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Caderno de Redação

Comandante Diretor: Cecílio de Faria Sobrinho


Coordenadora Pedagógica: Ana Paula Ferreira
Série: 6º ano Turma: Turno: Vespertino
Prof.ª:
Aluno (a):

- 2024 -
Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Segurança Pública
Polícia Militar
Comando de Ensino Policial Militar
Colégio Estadual da Polícia Militar do Estado de Goiás
Unidade Dom Prudêncio

1º Bimestre

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Gênero Histórias em Quadrinhos

O quadrinista pode nos transmitir mensagens importantes por meio da linguagem dos
quadrinhos (ou quando muito curtos também chamados de tira ou tirinha), empregando ou
não o humor. Leia a tira a seguir, e analise:

1) Como o quadrinista conseguiu criar humor nessa tira?

2) O que se pode concluir quanto ao comportamento de Hagar?

História em quadrinhos (HQ) é uma narrativa visual que, normalmente, expressa a língua
oral e apresenta um enredo rápido, empregando somente imagem ou associando palavra e
imagem.

As histórias em quadrinhos podem ou não ter humor como efeito de sentido, e podem
ser definidas como arte sequencial, pois são desenhos em sequência que narram uma história.
Na arte sequencial, a comunicação se faz por intermédio de imagens que o emissor e o
receptor identificam. Para “ler” uma HQ, é preciso interpretar imagens, relacionar estas com
as palavras e perceber relações de causa e efeito.
Os quadrinhos estão por toda a parte. Servem para entreter, mas podem veicular uma
mensagem instrucional – podem ser usados para uma campanha de economia de água, para
alertar sobre riscos de doenças ou para transmitir informativos de trânsito, por exemplo.
A HQ em geral envolve várias técnicas narrativas através dos dois canais: imagem e
texto escrito. Para compreender a mensagem, o leitor precisa relacionar os elementos de
imagem (icônicos) com os de texto (linguísticos).
O diálogo na HQ é apresentado na forma direta; no entanto, não é transcrito do mesmo
modo que, por exemplo, o diálogo em contos ou peças teatrais. As falas são indicadas, em
geral, por meio de balões, estabelecendo-se uma comunicação mais imediata entre os
personagens e o leitor, já que o texto é incorporado à imagem.

Conheçamos alguns elementos das histórias em quadrinhos:

• Localização dos balões: indica a ordem em que se sucedem as falas (de cima para
baixo, da esquerda para a direita).
• Contorno dos balões: varia conforme o desenhista; no entanto, alguns são comuns,
como os que apresentam linha contínua (fala pronunciada em tom normal); linhas
interrompidas (fala sussurrada); ziguezague (um grito, uma fala de personagem
falando alto, ou som de rádio ou televisão); em forma de nuvem (pensamento). Há
ainda casos em que a fala de uma determinada personagem pode aparecer sem

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contorno de balão, cuja fala ocupando uma boa parte do quadrinho, o que reforça que
esta personagem está irritada e gritando.
• Sinais de pontuação: reforçam sentimentos e dão maior expressividade à voz do
personagem.
• Onomatopeias: conferem movimento à história, imitando sons do ambiente (crash para
uma batida, ou buuuum para uma explosão, por exemplo) ou produzidos por pessoas e
animais (zzzz, para sono, rrrrrr, para o rosnado de um cão, etc).
• Linguagem informal.

Para se produzir histórias em quadrinhos, o quadrinista (que pode ser você) precisa, além
de realizá-la dentro de um determinado contexto em que a história acontece e de ter
habilidade para produzir desenhos, conhecer também os recursos gráficos que indicam em que
circunstâncias as personagens efetuam suas falas (num diálogo, com raiva, à distância, com
agressividade, com paixão etc.).

Proposta: A seguir preencha os balões dos quadrinhos, lembre-se de ao realizar essa


atividade leve em conta a linguagem não verbal.
a)

b)

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Proposta: Agora observe o seguinte quadrinho e crie uma história com base nela:

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Proposta: Leia a crônica abaixo e em seguida a transforme em uma HQ:


PNEU FURADO (LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO)
O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro,
olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonita. Tão bonita que atrás parou
outro carro e dele desceu uma homem dizendo: “Pode deixar”. Ele trocarei o pneu.
- Você tem macaco? – Perguntou o homem.
- Não – Respondeu a moça.
- Vamos usar o meu – disse o homem – Você tem estepe?
- Não -disse a moça.
- Vamos usar o meu – Disse o homem.
E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o olhar da moça. Terminou no momento em que
chegava o ônibus que a moça estava esperando. Ele ficou ali, suando, de boca aberta, vendo o
ônibus se afastar. Dali a pouco chegou o dono do carro.
- Puxa, você trocou o pneu do carro pra mim. Muito obrigado.
- É. Eu... Eu não posso ver pneu furado. Tenho que trocar.
- Coisa estranha.
- É uma compulsão. Sei lá.

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Gênero Textual: Resumo

O resumo é um gênero textual em que temos que ter duas habilidades: a síntese e a
objetividade. Trata-se de um texto em que são dispostos e apresentados os pontos essenciais, ideias
ou fatos principais que foram desenvolvidos no decorrer de outro texto, filme ou aquilo que seja
usado como instrumento para o resumo
Esses pontos são expostos de forma abreviada, sempre respeitando a ordem em que
aparecem no texto resumido.
Como fazer um bom resumo?
Para estruturar um resumo de forma correta, é preciso seguir alguns passos essenciais:
Faça uma leitura inicial do texto, sem se preocupar em separar nada;
• Em uma segunda leitura, sublinhe as palavras importantes que serão usadas como base para
o resumo;
• Selecionar os fatos ou ideias mais importantes do texto;
• Suprimir ideias ou fatos secundários, tudo que contribua para um estilo do texto, repetições
e redundâncias, expressões como “ou seja”, “isto é”, que têm caráter explicativo, além de
pormenores desnecessários, como exemplos e citações;
• Trocar frases por outras que sejam mais econômicas e sucintas;
• Manter a linha principal do texto;
• Usar linguagem clara e concisa;
• Não usar frases do autor original;
• Transformar discurso direto em indireto;
• Não exprimir opiniões pessoais;
• Reduzir o texto para cerca de 2/3 de sua extensão original em tamanho ou número de
palavras;
• À medida que for resumindo, vá lendo o texto para ver se está ficando com sentido quando
comparado ao texto inicial.

Resumo do livro: A Droga da Obediência


Pedro Bandeira
A Droga da Obediência é o primeiro livro da série de personagens os Karas. Eles são
um incrível grupo de adolescentes que proporcionam toda a aventura desse ótimo livro criado
pelo prestigiado Pedro Bandeira.
O grupo, criado como uma brincadeira por Miguel – agora com seu mais novo
integrante, Chumbinho – acaba se envolvendo em um perigoso enredo com a droga da
obediência, uma droga maléfica que faz com que qualquer um que a experimente seja “fiel
como um cãozinho”. Luta junto com Miguel, o “capitão do time”; Calú, o grande ator dos
Karas; Crânio, o cérebro do grupo; Chumbinho, o mais recente dos Karas (que entrou no
grupo forçadamente depois de ter descoberto o esconderijo); todos os incríveis códigos
secretos dos Karas; Magrí, uma ginasta e única menina do grupo, contra o misterioso doutor
Q.I. e sua poderosa droga. O mundo depende dos Karas.
[...]
Disponível em:<http://www.coladaweb.com/resumos/a-droga-da-obediencia-pedro-bandeira>. Acesso em: 07 nov. 2016

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Proposta: Agora é a sua vez!!! Produza um resumo sobre o livro literário previsto para o 1º
bimestre – O Pequeno Príncipe.

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Proposta: Agora é a sua vez!!! Produza um resumo sobre um livro que você leu e apreciou
bastante.

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Gênero Textual: Poema

Qual a diferença entre poesia e poema?


Poesia, segundo o Miniaurélio Século XXI, é a “arte de criar imagens, de sugerir
emoções por meio de uma linguagem em que se combinam sons, ritmos e significados”. Já o
poema é definido como “obra em verso ou não em que há poesia”.
Então essa é a diferença: quando falamos em poema, estamos tratando da obra, do
próprio texto; e, quando falamos em poesia, tratamos da arte, da habilidade de tornar algo
poético. Uma pintura, uma música, uma cena de um filme também pode ser poéticas.
É difícil definir as características próprias de um poema. Um texto escrito em versos
rimados é um poema, mas outro sem rima também pode ser. Um texto cujas palavras se
organizam na folha de papel lembrando a forma de um girassol também pode ser um poema.
Poemas tem várias formas e falam de diferentes temas.
Ao tomarmos como exemplo poemas consagrados da Língua portuguesa, como
“infância”, de Carlos Drummond de Andrade; “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias; “A
onda”, de Manuel Bandeira; ou “Emigração e as consequências”, de Patativa do Assaré,
observamos que revelam sentimentos como tristeza e angústia, cantam saudades e belezas da
terra natal, contam uma história, ou denunciam injustiças e desigualdades sociais, ou seja,
versam sobre diferentes temas.

Infância – Carlos Drummond de Andrade


Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.

No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu


a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo


olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!

Lá longe meu pai campeava


no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha história


era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

Os poetas escrevem para emocionar, divertir, convencer, fazer pensar o mundo de um


jeito novo. Eles usam diferentes recursos, como rimas, repetições, metáforas e até formas

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diferentes de colocar as palavras no papel. Tudo para transmitir ideias, experiências e


emoções ao leitor.
O poeta pode jogar com a sonoridade, rimando as palavras, repetindo sons parecidos
nos versos, fazendo que eles ecoem ao longo do texto.
Apesar de tantas possibilidades, podemos identificar dois aspectos comuns a todos os
textos. O primeiro é a maneira original de os poetas verem as coisas, que encanta e emociona
o leitor. O segundo, o uso das palavras de forma especial, de modo diferente do habitual.

ELEMENTOS DO POEMA
Poema: conjunto de versos.
Verso: Linha de uma composição poética, dotada de um ritmo e cadência
determinada.
Estrofe: Grupo de versos que formam geralmente sentido completo num poema. As
estrofes do mesmo poema são separadas uma das outras por um espaço em branco.
Ritmo: O ritmo do poema é a sucessão de sons fortes (sílabas tônicas) e sons fracos
(sílabas átonas), repetidas com intervalos regulares ou variados que dão musicalidade
(melodia) ao poema.
No poema, as pausas existem não necessariamente através de sinais de pontuação, mas
as palavras provocam a melodia e, o ritmo é determinado por elas e pela sequência de sons.
A distribuição das sílabas átonas e tônicas e o tamanho do verso determinam o seu
ritmo. E para medi-lo é necessário observar a quantidade e a intensidade das sílabas.
Rima: é recurso usado nos poemas para dar sonoridade. Consiste em colocar palavras
com sons iguais a partir da última vogal tônica no meio (rima interna) ou no fim (rima final)
do verso. Aqui vamos deter-nos nas classificações que mais interessam para a composição de
poemas.
Quanto à disposição, as rimas classificam-se em:

Emparelhadas ou paralelas (1º com 2º, 3º com 4º - esquema: AABB):


No rio caudaloso que a solidão retalha,
na funda correnteza na límpida toalha,
deslizam mansamente as garças alvejantes;
nos trêmulos cipós de orvalho gotejantes...
(Fagundes Varela)

Alternadas ou cruzadas (1º com 3 º, 2º com 4º - esquema: ABAB):


Amor, essência da vida,
é uma expressão de Deus.
Alma, não fique perdida!
Ele luz os dias seus.
(Josete - http://www.escrevo.net/index.php)

Opostas (1º com 4º, 2º com 3º - esquema: ABBA):


Mais de mil anos-luz já separado,
Naquela hora, do meu pensamento.
O filme de uma vida, ínfimo momento,
O derradeiro instante havia impregnado.
(Ferraz - http://www.escrevo.net/index.php)

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Encadeadas ou internas (a palavra final do verso rima com uma palavra do meio do verso
seguinte):
"Quando alta noite n'amplidão flutua
Pálida a lua com fatal palor,
Não sabes, virgem, que eu te suspiro
E que deliro a suspirar de amor."
(Castro Alves)

*Proposta: Produza um poema de 04 estrofes contendo 04 versos cada, utilizando rimas


EMPARELHADAS sobre o CEPMG-DP.

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*Proposta: Produza um poema de 04 estrofes contendo 04 versos cada, utilizando rimas de


sua escolha sobre sua FIGURA MATERNA.

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Gênero Textual: Carta Familiar

A carta familiar é especialmente utilizada quando queremos nos comunicar com pessoas
próximas a nós. Conheça as características deste gênero textual
A carta pessoal é um gênero textual especialmente utilizado quando queremos nos
comunicar com pessoas próximas a nós, como amigos ou familiares, a fim de contarmos as
novidades e trocarmos informações.
Apesar dos vários recursos tecnológicos existentes hoje, tais como as redes sociais e os
programas de mensagens instantâneas, a carta ainda é um instrumento de comunicação bastante
útil.
Características:
A linguagem utilizada na carta pessoal é de acordo com o nível de intimidade estabelecido
entre o remetente e o destinatário, podendo ser mais formal ou informal. No caso de uma carta
escrita para um amigo, por exemplo, há uma aproximação maior, podendo ocorrer a utilização de
brincadeiras e apelidos.
Como nós já vimos ao estudar outros gêneros textuais, todo e qualquer texto possui as suas
próprias características, não é mesmo? A carta pessoal também possui algumas características,
embora não existam regras tão fixas para escrevê-la.
O assunto de uma carta pessoal é livre, geralmente de ordem íntima e sentimental; e o seu
tamanho pode variar entre médio e grande, pois, quando é pequeno, é considerado bilhete.
A forma de redigir uma carta pessoal é particular, mas este gênero textual apresenta
algumas características próprias. Confiram a seguir quais são elas:
Local e data – O local e data devem ser colocados no início da carta, normalmente à
esquerda;
O vocativo – O vocativo pode conter apenas o nome do destinatário ou vir acompanhado
de palavras de cortesia, como, por exemplo, “Querido amigo”, “Meu caro” e outros. O vocativo
pode até mesmo ser um apelido, que varia conforme o grau de intimidade entre as pessoas que
estão se correspondendo;
O texto – Nesta parte, o remetente trata do assunto de sua carta, abordando as ideias
principais do que deseja comunicar;
A despedida – A despedida pode variar de acordo com o grau de intimidade entre as
pessoas envolvidas, podendo ser formal, informal ou cortês;
A assinatura – Na assinatura constará apenas o nome do remetente, sem o sobrenome.
Outro detalhe importante com relação à carta pessoal é que, por ser um instrumento de
comunicação enviado pelo correio, é necessário um envelope devidamente preenchido, onde
constarão os dados (nome completo e endereço) do remetente e destinatário.
Caso você queira escrever uma carta pessoal a um (a) amigo(a) que more na mesma cidade
que você, também poderá entregar-lhe a carta em mãos.

EXEMPLO:
Rio de Janeiro, 01 de dezembro de 2018

Querida mainha,

Como a senhora está? Estou morta de saudades de casa e mal posso esperar pelo Natal,
quando iremos finalmente nos reunir novamente e relembrar os velhos tempos. Estar longe de casa
tem sido um grande desafio e só mesmo a senhora para me ajudar e me dar as forças de que
necessito. Obrigada por tudo!

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Ah sim! Os estudos estão indo bem! Estou encerrando as provas, mas até agora me saí bem e
acho que não irei para exame. Como andam os padrinhos? Eles conseguirão ir para o Natal? Espero
que sim! Diga a meu irmão que é bom que meu quarto esteja limpo e cheiroso quando eu voltar,
não quero saber da bagunça dele por lá! Haha! Enfim… te amo muuuuuito, mainha! Saudades,
saudades, saudades!

Beijos carinhosos da sua filha,

Liz.

*Proposta: Escreva uma carta para uma amiga/ amigo de quem você sente falta, é preciso
seguir a estrutura correta do gênero textual, no mínimo 20 linhas e no máximo 30 linhas.

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*Proposta: Escreva uma carta para você no futuro e conte sobre o que está acontecendo no
mundo atualmente, é preciso seguir a estrutura correta do gênero em estudo, no mínimo 20
linhas e no máximo 30 linhas.

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Gênero Textual: Entrevista

A Entrevista é um dos gêneros textuais com função geralmente informativa veiculado,


sobretudo, pelos meios de comunicação: jornais, revistas, internet, televisão, rádio, dentre outros.
Há diversos tipos de entrevistas dependendo da intenção pretendida: a entrevista
jornalística, entrevista de emprego, entrevista psicológica, a entrevista social, dentre outras. Elas
podem fazer parte de outros textos jornalísticos, por exemplo, a notícia e a reportagem.
Trata-se de um texto marcado pela oralidade produzido pela interação entre duas pessoas,
ou seja, o entrevistador, responsável por fazer perguntas, e o entrevistado (ou entrevistados), quem
responde às perguntas.
A Entrevista possui uma função social muito importante, sendo essencial para a difusão do
conhecimento, a formação de opinião e posicionamento crítico da sociedade, uma vez propõe um
debate sobre determinado tema, onde o discurso direto é sua principal característica.
Ou seja, as palavras proferidas pelo entrevistado e o entrevistador são transcritas de maneira
fidedigna e, portanto, pode haver muitas marcas de oralidade bem como observações (geralmente
entre parênteses) que descrevem as ações de ambos, por exemplo: (risos).
No entanto, é notório um tipo de formalismo nas entrevistas, exposto pela linguagem
utilizada entre ambos, com apresentação de um discurso coerente.

Características:
Textos informativos e/ou opinativos
Presença do entrevistador e do entrevistado
Linguagem dialógica e oral
Marca do discurso direto e da subjetividade
Mescla da linguagem formal e informal
Estrutura da Entrevista
Para produzir uma entrevista esteja atento à sua estruturação.

Escolha do Tema
A entrevista pode ser um texto em que você vá utilizar para dar consistência a um outro
trabalho, ou mesmo, para conhecer melhor o trabalho de outra pessoa.
Seja qual for o tema escolhido, por exemplo, o novo livro do escritor, fica claro que ele
deverá comparecer à entrevista.

Elaboração de Roteiro
Feito a escolha do tema e do entrevistado, é muito importante a elaboração de um roteiro de
forma que o entrevistador o tenha em mãos na hora da entrevista.
Além disso, pesquise, analise e estude sobre o tema, pois como a entrevista garante a
presença de alguém, podem surgir outras perguntas durante o processo, a partir das respostas do
entrevistador.
O roteiro deverá ter um objetivo claro e ser apresentado em formas de perguntas e cuidado
para que não fique muito longo, no entanto, tenha outras perguntas em mente se for necessário.

Título
Se necessário, coloque um título na entrevista. Ele norteará melhor o objetivo delimitando o
tema proposto, bem como seduz o leitor à sua leitura. Por exemplo:

Entrevista com Eduardo Pereira: apontamentos sobre sua nova obra.

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Se necessário faça uma introdução (que pode ser curta), mas que informe o leitor do que
será discutido.

Nesse caso, apresente o assunto que será discutido, bem como o perfil do entrevistado e sua
experiência profissional.

Revisão
A parte final é tão importante quanto a inicial. Afinal, não adianta ter as ideias e apresenta-
las de maneira informal, ou seja, um texto que não abrigue coerência e coesão.
Se a intenção é fazer uma entrevista com o entrevistado e depois apresentar para um
público leitor, você deverá utilizar uma câmera ou gravador e depois realizar o trabalho de
transcrição das falas de ambos.

Proposta:
• Nessa entrevista, você será o entrevistador.
• Você irá entrevistar, hipoteticamente, alguém famoso. Então, escolha uma
“celebridade”.
• Para começar, faça uma pesquisa a respeito da vida da pessoa que será
entrevistada.
• Pense em algumas perguntas para nortear sua entrevista, como: Por que essa
pessoa é famosa?
• Qual seu trabalho? Qual assunto que lhe interessa?
• Escreva, no primeiro parágrafo, uma pequena apresentação do entrevistado,
dizendo quem é, por que ele é importante.
• Elabore as perguntas e as respostas, separando-as de modo que fique claro
para o leitor.
• Dê um título à sua entrevista e faça a revisão!

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Proposta: Você vai entrevistar uma pessoa mais velha de sua família para saber como foi a
infância dela, que mudanças percebem entre o modo como as crianças se divertiam
antigamente e como se divertem hoje.
Siga o roteiro abaixo.
O entrevistado pode não revelar espontaneamente detalhes. Nesse caso, faça perguntas que
ampliem as respostas;
1 – O (A) senhor(a) pode falar um pouco sobre como eram as brincadeiras de que mais
gostava?
2 – Com quem o(a) senhor(a) costumava brincar?
3 – Na sua opinião, as brincadeiras da sua infância eram mais divertidas de que as de hoje?
Por quê?
4 – Há mais alguma coisa que o senhor(a) gostaria de acrescentar?
5 – Registre as perguntas no caderno.
6 – Informe ao entrevistado o objetivo da entrevista.
7 – Registre o nome completo e a idade do entrevistado.
8 – No momento da entrevista, faça uma pergunta por vez, mantenha um clima de respeito
com o entrevistado
e com os fatos relatados.
9 – Verifique a possibilidade de o entrevistado fornecer fotos de quando era criança ou
objetos que lembram a infância dele.
10 – No fim da conversa, agradeça a atenção do entrevistado e diga-lhe que a contribuição
dele foi muito importante.
11 – Transcreva a entrevista, ou seja, passe o texto oral para a forma escrita.

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Gênero Textual: Conto

O conto é um texto curto em que um narrador conta uma história desenvolvida em torno de
um enredo - uma situação que dá origem aos acontecimentos de uma narrativa.
Há poucos personagens e poucos locais, pois como a história é breve não é possível incluir
vários lugares e personagens diferentes.
Há vários tipos de contos: realistas, populares, fantásticos, de terror, de humor, infantis,
psicológicos, de fadas.
A estrutura desse gênero textual é composta por quatro partes: apresentação do enredo,
desenvolvimento dos acontecimentos, momento de tensão - clímax, e solução - desfecho.

Alguns exemplos de contos escritos pelos maiores contistas brasileiros são:


• A Cartomante, de Machado de Assis
• O Gato Vaidoso, de Monteiro Lobato
• Presépio, de Carlos Drummond de Andrade
• Feliz Aniversário, de Clarice Lispector
• A Caçada, de Lygia Fagundes Telles
• Conto de Verão n.º 2: Bandeira Branca, de Luis Fernando Verissimo
• O Vampiro de Curitiba, de Dalton Trevisan

Características do conto
O conto apresenta as seguintes características:

• Espaço delimitado;
• Tempo marcado;
• Presença de narrador;
• Poucos personagens;
• Enredo.

Espaço delimitado: o local em que se desenvolve a história é delimitado, como uma


determinada casa, rua, parque, praça. Isso acontece pelo fato de o conto ser uma narrativa breve,
em que não é possível se falar em muitos espaços diferentes.
Tempo marcado: o tempo do conto é marcado. Isso quer dizer que é possível saber em que
momento a história acontece. Esse tempo pode ser:
• Cronológico - quando as coisas acontecem numa sequência normal, de horas, dias, anos.
• Psicológico - quando as coisas não acontecem numa sequência normal, mas de acordo com
a imaginação do narrador ou de um personagem.
Narrador: a história do conto é contada por um narrador, que pode ser:
• Narrador observador, aquele que conhece a história, mas não participa dela.
• Narrador personagem, aquele que além de narrar a história, também é um dos seus
personagens.
• Narrador onisciente, aquele que conhece a história e todos os personagens envolvidos
nela.
Personagens: o conto contém poucos personagens, porque como é um texto breve, não é
possível incluir muitos participantes na história. Os personagens podem ser principais ou
secundários.
Enredo: o conto apresenta sempre um enredo, que é um problema ou situação que dá
origem aos acontecimentos de uma história. Ele pode ser:

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• Linear - quando os fatos seguem uma sequência lógica, ou seja: apresentação,


desenvolvimento, momento de tensão - clímax, e solução - desfecho.

• Não linear - quando os fatos não seguem uma sequência lógica, ou seja, em vez de
começar pela apresentação do problema ou da situação, pode começar pela sua solução e os
acontecimentos são narrados ao longo do conto.

Tipos de contos
Dependendo da temática explorada, há diversos tipos de contos, do qual se destacam:
• Contos realistas, os que narram situações realistas e não imaginárias.
• Contos populares, os que narram histórias transmitidas de uma geração para outra.
• Contos fantásticos, aqueles em que as histórias apresentam mistura de realidade com ficção
e confundem os leitores com acontecimentos absurdos.
• Contos de terror, os que narram histórias cheias de mistérios, suspense e medo.
• Contos de humor, os que narram histórias que têm como objetivo divertir os leitores.
• Contos infantis, os que narram histórias para crianças e que têm a intenção de transmitir
uma lição moral.
• Contos psicológicos, os que narram histórias que envolvem lembranças e sentimentos, e
têm a intenção de levar o leitor a refletir.
• Contos de fadas, os que narram histórias que envolvem príncipes e princesas, e se
desenvolvem em torno de um acontecimento trágico, mas que têm um final feliz.
Os Minicontos, Microcontos ou Nanocontos são subcategorias do conto, chamados de
"contos minimalistas".
Eles são bem menores que o conto, uma vez que podem ocupar meia página, uma página,
ou ser formado por poucas linhas.
Mesmo que não compartilhem da estrutura básica dos contos, esse tipo de texto tem
adquirido diversas formas na atualidade, sobretudo após o movimento modernista.
Dessa forma, ele deixa de lado a estrutura fixa narrativa, privilegiando assim, a liberdade
criativa dos escritores.

Estrutura do conto
A estrutura do conto é fechada e objetiva, na medida em que esse tipo de texto é formado
por apenas uma história e um conflito.
Sua estrutura está dividida em três partes:
• Introdução: nesse momento inicial, há uma breve ambientação do espaço, tempo,
personagens e enredo.
• Desenvolvimento: aqui se desenrolam os acontecimentos da história, relacionados com o
problema ou a situação apresentados na introdução.
• Clímax: quando acontece o momento de maior tensão da história.
• Desfecho: encerramento da narrativa, em que se apresenta uma solução para o enredo.

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Proposta: Imagine que você encontrou um gênio e tem direito a três pedidos.
O que você pediria?
Quais dos problemas da humanidade você acabaria se você fosse um gênio?
Que defeito seu você gostaria de pedir para que um gênio tirasse?
Que qualidade para você gostaria de pedir a um gênio?
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Proposta: Escreva uma continuação para o trecho do conto de Clarice Lispector:


Uma galinha
Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para
ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com

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indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio. Foi,
pois, uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto voo, inchar o peito e, em dois ou três
lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo de a cozinheira dar um
grito:
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4º Bimestre

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Gênero Textual: Música

Os gêneros textuais poema e música são bastante semelhantes. Ambos têm como objetivo
fazer da língua o instrumento artístico capaz de tocar a sensibilidade do destinatário. São similares
também quanto ao formato, pois são constituídos de versos, agrupados em estrofes e se
caracterizam pelo ritmo.
Assim, ambos os gêneros textuais (poema e canção) trabalham com recursos expressivos,
com a linguagem poética, apóiam-se em métrica fixa ou não, em rimas regulares ou não, mas têm
no ritmo a sua marca essencial e visam a causar prazer estético.
No caso da canção, a combinação harmoniosa dos sons dos instrumentos é acrescida da
musicalidade das palavras. É no ritmo que a canção se distingue um pouco mais do poema, pois
está estreitamente vinculada ao ato de cantar. O ritmo é muito ligado à música, aos instrumentos,
aos arranjos etc. Muitas vezes, a nossa leitura "muda” quando ouvimos a música da canção que
analisamos em sala de aula.
Há canções populares ou folclóricas (dentre elas, a cantiga de ninar ou acalanto e as
cantigas de roda, e outras vertentes de canções populares originárias do samba, por exemplo); há
também as canções chamadas de eruditas (essa distinção entre o popular e o erudito deve ser
considerada apenas do ponto de vista do fazer poético, para que não haja desvalorização de uma
em relação à outra).
Sempre que possível, devemos trabalhar as letras das canções ouvindo e/ou cantando a
música com os alunos, evitando assim estudá-las de maneira incompleta. Quando trabalhamos com
letras de canções em sala de aula, devemos mostrar aos alunos que a canção tem ainda a parte
musical, que contribui para o(s) sentido(s) do texto.

ASA BRANCA (Luiz gonzaga e humberto Então eu disse, adeus rosinha


teixeira) Guarda contigo meu coração

Quando olhei a terra ardendo


Com a fogueira de são joão
Eu perguntei a deus do céu, ai Hoje longe, muitas léguas
Por que tamanha judiação Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Eu perguntei a deus do céu, ai Pra mim voltar pro meu sertão
Por que tamanha judiação
Espero a chuva cair de novo
Que braseiro, que fornalha Pra mim voltar pro meu sertão
Nem um pé de plantação
Por falta d’água perdi meu gado Quando o verde dos teus olhos
Morreu de sede meu alazão Se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Por falta d’água perdi meu gado Que eu voltarei, viu
Morreu de sede meu alazão Meu coração

Até mesmo a asa branca Eu te asseguro não chore não, viu


Bateu asas do sertão Que eu voltarei, viu
Então eu disse, adeus rosinha Meu coração.
Guarda contigo meu coração

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Proposta: Faça a interpretação da música “Asa Branca” e em seguida transforme suas


respostas em um texto:

1) Qual é o título do texto?

2) Qual é o assunto principal do texto?

3) Quem é o autor do texto?

4) Quantos versos tem a música?

5) De quantas estrofes é formado o texto acima?

6) Quais são os sentimentos expressos na música?

7) O contexto da música asa branca é o que ocorre durante a seca no nordeste. Segundo o texto,
qual é a opção feita por algumas pessoas durante esse período?

8) O texto mostra a realidade de alguns locais do sertão. De acordo com a música as pessoas
gostam de morar no nordeste? Justifique sua resposta.

9) Se você morasse nesta situação, o que faria para melhorar suas condições de vida?

10) Faça uma ilustração que mostre o cenário retratado na canção.

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Gênero Textual: Anedota

A Anedota ou Piada é um gênero textual humorístico, ou seja, tem o intuito de levar


ao riso. Trata-se de um texto narrativo simples em que geralmente há presença de enredo,
personagens, tempo, espaço.
São textos populares que vão sendo contados em ambientes informais, e que
normalmente não possuem um autor.

Tipos de Anedotas
Há diversos tipos de anedotas sendo que muitas delas utilizam personagens
caricaturados, por exemplo, a famosa piada de português, piada de loiras, piada de sogra,
dentre outras. Em todos esses exemplos, esses personagens são destituídos de inteligência.
Além disso, elas podem utilizar um linguajar mais rude, com palavras de baixo calão,
por exemplo, as chamadas “piadas sujas”.
Esse tipo de gênero textual também pode ser ofensivo e utilizar temas preconceituosos
e racistas, por exemplo: preferência sexual, preconceito racial, social, cultural, linguístico,
religioso, dentre outros.

Características
As principais características das anedotas ou piadas são:
• Narração relativamente curta
• Enredo simples
• Textos populares
• Serve para descontrair
• Autoria desconhecida
• Ambiente informal
• Linguagem simples e coloquial
• Humor e ambiguidade
• Sarcasmo e ironia
• Presença de discurso direto
• Situações cotidianas

Exemplo:
Expulso da Universidade
Encontram-se dois amigos e um deles estava visivelmente triste, pergunta o outro:
- Então o que se passa?
E responde o primeiro:
- É que fui expulso da universidade…
- A sério?! Então porquê? – pergunta o segundo.
E diz o primeiro:
- Sei lá! Já não vou lá há meio ano…

Gênero Textual: Lenda

Lendas - são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de


explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura de fatos reais
com imaginários. Misturam a história e a fantasia. As lendas vão sendo contadas ao longo do
tempo e modificadas através da imaginação do povo. Ao se tornarem conhecidas, são

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registradas na linguagem escrita. Do latim legenda (aquilo que deve ser lido), as lendas
inicialmente contavam histórias de santos, mas ao longo do tempo o conceito se transformou
em histórias que falam sobre a tradição de um povo e que fazem parte de sua cultura.

Características:
• Utiliza-se da fantasia ou ficção, misturando-as com a realidade dos fatos.
• Faz parte da tradição oral, e vem sendo contada através dos tempos.
• Usam fatos reais e históricos para dar suporte às histórias, mas junto com eles
envolvem a imaginação para “aumentar um ponto” na realidade.
• Fazem parte da realidade cultural de todos os povos.
• Assim como os mitos, fornecem explicações aos fatos que não são explicáveis
pela ciência ou pela lógica. Essas explicações, porém, são mais facilmente aceitas,
pois apesar de serem fruto da imaginação não são necessariamente sobrenaturais ou
fantásticas.
• Sofrem alterações ao longo do tempo, por serem repassadas oralmente e
receberem a impressão e interpretação daqueles que a propagam.

Exemplo:
Curupira

Ele é uma entidade das matas, um anão de cabelos compridos e vermelhos, cuja
característica principal são os pés virados para trás. Ele solta assovios agudos para assustar e
confundir caçadores e lenhadores, além de criar ilusões, até que os malfeitores se percam ou
enlouqueçam, no meio da mata. Seus pés virados para trás servem para despistar os caçadores,
que ao irem atrás das pegadas, vão na direção errada.

Gênero Textual: Mito

Mitos, por sua vez, são narrativas utilizadas pelos povos antigos para explicar fatos da
realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles. Os mitos se
utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes
componentes são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente
existiram. Um dos objetivos do mito é transmitir conhecimento e explicar fatos que a ciência
ainda não havia explicado.

Características:
• Tem caráter explicativo ou simbólico.
• Relaciona-se com uma data ou com uma religião.
• Procura explicar as origens do mundo e do homem por meio de personagens
sobrenaturais como deuses ou semideuses.
• Ao contrário da explicação filosófica, que se utiliza da argumentação lógica
para explicar a realidade, o mito explica a realidade através de suas histórias sagradas,
que não possuem nenhum tipo de embasamento para serem aceitas como verdades.
• Alguns acontecimentos históricos podem se tornar mitos, desde que as pessoas
de determinada cultura agreguem uma simbologia que tornem o fato relevante para as
suas vidas.
• Todas as culturas possuem seus mitos. Alguns assuntos, como a criação do
mundo, são bases para vários mitos diferentes.

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• Mito não é o mesmo que fábula, conto de fadas ou lenda.

Exemplo:
Pisadeira

Uma velha assustadora, de cabelos brancos desgrenhados, magra e queixuda, com


unhas compridas e dedos longos, olhos vermelhos arregalados e malignos. Essa "linda"
senhora passa bastante tempo nos telhados só a observar as casas. Quando alguém vai dormir
de barriga cheia, ela aparece e pisa no peito de quem comeu demais, a pessoa fica paralisada,
mas consciente, o que torna a experiência muito mais assustadora. Não se pode dormir em paz
nem no folclore.

Gênero Textual: Mito

Os causos são histórias fantásticas que podem ser engraçadas ou assustadoras, mas que
devem ser contadas obedecendo a algumas regrinhas: um causo, para ser bem contado, tem
que conferir às palavras entonação, ritmo e até mesmo sotaque e expressões interioranas.
Esses elementos são fundamentais para capturar a atenção de quem ouve e provocar as mais
diferentes sensações.

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Proposta: recontar uma das lendas lidas pelo seus colegas.

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Proposta: Pesquise uma lenda goiana e indígena.

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Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Segurança Pública
Polícia Militar
Comando de Ensino Policial Militar
Colégio Estadual da Polícia Militar do Estado de Goiás
Unidade Dom Prudêncio

Reescrita do texto

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