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História da

Matemática
Aluna: Ketilly Aparecida Turim Rosa Batistussi
RA: 2028553-5
Uma história muito, muito antiga

O homem nômade, aprendeu a dominar o fogo, construiu equipamentos de caça,


registrava suas contagens com entalhe em ossos, nas paredes das cavernas, nós em
cipós, com pedras; possivelmente animais abatidos ou ritos religiosos. Passou a ser
secundário e se estabeleceu as margens de grandes rios, nasceram as primeiras
civilizações, a necessidade de controle e produção de alimentos e mantimentos, a
propriedade privada, a família, moeda, etc. Como manter o controle e desenvolvimento
de uma civilização?

A matemática surgiu como ferramenta para resolver questões prática, utilizada por
caçadores, pastores, agricultores, religiosos, construtores, astrônomos e, somente por
último, por matemáticos. Mas como o homem aprendeu a contar?
Tudo começou com o artifício conhecido como correspondência um a um, que compara
duas coleções de seres ou objetos, da mesma natureza ou não, sem ter que recorrer à
contagem abstrata. Exemplo, de um lado, temos a quantidade de pedrinhas; do outro, a
quantidade de ovelhas. Surgiu daí uma ideia comum aos dois grupos em comparação:
o número. Os números fazem parte da vida das pessoas, presentes em casa, no
trabalho, no supermercado, no banco, na escola, nas brincadeiras e jogos, entre outros.
Mas nem sempre foi assim.

As primeiras civilizações, a egípcia, a mesopotâmica, utilizavam e desenvolveram com


o auxílio da matemática a sua agricultura, religião, astrologia, finanças, construções.
Um sistema de numeração é um conjunto de símbolos e regras que nos permite
escrever e ler qualquer número de determinado conjunto.

A história da Humanidade nos apresenta muitos sistemas de numeração: egípcios,


babilônios, chineses, maias, romanos, hindus, entre outros. Essas antigas civilizações
viveram há muitos, muitos anos.

Os egípcios criaram o primeiro sistema de numeração que se tem notícia. São


utilizados sete símbolos, e as repetições e combinações desses símbolos tornam
possível a expressão de números ainda maiores, destacamos as técnicas de
duplicação nas operações de multiplicação e divisão, assim como a representação de
frações.
Em escavações arqueológicas na região da Mesopotâmia foram encontrados bloco de
argila com as inscrições que se assemelhavam a cunhas, daí se deu o nome escrita
cuneiforme. Astronomia, calendário, tábuas de cálculos aritméticos, álgebra e
problemas geométricos se destacam entre os babilônios.

O sistema de numeração romano, espalhou-se por todo o Ocidente em consequência


da expansão do Império Romano ao longo dos séculos, porém a necessidade de se
aprofundar nos estudos para realizar operações era um pesar. Atualmente, usados na
indicação dos séculos, no nome de papas e de reis, na numeração de capítulos de uma
obra ou de cenas de uma peça de teatro, em mostradores de relógios analógicos, na
designação de congressos, feiras, olimpíadas, assembleias...
No sistema de numeração maia, mesoamerica, de acordo com relatos históricos, é um
sistema vigesimal porque possui como base a soma dos números de dedos das mãos e
dos pés. No sistema de numeração Maia, os algarismos são baseados em símbolos.
Os símbolos utilizados são o ponto e a barra horizontal, e no caso do zero, uma forma
oval parecida com uma concha. Destaque para técnicas de multiplicação e para a
adição.

Finalmente, destacamos, o sistema de numeração indo-arábico, criado pelos hindus,


que habitavam as terras às margens do rio Indo, mas coube aos árabes a tarefa de
aperfeiçoar e divulgar o sistema. O sistema de numeração revolucionou a escrita
numérica e é adotado no Brasil e no mundo é o sistema de numeração decimal.
O sistema é decimal, ou seja, são dez símbolos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. O sistema é
posicional, existe um símbolo que representa a ausência de quantidade: o zero.

A palavra algarismos tem origem no nome do matemático árabe Mohamed ibu-Musa al-
Khwarizmi. Ele foi o responsável pela introdução desse sistema de numeração na
Europa, destacando as regras operacionais e a álgebra em seu livro: “Al-Jabr w'al-
Muqabala”.

Com uma abordagem histórica, da história dos números, sistemas de numerações,


concluímos que, a história da matemática surge como metodologia e pode auxiliar os
professores de matemática em sua atividade diária e potencializando o processo de
ensino aprendizagem.
Contextualizar o ensino da Matemática, situando o espaço e o tempo, cria
possibilidades de motivar os alunos para um despertar para a aprendizagem
significativa. Cada civilização em sua época teve a sua contribuição para a História da
Matemática, umas mais outras menos. É importante lembrar que a Matemática de hoje
é produto de um processo histórico que levou anos para ser sistematizada, e conhecer
a parte histórica é demais importante para o seu desenvolvimento.

A História da Matemática pode contribuir para a construção de um olhar mais crítico


sobre as partes do conhecimento e esclarecer ideias matemáticas que estão sendo
construídas pelo aluno e forma construídas no desenvolvimento da humanidade,
coletivamente.
REFERÊNCIA

CENTRO UNIVERSITARIO DE MARINGA. Núcleo de Educação a Distância;


NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius. História da Matemática. Clélia Maria Ignatius
Nogueira. Reimpressão 2021. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2019. 248 p. Graduação –
EaD.

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