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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS


FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO

DISCENTES: EDILSON HENRIQUE OLIMPIO FIGUEIREDO


LAISE EMANUELE GOMES BARROS
LUCAS CORTINHAS ARAÚJO

ATIVIDADE 5

BELÉM
2023
1. Quais os componentes básicos de um Sistema de Informação?
Um sistema de informação é um conjunto organizado de recursos humanos, físicos,
financeiros, normas, processos e dados que visam ajudar os funcionários no
desempenho de suas atividades, além de facilitar a tomada de decisão. A partir
disso os componentes básicos de um sistema de informação são: Entradas, que
podem ser de dados inseridos ou gerados espontaneamente. Processamento, onde
os dados serão tratados para gerar informações úteis. Armazenamento, etapa em
que os dados importantes poderão ser recolhidos em um banco de dados. Por
último, tem-se as saídas, que é o resultado do processamento, tal etapa pode ser
em relatórios, gráficos e outros.
2. O Sistema de Informação é composto de vários Subsistemas, tais como:
Faça um comentário sobre:
a) o subsistema de apoio às decisões
O sistema de apoio à gerência é responsável pelos dados que serão utilizados na
tomada de decisão, dentro desse sistema, tem-se o subsistema de apoio às
decisões, ele utiliza informações interativas e modelos de decisão, além disso, ele
ajuda os gerentes a formular simulações para obtenção de dados, trazendo a tona
mais informações necessárias para uma tomada de decisão mais fundamentada
b) subsistema de processamento de transações;
O sistema de apoio à operação é um sistema genérico que gera produtos para
serem utilizados internamente e externamente e geralmente requerem
processamento, dentro dele há o subsistema de processamento de transações, que
consiste em registrar e processar dados resultantes das transações do hospital, a
partir desses dados há a atualização dos bancos de informações da instituição e
depois são utilizados como inputs para sistemas de informações gerenciais.
3. Quais as atividades que devem ser desenvolvidas para a operação do
sistema de informação?
As atividades desenvolvidas desenvolvidas em um sistema de informação são:
Registro de dados, que simboliza a entrada dos dados para serem processadas,
são registrados geralmente por meio físico ou digital, na etapa de processamento
tem-se as atividades de classificação, distribuição, comparação, cálculo e resumo e
assim são organizados e analisados para que sejam convertidos em informações
para o usuário final. A saída dos produtos é o resultado do processamento e podem
sair em diversos formatos. Há também o armazenamento que garante que as
informações do hospital estarão seguras. Por último, tem-se a retroalimentação, em
que os resultados geram novas entradas e o ciclo se inicia novamente.
4. Quais os requisitos gerais para a concepção de um Sistema de Informação?
Determinar Necessidades Específicas com a Participação dos Usuários: A
participação ativa dos usuários, incluindo médicos, enfermeiros e administradores, é
crucial na fase de concepção do SI. Isso garante que o sistema seja projetado para
atender às necessidades reais e às práticas clínicas da instituição.
Elaborar Normas, Procedimentos e Atividades para a Produção e Tratamento de
Informações: A definição de diretrizes e procedimentos para coletar, armazenar,
processar e utilizar informações é fundamental. Essas normas garantem a
consistência e a qualidade dos dados, permitindo que os profissionais de saúde
confiem nas informações disponíveis.
Estabelecer Normas e Procedimentos para a Recuperação, Organização e Difusão
de Informações: Organizar e disponibilizar informações de maneira eficaz é
essencial. O sistema deve permitir a recuperação fácil de dados, a organização
lógica das informações e a difusão apropriada para os usuários relevantes. Além
disso, mecanismos de realimentação devem ser implementados para melhorar
continuamente o sistema.
Definir e Estabelecer Mecanismos de Avaliação: A avaliação periódica do sistema é
necessária para garantir que ele atenda aos objetivos da instituição. Isso envolve o
estabelecimento de indicadores e métricas para medir o desempenho do SI,
permitindo ajustes e melhorias conforme necessário.

5. Qual a relação existente entre os Indicadores de Gestão e o Planejamento?


A relação entre Indicadores de Gestão e Planejamento em ambientes hospitalares é
fundamental para o desempenho eficaz da instituição de saúde. Os indicadores de
gestão são métricas que medem o desempenho das áreas e processos
hospitalares, fornecendo dados objetivos para avaliar o progresso em direção aos
objetivos estabelecidos no planejamento. Eles ajudam a responder à pergunta:
"Estamos progredindo conforme planejado?".
No processo de Planejamento, metas específicas são definidas, e essas metas
servem como base para a escolha dos Indicadores de Gestão. Os indicadores são
selecionados para medir o sucesso na realização desses objetivos.
Os dados dos indicadores são essenciais para a tomada de decisões informadas.
Eles permitem ajustar o plano original, alocar recursos de maneira eficaz e corrigir
desvios em relação ao planejado.
O acompanhamento contínuo é facilitado pelos indicadores, permitindo a
identificação de problemas em estágios iniciais para ações corretivas oportunas.
Além disso, os resultados dos indicadores servem como feedback valioso para
aprimorar o Planejamento. Eles podem revelar áreas de melhoria, levando a ajustes
nas metas e estratégias.
Os indicadores também desempenham um papel crucial na comunicação do
progresso e no estabelecimento de responsabilidades claras para gestores e
equipes.
Em resumo, a relação entre Indicadores de Gestão e Planejamento em ambientes
hospitalares é essencial para o sucesso da instituição. Eles promovem a avaliação,
tomada de decisões, monitoramento, melhoria contínua e comunicação eficaz,
contribuindo para o êxito em um setor de saúde dinâmico.

6. Qual a metodologia para a elaboração de um Indicador?

Segundo JCAHO a metodologia e as informações básicas para a elaboração de um


bom indicador são:

● O enunciado descreve a atividade ou o evento a ser monitorado.


● A definição clara dos termos usados no indicador para garantir a alta
confiabilidade. Sempre é necessário refletir sobre qual deve ser o numerador
e qual o denominador. Esse é um detalhe muito importante, que permite
conhecer seu valor com precisão, sem supervalorização nem subestimação.
Por exemplo, são situações diferentes a prevalência de pacientes com
escaras em um determinado hospital e a prevalência de pacientes com
escara em relação ao total de pacientes com algum risco de desenvolver
esse tipo de lesão.
● A identificação do tipo de indicador, de acordo com a gravidade, o tipo e o
resultado do evento monitorado.
● O fundamento que explica a relevância do indicador para o problema a ser
monitorado, incluindo as referências bibliográficas utilizadas.
● A utilidade do indicador; processo ou resultado específico que será
monitorado; componentes da qualidade avaliados.
● A descrição da população-alvo na qual o indicador é mensurado.
● A fonte dos dados (prontuário médico, bases de dados).
● Os fatores responsáveis: identificam os fatores que podem explicar as
possíveis variações do indicador, divididos em: os que dependem do paciente
e os que dependem do sistema. A princípio, os fatores que dependem do
paciente são os que não podem ser melhorados. Pode-se agir sobre os que
dependem dos profissionais ou do sistema organizacional.
● Os dados existentes, indicando se há dados conhecidos, externos e do
próprio centro (padrões), sobre o indicador.

7. Quais os atributos de um indicador?

Os atributos para um indicador são: Válido, confiável e apropriado.

Válido está relacionado à capacidade de identificar a situações nas quais a


qualidade pode ser melhorada, a sensibilidade do indicador irá depender da sua
capacidade de detectar todos os casos em que a qualidade pode ser melhorada.

Confiável indica se o resultado do indicador é reproduzível para casos e situações


semelhantes quando avaliado por observadores diferentes. Nesse sentido, é
necessário que haja condições idênticas de medição e dos elementos de medição.

Apropriado é a utilidade para a gestão de qualidade o nível do sistema de saúde em


que será utilizado para que as atividades de melhoria sejam executadas.
REFRÊNCIAS

MALAGÓN-LONDONO, Gustavo, LAVERDE, Gabriel Pontón; LONDOÑO, Jairo


Reynales, Gestão hospitalar para uma administração eficaz, Tradução Cátia Franco
de Santana, Iara Gonzalez Gil – 4ª edição, Rio de Janeiro Editora Guanabara
Koogan 2019

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