvidas do caminho que traçou
para si mesmo.
p q ~p ~q p  q (p  q)  ~q (p  q)  ~q  ~p
V V F F V F V 8.5.3. ADIÇÃO DISJUNTIVA
É o argumento cuja premissa é formada por uma das duas
V F F V F F V
proposições simples, e cuja conclusão é a disjunção das duas
F V V F V F V proposições. Este argumento é válido e pode ser representado
F F V V V V V da seguinte forma:

Como a proposição condicional (p  q)  ~q  ~p é uma


p q
tautologia, o argumento p  q, ~q ⊢ ~p é válido. ou
pq pq
Ex2: Verifique a validade do argumento: p  q, ~p ⊢ q.
Ex1: Marcos vai assistir a um filme.
p q ~p pq (p  q)  ~p (p  q)  ~p  q Portanto, Marcos vai assistir a um filme ou Maira vai ao
V V F V F V hospital.
V F F V F V
F V V V V V Ex2: Fabiana cantou muito bem.
F F V F F V Logo, Moisés assistiu ao show ou Fabiana cantou muito
bem.
Como a proposição condicional (p  q)  ~p  q é uma
tautologia, o argumento p  q, ~p ⊢ q é válido. 8.5.4. SIMPLIFICAÇÃO CONJUNTIVA
É o argumento cuja premissa é formada por uma
8.5. REGRAS DE INFERÊNCIA conjunção de duas proposições simples, e cuja conclusão é uma
São os argumentos usados para inferir ou concluir a das duas proposições. Este argumento é válido e pode ser
validade de muitos outros argumentos. representado da seguinte forma:
Vejamos as seguintes regras:
pq pq
8.5.1. MODUS PONENS ou
p q
É o argumento cujas premissas são formadas por uma
condicional de duas proposições e por uma primeira proposição
simples, e cuja conclusão é uma segunda proposição simples. Ex1: Cheguei cedo em casa e fui estudar para a prova de
Este argumento é válido e pode ser representado da seguinte Ciências.
forma: Portanto, cheguei cedo em casa.

pq Ex2: Rodolfo é canhoto e Max é destro.


p Logo, Max é destro.
q

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 247
8.5.5. ADIÇÃO CONJUNTIVA segunda e a quarta proposições simples. Este argumento é
É o argumento cujas premissas são formadas por duas válido e pode ser representado da seguinte forma:
proposições simples, e cuja conclusão é a conjunção de duas
proposições. Este argumento é válido e pode ser representado pq
da seguinte forma:
rs
p pr
q qs
pq
Ex1: Se João passar no concurso, então vai ter que ir
embora de São Paulo.
Ex1: Viviane é uma ótima compositora.
Se João não passar no concurso, então ficará com
Viviane tem 23 anos. vergonha diante dos colegas de trabalho.
Portanto, Viviane é uma ótima compositora e ela tem 23 Ora, João passa ou não passa no concurso.
anos. Portanto, João vai embora de São Paulo ou João ficará
com vergonha dos colegas de trabalho.
Ex2: O céu está lindo.
As nuvens sumiram. Ex2: Se eu for à Bahia, então irei ao Pelourinho.
Logo, o céu está lindo e as nuvens sumiram. Se eu for à São Paulo, então correrei a São Silvestre.
Eu irei à Bahia ou irei à São Paulo.
8.5.6. SILOGISMO DISJUNTIVO Logo, irei ao Pelourinho ou correrei a São Silvestre.
É o argumento cujas premissas são formadas por uma
disjunção de duas proposições e por uma negação de uma das 8.5.9. DILEMA DESTRUTIVO
proposições simples, e cuja conclusão é a outra das proposições É o argumento cujas premissas são formadas por uma
simples. Este argumento é válido e pode ser representado da condicional entre a primeira e a segunda proposições simples,
seguinte forma: por uma condicional entre a terceira e a quarta proposições
simples e por uma disjunção entre as negações das segunda e
pq pq quarta proposições simples, e cuja conclusão é a disjunção
ou entre as negações das primeira e terceira proposições simples.
~q ~p
Este argumento é válido e pode ser representado da seguinte
p q forma:

Ex1: O celular está totalmente carregado ou a internet pq


está lenta. rs
A internet não está lenta.
~q  ~s
Portanto, o celular está totalmente carregado.
~p  ~r
Ex2: Raquel está cansada ou está faminta.
Ora, Raquel não está cansada. Ex1: Se Brenda foi ao curso de informática, então ela terá
Logo, Raquel está faminta. muitas aulas.
Se Joyce foi ao teatro, então ela assistirá a muitas peças.
8.5.7. SILOGISMO HIPOTÉTICO Brenda não terá muitas aulas ou Joyce não assistirá a
É o argumento cujas premissas são formadas por uma muitas peças.
condicional entre a primeira e a segunda proposições simples e Portanto, Brenda não foi ao curso de informática ou Joyce
por uma condicional entre a segunda e a terceira proposições não foi ao teatro.
simples, e cuja conclusão é a condicional entre a primeira e a
terceira proposições simples. Este argumento é válido e pode
Ex2: Se Olinto viajou de barco, então ele atravessou o rio
ser representado da seguinte forma:
Guamá.
Se Olinto viajou de caminhão, então ele passou por
pq muitas estradas.
qr Olinto não atravessou o rio Guamá ou não passou por
muitas estradas.
pr
Logo, Olinto não viajou de barco ou não viajou de
caminhão.
Ex1: Se a garça é branca, então o galo é marrom.
Se o galo é marrom, então o pato é preto. 8.5.10. CONTRADIÇÃO
Portanto, se a garça é branca, então o pato é preto. É o argumento cuja premissa é formada por uma
condicional entre a negação da primeira proposição simples e a
segunda proposição, e cuja conclusão é a primeira proposição
Ex2: Se Hugo nasceu na cidade de Itu, então ele é
simples. Este argumento é válido e pode ser representado da
paulista.
seguinte forma:
Se Hugo é paulista, então ele mora no Brasil.
Logo, se Hugo nasceu na cidade de Itu, então ele mora no
Brasil. ~p  q
p
8.5.8. DILEMA CONSTRUTIVO
É o argumento cujas premissas são formadas por uma
condicional entre a primeira e a segunda proposições simples, Ex1: Se Walace não se alimenta bem, então ele está
por uma condicional entre a terceira e a quarta proposições muito magro.
simples e por uma disjunção entre a primeira e a terceira Portanto, Walace se alimenta bem.
proposições simples, e cuja conclusão é a disjunção entre a

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248 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

Ex2: Se você não é um bom leitor, então você despreza os Representamos as premissas e verificamos se a conclusão
livros. estará garantida por essas premissas.
Logo, você é um bom leitor. Todos os insetos são aves.

8.6. MÉTODOS PARA CLASSIFICAR ARGUMENTOS aves


Os argumentos nem sempre podem ser classificados da
mesma forma, por isso existem os métodos para sua
classificação, uma vez que dependendo do argumento, um insetos
método ou outro, sempre será mais fácil e principalmente mais
rápido.

a) 1º Método: DIAGRAMAS LÓGICOS Todas as aves são pedras.


É o método utilizado sempre que no argumento houver as
expressões todo, algum ou nenhum, e seus respectivos pedras
sinônimos. Representaremos o que for dito em diagramas de
conjuntos e verificaremos se isso, que está sendo pedido, está
certo ou não. A conclusão é o resultado da intersecção de todos aves
os conjuntos para validar um argumento.
Ex1: Verifique se o argumento é válido:
Todos os quadrados são polígonos. Alguns homens são insetos.
Todos os retângulos são polígonos.
Portanto, todos os retângulos são quadrados.

Representamos as premissas e verificamos se a conclusão


estará garantida por essas premissas. insetos homens
Todos os quadrados são polígonos.

polígonos Logo, existem homens que são pedras.

pedras
quadrados

aves

Todos os retângulos são polígonos.


insetos homens

polígonos

retângulos
O diagrama acima atende a conclusão.
Portanto, argumento é válido.

b) 2º Método: PREMISSAS VERDADEIRAS


Portanto, todos os retângulos são quadrados. É o método utilizado quando nas premissas houver uma
proposição simples ou uma conjunção, considerando todas as
premissas verdadeiras. O método consiste em darmos valores
polígonos às proposições simples que a compõem e no final avaliaremos a
conclusão; se a conclusão também for verdadeira o argumento
é válido, porém se a conclusão for falsa ou incerta o
retângulos argumento é inválido.
Ex1: Verifique se o argumento é válido:
Se Célia tiver um bom currículo, então ela conseguirá um
quadrados emprego.
Ela conseguiu um emprego.
Portanto, Célia tem um bom currículo.

Simbolizando os argumentos, temos:


O diagrama acima não atende a conclusão. p: Célia tem um bom currículo.
Portanto, argumento é inválido. q: Célia conseguirá um emprego.
p1: p  q.
Ex2: Verifique se o argumento é válido: p2: q.
Todos os insetos são aves. c: p.
Todas as aves são pedras.
Alguns homens são insetos. Como nas premissas temos uma proposição simples, a premissa
Logo, existem homens que são pedras. p1 será verdadeira se a proposição “q” for verdadeira,
independente do valor lógico da proposição “p”. A premissa p2

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 249
será verdadeira se a proposição “q” for verdadeira. Já não Simbolizando os argumentos, temos:
podemos garantir que a conclusão será verdadeira, pois não p: Abigail estuda Matemática.
sabemos se a proposição “p” será verdadeira ou falsa. q: Abigail será aprovada.
p1: p*  q . (V) p1: p  q.
p2: q. (V) p2: p  q.
c: p*. (V ou F) c: p.
Portanto, argumento é inválido.
Como na conclusão temos uma proposição simples, a premissa
Ex2: Verifique se o argumento é válido: p1 será verdadeira se a proposição “p” for verdadeira,
Se Leonardo for bonito ou Thaísa for alta, então José será independente do valor lógico da proposição “p”. A premissa p2
aprovado no concurso. será verdadeira se a proposição “q” for verdadeira. A conclusão
Thaísa é alta. será falsa se a proposição for “p” for falsa.
Logo, José será aprovado no concurso.
p1: p  q. (V)
Simbolizando os argumentos, temos: p2: p  q. (V)
p: Leonardo é bonito. c: p. (F)
q: Thaísa é alta. Portanto, argumento é inválido.
r: José será aprovado no concurso
p1: (p  q)  r. Para os 2º e 3º métodos, podemos definir a validade dos
argumentos da seguinte forma:
p2: q.
c: r.
PREMISSAS CONCLUSÃO ARGUMENTO
Como nas premissas temos uma proposição simples, a premissa Verdadeiras Verdadeira Válido
p1 será verdadeira se a proposição “r” for verdadeira,
Verdadeiras Falsa Inválido
independente do valor lógico da disjunção entre as proposições
simples “p” e “q”. A premissa p2 será verdadeira se a proposição Pelo menos uma falsa Verdadeira Válido
“q” for verdadeira. A conclusão será verdadeira se a proposição Pelo menos uma falsa Falsa Válido
“r” for verdadeira.
p1: (p  q)  r. (V) d) 4º Método: TABELA-VERDADE
p2: q. (V) É o método que consiste em desenhar a tabela-verdade do
c: r. (V) argumento em questão e avaliar se as linhas em que as
Portanto, argumento é válido. premissas forem todas verdadeiras – ao mesmo tempo – a
conclusão também será toda verdadeira. Caso isso ocorra, o
c) 3º Método: CONCLUSÃO FALSA argumento será válido, porém se em uma das linhas em que as
É o método utilizado quando na conclusão houver uma premissas forem todas verdadeiras e a conclusão for falsa, o
proposição simples, uma disjunção ou uma condicional, argumento será inválido.
considerando a conclusão falsa. O método consiste em darmos Ex1: Verifique se o argumento é válido:
valores às proposições simples que a compõem e no final Ou Antropologia é fácil ou Beto não gosta de Antropologia.
avaliaremos a conclusão. Se assim a conclusão ficar falsa e as Se Citologia é fácil então Antropologia é difícil.
premissas verdadeiras, o argumento é inválido, porém se uma Beto gosta de Antropologia.
das premissas for falsa, o argumento é válido. Portanto, se Antropologia é fácil então Citologia é fácil.
Ex1: Verifique se o argumento é válido:
Edu tem um laptop ou ele tem um celular. Simbolizando os argumentos, temos:
Edu ter um laptop é condição necessária para Edu ter um p: Antropologia é fácil.
celular. q: Beto gosta de Antropologia.
Portanto, Edu tem um laptop. r: Citologia é fácil.
~p: Antropologia é difícil.
Simbolizando os argumentos, temos: ~q: Beto não gosta de Antropologia.
p: Edu tem um laptop. p1: p  ~q.
q: Edu tem um celular. p2: r  ~p.
p1: p  q.
p3: q.
p2: p  q. c: p  r.
c: p.
3
A tabela-verdade terá 2 = 8 linhas, pois existem 3 proposições
Como na conclusão temos uma proposição simples, a premissa
simples:
p1 será verdadeira se a proposição “q” for verdadeira. A
premissa p2 será verdadeira se a proposição “q” for verdadeira. PROPOSIÇÕES PREMISSAS CONCLUSÃO
A conclusão será falsa se a proposição “p” for falsa. p q r ~p ~q p  ~q r  ~p q pr
p1: p  q. (V) V V V F F F F V V
p2: p  q. (V) V V F F F F V V F
c: p. (F) V F V F V V F F V
Portanto, argumento é inválido. V F F F V V V F F
F V V V F V V V V
Ex2: Verifique se o argumento é válido: F V F V F V V V V
Se Abigail estuda Matemática, então ela será aprovada. F F V V V F V F V
Abigail estuda Matemática ou será aprovada. F F F V V F V F V
Logo, Abigail estuda Matemática.

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250 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
As premissas são simultaneamente verdadeiras nas 5ª e 6ª Observando cada linha (horizontal), temos nas duas primeiras
linhas e a conclusão também é verdadeira também nestas linhas. os três mesmos naipes (copas , paus  e ouros , só
Portanto, o argumento é válido. mudando a ordem) e a terceira carta é o resultado da subtração
da primeira pela segunda; portanto, se o naipe que não
Ex2: Verifique se o argumento é válido: apareceu na terceira linha é o de copas e 10 – 7 = 3, então a
Se as taxas de juro subirem então os preços das ações irão cair. carta que está oculta será o “3 de copas”.
As taxas de juro não estão subindo.
Logo, os preços das ações não irão cair. 3

Simbolizando os argumentos, temos: 


p: As taxas de juro estão subindo. 
q: Os preços das ações irão cair.
~p: As taxas de juro não estão subindo. 
~q: Os preços das ações irão cair. 
3
p1: p  q.
p2: ~p. Ex2: Considere que os dois primeiros pares de palavras foram
c: ~q. escritos segundo determinado critério:
2  temperamento  totem
A tabela-verdade terá 2 = 4 linhas, pois existem 2 proposições  traficante  tetra
simples:
 massificar  ?
De acordo com esse mesmo critério, qual é a palavra que
PROPOSIÇÕES PREMISSAS CONCLUSÃO
substituiria o ponto de interrogação é?
p q ~p ~q pq ~p ~q
Analisando os dois primeiros pares de palavras, vemos que a
V V F F V F F segunda palavra de cada par é formada pela última sílaba e pela
V F F V F F V a primeira sílaba da primeira palavra do par, logo, seguindo
F V V F V V F esse raciocínio, teremos AR + MAS = armas.
F F V V V V V
Ex3: Mauro, José e Lauro são três irmãos. Cada um deles
As premissas são simultaneamente verdadeiras nas 3ª e 4ª
nasceu em um estado diferente: um é mineiro, outro é carioca,
linhas. Mas conclusão é falsa na 3ª linha.
e outro é paulista (não necessariamente nessa ordem). Os três
Logo, o argumento é inválido.
têm, também, profissões diferentes: um é engenheiro, outro é
veterinário, e outro é psicólogo (não necessariamente nessa
9. PSICOTÉCNICA
ordem). Sabendo que José é mineiro, que o engenheiro é
A psicotécnica é a ciência estuda a aplicação de
paulista, e que Lauro é veterinário, qual é naturalidade de Lauro
conhecimentos e métodos psicológicos em domínio prático. Para
e a profissão de José?
resolver as questões psicotécnicas não precisamos de
Vamos construir uma tabela para facilitar a resolução incluindo
conhecimento adicional para resolvê-las. As questões podem ser
que José é mineiro e que Lauro é veterinário:
de associações lógicas, verdades e mentiras, sequências lógicas,
problemas com datas e entre outras. Nome Estado Profissão
José Mineiro
Ex1: Observe atentamente a disposição das cartas em cada
linha do esquema seguinte: Mauro
Lauro Veterinário
9 6 3
   Complementando que o engenheiro é paulista, temos:
     Nome Estado Profissão
  José Mineiro Psicólogo
   
  Mauro Paulista Engenheiro
     Lauro Carioca Veterinário
  
9 6 3 Portanto, Lauro é carioca e José é psicólogo.

6 5 1
   Ex4: Considere a sequência de figuras abaixo.
   
   
   
  
6 5 1

10 7
 

?
   

 

 
  
 

?
 
10 7

Qual é a carta que está oculta?

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 251
Qual é a figura que substitui corretamente a interrogação? 05. (ESAF) Assinale a opção verdadeira.
Em cada fila (linha ou coluna) temos sempre um círculo, um a) 3 = 4 ou 3 + 4 = 9.
triângulo e um quadrado fazendo o contorno da careta; os olhos b) Se 3 = 3, então 3 + 4 = 9.
são círculos, quadrados ou tiras; o nariz é reto, para direita ou c) 3 = 4 e 3 + 4 = 9.
para esquerda; sendo assim, no ponto de interrogação o que d) Se 3 = 4, então 3 + 4 = 9.
está faltando é a careta redonda com o olhos em tiras e o e) 3 = 3 se e somente se 3 + 4 = 9.
nariz para a esquerda.
06. (FEPESE) A afirmação condicional equivalente a “Todos os
cangurus usam bolsa” é:
a) Se algo usa bolsa, então é um canguru.
b) Se algo não usa bolsa então não é um canguru.
c) Se algo é uma bolsa, então é usada por um canguru.
d) Se algo não é um canguru, então não usa bolsa.
e) Se algo não é um canguru, também não é uma bolsa.
Ex5: Certo dia, três amigos fizeram, cada um deles, uma
afirmação: 07. (FGV) A negação da sentença “Se tenho dinheiro, então
 Aluísio: Hoje não é terça-feira. sou feliz” é:
 Benedito: Ontem foi domingo. a) Se não tenho dinheiro, então não sou feliz.
 Camilo: Amanhã será quarta-feira. b) Se não sou feliz, então não tenho dinheiro.
Sabe-se que um deles mentiu e que os outros dois falaram a c) Não tenho dinheiro e sou feliz.
verdade. Qual é o dia em que eles fizeram essas afirmações? d) Não tenho dinheiro ou sou feliz.
Benedito e Camilo não podem, os dois, estarem falando a e) Tenho dinheiro, e não sou feliz.
verdade, pois teríamos dois dias diferentes. Então, conclui-se
que Aluísio falou a verdade; com isso, o que Camilo esta 08. (ESAF) X e Y são números tais que: Se X ≤ 4, então Y > 7.
dizendo é mentira e, portanto Benedito também está falando a Sendo assim:
verdade. Logo, o dia em que foi feita a afirmação é uma a) Se Y ≤ 7, então X > 4. d) Se Y < 7, então X ≥ 4.
segunda-feira. b) Se Y > 7, então X ≥ 4. e) Se X < 4, então Y ≥ 7.
c) Se X ≥ 4, então Y < 7.
Ex6: Heloísa, Bernardo e Antônio são três crianças. Uma delas 09. (FCC) Considere a seguinte proposição: “Se uma pessoa
tem 12 anos, a outra tem 10 anos e a outra tem 8 anos. Sabe- não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho,
se que apenas uma das seguintes afirmações é verdadeira: então ela não melhora o seu desempenho profissional.” Uma
I. Bernardo tem 10 anos. proposição logicamente equivalente à proposição dada é:
II. Heloísa não tem 10 anos. a) É falso que, uma pessoa não melhora o seu desempenho
III. Antônio não tem 12 anos. profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de
Pelo enunciado, quais são as idades das crianças? trabalho.
Se “I” for a verdadeira, teremos Bernardo e Heloísa, os dois, b) Não é verdade que, uma pessoa não faz cursos de
com 10 anos, o que pelo enunciado da questão não é possível; aperfeiçoamento profissional e não melhora o seu
se “II” for a verdadeira, teremos, mais uma vez, Bernardo e desempenho profissional.
Heloísa, agora ambos com 8 anos, o que também não é c) Se uma pessoa não melhora seu desempenho profissional,
possível; se “III” for a verdadeira, teremos Heloísa com 10 então ela não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de
anos, Bernardo com 12 anos e Antônio com 8 anos. trabalho.
d) Uma pessoa melhora o seu desempenho profissional ou não
TESTES – RACIOCÍNIO LÓGICO faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.
e) Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou
01. (ESAF) De três irmãos – José, Adriano e Caio –, sabe-se faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.
que ou José é o mais velho, ou Adriano é o mais moço. Sabe-se
também, que ou Adriano é o mais velho, ou Caio é o mais 10. (CESGRANRIO) Considere a proposição composta “Se o
velho. Então, o mais velho e o mais moço dos três irmãos são mês tem 31 dias, então não é setembro”. A proposição
respectivamente: composta equivalente é:
a) Caio e José b) Caio e Adriano c) Adriano e Caio a) “O mês tem 31 dias e não é setembro”.
d) Adriano e José e) José e Adriano b) “O mês tem 30 dias e é setembro”.
c) “Se é setembro, então o mês não tem 31 dias”.
02. De quantas maneiras cinco pessoas: A, B, C, D e E, podem d) “Se o mês não tem 31 dias, então é setembro”.
ser dispostas em fila indiana começando por A ou B? e) “Se o mês não tem 31 dias, então não é setembro”.
a) 120 b) 24 c) 48 d) 60 e) 42
11. (CESPE) Proposições são sentenças que podem ser
03. (CONSULPLAN) Qual das proposições abaixo é julgadas somente como verdadeiras ou falsas. A esse respeito,
verdadeira? considere que “p” represente a proposição simples “É dever do
a) O ar é necessário à vida e a água do mar é doce. servidor promover o atendimento cordial a clientes internos e
b) O avião é um meio de transporte ou o aço é mole. externos”, que q represente a proposição simples “O servidor
c) 6 é ímpar ou 2 + 3 ≠ 5. deverá instruir procedimentos administrativos de suporte
d) O Brasil é um país e Sergipe é uma cidade. gerencial” e que “r” represente a proposição simples “É tarefa
e) O papagaio fala e o porco voa. do servidor propor alternativas e promover ações para o alcance
dos objetivos da organização”. Acerca dessas proposições p, q e
04. (CESGRANRIO) Analise as afirmativas abaixo. r e das regras inerentes ao raciocínio lógico, assinale a opção
I. A parte sempre cabe no todo; correta.
II. O inimigo do meu inimigo é meu amigo; a) ~(p  q  r) é equivalente a ~p  ~q  ~r.
III. Um professor de matemática afirma que todos os b) p  q é equivalente a ~p  ~q.
professores de matemática são mentirosos. c) p  (q  r) é equivalente a p  q  r.
Do ponto de vista da lógica, é(são) sempre verdadeira(s) d) ~(~(~r))  r.
somente a(s) afirmativa(s) e) A tabela-verdade completa das proposições simples p, q e r
a) I. b) I e II. c) I e III. d) II. e) III. tem 24 linhas.

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252 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
12. Considere como verdadeira a declaração: “Ontem, nas 17. (TTN) Se é verdade que “Alguns A são R” e que “Nenhum
cidades litorâneas do Brasil, as temperaturas aumentaram em G é R”, então necessariamente verdadeiro que:
até 10 °C”. É correto concluir que ontem: a) algum A não é G b) algum A é G c) nenhum A é G
a) As temperaturas nas cidades do interior do Brasil não d) algum G é A e) nenhum G é A
aumentaram.
b) As temperaturas nas cidades do interior do Brasil 18. (ESAF) X, Y e Z são números inteiros. Um deles é par,
aumentaram mais do que 10 °C. outro é ímpar, e o outro é negativo. Sabe-se que: ou X é par, ou
c) Em alguma cidade litorânea brasileira, a temperatura Z é par; ou X é ímpar, ou Y é negativo; ou Z é negativo, ou Y é
aumentou atingindo a temperatura de 10 °C. negativo; ou Y é ímpar, ou Z é ímpar. Assim:
d) Em alguma cidade litorânea brasileira, o aumento da a) X é par, Y é ímpar e Z é negativo.
temperatura não foi suficiente para atingir os 10 °C. b) X é par, Y é negativo e Z é ímpar.
e) Em algumas cidades litorâneas brasileiras, a variação da c) X é ímpar, Y é negativo e Z é par.
temperatura foi menor do que 10 °C. d) X é negativo, Y é par e Z é ímpar.
e) X é ímpar, Y é par e Z é negativo.
13. (FCC) Considere a afirmação: Pelo menos um ministro
participará da reunião ou nenhuma decisão será tomada. Para 19. (AFC) Três irmãs – Ana, Maria e Cláudia – foram a uma
que essa afirmação seja FALSA: festa com vestidos de cores diferentes. Uma vestiu azul, a outra
a) É suficiente que nenhum ministro tenha participado da branco, e a terceira preto. Chegando à festa, o anfitrião
reunião e duas decisões tenham sido tomadas. perguntou quem era cada uma delas. A de azul respondeu:
b) É suficiente que dois ministros tenham participado da reunião “Ana é a que está de branco”. A de branco falou: “Eu sou
e alguma decisão tenha sido tomada. Maria”. E a de preto disse: “Cláudia é quem está de branco”.
c) É necessário e suficiente que alguma decisão tenha sido Como o anfitrião sabia Ana sempre diz a verdade, que Maria às
tomada, independentemente da participação de ministros na vezes diz a verdade, e que Cláudia nunca diz a verdade, ele foi
reunião. capaz de identificar corretamente quem era cada pessoa. As
d) É necessário que nenhum ministro tenha participado da cores dos vestidos de Ana, Maria e Cláudia eram,
reunião e duas decisões tenham sido tomadas. respectivamente:
e) É necessário que dois ministros tenham participado da a) preto, branco, azul. d) azul, branco, preto.
reunião e nenhuma decisão tenha sido tomada. b) preto, azul, branco. e) branco, azul, preto.
c) azul, preto, branco.
14. (FCC) Uma empresa mantém a seguinte regra em relação a
seus funcionários: Se um funcionário tem mais de 45 anos de 20. (ESAF) A negação da afirmação condicional “se estiver
idade, então ele deverá, todo ano, realizar pelo menos um chovendo, eu levo o guarda-chuva” é:
exame médico e tomar a vacina contra a gripe. a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva.
Considerando que essa regra seja sempre cumprida, é correto b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva.
concluir que, necessariamente, se um funcionário dessa c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva.
empresa: d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva.
a) Anualmente realiza um exame médico e toma a vacina contra e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva.
a gripe, então ele tem mais de 45 anos de idade.
b) Tem 40 anos de idade, então ele não realiza exames médicos 21. (AFC) Se Carlos é mais velho do que Pedro, então Maria e
anualmente ou não toma a vacina contra a gripe. Júlia têm a mesma idade. Se Maria e Júlia têm a mesma idade,
c) Não realizou nenhum exame médico nos últimos dois anos, então João é mais moço do que Pedro. Se João é mais moço do
então ele não tem 50 ou mais anos de idade. que Pedro, então Carlos é mais velho do que Maria. Ora, Carlos
d) Tem entre 55 e 60 anos de idade, então ele realiza um único não é mais velho do que Maria. Então:
exame médico por ano, além de tomar a vacina contra a a) Carlos não é mais velho do que Júlia, e João é mais moço do
gripe. que Pedro.
e) Tomou a vacina contra a gripe ou realizou exames médicos b) Carlos é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia têm a
nos últimos dois anos, então ele tem pelo menos 47 anos de mesma idade.
idade. c) Carlos e João são mais moços do que Pedro.
d) Carlos é mais velho do que Pedro, e João é mais moço do
15. (MPOG) Em um grupo de amigas, todas as meninas loiras que Pedro.
são, também, altas e magras, mas nenhuma menina alta e e) Carlos não é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia não
magra tem olhos azuis. Todas as meninas alegres possuem têm a mesma idade.
cabelos crespos, e algumas meninas de cabelos crespos têm
também olhos azuis. Como nenhuma menina de cabelos crespos 22. Indique a alternativa em que as proposições formam um
é alta e magra, e como neste grupo de amigas não existe conjunto inconsistente:
nenhuma menina que tenha cabelos crespos, olhos azuis e seja a) Se o avião tem problema de motor, então pousa em
alegre, então: Campinas. Se o avião tem problema de motor, então pousa
a) pelo menos uma menina alegre tem olhos azuis. em Bauru. O avião não pousa em Bauru.
b) pelo menos uma menina loira tem olhos azuis. b) Se o avião tem problema de motor, então pousa em
c) todas as meninas que possuem cabelos crespos são loiras. Campinas. Se o avião não tem problema de motor, então
d) todas as meninas de cabelos crespos são alegres. pousa em Bauru. O avião não pousa em Bauru.
e) nenhuma menina alegre é loira. c) Se o avião tem problema de motor, então não pousa em
Campinas. Se o avião não tem problema de motor, então
16. (AFC) Se Beto briga com Glória, então Glória vai ao pousa em Bauru. O avião não pousa em Bauru.
cinema. Se Glória vai ao cinema, então Carla fica em casa. Se d) Se o avião tem problema de motor, então pousa em
Carla fica em casa, então Raul briga com Carla. Ora, Raul não Campinas. Se o avião não tem problema de motor, então
briga com Carla. Logo: pousa em Bauru. O avião não pousa em Campinas nem em
a) Carla não fica em casa e Beto não briga com Glória. Bauru.
b) Carla fica em casa e Glória vai ao cinema. e) Se o avião tem problema de motor, então pousa em
c) Carla não fica em casa e Beto briga com Glória. Campinas. Se o avião não tem problema de motor, então não
d) Glória vai ao cinema e Beto briga com Glória. pousa em Bauru. O avião pousa em Campinas.
e) Glória não vai ao cinema e Beto briga com Glória.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 253
23. (ESAF) Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é 28. (IADES) Considere os argumentos a seguir.
paulista” é do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer que: I. Se nevar então vai congelar. Não está nevando. Logo, não
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista. vai congelar.
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro. II. Se nevar então vai congelar. Não está congelando. Logo, não
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista. vai nevar.
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista. Assim, é correto concluir que:
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista. a) Ambos são falácias.
b) Ambos são tautologias.
24. (FCC) Todos os macerontes são torminodoros. Alguns c) Ambos são contradições.
macerontes são momorrengos. Logo: d) O Argumento I é uma falácia e o Argumento II é uma
a) Todos os momorrengos são torminodoros. tautologia.
b) Alguns torminodoros são momorrengos. e) O Argumento I é uma tautologia e o Argumento II é uma
c) Todos os torminodoros são macerontes. falácia.
d) Alguns momorrengos são pássaros.
e) Todos os momorrengos são macerontes. 29. (FCC) Considere as seguintes afirmações:
 Todo escriturário deve ter noções de Matemática.
25. (FCC) Um argumento é composto pelas seguintes premissas:  Alguns funcionários do Tribunal de Contas do Estado de São
 Se as metas de inflação não são reais, então a crise Paulo são escriturários.
econômica não demorará a ser superada. Se as duas afirmações são verdadeiras, então é correto afirmar
 Se as metas de inflação são reais, então os superávits que:
primários não serão fantasiosos. a) Todo funcionário do Tribunal de Contas do Estado de São
 Os superávits serão fantasiosos. Paulo deve ter noções de Matemática.
Para que o argumento seja inválido, a conclusão deve ser: b) Se Joaquim tem noções de Matemática, então ele é
a) A crise econômica não demorará a ser superada. escriturário.
b) As metas de inflação são irreais ou os superávits são c) Se Joaquim é funcionário do Tribunal de Contas do Estado de
fantasiosos. São Paulo, então ele é escriturário.
c) As metas de inflação são irreais e os superávits são d) Se Joaquim é escriturário, então ele é funcionário do Tribunal
fantasiosos. de Contas do Estado de São Paulo.
d) Os superávits econômicos serão fantasiosos. e) Alguns funcionários do Tribunal de Contas do Estado de São
e) As metas de inflação não são irreais e a crise econômica não Paulo podem não ter noções de Matemática.
demorará a ser superada.
30. (CONSULPLAN) Num restaurante são servidos pratos
26. (FCC) Certo dia, cinco agentes de um mesmo setor do diferentes diariamente respeitando--se as seguintes condições:
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo – Amarilis, “Somente nos finais de semana não é servido carne de porco
Benivaldo, Corifeu, Divino e Esmeralda – foram convocados para com salpicão. Se é servido peixe com batata frita, então não é
uma reunião em que se discutiria a implantação de um novo servido frango com palmito. Ou servem frango com palmito, ou
serviço de telefonia móvel. Após a realização dessa reunião, macarrão com almôndegas. Se bife de boi não é servido com
alguns funcionários do setor fizeram os seguintes comentários: purê de batata, então peixe é servido com batata frita. Somente
 “Se Divino participou da reunião, então Esmeralda também nas segundas-feiras é servido macarrão com almôndegas.” Jean
participou”; almoçou neste restaurante num sábado, logo ele pode ter
 “Se Divino não participou da reunião, então Corifeu comido:
participou”; a) Macarrão com almôndegas e peixe com batata frita.
 “Se Benivaldo ou Corifeu participaram, então Amarilis não b) Frango com palmito e carne de porco com salpicão.
participou”; c) Bife de boi com purê de batata e frango com palmito.
 “Esmeralda não participou da reunião”. d) Peixe com batata frita e bife de boi com purê de batata.
Considerando que as afirmações contidas nos quatro e) Frango com palmito e peixe com batata frita.
comentários eram verdadeiras, pode-se concluir com certeza
que, além de Esmeralda, não participaram de tal reunião: 31. (FCC) Em certo planeta, todos os Aleves são Bleves, todos
a) Amarilis e Benivaldo. os Cleves são Bleves, todos os Dleves são Aleves, e todos os
b) Amarilis e Divino. Cleves são Dleves.
c) Benivaldo e Corifeu. Sobre os habitantes desse planeta, é correto afirmar que:
d) Benivaldo e Divino. a) Todos os Dleves são Bleves e são Cleves.
e) Corifeu e Divino. b) Todos os Bleves são Cleves e são Dleves.
c) Todos os Aleves são Cleves e são Dleves.
27. (CESGRANRIO) Considere verdadeiras as proposições a d) Todos os Cleves são Aleves e são Bleves.
seguir. e) Todos os Aleves são Dleves e alguns Aleves podem não ser
 Se Roberto casar, seu irmão Humberto será convidado. Cleves.
 Humberto não fala com seu primo Gilberto. Por isso, se
Gilberto for convidado para o casamento de Roberto, 32. (FCC) Considere um argumento composto pelas seguintes
Humberto não irá. premissas:
 Gilberto é orgulhoso e, por isso, só comparece em  Se a inflação não é controlada, então não há projetos de
casamentos quando é convidado. desenvolvimento.
Sabendo que Humberto compareceu ao casamento de Roberto,  Se a inflação é controlada, então o povo vive melhor.
conclui-se que:  O povo não vive melhor.
a) Gilberto foi convidado para o casamento. Por isso, Considerando que todas as três premissas são verdadeiras,
compareceu. então, uma conclusão que tornaria o argumento válido é:
b) Gilberto não foi convidado para o casamento. Por isso, não a) A inflação é controlada.
compareceu. b) Não há projetos de desenvolvimento.
c) Gilberto não foi convidado para o casamento, mas, mesmo c) A inflação é controlada ou há projetos de desenvolvimento.
assim, compareceu. d) O povo vive melhor e a inflação não é controlada.
d) Gilberto não compareceu, ainda que tenha sido convidado. e) Se a inflação não é controlada e não há projetos de
e) Humberto não foi convidado, ainda que tenha comparecido. desenvolvimento, então o povo vive melhor.

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254 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
33. (FCC) Partindo das premissas: 40. (ESAF) Há três suspeitos para um crime e pelo menos um
(1) Todo advogado é sagaz. deles é culpado. Se o primeiro é culpado, então o segundo é
(2) Todo advogado é formado em Direito. inocente. Se o terceiro é inocente, então o segundo é culpado.
(3) Roberval é sagaz. Se o terceiro é inocente, então ele não é o único a sê-lo. Se o
(4) Sulamita é juíza. segundo é culpado, então ele não é o único a sê-lo. Assim, uma
Pode-se concluir que: situação possível é:
a) Há pessoas formadas em Direito que são sagazes. a) Os três são culpados.
b) Roberval é advogado. b) Apenas o primeiro e o segundo são culpados.
c) Sulamita é sagaz. c) Apenas o primeiro e o terceiro são culpados.
d) Roberval é promotor. d) Apenas o segundo é culpado.
e) Sulamita e Roberval são casados. e) Apenas o primeiro é culpado.

34. (FUNCAB) Todos que dirigem o carro A e o carro B gostam 41. (EPPG) Considere a sentença "Se a dívida interna for
do carro B. Alguns que dirigem o carro B não gostam dele. contida, então não haverá uma inflação". A negação dessa
Logo: sentença configura-se como:
a) Todos que dirigem o carro B gostam dele. a) É impossível a dívida interna estar contida e haver uma
b) Ninguém gosta do carro B . inflação.
c) Alguns que dirigem B não dirigem A. b) É possível a dívida interna estar contida e haver uma
d) Quem dirige A gosta de B. inflação.
e) Só quem dirige A e B dirige B. c) É possível a dívida interna não estar contida e haver uma
inflação.
36. (FEPESE) Assinale a conclusão que torna válido o d) É possível a dívida interna não estar contida e não haver uma
argumento: Todos os cronópios são ferozes. Todos os coelhos inflação.
são cronópios. Logo: e) É impossível a dívida interna não estar contida e não haver
a) Todos os coelhos são ferozes. uma inflação.
b) Todos os cronópios são coelhos.
c) Todos os animais ferozes são coelhos. 42. (MED – ABC) A negação de “O gato mia e o rato chia” é:
d) Existe um coelho que não é cronópio. a) O gato não mia e o rato não chia.
e) Nenhum cronópio é coelho e feroz. b) O gato mia ou o rato chia
c) O gato não mia ou o rato não chia.
35. (FCC) Paloma fez as seguintes declarações: d) O gato e o rato não chiam nem miam.
 “Sou inteligente e não trabalho.” e) O gato chia e o rato mia.
 “Se não tiro férias, então trabalho.”
Supondo que as duas declarações sejam verdadeiras, é FALSO 43. (UFBA) A negação de “Hoje é segunda-feira e amanhã não
concluir que Paloma: choverá” é:
a) É inteligente. a) Hoje é segunda-feira e amanhã choverá.
b) Tira férias. b) Hoje não é segunda-feira ou amanhã choverá.
c) Trabalha. c) Hoje não é segunda-feira, então, amanhã choverá.
d) Não trabalha e tira férias. d) Hoje não é segunda-feira nem amanhã choverá.
e) Trabalha ou é inteligente. e) Hoje é segunda-feira ou amanhã não choverá.

37. (CESGRANRIO) Toda afirmação de que várias proposições 44. A negação da sentença “Ana não voltou e foi ao cinema” é:
p (p1, p2, ..., pn) têm por consequência uma outra proposição q a) “Ana voltou ou não foi ao cinema”.
constitui um argumento. Um argumento é válido quando: b) “Ana voltou e não foi ao cinema”.
a) Para todas as linhas da tabela verdade em que as premissas c) “Ana não voltou ou não foi ao cinema”.
forem verdadeiras a conclusão também for verdadeira. d) “Ana não voltou e não foi ao cinema”.
b) Para todas as premissas falsas existir uma negação que gere e) “Ana não voltou e foi ao cinema”.
uma conclusão verdadeira.
c) Para todas as conclusões falsas da tabela as premissas forem 45. Sejam as proposições, p: Marta é inteligente e q: Raquel
consideradas como verdadeiras. não joga tênis. Então, ~(~p  q) em linguagem corrente, é:
d) Existirem apenas conclusões falsas, se e somente se as a) Marta é inteligente ou Raquel não joga tênis.
premissas forem verdadeiras. b) Marta é inteligente e Raquel joga tênis.
e) Existirem apenas conclusões verdadeiras, independente do c) Marta não é inteligente e Raquel não joga tênis.
valor atribuído às premissas. d) Marta não é inteligente ou Raquel joga tênis.
e) Marta é inteligente ou Raquel joga tênis.
38. (UFPR – TCE) A negação da sentença “se você estudou
lógica, então você acertará esta questão” é: 46. A negação da sentença: “Magi saiu sem avisar e foi ao
a) se você não acertar esta questão, então você não estudou cinema” é:
lógica. a) “Magi saiu sem avisar e não foi ao cinema”.
b) você não estudou lógica e acertará esta questão. b) “Magi não saiu sem avisar e não foi ao cinema”.
c) se você estudou lógica, então não acertará esta questão. c) “Magi não saiu sem avisar ou não foi ao cinema”.
d) você estudou lógica e não acertará esta questão. d) “Magi não saiu sem avisar e foi ao cinema”.
e) você não estudou lógica e não acertará esta questão. e) “Magi saiu sem avisar ou não foi ao cinema”.

39. (ESAF – AFC) Dizer que não é verdade que, Pedro é pobre 47. (ESAF – 2009) A negação de: Milão é a capital da Itália ou
e Alberto é alto, é logicamente equivalente a dizer que é Paris é a capital da Inglaterra é:
verdade que: a) Milão não é a capital da Itália.
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto. b) Milão não é a capital da Itália e Paris não é a capital da
b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto. Inglaterra.
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto. c) Milão não é a capital da Itália ou Paris não é a capital da
d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto. Inglaterra.
e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto. d) Paris não é a capital da Inglaterra.
e) Milão é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 255
48. (FCC) Considere a seguinte proposição: "na eleição para a 55. A proposição contrapositiva da proposição contrapositiva de
prefeitura, o candidato A será eleito ou não será eleito”. Do ponto “p → q” é:
de vista lógico, a afirmação da proposição caracteriza uma: a) q  p b) p  q c) ~p  q d) p  ~q e) ~p  ~q
a) negação. b) tautologia. c) equivalência.
d) contingência. e) contradição. 56. (FCC – SP) Na tabela-verdade abaixo, p e q são
proposições:
49. (ESAF) Um exemplo de tautologia é:
a) Se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo. p q ?
b) Se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo. V V F
c) Se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é V F V
gordo.
F V F
d) Se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e
Guilherme é gordo. F F F
e) Se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo.
A proposição composta que substitui corretamente o ponto de
50. A proposição contrapositiva da proposição recíproca de interrogação é:
“p  q” é: a) q  p b) q  p c) ¬(p  q) d) p  q e) ¬(p  q)
a) p  ~q b) p  q c) ~p  q d) q  p e) ~p  ~q
57. (FCC – SP) Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo:
51. A contrapositiva da proposição “Se os preços aumentam, a) Se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu.
então as vendas diminuem”, é: b) Rodrigo é culpado.
a) “Se os preços diminuem, então as vendas aumentam”. c) Se Rodrigo não mentiu, então ele é culpado.
b) “Os preços diminuem e as vendas aumentam”. d) Rodrigo mentiu.
c) “Se os preços aumentam, então as vendas aumentam”. e) Se Rodrigo é culpado, então ele mentiu.
d) “As vendas aumentam ou os preços diminuem”.
e) “Se então as vendas não diminuem, então os preços não 58. (UFRJ) Sabendo-se que o símbolo ¬ denota negação e que
aumentam”. o símbolo  denota o conector lógico ou, a fórmula A  B, que
é lida “se A então B”, pode ser reescrita como:
52. (FCC – SP) Numa proposição composta s, aparecem as a) A  B b) ¬A  B c) A  ¬B d) ¬A  ¬B e) ¬(A  B)
proposições simples p, q e r. Sua Tabela-Verdade é:
59. (FCC – SP) Se você se esforçar, então irá vencer. Assim
p q r s sendo:
a) Seu esforço é condição suficiente para vencer.
V V V V
b) Seu esforço é condição necessária para vencer.
V V F V
c) Se você não se esforçar, então não irá vencer.
V F V F d) Você vencerá só se esforçar.
V F F V e) Mesmo que você se esforce, você não vencerá.
F V V V
F V F V 60. (FCC – SP) Se p e q são proposições, então a proposição
F F V F p  (¬q) é equivalente a:
a) ¬(p  ¬q) b) ¬(p  q) c) ¬q  ¬p
F F F V
d) ¬(q  ¬p) e) ¬(p  q)
Usando a conjunção (), a disjunção () e a negação (¬),
61. (ESAF – MPOG) Dizer que “André é artista ou Bernardo
pode-se construir sentenças equivalentes a s. Uma dessas
não é engenheiro” é logicamente equivalente a dizer que:
sentenças é
a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro.
a) (¬p  q  ¬r)  (p  q  ¬r)
b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
b) (p  q  r)  (¬p  ¬q  r)
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro
c) (p  q  ¬r)  (p  ¬q  ¬r)
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
d) (p  q  r)  (¬p  ¬q  r)
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro.
e) (p  ¬q  r)  (¬p  ¬q  r)
62. (UFPR) Das alternativas abaixo, assinale aquela que
53. (UFPR) Considere as afirmativas seguintes, relacionadas à apresenta uma afirmação que é logicamente equivalente à
sentença “se há vida, então há água”: seguinte afirmação: “Se eu penso no futuro, então eu invisto
I. “Se há água, então há vida” é uma sentença logicamente parte do dinheiro que recebo”.
equivalente à sentença dada. a) Eu penso no futuro e invisto parte do dinheiro que recebo.
II. “Se não há água, então não há vida” é uma sentença b) Eu não penso no futuro ou invisto parte do dinheiro que
logicamente equivalente à sentença dada. recebo.
III. “Há vida e não há água” é negação lógica da sentença c) Eu penso no futuro e não invisto parte do dinheiro que
dada. recebo.
Assinale a alternativa correta: d) Eu penso no futuro ou não invisto parte do dinheiro que
a) Somente a afirmativa II é verdadeira. recebo.
b) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. e) Eu penso no futuro ou invisto parte do dinheiro que recebo.
c) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. 63. (MPU) Se Ana não é advogada, então Sandra é secretária.
e) As afirmativas I, II e III são verdadeiras. Se Ana é advogada, então Paula não é professora. Ora, Paula é
professora. Portanto:
54. (ESAF) Uma sentença logicamente equivalente a “Pedro é a) Ana é advogada.
economista, então Luísa é solteira” é: b) Sandra é secretária.
a) Pedro é economista ou Luísa é solteira. c) Ana é advogada, ou Paula não é professora.
b) Pedro é economista ou Luísa não é solteira. d) Ana é advogada, ou e Paula é professora.
c) Se Luísa é solteira, Pedro é economista. e) Ana não é advogada e Sandra não é secretária.
d) Se Pedro não é economista, então Luísa não é solteira.
e) Se Luísa não é solteira, então Pedro não é economista.

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256 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
64. (FCC) Dentre as alternativas abaixo, assinale a correta. 71. (AFC – ESAF) Se Iara não fala italiano, então Ana fala
a) As proposições ¬(p  q) e (¬p  ¬q) não são logicamente alemão. Se Iara fala italiano, então ou Ching fala chinês ou
equivalentes. Débora fala dinamarquês. Se Débora fala dinamarquês, Elton
b) A negação da proposição “Ele faz caminhada se, e somente fala espanhol. Mas Elton fala espanhol se e somente se não for
se, o tempo está bom”, é a proposição “Ele não faz verdade que Francisco não fala francês. Ora, Francisco não fala
caminhada se, e somente se, o tempo não está bom”. francês e Ching não fala chinês. Logo:
c) A proposição ¬[p  ¬(p  q)] é logicamente falsa. a) Iara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês.
d) A proposição “Se está quente, ele usa camiseta”, é b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês.
logicamente equivalente à proposição “Não está quente e ele c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol.
usa camiseta”. d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano.
e) A proposição “Se a Terra é quadrada, então a Lua é e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês.
triangular” é falsa.
72. (ESAF) Ou Anaís será professora, ou Anelise será cantora,
65. (ESAF) André é inocente ou Beto é inocente. Se Beto é ou Anamélia será pianista. Se Ana for atleta, então Anamélia
inocente, então Caio é culpado. Caio é inocente se e somente se será pianista. Se Anelise for cantora, então Ana será atleta. Ora,
Dênis é culpado. Ora, Dênis é culpado. Logo: Anamélia não será pianista. Então:
a) Caio e Beto são inocentes. d) Caio e Dênis são culpados. a) Anaís será professora e Anelise não será cantora.
b) André e Caio são inocentes. e) André e Dênis são culpados. b) Anaís não será professora e Ana não será atleta.
c) André e Beto são inocentes. c) Anelise não será cantora e Ana será atleta.
d) Anelise será cantora ou Ana será atleta.
66. (UFPR) Se navegar é preciso, então viver não é preciso; se e) Anelise será cantora e Anamélia não será pianista.
navegar não é preciso, então criar não é preciso. Mas Fernando
Pessoa disse que criar é preciso, logo: 73. (ESAF) Se X está contido em Y, então X está contido em Z.
a) viver é preciso e criar é preciso. Se X está contido em P, então X está contido em T. Se X não
b) navegar não é preciso e viver não é preciso. está contido em Y, então X está contido em P. Ora, X não está
c) criar é preciso e navegar não é preciso. contido em T. Logo:
d) navegar é preciso e viver é preciso. a) Z está contido em T e Y está contido em X.
e) navegar é preciso e viver não é preciso. b) X está contido em Y e X não está contido em Z.
c) X está contido em Z e X não está contido em Y.
67. (FCC – SP) Considere os argumentos abaixo: d) Y está contido em T e X está contido em Z.
e) X não está contido em P e X está contido em Y.
Argumento Premissas Conclusão
74. (ESAF) Se X ≥ Y, então Z > P ou Q ≤ R. Se Z > P, então
I a, a  b b S ≤ T. Se S ≤ T, então Q ≤ R. Ora, Q > R, logo:
II a, a  b b a) S > T e Z ≤ P b) S ≥ T e Z > P c) X ≥ Y e Z ≤ P
III b, a  b a d) X > Y e Z ≤ P e) X < Y e S < T
IV b, a  b a
75. Considere as seguintes premissas:
Indicando-se os argumentos legítimos por L e os ilegítimos por “Giovanna é bonita e inteligente, ou Giovanna é simpática”.
I, obtêm-se, na ordem dada: “Giovanna não é simpática”.
a) L , I, L , I. b) I, L , I, L. c) I, I, I, I. A partir dessas premissas, conclui-se que Giovanna:
d) L, L, I, L. e) L, L, L, L. a) “não é bonita ou não é inteligente”.
b) “é bonita e inteligente”.
68. (ESAF) Quando não vejo Carlos, não passeio ou fico c) “é bonita e não é inteligente”.
deprimida. Quando chove, não passeio e fico deprimida. Quando d) “não é bonita e não é inteligente”.
não faz calor e passeio, não vejo Carlos. Quando não chove e e) “não é bonita e é inteligente”.
estou deprimida, não passeio. Hoje, passeio. Portanto, hoje:
a) vejo Carlos, e não estou deprimida, e chove, e faz calor. 76. (ESAF) Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram.
b) não vejo Carlos, e estou deprimida, e chove, e faz calor. Se Raul mentiu, Lauro falou a verdade. Se Lauro falou a
c) vejo Carlos, e não estou deprimida, e não chove, e faz calor. verdade, há um leão feroz nesta sala. Ora, não há um leão feroz
d) não vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e não faz calor. nesta sala. Logo:
e) vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e faz calor. a) Nestor e Júlia disseram a verdade.
b) Nestor e Lauro mentiram.
69. (ESAF) Se Vera viajou, nem Camile nem Carla foram ao c) Raul e Lauro mentiram.
casamento. Se Carla não foi ao casamento, Vanderléia viajou. d) Raul mentiu ou Lauro disse a verdade.
Se Vanderléia viajou, o navio afundou. Ora, o navio não e) Raul e Júlia mentiram.
afundou. Logo:
a) Vera não viajou e Carla não foi ao casamento. 77. (FCC) Certo mês, três Técnicos Judiciários – Ivanildo,
b) Camile e Carla não foram ao casamento. Lindolfo e Otimar fizeram 10 viagens transportando
c) Carla não foi ao casamento e Vanderléia não viajou. equipamentos destinados a diferentes unidades do Tribunal
d) Carla não foi ao casamento ou Vanderléia viajou. Regional do Trabalho. Sabe-se que:
e) Vera e Vanderléia não viajaram.  Os três fizeram quantidades diferentes de viagens e cada um
deles fez pelo menos duas;
70. (ESAF) Se Frederico é francês, então Alberto não é alemão.  Ivanildo fez o maior número de viagens e Lindolfo o menor.
Ou Alberto é alemão, ou Egídio é espanhol. Se Pedro não é Sobre o número de viagens que Otimar fez a serviço do Tribunal
português, então Frederico é francês. Ora, nem Egídio é nesse mês:
espanhol nem Isaura é italiana. Logo: a) Nada se pode concluir.
a) Pedro é português e Frederico é francês. b) Foram 4.
b) Pedro é português e Alberto é alemão. c) Foram 3.
c) Pedro não é português e Alberto é alemão. d) Excedeu em 2 unidades a quantidade de viagens feitas por
d) Egídio é espanhol ou Frederico é francês. Lindolfo.
e) Se Alberto é alemão, Frederico é francês. e) Era igual a 30% da quantidade de viagens feitas por
Ivanildo.

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 257
78. (ESAF) Maria tem três carros: um Gol, um Corsa e um 84. (FCC) Ricardo, Mateus e Lucas são três amigos que cursam
Fiesta. Um dos carros é branco, o outro é preto, e o outro é faculdades de medicina, engenharia e direito. Cada um dos três
azul. Sabe-se que: usa um meio diferente de transporte para chegar à faculdade:
(1) Ou o Gol é branco, ou o Fiesta é branco. ônibus, automóvel e bicicleta. Para descobrir o que cada um
(2) Ou o Gol é preto, ou o Corsa é azul. cursa e o meio de transporte que utilizam, temos o seguinte:
(3) Ou o Fiesta é azul, ou o Corsa é azul.  Mateus anda de bicicleta;
(4) Ou o Corsa é preto, ou o Fiesta é preto.  Quem anda de ônibus não faz medicina;
Portanto, as cores do Gol, do Corsa e do Fiesta são,  Ricardo não cursa engenharia e Lucas estuda direito.
respectivamente: Considerando as conclusões:
a) branco, preto, azul d) preto, branco, azul I. Lucas vai de ônibus para a faculdade de direito.
b) preto, azul, branco e) branco, azul, preto II. Mateus estuda medicina.
c) azul, branco, preto III. Ricardo vai de automóvel para a faculdade.
Está correto o que consta em:
79. (UFPR – TCE) Considere as seguintes premissas: a) I, apenas. b) III, apenas. c) II e III, apenas.
Calvino escreveu “o visconde partido ao meio” ou Malraux d) I e III, apenas. e) I, II e III.
escreveu “a morte do leão”. Se Saramago escreveu “ensaio
sobre a cegueira” então Rimbaud escreveu “a batalha”. Se 85. (FCC) Na sentença abaixo falta a última palavra. Procure
Malraux escreveu “a morte do leão” então Rimbaud não nas alternativas a palavra que melhor completa essa sentença.
escreveu “a batalha”. Saramago escreveu “ensaio sobre a Estava no portão de entrada do quartel, em frente à guarita; se
cegueira”. estivesse fardado, seria tomado por ...:
Conclui-se que: a) Comandante. b) Ordenança. c) Guardião.
a) Calvino escreveu “O visconde partido ao meio” e Malraux d) Porteiro. e) Sentinela.
escreveu “A morte do leão”.
b) Malraux não escreveu “A morte do leão” e Rimbaud não 86. (FCC) A sentença seguinte é seguida de um número entre
escreveu “A batalha”. parênteses, que corresponde ao número de letras de uma
c) Rimbaud escreveu “A batalha” e Calvino não escreveu “O palavra que se aplica à definição dada.
visconde partido ao meio”. “Tudo aquilo que não é cópia ou imitação.” (8)
d) Calvino não escreveu “O visconde partido ao meio” ou A alternativa onde se encontra a letra inicial de tal palavra é:
Saramago não escreveu “Ensaio sobre a cegueira”. a) A b) O c) P d) Q e) R
e) Saramago escreveu “Ensaio sobre a cegueira” ou Malraux
escreveu “A morte do leão”. 87. (FGV) Daqui a 15 dias, Márcia fará aniversário. Paula fez
aniversário há 8 dias. Júlia fará aniversário 6 dias antes de
80. (ESAF) Em uma comunidade, todo trabalhador é Márcia. Se Paula faz aniversário no dia 25 de abril, é correto
responsável. Todo artista, se não for filósofo, ou é trabalhador concluir que:
ou é poeta. Ora, não há filósofo e não há poeta que não seja a) Hoje é dia 02 de maio.
responsável. Portanto, tem-se que, necessariamente: b) Hoje é dia 05 de maio.
a) todo responsável é artista. c) Júlia fará aniversário no dia 09 de maio.
b) todo responsável é filósofo ou poeta. d) Júlia fará aniversário no dia 12 de maio.
c) todo artista é responsável. e) Márcia fará aniversário no dia 15 de maio.
d) algum filósofo é poeta.
e) algum trabalhador é filósofo. 88. (FUNRIO) O próximo termo da sequência 0, 3, 8, 15, 24,
35, 48, ... é:
81. (FGV) Em cada uma de cinco portas A, B, C , D e E, está a) 60. b) 68. c) 75. d) 57. e) 63.
escrita uma sentença, conforme a seguir:
Porta A: “Eu sou a porta de saída.” 89. (FCC) A seguinte sequência de palavras foi escrita
Porta B: “A porta de saída é a porta C.” obedecendo a um padrão lógico:
Porta C: “A sentença escrita na porta A é verdadeira.” PATA – REALIDADE – TUCUPI – VOTO – ?
Porta D: “Se eu sou a porta de saída, então a porta de saída Considerando que o alfabeto é o oficial, a palavra que, de
não é a porta E.” acordo com o padrão estabelecido, poderia substituir o ponto de
Porta E: “Eu não sou a porta de saída.” interrogação é:
Sabe-se que dessas cinco sentenças há uma única verdadeira e a) QUALIDADE b) SADIA c) WAFFLE
que há somente uma porta de saída. A porta de saída é a porta: d) XAMPU e) YESTERDAY
a) D b) A c) B d) C e) E
90. (FUNIVERSA) Quatro músicos, ao término de uma
82. (FGV) Abel, Gabriel e Daniel são amigos. Um deles mora apresentação, sentaram- se ao redor de uma mesa de bar.
em uma casa branca, o outro, em uma casa azul e o terceiro, Alexandre é pianista. Os instrumentos que os outros três
em uma casa amarela. Entre eles, um é pintor, o outro, escultor tocam são: flauta, violino e violoncelo. Breno está sentado à
e o terceiro, professor. Abel não mora na casa azul. Gabriel é direita de Alexandre. Viana sentou-se à direita do flautista. Por
escultor e não mora na casa branca. O professor mora na casa sua vez, Hugo, que não é violinista, encontra-se à frente de
azul. Breno. Sabe-se que cada um desses músicos toca um único
A esse respeito, é correto afirmar que: desses instrumentos. Assim, pode-se concluir corretamente
a) Abel mora na casa amarela. que:
b) Abel é pintor. a) Breno é flautista, e Hugo é violoncelista.
c) Daniel não é professor. b) Viana é violoncelista, e Hugo é flautista.
d) Daniel mora na casa branca. c) Viana é violinista, e Hugo é flautista.
e) Gabriel mora na casa azul. d) Breno é violoncelista, e Hugo é flautista.
e) Breno é violinista, e Hugo é violoncelista.
83. (CESGRANRIO) Como o ano de 2009 não é bissexto, ou
seja, tem 365 dias, houve um dia que caiu exatamente no 91. (FCC) Trocando a ordem das letras OEMTSIO obtém-se um
“meio” do ano. Assim, as quantidades de dias do ano de 2009 adjetivo que é um sinônimo da palavra OBSTINADO. A letra
antes e depois dessa data são iguais. Esse data foi: central desse adjetivo é:
a) 30 de junho. b) 1 de julho. c) 2 de julho. a) E b) O c) M d) I e) S
d) 3 de julho. e) 4 de julho.

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258 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL
92. (ESAF) Ana, Bia, Clô, Déa e Ema estão sentadas, nessa 97. Considerando as afirmativas abaixo, marque a única opção
ordem e em sentido horário, em torno de uma mesa redonda. logicamente possível:
Elas estão reunidas para eleger aquela que, entre elas, passará I. assinale a letra A, se E estiver certa.
a ser a representante do grupo. Feita a votação, verificou-se II. assinale a letra C, se B for incorreta.
que nenhuma fôra eleita, pois cada uma delas havia recebido III. a letra E será o gabarito, se D for a opção verdadeira.
exatamente um voto. Após conversarem sobre tão inusitado IV. se D estiver correto, B também estará.
resultado, concluíram que cada uma havia votado naquela que a) A b) B c) C d) D e) E
votou na sua vizinha da esquerda (isto é, Ana votou naquela
que votou na vizinha da esquerda de Ana, Bia votou naquela 98. Sabendo-se que se somarmos dois números pares
que votou na vizinha da esquerda de Bia, e assim por diante). encontraremos um número par; se somarmos dois números
Os votos de Ana, Bia, Clô, Déa e Ema foram, respectivamente, ímpares, também encontraremos um número par e somente, se
para: somarmos um número par com um número ímpar,
a) Ema, Ana, Bia, Clô, Déa. d) Déa, Ana, Bia, Ema, Clô. encontraremos um número ímpar, é correto pensar que, em um
b) Déa, Ema, Ana, Bia, Clô. e) Clô, Déa, Ema, Ana, Bia. jogo de par-ou-ímpar:
c) Clô, Bia, Ana, Ema, Déa. a) terá maior probabilidade de vencer o jogador que pedir ímpar
e colocar um número ímpar.
93. Três dados idênticos, com as faces numeradas de 1 a 6, são b) terá maior probabilidade de vencer o jogador que pedir ímpar
sobrepostos de modo que as faces unidas tenham o mesmo e colocar um número par.
número, como ilustrado abaixo. Desta forma, a soma dos c) terá maior probabilidade de sair vitorioso o jogador que pedir
números contidos nas faces traseiras dos dados é igual a: par e colocar um número par.
a) 4 d) terá maior probabilidade de sair vitorioso o jogador que pedir
b) 5 2 par e colocar um número ímpar.
c) 7 e) os dois jogadores terão sempre a mesma probabilidade de
6
d) 10 1 vencer.
e) 12
99. Considere a sequência de figuras abaixo:
6
3

5
3

94. Considere a seguinte equivalência:

2=J=% V=5=@ 8=?=X &=L=3 H=7=#

Agora, relacione a coluna da esquerda com a coluna da direita e

?
assinale a opção que contém a numeração correta.
(1) J 3 # X V ( ) %LH 5X
(2) 2 H @ L 8 ( ) 2H3?@
(3) J & 7 V ? ( ) J#V&X
(4) % # L 8 5 ( ) %L78@

a) 3421 b) 2432 c) 3241 d) 4321 e) 1432


A figura que representa o ponto de interrogação é:
95. Assinale a opção que contém a sequência correta das
quatro bolas, de acordo com as alternativas abaixo.
I. a bola amarela está depois da bola branca.
II. a bola azul está antes da bola verde. a) d)
III. a bola que está imediatamente após a bola azul é maior do
que a bola que está antes desta.
IV. a bola verde é menor de todas as bolas.
a) branca, amarela, azul e verde.
b) branca, azul, amarela e verde.
c) branca, azul, verde e amarela.
d) azul, branca, amarela e verde.
e) azul, branca, verde e amarela.
b) e)
96. Se considerarmos cada valor expresso nos círculos
representa a soma dos números que estão nos 2 vértices que
delimitam o respectivo lado do triângulo, a soma dos valores
correspondentes aos vértices deste triângulo será igual a:
a) 21
b) 25
c) 30
d) 35
e) 40
14 12 c)

16

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 259
100. (CESPE) Três amigos – Ari, Beto e Carlos – se encontram
todos os fins de semana na feira de carros antigos. Um deles
tem um gordini, outro tem um sinca e o terceiro, um fusca. Os
três moram em bairros diferentes (Buritis, Praia Grande e
Cruzeiro) e têm idades diferentes (45, 50 e 55 anos). Além
disso, sabe-se que:
I. Ari não tem um gordini e mora em Buritis.
II. Beto não mora na Praia Grande e é 5 anos mais novo que o
dono do fusca.
III. O dono do gordini não mora no Cruzeiro e é o mais velho do
grupo.
A partir das informações acima, é correto afirmar que:
a) Ari mora em Buritis, tem 45 anos de idade e é proprietário do
sinca.
b) Beto mora no Cruzeiro, tem 50 anos de idade e é proprietário
do gordini.
c) Carlos mora na Praia Grande, tem 50 anos de idade e é
proprietário do gordini.
d) Ari mora em Buritis, tem 50 anos de idade e é proprietário do
fusca.
e) Beto mora em Buritis, tem 55 anos de idade e é proprietário
do gordini.

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260 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

TABELA DAS OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS

TABELA DA ADIÇÃO

1+0=1 2+0=2 3+0=3 4+0=4 5+0=5


1+1=2 2+1=3 3+1=4 4+1=5 5+1=6
1+2=3 2+2=4 3+2=5 4+2=6 5+2=7
1+3=4 2+3=5 3+3=6 4+3=7 5+3=8
1+4=5 2+4=6 3+4=7 4+4=8 5+4=9
1+5=6 2+5=7 3+5=8 4+5=9 5 + 5 = 10
1+6=7 2+6=8 3+6=9 4 + 6 = 10 5 + 6 = 11
1+7=8 2+7=9 3 + 7 = 10 4 + 7 = 11 5 + 7 = 12
1+8=9 2 + 8 = 10 3 + 8 = 11 4 + 8 = 12 5 + 8 = 13
1 + 9 = 10 2 + 9 = 11 3 + 9 = 12 4 + 9 = 13 5 + 9 = 14
6+0=6 7+0=7 8+0=8 9+0=9 10 + 0 = 10
6+1=7 7+1=8 8+1=9 9 + 1 = 10 10 + 1 = 11
6+2=8 7+2=9 8 + 2 = 10 9 + 2 = 11 10 + 2 = 12
6+3=9 7 + 3 = 10 8 + 3 = 11 9 + 3 = 12 10 + 3 = 13
6 + 4 = 10 7 + 4 = 11 8 + 4 = 12 9 + 4 = 13 10 + 4 = 14
6 + 5 = 11 7 + 5 = 12 8 + 5 = 13 9 + 5 = 14 10 + 5 = 15
6 + 6 = 12 7 + 6 = 13 8 + 6 = 14 9 + 6 = 15 10 + 6 = 16
6 + 7 = 13 7 + 7 = 14 8 + 7 = 15 9 + 7 = 16 10 + 7 = 17
6 + 8 = 14 7 + 8 = 15 8 + 8 = 16 9 + 8 = 17 10 + 8 = 18
6 + 9 = 15 7 + 9 = 16 8 + 9 = 17 9 + 9 = 18 10 + 9 = 19

TABELA DA SUBTRAÇÃO
1–1=0 2–2=0 3–3=0 4–4=0 5–5=0
2–1=1 3–2=1 4–3=1 5–4=1 6–5=1
3–1=2 4–2=2 5–3=2 6–4=2 7–5=2
4–1=3 5–2=3 6–3=3 7–4=3 8–5=3
5–1=4 6–2=4 7–3=4 8–4=4 9–5=4
6–1=5 7–2=5 8–3=5 9–4=5 10 – 5 = 5
7–1=6 8–2=6 9–3=6 10 – 4 = 6 11 – 5 = 6
8–1=7 9–2=7 10 – 3 = 7 11 – 4 = 7 12 – 5 = 7
9–1=8 10 – 2 = 8 11 – 3 = 8 12 – 4 = 8 13 – 5 = 8
10 – 1 = 9 11 – 2 = 9 12 – 3 = 9 13 – 4 = 9 14 – 5 = 9

6–6=0 7–7=0 8–8=0 9–9=0 10 – 10 = 0


7–6=1 8–7=1 9–8=1 10 – 9 = 1 11 – 10 = 1
8–6=2 9–7=2 10 – 8 = 2 11 – 9 = 2 12 – 10 = 2
9–6=3 10 – 7 = 3 11 – 8 = 3 12 – 9 = 3 13 – 10 = 3
10 – 6 = 4 11 – 7 = 4 12 – 8 = 4 13 – 9 = 4 14 – 10 = 4
11 – 6 = 5 12 – 7 = 5 13 – 8 = 5 14 – 9 = 5 15 – 10 = 5
12 – 6 = 6 13 – 7 = 6 14 – 8 = 6 15 – 9 = 6 16 – 10 = 6
13 – 6 = 7 14 – 7 = 7 15 – 8 = 7 16 – 9 = 7 17 – 10 = 7
14 – 6 = 8 15 – 7 = 8 16 – 8 = 8 17 – 9 = 8 18 – 10 = 8
15 – 6 = 9 16 – 7 = 9 17 – 8 = 9 18 – 9 = 9 19 – 10 = 9

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 261

TABELA DA MULTIPLICAÇÃO

1×0=0 2×0=0 3×0=0 4×0=0 5×0=0


1×1=1 2×1=2 3×1=3 4×1=4 5×1=5
1×2=2 2×2=4 3×2=6 4×2=8 5 × 2 = 10
1×3=3 2×3=6 3×3=9 4 × 3 = 12 5 × 3 = 15
1×4=4 2×4=8 3 × 4 = 12 4 × 4 = 16 5 × 4 = 20
1×5=5 2 × 5 = 10 3 × 5 = 15 4 × 5 = 20 5 × 5 = 25
1×6=6 2 × 6 = 12 3 × 6 = 18 4 × 6 = 24 5 × 6 = 30
1×7=7 2 × 7 = 14 3 × 7 = 21 4 × 7 = 28 5 × 7 = 35
1×8=8 2 × 8 = 16 3 × 8 = 24 4 × 8 = 32 5 × 8 = 40
1×9=9 2 × 9 = 18 3 × 9 = 27 4 × 9 = 36 5 × 9 = 45

6×0=0 7×0=0 8×0=0 9×0=0 10 × 0 = 0


6×1=6 7×1=7 8×1=8 9×1=9 10 × 1 = 10
6 × 2 = 12 7 × 2 = 14 8 × 2 = 16 9 × 2 = 18 10 × 2 = 20
6 × 3 = 18 7 × 3 = 21 8 × 3 = 24 9 × 3 = 27 10 × 3 = 30
6 × 4 = 24 7 × 4 = 28 8 × 4 = 32 9 × 4 = 36 10 × 4 = 40
6 × 5 = 30 7 × 5 = 35 8 × 5 = 40 9 × 5 = 45 10 × 5 = 50
6 × 6 = 36 7 × 6 = 42 8 × 6 = 48 9 × 6 = 54 10 × 6 = 60
6 × 7 = 42 7 × 7 = 49 8 × 7 = 56 9 × 7 = 63 10 × 7 = 70
6 × 8 = 48 7 × 8 = 56 8 × 8 = 64 9 × 8 = 72 10 × 8 = 80
6 × 9 = 54 7 × 9 = 63 8 × 9 = 72 9 × 9 = 81 10 × 9 = 90

TABELA DA DIVISÃO

0÷1=0 0÷2=0 0÷3=0 0÷4=0 0÷5=0


1÷1=1 2÷2=1 3÷3=1 4÷4=1 5÷5=1
2÷1=2 4÷2=2 6÷3=2 8÷4=2 10 ÷ 5 = 2
3÷1=3 6÷2=3 9÷3=3 12 ÷ 4 = 3 15 ÷ 5 = 3
4÷1=4 8÷2=4 12 ÷ 3 = 4 16 ÷ 4 = 4 20 ÷ 5 = 4
5÷1=5 10 ÷ 2 = 5 15 ÷ 3 = 5 20 ÷ 4 = 5 25 ÷ 5 = 5
6÷1=6 12 ÷ 2 = 6 18 ÷ 3 = 6 24 ÷ 4 = 6 30 ÷ 5 = 6
7÷1=7 14 ÷ 2 = 7 21 ÷ 3 = 7 28 ÷ 4 = 7 35 ÷ 5 = 7
8÷1=8 16 ÷ 2 = 8 24 ÷ 3 = 8 32 ÷ 4 = 8 40 ÷ 5 = 8
9÷1=9 18 ÷ 2 = 9 27 ÷ 3 = 9 36 ÷ 4 = 9 45 ÷ 5 = 9

0÷6=0 0÷7=0 0÷8=0 0÷9=0 0 ÷ 10 = 0


6÷6=1 7÷7=1 8÷8=1 9÷9=1 10 ÷ 10 = 1
12 ÷ 6 = 2 14 ÷ 7 = 2 16 ÷ 8 = 2 18 ÷ 9 = 2 20 ÷ 10 = 2
18 ÷ 6 = 3 21 ÷ 7 = 3 24 ÷ 8 = 3 27 ÷ 9 = 3 30 ÷ 10 = 3
24 ÷ 6 = 4 28 ÷ 7 = 4 32 ÷ 8 = 4 36 ÷ 9 = 4 40 ÷ 10 = 4
30 ÷ 6 = 5 35 ÷ 7 = 5 40 ÷ 8 = 5 45 ÷ 9 = 5 50 ÷ 10 = 5
36 ÷ 6 = 6 42 ÷ 7 = 6 48 ÷ 8 = 6 54 ÷ 9 = 6 60 ÷ 10 = 6
42 ÷ 6 = 7 49 ÷ 7 = 7 56 ÷ 8 = 7 63 ÷ 9 = 7 70 ÷ 10 = 7
48 ÷ 6 = 8 56 ÷ 7 = 8 64 ÷ 8 = 8 72 ÷ 9 = 8 80 ÷ 10 = 8
54 ÷ 6 = 9 63 ÷ 7 = 9 72 ÷ 8 = 9 81 ÷ 9 = 9 90 ÷ 10 = 9

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262 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

TABELA DA POTENCIAÇÃO

0 1 2 2 3 4 5 7
1 =1 1 =1 1 =1 11 = 121 1 =1 1 =1 1 =1 3 = 2187

0 1 2 2 3 4 5 8
2 =1 2 =2 2 =4 12 = 144 2 =8 2 = 16 2 = 32 2 = 256

0 1 2 2 3 4 5 9
3 =1 3 =3 3 =9 13 = 169 3 = 27 3 = 81 3 = 243 2 = 512

0 1 2 2 3 4 5 10
4 =1 4 =4 4 = 16 14 = 196 4 = 64 4 = 256 4 = 1024 2 = 1024

0 1 2 2 3 4 5 11
5 =1 5 =5 5 = 25 15 = 225 5 = 125 5 = 625 5 = 3125 2 = 2048

0 1 2 2 3 4 5 12
6 =1 6 =6 6 = 36 16 = 256 6 = 216 6 = 1296 6 = 7776 2 = 4096

0 1 2 2 3 4 6 13
7 =1 7 =7 7 = 49 17 = 289 7 = 343 7 = 2401 2 = 64 2 = 8192

0 1 2 2 3 4 6 2
8 =1 8 =8 8 = 64 18 = 324 8 = 512 8 = 4096 3 = 729 30 = 900

0 1 2 2 3 4 6 2
9 =1 9 =9 9 = 81 19 = 361 9 = 729 9 = 6561 4 = 4096 40 = 1600

0 1 2 2 3 4 7 2
10 = 1 10 = 10 10 = 100 20 = 400 10 = 1000 10 = 10000 2 = 128 50 = 2500

TABELA DA RADICIAÇÃO

3 4 6 8
√0 = 0 √100 = 10 √400 = 20 √900 = 30 √343 = 7 √2401 = 7 √0 = 0 √1 = 1

3 4 6 8
√1 = 1 √121 = 11 √441 = 21 √961 = 31 √512 = 8 √4096 = 8 √1 = 1 √256 = 2

3 4 6 8
√4 = 2 √144 = 12 √484 = 22 √1024 = 32 √729 = 9 √6561 = 9 √64 = 2 √6561 = 3

3 4 5 6 9
√9 = 3 √169 = 13 √529 = 23 √0 = 0 √0 = 0 √0 = 0 √729 = 3 √0 = 0

3 4 5 6 9
√16 = 4 √196 = 14 √576 = 24 √1 = 1 √1 = 1 √1 = 1 √4096 = 4 √1 = 1

3 4 5 7 9
√25 = 5 √225 = 15 √625 = 25 √8 = 2 √16 = 2 √32 = 2 √0 = 0 √512 = 2

3 4 5 7 10
√36 = 6 √256 = 16 √676 = 26 √27 = 3 √81 = 3 √243 = 3 √1 = 1 √1024 = 2

3 4 5 7 11
√49 = 7 √289 = 17 √729 = 27 √64 = 4 √256 = 4 √1024 = 4 √128 = 2 √2048 = 2

3 4 5 7 12
√64 = 8 √324 = 18 √784 = 28 √125 = 5 √625 = 5 √3125 = 5 √2187 = 3 √4096 = 2

3 4 5 8 13
√81 = 9 √361 = 19 √841 = 29 √216 = 6 √1296 = 6 √7776 = 6 √0 = 0 √8192 = 2

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N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 263

TABELA TRIGONOMÉTRICA

ÂNGULO SENO COSSENO TANGENTE ÂNGULO SENO COSSENO TANGENTE


1° 0,0175 0,9998 0,0175 46° 0,7193 0,6947 1,0355
2° 0,0349 0,9994 0,0349 47° 0,7314 0,6820 1,0724
3° 0,0523 0,9986 0,0524 48° 0,7431 0,6691 1,1106
4° 0,0698 0,9976 0,0699 49° 0,7547 0,6561 1,1504
5° 0,0872 0,9962 0,0875 50° 0,7660 0,6428 1,1918
6° 0,1045 0,9945 0,1051 51° 0,7771 0,6293 1,2349
7° 0,1219 0,9925 0,1228 52° 0,7880 0,6157 1,2799
8° 0,1392 0,9903 0,1405 53° 0,7986 0,6018 1,3270
9° 0,1564 0,9877 0,1584 54° 0,8090 0,5878 1,3764
10° 0,1736 0,9848 0,1763 55° 0,8192 0,5736 1,4281
11° 0,1908 0,9816 0,1944 56° 0,8290 0,5592 1,4826
12° 0,2079 0,9781 0,2126 57° 0,8387 0,5446 1,5399
13° 0,2250 0,9744 0,2309 58° 0,8480 0,5299 1,6003
14° 0,2419 0,9703 0,2493 59° 0,8572 0,5150 1,6643
15° 0,2588 0,9659 0,2679 60° 0,8660 0,5000 1,7321
16° 0,2756 0,9613 0,2867 61° 0,8746 0,4848 1,8040
17° 0,2924 0,9563 0,3057 62° 0,8829 0,4695 1,8807
18° 0,3090 0,9511 0,3249 63° 0,8910 0,4540 1,9626
19° 0,3256 0,9455 0,3443 64° 0,8988 0,4384 2,0503
20° 0,3420 0,9397 0,3640 65° 0,9063 0,4226 2,1445
21° 0,3584 0,9336 0,3839 66° 0,9135 0,4067 2,2460
22° 0,3746 0,9272 0,4040 67° 0,9205 0,3907 2,3559
23° 0,3907 0,9205 0,4245 68° 0,9272 0,3746 2,4751
24° 0,4067 0,9135 0,4452 69° 0,9336 0,3584 2,6051
25° 0,4226 0,9063 0,4663 70° 0,9397 0,3420 2,7475
26° 0,4384 0,8988 0,4877 71° 0,9455 0,3256 2,9042
27° 0,4540 0,8910 0,5095 72° 0,9511 0,3090 3,0777
28° 0,4695 0,8829 0,5317 73° 0,9563 0,2924 3,2709
29° 0,4848 0,8746 0,5543 74° 0,9613 0,2756 3,4874
30° 0,5000 0,8660 0,5774 75° 0,9659 0,2588 3,7321
31° 0,5150 0,8572 0,6009 76° 0,9703 0,2419 4,0108
32° 0,5299 0,8480 0,6249 77° 0,9744 0,2250 4,3315
33° 0,5446 0,8387 0,6494 78° 0,9781 0,2079 4,7046
34° 0,5592 0,8290 0,6745 79° 0,9816 0,1908 5,1446
35° 0,5736 0,8192 0,7002 80° 0,9848 0,1736 5,6713
36° 0,5878 0,8090 0,7265 81° 0,9877 0,1564 6,3138
37° 0,6018 0,7986 0,7536 82° 0,9903 0,1392 7,1154
38° 0,6157 0,7880 0,7813 83° 0,9925 0,1219 8,1443
39° 0,6293 0,7771 0,8098 84° 0,9945 0,1045 9,5144
40° 0,6428 0,7660 0,8391 85° 0,9942 0,0872 11,4301
41° 0,6561 0,7547 0,8693 86° 0,9976 0,0698 14,3007
42° 0,6691 0,7431 0,9004 87° 0,9986 0,0523 19,0811
43° 0,6820 0,7314 0,9325 88° 0,9994 0,0349 28,6363
44° 0,6947 0,7193 0,9657 89° 0,9998 0,0175 57,2900
45° 0,7071 0,7071 1,0000 90° 1,0000 0,0000 ∄

PROFESSOR MÁRCIO SANTOS


264 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

GABARITO DOS TESTES

NÚMEROS REAIS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
C B C B A C C D D B
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E B D B A B B A E C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C D D A D B E B D B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
A D A B C E C A A E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C D A A E B B A D B
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
E C C E E B C A D C
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
C A D E B B A C E E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
C C B D B E B A C A
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
C B B D C B B A A B
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
A D D E C A E B A A

EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B C E B A B E C A D
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D E C D B C E C D C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A D C D E D B A C E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
B C C A C A B A A E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C B A E B B E D C C
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
E A C B D C C B E B
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
B E B C C D D A E D
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
D A B A A E B D D E
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
B D E B B E A D B C
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
A B D C B B A B D C

PROFESSOR MÁRCIO SANTOS


N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 265

SISTEMAS DE MEDIDAS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E B C A E D D A C D
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E A E D B A D C B A
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B D C B D B A D D C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D A E E C E B E E B
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C A D B A B B C E C
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
E C C B E B B C A B
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
A D C C B D B A B D
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
D C A B C A C A D A
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E B D E D C A C D C
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
A D B D B E C D A B

EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D A C D B E B A E E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D A C E A D E D D B
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B C A E B B D A C D
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E E B C D D E C B C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B A B A C C D E C A
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C C B A C A A E B D
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E A B E D C C E B A
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
B A C A B A D E D E
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
D A C C E B E D E B
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
E D C E D E D A D B

PROFESSOR MÁRCIO SANTOS


266 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS DO 2º GRAU


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
C B D A B E C D C C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E C D E D E A A B B
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E D D C B C D B A B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E D B B A E E C B D
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B A A E B D C C B A
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
B C B C A B D A C B
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
B C A D A E C E D B
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
B A B E C C D E E B
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
A A B E C B D A D C
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
D C E B A B E C B A

RAZÃO E PROPORÇÃO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E C E B A A D E B E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B B D E D E B C B A
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A C D A D E B A B C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D A E D A E B B C E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C D B D C E A D C E
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
B D B A C E B B A E
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
B A B A D C A D E C
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
E B C D E A D C E A
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
C E E B D C D C A D
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
D A D B B C C E C D

PROFESSOR MÁRCIO SANTOS


N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 267

REGRA DE TRÊS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D C E D A A C C A D
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B E C B A E C E C A
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B E E D C C B D D B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
A C D A E C D D E A
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B A E D E B C E B A
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C B D C B A D B C D
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
D C E D D E A A B B
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
B C E D D E B B E B
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
A C B C C B B A B C
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
C A A E D B B D A C

PORCENTAGEM
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D A B A E A C D C D
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E E D A A D E C B E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C B D A C B B C C B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D D E E B D E E A C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C D D A B B A C A D
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
A C B C A E C A B E
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
D D B A D C C E D D
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
E E C B A A B C A B
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
C D B E E B A D E C
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
E C A E A D A B E D

PROFESSOR MÁRCIO SANTOS


268 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

JUROS SIMPLES E MÉDIAS


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D C A B A C B D C C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A A D B D D B A B E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
D A E B E C C A C B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C B A B C D E D D C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
A C C E A B B D C C
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
D C A D A E C E D B
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E C C E C B A A E B
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
A E D C C E D D C C
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
B E D D A C D E E C
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
A D A D A E C E C A

ÂNGULOS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D D E C B A D C A B
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B C C B D E E C B B
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B C A B E A A E D D
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
B A A C C E C D A B
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
A B D E B C E C D B
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
B A D A B C E C E D
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
D B B C D D A D C B
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
A A B E B E A A C D
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
D B D E D B E C D E
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
B E C D A D B E C A

PROFESSOR MÁRCIO SANTOS


N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 269

POLÍGONOS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
C D B B D D B E B B
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D A C A E C B C D C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B A B D A C D C D E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C E C B B C D B A A
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
E A D B C B D E E C
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
D A C E A D E E C B
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
C C D B D D C E D D
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
B D A C E C D A E B
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
A C A D A E B D D A
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
D C A E C C B A A C

SEMELHANÇA DE POLÍGONOS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E D D B C A E B D D
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E C D E D D C C B B
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E A B C A C B A A B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D C D B D B B C C D
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C A B C E C D B A E
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
B E B C A C B A E A
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
B A B E B D B A E A
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
C D D B E A E D C D
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
C E A A C B E C D C
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
B A E B C B D C A D

PROFESSOR MÁRCIO SANTOS


270 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

RELAÇÕES MÉTRICAS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D A A C B C D A D E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A E C B C B C D E C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B C D B C C D B D C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
A C A B A E D B D C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B A C D E D A A E C
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C D A C B D A D E B
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
C E B B D D B E C D
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
A A D B C E B A C A
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
B B C C B E C B A A
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
C E D A D A E B A B

ÁREAS E PERÍMETROS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A B D C E C D E E D
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B D B D A C E B C A
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A E A B D D C A D A
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C A E B A A D C C B
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C B C E D B E C C A
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
E D C C E C A D C C
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
A B C B C D B E B B
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
C E A D B C B A D C
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
C A D C E C A C B C
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
D E A D C B D B C B

PROFESSOR MÁRCIO SANTOS


N. FUNDAMENTAL A FORÇA DA MATEMÁTICA 271

GEOMETRIA DOS SÓLIDOS


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B D A B A B D A B E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A D A D D B C E A C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A D A C D A A E A E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C C D C A B C D C A
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C D A E A D C C A B
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
A B D B C E D D C E
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
B B E A C D B D C A
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
D C D A D E E D C E
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
C D B D B E B C D B
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
D D B D A D E E C A

RACIOCÍNIO LÓGICO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B C B A D B E A E C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A E A C E A A B B E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E D A B A B B C E C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D B A C A C A D A C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B C B A B C B B A E
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
E A B E B C A B A B
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
D B B C B E A C E B
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
A A E A B B C E E C
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E B C D E B D E D A
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
C B B A B A C E C D

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272 A FORÇA DA MATEMÁTICA N. FUNDAMENTAL

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] BIANCHINI, Edwaldo & PACCOLA, Herval. Matemática. Vol. 1. Ensino Médio. – São Paulo:
Moderna, 1990.
[2] BONJORNO, Regina Azenha & BONJORNO, José Roberto. Pode Contar Comigo:
Matemática. 4ª Série. – São Paulo: FTD, 1995.
[3] BOSQUILHA, Alessandra. Minimanual Compacto de Matemática: Teoria e Prática:
Ensino Fundamental. – 2. ed. rev. – São Paulo: Rideel, 2003.
[4] GIOVANNI, José Ruy & BONJORNO, José Roberto. Matemática: Uma Nova Abordagem.
Vol. 1: Versão Progressões. Ensino Médio. – São Paulo: FTD, 2000.
[5] GIOVANNI, José Ruy; CASTRUCCI, Benedito & GIOVANNI JR, José Ruy. A Conquista da
Matemática – Nova. 7ª Série. Ensino Fundamental. – São Paulo: FTD, 1998.
[6] GIOVANNI, José Ruy & GIOVANNI JR, José Ruy. Matemática: Pensar e Descobrir. 8ª
Série. Ensino Fundamental. – São Paulo: FTD, 2000.
[7] LONGEN, Adilson. Curso Prático de Matemática. Vol. Único. Ensino Fundamental e
Médio – Curitiba: Bolsa Nacional do Livro, 1991.
[8] NAME, Miguel Asis. Tempo de Matemática. 6ª Série. Ensino Fundamental. – São Paulo:
Editora do Brasil, 1996.
[9] PAIVA, Manoel. Matemática. Vol. Único. Ensino Médio. – 1. ed. – São Paulo: Moderna,
1999.

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria,


e a ciência do Santo, a prudência. Porque, por
mim, se multiplicam os teus dias, e anos de
vida se te acrescentarão.” (Provérbios 9.10,11)

e-mail: marciohoje@yahoo.com.br

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