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→ Salmonella typhi
Sinonímia
PORTUGUÊS INGLÊS
→ Febre Tifóide → Typhoid fever
ESPANHOL
→ Fiebre tifoidea
INTRODUÇÃO
→ 1973 a 1987 - segundo dados do Center for Disease Control (CDC), nos EUA, as
bactérias do gênero Salmonella foram responsáveis por 43% dos surtos de
doença em seres humanos causados por agentes bacterianos presentes em
alimentos contaminados
INTRODUÇÃO
Aspectos Atuais
→ Atualmente - vacina injetável de uma dose, imunidade de curta duração,
reforço a cada três anos, caso haja continuidade de maior exposição ao agente
Aspectos Atuais
→ Jan/2016 a Ago/2019, o CDC identificou 96 infecções por febre tifóide entre
viajantes dos EUA para o Paquistão
Aspectos Atuais
→ Autoridades de saúde pública no Iraque notaram um aumento nos casos de
febre tifóide no outono de 2018, que coincidiu com Arbaeen
Bactéria
Gênero:
→ Salmonella
Família:
→ Enterobacteriaceae
Agente etiológico:
→ Salmonella enterica sorotipo Typhi
ETIOLOGIA
Caracterização do Agente
→ Bacilo gram-negativo não esporulado
→ Móvel de 2 a 5µ de diâmetro
Cadeia Epidemiológica
Fonte de infecção:
→ Portadores e indivíduos doentes.
Vias de eliminação:
→ Urogenital
→ Oral
EPIDEMIOLOGIA
Cadeia Epidemiológica
Meio de transmissão:
Direta:
Cadeia Epidemiológica
Meio de transmissão:
Indireta:
Cadeia Epidemiológica
Meio de transmissão:
Indireta:
Cadeia Epidemiológica
Porta de entrada:
→ Via oral
EPIDEMIOLOGIA
Diversidade de Hospedeiros
→ Ser humano
EPIDEMIOLOGIA
Mecanismo de Patogenicidade
As bactérias penetram por via oral
Mecanismo de Patogenicidade
Disseminação da bactéria no organismo por possuir capacidade de
multiplicação no interior dos macrófagos (que possibilita sua manutenção)
Mecanismo de Patogenicidade
→ Quadro diarréico moderado -> sem a presença de sangue
Mecanismo de Patogenicidade
Tropismo
→ Tecido intestinal
Período de incubação
→ Uma a três semanas
Formas Clinícas
Quatro síndromes clínicas distintas:
→ Gastrenterite
→ Febre entérica
Formas Clinícas
Infecções gastrointestinais:
Formas Clinícas
Bacteremia:
Formas Clinícas
Bacteremia:
Formas Clinícas
Infecções do SNC:
Formas Clinícas
Infecções em outros sistemas:
→ Complicações pulmonares
SINAIS CLÍNICOS
Formas Clinícas
Infecções em outros sistemas:
→ Calafrio → Astenia
SINAIS CLÍNICOS
Lesões
→ Exantema em ombros, tórax e abdome
São lesões pápulo-eritematosas, com 1 mm a 5 mm de diâmetro
Evolução do Quadro
Primeira semana:
Evolução do Quadro
Segunda semana:
Evolução do Quadro
Segunda semana:
→ Pode haver diarreia em crianças, sendo frequente que ocorra constipação intestinal
Prognóstico
Reservado
→ Se tratamento for instituído
→ Prevalência no paciente
DIAGNÓSTICO
Clínico
Sinais clínicos inespecíficos
DIAGNÓSTICO
Epidemiológico
Analisar histórico, e condições de saneamento e higiene
Laboratorial
Amostras de eleição:
Laboratorial
Técnicas diagnósticas:
Hemocultura (sangue)
→ Cerca de 75% de positividade nas duas semanas iniciais da doença
Laboratorial
Técnicas diagnósticas:
Coprocultura (fezes)
→ Indicada a partir da 2a até a 5a semana da doença, com intervalo de 3 dias cada
uma
DIAGNÓSTICO
Laboratorial
Técnicas diagnósticas:
Laboratorial
Técnicas diagnósticas:
Urocultura (urina)
→ Valor diagnóstico limitado
Indicações
→ Tratamento ambulatorial
→ Internação
TRATAMENTO
Fármacos
→ Cloranfenicol
→ Amoxicilina
→ Trimetoprim-sulfametoxazol
- São opções quando as quinolonas estão indisponíveis
Fármacos
→ Ampicilina
- Febre persistente após o 5° dia de tratamento -> trocar do antimicrobiano.
TRATAMENTO
Recomendações
→ Não utilizar medicamentos obstipantes ou laxantes
Medidas de Prevenção
→ Correta higiene pessoal e alimentar
Medidas de Prevenção
→ Higienizar os utensílios e equipamentos utilizados na produção de alimentos
Medidas de Controle
→ Desenvolvimento adequado do sistema de saneamento básico
Medidas de Controle
→ Praticar ações de educação em saúde
Medidas de Controle
→ Se o portador for manipulador de alimentos:
Medidas de Erradicação
→ Difícil erradicação