AP Matemática 5 Série Ef

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AUTOR
Matemática / Sandra Saldanha Franchin. - Curitiba : IESDE, 2004
160 p. : il. ; 28 cm
1. Matemática - estudo e ensino. I. Sandra Saldanha Franchin. II. Título
CDD (1oed.)
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5ª Série – Ensino a Distância – Colégio Militar de Manaus
“Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.” 1

Desde quando os números existem?

Quando e como eles foram criados?
A origem dos números perde-se no
tempo, numa época em que ainda
não existia a linguagem escrita.
Na verdade, a história dos números
é apenas uma parte da história da
humanidade. Investigar a sua origem
é investigar a pré-história.
Então, vamos viajar um pouco pela
História.
2 “Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.”

INTRODUÇÃO
O Homem
Contava Assim
No início da história da humanidade, os homens viviam em pequenos grupos, abrigavam-
se em cavernas e alimentavam-se principalmente de caça, pesca, raízes e frutos. Com a vida
voltada para as necessidades imediatas, o homem das cavernas, como é conhecido, comuni-
cava-se com seus semelhantes por meio de gestos, grunhidos e desenhos.
Há exatamente doze mil anos, o homem deixou de ser caçador nômade, procurou as
margens dos rios para se fixar, começou a construir sua habitação, dedicou-se à criação de
animais e às plantações e passou a observar as fases da Lua e as estações do ano, à procura
da melhor época para plantar e colher.
Na atividade diária de levar o rebanho para pastar e de buscá-lo no pasto, o homem

aprendeu a corresponder uma pedrinha a cada ovelha ou cabra, pois assim podia verificar se
estava recolhendo todos os animais que havia levado para pastar.
A correspondência um a um estabelecida entre o conjunto de ovelhas ou cabras e o con-
junto de pedras possibilitava ao homem dessa época comparar duas coleções sem conhecer
as quantidades envolvidas.
Além de pedras, o homem também usou outras formas de controle, como dar nós em
cordas ou fazer entalhes em pedaços de madeira ou osso. Seu conhecimento numérico não
ia além de um, dois e muitos.

Marcas em pedra, osso ou madeira
Nós em cordas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Realizando experiências de contagem, o homem foi gradativamente construindo o concei-

to de números, que inicialmente estava relacionado ao concreto: três bastões, três peixes, três
carneiros, por exemplo.
Os dedos, marcadores sempre ao alcance do homem, foram muito usados na correspondência
unidade com unidade, na representação de coleções com até dez elementos e, posteriormen-
te, como inspiração e recurso para a contagem em grupos, de coleções com número maior de
elementos.
A evolução da vida comunitária levou o homem a agrupar os objetos de cinco em cinco, de
dez em dez, de vinte em vinte, usando os dedos das mãos e dos pés. Quando os dedos eram
insuficientes, continuava os agrupamentos formando montes de pedrinhas, geralmente com
cinco pedras.
A contagem por agrupamentos, relacionada com os dedos, tornou-se uma prática na vida
diária. A partir dessa forma de contagem, a escrita dos números passou a ser feita com base na
representação desses agrupamentos, de cinco em cinco ou
em dez em dez, por exemplo. Essas experiências possibili-
taram ao homem a criação de sistemas de numeração.
Assim, por muitos e muitos séculos, o homem desen-

volveu experiências de contagem que o levaram a construir
o conceito de número.

CAPÍTULO 1
Sistemas de
Numeração
Como posso definir “sistema de numeração”?
Chama-se SISTEMA DE NUMERAÇÃO o conjunto de símbolos e regras

que nos permitem escrever e ler um número.
Mas existe alguma diferença entre número e numeral?
Observe os conjuntos. O que eles têm em comum?
Quando se trata da mesma quantidade de elementos, essa idéia de quantidade é definida

como NÚMERO. No exemplo acima, temos o número três. Os números são representados pelos
SÍMBOLOS ou NOMES, que variam conforme a língua utilizada em cada país. Chamamos esses
nomes e símbolos de NUMERAIS.

Por exemplo: A quantidade de carinhas ou de sorvetes na figura, pode ser representada

através de:
Nomes: três, trois (francês), three (inglês) etc.
Símbolos: 3, III.
Podemos concluir então que:
NUMERAIS são representações de números.
Vamos voltar na história e conhecer alguns sistemas de numeração das Civilizações Antigas
e como essas civilizações representavam os números.
Surge a Escrita
Com o tempo, o homem aprendeu a lidar com metais para
fabricar suas ferramentas e armas, aperfeiçoou suas construções e
começou a desenvolver atividades comerciais.
Surgiram formas primitivas de escrita que, aos poucos, foram
evoluindo para uma escrita simples, a escrita cuneiforme. Ela foi
assim chamada porque era feita com cunhas – espécie de bastões
de ponta afinada – sobre placas de barro ainda mole.
Com a escrita, as civilizações antigas encontraram formas organi-
zadas de representar quantidades. Surgiram, então, os sistemas de
numeração, entre os quais vamos estudar o egípcio, o babilônico,
o romano e o indo-arábico.
Sistema Egípcio
A civilização egípcia desenvolveu-
se no vale do rio Nilo, no continente
africano.
As inundações anuais do Nilo
proporcionavam aos egípcios – como
proporcionam até hoje – um solo fértil,
favorável à agricultura. Por causa dessas
inundações, as demarcações de terras se
perdiam e os egípcios tiveram de apren-
der, desde cedo, a precisar a época das
enchentes.
Suas observações do dia, da noite e
sua dedicação à astrologia possibilitaram
a criação de um calendário com um ano
de 365 dias divididos em 12 meses de 30
dias cada e mais 5 dias no final do ano. O antigo Egito

Acredita-se que os egípcios antigos tinham um avançado conhecimento matemático para

sua época, pois a construção das pirâmides, de canais de irrigação e açudes exigiu cálculos
complexos e uma grande capacidade de planejamento.
A maioria das informações que temos sobre os conhecimentos matemáticos dos egípcios
deve-se aos escritos encontrados em dois famosos papiros: o de Ahmes e o de Moscou. O
primeiro está em Londres, Inglaterra, no British Museum, e o segundo, em Moscou, Rússia.
O sistema egípcio de contagem fazia agrupamentos de 10 em 10 e os representava com
7 símbolos básicos cujos valores eram adicionados na escrita dos números. Não tinha um
símbolo para o zero nem valor de posição, isto é, cada símbolo tinha sempre o mesmo valor
qualquer que fosse a posição dele na escrita do número.
Os egípcios escreviam os números usando estes sinais:
um traço vertical representava a unidade.

um sinal em forma de alça indicava a dezena.
esse sinal, parecido com um pedaço de corda enrolada, valia cem.
essa flor de lótus com seu talo representava mil (lótus era uma planta
sagrada no Egito Antigo).
esse desenho, representando um dedo dobrado, era o símbolo para
dez mil.
esse girino representava cem mil.
essa figura ajoelhada, com as mãos para o alto, representava um
milhão.
Veja, no quadro abaixo, alguns exemplos de como os egípcios registravam seus números:
Nossos símbolos Símbolos Egípcios Significado

5 1+1+1+1+1
13 10+1+1+1
257 100+100+10+10+10+10+10+1+1+
1+1+1+1+1
1312 1 000+ 100+100+100+10+1+1

Resumindo:
Os antigos egípcios construíram um sistema com agrupa-
mentos de 10 em 10 (na base 10) e com 7 símbolos que eram
adicionados um a um. O sistema egípcio não usava o valor de
posição e não possuía um símbolo para representar o zero.
Sistema Babilônico
A civilização babilônica desenvolveu-
se numa região situada entre os rios Tigre
e Eufrates. Os historiadores chamam essa
região de Mesopotâmia, que quer dizer
“entre rios”.
Em toda a Mesopotâmia utilizava-se
a escrita cuneiforme, que influenciou
também a representação do sistema ba-
bilônico de contagem, criado por volta
de 1600 antes de Cristo (1600 a.C.).
Nesse sistema já existia a idéia de
valor de posição, ou seja, um mesmo
símbolo, dependendo da posição que
ocupa, assume valores diferentes. A
base de contagem era 60 e ainda não
Mesopotâmia da Antiguidade
havia um símbolo para o zero, que só foi
inventado no final dessa civilização, por
volta do século I a.C.
Veja como eles escreviam os números de um a nove:
Escrita
babilônica
Nossa Escrita 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Para escrever dez, eles usavam o mesmo símbolo, porém em posição horizontal:
Escrita
babilônica
Nossa Escrita 10 11 12 ... 19 20 ... 30 31
Escrita ...
babilônica ...
Nossa Escrita 60 61 ... 70 71 72 ...

Esse sistema, apesar de usar o valor de posição, apresentava alguns inconvenientes como
o mesmo símbolo assumindo vários valores e espaços vazios no numeral (antes do uso do
símbolo para zero). Exemplos:
a) = 60 + 2 = 62; = 2 x 60 + 1 = 121
b) → Aqui a inversão de posição indica uma multiplicação: 40 x 60 = 2 400.
c) → O espaço vazio indica uma multiplicação: 60 x 60:
60 x 60 + 1 = 3 601.
Posteriormente se indicava:
Pelos exemplos nota-se a dificuldade de utilização desse sistema, pois os símbolos são
muito parecidos e a base é muito grande.
Mais à frente, nós vamos entender o significado de BASE.
O sistema de numeração babilônico, de escrita cuneiforme, usava a base 60 e o valor de
posição. Não, tinha no início um símbolo para o zero, este ( ) só foi inventado no final da
civilização babilônica.
Antigas civilizações da Mesopotâmia desapareceram, e com elas, o seu sistema numérico.
Entretanto alguns vestígios nos acompanham até os dias de hoje. Por exemplo: na contagem
do tempo, sessenta segundos compõem um minuto e sessenta minutos compõem uma
hora, mostrando que o sistema de numeração babilônico está muito presente.
Sistema Romano
A fundação de Roma data de 753 anos antes de Cristo (753 a.C.).
Os romanos eram guerreiros e conquistadores. Eles formaram, ao longo dos anos, um gran-
de império, aumentando seu território com as terras dos povos que venciam nas guerras.
O sistema de numeração que criaram ba-
seava-se no uso de letras de seu alfabeto para
representar números.
Vamos conhecer um pouco sobre esse sis-
tema que, ainda hoje, é utilizado para registrar
datas, indicar horas, capítulos de livros, títulos
de reis e papas etc.
O sistema romano de numeração utiliza sete
símbolos básicos divididos em dois grupos:
1º Símbolos que podem ser repetidos até
três vezes: I – X – C – M
2º Símbolos que não podem ser repetidos:
V–L–D

Observe a correspondência entre os símbolos romanos e a nossa escrita numérica atual:
Escrita Romana I V X L C D M
Nossa Escrita 1 5 10 50 100 500 1000
O sistema romano de numeração baseia-se em três regras ou princípios:
Aditivo Os símbolos I, X, C, quando colocados imediatamente à direita de V, L, D, M,

respectivamente, têm seus valores adicionados.
Exemplos:
VII → 5 + 2 → 7 LX → 50 + 10 → 60 DCCC → 500 + 300 → 800
Subtrativo Os símbolos I, X, C, quando colocados imediatamente à esquerda de V, L, D,

M, respectivamente, têm seus valores subtraídos.
Exemplos:
IV → 5 – 1 → 4 XL → 50 – 10 → 40 CM → 1000 - 100 → 900
Multiplicativo Os símbolos romanos têm seus valores multiplicados por 1 000 cada vez que
um traço horizontal é colocado sobre eles.
Exemplos:
IX → 9 x 1000 → 9000 IVIII → 4 x 1000 x 1000 + 3 → 4.000.003
Esse sistema não tem um símbolo para o zero. Os cálculos eram feitos com ábaco e apenas se
registravam resultados ou datas em livros de contabilidade, documentos e fachadas de edifícios
da época. Isso porque os símbolos romanos não oferecem praticidade para cálculos.
Sistema Indo-Arábico
Por volta de 550 depois de Cristo (550 d.C.), os hindus, povo da Índia, criaram um sistema
de contagem que utilizava inicialmente nove símbolos, depois dez, quando foi inventado
um símbolo para o zero.
Aproximadamente em 825 d.C., o matemático árabe Al-Khowarizmi (nome do qual vem
a palavra “algarismo”), depois de estudar e compreender o sistema dos hindus, divulgou-o
pela Europa através de seus escritos.

Esse sistema é considerado uma das

grandes invenções da humanidade, pois,
com apenas dez símbolos e algumas regras
práticas, ele permite representar e operar
com qualquer quantidade de forma sim-
ples e rápida. Veja como funciona:
Os símbolos, no decorrer do tempo,
sofreram algumas modificações e
tornaram-se os algarismos que co-
nhecemos atualmente:
0–1–2–3–4–5–6–7–8–9
A base de contagem é 10; por isso, o sistema indo-arábico também é chamado sistema
decimal de numeração.
Em cada quantidade que representamos, os algarismo têm um valor absoluto (de 0 a 9)
e um valor relativo, isto é, um valor que depende da posição que ocupam no numeral.
Por isso dizemos que esse sistema baseia-se no principio posicional.
Vamos ver um exemplo para entendermos melhor o princípio posicional. Considerando

o número 475, quatrocentos e setenta e cinco:
O algarismo 4 vale 400.
O algarismo 7 vale 70.
O algarismo 5 vale ele mesmo, isto é, 5.
Agora, vamos trocar a ordem dos algarismos e formar outro número.

547
Como devemos ler esse número? Assim: quinhentos e quarenta e sete.
Quanto vale o algarismo 7 agora?
Vale 7 mesmo.
E o algarismo 5, quanto ele vale nesse número?

Vale 500.
Aí está a diferença. No sistema de numeração decimal, o algarismo tem um valor de acordo

com a posição que ocupa no número (valor posicional), como já foi dito.

5
50 Valor Posicional
500
5000
Podemos concluir que cada algarismo vale 10

vezes mais que o anterior.
As posições ocupadas pelos algarismos em um número, recebem determina-

dos nomes. São as CLASSES (unidades, milhares, milhões, bilhões...) e as ORDENS
(unidade, dezena e centena).
Veja o quadro de ordens e classes no sistema decimal:
Classe dos Classe dos Classe dos Classe das unidades

Bilhões milhões milhares simples
12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª
ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem
Centena Dezena
Centena Dezena Unidade Centena Dezena Unidade Centena Dezena Uni-
Unidade de de
de de bi- de bi- de de de de de dade
de milhar Unidades Unidades
bilhão lhão lhão milhão milhão milhão milhar milhar simples
simples simples
Por exemplo:
Considerando o número 5757 e utilizando o quadro de ordens e de classes teremos que:
classe dos milhares classe das unidades simples

u c d u
5 7 5 7
1ª ordem
2ª ordem
3ª ordem
4ª ordem
O número 5757 possui 4 ordens e 2 classes.

E o número 9870052, quantas ordens e classes ele possui?
classe dos milhões classe dos milhares classe das unidades simples
9 870 052
1ª ordem
2ª ordem
3ª ordem
4ª ordem
5ª ordem
6ª ordem
7ª ordem
Esse número possui 7 ordens e 3 classes.
Podemos escrever o número acima, 9870052, decompondo-o. Vamos aprender o que

significa decompor.
9.870.052 → façamos a leitura: nove milhões, oitocentos e setenta mil e cinqüenta e dois.
→ vamos decompô-lo: 9000000 + 800000 + 70000 + 50 + 2
ou
9 x 1000000 + 8 x 100000 + 7 x 10000 + 0 x 1000 + 0 x 100 + 5 x 10 + 2
Utilizando o quadro de ordens e classes, teremos:
9 unidades de milhão, mais 8 centenas de milhar, mais 7 dezenas de milhar, mais 0 unidade
de milhar, mais 0 centena, mais 5 dezenas, mais 2 unidades.
Outros Sistemas de Numeração

Quando queremos contar os elementos de um agrupamento, devemos separá-los em
pequenos grupos com QUANTIDADES IGUAIS, de modo a facilitar a contagem.
A essa quantidade igual chamamos BASE DE CONTAGEM.
Veja como podemos contar as bolinhas apresentadas nos quadros a seguir:

Figura (a) Figura (b)

Aqui temos: Aqui temos:
3 grupos de 4 bolinhas mais 2 grupos de 4 bolinhas mais
2 bolinhas. 3 bolinhas.
Nesses casos as bolinhas foram contadas de QUATRO EM QUATRO, ou seja, na BASE QUATRO.
Vamos ver como essas contagens são representadas.
Na figura (a), temos 3 grupos de 4 bolinhas (3 x 4) mais 2 bolinhas.
Representação: (3 2)4 → lê-se: “três, dois, na base QUATRO”
Total de bolinhas: (3 2)4
2
3x4 +12
14
Observe que no número (32) o 3 representa 12 unidades e o 2 representa 2 unidades.
Na figura (b), temos 2 grupos de 4 bolinhas (2 x 4) mais 3 bolinhas.

Representação: (2 3)4 → lê-se: “ dois, três, na base QUATRO”
Total de bolinhas: (2 3)4
3
2x4 +8
11
Observe que no número (23), o 2 representa 8 unidades e o 3 representa 3 unidades.
Veja outro exemplo:

No pingue-pongue é comum a contagem dos pontos obtidos ser feita por meio de riscos
reunidos em grupos de 5.
Neste caso estamos utilizando como contagem a BASE 5 e os pontos obtidos por Eduardo
seriam indicados assim:
2 grupos de 5 mais 3
Isto é: (2 3)5 → lê-se “dois, três, na base CINCO”
Total de pontos 3
2x5 +10
13
Agora vamos a um DESAFIO.
Contando as bandeirinhas da pintura de Volpi e agru-

pando-as de 7 em 7 obtemos que número?
Temos:
2 grupos de 7 mais 6 bandeirinhas.
Isto é: (26)7
Obtemos então (26)7 → lê-se “Dois, Seis, na base SETE”.
E se os agrupamentos fossem feitos de 9 em 9, que número

obteríamos nessa base?
Teríamos: 2 grupos de 9 mais 2 bandeirinhas.

Isto é: (22) 9 → lê-se “Dois, Dois na base NOVE”
Assim, para mudarmos de base, basta agruparmos de formas di-
ferentes.

Atenção:
Existe um modo prático para se fazer as conversões das bases. Vamos aprender?
Por exemplo:
Dado o número 33 na base 10, vamos convertê-lo para a base 5.
Temos: (33)10 = ( ? ) 5
Dividir o número dado sucessivamente pela base que se pede.

33 5
3 6 5
1 1
Logo :(33)10 = 113 (na base 5)
Exemplo:
Dado o número 324 que está na base 5 vamos convertê-lo para base 10.
Uma “dica” para você. Podemos decompor o número

324, escrevendo:
324 = 300 + 20 + 4
= 3 x 100 + 2 x 10 + 4
= 3 x 102 + 2 x 102 + 4 x 100
Agora, vamos usar esse raciocínio:

(324)5
4 x 50 = 4x1=4
2 x 51 = 2x5=10
3 x 52 = 3x25=75
Logo: (324)5 = 4 + 10 + 75 = 89
O resultado será (89)10 → lê-se “Oito, Nove, na base Dez”.
Agora que você já aprendeu sobre os sistemas de numeração, vamos praticar um pouco!
Exemplo: Dado o número 11011 na base 2, vamos escrevê-lo no sistema decimal de nu-
meração.
(11011)2
1 x 20 =1x1=1
1 x 21 =1x2=2
0 x 22 =0x4=0
1 x 23 =1x8=8
1 x 24 = 1 x 16 = 16
Logo: (11011)2 = 1 + 2 + 0 + 8 + 16 = 27 (na base 10)

1. O Brasil é a quinta nação mais populosa do mundo – depois da China, Índia, Estados Uni-
dos e Indonésia. A ultima contagem oficial realizada em 2000, apontou 169.799.710 de
habitantes. Em 2003, estima-se que a população tenha ultrapassado os 177.000.000 de
habitantes. Represente os números destacados escrevendo-os por extenso.
2. Acerola
A acerola (Malpighia, glabra L.), também conhecida como “cereja das Antilhas”, é uma
planta arbustiva que atinge no máximo 3 metros de altura, sendo muito copada e de
folhas permanentes. A aceroleira é uma planta originária do Mar das Antilhas, norte da
América do Sul e América central. Vem sendo cultivada e consumida nos Estados Unidos
(Flórida), Porto Rico e Japão. No Brasil, a planta foi introduzida em 1995, no Estado de
Pernambuco, pela Universidade Federal Rural, procedente de Porto Rico (variedade B.17),
através da professora Maria Celene Cardoso de Almeida, que trouxe aproximadamente
(102)10 sementes.
Na Amazônia, a planta foi introduzida por várias pessoas, já existindo muitos plantios co-
merciais no Estado do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará e Rondônia.
O Pará é o maior produtor da região.
Agora é com você! Para descobrir quantas sementes de acerola a professora trouxe basta
passar (102)10 para a base 6.
Dividindo 102 sucessivamente por 6, teremos:
102 6
0 17 6
5 2
Logo: (102)10 = (250)
A professora trouxe aproximadamente 250 sementes.
3. Substituir os números romanos pelos do nosso sistema de numeração:

a) O rei Davi uniu os reinos de Israel e Judá, no ano MCL antes de Cristo.
M C L = 1150
1000 + 100 + 50
b) Os óculos foram inventados na Itália no ano MCCXC
M CC CX = 1290
1000 + 200 + 90
c) Em MCMLXIX, o homem pisou na lua pela primeira vez. O herói dessa façanha foi
o americano Louis Armstrong.
M CM LX IX = 1969
1000 + 900 + 60 + 9

4. Para escrever todos os números de 1 a 100, usamos quantas vezes o algarismo 3?
Veja:
O algarismo 3 é usado 10 vezes como unidade (3, 13, 23, 33, 43, 53, 63, 73, 83, 93) e 10
vezes como dezena (30, 31, 32, 33, 34, 35, 36,37, 38,39). Logo, de 1 a 100, usamos 20 vezes
o algarismo 3.
5. Quantos algarismos são necessários para escrevermos todos os números de 1 a 934,

inclusive?
De 1 a 9 temos 9 números de 1 algarismo, portanto 9 algarismos.

De 10 a 99 temos 99 – 9 = 90 números de 2 algarismos, portanto 90 . 2 = 180 algaris-
mos.
De 100 a 934 temos 934 – 99 = 835 números de 3 algarismo, portanto 835 . 3 = 2505
algarismos.
Logo, de 1 a 934 são necessários: 9 + 180 + 2505 = 2694 algarismos.
6. Quantos números há de seis algarismos?
O maior número de seis algarismos é 999999.

O maior número de cinco algarismos, isto é, o maior número que tem menos de seis al-
garismos é 99999.
A diferença 999999 - 99999 = 900000 representa pois o total de número de seis algaris-
mos.
Então podemos generalizar,

professor.
De um modo geral há 9x10 n-1 número de algarismos e a quantidade de algarismos

necessários para escrevê-lo é n x 10 n - 1 x 9

Marque a resposta correta:
1. O número MX está escrito no sistema romano de numeração. No sistema de numeração

decimal, esse número é representado por:
a) 1001
b) 990
c) 1010
d) 1100
2. Em um cheque, foi preenchida, por extenso, a quantia de três milhões, quinze mil e nove
reais. Usando algarismos, o numeral dessa quantia é:
a) 3015090
b) 3015009
c) 3150009
d) 3015900
3. Valor absoluto de um algarismo é o número de unidades simples que ele representa, in-
dependente da posição que ele ocupa no numeral. Qual é a soma dos valores absolutos
do número 199991?
a) 50
b) 40
c) 34
d) 38
4. Leia os diálogos dos quadradinhos e responda a pergunta:
Qual foi a resposta dada por Helga ?
5. No final da Copa do Mundo de Futebol de 1994, nos Estados Unidos, o Brasil foi campeão,
vencendo a Itália por pênaltis, na decisão. Nesse jogo, o número de espectadores no es-
tádio foi de noventa e quatro mil, cento e noventa e cinco.

a) Escreva esse número com símbolos.

b) Quantas classes ele tem?
c) Decomponha esse número.
d) Qual o valor posicional do algarismo 1?
6. Em duas máquinas de calcular, uma em perfeitas condições e outra defeituosa, efetuamos

a seguinte adição 22+19.
Na primeira, obtivemos 101011 como resultado e, na segunda, obtivemos 101001. Qual
das duas máquinas estava defeituosa, considerando o resultado no sistema binário?
7. Escreva por extenso os números que indicam a população das cinco cidades mais popu-
losas do mundo.
a) Tóquio 23518000
b) México 16271000
c) Nova York 16110000
d) São Paulo 5525000
e) Xangai 14709000
8. Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª. Os números da 1ª coluna estão no sistema

binário base 2, vamos passá-lo para o sistema decimal.
a) 10000 ( ) 28
b) 11000 ( ) 16
c) 11100 ( ) 24
d) 11110 ( ) 30
9. Quando formamos um time de futebol de campo, estamos formando agrupamentos

de quantos elementos? A contagem foi feita em que base?
10. No número 32 , os algarismos dos milhares e das unidades estão escondidas,

mas são números pares consecutivos. Escolha-os à vontade, depois permute-os e sub-
traia o menor do maior. Você obterá um só número. Que número é esse?
11. Usando os algarismos 3, 4 e 5, escreva todos os números que tenham centenas, de-
zenas e unidades sem repetir o mesmo algarismo no mesmo número.
12. Quantos números há de 9 algarismos?
Questão Desafio:
Se seu livro tiver 2593 páginas, quantos tipos de algarismos serão necessários para
numerá-lo?

sugestão de leitura
LOBATO, Monteiro. Aritmética da Emília. São Paulo, Brasiliense.
MAGNUM, Hans. BERGER, Enzens. O Diabo dos Números. São Paulo, Companhia
das Letras.
PESSOA, Paulo. Problemas de Aritmética.
Revista Galileu. Rio de Janeiro, Globo.
ROXO, Euclides. Lições de Aritmética.
sugestão de sites
www.sbm.org.br
www.uol.com.br/cienciahoje

RECAPITULANDO
1º) SISTEMA DE NUMERAÇÃO = o conjunto de símbolos e regras que nos permitem es-
crever e ler um número.
2º) NUMERAIS = palavras ou símbolos usados para dar nomes aos números.
3º) SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL = usamos dez símbolos que chamamos de alga-
rismos indo-arábicos.
4º) ALGARISMOS = símbolos matemáticos utilizados para representar um número.
5º) ORDEM = no sistema de numeração decimal, cada posição de um algarismo numa

escrita numérica é uma ordem.
6º) CLASSE = cada grupo de três ordens forma uma classe.
7º) BASE = o número que escolhemos para agrupar os elementos de um conjunto.
8º)O sistema romano de numeração possui sete símbolos: I, V, X, L, C, D, M. Não tem um

símbolo para o zero. Para representar quantidades, os romanos baseavam-se em três princípios:
aditivo, subtrativo e multiplicativo.

e) Quatorze milhões, setecentos e nove

GABARITO mil.
Capítulo 1 8.
pág. 19 (c) (a) (b) (d)
9. 11 elementos, base 11
1. c
10. 2 32 4 4 32 6
2. b
4322 - 2324 = 1998 324 - 4326 = 1998
3. d Logo: 6234 - 4326 = 1998
4. 936 11.
O algarismo 3 na casa das centenas: 345 e
5. 354.
a) 94.195 O algarismo 4 na casa das centenas: 435 e
b) 2 453.
O algarismo 5 na casa das centenas: 534 e
c) 94195 = 90000 + 4000 + 100 + 90 + 5
543.
d) 100
12. 9 x109-1 = 9x108= 900.000.000
6. A segunda, porque 22 + 19 = (41)10, vamos
converter o resultado para a base 2. Questão desafio:
41 2 Para as 9 primeiras páginas = 9 algarismos

1 20 2 Para 90 páginas – 90 x 2 = 180 algarismos
0 10 2 Para 900 páginas – 900 x 3 = 2700 algari-
0 5 2 mos
Restam 2593 – 999 ou 1594 x 4 = 6376
1 2 2 Concluímos que 9 + 180 + 2700 + 6376 =
0 1 9265 algarismos serão necessários.
Teremos então (101001)2
7.
a) Vinte e três milhões, quinhentos e dezoi-
to mil.
b) Dezesseis milhões, duzentos e setenta e
um mil.
c) Dezesseis milhões, cento e dez mil.
d) Cinco milhões, quinhentos e vinte e cinco
mil.



A noção intuitiva de conjunto

é provavelmente tão primitiva
quanto a de número.
É fácil ver, quando falamos em
algum número, por exemplo, o
número três, ao mesmo tempo,
associamos essa idéia a uma coleção
de três objetos.
Essa idéia de conjunto, embora
existente no pensamento comum
e na Matemática, só teve um
tratamento formal pela primeira
vez, em fins do século XIX com o
alemão Georg Cantor.

CAPÍTULO 1
A linguagem dos
Conjuntos
1. Primeiros Conceitos
A idéia de conjunto é intuitivamente a da linguagem comum, também dada pela palavra
coleção e, às vezes, classe ou sistema.
Indicaremos os conjuntos por letras maiúsculas, A, B, C, ... Os componentes de um conjunto
são chamados de ELEMENTOS.
Por exemplo:
Conjunto das vogais do nosso alfabeto.
Elementos: a, e, i, o., u.
Conjunto dos números naturais.
Elementos: 0, 1, 2, 3, 4, ...
2. Representações de Conjuntos
Um conjunto pode ser representado:
a) Pela nomeação de seus elementos

Indicando seus elementos entre chaves – essa notação pode ser usada mesmo no caso
em que o conjunto é infinito ou finito com número elevado de elementos, uma vez que se
conheça uma propriedade desses elementos.

Por exemplo:
a) Represente o conjunto das letras da palavra Pernambuco.
A = {p, e, r, n, a, m, b, u, c, o}
b) Represente o conjunto dos nomes dos meses que não tem a letra r.
B = {maio, junho, julho, agosto}
b) Indicando seus Elementos por Diagramas:

Escrevemos os elementos do conjunto no interior de uma curva fechada.
Junto no interior de uma curva fechada.
No caso em que se usam somente círculos, os diagramas são chamados de Euler ou de Venn.
Por exemplo:
14.
1. 3.
0. 2.
6.
5. 4. 10.
7.
9. 8. 12.
A = {números naturais ímpares B = {números naturais pares

menores que 10} menores que 15}
c) Pela Propriedade de seus Elementos: conhecida uma propriedade caracterís-

tica P dos elementos de um conjunto, fica este determinado. Assim, o conjunto de
elementos x que tem a propriedade P é indicada por:
{x tal que x tem a propriedade P}
Como “tal que” pode ser abreviado pelo símbolo /, então, podemos escrever:
{x / x tem a propriedade P}
Por exemplo:
a) Vamos determinar o conjunto B dos números naturais compreendidos entre 10 e 15.
B = {x ∈ IN |10 < x < 15}
Lê-se: x pertence a IN tal que x está entre 10 e 15.

b) Vamos determinar o conjunto C dos números naturais pares compreendidos entre 12 e

20, inclusive estes números.
C = {x ∈ IN | x é par 12 ≤ x ≤ 20}
Lê-se: x pertence a IN tal que x é par e x está entre 12 e 20, inclusive estes números.
Outro exemplo: Vamos determinar o conjunto P dos números naturais pares maiores que
20 e menores que 30, pela nomeação de seus elementos, por diagrama e por uma proprie-
dade.
POR NOMEAÇÃO: P = {22, 24, 26, 28}
22.
24.
POR DIAGRAMA: P
28. 26.
POR UMA PROPRIEDADE: P = {x ∈ IN | x é par 20 < x < 30}
3. Conjunto Unitário e Conjunto Vazio

Considere o conjunto T dos meses do ano que começam com a letra d.
T = {dezembro}
Esse conjunto tem um só elemento, sendo chamado de conjunto UNITÁRIO. Assim:
Conjunto unitário é o conjunto que possui um único elemento
Considere agora o conjunto S dos números naturais pares compreendidos entre 4 e 6. Esse
conjunto não possui elementos, pois não existe nenhum número par entre 4 e 6.
Um conjunto que não tem elementos, chama-se conjunto vazio e pode ser representado
assim:
{ } ou φ
Conjunto vazio é o conjunto que não possui nenhum elemento

Outro exemplo: Classifique em unitário ou vazio.

Vogais da palavra flor – unitário
Consoantes da palavra ai – vazio
Conjunto Finito e Conjunto Infinito

Considere o conjunto A dos números naturais menores que 4.
A = {0, 1 , 2, 3}
Observe que esse conjunto possui 4 elementos, a sua quantidade de elementos é definida
por isso é chamado de CONJUNTO FINITO.
Observe agora este outro exemplo, o conjunto B dos múltiplos de 4.

B = {0, 4, 8, 12, ...}
Não podemos determinar a quantidade de elementos que o conjunto B possui. Um con-
junto com essa característica, é denominado CONJUNTO INFINITO.
4. Relação de Pertinência
Seja o conjunto A = {3, 4, 5, 6}, observe que:
o elemento 3 pertence ao conjunto A.
o elemento 7 não pertence ao conjunto A.
A relação entre elementos e conjuntos denomina-se RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA. Os sím-

bolos ∈ (pertence) e ∉ (não pertence) são usados nessa relação.
Por exemplo: Sendo A = {0, 1}, B = {1, 2, 3} escreva verdadeiro ou falso nas sentenças
abaixo:
a) 3 ∈ A F
b) 3 ∉ B F
c) 0 ∉ B V
d) 1 ∈ A V
e) 2 ∈ B V
5. Relação de Inclusão
Observe a representação em diagramas dos conjun-
20. B
tos A e B.
A
A = {5, 10, 15} 5. 10. 30.
B = {0, 5, 10, 15, 20, 30}
15.

Observe que qualquer elemento do conjunto A é também elemento do conjunto B. Nesse

caso, dizemos que A está contido no conjunto B ou A é subconjunto de B e indicamos:
A⊂B
(lê-se: A está contido em B)
Como A está contido em B, podemos escrever que B contém A e indicamos:
B⊃A
(lê-se: B contém A)
Os símbolos ⊂ e ⊃ são usados nas relações de inclusão e relacionam dois conjuntos:
O símbolo ⊄ significa não está contido.

O símbolo ⊄ significa não contém.
Por exemplo: Vamos substituir o por ⊂ ou ⊃ e suas negações ( ⊄ ou ⊄)
a) {2, 3} ⊂ {1, 2, 3, 4}
b) {8, 7, 5, 3} ⊂ {5, 3}
c) {números ímpares} ⊂ {1, 3 ,5}
d) {1, 2, 3, 4, 5} ⊄ {3, 4, 5, 6}
e) {b} ⊄ { a, e, i, o, u}
Obs.:
1) Todo conjunto é subconjunto de si próprio ou seja A ⊂ A
2) O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto isto é:
φ ⊂ A (A = qualquer conjunto)
6. Igualdade de Conjuntos
Um conjunto A é igual a B e se somente se A ⊂ B e B ⊂ A, indicamos a igualdade, assim:
A=B
Por exemplo: Os conjuntos A = {x, y, z, x, z} e B = {x, y, z,} são iguais?

Sim, A ⊂ B e B ⊂ A

1. Represente:
a) O conjunto dos múltiplos de 5, entre chaves:
M(5) = {0, 5, 10, 15 ...}
b) O conjunto das letras que formam o meu nome (Sandra), por diagrama.
S.
N.
A.
R.
D.
c) Um conjunto vazio, pela propriedade P:

P = {x ∈ IN | x < 0} ⇒ P = { }
2. O conjunto formado pelos algarismos que compõem o número 33.333 é unitário?

Sim, é formado somente pelo algarismo 3.
3. Nomeando seus elementos, escreva cada um dos conjuntos abaixo:
a) A = {x ∈ IN | 6 < x < 9} = {7, 8}

b) B = {x ∈ IN | 6 ≤ x ≤ 9} = {6, 7, 8, 9}
c) C = {x ∈ IN | x é par e x > 198} = {200, 202, 204...}
d) D = {x ∈ IN | x é ímpar e 25 < x ≤ 29 } = { 27, 29}
4. Considerando o diagrama seguinte, responda:
A B
1. 5. 6.
2.
4. C
3. 7.
8. 10.
9.

a) Quantos elementos tem o conjunto A? 4

b) Quantos elementos tem o conjunto B? 5
c) Quantos elementos tem o conjunto C? 4
d) Quantos elementos são comuns aos três conjuntos? nenhum
5. Sendo A = {0, 1, 2, 3} determine as sentenças verdadeiras.
a) 1 ∈ A (V)
b) {1, 2} ⊂ A (V)
c) 3 ⊂ A (F) 3 é elemento de A portanto a relação a ser utilizada seria de per-
d) φ ⊂ A (V) tinência e não de inclusão
e) {1, 2, 3} ⊂ A (V)
f) A ⊂ A (V)
g) A ⊃ φ (V)
6. Observando a figura, podemos afirmar que E é subconjunto de F?
F
E
Sim, pois E ⊂ F.
7. {1} ∈ {1, 2, 3} essa afirmativa é falsa?

Sim, pois {1} não é elemento e sim um conjunto unitário, o correto seria {1} ⊂ {1, 2, 3}
8. Escreva as sentenças empregando símbolos matemáticos.
a) o elemento 7 pertence ao conjunto A.

7∈Α
b) o elemento 13 não pertence ao conjunto B.
13 ∉ Β
c) o elemento 4 pertence ao conjunto dos números pares.
4 ∈ {0, 2, 4, 6...}
d) a letra f não pertence ao conjunto das vogais.
f ∉ {a, e, i, o, u}

1. Nomeie os elementos de cada conjunto.

a) A = {letras da palavra FEVEREIRO}
b) B = {vogais da palavra RATO}
c) C = {capitais dos Estados da região norte do Brasil}
2. Escreva se é finito ou infinito cada conjunto.

a) Números naturais maiores que 7.
b) Números naturais ímpares menores que 10.
c) A = {a, b, c, .... x, z}
d) B = {a, b, c, d, e,...}
3. O conjunto dos aeroportos da cidade onde você mora é um conjunto unitário? É um

conjunto vazio?
4. Quais das afirmações são verdadeiras e quais são falsas.

a) ( ){baleias} é um subconjunto de {mamíferos}.
b) ( ){animais de quatro patas} não é um subconjunto de{cachorros}.
c) ( ){letras do nosso alfabeto} é um subconjunto de {a, e, i, o, u}
5. Substituir apor ⊂ ou ⊄
a) {2, 3} {1, 2, 3, 5, 7}
b) {3, 4}  {1, 2, 3, 5, 7}
c {5, 6}{5, 6}
d) {1, 2, 3, 5, 7}{0, 1, 2, 3, ...}

6. Qual dentre os seguintes diagramas representa o fato de P ser subconjunto de Q?
P Q P Q
Diagrama 1 Diagrama 2
P Q
Q P
Diagrama 3 Diagrama 4
7. Observe o diagrama abaixo e responda:

A B
20.
0. 5.
10. 45. 15.
25.
30.
35.
40.
a) Quantos elementos possui o conjunto A?
b) Quantos elementos possui o conjunto B?
c) Escreva simbolicamente, 10 é elemento do conjunto A.
d) O conjunto {10, 45, 35} é um subconjunto do conjunto A?

8. Enumere a 2ª coluna de acordo com a primeira.

(1) Conjunto dos dias da semana que começam pela letra b
(2) {x | x é capital do Brasil}
(3) {x | x é par maior que 5}
(4) {x | x é ímpar positivo menor que 10
(5) Conjunto dos múltiplos de 2
(6) A = {x ∈ IN | 3 ≤ x < 10}
( ) {6, 8, 10, 12, ...}

( ) {3, 5, 7, 9}
( ) conjunto vazio
( ) conjunto unitário
( ) {1, 3, 5, 7, 9}
( ) {0, 2, 4, 6, 8 ...}
9. Associe V ou F, de acordo com o diagrama abaixo:
A F
D E
( ) a) D ⊂ B
( ) b) E ⊄ F
( ) c) B ⊄ D
( ) d) B ⊂ A
( ) e) B ⊂ D
( ) f) F ⊄ E
( ) g) F ⊂ A
( ) h) D ⊄ B

10.Responda:
a) 2 ∈ {x | x + 3 = 5}
b) 2 ⊂ {1, 2, 3, 4}
c) {2} ∈{1, 2, 3, 4}
d) 2 ∈ {1, 2, 3, 4}
e) {2} ⊂ {1, 2, 3, 4}
f ) {x | x + 2 = 5} = {3}
11. Substituir o pela palavra elemento ou conjunto, conforme o caso:
a) O símbolo ∈ relaciona com conjunto
b) O símbolo ⊂ relaciona com conjunto.
12. Escreva por propriedade os conjuntos.

a) A = {l, i, v, r, o}
b) B = {mi, fá}
c) C = {3, 5, 7, ..., 15}
Questão Desafio: Dados A = {4, 8, 12, 16} e B = {8, 16, 24, 32} qual é o diagrama adequado
para representar os dois conjuntos dados?
A B A B

Elementos de Teoria dos Conjuntos – Benedito Castrucci

Matemática – vol. I – E. Parente
Questões de Matemática – Jairo Bezerra
sugestão de sites
www.terravista.pt
www.aprendiz.com.br

CAPÍTULO 2
Operações com
Conjuntos
Vamos introduzir algumas operações entre conjuntos, admitindo-se que
os conjuntos em questão são todos, partes do conjunto – universo cuja
representação e a letra U. Este conjunto aparece espontaneamente quando
estamos num ramo da Matemática.
Assim, se estudamos Geometria Plana, o conjunto universo é o conjunto

dos pontos de um plano; se pesquisamos máximo divisor comum ou
mínimo múltiplo comum, o conjunto é, em geral, o dos números naturais.
1. União de dois ou mais conjuntos

Sejam A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6}
Quais são os elementos que pertencem a pelo menos um dos conjuntos?
1, 2 ,3, 4, 5, 6
Ao conjunto formado por esses elementos, damos o nome de A união com B e indicamos
por A ∪ B. Assim:
A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

Representação:
Por diagrama:
A B
1. 5.
3.
4.
6.
2.
Em símbolos: A ∪ B = {x ∈ u / x ∈ A v x ∈ B}, onde o símbolo v representa o conectivo

“OU”.
Podemos definir:
Se A e B são dois conjuntos quaisquer, chamamos de A união B ao conjunto

formado pelos elementos que pertencem ao conjunto A ou conjunto B
Por exemplo: Determinar A ∪ B nos seguintes casos:

a) A = {a, b, c, d, e} e B = {c, d}
A ∪ B = {a, b, c, d,, e}
Por diagrama:
A
b.
a.
c. d.
B
e.
b) A = {3, 5, 7, 9} e B = {2 , 6}
A ∪ B = {3, 5, 7, 9, 2, 6}
Por diagrama:
A
5. B
3.
2.
9. 6.
7.

c) A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4 ,5 ,6}

A ∪ B = {1,2, 3, 4, 5, 6}
Por diagrama: A B
3. 5.
2.
4.
1. 6.
2. Intersecção de Dois ou Mais Conjuntos

Sejam A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6}
Quais são os elementos que pertencem aos dois conjuntos ao mesmo tempo?
3e4
Ao conjunto formado com esses elementos, damos o nome de A intersecção com B e

indicamos por A ∩ B. Assim:
A ∩ B = {3, 4}
Por diagrama:
A B
3. 5.
2.
4.
1. 6.
A∩B
v
Em símbolos: A ∩ B = {x ∈ U | x ∈ A v x ∈ B}, onde é o conectivo “e”.
Podemos afirmar:
Sendo A e B dois conjuntos quaisquer, chamamos de A intersecção com B

ao conjunto formado pelos elementos comuns A e B.

Por exemplo: Determinar A ∩ B nos seguintes casos:

a) A = {a, b, c, d, e} e B = {c, d}
A ∩ B = {c, d}
Por diagrama:
A
b.
a.
c. d.
B
e.
A∩B
b) A = {3, 5, 7, 9} e B = {2, 6}
A∩B=φ
Por diagrama:
A B
3.
5. 2.
7.
9. 6.
Neste caso, dizemos que A e B são DISJUNTOS.
c) A = {x | x é vogal} e B = {a, b, c, d, e, g}
A = {a, e, i, o, u} e B = {a, b, c, d, e, g}
A ∩ B = {a , e}
Por diagrama:
A B
u.
a. b.
d.
e.
e.
o. c.
g.

d) Considere os conjuntos A = {2, 3, 5 ,7}, b = {3, 6, 7, 9} e C = 1, 3, 5, 7, 9}, vamos escrever

o conjunto A ∩ B ∩ C.
A ∩ B ∩ C = {3, 7}
Por diagrama:
A B
2. 6.
3.
5. 7. 9.
1.
Professor, qual é a intersecção do conjunto vazio com outro conjunto qualquer?
– E igual ao conjunto vazio: A∩φ=φ
1. Observe o diagrama e determine:
a) O conjunto A
A = {5, 6, 7, 8} 7.
6 3.
b) O conjunto B
8.
B = {3, 4, 6, 8} 5. 4.
c) O conjunto A ∪ B
A ∪ B = {3, 4, 5, 6, 7, 8}
A B
2. Observe o diagrama e responda:

A C
a) O conjunto A
0. 2.
A = {0, 1,8,9} 8. 5.
b) O conjunto B 6.
1. 9. 4. 7.
B = {3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
c) O conjunto C 3.
C = {2, 5, 6, 7}
B

d) O conjunto A ∩ B
A ∩ B = {8, 9}
e) O conjunto B ∩ C
B ∩ C = {5, 6, 7}
f) O conjunto A ∩ C
A ∩C = φ
3. Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4}, B = {0, 1, 2}, C = {4, 5, 6} e D = {2, 4}, calcule:
a) A ∩ B = {1, 2}
b) B ∩ D = {2}
c) A ∪ B ∪ D = {0, 1, 2, 3, 4}
d) B ∩ C = φ
e) A ∩ B ∩ D = {2}
4. Nos diagramas de Venn abaixo, pintar o que se pede:
A ∩ (B ∪ C) A ∪ (B ∩C)
B
u B u
A A
C C
(B ∪ C) (B ∩ C)
A
u A
u
B B
C C
A ∩ (B ∪ C) A ∪ (B ∩C)

5. Se A = {0, 3, x, 6}, B = {2, 5, 6} e A ∩ B = {5, 6}, determine o valor de x.

Como A ∩ B = {5, 6} esses dois elementos pertencem ao conjunto A e ao conjunto B, assim
podemos concluir que x = 5.
6. Um conjunto A tem 10 elementos, um conjunto B tem 5 elementos e A ∩ B tem 3 ele-

mentos. Quantos elementos tem A ∪ B?
12 elementos.
Problemas com a Aplicação das Operações com Conjuntos

Considere a situação:
1. Em uma determinada escola, são consumidos dois tipos de refrigerantes A e B. Feita uma
pesquisa de mercado sobre a preferência dos alunos, constatou-se que:
Refrigerante A B AeB Nenhum dos dois
Número de consumidores 250 330 100 80
Pergunta-se:
a) Quantos alunos só tomam o refrigerante A?
b) Quantos alunos só tomam um tipo de refrigerante?
c) O número de alunos da escola?
Problemas desse tipo, na maioria das vezes, ficam mais fáceis quando fazemos um dia-
grama de Venn para a situação. Assim:
1º) Indicamos o número de elementos da intersecção

A ∩ B = 100
u
A B
100.

2º) Completamos os conjuntos A e B. Como 250 pessoas consomem o refrigerante A, para saber
quantas pessoas consomem somente o refrigerante A, devemos determinar a quantidade
de elementos do conjunto:
A – (A ∩ B) =
250 – 100 =
150
Somente o conjunto B u
A B
100.
Somente o conjunto A
Usaremos o mesmo cálculo para o conjunto B.

B – (A ∩ B) =
330 – 100
230
u
A B
150. 100. 230.
80.
3º) Escrevemos os que não tomam nenhum refrigerante (80)
4º) Calculamos o número de alunos da escola que está indicado no conjunto universo.
150 + 100 + 230 + 80 = 560

2. Numa turma de 35 alunos, 27 gostam de futebol, 16 de basquete e 13 gostam dos dois. Quan-
tos não gostam nem de futebol e nem de basquete?
Representamos por F e B os conjuntos dos que gostam de futebol e basquete respectiva-
mente, e façamos o diagrama.
1º) Indicamos o número de elemento da intersecção.
F ∩ B = 13
13.
F B
2º) Número de alunos que gostam de futebol.
27 – 13 = 14
Número de alunos que gostam de basquete.
16 – 13 = 3
14. 13. 3.
F B
É fácil de ver que o número de elementos de F ∪ B = 14 + 13 + 3 = 30. Logo, se são 35

alunos, 5 alunos (35 – 30 = 5) não gostam nem de futebol e nem de basquete.
3. O conjunto X tem 10 elementos, o conjunto Y tem 12 elementos e o conjunto X ∩ Y tem 3

elementos. Determine o número de elementos de X ∪ Y.
1º) Marcamos o número de elementos da

intersecção: X ∩ Y = 3
2º) Número de elementos do conjunto X:

7. 3. 9. 10 – 3 = 7
3º) Número de elementos do conjunto Y:

X Y 11 – 3 = 9
Logo, o número de elementos de X ∪ Y é

7 + 3 + 9 = 19 elementos

4. Numa festa estão reunidas 41 pessoas, 28 torcem pelo Flamengo, 21 torcem pela Escola de
Samba Portela e 33 são cariocas, sendo que:
23 torcem pelo Flamengo e são cariocas.
17 torcem pelo Flamengo e pela Portela.
16 torcem pela Portela e são cariocas.
15 torcem pela Portela e pelo Flamengo e são cariocas.
Você acha que isso pode ser possível?
1º) Representaremos com um “trevo” os conjuntos dos que torcem pelo Flamengo, dos
que torcem pela Portela e dos que são cariocas.
u
P F
trevo
2º) Indiquemos primeiro a parte comum ao maior número de conjuntos.
u
P F
15.

3º) Indiquemos as partes comuns a dois desses

conjuntos:
u
23 – 15 = 8 P F
17 – 15 = 2
16 – 15 = 1 2.
15.
1. 8.
E finalmente, assinalemos as informações sobre u

cada um dos conjuntos separadamente.
P F
3. 2. 3.
28 – (2 + 15 + 8) = 3
21 - (2 + 15 + 1) = 3 15.
1. 8.
33 – (1 + 15 + 8) = 9
9.
C
É fácil observar que o total dos elementos da figura é:

3 + 2 + 3 + 1 + 15 + 8 + 9 = 41
ou seja,
n (P ∪ F ∪ C) = 41
Logo, o que foi afirmado no enunciado do problema é possível.
1. Quais são os números naturais que devem substituir eo

a) {20, 30, 40} ∪ {30, 40, } = {20, 30, 40, 50} =
b) {1, , 5} ∪ {0, 2, 4} = {0, 1, 2, 3, 4, 5} =
c) {10, 9} ∪ {9, 10, } = {9, 10, 11} =
d) {30, , 40, 45} ∪ {50, 55, } = {30, 35, 40, 45, 50, 55, 60} =

2. Associe a 2ª coluna de acordo com a 1ª:

a) {12, 17, 19} ∩ {19, 20, 22}
b) {2, 6, 9, 10} ∩ {6}
c) {0} ∪ {1, 2, 3, 4, 5, …}
d) {1} ∪ {2}
( ) IN
( ) {2, 1}
( ) {6}
( ) {3}
3. Em uma equipe de 10 estudantes, 6 usam óculos e 8 usam relógio. Qual o número de

estudantes que usam, ao mesmo tempo, óculos e relógio?
4. Dados os conjuntos A = {a, b, c}, B = {a, d} e C = {a, b, d}.

Determine o conjunto x tal que A ∪ C = B ∪ x e B ∩ x = φ.
5. Seja I o conjunto de alunos de uma escola que estudam inglês e E o conjunto de alunos
que estudam espanhol. Com base nos diagramas pinte que é pedido em cada caso.
a) conjunto dos alunos que só estudam inglês.
b) Conjunto dos alunos que não estudam as duas línguas.

c) Conjunto dos alunos que não estudam nenhuma língua.
6. Represente, pintando quando possível, o conjunto A ∩ B nos seguintes casos:
a) b) c)
A B A
B A B
7. Numa turma de 72 alunos, o professor perguntou? “Quem é Flamengo?” 36 levantaram o

braço. A seguir, perguntou:“Quem é Internacional?” 28 levantaram o braço. Quantos alunos
são, ao mesmo tempo, Flamengo e Internacional?
8. Um conjunto A tem 3 elementos e um conjunto B tem 5 elementos. Então, A ∪ B tem no

mínimo quantos elementos? E no máximo?
9. Se R ∩ S = φ , então os conjuntos R e S não têm elementos comuns. Isso é verdade?

10. Quais os números que se devem escrever nos lugares de x e y nos seguintes diagra-
mas:
(Dica: n(A) =número de elementos de A)
a) b)
IN IN
A A B
B
10 20 x 28
n (A)=30 n (A∪B)=50
c) d)
IN IN
A B A B
x 6 y x y 9
n (A)=10 e n(B)=9 n (A∪B)=24

n (A∩B)=5
e) f)
IN IN
A B A B
2 3 4
5 x 1 x
3 4 2
2 5
C C
n (A∪B∪C)=18 n (A∩B)=5

11.Complete:
Os diagramas abaixo, onde:
a) n (A ∩ B) = 5; n (A) = 7 e n (B) = 11
IN
A B
b) n (A ∩ B) = 6; n (A) = 9 e n (B) = 6
IN
A B
c) n (A ∩ B ∩ C) = 3
IN
n (A ∩ B) = 7 A B
n (A ∩ C) = 4
n (B ∩ C) = 5
n (A) = 14
n (B) = 14
n (C) = 14 C
d) n (A ∩ B ∩ C) = φ
n (A ∩ B) = 3 IN
A B
n (A ∩ C) = 5
n (B ∩ C) = 4
n (A) = 10
n (B) = 11
n (C) = 12
C

12. Num auditório de TV, fez-se uma pesquisa com duas perguntas:“Gosta do programa x?”
“Gosta do programa y?”
132 responderam SIM à primeira pergunta; 84 responderam SIM à segunda pergunta;
18 responderam SIM às duas e 50 responderam NÃO às duas. Quantas pessoas foram
ouvidas?
13. Usando o diagrama do “trevo”, resolva os seguintes problemas. De 18 alunos que estão
em recuperação.
6 fazem Português e Ciências
5 fazem Português e Matemática
9 fazem Matemática e Ciências
2 fazem essas três matérias
Ninguém faz só Português ou só Ciências
Quantos farão recuperação só de Matemática?
Questão Desafio: Quatro amigas – Laura, Mônica, Vani e Cecília – foram a uma cantina.
Como o dono era matemático, até os pedidos eram feitos em forma de conjuntos. As mo-
ças resolveram pedir macarronadas, e deveriam preencher seus pedidos no diagrama.
A = {macarrão} A B
B = {molho}
C = {queijo}
Laura gostava de dosar o molho e o queijo no prato; por isso pediu os três itens
separados.
Mônica pediu macarronada completa, servida pronta.
Vani não comia queijo, queria o macarrão e o molho misturados no prato.
Cecília quis apenas dosar o queijo, preferindo que o restante já viesse misturado
no prato.
Represente por diagrama como ficou o pedido de cada uma?

Elementos de Teoria dos Conjuntos – Benedito Castrucci

Matemática – vol. I – E. Parente
sugestão de sites
www.aprendiz.com.br

RECAPITULANDO
Capítulo 1
Conjunto é constituído por uma coleção de objetos.
Os objetos que formam um conjunto são chamados de elementos.
Se um objeto, um número ou uma letra é elemento de um conjunto dizemos que eles
pertencem a esse conjunto.
O símbolo ∈ (pertence) indica que um elemento pertence a um conjunto.
O símbolo ∉ (não pertence) indica que um elemento não pertence a um conjunto.
O diagrama usado para a representação gráfica de um conjunto é chamado de diagrama
de Venn?
Um conjunto pode ter um número finito ou infinito de elementos.
Um conjunto de um só elemento é chamado de conjunto unitário.
Um conjunto que não possui elementos é chamado de conjunto vazio e é representado
por { } ou φ.
Para indicar que um conjunto contém outro ou está contido em outro, usa-se, respec-
tivamente ⊃ ou ⊂.
Para indicar que um conjunto não contém outro ou não está contido um outro, usa-se,
respectivamente ⊄ ou ⊄.
A pertinência relaciona um elemento com um conjunto e a inclusão relaciona conjun-
tos.
Se um conjunto está contido em outro ele é uma parte ou subconjuntos desse outro.
O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto.
Capítulo 2
A intersecção de dois conjuntos A e B, se indica por A ∩ B é o conjunto dos elementos
que pertencem a A e B.
Dois conjuntos que não têm elemento comum, isto é, sua intersecção é o vazio, cha-
mam-se disjuntos.
A união de dois conjuntos A e B, que se representa por A ∪ B, é o conjunto formado
pelos elementos que pertencem a A ou B ou seja, dos elementos que pertencem pelos
menos a um desses conjuntos.

10. a) Sim
GABARITO b) Não
c) Não
Capítulo 1 d) Sim
pág. 10 e) Sim
f ) Sim
1. a) A = {F, E, V, R, I, 0}
11. a) elemento
b) B = {A, 0}
b) conjunto
c) C = {Manaus, Belém, Rio Branco
Porto Velho, Boa Vista, Macapá, Palmas)
12.
2. a) Infinito a) A = {letras da palavra livro}
b) Finito b) B = {3ª e 4ª notas musicais}
c) Finito c) C = {números ímpares compreendidos
entre 2 e 16}
d) Infinito
Questão desafio:
3. Resposta pessoal
4. a) V
b) V
c) F
A B
5. a) ⊂
b) ⊄
c) ⊂ Capítulo 2
d) ⊂ pág. 25
6. Diagrama 4
1. a) = 20
b) = 3
7. a) 6
c) = 11
b) 7
d) = 60
c) 10 ∈ A
d) Sim
2. c, d, b, a
8. 3 - 6 - 1 - 2 - 4 - 5
3. 4
9. V - F - V - V - F - V - F - F
4. x = {b, c}

5. 9. Sim
a) u
10.
a) x = 20
b) x = 2
I E
c) x = 3, y = 3
d) x = 10 ,y = 5
b) u e) x = 1
f) x = 2
11.
I E a) A B
c) u 2 5 6
b) A B
I E
3 6
6.
a)
c) A B
6 4 5
A B 3
1 2
b) 8
C
A
d) A B
B 2 3 4
c)
5 4
A∩B=φ 3
C
A B
7. 22 12. 248
8. 5 e 8 13. 2

Questão desafio
Mônica
A B
C
A∩B∩C
Vaní
A B
C
(A∩B)−C
Laura
A B
C
(A∪B∪C) - (A∩B)
- (A∩C) - (B∩C)
Cecília
A B
C
(A∩B)−C + C
- (A∪B)



Já aprendemos que os números

naturais surgiram quando os homens
sentiram a necessidade de fazer
contagens.
Do seu surgimento até os dias de hoje
os números naturais tiveram várias
representações. Atualmente, eles são
representados pelos símbolos indo-
arábicos.
Mas para que servem esses números?

CAPÍTULO 1
O Conjunto
Com o que vemos até aqui, estamos tendo oportunidade de perceber que a Matemática
é uma criação humana e que existe uma relação entre as experiências do dia-a-dia e a cons-
trução do conhecimento.
Agora, com situações do nosso cotidiano, vamos pensar em correspondências e na repre-
sentação matemática dessas situações.
Trabalhando com Correspondências

A Escola Construção e outras escolas da cidade estão se preparando para a próxima olim-
píada regional. Arco-Íris e Relâmpago são as equipes de vôlei da Escola Construção inscritas
para essa olimpíada.
Arco-Íris é a equipe feminina e tem Jéssica, Lina, Malu, Marcela, Marina e Taísa com titu-
lares.
Relâmpago é a equipe masculina e seus titulares são Bruno, Edu, João, Nicolas, Paulão e
Zeca.
Arco-Íris e Relâmpago são dois conjuntos de jogadores de vôlei.

Observamos:
1. A cada jogadora do Arco-Íris corresponde um jogador do Relâmpago.
2. Podemos dizer que esses conjuntos estão em correspondência um a um.
3. Cada escola inscreveu para a olimpíada regional uma equipe feminina e uma masculina.
Há uma correspondência um a um entre Arco-Íris e cada uma das demais equipes femi-
ninas.
4. Há uma correspondência um a um entre Relâmpago e cada uma das demais equipes
masculinas.
5. Todas as equipes femininas e masculinas estão em correspondência um a um.
6. A equipe Relâmpago tem 6 jogadores, e a Arco-Íris também.
7. O número associado a cada equipe de vôlei que disputará a olimpíada regional é igual a 6.
Concluindo:
Chamando de A o conjunto Arco-Íris, de R o conjunto Relâmpago e de n(A) e n(R) o
número de elementos dos conjuntos A e R, respectivamente, podemos dizer:
a) Os conjuntos A e R estão em correspondência um a um, pois a cada elemento do
conjunto A corresponde a um e somente um elemento de R.
b) Se os conjuntos A e R estão em correspondência um a um, eles têm a mesma quan-
tidade de elementos.
c) O número de elementos de um conjunto é chamado cardinal do conjunto.
d) Os conjuntos que têm o mesmo cardinal são chamados conjuntos eqüipotentes.
n(A)=6 n(R)=6 n(A)=n(R)
Se n(A)=n(R), então A e R são conjuntos eqüipotentes.
O conjunto dos números naturais

Os números fazem parte da nossa vida.
No momento, estamos trabalhando com o número natural, a primeira idéia de quantidade
construída pelo homem.
As turmas de 5ª série da Escola Construção fizeram um levantamento para comparar o
número de meninos e de meninas com menos de 12 anos das classes 501, 502 e 503.
Observe o gráfico:
15 F: meninas
Número de alunos com menos de 12 anos
14 M:meninos
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
M F M F M F Turmas
501 502 503

a) Temos 15 meninas com menos de 12 anos estudando na turma 502.

b) Temos 13 meninos com menos de 12 anos estudando na turma 501.
c) Temos 6 meninos com menos de 12 anos da turma 503 a mais do que meninas.
d) Temos 11 meninos com menos de 12 anos da turma 502 a menos do que meninas.
e) Temos 39 meninos com menos de 12 anos estudando nas 5as séries da Escola Construção.
Observando o gráfico anterior, podemos concluir que:
Sexo M F Total
Classe
501 13 12 25
502 11 15 26
503 15 9 24
Total das 5as séries 39 36 75
Refletindo e Aprendendo
Você interpretou um gráfico, observou a tabela, contou, enfim, usou, nas atividades pro-
postas, seus conhecimentos sobre os números naturais.
Ao contar, começando pelo número natural 1 e acrescentando sempre uma unidade,
estamos trabalhando com a SUCESSÃO DOS NÚMEROS NATURAIS.
...
+1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Acrescentando à sucessão dos números naturais o zero, formamos o conjunto dos nú-
meros naturais ( ).
={0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; ...}
Representação Geométrica dos Números Naturais

Os jornais, as revistas trazem a, todo momento, gráficos com dados de pesquisas de cres-
cimento da população e aumento da inflação.

População do Mundo
em milhões de habitantes
Argentina 33
México 85
Japão 125
BRASIL 147
Rússia 150
EUA 256
Índia 890
China 1167
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Fonte: Almanaque Abril, 1996.
Utilizamos os números naturais nos gráficos, é importante saber como representar esses
números: na reta numérica.
Eles são representados numa reta do seguinte modo:
Desenha-se uma linha horizontal para representar a reta r.
Agora marcamos um ponto 0 na reta r para dividi-la em duas partes chamadas semi-
retas.
O r
Associamos a cada ponto, a partir do ponto 0, em ordem crescente, um elemento do

conjunto IN.
r
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Pronto! Acabamos de representar geometricamente os números naturais. A represen-

tação geométrica dos números naturais nos mostra que todos os números têm um
sucessor e, com exceção do zero, um antecessor.
Para obter o sucessor de um número natural, adicionamos 1 a esse número e para obter
o antecessor de um número natural, subtraímos 1 desse número. Por exemplo:
Sucessor de 99 99 + 1 = 100
Antecessor de 99 99 – 1 = 98
Na seqüência dos números naturais, dizemos que 7, 8 e 9 são três números consecu-
tivos, porque 8 é sucessor de 7 e 9 é sucessor de 8. Já os números 10, 11 e 13, embora
sejam naturais, não são consecutivos.
Também podemos representar um número natural qualquer usando letras do nosso

alfabeto.
Na representação geométrica do conjunto dos números naturais (IN), o número que foi
associado a um determinado ponto é chamado coordenada desse ponto.
{0 ; 1 ; 2 ; 3 ; 4 ; 5 ; 6 ; 7 ; 8 ; 9 ; 10 ; 11 ; ...}
E D
B
C
O A
A coordenada de A, que representaremos por C(A), é igual a 1.

a) A coordenada de B é C(B) = 5
b) A coordenada de D é C(D) = 9
c) A coordenada de E é C(E) = 8
d) O zero é coordenada do ponto 0
Concluindo:
Na representação geométrica do conjunto IN , chamamos de coordenada de um ponto
o número natural que está associado a esse ponto.
Por exemplo:
O A E
0 1 5
C(A) = 1 C(E) = 5

Professor, qual é o menor número natural?

- É o zero.
Comparação Entre Números Naturais

Vamos escolher uma unidade de medida e representar na semi-reta o número natural
1500.
O A B C D
0 1500
a) O número natural que é a coordenada de B, C(B) = 1000 e de D é C(D) = 2000.

b) Na representação geométrica, a coordenada de D está à direita de C porque representa
um número maior do que D.
c) Os números naturais menores do que 1500 devem ser representados à esquerda de
1500.
d) Na semi-reta, se tivéssemos representado um número à direita de 2000 e à esquerda de
2500, poderíamos dizer que número está ENTRE os números 2000 e 2500.
Concluindo:
Na representação geométrica de números naturais, observamos que:
a) se p estiver à direita de n, então, p > n ou n < p;
O
p > n ou n < p
o n p
b) se p estiver à esquerda de m, então, p < m ou m > p;
O
p < m ou m > p
o p m
c) se p estiver à direita de n e à esquerda de m, então, n < p < m. O número natural p
está entre n e m.
Representando na semi-reta, temos:
O
n<pep<m
o n p m

1. Através de diagramas, estabeleça uma correspondência entre os conjuntos.

a) A = {Ceará, Acre, Paraná}
B = {Curitiba, Fortaleza, Rio Branco}
Paraná Curitiba
Ceará
Fortaleza
Acre
Rio Branco
A B
b) C = {camisa, livro, pneu}

D = {borracha, algodão, papel}
camisa algodão
livro
papel
pneu
borracha
C D
2. Qual a condição necessária para que dois conjuntos A e B quaisquer estejam em corres-
pondência biunívoca?
É necessário que cada elemento do conjunto A corresponda a um só elemento do conjunto
B, e todo elemento de B seja correspondente a um único elemento de A.
3. Represente o conjunto dos números naturais não-nulos

*
= {1, 2, 3, 4, ...}

4. Complete com ∈,∉,⊂

a) 16 ∈ d) φ ⊂ *
b) 0 ∈ e) {0} ⊂
c) 0 ∉ * f) * ⊂
5. Um número natural é representado por n + 4. Como podemos representar o seu antece-

dente?
n+4–1=n+3
6. Qual o sucessor do menor número ímpar de quatro algarismos?

1002
7. Represente na reta numérica natural os elementos do conjunto A = {1, 2, 4, 6}
1 2 4 6
8. Observe a representação dos números naturais na reta e responda:
Ο A B C D
0
a) Que ponto representa o número 6? B

b) Que ponto representa o número 4? A
c) Que ponto representa o número 12? D
1. Usando uma régua ou um compasso e tomando como unidade de medida,

verifique se o comprimento de cada figura é expresso numericamente por um número
natural ou não.
a)
b)
c)
d)
2. Um número natural não-nulo é expresso por x. Então, escreva:

a) O seu sucessor b) o seu antecessor

3. Um conjunto A é formado por quatro números naturais consecutivos. O menor desses

números é 148. Escreva esse conjunto pela nomeação de seus elementos.
4. Quantos elementos tem um conjunto que é formado pelos quatro primeiros números
naturais pares e pelos quatro primeiros números naturais ímpares?
5. Associe a 2ª coluna de acordo com a 1ª.

a) Qual é o antecessor do antecessor de 15? ( ) 15
b) Qual é o sucessor do antecessor de 15? ( ) 2n + 4
c) Qual é o antecessor de 2n + 5? ( ) 2n + 6
d) O sucessor de 2n + 5 é ( ) 13
6. Coloque dentro dos círculos os números 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16, de modo que a soma
dos três números de qualquer linha seja sempre a mesma.
7. Marque na reta abaixo.

a) Um ponto que represente um número natural menor que o número representado por
A.
b) Um ponto que represente um número natural maior que o número representado por
A e menor que o número apresentado por B.
c) Um ponto que represente um número natural maior que o número representado por
C.
0 1 A B C
8. Observe a reta numérica e determine as sentenças verdadeiras:
a 6 b c
a) a > 6 c) b > 6 e) 6 < c

b) c > b d) c < a f) b > a

9. Complete com ∈, ∉, ⊂, ⊃
a) 15 ………
b) 0 ……….. *
c) φ .............
d) ............... {0, 1, 2, 3}
10. O conjunto dos números naturais maiores que 100 é finito ou infinito?
11. No conjunto dos números pares, o sucessor e o antecessor de 12 é?
12. Os números 38, 19, 82 e 13 não estão ordenados corretamente, vamos colocá-los nos
lugares corretos?
> > >
Questão desafio:
Pense nos números que você pode obter usando os algarismos 3, 8 e 1, sem repetição.
a) Qual deles é maior?
b) Qual deles é menor?
c) Escreva todos esses números em ordem crescente.

Matemática na medida certa - FTD
sugestão de site
www.aprendiz.com.br
www.iesde.com.br

CAPÍTULO 2
Operações em
Estudaremos neste capítulo as operações fundamentais com
os números naturais que são: adição, subtração, multiplicação e
divisão, potenciação e a radiciação.
Então se preparem, pois elas irão ajudá-los a resolver muitas
situações – problemas do dia-a-dia.
1. Adição
Vamos considerar a seguinte situação:
Uma escola funciona em dois períodos: manhã e tarde. Pela manhã há 1400 alunos e à
tarde 700 alunos. Quantos alunos há, no total, nessa escola?
1400 alunos da manhã
700 alunos da tarde
2100 total de alunos
Você observou que realizamos uma operação, isto é, as quantidades 1400 e 700 foram
reunidas em uma só quantidade. A operação chama-se ADIÇÃO.
Concluindo:
A adição de números naturais é a operação que tem por fim reunir em um só número

natural todas as quantidades contidas em vários outros números naturais. Adição indica-se
pelo sinal +.
1.400 PARCELA
+ 700 PARCELA
2.100 SOMA ou TOTAL

Propriedades da Adição: em IN:

a) Fechamento
A soma de dois números naturais é um número natural.
Por exemplo:
Se 3 ∈ e 5 ∈ , então 3 + 5 = 8 ∈
Em geral; se a ∈ e b ∈ , logo (a + b) ∈
b) Comutativa
A ordem das parcelas não altera a soma.
Por exemplo: 2+6=8

6+2=8 2+6=6+2
Em geral; se a ∈ e b ∈ , logo a + b = b + a
c) Associativa
Numa adição com mais de duas parcelas, podemos substituir duas

dessas parcelas pela sua soma.
Por exemplo:
(7 + 3) + 5 = 10 + 5 = 15
7 + (3 + 5) = 7 + 8 = 15 (7 + 3) + 5 = 7 + (3 + 5)
Em geral; se a ∈ , b ∈ então (a + b) + c = a + (b + c)
d) Elemento Neutro
Zero é o elemento neutro da adição, pois é o único número que adi-

cionado a outro, em qualquer ordem, dá como soma esse outro.
Por exemplo: 11 + 0 = 0 + 11 = 11
0 + 5 =5 + 0 = 5
Em geral; se a ∈IN, então a + 0 = 0 + a = a

2. Subtração
Normalmente usamos a subtração quando queremos tirar uma quantidade da outra, como
no problema abaixo:
No Shopping Nova América a entrada de carros é permitida até as 22 horas. Num certo
dia, nesse horário, estavam estacionados 336 carros. Trinta minutos depois, 165 carros haviam
deixado o estacionamento. Quantos carros ainda ficaram estacionados?
336 carros estacionados
165 carros que haviam deixado o estacionamento
171 carros que ainda ficaram estacionados
Você observou que realizamos uma operação: da quantidade 336, retiramos a quantidade 165,
o que resultou em uma única quantidade: 171. A operação realizada chama-se SUBTRAÇÃO.
A operação de SUBTRAÇÃO é indicada com o sinal – e também recebe o nome de DIFERENÇA.
Cada número envolvido recebe um nome:
336 MINUENDO
- 165 SUBTRAENDO
171 DIFERENÇA
Concluindo:
No conjunto dos números naturais, a diferença só pode ser calculada quando o primeiro
número (minuendo) for maior ou igual ao segundo número (subtraendo).
3. Representação Geométrica da Adição e da Subtração.

Este é o prédio da Escola Construção. Jéssica chegou cedo hoje; ela saiu do andar térreo,
subiu três andares para ir ao
laboratório; depois subiu
dois andares para ir à sala
de projeção; subiu mais um
andar para ir à sala de leitu-
ra e desceu quatro andares
para ir à sua sala de leitura e
desceu quatro andares para
ir à sua sala de aula.
Em que andar fica a sala
de aula da Jéssica?

Para responder, vamos usar a figura geométrica chamada semi-reta.

E
Nela, os pontos destacados e nomeados por letras marcam os andares e as
setas, os deslocamentos da Jéssica pelos andares.
D
a) Na semi-reta OM , traçada na posição vertical para mostrar os desloca-

mentos da Jéssica pelos andares, o ponto O está representando o andar
C térreo. O andar do ponto C está representado pelo número +3.
b) A coordenada de O é zero (0) e se representa C(O) = 0. A coordenada de

B
C é C(C) = +3.
c) Depois de ir ao laboratório, Jéssica subiu dois andares e foi à sala de pro-

jeção. O ponto que representa esse andar é +5.
O 0
d) A coordenada de D é +5.
e) Em seguida, Jéssica foi à sala de leitura. O ponto que representa o andar da sala de
leitura é +6.
f) A coordenada de E é +6.
g) Até chegar à sala de leitura, Jéssica se deslocou no sentido de O para M. Para chegar à
sala de aula, o seu deslocamento mudou de sentido, passou a ser de M para O. Houve
mudança no sentido do deslocamento porque ela desceu 4 andares para ir à sala de
aula.
h) O ponto que representa o andar da sala de aula é +2.
i) A coordenador de B, C(B) = +2.
j) Assinalando com X a expressão numérica que indica os deslocamentos de Jéssica:
( )0+1+2+3+4
( )2+3+1–4
( )0+3+2+1–4
l) Em que andar fica a sala de aula da Jéssica?

Concluindo:
Na semi-reta graduada, podemos efetuar adições e subtrações de números naturais.

Por exemplo:
Qual é o número natural correspondente à expressão 4 + 3 – 2?
O A B C M
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Partindo do ponto A, de coordenada 4, fizemos três deslocamentos no sentido de O

para M e encontramos o ponto C, de coordenada 7. Assim, efetuamos a adição 4 + 3, cujo
resultado é 7.
Partindo do ponto C, de coordenada 7, fizemos dois deslocamentos no sentido de M
para O e encontramos o ponto B, de coordenada 5. Assim, efetuamos a subtração 7 – 2,
cujo resultado é 5.
Logo, 4 + 3 – 2 = 5.
1. Na igualdade 75 + 40 = 115, quais as parcelas e a soma.

Parcelas: 75 e 40
Soma: 115
2. Dê a soma das extensões dos circuitos de Fórmula 1.
Circuito de F1 Extensão 4.325

Interlagos (Brasil) 4.325 m 3.328
Monte Carlo (Mônaco) 3.328 m 5.226
Silverstone (Inglaterra) 5.226 m 5.800
Monza (Itália) 5.800 m + 6.797
Hockenheim (Alemanha) 6.797 m 25.476
3. Observe o quadro que apresenta a população dos cinco países mais populosos do mundo
e responda.
China 1.221.500.000
Índia 935.700.000
Estados Unidos 263.300.000
Indonésia 197.600.000
Brasil 161.800.000

O total de habitantes dos 5 países mais populosos do mundo é igual a:

1.221.500.000
935.700.000
263.300.000
197.600.000
+ 161.800.000
2.779.900.000
4. Indique a propriedade da adição utilizada em cada igualdade:
a) 6 + 4 = 4 + 6 Comutativa
b) (7 + 3) + 2 = 7 + (3 + 2) Associativa
c) (x + y) + z = x + (y + z) Associativa
d) x + y = y + x Comutativa
e) Se x ∈ e y ∈ , então (x + y) ∈ Fechamento
f) a + 0 = 0 + a = a Elemento Neutro
5. Observe a igualdade 16 – 11 = 5 e responda:

a) Qual a operação realizada? Subtração
b) Qual o minuendo? 16
c) Qual o subtraendo? 11
d) Qual o resto? 5
6. Qual a relação fundamental da subtração?

Minuendo – Subtraendo = Resto ou Diferença
ou
Minuendo = Resto + Subtraendo
7. O quadro abaixo mostra as populações das maiores cidades da região sul e determine a
diferença entre as duas maiores cidades do Paraná.
Cidade População
Curitiba 1.279.000
Porto Alegre 1.272.000
Londrina 355.000
Joinville 321.000
Florianópolis 293.000
Fonte: Censo/1995
1.279.000
– 355.000
924.000

8. Numa subtração o subtraendo é 4.738 e o resto é 149. Determine o minuendo.

Aplicando a propriedade fundamental da subtração teremos
MINUENDO = RESTO + SUBTRAENDO
MINUENDO = 149 + 4738 = 4887
9. A soma de 3 números que aparecem numa subtração é 5174. O minuendo excede o resto
de 1389. Determinar esses números:
A soma dos termos de uma subtração é igual ao dobro do minuendo.
Então o minuendo é: 51 + 4 : 2 = 2587
Como ele excede o resto 1389, o resto será: 2587 – 1389 = 1198
Conseqüentemente o subtraendo é 2587 – 1198 = 1389
Logo, os números são: 2587, 1389 e 1198.
2. Multiplicação: Adição de Parcelas Iguais

Na festa de confraternização da Escola Construção, depois da gincana cultural, foram ser-
vidas 8 bandejas com 15 copos de refresco em cada uma. Quantos copos de refresco foram
servidos?
a) O número de bandejas é igual a 8.

b) O número de copos de refresco em cada bandeja é igual a 15.
c) A adição que determina o total de copos de refresco servidos é igual a:
15 + 15 + 15 + 15 + 15 + 15 + 15 + 15
d) Nessa adição, a parcela 15 se repete 8 vezes.

Concluindo:
Em Matemática, a operação de multiplicação é usada para substituir a adição de parcelas

iguais. Por exemplo:
15 + 15 + 15 + 15 + 15 + 15 + 15 + 15 são substituidas por 8 x 15 = 120

8 parcelas repetidas
O produto de dois números naturais, a e b, é o número natural c obtido pela adição de

a parcelas iguais a b.
c=b+b+b+…+b
a parcelas
Chamamos 8 e 15 de fatores e 120 o produto.
15 Multiplicando
x 8 Multiplicador Termos da multiplicação
120 Produto
Obs: A multiplicação de um número natural qualquer por 1 tem como produto o próprio
número.
Por exemplo:
7.1=7 8.1=8 a.1=a
A multiplicação de um número natural qualquer por zero tem como produto, zero.
Por exemplo:
6.0=0 7.0=0 a.0=0
Propriedades da Multiplicação
a) Fechamento
O produto de dois números naturais é um número natural.
Por exemplo:
Se 3 ∈ e 7 ∈ , então 3 . 7 = 21 ∈
Em geral, se a ∈ e b ∈ , então a . b ∈

b) Comutativa
A ordem dos fatores não altera o produto.
Por exemplo:
4 . 5 = 20
4.5=5.4
5 . 4 = 20
Em geral, se a ∈ e b ∈ , então a . b = b . a
c) Associativa
Numa multiplicação de dois ou mais números naturais,

o produto não depende do modo como esses fatores são
associados para se efetuar o cálculo.
Por exemplo:
(3 . 5) . 2 = 15 . 2 = 30
(3 . 5) . 2 = 3 . (5 . 2)
3 . (5 . 2) = 3 . 10 = 30
Em geral, se a ∈ , b ∈ e c ∈ , então (a . b) . c = a . (b . c)
d) Elemento neutro
Um é o elemento neutro da multiplicação, pois é o único

número que multiplicado por outro dá o próprio número.
Por exemplo:
7.1=1.7=7
1.6=6.1=6
Em geral, se a ∈ , então a . 1 = 1 . a = a
e) Distributiva
Para se obter o produto de um número natural por uma

soma (ou diferença) de números naturais, podemos multiplicar
esse número pelos termos da mesma (ou diferença) e adicionar
(ou subtrair) os resultados obtidos.

Por exemplo:
7 . (2 + 3) = 7 . 5 = 35
7 . (2 + 3) = 7 . 2 + 7 . 3
7 . (2 + 3) = 7 . 2 + 7 . 3 = 14 + 21 = 35
Propriedade distributiva em relação à adição.
3 . (8 – 5) = 3 . 3 = 9
3 . (8 – 5) = 3 . 8 – 3 . 5
3 . (8 – 5) = 3 . 8 – 3 . 5 = 24 – 15 = 9
Propriedade distributiva em relação à subtração.
Em geral, se a ∈ , b ∈ e c ∈ , então a . (b + c) = a . b + a . c e a . (b – c) = a . b – a . c
4. Divisão: Repartição em Partes Iguais

A) Na festa da Escola Construção,
além dos refrescos, foram servidos
salgadinhos. O grêmio encomendou
315 salgadinhos, que vão ser reparti-
dos igualmente em 7 bandejas.
Repartir 315 salgadinhos em
7 bandejas, igualmente, é colocar
o mesmo número de salgadinhos
em todas as bandejas. A operação
de divisão determina o número de
salgadinhos de cada bandeja. Nesta
divisão o quociente 45 é chamado
quociente exato, porque o resto é
zero.
Veja:
315 : 7 = 45
dividendo
315 7 divisor
35 45 quociente exato
0
resto
B) Quantas equipes de futebol podem ser formadas por um professor de Educação Física
que tem 122 alunos?
Para formar uma equipe de futebol são necessários 11 alunos. Precisamos saber, então,
quantos grupos de 11 alunos podemos formar com 122 alunos, isto é, quantas vezes uma
quantidade cabe em outra quantidade, devemos efetuar a divisão de 122 por 11.

dividendo 122 11 divisor

12 11 quociente não-exato
1
resto
Desse modo, o professor pode formar 11 equipes de futebol e ainda sobra 1 aluno.
C) Dê o quociente de 9025 por 95 e verifique se a divisão é exata.
9025 95
475 95
00
Logo, o quociente procurado é 95 e a divisão é exata, pois o resto é igual a zero.
Professor, podemos sempre realizar a divisão exata em ?
- Não, vou lhe mostrar, porque.

Por exemplo:
Fazendo a divisão de 7 por 2.
7 2
1 3
Observamos que (7 : 2) ∈ , pois não existe nenhum número natural que,
multiplicando por 2, dê 7.
Obs.:
a) Não existe a divisão por zero.
Por exemplo:
5 0
? não existe nenhum número natural que multiplicado por
zero dê como resultado 5. A divisão é impossível.
b) O quociente de zero por qualquer número diferente de zero é sempre zero.
Por exemplo:
0 : 3 = 0, pois 0 . 3 = 0
0 : 7 = 0, pois 0 . 7 = 0
Logo, se a ≠ 0, então 0 : a = 0, pois 0 . a = 0.

c) A divisão de qualquer número por 1 tem como resultado o próprio número.

Por exemplo:
7 : 1 = 7, pois 7 . 1 = 7
20 : 1 = 20, pois 20 . 1 = 20
Logo, a : 1 = a, pois a . 1 = a
Relação Fundamental da Divisão D=d.q+r

Observe a divisão:
85 5 divisor
35 17 quociente
0
resto
Note que: 5 x 17 + 0 = 85, isto é, dividendo = divisor x quociente + resto

D=d.q+r
Outro exemplo:
72 2
0 36
72 = 2 x 36 + 0, isto é: (dividendo = divisor x quociente + resto)

(D = d . q + r)
Aplicação:
Ao dividirmos um número natural x por 15 obtemos 22 como quociente e 6 como resto.

Qual o valor de n?
x 15 aplicando a propriedade fundamental
6 22 (D = d . q + r)
x = 15 x 22 + 6 = 330 + 6 = 336
logo, x = 336

Expressões Numéricas com as Quatro Operações

Para resolver uma expressão numérica, as operações indicadas devem ser efetuadas na
seguinte ordem:
1º Multiplicações e Divisões
2º Adições e Subtrações
Quando a multiplicação e a divisão (ou a soma e a subtração) aparecerem simultaneamente,
devemos efetuar as operações na ordem em que se apresentarem.
Por exemplo:
a) 45 : 3 . 2 = b) 7 – 2 + 4 =
15 . 2 = 5+4=
30 9
Os sinais de associação devem ser eliminados nesta ordem:

1º) Parênteses ( ) 2º) Colchetes [ ] 3º) Chaves { }
Por exemplo:
a) 200 – 3x [(72 – 65 + 10) x (87 – 7 x 12 )] =

200 – 3x [(7 + 10) x (80 – 84)]=
200 – 3x [17 x 3 ] =
200 – 3 x 51 =
200 – 153 =
47
b) [(52 – 24) x 8 – 8 x 5 + 2 x 70] : [5 x 28 – (6 x 12 + 3 x 20) : 3 – 4 x 15] =

=[28 x 8 – 8 x 5 + 2 x 70] : [5 x 28 – (72 + 60 ) : 3 – 4 x 15] =
=[224 – 40 + 140] : [5 x 28 – 132 : 3 – 4 x 15] =
=[184 + 140] : [140 – 132 : 3 – 4 x 15] =
=324 : [140 – 44 – 4 x 15 ] =
=224 : [140 – 44 – 60] =
= 224 : 36 =
9

1. Para efetuarmos com maior facilidade a multiplicação 2 . 21 . 30, fazemos 2 . 30 . 21. Qual
a propriedade da multiplicação utilizada? Comutativa
2. Observe a igualdade 205 . a = 205. Qual o valor de a? Que propriedade da multiplicação

foi utilizada? a = 1; Elemento Neutro.
3. Aplique a propriedade distributiva.

7 . (6 + 5) = 7 .6 + 7 .5
4. Qual o número que multiplicado por 7 fica com o seu valor aumentado de 558 unidades?
Multiplicar um número por 7 é torná-lo 7 vezes maior, isto é, aumentá-lo de 6 vezes o seu
valor.
Como esse aumento é representado por 558 unidades o número procurado será 558 : 6
= 93.
Logo, o número procurado é 93.
5. Uma produção de 3875 quilos de açúcar deve ser colocado em sacos de 5 kg cada um.
Quantos sacos serão obtidos?
3875 : 5 = 775 sacos.
6. Numa divisão exata o dividendo é 255 e o quociente é 17. Qual é o divisor?

Pela relação fundamental temos: D = d . q + r, logo
255 = 17 . d + 0
d = 255
17
d = 15
Logo o divisor é igual a 15.
7. Um aluno ao multiplicar um número por 60, esqueceu-se de colocar o zero à direita e ob-
teve um resultado inferior 291.006 do que deveria ter encontrado. Calcular o número.
Não colocando o zero à direita do produto, foi como se houvesse multiplicado o número
apenas por 6, como devia multiplicá-lo por 60, deixou de computar o produto dele por
60 – 6 = 54. Tendo achado um resultado menor 291.006 por não ter multiplicado por 54,
segue-se que o número que não foi multiplicado é: 291006 : 54 = 5389.

Problemas Envolvendo as Operações com Números Naturais

Vamos aplicar as operações já estudadas, para resolver situações problemas.
A resolução de um problema deve seguir a seguinte seqüência.
1º) Ler atentamente o problema
2º) Identificar o termo desconhecido
3º) Representar o problema por meio de uma sentença
4º) Determinar o valor do termo desconhecido
5º) Apresentar a solução
Por exemplo:
1. O dobro de um número mais 40 é igual a 90. Qual é esse número?
Número desconhecido: x
Sentença: 2. x + 40 = 90
2. x + 40 = 90
2. x = 90 - 40
2. x = 50
x = 50:2
x = 25
Logo, o número procurado é 25
2. O triplo de um número mais 51 é igual a 99. Qual é esse número?
Sentença: 3. x + 51 = 99
3. x + 51 = 99
3. x = 99 – 51
3. x = 48
x = 48 : 3
x = 16
Logo, o número procurado é 16.
3. Subtraindo-se 36 do dobro de um número obtém-se 12. Qual é esse número?

Sentença: 2 . x – 36 = 12

2 . x - 36 = 12
2 . x = 12 + 36
2 . x = 48
x = 48 : 2
x = 24
Logo o número procurado é 24
4. A soma de dois números é 70. O maior é igual ao menor mais 12. Determine os dois núme-
ros.
Menor número: x
Maior número: x + 12
Sentença: x + x + 12 = 70
x + x + 12 = 70
2 x + 12 = 70
2 x = 70-12
2 x = 58
x = 58 : 2
x = 29
Logo, o menor é 29 e o maior é 29 + 12 = 41
5. A soma de três números consecutivos é 87. Determine-os:

Primeiro número: x
Segundo número: x + 1
Terceiro número: x + 2
Sentença: x + x + 1 + x + 2 = 87
X + x + 1 + x + 2 = 87
3 x + 3 = 87
3 x = 87 - 3
3 x = 84
x = 84 : 3
x = 28
Primeiro número: 28
Segundo número: x + 1 = 28 + 1 = 29
Terceiro número: x + 2 = 28 + 2 = 30
Logo, os números são 28, 29 e 30.

6. A soma de dois números é 74, e a diferença 18. Quais são os números?

Menor número: x
Maior número: x + 18 =
Sentença: x + x + 18 = 74
x + x + 18 = 74
2 x + 18 = 74
2 x = 74 – 18
2 x = 56
x = 56 : 2
x = 28
Logo o menor número é 28 e o maior é 28 + 18 = 46
7. A soma de dois números é 137. O quociente da divisão do maior pelo menor é 3, e o resto 21.
Quais são esses números?
Menor número: x
Maior número: 3 . x + 21
Sentença: x + 3 . x + 21 = 137
4 x + 21 = 137
4 x = 137 – 21
4 x = 116
x = 116 : 4
x = 29
Logo, o menor número é 29 e o maior é 3 . 29 + 21 = 108
8. São cinco dúzias de caixas com 80 parafusos cada uma.

a) Quantos são os parafusos?
60x 80 = 4800
b) Quantas caixas economizaremos se colocarmos 96 parafusos em cada uma delas?

4800 : 96 = 50
Logo, iremos economizar 10 caixas

Potenciação:
Um dos mais antigos documentos contendo Matemática é o Papiro de Rhind, escrito há
mais de 3500 anos no Egito. Ele tem cerca de 30cm de largura e 5 de comprimento e está agora
no Museu de Londres, na Inglaterra. Nele há diversos problemas, alguns práticos e outros que
parecem desafios. Um deles lembra um versinho.
Quando ia a Sto. Ives,

encontrei um homem com sete mulheres;
cada mulher tinha sete sacos,
cada saco tinha sete gatos,
cada gato tinha sete gatinhos.
Gatinhos, gatos, sacos e mulheres,
quantos iam a Sto. Ives?
Qual é a resposta desse problema?

7 x 7 x 7 x 7 = 2401
Observe que 7 x 7 x 7 x 7 é a multiplicação de fatores iguais, que pode ser indicada por
7 , e essa operação recebe o nome de Potenciação.
4
Numa potenciação, o fator que se repete é chamado Base e o número que indica quantos
são os fatores que se repetem é chamado de Expoente.
O resultado da operação é chamado de Potência.
expoente
Então: 74 = 2401
potência
base
Outros exemplos:
- 23 = 2 x 2 x 2 = 8 lê-se: 2 elevando ao cubo
- 3 = 3 x 3 x 3 x 3 = 81 lê-se: 3 elevado à quarta potência.
4
Casos Particulares
a) Potências de expoente 1 Todo número natural elevado a 1 é igual a ele mes-
mo.
Ex: 11 = 1
21 = 2
31 = 3...
Assim: n1 = n

b) Potências de expoente 0 Todo número natural não nulo elevado a 0 é igual a

1.
Ex.: 1º = 1
2º = 1
3º = 1...
Assim: nº = 1 com n≠0
Obs.: À expressão Oº não se atribui sentido matemático.
c) Potências de base 10 Toda potência de 10 é igual ao número formado pelo

algarismo 1 seguido de tantos zeros quantas forem as unidades do expoente.
Ex. 10º
101 = 10
102 = 10 x 10 = 100
103 = 10 x 10 x 10 = 1000
.......
Assim: 10n =1
n zeros
Propriedades das Potências:

As propriedades vão nos ajudar a simplificar os cálculos.
a) Produto de potências de mesma base:

Observe o produto 22.23 em que as potências tem bases iguais a 2. Esse produto pode ser
transformado numa só potência.
22 . 2 3 = 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 2 5
22 23 22+3
Então: 22 . 23 = 22+3 = 25
Assim: Para multiplicar potências de mesma base, devemos conservar a

base e somar os expoentes.
Ex.: 35 . 34 = 35+4 = 39
Obs.: Quando as bases são diferentes, calculamos cada potência e efetuamos o produto.
Ex.: 23 . 32 = 8 . 9 = 72

b) Divisão de Potências de Mesma Base

Considere o quociente 25 : 23, em que as potências têm bases iguais a 2 e o expoente do
dividendo é maior que o do divisor, ou seja: 5>3.
Esse quociente pode ser transformado numa só potência.
2 5 : 2 3 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 2 x 2 = 22
2x2x2
Seja 25 : 23 = 22
Podemos concluir que:

25:23 = 25-3 = 22
Assim: Para dividirmos potência de mesma base, devemos conservar a

base e subtrair os expoentes.
Obs.: Quando as bases são diferentes, calculamos cada potência e efetuamos a divisão.
Ex.: 63 : 32 = 216 : 9 = 24
c) Potência da potência
Potência da potência significa uma potência cuja base é uma potência.
2.4
Ex.: ( 32 ) = 3 . 3 . 3 . 3 = 3
4 2 2 2 2 2+2+2+2
= 38
base
Então: (32)4 = 38
Assim: Para elevar uma potência a um novo expoente, devemos conservar

a base e multiplicar os expoentes.
Outros exemplos: (82) 6 = 82.6 = 812

[(23)4]5 = 23.4.5 = 260
[(52) 0]4 = 52.0.4 = 50 = 1

d) Distribuição da potenciação em relação à multiplicação.

Considere a expressão (2.3.5)2. Observe que:
(2.3.5)2 = (2.3.5).(2.3.5) =
= 2.3.5.2.3.5 =
= 2.2.3.3.5.5 =
= 22.32.52
Podemos concluir que: (2.3.5)2 = 22.32.52
Assim: Para elevar um produto a um expoente, devemos elevar cada fator

a esse expoente.
Outros exemplos:
(2.32.73)5 = 25. (32)5. (73)5 = 25.310.715
(3.b3.c4)3 = 33. (b3)3. (c4)3 = 33.b9.c12
Observação: Sendo a, b, m e n números naturais, atenção:

a) am + an≠am+n e am – an≠am-n
b) (a + b) n≠an + bn
c) (a – b) n≠an + bn
n
d) (am) n≠am
1. Associe a 2ª coluna com a 1ª:

a) 44 ( f ) 100
b) 03 (c)1
c) 70 (e)8
d) 25 ( a ) 256
e) 23 (b)0
f) 102 ( d ) 32
2. Verifique se os resultados estão corretos:

a) 53 – 52 = 100 125 – 25 = 100
b) 82 – 81 – 80 = 60 64 – 8 – 1 = 55
c) 105 – 104 – 101 = 90000 100000 – 10000 – 10 = 89.990

3. Complete a tabela com o número natural correspondente:
Base 10 4 7 8 11
Expoente 2 5 3 2 2
Resultado 100 1024 343 64 121
4. No lugar de , o que devemos colocar: <,> ou = ?

a) 33 > 23 27 > 8 b) 73 > 182 343 > 324
c) 110 = 120 1=1 d) 5 < 2
2 5
25 < 32
5. Descubra o número natural que devemos colocar no lugar das :

a) 2 = 49 (7) b) 4 = 1296 (36)
c) 6 = 216 (3) d) 3 = 1000 (10)
6. Calcule:
a) O quadrado de 5 adicionado com o quadrado de 4. 52 + 42 = 25 + 16 = 41
b) A diferença entre o cubo de 5 e o cubo de 3. 53 – 33 = 125 – 27 = 98
c) A Sexta potência de O adicionada à Quarta potência de 1. 06 + 14 = 0 + 1 = 1
d) A soma de 3 ao quadrado e 2 ao quadrado. 32 +22 = 9 + 4 = 13
7. Se você dividir o quadrado de 10 pelo dobro de 10, que número você vai obter?
102 = 100 = 5
2.10 20
8. Classifique como verdadeiras ou falsas as igualdades.

a) 22.24 = 26 (V)
b) 34:33 = 31 (V)
c) (52)3 = 58 (F)
d) (53)2 = 56 (V)
e) (a3.b2)2 = a6 . b4 (V)
9. Simplifique as expressões:
a) (178 : 176)2 : (172)2 = b) [(33)2]5 : [(34)3 . (32)5]
(176)2 : 174 = 330 : [ 312 . 310] =
1712 : 174 = 330 : 322 =
178 38

10. Substitua o por = ou ≠ tornando as sentenças verdadeiras:

a) 7 : 7 = 7
3 2
73-2 = 7
b) 28 : 24 ≠ 22 28-4 = 24
c) 34 – 32 ≠ 32 81 – 9 = 72
d) a40 . a30 ≠ a10 a40 + 30 = a70
Radiciação
Se 8 ao quadrado é 64, então a raiz quadrada de 64 é 8.
2
Em símbolos: 82 = 64 64 = 8
O símbolo ( ) foi usado pela primeira vez em 1525, num livro do matemático alemão
Christoph Rudolff para expressar a raiz quadrada de um número e tem sua origem na palavra
alemão Radix – (raiz) – que, escrita num estilo antigo (gótico), gerou a forma atual.
Mas como fazer para encontrarmos a raiz quadrada de um número natural?

Por exemplo: Calcularemos a raiz quadrada de 16.
2
Em símbolos 16 = ?
Faremos a seguinte pergunta:

Existe algum número natural que elevado ao quadrado tem como resultado 16?
Sim, o número 4, porque 42 = 4 x 4 = 16.
Então,
A raiz quadrada de 16 é igual a 4.
2
Isto é: 16 = 4
Nomenclatura: : Radical
2 : índice do radical
16 : radicando
4 : raiz.
2
Obs: Costuma-se indicar 16 = 4 por 16 =4, omitindo-se o índice 2.
Outros exemplos: 25 = 5 ⇔ 52 = 25
121 = 11 ⇔ 112 = 121

Professor, a radiciação é a operação inversa da potenciação?
- Sim, você observou muito bem, os exemplos.
Concluindo:
A raiz quadrada de um úmero positivo a é o número positivo b, cujo quadrado é igual a a.
Números Quadrados Perfeitos

Observe os números: 1, 4, 9, 16, 25, 36, 49... todos possuem raiz quadrada, isto é:
1 = 1, 4 = 2, 9 = 3, 16 = 4, 25 = 5, 36 = 6, 49 = 7, etc.
Portanto, são chamadas de:
Quadrados perfeitos
Quando o número for um quadrado perfeito, podemos extrair sua raiz quadrada decom-
pondo-o em fatores primos.
Por exemplo:
Seja o número 3600. Vamos verificar se é um quadrado perfeito (se possui raiz quadrada)
3600 2
} 2
1800 2
900 2
} 2
450 2
225 3
} 3
75 3
25 5
} 5
5 5
1
Efetuando-se o produto: 2 x 2 x 3 x 5 = 60
Se 3600 = 2 x 2 x 3 x 5 – 60, podemos concluir que 3600 é um quadrado perfeito.

Exemplo:Verificar se o número 180 é um quadrado perfeito. Vamos decompô-lo em fa-

tores primos:
180 2 } 2
90 2
45 3 } 3
15 3
5 5 }
1 Não existe outro fator igual a 5 para
?
agruparmos; por isso, o número 180 não é
um quadrado perfeito.
IMPORTANTE: Um número não é quadrado perfeito quando:

a) Termina em número impar de zeros.
b) Sendo par: não for divisível por 4.
c) Termina em 5 e seu algarismo das dezenas não for 2.
d) Termina em 2, 3, 7 e 8.
Expressões Numéricas Envolvendo Potências e Raízes

Já estudamos que, nas expressões numéricas, primeiro efetuamos os cálculos dentro
dos parênteses; depois, dentro dos colchetes; e depois, dentro das chaves, respeitando essa
ordem. Pois bem, dentro dos parênteses, colchetes ou chaves, primeiro as potências e raízes
quadradas; depois, as multiplicações e divisões; e, finalmente, as adições e subtrações.
Por exemplo:
{[ 54 – (21. 25 + 40)] . 20 – ( 36 . 4 + 82 : 24 )} =
= {[625 – (21 – 5 + 40)] . 20 – (6 . 2 + 64 : 16 )} =
= {[625 – (16 + 40)] . 20 – (12 + 4 )} =
= {[625-56 ] . 20 – 16} =
= {569.20 – 16} =
= 11380 – 16 =
= 11364

1. Escreva o resultado da:

a) Raiz quadrada de 16 adicionada à raiz quadrada de 36.
16 = 4
> 4 + 6 = 10
36 = 6
b) A raiz quadrada da soma de 16 com 9

16 + 9 = 25 = 5
c) A diferença entre a raiz quadrada de 25 e a raiz quadrada de 9.

25 - 9 =
5–3= 2
2. Verifique se 1360 é quadrado perfeito.

Vamos decompô-lo num produto de fatores primos:
1360 2
680 2 > 2
340 2
170 2 > 2
85 5
17 17
1
Não é quadrado perfeito pois o 5 e o 17 não possuem fatores iguais a eles.
3. Por que a raiz quadrada de 100 não é 20?

Porque 20 x 20 não é igual a 100.
4. Substitua o por >, < ou =, tornando as afirmações verdadeiras.

a). 102 > 72 100 > 49
b). 22 < 32 4 < 9
5. Determine A + B, sendo:
A = (53 - 25 ) : ( 26 - 36 ) = e B = (3 + 156 : 12) 0 + 19901 =
(123 – 5) : (26 – 6) = (3 + 13) 0 + 1990 =
120 : 20 = 1 + 1990 =
6 1991
Logo, A + B = 6 + 1991 = 1997

6. Qual o menor número pelo qual devemos dividir 540, para torná-lo um quadrado perfeito.
Vamos decompor em fatores primos, 540.
540 2
270 2 >2
135 3
45 3 >3
15 3 ?
5 5 ?
1
Faltam os números 3 e 5 para completar o quadrado.
Logo, o menor número procurado é o produto de 3 por 5, o número 15.
1. Associe a 2ª coluna de acordo com a 1ª

a) 3 + 7 = 7 + 3 ( ) Associativa
b) (x + y) + z = x + (y + z) ( ) Elemento Neutro
c) 8 + 0 = 0 + 8 = 8 ( ) Fechamento
d) 12 + 3 = 15 ( ) Comutativa
2. Bruno e Bernardo têm algumas contas para fazer. Bruno muito esperto, não quis saber
de conversa e acabou o exercício antes do Bernardo. Vamos ajudar o Bernardo a fazer
rapidamente as contas abaixo?
Bruno Bernardo
5867 + 2973 = 8840 (1485 + 2874) + 795 =
(348 + 204) + 307 = 859 (593 – 19956) + 6732 =
1485 + (2874 + 795) = 5154 8751 + 13782 =
13782 + 8751 = 22533 2973 + 5867 =
(6732 + 19956) + 593 = 26688 999 + 1001 =
10001 + 999 = 11000 348 + (204 + 307) =
3. Escreva os nomes das propriedades utilizadas nas duas primeiras passagens:

(35 . 5310) . 2 = 1ª passagem
(5310 . 35) . 2 = 2ª passagem
5310 . (35 . 2) =
5310 . 70 =
371700

4. Quais das atividades abaixo são comutativas?

1 – Vestir a mesa e calçar o sapato
2 – Puxar a cadeira e sentar-se
3 – Tomar banho e enxugar-se com a toalha
5. Todas as adições devem ter o mesmo resultado. As letras estão substituindo números de
0 a 9. Descubra o valor que cada letra possui:
3478 + 2314
3A78 + 2214
3468 + 23B4
348C + 2311
6. Pensei em um número e a ele adicionei 20. Do resultado subtraí 10 e encontrei 60. Em que
número pensei?
7. A soma de três números que figuram numa subtração é 1578. O minuendo excede o resto
de 532 unidades. Determinar esses números. (Dica: a soma dos termos de uma subtração
é igual ao dobro do minuendo).
8. Se ao dobro de um número adicionarmos 123 vamos obter 501. Calcule esse número.
9. Nas multiplicações, escreva os algarismo que devem substituir cada letra.
a) 97 a 5 b) 13 a c) 1a32
x8 x b1 x b7
132 7224
777.20 + 660 + 4c28
6732 48504
a= a= a=
b= b=
c=
10. Um aluno ao multiplicar um número por 50 multiplicou-o por 5 e esqueceu-se de colocar

o zero à direita do produto, cometendo um erro no resultado de 15.615 para menos. Que
número o aluno devia ter multiplicado por 50?

11. Complete o quadro, determinando os quocientes e os restos. Depois, responda às per-

guntas.
a b c a: b a:c b:c
q = _______ q = _______ q = _______
480 120 30
r = _______ r = _______ r = _______
q = _______ q = _______ q = _______
1950 250 130
r = _______ r = _______ r = _______
q = _______ q = _______ q = _______
45900 150 25
r = _______ r = _______ r = _______
a) Quais são as divisões não exatas?

b) Numa divisão não exata, o resto pode ser igual ou maior do que o divisor?
12. Uma cidade X tem 36000 habitantes e outra cidade Y tem apenas 6000 habitantes. Quan-
tas vezes a população da cidade X é maior do que a população da cidade Y?
13. Cada seqüência abaixo tem um “segredo”. Identifique-o:

a) 6, 36, 216, .....,...... Calcule o 5º termo.
b) 25, 125, 525, ...... Calcule o 4º termo.
14. Faça a cruzadinha:

1 2 3 4 5 6
1
2
3
4
5
6
HORIZONTAL VERTICAL
1. 144, 361 1. 256 ,222
2. 36 , 576 , 32 2. 21,350, 190
3. 169, 1296 3. 529 , 4
4. 22, 61, 230 4. 196 , 252
5. 34, 441 5. 81 , 9 , 42
6. 16 , 28 6. 312

15. Escreva o resultado com potências de 5. Para isso, consulte a tabela a seguir:
a) 125 x 3125 =
b) 15625 : 250 =
c) 78125 : 625 =
d) 25 x 125 x 625 =
e) 5 x 625 x 3125 =
51 = 5
52 = 25
53 = 125
54 = 625
55 = 3125
56 =15625
57 =78125
58 = 390625
59 =1953125
510 = 9765625
Questão Desafio:
Fonseca está com a memória fraca e esqueceu o que deve fazer primeiro para resolver
a expressão abaixo. Vamos ajudá-lo?
3.(52+1)-(4.5+32)- 2. (8 : 2 - 1) + 3

História da Matemática – C. Boyer

Problemas de Aritmética – Paulo Pessoa
Lições de Aritmética – Euclides de Medeiros Rexo
Soluções Aritméticas – Carlos Décourt
Pensar e Descobrir – Giovanni e Giovanni JR
sugestão de sites
www.obm.org
www.uol.com.br
www.futuro.usp.br

RECAPITULANDO
Capítulo 1 – O Conjunto
• O conjunto dos números naturais é representado por IN={0, 1, 2 ...} e tem infinitos elemen-
tos.
• O conjunto dos números naturais, sem zero é representado por IN*={1, 2, 3...}.
• Zero é o menor número natural.
• De um modo geral, o sucessor de um número natural n é n + 1.
• O antecessor de um número natural n é n – 1.
• Comparar dois números naturais é saber qual é utilizar os sinais de maior, menor ou
igual.
Capítulo 2 – Operações em
• A soma de dois números naturais é uma operação chamada adição.
• Não confunda adição (operação) com soma (resultados da adição).
• A diferença de dois números naturais é uma operação chamada subtração.
• Os termos de uma adição são: Parcelas e a Soma.
• Os termos de uma subtração são: Minuendo, Subtraendo, Resto ou Diferença.
• A relação fundamental da subtração é: minuendo = subtraendo + resto.
• O produto de dois números naturais é uma operação chamada multiplicação.
• Os termos de uma multiplicação são: multiplicando, multiplicador e produto.
• O quociente de dois números naturais é uma operação chamada divisão, e os seus termos
são: dividendo, divisor, quociente e resto.
• A propriedade fundamental da divisão é dividendo igual ao divisor vezes o quociente mais
o resto isto é D = d . q + r.
• Um produto de fatores, iguais a um certo número denomina-se potência desse número.
• O produto 3 . 3 . 3 .......3 de n fatores é indicado por 3n.
• Em 28, 2 é a base da potência e 8 o seu expoente.
• Um número elevado a 1 é igual a ele mesmo.
• Um número diferente de zero elevado a zero é igual a um.
• As potências de 10 são iguais a 1 seguido de tantos zeros quantas são as unidades do
expoente.
• Quando as bases são iguais e a operação é de multiplicação, repetimos as bases e somamos
os expoentes.

• Na divisão de potências de mesma base, repetimos a base e subtraímos os expoentes.

• Se um número A é o quadrado de B, B chama-se raiz quadrada de A.
• Para indicar a raiz quadrada de um número A, indica-se A .
n
• Se temos A = B, n significa o índice do radical e A significa o radicando e B é a raiz.
• A radicação é uma operação inversa da potenciação.
• Todo número terminado em 2, 3, 7, 8 ou em número ímpar de zeros não é quadrado.

10. Infinito
GABARITO
11. 14 e 10
Capitulo 1 12. 82 > 38 > 19 > 13

pág. 10
Questão Desafio:
a) 831
1. b) 138
a) sim c) 138, 183, 318, 381, 813, 831.
b) não
c) não
d) sim Capítulo 2
pág. 39
2.
a) x + 1
b) x – 1 1. b, c, d, a
3. {148, 149, 150} 2. 5154

26688
22533
4. 8 8840
11000
5. b, c, d, a 859
6. 3. 1ª passagem: Comutativa
10 11
2ª passagem: Associativa
14 13 12 4. nenhuma
5. A = 5, B = 2, C = 1
15 16
6. (x + 20) – 10 = 60
7. Resposta pessoal x = 50
8. c, e, f 7. 1578 : 2 = 789
789 – 532 = 257
9. Logo o subtraendo é 532
a)∈ c) ⊂
b) ∉ d) ⊃
8. 189

9. 15.
a) a = 1 a) 53 x 55 = 53+5 = 58
b) a = 2 e b = 5 b) 56 : (52)0 = 56 : 50 = 56
c) a = 0, b = 4 e c = 1 c) 57 : 54 = 57-4 = 53
d) 52 x 53 x 54 = 52+3+4 = 59
10. 5389 e) 5 x 54 x 55 = 51+4+5 = 510
11. Questão desafio:

a :b a :c b :c
q=4 q = 16 q=4 3.26 - 29 - 2. 3 + 3
r=0 r=0 r=0
78 - 29 - 6+3
q=7 q = 15 q=1
r = 200 r=0 r = 120 49 - 9
q = 306 q = 1836 q=6 7 - 3=4
r=0 r=0 r=0
a) 1950 : 250 e 250 : 130

b) Não
12. 6 vezes
13.
a) 6, 36, 216, 64, 65 =
6, 36, 216, 1296, 7776
b) 25, 125, 625, 55, 56 =
25, 125, 625, 3125, 15625
14.
1 2 3 4 5 6
1 1 2 1 9
2 6 2 4 9
3 1 3 3 6
4 4 6 1
5 8 1 2 1
6 4 2 5 6



Nesta unidade vamos aprender

novas técnicas de cálculo que
nos permitem resolver situações
que envolvam problemas de
multiplicação e divisão.

CAPÍTULO 1
Divisibilidade
Diz-se que um número é divisível por outro, quando a divisão de um pelo outro se faz
exatamente, isto é sem deixar resto.
Todo número divisível por outro chama-se Múltiplo deste outro.
Muitas vezes temos necessidade de saber, de um modo rápido, se um determinado nú-
mero é ou não divisível por outro e, no caso de não ser, qual o resto encontrado, sem nos
interessarmos contudo, pelo quociente achado. Tais conhecimentos, conseguidos apenas para
certos divisores, são obtidos através do que chamamos – CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE.
Múltiplos de um Número Natural.

Observe a tabuada de 4. Ela é obtida multiplicando-se o número 4 pela sucessão dos
números naturais:0, 1, 2, 3, 4,...
4 . 0 = 0
4 . 1 = 4
4 . 2 = 8
4 . 3 = 12
4 . 4 = 16
4 . 5 = 20
4 . 6 = 24
4 . 7 = 28
4 . 8 = 32
4 . 9 = 36
4 . 10 = 40

Os números 0, 4, 8, 12, 16,..., são denominados Múltiplos de 4 e formam um conjunto que

pode ser representado, assim:
M (4)= {0, 4, 8, 12, 16, 20, 24,...}
Conjunto dos Múltiplos de 4 (é um conjunto infinito)
Podemos definir que:
Múltiplo de um número é o produto desse número por

um número natural qualquer.
Quando um Número é Múltiplo de Outro

84 é múltiplo de 2?
Vamos verificar dividindo 84 por 2. Observe:
84 2
0 42
Resto zero = Divisão exata
Sendo a divisão exata, podemos afirmar que 84 é múltiplo de 2, ou que 84 é divisível por
2, pois 2 . 42 = 84.
Assim:
Um número natural a é múltiplo de um número natural b,
diferente de zero, quando a divisão de a por b for exata.
Por exemplo:
O número 220 é múltiplo de 20?
220 20
20 11
0
Resto zero= Divisão exata
Logo, 220 é múltiplo de 20.

Divisor de um Número Natural

2 é divisor de 76?
Vamos verificar dividindo 76 por 2.
76 2
16 38
0
Logo 2 é o divisor de 76 ou 76 é divisível por 20.
Logo:
Um número natural b é divisor de um número natural a, quando
a dividido por b dá resto zero, dizemos também que b é fator de a.
Outro exemplo:
3 é divisor 54?
54 3
24 18
0
Logo 3 é divisor de 54 ou 54 é divisível por 3.
Professor, zero não é divisor de nenhum número?

– Claro que não, pois não existe divisão de um número por zero, mas
ele é múltiplo de qualquer número. Observe.
4.0=0 11 . 0 = 0 92 . 0 = 0
0 é múltiplo de 4 0 é múltiplo de 11 0 é múltiplo de 92

Obs: Todo número é múltiplo de si mesmo.

7.1=7 15 . 1 = 15 85 . 1 = 85
7 é divisor de 7 15 é divisor de 15 85 é divisor de 85
Como já escrevemos na introdução, existem regras que facilitam as nossas vidas para sa-
bermos se um número natural é divisível por outro sem efetuarmos a divisão, são chamadas
de:
Critérios de Divisibilidade
1) Divisibilidade por 2 um número é divisível por 2 quando for par.
Ex: 64 termina em 4 (número par), logo 64 é divisível por 2
Ex: 1024 termina em 0 (número par), logo 1024 é divisível por 2
2) Divisibilidade por 3 e 9 um número é divisível por 3 ou por 9 quando a soma

dos valores absolutos de seus algarismos for divisível por 3 ou por 9.
Ex: 1902 1 + 9 + 0 + 2 = 12 : 3 = 4 e resto zero logo 1902 é divisível por 3.
Soma dos algarismos

Ex: 2759 2 + 7 + 5 + 9 = 23 : 3 = 7 e resto 2 logo 2750 não é divisível por 3.
Ex: 2871 2 + 8 + 7 + 1 = 18 : 9 = 2 e resto zero logo 2871 é divisível por 9.
Soma dos algarismos
3) Divisibilidade por 4 um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando

o número formado pelos dois últimos algarismos da direita for divisível por 4.
Ex: 5728 28 : 4 = 7 e resto zero, logo 5728 é divisível por 4.
Ex: 1200 termina em 00, logo é divisível por 4.
4) Divisibilidade por 5 um número é divisível por 5 quando termina em 0 ou 5.

Ex: 4065 termina em 5; então, é divisível por 5.
5) Divisibilidade por 6 um número é divisível por 6 quando é divisível simultaneamente

por 2 e por 3.
Ex:
é divisível por 2, pois termina em 0 (par);
420
é divisível por 3, pois 4 + 2 + 0 = 6 e 6 é divisível por 3.
Logo 420 é divisível por 6.

é divisível por 2, pois termina em 4 (par);

734
não é divisível por 3, pois 7 + 3 + 4 = 14 e 14 não é divisível por 3.
Logo, 734 não é divisível por 6.
6) Divisibilidade por 7 para verificar se um número é divisível por 7, proceda da se-

guinte forma:
- separe o algarismo das unidades do número dado;
- duplique esse número;
- subtraia esse valor do número dado, depois de excluir o algarismo das unidades;
- se o resultado obtido for divisível por 7, então o número dado inicialmente também será.
Ex: Vamos verificar se o número 1029 é divisível por 7:

- 102[9] 9 (separe o algarismo das unidades)
-9x2 18 (duplique esse número)
- 102 - 18 (subtrai do número dado, depois de excluir o algarismo das unidades o
resultado anterior)
- 84 é divisível por 7; então, 1029 também é.
7) Divisibilidade por 8 um número é divisível por 8 quando termina em 000, ou quando

o número formado pelos três últimos algarismos da direita for divisível por 8.
Ex: 61.112 os três últimos algarismos (112) são divisíveis por 8.
8) Divisibilidade por 10 um número é divisível por 10 quando termina em zero.

Ex: 350 termina em zero; então, é divisível por 10.
Ex: 3500 termina em zero, então, é divisível por 10.
9) Divisibilidade por 11 um número é divisível por 11 quando, a partir da direita, a

diferença entre a soma dos algarismos de ordem ímpar e a soma dos algarismos de ordem
par, der zero, onze, ou um número divisível por 11.
Ex: 8 7 5 4 9
5a 4a 3a 2a 1a
ordens
I. 8 + 5 + 9 = 22 (soma dos algarismos de ordem ímpar, 1ª,3ª e 5ª)
II. 7 + 4 = 11 (soma dos algarismos de ordem par 2ª e 4ª).
III. 22 - 11 = 11 (diferença entre I e II).
Como 11 é divisível por 11, concluímos que 87549 é divisível por 11.

10) Divisibilidade por 12 um número é divisível por 12 quando é divisível por 3 e 4.

Ex:
é divisível por 3, pois 7 + 2 + 0 = 9; então, é divisível por 3;
720
é divisível por 4, pois 20 : 4 = 5 e resto zero.
Então, 720 é divisível por 12.
11) Divisibilidade por 15 um número é divisível por 15 quando é divisível por 3 e 5.

Ex:
é divisível por 3, pois 1+0+5=6; então, é divisível por 3.
105
é divisível por 5, pois termina em 5.
Logo, 105 é divisível por 15.
Números Primos
O conceito de número primo surge naturalmente, tão logo começamos a lidar com a mul-
tiplicação. Percebemos, então, que alguns números são produtos de outros números, como
6 = 2 . 3 ou 15 = 3 . 5. Estes são chamados de números compostos.
Agora, os números 7 = 1 . 7 ou 5 = 1 . 5 são chamados de números primos, porque ele
não tem outros fatores além deles mesmos e da unidade.
Definimos, então:
Número primo é todo número, maior do que 1, que tem como fatores ele mesmo e a
unidade.
A palavra primo significa primeiro. Os números primos são os “primeiros” porque os
outros podem ser escritos a partir deles, com multiplicações.
Professor o número 1 não é primo nem composto?

- É verdade, observe outros exemplos de números primos: 2, 3, 5,
7, 11, 13, 17, 19, 23, 29...
Reconhecer Quando um Número é Primo
1º) Se o número for par o único número natural par que é primo é o número 2.
2º) É conveniente memorizarmos os primeiros números naturais que são primos: 2, 3, 5, 7, 11,
13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47...

Entretanto, existe uma regra muito simples, que nos permite reconhecer se um número
é primo ou não é primo.
3º) Dividimos o número dado pelos números primos menores do que ele, até obter um quo-
ciente menor ou igual ao divisor e o resto diferente de zero.
Por exemplo:
Verificar se o número 91 é primo.
1º) Pelos critérios de divisibilidade, verificamos que 91 não é divisível por 2, nem por 3, nem
por 5.
2º) A próxima divisão é pelo número 7:
91 7
21 13
0 O quociente é maior que o divisor e o resto igual a zero.
Logo, podemos dizer que 91 não é primo.
Verificar se o número 113 é primo.
Pelos critérios de divisibilidade, verificamos que 113 não é divisível por 2, 3, 5. Vamos ver
se é por 7:
113 7
1 16
maior que 7
A divisão não é exata e o quociente é maior que o divisor; sendo assim, continuamos a
dividir pelo próximo número primo:
113 11
3 10
menor que 11
resto diferente de 0
A divisão não é exata e o quociente é menor que o divisor. Então, 113 é um número
primo.

Fatoração Completa de Números Primos

Decomposição em Fatores Primos
Quando um número não é primo, ele pode ser decomposto num produto de fatores
primos (fatoração completa).
Por exemplo: Vamos decompor o número 120.
1º) Dividimos 120 pelo menor de seus fatores primos (fator 2):
120 : 2 = 60
2º) Dividimos o quociente obtido pelo seu menor fator primo (fator 2):
60 : 2 = 30
3º) Procedemos da mesma forma para os quocientes e seus respectivos fatores primos até
obtermos quociente 1:
30 : 2 = 15 (fator 2)
15 : 3 = 5 (fator 3)
5 : 5 = 1 (fator 5)
Assim, temos: 120 = 2 . 2 . 2 . 3 . 5 = 23 . 3 . 5
fatores primos Forma fatorada completa
Tudo isso pode ser feito de maneira abreviada; assim:

120 2
60 2
30 2
15 3
5 5
1
120 = 2 . 2 . 2 . 3 . 5 = 23 . 3 . 5
Divisores de um Número Natural

Observe as seguintes divisões:
8 1 8 2 8 3 8 4 8 5 8 6 8 7 8 8
0 8 0 4 2 2 0 2 3 1 2 1 1 1 0 1
(I) (II) (III) (IV) (V) (VI) (VII) (VIII)

As divisões exatas foram: I, II, IV, VIII, pois obtemos restos iguais a zero dividindo 8 por 1,
2, 4 e 8. Podemos afirmar então que 8 é divisível por 1, 2, 4 e 8. Esses números são chamados
de DIVISORES de 8.
Assim: D(8) = {1, 2, 4, 8}
Podemos determinar todos os divisores de um número através de um processo prático.
Observe:
Vamos determinar os divisores de 72.
1º Decompomos o número em fatores primos
72 2
36 2
18 2
9 3
3 3
1
2º) Traçamos um segmento vertical à direita da decomposição obtida e escrevemos o 1 no

alto (porque todo número é divisível por 1).
1
72 2
36 2
18 2
9 3
3 3
1
3º) Multiplicamos cada um dos fatores primos pelos divisores já obtidos e escrevemos esses
produtos ao lado de cada fator. Os divisores obtidos mais de uma vez não são repetidos.
1
72 2 2
36 2 2x2=4
18 2 2x4=8
9 3 3 x 1 = 3; 3 x 2 = 6; 3 x 4 = 12; 3 x 8 = 24
3 3 3 x 3 = 9; 3 x 6 = 18; 3 x 12 = 36; 3 x 24 = 72
1
Portanto, o conjunto dos divisores de 72 é: D(72)={1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12, 18, 24,

36, 72}
Professor, o primeiro divisor é a unidade e o último é o próprio número, 72?

– Sim, você está certo.

Número de Divisores
Em algumas situações precisamos saber quantos divisores um número possui, sem que
haja necessidade de determiná-los.
Procedemos então da seguinte forma.
1º) Fatoramos o número dado
2º) Adicionamos 1 a cada expoente dos fatores primos obtidos.
3º) Multiplicamos os resultados.
Por exemplo:
Sem calculá-los, determinar o número de divisores de 1756 e formá-los.
1756 2
978 2
489 3
163 163
1
Logo, 1756=2x2x3x163=22x3x163
Somando 1 aos expoentes dos fatores primos:

2(2+1) x 3(1+1) x 163(1+1)
Encontramos o número de: (2 + 1) x (1 + 1) x (1 + 1) = 3 x 2 x 2 =
12 divisores
1.
Vamos ver se Urbano conhece os critérios de divisibilidade. Ele afirmou que o número
que aparece no cartão é divisível por 2, 3, 6, 9. Você concorda? Por quê?
1998 é divisível por 2 porque termina em número par (8)
1998 é divisível por 3 e por 9 porque 1 + 9 + 9 + 8 = 27 e 27 é divisível por 3 e
logo por 9.
1998 se é divisível por 2 e 3 no mesmo tempo é divisível por 6.

2. Verifique se o número 439087 é divisível por 11.

4 3 9 0 8 7
Soma das ordens ímpares=7+0+3=10
Soma das ordens pares=8+9+4=21 6a 5a 4a 3a 2a 1a
Como a subtração não pode ser efetuada (10-21) acrescenta-se o menor múltiplo de 11
(diferente de zero) ao minuendo, para que a subtração possa ser realizada.
10 + 11 = 21
Assim : 21 - 21 = 0
Como zero é divisível por 11, o número 439.087 é divisível por 11.
3. Verificar se é primo o número 1949.
Para fazermos tal verificação, dividimos o número dado sucessivamente pelos números
primos, até encontrarmos, um (caso a divisão não se faça exatamente) quociente igual
ou menor que o divisor, sem que o resto seja zero.
Dividindo 1949, sucessivamente por 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43 e 47, quando
encontraremos para quociente 41 e para resto 22. Não continuaremos a série de divisões
pois o quociente 41 é menor que o divisor 47 e a divisão não se faz exata.
4. Sem calculá-los, dizer quantos divisores ímpares tem o número 1956.
1956 = 22 x 3 x 163
Para acharmos o número de seus divisores ímpares consideraremos apenas os fatores

primos 3 e 163, com os respectivos expoentes assim, teremos:
(1 + 1) x (1 + 1) = 2 x 2 = 4 divisores
5. Verifique se 900 é divisível por 84.

Decompondo os dois números, temos:
900 = 22 . 32 . 52
84 = 22 . 3 . 7
Logo, podemos afirmar que 900 não é divisível por 84, pois não contém todos os seus
fatores primos (7, no caso).
Outra Maneira:
900 84
060 10 A divisão não é exata, logo 900 não é divisível por 84.

1. Escreva V (verdadeiro) ou F (falso):

a) 9 é divisor de 54. ( )
b) 15 é divisível por 5. ( )
c) 13 é divisor de 91. ( )
d) 120 é múltiplo de 35. ( )
e) Todo número é múltiplo dele mesmo. ( )
f ) O zero é múltiplo de qualquer número. ( )
g) 12 é múltiplo de 48. ( )
h) 31 é divisor de 69. ( )
2. Circule no calendário abaixo os múltiplos de 7 e risque os divisores de 20:
Março
S T Q Q S S D
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31
3. O número 111111 é múltiplo de 1001? Por quê?
4. Dado o número 8a 5b, substitua a e b por algarismos, de modo que se obtenha um número
divisível por 2, 3, 9 e 10.
5. Dentre os números abaixo, quais os divisíveis por 12? E por 15?

a) 4230
b) 624
c) 42330
d) 315

6. Marque com x os divisores de cada número na tabela:
Nº/DIV 2 3 5 9 10 100
810
1.400
567
185
1.600
750
450
117
815
1.154
7. Sabe-se que um número:

- é divisível por 4;
- é múltiplo de 3;
- não é múltiplo de 5;
- está compreendido entre 100 e 130.
Encontre esse número.
8. Use os códigos abaixo:

- se o número for divisível por 2 e não por 3;
- se o número for divisível por 3 e não por 2;
- se o número for divisível por 6.
420 141 406 1200

740 312 501 250
741 801 903 666
9. Marque a opção correta:

I - Quais dos números abaixo são primos?
a) 81 b) 119 c) 227 d) 651
II - Qual o número que, fatorado, deu como resultado 25.3.5?

a) 370 b) 480 c) 600 d) 520

10. Substitua as letras por números para que a decomposição fique correta:
a) 150 2 b) A 2 c) A 2
A 3 72 B B 2
B 5 C D C 3
5 C E F D 7
1 G 3 1
3 H
1
11. Erastóstenes (273-192 a. C.), bibliotecário de Alexandria, famoso por sua descrição apu-
rada da circunferência da Terra, por seu mapa do mundo então conhecido pelo nome de
Crivo de Erastóstenes.
O Crivo consistia num método simples para isolar os números primos num dado conjunto
de números naturais. Os números eram dispostos em ordem crescente numa tábua, sendo
furados os números compostos. A tábua com diversos furos tinha a semelhança de uma
peneira, daí o nome de Crivo.
Neste quadro, vamos descobrir os números primos entre 1 e 100, obedecendo o que é
pedido abaixo:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 83 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
a) O número 2 é primo, mas os múltiplos de 2 não são primos. Vamos riscá-los.

b) 3 é primo, mas os seus múltiplos não são. Vamos riscá-los.
c) Segundo o mesmo raciocínio para os números 5, 7 e 11, que são primos, vamos riscar
os seus múltiplos.
Que números primos você encontrou compreendidos entre 1 e 100?
12. Decomponha os números abaixo em fatores primos:

a) 675
b) 7425

13. Em relação aos números da tabela, indique:
48 17 57 16 7
8 23 81 9 77
20 25 63 1 15
12 99 55 41 36
11 30 97 5 27
a) Um número cuja fatoração completa é 5.11.

b) O maior número composto.
c) Um número nem primo nem composto.
d) O menor número primo.
e) Um número primo de 2 algarismos.
14. As igualdades abaixo indicam a decomposição de números naturais em fatores primos.

Descubra o valor das letras em cada igualdade:
a) 360 = 23.y.32
b) 857 = 5r.s
c) 392 = m2.n3
15. Leia as definições:
Números abundantes um número é abundante se a soma de seus divisores pró-

prios (não inclui o próprio número) é maior do que ele mesmo.
Números deficientes são números cuja soma de seus divisores próprios é menor
do que o próprio número.
Números perfeitos são números cuja soma dos divisores próprios resulta no pró-
prio número.
O número 24 pode ser classificado quanto às definições acima como sendo um número...
Questão Desafio
A Matemática na Medicina
Muitas pessoas não gostam de tomar remédios, mas em determinados casos, é preciso.
É certo que isso deve ser feito sempre com orientação médica.
A bula de um medicamento costuma ter informações sobre sua dosagem. Ela pode
recomendar, por exemplo, que se tome 1 comprimido de 6 em 6 horas ou que se tome
um xarope a cada 8 horas.

Um fato curioso é: nem as bulas nem os remédios recomendam que se tome remédio
de 5 em 5 horas ou de 7 em 7 horas. Por quê?
Quando o remédio é tomado a cada 8 horas, os horários se repetem, porque 24 (nú-
mero de horas de um dia) é múltiplo de 8. Em outras palavras, períodos de 8 horas cabem
justinho um número inteiro de vezes (no caso, 3 vezes) em 24 horas.
Em intervalos de 6 horas também são convenientes, porque cabem, exatamente, 4
vezes em 1 dia. Essa regularidade de horários não acontece quando o remédio é tomado
de 7 em 7 horas, porque 24 não é múltiplo de 7. Em 24 horas, cabem 3 períodos de 7 horas
e restam 3 horas.
É por essa razão que, em geral, os medicamentos são dosados para serem ingeridos
em intervalos de horas dos quais 24 é múltiplo como 3, 6 ou 8.
(Fonte: Matemática para todos – Imenes e Lellis)
1. Um remédio deve ser tomado diariamente em intervalos regulares. O fabricante quer que
a duração desses intervalos seja um número inteiro de horas (como 3 horas, por exemplo).
Além disso, o médico quer que os horários em que se deve tomar o remédio não mudem
de um dia para o outro. Quais os intervalos que serão utilizados para cumprir as existências
do fabricante?
Os números governam o mundo – Helba Saban

Coleção – Vivendo a Matemática – Nelson José Machado
Revista Superinteressante
sugestão de sites
www.obm.org.br
www.uol.com.br
www.futuro.usp.br

CAPÍTULO 2
Maximo Divisor
Comum
Introdução
As principais aplicações da decomposição de um número em seus fatores primos, além
das que já vimos na determinação dos divisores de um número e do número desses divisores,
é na decomposição do máximo divisor comum que estudaremos neste capítulo.
Máximo Divisor Comum

Para recepcionar um grupo de estrangeiros que visitará a ilha de Fernando de Noronha, o
guia de turismo pretende distribuir 30 bonés e 20 camisetas. Sabendo que essa distribuição tem
que ser feita igualmente entre todos os
estrangeiros, qual será o número máximo
de pessoas que esse grupo pode ter?
Para que o guia possa repartir igual-
mente 30 bonés o número de pessoas do
grupo tem que ser qualquer divisor de
30, isto é, 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15 ou 30. Vamos
raciocinar da mesma forma para as 20
camisetas: para dividir 20 camisetas em
quantidade iguais, o número de estran-
geiros tem que ser qualquer divisor de
20, isto é, 1, 2, 4, 5, 10 ou 20.
Observamos que há divisores co-
muns de 20 e 30m que são: 1, 2, 5 e 10;
portanto, esses divisores correspondem
ao número de pessoas que formarão o
grupo de estrangeiro. Ilha de Fernando de Noronha

Logo, o número máximo de pessoas que esse grupo pode ter é 10.
Por isso, dizemos, que 10 é o máximo divisor comum.
Indicamos: m.d.c. (30,20)=10
Concluindo:
O maior divisor comum ou máximo divisor comum (mdc) de
dois ou mais números naturais diferentes de zero é o maior número
que divide, ao mesmo tempo, todos esses números.
Números Primos Entre Si

Dados dois números naturais 21 e 23, vamos determinar os divisores de cada um.
Divisores de 21 D(21) = {1, 3, 7, 21}
Divisores de 23 D(23) = {1, 23}
Observamos que o maior divisor comum dos números dados é o número um. Quando isto
acontecer, podemos afirmar que os números naturais 21 e 23 são primos entre si.
Concluindo:
Se o máximo divisor comum (mdc) de dois ou mais números
naturais diferentes de zero é 1, esses números são chamados nú-
meros primos entre si.
Processos Práticos Para Determinar o MDC de 2 ou Mais

Números.
1. Método da Decomposição em Fatores Primos
a) Inicialmente, decompomos os números em fatores primos.
b) Escrevemos a forma fatorada deles.
c) A seguir, retiramos das formas fatoradas os fatores comuns, cada um com o menor,
expoente.
d) O produto destes fatores é o m.d.c. procurado.

Por exemplo:
Vamos calcular o m.d.c. entre 72 e 20:
a) 72 2 20 2
36 2 10 2
18 2 5 5
9 3 1
3 3
1
b) 72= 2.2.2.3.3 = 23.32

20=2.2.2.5 = 22.5
c) 23 e 22⇒fatores comuns
fator com menor expoente
logo 22 = 4 é o MDC, de 72 e 20 isto é m.d.c (72 e 20)=4
2. Método das Divisões Sucessivas (ou Algoritmo de Euclides)

1º) Divide-se o maior número pelo menor número dado. Se o resto dessa divisão for zero,
então, o mdc será o menor dos números, que é o divisor.
2º) Se o resto encontrado não for zero, efetuamos uma nova divisão do divisor pelo resto.
3º) Repetimos esse procedimento até encontrarmos resto zero; quando isto acontecer, o
último divisor será o mdc dos números dados.
Por exemplo:
1) Determine o mdc entre 30 e 54:
1ª etapa Pelo algaroritmo de Euclides
54 30 1
24 1 54 30
resto diferente de zero 24

2ª etapa
1 1
30 24 54 30 24
6 1
24 6
resto diferente de zero
3ª etapa
1 1 4 quociente
24 6 54 30 24 6 m.d.c.
0 4 24 6 0 restos
resto zero; então o MDC será igual a 6
mdc (30,54)=6
2) Calcule o mdc (20, 24, 36)

a) Divide-se os 2 maiores números, calculando o mdc entre eles:
1 2
36 24 12
12 0
mdc (36,24)=12
b) Divide-se o menor número dado pelo mdc (34, 24):
1 1 2
20 12 8 4
8 4 0
mdc (20, 24, 36) = 36
Professor, por que o nome “Algoritmo de Euclides” ?
- Algoritmo quer dizer algarismos (em latim).

- Euclides foi o sábio que viveu na Alexandria, chamado para ensinar
na escola criada por Ptolomeu em 306 a.C., chamada “Museu”. Diz-se
que Euclides tinha grande capacidade e habilidade para raciocinar.

Propriedade do MDC
Veja, o mdc de 6, 12, 30:
6=2x3
12 = 22 x 3
30 = 2 x 3 x 5
MDC (6, 12, 30) = 6
Observe que 6 divide 12 e 30.
Verificamos que:
Dados dois ou mais números, se um deles é divisor de todos

os outros, então ele é o M.D.C dos números dados.
1. Quero dividir duas peças de fazenda, de metragem diferente, em pedaços do mesmo

comprimento, mas que sejam em menor número possível. Quanto deve ter cada pedaço
de comprimento, sabendo-se que uma peça tem 90 metros e a outra tem 66 metros?
Se os pedaços devem ter o mesmo comprimento, este é divisor de 90 e 66 e como devem

eles ser em menor número possível, esse divisor deverá ser o maior possível, isto é, será
o m.d.c. de 90 e 66.
Vamos calculá-los pelo processo das divisões sucessivas.
1 2 1 3
90 66 24 18 6
24 18 6 0
Logo o m.d.c (90, 66) é igual a 6, assim cada pedaço deverá ter 6 metros, sendo que a
primeira peça fornecerá:
90 : 6 = 15 pedaços
e a segunda fornecerá:
66 : 6 = 11 pedaços.
2. Calcular o m.d.c dos números 2480, 1320 e 1640 pelo processo da decomposição em
fatores primos.

2480 2 1320 2 1640 2

1240 2 660 2 820 2
620 2 330 2 410 2
310 2 165 3 205 5
155 5 55 5 41 41
31 31 11 11 1
1 1
Temos: 2480 = 24 x 5 x 31
1320 = 23 x 3 x 5 x 11
1640=23 x 5 x 41
Logo o m.d.c (2480, 1320, 1640) = 23 x 5 = 8 x 5 = 40
3. Determinar o m.d.c de três números sabendo que a soma dos primeiros é 180, a soma
dos dois últimos é 288 e a soma do primeiro e do terceiro é 252.
Chamemos os números de A, B e C, teremos:
A+B=180
B+C=288
A+C=252
O m.d.c dos números A, B e C tem que dividir as somas A+B, B+C e A+C, então basta
que determinamos o m.d.c das somas respectivas.
180 2 288 2 252 2

90 2 144 2 126 2
45 3 72 2 63 3
15 3 36 2 21 3
5 5 18 2 7 7
1 9 3 1
3 3
180 = 22 x 32 x 5 1
288 = 25 x 32
252 = 22 x 32 x 7
Logo o m.d.c (180, 288, 252) = 22 x 32 = 36
4. Os números naturais a, b, c são tais que a = 23 x 32 x 5 x 7, b = 22 x 32 x 52 x 11 e c = 24 x 32 x

52 x 7, calcule:
a) m.d.c (a, b)=22x32x5=180
b) m.d.c (b, c)=22x32x52=900
c) m.d.c (a, c)=23x32x5x7=2520
d) m.d.c (a, b, c)=22x32x5=180

5. Determine o maior número natural que é divisor ao mesmo tempo, dos números 588 e
504.
Pelo processo das divisões sucessivas, teremos:
1 6
588 504 84
84 0
Logo, o m.d.c (588, 504) = 84
6. O m.d.c de dois números é 8, os quocientes das divisões que se fizeram para obtê-lo são
2, 1, 3. Quais são os dois números?
Basta retornar em sentido inverso as operações que se fazem para determinar o m.d.c.
Chamando A e B os dois números procurados e R o resto da divisão de A por B, tem-se,
de acordo com o algoritmo usual:
2 1 3
A B R 8
R 8 0
R = 8 x 3 = 24
B = R x 1 + 8 = 24 x 1 + 8 = 32
A = B x 2 + 24 = 32 x 2 + 24 = 88
Logo, os dois números são 88 e 32
1. Determine o mdc dos números abaixo pelo 1º processo prático. Depois, responda às per-
guntas:
I) mdc (12, 36)
12=
36=
mdc (12, 36)=
II) mdc (15, 75)

15=
75=
mdc (15, 75)=

III) mdc (10, 30, 60)

10=
30=
60=
mdc (10, 30, 60)=
a) Os números naturais (12,36), (15,75) e (10,30,60) são primos entre si?

b) O que o mdc de (12,36), o mdc de (15,75) e o mdc de (10,30,60) têm em comum?
c) Como você explicaria o fato de o menor número, em cada caso, ser o máximo divisor
comum?
2. Continue o que começamos:

a) mdc (18, 20)=
20
b) mdc (35, 45)=
c) mdc (29, 10)=
d) mdc (32, 36, 34)= mdc (32, 2)=
f ) mdc (90, 45)=

3. Complete com os números adequados o cálculo do mdc:
a) 1 1 1 2 b) 1 1 1
6
0 24 6
4. Substituir a e b por algarismos tais que o m.d.c de 2a . 32 . 52 e 23 . 5b . 72 seja 100.
5. Determine os dois menores números pelos quais devemos dividir 204 e 96 a fim de obter
quocientes iguais.
6. Na pesquisa do m.d.c pelo algoritmo de Euclides encontraram-se os quocientes 2, 1, 1 e

3. Sabendo-se que o m.d.c é 125, determine esses números.
7. Os números 756 e 2xx3y têm 9 como m.d.c. Quais os valores de x e y?
8. Calcular os três maiores divisores comuns de 1224 e 504.
9. Determine o m.d.c de três números, sabendo que a soma dos dois primeiros é 3136, a
soma dos dois últimos é 3920 e a soma do 1º e do 3º é 3528.
10. Verifique se os números 49 e 64 são primos entre si.
11. D. Júlia recebeu três encomendas de tortinhas. Uma de 280 tortas para Ana, outra de 320
para Paula e a última de 842 para Carlos. D. Júlia resolveu fazer embalagens com quanti-
dades iguais de tortas. Para ganhar tempo, ela queria fazer o menor número possível de
pacotes.
a) Qual a quantidade de tortas em cada pacote?
b) Quantos pacotes recebeu Ana, Paula e Carlos.
12. Duas árvores possuem, uma com 144 frutas e a outra com 128. Querendo se formar
pacotes, iguais de frutas de cada uma das árvores, de modo que cada pacote contenha
o maior número de frutas, quantas frutas devemos colocar em cada pacote e quantos
pacotes podemos formar de cada árvore?
Questão desafio: Dividindo-se 427 e 322 pelo maior número possível, acha-se 7 para resto
em ambas as divisões. Qual é esse número.

Revista do professor de Matemática.

Matemática para todos – Lellis
sugestão de sites
www.terravista.pt
www.obm.org.br
www.uol.com.br/ciênciahoje

CAPÍTULO 3
Mínimo Múltiplo
Comum
Sabemos que muitos cometas passam pela Terra de anos em anos. Um cometa A passa
de 15 em 15 anos, enquanto um cometa B passa de 20 em 20 anos. Esses dois cometas pas-
saram por aqui em 2002. Nessas condições, em que ano esses dois cometas passarão juntos
novamente, pela Terra?
Problemas curiosos como esse, serão trabalhados nessa unidade, usaremos as definições
de múltiplos, divisores para aprendermos a resolvê-los, trabalhando a idéia de mínimo múl-
tiplo comum.
Descobrindo o M.M.C
Vamos observar a seguinte situação:
Pedro e Fernando treinam futebol, regularmente no mesmo clube. Pedro treina de 4 em

4 dias, e Fernando de 6 em 6 dias. Hoje eles se encontraram no clube. Daqui a quantos dias
eles voltarão a se encontrar?
Dias em que os treinos irão acontecer, para:
Pedro: 4 dias, 8 dias, 12 dias, 16 dias, 20 dias, 24 dias,...

Fernando: 6 dias, 12 dias, 18 dias, 24 dias, 30 dias, 36 dias,...
Conclusão:
Eles se encontrarão novamente daqui a 12, 24, 36 dias,... que
são Múltiplos Comuns de 4 e 6.

Analisando os conjuntos de múltiplos de 4 e 6, teremos:

M(4) = {0, 4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32, 36,...}
M(6) = {0, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54,...}
Observamos que 0 (zero) é múltiplo de qualquer número natural e por isso os matemáticos
se interessam pelos múltiplos diferentes de zero.
Agora, podemos explicar o que é m.m.c. Esta sigla é abreviatura da expressão menor
múltiplo comum.
O menor múltiplo comum de 4 e 6 é o menor número, diferente de zero, que é múltiplo
comum de 4 e de 6. Você observou que esse número é o 12. Podemos representar o m.m.c,
assim:
mmc (4;6)=12
Concluindo:
O menor múltiplo comum de dois ou mais números,
diferente de zero, é chamado MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
desses números. Usamos a abreviação m.m.c.
Cálculo do M.M.C
Há várias maneiras de se encontrar o menor múltiplo comum de dois ou mais números.
Vamos estudar neste capítulo duas delas.
1ª) Utilizando a decomposição dos números em fatores primos simultaneamente isto é
ao mesmo tempo.
Veja:
Vamos calcular o m.m.c de 10 e 20.
2 é o menor divisor primo de 10 e 20. Dividindo 10 por 2 e 20 por 2,

10 - 20 2
encontramos 5 e 10, respectivamente.
2 é divisor de 10, mas não é divisor de 5. Repetimos o 5 e dividimos
5 - 10 2 10 por 2, encontrando quociente 5.
5 é divisor de 5. O quociente da divisão de 5 por 5 é igual a 1. A de-

5 - 5 5
composição terminou, porque encontramos quocientes iguais a 1.
1 - 1
Logo, o m.m.c (10, 20) = 2 x 2 x 5 = 22 x 5 = 20.


Decompor simultaneamente em fatores primos os números
naturais diferentes de zero é calcular o M.M.C. entre eles.
Outro exemplo:
Pelo método da decomposição simultânea, calcule o m.m.c de 12, 90, 225 e 900.
Fatoramos os números dados:
12 - 90 - 225 - 900 2 começando a divisão pelo menor fator primo.

6 - 45 - 225 - 450 2
3 - 45 - 225 - 225 3
1 - 15 - 75 - 75 3
1 - 5 - 25 - 25 5
1 - 1 - 5 - 5 5
1 - 1 - 1 - 1
Logo, o m.m.c (12, 90, 225, 900) = 2 x 2 x 3 x 3 x 5 x 5 = 22 x 32 x 52 = 900
2º) Utilizando a decomposição em fatores primos separadamente.
Por exemplo: Determine o m.m.c de 24 e 20.
a) Fatoramos cada número,

separadamente
24 2 20 2
12 2 10 2
6 2 5 5
3 3 1
1
Encontramos:
24 = 23 x 3
20 = 22 x 5
Multiplicamos os fatores comuns (que ser repetem) e os não comuns elevados aos seus
maiores expoentes.
Teremos:
2 3 x 3 x 5 = 120
Fator que se repete Fatores que não se repetem

com o maior expoente
Logo, o m.m.c (24, 20) = 120


O mínimo múltiplo comum (mmc) de dois números naturais diferentes de
zero é o produto dos fatores primos comuns e não-comuns elevados aos seus
maiores expoentes.
1. Calcular o m.m.c dos números 2480, 1640 e 1320 simultaneamente.
2480 - 1640 - 1320 2

1240 - 820 - 660 2
620 - 410 - 330 2
310 - 205 - 165 2
155 - 205 - 165 3
155 - 205 - 55 5
31 - 41 - 11 11
31 - 41 - 1 31
1 - 41 - 1 41
1 - 1 - 1
M.M.C (2480, 1640, 1320) = 24 X 3 X 5 X 11 X 31 X 41 = 3355 . 440
2. Determine o m.m.c (A,B,C).

A = 23 X 3 X 5
B = 23 X 5 X 7
C=2X3X5X7
Logo, o m.m.c (A, B, C) = 23 X 3 X 5 X 7 = 840
3. Quais os múltiplos comuns de 108 e 168 (excluindo o zero) menores do que 4500.
Vamos decompor simultaneamente os números 108 e 168.
108 - 168 2
5 - 84 2 M.M.C (108, 168) = 1512 (1° Múltiplo)
27 - 42 2 1512 x 2 = 3034 (2° Múltiplo)
27 - 21 3 1512 x 3 = 4536 (Não serve pois passa de 4500)
9 - 7 3
3 - 7 3
1 - 7 7 Logo, os múltiplos são, 1512 e 3034.
1 - 1

4. Quais os três menores múltiplos comuns de 240 e 360.
O m.m.c (240, 360)=720 (menor múltiplo)

Cálculo dos outros múltiplos: 720 x 2 = 1440
720 x 3 = 2160
Os três menores múltiplos são 720, 1440 e 2160
5. Qual a menor quantia que se pode obter, agrupando somente notas de R$5,00 ou de
R$10,00 ou de R$50,00.
A quantia deve ser múltipla de R$5,00, R$10,00 e R$50,00, calculando-se o m.m.c entre
5, 10 e 50 encontramos 50, que é a menor quantia obtida com notas de R$5,00, ou de
R$10,00 ou de R$50,00.
6. De um aeroporto partem aviões para São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília,
respectivamente, de 10 em 10, 20 em 20, 25 em 25 e 45 em 45 minutos. Tendo, em uma
ocasião, partindo todos ao mesmo tempo, pergunta-se: No fim de quanto tempo voltarão
a encontrar-se no aeroporto novamente?
O encontro dar-se-á depois de decorrido um tempo que será múltiplo de 10, 20, 25 e 45
minutos. O número de minutos será representado pelo m.m.c (10, 20, 25, 45) que é igual
a 900 minutos ou 15 horas.
Propriedades do MDC e do MMMC

I) Podemos obter o m.m.c de dois números com o auxílo do m.d.c (decompondo-o ou
não em fatores primos), empregaremos a seguinte expressão que também servirá para cal-
cularmos o m.d.c se conhecermos o m.m.c:
A x B = mdc x m.m.c.
Sendo A e B dois números considerados:
AxB AxB
m.m.c. = mdc =
mdc m.m.c

Exemplo:
1. Determinar o menor múltiplo comum dos números 524 e 956 com o auxílio do m.d.c.
AxB
Sabemos que: m.m.c. =
mdc
A x B 524 x 956 50944

Então: m.m.c. = = = = 125236
mdc 4 4
2. O produto de dois números é 2160 e o m.d.c é 6. Calcular o m.m.c desses números.
AxB
Sabemos que: m.m.c. =
mdc
Então: m.m.c. = 2160 = 360

6
II) Dados dois ou mais números naturais, diferentes de zero, se um deles for múltiplo de
todos os outros, então esse número será o m.m.c, dos números dados.
Por exemplo: m.m.c (6, 12, 24) =24, pois 24 é múltiplo de 6, 12 e de si mesmo
m.m.c (5, 25, 75) = 75, pois 75 é múltiplo de 5, 25 e de si mesmo.
III) O m.m.c de dois ou mais números primos entre si é igual ao produto desses números.
Por exemplo:
m.m.c (7, 9) = 7 x 9 = 63, pois 7 e 9 são primos entre si.
m.m.c (3, 5, 7, 11) = 3 x 5 x 7 x 11, pois 3, 5, 7 e 11 são primos entre si.
1. Escreva V (verdadeiro) e F (falso)

a) O m.m.c de dois números primos entre si é o produto deles ( )
b) O número 25 tem três múltiplos ( )
c) Se a é múltiplo de b, então o m.m.c (a;b)=a ( )
d) O menor múltiplo de um número é ele mesmo ( )

Marque a resposta certa.
2. Os três menores múltiplos comuns de 240 e 360 são:

a) 120, 320, 420
b) 80, 120, 230
c) 720, 1440, 2160
d) 620, 120, 1240
3. Faça a decomposição simultânea dos pares a seguir e dê o mmc.

a) mmc (90, 80)= .
b) mmc (62, 31)= .
c) mmc (50, 75)= .
d) mmc (26, 13, 52)= .
4. Encontre os números que estão faltando.

, 78 , 45 2
65 , 39 , 3
, 13 ,
65 , 13 , 5
13 , , 1 13
1 , 1 , 1
5.
Além das brincadeiras, Zéze vai propor um desafio para seus amigos.
Quantos convidados estão presentes na festa se podemos contá-los de 8 em 8 ou 10 em
10? O vencedor será premiado com um festival de sorvetes.
6. Alguns cometas passam pela Terra periodicamente. Um cometa A visita a Terra de 12 em

12 anos. O cometa B, de 32 em 32 anos. Em 1910, os dois passaram por aqui. Em que ano
os dois cometas passarão juntos pela Terra novamente?

7. Marque a resposta certa.

Sabe-se que a = 2x x 318 x 54 x 7, b = 25 x 3y x 7z e m.m.c (a, b) = 27 x 320 x 54 x 72. Encontre
o valor de x+y+z.
a) 20
b) 21
c) 27
d) 29
8. Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª

Considere a=24 x 32 x 5, b=23 x 33 x 7 e c=34 x 5 x 7. Calcule.
a) m.m.c (a, b) ( ) 22680
b) m.m.c (b, c) ( ) 90720
c) m.m.c (a, c) x 2 ( ) 45360
d) m.m.c (a, b, c) ( ) 15120
9. Dados os números naturais 2m e 5n e sabendo que o m.m.c deles é 2000, determine

m x n.
10. Luis, Pedro e Sandro competiam para ver quem terminava primeiro um exercício de
decomposição em fatores primos. Luis escolheu o número maior (1980), Pedro escolheu
o menor (1024), Sandro o intermediário (1458). O vencedor foi aquele que precisou fazer
em menos passagens. Qual dos três alunos ganhou?
11. Com a decomposição em fatores primos, determine:

a) b) a)
14 56 16 72 19 38 20
14 =___ 56 =___ 16 =___ 72 =___ 19 =___ 38 =___ 20=___
m.m.c.(14, 56)=____ m.m.c.(16, 72)=____ m.m.c.(19, 38, 20)=____
12. Sabe-se que os números 8 e 11 são primos entre si e que 48 é divisível por 16. Sendo x =
m.m.c (8, 11) e y = m.m.c (48, 16), determine o valor de x + y.

13. Siga as setas e calcule x:
m.m.c.(15,75) = A mdc (A,B) = C

D :C = F E + 20 = F F =x
m.d.c.(15,30) = B mmc (A,B) = D
14.
Aplicando uma das propriedades do m.m.c, não precisamos fatorar os números dados, 14
e 15. Porquê?
15. O produto de dois números é 2160 e o m.d.c é 6. Calcular o m.m.c desses números.
Questão Desafio
Uma escada tem 40 degraus. Sandro está subindo essa escada de 4 em 4 degraus e Vaní
de 3 em 3 degraus. Responda.
a) Algum deles vai pisar no 20º degrau?

b) Algum deles vai pisar no 35º degrau?

Tudo é Matemática – Dante

Pensar e Descobrir – Giovanni e Giovanni Jr.
Eureca – A Matemática Divertida e Emocionante.
sugestão de sites
www.futuro.usp.br
www.historiaviva.com.br

RECAPITULANDO
Capítulo 1 – Divisibilidade
Um número é divisível por outro, quando o resto da divisão é igual a zero.
Se um número é divisível por outro dizemos que ele é múltiplo desse número.
Se um número é multiplicado de outro, dizemos que esse outro é divisor desse número.
Zero é múltiplo de todos os números naturais, mas não é divisor de nenhum número
Um é divisor de todos os números naturais.
Capítulo 2 – M.D.C.
Um número que é divisor de vários números chama-se divisor comum desses números.
O maior divisor comum de vários números é representado abreviadamente por m.d.c.
Quando o m.d.c de vários números é igual a 1, esses números chamam-se primos entre
si.
O cálculo do m.d.c pode ser feito pelos processos das divisões sucessivas ou pela decom-
posição em fatores primos.
Se um número é múltiplo de outro o m.d.c desses números é o menor deles.
Capítulo 3 – M.M.C
Um número que é múltiplo de vários números chama-se múltiplo comum desses nú-
meros.
O menor múltiplo comum de vários números é representado abreviadamente por
m.m.c.
O zero é múltiplo de todos os números.
Calculamos o m.m.c entre vários números decompondo-os simultaneamente ou sepa-
radamente.
O m.m.c é o produto dos fatores primos comuns e não comuns elevados aos maiores
expoentes.
O produto de dois números é igual ao produto do m.d.c pelo m.m.c desses números.

6.
GABARITO Nº/DIV 2 3 5 9 10 100
810 x x x x x
Capítulo 1 1.400 x x x X
567 x x
pág. 14 185 x
1.600 x x x X
1. 750 x x x x
a) V 450 x x x x x
b) V 117 x x
c) V 815 x
d) F 1.154 x
e) V
f) V 7. 108
g) F
h) F 8.
141 406
420 1200
2. 740 501
312 250
Março
S T Q Q S S D 741
903
1 666
801
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15 9. I - 227 II - 480
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
10.
a) 150 2 b) 144 2
30 31
75 3 72 2
25 5 36 2
3. Sim porque 111111 = 100 1 x 111. 5 5 18 2
4. 1 9 3
a=5 3 3
b=0 c) 1
84 2
42 2
5. 21 3
a) por 15 7 7
b) por 12 1
c) por 15
d) por 15
11. 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43,
47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89 e 97.

12. a) não
a) 3 .5
3 2 b) o mdc é o menor número entre eles
b) 33.52.11 c) 12,15 e 10 são os maiores divisores co-
mum, respectivamente de (12,36), (15,75)
13. e (10,30,60)
a) 55
b) 99 2.
c) 11 a) mdc (18, 20)= 2
a) 5 1 9
b) 17, 23, 41, 11 ou 97. 20 18 2
2 0
14.
a) y = 5
b) mdc (35, 45)= 5
b) r = 3
s=t 1 3 2
c) m = 7 45 35 10 5
m=2 10 5 0
15. Abundante
c) mdc (29, 10)= 1
Questão Desafio: 2 1 9
1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24, horas, são números que
29 10 9 1
dividem 24.
9 1 0
Capítulo 2
d) mdc (32, 36, 34)= 2
pág. 25 1 17
36 34 2
1.
I) 12 = 22 . 3 2 0
36 = 22 . 32 mdc (32, 2)= 2
mdc (12,36)=22.3=12 16
II) 15 = 3 . 5 32 2
75 = 3 . 52 0
mdc (15,75)=3.5=15
e) mdc (90, 45)= 45

III) 10 = 2 . 5
30 = 2 .3 . 5 2
60 = 22 . 3 . 5 90 45
mdc (10,30,60)=2 x 5=10 0

3. Capítulo 3
a) 1 1 1 2
pág. 34
48 30 18 12 6
1.
18 12 6 0
a) V
b) F
b) 1 1 1 c) V
74 54 30 24 d) F
30 24 6
2. c
4. a = 2, b = 2
3.
5. 17 e 8 a)
90 - 80 2
6. 2250 e 875 45 - 40 2
45 - 20 2
7. x = 0 y=2
45 - 10 2
45 - 5 3
8. 72, 36 e 24
15 - 5 3
9. 392 5 - 5 5
1 - 1
10. Sim
m.m.c (90, 80)=24 x 32 x 5 = 720
11.
a) 40 b)
b) 7, 8, 21 62 - 31 2
31 - 31 31
12. mdc (144, 128) = 16 1 - 1
144 : 16 = 9 pacotes
128 : 16 = 8 pacotes m.m.c (2, 31) = 2 x 31 = 62
Questão desafio:
427 – 7 = 420 c)
322 – 7 = 315 50 - 75 2
mdc (420, 315) = 105 25 - 75 3
25 - 25 5
1 3 5 - 5 5
420 315 105 1 - 1
105 0
m.m.c (50,75) = 2 x 3 x 52 = 150

d)
26 - 13 - 52 2 7. d
13 - 13 - 26 2
13 - 13 - 13 13 8. b, c, d, e
1 - 1- 1
9. 12
m.m.c (26, 13, 52) = 22 x 13 = 52
10.
4. Luis Pedro Sandro
130 , 78 , 45 2 1980 2 1024 2 1458 2
65 , 39 , 45 3 990 2 512 2 729 3
65 , 13 , 15 3 495 3 256 2 81 3
65 , 13 , 5 5 165 3 128 2 27 3
13 , 13 , 1 13 55 5 64 2 9 3
1 , 1 , 1 11 11 32 2 3 3
1 16 2 1
8 2
5. 6 7
4 2
mmc (8, 10) = 23 x 5 = 40 passagens passagens
2 2
1
8 -10 2
4-5 2 10
2-5 2 passagens
1-5 5 Luis fez menos passagens
1-1
11. a) 14 2 56 2
Estão presentes 40 convidados 7 7 28 2
1 14 2
7 7
6. 1
m.m.c (32, 12) = 25 x 3 = 96
14 = 2 x 7 56 = 23 x 7
32 - 12 2
16 - 6 2 m.m.c (14, 56) = 23 x 7 = 56
b)
8 - 3 2
16 2 72 2
4 - 3 2 8 2 36 2
2 - 3 2 4 2 18 2
2 2 9 3
1 - 3 3 1 3 3
1
1 - 1
16 = 24 72 = 23 x 32
1910 + 96 = 2006
m.m.c (16, 72) = 24 x 32 = 144

c)
19 19 38 2 20 2
1 19 19 10 2
1 5 5
1
19 = 19 x 1
28 = 2 x 19
20 = 22 x 5
m.m.c (19, 38, 20)=22 x 5 x 19 = 380
12.
136
13.
75 = A 15 = C
75:15=5 25=F
15 = B 75 = D
25=x
14.Eles são primos entre si, e o m.m.c é o pro-
duto deles.
15.
A x B = 2160
m.d.c = 6
A x B = m.d.c x m.m.c
2160 = 6 . m.m.c
m.m.c= 2160
6
m.m.c= 36 O
Questão desafio:
a) Só Leandro (20 é múltiplo de 4, mas não

é de 3)
b) Não (35 não é múltiplo de 4 nem de 3).


Você sabia que os antigos egípcios, babilô-

nios e romanos já conheciam e empregavam
frações para resolver problemas relacionados
com medidas e com divisão de quantidades?

CAPÍTULO 1
Números
Fracionários
Os antigos egípcios representavam frações como a soma de duas ou mais frações unitárias.
Fração unitária é aquela que tem numerador igual a 1.
Por exemplo:
3 = 1 + 1
4 2 4
Para escrever algumas frações unitárias, eles usavam o desenho de uma boca aberta para
representar o 1 ( ) sobre outros símbolos.
Assim eles escreviam 8 como a soma de 1 + 1 =

15 5 3
Outros exemplos curiosos:

Em Matemática usamos os símbolos, para representar as partes pintadas das figuras A,

B, e C.
1
Figura A =
4
Figura B = 3
9
Figura C = 4
4
1 3 4
Assim, , , são denominadas FRAÇÕES.
4 9 4
Concluindo:
Chamamos de fração todo par de números naturais a (lê-se a sobre b), com b ≠
0 em que: b
O número natural b se chama DENOMINADOR e indica o número de partes iguais
em que o TODO (unidade) foi dividida.
O número natural a, se chama NUMERADOR e indica o número de partes iguais
do todo que estão sendo consideradas.
O numerador e o denominador são os TERMOS da fração.
As frações podem ser representadas graficamente assim:
1
a)
4
3
b)
9
4
c)
4

Leitura das Frações

Para ler as frações, podemos separá-las em três grupos:
a) Frações que têm denominador maior do que 1 e menor do que 10:
Denominador Nome de cada parte Exemplos:

2 Meio ou metade 1
um meio
3 Terço ou terça parte 2
4 Quarto ou quarta parte 5
cinco sétimos
5 Quinto ou quinta parte 7
6 Sexto ou sexta parte 3
três nonos
7 Sétimo ou sétima parte 9
b) Frações que têm denominador 10, 100, 1000, ... (potências de 10):
Exemplos:
Denominador Nome de cada parte
3
10 Décimo ou décima parte três décimos
10
Centésimo ou 25 vinte e cinco centésimos
100
centésima parte 100
Milésimo ou 131 cento e trinta e um milésimos
1000
milésima parte 1000
c) Frações que têm denominador maior do que 10 e diferente de 10, 100, 1000, etc.
Lê-se o numerador seguido do denominador e, depois, seguido da palavra avos.
Exemplos:
3
três doze avos
12
25 vinte e cinco, vinte e cinco avos ou um inteiro

25
Podemos chamar de fração decimal toda fração que possui denominador

com potência de 10?
- É claro.

Frações Próprias, Impróprias e Aparentes:

Observe as frações:
1)
1 3
2 4
Numerador é menor que o denominador. As frações desse tipo são
chamadas de FRAÇÕES PRÓPRIA
2)
8
3
Numerador é maior que o denominador. As frações desse tipo são

chamadas de FRAÇÕES IMPRÓPRIA
3)
3 10 = 2
=1
3 5
Numerador é múltiplo do denominador. As frações desse tipo são
chamadas de FRAÇÕES APARENTES.

Professor, as frações aparentes podem ser próprias ou impróprias?
- Sim, observe os exemplos.
16 9 28
, , , ... , são frações impróprias.
4 9 7
0
é uma fração própria
6
Frações Equivalentes
Observe as frações indicadas nos segmentos:
0 1 2
2 2 2
0 1 2 3 4
4 4 4 4 4
0 1 2 3 4 5 6 7 8
8 8 8 8 8 8 8 8 8
As frações com denominadores diferentes podem representar o mesmo segmento, daí

serem chamadas de FRAÇÕES EQUIVALENTES. Por exemplo:
1 2 4
= =
2 4 8

1 2
=
4 8
8 4 2
= = = 1 inteiro
8 4 2
Duas ou mais frações são chamadas equivalentes quando representam a mesma por-
ção do todo ou inteiro.
a c a c
Se = , com b ≠ 0 e d ≠ 0, então e são frações equivalentes.
b d b d
Propriedade Fundamental:
Quando duas frações são equivalentes, os seus termos estão relacionados ou pela multi-
plicação ou pela divisão.
Por exemplo:
x2 :2
(multiplicando ou dividindo o numerador e o deno-
1 2 ou 2 1
= = minador da fração por 2 obteremos frações equiva-
2 4 4 2
lentes).
x2 :2
x4 :4
(multiplicando ou dividindo o numerador e o deno-
2 8 ou 8 2
= = minador da fração por 4 obteremos frações equiva-
2 8 8 2
lentes).
x4 :4
Simplificando Frações – Fração Irredutível:

Leia as informações que aparecem na manchete e no texto a seguir :

“A torcida ocupa 4 dos lugares, no Estádio do Maracanã”.

5
No jogo do Brasil, dos 1500 lugares do estádio, a torcida ocupou 1200 lugares.
Considere a fração 1200 se dividirmos ambos os termos por 300.

1500
:300
Assim, 1200 = 4
1500 :300 5
Vamos obter uma fração equivalente mais simples. Quando dividirmos os termos de uma
fração por um divisor comum, estamos SIMPLIFICANDO a fração. Ou seja:
SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO significa obter uma fração

equivalente de termos menores que os iniciais, se esses termos
são números primos entre si a fração se torna irredutível.

Existem duas maneiras para simplificar uma fração.
1º) Processo das DIVISÕES SUCESSIVAS.

Dividem-se sucessivamente o numerador e o denominador da fração por fatores comuns
até obter-se uma fração cujos termos sejam números primos entre si.
Por exemplo:
12 :2 = 6:2 = 3
20 :2 10:2 5
2º) Utilizando o máximo divisor comum (M.D.C.).

Dividem-se ambos os termos da fração pelo m.d.c. dos mesmos.
1 1 2
20 12 8 4 m.d.c. (20, 12) = 4
20 4 0
12 :4 = 3
20 :4 5
3 12
Logo, é a forma irredutível da fração .
5 20
1. Considere as frações 8 , 10 , 18 , 24 e 14 . Quais delas são equivalentes a 2 ?

19 20 45 50 35 8
2
são: 18 = 2
:9
As frações equivalentes a
5 45 :9 5
14:7 2
=
35 :7 5
2. Reduzir a expressão mais simples a fração 128 . Calculando o m.d.c. de 672 e 128.
672
5 4 m.d.c. (672, 128) = 32
672 128 32
32 0
128 :32 = 4
672:32 21
Logo, a forma mais simples é 4 .

21

3. Escrever uma fração equivalente a 36 , cuja soma dos termos seja 1440.
60
Os termos da fração somados resultam em 96, conclui-se que a fração a determinar será
expressa em termos maiores, logo, os termos da fração dada devem ser multiplicados por um
mesmo número de modo que, depois disso, sua soma seja 1440.
Que número multiplicado por 36 + 60 = 96 dará 1440, basta dividir 1440 por 96, encon-
traremos então o número 15, teremos então:
36 x 15 540
=
60 x 15 900
540
Logo, a fração pedida é .
900
4. Determine a fração equivalente a 72 , cuja diferença entre os termos seja 17.

108
108 – 72 = 36 (o resultado nos leva a concluir que a fração procurada deve ser expressa
em termos menores)
Simplificando a fração.
72:36 = 2
108:36 3
2
Logo, é a fração procurada.
3
5. Uma fração é equivalente a 15 . Achar os seus termos, sabendo-se que o máximo divisor
comum entre eles é 18. 35
Simplificando a fração 15:5 = 3
35 :5 7
Multiplicando 3 pelo m.d.c., teremos: 3x8 = 54
7 7x8 126
6. Observe os segmentos abaixo e responda se as frações são equivalentes.
Sim.
1
2
1 5
= , elas representam a mesma parte
5 2 10
10 da unidade.

Reduzir as Frações ao Mesmo Denominador

Disputando uma corrida na pista de atletismo,Diana conseguiu percorrer 3 do percurso,
4
enquanto Daisy percorreu 5 do mesmo percurso.
6
Quem percorreu maior extensão?
Para responder à pergunta, precisamos comparar as frações que representam os percursos
percorridos e, assim, descobrir se 3 é maior, menor ou igual a 5 .
4 6
Para fazermos isso, precisamos lembrar das frações equivalentes (uma mesma fração pode
ser escrita de vários modos), vejamos:
3 = 6 = 9 = ... e 5 = 10 = 15 =
4 8 12 6 12 18
Encontramos frações equivalentes com o

mesmo denominador
Vamos então substituir as frações 3 e 5 pelas equivalentes com os mesmos denomi-

4 6
nadores, 9 e 10 .
12 12
Como 9 < 10 , então 3 < 5 , ou seja, Daisy percorreu maior extensão.
12 12 4 6
Outro exemplo:
Em uma eleição de representante dos alunos de uma escola, o candidato A teve 1 dos
3
votos, o candidato B, 1 , e o candidato C, 1 dos votos. Quais foram, por ordem decrescente
6 2
de votação, o 1º, o 2º e o 3º colocados?
Vamos calcular frações equivalentes a 1 , 1 , 1 .

3 6 2
1 = 2 = 3 = 4 =....
3 6 9 12
1 = 2 = 3 =....
6 12 18
1 = 2 = 3 =....
2 4 6

Escrevendo as frações equivalentes que tenham o mesmo denominador, teremos:

2 , 1 , 3 .
6 6 6
Colocando-as por ordem decrescente de votação:
3 > 2 > 1 ou 1 > 1 > 1 (C, A, B )
6 6 6 2 3 6
Observe que quando comparamos as frações 2 e 1 no primeiro exemplo, encontramos

6 6
frações equivalentes com os denominadores comuns iguais a 12, que é o menor dos múltiplos
comuns (m.m.c.).
Pelo que vimos, quando são dadas duas ou mais frações com denominadores diferentes,
podemos obter frações equivalentes a frações iniciais e que apresentam o mesmo denomina-
dor. Esse denominador deve ser o menor dos múltiplos comuns (m.m.c.) dos denominadores
das frações dadas.
Essa operação é denominada Redução das Frações ao Menor Denominador Comum.
Aplicando o M.M.C. Para Reduzirmos as Frações ao Mesmo Denominador.

Vamos reduzir ao menor denominador comum as frações: 3 , 1 , 5 e 7
4 6 12 15
Calculando o m.m.c., dos denominadores: m.m.c. (4, 6, 12, 15) = 60
Divide-se o m.m.c. (60) pelos denominadores das frações, o quociente obtido em cada
caso multiplica-se pelo numerador da fração correspondente.
3 60 : 4 = 15 15 x 3 = 45 3 = 45
4 4 60
1 60 : 6 = 10 10 x 1 = 10 1 = 10
6 6 60
5 60 : 12 = 5 5 x 5 = 25 5 = 21
12 12 60
7 60 : 12 = 4 4 x 7 = 28 7 = 28
15 15 60
Logo, reduzimos as frações dadas em frações equivalentes com os mesmos denomina-
dores: 45 , 10 , 21 e 28 .
60 60 60 60

Professor, se os denominadores das frações propostas forem primos entre si, como se
obtém a sua redução a frações que tenham o mesmo denominador?
- É simples, o seu m.m.c. será igual ao produto dos mesmos.
Por exemplo: Vamos reduzir ao mesmo denominador as frações: 2 , 3 , 4

3 5 7
(3, 5 e 7) são primos entre si.
Logo, o denominador comum será:

3 x 5 x 7 = 105
e teremos as frações equivalentes:
105 : 3 x 2 , 105 : 5 x 3 , 105 : 7 x 4

105 105 105
70 , 63 , 60
105 105 105
Reduza ao menor denominador comum as frações:
a) 1 , 1 , 1 m.m.c. (2, 4, 8) = 8
2 4 8
8 :2 x 1 , 8 :4 x 1 , 8 :8 x 1
8 8 8
4 , 2 , 1
8 8 8
b) 5 , 3 , 9 m.m.c. (2, 4, 5) = 20
4 2 5
20 : 4 x 5 , 20 : 2 x 3 , 20 : 5 x 9
20 20 20
25 , 30 , 36
20 20 20

c) 7 , 5 , 10 m.m.c. (12, 24, 18) = 72

12 24 18
72 : 12 x 7 , 72 : 24 x 5 , 72 : 18 x 10
72 72 72
42 , 15 , 40
72 72 72
1. Dê a fração que representa a parte colorida das figuras:
a)
b)
c)
d)
e)
f)

2. Represente graficamente as seguintes frações:

3 2 4
a) b) 8 c) d)
7 8 3 5
3. Responda em seu caderno:
a) que fração do dia são 7 horas?

b) que fração da hora são 11 minutos?
c) que fração da semana representam 5 dias?
d) que fração igual à unidade tem denominador 3?
5
e) quanto devemos adicionar a para obtermos um inteiro?
11
4. Marque as respostas certas:

Em quais das figuras abaixo a parte pintada representa uma fração equivalente a do
retângulo?
a)
b)
c)
d)
e)

5. Assinale com X as frações irredutíveis:
18 8 c) 36 19
a) b) d)
13 19 51 23
6. Associe V ou F a cada afirmação:
2 1 7 21
a)( ) = b) ( ) =
8 16 9 27
15 5 9 18
c) ( ) > d) ( ) ) <
21 7 7 21
7. Encontre os valores de x, y, z e k:
2 2 4 x 8 z 12
= = = = = = , ...
7 7 14 21 y 35 k
8. Em cada igualdade, encontre o número natural N (diferente de zero), utilizado para sim-
plificar as frações:
28 7 140 7
a) = ou =
36 9 400 20
9. Para cada desigualdade, escreva todos os valores possíveis de x, sabendo-se que x repre-
senta um número natural:
4 x 8 5 x 3
a) < < b) > >
9 9 9 7 7 7
2 x 3
c) < <
12 8 4
10. A professora de Sandro fez uma pesquisa na sala de aula para saber qual era o tipo de
programa de televisão preferido pelos seus 40 alunos. Veja os resultados que ela obteve:
1 2
dos alunos preferem esporte; preferem novela;
5 8
4 3
preferem filme; preferem outros programas.
10 20
Qual é o programa preferido pelos alunos?

11. Que fração é maior: 211 ou 213 ?

715 720
12. Dentre as frações abaixo, quais são maiores que a unidade?
2, 1, 8, 9, 3, 7, 3, 9
3 5 7 2 8 5 6 4
13. Simplifique as frações
35 129 128 200

a) 140 b) c) d)
215 1.024 24
14. Em um jogo de voley, Roberto sacou 10 vezes e acertou 7. Fábio, por sua vez, sacou 8
vezes e acertou 5. Representando o rendimento por uma fração onde o numerador é o
número de acertos e o denominador é o número de saques, qual deles obteve melhor
rendimento?
15. As séries obedecem a um critério lógico. Escreva a fração que deve substituir o 
a) 1 , 1 , 1 ,  , 1 , 1 =
2 5 8 14 17
2 4  10 12 
b) , , , , =
3 5 11 13
1 4 7  13 16 
c) , , , , , =
3 8 13 23 28
16. Considere as frações.
a)

b)
c)
Verifique se elas são equivalentes.
Questão Desafio:
A quantidade de 40% pode ser escrita na forma de uma fração. Dê a forma irredutível
dessa fração.
Frações sem Mistério – Luiz F. Ramos

Pra que serve a Matemática - Frações – Imenes, Takubo, Lelles
sugestão de sites
www.obmorg.br
www.apm.pt

CAPÍTULO 2
Operações
com frações
1. Adição e Subtração:
1º) Frações com o mesmo denominador.
4+3
Por exemplo:
9 9
7
9
4 3
9 9
4 + 3 = 7 (Juntando as duas quantidades.)
9 9 9

7 - 2
Por exemplo:
9 9
7
9 2
9
7 -2=5
(Tirando uma quatidade da outra.)
9 9 9
Para adicionar ou subtrair frações que têm o mesmo denominador, devemos

adicionar ou subtrair os numeradores e conversar o denominador.
2.Frações com Denominadores Diferentes
Considere a adição: 1 + 1
2 4
1 1 1+1
2 4 2 4
2 1 3
4 4 4
1+1=3
Logo,
2 4 4

1- 1
Considere a subtração:
2 3
1 1 1 -1
2 3 2 3
3 2 1
6 6 6
Para adicionar ou subtrair frações com denominadores diferentes, devemos

inicialmente reduzi-las ao menor denominador comum para, em seguida, efetuar
a adição ou a subtração.
Outros exemplos: Efetue as adições e subtrações.
a) 3 1
+ = Reduzindo ao menor denominador
4 5
comum, isto é, o m.m.c. (4,5) = 20.
20 : 4 x 3 + 20 : 5 x 1
20 20
15 + 4
20 20
19
20
b) 7 - 4 =
8 9 Reduzindo ao menor denominador
63 - 32 =
72 72
31
72

c) 1 + 2 + 7
5 1 8 Reduzindo ao menor denominador
40 : 5 x 1 40 : 1 x 2 40 : 8 x 7 :
+ +
40 40 40
8 + 80 + 35 :
40 40 40
123
40
Forma Mista
Observe as figuras abaixo:
=2+5
6
1 1 5
6
5 5
A expressão 2 + é constituída por uma parte INTEIRA (2) e uma parte FRACIONÁRIA ;
6 6
dizemos, então, que a expressão é um NÚMERO MISTO.
Expressões desse tipo podem ser representadas, abreviadamente, assim: 2 5 (lê-se: 2 inteiros
6
e cinco sextos.)
9
Exemplo: Escreva na forma mista .
2
Vamos dividir 9 por 2:
9 2
1 4
Encontramos, então o quociente igual a 4 o resto 1 e o divisor, o número 2; podemos

escrever, então, que:

9=4 1 Parte fracionária

2 2
Parte Inteira
(lê-se: quatro inteiros e um meio)
– Professor, o que fazemos para transformar um número misto em

fração imprópria?
– Boa pergunta, procedemos assim:
3 2 = 3x 5 + 2 = 17
Por exemplo:
5 5 5
(Multiplicamos a parte inteira pelo denominador e somamos o resultado ao numerador,
repetindo o denominador)
Logo, 3 2 é igual a fração imprópria 17 .

5 5
Expressões Numéricas com Adição e Subtração

O cálculo dessas expressões é feito, obedecendo algumas regras:
Resolver as adições e subtrações na ordem em que aparecem.
Os sinais de associação, devem ser eliminados assim:
1º) Parênteses ( )
2º) Colchetes [ ]
3º) Chaves { }
Por exemplo:
2 1 + 11 -  3 + 1 + 1  = Eliminando os Parênteses
3 4 2 2 2 

2 1 + 11 -  3 + 2 + 1  =
3 4 2 4 4 
2 1 + 11 -  3 + 3  = Eliminando os Colchetes
3 4 2 4 
2 1 + 11 -  6 + 3  =
3 4 4 4 
2 1 + 11 - 9 = Eliminando os Colchetes
3 4 4
2 1 + 2 =
3 4
7 2 =
+
3 4
28 + 6
3 =12
34: 2 Simplificando a Fração

12: 2
17
6
2. Multiplicação
1º) Multiplicando um Número Natural por uma Fração
Observe a situação:

Diana, Daisy e Rosa compraram uma pizza com 8 pedaços.

Cada uma comeu um pedaço de pizza. Que parte da pizza elas
comeram?
1 + 1 + 1 = 3 ou 3 vezes 1 = 3 x 1 = 3
8 8 8 8 8 8 8
Elas comeram 1 da pizza.
8
Outro exemplo:
2x 2 = 2 + 2 = 4
5 5 5 5
Podemos concluir que: 2 2

5 5
Na multiplicação de um número natural por uma

fração, multiplicamos o número natural pelo
numerador da fração e conservamos o denominador.
2º) Multiplicando uma Fração por Outra Fração
Para multiplicar uma fração por outra fração, basta multiplicar

o numerador da primeira pelo numerador da Segunda e o
denominador da primeira pelo denominador da segunda.

Por exemplo:
3 1 3
x =
5 2 10
5 x 7 = 35
14 5 70
Podemos tornar mais simples a multiplicação com duas ou mais frações se, antes de ob-
termos o produto, efetuarmos uma simplificação das frações.
Observe:
3x 5 = 3 x 5 = 1x5 = 5
:3=1
12 1 12:3=4 1 x 4 4
simplificamos: 3 com 12
8 :8=1 x 5 = 1x5 = 5
3 16 :8=2 3 x 2 6
7:7=1 x 5:5=1 x 3:3=1 = 1 x 1 x 1 = 1

9 :3=3 14 :7=2 20 :5=4 3 x 2 x 4 24
5 com 20
3 com 9
A esta técnica de simplificação chamamos cancelamento, que consiste em:

cancelar fatores que são comuns ao numerador e ao denominador;
simplificar o numerador com o denominador.

Expressões Numéricas com Multiplicação

As multiplicações são resolvidas, antes das adições e subtrações.
a) 1
+ 3:3=1 x 4 Fazendo 1º a multiplicação, usando a
6 9 :3=3 técnica do cancelamento
1
+ 4 =
6 3
1
+ 8 =
6 6
9
6
b) 1 1 - 5 2:2=1
:5=1
x = Aplicando a técnica do cancelamento
2 16 :2=8 5 :5=1
1
1 - 1 = Transformando o número misto em fração
2 8 imprópria
3 1
- =
2 8
12 1
- =
8 8
11
8
c) 5 5 1 1
+ x - = Resolvendo os Parênteses
8 6 1 7
15 20 7 1
+ x - =
24 24 7 7
35:7=5 6:6=1
x =
24 :6=4 7:7=1
5
4
d) 2  1 1 5 
x 2- x 2:2=1 + x =
5  4:2=2 5 14 
2  1 1 5 
x 2- + x =
5  2 5 14 

2  5 2 5 
x 2- + x =
5  10 10 14 
2  7 :7=1 5:5=1 
x 2- x =
5  10 :5=2 14 :7=2 
2  2 1 
x - =
5  1 4 
2  8 1 
x - =
5  4 4 
2:2=1 7 7
x =
5 4 :2=2 10
Inverso ou Recíproco de uma Fração

Efetuando as seguintes multiplicações, teremos:
4 7
2x
1
= 2 =1 3x
1
= 3 =1 x = 28 = 1
2 2 3 3 7 4 28
Observa-se que o resultado de todas às multiplicações é igual 1. Podemos então concluir que:
Quando a multiplicação de dois números fracionários não nulos

é igual a 1, os números são chamados de NÚMEROS INVERSOS ou
RECÍPROCOS. Um dos números é considerado o inverso do outro.
Pela definição temos que:
1 1
a) 2 e são números inversos, 2 é o inverso de e vice-versa.
2 2
1 1
b) 3 e são números inversos, 3 é o inverso de e vice-versa.
3 3
4 7 4 7
c) e são números inversos, é o inverso de e vice-versa.
7 4 7 4

3. Divisão de Frações
Vamos representar geometricamente a divisão.
3: 1
4
Representando o número 3, com três barras de chocolate, é possível ver quantas vezes
1
cabe em 3 unidades.
4
Observamos que 1 cabe 12 vezes em 3 unidades, isto quer dizer que:

4
3 : 1 = 12
4
Observe que a divisão por 1 tem o mesmo resultado que a multiplicação pelo seu in-
verso: 4
3 : 1 = 12 ou 3 . 4 = 12
4
Vamos representar outra divisão:
7 : 1
8 4
Quantas vezes 1 cabe em 7 ?
4 8
7
8
1
4
1 1 1
4 4 4

A fração 1 cabe 3 vezes e meia em 7 , isto é:

4 8
7 : 1 =3 1 = 7
8 4 2 2
7
Teremos o mesmo resultado quando multiplicarmos pelo inverso de 4, veja:
8
7 x 4 = 28 :4 = 7
8 1 8 :4 2
Para dividir um número fracionário por outro (diferente de

zero) devemos multiplicar o primeiro pelo inverso do segundo.
Obs.: Toda divisão de dois números naturais, sendo o divisor diferente de zero, pode ser
escrito sob a forma fracionária.
Por exemplo:
5 3
5:4= 3 :4 =
4 4
Expressões Numéricas com Divisão Não esqueçam!!!

1º Multiplicações e
Resolva as expressões: divisões, na ordem em que
aparecem.
a) 2º Adições e Subtrações, na
4 5 10 ordem em que aparecem.
+ : =
5 9 3
4 5:5=1 3:3=1
+ x =
5 9 :3=3 10:5=2
4 1
+ =
5 6
24 5
+ =
30 30
29
30

3 . 4 - 1 : 5 =
b)
7 5 8 6
12 - 1 : 5 =
35 8 6
12 - 1 x 6:2=3 =
35 8 :2=4 5
12 - 3 =
35 20
48 - 21 =
140 140
27
140
1. Calcule o valor das expressões:

a) 12 15 -  12 - 8 - 3  =
-
7 7 7 7 7 
12 - 15 -  12 - 5  =
7 7 7 7 
12 - 15 - 7 =
7 7 7
12 - 8 =
7 7
4
7
b) 5 1 + 3 1 - 2 1 =
7 4 2
36 + 13 - 5 =
7 4 2
144 + 91 - 70 =
28 28 28
165
28

2. Determine os produtos e simplifique o resultado.
a) 2 x 3 x 1 = 6 :6 = 1
7 8 4 224 :6 34
b) 2 1 x 1 1 = 7 x 3 = 21:3 = 7
3 2 3 2 6 :3 2
3. Resolva pelo cancelamento:
:7= 1 :4= 1 :11= :2= 1 :3 = 2
7 x 4 x 22 x 6 = 2
a) Cancelamos: 7 com 21; o resultado com 6.
8 11 21 5 5
:4= 1:2= 1 :11= 1 :7= 3:3= 1 22 com 11
8 com 4
:3= 1 :5= 1 :7= 1

3 5 7
b) x x = 1 Cancelamos: 3 com 3
5 7 3
:5= 1 :7= 1 :3= 1 5 com 5
7 com 7
:2 = 1
1 2 1 1 2 3
4. Sendo A = [(3 - x ) x (1 - x ) -1] x ( 1 - x )
5 3 2 5 5 2
:2 = 1
calcule o valor de A.
2 ) x (1 - 1 ) - 1] x (1 -3 ) =
[(3 -
15 10 5
[ 43 x
9 - 1] x 2 =
15 10 5
[129 - 1] x 2 =
50 5
:2 = 1
79 x 2 =
50 5
:2 = 25
79
125

5. Um número x é expresso por (1 x19) : (1 - 1) + 1

2 7 2 6
Esse número fracionário x está situado entre quais números naturais?
Resolvendo a expressão teremos:
(1 x 19) : (1 - 1) + 1
2 7 2 6
19 : 3 + 1 =
14 6
19 x 6 + 1
14 3
19 x 2: 2 =+11
14 2 = 7
19 + 1
7
26 = 26 : 7 = 3 resto de 5
7
Logo, x está situado entre os números naturais 3 e 4.
6. Quantos 1 de uma pizza cabem em 1 dessa pizza?

4 2
1:1=2
2 4
Logo cabem 2
7. Observe a figura e a represente pela operação de divisão.

1
6
1 1
cabe quantas vêzes ?
6 2
1:1=1x6=3
1
2 6 2 1
2

8. O dobro de 3 somando com a terça parte de 2 3

7 21
3 3 6
o dobro de :2x =
7 7 7
:3 = 15 : 3 = 5
terça parte de 2 3 : 2 x 21 + 3 = 42 + 3 = 45 : 3 = 45 x 1 = 5
21 21 21 21 21 3 7
:3 : 3 : 7 :3 = 1
6 + 5 teremos 11
Somando
7 7 7
9. Das quatro operações indicadas, qual é a única cujo resultado é maior do que 1?
6
a) 3 - 2 1 = 3 - 15 = 21 - 15 = (é menor de que 1)
7 7 7 7
2x 7 + 1 = 15
7 7
2 6
b) 3 . = (é menor do que 1)
7 7
2 3 35: 5 + 2 35:7 + 3 9 8 17
c) + = + = + = (é menor do que)
5 7 35 35 35 35 35
9
d) 9 : 8 = (é maior do que 1)
8
É a letra d.
10. Cada caneta custa R$1,25. Com R$9,00 e número máximo de canetas que podemos
comprar é: 7
900 125
25 7
11. Sem efetuar as divisões, apenas lembrando os critérios de divisibilidade, escreva as frações
que representam números naturais.
a) 1335 1335 termina em 5, então é divisível por 5, logo a divisão 1335 , representa
5 5
um número natural.
332
b) Os dois últimos algarismos do número 332 são divisíveis por 4, logo a di-
4 332
visão representa um número natural.
4

1296
c) A soma dos algarismos do número 1296 é igual a 18, que é divisível por 9, logo a
9
divisão 1296 representa um número natural.
9
12.Considerando as frações seguintes, qual é o resultado da adição da maior com a menor:

3, 5, 4, 7
?
8 12 9 20
Para saber qual é a maior ou a menor, vamos reduzir às frações ao mesmo denominador, isto
é calcular o m.m.c entre 8, 12, 9 e 20.
3 , 5 , 4 , 7
8 12 9 20
360:8 x 3 , 360:12 x 5 , 360:9 x 4 , 360:20 x 7 8- 12- 9- 20 2
360 360 360 360
4- 6- 9- 10 2
135 , 150 , 160 , 126 2- 3- 9- 5 2
360 360 360 360 1- 3- 9- 5 3
maior menor
fração fração
1- 1- 3- 5 3
1- 1- 1- 5 5
1- 1- 1- 1 23 x 32x 5 = 360
M.M.C(8,12,9,20) = 360
Adicionando às duas frações teremos:
160 + 126 = 286

360 360 360
Potenciação
Como elevar a fração 1 ao cubo?
2
1
Elevar a fração à terceira potência ou ao cubo é multiplicá-la três vezes por ela mesma.
3 2
Isto é: 1 = 1 . 1 . 1 = 1 ou
2 2 2 2 8
3 3
1 = 13 = 1.1.1 = 1
2 2 2.2.2 8

Concluindo: Para elevar uma fração a um expoente natural,

elevamos o numerador e o denominador a esse expoente.
n
expoente natural
a an
b = bn (b≠ 0)
base
2
Outros exemplos: 1 12 1x1 1
= 2 = =
3 3 3x3 9
2 2
3 8 82 8x8 64 14
1 = = = = =2
5 5 52 5x5 25 25
As convenções utilizadas para os números naturais são também válidas para os números
fracionários.
Assim:
Quando elevamos uma fração qualquer a zero o resultado é igual a 1.

0
2
=1
5
0
3
=1
100
Toda fração elevada ao expoente 1 é igual a ela mesma.

Exemplos:
1
4 41 4
= =
3 31 3
1
2 21 2
= 1 =
13 13 13

Raiz Quadrada
Que fração devo elevar ao quadrado para obter 49 ?
36
Vamos denominar a fração desconhecida, por x onde x e y são números naturais.
Elevando a fração ao quadrado teremos: y
x2 = 49
y2 36
Podemos dizer que: x2 = 49, então x = 49 que é igual a 7
y2 = 36, então y = 36 que é igual a 6
7 49
Logo, a fração procurada é que é a raiz quadrada de .
6 36
Assim:
Para se extrair a raiz quadrada de uma fração, devemos

extrair a raiz quadrada do numerador e do denominador
Por exemplo: Determine a raiz quadrada de:
81 = 9 1 = 1
100 10 25 5
Expressões Numéricas
O cálculo dessas expressões é o mesmo utilizado nas expressões numéricas com os nú-
meros naturais, obedecendo sempre a seguinte ordem:
1º) As potenciações e radiciações, na ordem em que aparecem.

2º) As multiplicações e divisões, na ordem em que aparecem.
3º) As adições e subtrações, na ordem em que aparecem.
E os sinais de associação devem ser eliminados assim:
1º) Parênteses ( )
2º) Colchetes [ ]
3º) Chaves { }

1. Resolva as seguintes expressões:

a) 1 +  1 + 1 : 1 3
2
. 5
+ =
10  5 10 4 5  8
:2=2
1 +  1 + 1 x 4 + 9 . 5 =
10  5 10 :2=5 1 25  8
1 +  1 + 2 + 9 . 5 =
10  5 5 25  8
1 +  3 + 9 . 5 =
10  5 25  8
1 +  15 + 9  . 5 =
10  25 25  8
:8=3 :5=1
1 + 24 . 5 = Cancelando: 24 – 8
10 25 8
:5=5 :8=1 25 – 5
1 +3 =
10 5
1 + 6 = 7
10 10 10
b) 2 2
 4- 1 : 72  x 1- 1 + 1 =
 2  5 5
2
 7 : 49  x 4 + 1 =
 2  5 25
 49 : 49  x 4 + 1 =
 4  5 25

:49=1
 49 : 1  x 4 + 1 =
 4 49  5 25
:49=1
:4 =1
1 x 4 + 1 =
4 :4 =1 5 25
1 + 1 =
5 25
5 + 1 = 6
25 25 25
c) 2
1 x 16 - 1
3 25 10
=
7 x 4 + 2 x1 1
25 7 5 4
a
b
1 x 4 - 1 = a: c
c b d
9 5 10 d
:2=1
=
:5=1
7 x 4 + 2 x 5
25 7 5
:5=1
4
:2=2
1 x 8 - 1
9 10 10
=
7 x 4 + 1
25 7 5
1 x 7
9 10
=
7 x 8 + 7
25 14 14
7 7
:10=1
90 90 7 : 3 = 7 x 10 = 7
= =
:7=1
7 x 15
:5=3
3 90 10 90:10=9
3 27
25 14 10
:5=5 :7=2

2. Sendo A= 1 , B= 1 e C= 2 , encontre o valor de:

2 3 5
:5=1
a) A - B + 5 x C = 1 - 1 + 5 x 2 = 1 - 1 + 2 = 3 - 2 + 12 = 13
2 3 5:5=1 2 3 6 6 6 6
1 1 2
b) A + B - C = 2 3 5
+ + =
3 5 2 3 5 2
1 : 3 + 1 : 5 - 2 : 2 = 1 x 1 + 1 x 1 - 12 x 1
2 3 5 2 3 3 5 5 21
1 + 1 - 1 = 5 + 2 - 6 = 1
6 15 5 30 30 30 30
c) A 2 2 1 2 1 2
A 2 2
+ = + =
B C 1 2
3 5
2 2
1 1 1 2
: + : =
2 3 2 5
2 2
1 3 1 5
x + x =
2 1 2 2
2 2
3 5
+ =
2 4
9 25
+ =
4 16
36 25 61
+ =
16 16 16
3. Calcule: 2 7 + 1 7 =
9 9
25 + 16 =
9 9
5 4 9
+ =
3 3 3

4. Sendo x= 2 . 7 + 2 , o valor de x é:
10 10
x = 2 . 72 = 144
10 10 100
x = 144 = 12
100 10
Problemas:
1. Juliana quer comprar uma torta de chocolate que custa R$ 36,00. Pergunta-se:
a) Quanto custa 1 dessa torta?
3
A torta toda será representada pela fração 3 .
3
3 R$ 36,00
3
1 R$ 36,00:3 = R$12,00
3
Logo 1 da torta custa R$ 12,00
3
b) Quanto custam 4 dessa torta?

6
A torta toda será representada pela fração 6 .
6
6 R$ 36,00
6
1 R$ 36,00:6 = R$6,00
6
4 R$ 6,00.4 = R$24,00
6
Logo 4 da torta custam R$ 24,00.
6
2. Se 3 do percurso de minha casa ao colégio equivalem a 24 km, qual é em km o percurso

4
total?
3 24
4

1 24:3 = 8
4
4 8 x 4 = 32 Km
4
Logo o percurso total é de 32 Km.
3. Lucas comprou 5 de uma coleção de figurinhas. Falta adquirir ainda 12 volumes para
9
completá-la. Quantas figurinhas tem essa coleção.
9 - 5 = 4
9 9 9
4 12
9
1 12:4 = 3
9
9 9 x 3 = 27
9
Logo a coleção possui 27 figurinhas.
4. Felipe gastou 1 do salário que ganha com alimentação e 3 com as demais despesas.
7 5
Qual a fração do seu salário que corresponde, quanto ele gastou?
1 + 3 = 5 + 21 = 26
7 5 35 35 35
A fração correspondente é 26 .
35
5. Sérgio digitou 1 de um livro no 1º dia e 2 no 2º dia, faltando digitar 52 páginas. Qual

6 5
o total de páginas desse livro?
Total de páginas digitadas: 1 + 2 = 5 + 12 = 17

6 5 30 30 30
Páginas que faltam digitar, 52 que correspondem a:
30 - 17 = 13
30 30 30

Então:
13 52
30
1 52:13 = 14
30
30 4 x 30 = 120
30
Logo o livro possui 120 páginas.
6. Lucas gastou 1 do seu salário no supermercado e 3 do que sobrou com as outras

5 4
despesas. Restaram ainda R$ 160,00. Qual o seu salário?
5 Representam o salário todo

5
1 O quanto ele gastou no supermercado
5
5 - 1 = 4 O quanto sobrou
5 5 5
Ele gastou 3 do que sobrou, que correspondem a:

4
1
3 .4 = 3
1
4 5 5
Fração correspondente ao que Lucas gastou no supermercado e com outras despesas.

1 + 3 = 4
5 5 5
O que resta de salário é:
5 - 4 = 1
5 5 5
1 R$ 160,00
5
5 R$ 160,00 x 5 = R$ 800,00
5
Logo, o seu salário é de R$ 800,00

7. Um reservatório tem uma torneira capaz de enchê-lo em 2 horas e outra em 3 horas.

Com as duas torneiras abertas, ao mesmo tempo, no fim de quanto tempo o reservatório
estará cheio?
A primeira torneira enche o tanque em duas horas, logo em uma hora enche 1 do
tanque. 2
A segunda torneira enche o tanque em três horas, logo em uma hora enche 1 do
tanque. 3
A duas juntas, em uma hora enchem:
1 + 1 = 3 + 2 = 5
2 3 6 6 6
Então:
5 1h = 60 minutos
6
1 60 min : 5 = 12 minutos
6
6 12 min . 6 = 72 minutos
6
Logo, as duas torneiras juntas encherão o tanque em 72 minutos ou em 1h e 12 mi-
nutos.
1. Complete a fração com o numerador ou o denominador que aestá substituindo.
a) 1 + 1 = 
3 6 6
b) 1 + 1 = 8
3 5 
c) 1 + 1 = 
2 10 
d) 1 + 1 = 
7 3 21

2. Qual o valor da expressão:
1 1 1 7 5
2 + - - - =
2 2 5 4 4
3. Nos pares de frações, identifique a menor e subtraia da maior.

3 3
a) ,
8 10
2 3
b) ,
9 10
3
4. Nicolau arrumou os refrigerantes para a festa da escola: 7 colocou na caixa com gelo,
sob a bancada e os 30 restantes distribuiu entre as pessoas que iriam servir. Qual o total
de refrigerantes para festa?
5. Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª.

3
a) O dobro de 1 ( )
4 4
1
b) A metade de 4 ( ) 1
4
c) O triplo de 1 ( ) 2
4 4
d) A terça parte de 1 ( ) 1
4 8
6. Efetue as multiplicações usando a técnica de cancelamento sempre que possível.
a) 21 . 40 . 5
20 15 9
b) 5 . 4. 7
16 12
7. Laís programou resolver 5 dos exercícios de matemática à tarde. Mas só conseguiu re-
8
solver 3 do programado. Que fração do total de exercícios ela resolveu?
4

8. Complete a tabela:
Número x 10 0 1 3
14 8
15 1 7
Número y 3
2 3 3
x:y
9. Qual é o número:
Adicio- Elevei ao Extraí a Multipli-
Extraí a raiz Calculei 2 Divide
69 nei quadra- raiz qua- quei
quadrada o dobro : 3 por 9
100 do drada por 2
1
10. Quantas vezes cabe em 2 unidades?
4
11. Calcule o valor das expressões abaixo:
1
a) +1=
2
1 4
b) : =
3 27
2 8
c) : + 1=
3 27
d) 25 : 1 - 1 =
81 3 9
3 125
e) 1 + x
5 27
12. Marque a resposta correta.
1 1
A décima parte de 2 : 2 é
2 4
10 81
a) b) 82 c) d) 10
82 10 10 81

13. A terça parte do quadrado de 9 é:

5
23
a) 27 b) 26 c) 28 d)
25 25 25 25
14. Complete o quadrado abaixo:
7 5
Fração
8 4
Expoente 2
5 36
Potência 1
4 121
15. Resolva os problemas abaixo:
a) Um reservatório contém 3200 litros. Quantos litros conterão 3 desse reservatório?

4
b) Os 3 da capacidade de um freezer vertical correspondem, a 111 . Qual a capacidade
5
total desse freezer?
c) Numa livraria 2 do total de livros são romances, 1 do total é do gênero policial e o

5 3
restante são 560 livros de literatura infantil. Pergunta-se:
Que fração do total de livros que é de literatura infantil?

Qual a fração do total de livros que correspondem aos de literatura infatil?
Qual o total de livros que há nessa livraria?
d) Um bolo foi dividido em partes iguais. Felipe comeu 1 , João 2 do que sobrou. Restaram
2 3
ainda 10 pedaços. Quantos pedaços tinha o bolo todo?
Questão desafio: Uma torneira enche um tanque em 10 horas, uma outra em 12 horas.
Abertas ao mesmo tempo, em quantas horas encheriam o tanque?


Pensar e Descobrir - Giovanni e Giovanni Jr
sugestão de sites
www.obm.org.br
www.iesde.com.br

RECAPITULANDO
Capítulo 1
Quando se divide um objeto em partes iguais, uma dessas partes ou a reunião de várias
delas formam uma fração do objeto.
Uma fração é representada por dois números naturais, um serve para representar o
número de partes iguais em que foi dividida a unidade e outro para indicar o número
de partes consideradas.
As partes que são divididas chama-se numerador e o todo se chama denominador.
O denominador de uma fração não pode ser igual a zero.
Simplificar uma fração é obter uma fração de termos menores.
Um número misto é a soma de um número natural com uma fração própria.
Para se reduzir frações ao mesmo denominador uma das maneiras é calcular o m.m.c
entre eles.
Comparar frações é verificar se uma é maior, menor ou igual a outra.
Capítulo 2
Para somar ou subtrair frações com denominadores diferentes é necessário reduzi-los
ao mesmo denominador em seguida somamos ou subtraímos os numeradores, man-
tendo o novo denominador.
Para multiplicar uma fração por outra multiplicamos respectivamente os numeradores
e os denominadores.
Para dividir duas frações é necessário multiplicar a primeira pelo inverso da outra.
Para elevar uma fração a um expoente elevamos o numerador e o denominador a esse
expoente.
Para se extrair a raiz quadrada de uma fração extrai-se respectivamente a raiz quadrada
do numerador e do denominador.

8. a) :N=:4
GABARITO b) :N=:20
Capítulo 1 9. a) x=5,6 ou 7
pág. 15 b) x = 4
c) x = 2,3,4 ou 5
1. 10. filme
a) 2 d) 5
5 9 11.211 : 715 = 0,2951048...
b) 1 e) 5
213 : 720 = 0,295833...
4 8
c) 4 f) 3
8 5 213
Logo: é a maior
720
2.
a) 12. 8 , 9 , 7 e 9
7 2 5 4
b) 13.
:35
a) 35 = 1 , mdc (140,35)=35
c) 140:35 4
:43
b) 129 = 3 , mdc (129,215)=43
215:43 5
d) :128
c) 128 = 1 , mdc (1024,128)=128
1024:128 8
3.
d) 200 = 5 , mdc (240,200)=40
:40
a) 7 d) 3 240:40 6
24 3
b) 11 e) 6
60 11 14. Roberto: 7
10
c) 5
7
4. a, b , e 15. a)* = 1
11
5. a, b, d b)* = 6
7
6. a)V c) F c)* = 10
18
b)V d) F
16. a) 1 = 6 (V)
2 12
7. x = 6 z = 10
b) 1 = 4 (V)
y = 28 k = 42 3 12

5
c) 1 = 3 (V)
11. a)
4
4 12
: 10 :2 1
40 = 4 = 2 b)
Questão Desafio: 4
100: 10 10 : 2 5 c)2
14
d)
9
Capítulo 2 e)
8
3
pág. 45 12. d
1. a)= 3 13. a
b)= 15
5 14. 0, 1, 6
c)= 11
10
d)= 10 15.
a) 2400 l.
18 9 b) 185 l
2. =
10 5
11 4
6 3 c) , , 2100
3. a) = 15 15
80 40
d)60
7
b)
90 Questão desafio:
4. 126 refrigerantes 1
+
1
=
11
do tanque
10 12 60
5. c, d, a, b 11
(do tanque) 1h
60
14 1 1
6. a) (do tanque) hora
9 60 11
7 60 (do tanque) em 60 hora ou
b)
12 60 11
15 5 5 horas.
7. 60
32
4 5 9
8. x:y = , 0, ,
3 12 56
9. 26
10. 8


François Viéte, matemático francês, estabeleceu

uma forma especial para escrever frações cujos
denominadores são potências de 10, utilizando uma
vírgula. Isso deu origem aos números decimais, que são
números fracionários escritos na sua forma decimal.

CAPÍTULO 1
Números
Decimais
Frações Decimais
Chama-se fração decimal, toda fração cujo denominador é uma potência de dez.
Por exemplo:
39 127 2.137 149
10 100 1.000 10.000
101 102 103 10 4
Unidade Decimal
Toda fração decimal com numerador 1 é chamada de unidade decimal. Se dividirmos esta
unidade em:
a) 10 partes iguais e tomarmos uma parte, essa parte representará a fração 1 que pode ser
escrita assim: 10
1 = 0,1
10 1
10
(lê-se um décimo)
Da mesma forma podemos representar com decimais as outras frações próprias com
denominador 10.
3 5 = 0,5
= 0,3
10 10

b) 100 partes iguais e tomarmos uma parte, essa parte representará a fração 1 que pode
ser escrita assim: 100
1
100
(lê-se um centésimo)
Outros exemplos:
1
3 5 = 0,5
= 0,3 100
100 100
c) 1.000 partes iguais, teremos a fração 1 = 0,001 (lê-se um milésimo)

1.000
Eu observei que as frações com denominador 10 tem uma casa depois da

vírgula ?? às de denominador 100, tem duas casas depois da vírgula é de
denominador 100, três casas depois da vírgula. Estou certo professor?
Certíssimo.
Por exemplo:
12 = 0,12
100 (2 casas depois da vírgula)
375 = 0,375
1000 (3 casas depois da vírgula)
Números Decimais:
Os números 0,3; 0,05; 0,375 por exemplo, são números decimais, eles são o quociente
entre os numerados das frações decimais pelos seus respectivos denominadores.
O algarismo que fica à esquerda da vírgula é a parte inteira; os algarismos que vêm depois
da vírgula, chamam-se algarismos decimais e o seu conjunto, a parte decimal.
Assim:
0,3 0,05 0,375

parte decimal parte decimal parte decimal
parte inteira parte inteira parte inteira

Leitura dos Números Decimais

No sistema de numeração decimal, cada algarismo, da parte inteira ou decimal, ocupa
uma posição ou ordem com as seguintes denominações.
décimos centésimos
centenas dezenas unidades décimos centésimos milésimos milionésimos
milésimos milésimos
,
parte inteira vírgula parte decimal
Podemos representar assim:

C D U , d c m dm Veja alguns exemplos
0 , 6 0,6 seis décimos
0 , 1 5 0,15 quinze centésimos
0 , 2 5 7 0,257 duzentos e cinqüenta e sete milésimos
5 , 6 5,6 cinco inteiros e seis décimos ou cinqüenta e seis décimos
1 2 , 3 9 1 12,391 doze inteiros, trezentos e noventa e um milésimos
1. Vamos marcar no quadro abaixo as frações decimais
1 5 11 6
(x) ( ) 10 (x) ( ) 100 (x) (x)
10 3 100 8 1000 102
12 2 104 1 5 1
(x) ( ) ( ) (x) (x) ( )
104 105 6 103 10 101
2. No quadro abaixo vamos preencher os espaços vazios com os algarismos 0, 2, 4, 7, 8, 9 de

acordo com que é pedido: 9 4 , 7 0 8 2
a) 7 é o algarismo da ordem dos décimos
b) 8 é o algarismo da ordem dos milésimos
c) 2 é o algarismo dos décimos milésimos
d) 4 é o algarismo das unidades
e) 0 não é algarismo da parte inteira
f ) Qual é a ordem do algarismo 9? dezenas
g) Como você lê o numeral do quadro? noventa e quatro inteiros e sete mil e oitenta e
dois milésimos

3. O menor diamante do mundo tem 0,0225 milímetros de diâmetro, como você lê o número
0,0225?
R: Duzentos e vinte e cinco décimos milésimos
4. Explique por que 2,5 e 2,005 não são iguais.

R: Porque 2,5 é igual a dois inteiros e cinco décimos e 2,005 é igual a dois inteiros e cinco
milésimos.
5. Complete a tabela com os números decimais abaixo:
C D U , d c m dm
a) dois inteiros e seis décimos
2 , 6
b) um inteiro e quatorze milésimos
1 , 0 1 4
c) três centésimos
0 , 0 3
d) treze inteiros e quatro décimos
1 3 , 0 0 0 4 milésimos
Transformações:
a) Transformar uma fração decimal em um número decimal.
61
Vamos transformar em número decimal.
10.000
61
= representa 61 décimos – milésimos
10.000
Logo:
61 = 0,0061
10.000
Outro exemplo:
5.825
= 0,5825
10.000
Já vimos anteriormente que:
Para se transformar uma fração decimal em número decimal, basta dar ao

numerador tantas casas decimais quantos forem os zeros do denominador.

b) Transformar de números decimais em frações decimais.
Observe:
0,9 lê-se: nove décimos, ou seja, 9
10
0,64 lê-se: sessenta e quatro centésimos, ou seja, 64
100
Verifique que:
64
0,64=
100
9 2 casas 2 zeros
0,9 = decimais
10
1 casa 1 zero
decimal

Um número decimal é igual à fração que se obtém escrevendo para numerador o
número sem a vírgula e dando para o denominador o algarismo 1 seguido de tantos zeros
quantos forem as casas decimais.
Propriedades dos Números Decimais

1ª Propriedade:
Vamos transformar o número decimal 3,14 numa fração decimal.
314
3,14 =
100
Agora vamos multiplicar os termos dessa fração sucessivamente por 10, 100 e por 1.000:
x 100 x 1000
x 10
314 3.140 31.400 314.000
100 1.000 10.000 100.000
x 10 x 100 x 1000
Concluímos que: 3,14 = 3,140 = 3,14000
Um número decimal não se altera quando retiramos ou acrescentamos

um ou mais zeros à direita de sua parte decimal.
Assim:
0,3 = 0,30 = 0,300 = 0,3000
2,7 = 2,70 = 2,700 = 2,7000
13,8 = 13,80 = 13,800 = 13,8000

2ª Propriedade:
Observe o número 3,415, vamos multiplicá-lo sucessivamente por 10, 100 e 1000:
10 3415
3,415 x 10 = 3415 x = = 34,15
1000 1 100
3415 100
3,415 X 100 = x = 3415 = 341,5 35421
1.000 1 100
100
3,415 x 1000 = 3415 x 1000 = 3415 = 3415
1000 1
Concluímos que:
Para multiplicar um número decimal por 10, 100, 1000, etc... basta deslocar
a vírgula uma, duas, três, etc... casas decimais para a direita.
Assim:
2,5 x 10 = 25,0
0,07 x 10 = 0,7
0,078 x 100 = 7,8
3ª Propriedade:
Vamos considerar o número 354,21 e dividi-lo por 10, 100 e 1000:
35421 10 35421 1 35421
354,21 : 10 = : = x = = 35,421
100 1 100 10 1000
35421 100 35421 1 35421
354,21 : 100 = : = x = = 3,5421
100 1 100 100 10000
35421 1.000 35421
354,21 : 1000 = : = 35421 x 1 = = 0,35421
100 1 100 1.000 100000
Concluímos que:
Para dividir um número decimal por 10, 100, 1000, etc..., basta deslocar a
vírgula uma, duas, três, etc. casas decimais para a esquerda.
Assim:
71,3 : 10 = 7,13
0,01 : 100 = 0,0001
2785,4 : 1000 = 2,7854
Comparação de Números Decimais

Comparar dois números decimais significa estabelecer uma relação de igualdade ou de
desigualdade entre eles.
Vamos estudar dois casos:
1º Caso:
Números decimais com partes inteiras diferentes.

Exemplos: 4,5 > 2,5, pois 4 > 2

16,31 > 11,31, pois 16 > 11
Conclusão:
O maior é o que tiver a maior parte inteira.
2º Caso:
Números decimais com partes inteiras iguais.
Nesse caso, igualamos o número de ordens decimais (se necessário) e comparamos as

partes decimais. O maior será o que tiver maior parte decimal.
Exemplos:
0,7 > 0,452?
Como 0,7 = 0,700 temos:
0,700 > 0,452 (igualando as casas decimais)
3 casas 3 casas
decimais decimais
7,5 > 7,05

7,50 > 7,05 (igualando as casas decimais)
2 casas 2 casas
decimais decimais
1. Escreva falso ou verdadeiro.

a) 2,57 = 25,7 falso
281
b) 28,1 = verdadeiro
10
c) 0,04 = 0,040 verdadeiro
2. Complete os espaços, descobrindo os números que deveriam estar no lugar das

(interrogações).
a) 1,47 x ? ( ) = 147
(a vírgula andou duas casas para à direita, houve então à multiplicação por 100)
b) 16,21 x ? ( ) = 162,1
(a vírgula andou uma casa para à direita, houve então à multiplicação por 10)
c) 0,0398 x ? ( ) = 39,8
(a vírgula andou três casas para à esquerda, houve então à multiplicação por 1.000)
d) 107,6 : ? ( ) = 10,76
(a vírgula andou uma casa para à esquerda, houve então à divisão por 10)

e) 1234 : ? ( ) = 0,1234
(a vírgula andou quatro casas para à esquerda, houve então à divisão por 10000)
3. São dados os números 5,81 e 3,6543

a) Quantas ordens (casas) decimais tem o decimal 5,81? (duas)
b) Quantas ordens (casas) decimais tem o decimal 3,6543? (quatro)
c) Escreva os decimais acima com o mesmo número de casas decimais. 5,8100 e 3,6543
4. Complete com sinais de < , > ou =

a) 0,054 < 0,16 (partes inteiras iguais igualamos as partes decimais)
b) 7,777 > 7,776 (partes inteiras iguais igualamos as partes decimais)
c) 6,565 > 2,56 (partes inteiras diferentes o maior e o que tiver a maior parte inteira)
d) 43,52 = 43,520 (partes inteiras iguais, igualamos as partes decimais)
5. Transforme em número decimal.

4 = 0,04 15 = 1,5
a) b)
100 2 casas 10 1 casa
2 casas 1 decimal
zero
6. Entre que números naturais está localizado o número 7,38?

R: 7 e 8
1. Assinale com x as frações decimais.
2 c) ( ) 5 4 g) ( ) 16
a) ( ) e) ( )
10 3 50 10
1.328 25 8 38
b) ( ) d) ( ) f) ( ) h) ( )
1.000 10.000 6 10.000
2. Use os algarismos 0, 2, 3, 5, 7, 9 para preencher o quadro abaixo, seguindo as instruções,

depois responda às perguntas.
• 5 é algarismo da parte inteira
• 3 é o algarismo da ordem dos décimos
• 7 é o algarismo da ordem dos décimos milésimos

1
• a ordem que o algarismo 5 ocupa vale .
10
• da ordem que o algarismo 2 ocupa.
• a ordem que o algarismo 9 ocupa vale 1 da ordem que o algarismo 3 ocupa
10
a) Qual é a ordem do algarismo O.

b) Como você lê o numeral do quadro.
3. Usando números decimais, escreva o número 6:

a) 10 vezes menor
b) 1000 vezes menor
c) 100 vezes menor
d) 10.000 vezes menor

a) 0,000001 ( ) um milésimo
b) 1,00000137 ( ) um centésimo milésimo
c) 0,00001 ( ) um inteiro e cento e trinta e sete centésimos – milionésimos
d) 1,0000137 ( ) um milionésimo
e) 0,001 ( ) um inteiro e cento e trinta e sete décimos – milionésimos
5. Escreva sob a forma de número decimal.

a) oito décimos
b) vinte e três milésimos
c) duzentos e oitenta e sete centésimos
d) cento e seis décimos
e) mil inteiros e sete centésimos
f ) cento e doze centésimos
6. Transforme em frações decimais os seguintes números decimais.

a) 0,78 b) 12,6 c) 0,0063 d) 2,06
7. Transforme em números decimais as seguintes frações decimais.

7 145 6 274
a) b) c) d)
100 10 1.000 100
8. Que a fração irredutível representa o número 0,0009?

9. Quantos décimos corresponde o número misto 7 1 ?

5
10. Transforme em número decimal.
4 9 17 45
a) b) c) d)
8 25 4 50
11. Certo ou errado?
a) 0,61 : 10 = 6,1 ( )
b) 276,4 : 100 = 2,764 ( )
c) 0,6 x 1000 = 600 ( )
d) 1274 : 10 = 0,1274 ( )
12. Complete os retângulos:

a) x 102 = 1327,61
b) x 103 = 1,16
c) : 103 = 0,576827
d) : 105 = 0,019872
13. Dentre os números 4,0001; 4,01; 4,01000; 4,001 e 4,0100, quais deles representam o
número 4,010?
14. Usando os sinais =, > ou < compare os seguintes pares de números decimais:
a) 90,01 e 90 b) 9,01 e 6,97 c) 1,5 e 1,501
d) 3,70 e 3,7 e) 3,007 e 3,002
15. Dentre os números 2,7; 0,603; 6,01; 3,015; 9,02; 0,21; 0,093 e 1,0005, identifique:
a) aqueles que são menores que 1.
b) aqueles que são maiores que 1.
c) aqueles que estão entre 0,5 e 1.
d) aqueles que são menores que 0,1.
Questão Desafio:
Escreva a fração irredutível que corresponde ao inverso de 2,5.

Pra que serve a Matemática – Números Decimais – (Lelles, Jakubo)

Matemática na medida certa – F. Trota
Revista do professor de Matemática
sugestão de sites
www.esciencia.resp.br
www.obm.org.br

CAPÍTULO 2
Operações com
Números Decimais
Assim como aconteceu com os números naturais, o homem teve
a necessidade de somar, subtrair, multiplicar e dividir os números
decimais, é o que vamos estudar neste capítulo.
1- Adição e Subtração
Considere a seguinte adição:
1,2 + 0,54 + 21,093
Vamos transformar os decimais em frações e soma-las:
12 54 21.093 540 21.093 22.833
1,2 + 0,54 + 21,093 = + + = 1.200 + + = = 22,833
10 100 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
Método Prático: 1º Igualamos o número de casas decimais, com o acréscimo de zeros;

2º Colocamos vírgula debaixo de vírgula;
3ª Efetuamos a adição, colocando a vírgula na soma, alinhada com as
demais.
Logo:
O exemplo acima pode ser escrito assim:
1, 2 0 0
0, 5 4 0
+ 21, 0 9 3
22, 8 3 3

Para subtrair decimais, procedemos de modo semelhante ao usado na adição.

Por exemplo: Efetuar 5,97 – 2,014
Aplicando o método prático:

5, 9 7 0
– 2, 0 1 4
3, 9 5 6
Igualamos as casas decimais, colocamos vírgula embaixo de vírgula e subtraímos como

se fossem números naturais.
Outros exemplos:
Efetuar as operações:
a) 3,1 + 2,76 = 5,86 b) 0,031 + 4,7 + 8,099 =12,830
c) 7,869 – 1,43 = 6,439 d) 47,05 – 20,397 = 26,653
Método Prático:
3,10 0,031 7,869 47,050
+ 2,76 + 4,700 – 1,430 – 20,397
5,86 8,099 6,439 26,653
12,830
2 – Multiplicação
Vamos calcular o produto: 1, 49 x 2,3
Transformando os números decimais em frações, temos:
149 23
1,49 x 2,3 = x = 3,427
100 10
Método Prático: 1º Multiplicar os números como se fossem números naturais;
2º Colocar a vírgula no resultado, de modo que a quantidade de casas
decimais desse resultado seja igual à soma do número de casas de-
cimais dos fatores.
Logo:
O exemplo acima pode ser escrito assim:
1, 4 9 → 2 algarismos na parte decimal

x 2,3 → 1 algarismo na parte decimal
447
+298
3, 4 2 7 → 2 + 1 = 3 algarismos na parte decimal

Outros exemplos:
0,752 x 0,012 =
0, 7 5 2 → 3 algarismos na parte decimal
x 0, 0 1 2 → 3 algarismo na parte decimal
1504
+752
0, 0 0 9 0 2 4 → 3 + 3 = 6 algarismos na parte decimal
E quando multiplicamos um número natural por

um número decimal, como procedemos?
Por exemplo:
4 x 0, 3 7 8 =
0, 3 7 8 → 3 algarismos na parte decimal

x 4
1 5 1 2 → 3 algarismos na parte decimal
Concluindo:
Utilizamos o método prático da multiplicação e o número de casas decimais do produto ou
o número de algarismos correspondente a parte decimal é igual ao número de algarismos
da parte decimal do fator.
Expressões Numéricas.
No cálculo de expressões numéricas envolvendo números decimais, seguimos as mesmas
regras aplicadas às expressões com números fracionários, devemos trabalhar transformando
todos os termos em um só tipo de número.
Por exemplo:
1 1
a) (0,415 + 9, 162) x 4,3 = b) x + 0,03 – (1,02 – 1) =
2 4
9, 577 x 4,3 =
0,5 x 0,25 + 0,03 – 0,02 =
41, 1811
0, 125 + 0,03 – 0,02 =
0,125 + 0,03 – 0,02 =
0,125 – 0,02 =
0, 105

c) 2,4 – 0,6 x 0,25 = d) 13,6 – 4 x (9,4 x 0,8 – 5,48) =

2,4 – 0,15 = 13,6 – 4 x (7,52 – 5,48) =
2, 25 13,6 – 4 x 2,04 =
13,6 – 8,16
5,44
e) (12 x 0,06 x 100) x 1.000 =

72 x 1.000 =
72.000
Os Números Decimais e o Cálculo com Porcentagens

Você já deve ter observado em jornais, revistas e propagandas o símbolo %., que signifi-
cam “por cento”.
Por exemplo:
30% (lê-se : trinta por cento) dos alunos gostam de jogar futebol, isto que dizer: De cada
100 alunos que estudam na escola, 30, gostam de jogar futebol.
Na forma de fração, temos:

30
30% = , toda fração com denominador 100 representa uma porcentagem, e elas
100
também têm uma representação decimal.
Veja:
45 7
45% = = 0,45 7% = = 0,07
100 100
Podemos então usar os números decimais para re-

solver situações que apresentam porcentagem?
É claro, vamos aprender.
Exemplos:
a) Calcular 53% de 82.
53
Sabemos que 53% = = 0,53 0,53
100 x 82
Daí: 0,53 x 82 = 43,46 106
+ 424
Logo, 53% de 82 é 43,46 43,46

b) O valor de 14% de 520 é:

14
14% = = 0,14
100
Daí: 0,14 x 520 = 72,80
Logo, 14% de 520 é 72,80.
c) Uma lanchonete vende sanduíches a R$ 3,20 cada. Deste preço 20% são de custo dos
ingredientes e 35% corresponde às outras despesas. Determine o lucro obtido na venda
de cada sanduíche.
20% de 3,20 = 0,20 x 3,20 = 0,64
35% de 3,20 = 0,35 x 3,20 = 1,12
Lucro: 3,20 – (0,64 + 1,12)
3,20 – 1,76 =
1,44
Logo o lucro obtido foi de R$ 1,44.
d) Exprimir as frações sob a forma de %:

x 25 x 20 :2
3 = 75 = 75% 2 = 40 = 40% 14 = 70 = 7%
4 100 5 100 200 100
x 25 x 20 :2
e) Escreva sob a forma de fração irredutível:

:2 :5
40% = 5 = 1 15% = 15 = 3
100 : 2 20 100 : 5 20
f ) Um colégio tem 2100 alunos, dos quais 55% têm menos de 12 anos. Quantos alunos têm
menos de 12 anos?
55% = 55 = 0,55
100
Daí: 0,55 x 2.100 = 1.155
Logo, 1155 alunos têm menos de 12 anos.
3 – Divisão
Divisões Exatas
Vamos lembrar a divisão de números naturais.
Por exemplo:
a) 15 : 3 =
15 3 resto zero = divisão exata
0 5 o quociente é 5

b) 17 : 2 =
17 2 resto 1
1 8 o quociente aproximado é 8.
Vamos obter um quociente, com resto zero se continuarmos a divisão. Para isso:
• colocamos vírgula no quociente
• acrescentamos um zero ao resto.
• Dividimos 10 por 8, achando o algarismo 5 para o quociente e resto 0.
17 2
10 8,5
Logo 17 : 2 = 8,5
c) 82 : 25
82 25 82 25 82 25
07 3 070 3,2 070 3,28
20 200
00
colocamos para cada

a vírgula no resto não nulo
quociente e zero acrescentamos um
no resto. zero e prosseguimos
dividindo.
d) 8 : 32 → o dividendo é menor que o divisor,então é necessário:
80 32
→ Acrescentar um zero ao dividendo
160 0,25 → Colocar um zero seguido de vírgula no quociente
00 → Dividimos 80 por 32 até obter o resto zero.
e) 1 : 20 Como 1 é menor do que 20, é necessário.
100 20 → Acrescentarmos dois zeros ao dividendo para ele ficar maior que o
00 0,05 divisor.
→ Colocamos dois zeros no quociente seguidos de vírgula à direita
do primeiro zero;
→ Dividimos 100 por 20 até obter o resto zero.
Vamos efetuar agora as divisões com números decimais.

Divisões Exatas:
Considere a divisão: 2,4 : 0,12
Transformando em frações decimais:
:2=5
24 : 12 = 24 : 6 = 4 x 100 = 20
10 100 10 12 : 2 = 6 : 6
=1
Uma outra forma:

- Igualamos o número de casas decimais do dividendo e divisor, retirando às vírgulas.
- Efetuamos a divisão dos números naturais obtidos.
Assim:
2,40 : 0,12 → Igualamos às casas decimais
240 : 12 → Retiramos às vírgulas

240 12 → Efetuamos à divisão.
00 20
Logo o quociente de 2,4 por 0,12 é 20.
Outros exemplos:
0,64 : 16 → Igualamos às casas decimais
64 : 1.600 → Retiramos às vírgulas

6400 1600 → O dividendo é menor que o divisor, acrescentamos 2 zeros a ele
000 0,04 e 2 zeros no quociente seguido da vírgula.
15,475 : 1,25 → Igualamos às casas decimais.
15475 : 1250 → Retiramos às vírgulas

15478 125 → Efetuamos à divisão.
297 12,38
475
900
00
Logo o quociente de 15,475 por 1,25 = 12,38

Obs: Em algumas divisões o acréscimo de um zero ao resto ainda não torna possível
a divisão, observe:
0,4509 : 0,15 (Igualamos às casas decimais)
0,4509 : 0,1500 (Retiramos a vírgula)
4509 1500 (foi necessário acrescentar mais dois zeros no quociente
0009000 3,006 e dois zeros no resto).
000
Divisão Não-Exata
Há divisões não exatas em que só é possível obter um valor aproximado do quociente,
pois o resto será sempre diferente de zero.
Observe:
7:3
7 3
Como há um resto, o quociente será 2,...
1 2
7 3 O quociente é maior que 2 e menor que 3.
? 3
Logo 2 é um valor aproximado por falta (do quociente), com erro
menor que uma unidade e 3 é o quociente aproximado por excesso,
com erro menor que uma unidade.
Assim: 2 < 7 < 3
3
quociente quociente
por por
falta excesso
Continuando a divisão
7 3 Como há um resto, o quociente será 2,3....

10 2,3 O quociente é maior que 2,3 e menor que 2,4.
2,3 é o quociente aproximado pro falta, a menor de um décimo.
Divisão com
2,4 é o quociente aproximado por excesso, a menos de um décimo.
aproximação de
décimos.
Prosseguindo:
7 3 Como há resto, o quociente será 2,33....
10 2,33 O quociente é maior que 2,33 e menor que 2,34.
10 2,33 é o quociente aproximado por falta a menos de 1 centésimos.
Divisão com 2,34 é o quociente aproximado por excesso, a menor de um
aproximação de centésimo....
centésimos.

A aproximação por falta com erro menor que 0,1 ou

aproximação de decimos têm o mesmo significado?
- Sim, e as aproximações por falta com erro menor que 0,01 ou centésimos
também são assim, sucessivamente.
1. Determine o quociente de 23 por 1,6 com aproximação a menos de uma unidade.

a) por falta =14 b) por excesso = 15
230 16
70 14
6
2. Determine os quocientes com aproximação pro falta a menos de 0,1.
25 : 4 = 6,2 4,2 : 5,3= 0,7
25 4 420 53
10 6,2 49 0,7
2 6
3. Determine os quocientes com aproximação por falta a menos de 1 e 1
100 1000
0,075 : 6 = 0,01 aproximação pro falta de centésimos e 0,012 com aproximação por
falta de milésimos.
Igualando as casas decimais

7.500 6.000 7.500 6.000
1500 0,01 1500 0,012
3000
4. Sendo a divisão exata, calcule o quociente com aproximação por falta, a menos de um
milésimo.
0,750 : 2,5
Igualando as casas decimais temos:

7.500 2.500
0000 0,3
Logo o quociente com aproximação de milésimos de 0,750 por 2,5 é 0,300 (foram colocados
dois zeros para atingir a casas de milésimos).

Dízimas Periódicas
19
Vamos encontrar a representação decimal da fração .
3
19 3
10 6,333...
10
1
Observe que:
A divisão apresenta sempre resto 1 e o quociente se apresenta com o algarismo 3 se re-
petindo indefinidamente.
Daí o quociente 6,33....chamar-se de dízima periódica.
Numa dízima periódica, o algarismos ou algarismo que se repetem infinitamente, consti-

tuem o período dessa dízima.
Podemos classificar as dízimas em:
Dízimas periódicas simples – o período se apresenta logo depois da vírgula.
5
Por exemplo: = 0,4545.... período: 45
11
16 = 5,333... período: 3
3
4
= 0,444... período 4
9
Dízimas periódicas compostas – entre o período e a vírgula existe uma parte não
periódica (é o termo situado entre a vírgula e o período).
Por exemplo: 5 = 0,2777... período: 7

18 Parte não periódica: 2
1 = 0,0222... período: 2
45 Parte não periódica: 0
Podemos representa uma dízima periódica, colocando um traço em cima do período.

0,77... ou 0,7
2,444... ou 2,4
1,25333... ou 1,253
Geratriz de uma Dízima Periódica

É possível determina a fração que deu origem a uma dízima periódica, a esta fração cha-
mamos de geratriz da dízima periódica.

Geratriz de uma dízima simples.
É uma fração que tem para numerador o período e para denominador tantos noves quantos
forem os algarismos do período.
Por exemplo:
3 205
0,333.... = 0,205205.... =
9 999
período = 3 período = 205
0,515151... = 51 6,424242... = 6 42
período = 51 99 período = 42 99
Geretriz de uma dízima composta.
n
É uma fração , onde n é a parte não-periódica seguida do período, menos a parte não-
d
periódica e d é igual a tantos noves quantos forem os algarismos do período segundos de
tantos zeros quantos forem os algarismos da parte não periódica.
Por exemplo:
21 – 2 19 058– 05 53
0,2111... = = 0,05888... = =
90 90 900 100
período :1 corresponde ao período :8 corresponde ao
parte não algarismo a parte não parte não algarismo a parte não
periódica = 2 periódica (1) periódica = 05 periódica (05)
corresponde ao corresponde ao
algarismos do algarismos do
período (2) período (8)
Potenciação:
Para determinar a potência de um número decimal, calculamos a potência do número
sem a vírgula e, para saber o número de ordens decimais da potência efetuada (resposta),
multiplicamos o expoente pelo número de ordens decimais da base.
Exemplo: (0,02)3 = 0,000008 (23 = 8)

2 x 3
número de ordens expoente
decimais da base.

O conceito de potência para números decimais é o mesmo

aplicado aos números naturais e fracionários?
- É claro.
Outros exemplos:
(0,3)2 = 0,3 x 0,3 = 0,09
(1,2)3 = 1,2 x 1,2 x 1,2 = 1,728
E as propriedades também valem

para os decimais?
- É claro.
Todo número decimal elevado a expoente 1 é igual a ele mesmo.

(27,3)1 = 27,3 (0,005)1 = 0,005
Todo número decimal (≠ de 0) elevado a expoente zero é igual a 1.

(12,4) 0 = 1 (1357,8) 0 = 1
1. Determine a geratriz das dízimas abaixo:

a) 0,8 = 8
9
34
b) 2,34 = 2
99
21
c) 1,2333... = 1 23 – 2 = 1
90 90
7
d) 2,7 = 2
9

2. Classifique em dízima periódica simples, periódica composta ou decimal exato.

17 17 8
a) = decimal exato
8 10 2,125
20
40
0
4 40 11
b) = dízima periódica simples
11 70 0,3636...
40
70
40
2
c) = dízima periódica composta 200 11
45
200 0,0444...
200
3. Qual deles é maior? (0,4)2 ou (0,4)3

(0,4)2 = 0,4 x 0,4 = 0,16
(0,4)3 = 0,4 x 0,4 x 0,4 = 0,064
Logo o maior é (0,4)2
4. Jonas calculou o cubo de 2,8 e dividiu por 1,6. Que resultado ele obteve?
(2,8)3= 2,8 x 2,8 x 2,8 = 21,952
21,952 : 1,6 = 13,72 21.952 1.600
05952 13,72...
11520
03200
0000
5. O quadrado da soma de 5,2 com 3,8
(5,2 + 3,8)2 = (9,0)2 = 81
Raiz Quadrada
A raiz quadrada de um número decimal, pode ser determinada transformando o mesmo
numa fração decimal.
Observe:
81 92 = 9 = 0,9
0,81 = =
100 102 10
Observações: (0,81 possui 2 casas decimais e o resultado apresenta 1 casa decimal)

169 132 = 13 = 1,3

1,69 = =
100 102 10
(1,69 possui 2 casas demais e o resultado apresenta 1 casa decimal)
O que podemos concluir sobre as observações:
Para determinar a raiz quadrada de um número decimal com um número par de ordens
decimais, calculamos a raiz quadrada do número sem a vírgula. O número de ordens decimais
da raiz quadrada efetuada é igual ao número de ordens do radicando dividido pro 2 (índice
da raiz)
Exemplo:
0,000025 = 0,005
6 : 2
número de ordens índice da raiz.
decimais do radicando
Expressões Numéricas
As regras aplicadas aos números naturais, fracionários e agora os decimais são as mesmas
para a resolução das expressões abaixo.
Por exemplo:
Resolva:
a) (5 – 3,8)3 x 100 - (1,6)2 : 23 =
(1,2)3 x 100 – 2,56 : 8 =
1,728 x 100 – 0,32
172,8 – 0,32 =
172,48
b) (27,47 – 13,4 x 1,6) : (32,9 : 1,96 – 16,8) =

(27,47 – 21,44): (32,9 : 1,4 – 16,8) =
6,03 : (23,5 –16,8) =
6,03 : 6,7 =
0,9
55 : 5 11
=
100 : 5 20
c) 0,111... + 0,222... + 0,55 + 0,777... + 0,999... =
1 + 2 + 11 + 7 + 9 =
9 9 20 9 9
19 + 11 = 38 + 99 = 137
9 9 180 180 180

1 Relacione a 2ª coluna de acordo coma 1ª.

a) 5,349 + 12,87 + 8,3 + 3,27 + 5,7 + 12,397 = ( ) 5,94782
b) 5,95 + 6,035 + 0,0083 + 6 + 11,2 = ( ) 47,886
c) 19 – 13,4592 = ( ) 0,00012
d) 0,0075 – 0,00738 = ( ) 29,1933
e) 16,94782 – 11 = ( ) 5,5408
2. Preencha os retângulos com os resultados.

a) 4,22 x 7 =
b) 5,78 x 8,56 =
c) 11,03 x 2 x 1,643 =
d) 0,04 x 0,035 x 0,81 =
3. Descubra a receita da torta preferida de Dona Silvia. Efetue as operações e compare o

resultado com a tabela:
1 xícara de 4,79 x 0,78 + 0,725 x 4,1 – 0,5 x 12,73 ovos : 14,7

farinha de rosca : 3,47 kg
1 colher de sopa de (13,5 – 8,035) x (0,25 + 0,5 + 0,75)
farinha de trigo: 0,3437 kg
4 7,35 : 0,5 pequenos fermento: 8,1975 kg
3 xícaras de 0,072 : 8 manteiga: 23,2 gr
4 açúcar: 0,009 kg
300 g. de 27,84 : 12 óleo: 13,681
4. Marque a resposta correta.

23 19
I – Converter em número decimal as frações: e1
25 25
a) 0,625 e 1,766
b) 0,82 e 1,66
c) 0,92 e 1,76
d) 0,525 e 1,67
8
II – A fração geratriz da dízima é.
11
a) 0,777... b) 0,72 c) 0,72 d) 0,07
5.
I - Num teste de Matemática, a resolução correta de cada operação corresponde a 0,5
ponto; de cada expressão, a 0,8 ponto e de cada problema, a 1,2 ponto. No teste foram

apresentados 4 problemas, 4 expressões e 4 operações.

a) Paulão acertou 3 problemas, 2 expressões e as 4 operações. Quantos pontos Paulão
conseguiu no teste?
b) Zeca acertou 2 problemas, as 4 expressões e 3 operações. Quantos pontos Zeca con-

seguiu no teste?
c) Malu acertou os 4 problemas, 3 expressões. Quan-

tos pontos Malu conseguiu no teste?
pontos
10
9
d) Dos três colegas, quem obteve o melhor resultado? E
8
o pior? Qual é a diferença de pontos entre o melhor
e o pior resultado? 7
6
e) Observe o gráfico e, nele, descubra a barrinha colo- 5
rida que representa os pontos obtidos, respectiva- 4

mente pelos três. 3
2
Paulão: 1
Zeca : 0 alunos
Malu:
II – Durante uma semana Paulão bebeu 1,5 litro de leite por dia. Quantos litros de leite
Paulão bebeu nessa semana?
III – Na cantina da escola, Bruno pagou o lanche com 5 moedas de R$ 0,50, 2 moedas de
R$ 0,25 e 4 moedas de R$ 0,10. Quanto custou o lanche do Bruno?
6. Resolva as divisões e destaques os restos

a) 384 3 b) 1.980 5 c) 746 5
resto: resto: resto:
d) 3.462 12 e) 1.974 35 f ) 8.463 21
Registre no quadro as divisões que você acabou de fazer.

Divisões Exatas
Divisões não-exatas

7. Escreva a potência de 10 que deve substituir o .

a) . 1,6 = 16 b) 48,5 : = 4,85 c) 16 : = 0,016
= = =
d) 4,7 . = 470 e) 9 : = 0,09 f ) 3.9 . = 3900
= = =
8. Coloque o sinal de multiplicação ou de divisão.

a) 0,3______0,1 = 0,03 c) 9______10= 90 e) 3,8______0,1 = 0,38
b) 56 ______100 = 0,56 d) 56_____0,1 = 5,6 f ) 9_______1000 = 0,009
9. Determine os quocientes aproximados por falta.

a menos de 0,1 a menos de 0,01 a menos de 0,001
7, 6 7, 6 7, 6

14, 9 14, 9 14, 9

29, 30 29, 30 29, 30
10. Observe a primeira coluna. Depois, coloque a vírgula e os zeros nos decimais da segunda
coluna para ter igualdades verdadeiras.
1ª coluna 2ª coluna 1ª coluna 2ª coluna
(12)2 = 144 (1,2)2 = 144 16 = 4 0,16 =4

(5)2 = 25 (0,5)2 = 25 25 = 5 0,0025 =5
(13)2 = 169 (1,3) =
2
169 625 = 25 6,25 =25
(7)2 = 49 ( 0,07) =2
49
49 = 7 0,000049 = 7
(11)2 = 121 (0,11) = 121
2
144 = 12 1,44 =12
11. Qual é o número que deve substituir cada ?

a) 0,0025 + (0,5)2] : 0,1 . = 10 . 0,12 =
1
b) ( . 0,08 – 0,7 : 100) + 0,01 : 0,1 – =1 =
10

12. Depois de extrair a raiz quadrada de 1,44, Bruno multiplicou o resultado por 0,1. Ao novo
resultado adicionou 0,08. que número decimal Bruno encontrou?
13. Compare os números decimais e escreva =, > ou <.

a) 0,05 5% b) 3 30% c) 0,32 23%
100
d) 1 25% e) 75% 2 f) 2 50%
4 4 4
g) 70% 75 h) 1 20% i) 10 100%.
100 5 10
14. Na 5ª Série de uma escola estudam 100 alunos, assim distribuídos: 25% do total de alu-
3
nos na 5º série A; do total na 5ª série B e 45% do total de alunos na 5ª série C. Quantos
10
alunos estudam em cada turma?
15. Faça um levantamento e anote a altura de dez de seus colegas. Desenhe uma tabela
como essa e coloque em ordem crescente as medidas que você anotou.
Nome Altura
1.
2.
3.
Questão desafio:
I – Observe a figura e responda:
A N D
H
F E
B G M C
a) A figura ABMN representa quanto por cento da figura ABCD?
b) A figura FBME representa quanto por cento da figura ABCD? E da figura ABMN?
c) A figura FBGH representa quanto por cento da figura FBME? E da figura ABCD?
II – a RAIZ QUADRADA DE 0,444...é:

RECAPITULANDO
Capítulo 1
Fração decimal é uma fração cujo denominador é uma potência de 10.
Número decimal possui uma parte inteira e outra decimal.
Capítulo 2
A fração escrita com o denominador 100, é chamada de por cento.
Dízima periódica é a representação não exata de uma fração onde o quociente apre-
senta uma repetição periódica de algarismos;
As dízimas podem ser: periódicas simples ou periódicas compostas;
A fração que dá origem a uma dízima chama-se geratriz;
Para calcular a raiz quadrada de um número decimal, devemos transformá-lo em fração,
para depois efetuarmos a operação.

7.
GABARITO a) 0,07 b) 14,5
c) 0,006 d) 2,74
Capítulo 1 9
8.
10.000
pg. 10 9. 72
1. a); b); d); g); h) 10.

a) 4 : 8 = 0,5 b) 9 : 25 = 0,36
2. c) 17 : 4 = 4,25 d) 45 : 50 = 0,86
2 5 3 9 0 7
a) milésimos 11.
b) vinte e cinco inteiros e três mil novecen- a) (errado)
tos e sete décimos milésimos b) (certo)
c) (certo)
3. d) (certo)
a) 0,6
b) 0,006 12.
c) 0,06 a) 13,2761
d) 0,0006 b) 0,00116
c) 576,827
4. e, c, b, a, d d) 1987,2
5. 13. 4,01; 4,01000; 4,0100

a) 0,8
b) 0,023 14.
c) 2,87 a) > b) >
d) 10,6 c) < d) =
e) 1000,07 e) >
f) 1,12
15.
6. a) 0,603; 0,21; 0,093
78 b) 2,7; 6,01; 3,015; 9,02; 1,0005
a)
100
c) 0,603
126
b) d) 0,093
10
63 Questão desafio:
c)
10.000 25 : 5 = 5 = 2
d) 206 10 : 5 2 5
100

Capítulo 2 6.
a) 384 3 resto: zero
08 128
pg. 28 24
0
1. e, a, d, b, c. b) 1.980 9 resto: zero
18 220
2.
00
a) 29,54
b) 49,5624 c) 746 5 resto: 1
a) 36,24458 24 149
b) 0,001134 46
1
3. d) 3.462 12 resto: 6
a) farinha de trigo 0,3437 kg 106 288
fermento : 8,1975 kg 102
ovos : 14,7 06
açúcar: 0,009 kg
manteiga : 23,2 gr. e) 1.974 35 resto: zero
224 56,4
4. I- C II- C 140
00
5.
f ) 8.463 21 resto: zero
I-
0063 403
a) 7,2
00
b) 7,1
Divisões Exatas: a, b, e, f.
c) 8,7
Divisões não exatas: c, d.
d) melhor : Malu
pior : Zeca
7.
diferença : 1,6 pontos
a) = 10
e) Paulão : barra vermelha
b) = 10
Zeca : azul
c) = 1000
Malu : amarela
d) = 100
e) = 100
II – 10,5 litros
f) = 1000
III – R$ 3,40
8.
a) x
b) :
c) x

d) x c) 290 30
e) x 20 0,9
f) : resto: 20
9. 290 30
a) 7, 6 200 0,96
10 1,1 20
4 resto: 20
resto: 4
290 30
7, 6 200 0,966
10 1,16 20
40 20
4 resto: 20
resto: 4
10.
7, 6 1,44 0,4
10 1,166 0,25 0,05
40 1,69 2,5
40 0,0049 0,007
4 0,0121 1,2
resto: 4
11.
a) = 0,4
b) 14, 9 b) = 0,001
50 1,5
5 12. 0,2
resto: 5
13.
14, 9 a) =
50 1,55 b) <
50 c) >
5 d) =
resto: 5 e) >
f) =
14, 9 g) <
50 1,555
h) =
50
i) =
50
5
resto: 5

14.
5ª A = 25
5ª B = 30
5ª C = 45
15. Resposta Pessoal
Questão Desafio:
I–
a) 50%
b) 25% e 50%
c) 50% e 12,5%
II -
0,444... = 4
9
4 2
=
9 3


Observando o mundo
Se prestarmos atenção ao que está à
nossa volta, ao nosso redor, depararemos
com formas e imagens belíssimas e
perfeitas, que serão estudadas em
um dos ramos mais importantes da
Matemática, a GEOMETRIA.

CAPÍTULO 1
Introdução à
Geometria
Um Pouco de História
A palavra GEOMETRIA, vem da língua grega e significa medida da terra (geo=terra,
metria=medida).
Você já estudou sobre o povo egípcio e sabe que cultivavam as suas terras, dividiam-nas
em lotes, às margens do Rio Nilo. Na época das chuvas, o rio transbordava e as marcas divisó-
rias nos lotes eram apagadas; vinham então, funcionários do faraó refazer a divisão da terra,
medindo comprimentos, larguras, ângulos, etc...
Os gregos aprenderam com os egípcios esses conhecimentos e lhes deram o nome de Geo-
metria e que, inicialmente, servia para medir terras. Mais tarde, os próprios egípcios estudaram
outros aspectos da geometria e usaram essas descobertas, como por exemplo, inventaram o
relógio do sol e mediram as alturas das pirâmides através de suas sombras.
Fonte: Pra que serve a matemática?

Conceitos Primitivos – Ponto e Reta

Ponto e Reta
– Nas figuras geométricas, os vértices são representações do ponto – diz o
professor.
O que é ponto?
– O ponto não se define. Nós temos uma idéia do que seja o ponto.
A cabeça do alfinete, o grão de areia, a estrela no céu nos sugerem
a idéia de ponto. Geralmente, representamos o ponto com a marca
feita com a ponta do lápis.
– Professor, existem conjuntos formados de pontos? – Geninho.
– Sim; são conjuntos importantes da Geometria. A reta, o segmento de reta e a semi-reta
são conjuntos de pontos. Vamos usar alguns modelos para estudar esses conjuntos.
Imagine um fio de linha bem esticado sendo estendido nos dois sentidos, indefinidamente.
Esta é uma situação que nos dá a idéia de reta:
Veja as representações da reta:
a) A B b) r
Na representação a, dois pontos da reta foram destacados e nomeados pelas letras

maiúsculas A e B.
Letras Maiúsculas nomeiam pontos. Por exemplo: ponto A; ponto B.
Na representação b, a reta foi nomeada pela letra minúscula r.
Letras Minúsculas nomeiam retas. Por exemplo: reta r; reta s.
Observe a reta r:
C
A B r

a) Os pontos A e B pertencem à reta r (A, B r).

b) O ponto C não pertence à reta r. (C r)
c) A reta r pode ser representada pelos pontos A e B da seguinte forma: AB ou BA .
Observe a reta t:
D
A B C t
a) Os pontos A, B e C pertencem à reta t.

b) Os pontos A, B e C são chamados COLINEARES porque pertencem à mesma reta.
c) Os pontos A, D e C não são colineares porque não pertencem à mesma reta t.
Concluindo:
Dois pontos distintos, A e B, pertencentes à reta r, nomeiam esta reta.
A B r reta r ou AB
Três ou mais pontos são colineares quando pertencem a uma mesma reta.
Segmento de Reta
Na representação da reta AB , a parte da reta limitada pelos pontos distintos A e B nos
mostra um novo conjunto.
– Que conjunto é esse?
Esse conjunto é um subconjunto da reta, chamado segmento de reta.
Definindo:
Segmento de reta é um subconjunto da reta, limitado por dois pontos
distintos.
A B r
A porção da reta r limitada pelos pontos A e B é o segmento de reta AB que

se representa por AB .
Os pontos A e B pertencem ao segmento AB e são chamados de extremida-
des do segmento AB .

Segmentos Colineares, Consecutivos
Observe a figura I.
A B C r
Os segmentos AB e BC estão contidos na mesma reta, por isso são chamados de seg-
mentos colineares.
Possuem uma extremidade comum; por isso são chamados de segmentos consecutivos.
Observe a figura II.
E F
D G
Os segmentos DE e FG não estão contidos na mesma reta; por isso são chamados de
segmentos não colineares e não possuem uma extremidade comum, portanto, são
segmentos não consecutivos.
Os segmentos DE e EF não estão contidos na mesma reta, mas têm um ponto comum;
são chamados de não colineares e consecutivos.
Medida de um Segmento
Considere os segmentos:
m ( AB ) = 4 unidades
A B C D m (CD) = 2 unidades
Com o auxílio do compasso, verifiquei quantas vezes o segmento CD “cabe” em AB.
Concluímos que:
m ( AB ) = 2 . m (CD)
Assim:
Medir um segmento significa compará-lo com outro utilizado
como unidade de medida.

Por exemplo:
1) Determine a medida dos segmentos abaixo utilizando o compasso e tomando para
unidade de medida o segmento u .
a) m ( AB ) = 2u
A B
b) m (CD) = 4u
C D
c) m ( EF ) = 6u
E F
2) A figura foi dividida em vários pedaços considerando a unidade u , responda:

a) Qual a medida de AB ? 2u D C
b) Qual a medida de CD ? 5u
c) Qual a medida de BC ? 2u
d) A soma dos lados da figura? 14 u A B
Semi-Reta
Mais uma vez vamos usar a representação da reta r para reconhecer outro subconjunto
da reta.
r
A
Considere um ponto A que pertence à reta r.
Podemos dizer que esse ponto A separa a reta em dois subconjuntos de pontos. Cada
um desses subconjuntos é denominado semi-reta.
Observe a figura:
r
N
A
M
O ponto A é chamado de origem das semi-retas.
O ponto A divide a reta r em semi-retas AM e AN .

AM indica a semi-reta de origem em A e que passa por M.
MA indica a semi-reta de origem em M e que passa por A.

Exemplo:
Indique as semi-retas nas figuras abaixo:
B Teremos: OA , OB e OC
O
Plano - Retas Coplanares

Plano
Quando olhamos uma quadra de tênis ou a superfície da capa de um livro surge a idéia
de PLANO, ou melhor, uma parte do plano.
Os PLANOS são imaginados estendendo-se em todas as direções e sem espessura; não

têm fronteiras e são ilimitados.
Por isso representamos apenas uma parte dele e fazemos a sua representação usando letras
minúsculas do alfabeto grego como: (alfa), (beta), (gama) ou (delta) para nomeá-lo.
Representação geométrica:
PLANO PLANO

O plano é imaginado como um conjunto infinito de pontos.

Chegamos, assim, aos três conceitos primitivos da Geometria:
A B
Ponto
A Reta
Plano
Concluindo:
Chamamos de conceitos primitivos aqueles que aceitamos sem definição.
Retas no Plano
Observe o plano α e as retas dadas na figura.
D C
A B
H
G
E F
EF e FG – são retas que estão no plano , isto é, estão no mesmo plano. São chama-
das de retas coplanares.
AB e FG – são retas que não estão no mesmo plano, são chamadas de retas não
coplanares.
Definindo:
Retas coplanares são retas contidas no mesmo plano.

As retas EF , FG , GH , HE são coplanares.

1. Observe os pontos A, B, M, N e C, as retas r e s e marque com X o que é pedido.
r A B
C
s N
M
a) Pontos que pertencem à reta r:

x A M C x B N
b) Pontos que pertencem à reta s:

A x M C B x N
2. Observe os segmentos de reta OA, OB, AD, FO , FA , BE , as semi-retas OA , OB , OF , EB e

as retas r e s e marque com X o que é pedido.
F O A D r
B E
s
a) Segmentos de reta que estão contidos na data r:

x OA OB x AD x FO x FA BE
b) Semi-retas contidas na reta s:

OA x OB OF x EB
3. Pinte, na cor da sua escolha, as representações a seguir:

a) Figura I os pontos M e N.
b) Figura II os pontos que não pertencem à reta r.
c) Figura III os pontos nomeados que pertencem à reta r.
d) Figura IV o segmento RS .
e) Figura V a reta que compreende os pontos A e B.
f ) Figura VI a semi-reta MT .

Figura I Figura II Figura III
A C r
T U r
N
M A t
S
M B B
D E N
Figura IV Figura V Figura VI

R r
T D C C T
S s
r
B
A
A C t M N M N t
4. Observe a figura e determine:

B O A
a) As semi-retas de origem no ponto O. OA , OB

b) OA OB AB
c) OA OB {0}
5. Observe a figura e complete com verdadeiro (V) ou falso (F).
D C
O
B
E
A
a) Os segmentos BO e OC são consecutivos e colineares. ( V )

b) Os segmentos AO e OE são consecutivos e colineares. ( F )
c) Os segmentos EO e OC não são colineares. ( V )
d) Os segmentos DO e OE são colineares. ( V )
e) Os segmentos AO e BC são consecutivos e colineares. ( F )
6. Imagine que o interruptor da sua sala de aula represente um ponto e o interruptor do

seu quarto outro ponto. O conjunto formado por estes dois pontos é colinear? Por quê?
Sim. Qualquer conjunto formado por dois pontos é colinear.

7. Os pontos A e B pertencem ao plano . Construindo as retas existentes, quantas passam:

A
a) por A? Infinitas
b) por B? Infinitas
c) por A e B? Uma B
8. Observando a figura a seguir, relacione a 2ª coluna com a 1ª.
M
A
x
D t
P C s
B u
a) Pontos que pertencem ao plano ( f ) reta x

b) Retas contidas no plano ( a ) B, P, C, N
c) Ponto que não pertence nem ao plano ( c ) Ponto M
nem ao plano ( b ) s, u, x
d) Ponto comum aos dois planos ( d ) Ponto N
e) Retas contidas no plano ( e ) r, t, x
f ) Reta que está contida nos dois planos
ao mesmo tempo
Retas Paralelas, Concorrentes e

Coincidentes
Algumas situações do nosso dia-a-dia nos su-
gerem a idéia de retas paralelas ou retas concor-
rentes.
A Rua das Rosas e a Rua do Girassol não vão
se cruzar, elas mantêm a mesma distância
uma da outra, portanto são PARALELAS.
A Rua Samambaia e a Rua do Girassol se cru-
zam, portanto são CONCORRENTES.

Concluindo:
Duas retas contidas em um plano, e que não se cortam, são chamadas de

RETAS PARALELAS.
m // n (lê-se: m é paralela a n)
m n={ }
m
n
Duas retas contidas em um plano, e que se cortam em um único ponto, são

chamadas de RETAS CONCORRENTES.
r s (lê-se: r não é paralela a s)
r s=P
m
P
Retas coincidentes são retas contidas em um plano, e que

possuem todos os pontos comuns.
r=s
r = s (lê-se: r é coincidente a s)
r s = s ou r s = r

1. Escolha a alternativa verdadeira.

a) r e s são paralelas r
b) r e s não estão no mesmo plano.
c) r e s são concorrentes (V)
d) r s={ } P
s
2. Responda às questões abaixo:
Q P
M N
U T
R S
a) Identifique dois pontos que pertencem ao plano . S e T (existem outros)

b) Identifique três pontos que não pertencem ao plano . Q, P e M.
c) Identifique as retas coplanares. ST , RU , UT , RS
d) Identifique duas retas paralelas. RU e ST (existem outras)
3. Considere o cubo abaixo e faça o que se pede.

A B
D C
H
G
E F
a) Nomeie duas retas paralelas à reta AB:
CD e HG
b) Nomeie retas concorrentes à reta AB e o ponto de interseção entre elas:
Retas concorrentes a RS AD AH BC BG
Ponto de interseção A A B B

4. Determine as alternativas verdadeiras:

a) Duas retas coincidentes têm todos os pontos comuns. (V)
b) As retas são também chamadas concorrentes (F)
c) Se r S = , podemos afirmar que r e s são paralelas (V)
d) Se r s = s, então r e s são coincidentes. (V)
5. Complete a figura com as seguintes informações.
a) A Rua 1 é paralela à Rua 2.

b) A Rua 2 corta a Rua 3. 2
c) A Rua 1 se encontra com a Rua
3 no ponto P.
P 3
Figuras Geométricas
Chamamos de figuras geométricas qualquer conjunto de pontos. Elas podem ser classi-
ficadas em:
A) Figuras geométricas planas – todos os seus pontos estão em um mesmo plano.
Quadrado Triângulo Retângulo Círculo
B) Figuras geométricas não-planas ou espaciais – nem todos os seus pontos estão em um

mesmo plano.
Por exemplo:
Pirâmide Paraleleípedo Cubo Esfera Cilindro Cone

1. Observe algumas figuras geométricas. Coloque FP ao lado das que representam figuras
planas e FE nas que representam figuras espaciais:
a) ( ) Prisma b) ( ) Pirâmide
Quadrangular Quadrangular
c) ( ) Retângulo d) ( ) Cilindro
Circular
e) ( ) Cubo f ) ( ) Quadrado
g) ( ) Triângulo
2. Relacione as idéias apresentadas na coluna da esquerda com os conceitos primitivos da

direita.
( ) Uma tela de cinema (a) Ponto
( ) Um fio esticado estendendo-se (b) Reta
no dois sentidos (c) Plano
( ) A ponta de um alfinete (d) Segmento de reta
( ) Um fio esticado entre dois postes
( ) Uma placa de isopor
( ) A aresta de um poliedro
( ) Um campo de futebol
r
B
3. Observe a figura geométrico que representa um cubo s E C A
e os outros elementos geométricos representados: v D
u
t

Identifique as afirmações que são verdadeiras:

a) os pontos A, B e D estão alinhados;
b) os pontos E e D pertencem aos planos e , respectivamente;
c) os pontos E e D pertencem simultaneamente aos planos e ;
d) a reta V pertence simultaneamente aos planos e ;
e) o ponto A pertence simultaneamente às retas V e t;
f ) o ponto B pertence simultaneamente às retas r, v e u;
g) existe na figura um ponto representado que pertence a , mas não pertence ;
h) ligando os pontos A e B teremos uma reta inteiramente contida em .
4. Dados os pontos A e B pertencentes ao plano e o ponto P que não pertence ao plano ,

marque com X o que é pedido.
A B s
r
a) Pontos que pertencem à reta s:
( )A ( )P ( )B
b) Pontos que pertencem à reta r:

( )A ( )P ( )B
5. São dados três pontos A, B, e C, não colineares.
B
A
C
Quantas e quais são as retas que podem ser determinadas por esses três pontos?
6. Observe a figura.
s
A B C
a) Quantas semi-retas da reta s com origem em B podemos obter?
b) Qual a origem da semi-reta AC ?
c) Quantas semi-retas da reta s podemos obter com origem nos pontos A, B, ou C?

7. Identifique, observando as figuras: A

a) semi-reta BA I A B IV
b) semi-reta AB B
B
c) reta AB II A
d) segmento AB III B A
8. Na figura, temos AB = 2 . CD, AB = 4 . BC e AD = 18u. Determine:

3
a) AB
b) BC A B C D
c) CD
9. A figura abaixo nos mostra um campo de futebol onde cada uma das linhas laterais nos
sugere a idéia de reta. Se considerarmos os pontos A e B que são extremidades da linha
lateral posta em evidência no desenho, essa linha pode denominar-se um ________.
r
A B
10. Na figura seguinte, os segmentos RS e MN são colineares, mas não são consecutivos.
Essa afirmação é correta?
R S M N s
11. Observe a figura dada.

A
B E
a) Identifique três segmentos de reta que existem nela.

b) Existem segmentos de reta consecutivos e colineares nela?
c) Identifique três pares de segmentos consecutivos nela.

12. A figura abaixo representa uma sala.

Os pontos A e B pertencem ao plano determinado pelo tampo da mesa e os pontos M
e N pertencem ao plano determinado pela superfície da parede.
a) Você pode afirmar que as retas MN e AB são coplanares?

b) Marque os pontos P e Q na figura para que as retas PQ e MN sejam obrigatoriamente
coplanares.
13. Observe a figura e relacione a segunda coluna com a primeira.
Rua A
Rua B
Rua N x
Rua M
Rua P
Rua C
a) Dois pares de ruas paralelas ( ){ }

b) Três pares de ruas concorrentes ( )X
c) Rua C Rua B é igual a ( ) M e A; M e B; N e A; P e B
d) Rua N Rua B é igual a ( ) B e C; M e N; M e P; N e P
14. A figura abaixo permite afirmar que:

A B
a) D AB
D
b) D BC
c) AC AB = {B}
d) AB BC C

15. Observe as ilustrações e complete o que é pedido.

a) As retas r e s contidas no plano são _________ porque ___________ um ponto comum.
(paralelas/concorrentes) (têm/não têm)
b) Se as retas r e t contidas no plano são ___________ então r t ________ elemento.
(paralelas/concorrentes) (têm/não têm)
c) Se as retas q e t são _____________, então q t ________ um elemento. (paralelas/
concorrentes) (têm/não têm)
d) Se a reta r é paralela à reta s e se a reta s é paralela à reta t, então a reta r é _____________
à reta t. (paralela/concorrente)
r s s t
t r
P
s A
B
Questão Desafio:
Desenhe a figura abaixo em uma folha de cartolina, recorte-a e dobre nas linhas pontilhadas.
Você deve fazer os pontos A, B, C, e D coincidirem. Que figura não plana você obteve?
A C

Pra que seve a Matemática? Imenes, Jakubo e Lellis

Geometria. Paulo Pessoa
A Geometria Euclidiana por Meio de Resolução de Problemas. Tinoco, Lúcia A.
sugestão de sites
www.klickeducacao.com.br
www.uol.com.br/cienciahoje

CAPÍTULO 2
Polígonos e
Sólidos
Os polígonos são usados nas mais diversas situ-
ações. Observe:
Nas construções, as formas triangulares aparecem

em vários tipos de estruturas.
Arranjos com polígonos formam mosaicos.

Observamos que nas figuras anteriores há uma composição de triângulos. E sabem por quê?
Porque estruturas que não têm essa característica são facilmente deformáveis como essas:
Polígonos
Curvas
As curvas elas podem ser abertas ou fechadas. Veja:
Aberta Fechada
Quando uma curva apresenta um cruzamento é chamada de não-simples, caso contrário

ela é simples.
Curva Curva Curva

não simples não simples não simples

Concluindo:
As curvas podem ser abertas ou fechadas e ainda, simples ou não-simples.
Quando o traçado da curva é iniciado em um ponto A e a ele retorna sem apresentar
cruzamentos, a curva é chamada curva fechada simples. Quando o traçado da curva é
iniciado em um ponto A e a ele retorna apresentando cruzamento, a curva é chamada
curva fechada não-simples.
No traçado da curva aberta, não há retorno ao ponto inicial.
Curva fechada simples Curva fechada não-simples
Curva aberta simples Curva aberta não-simples
Linhas Poligonais
São curvas (abertas ou fechadas) formadas por segmentos consecutivos e não-colineares.
são linhas poligonais abertas simples
são linhas poligonais abertas não-simples
são linhas poligonais fechadas simples
são linhas poligonais fechadas não-simples

Assim, as linhas poligonais fechadas simples são chamadas de POLÍGONOS, que é uma
palavra de origem grega que significa muitos ângulos.
Veja:
Poli + gonos
Muitos ângulos
Os polígonos podem ser:

Convexos – quando, unindo dois pontos quaisquer de seu interior, o segmento traçado
não corta o seu contorno.
A
B
Côncavo – quando, unindo dois pontos quaisquer de seu interior, o segmento traçado,
corta o seu contorno.
A
Elementos de um Polígono
Observe o polígono da figura. Ele é indicado assim: Polígono ABCDEF.
Vamos destacar alguns de seus elementos.
P
ângulo externo
D C Q Vértices: A, B, C, D, E, F (pontos de encontro
de dois lados consecutivos)
O Lados: AB , BC , CD , DE , EF e FA
ângulo
interno B Ângulos internos: A , B , C , D , E , F (ângulos
E
formados por dois lados consecutivos)
R
N F A

Na mesma figura podemos destacar as diagonais (segmento de reta que une dois vértices
não consecutivos).
D C
DF é diagonal
BD é diagonal
E B
F A
Alguns polígonos recebem nomes especiais de acordo com o número de lados (e, conse-
qüentemente, de ângulos e vértices). Veja a tabela.
Número de lados Nome do polígono

3 Triângulo
4 Quadrilátero
5 Pentágono
6 Hexágono
7 Heptágono
8 Octógono
9 Eneágono
10 Decágono
11 Undecágono
12 Dodecágono
15 Pentadecágono
20 Icoságono
Polígonos Regulares
Observe os polígonos abaixo.

Em cada um destes polígonos, todos os lados têm a mesma medida.

Além disso, todos os ângulos têm a mesma abertura.
E como eles são classificados?

- Em casos assim, dizemos que cada um é um polígono regular.
Quando, em um polígono, os lados têm a mesma medida e os ângulos têm

a mesma medida, ele é chamado polígono regular.
Lados com medida são chamados lados congruentes.
Se AB e BC são lados de um polígono e m(AB ) = m(BC ), então AB e BC
são congruentes. Em Matemática, escrevemos: m(AB ) = m(BC ) AB BC .
Se A e B são ângulos de um polígono e m(A) = m( B ), então A e B são ân-
gulos congruentes. Em Matemática, escrevemos: m(A) = m( B ) A B .
Triângulos
Já sabemos que os triângulos são polígonos de três lados.
Segundo as medidas de seus lados, os triângulos recebem nomes especiais:
Triântulo eqüilátero Triântulo isósceles Triântulo escaleno
B B B
A C
A C A C
m(AB) m(BC) m(AC)
m(AB) = m(BC) = m(AC) m(AB) = m(BC) Tem os três lados
Tem os três lados Tem dois lados não-congruentes.
congruentes. congruentes.

Segundo a medida de seus ângulos, são classificados como:

Triântulo acutângulo Triântulo retângulo Triântulo obtusângulo
B B A
Ângulos Ângulo Ângulo obtuso

agudos reto
A C
A C B
C
Tem os três ângulos agudos Tem um ângulo reto. Tem um ângulo obtuso.
B
OBS.: No triângulo retângulo, os lados rece-
hi p
bem nomes especiais: ot
en
cateto
CATETOS (lados que formam o ângulo reto); us
a
HIPOTENUSA (lado oposto ao ângulo reto).
A C
cateto
Quadriláteros
Observe os polígonos:
Foram u ados, no mínimo, 4 palitos para construí-los. Portanto:
Todo polígono de 4 lados é chamado de QUADRILÁTERO.
Elementos de um Quadrilátero
No quadrilátero ABCD, temos:
C
Os pontos A, B, C e D são chamados VÉRTICES
D
Os pares de pontos A e C ou B e D são os VÉRTICES OPOSTOS
Os segmentos AB , BC , CD e DA são chamados LADOS
Os pares AB e CD ou AD e BC são os LADOS OPOSTOS
As DIAGONAIS são os segmentos AC e BD
Os ângulos INTERNOS ou simplesmente ÂNGULOS são A ,
A B, C e D
B

Destacamos dois importantes quadriláteros:

PARALELOGRAMOS – é o quadrilátero que tem os lados opostos paralelos.
A B
AB e CD são lados opostos
AD e BC
AB // CD (lê-se AB paralelo a CD )
AD // BC (lê-se AD paralelo a BC )
D C
- Porque o paralelogramo é um quadrilátero especial?

- Porque a construção da sua estrutura permite que ele se mova, o que não acontece com o triân-
gulo.
Veja:
Por essa flexibilidade o paralelogramo é utilizado no funcionamento de diversos meca-

nismos, por exemplo: janelas, pantógrafos, pára-brisas.

Alguns PARALELOGRAMOS, por terem características particulares, recebem nomes especiais.
RETÂNGULO QUADRADO LOSANGO

B C B C B
A C
A D A D
D
Todos os ângulos são retos Todos os lados são iguais e
Todos os lados são iguais
todos os ângulos são retos
Trapézio
B C
AD base maior
BC base menor
BC // AD
A D
Dentre os trapézios destacamos dois tipos:

Trapézio isóscels Trapézio retângulo
B C C
B
lados não BC // AD
paralelos (possui 2 ângulos retos = 90º)
são iguais
AB = altura do trapézio
A D A D
Resumindo Quadrilátero
qualquer
Paralelogramo Trapézio
Trapézio Trapézio
Retângulo Quadrado Losango
retângulo isósceles

1. Entre as figuras abaixo, apenas uma não é polígono. Qual é essa figura?
a b c d
A figura b, porque é uma linha poligonal aberta.
2. Por que esta figura não é um polígono?
Porque a figura não é formada apenas por segmentos de reta.
3. Considere o polígono desenhado a seguir, responda às perguntas e pinte o que é pedido.

C D
a) Quantas diagonais podemos traçar do vértice A? 4
E b) O segmento BA é uma diagonal? Não
B c) Quantas diagonais distintas podemos traçar dos vértices A,
B, e C? 4, 4 e 3
d) Quantos ângulos internos tem o polígono? 7
F
A e) Pinte de cores distantes o ângulo interno GA B e os outros.
G
4. Classifique cada figura quanto aos ângulos (A) e quanto aos lados (L).
a) b)
N N
A: Acutângulo
70° 55°
L: Escaleno A: Retângulo
L: Escaleno
50° 60° 35°

M O M O

c) N
A: Obtusângulo
15° L: Isósceles
150°
15° O
M
5. A figura abaixo possui quantos vértices e quantos lados.
11 vértices e 11 lados
6. Quais os nomes dos seguintes polígonos
Pentágono Dodecágono Dodecágono
Sólidos geométricos
Primeiras descobertas
Com o objetivo de estudar as formas presentes na natureza ou aquelas criadas pelo homem,
os matemáticos idealizam determinados corpos que chamamos de SÓLIDOS GEOMÉTRICOS.
a) Existem sólidos que podem rolar se empurrados.
Por exemplo:
ESFERA CILINDRO CONE

Porque possuem superfícies arredondadas.

b) Existem sólidos que não podem rolar se empurrados.

Por exemplo:
PIRÂMIDE PARALELEPÍPEDO CUBO
Concluindo:
O sólido é uma porção fechada do espaço limitada por superfície planas ou curvas.
Poliedros
Os sólidos que não possuem superfícies arredondadas são chamados de POLIEDROS.
Já vimos o cubo, o paralelepípedo, a pirâmide.
Além destes, outros sólidos são chamados poliedros.
TETRAEDRO OCTAEDRO
DODECAEDRO ICOSAEDRO
As palavras acima têm a terminação EDRO porque elas provém da

palavra HEDRA, que em grego quer dizer FACE.

Planificação de um Sólido
PLANIFICAR significa tornar plana uma forma espacial, por exemplo:
PARALELEPÍPEDO OU BLOCO RETANGULAR.

Exemplo: caixa de papelão
Vamos desmontá-la, ou melhor, planificá-la.
Planificação do bloco retangular
Observamos que toda a superfície que formava a caixa de papelão (bloco retangular), ao
ser planificada, ficou completamente apoiada no plano da mesa.
Daí, que o paralelepípedo possui:
6 FACES (2 de formas quadradas e 4 de formas retangulares);
12 ARESTAS (encontro de 2 FACES);
8 VÉRTICES (encontro das ARESTAS).
face vértices arestas

Como seria este bloco retangular com as três dimensões iguais, ou seja, com todas as
arestas de mesmas medidas?
Ele seria um CUBO.
CUBO
Vamos planificá-lo.
face
aresta
vértice

Podemos concluir que o cubo possui:

• 6 FACES;
• 12 ARESTAS;
• 8 VÉRTICES.
Os paralelepípedos são um tipo particular de figuras espaciais chamadas PRISMAS.
A figura abaixo mostra um prisma e seus principais elementos:

base
faces laterais
aresta lateral
aresta da base
base
Os prismas sempre são formados, nas suas bases, por dois polígonos de mesmo tamanho.
De acordo com as suas bases, os prismas podem ser classificados em:
NOME DO Prisma Prisma Prisma Prisma

POLIEDRO triangular quadrangular pentagonal Hexagonal
POLÍGONO
Triângulo Quadrado Pentágono Hexágono
DA BASE
POLIEDRO
Em relação ao número de faces, arestas e vértices, temos:
PRISMA PRISMA PRISMA PRISMA

TRIANGULAR QUADRANGULAR PENTAGONAL HEXAGONAL
Nº DE FACES 5 6 7 8
Nº DE ARESTAS 9 12 15 18
Nº DE VÉRTICES 6 8 10 12

Vamos estudar outro grupo de formas geométricas espaciais: as PIRÂMIDES.

Elas são sempre formadas por um polígono qualquer na base e triângulos nas outras faces.
Veja seus principais elementos:
vértice
aresta vértice
base
aresta
E observe algumas características:
NOME DO Pirâmide Pirâmide Pirâmide Pirâmide
POLIEDRO triangular quadrangular pentagonal hexagonal
POLÍGONO
Triângulo Quadrado Pentágono Hexágono
DA BASE
POLIEDRO
NÚMERO DE FACES 4 5 6 7
NÚMERO DE ARESTAS 6 8 10 12
NÚMERO DE VÉRTICES 4 5 6 7
1. Dê o nome dos sólidos geométricos que nos lembram os seguintes objetos:

a) c) e)
b) d) f)

a) cone
b) cilindro
c) Paralelepípedo retângulo
d) Esfera
e) Cubo
f ) Pirâmide
2. Examine o diagrama abaixo e escreva se as frases são verdadeiras (V) ou falsas (F).
Primas
(V) Todo cubo é um prisma
Blocos retangulares (V) Todo bloco retangular é um prisma
(V) Todo cubo é um bloco retangular
Cubos (F) Todo cubo é um prisma triangular
(F) Todo prisma é um cubo.
3. A figura mostra um cubo planificado. Se montarmos o cubo de que forma ele ficará?
a) b)
c) d)
e)
4. Nomeie as formas das faces dos sólidos que estão assinaladas.

I
II II
II I
III
I III
II
I
(I) Quadrada (I) Retangular (I) Triângular (I) Triângular

(II) Quadrada (II) Retangular (II) Retangular (II) Quadrada
(III) Quadrada (III) Triangular

5. Observe as figuras abaixo e responda:
a) Qual é a forma das faces laterais de uma pirâmide?

Triangular
b) Que nome você daria à pirâmide do desenho a? Por quê?
Pirâmide Triangular. Porque a base é um triângulo.
c) Em que uma pirâmide é diferente de um prisma?
A pirâmide tem apenas uma base, enquanto o prisma tem duas. Na pirâmide as faces
laterais são triangulares e no prisma são retangulares.
d) Há maior número de caixas e embalagens na forma de prisma ou na forma de pirâmide?
Por quê?
Na forma de prisma. Porque sua forma facilita a estocagem.
1. Marque com X as figuras que representam polígonos.
a) b) c) d)
e) f) g) h)
2. Identifique as alternativas verdadeiras.

a) Podemos construir um polígono de 2 lados.
b) Em todo polígono, o número de lados é igual ao número de vértices.
c) No pentágono, a soma de seus lados é igual a 10 centímetros, sendo o seu lado igual
a 2 centímetros.
d) O polígono que tem 20 vértices é o icoságono.


a) Quadrilátero ( ) figura plana de 9 lados.
b) Triângulo ( ) figura plana de 6 lados.
c) Hexágono ( ) figura plana de 4 lados.
d) Octógono ( ) figura plana de 3 lados.
e) Eneágono ( ) figura plana de 8 lados.
As figuras a seguir referem-se às questões 4, 5 e 6.

(A) (B) (C) (D)
4. O polígono convexo é:
a) (A)
b) (B)
c) (C)
d) (D)
5. As figuras não convexas são:

a) (A) e (C)
b) (B) e (D)
c) (B) e (C)
d) (A) e (D)
6. A alternativa falsa é:
a) (A) é um triângulo.
b) (B) é um quadrilátero.
c) (C) não é um polígono.
d) (D) é uma curva fechada.
7. Dê o nome de cada polígono a seguir e marque com um X o polígono regular.
a) b) c) d)
e) f) g) h)

8. Com base nas figuras a seguir e usando sua régua e seu transferidor, complete o quadro.
B C D
A
Polígono Número de lados Medida dos ângulos Medida do lado

internos
A
B
C
D
9. Dê a classificação dos triângulos quanto aos ângulos.
a) b)
150°
90°
c) 50° d) 60°
60° 70° 60° 60°
10. Escreva V, se a sentença for verdadeira, ou F, se a sentença for falsa.

( ) Todo triângulo eqüilátero é isósceles.
( ) O triângulo acutângulo tem sempre os três ângulos internos medindo 60º.
( ) O triângulo é chamado retângulo porque tem dois ângulos internos medindo 90º.
( ) O triângulo que tem os três lados com medidas diferentes é chamado escaleno.
( ) Um ângulo interno do triângulo ABC mede 120º. O triângulo ABC é obtusângulo e
isósceles.
( ) No triângulo MOP, m(M) = 45º m(O) = 90º e m( P ) = 45º. O triângulo MOP é retângulo
e isósceles.
( ) Um triângulo tem três ângulos medindo 60º e três lados com a mesma medida. Esse
triângulo é eqüilátero, isósceles e escaleno.
( ) Num triângulo, quando a soma das medidas de dois ângulos internos é igual a 150º,
o terceiro ângulo mede 30º.

11. Use papel quadriculado para desenhar.

a) Losango d) Trapézio
b) Quadrado e) Paralelogramo
c) Retângulo f ) Trapézio isósceles
12. Classifique os triângulos quanto às medidas dos lados.

4
a) 5 b) c)
3 2 5 4
4
3 6
13. Identifique os sólidos, usando as letras correspondentes.

A = pirâmide
B = cubo
C = cilindro
D = paralelepípedo
E = cone
F = esfera
14. Os mosaicos podem ser encontrados em pisos, tetos, painéis, palácios, igrejas etc... Observe
os mosaicos abaixo e responda que polígonos foram usados para compô-los.

15. Copie numa cartolina a desenho e construa o prisma.
Responda:
Quantas arestas, bases, vértices e
faces laterais tem esse prisma?
Questão Desafio
Tangran é o nome de um antigo quebra-cabeça chinês. Ele tem sete peças e é construído
como mostra a figura.
e
g
f
d b

Recorte cada peça para resolver os exercícios pedidos:

Dê o nome do formato de cada peça e faça o contorno de cada uma.
Utilize dois triângulos pequenos e forme um quadrado em paralelogramo.
Componha o triângulo grande utilizando:
a) dois triângulos pequenos e o quadrado
b) dois triângulos pequenos e o triângulo médio
c) dois triângulos pequenos e o paralelogramo.
Utilize quatro peças para compor triângulos, demonstre sua solução.

Fome um quadrado utilizando:
a) três peças
b) quatro peças
c) cinco peças.
Seja criativo e forme figuras com as 7 peças do tangran. Por exemplo:
KALEFF, Ana Maria – Vendo e Entendendo Poliedros (EDUFF)

NASSER, Lilian. Geometria na era da Imagem e do movimento (RJ)
Revista do Professor de Matemática. RJ.
sugestão de sites
www.sbem.com.br
www.esciência.usp.br
www.gepem.cjb.net

RECAPITULANDO
Capítulo 1
Elementos básicos da geometria: ponto, reta e plano.
A reta é um conjunto infinito de pontos.
As retas podem ser: paralelas, concorrentes ou coincidentes.
Figuras geométricas planas, todos os seus pontos pertencem ao plano.
Figuras geométricas não planas são chamadas de figuras espaciais.
Capítulo 2
Polígono é a reunião de uma linha fechada simples formada apenas por segmentos de
reta.
Os elementos de um polígono são lados, verticais e ângulos internos.
Todo polígono de 4 lados chama-se quadrilátero.
Quanto os lados o triângulo pode ser: equilátero, isósceles, escaleno.
Quanto aos ângulos o triângulo pode ser: acutângulo, retângulo e obtusângulo.
Poliedros são sólidos que não possuem superfícies arredondadas.

9. segmento de reta
GABARITO
10. Sim, eles são colineares porque estão na
Capítulo 1 mesma reta (s), mas não são consecutivos
porque não têm extremidade comum.
pág. 16
11.
1.
a) BC , CD , EA (existem outras respostas)
a) (FE)
b) Não
b) (FE)
c) BC e CD ; DE e EA ; AB e BC (existem outras
c) (FP) respostas)
d) (FE)
e) (FE) 12.
f) (FP) a) Não
g) (FP) b) P e Q devem ficar no mesmo plano de
M e N.
2. c, b, a, d, c, d, c
13. c, d, b, a
3. b, d, f, g
14. d.
4.
a) A e B 15.
b) P e B a) paralelas, não têm
b) paralelas, não têm
5. 3, AB , BC e AC c) concorrentes, têm
d) paralela
6.
a) 2, BA e BC Questão Desafio
Pirâmide
b) A
c) 6
7. Capítulo 2
a) II
b) IV
pág. 38
c) I
d) III
1. c, d, f, g.
2. b, c, d.
8.
a) 8 3. e, c, a, b, d.
b) 6
c) 4 4. a

5. c 13.
6. b =F
=C
7. =A
a) hexágono
=B
b) triângulo
c) quadrilátero
d) triângulo (X) =E =D
e) quadrilátero
f ) quadrilátero
g) decágono
h) decágono.
14. Triângulo, quadriláteros, hexágonos, de-
8. decágonos?
A 3 60º 2 cm
B 6 60º 1,7 cm 15. 2 bases, 18 arestas, 12 vértices e 6 faces
laterais.
C 4 90º 2,5 cm
D 4 90º 1,5 cm e 2,5 cm
Questão Desafio
9. Triângulo, retângulo, isósceles, quadra-
do e paralelogramo.
a) retângulo
b) obtusângulo
c) acutângulo
d) acutângulo
a)
10. V, F, F, V, V, V, F, V
b)
11. Resposta pessoal
12. c)
a) isósceles
b) escaleno
c) equilátero


Como o desenvolvimento da civilização, a vida do homem foi, pouco a pouco, tornando-se oprimida
pela complicação dos números e dos cálculos. O progresso, em vez de eliminar os problemas,
multiplicava-os. O homem que, a princípio, só empregava os números para contar coleções (de
ovelhas, de árvores, de flechas), viu-se forçado a efetuar operações mais complexas: comparar
grandezas, medir estradas e avaliar colheitas. Comparar distâncias percorridas (Qual a maior?).
Medir um certo intervalo de tempo (Quantas horas?). Avaliar a grandeza de um terreno (Quantas
sementes poderei nele plantar?).
Tudo se resume, afinal, em

COMPARAR, pois avaliar é
medir e medir é comprar. Não é
possível, porém, comparar sem
que escolhamos, previamente,
uma grandeza que possa servir
de TERMO DE COMPARAÇÃO e
essa grandeza é denominada
UNIDADE. E assim, para medida
de pequenos comprimentos,
tomava-se a UNIDADE e o usava-
se como referência partes do
corpo.
(FONTE: Meu anel de sete pedras, adaptado, Malba Tahan)
Por exemplo:
As experiências de medir que foram realizadas demonstraram que nem sempre a unidade de
medida escolhida fornecia um resultado único. O palmo, o pé, o passo variavam de pessoa para
pessoa, e isso gerou muitos problemas, principalmente nas questões comerciais.
Para acabar com esses problemas, em 1790, com a Revolução Francesa, uma comissão de cientistas e
matemáticos estabeleceu um sistema universal de medidas: o SISTEMA MÉTRICO DECIMAL.
A unidade de medida fundamental de

comprimento, definida por essa comissão, foi o
METRO, que se abrevia m, definido na época como
a décima milionésima parte da distância do pólo
Norte à linha do Equador pelo meridiano que
passa por Paris. A palavra metro vem do grego
“métron”, e significa “que mede”.

CAPÍTULO 1
Medidas de
comprimento
Para Medir Pequenas Dimensões
Precisamos de unidades menores que o metro e você já estudou nos anos anteriores essas
unidades. Vamos recordá-las:
decímetro = dm
centímetro = cm
milímetro = mm
Essas unidades são chamadas SUBMÚLTIPLOS DO METRO:
o decímetro é a décima parte do metro 1 dm = 1 m ou 0,1m;

10
o centímetro é a centésima parte do metro 1 cm = 1 m ou 0, 01m;
100
o milímetro é a milésima parte do metro 1 mm = 1 m ou 0, 001m;
1000
1 mm
1 cm
1 dm
centímetros
4 cm

Para Medir Grandes Extensões

Vamos usar unidades de medidas maiores que o metro:
decâmetro = dam
hectômetro = hm
quilômetro = Km
Essas unidades são chamadas de MÚLTIPLOS DO METRO.

o decâmetro contém 10 vezes o metro 1 dam = 10 m;
o hectômetro contém 100 vezes o metro 1 hm = 100 m;
o quilômetro contém 1000 vezes o metro 1 Km = 1000 m.
Veja agora, o quadro completo dessas unidades, que formam o sistema métrico:
unidade
múltiplos submúltiplos
fundamental
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centrímetro milímetro
km hm dam m dm cm mm
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
Lendo o quadro da esquerda para direita, observe que cada unidade contém 10 vezes a
unidade seguinte. Por isso, o sistema métrico é um sistema decimal de unidades de medida.
OBS.: Algumas unidades que não pertencem ao sistema métrico decimal também são
muito utilizadas:
POLEGADA – vale aproximadamente 25 milímetros;
JARDA – vale aproximadamente 91 centímetros;
MILHA – vale aproximadamente 1609 metros;
PÉ – vale aproximadamente 30 centímetros.
Leitura das Medidas de Comprimento

Vamos usar o quadro de unidades para fazermos a leitura das medidas de comprimento.
Por exemplo: 13,075 m
metros

Completando o quadro, colocando o último algarismo da parte inteira sob a sua respec-
tiva unidade:
1 3, 0 7 5
Lê-se: 13 metros e 75 milímetros
Outros exemplos:
3,07 Km
kilômetros 3 0 7
Lê-se: 3 quilômetros e sete decâmetros
56,106 hm
hectômetros 5 6, 1 0 6
Lê-se: 56 hectômetros e cento e seis decímetros
0,008 m
metro 0, 0 0 8
Lê-se: 8 milímetros.
Conversões das Unidades

As conversões ou transformações de medidas de comprimento, no sistema métrico deci-
mal, baseiam-se nos seguintes fatos:
1º) Da esquerda para direita, cada unidade contém 10 vezes a seguinte,.

Então, para transformar uma certa medida, de uma unidade para a seguinte,
devemos multiplicar por 10 o número que indica a medida.
Isto é:
x10 x10 x10 x10 x10 x10

Por exemplo:
Vamos fazer as seguintes transformações, observando a tabela acima:
a) 5,31 dam = 53,1 m (Desloca-se a vírgula 1 casa para a direita.)

x10
b) 75,25 hm = 7525 m (Desloca-se a vírgula 2 casas para a direita.)
x10x10=100
c) 2 km = 2000 m (Desloca-se a vírgula 3 casas para a direita.)
x10x10x10=1000
2º) Quando queremos transformar uma certa medida de uma unidade

para a anterior, devemos dividir por 10 o número que indica a medida.
Isto é:
:10 :10 :10 :10 :10 :10
Por exemplo: transformar as seguintes medidas de comprimento, observando a tabela

acima:
a) 23 dm = 2,3 m (Desloca-se a vírgula 1 casa para a esquerda.)

:10
b) 0,52 mm = 0,0052 dm (Desloca-se a vírgula 2 casas para a esquerda.)

:100
c) 254m = 0,254 km (Desloca-se a vírgula 3 casas para a esquerda.)

:1000

1. Complete com a unidade mais adequada, usando o símbolo dessa unidade:
a) A distância entre São Paulo e Rio de Janeiro é de, aproximadamente, 400 kilômetros.
b) O comprimento da minha sala de aula é 7 metros.
c) A largura da folha deste livro de Matemática é de 215 milímetros.
d) O pico de Neblina tem uma altura de 3014 metros.
e) O diâmetro da Terra é de, aproximadamente, 12000 quilômetros.
f) O comprimento da minha esferográfica é 14 centímetros.
g) A espessura da minha régua é 3 milímetros.
2. Meça com uma régua graduada o comprimento de cada objeto em centímetros ou mi-
límetros:
a) b)
4 cm ou 40 mm 2,5 cm ou 25 mm
c)
5 cm ou 50 mm
3. Leia a tirinha abaixo:

4. Observando que algumas palavras foram abreviadas. Vamos usar esse artifício nas unida-
des de comprimento:
a) metro = m
b) centímetro = cm
c) hectômetro = hm
d) milímetro = mm
e) quilômetro = km
f ) decímetro = dm
g) decâmetro = dam
5. Complete o quadro:
0,2 2 20 200 2000 20000 200000
0,04 0,4 4 40 400 4000 40000
0,6 6 60 600 6000 60000 600000
6. Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª:
a) Um metro tem quantos milímetros? ( 3 ) 100

b) Um quilômetro tem quantos decímetros? ( 1 ) 1000
c) Uma decâmetro tem quantos decímetros? ( 4 ) 10
d) Um hectômetro tem quantos decâmetros? ( 2 ) 10000
7. Preencha cada igualdade com a unidade de medida de comprimento adequada:

a) 18 mm = 0,0018 dam
b) 0,5 m = 500 mm
c) 0,8 dam = 80 dm
d) 0,05 km = 50 dm
e) 5,4 hm = 54 dam
f) 28 m = 0,28 hm
g) 29 cm = 0,029 dam
h) 7 m = 0,07 hm
i) 28 km = 280 hm
8. Como se lêem, as seguintes medidas

a) 2,24 m: dois metros e vinte e quatro centímetros
b) 7,15 dm: sete decímetros e quinze milímetros

c) 16 mm: dezesseis milímetros

d) 0,0018 km: dezoito decímetros
2, 2 4
7, 1 5
16
0, 0 0 1 8
9. Descubra a mensagem escrita nos retângulos, obedecendo as etapas abaixo:

1º) Transforme as unidades de medida em metros.
2º) Some essas medidas.
3º) Associe com as medidas indicadas na tabela o resultado da soma.
Professora: 3457 m
Feliz: 30,54 m
Márcia: 1,545 m
Gisele: 13,98 m
Aniversário: 654 m
3 km + 4 hm + 5 dam + 7 m 3000 m + 400 m + 50 m + 7 m = 3457 m
865 mm + 18 cm + 5 dm 0,865 m + 0,18 m+ 0,5 m = 1,545 m
2,1 dam + 74 dm + 214 cm 21 m + 7,4 m + 2,14 m = 30,54 m
204 m + 0,37 km + 0,8 hm 204 m + 370 m +80 m =654 m
Professora Márcia Feliz Aniversário
10. Escreva as medidas nas unidades indicadas.
a) Quinze quilômetros e duzentos e sete metros em decâmetros: 15 20,7 km
b) Dezenove decímetros e setenta e oito milímetros em centímetros: 197,8 cm

Perímetro
Em muitas atividades do dia-a-dia, necessitamos medir. Por exemplo:
Quando precisamos cercar um terreno com as dimensões abaixo:
Podemos assim somar as medidas do contorno deste terreno: 6 + 6 + 4 + 4 = 20 m.

Concluímos que o perímetro do terreno é 20m.
Definindo a soma das medidas de todos os lados de

uma figura plana chama-se perímetro.
Qual a origem da palavra perímetro?
A palavra peri vem do grego e significa em volta de.
Outro exemplo: Qual o perímetro de um retângulo cujo comprimento mede 20 cm e a

largura 13 cm?
20 cm
13 cm 13 cm Logo o perímetro é:
20 + 13 + 13 + 20 = 66 cm
O perímetro é 66 centímetros.
20 cm

Comprimento da Circunferência
A figura abaixo representa o contorno de uma piscina.
D=Diametro igual a 30cm

D
A volta completa desse contorno corresponde na horizontal quantos centímetros?

Isto é: Contorne a piscina, com um barbante marcando o início e o final deste contorno.
Início e fim
Agora estique o barbante e meça o comprimento.
Você terá obtido o comprimento da circunferência correspondente à piscina, que será

aproximadamente 94,20 cm, que é um valor pouco superior a 3 vezes o seu diâmetro.
Existe outra maneira para se achar o comprimento da circunferência?
– Existe.

Atenção:
Se você dividir o comprimento de uma circunferência

(c) pela medida do seu diâmetro (D), você vai encontrar
sempre um valor aproximadamente igual a 3,14
(corresponde a letra grega π, lê-se: pi)
Assim: Comprimento ≅ 3,14

Diâmetro ( C = π)
aproximadamente D
Qual a origem da palavra “pi”?
Ela é a primeira letra da palavra perímetro em grego, π.
Logo, utilizando a fórmula C = π ⇒C = D. π ⇒ C = 2 π.r , podemos determinar o com-

D
primento de qualquer circunferência.
Por exemplo:
a) Determinar o comprimento de uma circunferência de raio 2,25m.

Sabemos que C = 2.πr e r = 2,25 m, então:
C = 2.3,14 . 2,25 = 14,13 m.
Logo o comprimento é 14,13 m
b) Qual o diâmetro de uma circunferência cujo raio vale 28,5 cm.

Sabemos que o diâmetro é o dobro do raio, sendo assim, temos:
D = 28,5 x 2 = 57 cm
Logo, o diâmetro é igual a 57 cm

 é 25 unidades e o raio BO
 tem 13 unidades de
c) Na figura, a medida do segmento AB

comprimento. Determine a medida do segmento AC .
C 13 13 B 25 A
O
25 + 13 + 13 = 51 unidades
1. Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª, determinando o perímetro de cada polígono:
a) F 2,5cm E 0,5cm b) E 1,7cm D

D
1,7
cm
1,5cm
cm
1,5cm
1,7
A F C
0,5cm B C
1,7
2,5cm
cm
cm
1,7
A 1,7cm B
2 x 2,5 + 2 x 1,5 + 2 x 0,5 6 x 1,7 = 10,2 cm

5 + 3 + 1 = 9 cm
c) D 2,0
m cm
2 ,0c ( c ) 10 cm
E C ( a ) 9 cm
( d ) 10,2 cm
2,0c
m
2,0c
m
A 2,0cm B
5 x 2 = 10 cm

2. Os perímetros do campo de futebol e da quadra de basquete do clube “Joga Mais” são:

(em metros)
Converter 20 dam para metros, te- 3,2m + 3,2m + 5,7 m = 1,78 m

remos 200 metros, logo o períme-
tro é 200 + 200 + 50 + 50 = 500 m.
3. Na figura abaixo, o perímetro do quadrado ABCD é 20 cm. Qual o perímetro do triângulo

eqüilátero DCE?
O perímetro do quadrado é:
D C l+l+l+l=4l
4 l = 20
l = 20:4
l=5
Como o triângulo é eqüilátero, seus lados são todos iguais
logo o perímetro será:
5 + 5 + 5= 15 cm
A B

4. O perímetro de um triângulo isósceles é de 48 centímetros. Se o lado com medida dife-

rente mede 18 centímetros, quanto medem os lados congruentes?
Lados iguais: x
Lado Diferente: y = 18 cm
Assim:
x x x + x + y = 48
2x + 18 = 48
2x = 48-18
2x = 30
x = 30:2
y=18cm
x = 15 cm
5. Pretende-se colocar alambrado de arame em todo o contorno de um terreno cujas formas

e medidas estão representadas na figura seguinte.
40m
10m
20m
30m
20m
60m
a) Quantos metros de alambrado serão necessários para contornar o terreno?
40 + 10 + 20 + 20 + 60 + 30 = 180 cm
b) Qual será o custo da obra, se cada metro colocado de alambrado custa R$ 30,00?
R$ 30,00 x 180 = R$ 540,00

1. Marque com X a unidade que deve ser usada para determinar:

a) a distância entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. ( )km ( )m ( )mm.
b) a altura de uma casa. ( )m ( )km ( )cm
c) a espessura de um palito de fósforo. ( )m ( )cm ( )mm
d) a altura de um edifício de 15 andares. ( )cm ( )m ( )km

a) O sistema métrico decimal surgiu com um fato histórico.
b) O nome dado à unidade padrão estabelecida para impedir comprimentos.
c) A origem e o significado da palavra metro.
d) O metro foi definido como?
( ) A décima milionésima parte da distância do pólo Norte à linha do Equador.

( ) Metro, vem do grego, métron e significa “que mede”.
( ) Revolução Francesa.
( ) Metro.
3. Observe o Teobaldo:
Represente na reta a medida que o nosso amigo precisa crescer:
Marque a resposta certa das questões 4 e 5.

4. Nos Estados Unidos, a altura de uma pessoa é medida em pés e polegadas. Um pé cor-
responde a 30 cm, enquanto uma polegada corresponde a 2,5 cm. Qual é a altura, em
centímetros, de uma pessoa que tem 5 pés e 8 polegadas de altura?
a) 110 cm b) 100 cm
c) 130 cm d) 170 cm

5. Você sabe que 1m = 100 cm. Que fração do metro 50 cm representa?
a) 1 b) 2
2 5
c) 1 d) 1
10 4
6. Escreva os nomes de três objetos que medem aproximadamente 1 m.
7. Transforme:
a) 2,5 km em m =
b) 145 mm em m =
c) 2,7 m em cm =
d) 220 mm em cm =
e) 7,45 dm em cm =
f) 4600 m em km =
8. Quem escolheu a melhor unidade? Para medir a distância entre Curitiba e Rio de Janeiro,
Angelita escolheu o metro e Rudan escolheu o quilômetro.
9.

E por falar em hora:

Dois irmãos percorrem 24 quilômetros em 4 horas. Quantos metros ele percorrerá em:
a) 1 hora?
b) 30 minutos?
c) 3 de hora?
4
d) 0,25 de hora?
10. Leia com atenção:

NOSSO GOL DE CADA DIA
Quantos centímetros um gol tem a mais do que o outro?

Lembrando que 1 pé vale aproximadamente 30 cm.
11. Um disquete de computador mede 3,5 polegadas. Qual é esta medida em centíme-
tros?
12. Todos os anos, realiza-se nos Estados Unidos uma corrida automobilística que é muito
famosa: as 500 milhas de Indianápolis. Quantos metros percorre um piloto que completa
essa corrida?
Lembrando que 1 milha eqüivale a 1609 metros.
Questão desafio: Uma vela de 16 cm queima 32 mm por hora. Quantas horas poderá ficar
acesa?

Revista escola nº 165

Matemática hoje é feita assim – Bigode
A história da Matemática – C. Boyer.
sugestão de sites
www.klickeducação.com.br
www.uol.com.br/ciênciahoje
www.g10.com.br/matemáticahoje

CAPÍTULO 2
Medidas de
Superfície
Unidades de Medida de Área
O grupo da Marina estava encarregado de procurar, nas salas de aula, uma mesa grande,
a maior que encontrassem, para a exposição dos trabalhos de pesquisa feitos pelos alunos
da 5ª série.
Duas mesas foram escolhidas. Uma delas de forma retangular e outra de forma quadrada.
A dúvida estava na escolha: Qual era a maior?
Para saber qual das mesas era maior, o grupo de Mariana experimentou cobrir o tampo
das duas com placas.

Conclusão:
A mesa quadrada era a maior porque nela couberam 25 placas.
Para medir as superfícies, também chamadas áreas, das mesas, foram usadas unidades
de medida não padronizadas como a placa. Essa unidade de medida não fornece uma idéia
exata da área medida.
Precisamos, então, de uma unidade padrão, uma unidade que tivesse
forma e tamanho conhecidos e que fosse aceita por todas as pessoas.
Essa unidade é o metro quadrado que é representado por m2, ou seja, 1 metro
quadrado 1m
é um quadrado que tem 1 m de lado.
(1m )
2
Muitas vezes, o metro quadrado não é a unidade mais conveniente
para indicar a área de uma superfície. Ele não é adequado, por exemplo,
para medir a área da capa deste livro. Quando queremos calcular uma 1m
área menor que o metro quadrado, podemos utilizar seus SUBMÚLTI-
PLOS: decímetro quadrado (dm2), centímetro quadrado (cm2) e milímetro quadrado (mm2)
e quando queremos medir grandes superfícies, utilizamos os múltiplos do m2: decâmetro
quadrado (dam2), hectômetro quadrado (hm2), e quilômetro quadrado (km2).
Resumindo:
Unidade: Significado
Quilômetro quadrado (km2) Área de um quadrado com lado medindo 1 km.
Hectômetro quadrado (km2) Área de um quadrado com lado medindo 1 hm.
Área de um quadrado com lado medindo 1
Decâmetro quadrado (dam2)
dam.
Metro quadrado (m2) Área de um quadrado com lado medindo 1m.
Decímetro quadrado (dm2) Área de um quadrado com lado medindo 1 dm.
Centímetro quadrado (cm2) Área de um quadrado com lado medindo 1 cm.
Área de um quadrado com lado medindo 1
Milímetro quadrado (mm2)
mm.
Leitura de Medidas de Superfície

Para ler medidas de superfície, devemos observar que cada uma dessas unidades é 100
vezes maior que a unidade imediatamente inferior ou 100 vezes menor que a unidade ime-
diatamente superior.
Observe alguns exemplos:
3,81m2
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
3, 81
Lê-se: 3 inteiros e 81 centésimos de metro quadrado ou 3 metros quadrados e 81 de-

címetros quadrados.

0,0012m2

0, 00 12
Lê-se: 12 décimos milésimos de metro quadrado ou 12 centímetros quadrados.
12,5dm2

12, 50
Lê-se: 12 inteiros e 50 centésimos do decímetro quadrado ou 12 decímetros quadrados

e 50 centímetros quadrados.

Para transformar uma unidade de superfície em outra inferior, devemos multiplicar segui-
damente por 100 (o que equivale a deslocar a vírgula para a direita, sucessivamente, de duas
em duas casas), acompanhando a seqüência: km2, hm2, dam2, m2, dm2, cm2 e mm2 .
Observe:
x 100 x 100 x 100 x 100 x 100 x 100
Por exemplo:
a) Transformar 16m2 e milímetros quadrados (mm2):
x 100 x 100 x 100
Devemos deslocar a vírgula seis casas para a direita:

16m2 = 16,000000 = 16000000mm2.
b) Transformar 52,124dam2 em metro quadrado.

x 100

Devemos deslocar a vírgula 2 casas para a direita:
52,124dam2= 5212,4 m2;

Para transformar uma unidade de superfície em outra superior, devemos dividir seguida-
mente por 100 (o que equivale a deslocar a vírgula para a esquerda, sucessivamente, de duas
em duas casas), acompanhando a seqüência: mm2, cm2, dm2, m2, dam2, hm2 e km2 .
: 100 : 100 : 100 : 100 : 100 : 100
Por exemplo:
a) Transformar 50000cm2 em metros quadrados:
: 100 : 100

Devemos, então, deslocar a vírgula quatro casas à esquerda:
50000cm2 = 5m2.
b) Transformar 798,2dm2 em quilômetros quadrados (km2):

x 100 x 100 x 100 x 100 x 100 x 100

Devemos deslocar a vírgula oito casas para a esquerda:
798,2dm2 = 0,000007982km2.
Medidas Agrárias
Leia a propaganda com atenção:

E o que significa ha? É a abreviatura de hectare, que é uma unidade de medida agrária
(relativa ao campo rural) e é utilizada para medir terras, sítios, fazendas. Cada hectare vale 1
hectômetro quadrado.
Assim:
1ha = 1hm2 = 10.000m2
Outra medida agrária é o are, que se abrevia pela letra a; é menos usada que o hectare.
O are vale 100 metros quadrados, então, 1 ha é igual a 100a
1 ha = 100a
Mas e o alqueire?
O alqueire deriva-se do árabe al-kair que significa terra lavrada e não semeada. No antigo
sistema de medidas, era a principal unidade para avaliação de arroz, farinha, feijão etc... Varia
de valor em alguns estados brasileiros:
1 alqueire paulista = 24.200m2

1 alqueire mineiro = 48.400m2
Cálculo de Áreas
Para medir o chão da sala, professor que é retangular, é preciso cobri-lo

com placas de 1m2 e, depois, contá-las?
- Não, respondeu o professor.

- Observe o desenho abaixo:
Comprimento (8m)
1m2
1m 2
1m2 1m2 1m2 1m2 1m2 1m2
Largura (4m)
1m2
1m2
1m2
- Como você pode observar, no comprimento cabem 8 quadrados de 1m2. e, na largura,

4 quadrados de 1m2. A cada quadrado do comprimento correspondem 4 quadrados
da largura. Logo, no total, cabem 8 (comprimento) x 4 (largura) = 32 quadrados de
1m2 de área.
Acabamos de achar a área do retângulo.

1. A área de qualquer retângulo é igual ao seu comprimento multiplicado pela sua largura,
ou
Área do retângulo = medida da base x medida da altura.
A =bxh
2. Como calcular a área do quadrado?
Área 

Sabemos que o quadrado é um retângulo, com todos os lados iguais.
Então:
Área do quadrado = lado x lado

A = x = 2
Por exemplo: Determine a área do quadrado ABCD:

A B
3 cm
D C
3 cm
A = 3cm . 3cm = (3cm)2 = 9cm2
3. Área do triângulo:
O retângulo abaixo ficou dividido em 2 triângulos. Então, podemos concluir que:
A B
D C
A área do triângulo ABC é igual à metade da área do retângulo ABCD.

A ABC
= medida da base x medida da altura
2
A ABC
=bxh
2
Por exemplo: Calcular a área do triângulo EGH:

E F
A EGH
=bxh
3 cm 2
A EGH
= 5 x 3 = 7,5 cm2
H
2
G
5 cm
4. Área do paralelogramo:___
1º. Traçamos a altura AH :
A B
altura
D H C
2º. Encaixamos o triângulo ADH ao lado direito do paralelogramo:
altura
3º. Obtemos um retângulo:
altura
base

Após essas construções, deduzimos que:
As medidas da altura e da base do paralelogramo são iguais às do retângulo. Portanto, a

área do paralelogramo é igual à área desse retângulo.
Como a área do retângulo é igual ao produto da medida da base pela medida da altura,
concluímos que a área do paralelogramo é igual ao produto da medida da base pela altura
desse paralelogramo.
A =bxh
5. Área do trapézio:
1º. Observe que dois trapézios congruentes formam um paralelogramo:
b B
h h
B b
b B
h h B = base maior;
b = base menor;
B b h = altura.
Portanto, a área do trapézio é a metade da área desse paralelogramo; isto é:

Área do paralelogramo = (base maior + base menor) x altura.
Então:
Área do trapézio = (base maior x base menor)x altura
2
A = (B + b) x h
2
Por exemplo: Determine a área do Trapézio abaixo: (medidas em cm):

2
B = base maior = 4,5;
b = base menor = 2;
3,4
h = altura = 3,4.
4,5 A = (4,5 + 2) x 3,4 = 11,05 cm2

2

6. Área do losango:
Seja o losango ABCD:
G C F
D B
___
BD
___
= diagonal maior;
H A E AC = diagonal menor.
___ ___
Os segmentos AC e BD são as diagonais do losango. Vamos indicar suas medidas por
AC = d e BD = D.
Observe que: ___

A área do___losango é a metade da área do retângulo, cujas medidas são D (base) = BD E
d (altura) = AC ___ ___
Podemos concluir que: A = BD x AC =Dxd

2 2
Obs. Usamos a letra h para abreviar a palavra altura, por quê? Em inglês, altura significa
heigt, palavra que começa com h e assim ficou.
7. Área do círculo
Já sabemos a diferença entre circunferência e círculo.
A circunferência é uma linha e o círculo uma superfície.
Dividindo o círculo em partes iguais e decompondo, temos:
r
C = 2πr

O círculo dividido ficou com a área metade da área de um retângulo?
Você observou muito bem.
Sabendo que:
b= 2π r.
A =bxhe
h=r
então: A = 2 π r . r
2
A = π r2
Exemplo: Calcule a área do círculo cujo raio mede 8 cm

r = 8 cm
π = 3,14
A = π . r2 = 3,14 . (8 cm)2 = 3,14 . 64 cm2 = 200,96 cm2
1. Determine a área das figuras:

a) A = 2,5 x 2,5 = 2,52 = 6,25 cm2
2,5 cm
2,5 cm
b) A = 3 x 2 = 6 cm2
2 cm
3 cm

20 x 17 340
c) A = = = 170 cm2
2 2
7 cm 17 cm
20 cm
d) 7 cm A = (12 + 7) x 2 = 38 = 19 cm2
2 2
2 cm 7 cm 3 cm
e) A = 6 x 4 = 24 =12 cm2
2 2
6 cm 6 cm
4 cm
6 cm
f) D= 8 cm e d =6 cm A = 8 x 6 = 48 = 24 cm2
2 2
d
D
g) A = 3,14 x 62 = 3,14 x 36 = 53,04 cm2
r
6 cm

2. Qual destas áreas é a menor? e qual é a maior?
É fácil comparar o tamanho das coisas, se você dividi-las em partes iguais, que possa
contar.
Vamos dividir as formas em triângulos iguais e depois contá-los, para decidir qual delas
é a maior ou a menor.
16
8
11 9
7 6 10 menor

3. A área colorida da figura.

Área do retângulo menos a área do quadrado:
D C
E F
6 cm 10 cm
6 cm
H G
A 14 cm B
A –A
(14 x 10) – (6 x 6)
140 - 36
104 cm2
4. O perímetro de um quadrado é 28 dm. Qual é a sua área?
Se o perímetro é 28 dm, o lado é igual a:

7 dm
28 : 4= 7 dm
Logo a área é: 7 x 7 = 49 dm2
7 dm
5. Quantos hectares (ha) tem uma fazenda de 25000m2?

Como 1ha= 10000m2 25000m2 =( 25000 :10000)ha = 2,5 ha.
A fazenda possui 2,5 ha.
6. Quantos metros quadrados (m2) tem uma plantação de 38,5 ha?

38,5 ha = (38,5 x 10000) m2 = 385000m2
1. Substitua as estrelinhas pela unidade de medida do sistema métrico decimal.

a) O campo de futebol de Fluminense tem 5600 * de área.
b) A área da página de meu livro é 450*.
c) O Brasil tem uma superfície de 8516000*.
d) A superfície da lousa da minha sala de aula tem 3*.

2. Utilizando o quadrado S: s , como unidade de medida, vamos determinar a área dessa

superfície:
3. Qual é a unidade de área que aparece em artigos de jornais sobre a venda de apar-
tamentos?
a) dm2 b) cm2;
c) m2 d) km2.
4. Quando falamos em medir uma superfície, isso eqüivale a dizer que:

a) estamos determinando o perímetro.
b) estamos calculando a área.
c) estamos calculando a distância entre dois lados.
d) estamos usando círculos para medi-la.
5. Complete:
6. Com 14 palitos de fósforo construam e desenhe no caderno polígonos com as seguintes

áreas:
a) 12u; b) 11u;
c) 10u; d) 9u.
7. Consulte o quadrado de posição das unidades de área e escreva as medidas com alga-
rismos:
a) trezentos e seis decímetros quadrados m2.

b) quinhentos e oito metros quadrados dam2.

c) oito milímetros quadrados dm2.

d) dois mil e setenta decâmetros quadrados km2.
e setecentos centímetros quadrados dam2.
8. Marque a alternativa correta:
Quantos metros quadrados cabem em um quilômetro quadrado?
a) 1.000 b) 10.000
c) 100.000 d) 1.000.000
9. Quantos centímetros quadrados cabem em um metro quadrado?

a) 100.000 b) 10.000
c) 1.000 d) 100
10. Substitua o por números:

a) 5 m2 = dam2 b) 2,24 km2 = m2
c) 3,82 m2 = cm2 d) 50 cm2 = m2
11. Por quanto você deve multiplicar:

a) 1 km2 para ter dam2?
b) 1 dam2 para ter cm2?
c) 1 cm2 para ter dm2?
d) 1dm2 para ter dam2?
12. Escreva na unidade imediatamente inferior:

I.
a) 4,7893 dam2 = b) 9,71 hm2 =
c) 0,05 cm2 = d) 48 km2 =
e) 0,5 dm2 = f ) 5,8 m2 =
II.
Escreva na unidade imediatamente superior:
a) 2,61 m2 b) 18,45 dam2
c) 0,5 cm2 d) 35,8 m2
e) 0,4819 dm2 f ) 47hm2
g) 9 mm2 h) 57,4 hm2
13. Qual é o perímetro de:

a) um quadrado que tem como medida do lado 5,5 metros?
b) Um triângulo eqüilátero que tem como medida do lado 4,8 decímetros?
c) Um retângulo que tem como medidas de seus lados 14,8 centímetros e 18,4 cen-

tímetros?
d) Um hexágono que tem como medida de cada um de seus lados 3,5 centímetros?
14. Determine a área (A) dos polígonos:

B E G C
3 cm
A H F D
5 cm
7 cm
a) A (ABCD) = cm2
b) A (EGFH) = cm2
c) A (ABEH) = cm2
15. Uma piscina circular de raio 15 m foi construída no centro de um gramado com forma
de trapézio. Dê com aproximação de centésimos, a área em m2 correspondente ao no
gramado.
40 m
42 m 45 m 15 m 45 m
r
80 m
Questão Desafio:
A área da figura
1 cm
2 cm
1 cm
1,5 cm
4,5 cm

Atividades e fogos com Áreas e Volumes – Ed. Scipcione.

Revista Galileu
Coleção Matemática – Aprendendo e Ensinando – Ed. Atual.
sugestão de sites
www.aprendiz.com.br
www.eciencia.usp.br
www.novaescola.com.br

CAPÍTULO 3
Medidas de Volume
e Capacidade
A Idéia de Volume
Quantos cubinhos cabem nos sólidos A e B?
= unidade escolhida
A B
No total, cabem 8 cubinhos no sólido A e 12 cubinhos no sólido B, isto significa que:

considerando o cubinho como unidade de medida, dizemos que o volume do sólido A é 8
cubinhos e o sólido B é 12 cubinhos.
Podemos concluir que o volume de um sólido depende da unidade escolhida: por esse
motivo há necessidade de usar uma unidade padrão.

Uma das unidades de medida de volume é o metro cúbico (m3), que é a medida do espaço
ocupado por um cubo de 1 metro de aresta.
aresta
1m
1m
1m
aresta
Medir o espaço ocupado por um sólido significa medir o

volume desse sólido.
Por exemplo: Vamos calcular o volume deste sólido.
4m
2m
3m
Precisamos dividi-lo em sólidos menores com 1 m de aresta.
1m3
1m3

Encontramos, então, 24 sólidos com 1 m de aresta. Isto significa que o volume desse sólido
é de 24m3 (Lê-se, vinte e quatro metros cúbicos)
Existem múltiplos e submúltiplos do metro cúbico para medir volumes , da mesma forma
que existem para as outras unidades. Os submúltiplos do metro cúbico mais utilizados são: o
milímetro cúbico, o centímetro cúbico e o decímetro cúbico.
E os múltiplos são: quilômetro cúbico, hectômetro cúbico e decâmetro cúbico.
Veja o quadro de unidades:
Nome Símbolo Valor

Quilômetro Cúbico Km3 1 km3 = 1 000 000 000 m3
Hectômetro Cúbico hm3 1 hm3 = 1000 000 m3
Decâmetro Cúbico dam3 1 dam3 = 100 m3
Metro Cúbico m3
Decímetro Cúbico dm3 1 dm3 = 0,001m3
Centímetro Cúbico cm3 1 cm3 = 0,000001 m3
Milímetro Cúbico mm3 1 mm3 = 0,000000001 m3
Leitura das Medidas de Volume

A leitura das medidas de volume segue o mesmo procedimento aplicado às leituras da
medida de comprimento, superfície. Devemos utilizar porém, três algarismos em cada unidade
do quadro. No caso de alguma casa ficar incompleta, completa-se com zero (s)
Por exemplo: a) 68,91 m3
Km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

68, 910
zero para completar

esta casa incompleta
Cada grupo de três algarismos corresponde a uma unidade
de volume?
– Isso mesmo.

Lê-se 68 metros cúbicos e 910 decímetros cúbicos

b) 0,0071 dcm3
Km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

0, 007 100
dois zeros para

completar esta casa
incompleta
Lê-se 7100 centímetros cúbico
1. Marque o sólido que você escolheria para servir como unidade para calcularmos o volume
dos outros.
A B C
É o módulo B.
2. Usando como unidade o sólido determine o volume dos seguintes sólidos:
a) b)
a) 18
b) 28
c) 15
d) 128
c) d)

3. A figura é um sólido, chama de bloco retangular ou paralelepípedo retângulo. Nele está

indicada a unidade-padrão para medir o seu volume. Então, o seu volume é de quantas
unidades?
O volume é de 18 unidades

Cada unidade de volume contém 1000 vezes a unidade. Por quê?
Considere um cubo com 1 dm de aresta.
1dm
1dm
Seu volume será: 1 dm x 1 dm x 1 dm = 1 dm3

E seu volume em centímetros cúbicos?
10 cm x 10 cm x 10 cm = 1000 cm3
Logo: 1 dm3 = 1000 cm3
Observe:
x1000 x1000 x1000 x1000 x1000 x1000

1.000.000.000 m3 1.000.000 m3 1.000 m3 1m3 0,001m3 0,000001 m3 0,000000001m3
Agora, podemos transformar as unidades.

Por exemplo:
a) Transformar 0,32 m3 em centímetros cúbicos.
Observe que a unidade desejada está duas posições à direita da unidade dada. Devemos,
então, multiplicar 0,32 por 1000 e depois por 1000 novamente ou seja, por 1.000.000. A vírgula
avançará 6 casas para à direita.
Logo, 0,32 m3 = 32 0000 cm3
b) Transformar 74 dm3 em metros cúbicos.
A vírgula vai recuar 3 casas para à esquerda, devemos então dividir o número 74 por
1000.
Logo, 74 dm3 = 0,074 m3
Volume do Cubo:
Quando queremos determinar o volume de um cubo de aresta 4 cm, precisamos descobrir
em quantos cubos de 1 cm de aresta podemos dividi-lo.
4m
4m
4m

Observamos que podemos dividi-lo em 64 cubos.

Logo, o volume do cubo é de 64 cubos de 1 cm de aresta ou 64 centímetros cúbicos.
Podemos calcular o volume do cubo de outra forma : multiplicando as suas 3 dimensões.
Volume = (4 x 4 x 4) cm3 = 43 x cm3 = 64 cm3
Podemos definir:
O volume do cubo é o comprimento da aresta elevado ao cubo.
Volume do Paralelepípedo
A figura abaixo tem a forma de um paralelepípedo e seu interior está sendo preenchido
com cubos amarelos, cujas arestas medem 1 cm cada uma.
3cm
2cm
5cm
Para calcularmos os eu volume, temos que saber quantos cubinhos são necessários para
encher todo o interior da figura: teremos, então:
Volume = 2 x 3 x 5 = 30 cubinhos ou 30 cm3
Podemos definir:
O volume do paralelepípedo é o comprimento

vezes largura vezes altura.
Capacidade – Unidades de Medida de Capacidade

Medidas de Capacidade
Quando queremos saber, por exemplo, quantos litros de água cabem em uma piscina,
quantos litros gasolina cabem no tanque de um Fiat Uno, estamo s preocupados em medir
o volume que um determinado recipiente pode conter. A esse volume damos o nome de
capacidade do recipiente.

Como a capacidade é na verdade, um volume, ela pode ser medida com qualquer uma das
unidades de volume já aprendidas (dm3, cm3, m3). No entanto, na prática, existe uma outra
unidade-padrão para medir capacidade, chama-se LITRO, e que se abrevia .
1 litro é a capacidade de um cubo com 1 dm de aresta.
Vamos entender melhor a definição acima.

Por exemplo: Se você encher um recipiente que tenha 1 dm da aresta, ou melhor, 1 dm3,
de volume, com uma garrafa com capacidade de 1 litro de água, você vai constatar que:
Caberá no recipiente todo líquido da garrafa.
Então 1 dm3 corresponde a 1 ?
- Isso mesmo.
1 dm3 = 1

Agora, atenção: Se a qualidade do líquido for bem menor que 1 como as gotas de um
remédio, por exemplo, podemos usar o mililitro(m ) para medir capacidades.
1m é a milésima parte de 1, isto é:

1 m = 1 = 0,001 = 0,001 dm3 = 1 cm3
1000
Assim: 1m = 1cm3
No quadro abaixo você encontra as unidades de capacidade, seus símbolos e o valor

correspondente na unidade litro.
Unidade de
Símbolo Equivalência
Múltiplos Capacidade
quilolitro k 1000
hectolitro h 100
decalitro da 10
Unidade
litro  1
Fundamental
decilitro d 0,1
Submúltiplos centilitro c 0,01
mililitro m 0,001

Cada unidade de capacidade é igual a 10 vezes a unidade imediatamente inferior.
k h da  d c m
1000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10
Cada unidade de capacidade é igual a 1 da unidade imediatamente superior.

10
k h da  d c m
1000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
:10 : 10 : 10 : 10 : 10 : 10
Leitura de Medida de Capacidade

Por exemplo:
0,02 = 2 centésimos de litro
ou
2 centilítros
0,19  = 19 centésimos de litro

ou
19 centilitros
4,187 = 4 inteiros e 187 milésimos de litro

ou
4 litros e 187 mililitros.
As mudanças de unidade de capacidade são feitas de modo semelhante às mudanças de

unidade de comprimento.
Veja os exemplos:
a) 7,57  = (7,57 x 10) = 75,7 d k h da  d c m
x 10
b) 8361  = (8361 :10) = 836,1 da k h da  d c m
: 10

1. Quantos litros cabem em:

a) 3 k = 3.000 (x 1000)
b) 3,7 h = 370  (x 100)
c) 7,24 da = 72,4  (x 10)
2. Faça a leitura de:

a) 3,5 = 3 litros e 5 decilitros
b) 8,71 = 8 litros e 71 centilitros
c) 13,246  = 13 litros e 246 mililitros.
3. Quantos litros de água cabem na caixa?

Sabemos que: 1 = 1 dm3
Portanto, vamos calcular o volume da caixa:
V = ( 1 x 1 x 1) m3 = 1 m3
1m Convertendo 1 m3 para 1 dm3 teremos: 1000 dm3
1m Logo cabem na caixa 1000 litros
1m
4. Com um refrigerante X podemos encher exatamente 25 copinhos iguais no da figura.

Qual a capacidade de cada copinho?
1  = 1000 m
1000 : 8 = 125 m
5. Quantos litros de água são necessários para encher a piscina abaixo:
Volume da Piscina = 1,1, x 3,5 x 3 = 11,55 m3

Como 1 = 1dm3 então:
11,55 m3 = 11550 dm3
Logo, serão necessários 11550  de água.

6. Quantos metros cúbicos cabem em?

a) 67  = 67 dm3 = 0,067 m3
b) 4,8 da = 48  = 48dm3 = 0,048 m3
c) 10000 m = 10000 cm3 = 0,01 m3

1. Qual é a unidade fundamental de volume?
a) m b) m2 c) m3 d) mm3
2. Quantos decímetros cúbicos cabem um metro cúbico?

a) 100 dm3 b) 10 dm3 c) 10000 dm3 d) 1000 dm3
3. Para que serve um hidrômetro? Em que unidade é feita sua leitura?
4. Um cubo tem arestas de 1m. Quantos cubinhos de 1 cm3 cabem dentro dele?
5. O volume de um refrigerador pode ser 320 cm3, 320 dm3 ou 320 m3?
6. Descubra quantos metros cúbicos de água foram consumidor no mês passado em sua
residência. Expresse essa medida em decímetros cúbicos.
7. Construa uma caixa cúbica cuja nesta tenha 1 m.
8. O volume máximo que um botijão de gás pode conter é 13,5 m3. Se forem gastos 3 dessa
5
quantidade, quantos metros cúbicos de gás ainda restam no botijão?
9. Um aquário tem a forma de um paralelepí-

pedo retângulo com as seguintes medidas:
84 cm de comprimento, 40 cm de largura
e 50 cm de altura. Quantos metros cúbicos
de água esse aquário pode comportar?

10. Uma lata de azeite de marca X tem a forma de um cubo de 16 cm de aresta. Já uma lata
de azeite da marca Y tem a forma de um paralelepípedo retângulo com 20 cm de com-
primento, 5 cm de largura e 30 cm de altura.
a) Qual o volume da lata de azeite da marca X?
b) Qual o volume da alta de azeite da marca Y?
c) Em geral qual delas se pode colocar mais quantidades de azeite?

Considere:
Considere que cada tem 1cm3. Qual o volume de cada sólido?
a) ( ) 15 cm3
b) ( ) 18 cm3
c) ( ) 16 cm3
d) ( ) 12 cm3
12. Transforme nas unidades indicadas:

a) 4m3 = dm3 = 
b) 2,96 dam3 = dm3 =  d
c) 0,4  = dm3 = cm3
d) 18,906 ml = c =  dm3
13. Quantas garrafas de 500 m são necessárias para 45 litros de vinagre?

14. Expresse em litros a soma:

50 dl + 0,2 dal + 0,003 kl + 12 000 ml + 5 l
15. De uma laranja conseguimos 0,72 dl de suco. De 4 dúzias de laranjas quantos litros de
suco obtemos?
Questão Desafio
A fazenda “Leite Quente” é a maior produtora de leite da região. Uma parte dessa produção
é colocada em três recipientes com capacidade para 8 litros, 5 litros e 2 litros, respectiva-
mente. Sabe-se que:
O recipiente de 8 litros está totalmente cheio de leite. Os outros recipientes estão totalmente
vazios, nos recipientes não há marcas indicando medidas.
Como deve proceder os produtos para colocar 3 litros na vasilha que comporta 5 litros?
Aventura na História – Revista Superinteressante nº 6
Eureca – A Matemática Divertida e Emocionante
Nossa História, nº 4
A arte de resolver problemas – G. Coleja
Problemas de Geometria – Paulo Pessoa.
sugestão de sites
www.obm.org.br
www.futurousp.br - Escola do Futuro

CAPÍTULO 4
Medidas de
Massa
Como é que eu vou achar a massa de meu corpo? Eu sei o meu peso – Falou a classe
para o professor.
O que você está chamando de peso é na realidade, a medida da massa de seu corpo,
que foi determinada por um instrumento chamado balança – respondeu o professor.
Definindo:
Massa de um corpo é a sua quantidade de matéria. Com balanças, determinamos

a medida da massa dos corpos. As duas unidades de massa mais usadas são quilo-
grama (kg) e o grama (g).
No quadro abaixo, apresentamos as unidades de massa relacionadas com o grama.
unidade
múltiplos submúltiplos
fundamental
quilograma hectograma decagrama grama decigrama centrigrama miligrama
kg hg dag g dg cg mg
1000g 100g 10g 1g 0,1g 0,01g 0,001g
Professor, e a tonelada?
- A tonelada, que abreviamos t, é a unidade usada para medir grandes
quantidades de massa. Ela corresponde a 1000 quilogramas.
1t ⇔1000 kg

Relações Importantes
Aproximadamente 1 quilograma (1 kg) é a massa de um litro (1) de água.
1kg⇔1dm3⇔1 e 1m3 = 1000 kg
Leitura das Medidas de Massa

A leitura das medidas de massa segue o mesmo procedimento aplicado às medidas lineares.
Por exemplo: Leia as seguintes medidas.
a) 57,148 kg
5 7, 1 4 8
Lê-se: 57 hectogramas e 148 decigramas
b) 0,035 g
0, 0 3 5
Lê-se: 35 miligramas.

Na transformação ou conversão de unidades de massa, cada unidade de massa é 10 vezes
maior que a unidade imediatamente inferior.
Veja:
x10 x10 x10 x10 x10 x10
:10 :10 :10 :10 :10 :10
Observe as seguintes conversões:

a) 7,548 kg em dag
Para transformar kg em dag, devemos multiplicar o número por 100 pois a unidade dag
está duas casas à direita da unidade kg.
Logo: 7,548 = 754,8 dag

b) 20 cg em dag
Para transformar cg em dag (três posição à esquerda) devemos dividir por 1000 (10 x 10
x 10) o número dado.
Logo: 20 cg = 0,02 dag
1.Complete com a unidade adequada.

a) Um automóvel = quilograma
b) Uma caneta = grama
c) Uma maçã = grama
d)Um comprimento = miligrama
e) Uma laje de concreto = tonelada
2. Quanto pesa?
a) 1 dm3 de água = 1 kg
b) 1 m3 de água = 1000 kg
3. Quantos quilogramas são?

a) 3t = 3000 kg
b) 4t = 4000 kg
c) 17,2t = 17200 kg
4. Camila distribuiu 800 g de balas em 20 saquinhos. Com quantos cg ficará cada uma?
800 g= 80000 cg
80000 g : 20= 4000 cg
Logo, cada saquinho ficará com 4000 cg.
5. Efetuar as seguintes operações, dando o resultado em gramas:

0,352kg - 523,8dg - 1,803hg + 4301cg =
352g - 52, 38g - 180,3hg + 43,01g
119,32g + 43,01g = 162,33 g

6. Um tonel cheio de vinho pesa 206,55 kg inclusive o peso do barril que é de 27 Kg. Achar
a sua capacidade, sabendo-se que a densidade desse vinho é de 0,950.
Calculamos o peso do vinho:

206,55 – 27 = 179,55 Kg = 179550 g
Como 1 litro de vinho pesa 950g a capacidade será de:

179550 : 950 = 189 litros
1. Complete com a unidade conveniente:

a) Uma quantidade grande de aço
b) Um pacote de açúcar
c) Meu peso é
d) Uma quantidade de fermente para fazer pão.
2. Marque a resposta certa .

4 embalagens de 500 g correspondem a quantas embalagens de 250 g?
a) 2
b) 4
c) 8
d) 10
3. Na composição de um comprimento consta:

Vitamina A = 3,2 mg
Vitamina B = 1,25 mg
Vitamina C = 1,6 mg
Se uma pessoa toma 4 desses comprimidos por dia, quantos miligramas de vitamina
ele vai ingerir por dia?
4. Escreva por extenso

a) 1,96 kg
b) 6,39 g
c) 26,5 dg
d) 40,7 cg

5. Complete com a unidade correta

a) 4,96 Kg = 496
b) 0,309 dg = 30,9
c) 34,8 cg = 0,348
d) 59,06 Kg = 59060
6. Sabendo que 1 t = 1000 Kg, faça as transformações:

a) 7t = Kg
b) 0,5t = g
c) 4000Kg = t
7. Um caminhão transportou 1,5 t de cebolas. Da quantidade de cebolas transportadas, 2

1000
estavam estragadas. Quantos Kg de cebolas puderam ser aproveitados?
8. Temos dois copos iguais: um está completamente cheio de água e o outro está comple-
tamente cheio de óleo. Qual dos dois copos está mais “pesado”?
9. A massa de um homem na Terra ou na Lua tem o mesmo valor. O peso, no entanto, é seis
vezes maior na Terra do que na Lua. Esse fenômeno acontece pelo fato de a gravidade
terrestre ser 6 vezes superior à gravidade lunar.
O astronauta Irwin, durante a missão do Apolo 15, usava um traje espacial que pesava
84 quilos na Terra. Quanto pesava esse traje espacial na Lua?
10. Geralmente nos elevadores encontramos uma placa com a seguinte informação de se-
gurança: 560 kg ou 8 pessoas.
Observe as informações e assinale com X quando as normas de segurança foram
respeitadas.
( ) a) 5 pessoas, com 106 Kg, 101 Kg, 90 Kg, 98 Kg e 70 Kg, respectivamente.
( ) b) 8 pessoas com 70 Kg cada uma.
( ) c) 6 pessoas com 90 Kg cada uma.
( ) d) 9 pessoas com uma soma de 540 Kg.
11. Sabendo-se que um litro de água tem aproximadamente 1 Kg, qual é a mesma massa
da água de uma caixa cúbica de 3,5 m de aresta, cheia até a borda?
12. Um caminhão transporta 30 caixas de frutas com 75 Kg cada uma.

a) Quantos Kg de frutas o caminhão transporta?
b) Quantos g de frutas existem em cada caixa?
c) Quantas toneladas de frutas estão no caminhão?

Questão Desafio: Paulão, Bruno, Zeca querem atravessar um rio num barco que transpor-
ta em segurança 80 Kg. Como eles devem se organizar para atravessar o rio usando o
barco, se Paulão, Bruno e Zeca têm, respectivamente, 70 Kg, 40 Kg, e 40Kg?
História da Matemática – C. Beyer

Matemática e Realidade – Gilson Iezzi
sugestão de sites
www.obm.org

CAPÍTULO 5
Medidas de
Tempo
Quando perguntamos:
- Qual o tempo dessa viagem?
É necessário que utilizemos como base uma unidade padrão de medida de tempo para
responder essa pergunta.
A unidade de tempo escolhida como padrão é o SEGUNDO (s) definido como o intervalo
de tempo equivalente a 1 do dia solar médio, que é o tempo gasto pela terra para realizar
86400
uma rotação completa em torno de seu eixo.
Múltiplos e Submúltipolos do Segundo.

Observe o quadro de unidades mais usadas:
unidade
múltiplos
padrão
segundo minuto hora dia
s min h d
1s 60s 60 min = 3600s 24h = 1440min = 86400s
Os múltiplos são:
décimos de segundo
centésimos de segundo
milésimos de segundo.

Outros múltiplos:
O mês (me) que é igual a 30 dias.
1 me = 30d o mês, aqui definido, é o chamado mês comercial, 30 dias.
O ano (a) que é igual a 12 meses.

1 a = 12me o ano, aqui definido é o ano comercial, 360 dias.
A semana que equivale a 7 d.

A quinzena que equivale a 15d.
O bimestre, que equivale a 2 me.
O trimestre, que equivale a 3 me.
O semestre, que equivale a 6 me.
O biênio, que equivale a 2 a.
O qüinqüênio ou lustro, que equivale a 5 a.
A década, que equivale a 10 a.
O século, que equivale a 100 a.
O milênio, que equivale a 1000 a.
1. A quantos anos corresponde três biênios?

1 biênio 2 anos
3 biênio 6 anos
2. A quantos minutos corresponde 3,50 h?
3,50 h = 3 h + 50 h = 3 h e 30 minutos = 3 x 60 + 30= 210 minutos
100
50 x 60 = 30 minutos
100
3. Em 2 quinzenas quantas horas existem?
1 dia 24 horas
15 dias 24 x 15 = 360 horas
Logo, em 30 dias 720 horas.
4. Um dia tem quantos segundos

x 60 x 60
1 dia 24 horas 1440 minutos 86400 segundos
5. Quantos segundos há em 1 hora.

x 60
1 hora 60 minutos 3600 segundos


1. A unidade padrão de tempo?
a) m b) me c) s d) h
2. A quantos anos corresponde um lustro?

a) 25 anos b) 10 anos c) 2,5 anos d) 5 anos
3. A quantos minutos correspondem 2,5 h?

a) 150 minutos b) 250 minutos
c) 75 minutos d) 120 minutos
4. Uma quinzena corresponde a quantas horas?

a) 120 horas b) 360 horas
c) 180 horas d) 240 horas
5. A que fração do ano comercial correspondem 10 dias?

Fração:
1 1
a) 10 b) 1 c) 35 d)
36 30 36
6. Um dia solar médio equivale a:

a) 3600s b) 7200s c) 86400s d) 14400s
7. 27 dias representam:
a) 2 de um mês comercial
3
b) 9 de um mês comercial
10
c) 19 de um mês comercial
20
d) 27 de um mês comercial
31
8. Quantas horas há em 1 trimestre?
9. Quantos dias há em 1 século?
10. Em 1 semana, há quantos minutos?

11. Uma mangueira despeja 0,4 litros por segundo no tanque de um automóvel. Quanto
tempo levará, em minutos, para encher um tanque de 60 litros?
12. Um semestre tem quantos minutos?
Questão Desafio: O que é maior, meia hora ou 0,30 h?

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RECAPITULANDO
Capítulo 1 – Medidas de Comprimento

A unidade padrão de comprimento é o metro (m.)
Para medir grandes extensões usamos os múltiplos do metro: quilômetro (km), hectô-
metro (hm) e decâmetro (dam).
Para medir pequenas extensões, usamos os submúltiplos do metro: decímetro (dm),
centímetro (cm) e milímetro (mm).
Cada unidade de comprimento é igual a 10 vezes a unidade imediatamente inferior.
Para passar de uma unidade para outra imediatamente inferior devemos fazer uma
multiplicação por 10 ou seja basta deslocar a vírgula um algarismo para a direita.
Para passar de uma unidade para outra imediatamente superior, devemos fazer uma
divisão por 10, ou seja, deslocar a vírgula um algarismo para a esquerda.
Perímetro de um polígono é a soma dos comprimentos de todos os seus lados.
Capítulo 2 – Medidas de Superfície.

A unidade padrão de superfície é o metro quadrado (m2).
O metro quadrado é uma região quadrangular de 1 metro de lado.
Para medir grandes superfícies, a unidade metro quadrado é muito pequena, empre-
gamos então os quadrado é muito pequena, empregamos então os múltiplos da m2:
decâmetro quadrado (dam2), hectômetro quadrado (hm2) e quilômetro quadrado.
Para medir pequenas superfícies, empregamos os sub múltiplos do m2: decímetro
quadrado (dm2), centímetro quadrado (cm2) e milímetro quadrado (mm2).
1
Cada unidade de área é igual a 100 vezes a unidade imediatamente inferior a ea
100
unidade imediatamente superior.
As unidades agrárias são usadas para medir grandes extensões de terra: are, hectare.
1 are é igual a 100 m2.
1 hectare é igual a 100 are e 10.000 m2.

Capítulo 3 – Medidas de Volume e Capacidade

A unidade de volume padrão é o metro cúbico (m3).
O metro cúbico é um cubo cuja aresta mede 1m.
Seus múltiplos são: decâmetro cúbico (dam3), hectômetro cúbico (hm3), quilômetro
cúbico (km3).
Seus submúltiplos são: decímetro cúbico (dm3), centímetro cúbico (cm3), milímetro
cúbico (mm3)
1 dm3 = 1l e 1ml = 1 cm3
Cada unidade de volume é igual a 1000 vezes a unidade imediatamente inferior e é
igual a 1 milésimo da unidade imediatamente superior.
Volume do cubo é igual aresta ao cubo (a3)
Volume do paralelepípedo é igual ao comprimento vezes largura vezes altura.
A unidade de capacidade padrão é o litro.
O litro é a capacidade de um cubo que tem aresta de 1 dm.
Os múltiplos do litro são: quilolitro (kl), hectolitro (hl) e decalitro (dal).
Os submúltiplos do litro são: decilitro (dl), centilitro (cl) e mililitro (ml)
Cada unidade de capacidade é igual a 10 vezes a unidade imediatamente inferior e
1
da unidade imediatamente superior?
10
Capítulo 4 – Medidas de Massa.

A unidade padrão de massa é o grama (g)
Para determinar a massa de corpos muito pequenos e leves empregamos como
unidade de massa um dos submúltiplos do grama: decigrama (dg), centigramas (cg) e
miligramas (mg).
Para determinar a massa de corpos muito “pesados”, empregamos como unidade de
massa um dos múltiplos do grama: decagrama (dag), hectograma (hg) e quilograma
(kg)
1
Cada unidade de massa é 10 vezes a unidade imediatamente inferior e da unidade
10
imediatamente superior.
1 cm3 é igual a 1g.
1 tonelada (t) tem 1000 kg.

Capítulo 5 – Medidas de Tempo.

A unidade de padrão escolhida para medir os intervalos de tempo é o segundo (s)
1
1 segundo é equivalente a do dia solar médio.
86400
Os múltiplos do segundo mais usados são:
O minuto (min) que é igual a 60 segundos.
A hora (h) que é igual a 60 minutos.
O dia (d) que é igual a 24 horas.
O mês (me) que é igual a 30 dias.
O ano (a) que é igual a 12 meses.

GABARITO Capítulo 2
pg. 32
1.
Capítulo 1 a) m2
pg. 16 b)
c)
cm2
km2
1. d) m2
a) km 2. 18 s
b) m
c) mm 3. c
d) m
4. b
2. d, c, a, b
5. quilômetros quadrados
3.
0 1 2 3 4 5 6 7 7,5 6.
4. d
5. a 7.
a) 3,06m2 c) 0,0008 dm2
6. Resposta pessoal b) 5,08dam2 d) 0,2070km2
e) 0,0007dam2
7.
a) 2500 m 8. d
b) 0,145 m
a) 270 m 9. b
b) 22 cm 10.
c) 74,5 cm a) 0,05 b) 2240000
d) 4,6 km c) 38200 d) 0,0050
11.
8. Rudan
a) 10000 b) 1000000
9. c) 0,01 d) 0,0001
a) 6000 m
12)
b) 3000 m
I.
c) 4500m
a) 478,93 m2 b) 971 dam2
d) 1500 m
10. 90 cm c) 5 mm2 d) 4800 hm2
e) 50 cm2 f ) 580 dm2
11. 8,89 cm
II.
12. 804500 m a) 0,0261 dam2 b) 0,1845 hm2
Questão Desafio: 5 horas c) 0,005 dm2 d) 0,358 dam2
e) 0,004819 m2 f) 0,47 km2
g) 0,09 cm2 h) 0,574 km2
13.
a) 22m b) 14,4cm

c) 66,4 d) 21cm 12.

a) 4000 dm3 = 4 000 l
14. b) 2960000dm3 =2960000=29600000 d
a) 21 cm2 b) 9 cm2 d) 0,4 dm3 = 400 cm3
c) 6 d) 6 e) 1,8906 c = 0,018906  = 0,018906 dm3
e) 3 f) 3
g) 15 h) 18 13. 90 garrafas.
i) 12
14. 27
15. Área do Trapézio – Área do círculo =
1813,5 m2 15. 3,456
Questão Desafio: 12 cm2 Questão Desafio:

Dica: dividir a figura 1º)Tira 2l de A C
2º)Tira 2l de C B
3º)Tira 2l de A C
4º)Tira 2l de C B
5º)Tira 1l de A B
6º)Tira 2l de B C
Capítulo 3
pág.48 Capítulo 4
1. c pág. 54
2. d
1.
3. É um aparelho que serve para medir o con- a) t
sumo de água na sua resistência, m3. b) Kg
c) Kg
4. 1 000 000
d) g
5. 320 dm3
2. c
6. Resposta Pessoal
3. 24,20 mg
7. Resposta Pessoal
4.
8. 5,4 cm3 a) 1 quilograma e 96 decagrama
b) 6 gramas e 39 centigramas
9. 0,168 m3
c) 26 decigramas e 5 centigramas
10. d) 40 centigramas e 7 miligramas
a) 4096 cm3
b) 3 000 cm3 5.
c) X a) dag
b) mg
11. c, a, d, b c) g
d) dag

4. b
6.
a) 7000 Kg 5. d
b) 500 Kg
c) 4 t 6. c
7) 1497 Kg 7. b
8) O copo de água, contém mais matéria que 8. 2160 horas

o copo de óleo, isto é a quantidade de ma-
téria contida no copo de água é maior que 9. 36000 dias
a quantidade de matéria contida no copo
de óleo. Podemos concluir que a massa de 10. 10080 minutosz
água e maior que a massa de óleo.
11. 5 minutos
9. 84 : 6 = 14 Kg
12. 259.200 minutos
10. a, b , c e d
Questão Desafio:
11. 42875 Kg
meia hora 30 minutos
12. 30 30
0,30h = x 60min = 18min
a) 2250 Kg 100 100
b) 75000 g resposta: meia hora
c) 2,25 t
Questão Desafio
1ª viagem: Bruno e Zeca atravessam o

rio e Zeca fica na Margem, Bruno volta no
barco;
2ª viagem: Bruno sai do barco e Paulão

atravessa o rio, Paulão desce e zeca volta com
o barco.
3ª viagem: Bruno e zeca atravessa, o rio e

se encontram com Paulão na outra Margem.
Capítulo 5
pág. 59
1. c
2. d
3. a

AP Matemática 5 Série Ef

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1. Matemática - estudo e ensino. I. Sandra Saldanha Franchin. II. Título

Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1482 - Batel

“Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.” 1

Desde quando os números existem?

2 “Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.”

Na atividade diária de levar o rebanho para pastar e de buscá-lo no pasto, o homem

“Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.” 3

Marcas em pedra, osso ou madeira

Realizando experiências de contagem, o homem foi gradativamente construindo o concei-

Assim, por muitos e muitos séculos, o homem desen-

4 “Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.”

Chama-se SISTEMA DE NUMERAÇÃO o conjunto de símbolos e regras

Quando se trata da mesma quantidade de elementos, essa idéia de quantidade é deﬁnida

“Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.” 5

Por exemplo: A quantidade de carinhas ou de sorvetes na ﬁgura, pode ser representada

Podemos concluir então que:

NUMERAIS são representações de números.

6 “Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.”

Acredita-se que os egípcios antigos tinham um avançado conhecimento matemático para

um traço vertical representava a unidade.

Nossos símbolos Símbolos Egípcios Signiﬁcado

“Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.” 7

8 “Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.”

“Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.” 9

Observe a correspondência entre os símbolos romanos e a nossa escrita numérica atual:

Nossa Escrita 1 5 10 50 100 500 1000

O sistema romano de numeração baseia-se em três regras ou princípios:

Aditivo Os símbolos I, X, C, quando colocados imediatamente à direita de V, L, D, M,

Subtrativo Os símbolos I, X, C, quando colocados imediatamente à esquerda de V, L, D,

10 “Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.”

Esse sistema é considerado uma das

Vamos ver um exemplo para entendermos melhor o princípio posicional. Considerando

Agora, vamos trocar a ordem dos algarismos e formar outro número.

E o algarismo 5, quanto ele vale nesse número?

Aí está a diferença. No sistema de numeração decimal, o algarismo tem um valor de acordo

“Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.” 11

Podemos concluir que cada algarismo vale 10

As posições ocupadas pelos algarismos em um número, recebem determina-

Classe dos Classe dos Classe dos Classe das unidades

classe dos milhares classe das unidades simples

12 “Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.”

E o número 9870052, quantas ordens e classes ele possui?

Esse número possui 7 ordens e 3 classes.

Podemos escrever o número acima, 9870052, decompondo-o. Vamos aprender o que

Outros Sistemas de Numeração

“Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.” 13

Figura (a) Figura (b)

Total de bolinhas: (3 2)4

Observe que no número (32) o 3 representa 12 unidades e o 2 representa 2 unidades.

Na ﬁgura (b), temos 2 grupos de 4 bolinhas (2 x 4) mais 3 bolinhas.

Total de bolinhas: (2 3)4

Observe que no número (23), o 2 representa 8 unidades e o 3 representa 3 unidades.

Veja outro exemplo:

14 “Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.”

Contando as bandeirinhas da pintura de Volpi e agru-

E se os agrupamentos fossem feitos de 9 em 9, que número

Teríamos: 2 grupos de 9 mais 2 bandeirinhas.

“Onde houver Amazônia – A qualquer hora, em todo lugar.” 15

Dividir o número dado sucessivamente pela base que se pede.

Uma “dica” para você. Podemos decompor o número

Agora, vamos usar esse raciocínio: