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Infecção X Intoxicação
Infecção: quando o patógeno entra no TGI e se multiplica;
Intoxicação: quando há a ingestão de toxina pré-formada.
Febre tifoide
Sorotipo: + virulento de Salmonella;
Relação: saneamento básico;
Tratamento: antibióticos e reidratação;
Regiões endêmicas: há vacina (muitos efeitos adversos) – resistência adquirida;
Sintomas: incluem febre alta e contínua, fraqueza, fadiga, dor de cabeça, perda de
apetite, dor abdominal, diarreia ou constipação e erupções cutâneas características. Em
casos graves, a doença pode levar a complicações graves, como perfuração intestinal,
sangramento e infecções secundárias.
Cólera
1. Causa: ingestão de água ou alimentos contaminados com a bactéria Vibrio cholerae.
A principal fonte de infecção são as fezes de pessoas infectadas, que podem
contaminar a água potável e os alimentos;
2. Sintomas: diarreia aquosa intensa, vômitos, cólicas abdominais e desidratação;
3. Transmissão é altamente contagiosa e pode se espalhar rapidamente em áreas
com más condições sanitárias e de higiene. A principal forma de transmissão é
através da ingestão de água ou alimentos contaminados (via fecal-oral é o principal
modo);
4. Tratamento: reidratação e a reposição dos eletrólitos, a administração intravenosa
de fluidos e antibióticos específicos podem ser prescritos;
5. Prevenção: saneamento básico e vacinação;
6. Áreas afetadas: endêmica em várias regiões com acesso limitado a água potável
limpa e saneamento adequado.
Corrimento
Aparecimento: pênis, vagina ou anus;
Coloração: esbranquiçadas, esverdeadas, acinzentadas ou amareladas;
Odor: forte;
Geram: dor ao urinar e durante relações sexuais;
Exames ginecológicos: são mais propícios para verificação;
Manifestam-se nos casos: gonorreia, clamídia e tricomoníase.
Feridas
Ocorre: órgãos genitais ou em qualquer parte do corpo;
Manifestações comuns em casos de: sífilis, herpes genital, cancroide, donovanose, e
linfrogranuloma venéreo.
Gonorreia
Agente etiológico: Neisseria gonorrhoeae (gonococo);
Classificação: Diplococo Gram-negativo, não flagelado, não formador de esporos,
encapsulado, anaeróbio facultativo;
Comum: uma das IST mais recorrentes no mundo, principalmente em países em
desenvolvimento – geralmente os países não possuem sistema de notificação;
Maioria dos casos: é encontrada em homens (maior facilidade de detecção)
Sinais e Sintomas: Dor ao urinar, corrimento, sangramento, ardor, pus e dor nos
testículos (no caso de homens);
Diagnóstico: Cultura (Thayer Martin), PCR, Gram, Provas Bioquímicas e Sorológicos;
Tratamento: Azitromicina; Ceftriaxona; Ciprofloxacino.
Clamídia
Agente etiológico - Chlamydia trachomatis;
Coloração de Gram: não indicada, não é usualmente corada;
Comum: coinfectar com a gonorreia;
Silenciosa: é preciso realizar checkups ginecológicos e urológicos, podem levar cerca
de 15 dias até que os sintomas iniciais comecem a ser notados;
Sinais e Sintomas: Mulheres •Vaginite (vagina) • Cervicite (colo do útero) • Disúria
(queimação ao urinar) • Uretrite (uretra infectada) • Inflamação (ardência, inchaço, dor) •
Doença Inflamatória Pélvica (DIP) - infecção na tuba uterina; Homens • Uretrite •
Prostatite (próstata) Em ambos PUS (globos brancos mortos);
Complicações: atingi olho e circulação (cegueira e dificuldade de locomoção), neonatal
e óbito.
Diagnóstico: Exame de sangue ou da secreção para avaliação da presença de
anticorpos específicos da bactéria, ou PCR.
Tratamento: Azitromicina; Doxiciclina.
Sífilis
Agente etiológico - Treponema pallidum (espiroqueta – espiral);
Não é corada por coloração de Gram e não pode ser cultivada;
É anaeróbia facultativa e catalase negativa;
Manifestações clínicas: sífilis primária, secundária, latente e terciária *congênita,
*neurosífilis; - Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de
transmissão é maior.
Quando não tratada precocemente, pode evoluir para uma enfermidade crônica, com
sequelas irreversíveis em longo prazo
- Sífilis Primária: ferida única que aparece na região genital ou outros locais da pele,
aparece entre 3 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias. CANCRO
DURO. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de linfadenopatia (gânglios aumentados – dor).
- Sífilis Secundária: sinais e sintomas aparecem entre 4 e 10 semanas depois da infecção
inicial. Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das
mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias. Pode ocorrer febre, mal-
estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo.
- Sífilis Latente: Não aparecem sinais e sintomas e é dividida em sífilis latente recente
(menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção). A
duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da
forma secundária ou terciária.
- Sífilis Terciária: Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. Costuma
apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e
neurológicas, podendo levar à morte.
Diagnóstico: Para a definição do diagnóstico, é necessário correlacionar os dados
clínicos, os resultados de testes diagnósticos, o histórico de infecções passadas e a
investigação de exposição recente.
- Exames diretos: testes para detecção de T. pallidum em amostras coletadas diretamente
das lesões primárias ou secundárias de adultos ou crianças. Inclui Microscopia de campo
escuro; • Microscopia com material corado; • Imunofluorescência direta; • Ampliação de
ácidos nucleicos (NAAT).
- Exames imunológicos: São os testes mais utilizados na prática clínica para auxiliar na
investigação da sífilis. Detectam anticorpos em amostras de sangue total, soro ou plasma,
produzidos pelo organismo contra a infecção. Existem dois tipos de testes imunológicos
para sífilis: os treponêmicos e os não treponêmicos.
Testes não treponêmicos: detectam anticorpos produzidos pelo corpo em resposta à
infecção por sífilis, mas não detectam diretamente a bactéria Treponema pallidum.
Esses testes são úteis para o rastreamento inicial da doença e para monitorar a eficácia
do tratamento. Os exemplos incluem VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e
RPR (Rapid Plasma Reagin). É usado como um rastreamento inicial por ser mais fácil
de ser realizado e mais barato do que o teste treponêmico. Se o resultado do teste não
treponêmico for positivo, será necessário realizar um teste treponêmico para confirmar.
Testes treponêmicos: esses testes detectam anticorpos específicos produzidos pelo
corpo em resposta à bactéria Treponema pallidum. Eles são usados para confirmar a
presença de infecção por sífilis. Os exemplos incluem o teste EIA (Enzyme
Immunoassay) para anticorpos treponêmicos e o teste Western blot para sífilis.
Tratamento: A benzilpenicilina benzatina é o medicamento de escolha para o
tratamento de sífilis, sendo a única droga com eficácia documentada durante a
gestação. Não há evidências de resistência de T. pallidum à penicilina no Brasil e no
mundo.
Coqueluche
Patógeno: bactéria Bordetella Pertussis;
Sintomas: mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca (persistente semelhante a
tosse de cachorro) e febre baixa;
Diagnóstico: Coleta de material de nasofaringe para cultura; PCR em tempo real,
hemograma e raio-x de tórax (complementares).
Tratamento: antibióticos (azitromicina, claritromicina e eritromicina)
Tuberculose
Patógeno: Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch; extremamente virulentos
(poucos bacilos são suficientes para manifestar infecção), resistentes a álcool ácido,
crescimento filamentoso, similar as bactérias gram negativas, porém ao invés de LPS
possuem ac. micólicos (camada serosa resistente a água). Os ácidos micólicos +
micosídeos = formam fator corda (resistente a antibióticos);
Sintomas: a tosse com ou sem secreção (catarro) por mais de quatro
semanas; cansaço; febre baixa, geralmente, à tarde; suor noturno; falta de apetite;
palidez; perda de peso; e fraqueza;
Diagnóstico: exame microscópico direto (baciloscopia direta), cultura para
micobactéria com identificação de espécie (padrão ouro), teste de sensibilidade
antimicrobiana, teste rápido para tuberculose (TR-TB) e radiografia de tórax.
Tratamento: é feito da forma indicada pelo médico, com esquema preconizado pelo
Ministério da Saúde com 4 medicamentos (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e
etambutol), por um período de 6 meses.
Difteria
Patógeno: bactéria Corynebacterium diphtheriae;
Sintomas: febre, cansaço e palidez. Há dor de garganta discreta. Em casos mais
graves pode haver edema intenso no pescoço, aumento de gânglios linfáticos na região
e até asfixia mecânica aguda pela obstrução causada pela placa;
Diagnóstico: é clínico, após análise detalhada dos sintomas e características típicas
da doença por um profissional de saúde. Para confirmação do diagnóstico, o médico
deverá solicitar coleta de secreção de nasofaringe para cultura;
Tratamento: é feito com o soro antidiftérico (SAD), que deve ser ministrado em unidade
hospitalar. A finalidade do tratamento é inativar a toxina da bactéria o mais rapidamente
possível. O uso do antibiótico é considerado como medida auxiliar do tratamento,
ajudando a interromper o avanço da doença.
Histoplasmose
Patógeno: fungos dimórficos da espécie Histoplasma capsulatum;
Sintomas: febre, calafrios, tosse seca, fraqueza, perda de peso, dor de cabeça e dores
musculares. O indivíduo doente ainda pode apresentar dificuldade ao respirar, de
intensidade variável e, ocasionalmente, dor no peito, dificuldade e dor ao deglutir;
Diagnóstico: por meio de uma correlação entre os dados clínicos, epidemiológicos e
laboratoriais e/ou radiológicos. Os métodos diagnósticos que confirmam ou sugerem a
infecção fúngica são o micológico, o histopatológico e o sorológico;
Tratamento: indivíduos não diagnosticados no estágio inicial da doença podem
necessitar de terapia a longo prazo com antifúngicos. Os antifúngicos utilizados para o
tratamento da histoplasmose são o itraconazol e as formulações lipídicas de anfotericina
B.
Algumas das doenças infecciosas mais devastadoras são aquelas que afetam o sistema
nervoso, principalmente o cérebro e a medula óssea;
O dano a essas áreas pode levar a surdez, cegueira, deficiência de aprendizagem,
paralisia e morte;
Por ser de crucial importância, o SN é fortemente protegido de acidentes e infecção por
ossos e outras estruturas;
Mesmo os patógenos que estejam circulando na corrente sanguínea geralmente não
podem entrar no cérebro e na medula espinal por causa da barreira hematoencefálica;
O fluido cerebrospinal (CSF) do SNC é em particular vulnerável, pois não apresenta
muitas das defesas encontradas no sangue;
Os patógenos capazes de causar as doenças do SN em geral apresentam
características de virulência de uma natureza específica, o que permite sua introdução
nessas defesas;
Por exemplo, o patógeno pode começar a replicação em um nervo periférico e
gradualmente se mover para dentro do cérebro e da medula espinal.
Estrutura e Função
O sistema nervoso central (SNC) é constituído pelo cérebro, protegido pelo osso
craniano, e pela medula espinal, protegida pelos ossos vertebrais;
O sistema nervoso periférico (SNP) é constituído por nervos que se ramificam do SNC;
O SNC é recoberto por três camadas de membranas chamadas de meninges: - dura
máter, aracnoide e a pia máter;
O fluido cerebrospinal (CSF) circula entre a aracnoide e a pia máter no espaço
subaracnóide;
A barreira hematoencefálica normalmente impede que muitas substâncias entrem no
cérebro;
Os microrganismos podem entrar no SNC por trauma, ao longo dos nervos periféricos, e
através da corrente sanguínea e do sistema linfático;
Uma infecção das meninges é chamada de meningite;
Uma infecção do cérebro é chamada de encefalite.
Complete as Frases:
1. A meningite pode ser causada por vírus, bactérias, fungos e protozoários.
PARASITOLOGIA
Varicela: também conhecida como catapora, é uma infecção primária causada pelo VVZ.
Ela é altamente contagiosa e geralmente afeta crianças, embora também possa ocorrer em
adultos. A principal característica da varicela são as erupções cutâneas na forma de
pequenas bolhas vermelhas que se espalham pelo corpo. Também pode causar febre, mal-
estar, dor de cabeça e perda de apetite. A maioria dos casos de varicela se resolve
espontaneamente sem a necessidade de tratamento específico, apenas com medidas de
alívio dos sintomas, como antitérmicos e anti coceira. A vacinação é uma forma eficaz de
prevenir a varicela.
Formas complicadas: Em alguns casos, a infecção por HSV-1 pode se tornar mais grave e
causar complicações. Aqui estão algumas formas complicadas da infecção por HSV-1:
1. Herpes labial grave: Em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos, o
herpes labial pode se espalhar e afetar áreas além dos lábios, como o rosto, os
olhos, a garganta ou até mesmo órgãos internos.
2. Herpes ocular: infecções oculares, como ceratite herpética, que é uma inflamação
da córnea. Essa condição pode levar a úlceras na córnea, visão turva e até mesmo
a perda de visão se não for tratada adequadamente.
3. Herpes encefalite: Embora seja rara, pode causar inflamação do cérebro,
conhecida como herpes encefalite. Essa condição é grave e pode levar a sintomas
neurológicos, como febre, confusão, convulsões e déficits neurológicos. É
considerada uma emergência médica que requer tratamento imediato.
4. Infecção disseminada: Em pessoas com sistemas imunológicos gravemente
enfraquecidos, como aquelas com HIV/AIDS, o HSV-1 pode se disseminar para
outras partes do corpo, causando infecções graves e generalizadas.
O tratamento para recidivas e formas complicadas da infecção por HSV-1 envolve o uso de
medicamentos antivirais prescritos por um médico. Esses medicamentos podem ajudar a
aliviar os sintomas, acelerar a cicatrização das lesões e reduzir a gravidade e a duração das
recidivas.
3 – Como ocorre a transmissão do HPV? E como HPV e outros vírus
oncogênicos contribuem para a carcinogênese?
Além disso, o sarampo tem uma ampla gama de apresentações clínicas e os sintomas
podem variar entre os indivíduos. Durante o período prodrômico, a doença ainda não
manifesta o exantema típico (erupção cutânea vermelha com manchas) associado ao
sarampo. A erupção cutânea é uma das principais características diagnósticas da doença,
mas ela só aparece alguns dias após o início dos sintomas prodrômicos.
Durante todas essas fases, o sistema imunológico do organismo é ativado para combater a
infecção. Ele produz anticorpos específicos para combater o Rubulavirus e células do
sistema imune, como linfócitos, são recrutadas para eliminar as células infectadas. É
importante destacar que a caxumba pode causar complicações em alguns casos, como
inflamação do testículo (orquite) em homens adolescentes e adultos, inflamação dos ovários
(ooforite) em mulheres, meningite viral e, mais raramente, pancreatite.
HEMATOLOGIA
Etiologia:
Epidemiologia:
Sintomas:
Diagnóstico:
Tratamento:
Câncer que afeta as células precursoras dos linfócitos na medula óssea. Sendo
caracterizada pela produção descontrolada de linfoblastos imaturos, que substituem as
células normais da medula óssea, prejudicando a produção de glóbulos vermelhos,
glóbulos brancos e plaquetas.
Etiologia:
Anormalidades genéticas (translocações como eventos primários)
Riscos por exposição à radiação ionizante, certos produtos químicos, tratamentos
prévios com quimioterapia e radioterapia, síndromes genéticas específicas (como a
síndrome de Down) e certas condições de imunodeficiência congênita.
Epidemiologia:
Sintomas:
Diagnóstico:
Tratamento:
● Classificação morfológica:
- L1: LLA comum na infância
- L2: LLA comum no adulto
- L3: LLA Burkitt
Classificação:
1- Leucemia sem outra especificação.
2- Leucemia com alterações genéticas recorrentes.
3- Leucemias com células T.
Etiologia:
Epidemiologia:
Comum em adultos, com pico de incidência em idosos (>65 anos).
A LMC afeta igualmente homens e mulheres.
Sintomas:
Diagnóstico:
Realizado por meio de hemograma completo, que pode mostrar aumento do número
de leucócitos, especialmente neutrófilos imaturos chamados de basófilos, e
presença do gene de fusão BCR-ABL.
Clínica: Hiperplasia mielóide, Leucocitose, neutrofilia, basofilia e esplenomegalia
A confirmação é feita por meio de análise da medula óssea, que revela a presença
do Cromossomo Philadelphia e células leucêmicas imaturas.
Tratamento:
A leucemia aguda progride rapidamente e produz células que não estão maduras e não
conseguem realizar as funções normais. Já a leucemia crônica, entretanto, normalmente
progride lentamente e os pacientes têm um número maior de células maduras.
c) Quais achados citogenéticos são específicos da LMC? Qual a sua relação com
o gene BCR-ABL?
Etiologia:
Causa desconhecida na maioria dos casos.
Fator de risco - idade avançada, histórico familiar, exposição a certos produtos
químicos, como pesticidas e solventes, e exposição à radiação ionizante.
Epidemiologia:
Comum em adultos mais velhos, geralmente acima dos 55 anos.
É rara em crianças. A incidência da LLC é maior em países ocidentais.
Sintomas:
Sintomas variáveis, muitos pacientes podem permanecer assintomáticos.
Sintomas incluem fadiga, fraqueza, perda de peso inexplicada, linfonodos
aumentados, febre, sudorese noturna excessiva, infecções recorrentes,
sangramento e equimoses anormais.
Diagnóstico:
Realização de hemograma completo, que pode revelar: Maior ou + 5.000 linfócitos B
por l, predomínio de linf. Pequenos e maduros. IMF de LLC e a infiltração de medula
maior ou = 30% (não é obrigatório)
A confirmação do diagnóstico é feita por meio de análise da medula óssea, que
mostra o acúmulo de linfócitos B anormais e maduros.
Tratamento:
Em estágios iniciais ou assintomáticos, pode ser adotada uma abordagem de
observação ativa com monitoramento regular.
Em estágios mais avançados, tratamentos como quimioterapia, imunoterapia,
terapia direcionada e transplante de células-tronco hematopoiéticas.
Hemograma -> mielograma -> imunofenotipagem -> citogenética -> biologia molecular
Ordem crescente de especificidade, sendo o primeiro exame o menos específico. A
imunofenotipagem consegue encontrar os marcadores antigênicos das células
determinando a linhagem afetada pelas mutações, auxiliando na classificação do tipo de
leucemia - apesar de não ser o mais específico.
Mais sensível e específico que o mielograma, porém menos sensível que biologia
molecular e citogenética
HEMOTERAPIA
Hemoderivados: produtos obtidos em escala industrial (processo físico ou químico) a
partir do plasma. O plasma fresco congelado (tipo de plasma) origina os fatores de
coagulação mesmo (albumina, globulinas (igg, igm, iga, ige) e o concentrado de fatores
de coagulação.
Doação de sangue é importante pois vão para as bolsas e depois são utilizados, exemplo o
plasma que vira hemoderivado na indústria (fatores de coagulação utilizados em algumas
doenças
CITOPATOLOGIA
1. Quais os critérios para realização de exame de Papanicolaou? Quais
mulheres devem fazer o exame? Qual a importância desse exame?
A coleta do LCR pode ser realizada na maioria das cavidades do SNC, porém, existem vias
preferenciais que propiciam segurança na extração, como a punção lombar entre L3 e L4,
L4 e L5 ou L5 e S1 (espaços entre as vértebras lombares). Para a realização das coletas do
LCR, o paciente deve ser submetido a posições posturais usuais; na punção lombar o
paciente deve estar sentado ou em decúbito lateral e na punção suboccipital, sentado ou
em decúbito dorsal. Para a coleta do LCR são utilizados três frascos estéreis sem
anticoagulantes onde, um será utilizado para análises bioquímicas e sorológicas, outro para
exames microbiológicos e o terceiro para contagem celular.
A meningite viral e a meningite bacteriana são duas formas distintas de inflamação das
meninges, as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Os achados no
líquor podem fornecer informações importantes para o diagnóstico diferencial a
exemplo:
Meningite viral:
Aspecto límpido e transparente (em alguns casos, pode ser ligeiramente turvo)
Pressão do líquor geralmente normal ou levemente elevada
Contagem de células (células nucleadas) geralmente abaixo de 1.000 células por
microlitro (células/mm³)
Predomínio de linfócitos na contagem de células (>70%)
Glicose normal ou levemente reduzida
Proteínas levemente aumentadas (geralmente abaixo de 500 mg/dL)
Cultura bacteriana negativa
Meningite bacteriana:
Aspecto turvo, opaco ou purulento
Pressão do líquor frequentemente aumentada
Contagem de células elevada (>1.000 células/mm³)
Predomínio de neutrófilos na contagem de células (>50%)
Glicose frequentemente reduzida (pode estar muito baixa)
Proteínas frequentemente aumentadas (geralmente acima de 1.000 mg/dL)
Cultura bacteriana positiva (presença de bactérias no líquor)