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Introdução

O processo de recolha de informação é implementado com recursos a formulários


configuráveis, tendo por base os elementos de recolha definidos na estrutura de
metadados. Adicionalmente cada item de informação recolhido, é tratado
independentemente, podendo depois ser utilizado na construção de indicadores e
relatórios.
Este modelo permite uma grande flexibilidade na reutilização da informação recolhida,
evitando redundâncias desnecessárias na recolha. A informação recolhida é armazenada
de forma desagregada, sendo posteriormente aplicados os modelos de agregação
definidos, de acordo com a estrutura de organização do sistema de saúde configurada. O
SIS-MA está desenvolvido sobre uma plataforma chamada DHIS2.O DHIS2 é uma
plataforma Open Source, sem custos de licenciamento, desenhada para suportar o
processo de recolha, validação, análise e apresentação de
informação agregada e estatística de informação de saúde pública.
Sistemas de Informação em Saúde

Segundo Siqueira (2005), um sistema de informação (SI) precisa de três matérias-


primas: dado, informação e conhecimento. O dado é o elemento mais simples desse
processo; a informação é composta de dados com significados para quem os vê; o
conjunto de nosso aprendizado segundo algumas convenções, nossas experiências
acumuladas e a percepção cognitiva irão transformar em conhecimento uma dada
realidade.

No sector da saúde, a informação subsidia o processo decisório, uma vez que auxilia no
conhecimento sobre as condições de saúde, mortalidade e morbidade, factores de risco,
condições demográficas, entre outras (ROUQUAYROL; ALMEIDA FILHO, 2006).

Os Sistemas de Informação da Saúde (SIS) são compostos por uma estrutura capaz de
garantir a obtenção e a transformação de dados em informação, em que há profissionais
envolvidos em processos de seleção, coleta, classificação, armazenamento, análise,
divulgação e recuperação de dados. Para profissionais da saúde, o envolvimento na
construção de instrumentos de coletas, treinamentos para captação correta dos dados e o
processamento da informação são importantes, uma vez que possibilitam maior domínio
dessa área do conhecimento.

 Fomentar, regulamentar e avaliar as ações de informatização do SUS,


direcionadas para a manutenção e o desenvolvimento do sistema de
informações em saúde e dos sistemas internos de gestão do Ministério;
 Desenvolver, pesquisar e incorporar tecnologias de informática que
possibilitem a implementação de sistemas e a disseminação de informações
necessárias às ações de saúde, em consonância com as diretrizes da Política
Nacional de Saúde;
 Manter o acervo das bases de dados necessárias ao sistema de informações em
saúde e aos sistemas internos de gestão institucional;
 Assegurar aos gestores do SUS e órgãos congêneres o acesso aos serviços de
informática e bases de dados, man¬tidos pelo Ministério;
 Definir programas de cooperação técnica com entidades de pesquisa e ensino
para prospecção e transferência de tecnologia e metodologia de informática em
saúde, sob a coordenação do Secretário-Executivo;

Importância do SIS

O sistema de informação em saúde garante informações que podem fazer toda a


diferença no momento de tomada de decisões e, por isso, é tão importante.

No entanto, precisamos lembrar que um gestor à frente de uma clínica ou consultório


médico, costuma ter bastante responsabilidade em relação a saúde da população.

E, caso seja possível adotar um mecanismo para reduzir este fardo, a implementação
deste método é mais do que recomendada.

Considerando a boa realização de uma administração hospitalar, é possível antecipar


problemas e tornar possível soluções ainda mais ágeis em relação aos pacientes e sua
própria clínica com o uso desse sistema.

Quais são os principais sistemas de informação em saúde?

Por conta do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde contém diversos
sistemas de informação em saúde, considerado exemplar para muitos países.

Inclusive, em um artigo na revista impressa Ciência & Saúde, a autora defende que as
políticas do SUS são exemplares para a União Européia.

Além disso, vale mencionar que, em seus mandatos, o ex-presidente americano Barack
Obama considerou um sistema único de saúde para os estadunidenses se guiando pelo
modelo brasileiro e por meio dos sistemas de informação em saúde.

Entre os principais sistemas de informação em saúde a serem seguidos estavam:

 Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM): apresenta dados quantitativos


em relação aos casos de óbitos nos sistemas de saúde;
 Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc): coleta dados que
auxiliam no controle da natalidade e mortalidade;
 Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN): um dos mais
importantes sistemas de informação em saúde e responsável por metrificar
pioras em relação &agraves práticas médicas;
 Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS): apresenta dados em
relação número de atendimentos e leitos da rede SUS;
 Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS): compila dados sobre
os ambulatórios da rede SUS.

Os dados compilados pelos sistemas são enviados para uma lista nacional e
acrescentado com outras informações de registro civil.

A partir disso, o próprio Governo assegura essas informações e usa somente em


instrumentos padronizados e aprovados pela Constituição.

Benefício do sistema de informação em saúde

É importante destacar que os benefícios que o SIS proporciona a todos os envolvidos,


vai muito além de uma gestão estratégica.

Eles envolvem todas as pessoas dessa pirâmide, sejam eles pacientes, gestores ou até
mesmo agentes de saúde.

Sendo assim, separamos 3 benefícios do SIS, para você entender no que a metrificação
de dados de saúde resulta:

Controla e identifica problemas

A transformação de dados em informações proporciona um maior controle por parte de


gestores de saúde e facilita na hora de identificar problemas em relação à distribuição de
medicamentos ou à forma de atendimento.

Por exemplo, caso exista um gargalo logístico no recebimento de medicações, um gestor


pode mudar seu fornecedor, garantindo que não faltem remédios e que a chegada nunca
fique atrasada por muito tempo.
Acompanha metas e progresso

Outro importante benefício é a extrema facilidade para acompanhar as metas e o


progresso da sua clínica ou consultório médico.

Isso acontece por conta da mensuração quase instantânea dos dados e sua apresentação
visual, garantindo um entendimento pleno em pouco tempo.

A partir desse acompanhamento, o gestor pode fazer intervenções sempre que achar
necessário e isso garante uma fluidez nos procedimentos por muito mais tempo.

Estimula a equidade e a qualidade dos serviços

Este, inclusive, é considerados um dos benefícios mais importantes do sistema de


informação em saúde. Afinal, é o estímulo da equidade e da procura por melhoria nos
serviços que fazem com que esse processo seja contínuo.

Uma vez que o gestor tem informações que mostra uma dificuldade para acessar
práticas médicas por parte de um paciente, ele pode promover ações que garantam um
acesso facilitado.

Além disso, o gestor também pode manter uma procura constante pela melhoria na
qualidade dos atendimentos prestados uma vez que ele sabe o quê deve aprimorar.

Registo clínico

O Registo Clínico
registo do doente é um conjunto ordenado de documentos que contêm todos os dados
(quer sejam médicos ou administrativos) recolhidos a um paciente.
O registo clínico é usado na prática clínica, e contém registos feitos por médicos e
outros profissionais de saúde.

Este registo contém dados relativos:

 à história clínica;
 exame físico;
 diário;
 diagnósticos;
 tratamentos efectuados;

complementados com informação proveniente de outras fontes:

 testes laboratoriais
 relatórios de meios complementares de diagnóstico:

 Rx, tomografias computorizadas, ecografias


 testes de função respiratória
 ECG
 endoscopias

É um registo que contém informação clínica da saúde e da doença de um paciente, após


este ter procurado auxílio médico. Habitualmente as notas são feitas por médicos,
enfermeiros e outros profissionais de saúde. Estes registos contém considerações,
achados, resultados de meios complementares de diagnóstico e informações sobre o
tratamento do processo patológico.

Registo de Saúde de Pacientes O registo clínico de um paciente consiste no conjunto


dos campos relativos às informações de cada paciente. Trata-se de um registo dinâmico,
cujos dados clínicos vão sempre sendo actualizados quando o paciente vai a alguma
consulta ou efectua qualquer tipo de intervenção. Mesmo os dados administrativos
fazem parte do registo clínico de um paciente e todas estas informações devem poder
ser actualizadas e acedidas a qualquer altura. Bemmel e Musen [1997] consideram o
registo clínico de um paciente uma anotação relativa à saúde e doença de um paciente
após este ter pedido ajuda médica, podendo haver anexos como resultados de testes,
informação do tratamento ou apontamentos ou conclusões do médico. Em 2007, o
registo clínico do paciente foi definido de diferentes formas [Silva e Neto]:

 Conjunto de documentos ordenados e concisos, definidos num padrão, destinados aos


cuidados médicos prestados ao paciente numa instituição que presta serviços de saúde;
 Conjunto de dados reunidos pelos profissionais de saúde no tratamento a um paciente;
 Registo de todas as informações de saúde de um paciente, o seu perfil psicológico,
fatores de risco e assistência. Possari [2005] diz ainda que o conjunto de documentos de
um paciente, correspondente ao registo clínico, tem como principal funcionalidade
facilitar a assistência médica.

Registo em Papel
Os registos clínicos já eram usados no século 5 A. C., em papel. registo clínico em
papel é uma forma de registo clínico, tal como está descrita no capítulo anterior, em
que os dados clínicos são introduzidos de forma manuscrita, e toda a informação
clínica é anexada a este processo em papel.

Como se pode compreender a partir da organização do processo clínico, os dados


clínicos de um paciente tem origens muito diversas, desde história clínica e exame
objectivo até resultados de exames auxiliares de diagnóstico.
O registo clínico é um sistema de armazenamento de informação clínica, que serve
de base à prestação de cuidados de saúde. Assim, necessita de integrar informação
proveniente de diversas fontes.

Os médicos anotavam todas as informações médicas relativas a cada consulta com cada
paciente. A ordem dos registos era cronológica, como defendia Hipócrates, ou seja,
time-oriented. Assim, as notas de um mesmo Registo de Saúde de Pacientes 28 paciente
poderiam estar separadas por muitas páginas, dependendo do intervalo de tempo entre
cada visita. Desta forma, era difícil um acesso completo a todo o histórico de um dado
paciente. Em 1907, começou a ser utilizado um ficheiro por cliente inserido por William
Mayo na sua clínica, que se viria a transformar na Mayo Clinic6 . Assim surgiu o
registo médico centrado no cliente – patient-oriented. De qualquer forma, ainda não
havia obrigatoriedade de os dados inseridos corresponderem a critérios específicos. Por
este motivo, em 1920 foram criados critérios para a introdução da informação no
ficheiro. Ainda assim, o registo médico não tinha organização suficiente para fornecer
uma visão geral do paciente, principalmente quando este era tratado para mais do que
um problema de saúde. De forma a melhorar a organização do registo médico Weed, em
1968, escreveu um artigo [Weed, 1968] sugerindo a introdução do registo médico
problem-oriented, ou seja, orientado ao problema. A partir daqui, cada paciente podia
ter um ou mais problemas e as considerações eram feitas a cada problema. Este
paradigma foi implementado em todo o mundo, tendo sido facilmente aceite pela
comunidade médica pela organização e disciplina que fornecia. Nesta altura eram
consideradas as vantagens do registo em papel, apresentadas por Bemmel e Musen
[1997]:

 Pode ser carregado facilmente;

 Liberdade na introdução de dados;

 Facilidade na pesquisa de informação

 Sem necessidade de formação

 Está sempre disponível, ao contrário dos computadores No entanto, as desvantagens


foram-se mostrando superiores às vantagens. Os principais pontos negativos do registo
em papel e que levaram à constante procura e melhoria do armazenamento dos dados
clínicos são [Gurley and Rose, 2004; Palhares, 2010]:

 Poder estar apenas num sítio ao mesmo tempo;

 Ilegibilidade da caligrafia;

 Ambiguidade;

 Perdas de informação;

 Maior espaço físico necessário;

 Falta de padrões de preenchimento;

 Dificuldade no acesso.

Registo Electrónico
Em 1966 foi realizado um estudo em hospitais dos Estados Unidos e verificado que os
enfermeiros gastavam entre 30 e 40% do seu tempo em actividades de processamento
de informação Além do factor tempo, também os erros dos médicos são um problema,
pois estima-se 40000 eventos fatais por ano devido a erros médicos [Lo et al, 2007].
O processo clínico propriamente dito envolve uma série de etapas como
observação, decisão e plano de acção. Só se pode perceber a organização do
processo clínico em geral, e do processo clínico em papel ou electrónico, em
particular se se conhecer os vários tipos de informação que se dispõe para se tomar
uma decisão clínica.
Numa primeira fase, a partir da observação de dados recolhidos do paciente, que
incluem dados narrativos, como a história clínica ou a opinião do médico, medidas
numéricas, como dados do exame físico (temperatura, tensão arterial, idade, etc) é
gerada informação.
Depois com base no conhecimento do clínico, existe uma interpretação desta
informação que dá origem a hipóteses de diagnóstico. Em presença do diagnóstico
(doença) é iniciada uma acção terapêutica.

É com base nesta informação que é organizado o processo clínico.


Este contém toda a informação relativa à saúde e à doença de um
paciente desde o momento que ele contactou o profissional de
saúde.

A informação existente num registo clinico corresponde a


informação maioritariamente alfanumérica, ou seja, que pode ser
representada por caractéres ou dígitos. A restante informação não
textual, fundamentalmente aquela proveniente dos meios
complementares de diagnóstico, como sinal ou imagem,
habitualmente não está disponível juntamente com o processo
clínico (ex: imagens das endoscopias só são visualizadas quando
explicitamente solicitadas), não ficando toda a informação clínica de
um dado doente disponível como um todo.

Neste tipo de registo podemos normalmente distinguir na sua


organização dados de:

 carácter administrativo:

 nome
 data de nascimento
 a identificação do doente
 dados médicos fixos (ocorrências singulares):
 sexo
 grupo sanguíneo
 alergias
 outros dados médicos (ocorrências múltiplas de dados ou dados
temporais):
 história clinica
 exame obectivo
 diagnósticos
 procedimentos
 terapêutica
 ...

A organização do processo clínico depende das preferências do


clínico e das orientações do local onde trabalha.

Organização
Existem tipicamente 3 tipos de organização do registo clinico:

 Time-oriented medical record - em que os dados clínicos do


doente e as observações são registadas de forma cronológica.
Este tipo de organização é característica da medicina efectuada
antes do advento dos meios complementares de diagnóstico, em
que o que o médico registava era aquilo que o doente lhe contava
e aquilo que ele observava, organizando a informação
cronologicamente.
 Source-oriented medical record - os dados clínicos são
organizados consoante a sua origem, ou seja, a proveniencia da
informação determina a sua catalogação e consequente registo. A
ordem é dada pela origem da informação, são exemplos:

 história clínica
 exame físico
 resultados dos meios complementares de diagnóstico
 Problem-oriented medical record - em que a informação clínica
é organizada por problema.
Este tipo de organização da informação clínica surgiu nos anos
60, e a cada doente é atribuído um ou mais problemas. Para cada
problema os dados clínicos são organizados de acordo com a
estrutura SOAP.
 S - Subjectivo - dados da história clinica;
 O - Objectivo - dados do exame físico;
 A - Análise - resultados de exames auxiliares de
diagnóstico e conclusões como diagnósticos
 P - Plano - plano médico, tratamento ou atitude

indicadores de qualidade em saúde


1.Tempo de espera em fila ou lista de espera; 2) tempo de espera entre a marcação da
consulta e o atendimento; 3) número de mesas redondas semanais e o planejamento
multidisciplinar; 4) localização geográfica; 5) número de profissionais cirurgiões-
dentistas por habitante; 6) número de Centros de Saúde por população de referência; 7)
número de consultas realizadas por cada profissional em um dia de trabalho; 8) horas de
treinamento ou cursos fornecidos pela instituição/cirurgião-dentista/ano; 9) uso de
pessoal auxiliar; 10) taxa de absenteísmo; 11) turnover; 12) incentivos financeiros aos
profissionais; 13) número de profissionais especialistas nas diversas áreas da
Odontologia; 14) gasto público em saúde per capita; 15) percentagem do gasto público
em saúde dentro do gasto público total; e 16) número de equipamentos/consultórios e
instrumentais disponíveis.

Processo de Análise de Informação


Uma das estratégias de elaboração do Plano Nacional de Saúde (PNS) 2011-2016
assenta na recolha de contributos, assim como no desenvolvimento de análises
especializadas, elaboradas por grupos académicos e peritos de determinadas áreas.
Todo este processo resulta numa riqueza de informação e conhecimento que necessita
de um processo analítico de forma a produzir conteúdos integrados de valor
acrescentado. No fundo, para que as várias linguagens que decorrem de análises e
contributos de diferentes áreas se entendam é necessário traduzi-las para uma outra
linguagem macro e integradora: a linguagem das estratégias em saúde.

Com o objectivo de sistematizar a informação que vai sendo recolhida, bem como nela
eventualmente identificar a necessidade de solicitar mais esclarecimentos aos autores,
foi elaborado um referencial de análise de informação, baseada em princípios de
planeamento estratégico em saúde. Pretende-se que todos os contributos e análises
especializadas sejam “dissecados” segundo as dimensões estabelecidas.

Neste sentido foram definidas oito dimensões de análise de conteúdo:

1. Enquadramento e modelo conceptual;


2. Situação actual;
3. Análise crítica de estratégias actuais;
4. Definição de objectivos estratégicos;
5. Recomendações;
6. Visão para 2016;
7. Agenda de informação e investigação;
8. Definição de conceitos e glossário.
É esperado que na dimensão enquadramento se refira o modelo conceptual para o tema
em análise, focando ganhos em saúde (como são definidos e medidos); a identificação
de determinantes e factores de risco; a identificação de dimensões específicas
(governação e centros de tomada de decisão, níveis de cuidados e operacionalização,
fluxo de informação, etc.); e a identificação de instrumentos de acção (informação,
sistemas de feedback, formação, vigilância e geração de sinal, etc.).
Na situação actual pretende-se que seja descrito o estado da arte, nomeadamente a
representação longitudinal e análise de variabilidade (nacional, regional, local,
institucional,etc.); a identificação de sistemas e fontes de informação; a definição de
métricas e indicadores; alcance de metas. Considera-se que todos estes aspectos devem
ser enquadrados no modelo conceptual.
A análise crítica de estratégias actuais deverá incluir referência a planos, programas e
linhas normativas, regulamentares ou de intervenção, analisados à luz de uma
perspectiva crítica (objectivos, mecanismos, grau de implementação, integração com
outras politicas, processo de monitorização e avaliação), quer nacionais, quer
internacionais.
Na definição de objectivos estratégicos deve ser justificada a natureza dos objectivos,
assim como o processo pelo qual são definidos (definição de ganhos adicionais,
referências para o estabelecimento de prioridades e de impacto).
As recomendações devem contemplar, para além do seu objectivo, a definição de
expectativas quanto aos ganhos em saúde a obter com a sua concretização, as acções a
executar; a enumeração de elementos estratégicos a considerar; a discussão de custos
associados (decorrentes da sua aplicação ou não aplicação); informação, indicadores e
metas associadas; o processo de monitorização e avaliação; e a explicitação de
responsabilidades e de implicações na área da governação, inclusive de outros sectores.

E l a b o r a ç ã o d e g r á f i c o s e r e l a t ó r i o s m e n s a i s d a unidade sanitária
Periodicamente, as Unidades Sanitárias em geral, têm elaborado relatórios
relatandopormenores concernentes as diversas actividades que são
desenvolvidas na mesma.E s t e s r e l a t ó r i o s c o n t ê m i n f o r m a ç õ e s s o b r e a
instituição, um relato da situação encontrada durante as actividades,
as normas não cumpridas, a conclusão d a s actividades quanto ao
cumprimento das boas práticas e/ou condições de funcionamento do
estabelecimento, a adopção das medidas pertinentes, de entre outros
elementos importantes para as Unidades Sanitárias.
Um relatório é o conjunto da descrição da realização experimental, dos resultados
nele obtidos, assim como das ideias associadas, de modo a constituir uma
compilação completa e coerente de tudo o que diga respeito a esse trabalho

Relatórios e tabelas
Uma maneira muito flexível para apresentar os dados que foram recolhidos são os
relatórios padrão do SIS-MA. Os dados podem ser agregados por unidade
organizacional ou por qualquer nível de Unidade Organizacional, por conjunto de
dados, por indicadores, assim como por período de tempo (por exemplo, mensal,
trimestral, anual). As tabelas de relatório são fontes de dados personalizadas para os
relatórios padrão e podem-se definir de maneira flexível na interface do utilizador, para
posteriormente poderem ser acedidos. Estas tabelas de relatórios podem ser
configuradas para serem de fácil acesso por um "único clique" com parâmetros pré-
definidos para que o utilizador possa lançar os mesmos relatórios, por exemplo, a cada
mês, quando novos dados são inseridos e também podem ser relevantes para os
utilizadores de todos os níveis e unidades organizacionais que podem ser seleccionados
no momento de se lançar o relatório.

Sistema de informação geográfica O módulo integrado SIG mostra facilmente os dados


em mapas, tanto em polígonos (áreas) como em pontos (unidades de saúde), podendo
assim mostrar os elementos de dados e indicadores sobre a respectiva dispersão
geográfica. Sistema de Informação de Saúde para Monitoria e Avaliação Manual do
Utilizador

Gráficos
Uma das maneiras mais simples de mostrar os dados dos indicadores é a utilização de
gráficos. Uma tela de diálogo amigável orientará o utilizador para a criação de vários
tipos de gráficos com indicadores de dados, unidades organizacionais e períodos
seleccionados. Estes gráficos podem ser facilmente adicionados a uma das quatro
secções do Painel de Controlo (Dashboard) destinado a gráficos, e com isso tê-los
disponíveis directamente na secção inicial. Para tal, o utilizador deve fixar o painel de
Controlo como o módulo de início (home page) nas configurações do utilizador. 1.4.9
Unidades organizacionais As Unidades Organizacionais são apresentadas na coluna do
lado esquerdo da janela do SIS-MA numa estrutura hierárquica em esquema de árvore, e
ao seleccionar-se uma das suas unidades são visualizados os seus filhos (Subníveis).
Para localizar uma Unidade Organizacional na hierarquia pode-se navegar através da
árvore, expandindo os ramos (ao clicar no símbolo +), ou procurá-la abrindo o campo
de pesquisa (ao clicar no símbolo verde acima da raiz da hierarquia). Na pesquisa
procure pelo nome da Unidade Organizacional, a inserção deve ser feita com caracteres
exactos para respeitar a regra de sensibilidade a maiúsculas e minúsculas, caso contrário
os resultados esperado não serão visualizados.

A importância dos sistemas de informação em saúde.


Os sistemas de informação em saúde (SIS) de uma maneira geral deve sempre
contribuir para a melhoria da qualidade bem como da eficácia e eficiência do
atendimento a saúde, proporcionando aos profissionais de saúde a oportunidade da
realização de pesquisas, com a intenção de oferecer evidências e auxílio no processo de
ensino. Um SIS deve servir para gerenciar as informações que os profissionais de saúde
necessitam para desempenhar suas actividades da melhor maneira possível sendo
eficazes e eficientes. Facilitar a comunicação, integrar as informações entre as equipes,
ou em uma equipe de saúde, fornecendo recursos e também apoio financeiro. 
Conclusão
Para as instâncias que têm acesso a internet será providenciado o modo Online . Para as
províncias sem acesso a internet será providenciado o modo offline (instalação do
software). Neste modo o utilizador poderá lançar os dados no browser mesmo sem
acesso a internet, mas somente poderá gravar a informação quando estiver conectado a
internet.
Para os locais onde possuem uma instância que actualmente não possui acesso a internet
terá acesso ao modo offline, podendo passar a qualquer momento para o modo online,
desde que tenha acesso a internet. O cenário ideal passa sempre por ter todas provincias
e distritos ao longo de Moçambique com acesso a internet e consequente acesso a
instância online, garantindo uma maior simplicidade e qualidade no trabalho.
Bibliografia
ALMEIDA, E. S. de; CHIORO, A.; ZIONI, F. Políticas públicas e organização do
sistema de saúde
ALMEIDA, E. S de. Gestão de Serviços de Saúde. São Paulo. Ed.Universidade de São
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Preto - um processo em construção de trabalho. Revista Brasileira de Enfermagem,
Brasília, 1994.
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Saúde e Sociedade, São Paulo, 1995.
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municipal. Informe Epidemiológico do SUS, Brasília, 1998.
AMARAL, M. B. Tecnologia da informação e gestão em saúde. O mundo da Saúde,
São Paulo, 2002.
ANDRADE, A. L. Pensamento sistémico: um roteiro básico para perceber as estruturas
da realidade organizacional. Revista Electrónica de Administração, Porto Alegre, vol.
Índice
Introdução...................................................................................................................................1
Sistemas de Informação em Saúde.............................................................................................2
Importância do SIS.......................................................................................................................3
Quais são os principais sistemas de informação em saúde?..........................................................3
Benefício do sistema de informação em saúde.............................................................................4
Controla e identifica problemas....................................................................................................4
Acompanha metas e progresso.....................................................................................................5
Estimula a equidade e a qualidade dos serviços...........................................................................5
Registo clínico..............................................................................................................................5
O Registo Clínico.........................................................................................................................5
Registo em Papel..........................................................................................................................7
 Dificuldade no acesso................................................................................................................8
Registo Electrónico......................................................................................................................8
Organização...............................................................................................................................10
indicadores de qualidade em saúde............................................................................................11
Processo de Análise de Informação............................................................................................12
E l a b o r a ç ã o d e g r á f i c o s e r e l a t ó r i o s m e n s a i s d a unidade sanitária..................13
Relatórios e tabelas....................................................................................................................14
Gráficos......................................................................................................................................14
A importância dos sistemas de informação em saúde.................................................................15
Conclusão...................................................................................................................................16
Bibliografia................................................................................................................................17

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